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Índice

Introdução........................................................................................................................................2

Teoria da Contingência....................................................................................................................3

Teoria Contingencial.......................................................................................................................3

Racionalização do uso de Recursos.................................................................................................4

Racionalização do uso dos Recursos em Expansão.........................................................................5

Ambiente..........................................................................................................................................6

Tipologia de Ambientes...................................................................................................................7

Tecnologia.......................................................................................................................................8

As Organizações e seus Níveis........................................................................................................8

Desenho Organizacional..................................................................................................................9

Conclusão......................................................................................................................................11

Bibliografia....................................................................................................................................12

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Introdução
A Teoria da Contingência enfatiza o mais recente estudo integrando na teoria da Administração;
é sem dúvida a mais eclética de todas as teorias, pois além de considerar as contribuições das
diversas teorias anteriores, consegue coordenar os princípios básicos da administração como: as
tarefas, as estruturas, as pessoas, a tecnologia e o ambiente.

“Segundo Chiavenato (2004), a Teoria da Contingência enfatiza que nas organizações tudo é
relativo, tudo depende. Ela foi desenvolvida principalmente a partir dos trabalhos desenvolvidos
por Burns e Stalker e Joan Woodward. Esta teoria afirma que não existe um “melhor jeito” ou
“único jeito” de Administrar, pois considerando o ambiente interno e, principalmente o
ambiente externo, os fatores que afetam e determinam os caminhos a serem seguidos pelas
organizações são inúmeros e, dependendo do intuito e planeamento de cada empresa,
influenciados por estas variáveis, é que será decidido o melhor rumo a ser seguido dentro de
cada organização.”

Tudo é composto de variáveis sejam situacionais, circunstanciais, ambientais, tecnologias,


econômicas; enfim diferem de diferentes graus de variação. Essa teoria enfoca as organizações
de dentro para fora colocando o ambiente como fator primordial na estrutura e no
comportamento das organizações que é um sistema aberto.

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Teoria da Contingência
A palavra contingência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, refere-se a
uma proposição que só pode ser conhecida pela experiência e pela evidência e não pela razão.
A teoria da Contingência surgiu por meio de vários estudos realizados na década de 1960 feitos
para identificar qual o modelo de estrutura organizacional para determinados tipos de empresas.
Esses estudos foram contingentes ao explicarem como as organizações agem diante de diferentes
condições que variam de acordo com o ambiente ou contexto que as empresas operam.
De uma maneira geral a teoria enfatiza que o que acontece dentro das empresas é relativo, ou
seja, depende do modo como as organizações trabalham e também do ambiente externo e que
existe uma relação entre condições do ambiente e técnicas administrativas. “Segundo
Chiavenato em vez de uma relação de "causa e efeito" entre as variáveis do ambiente
(independentes) e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre
elas. Essa relação funcional é do tipo "se-então" e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos
da organização.”

“Segundo Chiavenato (2002: P355) A teoria da Contingência enfatiza que não há nada de
absoluto nas organizações ou na teoria administrativa, tudo é relativo, tudo depende. Existe
uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas necessárias
para o alcance eficaz dos objetivos da organização. Há um aspecto proactivo e não apenas
reativo na abordagem contingencial, que pode ser intitulada de “se-então”.

A origem da Teoria Contingencial é também denominada Escola ambiental surgiu de resultados


de várias pesquisas, que pretendiam confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os
pressupostos da Teoria Clássica, como divisão do trabalho, amplitude de controlo, hierarquia de
autoridade, etc. Os resultados conduziram a uma nova concepção de organização: A estrutura da
organização e seu funcionamento são dependentes do ambiente externo, as contingências
externas influencia a estrutura organizacional e os processos internos das empresas.

Teoria Contingencial
A Teoria da contingência ou Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas
organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. A abordagem contingencial explica
que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas
apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são

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variáveis independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes dentro
de uma relação funcional. Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas variáveis
independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas
administrativas. Em vez de relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente
(independentes) e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre
elas. Essa relação funcional é do tipo "se então" e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos
da organização.

A relação funcional entre as variáveis independentes e dependentes não implica que haja uma
relação de causa e efeito, pois a gestão é ativa e não passivamente dependente na prática da
gestão contingencial. O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são certamente
importantes, porém, eles não são suficientes. As relações funcionais entre as condições
ambientais e as práticas administrativas devem ser constantemente identificadas e especificadas.

“Segundo Chiavenato (2004, p. 22), "as empresas bem-sucedidas são aquelas que conseguem
adaptar-se adequadamente às demandas ambientais." As características das organizações
dependem das características do ambiente que estão inseridas. Nesse sentido, o ambiente molda
as organizações.”

Teoria

A Teoria contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os
modelos de estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. Essas
pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam compreender e explicar o
modo pelo qual as empresas funcionavam em diferentes condições. Estas condições variam de
acordo com o ambiente ou contexto que as empresas escolheram como seu domínio de
operações. Por outras palavras, essas condições são ditadas de acordo com o seu ambiente
externo. Essas contingências externas podem ser consideradas como oportunidades ou como
restrições que influenciam a estrutura e os processos internos das organizações.

Racionalização do uso de Recursos


As empresas verticalmente integradas tornaram-se grandes e precisavam ser organizadas, pois
acumularam mais recursos do que era necessário. Os custos precisavam ser contidos por meio da
criação de uma estrutura funcional, os lucros dependiam da racionalização da empresa e sua

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estrutura deveria ser adequada às oscilações do mercado. Para reduzir os risco das flutuações do
mercado, as empresas se preocuparam com o planejamento, organização e coordenação.

Racionalização do uso dos Recursos em Expansão:

A ênfase reside na estratégia de mercado para abranger novas linhas de produtos e novos
mercados. Os canais de autoridade e de comunicação da estrutura funcional, inadequados para
responder à complexidade crescente de produtos e operações, levaram à nova estrutura divisional
departamentalizada. Cada linha principal de produtos passou a ser administrada por uma divisão
autônoma e integrada que envolvia todas as funções de staff necessárias. Daí a necessidade de
racionalizar a aplicação dos recursos em expansão, a preocupação crescente com o planeamento
de longo prazo, a gestão voltada para objetivos e a avaliação do desempenho de cada divisão.

Centralização das Decisões:

 Tomadas somente pela cúpula da organização

Hierarquia de autoridade rígida:

 Com pouca permeabilidade entre os níveis hierárquicos, autoridade baseada na posição.

Sistemas rígido de controlo:

 Com estreita amplitude administrativa pela qual cada supervisor tem um número
determinado de subordinados.

Sistema simples de comunicação:

 O fluxo de informação quase sempre conduz mais ordens de cima para baixo do que
dados e retorno de baixo para cima.

Predomínio da interação vertical:

 Entre superior e subordinado.

Ênfase nas regras e nos procedimentos:

 Formalizados por escrito e que servem para definir os comportamentos das pessoas

Ênfase nos princípios universais da gestão:

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 Princípios funcionam como norma sobre como a empresa deve ser organizada e dirigida.
Na realidade a organização mecanísticas funciona como um sistema mecânico, fechado e
introspetivo, determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando totalmente o
que ocorre no ambiente externo que o envolver

As organizações orgânicas apresentam:

 Estrutura organizacional flexível e adaptável

 Os cargos são continuamente modificados e redefinidos

 Descentralização das decisões

 Hierarquia flexível

 Amplitude de comando do supervisor e extensa

 Maior confiabilidade nas comunicações informais

 Predomínio da interação lateral e horizontal

 Ênfase nos princípios do bom relacionamento humano

Na realidade as organizações orgânicas funcionam como um sistema vivo, aberto e complexo,


extrovertido e voltado principalmente para a sua interação com o ambiente externo. A adaptação
e o ajustamento as demandas ambientais provocam constantes mudanças internas na
organização.

Ambiente
Ambiente é tudo o que acontece externamente, mas influenciando internamente uma
organização. A Análise do Ambiente foi iniciada pelos estruturalistas, como a análise tinha
abordagem de sistemas abertos aumentou o estudo do meio ambiente como base para verificar a
eficácia das organizações, mas nem toda a preocupação foi capaz de produzir total entendimento
do meio ambiente. As teorias da gestão têm ênfase no interior e exterior da organização. O
ambiente geral e o ambiente da tarefa.

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O ambiente geral é o genérico e comum que afeta direta ou indiretamente toda e qualquer
organização é constituído de um conjunto de condições semelhantes, são elas tecnológicas,
legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas ou culturais.

Tecnológica é quando ocorre desenvolvimento tecnológico nas outras organizações, é preciso se


adaptar para não perder a competitividade. As condições legais constituem a legislação, são leis
trabalhistas, fiscais, civis, de carácter comercial, etc.

As condições políticas são decisões e definições políticas. As condições econômicas constituem


o que determina o desenvolvimento econômico. Inflação balança de pagamentos do país,
distribuição de renda interna. São problemas econômicos que não passam despercebidos pela
organização. A condição demográfica determina o mercado de acordo com a taxa de
crescimento, população, raça, religião, distribuição geográfica. A condição cultural é a
expectativa da população que interfere no consumo. Todas essas condições interagem entre si, e
suas forças juntas têm efeito sistêmico.

Tipologia de Ambientes
O ambiente é um só, mas as organizações estão expostas a apenas uma parte dele que pode ser
diferente das demais, é dividido em tipologias e são características do ambiente de tarefas.

Os ambientes podem ser homogêneos ou heterogêneos de acordo com a estrutura:

 É homogêneo quando há pouca mistura de mercados;

 É heterogêneo quando existe diferenciamento múltiplo nos mercados.

Os ambientes podem ser classificados estáveis ou instáveis de acordo com sua dinâmica:

 É estável quando quase não ocorrem mudanças, e quando ocorrem, são previsíveis.

 É instável quando há mudanças o tempo inteiro, essas mudanças geram a incerteza.


(Inovação e Criatividade, ênfase na eficácia, reações variadas e inovadoras, etc).

O ambiente homogêneo terá diferenciação menor e os problemas poderão ser tratados de forma
simples, com pouca departamentalização. O mesmo acontece com a estabilidade e instabilidade.
Quanto mais estável menor a contingência, permitindo uma estrutura burocrática e conservadora,

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porém quanto mais instável, maior a contingência e maior a incerteza, porque há uma estrutura
organizacional mutável e inovadora

Tecnologia
Toda organização tem que adaptar uma tecnologia podendo ser obsoleta, isto é, grosseira, rude
ou sofisticada, como o uso de computadores, mas todas as organizações precisam de uma
tecnologia para funcionarem e chegarem aos fins desejados.

A tecnologia não incorporada é: a que tem pessoas competentes para desenvolver sua função
dentro da empresa. A tecnologia incorporada é o capital (dinheiro), matérias-primas etc. A
tecnologia, seja ela qual for, está presente no dia-a-dia das empresas, transformando as matérias-
primas em produtos consumíveis e produtivos para a humanidade.

A tecnologia variável ambiental: é aquela que assume a tecnologia criada para outras empresas
de seu ambiente de tarefa em seus sistemas de dentro para fora. A tecnologia variável
organizacional, quando a tecnologia esta presente em sua empresa, influencia e desempenha
melhor em seu ambiente de tarefa.

A tecnologia mediadora é quando os clientes são interdependentes, necessitam de uma empresa


mediadora para ajudá-los a alcançar seus objetivos.

As Organizações e seus Níveis


As organizações enfrentam desafios tanto internos como externos, independente do seu tamanho
ou natureza. Elas se diferenciam em três níveis organizacionais:

1. Nível Institucional ou Nível Estratégico

É o nível mais alto de uma empresa, composto pelos diretores, proprietários, acionistas e é onde
as decisões são tomadas, onde são traçados os objetivos à serem alcançados.

2. Nível intermédio ou mediador

É composto pela média gestão de uma empresa e se localiza entre o Nível institucional e o Nível
operacional. Seu objetivo é unir internamente estes dois níveis, gerenciando o comando de ações,
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ajustando as decisões tomadas pelos níveis institucionais com o que é realizado pelo nível
operacional. Ao nível Intermédio está a responsabilidade também de administrar o nível
operacional, pois é ele que está frente à frente com as incertezas do ambiente, intervindo e
amortecendo estes impactos de forma a não prejudicar as operações internas dentro do nível.

3. Nível operacional, técnico ou Núcleo técnico

Está ligado aos problemas básicos do dia-a-dia e é onde as tarefas e operações são realizadas,
envolvendo os trabalhos básicos tanto relacionados com a produção de produtos como de
serviços da organização. É um nível que comanda toda a operação de uma organização e é nele
que se localizam máquinas, os equipamentos, instalações físicas, a linha de montagem, os
escritórios, tendo a responsabilidade de assegurar o funcionamento de um sistema. As
organizações são, de certa forma, sistema aberto, pois muitas vezes surgem as incertezas do
ambiente, contudo são capazes de se anteciparem se defendendo e se ajustando a elas. Podem ser
também sistema fechado, uma vez que este nível opera tecnologicamente com meios racionais. É
eficiente, pois nela as operações seguem uma rotina e procedimentos padronizados, repetitivos.
Não há, no entanto, uma maneira específica, ou melhor, de organizar e estruturar uma
organização. As contingências por serem diferente em cada organização há uma variação em
suas estruturas e comportamentos.

Desenho Organizacional
Estrutura Matricial – Também chamada matriz, é a gestão em grade ou gestão por projecto,
embora seja diferente da departamentalização por projeto, pois esta não implica uma grade ou
matriz. A essência da organização matricial é combinar as duas formas de departamentalização,
departamentalização funcional e de produtos e projetos – na mesma estrutura organizacional.
Trata-se de uma estrutura híbrida.

Organização por equipas – A mais recente tendência tem sido o esforço das organizações em
implementar os conceitos de equipa. A cadeia vertical de comando constitui um poderoso meio
de controlo, mas seu ponto frágil é atirar a responsabilidade para o topo. A abordagem de
equipas torna a organização mais flexível e ágil ao meio ambiente global e competitivo.

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Divisão do trabalho e especialização – Através de estudos realizados pela gestão científica,
com a divisão do trabalho ocorre especialização do colaborador e consequente aumento da
produção.

Produção em série – Pelos princípios básicos de Ford, implementando a padronização e a linha


de montagem, reduzem-se os custos e permite a produção em série, possibilitando produzir a
preços baixos o que antes somente os ricos podiam consumir.

Conclusão
No final do trabalho o grupo foi capaz de concluir que a teoria contingencial tem como
capacidade enfatizar sem dúvida a eclética de todas as teorias, pois além de considerar as
contribuições das diversas teorias anteriores, consegue coordenar os princípios básicos da
administração como: as tarefas, as estruturas, as pessoas, a tecnologia e o ambiente.

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Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da gestão. 4ª Edição, Ed. Makron Books.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da gestão. 6ª Edição, Ed. Campus

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