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PRÉ-NATAL

Garantir a atenção pré-natal e puerperal de qualidade e humanizada é


fundamental para a saúde materna e neonatal. O início precoce do pré-natal, o
acompanhamento pela equipe de saúde da família, a realização dos exames
necessários e a referência de assistência ao parto com segurança, promovem
uma assistência de qualidade à mulher no ciclo gravídico e puerperal.
O principal objetivo é acolher a mulher desde o princípio da gravidez,
assegurando, no fim da gestação, o nascimento de uma criança saudável e a
garantia do bem-estar materno e neonatal.
No município de Florianópolis o Pré-natal é realizado em todos os Centros
de Saúde, onde todas as gestantes tem acesso facilitado para a realização dos
exames de rotina, vacinação, USG obstétrico e, se necessário, USG morfológico.
É disponibilizado transporte a partir do Centro de Saúde de Referência se
desejarem realizar visitas à Maternidade Carmela Dutra e a Maternidade do
Hospital Universitário, através de parceria do Programa Saúde da Mulher com
tais instituições. Além de ter garantido a consulta de puerpério previamente
agendada pela equipe do Capital Criança.
Os dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC
permite avaliar algumas condições importantes relativas às características das
mães e dos nascimentos de residentes no município.
Gráfico 1: Número de Nascidos Vivos, 2004-2011.
5.500 5436
5.400 5293
5.300 5220 5261
5.200
5.100 5044
4961 4969
5.000
4.900 4838
4.800
4.700
4.600
4.500
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: SINASC, 2011.


O número de mães com mais de 7 consultas de pré-natal tem aumentado
significativamente nos últimos anos, em 2009, a meta de 70% foi atingida, feito
que se repetiu em 2010 com 74,42%, e manteve 69,8% em 2011, representando
um aumento da qualidade da assistência às gestantes do município, evidenciada
pela continua ampliação da Estratégia Saúde da Família, como é possível
observar no gráfico 2.

Gráfico 2: % mães com mais de 7 consultas de Pré-Natal, 2004-2010.


% Mães com mais de 7 consultas de Pré-Natal, 2004-2011

70,1 74,4 70,1 69,8


64,9 66,5
60,1 60,6
49,8

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Fonte: SINASC, 2011.


Há de se considerar que a taxa de cobertura das consultas de pré-natal é
calculada sobre o número total de gestantes do município, acarretando na
diluição dos esforços da abordagem da equipe de saúde em relação à população
adscrita, conforme tabela a seguir.
Tabela 1: Assistência Pré-natal, 1996-2011.
Ano Nascidos % % mães % % % % % partos
vivos mães +6 mães mães baixo prematu cesáreos
sem consultas 10- 10- peso ros
pré- pré-natal 19 14 ao
natal anos anos nascer
1996 5316 2,7 31,8 18,2 0,7 7,3 4,8 44,0
1997 5590 3,1 33,5 18,5 0,7 7,7 5,3 41,9
1998 5310 6,7 45,4 18,3 0,6 8,5 6,0 40,6
1999 5701 6,1 43,1 19,3 0,6 7,5 5,4 40,1
2000 5565 2,3 44,3 18,8 0,6 7,6 9,0 43,4
2001 5055 1,6 49,9 17,5 0,6 6,7 6,2 42,6
2002 5215 1,3 53,9 17,1 0,4 7,7 6,4 42,9
2003 4963 1,2 58,9 16,0 0,5 8,3 7,8 48,6
2004 4897 1,2 61,3 14,5 0,4 7,7 6,9 49,6
2005 4937 1,2 60,1 14,9 0,5 8,3 7,5 51,2
2006 5044 0,9 60,6 15,0 0,7 8,4 7,7 52,5
2007 4980 1,0 64,9 15,4 0,6 7,8 7,3 51,3
2008 5293 1,3 66,5 14,0 0,4 8,1 7,3 52,2
2009 5220 1,0 70,1 12,8 0,6 8,2 8,0 54,9
2010 5295 1,1 74,33 12,6 0,3 8,2 7,1 55,5
2011 5436 1,3 69,8 12,98 0,7 7,7 8,2 56,2
Fonte: SINASC, 1996-2011.

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