As grandes plataformas digitais funcionam como agentes políticos nas sociedades atuais, influenciando eleições e a esfera pública. Essas empresas exercem grande poder por meio de seus sistemas de mídia social e buscas na internet. A União Europeia propõe regulá-las para garantir a concorrência e preservar a esfera pública, analisando seu impacto econômico, poder sobre usuários e consequências desse poder.
Descrição original:
Questionário
Título original
QUESTIONÁRIO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE DIREITO E ECONOMIA
As grandes plataformas digitais funcionam como agentes políticos nas sociedades atuais, influenciando eleições e a esfera pública. Essas empresas exercem grande poder por meio de seus sistemas de mídia social e buscas na internet. A União Europeia propõe regulá-las para garantir a concorrência e preservar a esfera pública, analisando seu impacto econômico, poder sobre usuários e consequências desse poder.
As grandes plataformas digitais funcionam como agentes políticos nas sociedades atuais, influenciando eleições e a esfera pública. Essas empresas exercem grande poder por meio de seus sistemas de mídia social e buscas na internet. A União Europeia propõe regulá-las para garantir a concorrência e preservar a esfera pública, analisando seu impacto econômico, poder sobre usuários e consequências desse poder.
QUESTIONÁRIO SOBRE ECONOMIA E SETOR PÚBLICO E ECONOMIA E DIREITO
DAS 3 SEGUINTES QUESTÕES RESPONDER SOMENTE 2
1. SEGUNDO O TEXTO “ A Relação entre o Direito e a Economia” ......
DA REVISTA Âmbito Jurídico Old DE 01/12/2012): QUAIS OS ARGUMENTOS A FAVOR DA INTEGRAÇÃO ENTRE DIREITO E ECONOMIA? QUAIS AS DIVERSAS SUGESTÕES E AS SUAS ARGUMENTAÇÕES SOBRE AS POSSI-BILIDADES DE ARTICULAÇÃO DE CONTEÚDOS DE SISTEMAS JURÍDICIOS DA TRADIÇÃO DE DIREITO ROMANO-GERMA-NICO (CIVIL LAW), DE BAIXO DESEMPENHO ECONÔMICO, COM ELEMENTOS DE SISTEMAS JURÍDICOS DA COMMON LAW, TAMBÉM DENOMINADO DE DIREITO CONSUETUDINÁRIO, DE MELHOR DESEMPENHO ECONÔMICO? QUAIS OS DESTAQUES FEITOS PELOS AUTORES QUE TRABALHAM A ANÁLISE ECONÔMICA DO DIREITO? (VALE 5 PONTOS). O Direito e a Economia apresentam pontos comuns, pois ambos procuram solucionar problemas de coordenação, estabilidade e eficiência na sociedade. Preceitos jurídicos relativos aos custos do processo litigioso, normas legais e constitucionais acerca da responsabilidade civil, direitos de propriedade e direitos contratuais, influenciam o crescimento econômico e constituem apenas alguns exemplos da relação entre o Direito e a Economia. A globalização, também caracterizada pelo processo de integração econômica internacional que envolve contratos e regulamentações, ressalta a necessidade de integração entre as disciplinas. Em razão da concorrência no mercado internacional desencadeada pela globalização, o Direito, ao regulamentar a produção de bens e a prestação de serviços, e a Economia, ao buscar formas ou modelos econômicos adequados a um melhor desempenho diante da competição, encontram- se em progressivo intercâmbio. Os sistemas jurídicos repercutem nos fatores que determinam o desempenho econômico. Ocorre a diminuição da eficiência alocativa da economia, quando os preços, no mercado de bens e serviços, sofrem distorção diante da existência de risco jurídico. sugerem alguns que a criação de legislação via processo legislativo pode ser a solução para os casos de ineficiência da evolução do direito consuetudinário, o que automaticamente nos remete ao tema da eficiência da tradição de direito romano-germânica. Nos países de tradição de direito romano-germânico ou civil law, paulatinamente confere-se força vinculante a decisões judiciais nos ordenamentos jurídicos, como ocorreu em 2004 no Brasil com a reforma do Judiciário. Assim, na prática verifica-se um aumento da convergência entre as tradições da civil e da common law, o que possibilita a adaptação de preceitos econômicos e jurídicos entre diferentes países. Consoante exposto por Robert Cooter e Thomas Ulen, “a análise econômica do direito é um assunto interdisciplinar que reúne dois grandes campos de estudo e facilita uma maior compreensão de ambos”, Segundo Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos e Manoel Enriquez Garcia “[…] as normas jurídicas buscam, em última análise, regular as atividades econômicas, no sentido de tornar os mercados eficientes (função alocativa) e buscar melhor qualidade de vida para a população como um todo (função distributiva)”. 2. SEGUNDO O TEXTO Economia Política de Walter Mello: O QUE É O ESTADO? QUAIS AS SUAS ÁREAS DE ATUAÇÃO? QUAIS OS DIFERENTES POSICIONAMENTOS DO ESTADO E DA ECONOMIA NO LIBERALISMO ECONÔMICO, NO SOCIALISMO-COMUNISMO, NO ESTADO SOCIAL E NO NEOLIBERALISMO? QUAIS OS OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO DO ESTADO DESDE OS OBJETIVOS DE EFICIENCIA, ESTABILIADE E EQUIDADE? EXPLIQUE AS FORMAS DE INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA. (VALE 5 PONTOS) 1. SEGUNDO O TEXTO “Grandes Plataformas Digitais Como Agentes Políticos nas Sociedades da informação e do Conhecimento: Regulação dos GATEKEEPERS NA UNIÃO EUROPEIA” , de Rodrigo Fernandes das Neves: COMO É QUE ESSAS GRANDES PALATAFORMAS FUNCIONAM E O QUE FAZEM COMO AGENTES POLÍTICOS NAS NOSSAS SOCIEDADES? EM QUE CONSISTE SEU GRANDE PODER? QUAIS AS PRINCIPAIS QUESTÕES COLOCADAS PELA SUA PROPOSTA DE REGULAÇÃO POR PARTE DA UNIÃO EUROPEIA? (VALE 5 PONTOS). Por meio das novas tecnologias, governos, grupos de interesses, ONGs, mídia, dinheiro, produção e cultura estão interligados em torno de fluxos de informação, formando uma grande rede interdependente, invadida por interesses capitalistas globais e mediada por sistemas eletrônicos interativos, enquanto a política é modelada pela mídia eletrônica e pelas plataformas de redes sociais, representando uma alteração qualitativa da experiência humana. Todas essas modificações na sociedade representam, igualmente, um impacto de suas relações com o Estado. No mundo informacional, o Estado já não tem total controle de seus “súditos”, como ocorria na primeira modernidade, e a maior comunicabilidade e mobilidade física e virtual dos cidadãos e das empresas vinculados a um território subvertem a ordem e desafiam as autoridades e as regras. Martin Moore, em sua obra “Democracy Hacked” 8 , afirma que a revolução das comunicações digitais resultou no colapso das corporações de mídia e a ascensão de plataformas tecnológicas dominantes, a exemplo de Google, Facebook e Twitter. Como resultado, eleições foram golpeadas, candidatos convencionais foram derrubados e partidos centristas afundaram. Mais do que isso, as instituições e o próprio papel de cidadão foram minados, abrindo espaço para distorções políticas e eleitorais. Esse contexto demonstra a profunda alteração que se percebe na dinâmica de funcionamento da esfera pública política contemporânea. presumem-se como gatekeepers: a) as empresas com receita na União Europeia de pelo menos 6.5 bilhões de Euros; b) prestem serviço essencial de plataforma a pelo menos 45 milhões de usuários finais ativos mensais e mais de 10.000 usuários profissionais ativos anualmente. Essa classificação é importante porque, desse grupo, exige-se das corporações providências proativas ex ante, bem como se impõe a elas obrigações específicas voltadas à garantia da concorrência e à busca de preservação de uma esfera pública saudável. A União Europeia, em reflexão à essa situação, está revisando sua abordagem política quanto às multinacionais da economia digital e, para isso, dentre outras iniciativas, criou seu Observatory on the Online Platform Economy, um grupo de experts independentes que realizam estudos a apoiar as iniciativas legislativas sobre as plataformas digitais, o que o fazem a partir de uma abordagem com três dimensões 37 :Dimensão 1: Importância Econômica - pode ser analisada quantitativamente a partir de diversas áreas de interesse, como receitas, fatia de tráfego (traffic share) e fluxo de negócios. A análise é feita pelo tipo de usuários, pelos setores a que pertencem e pelo tipo de plataforma. Dimensão 2: Poder sobre os Usuários - plataformas geram valor para seus negócios ao oferecer acesso a seus produtos, o que pode fazer com que outros negócios se tornem dependentes delas de diversas formas, tornando-os vulneráveis às mudanças das políticas ditadas pelas plataformas. Além, o poder das plataformas pode ser medido pela sua popularidade entre os consumidores, de forma que sua estratégia online pode determinar uma posição de dominância de mercado. Dimensão 3: As Consequências do Poder – Um indicador relevante do poder das plataformas é sua volatilidade e transparência, o que inclui mudanças de tecnologias, contratos padrões e políticas e práticas de funcionamento que podem influenciar o uso das plataformas por outros negócios e por consumidores. Também é considerado a partir da justeza dos sistemas de solução de conflitos que eventualmente surjam, bem como pela facilidade em que os dados dos usuários podem ser transferidos de uma plataforma a outra.