Você está na página 1de 20

A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DO BRASIL

ATT.: Sr. JAIR MESSIAS BOLSONARO – PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL


CC.: Sr. HAMILTON MOURÃO – VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL
Brasília/DF
Assunto: PROPOSTA #01 criação do MDF
MIN. de DESENVOLVIMENTO FLORESTAL ou
SFB AUTÔNOMO
DESENVOLVIMENTO FLORESTAL
Caro Senhores, 1

Parabéns pela coragem de enfrentar tamanho desafio que é ser Presidente do Brasil! Ao ter
satisfação em cumprimentá-los, a Associação Catarinense de Engenheiros Florestais – ACEF, através
do sua DIRETORIA vem através desta, propor para seu Governo, dentro da visão: PROPOSTA#01 –
criação do MDF – MIN. de DESENVOLVIMENTO FLORESTAL ou SFB AUTÔNOMO.
O Brasil é um país florestal pela sua essência, sendo assim devemos usar a Engenharia
Florestal que já temos, para fazê-lo ainda maior aumentando o PIB em US$400 bilhões/ano.
Assim, de forma objetiva, clara e simples, nós Engenheiros Florestais de Santa Catarina e do
BRASIL, queremos ajudar o DESENVOLVIMENTO da nação brasileira, mas para isso precisamos de sua
ajuda para TRANSFORMAR o ÓRGÃO EXECUTOR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS FLORESTAIS – SERVIÇO
FLORESTAL BRASILEIRO (SFB) para atuar em prol do crescimento do Brasil, pois hoje está preso às
amarras ambientalistas internacionais, e dentro do que já existe, e sem “inventar a roda” ou criar mais
despesas à nação!
Esse ÓRGÃO EXECUTOR (SFB) – desvinculado do MMA e do MAPA – e ligado diretamente a
Presidência da República, pela sua importância estratégica (como se verá), possibilitará, em
curto/médio prazo, incremento ao PIB estimado em até 400 Bilhões de dólares, por suas ações
diretas e indiretas no MANEJO FLORESTAL (que não é desmatamento), e atenderá as demandas
crescentes da população brasileira pelos produtos e serviços de todas as florestas.
A preservação dos recursos naturais já encontra guarida em diversos órgãos públicos federais
e estaduais (MMA, IBAMA, SEMA´s, Pol. Federal, Pol.Ambiental, ICMbio, MPF, MP Est., e por aí vai), e
pela sua defesa já existem grande número; para a agricultura e pecuária o MAPA tem largo
conhecimento, entretanto em seus quadros inexistem ou desconhecem o que se exige de
ENGENHARIA FLORESTAL, bem como para o MANEJO FLORESTAL SUSTENTADO.
Assim, pelo aspecto e tamanho da MISSÃO somente com ‘status’ de reporte à Presidência da
República se conquistará tal feito! A Conservação das Florestas, que é o MANEJO FLORESTAL,
infelizmente não é conhecida do MAPA e o MMA não o deixa evoluir.
Ora, “conservar é saber usar”, e usar sempre, é sustentabilidade! Para isso, ainda não existe
nínguem ou nenhum ÓRGÃO EXECUTOR com AUTONOMIA e recursos a fim de aplicar as políticas
públicas existentes. Isso é o que pedimos: criação do MDF – MIN. de DESENVOLVIMENTO
FLORESTAL ou SFB AUTÔNOMO e desvinculado do MMA e do MAPA.

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
Promovendo o MANEJO FLORESTAL, os senhores criarão um círculo virtuoso de investimentos
na base florestal (que vai desde a madeira do berço a do ataúde, celulose e papel, de máquinas,
energia elétrica de biomassa, serviços das florestas, remédios, cosméticos, carvão, lenha, carnes, etc.)
tudo isso, através do DESENVOLVIMENTO FLORESTAL, DO FOMENTO e EXTENSÃO, coisa inexistente
hoje em dia. É QUE PAÍSES DO PRIMEIRO MUNDO FAZEM HÁ CENTENAS DE ANOS (talvez por isso
estejam no patamar que se encontram!).
SENHORES, como administradores públicos, são sabedores que qualquer órgão para fazer
algum serviço em prol do povo, necessita ter autonomia e status político para tanto. O setor 2
FLORESTAL hoje está subordinado a um viés equivocado de desenvolvimento ambientalista, e se isso
não mudar, nada disso será possível e as florestas continuarão a virar “cinzas”, por isso, eis nossa
proposta: #Proposta 01: criação do MDF – MIN. de DESENVOLVIMENTO FLORESTAL ou SFB
- SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO (independente) promovendo MANEJO FLORESTAL nos
66% do território nacional (561 milhões de hectares) com FLORESTAS.
Assim, simplesmente dando independência administrativa, financeira, e reporte político direto
a Presidência da República para o Serviço Florestal Brasileiro – SFB (órgão que já existe), e por este
GRAU DE PROMOÇÃO para o DESENVOLVIMENTO FLORESTAL – faremos do nosso Brasil MAIOR!
O BRASIL é um país florestal pela sua essência, e provamos isso tendo, 66% do nosso território
com florestas em pé (são 5,0 trilhões de dólares imobilizados – só em terras – e, que não geram 1
emprego e R$ 1,00 em renda ao povo, nem impostos a nação brasileira), devemos usar a tecnologia
da ENGENHARIA FLORESTAL com MANEJO FLORESTAL SUSTENTADO (que já temos), para fazer o
nosso BRASIL ainda maior.
Ficamos a disposição para maiores esclarecimentos.
Contamos com seu entendimento, aceite, e a justa implantação.

RELATOR DA PROPOSTA:

Eng. Florestal André Leandro Richter1


Relator da Proposta
Diretor ACEF

DIRETORIA DA ACEF:

Erwin Hugo Ressel Filho


Engenheiro Florestal
Presidente ACEF (Gestão 2018-2020) Presidente em Exercício ACEF

1
André Leandro Richter, é Engenheiro Florestal pela ESALQ/USP(F95), Especialista em Pequenas Centrais Hidrelétricas, Gestão Florestal e Administração
Rural, é Engenheiro de Segurança do Trabalho, Diretor da empresa de Licenciamento Ambiental ARBORE, está Diretor da ACEF e da AEFSUL; foi Secretário
de Governo e Cidadania da Prefeitura de Braço do Norte/SC, está Conselheiro do CREA-SC pela AEFsul, foi Coordenador CEEF/Crea-SC. É Arqueólogo e
Acadêmico de Direito.

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
DIRETORIA ACEF (2018-2020) e-mail
Presidente Alcir José Testoni alcirtestoni@gmail.com
Vice-
Erwin Hugo Ressel Filho eng.erwin@gmail.com
Presidente
Secretário
Renato Moreira de Faria rmfaria.renato@gmail.com 3
Geral
1° Secretário Carlos Alberto Michels juglans@juglans.com.br
1° Tesoureiro André Leandro Richter andre@arbore.eng.br
2 ° Tesoureiro Joselito Luiz Lovatto joselito@ecochapeco.com.br
CONSELHO DELIBERATIVO
Titular Juliano Gil Nunes Wendt jwendt@newage.com.br
Titular Arlei Davids de Menezes arleidavids@hotmail.com
Titular Saulo Jorge Téo sauloteo@yahoo.com.br
Titular Cesar Ernani Debastiani cesardebastiani@yahoo.com.br
Suplente Luiz Claudio Fossati fossati@fatma.sc.gov.br
Dorvalino Cleocir
Suplente ambiflorasul@gmail.com
Casagrande
Guilherme Schneider de
Suplente guilherme.moura@stb.net.br
Moura
CONSELHO FISCAL
Titular Heverson Thrun heversont@yahoo.com.br
Titular Heiko Budag hbflorestal@yahoo.com.br
Titular Emerson Miguel Schoeffel tionino.verdadeiro@gmail.com
Suplente Przemyslaw Jan Walotek jwalotek@acef.org.br
Suplente Daniel Maros danielmaros@yahoo.com.br
Suplente Jean Carlos Naumann jcnaumann@gmail.com
Conselheiros CREA/SC (2018 a 2020)
Titular Glaucia Gebien eng.glauciagebien@gmail.com
Suplente Elizangela Bortoluzzi eng.eliza@hotmail.com

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
# Proposta 01:
Criação do MDF -
MIN. de
4

DESENVOLVIMENTO
FLORESTAL
ou
SFB- SERVIÇO
FLORESTAL
BRASILEIRO
(INDEPENDENTE)
Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
#PROPOSTA 01:

Transformar o que hoje está


5
vinculado ao MMA – Ministério do Meio Ambiente, e
não tem força política e independência administrativas
nem de recursos humanos, nem financeiros,
TRANSFORMANDO-O em status do SFB – Serviço
Florestal Brasileiro como ente autônomo, e, se
reportando diretamente a PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
ou melhor, criação do MDF - MIN. de DESENVOLVIMENTO
FLORESTAL.

Meta maior: Desenvolvimento,

Pesquisa e

RESUMO:
O Brasil tem hoje uma economia florestal em ‘crescimento limitado’ mais pelas
ineficiências e falta de ÓRGÃO EXECUTOR que transforme as políticas públicas
existentes em realidade, mesmo assim, enfrenta tudo isso com garra e se apresenta
como soluções de crescimento com enormes possibilidades para a nação!
Mas o governo deve fazer a sua parte, como já fez no passado quando criou
outros Serviços Florestais até o IBDF – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento
Florestal, que com sua extinção naufragou o desenvolvimento florestal como o
conhecemos.

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
Os números falam por si:
Área do BR – 850 MILHÕES hectares
6
Área coberta com FLORESTAS NATIVAS – 66%

561 MILHÕES hectares (dados do CAR)


O Brasil é um país Florestal! A partir deste ponto,
Se, fazer MANEJO FLORESTAL em
temos que promover o uso racional e sustentado ‘apenas’ 50%:
das florestas (todas elas) em prol do
280 MILHÕES hectares (dados do CAR)
desenvolvimento da nossa população, de forma a
420,75 milhões m³/ano de madeira
conservar as florestas para essa e as futuras manejável
gerações. “Conservar é saber usar”, e, usar
RESULTADOS:
sempre: é sustentabilidade! Essa deve ser a
US$ 63,11 Bilhões/ano – madeira
missão deste órgão executor das políticas públicas
serrada
em prol do desenvolvimento florestal e
US$336 Bilhões/ano – produtos maior
tecnológico sempre tendo em vista o que o meio
valor agregado
ambiente exige, o povo precisa, e o mercado gera
Total + US$ 400 Bilhões/ano
e produz.
de INCREMENTO
DE IMPOSTOS:

Só de ICMS (atual: 6,3%)


+ US$ 25 bilhões/ano

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
MUDAR PARA MELHORAR:
PROPOSTA e DEVERÁ
HOJE ESTÁ ASSIM:
FICAR ASSIM:
Instituições de Desenvolvimento Florestal 7
A gestão das florestas do Brasil deverá envolver os três níveis
de governo: federal, estadual e municipal. No governo
federal, a gestão florestal deverá estar sob a
responsabilidade direta de duas instituições:

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e REPORTARÁ DIRETO A

MDF -
PRESIDENCIA DA REPÚBLICA ou criação do

MIN. de DESENVOLVIMENTO
FLORESTAL e será o responsável pela formulação e
execução das políticas de desenvolvimento florestais. Atuará
como poder concedente para o desenvolvimento da
produção florestal em todos os meandros de fomento e
extensão e desenvolvimento tecnológico; além da
responsabilidade da assinatura dos contratos de concessão
florestal. O MMA se unirá ao MAPA e seguirá com sua
função de promover as politicas públicas gerais de
preservação do meio ambiente.
MDF - MIN.
O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) ou
de DESENVOLVIMENTO FLORESTAL,
será o órgão gestor das florestas públicas federais para a
produção sustentável de bens e serviços, além da geração de
informações, capacitação e fomento na área florestal. Além
de promover as ações de Fomento e Extensão para todos os
tipos de floresta. Desenvolvimento e inovação tecnológica
no setor florestal como um todo.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos


Naturais Renováveis (IBAMA), continuará como órgão de
comando e controle e fiscalização ambiental responsável
pelo licenciamento e controle ambiental das florestas
brasileiras na sua esfera de competência; também
continuará se reportanto ao MMA.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade (ICMBio), continuará como órgão
responsável por propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar
e monitorar as Unidades de Conservação de PROTEÇÃO
INTEGRAL instituídas pela União; também continuará se
reportanto ao MMA.

COM UM MDF - MIN. de DESENVOLVIMENTO FLORESTAL ou SFB –


liberto das amarras que tem hoje – faremos um BRASIL MAIOR e
MELHOR e ainda SUSTENTÁVEL!
Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
A reformulação do quadro de ministérios é imprescindivel numa
administração com o compromisso de redução de gastos, e
eficiência e eficácia na gestão pública, entretanto, não significa que
um novo conceito deva ser suprimido; por conta deste ato de
simples redução.
Muito já foi feito, mas precisa dessa ação estratégica: 8

É o caso da transformação do MDF - MIN. de DESENVOLVIMENTO


FLORESTAL ou SFB – Serviço Florestal Brasileiro como ente
autônomo, e, se reportando diretamente a PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA, com seu aspecto totalmente INOVADOR, que abrigará
em seu seio, um conceito que apesar de não ser novo, trará ao Brasil
um patamar de desenvolvimento sustentável que suas florestas
propiciam (a todos); o que hoje não existe, e nínguem que as
defenda com esse sentido e tenha força politica para mostrar o
quanto isso é benéfico ao meio ambiente e a população como um
todo.
Precisamos dizer claramente a sociedade como um todo, desde os
que moram nas cidades, no campo, sejam ruralistas ou
ambientalistas, e independente de ideologias, que precisamos cada
vez mais ter as florestas em pé e produzindo bens de uso
socialmente justo, ambientalmente equilibrado e economicamente
viável; e que esse conceito sirva para todas as florestas e quem dela
vive, e para quem elas servem – todos nós!

Só o MDF - MIN. de DESENVOLVIMENTO FLORESTAL


ou SFB – Serviço Florestal Brasileiro como ente
autônomo, e, se reportando diretamente a
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA,fará isso!

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
Breve Histórico
Ao longo de 95 anos (1912-2007) o Brasil criou, na área federal, dez
instituições vinculadas à administração florestal, sete delas foram extintas e
três estão em atividade; dessas dez instituições erigidas no período
republicano, quatro destinavam-se a administrar produtos específicos da
9
floresta (borracha, erva-mate, madeira); duas, as florestas no seu conjunto;
uma as florestas e os demais recursos delas dependentes; uma, somente as
florestas públicas; e uma, as unidades de conservação federais.
Ao longo do processo de origem e sucessão das instituições florestais
no Brasil, pode se notar uma movimentação cíclica. No primeiro momento
até a década de 60, foram criadas seis instituições novas (SDB, SFBr, INM,
INP, Sudhevea), tratando basicamente de Produto + Floresta. Com a
incorporação do SF ao DRNR passou-se então para a trilogia Produto +
Floresta + Recurso. Na seqüência (com a fusão INM + INP + DRNR = IBDF)
tem-se novamente uma instituição destinada ao Produto + Floresta. Como
neste contexto ainda restavam a Secretaria Especial de Meio Ambiente
(Sema) e a Sudhevea então retorna-se ao tripé : Produto + Floresta +
Recurso. Posteriormente ocorreu a fusão (Sema + IBDF + Sudhevea + Sudepe
= Ibama), englobando tudo em um órgão só, que passou a gerir os Recursos
Naturais como um todo. Na segunda metade desta década com a divisão
(Ibama ÷ novo Ibama e ICMBio) e duas recriações (SFBr = SF, Ibama = novo
Ibama), temos a estrutura: Recurso + Temas.
Das 10 instituições criadas no período republicano, quatro delas (SDB,
SFBr, DRNR e SFB), integravam a administração direta, e as outras seis
integravam a administração indireta, sendo que (INM e INP) se caracterizou
como autarquia paraestatal; o IBDF, a Sudhevea e o ICMBio, caracterizaram-
se como autarquia; o Ibama uma autarquia especial.

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
10

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
Instituto Brasileiro de Desenvolvimento
Florestal - IBDF
O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal foi criado pelo decreto lei nº 289, de 28 de
fevereiro de 1967. Era uma autarquia federal do governo brasileiro vinculada ao Ministério da 11

Agricultura encarregado dos assuntos pertinentes e relativos a florestas e afins. Foi extinto por meio da
Lei Nº 7.732, de 14 de fevereiro de 1989 e transferiram-se seu patrimônio, os recursos orçamentários,
extra-orçamentários e financeiros, a competência, as atribuições, o pessoal, inclusive inativos e
pensionistas, os cargos, funções e empregos para a Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA
(criada em 1973 e extinta em 1989) e, posteriormente, para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis, de acordo com a Lei Nº 7.735, de 22 de fevereiro de 1989.

IBDF é a sigla para INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL, criado em


1967 como uma repartição do Ministério da Agricultura. Em 1974, dois anos após a primeira
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada na Suécia, foi criado um novo órgão
ambiental federal, agora dentro do Ministério do Interior: a Sema (Secretaria Especial de Meio
Ambiente). Em 1989, o governo federal fundiu Sema, IBDF e mais alguns órgãos, criando o IBAMA,
ainda dentro do Ministério do Interior. Em 1992, ano em que o País sediou a última Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente (a famosa Eco-92), o IBAMA foi alocado no recém-criado
Ministério do Meio Ambiente que, três anos depois, recebeu sua denominação atual: Ministério do
Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal (MMA).

Fontes:
http://www.painelflorestal.com.br/noticias/artigos/o-setor-florestal-e-o-crescimento-do-pib-em-2013
Projeto Criação Ministério das Florestas do Brasil pelo Deputado LÚCIO VALE em 01 de março de 2007.
http://www.if.ufrrj.br/pgcaf/pdfdt/Dissertacao%20Daian%20Albuquerque.pdf
http://www.epochtimes.com.br/desafios-e-caminhos-para-o-manejo-florestal-sustentavel-da-amazonia/#comments
Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
NÚMEROS FLORESTAIS

12

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
A economia que se apoia nos produtos dessas florestas gera uma receita superior a 25 bilhões
de dólares. O que significa que a economia florestal aporta atualmente quase 4,5% do PIB2. Contribui
na carga tributária liquida com um valor de 4,6 bilhões de dólares; gera quase 7 milhões de empregos
diretos e indiretos. A floresta com seus produtos proporcionam o segundo melhor resultado líquido
na balança de pagamento: 4,5 bilhões de dólares, superando os produtos siderúrgicos em 1 bilhão de
dólares. E, esses valores podem ser significativamente aumentados.
Escreveu, em idos de 2007, o Dr. Joésio Siqueira, vice-presidente da STCP Engenharia Florestal e
Professor aposentado da Universidade Federal do Paraná que somente a área de florestas existentes 13
na Amazônia – mais de 470 milhões de hectares – é capaz, em regime de manejo sustentado, de
possibilitar a ampliação da participação do setor florestal, dos atuais 4,5% do PIB para mais de 7%,
proporcionando uma receita superior a 38 bilhões de dólares. Entretanto, em 2013,o Prof. Siqueira
escreveu que: “Enquanto isso o setor florestal que possuía expectativa de investimentos, ao final da
primeira década deste século, que ultrapassavam R$ 20 bilhões, somente para o segmento industrial de
celulose e papel, e que não se realizaram devido à insegurança jurídica, hoje a decisão é de adiar e, até
mesmo, de transferir para outros países.” Estimativas preliminares mostram que este ano (2013) e no
próximo (2014) deveremos ter investimentos vinculados à indústria madeireira ao redor de R$ 2 bilhões,
talvez uma nova fábrica de celulose possa mudar um pouco esse cenário; algo no segmento de chapas
(talvez uma nova fábrica); uma ou duas novas unidades produtoras de madeira processada mecanicamente
(serrarias ou pisos) e nada mais que isso. Ou seja, investimentos pouco significativos, menos de 10% da
expectativa de 2010.
Com isso o prognostico para o setor florestal em nível Brasil é da diminuição de sua participação no
PIB Nacional, que hoje é de 1,25% (aproximadamente R$ 60 bilhões), para um valor abaixo de 1%. Valores
absolutamente insignificantes quando comparados com países como a Finlândia, onde o setor florestal
contribui com quase 10% do PIB, ou o Chile com mais de 6%.
Pesquisadores de renome da EMBRAPA – Amazônia Oriental, o Dr. Alfredo Homma e Dr.
Raimundo Brabo, nos indicam que existe hoje só na região amazônica em torno de 71 milhões de
hectares de áreas já desmatadas, área superior à superfície dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná. Estas áreas se consideradas politicamente, e tecnicamente aproveitadas, reduziriam
as pressões sobre as florestas naturais. São áreas aptas à várias finalidades agrícolas e florestais. Nelas
podem ser instaladas florestas cultivadas e agras florestas, inclusive sistemas silvo pastoris. Seria bom
lembrar que a participação do Brasil no mercado internacional de produtos florestais, um negócio de
290 bilhões de dólares/ano, é paradoxalmente ridícula: 1,5% (O Canadá participa desse mercado com
20,5% e os Estados Unidos com 11,6%. Esse mercado tem crescido em média 2% ao ano).
O social florestal é muito grande e tem um papel relevante para o Brasil na luta contra pobreza
e a desigualdade social. A cadeia produtiva da madeira e dos produtos florestais não madeiráveis
proporciona emprego e renda, como vimos há pouco, para mais de 7 milhões de pessoas.
Devidamente racionalizado e apoiado com políticas públicas incentivadoras do correto ( e não do
desastre), pode favorecer a criação de mais 2 milhões de empregos diretos e indiretos nos próximos 10

2 Dados do ano de 2007.

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
anos. O valor social da floresta se aplica tanto ao conceito de “floresta em pé” quanto o da “floresta
derrubada”, indo desde o manejo sustentável, o preparo de mudas, plantio e colheita dos produtos
não-madeiráveis ao beneficiamento das toras, etc.
Segundo o Professor Antônio Cordeiro de Santana, da Universidade Federal Rural da Amazônia,
a indústria de aglomerados da Região Norte é estratégica para os mercados regional, brasileiro e
internacional. No Brasil, segundo aquele professor da UFRA, 75% das madeiras naturais, destinadas à
produção de móveis, casas, embarcações, laminados, compensados e artefatos diversos, são
provenientes das florestas amazônicas e, no Norte, as empresas madeireiras representam 77,39% do 14
número total de empresas e 74,37% do número de empregos.
Esses dados mostram a importância social que tem a cadeia produtiva da madeira. A força
econômica da cultura florestal é demonstrada quando se sabe que em 2004, por exemplo, a produção
primária florestal do País somou 8,5 bilhões de reais. Destes 62% vieram da silvicultura, ou seja, das
florestas plantadas, e 38% do extrativismo vegetal, ou seja, produtos coletados em vegetações nativas
espontâneas. Os produtos madeireiros representaram 84% do valor da produção extrativa e os não
madeireiros, aqueles originados dos “povos da floresta”, 16% (desde açaí até a erva-mate). Outra
contribuição do que estamos aqui tratando como a “cultura florestal” é o papel na conservação,
preservação e uso da biodiversidade, representados pelo saber popular dos “povos da floresta”.
A interação entre o meio ambiente e a floresta é outra dimensão relevante. Ajuda a perceber e
a explicar o papel das florestas nas mudanças climáticas globais, hoje uma das mais sérias ameaças ao
bem estar do planeta. O Brasil, como dissemos anteriormente, é signatário de protocolos e acordos
internacionais que propõem medidas para atenuar os efeitos dessas mudanças e, sem dúvida, o olhar
internacional para o Brasil é dirigido ao uso sustentável das suas florestas, tornando-as um mecanismo
para o desenvolvimento limpo (MDL) e um instrumento de equilíbrio climático e ecológico.
Como alternativa ao prognóstico referido anteriormente, seria aconselhável que o setor florestal se
mobilizasse, sugere o Prof. Dr. Joésio Siqueira (2013), para, via um Plano adequadamente elaborado, sugerir
ao Governo opções que permitam melhorar seu desempenho, especialmente ampliando e melhorando sua
competitividade. Esse Plano deveria necessariamente conter:
i) um diagnóstico do setor florestal, mostrando os gargalos na produção de madeira, nas atividades industriais e no comércio;
ii) alternativas às taxas de juros praticadas atualmente ou pelo menos para sua estabilização em patamar que propicie os
investimentos de longo prazo;
iii) proposta de ajuste ao câmbio, como forma de facilitar a exportação de produtos e subprodutos da indústria madeireira;
iv) também na indústria e como forma de estimular o crescimento e aumentar o número de empregos efetivos, até mesmo porque é a
indústria que tem a maior contribuição de impostos, ampliar a desoneração da folha de pagamento;
v) buscar, juntamente com outros setores da economia que guardam relação direta e indireta com o florestal, mecanismos que
permitam a redução da carga tributária;
vi) ampliar os estímulos públicos, tanto à atração de investimentos na formação de florestas plantadas (por exemplo eliminando a
questão do impedimento/acesso à terra ao investidor estrangeiro), como para a implantação e melhoria da infraestrutura
logística, à implantação de novas indústrias de base florestal, entre outros pontos importantes à esse Plano.
Finalmente, a contribuição do setor florestal brasileiro a uma sociedade carente e socialmente
injusta, não está somente no processo de geração de emprego e renda, e na ampliação de sua participação
no PIB, mas sim e principalmente, na efetivação do uso adequado dos recursos naturais – florestais, solos,

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
água e outros - que este país detém e que pode e deve ser usado (de forma sustentável) para sanar os
problemas e necessidades dessa sociedade.
Assim, para que esse plano e qualquer outra política pública seja EFETIVAMENTE
implementada, além de assegurar que as florestas sejam efetivamente conservadas, se faz imperioso a
criação do Ministério de Desenvolvimento Florestal – MDF justifica-se, portanto, porque o momento
é oportuno para se criar e discutir um plano estratégico e uma estrutura organizacional que venha
oferecer garantias e entendimento técnicos e políticos a uma política setorial de longo prazo, o
desenvolvimento de um modelo institucional voltado para a produção integrada e desenvolvimento 15
tecnológico; induzir os plantios florestais para que avancem em direção aos pequenos e médios
produtores rurais; tratar a problemática florestal diferentemente de uma problemática agrícola pois se
trata de um cultivos de longo prazo e necessitam de segurança jurídica extremada, induzir fortemente
as cadeias produtivas integradas com o crédito rural ao plantio de áreas florestadas; estimular com
apoio material, humano e financeiro as Universidades para responderem, a curto prazo, o emprego de
espécies nativas em programas de reflorestamento, no que concerne à mudas, sementes, métodos de
plantio, melhoramento genético, tratos culturais, colheita e beneficiamento.

Fonte: file:///C:/Users/Andre/Downloads/florestas_do_brasil_em_resumo_atualizado_sl.pdf

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
IBDF – Instituto Brasileiro
16

do Desenvolvimento Florestal, criado


pelo presidente H. Castello Branco, em 1967.
Decreto-Lei nº 289, de 28 de fevereiro de 1967.
Cria o Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal e dá outras providências
(Publicação - Diário Oficial da União - 28/02/1967)

Brasília, 28 de fevereiro de 1967; 146º da Independência e 79º da República.

H. CASTELLO BRANCO
Octávio Bulhões

Severo Fagundes Gomes

Paulo Egydio Martins

Roberto Campos

João Gonçalves de Souza

OS MILITARES JÁ SABIAM DA IMPORTÂNCIA DE

DESENVOLVER O SETOR FLORESTAL.

ROBERTO CAMPOS e SUA EQUIPE - IDEM...

NUNCA FOI POR ACASO!


Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
PORQUE DEVEMOS CRIAR O MDF ou SFB – INDEPENDENTE (e
ligado a Presidência da República)

Manejo Florestal Sustentável (MFS) pode ser definido como uso da floresta
para determinado fim, garantindo retorno econômico, benefício social e ganho ambiental da atividade. 17
No mundo há cerca de 1,6 bilhões de hectares de florestas que são manejados de forma sustentável,
segundo a Food and Agriculture Organization of United Nations (FAO), dados de 2010.
Em 12 anos de estudo, o engenheiro florestal Ederson Augusto Zanetti, consultor e ex-
pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR), elencou critérios e indicadores em 20 países
para poder situar a Amazônia brasileira no contexto mundial de MFS. Na tese finalizada em 2012,
Ederson concluiu que o Brasil, quando avaliado em sua totalidade, é o primeiro país do mundo em
avanço do MFS.
[O setor florestal brasileiro] ele é o mais atrativo do mundo em termos de investimento (…)
esse setor tem avançado no Piauí, no Maranhão, em Tocantins; são estados que têm desenvolvido
programas florestais de suporte à indústria, atração de investimento, geração de emprego e renda e
(…) atraem investimento do mundo inteiro”, explicou Ederson.
Para a Amazônia brasileira, quando avaliada segundo os critérios e indicadores do estudo, a
classificação do MFS na região cai para 7ª colocação. O consultor explica que o fato da legislação
regional ser mais rígida e as alternativas silviculturas de outras regiões do país não poderem ser usadas
na Amazônia causa exclusão social no processo de gestão florestal.
Além disso, Ederson aponta que as tecnologias silviculturais na Amazônia são “arcaicas”. “O
corte seletivo com regeneração natural mina a produtividade da florestal, acaba com seu potencial
genético”, diz Ederson. A regeneração natural é uma forma de manejo florestal que seleciona as
árvores de certo diâmetro para corte visando o aproveitamento da madeira. Entretanto, estas árvores
são também fornecedoras de sementes e promovem variabilidade genética para a floresta. Uma vez
que são retiradas, apenas algumas árvores maiores serão fornecedoras de sementes e a variabilidade
genética é reduzida.

“A gente observa o sucesso das florestas no mundo inteiro: a


grande maioria das plantações florestais é de espécies nativas”,
argumenta.
No Brasil a grande maioria de plantações é de espécies introduzidas, em sua maioria eucalipto e
pinus. Estima-se que estas duas espécies são plantadas em uma área de 6,5 milhões de hectares
distribuídos em quase todos os estados do país, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de
Florestas Plantadas (ABRAF).

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
É importante salientar que Ederson não nega a importância do eucalipto como abastecimento
de madeira para energia e outras finalidades, como polpa e papel, mas aponta que é preciso mais
investimento em plantações de florestas nativas no sentido de se chegar ao manejo florestal
sustentável no país.

Valorização socioeconômica na Amazônia


18

Riberinhos pescando o Jaraqui no Rio Uatumã, Amazonas (Cortesia de Eduardo Rizzo Guimarães)

Segundo o estudo, o desenvolvimento do manejo sustentável da floresta amazônica precisa


incluir as pessoas. Não apenas o ambiente precisa ser o foco, mas a geração de renda da população e
inclusão social nas políticas públicas é parte do processo para que a Amazônia se desenvolva com o
restante do país. É prioritário o desenvolvimento da educação, saúde e saneamento básico na
Amazônia, aponta Ederson.

“O principal problema [da Amazônia] é a exclusão social e econômica da região. Não é que a
gente não precise cuidar do meio ambiente, mas esse cuidado ambiental já está muito bem feito.
Precisa ter um cuidado social e econômico agora”, afirma o engenheiro florestal.

Conforme vimos em capítulos anteriores, o Índice de Desenvolvimento Humano da Amazônia


profunda, onde as pessoas vivem de desmates e queimadas, iguala-se aos piores do planeta.

Ederson afirma que é necessário um desenvolvimento do mercado e da economia com inclusão


social para valorizar a floresta em pé.

“A principal pauta é gerar um mercado forte e estruturado com inclusão socioeconômica nesse
ambiente rico da Amazônia. A partir do momento que se gera condições para que as pessoas
consumam produtos que venham das florestas tropicais de manejo sustentável e coloca-se esse
dinheiro em funcionamento (…), vai gerar um interesse na continuidade do cultivo dessas florestas”,
diz Ederson.

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
Mercados que valorizam a floresta em pé
Atualmente há um mercado que valoriza não apenas os produtos que provém da floresta, como
a madeira. É o mercado de serviços florestais, que incluem a água, biodiversidade, carbono, entre
outros.

19

Pupunha, no mercado Ver-o-peso, em Belém, Pará (Cortesia de Gabriel Brejão)

“O maior mercado que existe hoje no mundo é o mercado de créditos de água – projetos que
vão garantir a qualidade de água no Brasil – isso é muito importante na região da Amazônia (…).

A biodiversidade é o segundo maior mercado. O banco de biodiversidade de florestas tropicais


da Amazônia brasileira pode garantir um fornecimento de material genético de grande qualidade no
futuro. Esse é um dos pontos importantes da gestão desse território”, diz Ederson.

O mercado do carbono é outro que, segundo Ederson, é importante, se vinculado com as


necessidades da sociedade e incentivo do mercado de valorização da produção florestal.
“Simplesmente as estratégias de REDD não vão trazer a solução necessária para implementar o
desenvolvimento do manejo sustentável.

A produção madeireira tem que ser incentivada. O consumo de madeira tem que ser
incentivado e deve ser parte integrante dessas políticas de redução de desmatamento. A redução de
desmatamento não é uma função de controle, mas é um incentivo para o mercado para valorizar a
produção florestal e permitir que ela se mantenha ativa”, conclui.

Email encaminhado ao Grupo: acef@grupos.com.br [mailto:acef@grupos.com.br] Em nome de Ederson Zanetti Enviada em: quarta-feira, 30 de janeiro
de 2013 16:26 Para: acef@grupos.com.br Assunto: [ACEF] Especial Amazônia. Este artigo faz parte do Especial Amazônia. Para conhecer os outros artigos,
clique aqui. -Epoch Times publica em 35 países em 21 idiomas. Siga-nos no Facebook: https://www.facebook.com/EpochTimesPT

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br
Ficamos a vossa disposição,

CONTATOS:

ENG. ANDRÉ LEANDRO RICHTER - email: andre@arbore.eng.br


Cel.: (48)9 9987-0227 – whatsapp 20
Fixo: (48)3658-3644

Eng. Florestal André Leandro Richter3


Diretor ACEF

Referendado por:

Presidente ACEF

Revisão: Prof. Msc. Eng. Ftal. Erwin Hugo Ressel Filho


Presidente em exercício da ACEF

3
André Leandro Richter, é Engenheiro Florestal pela ESALQ/USP(F95), Especialista em Pequenas Centrais Hidrelétricas, Gestão Florestal e Administração
Rural, é Engenheiro de Segurança do Trabalho, Diretor da empresa de Licenciamento Ambiental ARBORE, está Diretor da ACEF e da AEFSUL; foi Secretário
de Governo e Cidadania da Prefeitura de Braço do Norte/SC, está Conselheiro do CREA-SC pela AEFsul, foi Coordenador CEEF/Crea-SC. É Arqueólogo e
Acadêmico de Direito.

Fundada em 25 de outubro de 1977 - Declarada de Utilidade Pública pela Lei Estadual nº 6.726 de 16/12/1984
Avenida Getúlio Vargas, n° 649 - sala 02 – Braço do Norte/SC – CEP: 88750-000 – Fone/fax: (48)3658-4328
secretaria@acef.org.br – www.acef.org.br

Você também pode gostar