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ROMANTISMO

“A livre comunicação dos pensamentos


e opiniões é um dos direitos mais
preciosos do homem; todo cidadão
pode, portanto, falar, escrever, imprimir
livremente”

Artigo 11 da Declaração de Direitos do Homem e do


Cidadão.

DELAROIX, Eugène. A liberdade conduzindo o povo. 1830.


Contexto

Democratização
da Arte
O escritor vive (consequência
da sua da Revolução )
Novo público produção
leitor, mais literária
Maior diversificado,
alfabetização numeroso e
Formação das consumidor de
classes médias livros
Urbanização

Produção em
massa
Industrialização
1ª Fase (Poesia)
Nacionalista / indianista
• Indígena
• Saudade da pátria Gonçalves de Magalhães
• Natureza Suspiros poéticos e saudades
• Religiosidade
• Amor impossível Gonçalves Dias
Canção do exílio;
I-Juca Pirama.
José Ferraz de Almeida
Júnior: Moça com livro, 1879

Psique abrindo a porta para o jardim do Cupido

A alma da rosa, 1908 - John William Waterhouse


 Iracema, 1881,
José Maria de Medeiros
2ª Fase (Poesia)
Ultrarromantismo  Álvares de Azevedo  Casimiro de Abreu
• Mal do século Demônio; morte; noturno; medo; Família; saudades Infância;
vida boêmia, amor platônico, melancolia.
• Pessimismo
humor.  Meus oito anos
• Dúvida
 Lira dos vinte anos  Primaveras
• Tédio
 Por mim
• Orgia  Amor
• Atração pela morte  Melhores poemas
• Infância  Fagundes Varela
• Sofrimento Morte, abolição da escravatura,
patriotismo/ Influência religiosa

 Noturnas
 Cânticos do Calvário
 O diário de Lázaro
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!


Que aurora de porvir e que manhã! Oh! que saudades que tenho
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã! Da aurora de minha vida,
Que sol! que céu azul! que doce n'alva Da minha infância querida
Acorda a natureza mais louçã! Que os anos não trazem mais!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Que amor, que sonhos, que flores,
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã... Naquelas tardes fagueiras
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã! A sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Se eu morresse amanhã – Álvares de Azevedo Meus Oito Anos – Casimiro de Abreu
Mitologia Grega. Cronos (deus do tempo na mitologia
grega), chamado de Saturno na mitologia romana,
devorando um de seus filhos para que este não lhe
roubasse o trono quando fosse adulto

"Saturno devorando seu filho" de Francisco Goya


A barca de Dante (1822)
Eugène Delacroix (pintor francês)
Sábado de Bruxas (1820)
Francisco Goya
3ª Fase (Poesia)
• Social / Liberal  Castro Alves Era um sonho dantesco... O tombadilho
O Navio Negreiro; Que das luzernas avermelhadas o brilho,
Humanitárias Espumas Flutuantes; Em sangue a se banhar,
Os Escravos; Tinir de ferros... Estalar de açoite...
Escravidão Vozes d’Africa; Legiões de homens negros como a noite,
Amor erótico A cachoeira de Paulo Afonso. Horrendos a dançar...
Boa noite (Espumas Flutuantes)

BOA NOITE, Maria! Eu vou-me embora. A frouxa luz da alabastrina lâmpada


A lua nas janelas bate em cheio.. Lambe voluptuosa os teus contornos...
Boa noite, Maria! É tarde... É tarde... Oh! Deixa-me aquecer teus pés divinos
Não me apertes assim contra teu seio. Ao doudo afago de meus lábios mornos.

Boa-noite!... E tu dizes – Boa-noite. Mulher do meu amor! Quando aos meus beijos
Mas não digas assim por entre beijos... Treme tua alma, como a lira ao vento,
Das teclas de teu seio que harmonias,
Mas não mo dignas descobrindo o peito,
Que escalas de suspiros, bebo atento! (...)
- Mar de amor onde vagam meus desejos. (...)

É noite ainda! Brilha na cambraia


- Desmanchado o roupão, a espádua nua-
O globo de teu peito entre os arminhos
Como entre as névoas se balouça a lua... (...)
Incêndio no Parlamento (1835): obra do
pintor romântico William Turner.
Três de Maio
Francisco Goya
Nas palavras do próprio Debret (1839) “… a
mulher se distraia com os negrinhos que
substituem os doguezinhos (cachorros)…”.

Um jantar brasileiro (1827)


Jean-Baptiste Debret
Feitores castigando negros (1834)
Jean-Baptiste Debret
Romantismo
(Prosa)
Características
Estrutura do folhetim

• Valores culturais e ideológicos Harmonia (ordenação social


• Publicadas na imprensa = folhetins burguesa. felicidade)
• Idealização do herói
• Exigências do público leitor Desarmonia(crise da sociedade
burguesa . conflito)
• Elevar a nação = identidade
• O amor como redenção
Harmonia final (triunfo dos valores da
burguesia)
Romances românticos
Romances indianista Prosa Gótica
• Herói medieval  Sonho
• Nativismo  Violência sexual
• Rousseau (mito do bom selvagem)  Macabro
 Vício
 Loucura
José de Alencar  Adultérios
O Guarani/ Iracema /Ubirajara  Corrupção
 Incesto
 necrofilia
 Álvares de Azevedo
Caliban/Noite na Taverna/
Macário (teatro)
O guarani, José de Alencar – Romance indianista

Em uma fazenda no interior do Rio de Janeiro, moram D. Antônio de Mariz e sua família, formada
pela esposa D. Lauriana, o filho D. Diogo e a filha Cecília. A casa abriga ainda a mestiça Isabel (na
verdade, filha bastarda de D. Antônio), apaixonada pelo moço Álvaro, que, no entanto, só tinha olhos
para Cecília. O índio Peri, que salvou certa vez Cecília de ser atingida por uma pedra, permaneceu no
lugar a pedido da moça, morando em uma cabana. Peri passa a se dedicar inteiramente à satisfação
de todas as vontades de Cecília, a quem chama simplesmente de Ceci. 

D. Diogo mata uma índia aimoré. Como vingança, a família da moça tenta matar Ceci, mas Peri
intercepta a ação. A partir desse momento, a possibilidade de ataque da tribo é cada vez maior. E este
não é o único perigo a rondar a casa de D. Antônio. Um dos empregados, Loredano, está ali com o
objetivo de se apoderar de uma mina de prata que fica abaixo da casa. Pretendia incendiá-la e ainda
raptar Ceci. Quando ele e seus capangas combinam seu plano de ataque, são ouvidos por Peri.  

Contra si, o índio tem o ódio de D. Lauriana, que considera sua presença ali uma ameaça a todos.
Consegue convencer o esposo a expulsá-lo, mas quando Peri relata a iminência do ataque aimoré,
como vingança pela morte da índia, D. Lauriana permite que ele permaneça na casa. 
O incêndio planejado por Loredano é evitado por Peri e a traição é finalmente descoberta. D. Antônio ordena que
os traidores se entreguem, mas Loredano organiza um levante. Os empregados fiéis a D. Antônio preparam-se para
proteger a casa. Ao mesmo tempo, acontece o ataque indígena. Assim, a casa de Mariz sofre ameaças externas e
internas. 

Álvaro aceita o amor de Isabel e passa a corresponder a ele. Mas sua preocupação se volta principalmente para o
confronto com os inimigos. Enquanto isso, Peri concebe um plano terrível para derrotar os aimorés: coloca veneno na
água que será consumida pelos bandidos que tentam ocupar a casa; além disso, bebe do mesmo veneno. Em
seguida, avança sobre os aimorés e luta bravamente, para mostrar que merece ser submetido ao ritual da
antropofagia, reservado apenas aos valentes. Quando comessem sua carne tomada pelo veneno, morreriam. 

Cecília descobre o plano e pede a Álvaro que o salve. O moço chega no exato momento do sacrifício e liberta Peri,
afirmando que Cecília precisa dele vivo, para salvá-la. A moça pede ao índio que viva e Peri obedece, preparando para
si um antídoto com ervas. Muitos dos traidores morrem envenenados. Loredano é preso e submetido à morte na
fogueira.  

Álvaro sai para apanhar mantimentos, mas acaba sendo morto na empreitada. Seu corpo é entregue a Isabel que,
entrando com ele em um cômodo hermeticamente fechado, espalha ervas aromáticas no local e morre abraçada ao
amado. 
Como última tentativa para salvar a filha, D. Antônio determina a Peri que fuja com ela. Assim que o índio cumpre
a tarefa, o proprietário explode a casa, matando os inimigos que o atacam. Cecília se desespera assistindo à cena.  
Uma tempestade atinge Peri e Cecília na canoa que ocupam. Em um verdadeiro dilúvio, Peri e Ceci somem no
horizonte.
Noite na taverna, Álvares de Azevedo – Prosa Gótica

• Capítulo 1 – “Uma Noite do Século”:


Reunidos em uma taverna repleta de prostitutas, bêbados e libertinos, os cinco amigos Sorfieri, Betram, Gennaro, Claudius
Hermann e Johann decidem dividir alguns acontecimentos de suas vidas. Não se trata de cenas comuns do cotidiano: as
histórias envolvem assassinatos, violência sexual, canibalismo, paixões platônicas e alcoolismo. Cada um tem sua história .

• Capítulo 2 – Solfieri e a Necrofilia


Numa noite chuvosa de Roma, o rapaz avista uma silhueta de uma bela moça chorando em uma janela. Ela sai de casa em
seguida e o rapaz a segue, até um cemitério e adormece enquanto a observa. Um ano mais tarde, saindo de uma orgia, e
passa por uma igreja e encontra aquela mesma mulher sendo velada. Como ainda estava viva, ele a leva para sua casa.
Porém, ela morre dois dias depois e ele a enterra sob o assoalho do seu quarto. Fascinado por sua beleza, ele contrata um
escultor e encomenda uma estátua da amada.

• Capítulo 3 – Bertran e a Antropofagia


Bertran apaixonou-se por uma espanhola, mas precisou viver dois anos na Dinamarca por causa da saúde do pai. Quando
voltou, encontrou-a casada. Para ficar com ele, ela mata o marido e o filho, mas também o abandona após algum tempo. O
rapaz decide então se matar e é salvo por um marinheiro. Apaixona-se então por sua esposa, e após um ataque por
piratas, o navio afunda e sobrevivem os três, perdidos em um bote em alto mar. Após uma aposta, decidem que o capitão
deve morrer para servir de comida a ele e à mulher. E assim acontece. Ao chegar a uma praia, ela pede a ele um último
momento de amor antes de morrer. Com medo de morrer de fraqueza, ele a estrangula e passa a viver na solidão, até ser
resgatado.
Capítulo 4 – Gennaro e a Traição das Traições
Após ser jovem aprendiz do famoso Godofredo Walsh, ele se torna finalmente um pintor. Mas em sua época de aprendizado, ele se
apaixona pela esposa do pintor. Entretanto, a filha do pintor apaixona-se por ele. Como se não bastasse, ao descobrir-se grávida de
Gennaro, a jovem o pede em casamento, mas é rejeitada, caindo em depressão e morrendo, com o bebê em seu ventre. O pai da
jovem, sem saber de nada, visita toda noite o quarto da filha e, enquanto isso, Gennaro visita sua esposa. Ao descobrir o caso, ele
empurra Gennaro de um penhasco. Mas o mesmo sobrevive e decide voltar a casa para matá-lo, o que não é necessário, já que
encontra ele e a esposa mortos.

Capítulo 5 – Claudius Hermann e a Paixão de Morte


Em uma corrida de cavalos, ele se apaixona por uma duquesa, passando a perseguir a moça durante uma semana. Ele suborna um
dos lacaios da duquesa para entrar em sua casa, dopá-la e estupra-la. E assim o faz por inúmeras noites. Certa noite, o marido da
duquesa bebe um pouco do sonífero, e Claudius sequestra sua esposa, obrigando-a a ficar com ele. Dias depois, ao voltar para casa
após sair para resolver algumas coisas, o rapaz encontra marido e mulher mortos.

Capítulo 6 – Johann e o Incesto


Em uma taverna em Paris, Johann jogava com um rapaz louro de nome Arthur e o adversário só precisava de mais um ponto para
vencer a partida. Arthur esbarra na mesa e faz com que Johann perca o jogo. O rapaz o desafia então a um duelo: devem seguir até
um hotel e escolher suas armas (só uma estava carregada). Antes de morrer, Arthur entrega a ele uma carta endereçada à mãe e uma
à namorada com um anel de noivado. Ele vai até a casa da moça e se passa por Arthur. Após dormirem juntos, Johann é atacado por
um homem e o mata. Mais tarde descobre que o homem era seu irmão, e a jovem, sua irmã.

Capítulo 7 – O Último Beijo de Amor


Ao final da noite, Johann é morto por um encapuzado que adentra a taverna. Era a irmã de Johann. Arthur também havia sido salvo e
estava no local. Ao reencontrar a namorada, Arthur se declara a ela, ela o corresponde e ambos decidem se matar.
Romances urbano
 Romance de costumes; Luxo da burguesia; Vida na corte; Amores impossíveis; Intrigas amorosas;
Chantagem; Picaresco; Subúrbios Malandro; Humor.

 Joaquim Manuel de Macedo


A Moreninha

 Manuel Antônio de Almeida


Memórias de um sargento de milícia.

 José de Alencar
Senhora/Lucíola/Diva
Romances urbano
 Maria Firmina dos Reis
Úrsula (1859)
1ª romancista abolicionista brasileira - assinado sob o pseudônimo “Uma maranhense”
compôs o “Hino de Libertação dos Gupeva (1861)
Escravos” Cantos à beira-mar (1871)
1ª primeira mulher a passar em um
concurso público no Maranhão
Pauta abolicionista
Poemas de amor
Patrióticos sobre a Guerra do Paraguai
Romances urbano Romances regionais
 Romance de costumes; Luxo da  Valorização étnicas
burguesia; Vida na corte; Amores  Valorização Linguísticas
impossíveis; Intrigas amorosas; Chantagem;
 Valorização sociais e culturais
Picaresco; Subúrbios Malandro; Humor.

 Joaquim Manuel de Macedo  Visconde de Taunay


A Moreninha Inocência

 Manuel Antônio de Almeida  José de Alencar


Memórias de um sargento de milícia. O Gaúcho

 José de Alencar
Senhora/Lucíola/Diva
Memórias de um sargento de milícias, Joaquim Manuel de Macedo–
Romance Urbano
A narrativa, que se apresenta como uma sucessão de aventuras do jovem Leonardo, tem início antes mesmo de seu
nascimento, relatando o primeiro contato entre seus pais, Maria da Hortaliça e Leonardo Pataca, no navio que os traz de
Portugal para o Brasil. Ambos trocam “uma pisadela” e um “beliscão” como sinais de interesse mútuo e passam a namorar.
Maria da Hortaliça abandona o marido e retorna para a terra natal. Pataca, por sua vez, recusa-se a criar o filho, deixando-o com
o padrinho, o Barbeiro, que passa a dedicar ao menino cuidados de pai.  

Pataca se envolve com uma cigana, que também o abandona. Para tentar recuperá-la, recorre à feitiçaria, prática proibida
na época. Flagrado pelo Major Vidigal, conhecido e temido representante da lei, vai para a prisão, sendo solto em seguida.
Enquanto isso, seu filho Leonardo, pouco afeito aos estudos, convence o padrinho a permitir que ele frequente a Igreja na
condição de coroinha. O Barbeiro vê ali uma oportunidade para dar um futuro ao afilhado. No entanto, Leonardo continua
aprontando das suas e acaba expulso. Conhece o amor na figura de Luisinha, uma rica herdeira, mas sua aproximação é
interrompida pela ação do interesseiro José Manuel, que conquista e casa com a moça. 
Memórias de um sargento de milícias, Joaquim Manuel de Macedo–
Romance Urbano

O Barbeiro morre e deixa uma herança para o afilhado. Leonardo volta a viver com o pai, mas foge após um
desentendimento. Envolve-se com a mulata Vidinha e passa a sofrer as perseguições do Major Vidigal, caçador dos ociosos do
Rio de Janeiro. Para não ser preso, é forçado a se alistar.  

A experiência militar não é menos problemática: continua a participar de arruaças e desobedece seguidamente o Major.
Por isso, acaba preso. Consegue a liberdade graças à ação de uma ex-namorada de Vidigal, Maria Regalada, que lhe promete,
em troca, a retomada do antigo afeto. Leonardo não só é solto, como é promovido a sargento da tropa regular. Reencontra-se
com Luisinha, então recém-viúva, e os dois reatam o namoro. Ainda com a ajuda do Major Vidigal, Leonardo se torna sargento
de milícias e obtém permissão para se casar. 
Senhora, José de Alencar – Romance Urbano

“O preço do casamento”, começa descrevendo uma jovem moça chamada Aurélia, rica e frequentadora de
bailes da alta sociedade. Aurélia, sendo órfã e recebedora de uma grande fortuna, estava sempre acompanhada
de sua parenta D. Firmina e acreditava que todos só se interessavam por ela por causa de sua beleza e do seu
dinheiro. Em um baile de costume, Aurélia começou a se questionar sobre sua educação e seu destino.

Escreveu uma carta ao Sr. Lemos dando-lhe a missão de arrumar seu casamento com o atual noivo de
Adelaide Amaral, o Fernando Seixas. Seixas era pertencente a uma família de situação pouco favorável e
pretendia arrumar um casamento com uma moça rica para oferecer melhores condições para sua mãe e suas
irmãs, e também para seus luxos. Lemos faz a proposta de casamento a Seixas, que mesmo sem conhecer a
noiva, recebe um adiantamento do alto dote e aceita o compromisso.

Quando foi apresentado à Aurélia, Seixas sente uma profunda humilhação, pois em tempos passados tinha
rompido um noivado com ela para ficar noivo de Adelaide, que era mais rica. Na noite de núpcias, Aurélia
chama seu então marido de homem vendido.
Na segunda parte, chamada “Quitação”, é contada a história de Aurélia. D. Emília era sua mãe e Pedro
Camargo, seu pai. Pedro era filho bastardo de um rico fazendeiro e casou-se com Emília sem conhecimento de seu
pai. Anos depois, acaba morrendo e seu pai não conhece sua neta. D. Emília fica em má situação para criar sua
filha. Nesse momento, Seixas se elege como pretendente de Aurélia e assume o compromisso de se casar com ela.
Porém, se arrepende por ter se apaixonado por uma moça pobre e órfã e assume compromisso com Adelaide,
moça rica na sociedade. Perto de falecer, o avô de Aurélia a procura e deixa para ela toda sua fortuna. Após a
morte de sua mãe, Aurélia tem como tutor Sr. Lemos, seu tio, e como acompanhante, D. Firmina.

A terceira parte tem como título “Posse” e descreve a rotina de Aurélia e Fernando enquanto casal. Eles vivem
uma vida de aparência; desfilam de mãos dadas, trocam carinhos e gentilezas diante de bailes ou de amigos. Mas
quando estão sozinhos, trocam palavras ferinas e acusações. Fernando se vê como um escravo de Aurélia, tendo
ela como sua dona e a obedece em todos os seus desejos.

Na quarta e última parte, “Resgate”, temos os principais acontecimentos da trama. Os desejos não realizados
de Aurélia e Fernando são passados pelo autor com muito erotismo. Porém, por orgulho, Fernando e Aurélia não
se deixam envolver. Podemos notar nessa parte a visível transformação de Fernando que passa a recusar o luxo
que tanto já desejara. Fernando passa então a trabalhar dedicadamente e faz um negócio importante, em que
arrecada um valor e devolve para Aurélia todo o dinheiro do dote. Ele então pede o divórcio. Comprovada a
mudança de Fernando, Aurélia lhe mostra o seu testamento escrito no dia do casamento, onde é deixada para
Fernando toda sua fortuna e é declarado o seu amor por ele. O casamento então se consuma e os dois se tornam
um casal de amantes.
Inocência, Visconde de Taunay– Romance regional

O jovem farmacêutico Cirino, em viagem de trabalho pelo sertão, hospeda-se na casa de


um homem que conhecera no caminho, o Sr. Pereira. Ali, conhece Inocência, filha do dono da
casa. Apaixona-se por ela, mas tem que lidar com alguns obstáculos. A moça estava prometida
em casamento a Manecão e Pereira se mostra bastante zeloso da palavra empenhada,
exercendo forte vigilância sobre o farmacêutico. Para auxiliá-lo nesse trabalho, conta com a
ajuda do negro Tico, anão mudo que se torna a sombra de Inocência. 

Chega ao lugar o cientista alemão Meyer, estudioso de borboletas, trazendo boas


indicações do irmão de Pereira. A admiração do estrangeiro pela beleza de Inocência
transforma a receptividade inicial do dono da casa em antipatia mal disfarçada. Em respeito
ao irmão, Pereira trata o estrangeiro com educação. Cirino, de sua parte, nutre certo ciúme,
desconfiado das intenções do cientista. Meyer nada percebe, mantendo-se concentrado em
suas pesquisas e parte assim que termina o trabalho.  
Inocência, Visconde de Taunay– Romance regional

Cirino e Inocência declaram-se um ao outro. Prevendo a resistência do pai, a moça sugere que o amado visite
seu padrinho, Antônio Cesário, que mora em uma cidade próxima. A jovem acredita que o padrinho pode ajudar
a convencer o pai a romper o compromisso com Manecão. Cirino parte, alegando que a viagem é para comprar
medicamentos. O moço conquista a simpatia de Cesário, que se compromete a ajudar o casal de apaixonados. 

Na ausência de Cirino, Manecão aparece e reafirma os propósitos de matrimônio. Inocência recusa-se a


cumprir o compromisso assumido pelo pai e provoca a fúria deste e do noivo. Pereira desconfia de imediato de
alguma influência de Meyer na decisão da moça, mas Tico denuncia os amores de Inocência e Cirino.

Cego de ódio, Manecão parte em busca do farmacêutico. Encontra-o no meio do caminho e, depois de rápido e
ríspido diálogo, mata-o. Antônio Cesário chega ao local do crime ainda a tempo de encontrar Cirino com vida,
ouvindo de seus lábios a última palavra: Inocência.

A menina morre e, dois anos depois, Meyer celebra, na Europa, o sucesso de sua descoberta: uma nova
espécie de borboleta que ele batiza com o nome da moça.
PRATICANDO
...
“Já da morte o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito embalde no macio encosto
Tento o sono reter!… já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece…
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade.
Dá-me a esperança com que o ser mantive!
Volve ao amante os olhos por piedade,
Olhos por quem viveu quem já não vive!”
(AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000)
(ENEM/2010) O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração romântica, porém configura um lirismo que o
projeta para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é:

a) a angústia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte. 


b) a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda.
c) o descontrole das emoções provocado pela auto piedade.
d) o desejo de morrer como alívio para a desilusão amorosa.
e) o gosto pela escuridão como solução para o sofrimento.
Quem não se recorda de Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da corte como brilhante meteoro, e apagou-se de
repente no meio do deslumbramento que produzira seu fulgor? Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na
sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita
coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de que usam vesti-la os
noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a
acompanhava na sociedade. Mas essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos da
sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido ainda certa emancipação feminina. Guardando com a viúva as
deferências devidas à idade, a moça não declinava um instante do firme propósito de governar sua casa e dirigir suas ações como
entendesse. Constava também que Aurélia tinha um tutor; mas essa entidade era desconhecida, a julgar pelo caráter da pupila,
não devia exercer maior influência em sua vontade, do que a velha parenta.
ALENCAR, J. Senhora. São Paulo: Ática, 2006.

(ENEM/2015) O romance Senhora, de José de Alencar, foi publicado em 1875. No fragmento transcrito, a presença de D.
Firmina Mascarenhas como “parenta” de Aurélia Camargo assimila práticas e convenções sociais inseridas no contexto do
Romantismo, pois

a) o trabalho ficcional do narrador desvaloriza a mulher ao retratar a condição feminina na sociedade brasileira da época.
b) o trabalho ficcional do narrador mascara os hábitos sociais no enredo de seu romance.
c) as características da sociedade em que Aurélia vivia são remodeladas na imaginação do narrador romântico.
d) o narrador evidencia o cerceamento sexista à autoridade da mulher, financeiramente independente.
e) o narrador incorporou em sua ficção hábitos muito avançados para a sociedade daquele período histórico.
(FEI) Numere a coluna da esquerda, de acordo com a coluna da direita, tendo em vista a poesia romântica
brasileira:
1. primeira geração 2. segunda geração 3. terceira geração
( 3 ) abolicionismo
( 3 ) condoreirismo
( 1 ) nacionalismo
( 2 ) obsessão pela morte
( 1 ) indianismo
( 2 ) autocomiseração exacerbada

Agora, escolha a alternativa que apresenta a sequência correta dos numerais:

a) 2 - 3 - 2 - 1 - 2 - 1;
b) 1 - 3 - 2 - 1 - 2 - 3;
c) 3 - 2 - 2 - 1- 2 - 2;
d) 2 - 1 - 2 - 2 - 1 - 1;
e) 3 - 3 - 1 - 2 - 1 - 2;
(Unifesp-2003) Gonçalves Dias consolidou o romantismo no Brasil. Sua “Canção do exílio”
pode ser considerada tipicamente romântica porque

a) apoia-se nos cânones formais da poesia clássica greco-romana; emprega figuras de


ornamento, até com certo exagero; evidencia a musicalidade do verso pelo uso de aliterações.
b) exalta a terra natal; é nostálgica e saudosista; o tema é tratado de modo sentimental,
emotivo.
c) utiliza-se do verso livre, como ideal de liberdade criativa; sua linguagem é hermética,
erudita; glorifica o canto dos pássaros e a vida selvagem.
d) poesia e música se confundem, como artifício simbólico; a natureza e o tema bucólico são
tratados com objetividade; usa com parcimônia as formas pronominais de primeira pessoa.
e) refere-se à vida com descrença e tristeza; expõe o tema na ordem sucessiva, cronológica;
utiliza-se do exílio como o meio adequado de referir-se à evasão da realidade. 
(USP) O indígena, em alguns romances de José de Alencar, como Iracema e Ubirajara, é:

a) retratado com objetividade, numa perspectiva rigorosa e científica.

b) idealizado sobre o pano de fundo da natureza, da qual é o herói épico.

c) pretexto episódico para descrição da natureza.

d) visto com o desprezo do branco preconceituoso, que o considera inferior.

e) representado como um primitivo feroz e de maus instintos.


Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei...que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
(Álvares de Azevedo)

A característica do Romantismo mais evidente nesta quadra é:


a) o espiritualismo
b) o pessimismo
c) a idealização da mulher
d) o confessionalismo
e) a presença do sonho
(ENEM/2012) “Ele era o inimigo do rei” , nas palavras de seu biógrafo, Lira Neto. Ou, ainda , “ um romancista que
colecionava desafetos azucrinava D. Pedro II e acabou inventando o Brasil” . Assim era JOSÉ DE Alencar (1829-1877) , o
conhecido autor de O guarani e Iracema, tido como o pai do romance no Brasil. Além de criar clássicos da literatura
brasileira com temas nativistas, indianistas e históricos, ele foi também folhetinista, diretor de jornal, autor de peças de
teatro,  advogado, deputado federal e até ministro da Justiça. Para ajudar na descoberta das múltiplas facetas desse
personagem do século XIX, parte de seu acervo inédito será digitalizada. (História Viva, n.99,2011.)

Com base no texto, que trata do papel  do escritor José de Alencar e da futura digitalização de sua obra, depreende-se que:

a) a digitalização dos textos é importante para que os leitores possam compreender seus romances.

b) o conhecido autor de O guarani e Iracema foi importante porque deixou uma vasta obra literária com temática
atemporal.

c) a divulgação das obras de José de Alencar , por meio da digitalização, demonstra sua importância para a história do Brasil
imperial.

d) a digitalização dos textos de José de Alencar terá importante papel na preservação da memória linguística e da
identidade nacional.

e) o grande romancista José de Alencar é importante porque se destacou por sua temática indianista.
MOCIDADE E MORTE
“Oh! eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh’alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n’amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma…
Nos seus beijos de fogo há tanta vida…
– Árabe errante, vou dormir à tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.”

No trecho acima, de Castro Alves, reúnem-se vários dos temas e aspectos mais característicos de sua poesia. São eles:

a) identificação com a natureza, condoreirismo, erotismo.


b) aspiração de amor e morte, sensualismo, exotismo.
c) sensualismo, aspiração de absoluto, nacionalismo, orientalismo.
d) personificação da natureza, hipérboles, sensualismo velado, exotismo.
e) aspiração de amor e morte, condoreirismo, hipérboles.
(UFPA) Os poemas de Álvares de Azevedo desenvolvem atmosferas variadas que vão do lirismo mais
ingênuo ao erotismo, com toques de ironia, tristeza, zombaria, sensualidade, tédio e humor. Estas
características demonstram:

a) a carga de brasilidade do seu autor.

b) a preocupação do autor com os destinos de seu país.

c) os aspectos neoclássicos que ainda persistem nos versos desse autor.

d) ultrarromantismo, marcante nesse autor.

e) aspecto social de seus versos.


BANDIDO NEGRO Cai, orvalho de sangue do escravo, São teus cães, que têm frio e têm fome,
(…) E o senhor que na festa descanta Cai, orvalho, na face do algoz. Que há dez séc’los a sede consome…
Pare o braço que a taça alevanta, Cresce, cresce, seara vermelha, Quero um vasto banquete feroz…
Coroada de flores azuis. Cresce, cresce, vingança feroz. Venha o manto que os ombros nos cubra.
E murmure, julgando-se em sonhos:
  Para vós fez-se a púrpura rubra,
“Que demônios são estes medonhos.
Que lá passam famintos e nus? Fez-se o manto de sangue p’ra nós. (…)
  ALVES, Castro. Os escravos. São Paulo: Galex.
Cai, orvalho de sangue do escravo, A poesia social de Castro Alves caracteriza-se por seu discurso antiescravagista.
Cai, orvalho, na face do algoz. Nesse fragmento, é CORRETO afirmar.
Cresce, cresce, seara vermelha,
Cresce, cresce, vingança feroz. a) O eu-lírico, ao mostrar o senhor em meio ao luxo e surpreso com a visão
fantasmagórica de homens famintos e nus, expõe a vulnerabilidade de uma
 
sociedade contrária à escravidão.
Somos nós, meu senhor, mas não tremas,
b) O eu-lírico, ao chamar os escravos de cães, ressalta a lealdade e a capacidade
Nós quebramos as nossas algemas destes em defender e proteger o senhor.
P’ra pedir-te as esposas ou mães.
c) O eu-lírico assume um discurso de incentivo à violência, exaltando o ódio dos
Este é o filho do ancião que mataste. escravos contra seus senhores.
Este- irmão da mulher que manchaste…
d) O eu-lírico denuncia os séculos de violência, miséria e exploração pelos quais
Oh, não tremas, senhor, são teus cães. passaram gerações de escravos, cujos descendentes se rebelam com sede de
  justiça e de vingança.
Tradicionalmente, a poesia do Romantismo brasileiro é dividida em três diferentes gerações. Sobre elas, estão corretas as
seguintes proposições:

I. A primeira geração do Romantismo brasileiro ficou marcada pela inovação temática e pelo experimentalismo. Também
conhecida como fase heroica do Romantismo, tinha como principal projeto literário a retomada dos modelos clássicos
europeus;
II. O sofrimento, a dor existencial, a angústia e o amor idealizado foram os principais temas da literatura produzida durante
a segunda fase do Romantismo. Seus principais representantes foram Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes
Varela e Junqueira Freire;
III. Da primeira fase do Romantismo brasileiro destacam-se nomes como José de Alencar e Gonçalves Dias, responsáveis
por imprimir em nossa literatura o sentimento de nacionalismo e anticolonialismo;
IV. Entre as principais características da poesia romântica da terceira geração, estão o interesse por temas religiosos, os
dualismos que bem representam o conflito espiritual do homem do início do século XIX , o emprego de figuras de
linguagem e o uso de uma linguagem rebuscada;
V. O Condoreirismo, importante corrente literária que marcou a terceira geração da poesia romântica no Brasil, teve como
principal representante o poeta Castro Alves, cujo engajamento na poesia social lhe rendeu a alcunha de “poeta dos
escravos”.

a) II, III e V. b) I e IV. c) II, IV e V. d) II e IV.


e) Todas as alternativas estão corretas.
A poesia social de Castro Alves, por meio da denúncia da situação dos escravos, muitas vezes
comunica a ânsia de liberdade. Marque a alternativa em que os versos demonstrem este tom
denunciante de sua linguagem literária.

a) Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus... E amamos
juntos... E depois na sala “Adeus” eu disse-lhe a tremer [co’a fala...
b)  Era o tempo em que as ágeis andorinhas Consultam-se na beira dos telhados, E inquietas
conversam, perscrutando Os pardos horizontes carregados...
c) Ainda hoje são, por fado adverso, Meus filhos –alimária* do universo, Eu- pasto universal...
(*animal quadrúpede)
d) Amigo! O campo é o ninho do poeta... Deus fala, quando a turba está quieta, Às campinas
em flor. — Noivo — Ele espera que os convivas [saiam...
Este, cuja história vou te contar, foi amado e amou muitas mulheres. Vieram brancas, judias e mestiças, tímidas e afoitas, para
os seus braços e para o seu leito. Para uma, no entanto, guardou ele suas melhores palavras, as mais doces, as mais ternas, as mais
belas. Essa noiva tem um nome lindo, negra: Liberdade.
Vê no céu, ele brilha, é a mais poderosa das estrelas. Mas o encontrarás também nas ruas de qualquer cidade, no quarto de
qualquer casa. Seja onde for que haja jovens corações pulsando pela humanidade, em qualquer desses corações encontrarás Castro
Alves.
Dá-me agora tua mão direita, ouve o abc do poeta.
Jorge Amado, ABC de Castro Alves (1941)
Sobre a poesia de Castro Alves, como se observa nos versos de O Navio Negreiro citados abaixo, é correto afirmar que

a) o byronismo é um dos traços característicos, como se observa em Homens do mar! ó rudes marinheiros, / Tostados pelo sol dos
quatro mundos!
b) o ufanismo é um dos traços característicos, como se observa em Existe um povo que a bandeira empresta / P’ra cobrir tanta
infâmia e cobardia!...
c) a exposição da opressão contra os negros é um dos traços característicos, como se observa em Tinir de ferros... estalar de
açoite.../Legiões de homens negros como a noite,/Horrendos a dançar...
d) a natureza brasileira é retratada de forma pacífica, como se observa em Astros! noites! tempestades! / Rolai das imensidades! /
Varrei os mares, tufão!...
e) a mulher é idealizada e intocável, como se observa em Outras moças, mas nuas e espantadas,/No turbilhão de espectros
(UFES) A leitura de Lucíola, de José de Alencar, revela a(o):

a) preferência pelo uso de regionalismos.

b) visão idealizada da mulher, mesmo em seus aspectos negativos.

c) sentimento indianista do autor.

d) preocupação em exaltar a natureza.

e) descrição materialista e carnal do amor.


(UEL) Assinale a alternativa que completa adequadamente a asserção:
O Romantismo, graças à ideologia dominante e a um complexo conteúdo artístico, social e político,
caracteriza-se como uma época propícia ao aparecimento de naturezas humanas marcadas por

a) teocentrismo, hipersensibilidade, alegria, otimismo e crença.

b) etnocentrismo, insensibilidade, descontração, otimismo e crença na sociedade.

c) egocentrismo, hipersensibilidade, melancolia, pessimismo, angústia e desespero.

d) teocentrismo, insensibilidade, descontração, angústia e desesperança.

e) egocentrismo, hipersensibilidade, alegria, descontração e crença no futuro.


(UFRR) A obra romanesca de José de Alencar introduziu na literatura
brasileira quatro tipos de romances: indianista, histórico, urbano e regional.
Desses quatro tipos, os que tiveram sua vida prolongada, de forma mais clara
e intensa, até o Modernismo, ainda que modificados, foram:

a) Indianista e histórico;
b) Histórico e urbano;
c) Urbano e regional;
d) Regional e indianista;
e) Indianista e urbano.

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