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À maneira de introdução
original: português
Este artigo é dedicado, em primeiro lugar, à apresentação da
fonte
análise feita sobre a igreja Nossa Senhora de Fátima, a Igrejinha
Francisco Lauande
– como passou a ser chamada –, de autoria de Oscar Niemeyer,
Brasília DF Brasil
inaugurada em Brasília, em 1958. Apesar de ser uma obra conhecida
e uma das mais representativas dentro do conjunto da obra de compartilhe
Oscar Niemeyer; e de ter sido inúmeras vezes citada em trabalhos
acadêmicos, entendeu-se que até o momento determinados aspectos, Share Buzz
como, por exemplo, os morfológicos, necessitavam de uma 0 tweet
apreciação mais atenta. Delicious
125
125.01 concurso
Restauro e ampliação
no edifício da Cepal
em Santiago do Chile
Paulo Bruna
125.02 profissional
Edifício Sede do
Confea – Brasília DF
125.03 profissional
Sede do Sebrae
Nacional em Brasília
DF
125.04 institucional
Câmara Legislativa
do Distrito Federal
125.05 crítica
La casa de Jean
Prouvé en Nancy
Flavio Castro
Igrejinha, Brasília. Arquiteto Oscar Niemeyer
Foto Eduardo Rossetti 125.07 reforma
Escritório Guedes
O segundo objetivo é o de demonstrar um método utilizado no Nunes Oliveira
ensino de teoria e história da arquitetura e urbanismo. Na Roquim Advogados
Uniplan DF, o autor deste artigo busca aproximar, o máximo Associados
possível, os ensinamentos teóricos das aulas de projeto. A teoria
não como complemento, mas como base na formação do arquiteto.
Percebe-se que quando se une a análise de projetos ao ensinamento
da teoria, da história e de conceitos, os alunos tendem a
interessar-se e compreendê-los de maneira mais satisfatória ao
perceberem a sua aplicabilidade nos projetos.
Praça dos Três Poderes, maquete do projeto interpretado por Oscar Niemeyer
[Módulo, n. 89, 1986]
A Praça dos Três Poderes, por exemplo, deve ser tomada como
reprodução da praça seca de São Marco, em Veneza. Oscar Niemeyer
lança mão de um plano retangular que serve como elemento de
ligação do Palácio do Planalto com o da sede do Supremo Tribunal
Federal, o STF. A descontinuidade promovida pelas vias do Eixo
Monumental, a frente do Palácio do Planalto e a que permite o
acesso ao STF, são dissimuladas pela profundidade da perspectiva,
quando tomado um ponto mais central no espaço da praça.
Supremo Tribunal Federal – STF
Foto Nelson Kon
Palácio do Planalto
Foto Victor Hugo Mori
Palácio da Alvorada
Foto Victor Hugo Mori
Sítio Antonio, São Roque SP
Foto Victor Hugo Mori
À maneira de conclusão
Este artigo foi escrito com o intuito de criar mais uma fonte de
consulta sobre as obras mais importantes da arquitetura
brasileira no último século e, de alguma maneira, incentivar os
estudantes de arquitetura para o estudo teórico e de projetos,
fazendo-os compreender a sua importância como meio para se
alcançar um grau de excelência nas atividades voltadas para o
projeto. A leitura de uma obra de relevância, pode- se dizer,
equivale à reprodução do raciocínio de quem a concebeu. Ademais,
saber ler um projeto de arquitetura é um meio importante para
ensinamento do que é essencial para a construção de um memorial
descritivo e, desta maneira, possibilitar ao aluno o
aprimoramento da maneira como se expressar ao defender o partido
arquitetônico, falando ou escrevendo.
Igrejinha, Brasília. Arquiteto Oscar Niemeyer
Foto Eduardo Rossetti
notas
NE1
Agradecemos Eduardo Rossetti, arquiteto do Iphan-DF, pela colaboração na
pesquisa de imagens no acervo de sua instituição e pelas fotos de sua
autoria, que também ilustram este artigo.
NE2
Gildaci Nóbrega, autora de uma das imagens publicadas, é aluna do autor no
curso de Teoria e História da Faculdade da Arquitetura e Urbanismo da
Uniplan DF.
1
MELO NETO, João Cabral. A educação pela pedra. Uma mineira em Brasília.
Série Lerelendo. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1996, p. 30.
2
NIEMEYER, Oscar. Minha experiência em Brasília. 4ª edição. Rio de Janeiro,
Revan, 2006, p. 29.
3
COSTA, Lucio (1957). O memorial do Plano-Piloto. In XAVIER, Alberto (org.).
Lúcio Costa: sôbre arquitetura. 2ª edição. Porto Alegre, Uniritter, 2007,
p. 265.
4
O globo.com. Acesso EM 21 de abril de 2011.
5
COSTA, Lucio (1950). A obra de Oscar Niemeyer. In XAVIER, Alberto (org.).
Lúcio Costa: sôbre arquitetura. 2ª edição. Porto Alegre, Uniritter, 2007,
p. 164.
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