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2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO
Corrosão/irritação à pele 1B
Sensibilização respiratória 1
Sensibilização à pele 1
Perigos específicos:
Produto: ÁCIDO CLORÍDRICO
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Risco à Saúde 3
Inflamabilidade 0
Reatividade 1
EPI I
Elementos Apropriados da
Rotulagem:
Pictogramas:
Substância
Impurezas que contribuem para o perigo Não apresenta impurezas que contribuam ao perigo.
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Medidas de primeiros-socorros:
Inalação: Tome precauções para assegurar sua própria segurança antes de
tentar o salvamento. Use equipamento de proteção pessoal apropriado
e, em caso de necessidade de salvamento, não realizar esta atividade
desacompanhado, se possível. Remova a vítima para local arejado.
Caso a respiração tenha cessado, inicie procedimento de respiração
artificial ou, caso haja parada cardíaca, inicie procedimento de
ressuscitação cardio-pulmonar (RCP) imediatamente. Oxigênio deve ser
administrado por uma pessoa treinada. Tenha certeza que a vítima
esteja na posição de descanso – não permita que ela faça esforço
físico. Sintomas podem ser retardados por até 48 horas. Obtenha
atenção médica imediatamente.
Contato com a pele: Evite contato direto. Use luvas protetoras impermeáveis, se necessário.
Lave imediatamente a área contaminada com água morna e corrente
por pelo menos 20 minutos. Sob água corrente remova roupas, sapatos
e objetos de couro contaminados tais como pulseira de relógio e cintos.
NÃO INTERROMPA A LAVAGEM – Tenha um veículo de emergência
esperando, se for necessário. Obtenha atenção médica imediatamente.
Descontaminar as roupas, sapatos e objetos de couro antes de usá-los
novamente ou descartá-los.
Contato com os olhos: Lave imediatamente os olhos contaminados com água morna e corrente
por pelo menos 20 minutos enquanto segura as pálpebras abertas.
Tome cuidado para não deixar que a água contaminada atinja o olho
não afetado. Solução salina neutra pode ser usada para lavagem, se
disponível. Não interrompa a lavagem, tenha um veículo esperando se
necessário. Se a irritação persistir, repita a lavagem. Obtenha atenção
médica imediatamente.
Ingestão: Nunca faça a vítima ingerir algo caso ela esteja perdendo rapidamente
a consciência, ou esteja inconsciente ou em convulsão. Faça a vítima
lavar bem a boca com água. Não induza ao vômito. Faça a vítima beber
300 ml de água. Se tiver leite disponível, administre depois da água. Se
o vômito ocorrer naturalmente, faça a vítima inclinar-se para frente
visando reduzir o risco de aspiração. Repita a administração de água.
Obtenha atenção médica imediatamente.
Sintomas e efeitos mais importantes, Nocivo em contato com a pele e se ingerido pode causar queimadura
agudos ou tardios: na boca, faringe e abdômen com incidência de vômito e diarreia escura.
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Notas para o médico: Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Se necessário, o
tratamento sintomático deve compreender, sobretudo, medidas de
suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos,
além de assistência respiratória. Em caso de contato com a pele não
friccione o local atingido. Para aliviar a dor e se necessário, administrar
“sulfato de morfina - 5 mg” a cada 4 horas, evitando depressão do
sistema nervoso central.
Meios de extinção:
Proteção dos bombeiros: Usar equipamento de proteção pessoal apropriado. Não dirija água à
fonte do vazamento. Pessoal treinado pode neutralizar o derramamento.
Contato com metais pode produzir gás Hidrogênio, o qual pode formar
misturas inflamáveis e/ou explosivas no ar.
Termicamente estável até 1500oC. Se decompõe à temperaturas altas
para formar Hidrogênio e Cloro.
Diferenças na ação de grandes e Para derramamentos pequenos, absorva com material neutralizante tal
pequenos vazamentos como Carbonato de Sódio e recolha em recipientes selados. Lave a
área com água. Para derramamentos grandes, contenha e recolha o
material derramado, se possível. Notifique as autoridades
governamentais de meio ambiente, segurança e saúde no trabalho de
acordo com os regulamentos aplicáveis.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Precauções para o manuseio seguro: Previna que haja desprendimento de vapor ou névoa no ambiente de
trabalho. Assegure ventilação adequada. Tenha equipamento de
emergência prontamente disponível. Quando for diluí-lo, vagarosamente
adicione o ácido na água para evitar fervura ou espirramento. Mantenha
recipientes fechados quando não estiverem em uso. Quando estiver
abrindo recipientes de metal que contenham Ácido Clorídrico, use
ferramentas que não produzam faísca por causa da possibilidade da
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Condições de armazenamento
seguro, incluindo qualquer
incompatibilidade:
Condições adequadas: Armazene em local bem ventilado, longe da luz solar. Mantenha o
recipiente fechado. Não é necessária adição de estabilizantes e
antioxidantes para garantir a durabilidade do produto. Este produto
pode reagir, de forma perigosa, com alguns materiais incompatíveis
conforme destacado na Seção 10.
Produtos e materiais incompatíveis: Substância incompatível com produtos de subclasse 2.3 que
apresentem toxicidade por inalação LC50 < 1000 ppm, subclasse 4.1,
4.2, 5.1, 5.2, 6.1 (apenas para grupo de embalagem I). Ainda apresenta
incompatibilidade com produtos da mesma Classe de Risco 8 (Produtos
Básicos, Hidróxidos).
Medidas de controle de engenharia: Usar exaustão/ventilação geral ou local para manter a qualidade do ar
dentro dos limites de exposição.
Parâmetros de controle específicos:
Limite de exposição ocupacional: Nome químico
TLV – C
ou LT
(ACGIH, (NR-15,
comum
2012) 1978)
4 ppm
Ácido Clorídrico 2 ppm
5,5 mg/m³
C - Ceiling
Medidas de controle de engenharia: Promova ventilação mecânica e sistema de exaustão direta para o meio
exterior. Estas medidas auxiliam na redução da exposição ao produto. É
recomendado tornar disponíveis chuveiros de emergência e lava olhos
na área de trabalho. Manter as concentrações da substância ou mistura
no ar abaixo dos limites de exposição ocupacional indicados.
9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
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Corrosão/irritação da pele: Provoca queimadura severa à pele com coloração marrom a amarelada,
forte dor constante e de difícil cicatrização.
Lesões oculares graves/irritação ocular: Provoca lesões oculares graves com dor, lacrimejamento, edema da
conjuntiva e danos na córnea.
Sensibilidade respiratória ou da pele: Quando inalado pode provocar sintomas alérgicos, de asma ou
dificuldades respiratórias com falta de ar e cansaço. Pode provocar
reações alérgicas na pele com prurido e dermatose.
Toxidade para órgãos-alvo específicos Se ingerido causa queimadura na boca, faringe e abdômen com
– exposição única: incidência de vômito e diarreia escura.
Toxidade para órgãos-alvo específicos O vapor do produto pode causar corrosão dos dentes e necrose.
– exposição repetida:
Perigo por aspiração: Pode ser nocivo se ingerido, e penetrar nas vias respiratórias podendo
causar bronquites crônicas, além de sofrer ataques de
broncopneumonia com tosse, sufocação, cefaléia e tontura.
Ecotoxicológica: O Ácido Clorídrico pode ser agudamente tóxico à vida aquática através
da redução do pH do meio aquático.
Tipicamente, todas as espécies aquáticas não suportam níveis de pH
inferiores à 5.5 independentemente do tempo de exposição.
A redução do pH pode causar a liberação de metais tóxicos.
Bioacumulação: Não é esperado potencial bioacumulativo em organismos aquáticos.
Outros efeitos adversos: O ácido é prejudicial à vida aquática através da redução do pH. A
maioria das espécies aquáticas não toleram pH de 5,5 independente do
tempo. Essa redução do pH também pode causar a liberação de sais de
metais, como o alumínio, que poderá contribuir igualmente para a
toxicidade exposta. Vazamentos e/ou derramamentos, devem ser
comunicados às autoridades competentes.
15. REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações:
Para o transporte rodoviário aplicam-se as seguintes normas:
Decreto – Lei nº 2.063 de 06/10/83 – Valor máximo de multas.
Lei nº 9.605 de 18/05/98 – Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente.
Decreto nº 96.044 de 18/05/88 – Aprova o regulamento para
transporte de Produtos Perigosos - RTPP.
Decreto nº 1.797 de 25/01/96 – Dispõe sobre a execução do
acordo de alcance parcial para a facilitação do transporte de
produtos perigosos, entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, de
30 de dezembro de 1994.
Decreto nº 2.866 de 08/12/98 – Dispõe sobre a execução do
primeiro protocolo adicional ao acordo de alcance parcial para a
facilitação do transporte de produtos perigosos – infrações e
multas.
Decreto nº 3.179 de 21/09/99 Dispõe das sanções aplicáveis às
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente(regulamenta a lei
nº 9.605/98).
Decreto nº 4.097 de 24/01/02 – Altera os artigos 7o e 19o dos
regulamentos para os transportes rodoviários e ferroviários de
produtos perigosos, aprovados pelo decreto nº 96.044 de 18/05/88
e decreto nº 98.973 de 21/02/90 respectivamente.
Resolução 420/04 – ANTT – Instruções complementares ao RTPP
– classificação e relação dos produtos perigosos.
Resolução 701/04 – ANTT – Altera a resolução 420/04 da ANTT.
Resolução 1644/06 – ANTT – Altera a resolução 420/04 e a
resolução 701/04 da ANTT.
Legendas e abreviaturas:
ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hyhienists
CAS – Chemical Abstracts Service
CL50 – Concentração letal 50%
DL50 – Dose letal 50%
LT – Limite de Tolerância
NA – Não aplicável
NR – Norma Regulamentadora
TLV - Threshold Limit Value