Você está na página 1de 10

ANÁLISE DE

“IRONIA DE
LÁGRIMAS”
DE CRUZ E SOUZA
Por Mateus Magalhães Camara
O POEMA: IRONIA DE LÁGRIMAS
Junto da Morte é que floresce a Vida!
Andamos rindo junto à sepultura.
À boca aberta, escancarada, escura
da cova é como flor apodrecida.
A Morte lembra a estranha Margarida
do nosso corpo, Fausto sem ventura…
ela anda em torno a toda a criatura
numa dança macabra indefinida.
Vem revestida em suas negras sedas
e as marteladas lúgubres e tredas
das ilusões o eterno esquife prega.
E adeus caminhos vãos, mundos risonhos!
Lá vem a loba que devora os sonhos,
faminta, absconsa, imponderada, cega!
A ESTRUTURA DO POEMA

É UM SONETO


2 QUARTETOS & 2 TERCETOS


RIMAS EXTERNAS (FINAL DO VERSO)


RIMAS RICAS (CLASSES GRAMATICAIS DIFERENTES)
RIMAS

RIMAS : ABBA - QUARTETOS INTERCALADAS
CCD – TERCETOS RIMAS
EMPARELHADAS
A LINGUAGEM DO POEMA
 LINGUAGEM RELIGIOSA/MÍSTICA

 SÍMBOLOS/TROPOS= MUDANÇA DE SENTIDO “AS MARTELADAS


LÚGUBRES”

 FIGURAS DE LINGUAGENS
– COMPARAÇÃO= “DA COVA É COMO FLOR APODRECIDA”
– METÁFORA= “À BOCA ABERTA, ESCANCARADA, ESCURA“
– IRONIA= “ANDAMOS RINDO JUNTO À SEPULTURA.”
– SINESTESIA= “À BOCA ABERTA, ESCANCARADA, ESCURA”

UMA DAS PRINCIPAIS


CARACTERÍSTICAS
O CONTEÚDO DO POEMA
 SIMBOLISMO

 MOSTRANDO O OUTRO LADO DA MORTE

 Lá vem a loba que devora os sonhos,


faminta, absconsa, imponderada, cega!

╠ LOBA=MORTE
╠ CEGA=INDEPENDE DA SUA PESSOA
OBRIGADO

MATEUS MAGALHÃES CAMARA N°23


2MDMB

Você também pode gostar