Você está na página 1de 19

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO

Estabelecer preços de venda competitivos é uma tarefa que exige do empresário o


conhecimento dos componentes que dão origem ao preço de venda.

A definição da estrutura de custos e despesas é parcela importante neste


processo, uma vez que possibilitará ao administrador saber quanto lucrou.

Para saber por quanto vai vender seus produtos, você deve apurar
cuidadosamente seus custos e as margens de lucro. Esses números são
fundamentais para sua empresa, já que no comércio o preço é um dos fatores
decisivos na escolha dos consumidores.

Mas como chegar ao Preço da Venda?

Através de despesas com funcionários, custo de aquisição de mercadorias,


despesas de comercialização e margem de lucro você poderá obter o preço de
venda e traçar algumas estratégias que você poderá adotar.

Conhecer a estrutura física necessária para o funcionamento da empresa é


essencial para o bom funcionamento dos setores da empresa. Conhecer o custo
de cada artigo conforme consta na nota fiscal emitida pelo fornecedor, pode ajudar
a identificar despesas sobre a venda, além de contribuir para elaboração dos
recursos disponíveis para comissões e propaganda, de acordo com as
necessidades da empresa.

Calcular o custo na aquisição da mercadoria você deve levar em conta o custo


bruto na nota fiscal de compra, valor ou percentual do ICMS, que deverá ser
reduzido. Remunerar a equipe de vendas pagando um percentual a título de
comissões sobre vendas, além do pagamento do SIMPLES e ICMS. Lembre-se
que a alíquota é atribuída em função do faturamento acumulado da empresa.

Controle de Custos e Lucros

Em empresas comerciais, as tarefas do dia- a- dia, como compras, contratação de


funcionários e até negociações com bancos, ficam por conta do próprio
empresário, que precisa ainda reservar parte do tempo para o planejamento,
controle e avaliação dos negócios. Numa situação como esta, é comum que as
funções sejam desempenhadas sem o rigor e os métodos necessários,
comprometendo a rentabilidade da empresa e ameaçando sua sobrevivência.

Muitas empresas não apuram seus custos e despesas de maneira precisa e os


preços de venda são obtidos sem planejamento. Essa prática mascara os custos e
o lucro da empresa, acarretando diversos problemas, tais como:
 Preço de venda abaixo do real, o que diminui os lucros da empresa;
 Preço de venda acima do real, o que dificulta as vendas;
Esforço de venda não orientado para produtos mais lucrativos;
 Dificuldades para identificar e fixar ações para redução de custos e
despesas, o que poderá levar a empresa a operar com custos e despesas
mais altos do que deveria.

Estratégias na Determinação de Preços

Podemos adotar algumas estratégias de mercado para os produtos ou


mercadorias da empresa, antes da elaboração do preço de venda, para não
perder o mercado. Aspectos como:
 Concorrência,
 Tempo médio de giro do produto,
 Necessidade de caixa da empresa,
 Promoções de lançamento,
 Necessidade de renovação de estoque;

A partir destas observações preliminares, você poderá elaborar cálculos para se


chegar ao preço de venda de suas mercadorias, mesmo que ainda não tenha um
volume de vendas estabilizado.

No início as dúvidas de uma empresa são relacionadas ao quanto ela vai


conseguir vender em quantidade de produto. Recomenda-se que no início da
atividade, a expectativa de venda seja moderada. Isto é necessário até a empresa
adquirir experiência e tornar conhecidos seus produtos. Mas como é de
característica do próprio mercado , toda previsão está sujeita ao fator risco.
Considere sempre, que os produtos da sua empresa estão sujeitos a oscilações.

É inevitável praticar preços diferenciados conforme estratégias traçadas para suas


mercadorias. Dessa forma podemos adotar as seguintes modalidades de preços:

 Preço Mínimo – Cobrança de um preço que cobre os custos


 Preço de Penetração – Mais baixo em relação a concorrência Paridade – É
a média da concorrência
 Preço prêmio – É o maior que a concorrência
 Preço de liderança – Tem um diferencial ou monopólio
INSTITUIR COMO TRABALHO

Margem de Lucro

Considerando que o produto X tem giro médio, vamos atribuir margem de lucro de
10%. É somente um exemplo e sabemos que a empresa poderá, em determinado
momento alterar sua margem para mais ou para menos, dependendo da
estratégia.
A margem de lucro é um percentual integrante do preço de venda, suficiente para
remunerar o capital que você investiu no empreendimento, permitir a capacitação
e treinamento do seu pessoal e a atualização dos recursos materiais, como
instalações e equipamentos.

Empresas que trabalham com diversificação de itens, quase sempre aplicam


margens de lucros diferenciadas para cada tipo de mercadoria. A mercadoria que
possui maior rotatividade pode ter margem de lucro reduzida. Já os objetos com
preços mais elevados, e que ficam mais tempo nas prateleiras, deve ser prevista
lucratividade maior.

A definição da margem de lucro por mercadoria deve ser baseada no percentual


total ou no valor monetário por unidade vendida.

Planilha de Cálculo VIDE ABAIXO

Para auxiliar o empresário na determinação dos preços de suas mercadorias, o


SEBRAE/ES elaborou um roteiro básico de cálculo do preço de venda para o
comércio. Sugerimos que a mesma seja preenchida com o auxilio de seu
contador.

Entretanto, é preciso ter em mente que numa economia de mercado, quem define
o preço de venda é o mercado.

Existem várias formas de se calcular os preços de venda de produtos. A utilização


de planilhas torna bastante simples e fácil esses cálculos.

A planilha de cálculo apresentada envolve todos os dados que o empresário


deverá levantar para apurar os custos e despesas envolvidos na comercialização
de cada produto e, assim, formar seu preço de venda, sendo auto-explicativa.

Fontes:
BROLIO,Jorge L.Guia da Promo$$ão. Sâo Paulo.Editora Yucas,1992.
DE FELIPPE,Bernardo Junior.Promoção de vendas:o que é e como
utilizar.Brasília.Ed.Sebrae,1995.
PALMERI,Antônio.Promoção de venda,série administrar/marketing.São
Paulo.Edição Sebrae SP,1997.
Responsável pela atualização
SIMONE CALIMAN RANGEL
CÁLCULO PREÇO DE VENDAS NO COMÉRCIO DATA / /
"O preço de vendas hoje é definido pelo
mercado".

  ESTRUTURA DE RESULTADOS    
  DISCRIMINAÇÃO / MÊS   %
1.0 VENDAS    
1.1 VENDAS A VISTA   -
1.2 VENDAS A PRAZO   -
1.3 SUBTOTAL VENDAS TOTAIS - -
2.0 DESPESAS FIXAS   -
PRÓ-LABORE
2.1 - -
ENCARGOS SOCIAIS SOBRE PRÓ-LABORE
2.2 - -
SALÁRIOS
2.3 - -
ENCARGOS SOCIAIS SOBRE SALÁRIOS
2.4 - -
SEGUROS
2.5 - -
DESPESAS BANCÁRIAS
2.6 - -
JUROS
2.7 - -
HONORÁRIOS CONTÁBEIS
2.8 - -
MATERIAL DE EXPEDIENTE
2.9 - -
ALUGUEL
2.10 - -
DESPESAS DE VIAGENS
2.11 - -
ÁGUA
2.12 - -
ENERGIA/LUZ
2.13 - -
TELEFONE
2.14 - -
PROPAGANDA
2.15 - -
DEPRECIAÇÃO (IMÓVEL E EQUIPAMENTO)
2.16 - -
ÔNIBUS, TAXI, CORREIOS
2.17 - -
2.18 MATERIAL DE LIMPEZA -
-
MANUTENÇÃO
2.19 - -
OUTROS
2.20 - -
2.21 - -
2.22 SUBTOTAL DESPESAS FIXAS - -
3.0 MERCADORIA:   R$
3.1 VALOR AQUISIÇÃO (NOTA FISCAL)   -
3.2.0 DESCONTOS %  
3.2.1 Crédito do ICMS - -
3.2.2 Descontos - -
3.2.3 Outros - -
3.2.4 SUBTOTAL DESCONTOS   -
3.3.0 ACRÉSCIMOS %  
3.3.1 IPI - -
3.3.2 Embalagem - -
3.3.3 Frete - -
3.3.4 Seguro - -
3.3.5 Outros - -
3.3.6 SUBTOTAL ACRÉSCIMOS   -
   
4.0 CUSTO DA MERCADORIA   -
5.0 DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO (%) - Consulte seu contador %
5.1   % Simples  
5.2   % ICMS -
5.3   % CPMF -
5.4   % Comissão -
5.5 SUBTOTAL COMERCIALIZAÇÃO (%)   -
6.0 % DESPESAS FIXAS - Apurado acima   -
7.0 % LUCRO DESEJADO   -
8.0 SUBTOTAL DOS % INCIDENTES SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO. -
   
9.0 PREÇO DE VENDA = CUSTO MERCADORIA X 100 =   -
  (100 - SUBTOTAL 8.0 )    

ATENÇÃO: AS PLANILHAS ESTÃO PROTEGIDAS PARA EVITAR QUE ERROS DE DIGITAÇÃO


MODIFIQUEM SUA ESTRUTURA.
PARA MODIFICÁ-LA, CLIQUE EM FERRAMENTAS, DESPROTEGER PLANILHA. NÃO TEM SENHA.
Os campos em verde são os liberados para entrada dos dados.    
FORMAÇAO DE PREÇOS

Questões Básicas na definição de preços


- Qual a relação entre os preços básicos alternativos e a estrutura de
custos?
- Qual a sensibilidade do mercado às diversas alternativas de preços da
empresa?
- Qual o efeito dos preços a serem praticados pela empresa em relação a
imagem do produto e da empresa em comparação aos concorrentes?

Situações em que as decisões de preços são da maior importância


- Quando a empresa tem que estabelecer o preço pela primeira vez.
- Quando as circunstâncias levam a empresa a considerar as possibilidades
de alterar os preços.
- Quando a concorrência inicia alteração de preços.
- Quando a empresa produz produtos com demandas e/ou custos inter-
relacionados.

Objetivos na fixação do preço


- Penetração no mercado: a empresa estabelece o preço com o intuito de
conseguir grande participação no mercado.
- Selecionar o mercado: a empresa estabelece o preço visando atingir
segmentos seletivos de mercado.
- Pronta recuperação de caixa: geralmente empresas em dificuldades
financeiras estabelecem um preço que permite o rápido retorno de caixa;
- Promover linha de produtos: neste caso, o preço é usado com o intuito de
promover a venda de todos os produtos da linha.
- Maximizar o lucro: o preço é estabelecido tendo em vista a maximização do
retorno para a empresa.
- Eliminar a concorrência: o preço estabelecido tem o propósito da
eliminação da concorrência, havendo, em alguns casos, o uso ou prática do
"dumping" (exportação por preço inferior ao vigente no mercado interno
para conquistar mercados ou dar vazão a excesso de oferta; ou venda por
preço abaixo do custo para afastar concorrentes.).

Determinação do Preço de Venda


Estabelecer preços de venda competitivos é uma tarefa que exige do
empresário o conhecimento dos componentes que dão origem ao preço de
venda.

A definição da estrutura de custos é parcela importante neste processo, uma


vez que possibilitará ao administrador saber quanto lucrou.

Muitas empresas não apuram seus custos e despesas de maneira precisa e


os preços de venda são obtidos empiricamente. Essa prática mascara os
custos e o lucro da empresa, acarretando diversos problemas, tais como:

- Preço de venda abaixo do real, o que diminui os lucros da empresa.


- Preço de venda acima do real, o que dificulta as vendas.
- Fabricação de produtos que dão pouco lucro em detrimento de outros mais
rentáveis, ocasionando má alocação dos recursos.
- Esforço de venda não orientado para produtos mais lucrativos.
- Dificuldades para identificar e fixar ações para redução de custos e
despesas, o que poderá levar a empresa a operar com custos e despesas
mais altos do que deveria.

Como conseqüência de um ou mais desses problemas, a empresa terá um


lucro e uma rentabilidade menor, constituindo-se numa ameaça ao seu
crescimento e até à sua própria estabilidade econômico-financeira.

Para auxiliar o empresário na determinação dos preços de seus produtos,


veja abaixo um roteiro básico de cálculo na empresa prestadora de serviços,
que deverá ser preenchida com a ajuda de seu contador.
Entretanto, é preciso ter em mente que numa economia de mercado, quem
define o preço de venda é o mercado.
Que custo usar na formação do meu preço de venda?...

José Alberto Bonassoli*

            Ainda sobre a formação do preço de vendas...

Algumas empresas estão perdendo dinheiro na hora de formar seus preços, porque
não estão usando o custo de reposição como base de valor na formação de seus preços!

O assunto realmente gera um pouco de confusão, pois é comum encontrarmos


pessoas que confundem a contabilidade de custos com os custos gerenciais.

Um pouco de história poderá nos ajudar a esclarecer mais essa polêmica de custos...

Até os meandros do século XVIII não existiam grandes indústrias, todos os


trabalhos dessa lacuna na economia eram exercidos pelos artesões.

Até então a contabilidade de custos era voltada para o comércio e não para a
industria.
Os custos eram calculados periodicamente, pelo menos na época do balanço através
da fórmula, CMV = EI + CO – EF.

Traduzindo a fórmula temos que CMV é igual a Custo das mercadorias vendidas, EI
é o estoque inicial, CO é igual a compras e EF igual a estoque final.

Com o auxilio dessa fórmula eram calculados os custos, pois não havia inventários
permanentes de estoques.

Com o advento da revolução industrial no final daquele século, começamos a ter


produção em série e em escala maior e como conseqüência os artesões começaram a
desaparecer dando lugar às grandes fábricas.

Com isso foram surgindo técnicas para cálculo de custos que foram se
aperfeiçoando, surgindo algumas novas etapas para a contabilidade das empresas.

Os inventários deixaram de ser periódicos e tornaram-se permanentes.

Isso significou que os controles de entradas e saídas de mercadorias passaram a ser


efetuadas a cada entrada e a cada saída.

Com isso, surgiram também três novas técnicas na época para valorização dos
estoques, que em Português nós chamamos de PEPS, UEPS e MPM.

INCLUIR EXEMPLO

O PEPS significa “primeiro que entra é o primeiro que sai”, UEPS é “o último que
entra é o primeiro que sai” e MPM é a “média ponderada móvel”.

Cada uma dessas técnicas provoca distorções nos resultados da empresa devido à
forma como valoriza os estoques e conseqüentemente o custo das mercadorias vendidas.

Vale ressaltar que no Brasil a legislação do imposto de renda permite apenas o


PEPS e a MPM para fins de contabilidade de custos.
No método PEPS, nós usamos o custo do lote mais antigo quando da venda da
mercadoria até que se esgotem as quantidades desse estoque, daí partimos para o segundo
lote mais antigo e assim sucessivamente...

Existem várias desvantagens nessa metodologia, uma delas é que teremos que
controlar vários lotes para sabermos sempre o custo do mais antigo, na prática, muitas
vezes, pode ser inviável e ou de pouca praticidade!

A outra desvantagem do PEPS é que a tendência é de que sempre as primeiras


compras possuam um custo mais baixo e com o decorrer do tempo o valor das compras
aumentem em valor devido à inflação.

Nesse caso o PEPS provocará um estoque com valor mais alto, um custo mais baixo
e um lucro maior, fazendo com que a empresa pague mais impostos e mais dividendos.

Já o UEPS funciona de forma muito parecida com o PEPS, apenas que utilizamos o
preço do último lote comprado para custearmos as vendas.

O UEPS possui ainda uma outra desvantagem em relação ao PEPS, pois mesmo que
não se acabe de usar todo um lote, abandona-se este e começa-se a usar o último mais
recente.

Com isso teremos que controlar diversos lotes com saldos no qual usamos
parcialmente os custos... Imaginem uma empresa com uma quantidade grande de compras!

Fica impraticável! Tanto o PEPS como o UEPS, são técnicas válidas e que estão aí e
podem ser usadas para calcularmos nossos estoques!

O UEPS provoca um efeito contábil inverso ao do PEPS, o custo normalmente será


maior, conseqüentemente os estoques e o lucro serão menores.

Por esse motivo que no Brasil é proibido pela legislação do imposto de renda.

Em todo o mundo a técnica mais usada é o da MPM (Média Ponderada Móvel).


Essa técnica é muito fácil de ser usada, pois custo médio será sempre a divisão do
saldo financeiro pelo saldo físico.

A MPM é a técnica recomendada para a elaboração dos cálculos de custos pela


contabilidade, porém não é a técnica recomendada para se usar na formação dos preços de
vendas.

Para fins de contabilidade de custos não existe outra saída, pois a MPM nos dá um
custo mediano, um lucro mediano e um estoque mediano, inclusive no Brasil é obrigatório
também o custeio por absorção real onde todos os custos contábeis são agregados e
rateados na produção do mês.

O que muitas empresas estão fazendo é confundir as técnicas utilizadas para o custo
contábil com os custos utilizados para cálculos de preços.

Como base de valor para formação de nossos preços para vendas devemos utilizar
sempre que possível o custo de reposição sem os impostos e mais o frete de compra, isso
sempre que possível.

COLOCAR EXEMPLO

Muitas vezes a quantidade de itens para formação de um produto é muito grande e é


praticamente impossível conseguirmos preços atualizados de tudo, nesse caso recomenda-
se o UEPS por ser o último preço pago.

Agora, como isso é possível se o UEPS e o custo de reposição são proibidos pela
legislação do Imposto de Renda?

Muito simples, o custo para formação dos preços de vendas devem sempre estar
desvinculados da contabilidade de custos.

Você pode estar se perguntando, mas então porque não calcular tudo pelo custo de
reposição, inclusive a contabilidade?
Bem, a coisa não é tão simples assim, um dos princípios de contabilidade é o custo
histórico como base de valor, se isso não for observado com certeza os resultados da
empresa sairão distorcidos.

Para chegarmos no preço de venda basta então multiplicarmos o nosso Mark up de


preços pelo custo de reposição.

COLOCAR EXEMPLO

Alguns especialistas vão inclusive mais longe. Dizem que o custo de reposição é o
preço corrente de mercado sem nenhum desconto ou vantagem.

Dizem isso porque qualquer vantagem será fruto de negociação e, portanto um


ganho extra para a empresa, se utilizarmos o custo de reposição pelo preço ajustado, então
perderemos essa vantagem!

Cálculo do Preço de Custo e Preço de Venda

Considera-se custo de uma mercadoria o valor resultante da operação abaixo:


 

Fatores utilizados no Cálculo Valores


Valor da Mercadoria 100,00
(+) Valor do IPI (exemplo 10%) 10,00
(+) Valor proporcional do frete em relação ao total da  Nota
Fiscal  5,50
(exemplo 5% de 110,00)
(-) Valor de crédito a título de ICMS no Frete   -0-
(+) Substituição Tributária -0-
(-) Valor de crédito a título de ICMS (exemplo 12%) (-) 12,00
(-) Desconto proporcional  
Custo da Mercadoria 103,50
 
Para efetivarmos o cálculo do Custo médio, efetue o cálculo abaixo:
[(QtdExi x CusAnt)  + (QtdEnt x CusAtu)] / (QtdExi + QtdEnt)
 

o QtdExi = Quantidade existente


o CusAnt = Custo médio anterior
o QtdEnt = Quantidade de entrada
o CusAtu = Custo Atual

Para efetivarmos o cálculo do Preço de Venda de uma mercadoria, além do seu


custo devemos considerar os fatores abaixo:
 
Fatores utilizados no Cálculo Percentuais
Custo fixo em relação ao total do faturamento mensal 5,00
PIS e COFINS 2,65
ICMS de Venda 17,00
Índice para cálculo do preço mínimo  
24,65
(1 - (24,65 /100)) = 0,7535
Margem de lucro na mercadoria (exemplo 10%) 10,00
Índice para cálculo do preço de venda  
34,65
(1 - (34,65 /100)) = 0,6535
 

 Observar que quando temos pagamento de comissão a vendedores ou


representantes deverá ser acrescido no Custo Fixo acima o percentual de
comissão e as leis sociais. Normalmente as leis sociais correspondem ao
mesmo valor das comissões.

Cálculo dos índices para os dois tipos de Preços de Venda


 
Preço de Venda mínimo (margem de lucro zero) 
137,36
103,50 / 0,7535
Preço de Venda (margem de lucro bruto sobre a mercadoria
10%)  158,38
103,50 / 0,6535
 
 
Desmembramento do Preço de Venda
 
Fatores Valores
Preço de Venda 158,38
Valor pago ao fornecedor (-) 110,00
Valor pago a Transportadora (-) 5,50
Valor do ICMS (17%)  (-) 14,92
26,92 - 12,00 (Crédito Recebido na Entrada)
PIS/COFINS (2,65%) (-) 4,19
Custo Fixo da empresa (5%) (-) 7,92
Lucro Bruto sobre a mercadoria 
(que corresponde a 10% do preço de venda)
15,85
 

SERVIÇOS E PRODUTOS VER NO EXCEL TABELA PREÇO DE VENDA E


SERVIÇOS

Existem várias formas de se calcular os preços de venda de produtos e


serviços. A utilização de planilhas torna bastante simples e fácil esses
cálculos. A planilha é auto-explicativa. Clique abaixo.

Planilha Formação de Preços - Serviços/Produtos

Instruções para uso da planilha:

- Serviço
Discriminar o serviço a que se refere os dados da planilha. O empresário
deverá preencher uma planilha para cada serviço que presta.

- Nota
O total das horas disponibilizadas da mão-de-obra deverá ser rateado entre
os vários serviços.

- Data
Preencher com a data da elaboração da planilha, sendo esta importante
como referencial para o empresário no momento da realização de outro
levantamento de dados, com vistas à atualização dos mesmos.

- Custo da Mão de Obra


O próximo passo é calcular a mão-de-obra direta que a empresa tem
disponível para realizar seus vários serviços.

- Função
Nome das funções dos empregados.

- Quantidade
Informar a quantidade de empregados em cada função.

- Salário
Informar o valor do salário pago ao empregado/mês.

- Encargos
Informar o percentual dos encargos sociais que incidem sobre os salários
dos empregados.

- Sub total dos salários mais encargos


Calculado.

- Horas trabalhadas por empregado/mês


Informar.

- Horas disponíveis/mês
Calculado. Quantidade de empregados x qt.hora/empregado/mês.

- Custo serviço por hora


Calculado. Valor total dos salários mais encargos dividido por total das
horas disponíveis.

- Tempo gasto para realizar o serviço


Informar o tempo real gasto para executar os serviços.

Por exemplo: caso o tempo da prestação do serviço seja de 50 minutos, o


valor da mão-de-obra poderá ser obtido através de regra de três simples:
60 minutos (1 hora) .....................R$
50 minutos ...................................X

Obs.: deverão ser considerados apenas os funcionários responsáveis pela


execução dos serviços.

Despesas fixas
O próximo passo é determinar as despesas fixas e despesas administrativas
da empresa, conforme tabela, podendo ser usado como base os valores
efetivamente pagos no mês anterior.

- Rateio das despesas fixas.


Calculado. Obtido pela divisão das despesas fixas total pelo total de horas
disponíveis no mês.
- Despesas fixas do serviço.
Calculado. Rateio das despesas fixas multiplicado pelo tempo gasto no
serviço.
- Custo total da mão-de-obra.
Calculdado. Igual ao custo da mão-de-obra + rateio das despesas fixas.

Despesas de comercialziação e lucro


Preencher com os valores aplicáveis.
Se, ao final do cálculo do preço de venda, for obtido valor muito superior ao
praticado pela concorrência, é aconselhável rever o percentual desejado de
lucro.

-Preço do serviço
Calculado.

Custo do material aplicado


Ao realizar o serviço, determinadas empresas utilizam-se de materiais que
deverão ser destacados das despesas gerais, se o seu valor, em relação ao
preço do serviço, for considerado relevante. São, na maioria dos casos,
peças de reposição.

Preencher com a descrição, unidade, quantidade referente a cada material


utilizado na prestação do serviço.

- Preço
Informar o valor calculado de acordo com a formação de preço para o
comércio, por unidade, ou seja, por kg, m, m2, m3.

- Preço final do serviço


Calculado. E obtido através da soma do preço do serviço com o valor
referente aos gastos com material utilizado para realizá-lo.
Indústria
VER TABELA NO EXCEL PREÇO DE VENDA COMERCIO

Existem várias formas de se calcular os preços de venda de produtos. A


utilização de planilhas torna bastante simples e fácil estes cálculos. Clique
abaixo:

Planilha Formação de Preços - Indústria

Instruções para uso da planilha:

- Discriminar o produto a que se referem os dados da planilha. O empresário


deverá preencher uma planilha desta para cada produto que industrializa.
- Preencher com a data da elaboração da planilha, sendo esta importante
como referencial para o empresário no momento da realização de outro
levantamento de dados, com vistas à atualização dos mesmos.
- Descrever as principais matérias-primas utilizadas na fabricação do
produto.
- Descrever a unidade de medida referente a cada matéria-prima. Exemplos:
m, l, t, m2, m3.
- Preencher com a quantidade de cada matéria-prima utilizada no processo
de produção.
- Preencher com o valor referente ao preço pago pela matéria-prima por
unidade, ou seja, por kg, m, m2, m3.
Para determinar o custo do material empregado é necessária a exclusão do
valor referente ao ICMS destacado na compra.

Mão-de-Obra

A mão-de-obra será computada de maneira diferente de acordo com a opção


escolhida para cálculo do preço de venda pela empresa. Portanto os
conceitos abaixo deverão ser aplicáveis onde cabíveis:
É necessário fazer um resumo da folha de pagamento mensal dos
funcionários diretamente ligados à produção, conhecer a quantidade de
horas trabalhadas por mês e os encargos sociais incidentes sobre a folha de
pagamento.

As despesas com pessoal, encargos sociais e retiradas pró-labore podem


ser retiradas das folhas de pagamento. é bom atentar para o pagamento de
horas extras e qualquer outro tipo de pagamento a pessoal que não entrar
em folha, a fim de que possam constar do levantamento dos custos.

Para determinar o valor da mão-de-obra direta aplicada na produção, é


necessário levantamento das seguintes informações:

1 - Jornada de trabalho do mês = .......... horas - Levantar o número de horas


efetivamente trabalhadas por um funcionário da produção considerando
intervalos e horas de ociosidade dos equipamentos.
2 - Número de funcionários = ......... Refere-se ao número de funcionários
alocados na produção.
3 - Valor da folha de pagamento mensal = R$ ......................... Refere-se à
remuneração mensal paga ao pessoal da produção.
4 - Encargos sociais sobre a folha de pagamento mensal = R$ .......................

Custos da mão-de-obra = R$ ......................... Resulta da soma do valor da


folha com os encargos sociais.

Horas trabalhadas por mês = ............. horas - Refere-se ao número mensal de


horas trabalhadas na produção. É resultado da multiplicação da jornada de
trabalho/mês pelo número de funcionários.

Custo hora da mão-de-obra direta = R$ ....................... Resulta da divisão do


valor total da folha de pagamento + encargos sociais, pelo número de horas
trabalhadas na produção.

Tempo gasto de produção - Definido o valor do custo hora de produção, o


próximo passo é determinar o tempo gasto na fabricação de uma unidade do
produto em questão.

Custo total da mão-de-obra direta. - Este valor é calculado multiplicando-se o


custo hora da mão-de-obra direta pelo tempo gasto na fabricação do
produto. Por exemplo: caso o tempo de produção de uma peça seja de 10
minutos, o valor da mão-de-obra poderá ser obtido através de regra de três
simples:
60 minutos (1 hora) ...............................R$
tempo gasto na produção .......................x
Custos (%) incidentes sobre as vendas.
Recomendamos que sejam preenchidos com a orientação do contador

Você também pode gostar