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BRASIL COLÔNIA /IMPÉRIO

 Na época colonial, diversos índios e escravos ficaram muito doentes e


morreram com as doenças trazidas pelos europeus, pois não possuíam
imunidade para elas .
 Criação de centros de formações de médicos, nas chamadas academias médico
cirúrgicas no RJ e BA, no início do século XIX;
 Em 1829 foi criada a Junta de Higiene Publica para cuidar da saúde da população,
porém foi falha.
 Em 1851 é formada a Junta Central de Higiene Pública, com objetivos de inspecionar a
vacinação, o controle do exercício da medicina e a polícia sanitária da terra, que
engloba a inspeção de alimentos, farmácias, armazéns de mantimentos, restaurantes,
açougues, hospitais, colégios, cadeias, aquedutos, cemitérios, oficinas, laboratórios,
fabricas e, em geral, todos os lugares de onde possa provir dano à saúde pública.
Nessa época as atividades de saúde pública eram restritas as juntas municipais e ao
controle dos portos.
 As epidemias de febre amarela, malária, peste bubônica e varíola eram recorrentes,
principalmente porque os esgotos corriam a céu aberto e o lixo era jogado em valas,
sem haver tratamento.
 O acesso à saúde ainda era limitado somente aos ricos.

BRASIL REPÚBLICA

 As epidemias de febre amarela, malária, peste bubônica e varíola continuaram, e isso


fez com que setores como o comércio exterior fossem prejudicados, visto que os
navios não queriam atracar no Rio de Janeiro.
 A participação do Estado na área da saúde torna-se global, não se limitando somente à
épocas de epidemias e para todos os setores da sociedade.
 Criação do Instituto Oswaldo Cruz (1908), Fundação Oswaldo Cruz (1970) e Instituto
Butantan, gerando forte influência nas concepções sobre doenças transmitíveis e
propostas para a saúde pública.
 Criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), em 1920 e as bases para
o Sistema Nacional de Saúde.
 Ocorrência da Revolta da Vacina de 10 a 16 de novembro de 1904, devido a
desconfiança da população à respeito da vacinação obrigatória contra a Varíola.
 Criação da nova constituição e com ela a CLT e da pensão e aposentadoria.
 O Ministério da Educação e Saúde Pública prestava serviços para os identificados na
época como ‘’pré-cidadãos’’, os pobres, desempregados, autônomos, todos os que
não se beneficiavam da previdência.
 Na segunda república de Vargas, em 1953, houve a criação do Ministério da Saúde,
campanha nacional contra a lepra e campanhas de controle de doenças, como a
malária, de 1958 à 1964.
 Em 1963 houve a terceira Conferência Nacional de Saúde, que preconizou a ditadura
militar que viria a seguir. Nesse evento foram discutidos as responsabilidades entre os
entes federativos, distribuindo responsabilidades e propondo a municipalização dos
serviços de saúde.

DITADURA MILITAR E NOVA REPÚBLICA ATÉ 1988


 O Sistema Nacional de Saúde implantado no Brasil no período militar (1964-1984) ca-
racterizou-se pelo predomínio financeiro das instituições previdenciárias e pela
hegemonia de uma burocracia técnica que atuava no sentido da mercantilização
crescente da saúde. Também houve a implementação de reformas institucionais que
afetaram profundamente a saúde pública e a medicina previdenciária.
 A saúde pública, foi deixada em segundo plano, tornando-se uma máquina ineficiente
e conservadora, cuja atuação se limitava a campanhas de baixa eficácia. A carência de
recursos que não chegavam a 2% do PIB colaborava com o quadro de decadência da
saúde, com graves consequências para a população em geral.
 Em 1970 houve a maior expansão de leitos e o maior orçamento para a saúde da
história, entretanto os serviços médicos eram pagos por Unidade de Serviço (US), que
tornou-se uma fonte tremenda de corrupção.
 Houve a reforma de várias instituições de saúde.
 Prioridade da medicina curativa, não preventiva, e com tremendo aumento dos custos.
 Movimentos Sanitários tomaram força na época, visando mudar a situação decadente
da saúde pública.
 A criação do Projeto Montes Claros com seus princípios ajudaram nortear a proposta
do SUS.
 Na 8ª Conferência Nacional de Saúde, entre 17 e 21 de março de 1986, em Brasília,
que se lançaram os princípios da Reforma Sanitária.
 Após a Assembleia Nacional Constituinte em 1988 e com a nova constituição, foi
aprovada a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), reconhecendo a saúde como um
direito a ser assegurado pelo Estado, pautado com os princípios da universalidade,
equidade e integralizado, sendo organizado de maneira descentralizada, hierarquizada
e com participação da população.

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