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FICHA DE TRABALHO

ORGANIZAÇÃO DAS SEQUÊNCIAS DO TEXTO

1. Organiza o conto “O saco das nozes”, ordenando adequadamente estes excertos do texto:

O saco das nozes

□ Estava na igreja um homem casado que era muito ralhão, que tratava a mulher de mau modo
e em casa ninguém abria o bico diante dele. Disse para uma que estava à sua beira:
- Nozes já eu tenho e é que ninguém mas tira, pelo menos ninguém cá na freguesia mas tira.

□ O homem foi-se arrepelando, por lhe ter fugido a boca para a verdade.

□ Chegado o fim da missa apresentou-se em casa do abade.


- Aqui estou eu, senhor, não há ninguém aí pela freguesia que seja capaz de dizer que a
minha casa é como a do Gonçalo.

□ - Eu bem sei o teu viver. E, pelo que me têm dito, levas as nozes. Anda cá encher o saco.
O homem entrou e puxou de um saco meão. Diz-lhe o abade:
- Ó homem, tu não tinhas lá outro saco maior do que isso?
- Tinha, sim senhor.
- Então porque não trouxeste um saco bem grande?
- Oh senhor, eu trazia, mas lá a companheira começou a dizer que era vergonha, teimou que
trouxesse um mais maneirinho.

□ - Eu sei que cá na freguesia anda o costume de obedecerem os homens às mulheres, o que é


contra os mandados da Escritura e, como diz o outro, vive como em casa do Gonçalo onde
pode mais a galinha do que o galo. Ora, eu tive este ano muitas nozes no passal e aqui
declaro que dou um saco delas cheias ao homem que me mostrar que não anda ao dedo da
mulher. Depois da missa, quem se achar em sua consciência sem este mau costume, pode ir
ao passal buscar as nozes.

□ O abade de uma freguesia costumava fazer a sua prática aos domingos e repreendia os
costumes do povo conforme lhe dava jeito. De uma vez disse:

□ - Ah, grande tratante, despeja-me já essas nozes, que não levas daqui nada. Anda, tudo, tudo
e põe-te já no olho da rua.

Teófilo Braga, Contos tradicionais portugueses


2. Ordena os parágrafos da fábula que se segue de modo a formar um texto com sentido.

□ Assim, tão absorta estava a planear o seu futuro, não viu uma pedra que estava no
meio do caminho e tropeçou.

□ O cântaro dos seus sonhos caiu ao chão, fez-se em cacos e o leite derramou-se
todo.

□ – Estou tão feliz! – disse para si próprio. – Vendendo este leite, comprarei ovos. Vou pô-los a
chocar e, depois, ficarei com muitos pintainhos. Assim que saírem da casca, alimentá-los-ei bem
para poder vendê-los quando estiverem gordos e bonitos e, com o dinheiro que derem por eles,
comprarei um porco.

□ Enquanto caminhava, contente, imaginava-se já a alimentar o porco com bolotas e todos os


vizinhos a darem-lhe os parabéns pelo bom aspeto do animal.

□ Uma rapariga ia a caminho do mercado, com um cântaro de leite que acabaram de lhe oferecer.
□ Adeus ovos, pintainhos, porco, vaca e vitelo!
□ Com a venda desse magnífico porco, terei certamente o dinheiro suficiente para uma vaca com
seu vitelo.

3. “Texto colado “

Reescreve corretamente o texto pontuando-o.

OCÃOEOLOBO

Umloboesfomeadovendoumcãogordoacomeràportadeumaquintadirigiu-lheapalavra
Comoexplicasquesendoeumaisforteevalenteéatiquenãofaltaacomida
Ésimpleseuguardoomeudonoeestaquintaeeledá-medecomertodososdiasSequerescá
ficareupeço-lhe
OlobojáiaagradeceraideiaquandoreparounacoleiraqueocãotinhaàvoltadopescoçoEntão
Perguntou-lheparaqueserviaelaetendoocãorespondidoqueeraparaodonooprenderàcorrentedespediu-
-sedizendo
Obrigadoamigomasprefiroestarmagroetertodaaliberdade

Cardoso, Fernando, Novíssimas flores para crianças, Portugalmundo

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