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Apostólica
Que Signif ica Lúo ?
A Bíblia tem alguma coida a dizer dobre como a Igreja Cridtã deve
der regida? Edta éuma quedtão que, raramente, recebe a atenção que
merece. Mad, edte livro a responde de form a agradável e atraente.
Thomad
Witherow edtudou o addunto profundamente; ele expõe deid
princCpiod muito decidivod, tiradod do endino e da prática dod
Apódtolod. Ele, então, analida o<f váriod didtemad de governo
eclediádtieo à luz dedted pnncLpiod bíblicod, chegando à concludão
clara e precisa de que “o Sidtema Predbiteriano de governo
eclediádtieo edtá maid próximo à form a que exidtiu na Igreja
Apodtóliea do que qualquer outro
0 autor começou o deu edtudo do addunto um tanto indeguro de que o
Sidtema Predbiteriano pudedde redidtir a um edcrutínio detalhado e
rigorodo dad Edcriturad. Mad, anted de terminar ad pedquidad, ad duad
dúvidad tinham de dedvanecido diante de uma invedtigação cabal dad
evidênciad bíblicad. E no decorrer do edtudo, ele leu todod od edcritod dod
deferutored maid capacitadod dod didtemad rivaid. Não é de admirar pois,
que Jamed Begg, ele medmo um grande edcritor, dedcreveu edte livro como
dendo “muito condidtente e datidfatório ”,
Depoid de um minidtério de 20 anod no Condado de Londonderry,
na Irlanda do Norte, Witherow (1824-1890) paddouo redtantede dua
vida como profeddor de Hidtória da Igreja na cidade de Londonderry.
Ele fo i o autor de váriod livrod, includive um volume maior dobre edte
medmo addunto, TheFormof the Chridtian Temple.
EDITORA OS PURITANOS
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T h o m a s W it h e r o w
A Igreja
A po stó lica Q ue S ig n
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EDITORA
O S PURITANOS
T h o m a s W it h e r o w
1' i'cc Presbyterian Publications
I .í.í Woodlands Road — Glasgow G3 6LE
First published 1856
First FPP edition 1954
This edition © Free Presbyterian Publications 1990
ISBN 0 902506 04 8
Editor Responsável
Manoel Sales Canuto
ospuritanos@uol. com. br
Tradução:
Pr. Francisco Cardoso
Revisão:
Marcos Vasconcelos
Robério Basílio
Linda Oliveira
Editoração Eletrônica e Capa:
Heraldo Almeida
heraldoa@gmail.com
Editora:
Os Puritanos
Fone/fax: (11) 6957-1111 /(11) 6957-3148
facioli@facioli.com.br
www.puritanos.com.br
Impressão:
Facioli Gráfica e Editora Ltda
Rua Canguaretama, 181 — Vila Esperança
CEP 03651-050 — São Paulo — SP
S u m á r io
A p r e s e n t a n d o a Q u e s t ã o ...................................................................................9 S ig n
if ic a d o d a P a la v r a I g r e j a ........................................................... 19 G o v e r n o d a Ig
r e j a .......................................................................................2 5
( Al’í l ULO I I
P r in c ípio s A p o s t ó l ic o s ......................................................................................3 3 O P r
im e ir o P r in c íp io ...................................................................................3 5 ( ) S egun
........................................................................................51 O S ex to P r i n c í p i o
........................................................................................ 5 8
( ApiUILO I I I
A n ic a ç ã o d o T e s t e .............................................................................................6 3 P re
a c io n a l is m o o u G o v e r n o In d e p e n d e n t e ................. 6 8 P r e s b it e r ia n is m o
............................................................................................7 3 O R e s u l t a d o
.....................................................................................................7 8
C a p ít u l o I V
L iç õ e s P r á t ic a s ......................................................................................................8 5
A p ê n d ic e 1 .............................................................................................................1 03
C o n f is s ã o d e F é d e W e s t m in s t e r
C a p í t u l o 31 — Dos S ín o d o s e C o n c í l i o s .............................. 1 0 3
A p ê n d ic e 2 .............................................................................................................1 0 4
L e it u r a s C o m p l e m e n t a r e s ................................................................ 1 0 4
I
Prefácio
A I g r e j a A p o s t ó l ic a
Q u e S ig n if ic a I s t o ?
ApresentandoaQ uestão
E muito comum os crentes professos fazerem distinção
entre o essencial e o não essencial em religião e inferir
que, se algum fato ou doutrina pertence exatamente a esta
última classe, deve ser uma questão de pouca importância e
pode, na prática, ser seguramente relegada a um plano
secundário. A maioria das pessoas tira conclusões sem um
exame prévio; não querem pagar o preço de pensar,
pesquisar, de raciocinar sobre nada e um dos expedientes
mais freqüentemente adotados por elas para se livrarem da
responsabilidade de usar a mente e desprezar algum fato que
se julgue desagradável é dizer: “Esse problema não é
essencial para salvação; portanto, não precisamos nos
preocupar muito com isso”.
Se essa tal distinção for acertada, a conclusão dela
inferida é, certamente, perigosa. Afirmar que um fato da
revelação de Deus não é essencial para a salvação e que por
essa causa deve ser irrelevante e pode ou não ser aceito por
nós, é declarar um princípio cuja aplicação devastaria o
cristianismo. Pois, quais são as verdades essenciais para a
salvação? Não são estas: Que Deus existe; que todos os
homens são pecadores; que o Filho de Deus morreu na cruz
para salvar o pecador; e que todo aquele que crer no Senhor
Jesus Cristo será salvo? Há boas razões para acreditarmos
que não poucos gozam felicidade, por conhe cerem agora
pouco mais que essas coisas — os princípios elementares dos
oráculos de Deus — o alfabeto do Cristia-
A IGREJA APOSTÓLICA
ilitórios. Um destes três sistemas deve estar de acordo com a vontade de Deus revelada na
Bíblia e os outros não. Saber qual dos três é o verdadeiro deve ser uma matéria que exerce
profundo interesse sobre cada filho de Deus. Entre todos os homens, os cristãos têm a
obrigação de amar a verdade; e nós não estamos errados em supor que, se um cristão se
convence sobre qual destes sistemas antagônicos tem o respaldo da Palavra de Deus,
deveria defender este sistema com todas as suas forças e não daria qualquer tipo de apoio
aos outros. Se alguém, depois de ver a diferença, continuar a defender o que não passa de
mera invenção humana com a mesma consideração do que é divino, que dê adeus ao
Cristianismo e pare de fingir que estima e ama a verdade. A religião de Jesus Cristo, a
menos que estejamos redondamente enganados, exige que todos os cristãos amem o que é
verdadeiro e desprezem o que é falso, que façam o que é certo e detestem o que é errado,
que acolham o bem e abominem o mal. De forma que, se nós assumimos posições erradas
e as estimamos como se fossem verdadeiras, isto é o mesmo que jogar na lata de lixo a
mais básica exigência do Cristianismo. Geralmente a influência do cristão neste mundo é
muito pequena mas, seja ela qual for, isso é um talento; seja o tempo, ou o dinheiro de que
dispõe, ou a sua capacidade intelectual, ele terá de prestar contas a Deus. Terá que
responder pelo fato de que deve estar ao lado da verdade e não contra ela.
Qual é, então, desses três sistemas de governo preva lecentes ao longo da história do
mundo, que o cristão tem o dever de escolher e apoiar?
Esta é uma questão de grande importância. Somos levados a considerar as situações em
que uma congrega ção dissidente se ergue e, como nova igreja, abre as suas portas. No
entanto, precisamos admitir que a maioria dos
14
■
APRESENTANDO A QUESTÃO
S ig n if ic a d o d a P a l a v r a I g r e j a
GovernodaI greja
As Escrituras não nos dão muitos detalhes, mas nos for necem
os mais importantes princípios norteadores que foram usados
na política da Igreja Apostólica. Verificar quais foram esses
princípios mais importantes é agora o nosso propósito.2
A prática comum dos escritores nessa importante
discussão sobre governo eclesiástico é selecionar uma de
nossas Igrejas modernas que seja a favorita, delinear as suas
características marcantes e, então, mostrar que elas são o
reflexo do modelo apresentado na Palavra de Deus. Podemos
acreditar de pronto que esse plano tem algumas vantagens,
mas não é menos óbvio que seja passível de algumas sérias
objeções. Isto parece supor logo a princípio a conclusão à
qual o pesquisador pode apenas esperar nos conduzir depois
de um processo lógico e saudável. Isto de alguma forma
produz a impressão fatal de que o escritor tem determinado
em primeiro lugar que a sua visão do assunto está certa e,
então, vai para as Escrituras procurar a base para isto. O autor
pode ser o mais imparcial e o mais ardoroso amante da
verdade entre os homens, mas o seu ponto de partida o trai ao
mostrar a sua preferência por um dado sistema e, assim,
desperta de início o pre conceito dos leitores. Além disso, ao
analisar passagens das Escrituras fora do seu contexto, os
escritores são tentados a usar apenas os textos que lhes
favorecem. Por essas razões preferimos não adotar esse
método para o presente caso.
O plano de procedimento a cuja realização nos pro
pomos é menos usual, embora, creiamos que não seja menos
satisfatório. Examinaremos as Santas Escrituras tendo em
mente averiguar os vários fatos que tenham al guma coisa a
dizer sobre o governo da Igreja Apostólica.
2 Este parágrafo foi sugerido pela leitura do sermão do Dr. Paley baseado em
Romanos 14:7.
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APRESENTANDO A QUESTÃO
31
32
Capítulo II
P r in c íp io s A p o s t ó l ic o s
O P r im e ir o P r in c íp io
O S e g u n d o P r in c íp io
4 King, Exposition and Defense o f the Presbytcrian Form o f Church Govern ment,
páginas 176-7. Edinburg, 1853.
42
PRINCÍPIOS APOSTÓLICOS
o/icio
c n mesma ordem de pessoas. O nome presbítero se
reloria à idade ou, mais ainda, à seriedade e à sabedoria
deles. O título de bispo denotava a supervisão deles quanto à
fé c à forma como viviam os cristãos que estavam sob seu
cuidado pastoral”.5
O T e r c e ir o P r in c íp io
5 History o f the Decline and Fali of the Roman Empire, capítulo 15. 4 4
PRINCÍPIOS APOSTÓLICOS
O Q u a r t o P r in c íp io
Ordenação é a designação solene de um homem para o
oficio eclesiástico pela imposição de mãos. Cada oficial
permanente na Igreja, seja bispo ou diácono, foi separado
solenemente para este ofício pelo ato da ordenação. Em sua
forma externa, isto consistia em três coisas — jejum, oração
e imposição das mãos. A imposição das mãos era usada
quando os dons espirituais eram conferidos (Atos 8:17; 19:6);
e isso era também praticado quando o doente era curado de
maneira miraculosa (Marcos 16:18; Atos 9:17; 28:8).
Diferentemente desses casos, a imposição das mãos era usada
para a ordenação de oficiais da Igreja e, durante as
cerimônias de ordenação, nenhum dom extraordinário ou
miraculoso era concedido (Atos 6:6-; 13:1-3; e I Timóteo
4:14; 5:22). A ausência de poderes miraculosos não é,
portanto, uma razão válida para que durante as cerimônias de
ordenação, esta prática de impor as mãos seja descartada; a
imposição de mãos em casos como esses nunca é o meio
através do qual o Espírito é concedido, mas apenas a forma
de investidura de ofício eclesiástico.
A grande questão quanto à ordenação é se isto é o ato de
um indivíduo apenas ou mais, de um presbítero ou de vários
presbíteros, de um bispo ou de um presbitério. Não há dúvida
de que o Senhor Jesus pode chamar alguém de uma maneira
especial e enviá-lo para o trabalho em Sua vinha. Também
não há dificuldade em aceitar que, se um apóstolo inspirado
ainda estivesse aqui na terra, ele teria o direito de ordenar
sozinho se achasse correto fazer isso. E mais, se algum
evangelista moderno pudesse mostrar,
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PRINCÍPIOS APOSTÓLICOS
O Q u in t o P r in c íp io
O S extoP rincípio
A p l ic a ç ã o d o T e s t e
E piscopalouP relado
E piscopalouP relado
(1852) reza que: “Quem quer que, daqui por diante, afirme que o governo da Igreja
da Inglaterra, exercido debaixo de Sua majestade pelos arcebispos, bispos, deões e
por todos os seus outros oficiais, é anticristão ou abominável à Palavra de Deus, seja
excomungado ipso facto, e assim continue até que se arrependa e se retrate
publicamente de seus erros ímpios.”
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APLICAÇÃO DO TESTE