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“Todos 08 Editora Alinea ora Campins-SP 5) 3252 93406 3232.2319 Conselho Editorial EpUCAGAO INICAMP UNICAMP, acs yanTon m sure renin to futuro, Revista Internacional de Clencias Sociales, 137, io del mundo, La vida en eleapitalismo de fcc. Barcelona: a) bai? é ae SEM “HISTORIA”? OU... COMO ENSINAR HISTORIA ALFABETIZANDO? Introdugéo losas dretorasesupervisora de ‘a processo de ensino e aprendizagem da Leitura, de Matemitica, desvinculado ¢ em detrimento das outrasdisciplinas bésicas do curriculo escolar: Estudos Sociais, (em Minas Aisciplinas em poucas aulas, p calendirio de provas. Como era obrigatéro registrar nos didtios 5 notas eas frequéncias dos alunos em todas as disciplinas, os, ‘professores ensinavam alguns conteiides que eram “cobrados” de forma objetiva nas avaliagdes, geralmente, em forma de testes. Assim, 0s Estudos Sociais ¢ as demas di ‘meras formalidades na ‘grade curricular”, recorrente no periodo ¢ bastante representativa da concepsio curricular em vigor. Sova GuimariesFonsece soa cumatis ronson 10 escolar, cram basicamente o “tomar alunos na cartitha ¢ 0 “tomar a tabuada”. Lembramos bem de, todo registrar no “cademo de planos” ~fiscalizado e assinado pela supervisora © 8 professoras ~ digo os como “professor priméria”, nunca poss ieiais, nenhum colega de trabalho professor, do sexo ma eleva, vegetaedo, clima e a hidrografia da nossa regio. (Occontexto sécio-histérico e educacional brasileiro , en Militar © pela reorganizagdo dos movimentos sociais € pela democracia impactaram, profundamente, 0 processo educativo desenvolvido nas escola. ‘Muitas pesquisasrealizadas e publicadas na época evidenciam as contradigdes clitismo educacional ¢ da desigualdade social, prevaleceram durante longo periodo: evasio erepeténcia escolar, A desvalorizagio da érea de humanidades, otecnicismo pedagogico, o controle ideokigico do curr liberdade de expressio; a desqualificagio © rose vasa se sTRN"? ou. couo Hm TERA ALBTEANOO? 243 proletarizao dos professores so dimensbes que compdem o quadro da nossa ‘experigncia como alfabetizadora até o inicio dos anos 80° Na realidade escolar brasileira, era recorrente, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, a crenga de muitos e o questionamento de alguns se nas estaduais e municipais ¢ em DB (Lei de Dire «da Edueago Nacional) e dos Parimetros C Ie 2° ciclos) especificos para a érea de 10 das séries iniiais as sino de 2° grau, hoje Ensino Médio, Passamos a formar is © pedagogas no curso de Pedagogia da Universidade Federal de Uberlandia. No trabalho em equipe, com professoms © professores iversidade passamos a conviver com pprofessores do sexo mask nas pesquisa e nos iniimeros cursos de formago lo Brasil, evidenciamos, a + que a questio is de muitos educadores. De {emalgumas escolas,educadores iae Geografia antes dees alunos aprenderem a ler e escrever, Algumas gestoras, pedagogas, coordenadoras éeducacionaisrecomendam, explicitamente (um elaroresquicio dos anos 70) ‘n0 planejamento escolar o ensino de Histéria apés meses de trabalho coma a responddemos com utra pergunta, similar Aquela feta por Castrogiovani (1998) em um texto das no Brasil eno exterior analisam o periodo da Ditadura as recomendo 1964-2004: 40 Anos do Golpe: Ditadura incia no Brasil (2004), m4 san cumanis rose inspired lado “ possivel alfabetizar sem os “Estudos Sociais Passei a responder, questi rel alfabetizar sem Histri ssa inguietagio fojetos Nacionais como PROFORMAGAO, PROJOVEM, EJA” cestaduais PROCAP ¢ VEREDAS no estado de Minas Gerais Este texto apresenta algumas reflexdes sobre esse probl © objetivo principal € storia nos anos iniciais, 6 lugar ¢ 0 papel da His processo de al io do educando; bem como diversas dimensBes {céricas © metodolégicas das relagdes entre os processos de ensinar e fuuguesa, Trata-se de resultados de es mais ampla sobre o processo de “Ens enire a formagio docente, os saberes € as, ' desenvolvido com 0 apoio do CNPq (C guns pressupostos teérico- jes de ensinar especialmente por meio da |. Declaramos que, 1 desse espago textual, pretendemos, mais que responder as perguntas que js Jodo texto, provocar outros questionamentos 2. PROFORMACAO: Programe de Formagéo de Professores em Ens mdi, desenvolvido pelo MEC; PROIOVEM: Programa Nacional de Inclusd0 de Jovens: Bacagd oe Aglo Comunitiria ~ Projovem, EJA desenvolvido pela UNITRAL CCapacitagao ~Formacio Continuada de Profesores da Rede Pil ssores da rede pblica do estado de Minas ros avast “astéan ou cono esha STOMA AARETEADO? O lugar da Histéria nos anos iniciais da escolaridade ‘ugar” de uma determinada disciplina, de determinados saberes no curiculo, nos espagas educativos das nossas escola, relembramos que o conhecimento (seus usos e fungdes)é sociale Politicamente situado. Espaco, tempo, sujeitos e saberes mesclam-se, Se, produzem-se ¢ (re)produzem.-se na trama da ido, Peter Burke alerta-nos: quem quer que argumente que © conhecimento ¢ socilmente situa, certamante, vise obrigado asi Logo, como anunciado na sde 08 primeitos ra muitos jovens E fruto de lutas sociais, ist6ria, Geografia, Estudos Sociais, toma-se evidente que nio podemos pensar sobre o lugar ¢ 0 papel da is de ada. Esse exereivio requer dends uma anilise das relagSes entre 4 Historia e as demais disciplinas com as concepedes pedagégicas, os ‘métodos de alfabetizagio vigentes nas escolas, nos diversos contextos . politicos, econémicos e culturais em que foram produzidas, foi no contexto. p ago de uma nova poli novo lugar curricular da Histéria e da Geografia, em contraposigaio aos Estudos Sociais definidos na Lei 5.692/71, 0 texto do documento PCNs M6 ssa cua onsen (1997) consolidou a Histéria e Geografia como areas especificas do conhecimento escolar no Ensino Fundamental ¢ reafirmou papel © os objetivos do ensino de Histéria nos primeitos anos de escolaridade: dar uma coneribuigse especfica a0 desenvolvimento dos alunos como sueltos consclentes, capazes de entender a Histérla como conhecimento, como cexperinca e pritica de cidadania (MEC: PCNs, 1997, p. 30). PNLD/MEC ~ Programa Nacional de Livro Di maproposia curricula, Formagio Social ¢ Geografia. A partir de entio, as escolas passarama dempandar realizar cursos de formagiio continuada para implantagio do novo curriculo. Algumas das iSes dos professores eram as seguintes: 0 que ensinar em. 1censinar em Geografia? Quais eram os conttidos da Historia? ‘Como distinguir, entre as temiticas convencionais dos curriculos anteriores, 18 comunidade, o bairro, acidade~ ja eo que era da Geografia?” InGimeras veres ouvi essas ‘ecursos, Essas divides So reveladoras de algumas questées intimamente imbricadas: 0 nfo lugar da diseiptina Historia no curriculo; a desvalorizagio social, politica e pedagégica da Historia como conhecimento escolar e diseiplina formativa; as earacteristicas do proceso de formagic dos professores; as concepsies pedagogicas © de alfabetizagio dominantes; 0 perfil do material pedagogico e, em particular, dos livros diditicos de Hist6ria e Geografia no periodo. cn Sm ast 0..cONO ASAE WSTONA ALHIETADO? 7 Se os curriculos prescritos a partir dos anos 70, pés Lei 5692/ pelas Secretarias Estaduais e Municipais de diversas regides do Bra buiram de forma mareante para a diluigZo dos objetos de ensino de ¢ Gcograi, com forte empero de moral cvismo nt iso Pedagogia Sociais que f meados de 90 (em algumas instituigdes de ensino superior priv cexemplificar, relatamos nossa experiéneia na formagao Metodologia de Estudos Soci contelidos, © como progresso do Mi orgullio da produgio da turma.’ A ppermeava o conjunto de saberes fragmentados que compunham os Estudos Sociais, ou melhor, a metodo 08 futuros professores. Apesar do peso da forga do contexto, das caracteristicas da formaao inicial, do que e como se aprendia a ser professora primér impossibilidade de separar os fios dessa trama, a nossa hipotese € 0 4 ‘Sob o tema “as eves” no Eesino Rondel «fog da ‘vet Mendonca (2008), sa cums once adotados no periodo, ensinoe tilizado em larga eseal ‘eas concepgées de alfabetizagio (sem dissocié negative a qualidade do ensino e da aprendizagem da Historia, contibuindo para a diluiglo do objeto, a perda/crise de idemtidade da ve, para a desvalorizago do papel ria no processo de alfabetizagio integral da erianga, na formagio wcessério registrar um importante trabalho realizado pelo 980 de Assisténcia a0 Educando em 1993. Fi jas sobre virios problemas do PNLD (exe buigdo © até corrupcio)¢ os graves aspectos relacionados & qu irangeiros— 0 MEC a ists das diversas éreas, indicados pelas seguines centidades: UNDIME (Unido Nacional de Dirigentes Municipais da Educago), CONSED (Conselho Nacional de Secretirios da. Fduca¢a0), (Associago Nacional de Pesquisa e Pés-Graduagao em Educago), (Secretaria de Educago Fundamental) ¢ FAE/MEC, A comissd0 jalmente, criada em 1993 com o objetivo de definir parimetros es de qualidade e analizar a qualidade dos contedidos programticos @ os aspectos pedagdzicas-metodoligicos de livros adequados is sriesinicias do I® grau, usualmente adatador no ensino de Portugués, Matemética e Cincas (argo 1* da Portaria n.1130, de 5 de ‘agosto de 1993, do MEC). As comissio da fea de Estudos Sociais e das demais di realizaram o trabalho no periodo de outubro de 1993 a margo de 1994, sendo 0 relatério entregue ao ministro da Educagio em abril de 1994. Foi analisado um cot ivros de Estudos Sociais que lizados e solicitados pelos formagées 830 _generalzantes, muitas desstualizadas @ anganosas. Aldm disso, Fes mencionam que as obras se caracterizam pela >, simplificaco,néo estimulam a priticadainvestigacio, do debate, do desenvolvimento da cratvdade e da criticdade, linguagem é pobre e os textos seassemelham aos pani (. 72). Concluem, recomendando: 6 urgente que o Estado brasileiro resgate os sous diritos do corstumidor e no mais adquira os livros que decisivamente ni contriuam com o desenvolvimento do educando, deacordo com 1s fins da educagso nacional (p. 73). Assim, lingo, os livosdidticos mai plas escolas brasileras no inicio dos anos 90 ainda eram marcados bjetivos dos Estudos Sociais. Os livros eram de Estudos Socials, apesar da visio das disciplinas Histéria e Geogratia ocorret em muitos Estados ¢ 9s, conforme jé mencionado; de forma pau Histéria, que aparecia pulverizado ao longo dos textos e atividades de Estudios © como de conhecimentos ¢ de conceitos histricas especiticas, 0 ‘objeto do ensino de Historia para esse nivel de ensino no era explictado como tal, No entanto, as marcas da exelusdo social, dos preconceitos esterestipos recorrentes na chamada historia tradicional eram implicitos ¢ explicites nos 4, Trata-se do documento: MEC (1994), 250 socom onc textos e imagens. Além disso, os livos, segundo o document, no contrbuiam ppara 0 desenvolvimento da linguagem ora, escrita, para © processo de alfabetizagio. Assim, 0 documento evidencia de forma clara como os Conteidos, as imagens, asatividades dos livros de Estudos Sociais dificultavarn ‘ processo de compreensio da realidade socal, historia, econéimica, cu Os conceites histérico-geogriticos, quando abordados, eram de tal forma fragmentados & educacional, 0 processo organizado e te, como demonstrado nos Guias do 8 pelo MEC* contendo os resultados das avaliagSes, como em estudos ¢ pesquisas (Oliveira; 2007; Carvalho, 2008). ‘importante ressaltar que na Ficha de Ave compreensio de géneros textuais ¢ produgio de textos. avaliadas as possibilidades apresentadas pelos livros de is do PNLD/MEC, , podem ser obtidas no resi verano msn oucoWO SINR MSTA AAEETNNDO? BI de aprendizagem historica relacionada ao dominio da leitura ¢ fa da Lingua Portuguesa (Brasil/MEC, 2009, p, 327), esse modo, © lugar ocupado pelo ensino de Histéria, nos anos is do Ensino Fundamental (nas diferentes verses), dur ceducagéo brasileira, foi marcadamente caracterizado por pedagogica que separava, rigidamente, a transmissio da reflex escoberta, da possibilidade de construgdo de saberes, do processo de res passives de imando € perpetunndo a oficial”. E a0 mesmo tempo visavam romper com a forina tradi ria na sala de aula, No final da primeira década do século XXI, pesqui formadores e professores possuem umaclara compreensia de quea saber disponiveis. A escola constitui um espago democritico, \des de ensinar e aprender estio presentes, Nesso - a concepgao de Historia como disciplina formativa, de ensino ede ma para a construgdo de novas, 332 su cous onsen Leitura e escrita do histéria, leitura e escrita da palavra Bute sul spra-se na Carta de Paulo Freire aos professores Ensinar, aprender: leitura do mundo, leitura da palavra (2001). Essa carta leva-nos a pensar sobre a impossibilidade de separar a leitura © a escrita da palavra da litura do mundo, da leitura dahistria. Essapritica, segundo Freire, consiste na concepgio de “leitura da letura anterior do mundo", entendendo-¢0 aqui come “Ieitura do mundo” a “litura” que precede a letura da pakiva e que perseguindo igualmente a compreensio do objeto se faz no dominio da cotidanidade. A leitura da palavra, fszendo-se também em busca da compreensio o texto e, portanto, dos abjetos nele referidos, remete-nos agora A leitura anterior do mundo (2001, p. 1}. lo implica romper 1gBes © fragmentagio no! sem a busca da compreensio da Historia, da Geografia const reensio das coisas do mundo, das experiéncias humanas, das de trabalho, de tempo. Isso requer de nés uma outra istéria, de ensino e aprendizagem da Lingua. AF mniras como homensee mulheres viveme viveram, como pensame las ea de suas sociedades, nos diferentes tempos ¢ espagos. ndizagem da Historia permitc-nos ver as experiénciassociais| em movimento, sansformssse pemnanencis um proves qu asume ; produto das agGes e relagdes dos préprios homens. Assim, o estudo da Hist6ria desde os primeiros anos de escolaridade 6 fundamental para que o in concer 0s grupos, perceberadiversidade, pr ‘nos diversos tempos © espagos. Por isso, diferenga, contribuindo para oentendimento dos modos de letura eeserita do ‘do mundo em que gostaria 8 Historia € formativa, ajuda-nos a compreender alfabetizag3o da erianga e do a para quem é necessirio romper com as oss aLacrane sea “nSt6RA" OU. COND EIR HSTORAAURBETBADO? ‘quando aprendemos alr, ofazemos sobre a escrita de alguém que antes aprendeualereaescraver. Ao aprender aler, nos preparamos ara imedkatamente escrever a fala que socalmente construimes. [Nas euturasletradas, ser lr e sem escrever, no se pode estudar, buscar conhecer,apreender asubstanivdadedocbjeto,reconhecer citcamente a razko de ser do objeco. Um dos equivocos que ‘cometemos esi em dicatomtzar ler deescrever, deseo comeco da ‘experinca em que as crancas enslam seus primeiros passos na praca da leitura eda eters, tomando esses processos como algo desligado do processo geal de conhecer (2001. p. 2) 108, outro equivoco é separar a compreensio da 10 do texto, ao relatar nossa experiéneia como .¢ 0 quanto nos incomodava e incomoda a concepgio aprendizagem da da escrita da Histéria, da ‘e demais saberes escolares. Entretanto, é preciso reconhecer também ¢ de modo particular as dicotomias entre aprender a cesorever entre alfabetizag2o e letramento. Claramente essa sepa Magda Soares, nos métodos analitcos ou sintéticos que tornava os dois processos indapandentes,alfibetzacio~a aquisi¢io dos sistemas convencional de escrito aprender aler como decodiicagao ea ceserever como codificagie ~ precedendo 0 letramento ~ 0 desenvolvimento de habilidades textuas de letura e de escrita, 0 convivio com tipose géneros ariados de textos de portadores de textos, a compreensio das fungbes da escrita (2004, p. 15). ‘A autora completa: na concepgio aual, a alfbetizagio no precede 0 letramento, 0s dois pracessos sio simultineos (p. 15). Soares, ao analisar as rmuitas facetas dos conecitos de alfabetizalo e letramento, recupera a historicidade das coneep¢des, métodos dealfubetizag2ono Brasil, Estados Unidos, condenando @ dicotomia ou dissociagio equivocada dos dois, processes, A experiéneia como alfabetizadora utilizando os métodos ico (largamente utilizado) e, posterionmente, o fonico-era 54 SQA cuMARs Foust expressio dessa dicotomia, Apresentar as letras, as palavras ¢ toxtos néo eram tarefus ficeis. Lembro-me das. sentenciagio ¢ global também trabalhavam de forma dissociada. Softiam 108 professores ¢ os alunos. O método global fez muito su Gerais por meio de cartilhas consagradas. Em segui tou, facilitou o fim das dic inas no processo de alfabetizayii0? Para Soares (2003, p. 14) no quadro das atuals concepeées psicolégieas, linguisticas psicolingusticas também do adulto analfabeto) no mundo da escrta ocorre simultaneamente por ezzes dois procestos: pela aquisicéo do sistema da excrita -aalfabetizacio —e pelo desenvolvimento das \des de uso desse sistema ematividads deleiturae escrita, nas pritieas socais que envolvem a lingua eserita— letramento Nio slo processos independentes, mas interdependentes © indssocivets: a alabetizacio deservolve-se no contexto dee por texto reafirmando anecessidadeea i da alfabetizago. Concordamos com idade de reinven¢ao do nosso stendimento de alfabetizagdo. No entanto, para isso é necessario romper com coneepedes € priticas pedagégicas marcadas pela fragt curricular, No caso da Historia, & premissa bisica a necess rompimento com a “integraga0” ident conforme preconizavam os Estudos Soci também © rompimento com 0 radicalismo de “autonomizagio” © ros 170. ono SHAR STR NEABEEANEO? 185 independéneia” das disciplinas, desde os primeiros anos de escolaridade, Em algumas escolas, algumas tentativas que visam & melhoria da qua de ensino e da organizagao do trabalho pedagégico promovem a separay idas a diferentes professores a partir do lo ou terceiro ano, Desse modo, ao invés de um professor polivalente 6 aluno passa a ter um professor de Lingua Portuguesa, outro de .c assim por diante, como é usual a partir do 6° Questiono: essa divistio precoce nio reforga a fragmentagdo? Em que medida contribui para a formagio da erianga? poral e espaci ro alfabetizar a erianga (e conforme preconizam alguns educadores, ceurriculares, inch dos temas transversais, contribuem e patticipam desse processo, Isso, sem divida, pressupde um trabalho interdisciplinar, A interdiseiplinaridade seja na pesquisa, seja no ensino niio pode ser entendida como panaceia, férmula milagrosa, capaz de resolver os probl iaglo, pela pesquisa. A nosso ver, dade como um processo de interpenetragao de cor «e metodologias de trabalho com determinadas fontes, temas e problemas a simples Fuso ou justaposigio de éreas, ssa busca permanente ¢ problematizadora das relagSes de saber fem novas configuragées do ensino de Histéria nos icinis do Ensino Fundamental. A produgiio de livros e de outros materiais diditicos, como ‘mencionado anteriormente, evidencia esse processo, Houve uma ampliago dos objetos de estudo, dos temas, dos problemas, das fontes historicas sa cuales once dade, o didlogo entre as diferentes fontes reas sio caractristicas desse processo de ampliagdo erenovagio. OS referenciais tosrico-metodol6gicos sio diversifieados, questies até entlo

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