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Para saber por quanto vai vender seus produtos, você deve apurar
cuidadosamente seus custos e as margens de lucro. Esses números são
fundamentais para sua empresa, já que no comércio o preço é um dos fatores
decisivos na escolha dos consumidores.
Margem de Lucro
Considerando que o produto X tem giro médio, vamos atribuir margem de lucro de
10%. É somente um exemplo e sabemos que a empresa poderá, em determinado
momento alterar sua margem para mais ou para menos, dependendo da
estratégia.
A margem de lucro é um percentual integrante do preço de venda, suficiente para
remunerar o capital que você investiu no empreendimento, permitir a capacitação
e treinamento do seu pessoal e a atualização dos recursos materiais, como
instalações e equipamentos.
Entretanto, é preciso ter em mente que numa economia de mercado, quem define
o preço de venda é o mercado.
Fontes:
BROLIO,Jorge L.Guia da Promo$$ão. Sâo Paulo.Editora Yucas,1992.
DE FELIPPE,Bernardo Junior.Promoção de vendas:o que é e como
utilizar.Brasília.Ed.Sebrae,1995.
PALMERI,Antônio.Promoção de venda,série administrar/marketing.São
Paulo.Edição Sebrae SP,1997.
Responsável pela atualização
SIMONE CALIMAN RANGEL
CÁLCULO PREÇO DE VENDAS NO COMÉRCIO DATA / /
"O preço de vendas hoje é definido pelo
mercado".
ESTRUTURA DE RESULTADOS
DISCRIMINAÇÃO / MÊS %
1.0 VENDAS
1.1 VENDAS A VISTA -
1.2 VENDAS A PRAZO -
1.3 SUBTOTAL VENDAS TOTAIS - -
2.0 DESPESAS FIXAS -
PRÓ-LABORE
2.1 - -
ENCARGOS SOCIAIS SOBRE PRÓ-LABORE
2.2 - -
SALÁRIOS
2.3 - -
ENCARGOS SOCIAIS SOBRE SALÁRIOS
2.4 - -
SEGUROS
2.5 - -
DESPESAS BANCÁRIAS
2.6 - -
JUROS
2.7 - -
HONORÁRIOS CONTÁBEIS
2.8 - -
MATERIAL DE EXPEDIENTE
2.9 - -
ALUGUEL
2.10 - -
DESPESAS DE VIAGENS
2.11 - -
ÁGUA
2.12 - -
ENERGIA/LUZ
2.13 - -
TELEFONE
2.14 - -
PROPAGANDA
2.15 - -
DEPRECIAÇÃO (IMÓVEL E EQUIPAMENTO)
2.16 - -
ÔNIBUS, TAXI, CORREIOS
2.17 - -
2.18 MATERIAL DE LIMPEZA -
-
MANUTENÇÃO
2.19 - -
OUTROS
2.20 - -
2.21 - -
2.22 SUBTOTAL DESPESAS FIXAS - -
3.0 MERCADORIA: R$
3.1 VALOR AQUISIÇÃO (NOTA FISCAL) -
3.2.0 DESCONTOS %
3.2.1 Crédito do ICMS - -
3.2.2 Descontos - -
3.2.3 Outros - -
3.2.4 SUBTOTAL DESCONTOS -
3.3.0 ACRÉSCIMOS %
3.3.1 IPI - -
3.3.2 Embalagem - -
3.3.3 Frete - -
3.3.4 Seguro - -
3.3.5 Outros - -
3.3.6 SUBTOTAL ACRÉSCIMOS -
4.0 CUSTO DA MERCADORIA -
5.0 DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO (%) - Consulte seu contador %
5.1 % Simples
5.2 % ICMS -
5.3 % CPMF -
5.4 % Comissão -
5.5 SUBTOTAL COMERCIALIZAÇÃO (%) -
6.0 % DESPESAS FIXAS - Apurado acima -
7.0 % LUCRO DESEJADO -
8.0 SUBTOTAL DOS % INCIDENTES SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO. -
9.0 PREÇO DE VENDA = CUSTO MERCADORIA X 100 = -
(100 - SUBTOTAL 8.0 )
Algumas empresas estão perdendo dinheiro na hora de formar seus preços, porque
não estão usando o custo de reposição como base de valor na formação de seus preços!
Um pouco de história poderá nos ajudar a esclarecer mais essa polêmica de custos...
Até então a contabilidade de custos era voltada para o comércio e não para a
industria.
Os custos eram calculados periodicamente, pelo menos na época do balanço através
da fórmula, CMV = EI + CO – EF.
Traduzindo a fórmula temos que CMV é igual a Custo das mercadorias vendidas, EI
é o estoque inicial, CO é igual a compras e EF igual a estoque final.
Com o auxilio dessa fórmula eram calculados os custos, pois não havia inventários
permanentes de estoques.
Com isso foram surgindo técnicas para cálculo de custos que foram se
aperfeiçoando, surgindo algumas novas etapas para a contabilidade das empresas.
Com isso, surgiram também três novas técnicas na época para valorização dos
estoques, que em Português nós chamamos de PEPS, UEPS e MPM.
INCLUIR EXEMPLO
O PEPS significa “primeiro que entra é o primeiro que sai”, UEPS é “o último que
entra é o primeiro que sai” e MPM é a “média ponderada móvel”.
Cada uma dessas técnicas provoca distorções nos resultados da empresa devido à
forma como valoriza os estoques e conseqüentemente o custo das mercadorias vendidas.
Existem várias desvantagens nessa metodologia, uma delas é que teremos que
controlar vários lotes para sabermos sempre o custo do mais antigo, na prática, muitas
vezes, pode ser inviável e ou de pouca praticidade!
Nesse caso o PEPS provocará um estoque com valor mais alto, um custo mais baixo
e um lucro maior, fazendo com que a empresa pague mais impostos e mais dividendos.
Já o UEPS funciona de forma muito parecida com o PEPS, apenas que utilizamos o
preço do último lote comprado para custearmos as vendas.
O UEPS possui ainda uma outra desvantagem em relação ao PEPS, pois mesmo que
não se acabe de usar todo um lote, abandona-se este e começa-se a usar o último mais
recente.
Com isso teremos que controlar diversos lotes com saldos no qual usamos
parcialmente os custos... Imaginem uma empresa com uma quantidade grande de compras!
Fica impraticável! Tanto o PEPS como o UEPS, são técnicas válidas e que estão aí e
podem ser usadas para calcularmos nossos estoques!
Por esse motivo que no Brasil é proibido pela legislação do imposto de renda.
Para fins de contabilidade de custos não existe outra saída, pois a MPM nos dá um
custo mediano, um lucro mediano e um estoque mediano, inclusive no Brasil é obrigatório
também o custeio por absorção real onde todos os custos contábeis são agregados e
rateados na produção do mês.
O que muitas empresas estão fazendo é confundir as técnicas utilizadas para o custo
contábil com os custos utilizados para cálculos de preços.
Como base de valor para formação de nossos preços para vendas devemos utilizar
sempre que possível o custo de reposição sem os impostos e mais o frete de compra, isso
sempre que possível.
COLOCAR EXEMPLO
Agora, como isso é possível se o UEPS e o custo de reposição são proibidos pela
legislação do Imposto de Renda?
Muito simples, o custo para formação dos preços de vendas devem sempre estar
desvinculados da contabilidade de custos.
Você pode estar se perguntando, mas então porque não calcular tudo pelo custo de
reposição, inclusive a contabilidade?
Bem, a coisa não é tão simples assim, um dos princípios de contabilidade é o custo
histórico como base de valor, se isso não for observado com certeza os resultados da
empresa sairão distorcidos.
COLOCAR EXEMPLO
Alguns especialistas vão inclusive mais longe. Dizem que o custo de reposição é o
preço corrente de mercado sem nenhum desconto ou vantagem.
- Serviço
Discriminar o serviço a que se refere os dados da planilha. O empresário
deverá preencher uma planilha para cada serviço que presta.
- Nota
O total das horas disponibilizadas da mão-de-obra deverá ser rateado entre
os vários serviços.
- Data
Preencher com a data da elaboração da planilha, sendo esta importante
como referencial para o empresário no momento da realização de outro
levantamento de dados, com vistas à atualização dos mesmos.
- Função
Nome das funções dos empregados.
- Quantidade
Informar a quantidade de empregados em cada função.
- Salário
Informar o valor do salário pago ao empregado/mês.
- Encargos
Informar o percentual dos encargos sociais que incidem sobre os salários
dos empregados.
- Horas disponíveis/mês
Calculado. Quantidade de empregados x qt.hora/empregado/mês.
Despesas fixas
O próximo passo é determinar as despesas fixas e despesas administrativas
da empresa, conforme tabela, podendo ser usado como base os valores
efetivamente pagos no mês anterior.
-Preço do serviço
Calculado.
- Preço
Informar o valor calculado de acordo com a formação de preço para o
comércio, por unidade, ou seja, por kg, m, m2, m3.
Mão-de-Obra