EXCELENTISSÍMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE NOVO GAMA – GO.
Processo nº: 201801519093
Acusado: Lucas Paulo da Silva Alves Infraçã o: Roubo e corrupçã o de menores.
LUCAS DOS SANTOS CASTRO, já qualificado nos autos do processo
em epígrafe que lhe move o MPGO – MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, também qualificado, por seu advogado in fire assinado, nomeado dativo, vem, a ilustre presença de Vossa Excelência, nã o conformado com a r. Sentença (mov. 01), apresentar recurso de APELAÇÃO para superior instâ ncia, conforme prerrogativa contida no art. 593, I, do Có digo de Processo Penal.
Requer, adamais, a juntada das razõ es recursais inclusas,
para que depois de regularmente processado determine a remesse dos presentes nos autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiá s.
Termos em que pede juntada e aguarda deferimento.
Novo Gama/GO, 19 de outubro de 2021.
Tiago Xavier Ribeiro
OAB/ GO XX.XXX-X RAZÕES DA APELAÇÃO
Processo nº: 201700382327
Acusado: Lucas Paulo da Silva Alves Infraçã o: Roubo e corrupção de menores
EGRÉGIO TRIBUNA
EMINENTES DESEMBERGADORES
1- INTRÓITO FÁTICO EXPOSITIVO
O sr. Lucas Paulo da Silva Alves, ora recorrente, foi
denunciado pelo ilustre Ó rgã o do Ministério Pú blico pela suposta prá tica dos crimes previstos no art. 157, §2°, incisos II e IV do Có digo Penal, art. 157, §2°, inciso II do Có digo Penal, e art. 244-B da Lei 8.609/1990(ECA).
A denú ncia foi recebida na data de 20/11/2018.
Regularmente citado o acusado apresentou a defesa.
Durante a instruçã o processual, foram ouvidas as vítimas
Milton de Oliveira Silva e Maria do Carmo Rocha, bem como o policial militar, condutor Jorge Oliveira Brandã o.
Em seguida, procedeu-se à qualificaçã o e ao interrogató rio
do acusado.
Na fase diligencial do artigo 402 do Có digo de Processo
Penal, nada foi requerido pelas partes. Em memoriais de alegaçõ es finais, o Ministério Pú blico pugnou pela condenaçã o como incurso no art. 157, §2°, incisos II e IV do Có digo Penal, art. 157, §2°, inciso II do Có digo Penal, e art. 244-B da Lei 8.609/1990(ECA), sustentando a comprovaçã o da autoria e da materialidade delitiva nos termos da denú ncia.
A defesa por sua vez, postulou pelo reconhecimento da
atenuante da confissã o, bem como a aplicaçã o da pena no mínimo legal e fixaçã o no regime semiaberto.
Certidã o e informaçã o de antecedentes criminais
colacionadas á s fls.
Desta feita, em sede sentencial, compreendeu o nobre juízo
a quo; pela condenaçã o do Réu Lucas Paulo da Silva Alves como incurso nas penas no art. 157, §2°, incisos II e IV do Có digo Penal, art. 157, §2°, inciso II do Có digo Penal, e art. 244-B da Lei 80 .609/1990(ECA), condenando-o a uma pena definitiva de final de 13 (treze) anos, 06 (seis) meses e 20 (vinte) dias de reclusã o e 37 (trinta e sete) dias multa em regime fechado.
Dara vênia, inconformado com a sentença vergastada,
requer a apreciaçã o por parte deste Egrégio Tribunal de Justiça consoante aos fatos e argumentos jurídicos a seguir expendidos.
II- DO MÉRITO – DA PENA-BASE FIXADA ACIMA MÍNIMO LEGAL –
CONSDIDERAÇÕESGENÉRICAS E ABSTRAÇÕES – CARACTERIZAÇÃO DE CONSTRAGIMENTO ILEGAL – NECESSIDADE DE REDUÇÃO DA PENA BASE AO MÍNIMO LEGAL
Excelências , em que pese o brilhantismo do nobre prolator
a quo, verifica-se dos presentes autos que nã o há a necessá ria fundamentaçã o para justificaçã o do aumento da pena-base, circunstâ ncia vedada pelo principio do livre convencimento fundamentado ou da persuasã o racional.
Nestes termos, a pena deve ser fixada com fundamentaçã o
concreta e vinculada, tal como exige o pró prio principio do livre convencimento fundamentado. III – DOS PEDIDOS
Ex positis, requer a Vossas Excelências o conhecimento e
provimento da presente apelaçã o, requerendo seja reformada a r. sentença a quo, para que seja reduzido o quantum aplicado a pena-base por ausência de fundamentaçã o concreta e vinculada;