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FICHA DE AVALIAÇÃO 4 – GEOGRAFIA A – 11.

º ano

VERSÃO 1

ESCOLA __________________________________________________________________________
ANO LETIVO 2016/17

Cuso científico humanístico de ____________________________________


O/A Professor/a
Nome ________________________________________________________________ N.º___
___________________
T.ª___

Data ___/___/____ Duração: 90


minutos

Nota Prévia:

Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta.

É permitida a utilização de régua, de esquadro e de transferidor.

Pode utilizar régua e máquina de calcular do tipo não alfanumérico não programável.

Não é permitido o uso de corretor.

Risque aquilo que pretende que não seja classificado.

Para cada resposta, identifique o grupo e o item.

Apresente as suas respostas de forma legível.

Apresente apenas uma resposta para cada item.

Na resposta aos itens de escolha múltipla (Grupos I, II, III e IV), selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o grupo, o
número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Nas respostas aos itens que envolvam a produção de um texto, a classificação tem em conta a organização dos conteúdos e a
utilização da terminologia específica da disciplina.

Nos Grupos V e VI, nos itens em que é pedido um número determinado de elementos:

 se a resposta ultrapassar esse número, a classificação é feita segundo a ordem pela qual estão apresentados;

 a indicação de elementos contraditórios anula a classificação de igual número de elementos corretos.

As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova.

1 Geografia A – Ensino Secundário


FICHA DE AVALIAÇÃO 4 – GEOGRAFIA A – 11.º ano

GRUPO I

O projeto CORINE Land Cover (CLC), cuja versão mais atualizada é a de 2006, teve como objetivo primordial a produção
de mapas de ocupação e/ou uso do solo para os países da União Europeia.
 Os mapas das figuras 1 e 2 mostram um excerto deste produto cartográfico para as áreas metropolitanas de Lisboa e
Porto, em 2006.
Figura 1 – Uso e ocupação do solo na Área Metropolitana de Lisboa, em 2006

Figura 2 – Uso e ocupação do solo na Área Metropolitana do Porto, em 2006

Fonte: CORINE Land Cover 2006 e Carta Administrativa Oficial de Portugal 2013, IGP

1. Uma área metropolitana corresponde…


(A) ao processo de crescimento e unificação da malha urbana de duas ou mais cidades.
(B) ao aglomerado de várias metrópoles ou regiões metropolitanas, formando uma extensa e gigantesca área
urbanizada.
(C) ao espaço formado por uma cidade principal e por cidades menores, controladas a nível funcional,
económico e social pela “cidade polo”.

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(D) ao espaço de uma região metropolitana, formado por uma cidade e pelos seus subúrbios.

2. As áreas metropolitanas de Lisboa e Porto são formadas, respetivamente, por…


(A) 18 e 17 concelhos.
(B) 17 e 18 concelhos.
(C) 22 e 19 concelhos.
(D) 19 e 22 concelhos.

3. Na área metropolitana do Porto, o setor secundário é caracterizado, maioritariamente, por indústrias…


(A) de bens de consumo, tradicionais e pouco exigentes em mão-de-obra qualificada.
(B) de bens de consumo, tradicionais e muito exigentes em mão-de-obra qualificada.
(C) de bens de equipamento, de caráter intensivo e pouco exigentes em mão-de-obra qualificada.
(D) de bens de equipamento, de caráter intensivo e ligadas a setores tradicionais.

4. A análise dos mapas das figuras 1 e 2 permitem constatar que AMP regista, em relação à AML…
(A) um padrão de urbanização mais difuso e uma rede mais densa de cidades.
(B) um padrão de urbanização mais concentrado e uma rede mais densa de cidades.
(C) um padrão de urbanização mais difuso e uma rede menos densa de cidades.
(D) um padrão de urbanização mais concentrado e uma rede menos densa de cidades.

5. O número de municípios da AML e da AMP aumentou com a nova constituição das áreas metropolitanas
portuguesas, em 2013, o que revela…
(A) um aumento das deslocações transversais de âmbito interconcelhio, que passam a ter relevância que as
migrações pendulares para as áreas com maior oferta de emprego.
(B) uma diminuição da capacidade polarizadora dos municípios periféricos das áreas metropolitanas.
(C) uma diminuição da amplitude das migrações pendulares, que atingem áreas cada vez mais próximas das
metrópoles.
(D) um aumento da amplitude das migrações pendulares, que atingem áreas cada vez mais afastadas das
metrópoles.

6. Nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, verificou-se um aumento progressivo da taxa de urbanização nas
últimas décadas, o que significa que houve um incremento da…
(A) percentagem de pessoas que reside em áreas rurais em relação à população total.
(B) razão entre as pessoas que residem em áreas urbanas e a população total.
(C) razão entre as pessoas que residem em áreas urbanas e as pessoas que residem em áreas rurais.
(D) percentagem de pessoas que reside em áreas urbanas em relação à população total.

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GRUPO II

O crescente aumento da população urbana e consequente expansão das aglomerações urbanas nas cidades tem
conduzido a um conjunto de problemas de diversa índole, como o que está retratado no texto do documento A.
O gráfico da figura 3 representa as economias e as deseconomias de aglomeração, decorrentes da concentração do
povoamento.

Documento A
Inundações provocaram "largos milhares" de prejuízos em Albufeira
No centro da cidade de Albufeira, a zona mais atingida pelas
fortes chuvas e onde a água atingiu cerca de 1,80 metros de
altura, as equipas de limpeza e os comerciantes tentavam
hoje de manhã remover lamas e objetos arrastados pela
corrente.
As lojas do centro estão fechadas e, em algumas delas,
trabalhadores e funcionários procedem à limpeza e retirada
dos objetos.
Em declarações à Lusa, o presidente da Associação de
Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), Victor
Guerreiro, salientou que a situação provoca um duplo prejuízo aos comerciantes, já que durante um período
indeterminado de tempo estarão impedidos de realizar receita.
Fonte: www.dn.pt, acedido em março de 2016.

Figura 3 – Economias e deseconomias de aglomeração

1. O processo de formação da catástrofe retratada no texto deveu-se…


(A) ao avanço do mar e à precipitação intensa e concentrada.
(B) à impermeabilização do solo por superfícies antrópicas e à precipitação intensa e concentrada.
(C) ao avanço do mar e à obstrução dos sistemas de drenagem das águas pluviais.
(D) à desobstrução dos sistemas de drenagem das águas pluviais e à impermeabilização do solo por superfícies
antrópicas.
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2. Os problemas urbanos, como o que está descrito no texto do documento A, resultam…


(A) de um equilíbrio entre as infraestruturas existentes e as necessidades da população.
(B) de um elevado investimento em infraestruturas e equipamentos, que ultrapassam as necessidades dos
habitantes.
(C) da insuficiência das infraestruturas existentes face às necessidades da população.
(D) da diminuição da população residente nos centros históricos.

3. No gráfico da figura 3, a cidade P3 encontra-se num processo de economia de aglomeração…


(A) atendendo a que os benefícios são muito elevados, decorrentes da sua elevada população.
(B) apresentando benefícios superiores aos custos.
(C) dado que os custos em infraestruturas físicas e sociais é excessivo para a autarquia.
(D) já que a população é escassa, não podendo usufruir das vantagens locativas.

4. Uma cidade que, no gráfico da figura 3, se encontra num processo de deseconomia de aglomeração é a cidade…
(A) P5.
(B) P4.
(C) P3.
(D) P1.

5. As economias de aglomeração traduzem vantagens para as empresas, na medida em que estas…


(A) facilitam o intercâmbio de atividades, aumentando os custos de transporte.
(B) beneficiam de mão de obra mais diversificada e abundante.
(C) beneficiam de um menos número de clientes e de fornecedores.
(D) reduzem o intercâmbio de atividades, diminuindo os custos de transporte.

6. Os problemas urbanos também se refletem no plano socioeconómico, de que é exemplo…


(A) a difícil integração dos imigrantes, acentuando a segregação territorial e a exclusão social.
(B) a diminuição de importantes segmentos da população em situação de pobreza e sem acesso condigno à
habitação.
(C) a baixa vulnerabilidade do emprego em relação aos movimentos de reestruturação da economia.
(D) a ausência de espaços verdes e a sobrelotação dos edifícios.

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GRUPO III

Os dados das figuras 4A e 4B constituem um excerto do projeto da Porto Vivo, Sociedade de Reabilitação Urbana, para
os Aliados (2006-2011), no CBD portuense.

Figura 4A – Aliados: o coração do Porto

Figura 4B – Aliados: área de intervenção e perfil funcional anterior à reabilitação

PERFIL FUNCIONAL
ANTERIOR À
REABILITAÇÃO

Fonte: www.portovivosru.pt (acedido em janeiro de 2012)

1. O processo de reabilitação urbana consiste …


(A) na demolição de um imóvel, praça, etc., e na sua reconstrução com mudança de estatuto funcional.
(B) na demolição de um imóvel, praça, etc., e na sua reconstrução com mudança de estatuto socioeconómico.
(C) na melhoria das condições de habitação dos imóveis, verificando-se a manutenção das funções
pré-existentes.
(D) na atribuição a um imóvel de um uso diferente daquele para que havia sido concebido, sem que se tenham
registado alterações na sua estrutura física.

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2. A necessidade de reabilitação urbana nos Aliados deveu-se…


(A) ao predomínio da função terciária nos pisos térreos dos edifícios.
(B) à fraca expressão das atividades hoteleiras na baixa da cidade.
(C) ao estado de conservação dos pisos superiores de muitos edifícios.
(D) à necessidade de aumentar a oferta de habitação nos pisos térreos dos edifícios.

3. A baixa da cidade do Porto é quase exclusivamente ocupada por atividades terciárias, …


(A) que ocupam o centro por uma questão de prestígio social.
(B) devido ao grande congestionamento de veículos a que o centro é sujeito diariamente.
(C) perdendo, por isso, a dimensão residencial, num processo designado por segregação funcional.
(D) estando a indústria confinada a áreas restritas, cujas sedes migram para as áreas periféricas, aproveitando a
disponibilidade de espaço.

4. Uma solução para minimizar os problemas resultantes do congestionamento do trânsito na baixa da cidade do
Porto é, na ótica da recuperação da qualidade de vida urbana, …
(A) criar empregos nos concelhos à volta da cidade.
(B) deslocalizar as indústrias do concelho do Porto para o interior do país.
(C) eliminar as portagens na entrada da cidade do Porto.
(D) densificar as ligações do metropolitano de superfície.

5. A remodelação do Coliseu do Porto, preservando ao máximo as suas características originais, após o incêndio que
deflagrou em 1996, constitui um bom exemplo de…
(A) reabilitação urbana.
(B) requalificação urbana.
(C) renovação urbana.
(D) reabitação urbana.

6. Os projetos de reabilitação urbana são da competência direta…


(A) do governo e da União Europeia.
(B) do Estado e das autarquias.
(C) da União Europeia e das juntas de freguesia.
(D) do Estado e da União Europeia.

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GRUPO IV
A melhoria das condições de vida urbana deve resultar da aplicação de políticas de ordenamento do território e
urbanismo.
A recuperação do património urbano tem estado presente no planeamento e ordenamento do território, sobretudo
quando se considera o âmbito local. A figura 5 mostra a Planta de Zonamento do Plano de Urbanização do Amparo, no
Funchal.

Figura 5 – Planta de Zonamento do Plano de Urbanização do Amparo, Funchal

Fonte: www.cm-funchal.pt (consultado em


novembro de 2016)

1. A política nacional de ordenamento do território e urbanismo assenta num sistema de gestão territorial integrado,
estruturado através da seguinte ordem hierárquica…
(A) PNPOT, PROT e PMOT.
(B) PMOT, PROT e PNPOT.
(C) PROT, PNPOT e PMOT.
(D) PMOT, PNPOT e PROT.
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2. Os planos de urbanização, como o retratado na figura 5, têm como objetivos, entre outros…
(A) requalificar os espaços com margens ribeirinhas ou orlas costeiras e identificar as áreas a recuperar ou a
reconverter.
(B) identificar as áreas a recuperar ou a reconverter e estabelecer regras para a oferta de alojamento aos grupos
económicos mais carenciados.
(C) definir o zonamento das funções urbanas e identificar as áreas a recuperar ou a reconverter.
(D) estabelecer regras para a oferta de alojamento aos grupos económicos mais carenciados e definir o
zonamento das funções urbanas.

3. Constituem objetivos do planeamento urbano…


(A) gerir conflitos na gestão e uso do território e incrementar as assimetrias socioeconómicas regionais.
(B) assegurar a gestão dos recursos naturais e gerir conflitos na gestão e uso do território.
(C) preservar o equilíbrio ambiental e incrementar as assimetrias socioeconómicas locais.
(D) corrigir as assimetrias socioeconómicas regionais e promover a delapidação dos recursos naturais.

4. Os planos de ordenamento do território da competência dos municípios estão organizados através da seguinte
ordem hierárquica…
(A) PP, PDM e PU.
(B) PDM, PU e PP.
(C) PDM, PP e PU.
(D) PU, PDM e PP.

5. Um plano de pormenor é um instrumento de planeamento…


(A) de escala menor que a do plano de urbanização.
(B) que define com minúcia as áreas a construir, os traçados e áreas abrangidas pela rede de infraestruturas.
(C) que integra os planos de pormenor e, num âmbito mais alargado, os planos diretores municipais.
(D) que, nomeadamente, determina as áreas destinadas à construção.

6. A iniciativa comunitária URBAN II visou…


(A) promover a melhoria da qualidade de vida das populações de centros urbanos ou de subúrbios em crise das
grandes cidades.
(B) desenvolver ações para a requalificação e revitalização dos centros urbanos, com vista a promover a
multifuncionalidade desses centros.
(C) desenvolver grandes operações integradas de requalificação urbana com forte componente na valorização
ambiental.
(D) valorizar iniciativas para aumentar as zonas verdes, incrementar áreas pedonais e condicionar o trânsito
automóvel nas cidades.

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GRUPO V

A população residente nos concelhos de Lisboa e Porto e nas respetivas áreas metropolitanas registou alterações
durante o século XX e inícios do século XXI, conforme está patente no gráfico da figura 6.

1. Figura 6 – População residente nos concelhos de Lisboa e do Porto e nas Áreas Metropolitanas, 1900 a 2011

Fonte: Censos 2011, Resultados definitivos, INE

Refira duas características de uma área metropolitana.

2. Identifique os dois períodos de maior variação positiva da população residente na área metropolitana do Porto.

3. Explique a evolução da população residente no concelho de Lisboa e na respetiva áreas metropolitana, tendo em
consideração os seguintes tópicos de orientação:
 as fases de expansão urbana centrípeta e centrífuga;
 a capacidade polarizadora da área metropolitana.

Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

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GRUPO VI

A nível nacional, ibérico e europeu, os sistemas urbanos apresentam grandes contrastes, tal como se evidencia no mapa
da figura 7 e no texto do documento B.

Documento B
Figura 7 – Distribuição de aglomerados populacionais na Península Ibérica, de acordo
com o número de habitantes. Apesar da relativa reduzida
dimensão do país, não restam
dúvidas de que a aposta numa
política integrada e sistemática de
cidades médias é o único caminho
possível para controlar este
fenómeno de crescimento da
capital que parece não ter fim.
Portugal tem que lutar por ser
mais plano e isso corresponde
mais que nunca a uma exigência
coletiva. É por isso fundamental
que a aposta concreta em
projetos de fixação de riqueza e
talentos nas cidades médias
portuguesas tenha resultado. É
um objetivo que não se concretiza
Fonte: www.nordregio.se (adaptado) (consultado em setembro de 2015)
meramente por decreto.
(…) Só assim se conseguirá evitar
que Portugal se torne um país cada vez mais “dual”, incapaz de consolidar uma coesão territorial e social na estratégia de
afirmação coletiva como um país desenvolvido no novo mundo global.
Fonte: Jaime Quesado, “Portugal não é plano”, Expresso, 06/01/2007 (adaptado)

1. Refira, a partir da observação do mapa da figura 7, uma semelhança e uma diferença na distribuição dos centros
urbanos em Portugal e em Espanha.

2. Apresente dois argumentos justificativos da fraca visibilidade europeia da cidade de Lisboa.

3. Explique o sentido das afirmações sublinhadas no texto, tendo em consideração:


 os problemas do sistema urbano nacional;
 o papel das cidades médias na consolidação de uma coesão territorial e social do país.

Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

FIM

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COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)

1. a 6.
I
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
II
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
III
6 × 5 pontos 30

1. a 6.
IV
6 × 5 pontos 30

1. 2. 3.
V
10 10 20 40

1. 2. 3.
VI
10 10 20 40

TOTAL 200

12 Geografia A – Ensino Secundário

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