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Prisão prisão ou por seu interrogatório policial”).

Naturalmente, tal medida é para que,


havendo abuso, a vítima saiba contra quem
• Conceito deve agir.
É a privação da liberdade, tolhendo-se o direito de
ir e vir, através do recolhimento da pessoa humana
ao cárcere.

• Fundamento Constitucional da Prisão


Art. 5º LXI - ninguém será preso senão em
flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária
competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar, definidos
em lei;
Os incisos LXII, LXIII, LXIV e LXV, do mesmo
artigo, regulam a maneira pela qual a prisão deve
ser formalizada.

• Formalidades da prisão
1- Indispensabilidade de mandado de prisão,
expedido por autoridade judiciária, que
proferiu decisão escrita e fundamentada
nos autos do inquérito ou do processo (art.
283, caput, CPP)
2- Em casos excepcionais, admite-se a
formalização da prisão por ato
administrativo. Ex.: flagrante
3- Quando há ordem judicial, inexiste dia e
hora para prender alguém. Se a prisão
cautelar é indispensável, não teria
cabimento determinar momentos especiais
para a sua realização. Onde quer que seja
encontrado o procurado, deve ser
regularmente preso.
4- Exceção constitucional- inviolabilidade de
domicílio (art. 283, § 2.º, CPP). O art. 5.º,
XI, da Constituição Federal, nos diz que “a
casa é asilo inviolável do indivíduo,
ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso
de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por
determinação judicial”
5- Outra formalidade da prisão, advinda da
Constituição Federal, é que o preso tem
direito a conhecer a identidade de quem é
responsável pela sua captura, como se vê
do art. 5.º, LXIV (“o preso tem direito à
identificação dos responsáveis por sua

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