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A semana para o povo Yorubá era composta de 4 dias, pois foi neste espaço de tempo que o
mundo foi criado. Segundo as narrativas tradicionais o quinto dia foi reservado para
reverenciar o Ser Supremo, Olórun, e para descansar.
1º Dia — Ojó Awo.
2º Dia — Ojó Ògún.
O terceiro dia exalta a justiça a que todos estão sujeitos quando infringem as lei do Ser
Supremo. Jàkúta é a denominação de um antigo Òrìsà, anterior a Sàngó, cujo nome significa
“o atirador de pedras”, numa alusão aos meteoritos que caem do espaço atingindo pessoas,
casas e comunidades, como forma de punição divina por erros cometidos. Por isso é
cognominado o Justiceiro de Olódùmarè.
4º Dia — Ojó Obàtálá.
Segunda-feira — Èsù, Omolu
Terça-feira — Nàná, Òsùmàrè
Quarta-feira — Sàngó, Yánsàn
Quinta-feira — Òsóòsì, Ògún
Sexta-feira — Òsàlá
Sábado — Yemojá, Òsun
Domingo — Todas.
Os dias específicos para determinados rituais foram convencionados como variações de acordo
com a natureza de certas divindades e as tradições seguidas por determinadas Casas:
Sexta-feira — neste dia, o Candomblé paralisa suas atividades, por ser consagrado à Òsàlà.
Resquícios do sincretismo pelo fato de Jesus ter morrido neste dia da semana, daí a expressão
Sexta-feira Santa. Nos Candomblés jeje, uma pessoa recolhida para iniciação fica virada
sempre, só desvirando às sextas-feiras.