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INTRODUÇÃO
Habacuque profetizou os oráculos de Deus para Judá denunciando os pecados desta sociedade no
âmbito espiritual, moral e social, bem como, anunciando o juízo de Deus sobre este reino utilizando como
instrumento de punição a Judá o perverso império da Babilônia que posteriormente, por causa de seus
terríveis pecados, seria também punido pelo Senhor. Nesta lição estudaremos sobre o contexto social,
moral e espiritual de Judá no tempo do profeta Habacuque, as interpelações a Deus feitas pelo profeta
com as respectivas respostas do Senhor, as punições de Judá e da Babilônia e a oração, em forma de
salmo, do profeta Habacuque.
I – CONTEXTO HISTÓRICO
Habacuque, profeta de Deus, cujo nome significa “abraçar”, por ordenança do Senhor foi chamado a
pregar no período de 609 a 598 a. C. para o reino do Sul, Judá, no que concerne a anunciação dos
pecados desta nação e ao iminente domínio babilônio sobre Judá .(Hc 1:1)
Habacuque retrata a degradação moral e espiritual de Judá fazendo perguntas a Deus no que diz
respeito a indiferença do Senhor diante de uma sociedade judaica cheia de violência, opressão, litígios,
injustiças, soberba e corrupção, onde sempre os maus levavam vantagem sobre os bons e a justiça era
deturpada. (Hc 1:2-4)
II – ESTRUTURA DO LIVRO
O livro de Habacuque quanto a sua estrutura apresenta 3 capítulos relatando no capítulo 1 – As queixas
de Habacuque por meio de perguntas a Deus diante de sua indiferença aos pecados cometidos pelo povo
de Judá e a primeira resposta do Senhor ao profeta anunciando a punição de Judá – no capítulo 2 – A
segunda resposta de Deus a Habacuque, a anunciação dos pecados do povo da Babilônia e o castigo de
Deus sobre eles - no capítulo 3 – A oração de Habacuque em forma de salmos.
O profeta Habacuque apresenta a sua primeira queixa ao Senhor quanto a sua aparente indiferença
diante dos pecados de Judá. (Hc 1:2-4)
Em contrapartida a esta queixa do profeta, Deus responde a Habacuque dizendo que enviaria um povo
cruel e violento, organizado com um poderoso exército conquistador de terras, e com um aparato militar
que espalha medo e terror para as nações com o objetivo de punir Judá. (Hc 1:5-11)
Habacuque fica extremamente intrigado com esta resposta de Deus, pois não entendia como uma
nação ímpia, cruel, sanguinária, no caso a Babilônia, poderia fazer justiça contra Judá, o povo de Deus,
parecendo-lhe isto injusto, principalmente como uma decisão de um Deus Puro, Santo, Justo e Eterno.(Hc
1:12-17)
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A GLÓRIA É DE DEUS
2. A 2ª RESPOSTA DE DEUS E O CASTIGO DO POVO DA BABILÔNIA
O profeta Habacuque sobe a torre de vigia e espera a resposta de Deus que ordena-lhe que escreva
em grandes tábuas, com o objetivo de que até mesmo quem passar correndo possa ler com facilidade a
seguinte mensagem de Deus: “os maus não terão segurança, mas as pessoas corretas viverão por serem
fiéis a Deus, tipificando a condição de que a aplicação disciplinar de Deus se estenderia tanto a Judá
como a Babilônia, mas que naquele momento a disciplina recairia sobre Judá ainda que Deus se
utilizasse de um povo ímpio para este objetivo de castigar Judá pelas suas iniquidades. O justo deve viver
pela fé e não pelo que contempla com os olhos. (Hc 2:1-4)
Conforme a sentença do Senhor, a cidade de Jerusalém foi destruída, e o povo de Deus foi levado em
cativeiro para a Babilônia e com este ensino disciplinar lá no cativeiro começaram a ter saudades da
pátria e do tempo em que adoravam ao Senhor no templo. (Jr 39:1-10; Sl 137:1-9)
Nº ADVERTÊNCIAS DESCRITIVO
2.2.2 Ai contra a cobiça, Os crueis babilônios pela cobiça acumularam bens roubados em suas
crueldade e casas, pondo a confiança de que nas riquezas obteriam toda a proteção
autossuficiência e invulnerabilidade contra os inimigos. Nesta situação, pessoas que
roubam serão envergonhadas e terão muitos inimigos, conforme Deus
falou através do profeta Habacuque (Hc 2:9-11)
2.2.4 Ai contra bebedices, Os imorais babilônios se embriagavam com vinho, cometiam toda a
imoralidade e sorte de imundícias sexuais e praticavam muita violência para com os
violências povos conquistados destruindo até mesmo a natureza e a vida dos
animais. Neste contexto, os babilônios seriam destruídos pela
destruição da natureza e teriam medo dos animais. (Hc 2:15-17)
2.2.5 Ai contra a idolatria Os idolatras babilônios faziam ídolos de madeira para serem adorados,
porém, estes ídolos não podem andar, falar, fazer milagres. Deus
abomina a idolatria e que todos se calem diante de sua majestosa
presença, pois, somente Deus deve ser adorado. (Hc 2:18-20)
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A GLÓRIA É DE DEUS
3.1 Súplica para um reavivamento O profeta ora ao Senhor enaltecendo os seus prodígios no
meio do povo e súplica por um reavivamento e misericórdia
(Hc 3:1-2)
3.2 A tranquilidade do profeta do Habacuque enaltece o poder do Senhor sobre todos os reinos,
Senhor planeta terra e os elementos da natureza, estando no controle
de tudo, bem como, a sua disposição em guardar e proteger o
seu povo dos inimigos, o que trouxe uma tranquilidade na
alma do profeta. (Hc 3:3-16)
3.3. A alegria do profeta do Senhor Habacuque manifesta que mesmo que venha a vivenciar
circunstancialmente na calamidade, ele sempre louvará ao
Senhor dando-lhe graças com um coração alegre por ser
servo e profeta do Senhor (Hc 3:17-18)
IV - CONCLUSÃO
Habacuque teve uma profunda intimidade com Deus e aprendeu do Senhor dois preciosos
ensinamentos, onde o primeiro foi que Deus é soberano e realiza o que quer, na hora que quer, ao seu
modo, não nos cabendo questionar os seus desígnios e o segundo foi que o justo sempre viverá pela fé.
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