Parte 2 · Módulo 8 2. Portugal, do autoritarismo à democracia 2.1. Imobilismo político e crescimento económico do pós-guerra a 1974
Grupo I – nascimento da “oposição democrática”, congre-
Questão 1 gando as forças oposicionistas ao regime; Em termos económicos, nas décadas de 1950 e 1960, – desistência das forças da oposição, à boca das urnas, Portugal: por considerar não estarem reunidas as condições • d) conheceu o desenvolvimento industrial e a mínimas de legitimidade do sufrágio. estagnação agrícola. 1. 2. Questão 2 Questão 2 3. Nomear a força política a que diretamente se refere o A elevação do Produto Nacional Bruto e da produção termo “oposicionistas” (Doc. 1). industrial (linhas 14-15) foi estimulada pelos: • Movimento de Unidade Democrática – MUD. • b) Planos de Fomento. 4. 5. Questão 3 Questão 3 6. Comparar as mensagens dos dois cartazes eleitorais, O crescimento populacional (linha 19) favoreceu: apresentando três aspetos em que se opõem (Docs. B • c) o surto emigratório. e C). – [condições de vida dos Portugueses] – enquanto o Questão 4 Doc. B – Cartaz da União Nacional –, apela à A expansão da imprensa referida na linha 18 explica- “consciência das realidades da vida portuguesa” , se, em parte: salientando o “progresso” e a tranquilidade como fator • a) pela escolarização e urbanização. positivo para o regime vigente, o Doc. C, cartaz eleitoral da oposição democrática, enfatiza a fome e a Questão 5 miséria que afligem largos setores da população; Indicar, partindo do documento, três fatores – [valor do regime salazarista] – o cartaz de responsáveis pelo desenvolvimento económico do propaganda eleitoral de Américo Tomás valoriza ultramar, nas décadas de 50 e 60. positivamente o regime, realçando o apoio dado por • Escolher três Salazar ao candidato e afirmando que votar neste – o desenvolvimento do ensino (Doc. 1); candidato é votar “em Salazar por Portugal”; já o cartaz – o afluxo de população branca (Doc. 1); de apoio a Humberto Delgado põe em desta-que a – os investimentos do Estado português (integrados incapacidade do Governo, que deixa passar “anos nos Planos de Fomento) e de capitais estrangeiros, sobre anos, crises sobre crises e gerações sobre quer em infraestruturas, quer nos setores produti-vos; gerações” sem que tome as medidas necessárias para – a progressiva liberalização da iniciativa económica minorar os males sociais que afligem o país; privada; – [opção eleitoral] – enquanto o Doc. A recomenda – o crescimento do mercado interno. vivamente o voto em Américo Tomás, o candidato que assegura a continuidade do regime, o Doc. B apela ao Grupo II voto em Humberto Delgado, como forma de minorar a Questão 1 “vida dura” de muitos portugueses. Esclarecer, indicando três aspetos, o contexto em que se realizaram as eleições a que se refere o Doc. 1. • Escolher três – dificuldades do regime salazarista após a vitória das democracias sobre os regimes autoritários, no fim da Segunda Guerra Mundial; Questão 4 – simulação, por parte de Salazar, de uma abertura Refira três consequências negativas, para o regime democrática do regime – pequenas alterações salazarista, das eleições presidenciais de 1958. constitucionais com vista à realização de eleições; • Escolher três Um novo Tempo da História – 12º ano – Soluções do Caderno do Aluno – descrédito interno e externo do regime salazarista, Constituição, com a designação de “províncias face às evidentes irregularidades eleitorais que deram ultramarinas”; a vitória a Américo Tomás e à subsequente alteração – mudança do discurso oficial do regime, enfatizando a constitucional que pôs fim ao sufrágio direto nas singularidade da colonização portuguesa e a unidade eleições presidenciais; da nação, plurirracial e pluricontinental (Doc. 2). – reforço da oposição ao regime, que passou a integrar Influência do luso-tropicalismo; um número significativo de católicos, incluindo altas – recusa em reconhecer os movimentos nacionalis-tas personalidades da Igreja, como o bispo de Porto; dos territórios ultramarinos; – organização de golpes de Estado com o fim de – resposta de força aos primeiros sinais de violência derrubar o regime pela força; independentista (Angola, 1961); início de uma guerra – recrudescimento da repressão política; colonial em três longínquas frentes de batalha: Angola, – ações de carácter oposicionista com repercussão Guiné e Moçambique (Doc. 3). internacional, como é o caso do assalto ao navio Santa Progressivo isolamento internacional Maria. – pressão dos organismos internacionais, com destaque para a ONU e o Movimento dos Não Grupo III Alinhados (“afro-asiáticos”) para a descolonização dos Questão 1 territórios africanos (Doc. 4); Ordenar cronologicamente os seguintes aconteci- – recusa do nosso Governo em acatar o estipulado na mentos. Carta das Nações Unidas sobre os territórios não • (A); (D); (E); (C); (B). autónomos, sob a alegação de não se aplicarem a Portugal; Questão 2 – recusa internacional em reconhecer, como válida, a Associar os elementos da coluna A relativos aos argumentação portuguesa; condenações repetidas na movimentos de libertação dos territórios coloniais ONU e desprestígio do país; portugueses aos elementos que lhes correspon-dem, – hostilidade da administração americana, sobre-tudo na coluna B. na era Kennedy, à política colonial portuguesa (Doc. 4): • a) 7; b) 1; c) 2; d) 6; e) 4 propostas americanas de contrapartidas a Portugal pela perda dos territórios africanos e financiamento de Questão 3 movimentos de libertação. Desenvolver, a partir dos documentos 1 a 3, o seguinte tema: A questão colonial, nas décadas de 50 e 60 • Introdução: referência à “mística do Império” como uma das componentes fortes do regime salazarista, até à Segunda Guerra Mundial. Contexto internacional – vaga descolonizadora pós-Segunda Guerra Mundial que, nos anos 60, conduz à independência da maioria das nações africanas (Doc. 1); – papel relevante das Nações Unidas no apoio ao processo de autodeterminação dos povos coloni-zados; aprovação, em 1960, da Resolução 1514; – adesão do nosso país à ONU com explícito comprometimento de respeitar o estipulado na Carta e acatar as resoluções da organização; – interesse das superpotências na questão colonial portuguesa, numa lógica de Guerra Fria. Atuação do Governo português – alteração, em 1951, do estatuto jurídico das colónias, que passam a integrar o Estado Português como se de um só país se tratasse: revoga-se o Ato Colonial e integram-se os territórios coloniais na
Um novo Tempo da História – 12º ano – Soluções do Caderno do Aluno
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