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Nesta parte do trabalho de produção e leitora de cartas de leitores será num primeiro
momento uma produção coletiva de uma carta de leitor, bem como a revisão. O objetivo
é que os alunos façam uso dos vários conhecimentos adquiridos sobre cartas e sobre a
análise de matérias jornalísticas para se posicionarem a respeito de usam matéria
escolhida e redijam, com a ajuda do professor.
Atividade: Leitura de reportagens, seleção de uma para comentar e escrever uma carta
de leitor.
Registro no caderno:
Rerpotagem__________________________________________–
Data da publicação:_______________________________
Revista ou jornal:_______________________________
c). Dados de identificação do leitor como, cidade e a sigla do Estado em que foi escrita e
nome completo de quem escreveu?
6. O texto está escrito de forma que possa circular nessa revista ( considerando o su
público leitor) ortograficamente correto?
Objetivo
Etapas
Atividade individual
Objetivo
Etapas:
Que idéia traduzem essas palavras em destaque nas cartas feitas pelos alunos?
Objetivos
Etapas
Tema: Você sabia que existe um tipo de poluição que ofusca o brilho das estrelas?
Tenho 11 anos e estou no 7º ano. Eu li a matéria que fala sobre a poluição que ofusca o
brilho das estrelas, e eu fiquei olhando para o céu de onde eu moro com o céu do
interior de Minas Gerais. Realmente aqui temdias que não consigo ver as estrelas
direito, e na casa da vovó eu vejo o céu todo estrelado e lá não tem poluição. Gostaria de
saber como a Lua aparece no meio da poluição em fotos, e por que às vezes a lua parece
maior e outras vezes menor?
Modelo fictício escrevendo sobre a leitura de texto sobre a poluição que ofusca o brilho
das estrelas. Revista Ciência hoje das Crianças n°208, ano22, Dezembro de 2009 – 2ª
edição.
Realizar uma leitura global e preencher a tabela de análise das matérias a serem
estudadas, a (a tabela está no post do dia 13/07/2011)
Carta do leitor
Objetivo(s)
Conteúdo(s)
- Leitura de textos argumentativos.
- Produção de texto argumentativo.
Ano(s)
4º, 5º
Tempo estimado
Cinco aulas.
Material necessário
- Cadernos.
- Folha pautada para produção de texto.
- Lápis.
- Cópias dos dois textos de especialistas publicados no jornal O Estado de São
Paulo de 27 de janeiro de 2008 na seção "A questão é".
Desenvolvimento
1ª etapa
VOCÊ É A FAVOR DA PROIBIÇÃO DE JOGOS ELETRÔNICOS COM TEMAS
VIOLENTOS?
SIM - Se queremos combater a violência, temos que lidar também com suas causas e
uma delas pode ser esse tipo de jogo eletrônico. Por propiciar uma participação ativa
do jogador na criação da violência, a influência que ele exerce sobre as pessoas é muito
maior que a de filmes ou programas de televisão, por exemplo. Existem pessoas que
são mais suscetíveis a essa influência. Aquelas com personalidade limítrofe ou
compreensão limitada podem confundir jogo e realidade. Como crianças que assistem
ao desenho do Homem-Aranha e depois agem como se realmente fossem o super-
heroi. Todos nós - mesmo os considerados normais - interiorizamos essa violência,
ainda que de forma controlada. Mas em uma situação em que nosso controle é diluído,
com o uso de álcool ou drogas, por exemplo, um comportamento agressivo pode
aflorar. Uma sociedade tolerante à violência como a brasileira, em que há muita
impunidade, é um complicador. Mesmo sem uso de drogas o jovem pode se tornar
violento por acreditar que vá ficar impune.
NÃO - Sou contra, pois não acredito que esses jogos, por si mesmos, gerem violência.
Quando o Counter-Strike foi lançado, em 2000, levantou-se essa mesma polêmica e,
oito anos depois, não se percebeu aumento da agressividade associado ao jogo. A
forma lúdica de lidar com a violência, brincadeiras que envolvem uma dicotomia entre
bem e mal são anteriores à era eletrônica. Há muito tempo que as crianças brincam de
polícia e ladrão e o fato de uma pessoa interpretar um bandido não quer dizer que ela
seja má ou vá se tornar má. É verdade que o jogo eletrônico desperta uma série de
sensações no usuário, pois os gráficos têm um realismo muito grande. É quase como
vivenciar aquilo na vida real. A forma como a pessoa vai reagir a esse estímulo varia,
mas o que percebemos é que, em geral, a utilização do jogo é muito mais catártica, ou
seja, funciona como uma válvula de escape que permite vivenciar um conteúdo
violento, num ambiente de simulação seguro. Acaba sendo algo saudável. Além disso,
a proibição contribui para despertar a curiosidade e tornar o proibido ainda mais
atrativo.
Inicie a atividade propondo aos alunos que escrevam uma carta para a Seção
"Carta do Leitor", mantida por um jornal da cidade. A correspondência deve
expressar a opinião do aluno sobre uma matéria que o jornal publicou e que lhe
diz respeito: a recente proibição de jogos eletrônicos com temas violentos sob a
alegação de que poderiam prejudicar a formação dos adolescentes. Explique que,
para escrever sua carta ao jornal, eles devem antes ler e analisar a matéria
mencionada, que apresenta a opinião de dois especialistas.
2ª etapa
Apresente os textos do jornal e peça que façam uma leitura individual.
Mas esse processo não ocorreu da mesma forma em todo o país. Algumas regiões
brasileiras urbanizaram-se mais do que outras em razão das políticas públicas
(que incentivaram determinadas áreas e outras não). As regiões Sul e Sudeste
destacam-se porque possuem uma concentração maior de áreas urbanas.
3ª etapa
Solicite aos estudantes a formação de grupos em trios. Eles deverão identificar os
quatro argumentos que o autor do texto "SIM" empregou para justificar a
concordância com a proibição.
4ª etapa
Convide um grupo a apontar um argumento, em seguida outro até que os quatro
argumentos tenham sido identificados. Verifique se os alunos reconheceram os
seguintes pontos:
1) No caso dos jogos eletrônicos, o jogador tem uma participação mais ativa na
construção da violência do que a que ocorre quando ele assiste à TV.
2) Algumas pessoas são mais propensas a confundir jogo e realidade e podem se
deixar influenciar pelo conteúdo violento do jogo.
3) Mesmo que de forma controlada, as pessoas interiorizam a violência presente
nos jogos eletrônicos e, em momentos em que o autocontrole está comprometido,
um comportamento agressivo pode aflorar.
4) A pessoa pode manifestar-se de forma violenta por julgar que ficará impune.
5ª etapa
Estimule os alunos que concordam com o primeiro argumento a manifestar-se
oralmente. Eles podem reforçar a ideia com exemplos e outros dados. Em
seguida, identifique os que discordam do primeiro argumento e peça que se
manifestem, apresentando fatos que rebatam esse conteúdo. Repita o
procedimento com os demais argumentos. Avalie se a classe reconhece que o
argumento 4 ultrapassa a questão dos jogos eletrônicos. Se necessário, auxilie a
classe a chegar a essa conclusão.
6ª etapa
Aproveitando os trios formados anteriormente, peça que seus componentes
identifiquem em conjunto os quatro argumentos empregados pelo autor do texto
"NÃO".
Convide os grupos que não se manifestaram a apontar um argumento cada um.
Verifique se eles reconheceram os seguintes pontos:
7ª etapa
Repita o procedimento indicado na 5.ª etapa. Também aqui avalie se a classe
compreende que o quarto argumento ultrapassa a discussão do videogame
considerado violento, abrangendo proibições em geral.
8ª etapa
Neste momento, você vai conduzir os alunos a um aprofundamento da análise
dos dados levantados. Isso é possível porque, além das posições explicitamente
antagônicas em relação à proibição de certos jogos eletrônicos, os dois textos
apresentam posições divergentes em relação a um mesmo argumento. Em outras
palavras, seus autores se utilizam da mesma ideia para justificar posições
contrárias. Para ajudar os alunos nessa interpretação, indague: o que cada autor
defende a respeito da relação entre realidade e fantasia?
Verifique se a classe chegou às conclusões abaixo:
- Autor do texto "SIM": julga que a fantasia pode ser confundida com a realidade
e que a violência presente no jogo pode interferir na vida.
- Autor do texto "NÃO": julga que, na esfera lúdica, a fantasia não se confunde
com a realidade, citando o exemplo de brincadeiras como "polícia e ladrão".
9ª etapa
Retome a proposta inicial da carta ao jornal. Lembre os alunos de que eles devem
fazer referência à matéria já publicada, expressando seu ponto de vista em
relação a ela. É possível acrescentar novos argumentos.
Avaliação
Organize uma tabela com alguns tópicos que permitem avaliar a produção escrita
com a relação dos nomes dos alunos. Você pode avaliar se o ponto de vista do
aluno é claro; se ele o sustentou com argumentos significativos; se o texto é
coeso. Priorize apenas alguns quesitos nesta atividade. À medida que ler os
textos, assinale se o tópico analisado não foi atingido conforme o desejável por
cada um. Ao final, a tabela permitirá um diagnóstico. Com base no que ela
revelar, você pode propor atividades semelhantes ou a reelaboração da mesma
atividade.
Deficiências
Intelectual Múltipla