UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

Segunda Lista de Exercı́cios - Análise Real (“Análise Aplicada”)

Professor: Ernani Ribeiro Jr. e-mail: ernani@mat.ufc.br
Aluno:

1 Exercı́cios
1. Uma sequência (xn ) diz-se periódica quando existe p ∈ N tal que xn+p = xn para todo
n ∈ N. Prove que toda sequência periódica convergente é constante.

2. Dadas as sequências (xn ) e (yn ), defina (zn ) pondo z2n−1 = xn e z2n = yn . Se lim xn =
lim yn = a, prove que lim zn = a.

3. Prove que se uma sequência monótona possui uma subsequeência convergente, então a
sequência é convergente.

4. Se lim xn = a, lim yn = b e |xn − yn | ≥ ε para todo n ∈ N, prove que |a − b| ≥ ε.

5. Sejam lim xn = a e lim yn = b. Se a < b, prove que existe n0 ∈ N tal que n > n0 tem-se
xn < yn .

6. Prove que uma sequência limitada converge se, e somente se, possui um único valor de
aderência.
√
7. Dados a, b ∈ R+ , defina indutivamente as sequências (xn ) e (yn ) pondo x1 = ab, y1 = a+b2
√
e xn+1 = xn yn , yn+1 = (xn +y
2
n)
. Prove que (x n ) e (y n ) convergem para o mesmo limite.

8. Diz-se que (xn ) é uma sequência de Cauchy quando, para todo ε > 0 dado, existe n0 ∈ N
tal que m, n > n0 tem-se |xm − xn | < ε.

(a) Prove que toda sequência de Cauchy é limitada.

(b) Prove que uma sequência de Cauchy não pode ter dois valores de aderência distintos.
(c) Prove que uma sequência (xn ) é convergente se, e somente se, é de Cauchy.

n  n+1
9. Sejam xn = 1 + n1 e yn = 1− 1
n+1 . Mostre que lim xn yn = 1 e deduza que

n
lim 1 − n1 = e−1 .
√
10. Prove que, para todo p ∈ N, tem-se limn→∞ n+p
n = 1.
 √
n
11. Seja a ≥ 0 e b ≥ 0. Prove que lim an + bn = max{a, b}

12. Se existem ε > 0 e k ∈ N tais que ε ≤ xn ≤ nk para todo n √suficientemente grande,

√ n
p
n
√
prove
√ que lim xn = 1. Use este fato para calcular o limn→∞ n + k, lim n + n e
n

lim n log n.
√
13. Prove que o lim n n! = ∞.

14. Dados k ∈ N e a > 0, determine o limite

n!
lim .
n→∞ nk an

15. Mostre que

log(n + 1)
lim = 1.
n→∞ log n

“O homem não teria alcançado o possı́vel se,

repetidas vezes, não tivesse tentado o impossı́vel.”
(Max Weber)