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Introdução------------------------------------------------------------------------------------------------------2
Educação Romana--------------------------------------------------------------------------------------------3
Níveis de Escolaridade---------------------------------------------------------------------------------------5
Referencias Bibliográficas-----------------------------------------------------------------------------------9
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Introdução
No prese trabalho de fundamento a pedagogia que foi recomendado pelo docente da mesma
cadeira com o seu tema: Educação Romana, pretendemos abordar aqui alguns aspectos básicos
sobre essa educação no seu período e as suas influências sobre os jovens da mesma comunidade.
O sistema de educação romano era um sistema de privilégios em que poucos tinham acesso à
escola só os favorecidos e os de alta elite tinha acesso a essa educação. Assim a educação era
variável, tanto conforme as classes sociais, como conforme aos gêneros. Os plebeus pouco
tinham acesso à educação formal e por isso cresciam sem instrução, não aprendendo a ler nem a
escrever. Isso é basicamente algum dos aspectos que iremos tratar.
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Educação Romana
O sistema de educação romano era um sistema de privilégios em que poucos tinham acesso à
escola. Assim, a educação era variável, tanto conforme as classes sociais, como conforme aos
gêneros. Os plebeus pouco tinham acesso à educação formal e por isso cresciam sem instrução,
não aprendendo a ler nem a escrever.
Assim a educação era variável, tanto conforme as classes sociais, como conforme aos gêneros.
Os plebeus pouco tinham acesso à educação formal e por isso cresciam sem instrução, não
aprendendo a ler nem a escrever. Em contrapartida os filhos das camadas mais altas da sociedade
tinham amplo acesso à escola e a uma formação complexa. Já as filhas dos homens e mulheres
abastados também frequentavam a escola, porém tinham direito a um conhecimento mais
restrito. Em seu currículo escolar aprendiam lições básicas de cálculo, de leitura e de escrita e
frequentavam a escola somente até os doze ou treze anos de idade, quando eram dispensadas e
liberadas para os casamentos. Já os meninos conseguiam continuar os estudos até mais tarde e
seus conhecimentos eram mais complexos. Estudavam gramática, literatura, religião, história,
geografia, astronomia, matemática, retórica e noções de agricultura.
A educação romana era também dividida em níveis, iniciando no ensino primário e chegando ao
ensino superior. Os mais pobres, quando instruídos, concluíam usualmente apenas o ensino
primário, que instrumentalizava os jovens para a escrita e cálculos básicos.
Já os jovens abastados tinham amplo acesso à educação. No ensino primário, assim como os
mais humildes, aprendiam o básico do latim e das operações matemáticas. Já o ensino médio e o
ensino superior eram voltados para o domínio da composição literária, com destaques para a
gramática do latim, a poesia e a literatura de forma geral. Especificamente o ensino superior
privilegiava a formação para uma boa oratória, a partir de matérias que instrumentalizavam os
alunos para eloquência e para atuação em tribunais. Isso se dava porque os homens das classes
mais altas eram destinados à vida pública, a partir da atuação tanto no direito como na política.
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Por isso, precisavam defender ideias de forma consistente e clara. Outro traço importante da
educação recebida era a formação para a arte militar, destinada ao comando de tropas. Assim,
eram formados para atuarem diretamente na vida pública. Marcas dessa educação, voltada tanto
para a oratória como para as atividades militares, podem ser observadas na formação de
imperadores ro1. Introdução O objetivo deste trabalho é o de apresentar, da maneira mais
completa e clara possível, o sistema de educação romano e como ele influiu no destino que teve
o latim na Península Ibérica. Para fins de clareza e organização, dividi meu trabalho em três
partes: na primeira, procurei dar uma visão geral do que foi a educação romana, suas partes
constitutivas e os objetivos a que se propunha; na segunda, eu faço uma análise de como essa
educação se processou na Hispânia romana.
As escolas romanas eram raramente um edifício individual, mas comumente a extensão de uma
loja, separada do público por uma simples cortina. Mais tarde, melhores locais foram
disponibilizados para essas escolas, por exemplo, Júlio César e Trajano destinaram vários
locais de seus fóruns para esta finalidade. A aprendizagem nas escolas romanas era baseada no
medo. Os meninos eram espancados por qualquer ofensa, conforme uma crença que existia que
um menino aprenderia corretamente e com precisão um ensinamento se ele temesse ser açoitado,
se ele fizesse alguma coisa errada. Para os alunos que continuavam a errar, algumas escolas
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tinham a política de imobilizar alunos por meio de dois escravos, enquanto seu tutor os
espancavam com um chicote de couro ou uma férula. As escolas eram nitidamente democráticas
por estarem abertas a todas as classes, com cobrança de taxas muito baixas.
Níveis de Escolaridade
O fundamento de educação grega antiga era um sistema eficaz de educação formal, mas, em
contrapartida, os romanos não tinham um sistema desse tipo até o século III a.c. No século II
a.C., as escolas começaram a surgir em Roma. Elas eram muito pequenas e se resumiam
geralmente apenas ao espaço de um quarto. Além da leitura e a escrita, as crianças eram
ensinadas aritmética elementar e outras matérias. A base da educação romana antiga era, acima
de tudo, em casa e dada pela família, a partir do qual as crianças recebiam a chamada "educação
moral". Embora as fontes literárias e documentais façam intercâmbio dos vários títulos para um
professor, um édito de preços emitido por Diocleciano em 301 estabelece que distinções de fato
existiram e que, pelo menos em teoria, o professor teve de definir-se usando um dos títulos.
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Ludo na Educação Romana
Roma como uma república ou um império nunca instituiu uma forma de ensino fundamental
patrocinada pelo Estado. Em nenhum estágio da sua história Roma exigiu legalmente que seu
povo fosse educado em qualquer nível era típico para crianças romanas de famílias ricas
receberem a educação infantil de tutores particulares. No entanto era comum para as crianças de
meios mais humildes serem instruídas em uma escola primária, tradicionalmente conhecida
como o nome de "ludo literário (em latim: ludus litterarius"). Um instrutor em tal escola era
muitas vezes conhecido com o respeitável título de literador (litterator) ou literato. Não havia
nada que impedia um literador de criar sua própria escola, não obstante seu salário irrisório,
nunca existiu qualquer lugar pré-estabelecido um ludo literário. Elas poderiam ser encontradas
em uma variedade de lugares, que podia ser uma residência privada, um ginásio, ou até mesmo a
própria rua.
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com um professor, mas eram aprendidos através da observação atenta dos anciãos. A prática da
retórica já tinha sido criada pelos gregos antes de se tornar uma instituição na sociedade romana,
e levou muito tempo para que ela ganhasse aceitação em Roma. O orador, ou estudante de
retórica, era importante na sociedade romana devido às disputas políticas constantes que
ocorriam ao longo da história romana. Os jovens que estudavam com um retórico não iriam
aprender apenas a falar em público. Esses alunos aprendiam também outras disciplinas como a
geografia, música, filosofia, literatura, mitologia e geometria. Estes estudos bem equilibrados
deram aos oradores romanos uma educação mais diversificada e ajudou a prepará-los para
futuros debates.
Ao contrário de outras formas de educação romana, não há muita evidência de que o nível
retórico estivesse disponível nas escolas organizadas. Devido a esta falta de evidência, presume-
se que essa educação era feita por professores particulares mencionados anteriormente. Esses
tutores tiveram enorme impacto sobre as opiniões e ações de seus alunos. Na verdade, a
influência era tão grande que o governo romano expulsou muitos retóricos e filósofos em 161
a.C. Havia dois campos de estudo de oratória que estavam disponíveis para homens jovens. O
primeiro destes campos era o ramo deliberativo do estudo. Este campo se destinava à formação
de jovens que mais tarde precisariam intervir na "conveniência ou inconveniência" das medidas
que afetavam o senado romano. O segundo campo de estudo era muito mais lucrativo e era
conhecido como oratória judicial. Estes oradores viriam a entrar em áreas como o direito penal, o
que era importante para conquistar um público de seguidores. O apoio do público era necessário
para uma bem-sucedida carreira política em Roma. Mais tarde na história romana, a prática da
declamação se concentrou mais sobre a arte da eloquência, em oposição à formação de discurso
sobre questões importantes nos tribunais. Tácito destacou que no seu tempo (a segunda metade
do século I), os alunos tinham começado a perder de vista as disputas legais e tinham começado
a se concentrar mais na arte de contar histórias.
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aumentar o conhecimento de Cícero sobre "o que é importante", mas podia ser adquirido também
pela rica elite romana. Os romanos consideravam a educação filosófica como algo que distinguia
os gregos e, em vez disso, concentraram seus esforços na construção de escolas de direito e
retórica. Teria sido responsável por adicionar ao amplamente elogiado conhecimento de Cícero
sobre aquilo que é grande, mas por estudar filosofia, um estudante poderia ser perseguido pelos
muito mais ricos da elite de Roma.
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Referencias Bibliográficas
1. Michael Chiappetta, “Historiography and Roman Education,” History of Education. (1953):
149-156.