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QUESTIONÁRIO SOBRE ECONOMIA E SETOR PÚBLICO E ECONOMIA E DIREITO

DAS 3 SEGUINTES QUESTÕES RESPONDER SOMENTE 2

1. SEGUNDO O TEXTO “ A Relação entre o Direito e a Economia” ......


DA REVISTA Âmbito Jurídico Old DE 01/12/2012): QUAIS OS
ARGUMENTOS A FAVOR DA INTEGRAÇÃO ENTRE DIREITO E
ECONOMIA? QUAIS AS DIVERSAS SUGESTÕES E AS SUAS
ARGUMENTAÇÕES SOBRE AS POSSI-BILIDADES DE
ARTICULAÇÃO DE CONTEÚDOS DE SISTEMAS JURÍDICIOS DA
TRADIÇÃO DE DIREITO ROMANO-GERMA-NICO (CIVIL LAW), DE
BAIXO DESEMPENHO ECONÔMICO, COM ELEMENTOS DE
SISTEMAS JURÍDICOS DA COMMON LAW, TAMBÉM DENOMINADO
DE DIREITO CONSUETUDINÁRIO, DE MELHOR DESEMPENHO
ECONÔMICO? QUAIS OS DESTAQUES FEITOS PELOS AUTORES
QUE TRABALHAM A ANÁLISE ECONÔMICA DO DIREITO? (VALE 5
PONTOS). O Direito e a Economia apresentam pontos comuns, pois
ambos procuram solucionar problemas de coordenação, estabilidade e
eficiência na sociedade. Preceitos jurídicos relativos aos custos do
processo litigioso, normas legais e constitucionais acerca da
responsabilidade civil, direitos de propriedade e direitos contratuais,
influenciam o crescimento econômico e constituem apenas alguns
exemplos da relação entre o Direito e a Economia. A globalização,
também caracterizada pelo processo de integração econômica
internacional que envolve contratos e regulamentações, ressalta a
necessidade de integração entre as disciplinas. Em razão da
concorrência no mercado internacional desencadeada pela globalização,
o Direito, ao regulamentar a produção de bens e a prestação de
serviços, e a Economia, ao buscar formas ou modelos econômicos
adequados a um melhor desempenho diante da competição, encontram-
se em progressivo intercâmbio. Os sistemas jurídicos repercutem nos
fatores que determinam o desempenho econômico. Ocorre a diminuição
da eficiência alocativa da economia, quando os preços, no mercado de
bens e serviços, sofrem distorção diante da existência de risco jurídico.
sugerem alguns que a criação de legislação via processo legislativo
pode ser a solução para os casos de ineficiência da evolução do direito
consuetudinário, o que automaticamente nos remete ao tema da
eficiência da tradição de direito romano-germânica. Nos países de
tradição de direito romano-germânico ou civil law, paulatinamente
confere-se força vinculante a decisões judiciais nos ordenamentos
jurídicos, como ocorreu em 2004 no Brasil com a reforma do Judiciário.
Assim, na prática verifica-se um aumento da convergência entre as
tradições da civil e da common law, o que possibilita a adaptação de
preceitos econômicos e jurídicos entre diferentes países. Consoante
exposto por Robert Cooter e Thomas Ulen, “a análise econômica do
direito é um assunto interdisciplinar que reúne dois grandes campos de
estudo e facilita uma maior compreensão de ambos”, Segundo Marco
Antonio Sandoval de Vasconcellos e Manoel Enriquez Garcia “[…] as
normas jurídicas buscam, em última análise, regular as atividades
econômicas, no sentido de tornar os mercados eficientes (função
alocativa) e buscar melhor qualidade de vida para a população como um
todo (função distributiva)”.
2. SEGUNDO O TEXTO Economia Política de Walter Mello: O QUE É O ESTADO? QUAIS AS
SUAS ÁREAS DE ATUAÇÃO? QUAIS OS DIFERENTES POSICIONAMENTOS DO ESTADO E
DA ECONOMIA NO LIBERALISMO ECONÔMICO, NO SOCIALISMO-COMUNISMO, NO
ESTADO SOCIAL E NO NEOLIBERALISMO? QUAIS OS OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO DO
ESTADO DESDE OS OBJETIVOS DE EFICIENCIA, ESTABILIADE E EQUIDADE? EXPLIQUE AS
FORMAS DE INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA. (VALE 5 PONTOS)
1. SEGUNDO O TEXTO “Grandes Plataformas Digitais Como Agentes
Políticos nas Sociedades da informação e do Conhecimento:
Regulação dos GATEKEEPERS NA UNIÃO EUROPEIA” , de Rodrigo
Fernandes das Neves: COMO É QUE ESSAS GRANDES
PALATAFORMAS FUNCIONAM E O QUE FAZEM COMO AGENTES
POLÍTICOS NAS NOSSAS SOCIEDADES? EM QUE CONSISTE SEU
GRANDE PODER? QUAIS AS PRINCIPAIS QUESTÕES
COLOCADAS PELA SUA PROPOSTA DE REGULAÇÃO POR PARTE
DA UNIÃO EUROPEIA? (VALE 5 PONTOS). Por meio das novas
tecnologias, governos, grupos de interesses, ONGs, mídia, dinheiro,
produção e cultura estão interligados em torno de fluxos de informação,
formando uma grande rede interdependente, invadida por interesses
capitalistas globais e mediada por sistemas eletrônicos interativos,
enquanto a política é modelada pela mídia eletrônica e pelas
plataformas de redes sociais, representando uma alteração qualitativa
da experiência humana. Todas essas modificações na sociedade
representam, igualmente, um impacto de suas relações com o Estado.
No mundo informacional, o Estado já não tem total controle de seus
“súditos”, como ocorria na primeira modernidade, e a maior
comunicabilidade e mobilidade física e virtual dos cidadãos e das
empresas vinculados a um território subvertem a ordem e desafiam as
autoridades e as regras. Martin Moore, em sua obra “Democracy
Hacked” 8 , afirma que a revolução das comunicações digitais resultou
no colapso das corporações de mídia e a ascensão de plataformas
tecnológicas dominantes, a exemplo de Google, Facebook e Twitter.
Como resultado, eleições foram golpeadas, candidatos convencionais
foram derrubados e partidos centristas afundaram. Mais do que isso, as
instituições e o próprio papel de cidadão foram minados, abrindo espaço
para distorções políticas e eleitorais. Esse contexto demonstra a
profunda alteração que se percebe na dinâmica de funcionamento da
esfera pública política contemporânea. presumem-se como gatekeepers:
a) as empresas com receita na União Europeia de pelo menos 6.5
bilhões de Euros; b) prestem serviço essencial de plataforma a pelo
menos 45 milhões de usuários finais ativos mensais e mais de 10.000
usuários profissionais ativos anualmente. Essa classificação é
importante porque, desse grupo, exige-se das corporações providências
proativas ex ante, bem como se impõe a elas obrigações específicas
voltadas à garantia da concorrência e à busca de preservação de uma
esfera pública saudável. A União Europeia, em reflexão à essa situação,
está revisando sua abordagem política quanto às multinacionais da
economia digital e, para isso, dentre outras iniciativas, criou seu
Observatory on the Online Platform Economy, um grupo de experts
independentes que realizam estudos a apoiar as iniciativas legislativas
sobre as plataformas digitais, o que o fazem a partir de uma abordagem
com três dimensões 37 :Dimensão 1: Importância Econômica - pode ser
analisada quantitativamente a partir de diversas áreas de interesse,
como receitas, fatia de tráfego (traffic share) e fluxo de negócios. A
análise é feita pelo tipo de usuários, pelos setores a que pertencem e
pelo tipo de plataforma. Dimensão 2: Poder sobre os Usuários -
plataformas geram valor para seus negócios ao oferecer acesso a seus
produtos, o que pode fazer com que outros negócios se tornem
dependentes delas de diversas formas, tornando-os vulneráveis às
mudanças das políticas ditadas pelas plataformas. Além, o poder das
plataformas pode ser medido pela sua popularidade entre os
consumidores, de forma que sua estratégia online pode determinar uma
posição de dominância de mercado. Dimensão 3: As Consequências do
Poder – Um indicador relevante do poder das plataformas é sua
volatilidade e transparência, o que inclui mudanças de tecnologias,
contratos padrões e políticas e práticas de funcionamento que podem
influenciar o uso das plataformas por outros negócios e por
consumidores. Também é considerado a partir da justeza dos sistemas
de solução de conflitos que eventualmente surjam, bem como pela
facilidade em que os dados dos usuários podem ser transferidos de uma
plataforma a outra.

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