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Leitura e produção de cartas de leitores

Nesta parte do trabalho de produção e leitora de cartas de leitores será num primeiro
momento uma produção coletiva de uma carta de leitor, bem como a revisão. O objetivo
é que os alunos façam uso dos vários conhecimentos adquiridos sobre cartas e sobre a
análise de matérias jornalísticas para se posicionarem a respeito de usam matéria
escolhida e redijam, com a ajuda do professor.

Atividade: Leitura de reportagens, seleção de uma para comentar e escrever uma carta
de leitor.

Objetivo: Escrever carta de leitor relacionada a alguma reportagem lida e estudada.

Utilizar os principais elementos que compõem as cartas do leitor em sua produção.

Etapas: Produção de uma carta leitor coletiva.

Escolha de um suplemento ou texto informativo jornalístico ou científico.

Registro no caderno:

Rerpotagem__________________________________________–

Data da publicação:_______________________________

Revista ou jornal:_______________________________

Opinião do grupo sobre a matéria lida ___________________________

Levantamento da opinião a ser argumentada pelo grupo.

Qual parte do texto gostariam que estivesse no corpo da carta?

Atividade a partir do 4º ano do ensino de 9 anos

Material de apoio: Guia de orientação e planejamento didático do 3º ano livro do


professor  do ensino de 8 anos.
Sequência didática – Cartas de leitores – de olho nas cartas -3

Objetivo  ler cartas de leitores identificando a sua forma composicional

Atividade: Selecione três cartas de leitores em revistas utilizadas em sala de aula ou


periódicos, como Ciências Hoje da Criança ou Revista Recreio.

Responda as seguintes questões

1. A carta do leitor está cumprindo o principal objetivo: apresentar a opinião do leitor


sobre a revista ou sobre fatos, acontecimentos ou assuntos, veiculados nelas?

2. A carta possui: a). Referências às matérias comentada.

b). Posicionamento/ou opinião do leitor em relação ao fato ou à matéria comentada.

c). Dados de identificação do leitor como, cidade e a sigla do Estado em que foi escrita e
nome completo de quem escreveu?

3. As informações da carta aparecem de maneira direta, sem rodeios?

4. A crítica ou a opinião apresentada aos autores da revista é respeitosa e contribui com


a revista?

5. O texto está escrito em primeira pessoa?

6. O texto está escrito de forma que possa circular nessa revista ( considerando o su
público leitor) ortograficamente correto?

( sugestões de questões podem ser elaborados outros tipos de questionamentos para o


aluno pensar e localizar as respostas.)

Atividade adequada a partir do 4º ano do ensino de 9 anos.


Sequência didática- Cartas de leitores – de olho nas cartas – 2

Objetivo

Ler cartas de leitor e dar título

Etapas

Atividade individual

Revistas e periódicos infantis

Pensar em possíveis títulos, devem relatar oralmente a escolha.

Justificar os títulos escolhidos.

Após a atividade formar duplas e realizar a escrita de títulos em duplas.

Atividade para o 4º ano do ensino fundamental de 9 anos.

Material de apoio- Guias de planejamento e orientações didáticas para o professor do


3º ano ciclo I.
Sequência didática – Cartas deleitores – de olho nas cartas

Objetivo

Ler cartas de leitores identificando os organizadores textuais.

Etapas:

Atividade em duplas de alunos.

Cópias de cartas para serem lidos pelos alunos

Circular palavras em que destaque introduzem explicações/justificativa da opinião


emitida.

Solicitar aos alunos o registro dos resultados no quadro negro.

Comentar com os alunos as funções das palavras conectoras, estabelecem uma


informação que indicam contraste (mas, porém, entretanto…) idéias ou considerações
menos importantes (, até, até mesmo, ainda…), doma de idéias ( e, também…), relação
de causa e consequências ( porque, pois, portanto,…).

Lembrete: A análise linguístico-discursiva refere-se ao estudo dos recursos expressivos


de língua usados na construção de sentidos do texto, considerando a sua relação com o
contexto de produção, quem são os interlocutores (papel social), e quais são os seus
interesses, com que finalidade o texto foi escrito, onde e quando circula ou circulou…
Enfim, é uma análise que busca explicitar como isto interfere na seleção dos recursos
da língua. No decorrer das atividades serão destacados exemplos deste tipos de
exploração.

O que foi possível observar?

Que idéia traduzem essas palavras em destaque nas cartas feitas pelos alunos?

Material de apoio -Guias de planejamento e orientação didática livro do professor do 3º


ano do ensino de 8 anos – SMESP.
Sequência didática – Leitura de reportagnes relacionadas a cartas do leitores

Objetivos

Ler reportagens e assumir o papel de leitor participativo.

Compartar cartas identificando a presença de opiniões sustentadas.

Etapas

Organizar os alunos em duplas.

Cópias de reportagens de jornais revistas de circulação social ou científica  e cadernos


de registro.

Explique os objetivos da atividade para os alunos e proponha a leitura de reportagem e


de cartas dos leitores a ela relacionadas.

Oriente a leitura e análise das cartas observando como a opinião é emitida.

Caso os alunos não identificarem a presença e a justificativa nas cartas, atribuir o


mesmo valor argumentativo às cartas.

Modelo de carta enviada para a Revista Ciências Hoje Criança.

Tema: Você sabia que existe um tipo de poluição que ofusca o brilho das estrelas?

Tenho 11 anos e estou no 7º ano. Eu li a matéria que fala sobre a poluição que ofusca o
brilho das estrelas, e eu fiquei olhando para o céu de onde eu moro com o céu do
interior de Minas Gerais. Realmente aqui temdias que não consigo ver as estrelas
direito, e na casa da vovó eu vejo o céu todo estrelado e lá não tem poluição. Gostaria de
saber como a Lua aparece no meio da poluição em fotos, e por que às vezes a lua parece
maior e outras vezes menor?

Modelo fictício escrevendo sobre a leitura de texto sobre a poluição que ofusca o brilho
das estrelas. Revista Ciência hoje das Crianças n°208, ano22, Dezembro de 2009 – 2ª
edição.

Material de apoio Guias de Planejamento de Orientação didática do professor de 3º ano


do ensino de 8 anos.
Sequência didática – Carta de leitor – Revistas infantis e análise daa seção destinada às
cartas do leitor

Objetivo Conhecer revistas infantis e especialmente as seções de cartas

Etapas : Organizar os alunos em duplas

Materiais – cópias e exemplares de  revistas infantis – exemplo – Revista Recreio

Permitir que os alunos folheiem as revistas e leiam as matérias contidas nelas.

Realizar uma leitura global e preencher a tabela de análise das matérias a serem
estudadas, a (a tabela está no post do dia 13/07/2011)

Análise de uma nova tabela (exemplo)

T abela de análise de revista

Atividade inicial de análise e postagem para as revistas.

Material de apoio Guia de planejamento e orientação didática livro do professor. 3º ano


de 8 anos.

 
Carta do leitor
Objetivo(s) 

- Identificar posições distintas relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.


- Identificar argumentos empregados na sustentação de um ponto de vista.
- Avaliar a pertinência dos argumentos apresentados.
- Produzir uma carta do leitor sobre uma matéria jornalística.

Conteúdo(s) 
- Leitura de textos argumentativos.
- Produção de texto argumentativo.
 

Ano(s) 

4º, 5º

Tempo estimado 

Cinco aulas.

Material necessário 

- Cadernos.
- Folha pautada para produção de texto.
- Lápis.
- Cópias dos dois textos de especialistas publicados no jornal O Estado de São
Paulo de 27 de janeiro de 2008 na seção "A questão é".

Desenvolvimento 

1ª etapa 
VOCÊ É A FAVOR DA PROIBIÇÃO DE JOGOS ELETRÔNICOS COM TEMAS
VIOLENTOS?

SIM - Se queremos combater a violência, temos que lidar também com suas causas e
uma delas pode ser esse tipo de jogo eletrônico. Por propiciar uma participação ativa
do jogador na criação da violência, a influência que ele exerce sobre as pessoas é muito
maior que a de filmes ou programas de televisão, por exemplo. Existem pessoas que
são mais suscetíveis a essa influência. Aquelas com personalidade limítrofe ou
compreensão limitada podem confundir jogo e realidade. Como crianças que assistem
ao desenho do Homem-Aranha e depois agem como se realmente fossem o super-
heroi. Todos nós - mesmo os considerados normais - interiorizamos essa violência,
ainda que de forma controlada. Mas em uma situação em que nosso controle é diluído,
com o uso de álcool ou drogas, por exemplo, um comportamento agressivo pode
aflorar. Uma sociedade tolerante à violência como a brasileira, em que há muita
impunidade, é um complicador. Mesmo sem uso de drogas o jovem pode se tornar
violento por acreditar que vá ficar impune.

Içami Tiba, psiquiatra e educador

NÃO - Sou contra, pois não acredito que esses jogos, por si mesmos, gerem violência.
Quando o Counter-Strike foi lançado, em 2000, levantou-se essa mesma polêmica e,
oito anos depois, não se percebeu aumento da agressividade associado ao jogo. A
forma lúdica de lidar com a violência, brincadeiras que envolvem uma dicotomia entre
bem e mal são anteriores à era eletrônica. Há muito tempo que as crianças brincam de
polícia e ladrão e o fato de uma pessoa interpretar um bandido não quer dizer que ela
seja má ou vá se tornar má. É verdade que o jogo eletrônico desperta uma série de
sensações no usuário, pois os gráficos têm um realismo muito grande. É quase como
vivenciar aquilo na vida real. A forma como a pessoa vai reagir a esse estímulo varia,
mas o que percebemos é que, em geral, a utilização do jogo é muito mais catártica, ou
seja, funciona como uma válvula de escape que permite vivenciar um conteúdo
violento, num ambiente de simulação seguro. Acaba sendo algo saudável. Além disso,
a proibição contribui para despertar a curiosidade e tornar o proibido ainda mais
atrativo.

Erick Itakura, núcleo de pesquisa da psicologia em informática da PUC-SP


 

Inicie a atividade propondo aos alunos que escrevam uma carta para a Seção
"Carta do Leitor", mantida por um jornal da cidade. A correspondência deve
expressar a opinião do aluno sobre uma matéria que o jornal publicou e que lhe
diz respeito: a recente proibição de jogos eletrônicos com temas violentos sob a
alegação de que poderiam prejudicar a formação dos adolescentes. Explique que,
para escrever sua carta ao jornal, eles devem antes ler e analisar a matéria
mencionada, que apresenta a opinião de dois especialistas.

2ª etapa 
Apresente os textos do jornal e peça que façam uma leitura individual. 

O processo de urbanização no Brasil ocorreu de maneira rápida e desordenada,


ao longo do século XX, com a grande migração da população, que trocou o meio
rural pelas novas oportunidades oferecidas pelas cidades.
O crescimento e o desenvolvimento do Brasil impulsionaram o surgimento de
diversas cidades, principalmente com a implementação de variadas indústrias,
que possibilitaram novos empregos, atraindo a população que vivia no campo
para a cidade.

Mas esse processo não ocorreu da mesma forma em todo o país. Algumas regiões
brasileiras urbanizaram-se mais do que outras em razão das políticas públicas
(que incentivaram determinadas áreas e outras não). As regiões Sul e Sudeste
destacam-se porque possuem uma concentração maior de áreas urbanas.

O chamado êxodo rural, que consiste na migração da população rural para as


cidades, foi muito intenso em décadas passadas e a migração dessas pessoas
provocou um inchaço urbano em determinadas regiões.

A falta de planejamento urbano e o crescimento acelerado trouxeram algumas


consequências para esses centros urbanos, tais como: problemas de saneamento
básico (como tratamento de distribuição de água e esgoto), congestionamento
(em razão da falta de espaço nas ruas), falta de moradias, poluição ambiental,
falta de áreas verdes (como praças e bosques), indústrias e residências na mesma
área (ocasionando problemas ambientais e de saúde), barulho, violência e
diversos outros transtornos que resultam em má qualidade de vida para a
sociedade

3ª etapa 
Solicite aos estudantes a formação de grupos em trios. Eles deverão identificar os
quatro argumentos que o autor do texto "SIM" empregou para justificar a
concordância com a proibição. 

4ª etapa 
Convide um grupo a apontar um argumento, em seguida outro até que os quatro
argumentos tenham sido identificados. Verifique se os alunos reconheceram os
seguintes pontos: 

1) No caso dos jogos eletrônicos, o jogador tem uma participação mais ativa na
construção da violência do que a que ocorre quando ele assiste à TV.
2) Algumas pessoas são mais propensas a confundir jogo e realidade e podem se
deixar influenciar pelo conteúdo violento do jogo.
3) Mesmo que de forma controlada, as pessoas interiorizam a violência presente
nos jogos eletrônicos e, em momentos em que o autocontrole está comprometido,
um comportamento agressivo pode aflorar.
4) A pessoa pode manifestar-se de forma violenta por julgar que ficará impune. 

5ª etapa 
Estimule os alunos que concordam com o primeiro argumento a manifestar-se
oralmente. Eles podem reforçar a ideia com exemplos e outros dados. Em
seguida, identifique os que discordam do primeiro argumento e peça que se
manifestem, apresentando fatos que rebatam esse conteúdo. Repita o
procedimento com os demais argumentos. Avalie se a classe reconhece que o
argumento 4 ultrapassa a questão dos jogos eletrônicos. Se necessário, auxilie a
classe a chegar a essa conclusão. 

6ª etapa 
Aproveitando os trios formados anteriormente, peça que seus componentes
identifiquem em conjunto os quatro argumentos empregados pelo autor do texto
"NÃO".
Convide os grupos que não se manifestaram a apontar um argumento cada um.
Verifique se eles reconheceram os seguintes pontos: 

1) O jogo Counter-Strike, lançado em 2000, não acarretou um aumento de


violência nos oito anos que se seguiram.
2) A forma lúdica de lidar com a violência é anterior à era eletrônica e não torna
uma pessoa violenta.
3) O jogo eletrônico conta com um realismo muito grande, o que permite
vivenciar a situação de violência em um ambiente seguro de simulação, assim ele
funciona como uma válvula de escape.
4) A proibição desperta a curiosidade pelo proibido. 

7ª etapa 
Repita o procedimento indicado na 5.ª etapa. Também aqui avalie se a classe
compreende que o quarto argumento ultrapassa a discussão do videogame
considerado violento, abrangendo proibições em geral. 

8ª etapa 
Neste momento, você vai conduzir os alunos a um aprofundamento da análise
dos dados levantados. Isso é possível porque, além das posições explicitamente
antagônicas em relação à proibição de certos jogos eletrônicos, os dois textos
apresentam posições divergentes em relação a um mesmo argumento. Em outras
palavras, seus autores se utilizam da mesma ideia para justificar posições
contrárias. Para ajudar os alunos nessa interpretação, indague: o que cada autor
defende a respeito da relação entre realidade e fantasia?
Verifique se a classe chegou às conclusões abaixo: 
- Autor do texto "SIM": julga que a fantasia pode ser confundida com a realidade
e que a violência presente no jogo pode interferir na vida. 
- Autor do texto "NÃO": julga que, na esfera lúdica, a fantasia não se confunde
com a realidade, citando o exemplo de brincadeiras como "polícia e ladrão". 

9ª etapa 
Retome a proposta inicial da carta ao jornal. Lembre os alunos de que eles devem
fazer referência à matéria já publicada, expressando seu ponto de vista em
relação a ela. É possível acrescentar novos argumentos.
Avaliação 

Organize uma tabela com alguns tópicos que permitem avaliar a produção escrita
com a relação dos nomes dos alunos. Você pode avaliar se o ponto de vista do
aluno é claro; se ele o sustentou com argumentos significativos; se o texto é
coeso. Priorize apenas alguns quesitos nesta atividade. À medida que ler os
textos, assinale se o tópico analisado não foi atingido conforme o desejável por
cada um. Ao final, a tabela permitirá um diagnóstico. Com base no que ela
revelar, você pode propor atividades semelhantes ou a reelaboração da mesma
atividade.

Deficiências 

Intelectual Múltipla

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