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pança pode exigir o reembolso do respectivo valor em de 2 de Julho, que aprovou o regime jurídico dos planos
caso de frequência ou ingresso, dele ou de qualquer de poupança-reforma, dos planos de poupança-educa-
dos membros do seu agregado familiar, em curso do ção e dos planos de poupança-reforma/educação, enu-
ensino profissional ou do ensino superior, quando gera- mera as situações nas quais os participantes num plano
dor de despesas no ano respectivo. O n.o 2 do artigo 5.o de poupança podem exigir o reembolso do respectivo
do mesmo diploma determina que o referido reembolso valor. O n.o 8 da mesma disposição legal determina que
está sujeito aos limites a fixar por portaria dos Ministros a descrição objectiva dos casos previstos no n.o 1 e do
de Estado e das Finanças, da Educação e da Ciência respectivo modo de prova será feita por portaria con-
e do Ensino Superior. junta dos Ministros de Estado e das Finanças, da Edu-
Assim: cação, da Ciência e do Ensino Superior, da Saúde e
Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das da Segurança Social e do Trabalho.
Finanças, da Educação e da Ciência e do Ensino Supe- Assim:
rior, que o reembolso previsto ao abrigo da alínea f) Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das
do n.o 1 do artigo 4.o do Decreto-Lei n.o 158/2002, de Finanças, da Educação, da Ciência e do Ensino Superior,
2 de Julho, só possa ser efectuado uma vez em cada da Saúde e da Segurança Social e do Trabalho, ao abrigo
ano e esteja sujeito aos seguintes limites anuais, por do n.o 8 do artigo 4.o do Decreto-Lei n.o 158/2002, de
educando: 2 de Julho, o seguinte:
1.o Para efeitos das alíneas a) a d) e f) do n.o 1 do
a) E 2500, em caso de inscrição ou frequência de artigo 4.o do Decreto-Lei n.o 158/2002, de 2 de Julho,
curso em estabelecimento de ensino situado: consideram-se:
i) No território do continente, para os edu- 1) Em situação de reforma por velhice, as pessoas
candos com residência habitual no a quem tenham sido atribuídas pensões de
mesmo território; velhice por qualquer regime de protecção social,
ii) Nas Regiões Autónomas dos Açores e nomeadamente da segurança social ou da fun-
da Madeira, para os educandos com resi- ção pública, incluindo as situações de anteci-
dência habitual na mesma Região da pação da idade de pensão por velhice ao abrigo
localização do estabelecimento de do Decreto-Lei n.o 329/93, de 25 de Setembro,
ensino; com a redacção que lhe foi dada pelo Decre-
to-Lei n.o 9/99, de 8 de Janeiro;
b) E 3750, em caso de inscrição ou frequência de 2) Em situação de desemprego de longa duração,
curso em estabelecimento de ensino situado: os trabalhadores dependentes ou independentes
i) No território do continente, para os edu- que, tendo disponibilidade para o trabalho, este-
candos com residência habitual nas jam há mais de 12 meses desempregados e ins-
Regiões Autónomas dos Açores e da critos nos respectivos centros de emprego;
Madeira; 3) Em situação de incapacidade permanente para
ii) Nas Regiões Autónomas dos Açores e o trabalho, as pessoas que:
da Madeira, para os educandos com resi- a) Sejam titulares de pensões de invalidez
dência habitual no território do conti- por qualquer regime de protecção social,
nente; nomeadamente da segurança social ou da
iii) Nas Regiões Autónomas dos Açores e função pública;
da Madeira, para os educandos com resi- b) Sejam titulares de pensão por acidentes
dência habitual na outra Região Autó- de trabalho ou doença profissional, desde
noma que não a da localização do esta- que o grau de incapacidade não seja infe-
belecimento de ensino; rior a 60 %;
7196 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 260 — 11 de Novembro de 2002