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Figuras de Dicção
Sinalefa Sinafia
Sinérese Anacrusa
Diérese Hiperbibasmos
Hiato
Figuras de Morfologia
Adição – Prótese Diminuição – Aférese
Epêntese Síncope
Paragoge ou Epítese Haplologia
Rípio Apócope
Figuras de Harmonia
1. Aliteração 5. Paralelismo 9. Simetria
2. Assonância 6. Parequema 10. Sinestesia
3. Eco 7. Paronomásia
4. Onomatopeia 8. Ritornelo
Figuras de Construção
Por omissão Por transposição Por discordância
Aposiopese Parêntese Enálage
Assíndeto Sínquise Hendíadis
Elipse Hipálage
Zeugma
Figuras de Construção
Por transposição
Hipérbato
Anástrofe
Por discordância
Anacoluto
Silepse
APRESENTAÇÃO
Advertir para prevenir – ‘por uma gramática estética’
As formas gramaticais não podem ser estudadas sem que se leve em conta seu
significado estilístico. Quando isolada dos aspectos semânticos e estilísticos da
língua, a gramática inevitavelmente degenera em escolasticismo. [...] Na prática
[...] o conteúdo das aulas de língua materna é a gramática pura.
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O sucesso da missão de introduzir o aluno na língua viva e criativa do povo exige,
é claro, uma grande quantidade e diversidade de formas e métodos de trabalho.
[...] Resta ao professor ajudar nesse processo de nascimento da individualidade
linguística do aluno por meio de uma orientação flexível e cuidadosa (BAKHTIM,
2013, In: Brait, 2013, Apresentação). (grifo do autor)
De acordo com Bakhtin (2013), vemos a percepção de que o ensino de língua não
é uma tarefa de fácil entendimento, mas pode ser considerado também um problema
metodológico a partir da perspectiva dialógica no que tange ao contexto escolar ao longo
de décadas ao se trabalhar com a linguagem social – ou seja: é preciso uma inter-relação
‘gramática-leitura-escrita-produção de sentidos e autoria’ como suporte no Ethos material
da língua.
As fronteiras existentes no ensino da língua sempre foram polêmicas, controversos
nas questões metodológicas – isto posto, aqui no Brasil essas nuances foram levadas à
cabo – onde os autores como Ferrarezi Jr./Iara Teles (Gramática do brasileiro, 2008),
Marcos Bagno (Preconceito linguístico – como é, como se faz, 2007), Ataliba de Castilho
(Gramática do português falado, 1991) e inúmeros outros se debruçam para fazer a
diferença no país em que os diversos usos da língua(gem) em suas regiões tipicamente
adversas – nos possibilita pensar diferente do constructo convencional e engessado da
gramática purista no cotidiano social e, principalmente, dos alunos.
É preciso uma interligação efetiva da “gramática e estilística, considerando os
diferentes efeitos de sentidos que uma frase pode gerar, dependendo da conjunção
utilizada ou, especificamente, de sua omissão”, segundo afirma Brait (2013, p. 10).
Ainda para Brait apud Bakhtin (2013, p. 14): “ajudar os alunos a entender o que
muda quando escolho esta ou aquela palavra, esta construção sintática em lugar de
outra” – é construído assim uma metodologia interna no aluno-pesquisador que passará a
apreciar e modelar o ‘discurso’ como essência fundamental para o entendimento do
interlocutor desse conhecimento gramatical e estilístico – via de regra, observando
sempre os ‘efeitos de sentidos’ quando na escolha gradual e sistemática das e nas
palavras que usará; seja num dado texto escrito ou numa conversa informal do e no dia a
dia.
Assim, colocar e prática conceitos inovadores no ensino de língua requer bases
teórico-metodológicas que possam facilitar a relação: teoria x prática. Logo, devemos
instituir a relação direta: ‘sujeito-linguagem’, esta apresentada por Bakhtin/Volóchinov
(1997, p. 124) quando especificam que:
REFERÊNCIAS