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Instituto Superior de Ciência da Educação

Departamento de Ciências sociais


Repartição de Sociologia
ISCED/LUANDA

Desigualdade e Classe
Social em Angola

Discente: Inácio Américo Sacalombe Correia


Cadeira: Estratificação Social
Curso: Sociologia
Frequência: 3º Ano-Regular

Docente
Dr.João Baptista Lukombo
Nzatuzola

Luanda, 04 / 2019
ÍNDICE

Introdução………………………………………………………………………...2
Desigualdade e Classe Social…………………………………………………….3
Desigualdade Social Em Angola…………………………………………………5
Classe Social Em Angola…………………………………………………………6 a 7
Conclusão…………………………………………………………………………8
Referências Bibliográficas……………………………………………………….9

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INTRODUÇÃO 

O presente trabalho de investigação enquadrado na disciplina de Estratificação


social, destina-se precisamente a desenvolver uma abordagem sobre a Desigualdade e
Classes sociais em Angola. Com a elaboração deste trabalho pretendemos trazer
aspectos que suscitam o interesse no estudo das Desigualdades e Classes Sociais no
nosso país, que em princípio nos apraz definir em síntese, uma desigualdade social
como uma diferença socialmente condicionada no acesso a recurso. Assim, o facto de
ter maior ou menor volume de riqueza, maior ou menos prestigio ou valorização social,
diferente possibilidade de escolarização e sucesso escolar, diferentes capacidades de
exercício de poder ou de cidadania, estará subordinado a mecanismo de tipo de social
que condicionam os destinos individuais. Já Uma classe social é um grupo de pessoas
que tem status social similar segundo critérios diversos, especialmente o económico
assim como de que família pertence e nasceu, o chamado ter ou não nascido em " berço
de ouro.

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DESIGUALDADE E CLASSE SOCIAL 

Para Giddens (1997:212) uma desigualdade social, consiste na repartição não


uniforme, na população de um país ou de uma região, de todos os tipos de vantagem ou
desvantagem sobre os quais a sociedade exerce uma qualquer influência.
Anthony Giddens em A estrutura de classes das sociedades avançadas destaca que
a nova sociedade será diferenciada, em termos da distribuição de recompensas
materiais, mas as relações entre os vários grupamentos na divisão do trabalho serão
essencialmente conciliáveis, uma vez que o acesso a posições ocupacionais será
determinado não pelo privilégio social ou econômico herdado mas pelo talento e
capacidade.
Podemos definir em síntese, uma desigualdade social como uma diferença
socialmente condicionada no acesso a recurso. Assim, o facto de ter maior ou menor
volume de riqueza, maior ou menos prestigio ou valorização social, diferente
possibilidade de escolarização e sucesso escolar, diferentes capacidades de exercício de
poder ou de cidadania, estará subordinado a mecanismo de tipo social que condicionam
os destinos individuais. 
Podemos definir a classe como um grupo grande de pessoas que partilham recursos
económicos comuns, que influenciam fortemente o seu estilo de vida. A riqueza e a
ocupação profissional constituem as principais bases das diferenças entre as classes. As
classes diferem das anteriores formas de estratificação de várias formas: 
• Ao contrário dos outros tipos de estratificação, as classes não são estabelecidas por
disposições legais ou religiosas; a posição de classe não assenta numa posição herdada,
determinada pela lei ou pelo costume. Os sistemas de classes são tipicamente mais
fluidos do que os outros tipos de estratificação e as fronteiras entre as classes nunca são
precisas. Não existem restrições formais ao casamento entre pessoas de classes
diferentes. 
• A posição de classe de um indivíduo é, pelo menos em parte, alcançada e não
simplesmente dada à nascença, como é comum em outros tipos de sistemas de
estratificação. A mobilidade social - movimento de ascensão e descida na estrutura de
classes - é muito mais comum do que noutros tipos de estratificação. (No sistema de
castas, a mobilidade individual de uma casta para outra não é possível.) 
• As classes dependem de diferenças económicas entre grupos de indivíduos -
desigualdades na posse e no controlo de recursos materiais. Noutros tipos de sistemas de
estratificação, os factores não económicos - como a influência da religião no sistema de
castas indiano - são geralmente mais importantes. 
• Nos outros tipos de sistema de estratificação, as desigualdades são primordialmente
expressas em relações pessoais de dever ou de obrigação - entre servo e senhor, escravo
e dono, ou indivíduos de casta inferior e superior. O sistema de classes, pelo contrário,
opera principalmente através de conexões em larga escala de tipo impessoal. Uma das
maiores bases das diferenças entre classes, por exemplo, reside nas desigualdades em
termos de remuneração e de condições de trabalho; estas afectam todas as pessoas em
categorias profissionais específicas, em resultado de circunstâncias económicas
prevalecentes na economia global (MARX, 1975).

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Para Max (1975) "As classes são grandes grupos de pessoas que diferem umas das
outras pelo lugar ocupado por elas num sistema historicamente determinado de
produção social, por sua relação (na maioria dos casos fixada e formulada em lei) com
os meios de produção, por seu papel na organização social do trabalho e, por
consequência, pelas dimensões e métodos de adquirir a parcela da riqueza social de que
disponham. As classes são grupos de pessoas onde uma se pode apropriar do trabalho de
outra, devido aos lugares diferentes que ocupam num sistema definido de economia
social."
Max Weber em sua obra Ensaios de Sociologia, inicia seu entendimento sobre
as classes sociais descrevendo a busca do homem pelo poder, ou seja, pela possibilidade
de se realizar sua vontade própria em uma ação, mesmo sendo essa acção contrária a
vontade de outros homens. Para o teórico o homem pode almejar o poder pelo poder,
não somente para enriquecer economicamente. Há também o desejo pelas chamadas
honras sociais, por status, que na verdade podemos entender enquanto um poder
simbólico muito desejado pelos homens. A forma como o poder econômico e o poder
simbólico são distribuídos entre os membros em uma sociedade é chamado por Weber
de ordem social, e a divisão da sociedade em classes são fenômenos da distribuição de
poder dentro da sociedade. Para Weber (1971) podemos falar de uma classe quando: 1)
certo numero de pessoas tem em comum um componente causal específico em suas
oportunidades de vida, e na medida em que 2) esse componente é representado
exclusivamente pelos interesses econômicos da posse de bens e oportunidades de renda,
e 3) é representado sob as condições de mercado de produtos ou mercado de trabalho.
Para o autor a situação de classe indica situações da vida sujeitas a mudanças
decorrentes do volume e tipo de poder ou falta deles, de dispor de bens ou habilidades
em beneficio de renda de uma determinada ordem econômica. Elemento fundamental da
análise weberiana sobre classes é apresentado através das chances de vida. A
distribuição da propriedade material entre competidores no mercado cria oportunidades
específicas de vida, oportunidades essas que excluem os não proprietários da disputa
pelos bens mais almejados, e que favorece os proprietários dando-lhes monopólio para a
aquisição desses bens. São portanto “propriedade” e “falta de propriedade” categorias
básicas para Weber de todas as situações de classe que podem ser diferenciadas pelo
tipo de propriedade e pelo tipo de serviço ofertado no mercado. Nesse sentido, Weber
desenvolve a idéia de que o tipo de oportunidade no mercado é o momento decisivo
para a sorte individual, sendo a situação de classe nesse sentido uma situação de
mercado.
Para Marx, em cada tipo de sociedade de classes existem duas classes fundamentais. O
eixo desse sistema dicotómico e constituído pelas relações de propriedade: uma minoria
de elementos "não produtores", que detêm o controlo dos meios de produto, pode
utilizar tal posição de controlo com a finalidade de extrair da maioria "produtora" o
"produto excedente que e a fonte de sua existência". 

Desta maneira, classe é definida segundo a relação de agrupamentos individuais com os


meios de produção. Essa definição, ainda, relaciona-se com a divisão do trabalho, em
virtude de ser esta extensivamente necessária para criar produtos excedentes (condição
indispensável para a existência das classes).
A dominação económica, segundo Marx, esta correlacionada com a dominação politica,
no sentido de que o controle dos meios de produção da origem (ou conduz) ao controle
politico. Portanto, a divisão dicotómica de classes refere-se tanto a divisão de
propriedade quanto a divisão de poder: através de verificação das "linhas de exploração
económica" de uma sociedade, e possível compreender as relações de super ordenação e

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subordinação ali existentes. Assim, da mesma maneira que expressam uma relação entre
"exploradores e explorados", as classes expressam também a relação entre "opressores e
oprimidos". A classe dominante procura alicerce; ar sua posição por intermédio de uma
ideologia, cuja finalidade e "racionalizar" sua dominarão politica e económica e
"explicar" a classe subordinadas razoes pelas quais ela deve aceitar tal situação.

DESIGUALDADE SOCIAL EM ANGOLA

A protecção social não contributiva, que tem um papel fundamental para a redução da
pobreza e para a melhor redistribuição da riqueza de um país, praticamente não existe por cá
(Angola) A expansão pública hoje em especial sobre os gastos com a protecção social, o
terceiro de quatro especiais sobre os gastos sociais no Orçamento Geral do Estado (OGE)
angolano, elaborados pela Associação para o Desenvolvimento Rural e Ambiente com o apoio
do UNICEF, acrónimo inglês de Fundo das Nações Unidas para a Infância. A conclusão que
podemos retirar até agora é que os problemas que o País enfrenta com o choque petrolífero,
incluindo a escassez de divisas, não são nada quando comparados com os problemas do sub-
financiamento da educação e da saúde.  

De acordo com as recomendações internacionais, a percentagem dos gastos públicos


destinada à educação deveria ser de pelo menos 20%, enquanto a da saúde devia ascender a
15%. Ou seja, no conjunto educação e saúde deveriam receber o equivalente a 35% do OGE.
No OGE 2016 revisto a fatia das despesas públicas dedicada à educação queda-se pelos 6,6% e
a da saúde não ultrapassa os 4,4%. Isto é, em 2016 o Estado projecta gastar com a educação e
a saúde o equivalente a apenas 11% das despesas totais. Já a defesa e a segurança levam
13,4% do total. 

Para cumprir as recomendações internacionais, Angola praticamente teria que triplicar o


actual esforço orçamental com a educação e a saúde. A dotação para o sector social prevista
no OGE 2016 revisto não excede 27,7% do total, a percentagem mais baixa desde 2004. O que
Angola gasta com a totalidade do sector social não chega sequer à percentagem recomendada
internacionalmente apenas para os sectores da saúde. A educação e saúde não são os únicos
parentes pobres do OGE. 

Veja-se o caso da protecção social, em particular a protecção social não contributiva. O eixo
da protecção social não contributiva está muito pouco desenvolvido em Angola, que é um dos
pouquíssimos países em desenvolvimento que ainda não tem um programa consistente de
transferência de renda para famílias pobres e vulneráveis. Contudo, como explicam a ADRA e o
UNICEF, a protecção social não contributiva tem um papel fundamental para a redução da
pobreza e para a melhor redistribuição da riqueza de um país. Está explicado o porquê de
tanta desigualdade na distribuição do rendimento em Angola (CARVALHO, 2012:27-43).

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CLASSE SOCIAL EM ANGOLA 

Podemos ver que uma classe social é um grupo de pessoas que tem status social
similar segundo critérios diversos, especialmente o económico assim como de que
família pertence e nasceu, o chamado ter ou não nascido em " berço de ouro".
Diferencia-se do conceito casta social na medida em que ao membro de uma dada casta
normalmente é impossível mudar de status e mudar de classe social de que é originário
é possível de acontecer. Modelos Teóricos Marxismo Segundo a óptica marxista, em
praticamente toda sociedade, seja ela pré-capitalista ou caracterizada por um
capitalismo desenvolvido, a desigualdade social através da classe social está relacionada
ao poder aquisitivo, ao acesso à renda, à posição social, ao nível de escolaridade, ao
padrão de vida, entre outros. Existe a classe dominante (burguesia, nobreza, entre
outros, específicos de cada sociedade), que controla directa ou indirectamente o Estado,
e as classes dominadas por aquela, reproduzida inexoravelmente por uma estrutura
social implantada pela classe dominante. Segundo a mesma visão de mundo, a história
da humanidade é a sucessão das lutas de classes, de forma que sempre que uma classe
dominada passa a assumir o papel de classe dominante, surge em seu lugar uma nova
classe dominada, e aquela impõe a sua estrutura social mais adequada para a
perpetuação da exploração. A divisão da sociedade em classes é consequência dos
diferentes papéis que os grupos sociais têm no processo de produção, seguindo a teoria
de Karl Marx. (Lakatos e Marconi, 165-230).
Perda do poder de compra condicionou a criação de classe média em Angola pois, as
especificidades da sociedade angolana nem sempre facilitam uma análise da
estratificação social no país. 
A inexistência de estudos actualizados limita a percepção clara sobre a classe. O certo é
que, desde o início da crise, a perda de metade do poder de compra condicionou o
surgimento de uma classe média, que se tentou em ponderar durante o auge do preço do
petróleo. Nos últimos quatro anos, o poder de compra dos angolanos que auferem o
salário mínimo caiu 48%, apesar do reajuste salarial feito em Julho de 2017, ano em que
se estima que essa queda tenha atingido os 20,8%, segundo cálculos do jornal
“Expansão”. Entretanto, desde finais de 2014, cerca de 100.000 trabalhadores terão
perdido o emprego, devido à crise económica que o país atravessa, segundo estimativa
avançada pelo secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos –
Confederação Sindical (UNTA-CS), o que revela que a perda do poder de compra tem
sido transversal a todas as classes sociais, embora com maior incidência sobre as mais
pobres.
Em 2012, uma sondagem desenvolvida pelo Sinfic para a E&M revelou que a classe
média de Luanda contava, na altura, com 31% da população da província, sendo que
esta, a nível profissional, estava essencialmente ligada a actividades no sector formal,
nomeadamente na área dos serviços e comércio. De realçar ainda que mais de 25%
desse grupo eram trabalhadores qualificados e cerca de 20% tinham a categoria de
técnicos especializados. 
Mais de cinco milhões de angolanos pertencem à classe média 

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Estudo revela que 20% da população aufere mais de quatro dólares por dia. Mais de
cinco milhões de angolanos são considerados como de classe média, tendo um
rendimento acima de quatro dólares por dia, segundo as conclusões de um estudo do
Observatório Angola, enviadas à Lusa. O estudo, explicam os autores, envolveu a
"combinação de vários contributos", nomeadamente entrevistas a uma amostra de 2.058
indivíduos, tendo concluído que a classe média e a classe média emergente angolana,
com rendimentos acima dos quatro dólares (3,7 euros) por dia e "ultrapassa já os cinco
milhões de habitantes". 
"A consolidação de uma classe média com poder de compra contempla um enorme
mercado de consumo e representa um agente de mudança social e económico que é
urgente reconhecer", apontam as conclusões do estudo promovido por este observatório,
criado por empresas angolanas em 2014. O censo da população realizado em maio, em
Angola, concluiu que o país conta com cerca de 24 milhões de habitantes. Já este estudo
acrescenta que 92 por cento dos inquiridos tem telemóvel, 60% possui computador e
61% tem acesso internet através do telemóvel. Dos inquiridos, 80% tem conta bancária,
40% utiliza o cartão multicaixa (rede bancária angolana) regularmente, 41% tem
automóvel e 74% tem uma televisão de ecrã plano. "Sinais mais do que evidentes da
consolidação crescente de uma classe média Angolana com poder de compra", refere
ainda este estudo. O Observatório Angola, projecto que se propõe definir o perfil do
consumidor angolano, foi lançado a 13 de Novembro, em Luanda, como resposta à
pretensão de empresas instaladas no país, assumindo como primeira ambição constituir-
se numa ferramenta de apoio às empresas no sentido de orientarem as suas estratégias e
dos produtos que colocam no mercado.
Na ocasião, em declarações à Lusa, Clara Cardoso, gestora do observatório, explicou
que o desafio deste projecto passava por revelar o perfil do consumidor angolano este
ano. "Temos uma grande vontade de fazer um estudo sobre a vida privada, os
protagonistas que vivem dentro das famílias, quem são os protagonistas no consumo, no
papel do homem, da mulher, dos filhos enquanto influenciadores", disse Clara Cardoso,
sócia da 'Return on Ideas', empresa que lidera operacionalmente a gestão deste projecto.
Nas conclusões do estudo hoje divulgadas é sublinhando que os consumidores
inquiridos, quando questionados sobre os destinos que escolheriam para uma próxima
viagem, "o primeiro país a ser indicado é o Brasil, seguido do Dubai e, apenas em
terceiro lugar, referem Portugal, a par com os Estados Unidos da América". "Na
verdade, olhar este estudo, é, de certa forma, olhar o futuro do país', refere José Octávio
Van-Dúnem, sociólogo que integra a equipa de projecto liderada pela consultora Return
on Ideas. 

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CONCLUSÃO 

Após as abordagens feitas no meu referido trabalho chego assim a conclusão que a
desigualdade social em Angola ainda mantém e ira continuar sempre, se os nossos
governantes não deixarem de falar bonito e não aplicarem em prática o que dizem.
Existem é muitas promessas no sentido de melhorar alguns aspectos da mal governação
mas não se faz sentir. Tudo não passa de uma fachada. Pois é, o país está mal, seria
muito bom sinceramente que os dirigentes olhassem para as reais necessidades do povo
o em vez de passarem o tempo a fazerem promessa que nunca serão realizadas.
Enquanto vão enchendo os seus bolsos em detrimento da população. Embora nas
sociedades modernas, a influência tradicional da classe esteja em certa medida a
enfraquecer, particularmente em termos das identidades das pessoas, as divisões de
classe permanecem no centro das desigualdades económicas. As classes continuam a
exercer uma grande influência nas nossas vidas, e a pertença de classe está associada a
uma série de desi-gualdades, desde desigualdades nas expectativas de vida e na saúde
física em geral a desigualdades no acesso à educação e a empregos bem remunerados. 
Muitos autores argumentam que, actualmente, a globalização e a não regulação dos
mercados económicos estão a conduzir a um alargamento do fosso entre os ricos e os
pobres e a "acentuar" as desigualdades entre as classes. 
Porém, é importante relembrar que as nossas actividades nunca são completamente
determinadas pelas divisões de classes: muitas pessoas experienciam, de facto,
mobilidade social, a expansão do ensino superior, a acessibilidade crescente a
qualificações técnico-profissionais, e a emergência da Internet e da "nova economia"
constituem importantes e novos canais para a mobilidade ascendente. Tais
desenvolvimentos estão a desgastar cada vez mais os velhos padrões de classe e de
estratificação e a contribuir para uma ordem mais fluida e meritocrática.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

GIDDENS, Anthony (1997) Sociologia, 6 edição, Lisboa: Fundação Calouste


Gulbenkian

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade (1990) Sociologia Geral, 6
edição, São Paulo: Editora Atlas, PP.165-230

CARVALHO, Paulo de (2002) “Génese do Conflito Angolano” in Paulo de Carvalho:


Angola, Quanto Tempo Falta para Amanhã? Reflexões sobre as crises, política,
económica e social, Oeiras: Celta Editora, pp. 27-43.

GIDDENS, Anthony. “A teoria de classes de Marx”. In: A estrutura de classes na


sociedades avançadas. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
WEBER, Max. “Classe, estamento, partido”. In: Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro:
Zahar, 1971.
MARX, Karl. O capital: critica da economia política. Livro 3. São Paulo: Bertrand,
1988.

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