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Bárbara Magalhães 11º Ict Português

“O riso é a mais antiga, e ainda a mais terrível forma de crítica”

O riso é algo que todos gostamos de fazer, independentemente da idade, sexo


ou profissão.
Todos rimos pelas mais diversificadas razões: ansiedade, felicidade,
concretização.
O riso parte de dentro e faz muito bem a todos.
É precisamente pelo riso ser acessível a toda a população, que ele é também a
forma mais terrível de crítica.
Gil Vicente utilizou o riso para criticar a sociedade da época, por causa dos seus
vícios e vaidade, na obra que intitulou como “Auto da Barca do Inferno”. Segundo
o autor, a melhor forma de corrigir os costumes era a sorrir “Ridendo Castigat
Mores”. A crítica social é assim feita por meio de gargalhadas.
O Humor está indissociavelmente ligado à realidade do humorista e de quem lhe
assiste.
Se o comunicador tem uma intenção, cabe ao público uma assimilação e
confronto com as mais diversas opiniões.
As condições que fazem o público aceitar ou não a crítica transmitida não
dependem somente do indivíduo.
Platão foi um dos maiores críticos do riso, condecorando-o uma emoção que
conduz a falso prazer e afasta o homem da verdade e do bem.
O riso pode revelar simpatia, bem estar com a vida, mas pode ser cético na
medida em que quem apenas sorri pode ter medo de ser criticado por dar
opiniões, logo o riso, pode ser a melhor maneira de fugir ao ridículo.
Já Voltaire, para fazer rir o povo fazia chorar a nobreza.
Posto tudo isto podemos constatar que o riso é de facto a mais antiga e ainda a
mais terrível forma de crítica.

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