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Respostas Do Caderno de Exercícios de Hidrologia
Respostas Do Caderno de Exercícios de Hidrologia
Hidrologia
é
a
ciência
que
trata
da
água
na
Terra,
sua
ocorrência,
circulação
e
distribuição,
suas
propriedades
físicas
e
químicas,
e
sua
reação
com
o
meio
ambiente,
incluindo
sua
relação
com
as
formas
vivas
relacionada
com
toda
a
água
da
Terra,
sua
ocorrência,
distribuição
e
circulação,
suas
propriedades
físicas
e
químicas,
seu
efeito
sobre
o
meio
ambiente
e
sobre
todas
as
formas
da
vida.
(US
Federal
Council
for
Sciences
and
Technology
(Chow,
1959)).
1.2.
Qual
a
importância
da
Hidrologia
na
engenharia
civil
e
como
o
engenheiro
civil
se
enquadra
nessa
ciência?
A
Hidrologia
é
uma
ciência
interdisciplinar.
Profissionais
de
diferentes
áreas
como
engenheiros,
geólogos,
matemáticos,
entre
outros
atuam
nas
diferentes
subáreas
dessa
ciência.
A
Hidrologia
é
a
área
que
estuda
o
comportamento
físico
da
ocorrência
e
o
aproveitamento
da
água
na
bacia
hidrográfica,
quantificando
os
recursos
hídricos
no
tempo
e
no
espaço
e
avaliando
o
impacto
da
modificação
da
bacia
hidrográfica
sobre
o
comportamento
dos
processos
hidrológicos.
A
quantificação
da
disponibilidade
hídrica
serve
de
base
para
o
projeto
e
planejamento
dos
recursos
hídricos.
Ex:
produção
de
energia,
hidrelétrica,
abastecimento
de
água,
navegação,
controle
de
enchentes
e
impacto
ambiental.
(Hidrologia
Ciência
e
Aplicação
–
Tucci,
C.E.M)
1.3.
Quais
os
problemas
a
serem
enfrentados
pelo
engenheiro
civil
e
que
envolvem
os
recursos
hídricos?
Planejamento
e
gerenciamento
de
bacia
hidrográfica:
o
desenvolvimento
das
principais
bacias
quanto
ao
planejamento
e
controle
do
uso
dos
recursos
naturais
requer
uma
ação
pública
e
privada
coordenada;
Drenagem
urbana:
atualmente
75%
da
população
do
Brasil
ocupa
o
espaço
urbano.
Enchentes,
produção
de
sedimentos
e
qualidade
da
água
são
problemas
sérios
encontrados
em
grande
parte
das
cidades
brasileiras;
Energia:
a
produção
de
energia
hidrelétrica
apresenta
92%
de
toda
a
energia
produzida
no
país.
O
potencial
hidrelétrico
ainda
existente
é
significativo.
Esta
energia
depende
da
disponibilidade
de
água
da
sua
regularização
por
obras
hidráulicas
e
o
impacto
das
mesmas
sobre
o
meio
ambiente;
O
uso
do
solo
rural:
a
expansão
das
fronteiras
agrícolas
e
o
intenso
uso
agrícola
têm
gerado
impactos
significativos
na
produção
de
sedimentos
e
nutrientes
nas
bacias
rurais,
resultando
em
perda
de
solo
fértil
e
assoreamento
dos
rios;
Qualidade
da
água:
o
meio
ambiente
aquático
(oceanos,
rios,
lagos,
reservatórios
e
aquíferos)
sofre
com
a
falta
de
tratamento
dos
despejos
domésticos
e
industriais
e
de
cargas
de
pesticidas
de
uso
agrícola;
2
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
Abastecimento
de
água:
a
disponibilidade
de
água,
que
apesar
de
farta
em
grande
parte
do
país
apresenta
limitações
nas
regiões
áridas
e
semiáridas
do
nordeste
brasileiro.
A
redução
da
qualidade
da
água
dos
rios
e
as
grandes
concentrações
urbanas
têm
apresentado
limitações
quanto
à
disponibilidade
de
água
para
o
abastecimento;
Irrigação:
a
produção
agrícola
nas
regiões
áridas
e
semiáridas
depende
essencialmente
da
disponibilidade
de
água.
No
sul,
culturas
como
o
arroz
utilizam
quantidade
significativa
de
água.
O
aumento
da
produtividade
interfere
no
aumento
da
irrigação
em
grande
parte
do
país;
Navegação:
a
navegação
interior
é
ainda
pequena,
mas
com
grande
potencial
de
transporte,
principalmente
nos
rios
Jacuí,
Tietê/Paraná,
São
Francisco
e
na
Amazônia.
A
navegação
pode
ter
um
peso
significativo
no
desenvolvimento
nacional.
Os
principais
aspectos
hidrológicos
são:
disponibilidade
hídrica
para
calado,
previsão
de
níveis
e
planejamento
e
operação
de
obras
hidráulicas
para
navegação.
(Hidrologia
Ciência
e
Aplicação
–
Tucci,
C.E.M)
1.4.
Quanto
ao
meio
ambiente,
qual
é
a
relação
direta
entre
o
Engenheiro
civil
e
a
Hidrologia?
Quanto
à
preservação
do
meio
ambiente,
modificações
do
uso
do
solo,
regularização
para
controle
de
qualidade
da
água
impacto
das
obras
hidráulicas
sobre
o
meio
ambiente
aquático
e
terrestre,
são
exemplos
de
problemas
que
envolvem
aspectos
multidisciplinares
em
que
a
hidrologia
tem
uma
parcela
importante
no
desenvolvimento
da
formação
do
engenheiro
civil.
(Hidrologia
Ciência
e
Aplicação
–
Tucci,
C.E.M)
1.5.
Além
da
Hidrologia
Aplicada
à
Engenharia
Civil,
em
que
outros
contextos
são
importantes
o
conhecimento
da
Hidrologia?
Por
quê?
A
Ciência
Hidrológica
trata
processos
que
ocorrem
em
sistemas
moldados
pela
natureza.
Os
processos
físicos
ocorrem
num
meio
que
o
homem
não
projetou,
mas
ao
qual
deve-‐se
adaptar,
procurando
conviver
com
o
comportamento
deste
meio
ambiente.
Para
o
entendimento
desses
processos
é
necessário
interagir
com
diferentes
áreas
do
conhecimento
que
influenciam
o
ciclo
hidrológico,
(Hidrologia
Ciência
e
Aplicação
–
Tucci,
C.E.
M).
1.6.
O
ciclo
hidrológico
é
o
enfoque
central
da
Hidrologia.
Estabeleça
o
ciclo
hidrológico
como
um
fenômeno
global
e
circulação.
Descreva
a
fase
terrestre
do
ciclo
hidrológico.
Enumere
as
principais
etapas
e
represente
a
relação
entre
os
processos
da
fase
terrestre
do
ciclo
hidrológico
na
forma
de
um
diagrama
de
blocos.
O
ciclo
hidrológico
só
é
fechado
em
nível
global.
Os
volumes
evaporados
em
um
determinado
local
do
planeta
não
precipitam
necessariamente
no
mesmo
local,
porque
há
movimentos
contínuos,
com
dinâmicas
diferentes,
na
atmosfera,
e
também
na
superfície
terrestre.
3
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
O
ciclo
hidrológico
é
o
enfoque
central
da
hidrologia.
O
ciclo
não
tem
começo
ou
fim
estritamente
definidos,
e
os
diversos
processos
envolvidos
ocorrem
de
forma
contínua
e
dinâmica.
A
água
evapora
dos
espelhos
d´água
e
solos,
fazendo
então
parte
da
atmosfera;
o
vapor
d´água
é
transportado
e
elevado
na
atmosfera
até
condensar-‐se
e
precipitar-‐se
sobre
as
superfícies
líquidas
e
solo;
a
precipitação
pode
ser
interceptada
pela
vegetação,
ficar
retida
em
depressões
do
solo
ou
estruturas
existentes,
pode
se
transformar
em
escoamento
superficial,
infiltrar
no
solo,
escoar
através
do
solo
como
escoamento
subsuperficial
e
ser
descarregada
direta
ou
indiretamente
nos
cursos/espelhos
d´água.
Parte
da
precipitação
interceptada
e
transportada
superficialmente
retorna
à
atmosfera
através
da
evaporação.
A
parte
infiltrada
no
solo
pode
percolar
profundamente
e
recarregar
os
lençóis
subterrâneos,
depois
emergindo
em
nascentes
ou
aflorando
nos
cursos
d´água,
formando
escoamento,
e
finalmente
escorrer
em
direção
ao
mar
ou
evaporando
de
volta
à
atmosfera
a
medida
que
o
ciclo
continua
(Chow
et
al.,
1988).
(http://www.eng.uerj.br/~luciene/hidraulica_aplicada)
1.7.
Faça
a
particularização
do
ciclo
hidrológico
para
áreas
urbanizadas.
O
desenvolvimento
urbano
altera
a
cobertura
vegetal
provocando
vários
efeitos
que
alteram
os
componentes
do
ciclo
hidrológico
natural.
Com
a
urbanização,
a
cobertura
da
bacia
é
alterada
para
pavimentos
impermeáveis
e
são
introduzidos
condutos
para
escoamento
pluvial,
gerando
as
seguintes
alterações
no
referido
ciclo:
4
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
5
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
Ampliação
da
calha
e
redução
da
rugosidade:
Para
a
seção
de
um
rio
que
escoa
uma
vazão,
a
cota
resultante
depende
da
área
da
seção,
da
rugosidade,
raio
hidráulico
e
da
declividade.
Para
reduzir
a
cota
devido
a
uma
vazão
pode-‐se
atuar
sobre
as
variáveis
mencionadas.
Para
que
a
modificação
seja
efetiva
é
necessário
modificar
estas
condições
para
o
trecho
que
atua
hidraulicamente
sobre
a
área
de
interesse.
Aprofundando
o
canal,
a
linha
de
água
é
rebaixada
evitando
inundação,
mas
as
obras
poderão
envolver
um
trecho
muito
extenso
para
ser
efetivo,
o
que
aumenta
o
custo.
A
ampliação
da
seção
de
medição
produz
redução
da
declividade
da
linha
de
água
e
redução
de
níveis
para
montante.
Estas
obras
devem
ser
examinadas
quanto
à
alteração
que
podem
provocar
na
energia
do
rio
e
na
estabilidade
do
leito.
Os
trechos
de
montante
e
jusante
das
obras
podem
sofrer
sedimentação
ou
erosão
de
acordo
com
a
alteração
produzida
(Hidrologia
Ciência
e
Aplicação
–
Tucci,
C.E.
M).
1.11.
Apresente
um
resumo
da
Lei
9433
de
1997,
que
tem
por
objetivo
definir
a
Política
e
o
Sistema
Nacional
de
Recursos
Hídricos.
O
ponto
de
partida
para
a
mais
adequada
gestão
da
água
no
Brasil
foi
a
promulgação
da
lei
9.433;
que
institui
a
Política
Nacional
de
Recursos
Hídricos
e
cria
o
Sistema
Nacional
de
Gerenciamento
dos
Recursos
Hídricos.
A
referida
lei
introduz
princípios,
objetivos
e
instrumentos
para
a
gestão
eficiente,
efetiva
e
eficaz
da
água:
Integração:
Para
que
o
sistema
de
gestão
dos
recursos
hídricos
proporcione
resultados
satisfatórios
será
necessário
estabelecer
mecanismos
de
convivência
entre
os
vários
usuários
da
água
e
mecanismos
de
integração
das
organizações
de
recursos
hídricos.
Coordenação:
A
adequada
gestão
dos
recursos
hídricos
também
depende
do
estabelecimento
de
uma
instituição
central
coordenadora.
Essa
instituição
deverá
“assegurar
em
nome
do
Poder
Público
uma
repartição
justa
e
a
equidade
no
acesso
ao
recurso
ambiental
água,
promover
o
seu
uso
racional
e
zelar
pelo
equilíbrio
na
gestão
das
águas”
(Sarmento,
1996,
p.11).
Financiamento
Compartilhado:
A
cobrança
pelo
uso
dos
recursos
hídricos
garantirá
a
autonomia
financeira
das
entidades
gestoras
e
a
sustentabilidade
das
operações,
além
de
promover
o
uso
racional
desse
recurso.
A
cobrança
será
aplicada
segundo
a
orientação
dos
planos
de
bacia
e
obedecerá
ao
Princípio
Usuário-‐Poluidor
Pagador.
Descentralização
e
Participação:
A
gestão
dos
recursos
hídricos
deixa
de
ser
responsabilidade
de
um
pequeno
conjunto
de
órgãos
públicos
e
passa
a
ser
atribuída
à
União,
aos
Estados,
aos
municípios,
aos
usuários
e
à
sociedade
civil.
A
unidade
de
planejamento
e
gestão
da
água
passa
a
ser
a
bacia
hidrográfica,
e
o
fórum
de
decisão
no
âmbito
de
cada
bacia
é
o
Comitê;
constituído
por
representantes
dos
usuários
de
recursos
hídricos,
da
sociedade
civil
organizada
e
dos
três
níveis
de
governo.
(http://www.aaeap.org.ar/ponencias/Data/luchini_adriana_de_mello2.pdf)
1.12.
Quais
são
os
principais
órgãos
do
Sistema
Nacional
de
Recursos
Hídricos
no
contexto
Federal
e
do
Estado
do
Rio
de
Janeiro?
6
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
No âmbito estadual temos o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERHI) sob o exercício do INEA.
(http://conjuntura.ana.gov.br)
1.13.
Quais
são
as
principais
funções
desses
órgãos
no
contexto
da
Engenharia
Civil
e
das
obras
hidráulicas?
1. Conselho
Nacional
de
Recursos
Hídricos
-‐
CNRH:
órgão
consultivo
e
deliberativo,
criado
pela
lei
9433/97,
com
a
função
de
atuar
na
formulação
da
Política
Nacional
de
Recursos
Hídricos,
teve
sua
regulamentação
e
instalação
no
ano
seguinte,
com
o
Decreto
n°
2.612,
de
6
de
junho
de
1998;
2. Secretaria
de
Recursos
Hídricos
e
Ambiente
Urbano
–
SRHU/MMA:
integrante
da
estrutura
do
Ministério
do
Meio
Ambiente,
atuando
como
secretaria
executiva
do
CNRH;
3. Agência
Nacional
de
Águas
–
ANA:
autarquia
sob-‐regime
especial,
criada
pela
Lei
9984/2000,
possuindo
como
principal
atribuição
à
implementação
da
Política
Nacional
de
Recursos
Hídricos
e
a
coordenação
do
Sistema
Nacional
de
Gerenciamento
de
Recursos
Hídricos
-‐
SNGRH;
4. Conselhos
de
Recursos
Hídricos
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal
(CERHs);
5. Órgãos
Gestores
Estaduais:
outorgar
e
fiscalizar
o
uso
dos
recursos
hídricos
em
rios
de
domínio
dos
Estados;
6. Comitê
de
Bacia
–
integrante
do
SNGREH
onde
são
debatidas
as
questões
relacionadas
à
gestão
dos
recursos
hídricos;
e
7. Agência
de
Bacia
-‐
escritório
técnico
do
comitê
de
Bacia,
funcionando
como
secretaria-‐
executiva
do
respectivo
comitê.
(http://conjuntura.ana.gov.br)
1.14.
O
que
são
os
Planos
de
Recursos
Hídricos?
E
quais
são
seus
objetivos?
Como
resultado
da
Lei
das
Águas,
o
Plano
Nacional
de
Recursos
Hídricos
estabelece
metas
para
a
preservação
dos
mananciais
em
todo
o
país.
Construído
em
amplo
processo
de
mobilização
social,
o
documento
final
do
plano
foi
aprovado
pelo
Conselho
Nacional
de
Recursos
Hídricos
(CNRH)
em
30
de
janeiro
de
2006.
O
objetivo
principal
do
Plano
é
“estabelecer
um
pacto
nacional
para
a
definição
de
diretrizes
e
políticas
públicas
voltadas
para
a
melhoria
da
oferta
de
água,
em
quantidade
e
qualidade,
gerenciando
as
demandas
e
considerando
ser
a
água
um
elemento
estruturante
para
a
implementação
das
políticas
setoriais,
sob
a
ótica
do
desenvolvimento
sustentável
e
da
inclusão
social”
(http://www.brasil.gov.br/sobre/meio-‐ambiente/legislacao-‐e-‐orgaos/plano-‐nacional-‐de-‐
recursos-‐hidricos).
7
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
1.15.
Qual
o
conteúdo
mínimo
do
Plano
de
Recursos
Hídricos
estabelecido
na
Lei
9433
de
1997?
Assinale
as
etapas
em
que
pode
haver
contribuições
do
Engenheiro
Civil,
apresentando
um
detalhamento
dessas
funções.
A
Lei
n°
9.433,
de
1997,
dedica
a
Seção
I
do
Capítulo
IV
aos
Planos
de
Recursos
Hídricos
(PRH).
Estabelece
no
art.
6°
que
os
planos
visam
fundamentar
e
orientar
a
implementação
da
Política
Nacional
de
Recursos
Hídricos,
e
no
art.
7°,
que
os
PRH
são
planos
de
longo
prazo
e
que
devem
ter
o
seguinte
conteúdo
mínimo:
I.
Diagnóstico
da
situação
atual
dos
recursos
hídricos;
II.
Análise
de
alternativas
de
crescimento
demográfico,
de
evolução
de
atividades
produtivas
e
de
modificações
dos
padrões
de
ocupação
do
solo;
III.
Balanço
de
disponibilidades
e
demandas
futuras
dos
recursos
hídricos,
em
quantidade
e
qualidade,
com
identificação
de
conflitos
potenciais;
IV.
Metas
de
racionalização
de
uso,
aumento
da
quantidade
e
melhoria
da
qualidade
dos
recursos
hídricos
disponíveis;
V.
Medidas
a
serem
tomados,
programas
a
serem
desenvolvidos
e
projetos
a
serem
implantados,
para
atendimento
das
metas
previstas;
VI.
(VETADO)
VII.
(VETADO)
VIII.
Prioridades
para
outorga
de
direitos
de
uso
de
recursos
hídricos;
IX.
Diretrizes
e
critérios
para
a
cobrança
pelo
uso
de
recursos
hídricos;
X.
Propostas
para
a
criação
de
áreas
sujeitas
a
restrições
de
uso,
com
vistas
à
proteção
dos
recursos
hídricos.
(http://www.cnrh.gov.br)
Cap.
2
-‐
Bacia
Hidrográfica
2.1.
O
que
é
bacia
hidrográfica?
Segundo
o
livro
Hidrologia
Ciência
e
Aplicação
(Tucci):
A
bacia
hidrográfica
é
uma
área
de
captação
natural
da
água
da
precipitação
que
faz
convergir
os
escoamentos
para
um
único
ponto
de
saída,
seu
exutório.
A
bacia
hidrográfica
compõe-‐se
basicamente
de
um
conjunto
de
superfícies
vertentes
e
de
uma
rede
de
drenagem
formada
por
cursos
de
água
que
confluem
até
resultar
um
leito
único
no
exutório.
Segundo
o
IBGE:
“Conjunto
de
terras
drenadas
por
um
rio
principal
e
seus
afluentes”.
É
resultante
da
reunião
de
dois
ou
mais
vales,
formando
uma
depressão
no
terreno,
rodeada
geralmente
por
elevações.
Uma
bacia
se
limita
com
outra
pelo
divisor
de
águas.
Cabe
ressaltar
que
esses
limites
não
são
fixos,
deslocando-‐
se
em
consequência
das
mutações
sofridas
pelo
relevo.
2.2.
Quais
as
regiões
hidrográficas
brasileiras?
Apresente
as
características
de
cada
uma
dessas
regiões,
inclusive
as
disponibilidades
hídricas.
8
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
O
Brasil
possui
uma
das
mais
extensas
e
diversificadas
redes
fluviais
do
mundo,
dividida
em
12
regiões
hidrográficas:
Bacia
Amazônica,
Bacia
Tocantins
Araguaia,
Bacia
do
Paraguai,
Bacia
Atlântico
Nordeste
Ocidental,
Bacia
Atlântico
Nordeste
Oriental,
Bacia
do
Paraná,
Bacia
do
Parnaíba,
Bacia
do
São
Francisco,
Bacia
do
Atlântico
Leste,
Bacia
do
Atlântico
Sudeste,
Bacia
do
Atlântico
Sul
e
Bacia
do
Uruguai.
A
região
hidrográfica
Amazônica
detém
73,6%
dos
recursos
hídricos
superficiais
com
vazão
média
de
131.947m³/s,
seguida
de
Tocantins/Araguaia,
com
13.624
m³/s
(7,6%),
Bacia
do
Paraná,
com
11.453m³/s(6,4%),
Bacia
do
Atlântico
Sul,
com
4.174m³/s(2,3%),
Bacia
do
Uruguai,
com
4.121m³/s(2,3%),
Atlântico
Sudeste,
com
3.179m³/s(1,8%),
Bacia
do
São
Francisco
2.850m³/s(1,6%),
Atlântico
Nordeste
Ocidental
com
2.683m³/s
(1,5%),
Bacia
do
Paraguai,
com
2.368m³/s(1,3%),
Bacia
do
Atlântico
Leste,
com
1.492
m³/s
(0,8%),
Bacia
Atlântico
Nordeste
Oriental,
com
779
m³/s
(0,4%)
e
Bacia
do
Parnaíba,
com
763
m³/s
(0,4%)
(http://conjuntura.ana.gov.br/conjuntura/abr_nacional.htm).
2.3.
Quais
os
procedimentos
para
a
delimitação
de
uma
bacia
hidrográfica?
Etapa
1.
Definir
o
ponto
em
que
será
feita
a
delimitação
da
bacia,
o
qual
define
o
exutório,
situado
na
parte
mais
baixa
do
trecho
(jusante)
em
estudo
do
curso
d’água
principal.
Reforçar
a
marcação
do
curso
d’água
principal
e
dos
tributários
(os
quais
cruzam
as
curvas
de
nível,
das
mais
altas
para
as
mais
baixas,
e
definem
os
fundos
de
vale).
Etapa
2.
Definir
o
limite
da
bacia
hidrográfica,
partir
do
exutório
e
conectar
os
pontos
mais
elevados,
tendo
por
base
as
curvas
de
nível.
O
limite
da
bacia
circunda
o
curso
d’água
e
tributários,
não
podendo
nunca
cruzá-‐los.
Próximo
a
cada
limite
marcado,
verificar
se
uma
gota
de
chuva
que
cair
do
lado
de
dentro
do
limite
realmente
escoará
sobre
o
terreno
rumo
às
partes
baixas
(cruzando
perpendicularmente
as
curvas
de
nível)
na
direção
dos
tributários
e
do
curso
d’água
principal
(se
ela
correr
em
outra
direção
é
porque
pertence
a
outra
bacia).
Dentro
da
bacia
poderá
haver
locais
com
cotas
mais
altas
do
que
as
cotas
dos
pontos
que
definem
o
divisor
de
águas
da
bacia.
(Departamento
de
Engenharia
de
Transportes
e
Geotecnia,
UFMG)
2.4.
A
linha
de
cumeeira
pode
ser
usada
perfeitamente
para
delimitar
a
bacia
hidrográfica?
O
contorno
da
bacia
é
definido
pela
linha
de
separação
de
águas
que
divide
as
precipitações
que
caem
na
bacia
das
que
caem
em
bacias
vizinhas
e
que
encaminham
o
escoamento
superficial
resultante
para
um
ou
outro
sistema
fluvial.
A
linha
de
cumeeira
apenas
intercepta
a
linha
de
água
na
secção
de
referência;
e
não
corta
as
linha
de
água
das
bacias
vizinhas.
Esta
linha
passa
pelos
pontos
de
cota
mais
elevada
entre
a
bacia
e
as
bacias
vizinhas.
O
trajeto
da
linha
de
cumeeira
é
definido
pela
forma
das
curvas
de
nível.
2.5.
O
que
são
divisores
de
águas?
Materializa-‐se
no
terreno
pela
linha
que
passa
pelos
pontos
mais
elevados
do
terreno
e
ao
longo
do
perfil
mais
alto
entre
eles,
dividindo
as
águas
de
um
e
outro
curso
d’água.
É
definido
pela
linha
de
cumeeira
que
separa
as
bacias.
(Lencastre,
A.;
Franco,
F.
M.
"Lições
de
hidrologia")
9
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
2.6
Explique
o
processo
e
troca
lateral
de
água
entre
bacias
hidrográficas.
A
circulação
de
água
entre
bacias
pode
ocorrer
a
partir
da
água
que
infiltra
no
solo
decorrente
da
superfície
do
solo,
da
transpiração
das
plantas
e
das
curvas
de
níveis
dada
pelo
terreno.
A
parte
superior
do
solo
pode
reter
uma
determinada
quantidade
de
água,
sendo
definida
como
"capacidade
de
campo".
Se
houver
superação
da
capacidade
de
campo,
a
água
passa
para
uma
zona
mais
baixa
chamada
zona
de
saturação
ou
zona
de
escoamento
subterrâneo.
Nesse
caso,
no
que
depender
das
condições
geológicas,
a
água
deixa
de
percorrer
zonas
de
água
subterrânea
de
uma
bacia
para
outra
bacia,
ocasionando
as
trocas
laterais
ou
circulação
de
água
entre
bacias.
2.7
A
expressão
“Bacia
Hidrográfica”
pode
ser
entendida
como:
Letra
"a''
2.8.
A
área
da
bacia
hidrográfica
interfere
nas
vazões
do
leito
principal?
Explique.
A
área
é
um
dado
fundamental
para
definir
a
potencialidade
hídrica
da
bacia
hidrográfica,
porque
seu
valor
multiplicado
pela
lâmina
da
chuva
precipitada
define
o
volume
de
água
recebido
pela
bacia.
2.9.
Tendo
como
exemplo
as
4
bacias
hidrográficas
apresentadas
no
quadro
2.1,
analise
e
responda.
(a)
Qual
delas
terá
um
tempo
de
concentração
maior?
(b)
Qual
delas
é
menos
propícia
às
enchentes?
a)
A
importância
da
forma
da
bacia,
particularmente
para
fins
de
inundação,
está
associada
ao
conceito
de
tempo
de
concentração,
tc,
que
é
o
tempo
contado
a
partir
do
início
da
precipitação,
necessário
para
que
toda
a
bacia
contribua
para
a
vazão
na
seção
de
saída
ou
em
estudo,
isto
é,
corresponde
ao
tempo
que
a
partícula
de
água
de
chuva
que
cai
no
ponto
mais
remoto
da
bacia
leva
para,
escoando
superficialmente,
atingir
a
seção
em
estudo.
De
acordo
com
as
figuras
apresentadas,
a
bacia
achatada
retangular
(4a)
com
FF
=
4.00
é
a
que
possui
maior
tempo
de
concentração.
b)
A
3a
bacia
com
FF=0.25
é
a
bacia
menos
susceptível
às
inundações,
pois
são
bacias
alongadas,
o
que
torna
menos
provável
que
uma
chuva
de
elevada
intensidade
cubra
toda
sua
extensão.
2.10.
O
uso
e
o
tipo
de
solo
da
bacia
hidrográfica
estão
diretamente
ligados
a
infiltração?
Comente.
O
uso
e
o
tipo
de
solo,
como
por
exemplo,
a
cobertura
vegetal
influenciam
no
processo
de
infiltração:
as
raízes
modificam
a
estrutura
do
solo,
provocando
fissuras
que,
juntamente
com
a
redução
da
velocidade
do
escoamento
superficial,
favorecem
a
infiltração.
Por
isso,
quando
uma
bacia
é
parcialmente
urbanizada,
ou
sofre
desmatamento,
tem-‐se
em
conseqüência
um
aumento
no
volume
do
escoamento
superficial,
em
decorrência
das
menores
perdas
por
interceptação,
transpiração
e
infiltração.
Com
o
desmatamento,
o
escoamento
superficial
ocorre
de
forma
mais
rápida
sobre
um
terreno
menos
permeável
e
menos
rugoso,
o
que
intensifica
o
processo
de
erosão
e
de
carreamento
de
sólidos
em
direção
às
calhas
fluviais,
lagos
e
reservatórios,
acelerando
o
assoreamento.
O
maior
volume
do
escoamento
superficial
e
o
menor
tempo
de
resposta
da
bacia
resultam
no
aumento
das
vazões
de
pico
que,
juntamente
com
a
redução
da
calha
natural
do
rio,
provocam
freqüentes
inundações.
O
tipo
de
solo
e
o
estado
de
compactação
da
camada
superficial
têm
importante
efeito
sobre
a
parcela
da
água
de
infiltração.
As
características
de
permeabilidade
e
de
porosidade
do
solo
estão
intimamente
relacionadas
com
a
percolação
e
os
volumes
de
água
de
armazenamento,
respectivamente.
Solos
arenosos
propiciam
maior
infiltração
e
percolação,
e
reduzem
o
escoamento
superficial.
Por
outro
lado,
os
solos
siltosos
ou
argilosos,
bem
como
os
solos
compactados
superficialmente,
produzem
maior
escoamento
superficial.
10
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
(Cap.
Bacia
Hidrográfica:
CIV
226:
Prof.
Antenor
R.
Barbosa
Jr).
Os
fatores
que
vão
influenciar
na
infiltração
são
a
umidade
relativa;
precipitação
(quantidade,
intensidade
e
duração);
geologia
(tipo
de
solo);
glanulometria
e
arranjo
das
partículas;
cobertura
do
solo
(ocupação);
topografia;
evapotranspiração.
2.11.
Delimite
a
bacia
hidrográfica
com
exutório
no:
(a)
Ponto
X
(vermelho)
no
mapa
apresentado
a
seguir.
(b)
Ponto
X
(preto)
no
mapa
apresentado
a
seguir
Cap.
3
-‐
Elementos
da
Climatologia
3.1.
Por
que
se
pode
considerar
que
em
certo
volume
e
em
uma
determinada
temperatura
o
vapor
de
água
é
constante?
Porque
para
uma
dada
temperatura
existe
uma
quantidade
máxima
de
vapor
de
água
(es)
que
o
ar
pode
conter.
Quando
um
certo
volume
de
ar,
a
uma
dada
temperatura,
encerrar
essa
quantidade
máxima,
diz-‐se
que
o
vapor
é
saturante
ou
que
a
porcentagem
de
saturação
é
de
100%.
3.2.
O
que
é
pressão
saturante?
É
quando
possui
uma
pressão
impossível
de
comprimir
sob
a
forma
gaseiforme,
isto
é,
aproximar
mais
suas
moléculas.
3.3.
Explique
o
processo
de
condensação
de
vapor
d’água
que
ocorre
quando
a
temperatura
da
atmosfera
diminui?
A
resfriar-‐se
a
massa
de
ar,
tende
a
aumentar
as
forças
de
atração
molecular
e
enfraquecer
a
forças
de
repulsão.
Quando
por
resfriamento
em
temperaturas
positivas,
o
ponto
de
saturação
for
atingido,
11
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
o
excesso
de
vapor
passa
a
condensar-‐se
sob
a
forma
de
minúsculas
gotas
líquidas
que
vão
constituir,
na
atmosfera,
as
nuvens
e
o
nevoeiro.
Para
temperaturas
abaixo
do
ponto
de
congelamento
a
tensão
de
saturação
sobre
o
gelo
apresenta
valores
inferiores
à
aqueles
sobre
a
água
em
estado
de
sobrefusão.
Esta
característica
permite
a
formação
de
nuvens
e
precipitações
em
regiões
frias.
3.4.
Em
determinado
momento
observa-‐se,
num
psicrômetro
sem
aspiração
forçada,
uma
temperatura
do
bulbo
seco
de
28
°C
e
uma
temperatura
do
bulbo
úmido
de
22
°C.
A
pressão
atmosférica
é
de
0,94x105
Pa.
Calcular
a
pressão
de
vapor,
a
umidade
relativa
do
ar
e
o
déficit
de
vapor.
estu
=
610,8
x
𝑒𝑥𝑝 (17.3
x 22/237,3+22)
=
2650,7
Pa
ea
=
2650,7
–(8,0
x
10-‐4
x
0,94
x
105)
x
(28
–
22)
=
2199,5
Pa
es
=
610,8
x
𝑒𝑥𝑝 (17.3
x 28/237,3+28)
=
3791,9
Pa
UR
=
ea/es
=
2199,5/3791,9
=
0,58
ou
58%
D
=
es
-‐
ea
=
1592,4
Pa
3.5.
Calcule
as
pressões
de
vapor
saturado
para
temperaturas
de
10°C,
20°C,
30°C
e
100°C,
e
construa
um
gráfico
temperatura
x
pressão.
Substituindo
o
valor
da
temperatura
na
equação
de
Tetens:
es,10
=
610,8.
𝑒𝑥𝑝 (17,3
x
10/237,3+10)
=
1229,5
Pa
=
1,23
KPa
es,20
=
610,8.
𝑒𝑥𝑝 (17,3
x
20/237,3+20)
=2343,7
Pa
=
2,34
KPa
es,30
=
610,8.
𝑒𝑥𝑝 (17,3
x
30/237,3+30)
=
4257,4
Pa
=
4,26
KPa
es,100
=
610,8.
𝑒𝑥𝑝 (17,3
x
100/237,3+100)
=
103.129
Pa
=
103
KPa
12
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
3.6.
Qual
é
a
umidade
absoluta
(quantos
gramas
de
água
cada
m3
de
ar
contém)
nas
condições
atmosféricas
descritas
do
exercício
3.4?
Quantos
gramas
de
água
seriam
necessários
para
levá-‐lo
a
saturação?
UA
=
(
𝑒a / 𝑅𝑇
)
MH2O=
(2199,5
x 18)
/
(8,314
x
301)
=
19,1
gramas
por
m³
de
ar
Para
calcular
quantos
gramas
de
água
seriam
necessários
para
levar
esse
ar
a
saturação,
calculamos
a
umidade
absoluta
do
ar
saturado:
UA
=
(
𝑒a / 𝑅𝑇
)
MH2O=
(3791,9
x
18)
/
(8,314
+ 301)
=
27,3
gramas
de
água
por
m3
de
ar.
Para
saturar
o
ar,
devemos
elevar
seu
teor
de
água
de
19,1
para
27,3
g/m3,
acrescentando
portanto
8,2
g/m3.
3.7.
Além
das
alturas
pluviométricas
quais
as
outras
variáveis
monitoradas
numa
estação
climatológica
completa?
Quais
as
recomendações
que
devem
ser
seguidas
na
instalação
de
uma
estação
climatológica?
É
o
processo
físico
no
qual
um
líquido
ou
sólido
passa
ao
estado
gasoso.
Informações
quantitativas
desses
processos,
que
se
constituem
em
importante
fase
do
ciclo
hidrológico,
são
utilizadas
na
resolução
de
numerosos
problemas
que
envolvem
o
manejo
d’água.
Tanto
o
planejamento
de
áreas
agrícolas
de
sequeiro
ou
irrigada,
a
previsão
de
cheias
ou
a
construção
e
operação
de
reservatórios,
requerem
dados
confiáveis
de
evaporação
e/ou
evapotranspiração.
“Evaporação
é
o
possesso
físico
no
qual
um
líquido
ou
solido
passa
ao
estado
gasoso.
Em
meteorologia,
o
termo
evapotranspiração
restringe-‐se
à
mudança
da
agua
para
o
estado
liquido
para
vapor
devido
á
radiação
solar
e
aos
processos
de
difusão
molecular
e
turbulenta
(...)”.
“Evaporação
é
o
conjunto
de
fenômenos
da
natureza
física
que
transforma
em
vapor
de
água
da
superfície
do
solo,
a
curso
de
água,
lagos
reservatórios
de
acumulação
e
mares
(...)”.
13
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
(Martins,José.,1976.pág 56).
A
evaporação
faz
parte
do
balanço
hídrico,
de
modo
que,
para
a
engenharia
civil,
o
mesmo
deve
ser
estudado
e
quantificado.
4.2.
A
transpiração
é
relevante
para
a
Engenharia
Civil?
Sim,
pois
a
quantidade
de
água
transpirada
diariamente
é
grande
em
relação
às
trocas
de
água
na
planta,
de
modo
que
se
pode
considerar
o
fluxo
através
da
planta,
em
curtos
períodos
de
tempo,
como
um
processo
em
regime
permanente.
As
diferenças
de
potencial,
em
distintos
pontos
do
sistema
são
proporcionais
à
resistência
do
fluxo.
A
menor
resistência
ao
fluxo
é
encontrada
no
fluxo
das
folhas
para
a
atmosfera,
devido
a
mudança
do
estado
líquido
para
o
vapor.
A
passagem
para
a
atmosfera
ocorre
através
de
estômatos
localizados
nas
folhas
e
a
diferença
total
do
potencial
entre
o
solo
e
atmosfera
pode
chegar
a
centenas
de
bares.
O
transporte
da
água
desde
as
folhas
até
a
massa
de
ar
ocorre
também
através
do
processo
de
difusão
de
vapor,
sendo
proporcional
ao
gradiente
de
tensão
real
e
a
saturação
de
vapor,
relaciona-‐se
exponencialmente
com
o
potencial
hídrico.
4.3.
Qual
a
diferença
entre
evapotranspiração
real
e
evapotranspiração
potencial?
Ambas
são
a
quantidade
de
água
transferida
para
a
atmosfera
por
evaporação
e
transpiração,
sendo
a
potencial,
na
unidade
de
tempo,
de
uma
superfície
extensa,
completamente
coberta
de
vegetação
de
porte
baixo
e
bem
suprida
de
água,
enquanto
a
real,
será
nas
condições
reais
(existentes)
de
fatores
atmosféricos
e
umidade
do
solo.
A
evapotranspiração
real
deve
ser
menor
que
a
evapotranspiração
potencial.
4.4.
Quais
fatores
atmosféricos
interferem
na
evaporação?
Os
principais
fatores
atmosféricos
que
interfere
na
evaporação
são:
a
radiação
disponível,
a
temperatura,
a
umidade
relativa,
o
déficit
de
pressão
de
vapor
e
a
velocidade
do
vento.
4.5.
Quais
fatores
relevantes
da
superfície
evaporante
interferem
com
a
evaporação?
Na
evaporação
de
uma
superfície
de
solo
descoberto,
quando
este
está
saturado,
ou
mesmo
quando
o
nível
freático
for
elevado,
atuam
somente
os
fatores
metereológicos.
Por
outro
lado,
na
condição
de
solo
não
saturado
ou
nível
freático,
à
grande
profundidade,
o
processo
de
evaporação
passa
a
depender
também
das
propriedades
do
perfil
do
solo,
principalmente
da
condutividade
hidráulica,
que
é
função
da
estrutura
e
textura
do
mesmo.
4.6.Quais
são
os
principais
métodos
utilizados
para
determinar
as
taxas
potenciais
de evaporação?
Os
principais
métodos
para
determinação
das
taxas
potenciais
de
evaporação
são:
transferência
de
massa,
balanço
de
energia,
equações
empíricas,
balanço
hídrico
e
evaporímetros
4.7.
Explique
o
método
do
“Balanço
Hídrico”
para
obtenção
das
taxas
reais
de
evaporação.
Informações
confiáveis
sobre
o
cálculo
da
evapotranspiração
real
são
escassas
e
de
difícil
obtenção,
pois
demandam
um
longo
tempo
de
observação
e
custam
muito
caro.
Sendo
um
processo
complexo
e
extremamente
dinâmico,
que
envolve
organismos
vivos
como
o
solo
e
a
planta
é
muito
difícil
estabelecer
um
valor
exato
de
evapotranspiração
real.
Entretanto,
a
conjugação
de
inúmeras
informações
associadas
ao
conceito
de
ETP,
nos
permite
estimativas
suficientemente
confiáveis
para
a
grande
maioria
dos
estudos
de
hidrologia.
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de
Exercícios
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Aplicada
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Hidrologia
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Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
4.10.
Um
tanque
classe
A
situado
no
centro
de
uma
área
gramada
com
11
m
de
raio,
forneceu-‐nos
valores
de
evaporação
(ECA)
em
diferentes
períodos
(1,
2,
3
e
4)
para
os
quais
foram
anotadas
diferentes
condições
meteorológicas
(quadro
a
seguir).
Determinar
a
evapotranspiração
de
referência
(ETo)
para
cada
período.
Kp
=
0,482
+
0,024
×Ln
(B)
–
0,000376×
U
+
0,0045
×UR
Esse
método
consiste
na
utilização
de
um
tanque
de
evaporação
direta,
cheio
de
água,
onde
são
feitas
medidas,
em
milímetros,
da
água
evaporada
entre
uma
leitura
e
outra.
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Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
Na
coluna
1,
2,
3
e
4,
iremos
passar
todos
os
termos
para
metro.
Logo
teremos
a
seguintes
colunas.
Sabemos
que
ETo
=
Kp
×
ECA
Kp
Coluna
1
=
0,482
+
0,024
×
ln
(22
x
3,14)
-‐
0,000376
×
90
+
0,0045
×
30
=
0,6848
Coluna
2
=
0,482
+
0,024
×
ln
(22
x
3,14)
-‐
0,000376
×
180
+
0,0045
×
60
=
0.7860
Coluna
3
=
0,482
+
0,024
×
ln
(22
x
3,14)
-‐
0,000376
×
80
+
0,0045
×
510
=
0,7519
Coluna
4
=
0,482
+
0,024
×
ln
(22
x
3,14)
-‐
0,000376
×
700
+
0,0045
×
35
=
0,4780
ETo
ETo=Kp×ECA
Coluna
1
=
0,6848
×
4,0
=
2,73
Coluna
2
=
0.7860
×
5,2
=
4,09
Coluna
3
=
0,7519
×
6,0
=
4,51
Coluna
4
=
0,4780
×
7,2
=
3,44
1
2
3
4
Kp
0,6848
0,7860
0,7519
0,4780
Eto
2,73
4,09
4,51
3,44
4.11.
A
partir
do
sítio
http://br.weather.com/weather/climatology/BRXX0201
foram
obtidas
as
informações
apresentadas
a
seguir.
Determine
as
taxas
de
evaporação
e
os
possíveis
déficits
hídricos
médios
mensais
e
médio
anual.
Dado
a
formula
iremos
achar
os
valores
referentes
à
evaporação
onde
o
método
utilizado
baseia-‐
se
na
temperatura
do
ar.
EPT=Fc.16(10(T/I))^a,
onde
T=
temperatura
media
do
ar
(oC);Fc
=fator
de
correção
em
função
da
latitude
e
mês
do
ano
;ETP=evapotranspiração
potencial
para
mês
de
30
dias
e
comprimento
de
12h(mm/mês).
(Tucci,
Carlos,
2007.
pág.
273).
17
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Aplicada
a
Hidrologia
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Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
I=∑(ti/5)^1,514
Ti=temperatura
do
mês
analisado
em
oC.
.
a=
67,5×10-‐8×I2-‐7,71×10-‐6.I2+0,01791×I+0,492.
.
(Tucci,
Carlos,
2007.
pág.
274).
4.12.
Um
reservatório
implantado
num
vale,
tem
sua
evaporação
medida
por
cuba
evaporimétrica
classe
A
e
chuva
observada
através
de
um
pluviômetro,
ambos
instalados
sobre
o
terreno
à
margem
do
lago
formado
pelo
reservatório.
Em
um
mês
do
período
seco,
a
evaporação
medida
foi
de
155
mm
No
mesmo
mês
foi
acumulada
uma
chuva
de
154
mm.
Qual
será
a
vazão
média
afluente
ao
reservatório,
se
a
vazão
média
efluente
do
reservatório
no
mesmo
mês
foi
55
m3/s.
Abaixo
é
fornecida
a
relação
cota
x
área
x
volume.
Considere
que
os
volumes
do
reservatório
no
início
e
fins
do
mês
eram
de
290
x
106
e
190
x
106
m3,
respectivamente.
Comente
a
solução
da
questão.
Relação
entre
cota
x
área
x
volume
Cota
(m)
Área
(Km2)
Volume
(x106
m3)
610
10
10
620
25
50
630
55
65
640
70
90
650
110
200
660
144
250
670
198
370
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Aplicada
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Hidrologia
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Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
De
início,
pode-‐se
definir
a
área
média
por
interpolação,
relacionando
a
área
com
o
volume
do
reservatório.
Sabendo
que
Ai
=
Área
do
reservatório
no
inicio
e
Af
=
área
do
reservatório
no
final.
Precipitação
=
154×10-‐3m
Evaporação
=
155×10-‐3m
((110-‐70)/(110-‐Aa))=((200-‐90)/(200-‐190))
Af
=
162,00
km2
((198-‐144)/(198-‐Aa))=((370-‐250)/(370-‐290))
Ai
=
106,36km2
Logo
teremos;
Área
Média
=
(162+106,36)/2
=
134,18×106m2
Vazão
média
afluente/mês
=
55
×
3600s
×
24h
×
30dias
=
14,256×107
m3/mês
Precipitação
(P):
(P×A)
=
Precipitação
x
Área
Média
=
=
154×10-‐3
×
134,18×106
m/mês.
=
20,664.106
m3/mês
=
7,97m3/s
Evaporação
(E6:(E
×A)
=
Evaporação
x
Área
Média
=
=
155x10-‐3
×
134,18×106
m/mês.
=
20,798×106
m3/mês
=
8,02
m3/s
Vi
=
290
x
106
m3/mês
=
111,88
m3/mês
Vf
=
190
x
106
m3/mês
=
73,30
m3/mês
E=I - O - ΔS
E=(Qa+P) - Qe - ΔS
E=i+((Qa-Qe)/A)-(1/A).(ΔV/Δt)
Qa = E.A - P.A + ΔS + Qe
Qa
=
8,02
-‐
7,97
+
(73,30
-‐
111,88)
+
55
Qa
=
16,5
m3/s
4.13.
Durante
o
mês
de
outubro
a
evaporação
medida
em
cuba
classe
A
sobre
o
terreno,
junto
a
um
reservatório
foi
de
263
mm
Quantos
m3
de
água
foram
evaporados
durante
o
mês,
se
a
superfície
do
reservatório
diminui
de
18
km2
para
15
km2.
Faça
as
suposições
que
julgar
necessárias
e
comente
os
resultados.
Área
média
=(18+15)/2=16,5m2
Volume
da
evaporação
=16,5m2×263
.10-‐3m=4,3395
m3.
Cap.
5
-‐
Precipitação
19
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Aplicada
a
Hidrologia
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Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
5.1.
O
que
é
precipitação?
Entende-‐se
por
precipitação
a
água
proveniente
do
vapor
de
água
da
atmosfera
depositada
na
superfície
terrestre
de
qualquer
forma,
como
chuva,
granizo,
orvalho,
neblina,
neve
ou
geada.
(Hottiz,
Antônio,
1976.
pág.
7).
5.2.
Quais
os
mecanismos
de
formação
da
precipitação?
O
vapor
de
água
contido
na
atmosférica
constituí
um
reservatório
potencial
de
agua
que,
ao
condessar-‐se,
possibilita
a
ocorrência
de
precipitação
(...).
(Tucci,
Carlos,
2007,
pág.
177).
5.3.
Qual
a
diferença
entre
chuvas
convectivas,
frontais
e
orográficas?
(a)
Frontais.
Aquelas
que
ocorrem
ao
longo
da
linha
de
descontinuidade,
separando
duas
massas
de
ar
de
características
diferentes’’.
b)
Ortograficas.Aquelas
que
ocorrem
quando
o
ar
e
forçado
a
transpor
barreiras
de
montanhas
.”
c)
Convectivas.
Aquelas
que
são
provocadas
pela
acessão
de
ar
derivada
as
diferenças
de
temperatura
na
camada
vizinha
da
atmosfera
.São
conhecidas
como
tempestades
ou
trovoadas(...)”.
(
Hottiz,
Antônio,
1976.pág
8).
5.4.
Defina
altura
pluviométrica,
intensidade
e
duração
de
uma
chuva.
Altura
pluviométrica
(P
ou
R):
é
a
espessura
media
da
lamina
de
água
precipitada
que
recobriria
a
região
atingida
pela
precipitação
admitindo-‐se
que
essa
água
não
se
infiltrasse
não
se
evaporasse,
nem
se
escoasse
para
fora
dos
limites
da
região
(...).
Duração(t):é
o
período
de
tempo
durante
o
qual
a
chuva
cai.(...).
Intensidade
(i):
é
a
precipitação
por
unidade
de
tempo,
obtida
como
a
relação
I=P/t.(...).
(Tucci,
Carlos,
2007,
pág.
180).
5.5.
De
acordo
com
pluviograma
abaixo,
qual
foi
a
intensidade
da
chuva?
Interpretado
o
gráfico
obtemos
as
seguintes
informações;
Precipitação=
10+6=16
mm
Duração
=70-‐10=60minutos
=1hora
Intensidade=16mm/hora
5.6.
Uma
estação
pluviométrica
X
ficou
inoperante
durante
parte
de
um
mês,
durante
o
qual
ocorreu
uma
tormenta.
Os
totais
da
tormenta
em
3
estações
adjacentes
A,
B
e
C
foram
de
105
mm,
20
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Aplicada
a
Hidrologia
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Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
87,5
mm
e
120
mm.
As
quantidades
de
precipitação
anual
normal
para
as
estações
X,
A,
B
e
C
são
de
962,5
mm,
1002,5
mm,
920
mm
e
1180
mm,
respectivamente.
Estime
a
precipitação
da
tormenta
na
estação
X
(utilize
o
método
de
ponderação
regional).
Y=(1/3)
×((x1/xm1)+(x2/xm2)+(x3/xm3))
×Ym,
Sendo
x1,
x2,x3
as
precipitações
correspondentes
as
falhas
;
ym
=
a
precipitação
media
do
posto
Y;xm1,xm2,xm3
=as
precipitações
das
medias
dos
postos
vizinhos.
Logo
teremos;
Ym=962,5mm;x1=105
mm;x2=87,5
mm;x3=120
mm;
xm1=1002,5
mm,xm2=920
mm,xm3=1180
mm.
Ym=96,74mm
5.7.
Que
tipo
de
erro
está
presente
nesta
serie
pluviométrica
e
o
que
pode
ter
causado
este
erro?
a)
A
mudança
de
declividade
a
partir
da
série
observada
no
gráfico,
que
está
sendo
determinado
por
duas
retas
ou
mais.
Constitui
o
exemplo
típico
da
derivada
da
presença
de
erro
sistemático,
em
função
de
mudança
nas
condições
típicas
de
observações
ou
a
existência
de
uma
causa
física
real,
como
as
alterações
climáticas
no
local
provocado
pela
presença
de
reservatórios
artificiais.
Para
considerar
a
existência
da
mudança
de
declividade
na
reta,
é
prática
comum
exigir
a
ocorrência
de
pelo
menos
cinco
pontos
sucessivos.
(Tucci,
Carlos,
2007,
pág186)
5.8.
Qual
o
objetivo
de
estimar
precipitações
médias
numa
área?
O
objetivo
de
se
estimar
a
precipitação
média
numa
área
é
determinar
o
valor
médio
precipitado
naquela
área
a
partir
de
métodos
específicos,
como:
método
das
isoietas,
polígono
de
Thiessen
e
média
aritmética.
O
valor
é
considerado
representativo
para
as
condições
analisadas
conforme
o
número
de
pluviômetros
instalados
na
região.
5.9.
Determine
a
altura
de
chuva
equivalente
para
o
mês
de
janeiro
numa
bacia
hidrográfica
(a
seguir)
com
1200
km2.
Sabe-‐se
que
as
áreas
de
influência
e
alturas
médias
para
o
mês
de
janeiro
são
respectivamente,
400
km2
e
280
mm;
500
km2
e
320
mm
e;
300
km2
e
210
mm;
para
os
postos
1,
2
e
3.
21
/
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Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
Método
Thissen
Pm=(1/A)∑Ai×Pi,
onde
Ai
=
área
de
influencia
do
posto
i;
Pi=a
precipitação
no
posto
i
e
A=a
área
total
da
bacia.
Pm=279,17mm.
5.10.
Calcule
a
precipitação
média
usando
o
Método
de
Thiessen.
A=143,15
km2,
aplicando
a
formula
mencionada
na
questão
anterior
obtemos
o
seguinte
resultado.
Pm=861,00mm
5.11.
O
que
consiste
o
método
das
isoietas?
As
isoletas
são
linhas
de
igual
precipitação
que
podem
ser
traçadas
para
um
evento
ou
para
uma
duração
especifica
(...).
(Tucci,
Carlos,
2007,
pág196).
5.12.
Sabe-‐se
que
a
altura
de
chuva
média
anual
precipitada
numa
bacia
de
200
km2
foi
de
1350
mm.
Qual
será
o
volume
médio
precipitado
anualmente
na
bacia
em
m3
e
em
quantas
pessoas
e
por
quanto
tempo
este
volume,
se
armazenado,
poderia
suprir
de
água
tomando
a
hipótese
de
consumo
de
200
L/hab/dia?
1m3=1000L.
Volume
da
precipitação=200×106m2×1350×10-‐3m=270×106
m3
=
270×109
litros
(270×109/365×200)
=
3,7
×
106
(L/hab.ano).
Logo,
teremos
um
volume
de
3,7
×106
L
por
habitante
por
ano.
5.13.
–
Na
bacia
do
rio
das
Flexas,
que
possui
430
km2
de
área
de
drenagem
foi
determinada
uma
altura
de
chuva
média
ou
equivalente
para
o
ano
de
1986
de
1100
mm.
Seria
possível
nesse
ano
garantir
o
abastecimento
da
cidade
de
Oca
que
tem
atualmente
1.800
habitantes.
Considere
um
consumo
per
capita
de
200
l/dia.
Apresente
memória
de
cálculo
comentada.
Consumo
total
=
200
L/dia
×
1.800
habitantes
=
360
×
103
L/hab.dia
=
=
131,4
×
106
L/hab.ano
=
131.400
m3/hab.ano
Volume
da
precipitação
=
430
×
106
m2
×
1100
×
10-‐3
m
=
473
×
109
m3
(473×109m3/360×106
L/hab/dia)
=
3,6×106
habitantes
Sim,
será
possível
garantir
o
abastecimento
por
volta
de
1
ano.
5.14.
Qual
a
importância
de
determinarmos
as
precipitações
máximas.
22
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
A
precipitação
máxima
é
entendida
como
a
ocorrência
extrema,
com
duração,
distribuição
temporal
e
espacial
critica
para
uma
área
ou
bacia
hidrográfica.
(...)
O
estudo
das
precipitações
máximas
é
um
caminhos
para
conhecer-‐se
a
vazão
de
enchente
de
uma
bacia.
(Tucci,
Carlos,
2007,
pág200).
Logo,
pode-‐se
conclui
que
para
obras
hidráulicas
a
vazão
máxima
é
de
extrema
importância.
5.15.
O
que
é
PMP.
E
o
que
ela
representa
para
o
Engenheiro
Civil
nas
suas
obras?
É
a
precipitação
máxima
provável,
ou
seja,
e
a
maior
precipitação
que
poderíamos
ter
em
uma
determinada
bacia.
Para
a
engenharia
civil,
a
PMP
é
importante
para
cálculos
de
projetos
hidráulicos.
Biografia:
http://www.apolo11.com/latlon.php?uf=rj&cityid=19,
data
do
acesso
9/12/12
às
13h59min.
Tucci,
Carlos;
Berltrame
,
Lawson
e
outros.
In
Tucci,
Carlos
(Org)
Hidrologia
ciência
e
aplicação.
Porto
Alegre:
Editora
da
UFRGS/ABRH,
2007.
Martins
,José
;Gomide
,Francisco,
Pinto
Holtz,
Anonio
e
outros.In
Pinto
Holtz.
Hidrologia
Básica
.São
Paulo
:Blucher
,1976.
Cap.
6
-‐
Fluviometria
6.1.
No
que
consiste
a
fluviometria?
A
fluviometria
é
a
ciência
que
mede
e
analisa
as
características
físicas
da
água,
com
uso
de
diversas
técnicas
de
medição
de
grandezas
características
do
escoamento,
como
níveis
d’água,
velocidades
e
vazões.
Permite
quantificar
o
regime
dos
rios
caracterizando
suas
grandezas
básicas
e
os
diversos
parâmetros
e
curvas
representativas.
Resumidamente,
a
fluviometria
abrange
as
medições
de
vazões
e
cotas
de
rios.
(IBIAPINA
et
al.,
2003).
6.2.
Quais
são
as
variáveis
avaliadas
no
posto
fluviométrico?
As
variáveis
observadas
numa
seção
localizada
no
rio
ou
canal
são
os
níveis
d’água,
a
velocidade
e
a
vazão,
no
entanto
grandezas
relativa
à
qualidade
também
observadas
nos
postos
fluviométricos.
6.3.Quais
as
condições
básicas
a
serem
observadas
quando
da
instalação
de
um
posto
fluviométrico?
Segundo
Santos
(2001),
na
escolha
do
local
de
instalação
das
estações
fluviométricas
deve-‐se
procurar
um
local
do
rio
onde
a
calha
obedece
a
alguns
requisitos
básicos:
1.
boas
condições
de
acesso
à
estação;
2.
presença
de
observador
em
potencial;
3.
leito
regular
e
estável(preferencialmente,que
não
sofra
alterações);
4.
sem
obstrução
à
jusante
ou
seja,sem
controle
de
jusante;
5.
trecho
reto,
ambas
margens
bem
definidas,
altas
e
estáveis,
e
de
fácil
acesso
durante
as
cheias;
6.
local
de
águas
tranqüilas,
protegidas
contra
a
ação
de
objetos
carregados
pelas
cheias.
23
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
6.4.
Para
as
medidas
dos
níveis
d
́água
são
aplicadas
réguas
linimétricas
e
outros
aparatos
que
permitem
o
registro
das
cotas
fluviométricas.
Apresente
as
situações
que
justificam
o
registro
dos
dados.
Os
níveis
de
um
rio
são
medidas
por
meio
de
linímetros,
mais
conhecidos
como
réguas
linimétricas
e
linígrafos.
Uma
régua
linimétrica
é
uma
escala
graduada,
de
madeira,
de
metal,
ou
uma
pintada
sobre
uma
superfície
vertical
de
concreto.
Quando
a
variação
dos
níveis
de
água
é
considerável,
é
usual
instalar,
para
facilitar
a
leitura,
a
régua
em
vários
lances.
Cada
lance
representa
uma
peça
de
1
ou
2
metros.
Os
níveis
máximos
e
mínimos
dos
lances
de
réguas
a
serem
instalados
devem
ser
definidos
a
partir
de
informações
colhidas
junto
aos
moradores
mais
antigos
da
região,
de
modo
a
evitar
que
a
água
ultrapasse
os
limites
superiores
e
inferiores
dos
lances.
O
zero
da
régua
deve
estar,
sempre
mergulhado
na
água,
mesmo
durante
as
estiagens
mais
severas.
Isso
evita
a
necessidade
de
leituras
negativas,
que
são
tradicionalmente
uma
fonte
de
erro
(SANTOS
et
al.,
2001).
Entre
essas
réguas,
as
de
madeira,
com
lances
de
1
a
2
m,
denteadas
a
cada
2
cm,
designadas
“Tipo
divisão
de
Águas”,
já
foram
largamente
utilizadas
e
permanecem
como
alternativa
em
alguns
lugares.
O
principal
mérito
desse
tipo
é
o
seu
custo
reduzido
e
a
intercambialidade
dos
lance,
pois
a
marcação
dos
metros
é,
em
geral,
acrescentada
no
local
(SANTOS
et
al.,
2001).
6.5.
Quais
as
principais
diferenças
(vantagens
e
desvantagens)
entre
linigrafos
de
bóia
e
os
de
pressão?
Sob
o
ponto
de
vista
funcional,
distingue-‐se
os
linigrafos
de
bóia
e
os
de
pressão.
Os
linígrafos
de
bóia
possuem
um
flutuador
preso
a
um
cabo
ou
uma
fita
de
aço
que
transmite
o
seu
movimente,
decorrente
de
uma
variação
de
nível
de
água,
a
um
eixo
que
desloca
um
estilete
munido
de
pena
sobre
um
gráfico
de
papel.
Ao
mesmo
tempo,
um
mecanismo
de
relógio
faz
o
gráfico
avançar
na
direção
perpendicular
ao
movimento
da
pena
e
a
uma
velocidade
constante
(STUDART,
2003).
O
linígrafo
de
pressão
apresenta
a
vantagem
de
permitir,
em
geral
,
períodos
mais
longos
sem
que
haja
a
necessidade
de
troca
de
papel.
O
linígrafo
de
bóia,
em
geral
exige
a
troca
do
papel
semanalmente.
Outra
desvantagem
do
linígrafo
de
bóia
em
relação
ao
de
pressão,
consiste
na
instalação
muito
dispendiosa,
a
escavação
do
poço
e
da
construção
dos
condutos
de
ligação.
Em
locais
onde
há
afloramento
de
rocha
ou
cobertura
de
solo
muito
pequena
essa
escavação
é
muito
cara
e
trabalhosa,
exigindo
o
emprego
de
explosivos
(SANTOS
et
al.,
2001).
6.6.
Descreva
o
método
dos
molinetes*
para
observação
das
vazões
fluviais.
O
método
para
determinação
da
vazão
consiste
nos
seguintes
passos
(STUDART,
2003):
1.
Divisão
da
seção
do
rio
em
um
certo
número
de
posições
para
levantamento
do
perfil
de
velocidades;
2.
Levantamento
do
perfil
de
velocidades;
3.
Cálculo
da
velocidade
média
de
cada
perfil;
4.
Determinação
da
vazão
pelo
somatório
do
produto
de
cada
velocidade
média
por
sua
área
de
influência.
24
/
29
FACULDADE
DE
ENGENHARIA
Departamento
de
Eng.
Sanitária
e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
O
número
de
pontos
que
devem
ser
posicionados
os
molinetes
dependem
da
profundidade
do
curso
de
água
em
estudo,
a
Tabela
a
seguir
fornece
a
posição
na
qual
o
molinete
deve
estar
em
relação
a
profundidade.
Tabela
-‐
Posição
do
molinete
na
vertical
em
relação
à
profundidade
Profundidade
Posição
0,15
a
0,60
0,6.P
0,60
a
1,20
0,2.P
e
0,6.P
1,20
a
2,00
0,2.P;
0,6.P
e
0,8.P
2,00
a
4,00
S;
0,2.P;
0,4.P;
0,6.P
e
0,8.P
>
4,00
S;
0,2.P;
0,4.P;
0,6.P;
0,8.P
e
F
A
posição
S
(superfície)
corresponde
à
profundidade
de
0,10m,
e
a
posição
F
(fundo)
corresponde
àquela
determinada
pelo
comprimento
da
haste
de
sustentação
do
lastro.
6.7.
No
que
consiste
e
como
são
aplicados
os
estudos
de
curva-‐chave?
Curva-‐chave
é
a
relação
entre
os
níveis
d
́água
com
as
respectivas
vazões
de
um
posto
fluviométrico.
Para
o
traçado
da
curva-‐chave
em
um
determinado
posto
fluviométrico,
é
necessário
que
disponha
de
uma
série
de
medição
de
vazão
no
local,
ou
seja,
a
leitura
da
régua
e
a
correspondente
vazão
(dados
de
h
e
Q).
A
curva
chave
usa
modelo
de
seção
com
controle
local,
ou
seja,
predominância
da
declividade
do
fundo
sobre
as
demais
forças
do
escoamento,
como
por
exemplo
a
pressão.
Com
isso,
temos
uma
relação
biunívoca
entre
profundidade
e
vazão
(PEDRAZZI,
2003).
A
determinação
da
curva-‐chave
pode
ser
feita
de
duas
formas:
gráfica
ou
analiticamente.
A
experiência
tem
mostrado
que
o
nível
d
́água
(h)
e
a
vazão
(Q)
ajustam-‐se
bem
à
curva
do
tipo
potencial:
Q
=
a.(h-‐h0)b,
sendo:
Q
a
vazão
em
m3/s;
h
o
nível
d
́água
em
m
(leitura
na
régua);
a,
b
e
h0
são
constantes
para
o
posto,
a
serem
determinados;
h0
corresponde
ao
valor
de
h
para
vazão
Q
=
0.
6.8.
Calcule
a
vazão
na
seção
transversal
a
seguir.
Vertical 1 2 3 4 5 6 Total
Distância da margem (m) 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
25
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DE
ENGENHARIA
Departamento
de
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e
Meio
Ambiente
Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
Área da sub-seção (m2) 1,00 2,50 3,20 3,20 2,50 1,00 13,40
Vazão na sub-seção (m3/s) 0,30 2,13 4,80 4,80 2,38 14,40 28,80
SANTOS, I.et al. Hidrometria Aplicada. Curitiba: Instituto de Tecnologia para o desenvolvimento,
2001. 372p.
Cap.
7
-‐
Hidrologia
dos
Solos
7.1.
Para
o
estudo
do
escoamento
nos
solos,
observam-‐se
duas
regiões
preferenciais,
uma
não
saturada,
mais
próxima
à
superfície,
e
outra,
saturada.
Quais
as
principais
características
de
cada
uma
delas,
forças
atuantes,
principais
elementos
no
contexto
da
engenharia
civil?
Nas
camadas
inferiores
do
solo
geralmente
é
encontrada
uma
zona
de
saturação,
mas
sua
influência
no
fenômeno
da
infiltração
só
é
significativa
quando
se
situa
a
pouca
profundidade.
(Em
análise)
26
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Hidráulica
Aplicada
a
Hidrologia
-‐
Resposta
do
Caderno
de
Exercícios
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de
Exercícios
t
(h)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
3
Q
(m /s)
5
5
30
50
47
35
21
13
9
7
5
3 3
Vols
=
496.800m
;
VolT
=
1.732.800m
;
Pef
=
13,8
mm;
C
≅
0,29
9.3.
Em
uma
bacia
com
solo
tipo
B
e
condição
II
de
umidade,
determine
a
capacidade
de
armazenamento
para
os
seguintes
usos:
a)
Pastagens;
b)
Zonas
industriais.
Em
seguida,
calcule
a
capacidade
de
armazenamento
dos
solos
nas
condições
I
e
III.
9.4.
Considere
uma
bacia
urbanizada
com
área
aproximada
de
8,95
km2,
sendo
constituída
por
três
tipos
de
cobertura
do
solo
com
grupo
hidrometeorológico
do
tipo
C,
sendo:
a)
terrenos
baldios,
b)
bosques;
c)
arruamentos.
Sabendo-‐se
que
as
áreas
ocupadas
possuem
proporções
de
uso
e
cobertura
do
solo
respectivamente
de
20%,
50%
e
30%,
determine
o
valor
do
CN
médio
para
a
condição
normal
da
bacia
e
sua
capacidade
média
de
armazenamento.
9.5.
Em
uma
bacia
com
solo
tipo
B
e
condição
II
de
umidade,
determine
a
capacidade
de
armazenamento
para
os
seguintes
usos:
I)
Arruamento
em
terra;
II)
Residências
c/
65%
de
área
impermeável;
III)
Terrenos
Baldios.
Justifique
numericamente
qual
dos
tipos
de
cobertura
do
solo
apresenta
maior
capacidade
de
armazenamento,
considerando
as
condições
de
umidade
antecedente
do
solo
para
as
seguintes
condições:
a)
não
tenha
ocorrido
chuvas
nos
05
dias
anteriores;
b)
tenha
ocorrido
chuvas
nos
05
dias
anteriores
com
precipitação
superior
a
60mm.
9.6.
Uma
determinada
estação
meteorológica
apresenta
as
seguintes
intensidades
pluviométricas,
conforme
tabela
a
seguir.
Sabendo-‐se
que
a
Bacia
do
Rio
Riacho
tem
5,96
km2
e
possui
umidade
média
antecedente
do
solo
com
subgrupo
C,
compreendendo:
★
30%
de
áreas
de
pastagens,
★
40%
de
áreas
2
residenciais
com
lotes
de
áreas
menores
que
500
m e
★
30%
de
áreas
de
florestas,
determine
a
precipitação
efetiva
total
pelo
Método
do
SCS
e
respectivo
coeficiente
de
escoamento.
9.7.
Um
sistema
de
microdrenagem
é
de
fundamental
importância
para
projeto
de
áreas
urbanas.
Apresente
as
principais
funções
deste
sistema,
definindo
as
estruturas
utilizadas
como
componentes
de
suas
funções.
9.8.
Sabendo-‐se
que
um
determinado
município
planeja
adotar
medidas
de
combate
às
inundações,
explique
quais
as
principais
funções
do
uso
de
medidas
estruturais
do
tipo
intensivas
e
extensivas.
9.9.
Determinar
a
intensidade
média
de
uma
chuva
para
a
cidade
de
Rio
de
Janeiro
(equação
local
Via
11),
com
duração
25
minutos
e
período
de
retorno
5
anos.
29 / 29