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º ano
VERSÃO 1
ESCOLA __________________________________________________________________________
ANO LETIVO 2016/17
Nota Prévia:
Pode utilizar régua e máquina de calcular do tipo não alfanumérico não programável.
Na resposta aos itens de escolha múltipla (Grupos I, II, III e IV), selecione a opção correta. Escreva, na folha de respostas, o grupo, o
número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
Nas respostas aos itens que envolvam a produção de um texto, a classificação tem em conta a organização dos conteúdos e a
utilização da terminologia específica da disciplina.
Nos Grupos V e VI, nos itens em que é pedido um número determinado de elementos:
se a resposta ultrapassar esse número, a classificação é feita segundo a ordem pela qual estão apresentados;
GRUPO I
O projeto CORINE Land Cover (CLC), cuja versão mais atualizada é a de 2006, teve como objetivo primordial a produção
de mapas de ocupação e/ou uso do solo para os países da União Europeia.
Os mapas das figuras 1 e 2 mostram um excerto deste produto cartográfico para as áreas metropolitanas de Lisboa e
Porto, em 2006.
Figura 1 – Uso e ocupação do solo na Área Metropolitana de Lisboa, em 2006
Fonte: CORINE Land Cover 2006 e Carta Administrativa Oficial de Portugal 2013, IGP
(D) ao espaço de uma região metropolitana, formado por uma cidade e pelos seus subúrbios.
4. A análise dos mapas das figuras 1 e 2 permitem constatar que AMP regista, em relação à AML…
(A) um padrão de urbanização mais difuso e uma rede mais densa de cidades.
(B) um padrão de urbanização mais concentrado e uma rede mais densa de cidades.
(C) um padrão de urbanização mais difuso e uma rede menos densa de cidades.
(D) um padrão de urbanização mais concentrado e uma rede menos densa de cidades.
5. O número de municípios da AML e da AMP aumentou com a nova constituição das áreas metropolitanas
portuguesas, em 2013, o que revela…
(A) um aumento das deslocações transversais de âmbito interconcelhio, que passam a ter relevância que as
migrações pendulares para as áreas com maior oferta de emprego.
(B) uma diminuição da capacidade polarizadora dos municípios periféricos das áreas metropolitanas.
(C) uma diminuição da amplitude das migrações pendulares, que atingem áreas cada vez mais próximas das
metrópoles.
(D) um aumento da amplitude das migrações pendulares, que atingem áreas cada vez mais afastadas das
metrópoles.
6. Nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, verificou-se um aumento progressivo da taxa de urbanização nas
últimas décadas, o que significa que houve um incremento da…
(A) percentagem de pessoas que reside em áreas rurais em relação à população total.
(B) razão entre as pessoas que residem em áreas urbanas e a população total.
(C) razão entre as pessoas que residem em áreas urbanas e as pessoas que residem em áreas rurais.
(D) percentagem de pessoas que reside em áreas urbanas em relação à população total.
GRUPO II
O crescente aumento da população urbana e consequente expansão das aglomerações urbanas nas cidades tem
conduzido a um conjunto de problemas de diversa índole, como o que está retratado no texto do documento A.
O gráfico da figura 3 representa as economias e as deseconomias de aglomeração, decorrentes da concentração do
povoamento.
Documento A
Inundações provocaram "largos milhares" de prejuízos em Albufeira
No centro da cidade de Albufeira, a zona mais atingida pelas
fortes chuvas e onde a água atingiu cerca de 1,80 metros de
altura, as equipas de limpeza e os comerciantes tentavam
hoje de manhã remover lamas e objetos arrastados pela
corrente.
As lojas do centro estão fechadas e, em algumas delas,
trabalhadores e funcionários procedem à limpeza e retirada
dos objetos.
Em declarações à Lusa, o presidente da Associação de
Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), Victor
Guerreiro, salientou que a situação provoca um duplo prejuízo aos comerciantes, já que durante um período
indeterminado de tempo estarão impedidos de realizar receita.
Fonte: www.dn.pt, acedido em março de 2016.
4. Uma cidade que, no gráfico da figura 3, se encontra num processo de deseconomia de aglomeração é a cidade…
(A) P5.
(B) P4.
(C) P3.
(D) P1.
GRUPO III
Os dados das figuras 4A e 4B constituem um excerto do projeto da Porto Vivo, Sociedade de Reabilitação Urbana, para
os Aliados (2006-2011), no CBD portuense.
PERFIL FUNCIONAL
ANTERIOR À
REABILITAÇÃO
4. Uma solução para minimizar os problemas resultantes do congestionamento do trânsito na baixa da cidade do
Porto é, na ótica da recuperação da qualidade de vida urbana, …
(A) criar empregos nos concelhos à volta da cidade.
(B) deslocalizar as indústrias do concelho do Porto para o interior do país.
(C) eliminar as portagens na entrada da cidade do Porto.
(D) densificar as ligações do metropolitano de superfície.
5. A remodelação do Coliseu do Porto, preservando ao máximo as suas características originais, após o incêndio que
deflagrou em 1996, constitui um bom exemplo de…
(A) reabilitação urbana.
(B) requalificação urbana.
(C) renovação urbana.
(D) reabitação urbana.
GRUPO IV
A melhoria das condições de vida urbana deve resultar da aplicação de políticas de ordenamento do território e
urbanismo.
A recuperação do património urbano tem estado presente no planeamento e ordenamento do território, sobretudo
quando se considera o âmbito local. A figura 5 mostra a Planta de Zonamento do Plano de Urbanização do Amparo, no
Funchal.
1. A política nacional de ordenamento do território e urbanismo assenta num sistema de gestão territorial integrado,
estruturado através da seguinte ordem hierárquica…
(A) PNPOT, PROT e PMOT.
(B) PMOT, PROT e PNPOT.
(C) PROT, PNPOT e PMOT.
(D) PMOT, PNPOT e PROT.
8 Geografia A – Ensino Secundário
FICHA DE AVALIAÇÃO 4 – GEOGRAFIA A – 11.º ano
2. Os planos de urbanização, como o retratado na figura 5, têm como objetivos, entre outros…
(A) requalificar os espaços com margens ribeirinhas ou orlas costeiras e identificar as áreas a recuperar ou a
reconverter.
(B) identificar as áreas a recuperar ou a reconverter e estabelecer regras para a oferta de alojamento aos grupos
económicos mais carenciados.
(C) definir o zonamento das funções urbanas e identificar as áreas a recuperar ou a reconverter.
(D) estabelecer regras para a oferta de alojamento aos grupos económicos mais carenciados e definir o
zonamento das funções urbanas.
4. Os planos de ordenamento do território da competência dos municípios estão organizados através da seguinte
ordem hierárquica…
(A) PP, PDM e PU.
(B) PDM, PU e PP.
(C) PDM, PP e PU.
(D) PU, PDM e PP.
GRUPO V
A população residente nos concelhos de Lisboa e Porto e nas respetivas áreas metropolitanas registou alterações
durante o século XX e inícios do século XXI, conforme está patente no gráfico da figura 6.
1. Figura 6 – População residente nos concelhos de Lisboa e do Porto e nas Áreas Metropolitanas, 1900 a 2011
2. Identifique os dois períodos de maior variação positiva da população residente na área metropolitana do Porto.
3. Explique a evolução da população residente no concelho de Lisboa e na respetiva áreas metropolitana, tendo em
consideração os seguintes tópicos de orientação:
as fases de expansão urbana centrípeta e centrífuga;
a capacidade polarizadora da área metropolitana.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
GRUPO VI
A nível nacional, ibérico e europeu, os sistemas urbanos apresentam grandes contrastes, tal como se evidencia no mapa
da figura 7 e no texto do documento B.
Documento B
Figura 7 – Distribuição de aglomerados populacionais na Península Ibérica, de acordo
com o número de habitantes. Apesar da relativa reduzida
dimensão do país, não restam
dúvidas de que a aposta numa
política integrada e sistemática de
cidades médias é o único caminho
possível para controlar este
fenómeno de crescimento da
capital que parece não ter fim.
Portugal tem que lutar por ser
mais plano e isso corresponde
mais que nunca a uma exigência
coletiva. É por isso fundamental
que a aposta concreta em
projetos de fixação de riqueza e
talentos nas cidades médias
portuguesas tenha resultado. É
um objetivo que não se concretiza
Fonte: www.nordregio.se (adaptado) (consultado em setembro de 2015)
meramente por decreto.
(…) Só assim se conseguirá evitar
que Portugal se torne um país cada vez mais “dual”, incapaz de consolidar uma coesão territorial e social na estratégia de
afirmação coletiva como um país desenvolvido no novo mundo global.
Fonte: Jaime Quesado, “Portugal não é plano”, Expresso, 06/01/2007 (adaptado)
1. Refira, a partir da observação do mapa da figura 7, uma semelhança e uma diferença na distribuição dos centros
urbanos em Portugal e em Espanha.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
FIM
COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1. a 6.
I
6 × 5 pontos 30
1. a 6.
II
6 × 5 pontos 30
1. a 6.
III
6 × 5 pontos 30
1. a 6.
IV
6 × 5 pontos 30
1. 2. 3.
V
10 10 20 40
1. 2. 3.
VI
10 10 20 40
TOTAL 200