CENTRO/DEPARTAMENTO

PROFESSOR:
MATRÍCULA:
TITULAÇÃO:

PLANO DE ENSINO1

CARGA
NÚMERO DE
DISCIPLINA CÓDIGO HORÁRI
CRÉDITOS
A

História Indígena, Cultura Afro-brasileira, Digite aqui o Teórico ⬜

60 horas
Diversidade Étnicos-racial e ensino título Prático ⬜

NÚCLEO CURSO(S) PERÍODO

Comum ⬜ Específico ⬜X
Livre ⬜ HISTÓRIA 8° período
Formação Pedagógica ⬜

EMENTA2

1
Plano de Ensino construído para atender ao ensino não presencial, no período de 24/08 a 14/11/2020, referente ao semestre letivo de 2020.1. O Plano,
aprovado em Assembleia Departamental é parte do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) a ser submetido ao CEE/MA.

2
Fonte: Projeto Pedagógico do Curso (PPC) em vigência (indicar o ano da estrutura)
 EMENTA:
Ensino e Alteridade. Diversidade e Multiculturalismo. Ensino de história indígena. Povos indígenas. A questão
indígena. Escravidão indígena e africana. Etnicidade. Os descendentes de indígenas e de africanos no Brasil.
Relações raciais. Ensino de história e cultura indígena e afro-brasileira. Educação para as relações étnico-
raciais.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO PROFISSIONAL EM FORMAÇÃO 3

Refletir criticamente o processo histórico de construção das relações étnicos raciais no Brasil;
Conhecimento de instrumentos analíticos que possibilitam a análise das relações raciais a partir de uma
perspectiva multicultural;
Análise crítica dos livros didáticos levando em consideração a identidade e etnicidades dos grupos étnicos.

OBJETIVO GERAL

Compreender a importância do Ensino da História Indígena e da História e Cultura afro brasileira para a
formação de professores de História, tendo em vista a necessidade de construção da consciência e do pleno
exercício da cidadania e o respeita à diversidade étnico racial no Brasil

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Unidade 1: Apreender conceitos básicos para a discussão da História Indígena e Afro-brasileira com ênfase
nas noções de etnia, raça, etnicidade e genocídio

Unidade 2: Compreender elementos pertinentes à História Indígena, enfocando as novas abordagens e o

protagonismo Indígena a partir das reações às políticas indigenistas, do movimento indígena, bem como
refletir acerca das representações dos índios no livro didático de História.

Unidade 3: Estudar o processo de construção do racismo à brasileira e os processos de resistência, tendo

como referência o movimento negro; identificar as novas formas de mobilização e de reconhecimento étnico e
identitário e sua relação com uma educação multicultural e inclusiva.

CONTEÚDO

Unidade 1: Aportes teóricos para a abordagem da História Indígena e Afro-brasileira

1- Etnia e raça
2- Diversidade étnico-racial
3- Abordagem decolonial

3
Fonte: Competências e habilidades selecionadas pelo professor, elencadas no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) do Curso, para as quais a disciplina contribui.
Unidade 2: História Indígena
1- América Invadida: origem e de população dos povos indígenas
2- Política Indigenista
3- Diversidade étnico social
4- Movimento Indígena
5- Ensino de História Indígena

Unidade 3: História e Cultura afro-brasileira

1- Movimento Negro
2- Racismo
3- Comunidades Quilombolas: conceito e movimento social
4- Educação étnico-racial
5- Educação Quilombola

RECURSOS DIDÁTICOS

Unidade 1: Slides, plataforma Google Meet, textos em PDF.

Unidade 2: Slides, plataforma Google Meet, textos em PDF, documentários, livros didáticos.

Unidade 3: Slides, plataforma Google Meet, textos em PDF, Lives.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS COM USO DE TDIC E FERRAMENTAS SIGUEMA

Unidade 1: 10 horas aula expositiva dialogada, discussão de textos e documentário.

Unidade 2: 25 horas aula expositiva dialogada, discussão de textos e documentário.

Unidade 3: 25 horas aula expositiva dialogada, discussão de textos e documentário.

AVALIAÇÃO (período das avaliações, atividade discente, ferramentas do SIGUEMA, critérios gerais,
composição das notas)

Unidade 1: Período de realização: 08/05 a 09/05

Unidade 2: Período de realização: 15/05 a 16/05

Unidade 3: Período de realização: 22/05 a 23/05

REFERÊNCIAS
Básica
ALMEIDA, Alfredo W.B. Quilombos: sematologia face a novas identidades. In. Quilombo e as novas Etnias.
Manaus: UEA Edições, 2011 (p.34 a 46).

BARROS, Zelinda. “Raça ou Etnia? Notas cerca de uma confusão persistente”. In: Educação e Relações
Étnico-raciais. Ministério da Educação. Secretaria de Educação continuada, alfabetização e diversidade.
Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais, 2010. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/Brasil/ceao-
ufba/20170829035531/pdf_256.pdf

BANIWA, Gersem dos Santos Luciano. Movimento Indígena etno-politico: História de resistência e luta.
In______. Os índios do Brasil: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasilia:
MEC/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade/ LACED/ Museu Nacional, 2006. pp
56-85

BICALHO, Poliene Soares dos Santos; SILVA, Keide Taisa da. Uma abordagem de colonial da História e
Cultura Indígena: entre silenciamentos e protagonismo. Crítica Cultural, v.13, n.2, 2018. Pp 245-254.

CARNEIRO DA CUNHA, Manoela. Os índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo:
Claroenigma, 2012. pp 08-22.

COELHO, Mário Cezar; ROCHA, Helenice. Paradoxos do protagonismo Indígena na escrita escolar da História
do Brasil. Texto & Argumento. Florianópolis. Vol 10, n.25, 2019. pp 464-488

DOMINGUES Petrônio. Movimento Negro brasileiro: histórias, dilemas e tendências contemporânea.

Dimensões, vol 21 , 2008. pp 110-125

LOPES, Ana Lucia. Kalunga, escola e identidade – experiências inovadoras de educação nos quilombos. In:
SEED-MEC. Educação Quilombola. Brasília: Ministério da Educação, 2007. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Educacao-quilombola.pdf

LOPES, Vera. Racismo, preconceito e discriminação. In. MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o
racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade, 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/racismo_escola.pdf

RABELO, Diego Fernando Silva. Repertório Pedagógico sobre a temática indígena. São Luis:
PPGHIST/UEMA, 2020.pp 11-52.

Complementar
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. “Os índios na história do Brasil no século XIX: da invisibilidade ao
protagonismo.” Revista História Hoje. V.02, n.01, 2012, pp.21-40.

JOSÈ DA SILVA. Giovani; COSTA, Ana Maria Ribeiro da. A Lei 11.645/2008 e a inserção da temática
indígena na educação básica in .Histórias e culturas indígenas na educação básica. Belo Horizonte: Autêntica,
2018. pp 67-99

ROMÃO, Jeruse (org.). História da Educação do Negro e outras Histórias. Secretaria de Educação
continuada, alfabetização e diversidade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade, 2005. Disponível em:
http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/historia_educacao_negro.pdf
SANT’ANA. Antônio. História e Conceitos básicos sobre o racismo e seus derivados. In. MUNANGA,
Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/racismo_escola.pdf

Produção autoral do professor

CRONOGRAMA DE REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

DATAS ATIVIDADES
MANHÃ

07:30 às 08:30
Apresentação e discussão do programa

08:30 as 09:30-
TEXTO 01 - BARROS, Zelinda. “Raça ou Etnia? Notas cerca de uma confusão persistente”. In:
08/05/2021 (Sábado)

Educação e Relações Étnico-raciais. Ministério da Educação. Secretaria de Educação continuada,

alfabetização e diversidade. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais, 2010. Disponível em:
http://biblioteca.clacso.edu.ar/Brasil/ceaoufba/20170829035531/pdf_256.pdf

09:30 às 11:00 Atividade Assíncrona:

Assistir à entrevista com Silvio Almeida sobre racismo estrutural no Canal do YouTube de Lilia
Schwarcz. Link: https://www.youtube.com/watch?v=0TpS2PJLprM. E elaborar em equipe os
conceitos de etnia, raça e racismo estrutural
.
11:00 às 12:00- Apresentação e discussão da atividade
 TARDE História e Cultura afro-brasileira.
13:30 as 15:00 - - Atividade Assíncrona
Assistir
MANHÃ ao Documentário Guerras de Conquista (26 minutos) da série As Guerras do Brasil
disponível na plataforma YouTube. Link: https://www.youtube.com/watch?v=VeMlSgnVDZ4.
Elaborar
07:30 as blocos
09:00 Atividade
de notas comAssíncrona
as principais impressões/ reflexões.
Leitura Texto 07 – DOMINGUES Petrônio Movimento Negro brasileiro: histórias, dilemas e
16/05/2021
(Domingo)

15:00
tendências
as 15:30
contemporânea.
- Atividade Dimensões,
Síncrona vol 21 , 2008. pp 110-125
Discussão do Doc Guerras de Conquista
09:00 às 11:30 – Atividade Síncrona
15:30
AULAasexpositiva
17:00- Atividade
dialogada
Síncrona
Tema: Movimento Negro
TEXTO 02- BICALHO, Poliene Soares dos Santos; SILVA, Keide Taisa da. Uma abordagem de
colonial
11:30 asda12:50hs-
HistóriaAtividade
e CulturaAssíncrona
Indígena: entre silenciamentos e protagonismo. Crítica Cultural,
v.13,
Em equipe:
n.2, 2018.
pesquisa
Pp 245-254.
na web sobre intelectuais negros e sua atuação nos movimentos anti-racista
no Brasil.
17:00hs-
Sugestão Atividade
de pesquisa:
Assíncrona
Djamila Ribeiro, Conceição Evaristo, Lélia Gonzales.
(leitura)TEXTO 03- RABELO, Diego Fernando Silva. Repertório Pedagógico sobre a temática
indígena. São Luís: PPGHIST/UEMA, 2020.pp 11-52.

DATAS MANHÃ ATIVIDADES

MANHÃ
07:30 as 08:30hs Atividade Assíncrona
Elaboração de bloco
07:30 às 08:00 de notas
Atividade sobre o texto 03
Assíncrona
Elaboração dos slides para apresentação das equipes
08:30 as 09:30hs- Atividade Síncrona
Discussão do texto 03.
09/05/2021
(Domingo)

08:00 às 09:00 Atividade Síncrona

Apresentação dos perfis de lideranças e intelectuais negros/as.
09:30 as 11:00 Atividade Síncrona
TEXTO
09:00 às 04- CARNEIRO
11:00 – AtividadeDA CUNHA, Manoela. Os índios no Brasil: história, direitos e
Síncrona
cidadania. São Paulo: Claroenigma, 2012. pp 08-22
Aula expositiva dialogada. Tema: Racismo Texto 08 – LOPES, Vera. Racismo, preconceito e
11:00 às 12:00 Atividade
discriminação. Assíncrona
In. MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. Brasília:
Leitura: TEXTO 05-COELHO,
Ministério da Educação, Secretaria Mário Cezar; ROCHA,
de Educação Helenice.
Continuada, Paradoxos
Alfabetização do protagonismo
e Diversidade, 2005.
22/05/2021
(Sábado)

Indígena na escrita escolar da História do Brasil. Texto & Argumento.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/racismo_escola.pdf Florianópolis. Vol 10,
n.25, 2019. pp 464-488
11:00 às 11:50- Atividade Assíncrona:
Leitura TEXTO 09: ALMEIDA, Alfredo W.B. Quilombos: sematologia face a novas identidades.
In. Quilombo e as novas Etnias. Manaus: UEA Edições, 2011 (p.34 a 46)

TARDE

14:00 às 16:00 – Atividade Síncrona

Discussão do Texto 09

16:00 às 17:30 – Atividade Assíncrona –

Produzir um texto identificando, a partir da leitura e discussão do texto 09, elementos constitutivos
do campo conceitual da categoria quilombo.
 MANHÃ
8:00 às 10:00 - Atividade Síncrona

Discussão do Texto 10 - LOPES, Ana Lucia. Kalunga. Escola e identidade – experiências

inovadoras de educação nos quilombos. In: SEED-MEC. Educação Quilombola. Brasília:
23/05/2021
(Domingo)

Ministério da Educação, 2007.

Disponível em: https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2017/03/Educacao-quilombola.pdf

10:00 as 12:50hs- Atividade Assíncrona

Assistir a Live: Quebradeiras de coco e quilombolas no Maranhão Contemporâneo. Disponível na
Plataforma Youtube no Link: https://www.youtube.com/watch?
v=BEyYp9kjPDg&feature=youtu.be

Professores Elaboradores (nome e matrícula)

Antonio Evaldo Almeida Barros

Arydimar Vasconcelos Gaioso
Marcia Milena Galdez Ferreira
Tatiana Raquel Reis Silva
Viviane de Oliveira Barbosa

Processo de Aprovação4

Núcleo Docente Estruturante (NDE) Assembleia Departamental

São Luís, MA, xx/xx/2020 São Luís, MA, xx/xx/2020

Assinatura do Representante Carimbo e Assinatura

4
Obs.: Os planos de ensino podem ser alterados anualmente com aprovação em Assembleia Departamental, conforme o Regimento dos Cursos de
Graduação - Resolução nº 1.369/2019 – CEPE/UEMA. Disponível em: https://www.uema.br/wp-content/uploads/2019/07/resolucao-n-1369-2019-cepe-
uema.pdf
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” Paulo Freire