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FREDERICO DE BARROS BROTERO
Do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo;
do Instituto Heráldico Genealógico de São Paulo.

A Família

Monteiro de Barros

SÃO PAULO
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Comemorando as nossas

BODAS DE OURO

25 de Maio de 1901

25 de Maio de 1951

Oferecemos e dedicamos este livro a nossos li-


lhos e netos.

Silvia Monteiro de Barros Brotero


Frederico de Barros Brotero.
-i
PÓRTICO
Descrever'a família Monteiro de Barros com precisão e em
sua totalidade sem deixar escapar um nome, um galho, constitui
tarefa ousada, difícil, para não dizer impossível.
Espalhada por todo o território brasileiro, principalmente
pelos' Estados do centro — Rio, Minas, Espírito Santo e S.
Paulo —• ocupando as mais variadas profissões, disseminada pela
zona urbana dos grandes centros e pela rural dos vastos muni­
cípios do hinterland, exige esforço sobrehumano para coordená-
la, para sistematisá-la em estudo claro e harmonioso. Enche o
espaço de cerca de duzentos anos a linhagem completa de oito
gerações. Suas raizes mergulham até a época remota do perío­
do fecundo da mineração e pelo lado materno até meados do
século 17, na Bahia.
Para a formação das linhas genealógicas que interessam a
êste trabalho influíram notáveis personalidades que exerceram
funções sociais de alto relevo, imprimindo feição moral de rara
magnitude.
O sentimento predominante em todos os representantes é
o profundo espírito conservador e o culto exagerado pelo prin­
cípio de autoridade. Êste zêlo típico e fundamental na família,
explica o fenômeno psicológico, o motivo pelo qual paladinos do
regime monárquico e defensores do trono, se transformaram de
um dia para outro em ativos e dedicados sèrvidores das novas
instituições republicanas, desempenhando com lealdade e compe­
tência os cargos de nomeação e de eleição. Servem à pátria e
não a partidos políticos.
Estudando através da história o desenvolvimento da família,
é curioso e instrutivo verificar que durante gerações sucessivas
emergem indivíduos em evidência perante seus contemporâneos.
Não deparamos, é certo, com personalidades que absorvam a
atenção de tôda a nação, um nome que brilhe fulgurante atraindo
a admiração geral, fascinando as multidões, mas encontramos
sempre patriotas que tomaram feição mais discreta, quase ínti­
ma, no decorrer dos acontecimentos.
Cabe aqui a comparação velha e sediça, sempre verdadeira
e oportuna. Entre os fenômenos naturais, contamos o raio que-
fulgura, ilumina determinada região; temos o trovão que a -todos
impressiona pelo ruído e pelo barulho, cujo eco, porém, vai de
quebrada em quebrada, amortecendo até desaparecer. Ao lado
destes fenômenos existem também acidentes naturais, o esperto
arroio que desce da serra, cantando e deslizando entre campos,
fertilizando o solo, dando de beber ao gado, tocando moinhos,
movimentando azenhas, numa duração eterna, constante é útil.'
O gênio é pessoal, monopólio de um só ; precisa de condi­
ções propícias para sua eclosão, para sua expansão fecunda;
não se transmite por hereditariedade. Raras as famílias onde
o halo dourado do prestígio de um de seus membros continua
por duas gerações. O gênio fulgura e passa, sem discípulos, so­
brevivendo apenas na admiração da posteridade.
O contrário sucede na família Monteiro de Barros; oito
gerações consecutivas concorreram para o bem comum, sóbrios
no falar, diligentes no executar, com elevado espírito de conti­
nuidade que fica, permanente e sobrevive. Nas entrelinhas de
suas biografias e testamentos colhemos informações acentuadas
de sua origem, que se traduzem no apêgo à tradição, no culto
do dever, no radicado amor à terra e à família,,mos- hábitos pa­
triarcais, no conforto das gerações, nos objetos que constituem
a proprifedade, na moradia e na imponência pessoal. „
Na boa organização familiar os exemplos vão abrindo ca­
minho à imitação, à auto crítica, à observação cautelosa; há
alguma coisa de sugestivo e inspiradoç ,de idéiás em evocar e
lembrar o procedimento do pai, do avô. . .
À medida que os anos .passam no redfemoinho vertiginoso
da atualidade ressurgem os gestos eternos de bondade e de cri­
tério dos maiores; voltam suas figuras constantemjente ao pre­
sente com graça varonil é suavidade, revivendo no*exemplo de
suas atitudes, de suas ações e ensinamentos.
Num país como o nosso, ainda em processo' de sedimenta­
ção e onde os sentimentos de tradição em geral não adquiriram
a intensidade dos que feinam entre os povos velhos, é de suma
conveniência, «a cada passo, relembrar os ancestrais, reviver as
efemérides notáveis de seus feitos, por mais modestos que sejam.
A vasta extensão territorial de nossa terra -facilita, favorece
a dispersão, a desagregação, o isolamento. 3| preciso encontrar
o antídoto, uma fôrça espiritual que possa -agir em favor da.
união. Encontramos: a tradição e família significam Unidade.
Unidade -(política, de crenças, de usos e costumes, de língua.
diga, entretanto, que permaneceram os Monteiro 11a
— 7 —

contemplação muda e fatalista dos antepassados, sem faculdades


construtivas, inertes e de braços cruzados. Longe disso. Res­
peitam a tradição, mas o seu esforço dirige-se para a nação
viva, para a nação que em tôrno dêles trabalha, produz, pensa
e sofre e deixando para trás, respeitando, a glória dos antigos,
ocupam-se da pátria contemporânea, procurando perceber-lhe
as aspirações, dirigir-lhe as forças, torná-la mais forte, mais
culta, mais próspera e digna de figurar entre as demais.
Conservar, melhorando, eis o lerna, a divisa.
A tradição, o amor ao passado sem uma energia operante
que a guie, alimente, sustente, não tem calor nem vida.
Os homens não ficam no vácuo ou perdidos num deserto,
mas aparecem no meio familiar e social influenciados pelas idéias
e interesses do tempo, todos os comparsas surgindo em cena
oportunamente e desempenhando o seu papel. Acompanham o
desenvolvimento económico, o ritmo acelerado dos acontecimen­
tos e os ciclos decorridos em nossa evolução económico-finan­
ceira. Cada século no Brasil teve feição peculiar. Deixemos o
ciclo do açúcar, anterior à família, e acompanhemô-la em outros.
O primeiro estágio foi a mineração.
De Portugal veio o chefe Manuel José Monteiro de Barros,
fascinado pela fama-do ouro das “ Gerais”, seduzido pela mine-
ção da qual tratou em rica lavra na sesmaria Galés de Cima.
Na nova pátria não fói dificil encontrar uma companheira
digna e que o pudesse auxiliar na formação da família. O seu
casamento com Margarida Eufrásia foi celebrado debaixo de
geral aprovação. Sabiam os parentes desta que so emigrava o
forte, o varonil, o de espírito aventuroso, audaz, espicaçado pela
ambição de riquezas, os de animo alevantado e aprestados para
a luta.
Acertaram, pois de seu casamento deflue progénie avultada
e vigorosa.
Escreve o professor A. Ellis Júnior: “ O ouro acarretou
, a abertura de novas possibilidades em vários ramos que a civi­
lização oferece ao homem. O desenvolvimento intelectual e artís­
tico de um povo não é senão mero reflexo da situação eco­
nómica. Os enriquecidos, graças ao ouro, tiveram ante si as
possibilidades de se aperfeiçoarem na Europa (História da Ci­
vilização Brasileira, Boletim n. 37, pág. 361).
Palavras verdadeiras que se adaptam perfeitamente à
família.
Nem o conforto e bem estar das capitais européias, nem
os atrativos multiformes da metrópole portuguêsa desviaram a
trajetória que a si próprio impusera Manuel José'. Aqui viveu,
enriqueceu, sem voltar jamais ao país de origem. Aqui morreu
deixando os frutos colhidos no exaustivo trabalho de mineração,
frutos êstes empregados, em boa parte, em dar a quatro filhos
e oito netos um diploma de estudos superiores.
Fazemos questão de salientar e de focalizar com raios ar­
dentes esta circunstância que constitui o maior elogio que possa­
mos fazer a tão ilustre fundador da família. Manuel José teve qua­
tro filhos e oito netos formados na Universidade de Coimbra,,
contribuindo insensivelmente para estruturar as bases civiliza-
doras de uma grande nação futura; alicerces de uma civilização-
que despontava na América do Sul.
Não conhecemos; é possível que exista — e ficaríamos gra­
tos a quem indicar — fato idêntico : um chefe de família, no perío­
do colonial, que possa se ufanar de ter entregue e dedicado a o
serviço da nação, nada menos que quatro filhos e oito netos,
diplomados por estabelecimento superior de ensino.
Diz Rafard que a família Monteiro-de Barros.foi a segunda
do Império, sendo a dos Andradas a primeira. Pode. ser, é pos­
sível, mas não conhecemos um chefe nesta última que possa
repetir a façanha de Manuel José.
Os filhos dêste também se ocuparam na mineração, mas
no final da vida foram testemunhas — ou vitimas ? — de notá- _
vel transformação económica social: a decadência dâs . minas.
Os velhos solares ficam reduzidos' a* miseráveis taperas, o mato
e as ervas daninhas invadem as construções, os rêgos d’aguâ
desmoronam-se e a população retira-se deixando atrás de si
aquêle ar de abandono e de desolação. 4 *t ^ '
Tudo aparente, porém. Deu-se o fenômeno, verificado ura
século mais tarde por Stefan Zweig, citado por Sousa Filho,
“Critica Humanista’’, pág. 91: “As crises no Brasil, diz Zweig,.
longe de serem nocivas, conduzem a economia l?rasileira a trãns- -
formações mais felizes. A catástrofe da abolição dá origem, ao
surto do café e à imigração em massa, ao poVoamento do solo.; a
guerra européia, ameaçadora de prejuízos terríveis, faz surgir aj
Indústria”, "j *
E foi ç que aconteceu naquele tempo aos remanescentes da ,
mineração; não desanimaram. ' «,
Deixaram os almocafres, as pás çavadeiras, bateias e ca- âà
rumbés e empunharam a rabiça do arado, a enxada do agficultoir %
e o país lucrou com a troca. - ;
, O ocaso do ouro abre a êles outra fonte de riquezas, mais
estável e ântes desapercebida: a agricultura, que poderemos re
sumir em“El Rei Cajé".
......;------ ' . ,
— 9 —

Espalharam-se pela zona da Mata (Minas) antigo Feijão


Cru, abrem aprazíveis fazendas, dilatam a periferia da região
habitável e agrícola, tão bem descrita pelo Ministro Ferreira
de, Rezende “Minhas Recordações”, págs. 367 e 375. Outros
dispersam-se pelo vale do Paraíba, na antiga província do Rio
de Janeiro e unindo-se aos Breves, Gonçalves de Morais, Vidal,
Teixeira Leite, formam magnificas lavouras de café onde reina
à fartura, a vida ao ar livre e puro, onde os homens crescendo
no meio de uma natureza selvática, robustecidos pela atmosfera
tonificante de agradável clima temperado, na placidez de uma
vida patriarcal, mantinham o perfume de distinção e fidalguia
e se acostumaram no tratamento faustoso, às maneiras educa­
das, ao tom respeitoso, à hospitalidade acolhedora, coroando
tudo com a severidade dos hábitos e costumes. Não faltavam
mesmo requintados sentimentos artísticos difundidos por mes­
tres de música e de pintura, contratados na Côrte e em Paris.
Nessa ocasião atingiu ao máximo do esplendor o patriar-
calismo dos Landlords fluminenses, tão bem descritos no vol.
5.°, da “ História, do Café” do Dá. A. de Taunay.
Entra em agonia a cultura da rubiácea no vale fluminense
do Paraíba, depois de desbastar o revestimento florístico milie-
nar e depois de retirar a fertilidade primitiva da terra. Definem
duas correntes. O grupo dos eternamento afeiçoados ao café,
grupo corajoso, desloca-se para o Oeste de São Paulo tangidos
pelo slogan “Marcha para Oeste”, acompanhando o nomadis-
mo do café, atraídos pelo sertão, em busca de terras novas e
frescas, desbravando matas virgens que vestiam, ondulantes o
solo manso e acolinado do planalto, fazendo surgir o cafezal que
avançava irrefreável sôbre as cinzas esfriadas de monumentais
queimadas. Os cafezais criaram uma civilização estável, ven­
ceram a gleba bruta, promoveram a fundação de magníficas ci­
dades no interior paulista e formaram fazendas opulentas que,
transformadas em núcleos de progresso, repetiam no sertão,
recentemente agreste, o papel civilizador dos tradicionais enge­
nhos de açúcar nas antigas zonas do Nordeste.
Daqui a 50 ou 100 anos veremos os Monteiro de Barros
em pleno centro de Goiás, nas florestas de Mato Grosso, levando
o estuante contingente de energia, de audácia, de construtividade
e de gênio civilizador.
Outro grupo, mais prêso ao solo, procura novas fontes de
riquezas e outros meios de empregar a atividade. Surge o ter­
ceiro ciclo: o industrialismo e o capitalismo (banqueiros)
Aqui, uma pequena pausa.
Os grandes apóstolos da democracia brasileira, aferrados
-

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10 —

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aos postulados da revolução francesa de 1789, de Liberdade,
Igualdade e Fraternidade, limitavam-se a pregar um liberalis­
mo vazio, muitas vêzes em campanhas eleitorais que lhes tirava
o caráter teórico e absorvia o valor doutrinário, liberalismo que
se consumia em discursos e apóstrofes e se derramava em apa­
ratos literários, abandonando o sentimento construtor imposto
pelas condições de uma sociedade em formação. Nenhum tra­
tou do carvão de pedra, do petróleo, da energia elétrica, jul- .
gando que tudo se concentrava no regime e nos governantes,
no espírito e na imaginação.
Bem adverso é o pensamento dos estadistas de hoje aos
quais se juntaram os Monteiro. Respeitando e observando leal-
mente os princípios acima formulados, enveredaram-se pelo ca­
minho da industrialização, do utilitarismo, base única do prO->^
gresso e da civilização. Vemos os Mascarenhas alterando e
modificando profundamente a estrutura de uma região como a '^ s l
de Juiz de Fora, fundando bancos, instalando fábricas, inaugu­
rando usinas elétricas; vemos os Monteiro Junqueira, de LeO-
poldina, na zona da Mata, organizando companhias e incorpo­
rando bancos que servem de modelos e .que por si só definem
uma geração. Na Capital do país revelam os Monteiro de Barros
alta capacidade na administração de sociedades anónimas, nas
sociedades construtoras e em organizações5 mercantis. Em S.
Paulo intervêm na direção de importantes estabelecimentos in­
dustriais, sem contar coima usina “ Vassununga”, de açúcar —
modelar — pertencente a um Monteiro de Barros.
Todos produzindo riquezas, criando valores.
Hoje não podemos encontrar uma denominação ‘rigorosa e
que possa caracterizar com precisão o ciclo que atravessamos. O
desenvolvimento da indústria criou poder aquisitivo nos centros
urbanos. A lavoura, embora necessite de exportação, tamb^n
encontra mercados internos, de sorte que se verifica atualménte
uma solidariedade perfeita entre a agricultura, a indústria e o
■capitalismo, que se completam reciprocamente numa interdepen- ^
dência fatal. Todos sofrem das mesmas necessidades e estudtfth *
ia resolução de problemas idênticos, que poderemos •resumir * m
em : mão de obra, transporte, crédito fácil, ensino* têinicq, jus­
tiça rápida e fomento à produção.
E isto compreenderam muito bem os Monteiro de Barres. -ÍÉ&
As abstrações cederam às realidades. jjg
Se deixarmos o estudo das atividades materiais e s£'■■$!*“ *
■sarmos ao estudo em conjunto, em grandes linhas, veremos:
Nas profissões liberais, advjogados, médicos, engenheiros
todos competentes e estimados. Na administração, dando inicí^ m

-A. 7 -
à carreira de legisladores em modestos cargos de vereadores em
suas respectivas aldeias, continuam, durante o Império, a es­
teira luminosa de deputados provinciais, deputados gerais; na
República, de deputados e senadores estaduais, deputados e se­
nadores federais. Deixando as atribuições legislativas, encon­
traremos em outras funções públicas, presidentes de província,
ministros e conselheiros do Estado, militares de terra e mar, vir­
tuosos sacerdotes, magistrados e argutos diplomatas, todos com
dignidade concorrendo instintivamente para a elevação da causa
pública. Nenhum excesso de linguagem, nenhum entusiasmo
romântico ou demagógico; tudo medido, pesado e de perfeito
equilíbrio. Trabalham numa vasta obra de renovação contínua
no sentido da Justiça e da Bondade que flameja acima das mul­
tidões, independente de aplausos e de palmas passageiras. Ape­
sar da materialidade dos tempos, do estrídulo das cidades e das
asperezas da democracia, a justiça neles é imanente, ingêmta.
Fazemos caloroso apêlo: mantenhamos as tradições de fa­
mília moldadas em rigorosa moralidade, em hábitos sãos, resis­
tamos à influência dissolvente do cosmopolitismo desordenado,
heterogéneo e avassalador e às tendências exageradas e destrui­
doras dos costumes sadios deixados pelos maiores.
Só assim a família será eterna.
Escreveu Eça de Queiroz que os romanos eram tão amigos
das rosas, que um cidadão não possuindo recursos para orna­
mentar e cobrir o próprio túmulo com tão deliciosas flores, man­
dou esculpir e gravar na campa humilde suplica ao viajante:
por esmola depositasse ah uma rosa:
“Sparge, precor, rosas supra mea busta, viator”.
Leitor amigo, uma rosa, ao menos, para os Monteiro de
Barros que já se foram; bem o merecem.

* * *

Serviu de base e de fonte inicial a êste estudo, um folheto


publicado em Santos, no ano de 1908, pelo Sr. Geraldo Monteiro
de Barros, folheto raro e fora do comércio, mas do qual toma­
mos conhecimento por intermédio de dois exemplares, um de
propriedade do Sr. José Eugênio Monteiro de Castro, outro do
Dr. Hélio Monteiro Sales. Antes disso, porém, em fins do
século passado, em 1898, outro Monteiro de Barros — ou o
mesmo? — cuja identidade não pudemos estabelecer, tratava do
assunto, existindo um manuscrito arquivado nos papéis do fale­
cido Ministro Dir. Edmundo Lins e do qual também estivemos
de posse, por nírnia bondade de sua Exma. viúva.
— 12 —

Parece que o trabalho do Sr. Geraldo sofreu a influência . -


do notável genealogista Dr. Luiz P. Moretzsohn de Castro, por
feliz coincidência, magistrado residente em Santos, pois o seú ,
ramo aí se trata detalhadamente e com certas minúcias desco-.
nhecidas em outros ramos contemporâneos. O trabalho alu-, P
dido, do Sr. Geraldo, trata dos Cunha Matos, dos Álvares de-
Castro, Negreiros e só no fim aparecem os Monteiro de Barros.
C)ra, somente graças ao estudo dos Álvares de Castro poderia
o trabalho abranger o ramo do ilustre juiz que naquele tempo
já se preocupava com zêlo e competência de assuntos genealó­
gicos, requerendo certidões em Mariana, publicando um èscorço^
sôbre os Barros e Vergueiros, oferecido ao Dr. Silva Leme que
o deu a lume em sua Genealogia Paulistana. Neste particular o
Dr. Moretzsohn foi um animador consciencioso no terreno das.
pesquisas, sentia verdadeira satisfação em diftríhilí-las aos ami­
gos e confrades. À sua generosidade natural ,e exjáansiva deve­
mos preciosos documentos, alguns publicados êni vída do p re­
claro amigo, no nosso folheto sôbre o Barão de. Àntonina. "*•
O trabalho do Sr. Geraldo está salvo. O desenvolvimento^
da dactilografia facilitou a cópia, ciando oportunidade de encon­
trarmos mais d t três exemplares, dactilogíafados, à nossa dis- A
posição, enviados por parentes e amigos de diferentes lugares..
Guardamos a nossa cópia.
Também colhemos informações preciosas no livro do Dr..
A rtur Rezende, “Genealogia Mineira”, livro que a nosso ver
desempenha em Minas o mesmo papel que o do Dr. Silva Leme
em São Paulo. *.»
Recebemos valiosas informações por intermédio de corres­
pondência epistolar. Fomos felizes; encontramos animação; a
maioria dos solicitados atendeu aos nossos pedidos, respondendo
às cartas, que constituem curioso e interessante arquivo. Sem
querer formamos uma coleção de autógrafos.
Como em outros trabalhos, desde já confessamos: é possí­
vel a existência de equívocos, enganos- e de erros. A grafia de
nomes próprios também oferece margem para dúvidas e diver­
gências. Fiçaremos gratos e agradeceremos, a remessa d e infor­
mes para corrigir, emendar, alterar e ampliar qttalquef p ^ in a .
dêste livra. Tudo será oportunamente publicado. **

-V-
Já disse Quizot:
“En aucune chose peut-ctre il ríest donné a Vhomme d’<
ver ao bnt; sa gloire est d’y avoir marché”.
— 13 —

Êste livro é apenas uma tentativa inacabada; um esboço sem


feição definitiva. Não atingimos ao alvo referido por Guizot,
não completamos o projeto idealizado, mas empregamos o má­
ximo esforço para alcançá-lo, à custa de sacrifícios fisicos, de via­
gens fatigantes e de despesas avultadas. Poderão alcançá-lo os
descendentes e futuros genealogistas; vasto ainda é o campo o n ­
de poderão respigar.
Aí fica o alicerce, o livro básico; se não provocar aplausos
e louvores que, ao menos, o pêso dos setenta e quatro anos do
-autor^ desperte sentimentos de indulgência e atenuantes.
Essa é a nossa única ambição.

São Paulo, Janeiro de 1951

Frederico de Barros Brotero.


ASCENDÊNCIA

Na região encantadora do norte de Portugal, entre Douro


e Minho, corre agitado e barulhento o rio Cávado, que descendo
da Serra de Gerez, banha uma zona fértil, entrecortada de oli­
vais frondosos, alentados pinheirais e de castanheiras seculares.
Já naquele tempo poderíamos dizer de Portugal: “Jar­
dim da Europa à beira mar plantado” . Fragmentado em pe­
quenas propriedades, parece de fato um jardim, redolente de
aromas da primavera, enfeitado pelos trigais ceifados reunidos
em feixes e medas e pelos vinhedos alinhados, acompanhando
todas as ondulações de montes e vales. Clima acariciante, ex-
plendor de paisagem, resplandecência do colorido, fazem desta
minuscula zona um atrativo grandioso para os que andam pelo
mundo a procura do belo.
Além das cidades importantes de Barcelos e Espozende, à
margem do rio, surgem aqui e acolá aldeias, povoados, granjas
movimentadas e quintas tradicionais, abrigando uma população
forte e vigorosa e de notável capacidade de trabalho, população
rústica e viril, evocando um suave mundo rural no qual se os
homens não viviam á larga, não lhes faltava o essencial; havia
saborosos vinhos, caldo verde e bons petiscos, trovas populares
cantadas ao ritmo marcante das guitarras debaixo de sebes ro­
mânticas onde suspiravam graciosas filhas do Douro, ricas pelo
brilho e vida de seus grandes olhos.
Trabalhava-se a cantar e quando era preciso também se
dançava no intervalo da faina1.
Tudo bafejado com a aragem cristã de costumes sadios e
irrepreensíveis.
O parcelamento das terras nesta fértil província portu­
guesa, permitindo que cada um amanhasse o seu quinhão, sendo
poucos os que nada possuíam, constitui, talvez, o fator econó­
mico e social das mais transcedentais influências nos usos, cos­
tumes, hábitos e mentalidade dos minhotos.
Formou-se uma nobreza, não de sangue, mas rural, prêsa
á gleba, com. avós que já tinham plantada vinha e murado terras
desde o tempo de D. Diniz, edificando o Reino como disse
xandre Herculano, com uma enxada e com uma lança.
Dêsse tronco robusto partiu um galho, um rebento, M a n t j e f p g l
José, que estendeu raízes em plagas brasileiras, trazendo
seu cerne os sentimentos ainda latejantes de lealdade, de cuâÉpSS&Psr
primento do dever, de heroísmo e de atividade, afinados pelâs
expressões com que a fisionomia de Portugal se revela através
dos séculos: cristã, descobridora, guerreira e civilizadorá.
Estas qualidades privilegiadas plasmaram q^paráter e for­
maram a sensibilidade brasileira dos Monteiro de Barros.
Entre os povoados menores notantos São Miguel das Ma­
rinhas, São Tiago de Carapeços, o lugar Pinhole e outros; entres-'
as famílias gradas destacavam-se os Monteiro de -Barras £8»
Vieira Repincho. v
No dia 30 de novembro-de 1714, na Igreja Matriz de "Sã
4 .
Tiago de Carapeços- reahsava-se um acontecimento soeis
magna importância: a pajjt§ conceituada do lugar e arreí
reunia-se'para assistir ao casamento de dois filhos daquelas ítié
portantes famílias, ao casamento de João Vieira Repincho c
Máriana Monteiro de Barros, como faz certo o termo seguintef
‘Eu, Antonio José Rodrigues Ferrara, Escrivão
“livros findos nesta Corte e sua Comarca, pelò Fit*:,f v ’;
1V‘celentissimo
p Ip n H ç ç im r t e
p Reverendíssimo,
P p v p r p in H ic c ir n n Senhor Dom.
^ p n íin r F í n m Frei
T<YfM ;.,
. v . :
Caetano Brandãp, Arcebispo Primaz de Braga,’ftc., - •<
certifico que em meu poder e cartório se acjiáíát os y
‘da freguesia de São Tiago dé.Çarapeços e.®uãg livro
“ de assentos de casados, a fls.- cento e vinte e quatro
“ se acha o de teor seguinte: — Aos trinta de novem-
“bro de-mil setecentos e catorze nesta Igreja de São
“ Tiago de Carapeços, casou por palavras de presènte
“ na forma que dispõe o Sagrado Con^ffíò Triáentino
“ e Constituições deste Arcebispado, e Primaz, em
“ minha presença, João Vieira. Repincho, 'filho de
“João Vieira e de Madalena de Araújo, da freguesia
“ de São Miguel das Marinhas, termo' da vila d^vEspo-
“ zende e Mariana Monteiro de Barros, filha legitima
“do Dr. Manuel Monteiro de Rarros e de sua mu­
l h e r Inês Pereira desta dita freguesia de São Tiago
“ de Carapeços; foram testemunhas o Doutor João
“ Vieira Repincho da freguesia de São Miguei das
^Marinhas e André, solteiro e Pedro Francisco, am-
(<bos desta freguesia, que aqui assinaram- e a maior
“parte dá freguesia, do que fiz este termo,
— 17

“ supra. O Abade, Frei Braz Mendes Soro. (Ass.)


“João Vieira Repincho — André Francisco — Pedro
“ Francisco, testemunhas. Nada mais se continha
“nos ditos assentos a que me reporto e de verdade me
“ assino. Braga, vinte e seis de fevereiro de mil se­
tecentos e noventa e cinco. Antonio José Rodrigues
“ Ferreira”.
Não conseguimos apurar quantos filhos nasceram deste casal;
tomamos nota de dois nomes apenas. O primeiro, nasceu dois
anos e seis dias depois das auspiciosas núpcias, no dia 6 de de­
zembro de 1716 e levado á pia batismal no dia 22 do mesmo mês,
recebeu o nome de Manuel José, como prova o assento lavrado a
fls. 85, do livro de batizados dêsse ano, da Igreja de São Miguel
cias M arinhas:
“ A ’ margem: Manuel José, filho legitimo de João
“ Vieira Repincho e de sua mulher Mariana Montei-
“ ro de Barros, do lugar Pinhote, desta freguesia de
“ São Miguel das Marinhas, nasceu a 6 de dezembro
“ de 1716 e foi batizado pelo Reverendo Padre João
“ Gonçalves de minha licença, aos vinte e dois dias
“ do. mês acima; foram padrinhos Manuel Monteiro
“ de Barros casado com Ana Barbosa de Faria, da
“ vila de Barcelos e Joana de Jesus Maria José, filha
“ de Manuel Caminha de Morais e de Inês Coelho,
“ da vila de Espozencíe e por ser verdade fiz este as-
“ sento que assinei com o padrinho e como testemu-
“ nha o licenciado Alexandre Vieira. Dia, mês e era
“ supra. O Vigário, Urbano de Faria Machado.
“ Manuel Monteiro de Barros. Alexandre Vieira”.
Outro filho do casal, foi João Caetano, citado no testamento
de Manuel José. Este e seu irmão não adotaram o sobrenome
paterno “ Repincho” .
Pensam alguns autores e descendentes que esta palavra
“ Repincho” designe alcunha ou tratamento familiar.
Não pensamos de tal modo.
Serviu de testemunha no casamento acima, uma pessoa gra­
duada com titulo de instrução superior, o Doutor João Vieira
Repincho que não usaria de alcunha ao lançar o nome em do­
cumento de tanta importância como seja um assento de matri­
mónio; para testemunhar um ato de tal magnitude deveria em­
pregar o nome legal, jurídico, o seu verdadeiro nome.
E foi o qtie se deu.
Alguns sustentam que Repincho indique um bairro, uma
— 18

região, um lugarejo perdido num desvão de serra, desconhecido


pelos geógrafos.
Esta interpretação é plausível; os portuguêses e esp an h ó is||
costumavam adicionar, acrescentar ou incorporar ao próprio,
nome, o da aldeia ou cidade onde nasceram, e, se emigrados,
onde deixaram os maiores e progenitores.
E ’ aceitável a hipótese de ser a família Vieira originária der
algum lugar denominado Repincho. Vamos enumerar alguns
exemplos deste hábito familiar.
O Dr. Silva Leme, na Genealogia Paulistatíagjgregistra um .
português, Domingos Luís natural da vila de Carvoeira, que no_
Brasil tornou-se conhecido pelo nome de Domingos Luís, o da.
Carvoeira, nome que pela lei do menor esforço foi simplificadó
em Domingos Luís o Carvoeiro. Nunca em sua vida fez carvão; ,
foi abastado lavrador. • __
Antonio da Silva, natural da vila do Prado, reuniu este ulti-çJE .
mo vocábulo ao verdadeiro nome e passou a se assinar Antoniófol
da Silva do Prado; deixou enorme descendência hoje reunida na.-/'
família Silva Prado.
Em nosso livro “Oliveiras”, pág. 398, mencionamos um Do­
mingos de Oliveira, natural de Braga, filho de Antonio de OlijA
veira e de Maria Josefa de Oliveira e que em Rio Claro casou,,
por coincidência, com Sebastiana de Oliveira. Para identificar
sua pessoa no .meio de tantos Oliveiras, no ato de casamento e
depois na vida civil e comercial passou a se assinar Domingos
de Oliveira Braga, com vasta prole espalhada por tôdo o Estado.
O sogro do Coronel Bonifácio José Ribeiro de Andrada
fundador da família Andrada, em Santos, chamáva-se Gonçalo
Fernandes Souto, filho de outro Gonçalo Fernandes, natural do
lugar do Souto (São Tiago da Torre do Pinhão, Arcebispado de
Braga) provindo daí o apelido Souto que o filho incorporou ao
nome de família formando um novo grupo, Fernandes Souto,
estimado e numeroso em Santos.
Augusto de Lima Júnior, em seu interessante livro "A Ca­
pitania das Minas Gerais”, 2.a edição, pág. li&6, depois dlpdfes-»
crever a classe nobre e a plebeia (pés„ rapados) diz que- existia
uma terceira, intermediária, a dos “ sem nomelfegminda das
classes populares portuguêsas. que não tinham soBgpnome de
família e que distinguiam-se pela adição dos derivados da locali­
dade onde nasceram. Manuel Francisco, de Braga, distinguia-
se de Manuel Francisco, de Bragança, surgindo assim os Oli­
veiras, os Barcelos, os Coimbrãs, os Vianas, os lim as, etc..
São conhecidos ena S. Paulo os inúmero^ Chaves, Guima*
— 19

rães, Lisboa, nomes de famílias conceituadas, cujos chefes e fun­


dadores, eram naturais das respectivas cidades.
Manuel José trocando o nome paterno, usou, portanto, de
um direito decorrente de usos e costumes da época, conservados
até hoje em certas regiões do Brasil, principalmente no Estado
de M inas: o de guardarem os filhos somente o sobrenome ma­
terno ou colocarem-no em último lugar, depois do paterno.
Bem sabemos o que seja a anarquia da antiga onomástica
portuguesa e, portanto, da brasileira e a balbúrdia existente na
assinatura de personagens coloniais. Pedro Taques se assinava
Pedro Taques de Almeida Lara; modificou depois para Pedro
Taques de Almeida Paes e ultimamente, para homenagear emi­
nente colateral, adotou o terceiro nome, Pedro Taques de Almei­
da Paes Leme.
Este hábito, de trocar de nomes, parece hereditário. Ma­
nuel José teve um filho que se assinava Manuel José Monteiro
da Cunha Matos, abandonando o Monteiro de Barros, paterno.
Manuel José Monteiro da Cunha Matos, casando-se com
uma Nogueira da Gama, teve um filho que por sua vez se assina­
va Francisco Xavier Monteiro Nogueira da Gama, deixando o
Cunha Matos, paterno, para substituí-lo pelo Nogueira da Ga­
ma, materno. E assim tantos outros.
Da vida de Manuel José Monteiro de Barros, em Portugal,
nada conseguimos apurar; emigrou para o Brasil tentado pela
mineração que no momento atingia ao auge de prosperidade; em
1761 obteve a sesmaria de Galés de Cima. com rica lavra e foi
nomeado Guarda-Mor das minas de Vila Rica.
E ’ tradição na família, transmitida de pais a filhos que Ma­
nuel José veio a convite de um tio Padre que residia em Congo­
nhas do Campo, muito esmoler e caritativo, de alcunha Padre
Broa, alcunha proveniente das broas de milho — na falta de
trigo — que fabricava para distribuição gratuita entre os pobres
e indigentes que acorriam famintos à sua acolhedora residência.
Gomo todas as tradições, esta deve ser sujeita a quarentena,
vai com as reservas de estilo.
O que não resta dúvida é que em Minas já existiam Mon­
teiro de Barros, que não .interessam a este estudo por não se­
rem descendentes do Guarda-Mor Manuel José.
Vejamos.
Na lista dos estudantes brasileiros matriculados na Univer­
sidade de Coimbra encontramos o nome de Antonio Quirino
Monteiro de Barros da Fonseca Coutinho, natural de Vila Rica,
matriculado na Faculdade de Filosofia (em regra inicial do estu­
do sacerdotal), no dia 23 de dezembro de 1776.
Em geral os candidatos a estudos superiores matriculavam-
se entre os 16 a 18 anos, devendo, portanto, este Antonio Quiri-
no ter nascido aproximadamente em 1758 a 1760, antes da data
do casamento de Manuel José.
Silva Leme, na Genealogia' Paulistana, 6-401, assinala certo
José Monteiro de Barros que teve um neto LJrias Emídio No­
gueira de Barros, nascido em Baependi no ano de 1790.
Ensinam os autores genealógicos que as gerações sucedem-
se em média, de 25 em 25 anos. Adotando este critério chega­
remos a conclusão que a mãe deste Urias deveria, ter nascido em
1765 e que o pái dela, José Monteiro de Barros, por volta de 1740.
No livro de óbitos da Igreja da Sé de São Paulo, livro 10,
fls. 27 v., encontramos o assento do óbito de João Floriano Mon­
teiro de Barros, mestre de primeiras letras em Parnaíba, faleci­
do com 34 anos no dia 17 de março de 1845.
No dia 11 de novembro de 1851 foi registrado na Igreja
da Sé, o falecimento de Maria Monteiro de Barros, viuva, icn-
tando 90 anos, mais ou menos, sepultada na Igreja dos Remédios.
Quem são estes dois Monteiro de Barros? Não .abemos.
Voltando ao Guarda-Mor Manuel José. Depois dç ter
acumulado regular fortuna no trabalho fatigante de mineração
resolveu tomar estado. Já não era sem tempo; atingia a idade,
madura, contando cerca de 50 anos. Casou a 16 de agosto de
1766 em Vila Rica, com Margarida Eufrásia da Cunha Matos,
filha do Guarda-Mor Alexandre da Cunha Matos e de Antonia
de Negreiros, como faz certo o assento do teor seguinte, publica­
do em fevereiro de 1940 no folheto “Barão de Antonina”, de
nossa autoria.
i
“ Aos dezesseis dias do mês de agosto de mil sete­
c en to s e sessenta e seis, no Oratório das casas de
“morada de Dona Antonia de Negreiros, sitas no
“Passadez, desta freguesia de Nossa Senhora do
“ Pilar de Vila Rica de Ouro Preto, por despacho
“ do Reverendissimo Senhor Vigário Capitular des-
“ te Bispado e com dispensa a banhos, sendo pelas
“ onze horas do dia em minha presença e das teste-
“ munhas Doutor Tomaz. Soares de Aguilar e de
“André de Ceas e de muitas outras pessoas que as-
“ sistiram, se casaram in facie Eclesiae e com pala-
“ vras de presente, Manuel José Monteiro de Bar-
“ ros. natural da freguesia de São Miguel^das Ma­
drinhas, termo de Espozende, Arcebispado de Bra-
^ ga, filho legítimo de João Vieira Repincho e de
Dona Mariana Monteiro de Barros e Dona Mar-
•1

— 21 —

“ garida Eufrásia da Cunha, filha legitima do Guar-


“ da-Mór Alexandre da Cunha Matos, já defunto,
“e de Dona Antonia de Negreiros, natural e bati­
z a d a na mesma freguesia e logo os notifiquei para
“não coabitarem, com pena de Excomunhão maior
“enquanto não apresentassem Provisão do Reve-
“rendo Vigário da Vara desta comarca para re-
“ceberem as bênçãos conforme o ritual da Santa
“Madre Igreja e para constar fiz este assento. O
“ Vigário Antonio Corrêa Mairinck.’’
O Guarda-Mor Alexandre da Cunha Matos era natural de
São Simão de Arões, Concelho de Macieira da Câmara, Bispado
de Vizeu, filho de Miguel Fernandes da Torga e de sua mulher
Luzia Fernandes. Passou às Minas Gerais por volta de 1730;
exerceu o cargo de Guarda-Mor das Minas do Distrito de Vila
Rica de Ouro Preto, nomeado pelo governador Gomes Freire
de Andrade, por provisão de 27 de janeiro de 1744. Em 1766
era falecido, deixando viuva, residente no lugar ‘Passadez”, da
freguesia de Nossa Senhora do Pilar da mesma vila.
Antonia de Negreiros, esposa de Alexandre, era filha de
Antonio Carvalho Tavares, natural da freguesia de São Sebas­
tião da Ilha de São Miguel, casado a 28 de fevereiro de 1688
com Margarida Tereza de Negreiros, natural da freguesia de
Socorro, no recôncavo da Bahia; neta paterna do Capitão Pedro
de Matos do Ouental e de Barbara Garcez; neta materna de
Lourenço Lobo de Barros e de sua esposa e prima, Maria de
Negreiros de Barros.
Deixamos de dar maiores detalhes sôbre a ascendência de
Antonia de Negreiros, remetendo os interessados para a Genea­
logia Paulistana do Dr. Silva Leme, vol. 2, págs. 202 até 206,
onde o Dr. L. P. Moretzsohn de Castro traça magistralmente a
de sua antepassada Joana Batista de Negreiros, irmã de Antonia.
Nada de importante temos a salientar em sua vida de mine-
rador e de criterioso chefe de família. Alquebrado pelo trabalho
fatigante e árduo, percebendo que as forças fisicas fugiam e fal­
tavam, chamou o licenciado Francisco Antonio de Souza para
escrever o testamento, no dia 18 de junho de 1789, que em se ­
guida transcrevemos:
“ Em nome da Santissima Trindade, Padre, Filjio,
“ Espirito Santo, três pessoas distintas e um só Deus
“ Verdadeiro. Saibam quantos este público instru-
“ mento ou como em direito melhor lugar haja vi-
“ rem que no ano de nascimento de Nosso Senhor
“Jesus Cristo de mil setecentos e oitenta e nove
v,^ ‘W p

— 22

“ anos, aos dezoito dias do mês de junho do dito


“ano, nesta freguesia da Nossa Senhora da Concei­
ç ã o de Congonhas do Campo, comarca de Vila
“ Rica onde eu Manuel Tosé Monteiro de Barros
“ estando em meu perfeito juizo e querendo evitar
“ toda e qualquer dúvida ou desordem que póssa
“ haver depois de meu falecimento a respeito de meus
“ bens e administração de minha casa e família faço
“este meu solene testamento na forma seguinte —
“ Meu corpo será amortalhado no habito de Nossa
“ Senhora do Carmo de quem sou irmão Terceiro -e
“sepultado na Igreja Matriz, será acompanhado á
“sepultura por doze sacerdotes da freguesia os quais
“ também dirão missa- de Corpo Presente por minha
“alma e assistirão ao ofício que da mesma sorte se
“ hade fazer na Matriz no dia em que for sepultado
“ e haverão a esmola taxada pelo Regimento. Rogo
“ e peço a minha mulher Dona Margarida Eufrásia*
“ da Cunha e Matos e a meus filhos o Dioutor Lucas
“ Antonio Monteiro e João Gualberto de BarrosSle a
“meu cunhado o Reverendo Marçal da Cunha e Ma-
“ tos queiram ser meus testamenteiros dando cumpri-
“ mento a esta minha última vontade. Declaro que
“sou natural da freguesia de São Miguel das Mari-
“ nhas, termo de Espozende, comarca de Barcelos e
“ Arcebispado dê Braga, filho legítimo de João Vieira
“ Repincho e de Dona Mariana Monteiro de Barros,
“já defuntos. Declaro que sou casado com a sobre-
“ dita Dona Margarida Eufrásia da Cunha Matos de
“quem tenho os filhos seguintes: o Doutor Lucas
“ Antonio que proximamente foi a Lisboa para se
“ despachar, João Gualberto que se acha em Coimbra
“ proximo a formar-se, M ateus. Herculano Monteiro,
“ Romualdo, José, Marcos, Manuel, Maria e Ana.
“ Declaro que como os bens que possuo são lavras
“ com serviços minerais, ferramentas necessárias para
“ eles, escravos, regos d’água, terras de cultura e
“tudo o mais que constitui o monte mór dos mesmos
“bens é minha vontade e td|jfna disposição que se
“ conserve tudo em -ser debaixo ída administração de
“ minha sobredita mulher Dona'Margarida fjEufrásia
“ a qual torno a nomear por minha universal testa-
“menteira, administradora,' procuradora e benfeitofa
“ de meus bens e também por tutora de meus filhos

• . *'•'§; m - --

Xhfg.
• — 23 —

‘‘menores para tomar conta dos mesmos de sorte que


“feito inventário de todos os meus bens fiquem estes
“ sempre conservados em um monte até os ditos meus
“filhos terem idade competente para se lhes entrega-
“rem ou tomarem estado para o que hei por abonada
“ a referida minha mulher na falta da qual nomeio a
“ meu filho o Doutor Lucas Antopio e João Gual-
“ berto acima nomeados e a qualquer deles in solidum,
“ nomeio e torno a dizer instituo por meus testamen­
te iro s e tutores de seus irmãos ficando sempre com
“o mesmo encargo da administração de todos os meus
“ bens em ser assim e da mesma forma que acima de-
“claro. Declaro que entre os escravos que possuo
“ ácha-se uma mulata por nome Mariana, outra cha-
“ mada Ana Izabel, mãi de Maria Salomé, um mula-
“ tinho chamado João aos quais todos como também
“ a Maria Salomé deixo forros e para que em tempo
“algum haja equivocações, declaro que Mariana dita
“ é filha de Justa crioula, Ana Izabel filha de Maria
“ Fragata e João filho de Ana Fragata. Declaro que
“ deixo á Nossa Senhora da Conceição desta fregue-
“sia, umas casas sitas atrás da mesma matriz que
“confinam de uma parte com outras de Miguel Gon-
“çalves Cadaval e de outra com outras que me per­
tencem e se repartirão igualmente o terreno do
“ quintal para ambas, tomando logo conta do que dei-
“ xo a Nossa Senhora da Conceição o procurador de
“sua Irmandade. Declaro que da divida que me deve
“ minha cunhada Dona Ana Petronilha lhe abato por
“esmola cincoenta mil reis. Declaro que perdoo por
“ esmola o que minha comadre Barbara, mulher viu-
“ va de Manuel Teixeira de Morais me deve por um
“crédito o qual se lhe entregará. Declaro que se da-
“ rão trinta e duas oitavas em ouro ou em valor das
“ mesmas a Mariana aquem acima deixo forra. De­
c la r o que no Conventode Nossa Senhora do Carmo
“ no Rio de Taneiro se mandarão dizer cem missas,
“pela minha alma e outras cem pelas almas de. meus
‘‘parentes mais chegados e cento e cincoenta e seis
“pelàs alftias de quaisquer pessoas a quem eu deva
„ “ algumaT"restituições de cousas módicas. Declaro
“que no dia de meu enterro se repartirão a quantia
“ de seis oitavas de ouro pelos pobres que nele se
“acharem dando-se quatro vinténs a cada um. De-
— 24 —

“claro que no dia seguinte ao meu funeral se dirão


'‘na Matriz em rói assinado por meu testamenteiro
“ sessentaj: quatro missas da esmola' costumada. De-
“ claro q u e s e a a rá a meu irmão João Caetano â
“quantia de dez oitavas de ouro. Declaro que se pa-
“gará à minha Venerável Ordem Terceira de Nossa
“ Senhora do Monte do Carmo o que eu estiver de-
“ vendo até o tempo de mieu falecimento e o mesmo
“ se executará para com todas as Irmandades de que
“ sou irmão. Declaro que as pessoas de conhecida
“ verdade que disserem que eu.lhes sou devedor de
“quantias módicas estas lhes sejam pagas sem con­
te n d a de Justiça. E nesta forma concluo este meu
“testamento pedindo às Justiças de Sua Majestade
“ de um e outro foro o façam inteiramente cumprir e
“guardar como fica declarado por ser tudo disposto
“ conforme a minha última vontade para ,cujo efeito #
“ roguei ao licenciado Francisco Antonio de Souza
“ que este por mim escrevesse em fé do que me assi-
“ no, dia e era ut supra. Manuel José Monteiro de
“ Barros. Como testemunha de que este fiz a rogo
“ do testador. Francisco Antonio de Souza.
“ Termo de apresentação. Aos dez dias do mês de
“Julho de mil setecentos e oitenta e nove (1789)
“ anos nesta Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar de
“ Ouro Preto em casas de morada do Doutor Prove-
“ dor atual, Pedro José Aranha de Saldanha, do De­
sem bargo de Sua Majestade. Fidelíssima que Deus
“ Guarde e sendo aí foi apresentado este testamento
“com que faleceu o Guarda-Mor Manuel José. Mon-
“ teiro de Bárros já aberto pelo coadjutor o Reve-
“ rendo José Afonso Bragança como consta de sua
“certidão que pelo achar sem vício rasuras nem entre-
“ linhas, de que para constar mandou lavrar este
“termo de apresentação que ássina com o apresen-
tante. Eu, Luiz Gomes da Fonseca, escrivão da Pro­
vedoria dos Defuntos e Ausentes Capelas e Resíduos
“ que o escrevi. Saldanha. Antonio Moreira da
“ Silva.
(Registro n. 43, fls. 59, do livro de registro de tes­
tam entos)
De seu ca.samento com D. Margarida Eufrásia d à - Cunha *
Matos e de acordo com as declarações do testamento, houve nove
filhos. Da última, Ana, não conseguimos a menor notícia, pre-
— 25

sumimos que tenha morrido na infância ou solteira. Restam


oito, que para facilidade do estudo, serão registrados, com a des­
cendência, em outros tantos TÍTU LO S. Assim:

Título 1 — Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros


Visconde de Congonhas do Campo
2 — João Gualberto Monteiro de Barros
3 — Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos
4 — Romualdo José Monteiro de Barros
Barão de Paraopeba
5 — José Joaquim Monteiro de Barros
” 6 — Marcos Antonio Monteiro de Barros
7 — Manuel José Monteiro de Barros
8 — Maria do Carmo Monteiro de Barros.
T Í T U L O l.°

DESCENDÊNCIA

DO

i r . LUCAS ANTONIO MONTEIRO DE BARROS


Visconde de Congonhas do Campo

primeiro filho do Guarda-Mor Manuel José


Monteiro' de Barros e de Margarida Eufrásia
da Cunha Matos.
. v-ru-Kr»-^- ;; '-;:
r*.• vó

■i.
DR. LUCAS A N TO N IO M ON TEIRO DE BARROS
V is c o n d e de C o n g o n h a s do C a m p o

Lucas Antonio Monteiro de Barros, primeiro filho do Guar­


da-Mor Manuel José Monteiro de Barros, nasceu em Congonhas
do Campo (Minas) a 15 de outubro de 1767.
Em ■idade adolescente seguiu para Portugal, onde estudou
humanidades, matriculando-se na Universidade de Coimbra, na
Faculdade de Direito, em 1782 e na de Matemáticas no ano se­
guinte, a 7 de outubro de 1783, recebendo o diploma acadêmico
depois do transcurso normal e regulamentar de todos os perío­
dos escolares.
Qual a direção que tomou depois de formado ? Existem na
família duas versões. A primeira, que deixou-se ficar em Lis­
boa. onde casou-se e ingressou na magistratura. Outra, a mais
aceitável, diz que dirigiu-se imediatamente para o seio da família
em Vila Rica (Ouro Preto) em visita ao ninho materno e para
matar as saudades do velho pai, de quem estava separado há
tantos anos.
Pouco tempo aí permaneceu; voltando logo para Lisboa im­
pelido por dois motivos, um de ordem sentimental, de casar com
sua prima Maria Tereza Joaquina de Sauvan, com quem estava
comprometido e outro de conseguir um lugar na magistratura,
despachar-se, na frase da época.
Adotámos esta versão também de acordo com os termos do
testamento paterno redigido em junho de 1789. “ Tenho dois
filhos, escrevia o velho Guarda-Mor, o Dr. Lucas Antonio que
proximamente foi a Lisboa 'para se despachar e João Gualberto
que se acha em Coimbra.
Podemos concluir que o Dr. Lucas seguiu para Lisboa em
princípios do ano de 1789. Comparando as datas verificamos
sequência lógica entre as diversas etapas: seguiu para Lisboa
em 1789, casou-se, foi despachado no mesmo ano juiz de fora
das ilhas dos Açores e em 1790 ai nasce o primeiro filho, o de
nome Antonio.
Maria Tereza Joaquina de Sauvan foi o protótipo da ma-
- W*..
• $jigj Sc Ifej •. I
M - * É lP fj
■m-

— 32 —

trona chefe de família *e de esposa. Sua formação moral ela a


fez toda na escola severa do catolicismo e dos bons costumes.
Educada no ambiente de uma família rigidamente cristã, ela
soube durante toda a vida conservar o caráter moldado naquela
forja.
Era filha do Dr. Manuel Monteiro de Barros, médico da
Câmara da Rainha D. Maria 1.", casado com Maria Joaquina de'
Sauvan, filha do Dr. André de Sauvan d’Aramon, distinto enge­
nheiro francês, natural do Languedoc, que veio a Portugal contra­
tado para proceder á desobstrução do Rio Sado. (Vide " Des­
cendentes do l.° Marques de Pombal”, pelo Padre L. Moreira
cie Sá e Costa, pág. 305).
Existe entretanto na família a tradição que André de Sauvan
era médico formado em Montpellier, na primeira metade do
século 18. Pertencia a uma família Sauvan, do Languedoc, da
qual dois burgueses, Jacques e Jean Sauvan, no fim do 17.°
século conseguiram um “Estado de Nobreza” e que tiveram des­
cendência. Não foi posível proceder à ligação.
Realisado um dos fins de sua viagem, o casamento, o Dr.
Lucas Antonio foi despachado juiz de fóra do Arquipélago dos
Açores, onde permaneceu cêrca de três a quatro anos. O seu
maior desejo, a idéia fixa, era a de regressar ao Brasil e servir
em sua terra. Empregando os máximos esforços e bem apadri­
nhado, conseguiu o lugar de juiz de fóra do crime da comarca e
cidade de São Salvador da Bahia1.
Os autores a quem consultamos calam-se e nada referem a
esta colocação; a maioria diz que dos Açores passou dirètamente
a Vila Rica. Laboram em equívoco, porque de sua permanên­
cia e exercicio na Bahia possuímos provsp- robustas, decisivas e
abundantes.
Nos “Anais da Biblioteca Nacional”, de 1914 e 1915, publi­
cados ipelo operoso Diretor Geral e insigne escritor Basílio de
Magalhães, encontrámos o inventário dos documentos relativos
ao Brasil, existentes no Arquivo da Marinha e Ultramar, de Por­
tugal. No volume 37 dos Anais, deparamos com o documento
o. 26.438: Provisão do Conselho Ultramarino pela qual se or­
dena o pagamento dos vencimento do juiz do'crime da Bahia,
Lucas Antonio Monteiro de Barros. Lisboa 16 de dezembro
de 1794.
Documento'n. 25.505. Atestado do juiz de fóra do crime
« auditor geral dos Regimentos, Lucas Antonio Monteiro de
Barros, sôbre o comportamento de Francisco Romano Felix de
Melo. 14 de dezembro de,1799.
Documento n. 24.530. Requerimento do ex-juiz de fóra do

« *
:

-TSF
í
m 4
— 33 —

■crime da comarca da Bahia, Lucas Antonio Monteiro de Barros.


em que pede o pagamento dos vencimentos de seu novo cargo de
Ouvidor de Vila Rica. Lisboa, 27 de julho de 1802. Anexo
estão os documentos de ns. 24.534 e 24.535.
No volume 36 dos mesmos Anais, pág. 33, aparece o do­
cumento : Autos de inquirição de testemunhas a que procedeu
o juiz de fóra do crime e auditor da gente de guerra, Lucas A.
Monteiro de Barros, sôbre a justificação requerida por Carlos
Francisco Marinho Cavalcanti de Vasconcelos. Bahia, 14 de
janeiro de 1797.
E o lugar não erá só de rosas e de calma; teve que sustentar
lutas e sujeitar-se a atritos. Entre inúmeros outros documentos,
transcrevemos mais um que nos pareceu curioso e significativo:
Documentos ns. 21.572 a 21.574 — Representação do professor
de Latim, Gonçalo Vicente Portela em que protesta contra as
injúrias que recebeu do juiz de fora do crime, Lucas A. Mon­
teiro de Barros.
Como vimos acima, em 14 de dezembro de 1799 êle forne­
cia um atestado sôbre comportamento de um indivíduo; em ju­
lho de 1802 constava um requerimento pedindo pagamento dos
vencimentos do novo cargo. Estas datas fazem presumir que
foi removido para a ouvidoria de Vila Rica no primeiro ou
segundo ano do século 19, entre 1800 a 1802.
Para traçar sua vida de Vila Rica em diante, passamos a
palavra a'o douto historiador Coronel Laurênio Lago, Supremo
Tribunal de Justiça, pág. 14.
. . . obteve as mercês de beca honorária e o hábito da ordem
de Cristo em decretos de 13 de maio de 1808.
Em decreto de 29 de junho, ainda de 1808, foi nomeado de­
sembargador da Relação da Bahiá, continuando no exercício de
ouvidor de Vila Rica.
Em decreto de 13 de maio de 1812 foi nomeado intendente
do ouro da Côrte.
Em decreto de 17 de dezembro de 1814 foi nomeado de­
sembargador da Casá da Suplicação, continuando no exercício
de intendente do ouro.
Em 1819 obteve duas nomeações: superintendente geral
dos contrabandos em decreto de 12 de outubro e juiz conserva­
dor da Companhia de Vinhos do Alto Douro em decreto de 21
do referido mês de outubro.
Havendo sido criada por alvará de 6 de fevereiro de 1821
a Relação de Pernambuco foi êle nomeado em decreto dessa data
chanceler da mesma Relação.
No referido ano de 1821 foi nomeado desembargador do

*
flfc-

— 34 —
-

Paço em decreto de 26 de março, obtendo a comenda da Ordem


de Cristo por decreto desta última data e o título de conselho em
carta de 5 de abril seguinte.
Foi deputado pela província de Minas Gerais às Cortes Por­
tugueses (1821-1822) e à Assembléia Constituinte de 1823.
D. Pedro I em carta de 8 de julho de 1824 confirmou seu
título de conselho.
Escolhido senador pela província de São Paulo em 22 de
janeiro de 1826, tomou posse a '10 de maio seguinte.
Foi o primeiro presidente da província de São Paulo, cargo
que exerceu de abril de 1824 a 5 de abril de 1827.
Exercendo o cargo presidencial fundou uma biblioteca pú­
blica (1825), instituiu o Seminário da Glória, destinado à edu­
cação de meninas pobres, estabeleceu a roda dos expostos anexa
à Santa Casa de Misericórdia (1825), restaurou o Jardim P ú ­
blico da Luz, deu impulso decisivo à estrada de Santos a Cuba-
tão, que foi aberta ao público em 17 de fevereiro de 1827 e a ou­
tras obras de real merecimento.-
Em decreto de 19 de outubro de 1828 foi nomeado ministro
do Supremo Tribunal de Justiça, tomando posse a 9 de janeiro
de. 1829.
Em decreto de 5 de janeiro.de 1832 foi nomeado presidente
do mesmo tribunal, cargo que exerceu até ser aposentado por de­
creto de 3 de março de 1842.
Sua aposentadoria foi aprovada pela Assembléia Geral Le­
gislativa — Decreto n.° 299, de 30 de setembro de 1843.
O governo imperial concedeu-lhe os títulos de barão em de­
creto de 12 de outubro de 1825, visconde em decreto de 12 de
outubro de 1826 e visconde com grandeza, por decreto de 2 de
junho de 1841.
O Visconde de Congonhas do Campo faleceu na cidade do
Rio de Janeiro em 10 de outubro de 1851, sendo sepultado no
cemitério da Ordem de São Francisco de Paula, em Catumbí”.
Eugênio Egas, Galeria dos Presidentes de São Panulo, pág.
25, confirmando todas as informações prestadas pelo Coronel
Laurênio Lago, acrescenta: A 17 de fevereiro de 1827 foi aber­
ta ao trânsito público a estrada de Santos ao Cubatão. Ante-
riormente a viagem fazia-se por água. Essa estrada constituiu
um enorme melhoramento para aqueles tempos e por êle traba­
lharam muitos dos administradores paulistas; o presidente Mon­
teiro de Barros deu-lhe impulso decisivo e tornou realidade um
dos maiores desejos do comércio e lavoura da província.
A província de São Paulo muito lhe deve em obras de real
merecimento e se êle, como seu primeiro presidente mais não fez,
— 35 —

foi porque os tempos que se seguiram à proclamação da inde­


pendência não o permitiram.
A época era de consolidação politica e de despesas de cará­
ter geral, pelo que as províncias do novo império tinham de imi­
tar-se a pequenas aspirações, dentro das escassas rendas de que
podiam dispôr.
E ’ lícito, porém, afirmar que a província de S. Paulo encon­
trou no seu primeiro presidente incansável e benemérito servidor..
Quanto à imprensa sua atuação foi também decisiva e pro­
veitosa.
Em 8 de janeiro de 1823, em ofício dirigido à Junta Dire­
tora da Tipografia Nacional, no Rio, o Imperador D. Pedro l.°
ordenou que fôsse enviado a S. Paulo um prelo com seus per­
tences e contratado um mestre tipógrafo.
Debalde esperaram os paulistas durante muitos mêses e o
mestre contratado, Gaspar José Monteiro, insistiu e protestou
em diversas petições ao Imperador. A ordem foi revogada.
Eis que toma posse dá presidência o Dr. Lucas A. Monteiro
de Barros a l.° de Abril de 1824; não esperou, a 11 de junho
seguinte oficia ao Ministro da Fazenda, Mariano Pereira da
Fonseca, Marquês de Maricá, exigindo o cumprimento da pro­
messa feita pelo govêrno e pelo Imperador e dizia em seu ofício:
“ Sendo esta Província de S. Paulo a única que ainda
“ não tem na sua capital uma oficina tipográfica, tão
“ necessária para dar a devida extensão ás ciências e
“fazer correr o flux da civilização, eu não duvido re­
p resen tar a V. Exc. para fazer subir á Augusta Pre-
“ sença de S. M. o Imperador afim de que se digne
“ expedir as ordens para ser enviada quanto antes a
“esta cidade a Imprensa que já estava para isso des­
atinada e pronta com todos os carateres e seus per­
te n ce s e um Impressor para seu estabelecimento e
“ direção; e, quando não possa vir gratuita peço ao
“ menos licença para a sua ereção á custa dos parti-
“ culares, que não duvidam subscreverem para um fim
“ tão interessante” .
Mutismo absoluto, pouco caso, foi a resposta do Ministro
da Fazenda.
Mas o futuro Visconde de Congonhas do Campo enérgico
e perseverante nas suas resoluções e nos seus intentos, diz Afon­
so A. de Freitas, Revista do Instituto Histórico de São Paulo,
vol. 19, pág. 332, não se deu por vencido com o silêncio do go­
vêrno geral e a 11 de agosto, ainda dêsse mesmo ano de 1824.
de novo oficia, desta vez, porém, ao Ministro do Império, quei-
— 36 —

xamlo-se amargamente da falta de resposta ao primeiro ofício e


reiterando o pedido da remessa dá tipografia.
Chegando ás mãos do Imperador este segundo ofício do pre­
sidente de São Paulo, Sua Magestade determinou em peremp­
tório e enérgico despacho ao Ministro da Fazenda que remetesse
a tipografia solicitada.
“ Sente-se dolorosa surpresa, continua Afonso de Freitas,
e verdadeiro pesar ao ler-se no processo dos papeis referentes ao
fornecimento de uma tipografia a S. Paulo, aliás modestíssima
e estragada, os despachos sofísticos e dilatórios, trescalando a
chicana e mostrando a má vontade, lançados por altas cerebra-
ções taes como a que se chamou Mariano José Pereira da Fon­
seca, autor das Máximas dovMarquês de M aricá!
Sem embargo da imperial determinação, até hoje (19141
não receberam os Paulistas a decantada tipografia pelo govêrno
geral prometida desde 8 de janeiro de 1823” . Pedimos venia
para acrescentar, até hoje, setembro de 1948, ainda não
apareceu! ^
Não foi por desídia ou preguiça do Visconde; êle fez o que
humanamente era possível.

^ ^ íj:

Guardamos em nosso arquivo curiosa carta cuja publicação


parece interessante endereçada a Lucas Antonio Monteiro de
Barros, fazendeiro em Bom Sucesso. .

“Meu filho do coração.


D y.
“ Rio,1 10 de Abril de 1833.
“Tenho presente duas cartas tuas, a l.a com a conta
“ da receita e despesa do mês passado, e a 2.a de 7 do
“corrente. Quanto á primeira vejo importar em
“ 317$100 e a despesa em 265$200, sendo o saldo
“ 52$200, que recebi, e achei muito pouco, todas as
“ vezes que pelo menos não vierem 100$000, porque
“calculo com o rendimento das duas fazendas, e é
“por isso que se arrendassem os dois Ranchos por
“ 1 :200$000, só eles dariam os 100$000 mensais ; mas
“como estou para fazer inventário e pára dar parti­
lh a s aos filhos, não é possível antes disso arrendar;
“ e é esta a resposta que tens a dar ao nosso Rev.°
“Vigário.
* “ Quanto á segunda carta, o que sei" de Minás é que
“houve uma sedição militar, á qual se ajuntou algum
“ povo, requerendo para Presidente a teu tio Romual-
“ do, que não aceitou; a teu tio Manuel José, que
“ disse que preferia antes morrer nas pontas das baio-
“ netas, do que aceitar hum emprego por meios vio­
le n to s e com violação da L ei; penso que o Brigadei-
“ro Pinto restabelecerá a ordem e chamará os disco-
“ los aos meios conciliatórios, punindo os sediciosos
“e amotinadores.
“ Mariano voltá, havendo entregado os artigos con­
te ú d o s na tua relação e os 52$200. Remete os car­
pinteiros.
“ Volta o teu cavalo, que está melhor mas não en-
“gorda por velho; manda arrendar algum potro no
“ entretanto vê se mandá algum cavalo capaz de ir
“ ao Senado; João Manuel ou Laureano talvez quei-
“ ram vender algum, costumam te-los bons e o Flo-
“rentino, compra-mo.
“ Adeus. Aceita o Coração e a Bênção de teu
“Pai e am.°
Lucas.
“ P. S. Lembranças ao sr. Dr. Agostinho.”

Esta carta esclarece a data do falecimento da Viscondessa,


aproximadamente por volta de 1832 a 33, pois em abril deste
último ano estava a fazer inventário e partilhas. Não consegui­
mos a data certa.
Esclarece também o meio de condução do Visconde, de sua
chácara e residência Rua de Bela Vista (atual Barão de Itápa-
gipe) até o Senado, cerca de três quilómetros, através do man­
gue ; não se pensava em transporte coletivo, bondes e outros,
pelo que se viá forçado a usar de um bom cavalo.
A Rua de Bela Vista era essencialmente residencial e por
gente distinta. Temos diante dos olhos uma lista de pessoas e
de famílias que ali residiam, lista publicada pelá Câmara Muni­
cipal do Rio de Janeiro quando trocaram a numeração e da qual
um exemplar existe no Arquivo Nacional, onde consultamos.
Vamos dar os nomes de alguns vizinhos: Inácio José Soares
de Souza; Antonio Bernardo dos Passos; Dr. José Machado
Coelho de Castro; Dr. José Francisco de Souza Lemos; Conde
Bonfim; Dr. Flermogênio Pereira da Silva; Dr. José Mariano
Femandes Pereira da Silva; Cláudio- Simon Vicenzi; Brigadeiro
Manuel Estánislau de Castro C ruz; Antonio Maria Navarro
Ferreira de Carvalho; João José Pacheco Sobrinho; Dr. João-
da Cruz Santos; Cristiano Benedito O toni; Marquês de Bon-
— 38 —

fim; Francisco Carneiro de Santiago; Raquel Georgina Hadock


Lobo; Domingos de Oliveira Mamede; Carlos Adolfo Souvenet;
Barão de Itapagipe, este no n.° 30, deu o nome à rua.
Como vemos, os herdeiros do Visconde (a lista foi feita
após sua morte), gozavam de boa vizinhança. Quanto ao Conde
e Marquês de Bonfim, explica-se: um prédio comprou quando
era Conde; o outro depois de elevado a Marquês; o registro pro­
vavelmente foi feito na data da compra.
Outra carta devemos á gentileza do parente Antonio Augus­
to Monteiro de Barros Neto, que por sua vez informou tê-la
encontrado na História da Fundação do Império do Brasil, por
J . M. Pereira da Silva, vo'l. 5, pág. 95.

“ Ilmo. Sr. José Joaquim Carneiro de Campos


“ Ténho presente a comunicação e participação de
“V. Excia. para ir tomar assento no augusto Con­
g resso como deputado pela província de Minas Ge-
“rais. Depois de trinta e três anos de serviços pú­
blicos em lugares de letras, nas Ilhas dos Açores,
“ Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Rio de Ja-
“ neiro, falece-me já as forças do espirito e corpo
“para qualquer emprego que exija mór aplicação e
“ muito mais para a tactica das assembléias e para
“as funções legislativas, que requerem estudos, qua-
“ lidades e virtudes que não são comuns e que eu
“ não tenho; comtudo em um corpo numeroso de
“ deputados escolhidos em todas as partes do Impé-
“rio, a maioridade das luzes servirá de suplemento
“á que me faltam e á escassez de meus talentos; e
“ atendendo aos ditames da prudência e da probida-
“ de e tendo por guia os mais abalisados publicistas
“ espero não desorientar-me no verdadeiro rumo.
“ Para a minha vinda e para meu regresso todos
“ sabem que me determinaram considerações bem
“ diferentes das que tem por objeto a rainha pessoa
“ e os meus particulares interesses; os dá patria es-
“ tão em primeiro lugar e devem preferir a tudo; em
“ serviço da mesma submeto-me ao chamamento le-
“ gal e desde já vou tratar dos arranjos necessários
“ ao meu embarque. O que V. Exia. terá a bonda-
“ de de participar ao augusto Congresso. Deus
“guarde a V. Exia. Recife de Pernambuco, 10 de
“ agosto de 1823. Lucas Antonio Monteiro de

“ Barros”.

A
— 39 —

Curta e rápida foi sua passagem pela Assembléia Geral.


Por decreto de 22 de janeiro de 1826 foi escolhido senador
pela Província de São Paulo. Alcançou o sétimo lugar na lista
das votações, com 151 votos; o primeiro foi o Dr. Nicolau Pe­
reira de Campos Vergueiro, com 263 votos; em seguida, Manuel
Joaquim de Orndas, com 255 votos; Marechal Francisco das
Chagas Santos, com 215; Tenente General Manuel Martins da
Costa Reis, com 166; Candiclo Xavier de Almeida e Souza, 161
e o Marechal José Arouche de Toledo Rendon, com 154.
Frequentou o Senado assiduamente; em 1827 recebeu prova
de apreço, com a eleição de l.° secretário, entrando para a com­
posição da mesa.
Exerceu o mandato ao lado do filho, Dr. Antonio Augusto
(1838-1841) a quem sobreviveu cerca de dez anos e do irmão,
Cónego Marcos Antonio Monteiro de Barros (1826-1852 ).
Juntamente com estes e mais o filho Dr. Rodrigo Antonio,
deputado geral pela província de S. Paulo, assinou a proclamação
da Assembléia Geral declarando a maioridade de D. Pqdro II.
Em 23 de julho de 1840 fez parte da comissão encarregada
de receber S. Magestade Imperial na porta do Senado e serviu
de testemunha do nascimento de duas princesas. A 19 de ju­
lho de 1848 foi de novo chamado a apor sua assinatura, na qua­
lidade de testemunha, no auto de nascimento do príncipe D. Pe­
dro Afonso, auto publicado pelo escritor Ernesto Sena, "Rfls=
cunhos e Perfis-Notas de um repórter, pág. 503.
Grande do Império a 2 de junho de 1841.
Interveio na discussão dos mais palpitantes assuntos que
transitaram pela Câmara Alta. Em 1834 tratava-se da reforma
monetária, questão empolgante, provocando em ambas as casas
legislativas anárquicos debates, emendas, ataques e defesas. No
dia 16 de setembro de 1834 surge no Senado um projeto pro­
curando a estabilisação da moeda papel e dando outras provi­
dências.
A importância do projeto se patenteia pelos nomes resso­
nantes e prestigiosos que o subscreveram: Vergueiro, Marquês
de Inhanbupe, Inácio Borges, Rodrigo de Carvalho e Visconde
de Congonhas do Campo. (Afonso Arinos de Melo Franco,
“Histórih do Banco do Brasil”, pág. 329).
Para mostrar o caráter íntegro e o espírito de justiça do
Visconde, vamos narrar dois episódios verificados durante a ges­
tão presidencial da província de São Paulo.
No dia 10 de novembro de 1825 um corsário argentino vindo
do Rio da Prata, apreendeu próximo á barra de Paranaguá as
sumacas “Menália”, “Aurora” e “ Santa Cruz”, de propriedade
40 —

(lo Capitão-Mor Manuel Antonio Pereira e d0 Tenente-Coronel


Leandro José da Costa, tripuladas por escravos. A bordo da
"Santa Cruz” seguiam para o Rio Grande onze oficiais do exér­
cito com destino ás guarnições do sul, que ficaram prisioneiros.
Na noite seguinte, de 11, os escravos daqueles dois e um
outro de nome Antonio, que encabeçou o movimento, perten­
cente ao Sargento-Mor Manuel Francisco Corrêa, tomaram a
heroica resolução, com risco da própria vida e certos que no
Rio dá Prata seriam libertos, de retomarem a “ A urora” onde
estavam os prisioneiros, além de grande carregamento de fazen­
das e mercadorias trazidas do Rio de Janeiro.
Se bem o planejaram, melhor o executaram. Mataram o
homem do leme; lançaram ao mar o oficial estrangeiro que co­
mandava. fecharam as escotilhas conservando os inimigos nos
porões, levando a cabo arriscada proeza um tanto desconhecida
ou esquecida e que continua sem a inteira' consagração a que
impõe e sem um estudo especial e detido a seu respeito. Fran­
cisco Negrão dêle se ocupa incidentemente na Genealogia Pa­
ranaense, 3-276.
O Visconde, por ordem imperial, determinou imediatamente
que passassem cartas de alforria a êsses escravos e que os reme­
tessem à Côrte, para beijar a mão de S. Majestade o Imperador.
Mas a ingratidão humana é eterna e generalizada: o diá
do beneficio é a véspera da ingratidão. Os senhores dos heroi­
cos pretos, alegando receios de imaginária insurreição ou insu­
bordinação da escravatura local, empregavam as maiores evasi­
vas e subterfúgios para conservá-los no cativeiro. Começaram
a fazer o que em linguagem familiar chamamos "corpo mole”,
ouvidos moucos, desentendidos, protelando. Hoje diriam : deixa
ficar para ver no que dá.
O Visconde não esteve pelos autos.
A 15 de fevereiro de 1826 remete enérgico ofício ao Coro­
nel Comandante militar de Paranaguá, ordenando que chamasse
os donos dos escravos, apelasse para seus sentimentos filantrópi­
cos, recomendando a assinatura da carta de liberdade, imediata­
mente e que providenciasse a remessa dêles para a Côrte, assegu­
rando que êle Visconde saberia garantir a tranquilidade e manter
a ordem pública; o receio de insurreição considerava mero pre­
texto.
Passaram-se cêrca de trinta dias e. . . moita, ninguém se
movia. Afinal, a 18 de março o Visconde perdeu a paciência.
Em oficio dirigido ao Comandante, então o Coronel João F ran ­
c isc o Belegarde, deu várias e enérgicas instruções, ordenando
formal e positivamente, que segurasse os pretos onde estivessem
— 41 —

e os remetesse, libertos, ao Rio de Janeiro, acompanhados de um


oficial de capacidade e de sua escolha.
Capitularam os esquecidos; não houve meios de tergiversar.
A ordem foi executada; os valentes homens de côr seguiram
para a Côrte, beijaram as mãos do Imperador, foram entregues
ao ministro da Marinha e entraram para o rol dos homens livres.
Graças à energia, tenacidade e espírito justiceiro do Vis­
conde.
Êste episódio não passou despercebido às autoridades do
momento e foi publicado em 1943, mais de um século depois.
Anais do Arquivo da Marinha, Ministério da Marinha, Ano 2,
junho de 1943, fascículo n. 2.
Cópia n. 61, em 8 de fevereiro de 1826. Ao Visconde de
Paranaguá, Quartel General da Marinha, em Montevidéu, Vice-
Almirante Rodrigo José Ferreira Lobo.
“Cumpre-me participar a V. Excia. que no dia 2 do corrente
entrou neste pôrto o Bergantim mercante “19 de Agosto’’, de
que é Capitão Francisco Martins de Oliveira, tendo saído de
Paranaguá no diá 23 de dezembro do ano próximo passado e
deu as seguintes notícias, que o Corsário Lavaleja apresara duas
sumacas, roubando uma e metendo a guarnição dela' fechada na
Câmara, e depois lhe deitara fogo e tendo-se antes escondido um
indivíduo da guarnição; logo que o Corsário se separou o indi­
víduo que se tinha escondido foi abrir a Câmará e puderam apa­
gar o fogo e entraram em Paranaguá; e a outra sumaca lhe
meteram oito ou nove homens e a mandaram para a Patagônia
e os marinheiros escravos dela puderam surpreender os do Cor­
sário e os mataram a todos menos um e foram entrar em Para­
naguá e o senhor dos escravos que penso ser ó Capitão-Mor lhe
passou carta de alforria e dizem que o dito Corsário tem tomado
dezessete ou dezoito presas; em consequência destas tristes notí­
cias mando vir a corveta Maria da Glória a correr a costa da
Patagônia e depois voltar pela costa acima até defronte da Ilha
Grande, a fim de ver se pode encontrar o referido Corsário ou
as presas que êle tiver feito”.
“ Neste ofício impressiona à primeira vista a palavra “ Pa­
tagônia”, repetida.
Não se trata da região situada no extremo sul dá República
Argentina, na Terra do Fogo, ao lado do estreito de Magalhães.
Foi engano do copista oficial. Trata-se de Carmen de Pátago-
nes, nas imediações da embocadura do rio Negro, no paralelo
40, mais ou menos, S., naquele tempo zona pouco povoada, onde
os corsários deixavam os prisioneiros, os produtos roubados e
se abasteciam para novas incursões.
— 42

Outra demonstração do espírito justiceiro do Visconde teve


como protagonista certo Capitão-Mor de Antonina.
Lun senhor Capitão-Mor Manuel José Alves, saindo de
seus cuidados pediu licença ao presidente da Província para
passar, na porta da cadeia, alguns bolos em duas pretinhas trans­
viadas, que, dizia, perturbavam o sossego público, pretendendo
assim continuar a praxe usada durante o regime absolutista co­
lonial.
Caro custou a aventura ao Capitão-Mor, cuja mentalidade
ainda estava envolvida nas brumas espessas do passado reinól,
não evoluirá.
O pedido traria à baila o cómico, o caricato e o grotesco
se não provocasse a piedade das pobres mãos dilaceradas pelos
golpes da caviúna ou do óleo de cabreúva, dois exemplares os
mais duros, rijos e pesados de nossa flora, com os quais se
fabricava o instrumento aviltante, a palmatória.
Alguém velava na Capital paulista.
Já chegara ao Visconde o registro das mutações sísmicas
do ambiente político-social de nosso país, sua inteligência privi-,
legiada já se amoldara aos temas e problemas da Nova E ra; a
alta visão de administrador conjugava-se com a de bacharel e
magistrado, exigindo religioso receito à Lei.
Eis a resposta enérgica, fulminante, de acaçapar:

“ Se o Sr. Manuel José Alves, Capitão-Mor da vila


“de Antonina quizesse ter o trabalho de refletir sô-
“ bre o título 8.° e respectivos artigos da Constitui-
“ção política do Império, em que se garante a invio­ .,11
labilidade dos direitos cívicos e políticos dos cida­ V
d ã o s brasileiros que têm por base a liberdade e a
“ segurança individual e em que se abóliram os açoi-
“ tes, torturas e mais penas civis, não tomaria outro
“ desnecessário em fazer uma proposta obscura, como
“a de se permitir que se mande dar algumas dúzias
“ de palmatoadas, na porta da cadeia, em diversas
“mulheres que diz serem meretrizes, ou degradá-las
“para fora de seu domicílio sem sentença que a isso
“as condene; o que tudo bem denota que no comando
“ da mesma vila se regula pela sua vontade arbitrária
“e não pela nossa Constituição como lei fundamen-
“tal do Império, devendo afinal ficar na inteligência
“ de que, se tais pessoas perturbam o sossêgo público
“compete ao Juiz do Crime proceder contra elas na
“ forma da lei. Palácio do Govêrno de São Paulo,

t
— 43

“ 31 de março de 1827. Visconde de Congonhas do


“ Campo”.

Depois dêste pito o Capitão-Mor — é de crer — retirou-se


à vida privada, desapontado e desenxabido.
Repontam nesta réplica os traços marcantes do espírito
público, do estadista sempre presente à ideia de administrador
da Justiça, imbuído do senso apostolar de Juiz. Nela se perce­
bem as qualidade que distinguiram o chefe de família, o magis­
trado, o administrador, o político, o Senador.
Muita matéria interessante, pormenores e outros exemplos
poderíamos juntar a êste bosquejo do passado, avivando dest’arte
o colorido da personalidade ora recordada ; não constituem, po­
rém, tarefa para o nosso estudo; do Visconde só nos interessam
os dados genealógicos.
Assim, depois de uma vida devotada à família, cheia de
serviços à pátria, exalou o último alento no Rio de Janeiro a
10 de outubro de 1851, havendo de seu feliz consórcio, nove
filhos que serão descritos, quanto possível, pela ordem de nas­
cimento e que, para conveniência do estudo, formarão os nove
capítulos seguintes:
•>Capítulo l.° — Dr. Antônio Augusto Monteiro de Barros
” 2.° — Brigadeiro Inácio Gabriel Monteiro de Barros
3. ° —- Dr. Manuel Monteiro de Barros
4. ° — Dr. Rodrigo Antônio Monteiro de Barros
5. ° — Comendador Lucas Antônio Monteiro de Barros
” 6.° — Maria do Carmo Monteiro de Barros
7. ° — Ana Helena Monteiro de Barros
8. ° — Desembargador Dr. José Maria' Monteiro de
Barros
” 9.° — Evaristo Monteiro de Barros
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C a p ít u l o 1

DR. ANTÔNIO AUGUSTO M ONTEIRO DE BARROS

Primeiro filho cios Viscondes de Congonhas do Campo.


Nasceu em 1790 na Ilha de Santa Maria quando seu ,pro-.
genitor aí exercia o cargo de juiz de fora do Arquipélago dos
Açores.
Abraçou a carreira militar assentando praça de cadete, em
24 de abril de 1804, no regimento de cavalaria de linha da Capi­
tania de Minas Gerais, aquartelado em Vila Rica. Promovido a
Alferes agregado em 13 de maio de 1808 e a Alferes efetivo em
13 de maio de 1814.
Neste último ano requereu ao Príncipe Regente D. João
licença, com vencimentos de soldo, para frequentar os estudos na
Universidade de Coimbra, pedido que foi atendido como se veri­
fica do aviso de 12 de julho dêsse ano, assinado pelo Marquês de
Aguiar, ministro da Guerra.
Seguiu para Portugal em 1815, onde fêz o curso e foi gra­
duado na Faculdade de Leis da referida Universidade.
Regressando ao Brasil em 1821, solicitou demissão do ser­
viço do exército que lhe foi concedida em 17 de outubro do mes­
mo ano.
Ingressou na magistratura, sendo nomeado em 21 de julho
de 1822, juiz de fora da comarca de Vila Rica.
Em 19 de outubro de 1823 foi nomeado ouvidor da comarca
de Olinda, na província de Pernambuco, ato que ficou sem efeito
pela sua nomeação para a comarca de Sabará em 1 de dezem­
bro de 1824.
Em 13 de dezembro de 1825, foi nomeado provedor da fa ­
zenda, dos defuntos e ausentes, resíduos e capelas da mesma
comarca de Sabará.
Em 12 de outubro de 1827 obteve a nomeação de Desem­
bargador da Relação de Pernambuco e em 11 de setembro de
— 46 —

1829 foi mandado ter exercício no cargo cie ajudante do inten­


dente geral de Polícia.
Cêrca de dois anos depois, a 9 de dezembro de 1830, de­
terminou D. Pedro 1 que tivesse exercício na Casa de Supli­
cação, continuando como ouvidor da comarca do Rio de Janeiro,
cargo em que se achava.
A 4 de outubro de 1832 consegue promoção: desembarga­
dor da Relação da Bahia e em seguida, ministro adjunto ao
Conselho Supremo Militar (atual Supremo Tribunal Militar)
em 12 de abril de 1833; juiz conservador da Nação Britânica
a 7 de novembro de 1833 havendo sido dispensado dêste última*
cargo a 15 de março de 1834.
Fêz parte da Assembleia Geral Legislativa (1826-1829),
deputado pela província de Minas Gerais.
Em virtude da Carta Imperial de 29 de setembro de 1838,.
assinada em nome do Imperador pelo Regente do Império, Pe­
dro de Araújo Lima, rnais tarde Marquês de Olinda, foi esco­
lhido senador pela mesma província.
Existiam duas vagas, uma pelo falecimento, a 10 de feve­
reiro de 1838, do Visconde de Caeté e outra pelo falecimento,
a 7 de janeiro de 1838, do Padre José Custódio Dias., Em ma'ic>,
dêsse ano realizaram-se as eleições para preenchimento das duas
vagas, em uma lista sextupla (3 por vaga) ebncorrendo Ber­
nardo Pereira de Vasconcelos, que obteve 691 votos; Cândido
José de Araújo Viana (Marquês de Sapucaí) com 621 votos;
seguindo-se José Cesário de Miranda Ribeiro, 598; Antônio
Paulino Limpo de Abreu (Visconde de Abaeté) 476; Antônio
Augusto Monteiro de Barros, com 446; e, finalmente, José Joa­
quim Fernandes Torres, com 426. Foram escolhidos o primeiro
e o penúltimo.
Sócio do Instituto Histórico Brasileiro, admitido em sessão
de 1 de dezembro de 1838.
Casou duas vêzes. A primeira com Maria Constança -da
Graça Rangel, falecida no Rio de Janeiro a 27 de junho de
1828, filha de Antônio José da Cruz Rangel.
Êste Antônio José da Cruz Rangel pertencia ao_ alto co­
mércio da praça do Rio e conhecia as finanças nacionais. No
dia 31 de janeiro de 1829 os acionistas do primeiro Banco do-
Brasil, alarmados ante sitas condições precárias, confiaram a
uma nova diretória a tarefa de reorgánizá-lo e salvá-lo da ruína
iminente. Entre os membros da diretória (deputados) figurava
o nome de Antônio José.
A nova diretória não conseguiu alterar a situação alar­
mante do instituto de crédito pelo que em outubro do mesmo
— 47 —

ano decretou-se a liquidação, nomeando-se a comissão encarre­


gada da mesma e dá assinatura de notas; o nome de Antônio
José não foi esquecido. (Afonso Arinos de Melo Franco, "H is­
tória do Banco do Brasil”, págs. 238 e 274).
Tem ainda outra ligação com a família Monteiro de Bar-
ro s; é o pai do segundo Antônio da Cruz Rangel, casado com
uma filha do Desembargador Lourenço Ribeiro e neta do Ba­
rão de Paráopeba, como se vê no Capítulo 23.
Casou segunda vez, na freguesia de Sant’Ana, Rio de Ja­
neiro, a 14 de setembro de 1829 com Virgínia Amália Carneiro
de Camipos, falecida no Rio de Janeiro a 26 de julho de 1874,
filha do Dr. Francisco Carneiro de Campos, nascido em 1779
e falecido naquela cidade a 8 de dezembro de 1842, Ministro
do Tribunal de Justiça, cuja vida está traçada pelo Coronel
Laurênio Lago, “Supremo Tribunal’’, pág. 40 e de Maria José
Cárolina Maia; neta paterna de José Carneiro de Campos, ne­
gociante na Bahia, nascido em S. Salvador de Pena Maior, Bis­
pado do Pôrto, casado na Bahia a 2 de julho de 1769 com Custó­
dia Maria do Sacramento, pais também do l.° Visconde de Ca­
ravelas.
Por seu avô paterno, bisneta de Manuel Carneiro e de
Josefa de Campos.
Por sua avó paterna, bisneta de Tomaz de Arruda Pimen-
tel e de Rosa Maria de Assunção (Informações colhidas em
trabalho inédito sôbre a família Carneiro de Campos, organizado
pelo genealogista Sr. Horácio Rodrigues da Costa, cuja leitura
nos foi amavelmente confiada no Rio, em agosto de 1947 e que
agradecemos).
Finou-se o Dr. Antônio Augusto no Rio de Janeiro a 16
de novembro de 1841, sendo sepultado nas catacumbas da Igreja
de São Francisco de Paula, tendo sido substituído no Senado
pelo Marquês do Paraná.
Deixou quatro filhos, do segundo enlace:
§ 1 — Lucas Augusto Monteiro de Barros
§ 2 — Maria da Conceição Monteiro de Barros
§ 3 — Maria Tereza Monteiro de Barros
j 4 __ Dr. Francisco Carneiro Monteiro de Barros.

* * *

§ 1 — Lucas Augusto Monteiro de Barros

Nasceu no Rio de Janeiro em 1830. Exerceu durante mui-


' tos anos o cargo de coletor de rendas na cidade de Leopoldina.
— 48 —

Casou com Maria Domiciana Medina Celli, filha de Joa­


quim Medina Celli, espanhol e de Teodora Placidina do Nasci­
mento Nogueira.
Teodora Nogueira’, recenseada em lx>rena no ano de 1801,
com a idade de três anos, era a décima filha de Hilário Gomes
Nogueira e de Maria Josefa do Nascimento, registrada pelo
nome de Maria José na Genealogia Paulistana de Silva Leme,
6-380, primeira linha; neta paterna de João Gomes -de Lemos,
português, de Famalicão e de Joana Nogueira do Prado Leme,
2.° casamento desta (Silva Leme 6-372) ; neta materna de Cae­
tano José de Miranda, natural de Guaratinguetá. casado em
Baependi, com Ana Antônia de Jesus do Prado, filha de Tomé
Rodrigues Nogueira do Ó, tronco dos Nogueiras de Baependi.
(Dr. Carlos da Silveirá, Subsídios, págs. 51 e 61).
Por intermédio destas duas citações da imperecível obra do
Dr. Silva Leme, podemos vincular à Genealogia Paulistana
todos os descendentes de Lucas Augusto Monteiro de Barros.
Em 1788 o govêrno português mandou fechar tôdas as fá­
bricas de tecidos existentes no Brasil e inutilizar os respectivos
teares. No Rio de Janeiro foi excetuada uma pertencente a João
Monteiro Celli, porque possuia teares de grosserias de algodão,
panos grossos e baetões para negros. (Revista do Instituto
Histórico Brasileiro, vol. 10, pág 232, l.a série). .
Terá êste Celli alguma ligação com Joaquiim Medina Celli
acima referido?
Precisamos também advertir que o Dr. Silva Leme registra
somente três filhos de Hilário Gomes Nogueira; os outros cons­
tam nos “Subsídios”, acima citado.
De seu casamento houve Luca? Augusto dez filhos que se­
rão catalogados de 1-1 a 1-10:

1-1 Maria Amélia Monteiro de Barros.


Casou com Domiciano Antônio Fefreira Monteiro de Cas­
tro, filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Castro e
de Maria do Carmo Monteiro da Silva, citados no Cap. 49,
§ 4, onde consta a geração.
1-2 Francisca de Assis Monteiro de Barros.
Casou com seu parente Júlio César de Miranda Monteiro
de Barros, filho de outro Júlio César de Miranda Monteiro
de Barros e de Emilianá de Souza Breves citados no Cap.
15, § l.°.
1-3 Ambrosina Monteiro de Barros.
Casou com o Coronel José Joaquim Monteiro de Castro,
tronco do Cap. 49.

f
— 49

1-4 Maria Tereza Monteiro de Barros.


BARONESA DE SANTA HELENA.
Casou duas vêzes. A primeira com o Dr. José Joaquim
Monteiro de Castro, irmão de Domiciano Antônio, acima
citado no n.° 1-1, filhos do Coronel José Joaquim Monteiro
de Castro, citado no n.° 1 - 3. Segunda vez com o Barão de
Santa Helena, pelo que passou a se assinar Baronesa de
Santa Helena. Sem, geração. Vide o Cap. 51, § 2.°.
1-5 Gabriela Monteiro de Barros.
Casou com Mateus Ferreira Monteiro de Castro, filho de
Domiciano Ferreira Monteiro de Castro e de Florentina
Monteiro de Castro, neto paterno dos Barões de Leopol-
dina, Cap. 46, § 6. Desconhecemos a geração.
1-6 Elisa (ou Elisa Valentina) Monteiro de Barros.
Casou com Onofre Mendes (l.° casamento dêste), antigo
oficial de Registro Geral de Hipotecas e Transcrição de
Imóveis da comarca de Juiz de Fora, filho de Francisco
Mendes de Carvalho e de Ana Mendes de Carvalho. Re­
sidiu o Sr. Onofre Mendes mais de 40 anos na referida
cidade, onde faleceu, aos 70 anos, no dia 6 de outubro de
1943. Filhos:
2-1 Dr. José Joaquim Monteiro Mendes.
Engenheiro. Alto funcionário do Património Nacional,
falecido aos 46 anos em 16 de abril de 1944, casado
com Maria Odete Voigt Mendes, filha de Erwin Voigt
e de Alice Peres da Silva; neta paterna de João Joa­
quim Cristiano Voigt, alemão de Hamburgo, natura-
lisado cidadão brasileiro, poliglota, que durante mui­
tos anos exerceu as funções de tradutor juramentado
ná cidade do Rio de Janeiro; neta materna dos Barões
Peres da Silva — agraciados pelo governo português.
O Almanaque de Laemert, publicado no ano de 1875,
inscreve o nome do tradutor público Johanes Joachim
Christian Voigt, com escritório à Rua da Alfândega
n.° 1 e residência em São Domingos, à Rua Aurea
n. 10. Filhos:
3-1 Terezinha Mendes Pedroso.
Casou no Rio de Janeiro a 22 de junho de 1945.
com o Dr. Luiz Alberto Pedroso, filho do con­
ceituado médico Dr. Eurico Pedroso e de Maria
Celeste Palhano Pedroso. T em :
4-1 Luiz Eduardo Pedroso.
3-2 Alice Maria Voigt Mendes.
Estuda no Colégio de Sion, em Petrópolis.
2-2 Dr. ( hiofre Mendes Júnior.
Nasceu em Juiz de Fora a 19 de abril de 1899.
Bacharel em Direito; professor catedrático de Direi­
to do Trabalho na Faculdade de Direito da Universi­
dade do Brasil, na Capital Federal e na Faculdade de
Direito da Universidade de Belo Horizonte; procura­
dor geral do Estado de Minas Gerais, nomeado em
fevereiro de '1946. Dotado de talento poliforme e
artístico, o Dr. Onofre dedica-se nas horas vagas ao
estudo da música. O jornal paulista “ Folha da Ma­
nhã”, de 17-2-1946, publica o seguinte telegrama do
Rio de Janeiro: “ . . . como seu irmão o poeta e escri­
tor Murilo Mendes, o professor Onofre Mendes Jú­
nior é ainda um grande conhecedor da música, sendo
° presidente do “ Quarteto do Rio de Janeiro”. Faz
parte do Conselho Diretor da Sociedade Concertos Sin
fonicos de Belo Horizonte.
Casou com Maria Gontijo Mendes, tendo:
3-1 Elisa Mendes Campos.
Casou com o Dr. José Fiúza Campos, cirurgião
dentista, residente em Belo Horizonte. Tem três
filhos:
4-1 Lucas Augusto Mendes Campos.
Com quatro anos em junho de 1948.
4-2 Juarez Mendes Campos.
Com dois anos.
4-3 Juliano Mendes Campos.
3-2 Dr. Onofre Gontijo Mendes.
Advogado, residente no Rio de Janeiro.
3-3 Dr. José Guilherme Gontijo Mendes.
Formado em Ciências Políticas e Económicas e
matriculado no curso Rio Branco do Itamaratí,.
Ministério das Relações Exteriores.
3-4 Terezinha Gontijo Mendes.
Normalista, residente em Belo Horizonte.
3-5 Beethoven Gontijo Mendes.
Estudante na mesma cidade.
3-6 Alberto Magno Gontijo Mendes.
2-3 Murilo Mendes.
Poeta, literato, escritor e jornalista.
O jornal “Estado de São Paulo” de 11-11-1947 publi­
ca interessante critica literária sôbre seus trabalhos, as­
sinada por Villa Lobos. Antes, porém, a 30-8-47; pu­
blica o mesmo jornal um artigo subscrito por Alcantara
51 —

Silveira, do qual transcrevemos alguns trechos, sem


quebrar a regra que estabelecemos: não elogiar a quem
quer que seja, nem colocar adjetivos á direita de qual­
quer nome. Trata-se de crítica literária.
“ Murilo, o Mágico.
“Se não me engano foi Carlos Drumond de Andrade
“quem escreveu que a poesia de Murilo Mendes é um
“ saco de espantos. Realmente nela tudo pode acon­
te c e r ; as imagens mais abstratas, as idéias mais absur-
“ das (não no sentido que Camús dá áo vocábulo) como
“ também os versos mais lindos da poética brasileira.
“ A gente nunca se sente calmo e seguro diante de sua
“poesia porque há sempre uma novidade à vista, uma
‘‘surpresa a nos espreitar em cada página, aqui uma
“planície, mais alem a queda no vácuo e, de repente, a
“ ascensão para o azul. Justamente por isto a poesia
“de Murilo Mendes é sempre nova, embora nela haja
“ repetição de temas, até mesmo de palavras. O poeta
“ nunca se repete, porem: dir-se-ia um dançarino in-
“ capaz de executar duas vezes os mesmos passos de
“um bailado, renovando-o e recriando-o à vontade.
“Mas não é um dançarino e sim um mágico, desses que
“ tiram da cartola um copo de uisque, um buquê de flo-
“ res, um par de meias “nylon” e o retrato de Evita
“ Peron.
“E assim como se fica com raiva do prestidigitador por
“ ignorar como ele executa seus passes, ás vezes per-
“ manecemos indiferentes diante do poeta por não com­
preenderm os sua poesia, ou melhor por não alcançar-
“ mos a espiritualidade e a beleza que existem dentro
“ do hermetismo de seus versos. Esta indiferença po-
“ rem, dura pouco pois logo adiante eis-nos arrebatados
“ pelo vento, eis-nos flutuando em pleno ether, eis-nos
“ sentindo o poema na nossa carne. . . ”
Exerce o Sr. Murilo o cargo de escrivão da 4.a Vara de
Famílias no fôro do Distrito Federal.
Casou com Maria da Saudade Cortezão, poetisa e jor­
nalista, filha do Dr. Jayme Cortezão, português, de
Ançã, escritor, literato, historiador e jornalista, autor
entre outras, de uma “Introdução á História das Ban­
deiras” e de “Carta de Pedro Vaz Caminha”, casado
com Carolina Ferreira Cortezão; neta paterna de Dr.
Antonio Augusto Cortezão,- filólogo, escritor português,
de Coimbra e de Norberta Zuzarte Cortezão, do Pôr-
— 52 —

to; neta materna de Júlio Ferreira, de Eiras e de Ma­


dalena da Silva Cortezão, de São João do Campo. Sem
geração até esta data.
1-7 Lucas Monteiro de Barros.
Sétimo filho de Lucas Augusto Monteiro de Barros.
1-8 Francisco Monteiro de Barros. Falecido solteiro.
1-9 Eniília Adelaide Monteiro de Barros.
Casou com Elias Monteiro de Castro, irmão de Domiciano
Antonio e do D|r. José Joaquim, acima citados nos ns.
1-1 e 1-4. Vide o Cap. 49, § 7.
1-10 José Joaquim Monteiro de Barros.
Último filho do § 1. Faleceu solteiro.

§ 2 — Maria da Conceição Monteiro de Barros

Segunda filha do Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros.


Nasceu a 8 de dezembro de 1831.
Casou com José Luiz da Silveira, filho de Agostinho Luiz
da Silveira e de Francisca Clara de Assis de Souza Breves; neto
paterno de Manuel da Silveira Cardoso, da Ilha do Fayal e de
Rosa Maria de Jesus; neto materno de Tomé de Souza Breves,
batizado em São João Marcos aos 25 de janeiro de 1756 e de
Maria Rodrigues.
Tomé de Souza Breves era filho de Antonio Breves e de
Maria de Jesus.
Antonio Breves nasceu em 1720 ( ?) na Ilha de São Jorge,
nos Açores, filho de Manuel Breves e de Maria de São José.
Dotado de rara energia e de coragem ao trabalho, transferiu re­
sidência para o nosso país e em 1750 estabeleceu-se no “Cami­
nho Novo” para as Minas, abrindo diversas fazendas e devas­
sando o sertão, no território Oeste fluminense; foi quem plantou,
no Brasil, á semente que deveria produzir conceituada e mar­
cante arvore genealógica, cujos ramos, com dadivosos frutos,
espalham-se hoje pelo território nacional, principalmente nos Es­
tados do-Rio, Minas e São Paulo. Queremos nos referir á fa­
mília Breves, da qual foi iniciador, chefe e fundador. Tornou-se
conhecido pelo nome de Antonio da Cachoeira ou pelo “ Velho
da Cachoeira”. Casou com Maria de Jesus, filha d-e Braz Fer-
nandes e de Joana do Espirito Santo, todos da freguesia de
Santa Luzia, Ilha Terceira, Açores.
Faleceu no dia 31 de dezembro de 1814 e foi sepultado na
Igreja Matriz de São João Marcos, deixando vasta e numerosa
— 53

descendência que formou aquela aristocracia agrícola de abas­


tados senhores rurais, que tanto brilho, fausto e realce empres­
taram ao segundo reinado, na província do Rio de Janeiro. A
família Breves está tão entrelaçada com os Gonçalves de Morais
e com a família do Barão de Pirai, que podemos dizer em linhas
gerais, formam uma só família. Nesta deveriam ingressar, e
assim fizeram, diversos Monteiro de Barros, como veremos no
desenrolar das páginas desteMivro.
Maria Rodrigues — esposa de Tomé Breves — era filha
de Antonio Rodrigues e de Francisca Valadão Flores.
O casal José Luiz da Silveira—Maria da Conceição, teve
três filhos que serão inscritos de 1-1 a 1-3:
1-1 Dr. Antonio Luiz Monteiro da Silveira.
Formado em Medicina1, clinicou em Angostura. Propagan­
dista da República.
Casou com sua prima, Filomena Vidal Leite Ribeiro, filha
do Tenente-Coronel Manuel Vidal Leite Ribeiro e de Maria
Terezá Monteiro de Barros, adiante citados, no § 3.°, n. 1-4.
Além de Alice, falecida menor, teve rnais:
2-1 Silvia Monteiro da Silveira.
2-2 Dr. Mário Luiz Monteiro da Silveira.
Nasceu a 4 de agosto de 1888. Formou-se em Medici­
na e clinicou em Ribeirão Preto. Casou em São Paulo
(Consolação, liv. de casamentos n. 14, fls. 154), no dia
16 de dezembro de 1912, com Georgina Junqueira, nas­
cida em Minas a 23 de outubro de 1894, filha do Coro­
nel Joaquim Firmino de Andrade Junqueira, abastado
lavrador de café em Ribeirão Preto, falecido a 25 de
janeiro de 1920, contando 66 anos e de Rita Vilela de
Andrade Junqueira; neta paterna de Francisco Maxi-
miano Junqueira e de Maria Constança (ou Mariana,
como já lemos) de Andrade Junqueira; neta materna
de Modesto Vilela dos Reis e de Maria Paula Vilela
de Andrade.
Por seu avô paterno, D. Georgina é bisneta de
Luiz Antonio de Souza Diniz e cíe Ana Claudina Diniz
Junqueira.
Por sua avó paterna, bisneta do Capitão Francisco
Antonio da Costa e de Maria Zenaide de Andrade ( fi­
lha, esta, de Francisco Antonio Diniz Junqueira, irmão
cie Ana Claudina e de Maria Constança, acimá citadas).
Por seu avô materno, bisneta de Domingos Mo­
desto Vilela e de Ana Vilela dos Reis.
54 —

Por sua avó materna, bisneta de Francisco Vilela


dos Reis e de Rita Porfiria de Andrade.
O casal Mario Luiz-Georgina teve a filha única:
3-1 Regina Helena Junqueira da Silveira.
Nasceu em São Paulo a 15 de outubro de 1925
e casou a 20 de setembro de 1940, com Paulo
Eduardo de Aguiar, nascido em S. Paulo a 8 de
abril de 1920, filho dê Paulo Dias de Aguiar, nas­
cido em Monte Alto a 17 de dezembro de 1894,
falecido a 18 de abril de 1950, casado em, Buenos
Aires com Maria Silvia Suarez Jacob, de concei­
tuada família argentina, nascida a 29 de outubro
de 1900; neto .paterno de Jorge Dias de Aguiar e
de Maria Tinoco de Aguiar. (Cartório de Paz e
Registro Civil da Consolação, liv. 50, fls. 61 v.,).
D. Maria Tinoco faleceu em São Paulo aos 81
anos de idade, no dia 9 de janeiro de 1950.
Jorge Dias de Aguiar, falecido em S. Paulo a
28 de novembro de 1906, era filho de Antonio Dias
de Aguiar e segunda esposa, Isabel de Arruda
Leite Fenteado, citados em Silva Leme, 5-536,
onde o autor omite os filhos deste segundo casa­
mento.
Isabel de Arruda Leite Penteado, enviuvando,
contraiu segundas núpcias com Otaviano Alves de
Lima.
Maria Tinoco de Aguiar, nasceu em Campos,
na antiga província do Rio de Janeiro, a 22 de ou­
tubro de'1868, filha do Dr. José Ferreira Tinoco
e de Elisa Batista Ferreira Tinoco, a qual também,
depois de viuva, contraiu segundas núpcias com o
Dr. Júlio de Miranda e Silva e foram agraciados
por decreto de 7 de outubro de 1882, com o tí­
tulo de Barões de Miranda. Arquivo Nobiliár­
quico, pág. 287, onde não consta a data do fale­
cimento do Barão de Miranda, que descobrimos:
a 26 de maio-de 1901, em Campos.
No Anuário do Museu Imperial, Petrópolis,
1944, pág. 93, consta a analise do sinete do Barão
de Miranda, feita pelo abalisado heraldista Sr.
José Heitgen. O listei graciosamente ^lançado
sustem o escudo esquartelado e os dois leões áo
lado; a corôa de Barão e a divisa: “Hominem
Labor Honorat”.
— 55 —

No Almanaque Laemert de 1863-1864 apa­


rece o nome do Dr. José Ferreira Tinoco, concei­
tuado médico em Campos, fazendo parte do Con­
selho da Santa Casa, “ Mordomo da Botica”.
Sôbre estes nomes damos maiores detalhes em
"Oliveiras”, pág. 97 e “Jordão”, pág. 405.
O casal Regina-Paulo Eduardo tem:
4-1 Antonio Luiz da Silveira Aguiar.
4-2 P aulo Eduardo de Aguiar Filho.
2-4 Cecília da Silveira Barbosa.
Casou com o Dr. Luiz Antonio Moretzsohn Barbosa,
diplomado em Medicina pela Faculdade do Rio de Ja­
neiro em 1895; médico legista, exerceu durante mui­
tos anos (12) o cargo de diretor do Gabinete Médi­
co Legal da polícia do Distrito Federal.
Reside o Dr. Luiz Antonio no Rio de Janeiro,
aposentado; é filho do Dr. Luiz Eugênio Horta Bar­
bosa, nascido no Serro em 1843, bacharel em Direito,
eminente político durante o regime imperial, casado
a 15 de novembro de 1869, com Gabriela Moretzohn,
filha de David Moretzsohn e de Maria Carolina Mo­
retzsohn, alemães, naturais de Putzig, Prussia; neto
paterno do Conselheiro Luiz Antonio Barbosa, per­
sonalidade de grande relêvo na política de Minas e do
Império, nascido a 15 de junho de 1815 e falecido a
15 de março de 1890, casado em 1840 com Antonia Lui-
sa de Oliveira Horta, nascida a 2 de julho de 1815 e fa­
lecida em agosto de 1905.
A vida política do Conselheiro Luiz Antonio B ar­
bosa, sua ascendência e família estão magistralmente
descritas pelo Dr. A rtur Rezende, “Genealogia Minei­
ra”, vol. 2.°, pág. 77, pelo que deixamos de repetir. O
Conselheiro foi nomeado Senador por carta Imperial
de 15 de novembro de 1859, em substituição ao Barão
de Pontal. Na lista tríplice figuravam mais, Teófilo
Benedito Otoni, em primeiro lugar e Manuel Teixeira
de Souza (Barão de Camargos) em terceiro.
Seu filho, o Dr. Luiz Eugênio, também concorreu
à eleição de Senador em 1889, tendo sido eleito em pri­
meiro lugar com 5.623 votos; concorreram mais, o Dr.
Joaquim Felício dos Santos e o Dr. Carlos Peixoto de
Melo que foi o escolhido, apesar de ter recebido menor
votação: 5.198 votos (18 de outubro de 1889). (Tau-
— 56 —

nay, Senado do lmpcrio, pág. 220). O Dr. Luiz An­


tónio e D. Cecília tem três filhos :
3-1 Dr. Antonio Luiz da Silveira Barbosa.
Bacharel em Direito, advogado no Rio de Janeiro.
Casou com Olivia Blasi, filha de Pascoal Blasi,
negociante na mesma cidade. Sem geração. ,
3-2 Laura da Silveira Barbosa.
Casou com Afonso Alves Pereira, opulento e abas­
tado lavrador de café na zona da Mata (Minas)
comerciante e banqueiro em Mirai. Tem sete fi­
lhos, de 4-1 a 4-7:
4-1 Cecília Barbosa Alves Pereira.
Nasceu a 5 de março de 1925..
4-2 Véra Lúcia Alves Pereira.
Nasceu a 10 de maio de 1926.
4-3 Afonso Luiz Alves Pereira.
Nasceu a 8 de maio de 1927.
4-4 Fernando Barbosa Alves Pereira.
Nasceu a 12 de maio de 1928.
4-5 Regina Alves Pereira.
Nasceu a 9 de julho de 1929.
' 4-6 Marcelo Alves Pereira.
Nasceu a 29 de julho de 1933.
4-7 Justino Alves Pereira.
Nasceu a 6 de janeiro de 1936.
3-3 Paulo da Silveira Barbosa.
Comerciante no Distrito Federal. Casou com Zo-
raide (conhecida na família pelo nome de Celeida)
de Siqueira, filha de Sidney Antunes de Siqueira,
abastado fazendeiro e capitalista em Mirai e de
Marieta de Rezende Megre; neta paterna do Ca­
pitão Leopoídino Antunes de Siqueira; neta ma­
terna do farmacêutico João Filipe Megre e de Ma­
ria Carlotá de Rezende Megre, falecida ejn Belo
Horizonte em agosto de 1937. Com quatro
filhos: '
4-1 Luiz Eugênio de Siqueira Barbosa.
Nasceu em Mirai a 29 de maio de 1936.
4-2 Sérgio de Siqueira Barbosa.
4-3 Paulo de Siqueira Barbosa.
4-4 Luiz Antonio de Siqueira Barbosa.
1-2 Dr. José Luiz Monteiro da Silveira.
Engenheiro, diplomado pela Escola Politécnica do Rio de
de Janeiro.
— 57 —

Casou com sua prima Virgínia Amália Monteiro de


Barros, filha do Dr. Francisco Carneiro Monteiro de Bar-
ros e de Emília Monteiro de Barros Nogueira Penido (pri­
meiro casamento desta). Vide o § 4, n. 1-3.
Faleceu no Rio de Janeiro a 6 de janeiro de 1923, ha­
vendo :
2-1 Carlos Monteiro da Silveira.
Nasceu em Angostura a 29 de janeiro de 1882 e fale­
ceu solteiro.
2-2 Dr. José Luiz Monteiro dá Silveira.
Nasceu em Angostura a 8 de junho de 1884. Forma­
do em Medicina, no Rio, em 1910. Aí casou a 8 de
março de 1913 com Elisa Carneiro Monteiro da Sil­
veira, filha de Lindolfo Rodrigues Carneiro e de Leo-
nília Rodrigues Carneiro, de conceituadas famílias do
Piauí. Tem:
3-1 Dr. Paulo Monteiro da Silveira. Nasceu na Ca­
pital Federal a 2 de dezembro de 1913 e formou-
se em Medicina em 1938.
3-2 Dr. Alberto Monteiro da Silveira. Graduado pe­
la Escola de Química, no ano de 1942, no Rio de
Janeiro.
2-3 Murilo. Faleceu solteiro.
2-4 Dulce Monteiro da Silveira.
2-5 Tenente-Coronel Ary Luiz Monteiro da Silveira. Do
Exército brasileiro, reformado. Nasceu na cidade de
São Paulo (na Alameda dos Bambus, hoje Rio Bran­
co, n. 48) no dia 3 de abril de 1897. Casou, no Distrito
Federal a -7 4e janeiro de 1920, com Aladia Ferreira
Monteiro da Silveira, filha do Contra-Almirante Car­
los Eugênio Ferreira e de Virginia La'ges Ferreira.
Seus filhos':
3-1 Athos Monteiro da Silveira.
Nasceu no Distrito Federal a 3 de fevereiro de
1922. Oficial de Marinha, l.° Tenente. Casou
em Santos (Registro do l.° Subdistrito) no dia 4
de janeiro de 1947, com Cleovigilda Cramer, nas­
cida em S. Paulo á 27 de junho de 1922, filha do
Dr. Gustavo Cramer e de Ida Flosi Cramer; neta
paterna de João Gustavo Cramer e de Maria Car­
doso Cramer; neta materna de Domingos Flosi e
de Maria Marconi Flosi.
3-2 Célia Monteiro da Silveira. Estuda em um curso
científico da Universidade do Brasil.
58 —

1-3 Francisca Silveira do Vai (D. Chiquinha do Vai). Nas­


ceu 11a fazenda Três Poços, estação de Pinheiros (hoje Pi­
nheiral?) município de Pirai, a 7 de fevereiro de 1849 e
faleceu em São Paulo a 24 de novembro de 1932. Casou
com o Dr. João Gomes do Vai, engenheiro, nascido a 10 de
março de 1834 na fazenda Cachoeira, estação do Comércio,
e falecido na província de S. Paulo a 20 de dezembro de
1887, filho de Mateus Gomes do Vai e de Tereza Gomes
do Vai.
O casal Dr. João-Q. Francisca foi um dos primeiros a
abandonar as velhas e cançadas terras onde trabalharam seus
pais e avós na cultura do café, na província do Rio, para
tomar parte na corrente emigratória encaminhada para a
zona da terra roxa, no Oeste de S. Paulo, então considerada
como o " El-D orado” dos plantadores da preciosa rubiácea;
tornaram-se abastados fazendeiros em Ribeirão Preto e
arredores.
O “Jornal do Comércio”, do Rio, edição de 1-5-1949,
publica interessante artigo sôbre a vida e atividade do Dr.
João Gomes do Vai, artigo subscrito pelo Desembargador
Vieira Ferreira.
Tiveram oito filhos, descritos de 2-1 a 2-8:
2-1 Maria do Carmo Silveira do Vai.
2-2 .Tereza Silveira do Vai. Faleceu solteira em S. Paulo,
a 13 de setembro de 1949, contando 74 anos de idade.
2-3 Carmen Silveira do Vai.
2-4 Ana Silveira do Vai (D. Anita Adams). Nasceu em
Pinheiros a 21 de janeiro de 1877 e faleceu em S. P'aulo
a 6 de junho de 1950. Nesta última localidade casou
no dia 19 de março de 1898 com o Dr. Heitor de Oli­
veira Adams, nascido em Sorocaba a 3 de abril de 1871
e falecido em S. Paulo a 16 de setembro de 1914.
O Dr. Heitor Adams, formado em Medicina no
Rio de Janeiro a 11 de novembro de 1895, era filho do
Dr. João Henrique Adams, nascido em Monte Conae,
Albany, Cap Colony, Sul da África e falecido no Rio
de Janeiro a 2 de novembro de 1901 e de sua mulher
Angelina de Oliveira, nascida em Sorocaba a 27 de de­
zembro de 1825 e falecida no Rio de Janeiro a 28 de
fevereiro de 1892.
Sôbre o Dr. João Henrique recebemos valiosos da­
dos biográficos e genealógicos de seu neto, Dr. Plínio
Adams, cultor de estudos não só genealógicos como
também históricos.
— 59 —

D. Angelina de Oliveira era filha dos Barões de


Mogí Mirim.
Todos estes nomes foram objeto de nossos estudos
em “Tribunal de Relação”, pág. 82, pelo que deixa­
mos de repetir.
Deixou o Dr. Heitor cinco filhos, mencionados de
3-1 a 3-5 :
3-1 Dr. Plínio de Oliveira Adams.
Nasceu em S. Paulo a 20 de fevereiro de 1899.
Formou-se em Engenharia Civil na Escola Poli­
técnica de S. Paulo em 1922. Faz parte da dire­
tória do acreditado estabelecimento de crédito,
Banco de São Paulo S. A. Lavrador de café na
E. F. Araraquarense.
Casou em S* Paulo (Distrito da Consolação,
liv. de casam. n. 29 fls. 121, assento 107) no dia
25 de março de 1924, com Adélia dos Santos Du-
mont, nascida em S. Paulo a 5 de setembro de
1901, filha do Dr. Luiz dos Santos Dumont (irmão
do célebre aviador Santos Dumont) natural de
Santa Luzia (M inas), abastado fazendeiro e la­
vrador de café em Santa Sofia (A. F. Araraqua-
ra), comerciante do grosso trato na praça de San­
tos, diretor da Sociedade Rural Brasileira, da
Comp. de Seguros Brasil, membro da diretória do
Banco de São Paulo S. A., nascido em 1869 e fa­
lecido nesta Capital a 15 de outubro de 1930 e que
casara a 7 de julho de 19C0 com Adalgisa de Men­
donça Uchôa, falecida na mesma localidade a 23
de outubro de 1936, contando 53 anos 4e idade.
O Dr. Luiz dos Santos Dumont era filho de
Henrique Dumont nascido em Diamantina a 20
de julho de 1832 e falecido no Rio de janeiro a 30
de agosto de 1892, casado em 1856 com Francisca
dos Santos, mineira, nascida a 1 de outubro de
1835 e falecida no Pôrto a 21 de junho de^ 1902,
sepultada no Brasil, no cemitério de São João Ba­
tista, Rio de Janeiro, em cujo túmulo estão grava­
das as datas acima, como pessoalmente verifica­
mos; neto paterno de François Dumont que veio
ao Brasil em 1825, negociante de pedras preciosas
e de Eufrasie Honorée Dumont; neto materno do
Comendador Francisco de Paula Santos, influên­
cia eleitoral em Minas, deputado geral, mineiadoí
— 60 —

e de Rosalina de I’aula Santos (Gondim da Fon­


seca, "Santos Dumont”, 2.a edição, pág. 25).
Adalgisa de Mendonça Uchóa (Adalgisa
Uchôa Dumont, depois de casada) era filha do Dr.
Inácio de Mendonça Uchôa, nascido em Maceió
(Alagoas) a 19 de setembro de 1855 e falecido em
S. Paulo a 7 de setembro de 1944, lavrador de
café, vereador na Capital, senador estadual, casa­
do em S. Paulo a 5 de janeiro de 1881 com Adé-
lia da Cruz Tamandaré; neta paterna do Conse­
lheiro, Ministro do Supremo Tribunal Federal Dr.
Inácio José de Mendonça Uchôa e de Amélia Viei­
ra de Mendonça Uchôa; neta materna do Dr. Ma­
nuel Batista da Cruz Tamandaré, casado em S.
Paulo a 3 de maio ^le 1858 com Carolina de Souza
Queiroz, filha dos Barões de Souza Queiroz.
O Ministro Dr. Inácio José era filho do Co­
ronel Jacinto Paes de Mendonça, natural de Pôrto
Calvo, Pernambuco, 2.° Vice-presidente da pro­
víncia de Alagoas, deputado geral e em 1871, se­
nador pela mesma província e de Ana Joaquina
Uchôa; neto paterno do Tenente Coronel Bernar­
do Antonio de Mendonça e de Ana Barbará de
Matos (filha do Desembargador Joaquim Pereira
de Matos Castelo Branco) ; bisneto do Desembar­
gador José de Mendonça Matos Moreira (filho do
Sargento Mór José de Mendonça Vieira e de Bar­
bara Francisca Xavier de Matos Moreira). En­
contramos a ascendência do Ministro Dr. Inácio
José em um interessante "estudo genealógico de
Antonio Carlos de Arruda Botelho, sob .título
“Senador Carlos José Botelho”. Vide também
o Arquivo Hemldico-Geneálógico de Sanches de
Baena, Apendice, 207.
O Dr. Manuel Batista da Cruz Tamandaré
matriculou-se na Academia Jurídica de S. Paulo
com a seguinte identificação: Manuel Batista da
Cruz, natural de Campos, província do Rio, filho
de Antonio Francisco da Cruz e de Francisca
Fausta Batista da Cruz.
Seguindo o hábito generalisado entre estudan­
tes de seu tempo, que inflamados pela abrasadora
onda de nativismo e desejosos de exprimir mais
ostensivamente o apego e amor á terra natal, jun-
tavam aos sobrenomes portuguêses, de família,
outro indígena, adicionou ao nome acima, de ma­
tricula, recebido dos progenitores na pia batismal,
mais o designativo íncola “ Tamandaré” e passou
a se assinar Manuel Batista da Cruz Tamandaré.
Quintino Ferreira de Souza amigo e contem­
porâneo de Tamandaré, nascido na Capital do Im­
pério a 4 de dezembro de 1836, filho de outro de
igual nome, não limitou-se a rematar os sobreno­
mes paternos com outro indígena ou brasílico;
foi logo ás do cabo, passou a esponja neles, supri--
miu literalmente e adotou o faustosamente aborí­
gene “Bocaiuva”, tornando-se mais tarde um dos
apóstolos do jornalismo brasileiro, o inexcedível
Quintino Bocaiuva. Vide o Cap. 3, § 4.
Filhos do casal Dr. Plínio-Adélia:
4-1 Maria de Lourdes Dumont Adams.
Nasceu a 21 de fevereiro de 1926 e casou em
S. Paulo a 12 de maio de 1947 com o primeiro
Tenente Carlos Alberto de Salvo e Souza, ofi­
cial da Marinha de Guerra, nascido em Cur-
velo (Minas) a 15 de maio de 1923, filho do
Dr. Benjamin Jacó de Souza e de Altair de
Salvo e Souza. (Proclamas no Diário Ofi­
cial de 23-3-47, Consolação).
Filhos:
5-1 Luiz Alberto de Salvo e Souza.
5-2 Adalgisa Maria de Salvo e Souza.
4-2 Plínio Luiz Adams.
Nasceu a 8 de dezembro de 1928.
4-3 Maria Helena Adams.
Nasceu a 7 cie outubro de 1935.
3-2 Carlos de Oliveira Adams. Falecido na infância.
3-3 Helena da Silveira Adams.
Nasceu em São Paulo a 23 de maio de 1901. Ca­
sou na mesma localidade a 2 de abril de 1925, com
o Dr. José Benaton Prado, filho de Pedro da Sil­
veira Prado e de Fileta Benaton Prado; faleceu a
27 de março de 1926, sem deixar geração.
3-4 Eduardo de Oliveira Adams.
Nasceu em São Paulo a 11 de maio de 1905 e aí
casou a 24 de julho de 1930, com Júlia Norris
Jones, filha de Leonardo Jones e de Lulia Norris.
3-5 Roberto de Oliveira Adams.
— 62

Nasceu em São Paulo a 29 de agosto de 1906.


Faleceu a 1 de agosto de 1946.
2-5 Cecília Silveira do Vai.
Nasceu a 13 de agosto de 1879.
Casou em São Paulo (Cartório de Santa Cecília, liv
1, fl. 182), no dia 15 de janeiro de 1902, com o pro
fessor Ur. João Marinho de Azevedo, nascido a 15 de
janeiro de 1875, filho de outro Dr. João Marinho de
Azevedo, nascido a 16 de setembro de 1844 e falecido
a 31 de agosto de 1905 e de sua mulher Maria Fran-
cisca Valadão, nascida no Rio de Janeiro a 4 de Ou­
tubro de 1847 e falecida a 31 de agosto de 1888; neto
paterno de Dbmingos Marinho de Azevedo e de Maria
Benedita da Silva P orto; neto materno do Barão, com
grandeza, de Petrópolis, Dr. Manuel de Valadão Pi-
rnentel e de sua primeira esposa, Joaquina Heleodora.
de ,Souza, a qual não gozou das honras de Baronesa,
por ter falecido a 23 de junho de 1855 e o título ter sido
conferido a 7 de março de 1866.
Filhos:
3-1 Heloisa Marinho.
Nasceu a 14 de setembro de 1903.
3-2 Cecília Marinho.
Nasceu a 5 de setembro de 1905 e casou no dia 27
de dezembro de 1926, com José da Silva Oliveira,
nascido a 5 de abril de 1903, filho de Domingos
Antonio da Silva Oliveira e de Cristina Fernandes.
Filhos:
4-1 Maria Cecília.
Nasceu a 11 de setembro de 1928.
4-2 José Roberto.
Nasceu a 26 de março de 1930.
4-3 Antonio Luiz.
Nasceu a 14 de outubro de 1933.
3-3 João Marinho.
Nasceu á 13 de março de 1909.
3-4 Hortência Marinho.
Nasceu a 14 de outubro de 1912 e casou a 9 de
novembro de 1933 com José Homem de Melo,
tendo:
4-1 João Carlos Homem de Melo.
Nasceu a 25 de setembro de 1935.
2-6 Dr. Eugênio Gomes do Vai.
Engenheiro. Casou em Ribeirão Preto com Alzira
Junqueira, filha do Coronel Joaquim Firmino de An­
drade Junqueira e de Rita Vilela de Andrade Junquei­
ra, já citados neste §, n.° 1-1 e em nosso livro “ Olivei­
ras”, pág. 130. Filhos:
3-1 Lucas Gomes do Vai.
3-2 Eugênio do Vai.
Nasceu em Ribeirão Preto a 16 de àbril de 1915 e
casou em São Paulo (Cartório de Paz de Santa
Cecília, liv. 45, fls. 125, assento n. 4231), no dia
12 de novembro de 1940, com Diva Procópio de
Araújo Ferraz, nascida em São Carlos a 6 de ou­
tubro de 1920, filha de José Procópio de Araújo
Ferraz e de Sofia de Arruda Botelho, nasçida em
• Rio Claro a 25 de abril de 1887 e ai batizada a
17 de setembro do mesmo ano; neta paterna de
Luiz Barbosa Ferraz e de Francisca Procópio de
Araújo Ferraz (Com ascendência descrita em
“Oliveiras”, pág. 130 e “Esboço Genealógico”, de
Olímpio Meireles, pág. 212 e Silva Leme, vol. 4.°,
título Hortas) ; neta materna de Bento Carlos de
Arruda Botelho, casado a 30 de setembro de 1871
com Maria Isabel Borges de Arruda Botelho, ba­
tizada em Rio Claro a 15 de setembro de 1855.
Por sua avó materna. D. Diva é bisneta de
José Luiz Borges, casado^a 13 de agosto de 1847,
em Rio Claro, com Amália Carolina de Melo e
Oliveira, agraciados por decreto imperial de 13 de
agosto de 1889. com o título de Barão e de Baro­
nesa de Dourados, filha, esta, dos Viscondes de
Rio Claro, sôbre quem escrevemos, no livro " Oli­
veiras”, onde consta toda a sua geração, além de
informações inéditas. A Viscondessa de Rio Cla­
ro era filha do Dr. Justiniano de Melo Franco.
Vide Cap. 51, § 3.°.
Devemos acrescentar que D. Maria Borges cie
Arruda Botelho faleceu em São Paulo a 7 de março
de 1943, deixando além dos filhos, mais 38 netos
e 34 bisnetos.
O avô paterno de D. Diva, Luiz Barbosa Fer­
raz, era filho do Comendador Antonio Barbosa
Ferraz, casado em Piracicaba no ano de 1855 com
Ambrosina Ferraz de Campos, filha do Coronel
José Ferraz de Camargo, sôbre quem prestamos
maiores informações em ‘‘Tribunal da Relação”,
página 27.
2- 3 Joaquim Firmino Junqueira do Vai.
3- 4 Antonio Luiz do Vai.
3-5 Luiz Augusto do Vai.
-7 João Gomes do Vai.
Penúltimo filho de D. Francisca Silveira do Vai. Ca­
sou com Maria Augusta Lanari, filha de Mateus La.-
nari e tiveram :
3-1 Dr. Cássio Lanari do Vai.
Engenheiro agronomo pela “ Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz”, de Piracicaba.
Nasceu a 27 de fevereiro de 1914 e casou em S.
Paulo a 12 de abril de 1939, com Mar.ia Nazareth
Pacheco Chaves, natural da mesma cidade, nasci­
da a 7 de dezembro de 1916, filha de Jorge Pacheco
Chaves, casado em São Paulo a 26 de dezembro
de 1912, com Jeanne Conceição; neta paterna do
Dr. Elias Antonio Pacheco e Chaves e de Anésia
dá Silva Prado; neta materna do D,r. João Batista
da Rocha Conceição e de Maria Nazareth da Cos­
ta Pinto Conceição.
Por seu avô paterno, D. Maria Nazareth Pa­
checo Chaves é bisneta de Miguel Francisco Bue-
no Chaves, nascido em Santos a 18 de março de
1818 e casado em S. Paulo a 17 de março de 1841
com Antonia Fausta Rodrigues Pacheco (Jordão,
página 487).
Por sua avó paterna, bisneta do Dr. Martinho
da Silva Prado e de Veridiana Valesia da Silva
Prado, filha dos Barões de Iguape.
Por seu avô materno, bisneta do Barão de
Serra Negra, prestigioso chefe do partido conser­
vador em Piracicaba, importante fazendeiro de
café e da Baronesa, noníes cogitados em “Oliveiras”
.pág. 159. Por sua avó materna, bisneta do Con­
selheiro Dr. Antonio da Costa Pinto e Silva e de
Maria Nazareth da Costa Pinto e Silva.
Pedimos licença para uma retificação.
No último trabalho genealógico, “Família Jor­
dão”, escrevemos á pág. 485, que Miguel F. Bueno
Chaves era neto paterno de Mateus Teixeira Cha­
ves, nome este, que pudemos decifrar nos estraga-
— 65

clíssimos livros (antigos) da Matriz de Santos,


aliás corroborado pelo Dr. Silva Leme, 1-458.
Recebemos delicada missiva do Sr. Jorge Pacheco
Chaves chamando nossa atenção para um equívo­
co: o pai de seu bisavô chamava-se Mafias e não
Mateus e deste detalhe tem certeza, porque guar­
da em seu arquivo valiosa carta de seu bisavó,
João Teixeira Chaves, declarando ser filho de
M afias.
Consignamos com o máximo prazer a emenda.
3-2 Dr. João Lanari do Vai.
Engenheiro agrónomo. Nasceu em São Paulo a
29 de fevereiro de 1916 e casou a 1 de setembro de
1945 com Maria Lucia de Campos Carvalho, filha
do Dr. Fábio de Oliveira Carvalho, antigo diretor
geral da secretaria da Justiça e de Dora de Campos
Oliveira Carvalho; neta paterna do Senador Dr.
Paulo Egídio de Oliveira Carvalho e de Elisa Ri­
bas da Silva Carvalho ( Oliveiras, pág. 31) ; neta
materna de José da Silveira' Campos e de Olga
Schmidt de Oliveira Campos, filha, esta, do en­
genheiro militar Dr. Andréas Schmidt e de Orné-
lia Lobato Schmidt, citados em Silva Leme, 2-81.
3-3 Sílvio do Vai.
3-4 Dr. Antonio Luiz Lanari do Vai.
Nasceu em São Paulo á 24 de fevereiro de 1918
e casou na mesma localidade com Maria Tereza
de França Pinto, nascida em S. Paulo a 7 de julho
de 1926, filha de Dr. Pedro de França Pinto e de
01gá Monteiro de Barros Pontes, adiante regis­
trados no Capítulo 4.°, § 8. Filhos:
4-1 Francisca Carolina do Vai.
Nasceu a 26 de outubro de 1945.
4-2 Olga Maria do Vai.
Nasceu a 23 de abril de 1947.
4-3 Antonio Luiz Lanari do Vai.
Nasceu a 17 de dezembro de 1948.
3-5 Gastão Lanari do Vai. Faleceu solteiro.
3-6 Francisco Lanari do Vai.
3-7 Paulo Lanari do Vai.
3-8 Amaro Lanari do Vai.
3-9 Maria Terezá Lanari do Vai.
2-8 Lucas Silveira do Vai.
— 66 —

Último filho do Dr. João Gomes do Vai e de Francisca


Silveira do Vai. Faleceu solteiro.

§ 3 — Maria Tereza Monteiro de Barros

Terceira filha do Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros


e de Virgínia Amália1 Carneiro de Campos. j
Nasceu a 29 de agosto de 1833. Casou com o Tenente Co­
ronel Manuel Vidal Leite Ribeiro, filho do Capitão 'Francisco
Leite Ribeiro (nascido a 13 de agosto de 1780) e de sua pri­
meira esposa Tereza Maria V idal; neto paterno do Sargento-
Mor José Leite Ribeiro, português, natural de Santa Eulália do
Barroso, termo de Guimarães, Arcebispado de Braga, grande „• í
minerador de ouro no Rio das Mortes, nascido em 1723 e fale­
cido em São João d’El-Rey a 4 de outubro de 1801 e que casou
a 9 de janeiro de 1764 com Escolástica Maria de Jesus Morais,
nascida a 22 de dezembro de 1745; neto materno de José Vidal
Barbosa, batizado na Igreja de Nossa Senhora da Glória de Si-
mão Pereira, Bispado de Mariana, e de Rita Tereza de Jesus. ,
A ascendência paulista de Escolástica Maria de Jesus Mo­
rais está traçada pelo Dr. Afonso de Taunay, na “Revista do Ins&~ ^ i ,
tituto Histórico de São Paulo, tomo 38, pág. 163. 0
José Vidal Barbosa era filho do Capitão Antonio Vidal e
de Tereza Maria de Jesus, que em 1822 residiam em Barbacena.
O Tenente-Coronel Manuel Vidal era irmão do Barão de
Itamarandiba. Filhos:
1-1 Ana Elisa Vidal Leite Ribeiro.
Casou com Antonio Antunes de Siqueira, filho de outro
Antonio Antunes de Siqueira e de Josefina Villas Boas de
Siqueira, pais, também, da segunda Baronesa de Bonfim.
Seus filhos:
2-1 Antonio Eulálio de Siqueira.
2-2 Athos de Siqueira.
2-3 Abel Brasil de Siqueira.
Casou na fazenda Providência a 7 de setembro de 1907,
com Carmen de Rezende da Costa Reis, filha do Dr.
Antonio Pedro Cysneiros da Costa Reis e de Antonia
de Rezende, filha dos 2.°s Barões de Leopoldina, ins­
critos no Cap. 41, § l.°. Filhos:
3-1 Dr. Moacyr de Siqueira. Médico. Casou com
Luisa Lignani, tendo:
4-1 Maria.*

*
— 67 —

4-2 Marcelo
4-3 Márcio de Siqueira.
3-2 Maria Helena Siqueira Alvarenga.
Nasceu em Providência. Casou em Juiz de Fora
a 20 de janeiro de 1930 com Laércio Pinto de Al­
varenga, nascido em Santa Maria de Itabira (M i­
nas Gerais) a 11 de março de 1908, filho de Ade-
lermo B. de Alvarenga e de Hormezinda Pinto
Alvarenga; neto paterno de Pedro B. de Alvaren­
ga e de Adalgisa Mendonça Alvarenga; neto ma­
terno de José Pinto da Rocha e de Leopoldina
Cândida Rodrigues Pinto.
Filhos:
4-1 Abel Brasil de Siqueira Alvarenga.
Nasceu em Juiz de Fora a 24 de janeiro de
1937.
4-2 Lucila Carrnen Siqueira Alvarenga.
Nasceu em Juiz de Fora a 3 de agosto de
1943.
3-3 Dr. Nelson Costa Reis de Siqueira.
Formado em Medicina.
3-4 Edméa de Siqueira Amarante.
Casou com Dr. Belmiro Pires Amarante, enge­
nheiro, tendo:
4-1 Wania Maria.
4-2 Luiz Alberto.
3-5 Dr. Wilson Costa Reis de Siqueira.
Nasceu em Providência a 1 de junho de 1918 e
diplomou-se no ano de 1938 na Escola Superior de
Agricultura e Veterinária de Viçosa. Exerce o
cargo de Residente Agrícola. Casou em Juiz de
Fora a 15 de outubro de 1941 com Maria de Lour-
des Moreira, filha de José Moutinho Assunção
Moreira e de Aura Brisa Albuquerque M oreira;
neta paterna de Luiz de Oliveira Maia Assunção
Moreira e de Miquelina Moutinho de Assunção
M oreira; neta materna de Enrico de Albuquerque
e de Olga Rabelo de Albuquerque. Sem geração
até esta data.
3-6 Léa Costa Reis de Siqueira.
3-7 Marina Siqueira Barbosa.
Nasceu em Leopoldina e casou em Juiz de Tmra
a 10 de julho de 1948 com José de Castro Barbo­
sa Filho, industrial, filho de outro José de Castro
— 68

Barbosa e d* Rosa Otto Barbosa; neto paterno de


Francisco Alves Barbosa e de Maria das Dores de
Castro Barbosa; neto materno de Germano Otto
e de Martha Otto. Sem geração até esta data.
1-2 Virgínia Amália Vidal Leite Ribeiro.
Casou com o Coronel Joaquim Martins Ferreira e tiveram
uma filha:
2-1 Maria Martins de Abranches.
Casou com o Dr. Franklin de 'Abranches, natural de
Minas, nascido a 8 de fevereiro de 1882, formado em
Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, no
ano de 1904, filho de Timóteo José Cardoso de A.
Abranches.
O Dr. Carlos da Silveira, nos “Subsídios Genea­
lógicos” publicados no “Correio Páulistano” de
20-3-1942, cita um Timóteo, nascido em 1813, filho de
Frederico José Cardoso, português, de Lamego, casado
ccm Francisca Eufrásia, de Cunha (progenitores tam­
bém de Antonio José Cardoso de Araújo Abranches,
comerciante e político em Guaratinguetá). Compa­
rando as idades, presumimos que este Timóteo seja avô
do Dr. Franklin, que faleceu por volta de 1930 ou 31,
em suâ residência, no bairro de Ipanema, Rio de Ja ­
neiro, deixando um filho:
3-1 Dr. Paulo de Abranches.
Advogado, residente no Rio de Janeiro.
1-3 Francisco de Paula Vidal Leite Ribeiro.
Faleceu solteiro.
1-4 Filomená Vidal Leite Ribeiro.
Casou com o primo Dr. Antonio Luiz Monteiro da Silveira,
já mencionado neste Capítulo, § 2°, onde consta a geração.
1-5 Maria Amélia Vidal Leite Ribeiro.
Casou com Romão Augusto Corrêa de Lacerda. Não ti­
veram filhos.
1-6 João Evangelista Vidal Leite Ribeiro.
Faleceu solteiro.
1-7 Elisa Vidal Leite Ribeiro.
Casou com o Dr. José Elói de Araújo, filho de Franciseo
Teodoro de Araújo e de Maria Brigida de Araújo, naturais
de Barbacena.
O Dr. José Elói de Araújo, nasceu em Juiz de Fora a
1 de dezembro de 1861; o pai destinou-o ao comércio, onde
não conseguiu encarreirar-se em vista dos naturais pendo­
res pelos estudos e pela instrução. Formou-se na Escola
— 69 —

de Farmácia de Ouro Preto a 18 de outubro de 1886, ba­


charel em Ciências Físicas e Naturais pela mesma escola,
a 27 de julho de 1893.
Regressando à cidade natal, além de estabelecido com
duas farmácias dedicou-se com entusiasmo ao ensino se­
cundário ; professor em diversos colégios, diretor proprie­
tário do Colégio São José, professor na Academia do Co­
mércio e finalmente, após concurso, professor de Física na
Escola Normal de Juiz de Fora, tendo sido distinguido com
o elevado pôsto de diretor da mesma.
Publicou vários trabalhos sôbre ciências, literatura,
poesias e teatro, além de vasta colaboração na imprensa lo­
cal e na do Estado.
Faleceu a 30 de setembro de 1906, vítima do cumpri­
mento do dever; zombando de medonho temporal e de co­
piosa chuva, compareceu ao edifício da Escola Normal para
dar aula, não tendo encontrado viva alma, nem alunos nem
professores; adoeceu no mesmo dia e 48 horas depois, esta­
va sacrificado por inexorável ataque de angina-pectoris.
Seu enterro constituiu merecida apoteose e significati­
va manifestação de apreço.
A viuva, D. Elisá, transferiu residência para a cidade
do Rio de Janeiro e aí faleceu a 10 de agosto de 1930. Ti­
veram quatro filhos :
2-1 José Elói de Araújo Filho.
Faleceu, solteiro, a 28 de novembro de 1932.
2-2 Caritas Vidal de Araújo.
Reside em Juiz de Fora. Dotada de notável memória
e de espírito lúcido, a ela devemos preciosas infor­
mações.
2-3 Cyrene de Araújo.
Faleceu antes do pai, contando um ano e oito rnêses.
2-4 Virgínia de Araújo.
Casou com o Dr. Clovis Fontenele Guimarães.
Faleceu em Pernambuco a 9 de março de 1924, dei­
xando um filho:
3-1 Fernando de Araújo Guimarães.
Estudava o 4.° ano de Medicina no fim da grande
guerra mundial de 1939-1945, quando foi chamado
a prestar serviços militares como oficial do C. P-
O. R., na base aérea 4e “ Imbura Fields”. Acom­
panhou as forças norte-americanas em todos os
trabalhos além de interprete consciencioso e es­
clarecido, o que lhe valeu honroso certificado ex-
— 70 —

pedido pelo comandante norle-americano destaca­


do em Pernambuco.
1-8 Tereza Vidal Ribeiro.
Casou em Juiz de Fora a 27 de outubro de 1900, com Fran­
cisco Xavier de Moura, filho de outro Francisco Xavier de
Moura e de Genoveva Amália de Moura. Sem geração.
1-9 Manuel Vidal Leite Ribeiro.
Nasceu na fazenda Rela Aurora, município de Angostura, a
15 de novembro de 1870.
Frequentou colégios secundários em Juiz de Fora, em
Petrópolis, no Rio de Janeiro e terminou o curso de huma­
nidades no Colégio Moretzsohn, em São Paulo. Deixou as
letras e dedicou-se inteiramente ao comércio, fundando em
Angostura de sociedade com o cunhado Roque Domingos
de Araújo, a casa Carcacena, a qual debaixo de sua orien­
tação criteriosa, acompanhada de pureza de caráter invulgar
e de honradez e seriedade nas cransações. tornou-se uma
das mais fortes e acreditadas casas do Sul de Minas e dá
zona da Mata, gozando de extraordinário crédito nas maio­
res praças comerciais do Brasil.
Logo depois de fechar os olhos para o sono eterno, es­
creveu o inteligente poeta Belmiro Braga as seguintes pa­
lavras que subscrevemos: -
“ Dedica-se ao comércio e inaugura a Casa1Carcacena, Vidal
“e Araújo, em Angostura. È a casa frondece e se engalha
“por toda a zona da Mata tendo o Coronel Vidal como um
“sói que lhes dá calor e vida. E, hoje, êle, ao morrer deixa
“ vinte e um estabelecimentos comerciais de primeira ordem
“ e todos dirigidos por antigos auxiliares seus. As Casas
“Carcacena, graças à probidade de seu fundador, gozam de
“ um credito ilimitado em' todas as nossas praças, porque
“‘esse mineiro extraordinário que a sociedade de Juiz de
“Fora acaba de perder, nunca se apartou da linha reta na
“ sua vida e foi, acima de tudo, um homem bom. Nestas
“linhas rápidas, mas sinceras e expontâneas, rendo à sua
‘memória o meu humilde preito de justiça, de admiração
“ e de saudade. Belmiro Braga. Julho de 1926.”
Casou com Maria do Carmo Araújo Vidal, nascida em
Leopoldina (Minas) a 5 de maio de 1875.
Faleceu em julho de 1926, contando 56 ános de idade,
havendo de seu casamento dez filhos, mencionados de 2-1
a 2: 10:
-2-1 Dr. Genaro Vidal Leite Ribeiro.
Nasceu na vila de Angostura a 27 de janeiro de 1898.

■M -
71 —

Bacharel em Direito pela Faculdade de Niterói; con­


ceituado advogado e comerciante no Rio de Janeiro,
onde reside.
Casou em Juiz de Fora a 17 de novembro de 1925,
com Ambrosina Tostes, nascida a 17 de novembro
de . . . filha de Alfredo Tostes e de Boadina de Cas­
tro Tostes. Sem geração.
2-2 Osmar Vidal Leite Ribeiro.
Nasceu em Angostura a 15 de abril de 1899 e fale­
ceu aos três anos.
2-3 Ivan Vidal Leite Ribeiro.
Nasceu em Angostura a 26 de julho de 1900.
Casou no Distrito Federal a 26 de julho de 1926,
com Rafaela Nesi, aí nascida a 4 de maio de 1911, fi­
lha de Antonio Nesi e de Maria Luisa Vairo Nesi,
tendo:
3-1 Maria Luisa Vidal Leite Ribeiro.
Nasceu em Juiz de Fora a 25 de maio de 1927.
3-2 Maria do Carmo Nesi Vidal.
Nasceu em Juiz de Fora a 15 de dezembro de
1928.
3-3 Flora Nesi Vidal.
Nasceu em Juiz de Fora a 9 de janeiro de 1931.
2-4 Maria Tereza Vidal Leite Ribeiro.
Nasceu em Angostura a 5 de novembro de 1901.
Casou em Juiz de Fora a 5 de maio de 1923 com
Paulo de Moura Freitas, comerciante, da firma Aráu-
jo, Vidal, Freitas e Comp. (Casa Carcacena), nascido
em Lavras (Minas) a 25 de janeiro de 1896, filho
de Eduardo José de Freitas e de Amélia de Moura
Freitas; neto paterno de José Joaquim Rodrigues de
Freitas, português, e de Joaquina Ribeiro de Freitas;
neto materno de Francisco Xavier de Moura e de
Genoveva Amália de Moura, portuguêsa.
O casal tem três filhos:
3-1 Eduardo Jorge Vidal de Freitas.
Nasceu em Juiz de Fora a 23 de abril de 1924.
3-2 Manuel Vidal de Freitas.
Nasceu em Juiz de Fora a 10 de maio de 1927.
3-3 Luiz Gastão Vidal de Freitas.
Nasceu na dita cidáde a 14 de abril de 1930.
2-5 Virgínia Amália de Araújo Vidal.
Nasceu em Angostura a 23 de setembro de 1903.
— 72 —

2-6 Ana Elisa de Araújo Vidal.


Nasceu em. Angostura a 23 de setembro de 1905.
Casou no Distrito Federal com Wilibaldo Schàfer,
alto funcionário do Banco do Brasil, nascido em Juiz
de Fora a 8 de julho de 1902, filho de Sebastião Schá-
fer e de Dorothea Schafer. Tem um filho:
3-1 'Guiclo Manuel Vidal Schafer.
Nasceu em Juiz de Fora a 12 de maio de 1936
2-7 Manuel Vidal Leite Ribeiro Júnior.
Nasceu em Angostura a 7 de junho de 1909 e
faleceu aos 16 anos.
2-8 Filomena de Araújo Vidal.
Nasceu em Angostura a 29 de setembro de 1911.
2-9 Dr. Lauro Vidal Leite Ribeiro.
Nasceu em Juiz de Fora a 14 de setembro de
1914.
Diplomado pela Faculdade de Medicina do Rio
de Janeiro, em cuja cidade reside e clinica. Aí ca­
sou com Elza de Albuquerque Melo, nascida na mes­
ma localidade a 21 de maio de 1915. Filhos:
3-1 Helena Maria de Albuquerque Vidal.
Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de abril de 1944.
3-2 Manuel Vidal Leite Ribeiro.
Nasceu na mesma cidade a 19 de setembro de
1945.
2-10Geralda de Araújo Vidal.
Nasceu em Juiz de Fora a 24 de julho de 1916.
Casou na dita localidade com Cláudio Machado de Mi­
randa, bancário, nascido no Estado do Espírito San­
to. Filhos:
3-1 Terezinha de Jesus Vidal de Miranda.
Nasceu em Juiz de Fora a 3 de outubro de 1936.
3-2 Maria do Carmo Vidal de Miranda.
Nasceu a 7 de julho de 1938.
1-10 Maria da Conceição Vidal Leite Ribeiro.
Casou com o farmacêutico, já falecido, Aristoteles Ro-
riz, tendo:
2-1 Aristoteles Roriz, residente em Juiz de Fora.

§ 4 — Dr. Francisco Carneiro Monteiro de Barros

Quarto filho do Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros~


e de Virgínia Amália Carneiro de Campos.
Nasceu a 12 de março de 1835. Casou com Emíliá Mon­
— 73 —

teiro de Barros Penido, sua prima, filha de Joaquim Nogueira


Penicío e de Franeisca Monteiro de Barros- (segundo casa­
mento desta) a qual, por sua vez, era penúltima filha dos Ba­
rões de Paraopeba. Vide o Cap. 24, § 2.° Tiveram três filhos :
1-1 Filomena Monteiro de Barros.
Foi a segunda esposa do Dr. Antonio Arnaldo de Mou­
ra Ruas, conceituado facultativo na Capital Federal, já
falecido, havendo duas filhas do primeiro enlace. Com
D. Filomena não houve filhos.
1-2 Mariana Monteiro de Barros.
Casou com Martiniano de Souza Passos, farmacêutico di­
plomado pela Escola de Farmácia de Ouro Preto e que
durante longo tempo foi estabelecido na vila do Carmo,
província do Rio, filho do Comendador José Maria de
Souza Passos, antigo chefe político e abastado lavrador em
São José do Além Paraíba e que foi proprietário da Ilha
dos Pombos, no Rio Paraíba, hoje adquirida pela Comp.
Light and Power, onde procedeu a grandiosas instalações
hidráulicas pára produção de energia elétrica.
Faleceu D. Mariana, um mês depois do nascimento de
sua filha única:
2-1 Maria José de Souza Passos.
Orfã de mãe, recebeu os carinhos e solicitude mei­
ga de sua tia Filomena, que á criou e fez casar com
Luiz Dias da Silva, comerciante e hoje abastado pro­
prietário, capitalista, residente na Capital Federal, fi­
lho de outro Luiz Dias da Silva e de Joana Clemen­
tina Dias da Silva, estimados lavradores de café em
Aparecida1, Estado do Rio.
Faleceu D. Maria José no Rio de Janeiro a 2
* de novembro de 1945, havendo os seguintes filhos:
3-1 Maria Tereza Dias da Silva.
Professora diplomada pela Escola Normal do Dis­
trito Federal.
Exerce o magistério há rnais de 29 anos. Casou
no Rio de Janeiro, no dia 28 de janeiro de 1928,
com o oficial do Exército, hoje Major, Basileu
de Araújo Soares, nascido em João Pessoa (Pa­
raíba) a 21 de maio de 1901, filho do Capitão
' Gerson N. de Araújo Soares e de Maria Alves
de Araújo Soares; neto paterno do Tenente Co­
ronel Manuel Soares Nogueira de Morais e de
Alexandrina Aglária de Araújo ; neto materno de
— 74

João Alves Pereira de Vasconcelos e de Etel-


vina Corrêa de Vasconcelos. ,
O Major Basileu recebeu o primeiro pôsto do
Exército. l.° Tenente Comissionado, a 8 de no­
vembro de 1930; l.° Tenente a 2 de março de
1933; Capitão a 2 de outubro de 1934; Major
a 25 de setembro de 1944; está tadido ao Quadro
Suplementar Geral, Inspetor do Tiro de Guerra
dal 4.a Região Militar, em Juiz de Fora (Alma-
que do Exército de 1945). Filhos:
4-1 Gerson de Araújo Soares. f
Nasceu no Rio de Janeiro a 14 de janeiro de
1929.
4-2 Maria Lúcia de Araújo Soares.
Nasceu na mesma cidade a 14 de agosto de
1935.
3-2 Dr. Luiz Dias da Silva Júnior.
Engenheiro civil pela Escola Politécnica do Rio
de Janeiro.
Fez parte da turma do Centenário (1922) que co­
lou grau no dia 23 de abril de 1923. Nasceu em Ni­
terói a 19 de outubro de 1900.
Exerce o alto cargo de Sub-Gerente da' Comp.
Construtora Oliveira Lima, Ltda.
Casou na cidade do Rio de Janeiro a 23 de junho
de 1927, com Maria Madalena Pinto, natural da mes­
ma, filha1 de João Francisco da Silveira Pinto e de
Hortênsia Alves Guedes Pinto; neta paterna de An-
tonio da Silveira Pinto e de Ana da Silveira Pinto,
neta materna de Antonio José Alves e de Eufrásia
Maria Alves. Filho :
4-1 Flávio Pinto Dias da Silvá.
Nasceu nò Distrito Federal a 31 ,de maio de
1928.
3-3 Zuleica Dias da Silva.
3-4 Antonio Arnaldo Dias da Silva.
Funcionário da referida Comip. Oliveira Lima,
Ltda. Trabalha na seção de Contadoria e Técnica.
Casou com Aurora Dias da Silva e tem um filho:
4-1 Antonio Carlos Dias da Silva.
3-5 Graciema Dias da Silva.
Tomou habito religioso na Comunidade das I r ­
mãs de São Vicente, recebendo o nome de Irmã
— 75 —

Maria José. Professora no Asilo da Santa Casa


de Misericórdia do Rio de Janeiro.
3-6 Renato Dias da Silva .
Oficial de Marinha. l.° Tenente Químico-Far-
maceutico, professor na Instrutoria da Escola Na­
val. Casou com Maria Luisa Granadeiro Gui­
marães, filha do Dr. José Alfredo Granadeiro
Guimarães Júnior e neta paterna de outro T)r. Jo ­
sé Alfredo Granadeiro Guimarães. O casal tem
duas filhas:
4-1 Virgínia Dias da Silva
4-2 Filomena Dias da Silva.
3-7 Clélia Dias da Silva.
Casou com o Dr. Paulo Haroldo Granadeiro Gui­
marães, Capitão da Força Aerea Brasileira (F .
A . B . ) tendo realizado viagens de estudos e es­
tágios em Norte América, irmão de Maria Luisa,
acima citada, 3-6. Tem dois filhos:
4-1 Luiz Paulo Granadeiro Guimarães.
4-2 Luiz Carlos Granadeiro Guimarães.
Nota — Os jornais da época publicam o fa­
lecimento de D. Luisa Curvelo Granadeiro
Guimarães, sepultada em Taubaté a 17 de ju­
lho de 1930, casada com o Dr. José Alfredo
Granadeiro Guirrtarães, tendo deixado dois
filhos: Dr. José Alfredo, médico, residente
no Rio e Maria Luisa.
3-8 Ione Dias da Silva.
Funcionária no Ministério da Fazenda. Profes­
sora no AsiTo da Misericórdia.
1-3 Virgínia Amália Monteiro de Barros.
Casou com seu primo Dr. José Luiz Monteiro da Sil­
veira, filho de outro José Luiz Monteiro da Silveira e de
Maria da Conceição Monteiro de Barros, supra mencio­
nados neste Cap., § 2.°, n.° 1-2. Aí a geração.
Faleceu no Rio de Janeiro e foi sepultada no cemi­
tério de São João Batista, no dia 13 de agosto de 1947.
C a pít u l o 2

BRIGADEIRO DE CAVALARIA INÁCIO GABRIEL.


M ON TEIRO DE BARROS
F i l h o dos V is c o n d e s de C o n g o n h a s do C a m p o

Seguiu a carreira das armas, reformando-se com a gradua­


ção de Brigadeiro de Cavalaria; Moço Fidalgo da Casa Impe­
rial ; Comendador da Ordem de C risto; Grande Dignitário da
Ordem da Rosa.
Casou em Bananal com Alda Romana de Oliveira Arruda,,
filha do Capitão-Mor Braz de Oliveira Arruda, um dos funda­
dores daquela cidade, proprietário de vastos latifúndios na pro­
víncia do Rio de Janeiro, entre outros, da "Fazenda Seca”,
onde mais tarde, o Comendador Paulo Barbosa da Silva fun­
dou a cidade de Petrópolis, nascido na freguesia de Itacurussá
e falecido em suá fazenda “Cachoeira” em Bananal, casado em
1804 com Alda Maria Leme Nogueira, registrados no recen­
seamento das Ordenanças de Lorena (29 de janeiro de 1805)
êle, com trinta e quatro anos; ela com»vinte e u m ; neta paterna
de José Antonio de Oliveirá e de Ana Maria de Jesus; neta
materna do Capitão Hilário Gomes Nogueira, um dos fun:
dadores de São João Marcos e de sua mulher Maria Josefa do
Nascimento.
O Capitão Hilário Gomes Nogueira era filho de João Go­
mes de Lemos, português, de Vila Nova de Famalicão e de Joana
Nogueira do Prado Leme, filha, esta, do Capitão-Mor Tomé
Rodrigues Nogueira do Ó, da Ilha da Madeira, casado com Ma­
ria Leme do Prado, vinculada á tradicionais cepas vicentinas e
bencleirantes (Silva Leme, Bicudos, 6-362) e que foram os.
troncos e fundadores da enorme família Nogueira, hoje èspa-
Iháda por todo o sul de Minas e pelos Estados de São Paulo e
Rio de Janeiro.
Maria Josefa do Nascimento, esposa do Capitão Hilário,.
— 77 —

era filha de Caetano José de Miranda, casado em 1759, com


Ana Antonia Maria de Jesus Prado, última filha do referido
Capitão-Mor Tomé Rodrigues Nogueira do Ó e neta paterna
de Antonio de Mota Paes e de Helena Antunes do Prado, tam­
bém oriundos de velhas famílias paulistas, dos Raposo Góes. ci­
tados pelo Dr. Silva Leme 3-76, 3-77 e 6-433, n.° 6-9.
O Brigadeiro Inácio Gabriel prestou relevantes serviços à
nação.
Entre outros, gozou de marcante estima, consideração e
confiança do Marquês do Paraná, Honório Hermeto Carneiro
Leão, na ardua missão de pacificar ti província de Minas em
1842.
Honório Hermeto em junho de 1842 seguiu para Minas.
Aos 3 de julho desse ano entrava em Valença acompanhado
do Brigadeiro; a 7 faz sua entrada em São José do Rio Preto
ao lado do mesmo oficial.
Aos 20 de agosto teve ordem de entregar o comando das
forças e a presidência da província de Minas ao Marquês de Ca­
xias e de regressar a Niterói, para assumir a presidência da
província do Rio, onde seus serviços eram necessários. Re­
gressou trazendo consigo o Brigadeiro Inácio Gabriel. (Anuário
do Museu Imperial, 1945, pág. 160, artigo, do Sr. Honório Car­
neiro Leão Teixeira Filho).
Faleceu o Brigadeiro Inácio Gabriel no Rio de Janeiro a
2 de março de 1850, tendo sido representado no inventário pa­
terno pelos dois filhos.
Alcla Romana, viuva, a princípio residiu no Rio de Janeiro,
na Rua das Larangeiras 59, dedicando-se não só à educação dos
filhos, como também à pratica da religião e da caridade. Em
1864 foi eleita zeladora da Ordem Terceira do Carmo e tempos
depois, dama do côro da Devoção de Nossa Senhora da Cruz
dos Militares e finalmente zeladora do Hospital da Ordem Ter­
ceira dos Mínimos de São Francisco de Paulo.
Acompanhou os filhos quando transferiram residência para
a cidade de Paris e aí, após uma viuvez de 49 anos, rendeu a boa
.alma ao Criador, no dia 7 de agosto de 1899.
De seu casamento houve dois filhos:
§ 1 —- Maria Elisa de Sauvan Monteiro de Barros.
§ 2 — Braz Augusto Monteiro de Barros.

:fc
— 78 —

§ 1 — Maria Elisa de Sauvan Pereira da Silva


Tal foi o nome que passou a usar depois de casada. Pri­
meira filha do Brigadeiro Inácio Gabriel Monteiro de Barros.
Casou com o Conselheiro Dr. João Manuel Pereira da Sil­
va, nascido em Iguassú a 30 de agosto de 1817 e falecido em
Paris á 15 de junho de 1898, bacharel em Direito, diplomado na
Universidade de Paris em 1838.
(3 Conselheiro Pereira da Silva, publicista, escritor e his­
toriador, deixou enorme produção literária catalogada por Sa­
cramento Blake, Dicionário Bibliográfico, vol. 3.°, pág. 479..
Grande Dignitário da Ordem da R osa; Comendador da Ordem
de Cristo; Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Vila
Viçosa; membro do Instituto Histórico Brasileiro; da Academia
Real de Ciências de Lisboa, da Sociedade de Geografia da mesma
cidade, da Arcádia Romana, do Instituto Histórico de França,,
da Academia Real de Madrid.
Como historiador dos acontecimentos sobrevindos duranfe
o primeiro reinado parece que não os julgou com ânimo des­
prevenido, sereno, apoiado em provas robustas e imparciais. Os
seus livros não foram bem recebidos pela Côrte Imperial e pelo.
elemento oficial; despertaram o aparecimento de enérgicas con­
testações sobressaindo a do General Conrado Jacob de Niemeyer,
“Impugnação” Rio, 1872, 208 págs., in 4.°.
De outro lado, conta com admiradores e juizes favoráveis.
Em discurso pronunciado em sessão da Academia Brasileira
de Letras a 2 de junho de 1901 e publicado no n.° 1 da res­
petiva Revista, assim se exprime o acadêmico Medeiros e-
Albuquerque.
“De Pereira da Silva, em.outro recinto, Joaquim Nabuco
disse magistralmente os méritos e deméritos.
Deméritos ?
Não sei bem se o termo é exato. Nós não somos um ce­
náculo estreito, um grupinho de propagandistas de uma fór­
mula única de beleza. Falta-nos um canon infalível ao qual
possamos comparar as obras de cada um, para dar notas de lou­
vor, notas de censura. Fôra irrisório procurar entre ríós o que
se chama geralmente o espírito acadêmico, se por isso se en­
tende um espírito de pura imitação e rotina. O que há aqui
são quarenta homens de boa vontade, que se associam com
uma preocupação alevantada de progresso artístico e literário
como outros se associam para fins utilitários, para emprêsas
de comércio e de indústria.
Assim, não há que falar, tratando de Pereira da Silva, em
— 79

deméritos. Escrevendo a história, ele não se preocupa com o


extremo polir do estilo. Dizia singelamente, contava os fatos.
Trabalhador ativíssimo, não punha, entretanto, nos seus
escritos o rigor de um método seguro, não buscava cercar-se
de um grave aparelho de erudição, multiplicando as citações.
A história erá para ele a narração vivida dos acontecimentos.
Não a procurava ageitar para caber dentro de tal ou qual teo­
ria — e isso era sem duvida uma garantia de sua perfeita' boa
fé e lealdade. Escrevia em qualquer parte: no banco onde
trabalhava, no hotel em que pousava, sem consultar notas, sem
confrontar datas, socorrendo-se apenas de sua excelente
memória.
Mas a memória mais de uma vez lhe foi infiel — e daí pro­
curam alguns críticos tirar argumentos para negar valor aos
seus trabalhos.
Certo, a história se escreve hoje por processos diversos,
procurando com rigor maior, chegar ao conhecimento exato dos
fatos, à reconstrução do passado”.
Depois de várias considerações sobre a história, conclue
Medeiros:
“ Deixem, portanto, as discussões sobre o melhor meio de
compreender á história. Todos são falsos, todos são in­
completos.
Pereira da Silva escreveu a história política do Brasil, des­
de a fundação do Império até quase o fim do segundo reinado.
Se há que corrigir fatos e datas nas páginas que deixou, é
força convir que elas tem vida, tem calor, tem animação. Os
personagens destacam-se com relêvo. Ele narra simplesmente
o que viu, o que soube.
Não põe nisso o menor aparato de erudito. Outros virão
depois, que dessa coletânea de episódios, tirarão os que lhes
parecem mais autênticos, grupá-los-ão de outro modo e. . .
escreverão outras histórias”.
Eis o que conseguimos apurar sobre a personalidade de
tão elevado escritor e voltemos agora para a opinião que sobre
êle formava o Paço Imperial.
Já dissemos: não gozava de simpatia.
Uma circunstância, pelo menos — ou mera coincidência, for­
çada por motivos partidários? — deixa transparecer a má von­
tade palaciana: os obstáculos opostos à entrada do Conselheiro
no Senado Imperial.
É sabido que os políticos eminentes do Império, anciavam
e procuravam por todos os meios terminar, coroar, sua cai-
reirã, comodamente refastelados em uma poltrona da Câmara
— 80 —

vitalícia. A cadeira de senador exercia incoercível atração aos


superhomens de então.
Concorriam motivos poderosos para o supremo anhelo
Depois de uma vida agitada e sujeita aos vaivéns da sorte e'
aos azares da roda política partidária, instável naquele tempo,
como hoje; depois de lutas terríveis, de vendavais e de em ­
bates perigosos, a vitaliciedade oferecia um pôrto seguro, se­
reno, abrigado contra todos os contratempos e surpresas.
E lá dentro, no recinto, o ambiente era de calma e de res­
peito mutuo.
“ Discutamos, nms . sem rompimentos insanáveis, “procla­
mava o Barão de Cotegipe, “lembremô-nos que havemos de
viver juntos e nos aturarmos reciprocaínente até os últimos dias
da*vida”.
Sobre o Senado imperial, além de diversas publicações,
inclusive a do mestre Dr. A. de Taunay, colhemos dados im­
portantes, eternamente gravados em nosso espírito, em um be­
líssimo artigo de Machado de Assis, “O Velho Senado”, publi ­
cado na Revista Brasileira, tomo 14.°, 1898, pág. 360, que
transcrevemos:
“ Para avaliar bem a minha impressão diante daquelas fi­
guras que eu via ali juntas, todos os dias, é preciso não es­
quecer que não poucas eram contemporâneos da Maioridade,
algum da Regência, do primeiro Reinado e da Constituinte.
“Tinham feito ou visto fazer a história dos tempos iniciais
do regime, e eu era um adolescente espantado e curioso. Acha­
va-lhes uma feição particular, metade militante, metade trium-
fante, um pouco de homens, outro pouco de instituição”.
O Conselheiro para terminar a carreira política, seguiu a
regra geral: cándidatou-se a uma cadeira no Senado pela pro­
víncia do Rio de Janeiro, ligando por isso o nome a um inci­
dente que. empolgou ã atenção pública durante os últimos anos
da monarquia; queremos nos referir à insistência em bater seis
vezes às portas do ilustre conclave e à tenacidade em concor­
rer a seis eleições, conseguindo sómente na última tentativa, na
sexta, levantar os ferrolhos do pesado portão do palácio dos
Condes dos Arcos.
Seis vezes apelou para o sufrágio popular e outras tantas
figurou na lista itríplice, conseguindo ser escolhido por motivo
superveniente, inesperado.
Sabemos de políticos que tentaram por duas, por três ve­
zes, desanimando áfinal. O Cónego . Manuel José da Silva
Mendes e o Visconde de Lima Duarte, diz o Dr. Taunay, fi­
guraram em quatro, listas. Mas em seis, só conhecemos os
— 81 —

casos do Dr. José Cesário de Faria Alvim e do Conselheiro


Pereira da Silva.
Apresentou-se, este, a primeira vez, em 1869, na vaga de
Euzébio de Queiroz Matoso Câm ara; segunda vez em maio
de 1872,.para preencher a vaga deixada pelo Visconde de Ita-
borâí; terceira, em setembro de 1884, em substituição ao Vis­
conde de N iterói; quarta vez, em 1886, para ocupar o lugar
do Visconde de Bom Retiro; a quinta em 1887, na vaga veri­
ficada com o passamento do Conselheiro A. P. Chichorro da
Gama'.
Afinal, morreu o Conde de Baependi, a 12 de maio de 1887,
ocorrendo uma vaga no Senado, pela província do Rio de
Janeiro.
Apresentaram-se candidatos, o Conselheiro Alfredo Ro­
drigues Fernandes Chaves, que terminara proveitosa gestão no
Ministério da Guerra, obtendo 6.472 votos; o Dr. Domingos de
Andrade Figueira, que alcançou 6.216 e o Conselheiro Pereira
da Silva, que logrou 5.836.
Formada, dest’arte, a lista tríplice subiu ao despacho da
Princesa' Imperial Regente, a Princesa Isabel — em nome do
Imperador, ausente — para escolha de um nome.
Começa a luta nos bastidores.
O Barão de Cotegipe, presidente do Conselho e eminente
chefe do Partido Conservador brasileiro, quebrava lanças em
favor do Dr. Andrade Figueira. O Conselheiro Paulino José
Soares de Souza e o irmão Conselheiro Belisário, prestigiosos
paredros do mesmo partido na província do Rio, lutavam com
ardor e insistiam pela escolha do Conselheiro Alfredo Chaves.
A imprensa tomou conta do caso e explorou. A solidez
do Partido Conservador esfacelava-se; os alicerces ameaçavam
ruir com explosões, não de dinamite, mas de dissidências, de
cisões, ou como diríamos hoje, de alas moças, alas renovadoras,
eufemismo, rótulo cobrindo a mesma mercadoria: indisciplina
partidária, interesses não satisfeitos; desobediência aos chefes.
Eis o quadro alarmante que defrontava o Império.
O assunto alastrou-se por todos os quadrantes da nação,
mantendo a população em expectativa e curiosidade, anciosa pelo
desenlace.
Nesta contingência, a Princesa Imperial evitando desgos­
tar os próceres da política e não desejando concorrer para o
fracionamento do partido dominante, quebrou a praxe tradi­
cional de escolher o mais votado e resolveu contornar a ques­
tão escolhendo um Tertius e assim decidiu por fôrça da Car­
— 82

ta Imperial de 9 de janeiro de 1888, nomeando o C o n s e lh e ir o


). M. Pereira da Silva,
Entrou sem esperar; por “bambúrno”, diremos em lin­
guagem familiar.
Assoalharam os íntimos do Palácio, que para esta resolu­
ção concorreram pedidos da Condessa de Barrai, amiga íntuna,
antiga preceptora da Princesa e parenta do Conselheiro nomeado.
Não acreditamos que a Regente fosse resolver problemas-
nacionais e questões pplíticasi de tanta responsabilidade, le­
vada por favoritismo do Paço, assim como não acreditamos nos
comentários satíricos de certo orgão da imprensa carioca.
O jornal humorista “Revista Ilustrada”, de Angelo Agos-
tini, comentando o episódio, escreveu que o Conselheiro -ficou
tão satisfeito com a escolha, que chegando em casá, num rasgo
de entusiasmo, num lance de contentamento quebrou tôda a
louça que a criada lhe apresentava com o café, em rica salva
de prata. O lapis irreverente, mas sempre gracioso, do artis­
ta, no número de 17 de janeiro de 1888, pinta o Conselheiro '
entrando em suá residência, atirando aos ares, com valente pon­
tapé, a bandeja e louça, dianite da negrinha estarrecida e apar­
valhada pela inesperada e original manifestação de júbilo.
Vá por conta do jornal.
De seu casamento houve D. Maria Elisa a filha única:
1-1 Maria Elisa Monteiro Pereira da Silva.
Baronesa de Itajubá.
Casou a 16 de março de 1867, no Rio de Janeiro, com
Marcos Antonio de Araújo Abreu, eminente diplomata
brasileiro falecido em Berlim a 2 de novembro de 1897,.
agraciado pelo governo imperial, por decreto de 10 de no­
vembro de 1883, com o título de 2.° Barão de Itajubá, filho
do l.° Barão e Visconde de Itajubá, Marcos 'Antonio de
Araújo, falecido em Paris a 7 de fevereiro de 1884, e da
Viscondessa, Ida Hildebrandt.
Faleceu a Baronesa de Itajubá em Paris, a 20 de
julho de 1929, sem deixar filhos.
O Barão de Itajubá nascido em Hamburgo, Hveu a maior
parte da existência no estrangeiro estudando na Alemanha e*:
ná França. Embora longa a permanência no exterior, não, era
um desnacionalizado; cumpria os deverés do cargo com o m á­
ximo prestígio na qualidade de brasileiro. E desse prestígio
mais de um patrício se aproveitou. f
Quando foi proclamada a Comuná, em1- Paris, no ano de/
1871, um estudante de medicina, nosso compatriota^ entusias­
mado pelos princípios pregados pela Revolução envolveu-se na
— 83

luta, prestou serviços médicos e envergou a farda de insurreto.


Preso, com os outros, foi condenado ao fuzilamento. Gritou,
protestou, alegando que era brasileiro e que prestava serviços de
humanidade. O General Galifet, comandante das forças le­
gais que iam arcabusar o pobre rapaz, ouviu os lamentos e suas
razões e mandou que o soltassem. “Isso talvez agrade a
.A raújo”, dizia o General, referindo-se ao sobrenome de Ita-
jubá que, sem querer, com o prestígio social salvou uma vida. ■

§ 2 Braz Augusto Monteiro de Barros

Nasceu no Rio de Janeiro a 29 de novembro de 1837. Ca­


sou a primeira vez com Maria Guerra e a segunda com Joana
Paula Monteiro de Barros (Prima Joaninha), vinculada a fa-
.milia grada do Estado do Rio.
Pertencia D. Joana à importânte família Paes Leme, ra­
dicada em Iguassú e Antas, no Estado do Rio de Janeiro, fi­
lha de Bento P. Paes Leme e de Ana de Moura Paes Leme.
Esita Ana de Moura, por sua vez, presumimos que esteia
ligada à conceituada família paulista Moura Leite, já estudada
em nosso livro "Jordão”, pág. 62.
Vamos resumir.
Residia em São Paulo no princípio do século passado um
português, Manuel Marques do Vale, casado com Ana Ja-
cinta de Moura, filha de João de Moura Leite e de Leonor Lei­
te de Siqueira, oriundos de antigas cepas vicemtinas e
bandeirantes.
Manuel Marques do Vale retirou-se para Iguassú e aí fa­
leceu em 1827. A viuva, D. Ana Jacintá, continuou a residir
em S. Paulo, onde faleceu a 27 de janeiro de 1848, com 75
anos. Tiveram três filhos: a primeira, Maria Cândida, tor­
nou-se mais tarde Baronesa de Iguape, pelo casamento com An-
tonio da Silva Prado, Barão de Iguape, com ilustre e fulgu­
rante descendência. O segundo, Manuel Marques de Moura,,
foi lavrador em Juquery e Parnaíbâ.O terceiro, Francisco de
Assis Marques acompanhou o pai e fixou residência definitiva
em Iguassú e aí constituiu família.
Estes detalhes e as informações sóbre os progenitores de
D. Joana e sua ligação com a prestigiosa família paulista, che­
garam a nosso conhecimento pela leitura de um convite para a
missa de sétimo dia a realizar-se no dia 21 de maio de 1901
em sufrágio da alma de Bento P . Paes Leme, convite publi­
cado no Jornal do Comércio, do Rio de Janeiro, edição de 20
de maio daquele ano, redigido nos seguintes termos — “ Ana
— 84 —

de Moura Paes Leme, seus filhos presentes e ausentes; Fran­


cisco de Assis Paes Leme, senhora e filhos; Luiz Augusto Paes
Leme, senhora e filhos, ausentes; Dr. Braz Augusto Monteiro
cie Bárros, senhora e filho, ausentes; Clovis Gierkens, senho­
ra e filhos; Francisco de Assis Marques, senhora e filhos; Al­
berto Hallier; convidam para a missa de sétimo dia a reali­
zar-se no dia 21 de maio de 1901, em sufrágio da alma de seu
esposo, pai, sogro e avô, Bento P. Paes Leme”.
A leitura deste convite não deixa duvidas; D. Joana per­
tencia à família citada, embora não possamos fixar com pre­
cisão o parentesco com várias pessoas ali mencionadas, princi­
palmente com Francisco de Assis Marques.
Residiu nos últimos anos da vida na Capital Federal, onde
faleceu a 17 de novembro de 1945 e de acordo com os cos­
tumes, sua alma recebeu sufrágios solenes em missa de sétimo
dia cujo convite foi subscrito por Francisco de Assis Paes
Leme, e filhos; Isabel Paes Leme Cabral e filhos; Castorina
Gierkens ; Emilia Paes Leme e filhos ; Ernestina Paes Leme F al­
cão ; Donaria Paes Leme Viana Sà e filhos, respetivamente ir­
mãos, cunhados e sobrinhos da falecida.
Voltemos para o primo Braz Augusto.
Residiu a maior parte da vida em P a ris; aí conhecemô-lo
em 1901, frequentando assiduamente o sumptuoso apartamento
residencial no aristocrático “Quatier de 1’Etoile”, na Avenida
de lá Grande Armée, n. 22. Gentleman na máxima expres­
são da palavra, de memória feliz, era palestrador interessan­
tíssimo ; correto no trajar, mantinha sempre linha impecável
de distinção, tendo adquirido em França aquele ar blagueur,
de leve ironia e graça em suas narrativas e na conversação.
Ocupou durante muitos anos a presidência de proverbial
sociedade brásileira de beneficência que discretamente pres­ íJK
tava os mais assinalados serviços de assistência e repatriação
a brasileiros desamparados; conseguiu fazer voltar ao Brásil
diversos patrícios que não possuíam meios de pagar a passagem.
Alguns anos depois encontramô-lo em S. Paulo tratando
de alienar longínqua e improdutiva propriedade agrícola que
possuia em Batatais.
O jornal "Estado de São Paulo”, de 4-2-1915, publica á
notícia de seu falecimento em Paris. r íèL
Filho do primeiro leito:
1-1 Augusto Clemente Monteiro de Barros.
Nasceu em Paris a 3 de setembro de 1862.
Oficial da Marinha de Guerra íbragileira. Oícupou,
entre outros, o lugar de secretário e oficial de gabinete do
85 —

Almirante Saldanha da Gama. Acompanhou-o durante o


movimento revolucionário de 1893 e 1894, até o dia em
que o Almirante caiu, em Campo Osório, trucidado pela
gente do C aty; não o abandonou um momento siquer du­
rante a sanguinolenta refrega.
Casou no Rio de Janeiro, na Igreja da Glória, no dia
25 de julho de 1885, com Ana Saldanha da Gama, nascida
em Paris a 9 de dezembro de 1867, filha de José de Sal­
danha da Gama, nascido no solar do Colégio, Campos,
província do Rio, a 7 de agosto de 1839 e falecido no
Distrito Federal a 8 de janeiro de 1905 e de sua mulher
Eulália Pereira da Cunha, nascida no Rio de Janeiro a 26
de fevereiro de 1834 e falecida em Petrópolis a 25 de maio
de 1918; neta paterna de José de Saldanha da Gama, nas­
cido na Bahia a 2 de outubro de 1808 e falecido no Rio
a 22 de março de 1875 e de Maria Carolina dos Reis Bar­
roso, nascida a 3 de novembro de 1813, na fazenda Colé­
gio e falecida' no Rio, a 19 de novembro de 1885 ; neta ma­
terna de Joaquim Antonio Pereira da Cunha (filho do Mar­
quês de Inhanbupe) e de Maria Amália Leão.
José de Saldanha da Gama (avô paterno de D. Ana)
era filho do 6.o Conde da Ponte e da Condessa, governa­
dores da Bahia, justamente no ano em que hospedaram a
família real portuguêsa que em 1808 fugia para o Brasil,,
acossada pelas forças de Junot.
A Condessa da Ponte era filha dos primeiros Condes
do Rio Maior.
A Condessa do Rio Maior, Maria Amália de Car­
valho e Daun, era filha do Marquês de Pombal, Sebastião
José de Carvalho Melo, e de sua segunda esposa, a Mar­
quesa, Leonor Ernestina E. W. Josefa von Daun. Descen­
dência dos primeiros Marqueses de Pombal, pelo Padre
Luiz Moreira de Sá e Costa, S. J., pág. 302.
Faleceu o l.° Tenente Augusto Clemente em Belem
do Pará a 28 de dezembro de 1901. O “Jornal do Comér­
cio” do Rio de Janeiro, publica o convite para a missa de
sétimo dia, a realizar-se no dia 4 de janeiro de 1902.
Filhos:
2-1 Braz Augusto José de Saldanha Monteiro de Barros.
* Nasceu a 18 de abril de 1886 em Petrópolis.
Oficial da Marinha de Guerra. Depois de reforma­
do serviu de cônsul da. Rumania, no Brasil, Comen­
dador da Ordem dá Coroa e Estrela do dito pais.
Casou em Londres a 12 de julho de 1911 com Lilian
— 86 —

Mary Lister, filha de William Nathaniel Lister, oficial


da marinha de guerra britânica e de Mariá Carlota
Osório Lister; neta paterna de Nathaniel Lister, da
Paroquia de Santa Bride, Cidade de Londres (Parish
of Saint Bride, City of London) e de Matilde Marcial
de Araújo, da Ilha da Madeira; neta materna de Joa­
quim Mana Osório e de Carlota Maria Vieira, Filhos:
3-2 A A / Ml ,
ti t __ :.i ^ /r .
William Braz Lister Monteiro de Barros.
Nasceu a 14 de Julho de 1912, em Londres, re­
gistrado no consulado brasileiro. Bacharel em
Direito, advogado na Capital Federal.
3-2 Biaz Gabriel Lister Monteiro de Barros.
Nasceu a 20 de agosto de 1913, em Londres e fa­
leceu a 8 de janeiro de 1926, no Rio.
3-3 Luiz Augusto Lister Monteiro de Barros.
Nasceu em Londres a 8 de julho de 1917
Casou em São Paulo (Distrito da Consolação, liv
de casam. n. 50, fls. 34, ass. 3951), no dia 20 de
agosto de 1940, com Vera da Silva Prado, nascida
em S. Paulo a 16 de junho de 1915, filha de Luiz
' da ~^lva Prado e de Eudóxia da Cunha Bueno Sil-
va P rado; neta paterna do Conselheiro Antonio
da Silva Prado e de Maria Catarina da Costa Pin­
to; neta materna do Coronel Joaquim da Cunha
Bueno e de M ana Francisca da Cunha Bueno, fi-
ha do Visconde da Cunha Bueno e de sua primei­
ra esposa Eudóxia Henriqueta de Oliveira que não
gozou das honras de Baronesa nem de Viscondes­
sa por ter falecido antes da concessão do título
O Conselheiro Antonio <la Silva Prado era’fi-
lho do Dr. Martinho da Silva Prado e de Veridia-
na Valesia da Silva Prado, filha dos Barões de
Iguape.
D M ana Catarina da Costa Pinto era filha do
Conselheiro Dr. Antonio da Costa Pinto e Silva
ja citado neste trabalho, Cap. l.°, § 2.° n 1-3’
Todos estes nomes estão estudados em Oliveiras,
pag. 325 e Jordão”, pág. 59.
O casal tem dois filhos:
4-1 Maria Eudóxia.
4-2 Luiz.
2-2 Ana Eulália de Saldanha Monteiro de Barros.
Nasceu a 18 de outubro de 1891, no Rio de Janei-
87 -

ro e aí faleceu a 21 de fevereiro de 1934. Casou com


o Dr. Otávio de Souza Dantas, filho de Rodolfo Souza
Dantas e de Alice São Clemente; neto paterno do Con­
selheiro Manuel Pinto de Souza Dantas, personagem
de primeira grandeza no mundo politico do segundo
Império e de sua mulher Amália Josefina Barata de
Souza D antas; neto materno de Antonio Clemente Pin­
to, Conde de São Clemente (filho dos Barões de Nova
Friburgo) e da Condessa de São Clemente, Maria Fer-
nandes Chaves, filha dos Barões de Quaraim. Sem
geração. Do segundo leito teve Braz Augusto Mon­
teiro de B arros:
1-2 Inácio Gabriel Monteiro de Barros.
Depois do falecimento de seu pai, transferiu residência
para a cidade do Rio de Janeiro. Prestou durante algum
tempo serviços no Ministério das Relações Exteriores, Ita-
marati. Casou com Adele Josefina (Ady) de família bel­
ga. Faleceu no Distrito Federal a 29 de maio de 1937,
sem deixar filhos.
1-3 Otávio Monteiro de Barros.
Faleceu solteiro.
C a pít u l o 3

DR. M ANUEL M ON TEIRO DE BARROS


F i l h o dos V is c o n d e s d e C o n g o n h a s do C a m p o

Nasceu em Ouro Preto em 1806 e foi batizado a 11 de mar-


ça do mesmo ano, como faz prova o assento de batismo que pas­
samos a publicar: Livro de Batizados da Paroquia de Nossa Se­
nhora da Conceição de Antonio Dias, Ouro Preto.
“Aos onze de março de mil oitocentos e seis na
“pia batismal desta Matriz o Reverendo Vigário Co-
“lado da mesma João Antonio Pinto Moreira bati-
“zou e pôs os Santos Oleos à *MANUEL inocente,
“filho legítimo do Doutor Lucas Antonio Monteiro
“de Barros ouvidor e corregedor atual desta Vila
“Rica e de sua mulher Dona Maria Tereza Joaquina
“Sauvan Monteiro; neto pela parte paterna do
“Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros na-
“tural de Portugal e de Dona Margarida Eufrásia da
“Cunha e Matos natural desta Vila e pela parte ma-
“terna do Doutor Manuel Monteiro de Barros e de
“Dona Maria Joaquina Sauvan Monteiro ambos na­
tu ra is de Lisboa. Foi padrinho o Reverendo Dou­
t o r Vigário da Vara do Rio das Mortes Marcos
“Antonio Monteiro e a proteção de Nossa Senhora
“da Conceição. E para constar fiz este assento que
“assino. O Coadjutor Francisco de Almeida Pin­
to .”
Seguiu para Portugal e matriculou-se na Universidade de
Coimbra, na Faculdade de Matemáticas em 1822 e na de Direito
em 1823. Recebeu o diploma de Bacharel em Leis e foi despa­
chado para o Maranhão.
Aí casou com Maria da Piedade Barros e Vasconcelos, fale-
89 —

cida a 30 de dezembro de 1877, filha do Chefe de Esquadra, Fe­


lipe de Barros e Vasconcelos.
Felipe de Barros e Vasconcelos, distinto oficial da marinha
de guerra portuguêsa, de nobre e grada família do Reino, exercia
no Maranhão o cargo de Inspetor dos serviços da marinha e go­
zava de marcante prestígio social.
Fazia parte da Junta Governativa criada pela Côrte portu­
guêsa pelos decretos de 29 de setembro e 1 de outubro de 1821.
Proclamada a independência do Brasil a 7 de Setembro de 1822,
esta Junta Governativa não quiz aderir ao movimento, sem or­
dem de Lisboa, apesar de insistentes pedidos de D. Pedro I ao
presidente da mesma e seu amigo pessoal, o Bispo Diocesano
Frei D. Joaquim de Nazareth e apesar da adesão de toda a popu­
lação do interior e das províncias limítrofes.
Lord Cochrane comandando uma esquadra foi então envia­
do ao Maranhão, para conseguir, por bem ou por mal, que a
Junta reconhecesse o novo govêrno brasileiro. Chegou a São
Luiz no dia 26 de julho de 1823, a 27 todos os membros da Jun­
ta compareceram a bordo para1 saudá-lo e com ele conferencia­
ram mais de duas horas.
No dia seguinte, 28 de julho, ao meio dia o Tenente Gren-
fell, representando o Almirante, arreava no palácio do govêrno
a bandeira portuguêsa, tremulando em seu lugar, depois das sal­
vas das fortalezas e dos vasos de guerra, a nova bandeira brasi­
leira.
Felipe de Barros e Vasconcelos tomou parte ativa e salien­
te em favor do Brasil em todos estes acontecimentos.
Lord Cochrane, Almirante, sem disparar um tiro, sem der­
ramamento de sangue e sem o menor esforço, foi proclamado o
Pacificador do Maranhão e agraciado com o título de Marquês
do M aranhão!
É verdade que esse título não alcançou em branca nuvem;
houve protestos enérgicos por parte de Montezuma e seus ami­
gos na Assembléia Geral Legislativa.
Faleceu o Dr. Manuel, no Rio de Janeiro, a 16 de novembro
de 1872, havendo de seu casamento 11 filhos:
§ 1 __ Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros
§ 2 __ Felipe de Vasconcelos Monteiro de Barros
§ 3 — Antonio Augusto Monteiro de Barros
§ 4 — Dr. Américo Monteiro de Barros
§ 5 — Dr. Manuel Monteiro de Barros
§ 6 — Maria Tereza Monteiro de Barros
§ 7 — Ana Rita Monteiro de Barros

W%
— 90 —

§ 8 — Januária Monteiro de Barros


§ 9 — Dr. Luiz Francisco Monteiro de Barros
§ 10 — Filomena Monteiro de Barros
§ 11 — Virgínia Monteiro de Barros.

* *■ *

§ 1 — Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros


J
Nasceu em São Luiz do Maranhão. Abraçou o funciona­
lismo da Fazenda, ocupando entre outros, o lugar de Inspetor
Geral da1Tesouraria da Fazenda na província do Paraná. Fale­
ceu em Curitiba a 23 de maio de 1868. Casou nesta última ci­
dade a 24 de dezembro de 1854 com Maria da Glória Souto
Maior, filha do Capitão João de Sá Souto Maior, falecido em
Curitiba a 24 de dezembro de 1857.
Por intermédio deste Capitão João de Sá podemos ligar to­
dos os descendentes do Dr. Lucas-Maria da Glória, na Genea­
logia Paulistana, pois também são descendentes de Amador
Bueno, o Aclamado, como passamos a demonstrar:
Amador Bueno da Ribeira, casado com Bernarda Luiz ti­
veram Mariana Bueno, casada com Sebastião Preto Moreira,
falecido em 1696. Pais de Maria Bueno. Casou com Manuel
Lobo Franco e tiveram:
Rosa Maria Bueno, casada com Manuel Gomes Palheiros.
Pais d e :
Maria Bueno. Casou com o Sargento-Mor João Ferreira
de Oliveira, o mais rico e importânte comerciante da praça de
Santos no fim do século 18. Pais d e :
Rita Ferreira Bueno. Casou com Francisco Xavier Pin­
to, português, natural dê Alfandega da Fé, comarca de Torre de
Moncorvo, Arcebispado de Braga, filho de André Esteves e de
Madalena Pinto, Nasceu Francisco Xavier Pinto por volta de
1732, porque numa justificação processada em Curitiba no ano
de 1762 declarou contar 30 anos mais ou menos. Foram pais de :
Ana Maria Ferreira Bueno. Casou em Curitiba a 20 de
abril de 1786 com o Coronel Inácio de Sá Souto Maior, natural
de São Martinho da Gandara, termo de Ponte de Lima, filho
de Leonel de Abreu Sá Souto Maior e de Feliciana Luisa Perei­
ra de Magalhães. Foi o Coronel Inácio personagem abastada
e de grande prestígio em toda a zona dos Campos Gerais de
Curitiba. Faleceu D. Ana Maria a 13 de setembro de 1841,
— 91

havendo: Capitão João de Sá Souto Maior, o qual foi pai de


Maria da Glória casada com o Dr. Lucas Antonio.
Deste casamento procedem sete filhos, designados de 1-1
a 1-7:
1-1 Dr. Afonso Monteiro de Barros.
Nasceu no Paraná a 8 de novembro de 1862 e faleceu
no Rio de Janeiro a 6 de julho de 1949. Engenheiro, ex-
diretor do Serviço de Aguas e Esgotos da Capital Federal.
Ai casou a 26 de junho de 1897 com Maria Augusta de
Freitas, nascida em Lorena (São Pulo) a 31 de agosto de
1871 e falecida no Rio a 26 de fevereiro de 1937, filha do
Dr. Fernando Lourenço de Freitas e de Virgínia Augusta
de Azevedo Guimarães.
O Dr. Fernando Lourenço de Freitas, filho do Dr.
Francisco Lourenço de Freitas e de Ana Leopoldina de
Oliveira Freitas, citados no Genealogia Paulistana, vol.
5, pág. 502, nasceu em São Paulo a 30 de maio de 1833 e fa­
leceu no Rio de Janeiro a 9 de fevereiro de 1902; casou em
Lorena a 27 de fevereiro de 1862, com Virgínia Augusta de
Azevedo Guimarães, nascida na mesma cidade a 18 de maio
de 1845 e falecida em Florianopolis a 12 de maio de 1908,
filha de João Antunes Guimarães, português, natural de
São Lourenço de Sande e casado em Lorena com Ana Vi-
cência de Azevedo, aí nascida a 23 de dezembro de 1818 e
falecida a 3 de fevereiro de 1854, filha do Comendador Pe­
dro Vicente de Azevedo e de Maria Pereira da Guia. Fi­
lhos: em número de nove, de 2-1 a 2-9:
2-1 Dr. Armando Monteiro de Barros:
Bacharel em Direito, advogado, funcionário fe­
deral. Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de julho de
1898. Casou na mesma cidade, a 27 de novembro de
1924, com Elza Lamberg, nascida no Rio Grande do
Norte, filha do Dr. Manfredo Lamberg e de Euclídia
Sobreira. Filhos, nascidos no R io:
3-1 Maria Dulce Monteiro de Barros.
Nasceu a 23 de setembro de 1925.
3-2 José Maurício Monteiro de Barros
Nasceu a 19 de janeiro de 1927.
3-3 Carlos Frederico Monteiro de Barros
Nasceu a 13 de janeiro de 1929.
3-4 Fernando Monteiro de Barros
Nasceu a 16 de agosto de 1930.
— 92 —

3-5 Maria Angela Monteiro <le Barros


Nasceu a 1 de maio de 1933.
2-2 José, falecido na infância.
2-3 Maria, falecida na infância.
2-4 Pedro Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio de Janeiro a 12 de agosto de 1903..
Funcionário federal. Na mesma localidade casou, a
21 de julho de 1926, com Laura Ferreira, aí nascida a
22 de outubro de 1905, filha de Antonio dos Passos.
Ferreira e de Maria Barbosa Ferreira. Filhos, nas­
cidos no R io :
3-1 Pedro Afonso Monteiro de Barros
Nasceu a 27 de junho de 1927.
3-2 Clara Maria Monteiro de Barros
Nasceu a 30 de julho de 1928.
3-3 Lucy Monteiro de Barros
Nasceu a 25 de janeiro de 1930.
2-5 Paulo Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio de Janeiro a 8 de fevereiro de 1906.
Funcionário público. Casou a 19 de março de 1928,
com Berta Costa, nascida no Distrito Federal a 11 de
novembro de 1907. Com dois filhos, aí nascidos:
3-1 Amauri Monteiro de Barros
Nasceu a 11 de abril de 1929.
3-2 Afonso Monteiro de Barros
Nasceu a 28 de março de 1932.
2-6 Dulce Monteiro de Barros.
2-7 Virgínia Monteiro de Barros.
2-8 Clara Monteiro de Barros.
2-9 Cinira Monteiro de Barros.
Nasceu no Rió de Janeiro a 19 de outubro de 1912
e aí casou a 16 de abril de 1932 com o oficial do Exér­
cito, Capitão Itibêrê Gouveia do Amaral, nascido em
Afinas a 3 de julho de 1907. O Capitão Itibêrê ocupa
no Almanaque Militar de 1945 o 21.° lugar entre os
Capitães; pertence ao Q.S.G., Quadro Suplementar
Geral, servindo no Quartel General da 4.a Região Mi­
litar. 2.° Tenente a 24 de julho de 1930; l.° Tenente
a 13 de agosto de 1931 e Capitão a 3 de maio de 1937.
Tem o curso de Infantaria pelo Regulamento de 1929
e frequenta a Escola de Armas. Tem três filhos:
3-1 Marina M. Gouveia do Amaral.
3-2 Dulce M. Gouveia do Amaral.
— 93 —

3-3 Dalma M. Gouveia do Amaral.


.1-2 Francisca Monteiro de Barros.
Casou no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1896, com
João de Freitas, nascido em Lorena a 3 de fevereiro de
1869, irmão de Maria Augusta de Freitas, acima citada no
n.° 1-1.
Faleceu João de Freitas, na Capital Federal a 23 de
abril de 1912, sem deixar descendência.
.1-3 Felipe Monteiro de Barros.
Nasceu no Paraná. Casou no Rio de Janeiro (São
Cristovão) a 11 de fevereiro de 1885 com Leonor Ma­
chado, fluminense, filha de José Ribeiro Peres Machado
e de Ana da Silva Maia Machado. Tem geração, da qual
apenas um nome chegou a nosso conhecimento:
2-1 Felipe Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Jaheiro a 29 de janeiro e foi
batizado na Igreja de São Francisco Xavier do En­
genho Velho a 14 de agosto de 1889; padrinhos, Dr.
Afonso Monteiro de Barros e D. Ana Campos Gue­
des Monteiro de Barros. Vigário, o Padre. João Cor­
deiro da1 Cruz Saldanha.
O Almanaque Laemert para 1886 informa que residia
à R. Barão do Amazonas n. 5, Engenho Velho, servindo de
3.° escriturário na Contabilidade da Caixa de Amortização.
Em 1898 ainda vivia, pois encontramos na “Gazeta de
Notícias” de 7-1-1898 o seu nome, convidando a parentes e
amigos para assistirem a missa de.30.° dia, em sufrágio de
Franklin Oscar Peres Correia.
.1-4 João Monteiro de Barros.
Nasceu no Paraná. O Almanaque Laemert, supra re­
ferido, informa que em 1886 residia na mesma casa de seu
irmão Felipe e que exercia o cargo de 3.° escriturário da Re­
cebedoria de Rendas.
Casou no Rio de Janeiro, Engenho Velho, a 4 de no­
vembro de 1883, com Ana Pinto Guedes, viuva, falecida no
Rio a 23 de maio de 1948, filha de Joaquim Alves Pinto
Guedes e de Ana Rodrigues de Campos. Filhos:
2-1 Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros.
Bacharel em Direito, funcionário no Ministério
da Fazenda, fiscal do Imposto de consumo em Niterói.
Casou com Dona Nadir de Campos Melo Monteiro de
Barros tendo:
3-1 Nilza Monteiro de Barros.
Casou com jáyme de Magalhães, funcionário
na Diretória de Imposto sobre a Renda, na Capital
Federal. Filhos:
4-1 Marita Monteiro de Barros Magalhães.
4-2 Geraldo Monteiro de Barros Magalhães.
4-3 Juarez Monteiro de Barros Magalhães.
3-2 Neusa Monteiro de Barros.
Casou no Rio de Janeiro, G avea,.ll de junho
de 1932, com o funcionário da Secretaria da Câ­
mara dos Deputados, Nelson Goclinho, filho de
Lincoln Godinho e Noêmia Matias Teixeira.
Tem:
4-1 Shirley Monteiro de Barros Godinho.
3-3 Nicia Monteiro de Barros.
Casou, no Rio, a 21 de maio de 1938, com An-
tonio Mazzini, funcionário na “The Caloric
Comp”, Rio, nascido em Palma a 25 de julho de
1916, filho de Devilio Mazzini e de Maria de Oli-
ff-
veira Mazzini. Tem:
4-1 Wilrna Monteiro de Barros Mazzini.
Nasceu no Rio de Janeiro a 7 de abril de 1939.
3-4 Nancy Monteiro de Barros.
3-5 Nidia Monteiro de Barros.
Casou com José Carlos Cardoso, funcionário -
no Ministério da Agricultura e estudante no 5.°
ano de Medicina, no Rio, filho de Djalma Cardo­
so. T em :
4-1 Suely de Barros Cardoso.
3-6 Roma Monteiro de Barros.
Reside no Rio de Janeiro, em companhia dos
pais. Estudante. Nossa inteligente informante,,
a ela devemos a relação e os dados sobre seus pais.
e irmãos.
2-2 Álvaro Monteiro de Barros.
Casado com D. Nadir de Campos Melo (l.° casa­
mento desta). Teve uma filha, Nadir Monteiro de
Barros, casada com o Dr. em Medicina Capitão Ro­
dolfo Pfefferkorn Júnior, nascido a 16 de janeiro de
1904, e que ingressando no Corpo de Saúde do Exérci­
to Brasileiro recebeu a graduação de l.° Tenente a 15
de outubro de 1930 e de Capitão a 24 de tfiâio de 1937,
ocupando em fins de 1945 o número 55 na respectiva
lista, filho do professor Rodolfo Pfefferkorn, professor
— 95 —

catedrático (Instituto Nacional de Música) falecido no


Rio a 26 de setembro de 1940 e de sua mulher Hermí-
nia Pfefíerkorn. Tem duas filhas:
3-1 Marly Monteiro de Barros Pfefíerkorn.
3-2 Daisy Monteiro de Barros Pfefíerkorn.
2-3 Plerminia Monteiro de Barros.
2-4 João Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio em 1888. Casou no Engenho Ve­
lho aos 14 de novembro de 1911 com Isaura Barreto de
Sampaio, nascida no Rio de Janeiro em 1893, filha de
Manuel Barreto de Sampaio e de Maria de Souza
Sampaio.
Sem mais noticias.
2-5 Afonso Monteiro de Barros.
Também foram baldados os esforços para obter
informações a respeito deste parente.
2-6 Joaquim Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio de Janeiro a 6 de novembro de
1901 'e foi batizado na Matriz do Engenho Velho a 5
de fevereiro de 1902, tendo como padrinhos, Antonio
Alves Pinto Guedes e Rosá Vitoria Guedes Sengés.
Casou com Adélia Primler Monteiro de Barros, tendo:
3-1 Maria Antonieta Monteiro de Barros Mesquita
Casou com Nelson de Mesquita, tendo:
4-1 Neusa de Barros Mesquita.
4-2 Nelson de Barros Mesquita.
3-2 Mário Monteiro de Barros.
Funcionário bancário. Casou com Maria Gomes
Monteiro de Barros tendo:
4-1 Vera Lúcia Monteiro de Barros.
4-2 Paulo Souza Monteiro de Barros.
3-3 Moacir Monteiro de Barros.
Trabalha na Comp. de Seguros “ Kosmos”.
3-4 Murilo Monteiro de Barros.
1-5 Maria Monteiro de Barros (Sinhazinha).
Casou com o Dr. Luiz C. de Castro.
1-6 Lucas Antonio Monteiro de Barros.
Faleceu solteiro, no Rio, a 11 de abril de 1886.
1-7 Álvaro Monteiro de Barros.
Natural de Curitiba. Casou no Rio de Janeiro (Matriz do
Engenho Velho, liv. 7, fls. 96 v.) no dia 23 de outubro de
1880 com Ana Campos Pinto Guedes, nascida na mesma
freguesia do Engenho Velho a 8 de junho de 1863 e leva-
96 —

tla à pia batismal, no dia 8 de junho de 1864, pelos padri­


nhos Dr. Antonio Marcolino Fragoso e Ana Amélia' de
Campos.
D. Ana Campos Pinto Guedes era filha do Dr. Joaquim Al­
ves Pinto Guedes e de Ana Rodrigues de Campos; neta
paterna do Cirurgião-Mor D'r. Joaquim Alves Pinto Gue­
des e de Rosa Alexandrina Guedes; neta materna de Ma­
nuel José de Campos Porto e de Ana Rodrigues do Vale.
Pouco tempo durou este casamento; Álvaro faleceu em
Curitiba1a 8 de janeiro de 1882 e sua viuva, D. Ana, con­
traiu segundas núpcias, no dia 4 de novembro de 1883, com
seu cunhado João Monteiro de Barros, acima citado no
n.° 1-4.

§ 2 — Felipe de Vasconcelos Monteiro de Barros

Nasceu por volta do ano de 1832, segundo filho do Dr. Ma­


nuel Monteiro de Barros e de sua mulher Maria da Piedade
Barros e Vasconcelos. Casou com Benedita Ferreira de An­
drade e faleceu no Rio de Janeiro a 12 de janeiro de 1860, sem
deixar filhos.

§ 3 — Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros

Terceiro filho do Dr. Manuel Monteiro de Barros. Enge­


nheiro militar diplomado pela Escola Central. Em 1864 estava
agregado ao Corpo de Engenheiros, servindo de fiscal do govêr-
no imperial junto aos construtores e empreiteiros da Estrada de
Ferro D. Redro 2.°. Já trazia os galões de Cápitão. Residia a
rua Bela da Princesa n. 39 G.
Nasceu no Maranhão em 1836 e faleceu no Rio de Janeiro
a 31 de janeiro de 1905. Casou com Maria José Marques de
Sá, falecida no Rio a 21 de outubro de 1906, filha de José M ar­
ques de Sá e de Maria Inês da Cunha Barbosa.
Filhos:
1-1 José Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio de Janeiro, Engenho Velho, a 19 de março
de 1861. Faleceu a 23 de fevereiro de 1883, solteiro.
1-2 Dr. Manuel Monteiro de Barros.
. Nasceu no Rio de Janeiro, Engenho Velho, a 11 de outubro
de 1859 e faleceu a 12 de julho de 1890.
1-3 Celina, falecida na infância.
1-4 Herminia Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio de Janeiro, a 11 de outubro de 1859 e ai
faleceu a 12 de julho de 1890.

§ 4 — Conselheiro General Dr. Américo Monteiro de Barros

Nasceu no Maranhão a 29 de fevereiro de 1836, informa um


dos seus descendentes; no dia 22 de fevereiro de 1835, escreve
Sacramento Blake, Dicionário Bibliográfico.
Pertenceu ao Estado Maior de l.a classe do Exército; Dou­
tor em Matemáticas; lente substituto da Escola Politécnica e
mais tarde, lente catedrático de Ciências Físicas e Matemáticas.
Assentou praça a 17 de junho de 1850; Alferes Aluno a 30 de
abril de 1853; Alferes a 22 de junho de 1855; Tenente a 2 de
dezembro de 1855; Capitão a 2 de dezembro de 1857; Major
graduado a 10 de novembro de 1866; efetivo a 22 de junho de
1875; Tenente-Coronél graduado a 21 de fevereiro de 1880; Te­
nente-Coronel efetivo a 11 de junho de 1885. Tem o curso de
Estado Maior de l.a classe.
Cavaleiro da Ordem da Rosa e da de São Bento de Aviz.
Escreveu diversas obras, salientando o “Compêndio do sis­
tema métrico decimal”, 1872, 132 págs., precedido de valioso pa­
recer subscrito por Inácio da Cunha Galvão, Gabriel M. Vila-
nova Machado, Epifânio Cândido de Souza Pitanga.
Casou no Rio de Janeiro, Engenho Velho, a 15 de junho de
1861 com Júlia Augusta de Souza Camisão, nascida no Rio
(S an t’Ana) e falecida a 16 de junho de 1903, filha de José Cae­
tano de Andrade Camisão e de Maria José de Souza.
Já lemos também o nome da esposa do Dr. Américo como
sendo Júlia Augusta de Albuquerque Camisão.
Faleceu o Dr. Américo a 15 de novembro de 1899, no Rio.
Filhos:
1-1 Lídia Augusta Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio, Engenho Velho, a 3 de agosto de 1863 e fa­
leceu na mesma cidade a 22 de novembro de 1932. Sol­
teira.
1-2 Maria Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio em janeiro de 1868 e faleceu na infância.
1-3 Sofia Julieta Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio de Janeiro a 20 de dezembro de 1868 e fa­
leceu a 27 de outubro de 1947. Solteira.
1-4 América Brasilina Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio a 21 de novembro de 1870.
— 98 —

1-5 Eugenia Carlota Monteiro de Barros.


Nasceu no Rio a 6 xle novembro de 1873.
1-6 Cecília Januária Monteiro de Barros.
Nasceu a 13 de fevereiro de 1876. Casou com o Capitão
Alberto Brandão Viriato Catão (registrado pelo Dr. Sil­
va Leme, 6-390, como Alberto Carneiro Viriato Catão), fi­
lho do Dr. Antonio Carlos Carneiro Viriato Catão, deputado
em Minas, e de Rita M. Nogueira Cobra; neto paterno do
Coronel Olimpio Carneiro Viriato Catão, prestigioso po­
lítico em Minas, presidente da província do Espirito San­
to ; neto materno do Capitão Antonio Marciano Nogueira
Cobra e de Guilhermina de Almeida.
Faleceu D. Cecília a 5 de janeiro de 1948, havendo:
2-1 Dr. Álvaro Monteiro de Barros Catão.
Engenheiro da Organização Lage. Casou no Rio
de Janeiro em abril de 1919 com Luiza Amélia Torres
Bocaiuva (Zita), nascida no Rio de Janeiro (Glória) a
30 de abril de 1897, filha do Dr. Quintino Bocaiuva Fi­
lho, nascido na cidade do Rio a 3 de janeiro de 1864 e
aí falecido a 1 de setembro de 1932 e de sua mulher
Francisca Joana de Almeida4 Costa Bocaiuva; neta pa­
terna de Quintino Bocaiuva, eminente republicano, jor­
nalista, parlamentar, ministro na primeira organização
ministerial da República, presidente do Estado do Rio
de Janeiro (de quem já tratamos incidentemente no
Cap. l.°, § 2.°) e de Luiza Amélia de Almeida Torres;
neta materna do Dr. Paulo José Pereira de Almeida
Torres, nascido no Rio de Janeiro a 15 de maio de 1838,
e de Maria Caetana de Almeida Costa.
Por seu avô paterno, D. Luiza Amélia é bisneta de
Quintino Ferreira de Souza, da Bahia, e de Maria da
Candelária Moreno, filha esta, de Joaquim Moreno e
de Maria Alagon Moreno, argentina.
Por suás avós, paterna e materna (irm ãs), bisneta
de Antonio Joaquim Rodrigues da Costa e de Francis­
ca Joana de Almeida Torres.
Por seu avô materno, bisneta de José Carlos Pe­
reira de Almeida Torres, vulto de magno relêvo na po­
lítica do Império, duas vezes presidente da província
de S. Paulo, nascido na Bahia em 1799 e falecido no
Rio de Janeiro a 25 de abril de 1856, agraciado com o
título de Visconde (2.°) de Macaé e de sua esposa, Ma­
ria Eudóxia de Almeida Torres.

m.
m
*•
r *

— 99 —

O jornal paulista “Comércio de São Paulo”, edição-


de 5-10-1902, insere a notícia do falecimento no Dis­
trito Federal, do Dr. Paulo José Pereira de Almeida
Torres, serventuário vitalício e oficial do cartório de
Registro de Hipotecas e de Transcrição de Imóveis da
comarca. Acrescenta: sogro do Dr. Quintino Bocaiu­
va Filho, do Dr. Luiz Barbosa e de Carlos Sliker, do
Banco Alemão.
Maiores detalhes sôbre o Visconde de Macaé, vi­
de “Galeria dos Presidentes”, pelo Dr. Eugênio Egas,
pág. 33 e “Arquivo Nobiliárquico”, pág. 263.

Permita o leitor que ocorrendo o nome de Quintino Bo­


caiuva, façamos ligeira digressão.
Em 1949 tivemos a satisfação de receber a visita1do velho e
prezado amigo Dr. Nestor Ascoli, da Capital Federal, que exer­
ceu o -cargo de secretário de Quintino Bocaiuva ná presidência do
Estado do Rio, seu amigo íntimo e de quem guarda admiráveis
reminiscências inéditas, narradas sempre com muito espírito,
verve e graça e que entre outras recordações históricas, esclare­
ceu o motivo pelo qual Quintino Ferreira de Souza trocou de
nome.
Versão, afirma Ascoli, ouvida do próprio protagonista.
Logo que chegou em S. Paulo com o fim de cursar os estu­
dos jurídicos e formar-se em Direito, Quintino deu expansão
aos sentimentos republicanos e abolicionistas, colaborando em di­
versas folhas locais. Trabalhava com um ardor de crente, es­
crevia com a sinceridade de convertido.
Um dos artigos, a seu ver o melhor, bordando comentários
sôbre aqueles dois temas, remeteu ao velho pai, a quem adorava,
e que no momento exercia as funções de coletor de Rendas Ge­
rais em uma das comarcas do vale do Paraiba, na província do
Rio, comarca sujeita às lutas políticas mesquinhas e de campa­
nário, onde campeava sórdida politicagem, agressiva e desleal.
Estava certo e convencido que iria proporcionar alguns mi­
nutos de satisfação e alegria ao velho servidor.
Qual não foi a surpresa ao ler a carta do pai acusando o re­
cebimento do artigo, concebida, mais ou menos, nos seguintes
term os: “Meu filho, tu queres desgraçar a família; bem sabes
que vivo só de meu emprego; estou arriscado a ser demitido
quando os governantes souberem que meu filho prega a repúbli­
ca e reclama a abolição. Fervilham candidatos ao meu lugar,
todos procurando o menor pretexto para justificar minha exo­
neração. Estuda, aferra-te aos livros, deixa tuas idéias ex tra ­
vagantes e adiantadas de república e de abolicionismo, abandona
o jornalismo que nada rende, etc”.
Transparece na carta a Eterna luta entre o chefe de faróí-
lia preocupado pelo panem nostrum quotidianum e o idealismo
imprevidente da juventude, que poderia responder: não só de
pão viz’e o homem.
Esta resposta deixou-o perplexo e perturbado; o amor fi­
lial impedia-o de comprometer a situação funcional do progeni­
tor estimado; mas de outro lado, não podia encerrar a carrei­
ra de propagandista e de escritor tão bem encetada.
Dizem os biógrafos que tudo quanto seu engenho produzia
vinha impregnado com o cunho característico, com a feição pe­
culiar de obra de verdadeiro jornalista. Sentia-se bem que
eram frutos intuitivos, de uma inspiração natural, de argumen­
tação espontânea.
Não podia permitir que aquele turbilhão de fecundos so­
nhos, de fantasia, que um mundo pleno de ideáis e de misticis­
mo patriota se deluisse, se desfizesse, sem nada aproveitar do
talento privilegiado.
A dúvida e a hesitação apoderaram-se de seu espírito.
Que fazer?
Abandonar a pena? Obedecer ao velho pai? Como har­
monizar e conciliar a vontade paterna com o ardor da moci­
dade? Entre todas as soluções seu coração vacilava.
O acaso interveio.
Neste interim foi convidado e tomou parte em uma festa
campestre (pique-nique, convescote, diremos hoje) em aprazí­
vel chácara nos arredores da Capital paulista, convite que- acei­
tou pretendendo abrandar ou aliviar a depressão melancólica
deixada pela missiva paterna.
Tudo inútil, porém. Nem a jovialidade boémia dos com­
panheiros, nem o néctar saboroso das bebidas, os manjares es­
quisitos, as cantigas e saúdes, naquele tempo feitas em verso,
nada, nada abrandou a dúvida, diminuiu a hesitação, atenuou
o abatimento moral.
Eis que um acidente imprevisto, ou melhor, um quadro
inesperado sacudiu o seu torpor e conseguiu comover o tempera­
mento sensivel e romântico.
No meio do pasto da chácara, num dia de sol de ouro, tro­
pical, resplandecente no alto, numa flamejação serena, sem
uma nuvem maculando o azul infinito, no meio dã* relva densa
e aveludada, pontilhada de flores silvestres, frondejava mages-
— 101 —

tosa e elegante palmeira Bocaiuva — que desconhecia e cujo


nome indagou -—• sozinha, erecta, num ambiente de beleza e
poesia, acariciada por bandos de aves canoras que chilreavam
frouxamente, amando sob a luz radiante.
Espirito artístico, contemplativo, poético, Quintino deixou-
se extasiar pelo panorama sugestivo, arrebatado e surpreendi­
do pelo maravilhoso quadro de bucolismo e paisagem, iluminan­
do sua alma com o esplendor paradisíaco do canto abençoado e
inesperado... Regressando à casa não pôde esquecer da pal­
meira formosa, cuja imagem amiga conservava gravada na re­
tina.
Alta noite, ao subscrever o artigo destinado à imprensa, a
palavra “Bocaiuva” deslisou insensivelmente da pena, palavra
que deixou ficar e que tomou como misterioso convite e sinal de
bom agouro. Não hesitou, após resolução súbita e imediata
escreveu ao p a i: “ Não se aflija, para livrá-lo de todo e qual­
quer aborrecimento, de hoje em diante meus artigos serão subs­
critos por Quintino Bocaiuva. Ninguém saberá que seu filho
é jornalista e autor de artigos incendiários, extremistas”.
Efetivamente este novo nome foi se alastrando gradativa-
mente, a principio entre colegas, depois na sociedade paulista e
finalmente pelo país; adotou-o definitivamente.
Como acima dissemos, os brasileiros nativistas que incor­
poravam aos apelidos de família um vocábulo indígena, tinham
o cuidado de conservar os referidos sobrenomes, recebidos dos
pais. Manuel Batista da Cruz, conservou estes três nomes e
acrescentou o “Tamandaré” ; José Marques de Oliveira, limi­
tou-se a! adicionar o “ Ivahv” e passou a se assinar José Mar­
ques de Oliveira Ivahy e assim tantos e tantos outros, como po­
deríamos citar.
Quintino Bocaiuva, ao contrário, não incorporou, nada adi­
cionou ao Ferreira de Souza, antes eliminou-o completamente,
passou a esponja e assinou daí por diante “Bocaiuva”, “tout
court”, ou como diremos hoje, Bocaiuva... e nada mais, que pas­
sou à posteridade, glorioso, inconfundivel, e assim o transmitiu
à ilustre prole.
Parece que não desejava ser conhecido nem reconhecido.
Imitou a Francisco Gomes Brandão que depois da Inde­
pendência virou em Francisco Gê Acaiaba de Montezuma,
agraciado, tempos depois, com o titulo de V isconde de Jequiti­
nhonha.
E muita razão tinha Quintino para deixar-se arrebatar pela
presença de uma bela palmeira; estas tem o condão de fazer vi­
— 102 —

brar diversos prosadores brasileiros e estrangeiros. Afonso


Arinos, conhecedor do interior, observador e analista excepcio-
nal, deixa transparecer em descrições singelas e fiéis, em estilo
sóbrio e esmerado, tipos perfeitos- desses graciosos elementos
cia flora brasileira. No livro “Pelo Sertão’1, escreve: — “Buri­
ti perdido — Velha palmeira solitária, testemunha sobrevivente
do drama da conquista, que de magestade e de tristura não ex­
primes, venerável eponimo dos campos!
No meio da campina verde, de um verde esmaiado e meren­
cório, onde tremeluzem às vezes as florinhas douradas do ale­
crim do campo, tu te ergues altaneira, levantando ao céo as pal­
mas tesas, — velho guerreiro petrificado no meio da peleja!
Tu me apareces como o poema vivo de uma raça quasi ex­
tinta, como a canção dolorosa dos sofrimentos das tribus, como
o hino glorioso dos seus feitos, a narração comovida das pugnas
contra os homens de além !
Porque ficaste de pé, quando teus coevos já tombaram?
Nem os rapsodistas antigos, nem a lenda cheia de poesia
do cantor cego da Iliada, comoveu mais do que tu, vegetal an­
cião, cantor mudo da vida primitiva dos sertões.

Poeta dos desertos, cantor mudo da natureza virgem dos


sertões, evohé!
Gerações e gerações passarão ainda, antes que seque este
tronco pardo e escamoso. Tu impedirás à própria destruição
comprando teu direito à vidá com a poesia selvagem e dolorida
que tu sabes tão bem comunicar.”
Se Afonso Arinos tanto se comoveu ante um Buriti, é jus­
tificável que Quintino se extasiasse, quarenta anos antes, à vis­
ta de uma Bocaiuva.
Perdoem os leitores e os parentes a divagação provocada
pelo nome ilustre que, incidentemente, veio honrar as páginas
deste livro.
Tem justificativa.
Já disse Anatole France, em famoso apólogo, que a biogra­
fia dos grandes homens pode se resumir em três verbos: nasceu,
sofreu, morreu.
Parodiando, não desejamos reduzir a genealogia dos Mon­
teiro de Barros à uma sintese cruel e verdadeiramente desola-
-dora, pela conjugação de três verbos terrivelmente regulares:

“nasceu, casou, morreu


nasceu, casou, morreu”
— 103 —

Enquanto os Monteiro de Barros nascem, casam e morrem,


vamos recheando o livro com uma e outra variação para tornar
a leitura mais amena e suportável, o assunto mais empolgante
e variado; um descanço intelectual, diremos.
Eis porque aparecem palmeiras graciosas; deixemo-las; re­
tornemos à Genealogia.

Faleceu o Dr. Álvaro, vitimado por impiedoso desas­


tre de aviação, na Serra da Cantareira, em S. Paulo,
de viagem para o Rio, no dia 12 de agosto de 1941,
deixando:
3-1 Dr. Álvaro Luiz Bocaiuva Catão.
Nasceu em Imbituba (Santa Catarina) a 28
de janeiro de 1920. Engenheiro diplomado pela
Escola Nacional de Engenharia do Distrito Fe­
deral. Diretor presidente da Comp. Imobiliária
Santa Catarina; diretor-secretário da Comp. Do-
cas de Imbituba; assistente da Comp. Brasileira
Carbonífera de Araranguá.
Casou no Distrito Federal em 1947 com Maria de
Lourdes Prazeres, filha de Rubens Prazeres e de
Antonieta Prazeres; neta paterna do Dr. Otto
Prazeres que exerceu durante muitos anos o car­
go de diretor da secretaria da Câmara dos De­
putados Federais e de Angelina Hamilton Praze­
res.
3-2 Francisco João Bocaiuva Catão
3-3 Rizza Maria Bocaiuva Catão
3-4 Lilia Maria Bocaiuva Catão.
2-2 Abigail Monteiro de Barros Catão.
Casou em Imbituba a 10 de junho de 1926 com o
Dr. Alcino Nogueira da Fonseca, filho do Dr. Manuel
Ricardo Alves da Fonseca, médico militar, baiano, e
de Maria Rosa Nogueira da Fonseca. Tem:
3-1 Maria Cecília Catão da Fonseca
2-3 Mário Monteiro de Barros Catão
Chefe da Contabilidade da Comp. de Navegação
Costeira (Lage). Casou com Luzia Malafaia, filha
de .......... Malafaia e de Òlívia Malafaia. Tem dois
filhos:
3-1 Mário.Luiz Malafaia Catão
3-2 Lúcia Maria Malafaia Catão.
— 104
i
1-7 Manuel Antonio Monteiro de Barros.
Casou com D. Emília Monteiro de Barros, tendo:
2-1 Américo Monteiro de Barros.
1-8 Américo Pompeo Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) a 20 de setembro de
1880 e faleceu, solteiro, a 8 de abril de 1941.
1-9 Maria Januária Monteiro de Barros
Nasceu no Rio a 10 de novembro de 1883.
1-10 Maria Júlia Monteiro de Barros
Nasceu no Rio (Glória) a 1 de julho de 1885.

§ 5 — Dr. Manuel Monteiro de Barros


Ouinto filho do Dr. Manuel Monteiro de Barros, Cap. 3.°.
Nasceu em 1836 e faleceu no Rio de Janeiro a 22 de março
de 1868.
Engenheiro formado pela Escola Central. Em 1864 exer­
cia, graduado em l.° Tenente, o cargo de “Repetidor”, na mes­
ma Escola. Residia à Rua da Bela Vista n.° 31 A, Engenho
Velho. - *

§ 6 — Maria Tereza Monteiro de Barros


Nasceu por volta do ano de 1837, no Maranhão. Faleceu
solteira, no Rio de Janeiro, a 2 de novembro de 1905.

§ 7 — Ana Rita Mónteiro de Barros


Nasceu em 1839, no Maranhão. Faleceu no Rio de Janei­
ro a 30 de setembro de 1908. Solteira.

§ 8 — Januária Cecília Monteiro de Barros


Casou com o Dr. Alváro Joaquim de Oliveira e não tiveram
filhos.
O Dr. Álvaro Joaquim de Oliveira nasceu em Fortaleza,
Ceará, filho de A. Joaquim de Oliveira e de Joaquina Rosa de
Oliveira. Engenheiro militar, reformou-se no posto de Major
ao qual foi promovido por merecimento a 13 de maio de 1871.
Professor de Química Inorgânica na Escola Politécnica da Ca­
pital. Diretor dos Correios e Telégrafos brasileiros. Residiu
algum tempo em Londres em propaganda do café. Tomou p ar­
te ativa na guerra contra o Paraguai. Faleceu a 4 de dezem­
bro de 1922.
Tem enorme bibliografia descrita, com outros pormenores,.
em Sacramento Blake, 1-66 e no “Dicionário”, de Velho Sobri­
nho, 1-295.

§ 9 — Dr. Luiz Francisco Monteiro de Barros


Nasceu em Codó, Maranhão, a 10 de outubro de 1841 e fa­
leceu no Rio de Janeiro a . . . . de dezembro de 1904. Bacharel
em Matemáticas pela Escola Central, serviu no corpo de Enge­
nheiros, reformando-se no pôsto de l.° Tenente. Prestou ser­
viços durante a guerra do Paraguai, pelo que recebeu as honras
de Tenente-Coronel. Alto funcionário da Inspetoria de Obras
Públicas, escreveu entre outros, um Projeto de Abastecimento
de Água à cidade do Rio de Janeiro, 1874. Cavaleiro da O r­
dem da Rosa, possuia a Medalha da Campanha de Paisandú e
do. Paraguai.
Casou no Rio de Janeiro (Engenho Velho) a 8 de janeiro
de 1872 com Dulce Graciana Cavalcanti de Albuquerque, faie-
cida no Distrito Federal a 28 de setembro de 1930, filha de Cra-
ciano Adolfo Cavalcanti de Albuquerque e de Ana Frederica
Carneiro de Campos.
Esta Ana Frederica era filha única do Coronel Dr. Frede­
rico Carneiro de Campos, nascido em 1800, que ligou seu nome
a acontecimentos de suma gravidade, constituindo episódio sa­
liente na história do Brasil.
Ouando subia o Rio Paraguai, com destino a Mato Gros­
so, afim de tomar posse do cargo de presidente da província, foi
aprisionado pelo governo paraguaio que mostrou desconhecer
os mais rudimentares princípios reguladores do Direito Interna­
cional ; o resultado foi fatal, a brutalidade da surpreza não pode­
ria encontrar outro desfecho: a declaração de guerra entre os
dois páises, guerra que tantos sacrifícios de preciosas vidas e pe­
cuniários custaram à nossa amada pátria.
Depois de sofrimentos inauditos e debaixo de clima hostil,
faleceu o Coronel Dr. Frederico, prisioneiro, a 3 de novembro
de 1867; era filho de Manuel Carneiro de Campos (irmão do 1 °
Marquês de Caravelas) e de Maria Inácia de Jesus; casou-se
com Auta Ferreira França, filha do Dr. Antonio Ferreira Fran­
ça', o Francinha, médico do Paço (14-1-1775 — 9-3-1848) e de
Ana C. Barradas.
O Dr. Luiz Francisco deixou sete filhos, .descritos de 1-1
a 1-7:
1-1 Maria Dulce Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 27 de outubro de 18, 4 e
aí faleceu a 15 de setembro de 1898.
— 106 —

Casou com o Dr. Otávio Antunes Guimarães ten­


do três filhos:
2-1 Humberto Guimarães.
Faleceu na infância.
2-2 Tito Guimarães
2-3 Aurea Guimarães.
1-2 Ana Luisa Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio de Janeiro a 7 de março de 1876 e ca­
sou na mesma cidade a 3 de março de 1894 com Joaquim
de Freitas Lima, falecido a 9 de julho de 1911, filho de
Antonio de Freitas Lima Guimarães e de Carolina Rosa
Martins.
Filhos:
2-1 Dr. Carlos de Freitas Lima.
Formado em Medicina. Casou-se a primeira
vez, no Rio de Janeiro (Glória) no dia 31 de maio
de 1917 com Graciola Teixeira Mendes, filha de Is­
rael Teixeira Mendes e de Laura Fiúza.
Filhos:
3-1 Graciola de Freitas Lima.
Casou com o Dr. Elói Franqueirâ, concei­
tuado médico, proprietário e diretor de acredba-
da casa de saúde no Distrito Federal, filho de Mi­
guel Angelo Soares e de Ester Franqueira Câ­
mara Lopes, filha, esta, de Antonio Pereira de
Araújo Franqueira, português de Braga, falecido
no Rio de Janeiro a 3 de janeiro de 1947, viuvo
de Emília de Araújo.
D. Ester Franqueira contraiu segundas
núpcias com o Dr. Luiz da Câmara Lopes. Dou­
tor em Direito, professor, lente honorário da
Universidade de Coimbra, juiz no Tribunal Mi­
litar do Estado de São Paulo, tendo exercido a
presidência do mesmo, jornalista e escritor, filho
do Dr. Luiz Lopes Batista dos Anjos Filho, ca­
sado em Santos a 15 de julho de 1880 com Las-
tênia Villalpando da Câmara Lima.
Filhos do casal Graciola-Elói; todos nasci­
dos no R io :
4-1 Maria Ester de Freitas Soares
Nasceu a 27 de dezembro de 1938.
4-2 Paulo Cesar de Freitas Lima Soares
Nasceu a 15 de dezembro de 1942.

V *
— 107 —

4-3 Carlos Eduardo de Freitas Lima Soares


Nasceu a 31 de dezembro de 1943.
4-4 Luiz Fernando de Freitas Lima Soares
Nasceu a 23 de setembro de 1945.
3-2 Silvia de Freitas Lima
Casou com o Canitão-Aviador Renato Pe­
reira Costa, tendo:
4-1 Ronaldo
4-2 Rogério
4-3 Roberto
4-4 Rodrigo.
3-3 Capitão Carlos Augusto de Freitas Lima.
Aviador, nascido em Curitiba, Paraná a 19
de novembro de 1922 e falecido em Santa Catari­
na a 6 de junho de 1949, vitimado por violento
desastre, quando pilotava um avião da Panair em
viagem para o sul.
Casou no Rio de Janeiro a 26 de set. de 1946
com Gladys Mason Sholl de Freitas Lima, filha
de Dudley Bertram Sholl e de Maria Balduina
Pereira Sholl; neta paterna de Albert Sholl e de
Minnie Matilde Sholl; neta materna de João Cli-
maco Pereira e de Maria Feliciana de Menezes
Pereira. Filhos:
4-1 Carlos Luiz de Freitas Lima
Nasceu na Capital Federal a 3 de setembro
de 1947.
4-2 Carlos Augusto de Freitas Lima
Filho postumo, nascido a 28 de outubro de
1949.
Segunda vez casou o Dr. Carlos de
Freitas Lima (2-1) com Isolina Guimarães,
tendo:
3-4 Luiz Carlos de Freitas Lima
3-5 Carlos Horácio de Freitas Lima.
2-2 Maria Dulce de Freitas Lima
Nasceu a 18 de agosto de 1899.
Casou na Matriz de São João Batista da Lagoa no dia
28 de fevereiro de 1925 com Antonio Paulo Gomes
de Matos.
2-3 Ana Luisa de Freitas Lima
Nasceu no Distrito Federal a 3 de fevereiro de 1904.
2-4 Joaquim, falecido na infância.
— 108 —

2~5 Alaria Stela, falecida.


2-0 Margarida de Freitas Lima Lyra
Nasceu a 14 de fevereiro de 1911
Casou com Dielson Pereira de Lyra, tendo três filhos
o 1 Carlos Alberto de Lyra
Nasceu a 8 de novembro de 1940.
3-2 Vera Maria
3-3 Ana Luisa
1-3 Comandante Luiz Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de abril de 1879.
CorvetaCIar de M^rmha’ reformado no posto de Capitão d
orveta. Casou duas vezes. A primeira a 4 de fevereir.
de 1911, com Sara Ehsabeth Gonçalves Torres falecida n<
le ™ ;° T 6 edera' 3 2" d' ° U,“ bro * 19>5. d„
dê" H T n rUe durante longo Periodo ocupou o lugai
advogado da Comp. Light and Power do Rio de Taifei
ro e de sua mulher Amélia Luisa Doherty Gonçalves^Tôr
neta pa*erna do Coronel Francisco Gonçalves Torres
antigo morador em Recife, Pernambuco, onde faleceu a IS
de jane.ro de 1902. Teve só a f i l h a ’S
^-t Helena Monteiro de Barros
Casou com Benedito Dutra de Menezes oficial
do Exercito, natural de Mato Grosso. Faleceu a 9
de fevereiro de 1939, sem geração.
Segunda vez casou o Comandante Luiz Montei
ro de Barros „0 Rio, com Alexandrina Alves filhã
de Amando Alves, tendo: ’
2-2 América Monteiro de Barros
Nasceu no Distrito Federal
reaerai a„ oc de janeiro de 1929.
1-4 Auta Monteiro de Barros
Nasceu a 1 de outubro de 1880.
1-5
Comandante Frederico Monteiro de Barros. Nasceu a 2
de setembro de 1884. Oficial rle tviw u r u a 2
Escola Naval Faleceu no Rio a 5 de "outubro ^ 9 3 1
gica°U Filhos :ane J ° Seph Gabriele Dan£is> natural da Bei-'
2-1 Frederico Mário Monteiro de Barros
Nasceu n° Rio a 4 de agosto de 1912 e casou com Ste­
la de Oliveira, filha de A rtur de Oliveira.
2-2 François Mareei Monteiro de Barros

díeaT94U3a ^ dC marÇ° ^ 1915 C falCCeU em noverr,bro


r

— 109 —

2-3 Maria Amélia Monteiro de Barros


Nasceu a 6 de junho de 1923.
1-6 Comandante — Capitão de Fragata — Graciano Adolfo
Monteiro de Barros.
Nasceu a 16 de maio de 1887 em Petrópolis e faleceu
no Rio de Janeiro a 31 de julho de 1943. Casou, no Rio,
Glória, a 4 de fevereiro de 1911, com Otília Torres Mon­
teiro de Barros, nascida na cidade de Pomba (Minas Ge­
rais) a 11 de maio de 1894, filha do acima referido Dr. Fi-
lemont Torres e de Amélia Gonçalves Torres. Com dois
filhos:
2-1 Graciano Adolfo Monteiro de Barros Filho
Nasceu na Capital Federal a 25 de junho de 1912.
Pertence à arma de Infantaria do Exército Nacional.
2.° Tenente a 12 de setembro de 1935, l.° Tenente a 3
de maio de 1937, Capitão a 9 de outubro de 1942. Pelo
Almanaque do Exército de 1945 consta que estava
classificado no 10.° R.I., servindo na Diretória de Mo­
to Mecanisação do Ministério da Guerra. Pelo A l­
manaque de 1946 achava-se inscrito no n.° 269 da lista
dos Capitães e adido ao OSG (Ouadro Suplementar
Geral).
Casou com Carmen Quartim de Moura, filha do
Major do Exército (Quadro dos Farmacêuticos)
Eduardo Moura Filho e de Carmem Quartim de
Moura, residentes no Distrito Federal. Filhos:
3-1 Graciano Adolfo Monteiro de Barros Neto
Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de agosto de 1937.
3-2 Gustavo Adolfo Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 21 de dezembro de
1940.
2-2 Luiz Francisco Monteiro de Barros
Nasceu a 11 de setembro de 1914, no Rio de Janei­
ro. Seguiu também a carreira das armas, 2.° Tenente
de Infantaria a 7 de setembro de 1936, l.° Tenente a 7
de setembro de 1937, Capitão a 24 de junho de 1943.
Inscrito sob n.° 381 na lista dos Capitães de acordo com
o Almanaque do Exército de 1946, pág. 88. Possue o
Curso de Instrutor da Escola de Educação Física do
Exército e serviu de setembro de 1940 até setembro de
1945 na Escola de Aeronáutica, como sub-chefe do De­
partamento de Educação Física da mesma Escola. Esta
— 110 -

classificado no 13.° Regimento de Infantaria, na cidade


de Ponta Grossa, Estado do Paraná.
Casou, na Capital Federal, a 8 de julho de 1936„
com Elsa Vernes Seabra, filha do Major do Exército e
engenheiro civil, Dr. Euclides Nunes Seabra, da famí­
lia do Dr. J.J. Seabra e de sua mulher Jarcínia Vernes
Seabra, já falecida. Tem quatro filhos, nascidos no-
Rio de Janeiro:
3-1 Maria Regina Seabra Monteiro de Barros
Nasceu a 3 de abril de 1937.
3-2 Luiz Francisco Monteiro de Barros Filho
Nasceu a 25 de agosto de 1938 (dia do soldado)..
3-3 Roberto Seabra Monteiro de Barros
. Nasceu a 27 de março de 1940.
3-4 Hélio Seabra Monteiro de Barros
Nasceu a 26 de dezembro de 1942.
1-7 Maria de Lourdes Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de abril de 1890 e aí ca­
sou, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no dia 6 de mar­
ço de 1909, com Sancho de Aguiar Boto de Barros, alto fun­
cionário da Alfandega de Santos, antigo conferente, filho do
Dr. José de Aguiar Boto de Barros, nascido no engenho
Aguiar, no município de São Cristovão (Sergipe) a' 4 de
outubro de 1855 e falecido no engenho Pombinha, Maroim,,
a 11 de setembro de 1896, bacharel em Direito, deputado pro­
vincial, magistrado, jornalista, citado no “Dicionário Bio-
Bibliográjico” de Velho Sobrinho, 2-427, e de sua mulher
Rosa Dias Boto de Barros ; neto paterno do Tenente-Coronel
João de Aguiar Boto de Barros e de Helena Acioli de A guiar
Barros; neto materno do Comendador Sebastião Gaspar de
Almeida Boto, nascido no engenho Maroim de Cima ( Sergi­
pe) a 17 de setembro de 1802 e falecido no engenho Poxim,.
São Cristovão, a 31 de maio de 1884, personagem de emi­
nente valor político e partidário em sua província, tendo to­
mado parte na guerra de Independência, mantendo à sua
« custa um batalhão de milicianos e de escravos, citado em or­
dem do dia pelo General Labatut, deputado provincial e ge­
ral, quatro vezes vice-presidente da província de Sergipe e,.
em 1841, seu presidente efetivo, Comendador da Ordem da
Rosa, e de sua mulher Ana Dias Coelho de Melo, irmã do-
Barão da Estância.
O Tenente-Coronel João de Aguiar Boto de Barros era
filho do Brigadeiro José de Barros Pimentel — casado corre
— 111 —

irmã do Comendador Sebastião Gaspar — ; em prova de con­


sideração a este, adotou o nome m aterno: Boto de Barros.
O casal reside em Santos, tendo os filhos:
2-1 Dr. Hernani Boto de Barros.
Nasceu a 26 de janeiro de 1910. Formado em En­
genharia. Alto funcionário da Prefeitura de Santos,
em novembro de 1946 passou da Seção de Topografia e
Cadastro para a Divisão de Obras Particulares (Atos
Oficiais, publicados na “Tribuna” de Santos, a 23-11-
1946). Exerceu também o cargo de prefeito de Gua-
ru já.
Casou com Aura Schelini, filha do Dr. Geraldo.
Schelini, conceituado médico em Dois Corregos, já fale­
cido. Tem uma filha:
3-1 Maria Cecília Boto de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 31 de dezembro de 1939.
2-2 Rosa Boto de Barros.
Nasceu a 11 de abril de 1911.
Casou em Santos, no dia 23 de abril de 1942, com
Rubem Levy Mesquita, funcionário do Banco do B ra­
sil, no Rio de Janeiro, de onde é natural, filho de Licínio
de Oliveira Mesquita e de Alice Levy Mesquita.
Tem um filho:
3-1 Maurício de Barros Mesquita.
2-3 Iolanda Boto de Barros
Nasceu a 9 de junho de 1912.
Casou com Paulo de Tarso Collet e Silva, comer­
ciante em Santos, filho de Paulo Collet e Silva, falecido
a 1 de abril de 1945, casado a 8 de abril de 1907, com
Zenaide Vaz de Almeida (ou de Barros Vaz, como já
lemos) ; neto paterno do Dr. Francisco Carlos da Sil­
va e de Eugenia Maria Josefina Collet; neto materno
de Pedro Vaz de Almeida, antigo comerciante por ata­
cado de drogas na Capital paulista e de Gertrudes Bra-
silica de Barros, citados em Silva Leme, 6-322. O Dr.
Francisco Carlos era filho do Major José Braz da Sil­
va, falecido em S. Paulo a 9 de abril de 1895 e de M ana
das Dores Silva. D. Eugenia Maria Josefina Collet
nasceu em Roumilly (França) e faleceu em S. Paulo,
viuva, a 4 de fevereiro de 1937, com 81 anos, filha de
João Evangelista Collet e de Georgina Collet. Deixou
os filhos: Jorge Adriano, Paulo, Tomás, Maria Raquel,
Ana Josefina, maiores, alem de um pre-morto, Francis­
co Sales, que deixou filhos (Livro 45 de Óbitos de San
ta Cecília, pág. 217, assento 4181). Filhos:
3-1 Maria de Lourdes Collet e Silva
Nasceu em São Paulo à 27 de janeiro de 1940.
3-2 Maria Stela Collet e Silva.
2-4 Maria de Lourdes Boto de Barros.
Nasceu em Santos a 17 de novembro de 1914 e na
mesma cidade casou, Cartório do l.° Sub-distrito, liv.
108, fls. 299, ass. 4175, no dia 19 de janeiro de 1938,
com Raul Lins e Silva, funcionário do Banco do Brasil,
nascido em Recife a 3 de setembro de 1909, filho de Raul
Lins e Silva e de Maria do Carmo Cavalcanti de Albu­
querque Lins e Silva, filha, esta, do notável educador,
pernambucano, ainda vivo em 1947, octogenário, Pedro
, Celso Cavalcanti de Albuquerque. Filhos:
3-1 Celina Maria Lins e Silva
Nasceu em Santos a 9 de abril de 1941.
2-5 Maria Virgínia Boto de Barros.
* Nasceu em Santos a 5 de janeiro de 1916 e aí ca­
sou a 23 de maio de 1939 com Benedito Tavares Guer­
ra, do alto comércio de café na msma praça^ filho de
Angelo Guerra, comerciante, falecido em Aparecida do
Norte a 22 de outubro de 1949 (sepultado em Santos)
e de Sevilha Tavares Guerra; neto paterno de Mateus
Guerra, de origem espanhola, estabelecido durante mui­
tos ânos em Santos; neto materno de Pedro Tavares de
Menezes e de Jesuina Leite de Menezes, oriundos de
antigas famílias do Pinhal. Filhos:
3-1 Maria Silvia Tavares Guerra
Nasceu em Santos a 11 de março de 1940. »
3-2 Maria Tavares Guerra
3-3 Fernando Antonio Tavares Guerra
Nasceu em Santos a 7 de janeiro de 1946.
§ 10 — Filomena Monteiro de Barros
Penúltima filha do Dr. Manuel Monteiro de Barros. Fa­
leceu, solteira, no Rio de Janeiro a 6 de junho de 1877.
§ 11 — Virgínia Monteiro d e;Barros
Nasceu no Rio de Janeiro (Engenho Velho) a 6 de abril
de 1846. Sem mais notícias.
Pela data do nascimento dos filhos podemos concluir *qUe
o Dr. Manuel residiu a maior parte da vida no Maranhão e que,
depois de 1841, transferiu residência para a l do país.
C O N S E L H E IR O R O O R iC O A N T Ô N IO M O N T E IR O DÊ RARROS
1»® C l w f í d e P o f íV t a de S ã o P a u lo nu regím ? m a n íitm ik o ,
\

-ií- ,'

V-
C a pít u l o 4

D e se m b a r g a d o r D r . RODRIGO A N TO N IO M ONTEIRO
DE BARROS

Deveria ter nascido em Congonhas do Campo por volta


de 1804 ou 5; não conseguimos saber a data certa.
Seguiu para Coimbra, onde matriculou-se na Faculdade
de Direito em 1822, juntamente com o irmão Manuel e com o
primo Miguel Eugênio.
Obtido o diploma almejado regressou à pátria e foi no­
meado juiz de fora da cidade de São Paulo, por Carta Imperial
de 18 de agosto de 1827. Guardamos em nosso arquivo a Car­
ta em original, em pergaminho, subscrita pelo Imperador D.
Pedro I.
Registrada nos livros de Mercês a 29 de agosto do mesmo
ano pelo Marquês de Cantagaío, tendo em seguida prestado
juramento em mãos do desembargador da Casa de Suplicação
Dr. Antonio José de Miranda (mais tarde Ministro do Supre­
mo Tribunal), o que foi certificado por Monsenhor Miranda,
a 3 de setembro.
Partiu imediatamente para o lugar do destino, recebendo
a Carta o ‘Cumpra-se e Registre-se” do presidente em exerci­
d o Coronel Luiz Antonio Neves de Carvalho e registrada na
secretaria do govêrno de São Paulo a 28 de setembro pelo fun­
cionário Joaquim Floriano de Toledo. Recebeu também o
Cumpra-se da Câmara Municipal, representada por França e
Safino.
Foi reconduzido por decreto de 22 de julho de 1831, decla­
rado sem efeito pela Regência em nome do Imperador D. Pedro
2.°, a 24 de janeiro de 1832, que o nomeou ouvidor da mesma
comarca da Capital de S. Paulo, tendo assinado o decreto, cujo
original guardamos, entre outros, o Regente Padre Diogo Anto­
nio Feijó. Extintas as Ouvidorias na primeira reforma judi-
— 116 —

ciária, foi distinguido com o cargo de juiz de direito, tomando


posse a 23 de outubro de 1833, em Câmara; primeiro chefe de
polícia da província; Desembargador da Relação de Pernam­
buco, lugar do qual não chegou a tomar posse por ter requerido
aposentadoria.
Eis em traços largos a sua carreira de magistrado; vamos
passar à atuação política e social. »
O Visconde de Congonhas do Campo que deixara na Ca­
pital paulista sulcos bem profundos de seu vulto extraordina­
riamente vincado e projetado em cenários de várias naturesas,
além das belas recordações pelos empreendimentos fecundos e
pelo critério com que desempenhara as funções de primeiro
presidente constitucional da província, entregou-lhe na hora
da partida, cartas de recomendação a uma das mais prestigiosas
e estimadas personalidades de São Paulo, ao Capitão Antonio
da Silva Prado, mais tarde Barão de Iguape, solicitando o fa­
vor de apresentá-lo às gradas famílias da localidade e guiá-lo
nos cuidados da instalação de sua nova residência.
Este, porém, não teve pressa em apresentar o jovem ba­
charel às famílias da Capital, nem se incomodou em introduzi-
lo entre os elementos representativos da sociedade paulistana;
julgou mais acertado guardá-lo para si.
Abriu-lhe as portas do lar, coisa rara entre as famílias de
então, proverbialmente retraídas e reservadas para os estra­
nhos, impermeáveis para advenas, recebeu-o cavalheirescamen­
te, com aquela amabilidade que o caracterisava.
Diz Alfredo Ellis Júnior, “Um Parlamentar Paulista na
República” pág. 12: “A sociedade paulistana na qual imperava
as linhas rígidas da organização familiar portuguêsa, com o ex­
cessivo poder do “pater familias”, com o seu soturno recato e
' exagerada timidez do elemento feminino, se apresentava fecha-
* da e impenetrável”.
Os primeiros dias do Dr. Rodrigo, em S. Paulo, surgiam
cunhados com a efigie do isolamento e da Iristesa. Que sau­
dades do Rio, de Lisboa!
Quantas recordações suaves e melacólicas da vida univer­
sitária de Coimbra! os passeios à margem do Mondego enfei­
tiçado pelo olhar das "belas morenas que acompanhavam, à luz
do luar, as notas dolentes dos fados e guitarradas da rapasiada
alegre, jovial e despreocupada; as serenatas e caminhadas até
Santo Antonio de Oliviais, ao lado de meigas tricanas e cujas
falas pareciam —- no seu exílio e solidão — harpejos de sona­
tas maravilhosas.
Maria Marcolina da Silva Prado
fj
0
— 119 —

Coimbra exercia na sua imaginação ardente a vigorosa fas­


cinação das coisas distantes, nimbadas pelo resplendor da sau­
dade . . .
Os arredores do lendário centro universitário pareciam
um mar sem fim de verdura macia, um eden idílico de paz e
quietude, onde mãos alvíssimas acenavam com o lenço branco
da despedida que o seu coração exaltado parecia ouvir: adeus,
nunca mais, nunca mais. . .
E agora? Jogado de súbito para um burgo pacato e sono­
lento nos fundos da América do Sul, onde o tédio corria pare­
lhas com a inércia, sem um amigo, sem um parente e conhecido
e, para contrapeso, carregando o fardo delicado das responsa­
bilidades de juiz.
Um povoado que ouvia as nove horas da noite o clarim da
guarda do “Palácio” ressoar o toque de “recolher”, para dei­
xar o manto do silencio se irmanar com a escuridão de toda a
aglomeração urbana.
A transição foi brusca; a mudança do cenário muito rá­
pida.
São Paulo não se exibia como centro cultural, era minús­
cula cidade ou grande aldeia, como já lemos, com seus 10.000
habitantes dos quais 50% com baixo nivel intelectual. Exis­
tia uma sociedade relativamente culta, com as possibilidades de
ensino então vigentes, mas fechada e impenetrável. A porcen­
tagem de elite, infima. A Acadêmia Jurídica que trouxe al­
gum movimento estudantil e renovação espiritual foi criada
justamente nesse ano de 1827.
Divertimentos, um e outro espetáculo no teatrinho da
Opera, em regra dramalhões representados por amadores; ra­
ras cavalhadas e touradas no Campo dos Curros.
Divertimentos propriamente, se é que divertimentos se pos­
sam chamar, eram anunciados pelo bimbalhar dos sinos -concla­
mando o povo para as cerimónias religiosas. Estas consistiam
em procissões cujo simbolismo impressionava e comovia as
multidões ou em solenidades no interior dos templos, acompa­
nhando todos os termos da liturgia cristã.
Estas festas internas tomavam ares de acontecimentos so­
ciais. Os homens compareciam com os melhores trajes domin­
gueiros ; as mulheres comprimiam-se com os mais ricos vesti'
dos, exibindo e ostentando custosas jóias cuidadosamente
guardadas durante mêses, deleitavam-se ante a ocasião rara de
ouvir boa música, deliciavam-se ante os arroubos da retórica
de eruditos pregadores e encouraçados na fé católica, lavando
120 —

as mãos em água benta, cheirando a sacristia, a cera, a insenso,


mirra e alecrim, deixavam a casa do Senhor, sentindo ainda na
porta o hálito longínquo das flores semimortas que murchavam
nos altares, mas afirmando que... muito se divertiram.
Residiam em São Paulo, é verdade, advogados formando
um grupo mentalmente elevado, instruido, culto, com quem po­
dia relacionar-se. Na qualidade de juiz, porem, não desejava
manter intimidades com qualquer deles evitando quebrar a li­
nha de imparcialidade que deveria sustentar.
Com o pessoal do foro, as mesmas restrições.
Não tinha portanto com quem trocar idéias, com quem se
expandir.
Insulado em tal meio, sem ambiente para dar largas à sua
cultura e à juventude que o exornava, achou como derivativo
dessa situação as visitas e encontros com a melhor sociedade
paulistana em casa do Capitão Antonio da Silva Prado, onde
residia a irmã Maria Marcolina, que contava seus 22 anos, bela,
educada, inteligente e instruida.
O resultado dessa convivência em casa tão ilustre não pre­
cisamos assinalar, o leitor advinhará.
Os desejos e projetos do futuro Barão de Iguape foram
coroados de completo êxito; os resultados precipitaram-se ra-%
pidamente. Pelas suas maneiras polidas e distintas, pela edu»
cação esmerada adquirida nos salões aristocráticos de Lisboa
e na alta sociedade da Côrte do Rio de Janeiro, pelo procedi­
mento correto de fidalgo e gentleman — que impressionou à
toda a sociedade paulista — auxiliado por um físico insinuante
e garboso, como se pode avaliar na fotografia, conseguiu o Dr.
Rodrigo cair em graças de D. Maria Marcolina,
Esta, por sua vez, jovem educada e prendada, pertencen­
te a um nivel social compatível com a posição hierárquica de
bacharel e juiz, subjugou os sentimentos nobres do Dr. Rodri­
go, que poderia repetir: vê-la, amá-la, pedí-la e casar, consti -
tuiu trabalho de poucos mêses.
De fato, chegando a S. Paulo a 28 de setembro de 1827,
daí a mêses, precisamente a 3 de julho de 1828, debaixo de es­
pecial agrado de toda a família e da enorme parentela e de ru i­
dosas festividades, recebia como legitima esposa a D. Maria
Marcolina da Silva Prado, filha do Capitão-Mór Eleutério da
Silva Prado e de D. Ana Vicência Rodrigues de Almeida (2.°
casamento destá) ; neta paterna do Capitão-Mor Martinho da
Silva Prado e de Maria Leme Ferreira; neta materna do Alfe­
res Manuel Rodrigues Jordão, português, fundador da família
- 121 —

Jordão e de Ana Eufrosina da Cunha, nomes estudados em


nosso livro “Jordão”.
A propósito destes acontecimentos possuímos o texto de
duas cartas escritas pelo Capitão Antonio da Silva Prado, cons­
tantes em seu livro “copiador de cartas”, copiador este em po­
der e no arquivo de um descendente, nosso amigo Sr. Jorge
Pacheco e Chaves, que teve a gentileza de nos oferecer cópia
das duas.
Documentos de familia, interessantes; vejamos.
A prim eira:

“ limo. e Exmo. Snr. Visconde de Congonhas do


Campo.
Rio de Janeiroi.

“Tive a satisfação de ser premiado com a esti-


“madissima carta de V. Exia., datada de 11 de se­
tem b ro do corrente, da qual foi portador o limo.
“ Snr. Rodrigo Monteiro de Barros, Juiz de Fora
“desta, e muito digno filho de V. Exia. com cuja
“pessoa tenho feito a maior harmonia, e mesmo in­
dependente da recomendação de V. Exia. eu pro-
“curaria a amizade do dito, uma vez que tem todas
“as qualidades que constituem a um homem de bem,
“predicados estes que por si só o fazem recomendável
“o que bem manifesta a boa educação que V. Exia.
“lhe deu; pode portanto V. Exia. capacitar-se da
“obrigação em que lhe fico por me dar mais um ami-
“go de toda a estima.
“O meu préstimo é limitado, mas . . (ilegível j
“que tenho de empregar-me ao serviço de V. Exia.
“me esforçam a desempenhar os seus preceitos, uma
“vez que com eles me queira honrar.

São Paulo 27 de outubro de 1827

Antonio da Silva Prado.”


122 —

A segunda:

“limo. Sr. Coronel Inácio Gabriel Monteiro de


Barros
Bananal

São Paulo 21 de julho de 1828.

'“Am.o e Sr.
“Tenho a vista a sua carta de 19 do passado e
“certo em seu conteúdo, respondo.
“Agradeço-lhe as demonstrações de amizade
“que me dá com a aprovação do casamento de minha
“mana e sua criada com o amigo seu mano, o qual se
“realizou no dia 3 do corrente, com sua satisfação
“de toda a nossa família e com efeito não podia ser
“melhor, pois em dito amigo se reúnem todas as boas
“qualidades que caracterizam a um homem perfeito
“e probo: Deus os felicite por muitos anos.

Antonio da Silva Prado.’’

O prestígio enorme da família Silva Prado, aliada aos Jor­


dão, Pacheco de Itú, Pereira Mendes, Fonseca e outras provi­
nha mais da fortuna adquirida na agricultura e no comércio;
a maioria era composta de abastados fazendeiros senhores de
engenho, proprietários de vastos latifúndios, land lords. Per­
tenciam àquela aristocracia rural que tanto lustre deu ao Bra­
sil.
Bacharéis existiam poucos, lembramo-nos do Dr. José Ma­
nuel da Fonseca, de sorte que o Dr. Rodrigo salientou-se ime­
diatamente e recebeu a grave incumbência de representar a fa­
mília em todos os movimentos políticos e eleitorais. Cumpriu
bem a missão, foi eleito deputado geral à 2.a, 3.a e 4.a legislatu­
ras. Comendador da Ordem de Cristo e Cavaleiro Fidalgo
da Casa Imperial. Infelizmente a morte inexorável levou-o
prematuramente, contando mais ou menos quarenta anos, no
dia 29 de fevereiro de 1844, como prova o termo de óbito lavra­
do no liv. 10, da Sé de S. Paulo, fls. 198:

/
— 123

“O Desembargador Rodrigo Monteiro de Bar-


“ros. Aos vinte e nove de fevereiro de 1844 nesta
"fregnezia com os Sacramentos da Penitência e Eu­
caristia, com a idade de quarenta anos mais ou me-
“nos, por moléstia interna, faleceu o Dr. Rodrigo
“Antonio Monteiro de B arros; era casado com Do-
“na Maria Marcolina Monteiro do Prado (sic).
“Não consta tivesse testamento. Encomendado
“foi sepultado no jazigo da Ordem Terceira de São
“ Francisco. O Cura Manuel da Costa e Almeida”.

Viuva, D. Maria Marcolina assumiu a direção financeira


da casa e não se deixou abater ante a responsabilidade da edu­
cação de sete filhos, dos quais o mais velho contava 14 anos e o
mais moço, apenas 2; cumpriu sua missão com brilhantismo e
no fim de 43 anos depois da morte do marido, por sua vez en­
tregou a boa .alma ao Criador, no dia 30 de maio de 1887.
Seus filhos:
§ 1 — Lucas Monteiro de Barros
§ 2 — Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros
§ 3 — Antonio Augusto Monteiro de Barros
§ 4 — Carlos Augusto Monteiro de Barros
§ 5 — Elisa Monteiro de Barros
§ 6 — Tereza Monteiro de Barros
§ 7 — Elói Monteiro de Barros
§ 8 — Inácio Gabriel Monteiro de Barros.
i jí íj í 5}í

§ 1 — Lucas Monteiro de Barros


Foi batizado em casa, pelo Bispo Diocesano, còmo faz
verto a certidão seguinte:
“ LUCAS — Aos vinte e nove de setembro de mil oito­
centos e vinte e nove em casa do Ouvidor Interino, Dr. Ro­
drigo Antonio Monteiro de Barros, o Excelentíssimo e Re­
verendíssimo Senhor Bispo Diocesano Dom Manuel Joaquim
Gonçalves de Andrade batizou a Lucas, filho legítimo do Dr.
Rodrigo Antonio Monteiro de Barros e de Dona Maria Mar­
colina da Silva Prado. Foram padrinhos o Visconde de Con­
gonhas do Campo e Ana Vicência Rodrigues Jordão, aquele
representado pelo Capitão Francisco da Silva Prado.
124

Faleceu a 25 de maio de 1836, sendo' o corpo solenemente


sepultado no jazigo da Ordem Terceira de São Francisco (Liv.
10, de óbitos da Sé).

§ 2 — Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros


Nasceu em S. Paulo a 25 de maio de 1831 e foi batizado a
25 de junho do mesmo ano, como p/ova o assento de batismo
lavrado no livro 13 da Paróquia da Sé de S. Paulo, fls. 39 —
“RODRIGO. Aos vinte e cinco de junho de mil oitocentos e
trinta e um, em casa de residência do Capitão-Mor Eleutério
da Silva Prado por despacho do Sr. Bispo Diocesano Dom Ma­
nuel Joaquim Gonçalves de Andrade e de licença o Reverendis-
simo Joaquim Maria de Oliveira batizou e pôs os Santos Óleos a
Rodrigo, filho legitimo do Deputado Rodrigo Antonio Montei­
ro de Barros e Dona Maria Marcolina da Silva P ra d o fo ra m
padrinhos o mesmo Capitão-Mor Eleutérioj casado e a Viscon­
dessa de Congonhas do Campo, casada, por procuração que
apresentou Dona Ana Brandina da Silva Prado, vinda do Rio,
os mais desta Paróquia de que faço este assento que assincf: O
Coadjutor, José Manuel de Souza”.
Bacharel em Direito, lavrador de café na fazenda Cachoei­
ra, município de Jundiai, vereador à Câmara Municipal da mes- -
ma cidade, juiz municipal suplente da Capital. Seguiu junta­
mente com seus irmãos Antonio, Inácio, Carlos, para o Oeste,
em busca da terra roxa e fundou a fazenda São Joaquim, no
município de Pirassununga, hoje de. Palmeiras.
Casou no dia 25 de dezembro de 1855, na Igreja do Reco­
lhimento de Nossa Senhora da Luz, em S. Paulo, com sua pri-
- ma Ana Francisca da Silva Prado, nos termos da certidão se-
5. -Jk '
guinte:
Cúria Metropolitana. Arquivo. Certidão N.
Certifico que revendo o livro de Casamentos, do ano de
1855, da Paróquia da Sé, existente no Arquivo da Cúria Me­
tropolitana de São Paulo, a fls. 1-29 V., éncontra-se o assento
do teor,, seguinte: Doutor Rodrigo Antonio Monteiro de Bar­
ros e Dona Ana Francisca da Silva Prado. Aos vinte e cinco
de Dezembro de mil oitocentos e cincoenta e cinco, na Igreja do
Recolhimento de Nossa Senhora da Luz, dispensados os pro­
clamas e o segundo grao de parentesco por consanguinidade em
linha transversal, o Reverendíssimo Conselheiro Doutor Maúuel
Joaquim do Amaral Gurgel, com licença minha e em presença
cias testemunhas o Excelentíssimo Barão de Iguape e o Barão

/
Ana Francisca da Silva Monteiro de Barros Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros
2-VII-1837 = 4-X-1908 2S5-V-1831 =,-24-111-1884
& \

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1
f

*
- 127 -

de Antonina, recebeu em Matrimónio por palavras de presen­


te o Doutor Rodrigo Antonio Monteiro de Barros e Dona Ana
Francisca da Silva Prado, ambos naturais e freguezes desta
Paróquia, aquele filho legítimo do finado Desembargador Ro­
drigo Antonio Monteiro de Barros e Dona Maria Marcolina do
Prado' Monteiro de Barros e esta, filha legítima do Tenente-
Coronel Joaquim da Silva Prado e de D. Francisca da Silva
Prado, já falecida. Em virtude da Portaria de dispensa de
quinze do referido mez de Dezembro do Reverendíssimo Dou-
tou Vigário Geral Anacleto José Ribeiro Coutinho foi-lhes con­
cedida a bênção nupcial. O Cura, Marcelino Ferreira Bue-
no. Nada mais continha o sobredito assento a cujo original
fielmente me reporto e dou fé. São Paulo 8 de novembro de
1939. Padre Paulo Aurisol Cavalheiro Freire, Diretor Arqui-
quivista interino.
Ana Francisca da Silva Prado que depois de casada se as­
sinava A na Francisca da Silva Monteiro de Barros, nasceu a
2 de julho de 1837 e faleceu a 4 de outubro de 1908, filha do Te­
nente-Coronel Joaquim da Silva Prado e .de Francisca de Pau­
la da Silva, nascida na vila do Príncipe (hoje cidade da Lapa,
Estado do Paraná) ; neta paterna do Capitão-Mor Eleutério da
Silva Prado e de Ana Vicência Rodrigues de Almeida; neta ma­
terna dos Barões de Antonina. Joaquim da Silva Prado e o
Capitão-Mor Eleutério já estão descritos em “Apontamentos
Genealógicos” do Barão de Antonina, por Frederico de Barros
Brotero, pág. 25 e em “Jordão”, pág 77, pelo que deixamos de
repetir.
O Barão de Antonina, Jqão da Silva Machado, nasceu na
vila de Taquari, Rio Grande do Sul, a 17 de junho de 1782, fi­
lho de Manuel da Silva Jorge, natural e batizado em Santa Ca­
tarina de Castelo Branco, ilha do Faial, falecido em Taquari a
31 de outubro de 1825, com 81 anos e de Antonia Maria de Bit­
tencourt, nascida na vila do Rio Pardo (Rio Grande do Sul)
a 26 de agosto de 1755 e falecida em Taquari a 19 de julho de
1796; neto paterno de Inácio da Silveira, da ilha de São Jorge
e de Ana da Silveira, da ilha do F aial; neto materno de Jacinto
Mateus da Silveira e de Isabel Francisca de Bittencourt, da
freguezia das Velas, ilha de São Jorge, Açores.
A Baronesa de Antonina, Ana Ubaldina do Paraiso Gui­
marães, era filha do Coronel Manuel Gonçalves Guimarães, fa­
lecido em 1835, um dos conquistadores do sertão e dos Campos
de Guarapuava e de Maria Madalena de Lima, filha, esta, de
Capitão-Mor Manuel Nunes de Lima e de Joana Cardoso de
— 128 —

Lima; neta paterna de Sebastião Nunes Gomes e de Ana de Li­


ma; neta materna do Sargento-Mor Domingos Cardoso e Lima
e de Felicia Xavier Barbosa.
Faleceu o Barão em S. Paulo a 18 de março de 1875, con­
tando, portanto, cerca de 93 anos. A Baronesa, em Itapeva da
Faxina, na fazenda Pirituba a 16 de julho de 1852, porque o seu
testamento foi aberto a 17 de julho e lido ao pé do corpo, diz
textualmente o escrivão, perante o juiz municipal Manuel dos
Santos Silva.
Foram agraciados por decreto de 11 de setembro de 1843.
Depois de viuvo e por decreto de 13 de agosto de 1860, o
Barão foi elevado a. Barão com Grandeza.
O Barão tem o seu brazão de armas passado a 17 de setem­
bro de 1850, original e interessante. Deixou as velhas, conven­
cionais fórmulas e alegorias da heráldica européia e medieval e
escolheu motivos essencialmente brasileiros que tem o mérito de
agradar a nosso sentimento nativista. Está publicado no A r­
quivo Nobiliárquico Brasileiro. pág. 48: Em campo de prata
um leão de purpura armado de góles, tendo na garra destra um
catecismo” e um rosário de ouro e na espádua um machado do
mesmo metal; acompanhando à sinistra de um índio ao natural,
virado para a esquerda, depondo as armas que são de ouro.
Este escudo foi reproduzido e esculpido com rara perícia
e arte, no mármore de seu túmulo no cemitério da Consolação
em S. Paulo. No mármore impressiona mais. O alto relêvo
dá mais vida e significação.
Lá está o índio com o indefectivel arco e flecha; a tanga de
penas resguardando o corpo com mais compostura e modéstia
do que muitos maillots que se ostentam escandalosamente nas
aristocráticas praias de Copacabana e do Gonzaga em Santos ;
o cocar, capacete de plumas, penacho formando um leque recor­
dando a moda dos Peles Vermelhas; o rosário, simbolo de nos­
sa religião; o catecismo, livro aberto indicando os árduos tra ­
balhos de catequese levados a cabo por êle e mais que tudo, sa­
lientando, como querendo fugir das espaduas do leão, o macha­
do sugestivo, daqueles com que se decapitavam condenados à.
morte, bem alvo, lembrando o nome familiar.
No cemitério da Consolação repousam alguns de nossos
antepassados, muitos parentes e amigos. Todas as vezes que
percorremos suas alamedas num ambiente de tristeza e de re­
colhimento, quase sempre no cumprimento de um dever de ami­
zade levando à derradeira morada alguém que viveu no nosso
carinho e passa a viver na nossa saudade, não podemos sofrear
nem reprimir o impulso de uma visita, mesmo de passagem, pe­
la alameda principal, perto da Capela, onde se eleva o tumulo
do Barão. Nunca deixamos de lançar rápido golpe de vista e
de simpatia ao gracioso escudo, conjunto harmonioso e tipica­
mente brasílico — singelo e um tanto ingénuo em sua simplici­
dade — evocando, com reverência, o nome desse brasileiro ilus­
tre que tanto amou a São Paulo a ponto de determinar expres­
samente no testamento que se morresse em qualquer outro lu­
gar do Império, o seu corpo deveria ser remetido a S. Paulo e
inhumado em terreno já adquirido na necrópole acima referida.
Maiores detalhes sobre a ascendência de João da Silva Ma­
chado, encontramos no vol. 8, da Revista do Instituto Heráldi­
co Genealógico, pág. 193, artigo subscrito pelo Dr. Jorge G.
Felizardo. Sobre a Baronesa damos informes inéditos no vol.
9 da mesma Revista, pág 613. A descendência de ambos pu­
blicamos na monografia “Barão de Antonina”, apontamentos
genealógicos. O Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros fa­
leceu em Menton, França, a 24 de março de 1884; o seu corpo
foi transportado para S. Paulo e sepultado no 7 de junho do
mesmo ano. Houve onze filhos, citados de 1-1 a 1-11 :
1-1 Joaquim Monteiro de Barros.
Nasceu a 16 de outubro de 1856 e foi batizado na Sé
no dia 16 de dezembro de 1856. Padrinhos: o Cap. Joa­
quim da Silva Prado, avô materno e Maria Marcolina, avó
paterna. Exerceu alto cargo na Prefeitura da Capital e
morreu a 25 de outubro de 1908, deixando:
2-1 Isaura Monteiro de Barros
2-2 Rodrigo Monteiro de Barros
2-3 Lavinia Monteiro de Barros
2-4 Julieta Monteiro de Barros, todos solteiros.
1-2 Rodrigo Monteiro de Barros.
Nasceu a 13 de maio de 1858 e foi batizado no dia 14
de agosto, na Sé. Exerceu o mandato de vereador à Câ­
mara Municipal de S. Paulo, Intendente de Obras. De­
dicou-se ao comércio de café na praça de Santos. Faleceu
a 3 de setembro de 1915.
1-3 Maria Marcolina Monteiro de Barros.
Depois de casada, Maria Marcolina Monteiro da Sil­
va. Nasceu a 13 de julho de 1859 e foi batizada a 13 de ou­
tubro. Casou em S. Paulo a 30 de agosto de 1879 com o
Dr. Alfredo Cláudio da Silva, bacharel em Direito, formado
em 1877, natural da cidade do Rio de Janeiro, filho de Cláu­
dio José da Silva e de Francisca Aurora de Carvalho e Sil-
— 130 —

va. Pouco tempo durou este casamento, o Dr. Alfredo fa­


leceu logo depois e D. Maria Marcolina após longa viuvez,
entregou sua alma ao Criador, no dia 5 de novembro de
1931. Filhos:
2-1 Alfredo Cláudio da Silva
Faleceu solteiro em Recife, onde frequentava a Fa­
culdade de Direito.
2-2 Dr. Rodrigo Cláudio da Silva.
Engenheiro formado na Escola' Politécnica de S,.
Paulo. Casou em Paris na Igreja de Notre Dame des
Victoires, no dia 14 de novembro de 1910, com a prima
Cecília Carmen Monteiro de Barros, filha de Lucas An-
tonio Monteiro de Barros e de Carmen Guimarães
Coutinho, adiante citados, no Cap. 5, § 5.
Faleceu em S. Paulo a 1 de julho de 1948, sem dei­
xar filhos.
1-4. Lucas Monteiro de Barros.
Nasceu em S. Paulo a 14 de dezembro de 1861 e foi ba­
tizado a 8 de fevereiro de 1862 na Igreja da Sé. Padrinhos,
o Comendador Lucas Antonio Monteiro de Barros e D. Ce­
cília de Morais Monteiro de Barros, residentes em Barra
do Pirai.
Fazendeiro e lavrador de café na fazenda Cachoeira
que pertenceu a seus maiores, em Jundiaí, estação de Roci­
nha (hoje Vinhedo), vereador à Câmara Municipal de Jun­
diaí, deputado estadual em várias legislaturas, deputado
federal.
Casou em S. Paulo, Distrito de Santa Cecília (Liv. de
casam. n. 1, fls. 75) no dia 20 de novembro de 1900, com
Leonidia de Lacerda, falecida em Paris a 10 de abril de
1921, filha de José de Lacerda Guimarães e de Maria Dal-
mácia de Lacerda, agraciados por decreto de 7-6-1887 com
o título de Bárões de Arari.
D. Maria Dalmácia, Baronesa de Arari, uma das últi­
mas titulares do Império ainda vivas, nonagenária neste ano
de 1948, é filha de Bento de Lacerda Guimarães, agracia­
do por decreto de 7-5-1887 com o título de Barão de Ara­
ras e de sua mulher Manuela de Cassia Franco que não go­
zou das honras de Baronesa, pois faleceu no Rio a 2 de ju­
nho de 1883, quatro anos antes da concessão do' título.
Faleceu o Coronel Lucas Monteiro de Barros em S.
Paulo a 22 de janeiro de 1903, deixando a filha única:
2-1 Leontina de Lacerda Monteiro de Barros.
% . *
;
r' -
(Vide o suplemento)
ll J

1*1'

V
— 133 —

Nasceu em S. Paulo a 17 de setembro de 1901 e


casou na mesma localidade a 8 de abril de 1931 com
Frank Gerald Luiz Swales, nascido em Londres a 9
de abril de 1904, filho de Harry Swales, inglês, já fale­
cido e de Alice E. Swales, residente em Petrópolis.
Este casal é o atual proprietário da Fazenda Ca­
choeira, velho solar fundado pelos antepassados da ía-
milia. Sem geração.
1-5 Ana Monteiro de Barros.
Nasceu a 22 de dezembro de 1864 e faleceu em S. Pau­
lo a 10 de março de 1915. Casou nesta cidade a 15 de feve­
reiro de 1887 com o Dr. Francisco Júlio Conceição, nasci­
do em Piracicaba a 14 de julho de 1848, engenheiro pela Es­
cola Central do Rio de Janeiro, diretor das Obras Públicas
da província de S. Paulo, lavrador de café na fazenda “Bom
Jardim” em Rio das Pedras, município de Piracicaba, fale­
cido em Santos a 16 de agosto de 1928, filho dos Barões de
Serra Negra. Filhos:
2- 1 Olga Monteiro de Barros Conceição.
Casou em S. Paulo a 15 de fevereiro de 1921 com
José Teixeira de Carvalho, filho de Antonio Teixeira
de Carvalho, português, nascido no Porto a 8 de julho
de 1827, sócio fundador da Sociedade de Beneficência
Portuguêsa em 1859, falecido a 22 de maio de 1890 e
de sua segunda mulher Francisca Leopoldina Rosa de
Carvalho, nascida em Santa Branca a 29 de junho de
1845 e falecida em S. Paúlo a '13 de dezembro de 1931 :
neto paterno de João Teixeira de Carvalho e de Rita
de Cassia Teixeira; neto materno de João Antonio Ro­
sa e de Maria Leopoldina de Melo Rosa. Filhos:
3-1 Ana Cecília Teixeira de Carvalho.
Nasceu em S. Paulo a 22 de dezembro de
1921 e casou em Guaratinguetá a 1 de outubro de
1947 com Moacir de Azevedo Silva, comercian­
te local, filho de Joaquim de Azevedo Silva. Tem
uma filha:
4-1 Maria Tereza
Nasceu em outubro de 1949.
3-2 José Eduardo Teixeira de Carvalho
Nasceu em Itu a 8 de março de 1924.
3- 3 Dr. Marcelo Teixeira de Carvalho
Nasceu em Itu a 23 de julho de 1925. Formado em
Medicina
— 134

3-4 Antonio Caio Teixeira de Carvalho


Nasceu em S. Paulo a 22 de abril de 1927.
3-5 Jaime Teixeira de Carvalho
Nasceu em S. Paulo a 16 de setembro de 1929.
2-2 Francisco Júlio Conceição.
Nasceu em S. Paulo a 1 de outubro de 1889. Foi
comerciante de café na praça de Santos e hoje serve no
Instituto (Inspetoria) do Café do Estado de S. Paulo.
Está casado com Tereza Moreira. Sem geração.
2-3 Gilda Monteiro de Barros Conceição.
Casou em S. Paulo no dia 8 de dezembro de 1914
com Augusto Brant de Carvalho que declarou contar
29 anos, natural de Florianópolis, alto funcionário da
secretaria da Agricultura, filho do Dr. José Augusto
Brant de Bulhões Carvalho, nascido no Rio de Janei­
ro, a 31 de março de 1856, engenheiro, professor na-
Escola Politécnica de S. Paulo, sócio do Instituto His­
tórico e Geográfico de S. Paulo, falecido a 2 de abril
de 1917 e de sua mulher Ana de Sampaio Bulhões
Carvalho, nascida no Rio de Janeiro a 21 de julho de
1865 e falecida em S. Paulo a 26 de março de 1942;
neto paterno de José Pereira de Bulhões Carvalho e de
Augusta Maria Caldeira B ran t; neto materno do Dr.
José Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio, natural da
província do Rio, formado na Academia Jurídica de
S. Paulo em 1857 (n. 3) e de sua mulher Ana Sayão
Pereira de Sampaio, falecida na Capital Federal a 8 de
março de 1916, então casada, segundas núpcias, com
o Dr. J. de Oliva Maia.
Augusta Maria Caldeira Brant (avó paterna do
Sr. Augusto) era filha do Visconde de Barbacena, fa­
lecido no Rio a 28 de maio de 1906, contando cerca de
104 anos e da Viscondessa Augusta Isabel Kirchoefer
e neta paterna dos Marqueses de Barbacena.
O Dr. José Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio (avô
materno do Sr. Augusto) era filho do Conselheiro
Manuel Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio, nascido
na Capitania do Espírito Santo, bacharel em Leis pe­
la Universidade de Coimbra, nomeado por decreto de
21 de março de 1842, Ministro do Supremo Tribuna!
de Justiça, na vaga proveniente com a aposentadoria
conferida ao Visconde de Congonhas do Campo e que
faleceu na Capital do Império a 27 de setembro de
— 135 —

1857, filho de José Pinto Ribeiro (Laurênio Lago.


“Supremo Tribunal”, pág. 46). Filhos:
3-1 Ana Helena Brant de Carvalho.
Nasceu em S. Paulo a 26 de outubro de 1915
e aí casou, a 26 de abril de 1938 com o Dr. Gui­
lherme Cordeiro Pessoa de Queiroz, engenheiro,
nascido em Recife, Pernambuco, aos 8 de janeiro
de 1913, filho do Dr. José Pessoa de Queiroz e
de Tereza Cordeiro Pessoa de Queiroz, impor­
tantes usineiros em Pernambuco e em Campos.
Filhos:
4-1 Maria Helena Pessoa de Queiroz
Nasceu em São Paulo a 9 de fevereiro de
1939.
4-2 Maria Cecília Pessoa de Queiroz
Nasceu no Distrito Federal.
3-2 Carlos Augusto Brant de Carvalho.
Nasceu em S. P. a 11 de novembro de 1916 e ca­
sou na mesma localidade em dezembro de 1941
com Evangelina Clara de Souza Dias da Silva,
nascida em Lausanne (Suiça), registrada no con­
sulado brasileiro, a 11 de dezembro de 1918, filha
do Dr. Ismael Dias da Silva, falecido em S. Pau­
lo a 7 de setembro de 1936, casado, religiosamen­
te na Basílica de Nossa Senhora de Lourdes,
França, e civilmente em Paris em 1911, com
Amélia de Souza D ias; neta paterna do Dr. Ma­
nuel Dias da Silva, nascido em 1832 e formado
em 1852 em Direito e de Eulália de Assunção
Dias da Silva, falecida em S. Paulo a 30 de ou­
tubro de 1894; neta materna do eminente políti­
co baiano Dr. José Marcelino de Souza e de
Amélia Cândida Lopes de Souza.
O Dr. José Marcelino de Souza nasceu a 15
de outubro de 1848 na propriedade agrícola En­
genho de Nossa Senhora da Conceição, próxima
a São Felipe, filho do Coronel Joaquim Anselmo
de Souza, falecido a 5 de outubro de 1878 e de
Delfina Rosa de Souza. Formado em Direito
pela Academia de Recife, deputado federal; presi­
dente do Estado da Bahia, senador federal pelo
mesmo Estado, falecido a 26 de abril de 1917.
Casou na cidade do Salvador, da Bahia, a 25
— 136 —

de setembro de 1880, com Amélia Cândida Lopes


de Souza, filha do Major Manuel Firmino Lopes,
tabelião de notas, um dos fundadores do Tram
Road de Nazareth e de Ana Fausta Lopes. E s­
tes dados conseguimos, por indicação do Dr. Ga­
ma Rodrigues, em um interessante trabalho bio­
gráfico “Um Estadista Quasi Desconhecido’’, pu­
blicado por D. Maria Mercedes Lopes de Souza,
filha do Dr. José Marcelino, Imprensa Oficial da.
Bahia, 1949, onde o leitor encontrará maiores de­
talhes sobre a vida deste eminente chefe de Esta
do e prestigioso político.
O casal Carlos-Evangelina tem :
4-1 Maria Amélia
4-2 Ana Helena
4-3 M. Elisabeth.
3-3 Francisco José Brant de Carvalho.
Nasceu em S. Paulo a 21 de março de 1918 e
casou na mesma cidade a 8 de outubro de 1944 com
Maria Helena Leite de Barros, nascida a 29 de
junho de 1923, filha de Ornar Leite de Barros,.
corretor de imóveis, nascido em Campinas a 1
de agosto de 1897 e de Fany Pacheco e Silva; ne­
ta paterna de Turíbio Leite de Barros, com as­
cendência em Silva Leme, 3-476 e de Júlia.
Mundt Leite de Barros, nascida em Jundiaí a 18
de setembro de 1868, filha esta, de Max Jorge
Mundt, engenheiro alemão que trabalhou durante
muitos anos na Comp. Paulista de Estradas de
Ferro, chefe do trafego e superintendente geral in­
terino durante três anos e de sua mulher Carolina
Augusta Mundt; neta materna de Dr. Otávio Pa­
checo e Silva, nascido e|a Campinas a 15 de ju­
nho de 1860, formado em engenharia nos Estados
Unidos, onde casou a 5 de junho de 1888 com
Madalena Handscam, falecida em S. Paulo a 4 de
setembro de 1903.
O Dr.. Otávio Pacheco e Silva era filho do
Tenente-Coronel Antonio Carlos Pacheco e Sil­
va e de Francisca de Camargo Andrade, citados
em “Jordão”, pág. 376.
O Tenente-Coronel Antonio Carlos Pacheco
e Silva dedicou-se durante toda a sua vida à la—
— 137 —

voura de café, na fazenda Cachoeira, município


de Campinas, bairro de Valinhos, da qual foi des­
membrada uma gleba para formar a atual Fonte
Sônia; faleceu a 5 de novembro de 1916 na fazen­
da vizinha, Três Pedras, onde estava de visita a
sua filha D. Nizia e ao genro Dario Ferreira No­
vais de Camargo.
Sua viuva, D. Francisca, sobreviveu cerca
de 14 anos.
D. Madalena Flandscam era filha do Tenente Allen
Handscam, morto na guerra civil de 1866-67 e
de Francês (Francisca) Augusta Monroe, fale­
cida em Campinas a 27 de janeiro de 1928, com
86 anos, filha do congressista James Monroe —
primo do outro Monroe que proferiu o brado “ A
América, dos Americanos”.
O casal Francisco José-Maria Helena tem :
4-1 Antônio Augusto Brant de Carvalho.
3-4 Jorge Alberto Brant de Carvalho.
Nasceu em S. Paulo a 14 de março de 1920.
3-5 Luiz Eduardo Brant de Carvalho.
Nasceu em São Paulo a 17 de janeiro de 1926.
2-4 Lúcia Monteiro de Barros Conceição.
Casou em S. Paulo a 9 de abril de 1921 com Clemente
Sampaio Viana, alto funcionário do I. P. E. S. P. (Ins­
tituto de Previdência do Estado de São Paulo), nasci­
do na mesma cidade a 9 de novembro de 1892, filho
do Dr. João Maurício de Sampaio Viana, bacharel
em Direito, advogado, vereador à Câmara Municipal
da Capital, deputado estadual, Irmão Benfeitor da
Santa Casa de Misericórdia da Capital, nascido na ci­
dade do Salvador da Bahia a 7 de novembro de 1867,
falecido a 30 de maio de 1936 e casado a 3 de fevereiro
de 1892 com Julieta Falcão de Sampaio Viana, falecida
no Rio de Janeiro a 9 de agosto de 1928; neto paterno
dos Barões de Sampaio V iana; neto materno do Dr.
Clemente Falcão de Souza Filho, lente na Academia
Jurídica de S. Paulo, advogado, um dos organizadores
da Comp. Paulista de Estradas de Ferro e da Norte
de S. Paulo, nascido a 18 de outubro de 1834 e falecido
a 4 de abril de 1887 e de Brasilina América Falcão,
falecida no Rio de Janeiro a 4 de dezembro de 1888.
O Dr. Falcão Filho era filho de outro Dr. Clemente
Falcão de Souza, antigo lente na Academia Jurídica
— 138 —

de São Paulo, nascido em Pernambuco a 23 de no­


vembro de 1798 e falecido em S. Paulo a 28 de abril
de 1868; neto paterno do Capitão Pedro Jorge de Souza
e de Maria do Amparo de Jesus, moradores na fre­
guesia de Bom Jardim, Capitania de Pernambuco.
Filhos:
3-1 Cecília Helena Sampaio Viana.
Nasceu em S. Paulo a 10 de novembro de 1923.
Casou na mesma cidade a 26 de setembro de 1942
com Renato Ribeiro da Silva, agricultor em São
José do Rio Pardo, nascido em S. Paulo a 17 de
fevereiro de 1920, filho de Luciano Ribeiro da
Silva, casado em S. Paulo a 25 de abril de 1903
com Zelinda Ribeiro da Silva, nascida em São José
do Rio Pardo a 12 de julho de 1888; neto paterno
de outro Luciano Ribeiro da Silva e de Maria
Cândida Ribeiro, falecida em S. Paulo a 23 de
março de 1913; neto materno de Manuel Fran­
cisco Ribeiro Júnior e de Filomèna Ribeiro No­
gueira. (Silva Leme, 6-422)
Filhos:
4-1 Vera Cecília Ribeiro da Silva.
Nasceu em S. Paulo a 14 de janeiro de 1945.
3-2 Esteia Maria de Sampaio Viana.
2-5 Rodrigo Monteiro de Barros Conceição.
Nasceu em S. Paulo a 4 de setembro de 1894. Enge­
nheiro pelo “Union College” de Schnectady, Estados
Unidos da América do Norte. Casou em Campinas a
4 de abril de 1922 com Bela Rodrigues, filha de Ce­
lestino Soares Rodrigues, português, e de Generosa de
Barros Rodrigues, do Rio Grande do Sul, falecida em
S. Paulo a 16 de julho de 1928, filha de José Bernar­
do Pinto Soares e de Júlia Margarida de Barros.
Filhos:
3-1 Rodrigo Antônio Conceição.
Nasceu a 19 de junho de 1923 e faleceu a 25 de
março de 1925.
3-2 Vera Rodrigues Conceição.
Nasceu em S. Paulo a 17 de janeiro de 1926 e
casou na mesma cidade a 1 de setembro de 1949
com o Dr. Paulo de Mendonça, filho do Dr. An­
tônio Machado de Mendonça, jornalista, da reda­
ção do “Estado de S. Paulo’’, casado nesta Capi­
tal declarando contar 27 anos, no dia 4 de outubro

1
139

de 1919, com Sara de Mesquita, nascida em S.


Paulo a 3 de janeiro de 1896; neto paterno do
Dr. João Jacinto de Mendonça, falecido em Pelo­
tas a 6 de outubro de 1911 e de Maria Machado
de Mendonça, falecida em Pelotas a 21 de julho
de 1907; neto materno do Dr. Júlio de Mesquita,
propagandista da República, deputado estadual,
lider da maioria, deputado federal, jornalista, du­
rante muitos anos diretor do poderoso e estimado
jornal “Estado de S. Paulo”, nascido em Campi­
nas a 18 de agosto de 1862 e falecido a 15 de
março de 1927, casado na Capital paulista a 5 de
fevereiro de 1884 com Lucila de Cerqueira César,
falecida em Santos a 17 de julho de 1916, filha do
Dr. José Alves de Cerqueira César, eminente
político de S. Paulo, adiante nomeado neste Ca­
pítulo, § 8. Todos êstes nomes foram estudados
detalhadamente em “Oliveiras”, pág. 63.
2-6 Luiz Monteiro de Barros Conceição.
Nasceu em S. Paulo a 22 de junho de 1900 e aí casou
a 28 de abril de 1923 com sua prima Hermantina Lim­
po de Abreu, adiante citada. Tem :
3-1 Marina Conceição.
3-2 Francisco Júlio Conceição.
Nasceu a 19 de março de 1926.
3-3 Eduardo Conceição.
Nasceu a 10 de novembro de 1927.
3-4 Luiz Conceição Júnior.
Nasceu a 15 de fevereiro de 1929.
3-5 Sara Conceição.
Nasceu a 22 de setembro de 1930.
1-6 Vitor Monteiro de Barros.
Casou em S. Paulo (Consolação) declarando contar 47
anos, no dia 27 de novembro de 1913 com Áurea Soares,
falecida em S. Paulo a 6 de fevereiro de 1944, filha de João
Roberto Soares, fazendeiro em Araras e de Maria Braga
Soares. Faleceu em S. Paulo a 1 de março de 1925, dei­
xando :
2-1 Dr. Alfredo Monteiro de Barros.
Nasceu em S. Paulo a 28 de janeiro de 1915. Bacharel
em Direito, advogado; faz parte da redação das “Fo­
lhas”. Casou na mesma cidade a 7 de setembro de
1940 com Zeny de Barros Freire, nascida a 31 de de­
zembro de 19Í8, filha de José de Barros Freire e de
r \--

— 140 —

Isabel Cardoso de Barros Freire (Proclamas no Diário-


Oficial de 4-9-1940). Filhos:
3-1 Décio Monteiro de Barros.
O jornal “Correio Paulistano” de 26-8-1941, dá,,
notícia de seu nascimento.
3-2 Celso Monteiro de Barros.
3-3 Maria Clélia Monteiro de Barros.-
Batizada a 24-4-1949, Carmo.
2-2 Elói Monteiro de Barros.
2-3 Alceu Monteiro de Barros.
Casou na Igreja da Penha a 5 de julho de 1941, com,
Adélia Lopes, filha da viúva Maria Morelli Lopes.
2-4 Leónidas Monteiro de Barros.
2-5 Roberto Monteiro de Barros.
Nasceu em S. Paulo a 7 de novembro de 1924 e casou■
na Basílica de Nossa Senhora da Aparecida a 29 de
junho de 1946 com Júlia Pires, nascida em Piracicaba,
a 8 de outubro de 1921, filha de Sebastião Pires da
Silveira e de Sebastiana da Silveira Penteado. (P ro­
clamas no Diário Oficial de 8-6-1946), Consolação.
2-6 Elsa, falecida na infância.
1-7 Elisa Monteiro de Barros.
Nasceu em S. Paulo a 29 de junho de 1867. Casou no dis­
trito de Santa Ifigênia a 19 de junho de 1897 com o Dr..
Francisco de Almeida Cavalcanti, médico, maranhense, nas­
cido a 11 de julho de 1864 e falecido*mo Rio a 15 de junho ,
de 1909.
D. Elisa por sua vez faleceu em S. Paulo em conse­
quência de ferimentos recebidos em violento desastre de
automóvel, no dia 14 de fevereiro de 1933; sem geração.
1-8 Alzira Monteiro de Barros.
Nasceu em Jundiaí, na fazenda Cachoeira, no dia 27 de
agosto de 1869 e foi batizada na Igreja da Sé de S. Paulo
a 20 de outubro do. mesmo ano. Padrinho, José da Silva.
Prado.
Dos filhos do Dr. Rodrigo, foi Alzira o único que viu
a luz do dia fora da Capital de S. Paulo. Nas vésperas de
dar à luz, sua mãe, D. Ana Francisca, transportava-se para
a cidade (S Paulo) ; com esta filha houve impedimento
para a viagem, ou êrro na data e a criança nasceu na fazenda.
Casou em S. Paulo (Santa Ifigênia) â 18 de maio de
1901 com o Dr. Eduardo Limpo de Abreu, nascido a 12
de agosto de 1862, já falecido, filho de Alonso Limpo de:
Abreu, nascido em 1831 e falecido a 2 de março de 1871
— 141

e de sua segunda esposa Josefina Carneiro de Mendonça


Limpo de Abreu, falecida no Rio de Janeiro a 1 de dezembro
de 1897; neto paterno do Visconde de Abaete e de Ana
Luisa Carneiro de Mendonça, Viscondessa de Abaete; neto
materno de Eduardo Carneiro de Mendonça Franco e de
Gabriela Junqueira.
Faleceu D. Alzira em S. Paulo a 12 de maio de 1910,
havendo:
2-1 Maria Cecilia Limpo de Abreu.
2-2 Hermantina Limpo de Abreu.
Nasceu em S. Paulo a 24 de setembro de 1905 e casou
com seu primo Luiz Conceição, supra referido no nú­
mero 1-5, onde consta a geração.
2-3 Antônio Paulino Limpo de Abreu.
Nasceu em S. Paulo a 14 de agosto de 1908.
2-4 Eduardo Limpo de Abreu.
Nasceu em S. Paulo a 4 de maio de 1910.
1-9 Hermantina Monteiro de Barros.
Nasceu em S. Paulo a 7 de abril de 1871 e faleceu em Co­
rumbá (Mato Grosso) a 5 de março de 1903.
Casou em S. Paulo (Santa Ifigênia) a 12 de dezembro
de 1896 com o Dr. João Timóteo Pereira da Rosa, enge­
nheiro civil, nascido em Pôrto Alegre (Rio Grande do Sul)
a 21 de julho de 1872 e batizado a 2 de maio de 1875, filho
do Dr. Timóteo Pereira da Rosa, bacharel em Direito, for­
mado em S. Paulo em 1859, que por muitos anos exerceu
a profissão de advogado em Pôrto Alegre, nascido em U ru­
guaiana a 22 de agosto de 1834 e falecido em Pôrto Alegre
a 2 de junho de 1877 e de sua mulher Maria Francisca de
Melo; neto paterno de Luiz Pereira da Rosa e de Francisca
Antónia da Silveira; neto materno do Dr. João Tomaz de
Melo e de Maria Benedita dos Santos Melo.
O Dr. João Tomaz de Melo, filho de Manuel Fernan-
des Viana e de Ana Tomázia de Andrade, nasceu em Tau-
baté e casou em S. Paulo a 14 de jàneiro de 1832 com Maria
Benedita dos Santos, filha de Joaquim Francisco Gonçalves
e de Maria Joaquina Gonçalves. Quando casou exercia o
cargo de cirurgião-mor do 5.° batalhão de Caçadores de
l.a linha.
D. Maria Benedita, residiu nos últimos dias da vicia
em uma chácara na rua da Glória e faleceu em avançada
idade a 3 de dezembro de 1903.
Êste casal teve, além de D. Maria Francisca, mais um
filho que seguiu a carreira das armas e foi o General Eu-
— 142 — - 't

gênio de Melo; outra, que casou com um estudante, Tomaz


Alves Filho, que tanto brilhou depois no fôro do Rio de
Janeiro, jurisconsulto, autor de um tratado de Direito Cri­
minal e de Comentários ao Código do Processo Criminai.
O Dr. )oão Timóteo, engenheiro, faleceu no Belém do
Pará a 21 de maio de 1920, exercendo no momento o cargo
de engenheiro da estrada de ferro Madeira-Mamoré. Seus
filhos:
2-1 Kdith Pereira da Rosa.
Nasceu em S. Paulo a 27 de setembro de 1897 e casou
no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1920 com o Dç.
Carlos Pontual de Petrolina, engenheiro, filho do Dr.
Pedro Pontual de Petrolina, médico de olhos, nascido
em Pernambuco a 5 de fevereiro de 1867 e falecido
na Capital Federal a 15 de abril de 1924 e' de Cordu-
lina Pontual de Petrolina, falecida nesta última cidade
a 21 de setembro de 1938; neto paterno do Barão de
Petrolina, Bernardino de Sena Pontual, negociante de
grosso trato na praça do Recife e de Sofia da Costa
Pontual, Baronesa de Petrolina.
O Barão, falecido no engenho Cabeça de Negro
a 25 de março de *1896, era filho de João Manuel Pon-
' tual, português, e de Tereza da Silva Vieira;, neto ma­
terno de Antônio José dos Santos, armador de navios
em Recife e de .Feliciana Teixeira da Rocha, a qual,
por sua vez, era filha de José Rodrigues de Sena, da
sesmaria das Frecheiras, e de Tereza da Silva Vieira.
A Baronesa de Petrolina, falecida no Recife a 26
de Junho de 1898, era filha ,de Bento José da Costa
e de Emília Pires Ferreira da Costa», (Informações do
douto genealogista pernambucano, Dr. Guilherme M.
Auler). Filhos: *■ 4
3-1 Marcos Pontual de Petrolina.
Nasceu em S. Paulo a 17 de abril de 1922. Di­
plomado pela secção de Pedagogia da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de
S. Paulo. Casou nesta cidade a 18 de maio de 1948
com Diva de Camargo Carvalho, filha de Antônio
Dias de Carvalho e de Isaura Jordão de Carvalho;
neta paterna de Júlio Ribeiro de Carvalho, ituano,
falecido a 2 de outubro de 1948, contando 92 anos
de idade e de Antónia Dias Ferraz; neta materna
de Francisco de Almeida Camargo e de Urbina
Cliché de um neto
'fc ~v.

"M
— 145 —

Pacheco Jordão, citados em “Jordão”, pág. 503,


onde constam maiores detalhes.
3-2 Pedro Pontual de Petrolina.
Nasceu a 14 de dezembro de 1923 e faleceu a 22
de maio de 1940.
3-3 Ruy Pontual de Petrolina.
2-2 Mário Pereira da Rosa.
Faleceu na infância, a 10 de abril de 1904.
1-10 Eleutério Monteiro de Barros.
Nasceu em S. Paulo a 14 de novembro de 1872 e faleceu
em França a 7 de novembro de 1895.
1-11 Sílvia Monteiro de Barros.
Última filha e única sobrevivente dos onze filhos do Dr.
Rodrigo, neste ano de 1949. Nasceu em S. Paulo a 15 de
março de 1880 e casou na mesma (Santa Ifigênia) a 25 de
maio de 1901 com o Dr. Frederico de Barros Brotero,
bacharel em Direito, autor destas linhas, nascido em Itu
a 7 de janeiro de 1877, filho do Desembargador Frederico
Dabney de Avelar Brotero e de Gertrudes de Almeida Bar­
ros que no ato de seu casamento assinou Gertrudes Cândida
de Barros; neto paterno do Conselheiro Dr. José Maria de
Avelar Brotero e de Ana Dabney; neto materno de José
Fernando de Almeida Barros e Ana Cândida Corrêa Pa­
checo, fazendeiros em Piracicaba. A ascendência e a família
do autor destas linhas iá estão minuciosamente estudadas
em “Descendentes de Lourenço de Alm. Prado”; em “Des­
cendentes do Tenente Fernando Paes de Barros” e no livro
sôbre a “Vida do Dr. João Dabney de Avelar Brotero”, pelo
que deixamos de repetir. Frederico de Barros Brotero faz
parte do corpo social do Instituto Histórico de S. Paulo
do qual foi eleito 2.° Vice-Presidente e três vêzes reeleito;
sócio do Instituto Heráldico Genealógico e presidente do
Grande Conselho; sócio correspondente dos Institutos His­
tóricos de Minas Gerais, de Sergipe, de Campinas, de S.
Luiz do Maranhão e do Rio Grande do Sul. Pertence tam­
bém ao Instituto Argentino de Ciências Genealógicas e à
Sociedade de Estudos Flistóricos de La Paz, Bolívia.
Formado em Direito no ano de 1896, exerceu o cargo
de promotor público da comarca de Tietê; deputado esta­
dual em 1904; membro do Conselho Administrativo da
Caixa Economica Federal em 1931 ; do Conselho Fiscal do
Banco Comercial do Estado de S. Paulo; comerciante de
café na extinta firma Whitaker, Brotero e Cia.; lavrador
-de café em Taquaritinga e em Penápolis.
Bibliografia, iro fim deste livro.
Filhos, todos nascidos em S. Paulo:
2-1 Frederico Antonio de Barros Brotero
Nasceu a 12 de abril de 1905.
2-2 Dr. Geraldo de Barros Brotero
Nasceu a 14 de Novembro de 1906.
Bacharel em Direito, serventuário vitalício do Regis­
tro Civil do distrito do Ipiranga. Casou em S. Paulo
(Liberdade) a 28 de janeiro de 1929 com Antonieta
Tibiriçá Paes de Barros, filha do Dr. Gustavo Paes
de Barros e de Georgina Tibiriçá; neta paterna do
Coronel Senador Antonio Paes de Barros, nascido em
Itú a 16 de janeiro de 1840 e falecido em S. Paulo a
21 de setembro de 1909, casado nesta última cidade a
10 de março de 1868 com Maria de Souza Barros, que
vive neste ano de 1949, nonagenária, cercada do res­
peito e estima de numerosa prole; neta materna do
Dr. Jorge Tibiriçá, eminente político paulista, duas
vezes governador do Estado, senador estadual, presi­
dente do Tribunal de Contas e de Ana de Queiroz
Teles.
O Senador Antonio Paes de Barros era filho dos
primeiros Barões de Piracicaba.
D. Ana de Queiroz Teles era filha dos Condes
de Parnaíba e neta dos primeiros Barões de Jundiaí.
Todos estes nomes estão estudados com detalhes -
e datas em “Jordão”, pelo que deixamos de repetir.
Filhos, todos nascidos em S. Paulo:
3-1 Frederico de Barros Brotero (neto)
Nasceu a 29 de novembro de 1929
3-2 Eduardo de Barros Brotero
Nasceu a 28 de dezembro de 1930
3-3 Maria Lúcia de Barros Brotero
Nasceu a 19 de julho de 1935
3-4 Maria Elisa de Barros Brotero
Nasceu a 11 de janeiro de 1940.
2-3 Ana Francisca (Nicota) de Barros Brotero
Nasceu em S. Paulo a 8 de fevereiro de 1909 é faleceu
a 12 de agosto de 1941. Casou na mesma cidade a 5
de fevereiro de 1931 com o Dr. José Augusto Lefe-
vre, nascido em S. Paulo a 20 de noyembro de 1901,
médico, filho do Dr. Eugênio Lefevre, nascido em
Paris a 12 de novembro de 1863, falecido a 5 de de­
zembro de 1943, que exerceu durante dezenas de anos
o alto cargo de diretor da Secretaria da Agricultura
e de Isaura Moura das Neves, nascida na Bahia (Ca­
pital) a 27 de maio de 1866 e falecida em S. Paulo a
3 de janeiro de 1931 ; neto paterno de Philomene
(Philogien) Joseph Lefevre, natural de Charleroy, Vitri,
Bélgica, falecido na cidade do Salvador, Bahia, a 2 de
junho de 1881 e de Cecilia Lebrun Lefevre, falecida
em S. Paulo a 14 de fevereiro de 1920, com 86 anos;
neto materno de Augusto Cesar das Neves e de Vi-
cência Dória das Neves, também natural da cidade
do Salvador da Bahia, falecida em S. Paulo a 13 de
julho de 1929, contando 92 anos, viuva, filha de An-
tonio Rodrigues Dória e de Maria Rosa Rohm de
Moura.
Filhos, todos nascidos em S. Paulo:
3-1 Sérgio Antonio Brotero Lefevre
Nasceu a 11 de dezembro de 1931
3-2 Carlos Augusto Brotero Lefevre
Nasceu a 4 de novembro de 1933
3-3 Rodrigo Brotero Lefevre
Nasceu a 9 de fevereiro de 1938.
2-4 Maria de Lourdes de Barros Brotero
Nasceu a 26 de fevereiro de 1917.
Reside em S. Paulo, em estado de viuva.
/ Tem um filho :
3-1 Luiz Eduardo
Nasceu em S. Paulo a 15 de janeiro de 1943'^

§ 3 •— Antonio Augusto Monteiro de Barros

Terceiro filho do Desembargador Rodrigo Antonio Mon-


terio de Barros e de Maria Marcolina Prado Monteiro de
Barros.
Foi batizado na Igreja do Recolhimento da Luz, no dia
16 de fevereiro de 1834. Padrinhos, o Barão e a Baronesa de
Tieté.
Lavrador de café, proprietário das fazendas Corrego Rico
em Santa Rita e da Santa Tereza em Limeira. Comendador
da Ordem de Cristo. Moço Fidalgo da Casa Imperial.
Casou com sua prima, Maria Tereza Monteiro de Barros,
falecida em Petrópolis a 14 de maio de 1889, filha do Comen­
dador Lucas A. Monteiro de Barros e de Cecilia de Morais.
Monteiro de Barros, adiante citados no Cap. 5.
— 148 —

Faleceu, Antonio Augusto, em Paris, a 29 de abril de 1900,


havendo cinco filhos que serão inscritos de 1-1 a 1-5:
1-1 Vicente de Paulo Monteiro de Barros
Residiu no Rio de Janeiro. Lavrador de café no Estado
de S. Paulo, fazenda Brejão, em Casa Branca. Casou com
Joana Rabelo, filha do Dr. José Inácio da Cunha Rabelo,
primeiro marido de Ana Joaquina do Rego Barros, filha
esta, caçula, dos terceiros Barões de Goiana, João Joaquim
da Cunha do Rego Barros e Manuela de Castro Caídas do
Rego Barros, agraciados por decreto de 6 de julho de 1870,
referendado por Paulino José Soares de Souza.
Faleceu no Distrito Federal a 21 de fevereiro de 1941,
deixando
2-1 Maria Tereza Monteiro de Barros (Bandeira de Melo)
Casou no Rio de Janeiro com o Dr. Afonso de Toledo
Bandeira de Melo, bacharel em Direito, especialisado
em assuntos económicos, sociais e financeiros, tendo
representado o Brasil em diversos congressos interna­
cionais e cuja brilhante fé de ofício 'e bibliografia estão
citados no “Dicionário Bio-Bibliográfico” de Velho
Sobrinho, vol. 2, pág. 55.
O Dr. Afonso é filho do Desembargador Dr. E r­
nesto Júlio Bandeir» de Melo e de Maria Guilhermina
de Aguiar Toledo, falecida no Rio de Janeiro a 12 de
junho de 1901, já estudados em nosso livro “Tribunal
de Relação”, pág. 153; neto paterno der Conselheiro
João Capistrano Bandeira de Melo, eminente político
durante o regime imperial e de Umbelina Augusta
Fernandes; neto materno de José de Aguiar Toledo e
de sua primeira mulher Maria Guilhermina Pacheco,
aquele agraciado com o título de Barão de Bela, Vista
e depois de viuvo, Visconde de Aguiar Toledo.
Por seu avô paterno'o Dr. Afonso é bisneto do a*.
Capitão Jerônimo José Figueira de Melo e de Maria
do Livramento Monte, cuja família e ascendência en­
contramos no livro “Linhares”, do Dr. Mário Linhares
pág. 35. *
Por seu avô materno, bisneto do Tenente-Çoronel
Francisco de Aguiar Valim e de Maria Ribeiro' Bar­
bosa.
Por sua avó materna, bisneto do Desembargador
Dr. Joaquim José Pacheco, antigo e conceituado chefe
do Partido Conservador da província de S. Paulo,
1
#
— 149 —

deputado geral e de Margarida Domeneck, natural de


Montevideo, filha de Don Nicolau Majion Domeneck
Otero e de Joana Maria Garção.
O Desembargador Pacheco e família estão descri­
tos no livro “Salões e Damas do Segundo Reinado’',
por Wanderley Pinho, pág. 224.
Filhos:
3-1 Dr. Arnaldo José Bandeira de Melo
Bacharel em Direito, advogado na Capital Federal.
Aí casou a 29 de outubro de 1945 com Cléa He­
lena Maria Trybom, filha de Arvid Erik Fabian
Tryhom, suéco, e de Maria Gabriela Barbosa Try­
bom ; neta materna do Dr. Plácido Barbosa da
Silva e de Maria Virgínia Carneiro Barbosa da
Silva.
Maria Virgínia era filha do Dr. Virgílio Vidal
Leite Carneiro (de Mar d’Espanha) e de Laura
Calado de Miranda (primeiro casamento desta) ;
neta paterna de Joaquim Januário Carneiro e de
Ana Tereza Vidal Teixeira Leite; neta materna
de Francisco Teixeira de Miranda e de Amélia
Calado.
Laura Calado de Miranda contraiu segundas
núpcias com o Dr. Sancho de Barros Pimentel.
3-2. Cecília Lúcia Bandeira de Melo
Casou no Distrito Federal, na Igreja da Candelá­
ria, no dia 22 de maio de 1943 com o engenheiro
Dr. Gustavo Taylor da Fonseca Costa, filho do
falecido Capitão de Mar e Guerra Caetano Taylor
da Fonseca Costa, nascido a 1 de maio de 1884 e
falecido a 22 de maio de 1937 e de Leonor Ca­
valcanti Pessoa; neto paterno do Dr. Manuel An-
tonio da Fonseca Costa, magistrado, nascido a 9
de junho de 1852 e falecido a 28 de abril de 1907
e de sua mulher Adelaide Matilde Taylor da Fon­
seca Costa, nascida a 4 de janeiro de 1858 e
falecida a 21 de maio de 1918.
Por seu avô paterno o Dr. Gustavo é bisneto
do Marechal João de Souza Fonseca Costa e de
Maria da Penha Pinto de Miranda Montenegro,
agraciados pelo govêrno imperial com o título de.
Visconde e Viscondessa da Penha (Vide, “Santo
Antonio de Lisboa’’, pelo Embaixador Dr. José
— 150

Carlos de Macedo Soares, colaboração genealógi­


ca do Dr. Guerreiro de Castro, pág. 152).
O Visconde da Penha era filho do Marquês
da Gavea e de D. Maria Aniália de Mendonça
Côrte Real, nascida a 11 de fevereiro de 1804 e
falecida a 13 de junho de 1872, gozando sómente
as honras de Baronesa, pois o título de Visconde
foi conferido ao Barão, viuvo, em 1879 e Marquês
em 1888. (Atenciosa carta do Coronel Laurênio
Lago, chamando nossa atenção para o equívoco
constante em “Jordão”, pág. 148, onde escrevemos
Marqueses da Gavea).
A Viscondessa da Penha era filha dos Vis­
condes de Vila Real de Praia Grande.
3-3 Geraldo Afonso Bandeira de Melo
Casou com Maria Luisa de Oliveira Sampaio.
2-2 Maria Lúcia Monteiro de Barros (Marquesa Jean de
Barrai e Monferrat). Casou com o Marquês Jean de
Barrai e Monferrat, nascido em Paris a 21 de abril de
1894, filho de Dominique de Barrai - Monferrat, Con­
de de Barrai e Marquês de Monferrat, casado em 1883
com Maria Francisca de Paranaguá; neto paterno do
Chevallier de Barrai, cidadão francês, Conde de Barrai
e Marquês cie Monferrat, casado a 19 de abril de 1837
com Luisa Margarida Portugal e Barros, Condessa de
Barrai pelo casamento e Condessa de Pedra Branca
por decreto de 16 de dezembro de 1864, filha do Vis­
conde de Pedra Branca, Dr. Domingos Borges de
Barros.
Sôbre a Condessa de Barrai recomendamos a lei­
tura do artigo publicado pelo Sr. Américo Jacobina
Lacombe no “Anuário do Museu Imperial”, 1944, pág.
5 e sôbre o Visconde de Pedra Branca os artigos cons­
tantes na “Revista Brasileira”, 2.° ano, tomo 8.°, págs.
129 e outras, artigos do Sr. Barão de Loreto.
D. Maria Francisca de Paranaguá era filha dos
Marqueses de Paranaguá e neta materna dos Vincon
des de Monte Serrate.
O Marquês de Barrai, bacharel em Direito pela
Universidade de Paris, é representante no Brasil da
“Air Franco”. Oficial da Legião de Honra.
O casal tem duas filhas:
3-1 Jeanne Marie Françoise de Barrai- (Jeanine)
— 151 —

3-2 Monique Marie de Barrai.


1-2 Maria MarcoHna Monteiro de Barros Portela
Casou com o Dr. João Pinto Machado Portela, falecido a
29 de julho de 1937, filho do Conselheiro Manuel do Nas­
cimento Portela e de Joana Pinto Portela, vinculados a
importantes famílias de Pernambuco. Exalou D. Maria
Marcolina seu ultimo suspiro em S. Paulo a 29 de dezem­
bro de 1929, contando 62 anos. Filhos:
2-1 Antonio Augusto Monteiro de Barros Portela
2-2 Manuel do Nascimento Monteiro de Barros Portela
Residem em S. Paulo, proprietários da fazenda Santa
Tereza.
.2-3 Maria Isabel Portela de Melo Franco
Casou com o Dr. João de Melo Franco, filho do Se­
nador Virgílio Martins de Melo Franco, nascido em
Paracatú (Minas) a 29 de agosto de 1839 e falecido
em janeiro de 1923 e de sua mulher Ana Leopoldina
de Melo Franco; neto paterno do Tenente José Ferrei-
ra Martins e de Antonia de Melo Franco; neto mater­
no do Coronel João Crisóstomo Pinto da Fonseca.
Filho único:
3-1 João Virgílio de Melo Franco
1-3 Cecília Rita Monteiro de Barros (Condessa de Légge)
Casou com o cidadão francês, Conde Henry de Légge, fa­
lecido em Londres em março de 1924, deixando o filho
único:
2-1 Roger de Légge
Faleceu em consequência dos ferimentos recebidos du­
rante o cêrco de Arras, no decurso da primeira grande
guerra européia. Solteiro.
1-4 Carlos Augusto Monteiro de Barros
Nasceu em Barra Mansa a 22 de março de 1878 e casou
em S. Paulo a 8 de janeiro de 1900 com Hermínia da Silva
Prado, filha do Conselheiro Antonio da Silva Prado e de-
Maria Catarina da Silva P rado; neta paterna do Dr. Mar-
tinho da Silva Prado casado no Rio de Janeiro a 24 de junho
de 1838 com sua sobrinha Veridiana Valésia da Silva Prado
(filha dos Barões de Iguape) ; neta materna do Dr. Anto­
nio da Costa Pinto e Silva e de Maria de Nazareth (de
Souza Queiroz) Pinto e Silva {“Jordão", pág. 90).
Faleceu em S. Paulo a 16 de maio de 1944, deixando
três filhos:
2-1 Antonio Augusto Monteiro de Barros Neto
Nasceu em S. Paulo a 20 de novembro de 1900.

i
— 152

Comerciante, vice-presidente da Associação Co­


mercial e da Bolsa de Mercadorias. Diretor superin­
tendente da Cia. Agrícola São M artinho; diretor da
Cia. Vidraria Santa Marina; do Cortume Franco-Bra­
sileiro ; da diretória da Empreza “Correio Paulistano”.
Casou em S. Paulo a 8 de setembro de 1923 com
Zuleika de Magalhães, filha do abalisado médico Dr.
Bernardo de* Magalhães, nascido a 20 de julho de 1866
e de sua mulher Maria Elisa Moitinho de Magalhães;
neta paterna do Dr. Custódio Marcelino de Magalhães,
político prestigioso, presidente da província de Goiás,,
casado em S. Paulo a 13 de setembro de 1862 com
Olímpia Rodrigues dos Santos Camargo; neta mater­
na de Domingos Moitinho, português, ,que foi impor­
tante comerciante na praça do Rio de Janeiro e de
Elisa da Silva Pereira.
Por sua avó paterna, D. Zuleika é bisneta de João-
Ribeiro dos Santos Camargo e de Ana Rosa Ribeiro
( Silva Leme, 6-82).
Elisa da Silva Pereira (avó materna de D. Zu­
leika) nasceu a 11 de julho de 1843 e faleceu no Rio-
a 9 de setembro de 1874; era filha do Coronel Miguel
da Silva Pereira, nascido em Pouso Alto, Minas, a 8
de julho de 1817 e falecido a 10 de setembro de 18,77,
lavrador. Coronel da Guarda Nacional, Oficial da O r­
dem da Rosa, casado com Maria Clementina de Ma­
galhães.
Este casal Coronel Miguel-Clementina teve, entre
outros, um filho de nome Miguel da Silva Pereira, nas­
cido a 11 de fevereiro de 1860 que presumimos ser o
afamado médico Dr. Miguel da Silva Pereira. O que
podemos afirmar é que este distinto facultativo e o Dr.
Cesário Pereira, pertenciam a esta família.
O Coronel Miguel era filho de Vicente Pereira T*
da Silva, português, natural de Vila Nova de Gaia,
falecido em Pouso Alto a 24 de agosto de 1829, casado
com Maria José da Conceição Silva, falecida no Rio
de Janeiro a 27 de dezembro de 1851, então casada,
segundas núpcias, com José Pereira da Silva Porto,
sobrinho do primeiro marido.
Vicente Pereira da Silva era pai da Condessa de
Porto Brandão, tio da Baronesa de Pouso Alto, tio
do Barão de Monte Verde, Joaquim Pereira da Silva,
153 —

tio avô da Baronesa de Monte Verde. (Albano da


Silveira, Famílias Titulares de Portugal, 2-324).
Filhos:
3-1 Elisa Teresa Monteiro de Barros
Nasceu em S. Paulo a 21 de março de 1930 e ai
casou no dia 1 de setembro de 1949 com Pierre
Loeb
3-2 Carlos Antonio Monteiro de Barros
Nasceu em S. Paulo a 2 de dezembro de 1938
2-2 Maria Eugênia Prado Monteiro de Barros
Nasceu em S. Paulo a 8 de agosto de 1904. Casou
com o cidadão argentino Nicolas Avelaneda Hijo, de
quem damos a ascendência.
A 6 de dezembro de 1787 nasceu D. Nicolau de
Avelaneda y Tuia, que desempenhou as altas funções
de administrador da Fazenda Real, juiz de primeira
instância, governador de Catamarca e deputado ao
Congresso Constituinte (1826). Casou com D. Salo-
mé Gonçalves e tiveram, entre outros, Marcos Manuel
de Avelaneda.
Nasceu em Buenos Aires, advogado. Transferiu
residência para Tucuman, onde foi jornalista, es­
critor, tribuno, deputado provincial e presidente da
respectiva Câmara. Adversário leal, mas intransigente
do tirano Rosas, pegou em armas contra ele, sendo
aprisionado e entregue por um traidor, quando exercia
o cargo de governador interino, ao General Oribe, um
dos mais sanguinários esbirros do déspota, que massa­
crou impiedosamente o grupo de idealistas, chefes e
cabeças do movimento. Consumou-se o drama de
Metan.
Casou D. Marcos Manuel com D. Dolores da Sil­
va y Zavaleta, filha de D. José Manuel da Silva y
Araoz e de Dona Tomazia de Zavaleta e tiveram Ni­
colas de Avelaneda y Silva, batizado em Tucuman a
2 de outubro de 1837, formado em Leis, professor de
Economia Política na Universidade de Buenos A ires;
deputado; ministro da Justiça; Presidente da Repú­
blica Argentina de 1874 até 12 de outubro de 1880,
quando entregou o poder ao General Rocca.
Casou-se em Buenos Aires a 23 de outubro de
1861 com Dona Carmen Nobregas Miguens, falecida
a 18 de fevereiro de 1889, filha de Don Juan de No-
— 154 — 4

bregas e de Júlia Miguens Balderas. Entre outros,


tiveram:
Nicolas Abraham Avelaneda Nobregas. Nasceu
em Buenos Aires a 9 de outubro de 1870, advogado,
deputado, presidente da Caixa de Amortisação, casado
a 29 de junho de 1898 com Dona Maria Santamarina
Irasusta, falecida a 7 de dezembro de 1922, filha de
Ramon Santamarina Balcarce e de Ana Irasusta. Ti­
veram, alem de outros:
Nicolas Avelaneda Hijo. Nasceu a 1 de abril
de 1900 e casou a 25 de maio de 1928 com Dona Maria
Eugenia Prado Monteiro de Barros.
(Noticias colhidas na “Revista” do Instituto A r­
gentino de Ciências Genealógicas, vol. 2, pág. 106,
artigo de Cornélio Sanches de Oviedo e no vol. 5.°,
artigo de Alfredo Diaz de Medina. Informações do
Sr. Carlos G. Rheingantz).
O casal reside em Buenos Aires, com os filhos:
3-1 Maria Eugenia Monteiro de Barros Avelaneda
Nasceu em S. Paulo a 8 de fevereiro de 1929
3-2 Ana Maria Monteiro de Barros Avelaneda .
Nasceu em S. Paulo a 6 de dezembro de 1931.
2-3 Marcos Antonio Monteiro de Barros
Diretor-gerente da Cia. Usina Vassununga; da Cia.
Agrícola e Pastoril de Goiás; presidente da Associação
dos Usineiros do Estado de S. Paulo. Nasceu em S.
Paulo a 28 de janeiro de 1911 e aí casou com Marina
Gaetana de Aragona, filha do Conde Felice Gaetano
de Aragona e da Condessa, Mariquita Poleti, filha do
opulento industrial (tecidos de seda) Guilherme Po­
leti, italiano. Filhas:
3-1 Maria Eugenia
3-2 Maria Tereza, gemêas, nascidas em S. Paulo a
20 de setembro de 1944.
1-5 Antonio Augusto Monteiro de Barros
Ultimo filho de Antonio Augusto Monteiro de Barros e de
Maria Tereza1, § 3. Nasceu a 16 de dezembro de 1881.
Proprietário da grandiosa usina de açúcar “ Vassunun­
ga” em Santa Rita, uma das maiores do Brasil, remode­
lada em 1949 de acordo com os mais modernos princípios
e ensinamentos da técnica agrícola e industrial. Faz parte
do Conselho Fiscal do Banco do Comércio e Indústria de
S. Paulo. Da Cia. Industrial Paulista de Álcool; da Cia.
Agrícola, Imigração e Colonisação (A.I.C.)
— 155 — ■

Casou cluas vezes. A primeira com Eugênie Brisset,


francesa, nascida a 11 de fevereiro de 1879, filha de Sil-
vain Brisset e de Marie C. O. Brisset. Segunda vez com
Agnés Sinauer, falecida em S. Paulo a 5 de julho de 1945,
norte-americana, tendo residido a maior parte da vida em
França, filha de Hermann Sinauer e de Louise Altenhei-
mc-~ Sinauer.
Sem geração de ambas.

§ 4 — Carlos Monteiro de Barros


Foi batizado pelo Bispo D. Manuel Joaquim Gonçalves de
Andrade a 27 de abril de 1835. Padrinho, o Dr. Carlos Car­
neiro de Campos.
Casou com sua prima Maria Eugenia Monteiro de Barros,
irmã de Maria Tereza, citada no § 3.°, filhas ambas do Comen­
dador Lucas A. Monteiro de Barros e de Cecília de Morais
Monteiro de Barros.
Continuou e seguiu o exemplo de seus irmãos e parentes,
rumou para as terras roxas do Oeste paulista, abrindo a fa­
zenda São Carlos no município de Pirassununga, hoje de Pal­
meiras, fazenda até hoje conservada pelos descendentes.
Infelizmente não pôde gozar durante muito tempo dos fru­
tos de seu labor intenso, faleceu em pleno vigor da vida, no
Rio de Janeiro, a 21 de fevereiro de 1876.
A viuva, tia Eugenia, como era conhecida na família, trans­
feriu residência para a Capital francesa, tencionando ali educar
os filhos; podemos dizer que a maior parte da existência passou
em P a ris; frequentamos em 1901 o seu confortável e luxuoso
apartamento, situado no elegante “quartier de 1’Etoile” na Ave­
nida Hoche, 42.
Atendendo aos relevantes serviços prestados à religião ca­
tólica, a Santa Sé dignou-se agraciá-la com o titulo de Condessa
Monteiro de Barros.
Deixou cinco filhos, enumerados de 1-1 a 1-5:
1-1 Cecília Helena Monteiro de Barros. Baronesa de Nioac.
Nasceu na fazenda Três Poços, município de Barra Man­
sa, Estado do Rio, a 9 de abril de 1866 e faleceu em Monte
Cario, principado de Monaco, Sul da França, a 24 de no­
vembro de 1943.
Casou, na mesma fazenda, a 14 de setembro de 1885
com o Dr. Alfredo da Rocha Faria de Nioac, bacharel em
Direito, nascido em Montevidéo a 4 de dezembro de 1859
156 —

e falecido em Monte Cario a 4 de janeiro de 1942, em


plena guerra mundial, a França ocupada pelas forças ale­
mãs que desconfiavam de todos os brasileiros, filho do Con­
de de Nioac, Manuel Antonio da Rocha Faria e da Vis­
condessa Cecília Braga; neto paterno do Dr. Manuel
Antonio da Rocha Faria e de Luisa Justiniaría de Freitas;
neto materno do Dr. Antonio Rodrigues Fernandes Braga,,
magistrado, presidente da província do Rio Grande do Sul,
senador pela mesma província nomeado por Carta Imperial
de 27 de abril de 1870, falecido a 26 de fevereiro de 1875.
Maiores detalhes sôbre a ascendência do Conde e do Barão-
Alfredo, vide o ‘Nobiliário Sul Riograndense”, do Dr. Má­
rio Teixeira de Carvalho, pág. 159.
Filhos:
2-1 Carlos Eduardo Emanuel da Rocha Faria de Nioac
No livro de registro de nascimentos e casamentos do.
Consulado Brasileiro em Paris, perante o cônsul, An­
tonio Adves Machado de Andrade Carvalho, no dia
28 de julho de 1886, compareceu o Dr. Alfredo de
Nioac, brasileiro, nascido e batizado em Montevidéo,.
residente em Paris no Boulevard Malesherbes n. 88 e
registrou o nascimento deste filho, nascido na vespera,.
27 de julho.
Empregou sua atividade no comércio de café, na
praça de Santos.
Casou em S. Paulo a 14 de setembro de 1915 com
Flora Franco de Lacerda Soares, filha de José de La­
cerda Soares e de Maria Flora Franco de Lacerda.
Soares, falecida (M aria) em S. Paulo a 7 de junho de
1943; neta paterna de João Soares do Amaral, abas­
tado lavrador de café em Araras e Jaboticabal, fale­
cido em S. Paulo a 22 de julho de 1921 aos 78 anos
de idade e de sua mulher Maria da Glória de Lacerda
(filha esta, de José de Lacerda Guimarães, que depois,
de viuvo de Clara Franco foi agraciado com o título
de Barão de A rari) ; neta materna de Bento da Sil­
veira Franco e de Maria Angélica de Barros Franco,,
falecida em S. Paulo a 7 de julho de 1930, com 81
anos. Filhos:
3-1 Cecília Flora da Rocha Faria de Nioac
Nasceu em Paris a 9 de outubro .de 1916. Casou
em S. Paplo na Igreja de Santa Cecília no dia
28 de junho de 1941 (Proclamas no Diário Ofi-
— 157 —

ciai de 25-5-1941 e Registro Civil de Jardim Amé­


rica, liv. 15, fls. 90, assento 2188) com o Dr. Jósio
Tavares Ferreira de Sales, nascido em Manaus
(Amazonas) a 23 de agosto de 1912, filho do Dr.
Eíigênio Ferreira de Sales, nascido no Serro
(Minas) a 16 de agosto de 1878, antigo gover­
nador do Amazonas, além de deputado e sena­
dor federal e de Alice Tavares, nascida em Sa-
randi, município de Juiz de Fora a 7 de agosto
de 1889; neto paterno de João Ferreira de Sales
e de Julieta Ferreira; neto materno de Dr. Ni-
césio José Tavares, deputado e senador estadual
em Minas e de Jovita de Assis, de Barbacena.
O Dr. Jósio bacharel em Direito ocupa hoje
o cargo de secretario da Procuradoria do Distrito
Federal, tendo em 1937 exercido o cargo de oficial
de gabinete do Prefeito. Faz parte da Associa­
ção Brasileira de Imprensa e da Ordem dos
Advogados do Brasil.
Tem quatro filhos:
4-1 Eduardo Nioac de Sales
Nasceu no Rio de Janeiro a 11 de março de
1942
4-2 Efigênio Nioac de Sales
Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de outubro
de 1943
4-3 Cecília Nioac de Sales
Nasceu no Rio de Janeiro a 30 de março de
,1945
4-4 Flora Nioac de Sales
Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de março de
1949.
3-2 Maria Heloisa da Rocha Faria de Nioac
Nasceu em Lausanne (Suiça) a 24 de janeiro de
1924.
.2-2 Roberto Emanuel da Rocha Faria de Nioac
Nasceu no Rio de Janeiro a 29 de agosto de 1888.
Comerciante de café na praça de Santos; fez parte da
diretória do Banco Brasileiro Sul Americano. Fale­
ceu em S. Paulo a 27 de março de 1946. Casou em
S. Paulo no dia 15 de agosto de 1912 com Zilda de
Magalhães, filha do Dr. Bernardo de Magalhães e de
Elisa Moitinho de Magalhães, já citados no § 3, dêste
•Capitulo.
— 158 —

Seus filhos:
3-1 Roberto Emanuel de Nioac
Nasceu em S. Paulo a 4 de dezembro de 1913.
Comerciante de café na praça de Santos, sócio e
boje sucessor de seu pai. Casou em S. Paulo no
dia 8 de junho de 1944 com Marina Muniz de
Souza, nascida em S. Paulo a 25 de dezembro de
1921, filha de Cássio Muniz de Souza, importan­
te comerciante, e de Alice de Melo Franco; neta
paterna do Dr. Antonio Muniz de Souza, bacharel
direito, deputado estadual, vereador municipal e
de Paulina Reichert Muniz de Souza; neta ma­
terna de José Roberto de Melo Franco e de Fran-
cisca Pereira Gomes de Melo Franco.
O Dr. Antonio Muniz de Souza, nasceu a 5
de abril de 1855 e faleceu a 15 de janeiro dé 1909.
Sua esposa, Paulina Reichert, nasceu em S.
Paulo a 14 de maio de 1861 e faleceu a 22 de de­
zembro de 1937; era filha de um antigo e con­
ceituado médico alemão, Dr. Teodoro Reichert que
clinicou durante muitos anos na Capital, nascido
em Boreck (Breslau) a 22 de dezembro de 1824,
casado a 1 de janeiro de 1859 com Clara Maria
Bueno, da família Cunha Bueno, citada na “Ge­
nealogia” do Dr. Silva Leme 5-154 e em “Olivei­
ras”, 274. José Roberto de Melo Franco era
filho do Dr. José Roberto de Melo Franco e de
Maria do Carmo de Castro O liva; neto paterno
do Dr. em Medicina Justiniano. de Melo Franco,
quem tratamos no Capítuló 51, § 3.°; neto mater­
no do antigo veador da Casa Imperial e Coro­
nel do Exército brasileiro, Carlos Maria de Oliva,
casado com Ana Cândida de Castro Canto e Melo,
filha, esta, dos primeiros Viscondes de Castro.
Francisca P. Gomes de Melo Franco era filha
do Major Francisco Pereira Gomes, do Rio
Grande do Sul. ( “,Jordão”, pág. 155).
3-2 Helena Maria de Nioac
Nasceu em S. Paulo a 30 de abril de 1915 e casou
a 5 de julho de 1934 com Francisco Luiz da
Cunha Bueno, nascido em S. Paulo a 6 de maio
de 1911, filho de Francisco da Cunha Bueno e de
Maria de Andrade Coutinho; neto paterno do
Coronel Joaquim da Cunha Bueno e de Maria

3 ’ t
/
•» VVvin %
— 159 —

Francisca da Cunha Bueno; neto materno do Co­


ronel Francisco de Andrade Coutinho, abastado
lavrador de café e comerciante em Santos e de
Alzira Ferreira de Camargo Andrade. Tem dois
filhos:
4-1 Zilda Maria de Nioac da Cunha Bueno. Nas­
ceu em S. Paulo a 6 de dezembro de 1935
4-2 Francisco da Cunha Bueno Neto. Nasceu
em S. Paulo a 19 de janeiro de 1938.
2-3 Castão de Nioac
Nasceu em Paris a 18 de abril de 1894 e faleceu em
Leysin Suiça, a 24 de maio de 1911.
1-2 Maria Eugenia Monteiro de Barros.
No livro “Jordão” inscrevemo-la com o título de Viscon­
dessa de Nioac. O Dr. Carlos G. Rheingatz, ilustrado ge­
nealogista, garantiu que seu marido fôra agraciado pela
Santa Sé com o título de Conde, pelo que devemos dar-lhe
a graduação de Condessa de Nioac. Conhecida na família
pelo diminutivo “Genoca”. Nasceu na fazenda Três Poços
a 20 de dezembro de 1867 e faleceu em Espynai-sur-Seine,
Seine, França a 9 de julho de 1944. Casou em Paris a
28 de julho de 1887 com Alberto da Rocha Faria de Nioac,
agraciado pela Santa Sé com o título de Conde Alberto de
Nioac, filho de Manuel Antonio da Rocha Faria, Conde
de Nioac (pelo governo imperial) e de Cecília Fernandes
Braga, Viscondessa de Nioac e irmão do Barão Alfredo
supra mencionado no num. 1-1. Nasceu o Conde Alberto
de Nioac em Montevidéo a 3 de dezembro de 1864 e fale­
ceu em Paris a 24 de novembro de 1947. Seus filhos:
2-1 Maria Cecília de Nioac
Nasceu em Paris em 1888 e faleceu no Rio de Janeiro,
viuva, a 10 de março de 1941. Casou em Paris a 18
de novembro de 1909 com o Dr. em Direito, Hans
Albrecht Segesser von Brunegg, cidadão suiço, nasci­
do em Lucerna a 21 de maio de 1877, diplomata, ten­
do exercido o cargo, entre outros, de Ministro Pleni­
potenciário na Polonia e na Checo-Slovacjuia, filho de
Viktor Segesser von Brunegg, nascido em Lucerna a
19 de agosto de 1843 e falecido no Castelo Andreas,
Cham, a 30 de novembro de 1900, Coronel Divisioná­
rio do exercito suiço e comandante da fortaleza de
São Gotardo" e de Margarida Criveli: neto paterno de
Henri Segesser von Brunegg e de Maria Madalena
von Sury. (Informações recebidas do Sr. J. P. Zwi-
— 160 — ■

cky von Gauen, do Instituto Genealógico J. P. Zwi-


cky, Zurich, Suiça).
Filho único:
3-1 Hans Arnold, Barão Segesser von Brunegg.
Nasceu em Berne, Suiça, a 25 de fevereiro de
1911 e faleceu no Rio de Janeiro a 19 de julho de
1937. Solteiro.
2-2 Isabel Maria Tereza de Nioac, Baronesa de Flaghac.
Nasceu em Paris a 21 de maio de 1892. Casou em
Paris (Saint Honoré d’Eylau) a 9 de abril de 1912
com Jean Robert Marie Lenormand, Baron de Flaghac,
nascido em Angers, Maine-et-Loire, França, a 6 de
novembro de 1877, filho de Robert Joseph Marie Le­
normand, Baron de Flaghac e de Marie Guillaumette
Alexandrine Renault.
Filho único:
3-1 Robert jean François Marie Lenormand, Baron
de Flaghac.
Nasceu em Paris a 10 de abril de 1913. Casou
em S. Paulo a 19 de novembro de 1943 com Marie
Madeleine Sasvardi Egresi de Egressy, nascida
em Buda Pesth, Hungria, a 12 de novembro de
1913, filha de Desiré Louis Sasvardi Egresi de
Egressy e de Amelie Marie Therese von Freyber.
F ilha:
4-1 Isabelle Monique Marie Therese Lenormand
de Flaghac.
Nasceu em Belo ITorizonte, Minas, a 27
de março de 1946.
1-3 Conde Carlos Monteiro de Barros
Agraciado pela Santa Sé.
Casou em França com Olga de Rio Negro, nascida em
1873 e falecida em 1915, filha de Manuel Gomes de Car­
valho, nascido em Barra Mansa a 27 de abril de 1836 e
falecido em Paris a 27 de dezembro de 1898 e de Emilia
Teixeira Leite de Carvalho, nascida em 1840 e falecida na
Capital Federal a 21 de janeiro de 1927, agraciados pelo
governo imperial, por decreto de 15 de maio de 1867 com
o título de Barões de Rio Negro; neta paterna dos pri­
meiros Barões de Am paro; neta materna do Comendador
Francisco José Teixeira e Souza e de Maria Gabriela Tei­
xeira Leite, filha, esta, dos Barões de Itambé (Revista do
Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, vol. 38, pág.
176, artigo do Dr. Afonso de E. Taunay). Filha única:
— 161 —

2-1 Alice Marie Monteiro de Barros


Casou com o cidadão argentino Júlio de Castro Bustos
e tem um filho :
3-1 Jean Michel.
1-4 Maria Elisa Monteiro de Barros (Viscondessa de La Tour).
Nasceu aos 26 de agosto de 1870 na fazenda Três Poços,
Barra Mansa e foi batizada na paróquia do Espírito Santo
na cidade do Rio de Janeiro, sendo padrinhos o Comen­
dador Raimundo B. de Oliveira Roxo e a avó paterna
Maria Marcolina Prado Monteiro de Barros. Faleceu em
Paris a 15 de março de 1931.
Casou em Paris no ano de 1889 com Ernest Jules
Henri, Visconde de La Tour, diplomata francês, nascido
em 1861 e falecido a 7 de agosto de 1931, filho de Jerôme
Xavier, Conde de La Tour (1831-1894), antigo prefeito
do Império francês e de Paulina, Condessa de La Tour
(1839-1869); neto paterno de Jean Baptiste de La Tour,
da Guarda Pessoal (Garde du Corps) do Rei Luiz X V III,
morto gloríosamente na conquista da Algéria na qualidade
de Capitão dos reais exercitos, casado em 1829, com Hen-
riette Vouzeau de Revigny (1809-1889), filha de Henri
Vouzeau de Revigny e de Jeanne, uma das ultimas des­
cendentes dos d’Arbigny, do ultimo Marquês d’Ambly, na
Lorena, uma das tradicionais famílias da região que fazia
parte dos “Les Grands Chevaux”, de Lorena; neto ma­
terno do Barão e da Baronesa de Grúneck (nascida de
Blaas).
Ingressando na diplomacia francesa, na “Carrière”,
exerceu sucessivamente os cargos de secretário, Conselhei­
ro de Embaixada e Ministro Plenipotenciário, nos seguintes
lugares: Roma, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Copenhague,
Stockolm, São Petersburgo, Madrid, México, Bucarest,
Munich, Lisboa e La Paz.
Oficial da Legião de Honra, Gran Cruz da Ordem de
Nicham Iftikar, Grande Oficial da Ordem de Isabel a Ca­
tólica, Comendador das Ordens de Carlos III d’Espanha,
da Corôa de Rumania, de São Miguel da Rússia, Oficial
da Ordem do Salvador da Grécia, da Ordem da Rosa do
Brasil, da Ordem Real de Danebrog, da Corôa da Itália
etc.
Depois de aposentado consagrou sua atividade às letras
e à sociologia. Escreveu, entre outros, “Le Sentiment
Français”, com prefácio de Fernand Laudet, do Instituto
de França, edição J. Peyronnet, 1928 e “L ít Plume et
r - : ■' 1 3

— 162 —

l'Épce”, 1929, edição Peyronnet, prefaciado pelo Conde de


Saint-Aulaire, Embaixador de França.
O Visconde Ernest de La Tour era irmão do General
Conde de La Tour, antigo Comandante da Escola de
Guerra e comandante da 5.a Divisão de Cavalaria durante
a guerra de 1914-1918, Governador de Luxemburgo em
1919, Cavaleiro da Legião de Honra, falecido em conse­
quência de ferimentos recebidos durante a guerra.
Do casamento de Maria Elisa Monteiro de Barros com
Ernest, Visconde de La Tour, nasceram além de René, (a
10 de março de 1891), falecido em Buenos Aires, contan­
do três meses, mais os seguintes:
2-1 Xavier Ernest Emanuel, Visconde de La Tour
Doutor em Direito, diplomado também pela Escola
Livre de Ciências Morais e Políticas. Cavaleiro da
Legião de H onra; Cruz de Guerra com 6 citações.
Partindo para a guerra de 1914 como simples
soldado, conquistou sucessivamente os galões de cabo,
sargento, aspirante, 2.° Tenente e l.° Tenente. Foi
ferido três vezes, em Artois, em Verdun e na região
de Champagne. Citado cinco vezes em .Ordem do
Dia, obteve a Cruz de Cavaleiro da Legião de Honra
pela brilhante conduta diante do inimigo. Decorridos
vinte e um anos, teve a França de chamar de novo
seus filhos para segunda sanguinolenta tragédia. Con­
vocado, apresentou-se e seguiu para os campos de ba­
talha com a graduação de Capitão, na Lorena e obteve
nova citação (a 6.a) pela enérgica atitude debaixo de
mortíferos bombardeios.
Xavier de La Tour teve como padrinho de ba­
tismo, o Conde de Nioac que em 1854, durante o cêrco
de Sebastopol, Criméa, foi o camarada companheiro
de trincheira de seu avô paterno Jerome Xavier e do
qual tornou-se amigo durante toda a existência, ami­
zade que mais tarde extendeu-se às respectivas famílias
La Tour e Nioac.
Casou em Paris com Odette Madeleine Faure,
filha de Pierre Faure, Cavaleiro da Legião de Honra,
e da Senhora Faure, nascida Jeanne Peyras. Tem
três filhas:
3-1 Ghislaine Thérèse Marie Elise Jéanne de Chantal
3-2 Florence Marie Odette Beatrice
3-3 Alyette Martine Françoise de La Tour
— 163 —

2-2 Beatriz Cecile Jeanne de La Tour


Casou com Álvaro de Toledo Bandeira de Melo, íí11k>
do Desembargador Dr. Ernesto Júlio Bandeira de
Melo e Senhora, irmão d© Dr. Afonso supra citado,
cuja ascendência consta no § 3 dêste Capítulo. Filhos :
3-1 Álvaro José Bandeira de Melo
Batizado em São Paulo a 22 de novembro de
1933, teve como padrinho seu tio Afonso e madri­
nha sua tia Solange de La Tour de Souza Bastos.
3-2 Esteia Maria Bandeira de Melo.
2-3 Solange Marie Eugênie de La Tour.
Serviu como enfermeira voluntária no fim da primeira
grande guerra obtendo a medalha comemorativa.
Casou com o Dr. Antonio de Souza Bastos, filho
de Joaquim Lopes Bastos, fazendeiro em Santarém, Pará
e proprietário de vastos seringais e de Antonia da Silva
e Souza.
O Dr. Antonio F. de Souza Bastos nasceu em
Santarém, Pará, e formou-se em Direito na Faculdade
do Recife. Deputado Estadual, foi eleito l.° secretá­
rio da Câmara; Deputado Federal desde 1900 até 1913,
ocupou o lugar de 2.° secretário da Câmara e Membro
da Comissão de Diplomacia e Tratados. Vice-Consul
em fevereiro de 1916; auxiliar do Gabinete do Mi­
nistro Dr. Azevedo Marques ;Consul de l.a classe em
1924, Cônsul Geral do Brasil em França, Inglaterra,
Bélgica. Tem um irmão, Dr. A rtur Guimarães Bastos,
diplomata, tendo acompanhado o General Góes Mon­
teiro em missão no Uruguai, e um sobrinho, Dr. Otávio
Meira que além de proveto advogado, foi governador
do Estado do Pará.
Sem geração.
1-5 Maria da Luz Monteiro de Barros. Condessa de Montbron.
Casou em Paris a 5 de março de 1903 com o cidadão
francês, oficial do 15.° Regimento de Dragões do exército
francês, Visconde e mais tarde, Conde de Montbron, fa­
lecido em França a 16 de dezembro de 1929, filho do Conde
de Montbron e da Condessa, nascida de Meloises - Fresnoy.
O Conde de Montbron tomou parte ativa e combateu
no front durante a primeira grande guerra européia de
1914 a 1918; depois foi eleito Conselheiro Geral de 1919
data em que deixou as armas até 1929.
A , Condessa, D. Maria da Luz, depois de viuva, re­
164

sidiu em seu castelo de Buzay, par la Jarne, Charente In-


ferieure. Faleceu a 8 de junho de 1938, deixando
2-1 Marthe Cecile de Montbron
Casou com seu primo Conde Guy de Montbron, filho
de Adrien de Montbron e de Marie Antoinette de
Marcellus.
Filhos:
3-1 Bernard de Montbron. Licencié ex-Letres. En­
trou para a Ordem religiosa dos Marianistas.
3-2 Alexandre de Montbron
3-3 Claude de Montbron
3-4 Maxime de Montbron
3-5 Didier de Montbron.
2-2 Josy de Montbron. Atual Conde de Montbron.
Casou em Paris, na Chapelle St. Louis des Invalides,
a 29 de abril, de 1933, com Madeleine Condé, filha
do General d’Armeé Condé, General de Divisão na
guerra de 1939 e de sua mulher Fany Euchêne. Filhos •
3-1 Patric
3-2 Diane.
2-3 Jaqueline de Montbron. Condessa de Leusse.
Casou a 25 de setembro de 1941 em Buzay, com o
Conde Jean de Leusse, grande industrial de tecidos em
Lion, filho do Marquês de Leusse, Chevalier de la
Legion d’Honneur, Croix de Guerre (1914-1919) e
de Gwendoline de Bastard. A família de Leusse tem
origens remotas na Savoia com ramificações em Fran­
ça e na Itália. Os dois irmãos do Conde Jean de Leus­
se deram a vida em prol da civilisação e da democra­
cia, sendo um, oficial de marinha, sacrificado no
célebre combate de Mars-el-Kebir, desembarque das
forças aliadas em Tunis. Tem um filho:
3-1 François de Leusse.
Nasceu a 24 de abril de 1942.

§ 5 — Elisa Monteiro de Barros


Nasceu a 22 de outubro de 1836 e foi batizada a 24 de de­
zembro do mesmo ano pelo Excelentíssimo Sr. Bispo Eleito, Dr.
Antonio Maria de Moura. Padrinhos, Antonio da Silva Pra­
do e Ana Vicência Rodrigues Jordão.
Casou em São Paulo no dia 23 de abril de 1854, com o Dr.
Francisco da Costa Carvalho, notável jurisconsulto, advogado
•em Campinas e de quem foi a primeira esposa.
Pouco tempo esteve casada; faleceu sem deixar filhos.
— 165 —

N O TA -—■ Surgindo o nome Costa Carvalho, oferece-nos


oportunidade para corrigir um equívoco vindo a lume à pág.
90 do livro “Jordão”, equívoco proveniente de informações
verbais, sempre perigosas e incertas. Fica sem efeito o que ali
está escrito e vamos retificar de acordo com informações se­
guras fornecidas por douto genealogista.
Jacinto da Costa Carvalho, residente na cidade de São Sal­
vador da Bahia, casado com Angélica Maria dos Passos, teve,
entre outros, um filho:
1) João da Costa Carvalho. Casou na mesma cidade a 2 de
setembro de 1822 com Maria Rosa do Amor Divino Silva
Bastos, filha de Manuel Silva Bastos 'e Rosa Maria da Boa
Hora.
Êste casal teve, pelo menos, quatro filhos:
a) Alferes João Rodrigues da Costa Carvalho, casado com
Maria da Silveira Pinto Bulhões Costa. É antepessa-
do do Dr. Afrodísio Vidigal.
b.) Jurisconsulto Dr. Francisco da Costa Carvalho, casa­
do em primeiras núpcias com Elisa, do texto, e em se­
gunda com Carolina Alves Lima, tendo com esta nu­
merosa prole hoje espalhada pelo Estado; entre seus
filhos contamos o Dr. Francisco da Costa Carvalho,
deputado estadual, chefe de polícia, sócio fundador do
Instituto Histórico de S. Paulo.
c) Dr. Eulálio da Costa Carvalho, médico; foi casado com
Amélia Benvinda de Almeida e Costa. Progenitores
do Dr. Álvaro da Costa Carvalho ;de D. Luisa Ben­
vinda, casada com o primo Dr. Afrodisio Vidigal, que
por sua vez são pais dos Drs. Gastão, Alcides, Cícero,
Cassio, Álvaro e das Senhoras Elisa, Amélia, Dulce.
d) D. Maria Amália da Costa Carvalho, casada com o
abalisado médico Dr. Luiz Lopes Batista dos Anjos,
ascendentes de outro Dr. Luiz Lopes, pai do nosso
colega e amigo Dr. L. Câmara Lopes; de D. Amália,
casada com o Dr. Pedro Vicente de Azevedo, eminente
político brasileiro, avô do Prof. Dr. Búeno de Azeve­
do Filho.
Parece que João da Costa Carvalho (l.° ) teve um irmão,
José da Costa Carvalho, patrão mor da barra da Bahia, casado
com Maria Inês da Piedade, progenitores do Marquês de Monte
Alegre. Os descendentes daquele informaram ao autor, que são
parentes do Marquês. Não pudemos estabelecer a ligação.
Quanto a Francisco da Costa Carvalho, citado no fim da
pág. 90, de “Jordão”, podemos garantir que casou com Rita de
— 166

São José, que Albano da Silv.a, “Famílias Titulares", 2-401, de­


nomina Rita de São José Pinto, porque encontramos no livro
de casamentos da Igreja da Candelária, Rio de Janeiro, livro
n. 9, fls. 79, o casamento de Antonio da Costa Pinto e Silva (l.°J
— filho de Francisco da Costa Carvalho e de Rita de São José
— com Maria Cândida Novaes e Silva.
Êste Antonio da Costa Pinto e Silva (l.° ), português, foi
o pai do Conselheiro Dr. Antonio da Costa Pinto e Silva (1826-
1887), o qual foi sogro do Conselheiro Dr. Antonio da Silva
Prado.
Não pudemos apurar o grau de parentesco dêstes com os
Costa Carvalho acima referidos, muito embora todos se conside­
rem parentes.

, § 6 — Teresa Monteiro de Barros


Morreu afogada, quando tomava banhos de mar na praia
de São Vicente. Solteira.

§ 7 — Dr. Elói Monteiro de Barros


Nasceu em São Paulo a 1 de dezembro de 1840 e foi bati­
zado em casa dos pais no dia 5 de janeiro de 1841. Padrinhos,
o Senador Antonio Augusto Monteiro de Barros e Virginia
Amália de Campos Monteiro de Barros.
Matriculou-se no primeiro ano da Faculdade de Direito de
São Paulo sob n.° 27, no ano de 1859, adotando o nome de Elói
Vitor Monteiro de Barros. _Formou-se e faleceu logo depois,
solteiro.

§ 8 — Tenente-Coronel Inácio Gabriel Monteiro de Barros


Nasceu em S. Paulo a 6 de dezembro de 1842, como faz
prova a certidão que nos foi exibida. “INÁCIO. Aos dois de
março de mil oitocentos e quarenta e três em casa do Capitão-
Mór Eleutério da Silva Prado, por despacho do Reverendo Se­
nhor Vigário Geral Lourenço Justiniano Ferreira ,o Reverendo
Doutor Anacleto José Ribeiro Coutinho batisou e pôs os Santos
Oleos a Inácio nascido a 6 de dezembro proximo passado, filho
legitimo do Desembargador Rodrigo Antonio Monteiro de Bar­
ros e Dona Maria Marcolina Monteiro P rado ; neto pela parte
paterna do Excelentíssimo Visconde de Congonhas do Campo,
Lucás Antonio Monteiro de Barros e sua mulher Dona Maria
Tereza, já falecida e neto pela parte materna do dito Capitão-
Mór Eleutério da Silva Prado e sua mulher Dona Ana Vicência
— 167 —

Rodrigues de Almeida; foram padrinhos Inácio Gabriel Mon­


teiro de Barros c sua mulher Alda Romana de Oliveira Montei­
ro de Barros, por procuração que apresentou os avós maternos
do inocente Inácio, todos desta freguezia excepto os padrinhos.
E para constar faço o presente que assino. O Cura, Manuel
da Costa Almeida.”
Tomou rumo do sertão e como já dissemos, abriu a fa­
zenda Santa Eugenia no município de Santa Cruz das Pal­
meiras (hoje Palmeiras tout court) desmembrada de Pirassu-
nunga. Chefe político de real prestígio; Tenente-Coronel da
Guarda Nacional.
Casou com Rita Gomes de^ Morais, filha do Capitão Anto-
nio Gonçalves de Morais, o célebre Mata Gente, que nunca
matou ninguém, pois residiu a maior parte da vida na Europa
e de Rosa Luisa Gomes; neta paterna de José Gonçalves de
Morais (1776-1859) e de Cecília Pimenta de Almeida (1782-
1866) agraciados por decreto de 18 de julho de 1841 com o tí­
tulo de Barão e Baronesa de Pirai; neta materna de José Luiz
Gomes e de sua segunda esposa Maria Rosa da Silva.
José Luiz Gomes nasceu em Pirai no ano de 1791 e fale­
ceu, viuvo, a 30 de janeiro de 1855. Dois meses antes do fa­
lecimento recebeu as honras de Barão de Mambucaba, decreto
de 2 de dezembro de 1854. Informou um de seus descenden­
tes, o Dr. Geraldo M. Cardoso de Melo, que não existiu a Ba­
ronesa de Mambucaba; ao receber o título, José Luiz Gomes
era viuvo.
O Tenente-Coronel Inácio Gabriel faleceu em S. Paulo a
18 de novembro de 1904, havendo de seu casamento oito filhos,
que serão mencionados de 1-1 a 1-8:
1-1 Sebastião Monteiro de Barros
Casou em Barretos com Catarina de Souza, filha de Izaias
de Souza e de Catarina de Jesus Souza. Faleceu em S.
Paulo em 1931, deixando 12 filhos que serão citados sem
atender à ordem de nascimento, que desconhecemos:
2-1 José Monteiro de Barros
Nasceu em Barretos a 2 de outubro de 1915, mas re­
gistrado no distrito de Paz do Ipiranga, Capital, liv
18, fls. 55. Trabalhou no escritório de uma fábrica
de tecidos no bairro. Casou no mesmo distrito no
dia 31 de dezembro de 1938 com Libânia Elias, nas­
cida em S. Paulo a 1 de janeiro de 1911, filha de Fe­
lipe Elias e de Maria Francisco, sírio libaneses. Fa-
laceu a 19 de junho de 1943, havendo o filho único:
3-1 Ivanil Monteiro de Barros.
- 168 —

2-2 Sebastião Monteiro de Barros f


Casou com Maria Marques. Reside em Barretos,, *

com geração.
2-3 Eduardo Monteiro de Barros
Nasceu em Palmeiras a 9 de junho de 1908, mas foi
registrado no distrito do Ipiranga, Capital, com o no­
me de Amador.
2-4 João Monteiro de Barros. Casou em Barretos com;
Inêz Castagnari, de família italiana, tendo:
3-1 Maria Aparecida Monteiro de Barros
3-2 Esaú Ubirajara Monteiro de Barros
3-3 Sebastião Monteiro de Barros
3-4 Paulo Monteiro de Barros
3-5 João Monteiro de Barros.
2-5 Elpídio Monteiro de Barros
Nasceu em Pra'dópolis a 6 de maio de 1906. Casou
em S. Paulo (Santa Cecília) no dia 29 de junho de
1937 com Alzira Pires, nascida em Pirassununga a
28 de junho de 1914, filha de Luiz Antonio Pires e
de Joaquina do Rosário Pires, portuguêsa. Tem seis.
filhos:
3-1 Luiz Monteiro de Barros
3-2 Armando Monteiro de Barros
3-3 Romeu Monteiro de Barros
3-4 Cecília Monteiro de Barros
3-5 Jonas Monteiro de Barros
3-6 Herotildes Monteiro de Barros.
2-6 Eduardo Monteiro de Barros
Casou com Margarida Macchia, filha de Pascoal Mac-
chia, italiano. Tem:
3-1 Zoé Monteiro de Barros
3-2 Laertes Monteiro de Barros.
2-7 Evanól Monteiro de Barros
2-8 Maria Monteiro de Barros
Casou com João de Queiroz, tendo sete filhas e um-
filho :
3-1 Luisa Monteiro de Barros de Queiroz
3-2 Beleniza Monteiro de Barros de Queiroz
3-3 Mariana Monteiro de Barros de Queiroz
3-4 Francisca de Assis Monteiro de Barros de Queiroz.
3-5 Gueda Monteiro de Barros de Queiroz
3-6 Antonia Monteiro de Barros de Queiroz
3-7 Paula Monteiro de Barros de Queiroz
3-8 José Monteiro de Barros de Queiroz
— 169

2-9 Pedro Monteiro de Barros


2-10 Hermínia Monteiro de Barros
Casou com Guilherme Wulger, de origem alemã.
2-llA ntonio Monteiro de Barros
2-12 Madalena Monteiro de Barros.
Nasceu em Barretos a 24 de maio de 1919 e casou em
S. Paulo (Ipiranga) a 20 de dezembro de 1945 com
Fernando Alves da Cunha, nascido em Descalvado a
6 de maio de 1917, filho de Manuel Alves da Cunha,,
português e de Hercília Sabaducci da Cunha, italiana.
Tem uma filha:
3-1 Margarida
1-2 Pedro Monteiro de Barros
Segundo filho do Tenente-Coronel Inácio Gabriel. Casou
com Guilhermina Farani de Morais, filha de Joaquim Gon­
çalves de Morais e de Ana F aran i; neta paterna do Co­
mendador Antonio Gonçalves de Morais e de Rosa Luisa
Gomes de M orais; neta materna do Comendador Domingos
Farani, falecido em Barra do Pirai a 2 de agosto de 1896.
Por seu avô paterno, D. Guilhermina é bisneta dos
Barões de Pirai.
Por sua avó paterna, bisneta do Barão de Mambucaba
e de Maria Rosa da Silva, que, como já dissemos, não des­
frutou as honras de Baronesa por ter falecido antes da
concessão do título.
Aproveitamos a oportunidade para corrigir o que es­
crevemos em “Jordão” pág. 162 (1-2). Depois de publi­
cado o livro pudemor ler no jornal “Gazeta de Noticias"
do Rio de Janeiro, edição de 1-8-1897, o convite para a
missa do primeiro aniversário do falecimento do Comen­
dador Domingos Farani, mandada celebrar por Joaquim
Gonçalves de Morais, Franklin Farani de Morais e Gui­
lhermina Farani Monteiro de Barros, genro, filho e neta
do Comendador.
Quatro meses depois de casado seguiu Pedro para o
Rio de Janeiro e lá contraiu o terrível germe da febre ama­
rela. Regressou para Barra Mansa e aí faleceu a 13 de
fevereiro de 1894, sem deixar filhos.
1-3 Inácio Gabriel Monteiro de Barros (Inacinho)
Casou com a mesma Guilhermina, viuva de seu irmão Pedro
(1-2). Faleceu em S. Paulo a 20 de junho de 1944, dei­
xando :
2-1 Pedro Monteiro de Barros
Nasceu em Palmeiras a 3 de agosto de 1902. Casou
em S.- Paulo (Consolação) no dia 7 de maio de 1925
com Adelína Neceriti, nascida em S. Paulo a 27 de
março de 1902, filha de Salvador Neceriti e de Amélia
Concetta Neceriti, italianos. Tem:
3-1 Luiz Augusto Monteiro de Barros
3-2 Roberto Augusto Monteiro de Barros. Casou
com Anina Scarpeli, filha de Domingos Scarpeli
e de Josefina Scarpeli.
3-3 Maria Tereza Monteiro de Barros
Casou em S. Paulo a 31 de julho de 1947 com
Durval Campos, filho de outro Durval de Olivei­
ra Campos e de Acidália de Miranda Campos.
2-2 Haydée Monteiro de Barros
Nasceu em Barra do Pirai a 23 de julho de 1908 e
casou em S. Paulo (Consolação) com Alberto Schroe-
der, nascido na mesma cidade a 7 de dezembro de 1905,
filho de Gustavo Schroeder e de Ana Siegel Schroe-
der, alemães. Tem:
3-1 Inah Monteiro de Barros Schroeder.
1-4 Fábio Monteiro de Barros
1-5 Maria da Luz Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Adolfo Júlio da Silva Melo, antigo ma­
gistrado no Estado de S. Paulo, falecido no Rio de Ja­
neiro, aposentado, depois de servir em Palmeiras, Guara-
tinguetá e em uma das Varas criminais da Capital, filho
de Fernando da Silva Melo e de Aluísia de Albuquerque
Cavalcanti, falecida na Capital Federal a 15 de outubro
de 1931, contando 92 anos de idade, ambos de conceituadas
famílias de Pernambuco. O Dr. Adolfo Júlio morreu em
maio de 1947, havendo:
2-1 Lais da Silva Melo
Nasceu em Palmeiras a 4 de março de 1905 e casou
em S. Paulo (Perdizes) no dia 8 de fevereiro de 1934
com o Dr. Flávio de Araújo, bacharel em Direito,
nascido em S. Paulo a 27 de abril de 1904, filho do
Dr. Luiz de Araújo, antigo secretário do Tribunal
de Justiça, casado a 5 de novembro de 1891 com Laura
Milliet (S. L. 7-22) ; neto paterno do Tenente-Coronel
Fortunato Pereira de Araújo; neto materno de Afon­
so Augusto Roberto Milliet e de Maria Carolina Lou-
zada Milliet. Filhos:
3-1 Adolfo Flávio
3-2 Sérgio Luiz
171 —

2-2 Jeni Helena da Silva Melo


Nasceu em Guaratinguetá a 9 de março de 1907 e
casou em S. Paulo (Perdizes) no dia 23 de fevereiro
de 1933 com o Dr. Henrique Carlos Coelho da Rocha,
engenheiro, residente no Distrito Federal, onde nas­
ceu a 19 de setembro de 1897, filho do Comandante
Alberto Frederico da Rocha, oficial de marinha re­
formado e de- sua mulher Dagmar Coelho da Rocha:
neto materno de José Manuel Coelho da Rocha e de
Rosa Gomes de Morais, a qual era filha do já referido
Comendador Antonio Gonçalves de Morais e de Rosa
Luisa Gomes, filha, esta, do Barão de Mambucaba e
ele dos Barões de Pirai. Filhos:
3-1 Luiz Henrique
3-2 Maria Dagmar
3-3 José Roberto
3-4 Antonio Carlos.
2-3 Dr. Adolfo Júlio da Silva Melo
Engenheiro, diplomado pela Escola Politécnica de S.
Paulo.
Nasceu nesta cidade a 6 de dezembro de 1911. Casou
(Jardim América) no dia 6 de dezembro de 1943 (o
religioso no dia 9) com Esteia de Cerqueira Cesar,
nascida em S. Paulo a 11 de novembro de 1923, filha
de José Alves de Cerqueira Cesar Neto e de Mercedes
Sales de Cerqueira Cesar; neta paterna de Júlio de
Cerqueira Cesar e de Anésia Costa de Cerqueira Cesar;
neta materna do Dr. Joaquim de Sales, engenheiro
formado nos Estados Unidos na Universidade de Troy,
N.Y. falecido a 16 de março de 1934 e de Adelina
Nogueira (S.L., 8-158).
Por seu avô paterno D. M. Esteia é bisneta do
Dr. José Alves de Cerqueira Cesar, vulto de magno
relêvo e de excepcional prestígio no Estado de São
Paulo, propagandista da República, secretário mais
tarde da Comissão Permanente do Partido Republi­
cano, inspetor do Tesouro, duas vezes vice-presidente
do Estado, tendo assumido a presidência após a queda
do Dr. Américo Brasiliense, senador estadual, presi­
dente do Senado, casado em Campinas a 6 de dezem­
bro de 1860 com Maria do Carmo Sales (S.L. 3-207 ).
Por sua avó paterna, bisneta do Dr. Antonio José
• da Costa Júnior, antigo deputado federal, importante
lavrador de café no Norte do Paraná e de sua mulher
— 172 —

Ana Inácia de Macedo Costa, falecida em S. Paulo--


a 18 de maio de 1924.
2-4 Maria Aulícia da Silva Melo
Casou com o oficial do exército americano, Dan Har-
rison e tem uma filha:
3-1 Marina Hedley
2-5 Dr. José Jofre da Silva Melo
Engenheiro formado na Escola Politécnica de São-
Paulo. Casou na cidade de Fortaleza, Ceará, no dia
27 de novembro de 1941, na Igreja do Pequeno-Gran­
de, com Maria de Lourdes Fernandes Ramos, filha
de Hildebrando Valente Ramos. Tem:
3-1 Vera Maria
3-2 Cecília
1-6 Antonia Monteiro de Barros
Casou em S. Paulo no dia 31 de dezembro de 1892 com
Armando_ Pontes, fazendeiro, falecido a 14 de julho de
1904, filho de Luiz Antonio Pontes Barbosa (Lulú de
Pontes) abastado lavrador em Campinas e em Pirassunun-
ga, falecido a 31 de julho de 1899 com 58 anos, e de sua
mulher, Maria Amélia de Camargo Andrade. Filhos:
2-1 Maria Aparecida Pontes
Normalista. Casou com Bento Pires Ribeiro e tem :
3-1 Bento Eduardo
2-2 Maria da Penha Monteiro de Barros Pontes
Alta funcionária, chefe de seção, no Banco Comercial
do Estado de S. Paulo.
2-3 Olga Monteiro de Barros Pontes
Casou em São Paulo a 24 de abril de 1924 com o Dr.
Pedro de França Pinto, engenheiro, filho do Coronel
Pedro de França Pinto e de Francisca Peres de Fran­
ça Pinto.
O Coronel Pedro de França Pinto nascido em
S. Paulo a 29 de junho de 1867, gozou de merecido
prestígio político e partidário em todo o município da
Capital e pertenceu à alta administração da Comp..
Antartica Paulista. Faleceu, repentinamenie, .10 fim
de um banquete que seus amigos políticos lhe ofere­
ciam nos salões do Trianon, no dia 18 de maio de 1924.
Era filho de José Luiz de França Pinto, português,
e de Maria Isabel Bressane de França Pinto.
Sus esposa D. Francisca Peres de França Pinto,
falecida em S. Paulo a 26 de dezembro de 1942, Sta
filha do Capitão Lino Gonçalves Peres, o qual depois.
— 173

de atravessar todos os postos do Tesouro paulista ao


qual serviu durante 38 anos, foi aposentado por de­
creto de 2 de janeiro de 1897, no cargo de diretor:
nasceu em S. Paulo a 27 de setembro de 1840 e aí fale­
ceu a 14 de agosto de 1926; filho de José Joaquim
Gonçalves das Neves e de Maria Marcela Peres y
Gonçalves, uruguaia.
Casou o Capitão Lino, em S. Paulo, a 13 de maio
de 1871 com Antonia Amélia Lopes de Araújo, fale­
cida em S. Paulo a 15 de outubro de 1943, contando
91 anos. Filhos:
3-1 José Luiz de França Pinto. Casou no dia 8 de
setembro de 1950, em Laranjal (S .P .) com Lu­
cila Donato Sampaio, filha de Oscar Vieira Sam­
paio e Maria Donato.
3-2 Maria Tereza de França Pinto. Nasceu em São
Paulo a 7 de julho de 1926 e aí casou com o Dr.
Antonio Luiz Lanari do Vai, engenheiro, filho de
João Gomes do Vai e de Maria Augusta Lanari,
citados no Cap. 1, § 2.°, onde consta a geração.
3-3 Maria Lina de França Pinto
3-4 Maria Antonieta de França Pinto
3-5 Antonio Alberto de França Pinto.
2-4 Inácio Monteiro de Barros Pontes
Funcionário da Prefeitura da Capital Federal. Casou
em S. Paulo a 8 de setembro de 1938 com Isaura Gas­
par e tem :
3-1 Maria Alice.
1-7 Maria da Penha Monteiro de Barros. Penúltima filha do
Tenente Coronel Inácio Gabriel. Casou com o Dr. Fran­
cisco Dias Martins, nascido a 15 de agosto de 1862 na vila
de Trairi (Ceará), filho de Antonio Dias Martins e de
Francisca Dias Martins.
O Dr. Francisco Dias Martins formou-se em Medici­
na na Faculdade do Rio de Janeiro a 31 de dezembro de
1886, e deu inicio à carreira clinicando em Rio Claro e de­
pois em Palmeiras (Estado de S. Paulo) : exerceu o cargo
de diretor da Escola Agrícola de Piracicaba, e mais tarde,
após a inauguração/do Ministério da Agricultura, o de di­
retor geral do Serviço de Agricultura Prática. Publicou
diversas obras sôbre sua especialidade, entre outras “Ne­
cessidade do Ensino da Higiene Rural", 1907; ‘‘A.B.C. do
Agricultor”, 64 milheiros 1912-1930: "Biologia Popular ,
1920; “A Produção de Nossas Terras".
174 —

Faleceram : o Dr. F. Dias Martins a 20 de maio de


1937; D. Maria da Penha, no dia 5 de dezembro de 1942,
havendo:
2-1 Maria da Penha Dias Martins
Nasceu em Rio Claro a 31 de maio de 1903. Casou
no Rio de Janeiro a 26 de maio de 1926 com Hilde-
brando Duarte, nascido em Santos a 31 de maio de
1890, filho de Joaquim Carlos Duarte, comerciante
nesta ultima cidade, falecido a 21 de outubro de 1921
e de Alice Peixoto; neto paterno do Tenente-Coronel
Antonio do Rego Duarte e de Angela Dória Pamfili;
neto materno de Joaquim Guilherme Peixoto e de Je-
suina Augusta de Aguiar de Andrada.
Jesuina Augusta, designada por Jesuina Rita em
“Andradas”, Alberto de Souza, 3-286, é filha de Fran­
cisco Xavier da Costa Aguiar de Andrada e de Maria
Zelinda de A ndrada; neta paterna de Francisco Xavier
da Costa Aguiar e de Barbara Joaquina de Aguiar de
Andrada, falecida em Santos a 16 de agosto de 1840,
, irmã de José Bonifácio, o Patriarca, de Antonio Car­
los e de Martim Francisco, filhos rodos do Coronel
Bonifácio José Ribeiro de Andrada, nascido em San­
tos a 14 de maio de 1726 e de Maria Barbara da Silva,,
falecida a 16 de setembro de 1789.
O casál tem três filhas:
3-1 Heloisa Maria Martins Duarte
, Nasceu no Rio de Janeiro a 16 de maio de 1927
3-2 Vera Maria Martins Duarte
Nasceu a 21 de agosto de 1928
3-3 Alice Maria Martins Duarte
Nasceu a 14 de março de 1933.
2-2 Lúcia Dias Martins
2-3 Francisca Dias Martins •
2-4 Flávia Dias Martins. Funcionária no Ministério das-
Relações Exteriores.
1-8 Maria José Monteiro de Barros. Ultima filha do Tenente-
Coronel Inácio Gabriel Monteiro de Barros. Reside em
S, Paulo.
C a pít u l o 5

COMENDADOR LUCAS A N TO N IO M ON TEIRO DE


BARROS

Filho dos Viscondes de Congonhas do Campo, foi inven-


tariante e testamenteiro do Visconde.
Nasceu em Correias a 26 de outubro de 1812 e faleceu em
sua fazenda a 10 de março de 1868. Dedicou-se durante toda
a sua vida à agricultura, na propriedade agrícola Três Poços,
à margem direita do Paraíba, entre as estações de Pinheiros
(hoje Pinheiral) e Jorge Rademaker, recebida em dote em 1834
ou 1835.
A estação de Pinheiros, na antiga estrada de ferro D. Pe­
dro 2.°, hoje Central do Brasil, foi inaugurada a 25 de março
de 1871. Da Córte, as cinco horas e meia, partiu um trem es­
pecial no qual tomaram passagem, entre outros, o Barão do
Bom Retiro (mais tarde Visconde), o Conselheiro Cristiano
Benedito Otoni, Moreira Guimarães, o Barão de Pirapama, se­
nador Dr. Firmino Rodrigues Silva, o chefe de polícia da pro­
víncia do Rio, deputados provinciais Cunha Leitão e Sayão Lo­
bato, pessoas gradas e convidados formando um total de 150
pessoas, mais ou menos.
As nove e meia chegavam ao destino, aguardados ao som
do hino nacional executado por varias bandas de música, ao
espoucar de bombas e girandolas de foguetes, recebidos pelo
abastado fazendeiro e chefe político local, Comendador José de
- Souza Breves. De acordo com os hábitos religiosos da época
a primeira cerimónia consistiu na bênção da estação.
Em seguida rumaram todos para a fazenda do Comenda­
dor, onde foi servido lauto almoço para mais de 300 pessoas.
Na hora dos brindes falaram: o Barão do Bom Retiro, congratu­
lando-se com os presentes por ter sido o ministro referendário
do decreto que deu começo à estrada de ferro D. Pedro 2.°; o
Conselheiro Otoni, salientando que durante sua administração
— 176 —

conseguiu a estrada, após penosos e árduos trabalhos, transpor


o maior obstáculo natural; a Serra do Mar. O brinde de honra
foi levantado ao Sr. Mariano Procópio Ferreira Lage, no mo­
mento diretor da estrada, brinde a que fazia jus pela sua infa­
tigável capacidade de trabalho, pela sua alta visão de adminis­
trador e pela estima que soube grangear em toda a zona.
A uma hora da tarde tomaram os convidados o trem, de
regresso, e no dia seguinte trafegaram os trens da carreira, pas­
sageiros e cargas.
O Diário Oficial insere notícias a respeito.
Casou o Comendador Lucas com Cecília Gonçalves de Mo­
rais que nasceu em Pirai a 2 de fevereiro de 1820, no fim do
período colonial, atravessou todo o ciclo imperial e faleceu em
pleno regime republicano, a 29 de junho de 1918, deixando 20
netos, 38 bisnetos e 6 tetranetos. Sobreviveu ao marido cerca
de 56 anos.
Em seu testamento, deixou D. Cecília, a sede da fazenda
anexada a uma gleba de cem alqueires geométricos ao redor,
a certa ordem religiosa para estabelecimento de uma instituição
humanitária onde pudessem encontrar agasalho os descendentes
daqueles que, pelo concurso do trabalho braçal, auxiliaram-na a
fazer fortuna. Infelizmente, por motivos que não vem a pelo,
não foi possível executar o filantrópico desejo: tudo foi desmon­
tado, vendido e o terreno alugado.
Era filha dos Barões do Pirai. 0 Barão nasceu em 1776
e faleceu a 11 de outubro de 1859, filho de Antonio Gonçalves
de. Morais e de Rita Clara de Souza. Esta era filha do Sar­
gento Mor João de Souza (Rodrigues), casado com Clara
Maria, portugueses, estabelecidos em Itú, Capitania de S. Paulo,
pais também do Dr. Antonio José de Souza, ouvidor da co­
marca de Itú, o qual de seu casamento com Gertrudes Celido-
nia de Cerqueira teve o filho único, o eminente político Conse­
lheiro Senador Francisco de Paula Souza e Melo, fundador e
chefe da importante e conspícua família paulista, Paula Souza
(Silva Leme, 4-252).
A Baronesa de Pirai, Cecília Pimenta de Almeida Breves,
nasceu em 1782 e faleceu a 6 de junho de 1866; era conhecida,
na família pelo nome de vovó Gangá, filha do Capitão-Mor
José de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida; neta
paterna do velho Cachoeira, Antonio Breves, já citado; neta
materna de Antonio Lobo Frazão e de Cecília de Almeida.
Os Barões de Pirai foram àgraciados por decreto de 18
de julho de 1841.
O Comendador Lucas e D. Cecília tiveram seis filhos:
— 177 —

§ 1 — Inácio Monteiro de Barros


§ 2 — Maria Tereza Monteiro de Barros
§ 3 — Maria Eugenia Monteiro de Barros
§ 4 — Maria Rita Monteiro de Barros
§ 5 — Lucas Antonio Monteiro de Barros
§ 6 — Cecília Monteiro de Barros
* * *

§ 1 — Inácio Monteiro de Barros


Nasceu a 2 de setembro de 1837 e faleceu a 13 de junho
de 1843.

§ 2 — Maria Tereza Monteiro de Barros


Nasceu a 11 de junho de 1845. Casou com seu primo An­
tonio Augusto Monteiro de Barros, filho do Dr. Rodrigo An­
tonio Monteiro de Barros e de Maria Marcolina da Silva Prado,
citados no Cap. 4.°, § 3 — Aí a geração.

§ 3 — Maria Eugênia Monteiro de Barros


Depois de viuva, agraciada pela Santa Sé com o título de
Condessa Monteiro de Barros.
Nasceu a 13 de novembro de 1848. Casou com seu primo
Carlos Monteiro de Barros, filho do Dr. Rodrigo Antonio aci­
ma citado no § 2.°, e já registrado no Cap. 4.°, § 7, onde se
descreve a descendência. Faleceu em Paris a 10 de maio de
1925.
§ 4 — Maria Rita Monteiro de Barros
Nasceu em Pinheiros (Estado do Rio) a 14 de junho de
1853 e faleceu na Capital Federal a 14 de fevereiro de 1937.
Casou no Rio de Janeiro a 13 de junho de 1868 com seu
primo Raimundo Breves de Oliveira Roxo, nascido em Var­
gem Alegre (Estado do Rio) a 3 de junho de 1845 e falecido
no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1912, filho dos Barões
de Vargem Alegre.
O Barão, Matias Gonçalves de Oliveira Roxo, nasceu em
Trás-os-Montes, Portugal, a 22 de setembro de 1804 e faleceu
a 16 de setembro de 1879, em Vargem Alegre; casou com Joa-
quina Clara de Morais, nascida em Manga Larga a 15 de outu­
bro de 1810 e falecida em 1865, filha dos Barões de Pirai, supra
citados.
De seu casamento teve D. Maria Rita cinco filhos, men­
cionados de 1-1 a 1-5:
•sm

— 178 —

1-1 Dr. Mário de Oliveira Roxo


Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 16 de julho de 1872.
Bacharel em Ciências e Letras pelo Colégio D. Pedro II
e engenheiro civil pela Escola Politécnica do Rio de Ja­
neiro.
Casou em São Paulo no distrito de Santa Cecília (L i­
vro de casamentos n. 2, fls. 35), no dia 16 de julho de
1902 -— no dia em que festejava o 30.° aniversário de nas­
cimento — com Isabel Henriqueta d a . Silveira Bulcão,
nascida em Pindamonhangaba a 12 de julho de 1876, filha
do Dr. José Fortunato da Silveira Bulcão, nascido na mes­
ma cidade a 26 de julho de 1842 e falecido a 1 de outubro
de 1917, antigo cônsul brasileiro em diversos paises da Eu­
ropa e da América (Marselha, Porto, Trieste, Antuérpia
etc.), casado no Rio de Janeiro a 1 de junho de 1865 com
Maria José de Azevedo Viana; neta paterna de outro José
Fortunato da Silveira Bulcão e de Maria Amália Vilela
Bulcão; neta materna de José da Cruz Viana e de Maria
Carolina de São Tomé de Azeredo Coutinho, do Rio.
Por seu avô paterno, D. Isabel Henriqueta é bisneta
de José Alexandre Bulcão, oficial do exército português,
que optou pela nacionalidade brasileira por ocasião de nos­
sa independência política (1822) e de Maria Isabel dá
Silveira Bulcão.
Por sua avó paterna, bisneta do Coronel José Antonio
Fernandes Vilela e de Francelina Martins de Siqueira Vi­
lela.
José da Cruz Viana era português, de Ponte de Lima;
chegou ao Brasil em 1821 e adquiriu grande fortuna na
comércio e na exploração de magníficas fazendas de café
e de cana de açúcar na província do R io ; proprietário de
vistosos prédios na Côrte. Em 1868 residia na Rua da
Rosário n. 34, filho de Francisco dos Santos Cruz e de
Feliciana Rosa da Cunha Viana.
Casou no Rio de Janeiro com Maria Carolina, filha
de José Vicente de Azeredo Coutinho e de Rita de São
Tomé Azeredo Coutinho.
Filhos:
2-1 Cecília Helena Roxo
Nasceu no Rio de Janeiro a 18 de setembro de 1911
e casou, na mesma cidade, a 12 de setembro de 1941,.
com Charles Walter Wagley, nascido a 9 de novem­
bro de 1913 em Clarksvile, Texas, U.S.A., Antropo-
logista com interesse especial pelas populações indí-
— 179 —

genas da América Latina, Guatemala e Brasil. Com


dois filhos:
3-1 Isabel Ana Wagley
Nasceu no Rio de Janeiro a 24 de maio de 1943
3-2 Charles William Wagley
Nasceu no Rio de Janeiro a 19 de fevereiro de
1945.
2-2 Maria Rita Roxo
Nasceu no Rio de Janeiro a 25 de maio de 1913 e aí
casou a 19 de novembro de 1937 com Hilton John
White, industrial, nascido no Distrito Federal a 31
de dezembro de 1912, filho de George Sim White, es­
cocês, falecido em São Paulo a 23 de dezembro de
1943, viuvo de Nadir Rocha Leão, brasileira. Filhos:
3-1 George Sim White
Nasceu em São Paulo a 23 de setembro de 1938
3-2 Lilian White
Nasceu no Rio de Janeiro a 20 de fevereiro de 1945.
2-3 Maria José Bulcão Roxo
Nasceu em Petrópolis a 13 de janeiro de 1915
2-4 José Raimundo B. Roxo
Nasceu em Petrópolis a 21 de março de 1916.
1-2 Lucas Antonio Monteiro de Barros Roxo
Nasceu na Ilha da Madeira a 8 de fevereiro de 1878. Casou
no Rio de Janeiro, na Igreja da Imaculada Conceição, do
Botafogo, a 5 de setembro de 1901, com Laura Sardinha,,
nascida na mesma cidade a 10 de setembro de 1882, filha
de João da Silva Sardinha, português, e de Balbina Bor­
ges, brasileira, filha de Alexandre José Borges, português,
que trabalhou no comércio do Rio, falecido em Portugal,
Concelho de Amaraes, a 25 de março de 1902.
Filhos:
2-1 Dr. Mário Monteiro de Barros Roxo Sobrinho.
Foi batizado com os nomes de Mário João Raimundo
Monteiro de Barros Roxo, mas só assina e é comer­
cialmente conhecido pelo nome de Mário Roxo Sobrinho.
Nasceu no Distrito Federal a 25 de maio de 1905. Di­
plomado em engenharia civil, no ano de 1926, pela
Escola Politécnica do Rio de Janeiro, atual Faculdade
Nacional de Engenharia, com 21 anos incompletos e
recebendo o 4.° lugar entre 80 colegas. Professor ca­
tedrático de “Materiais de Construção, Terrenos e
Fundações”, do curso de Arquitetura da Escola Na­
cional de Belas Artes, lugar conquistado por concur­
— 180 —

so. Diretor-técnico da Comp. de Engenharia Comér­


cio e Indústria S.A. e de outras empresas industriais.
Casou no dia 31 de janeiro de 1935 com Maria
Eglantina de Barros Roxo, nascida na cidade de São
Paulo c. 5 de maio de 1907, filha do Dr. Labieno da
Costa Machado e • Souza, nascido em Vila Costina
(Estado de S. Paulo) a 27 de setembro de 1879 e de
Maria de Queiroz Barros da Costa Machado e Souza,
falecida a 30 de agosto de 1939; neta paterna do Dr.
José da Costa Machado e Souza e de Maria Isabel
Machado e Souza.
O Dr. José da Costa Machado e Souza nasceu
em Baependi a 5 de julho de 1829, bacharel em S.
Paulo, no ano de 1853, falecido a 13 de julho de
1925, deixando viuva e assinalando a vida com um
fato raro: chegou a festejar 71 anos de casado.
Filhos:
3-1 Roberto Mário de Barros Roxo
Nasceu no Rio de Janeiro a 21 de maio de 1938
3-2 Vera Maria de Barros Roxo
Nasceu na mesma cidade a 2 de junho de 1942
2-2 Dr. Eduardo Carlos Monteiro de Barros Roxo
Bacharel em Direito e advogado no Rio. Nasceu a
27 de abril de 1907 no Distrito Federal e aí casou
com Heloisa de Melo Franco Alves, filha do Dr. Ho-
norato Alves e de Violeta de Melo Franco Alves,
filha, esta, do Senador Virgílio Martins de Melo Fran­
co, já citado no Cap. 4.°, § 3. Tem três filhos:
3-1 Heloisa Maria
3-2 Carlos Eduardo
3-3 Eduardo
2-3 Marina Monteiro de Barros Roxo
Casou com o Dr. Luiz Ernesto Dutra da Fonseca,
filho do Dr. Joaquim Dutra da Fonseca e de Cân­
dida Saboia Viriato de Medeiros da Fonseca.
Sem geração.
1-3 Maria Cecília Roxo de Souza Rangel
Casou no Rio de Janeiro, a 6 de fevereiro de 1902, com
0 Dr. Alfredo Américo de Souza Rangel, engenheiro, alto
funcionário da Prefeitura da Capital Federal, falecido a
1 de outubxo de 1924, filho de José Rufino de -Souza
Rangel e de F. Amélia Albuquerque Rangel. Filhos:
2-1 Cecília Luisa Rangel Pedrosa
Casou na Capital Federal a 3 de dezembro de 1924

m
181 —

com o Dr. Manuel Xavier de Vasconcelos Pedrosa,.


nascido no Engenho Jussara, município de CruangL
Estado de Pernambuco, no dia 22 de julho de 1892,
filho do Dr. Pedro da Cunha Pedrosa e de Antonia
Xavier de Andrade Pedrosa; neto paterno de Rai­
mundo da Cunha Pedrosa; neto materno de Manuel
Xavier de Vasconcelos Andrade. Filhos:
3-1 Maria Cecília Rangel Pedrosa
Nasceu no Rio de Janeiro a 18 de outubro de
1925. Aí casou com o Dr. Cândido Guinle de
Paula Machado, filho do Dr. Lineu de Paula
Machado e de Celina Guinle; neto paterno do Dr.
Francisco Vilela de Paula Machado e de Sebas-
tiana de Paula Machado (filha dos Viscondes de
Rio Claro, como se vê em “Oliveiras", pág. 110) ;
neto materno do Com. Eduardo Guinle e de D.
Guilhermina Guinle, falecida no Rio de Janeiro
a 9 de dezembro de 1925, contando 73 anos, filha
de Sebastião Coutinho da Silva e de Francisca
Batista da Silva, adiante citados. Tem um filho:
4-1 Francisco Guinle de Paula Machado.
3-2 Maria Luisa Rangel Pedrosa
Nasceu no Rio de Taneiro a 21 de março de
1928
3-3 Pedro Rangel Pedrosa
Nasceu no Rio de Janeiro a 11 de dezembro de
1929
3-4 Maria Rita.
2-2 Maria Amélia de ,Souza Rangel
2-3 Dr. Frederico José de Souza Rangel
Nasceu no Distrito Federal a 30 de janeiro de 1908.
Formado em engenharia pela Universidade do Brasil
no ano de 1931. Ocupa o lugar de Consultor Téc­
nico do Instituto de Resseguros do Brasil. Casou
em Sete Lagoas (Minas) com Leopoldina Meira Ran­
gel, filha de Ernesto Meira e de Astolfina Proença
Meira. Tem três filhos:
3-1 Maria Alice de Souza Rangel
3-2 Maria Amélia de Souza Rangel
3-3 Alfredo Américo de Souza Rangel
Nasceu no Rio de Janeiro a 16 de outubro de-
1938.
2-4 Dr. Luiz Alfredo de Souza Rangel
— 182 —

Formado em Engenharia e em Direito. Casou com


Clélia de Souza Rangel, tendo:
3-1 Luiz Eduardo
3-2 Mário.
1-4 Maria Vera Roxo Delgado de Carvalho
Casou no Rio de Janeiro no dia 9 de janeiro de 1908, com
o Dr. Carlos Delgado de Carvalho, filho do Dr. Carlos
Dias Delgado de Carvalho, diplomata brasileiro, nascido
em Niterói a 30 de janeiro de 1854 e falecido em Mon-
treux (Suiça) a 1 de maio de 1915, casado em Paris a
12 de abril de 1882 com Lídia Tourinho, nascida a 3 de
agosto de 1855 e falecida a 8 de maio de 1884; neto pa-
terno do General Honorário do Exército, pelos inesti­
máveis serviços prestados à legalidade e ao Marechal Flo-
riano Peixoto durante a insurreição da armada em 1893,
José Dias Delgado de Carvalho, nascido em Araruama a
12 de julho de 1825 e falecido no Rio a 7 de novembro
de 1896, casado a 5 de fevereiro de 1853 com Maria Car-
lota Torres (filha dos Viscondes de Itaboraí) nascida a
7 de setembro de 1834 e falecida a 29 de dezembro de
1892; neto materno do Visconde de Tourinho, descen­
dente de Pero de Campos Tourinho, l.° Donatário da
Capitania de Espírito Santo, 1534.
Os TO U R IN H O S — Muito embora não possamos
ligar a atual família ao citado Donatário, possuímos ele­
mentos para traçar a sua antiguidade desde os meados do
século 17, na Bahia.
Em 1677 exercia o cargo de Capitão-Mor da Vila de
Taperoá, município de Cairú, Bahia, em cujo arquivo
existem documentos, Gaspar Tourinho Maciel, casado com
Brites de Barros. Foram os pais d e :
1) Cosme Tourinho Maciel, casado com Marcelina Tou­
rinho, pais d e :
2 ) Gaspar Tourinho Maciel, casado com Maria da Silva
Jesus, filha de Lucas Pereira e de Tereza Maria de
Jesus Pereira. Pais de:
3) João Tourinho Maciel, senhor do engenho da Ponte,
município de Cachoeira, casado com Tereza de Jesus
Tourinho, filha de Freire Barbuda e de Juliana Frei­
re Bárbuda, naturais dos Açores. Tiveram 4 filhos,
entre eles:
4 ) João Tourinho, casado com Maria Xavier dos Santos,
filha de Bernardino de Góes e Vasconcelos e de M ar­
celina dos Anjos. Pais de:
— 183 —

5) Maria Vitória de Jesus Tourinho, casada a 27 de


agosto de 1783 com Manuel Gonçalves Ferreira, filho
do Capitão Antonio Gonçalves Ferreira e Antonia da
Silva. Este casal teve vários filhos, dos quais dois nos
interessam:
A) José Vicente Gonçalves Tourinho
B) Luisa Leopoldina Tourinho de Pinho, de quem tra­
taremos no Título 4.°, Capitulo 15, § 2.° n. 1-16.
A) José Vicente Gonçalves Tourinho. Nasceu na cida­
de de São Salvador da Bahia a 16 de setembro de 1801. Casou,
em primeiras núpcias, a 7 de janeiro de 1823 com Francisca
Guilhermina Pinto da Cunha, nascida a 4 de outubro de 1804
e falecida a 24 de agosto de 1830, filha do tabelião Manuel
Pinto da Cunha e de Caetana Isabel da Cunha Menezes Pinto;
neta paterna do tabelião português João Pinto da Cunha (fa­
lecido em 1840) ; neta materna de José Meireles da Cunha
Menezes, fidalgo da Casa Real, que veio na comitiva de D.
João VI ao Brasil.
Em segundas núpcias a 26 de novembro de 1836, com
sua sobrinha Maria Eufrosina Ferreira, filha de João Gonçal­
ves Ferreira, casado a 12 de março de 1815 com Francisca
Barbara Guimarães.
José Vicente, dos dois casamentos teve nada menos que
14 filhos, sendo três do primeiro e os restantes do segundo en­
lace. Faleceu na Bahia a 7 de maio de 1888, sendo o seu
primeiro filho:
José Vicente Tourinho (Visconde de Tourinho). Nas­
ceu na cidade de São Salvador da Bahia a 25 de outubro de
1823. Comerciante matriculado na praça do Rio de Janeiro,
gozou de grande conceito e estima pública. Agraciado pelo
govêrno português com o título de Visconde a 10 de agosto
de 1881 e com a comenda da Conceição da Vila Viçosa, em
1884. Residiu nos últimos anos da vida em Paris, Boulevard
Haussmann 153, onde faleceu a 17 de janeiro de 1886.
Casou-se o Visconde no Rio Grande do Sul. a 13 de julho
de 1853 com Maria da Conceição de Sobaran, Viscondessa de
Tourinho, nascida na cidade do Rio Grande a 13 de agosto
de 1831 e falecida em Paris a 21 de junho de 1894, filha de
D. Francisco de Sobaran, casado a 1 de maio de 1828 com
Manuela de Sarasqueta y Sobaran (falecida no Rio a 7 de no­
vembro de 1891).
D. Francisco de Sobaran, falecido a 2 de dezembro de
— 184 —

1840 era filho de D. Pedro de Sobaran e de Maria Gabriela de-


Garizurieta de Sobaran, naturais de Lequeytio, Espanha.
Dona Manuela de Sarasqueta y Sobaran, nascida em Bue­
nos Aires a 20 de junho de 1811 era filha de D. José Andrés
de Sarasqueta, natural de Bilbáo, Espanha, alto funcionário
no tempo colonial, diretor de Rendas Públicas em Buenos
Aires, onde casou-se com Maria Rosária de Ross e Sarasqueta.
Teve o Visconde três filhos:
a) Eugênio
b) Lídia, do texto
c) Francisca.
Sobre a familia Tourinho encontramos informações valio­
sas em um folheto “Breves Apontamentos Genealógicos da Fa­
mília Ferreira Tourinho”, Bahia, Litho-tipografia de João-
Gonçalves Tourinho, Arcos de Santa Barbara 83, 1884, do
qual possuímos um exemplar gentilmente oferecido pelo paren­
te Dr. Otáviô de Campos Tourinho. Sobre a família Delgado*
de Carvalho, vide a “Nobiliarquia Fluminense”, pelo Desem­
bargador Julião Rangel de Macedo Soares, vol. l.°, pág. 142'
Albano da Silveira, “Familias Titulares de Portugal”, 2-696-
O Dr. Carlos Delgado de Carvalho ocupa o lugar de pro­
fessor de História na Universidade do Brasil, tendo exercido
o. cargo de diretor do Colégio D. Pedro 2.° e do Instituto de
Pesquisas Educacionais; autor de várias obras sobre Geogra­
fia, Sociologia e História.
Ele e sua Exma. consorte, D. Vera, demonstrando esme­
rado critério artístico e apurado sentimento de culto ao passa­
do, conseguiram transformar o seu elegante e nobre aparta­
mento na praia de Copacabana em vistoso repositório de antigos
objetos de família: móveis, louças, quadros, retratos, cande­
labros, majestoso relógio carrilhão que pertenceu ao Visconde
de Itaboraí e varias outras peças que dispostas em ordem har­
moniosa e espaçada, transmitem melhor que nenhum livro ou
museu, lição tangível do luxo faustoso e do conforto com que
a família e antepassados revestiam toda a sua vida agrícola,
civil e política.
Constitui valiosa galeria de arte antiga, onde impera o
bom gosto aliado à distinção; tivemos oportunidade de visitá-
la e agradecemos as informações sobre o seu galho genealógico.
Filhos do casal:
2-1 Dr. Carlos Alberto Raimundo Delgado de Carvalho
Engenheiro arquiteto, diplomado pela Escola Nacio-
— 185 —

nal de Belas Artes, em 29 de dezembro de 1932.


Pertence ao quadro dos engenheiros da Prefeitura do
Distrito Federal. Casou em Petrópolis a 12 de ou­
tubro de 1938 com Astrogildes Calvão Feiteira, filha
de Antonio Pereira Feiteira e de Ana Calvão Feitei­
ra. Filhos:
3-1 Ana Maria Delgado de Carvalho
Nasceu a 23 de maio de 1940
3-2 Roberto Delgado de Carvalho
Nasceu a 18 de julho de 1942
2-2 Lídia Maria Tereza Delgado de Carvalho.
1-5 Dr. Matias Gonçalves de Oliveira Roxo
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 21 de abril de
1885. Engenheiro. Professor Catedrático na antiga Uni­
versidade do Distrito Federal; da Academia Brasileira de
Ciências; alto funcionário do Ministério da Agricultura.
Vide traços biográficos em “Boletim Geográfico”, ano IR
n. 16, págs. 517-522. Além disso é grande e apaixonado
cultor de estudos genealógicos.
Casou no Rio de Janeiro, a 16 de julho de 1910, com
Maria Júlia de Mendonça, nascida em Cristina (Minas)
a 20 de abril de 1892, filha do Dr. Lúcio de Menezes
Drummond Furtado de Mendonça, nascido em Pirai a 10
de março de 1854 e falecido no Rio de Janeiro a 23 de no­
vembro de 1909, antigo Ministro do Supremo Tribunal de
Justiça, um dos fundadores da Academia Brasileira de
Letras, ocupando a cadeira de Fagundes Varela (Laurê-
nio Lago, “Supremo Tribunal”, pág. 172) e de sua mulher
Maria Marieta de Noronha; neta paterna de Salvador
Furtado de Mendonça e de Amália Drummond de Men­
donça; neta-materna do Coronel João Batista Pinto, Co­
mendador da Ordem da Rosa, deputado provincial e es­
tadual em Minas, e de sua mulher Florentina de Noro­
nha.
Por sua avó paterna D. Maria Júlia é bisneta do Co­
ronel João Hilário de Menezes Drummond, nascido em
Itaboraí a 16 de março de 1798 e falecido a 20 de abril de
1853 e de Maria Joaquina Duarte Moreira de Souza.
Por seu avô materno, bisneta de Antonio Luiz Pinto
e de Ana LTmbelina de Noronha, oriundos de antigas e
respeitáveis famílias do Sul de Minas.
Filhos:
2-1 Lúcia Maria de Oliveira Roxo
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 18 de agosto
— 186 —

de 1911. Casou com Cacilo Poggy de Araújo, fun­


cionário do Departamento Nacional de Produção Mi­
neral, filho do Coronel do Exército Nacional, Manuel
do Nascimento Pereira de Araújo e de Isaura Poggy
de Araújo (irmã do Dr. Raul Poggy de Figueiredo,
Coronel médico). Filhos:
3-1 Marcos Poggy de Araújo
Nasceu a 27 de outubro de 1937
3-2 Heloisa Poggy de Araújo
Nasceu a 4 de outubro de 1940
3-3 Jorge Poggy de Araújo
Nasceu a 7 de dezembro de 1942.
2-2 Raimundo Breves de Oliveira Roxo
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 5 de dezembro
de 1918. Bacharel em Direito, funcionário do Insti
tuto de Pensões e Aposentadorias dos Industriários.
2-3 Carlos Alfredo de Oliveira Roxo
Nasceu em Petrópolis a 21 de janeiro de 1921. Fun­
cionário do Instituto Brasileiro de Resseguros.
2-4 Alfredo Américo de Oliveira Roxo
l.° Tenente da Marinha de Guerra Brasileira. Nas­
ceu no Rio de Janeiro a 4 de fevereiro de 1924 e casou
(Candelária) a 23 de abril de 1946 com Elsa de
Araújo Góes, filha do Dr. Hildebrando de Araújo
Góes, engenheiro, que ocupou entre outros cargos o
de prefeito do Distrito Federal, deputado federal pelo
Estado da Bahia, lente na Escola Politécnica do Rio
de Janeiro, cadeira de Rios, Portos e Canais e que
celebrisou-se por ter sido o autor do monumental es­
tudo e organizador dos trabalhos de Saneamento da
Baixada Fluminense que transformou uma região ás­
pera e insalubre, devastada pelas emanações pestíferas
de pântanos e mangues, assolada pela malária e per­
seguida pelos mosquitos, em aprazíveis granjas, em
sorridentes chácaras e hortas, restituindo dest’arte, nas
vizinhanças do Distrito Federal, enorme área aos la­
bores fecundos da agricultura, casado com Heloisa de
Oliveira Araújo Góes; neta paterna do Dr. Coriolano
dos Reis Araújo Góes, engenheiro e de Alzira dos
Santos Araújo Góes; neta materna do Dr. Cândido
de Oliveira Filho, advogado, lente na Faculdade de
Direito na Capital Federal.
Por este, D. Elsa é bisneta do Dr. Cândido Luiz
Maria de Oliveira, vulto de relêvo nos últimos anos
— 187

do regime imperial, duas vezes ministro, senador no­


meado por carta imperial de 12 de outubro de 1886,
lente na Faculdade Livre de Direito, falecido em 1919.
2-5 Maria Tereza de Oliveira Roxo. Nasceu no Rio de
Janeiro a 9 de novembro de 1926.

§ 5 — Lucas Antonio Monteiro de Barros


Nasceu a 23 de setembro de 1856 e faleceu no Rio de Ja­
neiro a 9 de março de 1930. Foi lavrador de café na fazenda
Feliz Remanso, estação de Pinheiral, E.F.C.B., nas imediações
de Volta Redonda.
Casou com Carmen Guimarães Coutinho, falecida a 29 de
junho de 1926, no Rio, filha de José Antonio Guimarães Couti­
nho, comerciante naquela cidade e de Amélia Eufrosina Pereira
Sabemos que D. Amélia Eufrosina descende dos Barões de
Ayuruoca; a ligação, porém, damos por informações. Era fi­
lha de Antonio Pereira Leite e de Ana Eufrosina Pereira da
C ruz; neta paterna dos referidos Barões de Ayuruoca.
Filhos:
1-1 Cecília Carmen Monteiro de Barros
Casou em Paris a 14 de novembro de 1910, com o parente
Dr. Rodrigo Cláudio da Silva, filho do Dr. Alfredo Cláu­
dio da Silva, já citado no Cap. 4, § l.°. Sem geração.
1-2 José Inácio Monteiro de Barros
Durante longo periodo representou os usineiros paulistas
no Instituto do Álcool e Açúcar (I.A.A .). Casou com
Lucréce Leclerc, belgá. Sem geração.
1-3 Carmen Cecília Monteiro de Barros
Casou no Rio de Janeiro, na Igreja da Glória, aos 2 de
setembro de 1909, com Vitorio Cresta, nascido na mesma
cidade a 27 de outubro de 1885 e falecido a 6 de fevereiro
de 1934, filho de Vitorio Emanuel Cresta, Cav. da Corôa
da Itália, comerciante, de importante família de Génova e
de Leonor da Costa Gomes de Matos, cuja ascendência da­
mos a seguir.
Jesuino de Lamego Costa nasceu em Santa Catarina a
13 de setemibro de 1811 e faleceu, no Rio de Janeiro, a 16
de fevereiro de 1886.
Oficial da Marinha de Guerra, atravessou toda a escala
hierárquica do oficialato até atingir o alto pôsto de Almi­
rante, quando se reformou.
Político prestigioso, além de deputado geral pela sua
província natal, foi escolhido senador vitalício por fôrça da
— 188 —

Carta Imperial a 11 de dezembro de 1872, em substituição-


ao Dr. José da Silva Mafra.
Casou com Leonor Auta de Oliveira e foi agraciado por
decreto de 17 de maio de 1871 com o título de Barão de
Laguna.
Quando ainda gozava da graduação e das prerrogativas
de Chefe de Divisão, residia em Niterói, na freguesia de
São Domingos. Em sua aprazível residência, no dia 18 de
julho de 1857, reuniu-se a sociedade grada do local, amigos,
e parentes da Côrte, para tomarem parte em um elegante
acontecimento social: nesse dia realizava-se o casamento de
sua filha Joaquina Rosa de Oliveira e Costa com o l.° Te­
nente Antonio Gomes de Matos Júnior, filho de outro An-
tonio Gomes de Matos e de Bernardina Florinda de Matos.
Êste casamento foi registrado na freguesip. de Santa Rita,
no livro 5, fls. 106 v.
O l.° Tenente Antonio Gomes de Matos e Joaquina
Rosa foram os progenitores de Leonor da Gosta Gomes de
Matos, casada com o Cv. V. Emanuel Cresta.
O jornal “Comércio de São Paulo”, insere a notícia,
do falecimento, no Rio de Janeiro, a 28 de outubro de 1902,
de V. Emanuel Cresta, genro do Comendador L. Antonio
de Matos.
Filhos:
2-1 Heloisa Monteiro de Barros Cresta
Casou com o Dr. Eduardo Guinle Filho, engenheiro,
comerciante, industrial, filho de outro Eduardo Guinle
e de Branca Ribeiro Guinle; neto paterno de Eduardo
Palassin Guinle e de Guilhermina Coutinho da Silvá,
falecida no Rio em dezembro de 1925 com 73 anos;
neto materno de Francisco de Paula Ribeiro, antigo e
conceituado comerciante na praça de Santos, socio da
firma Gafrée Guinle e Ribeiro, organizadores da pode­
rosa Companhia Docas de Santos, falecido em São Paulo-
a 15 de julho de 1915 e de Maria Isabel Coutinho
Ribeiro, nascida em Pôrto Alegre a 25 de junho de
1863 e falecida em São Paulo a 27 de dezembro de
1946, deixando 50 netos e 40 bisnetos.
Por seu avô materno, bisneto de Francisco Luiz
Ribeiro e de Virgínia Cândida Vizeu Ribeiro.
Por suas avós,, paterna e materna (irm ãs), bis­
neto de Sebastião Coutinho da Silva e de Francisca
Batista da Silva, riograndenses.
Francisco Luiz Ribeiro, que exerceu o cargo de
— 189 —

cônsul português em diversos países e finalmente no


Rio de Janeiro, nasceu em Valença do Minho, Por­
tugal, filho de José Thomaz Ribeiro e de Antónia
Thomaz Gomes.
Virgínia Cândida Vizeu Ribeiro era filha de An­
tônio de Morais e Figueiredo Vizeu e de Maria Joa-
quina d’Assumpção; neta paterna de Luiz Gomes de
Morais e de Inês Angélica de Figueiredo; neta ma­
terna de Dignitário José Rodrigues Barcelos e Ana
Bernarda da Cunha, todos vinculados a conceituadas
famílias do Rio Grande do Sul.
Filhos:
3-1 Eduardo Guinle Neto
3-2 Heloísa Maria Guinle
3-3 Celina Maria Guinle
3-4 Maria Tereza Guinle
3-5 Guilherme Guinle
3-6 Branca Maria Guinle
3-7 Arnaldo Eduardo Guinle
3-8 Francisco Eduardo Guinle
3-9 Jorge Eduardo Guinle
3-10 Cecília Maria Guinle.
2-2 Antônio Emanuel Monteiro de Barros Cresta.
2-3 Maria Tereza Monteiro de Barros Cresta.
Faleceu solteira a 19 de fevereiro de 1946.
1-4 Maria Amélia Monteiro de Barros.
Uma das atuais proprietárias da fazenda Feliz Remanso.
Além de conduzir com energia os trabalhos agrícolas, dirije
com invejável atividade e descortino, uma importante usina
cerâmica.
1-5 Lucas Antônio Monteiro de Barros.
Nasceu no Rio de Janeiro a 12 de março de 1892 e aí casou
a 17 de outubro de 1921 com Altair Badini Cavalcanti, nas­
cida em Recife, filha de Manuel Paulino Cavalcanti de
Albuquerque e de Veridiana Badini. Filhos:
2-1 Cecília Cvrmen Monteiro de Barros.
2-1 Heloísa Helena Monteiro de Barros.
1-6 Maria Tereza Monteiro de Barros.
Casou no dia 2 de fevereiro de 1901 com o Dr. Caetano
Ernesto da Fonseca Costa, bacharel em Direito, advogado,
filho de Caetano Pinto da Fonseca Costa e de Ernestina
Simões Lopes, cujas ascendências damos a seguir:
O insigne genealogista Francisco Klors Werneck, no
190 -

trabalho "História e Genealogia Fluminense”, pág. 96,


escreve:
1) Manuel Alvares da Fonseca Costa, Capitão e Gover­
nador da Fortaleza de São Clemente, no Rio de Ja­
neiro, era filho do Sargento-Mor José Alvares da Costa
e de Úrsula da Fonseca Costa; neto paterno de Antô­
nio Alvares da Costa e de Josefa Vieira; neto materno
do Sargento-Mor João Francisco da Costa e de Úrsula
da Fonseca Dias.
Casou o Capitão Manuel Alvares com Ana Joa-
quina da Costa e foram pais, entre outros, d e :
2) Tenente-Coronel Manuel Antônio da Fonseca Costa,
nascido e batizado na freguesia da Candelária no Rio
de Janeiro. Casou com Maria Balbina da Costa Bar-
ros, filha do Capitão José da Costa Barros Viana do
Amaral e de Ana Josefina Gurgel do Amaral (Arquivo
Nobiliárquico, 157). Foram pais de :
3) Marechal Manuel Antônio da Fonseca Costa, Marquês
da Gávea. Nasceu a 24 de abril e foi batizado a 2 de
maio de 1803 ; faleceu no Rio de Janeiro a 13 de junho
de 1890. Casou com Maria Amália de Mendonça Côrte
Real, nascida a 11 de fevereiro de 1804 e falecida no-
Rio, a 13 de junho de 1872, filha do General João de
Souza Mendonça Côrte Real.
D. Maria Amália, não gozou das honras de Vis­
condessa nem de Marquesa da Gávea, porque êstes.
títulos foram conferidos ao, Barão, então viúvo, em
1879 e em 1888.
Foram pais d e :
4) Marechal João de Souza da Fonseca Costa, Visconde
da Penha, nascido no Rio de Janeiro a 30 de abril de
1823, falecido em Paris a 9 de janeiro de 1902, casado
com sua prima Maria da Penha de Miranda Montene-
gro, filha dos segundos Viscondes da Vila Real da.
Praia Grande, Caetano Pinto de Miranda Montenegro
e de Maria Elisa Gurgel do Amaral. Foram pais de
Caetano Pinto da Fonseca Costa, casado com Ernestina
Simões Lopes.
Vejamos agora a ascendência de D. Ernestina Si­
mões Lopes.
Era filha do Dr. Ildefonso Simões Lopes e de
Maria Josefa de Castro. O Dr. Ildefonso Simões Lopes,
bacharel em Direito, diplomou-se em S. Paulo em 1852,.
— 191

desempenhou o mandato de deputado geral pela sua pro­


víncia natal. Rio Grande do Sul; exerceu a judicatura
em uma das comarcas da província do Rio de Janeiro,
Barra Mansa e dedicou-se também à agricultura. Te­
mos diante dos olhos a lista dos fazendeiros de café
no município de Barra Mansa e aí consta o seu nome;
Cavaleiro da Ordem da Rosa.
Era o Dr. Ildefonso filho de João Simões Lopes,
nascido em Lisboa, casado em Pelotas a 16 de junho
de 1815 com Isabel Dorotéa Carneiro da Fontoura,
nascida em Viamão a 11 de janeiro de 1795 e falecida
em Pelotas a 26 de junho de 1841, progenitores tam­
bém da Baronesa de Jaraó e do Visconde da Graça;
neto paterno de Tosé Simões Lopes (de Aveirosj e
de Tereza Maria de Jesus (de Alenquer) ; nesto ma­
terno de José Carneiro da Fontoura, Capitão de Dra­
gões, nascido por volta de 1733 em Curral d’El Rey
(Belo Horizonte), Bispado de Mariana e que trans­
ferindo residência para o território de São Pedro do
Sul, casou em Viamão, em 1774, com Dorotéa Fran-
cisca Isabel da Silveira, cuja ascendência encontramos
na “Genealogia Sul Riograndense”, de Pinto Guima­
rães e Dr. Jorge G. Felizardo, págs. 79 e 105.
Exercendo o cargo de juiz em Barra Mansa, o Dr.
Ildefonso contraiu matrimónio com uma viúva abas­
tada, com D. Maria Joseía de Oliveira Arruda — em
solteira, Maria Josefa de Castro e na intimidade “Si-
nhala” — viúva do Capitão Antônio de Oliveira Arruda
e filha de Joaquim Silvério de Castro e Souza Me-
dronho e de Flora Gomes Nogueira, inscritos na “Ge­
nealogia Paulistana", do Dr. Silva Leme, 6-380.
Infelizmente pouco tempo durou êste segundo casa­
mento de D. Sinhala; faleceu logo depois, do nascimento
da filha única: Ernestina, casada com Caetano Pinto
da Fonseca Costa.
Poi fôrça, porém, do casamento, o Dr. Ildefonso
veio a ser proprietário da aprazível e produtiva fazenda
“Barra das Antas’’, situada na fertilíssima zona vizinha
do município paulista de Bananal, que continuou a
explorar depois de viúvo, aproveitando a época em que
a cultura do café atravessava o período áureo, quando
o ciclo da rubiácea na província do Rio, atingia a seu
auge, recompensado por safras abundantes.
Estas circunstâncias aliadas ao temperamento tra­
— 192

balhador, ao gênio criterioso e a seu espírito sensato


e económico, concorreram para o Dr. Ildefonso amea­
lhar e deixar considerável fortuna aos sucessores.
Almeida Nogueira, “Tradições”, 7-126, faz refe­
rências elogiosas.
Filhos do casal Dr. Caetano Ernesto-Tereza:
2-1 Dr. Caetano José da Fonseca Costa.
Bacharel em Direito, advogado no Distrito Federal da
Comp. de Seguros Novo Mundo.
2-2 Doutora Maria Amélia da Fonseca Costa.
Formada em Direito, no Rio, em 1948.
2-3 João Lucas da Fonseca Costa.
2-4 Manuel Antônio da Fonseca Costa.

Nota. — O Sargento-Mor Joaquim Silvério de Castro Sou­


za Medronho era importante fazendeiro em Baependi no lugar
<lo atual Caxambu Velho.
O Dr. Monat, escrevendo a história e as origens das fontes
das águas de Caxambu, refere que escravos dêste fazendeiro
em busca de árvores adequadas especialmente a certos misteres
caseiros, teriam derrubado frondoso cedro. A movimentação
■das raizes fêz com que da terra brotasse a fonte fervente límpida
e de gôsto especial, que despertou a atenção de todos quantos
passavam pela região. A fazenda do Sargento-Mor foi visitada
por diversos sábios nacionais e estrangeiros, curiosos pelo estudo
■das propriedades medicinais de tais águas. Todos se interessa^
ram pelas mesmas. Entre os viajantes, aí foram hospedados
Eschweg, Langsdorf, Saint’Hilaire, Spix e Martius, Lund, Pohl,
Mawe e outros ( “Jornal do Comércio”, do Rio, edição de 7-5-
1950, artigo de Carlos da Silva A raújo).

§ 6 — Cecília Monteiro de Barros


Última filha do Comendador Lucas, Cap. 5.°. Nasceu a
27 de agosto de 1847 e faleceu solteira a 17 de agosto de 1864.
/

C a pítu lo 6

MARIA DO CARMO M ON TEIRO DE BARROS

Sexta filha dos Viscondes de Congonhas do Campo.


Nasceu aos 28 de janeiro de 1805 e foi batizada na Matriz
de Antônio Dias, como faz certo o assento do teor seguinte:
— “Aos vinte e quatro do mês de fevereiro de mil oitocen­
tos e cinco, na pia batismal desta Matriz, batizou e pôs os Santos
Óleos o Reverendo João Antônio Pinto Moreira, Vigário colado
desta freguesia, a Maria, inocente, nascida a vinte e oito de
janeiro próximo passado, filha legítima do Doutor Lucas An­
tônio Monteiro de Barros, ouvidor e corregedor atual desta
Vila e de sua mulher D. Maria Tereza Joaquina de Sauvan
Monteiro; neta pela parte paterna do Guarda-Mor Manuel José
Monteiro de Barros, natural de Portugal e de D. Margarida
Eufrásia da Cunha Matos, natural desta Vila e pela materna,
do Doutor Manuel Monteiro de Barros e Dona Maria Joaquina
Sauvan Monteiro, ambos naturais de Lisboa. Foram padrinhos
os Ilustríssimos e Excelentíssimos Senhores Pedro Maria Xa­
vier de Ataíde e Melo, Governador e Capitão General desta
capitania e sua mulher Dona Maria Madalena, para constar fiz
êste assento que assino. O Coadjutor Francisco de Almeida
Pinto”.
Faleceu no Rio de Janeiro a 12 de novembro de 1875.
Casou, na mesma cidade, a 23 de janeiro de 1824, com o
Dr. Nicolau da Silva Lisboa, filho dos Viscondes de Cayru,
José da Silva Lisboa e D. Ana Benedita de Figueiredo; neto
paterno de Henrique da Silva Lisboa e de Helena Nunes de
Jesus.
O Dr. Nicolau da Silva Lisboa nasceu na cidade de São
Salvador da Bahia a 10 de setembro de 1801 e matriculou-se
na Universidade de Coimbra a 31 de outubro de 1817. Formado
em Leis, regressou ao Brasil, ingressando na magistratura, tendo
servido na referida cidade de São Salvador, juiz do crime na
Côrte e desembargador. Faleceu no Rio de Janeiro a 6 de julho
de 1856, havendo de seu casamento onze filhos:
194 —

§ 1 — Maria Tereza da Silva Lisboa.


§ 2 — Dr. José da Silva Lisboa.
§ 3 — Dr. Lucas da Silva Lisboa.
§ •4 — Maria Rita da Piedade da Silva Lisboa.
§ 5 — Ana Isabel da Silva Lisboa.
§ 6 — Mariana Raimunda da Silva Lisboa.
§ 7 — Maria Luisa da Silva Lisboa.
§ 8 — Maria do Carmo da Silva Lisboa.
§ 9 — Antônio da Silva Lisboa.
§ 10 — Bento Daniel da Silva Lisboa.
§ 11 — Maria da Silva Lisboa.

* * *

§ 1 — Maria Tereza da Silva Lisboa


Nasceu no Rio de Janeiro a 29 .de outubro de 1826 e foi
batizada na Igreja da Sé, no dia 19 de novembro (Livro 10.°
de batizados, fls. 98 v.).
Faleceu no Rio de Janeiro a 12 de março de 1912.
Casou com José Afonso de Carvalho, falecido na mesma
cidade a 15 de abril de 1895.
Descobrimos apenas uma filha, Maria Isabel Afonso de
Carvalho, nascida no Rio de Janeiro (Glória), a 4 de junho
de 1860 e falecida a 25 de junho deT892, casada com. . . Mo­
reira, filho de Joaquim José Moreira e de Amélia Peixoto e
neto (segundo informações verbais) dos Condes de Ipanema.
Entretanto acreditamos que a geração seja m aior; deve
existir o Sr. Pedro Afonso de Carvalho, casado com Josefina
A. de Carvalho que são os sogros de Nicolau Pinto da Silva
Vale, adiante nomeado no § 5.
Não foi possivel obter maiores esclarecimentos.

§ 2 — Dr. José da Silva Lisboa


Nasceu na Bahia, São Pedro Velho, a 14 de outubro de
1827 e foi batizado a 18 de novembro. Médico, professor de
Física e Química no Imperial Colégio D. Pedro II, residente
(em 1875) á Rua do Seminário n. 39.
Casou no Rio de Janeiro com Inácia Lobo Viana, nascida
na mesma localidade (São José) a 1 de maio de 1833, falecida
a 1 de setembro de 1907, filha de Nicolau Lobo Viana e de
Maria Luisa dè Jesus.
Faleceu o Dr. José a 25 de junho de 1901, havendo a filha
única:
1-1 Eufrosina da Silva Lisboa.

ui
— 195 —

Nasceu a 24 de setembro de 1859 e faleceu no Rio a 11 de


outubro de 1870.
Nota — O “Jornal do Comércio’’, do Rio de Janeiro, edição
de 24-7-1901, publica: “DR. JOSÉ DA SILVA LISBOA. Iná-
cia Luisa da Silva Lisboa; Maria Tereza Afonso de Carvalho;
Maria Luisa da Silva Lisboa; Mariana da Silva Lisboa; Dr.
Antônio Lobo Viana; Tereza Nogueira e seu esposo Dr. João
Lobo Viana; Dr. Zeferino J. da Silva Meireles; Nicolau P. da
Silva Vale, ausentes; o Capitão José Feliciano Lobo Viana;
esposa, irmãos, cunhados e sobrinhos do finado Dr. José da Silva
Lisboa, participam aos amigos e mais parentes que a missa de
30.° dia será quinta-feira, 25 de julho de 1901, às 9 horas, no
Convento dos Carmelitas da Lapa do Destêrro”.
O Dr. José da Silva Lisboa casou-se no dia 1 de janeiro
de 1859, como faz certo o assento constante no livro 6, fls. 117 v.,
de casamentos da freguesia de São José, onde sua esposa é deno­
minada Inácia Luisa de Jesus Viana.
O pai desta, Nicolau Lobo Viana, filho de Francisco José
Barbosa Lobo e de Maria do Resgate, natural de Viana, casou-se
a 15 de outubro de 1825 (São José, liv. de casamentos n. 4, fls.
123 v .) com Maria Luisa de Jesus, viúva de Zeferino Vitor
Meireles.

§ 3 — Dr. Lucas da Silva Lisboa


Nasceu na Bahia aos 12 de novembro de 1828 e foi bati­
zado na Igreja de São Pedro Velho a 20 de abril de 1829. Fa­
leceu, solteiro, no Rio de Janeiro a 5 de fevereiro de 1880. Era
médico. Em 1864 prestava serviços na Sociedade Auxiliadora
da Indústria Nacional, membro efetivo da secção de artes libe­
rais e mecânicas. Tempos depois foi nomeado médico da So­
ciedade Portuguêsa de Beneficência, à rua de Santo Amaro,,
auxiliar de cirurgia e operações.
Residia na Rua Matacavalos (hoje Riachuelo ) n. 29.

§ 4 — Maria Rita da Piedade da Silva Lisboa


Nasceu na Bahia a 18 de outubro de 1829 e foi batizada
na Igreja de São Pedro Velho a 30 de maio de 1830.
Faleceu no Rio de Janeiro a 17 de fevereiro de 1868,
solteira.

§ 5 — Ana Isabel da Silva Lisboa


Nasceu na Bahia a 12 de novembro de 1830 e foi batizada,
na Igreja de São Pedro Velho a 12 de janeiro de 1831. E nt
1857, por ocasião do falecimento de seu pai, ainda era solteira
Casou-se depois de 1859. .Faleceu no Rio de Janeiro a 24 de
setembro de 1887.
Nesta última cidade casou com Manuel Pinto do Vale, filho
de. . . Vale e de Justa do Vale Pinto. Êstes nomes conseguimos
apurar no convite para a missa de sétimo dia (1887), onde
consta somente o nome de Justa do Vale Pinto, viúva, sogra
de Ana Isabel. Tiveram dois filhos:
1-1 Maria Angélica Pinto da Silva Vale.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1860 e aí faleceu, solteira,
aos 13 de dezembro de 1880.
1-2 Nicolau Pinto da Silva Vale.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1863/64 e faleceu em Niterói
a 19 de maio de 1919.
Em 1887 já estava casado ,tendo filhos, pois no con­
vite acima referido consta o seu nome com o adendo, se­
nhora e filhos.
Seguiu a carreira consular. O Diário Oficial de 9 de
setembro de 1898 publica o decreto removendo-o do con­
sulado em Montreal, Canadá, para Cayena, Guiana F ran­
cesa. Serviu também no consulado do Pôrto.
Casou duas vêzes. A primeira vez no Rio, com sua
prima Josefina Afonso de Carvalho, ali nascida a 23 de
abril de 1869 e falecida no Pôrto em 1908, filha de Pedro
Afonso de Carvalho e de Josefina Afonso de Carvalho.
Filhos:
2-1 Cecília de Carvalho Vale.'
Nasceu no Rio de Janeiro. Casou no Pôrto com Gui­
lherme Cesar Pereira Jorge, português, falecido no Rio
de Janeiro, tendo:
3-1 Hilda Vale Pereira Jorge.
Natural do Rio de Janeiro, aí casou com Manuel
Pereira, tendo:
4-1 Luiz Pereira.
4-2 Carlos Pereira.
3-2 Rogério Vale Pereira Jorge.
Nasceu no Rio de Janeiro. Aí casou e tem duas
filhas.
3-3 Yvone Vale Pereira Jorge.
Nasceu no Rio. Casou com Álvaro Matta, tendo:
4-1 Roberto Matta.
4-2 Eduardo Matta.
3-4 Nair Vale Pereira Jorge.
— 197 —

Conseguimos saber que é casada com um Dr. em


Medicina, residente em Goiás, tendo dois filhos.
2-2 Carmen de Carvalho Vale.
Casou no Rio de Janeiro com Coelifilius de Pinho
Leão, natural do Pará, falecido em Niterói, tendo:
3-1 Armando Vale Leão.
3-2 Célia Vale Leão.
Viúva, tendo duas filhas.
2-3 Mário de Carvalho Vale.
Násceu a 1 de julho de 1900. Oficial do Exército, l.°
Tenente-a 8 de novembro de 1930; Capitão a 10 de
fevereiro de 1933; Major a 15 de abril de 1943; Te­
nente-Coronel, agregado ao Estado-Maior. Serviu na
Segurança Pública do Estado do Rio. (Almanaque do
Exército para 1946, pág. 40). Casou com Aristotelina
Nunes Pereira, de família do Rio Grande do Sul.
Filhos:
3-1 Leticia Pereira do Vale.
Natural do Rio de Janeiro, casou com o Capitão
de Artilharia, Celso Franco de Albuquerque, nas­
cido a 15 de dezembro de 1917, l.° Tenente a 25
de junho de 1944, tendo o curso de Artilharia pelo
Reg. 1940. F ilha:
4-1 Cristina Vale de Albuquerque.
3-2 Berenice Pereira do Vale.
2-4 Dr. Otávio de Carvalho Vale.
Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de novembro de 1901.
Bacharel em Direito, depois de servir no Ministério
Público do Estado de Minas, abriu escritório na Ca­
pital Federal, prestando serviços de advocacia e diver­
sas instituições sociais. Casou em Niterói cm Silvia
Maria Aurnheimer, tendo:
3-1 Maria Helena Aurnheimer Vale.
3-2 Rodolfo Otávio Aurnheimer Vale.
3-3 Maria Silvia Aurnheimer Vale.
3-4 Fernando Otávio Aurnheimer Vale.
Casou o n. 1-2, segunda vez, no Pôrto onde servia de côn­
sul, èm 1910, com Hilda de Matos Pereira, portuguêsa, tendo:
2-5 Fernando Pereira Vale.
Casado no Pôrto com Maria Vale. Sem geração.
2-6 Jaime Pereira Vale.
Casado no Pôrto com Maria Vitória Lopes, portu­
guêsa. Tem dois filhos.
— 198 —

2-7 Maria Antonieta Pereira Vale.


Nasceu no Rio de Janeiro e casou no Pôrto com Flávio
de Carvalho. Faleceu sem deixar filhos.
2-8 Carlos Pereira Vale.
Nasceu em Niterói. Casou com Margarida Vale e tem
uma filha.
2-9 Maria Angélica Pereira Vale.
Nasceu em Niterói e casou no Pôrto com Flávio de
Carvalho, viúvo de sua irmã Antonieta (2-7). Tem
quatro filhos.

§ 6 — Mariana Raimunda da Silva Lisboa

Nasceu no R.io de Janeiro, Engenho Velho, a 23 de janeiro


•de 1833 e foi batizada a 10 de fevereiro..
Em 1901 ainda era viva, pois figura no convite pára a missa
de trigésimo dia, de seu irmão Dr. José.
Sem mais notícias.

§ 7 — Maria Luisa da Silva Lisboa

Nasceu no Rio de Janeiro, São José, a 26 de agosto de


1834 e faleceu na mesma cidade a 12 de setembro de 1903.
Solteira.
Êstes sete filhos figuram no processo de Montepio e Pensão
das filhas do Desembargador Nicolau, conforme verificou o nosso
amigo e genealogista Sr. Carlos G. Rheingantz, que teve a ama­
bilidade de comunicar o resultado de suas pesquisas.

§ 8 — Maria do Carmo da Silva Lisboa

Nasceu no Rio de Janeiro, São José, a 30 de junho de


1836 e foi batizada aos 11 de setembro do mesmo ano (Livro
8 de batizados, fls. 409 v.). Faleceu no Rio a 2 de abril de
1838 (Liv. 4.° de óbitos de São José, pág. 104).

§ 9 — Antônio da Silva Lisboa

Nasceu no Rio de Janeiro, São José, a 8 de dezembro


■de 1839.
Não figura no processo de Montepio de seu pai, pelo que
:acreditamos que tenha falecido antes de 1856.

IT f
— 199 —

§ 10 — Bento Daniel da Silva Lisboa

Nasceu no Rio de Janeiro a 27 de julho de 1843.


Também não existia mais em 1856; não figura na lista dos
filhos do Desembargador.

§ 11 — Maria da Silva Lisboa

Sabemos que existiu esta filha, mas não conseguimos a


menor notícia sôbre ela.

Nota — Consta na família que uma das filhas do desem­


bargador Nicolau da Silva Lisboa foi casada com o Dr. José
Lobo Viana. Empregamos os maiores esforços para descobrir
a veracidade e conhecer detalhes sôbre o assunto. Nada con­
seguimos depois de cartas a parentes e de indagações pessoais.
Residiu no Rio de Janeiro um célebre médico homeopata
Dr. João Lobo Viana, falecido a 8 de junho de 1939. Noticiando
o traspasse, publicou a “Tribuna”, de Santos o seguinte:
“No Rio de Janeiro onde residia há mais de 50 anos, fale­
ceu o conhecido médico homeopata Dr. João Lobo Viana. Dis-
tinguiu-se sobretudo pela sua incomparável e bondosa simpli­
cidade, tendo para todos que dêle se acercavam uma palavra
de generosidade. Os pobres da cidade do Rio de Janeiro tinham
nêle o seu médico, o qual, para atendê-los não media sacrifícios.
“ Nasceu o Dr. João na cidade de São Sebastião, litoral
de São Paulo, e era filho das primeiras núpcias do saudoso
clínico Dr. José Lobo Viana com D. Antónia Silva Lisboa Lobo
Viana, neta do Visconde de Cayrú”.
Continua a “Tribuna” com maiores detalhes sôbre a famí­
lia Lobo Viana, hoje espalhada no Distrito Federal e em Santos.
Aqui deixamos a fila para algum parente ou genealogista
.mais feliz.
C a pít u l o 7

ANA H ELEN A M ON TEIRO DE BARROS

Nasceu em Ouro Preto a 13 de agosto de 1809 e foi bati­


zada na Matriz de Antonio Dias, como faz certo o assento da
teor seguinte:
“Aos vinte e um dias do mês de setembro de mil oitocen­
tos e nove nesta Matriz o Reverendo Vigário Confirmado da
mesma José Pinto Moreira, batizou e pôs os Santos Oleos a
Ana, inocente nascida a treze de agosto proximo passado, filha
legitima do Doutor Desembargador e Ouvidor desta comarca
Lucas Antonio Monteiro de Barros e de sua mulher Dona Ma­
ria Tereza Joaquina de Sauvan Monteiro. Neta pela parte
paterna do Guarda-Mór Manuel José Monteiro de Barros, na­
tural de Portugal e de Dona Margarida Eufrásia da Cunha e
Matos, natural desta Vila e pela materna do Doutor Manuel
Monteiro de Barros e de Dona Maria Joaquina Sauvan Mon­
teiro, ambos naturais do Patriarcado de Lisboa. Foram pa­
drinhos o Comendador da Ordem de São Bento e Coronel do
Real Corpo de Engenheiros, Escrivão do Real Erário, Manuel
Jacinto Nogueira da Gama, casado e morador na Côrte do Rio
de Janeiro por procuração que apresentou o Alféres Antonio
Augusto Monteiro de Barros e tocou a Corôa de Nossa Senho­
ra, para constar fiz êste assento que assino, o Coadjutor, Fran­
cisco de Almeida Pinto”.
Casou com o primo Dr. Antonio José da Fonseca Mon­
teiro de Barros, filho dos Barões de Paraopeba, citado no Cap-
18, onde consta a geração.
C a pít u l o 8

DESEM BARGADOR DR. JOSÉ MARIA M ONTEIRO


DE BARROS

Nasceu na cidade de São Salvador da Bahia, distrito da


Sé, no dia 8 de agosto de 1789, quando seu pai, então Dr. Lucas
Antonio Monteiro de Barros, ali exercia o cargo de juiz de
tora do crime.
Diplomado em Leis pela LTniversidade de Coimbra, onde
matriculou-se a 16 de outubro de 1816.
Casou-se duas vezes. A primeira em Lisboa, Igreja de
São Mamede, com Rosa Ursula de Almeida Macedo.
A segunda, em São José do Rio Preto, província do Rio,
com Adelaide Guilhermina da Rocha Fragoso, cuja ascendên­
cia damos em seguida, de acordo com a lição de H. Raffard,
constante na Revista do Instituto Histórico Brasileiro, vol. 58,
artigo sobre Petiópolis.
Manuel Antunes Goulão em 1749 obteve as sesmarias en­
tre Itamaratí e Pedra de Deus, no alto da Serra. Casou-se com
Ana do Amor de Deus e tiveram uma filha:
Brites Maria da Assunção, que casou com Manuel da Sil­
va Correia.
Estes tiveram :
a) Padre Antonio Tomaz de Aquiuo Correia
b) Dr. Agostinho Correia da Silva Goulão
c) Dr. Luiz Joaquim Correia
d) Arcangela Joaquina da Silva
e) Maria Gonçalves Dias Correia.
Arcangela Joaquina da Silva (letra d) casou com o Ca­
pitão José da Cunha Barbosa, tendo:
1) Cónego Alberto da Cunha Barbosa
2) Ana Leocádia da Cunha Moreira, casada com José
Moreira Guimarães, que tiveram, entre outros, uma
— 202 —

filha, Maria Augusta, casada com o Coronel José Cân­


dido Monteiro de Bárros, adiante mencionado, no § 7.
Maria Gonçalves Dias Correia (letra e) casou-se e teve
entre outros, a filha:
1) B rígida Maria Gonçalves Dias Correia, casada com
José Cândido Fragoso, os quais por sua vez tiveram,
Adelaide Guilhermina da Rocha Fragoso, casada com
o Desembargador Dr. José Maria.
NOTA — No Suplemento da “Tribuna de Petrópolis”,
Arte e Literatura, janeiro de 1950, vem publicado um artigo
de Alcindo Sodré, M.D. diretor do Museu Imperial, sobre a
arte religiosa naquela cidade.
Em 1733 o Capitão L. Peixoto da Silva vendeu a fazenda
que possuia no alto da Serra a Manuel Antunes Goulão, casado
com Ana do Amor de Deus. Estes construíram uma capela
dedicada a Nossa Senhora do Amor de Deus, que depois das
necessárias aprovações eclesiásticas, foi inaugurada a 29 de ou­
tubro de 1751 iuntaménte com duas estatuas.
Uma destas imagens, a de Nossa Senhora, foi transferida
para a fazenda Correias, de seu neto Padre Antonio Tomaz
de Aquino Correia e desta para a cidade de Petrópolis em 1932.
O Desembargador Dr. José Maria deixou seis filhos com a pri­
meira e um, o sétimo, com a segunda esposa:
§ 1 —- Maria Tereza Monteiro de Barros
§ 2 — Lucas Antonio Monteiro de Barros
Barão de Santa Alda
§ 3 — José Maria Monteiro de Barros
§ 4 — Benjamin Monteiro de Barros
§ 5 — Rosa Ursula Monteiro de Barros
§ 6 — Carlos Augusto Monteiro de Barros
§ 7 — Coronel José Cândido Monteiro de Barros
* * *

§ 1 — Maria Tereza Monteiro de Barros


Casou com Joaquim José Monteiro de Barros, sétimo filho
dos Barões de Paraopeba, inscrito no Capítulo, 21, onde consta
a geração.

§ 2 — Lucas Antonio Monteiro de Barros


BARÃO DE SA N TA ALDA

Nasceu em Petrópolis, informa um parente; em Recife


(Pernambuco), informa outro, mais ou menos em 1828. O certo
— 203 —

é que orfão aos seis anos, foi educado pelo avô paterno e re­
sidiu toda a mocidade em Petrópolis. Depois de adulto tomou
rumo da zona da Mata, de Minas e abriu a modelar e impor­
tante fazenda de café Santa Alda, donde lhe adveio o titulo,
uma das melhores da região e que até hoje é conservada por
pessoa da família.
Moço Fidalgo da Casa Imperial. Comendador da Imperial
Ordem da Rosa e da Ordem de Cristo, de Portugal. Barão por
decreto de 29 Je novembro de 1886.
Casou com a prima Alda Eugênia Monteiro de Barros,
falecida na fazenda Fim do .Mundo, Patrocínio de Muriaé, a
8 de abril de 1869, filha do Dr. Miguel Eugênio Monteiro de
Barros (Cap. 16) e de Maria Eugênia de Souza Breves; neta
paterna dos Barões de Paraopeba; neta materna de Luiz de
Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida Breves.
Por seu avô materno, D. Alda Eugênia era bisneta de To­
mé de Souza Breves e de Maria Rodrigues, já citados; por sua
avó materna, bisneta do Capitão-Mor José de Souza Breves
e de Maria Pimenta de Almeida. Tomé e o Capitão-Mor José
eram irmãos, filhos ambos do velho “Cachoeira”, já mencio­
nado.
Faleceu o Barão na freguesia do Laranjal, Minas, a 17
-de maio de 1900, contando 72 anos e deixando três filhos, de
1-1 a 1-3:
.1-1 Dr. José Luiz Monteiro de Barros
Casou com Antonieta Alves do Banho, filha do Dr. Gal-
dino Alves do Banho, proveto e estimado médico em São
João D ’E1 Rei e de Luisa Teixeira de Figueiredo Banhos.
Faleceu no Rio de Janeiro a 2 de setembro de 1933,
havendo:
2-1 Luiz Eugênio Monteiro de Barros
Funcionário na Caixa Económica Federal de Barra
Mansa, casado com Marieta de Carvalho, falecida no
Rio a 11 de abril de 1948, sem geração.
2-2 Maria Monteiro de Barros
2-3 Alda Monteiro de Barros
2-4 Dr. Galdino Monteiro de Barros
Formado em Medicina, reside e clinica na Capital
Federal, casado com Guaira de Almeida, tem dois fi­
lhos :
3-1 Pedro Luiz Monteiro de Barros
3-2 Paulo Cesar Monteiro de Barros
.2-5 Olga Monteiro de Barros
— 204 —

Reside no Rio, em companhia de sua mãe e de suas-


irmãs.
2-6 íris Monteiro de Barros. Professora normalista, di­
retora de um Grupo Escolar no Rio de Janeiro.
2-7 Euclides Monteiro de Barros
Nasceu a 4 de setembro de 1914. l.° Tenente Vete­
rinário do Exército, promovido a 15 de abril de 1943;
2.° Tenente a 13 de novembro de 1937; tem o curso,
de formação médico-veterinária; está classificado no.
Almanaque do Exército, de 1945, no v44.° lugar dos.
l.os Tenentes. Casou em Três Corações, Minas, no dia
6 de junho de 1942, com Leonor de Andrade Perei­
ra, filha de Alfredo Pereira Martins de Andrade e de
Augusta Branquinho de Andrade. Filhos:
3-1 Lúcia Maria Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 29 de junho de 1943-
3-2 Alfredo Luiz Monteiro de Barros
Também nasceu no Rio, a 29 de novembro de
1944.
r
1-2 Dr. Joaquim Luiz Monteiro de Barros
Casou a primeira vez com Maria Tereza Monteiro de
Barros, falecida em São José de Alem Paraíba a 23 de
março de 1887. sem geração. Casou a segunda vez com
Emília de Souza Brandão, falecida, viuva, na Capital
Federal a 13 de novembro de 1946, filha de Felício de
Souza Brandão e de Rita Lontra Brandão. Filhos:
2-1 Mário Monteiro de Barros
Alto funcionário da Estrada de Ferro Central do
Brasil, 3.a Divisão. Casou no Distrito Federal com
Carmen São Paulo Monteiro de Barros, filha de
Artur Pacheco de São Paulo e de Ida Satamini de
Oliveira São Paulo; neta paterna do engenheiro Dr.
João José de São Paulo, que exerceu o alto cargo de
diretor daquela Estrada de Ferro, nascido no Rio a
20 de maio de 1846, casado ( l.as núpcias) na Igreja
da Glória a 21 de dezembro de 1872 com Artemisa
Praxedes Pacheco. D. Ida pertence à conceituada,
família Satamini, de Pelotas. Filhos:
3-1 Antonio Monteiro de Barros
3-2 Mário Monteiro de Barros
3-3 .Carmen Monteiro de Barros
3-4 Mauro Monteiro de Barros.
2-2 Alda Monteiro de Barros
Casou duas vezes. A primeira com Júlio Alvarenga,.
— 205 —

tendo sete filhos. A segunda, no Rio de Janeiro, com


Frederico Enz.
Sem geração da segunda, tem da prim eira:
3-1 Edith Monteiro de Barros Alvarenga
Também casou-se duas vezes. A primeira com
Américo Monteiro de Barros. A segunda a 16
de maio de 1935 com o Dr. João Batista He-
gendorn, cirurgião-dentista, de família de Canta-
galo. Tem:
4-1 João Batista Hegendorn
3-2 Beatriz Monteiro de Alvarenga
Casou com o Capitão Oscar Saraiva Batista.
O Capitão Oscar nasceu a 18 de agosto de 1905,
e seguindo a carreira das armas recebeu o pôsto
de 2.° Tenente do Exército a 20 de agosto de
1932, l.° Tenente a 19 de outubro de 1933, Ca­
pitão a 25 de dezembro de 1937; tem o curso de
infantaria de 1929 e ocupa o numero 140 na lista
dos capitães, de acordo com o Almanaque Militar
de 1945. Filhos:
4-1 Ivan Saraiva Batista
4-2 Selanira Saraiva Batista
4-3 Alda Saraiva Batista
3-3 Oswaldo Alvarenga
3-4 Nadir Alvarenga
3-5 Yolanda Alvarenga
3-6 Ondina Alvarenga
3-7 Alda Alvarenga
Casou com seu primo Stênio Sales Monteiro de
Barros, adiante mencionado.
2-3 Oscar Monteiro de Barros
Funcionário na Alfândega do Rio de Janeiro. Casou
duas vezes. A primeira com Maria Sales (Ninita)
tendo um filho:
3-1 Stênio Sales Monteiro de Barros
Casou com sua prima Alda Alvarenga, acima ci­
tada.
Segunda vez casou 2-3 no dia 1 de março de 1924
com Iracema Ballard, filha de Edgard Ballard e de
Ermelinda Pinto Ballard. Tem um filho:
3-2 Ney Monteiro de Barros.
2-4 Ondina Monteiro de Barros
Casou a 11 de novembro de 1916 com Fernando G.
Alderete, funcionário na administração do Porto do
206 —

Rio ele Janeiro, filho de Antonio e de Ana Alderete,.


espanhóis. T em :
3-1 Osanir Alderete
Casou com Lírio Barreto, tendo dois filhos: Ro­
berto e Suely.
3-2 Fernando Alderete
3-3 Valdir Alderete
3-4 Maria Izabel Alderete
2-5 Osmar Monteiro de Barros
Casou com Anair de Mendonça Monteiro de Barros,.
filha de Jo ão de Mendonça e de Angélica de Men­
donça. Tem :
3-1 Oneide Monteiro de Barros
Casou com José Guimarães de Pinho, filho der
Abel Marques de Pinho e de Henriqueta Guima­
rães de Pinho. Tem: Yara.
3-2 Nisete Monteiro de Barros
Casou com João Abrahão, tendo: José Luiz e.
Jorge.
3-3 Joaquim Luiz Monteiro de Barros
3-4 Gilda Monteiro de Barros
3-5 Almir Monteiro de Barros
2-6 Odete Monteiro de Barros
Casou com Joaquim Pereira Bento, tendo: 3-1 Maria
Ernília.
2-7 Yolanda Monteiro de Barros
1-3 Maria Eugenia Monteiro de Barros
Faleceu em São José de Alem Paraíba a 12 de agosto de
1884. Foi casada com Luiz de Souza Breves Sobrinho,,
neto do acima referido Luiz de Souza Breves e de Maria.
Pimenta de Almeida. Sem geração.

§ 3 — José Maria Monteiro de Barros Júnior


Fazendeiro de café na propriedade agrícola “Bom1Jardim”.,
Casou com Rosa Francisca Monteiro de Castro, filha de Mateus.
Herculano Monteiro de Castro e de Rosa Ferreira de Azevedo,,
inscritos no Cap. 45, § 6. Faleceu em S. José de Alem Paraiba
a 9 de setembro de 1903. Filhos.:.
1-1 Mateus, falecido solteiro.
1-2 Dr. Romualdo Herculano Monteiro de Barros
Faleceu em São José de Alem Paraiba a 22 de dezembro»
de 1902.
1-3 Rosa Francisca Monteiro de Barros
Casou com Mateus Herculano Monteiro da Silva, filho de?
— 207

Domiciano Ferreira Monteiro da Silva e de Inês Monteiro


de Castro, citados no Cap. 51, § 1, onde consta a geração.
1-4 José Maria Monteiro de Barros. Faleceu solteiro.
1-5 Antonio Monteiro de Barros
1-6 Maria do Carmo Monteiro de Barros
Casou com Gabriel Leite Teixeira de Barros, tendo entre
outros:
2-1 Antónia Leite Teixeira de Barros, que foi casada com
José Celidônio Teixeira de Barros.
1-7 Maria Tereza (Presumimos que seja esta a primeira es­
posa do Dr. Joaquim Luiz Monteiro de Barros, filho do
Barão de Santa Alda).
1-8 Agostinho José Monteiro de Barros. Casou com Maria
da Conceição, filha de Carlos Monteiro de Barros, adiante
citado, § 6, n. 1-4. Sem geração.

§ 4 — Benjamin Monteiro de Barros

Nasceu no Rio de Janeiro, São José, no dia 25 de feve­


reiro de 1832. Casou com sua sobrinha Francisca Monteiro
de Barros, filha de sua irmã—Maria Tereza (do § 1 dêste Ca­
pítulo) e de Joaquim Monteiro de Barros, 7.° filho dos Barões
de Paraopeba. Vide Cap. 26, § 2. Sem geração.

§ 5 — Rosa Ursula Monteiro de Barros

Casou com o Dr. Manuel José Monteiro de Barros Galvão


de São Martinho, filho do Cap. Manuel José Monteiro de
Barros (irmão do Visconde de Congonhas do Campo) e de
Inês de Castro Galvão de São Martinho, citados no Cap. 36,
onde consta a descendência.

0
, § 6 — Carlos Augusto Monteiro de Barros

Casou-se com Mariana Machado Monteiro de Barros, filha


de José Caetano Machado Braga, fazendeiro em Mar d’Espa-
nha e de outra Mariana Machado Braga. Filhos:
1-1 José Carlos Monteiro de Barros •
Casou-se com Mariana Teixeira, filha de Joaquim Augusto
Teixeira e de Aurea Teixeira. Tiveram oito filhos inscri­
tos de 2-1 a 2-8.
2-1 Otacília Monteiro de Barros
Faleceu a 9 de abril de 1948.
Casou-se com o Dr. Armando de Brito Rodrigues,
— 208 —

bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Rio


de Janeiro, alto funcionário da Prefeitura do Distrito
Federal, filho de Francisco José Rodrigues e de
Cândida Alves de Brito Rodrigues (descendente do
Conde de Arcos). Tem três filhos:
3-1 Doutora Mariana de Brito Rodrigues
Formada em Medicina, pela Faculdade do Rio de
Janeiro; especialista em moléstias de crianças; re­
side e clinica na Capital Federal.
3-2 Gissa de Brito
Casou com o Dr. Henrique do Vale, diplomata
brasileiro, servindo no ano de 1947, em Nova
York, como secretário da O.N.U., filho de Hen­
rique Lopes Vale, antigo guarda-mór da Alfân­
dega do Rio de Janeiro e de Gissa Rodrigues do
Vale, irmã do Dr. Armando, acima citado, 2-1.
Filhos:
4-1 Henrique
4-2 Ana Maria
3-3 Dr. Armando de Brito Filho
Bacharel em Direito, advogado na Capital
Federal. Casou com Ivone Moura e tem um fi­
lho :
4-1 Gissa Maria
2-2 Messias Monteiro de Barros
Casou com Florinda Vasques, de família espanhola.
T em :
3-1 Oscar Monteiro de Barros
3-2 Luisa Monteiro de Barros
3-3 Terezinha Monteiro de Barros
3-4 Carmen Monteiro de Barros
3-5 Carlos Monteiro de Barros.
2-3 Clovis, falecido.
2-4 Ofélia Monteiro de Barros
Casou no Rio de Janeiro, a 22 de junho de 1931, corri
o Dr. em Medicina, Edmundo Vieira Machado, irmão
do Dr. José Vieira Machado, Superintendente da
Moeda e Crédito, representante do Brasil em Londres
para tratar dos saldos congelados em libras esterlinas
na Inglaterra, filhos de Manuel Inácio Vieira Macha­
do que durante longo período desempenhou as funções
de tabelião em Paraíba do Sul, falecido no Rio, e de
Rita de Cassia Gonçalves Vieira Machado.
Tem uma filha:
— 209 —

3-1 Eni Vieira Machado


Deixou o mundo e ingressou na Ordem religiosa
das “ Marcelinas” que mantêm afamado colégio
em S. Paulo à Rua Cardoso de Almeida, Perdizes.
2-5 Dr. Joaquim Monteiro de Barros
Médico, residente em S. Paulo, casado com Almeiria
Monteiro de Barros, de família espanhola. Tem uma
filha:
3-1 Wilma Monteiro de Barros
2-6 José Monteiro de Barros. Falecido solteiro.
2-7 Carlos Monteiro de Barros
Casado com Dulce Monteiro de Barros, tem :
3-1 Cláudio Monteiro de Barros
3-2 Claudete Monteiro de Barros
2-8 Maria Felicidade Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Reinaldo Bueno, falecido, médico,
tendo:
3-1 Belkiss Monteiro de Barros Bueno.
1-2 Rosa Monteiro de Barros
Foi a primeira mulher do Coronel Luiz Eugênio Monteiro
de Barros, filho do Dr. Miguel Eugênio Monteiro de
Barros e de Maria Eugênia de Souza Breves, citados no
Cap. 16, § 5.°. Aí a geração.
1-3 Maria Tereza Monteiro de Barros
Casou com Francisco Augusto Teixeira. Filhos:
2-1 Arminda Monteiro de Barros Teixeira
Casou com seu primo Alberto Monteiro de Barros,
filho de Romualdo José Monteiro de Barros e de
Maria Tereza de Oliveira Roxo, com geração descrita
no Cap. 16, § 4.°.
2-2 Lídia Monteiro de Barros Teixeira
Casou com José Sales de Abreu, falecido a 17 de de­
zembro de 1919, filho de Francisco Sales de Abreu
e de Maria Rodrigues de Abreu, aliados a importan­
tes e conceituadas famílias de Cantagalo. Tiveram
12 filhos, registrados de 3-1 a 3-12:
3-1 Maria Tereza Sales Haussmann, casada em Minas
no ano de 1925, com Washington Haussmann,
professor de Música. Tem:
4-1 Marv Sales Haussmann.
3-2 Clarisse Sales de Abreu
Casou em Minas com o Dr. Oswaldo Cristóvão
Vieira, de Leopoldina, médico, filho de José Mar-
\ ciano Vieira e de Alcinda Guandiroba Vieira.
— 210 —

Com três filhas:


4-1 Eunice Vieira.
Envergou o hábito de freira na Ordem das
Carmelitas, recebendo o nome de Irmã Maria
Clarisse do Cenáculo.
4-2 Maria José Sales Vieira
4-3 Maria Aparecida Sales Vieira
3-3 Abel Sales de Abreu
Casou com Luzia Rodrigues, filha de Francisco
Rosa, falecido em Minas e de Maria Rosa.- Tem
seis filhos:
4-1 Terezinha Sales de Abreu
4-2 José Sales de Abreu
4-3 Maria Aparecida Sales de Abreu
4-4 Ana Maria Sales de Abreu
4-5 Paulo Antonio Sales de Abreu
4-6 Clarisse Sales de Abreu
3-4 Francisco Sales de Abreu
Casou com Rosa Leal Sales, filha de João Leal
e de Maria Leal. Tem quatro filhos:
4-1 Francisco Sales de Abreu
4-2 José Sales de Abreu
4-3 Lídia Sales de Abreu
4-4 Vicente de Paulo Sales Abreu
3-5 Ruy Brasil Sales de Abreu
Casou com Ana Sales de Abreu, tendo:
4-1 Maria Inês
4-2 Nilo Sales de Abreu
4-3 Vera Sales de Abreu
3-6 Maria Antonieta Sales
Casou com seu cunhado Dr. Oswaldo Cristóvão
Vieira, viuvo de Clarisse, acima referida no n.
3-2. Sem geração.
3-7 José Sales de Abreu Filho
Professor na Capital Federal
3-8 Maria Felicidade Sales
Freira, professou na Congregação dos Santos
Anjos, no Rio de Janeiro, Irmã Maria Odila.
3-9 Vera Cruz Sales de Abreu
Funcionária no Instituto dos Comerciários.
3-10 Jesus Sales de Abreu
Funcionário aposentado do Ministério da Educa­
ção e Saúde. Professor no colégio Juliano Mo­
reira. Casou no Rio de Janeiro a 23 de novembro
— 211 —

de 1940, com Eunice Gonçalves Leite, filha do Dr.


Antonio Gonçalves Leite, advogado e de Natalina
Gonçalves Leite. Filhos:
4-1 Wilma Sales de Abreu
Nasceu no Rio a 7 de novembro de 1941
4-2 Lídia Sales de Abreu
Nasceu no Rio a 2 de abril de 1943
4-3 João Francisco Sales de Abreu
Nasceu no Rio a 1 de outubro de 1945
4-4 Abel Sales de Abreu
Nasceu no Rio a 2 de julho de 1947
3-11 Vicente de Paula Sales Abreu
Professor licenciado.
3-12 Maria Aparecida Sales Abreu
Funcionária pública, trabalha na Prefeitura do
Distrito Federal. Casou com Ari Soutinho, fun­
cionário na mesma, no dia 22 de julho de 1942.
2-3 Rosa Monteiro de Barros Teixeira
Casou com Raúl Silva e tem um filho:
3-1 Roberto Monteiro de Barros Silva
Oficial do Exército. Nasceu a 18 de junho de
x 1923. Aspirante a 1 de março de 1943, 2.° Te­
nente a 25 de setembro de 1943; l.° Tenente a
25 de setembro de 1944. Tem o Curso de A rti­
lharia pelo Reg. de 1940 e estava classificado em
1947 no 7.° G.M.A.C.
2-4 Mariana Monteiro de Barros Teixeira
Foi a segunda esposa do Coronel Luiz Eugênio Mon­
teiro de Barros viuvo de Rosa, acima mencionada sob
n. 1-2. Geração no § 5.° do Cap. 16.
2-5 Maria da Conceição Monteiro de Barros Teixeira
Casou na cidade de Tombos (Minas) no dia 4 de
* setembro de 1897, com Alfredo Paulino de Souza, fa­
zendeiro, nascido na mesma localidade, filho de Fran­
cisco Soares de Souza Lima e de Ana Maria de
Lacerda. O casal tem nove filhos, designados de 3-1
a 3-9:
3-1 Maria das Dôres de Souza
Reside em Tombos, viuva de Ermelindo de An­
drade. Tem:
4-1 Wolner de Andrade
4-2 Walter de Andrade
4-3 Walmira de Andrade
4-4 Walperina de Andrade
— 212 —

4-5 Joaquim de Andrade


3-2 Maria Carolina de Souza
Casou com José de Magalhães, eletricista, estabe­
lecido e residente em Nilópolis, Estado do Rio,
tendo:
4-1 Maria da Penha Magalhães
4-2 Dalva de Magalhães
4-3 José Paulo de Magalhães
4-1 Getúlio de Magalhães
4-5 Doracy de Magalhães
4-6 Juarez de Magalhães
4-7 Zenáide de Magalhães
4-8 Edgard de Magalhães.
3-3 Maria Tereza de Souza.
Nasceu em Tombos (de Carangola) a 17 de outu­
bro de 1901 e aí casou, a 1 de outubro de 1917,
com Paulino Ferraz, nascido a 23 de junho de
1895 em Faria Lemos, filho de José Feliciano
Dias Ferraz e de Leovhgilda de Lacerda Ferraz.
Residem em Santa Luzia do Carangola. Filhos:
4-1 Zenith de Souza Ferraz
Nasceu a 23 de outubro de 1920 e casou em
Faria Lemos a 23 de novembro de 1946 com
Macário Amadeu Pinto Sizudo, comerciante
no Rio de Janeiro, da importante casa de cal­
çados “Cedofeita”, português, natural do Pôr-
to, filho de Macário Pinto Sizudo e de Sil-
vina Marques Pinto.
4-2 Leovegilda de Souza Ferraz
Nasceu a 23 de outubro de 1921, no mesmo
dia em que sua irmã Zenith completava um
ano. Casou Com José Carlos de Souza e re­
sidem etn Santa Luzia do Carangola. ,T em :
5-1 Delano Ferraz de Souza
5-2 José Carlos Ferraz de Souza
4-3 Devaldie Ferraz de Souza
Nasceu a 12 de agosto de 1925. Trabalha no
comércio da Capital Federal.
4-4 Nícia Maria Ferraz de Souza
Nasceu a 7 de março de 1941.
3-4 Mário de Souza Soares
Nasceu em Antônio Prado, município de São Ma­
nuel (Minas) a 8 de agôsto de 1907 e casou em
Guacuí (Espírito Santo) onde reside, no dia 11


-■m
213 —

de dezembro de 1939 com Altiva de Paula e Silva r


filha de Anselmo Paula e Silva e de Maria Au­
gusta da Silva. Sem geração.
3-5 Maria Mercedes de Souza
Casou com Laecelino Pires, lavrador residente em
Faria Lemos, tendo:
4-1 Sebastião Pires
4-2 Maria Aparecida Pires
4-3 Maria das Dores Pires
4-4 Maria fosé Pires.
3-6 Maria de Lourdes Souza
Nasceu em Tombos a 12 de dezembro de 1910 e
casou em Faria Lemos a 17 de outubro de 1934,
com Vitorio Crivellaro, nascido a 17 de junho de
1910, filho de Domingos Crivellaro e de Maria
Scopete Crivellaro, de importante família de Gê-
nova, Itália. Tem quatro filhos:
4-1 Walter Crivellaro
4-2 Wanda Crivellaro
4-3 Leda Crivellaro
4-4 Neusa Crivellaro.
3-7 Paulino Soares de Souza
Casou em Faria Lemos a 14 de dezembro de 1936
com Antónia Vicente de Souza, filha de Antônio
Vicente Carlos e de Isolina Pereira do Nasci­
mento. Filhos:
4-1 Terezinha Soares de Souza
Nasceu a 10 de outubro de 1938.
4-2 Paulo Soares de Souza
Nasceu a 23 de setembro de 1939.
4-3 Félix Nonato Soares de Souza
Nasceu a 12 de novembro de 1941.
4-4 Fábio Soares de Souza
Nasceu a 29 de julho de 1944.
4-5 Neuza Soares de Souza
Nasceu a 26 de julho de 1946.
3-8 Maria Aparecida de Souza Siqueira
Nasceu em Antônio Prado, município de Euge-
niópolis, Estado de Minas, a 8 de agosto de 1913.
Casou em Faria Lemos, município de Carangola
(M inas), a 23 de dezembro de 1930, com Vivai
Lessa de Siqueira, nascido na cidade de Tombos
a 22 de outubro de 1904. Filhos:
4-1 Luzia Lessa de Souza
— 214 —

Nasceu em Faria Lemos a 25 de setembro


de 1931.
4-2 Leilah de Souza Siqueira
Nasceu em Faria Lemos a 1 de março de 1936.
3-9 Maria do Carmo de Souza Pereira
Nasceu em Faria Lemos a 27 de abril de 1920
e casou ua mesma cidade a 22 de setembro de
1938 com José Maria Pereira, nascido em Faria
Lemos aos 28 de setembro de 1915, filho de João
Francisco Pereira e de Conceição do Nascimen­
to. T em :
4-1 Mariza Batista Pereira
Nasceu em Faria Lemos a 23 de junho de
1941.
2-6 Alice Teixeira de Avelar
Casou com Anísio Souto de Avelar, filho do Coronel
Higino Souto de Avelar e de Inácia Gomes de Avelar.
Sem geração.
2-7 Antonio Tiburcio Teixeira. Faleceu solteiro.
2-8 Ataliba Teixeira. Foi oficial do Exército e faleceu
solteiro.
1-4 Maria da Conceição Monteiro de Barros
Casou com seu primo Agostinho Monteiro de Barros, filho
de José Maria Monteiro de Barros Júnior e de Rosa Fran-
cisca Monteiro de Castro, já citado no § 3.° dêste Capítulo
(n. 1-8).
1-5 Lídia Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Xisto Jorge dos Santos, natural da Bahia,
médico, filho de outro Xisto Jorge dos Santos e de Ura-
belina Jorge dos Santos. Tem:
2-1 Dr. Xisto Monteiro dos Santos
Formado em Medicina, reside e clinica no Rio de Ja­
neiro. Aí casou com Maria José de Freitas Santos,
filha do Dr. Brasilino Pinto de Freitas, antigo e es­
timado advogado e de Maria José de Araújo Freitas;
neta paterna de Januário Pinto de Freitas; neta ma­
terna de Augusto de Souza Araújo e de Augusta
Brandão de Araújo. Tem sete filhos:
3-1 Xisto Monteiro dos Santos
3-2 Lídia Monteiro dos Santos
3-3 Iza Monteiro dos Santos
3-4 Maria José Monteiro dos Santos
3-5 Carlos Augusto Monteiro dos Santos
— 215 —

3-6 Olga Monteiro dos Santos


3-7 Paulo Emílio Monteiro dos Santos

§ 7 — Coronel José Cândido Monteiro de Barros

Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de maio de 1835 e faleceu


em Correias a 13 de abril de 1902. Oficial da Ordem da Rosa,
presidente da Câmara Municipal de Petrópolis, Coronel da
Guarda Nacional, proprietário de vasto latifúndio entre Cor­
reias e Itaipava.
Casou duas vezes. A primeira no Rio de Janeiro, na
Igreja da Glória, no dia 24 de julho de 1856 com Maria An­
gélica Moreira Guimarães, sua prima, nascida na cidade do
Rio de Janeiro a 27 de maio de 1830 e falecida a 20 de de­
zembro de 1860, filha de Antonio José Moreira Guimarães e
de Ana Leocádia da Cunha Barbosa.
Esta Ana Leocádia era filha do Capitão José da Cunha
Barbosa e de Arcangela Joaquina da Silva; neta materna de
Manuel da Silva Correia e de Brites Maria da Assunção a
qual era filha de Manuel Antunes Goulão, acima referido no
principio deste Capítulo ( Rcv. do Instit. Histórico Brasileiro,
vol. 58, artigo de PI. Raffard sobre Petrópolis.)
Dêste casamento nasceram três filhos, falecidos na primei­
ra infância. Segunda vez casou com Deolinda Amália Cardoso
de Lemos, falecida a 16 de abril de 1903, ,filha de João Car­
doso de Lemos e de Ana Luisa de Assunção Correia e viuva
de José Monteiro de Siqueira Carvalho.
Filhos do segundo matrimónio:
1-1 Adelaide Guilhermina Monteiro de Barros •
Nasceu a 25 de novembro de 1866 em Petrópolis e aí
faleceu a 23 de março de 1899. Casou com o Dr. Gabriel
José Pereira Bastos, médico formado no Rio de Janeiro,
onde nasceu a 27 de janeiro de 1860 e faleceu repentina­
mente, vitimado por uma faisca elétrica, no dia 10 de fe­
vereiro de 1910. Filhos:
2-1 José Cândido. Falecido na infância.
2-2 Dr. Gabriel José Pereira Bastos
Médico em Correias. Formado em 1913. Casou na
cidade de Petrópolis no dia 15 de fevereiro de 1914
com Olga Borchert, filha de Oscar Borchert e de
Maria Antónia Borchert. P"ilhos :
3-1 Maria Adelaide. P'aleceu na infância.
3-2 José Cândido Monteiro de Barros Bastos
— 216 —

Casou com Maria Eugenia Mac-Cord. Tem:


4-1 José Cândido
4-2 Maria Regina.
3-3 Maria Madalena Bastos
Casou em Petrópolis a 20 de janeiro de 1943 com
João Batista Oneto, filho de Estevão Oneto e de
Carolina De Vicenzi Oneto. Tem dois filhos:
4-1 Luiz Antonio Bastos Oneto
4-2 Luiz Fernando Bastos Oneto.
3-4 'Pedro Pereira Bastos
Casou com Henriette Pachier, filha de Renée
Pachier e de Louise Pachier. T em :
4-1 Maria de Fátima.
3-5 Maria Tereza Pereira Bastos
Casou com o Dr. Daniel Martinho da Rocha, en­
genheiro, filho do Dr. Martinho da Rocha e de
Ana Maria Sarmento Martinho da Rocha. Tem:
4-1 Ronaldo
4-2 Maria Luiza
4-3 Maria Célia.
3-6 Fernando Gabriel, acadêmico
3-7 Maria do Carmo
3-8 Jorge Bastos, acadêmico
3-9 Sérgio Bastos, colegial.
3-10 Lucas Antonio Monteiro de Barros Bastos, casou
com Yeda Rocha Bastos, filha de Sebastião Ro­
cha e de Myrtes Quintão Rocha, proprietários da
fazenda Serra, em Tombos, (M inas). Tem:
4-1 Cláudio.
3-11 Maria Lúcia Pereira Bastos
Casou no Rio de Janeiro, na Igreja da Glória do
Outeiro, no dia 2 de setembro de 1946 com o Dr.
Fernando Carneiro da Cunha, filho do Dr. Ruy
Carneiro da Cunha, ministro do Tribunal de Con­
tas do Distrito Federal e de Evalda Pereira Car­
neiro da Cunha; neto paterno de Antonio de
Siqueira Carneiro da Cunha e de Maria Adelaide
de Siqueira Carneiro da Cunha; neto materno de
Baltazar de Albuquerque Martins Pereira e de
Beanor de Albuquerque Martins Pereira. Filhos:
4-1 Maria Helena Carneiro da Cunha
Nasceu no Distrito Federal a 26 de agosto
de 1947
— 217 —

4-2 Ruy Carneiro da Cunha


Nasceu no mesmo a 14 de maio de 1949.
2-3 Rosita Monteiro de Barros Bastos
Casou, em Cascatinha, Petrópolis, a 1 de dezembro
de 1906, com o Dr. Belmiro Saldanha Rocha, forma­
do em Medicina, que durante longo período exerceu
o cargo de Inspetor de Saúde do pôrto de Paranaguá,
nascido em Campo Largo (Paraná) a 21 de janeiro
de 1880, filho de Adolfo Munhoz da Rocha, comer­
ciante, nascida nesta última cidade a 25 de dezembro
de 1866 e falecido a 8 de dezembro de 1913, casado
a 15 de outubro de 1878 com Maria Severina Salda­
nha, nascida em Campo Largo a 8 de junho de 1860
e falecida na Capital Federal a 9 de novembro de 1943;
neto paterno de Manuel Martins da Rocha, português,
e de Maria Licia Munhoz, a qual era filha do Tenente
Coronel Florêncio José Munhoz e de Luisa Licia de
Lima Munhoz ( Genealogia Paranaense, de F. Negrão,
1-235 c Genealogia Paulista, de Silva Leme, 9-207).
Filhos:
3-1 Nelson Bastos da Rocha
Nasceu em Jaguaraiva (Paraná) a 10 de dezem­
bro de 1907 e casou em Paranaguá a 20 de maio
de 1930, com Ema Branco, aí nascida a 14 de
março de 1908, filha do Major Euripides Rodri­
gues Branco, comerciante na mesma cidade, agente
de companhias de navegação, e de Hermília Pe­
reira da Costa Branco; neta paterna de Coronel
João Rodrigues Branco, que durante muitos anos
exerceu o cargo de secretário da Câmara Muni­
cipal de Paranaguá e mais tarde o de Coletor de
Rendas Estaduais e de Luisa Josefina da Silva
Branco; neta materna do Coronel Saturnino Pe­
reira da Costa e de Guilhermina Pereira da Costa.
Reside o sr. Nelson em Santos, havendo:
4-1 Rosa Maria Bastos da Rocha
Nasceu en» Paranaguá a 28 de abril de 1931
4-2 Ana Maria Bastos da Rocha
Nasceu em Santos a 18 de dezembro de 1933
4-3 Gilda Maria Bastos da Rocha
Nasceu em Santos a 1 de novembro de 1936.
3-2 Ruth Bastos da Rocha
Nasceu a 21 de janeiro de 1909. Casou com Ruy
— 218 —

de Castro Bicudo, comerciante de café em Curi­


tiba, filho de Roberto Bicudo. Sem geração.
3-3 Eurico José Bastos da Rocha .
Nasceu em Paranaguá a 2 de maio de 1910. Co­
merciante em São Paulo, onde casou (Aclimação)
no dia 24 de maio de 1939, com Dorothy Vieira
Braga da Rocha, nascida na mesma localidade a
20 de junho de 1920, filha de Joaquim Vieira
Braga, nascido em Figueira da Foz (Portugal) a
11 de fevereiro de 1892 e casado em São Paulo
a 26 de julho de 1913 com Mariana Stamato
Braga, nascida em São Carlos a 20 de março de
1892; neta paterna de Francisco Vieira Braga,
português, nascido a 4 de agosto de 1854, fale­
cido em São Paulo a 24 de dezembro de 1936 e
casado a 11 de novembro de 1881, com Maria
Vieira Braga, nascida em Figueira da Foz a 6 de
de outubro de 1862; neta materna do conceituado
industrial em São Paulo, Rafael Angelo Stamato,
nascido em Palermo (Itália) a 21 de outubro de
1863 e casado em sua pátria no dia 20 de janeiro
de 1887, com Maria Tárdio Stamato, nascida em
San Ruffo (Itália) a 24 de maio de 1866. Filha
única:
4-1 Sônia Maria Braga Rocha
Nasceu em São Paulo a 22 de abril de 1940
e no dia 25 foi registrada sob n. 350 no Re­
gistro Civil da Aclimação.
3-4 Raul Bastos da Rocha
Nasceu em Paranaguá a 11 de janeiro de 1912
3-5 Hugo Bastos da Rocha
Nasceu em Paranaguá a 1 de maio de 1915. Casou
com Euníce Rocha, tendo:
4-1 Rosita Bastos Rocha
3-6 Maria Helena Bastos Rocha
Nasceu a 23 de janeiro de 1918. Falecida.
3-7 Adolfo Munhoz da ítocha Neto
Nasceu em Paranaguá a 13 de outubro de 1919.
2-4 Eduardo de Queiroz Bastos
Adotou o sobrenome Queiroz em atenção ao padrinho,
que o criou, Dr. M. Edwiges de Queiroz, abaixo cita­
do. Casou com Zaira Ferreira e não tem geração.
2-5 Henrique Bastos
— 219 —

Casou com Juraci Bastos, a qual enviuvando, professou


na severa Ordem das “Carmelitas”, no Rio de Janeiro.
2-6 Adelaide Bastos
Também recolheu-se ao claustro, envergando o hábito
de freira em uma ordem religiosa.
1-2 Ana Monteiro de Barros
Segunda filha do Coronel José Cândido. Sem inais noti­
cias.
1-3 Maria Tereza Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Manuel Edwiges de Oueiroz Vieira, per­
sonalidade de prestígio e destaque na primeira República,
ocupando, entre outros o lugar de Chefe de Polícia do Dis­
trito Federal. Sem geração.
O Dr. Edwiges de Oueiroz casou-se na Capela da fa­
zenda Engenhoca, como consta no livro de casamentos da
Igreja Matriz de Petróoolis, n. 7, fls. 77 v. Nasceu e foi
batizado na freguesia de Sant’Ana do Macacu, filho de Emí-
dio Lopes Vieira e de Domitilde Josefa de Queiroz.
1-4 Laura Monteiro de Barros
Nasceu em Petrópolis em 1884.
Casou em Petrópolis (Liv. 8 de casamentos da Matriz, fls.
15) no dia 10 de maio de 1901, com seu cunhado Dr. Ga­
briel José Pereira Bastos, viúvo de Adelaide, acima citada
no n. 1-1, nascido e batizado em São Cristovão, filho de
outro Gabriel José Pereira Bastos e de Maria Margarida
Guedes.
Tem duas filhas:
2-1 Maria da Glória Pereira Bastos
Casou com Raul Moreira Guimarães, filho do Dr. José
Augusto Moreira Guimarães e de Francisca Agapito
da Veiga Moreira Guimarães, filha esta, do notável
jurisconsulto Dr. Didimo Agapito da Veiga e de Fran­
cisca Osório da Veiga; neta paterna do Desembar­
gador Didimo Agapito da Veiga.
Filho:
3-1 José Roberto.
2-2 Maria de Lourdes Pereira Bastos
Casou em Correias (Petrópolis) a 7 de novembro de
1927, com Luiz de Moura Monteiro, nascido em Pe­
trópolis a 11 de fevereiro de 1905, proprietário da
importante fazenda Santa Alda, fundada pelo Barão
de Santa Alda, na estação Benjamin Constant, filho
de Manuel da Silva Monteiro e de Regina de Moura
Monteiro.
220 —

Manuel da Silva Monteiro, antigo e estimado-


comerciante e industrial na praça do Rio de Janeiro,
foi um dos condóminos e fundadores da célebre usina
metalúrgica “Hime”, que já existia em 1881 sob a
firma Monteiro, Hime e Comp.. Eram sócios: An-
tonio da Silva Monteiro, João Pereira da Silva Mon-
* teiro, Edward George Elkin Hime, José Gonçalves
Fontes, Joaquim de Oliveira Vilar. Depois de diver­
sas transformações e alterações na firma, a usina faz
parte, neste ano de 1948, da Companhia Brasileira de
Usinas-Metalúrgicas S.A. sendo diretores, entre ou­
tros, N. H. Hime e Júlio Moura Monteiro. Êste-
faleceu, no Rio, a 21 de julho de 1949.
C a pít u l o 9

EV A RISTO M ON TEIRO DE BARROS

Não figura no inventário do Visconde, pelo que pensamos


■que tenha falecido solteiro, antes dêle.
NOTA. — Por motivos de conveniência de estudos e por
outros pessoais que pouco importa ao leitor, não classificamos
os filhos dos Viscondes de Congonhas do Campo pela ordem
cronológica dos respectivos nascimentos. Não altera, não em­
baraça, não prejudica em coisa alguma ao estudo. Entretanto,
para conhecimento dos parentes e descendentes, presumimos
que seja a seguinte a colocação de cada um na escala, ficando
sujeita a futuras e mais rigorosas pesquisas.
1. °) Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros. Nasceu
nas Ilhas em 1790, dizem os biógrafos.
2. °) Inácio Gabriel. Deveria ter nascido na Bahia quan­
do seu pai ali exercia o cargo de juiz de fora do cri­
me. Em 1828 já era Coronel, como se infere da
carta do Barão de Iguape, constante no Cap. 4.°.
3. °) Dr. José Maria Monteiro de Barros. Nasceu na
Bahia a 8 de agosto de 1798.
4. °) Dr. Rodrigo Antonio. Veio ao mundo por volta de
1804. como faz certo o assento de óbito que lhe dá
quarenta anos, mais ou menos, em 1844.
5. °) Maria do Carmo. Temos certidão: nasceu a 28 de
janeiro de 1805.
6.°) Manuel. Foi batizado a 11 de março de 1806. Cer­
tidão em nosso poder.
.7.°) Gabriel. Batizado a 7 de julho de 1808. Certidão
Supomos que êste seja Gabriel Evaristo. O Viscon
de costumava dar nomes compostos aos filhos: An
tonio Augusto, Rodrigo Antonio, Ana Helena, Ma
ria do Carmo, etc. Os párocos, «porém, tomavam,
nota só do primeiro nome, Antonio, Rodrigo, Ana.
Maria, pelo cjue e possível que o àacerdote que o.
batizou tomasse nota só do prenome “Gabriel”. Em
todo o caso, nem Gabriel, nem Evaristo figuram no
inventário paterno, nem aparecem representantes
8.°) Ana Helena. Nasceu a 13 de agosto de 1809. Cer­
tidão.
9. °) Lucas Antonio. Nasceu em Correias a 26 de outu­
bro de 1812, informa o Coronel Laurênio Lago, no
valioso trabalho “Supremo Tribunal’’, pág. 16.

Já estavam impressas estas linhas e as provas em segunda,


revisão, quando, em fins de maio de 1951, deliberamos seguir
em-viagem de recreio para o Rio de Janeiro; aproveitamos o
nosso tempo em proceder às últimas pesquisas e investigações
para o preparo definitivo deste livro.
Não foi infrutífero o nosso trabalho. Entre outras, uma sur­
presa estava reservada; encontramos o nome de mais uma filha
do Visconde, muito embora seja num têrmo de óbito. No livro
n.° 2 de óbitos da paroquia de São José, a ds. 290 v., consta que
no dia 7 de junho de 1815 faleceu: Mariana, filha do Desem­
bargador Lucas Antônio Monteiro de Barros e Dona Maria 'Fe­
reza Monteiro.
Quando e onde nasceu esta filha ? Infelizmente o têrmo na­
da esclarece.
Oito dias depois, o Visconde, então Desembargador l ucas,.
recebe novo golpe e sofre novo desgosto: no íesmc» livro à fls
291, consta que no dia 15 de junho de 1815, faleceu o seu filho
Gabriel, sem informar o lugar e data do nascimento. Este Ga­
briel é o n.° 7 da lista acima, batizado a 7 de junho de 1808.
I

T Í T U L O II."

DESCENDÊNCIA

DO

Dr. JO ÃO GUALBERTO MONTEIRO DE BARROS

Segundo filho do Guarda-Mor Manuel


José Monteiro de Barros e de sua mulher
Margarida Eufrásia da Cunha Matos.
DR. JOAO GUALBERTO M ON TEIRO DE BARROS

Nasceu em Congonhas do Campo. Seguindo o exemplo
do irmão Lucas, matriculou-se na Universidade de Coimbra,
na Faculdade de Direito a 5 de outubro de 1787 e na de Ma­
temáticas a 25 de outubro de 1788.
Em 1791 icquereu justificação “de Gcnere et moribus”,
provavelmente para encaminhar-se à vida sacerdotal, o que não
chegou a levar a efeito. Regressou a Vila Rica e aí casou em
179.. com Ana Felizarda da Fonseca, filha de José Veríssimo
da Fonseca e de Ana Joaquina Felizarda de Oliveira.
A família de José Veríssimo da Fonseca está tão entrela­
çada com os Monteiros de Barros, que pedimos licença para
tratar mais detalhadamente. •
José Veríssimo da Fonseca nasceu em Vila Nova de Por­
timão, (Algarve) filho de Felix da Fonseca Leandro (escrivão
da Câmara de Silves) e de Feliciana Jacinta da Fonseca; neto
paterno do Capitão Florêncio Alexandre Henriques e de Mar­
cela Maria de Almeida (de famílias gradas de Portimão) ; neto
materno de Capitão José Paes de Mesquita e de Catarina da
Piedade, da Vila de Alvor. (Justificação de nobresa processada
em Silves e julgada a 8 de março de 1765).
Diretamente de Portugal partiu para Vila Rica, em 1765.
Nesta residiu durante cinquenta e um anos, gozando sempre de
prestígio e de estima pública, servindo de tabelião por provisão
de 2 de janeiro de 1778, escrivão da Ouvidoria Geral a 23
de dezembro de 1778, renovada em 1782 e 1784. Tesoureiro
da Câmara em 1789.
Casou-se a 5 de agosto de 1767 com Ana Felizarda Joaqui­
na de Oliveira, filha do Tenente José Alvares Freire, já fale­
cido naquela data e de Paula Joaquina de Oliveira, da cidade
do Rio de Janeiro, Candelária.
Faleceu a 5 de fevereiro de 1816, havendo os seguintes
filhos:
1) Francisco Xavier da Fonseca. Em 1816 contava 52
anos. Foi Capitão de Auxiliares e tabelião em Cam­
panha da Princeza.
226 —

2) Feliciana Cândida Esmeria da Fonseca, viuva do Ca­


pitão Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro. Tem
descendentes casados na família Monteiro de Barros.
3) Bernarda, casada com o Coronel Bernardo Teixeira
Alves.
4) Francisca. Baronesa de Paraopeba, com enorme des­
cendência no título 4.°, casada com o Barão de Pa­
raopeba.
5) Ana Felizarda, viuva do Dr. João Gualberto Montei­
ro de Barros, de quem tratamos nêste Título.
6) Inácia da Fonseca. Faleceu logo depois do pai, dei­
xando viuvo o Capitão Agostinho Nogueira Penido.
Foi representada no inventário pelos filhos menores
seguintes:
a) José, com 18 anos; b) Agostinho, com 17 ;
c) Jerônimo, com 16; d) Maria, com 15; e)
Fortunato, com 11 ; f) Francisco, com 9; g) Joa­
quim, com 7; h) Antonio e Antónia, gêmeos, com
5.
7) Capitão José Pedro JTarlos da Fonseca, falecido depois
do pai. deixando viuva, Ana Reduzinda Vandelina da
Silva e os seguintes filhos:
a) José, de 15 anos (formado em Direito, foi o
proveto advogado no Rio de Janeiro, José Pedro
Carlos da Fonseca) ; b) Luiz, de 12 anos (foi
o notável médico Dr. Luiz Carlos da Fonseca, de
quem trataremos adiante, com descendentes liga­
dos à família; c) Maria, de 9 anos; d) Ana, de
3 anos;
8) Maria Rosa da Fonseca, com 39 anos, em 1816.
9) Tenente-Coronel Fortunato Rafael Arcanjo da Fon­
seca, viuvo, foi membro do Consêlho do Govêrno de
Minas — 1830 a 1834 — deputado provincial.
10) Antónia Fortunata, de 36 anos.
Como vimos, em 1816 o Dr. Joãó Gualberto já era fale­
cido. De seu casamento com Ana Felizarda, teve a filha única.

t
C a pít u l o 10

MARIA DO CARMO M ON TEIRO DE BARROS


*
Filha única do Dr. João Gualberto Monteiro de Barros e
de Ana Felizarda da Fonseca.
Casou com o Capitão Manuel Bobo Leite Pereira, filho do
Capitão Luiz Lobo Leite Pereira e de Josefa de Avila e Silva
Figueiredo.
O Capitão Luiz Lobo é o filho mais velho do Coronel
João Lobo Pereira Leite e de Tereza da Silva Avila de Fi­
gueiredo ; nasceu em . Cachoeira do Campo, município de Ouro
Preto e faleceu a 12 de julho de 1788. D. Tereza é filha do
Alferes Manuel Coelho Rodrigues e de Josefa de Avila e Silva
(A rtur Rezende " Gentalog. Mineira”, vol. 2, pág. 57).
O Capitão Manuel Lobo deveria ter nascido em 1767 ou
68, porque no testamento de seu pai, feito em 1788, consta a
idade de 21 anos mais ou menos. Faleceu em 1842 e a viuva,,
Maria Josefa d’Avila, em 1848, deixando seis filhos:
§ 1 — Mateus Herculano Pereira Lobo
§ 2 — Maria Fortunata Monteiro de Barros Lobo
§ 3 — Ana Carolina Monteiro Pereira Lobo
§ 4 — José Francisco Pereira Lobo
§ 5 — Fortunata Augusta Monteiro Baeta
§ 6 — Joaquim Pereira Lobo
sje sfc ‘;>|e

§ 1 — Mateus Herculano Pereira Lobo


Casou-se com Maria Ferreira de Jesus. Houve nove filhos::
1-1 Maria do Carmo
Casou com José Leite Soares
1-2 Felício Herculano Pereira Lobo
Casou com Ana de Lima
— 228 —

1-3 Antonio Herculano Pereira Lobo


Casou com Maria do Carmo e tem geração.
1-4 Lucas Herculano Pereira Lobo
Casou com Francisca Albano de Jesus e tem geração.
1-5 Fortunata Augusta
Casou com Herculano Fernandes de Lima
1-6 Benjamin Herculano Pereira Lobo
Casou com Ana Cândida de Lima, tendo:
2-1 Laurinda Lobo
2-2 Antonio Lobo
2-3 José Benjamin Lobo
1-7 José Cândido Pereira Lobo
Casou com Maria José Leite #
1-8 Joaquim Antonio Pereira Lobo
Casou com Maria Antónia de Jesus, tendo:
2-1 Ana
2-2 Clara Auta de Jesus
2-3 Maria de Jesus Lobo
2-4 Arminda de Jesus
1-9 Ana Joaquina Lobo
Casou com Joaquim Soares. Tem:
2-1 Maria Joaquina Leite i
Casou com Antonio Leite Soares, morador na Sole­
dade. y
2-2 Fortunata Joaquina de Jesus
2-3 Justino Homem Leite Soares
2-4 Lucas Leite Soares

§ 2 — Maria Fortunata Monteiro de Barros Lobo


Casou com o Comendador Joaquim Lourenço Baeta Neves,
português, nascido em 1800 na Vila de Góes, distrito de Coim­
bra e comarca de Arganil, filho do Sargento-Mór Manuel
Baeta Neves e de Ana Manuel (de Corteredor) ; neto pater­
no de Lourenço Baeta das Neves, nascido em 1716, e de Je-
rônima Lopes (de Espigão). Êste ultimo Lourenço era filho
de Manuel Baeta, nascido em 1694 e de Josefa das Neves (de
Albegaria) ; neto paterno de Simeão Dias Baeta e de Maria
de Almeida. (Dados colhidos em um “Quadro Genealógico’’
da família do Dr. Lourenço Baeta Neves, oferta da sua Exma.
filha, Doutora Edith Costa Baeta Neves).
Aproveitamos o ensejo, pedindo licença, para indicar um
pequeno equívoco constante na terceira coluna, na descrição dos
bisavós, equívoco em que também incorre o Dr. Artur Re­
zende, Genealogia Mineira, vol. 2, pág. 176, onde diz que Maria
— 229 —

do Carmo, casada com Manuel Lobo Leite Pereira, era irmã


do Barão de Paraopeba
Engano, D. Maria do Carmo era sobrinha do Barão.
Êste equívoco é explicável, pois, de fato, o Barão de Pa­
raopeba teve uma irmã de nome Maria do Carmo, casada com
Domiciano Ferreira de Sá e Castro.
Faleceu D. Maria Fortunata em 1864, deixando:
1-1 Maria do Carmo Baeta Neves
Casou com José Ferreira de Faria, residente em Queluz.
Tiveram, entre outros:
2-1 Joaquim Faria
Casou com Joana Tavares de Faria, tendo:
3-1 Maria Amália
3-2 Ismênia
3-3 Celina.
(N o ta ). A êste ramo prende-se também o Dr. Guilherme
Baeta de Faria, distinto oficial do Exército brasileiro e Guada-
lupe de Faria, que foi casado com Leopoldina de Faria Baeta,
hoje viúva, residindo no Rio de Janeiro e a quem endereçamos
uma carta solicitando informações e da qual não obtivemos
resposta.
1-2 Joaquim Lourenço Baeta Neves.
Agraciado por decreto de 24 de maio de 1873 com o título
de Barão de Queluz. Faleceu em 1880. Casou com Maria
da Conceição (falecida em 1884), filha de Daniel Baeta
Neves. Filhos:
2-1 Maria José Baeta Neves
Casou com Joaquim Camilo Baeta Neves, nascido a 13
de agosto de 1856, filho dos Barões de Louredo.
Filhos:
3-1 Leónidas Baeta Neves
3-2 Maria Baeta Neves ^
3-3 Melania Baeta Neves
3-4 Alexis Baeta Neves
3-5 Gastão Baeta Neves
3-6 Sílvio Baeta Neves.
2-2 Joaquim Lourenço Baeta Neves Filho.
Cásou com sua prima Maria Leonor Teixeira Baeta
Neves Calazans, tendo.
3-1 Maria Augusta Baeta Neves
Casou com Antônio Furtado de Mendonça, dei­
xando pelo menos dois filhos, Augusto Baeta Fur­
tado, casado com Cristina Baeta Botelho, filha de
José Augusto Botelho e de Virgínia Baeta Neves,
v

— 230 —

abaixo mencionados, 1-8, e o Dr. Antônio Furtado


de Mendonça, engenheiro.
3-2 Maria Fortunata Baeta Neves
Casou com Afonso Urbano Baeta Alvim, filho do
Dr. Francisco Urbano Baeta Alvim e de Maria
. Leonor Baeta Neves, adiante citados.
3-3 José Francisco Baeta Neves
Casou com sua prima Julieta Teixeira Baeta Ne­
ves, irmã de Maria Leonor, citada em 2-2, acima.
Filhos:
4-1 Dr. Paulo Baeta Neves. Bacharel em Direito,
deputado federal à Constituinte de 1946, mem­
bro da Comissão dos 37 que elaborou o pro­
jeto de Constituição de 1946. Nasceu a 2 de
agosto de 1898. Casou no Distrito Federal
a 19 de março de 1935, com Maria Sevilha
Baeta Neves. Filhos:
5-1 Paulo Roberto Baeta Neves
5-2 Maria da Glória Baeta Neves, ginasianos.
4-2 Olga Baeta Neves. Professora normalista.
4-3 Augusta Baeta Neves
Professora normalista. Casou com Raul An­
tunes e tem :
5-1 Magno
5-2. Gésilo
Alunos do Colégio Felisberto de Menezes.
5-3 Cormarie
5-4 Míriam
5-5 Dejane.
.2-3 Daniel Lourenço Baeta Neves
-Casou com Leopoldina Amélia de Calazans Baeta.
2-4 Henriqueta Maria Baeta
Casou com o Dr. Cristiano José da Silva Pena, resi­
dente em Lavras, onde clinica, nascido a 2 de maio de
1869, filho de José Jorge da Silva e de Joana Miquelina
Fidelis de Bonfim. Tem:
3-1 Mário Baeta da Silva
Nasceu a 19 de fevereiro de 1896 e casou com
Ana Vieira da Silva, nascida a 22 de julho de
1902, filha de Azarias Vieira de Carvalho, nas­
cido a 22 de junho de 1871 e casado a 25 de agosto
de 1890 com Emerenciana Maria da Conceição;
neta paterna de João Antônio Vieira, nascido em
1840 e de Maria Umbelina de Carvalho; neta ma-
— 231 —

terna de Pedro da Silva de Gouvêa e de Ana


Isabel de Oliveira, todos vinculados a famílias do
sul de Minas. Filhos:
4-1 Augusto Baeta da Silva
Nasceu a 1 de novembro de 1925.
4-2 Roberto Baeta da Silva
Nasceu a 27 de janeiro de 1929.
4-3 Julieta Baeta da Silva
Nasceu a 3 de novembro de 1931.
4-4 Ana Baeta da Silva
Nasceu a 2 de outubro de 1933.
3-2 Maria Baeta da Silva
Casou com Aristóteles Pinheiro, filho de Cristo-
vão Pinheiro da Silva, nascido a 8 de novembro
de 1869 e de Mariana Pinheiro da Silva; neto
paterno de José Pedro da Silva Ramos e de Ma­
riana Prudência de Jesus; neto materno de Fran­
cisco Pinheiro da Silva e de Bárbara Freire de
Assunção.
3-3 Dr. Augusto da Silva Pena. Médico.
3-4 Dr. Henrique. Cirurgião dentista.
3-5 Georgina.
2-5 Maria Augusta
2-6 Maria Fortunata
2-7 José Lourenço Baeta Neves.
1-3 )r. Tosé Joaquim Baeta Neves
lacharel em Direito pela Faculdade de Recife; deputa o
rovincial; chefe de polícia em Minas; juiz de direito na
omarca de Queluz (M inas), Taubate, A tibaia, Campmas
15 de novembro de 1889; chefe de policia de Sao Paulo
la presidência do Barão de Guajará; juiz de direito em
JãoP João d’El Rei. Casou duas vêzes. A primeira em
Pernambuco, com Maria Tomázia Paes de A ndrade, a se^
rUnda em Minas, com Cristina Baeta Neves. Teve sete
ilhos da primeira e quatro da segunda:
?-l Dr. José Joaquim Baeta Neves Filho
Bacharel em Direito, promotor publico .
Paulo) juiz municipal de Atibaia e de Abaete, advo­
gado nó Rio de Janeiro; comissário de cafe e tundador
do “Banco Comissário Minas e Rio ; funcionário da
Fazenda; secretário da presidência da RePubhcap
govêrno do Marechal Hermes. Casou com Ohvia Bor-
çes Machado, filha do Almirante Borges Machado.
— 232 —

Filhos:
3-1 Dr. Luiz Machado Baeta Neves
Diplomado em Engenharia pela Escola Politécnica
do Rio de Janeiro. Químico da Usina Junqueira,
em Igarapava, Estado de S. Paulo. Faleceu em
Ribeirão Preto a 29 de outubro de 1938. Casou
duas vêzes. A primeira com Ilka Mascarenhas
Werneck, filha de José Inácio de Avelar Werneck
e de Madalena de Mascarenhas Werneck. Segunda
vez, a 30 de março de 1937, com Marina Car­
neiro, natural de Santos, filha de Antônio da Costa
Carneiro, sócio de uma das mais importantes casas
de comércio da praça de Santos, ferragens por
atacado e de Maria Fonseca Carneiro, Deixou
uma filha com a segunda:
4-1 Marilu Uza Carneiro Baeta Neves
Nasceu a 23 de abril de 1938. Reside em
Santos em companhia de sua mãe e dos avós
maternos.
3-2 José Machado Baeta Neves
Perito Contador. Viúvo de Lourdes de Almeida
Bastos, falecida em março de 1949, sem deixar
geração.
3-3 Antônio Machado Baeta Neves
Reside no Distrito Federal, casado com Heloísa.
Fiusa Baeta Neves, irmã do Dr. Yedo Fiusa.
Tem dois filhos:
4-1 Heloísa Maria Baeta Neves
4-2 Cláudio Luiz Baeta Neves.
3-4 Paulo Machado Baeta Neves
Reside em Cravinhos (S. Paulo). Casado com
Daisy Silveira Baeta Neves, tendo dois filhos:
4-1 Paulo Edmundo Baeta Neves
4-2 Luiz Roberto Baeta Neves.
2-2 Dr. Luiz Felipe Baeta Neves
Doutor em Medicina e Bacharel em Direito. Fêz parte
da comissão médica brasileira na primeira guerra euro-
péia, dirigindo um hospital francês. Fundou em São
Paulo um dos primeiros estabelecimentos hospitalares,
o Instituto Paulista, casa de saúde que até hoje presta
relevantes serviços; industrial e fazendeiro.
Nasceu em Minas a 25 de outubro de 1866 e fale­
ceu em São Paulo a 27 de dezembro de 1936. Casou
nesta última cidade em setembro de 1899 (Cartório-
— 233 —

de Santa Ifigênia) com Luisa do Amaral, nascida em


Campinas a 3 de setembro de 1873 e falecida em São
Paulo a 29 de julho de 1937, filha de Carlos Augusto
do Amaral e de Ana Luisa Teixeira. (Silva Leme,
4-88). Filhos:
3-1 Dr. Luiz Felipe Baeta Neves
Engenheiro agrónomo, diplomado pela Escola Su­
perior de Agricultura “Luiz de Queiroz’, Piraci­
caba. Nasceu em São Paulo a 5 de setembro de
1901 e casou na mesma localidade (Cartório de
Santa Cecília, liv. de casam. n. 440, fls. 274) no
dia 19 de dezembro de 1935, com Maria Cândida
Prates, nascida em São Paulo a 9 de maio de 1915,
filha de Guilherme Prates, abastado proprietário
e fazendeiro, presidente da Sociedade Hípica Pau­
lista e de Cândida Botelho Pinto P rates; neta
paterna dos Condes de P rates; neta materna do
Dr. Firmiano Pinto, bacharel em Direito, secre­
tário da, Fazenda e da Agricultura, deputado
federal, presidente do Banco de Crédito Real de
S. Paulo, prefeito da Capital, e de sua mulher
Cândida de Arruda Botelho Pinto.
O Conde de Prates, Eduardo Prates, era filho
do Dr. Fidêncio Nepomuceno Prates e de Ino­
cência Júlia da Silva, filha, esta, dos Barões de
Antonina, sôbre quem prestamos esclarecimentos
inéditos na monografia “Barão de Antonina”,
pág. 70.
A Condessa de Prates era filha do' Cadete
Joaquim José dos Santos Silva e de sua segunda
esposa Cerina de Souza e Castro, de quem trata­
mos no livro ‘‘Família Jordão”, pág. 51, onde,
além de informações inéditas, publicamos a foto­
cópia de uma carta do Cadete Santos, agraciado
com o título de Barão de Itapetininga.
O Dr. Firmiano Pinto era filho- do Alferes
Antônio José Pinto e de Emília de Morais.
Sua esposa, Cândida de Arruda Botelho, era
filha dos Condes do Pinhal, sôbre quem já escre­
vemos detalhadamente e cuja descendência publi­
camos em sua totalidade em “Oliveiras”, pág. 153.
A Condessa do Pinhal era filha dos Viscon­
des de Rio Claro, citado também com alguns es­
clarecimentos no Cap. 51, § 3.°. Filhos:
234 —

4-1 Maria Cândida Baeta Neves.


3-2 Maria Tomázia Baeta Neves
Nasceu em S. Paulo a 27 de janeiro de 1904.
Casou com Alcides de Lara Campos, nascido em
Barra Bonita a 23 de outubro de 1899, filho de
Antenor de Lara Campos, abastado fazendeiro de
café e comerciante do mesmo produto na praça de
Santos, já falecido, casado em S. Paulo a 17 de
setembro de 1895 com Amélia Piza de Lara Cam­
pos; neto paterno de Teotônio Rodrigues de Lara
Campos e de Francisca de Goes de Lara Cam­
pos; neto materno do Coronel Joaquim de Toledo
Piza e Almeida e de sua primeira mulher Teodora
Martins Bonilha de Toledo Piza. Vide "Olivei­
ras”, pág. 44 e " Tribunal de Relação”, pág. 329,
onde constam informações mais desenvolvidas que
deixamos de repetir. Tem um filho:
4-1 Luiz Carlos Baeta de Lara Campos
Casou com Marina Barbosa Ferraz, nascida
a 22 de março de 1926, filha de Aristides
Barbosa Ferraz, casado a 7 de abril de 1923
com Maria Joana Prado de Oliveira, nascida
em S. Paulo a 16 de abril de 1903; neta pa­
terna do Coronel Antônio Barbosa Ferraz
Júnior, um dos pioneiros do progresso e do
desbravamento da fértil região do norte do
Paraná, onde abriu magníficas lavouras de
café e de Ana da Silveira Corrêa; neta ma­
terna do Dr. Alberto de Oliveira e de Lavínia
Prado de Oliveira. Detalhes e mais informa­
ções que deixamos de repetir, vida “Família
Jordão”, pág. 98.
O Dr. Alberto de Oliveira é filho dos
Barões de Cruangi, de Pernambuco. A Baro­
nesa, Maria Joana Lopes de Araújo, ,era filha
do Visconde de São José do N o rte; depois
de viúva casou com o Conselheiro Francisco
Xavier Pinto Lima e foram agraciados com
o título de Barões de Pinto Lima.
D. Lavínia Prado de Oliveira é filha do
Dr. Martinho da Silva Prado Júnior e de
Albertina P. Prado (",Jordão”, pág. 98).
O casal Luiz Carlos-Marina já tem uma
— 235

filha, Lia, cujo nascimento foi anunciado na


“Folha da Manhã” de 15-10-1948.
Segunda vez casou o n. 3-2 com o Dr./t^. Bayma, pres-
tigiostrp»litico, um dos chefes do Partido Constitucio-
nalista (P. C.), bachareLem Direito e advogado. Tem
uma filha: S 4* r Z /U c r tl .
4-2 Maria Helena.
3-3 Augusto Baeta Neves. Falecido solteiro.
2-3 Augusto Báeta Neves.
Farmacêutico, morreu solteiro.
2-4 Maria Laurinda Baeta Neves. Falecida.
2-5 Américo Baeta Neves
Foi farmacêutico em Santos. Aí casou com Adelaide
Bastos, filha do Coronel Adolfo Bastos e de Maria
Pereira Bastos. Faleceu, sem geração, a 20 de agosto
de 1918. Sua viúva contraiu segundas núpcias com La-
fayete Pacheco, tabelião na mesma comarca.
2-6 Abílio Baeta Neves. Faleceu solteiro.
2-7 Dr. Francisco Amynthas Baeta Neves
Nasceu em 1873. Engenheiro, prestou serviços na Pre­
feitura do Rio de Janeiro, na Repartição de Águas e
Esgotos de S. Paulo, na Prefeitura e na Comissão de
Saneamento de Santos, na Estrada de Ferro Central
do Brasil, na Fazenda estadual do Rio de Janeiro. Ca­
sou duas vêzes. A primeira com Júlia Fernandes Leão,
filha do Conselheiro Antônio da Rocha Fernandes Leão
e de Bárbara Eugênia Brandão Rocha Leão. Bárbara
Eugênia Brandão da Rocha Leão era filha do Coronel
Martiniano dos Reis Brandão (sobrinho de Marília de
Dirceu) e da Bárbara Alexandrina Ferreira Lopes;
neta paterna de João Crisóstomo da Fonseca' Reis,
antigo tabelião na comarca de Campanha, além de notá­
vel músico e violonista e de Ana de Seixas Brandão;
neta materna do Comendador Francisco de Paula Fer­
reira Lopes e de Ana de Paiva.
O Comendador era filho de ura português, que
em meados do século 18 se estabeleceu com loja de
fazendas em Campanha, onde casou comMaria Eugê­
nia de Jesus e que foi o fundador da importante família
Ferreira Lopes, espalhada por todo o sul do Brasil.
Ana de Seixas Brandão (Ana Luisa de Seixas da
Silva Brandão) era filha do Brigadeiro José da Silva
Brandão, casado em 1781 com Ana Sanches de Seixas
da Silva e Ávila; neta paterna do Capitão João da
— 236 —

Silva Brandão, de Oliveira de Azemeis, Bispado do*


Pôrto e de Antónia Maria de Oliveira; neta materna
do Sargento-Mor Francisco Sanches Brandão e de
Isabel Feliciana Narcisa de Seixas.
O Dr. Aureliano Leite, no “0 Cabo-Maior dos Pau­
listas”, pág. 156, presta informações sôbre a família
do Com. Francisco de Paula Ferreira Lopes.
Filhos:
3-1 Dr. Nelson da Rocha Baeta Neves
Nasceu em Santos a 25 de junho de 1901. Médico
em São Paulo. Casou no dia 18 de julho de 1929
com Ethérea da Silva Gomes, filha de Domingos
da Silva Gomes e de Ethérea de Souza Gomes..
Filhos:
4-1 Nelson Luiz Baeta Neves
Nasceu em São Paulo a 11 de janeiro de 1932.
4-2 Nícia Júlia Baeta Neves
Nasceu em São Paulo a 2 de maio de 1936..
3-2 Dr. Francisco da Rocha Baeta Neves
Formado em Medicina. Casou com Melcides Baeta
Neves e tem :
4-1 Francisco Baeta Neves
4-2 Sandra Maria Baeta Neves
4-3 Maria Lúcia Baeta Neves.
Em segundas núpcias casou o n. 2-7 com Luisa Matoscr
de Queiroz, filha de Cândido Aurélio Monteiro de
Queiroz e de Catarina Adelaide Monteiro Matoso de
Queiroz.
Em segundas núpcias casou o Dr. José Joaquim Baeta
Neves (n. 1-3) como ficou dito, com Cristina Baeta Neves,,
tendo:
2-8 Egídio Baeta Neves
Faleceu solteiro.
2-9 Abílio Baeta Neves
Reside em S. Paulo, alto funcionário do Laboratório-
e Drogaria Fontoura Xavier. Casou em Belo Hori­
zonte a 14 de abril de 1941 com Ana Amélia Lage
Drumond, tendo:
3-1 Maria Cristina Baeta Neves
3-2 Maria Cecília Baeta Neves
3-3 Nelson Antônio Baeta Neves. A primeira nascida,
em Minas, as outras em São Paulo.
2-10 Augusto Baeta Neves
Falecido. Casou com uma filha do Dr. Sebastião Ri-
— 237 —

beiro, conceituado médico em Juiz de Fora, tendo:


3-1 Rogério Ribeiro Baeta Neves
3-2 Lúcia Ribeiro Baeta Neves.
2-11 Maria Baeta Neves
Casou com Jofre de Freitas, comerciante em Juiz de
Fora, tendo:
3-1 Eustáquio Baeta de Freitas.
1-4 Ana Luisa Baeta Neves
Casou com Antônio Alves Bibiano, agraciado pelo governo
português com o título de Visconde de Castanheiro de
Pera. Proprietário e fundador de importante fábrica de
papel em Castanheiro de Pera, Portugal.
Sabemos que tem, entre outros, um filho, Domingos
Bibiano, industrial, residente no Rio de Janeiro, sogro do
eminente médico Dr. Rocha Vaz.
Não pudemos conseguir outros informes a seu respeito.
1-5 Fortunata Augusta Baeta Neves
Casou duas vêzes. A primeira com Joaquim Afonso Baeta
Neves, tendo um filho, falecido solteiro. A segunda com o
Tenente Coronel A rtur Augusto do Nascimento, viúvo,
falecido em Queluz em setembro de 1918, filho de Francisco
do Nascimento e de Inácia Jardim.
1-6 Lourenço Baeta Neves
Fazendeiro no distrito de Sant’Ana do Morro do Chapéu,
município de Queluz, falecido com 32 anos de idade. Casou
com Maria Leonor Teixeira Baeta Neves, filha do Senador
Manuel Teixeira de Souza (1811-1878), primeiro Barão
de Camargos, por decreto de 17-5-1871 e de sua mulher
Maria Leonor de Magalhães Teixeira, Baronesa de Ca­
margos, que depois de viúva foi elevada a Viscondessa pelo
decreto de 15-6-1881; neta paterna do Sargento-Mor Ma­
nuel Teixeira de Souza e de Inácia Francelina Cândida da
Silva; neta materna do Comendador Fernando Machado
de Magalhães (que fêz parte da primeira Junta Governativa
da província de Minas).
O Senador Barão de Camargos, depois de exercer as
funções de Vice-presidente da província, deputado provin­
cial, deputado geral, diretor do Banco do Brasil em Ouro
Preto, disputou três eleições para a cadeira de senador e
três vêzes entrou na lista tríplice. A primeira em agosto
de 1857, obtendo 911 votos; a segunda em outubro de
1859, conseguindo 673 votos; a terceira em abril de 1860,
sendo escolhido por Carta Imperial de 25 de abril de 1860,
na vaga verificada com a morte do Dr. Nicolau Pereira de

— 238 —

Campos Vergueiro, falecido a 17 de setembro de 1859'.-


Nesta última eleição lutou contra Teófilo Benedito Otoni,.
o mais votado, e Firmino Rodrigues Silva. Dignitário da
Ordem da R osa; Comendador da Ordem de Cristo; um
dos esforçados fundadores da Escola de Minas de Ouro
Preto. Filhos:
2-1 Maria Fortunata Teixeira Baeta
Casou com José Feliciano da Costa, fazendeiro no mu­
nicípio de Queluz, Minas, filho de João Francisco da
Costa e de Matilde Leopoldina Nogueira da Costa.
Filhos:
3-1 Maria Leonor Baeta Costa. Falecida.
3-2 Antônio Baeta Costa
Cirurgião dentista.
3-3 Lourenço Baeta Costa
Funcionário da E. F. C. B. Casou com Emiliana'
de Vasconcelos Teixeira, filha do Dr. Leolino José
Teixeira, bacharel em Direito, diplomado em São*
Paulo a 4 de dezembro de 1895, magistrado no
Estado de Minas, nascido na vila do Gentio, Bahia,,
a 13 de setembro de 1872 e de Maria Joaquina
de Vasconcelos; neta paterna de Francisco Tei­
xeira e de Emiliana Pereira Teixeira, lavradores
naquela cidade bahiana; neta materna do Dr. Diogo
Luiz de Almeida Pereira de Vasconcelos, nascido-
em Mariana a 8 de maio de 1843 e falecido a 17
de junho de 1927, antigo deputado provincial,
deputado geral, senador estadual e presidente do-
Senado, jornalista, historiador e génealogfsta, ca­
sado com Jovelina Pires, nascida a 30 de dezem­
bro de 1856 e falecida a 2 de abril de 1933 (filha,
de Francisco de Paula Pires e de Maria das
M ercês).
Por seu avô materno, bisneta do Major Dio­
go Antônio de Vasconcelos e de Luisa da Rocha,
e Almeida, citada em Silva Leme, 4-354.
O jornal “Comércio de S. Paulo”, de 26-2-
1896, insere notícias sôbre o casamento, realizado
em Ouro Preto, do Dr. Leolino José Teixeira,,
advogado em São Carlos do Pinhal.
O casal tem sete filhos: 1) Diogo; 2) Isa;.
3) Niva; 4) P aulo,-5) leda; 6) Maria da Con­
ceição, e 7) Fábio.
3-4 Gabriela Baeta Costa
— 239 —

Viúva de Bianor Simões Coelho, filho de José


Simões Coelho e de Antónia de Araújo Simões.
Filhos:
4-1 Bianor Simões Coelho
Casou com Ivone Xavier, filha de João Lau-
reano Ferreira, dentista, e de Conceição Xa­
vier Ferreira, tendo:
5-1 Fabíola
5-2 Branca.
4-2 Lisio Simões Coelho
Casou com lida Badine, filha de Agostinho
Badine e de Alice de Campos Badine.
4-3 Ilka
4-4 Ruy
4-5 Ney
4-6 Lúcia
4-7 Maria de Lourdes
4-8 José Feliciano
4-9 Jonas.
3-5 Dr„ João Baeta Costa
Formado em Medicina, chefe do Instituto Químico
Biológico do Estado de Minas. Casou com sua
prima, Doutora Edith Costa Baeta Neves, adiante
citada, filha do Dr. Lourenço Baeta Neves. T em :
4-1 Maria Cristina Baeta Neves Costa
4-2 João Francisco Baeta Neves Costa.
3-6 Dr. José Baeta Costa
Cirurgião dentista. Casou com Iolanda Antoniazzi,
filha de Alexandre Antoniazzi e de Ignesia An­
toniazzi.
3-7 Matilde Baeta Costa
Professora normalista.
3-8 Lígia Baeta Costa
Farmacêutica. Casou com o Dr. José Caldeira
de Moura, médico, professor da Escola de Far­
mácia de Ouro Preto, ex-diretor da Escola Nor­
mal da mesma cidade, filho de José Caldeira de
Moura e de Maria José de Almeida Caldeira.
T em :
4-1 Maria Leonor
4-2 Ronaldo
4-3 Percival
4-4 Múcia
4-5 Telma
— 240 —

4-6 Talulah
4-7 Ghislaine
3-9 Dr. Feliciano José Baeta Costa
Engenheiro civil. Casou com Rita Pires, filha
de Zoroastro Pires e de Raquel Pires. Tem:
4-1 Maria Raquel
4-2 Manuel Ricardo
3-10 Dr. Geraldo Baeta Costa
Médico. Casou com Asta Leão, filha de Fran­
cisco Leão, farmacêutico e de Antónia Vierno
Leão.
3-11 Dr. Orlando Baeta Costa
Engenheiro civil e de minas. Casou com Helena
Ribeiro de Almeida, filha do Dr. Joaquim A.
Ribeiro de Almeida e de Euridice Ribeiro de
Almeida. Tem:
4-1 Mirce
3-12Umberto. Faleceu na infância.
2-2 Gabriela Teixeira Baeta Costa
Casou com Antonio José da Costa, irmão de José Fe­
liciano, acima. Filhos:
3-1 Dr. José Baeta Costa
Médico, falecido. Casou com D. Nair Alves (a
qual depois de viuva contraiu segundas núpcias
com José de Oliveira Costa, alto funcionário em
Minas). Filhos:
4-1 Dinah, falecida na infância.
4-2 Daisy
4-3 Décio '
4-4 Délio
4-5 Darke
4-6 Dilah
4-7 Delso.
3-2 Gabriel Baeta Costa
Funcionário da Fazenda Municipal de Queluz e
depois da Estadual. Casou com Carmelita No­
gueira, tendo: '
4-1 Gabriela.
4-2 Maria do Carmo
4-3 Edith
4-4 Mário.
2-3 Dr. Alfredo Teixeira Baeta Neves
Engenheiro civil e de minas; catedrático da Escola de
Minas e Metalurgia de Ouro Preto, educador, deputado
— 241 —

e senador estadual. Nasceu a 4 de março de 1872 e


faleceu em 1942. Casou em primeiras núpcias com D.
Constança Ferreira, filha de Francisco Ferreira dos
Santos e de Tereza Perpétua de Jesus Santos. Faleceu
D. Constança poucos dias depois de casada. Em se­
gundas núpcias casou o Dr. Alfredo com Jesuina da
Veiga, filha do senador estadual José Pedro Xavier
da Veiga e de Luisa do Amaral Xavier da Veiga.
Sem geração.
2-4 Dr. Lourenço Baeta Neves
Engenheiro pela Escola de Minas de Ouro Preto, hoje
Escola Nacional de Minas e Metalurgia. Lente Ca­
tedrático de Hidráulica da Escola de Engenharia da
Universidade de Minas Gerais, alem de professor
interino de Astronomia, Geodésia, Navegação Interior
e Portos de Mar, Construção, Higiene-Saneamento,
Mecânica Aplicada, Geofísica, etc. Engenheiro do
Estado, diretor interino da Rêde de Viação Férrea
do Sul de Minas, prefeito de Poços de Caídas. Repre­
sentou o Brasil em diversas comissões e congressos
no estrangeiro. Político, desempenhou o mandato de
deputado federal classista, representando a Engenha­
ria Nacional. Fez parte de varias associações de classe
e literárias. , Sua biografia, da qual damos pálido re­
sumo, está traçada em um quadro genealógico sobre
a família, do qual um exemplar nos foi gentilmente
oferecido pela Doutora Edith, como acima ficou dito.
Casou com Maria Virgínia da Costa Baeta Neves,
nascida em Lavras, filha do Dr. Francisco de Paula
Ferreira e Costa (1837-1923), bacharel em Direito,
magistrado, chefe de polícia, deputado estadual, in­
dustrial, prefeito de Lavras e de Ouro Preto e de sua
mulher Maria Emerenciana de Andrade Paiva Ma­
chado de Azevedo. Filhos:
3-1 Doutora Edith Costa Baeta Neves
Engenheira do Departamento de Fomento Agrí­
cola do Estado de Minas. Casou com seu primo
Dr. João Baeta Costa, supra referido, onde consta
a geração, dois filhos: Maria Cristina e João
Francisco.
3-2 Lourenço Baeta Neves Filho
3-3 Roberto Baeta Neves. Cursava o quarto ano de
Medicina em Belo Horizonte, quando faleceu.
3-4 Maria Virgínia Baeta Neves
I 1

— 242 —

Diplomada pelo Instituto Nacional de Música.


Casou com o Dr. Jurandir Navarro Gonzaga, en­
genheiro topografo, professor, filho do professor
Luiz Gonzaga Pereira da Fonseca e de sua pri­
meira mulher Oliva Navarro Gonzaga. Tem:
4-1 Maria Leonor Baeta Neves Gonzaga
4-2 Oliva Virgínia Baeta Neves Gonzaga.
3-5 Dr. Alfredo Baeta Neves
Engenheiro, prestou serviços no Departamento
de Aguas e Esgotos do Rio de Janeiro e na dire­
ção técnica da Comp. Terrenos da Quitandinha,.
Petrópolis. Casou com Maria de Lourdes Mal-
lard, filha de Francisco Júlio Henrique Mallard
e de Beatriz Mallard. Filhos:
4-1 Virgínia Beatriz. Mallard Baeta Neves
4-2 Maria Regina Mallard Baeta Neves.
1-7 Comendador Manuel José Baeta Neves
Foi administrador dos Correios de Minas. Casou em pri­
meiras núpcias com Maria Benigna Baeta Neves, nascida
a 22 de maio de 1843, filha de Manuel Lourenço Baeta
Neves, nascido a 10 de janeiro de 1810 e casado com Ana
Quitéria de Siqueira Alvim, agraciados pelo governo por­
tuguês por decreto de 17 e Carta de 21 de janeiro de 1869,.
com o título de 1.° Barão de Louredo; neta paterna de
Joaquim Baeta Neves e de Maria Afonso; neta materna
do Major Anacleto Dias de Siqueira e de Maria Queru-
ibiná do Carmo Alvim (filha, esta, do Capitão-Mor de
Barbacena, José Pereira' Alvim. (Albano da Silveira,.
“Famílias Ilustres de Portugal”, 2-94. Teve um filho:
Randolfo Baeta Neves, casado.
Em segundas núpcias casou o n. 1-7, com Maria José
do Carmo Machado, filha de Evaristo Gonçalves Machado
e de Felícia Eugenia de Avila Brandão, filha, esta, de Vitor
José da Costa Meireles, casado a 25 de maio de 1833, com
Francisca Benedita de Avila Brandão e neta materna do
Capitão Antonio Eulálio da Rocha Brandão e de Maria ’■
Carlota Avila Lobo Leite Pereira. Filhos:
2-2 Edgard Baeta Neves
Funcionário bancário. Casou com Olga Oliveira de
Araújo, filha do Dr. Adolfo Ribeiro de A raújo, que
ocupa o lugar de Inspetor do Caes do porto do Rio
de Janeiro. T em :
3-1 Maria Elvira Baeta Neves
3-2 Maria Isabel Baeta Neves
— 243

2-3 Olga Baeta Neves


Casou com Maurício Getúlio Pinei, auxiliar da Justi­
ça no Rio. T em :
3-1 Carlos Eduardo Baeta Pinei
2-4 Nelson Baeta Neves
Funcionário do Loide Brasileiro. Casou com Olga
Lobo de Carvalho. T em :
3-1 Marta de Carvalho Baeta Neves
3-2 Mirtes Maria de Carvalho Baeta Neves
3-3 Geraldo de Carvalho Baeta Neves
3-4 Gustavo Adolfo Carvalho Baeta Neves
3-5 Marlene de Carvalho Baeta
2-5 Lourenço Baeta Neves
Casou com Lihera Bataglia, tendo:
3-1 Talita.
2-6 Jarbas Baeta Neves. Escrevente em um cartório no>
Rio de Janeiro.
1-8 Coronel Antonio Pedro Baeta Neves
Casou com Francisca Teixeira Baeta Neves, filha dos pri­
meiros Barões de Camargos. Filhos :
2-1 Antonio Pedro Baeta Neves Filho
Fazendeiro. Casou com Francisca Zebral, filha do Dr.
Francisco Zebral, médico em Queluz e de Joana Ze­
bral. Tem geração.
2-2 Maria Antonia Baeta
Casou com João Zebral, irmão de Francisca, acima
referida. Tem filhos.
2-3 Ludgero Baeta Neves
Professor normalista. Casou em primeiras núpcias
com Célia Rodrigues Pereira, nascida a 9 de outubro
de 1874, filha de Francisco Rodrigues Pereira de
Queiroz, agraciado por decreto de 17 de julho de 1874
com o título de Barão de Santa Cecília. Filhos:
3-1 Cecília Pereira Baeta. Freira.
3-2 Ludgero Pereira Baeta
Industrial. Casou com Maria de Melo.
3-3 Odete Pereira Baeta
Casou com o coletor Nilo Rodrigues Pereira.
3-4 Agoncilho Pereira Baeta
Funcionário federal. Casado com D. Noemia
Calvario.
3-5 Aguinaldo Pereira Baeta
Industrial. Çasado com Conceição Baeta.
— 244 —

3-6 Benjamin Pereira Baeta


Agiônomo. Casado com Irene Pereira Baeta.
Todos estes, com excepção da primeira, tem des­
cendência, da qual não foi possível obter a menor
informação, alem das constantes na Genealogia
Mineira, 2.° vol., pág. 184, donde tiramos.
3-7 Maria Aparecida. Professora.
3-8 Dr. Galileu Pereira Baeta
Engenheiro civil.
Faleceu D. Célia Rodrigues em 1929 pelo que casou-se
segunda vez, o n. 2-3, com Cândida Saint-Yves, tendo dois
filhos:
3-9 Antonio
3-10 Francisco.
2-4 Virgínia J. Baeta Neves
Casou duas vezes. A primeira com José Augusto Bo­
telho, pagador da E.F.C.B.. Segunda vez com Antonio
Furtado de Mendonça, viuvo de Maria Augusta, citada
no n. 2-2 de 1-2 dêste §. Filhos só do prim eiro:
3-1 Maria José. Professora.
3-2 Cristina Baeta Botelho.
Casou com Antonio Baeta Furtado, filho de seu
padastro Antonio Furtado de Mendonça.
2-5 Francisco Urbano Baeta Neves
Farmacêutico em Bicas. Casou com Luisa de Men­
donça, professora normalista, filha de Coronel José
Augusto Moreira de Mendonça, ex-coletor no muni­
cípio de Queluz. Faleceu em 1937, deixando:
3-1 Lourdes Baeta. Professora normalista.
2-6 Joaquim Teixeira Baeta Neves
1-9 Luisa Gonzaga Baeta
Casou com o Dr. Francisco Urbano Ferreira Alvim, médico
pela Universidade de Paris, clínico e fazendeiro em Pomba.
Filhos:
2-1 Rita Alvim
Casou com o Dr. Jayme de Siqueira Castro, antigo
magistrado no Estado de Minas. Faleceu D. Rita em
Friburgo deixando uma filha:
3-1 Ana Zolina de Siqueira e Castro
Casou com o farmacêutico e industrial, residente
em Friburgo, Manuel Tristão Jacoud. Tem qua­
tro filhos:
4-1 Vera
4-2 Carlos Jayme (
— 245 —

4-3 Renato
4-4 Rafael
2-2 Afonso Urbano Baeta Alvim
Notável musicista. Casou com Maria Fortunata, filha
de Joaquim Lourenço Baeta Neves Filho e de Maria
Leonor Teixeira Baeta Neves, citados no n. 2-2 de
1-2 dêste §. Filhos :
3-1 Dr. Nelson Baeta Alvim
Formado em Medicina. Inspetor da Defesa Sa­
nitária. Casou com uma das filhas do Coronel
Henrique Inácio da Silveira.
3-2 Marieta Baeta Alvim
Casou com Romeu Leal.
3-3 Luisa Baeta Alvim
Casou com Sidney Gomes.
3-4 Celso Baeta Alvim
3-5 Asdrubal. Falecido.
2-3 Daniel Urbano Baeta Alvim
Fazendeiro e ex-prefeito de Pomba. Casou duas vezes.
A primeira com Adélia de A raújo; a segunda com
Graziela Babo. Filhos, com a primeira:
3-1 Antonio de Araújo Alvim. Engenheiro
3-2 Maria Luiza
Casou com Alberto Mendonça dos Reis
3-3 Dr. Paulo de Araújo Alvim
Engenheiro civil e de minas.
.Do segundo matrimonio:
3-4 Reginaldo
3-5 Francisco
3-6 . Adélia
3-7 Rita
3-8 Daniel
3-9 Jayme
3-10 Iíigênia.
2-4 Isabel Baeta Alvim 1 -» t

Viuva do Major Álvaro Guadalupe Baeta Neves.


T em :
3-1 Dr. José Guadalupe Baeta Neves. Médico.
3-2 Álvaro
3-3 Oscar
3-4 Luisa
3-5 Francisco
3-6 Manuel
— 246 —

3-7 Dulce, já falecida, foi casada com o Dr. Geraldo


Rates do Amaral, tendo um filho: Álvaro.
2-5 Luisa Baeta Alvim
Casou com o Dr. João Benedito de Araújo, advogado.
Filhos: .
3-1 Dr. Javme B. de Araújo
Engenheiro civil e de minas, trabalhou na Side­
rúrgica Belgo-Mineira e hoje passou para o Ser­
viço Geológico, federal.
3-2 Dr. Lauro B. de Araújo, advogado.
3-3 Dr. João B. de Araújo, médico.
3-4 Luisa
3-5 Luiz
3-6 Maria.
2-6 Silvia Baeta Alvim
Casou com o industrial e agrónomo Temístocles de Li­
ma. Tem:
3-1 Artur
3-2 Sílvio
3-3 Maria Sílvia
3-4 Temístocles
2-7 José Urbano Baeta Alvim
Farmacêutico, estabelecido em Barbacena. Casou com
Eugênia de Castro Alvim e não tem geração.
§ 3 — Ana Carolina Monteiro de Barros
Casou com o Dr. José Inácio Nogueira Penido que em 1
de fevereiro de 1847 era Juiz Municipal e de Orfão dos Termos
reunidos de Queluz e Bonfim.
A nosso ver, êste Dr. José Inácio deve ser o primeiro filho
do Capitão Agostinho Nogueira Penido casado com Inácia da
Fonseca; em 1816 figura no inventário do avô com a idade de
16 anos.
Sem mais notícias.
' § d — J osé Francisco Pereira Lobo
Casou com Mariana da Purificação Cruz Machado, filha
do Coronel Antonio da Cruz Machado e de Maria José de Ve-
lasco, filhá, esta, do Sargento-Mor Francisco José Pereira de
Velasco e de Joana Batista de Avila. Descobrimos uma filha:
1-1 Maria do Carmo Lobo; residiu em Queluz.
§ 5 — Fortunata Augusta Monteiro Baeta
Casou com o Dr. Joaquim Francisco Baeta Neves. Faleceu
■em 1853, deixando:
247

1-1 Maria da Conceição Baeta Neves


Nasceu em 1844. Casou com o Coronel Antonio Baeta
Neves, nascido em. 1836, filho do Capitão Antonio Louren-
ço Baeta Neves e de Florinda Rosa de Jesús. Filhos:
2-1 Antonio
2-2 José
2-3 Daniel
2-4 Fortunata
2-5 Maria Emília
2-6 Honorina
2-7 Coronel Joaquim Pedro Baeta Neves
Faleceu a 30 de agosto de 1937. Exerceu o cargo de
escrivão de orfãos de Queluz. Casou com Albertina
Baeta Neves, neta dos Barões de Louredo. Filhos:
3-1 Anadir Baeta Neves
Casou com Flenrique Wladimiro de Abreu.
3-2 Amilcar Baeta Neves
Casou com Maria Eugênia de Carvalho Baeta
Neves.
3-3 Abgar Baeta Neves
Funcionário da E.F.C.B. Casou com Aurea de
Souza.
3-4 Alkimar Baeta Neves
Funcionário da Secretaria das Finanças do Esta­
do de Minas.
3-5 Adelardo Baeta Neves
3-6 Aldomar Baeta Neves. Funcionário da E.F.C.B.
3-7 Alayde Gabriela Baeta Neves. Professora.
3-8 Maria José Baeta Neves. Professora.
1-2 Joaquim Francisco Baeta Neves
Casou com Antónia Augusta Baeta Neves.
1-3 Ana Augusta Baeta Neves
Casou com Francisco da Silva Moreira. Tiveram entre
outros :
2-1 Maria Moreira Baeta Neves, casada com seu parente
Aquino Baeta Neves, os quais tiveram:
3-1 Aida Baeta Neves, falecida a 4 de dezembro de
1948 e que foi casada com Raimundo Monteiro
de Castro, citado no cap. 47, § 6.

§ 6 — Joaquim Pereira Lobo


Casou com Josefina da Cruz Machado, filha do Coronel
Antonio da Cruz Machado e de Maria José Velasco. Sem
geração.
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- 'Í ‘
T Í T U L O III.”

d escen d ên c ia

DO

Dr. M A T E U S H E R C U L A N O MONTEIRO
DA C U N H A M ATOS

Terceiro jilho do Guarda-Mor Manuel


José Monteiro de Barros e sua mulher
Margarida Bujrásia da Cunha Matos.
DR. M ATEUS HERCU LA N O M ON TEIRO DA CUNHA
MATOS

Seguindo o costume mineiro, adotou o nome m aterno:


Cunha Matos, muito embora o Dr. Silva Leme — Genealogia
Paulistana — 6-368, inscreva-o sob o nome de Dr. Mateus
Herculano Monteiro de Barros.
Nasceu em Congonhas do Campo. Formou-se em Coim­
bra. onde matriculou-se na Faculdade de Direito, a 25 de outu­
bro de 1794.
Regressando ao Brasil foi nomeado intendente do Ouro,
tesoureiro e deputado à Junta da Fazenda Real, procurador da
Corôa em 1819, na Capitania de Minas.
Casou com Maria Custódia Nogueira da Gama, filha do
Alferes Nicolau Antonio Nogueira, personagem de elevada cul­
tura! e instrução para sua epoca, residente em São J°ão d’El-
Rei, em cuja câmara serviu, alem de Alferes de Ordenanças
e, em 1771, escrivão da ouvidoria geral e de sua mulher Ana
Joseía da Gama: neta paterna de Tomé Rodrigues Nogueira
do Ó, da Ilha da Madeira, falecido em Baependi, onde exerceu
o cargo de Capitão-Mor e de Maria Leme do Prado; neta
materna do Capitão Manuel Gomes Vilas Boas, português, e
de Inácia Quitéria da Gama, natural de Ouro Preto.
Maria Leme do Prado pertencia aos mais ilustres ramos
paulistas e vicentinos; por seu intermédio podemos ligar todos
os descendêntes do Dr. Mateus Herculano à Genealogia Paulis­
tana, do Dr. Silva Leme, título Bicudos, vol. 6, pág. 361.
Dêste casamento procedem cjuatro filhos que formarão os
■quatro Capítulos seguintes:
C a pítu lo 11 — Francisco Xavier Monteiro Nogueira da
Gama
C a pítu lo 12 — Maria do Carmo Monteiro da Gama
C a pítu lo 13 — Ana Margarida Monteiro Nogueira da
Gama
C a pít u l o 14 — Francisca Monteiro Nogueira da Gama.
C a pít u l o 11

FRANCISCO XAVIER M ON TEIRO NOGUEIRA


DA GAMA

De acordo com o hábito acima referido, não adotou o


Cunha Matos, paterno, para usar 0 Nogueira da Gama, sobre­
nome materno.
Casou com Ana Maurícia de Oliveira do Carmo, filha do-
Coronel Anacleto Antonio do Carmo, que foi membro suplente
do Conselho Geral de Minas, em 1828-1829 e de Maria Rosa
de Oliveira, como prova a certidão seguinte:
“Aos trinta e um de janeiro de mil oitocentos e vinte e
“oito no Oratório da chácara do Bocão, propriedade do Tenen-
“te-Coronel Anacleto Antonio do Carmo, Filial da Catedral da
“cidade de Mariana, com licença paroquial, em presença do-
"Reverendo Vigário João Bonifácio Duarte Pinto e das teste-
"munhas Doutor Juiz de Fora Antonio José Monteiro de Bar-
“ros, Tenente-Coronel Fortunato Rafael Arcanjo da Fonseca
“e Capitão Manuel José Monteiro de Barros se receberam em
“Matrimónio na forma do sagrado Concílio Tridentino e cons­
tituição do Bispado, Francisco Xavier Monteiro Nogueira da
"Gama, filho legitimo do Doutor Mateus Herculano Monteiro
"de Barros e de Dona Maria Custódia Nogueira da Gama, já
"falecida, natural e batizado na freguesia de Congonhas do
“Campo e Dona Ana Maurícia de Oliveira Carmo, filha legi­
tim a do referido Tenente-Coronel Anacleto Antonio do Car-
“mo e de Dona Maria José Rosa de Oliveira, já falecida, bati-
"zada na Catedral da cidade de Mariana e moradora nestá fre­
g u esia de Nossa Senhora do Pilar desta Imperial Cidade de
“Ouro Preto e receberam as bênçãos nupciais na forma do-
“ rituaí romano, de que mandei fazer êste assento. O Vigário,
“Francisco José Pereira de Carvalho.” (Livro 4.° do registro-
de casamentos da Matriz de Nossa Senhora do Pilar de Ouro.
Preto, fls. 128).
— 253 —

Maria Rosa de Oliveira era filha de Manuel Caetano Ma­


chado de Magalhães e de Ana Maurícia Angélica Pinto; neta
paterna do Capitão Francisco Machado de Magalhães e de
Maria Leonor Felícia da Rosa (natural de Sumidouro, filha de
Manuel Botelho da Rosa, natural da freguesia de São Pedro
de Vila Real e de Ana Felícia de Souza, fluminense).
O Capitão Francisco Machado de Magalhães era filho de
João Machado de Magalhães e de Maria Alvares, ambos natu­
rais dá mesma freguesia de São Pedro, arcebispado de Braga
O casal teve cinco filhos:
§ 1 — Maria Custódia Nogueira Monteiro da Gama
§ 2 — Mateus Xavier Monteiro Nogueira da Gama
§ 3 — Anacleto Xavier Monteiro Nogueira da Gama
§ 4 — Francisco Herculano Monteiro Nogueira da Gama
§ 5 — Nicolau Xavier Monteiro Nogueira da Gama
* * *

§ 1 — Maria Custódia Nogueira Monteiro da Gama

Casou com seu parente Major Romualdo Batista Monteiro


Nogueira da Gama, filho do Dr. João Batista Monteiro de
Barros e neto dos Barões de Paraopeba, em cujo título se des­
creve a enorme geração. Vide o Cap. 17, § l.°.

§ 2 — Mateus Xavier Monteiro Nogueira da Gama

Casou três vezes. A primeira com Maria Benedita Monteiro


de Paiva. A segunda com Vitória de Paiva. A terceira com
Ana Maurícia Monteiro de Paiva, sua sobrinha, filha do § 5,
como veremos. Do primeiro matrimónio :
1-1 José Monteiro Nogueira da Gama
1-2 Maria Benedita Monteiro Nogueira da Gama
Casou com seu primo Eduardo Eugênio Monteiro Nogueira
da Gama, filho de Romualdo e de Maria Custódia, do § l.°,
acima.
1-3 Iario Monteiro Nogueira da Gama
1-4 Virgílio Monteiro Nogueira da Gama
Do segundo casamento o § 2.° não teve filhos.
Do terceiro:
1-5 Laudelina Monteiro Nogueira da Gama
1-6 Esteia Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Américo Olímpio Monteiro de Castro, falecido
cm São João d’El Rei, a 15 de março de 1919, deixando:
— 254 —

2-1 Maria Carlota de Castro


Casou com o Dr. Plínio Monteiro, residente em Belo
Horizonte.
2-2 Maria Olímpia Monteiro de Castro
Nasceu em Santo Antônio do Amparo (Minas) e càsou
a primeira vez a 27 de outubro de 1927 com Eduardo
Ribeiro Rosa Júnior, filho de outro Eduardo Ribeiro
Rosa e de Cândida Francisca de Andrade. Segunda
vez a 31 de julho de 1946 cQm José Rodrigues de Oli­
veira, filho de Antônio Rodrigues Borges e de Maria
Inácia Rodrigues, filha esta de José Marques e de Caro-
lina Cândida. Filhos:
3-1 Terezinha de Castro Ribeiro
Nasceu a 25 de julho de 1928.
3-2 Amenáide de Castro Ribeiro
Nasceu a 27 de setembro de 1929.
Com Eduardo Ribeiro de Carvalho teve uma filha, Car-
men Antonina Ribeiro. As três estudam na Escola
Normal Nossa Senhora de Oliveira. Curso de Formarão-
2-3 José Maria Monteiro de Castro
Reside em Belo Horizonte.
2-4 Ana de Castro Santos
Falecida. Foi casada com Renato Moacir Santos. .
2-5 Carmen de Castro Santos
2-6 Américo Monteiro de Castro
Nasceu em Tiradentes (Minas) a 4 de janeiro de 1915.
Casou em Oliveira (Minas) a 8 de maio de 1938 com
Maria Eugênia de Castro (Maria Eugenia Fernal Lo­
bato), filha de José Triunfo Lobato e de Walkyria
Fernal Lobato; neta paterna de Salatiel Dale Lobato
e de. Adelaide Ribeiro Lobato; neta materna de An­
tônio Fernal e de Maria Cândida Fernal. Filhos:
3-1 Marília Monteiro de Castro
Nasceu em Oliveira a 1 de março de 1939.
3-2 José Maurílio Monteiro de Castro
Nasceu em Belo Horizonte a 26 de junho de 1947.
2-7 Antônio de Padua Monteiro de Castro
Nasceu em S. João d’El Rey a 18 de junho de 1917
e casou em Oliveira a 24 de dezembro de 1942 com
Ismênia Silveira de Castro, filha de Francisco de Cas­
tro Silveira e de Benvinda Cândida da Silva, lavrado­
res nos arredores; neta paterna de Bento José da Sil­
veira e de Máxima Paula de Castro; neta materna de
— 255

Teotônio Ferreira de Andrade e de Ismênia Cândida


da Silva. Filhos:
3-1 Maria José Silveira de Castro
Nasceu em Belo Horizonte a 24 de julho de 1944.
3-2 Evandro de Castro Silveira
Nasceu em Oliveira a 21 de dezembro de 1945.
3-3 Leilá de Castro Silveira
Nasceu em Oliveira a 3 de abril de 1948.
3-4 Dilson Silveira de Castro
Nasceu em Oliveira a 27 de junho de 1949.
1-7 Clotilde Monteiro Nogueira da Gama
1-8 Nicolina Monteiro Nogueira da Gama
1-9 Antônio Monteiro Nogueira da Gama
1-10 Cândida Monteiro Nogueira da Gama
1-11 Francisco Monteiro Nogueira da Gama

§ 3 — Anacleto Xavier Monteiro Nogueira da Gama

Encontramos ótimas referências a êste § na “Genealogia da


Zona do Carmo”, pelo doutíssimo genealogista Cónego Raimundo
Trindade, pág. 466.
Casou com Isabel de Freitas Castro, filha do Coronel José
de Deus Moreira e Castro e de Ana Ricarda de Freitas Castro.
Filhos:
1-1 Ana Maurícia Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Marcos de Oliveira Castro Brandão. Filhos:
2-1 Maria Augusta Monteiro Brandão
Casou com Raul dos Santos Paiva.
2-2 Álvaro Monteiro Brandão
Casou com Mariana Reis.
2-3 Isabel Monteiro Brandão
Casou com o Dr. João Batista Brito.
2-4 Adauto Monteiro Brandão
2-5 Esteia Monteiro Brandão
Casou com Daniel Rocha.
2-6 Laura Monteiro Brandão
Casou com Dr. Justo Cordova.
2-7 Ataul Monteiro Brandão
2-8 Dagmar Monteiro Brandão
2-9 Áureo Monteiro Brandão
2-10 Elza Monteiro Brandão, falecida.
1-2 Braz Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Alda Monteiro de Barros, filha de Guilherme
Frederico de Miranda Monteiro de Barros e de Ana Mau-
— 256 —

rícia Monteiro Nogueira da Gama, adiante citados no Cap.


15, § 6 (Tit. Barão de Paraopeba). Filhos:
2-1 Milton Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Celeste Savignia.
2-2 Carmen Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Romualdo Batista Monteiro Nogueira da
Gama, filho de Sebastião Monteiro Nogueira da Gama
e de Carlota Manso Monteiro da Costa Reis, citados
no Cap. 17, § 1 (Tit. Barão de Paraopeba). Aí a
geração.
2-3 Heitor Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Eunice de Paiva Gama.
2-4 Clélia Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Antônio Pires de Souza, residente em Tei­
xeiras (M inas).
2-5 Hernani Monteiro Nogueira da Gama
2-6 Hélio Monteiro Nogueira da Gama
Casado.
2-7 Walter Monteiro Nogueira da Gama. Falecido sol­
teiro.
2-8 Cordélia Monteiro Nogueira da Gama. Falecida.
2-9 Ema Monteiro Nogueira da Gama
Casada com Geraldo Behring.
2-10 Maria de Nazareth Monteiro Nogueira da Gama.
1-3 Maria José Monteiro Nogueira da Gama
Casou com seu primo Joaquim Nicolau de Paiva Monteiro,
filho de Nicolau Xavier Monteiro Nogueira da Gama e de
Cândida Umbelina de Paiva, adiante mencionados neste
Cap., § 5.
1-4 Alfredo Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Maria Leite da Silva. Filhos:
2-1 Maria Aparecida
2-2 Iraria da Glória
2-3 José Monteiro Nogueira da Gama Sobrinho.
1-5 José Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Ludomila Rôças, tendo:
2-1 Maria José Monteiro da Gama
Nasceu em Teixeiras, comarca de Viçosa, a 22 de
junho de 1895 e casou no Rio de Janeiro a 7 de julho
de 1917 com o Dr. Emílio Rabelo Barbosa, nascido em
Barra do Pirai (Estado do Rio) a 6 de dezembro de
1898, filho de Antônio de Souza Barbosa, de Vila Nova
de Gaia, e de Júlia Rabelo Barbosa; neto paterno dé
Francisco de Souza Barbosa e de Lourença de Jesus,
— 257 —

portugueses; neto materno de Francisco Alves Rabelo


e de Mariana Rabelo de Mesquita. O Dr. Emílio é
formado em Direito, advogado, agricultor e banqueiro
em Ponte Nova, onde nasceram seus filhos:
3-1 Dr. Gerson Monteiro Barbosa
Nasceu a 12 de abril de 1918. Bacharel em Di­
reito pela Academia de Niterói, em 1938. Casou
a 25 de janeiro de 1941, com Maria Marta Dália
Barbosa. Tem:
4-1 Clarinda Maria.
3-2 Maria Emília Monteiro Barbosa
Nasceu a 23 de março de 1920. Diplomada pela
Escola Normal Nossa Senhora Auxiliadora de
Ponte Nova. Casou a 29 de maio de 1940 com
o Dr. Otávio Lana de Vasconcelos, filho de An­
selmo de Vasconcelos e de Áurea Lana de Vas­
concelos; neto paterno de José de Vasconcelos
Monteiro, português, natural de Arouca, Conselho
de Aveiro e residente há muitos anos em Barra
Longa, autor de trabalhos literários, filosóficos e
musicais, abastado comerciante, e de sua mulher
Maria Valentina de Vasconcelos (filha de Felício
Teodoro Castorino de Magalhães e de Valentina
Graciana de Oliveira) ; neto materno do Capitão
Inácio Mariano da Costa Lana e de Maria Messias
da Costa Lana.
3-3 Maria Isabel Monteiro Barbosa
Nasceu a 15 de maio de 1922. Diplomada pela
Escola Normal Maria Auxiliadora, da cidade de
Ponte Nova.
3-4 Maria Alice Monteiro Barbosa
Nasceu a 22 de março de 1923 e faleceu a 24 de
abril de 1932.
3-5 Emílio Barbosa Filho
Nasceu a 3 de março de 1925.
3-6 José Monteiro da Gama Neto
Nasceu a 3 de dezembro de 1927.
3-7 Paulo Monteiro Barbosa
Nasceu a 8 de janeiro de 1930.
3-8 Maria do Brasil Monteiro Barbosa
Nasceu a .23 de agosto de 1931.
3-9 Maria Eugenia Monteiro Barbosa
Nasceu a 3 de janeiro de 1933.
Além dêstes, o Sr. José Monteiro da Gama e senhora tive-
— 258 —

ram m ais: Anacleto, Sofia, Josefa e Maria de Lourdes, falecidas


na infância.
2-2 Edith Monteiro da Gama
Casou com Joaquim Ubaldo Pereira, tendo:
3-1 José Monteiro Ubaldo
3-2 Maria lida Monteiro Ubaldo
3-3 Itamar Monteiro Ubaldo #
3-5 Amador Ubaldo Pereira Neto
3-5 Edmar Ubaldo, falecido.
3-6 Lea Monteiro Ubaldo.

§ 4 — Francisco Herculano Monteiro Nogueira da Gama

Foi deputado provincial no Espírito Santo. Casou .om Rita


Feliciana de Freitas Castro. Filhos:
1-1 Francisco Xavier
1-2 Antero Xavier
1-3 Maria Luisa
1-4 Maria José
1-5 Sebastião Herculano.

§ 5 — Nicolau Xavier Monteiro Nogueira da Gama

Já lemos José Nicolau. Casou com Cândida Umbelina de


Paiva (irmã de José Teodoro, adiante descrito, filhos de Joa­
quim Ribeiro de Paiva e de Prudenciana Umbelina Ferreira de
Paiva, filha, esta, de João Ferreira Cardoso, português, e de
Joana Ferreira de Paiva. Filhos:
1-1 Ana Maurícia Nogueira de Paiva
Casou com seu tio Mateus Xavier Monteiro Nogueira da
Gama, de quem foi a terceira esposa, inscrito no § 2.°.
Aí a geração.
1-2 Lucila Cândida Monteiro de Paiva
Casou com Ananias Ferreira de Almeida. Seus filhos:
2-1 João Celestino Monteiro de Almeida
Casou com Joana de Paiva e Almeida, filha de José
Ferreira de Paiva e de Prudenciana de Aguiar Paiva;
neta paterna do Comendador Vicente Ferreira de Pai­
va, falecido em Itabapoana em fins de maio de 1902,
com 78 anos, filho do português João Ferreira Cardoso
e de Joana Ferreira de Paiva, acima mencionados.
Filhos:
3-1 Adélia Paiva de Almeida
Nasceu em S. Pedro de Itabapoana a 3 de fevereiro
— 259 —

de 1904 e casou no Alegre a 23 de março de 1924


com Otaviano de Paiva Gomes, fazendeiro na es­
tação de Sabino Pessoa, fazenda Boa Sorte, filho
de Joaquim Gomes de Paiva e de Emília de Aguiar
Paiva (irmã de Joana de Paiva e Almeida, acima
citada) ; neto paterno de Fernando Gomes de
Souza e de Maria Custódia Ribeiro de Paiva; neto
materno de Vicente de Aguiar Paiva e de Pruden-
ciana de Paiva. Filhos :
4-1 Maria Aila de Paiva Gomes
Nasceu a 4 de fevereiro de 1925.
4-2 Juanita Maria
Nasceu a 18 de maio de 1932.
4-3 Vera Lúcia de Paiva Gomes
Nasceu a 7 de outubro de 1933.
4-4 Fernando Antônio de Paiva Gomes
Nasceu a 11 de janeiro de 1937.
4-5 Maria Inês, falecida.
4-6 Heloísa Helena
Nasceu a 31 de dezembro de 1939.
4-7 Roberto
Nasceu a 22 de janeiro de 1941.
4-8 Murilo
Nasceu a 26 de janeiro de 1943.
4-9 Otaviano Gomes Filho
Nasceu a 3 de abril de 1944.
3-2 Mário de Paiva e Almeida
Nasceu em Alegre (Espírito Santo) a 2 de feve­
reiro de 1902. Casou em Castelo (Espírito Santo)
a 1 de julho de 1937 com Orsina Novais, filha de
Anísio Novais e de Benedita Braga Novais; neta
paterna de Franklin Novais, de Minas e de Maria
José Neves Novais; neta materna de Francisco
Gomes Braga, português, e de Felicidade Gomes
Braga, fluminense.
Filhos, todos nascidos em A legre:
4-1 Regina Maria Novais Monteiro de Almeida.
Nasceu a 5 de julho de 1938.
4-2 José Roberto Novais Monteiro de Almeida
Nasceu a 10 de agosto de 1940.
4-3 Ricardo Novais Monteiro de Almeida
Nasceu a 9 de novembro de 1943.
3-3 Aríete Paiva e Almeida
Casou com Lauro Laperrière, negociante em Vitó­
ria (Espírito Santo), de origem francesa, tendo:
4-1 Maria da Glória
4-2 Paulo José
4-5 João Luiz.
3-4 Oswaldo Paiva Almeida
Nasceu em Mimoso do Sul, antiga comarca de S.
Pedro de Itabapoana, Espirito Santo, a 24 de julho
1909. Casou em Vitória a 21 de dezembro de
1942 com Euridice Kill Ferraz, filha de Galdino
Almeida Ferraz e de Clara K ill; neta paterna de
João de Almeida Ferraz e de Joaquina Espíndola
F erraz; neta materna de Manuel Kill e de Clara
Gerhard Kill. Filhos:
4-1 Mônica Ferraz de Almeida
Nasceu em Vitória a 24 de setembro de 1943
4-2 Luiz Henrique Ferraz de Almeida
Nasceu em Vitória a 27 de janeiro de 1946.
3-5 João Celestino de Almeida Filho
Casou com Maria do Carmo Cardoso, filha1de Ma­
nuel Maria Cardoso e de Dagmar Card,oso.
3-6 Lucila Paiva Almeida
Casou com Murilo Corrêa da Silva, filho de Ro­
meu Corrêa e de Minervina da Silva Corrêa.
3-7 Alda Paiva Almeida
Casou com João Avanza.
3-8 Amarília Paiva Almeida
Farmacêutica, presta serviços no Instituto de Apo­
sentadorias dos Comerciários, no Rio de Janeiro.
3-9 Áurea Paiva Almeida. Tomou hábito de freira, na
Ordem das Filhas de São Vicente, Irmã Maria
Luisa. Neste ano de 1948, está em Pôrto Alegre,
Rio Grande do Sul.
2-2 Amélia Monteiro de Almeida Nogueira da Gama.
Casou com seu parente Romualdo José Monteiro No­
gueira da Gama, filho do Major Romualdo Batista
Monteiro Nogueira da Gama e de Maria Custódia Mon­
teiro da Gama, citados no Cap. 17, § l.°, n. 1-7, onde
consta a geração (Título Barão de Paraopeba).
2-3 Carolina Ferreira de Almeida.
Professora pública aposentada. Viúva de Norberto José
de Paiva Coelho.
2-4 Desembargador Dr. Francisco Monteiro de Almeida
Antigo magistrado, Desembargador em Sergipe, hoje
— 261 —

reside na Capital do Estado do Ceará. Casou com


Julieta de Castro, filha do antigo tabelião João Evan­
gelista de Castro e de Maria Luisa de Castro. Filhos:
3-1 Inah de Castro Almeida
Casou com Alberto Honorato de Albuquerque, ser­
gipano, comerciante na Capital da Bahia, filho de
João Honorato e de Virgínia de Albuquerque.
Tem:
4-1 Maria Tereza
4-2 Margarida Maria
4-3 João Honorato de Albuquerque
4-4 Alberto Honorato de Albuquerque Filho.
3-2 Geralda de Castro Almeida
Casou com o Dr. Jesuino Moiolli de Abreu, filho^
de Fernando de Abreu e de Cesarina Moiolli de
Abreu (de família italiana). Tem:
4-1 Luciano de Almeida Abreu
4-2 Maurício de Almeida Abreu.
3-3 Dr. Francisco Monteiro de Almeida Filho
Bacharel em Direito, advogado. Casou com Yo-
landa Pereira, tendo:
4-1 Francisca Pereira de Almeida
4-2 Frederico José Pereira de Almeida.
3-4 Lucy de Castro Almeida
Estava com seu casamento fixado em Aracaju,.
Sergipe, para o dia 19 de fevereiro de 1943. Por
motivos de ordem militar, porém, o noivo não pôde
comparecer, pelo que casou por procuração; dias
depois tomou passagem em um avião e veio ao
Rio de Janeiro, casar-se, na Igreja de São José,
a 27 de fevereiro do mesmo ano, com o Dr. Hy-
parco Ferreira, oficial do Corpo de Saúde do
Exército, l.° Tenente Médico, promovido a 12 de
fevereiro de 1943 e ocupando pelo Almanaque do
Exército, para 1948, o 114.° lugar na escala dos
l.os Tenentes Médicos.
O Dr. Hvparco, além de médico do Exército,
frequenta um curso científico e especializado em
Manguinhos. Nasceu a 6 de agosto de 1917, filho
do Dr. José Ferreira da Silva Júnior, engenheiro,
diretor das Obras Públicas do Amazonas, falecido,
e de Cyrena de Morais F erreira; neto paterno de
José Ferreira da Silva e de Virgília da Costa Fer­
reira da Silva; neto materno de José Pereira de
— 262 —

Morais e de Antónia Floriana dos- Santos Morais.


Filhos:
4-1 Maria Lúcia de Almeida. Ferreira
Nasceu em Manaus (Amazonas) a 9 de feve­
reiro de 1944. '
4-2 José de Alméida Ferreira
Nasceu no Rio de Janeiro a 16 de junho
de 1948.
3-5 Leda de Castro e Almeida
Casou com o Dr. Moacyr Wanderley, engenheiro
agrónomo, diretor do Campo de Experimentação
de Quissamã, Aracaju, Sergipe, filho do Desem­
bargador Wanderley. Tem:
4-1 Suzana de Almeida Wanderley
4-2 Eliane de Almeida Wanderley
4-3 Ana Carolina de Almeida Wanderley
4-4 Francis e
4-5 Mirian, gêmeas.
3-6 Pedro Evangelista de Castro Neto
3-7 Renato de Castro Almeida.
2-5 Emirena, falecida.
2-6 Olivier Monteiro de Almeida.
1-3 Esteia Monteiro de Paiva
Casou com Lindolfo Ferreira da Silva. Filhos:
2-1 Maria Cândida Monteiro Furtado (Nhá Zica)
Casou com Fernando José Furtado, tendo:
3-1 Dr Álvaro Monteiro Furtado
Casou com Eunice Furtado.
3-2 Clotilde Monteiro Furtado
Ca sou com Joaquim Borges, importante comer­
ciante em Alegre. Tem:
4-1 José
4-2 Sérgio
4-3 Maria Esteia
■4-4 . . .
3-3 Alice Furtado
3-4 Fernando Furtado
Fazendeiro em Londrina, Estado do Paraná. Ca­
sou com Maria Rita Furtado. Sem geração.
3-5 José Monteiro Furtado
Casou com Corina Tristão. Sem geração.
3-6 Cícero Monteiro de Paiva, casado com Guiomar
de Paiva, tendo:
4-1 José Maria.
— 263 —

1-4 Maria Cânaida Monteiro de Paiva


Casou com Francisco de Paula Ribeiro, filho de José Teo-
doro Ribeiro e de Guilhermina Francisca de Assis. Filhos:
2-1 Guilhermina de Paiva Ribeiro
Casou com Arnolfo Corrêa Pinheiro, tendo:
3-1 Maria da Conceição Pinheiro
Casou com seu primo Dr. Oscar de Almeida Ga­
ma, tabelião em Alegre, filho de Romualdo José
Monteiro Nogueira da Gama e de Amélia de
Almeida (esta, filha de Ananias de Almeida), cita­
dos no Cap. 17, § 1, n. 1-7. Aí a geração.
3-2 Maria de Lourdes Pinheiro. Alta funcionária do
Ministério da Fazenda, após brilhante concurso.
Reside na Calpital Federal.
3-3 Guiomar Pinheiro Furtado
Casada com Cícero Monteiro Furtado, seu primo.
3-4 Carmelita de Paiva Lobato
Casada com Agostinho de Azevedo Lobato.
3-5 Terezinha de Paiva Pinheiro, Professora.
3-6 José Francisco de Paiva Pinheiro
Casado com Zenáide Rodrigues.
3-7 Wilson de Paiva Pinheiro
3-8 Pedro de Paiva Pinheiro
3-9 Mário César de Paiva Pinheiro
3-10 Durval de Paiva Pinheiro
3-11 Cristóvão de Paiva Pinheiro
3-12 João Batista de Paiva Pinheiro.
2-2 Laura de Paiva e Oliveira
Casada com Pretextato de Oliveira.
2-3 Ruth de Paiva Simões
Casada com José Simões, tendo:
3-1 Ubaldo de Paiva Simões
3-2 Ernani de Paiva Simões
3-3 Walter de Paiva Simões
3-4 João Batista de Paiva Simões
3-5 Clarisse de Paiva Simões
3-6 Maria da Penha de Paiva Simões.
2-4 Djanira Montéiro de Paiva
2-5 Lia Monteiro de Paiva
Deixou o mundo e entrou para uma Ordem religiosa
que mantém o conceituado Orfanato Sagrada Família,
para meninas pobres, na Rua Haddock Lobo, no Rio.
2-6 José Teodoro Ribeiro de Paiva
Casou com Alice Quedevens, tendo:
A . 1%

— 264 —

.3-1 Maria do Carmo


3-2 Paulo Rafael
3-3 Carmen Lúcia.
2-7 Maria das Dores Ribeiro de Paiva
2-8 Maria Francisca Ribeiro de Paiva
2-9 José Nicolau. Os três falecidos.
2-10 Armando Monteiro de Paiva.
1-5 Mateus Xavier Monteiro de Paiva J
Foi fazendeiro em Muqui, fazenda Primavera. Casou com
Maria Cândida de Paiva Monteiro e faleceu sem geração.
1-6 Joaquim Nicolau Monteiro de Paiva
Agricultor de café no município de Mimoso do Sul, fazenda
Catuné. Nasceu a 28 de abril de 1883. Casou com a prima
Maria Jose Monteiro Nogueira da Gama, filha de Anacleto
Xavier Monteiro Nogueira da Gama, citado no § 2.° dêste
Capítulo. Filhos:
2-1 Izabel de Paiva Monteiro Starling
Reside em Mimoso do Sul. Casou no Rio de Janeiro
com Miguel de Figueiredo Starling, filho de Alberto de
Figueiredo Starling e de Gabriela Nogueira Starling,
residentes em Sabará (M inas). Filhos:
3-1 Fabiano Starling
Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de abril de 1935.
3-2 Olney Starling
Nasceu a 8 de outubro de 1937.
3-3 Márcio Starling
Nasceu a 2 de janeiro de 1939, ambos no Rio.
2-2 José Romero Paiva Monteiro
Reside no Rio de Janeiro. Nasceu a 5 de abril de 1909.
Casou com Zuleika Ramos, filha de Alberto Reis Ra­
mos e de Isaura Barreto Ramos, residentes no Distrito
Federal. Filhos:
3-1 José Roberto Ramos Monteiro.
2-3 Zilka de Paiva Monteiro
Nasceu a 26 de março de 1910. Casou no Distrito
Federal a 26 de novembro de 1934 com o Dr. em
Medicina, Murilo César dos Santos, residente em Volta
Redonda, prestando .serviços clínicos aos funcionários
e empregados da importante usina, natural de Ubá
(M inas), filho de Antônio César dos Santos e de Ca-
rolina de Queiroz dos'Santos. Filhos:
3-1 Murilo César dos Santos
Nasceu a 15 de março de 1942.
265 —

3-2 Marcelo César dos Santos


Nasceu a 10 de dezembro de 1943, ambos no Rio.
2-4 Lélia Monteiro Boeke
Nasceu a 3 de abril de 1913. Casou na cidade do Rio
de Janeiro a 11 de novembro de 1937, onde residem,
com Raymund Boeke van Burenhaut, filho de Arman­
do Boeke e de Henriqueta Boeke, de nacionalidade
holandesa e belga.
Filhos, todos nascidos na Capital Federal:
3-1 Elione
Nasceu a 24 de maio de 1939
3-2 Thais
Nasceu a 8 de abril de 1940
3-3 Raymond
Nasceu a 26 de abril de 1942.
2-5 Dr. Geraldo de Paiva Monteiro
Bacharel em Direito pela Faculdade de Niterói, diplo­
mado em 1937, Nasceu a 28 de abril de 1915. De­
sempenha hoje as funções de juiz substituto no Estado
* do Espírito Santo.
1-7 Presciliana Monteiro de Paiva.
C apítulo 12

MARIA DO CARMO M ON TEIRO NOGUEIRA DA GAMA

Nasceu em Ouro Preto (Antonio Dias) a 21 de agosto de


1810, de acordo com a certidão de batismo oferecida pela Exma.
Sra. D. Regina Amoroso Anastácio, descendênte de D. Maria
do Carmo.

“Requerimento:
“limo. Sr. Diz D. Maria do Carmo Monteiro Nogueira da
Gama, filha legítima do Doutor Mateus Herculano Monteiro da
Cunha Matos e de sua mulher D. Maria Custódia Nogueira da
Gama, ambos já falecidos, que para bem de sua justiça precisa
que o Rev.mo Vigário da Freguesia de Antonio Dias, desta ci­
dade, lhe passe por certidão o teor do assentamento de seu
batismo.

P. a V.S. se digne assim mandar


E. R. Mcê.

Despacho: P. Ouro Preto, 14 de junho de 1848 — A.


Coutinho.

Certidão: “Certifico que revendo o livro 6 de batisados *


desta Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio
Dias, nele a fls. 199 se acha o assento do teor seguinte: — Aos
quatro dias do mês de outubro de mil oitocentos e dez, com li­
cença do limo. e Reverendíssimo Doutor Provisor, o Vigário
Geral.dêste Bispado, na Capela do Doutor Mateus Herculana
o Reverendo Vigário colado desta freguesia, professo na O r­
dem de Cristo João Antonio Pinto Moreira batizou e pôs os
Santos Oleos a Maria, inocente, nascida a vinte e um de agosto
próximo passado, filha legítima do Dr. Mateus Herculano Mon­
teiro e de sua mulher Maria Custódia Nogueira da Gama, mo-
radores na Rua N ova; neta por parte paterna do Guarda-Mór
Manuel José Monteiro de Barros e de Dona Margarida Eufrá-
sia da Cunha Matos e por parte materna do Alféres Nicolau
Antonio Nogueira e de Dona Ana Joaquina da Gama. Foram
padrinhos o Exmo. Dom Francisco de Assis Mascarenhas,
Governador e Capitão-General desta Capitania, pelo seu pro­
curador o Desembargador Ouvidor desta comarca Lucas An­
tonio Monteiro de Barros e Dona Francisca Monica Carneiro
da Costa e Gama, casada com o Dr. Manuel Jacinto Nogueira
da Gama, Escrivão do Real Erário da Côrte do Rio de Janeiro
por sua procuradora Dona Maria Tereza de Sauvan Monteiro,
casada com o mesmo desembargador Ouvidor Geral Lucas An­
tonio Monteiro de Barros. Para constar fiz êste assento que
assino. O Coadjutor, Francisco de Almeida Pinto. — Nada
mais continha o dito assento que fielmente copiei e firmo in
fidei Parochi. Ouro Preto Freguesia de Antonio Dias, 14 de
junho de 1848. O Vigário, João Ferreira de Carvalho. Reco­
nhecimento de firma — “Reconheço verdadeira a letra e assi­
natura da certidão supra e retro, do que dou fé e assino em
publico e raso. Ouro Preto, 16 de junho de 1848. Em tes­
temunho — signal publico — da verdade Bernardino Rodrigues
de Souza.” —
Casou d. Maria do Carmo com seu primo, o engenheiro,
Dr. João Batista Monteiro de Barros, filho dos Barões de Pa-
raopeba, descrito no Cap. 17.
Aí a vultosa geração.
Capítulo 13

ANA MARGARIDA M ON TEIRO NOGUEIRA


DA GAMA

Faleceu solteira.
Capítulo 14

FRANCISCA M ON TEIRO NOGUEIRA DA GAMA

Casou com Francisco de Assis Manso da Costa Reis, filho


do Capitão Valeriano Manso da Costa Reis, como prova a cer­
tidão seguinte:
“Aos sete de novembro de mil oitocentos e trinta e um,
“nesta freguesia de Nossa Senhora do Pilar desta Imperial
“ Cidade de Ouro Preto, com licença paroquial em presença do
“ Reverendíssimo João J. Moreira Duarte e das testemunhas o
“Doutor Ouvidor Antonio José Monteiro de Barros e o Doutor
“ Mateus Herculano Monteiro de Barros se receberam em
“ Matrimónio na forma do sagrado concílio tridentino e cons-
“tituição do Bispado, Francisco de Assis da Costa Reis, filho
“ legítimo do Capitão Valeriano Manso da Costa Reis, já fale-
“cido, e de Dona Ana Ricarda Marcelina de Seixas, nascido e
“batizado na freguesia de Curral de EI Rei e paroquiano de
“Antonio Dias e Dona Francisca de Paula Monteiro Nogueira
“da Gama, filha legítima do Doutor Mateus Herculano Montei-
“ ro e Dona Maria Custódia Nogueira da Gama, já falecida,
“ nascida e batizada nesta dita freguesia e paroquia de Congo-
“nhas do Campo e receberam as bênçãos nupciais na forma do
“ ritual romano, de que mandei fazer êste assento. João J. Mo-
“reira Duarte.’’ (Livro 4.° de casamentos da Matriz de Ouro
Preto, fls. 207).

Êste casal não deixou filhos.


Francisco de Assis, enviuvando, contraiu segundas núpcias
com sua sobrinha Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa
Reis, inscrita no Cap. 25. § 1.
9
DESCENDÊNCIA
DE

R O M U A LD O JOSÉ MONTEIRO DE BARROS


Barão de Paraopeba

quarto filho do Guarda-Mor Manual Jose


Monteiro de Barros e de sua mulher Marga­
rida Eufrasia da Cunha Matos.
ROMUALDO JOSÉ M ON TEIRO DE BARROS
B arão de P araopf .ba

- Quarto filho do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de


Barros e de sua mulher Margarida Eufrásia da Cunha M atos;
nasceu em Congonhas do Campo.
Dedicou-se à mineração e à industria; foi proprietário de
rica lavra de ouro em Congonhas e aí fundou de sociedade com
dois irmãos a primeira fabrica (fundição) de ferro estabelecida
na província.
Membro do segundo governo provisório de Minas, eleito
a 23 de maio de 1823; fez parte do Conselho do Governo de
1825 a 1829 e de 1830 a 1833 ; vice-presidente da província, com
exercício a 10 de junho de 1850.
Coronel de Milícias, Cavaleiro da Ordem de Cristo e final­
mente agraciado por decreto imperial de 2 de dezembro de 1854,
com o título de Barão de Paraopeba.
A propósito da atuação política e administrativa do Barão
de Paraopeba em sua província. Minas, encontramos no “Jornal
do Comércio” do Rio, edição de 25 de junho de 1850, repro­
duzido um século mais tarde, em 1950, o seguinte artigo:

CAMARA DOS SEN H O R ES DEPUTADOS. Sessão


de 21 de junho de 1850.
‘O Senhor Melo Franco: — Declaro á casa que segundo
as cartas que recebi pelo correio ultimamente chegado de Minas
Gerais em 19 deste mês, consta que aquela província está acé­
fala, sem governo. Consta-nos que o sr. presidente da província
no dia 10 do corrente abandonou o seu lugar e se retirara da
capital em direção à sua casa; dos vice-presidentes da província
um é o Sr. Barão de Sabará que se recusou tomar conta do
governo; outro, que é o Sr. Romualdo Monteiro de Barros
consta-me que, por se achar doente também não acedera ás
solicitações que se lhe fizeram por se achar enfermo em sua
fazenda.
Requeria ao governo, informações a respeito”.
— 274

O SR. CRUZ M A C H A D O : — Não aprovo o requeri­


mento por sua inutilidade.
Não é exato que no dia 10 de junho o Sr. Dr. Alexandre
Joaquim de Siqueira abandonasse a presidência deixando a
província sem governo (Apoiados)
É certo que no dia 10 de junho o Sr. Dr. Siqueira se retirou
da capital passando a presidência ao 4.° vice-presidente o Sr.
Coronel Romualdo Antonio Monteiro de Barros. Este senhor,
pai de um de nossos colegas, somente recusaria os seus serviços
ao país se estivesse em artigo de morte. {Apoiados). O Sr.
Monteiro de Barros, como o meu ilustre colega sabe, mora a
distância de oito léguas da Capital, em Congonhas do Campo.
Posso informar ao nobre deputado que o Sr. Dr. Siqueira reti­
rou-se no dia 10 e no dia 11o Sr. Monteiro de Barros deveria
estar em Ouro Preto e disto foi informado por um negociante
de Diamantina que passou por Ouro Preto no dia em que o
Sr. Monteiro de Barros deveria chegar”.

Casou na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de


Vila Rica a 21 de novembro de 1795, com Francisca Constança
Leocádia da Fonseca, filha de José Veríssimo da Fonseca e
de sua mulher Ana Joaquina Felizarda de Oliveira, já estudados
e citados no Titulo 2.
Em um livro de casamentos da referida paroquia, aberto
em 1782 e encerrado em 1827, hoje em mau estado de conser­
vação, à folhas 40, encontramos o assento do teor seguinte:

Á margem — Romualdo Joseph Monteiro e D. Francisca


“Constância. Aos vinte e um dias do mês de novembro de mil
“setecentos e noventa e cinco, pelas tres horas da tarde na
“Capela da Ordem Terceira de São Francisco desta freguesia
“de licença do muito Reverendo Vigário da Vara e minha, o
“Reverendo Antonio Ferreira de Araújo assistiu ao Matri-
“mônio que celebraram Romualdo Joseph Monteiro de Barros,
“filho legitimo do Guarda-Mor Manuel Joseph Monteiro de
“Barros e Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos, natural
“e batizado na freguesia da Conceição das Congonhas do Campo
“e Dona Francisca Constância Leocadia de Affonseca, filha
“legitima de Joseph Veríssimo de Affonseca e dona Ana Feli-
“sarda Joaquina de Oliveira, natural e batizada nesta freguesia
“da Conceição de Vila Rica e lhes dei as bênçãos nupciais na
“forma do Ritual Romano, presentes as testemunhas o Doutor
“Ouvidor Antonio Ramos da Silva Nogueira e o Doutor Inten-
“dente Joseph Caetano Cesar Manitt, o que tudo me constou

>
— 275 —

“pela certidão passada pelo mesmo Reverendo Antonio Ferreira


“de Araújo. De que para constar fiz este assento, que assinei.
“O Vigário Francisco de Abreu e Silva”.
Francisca Constança Leocádia da Fonseca, esposa de
Romualdo, nasceu a 3 de setembro de 1773 e foi batizada a 21
do mesmo mês, como prova a certidão seguinte:
Á margem : Francisca: “Aos vinte e um dias de Setembro
“de mil setecentos e setenta e três, batizei e pus os Santos Oleos
“a Francisca inocente, filha legitima de José Veríssimo da
“Fonseca’ e Dona Ana Felizarda Joaquina de Oliveira, aquele
“natural e batizado em Vila Nova de Portimão do Reino de
“Algarve e esta natural e batizada nesta Matriz de Nossa
“Senhora da Conceição de Vila R ica; neta pela parte paterna
“de Felix da Fonseca Leandro e Feliciana Tereza Jacinta,
“naturais e batizados o Avô em Vila Nova do Algarve e a avó
“em Vila do Alvor do mesmo Reino e pela materna do Tenente
“José Alvares Freire e Dona Paula Joaquina de Oliveira,
“natural do Rio de Janeiro da freguesia da Candelária, nasceu
“em tres do corrente. Foi padrinho o Doutor Lazaro Moreira
“Lauderio Camisão de que faço este assento que assino. O
“Coadjutor Francisco Palhares.”

Faleceu o Barão em Minas, a 16 de dezembro de 1855,


havendo de seu casamento onze filhos, registrados do Capítulo
15 ao 25:

Capítulo 15 -— Dr. Francisco de Paula Monteiro de


Barros
Capítulo 16 — Dr. Miguel Eugênio Monteiro de
Barros
Capítulo 17 — Dr. João Batista Monteiro de Barros
Capítulo 18 — Dr. Antonio José Monteiro de Barros
Capítulo 19 — Padre José Maria Monteiro de Barros
Capítulo 20 — Manuel José Monteiro de Barros
Capítulo 21 —- Joaquim José Monteiro de Barros
Capitulo 22 — Maria José Monteiro de Barros
Capítulo 23 — Ana Felizarda Joaquina de Oliveira
Capítulo 24 — Francisca Monteiro de Barros
Capítulo 25 — Margarida Monteiro de Barros.
Capítulo 15

D esem b a r g a r d o r
DR. FRANCISCO DE PAULA M ON TEIRO DE BARROS

Nasceu em Congonhas do Campo. Matriculou-se na Facul­


dade de Direito da Universidade de Coimbra em 1820, junta­
mente com seu irmão Antonio José.
Depois de íormado regressou logo ao Brasil e ingressou
na magistratura, recebendo a primeira nomeação, de juiz de
fora da vila do Príncipe, por Carta de 14 de novembro de
1826, tomando posse a 31 de janeiro de 1827.
A seguir, juiz de fora de São João d’El Rei, ouvidor e
corregedor da comarca de Sabará, desembargador da Relação
da Côrte.
Em 1831 desempenhava as funções de juiz de fora da
comarca de São João d’El Rei e por ocasião da segunda viagem
de D. Pedro I à província de Minas Gerais, foi o encarregado
de saudá-lo em nome da vila. No dia 14 de janeiro de 1831,
entrava o Monarca festivamente na povoação, recebendo
diversas homenagens, salientando a seguinte saudação:
“— Senhor. Certificado da desejada vinda de Vossa
Magestade Imperial a esta vila, onde por graça de Vossa
Magestade Imperial ocupo o lugar de juiz de fora da mesma
e seu termo como intendente do ouro desta comarca do Rio
das Mortes, não posso deixar de levar à augusta presença de
Vossa Magestade minhas felicitações, e em nome do povo desta
vila e termo pela feliz vinda de Vossa Magestade e Augusta
Consorte.
Sim, Senhor, nós todos conhécemos a grandeza dos bene­
fícios que devemos á Vossa Magestade, como o sermos inde­
pendentes e o sermos uma nação livre, governada por leis
sábias e justas, executadas por um monarca que é o , codigo
de outros monarcas do mundo e por isso retribuindo com igual-
— 277

dade temos oferecido corações livres e fiéis sob o que está


firmado o trono constitucional de Vossa Magestade, que jamais
será abalado; nem maior glória pode caber a um monarca do
que imperar sob corações livres.
A minha província é feliz porque tem merecido ver Vossa
Magestade por duas vezes, prova também de que Vossa Mages­
tade a tem também na devida consideração e por isso disputava
sempre com outras do Império acerca do amor, respeito, gra­
tidão e reconhecimento que todas devem a Vossa Magestade,
sendo sempre exemplar em observar e sustentar a forma de
governo Constitucional que Vossa Magestade tão liberalmente'
nos outorgou.
O momento de Vossa Magestade parece tardio, para a
presença de Vossa Magestade satisfazer nossos corações ná
expansão de alegria, que nos espera e que já se divisa nos
semblantes de todos; no entanto, porem, queira Vossa Mages­
tade aceitar nossas congratulações e homenagens dos corações
dos honrados habitantes desta vila e termo.
Deus guarde a Vossa Magestade Imperial por muitos e
diletos anos, como é mistér ao Brasil. Vila de São João d’El
Rei, 14 de janeiro de 1831, o Juiz de Fora, Francisco de Paula
Monteiro de Barros.”
Casou em Coimbra, enquanto estudante, com Ana Carlota
de Miranda e deste casamento provêm oito filhos :
§ 1 — Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros
§ 2 — Augusta de Miranda Monteiro de Barros
§ 3 — Amélia de Miranda Monteiro de Barros
§ 4 — Dr. Augusto Eugênio de Miranda Monteiro de
Barros
§ 5 — Dr. Eugênio Augusto de Miranda Monteiro de
Barros, gêmeos.
§ 6 — Guilherme Frederico de Miranda Monteiro de
Barros
§ 7 — Emília de Miranda Monteiro de Barros
§ 8 — Eduardo Augusto de Miranda Monteiro de Barros.
* * *

§ 1 — juho Cesar de Miranda Monteiro de Barros

Abastado lavrador de café na fazenda Santa Tereza, muni­


cípio de Barra Mansa, província do Rio de Janeiro.
Casou duas vezes. A primeira com Emiliana de Souza
Breves, falecida em São José de Alem Paraíba a 29 de junho
— 278 —

de 1874, filha de Luiz de Souza Breves e de Maria Pimenta


de Almeida Breves; neta paterna de Tomé de Souza Breves
e de Maria Rodrigues, já citados no Cap. 8, § 2.°; neta materna
do Capitão-Mor José de Souza Breves (irmão de Tomé) e de
Maria Pimenta de Almeida.
Segunda vez, com Emiliana Mege.
Faleceu a 9 de janeiro de 1879, em sua fazenda, sepultado
em Barra Mansa.
Houve de seu primeiro casamento, treze filhos e do segundo
três, que serão mencionados de 1-1 a 1-16:
1-1 Luiz de Souza Monteiro de Barros
Barão Monteiro de Barros
Nasceu em Pirai a 20 de fevereiro de 1848.
Formado em São Paulo, na Academia Jurídica, em 1870,
pouco se dedicou às letras e ao processo judiciário; tor-
nou-se abastado e conceituado comerciante de café na
praça do Rio de Janeiro. Agraciado por decreto imperial
de 5 de maio de 1883 com o título de Barão Monteiro de
Barros.
Casou com Maria Leite de Abreu Couto, nascida a 25 de
julho de 1854, como faz prova o assento de batismo
lavrado à fls. 122 do livro 4 de batizados da Igreja Matriz
do Engenho Velho, que transcrevemos:
“Á margem: MARIA, inocente — Aos onze dias do mês
“ de fevereiro de mil oitocentos e cincoenta e cinco, nesta
“Matriz do Engenho Velho batizei e pus os Santos Oleos
“à inocente Maria nascida a 25 de julho do ano passado,
“filha legitima de João Ferreira do Couto Menezes e de
“Maria Augusta Leite de Abreu Couto; neta paterna do
“falecido Jeronimo Ferreira Couto e Dona Antonia Joa-
“quina da Purificação Couto e materna do falecido José
“Ventura de Abreu e Dona Felicidade Perpetua do Sacra-
“mento Leite; foram padrinhos Custódio Leite de Abreu
“e Dona Ana Jesuina Candida Teixeira Leite, do que
“faço este assento. O Vigário, José do Desterro Pinto’.
Felicidade Perpetua do Sacramento Leite, que tam­
bém usava o sobrenome Teixeira Leite, era filha de Manuel
Ferreira Leite e de Josefa Monteiro de Souza, irmã do
Barão de Itambé, Francisco José Teixeira, citado pelo Dr.
Afonso de E. Taunav, Revista do Instituto Histórico de
São Paulo, vol. 38, pág. 170.
O Capitão José Ventura de Abreu faleceu em Sil­
veiras a 3 de agosto de 1847. Viuva, Felicidade Perpetua,
natural de Conceição da Barra, distrito de São João d’El
Rei, nascida a 20 de novembro de 1796, liquidou todos os
haveres em Silveiras, onde residia desde o casamento no
ano de 1816, e regressou a Minas, vindo a morrer em
avançada idade, em 1882, em sua fazenda São Pedro,
distrito de Madre de Deus do Angú, hoje Angostura,
municipio e comarca de Leopoldina (Dr. Carlos da Sil­
veira, .Subsídios, pág. 173).
Precisamos mais assinalar que Maria do Couto, Baro­
nesa Monteiro de Barros, descendia de tronços primevos
paulistas e vicentinos e está ligada às mais conspícuas
famílias da zona. Sua origem remonta a Dom Simão de
Toledo Piza, fundador da família dêste nome no Brasil,
como vamos demonstrar.

a) Dom Simão de Toledo Piza, natural de Angra, Ilha


Terceira, descendente em linha varonil dos Duques de
Alba de Tormes e dos Condes de Oropesa, casou em
São Paulo, em 1640, com Maria Pedroso, filha de
Sebastião Fernandes Corrêa, l.° provedor e contador
da Real Fazenda da Capitania de São Paulo e de Ana
Ribeiro. Foram pais de
b) Ana Ribeiro Rodovalho, batizada em 1643, casou com
o Capitão José Vaz Cardoso, filho de Cristovão de
Unhate e de Mécia Vaz Cardoso. Tiveram 14 filhos,
sendo o 2.°
c) João Vaz Cardoso. Morador em Taubaté, familiar do
Santo Ofício, desfrutou grande prestígio e tomou parte
na governança da terra. Casou com Francisca de Freitas
Cortêz, filha de Amaro Gil Cortêz e de Mariana de
Freitas. Foram pais d e :
d) Amaro de Toledo Cortêz. Morador em Taubaté, serviu
como juiz de orfãos trienal. Casou com Marta Rodri­
gues de Miranda. Pais d e :
e) Inês de Toledo, casada com o Sargento-Mor Manuel
Antonio de Carvalho, nascido epi 1726, na vila de
Monforte, Ilha dos Açores, fundador da povoação de
São Luiz do Paraitinga (S. Paulo) e que em 1782
ainda ali residia. Pais d e :
f) Marta Rodrigues de Miranda. Nasceu em 1766 e
faleceu em 1807. Casou com o Sargento-Mor Ventura
José de Abreu, português, de Lisboa, nascido em 1763.
Pais d e :
— 280 —

g) Capitão José Ventura de Abreu, casado em 1816 com


Felicidade Perpétua Teixeira Leite, acima referidos.
Pais d e :
h) Maria Augusta Leite de Abreu, casada com o portu­
guês João Ferreira do Couto Menezes, que foram os
progenitores da Baronesa Monteiro de Barros. O
Barão faleceu em S. Paulo do Muriaé, fazenda Canaan,
a 1 de setembro de 1896 (já lemos 31 de-agosto). A
Baronesa sobreviveu cerca de 38 anos, pois entregou
sua boa alma ao Criador no dia 22 de setembro de
1934. Tiveram de seu casamento oito filhos que serão'
citados de 2-1 a 2-8:
2-1 Emiliana Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Flaviano Pinto da Cruz, médico,
residente na Capital Federal. Sem geração.
2-2 Deborah Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Antonio Filadelfo Pereira de Almeida,
advogado, tendo
3-1 Maria José Pereira de Almeida.
Casou duas vezes. A primeira com Creso de Oli­
veira Santos, antigo funcionário da Caixa Eco­
nómica, filho do Engenheiro Dr. Epifânio de Oli­
veira Santos, tendo:
4-1 Maria Helena de Oliveira Santos
Segunda vez com l.° Tenente da Armada
Nacional, Aristoteles de Freitas Moreira, de
Sergipe.
Faleceu D. Maria José sem deixar filhos deste
segundo enlace.
3-2 Zilda Pereira de Almeida
Faleceu no Rio de Janeiro a 25 de novembro de
1943.
Casou na mesma cidade a 18 de dezembro de
1922, com o Tenente-Coronel do Exército, Anto­
nio Acioli Borges, nascido a 1 de maio de 1900,
filho do General Raimundo Borges e de .Branca
Acioli Borges. O Tenente-Coronel Antonio Acioli
Borges recebeu a primeira graduação no Exér­
cito, Aspirante, a 18 de janeiro de 1921; 2.°
Tenente a 11 de maio do mesmo ano; l.° Tenente
a 7 de- setembro de 1922; Capitão a 26 de setem­
bro de 1926; Major, por merecimento, á 5 de
março de 1940; Tenente-Coronel, por merecimen­
to, a 24 de junho de 1943. Foi adjunto à Secre­
taria Geral do Conselho Nacional de Segurança.
De acordo com o Almanaque do Exército, de 1948,
está adido ao Estado Maior e ocupa o numero 28
na lista dos Tenentes-Coroneis de Artilharia.
D. Branca Acioli, falecida a 9 de novembro de
1948, era filha do Dr. Antonio Pinto Nogueira
Acioli, nascido em Icó, Ceará, a 11 de outubro
de 1840, deputado geral, senador, presidente e
governador do Ceará, falecido a 14 de abril de
1921 e que casara, a 2 de janeiro de 1867, com
Maria Tereza de Souza Brasil, falecida no Rio
de Janeiro a 16 de janeiro de 1930, deixando,
alem dos filhos, mais 28 netos e 34 bisnetos.
O Dr. Antônio Pinto Nogueira Acioli era filho
de um negociante português na praça de Forta­
leza, José Pinto Nogueira, casado naquela cidade,
a 19 de novembro de 1828, com Antonia Acioli.
O casal tem um filho:
4-1 Haroldo Acioli Borges.
3-3 Elsa Monteiro de Barros Pereira de Almeida.
Casou, a 6 de setembro de 1934, com o Dr. José
de Avelar Fernandes, comerciante na Capital
Federal, nascido em Vassouras a 12 de dezembro
de 1892, um dos proprietários da Agua Mineral
“ Nazareth”, da Companhia do Niquel, filho do
Dr. José Antonio de Avelar Fernandes e de
Maria Jacinta Leite Pinto (da família Teixeira
Leite) ; neto paterno do Dr. Antonio José Fer­
nandes, médico, e de Carolina de Avelar e Almeida
(filha dos Barões de Ribeirão) ; neto materno
do Dr. Manuel Simões de Souza Pinto e de
Maria Olimpia Leite Ribeiro (filha dos Viscondes
de.A raxá). Tem três filhos:
4-1 Maria Anita de Avelar Fernandes
Nasceu a 24 de junho de 1935.
4-2 José de Avelar Fernandes
Nasceu a 29 de agosto de 1936.
4-3 Raul de Avelar Fernandes
Nasceu a 17 de junho de 1938. Tomou o
nome de Raul, em homenagem a seu tio e
padrinho, Embaixador Dr. Raul Fernandes.
3-4 Lais Pereira de Almeida
Casou no Rio de Janeiro, na Basílica de Santa
Terezinha, a 9 de janeiro de 1933, com o Capitão
— 282 —

Moisés Jopert Vallim, nascido a 23 de março de


1911, filho de Francisco Manso Leal Vallim, fale­
cido no Rio a 22-7-1949, e de Carlota Jopert.
O Capitão Moisés entrou para o Exército como
Aspirante, a 22 de dezembro de 1932; 2.° Tenente
a 2 de agosto de 1934; Capitão a 5 de março de
1940. Tem o curso de Artilharia; está adido à
Diretória do Material Bélico e ocupa o n.° 13
na lista dos Capitães de Artilharia (Almanaque
do Exército, de 1948, pág. 346). Filhos:
4-1 FerdTnando Jopert Vallim
4-2 Sérgio Jopert Vallim.
3-5 Waldemar Pereira de Almeida
Funcionário da Intendência do Exército, em Ben-
fica. Casou com Alvalisa Costa e Silva, filha do
Dr. Álvaro da Costa e Silva.
3-6 Oton Pereira de Almeida.
2-3 Frederica Monteiro de Barros
Casou duas vezes. A primeira com Luiz Bueno Bar­
bosa, falecido no Rio de Janeiro a 6 de março de
1931, deixando um filho:
3-1 Maurício Bueno Barbosa, casado com Anita
Ferreira, filha de José Ferreira, construtor, por­
tuguês. Tem duas filhas:
4-1 Lais
4-2 Leilah.
Segunda vez com o Dr. Raimundo Braulio Blater Pinho,
conceituado médico, filho de Ludgero Pinho e de Ana Lidia
Blater. Sem geração.
2-4 Luiz de Souza Monteiro de Barros
Casou com a prima Ester Monteiro de Barros Couto
(l.° casamento desta), filha de Eduardo Leite de
Abreu Couto e de Cornelia Júlia Monteiro de Barros,
adiante citada, n.° 2-1 de 1-6.
Faleceu no Rio de Janeiro a 28 de fevereiro de 1909.
Filhos:
3-1 José Luiz Monteiro de Barros
Funcionário da Caixa Económica Federal, Niterói.
3-2 Antonio José Monteiro de Barros
Faleceu solteiro, em São Paulo, a 1 de setembro
de 1947, com 37 anos.
3-3 e 3-4 Maria Helena e Maria de Lourdes, que
morreram solteiros.
— 283 —

2-5 Maria Tereza Monteiro de Barros


Casou com o Dr. Horácio Gomes Leite da Carvalho,
filho de Joaquim Gomes Leite de Carvalho e de
Amélia Teixeira Leite de Carvalho, agraciados por de
ereto de 30 de janeiro de 1867 com o título de Barões do
Amparo (2.os) ; neto paterno dos primeiros Barões
de Amparo; neto materno de João Evangelista Tei­
xeira Leite e de Ana Bernardina de Carvalho. Reside
na Capital Federal, tendo:
3-1 Horácio de Carvalho
Consagrado jornalista. Gerente do estimado e
popular jornal ‘Diário Carioca’. Casou com Lucv
de Carvalho, de origem francesa e tem um filho:
Horácio.
3-2 João de Carvalho
3-3 Marta de Carvalho
Casou com Joaquim Bitencourt Loureiro, tendo:
4-1 Antonio Eduardo de Bitencourt Loureiro.
: 3-4 Rogério de Carvalho.
t/ O “Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro,
*. edição de 23 de setembro de 1948, dá notícia de
, seu falecimento em Vassouras, deixando viuva,
D. Luisa de Carvalho.
* 3-5 Marieta de Carvalho
Casou com Antonio de Avelar Fernandes, nas-
; eido a 9 de maio de 1896, irmão do Dr. José de
Avelar Fernandes, acima citado no n. 3-3 de
2-2. Tem dois filhos:
4-1 Beatriz de Avelar Fernandes
4-2 Maria Tereza de Avelar Fernandes.
, 3-6 Lúcia de Carvalho
Casou com o Dr. Lauro Sodré Borges, filho do
Comendador Eugênio Borges e de Glória de
Azevedo Sodré Borges.
D. Glória de Azevedo Sodré Borges é filha do
Capitão José Paulo de Azevedo Sodré, senhor
do engenho dos “Coqueiros’, e de Cândida
Ribeiro de Azevedo Sodré, nascida a 4 de setem­
bro de 1831 e falecida em S. Paulo a 11 de outu­
bro de 1899; neta paterna do Capitão Domingos
Alvares de Azevedo e de Paula dos Santos Sodré;
neta materna do Coronel Manuel Ribeiro de
Almeida e de Ana Alexandrina de Jesus Ribeiro.
Maiores detalhes sobre a ascendência destas
— 284 —

pessoas, encontram-se na “Nobiliarquia I-lumi-


nense", do Conselheiro Antonio Joaquim de
Macedo Soares, publicada por seu filho, Desem­
bargador Julião Rangel de Macedo Soares, vol.
l.G, págs. 85 e 131.
Filhos:
4-1 Gilda Sodré Borges
4-2 Flávio Sodré Borges.
2-0 Dr. Cáio Júlio Cesar Monteiro de Barros
Advogado de renome no foro do Distrito Federal.
Fazendeiro em Santa Barbara (M inas). Casou no-
Rio de Janeiro a 11 de novembro de 1908, com Guio-
mar Ramos Monteiro de Barros, filha de Sebastião-
Pereira da Silva Ramos, português, e de Elisa Caro-
lina Chárter Ramos, vinculada à conceituada familia
de origem inglesa, dos Marqueses de Chárter.
Filhos:
3-1 Frederica Monteiro de Barros
Nasceu no Distrito Federal a 20 de agosto de
1909 e casou na mesma localidade a 7 de dezem­
bro de 1925, com Alfredo Pereira Guimarães.
Dahlheim,* filho do Conde Alfredo Cavalcanti
Van Ben Dahlheim e ' de Alexina Pereira Gui­
marães Dahlheim; neto paterno do Conde Luiz
Van Ben Dahlheim e da Condessa Augusta Car-
lota de Albuquerque Maranhão Cavalcanti Van
Ben Dahlheim; neto materno do Almirante Dr.
José Pereira Guimarães e de Alexandrina Diniz
Cordeiro Pereira Guimarães.
O Almirante Dr. José Pereira Guimarães nasceu
no Rio de Janeiro a 1 de outubro de 1843, filho
de Manuel Pereira Guimarães e de Maria Miguel
de Figueiredo Guimarães. Formado em Medi­
cina, entrou para o Serviço de Saúde, da Marinha,,
tomando parte na campanha do Paraguai, assis­
tindo à sanguinolenta batalha de Riachuelo.
Comendador da Ordem de Cristo, de Portugal;
Comendador da Ordem da Rosa e Cavaleiro da
Ordem do Cruzeiro. Reformado com a graduação
de Almirante. Publicou diversos e valiosos tra­
balhos, catalogados no “Dicionário Bibliográfico”,
de Sacramento Blake, 5-122.
Filhos do casal Alfredo-Frederica:
285 —

4-1 Mirian Monteiro de Barros Dahlheim


Casou no Rio de Janeiro a 31 de março de
1945 com o Dr. Hilnrar Cândido da Costa,
filho do Dr. Francisco Cândido da Costa e
de Celeste de Souza Costa.
4-2 Jorge Monteiro de Barros Dahlheim
Nasceu no Rio a 9 de outubro de 1929.
3-2 Dr. Fernando Monteiro de Barros
Nasceu no Distrito Federal (Santa Tereza) a 9 de
abril de 1911. Formou-se em Medicina na Faculdade
do Rio de Janeiro. Casou na cidade de Itabira (M inas)
a 27 de dezembro de 1933, com Ricardina de Andrade,
filha de Francisco de Paula Andrade e de Maria de
Lourdes Santos de A ndrade; neta paterna do Dr.
João Francisco de Paula Andrade, antigo e proveto
magistrado do Estado de Minas, e de Ricardina Amé­
lia Drummond de A ndrade; neta materna de Geraldino
dos Santos e de Adelaide Ribeiro dos Santos.
O Dr. João Francisco de Paula Andrade era filho
de Francisco José de Paula Andrade, falecido em
1870, comendador, fazendeiro em Itabira e casado
com J oana Rosa de Andrade L age; neto paterno do
Alferes Francisco Joaquim de Andrade e de Maria
Cândida de A taíde; neto materno do Sargento-Mor
Joaquim da Costa Lage, popular e geralmente conhe­
cido pelo nome de Major Lage, nascido em 1777, um
dos fundadores de Santa Barbara, comendador, casado
com Maria Antonia de Menezes.
Do casal Francisco José-Joana Rosa, descende, entre
outros, o Dr. Carlos Drummond de Andrade, primo­
roso escritor e publicista.
O Major Lage era filho de Francisco da Costa Lage
e de Senhorinha Maria Clara de Andrade, falecida em
1840 na fazenda Engenho. Foram os troncos da
família Lage.
Maria Antonia de Menezes, mulher do Major Lage,
era filha de Raimundo Teles de Menezes e de Tereza
Menezes. Por este primeiro Raimundo, neta de
Manuel Teles de Menezes, um português que cuidava
de mineração nos terrenos da fazenda Rio do Peixe,
pelas alturas de 1753, casado com Rita da Silva Bueno,
irmã gêmea de Margarida da Silva Bueno — des­
cendentes de Amador Bueno, o Aclamado — cuja
enorme e distinta família foi magistralmente descrita
— 286 —

pelo Padre Pedro Maciel Vidigal “Família Lagoana’,


donde tiramos preciosos apontamentos.
Nesse interessante e erudito trabalho, o Padre Pedro
prova a ligação da vultosa prole de Margarida, por­
tanto também a de Rita, com os mais afamados tron­
cos vicentinos-paulistas. Não podemos transcrever na
íntegra, remetemos o leitor para a pág. 72 do livro,,
pedindo vénia para copiar unicamente o registro de
batismo:
“Em catorze de julho de mil setecentos e vinte e dois,,
com minha licença, batizou e poz os Santos Oleos
às inocentes ambas de um parto, Margarida e Rita,
filhas legítimas do Capitão José Corrêa da Silva e
sua mulher Maria de M orais; foram padrinhos, Manuel
Camilo Gomes e Alexandre de Brito Gomes. O Vigá­
rio Agostinho Antunes Pita. (Livro de batizados da
Freguezia de Santo Antonio do Ribeirão de Santa
Barbara, fls. 9).
Filhos :
4-1 Roberto Monteiro de Barros. Nasceu no
Distrito Federal (G rajahú) a 10 de junho
de 1936.
4-2 Mariza Monteiro de Barros. Nasceu em
Tayassú, município de Jaboticabal, Estado de.
São Paulo, a 24 de novembro de 1941.
3-3 Guiomar Monteiro de Barros Marins
Nasceu no Distrito Federal. Aí casou a l.° de
janeiro de 1938, com o Dr. Aldezirio Marins,
natural da cidade de Alegre (Espírito Santo),
filho de Emílio Marins e de Armínia de Morais
M arins; neto paterno de Antonio das Neves
Marins e de Rita da Silva Marins; neto materno'
de Manuel Morais e de Dorotéa de Morais.
O Dr. Aldezirio diplomou-se em Medicina, na
Faculdade do Rio de Janeiro, a 17 de novembro
de 1934. Reside e clinica em Andirá, zona nova e
florescente do norte do Estado do Paraná. Três
filhos:
4-1 Maria Inês Marins. Nasceu em Pirangí,
Estado de São Paulo, a 4 de dezembro de
1938.
4-2 Maria Luisa Marins. Nasceu na mesma
localidade a 26 de abril de 1940.
— 287 —

4-3 Maria Cecília Marins. Nasceu em Andirá a


11 de fevereiro de 1943.
3-4 Dr. Cáio Monteiro de Barros Filho
Nasceu no lugar Retiro do Passa Dez, distrito
do Fonseca, município de Alvinópolis (Minas) a
18 de março de 1916. Casou no Rio de Janeiro
no dia 25 de março de 1943, com Maria Luisa
Bellizi, filha do estimado médico Dr. Luiz Bellizi
e de Maria Davina Villas Boas Bellizi; neta
paterna do Dr. Alexandre Bellizi, médico, e de
Adélia Bellizi, italianos; neta materna de Júlio
de Castro Villas Boas e de Maria das Dores
Pereira Guimarães Villas Boas.
O Dr. Cáio Filho recebeu o grau de Bacharel
em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade
Nacional de Direito da Universidade do Brasil
(Rio de Janeiro) a 16 de dezembro de 1939.
Exerce a profissão de advogado na comarca de
Santa Bárbara. Tem um filho:
4-1 Cáio Monteiro de Barros Neto. Nasceu no
Rio de Janeiro a 4 de dezembro de 1946.
2-7 Abigail Monteiro de Barros
Sétima filha dos Barões Monteiro de Barros.
Casou com o Dr. João Corrêa de Brito Júnior, advo­
gado, falecido no Rio a 21 de julho de 1937, filho
de outro de igual nome, Coronel João Corrêa de Brito
e de Adelina Mexias Brito. Filhos:
3-1 Stela Corrêa de Brito
Casou com Emílio de Mesquita Vasconcelos,
filho do General Olinto de Mesquita Vasconcelos
e de Astéria Tavares Bastos, filha, esta, segundo
informações de D. Abigail, do Desembargador
Tavares Bastos, vulto eminente na política do
Império. T em :
4-1 Maria Helena de Mesquita Vasconcelos
4-2 Stela Mesquita de Vasconcelos
4-3 Beatriz de Mesquita Vasconcelos
4-4 Berenice de Mesquita Vasconcelos.
3-2 Lea Corrêa de Brito
Casou com o Major do Exército, Walter da
Costa Fernandes da Silva, nascido a 31 de
dezembro de 1911, filho do Dr. Júlio Malheiros
Fernandes da Silva, Cirurgião dentista, e de Olga
Dias da Costa Fernandes da Silva.
288 —

O Major Walter recebeu a graduação de Aspi­


rante a 22 de dezembro de 1932; 2.° Tenente a
6 de julho de 1933; l.° Tenente a 2 de agosto
de 1934, Capitão a 5 de março de 1940; Major
a 25 de junho de 1947. Tem o curso de Arti­
lharia pelo Regulamento de 1929 e o de Moto-
Mecanisação. Está classificado no l.° R .I .P .C .
e ocupa o n.° 193 na lista dos Majores de A rti­
lharia (Almanaque do Exercito, de 1948). Tem
um filho:
4-1 Renato da Costa Fernandes da Silva.
3-3 Maria de Lourdes Corrêa de Brito
Casou no Rio de Janeiro a 31 de maio de 1938
com Arnaldo Gonçalves, comerciante, de família
portuguesa. Tem três filhas:
4-1 Vera Maria Gonçalves
4-2 Marilú Gonçalves
4-3 Solange Gonçalves.
3-4 João Luiz Corrêa de Brito
Casou no Distrito Federal a 30 de julho de 1946,
com Diná de Souza Godói, filha de Lauro Mon­
teiro de Godói e de Eunice de Souza Godói.
3-5 Mário Luiz Corrêa de Brito.
Casou no Rio de Janeiro a 22 de março de 1941,
* com Zilda de Rezende Baldomero, filha de
Samuel R. Baldomero. Tem três filhos:
4-1 Marilda Corrêa de Brito
4-2 Mário Luiz Corrêa de Brito Júnior
4-3 Felipe Corrêa de Brito.
3-6 Vera Corrêa de Brito
Casou no Rio de Janeiro a 19 de fevereiro de
1938 com o Dr. Gastão Leão Rêgo, médico,
filho do Dr. José Leão Rêgo, conceituado cirur­
gião-dentista, falecido, e de Luzia Peixoto Leão
Rêgo. D. Luzia Peixoto (por informações) era
filha de Francisco Vieira Peixoto (irmão do
Marechal Floriano Peixoto) e de sua primeira
mulher Joana Peixoto; neta paterna de Antonio
Vieira Peixoto e de Maria do Carmo Peixoto.
Filhos:
4-1 Abigail Leão Rêgo
4-2 Lea Leão Rêgo.
— 289 —

3-7 Dr. Murilo Corrêa de Brito


Formado em Odontologia pela Faculdade Flumi­
nense de Medicina, Niterói.
2-8 Edith Monteiro de Barros
Faleceu no Rio de Janeiro a 19 de setembro de 1946.
Casada com o Dr. Renato Hutto Batista, médico,
filho de outro conceituado médico, Dr. Henrique
Batista, falecido em 1941 com 88 anos de idade.
Este Dr. Flenrique Batista, exerceu o cargo de assis­
tente da cadeira de Clínica Obstétrica da Faculdade
de Medicina do Rio de Janeiro, por proposta do Dr.
Erico Coelho, desde 2 de março de 1891 até 2 de abril
de 1932, data da aposentadoria. Manteve seu escri­
tório médico durante 61 anos ininterruptos, distri­
buindo bondade e carinhos, jamais negando serviços
e reclamando honorários; discípulo sincero e adepto
das teorias positivistas de Augusto Comte.
No dia 4 de outubro de 1948, foi inaugurado seu ,
retrato na Maternidade de Emergência (que recebeu
no ato o nome de Maternidade Henrique Batista), no
Asilo de Velhos, no bairro de Vila Isabel, cerimónia
festiva à qual compareceram pessoas gradas e a
maioria de seus descendentes, alem de senhoras e
crianças que foram tratadas por ele. Um dos meninos
ofereceu ao arquivo da Maternidade um precioso
instrumento cirúrgico usado pela última vez, no último
parto assistido por ele, aos 87 anos de idade.
Um dia, na Academia Nacional de Medicina, ao dis­
cutir-se certa tese prática da ciência obstétrica, o
orador que ocupava a tribuna, inflamado de elo­
quência e erudição, citou inúmeros autores, contando
o que se fazia nos hospitais de Berlim, de Viena e
de Paris. O Dr. Henrique Batista respondeu, com
aquele seu ar paternal que não dava margens a zangas:
— Não andei por lá. Tenho somente a experiência
e a observação de muitos anos de árdua clínica no
Rio de Janeiro. Elas me fizeram um convicto, não um
imitador. (Artigo publicado no “Correio da Manhã”,
do Rio. por Floriano de Lemos, no dia 10 de outubro
de 1948). Era filho do Comandante Henrique Anto-
nio Baptista, oficial de marinha, conhecido pelo nome
de “Alma Branca”.
Nasceu este Comandante a 5 de maio de 1824; Aspi­
rante de Guarda Marinha em 1840; 2.° Tenente em
— 290 —

1844, reformado, por decreto de 5 de outubro de 1878,


no posto de Capitão de Mar e Guerra. Depois de
reformado, continuou a prestar inestimáveis serviços
ao país; fez parte da Comissão de Melhoramentos do
Material de Guerra, comissão presidida pelo Conde
d’Eu. Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz,
Comendador da de Cristo; Comendador da Ordem da
Rosa. Recebeu a medalha “Bravura Militar” e da
Guerra do Paraguai.
Residia na Armação, em Niterói. Escreveu impor­
tantes obras, relacionadas por Sacramento Blake,
“Dicionário”, 3-210 e Velho Sobrinho, “Dicionário”,
vol. 2.°, pág. 170.
Para avaliar a competência deste ilustre militar e para
demonstrar quanto era autorisada sua opinião em
questões de armamento, não resistimos à tentação de
transcrever o ofício do General Polydoro da Fonseca
Quintanilha Jordão, Ministro da Guerra em 1863,
ofício que vem copiado no Relatório apresentado à
Assembléa Geral pelo Ministro José Mariano de
Matos, em 1864. Diz o ofício:
Rio de Janeiro — Ministério dos Negócios da Guerra,
em 6 de fevereiro de 1863. Ilmo. Sr. Francisco
Antonio Raposo.
‘Tendo sido Vm. nomeado para proceder na Europa
à aquisição do armamento de infantaria, cavalaria e
artilharia e projetís constantes das notas e mais papéis
juntos, cumpre que, no desempenho desta comissão,
observe o seguinte:

Quanto à encomenda da artilharia e seus projetís, os


desenhos que acompanham a nota deste armamento
especificam para cada calibre as dimensões e mais
condições de sua fabricação; convirá todavia, que
consultando a este respeito o Capitão Tenente Hen­
rique Antonio Batista, o qual, por incumbência do
Ministério da Marinha, tem feito estudos especiais
sobre esta matéria, ouça a sua opinião, etc., etc.
O penetramento das couraças dos navios é o prin­
cipal efeito que se tem em vista alcançar com os fortes
calibres desta encomenda; e portanto, segundo as
informações que obtiver, sobretudo do Capitão Tenente
Batista, e o que puder colher de seus proprios exames,
— 291 —

encomendará um número maior destas peças, até


rnais dez, etc., etc.

Deus guarde a Vm.


ass. Polydoro da Fonseca Quintanilha Jordão.
Está bem definida a capacidade científica do Capitão
Tenente Henrique.
Filhos do casal: Edith — Renato.
3-1 Henrique Batista Neto
Funcionário civil no Ministério da Guerra. Casou
em primeiras núpcias com Julieta Leitão; em
segunda, com Anita Batista. Tem um filho com
a primeira esposa:
4-1 Henrique Renato Batista
3-2 Maria Madalena Batista Lopes Pereira
Casou no Rio de Janeiro a 3 de abril de 1930,
com o oficial do Exército (hoje Major) Ciríaco
Lopes Pereira Filho, nascido a 8 de maio de
1904, filho do General reformado Ciríaco Lopes
Pereira, falecido no Distrito Federal a 8 de maio
de 1944, e de Julieta Flores Lopes Pereira, ambos
de conceituadas famílias do Rio Grande do Sul.
O Major Círiaco seguiu a carreira das armas
entrando para o Exército, Aspirante, no dia 20
de janeiro de 1928; 2.° Tenente a 9 de agosto
do mesmo ano; l.° Tenente a 14 de agosto de
1930; Capitão a 3 de maio de 1937; Major, por
merecimento, a 25 de junho de «1944. Tem o
curso de Cavalaria pelo Reg. de 1924; frequentou
a Escola de Armas e está adido ao Estado
Maior da l.a Região. Ocupa o n.° 81, na lista
dos Majores de Cavalaria (Almanaque do Exér­
cito, 1948).
Tem cinco filhos:
4-1 Marília Lopes Pereira
4-2 Lena Lopes Pereira
4-3 Gilda Lopes Pereira
4-4 Mariza Lopes Pereira
4-5 Ciríaco Lopes Pereira Júnior.
3-9 Edith Batista
Casou com o oficial do Exército (hoje Major de
Cavalaria) José Carlos Leal Jourdan, nascido a
22 de abril de 1911, filho de Emílio Carlos Jour­
dan e de Leonor Leal Jourdan; neto paterno do?
— 292 —

Coronel Honorário do Exército Emílio Carlos


Jourdan e de Elisabeth Maria Júlia Caffier
Jourdan; neto materno do Dr. Antonio Carvalho
da Silva Leal e de Marcolina Martins Leal.
O Major José Carlos Leal Jourdan ingressou
no Exército Aspirante, a 22 de dezembro de
1932; 2.° Tenente a 6 de julho de 1933; l.°
Tenente a 2 de agosto de 1934; Capitão a 5 de
março de 1940; Major, por merecimento, a 25
de junho de 1947. Tem o Curso de Cavalaria
pelo Reg. de 1929; engenheiro metalúrgico pela
Escola Técnica do Exército, adido à Fábrica do
Realengo. Ocupa no Almanaque de 1948 o número
173-A, na lista dos Majores de Cavalaria.
O seu avô paterno, o Coronel Emílio Carlos
Jourdan, nasceu em Namur, Bélgica, aos 19 de
julho de 1838 e faleceu no Rio de Janeiro a 9 de
agosto de 1900; prestou valiosos serviços ao
Brasil durante a guerra do Paraguai, onde per­
maneceu durante toda a campanha, no corpo de
Engenheiros, pelo que recebeu as honras de
Tenente-Coronel, elevado a Coronel pelo Mare­
chal Floriano Peixoto. Deixou diversos impor­
tantes trabalhos impressos, entre outros, o
“Resumo da Guerra do Paraguai”, “Atlas Histó­
rico da Campanha”, óbra rara editada em 1871,
a “História das Campanhas do Uruguai, Mato
Grcsso e Paraguai", editada em 1893.
Também dedicou-se à colonisação de grandes
áreas de terras incultas e despovoadas, fundador
da progressista e promissora cidade de Jaraguá,
Santa Catarina, que já reverenciou sua memória
erigindo na praça pública artístico monumento,
herma, da lavra do estatuário Fritz Alt, inaugu­
rado a 4 de outubro de 1941.
Era filho de Charles Marie Jourdan e de Josefine
Virginie De La Pierre Jourdan. Veio para o
Brasil em 1863 e casou-se no Rio com D. Eli­
sabeth acima referida, no dia 22 de abril de 1884.
Maiores detalhes sobre a ilustre personalidade,
encontramos na “Revista Militar Brasileira”, vol.
X LV II, janeiro a junho de 1948, pág. 140, onde
se descreve a sua valiosa cooperação para o incre-
— 293 —

mento, progresso e civilização da zona Joinvile,


Jaraguá, no Estado de Santa Catarina.

O casal José Carlos-Edith tem oito filhos, de


4-1 a 4-8:
4-1 Maria Leonor Batista Jourdan
4-2 Edith Batista Jourdan
4-3 Emílio Carlos Jourdan
4-4 Maria Aparecida Batista Jourdan
4-5 Pedro Batista Jourdan
i 4-6 José Renato Batista Jourdan
4-7 Antonio Batista Jourdan
4-8 Jorge Carlos.
3-4 Renato Batista
Casou com Esteia Capanema Garcia, tendo dois
filhos, dos quais, só um, Terezinha, chegou ao
nosso conhecimento.
3-5 Marília Batista
Temperamento sentimental, possuidora de belo
timbre de voz, dedicou-se à profissão artística de
cantora de Rádio, tendo recebido vibrantes acla­
mações em diversas estacões, não só do Brasil,
como também da Argentina e do Uruguai. Hoje
está retirada do palco, tendo casado na Capital
Federal, a 16 de agosto de 1945, com o Dr. Hugo
Cota dos Santos, médico, residente no Rio de
Janeiro, filho do Comandante da Armada Nacio­
nal, Henrique Maria dos Santos e de Julieta Cota
dos Santos.
3-6 Gil Batista
3-7 Maria Aparecida Batista.
1-2 Joaquim de Souza Monteiro de Barros
Segundo filho de Julio César de Miranda Monteiro de
Barros e de sua primeira esposa Emiliana de Souza Breves.
Também se assinava Joaquim de Miranda Monteiro de
B arros; negociante de grosso trato na praça do Rio de
Janeiro, com casa de comissões de café, açúcar e outros
gêneros, sob a firma Miranda, Monteiro e Comp., Rua da
Prainha, 86, da qual faziam parte o seu irmão José (1-5)
e José Rodrigues de Castro Viana.
Faleceu solteiro
1-3 Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros
Casou três vezes. A primeira com sua prima Francisca de
Assis Monteiro de Barros, filha de Lucas Augusto Mon­
— 294 —

teiro de Barros e de Maria Domiciana Medina Celli, citados


no Cap. l.°, § l.°.
Segunda vez com. . . .
Terceira vez com Marcolina Fernandes da Silva, filha de
Virgílio Francisco da Silva e de Donária Fernandes de
Oliveira, a qual vive neste ano de 1946, com avançada
idade, na povoação de Laranjal (M inas).
Teve três filhos com a primeira e sete com a terceira
esposa:
2-1 Otávio de Miranda Monteiro de Barros
Faleceu solteiro, em Pádua, em consequência de feri­
mentos graves recebidos em conflito de carater parti­
dário e eleitoral.
2-2 Júlio Cesar Monteiro de Barros Filho
Casou duas vezes. A primeira com D. Nair de Car­
valho ; a segunda com Maria Luisa Monteiro de
Barros. Geração com a segunda:
3-1 Maria Luisa
3-2 Roberto
3-3 Maria da Glória.
2-3 Maria Monteiro de Barros Costa (Zinha)
Casou com Jacinto Costa Filho, tendo:
3-1 Sebastião Monteiro de Barros Costa
3-2 Joaquim Monteiro de Barros Costa
3-3 Osmar Monteiro de Barros Costa
3-4 . . . . conhecida pelo nome de Lica.
2-4 Emiliana Júlia, l.a filha do terceiro enlace.
2-5 Emiliano Monteiro de Barros
Nasceu em Laranjal (Minas) a 25 de setembro de
1913.
Reside em Niterói, sócio com seu cunhado Dr. Walter,
em acreditada drogaria. Casou em Volta Grande
(Minas) a 24 de junho de 1944, conr Maria da Glória
Sabino (Perina) filha de Pedro Sabino e de Maria
da Conceição Sabino. Tem uma filha:
3-1 Diana Monteiro de Barros, nascida em Volta
Grande a 14 de agosto de 1945.
2-6 Napoleão Monteiro de Barros
Nasceu em Laranjal a 12 de abril de 1915. Reside em
Cataguazes, onde casou a 26 de maio de 1945, com
Maria de Andrade, filha de Manuel de Andrade e de
Alcides de Carvalho Andrade. Tem:
3-1 Maria Verónica. Nasceu em uma Quinta Feira
Santa, em Cataguazes, a 18 de abril de 1946.
— 295 —

2-7 Maria Aparecida Monteiro de Barros


Casou com Joaquim Domingues de Souza, sócio na
mesma drogaria acima citada. Tem duas filhas: Suely
e Nely, menores.
2-8 Conceição Aparecida
2-9 Jesus Monteiro de Barros
2-10 Maria Monteiro de Barros
Casou com seu primo Dr. Walter Monteiro de Barros,
adiante descrito, filho de Marco Aurélio Monteiro de
Barros e de Laura Manso Monteiro de Barros. Vide
o n.° 1-11 deste §. Aí a geração.
1-4 Maria Clara Monteiro de Barros
Casou com o Dr. em Medicina, Francisco de Melo Coutinho
de Vilhena, nascido em Vitória (Maranhão) filho de
Francisco de Melo Coutinho e de Francisca Tereza de Car­
valho. O casal teve a filha unica:
2-1 Cornélia Monteiro de Barros de Vilhena. Reside no
Rio de Janeiro, viuva de Júlio Cesar Leite de Oliveira,
filho de José Rodrigues de Oliveira e de Maria Cân­
dida Leite Ribeiro. Sem geração.
1-5 Comendador José de Miranda Monteiro de Barros
Estabelecido no Rio de Janeiro, no comércio de café, com
seu irmão Joaquim, como “ficou dito no n.° 1-2, supra.
Nasceu em SanÚAna (Pirai, Estado do Rio). Faleceu no
Rio de Janeiro a 18 de dezembro de 1925. Casou, nesta
última localidade, Glória, a 28 de outubro de 1876, com
Maria da Glória Marcondes Machado (irmã da Baronesa
de Paraná) nascida em Campanha (M inas), filha de
Francisco Marcondes Machado (falecido em 1872) e de
Maria dos Remédios dos Santos, pertencentes a antigas e
importantes famílias do Norte de São Paulo e com ascen­
dência descrita na Genealogia Paulistana do Dr. Silva
Leme, 7-354. Filhos:
2-1 Eulália Marcondes Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) no dia 29 de julho
de 1877. Casou na mesma cidade a 19 de novembro
de 1913, com José Neto Lessa, antigo funcionário da
Biblioteca Nacional, já falecido, natural de Diaman­
tina, filho de Joaquim Manuel de Vasconcelos Lessa e
• de Gabriela Neto Lessa. Filha única:
3-1 Maria da Glória Monteiro de Barros Lessa.
2-2 Dr. Júlio Cesar Marcondes de Miranda Monteiro de
Barros
Cirurgião dentista, especialisado em cirurgia máxilo-
— 296 —

facial. l.° Tenente Cirurgião-dentista do Exército,,


tomou parte na primeira grande guerra européia
(1914-1918), pelo que recebeu a Medalha Militar e
Cruz de Guerra, brasileiras, e a Medalha Acadêmica,
da França. Reside e clinica-na Capital Federal.
2-3 José Marcondes Monteiro de Barros
Já falecido; foi bacharel em Letras e agricultor.
2-4 Frederico Marcondes Monteiro de Barros
Cursou até o 3.° ano da Faculdade de Direito. Faleceu
solteiro, em Leopoldina, a 17 de abril de 1910.
1-6 Cornélia Júlia Monteiro de Barros
Faleceu em Niterói a 27 de outubro de 1941. Casou com
Eduardo Leite de Abreu Couto, falecido a 22 de junho de
1882, irmão de Maria Couto, citada no n.° 1-1 deste §,
filhos de José Ferreira do Couto Menezes, português, e
de Maria Leite de Abreu Couto. Filhos:
2-1 Ester Couto
Casou, a primeira vez, com seu primo Luiz de Souza
Monteiro de Barros, 2-4 de 1-1 deste §. Aí a geração-
Segunda vez, com Alfredo Abdala Simão, proprie­
tário, residente em S. Paulo. Sem geração.
2-2 João Cornélio Monteiro de Barros Couto
Faleceu solteiro, no dia 17 de abril de 1904.
2-3 Eduardo de Abreu Couto. Faleceu solteiro.
2-4 Eponina Monteiro de Barros Couto
Casou no Rio de Janeiro, Engenho Velho, no dia 19
de setembro de 1903, com ítalo Cianconi, engenheiro-
eletricista, falecido a 1 de junho de 1948, filho de
Carlos Cianconi e de Arminda Galassi Cianconi, ita­
lianos da aldeia de Noscia, província de Roma. O
“Jornal do Comércio”, de 3-2-1902, publica a nomea­
ção do Dr. ítalo para gerente da Estrada de Ferra
da Tijuca, Rio. Filhos:
3-1 Nerina Cianconi
Casou em Niterói,' a 9 de junho de 1942, com
Orlandino Viana da Silva, filho de Braz Antonio-
da Silva e de Ernestina Viana da Silva. Filhos:
4-1 Ivan Cianconi Viana da Silva
Nasceu em Niterói, a 1 de maio de 1942.
4-2 Vera Cianconi Viana da Silva
Ali nasceu a 12 de dezembro de 1943.
3-2 Dr. João Batista Cianconi
Bacharel em Direito, formado pela Faculdade de
Niterói em 1937. Casou com Moema Fernandes.
de Barros, filha do Dr. José Fernandes de Barros
e de Ester de Barros, bahianos. Tem:
4-1 Regina de Barros Cianconi.
3-3 Maria Celeste Cianconi.
3-4 Doutora Myrian Cianconi
Formada em Medicina pela Faculdade Flumi­
nense de Medicina em 1938, tendo o curso de
Medicina Especialisada de Educação Física, na
Universidade do Brasil. S. Exia. ocupa hoje
cargo de responsabilidade em N iterói: é encar­
regada do exame físico e médico em todas as
crianças das escolas públicas da cidade, que fre­
quentam as aulas de ginástica e exercícios físicos.
3-5 José Maurício Cianconi
Funcionário (Coletor) da Fazenda Estadual do
Rio de Janeiro e estudante de Direito na Facul­
dade de Niterói. Casou com Ezy Machado e tem :
4-1 Ezy Sônia Machado Cianconi
4-2 José Maurício Cianconi Júnior.
1-7 Rita Clara Monteiro de Barros
Sétima filha de Júlio Cesar de Miranda Monteiro de
Barros e de sua primeira mulher, Emiliana de Souza
Breves.
Casou, na Côrte, freguesia de Sant’Ana, no dia 11 de feve­
reiro de 1865, com o Dr. Gustavo Adolfo de Suckow,
bacharel em Direito, formado em São Paulo no ano de
1863 e falecido no Distrito Federal a 25 de dezembro de
1915, filho do Major João Guilherme de Suckow, de nacio­
nalidade alemã e que veio ao Brasil na qualidade de ins­
trutor militar e um dos fundadores do Jockey Club Brasi­
leiro, falecido no Rio a 12 de janeiro de 1869, e de sua
mulher Ana Luisa da Conceição, catarinense; neto paterno
de Augusto Bernardo von Suckow e de Dorotea von
Suckow; neto materno de Manuel Pereira Gomes e de
Catarina Maria de Jesus.
Faleceu Rita, no Rio de Janeiro, a 1 de setembro de 1930,
deixando, alem de onze filhos — que serão mencionados de
2-1 até 2-11 — mais 30 netos e 37 bisnetos:
2-1 Dr. Gustavo Adolfo de Suckow Júnior
Bacharel em Direito. Casou com Júlia Rodrigues,
tendo:
3-1 Ibiracir de Suckow. Casado. Sem mais notícias.
3-2 Maria da Glória de Suckow. Casou com Humberto
do Amaral. Residem em Barra Mansa.
— 298 —

3-3 Rita de Suckow. Casada. Sem mais notícias.


3-4 Darnika
3-5 Ivan.
2-2 Olga Monteiro de Barros de Suckow
Faleceu no Rio de Janeiro a 14 de novembro de 1943.
Casou com Américo Carlos de Mariz e Barros, nascido
em 1865 e falecido a 5 de outubro de 1901, filho de
Antonio Carlos de Mariz e Barros, oficial de Marinha,
nascido a 7 de março de 1835 e falecido a 28 de março
de 1866 nas barrancas dó Rio Paraguai, depois de
praticar atos de bravura e de heroísmo nas célebres
jornadas de 25 e 27 de março, tão bem descritas pelo
Com. Garcez Palha, “Efemerides Navais”, págs. 53 e
54, e no “Ano Biográfico Brasileiro”, por Joaquim
Antonio de Macedo, pág. 389, e de sua mulher Raquel
Sofia Teixeira; neto paterno do Visconde e da Vis-'
condessa de Inhaúma; neto materno de Casimiro Ma­
nuel Teixeira e de Justina Efigênia Teixeira.
O Visconde, nascido em Lisboa a 1 de agosto de 1808
e falecido no Rio a 8 de março de 1869, era filho de
José Vitorino de Barros e de Maria Izabel de Barros.
A Viscondessa, falecida no Rio a 22 de outubro de
1887, era filha do Cap. de Fragata Pedro Mariz de
Souza Sarmento.
Deixou D. Olga a filha única:
3-1 Rita Clara Mariz e Barros
Casou no Rio de Janeiro a 4 de janeiro de 1922
com b. Dr. Nemésio Dutra, natural de Florianó­
polis, nascido a 27 de setembro de 1894, filho de
José da Silva Dutra e de Adelaide Caldeira de
Oliveira Dutra, falecida em Florianopolis, con­
forme notícia colhida no “Jornal do Comércio”,
do Rio, edição de 22-6-1947; neto paterno de
João M. D u tra; neto materno de José Bonifácio
Caldeira de Andrade, descendente de Felisberto
_Caldeira Brant.
Por seu avô paterno, o Dr. Nemésio é bisneto
do célebre pintor francês François Moreau, que
fez parte da missão francesa^ vinda ao Brasil a
convite do Imperador D. Pedro I.
Adelaide Caldeira de Oliveira passou a segundas
núpcias com o governador do Estado de Santa
Catarina, Senador A. Pereira de Oliveira.
O Dr. Nemésio Dutra ingressou no corpo diplo-
5." ■

— 299 —

mático brasileiro, do qual é figura saliente; damos,


a seguir, as principais etapas da “Carriere” :
auxiliar de consulado em 1920; secretário da
Delegação Brasileira ao Congresso Postal de
Buenos Aires, a 11 de outubro de 1921 ; vice-
consul do Brasil em Bruxelas a 9 de maio de 1924;
encarregado do consulado -geral brasileiro desde
■”18 de julho de 1924 a 31 de julho de 1926 ; cônsul
de 2.a classe a 20 de maio de 1926, servindo na
Legação de Havana a 27 de maio de 1927, tendo
acompanhado o Ministro Dr. Araújo Jorge em
sua viagem pela América Central e México, na
qualidade de 2.° secretário de Legação; l.° secre­
tário em Roma e finalmente transferido para a
Secretaria d’Estado onde desempenha as funções
de chefe do orçamento do Ministério das Relações
Exteriores ( “Almanaque do Pessoal”, do Minis­
tério).
Já estavam escritas estas linhas quando em 1949
soubemos que foi transferido para a Embaixada
do Brasil em França, ria qualidade de Encarre­
gado de Negócios, em Paris.
Distinguido pelo governo francês com o Oficia-
lato da Legião de Honra, por Sua Santidada o
Papa Pio XI com a Comenda da Ordem de São
Gregorio M agno; agraciado pelos governos da
Polonia, Holanda, Itália e Bélgica.
Tem uma filha: Maria do Ceu.
3-2 Prudente
:2-3 Vera Monteiro de Barros Suckow
Nasceu no Rio de Janeiro a 22 de junho de 1870 e aí
casou a 22 de junho de 1888 — no dia em que com­
pletava 18 anos — com o Dr. Antonio Augusto de
Lima.
O Dr. Antonio Augusto de Lima nasceu em Vila No­
va de Lima (Congonhas do Sabará) a 5 de abril de
1859 e foi batizado no dia 17, como faz certo o docu­
mento que em seguida transcrevemos, catalogado no
Arquivo da Faculdade de Direito de S. Paulo —:
“C ER TIFIC O que no livro 7 de Batizados desta Fre­
guesia, a folhas 100, acha-se o assento do teor seguin­
te — Aos dezessete de abril de mil oitocentos e cin-
coenta e nove solenemente batizei a Antonio, filho le­
gitimo de José Severiano de Lima e de Dona Maria
— 300 —

Rita. Foram padrinhos, Antonio Augusto de Lima e-


Dona Francisca Xavier Barbosa. De que faço este as­
sento. O Vigário, Jeronimo Emiliano de Araújo. Na­
da mais se consta em referido assento. Congonhas de
Sabará dezesseis de fevereiro de 1878. O Vigário, An­
tonio Caetano de Azevedo Coutinho. Reconheço a fir­
ma supra por ser verdadeira e dela ter pleno conheci­
mento. Ouro Preto 1 de março de 1878. Em testemu­
nho da verdade, o 2.° Tabelião, Pedro de Alcantara.
Feu de Carvalho”.
Infelizmente o sacerdote não fixou o dia do nascimen­
to, do qual, entretanto, temos conhecimento, sem duvi­
das, pelo testemunho de seu filho o Dr. Antonio Au­
gusto de Lima Júnior que por carta nos fez cientes. E:
esta informação chegou em momento oportuno. Em
nosso espirito pairava a hesitação, pois o “Dicioná­
rio” de Velho Sobrinho afirma ciue nasceu a 5 de abril
de 1860 e no livro “Os Membros da Academia Bra­
sileira”, pelo Dr. J. L. Ferreira de Carvalho, consta,
que nasceu na cidade de Sabará a 7 de abril de 1858.
O leitor pode avaliar como são falhos os métodos de
investigação e como um modesto cultor de estudos his­
tóricos e genealógicos pode cair em erro, mesmo con­
fiado em dois doutíssimos autores.
Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo,
a 11 de marco de 1878 e formou-se a 4 de dezembro
de 1882.
O Dr. A. Augusto de Lima tem sua biografia e a lis­
ta de seus variados trabalhos publicados no referido-
Dicionário, pelo que deixamos de repetir. Resumindo:
promotor publico; juiz de direito; chefe de polícia do.
Estado de Minas; deputado estadual; deputado fede­
ral em varias legislaturas; senador representando seu:
Estado no Congresso Constituinte de 1934; diretor do.
Arquivo Público M ineiro; professor na Faculdade de
Direito de Belò Horizonte; do Instituto Histórico; da
Sociedade de Geografia; da Academia Brasileira de-
L etras; jornalista.
Como jurista, magistrado, administrador, os triunfos,
obtidos nas atividades práticas da vida, não amortece­
ram o fogo das inspirações nem lhe aguaram a sei­
va do estro: foi sempre mavioso e primoroso poeta.
Finalmente, para coroar este dinamismo intelectual,
pondo à prova seu talento poliforme e a sensibilidade.
— 301

artística, nas horas vagas procurava evadir-se para a


região encantadora dos sonhos que só a Música des­
venda ; emérito pianista e compositor, deixou valiosas
composições.
Seus filhos:
3-1 Dr. Antonio Augusto de Lima Júnior
Nasceu na freguesia do Desengano, municipio de
Leopoldina, a 13 de abril de 1889. Bacharel em
Direito, formado em Belo Horizonte a 4 de de­
zembro de 1909. Auditor de Guerra, membro da
Sociedade de Arqueologia e da Sociedade de Geo­
grafia de Lisboa; Com. da Ordem de S. Tiago da
Espada, de Portugal.
Tem a biografia e a enumeração de sua variada
bibliografia traçadas no mesmo “Dicionário" de
Velho Sobrinho, logo abaixo de seu progenitor.
Depois da publicação deste dicionário, escreveu
m ais: “ O Aleijadinho e a Arte Colonial", "A Ca­
pitania de Minas Gerais”, “História dos Diamantes
de Minas Gerais”; no prelo, o primeiro volume
de unia série de seis: “Subsídios Históricos’’.
Casou com Teodósia de Castro Cerqueira, filha do
Dr. Antonio Evangelista de Castro Cerqueira (ir­
mão do General Dionísio Cerqueira) e de Cristi­
na Otoni Aquino de Castro Cerqueira. Tem:
4-1 Maria Tereza de Lima
Casou no Rio' de Janeiro, a 1 de março de
1932 com o Dr. Oriolando Bove, bacharel em
Direito, advogado, formado em 1931 no Rio,
filho de Achile Bove e de Gertrudes de Fi­
gueiredo Bove. Tem:
5-1 Sérgio de Lima Bove
4-2 Maria Luisa de Lima
Casou, no Rio de Janeiro, a 1 de dezembro
de 1937, com o Sr. Aristoteles Colombo
Drummond, nascido em Bei em do Pará a 11
de junho de 1897, filho de Augusto Menezes
de Vasconcelos Drummond e de Maria Va­
lente do Couto Drummond; neto paterno de
Inocêncio Menezes de Vasconcelos Drum­
mond ; neto materno de Bernardino Valente
do Couto. Filhos:
5-1 Heloisa Maria de Menezes Vasconcelos
Drummond
— 302 —

5-2 Aristóteles Luiz de Menezes Vasconce­


los Drummond
4-3 Antonio Augusto de Lima Neto
Casou com Edith de Lima e tem um filho::
Antonio Augusto.
- 4-4 Maria Vitória de Lima
Casou no Rio de Janeiro a 8 de dezembro
de 1943 com Sven Olov Henning Hjelstrom,.
sueco, encarregado do consulado geral na Ca­
pital Federal, nascido em Oregrund, Suécia,
no dia 12 de março de 1914, filho de Hen­
ning Hjelstrom e de Ebba Hjelstrom, resi­
dentes na Suécia. F ilha:
5-1 Henning Cristian Hjelstrom
Nasceu no Rio de Janeiro a 24 de outu­
bro de 1944.
3-2 Maria José Suckow de Lima
Faleceu no Rio a 3 de maio de 1936, casada com
o engenheiro Dr. Arquibaldo Mac Intyre, dei­
xando :
4-1 Sarah Mac Intyre
Religiosa no Convento Nossa Senhora de
Lourdes.
4-2 Jane Maria Mac Intyre
Casou com Helmuth Hulsmeier, tendo:
5-1 Rodolfo
5-2 Axel.
4-3 Dr. Arquibaldo Mac Intyre
Engenheiro civil. Casou no Distrito Federal,,
na Igreja de Nossa Senhora da Paz, Ipane­
ma, no dia 27 de novembro de 1943, com
Wanda Stockler, filha do Dr. Alexandre La-
fayete Stockler e de Deborah Stockler; ne- %
ta paterna do Dr. Alexandre Stockler Pinto-
de Menezes, nascido em Cambuquira (M i­
nas) a 4 de setembro de 1863 e falecido no-
Rio a 2 de junho de 1934, formado em Me­
dicina, propagandista da Republica e da abo­
lição, deputado federal pelo Estado de Minas
ao Congresso Constituinte de 1891. casado-
com Albertina Berta Lafayete Stockler, es­
critora e publicista.
Por seu avô paterno D. Wanda é bisneta de
Alexandre Pinto de Menezes e de Maria El-
vira Garção Stockler.
Por sua avó paterna, bisneta do Conselheiro
Dr. Lafayete Rodrigues Pereira, nascido a 28
de março de 1834 e falecido em 1917, juris­
consulto, ministro, presidente de província,
senador escolhido por Carta Imperial de 22
de novembro de 1879 (filho dos Barões de
Pouso Alegre) e de Francisca Coutinho Ro­
drigues Pereira, falecida a 10 de julho de 1901,
filha de um cidadão português, que Silva Le­
me 9-92 trata de desembargador, Dr. José
Júlio de Freitas Pereira Coutinho e de Fran­
cisca de Paula Pereira Coutinho.
Este casal teve mais uma filha, Adelaide, ca­
sada com o Conselheiro Gaspar da Silveira
Martins, citado no Cap. 51, § 1, n. 1-5. Es­
tes dados colhemos no jornal “Gazeta de No­
ticias” edição de 25-3-1898, em um anuncio
concebido nos seguintes term os: “FRA N ­
CISCA DE PAULA PER EIR A COUTI-
NHO. Lafayete Rodrigues Pereira e sua mu­
lher D. Francisca Coutinho Rodrigues Perei­
ra ; Gaspar da Silveira Martins e sua mulher
D. Adelaide Coutinho Silveira Martins e fi­
lhos, mandam rezar u’a missa de sétimo dia
em sufrágio da alma de sua sogra, mãe e avó,
no dia 26 de março de 1898, às 9,30, na Igre­
ja de São Francisco de Paula”.
Esta senhora Francisca de Paula Pereira
Coutinho pertencia à familia Vieira de Brito,
porque era irmã de uma personalidade mui­
to conhecida e estimada em Pindamonhanga-
ba, José Antonio Vieira de Brito (Juca Mes­
tre) natural do Rio de Janeiro que em 1840
transferiu residência para aquela cidade
paulista, onde exerceu durante longos anos a
profissão de mestre escola; ai casou-se e te­
ve numerosa geração.
O casal Dr. Arquibaldo — Wanda tem um
filho:
5-1 Arquibaldo.
4-4 Vera Mac Intyre
•Casou no Rio de Janeiro a 2 de agosto de
— 304

1939, com o Dr. René Amarante. Tem:


5-1 Tereza Amarante
5-2 Vera Amarante
4-5 Alexandre Mac Intyre
Estuda em Nova Friburgo no Noviciado dos
Jesuítas.
3-3 Maria das Mercês de Lima
Casou em Belo Horizonte a 8 de setembro de 1917,
com o Dr. Álvaro A rtur de Andrade Costa, advo­
gado em São José de Alem Paraiba, formado em
São Paulo em 1913, filho do Dr. Francisco de
Paula Ferreira da Costa e de Maria Emerencia-
na de Andrade Costa; neto paterno de Dr. Ma­
nuel José da Costa e de Laudemila Clara do Nas­
cimento ; neto materno de Antonio Machado de
Azevedo e de Lucinda Emília de Andrade. Fa­
leceu, D. Maria das Mercês, no Rio de Janeiro
a 11 de setembro de 1934, deixando:
4-1 Geraldo Maria de Lima Costa
4-2 Álvaro José de Lima Costa
Formado em Medicina, pela Universidade do
Brasil, Rio de Janeiro.
4-3 Vera Maria de Lima Costa
4-4 Maria de Lourdes de Lima Costa
4-5 Luiz Gonzaga de Lima Costa
4-6 Francisco de Paula- Lima Costa. Ginasiano.
3-4 Dr. Renato Augusto de Lima
Bacharel em Direito. Reside em Belo Horizonte.
Serviu no D. I. P. e hoje ocupa o lugar de Dele­
gado Auxiliar da Policia mineira.
Casou com Celina Jacob e tem :
4-1 Dr. Celso Augusto de Lima
Bacharel em Direito. Casou com Maria Efi-
nesi Carsaladi. Tem:
5-1 Maria das Mercês
4-2 Maria da Glória de Lima
3-5 José Augusto de Lima
Alto funcionário do Ministério de Educação e
Saude, Diretor do Ensino extra escolar. Casou
com Julieta Guedes de Lima, filha de Agostinho
Guedes, negociante, português. Tem:
4-1 Paulo Augusto de Lima
Oficial de Marinha. Nasceu no Distrito Fe­
— 305

dera! a 27 de junho de 1924. 2.° Tenente a


a 1-2-1948.
4-2 Otávio Guedes de Lima
Bacharel em Direito.
4-3 Vera Maria Guedes de Lima
4-4 Ana Guedes de Lima.
3-6 Leticia de Lima
Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de junho de 1904
e aí casou a 8 de dezembro de 1926, com Alexan­
dre de Lamare Garcia, nascido a 24 de julho de
1896, filho de Alexandre Garcia, nascido no Rio
a 28 de agosto de 1859 e aí falecido a 7 de no­
vembro de 1911, casado na Igreja da Glória a 8
de setembro de 1883 com Ester de Lam are; neto
paterno de Caetano Antonio Gonçalves Garcia,
nascido em Lisboa a 15 de fevereiro de 1815, casa­
do no Rio de Janeiro (Candelária) a 13 de abril
de 1846 com Maria Marcolina Pacheco, também
nascida no Rio a 21 de abril de 1827; neto ma­
terno do Chefe de divisão Rodrigo Antonio de
Lamare e de Maria Joaquina de Almeida. Tem
uma filha:
4-1 Ester de Lamare Garcia
Nasceu na Capital Federal a 29 de agosto de
1928.
3-7 Maria Rita Suckow de Lima
Casou no Rio de Janeiro, Gavea, a 26 de novem­
bro de 1928, com o Dr. Sylvio M. Lustosa, en­
genheiro, filho de João de Almeida Lustosa, che­
fe da casa Leuzinger e de Olivia de Magalhães
Lustosa, progenitores também do virtuoso sacer­
dote jesuita P. Eduardo de Magalhães Lustosa,
falecido no Rio a 19 de julho de 1947; neto pa­
terno do Dr. João Batista de Pimentel Lustosa,
nascido a 30 de maio de 1840, no Arraial de São
Gonçalo da Campanha e de Delfina de Almeida
Magalhães, falecida em São João d’El Rei a 30
de novembro de 1929 com 89 anos; neto mater­
no do Comendador Custódio de Almeida Maga­
lhães e de sua segunda esposa (irmã da primei­
ra) Ambrosina Machado Magalhães, filhas do
banqueiro e capitalista, Carlos Batista Machado e
de sua esposa e prima, Maria Tereza Batista Ma­
chado.
— 306 —

Por seu avô paterno, o Dí. Sílvio é bisneto da


Capitão Cirurgião — Mor Joaquim da Silva Lus-
tosa de Macedo e de Rita Guilhermina Pimentel
Lustosa.
Por sua avó paterna, bisneto de Sabino de Al­
meida Magalhães e de Delfina Leocadia de Ma­
galhães, filha do Alferes Francisco Pinto de Ma­
galhães e de Maria Custódia de Assunção.
O Dr. João Batista Pimentel Lustosa foi magis­
trado respeitadíssimo e considerado em Minas.
Matriculou-se em 1858 no l.° ano do curso ju­
rídico de São Paulo; numero 85.
O Dr. Sílvio trabalhou em Recife, na Rede Sul-
Mineira e hoje reside em São Paulo. Tem 5 fi­
lhos :
4-1 Maria da Graça Lima Lustosa
4-2 Olívia Maria Lima Lustosa
4-3 Vera Maria Lima Lustosa
4-4 João Augusto de Lima Lustosa
4-5 Sílvia de Lima Lustosa
2-4 Guilherme Monteiro de Barros de Suckow
Quarto filho do Dr. Gustavo Adolfo e de Rita Clara,,
faleceu solteiro.
2-5 Emiliana Monteiro de Barros Suckow
Faleceu, solteira, no Rio de Janeiro a 24 de março de
1933.
2-6 Diagmar Monteiro de Barros Suckow
Reside na Capital Federal, viuva do Dr. Eteocles de
Alcantara Gomes, nascido no Paraná em 1880 e fa­
lecido em São Paulo a 24 de novembro de 1918, fi­
lho de Leonel de Alcantara Gomes e de Francisca de
Alcantara Gomes. Filhos:
3-1 Eteocles de Alcantara Gomes Júnior
Faleceu no Rio de Janeiro a 4 de janeiro de 1939.
Era casado com Maria de Lourdes Bastos e dei­
xou uma filha.
3-2 José de Alcantara G<jmes.
Jornalista.
2-7 Thyra Suckow de Oliveira
Casou no Rio de Janeiro a 15 de maio de 1913, com
Cipriano Graco de Oliveira, falecido a 9 de novembro
de 1935, filho de José Mariano de Oliveira e de Elvi-
ra Torres de Carvalho Mariano de Oliveira. Filhos:
3-1 Heloisa Elvira Suckow de Oliveira
— 307 —

Funcionária pública; nasceu no Rio de Janeiro a


13 de março de 1914.
3-2 Maria Beatriz Suckow de Oliveira
Funcionária pública; nasceu na mesma localida­
de a 1 de fevereiro de 1915.
3-3 Dr. José Mariano de Oliveira
Nasceu no Rio de Janeiro a 25 de março de 1919.
Formado em Engenharia civil e Eletricidade pe­
la Escola Politécnica da Capital Federal, em 1944,
Exerce o cargo de Tecnologista do Instituto Na­
cional de Tecnologia.
Casou com Ruth Cardoso de Oliveira e tem :
4-1 Sônia Maria de Oliveira
4-2 Luiz Sérgio de Oliveira.
3-4 Gustavo Adolfo. Faleceu a 6 de dezembro de 1918.
2-8 Gastão Suckow
2-9 Glika Suckow da Fonseca
Casou no Rio de Janeiro a 26 de maio de 1900, com
o Dr. Luiz Carlos da Fonseca, seu primo, adiante
mencionado.
KJ

-10 Rita Monteiro de Barros Suckow


-11 Júlio Monteiro de Barros Suckow
Faleceu no Distrito Federal a 1 de dezembro de 1926.
Casou com sua prima Ana Solange, filha do Dr. Fran­
cisco Gonçalves de Morais e de Herminia Monteiro de
Barros, adiante citados. Tem:
3-1 Aluísio de Morais Suckow (Alú)
1-8 Emiliana de Souza Breves Monteiro de Barros
Faleceu no Rio de Janeiro a 9 de outubro de 1937.
Casou com o engenheiro Dr. Miran Latif, que foi convida­
do pelo Imperador D. Pedro II para vir trabalhar no Brasil.
O Dr. Miran Latif estudou e formou-se em Gand, Bélgica.
Chegando ao nosso país e logo depois de casado, promo­
veu diversos trabalhos e organizações de companhias mi­
neiras. Entre outras lembramo-nos da ‘Xicão Gold Min­
ing Co”. Projetou e construiu o ramal de Ouro Preto, na
Estrada de Ferro Central do Brasil, e o ramal de “Minis­
tro Glicerio na EiStrada de Ferro Central de Pernambuco.
Faleceu a 20 de maio de 1929, contando cerca de 73 anos,
havendo:
2-1 Isar Monteiro de Barros Latif
Casou com o Dr. Luiz Betim Paes Leme, engenheiro,
nascido no Rio de Janeiro — Glória — a 11 de mar­
ço de 1881 e falecido na mesma cidade a 17 de agosto
— 308 —

de 1943, filho do Dr. Pedro Betim Paes Leme (13 de


outubro de 1845 — 24 de dezembro de 1918) e de
Maria Margarida de Araújo Lima Paes Lem e; neto
paterno de Luiz Leme Betim, Guarda-Mor das Minas
e de Mariana Navarro de Andrade; neto materno do
Dr. André Cordeiro da Silva Lima e de Emília da
Silva Lima, falecida, esta, em agosto de 1918. O jor ­
nal “Estado de São Paulo”, edição de 10 de agosto dá
noticia .
Luiz Leme Betim, o Guarda-Mor, era o sétimo filho
do Marquês de São João Marcos e de sua segunda
mulher Mariana Carolina de Souza Coutinho da
Cunha Porto. O Marquês era filho de Fernando Dias
Paes Leme, com ascendência na Genealogia Paulista­
na, de Silva Leme, 2-456.
Mariana Navarro de Andrade era filha do Dr. em
Filosofia e Medicina, Sebastião Navarro de Andrade
e de Maria Adelaide 0 ’Conell, de origem irlandesa.
O Dicionário Bio-Bibliográfico de Velho Sobrinho,
2- 329, traça a vida do Dr. Pedro Betim e publica a
lista de todos os seus trabalhos.
O casal teve a filha única:
3- 1 Isabel Paes Leme (Belá)
Nasceu no Rio de Janeiro — Glória — a 13 de
junho de 1906. Possue acentuada vocação artís­
tica pela arrebatadora arte da pintura. Casou na
na Capital Federal — Igreja da Glória. — no dia
12 de janeiro de 1941, com um artista e nobre
_ polonês, Conde Augusto Zamoyski, escultor, nas­
cido em Jablon, Polónia, a 28 de junho de 1893,
filho do Conde Tomaz Zamoyski e de Ludmila,
Condessa Zamoyska.
O escultor Augusto Zamoyski tem seu nome li­
gado, entre outras, a duas estatuas, duas belas
esculturas; uma, a de Chopin, colocada na Praia
Vermelha e outra “Carmela”, grande figura de
bronze, repousando sobre um sóco de pedra que
se destaca à entrada do Cassino da Pampulha, em
Belo Horizonte.
Fundador, no Rio, do “Clube dos Formistas” que
procuravam a forma pura, livre de qualquer re­
presentação da natureza. Realizou cinco confe­
rências em São Paulo, no salão de conferências
da Biblioteca Municipal, conforme noticia deta-
— 309 —

lhada colhida no jornal “Diário da Noite”, edição


de 27-11-1946.
2-2 Emiliana Monteiro de Barros Latif
Nasceu em Bruxelas a 24 de julho de 1889 e casou
no Rio de Janeiro — Lagoa — no dia 14 de setembro
de 1909, com o Dr. André Betim Paes Leme, nasci­
do na mesma localidade a 3 de janeiro de 1886, irmão
do Dr. Luiz, acima referido no n. 2-1. Tem uma filha:
3-1 Cecília Betim Paes Leme.
2-3 Alice Monteiro de Barros Latif
2-4 Dr. Pedro Monteiro de Barros Latif
Formado em Engenharia Civil pela Escola Central de
Paris.
Casou no Rio de Janeiro a 18 de dezembro de 1929,
com Silvia Lafayete R. Pereira, filha do Dr. Lafayete
Barbosa Rodrigues Pereira e de Isaura da Costa Ro­
drigues Pereira (falecida no Rio de Janeiro a 5 de
agosto de 1947) ; neta paterna do Conselheiro W as­
hington Rodrigues Pereira e de Isabel Barbosa Ro­
drigues Pereira.
Por seu avô paterno, D. Sílvia é bisneta de Antonio
Rodrigues Pereira e de Clara de Lima Rodrigues Pe­
reira, agraciados pelo governo Imperial, por decreto
de 15 de junho de 1881, com o titulo de Barões de
Pouso Alegre.
. Por sua avó paterna, bisneta do Conselheiro Luiz An­
tonio Barbosa e de Antonia Luisa de Oliveira Horta,
já citados no Cap. l.°, § l.°.
2-5 Dr. Júlio Cesar Monteiro de Barros Latif.
Formado em Engenharia pela Escola Central de Pa­
ris. Industrial em São Paulo. Casou no Rio de Janei­
ro a 22 de dezembro de 1934 com Maria Luisa Perei­
ra de Souza, filha do Comendador José Pereira de
Souza, do alto comércio da Capital Federal, um dos
fundadores da importante "Casa Sucena” e \de sua
mulher Tulia Barbosa de Medeiros Gomes.
2-6 Dr. Miran Monteiro de Barros Latif.
Engenheiro, formado pela Escola Politécnica do Rio
de Janeiro.
1-9 Alice Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro — Glória — a 3 de setembro de
1866 e casou com A rtur Mendes. São falecidos há mais de
quarenta anos, sem descendência.
1-10 Alda Eugênia Monteiro de Barros
— 310 —

Decimo gênito de Júlio Cesar Monteiro de Barros e de


Emiliana de Souza Breves, § l.°. Nasceu no Rio de Ja­
neiro — Glória — a 3 de maio de 1870 e faleceu a30
de abril de 1896. Casou com Otávio Monteiro de Barros,
filho de Romualdo José Monteiro de Barros, citado no
Cap. 16, § 4.
1-11 Aurélio de Souza Monteiro de Barros
Foi importante fazendeiro em Barra Mansa. Casou com
Francisca Donringues, falecida a 13 de novembro de 1946,
no Estado de Minas, irmã de Antonio Manuel Domin-
gues, casado com Luisa Cortes, filhos do velho Antonio
Manuel Domingues, cognominado o “Velho Carcacena”
e de Maria Rosa Antunes de Siqueira, citados no Cap.
52, § 3.°.
Deste casal procedem onze filhos que serão menciona­
dos de 2-1 a 2-11 :
2-1 Marco Aurélio Monteiro de Barros
Dedicou-se à agricultura, abastado lavrador de café,
fazendeiro em Tombos e. em' Leopoldina. Casou com
sua parenta Laura Manso Monteiro de Barros, filha
do Major José Antonio Monteiro da Silva e de Inês
7 Manso Monteiro da Costa Reis, citados no Cap.
52, § 3.
Faleceu no Rio de Janeiro a 2 de maio de 1939, dei­
xando viuva, D. Laura, que reside na mesma cida­
de e onze filhos que serão chamados de 3-1 a 3-11:
3-1 Maria da Glória Monteiro de Barros Guimarães
Casou com Décio de Oliveira Guimarães, resi­
dente em Tombos, filho de Antonio Teixeira de
Oliveira Guimarães. Filhos:
4-1 José Monteiro de Barros Guimarães
4-2 Maria Aparecida Monteiro de Barros Gui­
marães
4-3 Maria Inês Monteiro de Barros Guimarães
4-4 Marco Aurélio Monteiro de Barros Guima­
rães
4-5 Rita Maria Monteiro de Barros Guimarães
4-6 Márcia Maria Monteiro de Barros Guima­
rães.
3-2 Zilda Monteiro de Barros da Fonseca
Casou com o Dr. Sílvio Monteiro da Fonseca, fi­
lho de Luiz Augusto da Fonseca, de Providên­
cia, citado no Cap. 39, § l.°. Tem sete filhos:
4-1 Dulcida Monteiro de Barros da Fonseca

/
— 311 —

4-2 Marita Monteiro de Barros da Fonseca #


4-3 Mauro Monteiro de Barros da Fonseca
4-4 Maria Esteia Monteiro de Barros da Fon­
seca
4-5 Marco Aurélio Monteiro de Barros da Fon­
seca
4-6 Marília Monteiro de Barros da Fonseca
4-7 Gilson Monteiro de Barros da Fonseca.
3-3 Dr. José Antonio Monteiro de Barros
Engenheiro agrónomo, fazendeiro em Recreio.
Casou com Maria José dos Reis Junqueira,' filha
de Joaquim Tiburcio Junqueira Sobrinho e de
Amélia Ribeiro Junqueira. Duas filhas:
4-1 Maria Carmen Monteiro de Barros
4-2 Maria Célia Monteiro de Barros.
3-4 Zélia Monteiro de Barros da Fonseca
Casou com Sérgio Henrique Duarte da Fonseca,
fazendeiro em Providência, município de Leopol-
dina, filho do Dr. Henrique Duarte da Fonseca,
já falecido. Tem quatro filhos:
4-1 Dilene Monteiro de Barros da Fonseca
4-2 Maria Regina Monteiro de Barros da Fon­
seca
4-3 Laura Monteiro de Barros da Fonseca
4-4 Henrique Monteiro de Barros da Fonseca.
3-5 Dr. Rubens Monteiro de Barros
Formado em Medicina. Reside- e clinica ,em Be­
lo Horizonte.
Casou com Angela de Arruda, filha do Dr. Mil­
ton de Arruda, advogado no Distrito Federal e
de sua mulher Julieta de Arruda. Tem:
4-1 Regina Vitoria Monteiro de Barros
4-2 Rubens Monteiro de Barros Júnior.
3-6 Dr. Newton Monteiro de Barros
Engenheiro agrónomo. Reside em Providência.
Casou com Alice Ribeiro Junqueira, filha de An­
tonio Ribeiro Junqueira, citado no Cap. 37, § 3.
Tem quatro filhos:
4-1 Vera Lucia Monteiro de Barros
Nasceu a 18 de novembro de 1939.
4-2 Marco Antonio Monteiro de Barros
Nasceu em fevereiro de 1941.
4-3 Cláudio Monteiro de Barros
Nasceu a 19 de agosto de 1942.
— 312 —

4-4 Alice Monteiro de Barrós.


3-7 Dr. Clóvis Monteiro de Barros
Bacharel em Direito e advogado na Capital Federal,
onde casou no dia 23 de abril de 1942, com Van-
da Machado Bittencourt, filha do Dr. Oswaldo
Machado Bittencourt e de Laura Rodrigues Bit­
tencourt ; neta paterna do Marechal Carlos Ma­
chado de Bittencourt e de Maria José de Souza
Lobo de Bittencourt. Tem três filhos:
4-1 Sônia Monteiro de Barros
4-2 Marco Aurélio Monteiro de Barros
4-3 Luis Eduardo Monteiro de Barros.
O Marechal Carlos Machado de Bittencourt,
promovido a Marechal a 12 de julho de 1895,
nasceu no Rio Grande do Sul a 12 de abril
de 1840 e faleceu no Rio de Janeiro a 5 de
novembro de 1897, filho do Brigadeiro Ja­
cinto Machado Bittencourt, catarinense, que
fez toda a campanha contra o Paraguai e
morreu gloriosamente em Assunção aos 4 de
abril de 1869, casado com Ana Mauricia.
O Brigadeiro Jacinto era filho do Major Ca­
milo Machado Bittencourt casado em Santa
Catarina a 8 de novembro de. 1801 com Ju­
liana Rosa de Jesus; neto paterno de Fran­
cisco de Souza Machado e de Catarina Eu­
genia Bittencourt, vinculada à grada famí­
lia açoriana “Bittencourt”, que tomou par­
te na corrente imigratória para o sul do Bra­
sil, corrente que foi comemorada no Con­
gresso Histórico e Geográfico realisado em
1948 na cidade de Florianopolis; neto ma­
terno de Antonio Corrêa e de Maria Leocá-
dia Corrêa (Almirante Henrique Boiteux,
“Santa Catarina no Exército”, l.° vol. pág.
261).
3-8 Dr. Antonio Monteiro de Barros
Engenheiro Civil pela Escola Politécnica do Rio
de Janeiro. Aí casou no dia 11 de abril de 1943,
com Yolita Pereira de Melo, filha do Dr. A rtur
Pereira de Melo. Tem:
4-1 Delise Monteiro de Barros
4-2 Antonio Carlos Monteiro de Barros.
313 —

3-9 Dr. Walter Monteiro de Barros


Bacharel em Direito, advogado. Faz parte da
diretória do Banco Meridional do Brasil, com sé-
de em Niterói. Casou na referida cidade, a 23 de
março de 1941, com Maria Monteiro de Barros,
filha de Júlio Cesar de Miranda Monteiro de
Barros e de sua terceira mulher Marcolina Mon­
teiro de Barros, citados neste Cap. § 1, n. 1-3.
Tem:
4-1 Ivan Monteiro de Barros
Nasceu em Niterói a 7 de julho de 1942
4-2 Ivo Monteiro de Barros
Nasceu a 29 de setembro de 1944.
3-10 Maria de Lourdes Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Antonio Pinto Mendes, cirur­
gião dentista, filho de A rtur Pinto Mendes. T em :
4-1 Olga Maria Monteiro Pinto Mendes
4-2 Laura Maria Monteiro Pinto Mendes.
4-3 Marco Aurélio Monteiro Pinto Mendes.
3-11 Zeny Monteiro de Barros
Casou no Rio de Janeiro a 19 de janeiro de 1946,
com Breno Samuel Meireles, alto funcionário do
Banco do Brasil, agente da filial em Patos (M i­
nas), filho de Ornar Carneiro de Meireles e de
Cyrene Samuel Meireles; neto paterno de José
Teixeira de Méireles e de Genoveva Carneiro de
Meireles; neto materno de João Samuel e de
Henriqueta Oliveira Samuel.
Tem duas filhas: Maria Elizabeth e Maria Bea­
triz.
2-2 Emiliana Monteiro de Barros
Segunda filha de Aurélio Monteiro de Barros (1-11).
Casou com João Marcondes dos Santos, filho de Isaac
Marcondes dos Santos e de Ana Marcondes. Ambos
falecidos, deixando 11 filhos, designados de 3-1 a 3-11:
3-1 Moacir Benedito Monteiro de Barros Marcondes
Nasceu em Falcão de Barra Mansa a 12 de mar­
ço de 1902 e casou na mesma localidade com
Inajá Gomes da Silva, filha de Benedito Gomes
da Silva e de Ana Rosa da Silva. Residem em
Providência (M inas), havendo oito filhos men­
cionados de 4-1 a 4-8:
4-1 Benedito Moacir Marcondes
— 314 — '

Nasceu em Falcão de Barra Mansa a 6 de


abril de 1926
4-2 Hamilton Monteiro de Barros Marcondes
Nasceu em Providência a 23 de maio de 1927
4-3 Maria Inayá Monteiro de Barros Marcon­
des
Nasceu em Providência a 16 de maio de 1929
4-4 Emiliana Monteiro de Barros Marcondes
Nasceu em Providência a 2 de agosto de 1932
4-5 Occário Monteiro de Barros Marcondes
Nasceu em Providência a 27 de janeiro de
1934
4-6 João Heleno Monteiro de Barros Marcondes
Nasceu em Providência a 23 de outubro de
1936
4-7 Ana Otati Monteiro de Barros Marcondes
Nasceu em Providência a 27 de fevereiro de
1940
4-8 José Carlos Monteiro de Barros Marcondes
Nasceu em Providência a 24 de março de
1945.
3-2 Breno Monteiro de Barros Marcondes
Nasceu na cidade de Barra Mansa no dia 25 de
maio de 1905 e casou na cidade de Itaocara (E s­
tado do Rio) a 15 de julho de 1931, com Lúcia
Pereira de Souza, filha de Benedito Pereira de
Souza e de Margarida da Silva Pereira. Residem
na Capital Federal, tendo a filha única: Clélia
Marcondes, nascida a 31 de julho de 1933.
3-3 João Monteiro de Barros Marcondes
Nasceu em Falcão de Barra Mansa. Casou em
Providência (Minas) a 26 de setembro de 1927
com Lais Vasques de Menezes, filha de Geraldi-
no Ferreira de Menezes e de D. Agostinha Vas­
ques de Miranda. Tem nove filhos, menores, ci­
tados de 4-1 a 4-9:
4-1 Dirce Marcondes
4-2 João Marcondes
4-3 Déa Marcondes
4-4 José Marcondes
4-5 Jairo Marcondes
4-6 Dilene Marcondes
4-7 Diná Marcondes
4-8 Lais Marcondes
— 315 -

4-9 Marco Aurélio Marcondes.


3-4 Aurélia Monteiro de Barros Marcondes
Casou com José Augusto Monteiro de Siqueira.
Tem seis filhos, designados de 4-1 a 4-6:
4-1 Maria Auxiliadora Marcondes de Siqueira
4-2 José Augusto Marcondes de Siqueira
4-3 João Batista Marcondes de Siqueira
4-4 Antonio Fernando Marcondes de Siqueira
4-5 Terezinha Marcondes de Siqueira
4-6 Francisco de Assis Marcondes de Siqueira.
3-5 Isaac Marcondes Neto
Nasceu em Falcão de Barra Mansa no dia 23 de
maio de 1912, mas foi registrado no distrito de
paz de São Joaquim, no mesmo município de Bar­
ra Mansa. Casou na cidade de Barra do Pirai (E s­
tado do Rio) a 21 de maio de 1941, com Sílvia
Martins Marcondes, filha de Virgílio Pereira
Martins e de Zulmira Mendes Martins. Filhos:
4-1 Wellington Martins Marcondes
Nasceu em Barra do Pirai a 11 de feverei­
ro de 1942
4-2 Vera Sílvia Martins Marcondes
Nasceu na mesma localidade a 15 de feverei­
ro de 1943
4-2 Paulo Roberto Martins Marcondes
Aí também nasceu a 13 de fevereiro de 1945.
3-6 José Monteiro-de Barros Marcondes
Nasceu a 29 de janeiro de 1910 em Barra Mansa.
Casou na cidade de Rio Bonito (Estado do Rio)
a 6 de janeiro de 1942, com Dilah Corrêa Mar­
condes, filha de Augusto José Corrêa e de Altiva
Alves Corrêa. Tem um filho:
4-1 Carlos Augusto Marcondes
Nasceu em Itaperuna (Estado do Rio) a 15
de fevereiro de 1944.
3-7 Sebastião Monteiro de Barros Marcondes
Nasceu em Barra Mansa a '10 de novembro de
1907. Casou na Capital Federal no dia 11 de ju­
nho de 1936 com Altair Nunes, filha de Alfredo
Nunes e de Maria Jíilia Nunes. Residem nesta
ultima localidade, com um filho: Eduardo Vitor
Marcondes, ali nascido a 27 de abril de 1937.
3-8 Anita Monteiro de Barros Marcondes
Casou em Providência, município de Leopoldina,
316 —

Minas, a 6 de fevereiro de 1935, com Otávio*


Cortes, filho de Alcides Cortes e de Abigail de
Castro Cortes. Residem em Alem Paraiba, onde
nasceram os sete filhos seguintes, citados de 4-L
a 4-T:
4-1 Otávio José Cortes
Nasceu a 26 de janeiro de 1936
4-2 Emiliana Cortes
Nasceu a 24 de- agosto de 1937
4-3 Terezinha Cortes
Nasceu a 3 de outubro de 1938
4-4 Nelson Cortes
Nasceu a 21 de janeiro de 1940
4-5 Sônia Maria Cortes
Nasceu a 22 de junho de 1941
4-6 Marco Aurélio Cortes
Nasceu a 18 de julho de 1942
4-7 Jaime Cortes
Nasceu a 5 de setembro de 1943.
3-9 Emiliana Monteiro de Barros Marcondes
Casou em Barra Mansa, distrito de Quatis, E..
F. O. M., no dia 18 de dezembro de 1943, com
o Dr. Afonso Lustosa, nascido em Leopoldina,.
filho do Desembargador Dr. Custódio de Almei­
da Lustosa e de Maria de Freitas Lustosa; neto
paterno do Desembargador João Batista Pimen-
tel Lustosa de quem -já tratamos. O Dr. Afonso
é formado no Rio de Janeiro. Tem umà filha:
4-1 Marisa Marcondes Lustosa.
3-10 Diva Monteiro de Barros Marcondes
Casou com Manuel Domingues e tem dois filhos..
3-11 Júlio Cesar Marcondes
Casou com D. Neusa Marcondes, tendo:
4-1 José Marcondes
4-2 Djalma Marcondes.
2-3 Antonieta Monteiro de Barros
Casou com Cristianó Alves Moreira, já falecido, ten­
do deixado uma filha:
3-1 Celeste Moreira
2-4 Julio Cesar Monteiro de Barros
Lavrador, residente em Providência. Casou com Ma­
ria Rocha Monteiro de Barros e tem onze filhos que
serão designados de 3-1 a 3-11:
3-1 Ari Monteiro de Barros
— 317 —

Casou com Taisena Martins Monteiro de Barros


e tem três filhos:
4-1 Gladys
4-2 Gláucio
4-3 Gilson Monteiro de Barros.
3-2 Lucy Monteiro de Barros
3-3 Daura1 Monteiro de Barros
Casou com Antonio Reche, residente na Capital
Federal, tendo uma filha:
4-1 Clélia Monteiro de Barros Reche
3-4 Ester Monteiro de Barros
Casou com João Bruger Vilela tendo:
4-1 Angela Aparecida Monteiro de Barros Vilela
4-2 Mauro Cesar Monteiro de Barros Vilela.
3-5 Sílvio Monteiro de Barros
Casou com Maria Aparecida Guimarães, tendo
uma filha:
4-1 Marina Monteiro de Barros
3-6 Julio Cesar Monteiro de Barros Júnior
3-7 Geni Monteiro de Barros
3-8 Elsa Monteiro de Barros
Casou com Fernando Brandão, tendo:
4-1 Luiz Fernando Monteiro de Barros Brandão
3-9 Celso Monteiro de Barros
3-10 Hamilton Monteiro de Barros
Casou com Zilda dos Santos, tendo:
4-1 Márcia Vera Monteiro de Barros
3-11 Fernando Monteiro de Barros
2-5 Sebastião Monteiro de Barros
Casou com Haydée Monteiro de Barros. Residem em
Miracema e tem :
3-1 Liege Monteiro de Barros, casada.
3-2 Edison Monteiro de Barros
3-3 Wilson Monteiro de Barros.
2-6 Aurélia Monteiro de Barros
Casou com o Comendador Eduardo Gama de Castro
Lacerda. T em :
3-1 Maria José de Castro Lacerda. Casada.
3-2 Edméa de Castro Lacerda. Casada.
3-3 Nely de Castro Lacerda. Casada.
3-4 Emiliana de Castro Lacerda
3-5 Marialva de Castro Lacerda
3-6 Leda de Castro Lacerda
3-7 Eduardo de Castro Lacerda
— 318 —

3-8 Eny de Castro Lacerda


3-9 Geso Moacir de Castro Lacerda
3-10 .............. '......................................................................
2-7 Edy Monteiro de Barros
Casou com Elisa de Melo Monteiro de Barros. Resi­
dem em Providência. Tem quatro filhos:
3-1 Lauro Monteiro de Barros
Nasceu a 13 de março de 1921.
Oficial de Marinha. Aspirante a Guarda Mari­
nha a 2 de abril de 1938; 2.° Tenente a 8 de fe­
vereiro de 1943; l.° Tenente a 24 de novembro
de 1944; Capitão-Tenente a 30 de maio de 1946.
Ocupa o número 205 na. lista dos Capitães-Te­
nentes, publicada no Almanaque do Ministério
da Marinha para 1950, pág. 128.
Casou com Marilena Carneiro Monteiro de Bar­
ros e tem uma filha: Maria Lúcia.
3-2 Heloisa Monteiro de Barros
3-3 Evaldo Monteiro de Barros
Casou com D. Neusa de Lucca, no dia 20 de
maio de 1948.
3-4 Vera Maria Monteiro de Barros.
2-8 Thiers Monteiro de Barros
Agricultor e conceituado comerciante em Muqui (E s­
pirito Santo), nascido em Barra Mansa (Estado do
Rio) a 4 de setembro de 1897.
Casou na cidade de Morro Alto (Minas) a 18 de fe­
vereiro de 1928, com Diva de Paula, filha de Fran­
cisco O. de Paula e de Maria Olívia G. de Paula. Tem
sete filhos, de 3-1 a 3-7:
3-1 Wani Monteiro de Barros
Nasceu a 14 de janeiro de 1929. Estudante.
3-2 Maria Ziléa Monteiro de Barros
Estudante. Nasceu a 26 de abril de 1930.
3-3 Francisco Aurélio Monteiro de Barros
Nasceu a 23 de agosto de 1931.
3-4 Nilza Monteiro de Barros
Nasceu a 1 de junho de 1933.
3-5 José Nilton Monteiro de Barros
Nasceu a 18 de novembro de 1934.
3-6 Carlos Rubens Monteiro de Barros
Nasceu a 22 de julho de 1936.
3-7 Terezinha Monteiro de Barros, a caçula
Nasceu a 3 de junho de 1944.
— 319 —

2-9 Raul Monteiro de Barros


Casou com Margarida Monteiro de Barros, tendo:
Aurélio e mais dois.
2-10 Renato Monteiro de Barros
Nasceu a 5 de março de 1885. Casou na cidade de An-
gostura (M inas) com Carmen Cortes. Residem em Mi­
rai, tendo dez filhos, de 3-1 a 3-10.
3-1 Ilka Monteiro de Barros
3-2 Nely Monteiro de Barros
No ano de 1945 contava 31 anos e casou a 20 de
janeiro de 1940 com Lívio deRezende, filho de
Targino Moreira de Rezende.
3-3 Zilda Monteiro de Barros
Nasceu por volta de 1915. Casou com Paulo Pei­
xoto de Rezende, tendo dois filhos:
4-1 Luiz Paulo de Rezende
4-2 Geraldo Peixoto de Rezende.
3-4 Olga Monteiro de Barros
3-5 Clarisse Monteiro de Barros
3-6 Milton Monteiro de Barros
3-7 Renato Monteiro de Barros
3-8 Nelson Monteiro de Barros
3-9 Aurélio Monteiro de Barros
3-10 Alice Monteiro de Barros.
2-11 Maria da Conceição Monteiro de Barros
Casou duas vezes. A primeira com Joaquim Gama de
Castro Lacerda a segunda com Osmar de Lacerda.
Reside em Cataguazes, tendo seis filhos do primeiro
e um do segundo matrimónio:
3-1 Maria da Conceição Monteiro de Barros de La­
cerda
3-2 Joaquim Monteiro de Barros de Lacerda. Casado.
3-3 Genaro Monteiro de Barros de Lacerda
3-4 Dr. Aurélio Monteiro de Barros de Lacerda
Advogado. Casou no Rio de Janeiro a 3 de fe­
vereiro de 1945 com D. Zilda da Conceição Pe­
reira
3-5 Filomena Monteiro de Barros de Lacerda
3-6 Isa Monteiro de Barros de Lacerda
3-7 Luzia Monteiro de Barros de Lacerda
1-12 Herminia Monteiro de Barros
Penúltima filha do primeiro casamento de Júlio Cesar de
Miranda Monteiro de Barros e de Emiliana Breves. Em
1948, por informações, tivemos noticia que residia, no­
nagenária, em uma fazenda no Estado do Rio.
Casou com o Dr. Francisco Gonçalves de Morais, filho
de Joaquim José Gonçalves de Morais, fazendeiro no
Passa Três e de Cediia Pimenta de Almeida1; neto pa­
terno dos Barões de Pirai.
Faleceu o Dr. Francisco Gonçalves de Morais no Rio de
Janeiro a 17 de agosto de 1929, havendo:
2-1 Ana Solange Gonçalves de Morais (Biri)
Casou com seu primo Júlio Monteiro de Barros Su-
ckow, já citado.
2-2 Emiliana Gonçalves de Morais (Bibí)
Casou com Luiz Belo de Souza Breves, proprietário
da granja Saúde, na linha Auxiliar (subúrbio do Rio
de Janeiro), filho de Joaquim José de Souza Breves
Filho e de Justina Bulhões Belo; neto paterno de
outro Joaquim José de Souza Breves e de Maria Isa­
bel de Morais, filha esta, dos Barões de P ira i: neto
materno de Luiz Alves Leite de Oliveira Belo e de
Eulália Pulquéria de Oliveira Bulhões. Filhos:
3-1 Francisco Luiz de Morais Breves
Casou com Zdda Barbosa, filha de Manuel Me-
ringe. Barbosa e de Quintiliana Azevedo (Tim-
tim). Filhos:
4-1 Newton Barbosa Breves
4-2 Vera Barbosa Breves.
3-2 Armando de Morais Breves
Casou com Rita Coelho Costa, tendo:
4-1 Guido Sérgio Costa Breves.
3-3 Lúcia de Morais Breves
Casou no Rio de Janeiro a 18 de setembro de
, 1928 com o Dr. Alfredo Stefani, engenheiro, re­
sidente em São Paulo, filho de Antonio Stefa­
ni e de Elisa Stefani, italianqs, da província de
Toscana. Filhos:
4-1 Flávio Breves Stefani
Nasceu no Rio de Janeiro a 2 de agosto de
1929
4-2 Sérgio Breves Stefani
Nasceu em Vassouras (Estado do Rio) a 8
de julho de 1931
4-3 Paulo Breves Stefani
Nasceu em São Paulo a 26 de março de 1933.
«
3-4 Humberto de Morais Breves
Casou com D. Nair Cardoso, tendo:
4-1 Lúcia Cardoso Breves
4-2 Carmen Cardoso Breves
4-3 Luiz Cardoso Breves.
3-5 Raul de Morais Breves
Faleceu em Santos a 27 de janeiro de 1951
Casou com Dina Queiroz Fonseca, tendo:
4-1 Suely Fonseca Breves.
3-6 Luiz Henrique de Morais Breves
3-7 Fernando de Morais Breves
3-8 Valentina de Morais Breves
Casou com Paulo Cavalcanti Melo, tendo:
4-1 Sônia Breves Cavalcanti Melo.
2-3 Cecilia de Morais (Bobó)
Casou com seu primo Luiz Barbosa da Silva, filho do
Dr. Luiz A. Ba'rbosa da Silva, advogado, jornalista,
nascido em Bananal, na fazenda Cascata a 30 de ou­
tubro de 1840 e falecido na fazenda Confiança, de seu
sogro a 26 de junho de 1875 e casado a 7 de setembro
de 1861 com Emiliana de M orais; neto paterno do Co­
mendador Antonio Barbosa da Silva e de Maria de
Oliveira Arruda Barbosa da Silva; neto materno do
Comendador Joaquim José Gonçalves de Morais, fa­
zendeiro no Passa Três e de Cecília Pimenta de Al­
meida, supra mencionados. Filhos:
3-1 Luiz Barbosa da Silva
Faleceu solteiro
3-2 Mário Barbosa da Silva
Casou com Celeste Viana, tendo:
4-1 Celmar Barbosa da Silva
4-2 Neyde Barbosa da Silva
4-3 Rolando Barbosa da Silva.
3-3 Júlio Barbosa da Silva
Casou com Ismênia Barbosa da Silva, tendo:
4-1 Islio Barbosa da Silva
4-2 Júlio Barbosa da Silva
4-3 Sérgio Barbosa da Silva.
2-4 Luiz Gonçalves de Morais (Bubu)
Faleceu solteiro
2-5 Alda Gonçalves de Morais (Boró)
Casou com Clodoveu Coelho, tendo:
3-1 Hernani de Morais Coelho
Casou com Dulce Torres, tendo:
— 322 —

4-1 José Carlos Torres Coelho


4-2 Regina Lúcia Torres Coelho.
3-2 Dulce de Morais Coelho.
2-6 Francisca de Morais (Burú)
Nossa inteligente informante. Reside no Rio.
1-13 Alberto de Miranda Monteiro de Barros
Casou com Luiza de Castro e tiveram só um filho, Hugo,,
falecido na minoridade.
1-14 Nelson Monteiro de Barros
Primeiro filho do segundo casamento de Júlio Cesar de Mi­
randa Monteiro de Barros. Faleceu, solteiro, em fevereiro
de 1883
1-15 Afonso Monteiro de Barros
Funcionário público federal, atingiu o elevado pôsto de l.°
oficial da Caixa de Amortização; hoje está aposentado e
reside no Distrito Federal.
Casou com Maria da Glória Monteiro de Barros, filha de
Joaquim Cândido da Silveira Carvalho e de Ana Carva­
lho de Aragão, ambos vinculados a gradas famílias de Per­
nambuco. Filhos:
2-1 Dr. Júlio Cesar Monteiro de Barros
Nasceu a 3 de junho de 1909. Formado em Medici­
na, ingressou no Corpo de Saúde do Exército, l.° Te­
nente a 23 de dezembro de 1938, Capitão a 25 de de­
zembro de 1947. Tem o curso da Escola de Saúde do
Exército.
No ano de 1944 seguiu para a Itália com a Fôrça Ex­
pedicionária brasileira (F. E. B.). Ocupa o numera
218 na lista dos Capitães Médicos, lista publicada pe­
lo Almanaque do Exército, para 1948.
Casou no Rio de Janeiro, a 21 de fevereiro de 1942,
com Marieta Monteiro de Barros, tendo:
3-1 Geraldo Monteiro de Barros.
2-2 Alaide Monteiro de Barros
2-3 Maria de Lourdes Monteiro de Barros.
1-16 Clotilde Monteiro de Barros
Ultima filha do § l.° do Capítulo 15, filha de Júlio Cesar
de Miranda Monteiro de Barros.
Casou no Rio de Janeiro com o Marechal Dr. Virgílio Tou-
rinho de Bittencourt, nos termos do assento seguinte,
constante no livro 16, fls. 27 v., da Paroquia de São Fran­
cisco Xavier do Engenho Velho, Rio de Janeiro :
“À margem: Dr. Virgílio Tourinho de Bittencourt e D.
“Clotilde Monteiro de Barros. — Aos vinte de setembro
“de mil novecentos e treze, às oito horas da noite, nesta
“Matriz de São Francisco Xavier freguesia do Engenho
“Velho, em presença do Cónego Marçal Ribeiro, meu
“Coadjutor e das testemunhas abaixo assinadas,-recebe-
“ram-se em Matrimónio os contraentes Doutor Virgílio
“Tourinho de Bittencourt e Clotilde Monteiro de Barros,
“ele com quarenta e oito anos viuvo de Maria Rita T ou­
cin h o de Bittencurt, filho legitimo do Bacharel Epifania
“ de Bittencourt e de Maria José Tourinho de Bittencourt,
“ natural da freguesia de Santa Rita, nesta Arquidiocese;
“ela, com trinta e cinco anos, filha legitima do Coronel Jú-
“lio Cesar de Miranda Monteiro de Barros e de Emiliana
“Júlia Monteiro de Barros, batizada na freguesia de Iguas-
“ sú, Diocese de Niterói, moradores, ele, nesta e ela, na
“ freguesia de Nossa Senhora da Luz. E para constar la-
“ vrei este assentamento, que assino. Cónego Antonio B.
“ Pinto. Testemunhas: Dr. Manuel F. do Rêgo Barros,
“Francisco da Silva Oliveira”.
No Capítulo 5.°, § 4.°, n. 1-4, prestamos alguns esclare­
cimentos sobre a família Tourinho e escrevemos que Ma­
nuel Gonçalves F^rreira, casado com Maria Vitória de Je­
sus Tourinho deixou, entre outros, dois filhos que inte­
ressavam a este estudo: José Vicente Gonçalves Tourinho
e Luisa Leopoldina Tourinho.
Luisa Leopoldina Tourinho casou a 31 de maio de 1831,.
na cidade de São Salvador da Bahia, com Francisco Lou-
renço Coelho de Pinho, tendo, entre outros:
Maria José Tourinho. Casou-se a 19 de fevereiro de 1863
com o Dr. Epifânio de Bittencourt, bacharel em Direito,
magistrado, juiz de direito da comarca de Santo Amaro,
Bahia.
O “Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, edição de 19-
4-1902, publica o falecimento em Sítio ( Minas 1 de D. Ma­
ria José Tourinho de Bittencourt, viuva do Dr. Epifânio
Bittencourt, mãe dos Drs. Virgílio e Angelo Tourinho de
Bittencourt.
Faleceu Clotilde Monteiro de Barros, no Rio, a 27 de maio
de 1940, havendo:
2-1 Comandante Geraldo Tourinho de Bittencourt
Nasceu no Distrito Federal a 18 de junho de 1914.
Oficial de Marinha'. Aspirante a Guarda Marinha a
26 de abril de 1934; 2.° Tenente a 6 de outubro de
1939; l.° Tenente a 12 de dezembro de 1941; Capi­
tão-Tenente a 17 de dezembro de 1943. Ocupa O)
numero 45 na lista dos Capitães-Tenentes, lista publi­
cada no Almanaque do Ministério da Marinha, para
1950, pág. 110. Casou com Virgínia Caruso, filha de
Ercole Caruso e de Emilla Caruso, tendo:
3-1 Ronaldo Tourinho de Bittencourt
3-2 Wania Maria Tourinho de Bittencourt.
2-2 Célia. Falecida.
2-3 Regina Tourinho de Bittencourt
Casou com o Dr. João Batista Leão, médico, servin­
do na Assistência Pública do Distrito Federal, filho
de A rtur Guimarães Leão e de Maria Iranira Leão,
de Cataguazes. Filhos:
3-1 Lia Regina Bittencourt Leão
3-2 Paulo Cesar Bittencourt Leão.

§ 2 Augusta Emília de Miranda Monteiro de Barros


Segunda filha do Desembargador Francisco de Paula
Monteiro de Barros, Cap. 15. Casou duas vezes. A primeira
com o Dr. Bruno Bernardo de Souza e Castro, falecido a 18 de
maio de 1859, filho de Manuel Bernardes Varela dá Fonseca,
Contador na Tesouraria Geral de Ouro Preto e de Ana de Sou­
za e Castro.
Ana de Souza e Castro era filha de Manuel de Souza e
Oliveira e de Joana Perpetua de Negreiros e Castro e neta1ma­
terna de Antonio Alvares de Castro e de Joana Batista de Ne­
greiros, a qual, por sua vez, era irmã de Antonia de Negreiros,
avó materna do Barão de Paraopeba.
Segunda vez casou no Rio, Glória, a 6 de junho de 1867,
com o Major José J. Luiz de Souza Breves, viuvo do § 3.°, a
seguir.
Faleceu a 12 de junho de 1877, sem deixar filhos de am­
bos os maridos.

§ 3 — Amélia Augusta Monteiro de Barros


Casou com o Major José J. Luiz de 'Souza Breves, filho
de Luiz de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida Bre­
ves ; neto materno do Capitão-Mór José de Souza Breves e de
Maria Pimenta de Almeida, já descritos.
O Major José Luiz foi proprietário da importante fazen­
da de café “Alpes” em Mar de Espanha, onde plantou cerca
de um milhão de pés de café, trabalhando com 300 escravos
e que edificou à sua custa, em Santa Rita de Cassia, uma rica
e solida Capela de cantaria, no valor de cem contos de reis.
WBF
••

— 325 —

. (Julião Rangel de Macedo Soares, Nobiliarquia Fluminense,


pág. 105, do Io vol.)
Faleceu D. Amélia, em S. José de Alem Paraiba, a 11 de
fevereiro de 1867. Filhos:
1-1 Francisco de Assis Monteiro Breves
Acreditado comerciante de café na praça do Rio de Ja­
neiro. Por decreto de 17 de dezembro de 1881, foi agra­
ciado com o titulo de Barão de Louriçal. Faleceu soltei­
ro. A missa de sétimo dia foi rezada a 27 de dezembro
de 1897.
1-2 Constança Monteiro Breves
Casou com o Capitão Marcelino José de Oliveira e tem :
2-1 Germana de Oliveira
Casou com Vitor Campos, tendo, entre outros, Ger-
maninha, Rita e Marcelina.
1-3 José Martiniano Monteiro Breves
Casou no Rio de Janeiro a 27 de outubro de 1887 com sua
prima Amélia Monteiro de Barros Lima, filha de João
Gonçalves Pereira Lima e de Emília de Miranda Monteiro
de Barros, adiante descrita1neste Capitulo, § 7. Faleceu em
1905, havendo:
2-1 Francisco de Assis Monteiro Breves
Nasceu a 4 de fevereiro de 1890 e foi batizado a 6 de
março do mesmo ano. Padrinhos, o Barão de Lou­
riçal e Mariana Isabel Monteiro Breves (Livro de Ba­
tizados da Igreja Matriz de São Francisco Xavier do
Engenho Velho. n. 15, fls. 47 v.) Faleceu solteiro.
2-2 Rubens Monteiro Breves
Funcionário federal na Bahia. Casou com D. Nair
Soares, filha de Álvaro Soares e não tem geração.
2-3 Amilcar Monteiro Breves
Nasceu no Rio de Janeiro a 29 de outubro de 1892 e
foi batizado no dia 8 de janeiro de 1893. Padrinhos:
Artur Bandeira e Eugêniá Monteiro Lima. (Liv. 16,
fls. 279, da Matriz acima referida do Engenho Velho).
Faleceu solteiro a 21 de janeiro de 1933.
2-4 Mária de Lourdes Monteiro Breves.
Reside na Capital Federal em companhia de sua mãe.

§ 4 — Dr. Augusto Eugênio de Miranda Monteiro de Barros


Formado em Medicina na Faculdade do Rio de Janeiro
e defendeu teses para obter o grau de Doutor. • Existe na Bi­
blioteca Nacional (Catalogo, verbete “Monteiro de B arros’)
um exemplar das referidas teses, ao lado da dissertação sobre
— 326 —

“Operações da Fistula Lagrimai”. Tipografia Comercial de


Brito e Braga, 1858. in 4.” Gêmeo com Eugênio Augusto, se­
guinte, nascidos a 20 de agosto de 1835. Casou com Ernilia (ou
Emiliana) Soares, filha de João Batista Soares e de Vitória
de Freitas Soares. Faleceu a 5 de agosto de 1879, havendo:
1-1 Clara Augusta
Casou comi Sebastião de Freitas, tendo:
2-1 José
2-2 Augusto
2-3 Inês
2-4 Fráncisca
1-2 Maria do Carmo. Casada. Sem mais notícias.
1-3 Emiliana Monteiro de Barros
Cãsou com Ernesto Frederico Werna de Magalhães, filho
do Dr. Eugênio Augusto, adiante citado, no § 5.
1-4 Eduardo Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro, Glória, a 8 de junho de 1877.

§ 5 — Dr. Eugênio Augusto Monteiro de Barros.


Gêmeo com o § 4. Nasceram na fazenda “Boa Esperança”,
Congonhas do Campo, propriedade do avô paterno. Formado cm
Medicina, pouco se dedicou á carreira profissional; ingressou no
funcionalismo e desde 1860 trabalhou no Ministério do Impé­
rio, aposentando-se em 1889 no lugar de sub-diretor da l.“ di­
retória. Faleceu no Distrito Federal a 19 de fevereiro de 1898.
Casou no Rio de Janeiro a 30 de novembro de 1865 com Fran-
cisca Carolina de Werna da Fonseca, nascida a 25 de maio de
1845 e falecida no Rio a 28 de fevereiro de 1918, filha do Dr.
Luiz Carlos da Fonseca e Maria Antonia de Werna e Maga­
lhães.
O Dr. Luiz Carlos da Fonseca1, nascido a 9 de fevereiro de
1808 e falecido no Rio cie Janeiro a 21 de abril de 1887, for­
mou-se em Medicina na Faculdade do Rio de Janeiro e des­
frutou prestígio e justo destaque entre os facultativos de sua
epoca e entre os políticos mineiros e brasileiros. Médico da Im­
perial Câmara; Conselheiro de Estado honorário; Oficial da
Ordem de Cristo; professor de Fisiologia das Paixões na Esco­
la de Belas A rtes; deputado geral pela província de Minas du­
rante seis legislaturas e finálmente, senador pela mesma pro­
víncia, nomeado por Carta Imperial de 18 de junho de 1875,
■em substituição ao Marquês de Sapucaí, tendo sido o mais vo­
tado. (Dr. A. de Taunay, o “Senado do Império”) .
Era filho do Câpitão José Pedro Carlos da Fonseca casado
— 327 —

em Vila Rica a 13 de fevereiro de 1806 com Ana Reduzinda


Vandelina da Silva, nascida em 23 de agosto de 1777 em Ca­
choeira do Campo; neto paterno de José Veríssimo da Fonseca
e de Ana Joaquina! Felizarda da Fonseca, de quem já tratamos
no início do Título 2.°; neto materno do Capitão Luiz da Silva
Vale, abastado comerciante em Cachoeira do Campo, funcioná­
rio da Fazenda em Vila Rica, onde faleceu a 5 de outubro de
1810 e de sua mulher Margarida Francisca de Santa Rosa.
Casou o D,r. Luiz Carlos da Fonseca, na cidade do Rio de
Jáneiro, em oratorio ereto em casa cie Dona Mariana Carlota
de Werna Magalhães Coutinho, sendo celebrante o Bispo de
Crisópolis, no dia 4 de junho de 1843, com Maria Antonia de
Werna Magalhães, nascida em Lisboa a 26 de dezembro de
1806 e falecida no Rio de Janeiro a 8 de agosto de 1893, filha
de Joaquim José de Magalhães Coutinho e de Mariana Carlota
de Werna Magalhães Coutinho.
Joaquim José de Magalhães Coutinho foi secretário cia
Fazenda Real, criadá no Rio de Janeiro com o Erário a 28 de
junho de 1808, guarda roupa de D. Pedro l.° por despacho de
1 de dezembro de 1822, dia da sagração e coroação de Sua Ma­
jestade. Faleceu fulminado por uma congestão cerebral na
Igreja de Nossa Senhorá da Glória do Oiuteiro a 9 de agosto
de 1823.
Mariana Carlota de Werna Magalhães Coutinho, sua es­
posa, que o acompanhou na comitiva do príncipe D. João, obte­
ve do príncipe, por doação, um terreno no Engenho Novo onde
formou a chácara da rua Barão do Bom Retiro n.° 32, que até
1899 pertencia a descendentes. A 2 de dezembro de 1825 rece­
beu a grave incumbência de ser preceptora do jovem príncipe,
futuro D. Pedro II, gozando por isso de grande prestigio na
Côrte. Desempenhou suas funções com tanto desvelo e proveito,
com resultados tão maravilhosos, não só para o jovem tutelado
como para o Brasil, que no dia 30 de julho de 1840 foi nomeada
Camareira-Mor e, por decreto de 5 de maio de 1844, agraciada
com o título de Condessa de Belmonte “em atenção aos bons ser­
viços prestados na qualidade de Camareira-Mor e como um pú­
blico testemunho do Imperador em consideração de tais serviços’’.
Publicou um livro “Introdução do pequeno Cathecismo His­
tórico oferecido á Sua Alteza Imperial D. Pedro de Alcantara
por D. M. C. de W. “ Rio, Tip. Emile Seignot Plancher, Rua
do Ouvidor 31. 1830). Trata-se de um Catecismo de doutri­
na cristã escrito adrede pa'ra o imperial e jovem discípulo.
Faleceu a 17 de outubro de 1855, vitimada pela colera-mor-
— 328 —

bo e foi sepultada no mesmo dia no cemitério de S. Francisco


Xavier (Laurênio Lago “Titulares do Sexo Feminino”, pág. 4.)
Pedimos licença para intervalar o estudo genealógico com
uma curta divagação, pretendendo alcançar dois objetivos.
Prestar homenagem à memória da ilustre Condessa de Belmon­
te a quem tanto devem os brasileiros por ter sabido transmitir
com inegualável perícia as belas qualidades que formaram o
caráter austero, o temperamento equilibrado, a alma nobre e
generosa, a personalidade, enfim, respeitável do Imperador D.
Pedro II e dar amostra do éstilo fluente, mavioso de D. Lazi-
nha Luiz Carlos de Caídas Brito.
Para isso vamos transcrever, data vénia, o artigo intitu­
lado “Dadama”, publicado na revista carioca “0 Cruzeiro”, de
31-5-1947, e subscrito por essa ilustre escritora.

DADAMA

“Dadama”. No meu album de retratos de família falta um


retrato, e que falta faz!! E ’ o de minha Trisavó, Condessa de
Belmonte, essa encantadora “Dadama” de perfumada memó­
ria, que serviu de segunda mãe a D. Pedro II.
Não deixou reprodução material de seu corpo, mas a lem­
brança de suas virtudes transubstancia as páginas da Histó­
ria, consistindo, de fato, numa fotografia mil vezes melhor, mil
vezes preferível, porque não é fixa e imóvel, nem se apaga com
o tempo. Permanece envolta em uma atmosfera puramente es­
piritual, jamais lograda por nenhuma' câmara objetiva. Mal po­
dendo pronunciar o seu nome — Mariana — o pequenino e de­
pois tão grande, Pedro II, chamou-lhe “Dadama”. Dadama foi
por Pedro I encarregada da educação de seu augusto filho, por
ser julgada “digna de educar um Imperador”. De todos os re­
quintes de ternura e justiça, essa mulher admirável deu pro­
vas no cuidados de que cercou o doce menino em cujas mãos
palpitava o destino de nossa terra. Chegou a fazer um catecis­
mo para uso pessoal dêle. Guiou-o e aconselhou-o sempre. Sua
esclarecida atuação fez-se, sobretudo, sentir quando da decep-
ção do jovem monarca, causada pelo físico da noiva que lhe
foram buscar na Europa. Mais tarde ele a abençoaria por o ha­
ver induzido a aceitar a esposa, essa que seria a sua doce com­
panheira e muito, amada “mãe dos brasileiros”. Na côrte aus­
tera de Pedro II a suave Dadama era como essas lampadas de
luz indireta que iluminam o aposento sem que se saiba donde
vem a luz. Não era dessas mulheres gênero lustre, que brilham
e ocupam o lugar central, mas que, na verdade, como os lus-
— 329 —

tres de Quitandinha, parecem sempre assumir o aspécto de uma


ameaça pairando sôbre as nossas cabeças. Quando da epidemia
de coléra morbus que fez vitimas aos milhares na cidade do
Rio de Janeiro, transformou sua chacara do Engenho Novo em
hospital para os pobres. Nele recolhia todos os doentes, tratan­
do deles, desvelando-se de tal forma que veio a contrair a mo­
léstia e dela morreu.
Dadama, cujo nome fulge na História do Brasil como um
clarão de luminosa doçura, descança num túmulo em lamen­
tável estado de abandono, o que significa uma verdadeira in­
gratidão do Brasil. Mas ainda não é moda cultuar-se a memó­
ria da Condessa de Belmonte. Primeiro será preciso que Ca­
xias e Tiradentes desçam do cartaz. Todas as luzes das aten­
ções estão concentradas nestes dois. Existe no bairro da Gam­
boa uma viéla incrível e tortuosa subindo pelo morro, chama­
da rua Vidal de Negreiros. Se a grande e nobre figura de An­
dré Vidal de Negreiros não encontrou na posteridade nem si-
quer a compensação de ter seu nome numa placa de rua mais
decente, como exigir que a nossa Dadama, que influiu tão di­
retamente na grandeza do Império porque amoldou com o seu
senso superior de retidão o caráter de Pedro II, receba dos
poderes públicos a homenagem, de, pelo menos uma sepultura
digna ?
A mesma regra de justiça ao sabor do acaso rege, por certo,
estes dois casos. Se o Brasil não está em situação de cuidar
convenientemente dos vivos, que dizer, então, dos mortos ?.. . ”

Que dirá D. Lasinha se compulsar o Anuário do Museu


Imperial, tomo 4.°, 1943, onde consta um artigo de Alberto
Rangel “A Educação de D. Pedro I I ”, extraído do livro “A
Educação do Príncipe”?
Ficará surpreendida e admirada pelo fato de não encon­
trar uma linha a favor da Condessa de Belmonte, a menor re­
ferência sôbre suas belas qualidades. Ao contrário, à fls. 59 do
Anuário, in fine, surge uma alusão depreciativa:
“O infortúnio da criação do rapaz agravava-se com essa ins­
trução atrasada e desconcertada, a portas fechadas, entre ecle­
siásticos rapezistas, velhas camareiras assustosas, alguns archei­
ros anacrónicos, gentis-homens caspentos e balordos e essa ré-
cua de pepeletas denunciadas ao nacionalismo por Borges da
Fonseca”.
E mais adiante” . .. ensino pouco arejado e sobretudo pou­
co brasileiro desses mestres, alheios à formação e ao conheci­
mento do país de que tinham sido os hospedes recentes”.
— 330 —

Felizmente o próprio monarca, o Sr. D. Pedro II, levado


por inspiração divina encarregou-se de divergir da opinião do
laureado historiador Dr. Alberto Rangel, antecipando e pro­
ferindo seu julgamento nos considerandos do decreto que ele­
vou sua excelsa preceptora à dignidade de Condessa: “em aten­
ção aos bons serviços prestados na qualidade de Camareira-
Mor e como um público testemunho do Imperador em consi­
deração de tais serviços”.
Já estavam escritas estas linhas em 1947, quando em fins
de 1950 tivemos a agradável surpresa de receber o número 7
do “Anuário do Museu Imperial’’, dando ensejos para mais
uma vez proclamar que a justiça tarda, mas não falta.
Dois interessantíssimos e substanciosos artigos defendem
a memória da Condessa de Belmonte. O primeiro com o ti­
tulo “Os Mestres do Imperador’’, subscrito pelo eminente his­
toriador Dr. Rodolfo Garcia, entre outros elogios, d iz: “D. Ma-
riana era uma dama de preclaras qualidades de coração e de
inteligência, e dedicou-se com zelo maternal à educação dos
Príncipes, orfãos em idade infantil”.
O segundo artigo “A Propósito da Condessa de Belmon­
te” da lavra do Sr. Manuel Inácio Cavalcanti de Albuquerque,
em estilo vibrante, procura:” . . . apenas vigorisar com tintas
fortes, sem deluições, nem desbotamento, em nome da verda­
de histórica, os vagos e evanescentes traços com que, habitual­
mente, se desenha o mal conhecido e considerável papel que
ela exerceu na formação do último monarca do Brasil”.
E desempenhou galhardamente o seu programa, a sua ta­
refa : a restauração histórica e verdadeira da atuação da Con­
dessa; com justiça, calma, imparcialidade, apoiado em docu­
mentação honesta e vigorosa.
A Exma. "Condessa de Belmonte não poderia encontrar
melhores defensores; a êles nossas palmas e aplausos.
Do casal Dr. Eugênio Augusto-Francisca Carolina pro­
cedem oito filhos que serão mencionados de 1-1 a 1-8:
1-1 Mariana Isabel Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 11 de junho de 1867 e foi
batizada na Capela Imperial de São Cristovão, servindo
de padrinhos os Condes d’Eu.
Faleceu a 26 de março de 1924. Casou no dia 29 de no­
vembro de 1890 com o Dr. Vito Pacheco Leão, tendo:
2-1 Vito. Falecido na infância.
2-2 Edith Pacheco Leão
Nasceu a 18 de dezembro de 1892. Casou com Luiz
331 —

Bustamente Castelo, despachante aduaneiro, filho de


Luiz Augusto de Andrade Castelo, que tanrbem de­
dicou-se a esse ramo de comércio e de Amélia Bus-
tam ante; neto paterno de Manuel Marcos Fontes de
Castelo, que em 1881 já trabalhava com despachos
aduaneiros, na Rua Desembargador Isidro, 16. Fi­
lhos :
3-1 Ana Amélia Bustamante Castelo
Nasceu a 20 de fevereiro de 1918 e casou a 15
de maio de 1937 com o Dr. Elmano Cruz, ma­
gistrado no Distrito Federal, filho do Dr. Diler-
mando Cruz, advogado, poeta, jornalista e Maria
C. Cruz. T em :
4-1 Luiz Dilermando Cruz. Nasceu a 11 de mar­
ço de 1938.
4-2 Ana Maria Cruz.
3-2 Maria Ester Castelo
Nasceu a 18 de fevereiro de 1920 e casou a 7 de
maio de 1938 com o Dr. Galileu Antenor de
Araújo, engenheiro, filho do Dr. Odilon Ante­
nor de Araújo e de Esteia Coutinho de Araújo.
Filhos:
4-1 Marcos Fernando de Araújo. Nasceu a 25
de janeiro de 1939
4-2 Luiz Odilon de Araújo.
3-3 Luiz Augusto Leão Castelo
Nasceu a 3 de sçtembro de 1926.
2-3 Vito Pacheco Leão
Nasceu a 31 de março de 1896 e casou a 28 de de­
zembro de 1929, na Igreja Matriz de São Francisco
Xavier do Engenho Velho, como prova o assento la­
vrado à fls. 158, do livro 21, de casamentos:
“À margem: Dr. Vito Pacheco Leão e D. Sara Fiusa.
“Aos vinte e oito de dezembro de mil novecentos e
“vinte e nove às quinze horas, nesta Igreja Matriz
“do Engenho Velho, depois de canonicamente habi­
litados em presença do Padre Carlos Gerschsheimer,
“Coadjutor e das testemunhas Raul Miranda e Ester
“Leão Castelo, receberam-se em Matrimónio os con-
“traentes Dr. Vito Pacheco Leão e Sara Fiusa, ele
“com trinta e três anos de idade, solteiro, filho le-
“gitimo do Dr. Vito Leão Pacheco e de Mariana Isa-
“bel de Barros Lima, batizado na freguesia de Bicas,
“Bispado de Juiz de Fora, ela, com vinte e oito anos
— 332 —

"de idade, filha legitima de Jorge Fiusa Lima e dè-


“ Maria Brauniliana de Oliveira Fiusa, batisada na
“freguesia de Fortaleza, Bispado do Ceará, morado-
“res nesta Paroquia. E para constar lavrei este as­
sentam ento quç assino. O Vigário, Monsenhor Mac
“Dowell”.
Faleceu a 8 de novembro de 1931, sem deixar filhos.,
2-4 Egberto. Falecido na infância.
1-2 Eugenia Leopoldina Monteiro de Barros
Nasceu a 11 de junho de 1869 e foi batizada na Capela
Imperial da Quinta de. São Cristovão. Casou no Rio de
Janeiro a 27 de novembro de 1886, com o Almirante Pe­
dro Cavalcanti de Albuquerque, nascido a 29 de junho de
1863 e falecido no Rio de Janeiro a 3 de janeiro de 1948,.
filho do Marechal Frederico Cavalcanti de Albuquerque
e de Maria Amália de Lima e Silva; neto paterno dos Ba­
rões de Pirapama; neto materno dos Viscondes de Magé..
Tiveram 15 filhos, registrados de 2-1 a 2-15:
2-1 Vera Cavalcanti
Nasceu a 2 de outubro de 1889. Casou a 23 de de­
zembro de 1905 com o Capitão de Mar e Guerra Ál­
varo Augusto de Azambuja (2.° casamento deste),
nascido a 27 de janeiro de 1878, filho do Dr. Antó­
nio Cândido de Azambuja e de Augusta de Araújo..
Filhos:
3-1 Celso Cavalcanti de Azambuja
Nasceu a 28 de janeiro de 1906 e casou com Etty
Viana. Sem geração
3-2 Dario Cavalcanti de Azambuja
Coronel Aviador. Nasceu a 4 de março de 1908.
Casou com. Dirce Castrioto de Matos, tendo: 4-1
Marcos; 4-2 Bruno
3-3 Álvaro. Falecido na infância'
3-4 António Cândido de Azambuja Neto
Nasceu a 24 de fevereiro de 1911 e casou com
Leda Gordilho de Oliveira, neta do Dr. Edgard
Gordilho, tendo: Sérgio e Sandra.
3-5 Helena de Azambuja
Nasceu a 20 de maio de 1917. Casada com o co­
merciante Nelson Collart.
2-2 Eugênio Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 16 de outubro de 1890 e faleceu a 18 de ou­
tubro de 1928.
. Casou com Alda Costa, tendo:
— 333 —

3-1 Eugenia Cavalcanti de Albuquerque


Nasceu a 14 de setembro de 1917
3-2 Paulo Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 2 de janeiro de 1919. Casou com Hilda
Cavalcanti de Albuquerque.
2-3 Dulce Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 27 de março de 1892; Casou a 15 de se­
tembro de 1912 com Gabriel José Euzébio Corbisier,
nascido a 8 de setembro de 1881, filho de Augusto
Joseph Corbisier, nascido em Paris a 14 de dezem­
bro de 1850 e falecido em São Paulo a 27 de setem­
bro de 1924, casado em Santos a 14 de dezembro de
1876 com Marie Antoinette Reine Peytier, natural de
Carpentras, falecida em São Paulo a 8 de janeiro de
1901, com 69 anos; neto paterno de Joseph Maximi-
lien Corbisier e de Marie Daufine Labáche; neto ma­
terno de Joseph Jules Peytier e de Marie Margueri-
te Planterin. Filhos:
3-1 Margarida Corbisier
Nasceu em São Paulo.
3-2 Roland Cavalcanti Albuquerque Corbisier
Nasceu em São Paulo a 9 de outubro de 1914.
Escritor, jornalista, critico literário e artístico.
Casou em São Paulo (Cartório da Bela Vista,
liv. de casamento n. 45, fls. 87 v., ass. 5102), no
dia 3 de janeiro de 1940 com Camilá de Cer-
queira Cesar, nascida em Tatuí a 8 de dezem­
bro de 1920, filha de Bento de Cerqueira Cesar,
natural de Rio Claro, casado a 18 de novembro
de 1915 em São Paulo (Santa Cecília) com Ana
de Mesquita Nogueira; neta paterna do Dr. Jo­
sé Alves de Cerqueira Cesar, bacharel em Di­
reito, antigo advogado em Rio Claro, propagan­
dista da República, secretário e em seguida pre­
sidente da Comissão Permanente do Partido Re­
publicano. Diretor do Tesouro, Vice-Presidente
do Estado de São Paulo, tendo assumido a pre­
sidência após a queda do Dr. Américo Brasili-
ense a 16 de novembro de 1891; senador esta­
dual; presidente do Senado, falecido em S. Paulo
a 26 de julho de 1911, casado em Campinas a
6 de dezembro de 1860 com Maria do Carmo Sa-
les, ambos com ascendência descrita na Genealo­
gia Paulistana, do Dr. Silva Leme, no vol. 3.°,
334 —

pág. 207, e no vol. 8.°, pág. 155, titulo Maciéis;,


neta materna de Antonio Júlio Nogueira da Sil­
va e de Adelaide Mesquita Nogueira da Silva.
Os proclamas deste casamento foram publicados
no “Diário Oficial’’ de 16-12-1939, Bela Vista..
Filhos:
4-1 José Eduardo Corbisier
Nasceu a 14 de março de 1943
4-2 Ana Corbisier
4-3 Roland Corbisier.
2-4 Olga. Falecida na infância.
2-5 Frederico Cavalcanti de Albuquerque
Capitão de Mar e Guerra. Nasceu a 5 de outubro de
1894. Casou com Josefina Soares dos Santos, nasci­
da a 4 de novembro de 1899, filha do General Luiz
Soares dos Santos, senador pelo Estado do Rio Gran­
de do Sul, e de Maria José Soares dos Santos.
Esta D. Maria José é filha de Antonio Monteiro de
Azevedo Barros, já falecido, e de Josefina Henrique
de Paiva a qual faleceu no Rio de Janeiro a 9 de no­
vembro de 1920 e que são também os progenitores
do General Eduardo Monteiro de Azevedo Barros,.
que abreviando seu nome, assinava-se Eduardo Mon­
teiro de Barros. Filhos:
3-1 Maria Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 25 de dezembro de 1926
3-2 Luiza Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 6 de janeiro de 1929.
2-6 Zélia Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 18 de abril de 1896. Casou com o Major
Alfredo Soares dos Santos, nascido a 4 de setembro
de 1893, filho do general Luis Soares dos Santos,,*
acima citado. Faleceu D‘. Zélia no Rio de Janeiro a
28 de agosto de 1940, deixando:
3-1 Heloisa Soares dos Santos
Nasceu a 9 de setembro de 1916. Casada.
3-2 Luiz Soares dos Santos Neto
Nasceu a 13 de outubro de 1917. Ingressando»
no Exército brasileiro recebeu a graduação de
2.° Tenente a 24 de maio de 1940, l.° Tenente
a 9 de outubro de 1942; tem o Curso de Cava­
laria pelo Reg. de 1929 e o de Moto Mecaniza­
ção; ocupava o n. 30 na lista dos l.° Tenentes,.
( “Almanaque do Exército”, de 1945).
— 335 —

3-3 Haroldo Cavalcanti Soares dos Santos


Nasceu a 3 de agosto de 1919. Também seguiu
a carreira das armas. 2.° Tenente a 25 de de­
zembro de 1939, l.° Tenente a 25 de dezembro
de 1941, Capitão a 25 de dezembro de 1944. Tem
o Curso de Artilharia e o da Escola de Trans­
missões. Ocupa o n. 335, na lista dos Capitães.
( Almanaque cit.).
2-7 Pedro Cavalcanti de Albuquerque Filho *
. Nasceu a 22 de janeiro de 1898.
2-8 Dr. Gastão Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 29 de julho de 1899. Formado em Medi­
cina. Casou a 4 de junho de 1929 com Alice Yolanda,
filha de Manuel Caetano da Silva Lara e de Alice
Cavalcanti.
2-9 Maria Antonia Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu em Petrópolis a 3 de maio de 1901
2-10 Manuel Inácio Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu em Petrópolis a 18 de novembro de 1902.
2-11 Henriqueta Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu em Petrópolis a 31 de março de 1904 e ca­
sou a 17 de janeiro de 1932 com Francisco Leite Vi­
lela, nascido a 15 de agosto de 1904, filho de Júlio
Vilela e de Augusta Leite. Filho:
3-1 Carlos Eduardo L. Vilela. Nasceu a 17 de ou­
tubro de 1932.
2-12 Francisca Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 3 de outubro de 1905 e casou com o Dr.
Haroldo Bezerra Cavalcanti, engenheiro, nascido a
26 de outubro de 1904, filho do Dr. Augusto Bezer­
ra Cavalcanti e de Suzana de Albuquerque Maranhão.
2H3 Carlos Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 20 de novembro de 1906 e casou com Enneh
(ou Enê) Simas, nascida a 26 de fevereiro de 1912,
filha do Dr. Hugo Guttierrez Simas e de Branca
Guimarães Simas
O Dr. Hugo Guttierrez Simas nasceu em Parana­
guá a 23 de outubro de 1883 e iniciou a luta pela
vida, seguindo a profissão paterna: farmacêutico. O
seu talento e inteligência exigiam âmbito de mais
vastos horizontes; diplomou-se em Ciências Jurídi­
cas e Sociais, exerceu o cargo de promotor público
em diversas comarcas, professor no Ginásio Oficial e
na Escola Normal do Paraná, alem de distinto jor-
336 —

nalista. Transferiu residência para a cidade do Rio de


Janeiro, consagrando-se então à nobre profissão de
advogado.
Era filho do Dr. Fernando Machado de Simas e de
Helena Guttierrez.
O Dr. Fernando Machado de Simas (filho do Major
Manuel Inácio de Simas e de Francisca Romana Ma­
chado de Simas), nasceu em Paranaguá a 24 de abril
4e 1851. Diplomou-se em Farmácia no Rio de' Janei­
ro em 1874 e foi exercer a profissão em Antonina e
em Paranaguá. Transferiu residência para Petrópolis
e recebeu de seus concidadãos paranaenses o manda­
to de deputado federal à Constituinte de 1891, findo
o qual estabeleceu-se com farmácia e drogaria na Ca­
pital Federal. Finalmente, devido aos conhecimentos
de abalizado botânico, foi nomeado naturalista do Jar­
dim Botânico, em cujo cargo se conservou até a data
do falecimento, 15 de setembro de 1916.
Helena Guttierrez era filha de Dom Alexandre Gut­
tierrez, cônsul dá República Oriental do Uruguai, em
Paranaguá, onde casou a 31 de julho de 1852 com
Guilhermina Correia, brasileira, de antiga família pa­
ranaense, descrita por Francisco Negrão, Genealogia
Paranaense, 3-311.
Depois de exercer o cargo de cônsul, foi nomeado di­
retor do,s Correios do Uruguai, em Montevideo, on­
de faleceu a 19 de abril de 1868.
D. Guilhermina, viuva, regressou ao Brasil com toda
a família que conservou a nacionalidade brasileira;
faleceu, nonagenária, em Curitiba, a 29 de novembro
de 1926.
O casal Carlos-Enê, tem os seguinte filhos:
3-1 Rosa Maria Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 27 de agosto de 1923
3-2 Gilda Cavalcanti de Albuquerque
3-3 Lúcia Cavalcanti de Albuquerque
3-4 Pedro Cavalcanti de Albuquerque Neto.
2-14 Capitão Tenente Mário Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu em agosto de 1908. Casou a 26 de janeiro de
1939 com Emilia Teodora Alma Buedwald.
O Câpitão M ário. Cavalcanti de Albuquerque, depois
de terminado o curso na Escola Naval, recebeu a gra­
duação de Aspirante á Guarda Marinha a 11 de abril
de 1925; 2o Tenente a 3 de outubro de 1929; Io Te-
nente a 27 de agosto de 1931 ; Capitão Tenente a 15
de fevereiro de 1934; Capitão de Corveta a 29 de
dezembro de 1944. Está inscrito no numero 7 da lista
dos Cápitães de Corveta, lista publicada no Almanaque
do Ministério da Marinha, para 1950, pág. 84.
2-15 Luiz Carlos Cavalcanti de Albuquerque
Nasceu a 16 de setembro de 1910. Casou com Mirtes
de Assis, filha do Dr. J. Assis, médico em Belo Ho­
rizonte ; tem um filho:
3-1 Luiz Carlos.
1-3 Dr. Lrancisco de Paula Monteiro de Barros
Terceiro filho do Dr. Eugênio Augusto de Miranda Mon­
teiro de Barros. Nasceu a 12 de fevereiro de 1871 e fa­
leceu a 5 de outubro de 1915. Aos 18 anos publicou um
livro de versos: “Vozes Intimas”, 1889. Casou a 17 de se­
tembro de 1892 com Leonor Caminha, filha de Antonio
Joaquim Caminha e de Amélia Henriqueta de Sá Cami­
nha, falecida (Amélia) no Rio, a 3 de fevereiro de 1901.
Filhos:
2-1 Eugênio Augusto Monteiro de Barros
Nasceu a 22 de novembro de 1893. Exerceu duran­
te muitos anos o alto cargo de contador da Comp. de
Navegação Costeira. Presidente da Poderosa “União
dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro”.
Deputado federal classista, assinou a Constituição de
1934. Casou a 17 de maio de 1913 com Matilde Ve-
loso, filha de Francisco Veloso, português e de Júlia
Pinheiro Veloso, de familia de São João da Barra.
Filhos:
3-1 Maria Florida. Faleceu na infância.
3-2 Francisco de Paula Monteiro de Barros
Casou no Rio de Janeiro a 19 de setembro de
1942, com Noêmia Cardoso, filha de Francisco
Cardoso, do Piauí, tendo:
4-1 Eugênio Augusto Monteiro de Barros
, 4-2 Luiz Carlos Monteiro de Barros.
3-3 Carlinda Maria Monteiro de Barros
3-4 Sílvio Augusto Monteiro de Barros
Casou, no Distrito Federal, a 25 de setembro de
1943, com Irene Guerra, tendo: 4-1 Carmen Sil­
via Monteiro de Barros.
3-5 Matilde Eugênia Monteiro de Barros
3-6 Carlos Henrique Monteiro de Barros.
2-2 Otávio Nelson Monteiro de Barros
— 338 —

Nasceu a 4 de agosto de 1895. Casou com D. Nadege


Monteiro de Barros, tendo:
3-1 Léa Monteiro de Barros
3-2 Nadege Monteiro de Barros
3-3 Otávio Monteiro de Barros
3-4 Jaime Monteiro de Barros
3-5 Gastão Monteiro de Barros
3-6 Vito Monteiro de Barros.
2-3 Jaime Monteiro de Barros
Nasceu a 12 de agosto de 1898 e faleceu em 1925-
Casou com Ambrosina Barroso, tendo:
3-1 Antonio Carlos Monteiro de Barros
2-4 Carlos Monteiro de Barros
Nasceu a 4 de outubro de 1899. Faleceu em 1918
2-5 Sílvio. Falecido na infância.
1-4 Túlia Augusta Monteiro de Barros. Faleceu menor.
1-5 Luiz Carlos da Fonseca (l.°). Faleceu na infância.
1-6 Dr. Ernesto Frederico de Werna Magalhães
Deixou o sobrenome paterno (que seria o exato) para per­
petuar o dos avós maternos. Nasceu a 7 de maio de 1875
e faleceu a 3 de setembro de 1934. Engenheiro. Casou a
25 de maio de 1899 com sua prima Emiliana, filha do Dr.
Augusto Eugênio, do § 3, natural de Curvelo. T em :
2-1 Eugênia de Werna Magalhães
Nasceu a 19 de abril de 1900, casou com João Men­
des Dinis e faleceu em outubro de 1929, havendo:
3-1 Ricardo Eugênio Mendes Diniz
3-2 Murilo Mendes Diniz.
2-2 Capitão Tenente Ernesto de Werna Magalhães
Casou com Iolanda de Almeida, tendo:
3-1 Isolda.
2-3 Júlia de Werna Magalhães
Nasceu a 21 de julho de 1902. Casou com o Dr. Os-
waldo Pinto Coelho, tendo:
3-1 Cláudio Oswaldo Pinto Coelho
3-2 Mariza.
2-4 Francisca. Faleceu em minoridade.
2-5 José Augusto de Werna Magalhães
Nasceu a 2 de dezembro de 1907
2-6 Emiliana de Werna Magalhães
Nasceu a 25 de agosto de 1909. Casou com Ernesto
Salvo, tendo:
3-1 Antonio Ernesto Salvo
3-2 Paulo Ernesto Salvo
— 339 —

2-7 Edgard de Werna Magalhães


Nasceu a 4 de setembro de 1912 e faleceu a 13 de
maio de 1931
2-8 Eduardo de Werna Magalhães
Nasceu a 22 de maio de 1914
2-9 Maria Esteia de Werna Magalhães
Nasceu a 7 de outubro de 1915
2-10 Augusto de Werna Magalhães
Nasceu a 27 de maio de 1922.
1-7 Dr. Luiz Carlos da Fonseca (2.°)
Nasceu a 10 de abril de 1880. Também adotou o sobre­
nome materno em homenagen e reverência ao avó mater­
no, o eminente Senador Dr. Luiz Carlos da Fonseca, já
referido.
Formado em Engenharia, distinguiu-se o Dr. Luiz Car­
los entre os colegas atingindo o honroso e alto posto de
diretor da E. F. Central do Brasil. Poeta e escritor, fez
parte da Academia Brasileira de Letras. Faleceu na Ca­
pital Federal a 16 de setembro de 1932.
Casou a 26 de maio de 1900 com Glika de Suckow, sua pri­
ma, filha do Dr. Gustavo Adolfo de Suckow e de Rita Cla­
ra Monteiro de Barros de Suckow, já citados. Dè seu
casamento houve três filhos:
2-1 Dr. Luiz Carlos da Fonseca Júnior
Nasceu a 5 de maio de 1901. Bacharel em Direito,
advogado, escritor, funcionário civil do Ministério da
Aeronáutica, em comissão na D. A. S. P.
2-2 Dr. Celso de Suckow Fonseca
Nasceu a 20 de julho de 1905. Casou no Rio de Ja­
neiro a 20 de julho de 1927 com Emília Eugênia de
Bulhões Carvalho, Emi, escritora, adiante citada, no
§ 7.°.
O Dr. Celso é engenheiro da Estrada de Ferro Cen­
tral do Brasil, servindo, porem, como Diretor da Es­
cola Técnica Nacional. Filhos:
3-1 Luiz Carlos da Fonseca Neto
Nasceu a 23 de junho de 1928
3-2 Celso Bulhões Carvalho da Fonseca
Nasceu a 28 de setembro de 1929.
2-3 Lasinha Luiz Carlos de Caídas Brito
Nasceu a 26 de janeiro de 1909. Escritora, publicis­
ta. Já demos amostra de seu estilo, tratando da Con­
dessa de Belmonte. Entre seus romances devemos
destacar: ‘‘ Um dia voltaremos”; “A Terra vai fican­
— 340 —

do longe”, Romance, Empresa Gráfica do “Cruzeiro”,


Rio, 1946. que recebeu a mais favorável e elogiosa
crítica, pelo ‘‘Jornal do Comércio” edição de 15-6-
1946. Casou com o Dr. Eduardo Augusto de Caídas
Brito Filho, médico, oculista, nascido no Distrito Fe­
deral a 5 de junho de 1904.
O Dr. Caídas Brito Filho, chefe de clinica de olhos
na Policlínica do Rio de Janeiro foi recebido no dia
21 de junho de 1946 na Academia Nacio.nal de Me­
dicina, conforme notícia colhida no jornal paulista
“Folha da Manhã”, concebida nos seguintes termos:
Rio, 19 (de junho de 1946) — A Academia Nacio­
nal de Medicina receberá amanhã em sessão solene um
novo membro titular, recentemente eleito para a sec­
ção de Cirurgia especializada, o Dr. Caídas Brito, di­
retor da Policlínica Geral do Rio de Janeiro. O novo
titular é chefe do serviço de olhos da referida Poli­
clínica, presidente da Sociedade Brasileira de Oftal­
mologia, membro titular do Colégio Brasileiro de Ci­
rurgiões e da Sociedade de Medicina e Cirurgia do
Rio de Janeiro e correspondente da Sociedade de Of­
talmologia de São Paulo”.
E ’ filho do Dr. Eduardo Augusto de Caídas Brito e
de Maria Emília de Moura Brasil.
O Dr. Eduardo Augusto (pai) nasceu na província
da Bahia a 23 de junho de 1864. Bacharel em Direi­
to pela Faculdade de Direito de Recife. Era filho do
Tenente-Coronel Gustavo de Caídas Brito (1829-
1915), casado no Engenho “Rio Preto” a 30 de ju­
nho de 1855 com Ana Joaquina Torres da Silva, nas­
cida em Nazareth (Bahia) a 17 de janeiro de 1837 e
falecida em Campanha (Minas).
Esta Ana Joaquina era filha de Anselmo Pereira da
Silva, Capitão da Guarda Nacional e de Filipa Ma­
ria Torres, nascida em Nazareth a 1 de maio de 1805
e falecida a 2 de fevereiro de 1882, filha de um abas­
tado português, proprietário dos engenhos “Cuché” e
‘Carahipe”, José Antonio Torres e de Filipa de Souza.
D. Maria Emília de Moura Brasil de Brito era filha
do abalizado médico Dr. Moura Brasil, nascido a 10
de fevereiro de 1846. na povoação Caixa-Sol, hoje Vi­
la Iracema, município de Pereiro (Ceará), filho do
Tenente Coronel José Cardoso Brasil e de Tereza Ma­
— 341 —

ria de Moura. Faleceu no Rio a 31 de dezembro de


1928.
O Dr. Moura Brasil recebeu o grau de Doutor em Me­
dicina, na Faculdade de Medicina da Bahia a 30 de
novembro de 1872 e foi clinicar na cidade do Rio de
Janeiro, tornando-se o oculista de maior renome do
país; serviu durante 42 anos o cargo de diretor da
Policlínica, desde 1885 até a data do falecimento; len­
te catedrático da Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro; presidente da Sociedade Nacional de Agri­
cultura; presidente do Centro da Lavoura de Café do
Brasil. Sua biografia está traçada pela filha, Maria
Tereza Moura Brasil do Amaral, no livro “A vida do
Dr. Moura Brasil”, Rio, 1948, com prefácio do Em­
baixador Dr. José Carlos de Macedo Soares e crítica
favorável de João Luzo da “Revista da Semana”, de
17 de julho de 1948.
O casal Dr. Eduardo Filho-Lasinha, tem três filhos
3-1 Luiz Eduardo de Caídas Brito
Nasceu a 1 de setembro de 1936
3-2 Cristina de Caídas Brito
Nasceu a 3 de junho de 1939
3-3 Hortênsia de Caídas Brito
Nasceu a 16 de julho de 1940.
1-8 Francisca Carolina Monteiro de Barros
Ultima filha do Dr. Eugênio Augusto de Miranda Mon­
teiro de Barros
Nasceu a 11 de março de 1884 e faleceu a 8 de dezembro
de 1903.
Foi a primeira esposa do Ca.p. Tenente Álvaro Araújo
Azambuja, acima citado. Sem geração.

§ 6 — Guilherme Frederico de Miranda Monteiro de Barros


Sexto filho do Desembargador Dr. Francisco de Paula
Monteiro de Barros (Cap. 15). Casou com Ana Maurícia Mon­
teiro Nogueira da Gama, filha do Major Romualdo Batista
Monteiro Nogueira da Gama e de Maria Custódia Monteiro
Nogueira da Gama, citados, adiante, no Cap. 17, § 1.
Faleceram, Guilherme, em março de 1925; Ana Maurícia
na estação Teixeiras, a 22 de junho de 1904. Seus filhos:
1-1 Alda Augusta da Gama Monteiro de Barros
Casou com Braz Monteiro Nogueira da Gama, filho de*
Anacleto Xavier Monteiro Nogueira da Gama e de Isa-
342 —

bei Herculano de Freitas Castro, já citado no Capitulo


11, § 3.°, onde consta a geração.
1-2 Maria Augusta Monteiro de Barros
1-3 Ana Augusta Monteiro de Barros
1-4 Vasco da Gama Monteiro de Barros
1-5 Júlia Monteiro de Barros
1-6 Ema Monteiro de Barros
1-7 Guilherme Monteiro de Barros

§ 7 — Emilia de Miranda Monteiro de Barros


Sétima e penúltima filha do Desembargador Dr. Francis­
co de Paula Monteiro de B arros; já lemos Emilia Augusta
Monteiro de Barros.
Foi contemplada na terça do avô paterno, o Barão de Pa-
raopeba.
Casou com João Gonçalves Pereira Lima, falecido no Rio
de Janeiro a 22 de abril de 1879, filho de Francisco Xavier
Pereira Lima e de Custódia Maria Gonçalves.
Faleceu, D. Emilia, no Distrito Federal, a 5 de abril de
1905, havendo de seu casamento oito filhos, inscritos de 1-1
a 1-8:
1-1 Ana Carlota Monteiro Lima
Nasceu no Rio de Janeiro na freguesia de Santo Anto-
nio e na mesma cidade faleceu a 2 de fevereiro de 1929.
Casou na Matriz da Glória a 20 de maio de 1878 com o
Dr. Joaquim Silvério de Castro Barbosa, natural de Ba­
nanal (S. Paulo), filho de Antonio Luiz Barbosa da Sil­
va e de Flora Berenice de Castro.
O Dr. Joaquim Silvério de Castro Barbosa nasceu a 2
de fevereiro de 1850 e faleceu no Rio de Janeiro vitima­
do pela epidemia de gripe, em outubro de 1918. Forma­
do em Engenharia, realizou importantes estudos sobre a
viação ferrea do Brasil. Em 1902 exerceu a presidência
da Comp. Carris Urbanos do Rio de Janeiro. Vice-presi-
dente do Conselho Municipal do Distrito Federal em
1905. Sócio fundador do Clube de Engenharia, tendo
exercido a presidência durante vários períodos adminis­
trativos. Publicou: “Saneamento e Embelezamento da
Capital Federal”; “Valas e Contornos das Montanhas do
Rio de Janeiro”.
O jornal paulista “Diário Popular”, edição de 2-2-1950,
(donde colhemos os apontamentos acima) insere noticias
sobre as homenagens prestadas, no Rio, pelo Clube de
— 343

Engenharia, por ocasião da passagem do primeiro cente­


nário natalício do ilustre engenheiro.
Outro jornal paulista, a “Folha da Manha' suplemento
literário de Domingo, 30 de abril de 1950, trata do ilus­
tre engenheiro e publica:
“O velho Rio de Janeiro foi bruscamente substituído por
uma grande cidade que desde logo atraiu a atenção dos
turistas do mundo inteiro. Passos, Frontin, Bicalho, Lau­
ro Muller, Oswaldo Cruz muito contribuíram para isso,
mas cometeríamos uma injustiça imperdoável se omitis-
sirnos nesta lista de beneméritos o nome de Castro Bar­
bosa, cujo quinhão é dos rnais apreciáveis nessa obra for­
midável, vitoriosa afinal pelo espírito de equipe que a pre­
sidiu, graças ao tino administrativo do Conselheiro Ro­
drigues Alves”.
O casal teve dez filhos, que serão citados de 2-1 a 2-10:
2-1 Leopoldina de Castro Barbosa (Yayá).
Casou no Rio de Janeiro a 25 de maio de 1905 com
o Dr. Manuel Guilherme da Silveira Filho, que tam­
bém se assina Guilherme da Silveira, médico indus­
trial (tecidos do Bangú) capitalista, banqueiro, três
vezes diretor do Banco do Brasil, no governo do
Exmo. Sr. Dr. Washington Luiz, no do Ministo Li­
nhares e no do General Dutra, Ministro da Fazen­
da neste ano de 1949, nascido na mesma cidade, fre­
guesia da Lagôa, filho de outro Manuel Guilherme
da Silveira e de Maria Rosa da Silveira.
Este primeiro Guilherme da Silveira também per­
tenceu ao alto comércio e ao mundo financeiro da
Capital do Império; em 1886 encontramô-lo fazendo
parte da diretória da Cornp. Docas D. Pedro II e re­
sidindo à Rua do Souto n. 9.
Filhos:
3-1 Maria da Silveira
Casou com o Dr. Jorge Moitinho Doria, médi­
co, filho de José de Azevedo Dória, que desem­
penhou as altas funções de conferente da Alfân­
dega do Rio e de Julita Moitinho Dória, faleci­
da, no Rio, a 3 de dezembro de 1949.
Filhos:
4-1 Jorge Moitinho Dória Filho
4-2 Maria da Silveira Dória.
3-2 Dr. Guilherme da Silveira Júnior
Engenheiro. Casou no Rio de Janeiro com Gil-
— 344 —

berta de Negreiros Januzzi, filha de Antonio Ja-


nuzzi, engenheiro construtor e de Marina Cam-
. pos Negreiros; neta materna de Joaquim Pio de
Campos Negreiros e de Honorina de Carvalho.
Joaquim Pio de Campos Negreiros (1854-1921)
era filho de Joaquim de Campos Negreiros e de
Maria Luisa Mendes Ribeiro, agraciados por de­
creto imperial de 14 de junho de 1887, com o
título de Barões de Cruz Alta (2.°).
Honorina de Carvalho (1854-1919) era filha Jde
José Antonio de Carvalho, fidalgo da Casa Real
Portuguesa, Comendador da Ordem de Nossa
Senhora da Vila Viçosa, e de Maria Jesuina
Fragoso, agraciados por decreto de 22 de março,
e Carta de 13 de abril de 1881 com o título de
Viscondes do Castelo de Louzã. (Albano da Sil­
veira', “Famílias Titulares de Portugal”, 1-692.
A Viscondessa faleceu a 1 de março de 1901.
3-3 Dr. Joaquim Guilherme da Silveira
Casou no Rio de Janeiro a 11 de novembro de
1943 com Maria Cândida de Souza, aí nascida
a 18 de fevereiro de 1923, filha de José Anto­
nio de Souza e de Lola Ribeiro.
2-2 Dr. Joaquim Silvério de Castro Barbosa Júnior
Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) a 1 de agosto de
1882 e faleceu na mesma localidade a 22 de outubro
de 1913. Aí casou (Engenho Velho) a 14 de junho
de 1903, com Alice Berenger, nascida no Rio de Ja­
neiro (Sacramento), filha de Fernando Júlio Beren­
ger e de Bernardina Berenger. Deixou três filhos:
3-1 Fernando de Castro Barbosa
3-2 Ana Alice de Castro Barbosa (N ali).
3-3 Joaquim Silvério de Castro Barbosa Neto.
2-3 Flora de Castro Barbosa
Nasceu em Juiz de Fora e casou na Capital Fede­
ral (Engenho Velho) no dia 25 de outubro de 1906
com o Professor Dr. Carlos Moreira, falecido a 7 de
abril de 1946, filho de Manuel Joaquim Moreira e
de Maria Rita da Costa. D. Flora pouco tempo so­
breviveu, pois entregou sua alma ao Criador, no dia
8 de junho de 1949, deixando:
3-1 Laura de Castro Barbosa Moreira.
O Dr. Carlos Moreira nasceu no Rio de Janeiro e
principiou a vida pública exercendo as modestas fun-
— 345 —

ções de professor e naturalista do Museu NacionaL


Graças à sua dedicação ao estudo, aliada a invulgar
inteligência, conseguiu transpor todos os degráos da
escala hierárquica atingindo ao alto cargo de diretor
do serviço de “Defesa Sanitária e Agrícola” do Mi­
nistério da Agricultura, no qual obteve aposentado­
ria depois de 44 anos de efetivo exercício.
Representou o Brasil, em Montevidéo (1913); na
Holanda (1923); em Buenos Aires (1926). Alem
disso chefiou importante comissão de compras nos
Estados Unidos.
Onde, porem, salientou o seu valor científico e dei­
xou traços indeléveis de competência, foi no estudo
do carvão de pedra brasileiro, em companhia do ci­
entista e geólogo norte americano I. C. White, a
quem acompanhou e cujo relatório traduziu para o
português em dois grossos volumes. Acrescidos com
anotações originais e observações individuais do tra­
dutor, tornou-se obra clássica sobre o assunto.
A bibliografia do Dr. Carlos Moreira é importan­
te e considerável; publicou diversas obras, colaborou
em inúmeras revistas nacionais e estrangeiras, sobre
Entomologia e Ciências Naturais.
Fez parte de sociedades Entomologicas, Zoologicas
do Chile, da França, da Republica Argentina e dos
Estados Unidos. Em 1929 foi condecorado pelo Rei
da Bélgica. Faleceu contando 76 anos.
2-4 Dr. Nelson de Castro Barbosa
Assistente da- Faculdade de Medicina da Universida­
de do B rasil; chefe do laboratório do Hospital do
Carmo. Casou com Marina de Almeida Magalhães,
filha do Dr. Pedro de Almeida Magalhães, nascido
em Vassouras a 27 de novembro de 1864, médico,
formado no Rio de Janeiro em 1887, professor subs­
tituto em 1902, catedrático da l.a Cadeira de Clini­
ca Médica em 1908 e casado com Sarah Carneiro de
Mendonça; neta paterna do Dr. João Paulo de Al­
meida Magalhães, bacharel em Direito pela Faculda­
de de S. Paulo, banqueiro, falecido no Distrito Fe­
deral a 4 de junho de 1907 e de sua mulher Lucila
Cândida Teixeira de Almeida Magalhães, (da famí­
lia Teixeira Leite) ; neta materna de Alberto Car­
neiro de Mendonça, falecido no Rio a 11 de setem­
bro de 1940 e de Leocádia Carneiro de Mendonça.
— 346 —

A ascendência do Dr. João Paulo consta, em deta­


lhes na Genealogia Paulistana, do Dr. Silva' Leme,
6-274.
Filhos:
3-1 Lila de Castro Barbosa
Casou com o Dr. Gabino Besouro Cintra, bacha­
rel em Direito, figura de relêvo na polícia cario­
ca, nomeado por decreto de 21 de junho de 1947
Delegado de Roubos e Falsificações, no Depar­
tamento Federal de Segurança Pública, filho do
Dr. Guilherme Tell Coelho Cintra, advogado de
renome no Distrito Federal, casado a 6 de se­
tembro de 1913, com Anadia de Azambuja Be­
souro C intra; neto paterno do Desembargador
Manuel Coelho Cintra Júnior, nascido no Rio de
Janeiro a 20 de dezembro de 1948, bacharel em
Direito, magistrado, chefe de polícia de Sergipe
a 15 de novembro de 1889, Desembargador da
Relação do Ceará a 25 de dezembro de 1890, fa­
lecido em Aracati em 1892 e de Maria Emília
Coelho C intra; neto materno do Marechal Ga­
bino Besouro, que contando apenas 16 anos alis­
tou-se como voluntário e partiu para os campos
de batalha no Paraguai, desde 25 de agosto de
1866 a 20 de abril de 1870 e que ingressando na
Escola Militar obteve a graduação de l.° Tenen­
te e Capitão por estudos, reformando-se no pos­
to de Marechal; Comandante da Escola Tatica
de Tiro do Rio Pardo, Rio Grande do Sul, pre­
sidente dos Estados de Piaui, de Alagoas. Dire­
tor Geral do Ensino Militar, casado no Rio Gran­
de do Sul com Cassiana Patrícia de Azambuja.
Por seu avô paterno o Dr. Gabino Besouro Cin­
tra é bisneto de Manuel Coelho Cintra, oficial de
Marinha, que preterido em uma das promoções,
pediu demissão do serviço da Marinha e inter­
vindo nas lutas políticas de Pernambuco de lá vol­
tou como deputado geral e que em uma de suas
viagens a Portugal, ali casou-se com D. Mafal-
da Pitaluga, vinculada a destacada família por-
tuguêsa.
O casal tem dois filhos:
4-1 Nelson Besouro Cintra
4-2 Gabino Besouro Cintra Filho.*

*
— 347

3-2 Sarah de Castro Barbosa


2-5 Dr. Antonio Luiz de Castro Barbosa
Bacharel em Direito, diplomado pela antiga Faculda­
de de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro
Alto funcionário da Recebedoria de Rendas Federais
na Capital Federal, exerceu mais os seguintes cargos:
oficial de gabinete de diversos ministros da Agricul­
tura e Delegado do Tribunal de Contas, em Londres.
Casou no Rio de Janeiro (Glória) a 29 de março de
1913 com Helena de Rezende Melo Barreto, filha do
Dr. João Paulo de Melo Barreto e de Antonia de Re­
zende, falecida no Rio a 6 de janeiro de 1939; neta
paterna do Conselheiro Antonio Paulo de Melo Bar­
reto, um dos concessionários e organizadores da Comp.
Estrada de Ferro Leopoldina, casado no Rio de Ja­
neiro a 22 de Junho de 1865, com Mariana Limpo de
Abreu, nascida em 1845 e falecida a 22 de agosto de
1899-; neta materna dos Barões de Retiro.
Por sua avó paterna, D. Helena é bisneta dos Viscon­
des de Abaeté.
O Barão de Retiro, Geraldo Augusto de Rezende era
filho do Barão de Juiz de Fora e de sua primeira mu­
lher Senhorinha Carolina de Miranda. A Baronesa
de Retiro, Maria Carolina Mendes Tostes, era filha de
Custódio Dias íostes e de Carlota Mendes Tostes.
(Vide Cap. 40, § l.°). Filhos:
3-1 Dr. Paulo Marcelo de Castro Barbosa
Bacharel em Ciências e Letras pelo Ginásio D.
Pedro II. Formado em Medicina no Rio de Ja­
neiro e diplomado pelo Instituto Oswaldo Cruz,
de Manguinhos.
Casou na'Capital Federal a 18 de julho de 1942,
com Vera Eliane Borges da Fonseca, filha do Dr.
Homero Borges da Fonseca, Tesoureiro Geral do
Banco do Brasil e de Margarida Martins Borges
da Fonseca; neta paterna do antigo deputado fe­
deral, Dr. Bento Borges da Fonseca e de Gabrie-
la Targini M oss; neta materna do Dr. Cândido
Martins, conceituado médico. Tem um filho:
4-1 Pedro Luiz.
3-2 Dr. Jorge de Castro Barbosa
Formado em Medicina no Rio de Janeiro, seguiu
para os Estados Unidos da América do Norte e
foi graduado em “Master of Science”, em Cirur­
— 348 —

gia, pela Universidade de Minnesota. Ex-cirur-


gião assistente da célebre Clinica de M ayo; da.
sociedade “Sigma X I”, com medalha de ouro;
membro da associação “Alumni”, da Fundação.
Mayo. Cirurgião da Assistência Municipal do-
Rio de Janeiro.
Casou na mesma cidade (N. S. Trindade) a 30
de novembro de 1946, com Verna Mae Jackson,
filha de Charles Frederick Jackson e de Jessie-
Van Dyck, do Estado de Minnesota, U. S. A.
2-6 Mercedes de Castro Barbosa
Nasceu no Rio de Janeiro e aí casou (Engenho Ve­
lho) no dia 20 de abril de 1910 com o Dr. Justino-
Ferreira da Paixão, nascido em Petrópolis em 1877
e falecido tm S. Paulo a 16 de junho de 1938, aíitigo
engenheiro da Estrada de Ferro Sorocabana e prefeito
de São Bernardo (Estado de S. Paulo), filho de José
Ferrreira1 da Paixão e de Maria Augusta da Paixão.
Filhos:
3-1 Dr. Eugênio Barbosa Paixão
Engenheiro civil, alto funcionário da fabrica de
tecidos “Progresso Industrial do Bangú”. Casou
no Rio de Janeiro, na Igreja de Nossa Senhora
da Paz, Ipanema, a 29 de junho de 1939, com
Déa de Castro Barreto, filha do Dr. Castro Bar­
reto e de Branca de Castro Barreto. Tem um
filho:
4-1 Guilherme de Castro Barbosa Paixão
Nasceu no Rio a 27 de novembro de 1943.
2-7 Dr. Jaime de Castro Barbosa
Engenheiro. Laureado com a medalha de ouro na Es­
cola Politécnica da Capital do Brasil. Exerceu entre
outros, o alto cargo de engenheiro chefe da Estrada,
de Ferro Mogiana e depois, da Rede Sul Mineira.
Nasceu no Rio de Janeiro a 3 de maio de 1889, co­
mo faz certo o termo lavrado no livro 15 de batiza­
dos da Paroquia do Engenho Velho, fls. 27: “JAY-
“ ME — No dia primeiro do mês de novembro de mil
“oitocentos e oitenta e nove, nesta Matriz, batizei so-
“ lenem ente a Jaime, nascido a três de maio do cor­
re n te ano, filho legítimo de Joaquim Silvério de Cas-
“tro Barbosa, paulista e de Dona Ana de Lima de
“Castro Barbosa, fluminense. Foram padrinhos Fran­
cisco Ramos Paz e Dona Carmen Monteiro Lima, de:
— 349 —

“que fiz este assento. O Pro Pároco, Padre Dr. Emi-


“liano Mary”.
Casou na mesma cidade a 15 de junho de 1917 com
Regina Cordovil Mauriti, natural do Rio de Janeiro,
filha do Almirante Joaquim Antonio Cordovil Mau­
riti, nome fulgurante e de primeira grandeza nos fas­
tos de nossa Marinha de guerra, nascido no Rio a 13
de janeiro de 1844 e falecido a 6 de janeiro de 1915;
Cavaleiro da Ordem de Sãò Bento de Aviz, da Ordem
de Cristo, Oficial da' Ordem do Cruzeiro, condecora­
do com a medalha do Paraguai e com a medalha es­
pecial da passagem de Humaitá, da qual foi o maior
dos heróis, e de sua mulher Lucie Bret M auriti; ne­
ta paterna de Jacob Maria Mauriti, português, e de
Joaquina Eulália Cordovil Mauriti, brasileira.
O nome do Almirante Mauriti não foi esquecido; o
Clube Naval, a 13 de janeiro de 1944, promoveu bri­
lhante reunião e sessão civica comemorando o pri­
meiro centenário de seu nascimento; falou em nome
da Marinha o Capitão Carlos Silveira Carneiro e o
seu discurso, assim como outros proferidos na oca­
sião, foram enfeixados em elegante plaquette, da qual
possuímos um exemplar.
Faleceu o Dr. Jayme a 9 de maio de 1945, deixando
três filhos:
3-1 Jaime de Castro Barbosa Filho
Casou no Rio de Janeiro em novembro de 1945,
com Maria Amélia Ortigão de Melo (B lú), aí
nascida a 18 de janeiro de 1922, filha de
Pedro José de Melo. nascido a 23 de fe­
vereiro de 1888, Moço Fidalgo da Real Casa
Portuguesa, casado no Rio de Janeiro a 28 de
dezembro de 1912, com Maria Amélia Ortigão,
nascida a 19 de fevereiro de 1888; neta paterna
do 9.° Conde de Sabugosa, nascido em Lisboa a
13 de novembro de 1854 e falecido a 21 de maio
de 1923, diplomata português, literato, sócio da
Academia de Ciências e da Associação dos A r­
queólogos, Gran Cruz das Ordens de Cristo e
de São Tiago, Pár do Reino, Mordomo-Mor da
Casa Real, casado a 8 de janeiro de 1876 com a
4.a Condessa da Murça, nascida a 26 de abril de
1856, Dama Camarista de S. S. M. M. as Rai­
nhas D. Maria Pia e D. Amélia; neta materna
— 350 -

de Vasco Ramalho Ortigâo e de Amélia Nunes,


O 9.° Conde de Sabugosa tem sua ascendência
até os Marqueses de Pombal, assim como sua
biografia, a lista completa de seus trabalhos li­
terários e a ascendência de sua esposa, magis­
tralmente descritos pelo sacerdote jesuita, Padre
Luiz Moreira de Sá e Costa, em o livro “Des­
cendência dos primeiros Marqueses de Pombal”,
págs. 77, pelo que deixamos de repetir.
Por seu avô materno, D. Maria Amélia de Me­
lo é bisneta do festejado e célebre escritor, José
Duafte Ramalho Ortigâo.
O casal tem dois filhos.
3-2 Regina de Castro Barbosa
3-3 Rizza de Castro Barbosa
Casou no Rio de Janeiro a 22 de dezembro de
1943, com Carlos Inácio de Camargo Xavier, fi­
lho do Dr. Demétrio Mércio Xavier, bacharel em
Direito, deputado estadual no Rio Grande do
Sul em 1916, deputado federal pelo mesmo Es­
tado e signatário da Constituição Federal de
1934, estancieiro em Dom Pedrito e de sua mu­
lher Gemina de Camargo; neto paterno de De­
métrio Cândido Xavier e de Delfina Mércio; ne­
to materno do Capitão Inácio Joaquim de Ca­
margo, antigo professor no Colégio Militar da
Distrito Federal e de Maria Fausta de Cavalhei­
ro Figueiredo.
Por seu avô paterno, Carlos Inácio é bisneto de
Demétrio José Xavier, falecido em Dotn Pedri­
to a 5 de julho de 1889, casado em São Gabriel
a 2 de janeiro de 1847 com Margarida Cândida
Xavier, falecida na mesma cidade a 25 de mar­
ço de 1906 e agraciados por decreto imperial de
8 de abril de 1879, com o titulo de Barões de
Upacaraí. (Arquivo Nobiliárquico Sul Riogran-
se, pelo Dr. Mario Teixeira de Carvalho, pág.
343).
Estes dados sofrem pequena alteração no “A r­
quivo Nobiliárquico Brasileiro”, do Barão de
Vasconcelos, pág. 192; ai encontramos o titulo
“Ipacaraí” em vez de “Upacaraí” e o nome da
Baronesa: Zeferina Corrêa Xavier. Adotamos a
grafia do Dr. Mario, confirmada pelo Dr. Jorge
— 351

Godofredo Felizardo, “Genealogia Rio Granden-


se”, pág. 53.
Por sua avó paterna, bisneto do Brigadeiro Ca­
milo Mércio, que tomou parte saliente na revo­
lução dos Farrapos em 1835 e que, mais tarde,
na guerra contra o Paraguai, tantos atos de bra­
vura praticou e tantos serviços prestou às for­
ças, que recebeu as honras de Brigadeiro Hono­
rário do Exército.
Maria Fausta Cavalheiro de Figueiredo, avó
materna de Carlos Inácio, era filha do Capitão
de Cavalaria Leocádio José de Figueiredo, ca­
sado a 11 de novembro de 1860 com Ana Ade-
lina Cavalheiro de Figueiredo, nascida em 1841 e
falecida aos 83 anos a 9 de agosto de 1924, es­
critora, jornalista, poetisa, filha de Joaquim Ca­
valheiro de Oliveira, que tomou parte ativa na re­
volução farroupilha de 1835, em companhia de
irmãos e parentes.
O casal tem :
4-1 Maria do Carmo de Camargo Xavier.
2-8 Dr. Edgard de Castro Barbosa
Bacharel em Direito. Exerceu vários cargos públicos
no Estado do Rio de Janeiro, entre outros, o de pro­
motor público em uma das comarcas e de ministro do
Tribunal de Contas, e finalmente, poucos meses an­
tes do falecimento, o de procurador da República no
Estado do Rio, cargo do qual não chegou a tomar posse.
Serviu também de oficial de gabinete do Dr. Pires do
Rio, ministro da Fazenda no governo Linhares.
Nasceu a 15 de julho de 1890, como se verifica no
livro 16 de batizados da Igreja Matriz do Engenho
Velho, fls. 7: “EDGARD — Aos vinte e cinco de
“dezembro de mil oitocentos e noventa, nesta Matriz
“o Reverendo Padre Dr. Emiliano Mary, de licença,
“batizou solenemente a Edgard, nascido a quinze de
“julho deste corrente ano, filho legitimo de Joaquim
“Silvério de Castro Barbosa, paulista e de Dona Ana
“de Lima de Castro Barbosa, fluminense; neto pa-
“terno de Antonio Luiz Barbosa da Silva e Dona Flo-
“ra Berenice de Castro Barbosa, mineiros, e materno
“do Comendador João Gonçalves Pereira Lima, por­
tu g u ê s e de Dona Emilia Augusta Monteiro de Bar-
t o s Lima. 'mineira. Foram padrinhos Luiz Barbosa
— 352

“de Cappet e Dona Maria Custodia Monteiro de Mi-


“randa Ribeiro, de que fiz lavrar este termo. O Vigá-
“rio, João Cordeiro da Cruz Saldanha”.
Casou com Zaida Costa, filha do abastado fazendei­
ro no Estado do Rio, José Carlos Costa e de Ana Ma­
ria do Espirito Santo Costa, que também são os pro­
genitores do Dr. Benedito da Costa Neto, ministro da
Justiça no govêrno do General E. Gaspar Dutra.
Faleceu o Dr. Edgard, no Rio, a 6 de agosto de 1947
e ao baixar o corpo à sepultura, no cemitério de São
João Batista, falou em nome da turma, o Dr. Heitor
Beltrão. Deixou dois filhos:
3-1 Maria de Castro Barbosa
Nasceu no Distrito Federal a 7 de junho de 1916,
Casou no Rio de Janeiro a 29 de dezembro de
1941, com o diplomata brasileiro, Dr. Milton Te­
les Ribeiro, nascido em São Paulo a 19 de julho
de 1914, filho de Hermann Teles Ribeiro e de
Branca de Laorden.
O Dr. Milton entrou para a carreira na quali­
dade de cônsul classe J., por concurso, a 11 de
junho de 1941, sendo elevado a chefe de secção
técnica do Conselho de Imigração e Colonização,
por ato de 19 de setembro de 1941. ( “Almanaque
do Pessoal”, do Ministério das Relações Exte­
riores para 1943, pág. 330).
O casal tem um filho: Edgard.
3-2 Dr. Carlos Joaquim de Castro Barbosa
Bacharel em Direito, advogado. Exerceu os car­
gos de promotor público, juiz e promotor dos
feitos da Saúde Pública, no Estado do Rio. Ho­
je ocupa alto lugar administrativo no Tribunal
de Contas, federal, Delegado de Controle do
mesmo Tribunal, junto ao Ministério da Viação.
2-9 Cordélia de Castro Barbosa. Nasceu a 27 de outubro
de 1891 e foi batizada na Matriz do Engenho Velho
a 2 de fevereiro de 1892. Padrinhos, o Dr. José Luiz
de Bulhões Pedreira e Aurélia Lima de Pedreira. Ca­
sou no Distrito Federal a 4 de junho de 1922 com o
Dr. José Novais de Souza Carvalho Neto, filho do
Dr. Júlio Cesar de Novais Carvalho e de Leonor de
Carvalho. Tem quatro filhos:
3-1 Flora Berenice de Castro Barbosa Novais
Casou na Capital Federal a 3 de junho de 1943
— 353 —

com o Major de Engenheiros do Exército Na­


cional, Olímpio de Sá Tavares, filho do Capi­
tão José Procópio Tavares Filho e de Rosa de
Sá Souto Maior; neto paterno do General José
Procópio Tavares e de Maria Ribeiro Tavares;
neto materno do Capitão Olímpio de Sá Souto
Maior, contador da Delegacia Fiscal do Tesou­
ro Federal no Paraná e que depois de aposenta­
do foi residir em Niterói, e de Francisca de An­
drade Souto Maior.
Por seu avô materno, bisneto do Capitão João
de Sá Souto Maior, já citado neste livro no Cap.
3.°, § l.°, pois é também o progenitor de Maria
da Glória, casada com o Dr. Lucas Monteiro de*
Barros. Vide aí a ascendência.
O Major Olímpio de Sá Tavares nasceu a 10 de
abril de 1907. Abraçou a carreira militar, Aspi­
rante a 22 de novembro de 1930; 2.° Tenente a
11 de junho de 1931; l.° Tenente a 16 de junho
de 1932; Capitão a 2 de outubro de 1934; Major
por merecimento, a 15 de abril de 1943. Tem o
curso de engenheiro pelo Reg. de 1929, aperfei­
çoamento catg. A. Aluno da Escola do Estado
Maior do Exército. Ocupa o n.° 26 na lista dos
Majores da arma de Engenharia ( “Almanaque do
Exército”, para 1946, pág. 286).
Tem uma filha: Maria Lúcia.
3-2 Leonor de Castro Barbosa Novais
Casou com o médico, Dr. Maurício Sanchez.
3-3 Cordélia de Castro Barbosa Novais
3-4 Júlio Novais Neto.
2-10 Carmen de Castro Barbosa. Nasceu a 28 de abril de
1899 e foi batizada na Matriz do Engenho Velho a 25
de junho. Padrinhos, o Capitão Diniz de Noronha
Castro e D. Leopoldina Isabel de Castro Bar­
bosa.
Casou com o Dr. Cesar Fleury de Araújo, médico ci­
rurgião da Assistência Municipal do Rio de Janeiro,
filho de A rtur Cesar Moreira de Araújo (do Pará) e
de Doninia Fleury de Araújo (de Manaus). Tem três
filhos:
3-1 A rtur Cesar
3-2 Ana Maria
3-3 Joaquim.
354 —

1-2 Dr. João Gonçalves Pereira Lima


Segundo filho de Emilia de Miranda Monteiro de Barrosr
casada com. João Gonçalves Pereira Lima. Nasceu no Ria
(Candelária) a 21 de outubro de 1865 e faleceu na mes­
ma cidade a 7 de janeiro de 1937. Ocupou o alto cargo de
Ministro da Agricultura. Casou com Clementina Cavalcan­
ti e tiveram só uma filha:
2-1 Maria Clementina Pereira Lima.
1-3 Amélia Monteiro de Barros Lima
Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) a 10 de março de 1867.
Casou na mesma cidade no dia 27 de outubro de 1887,
com seu primo José Martiniano Monteiro Breves, filho de
José Luiz de Souza Breves e de Amélia Augusta Montei­
ro de Barros, citados no Cap. 15, § 3.°, onde consta a ge­
ração.
Reside hoje, em estado de viuva, no Rio, em companhia
de sua filha Maria de Lourdes.
1-4 Aurélia Monteiro de Barros Lima
Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) a 28 de março de 1869.
Casou, na mesma cidade, a 2 de janeiro de 1892 com o Dr.
José Luiz de Bulhões Pedreira, nascido em 1865, Minis­
tro da Côrte de Apelação do Distrito Federal, filho do Dr.
João Pedreira Couto Ferraz e de Elisa Amália de Olivei­
ra Bulhões.
O Dr. João Pedreira1 Couto Ferraz, bacharel em Direito,
formado em Olinda, festejou em 1909 o 50.° aniversario
de nomeação para o cargo de secretário do Supremo Tri­
bunal de Justiça, continuando no Supremo Tribunal Fe­
deral. Era irmão do Visconde de Bom Retiro, filhos am­
bos do Desembargador Luiz Pedreira do Couto Ferraz e
de Guilhermina Amália Corrêa Pedreira.
Faleceram, D. Amélia em Petropolis a 20 de abril de 1939;
o Dr. José Luiz em Paris, a 18 de outubro de 1925, ha­
vendo de seu casamento oito filhos:
2-1 Dr. Aurélio de Bulhões Pedreira
Nasceu no Distrito Federal a 29 de setembro de 1894
e foi batizado na Igreja Matriz do Engenho Velho no
dia 9 de dezembro, sendo padrinhos, Joaquim Silve-
rio de Castro Barbosa e Ana Lima de Castro Barbo­
sa (Liv. de Batizados n. 17, fls. 138 v.).
Diplomado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
Durante 12 anos desempenhou as funções de geologo
do Serviço Geológico e Mineralógico do Ministério da
— 355 —

Agricultura. Publicou um livro “Pesquisas de Petró­


leo”, 1927.
Casou na mesma localidade a 14 de maio de 1925 com
Ofélia do Vale e Silva, filha de Manuel Joaquim da
Silva e de Agostinha do Vale e Silva; neta paterna
de outro Manuel Joaquim da Silva e de Joaquina
Dias Fernandes da Silva; neta materna de José Go­
mes do Vale e de Maria Rosa Alves Moreira do Vale.
Faleceu o Dr. Aurélio a 25 de janeiro de 1939, ha­
vendo :
3-1 Aurélia de Bulhões Pedreira (Pereira das Neves)
Nasceu no Distrito Federal a 26 de abril de 1926
e aí casou, a 8 de maio de 1946, com o oficial da
Marinha, Fernando Lebre Pereira das Neves, fi­
lho de Luiz Augusto Pereira das Neves e de Ma­
ria Lebre Pereira das Neves; neto paterno do Dr.
Augusto José Pereira das Neves e de Joana Hay-
den das Neves; neto materno de Adrien Lebre e
de Eugenia Rouanet Lebre.
O Tenente Fernando L. Pereira das Neves nasceu
no Distrito Federal a 20 de junho de 1923. Cursou
a Escola Naval e recebeu a graduação de Aspi­
rante a Guarda Marinha a 12 de março de 1941 ;
2o Tenente a 24 de agosto de 1945; Io Tenente
a 5 de setembro de 1946. Está inscrito no numero
67 na lista dos Primeiros Tenentes, publicada no
Almanaque do Ministério da Marinha, para 1950,.
pág. 143.
Filhos, todos nascidos no Rio de Janeiro:
4-1 Fernando Pereira das Neves
Nasceu a 22 de fevereiro de 1947
4-2 Ofélia Pereira das Neves
Nasceu a 2 de maio de 1948
4-3 Flávio Pereira das Neves
Nasceu a 17 de maio de 1949
4-4 Cláudio Pereira das Neves
Nasceu a 22 de novembro de 1950.
3-2 Regina de Bulhões Pedreira (D. Regina Pedrei­
ra de Morais)
Nasceu no Distrito Federal a 19 de outubro de
1927 e ai casou a 22 de setembro de 1945, com o
Capitão Edgardo Carneiro de Morais oficial do
Exército, nascido a 8 de abril de 1922, filho de
Sebastião Rodrigues de Morais e de Nicota Car-
— 356 —

neiro de Morais; neto paterno de Jocelin Dutra


de Morais e de Luisa Rodrigues de Morais; ne­
to materno de José Gomes Carneiro e de Cândi­
da Carneiro Santiago e Silva.
O Capitão Edgardo recebeu a graduação de 2.°
Tenente a 25 de setembro de 1943; l.° Tenente
a 25 de setembro de 1944; Capitão a 25 de mar-
do de 1948; tem o curso de Artilharia pelo Re­
gulamento de 1940 e serve na Escola de Moto
Mecanização do Exército ("Almanaque do Exér­
cito”, para 1948, pág. 382).
Filhos:
4-1 Sônia Maria Pedreira de Morais
Nasceu no Distrito Federal a 28 de junho de
1946
4-2 Angela Pedreira de Morais
Nasceu no Distrito Federal a 8 de abril de
1948
4-3 Beatriz Pedreira de Morais
Nasceu em Rezende (Estado do Rio) a 17
de abril de 1950.
3-3 Angela Maria de Bulhões Pedreira
Nasceu no Rio de Janeiro a 6 de junho de 1929.
2-2 Dr. Mário de Bulhões Pedreira
Nasceu a 6 de junho de 1896 e foi batizado na Igre­
ja Matriz do Engenho Velho no dia 20, servindo de
padrinhos o Dr. João Pedreira do Couto Ferraz Jú­
nior e D. Elisa Pedreira de Abreu Magalhães, repre­
sentada por Ana Lima de Castro Barbosa. Celebran­
te o Exmo. Sr. Monsenhor Luiz Raimundo da Silva
Brito, mais tarde, Bispo de Olinda; Vigário da Pa­
roquia, Conego Raimundo da Purificação dos Santos
Lemos.
Casou no Rio de Janeiro com Carmen da Costa Ro­
drigues, filha do notável engenheiro Dr. João Barre­
to da Costa Rodrigues e de Maria da Conceição de
Melo Rocha da Costa Rodrigues.
Faleceu o D r. Mário, na Capital Federal, a 6 de agos­
to de 1949, havendo:
3-1 Margarida Maria de Bulhões Pedreira
Casou ha Capital Federal a 25 de abril de 1944
com Lucien Eugêne Antonin Genevois nascido a
25 de outubro de 1901 em Saint Fons, (Rhône),
França, filho de Alfonse Genevois e de Louise
Favre Genevois.
O Sr. Luciano Genevois é diplomado pela Esco­
la Central da Universidade de L yon; trabalhou
durante algum tempo na “ Societé Rhône-Pou-
lenc” em St. Fons e hoje presta serviços, como
alto funcionário, na Comp. Rhodia Brasileira, di­
retor da Usina da Barra, em Campinas (Estado
de São Paulo). Seus filhos:
4-1 Marie Louise Genevois
Nasceu no Rio a 18 de julho de 1945
4-2 Rose Marie Genevois
Nasceu no Rio a 1 de agosto de 1946
4-3 Anne Marie Genevois
Nasceu no Rio a 31 de julho de 1948.
3-2 José Luiz de Bulhões Pedreira
Casou no Rio de Janeiro a 26 de setembro de
1946, com Gilda Pessoa de Raja Gabaglia, filha
do engenheiro Dr. Edgard de Barros Raja Ga­
baglia e de Laurita Pessoa Raja Gabaglia; neta
paterna do antigo professor da Escola Naval, da
Escola Politécnica e do Colégio D. Pedro II, Dr.
Eugênio de Barros Raja Gabaglia e de Ana Lui-
sa de Raja Gabaglia, falecida no Rio de Janeiro
a 17 de abril de 1943; neta materna do Dr. Epi-
tácio da Silva Pessoa e de Mary Sayão Pessoa.
O professor Dr. Eugênio de Barros Raja Gaba­
glia era filho de outro professor, Capitão Giaco-
mo Raja Gabaglia.
O professor Capitão Giacomo Raja Gabaglia nas­
ceu em Montevidéo, província Cisplatina a 28 de
julho de 1826 e faleceu no Rio de Janeiro a 24
de janeiro de 1876. Oficial do Exército e da Ma­
rinha, tendo feito os dois cursos, reformado em
1865. Lente substituto de Matematicas na Esco­
la Naval em 1846 e catedrático a 30 de setem­
bro de 1851. Cavaleiro da Ordem da Rosa, da
Ordem de São Bento de Aviz. Membro do Ins­
tituto Histórico Brasileiro.
O seu biógrafo acrescenta a estes apontamentos,,
que era filho de Caetano Raja e de Carlota Ra­
ja. Entretanto no livro de casamentos da Igreja
Matriz do Engenho Velho, liv. 6, fls. 21, casa­
mento de José Julio de Albuquerque Barros com
— 358

D. Maria Gabaglia (irmã do Capitão Giacomo)


se declara que os pais desta se chamavam: Gia­
como Gabaglia e Carlota Grosso.
Casou o Capitão Giacomo Raja Gabaglia com
Maria da Natividade Barros. Residia à Rua da
Rainha, 23, Niterói.
D. Ana Luisa de Raja Gabaglia, esposa do Dr.
Eugênio, em solteira Ana Luisa Bandeira de Me­
lo, era filha do Dr. João Capistrano Bandeira de
Melo Filho, nascido em Olinda a 28 de maio de
1836 e falecido n oRio de Janeiro a 17 de dezem­
bro de 1905, casado com Ana Luisa de Barros
(filha do Desembargador João Fernandes de Bar­
ros e de Luisa Amélia de Albuquerque Barros) ;
neta paterna do Dr. João Capistrano Bandeira
de Melo, natural de Sobral, Ceará, nascido a 23
de outubro de 1811 e falecido no Rio de Janeiro
a 30 de maio de 1881, deputado geral, presiden­
te das províncias de Paraíba, de Alagoas, lente
catedrático da Faculdade de Direito de Recife,
membro do Conselho Naval, casado com Umhe-
lina Fernandes de Barros, falecida no Rio de Ja­
neiro a 24 de maio de 1902, com 87 anos (Mario
Linhares, “Linhares”, pág. 36).
O Dr. Epitácio da Silva Pessoa nasceu em Um­
buzeiros (Paraíba) a 23 de maio de 1865. Ba­
charel em Direito, ministro da Justiça no gover­
no do Dr. M. F. de Campos Sales, representan­
te do Estado da Paraíba no Congresso Consti­
tuinte de 1891, ministro do Supremo Tribunal Fe­
deral, embaixador do Brasil para assinar o trata­
do de paz depois da primeira grande guerra eu-
ropéia de 1914-1918 e, finalmente, presidente da
Republica Brasileira. Era filho do Coronel José
da Silva Pessoa e de sua segunda esposa Henri-
queta de Lucena (irmã do Barão de Lucena) ; ne­
to paterno de Antonio da Silva Pessoa, senhor do
engenho Cotunguba, Nazaré, Pernambuco e de
Isabel Pessoa; neto materno de Henrique Perei­
ra de Lucena e de Antonia Barbosa da Silva, se­
nhores do engenho Umbuzeiros, Paraíba.
D. Mary Sayão PesSoa é filha do Dr. José Fran­
cisco Manso Sayão, médico e de Maria Olímpia
de Avelar Brandão, filha, esta, do Dr. Joaquim

)
— 359 —

Eduardo Leite Brandão falecido em São Paulo,


onde residia, a 3 de outubro de 1899, contando
80 anos de idade e de Francisca Corrêa de Ave­
lar, com ascendência na “Genealogia dos Funda­
dores de Cataguazes”, pelo Dr. A rtur Rezende,
pág. 189.
O casal José Luiz-Gilda tem:
4-1 Mário.
3-3 João Carlos de Bulhões Pedreira. Terceiro filho
do Dr. Mário de Bulhões Pedreira e Carmen da
Costa Rodrigues. Solteiro.
2-3 João de Bulhões Pedreira
Nasceu no Rio de Janeiro a 7 de julho de 1899 e foi
batizado no dia 28 de agosto pelo celebre Padre Dr.
Julio Maria. Padrinhos: Francisco Maria Pedreira
Ferreira e Guilhermina de Bulhões Pedreira Ferrei-
ra. Sem mais noticias.
2-4 Célia de Bulhões Pedreira
.Nasceu no Rio de Janeiro a 9 de junho de 1901 e foi
batizada a 30 do mesmo mês e ano. Padrinhos: Dr.
João Evangelista Sayão de Bulhões Carvalho e Eu-
gênia Lima de Bulhões Carvalho. Vigário, Agostinho
Francisco Benassi.
.2-5 Elisa Amália de Bulhões Pedreira (Lisah)
Faleceu no Rio de Janeiro a 26 de novembro de 1943.
Casou com o Dr. Herberto de Brito Lira, formado em
Medicina no Rio em 1931, nascido na Paraiba do Nor­
te a 12 de abril de 1905, filho de Antonio de Brito Li­
ra e de Ermelinda de Brito Lira. O Dr. Herberto foi
professor na Universidade Livre do Distrito Federal;
hoje exerce as funções de Médico da Assistência Mu­
nicipal (1934). Filhos:
3-1 Luiz Carlos
3-2 Célia.
2-6 Maria de Bulhões Pedreira
Casou com Otávio Cardoso de Menezes, tendo:
3-1 Maurício
3-2 Luiz Otávio
3-3 Fernando.
2-7 Maria Luisa de Bulhões Pedreira
Casou com Rinaldo Toselli, filho de João Batista To-
selli e de Herotides Santiago Toselli, esta, do Rio
Grande do Norte. Tem três filhos:
3-1 Carlos Rinaldo
360 —

3-2 Paulo Augusto


3-3 Francisco Aurélio.
2-8 José Luiz de Bulhões Pedreira Júnior
Faleceu solteiro a 12 de outubro de 1909.
1-5 Dr. Francisco de Paula Monteiro de Barros Lima
Nasceu no Rio de Janeiro (Glória) a 10 de fevereiro de
1870. Bacharel em Direito. Delegado de Policia durante a
chefia do Dr. Edwiges de Queiroz.
Ministro do Tribunal de Contas. Faleceu solteiro, no Rio,,
a 4 de outubro de 1935.
1-6 Augusta Monteiro de Barros Lima
Nasceu no Rio de Janeiro a 10 de dezembro de 1871. Fa­
lecida.
1-7 Eugênia Monteiro de Barros Pereira Lima
Nasceu no Rio (Glória) a 3 de julho de 1873. Casou a 2
de dezembro de 1897 com o Dr. João Evahgelista Saião de
Bulhões Carvalho, nascido no Rio a 3 de maio de 1852 e fa­
lecido a 12 de outubro de 1914, filho do Coronel Francis­
co Pereira de Bulhões Carvalho e de Catarina Eufrásia
Saião Lobato, irmã dos Viscondes de Sabará e de Niterói.
O Dr. João Evangelista formou-se em Direito na Facul­
dade de Recife a 7 de novembro de 1874. Deputado a As-
sembléia provincial do Rio de Janeiro; promotor público
da Côrte; deputado geral pelo 3.° distrito da Côrte, de 1886
a 1889; presidente da Ordem dos Advogados Brasileiros,
de 1900 a 1907; fez parte da Comissão do Codigo Civil;
lente de Direito Romano na Faculdade de Ciências Jurídi­
cas e Sociais do Rio de Janeiro e seu diretor de 1904 a
1906; diretor do Banco do Brasil em 1905.
Faleceu D. Eugênia, em Paris, a 30 de agosto de 1912, ha­
vendo :
2-1 Eugênio Lima de Bulhões Carvalho
Faleceu na Capital Federal a 27 de agosto de 1909.
2-2 João Evangelista de Lima Bulhões Carvalho
Casou com Yvone Garnier e faleceu a 10 de agosto de
1938, sem deixar filhos.
2-3 Dr. Francisco Pereira de Bulhões Carvalho. Magis­
trado.
2-4 Catarina de Lima Bulhões Carvalho (Kate)
Casou no Rio de Janeiro a 15 de agosto de 1925 com
João Batista Carneiro de Mendonça.
2-5 Emília Eugênia Lima de Bulhões Carvalho (Em i).
Escritora.
Casou no Rio de Janeiro a 20 de julho de 1927 com
- - 361 —

seu primo Celso Suckow da Fonseca, filho de Luiz


Carlos da Fonseca e de Glika Monteiro de Barros de
Suckow, supra mencionada neste Capitulo, § 5.°. Aí
a geração.
1-8 Carmen Monteiro Lima
Ultima filha de Emilia de Miranda Monteiro de Barros e
de João Gonçalves Pereira Lima. Nasceu no Rio (Glória)
a 3 de agosto de 1874. Casou na mesma cidade a 31 de de­
zembro de 1917 com o Coronel A rtur de Siqueira Caval­
canti, natural de Escada (Pernambuco), filho de José Ca­
milo Pessoa de Siqueira Cavalcanti e de Clementina Elisa
Pereira. Faleceu no Rio a 10 de Junho de 1940.

§8 — Dr. Eduardo Augusto de Miranda Monteiro de Barros


Ultimo filho do Desembargador Dr. Francisco de Paula
Monteiro de Barros, Capitulo 15. Formado em Medicina, de­
fendeu teses para obter o grau de Doutor perante a Faculdade
de Medicina do Rio de Janeiro.
Existe na Biblioteca Nacional um exemplar das referidas
teses acompanhadas da competente dissertação sobre ‘Embryoto-
mia’, Tipografia Fluminense, Niterói, 1852, in 4.°.
Pouco tempo exerceu a clinica, pois faleceu em São José
de Alem Paraiba, no dia 12 de abril de 1859.
Sem mais noticias.
Capítulo 16

DR. M IGUEL EUGÊNIO M ON TEIRO DR BARROS

Segundo filho dos Barões de Paraopeba.


Nasceu em Congonhas do Campo; matriculou-se na Uni­
versidade de Coimbra, juntamente com seus primos Rodrigo e
Manuel Monteiro de Barros, em Matemáticas em 1822 e em
Direito, no ano seguinte, 1823.
Deputado provincial nos biénios de 1854-55 e 1856-57, em
Minas Gerais.
Casou com Maria. Eugênia de Souza Breves, filha de Luiz
de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida Breves (irmã
da Baronesa de Pirai) ; neta paterna de Tômé de Souza Bre­
ves e de Maria Rodrigues; neta materna do Capitão-Mór Jo­
sé de Souza Breves e de outra Maria Pimenta-de Almeida, co­
mo já escrevemos no Cap. l.°, § 2.° e no Cap. 5.°.
Tiveram cinco filhos:

§ 1 — Francisca Monteiro *de Barros


§ 2 — Emiliana Monteiro de Barros
§ 3 — Alda Eugênia Monteiro de Barros
§ 4 — Romualdo José Monteiro de Barros
§ 5 — Luiz Eugênio Monteiro Me Barros
* *

§ 1 — Francisca Monteiro de Barros


BARO N ESA DE GU ARAREM A

Foi contemplada na terça do avô paterno, o Barão de Pa-


raopeba.
Casou com seu tio materno Luiz de Souza Breves, impor­
tante comissário de café e comerciante na praça do Rio de Ja­
neiro, chefe da firma Souza Breves e Josué, estabelecida à Rua
■dos Beneditinos n, 26, e da qual fazia parte Josué S. Corrêa de
Melo.
Luiz de Souza Breves era filho de outro Luiz de Souza
Breves e de Maria Pimenta de Almeida Breves, acima mencio­
nados ; foi agraciado por decreto de 15 de junho de 1881 com o
titulo de Barão de Guararema.
Faleceram, o Barão a 10 de fevereiro de 1910; a Baronesa
a 5 de janeiro de 1899, 'sem deixar filhos.

§ 2 — Emiliana Monteiro de Barros


Já lemos: Emiliana de^ Souza Monteiro de Barros.
Também foi contemplada na terça do avô paterno.
Casou com o Coronel Antonio Mateus Monteiro de Castro,
filho de Mateus Herculano Monteiro de Castro e de Rosa Fer-
reira de Azevedo Castro; neto paterno de Domiciano Ferreira
de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros, tia
do Dr. Miguel Eugênio, por ser irmã do Barão de Paraopeba.
Faleceram, Emiliana, na Fazenda Fim do Mundo, Muriaé,
Minas, a 4 de março de 1870.
Antonio Mateus, a 16 de junho de 1885.
A geração e detalhes no Capitulo 45, § 3.°.

§ 3 — Alda Eugênia Monteiro de Barros


BARO N ESA DE SA N TA ALDA

Figura entre as legatárias da terça do avô paterno.


Casou com o primo Lucas Antonio Monteiro de Barros,
Barão de Santa Alda, filho do Desembargador José Maria Mon­
teiro de Barros, citado no Cap. 8, § 27, onde se descreve a nu­
merosa prole.
§ 4 — Romualdo José Monteiro de Barros
Casou com Maria Tereza de Oliveira Roxo, nascida a 18
de janeiro de 1849 e falecida a 13 de maio de 1929, filha dos
Barões de Vargem Alegre, já citados no Cap. 5, § 4. Tiveram
-dois filhos:
1-1 Alberto Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro — Lagôa — a 15 de maio de
1865 e faleceu a 11 de dezembro de 1943. Casou na mes­
ma cidade a 12 de dezembro de 1891 com Arminda Mon­
teiro de Barros, nascida em Mar d‘Espanha a 2 de março
de 1876, filha de Francisco Augusto Teixeira e de Tere­
za Monteiro de B arros; neta paterna de Joaquim Augusto
Teixeira e de Arminda Machado Teixeira; neta materna
— 364 —

de Carlos Augusto Monteiro de Barros e de Mariana Ma­


chado Monteiro de Barros.
Carlos Augusto era filho do Desembargador José Maria.
Monteiro de Barros, citado no Cap. 8, § 6. Filhos:
2-1 Marino Monteiro de Barros
Fazendeiro. Nasceu no Distrito Federal a 7 de setem­
bro de 1894. Casou no mesmo distrito, a 11 de novem­
bro de 1922 com Maria de Lourdes Vaz Pinto, filha,
de Frederico José Vaz Pinto, propagandista da Repú­
blica e vereador e de Ana Rosa Lira Vaz Pinto; neta
paterna de Antonio Vaz Pinto e de Maria Madalena
Vaz Pinto; neta materna do Dr. Sebastião Lira da Sil­
va, conceituado médico e de Maria da Glória Lira da.
Silva.
O casal tem três filhos:
3-1 Alberto Frederico Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 17 de novembro de-
1923
Casou no mesmo local com Cloris Sarmento, fi­
lha de Briano de Morais Sarmento e de Francis-
ca Corrêa Dias Sarmento. Tem dois filhos:
4-1 Carlos Alberto Monteiro de Barros
4-2 Heloisa Monteiro de Barros.
3-2 Marília Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 6 de setembro de 1925.
3-3 Luiz Eugênio Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de novembro de
1926.
2-2 Alberto Monteiro de Barros
Nasceu na fazenda Ponte Alta, município da Barra
do Pirai, a 2 de outubro de 1895. Casou na Capital
Federal a 30 de setembro de 1924 com Elza Noronha.
Neves (hoje Elza Monteiro de Barros), filha de José
Ribeiro Neves e de Berta Noronha Neves; neta pa­
terna de outro José Ribeiro Neves e de Maria Jose-
fa da Silva Neves; neta materna do engenheiro Anto­
nio Pinto de Gouvêa e de Maria Amália de Noronha.
Gouvêa (filha, esta, do General Francisco Manuel de
Noronha e de Clara Albuquerque Diniz Maranhão).
Um filho.
3-1 Ricardo Monteiro de Barros
Nasceu no Distrito Federal a 11 de fevereiro de:
1939.
365

2-3 Matias Monteiro de Barros


Nasceu em Ipiabas, Estado do Rio, a 25 de novembro
de 1896.
Casou em Curitiba a 20 de maio de 1929 com Hermi-
nia Miró, filha do industrial naquela cidade, José Gui­
marães Miró e de Helena Guelbeck; neta paterna do
Comendador Manuel Miró, e de Herminia Guimarães
(Negrão, Genealogia Paranaense, 3-193) ; neta mater­
na do engenheiro agrimensor Ur. Adalberto Guelbeck
e de Virgínia do Nascimento Guelbeck.
O Comandador Manuel Miró era filho de Manuel
Miró e de Escolástica de Freitas.
Sua esposa, Herminia Guimarães, era filha do Co­
mendador Manuel Antônio Guimarães, nascido em
Paranaguá a 15 de fevereiro de 1813, Comendador da
Ordem de Cristo e Dignitário da Ordem da Rosa,
agraciado por decreto de 21 de julho de 1876, com o
titulo de Barão de Nacar, elevado a Visconde por de­
creto de 31 de agosto de 1880, casado em primeiras
núpcias com Maria Clara Correia Guimarães ( Arqui­
vo Nobiliárquico Brasileiro, pág. 307).
Sem geração.
.2-4 Nicolina Monteiro de Barros
Nasceu na fazenda Santa Tereza — Barra do Pirai —
a 8 de março de 1899 e casou no Rio de Janeiro a 18
de janeiro de 1926 com Rodrigo Emílio Rombauer,
do comércio do Rio, nascido em Petropolis a 10 de
abril de 1899, filho de Teodoro Rombauer e de Cristi­
na Constança Bodé.
Tem três filhos, nascidos na Capital Federal:
3-1 Irma Monteiro de Barros Rombauer
Nasceu a 1 de julho de 1928
3-2 Roberto Teodoro Rombauer
Nasceu a 12 de julho de 1930
3-3 Luiz Cláudio Rombauer
Nasceu a 15 de setembro de 1940.
Os Rombauer — No norte da Hungria, nos contrafortes
*dos montes Carpathos, está situada a aprazível, pacata e secu­
lar cidade de Lõcsen (em alemão, Eeutschau). Em princípios
do século 17 exercia o cargo de juiz, uma personalidade de
prestigio, que conseguira impor merecido respeito à população
pelo seu espirito reto e imparcial, Mathias Rombauer, nascido
em 1592 e falecido a 17 de fevereiro de 1640. Foi o iniciador de
uma série de nomes ilustres que muito se distinguiram nas cias­
— 366

ses e profissões liberais; aferrados ao solo natal, preocupados,


unicamente com o progresso local, poderiam os netos e descen­
dentes repetir com o poeta alemão “suprema felicidade, viver e-
morrer na mesma aldeia onde nascemos”. Casou e foi pai, en­
tre outros, d e :
2) Stefan Rombauer. Continuou a gozar do mesmo prestí­
gio e estima pública’ consagrada a seu p ai; em 1663 foi agra­
ciado pelo Imperador Leopoldo I com um título de nobreza.
Casou e teve geração; pai d e :
3 ) Mathias Rombauer. Nasceu em Lõcsen a 11 de janeiro
de 1643. Tomou o nome do avô. Entre seus filhos anotamos:
4) Johannes Rombauer. Nasceu em Lõcsen a 23 de setem­
bro de 1672 e faleceu a 1 de março de 1757. Casou com uma se­
nhora de ilustre familia local, com Agatha Adamy. Tiveram :
5) Johannes Rombauer. Nasceu a 9 de março de 1719 e
faleceu a 2 de outubro de 1794. Casou com Doroteá Krausz,
tendo, entre outros:
6) Mathias Rombauer. Seguiu a carreira eclesiástica, ser­
vindo durante muitos anos de pastor da Igreja Evangélica. Nas­
ceu em Lõcsen a 22 de fevereiro de 1759 e aí faleceu a 1 de maio
de 1822. Casou com Helena Elhard, natural da mesma locali­
dade, nascida a 2 de maio de 1777 e falecida a 27 de outubro de
1853, filha do Dr. Johannes Cristoph Elhard, nascido na cida­
de de Sopron (Odenburg) Hungria, à margem do lago Neu
Siedler See a 8 de agosto de 1731, conceituado médico em Lõcsen
para onde transferira residência, falecido a 1 de abril de 1800,
casado com Ana Rosina Lassgallner, nascida em Igló (povoa­
ção vizinha de Lõcsen e à margem do Rio Hernád, afluente da
Theiss que se lança no Danúbio) a 1 de outubro de 1750 e fa­
lecida a 27 de junho de 1832. Pais de:
7) Dr. Ludwig Rombauer. Nasceu em Precopa (Hungria)
a 25 de agosto de 1815 e faleceu em Semeie — Bania (H un­
gria) a 7 de outubro de 1884. Casou nesta cidade no dia 12 de
março de 1853 com Suzanna Kaghelmann, natural de Semeie
— Bania, nascida a 20 de dezembro de 1819 e falecida em Bras-
sõ (Hungria) a 23 de dezembro de 1894, filha de Gaspar Ka-
ghelmann, natural de Banberg (Alemanha) falecido em Se­
meie — Bania em 1860 e de Suzanna Plander, falecida em 1864.
Pais d e :
8) Teodoro Rombauer. Nasceu em Szkleno (Hungria) a
16 de março de 1858.
— 367

Modificam-se as condições sociais e económicas da aldeia


e da província; a população aumenta; começa o movimento emi-
gratório e o de expansionismo. Teodoro deixa a zona, alista-se
na marinha de guerra austro-hungara, onde serviu até 1883, da­
ta em que deixou para ocupar o lugar de Capitão de longo cur­
so da Companhia de Navegação ‘Adria’, inaugurando em 1886
o serviço permanente e regular para a América do Sul. A par­
tir de 1888 fixou residência no Rio de Janeiro, nomeado agen­
te geral no Brasil de todas as companhias de navegação austro-
hungaras e fundando a firma Rombauer e Comp.
Faleceu em Brest, França, a 25 de janeiro de 1917.
Casou três vezes. A primeira em 1883, com Ada Pola,
tendo: Tibor, nascido a 13 de outubro de 1883 e falecido em
1886; 2o, Ilona, nascidá a 20 de agosto de 1885, casada e residen­
te em Buda Pesth.
Segunda vez casou, em 1900, com Marieta Polia, irmã da
primeira, falecida no Rio de Janeiro em 1892, vitimada pela fe­
bre amarela, havendo um filho, Tibor, nascido em 9 de maio
de 1891 e falecido a 8 de setembro de 1936.
Contraiu terceiras núpcias — a que nos interessa — com
Cristina Bodé, nascida na cidade de Rio Grande a 13 de novem­
bro de 1869, filha de Cláudio Gerhardt Bodé, nascido em Nor-
den (Alemanha) a 27 de abril de 1839 e falecido em Hannover
a 27 de janeiro de 1920, chegado no Rio Grande do Sul em
1863 e aí casado a 16 de janeiro de 1869 com Adelaide Borges
da Costa, nascida no Rio Grande do Sul a 8 de abril de 1854 e
falecida a 25 de março de 1880; neta paterna do Dr. Friedrich
Wilhelm Alexander Nelson Bodé, nascido em Thale (Alema­
nha), médico em Emden (Alemanha) casado com Cristina Jc-
hanna Vaillant, nascida em Norden (Alemanha) a 9 de setem­
bro de 1811; neta materna do Tenente-Coronel José Borges Ri­
beiro da Costa, de Porto Alegre e de Adelaide Soares, nascida
no Rio Grande do Sul em 1819 e falecida em Pelotas em 1892.
Por sua avó paterna, D. Cristina Constança Bodé é bisne­
ta de Claude Vaillant Trevoux, nascido a 18 de março de 1760
e casado em Nordmoor a 19 de janeiro de 1808 com Alrica
Cornélia Beata Carolina Collmann von Schattenburg. Claude
Vaillant era filho de Jean Baptiste Trevoux, nascido em 1732
no Castelo de Trevoux, Luceny e de Marie Boujard.
Por seu avô materno, bisneta do Desembargador Joaquim
Bernardino de Senne Ribeiro da Costa, do Rio de Janeiro e de
Inácia Emília Borges Leal, da Ilha Graciosa, Açores.
Por sua avó materna, bisneta de Joaquim José Soares (Joa­
quim Rasgado) nascido no Rio de Janeiro, Candelária', em 1796
— 368 —

(filho de José Joaquim Soares, de Simas do Douro, Portugal


e de Maria Angélica de Faria, da Colonia de Sacramento) ca­
sado com Constança Maria de Mesquita, nascida no Rio Gran­
de do Sul a 25 de abril de 1798 e falecida em Pelotas a 17 de
abril de 1893 (filha do Capitão Manuel Luiz de Mesquita e de
Bernarda Maria de Sant’Ana).
Este Capitão Manuel Luiz era filho de Manuel de Mesqui­
ta, natural de Agodim, Arcebispado de Braga e de Francisca
Pinto de Novais, de Agodim.
Bernarda Maria era filha de José Francisco Gonçalves,
da Ilha Terceira e de Quitéria Maria, da Ilha de São Miguel.
Deste terceiro casamento de Teodoro Rombauer, com Cris­
tina Constança Bodé descendem:
1) Irene, nascida a 15 de junho de 1894, casada, residente
no Rio.
2) Irma, falecida solteira.
3) Dora, nascida a 9 de abril de 1897, casada e residente
na Alemanha.
4) Rodrigo Emilio Rombauer, nascido em Petrópolis a 10
de abril de 1899 e casado a 18 de janeiro de 1926 com D. Ni-
colina Monteiro de Barros, do texto.
_ i
5) Erica, solteira, residente em Petrópolis.
6) Edgar Rombauer, nascido a 26 de outubro de 1907, ca­
sado em São Paulo com Dulce do Amaral, tendo umá filha, Bea­
triz, nascida em 1934 e falecida em 1949.
D. Dulce do Amaral é filha do Dr. André Teixeira Pinto,
formado em Medicina pela Faculdade de Curitiba, natural de
Tietê e de Tarcila do Amaral, notável e eximia pintora cuja vo­
cação artística tem sido admirada pela sociedade culta de São
Paulo e do Rio de Janeiro; neta paterna de outro André Tei­
xeira Pinto, casado em Tietê a 3 de fevereiro de 1872 com Lui-
sa Vaz de Almeida (Silva Leme, 9-223) ; neta materna do Dr.
José Estanislau do Amaral, nascido em Itú em 1855, formado
em Direito no ano de 1877 e falecido a 4 de outubro de 1947
casado com Lídia Dias do Amaral.
O Dr. José Estanislau do Amaral era filho do opulento la­
vrador e abastado proprietário urbano, José Estanislau do Ama­
ral, náscido em São Roque a 9 de julho de 1817 e falecido em
São Paulo a 10 de dezembro de 1899 casado com Tereza de Jesus
Aguirra. (Silva Leme 6-208).
Infelizmente a morte impiedosa ceifou prematuramente a
vida de Beatriz e de um modo trágico. Estudante em São Paulo,
foi passar as férias em Petrópolis cõm os parentes; no dia 29
de janeiro de 1949 organizaram um “pic-nic” no Poço dos Fer­
reiros, em Correias, suburbio daquela cidade serrana. Ao regres­
sar teve a infelicidade de resvalar sobre umas pedras no rio, e
levada pela correnteza morreu afogada, juntamente com outra
companheira de passeio, Tereza Maria José de Figueiredo. Es­
te episódio lamentável veio trazer o luto a diversas famílias do
Rio, de Petrópolis e de São Paulo; está narrado com detalhes
no jornal “A Manhã” do Rio, edição de 30 de janeiro de 1949.
10) Finalmente, ultimo filho de Teodoro Rombauer, Ivan
Rombauer: nasceu a 21 de junho de 1909, reside na Capital Fe­
deral, casado em São Paulo aos 18 de outubro de 1941 com
Olívia Pereira de Magalhães, filha do notável filólogo, profes­
sor Carlos Eduardo Pereira de Magalhães e de Gertrudes Paes
de Barros Magalhães.
D. Gertrudes Paes de Barros Magalhães é filha do Coro­
nel Senador Antonio Paes de Barros e de Maria de Souza Bar­
ros a qual vive nesta Capital, nonagenária, rodeada do respeito
e estima de numerosos descendentes; neta paterna do l.° Ba­
rão de Itú, Capitão-Mór Bento Paes de Barros e de Leonarda
de Aguiar.
Ivan Rombauer tem um filho: Carlos de Magalhães Rom­
bauer, nascido no Rio em abril de 1943.

2-5 Vera Monteiro de Barros


Nasceu em Dores de Pirai, Estado do Rio.
Casou no Distrito Federal a 15 de janeiro de 1927,
com Antonio de Siqueira Malcher, nascido na cidade
de Fortaleza, capital do Estado do Ceará, a 21 de ja­
neiro de 1896, filho de Antonio Martiniano Clemen­
te Malcher e de Maria Júlia de Siqueira Malcher; ne­
to paterno do Coronel Aniceto Clemente Malcher e
de Rita Ferreira Barreto Malcher; neto materno de
Manuel de Siqueira e de Rita de Siqueira. Tem três
filhos:
3-1 Sérgio Monteiro de Barros Malcher
Nasceu no Rio a 18 de novembro de 1927
3-2 Carlos Alberto Malcher
Nasceu no Rio a 7 de setembro de 1930
3-3 Heloisa Monteiro de Barros Malcher
Nasceu no Rio a 3 de março de 1934.
1-2 Otávio Monteiro de Barros
Segundo filho de Romualdo José Monteiro de Barros.
Nasceu a 31 de outubro de 1866. Casou no Rio de Janeiro,
Glória, a 24 de outubro de 1891, com Alda Eugenia Mon-
— 370 —

teiro de Barros, nascida a 3 de maio de 1870, e falecida na


Capital Federal a 30 de abril de 1896, filha de Júlio Cesar
Monteiro de Barros, inscrito no Cap. 15, § l.°, n. 1-9. Dei­
xou três filhos:
2-1 Maria da Luz Monteiro de Barros
Sabemos que casou com um senhor Barbosa e tem um
filho de nome Estevão.
Sem mais noticias.
2-2 Alda Monteiro de Barros
Casou no Rio de Janeiro a 5 de novembro de 1919,.
com o Dr. José Paranhos Fontenelle, médico, filho do
Marechal José Freire Bezerril Fontenelle e de Maria
da Silva Paranhos.
O Dr. Paranhos Fontenelle é professor no Instituto
Oswaldo C ruz; em fins de 1947 e princípios de 1948
esteve nos Estados Unidos e foi eleito vice-presidente da
Associação Americana de Saúde Pública.
O Marechal Bezerril Fontenelle nasceu na povoação
de Viçosa, do Estado do Ceará a 9 de março de 1850'
e faleceu no Rio de Janeiro a 30 de março de 1926,
filho de José Freire Bezerril, professor primário e de
Maria de Assunção Fontenelle; neto paterno de Feli­
pe Benicio Fontenelle e bisneto do engenheiro de Mi­
nas, francês, Jean Fontenelle que deu origem aos Fon­
tenelle, no Brasil. Engenheiro Militar pelo Reg. de
1874. bacharel em Ciências Físicas. Alferes aluno a 26
de dezembro de 1874, percorreu toda a escala do ofi-
cialato até General de Divisão efetivo, por decreto de
8 de março de 1912; reformando-se a 11 de dezembro
desse ano, graduado em Marechal. Deputado federal;
senador pelo seu Estado; presidente do mesmo; repre-
- sentante do Brasil na exposição de Chicago em 1893.
Tem notável bibliografia, catalogada no "Dicionário
de Velhca Sobrinho. O casal Dr. José-Alda tem:
3-1 Maria Tereza Fontenelle.
2-2 Otávio Monteiro de Barros

§ 5 — Coronel Luiz Eugênio Monteiro de Barros

Deputado federal pelo Estado de Minas, durante três legis­


laturas.
Casou duas vezes. A primeira com Rosa Monteiro de Bar­
ros, falecida a 22 de setembro de 1892; a segunda com Mariana
Teixeira, falecida em Itaperuna, na fazenda Porto Alegre, a 4-

i
— 371 —

de setembro de 1921, filha de Francisco Augusto Teixeira e de


Maria Tereza Monteiro de Barros, filha, esta, de Carlos Au­
gusto Monteiro de Barros, que era pai de Rosa, l.a mulher.
Carlos Augusto, como ficou dito no Cap. 8, § 6, era filho
do Desembargador José Maria Monteiro de Barros e de Rosa
Ursula de Almeida Macedo.
Faleceu o Coronel Luiz Eugênio a 23 de fevereiro de 1916,
havendo:
1-1 Abel Monteiro de Barros
Batizado em 1882 em São Cristovão, Rio de Janeiro.
Proprietário da fazenda ‘São Bernardo’ em Rezende. Ca­
sou com Otacília Dimas, falecida a 17 de outubro de 1934,
filha de Américo Rodrigues Dimas e de Rita de Souza Di­
mas. T em :
2-1 Dinah Monteiro de Barros
Casou com seu primo Milton Teixeira Monteiro de
Castro, filho de José Eugênio Monteiro de Castro e
de Felismina Teixeira Monteiro de Barros, citados no
Cap. 49, § 4.°, onde consta a geração.
2-2 Lídia Monteiro de Barros
Casou com Walter Spiller, filho de Eduardo Spiller
Júnior e de Ida Hatschineck Spiller, acreditados co­
merciantes de joias. Tem:
3-1 Valery Monteiro Spiller
3-2 Maria Tereza Monteiro Spiller
3-3 Carlos Alberto Monteiro Spiller
3-4 Luiz Eduardo Monteiro Spiller.
2-3 Luiz Américo Monteiro de Barros
Casou com Felicia Ferreira, filha de Agostinho Fer-
reira e de Catarina Ferreira, tendo:
3-1 Otacília Monteiro de Barros
3-2 Lúcia Monteiro de Barros
3-3 Carlos Augusto Monteiro de Barros
3-4 Isa Monteiro de Barros
3-5 Américo Luiz Monteiro de Barros.
2-4 Abel Monteiro de Barros Júnior
Casou no Rio de Janeiro a 10 de maio de 1946 com
Gilda Pereira das Neves, nascida no Distrito Federal
a 3 de novembro de 1925, filha do Contra-Almiran­
te Guilherme B. Pereira das Neves, nascido no Rio a
30 de junho de 1885 e ai casado, a 21 de janeiro de
1920, com Luisa Paiva Costa Pereira das Neves, nas­
cida no Rio em 1893; neta paterna do Dr. Francisco
da Costa Barros Pereira das Neves e de Benvinda
— 372 —

Bastos das Neves; neta materna de Bento Albino da


Gasta Júnior e de Alzira Henrique de Paiva.
O Dr. Francisco da Costa Barros Pereira das Neves,
formado em Medicina, médico da ‘Saúde do Porto’ do
Rio de Janeiro, exerceu a profissão durante muitos
anos na Capital do país, conseguindo grangear a es­
tima pública e consideração pelo seu genio caritativo
e bondoso; recebeu a honra e distinção de prestar ser­
viços clínicos durante largo periodo, às freiras do Con­
vento da Ajuda; ele e o Bispo eram os dois únicos
representante do sexo masculino que podiam penetrar
na clausura.
No dia 25 de junho de 1901 exalou o ultimo suspiro
D. Benvinda Bastos das Neves, esposa do Dr. Francis­
co. As boas monjas da Ajuda aproveitaram a oportu­
nidade para prestar inequívoca manifestação de apre­
ço, estima e de piedade a seu dedicado facultativo: no
30.° dia do passamento de D. Benvinda mandaram ce­
lebrar na capela do Convento, cujas portas se abriram
ao público e a inúmeros amigos e admiradores, solene
rnissa de “Requiem”, em sufrágio de sua. alma.
Filhos do casal Abel-Gilda:
3-1 Vera Lúcia das Neves Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 27 de janeiro de 1947
e faleceu a 2 de fevereiro do mesmo ano.
3-2 Maria Lúcia das Neves Monteiro de Barros
Nasceu no Rio a 14 de julho de 1948.
1-2 Miguel Eugênio Monteiro de Barros ,
Batizado em 1885 em S. Cristovão, Côrte.
Casou com Ana Beralda Lopes, tendo:
2-1 Rosa Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Adalto Vale Mota
2-2 Yolanda Monteiro de Barros
2-3 Luiz Monteiro de Barros
2-4 Miguel Monteiro de .Barros
1-3 Luiz Eugênio Monteiro de Barros
Casou com Iracema Maciel Monteiro de Barros.
Filhos:
2-1 Rubens Monteiro de Barros
Casou com Ady Pereira Leite, tendo:
3-1 Ady Monteiro de Barros.
2-2 Alaide Monteiro de Barros
Casou com Hélio Balard Fontoura, tendo:
3-1 Armando Monteiro Fontoura.
— 373 —

2-3 Alair Monteiro de Barros


Casou com Almir Barbosa
2-4 Atilio Monteiro de Barros
Casou com D. Nída Guimarães, tendo:
3-1 Atilio Monteiro de Barros.
2-5 Aloisio Monteiro de Barros
2-6 Luiz Monteiro de Barros
2-7 Iracema Monteiro de Barros.
1-4 Edéa Monteiro de Barros
Faleceu a 19 de outubro de 1929. Foi casada com o Dr.
Abelardo Aceta.
1-5 Coronel Romualdo Monteiro de Barros
Quinto filho do Coronel Luiz Eugênio. Lavrador de ca­
fé; proprietário da importante fazenda ‘Porto Alegre’, ao
lado da cidade de Itaperuna.
Nesta cidade casou, a 14 de fevereiro de 1914, com Maria
da Cunha Monteiro de Barros, filha de Apolinário Cunha
e de Maria Virgínia de Oliveira Cunha.
Transferiu residência para a cidade de Niterói, Praia do
Icaraí, 483, onde faleceu a 17 de maio de 1947, havendo:
2-1 Petrónio Monteiro de Barros
Reside em Itaperuna. Casou com Andrea Fernandes
Monteiro de Barros, filha de Alfredo Fernandes e de
Elvira Bastos Fernandes. Tem:
3-1 Romualdo Luiz Fernandes Monteiro de Barros
Nasceu a 1 de fevereiro de 1941.
2-2 Rosa Monteiro de Barros
Casou em Itaperuna a 26 de abril de 1939 com o Dr.
Luizino Ferraz bacharel em Direito, advogado, filho
de Luiz Ferraz e de Alcina Tinoco Ferraz. Filhos:
3-1 Carmen Lígia de Barros Ferraz
Nasceu a 20 de março de 1941
3-2 Luiz de Barros Ferraz
Nasceu a 22 de abril de 1942.
2-3 Dr. Luiz Monteiro de Barros
Formado em Direito. Casou na cidade de Itaperuna a
30 de setembro de 1941 com Célia Martins Monteiro
de Barros, filha de Carlito Crespo Martins e de Ma­
ria Isabel Martins. Filhos:
3-1 Eugênia Martins Monteiro de Barros
Nasceu a 11 de janeiro de 1943
3-2 Carlos Martins Monteiro de Barros
Nasceu a 8 de janeiro de 1944
374 —

3-3 Luiz Martins Monteiro de Barros


Nasceu a 3 de abril de 1945.
2-4 Aloísio Monteiro de Barros
Fazendeiro e lavrador de café. Casou na mesma cida­
de a 19 de junho de 1945, com Dení de Paula, filha de
Júlio Olivier de Paula e de Atéria Olivier de Paula.
2-5 Marília Monteiro de Barros
Nasceu a 12 de novembro de 1928
2-6 Maria Edéia Monteiro de Barros
Nasceu a 24 de novembro de 1929
2-7 Romualdo Monteiro de Barros Júnior
Nasceu a 14 de junho de 1931.
1-6 Maria Eugenia Monteiro de Barros
Do segundo casamento teve o Coronel Luiz Eugênio Mon­
teiro de B arros:
1-7 Francisco Augusto Monteiro de Barros
Casou com Brigida Beralda Lopes. Tiveram:
2-1 Dinah Monteiro de Barros.
1-8 Antonio Monteiro de Barros
Casou com Jaci Maciel Monteiro de Barros, tendo:
2-1 Atílio E. Monteiro de Barros
Casou com Geni Pacheco, tendo:
3-1 Antonio Sérgio.
2-2 Alei Mariana Monteiro de Barros
Casou com Alfredo Augusto Bacelar Júnior, tendo:
3-1 Alei.
2-3 Adílio Monteiro de Barros
Casou com Iolanda Gonçalves Ferreira, tendo:
3-1 Cibele Ferreira Monteiro de Barros.
1-9 José Monteiro de Barros
Casou com outra Geni, de familia sirio libanesa, fendo:
2-1 Luiz Eugênio
\ 2-2 Vera Lúcia
2-3 José Carlos.
1-10 Maria Aparecida Monteiro de Barros
Casou com o Capitão Raimundo Lopes Ribeiro Júnior.
Sem geração.
1-11 Carlos Augusto Monteiro de Barros
Casou com Waleska Brasil, já falecida, tendo:
2-1 Regina Coeli.
1-12 Clovis Monteiro de Barros
Casado. Reside em Vitória (Espirito Santo).

i
C apítulo 17

DR. JOÃO BA TISTA M ON TEIRO DE BARROS

Terceiro filho — a ser estudado — dos Barões de Parao-


peba.
Nasceu em Congonhas do Campo e matriculou-se na Uni­
versidade de Coimbra em 1819. Pela data desta matricula, pa­
rece-nos que seja mais velho do que Francisco (Cap. 15) e
Miguel (Cap. 16), matriculados em 1820 e em 1822, respecti-
vamente.
Por esse motivo e por falta de dados, não podemos afir­
mar que seja o terceiro filho pela ordem de nascimento; é o
terceiro a ser estudado; esta regra aplicaremos aos demais.
Já era falecido o Dr. João quando seu pai escreveu o tes­
tamento, 1855.
Casou com a prima Maria do Carmo Monteiro Nogueira
da Gama, filha do Dr. Mateus Herculano Monteiro da Cunha
Matos (irmão do Barão de Paraopeba) e de Maria Custódia
Nogueira da Gama. Vide o Cap. 12.
Deste casamento procedem quatro filhos:
§ 1 — Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da
Gama
§ 2 — Alaria Custódia Monteiro Nogueira da Gama
§ 3 — Ana Margarida Monteiro Nogueira da Gama
§ 4 — Francisca Monteiro Nogueira da Gama.'
* * *

§ 1 — Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama


Casou com Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama,
sua prima, filha de Francisco Xavier Monteiro Nogueira da Ga­
ma e de Ana Maurícia do Carmo; neta paterna do acima re­
ferido Dr. Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos e de
Maria Custódia Nogueira da Gama. Vide Cap. 11, § l.°.
— 376 —

Faleceu a 20 de julho de 1897, deixando:


1-1 Ana Maurícia Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Guilherme Frederico de Miranda Monteiro de
Barros, filho do Dr. Francisco de Paula Monteiro de Bar-
ros e de Ana Carlota de Miranda; neto paterno dos refe­
ridos Barões de Paraopeba. Vide o Cap. 15, § 6, onde
consta a geração.
1-2'Eduardo Eugênio Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Maria Benedita Monteiro Nogueira da Gama,
filha do primeiro matrimónio de Mateus Xavier Monteiro
Nogueira da Gama (irmão de Maria Custódia, mãe de
Eduardo Eugênio) e de Maria Benedita Monteiro de Pai­
va, citados no Cap. 11, § 2.°. Filhos:
2-1 Antonio Eugênio Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Policena de Paiva Gama, tendo:
3-1 Zilda de Paiva Gama
Casou com o comerciante no Rio de Janeiro Ni­
lo Regatieri, de origem italiana, tendo três filhos:
4-1 Angela Maria
4-2 Maria José
4-3 Maria de Lourdes.
3-2 Homero de Paiva Gama, falecido.
3-3 Maria Zilma Paiva Gama
3-4 Antonio Carlos Paiva Gama.
2-2 Tito Livio, falecido.
2-3 Romualdo Monteiro da Gama
Casou com Maria Vitória Paiva Gama, tendo :
3-1 Eugênia Paiva Gama
3-2 Eunice Paiva Gama
Casou com Heitor Monteiro Nogueira da Gama,
tendo:
4-1 Paulo Eduardo Monteiro Nogueira da Gama
4-2 José Maria Monteiro Nogueira da Gama
4-3 Aldo Monteiro Nogueira da Gama
4-4 Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Ga­
ma
4-5 Alceu Monteiro Nogueira da Gama
4-6 Marcus Monteiro Nogueira da Gama.
3-3 Laerte Paiva Gama
Casou com Maria Celita Teixeira Gama, tendo r
4-1 Sérgio Luiz Teixeira Gama.
3-4 Djalma Paiva Gama
Casou com Yvette Gomes e Gama, tendo:
4-1 Virgílio Romualdo Gomes e Gama
4-2 Lineu Gomes e Gama
4-3 Maria Vitoria Gomes e Gama
4-4 Eito Eugênio Gomes e Gama.
3-5 Maria da Glória Paiva Gama
Casou com Marcos Canetti, agrónomo, tendo:
4-1 Marília Gama Canetti.
3-6 Maria de Lourdes Paiva Gama
3-7 Clovis Paiva Gama
3-8 Margarida Maria Paiva Gama.
2-4 Francisca Gama de Lacerda. Casada com Francisco
Teixeira Lacerda, ambos falecidos, sem geração.
2-5 Honorino Monteiro Nogueira da Gama
Casou com Celina de Menezes e faleceu sem deixar fi­
lhos.
2-6 Heitor Monteiro da Gama
Casou com Zilah Paiva Gama, tendo:
3-1 Geraldo Antonio Paiva Gama
3-2 Maria Bernardette Paiva Gama
3-3 Maria Stela Paiva Gama
3-4 José Augusto de Paiva Gama
3-5 Maria da Penha de Paiva Gama
3-6 Maria do Carmo de Paiva Gama.
2-7 Eduardo Monteiro da Gama
Casou com Vicentina de Paiva Gama, tendo:
3-1 Terezinha de Paiva Gama
3-2 Eduardo Monteiro de Paiva Gama
3-3 Geraldo de Paiva Gama.
1 3 Dr. Mateus Herculano Monteiro Nogueira da Gama
Formado em Medicina. Foi casado com Olimpia de Matos
Kely e deixou os seguintes filhos:
2-1 Julieta (Santinha)
2-2 Alice. Faleceu solteira aos 16 anos.
2-3 Dewet Monteiro Nogueira da Gama
Casado e com geração. Sem mais notícias.
2-4 Olimpio Batista Monteiro Nogueira da Gama
Foi casado e deixou duas filhas.
2-5 Luiz. Morreu aos 17 anos.
1-4 Francisca de Paula Monteiro Nogueira da Gama v
Casou duas vezes. A primeira na Igreja da Glória, Rio de
Janeiro, a 19 de janeiro de 1884, com o Dr. José Batis­
ta de Amoroso Lima, nascido na mesma cidade a 24 de
dezembro de 1853, filho de Manuel José de Amoroso Li­
ma, nascido em Ponte de Lima, Portugal, a 30 de abril
de 1823, falecido em Paris a 13 de fevereiro de 1891 e de
— 378 —

Maria José Castelões, nascida no Rio de Janeiro a 31 de


julho de 1835 e falecida em Petrópolis a 21 de março de
1910, agraciados pelo governo português com o título de
Viscondes de Amoroso Lima; neto paterno de José Luiz
Amoroso e de Maria Antonia de Souza; neto materno de
José Batista Martins de Souza Castelões, nascido em São
João Batista de Castelões, Portugal, em 1806 e falecido
no Rio de Janeiro a 4 de janeiro de 1878, casado nesta
ultima cidade a 13 de abril de 1833 (Candelária) com
Francisca de Paula Cordeiro, nascida em Itabira de Ma­
to Dentro, Minas Gerais, a 2 de dezembro de 1801 e fa­
lecida no Porto, Portugal, a 1 de fevereiro de 1865.
Esta D. Francisca de Paula Cordeiro era filha do Capi--
tão Roque Antonio Cordeiro, natural da freguesia de São
Pedro de Sendim, Miranda do Douro, que veio ao Brasil
como fiscal régio do quinto do ouro em Minas Gerais,
no lugar Curral d’El Rei (hoje Belo Horizonte), aí ca­
sado com Maria Angélica de Sant’Ana, falecida no Rio
de Janeiro a 21 de janeiro de 1854, filha de João Pinto
de Sampaio, português, de Braga, e de Eugênia Angéli­
ca de Sant’Ana, natural de Congonhas de Sabará.
Segunda vez casou o n. 1-4, com José Cesário de Miran­
da Lima, filho do Comendador Francisco de Paula Lima^
tendo só uma filha, incrita, adiante, no Cap. 22, § 5. Fi­
lhos do primeiro enlace:
2-1 Regina Amoroso Lima
Nasceu no Rio de Janeiro a 1 de julho de 1885 e ca­
sou na cidade de Pomba, Minas Gerais, a 23 de de­
zembro de 1906 com Antonio Anastácio, filho de Do-
nato Anastácio e de Filomena Giudice. Filhos:
3-1 Geraldo Magela Amoroso Anastácio
Oficial do Exército. Nasceu a 14 de novembro
de 1907. Aspirante a 21 de janeiro de 1930; 2.°
Tenente a 24 de julho de 1930; l.° Tenente a
13 de agosto de 1931; Capitão a 24 de maio de
1937; Major, por merecimento, a 25 de junho
de 1945. Tem o curso de Cavalaria pelo Regu­
lamento de 1929 e pela Escola de Moto Meca­
nização. Serve no l.° B. C. C. (Almanaque do
Exército, 1946). Figurava no numero 153, na
lista dos Majores de Cavalaria.
Casou duas vezes. A primeira com Hercilia Bar-
ros Menezes, filha do Dr. Joaquim Gonçalves
de Menezes e de Maria José Barros de Menezes.
— 379 —

Deste casamente teve um filho:


4-1 Sérgio Luiz Amoroso Anastácio.
Segunda vez casou com D. Neisa Rebelo Pinho,
filha do Dr. Manuel Barbosa Pinho e de Odete
Rebelo Pinho. Tem dois filhos:
4-2 Murilo
4-3 Milton.
3-2 José Batista Amoroso Anastácio
Nasceu a 20 de dezembro de 1908. Perito Con­
tador, negociante e proprietário. Casou com D.
Nicia Reis Torres, filha de Vitorio Pareto Tor­
res e de Elvira Reis Torres. Tem:
4-1 José Batista
4-2 Nicia Regina
4-3 Antonio Vitorio
3-3 Dr. Luiz Amoroso Anastácio
Nasceu a 12 de julho de 1910. Bacharel em Di-
. reito. Casou com Geni Reis Hungria, filha do Dr.
Carlos Duque Hungria e de Rita Reis Hungria.
O Dr. Luiz enviuvando em 1938, entrou para a
Ordem de São Bento recebendo o nome de Dom
Timoteo, Sacerdote e Monge.
Carlos Duque Hungria é filho de Eduardo Tei­
xeira de Carvalho Hungria e de Maria Leopol-
dina Lage; neto paterno de José Hoffbauer e de
Guilhermina Teixeira de Carvalho.

Os Hungrias — Dois irmãos húngaros, João Car­


los Hoffbauer e José Hoffbauer, naturais da al­
deia de Tasswitz, na Moravia, chegaram ao Bra­
sil em princípios do século passado e foram re­
sidir em Bananal, onde permaneceram até 1830
mais ou menos. Nessa data o de nome José se­
guiu para a região de Juiz de Fora e aí depois
de casado com Guilhermina Teixeira de Carva­
lho. dedicou-se à agricultura na fazenda Mar­
melo. Deixou enorme geração da qual fazem
parte não só o Dr. Carlos Duque como também
o Dr. Nelson Hungria Hoffbauer, distinto ma­
gistrado no Distrito Federal, D. Maria Elisa, es­
posa do Dr. Eugênio Vilhena de Morais, opero­
so diretor do Arquivo Nacional, a quem tantos
obséquios devemos.
Outro irmão, João Hoffbauer ou João Hungria,
— 380 —

seguiu para Sorocaba, aí constituiu familia, dei­


xando vultosa prole, da qual, parte, descreve­
mos no livro “Tribunal de Relação” pág. 42, de
acordo com as informações de seus descenden­
tes, o Dr. José Soares Hungria, médico, depu­
tado estadual e do Cónego Luiz Castanho de Al­
meida.
Recebeu Dom Timoteo a primeira consagração,,
novê dias depois do falecimento de seu pai e can­
tou a primeira missa no mesmo dia em que ele,,
se fosse vivo, festejaria quarenta anos de casado..
3-4 Dr. Vicente de Paulo Amoroso Anastácio
Nasceu a 1 de janeiro de 1917.
Formado em Medicina. Também deixou o mun­
do e ingressou na Ordem de São Bento. Sacer­
dote e Monge: Dom Tito.
3-5 Otávio
3-6 Raimundo. Falecidos.
3-7 Mário Donato Amoroso Anastácio
Nasceu no Rio de Janeiro a 18 de maio de 1919..
Engenheiro agrónomo.
3-8 Maria Aparecida Amoroso Anastácio
Nasceu a 1 de julho de 1921. Diplomada pela
~~ Escola Normal do Distrito Federal. Casoú com.
o engenheiro agrónomo, Dr. Carlos Infante Viei­
ra, natural de Mar de Espanha, filho do Dr.
Afonso Infante Vieira, nascido em Mar de Es­
panha a 3 de junho de 1863, batizado a 23 do,
mesmo mês e ano, bacharel em Direito, forma­
do em São Paulo a 11 de março de 1886 e de
Olívia Infante Vieira; neto paterno do Dr. Fran­
cisco Infante'V ieira, matriculado na Faculdade
de Direito de São Paulo, no 4.° ano em 1857 e
formado em 1858. e :de sua mulher' Minelvina da.
Cunha Infante Vieira. :-, •. -
Este Dr. Francisco quando matriculou-se no 4.°'
ano (n. 23) declarou ser filho de José Infante da.
Silva Loureiro; no ano seguinte, o da formatu­
ra, declarou ser filho de José Infante Vieira, na­
tural da província do Rio (Dados colhidos no
arquivo da Faculdade de Direito de São Paulo,
na lista dos estudantes matriculados em 1857 e-
58 e finalmente em Almeida Nogueira, Tradi~
ções, 1-176.

nv
— 3 81 —

3-9 Paulo de Tarso Amoroso Anastácio


Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de fevereiro de
1926. Estudante de Engenharia; oficial de re­
serva, reside no Rio de Janeiro.
.2-2 Maria de Amoroso Lima
Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de julho de 1886
2-3 Manuel de Amoroso Lima
Nasceu no Rio de Janeiro a 20 de fevereiro de 1889.
Falecido.
2-4 Eduardo de Amoroso Lima
Nasceu a 13 de março de 1893. Casou a 27 de dezem­
bro de 1919 com Rita de Carvalho, filha de Cândido
Dias de Carvalho e de Petronilha Pires de Carvalho.
Filhos:
3-1 Maria José de Amoroso Lima
Nasceu a 3 de outubro de 1920 e casou com
Humberto Senra, filho de Franklin Senra e de
Maria Fausta de Jesus Senra. T em : M aurício;
Petronilha ; Humberto ; Maria do Carmo e Marcos.
3-2 Geraldo de Carvalho Amoroso Lima
Nasceu a 13 de março de 1923 e casou com Ma­
ria de Lourdes Costa, filha de Antonio Costa e
de Maria Mendes Costa.
3-3 Fábio de Amoroso Lima
Nasceu a 9 de agosto de 1924.
3-4 Manuel de Amoroso Lima
Nasceu a 25 de abril de 1927.
3-5 Marina de Amoroso Lima
Nasceu a 22 de janeiro de 1929.
3-6 José Batista de Amoroso Lima
Nasceu a 4 de abril de 1931.
3-7 Cândido de Amoroso Lima
Nasceu a 29 de setembro de 1933.
Todos dedicam-se à lavoura no município de
Pomba.
3-8 Beatriz. Falecida.
-2-5 Adélia de Amoroso Lima
Nasceu a 14 de setembro de 1895. Casou com Clovis
Machado, filho de Rodolfo Machado e de Maria Ma­
chado. Faleceu, deixando duas filhas:
3-1 Maria José Amoroso Machado
Nasceu a 16 de março de 1919. Professora Nor-
malista.
3-2 Cora Amoroso Machado
Nasceu a 6 de abril de 1920. Enfermeira diplo­
mada.
Do segundo matrimónio teve D. Francisca (1-4) só uma
filha, Ester, adiante citada, no Cap. 22, § 5, n. 1-7.
1-5 Julio Cesar Monteiro de Barros
Quinto filho do Major Romualdo Batista Monteiro No­
gueira da Gama, § 1.
Nasceu no município de Leopoldina a 20 de dezembro de
1864. Casou em São Pedro de Itabapoana (Espírito San­
to) a 14 de maio de 1890, com a prima Maria Custódia
de Miranda Ribeiro, nascida a 7 de fevereiro de 1872, em
Itaparica, Bahia, filha do Dr. João Batista Monteiro de
Miranda Ribeiro e de Arminda de Lemos, citados adian­
te, no Cap. 22, § 2.°.
Julio Cesar, a princípio se assinava' Julio Cesar Monteiro
Nogueira da Gama; como houvesse, porem, outro de igual
nome na mesma cidade, passou a se assinar Monteiro de
Barros, que adotou definitivamente. Filhos, alem de Ju-
lia (2-1) e Laura (2-2), mais:
2-3 Judith Monteiro de Barros
Nasceu em Leopoldina a 16 de abril de 1895 e fale­
ceu em 1935.
Casou em Porto Novo, em 1914, com Oscar de Al­
meida Santos, filho de Antonio e de Alzira de Al­
meida Santos: Tem:
3-1 Darcy Monteiro dos Santos
Nasceu em Porto Novo a 3 de abril de 1915 e
casou, a primeira vez, com Geralda e a segunda' na
mesma localidade com Yolanda Bessa, tendo uma
filha, Zélia, do primeiro e um filho, Murilo, do
segundo enlace.
3-2 Clovis Monteiro dos Santos
Nasceu em Porto Novo a 1 de março de 1920.
3-2 Silvio Monteiro dos Santos
Nasceu em Porto Novo a 5 de março de 1925.
3-3 Moacir Monteiro dos Santos
Nasceu em Macaé a 5 de outubro de 1930.
Alem destes, m ais: Oscar, Hélio, José e Odir, fale­
cidos' na infância.
2-4 Dr. Homero. de Miranda Monteiro de Barros
Nasceu em Angostura a 12 de fevereiro de 1897, for­
mou-se em Medicina e faleceu em 1932. Casou no Rio
de Janeiro a 1 de maio de 1926 com Orlinda Costa,
filha de Manuel da Costa e de Ana da Costa, portu­
gueses.
Tiveram uma filha, Nioba, falecida em tenra idade
e m ais:
3-1 Yvanil Monteiro de Barros
Nasceu em Porto Novo a 23 de julho de 1927.
3-2 Osiris Monteiro de Barros
Ali nasceu a 20 de setembro de 1930.
3-3 Stela Glaucia Monteiro de Barros
No mesmo lugar nasceu a 8 de setembro de 1932.
2-5 Ruth Monteiro de Barros, na'sceu em Angostura a 24
de março de 1899
2-6 Zilda Monteiro de Barros
Nasceu em Angostura a 28 de janeiro de 1900 e fa­
leceu em 1938.
Casou a 23 de setembro de 1923, em Porto Novo,
com Antonio Egidio Rodrigues, tendo, alem de An-
tonio, falecido na infância, m ais:
3-1 Julio Cesar Monteiro de Barros Rodrigues.
Nasceu em Porto Novo a 24 de outubro de 1925.
3-2 Roberto Monteiro de Barros Rodrigues
Nasceu em Porto Novo a 11 de fevereiro de 1928.
3-3 Maria José Monteiro de Barros Rodrigues
Nasceu em Porto Novo a 7 de outubro de 1929.
3-4 Maria Lúcia Monteiro de Barros Rodrigues
Nasceu em Porto Novo a 15 de julho de 1933.
2-7 Carmelita Monteiro de Barros
Nasceu em Angostura a 19 de julho de 1902.
2-8 Corina Monteiro de Barros
Nasceu em Angostura a 29 de fevereiro de 1904.
2-9 Dulce Monteiro de Barros
2-10 Hamilton Monteiro de Barros
Nasceu em Angostura a 7 de junho de 1907.
2-11 Silvio Monteiro de Barros
Nasceu em Porto Novo a 2 de novembro de 1909.
2-12 Alynthor Monteiro de Barros
Nasceu em Porto Novo a 2 de junho de 1911.
2-13 Dr. Wilson de Miranda Monteiro de Barros
Nasceu em Porto Novo a 17 de julho dt 1913 e ca­
sou no Rio de Janeiro a 7 de junho de 1941, com Ma­
ria Aparecida Tavares da Silva, nascida em Leopol-
dina a 23 de dezembro de 1914, filha de José Bernar­
dos da Silva e de Alcina Tavares. T em :
3-1 Júlio Cesar
384

3-2 Maria Tereza.


1-6 Sebastião Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu a 11 de agosto de 1867 e casou em Leopoldina com
sua prima Carlota Manso Monteiro da Costa Reis, filha
de Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis e de sua pri­
meira esposa Maria José Monteiro de Miranda B (beiro,
neta do Visconde de Uberaba. Vide o Cap. 22, § 2.°. Fi­
lhos :
2-1 Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu na fazenda Conceição, Angostura a 4 de ju­
nho de 1895 e casou em Teixeiras a 7 de novembro de
1925, com a prima Carmen Nogueira da Gama, filha
de Braz Monteiro Nogueira da Gama e de Alda Au­
gusta Monteiro da Gama, citados no Cap. 11, § 3.°,
n.° 1-2. Filhos:
3-1 Maria da Conceição Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu em Cataguazes a 28 de dezembro de 1927.
3-2 Sebastião Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu em Cataguazes a 31 de agosto de 1929.
3-3 Maria da Penha Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu em Cataguazes a 18 de novembro de 1931.
3-4 Maria José Nogueira Monteiro da Gama
Nasceu em Piedade de Ponte Nova a 23 de no­
vembro de 1934.
3-5 Maria do Carmo Monteiro Nogueiro da Gama
Nasceu no mesmo lugar a 7 de fevereiro de 1938.
3-6 José Luiz Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu em Trimonte a 30 de abril de 1944.
2-2 Oswaldo Manso Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu em Angostura a 8 de junho de 1894.
Exerceu o cargo de coletor em Alem Paraiba.
Casou em São José de Alem Paraiba a 29 de julho
de 1929 com Sofia Fernandes, filha de Antonio José
Fernandes e de Emiliana Maria Fernandes. Tem uma
filha:
3-1 Maria do Carmo Fernandes Monteiro da Gama
Nasceu em Alem Paraiba a 13 de julho de 1030.
2-3 Arnaldo Manso Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu na fazenda Bom Destino, Leopoldina, a 21 de
agosto de 1896 e casou no Rio de Janeiro a 23 de. se­
tembro de 1926, com D. Nila Martins Maia, filha de
Manuel José Martins Maia e de Carolina Rosa An­
tunes Martins ; neta paterna de José Joaquim Mar­
tins Maia e de Maria Rosa Vilela; neta materna de
— 385 —

João Batista Antunes e de Ermelinda Rita Antunes.


Sem geração.
2-4 Bernardo, falecido solteiro.
2-5 Nivaldo Manso Monteiro Nogueira da Gama
2-6 Dr. Reinaldo Manso Monteiro Nogueira da Gama.
Médico formado no Rio.
Nasceu em Alem Paraiba a 3 de junho de 1905. Ca­
sou em Angostura a 22 de maio de 1934 com Eunice
Cortes de Araújo, filha de Antonio Domingues de
Araújo e de Maria Guilhermina Teixeira Cortes de
A raújo; neta paterna de José Salatiél de Araújo e de
Maria Amélia Domingues de Araújo; neta materna
de A rtur Augusto de Figueiredo Cortes e de Ana Es-
méria Teixeira' Cortes. Filhos:
3-1 Angela
Nasceu em Angostura a 2 de fevereiro de 1935.
3-2 Márcio Augustinho
Nasceu em Angostura a 4 de março de 1936.
3-3 Flávia
Nasceu em Alem Paraiba a 12 de março de 1938.
3-4 Lêncio
Nasceu em Alem Paraiba a 2 de dezembro de 1939.
3-5 Gláucio
Nasceu em Alem Paraiba a 3 de julho de 1945.
2-7 Celanira Nogueira da Gama
2-8 Aguinaldo Nogueira da Gama
2-9 Everardo Nogueira da Gama
2-10 Eleonora. Falecida solteira.
2-11 Alaide Monteiro Nogueira da Gama.
1-7 Capitão Romualdo José Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu na fazenda “Bom Destino”, município de Leopol-
dina, a 1 de outubro de 1871. Capitão da antiga Guarda
Nacional; exerceu durante muitos anos o cargo de l.° ta­
belião de notas e oficial do Registro de Imóveis da comar­
ca de Alegre (Espírito Santo). Casou na fazenda “Pedra
Negra”, município de Mimoso do Sul (antigo São Pedro
de Itabapoana) a 30 de janeiro de 1897 com Amélia de
Almeida Monteiro da Gama, nascida na fazenda “Jacutin­
ga”, Mimoso do Sul, a 12 de outubro de 1880, filha de
Ananias Ferreira de Almeida e de Lucila Cândida Mon­
teiro de Almeida, filha, esta, de Nicolau Xavier Montei­
ro Nogueira da Gama e de Cândida Umbelina de Paiva,
citados no Cap. 11, § 5.°.
O Capitão Romualdo e Exma. consorte tiveram a ventu­
386 —

ra de festejar as bodas de ouro, no dia 30 de janeiro de


1947, rodeados dos oito filhos, doze netos, alem de outros
parentes e amigos. Seus filhos:
2-1 Olga da Gama Chaves
Nasceu na fazenda “Pedra Negra”, Mimoso do Sul,
a 2 de fevereiro de 1898. Diplomada pela Escola Nor­
mal Nossa Senhora Auxiliadora, de Vitória, capital
do Estado do Espírito Santo, em 1917. Casou em Ale­
gre no dia 12 de setembro de 1919 com o Dr. Mes­
sias Lins de Oliveira Chaves. Faleceu a 27 de outu­
bro de 1931, sem deixar filhos.
2-2 Hermínia de Almeida Gama
Nasceu na fazenda “Catuné”, município e comarca
de Mimoso do Sul, a 25 de abril de 1900. Professo­
ra Normalista diplomada pela mesma Escola Normal
acima referida, em 1918. Casou em primeiras núpcias
em Alegre, a 2 de setembro de 1922, com Mahuel Tei­
xeira de Lacerda, tendo dois filhos:
3-1 Maria Emília de Lacerda
Nasceu a 22 de junho de 1923 em Alegre. Fun-
cionária no Ministério da Fazenda, no Rio de
Janeiro.
3-2 Renato da Gama Lacerda
Nasceu em 6 de maio de 1925, em Alegre. No
ano de 1947 frequentava o l.° ano da Faculdade
Nacional ■de Arquitetura.
Em segundas núpcias, casou D. Hermínia (2-2), no Rio
de Janeiro, no dia 4 de outubro de 1927, com Pedro Lacerda Ro­
cha, tendo dois filhos:
3-3 Pedro Paulo Rocha
Nasceu em Alegre a 6 de agosto de 1928, aluno
do l.° ano da Escola de Aeronáutica do Rio de
Janeiro.
3-4 Gilda Lacerda Rocha
Nasceu a 8 de maio de 1931 em Alegre, aluna.
no Ginásio Santa Isabel em Petrópolis.
2-3 Sílvia da Gama Campos
Nasceu em Alegre a 3 de novembro de 1909. Profes­
sora Normalista pela Escola Normal Nossa Senhora
Auxiliadora de Vitória (E. S.) em 1928. Casou em
Alegre, no dia 30 de janeiro de 1933 com o Dr. Car­
los de Carvalho Campos, Inspetor da Sul América,
Seguros de Vida, residindo em 1947 na cidade de Pe-
tropólis. Filhos:
3-1 Carlos da Gama Campos
Nasceu a 30 de janeiro de 1937 em Alegre.
3-2 Sílvio da Gama Campos
Nasceu na mesma cidade a 15 de fevereiro de
1943. -
2-4 Dr. Oscar de Almeida Gama
Nasceu a 15 de fevereiro de 1913 em Alegre.
Fez o curso ginasial no Colégio São José no Rio de
Janeiro, no Colégio Pedro Palácios em Cachoeira do
Itapemirim e no Ginásio Leopoldinense (M inas). No
. ano de 1936 formou-se em Direito na Faculdade de
Niterói. Atual serventuário vitalício do l.° ofício de
notas da comarca de Alegre, com as funções de ofi­
cial do Registro de Imóveis, oficial do Registro de Tí­
tulos, e oficial de Protesto de Letras. Casou, na mes­
ma localidade, no dia 20 de outubro de 1938 com Ma­
ria da Conceição Pinheiro Gama, filha de Arnolfo
Corrêa Pinheiro e de Guilhermina Francisca de As­
sis, já citados no Cap. 11, § 5. n.° 1-4.
Filhos, todos nascidos em A legre:
3-1 Romualdo José Pinheiro Gama
Nasceu a 1 de novembro de 1939.
3-2 Olga Maria Pinheiro Gama
Nasceu a 4 de janeiro de 1941.
3-3 Márcio Pinheiro Nogueira da Gama
Nasceu a 1 de novembro de 1943.
3-4 Elisabeth Maria Pinheiro Gama
Nasceu a 12 de dezembro de 1946,
2-5 Lélia da Gama Figueira
Nasceu em Alegre a 28 de setembro de 1914. Diplo­
mada em 1933 na mesma Escola Normal acima cita­
da. Casou em Alegre no dia 27 de dezembro de 1944,
com Teófilo Panaro Figueira, serventuário vitalício
do l.° cartório de notas e escrivão da comarca de Ita-
guaí, Estado do Rio de Janeiro, com as funções tam­
bém de oficial de Registro de Imóveis.
2-6 Dr. Romualdo Gama Filho
Nasceu a 25 de janeiro de 1918 em Alegre. Fez o
curso ginasial no Ginásio Municipal Leopoldinense e
no Ginásio municipal Carangolense. Recebeu o diplo­
ma de Bacharel em Ciências Juridicas e Sociais, na
Faculdade de Direito de Niterói, em 1938. Membro do
Conselho do Instituto dos Advogados.
Casou no Rio de Janeiro a 3 de abril de 1943 com
388 —

Hermenegilda Braga. Reside no Rio de Janeiro, on­


de exerce a profissão de Advogado.
2-7 José Ananias de Almeida Gama
Nasceu a 7 de novembro de 1919 em Alegre. Fez o
curso ginasial no Internato D. Pedro II, Rio, no Gi­
násio Municipal de Alegre e no Ginásio Muniz Frei­
re, de Cachoeiro de Itapemerim. Tem o curso de Con­
tador pela Escola Comercial de Cachoeiro do Itape-
mirim (1944). Exerce o cargo de .Contador da agên­
cia do Banco do Brasil em Alegre. Casou em Cacho­
eiro do Itapemirim no dia 2 de junho de 1942 com
Maria da Penha Barbosa Gama, tendo dois filhos:
3-1 José Carlos Barbosa Gama
Nasceu em Cachoeiro do Itapemirim a 2 de abril
de 1943.
3-2 Regina Célia Barbosa Gama
Nasceu em Bom Jesus de Itabapoana, Estado do
Rio, a 3 de outubro de 1944.
2-8 Olavo de Almeida Gama
Nasceu a 7 de março de 1922 em Alegre. Fez o curso
ginasial no Ginásio Carangolense e no Colégio Plí­
nio Leite, em Petrópolis. Tem o diploma de Conta­
dor, pela Academia de Comércio de Juiz de Fora
(1943) e o Curso Superior de Administração e Fi­
nanças, pela Academia do Comércio do Rio de Ja­
neiro (1946). Oficial de Reserva do Exército Brasi­
leiro (C. P. O. R .), do Rio. Exerce o cargo de es­
crevente juramentado do l.° ofício de notas da co­
marca de Itaguaí.
Casou no Distrito Federal, na Igreja Matriz <Je Nos­
sa Senhora do Sagrado Coração de Jacarépaguá, no
dia 22 de maio de 1947, com Edna Augusta Bloom-
field, filha de Nathaniel Augusto Bloomfield e de Ed­
na Torres Bloomfield, residentes naquela freguesia.
Nathaniel Augusto Bloonfíeld, nasceu no Distrito Fe­
deral, Andaraí Grande, no dia 27 de janeiro de 1899,
filho de John Bloomfield e de Augusta Frederiche
Wilhelmine Bloomfield; néto paterno de Richard Za-
doc Bloomfield e de Elizabeth Bloomfield; neto ma­
terno de Peter Frederick Wilhelm Jensen e de Erike
Cristian Charlote Jensen.
Casou rio Distrito Federal, Cascadura, a 27 de maio
de 1922, com Edna Torres Bloomfield, filha de Joa­
quim Ferreira Torres e de Olivia da Fonseca' Torres;
— 389 —

neta paterna de Francisco Ferreira Torres e de Ma­


ria Leal Torres; neta materna de Lino Alves da Fon­
seca e de Francisca Ferreira da Fonseca.
2-9 Dr. João Celestino de Almeida Gama
Nasceu a 21 de maio de 1923 em Alegre, onde fez
todo o curso ginasial no Ginásio Municipal. Recebeu
o diploma de Contador na Academia de Comércio de
Juiz de Fora (1943). Funcionário do Banco do Bra­
sil em Cachoeiro do Itapemirim. Casou na mesma ci­
dade a 16 de maio de 1948 com Terezinha de Cam­
pos Caiado, filha do fazendeiro Carlos Caiado e de
Clarisse de Campos Caiado.
1-8 José Augusto Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu a 12 de julho de 1873 e faleceu a 17 de outubro
de 1943.
Casou a 31 de outubro de 1903 com Ana Braga, nascida
a 6 de fevereiro de 1875, filha de Henrique José de Araú­
jo e de Cecília Marcionilia Braga. Alem de Aloísio, fa­
lecido menor, tiveram :
2-1 Inah Braga Monteiro Nogueira da Gama. Professo­
ra no Distrito Federal, no Colégio Melo e Souza.
2-2 Dr. Romeu Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu a 1 de janeiro de 1907 e casou a 14 de julho
de 1938, com Dagmar Mendonça, filha de Randolfo
Furtado de Mendonça e de Ana Dutra Furtado de
Mendonça. Tem:
3-1 José Augusto Nogueira da Gama
Nasceu a 20 de junho de 1939.
3-2 Márcio Monteiro da Gama
Nasceu a 18 de março de 1941.
3-3 Maria do Carmo Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu a 5 de agosto de 1942.
2-3 Dr. Alceu Monteiro Nogueira da Gama
Formado em Medicina. Nasceu a 1 de abril de 1911.
2-4 Dr. José Augusto Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu em 1912 e faleceu, no Rio, a 10 de novem­
bro de 1943.
2-5 Isa Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu a 28 de novembro de 1922.
2-6 Nilza Monteiro Nogueira da Gama
Nasceu a 19 de julho de 1925.
1-9 Francisco Xavier Monteiro Nogueira da Gama. Ultimo fi­
lho do Major Romuaklo Batista Monteiro Nogueira da
Gama, § l.°, do Cap. 17. Falecido.
3 9 0 —

§ 2 — Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama


Casou com o Coronel José Cesário Monteiro dé Miranda
Ribeiro, filho do Visconde de Uberaba e de sua primeira mu­
lher. Com geração no Cap. 22, § 2.°.

§ 3 — Ana Margarida Monteiro Nogueira da Gama


Faleceu solteira.

§ 4 — Francisca Monteiro Nogueira da Gama


Também faleceu solteira, antes do avô, o Barão de Pa-
raopeba.
Capítulo 18

DR. A N TO N IO JO S E ’ DA FONSECA M ONTEIRO


DE BARROS

Quarto filho do Barão de Paraopeba.


Nasceu em Congonhas do Campo. Matriculou-se na Fa­
culdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1820. Con­
quistado o diploma acadêmico regressou à patria e foi despa­
chado, primeiro posto, juiz de fora da cidade de Mariana, por
Carta! Imperial de 14 de novembro dç 1826, tomando posse a
6 de janeiro de 1827. Removido em igual posto para a comar­
ca de Vila Rica de Ouro Preto, assistiu, na qualidade de tes­
temunha, ao casamento de seu sobrinho Francisco Xavier (Cap.
11) ; a 9 de fevereiro de 1832, foi eleito presidente do Conse­
lho Geral da província de Minas, instituição que transformou-
se em Assembléia Legislativa provincial.
Casou com a prima Ana Helena Monteiro de Barros, sé­
tima filha dos Viscondes de Congonhas do Campo, tronco do
'Cap. 7. (Vide).
De seu casamento procedem dois filhos:

§ 1 — José Augusto Monteiro de Barros


§ 2 — Maria da Conceição Monteiro de Barros
* * *

§ 1 — Coronel José Augusto Monteiro de Barros

Serviu no Exército, atingindo à alta graduação de Coro­


nel de Engenheiros.
Casou duas vezes. A primeira com Rita Vidal Leite Ri­
beiro, filha do Capitão Francisco Leite Ribeiro e de Tereza
Ma'ria Vidal, já citados no Cap. l.°, § 3, onde consta a ascen­
dência. A segunda, com Gertrudes Soriano.
392 —

Aquela lhe deu dois filhos; esta, quatro:


1-1 Antonio Leite Monteiro de Barros
Comerciante no Rio de Janeiro com casa de comissões de
café, açúcar e generos do pais, que girava sob a firma
Monteiro de Barros, Costa e Canedo, Rua Municipal, 11
e 12 A, com os sócios Luiz Augusto Silva Canedo e Pau­
lo da Costa Oliveira Gonçalves.
Casou com Maria Ricarda e deste casamento não houve
prole.
1-2 Romualdo Leite Monteiro de Barros
Faleceu solteiro.
1-3 Ana Leonor Monteiro de Barros
Faleceu em São Paulo a 12 de dezembro de 1911. Casou
no Rio com Júlio Forster Vidal, filho de Francisco Fors-
ter Vidal e neto paterno de Manuel Pantaleão Vidal, ar­
gentino (que por motivos políticos passou ao Brasil) e
de Júlia Triboullet, francesa. Filhos:
2-1 Antonio Júlio Forster Vidal
. Casou no Rio de Janeiro a 21 de agosto de 1916, com
Amélia Pimentel, filha de Francisco Pimentel, por­
tuguês, e de Maria da Silveira Pimentel, fluminen­
se. Sem geração.
2-2 Ana Vidal Vieira
Nasceu no Distrito Federal a 8 de maio de 1897 e
casou em Terezopolis a 17 de março de 1931, com
Antonio de Araújo Vieira, filho de Antonio Esteves
de Araújo Vieira e de Maria da Glória de Araújo
V ieira; neto paterno de Antonio Maria de Araújo Vi­
eira e de Maria da Silva Vieira; neto materno de
José Lopes de Souza e de Maria Joaquina Lopes de
Souza.
Residem em Terezopolis, com os filhos:
3-1 José Vidal de Araújo Vieira
Nasceu, no Distrito Federal a 31 de dezembro
de 1931.
3-2 Luiz Vidal de Araújo Vieira
Nasceu em Terezopolis. a 31 de dezembro de
1934.
2-3 José Forster Vidal
Já falecido. Foi casado com Agueda Padilha Vidal,
tiiha de Ezequiel de Araújo Padilha e de Ana Marcon­
des Padilha. Tem:
3-1 Anete Padilha Vidal
Casou com Tomazino Viduari.
— 393 —

3-2 Ezequiel Padilha Vidal


Casou com Odete Chaves, filha de José Chaves
e de Alcinda Gomes Chaves. Tendo:
4-1 José Carlos
3-3 José Carlos Padilha Vidal
Casou com Leda Castro, tendo:
4-1 Josete.
3-4 Creso Padilha Vidal
Casou com Inah Carneiro.
3-5 Paulo Padilha Vidal.
1-4 Alice Monteiro de Barros
Foi a segunda esposa de Júlio Forster Vidal, viuvo de
Ana. Sem geração.
1-5 Carlos Monteiro de Barros
Casou na fazenda Natal, municipio de Monteverde, Es­
tado do Rio, a 31 de julho de 1894 com Leonor Furquim
de Almeida, filha de Aureliano Furquim de Almeida e de
Ana Barcelos Furquim de Almeida (em solteira, Ana Joa-
quina Alves Barcelos) ; neta paterna de outro Aureliano
Furquim de Almeida, casado em 1832 em Camandocaia,
hoje cidade de Jaguari, Minas, com Constança Bernardi-
na de Almeida, citados na “Genealogia. Paulistana” do Dr.
Silva Leme, 6-264, n.° 7-4 (Joaquina de Queiroz Almei­
da).
Filhos:
2-1 Alzira Monteiro de Barros
Nasceu a 14 de junho de 1895 e faleceu a 21 de ju­
nho de 1899.
2-2 Paulo Monteiro de Barros
Nasceu a 2 de abril de 1897 e faleceu a 2 de dezem­
bro de 1924.
2-3 Inah Monteiro de Barros
Nasceu a 12 de fevereiro de 1899 e faleceu a 23 de
outubro de 1899.
2-4 Sílvio Monteiro de Barros
Nasceu a 3 de junho de 1900 e faleceu a 10 do mes­
mo nuês e ano.
2-5 Maria de Lourdes Monteiro de Barros
Nasceu a 10 de maio de 1901. Casou em Barretos (E s­
tado de São Paulo), no dia 2 de maio de 1925, com
Mário Ferraz de Arruda Pinto, nascido em Piraci­
caba a 23 de abril de 1896, filho de Bento Ferraz de
Arruda, nascido no velho solar da fazenda “Milhã”
a 16 de fevereiro de 1857, casado em janeiro de 1882
— 3 9 4 —

com Ana Ferraz de Arruda e falecido a 2 de junho


de 1937; neto paterno do Sargento-Mor Fernando
Ferraz de Arruda e de Rita de Almeida Prado; ne­
to materno de Ricardo Pinto de Almeida e de Emí-
lia Augusta Pinto Cesar,- todos mencionados e estu­
dados em nosso livro “Lourenço de Almeida Prado”,
pág. 61. Filhos: t
3-1 Ana Helena Monteiro de Barros Ferraz de A r­
ruda
Nasceu a 8 de junho de 1926
3-2 Bento Carlos Ferraz de Arruda
Nasceu a 7 de junho de 1927.
3-3 Elias Ferraz de Arruda
Nasceu a 2 de jtínho de 1928.
3-4 João Paulo Ferraz de Arruda
Nasceu a 27 de junho de 1930.
3-5 Maria Ferraz de Arruda
Nasceu a 14 de outubro de 1931.
3-6 Heloisa Margarida
Nasceu a 9 de setembro de 1932.
2-6 Ana Monteiro de Barros
Nasceu a 22 de fevereiro de 1903. Casou em Barre­
tos a 22 de maio de 1926, com Osório de Carvalho
Homem, filho de Alfredo Carvalho Homem e de Au­
rora de Lacerda Homem, residentes em Jaboticabal,
, São Paulo.
Faleceu aos 3 de fevereiro de 1944, deixando:
3-1 Paulo Monteiro de Barros Carvalho Homem.
Nasceu no dia 6 de fevereiro de 1927.
3-2 Renato Monteiro de Barros Carvalho Homem
Nasceu a 30 de dezembro de 1927.
3-3 Lúcia de Carvalho Homem
Nasceu a 24 de outubro de 1935.
1-6 Isidoro Monteiro de Barros
Reside em Ribeirão Preto (São Paulo), funcionário apo­
sentado da Caixa Económica Federal. Aí casou com Ma­
ria Maistrello, filha de André Maistrello e de Antonia
Maistrello, da cidade e província de Pádua, Itália. T em :
2-1 Professor Romualdo Monteiro de Barros
Nasceu em Santa Rosa (São Paulo) a 19 de setem­
bro de 1900. Lente de Geografia no Ginásio Oficial
de Ribeirão Preto, secretário do Rotary Club local,
de 1935 a 36. Casou em Batatais a 7 de fevereiro de
— 3 9 5

1929, com Dinorah Sena, filha de José Bernardino de


Sena e de Júlia de Almeida Sena. Sem geração.
.2-2 Esmeralda Monteiro de Barros
Casou em Ribeirão Preto com o Dr. Euvaldo Marti-
nelli, formado em Medicina, conceituado clínico. Fi­
lhos :
3-1 Carlos Eduardo Martinelli
3-2 Carmen Silvia Martinelli.
2-3 Eduardo Monteiro de Barros
Faleceu solteiro a 8 de março de 1916, vitimado por
um acidente de arma de fogo.
2-4 Mario Monteiro de Barros
Nasceu em São Simão (São Paulo) a 27 de julho
de 1905. Abraçou a carreira bancária, sub-gerente do
Banco do Distrito Federal em São Paulo e Banco
Bandeirante, em Campinas. Casou em São Paulo a
7 de janeiro de 1936, com Maria de Lourdes Araújo
Santos Pereira, nascida a 26 de junho de 1912, filha
do Dr. Edmundo Dantés dos Santos Pereira, advo­
gado em São Paulo e de Saturnina Araújo dos San­
tos Pereira; neta paterna de Joaquim José dos Santos
Pereira e de Venturosa dos Santos; neta mater­
na de Firmino Gonçalves, de antiga família de Ser­
ra Negra (Vide o Liv. 15, de casamentos do distri­
to de Perdizes, fls. 92 v„ ass. 1450). Tem cinco fi­
lhos :
3-1 Maria Luisa Pereira Monteiro de Barros
Nasceu em Santa Rosá a 9 de outubro de 1937
3-2 Maria Elza Pereira Monteiro de Barros
Nasceu em Santa Rosa a 11 de novembro de
1939.
3-3 Mario Sérgio Pereira Monteiro de Barros
Nasceu em São Paulo a 16 de dezembro de 1941.
3-4 Maria Augusta Pereira Monteiro de Barros
Nasceu em São Paulo a 6 de agosto de 1943.
3-5 Maria Cecilia Pereira Monteiro de Barros.
.2-5 Antonieta Monteiro de Barros
Casou em Ribeirão Preto com José Leal.
2-6 Hernani Monteiro de Barros
Funcionário do Banco do Brasil.
Nasceu em São Simão a 4 de setembro de 1908 e ca­
sou em São Paulo a 20 de novembro de 1933 com
Odete de Andrade Monteiro de Barros e tem um fi­
— 396 —

lho: José Margarinos Monteiro d'e Barros, nascido ent


São Paulo a 18 de outubro de 1943;
2-7 Dr. Luiz Monteiro de Barros
Formado em Medicina, especializou-se em Homeopa­
tia e adquiriu renome na Capital paulista; o seu es­
critório é um dos mais procurados. Casou no Rio de.
Janeiro a 10 de setembro de 1942, com Aidy Medei­
ros, filha de Asga.1 Medeiros e de Isabel Medeiros.
Filhos:
3-1 Maria Isabel Monteiro de Barros
Nasceu em São Paulo a 27 de junho de 1943..
3-2 Luiz Fernando Monteiro de Barros
Nasceu a 16 de janeiro de 1945.
3-3 André Luiz Monteiro de Barros
Nasceu a 10 de abril de 1946.
2-8 Dr. Jaime Monteiro de-Barros
Nasceu em Santa Rosa a 25 de outubro de 1913. Ci­
rurgião dentista. Neste ano de 1948 ocupa o alto car­
go de Prefeito da cidade dé Ribeirão Preto, eleito pe­
lo sufrágio popular. Casou nesta cidade a 10 de abril
de 1937 com Maria Corsini, filha de Paulo Corsini,
falecido na mesma a 11 de abril de 1948, com 72 anos
e de Terezinha Corsini; neta paterna de Carlos Cor­
sini e de Palma Corsini. Tem:
3-1 Luiz Carlos Monteiro de Barros
Nasceu em Ribeirão Preto a 23 de junho de
1941.
3-2 Regina Helena Monteiro de Barros
Nasceu em Ribeirão Preto a 14 de novembro de
1943.
3-3 José Augusto Monteiro de Barros.

§ 2 — Maria da Conceição Monteiro de Barros


Casou com João Vidal Leite Ribeiro, pertencente à famí­
lia do Capitão Francisco Vidal Leite Ribeiro, já mencionado.
Filhos: •
1-1 João Vidal Leite Ribeiro
Casou com Emília Leite Ribeiro, tendo geração. Ao nos­
so conhecimento chegou o nome de um filho sómente.
Cláudio Leite Ribeiro.
1-2 Ernesto Augusto Vidal Leite Ribeiro
Casou com Perpétua de Freitas Pacheco, filha do Capi­
tão Manuel de Freitas Pacheco e de Emília de Freitas Pa­
— 397 —

checo. Alem de dois filhos, Hortensio e Otávio, falecidos


na infância, tem m ais:
2-1 Ernestina Vidal Leite Ribeiro
2-2 Consuelo Vidal Leite Ribeiro.
Ambas professoras no Distrito Federal.
1-3 Francisco Vidal Leite Ribeiro
Casou no Rio de Janeiro com Dona Natalina de Albuquer­
que de Campos Melo, filha do Conselheiro Dr. Antonio
Manuel de Campos Melo e de Maria da Conceição de Al­
buquerque Cavalcanti de Campos Melo.
O Conselheiro Dr. Antonio Manuel de Campos Melo nas­
ceu em Porto Feliz, na antiga província de São Paulo, em
1809, e formou-se em 1835 na Academia Jurídica. Advo­
gou durante algum tempo em Guaratinguetá e ‘■intervindo
na política de sua província, assinalou a vida com lumi­
nosa trajetória. Inspetor de Fazenda em 1840; revolucio­
nário em 1842; deputado geral pela província de S. Paulo,
em 1844; presidente da província de Alagoas em 1845;
ministro da Justiça no gabinete Paula Souza, em 1848;
presidente da província do Maranhão, em 1861.
Jornalista, dirigiu o “Farol Paulistano”, sob a orientação
do Marquês de Monte Alegre e escreveu na “Reforma” no
Rio de Janeiro, ao lado de Torres Homem.
Em 1868 retirou-se da política militante, em vista de di­
vergências com os próprios correligionários e abriu escri­
tório de advocacia na Côrte.
Oficial da Ordem da Rosa.
Entregou sua alma ao Criador no mês de setembro de
1878, depois de alguns mêses de cruéis sofrimentos que
suportou estoicamente.
Era filho de Antonio de Padua Botelho e de sua segunda
mulher Maria Isabel de Sampaio, pertencentes, ambos, às
mais qualificadas famílias paulistas e estudadas na “ Genea­
logia Paulistana”, vol. 4.°, pag. 162, onde consta a ascen­
dência que vai prender-se aos mais antigos e velhos troncos
vicentinos e bandeirantes.
D. Maria da Conceição Albuquerque Cavalcanti, espo­
sa do Conselheiro, e mãe de D. Natalina, era filha de Jo­
sé Mariano de Albuquerque Cavalcanti, que teve atuação
brilhante e saliente na revolução de 1817, em Pernambu­
co, pelo que esteve prêso, recebendo, porem, depois de se­
renados os ânimos, elevados postos como sejam o de deputa­
do em diversas legislaturas e de presidente de varias pro­
víncias, casado com Cândida Rosa de Melo e Albuquer­
— 398

que, filha do Capitão de Artilharia que deflagrou a refe­


rida revolução, José de Barros Lima, o Leão Coroado, e-
de sua mulher Tereza de Jesus Albuquerque.
José Mariano de Albuquerque Cavalcanti, era filho de An-
tonio Coelho de Albuquerque e de Maria da Conceição.
Bezerra; neto paterno de Pedro Coelho Pinto e de Ro-
mualda Cavalcanti de Albuquerque. Por informações de
um parente sabemos que José Mariano descende de Je-
ronimo de Albuquerque e de Felipe Camarão, nomes au­
reolados na história do Norte do Brasil. (*)
O casal Francisco Vidal-Natalina teve o filho único:
2-1 Contra-Almirante Agenor Vidal
Oficial da Marinha de Guerra brasileira; reformado,,
residente no Rio de Janeiro. Cultor de estudos his­
tóricos e genealógicos, possue magnifico arquivo s o
bre a família, do qual permitiu que extraíssemos pre­
ciosos apontamentos, alem das informações verbais
e pessoais.
Casou na Capital Federal a 26 de janeiro de 1901,.
com Maria Balbina de Souza Passos, falecida no Rio,,
a 2 de janeiro de 1948, filha de Israel Coriolano de.
Souza Passos e de Maria das Mercês Gonçalves Bel­
monte, esta, de São Paulo. Seus filhos:

(*) Na “ História da Revolução Pemumbucana de 1817”, compi­


lada pelo Monsenhor Doutor Francisco Muniz Tavares, edição come­
morativa do primeiro centenário, revista, comentada e anotada pelo»
eminente diplomata brasileiro Oliveira Lima, encontramos à pág. 90
“José de Barros Lima em 1783 era alferes porta-bandeira; estu-
“dou depois disso matemáticas, em Lisboa e entrou, em 1801, para
“o regimento de artilharia quando êste foi criado. Era homem
“destemido e apaixonado, pelo que o chamavam “ O Leão Co­
r o a d o ”. O tenente José Mariano de Albuquerque (Cavalcanti)
“ era seu genro”.
Em outra nota à pág. 236, diz Oliveira Lima que José de Barros
Lima, com 53 anos de idade, natural de São Lourenço da Mata, foi
submetido a julgamento, condenado e enforcado. Sua cabeça depois-
dc cortada, foi pregada em alto poste em Olinda; as mãos, no quartel,.
Recife.
Quanto ao genro, o Dr. Muniz Tavares, prologo, pág. CCLXXV,
diz que teve o mesmo destino reservado aos insurgentes e patriotas,,
remetidos à Bahia, presos e processados. O processo, porém, depois;
de arrastar-se morosamente, foi anulado em 1821 e todos os indiciados
soltos, menos dois, um tal Pedroso e José Mariano, que acusados de
crimes comuns, foram condenados a degredo perpétuo em um presí­
dio da Asia portuguesa.
Fresumimos que a anistia geral, concedida pouco tempo depois„
livrou-o do incomodo e inoportuno passeio.
— 399 —

3-1 Natalina Vidal Borges Leitão


Casou com o oficial do Exército, Major de A rti­
lharia, Paulo Borges Leitão, nascido a 15 de
agosto de 1902, l.° Tenente comissionado a 8
de novembro de 1930; l.° Tenente a 20 de abril
de 1934; Capitão a 2 de outubro de 1934; Ma­
jor a 25 de junho de 1945. Tem, o curso de A r­
tilharia pelo Reg. de 1929; Escola de A rm as; Es­
cola de Moto Mecanização. No “Almanaque do
Exército”, para 1948 recebeu o n.° 130 na lista
dos Majores. Filhos:
4-1 Maria das Mercês Vidal Borges Leitão
4-2 Paulo Vidal Borges Leitão
4-3 Aramis Vidal Borges Leitão
4-4 Pedro Vidal Borges Leitão.
3-2 Elisa Vidal Ferraz Junqueira
Viuva de Sebastião Ferraz Junqueira, mineiro,
falecido em Minas a 29 de agosto de 1929, filho
de José de Andrade Junqueira e de Gabriela Fer­
raz Junqueira; neto paterno de Antonio Gabrie1
Junqueira e de Helena Junqueira.
Por seu avô paterno, o Sr. Sebastião era bis­
neto dos Barões de Alfenas; por sua avó pater­
na, bisneto de Antonio Ribeiro de Carvalho e de
Helena Junqueira de Andrade, a qual era filha
dos aludidos Barões de Alfenas. Filhos:
4-1 Nayro Vidal Ferraz Junqueira
4-2 Elza Vidal Ferraz Junqueira
4-3 José Agenor Vidal Junqueira.
3-3 Vega Vidal Coelho
Casou com Romulo Gusmão Coelho, funcionário
público federal, filho de Horácio Gusmão Coelho
e de Maria Gusmão Coelho.
3-4 Altair Vidal Maciel
Casou com Apolinário Bustamante Maciel, filho
do Vice-Almirante Amazônico Deolindo Vieira
Maciel, falecido a 23 de dezembro de 1939 e de
Evangelina Bustamante Maciel, falecida no Rio
de Janeiro a 7 de agosto de 1940. Filhos:
4-1 Ismael Vidal Maciel
4-2 Gastão Vidal Maciel
4-3 Agenor Vidal Maciel
4-4 Beatriz Vidal Maciel
4-5 Marília Vidal Maciel
— 4 0 0 —

3-5 Gonçalo Mendo Vidal


Formado em Veterinária; funcionário no Minis­
tério da Agricultura, servindo no Rio Grande do
Norte. Aí casou com D. Nilde Fazanaro Bran­
dão.
3-6 ConsUelo Vidal Costa
Casou com o oficial do Exército, Capitão de In­
fantaria, Thomaz Cesar Costa, nascido a 9 de ja­
neiro de 1919, Aspirante a 22 de novembro de
1937; 2.° Tenente a 30 de dezembro de 1938;
l.° Tenente a 25 de dezembro de 1940; Capitão
a 25 de dezembro de 1944. Ocupa no “Almana­
que” cit. o n.° 460 na lista dos Capitães. Filhos:
4-1 Elisa Berenice Vidal Costa
4-2 Regina Coeli Vidal Costa.
3-7 Dr. Otávio Vidal
Bacharel em Direito pela Faculdade de Niterói,
advogado na Capital Federal. Aí casoii com D.
Nancy Rola, tendo um filho:
4-1 Márcia Vidal.
1-4 Filomena Vidal Leite Ribeiro
Faleceu solteira.
1-5 Gabriela Vidal Leite Ribeiro
Casou com o Dr. Eduardo de Campos Melo, irmão de Na­
talina, acima inscrita no n.° 1-3. Alem de Elder, Elysio,
Elsínio e Gisela, falecidos na infância, tem m ais:
2-1 Graziela
2-2 Elso de Campos Melo
Nasceu a 7 de agosto de 1892, como faz prova o se­
guinte assento lavrado no livro 18, fls. 39, de Batiza­
dos da Igreja Matriz de São Francisco Xavier, paro­
quia do Engenho Velho.
“ELSO — Aos dezenove de dezembro de mil oito­
centos e noventa e cinco batisei solenemente a Elso,
“nascido a sete de agosto de mil oitocentos e noventa
“e dois, filho legitimo do Doutor Eduardo de Gam-
“pos Melo e de Dona Gabriela Vidal de Campos Melo.
“ Foram padrinhos o Doutor Pantaleão José da Costa
“ e Souza e Dona Amélia Augusta de Cárnpos Melo.
“ O Vigário, Conego Raimundo da Purificação^ do San-
“tos Lemos”. '
Casou com Leonor de Campos Melo, tendo:
3-1 Elsa de Campos Melo
— 4 0 1 —

3-2 José Luiz Vidal de Campos Melo


3-3 Dalvo Vidal de Campos Melo.
2-3 Emir Vidal de Campos Melò
Nasceu no Rio de Janeiro a 10 de janeiro de 1899 e
foi batizado na acima referida Igreja do Engenho Ve­
lho (São Francisco Xavier) a 10 de fevereiro de 1900.
Foram padrinhos Eduardo Isaacson e Maria Elisa Vi­
dal de Miranda Ribeiro.
Casou na mesma localidade a 19 de março de 1923
com Maria do Carmo de Campos Melo, tendo:
3-1 Yone de Campos Melo
3-2 Arisseva de Campos Melo
Casou com Antonio de Souza Melo.
3-3 Paulo de Campos Melo
Em 1948 contava 17 anos, estudante.
1-6 Eugênio Vidal Ribeiro
Casou com Sibila Leite Ribeiro. Foram proprietários de
uma farmácia em Belo Horizonte. Tem geração, da qual
apenas um nome chegou ao nosso conhecimento: João.
1-7 José Vidal Leite Ribeiro
Casado e com geração. Sem mais notícias.
1-8 Maria Elisa Vidal Leite Ribeiro
Casou com José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro,
filho de outro Coronel José Cesário e de Maria Custódia
Monteiro Nogueira da G am a; neto paterno do Visconde
de Uberaba e primeira mulher; neto materno do Dr. João
Batista Monteiro de Barros e de Maria do Carmo Mon­
teiro de Barros. Vide o Cap. 22, § 2.°, numero 1-8.
1-9 Dr. Oscar Vidal Leite Ribeiro
Diplomado em Medicina. Casou com Adelaide Monteiro
de Miranda Ribeiro, irmã de José Cesário, supra mencio­
nado, n.° 8. Com dois filhos:
2-1 Dr. Pedro de Alcantara Vidal Leite Ribeiro.
Cirurgião dentista. Casou com Luisa de Miranda, fi­
lha de Laurindo José de Miranda e de Mariana de
Miranda que vive em Eugenópolis, Minas. Filhos:
alem de Adelaide, falecida na infância:
3-1 Isa Vidal Leite Ribeiro. Cirurgiã dentista.
3-2 Américo Vidal Leite Ribeiro
3-3 Laurindo Vidal Leite Ribeiro
3-4 Oscar Vidal Leite Ribeiro.
2-2 Heloisa Vidal Leite Ribeiro.
1-10 Carlos Vidal Leite Ribeiro. Faleceu solteiro.
Capítulo 1 9

P adre J O S É M A R I A M O N T E I R O D E B A R R O S

Quinto filho dos Barões de Paraopeba.


Habilitado de genere et moribus, no juizo eclesiástico de
Mariana no ano de 1821 com a Justificação julgada a 22 de
maio de 1821, como consta do incluso documento:
“Conego José Silvério Horta, Secretário do Bispado de
“Mariana e Escrivão da Câmara Eclesiástica pelo Excelentís­
sim o e Reverendíssimo Sr. Bispo Diocesano, etc.
“ . . . certifico que revi os autos de habilitação para ordens do
“Reverendo Padre José Maria Monteiro de Barros conserva-
“dos no arquivo desta Câmara Eclesiástica e deles consta o se­
g u in te : Que o habilitando era filho legitimo do Coronel Ro-
“mualdo José Monteiro de Barros e de Dona Francisca Cons-
“tância Leocadia1 da Fonseca, aquele natural da Freguesia de
“Congonhas do Campo e esta natural da Freguesia de Antonio
“Dias de Vila Rica (hoje Ouro Preto). Que o habilitando era
“neto pela parte paterna do Guarda-Mor Manuel José Mon­
teiro de Barros natural de Portugal e de Dona Margarida Eu-
“frásia da Cunha e Matos, natural de Vila Rica (Ouro Pre-
“to) e pela parte materna ejra neto de José Veríssimo da Fon-
“seca natural de Portugal, do Reino dos Algarvés e de Dona
“Ana Felizarda Joaquina de Oliveira, natural de Vila Rica
“ (Ouro Preto). Que a fls. nove dos referidos autos se acha
“uma certidão do teor seguinte: (aqui vem a certidão de ca­
sam ento do Coronel Romualdo, Barão de Paraopeba, que já
“publicamos quando tratamos de sua pessoa no início do títu-
“lo 4. Vide). Oue a fls. onze dos ditos autos se acha uma sen-
“tença cujo teor é o seguinte: Vistos estes Autos de Genere do
“habilitando José Maria Monteiro, inquirição de testemunhas
“etc. Mostra-se que o habilitando é natural e batizado na Fre­
g u esia de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas do Cam-
“po, filho legitimo do Coronel Romualdo José Monteiro e de
— 403 —

“Dona Francisca Leocadia da Fonseca aquele natural e bati­


z a d o na Freguesia de Congonhas e esta na freguesia de An-
“tonio Dias de Vila R ica; mostra-se mais que o habilitando
“pelo lado paterno é neto do Guarda-Mor Manuel José Mon-
“teiro de Barros e de sua legítima mulher Dona Margarida Eu-
“frásia da Cunha e Matos e pelo materno o é de José Verissi-
“mo-da Fonseca e de sua legitima mulher Dona Ana Felizar-
“da Joaquina de Oliveira; o que tudo visto e mais dos autos e
“como se prova que o habilitando por si e seus ascendentes são
“tidos e havidos por cristãos sem nota de hereges ou apósta-
“tas de nossa Santa Fé e sem que cometessem crime algum de
“lesa Magestade Divina ou Humana, pelo qual fossem punidos
“com pena vil au infame, nem que a contraíssem de fato ou de
“direito, sendo aliás, o habilitando de honesta e limpa geração.
“ Portanto o hei por habilitado quanto à sua geração para ser
“promovido a todas as ordens assim Menores como Maiores e
“gozar de todas as honras, dignidades e benefícios e ofícios ecle-
“siásticos quando lhe sejam conferidos, e assim se lhe dê sua
“sentença, querendo-a, pagos os autos. Mariana vinte e dois de
“maio de mil oitocentos e vinte e um. Marcos Antonio Montei-
“ro. Certifico mais que revendo os autos de moribus do mesmo
“habilitando José Maria Monteiro de Barros, a fls. 19 verso,
“se acha uma sentença do teor seguinte: Julgo habilitado quan-
“to ás deligências de vita et moribus o habilitando José Maria
“ Monteiro de Barros para ser promovido às ordens menores
“e de Subdiacono a que foi admitido por Sua Excelência Re-
“verendissima, visto que no habilitando concorrem os rcquesi-
“tos necessários para o mencionado fim. Portanto matricule-se
“para as referidas Ordens, pagos os autos. Mariana quinze de
“junho de mil oitocentos e vinte e um. Marcos Antonio Mon-
“teiro”. — Nada mais consta dos referidos autos que mandei
copiar e dele extrair as presentes certidões que conferi achan­
do conforme aos ditos autos a que me reporto. Eu, Conego Jo­
sé Silvério Horta, escrivão da Câmara Eclesiástica e secretá­
rio do Bispado as subscrevi. Mariana 29 de outubro de 1902.
Cónego José Silvério Horta. — Devidamente selada com cin­
co estampilhas de 300 réis cada uma. Ao lado o carimbo da Câ­
mara Eclesiástica de Mariana.
Como vimos, a sentença foi proferida pelo tio, o Cónego
Marcos.
Nada mais de importante conseguimos saber sobre a vida
do Padre José Maria.
Capítulo 2 0

M A N U E L J O S É M O N T E I R O D E B A R R O S

Sexto filho dos Barões de Paraopeba.


Casou com a parenta Inês de Castro Monteiro de Barros
'Galvão de São Martinho, filha do Capitão Manuel José Mon­
teiro de Barros (irmão do Barão de Paraopeba) e de Inês de
Castro Galvão de São Martinho.
Tiveram a filha:

§ único — Francisca de Paula Monteiro de Barros.

Contemplada na terça do avô paterno. Casou com o Dr.


José de Rezende Monteiro, 2.° Barão de Leopoldina, filho do
Capitão Mãnuel Pereira de Rezende Alvim e de Agostinha Ca-
rolina Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, filha, es­
ta, do acima referido Capitão Manuel José Monteiro de Bar­
ros (irmão do Barão de Paraopeba) e de Inês de Castro Gal­
vão de São Martinho.
Com avultada prole, descrita no Cap, 41, § l.°.
Capítulo 2 1

J O A Q U I M J O S É M O N T E I R O D E B A R R O S

Sétimo filho dos Barões de Paraopeba.


Casou com a prima Maria Tereza Monteiro de Barros, fi­
lha do Desembargador Dr. José Maria Monteiro de Barros e
da primeira mulher Rosa Ursula de Almeida Macedo; neta pa­
terna do Visconde de Congonhas do . Campo, irmão do Ba­
rão de Paraopeba. Vide Cap. 8, § l.°. Filhos:
§ 1 — Maria da Conceição Monteiro de Barros
§ 2 — Francisca Monteiro de Barros
§ 3 — Elisa Monteiro de Barros
§ 4 — Rosa Augusta Monteiro de Barros
§ 5 —* Virgínia Amália Monteiro de Barros
§ 6 — Maria Tereza Monteiro de Barros
§ 7 — Joaquim José Monteiro de Barros
§ 8 —■ Maria José Monteiro de Barros.
ifí >jc

§ 1 — Maria da Conceição Monteiro de Barros


Casou com o Capitão Marcos Antonio Monteiro de Cas­
tro, filho do 2.° Barão de Congonhas do Campo e de sua mu­
lher e sobrinha, Helena Monteiro de Castro, 2.11 Baronesa.
O 2.° Barão de Congonhas era filho de Domiciano Fer-
reira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Bar­
ros a qual era irmã do Barão de Paraopeba, do Visconde de
Congonhas do Campo e do Coronel José Joaquim Monteiro de
Barros.
A 2.a Baronesa, Helena, era filha do Coronel José Joa­
quim Monteiro de Barros e de Maria da Conceição Monteiro
de Barros, a qual era filha do referido Domiciano Ferreira de
Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros, sendo
portanto, sogra e irmã do 2.° Barão de Congonhas. Maria do
— 4 0 6 —

Carmo, como já ficou dito, era irmã do Barão de Paraopeba,


do Visconde de Congonhas e do Coronel José Joaquim. A con­
sanguinidade causa pasmo! É preciso muita atenção para não
nos perdermos neste dédalo, neste labirinto de parentesco. Sem
geração.
§ 2 — Francisca Monteiro de Barros
Casou com o tio (irmão de sua mãe) Benjamin Montei­
ro de Barros, filho do Desembargador Dr. José Maria Montei­
ro de Barros e de sua primeira esposa Rosa Ursula de Almei­
da Macedo; neto paterno do Visconde de Congonhas do Cam­
po, irmão, este, do Barão de Paraopeba. Vide Cajp. 8, § 4.
Sem geração.
§ 3 — Elisa Augusta Monteiro de Barros
Casou com João Evangelista Monteiro de Barros Galvão
de São Martinho, filho do Dr. José Monteiro de Barros Gal­
vão de São Martinho e de Rosa Ursula Monteiro de Barros
(tia de Elisa) ; neto paterno de Manuel José Monteiro de Bár-
ros (irmão do Barão de Paraopeba e do Visconde de Congo­
nhas do Campo) e de Inês de Castro Galvão de São Martinho;
neto materno do Desembargador Dr. José Maria Monteiro de
Barros, filho do referido Visconde e sobrinho do Barão de Pa­
raopeba e de sua primeira mulher Rosa Ursula de Almeida
Macedo.
Tem considerável geração descrita no Cap. 36, § 4.
§ ,4 — Rosa Augusta Monteiro de Barros
Casou com João Batista Monteiro de Castro, filho do 2.°
Barão de Congonhas do Campo e de sua primeira mulher. A
este João aplica-se a mesma consanguinidade estabelecida no
§ 1. Vide Cap. 48, § 3.
§ 5 — Virgínia Amália Monteiro de Barros
Casou com Manuel Marques. Sem mais noticias.
§ 6 — Maria Tereza Monteiro de Barros
Casou com Mariano José de Souza. Sem mais noticias.
Precisamos notar que estas seis íilhás de Joaquim José foram
contempladas na terça do avô paterno, o Barão de Paraopeba.
§ 7 — Joaquim Monteiro de Barros
§ 8 — Maria José Monteiro de Barros
Casada. Sem mais noticias. Figura na terça do avô pa­
terno.
Capítulo 22

M A R I A J O S É M O N T E I R O D E B A R R O S

Filha dos Barões de Paraopeba; oitava a ser estudada.


Casou com o Dr. José Cesário de Miranda Ribeiro, nas­
cido em Vila Rica em 1792 e falecido no Rio de Janeiro a 7
de maio de 1856, agraciado por decreto imperial de 2 de de­
zembro de 1854, com o título de Visconde de Uberaba.
Não podemos inscrever embaixo do nome de D. Maria
José o título Viscondessa de Uberaba, como fizemos com ou­
tras senhoras titulares da família, pois, infelizmente não o al­
cançou; faleceu em São Paulo, quando seu marido exercia o
cargo de presidente da província, aos 25 de maio de 1836, co­
mo faz certo o assento constante no livro 10 de óbitos da pa­
roquia da Sé, fls. 53: “Excelentíssima Dona Maria José Mon­
te iro de Miranda Ribeiro. “Aos vinte e cinco de maio de mil
“oitocentos e trinta e seis, na freguesia de Santa Ifigênia so-
“corrida com todos os sacramentos, de idade de 34 anos, por
“moléstia interna faleceu a Excelentíssima Dona Maria José
“de Miranda Ribeiro, casada com o Excelentíssimo Presiden­
t e da Província, Senhor José Cesário de Miranda Ribeiro. Foi
“encomendada e sepultada nesta Sé. O Cura, Manuel da Cos­
t a e Almeida”.
O Visconde de Uberaba era filho de Teotônio Maurício
■de Miranda Ribeiro e de Antonia Luisa de Negreiros Sayão
Lobato; neto paterno do Sargento-Mor Manuel Antonio Ri­
beiro e de Francisca Bernarda de Miranda; neto materno de
André de Ceas Lobato e de Maria Josefa da Cunha Matos, fi­
lha, esta, do Guarda-Mor Alexandre da Cunha Matos e de
Antonia de Negreiros, avôs maternos do Barão de Paraopeba.
Seguiu para Portugal e depois dos estudos preparatórios,
matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra a 11 de outubro de 1816 e formou-se a 19 de junho
de 1821. (Lista dos estudantes brasileiros matriculados na Uni­
versidade de Coimbra, publicada nos Anais da Biblioteca Na­
cional, administração do Dr. Rodolfo Garcia, tomo LX II, pág.
332).
Regressando em 1821, lhe foi logo dada a grata notícia de
haver sido eleito para as Cortes de Lisboa, representando a.
província natal, tendo como companheiros, entre outras figu­
ras de escól, o parente Lucas Antonio Monteiro de Barros,
mais tarde, Visconde de Congonhas do Campo.
Atravessava o Brasil quadra agitada, crivada de crises po­
líticas ; os deputados requereram adiamento da partida, prefe­
rindo permanecer no país, onde lavrava intensa agitação pa­
triótica em favor de nossa independência política. Por moti­
vos sobrevindos depois das eleições, desistiram definitivamente
da cadeira de representantes do Brasil e foram chamados qua­
se todos a desempenhar funções de responsabilidade e a ocu­
par cargos de confiança.
Coube a José Cesário um lugar de destaque; o de juiz de
fora da comarca de São João d’El Rei, onde serviu com má­
ximo brilho durante três anos, tendo nessa qualidade presidi­
do ao ato de juramento da Constituição a 1 de março de 1824.
Exerceu mais os cargos de juiz de fora do crime, no Rio de
Janeiro; intendente'dos diamantes, em Minas, Desembarga­
dor da Relação da Côrte, quando requereu e obteve aposenta­
doria. Alguns biógrafos afirmam ter atingido à cúpola da ma­
gistratura : ao Supremo Tribunal de Justiça. Divergimos, não
chegou até lá como demonstra1 o Coronel Laurênio Lago, no
substancioso trabalho “Supremo Tribunal”, que omite o seu
nome.
A atenção de José Cesário, sua atividade, estava desvia­
da para outras ordens de serviços, para outros setores: os tra­
balhos políticos absorviam o seu tempo. Assim, desempenhou
o mandato de deputado geral em diversas legislaturas, presi­
dente das províncias de Minas e da de São Paulo, Conselhei­
ro de Estado, Senador pela província de São Paulo, nomeado
por Carta Imperial de 22 de fevereiro de 1844, em substi­
tuição ao Marquês de São João da Palma e finalmente, aimo
dissemos, galardoado com o titulo de Visconde de Uberaba.
Comendador da Ordem da Rosa e da de Cristo. Sócio e fi­
gura importante no Instituto Histórico Brasileiro, desde 1839.
(Vide, Arquivo Nobiliárquico, pag.. 518 e Dr. Eugênio Egas,
Galeria dos Presidentes, vol. l.°, pag. 55). Contraiu segundas
núpcias com Ana Cândida de Lima (Viscondessa de Uberaba)
filha do Capitão José Rodrigues de Lima e de Maria Antonia
— 409

de Oliveira, a qual era filha do inconfidente José Aires Go­


mes, falecido em Angola e de Maria Inácia de Oliveira.
Para mostrar o temperamento afável e meigo do Visconde,
a fina educação que o exornava e o afeto que consagrava ao
sítio Montebelo, onde residia, no município de Juiz de Fora.
vamos transcrever a carta de seu próprio punho, publicada no
“Jornal do Comércio”, do Rio a 28-8-1943, pelo Embaixador
Dr. José Bonifácio de Andrada e Silva, carta endereçada à so­
gra, nas vesperas da partida para o Rio.
‘Minha prezada mãe e senhora do meu coração
Montebelo, 11 de abril de 1853.
‘Pretendo sair aos 20 do corrente para o Rio de Janeiro,
“e vou por este meio beijar-lhe a mão e dizer-lhe adeus, muito
“pezaroso por não me ser possível fazê-lo pessoalmente.
‘ j\li ter-me-á, minha mãe, às suas ordens durante o tem-
“po da. Sessão legislativa, depois da qual voltares muito con­
sen te para esse meu Paraiso, donde nunca me separo sem
“muita saudade.
“Estimarei que minha mãe tenha passado mais aliviada e
“viva longos anos para consolação de todos os seus e peço-lhe
“por amor de sua filha que não se esqueça de encomendar-me
“a Deus assim na ida como na volta. Queira aceitar a minha
“despedida e dispor de boa vontade de seu filho muito amante
“e obrigadissimo criado, José Cesário”.
Do casamento de Maria José com o Visconde procedem sete
filhos:
§ 1 — Dr. Romualdo Cesar Monteiro de Miranda Ri­
beiro
§ 2 — Coronel José Cesário Monteiro de Miranda Ri­
beiro
§ 3 — Antonia Luisa Monteiro de Miranda Ribeiro
§ 4 — Maria Leonor Monteiro de Miranda Ribeiro
§ 5 — Francisca B. Monteiro de Miranda Ribeiro
§ 6 — Mariana Monteiro de Miranda Ribeiro
§ 7 — Gabriela Monteiro de Miranda Ribeiro.
>{C

§ 1 — Dr. Romualdo Cesar Monteiro de Miranda Ribeiro


Nasceu a 24 de fevereiro de 1826 em São João d’El Rei.
Graduou-se em Medicina, no Rio de Janeiro, a 26 de dezem­
bro de 1850. Clinicou, a princípio, na vila de Rio Novo e de­
— 410

pois na florescente povoação de Juiz de Fora, onde faleceu a


3 de maio de 1890.
Colaborou eficazmente para o progresso da terra onde
manteve, cerca de 50 anos, afamado consultório. Ninguém o
excedeu quando se cogitou da reedificação da Igreja Matriz,
um dos fundadores do Hospital de Santa Casa e da Socieda­
de de Medicina e Cirurgia, ao lado do velho médico Dr. Pe-
nido.
Político, exerceu o mandato de vereador e presidente da
Câmara Municipal de Juiz de Fora; deputado provincial, por
motivo de moléstia, não foi possível tomar posse da cadeira.
Casou duas vezes, com duas irmãs. A primeira, em 1851,
com Carlota de Lima Duarte e a segunda com Constança Emí-
lia de Lima Duarte, irmãs do Visconde de Lima Duarte e fi­
lhas do Comendador Feliciano Coelho Duarte, natural do Pi­
ranga e de Constança Duarte de Lima, filha, esta, de José Ro­
drigues de Lima e de Maria Antonia de Oliveira e neta do in­
confidente José Aires Gomes.
Com a segunda esposa não teve filhos; com a primeira,
porem, alem de Feliciano, falecido em tenra idade, teve mais
trê s :
1-1 Dr. José Cesário de Miranda Ribeiro
Nasceu em Juiz de Fora no ano de 1854. Diplomou-se
em Direito, nã Faculdade de Direito de São Paulo, em
1878; regressando à província natal desempenhou o man­
dato de deputado provincial de 1880 até 1886. Presidente
da província do Paraná, em 1888.
Deixou as posições políticas e ingressou na magistratura,
para a qual sempre manifestara decidida e acentuada vo­
cação ; foi nomeado juiz de direito da comarca de Lima
Duarte e de Palmira, onde pouco tempo se demorou. Com
a proclamação do novo regime em nosso país, foi chama­
do para a Capital Federal a fim de ocupar lugar de 'relê-
vo, Juiz, no Tribunal Civil e Criminal, deixando brilhan­
te renome que continuou na Côrte de Apelação, removido
em virtude do decreto subscrito pelo Marechal Floriano
Peixoto em novembro de 1894 e referendado pelo Dr. Cas-
siano do Naiscimento.
Exerceu também o cargo de fiscal do govêrno junto à
Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais.
Casou duas vezes. A primeira no Rio de Janeiro a 17 'de
julho de 1889, na Igreja da Glória, com Otávia Pinto de
Miranda Ribeiro, falecida a 29 de abril de 1893, filha do
venerando médico paraense Dr. Augusto Tiago Pinto e
411 —

de Maria da Glória Pinto. A segunda em 1905, com D.


Narcisa 0 ’Leary Ribeiro de Andrada, filha do Dr. Anto-
nio Carlos Ribeiro de Andrada e de Adelaide Duarte de
Andrada (progenitores também do Embaixador Dr. José
Bonifácio de Andrada, acima citado) ; neta paterna do
Dr. Martim Francisco Ribeiro de Andrada e de sua mu­
lher e sobrinha Gabriela Frederica Ribeiro de Andrada;
neta materna do Comendador Feliciano Coelho Duarte e
de Constança Duarte de Lima, supra mencionados.
Faleceu em Niterói a 26 de abril de 1907, deixando dois
filhos, do primeiro enlace;
2-1 Maria Célia de Miranda Ribeiro
Casou com o Dr. José Joaquim Monteiro de Andra­
de, antigo diretor do Banco do Brasil e do Crédito
Real de Minas Gerais, filho de Azarias Monteiro de
Andrade e de Maria da Conceição Monteiro da Sil­
va, filha única dos Barões de Santa Helena, regis­
trados no Cap. 51, § 2.°.
Sem geração.
2-2 Vera Otávia de Miranda Ribeiro.
1-2 Maria José Monteiro de Miranda Ribeiro
Casou com José Rodrigues de Miranda Lima, filho do
Comendador Francisco de Paula Lima, adiante citado
neste Capitulo, § 5. Não houve prole.
1-3 Carlota Monteiro de Miranda Ribeiro
Faleceu, solteira, a 4 de junho de 1930.

§ 2 — Coronel José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro


Segundo filho do Visconde de Uberaba e de Maria José
Monteiro de Barros.
Comendador da Ordem de Cristo. Casou com a prima Ma­
ria Custódia Monteiro Nogueira da Gama, filha do Dr. João
Batista Monteiro de Barros e de Maria do Carmo Monteiro de
Barros; neta paterna dos Barões de Paraopeba; neta mater­
na do Dr. Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos e de
Maria Custódia Nogueira da Gama. Vide o Cap. 17, § 2.°. Fi­
lhos: de 1-1 a 1-8:
1-1 Dr. João Batista Monteiro de Miranda Ribeiro
Casou com Arminda de Lemos, tendo:
2-1 Maria! Custódia de Miranda Ribeiro
Casou com Júlio Cesar Monteiro de Barros, filho do
Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Ga-
ma e de Maria Custódia Monteiro Nogueira da Ga­
ma, citados no Cap. 17, § l.°. Aí a descendência.
2-2 Maria do Carmo Monteiro de Miranda Ribeiro -
Nasceu em Niterói e casou com Manuel Francisco
Ramalho, baiano, tendo:
3-1 Dr. Antonio de Miranda Ramalho, formado em
Medicina e residente na Bahia.
3-2 Anita e mais dois cujos nomes não conseguimos
saber.
2-3 Maria Carolina. Falecida solteira.
1-2 Maria José Monteiro de Miranda Ribeiro
Casou com Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis, fi­
lho do Tenente Coronel José Maria Manso da Costa Reis.
e de Francisca de Assis Monteiro Galvão de São Marti-
nho, inscritos, adiante, no Cap. 39, § 2.°, onde consta a v
geração.
1-3 Adelaide Augusta Monteiro de' Miranda Ribeiro
Casou com o Dr. Oscar Vidal Leite Ribeiro, filho de João
Vidal Leite Ribeiro e de Maria da Conceição Monteiro de
Barros, citados no Cap. 18, § 2.°, onde consta a geração..
1-4 Maria Custódia (M ariota). Faleceu solteira.
1-5 Ana Margarida Monteiro de Miranda Ribeiro
Casou com o Dr. Antonio Romualdo Monteiro Manso, ir­
mão de Bernardo, acima citado no n.° 1-2. Geração no-
Cap. 39, § 8.
1-6 Maria do Carmo Monteiro de Miranda Ribeiro
Casou duas vezes. A primeira com Augusto Ludolf, fale­
cido no Rio a 21 de setembro de 1901, filho de- Francis­
co Ludolf e de Augusta Casimira Ludolf, de origem suis-
sa, do cantão de Friburgo e antigos moradores em Nova.
Friburgo, província do Rio de Janeiro. Segunda vez com
o Dr. Daniel Ribeiro de Andrade, filho de José Ribeiro
do Vale Andrade e de Alexandrina Ribeiro de Andrade..
Com quatro filhos do primeiro e um do segundo marido:.
2-1 Maria do Carmo. Faleceu solteira.
2-2 Francisco Ludolf
2-3 Dr. José Augusto de Miranda Ludolf.
Bacharel em Direito, advogado, político e industrial-
Dirige atualmente, entre outras empresas, a Comp. de
Terrenos Leblon Ltda. e a Pedreira Leblon Ltda.
2-4 Dr. Américo de Miranda Ludolf
Engenheiro agrónomo. Funcionário do Ministério da
Agricultura, tendo ocupado o lugar de Diretor da E s-
r *

— 413 —

tação Experimental do referido Ministério em Per­


nambuco, onde faleceu.
Casou com Sílvia Correia, filha do Dr. Leôncio Cor-
reia, nascido em Paranaguá a 1 de setembro de 1865
e falecido no Distrito Federal a 19 de junho de 1950,
propagandista1 da Abolição, da República, deputado
estadual no Paraná, deputado federal, jornalista, poe­
ta, escritor, diretor da Instrução Publica do Paraná e
depois na Capital Federal, diretor do Internato D. Pe­
dro II, professor de História Geral da Civilização na
Escola Normal do Distrito Federal, casado a 3 de de­
zembro de 1897, no Rio de Janeiro, com Gasparina
de Brito Gusmão; neta paterna de João Ferreira Cor­
reia, nascido a 15 de junho de 1838, casado com Ca-
rolina Correia.
O Dr. Américo faleceu sem deixar filhos.
Do segundo matrimónio:
2-5 Dulce de Miranda Ribeiro de Andrade.
1-8 José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro
Casou com Maria Elisa Vidal Ribeiro, irmã do Dr. Oscar
Vidal Leite Ribeiro, acima citado, no n.° 1-3. Tiveram :
2-1 José Vidal de Miranda Ribeiro
Foi oficial da Marinha. Faleceu jovem e solteiro.
2-2 Sílvia Monteiro de Miranda Ribeiro
Casou com o oficial da Marinha, hoje Almirante re­
formado, Pedro Manot Serrat, tendo uma filha1:
3-1 Yvone Manot Serrat.

§ 3 — Antonia Luisa Monteiro de Miranda1 Ribeiro


Casou com o primo Dr. Domiciano Ferreira Monteiro de
Barros, filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros (ir­
mão do Barão de Paraopeba) e de sua mulher e sobrinha Ma­
ria da Conceição Monteiro de Barros, filha de Domiciano Fer­
reira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Bar­
ros (irmã de José Joaquim e do Barão de Paraopeba). Com
geração descrita no Cap. 27.

§ 4 — Maria' Leonor Monteiro de Miranda Ribeiro


Casou com o Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Bar­
ros, filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de
:sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de Bar­
ros, acima citados no § 3.
Tem geração descrita e catalogada no Cap. 26.
§ 5 — Francisca Benedita Monteiro de Miranda Lima
Nhanhã da Cachoeira. Nasceu a 17 de fevereiro de 1824-
e faleceu, viuva, a 27 de outubro de 1877, 18.a neta do Barão*
de Paraopeba e contemplada na terça. Foi a segunda esposa do.
Comendador Francisco de Paula Lima, filho de José Rodri­
gues de Lima (natural de Paracatu) e de Maria Antonia de
Oliveira, já citada, Nhanhã do Campo, a qual, como já escre­
vemos, era filha do inconfidente José Aires Gomes e de Ma­
ria Inácia de Oliveira.
Pedimos licença para pequena digressão.
Escrevem alguns autores, inclusive o Dr. Múcio de Abreu
e Lima ( “Diário Mercantil”, de Juiz de Fora, suplemento de
domingo, 5-5-1945) que o Comendador Francisco de Paula Li­
ma foi casado em primeiras núpcias com a sobrinha Maria
Cândida de Lima, filha de Joaquim Vidal Lage e de Ana Cân­
dida de Lima (esta, mais tarde, Viscondessa de Uberaba, pe­
lo segundo casamento), havendo dois filhos deste enlace.
Sendo assim, estes dois primeiros filhos do Comendador-
não pertencem à íamilia Monteiro de Barros. A esta estão vin­
culados apenas os filhos do Comendador havidos com a segun­
da esposa, Nhanhã da Cachoeira.
Não pensam deste modo o distinto escritor e genealogis­
ta Dr. Afonso Celso de Paula Lima, que nos garantiu perten­
cer à familia Monteiro de Ba'rros e o Dr. Alain de Almeida
Carneiro, casado na família, que teve entre as mãos os autos de
inventário e de partilhas dos bens de D. Francisca Benedita
(Nhanhã da Cachoeira) onde constam os nomes de 14 filhos,
e que afirma também que o primeiro casamento do Comenda­
dor durou apenas mêses.
Em falta de elementos para decidir onde está a verdade,,
adotamos — debaixo da responsabilidade dos ilustres infor­
mantes — a segunda versão. Em qualquer hipótese não será
trabalho perdido, constituirá homenagem reverente à memória
do Comendador, a quem dedicamos este trecho do estudo.
Nasceu o Comendador Francisco de Paula Lima na Bor­
da do Campo, a 23 de março de 1812; proprietário da fazen­
da Santa Cruz em Juiz de Fora, onde gozou de marcante pres­
tigio eleitoral e social; vereador, presidente da Câmara, juiz
de paz, juiz municipal suplente. Faleceu a 26 de novembro de-
1865.
Em sinal de reconhecimento e de estima da população, foi
conferido o nome de Paula Lima ao distrito de Chapéu d’Uvas,,
antigo Engenho do Mato, no município de Juiz de Fora.
■Pr

— 415 —

Vamos entrar na descrição dos 14 filhos, arrolados de 1-1


a 1-14:
1-1 Coronel José Aires Monteiro de Miranda Lima
Casou com Amélia Josefine de Saint’Amand Lefebvre, de
nobre familia francesa. Tiveram 6 filhos, de 2-1 a 2-6:
2-1 Maria Antonia de Miranda Lima
Casou com o Dr. Justiniano Fortes Bustamãnte. Fi­
lhos :
3-1 Francisco Fortes Bustamnte
Professor Público, diretor do Grupo Escolar, no
Distrito Federal. Faleceu em novembro de 1947,
casado, sem geração.
3-2 José Rodrigues Fortes Bustamante
Casou a 25 de julho de 1917 com Albertina Ve­
rónica Rodrigues Bustamante, filha de Antonio
Ferreira Borges e de Maria Júlia Rodrigues da
Fonseca. Faleceu o Sr. José R. F. Bustamante a
24 de outubro de 1928 e D. Albertina contraiu se­
gundas núpcias com J. Barcelos, jornalista, re­
sidente no Rio de Janeiro.
Filhos:
4-1 Inah Bustamante Ferraz
Casou no Rio de Janeiro no dia 2 de janeiro
de 1948 com Paulo de Vabo Ferraz, filho do
Dr. Benedito de Godoi Ferraz.
4-2 Ilka Bustamante de Carvalho Aranha
Casou no Rio de Janeiro a 27 de setembro
de 1945 com Benedito Álvaro de Carvalho
Aranha, filho de Augusto Álvaro de Carva­
lho Aranha e de Alice Maranhão de Carva­
lho Aranha; neto paterno de Manuel Anto­
nio de Carvalho Aranha, natural do Esta­
do da Bahia, que foi alto funcionário do Mi­
nistério da Fazenda Federal, conferente na
Âlfandega de Santos e Inspetor da do Dis­
trito Federal e de sua mulher Maria Brasi-
lina Fontes de Carvalho Aranha, da fami­
lia Fontes, de Sergipe, tia do consagrado poe­
ta santista Martins Fontes.
4-3 José Aires Fortes Bustamante
Casou no Rio a 30 de setembro de 1946 com
Adelaide de Morais, filha de Trajano Luiz
de Morais. Tem um filho:
5-1 Ivan Morais Bustamante.
3-3 Antonio José Fortes Bustamante
Trabalha no “ Serviço contra a Febre Amarela”,
Marechal Hermes, Distrito Federal. Casado com
D. Nair Noronha, tendo geração não só desta co­
mo também da primeira esposa.
3-4 Alice Fortes Bustamante
Casou com Horácio Elpídio Nunes, comercian­
te no Rio nos grandes armazéns da importante
firma Jabour e Cia., filho do Coronel Marcos Si-
ciliano Nunes, fazendeiro em Goianá (Minas) e
de Mariana de Paiva Nunes. Filhos:
4-1 Marcos Fortes Nunes
Comerciante; alto funcionário, gerente da
importante casa comissária de café A. Ja­
bour e Cia., Rio. Casou nesta localidade a 8
de dezembro de 1931, com Olga Habkouk,
filha de Fadul Habkouk, comerciante de ori­
gem siria-libanesa', no Rio. Tem:
5-1 Maria de Lourdes Nunes
Nasceu a 17 de setembro de 1932.
5-2 Maria Alice Fortes Nunes
Nasceu a 17 de maio de 1934.
5-3 Maria Elisa Nunes
Nasceu a 18 de fevereiro de 1937.
5-4 Marcos Fortes Nunes Júnior
Nasceu a 29 de março de 1942.
4-2 Maria de Lourdes Nunes Franco
, Casou com o Dr. Waldir de Azevedo Fran­
co, tendo:
5-1 Maria Helena Nunes Franco
5-2 Waldir Azevedo Franco Filho
4-3 Dr. Manuel Francisco de Paiva Nunes
Cirurgião dentista. Prof. de Física no Ex­
ternato D. Pedro II. Casou no Rio a 20 de
fevereiro de 1941 com Yedda Cruz, filha de
Benedito Honório da Cruz e de Rosa Poli
Cruz. Tem:
5-1 Elda Mara Paiva Nunes
Nasceu a 28 de novembro de 1941.
-2 Maria José de Miranda Lima
Casou em Rio Novo (Minas) com Francisco de Pau­
la Monteiro Bretãs, filho de Francisco Garcia de Paula
Bretãs e de Ambrosina Bretãs; neto paterno de'Valen-
tim Garcia Monteiro, natural de Múrcia, Espanha, resi-
— 417 —

dente em Sabará, casado a 2 de fevereiro de 1818, com


Luzia Procópio da Silva.
Tem seis filhos, de 3-1 a 3-6:
3-1 Aurora, falecida solteira.
3-2 Alzira, também morreu solteira.
3-3 Lindolfo Aires Monteiro Bretãs
Nasceu em Juiz de Fora a 4 de dezembro de 1884
e casou em São João da Barra, município de San­
tos Dumont, com Augusta de Carvalho, aí nas­
cida, filha de João Rebelo e de Djanira dos An­
jos.
Filhos:
4-1 Amália Monteiro Bretãs
Nasceu em São João da Serra a 3 de no­
vembro de 1911. Casou em Santos Dumont
com Firmino Custódio Ferreira, filho de
Belmiro Custódio Ferreira e de Augusta
Ferreira, tendo:
5-1 Maria Nereida
5-2 Sebastião
5-3 Yeda *
5-4 Elenice.
4-2 Jarbas Monteiro Bretãs
Nasceu em São João a 24 de agosto de 1913
4-3 José Monteiro Bretãs
Nasceu em Santos Dumont a 8 de outubro
de 1915 e casou com Francisca Calixto, fi­
lha de Antonio Calixto.
4-4 Oriovaldo, falecido solteiro.
4-5 Novantino Monteiro Bretãs
Nasceu a 22 de outubro de 1917.
4-6 Miralda Monteiro Bretãs
Nasceu em Santos Dumont a 17 de janeiro
de 1919.
4-7 Euridice, falecida na infância.
4-8 Oswaldo (l.° ) falecido.
4-9 Oswaldo (2.°) falecido.
4-10 Odete Monteiro Bretãs
Nasceu em Santos Dumont a 4 de novembro
de 1928.
4-11 Waldemar Monteiro Bretãs
Aí nasceu a 17 de dezembro de 1929.
4-12 W aldir Monteiro Bretãs
Aí nasceu a 17 de novembro de 1933.
— 418 —

3-4 Izauro Monteiro Bretãs


Nasceu a 12 de fevereiro de 1887 e casou com
Maria Rosa Pavaneli, natural de São João Ne-
pomuceno. Filhos:
4-1 Maria José Monteiro. Bretãs
Nasceu em São João Nepomuceno e casou
em Leopoldina com Geraldo Machado. Sem
geração.
4-2 Yvonne Monteiro Bretãs
Gasou com Sydnei Evaristo da Silva, tendo:
5-1 Miguel, falecido na infância.
5-2 Marli Monteiro Bretãs da Silva.
5-3 Maria Inês Monteiro Bretãs da Silva.
4-3 Alzira Monteiro Bretãs
Nasceu em São João Nepomuceno e casou
com Mauri de Almeida Pereira, tendo:
5-1 Solange de Almeida Pereira
5-2 Luiz Celso de Almeida Pereira.
4-4 Francisco Monteiro Bretãs
Nasceu em São João Nepomuceno a 27 de
dezembro de 1920.
4-5 Carlos Monteiro Bretãs
Ali nasceu a 26 de março de 1922.
4-6 Rizza Monteiro Bretãs
Ali nasceu a 8 de outubro de 1923.
4-7 Cleto Monteiro Bretãs
Ali nasceu a 26 de abril de 1931.
3-5 Ernani Monteiro Bretãs
Nasceu em Rio Novo a 8 de janeiro de 1889 e
casou no Rio de Janeiro a 26 de janeiro de 1925
com Irani Pinto, nascida em Amargosa, Bahia,
a 3 de maio de 1904, filha de Laudelino Pinto e
de Olívia Silva. Filhos, todos nascidos no Dis­
trito Federal:
4-1 Jari Monteiro Bretãs
Nasceu a 26 de julho de 1926.
4-2 Marcos Monteiro Bretãs
Nasceu a 28 de julho de 1928. '
4-3 Jani Monteiro Bretãs
Nasceu a 5 de agosto de 1930.
4-4 Eloah Monteiro Bretãs
Nasceu a 17 de março de 1935.
3-6 Sofia Monteiro Bretãs
Nasceu em Juiz de Fora a 20 de janeiro de 1891
— 419 —

e aí casou com seu primo Horácio Saint’Aman<±


Lima, adiante referido, onde consta a geração.
2-3 Francisco de Paula Lima
Casou com Rosalina Bretãs, tendo 18 filhos:
3-1 Francisco Amand Lima
Casou com Amélia Apolinário, tendo:
4-1 José.
3-2 Ambrosina, falecida soiteira.
3-3 Maria Saint’Amand Lima
Casou com Teotonio Dias Ladeira, tendo 16 fi­
lhos dos quais apenas quatro chegaram a nosso
conhecimento:
4-1 José Dias Ladeira
Casou com Aurora Ladeira, tendo:
5-1 Adelbar
5-2 Adelson
4-2 íris Dias Ladeira
Casou com um senhor Heitor. . . e tem uma
filha: Inah.
4-3 Manuel Dias Ladeira. Casado.
4-4 Francisco Dias Ladeira. Casado.
3-4 José de Saint’Amand Lima
Casou primeiro com Arlinda de Castro, tendo dois
filhos. Casou segunda vez e nada pudemos apu­
rar.
3-5 Raul de Saint’Amand Lima
3-6 Horácio Saint’Amand Lima
Nasceu ^m Rio Novo a 10 de outubro de 1886
e Casou em primeira núpcias em Piáu, com Ana
Lopes e em segunda núpcias em Juiz de Fora,
com a prima Sofia Bretãs supra referida. Do pri­
meiro casamento teve três filhos, Maria, Galileu
e Geraldo, falecidos na infância; do segundo,
alem de Acir e Manuel, falecidos, tem m ais:
4-1 Maria José
Nasceu em Tuiz de Fora a 21 de abril de
1921.
4-2 Natalino
Nasceu em Juiz de Fora a 24 de dezembro
de 1935.
3-7 Waldemar de Saint-Amand Lima
Casou com Odete Lima. Sem geração.
3-8 Hercília de Saint’Amand Lima
Casou com Abílio Cardoso, tendo:
— 420 —

4-1 Emília Cardoso


Casou com Alencar Barros.
4-2 Geni Cardoso
Casou com Antonio Campos.
4-3 Edith Cardoso
Casou com Otávio Cota'.
4-4 Aparecida
4-5 Célia.
3-9 Elisa de Saint’Amand Lima
Casou com Menotti Pecorelli, tendo:
4-1 Vicente Pecorelli
4-2 Menotti, falecido na infância.
4-3 José Pecorelli
■4-4 Margarida Pecorelli
Casou com o Comandante Paulo Franciolli,
tendo dois filhos.
3-10 Ambrosina de Saint’Amand Lima
Casou com Cicero Soares de Almeida. Alem de
um, falecido, tem :
4-1 Sebastião Soares de Almeida
4-2 Danilo Soares de Almeida
4-3 Aparecida Soares de Almeida
4-4 Jaci Soares de Almeida
4-5 Aríete Soares de Almeida
4-6 José Soares de Almeida
4-7 Ilva Soares de Almeida
4-8 Eneida Soares de Almeida
4-9 Luci Soares de Almeida
4-10 Geraldo Soares de Almeida e
4-11 Antonio Soares de Almeida, gêmeos.
3-11 Gil de Saint’Amand Lima
Faleceu solteiro.
3-12 Rosalina de Sain’Amand Lima
. Casou com Oscar Vieira, tçndo:
4-1 Vera Lima Vieira
4-2 Aparecida Lima Vieira
4-3 Geraldo Lima Vieira.
3-13 Zilda de Saint’Amand Lima
Casou com José Guilherme Timponi, de Juiz de
Fora, tendo:
4-1 Norma Timponi
4-2 Marília Timponi.
3-14 Yolanda de Saint’Amand Lima
Casou com Joaquim de Araújo, tendo:
— 421

4-1 Armando de Araújo.


3-15 Silvio Saint’Amand Lima
3-16 Gabriela Saint’Amand Lima
Casou com Wilson de Matos, tendo em 1944-
cinco filhos.
3-17 Sebastiana Saint’Amand Lima
Casou com Benvindo dos Santos, tendo:
4-1 Dulce dos Santos, casada com G erald o ....
.......... tendo três filhas, Marlene, Marluce e
Marli.
3-18 Francisca de Saint’Amand Lima
Casou com Antonio Augusto Ricardo, tendo:
4-1 Neide, Nasceu no Distrito Federal a 29 -de
novembro de 1944.
2-4 João de Miranda Lima
Casou com Amélia Machado, tendo:
3-1 João de Miranda Lima Filho
3-2 José Augusto de Lima
3-3 Dinorah de Lima. Casada.
3-4 Mario Lima. Casado.
2-5 Maria da Conceição Miranda Lima
Casou com Carlos Machado, tendo:
3-1 Francisco Machado
Casou com.................. Kneip, tendo :
4-1 Ruy Kneip
4-2 Aroldo Kneip
4-3 Berbert Kneip
4-4 Maria Augusta Kneip
4-5 Lilia Kneip.
3-2 Maria do Carmo Machado
Casou com Acácio Serpa, tendo:
4-1 Abigail Serpa.
3-3 João Machado
3-4 José Machado
3-5 Sofia Machado
3-6 Zulmira Machado
Casou com Lourenço Genaro, tendo:
4-1 Miguel Genaro
4-2 Ana Genaro
4-3 Yolanda Genaro.
2-6 Maria Amélia de Miranda Lima
Casou com Antonio Monteiro Bretãs, irmão de Fran­
cisco de Paula Monteiro Bretãs já referido no n.° 2-2.
fit:i itf

— 422 —

Alem de Antonio, falecido em tenra idade, tem m ais:


3-1 Amélia Monteiro Bretãs
Casou com o Dr. Lincoln de Araújo, tendo:
4-1 Dr. Murilo Bretãs de Araújo
Conceituado facultativo na Capital Federal,
professor na Faculdade de Medicina, diretor
da Maternidade da Santa Casa.
4-2 Ruth de Araújo
Casada com Bernardo Mascarenhas.
4-3..............................
3-2 Odila Monteiro Bretãs
Casou com o Dr. Antonio Dias de Carvalho, fa-
» lécido a 13 de março de 1948, deixando:
4-1 Dr. Antonio Dias de Carvalho Júnior.
Cirurgião dentista.
4-2 Wanda Bretãs de Carvalho
4-3 Luisa Bretãs de Carvalho.
3-3 Matilde Monteiro Bretãs
Casou com o General Cláudio Monteiro, falecido
a 19 de janeiro de 1930, filho de Estácio José
Monteiro e de Josefina de Oliveira Monteiro, de
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, tendo:
4-1 Maria Amélia Bretãs Monteiro
4-2 Esteia Bretãs Monteiro
Casou com Agemar Rocha Santos, Tenente-
Coronel Aviador.
4-3 Oscar Bretãs Monteiro. Tenente Aviador.
4-4 Antonio Cláudio Bretãs Monteiro.
1-2 Francisco de Paula Miranda Lima
Segundo filho do Comendador Francisco de Paula Lima.
Casou com Francisca de Paula Teixeira Leite (ou Fran-
cisca de Paula Leite Guimarães, como já lemos), neta do
Barão de Vassouras. Filhos:
2-1 Dr. Miguel Arcanjo de Paula Lima
Nasceu em Juiz de Fora a 29 de setembro de 1865 e
faleceu em São Paulo a 30 de agosto de 1930. Forma­
do em Medicina, clinicou algum tempo na Capital
paulista. Casou no Rio de Janeiro a 1 de janeiro de
1887 com Dulce de Figueiredo, filha do Visconde de
Ouro Preto, deputado geral, senador, Conselheiro de
Estado, ministro e chefe de gabinete e de su a1 mulher,
a Viscondessa, Francisca dé Paula Martins de Tole­
do; neta paterna de José Antonio Afonso, português
e de Maria Madalena de Figueiredo; neta materna do
Conselheiro Joaquim Floriano de Toledo, deputado
provincial, presidente da Câmara, vice presidente da
Província de São Paulo com exercício durante seis
períodos, falecido em São Paulo a 18 de abril de 1875
e casado em primeiras núpcias com Margarida da
Graça Martins (Silva Leme, 4-280).
Faleceu D. Dulce em Capivari (Estado de S. Paulo)
a 7 de dezembro de 1922 (Vida o “Estado” de 8). Fi­
lhos :
3-1 Dr. Afonso Celso de Paula Lima
Nasceu no Rio de Janeiro a 20 de novembro de
1889. Bacharel em Direito, prestou serviços à po­
lícia de carreira em diversas localidades do inte­
rior do Estado de São Paulo, terminando a tra­
jetória em cargos de responsabilidades: delegado
de Estrangeiros, em Santos, chefe do Gabinete de
Investigações, diretor da Escola de Polícia. A êle
devemos a inauguração no salão nobre da secre­
taria da polícia do retrato do Dr, Rodrigo Mon­
teiro de Barros, primeiro chefe de policia da pro­
víncia. Historiador e genealogista.
Casou duas vezes. A primeira a 5 de abril de
1911 com Adilia Salgado, nascida em São Paulo
a 21 de fevereiro de 1894 e falecida a 5 de junho
de 1922. A segunda com Adalgisa de Camargo
Penteado, filha de Alfredo de Camargo Penteado
natural de Tiete, falecido com 78 anos a 17 de no­
vembro de 1941 e de Leonor de Gusmão Ca­
margo Penteado; neta paterna de Evaristo de
Camargo Penteado, citado em Silva Leme, 1-253
(6-6) onde foi omitido o nome da esposa, Ma­
ria Felizarda Alves de Camargo. Faleceu o Dr.
Afonso Celso em Poços de Caídas a 4 de janeiro
de 1951, havendo filhos só com a primeira:
4-1 Maria Cecília. Faleceu na infância.
4-2 Maria Dulce de Paula Lima
Nasceu em São Paulo a 1 de maio de 1913.
Casou com Elias de Almeida, paraibano,
nascido a 6 de maio de 1908, filho de Anto-
nio Henrique de Almeida e de Júlia de Al­
meida. Filhos:
5-1 Noemi
5-2 Heloisa
5-3 Alice
. ..

— 424 —

3-2 Maria de Lourdes de Paula Lima


Nasceu em Lisboa a 8 de fevereiro de 1892 e ca*
sou em São Paulo a 26 de outubro de 1919 com
o Dr. Adalberto Lins da Silva Exel, nascido em
São Paulo a 18 de dezembro de 1890, filho de
Luiz Carlos Exel e de Doralice da Silva. O Dr.
Adalberto exerceu durante muito tempo o cargo
de promotor público da comarca de Capivari.
Filhos:
4-1 Margarida Maria Exel
Nasceu em Catanduva a 30 de julho de 1920..
4-2 Paulo Afonso Exel
Nasceu em Capivari a 19 de junho de 1922..
4-3 Celina Exel
Nasceu em Olimpia a 9 de novembro d e ...
3-3 Miguel Afonso de Paula Lima
Nasceu em São Paulo a 4 de fevereiro de 1898.
Casou na mesma cidade com Poli Permann de
Paula Lima, filha de Francis Heywood Permann
e de Mary Thompson, filha esta, de William
Thompson e de Elisabeth Thompson. Filhos:
4-1 Afonso Celso de Paula Lima
Nasceu a 3 de junho de 1920.
4-2 Maria Helena de Paula Lima
Nasceu em São Paulo a 1 de julho de 1928.
3-4 Ruth, falecida.
3-5 Luiz Felipe de Paula Lima
Nasceu em São Paulo a 4 de janeiro de 1901 'e
aí casou a 3-1-1936 com Angela Pinho Aranha,,
nascida na mesma localidade a 12 de setembro de
1913, filha do Dr. Ernesto Alves Aranha e de
Almira Pinho. Filhos:
4-1 Afonso Celso de Paula Lima
Nasceu em São Paulo a 8 de março de 1937.
4-2 Luiz Felipe de Paula Lima
Nasceu em São Paulo a 16 de agosto de
1941.
3-6 Zoé de Paulá Lima
Nasceu em Petrópolis a 6 de abril de 1908.
3-7 Isabel Bragantina de Paula Lima
Nasceu no Rio de Janeiro a 29 de julho de 1911.
Casou em São Paulo com José Alves Carneiro,
nascido a 3 de janeiro de 1913, filho de João Al­
ves Carneiro e de Rosa Ferreira de Freitas.
— 425 —

3-8 Dulce de Paula Lima


Nasceu a 16 de outubro de 1914, em S. Paulo.
1-3 Dr. Teotônio de Miranda Lima
Terceiro filho do Comendador Francisco de Paula Lima e
de Francisca B. de Miranda Ribeiro.
Casou com Maria Augusta Mendes Ferreira, filha do Co­
mendador Joaquim Mendes Ferreira, de Rio Novo. Tive-
veram alem de Francisca, Leonor, Ernestina, falecidas sol­
teiras, m ais:
2-1 Dr. Teotônio de Miranda Lima Filho
Cirurgião dentista, residente na Capital Federal, ca­
sado com Georgeta Alvares de Miranda Lima, filha
de Martinho Alvares Ferreira da Silva e de Cecília
Teixeira Leite (filha de Francisco Teixeira Leite e
de Leopoldina Vidal Leite Ribeiro e neta dos Barões
de Vassouras) Tem:
3-1 Marília Alvares de Miranda Lima.
2-2 Sílvia de Miranda Lima.
2-3 Dr. José Eugênio de Miranda Lima
Casou com Esmeraldina Couto e Silva, irmã do se­
nador Coutó e Silva. T em :
3-1 Dinah Couto de Miranda Lima
3-2 Maurício Couto de Miranda Lima.
2-4 Diva de Miranda Lima
Viuva de Manuel Couto e Silva, irmão de Esmeral­
dina. Sem geração.
2-5 Guiomar de Miranda Lima
Reside no município de Juiz de Fora.
2-6 Alice de Miranda Lima
Casou com o Coronel Alfredo Mendes Ferreira, so­
brinho do Comendador Joaquim Mendes Ferreira,
acima citado, tendo:
3-1 Cinira Mendes Ferreira
Casou com o parente Nodi Mendes Ferreira, fun­
cionário municipal em Pomba, filho de Alcibia-
des Mendes Ferreira. Tem cinco filhos cujos no­
mes não conseguimos saber.
3-2 Aimée Lima Mendes Ferreira
Casou com Hélio Pena Ribeiro, residente em
Paraiba do Sul, tendo filhos cujos nomes não
chegaram a nosso conhecimento.
1-4 Constança Emídia de Miranda Lima
Nasceu a 6 de janeiro de 1849 e casou com o Coronel Ma­
nuel Vidal Barbosa Lage, nascido a 13 de fevereiro de
— 426

1836 e falecido a 24 de maio de 1888, filho de Leandro


Barbosa (1807-1866) e de Maria Perpetua Vidal Lage
1812-26-2-1836) ; neto paterno do Guarda-Mor Leandro
Barbosa Teixeira e de Ana Joaquina Barbosa; neto ma­
terno do Capitão Manuel Vidal Lage e de Maria Carlota
de Lima, tia Maria do Ribeirão, irmã do Comendador
Francisco de Paula Lima.
O Capitão Manuel Vidal Lage era filho do Alferes Ma­
nuel Vidal Lage e de Maria Perpétua do Rosário e neto
paterno do Capitão Antonio Vidal Barbosa, tronco das fa­
mílias Vidal, Vidal Lage, Vidal Barbosa.
Maria Carlota de Lima, tia Maria do Ribeirão, era filha
do Capitão José Rodrigues de Lima e de Maria Antonia
de Oliveira, a qual, como acima dissemos, era filha do in­
confidente José Aires Gomes e de Maria Inácia de Oli­
veira (Cónego Raimundo Trindade, “Genealogia da Zona
do Carmo”, pág. 487).
O Coronel Manuel Vidal Barbosa Lage gozou de mercan­
te prestígio político em sua terra, sempre filiado e mili-
' tando nas hostes do Partido Conservador. Coronel Coman­
dante da Guarda Nacional; abastado fazendeiro, proprie­
tário das fazendas São Pedro, Ribeirão, Montebelo, Va-
le-Maria, Quinta da Lage. Fundador è um dos organiza­
dores da Companhia Estrada de Ferro do Piáu, da qual
ocupou a presidência durante vários anos.

O.? Vidal Barbosa Lage — {“Diário Mercantil”, de Juiz


de Fora, Suplemento de domingo, 5-5-Í945,-artigo de Múcio de
Abreu e Lima, do Instituto Histórico e Geográfico de Minas
Gerais).
Antonio Vidal, tronco da tradicional e importante familia
Vidal Barbosa Lage que se entrelaçou com muitas outras, es­
pecialmente em Juiz de Fora, era natural da freguesia de São
Mamede, termo de Monterei, filho de Afonso Vidal, nascido
em São Salvador de Sabuzedo, bispado de Orense, reino da
Galiza, e de Ana de Campos, de Vila Fria, comarca de Chaves.
Forçado por contigências da sorte, mudou-se Antonio Vi­
dal ainda criança para a freguesia de Santa Maria de Assun­
ção de Vila Seca, arbispado de Braga, conforme declara' em seu
testamento, transferindó-se máis tarde para o Brasil.
Vindo para Minas Gerais aqui contraiu matrimónio por
volta do ano de 1735, com D. Maria Tereza de Jesus, nascida
em Irajá, filha de Domingos Gonçalves Chaves, natural de S.
João da Cerveira, arcebispado de Braga e de Micaela dos An-
— 427

jos Coutinho, nascida em Nossa Senhora da Apresentação do


Irajá, bispado do Rio de Janeiro.
Eram estes tetravôs do Duque de Caxias e proprietários
da fazenda denominada "Medeiros”, hoje desmembrada em vá­
rias propriedades, entre elas a do Joazal e o sítio São Manuel.
Depois de casado adquiriu Antonio Vidal a fazenda cha­
mada ‘“Juiz de Fora”, onde se acha edificada esta bela cidade
e aí erigiu, em 1741, com a devida permissão eclesiástica uma
capela sob invocação de Santo Antonio.
Por carta patente passada em Vila Rica a 4 de março de
1751 e assinada por Gomes Freire de Andrade, então Gover­
nador das Capitanias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e suas
anexas, foi nomeado Capitão de uma das companhias de O r­
denanças a pé, do distrito do Mato, composta de 50 soldados,
na vaga aberta com o falecimento de Gregório de Macedo. Nao
percebia vencimentos, mas gozava das honras, privilégios, li­
berdades e isenções que lhe outorgava a sua carta patente, re­
gistrada no Arq. Publ. Mineiro, Códice 8, pág. 7.
Em 13 de outubro de 1756, Antonio Vidal que nessa épo­
ca fazia o policiamento do distrito de Mantiqueira até o Para-
hybuna, comprou dos herdeiros do Tenente General Martim
Corrêa de Sá a fazenda Alcaide-Mor, outrora pertencente a D.
Antonia Tereza Maria Paes, viuva do Alcaide-Mor Tomé Cor­
rêa Vasques da família dos Corrêa de Sá, filha de Garcia Ro­
drigues Paes e neta do grande bandeirante Fernão Dias Paes,
o Caçador de Esmeraldas.
Faleceu Antonio Vidal a 30 de dezembro de 1765, demons­
trando através de seu testamento elevado espírito religioso e
grande devoção a Santo Antonio que se tornou o padroeiro
desta cidade.
De seu consórcio com D. Tereza Maria de Jesus deixou
sete filhos sendo duas mulheres e cinco homens.
Uma das filhas chamava-se Maria Quitéria e outra Rosa
Margarida, ambas freiras no Convento “ Corpus Cristi” de Vi­
la Nova de Gaia, da cidade do Porto.
Dos filhos varões, o mais velho Antonio V idal Lage estu­
dou em Portugal e o mais moço Domingos Vidal Barbosa La­
ge formou-se em Medicina pela Universidade de Montpellier,
na França, e morreu no exílio como conjurado na Inconfidên­
cia Mineira (morreu em Ribeira Grande, Cabo Verde, em
1792).
«. O de nome Francisco Vidal Barbosa Lage, nasceu a 10
de. abril de 1757 e foi batizado a 3 de maio do mesmo ano,
na Capela de Santo Antonio que seu pai erigira no sítio de
— 428 —

Juiz de Fora. Ordenou-se em Mariana no ano de 1782 ten­


do sido Vigário colado da freguesia de Simão Pereira.
Os demais filhos, José e Manuel receberam instrução no-
Rio de Janeiro.
O Coronel José Vidal Lage casou-se em 1788 com D.
Rita Tereza de Jesus, filha de Antonio Gonçalves da Silva e
de Ana Florência do Sacramento, deixando descendência (No­
ta de F. B. B. — Faleceu com o posto de Brigadeiro e tem
descendência descrita neste livro no Capítulo l.°, § 3).
O Alferes Manuel Vidal Lage casou-se com Maria Per­
pétua do Rosário, natural da freguesia de Nossa Senhora da
Assunção do Engenho do Mato, então pertencente ao termo-
de Barbacena, batizada na Capela de Nossa Senhora da Pie­
dade, na fazenda Borda do Campo, filha do Capitão Francis­
co de Macedo Cruz e de Ana Joaquina de Melo.
D. Ana Joaquina de Melo era irmã do inconfidente Jo­
sé Aires Gomes e filha de João Gomes Martins, fundador de
Santos Dumont, nascido na freguesia de São Felix de Gon-
difelos, termo de Barcelos, conselho e comarca de Vila Nova
de Famálicão e de Clara Maria de Melo, natural da fregue­
sia de Nossa Senhora da Apresentação do Irajá, bispado do
Rio de Janeiro, filha do Capitão Manuel Neto Barreto, na­
tural de São Pedro de Alcantara, da Ilha da Madeira, bispa­
do do Funchal e de Clara Soares de Melo, nascida em São.
Bernardo de Inhaúma, bispado do Rio de Janeiro.
De seu casamento com D. Maria Perpétua do Rosário*,
falecida a 7 de novembro de 1822 deixou o Alferes Manuel
Vidal Lage, falecido anteriormente, com testamento datado
de 13 de junho de 1800, os seguintes filhos:
I — Ana Joaquina Barbosa, casada com o Guarda-Mór
Leandro Barbosa Teixeira deixando descendência.
II — Antonio, falecido antes de sua mãe.
III — Tereza Maria de Jesus, casada com o Alferes José
Pinto de Souza.
IV — Joaquim Vidal Lage. Casou em 1816 com D. Ana.
Cândida Libânia de Lima, filha de José Rodrigues
de Lima e de Maria Antonia de Oliveira, falecida em.
1837 deixando uma filha de. nome Maria Cândida de
Lima que se casou com seu tio o Comendador Fran­
cisco de Paula Lima, de cujo consórcio ficaram dois
filhos: o Capitão José Aires de Miranda Lima e
Francisco de Paula Lima Filho.
D. Ana Cândida L. de Lima casou-se em segtfhdas.
núpcias com José Cesário de Miranda Ribeiro, Vis­
conde de Uberaba, também viuvo.
O Comendador Francisco de Paula Lima, enviuvan­
do, contraiu segundas núpcias com D. Francisca Be­
nedita Monteiro de Barros, filha do referido Viscon­
de e sua primeira mulher D. Maria José Monteiro de
Barros.
Deixou o Comendador Paula Lima catorze filhos,
sendo dois do primeiro e doze do segundo matrimô-
v nio.
V — Alferes José Vidal de Macedo. Casou com D. Maria
Maria Dorotéa de Queiroz. Tiveram 9 filhos, todos
falecidos antes dos pais.
VI — Francisco Vidal Barbosa, falecido em 1834, casado
com Maria Teodora de Azevedo.
VII — Capitão Manuel Vidal Lage. Casou com uma neta
de José Aires Gomes, chamada Maria Carlota de Li­
ma, natural da freguesia da Piedade de Barbacena,
nascida em 1800, filha de José Rodrigues de Lima e
de Maria Antonia de Oliveira. Ele faleceu a 16 de ou­
tubro de 1835 com testamento de 13 de outubro do
mesmo ano, feito e assinado na fazenda Ribeirão da
Boa Vista e ela a 10 de agosto de 1866 com testa­
mento datado de 17 de setembro de 1864, na Vila
de Queluz. .
Desse casamento deixou apenas uma filha de nome
Maria Perpétua casada com seu primo o Coronel Lean­
dro Barbosa, filho do Guarda-Mor Leandro Ba'r-
bosa Teixeira e de Ana Joaquina Barbosa, filha do
Alferes Manuel Vidal Lage e irmã do Capitão Manu­
el Vidal Lage, pai de Maria Perpétua.
Maria Perpétua faleceu a 27 de fevereiro de 1837, dei­
xando um filho recem-nascido, de nome Manuel Vi­
dal Lage, o qual mais tarde passou a se assinar Ma­
nuel Vidal Barbosa Lage.
O Coronel Manuel Vidal Barbosa Lage foi criado por
sua avó D. Maria Perpétua de quem se tornou uni­
versal herdeiro. Nasceu a 13 de fevereiro de 1837 na
fazenda Ribeirão das Rosas e faleceu a 24 de maio
de 1888, deixando viuva, D. Constança Vidal Barbo­
sa Lage” .
Termina aqui o artigo do Sr. Múcio de Abreu. Sobre a
mesma família recomendamos a leitura de outro artigo, publi-
— 430 —

cado no" Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, edição de-


17-2-1946, subscrito por Nestor Massena: “Barbacenenses de
Prol”.

O casal Constança-Coronel Manuel Vidal (1-4) teve os.


seguintes filhos:
2-1 Dr. Francisco Isidoro Barbosa Lage
Nasceu a 4 de abril de 1865 e faleceu a 19 de julho,
de 1915.
Casou com Clotilde Moretzsohn. Não houve filhos.
2-2 Maria Perpétua Vidal Lage e Silva
Nasceu a 30 de abril de 1866 e faleceu a 23 de ja­
neiro de 1928.
Casou com o Dr. Francisco Bernardino Rodrigues.
Silva, nascido a 10 de outubro de 1853, bacharel em
Direito pela Faculdade de São Paulo; presidente de
província; deputado federal pelo Estado de Minas,,
falecido a 14 de abril de 1920, filho do Senador Dr..
Firmino Rodrigues Silva e de Elisa Duarte Badaró
Rodrigues Silva.
O Senador Dr. Firmino Rodrigues Silva nasceu em
Niterói em 1816, filho de outro de igual nome e
de Ana Joaquina de Jesus; neto paterno de Fer­
nando Silva e de Joaquina Rodrigues; neto mater­
no de José Ribeiro e de Maria de Jesus. Diplomou-
se em Direito na Academia Jurídica de São Paulo,
tendo, sido citado pelo Dr. Almeida Nogueira, “Tra­
dições”, vol. 8, pág. 9; advogado; jornalista. Abra­
çou a magistratura, exercendo o cargo de juiz de di­
reito de Ouro Preto, chefe de policia da província de.
Minas, Desembargador da Relação do Rio de Janei­
ro. Alem de magistrado, destacou-se na política na­
cional, deputado geral,' senador nomeado por Carta.
Imperial de 29 de abril de 1861, sucedendo a Luiz.
Antonio Barbosa.
Comendador da Ordem da Rosa, socio do Instituto
Histórico Brasileiro. Faleceu em Paris a 4 de julho-
de 1879, sendo substituído no Senado pelo Conse­
lheiro Lafaiete Rodrigues Pereira.
Sua esposa, Elisa Duarte Badaró, nascida a 31 de
outubro de 1831 e falecida a 20 de fevereiro de 1880,.
era filha de Francisco Coelho Duarte Badaró e de
Francisca Cândida de Lima; neta paterna do Capitão-
Mor José Coelho Duarte e de Maria Francisca de.
— 431 —

São José, naturais da freguesia de Nossa Senhora da


Conceição dos Carijós; neta materna do acima refe­
rido Capitão José Rodrigues de Lima e de Maria
Antonia de Oliveira, filha, esta, do inconfidente Jo­
sé Aires Gomes.
Francisco Coelho Duarte Badaró a principio usava
somente o nome de Francisco Coelho Duarte. Muito
entusiastas das idéias liberais e correligionário do cé­
lebre Dr. Libero Badaró, de São Paulo, tornou-se,
em sua zona, ardoroso paladino e propagandista dos
princípios liberais que empolgavam os moços da épo­
ca.
Depois do assassinato do seu chefe espiritual, redo­
brou a atividade política e tanto falava, discutia, re­
petia o nome Badaró que transformou seu credo em
uma espécie de mania, tornou-se algo insistente, a
ponto de ficar conhecido entre os amigos, colegas e
parentes pelo apelido de “Badaró”. Não se aborre­
ceu ; pelo contrário, tanto se ufanava da alcunha, que
a incorporou ao verdadeiro nome e passou a assi­
nar: Francisco Coelho Duarte Badaró.
Os irmãos nunca usaram deste sobrenome.
Francisco Coelho Duarte Badaró e Francisca Cân­
dida de Lima, tem seus filhos descritos na “Genea­
logia da Zona do Carmo”, pelo Rev. Cónego Raimun­
do Trindade, pág. 488 em diante.
Entre eles figura o de nome Justiniano Corsino Du­
arte Badaró de quem o ilustre genealogista anota so­
mente um filho, o distinto diplomata brasileiro, Dr.
Francisco Coelho Duarte Badaró.
Pedimos licença para acrescentar os seguintes:
1) Dr Eduardo Gê Badaró. Nasceu no Piranga' a
18 de dezembro de 1864 e faleceu em Pindamo-
nhangaba a 24 de junho de 1937. Bacharel em
Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo.
Catedrático da Cadeira de Latim no Ginásio D.
Pedro II. Casou com Esteia de Oliveira Ivahy,
nascida em Limeira (São Paulo) a 19 de maio
de 1874, filha do Dr. José Marques de Oliveira
Ivahy e de Francisca Leopoldina Ferreira de
Camargo, de quem já tratamos no Cap. 46, § 3.°,
n. 1-5. Deixou entre outros:
a) Dr. Eduardo Edargê Badaró. Engenheiro ar­
quiteto. Nasceu em São Paulo a 25 de julho
— 432 —

de 1908, residente em Campinas, onde casou a


8 de setembro de 1938 com Maria de Lour-
des de Souza Campos (irmã do preclaro ge­
nealogista Dr. Th. de Souza Campos Filho),
filhos do Capitão Teodoro de Souza Campos
e de Ana Henriqueta de Albuquerque Pinhei­
ro.
2) Dr. Ovídio Badaró. Nasceu no Piranga em 1871.
Bacharel em Direito pela Faculdade paulista.
Promotor Público em diversas comarcas do Es­
tado de São Paulo. Advogado na Capital. Nos­
so companheiro de estudos superiores, na Acade­
mia e durante a vida prática, sempre nos distin­
guiu com sua amizade, como consta em nosso li­
vro “Bacharéis de 1896”. Casou nesta Capital a
4 dè fevereiro de 1899 com Luisa Duarte Guima­
rães, filha de Francisco Duarte Guimarães e de
Cândida Porfiria de Miranda Guerra. Deixou
uma filha, D. Luisa, hoje residente em São Pau­
lo em companhia de sua progenitora.
3) Dr. José Duarte Badaró
4) Durval Badaró
5) Olimpía Badaró
6) Maria Cândida Badaró.
O casal Francisco Bernardino-Maria Perpétua teve
sete filhos, registrados de 3-1 a 3-7:
3 1 Cipriano Lage e Silva
Escritor, jornalista e historiador. Entre seus úl­
timos trabalhos devemos salientar os que tem pu­
blicado no “Jornal do Comércio”, do Rio de Ja­
neiro sobre a personalidade, preclara e notável de
Mariano Procópio Ferreira Lage.
Iniciou sua vida civil na qualidade de funcionário
público federal, de 15 de novembro de 1910 até
1925, exercendo, entre outros, o cargo de secre­
tário geral do Serviço de Recenseamento e em
seguida o de chefe de seção da Diretória Gerai de
Estatística. Por decreto de 16 de outubro de 1926
ingressou na carreira consular, nomeado “ Inspe­
tor” das Américás, do Norte e Central e da Asia.
Participou da comitiva do presidente eleito do
Brasil, o Dr. Júlio Prestes, na viagem de cortesia
aos Estados Unidos da América do Norte.
Inaugurado o regime ditatorial em nosso país, foi
posto em- disponibilidade a 13 de maio de 1931.
(".Almanaque do Pessoal” do Ministério das Re­
lações Exteriores, 1931).
3-2 Branca Lage e Silva
Casou com o Dr. Enéas Guimarães Mascare-
nhas, engenheiro e industrial, filho do Dr. Ber­
nardo de Mascarenhas e de Amélia Guimarães
Mascarenhas.
O Dr. Bernardo de Mascarenhas nasceu a 4 de
junho de 1847 na fazenda São Sebastião, municí­
pio de Curvelo, Minas, filho de Antonio Gonçal­
ves da Silva Mascarenhas.
Viajou pela Europa e pelos Estados Unidos. Re­
gressando em 1875 empregou todo o seu saber,
instrução, conhecimentos técnicos em favor do
progresso industrial da importante zona da Ma­
ta, de sua província natal. Instalou usinas elétri­
cas, sendo uma delas a primeira da província, fun­
dou fabricas, organisou e incorporou bancos.
Por ocasião da passagem do primeiro centenário
natalício, o “Jornal do Comércio”, do Rio de Ja­
neiro, edição de 8-6-1947, publicou interessante
estatística demonstrando o êxito fantástico das
instituições por ele criadas. Assim, o Banco de
Crédito Real de Minas Gerais girava com o ca­
pital de 127 milhões e 690 mil cruzeiros; a Com­
panhia Fiação e Tecidos Cachoeira e Cedro, 77
milhões; a companhia Mineira de Eletricidade,
com 38 milhões; a Têxtil Bernardo de Mascare­
nhas com 30 milhões. (Dados extraidos do jor­
nal oficial “Minas Gerais” de 31-12-1946.
Faleceu repentinamente aos 9 de outubro de 1899.
Quando voltou dos Estados Unidos casou-se com
Amélia de Macedo Guimarães, falecida em Juiz
de Fora a 6 de fevereiro de 1916, filha do De­
sembargador José Inácio Gomes Guimarães, ma­
gistrado no antigo regime que depois de servir
em Ouro Preto, foi removido para o Tribunal de
Relação de São Paulo, onde chegou a presiden­
te, casado em São Paulo a 9 de novembro de 1854
com Amélia Carolina de Macedo, que comemo­
raram festivamente as bodas de ouro na mesma
cidade a 9 de novembro de 1904; neta paterna de
José Antonio Gomes Guimarães, de Santo Ama-
— 434

ro da Bahia; neta materna do Brigadeiro Fran­


cisco de Paula Macedo, português, e de Francis-
ca Amália de Araújo Azambuja.
O Brigadeiro era filho do Dr. Manuel Nunes de
Màcedo e de Joaquina Inácia de Saldanha, por­
tugueses. Maiores detalhes sobre a vida e sobre
a família do Desembargador Guimarães, vide nos­
so livro “Tribunal de Relação”, pág. 143.
O casal Dr. Enéas-Branca tem 6 filhos, de 4-1 a
4-6:
4-1 Maria de Lourdes. Falecida na infância.
4-2 Dulce Maria Lage Mascarenhas
Casou com o Dr. Maurício de Medeiros Du­
arte, filho de Alberto Duarte e de Francis- '
ca de Medeiros. T em :
5-1 Eduardo Mascarenhas Duarte
5-2 Marília Mascarenhas Duarte
5-3 Berenice Mascarenhas Duarte
5-4 Regina Mascarenhas Duarte
4-3 Dr. Oswaldo J. Lage Mascarenhas
Engenheiro. Casou com Lúcia de Andrade
Quinet, filha do Dr. Edgard Quinet de An­
drade Santos, conceituado médico operador
em Juiz de Fora, casado com Maria da Con­
ceição Monteiro de Andrade.
. Esta era filha de Azarias Botelho e de Ma­
ria da Conceição Monteiro da Silva, a qual,
por sua vez, era filha dos Barões de Santa.
Helena, adiante descritos no Cap. 51, § 2.°.
Filhos:
5-1 Heloisa Maria
5-2 Carlos
5-3 Gilda.
4-4 Dr. Nelson Lage Mascarenhas.
Advogado. Casou com Lourdes Tostes Mas­
carenhas, filha do Dr. João de Rezende Tos­
tes falecido no Rio a 24 de setembro de 1950
e de Carmen Sílvia Paleta Tostes; neta pa­
terna do Dr. Cândido Teixeira Tostes e de
Maria Luisa de Rezende Tostes; neta ma­
terna do Dr. Constantino Luiz Paleta.
Por sua avó paterna, D. Lourdes é bisneta
do Barão do Retiro, o qual era filho dos
Barões de Juiz de Fora. Filhos:

1
Â
— 435 —

5-1 Ronaldo Tostes Mascarenhas


5-2 Fábio Tostes Mascarenhas.
4-5 Dr. Marcelo Francisco Lage Mascarenhas
Dr. em Medicina. Casou com Lais Pereira
Nunes, filha de Armando Pereira Nunes,
tendo:
5-1 Maurício Nunes Mascarenhas.
4-6 Renato Antpnio Lage Mascarenhas
3-3 Jaime de Lage e Silva. Falecido solteiro.
3-4 Beatriz Eucaris Lage e Silva
3-5 Gil. Falecido na infância.
3-6 Rubens de Lage e Silva
Alto funcionário do Serviço de Superintendência
do Café, do Estado de São Paulo (antigo Insti­
tuto do Café).
Dotado de prodigiosa memória e de espírito lú­
cido a ele devemos preciosas informações sobre
seu ramo, do qual possue abundante arquivo.
Conserva inéditos dois trabalhos históricos genea­
lógicos, uma sobre a família Barbosa Lage e ou­
tro sobre seu avô, o Conselheiro Firmino Rodri­
gues Silva. Faleceu solteiro em março de 1949.
3-7 Francisco. Falecido na infância.
2-3 Dr. Oscar Vidal Barbosa Lage
Formado em Agronomia pela Escola de Amhergt,
. Mass. U. S. A.
Nasceu a 12 de novembro de 1869 e faleceu a 7 de
março de 1919, casado com Maria Violeta Belfort
Arantes, filha do Coronel Alexandre Arantes e de Olí-
via de Campos Arantes. Sem geração.
O Dr. Oscar desempenhou o mandato de vereador e
de presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora.
Em 1915 exercia o cargo de prefeito e entre outros
trabalhos que deixou vinculados a seu nome, devemos
notar o “Álbum do Município de Juiz de Fora”, in­
teressante publicação, redigida por Albino Esteves,
donde colhemos valiosos dados para este trabalho.
2-4 Coronel Manuel Vidal Barbosa Lage Filho
Político e jornalista. Ex-presidente da Associação da
Imprensa, de Juiz de Fora; proprietário da Quinta
da Lage, nascido a 5 de novembro de 1875. Casou com
Maria José Braga, filha do Dr. Ambrósio Vieira Bra­
ga e de Antonia Nunes Lima Braga. Filhos:
3-1 Murilo Barbosa Lage
— 4 3 6 —

3-2 Marta Barbosa Lage


3-3 Manuela, falecida na infância.
3-4 Heloisa Maria Barbosa Lage
3-5 Dr. Manuel Vidal Barbosa Lage
3-6 Maria da Conceição Barbosa Lage
Casou com o Desembargador Dr. Nizio Batista
Teixeira, presidente do Tribunal de Apelação do
Estado de Minas e Governador do Estado duran­
te a presidência da República do Ministro Linha­
res, filho de Francisco Batista de Oliveira e de
Eugênia Ntines. Tem:
4-1 Henrique Antonio Batista de Oliveira
4-2 Evandro Luiz Batista de Oliveira
4-3 Mirian Vidal Batista de Oliveira.
3-7 Sílvia Barbosa Lage. Falecida solteira.
2-5 Constança Vidal Barbosa Lage
Casou com o Dr. Francisco de Campos Valadares que
foi chefe de polícia da Capital Federal durante o qua­
driénio Hermes da Fonseca, deputado federal pelo Es­
tado de Minas, falecido, sem geração, a 14 de novem­
bro de 1933, filho do Dr. Benedito Cordeiro de Cam­
pos Valadares, nascido na fazenda Barreiros, municí­
pio de Pitangui, a 8 de junho de 1848 e falecido no
Rio de Janeiro a 23 de janeiro de 1929 e de Maria
Luisa Valadares; neto paterno do consagrado médi­
co, Dr. Francisco Cordeiro de Campos Valadares e de
Domitila Cândida Alvares da Silva Campos, irmã do
Conselheiro Martinho Alvares da Silva Campos, emi­
nente político em Minas.
O “Jornal do Comércio” do Rio de Janeiro edição de
6-6-1948, publica interessante artigo subscrito por Lin-
dolfo Xavier sobre a marcante personalidade do Dr.
Benedito Cordeiro de Campos Valadares, cujo cente­
nário natalício seria comemorado no dia 8, assim co­
mo informações inéditas sobre a familia e D. Joaqui-
na do Pompéo.
O médico Dr. Francisco Cordeiro de Campos Vala­
dares era filho do Guarda-Mor Joaquim Cordeiro Va­
ladares e de Antonia de Campos Castelo Branco, a
qual, por sua vez, era filha do Capitão Inácio de Oli­
veira Campos, citado na “Genealogia Paulistana” do
Dr. Silva Leme, 4-185 e de sua mulher Joaquina Ber­
narda da Silva Abreu Castelo Branco, .senhora de ra­
ra energia e de saliente prestígio social conhecida pe-
— 437

lo nome de Joaquina do Pompéo (Cónego Raimundo


Trindade, “Genealogia da Zona do Carmo”, pág. 349).
1-5 José Rodrigues de Miranda Lima
Quinto filho do Comendador Francisco de Paula Lima e
de Francisca Benedita Monteiro de Miranda Lima (Nha-
nhã da Cachoeira).
Casou com a prima Maria José Monteiro de Miranda Li­
ma, filha do Dr. Romualdo Cesar de Miranda Lima, su­
pra mencionado. Não deixaram filhos.
1-6 Coronel João Evangelista de Miranda Lima
Sexto filho do Comendador. Casou com Oraida de Miran­
da Carvalho, falecida em Nova Lima a 14 de setembro de
1901, filha de Damaso José Barroso de Carvalho e de Ade­
laide Franco de Miranda. Damaso era irmão da Condes­
sa de Rio Novo e da Viscondessa de Entre Rios.
Adelaide Franco de Miranda era filha de Francisco Joa­
quim de Miraiida, que nos últimos anos da vida assinava
Francisco Joaquim Mirandão.
O Coronel João Evangelista de seu casamento teve 14 fi­
lhos, registrados de 2-1 a 2-14:
2-1 Dr. Armando de Miranda Lima
Nasceu a 18 de setembro de 1873 e faleceu no Rio a
25 de dezembro de 1934. Casou com Alexandrina No­
gueira, nascida a 20 de outubro de 1883, filha de Ma­
nuel da Silva Nogueira e de Maria Inês Monteiro da
Silva, adiante citados no Cap. 51, § l.°. Filhos, de
3-1 a 3-4:
3-1 Armando Nogueira de Lima
Nasceu a 7 de outubro de 1907 e casou com Li-
gia Fontes. Sem geração.
3-2 José Nogueira de Lima
Nasceu a 4 de outubro de 1909 e casou com Eloah
Monjardim, nascida a 2 de janeiro de 1910. T em :
4-1 Armando de Miranda Lima Neto
Nasceu a 27 de janeiro de 1931.
4-2 Vera Maria Nogueira Lima
Nasceu a 12 de julho de 1933.
4-3 Fernando Mauro Nogueira Lima
Nasceu a 18 de janeiro de 1936.
4-4 Velma Nogueira Lima
Nasceu a 9 de maio de 1938.
3-3 Maria de Lourdes Miranda Lima
Nasceu a 9 de dezembro de 1911 e casou com o-
— 438 —

Dr. Ernani de Almeida Abreu, magistrado, ten­


do :
4-1 Cecília Maria
Nasceu a 17 de março de 1936.
4-2 Abílio de Abreu Neto
Nasceu a 5 de março de 1938.
4-3 Maria José de Abreu
Nasceu a 4 de outubro de 1941.
3-4 Ana Vera de Miranda Lima
Nasceu a 19 de janeiro de 1914.
2-2 Francisca Benedita de Miranda Lima (Gonçalves Fer-
reira)
Nasceu a 16 de setembro de 1874 e casou com o Dr.
Joaquim Gonçalves Ferreira, filho de outro Joaquim
Gonçalves Ferreira e de Beatriz Conceição Gonçalves
Ferreira, Filhos, de 3-1 a 3-7:
3-1 Álvaro Gonçalves Ferreira
Casou com Laura Barroso, filha de Odin Barro­
so e de Lidia Liberato Barroso, tendo:
4-1 Rubens Gonçalves Ferreira
Nasceu no Rio de Janeiro a 3 de abril de
1928.
4-2 Lair Gonçalves Ferreira
Nasceu a 23 de maio de 1929.
4-3 Gilberto Gonçalves Ferreira
Nasceu a 10 de janeiro de 1938.
4-4 Cléa Gonçalves Ferreira
Nasceu a 12 de março de 1941.
3-2 Plínio. Faleceu solteiro.
3-3 Dr. Otávio Gonçalves Ferreira
Magistrado em Minas. Casou com Ana Gonçal­
ves Vieira, filha de Custódio Gonçalves Vieira.
T em :
4-1 Oraida
4-2 Wilma
4-3 Renato.
3-4 Beatriz Gonçalves Ferreira
Casou a primeira vez com Jorge de Sá Earp. Se­
gunda vez com o Dr. LUciano Pereira da Silva,
consultor jurídico do Ministério da Agricultura.
Filhos, da l.a :
4-1 Nilze de Sá Earp
Casou com o Dr. Ivo de Paiva Azevedo,
tendo:
— 439 —

5-1 Jorge
5-2 João Carlos.
4-2 Sérgio de Sá Earp
4-3 Eloah de Sá Earp.
3-5 Maria Eugênia Gonçalves Ferreira
Casou com o Dr. José Estelita Lins, filho do pro­
fessor Dr. Pedro Carneiro Estelita Lins e de
Francisca Sampaio Estelita Lins.
T em :
4-1 Maria Estelita Lins
4-2 Maria Helena Estelita Lins
, 4-3 Fernando Estelita Lins.
3-6 Benjamin. Falecido na infância.
3-7 Cordélia Gonçalves Ferreira
Casou com o Dr. Caio Antonio Felix Bardy, fi­
lho do Comandante Antonio Bardy e de Silvia F.
Bardy. T em :
4-1 Clélia. Falecida na infância.
4-2 Clara Lúcia
4-3 Carmen Sílvia.
2-3 João de Miranda Lima. Falecido.
2-4 João Evangelista de Miranda Lima Filho
Nasceu em Juiz de Fora a 23 de janeiro de 1877 e
casou com Alípia Garcia, filha do Coronel Pedro Gar­
cia (de Franca, Estado de São Paulo) e de sua mu­
lher e sobrinha Maria Luisa Garcia Duarte. Filhos:
3-1 Dr. Duarte de Miranda Lima
Nasceu em São Carlos a 31 de dezembro de 1919.
3-2 João de Miranda Lima
Nasceu em Barretos a 6 de setembro de 1921 e
casou em Juiz de Fora a 8 de dezembro de 1945
com Terezinha de Jesus Ribeiro da Rocha, fi­
lha de Antonio Ribeiro da Rocha e de Francis­
ca de Paula Ribeiro da Rocha.’
2-5 Adelaide de Miranda Lima (Sinhá pequena)
Depois de casada passou a assinar Adelaide de Lima
de Paula. Casou com o Dr. Joaquim Francisco de
Paula, natural do Ceará. Filhos :
3-1 Paulo, falecido menor.
3-2 Oraide de Lima e Paula
Casou com o Dr. Gentil Saks Pereira de Castro,
tendo:
4-1 Aloísio
4-2 Maurício
— 440 —

4-3 Marlene.
3-3 Adelaide Lima de Paula
Casou com Paulo de Moura Fernandes. tendo:
4-1 Alan
4-2 Martius
4-3 Consuelo
4-4 Maria José
4-5 Joaquim Francisco
4-6 Maria de Lourdes Moura Fernandes
Casou com o Dr. Edison Pinto Coelho, tendo:
5-1 Adelaide.
3-4 Jandira de Lima e Paula
Casou com o Dr. Amfilóquio da Câmara.
3-5 João Fulgêncio de Lima e Paula
Casou com Vera Vaz de Melo (sobrinha do pre­
sidente Dr. A rtur Bernardes).
3-6 Joaquim de Lima e Paula.
2-6 Leopoldo Cesar de Miranda Lima
Nasceu no distrito de Paula Lima, município de Juiz
de Fora a 29 de agosto de 1878 e faleceu a 22 de ja­
neiro de 1932. Casou a 30 de julho de 1903 com sua
prima Diva Halfeld de Miranda, nascida a 24 de no­
vembro de 1885, filha de Pedro de Miranda e de Ma­
ria Halfeld de. Miranda, filha, esta, do engenheiro Hal­
feld.
O Dr. Henrique Guilherme Fernando Halfeld, nas­
ceu em Klausthal (Hanover) a 23 ’ de fevereiro de
1797, filho de Carlos Augusto Teofilo Halfeld.
Engenheiro mineralógico. Tomou parte na guerra
contra Napoleão I, sendo ferido em Waterloo. Entre
1835 e 1840 transferiu residência para o Brasil, na­
turalizando-se cidadão brasileiro. Vereador à Câma­
ra Municipal de Juiz de Fora, juiz comissário de di­
visões de terras, Oficial da Ordem da Rosa.
Casou três vezes. A primeira com Dorotéa Augusta
Filipina; a segunda com Cândida Maria Carlota, fi­
lha do abastado fazendeiro Antonio Dias Tostes; a
terceira aos 13 de julho de 1867 com Maria Luisa
Halfeld. Faleceu a 22 de novembro de 1873 deixando
numerosa prole espalhada "pelos Estados de Minas,
Rio e São Paulo. Vide a “Revista do Arquivo Públi­
co” de Minas Gerais, tomo X I, pág. 641.
Filhos de Leopoldo Cesar:
3-1 Oraida de Miranda Lima

S “-:
— 441 —

Nasceu a 14 de maio de 1904 e casou no Rio de


Janeiro a 12 de março de 1938, com o Dr. Pas­
tor Paulino do Nascimento, médico, atualmente
clinicando no interior do Estado da Paraiba. Tem:
4-1 Célia Lima do Nascimento.
3-2 Alyria de Miranda Lima
Nasceu a 26 de março de 1906 e casou a 26 de
março de 1932 com Gilberto Klors Werneck, fi­
lho de Napoleão Werneck, nascido na fazenda de
Sant’Ana do Calçado, freguesia de São José do
Rio Preto, de propriedade de seu pai, o Barão de
Bemposta, no dia 20 de novembro de 1861, ca­
sado em Angostura (Minas) com Maria Carlo-
ta Klors, nascida em Vassouras a 20 de agosto
de 1869; neto paterno dos referidos Barões de
Bemposta; neto materno de Matias Eberhard Lu-
dolf Klors, nascido a 25 de junho de 1802 na ci­
dade livre e hanseatica de Lúbeck e de Mariana
Adolfina da Silva Lima da Costa, nascida em São
João d’El Rei a 1 de julho de 1834. Filhos:
4-1 Vera Lima Werneck
Nasceu em Niterói a 20 de dezembro de 1932.
4-2 Diva Maria Lima Werneck
Nasceu no Rio de Taneiro a 12 de maio de
1935.
4-3 Valéria Lima Werneck
Nasceu no Rio a 25 de agosto de 1938.
4-4 Clara Lúcia Lima Werneck
Nasceu no Rio a 20 de outubro de 1946.
3-3 Dr. Ary de Miranda Lima
- Formado em Medicina, ilustre tisiólogo. Nasceu
em Chapéu d’Uvas a 30 de março de 1908; ca­
sou a 7 de maio de 1936 com Aurea de Almeida
Pereira, filha de Manuel de Almeida Pereira e
de Maria de Almeida Pereira, ambos portugue­
ses. Tem:
4-1 Maura de Miranda Lima
Nasceu no Rio de Janeiro a 14 de feverei­
ro de 1937.
3-4 Aracy de Miranda Lima
Nasceu em Chapéu d’Uvas a 27 de junho de 1910
e casou no Rio de Janeiro a 5 de maio de 1936,
com André Arraes, nascido a 30 de novembro de
1905, funcionário da Comp. de Navegação Cos-
— 442 —

teira, filho de Mário Mendonça Arraes e de Otí-


lia Azambuja Neves Arraes. Filhos:
4-1 Leilah de Lima Arraes
Nasceu a 12 de janeiro de 1937.
4-2 Leopoldo André Arraes
Nasceu a 10 de abril de 1938.
3-5 Dr. Antonio de Miranda Lima
Veterinário. Nasceu no Rio de Janeiro a 12 de
junho de 1912 e casou em Recife (Pernambuco)
a 4 de junho de 1937 com Eunice Sebastiana Pe­
reira Pessoa, nascida a 17 de novembro de .'918.
filha de Euclides Alves Pereira, nascido em Be­
zerros a 7 de julho de 1875 e de Elisa de Albu­
querque Pessoa, nascida em Pernambuco a 18 de
agosto de 1896. T em :
4-1 Leopoldo Cesar de Miranda Lima
Nasceu em Recife a 4 de junho de 1938.
4-2 Diva de Miranda Lima
Nasceu na mesma cidade a 24 de agosto de
1939.
3-6 Dr. Leopoldo Cesar de Miranda Lima
Advogado, professor no Rio de Janeiro, onde
nasceu a 11 de maio de 1916 e casou a 16 de se­
tembro de 1937 com Maria Helena Knaak de
Souza, nascida a 29 de março de 1918, filha de
Serafim de Souza e de Odete Knaak de Souza,
tem:
4-1 Tereza Helena
Nasceu no Rio de Janeiro a 23 de agosto
de 1938.
3-7 Diva de Miranda Lima
Nasceu a 24 de fevereiro de 1918 e casou, no Rio
de Janeiro, a 5 de maio de 1939, com o Dr. Ala-
in de Almeida Carneiro, nascido em São Paulo
a 20 de janeiro de 1909, bacharel em Direito, au­
xiliar na Consultoria Jurídica do Ministério da
Justiça e Negocios Interiores, filho do notável
educador Miguel Carneiro Júnior e de Julieta de
Almeida Carneiro; neto paterno de Miguel da
Silva Carneiro (familia de Guaratinguetá) e de
Ana Guimarães; neto materno de Antonio Leite
Alves Feyo e de Antonia Augusta de Almeida,
citados na Genealogia Paulistana”, vol. 9, pág.
114, onde se descreve a ascendência. Filhos:
— 443 —

4-1 Sadi Carnot de Almeida Carneiro


Nasceu no Distrito Federal a 9 de setembro
de 1940.
4-2 Ary Miranda Lima de Almeida Carneiro
Nasceu no Distrito Federal a 9 de setembro
de 1941.
4-3 Paulo Cesar de Miranda Lima de Almeida
Carneiro
Nasceu no Rio a 8 de fevereiro de 1946.
3-8 Dr. Romualdo Cesar de Miranda Lima.
2-7 Francisco de Paula Lima
Faleceu solteiro.
2-8 Oraida de Paula Lima
Nasceu a 1 de julho de 1886 e faíeceu a 27 de setem-
brode de 1940. Casou com o Coronel Alfredo Men­
des, viuvo de Maria Augusta Duarte Mendes e filho
de João Rodrigues Mendes, português, e de Miqueli-
na Rodrigues Mendes. Filhos:
3-1 Dr. José de Lima Mendes
3-2 Cordélia. Falecida na infância.
3-3 Alfredo. Falecido na infância.
3-4 João Rodrigues de Lima e Mendes
Nasceu a 1 de setembro de 1908.
3-5 Dr. Antonio de Lima e Mendes
Advogado em Juiz de Fora. Casou com Maria
Helena de Macedo Campos, filha do fazendeiro
Modestino Camilo de Campos e de Camila de Ma­
cedo Campos, filha de Camilo Macedo de Moura
e de Senhorinha de Rezende Macedo ( “ Genel.
Mineira”, 3-54). Filhos: .
4-1 João Gilberto de Lima e Mendes
Nasceu a 6 de junho de 1929.
4-2 Marly dç Lima e Mendes
Nasceu a 4 de junho de 1933.
4-3 Antonio Carlos de Lima e Mendes
Nasceu a 6 de dezembro de 1936.
3-6 Lourdes de Lima e Mendes
Nasceu a 11 de fevereiro de 1912 e casou com o
Dr. Manuel Osório de Moura e Câmara, nasci­
do a 28 de fevereiro de 1900, filho do Dr. Arafi-
lóquio Câmara, já citado. T em :
4-1 Evandro de Moura e Campos.
— 444 —

3-7 Geralda de Lima c Mendes


Nasceu a 9 de março de 1915 e casou com o Dr..
Dalvo Campos Barros, nascido a 16 de feverei­
ro de 1911, filho de Francisco Luiz de Barros e-
de Josita de Campos. Sem geração.
3-8 Alfredina. Faleceu solteira, em 1936.
3-9 Maria José de Lima e Mendes
Nasceu a 15 de junho de 1917. Casou com seu
primo, Dr. Joaquim Monteiro de Carvalho, ten­
do :
4-1 Fernando Mauro Mendes de Carvalho
Nasceu em Juiz déFora a 8 de agosto de 1940_
4-2 Regina Maria Mendes de Carvalho
Nasceu a 8 de agosto de 1941.
4-3 Marília Mendes de Carvalho
Nasceu a 18 de março de 1944.
4-4 Maria Lúcia Mendes de Carvalho
Nasceu a 8 de agosto de 1946.
3-10 Cordélia de Lima e Mendes
Nasceu em Juiz de Fora a 15 de janeiro de 1919"
e casou na mesma localidade a 25 de julho de 1939
com Hélio Bastos, filho de Alfredo Bastos. Filhos r
4-1 Marcus Vinícius
Nasceu a 29 de março de 1940.
4-2 Sônia Maria
Nasceu a 28 de abril de 1942. '
3-11 B rígida de Lima e Mendes
Nasceu a 7 de janeiro de 1923 e casou a 20 de
maio de 1942 com Michel Stefan, nascido em Pon­
te Nova (Minas) a 9 de setembro de 1912, filho,
de David Stefan e de Kate Triboulse Hadad, am­
bos de conceituadas famílias libanesas. Filhos:
4-1 Antonio Carlos Stefan
Nasceu a 11 de abril de 1943.
4-2 Sérgio Stefan
Nasceu a 26 de março de 1944, no Rio.
4-3 Marta Stefan e
4-4 Maria Elisabeth, gêmeas, nascidas no Rio de-
Janeiro a 23 de junho de 1946.
3-12 Teresinha. Faleceu na infância.
2-9 Washington de Miranda Lima. Faleceu solteiro.
2-10 Bernardino de Lima Monteiro de Barros
Nasceu a 9 de junho de 1887 e casou em Frutal a 15'.
de outubro de' 1908 com Melania de Lima Marçal Viei-
— 445

ra, filha de Alexandrino Marcial Vieira. Sem gera­


ção.
2-11 Maria José de Miranda
Casou com Ulisses de Castro, tendo :
3-1 Oraida de Lima e Castro
Nasceu em Juiz de Fora a 3 de setembro de 1912
e casou a 15 de janeiro de 1930 com Oscar de Oli­
veira, nascido em Rio Novo a 23 de novembro
de 1900, filho de José Joaquim Neves de Olivei­
ra e de Francisca Emília de Oliveira, T em :
4-1 Maria José de Castro e Oliveira
Nasceu em Belo Horizonte a 11 de dezem­
bro de 1930.
4-2 Moacir de Castro Oliveira
Nasceu a 19 de abril de 1932.
4-3 Múcio, falecido menor.
4-4 Otávio de Castro Oliveira
Nasceu no Rio de Janeiro a 15 de setembro
de 1935.
4-6 Roberto de Castro Oliveira
Nasceu no Rio a 3 de janeiro de 1939.
3-2 Olímpio de Castro
Casou com D. Neide de Castro.
3-3 Ulisses de Castro Filho.
2-12 Branca de Miranda Lima
Nasceu a 23 de maio de 1893 e faleceu em 1935. Ca­
sou com Aurélio Noce, comerciante na Capital Fede­
ral, de família italiana. Tem:
3-1 Dr. João Batista de Lima Noce
Medico da Aeronáutica. Nasceu a 29 de agosto
de 1916 e casou com Dorotea Noce.
3-2 Rosina de Lima Noce
Casou com o Dr. Hudson de Carvalho, advogado.
3-3 Dr. Aurélio de Lima Noce
Nasceu em Belo Horizonte a 11 de janeiro de
1919. Bacharel em Direito. Presidente da socie­
dade “ Lojas Noce” S. A., do Rio de Janeiro.
3-5 Yolanda de Lima Noce
Casou com o Comandante Rubens de Castro Fi-
gueirôa.
12-13 Dr. José Cesário de Miranda Ribeiro
Nasceu a 16 de junho de 1894 e casou duas vezes. A
primeira com Célia Teixeira, filha do Dr. Acácio Tei­
xeira e de Maria Carlota de Queiroz Teixeira. Sem
— 446 —

geração. Segunda vez casou com Almeirinda Caldei­


ra, filha de José Caldeira de Moura, português, e de
Maria José de Almeida Moura, tendo:
3-1 Sônia. Faleceu criança.
3-2 Martius de Miranda Ribeiro
Nasceu a 22 de outubro de 1922.
3-3 Junia de Miranda Ribeiro
Nasceu a 21 de abril de 1924.
3-4 Mauro de Miranda Ribeiro
Nasceu a 23 de setembro de 1926.
3-5 Célia de Miranda Ribeiro
Nasceu a 22 de dezembro de 1928.
3-6 Samuel, falecido menor.
3-7 Branca Stela de Miranda Ribeiro
Nasceu a 18 de março de 1938.
2-14 Dr. Sadi Carnot de Miranda Lima
Bacharel em Direito. Consultor Jurídico da Prefeitu­
ra de Juiz de Fora, professor. Nasceu a 18 de de­
zembro de 1896 e faleceu a 29 de maio de 1941. Ca­
sou com Marion Moss, de origem inglesa, filha de
John William Moss, de Manchester e de Jane Moss.
Filhos:
3-1 Marion Moss de Miranda Lima Filha
Nasceu a 9 de outubro de 1925.
3-2 Daisy Moss de Miranda Lima
Nasceu a 2 de dezembro de 1928.
1-7 José Cesário de Miranda Lima
Sétimo filho do Comendador Francisco de Paula Lima.
Casou duas vezes. A primeira com Mariana Teixeira Lei­
te. -A segunda com Francisca Amoroso Lima, viuva Amo­
roso Lima, filha1 de Romualdo Batista Monteiro Nogueira
da Gama e de Maria Custódia Monteiro Nogueira da Ga­
ma, citados no Cap. 17, § l.°. Com a primeira teve uma
filha casada com um português, Domingos de tal, sem ge­
ração. Com a segunda teve:
2-1 Ester de Miranda Lima
Casou com José Magri, filho de Joaquim Magri e
de Irene Megliorini Magri, tendo:
3-1 Irene
3-2 Maria Regina
3-3 Maria do Rosário.
2-2 (segundo informação do Dr. Alain) Maria da Glória
de Miranda Lima casou com Heitor Ribeiro da Cas­
tro, tendo:
— 447 —

3-1 Pedro Paulo de Castro. Casado.


3-2 Maria de Castro
Casada com Guilherme Sarraceni.
3-3 João Batista, falecido e mais dois cujos nomes ig­
noramos.
1-8 Maria José de Miranda Lima
Casou com o Dr. Lucas Mateus Monteiro de Castro, filho
de Mateus Herculano Monteiro de Castro e de Rosa Fer-
reira de Azevedo; neto paterno de Domiciano Ferreira de
Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros.
Tem importante geração descrita no Cap. 45. Faleceu a 13
de novembro de 1888.
1-9 Romualdo Cesar de Miranda Lima
Casou com Maria Barbosa (Sinhá Velha) filha dos Ba­
rões de Santa Justa. Faleceu a 12 de março de 1872, sem
deixar filhos.
1-10 Marcos Antonio de Miranda Lima
Faleceu solteiro na fazenda São Mateus, a 21 de setembro
de 1923.
1-11 Francisca de Paula Lima
Casou com o Coronel Pedro Carlos da Silva, importante
fazendeiro em Pará de Minas, fazenda Rochedo, tendo:
2-1 Dr. Francisco Teodoro de Lima e Silva
2-2 Dr. Pedro Carlos de Lima e Silva
Bacharel em Direito, advogado, deputado estadual em
Minas, já falecido, casado com Floriana de Freitas Va­
le Germano (Lilita Germano), filha do Coronel Euri-
des Rodrigues Germano e de Floriana de Freitas Va­
le. T em :
3-1 Cid Carlos da Silva
Casou em São Paulo a 25 de março de 1936 com
Rosaly de Souza Pereira aí nascida a 31 de ju­
lho de 1915, filha de Francisco de Souza Perei­
ra (21-9-1881 — 12-11-1923) casado a 15 de ja­
neiro de 1911 em Sorocaba com Ana Cândida
Speers; neta paterna-de Francisco de Souza Pe­
reira, português, nascido a 29 de julho de 1848
na freguesia de São Pedro do Paraiso, da cidade
de Castelo de Paiva, na confluência dos rios Dou­
ro e Paiva e que trabalhou mais de trinta anos em
Sorocaba, onde adquiriu grande estima e conside­
ração social, adiantado industrial, casado a 28 de
setembro de 1878 com Manuela Dias de Arruda
pertencente a velhos troncos vicentinos e bandei­
— 448 -

rantes, citada na “Genealogia Paulistana”, (M a­


nuela Vaz de Almeida), vol. 6, pág. 322; neta
materna de Francisco José Speers e de Maria Ro-
salia Oetterer.
Faleceram, Francisco de Sousá Pereira o (l.°) a
26 de abril de 1910, em São Paulo, em casa de
; seu genro Otacílio Malheiros e sepultado em So­
rocaba ; D. Manuela, em São Vicente a 5 de agos­
to de 1925.
Francisco Jos. Speers era filho de Thomaz •Speers
e de Katherine Speers, ingleses, que trabalharam
em Sorocaba, na industria e na Estrada de Ferro.
Maria Rosalia Oetterer era filha de George G.
Oetterer, alemão, de Trifurth, casado em São
Paulo, na Igreja de Santa Ifigênia a 21 de março
de 1870 com Ana Carolina Malheiros, filha- de
António Pinto Cardoso Malheiros e de Ana Faus­
ta Miquelina de Brito. ( Oliveiras, pág. 144).
Filhos:
4-1 Pedro Carlos da Silva
Nasceu em São Paulo a 19 de janeiro de
1937.
4-2 Francisco José da Silva
Nasceu em São Paulo a 25 de maio de 1942.
3-2 Emidio de Lima e Silva
3-3 ......................................................
2-3 Dr. Paulo de Lima e Silva. “
1-12 Dr. Benjamim de Miranda Lima
Casou com Maria Eulália do Amaral de Miranda Lima, fi­
lha do Comendador Francisco Teixeira Amaral e de Ma­
ria Augusta do Amaral.
Faleceu a 21 de julho de 1914, deixando seis filhos: de 2-1
a 2-6:
2-1 Dr. Benjamim do Amaral de Paula Lima
Bacharel em Direito, advogado. Casou em primeiras
núpcias com Maria Etelvina Furtado Lima, filha de
João Evangelista do Amaral e de Maria José Furtado
do Amaral, tendo.
3-1 Dr. Benjamim Amaral de Paula Lima Filho
Engenheiro agrónomo pela Faculdade de Minas
Gerais.
3-2 Maria Eulália
Foi casada com Dr. Honório Otoni, engenheiro,
tendo:
449 —

4-1 Belkiss
4-2 Thais.
3-3 Maria José de Paula Lima
Casou com o Dr. José de Medeiros Chaves, tendo:
4-1 José Medeiros Chaves
4-2 Gilberto Medeiros Chaves
4-3 Sérgio Medeiros Chaves
4-4 Amarilis Medeiros Chaves
4-5 Maria Rosa Medeiros Chaves.
3-5 Marta Amaral de Paula Lima
Casou com o engenheiro Dr. Paulo Teixeira Leite.
Segunda vez casou o Dr. Benjamim do Amaral de Paula
Lima com Emília Pontes de Paula Lima, filha do Dr. Sizino Ri­
beiro Pontes e de Ernestina da Fonseca Pontes, tendo:
3-6 Sizino Pontes de Paula Lima e
3-7 Francisco Pontes de Paula Lima
Gêmeos, o primeiro, fazendeiro; o segundo, estu­
dante de Direito.
3-8 Maria Vitória de Paula Lima
Casou com o Dr. Afonso Borges Filho, funcioná­
rio da Fazenda Federal, fiscal do imposto do con­
sumo, em Manaus.
2-2 Raimunda Amaral de Miranda Lima
Casou com o Dr. Pedro Martins de Lima, advogado,
filho de Cesário Martins de Lima e de Maria Augus­
ta de Assis Martins, tendo :
3-1 Célia Martins de Lima
3-2 Sebastião Martins de Lima.
2-3 Maria Augusta Amaral de Miranda Lima
Já falecida. Foi casada com Carlos Lupini.
2-4 Dr. Antonio Amaral de Paula Lima
Bacharel em Direito, advogado. Casou com Maria An-
tonieta Nogueira de Paula Lima, tendo:
3-1 Antonio Benedito de Paula Lima. Economista.
3-2 Paulo Nogueira de Paula Lima. Estudante.
2-5 Ester Amaral de Paula Lima
Casou com Pedro Luiz Vidigal, funcionário da Im­
prensa Oficial, de Minas, Belo Horizonte.
2-6 Domingos Amaral de Paula Lima
Corretor, solteiro.
1-13 Lucas de Miranda Lima
Penúltimo filho do Comendador Francisco de Paula Lima.
Faleceu solteiro.
450

1-14 Antonio Carlos de Miranda Lima


Ultimo filho do Comendador e de sua mulher Francisca
Benedita de Miranda Lima. Faleceu solteiro.

§ 6 — Mariana Monteiro de Miranda Ribeiro


Sexta filha do Visconde de Uberaba e de Maria José Mon­
teiro de Barros. Casou com o Major Agostinho Fortunato Mon­
teiro da Silva, filho do Capitão Gervásio Antonio da Silva Pin­
to e de Margarida E. Monteiro de Castro, catalogados no Cap-
52, § l.°, onde se descreve a descendência.

§ 7 — Gabriela Monteiro de Miranda Ribeiro


Ultima filha do Visconde de Uberaba com a primeira es­
posa Maria José Monteiro de Barros. Casou com o Coronel
Antonio Mateus Monteiro de Castro, filho de Mateus Hercula-
no Monteiro de Castro e de Rosa Ferreira de Azevedo, men­
cionados no Cap. 45, § 3.°. Aí a prole.
Capítulo 23

ANA FELIZARDA JOA Q U IN A DE OLIVEIRA

Filha dos Barões de Paraopeba.


Eis aí rnais um exemplo típico da fatilidade com que se
mudam, se alteram, se corrompem nomes de família. Esta Se­
nhora deveria chamar-se Ana Felizarda Monteiro de Barros,
nome que abandonou para prestar homenagem (presumimos, co­
mo explicação plausivel) à avó materna, à mãe da Baronesa,
outra Ana Felizarda Joaquina de Oliveira, esposa de José Ve­
ríssimo da Fonseca.
A princípio julgamos engano dos genealogistas, mas tive­
mos que ceder à realidade quando encontramos nos livros de
casamentos da Sé de São Paulo o termo do casamento de seu
filho Dr. Marcos Antonio Monteiro de Barros, onde expressa­
mente afirmou ser filho de Ana Felizarda Joaquina de Oliveira.
E um jovem no 5.° ano de Direito, em vesperas de for­
matura, tinha obrigação de saber o nome exato de sua proge­
nitora.
Tempos depois em uma rápida pesquisa nos livros paro­
quiais da Matriz do Engenho Velho, residência da família, en­
contramos várias vezes a confirmação deste nome, como adian­
te veremos.
, Casou com o Desembargador Dr. Lourenço José Ribeiro.
O Desembargador Dr. Lourenço José Ribeiro nasceu em
São José d’El Rei em 1796, filho de Antonio Ribeiro Carva­
lhais e de Ana Maria de Matos.
Depois de frequentar as aulas de Latim e de Humanida­
des em sua terra natal seguiu para Coimbra, matriculando-se
na Faculdade de Direito da Universidade, no dia 4 de novem­
bro de 1818, recebendo a laurea acadêmica a 18 de junho de
1823.
Regressando à pátria abriu escritório de advocacia na C a-
pitai do Império. Seu talento e ilustração deveriam, porém, ser­
vir ao país em setores de maior projeção. Assim, tendo sido
criados, pela lei de 11 de agosto de 1827, dois cursos jurídicos,
um em São Paulo e outro em Olinda, foi nomeado para dirigir
o desta última cidade, cpie instalou solenemente a 15 de maio
de 1828; na falta de professores, demonstrou conhecimentos
profundos em todos os ramos de Direito, regendo várias ca­
deiras.
Deixando a cátedra exerceu, sucessivamente, os seguintes
cargos: secretário do Supremo Tribunal de Justiça; juiz de di­
reito da l.a vara civel da C ôrte; desembargador da Relação de
Pernambuco, foi encarregado de codificar a legislação militar;
desembargador na Relação da Côrte, procurador da Corôa, Fa­
zenda e Soberania Nacional.
No âmbito político: deputado geral pela Província de Mi­
nas Gerais na legislatura de 1843-1844; do Conselho de S. M.
o Imperador.
Comendador da Ordem de Cristo.
Publicou “Análise da Constituição Política do Império”,
cujo original figurou na Exposição da História Pátria em 1880,
oferecido por seu genro Antonio da Cruz Rangel e “História
Universal Resumida”, em uso nas escolas norte americanas, tra­
duzida e adaptada às escolas brasileiras.
A vida pública do Desembargador Lourenço está magis­
tralmente analisada e comentada pelo Dr. Haroldo Valadão em
conferência realizada no dia 11 de agosto de 1948, no Instituto
Histórico Brasileiro e publicada no “Jornal do Comércio”, do
Rio, do dia 3 de outubro do mesmo ano. Sacramento Blake, “Di­
cionário Bibliográfico” também trata de sua personalidade. O
eminente professor Dr. Basílio de Magalhães a ele se refere pe­
lo jornal “Estado de São Paulo” em fins do ano de 1948. .
Faleceu o Desembárgador, no Rio de Janeiro, a 27 de
janeiro de 1865 ; residia em vasta chácara situada na Rua do
Andaráí, conhecida pelo nome de “ Portão Vermelho”. Deixou
■dois filhos: ■ .
§ 1 — Maria Francisca Ribeiro
§ 2 — Dr. Marcos Antonio Ribeiro Monteiro de Barros
* * *
§ 1 — Maria Francisca Ribeiro
Foi contemplada na terça do avô materno, o Barão de Pa-
raopeba.
Casou com o Capitão Antonio da Cruz Rangel, Cavaleiro
da Ordem da Rosa, nascido no Rio de Janeiro, como prova o
assento lavrado no livro l.° fls. 60, de batizados da Freguesia
do Engenho Velho.
“A N TO N IO — Aos vinte e cinco de outubro de mil oito-
“centos e vinte e nove com as licenças precisas no Oratório pri-
“ vado das casas da Chácara de Antonio José da Cruz Rangel
“sitas na estrada do Andarai, distrito desta freguesia de São
“ Francisco Xavier do Engenho Velho, o Padre Antonio Tei-
“xeira batizou solenemente e pôs os Santos Oleos ao inocente
“Antonio, filho legítimo do mencionado Antonio José da Cruz
“ Rangel e de Dona Mariana Josefa de Mascarenhas, nascido a
“ 19 de setembro do corrente ano e foram padrinhos o Capitão
“Joaquim Antonio Ferreira e Dona Maria Felizarda de Carva­
lh o . E para constar fiz este assento. O Vigário Manuel Joa­
quim-Rodrigues Dantas” .
“ O cásal residia no Andarai Pequeno,n. 30. Dele procedem oito
“filhos, designados de 1-1 a 1-8:
1-1 Mariana Ribeiro da Cruz Rangel
Damos na integra o termo lavrado no livro de Batiza­
dos na Igreja Matriz do Engenho Velho, livro n. 3, fls. 3 :
“ Marcos Antonio Monteiro de Barros Comendador da Or-
“dem de Cristo, Senador do Império, Arcediago da San-
“ta Igreja Catedral de Mariana, certifico que em virtude
,"da autorização do Excelentíssimo e Reverendissimo Se-
“nhor Bispo Diocesano administrei o. Sacramento de Ba-
“tismo à inocente Mariana, filha legitima de Antonio da
“ Cruz Rangel e de Maria Francisca Rangel Monteiro de
"Barros; neta paterna de Antonio José da Cruz Rangel
“ Comendador e de Mariana Josefa Rangel; neta mater-
“ na do Desembargador Lourenço José Ribeiro e de sua
“mulher Dona Tereza Joaquina de Oliveira (sic). Fo-
“ ram padrinhos o Desembargador Lourenço José Ribei-
“ ro e Tereza Maria de Jesus, que com faculdade compe­
te n te celebrei solenemente o mencionado Batizado no
"Oratório da Chacara do Portão Vermelho da freguesia
“ do Engenho Velho tudo a aprazimento do Reverendissi-
“mo Pároco respetivo. E para constar e se lançar no com­
p eten te livro de Batizados esta que deverá ser apresen­
ta d a ao Reverendissimo Senhor Vigário respectivo. Cha-
“cara Portão Vermelho 4 de abril de 1847. Marcos An­
to n io Monteiro de Barros. E para constar fiz este as-
te n to pela certidão que me foi apresentada, era ut su­
p r a . O Coadjutor, José Antonio de Siqueira”.
Faleceu solteira.
%

— 454 —

1-2 Ana Cândida Ribeiro da Cruz Rangel


Nasceu no Rio de Janeiro e foi batizada a 21 de abril de
1850, de acordo com o termo lançado à fls. 133 do livro
3 de Batizados da Igreja Matriz do Engenho Velho. “ANA
“— Aos vinte e um dias do mês de abril de mil oitocen-
“ tos e cincoenta no Oratório e casa de residência de An-
“ tonio da Cruz Rangel, no Andaraí Pequeno em virtude
“de licença do Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor
“ Bispo Conde e Capelão-Mor e licença minha, o Reve­
rendíssim o e excelentíssimo Senador do Império, Dr.
“ Marcos Antonio Monteiro de Barros batizou solenemen-
“te e pos os Santos Oleos à inocente Ana, filha legitima
“ de Antonio da Cruz Rangel e Dona Maria Francisca
“ Monteiro da Cruz Rangel; neta paterna do Comenda-
“ dor Antonio José da Cruz Rangel e Mariana Josefa Ran-
“gel e neta materna do Desembargador Lourenço José
“ Ribeiro e de Dona Ana Felizarda Joaquina de Oliveira;
“ foram padrinhos o Excelentíssimo Conselheiro e Sena-
“dor do Império José Cesário de Miranda Ribeiro e sua
“mulher a Excelentíssima Dona Ana Cândida de Miran-
“da Lima, do que fiz este termo. O Vigário, José do
“ Desterro Pinto” .
Casou aos 2 de setembro de 1874 com o Dr. Antonio Eu-
lalio Monteiro Júnior (2.°), nos termos do assento la­
vrado no livro 7, de Casamentos do Engenho Velho, fls.
6 v. — À margem: “ Bacharel Antonio Eulalio Monteiro
“Júnior com Dona Ana Cândida da Cruz Rangel. Aos dois
“de setembro de mil oitocentos e setenta e quatro em Ora­
tó r io aprovado da casa de residência do Capitão Antonio
“da Cruz Rangel, termo desta Freguesia em virtude de
“despacho do Excelentissimo Senhor Vigário Geral Mon-
“ senhor Felix Maria de Freitas e Albuquerque, na forma
“do Sagrado Concilio Tridentino e Constituições do Bis-
“pado, depois de tomados os depoimentos verbais e feitas
“as demais deligências do estilo o Excelentissimo Senhor
“ Monsenhor Antonio Pedro dos Reis de licença minha em
“presença das testemunhas Antonio Eulálio Monteiro e o
“ Barão de Mesquita recebeu em Matrimónio por palavras
“de presentes os contraentes Antonio E. Monteiro Jr., filho
“de Antonio Eulálio Monteiro e de Maria José F. Monteiro,
“natural e batizado na Freg. de São José desta Côr-
“te e morador na de Santo Antônio com Dona Ana
“Cândida da Cruz Rangel, filha legitima do Capitão
“Antônio da Cruz Rangel e Maria Francisca Rangel,
\

— 455 —

“natural e batizada e moradora nesta Freguesia de São


“Francisco Xavier e lhes dei a Bênçãos Nupciais do Ri-
“tual Romano do que mandei fazer este assento que
“assino. O Vigário, Mariano Matias Gonçalves”. No fi-
“ nal, à margem consta este adendo: Declaro que o nome
“ da mãe da contraente é Maria Francisca Monteiro da
“ Cruz Rangel. O Coadjutor, Silva”.
Antonio Eulálio Monteiro (2.°) nasceu no Rio de Janei­
ro a 2 de setembro de 1847 e formou-se em Direito em
São Paulo, no ano de 1872 depois de estudar os quatro
primeiros anos na Academia de Recife, onde seu pai, An­
tonio Eulálio Monteiro (l.° ) exercia um cargo publico
da Fazenda Nacional, na Alfândega local. No arquivo da
primeira consta a sua transferência assinada pelo Viscon­
de de Camaragibe. Em 1881 anunciava o seu escritório de
advocacia na Côrte, na Rua da Alfândega, 27, e residente
na Rua do Conde de Bonfim. Em 1886 encontramódo
servindo de juiz de paz do distrito de Engenho Velho.
Almeida Nogueira, “Tradições”, 5-271, depois de traçar
dados biográficos a seu respeito, diz que desempenhou no
regime passado o mandato de deputado à Assembleia Ge­
ral.
Era filho de outro Antonio Eulálio Monteiro (l.° j e de
Maria José Carolina da Fonseca.
Antonio Eulálio Monteiro (l.° ) nasceu em Sabará, filho
de Valentim Garcia Monteiro natural da Murcia, Espa­
nha, casado naquela cidade a 2 de fevereiro de 1818 com
Luzia Procopio da Silva; neto paterno de Manuel Gar­
cia Lopes e de Maria do Carmo Lopes; neto materno do
Capitão Domingos José Ferreira e de Maria Teodora da
Silva.
Casou Antonio Eulálio (l.°) no dia 14 de novembro de
1846 em oratório aprovado em casa de residência do Dr.
Luiz Carlos da Fonseca, com Maria José Carolina da Fon­
seca, filha do Capitão José Pedro Carlos da Fonseca e de
Ana Reduzinda Vandelina da Silva; neta paterna de Jo­
sé Veríssimo da Fonseca e de Ana Felizarda Joaquina de
Oliveira, de quem já tratamos no titulo 2; neta materna
do Capitão Luiz da Silva Vale, batizado em Cachoeira do
Campo a 13 de outubro de 1746, comerciante na mesma
cidade, e de sua mulher Margarida Francisca de Santa
Rosa.
O casamento de Antonio Eulálio (l.° ) foi realizado no
Rio de Janeiro e está registrado na Paroquia de São Jo-
sé, livro de casamentos n. 5, fls. 176 v., donde colhemos
parte destes apontamentos. Sua esposa D. Maria José Ca-
rolina faleceu a 22 de dezembro de 1868.
O casal Dr. Antonio Eulálio (2.°) — Ana Cândida teve
os seguintes filhos:
2-1 Dr. Antonio Eulálio Monteiro Júnior (3.°)
A 31 de dezembro de 1896 recebeu o diploma de Ba­
charel em Letras pelo Ginásio Nacional. Bacharel em
Direito, advogado.
Casou com Regina Salusse, natural de Brooklin (N.
Y., Estados Unidos da América do N orte), filha de
Henri de Salusse e de Berta Constantin de Salusse,
ligados à importante família francesa dos Barões de
Salusse.
Deixou o Dr. Antonio Eulálio (3.°) os seguintes fi­
lhos :
3-1 Vera de Salusse Monteiro
Suplente de vereador ao Conselho Municipal do
Distrito Federal e alta funcionária no Ministé­
rio da Educação.
3-2 Dr. Fernando de Salusse Monteiro
Bacharel em Direito. Casado com D. Nice de Oli­
veira, tem :
4-1 Gastão de Salusse Monteiro.
3-3 Raquel de Salusse Monteiro
Viuva do Dr. Mário Augusto Castilhos do Espí­
rito Santo, filho do Ministro do Supremo Tri­
bunal Federal, Dr. Hermínio Francisco do Espí­
rito Santo e de Adelaide de Castilhos Espírito
Santo.
O Ministro Dr. .Flermínio nasceu em Recife a 9
de maio de 1841 e faleceu no Rio de Janeiro a
11 de novembro de 1924, depois de 58 anos de
serviços públicos, filho de Vicente Antonio do
Espírito Santo e de Francisca Fausta (To Espiri­
to Santo (Laurênio Lago, “Supremo Tribunal”,
pág. 167).
Sua esposa, D. Adelaide Castilhos Espírito San­
to é filha de Francisco Ferreira de Castilhos e de
Carolina de Carvalho Prates, progenitores tam­
bém do eminente político rio grandense, Dr. Jú­
lio de Castilhos. Maiores dados sobre a ascen­
dência de ambos, vide a “Revista do Instituto*
Heráldico Genealógico”, n. 8, pág. 188. artigo do
Dr. Jorge Godofredo Felizardo.
Precisamos notar que o nome de D. Adelaide
não consta nesse artigo, mas aí deve ser acres­
centado, de acordo com as informações recebi­
das do Dr. Jorge.
Tem uma filha:
4-1 Hermínia Monteiro do Espírito Santo
3-4 Carlos de Salusse Monteiro
Nasceu no Distrito Federal a 30 de dezembro
de 1914 e aí casou a 9 de novembro de 1946 com
Célia Prado Jucá, filha do Coronel João Freire
Jucá e de Celestina do Prado Jucá; neta pater­
na de Antonio Bernardo da Silva e de Francis-
•ca Jovina de Castro Jucá; neta materna de An­
tonio Ribeiro do Prado e de Isabel Barbosa do
Prado. Tem uma filha:
4-1 Suzana Jucá de Salusse Monteiro
Nasceu no Rio de Janeiro a 16 de dezem­
bro de 1947.
2-2 Maria José Monteiro
Faleceu a 28 de dezembro de 1940, nò Rio de Ja­
neiro.
Casou com o oficial de Marinha, hoje Almirante, Luiz
Clemente Pinto, fluminense, filho do Dr. Francisco
Clemente Pinto, engenheiro e de Eulália de Barce­
los Clemente P into; neto paterno de Bernardo Cle­
mente Pinto, nascido no Rio de Janeiro a 20 de agos­
to de 1810 e de Maria Ferreira de Almeida; neto ma­
terno de Paulino Vieira Barcelos, fazendeiro em Can-
tagalo.
Por seu avô paterno o Almirante Luiz Clemente é
bisneto de João Clemente Pinto, português, nascido
em Braga no ano de 1752, falecido no Rio em 1819
e aí casado, Candelária, a 3 de junho de 1807 com
Tereza Joaquina da Silva Pinto.
Este João Clemente Pinto alem de Bernardo, teve
m ais: Frahcisco, Manuel e Laura, a qual veio a ser
a primeira Baronesa de Nova Friburgo, pelo casa­
mento com o primo Antonio Clemente Pinto. Todos
pertenciam a tradicionais e prestigiosas famílias da
zona rural, proprietários de vastas fazendas em Can-
tagalo e Itaocara.
Damos a seguir o termo do casamento de D. Maria

\
— 458 —

José, lavrado no livro 12, de casamentos da fregue­


sia do Engenho Velho, fls. 183 v. “ Guarda Marinha
“ Luiz Clemente Pinto e Dona Maria José Monteiro.
“ Aos vinte e sete de dezembro de mil oitocentos e no-
“ venta e oito na Capela do Senhor do Bonfim e de
“ Nossa Senhora do Paraiso, de licença minha
“ em presença! do Excelentíssimo Monsenhor
“ Antonio Dias da Rocha e na das testemunhas Dou-
“ tor Alfredo Augusto Vieira Barcelos e Antonio da
“ Cruz Rangel na forma do Ritual Romano se rece-
“beram em Matrimónio Luiz Clemente Pinto e Do-
“ na Maria José Monteiro, .ele filho legitimo de Fran­
c isc o Clemente Pinto e de Dona Eulália Clemente
“ Pinto, natural e batizado na freguesia de São João
“ Batista de Nova Friburgo e ela filha legitima do
“ Doutor Antonio Eulálio Monteiro e Dona Ana Cân-
“ dida Rangel Monteiro, natural e batizada nesta Fre-
“guesia do Engenho Velho onde ambos são morado-
“ res. O Vigário, Agostinho Francisco Benassi”.
O casal Maria José-Luiz Clemente Pinto tem duas
filhas:
3-1 Olga Clemente Pinto
Casou no Rio de Janeiro a 26 de abril de 1930
com Charles Leslie Askew, cidadão inglês.
3-2 Carmen Clemente Pinto
Casou no Rio de Janeiro a 21 de maio de 1927
com Eugênio Pecora Seara, comerciante, filho de
Domingos Pecora Seara e de Helena Guichard
Pecora Seara. Tem uma filha:
4-1 Solange Pecora Seara.
2-3 A rtur Cândido Monteiro
Nasceu no Rio de Janeiro a 8 de setembro de 1878,
como demonstra o assento lançado à fls. 42 v., do li­
vro 9, de batizados da Igreja Matriz de São Fran­
cisco Xavier do Engenho Velho.
“A RTU R — Aos dezenove de setembro de mil oi-
“ tocentos e setenta e oito no Oratório aprovado da
“casa residencial do Capitão Antonio da Cruz Ran-
“ gel, sita nesta Freguesia o Reverendo Padre Anto-
“ nio Romualdo de Oliveira Jacques, de licença minha
“ batizou e pôs os Santos Oleos ao inocente Artur,
“ nascido a oito de setembro do corrente ano, filho le-
“ gitimo do Doutor Antonio Eulálio Monteiro e de
“ Dona Ana Cândida Rangel Monteiro; neto paterno
— 459

“ do Comendador Antonio Eulálio Monteiro e Dona


“ Maria José Carolina da Fonseca Monteiro, já fale­
c id o s e materno do Capitão Antonio da Cruz Ran-
“ gel e de Dona Maria Francisca Rangel. Foram pa-
“ drinhos o Doutor Fortunato da Fonseca Duarte e
“ sua mulher, Dona Tereza Cristina Monteiro da
“ Fonseca Duarte, do que faço este termo que assi-
“ nei. O Vigário, Mariano Martins Gonçalves”.
Casou em Porto Alegre (Rio Grande do Sul) a 9
de setembro de 1899, com Maria Luisa de Carvalho,
filha de Antonio Júlio de Carvalho (irmão do Vis­
conde de Morais e de João José Pereira de Morais)
e de Maria Rita Gonçalves M onteiro; neta materna
de Joaquim Bastos Monteiro e de Maria Luisa Ro­
drigues Teixeira.
Esta era filha de Lopo Gonçalves Bastos e de Fran­
cisca Benfica Rodrigues Teixeira, nascida em Porto
Alegre a 6 de abril de 1812.
Maiores detalhes sobre esta ascendência, encontra­
mos no “Nobiliário Sul-Riograndense”, de Mário Tei­
xeira de Carvalho, pág. 166. Faleceu Artur deixan­
do a filha única:
3-1 Lúcia de Carvalho Monteiro
Casou no Rio de Janeiro a 21 de dezembro de
1921 com José Padilha Coimbra, natural de Re­
cife, comerciante e abastado industrial, filho do
Dr. João Nunes Ferreira Coimbra, médico e de
Maria Dulce Padilha Coimbra. Tem dois filhos:
4-1 Maria Luisa Coimbra Cerva
Casou no Rio de Janeiro a 23 de setembro
de 1942, com Aldo Cerva Júnior, engenhei­
ro, nascido no Rio a 18 de fevereiro de 1919,
filho de Aldo Cerva e de Albertina Lopes
Cerva; neto paterno de Carlos Cerva e de
Santinha Cerva; neto materno de Manuel
Lopes e de Maria Monken Lopes. Tem:
5-1 Maria Luisa Coimbra Cerva
Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de julho
de 1943. V
.5-2 Ana Maria Coimbra Cerva
Nasceu no Rio de Janeiro a 17 de ou­
tubro de 1945.
4-2 A rtur Padilha Coimbra
Casou com Lila Campeio, filha do Dr. em
— 460 —

Medicina Arnaldo Werneck Campeio e de


Heloisa da Graça Couto, neta paterna do Dr.
Francisco Campeio, médico e de Maria Alcina
Werneck; neta materna do Dr. José Pereira
da Graça Couto, notável engenheiro e de Eve-
lina Cecília Toledo Lisboa.
Maria Alcina Werneck é filha do Barão de
Werneck e de sua primeira esposa, Maria
do Nascimento Avelar Werneck, que não al­
cançou o titulo de Baronesa, que foi confe­
rido á 24 de agosto de 1882 e nesse tempos
o Barão estava casado (segundas núpcias)'
com Maria Diniz Cordeiro (Arquivo Nobi­
liárquico, pág. 545) ; neta paterna dos pri­
meiros Barões de Palmeiras; neta materna
dos Barões de Ribeirão (Fr. de Klórs W er­
neck, “Historia e Genealogia Fluminense”,
pág. 53, edição do autor).
Ò Dr. José Pereira da Graça Couto, nasci­
do no Maranhão a 25 de abril de 1877 e fa­
lecido em 1938 no Rio, era filho de Manuel
Silvestre da Silva Couto e de Maria d&
Carmo Alencastro Graça, falecida no Rio a
22 de março de 1910, filha do Barão de Ara-
cati.
Evelina Cecília de Toledo Lisboa, nasceu no>
Rio de Janeiro a 12 de novembro de 1876,
filha do Conselheiro Bento Luiz de Oliveira
Lisboa, nascido no Rio em 1836 e aí faleci­
do a 6 de junho de 1905, casado em 1865
na Matriz de Sant’Ana com Cecilia de Aguiar
Toledo, falecida a 26 de novembro de 1940;
neta paterna de Venancio José Lisboa e de
Joana Benedita de Oliveira Lisboa.
O casal Artur-Lila tem :
5-1 Sérgio Campeio Coimbra
5-2 Elisabeth Campeio Coimbra.
1-3 Maria Ribeiro da Cruz Rangel
Nasceu a 30 de abril de 1854 e foi batizada a 25 de dezem­
bro do mesmo ano, padrinhos: o Dr. Marcos Antonio Ri­
beiro Monteiro de Barros e Ana Reduzinda Vandelina da
Silva Fonseca.
Casou no dia 19 de setembro de 1878 (Liv. 7 de casamen­
tos, fls. 64, da Matriz do Engenho Velho) com o Dr. José.
— 461 —

Inácio de Carvalho Rezende, natural e batizado em São Jo­


sé do Cajurú, Bispado de Mariana, filho legitimo do Te­
nente Joãolnácio de Carvalho e de Hilária Mafalda.
Deste casamento procedem duas filhas:
2-1 Leonor de Carvalho Rezende
Casou com Joaquim da Silva. Sem geração.
2-2 Maria Antonieta de Carvalho Rezende
Casou com Alfredo de Magalhães, tendo:
3-1 Hélio de Magalhães
Casou com Judith Braga da Silva. Um filho:
4-1 Hélio
3-2 Déa Magalhães
Casou com Délio Bittencourt, tendo:
4-1 Avelino Bittencourt
3-3 Aldo Magalhães.
1-4 Dr. Lourenço José Ribeiro da Cruz Rangel
Faleceu no Rio de Janeiro a 28 de agosto de 1897.
1-5 Dr. Antonio José- Ribeiro da Cruz Rangel
1-6 Romualdo José Ribeiro da Cruz Rangel
1-7 Antonia da Cruz Rangel
Nasceu a 16 de junhojde 1868 e foi batizada a 1 de janei­
ro de 1870 jpadrinhos: Com. Antonio José da Cruz Ran­
gel e D. Maria Francisca da Cruz Rangel. Não consegui­
mos a menor noticia sobre estes quatro filhos do Capitão
Antonio da Cruz Rangel.
1-8 Maria (Teresa?) Ribeiro da Cruz Rangel
Ultima filha do Capitão Antonio da Cruz Rangel e de sua
mulher Maria Francisca Ribeiro. Encontramos no livro 7
fls. 120, de batizados do Engenho Velho o termo de bati­
zado de Maria, nascida a 16 de novembro de 1871 e bati­
zada a 23 de março de 1872, servindo de padrinhos o Co­
mendador Jeronimo José de Mesquita e Dona Orminda
Constança Fortes.
Não sabemos se êste assento se refere à última filha, úni­
ca que ainda estava viva em 1948, do Capitão Antonio da
Cruz Rangel. Sem mais noticias.

§ 2 — Dr. Marcos Antonio Ribeiro Monteiro de Barros


Segundo e último filho do Desembargador Lourenço Jo­
sé Ribeiro. Formado na Academia Jurídica de São Paulo no
ano de 1857. Casou na mesma cidade a 7 de novembro de 1856,
xia Igreja da Sé, com Leonor Augusta de Alambry e Luz, filha
— 462 —

do Comendador Benedito Antonio da Luz, que, durante 27 anoss


exerceu o cargo de administrador dos correios da província de-
São Paulo, exímio pintor, falecido a 25 de abril de 1868 e de
sua primeira mulher, Francisca Carolina de Toledo Alambary,.
falecida em S. Paulo a 12 de maio de 1852 com 35 anos; neta
paterna do Coronel José Joaquim da Luz, falecido em S. Paiulo a.
22 de outubro de 1879 em avançada idade; neta materna do Sai-
gento-Mor (M ajor) José Joaquim de Vasconcelos e Alambary
e de sua mulher Gertrudes Felizarda de Toledo Alambary.
O Sargento-Mor José Joaquim, filho de Joaquim Francis­
co de Vasconcelos e de Anastácia Maria Mendes, casou em S_
Paulo a 13 de agosto de 1807 e faleceu com testamento, a 29 de
outubro de 1848 e de seu casamento com Gertrudes Felizarda
de Toledo Alambary, deixou cinco filhas: 1) Maria Tereza; 2)
Gertrudes; 3) Ana Barbara; 4) Francisca Carolina, do texto;;
5) Placidina Flora, casada com Antonio Benedito Palhares de
Camargo.
O Comendador Benedito Antonio da Luz foi agraciado com-
o grau de Comendador da Ordem da Rosa, por despacho data­
do de S. Paulo aos 14 de março de 1846, aniversário de S. M. a
Imperatriz D. Tereza Cristina', que no momento visitava, em
companhia do Augusto Esposo, a província de S. Paulo.
Depois de formado o Dr. Marcos seguiu para o Rio de Ja­
neiro e abraçou a carreira do funcionalismo público; em 1859'
servia de 2.° oficial do Ministério do Império, passando em 1861
para o Ministério da Agricultura na qualidade de l.° oficial, onde
permaneceu até atingir ao pôsto de chefe de secção.
Em 1864 servia como delegado da Instrução Primária e Se­
cundária do município da Côrte, na freguesia da Cidade, 4.° dis­
trito e desempenhava as funções de subdelegado de polícia do 1.°'
distrito da freguesia de Santa Rita. Residia à Rua da Impera­
triz n. 82.
Não sabemos a data do falecimento do Dr. Marcos; sabe­
mos que sua esposa, D. Leonor, sobreviveu durante muitos anos r
serviu de diretora do Instituto Profissional Orsina da Fonseca
e faleceu a 11 de setembro de 1924. Residia com toda a sua fa­
mília no Rio de Janeiro, na Rua Afonso Pena n. 125.
Tiveram oito filhos, citados de 1-1 a 1-8:
1-1 Paulina Monteiro de Barros
Nasceu em S. Paulo a 10 de janeiro de 1858 e foi batizada
a 25 do mesmo mês, em casa da bisavó materna Gertrudes Fe­
lizarda de Toledo Alambary, sendo padrinho o avó paterno*

*
Desembargador Lourenço Ribeiro, residente na Côrte, diz o
assento.
Casou com o Comendador Manuel Joaquim Pereira da Sil­
va, falecido sem deixar geração.
1-2 Dr. Eduardo Frederico Monteiro de Barros
Engenheiro. Nasceu no Rio de Janeiro; aí faleceu a 19 de
outubro de 1909. Casou duas vezes. A primeira, na Igreja
do Engenho Velho, a 6 de fevereiro de 1892, com Placidina
Palhares, paulista, viuva de Henrique Luiz de Andrade Mei-
ra, filha de João Batista de Alambary Palhares, falecido a
27 de novembro de 1919 e de Ana Alexandrina Guimarães;
neta paterna de Antonio Benedito Palhares de Camargo e
de Placidina Flora de Alambary; neta materna de João Jo­
sé Vieira Guimarães, português, e de Maria Isabel Guima­
rães. Segunda vez no Rio, Igreja do Engenho Velho, a 6
de junho de 1907, com Sofia Lébre, carioca, filha de Adria­
no Lebre e de Eugenie Marie Cecile Rouanet, de origem
francesa.
Da primeira esposa teve um filho: Eduardo, falecido na in­
fância; dã segunda não teve geração.
1-3 Evangelina Monteiro de Barros
Natural do Rio de Janeiro, onde faleceu a 27 de novembro
de 1943. Casou na mesma cidade (Engenho Velho) no dia
23 de setembro de 1907, com o Dr. José Rodrigues de Aze­
vedo Pinheiro, engenheiro, abalisado professor de Matemá­
ticas, nascido no Rio de Janeiro em 1844 e aí falecido a 8
de março de 1916, filho de José Rodrigues de Azevedo Pi­
nheiro e de Tereza Augusta Pinheiro. Sem geração.
1-4 Francisca Monteiro de Barros (Baby)
Faleceu solteira, na Capital Federal, a 20 de maio de 1912.
1-5 Lourenço Monteiro de Barros
Faleceu solteiro. A missa de sétimo dia foi celebrada a 7 de
fevereiro de 1903.
1-6 Maria Leonor Monteiro de Barros
Falecida. Casou com Joaquim Lopes de Vasconcelos, ha­
vendo dois filhos, Laura e Paulo, falecidos na primeira
infância.
1-7 Ernestina Monteiro de Barros
Faleceu solteira.
1-8 Romualdo Monteiro de Barros
Casou no Rio de Janeiro (Engenho Velho) a 2 de junho
de 1896, com Adelina do Nascimento, natural de Paque-
tá, filha de José Teodoro do Nascimento e de Maria Luisa
dos Santos, Tiveram dois filhos:
2-1 Sílvio Monteiro de Barros
Casou no Rio de Janeiro, Engenho Velho, a 17 de ju­
nho de 1926,, com Maria da Cunha Ribeiro, filha do
Coronel Optaciano Ribeiro e de Rita da Cunha Ribeiro
Tem duas filhas:
3-1 Sílvia Maria Monteiro de Barros
3-2 Yedda Monteiro de Barros
2-2 Hilda Monteiro de Barros
Casou com Oswaldo Sant’Ana Nunes, filho do Coro­
nel Raimundo Nunes Pereira e de Emilia SanfAna
Nunes. Sem geração até esta data.
Precisamos esclarecer que não classificamos os filhos do
Dr. Marcos pela ordem de nascimento, que desconhe­
cemos.
C a p ít u l o 24
f

FRANCISCA M O N TEIR O DE BARROS

Décimo e penúltimo filho dos BarÕeâ de Paraopeba.


Casou duas vezes. A primeira com Lucas Antonio de Sou­
za Oliveira e Castro, filho de Mateus Alberto de Souza Oliveira
e Castro e de Feliciana Cândida Esméria da Fonseca; neto pa­
terno do Dr. Manuel de Souza e Oliveira e de Joana Perpetua
Felícia de Castro (filha do Capitão Antonio Alvares de Castro e
de Joana Batista de Negreiros) ; neto materno de José Veríssi­
mo da Fonseca e de Ana Felizarda Joaquina de Oliveira, já ci­
tados.
Feliciana Cândida Esméria era irmã da Baronesa de Parao­
peba.
Segunda vez, com Joaquim Nogueira Penido, filho do Capi­
tão Agostinho Nogueira Penido e de Inácia da Fonseca, a qual,
por sua vez era irmã de Feliciana Cândida Esméria e da Ba­
ronesa de Paraopeba.
Teve do primeiro :
§ 1 — Dr. Américo de Oliveira Monteiro de Barros
Do segundo:
§ 2 — Emília Monteiro Penido
§ 3 — Olímpio Monteiro Penido
* * *

§ 1 — Dr. Américo de Oliveira Monteiro de Barros


Casou com sua prima Joaquina Cândida Moretzsohn, filha
de Luiz Moretzsohn, natural de Putzig, antigo Reino da Prus-
sia e de Joaquina Cândida de Oliveira e Castro; neta paterna
■de Luiz Moretzsohn e de Ana Lainski; neta materna do Capi­
— 466 —

tão Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro e de Feliciana


Cândida Esméria da Fonseca, acima citados. Filhos:
1-1 Dr. Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros
Bacharel em Direito. Casou duas vezes. A primeira com Ana
de Mirandâ Monteiro da Silva., filha do Tenente-Coronel
Agostinho Fortunato Monteiro da Silva e de sua primeira
mulher Mariana Monteiro de Miranda Ribeiro (neta do
Barão de Paraopeba) Cap. 52, § l.°. Filhos:
2-1 Agostinho Moretzsohn Monteiro de Barros
Faleceu solteiro.
2-2 Dr. Paulo Moretzsohn Monteiro de Barros
Engenheiro agrónomo. Nasceu em Barbacena a 2 de
dezembro de 1893. Casou em Garibaldi (Estado do Rio
Grande do Sul) a 14 de maio de 1929, com Madalena
Koff, filha de André Koff e de Zarife Nedeff Koff; ne­
ta paterna de Pedro Koff e de Brada Darus Koff; ne­
ta materna de Elias Natíeff e de Tahum Abech Na-
deff. Faleceu o Dr. Paulo no Rio de Janeiro a 29 de
abril de 1947, havendo:
3-1 Eleonora Monteiro de Barros
Nasceu em Caxias (Rio Grande .do Sul) a 10 de
outubro de 1930 e faleceu no Rio de Janeiro a 6
de janeiro de 1936.
3-2 Paulo Alberto Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 3 de janeiro de 1936..
Segunda vez casou o Dr. Alberto com Adelaide da Gama
Fernandes, tendo:
2-3 Maria de Lourdes Monteiro de Barros
Nasceu a 16 de novembro de 1909.
2-4 Geraldo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros
Nasceu a 18 de abril de 1912.
1-2 Luiz Moretzsohn Monteiro de Barros
Faleceu solteiro.
1-3 Américo Moretzsohn de Oliveira Castro
Nasceu em Cantagalo (Estado do Rio). Casou com Ade­
laide de Castro Lacerda, de Leopoldina, filha de Américo
Antonio de Castro Lacerda e de Filomena Josefina de Al­
meida e Gama. Filhos :
2-1 Américo Moretzsohn de Castro Lacerda
Nasceu em Recreio, Minas, a 4 de março de 1893 e ca­
sou em Tombos de Carangola a 11 de fevereiro de 1915,
com Adelaide de Oliveira Rocha, filha de Aristides Fer-
— 467 —

raz da Rocha e de Maria Clementina de Oliveira. Fi­


lhos :
3-1 Aristides M. de Castro Lacerda
Nasceu em Veados (Espirito Santo) a 25 de no­
vembro de 1915.
3-2 Amur M. de Castro Lacerda
Nasceu em Veados a 8 de novembro de 1916.
3-3 Avani M. de Castro Lacerda
Nasceu em São João d’El Rei a 7 de agosto de 1919
3-4 Ari de Castro Lacerda
Nasceu em Divinopolis a 10 de junho de 1920.
3-5 Américo M. de Castro Lacerda
Nasceu em Veados a 10 de junho de 1923.
3-6 Aríete M. de Castro Lacerda
Nasceu a 7 de fevereiro de 1925.
3-7 Alberto M. de Castro Lacerda
Nasceu em Veados a 6 de setembro de 1926.
3-8 Adelaide M. de Castro Lacerda
Nasceu em Veados a 18 de junho de 1928.
2-2 Dinah Moretzsohn de Oliveira e Castro
Professora pública, diplomada pela Escola Normal de
Leopoldina. Nasceu em Recreio (Minas) a 9 de ju­
lho de 1894 e casou em Muqui (Espirito Santo) a 25
de junho, de 1927, com Olegário Ribeiro de Barros. Fi­
lhos :
3-1 Adelaide Ribeiro de Barros
Nasceu em 1928.
3-2 Maria1 da Glória
Nasceu a 18 de novembro de 1930.
2-3 Jurema Moretzsohn Monteiro de Barros
Nasceu em São Paulo de Muriaé (Minas) a 25 de ju­
nho de 1899. Professora Normalista, diplomada pela
Escola Normal de São João d’El Rei. Reside em Vea­
dos, diretora do Colégio São Geraldo.
2-4 Alberto Moretzsohn de Lacerda
Professor do Instituto Anchieta, Colatina, Espirito
Santo. Solteiro.

§ 2 — Emília Monteiro de Barros Penido


Casou duas vezes. A primeira com seu primo Dr. Francis­
co Carneiro Monteiro de Barros, filho do Dr. Antonio Augusto
Monteiro de Barros e de sua segunda mulher Virgínia Amália
— 468 —

Carneiro de Campos; neto paterno do Visconde de Congonhas


do Campo. Com descendência descrita no Cap. l.°, § 4.
Segunda vez com Manuel Monteiro, surgindo uma coinci­
dência de nomes; este Monteiro era português, sem parentesco
algum com os Monteiros de Barros. Tiveram dois filhos:
1-1 Dr. Francisco Augusto Monteiro de Barros
Casou no Rio de Janeiro com Amélia Xavier Monteiro de
Barros, filha de Carlos Gomes Xavier, da província do Rio
e de Julia de Souza Xavier, do Distrito Federal.
Faleceu o Dr. Francisco em suá terra natal, Rio de Janei­
ro, a 3 de setembro de 1936, havendo duas filhas:
2-1 Elisa Monteiro de Barros. Faleceu solteira.
2-2 Alda Monteiro de Barros
Casou com Francisco Pacheco da Rocha, professor na
Escola de Belas Artes, filho de Joaquim Pacheco da
Rocha. Tem:
3-1 íris Pacheco da Rocha.
1-2 Maria da Glória Monteiro de Barros (Pequitita)
Casou com Eduardo da Costa Oliveira, tendo:
2-1 Argentina Monteiro da Costa
Casou no Rio de Janeiro a 26 de julho de 1923, com
João Vargues, português, da província de Algarves,
fundador e proprietário de importante estabelecimen­
to tipográfico, filho de Joaquim Rodrigues Vargues e
de Gertrudes da Conceição Vargues. Filhos, lodos nas­
cidos no Distrito Federal:
3-1 Jair Monteiro Vargues
Nasceu a 22 de abril de 1924 e casou com Yeda de
de Almeida, tendo:
4-1 Marly de Almeida Vargues
4-2 Marlene de Almeida Vargues.
3-2 Valdir Monteiro Vargues
Nasceu a 4 de março de 1925.
3-3 Moacir Monteiro Vargues
Nasceu a 22 de agosto de 1926.
3-4 Nadir Monteiro Vargues
Nasceu a 20 de julho de 1929 e casou com Ciro
Ferreira Rodrigues, filho de Lourenço Joaquim
Rodrigues. Tem uma filha.
AA Nasir.
2-2 Emilia Monteiro de Carvalho
Casou no Rio de Janeiro a 30 de novembro de 1931,
— 469 —

com Ernesto de Carvalho, industriário, nascido no Rio


a 16 de agosto de 1910, filho de Francisco Antonio de
Carvalho e de Julia Seabra de Carvalho.
Tem quatro filhos, nascidos no Rio de Janeiro :
3-1 Edison de Carvalho
Nasceu a 4 de janeiro de 1933.
3-2 Edna de Carvalho
Nasceu a 21 de dezembro de 1933.
3-3 Ednéa de Carvalho
Nasceu a 27 de outubro de 1934..
3-4 Edyr de Carvalho
Nasceu a 8 de dezembro de 1936.
2-3 Zilda Monteiro Valentim
Casou no Rio de Janeiro a 7 de junho de 1930 com
João Valentim, nascido no Estado do Rio a 18 de ou­
tubro de 1908, filho de Manuel Valentim e de Tereza
Valentim. Filhos, nascidos no Rio de Janeiro:
3-1 Darci Monteiro Valentim
Nasceu a 22 de dezembro de 1931.
3-2 João Monteiro Valentim
Nasceu a 26 de abril de 1936.
2-4 Inês Monteiro Jankowsky
Casou no Rio de Janeiro a 17 de junho de 1922 com
Otto Jankowsky, comerciante de automóveis, peças e
sobressalentes, nascido em Moscou, Rússia, a 13 de ja­
neiro de 1895, filho de Guilherme Jankowsky e de Ro­
sália Jankowsky. T em :
3-1 Lauro Jankowsky
Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de fevereiro de 1926..
3-2 Norma Jankowsky
Nasceu no Rio a 11 de maio de 1927.
2-5 Abel Monteiro Costa. Solteiro.

§ 3 — Olímpio Monteiro de Barros


Faleceu solteiro.
C a p ít u l o 25

M A R G A R I D A E U F R Á S I A M O N T E I R O D E B A R R O S

Décimo primeiro e último descendente dos Barões de Pa-


raopeba.
No inventário paterno procedido em Ouro Preto uo ano
de 1855, foi contemplada com partes ideais em quase todos cs
imóveis deixados pelo Barão. Casou com Valeriano Manso da
Costa Reis, filho de outro Capitão Valeriano Manso da Costa
Reis, natural de Vila Rica e de Ana Ricarda Marcelina de Sei-
xas (denominada Ana Ricarda Casimira de Seixas pelo Conego
Trindade, Revista, do Instituto Histórico de Minas Gerais, vol.
2, pág. 130), batizada a 21 de outubro de 177Q na capela do pa­
lácio de Vila Rica e casada a 26 de novembro de 1788; neto pa­
terno do Dr. Manuel Manso da Costa Reis e Cunha e de Clara
Maria de Castro; neto materno do Capitão Baltazar -João Mai­
rinck e de Maria Dorotéa Joaquina de Seixas Ferrão, nascida
em 1738, progenitores também da célebre Marília de Dirceu,
Maria Dorotéa Joaquina de Seixas.
Por sua avó paterna, Valeriano era bisneto do Capitão An-
tonio Alvares de Castro e de Joana Batista de Negreiros.
Por seu avô materno, bisneto de Antonio Corrêa Mairinck
e de sua segunda mulher, Maria do Rosário, nascida cm 1736
na freguesia da Sé do Rio de Janeiro. „
Por sua avó materna, bisneto do Tenente General Bernardo
da Silva Ferrão, casado em 1727 no Rio de Janeiro com Fran-
cisca de Seixas da Fonseca, filha, esta, de Francisco de Seixas
da Fonseca, natural de Rio Bom, bispado de Lamego, de estirpe
fidalga, casado no Rio com Maria da Rocha Fiusa.
Sôbre os Mairinck damos algumas notícias em “Oliveiras’
(1942) pág. 332.
Valeriano Manso (marido de Margarida) faleceu em 1865;

0k
— 471 —

seu inventário foi julgado na comarca de Campanha, onde resi­


dia, a 19 de setembro de 1865. Transmitiu aos filhos as partes
ideais que sua esposa herdara em quase todos os referidos imó­
veis deixados pelo Barão.
Margarida Eufrásia, viuva, sobreviveu-lhe cerca de 25 anos;
seu inventário foi julgado por sentença proferida pelo juiz de di­
reito da comarca de São Gonçalo de Sapucaí, Dr. Raimundo da
Mota Azevedo Corrêa, no dia 10 de dezembro de 1890. Não
apareceram bens a partilhar, porque o crédito de seu genro, Ber­
nardo Manso, absorvia o ativo; os bens foram, portanto, adju­
dicados ao herdeiro Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis,
para seu pagamento (Cartório do l.° Oficio). Bernardo Manso
vendeu taes partes ideais de terras a João Manso, o qual, por sua
vez, por escritura lavrada nas notas do l.° tabelião de São Gon­
çalo, liv. de notas n. 24, fls. 80 v. a 82, no dia 3 de abril de 1908,
as revendeu por 40 contos, à Companhia de Mineração Xicão
(The Xicão Gold Mining Comp.).
Encontramos outra escritura no mesmo ano de 1908, no li­
vro 23 do referido cartório, fls. 79 e 80, na qual figura João
Manso como vendedor de terras que houve de Bernardo Manso,
à mesma Comp. Xicão.
Deste casamento procedem 11 filhos:
§ 1 — Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa Reis
§ 2 — Romualdo Manso Monteiro da Costa Reis
§ 3 — Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis
§ 4 —- Francisca Manso Monteiro da Costa Reis
§ 5 — Ana Ricarda Manso Monteiro da Costa Reis
§ 6 — Joana Batista da Costa Reis
§ 7 — Antonia Clara Manso Monteiro da Costa Reis
§ 8 — Rita de Cassia Manso Monteiro da Costa Reis
§ 9 — Joana Manso Monteiro da Costa Reis
§ 10 — Margarida Manso Monteiro da Costa Reis
§ 11 — Maria José Manso Monteiro da Costa Reis.
* * *

§ 1 — Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa Reis


Nasceu a 5 de julho de 1834 e faleceu a 17 de julho de 1917.
Foi contemplada na terça do avô materno, o Barão de Pa-
raopeba.
Casou duas vezes. A primeira, com seu tio paterno, Coro­
nel Francisco de Assis Manso da Costa Reis, (2.° casamento
— 472

deste), filho do Capitão Valeriano Manso da Costa Reis e de


Ana Ricarda Marcelina de Seixas, acima nomeados. Sem gera­
ção. Vide Cap. 14.
O Coronel Francisco de Assis era abastado fazendeiro e do-1
tado de espirito caritativo e esmoler. Para dar idéia de seu tem­
peramento grandioso e altruísta basta ler o testamento que dei­
xou, publicado em jornais da época, entre eles pelo “•Jornal do
Comércio” do Rio de Janeiro, transcrito pelo “Diário de São-
Paulo”, do dia 27 de setembro de 1871.
“ Verbas testamentárias — Em Leopoldina faleceu o Coro­
nel Francisco de Assis Manso da Costa Reis e sobre suas dis­
posições diz o “Jornal do Comercio”, do Rio.
“ Desposando-se com contrato dotal, com sua distinta sobri­
nha, Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa Reis, instituiu-a
herdeira universal de sua fortuna conjuntamente com seu irmão
o Tenente-Coronel José Maria Manso da Costa Reis, em partes
iguais.
“Das diferentes verbas testamentárias destacaremos as mais
salientes. Deixou livres 16 escravos e os’ mais, talvez em numero
de 116, com a clausula de servirem a seus herdeiros 18 anos,,
exeptuando dêsse principio geral os‘ escravos nascidos na sua fa­
zenda da Conceição, aos quais serão entregues as cartas de li­
berdade logo que atingirem a idade de 36 anos.
“ Legou a seus sobrinhos, filhos do Coronel Francisco Xa­
vier Monteiro Nogueira da Gama 4 :000$000; a sua cunhada Ma­
ria do Carmo Monteiro Nogueira da Gama 5 :000$000fâos fi­
lhos desta 2 :000$00; a seus sobrinhos filhos de seu finado irmão
Bernardo Tolentino Manso da Costa Reis 10:000$000; à sua
cunhada e sogra^ Margarida Eufrásia Monteiro de Barros.
4:000$000; a seu administrador Faustino José Rodrigues Cam­
pos 2:000$000; a seu afilhado Francisco Rodrigues da Silva.
1 :000$000; à igreja de Nossa Senhora da Madre de Deus do
Angú (hoje Angostura) 4:000$000 e mais 500$000 para cinco
viuvas pobres e honestas dessa freguesia; -para as igrejas de Nos­
sa Senhora do Carmo, São Fransico de Assis e Nossa Senhora,
das Qôres da cidade de Ouro Preto 1 :0000$000 e 500$000 para.
serem repartido^ pelos pobres de Ouro Preto, ficando essa
comissão a cárgo dos respectivos Vigários.
“ Mandou dizer 2ijõ jmissas, sendo 50 pelas almas de seus.
pais, 50 pela primeira esposa D. Francisca, e pela de seu irmão
Valeriano Manso, 50 pela sua, 50 pelas de seus escravos, 50 pe­
las almas do purgatório.
“ Nomeou testamenteiros, em primeiro lugar a seu irmão
— 473

Tenente-Coronel José Maria Manso da Costa Reis para servir


conjuntamente com sua esposa Maria do Carmo Manso Mon­
teiro da Costa Reis, em segundo lugar a sua esposa e em terceiro
a seu sobrinho o Alferes Valeriano Manso Monteiro da Costa
Reis. Ao que aceitasse a testamentaria deixou o prémio de
3 :000$000”.
Segunda vez casou D. Maria do Carmo Manso Monteiro da
Costa Reis, ( § 1 ) com seu primo Bernardo Manso Monteiro da
Costa Reis, filho do Tenente Coronel José Maria Manso da
Costa Reis e de Francisca de Assis Monteiro Galvão de São
Martinho; neto paterno do referido Capitão Valeriano Manso e
de Ana Ricarda; neto materno do Capitão Manuel José Mon­
teiro de Barros (irmão do Barão de Paraopeba) e de Inês de
Castro Galvão de São Martinho.
Dêste segundo casamento existem filhos citados no Cap. 39,
§ 2.°. Vide.

§ 2 — Romualdo Manso Monteiro da Costa Reis


Casou duas vezes. A primeira com Ana Generosa. A se­
gunda com Emilia Xavier. Filhos da prim eira:
1-1 Luiz Carlos Manso
Casou também duas vezes; os nomes das esposas não che-.
garam a nosso conhecimento; sabemos que a segunda, em
• estado de viuva, reside em Alfenas, Rua do Dr. Marcial.
Tem da prim eira:
2-1 José Luiz
2-2 Romualdo
2-3 Joaquim
2-4 João
2-5 Roque
2-6 Ana
2-7 Maria Luisa.
Da segunda:
2-8 Alfredo
2-9 Luiz
2-10 Benício
2-11 Georgina
2-12 Juselminda
2-13 Luisa
2-14 Mauro
2-15 Maria Lúcia.
1-2 Francisco Manso
— 474 —

1-3 Amélia Manso


1-4 Antonia.
Reside em Cambuquira, casada com Eustáquio de tal.
Da segunda esposa teve o § 2.°:
1-5 Joaquim Manso
Faleceu deixando viuva, Antonieta Manso.
1-6 José Pedro Manso.
Reside em São Gonçalo de Sapucaí. Casado e com gera­
ção.
1-7 Antonia
Casada reside em Xicão.
1-8 Conceição
1-9 Nicota
Casada com Bartolino de tal.
1-10 Tereza. Casada.
1-11..................................................

§ 3 — Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis


Faleceu solteiro.

§ 4 — Francisca Manso Monteiro da Costa Reis


Foi contemplada na terça do avô materno. Casou duas ve­
zes. A primeira com José Joaquim Pereira, nomeado terceiro
testamenteiro e inventariante do Barão.
A segunda com Teotônio Ferreira Bretãs.

§ 5 — Ana Ricarda Manso Monteiro da Costa Reis


Figura no testamento do Barão, legatária na terça. Casou
com José Cesário de Miranda Gouvêa, havendo:
1-1 Maria (Maricota). Faleceu solteira.
1-2 Joaquim Miranda Manso. Faleceu solteiro.
1-3 Antonio de Miranda Manso
Casou com sua prima Maria José Manso Vieira, filha de
Antonio Joaquim Vieira e de Rita de Cassia, § 8. T em :
2-1 Maria José de Miranda Manso
Reside em Alfenas, casada com Francisco Luz, tendo
4 filhos:
3-1 Maria Aparecida
3-2 José
3-3 Guido
3-4 Antonio.
2-3 Adelia de Miranda Manso
2-4 José de Miranda Manso
Funcionário da Prefeitura de Santo André (Estado de
São Paulo). Casou em Alfenas a 13 de,fevereiro de
1929, com Amélia Amaral Manso, filha de Francisco
Oliveira Machado e de Maria Amélia do Amaral Ma­
chado, lavradores em Guapé. Filhos:
3-1 Maria José de Miranda Manso
3-2 Laércio de Miranda Manso
3-3 Francisco de Miranda Manso
3-4 Selenita de Miranda Manso.
1-4 Margarida
1-5 Ana, falecidas solteiras.
1-6 Maria José. Reside em Alfenas.
1-7 Maria Carlota
Casou com seu primo Frederico Manso Vieira, filho de An-
tonio Joaquim Vieira e de Rita de Cássia, adiante mencio­
nados no § 8. Faleceram sem deixar filhos.

§ 6 — Joana Batista Manso Monteiro da Costa Reis


Nasceu depois de 1855, pois não figura na terça do Barão,
mas em 1865 aparece no inventário do pai. Faleceu solteira.

§ 7 — Antonia Clara Manso Monteiro da Costa Reis


Também nasceu depois de 1855. Casou com Domingos Viei­
ra e Silva Júnior, havendo três filhos, de 1-1 a 1-3 :
1-1 José Maria Manso Vieira
Casou com Esteia de Souza Dias. Sem geração.
1-2 Antonio de Barros Manso Vieira
Casou com Maria Rosa, residente em Alfenas, viuva. Fi­
lhos :
2-1 Namir Manso Vieira
Religiosa em Pouso Alegre.
2-2 Nice Manso Vieira
2-3 Gether Manso Vieira
2-4 Memmo Manso Vieira
1-3 Margarida Maria Manso Vieira
Casou com Frederico Vieira e Silva, tendo 14 filhos, de 2-1
a 2-14:
2-1 Antonieta Manso e Silva
2-2 Joaquim Manso e Silva
Reside em Alfenas, casado, tendo:
— 476

3-1 Guilherme
3-2 Roque
3-3 Maria
3-4 Geraldo
3-5 Olinda
3-6 Anésio
3-7 Tomé
3-8 Izaura
3-9 José.
2-3 Adriano Vieira
Casado com Geralda Rocha de Souza, tendo
3-1 Maria Vieira
3-2 Argemiro
3-3 Roque
3-4 João
3-5 Vitor
2-4 Abrahão Manso Vieira e Silva
2-5 Antonio Vieira e Silva
Casado com Rita Paixão.
2-6 Luisa Vieira e Silva
2-7 Gabriela Vieira e Silva
Casada com Antonio T. de Souza, tendo:
3-1 Constança
3-2 Margarida
3-3 Frederico.
2-8 Madalena Manso Vieira e Silva
2-9 Maria Manso Vieira e Silva
Casada com João Augusto Vieira, tendo:
3-1 Francisca
3-2 Antonio.
2-10 Laureta Vieira e Silva
Casada com Juvenal Bartolomeu, tendo:
3-1 José Bartolomeu.
2-11 Alexandre Vieira e Silva
Casado com Rosaria Vieira.
2-12 Antero Vieira e Silva
Casado com Inês Vieira e Silva, tendo:
3-1 Margarida
3-2 José
3-3 Sebastião.
2-13 Arlindo Vieira e Silva
2-14 André Vieira e Silva. Falecido.
— 477 —

§ 8 — Rita de Cássia Manso Monteiro da Costa Reis


Casou com Antonio Joaquim Vieira, filho de Domingos Viei­
ra e Silva, português, fazendeiro em Alfenas e de Francisca Xa­
vier Vieira.
Francisca Xavier Vieira era filha de Inácio Xavier de To­
ledo e de Ana Leite Coimbra; neta paterna de Francisco Xa­
vier da Silva, português e de Branca de Toledo, a qual era fi­
lha do Capitão Mor João de Toledo Piza Castelhanos e de Ma­
ria Pedroso citados na “Genealogia Paulistana”, 5-447. Seus fi­
lhos, em numero de 13, inscritos de 1-1 a 1-13:
1-1 Dr. Valeriano Manso Vieira
Conceituado farmacêutico em Areado (M inas), onde fale­
ceu a 15 de dezembro de 1914. Casou com Maria José Viei­
ra, hoje residente em São Paulo, filha de Tomaz Vieira e
segunda esposa. T em :
2-1 Margarida Vieira Dias
Já falecida. Casou com Maurício Pinto Dias, filho de
Domingos Pinto Dias, português. T em :
3-1 Jahir Vieira Dias
Funcionário Público. Distrito Federal.
3-2 Valeriano Vieira Dias
3-3 André Vieira Pinto Dias. Casou com Maria Auxi­
liadora Mariano Leite, tendo :
4-1 André
4-2 Maurício.
3-4 Lucila Vieira Dias
3-5 Margarida Vieira Dias
Residem estas duas na Capital Federal, em com­
panhia do irmão, Jahir.
2-2 Dr. André Manso Vieira
Formado em Medicina. Residiu e clinicou durante mui­
tos anos em Areado, onde faleceu. Casou com Georgi-
na de Faria, filha de Osório Modesto de Faria e se­
gunda esposa Maria Maciel de Faria : Tem :
3-1 Valeriano de Faria Vieira
Estudante d e . Medicina,
3-2 André Osório de Faria Vieira.
.2-3 Américo Manso Vieira
Fazendeiro em Areado. Casou com Maria Augusta de
Faria, filha do referido Osório Modesto de Faria e pri­
meira esposa GeGtrgina-.dé Queiroz Faria. Tem:
3-1 Dr. Osório de Faria Vieira
— 478 —

Nasceu em Areado (Sul de Minas) a 16 de ju­


nho de 1917. Recebeu o grau de Bacharel pela Fa­
culdade de Direito da Universidade de São Paulo
a 29 de dezembro de 1942. Advogado nesta Capi­
tal.
3-2 Sílvio de Faria'V ieira
3-3 Diva de Faria Vieira
2-4 Zulmira Vieira Prado
Casou com o Dr. Luiz Gonzaga Gyges do Prado,
nascido em Vila Gomes, comarca de Alfenas, a 21
de maio de 1895, filho do Capitão Fortunato Ro­
drigues do Prado e de Maria Luisa da Silva; ne­
to paterno de outro Fortunato Rodrigues do Pra­
do e de Rita Silveira de Jesus; neto materno de
Luiz Lucas Ribeiro e de Ana Inocência da Silva.
Recebeu o grau de Bacharel em São Paulo e aqui
ficou residindo e advogando; um dos redatores da
conceituada " Revista dos Tribunais”. Sem gera­
ção.
2-5 Iracema Manso Vieira
2-6 Gentil Manso Vieira
Casou com Ana Pio Vieira, filha de Joaquim Pio da
Silveira, tendo:
3-1 Levy Manso Vieira. Casou em São Paulo a 1 de
junho de 1949 com Léa Cristina1Cardoso, filha do
Dr. Joaquim Pinto Cardoso e de Maria Zulmira
Cardoso.
2-7 Dr. Juscelino Manso Vieira
Médico, formado pela Universidade de Curitiba, casa­
do com Geralda Ribeiro, tendo:
3-1 Antonio Flávio
3-2 Nilda
3-3 Lucy. j
2-8 Juvenil Manso Vieira, solteiro.
1-2 Maria José Manso Vieira
Casou com seu primo Antonio de Miranda Manso, acima
citado no § 5. Aí a descendência*
1-3 José Manso Vieira
Solteiro, reside em Alfenas.
1-4 Frederico Manso Vieira
Casou com sua prima Carlota de Miranda Manso, irmã de
Antonio de Miranda Manso, acimtt, citado no n. 1-2. Sem
geração.
1-5 Dr. Francisco de Assis Manso Vieira
Médico. Já falecido. Casou com Adie Prado e não teve fi­
lhos.
1-6 Francisca de Paula Manso Vieira
Foi a primeira esposa de Tomaz Vieira, filho do fazendei­
ro português acima citado, Domingos Vieira e Silva e de
Francisca Xavier. Tem:
2-1 Maria Amélia Manso Vieira de Miranda
Casou com Urias José de Miranda, falecido, sem gera­
ção.
2-2 Dr. Randolfo Manso Vieira
Cirurgião dentista pela Faculdade de Medicina do Rio
de Janeiro. Reside e clinica em Alfenas, casado com
Maria Antonieta dos Reis V ieira; tem oito filhos, de
3-1 a 3-8:
3-1 Leopoldo Manso Vieira
3-2 Cacilda Manso Vieira
3-3 Oswaldo Manso Vieira
3-4 Ady Manso Vieira
3-5 Zulmira Manso Vieira
3-6 Paulo Tomaz Manso Vieira
3-7 Luiz Antonio Manso Vieira
3-8 José Maria Manso Vieira.
2-3 Rita Manso Vieira Sweerts
Casou com Odante Dias Sweerts. Filhos:
3-1 José Vieira Sweerts
Casou com Nicolina Tamburini, tendo:
4-1 Antonio Carlos Tamburini Sweerts
4-2 Hélio Tamburini Sweerts.
3-2 Paulo Vieira Sweerts
Casou com Maria da Conceição Miranda.
3-3 Geraldo Vieira Sweerts
Casou com Maria do Carmo Rocha, tendo:
4-1 Maria Raquel
4-2 José Elias.
3-4 Maria da Conceição
3-5 Francisca
3-6 Umbelina
3-7 Maria José
3-8 Vitor
3-9 Terezinha
3-10 João Batista
3-11 Eugênio.
480

1-7 Antonio Manso Vieira


. Gasou com Alzira Vieira Manso, filha de José Tomaz Viei­
ra e de Delmira Cândida de Siqueira, tendo:
2-1 Arquimedes Manso Vieira
Casou em Muzambinho com Emília Campedelli, tendo:
3-1 Léa Aparecida Manso Vieira
3-2 Flávio Manso Vieira
3-3 Dulcinéa Manso Vieira
3-4 Antonio Paulo Manso Vieira
3-5 Rômulo Carlos Vieira
3-6 Henrique Manso Vieira.
2-2 Isolina Manso Vieira
Casou em Pontalete com o Dr. Giovanni Conde. t<mdo:
3-1 Márcio Vieira Conde
3-2 Glício Vieira Conde
3-3 Nêiza Vieira Conde •
3-4 Glenda Alzira Vieira Conde
2-3 Antonio Joaquim Manso Vieira
2-4 Júlia Manso Vieira
2-5 Mário Manso Vieira
Nasceu em Alfenas a 15 de maio de 1911 e aí casou a
25 de setembro de 1944 com Diva Dalva Leite Vieira, ,
filha de Alfredo Leite Monteiro da Silva e de Maria
Leonor da Silva Leite, adiante mencionados, no Cap.
26, § 2°.
2-6 Ruy Manso Vieira
2-7 Oswaldo Manso Vieira
Casou em Alfenas com Carolina de Figueiredo, tendo:
3-1 James de Figueiredo Vieira
3-2 Marlene Figueiredo Vieira.
2-8 Yolanda Manso Vieira
Casou em Alfenas com Hermann Engel, tendo:
3-1 Jacks Vieira Engel
3-2 Lilian Vieira Engel
3-3 Jane Vieira Engel.
2-9 Maria Inês Manso Vieira
2-10 Sílvia Manso Vieira. ,
1-8 Joaquim Manso Vieira
Casou com Olinta de Carvalho. Filhos:
2-1 Conceição Manso Vieira
Casou com Orlando Paulino, residente em Alfenas, ten­
do três filhos.
2-2 Alice Manso Vieira
— 481 —

2-3 Geraldo Manso Vieira


Casado e com geração.
2-4 Zulmira Manso Vieira
Casou com José Vieira e Silva. Residem em Alfenas e
tem geração.
2-5 Juscelino Carvalho Vieira
2-6 Zenaide Manso Vieira
2-7 Benedita Manso Vieira
2-8 Francisco Manso Vieira
2-9 Ciro Manso Vieira
2-10 José Manso Vieira
2-11 Jairo Manso Vieira
2-12 Rita Manso Vieira.
1-9 Domingos Manso Vieira
Foi fazendeiro em Alfenas. Casou com Maria José Vieira,
filha de José Tomaz Vieira e de Delmira Cândida de Si­
queira, acima citados no n. 1-7. Residem em São Paulo. Fi­
lhos :
2-1 Juraci Manso Vieira
Casou com Roque Barbosa Lemos, tendo:
3-1 Ronil Barbosa Lemos
3-2 Franz Barbosa Lemos
3-3 Walgline Barbosa Lemos
3-4 Luercia Barbosa Lemos
3-5 Alano Barbosa Lemos
3-6 Santa Barbosa Lemos
3-7 Domingos Barbosa Lemos
2-2 Brasiel Manso Vieira
Casou com Francisca Pereira, filha de Otávio Pereira
e de Rita Pereira, filhos :
3-1 Ildeu Manso Vieira
3-2 Ida Manso Vieira
3-3 Inah Manso Vieira
3-4 Ilm# Manso Vieira
3-5 Isnard Manso Vieira
2-3 Marcílio Manso Vieira. Falecido.
2-4 Dra. Jacira Manso Vieira
Bacharel em Direito pela Universidade do Brasil, Rio
de Janeiro.
2-5 Judith Manso Vieira
Casou com Aristides Lisboa, superintendente do Ban­
co Industrial, no Rio de Janeiro. Tem : Célia Vieira Lis­
boa.
— 482

2-6 Geni Manso Vieira


Casou com Roque Pio Montei ror da Silva, fazendeiro-
em Tupaciguara, filho de José Monteiro da Silva Leite
e de Sabina Horta do Prado Leite, adiante citados no
Cap. 26, § 2.°, n.° 1-1. Aí a geração.
2-7 Cristina Manso Vieira
Diplomada em Farmácia pela Escola de Odontologia
e Farmácia, de Alfenas.
2-8 Emílio Manso Vieira
Nasceu em Areado a 3 de outubro de 1915, comercian­
te em São Paulo, casado com Maria Aparecida de As­
sis Moura, nascida em Ituverava a 22 de fevereiro de
1910, filha do Dr. Mário de Assis Moura, bacharel em
Direito pela Faculdade de São Paulo, antigo promo­
tor publico da comarca de Ituverava e de Virgínia Ma­
chado de Assis M oura; neta paterna de Francisco Iná­
cio Xavier de Assis Moura, historiador, socio funda­
dor do Instituto Histórico e Geográfico do Estado de
São Paulo e de sua mulher Henriqueta Guilhermina
de Moura, citados na " Genealogia Paulistana”, vol. 5,
pág. 10; neta materna do Coronel Manuel Machado do
Nascimento e de Maria Machado (Proclamas no “Dia-
rio Oficial” de 7-12-1945, Bela Vista.
2-9 Maria do Rosário Manso Vieira
2-10 Madalena Manso Vieira
2-11 Delsa Manso Vieira
Casou com o Dr. René François Çharlier, cirurgião'
Dentista em Itanhandu (M inas), tendo:
3-1 René Çharlier
3-2 Ana Maria Çharlier
3-3 Luciano Çharlier.
2-12 Paulo Manso Vieira
Estudante na Escola Politécnica de São Paulo.
2-13 José Célio Manso Vieira
Nasceu em Alfenas a 11 de abril de 1923. Estudante-
na Faculdade de Direito de São Paulo.
1-10 Armando Vieira Manso
Casou com Clotilde Viana Manso, tendo:
2-1 Dr. Arsenil Viana Manso Vieira
Cirurgião dentista em Iboti (São Paulo). Casou com?
Benevenuta Tedeschi, tendo:
3-1 Vera Lúcia.
2-2 Aspasia Viana Manso Vieira
— 483

Casou com o Dr. Ernesto Ayer Filho, médico, residen­


te em Belo Horizonte, tendo:
3-1 Maria José Vieira Ayer
3-2 Eduardo Antonio Vieira Ayer.
2-3 Dr. Alaor Viana Manso Vieira
Cirurgião dentista, residente em São Paulo.
2-4Elsa Viana Manso Vieira
2-5 Armando Viana Manso Vieira.
1-11 Rita Manso Vieira
Casou com Acácio Franco de Carvalho, residente em S a-
bará, filho de Venâncio José Franco de Carvalho e de Vi-
talina Cardoso de Carvalho. T em :
2-1 Hilda Manso de Carvalho
Casou em Alfenas com José Mariano Feite, residente
em Belo Horizonte, filho de Pedro Alberto Leite e de
Ana Mariano Leite.' Filhos:
3-1 Marco Túlio de Carvalho Leite
3-2 Cláudio Pérsio de Carvalho Leite
3-3 lima Tereza de Carvalho Leite.
2-2 Clara Manso Franco de Carvalho
Casou em Alfenas com Francisco Mariano Leite, ir­
mão de José Mariano acima citado, residentes em Be­
lo Horizonte. Filhos:
3-1 Alfenus de Carvalho Leite
3-2 Pedro Alberto de Carvalho Leite
3-3 Caio Roberto de Carvalho Leite
3-4 Danilo de Carvalho Leite.
2-3 Maria Manso Franco de Carvalho
Casou com Euclides Janotti, residente em Itajubá, fi­
lho de José Janotti e de Paulina Jánotti. Filhos:
3-1 Orlando Franco Janotti
3-2 Olga Franco Janotti
3-3 Ornar Franco Janotti
3-4 Onaldo Franco Janotti.
2-4 Dr. Walter Manso Franco de Carvalho
Cirurgião dentista pela Escola de Alfenas. Estabeleci­
do em Nova Lima, casado com Jane Condry Franco de
Carvalho, tendo:
3-1 Maria José Franco de Carvalho
3-2 Ivelise Franco de Carvalho.
2-5 Dr. Geraldo Manso Franco de Carvalho
Cirurgião dentista pela Escola de Alfenas.
2-6 Caio Manso Franco de Carvalho.
— 484

1-12 Cristovão Manso Vieira, falecido solteiro.


1-13 Lourenço Manso Vieira
Casou com Maria de Arruda, filha de Joaquim Arruda de
Souza e de Maria Magalhães de Arruda. Tem:
2-1 Geraldina de Arruda Vieira
Casou com o Dr. Juvenal Vieira e Silva, residente em
Belo Horizonte, engenheiro civil e de minas.
2-2 Antonio de Arruda Vieira
Comerciário, residente em Franca (Est. de São Pau­
lo), casado com D. Neyde Seapim Vieira, tendo:
3-1 Ivan de Arruda Vieira
3-2 Ivanize de Arruda Vieira
3-3 Helvécio de Arruda Vieira.
2-3 Walter Manso Vieira
Comerciário, casado em Botelhos com Alvina de Ar­
ruda Vieira, tendo:
3-1 Marcos de Arruda Vieira
3-2 João Batista de Arruda Vieira.
2-4 Rita de Arruda Vieira
Professora Normalista, diplomada pela escola do “ Co­
légio de Nossa Senhora”, de Oliveiras.
2-5 Elsa de Arruda Vieira
Professora Normalista, diplomada pela escola do “ Sa­
cratíssimo Coração”, de Belo Horizonte.
2-6 Jessé Arruda Vieira, Comerciário.
2-7 Maria de Arruda Vieira
Professora Normalista, diplomada pela escola do “ Co­
légio Nossa Senhora', de Oliveiras.
2-8 Amanda de Arruda Vieira
Também professora, diplomada pelo “ Colégio do Sa­
cratíssimo Coração”.

§ 9 — Joana Manso Monteiro da Costa Reis


§ 10 —- Margarida Manso Monteiro da Costa Reis
§ 11 — Maria José Manso da Costa Reis
Faleceram antes do pai, porque não figuram em seu inven­
tário, nem foram contempladas na terça do avô materno, o Ba­
rão de Paraopeba. %
T Í T U L O V.°
i

DESCENDÊNCIA

DO

Cel. JOSÉ JO AQ U IM MONTEIRO DE BARROS

Q u in to filh o d o G u a r d a - M o r M a n u e l J o s é
M o n te ir o d e B a r r o s e d e su a m u lh e r M a r g a r i-
d a E u f r á s ia d a C u n h a M a to s .
C O R O N E L J O S E ’ J O A Q U I M M O N T E I R O D E B A R R O S

Comendador da Ordem de Cristo.


Casou com a sobrinha Maria da Conceição Monteiro de
Castro, filha de sua irmã Maria do Carmo Monteiro de Barros
e de Domiciano Ferreira de Sá e Castro, titulo 8.
Uma tradição oral da familia, transmitida ao autor por es­
clarecido e velho parente, diz que este casamento constitui o
maior elogio que se possa fazer ao Coronel José Joaquim; de­
fine seu coração generoso, um temperamento grandioso e al­
truísta.
Sua irmã Maria do Carmo, ficou viuva em condições pouco
lisongeiras de fortuna; o falecido marido Domiciano Ferreira de
Sá e Castro, deixara poucos bens e parcos recursos para susten­
tar nada menos que doze filhos, quase todos menores. A situa­
ção não era de rosas; ao contrário, um tanto precária.
O Coronel'José Joaquim, solteiro e abastado, não permitiu
que a irmã e sobrinhos sofressem a menor privação; recolheu-
os à sua casa, sustentando a todos e aos sobrinhos dando esme­
rada educação e posição social, e, para apertar mais os laços
da amizade, casou com a sobrinha mais velha, com D. Maria da
Conceição.
O Coronel José Joaquim não limitou-se a minerar em sua
província natal; por decreto real de 3 de novembro de 1809 foi
nomeado primeiro diretor mineiro para a Capitania de São Pe­
dro do Rio Grande do Sul, para o exame e exploração de terre­
nos auríferos, como faz prova o seguinte decreto cuja cópia nos
foi remetida pelo distinto genealogista riograndense Dr. Jorge
Godofredo Felizardo:
“ Por justos motivos que me foram presentes e para o exa­
me e exploração dos terrenos auríferos da Capitania de São Pe­
dro do Rio Grande do Sul, conforme planos propostos por meu
real Erário e aprovados em 14 de agosto e 29 de outubro deste
ano. Hei por bem nomear primeiro Diretor Mineiro a José Joa­
quim Monteiro de Barros e em segundo Diretor Mineiro a Fran­
cisco Xavier de Sales para que hajam de executar o que se acha
— 488 —
I

indicado nos ditos planos e nas instruções que lhe forem dadas -
pelo Presidente do meu real Erário, vencendo o l.° Diretor 3$20O
réis por dia e mais oitocentos réis também por dia para comedo-
rias trazendo da Capitania de Minas Gerais 8 escravos peritos
em mineração com o vencimento diário de 0$320 réis cada um
incluindo o seu sustento e um feitor habil que vencerá por dia
426 réis de salário alem de 400 para comedoria; e o segundo
Diretor l$600réis e mais 800 para comedorias, trazendo qua­
tro escravos e um feitor com os vencimentos diários já especifi­
cados a respeito dos escravos e feitor que devem acompanhar o
l.° Diretor; o qual tudo será pago pelo Real Erário e pela Jun­
ta da Fazenda da Capitania de São Pedro do Rio Grande do
Sul, fazendo na conta destes vencimentos desde o dia em que
na Capitania de Minas Gerais se puzerem em marcha para a
Côrte e continuando-se o pagamento até que devam recolher à
dita Capitania. O Conde de Aguiar presidente de meu Real E rá­
rio o tenha assim entendido e faça executar com os despachos
necessários. Palácio de Santa Cruz, em 3 de novembro de 1809
— com a rubrica do Príncipe — Cumpra-se a registre-se. Rio
de Janeiro 3 de novembro de 1809 — com a rubrica do Presi­
dente do Real Erário”.
Os trabalhos foram iniciados a 28 de maio de 1810 e foram
encerrados em setembro de 1812, quando voltaram os interes­
sados à Côrte levando o produto da mineração. A 30 de se­
tembro de 1812 os diretores mineiros receberam do Tesouro dos
Rendimentos Reais, ouro em pó, em 5 bruacas, produto da ex­
ploração para conduzirem à Côrte do Rio de Janeiro. A 1 de
outubro de 1812 é feito o ultimo pagamento aos diretores mi­
neiros, em Porto Alegre.
Não sabemos se nestes trabalhos, de curta duração, foi in­
teressado o seu cunhado Domiciano Ferrèira de Sá e Castro, pai
de Francisco Ferreira dos Santos (por antonomázia Chico Mi­
neiro). Este teve negócios e transações com o seu tio, Coronel
José Joaquim, como prova o seguinte recibo do qual possuímos
cópia enviada pelo Dr. Godofredo, acima citado:
“ Recebi de minha Tia a lima. Exma. Sra. Da. Maria Fran-
cisca Ferreira das Neves por meio de seu genro e procurador meu
Primo o limo. Sr. Tenente Coronel João Luiz Gomes a quantia
de quatorze contos duzentos e quarenta mil réis por saldo do
ajuste de contas da sociedade que teve meu finado Pai o Sr.
José Joaquim Monteiro de Barros com meu finado Tio o Sr.
Francisco Ferreira dos Santos, até esta data declarando que re-

.
— 489 —

cebi a quantia acima de 14:240$000 como inventariante e ca­


beça do casal dos bens de meu finado Pai, com procuração de
todos os meus irmãos e cunhados. Fazenda do Socorro 11 de
novembro de 1856
a) José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros”

O lar feliz do Coronel José Joaquim foi abençoado e dez fi­


lhos dele provêm :

Capitulo 26 — Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros


27 — Dr. Domiciano Ferreira Monteiro de Barros
28 — Padre Francisco Ferreira Monteiro de Barros
29 — Maria da Conceição Monteiro de Barros
30 — Helena Monteiro de Barros
31 ■
— Margarida Eufrásia Monteiro de Barros
32 — Tenente Vicente Ferreira Monteiro de Barros
33 — Dr. Antonio Pedro Monteiro de Barros
34 — Ana Ferreira Monteiro de Barros
35 ■
— Francisca Monteiro de Barros.
I

/
Capítulo 26

DR. TOSE’ JOAQUIM FERR EIR A M ONTEIRO DE


BARROS
Formado em Medicina. Político em Minas, desempenhou o
mandato de deputado provincial de 1852 a 1857 e deputado ge­
ral de 1857 a 1859.
Casou com Maria Leonor Monteiro de Miranda Ribeiro,
filha do Visconde de Uberaba e de sua primeira esposa Maria
José Monteiro de Barros, inscritos no Cap. 22, § 4. Deste ~a-
sal nasceram 14 filhos:
§ 1 — Dr. José Cesário de Miranda Monteiro de Barros
§ 2 —■ Maria da Conceição Monteiro de Barros
§ 3 — Domiciano Augusto de Miranda Monteiro de
Barros
§ 4 — Romualdo C. de Miranda Monteiro de Barros
§ 5 — Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros
§ 6 — Antonio Pedro Monteiro de Barros
§ 7 — João Evangelista de Miranda Monteiro de Barros
§ 8 — Geraldo Augusto de Miranda Monteiro de Barros
§ 9 — Tenente-Coronel Dr. Tomaz de Aquino Montei­
ro de Barros
§ 10 — Teotónio Maurício de Miranda Monteiro de Barros
§ 11 — Maria José de Miranda Monteiro de Barros
§ 12 — Maria do Carmo de Miranda Monteiro de Barros
§ 13 — Gabriel Astolfo de Miranda Monteiro de Barros
§ 14 — Maria Leonor de Miranda Monteiro de Barros
ijc ije

8 1 — Dr. Tosé Cesário de Miranda Monteiro de Barros


v
Nasceu no lugar denominado Chapéu d’Uvas, hoje Paula
Lima, distrito de Juiz de Fora; encontramos a certidão de
batismo:
— 492 —

“ Paroquia de Nossa Senhora da Assunção de Paula Li-


“ ma, Bispado de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais. Cer­
tid ã o de Batismo. Aos dezenove de Março de mil oitocentos
“e quarenta e sete (1847 ) batizei solenemente ao inocente Jo-
“ sé, branco, nascido a vinte e sete de Dezembro de mil oito-
“centos e quarenta e seis (1846) filho legítimo do Dr. José
“Joaquim Ferreira Monteiro de Barros e de D. Maria Montei-
t o de Miranda Ribeiro. Foram padrinhos José Joaquim Mon­
te ir o de Barros, pelo seu procurador José Cesário Monteiro
“de Miranda Ribeiro e D. Ana Cândida de Miranda Lima. O
“Vigário Pedro Celestino. Nada mais contem o termo que aca-
“ bo fielmente de copiar do original e que se acha arquivado nes­
t a Paroquia. Do que dou fé. Paula Lima, 9 de março de 1944.
“ O Vigário, P. Rafael Lauro”.
Moço ainda, contando menos de trinta anos, transferiu re­
sidência para o sul do Espirito Santo, Itabapoana, e, ativo, eriér-
gico, trabalhador, superando mil contratempos e dificuldades,
arrostando perigos e moléstias, fez surgir da mata virgem uma
das mais aprazíveis e importantes fazendas da zona, alinhando e
plantando cerca de um milhão de pés de café.
Entretanto, no fim da vida, teve o profundo desgosto de
ver abalada sua enorme fortuna.
Informou o seu neto e nosso amigo Dr. Hélio Monteiro
Sales que, durante a ausência em Alagoas, um administrador
inépto e ignorante mandou podar centenas de milhares de pés
de café; medida desaconselhada, podemos afirmar de cadeira,
pois durante nossa vida de lavrador jamais permitimos a po­
da de cafeeiros. Regressando, encontrou o Dr. José Cesário a
propriedade agrícola que formara com tanto cuidado e com tan­
to carinho, completamente desmantelada e desorganizada; nun­
ca mais restabeleceu a antiga e sólida posição financeira.
Político prestigioso, exerceu o alto cargo de presidente da
província de Alagoas, representou o Estado do Espirito San­
to no Senado federal e ocupou o lugar de procurador geral do
mesmo Estado.
Almeida Nogueira, “Tradições e Reminiscências”, a êle se
refere no vol. 8, pág. 237. Faleceu em Vitoria a 3 de maio de
1906.
Casou com Maria José Ribeiro Monteiro da Silva, nascida
em Mar d’Espanha a 4 de fevereiro de 1864, falecida em Belo
Horizonte a 25 de Agosto de 1928, filha de Carlos Ribeiro da
Silva e de Francisca de Paula Monteiro da Silva, filha, esta, de
— 493 —

Oervásio Antonio da Silva Pinto e de Margarida Eufrásia


Monteiro de Castro, citados no Cap. 52.
O casal teve oito filhos, inscritos de 1-1 a 1-8:
1-1 Maria Leonor Monteiro de Barros
Nasceu em São Pedro de Itabapoana a 15 de junho de
1875. Casou na cidade de Tiradentes (Minas) a 4 de se­
tembro de 1897 com o Dr. Edmundo Pereira Lins, viuvo de
Brazilina Pinheiro e Prado, da importante família desse
nome em São Paulo, citada em Silva Leme 2-233, e com
quem teve geração. O Dr. Edmundo Lins nasceu na ci­
dade do Serro, corno faz prova o assento que transcreve­
mos :
“ José Alves de Mesquita, Vigário Encomendado da Pa-
“ roquia do Serro. Certifico que revendo o livro de assen­
tam entos de Batizados desta Paroquia nele encontrei a
“ folhas 127 verso o de teor seguinte: Aos vinte e cinco de
“ março de mil oitocentos e sessenta e quatro batizei o ino­
c e n te Edmundo, filho legítimo de Miguel Pereira Lins
“e de Dona Antonia Ferreira Lins, nascido a treze de de-
“ zembro de 1863. Foram padrinhos Clarindo Ferreira Cam-
'“pos e Dona Isabel da Fonseca Campos. Era o que se con­
tin h a no referido livro o que atesto in fidei paroqui. Ci-
“ dade do Serro, 23 de junho de 1885. O Vigário, José Al-
'“ ves de Mesquita. Reconheço verdadeira a firma supra do
“ Senhor Vigário, José Alves de Mesquita. Simeão Rabe-
“ lo de Miranda. Serro — em testemunho da verdade —
“ 25 de junho de 1885” .
Miguel Pereira Lins nasceu no Serro a 18 de abril de
1830; Antonia Ferreira de Campos Lins, na mesma cida­
de a 21 de abril de 1842.
Aos vinte anos o Dr. Edmundo prestou exames de pre­
paratórios em Ouro Preto e, para mostrar a precocidade
de seu talento, vamos assinalar as notas obtidas:
Latim — Novembro de 1883 — distinção
Retórica — dezembro de 1883 — distinção
Aritmética — julho de 1884 — distinção
Francês — julho de 1884 — distinção
História — dezembro de 1884 — distinção.
Estes documentos conseguimos no Arquivo da Faculda­
de de Direito de São Paulo, onde estão catalogados ao la­
do de outros relativos ao Dr. Edmundo e que pudemos con-
.sultar, graças à bondade do diretor atual, nosso primo e ami-
— 494 -

go, Dr. Gabriel de Rezende Filho e da solicitude do Ba­


charel Júlio de Barros, que vem com paciência benediti­
na restaurando o Arquivo devorado pelo incêndio de 1880,.
conservando e fichando os da época posterior àquela data.
Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo a 17
de agosto de 1885 e formou-se a 18 de novembro de 1889.
Abraçou a carreira de magistiado em seu Estado natal..
Juiz de Direito de Tiradentes, diretor da Secretaria do In­
terior, l.° juiz de direito da comarca de Belo Horizon­
te que instalou a 21 de março de 1898, desembargador, da
Relação de Minas em 1903, da qual exerceu a presidência
de 1913 até 1917, data da nomeação para ministro do Su­
premo Tribunal de Justiça Federal (22 de agosto).
Alem disso, em 1897, submeteu-se a concurso para obter a
cadeira de lente substituto da Faculdade de Direito de Mi­
nas Gerais, tendo sido nomeado e mais tarde elevado a ca­
tedrático de Direito Romano e diretor da referida Facul­
dade.
Publicista, enriqueceu a literatura jurídica de nosso* país-
com diversos e importantes trabalhos, pelo que o Instituto
da Ordem dos Advogados, a 8 de dezembro de 1936, entre­
gou-lhe em sessão solene o prémio “Teixeira de Freitas”.
A vida pública do ministro Dr. Edmundo Lins está tra­
çada pelo Coronel Láurênio Lago em seu livro “Supremo-
Tribunal de Justiça”, pág. 204, onde constam outros da­
dos biográficos; pedimos permissão para transcrever as
últimas linhas:
“ Edmundo Lins, de notável saber e grande cultura, honrou
“ a magistratura e nos cargos que exerceu legou às futu-
“ ras gerações os exemplos mais dignificantes de civismo,,
“ patriotismo e grandeza moral” .
Faleceu no Rio de Janeiro a 10 de agosto de 1944, dei­
xando viuva e os seguintes filhos:
2-1 Dr. José Cesário Monteiro de Barros Lins
Nasceu em Belo Horizonte a 12 de julho de 1898 e
faleceu no Rio a 23 de março de 1946. Engenheiro-
formado pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
Prestou inestimáveis serviços a importantes compa­
nhias, assim lembramo-nos da Comp. Docas de San­
tos, à Great Western de Pernambuco, à Metropolitan
Wiekers, à Associação de Emprêsas Ferroviárias.
Casou na Capital Federal a 27 de novembro de 1944-
com Amélia Ullrich de Araújo, filha do Dr. Djalmas
— 495 —

Ullrich, prestigioso político e influência eleitoral no


Distrito Federal.
2-2 Dr. Edmundo Pereira Lins Júnior
Nasceu em Belo Horizonte a 27 de fevereiro de 1901.
Engenheiro eletricista. Chefe do serviço de eletricida­
de da Estrada de Ferro Leopoldina. Casou em Arcos
(M inas) no dia 31 de dezembro de 1927, com Alice
de Magalhães Pinto, nascida a 6 de novembro de 1903,
filha de José Caetano de Magalhães Pinto e de Ma­
ria de Araújo. Filhos:
3-1 José Luiz Pinto Lins
Nasceu em Arcos a 12 de abril de 1929.
3-2 Léa Pinto Lins
Nasceu em Arcos a 26 de junho de 1930.
3-3 Sílvio Pinto Lins
Nasceu na Capital Federal a 3 de janeiro de 1932.
3-4 Lia Pinto Lins
Nasceu na mesma Capital a 15 de março de 1945.
2-3 Paulo Monteiro de Barros Lins
Foi industrial em Formigas. Hoje exerce o cargo de
diretor da Coleto ria em Belo Horizonte. Nasceu nesta
última cidade a 18 de setembro de 1902 e casou com D.
Nair Soares, nascida em Formigas a 11 de novembro de
1903, filha de Frederico Soares, comerciante no local.
T em :
3-1 Edmundo Soares Lins
Nasceu em Formigas a 24 de janeiro de 1925.
3-2 Frederico Soares Lins
3-3 Maria Leonor Soares Lins.
Gêmeos, nascidos a 29 de março de 1929.
2-4 Dr. Ivan Monteiro de Barros Lins
Nasceu em Belo Horizonte a 16 de abril de 1904. For­
mado em Medicina. Publicista, secretário geral do Ins­
tituto de Técnologia do Ministério do Trabalho, pro­
fessor no Colégio D. Pedro II, membro do Tribunal de
Contas da Prefeitura do Distrito Federal.
Casou a 11 de fevereiro de 1933 com Sofia Berredo Car­
neiro, filha do Dr. Mário Barbosa Carneiro, diretor ge­
ral, aposentado, do Ministério da Agricultura, tendo
exercido interinamente o cargo de Ministro, e de Ma­
ria Teodora de Berredo Carneiro; neta paterna de Se­
bastião Muriiz Carneiro, falecido a 19 de fevereiro de
1896 e de Luisa Barbosa Carneiro, falecida a 24 de ou-
— 496 —

tubro de 1937, filha, esta, do Conselheiro Luiz Anto-


nio Barbosa, de quem já tratamos, e de sua mulher An-
tonia Luisa de Oliveira Horta.
Filhos:
3-1 Otávio Carneiro Lins
Nasceu no Rio de Janeiro a 9 de fevereiro de 1934.
3-2 Sofia Beatriz Carneiro Lins
Nasceu na mesma cidade a 26 de abril de 1944.
2-5 Dr. Miguel Monteiro de Barros Lins
Nasceu em Belo Horizonte a 18 de novembro de 1911.
Bacharel em Direito e advogado; alto funcionário do
D. N. C. Casou no Rio de Janeiro a 18 de outubro de
1939 com Izar Fogliani Machado, filha de José Car­
neiro Machado e de Germana Fogliani; neta materna»
de Giovani Fogliani, italiano, fundador da conhecida pu­
blicação semanal " F o n f o n ” e de Augusta Chaves de Fa­
ria Fogliani. Esta, em solteira. Augusta Chaves de Fa­
ria é filha de Antonio da Costa Chaves de Faria, ban­
queiro no Rio de Janeiro, grande proprietário no bair­
ro do Ipanema que desenvolveu e onde procedeu a no­
táveis melhoramentos urbanísticos e de Mariana Jop-
pert; neta paterna de Francisco da Costa Faria, nascido
no Rio de Janeiro a 3 de setembro de 1812, agraciado
pelo governo português por decreto subscrito pelo Rei
D. Luiz l.° a 14 de junho de 1878, com o titulo de Ba­
rão de Faria, falecido no Rio de Janeiro a 28 de maio
de 1891, viuvo de Joana de Jesus Chaves, falecida na
mesma localidade a 20 de setembro de 1888 (Albano da
Silveira Pinto, F a m ília s T itu la r e s d e P o r t u g a l ”, 1-548).
Filhos:
3-1 Sérgio Augusto
Nasceu na Capital Federal a 1 de fevereiro de 1942.
3-2 Armando
2-6 Dr. David Monteiro de Barros Lins
Nasceu em Belo Horizonte a 4 de agosto de 1915. Ba­
charel em Direito, seguiu a carreira diplomática. Em
1945 servia como 2.° secretário da Legação Brasileira
em Montevideo; em maio desse ano foi designado pa­
ra servir na Secretaria do Estado. Casou com D. Neli
Pereira Lima, filha do Dr. Aurélio Pereira Lima e de
Ruth Marcondes Pereira Lima; neta materna do Dr.
Domingos Marcondes de Andrade (Silva Leme, 7-376),
bacharel em Direito, advogado em Rio Claro, nascido
a 13 de dezembro de 1845 e formado em 1866 e de Ma­
nuela de Oliveira, nascida no Rio a 3 de março de 1868.
Filhos:
3-1 Eduardo Monteiro de Barros Lins
* Nasceu no Rio de Janeiro a 24 de março de 1940.
3-2 Ronaldo Monteiro de Barros Lins
Nasceu em Montevideo a 29 de julho de 1941.
1-2 Antonia Luisa Monteiro de Barros
Nasceu em São Pedro de Itabapoana a 8 de setembro de
1879. Casou duas vezes. A primeira em Belo Horizonte a 3
de dezembro de 1902 com o Dr. Astolfo Leite de Maga­
lhães Pinto, nascido a 19 de fevereiro de 1874 em Mar d’Es-
panha e falecido no Rio de Janeiro a 27 de outubro de 1911,
bacharel em Direito, magistrado, deputado estadual, profes­
sor, filho do Dr. Francisco Leite de Magalhães Pinto, ba­
charel em Direito, advogado e de Mariana Alexandrina de
Magalhães Sales, nascida a 26 de fevereiro de 1844 na fa­
zenda Coqueiros, Alem Paraiba e falecida a 2 de novembro
de 1932 em Mar d ”Espanha; neto paterno de Francisco Lei­
te de Magalhães Pinto e de Mariana Cândida Leite Ribei­
ro; neto materno de Francisco José de Sales e de Mariana
Jesuina de Magalhães Pinto.
Segunda vez casou D. Antonia (n. 1-2) em Belo Horizon­
te a 26 de julho de 1913 com José Máximo Teixeira, nas­
cido a 23 de fevereiro de 1875 em Angostura e falecido a 2
de fevereiro de 1939, funcionário aposentado da secretaria
de Viação e Obras Públicas do Estado de Minas, filho de
Joaquim José Teixeira e de Virgínia Rangel Teixeira.
Faleceu D. Antonia a 31 de julho de 1947.
Filhos do primeiro matrimónio :
2-1 Dr. Yvon Leite de Magalhães Pinto
Nasceu a 11 de abril de 1904 em Alem Paraiba. En­
genheiro Agrónomo e bacharel em Direito, advogado
em Belo Horizonte, professor, por concurso, da Esco­
la de Engenharia, diretor e fundador da Faculdade de
Ciências Económicas, ambas da Universidade de Minas
Gerais.
Casou em Belo Horizonte a 15 de agosto de 1932, com
lida Procópio, nascida a 12 de outubro de 1911 em São
João d’El Rei, filha de Vicente Procópio e cie Henri-
queta Calandra Procópio, italianos. Filhos:
3-1 Maurício Leite de Magalhães Pinto
Nasceu em Belo Horizonte a 12 de julho de 1937.
— 498

3-2 Mauro Leite de Magalhães Pinto


Ali nasceu a 22 de junho de 1938.
3-3 Márcio Leite de Magalhães Pinto
Também nasceu na mesma cidade a 31 de julho de
1939.
2-2 Dr. Waldo Leite de Magalhães Pinto
Nasceu a 18 de julho de 1906. Bacharel em Direito;
promotor público, juiz municipal e juiz de direito em
diversas comarcas do Estado de Mirfas Gerais; neste
ano de 1948 serve em Machado. Emérito genealogista,
de seus escritos conseguimos preciosas informações. Vi­
de o Cap. 51, § l.°. Casou em Guaranésia a 30 de ju­
lho de 1931 com Olga Proença de Alcantara Soares,
nascida a 5 de outubro de 1911 em São Sebastião do
Paraiso (Minas), filha de José Bento Soares Júnior,
nascido em Jacui a 6 de dezembro de 1887 e falecido
a 2 de outubro de 1943 em Guaranésia, casado a 22
de julho de 1905 com Judith Proença de Alcantara,
nascida a 10 de junho de 1889; neta paterna de José
Bento Soares e de Dorcelina Batista da Silva; neta ma­
terna de Pedro Alipio de Alcantara (de São Luiz de
Paraitinga, São Paulo) e de Amélia Augusta de Pro­
ença, casados a 27 de junho de 1885 em São Sebastião
do Paraiso. Filhos:
3-1 Weber Leite de Magalhães Pinto
Nasceu em Araguari (Minas) a 19 de abril de
1932.
3-2 Wanda Soares de Magalhães Pinto
Nasceu em Cristina a 18 de setembro de 1937.
3-3 Wanderley Soares de Magalhães Pinto
Nasceu em Cristina a 25 de setembro de 1938.
3-4 Waldete Soares de Magalhães Pinto
Nasceu em Machado a 7 de dezembro de 1946.
3-5 Wonald Leite de Magalhães Pinto
Nasceu em Machado a 2 de maio de 1948.
2-3 Jerson Leite de Magalhães Pinto
Nasceu a 11 de outubro de 1907 em Juiz de Fora.
Reside em Belo Horizonte, proprietário e comercian­
te. Aí casou a 14 de junho de 1937 com Elisabeth Dra-
ger, nascida a 29 de abril de 1906, na Holanda, filha
de Adriano Drager e de Guilhermina Drager, holan-
dezes.
— 499 —

2-4 Ruth Leite de Magalhães Pinto


Nasceu a 6 de março de 1909, em Juiz de Fora. Nor-
malista, professora em Belo Horizonte. Aí casou a 19
de março de 1941, com Mário Padua, nascido em La­
vras a 9 de junho de 1898, filho de Mario de Aquino
Padua e de E. Leopoldina de Padua, falecida em Três
Corações a 24 de maio de 1936; neto paterno de Mis-
cênio Alves de Padua e de Maria Benvinda de P adua;
neto rrtaterno de Antonio Ferreira Aquino e de Ma-
riana Gabriela Junqueira.
Do segundo matrimónio teve D. Antonia (n. 1-2).
2-5 Délcio Monteiro de Barros Teixeira
Nasceu em Belo Horizonte a 17 de abril de 1914 e
faleceu a 4 de janeiro de 1941.
2-6 Dr. Helvécio Monteiro (je Barros Teixeira
Nasceu em Belo Horizonte a 26 de novembro de 1916.
Formado em Odontologia e em Direito pela Univer­
sidade de Minas Gerais. Advogado, residente em
Carlos Chagas, Minas. Casou com Remy Quaresma
dos Santos, nascida a 10 de abril de 1922, filha de Ci-
rilo Quaresma dos Santos e de Laudelina Quaresma
dos Anjos. Tem:
3-1 Roberson Luiz Monteiro de Barros Teixeira
Nasceu em Belo Horizonte a 27 de abril de 1944.
3-2 Yara Lúcia Monteiro de Barros Teixeira
Nasceu em Belo Horizonte a 22 de maio de 1945.
3-3 Ronan Mont&iro de Barros Teixeira!
Nasceu em Carlos Chagas a 2 de agosto de 1947.
3-4 Helder Monteiro de Barros Teixeira
Nasceu em Carlos Chagas a 31 de dezembro de
1948-
1-3 José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros
Nasceu a 11 de setembro de 1880.
Fazendeiro e lavrador de café em São Pedro de Itabapoa-
na. Casou duas vezes. A primeira com Maria Guilhermina
Veloso, filha de José Veloso e de Maria Balbina Veloso,
tendo os dois primeiros filhos. Segunda vez com Maria de
Castro, filha de José Damaso de Castro e de Francisca de
Castro. Filhos:
2-1 Nilda Veloso Monteiro de Barros
Casou com José Tinoco de Rezende, lavrador de café
em Resplendor (M inas), filho de Luiz Tinoco de Re­
zende e de Alice Vieira de Rezende; neto paterno de
— 500 —

Francisco Antonio Tinoco, antigo e abastado fazen­


deiro em Itaperuna (Rio de Janeiro) e de Minervina
Vieira de Rezende Tinoco; neto materno do Coronel
Luiz Vieira de Rezende e de Amélia Dias Lopes de
Rezende. Filhos:
3-1 Dirce Monteiro de Bãrros de Rezende
3-2 Maria Alice Monteiro de Barros de Rezende
3-3 Jairo Monteiro de Barros de Rezende
3-4 José Monteiro de Barros de Rezende.
2-2 Laura Veloso Monteiro de Barros
Nasceu em São Pedro de Itabapoana. Aí casou a 8
de dezembro de 1927 com Augusto Jorge dos Santos
Júnior, nascido em Alem Paraiba a 8 de agosto de
1901, fazendeiro em Resplendor, filho de Augusto
Jorge dos Santos e de Luisa Marques dos Santos. Fi­
lhos :
3-1 Maria Aparecida Monteiro de Barros Santos
Nasceu em Alem Paraiba a 18-10-1928.
3-2 Jair Monteiro de Barros Santos
Nasceu em Resplendor a 26-1-1933.
2-3 Waldir Monteiro de Barros
Casou com sua prima Zilda Monteiro de Menezes,
tendo:
3-1 Vera Maria de Menezes Monteiro de Barros
3-2 Gina Maria de Menezes Monteiro de Barros
3-3 José Cesário de Menezes Monteiro de Barros
3-4 Luiz Rolando de Menezes Monteiro de Barros
2-4 Wilson Monteiro de Barros
Comerciário. Nasceu em São Pedro de Itabapoana a
28 de outubro de 1918 e casou em Resplendor a 8
de julho de 1939 com D. Nair Muzzi, filha de Alfre­
do Luiz Muzzi e de Ernestina Alves Muzzi. Tem:
3-1 Eula Monteiro de Barros
Nasceu em Resplendor a 4 de março de 1940.
2-5 José Joaquim Monteiro de Barros
Trabalha no alto comércio do Rio de Janeiro.
2-6 Wagner e 2-7 Lucy, falecidos na infância.
1-4 Maria José Monteiro de Barros
Nasceu a 31 de maio de 1883 em São Pedro de Itabapoa-
na. Professora aposentada, reside, em Belo Horizonte.
1-5 Francisca de Paula Monteiro de Barros
Nasceu a 3 de dezembro de 1885 em S. Pedro de Itaba-
poana, na fazenda São Carlos. Casou com Ismário de To-
ledo Sales, nascido em Paraisópolis a 19 de setembro de
1885 e falecido a 26 de dezembro de 1941. aposentado co­
mo funcionário dos Correios e Telégrafos, na Capital Fe­
deral, filho do Major A rtur Longobardo de Sales e de Ana
Ribeiro de Toledo Sales; neto paterno de Vicente Ferreí-
ra Damasceno Sales e de Ana de Arruda Sales, citados na
“Genealogia Paulistana” do Dr. Silva Leme, vol. 5.°, pág.
478, título Tçledo Piza. Filhos:
2-1 Ana Monteiro de Barros Sales
Nasceu a 20 de junho de 1911, em Sete Lagoas, Mi­
nas.
2-2 Dr. Plélio Monteiro de Toledo Sales
Nasceu em Sete Lagoas a 19 de janeiro de 1913. Ba­
charel em Direito, pela Faculdade de Direito da Uni­
versidade do Brasil. Advogado. Consultor juridico e *
procurador do Instituto de Aposentadoria e Pensões
dos Comerciários (I. A. P. C.). Ex-diretor do De­
partamento de Serviços Gerais. Exerceu também o
cargo de prefeito municipal de Lambari (M inas), lo­
calidade conhecida no Brasil pela excelência de suas
aguas minerais.
Casou em São Paulo (Santa Cecília) no dia 21 de se­
tembro de 1935 com Zulmira Lebre Seabra, filha do
Dr. Alberto Seabra, conceituado médico especializado
em homeopatia, na Capital, formado no Rio de Janei­
ro em 1895, tendo defendido teses para obter o grau
de Doutor, teses a que deu titulo “A Memória e a
Personalidade”, falecido a 11 de agosto de 1934 e ca­
sado a 25 de fevereiro de 1905 com Zulmira Lebre,
nascida em São Paulo a 18 de outubro de 1888; neta
paterna do Coronel Lúcio José Seabra e de Ana Ca-
rolina de Melo Seabra, Silva Leme, 2-318; neta ma­
terna de Joaquim Lopes Lebre e de Rita Rodovalho
Lopes Lebre, agraciados pelo governo português com
o titulo de Condes de São Joaquim, sobre quem pres­
tamos informações mais minuciosas em “Oliveiras”,
pág. 311.
Por sua avó paterna, D. Zulmira é bisneta do Dr. Jo­
sé Roberto de Melo Franco casado em São Paulo no
ano de 1842 com Maria do Carmo Castro Oliva, fi­
lha, esta, do Coronel do Exército Carlos Maria de Oli­
va e de Ana Cândida de Castro Canto e Melo, a qual,
por sua vez, era filha de João de Castro Canto e Melo,.
— 502 —

gentilhomem da Imperial Câmara e de Escolástica Bo-


nifácia de Toledo Ribas, agraciados pelo governo bra­
sileiro com o título de Visconde e de Viscondessa de
Castro (l.° ).
O Dr. José Roberto de Melo Franco, bisavô de D.
Zulmira, era filho do célebre médico Dr. Justiniano
de Melo Franco, formado na Universidade de Goetin-
gen, Alemanha, e aí casado com Ana Carolina Ower-
beck, nomes estudados no mesmo 'livro “Oliveiras”,
pág. 24 e neste, no Cap. 51, § 3.°. Vide. Filhos:
3-1 Marcos Alberto Seabra Monteiro Sales
Nasceu em S. Paulo a 11 de outubro de 1936
3-2 Luiz Henrique Seabra Monteiro Sales
Nasceu no Rio de Janeiro a 19 de novembro de
1937.
3-3 Ruy Carlos Seabra Monteiro Sales
Nasceu no Rio de Janeiro a 28 de abril de 1941.
2-3 Dr. Milton Monteiro Sales
Nasceu a 25 de outubro de 1915. Bacharel em Direi­
to e industrial. Casou no Rio de Janeiro a 10 de maio
de 1939 com Helena Lassance da Cunha, nascida a 31
de maio de 1919, filha do Dr. Raimundo Lassance da
Cunha, cirurgião dentista, professor na Escola de Odon­
tologia, natural do Pará e de Dolores Nogueira Las­
sance da Cunha; neta paterna de Antonio Ernesto Cris­
to Lassance de Cunha e de Marta Maciel e Cristo Las­
sance da Cunha; neta materna de Virgílio Fonseca No­
gueira e de Alice Ramos Nogueira, de Ribeirão Preto,
São Paulo. T em :
3-1 Eliane Lassance da Cunha Sales
Nasceu no Distrito Federal a 19 de fevereiro de
1941.
3-2 Milton Monteiro Sales Filho
Nasceu no Rio de Janeiro a 2 de dezembro de 1944
e faleceu a 27 de julho de 1946.
3-3 Suzana Nogueira Lassance e Sales
Nasceu no Distrito Federal a 4 de junho de 1947.
2-4 Yone Monteiro de Barros Sales
Casou com o Capitão Tenente Fernando Luiz da
Cunha, filho de Elmano Cunha e de Guiomar Salgado
da Cunha.
O Capitão Fernando Luiz da Cunha, nasceu no Distri­
to Federal a 2 de julho de 1921. Ingressou na Escola
— 503 —

Naval e recebeu o grau de Aspirante a Guarda Mari­


nha a 31 de março de 1938; 2.° Tenente a 17 de mar­
ço de 1944; l.° Tenente a 13 de abril de 1945; Capi­
tão-Tenente a 24 de março de 1948. Ocupa o numero
252, na lista dos Capitães Tenentes, lista organizada em
dezembro de 1949 e publicada no " A lm a n a q u e ” do Mi­
nistério da Marinha, para 1950, pág. 133.
Filhos:
3-1 Cesar Augusto Sales da Cunha
3-2 Racpiel Sales da Cunha.
1-6 Ana Helena Monteiro de Barros
Nasceu a 4 de maio de 1887, na fazenda São Carlos, São
Pedro de Itabapoana. Funcionária, aposentada, do Minis­
tério dá Viação (Telégrafos). Reside em Belo Horizonte.
1-7 Maria da Conceição Monteiro de Barros
Funcionária, aposentada, da Escola Normal de Belo Hori­
zonte
1-8 Gabriela Monteiro de Barros.
Funcionária da Comp. Força e Luz de Minas Gerais. Resi­
de no Rio, aposentada.

§ 2 — Maria da Conceição Monteiro de Barros


Segundo descendente do Dr. José Joaquim Ferreira Mon­
teiro de Barros.
Casou com o Dr. Astolfo Pio da Silva Pinto, filho de Ga­
briel Antonio da Silva Rezende e de Inês Higina da Silva Ta­
vares ; neto paterno do Capitão Elias Antonio da Silva Rezen­
de e de Ana de Jesus de Góes e Lara; neto materno de Joaquim
Pio da Silva Tavares e de Maria Inês de Souza Magalhães.
O Dr. Astolfo nasceu èm Caídas — hoje Parreiras — a 23
de março de 1842; matriculou-se na Academia Jurídica de São
Paulo sob o nome de Astolfo Pio da Silva, filho de Gabriel An­
tonio da Silva; descobrimos a sua matrícula no 1 " ano receben­
do o numero 32; no 2.° ano com o numero 19; no 3.° ano com
-o numero 1 e no 4.° ano, em 1860, com o numero 5, sempre omi­
tindo o sobrenome “ P i n t o ” e de seu pai, o “ R e z e n d e ” .
Gozou de merecida influência política em seu Estado, depu­
tado federal à Constituinte de 1891 e distinguido com a presi­
dência da Câmara, na vaga deixada pelo Dr. Bernardino de Cam­
pos. Faleceu no Rio de Janeiro a 25 de março de 1892, haven­
do dez filhos que serão inscritos de 1-1 a 1-10:
1-1 Roque Pio Monteiro da Silva
504 —

Faleceu a 21 de agosto de 1899. Foi casado com Benvinda


Cândida Leite, falecida a 6 de agosto de 1923, filha de José
Gonçalves Leite e de Ana Cândida de Oliveira Leite. Fi­
lhos :
2-1 José Monteiro da Silva Leite
Nasceu em Paraguassú (Minas) a 9 de dezembro de
1889. Agricultor, reside em Goianá. Casou com Sabina
Horta do Prado Leite, tendo:
3-1 Maria Aparecida Leite Prado
Casou com o Dr. Alaciel Prado, advogado, tendo:
4-1 Rubi Leite Prado.
3-2 Roque Pio Monteiro da Silva
Fazendeiro em Tupaciguara. Casou com Geni Man­
so Vieira, filha de Domingos Vieira, já citado no
Cap. 25, § 8, n. 1-9. Tem:
4-1 Nelida
4-2 Nilson
4-3 Neila
4-4 Norton
4-5 Núbia.
3-3 Antonieta Leite da Silva
Funcionaria publica em Goianá.
3-4 José Leite da Silva
Bancário. Casou com D. Norma Borges Leite.
Tem:
4-1 Lenira
4-2 Clícia
4-3 Josely
4-4 José Marcos.
3-5 Margarida Monteiro Leite
Casou com Moisés Prado, fazendeiro. Tem:
4-1 Pérsio
4-2 Luiz
4-3 Telma
4-4 Tânia
4-5 João Pedro
3-6 Paulo Monteiro Leite
Fazendeiro. Casado com Adelaide Melo, tendo:
4-1 Márcio
4-2 Marta Maria.
3-7 Celina Monteiro Leite
Funcionária pública.
3-8 Inah Monteiro Borges •
Casou com Erasto de Araújo Borges, farmacêuti­
co, tendo:
4-1 Glênio
4-2 Consuelo.
2-2 Maria Antonieta de Alvarenga
Nasceu a 4 de julho de 1893. Casou com Manuel de
Alvarenga, fazendeiro, residente em Paraguassú. Tem:
3-1 Maria Milza Alvarenga Prado
Casou com o Dr. Esdras Olinto do Prado, médico.
3-2 Gabriel Alvarenga
Fazendeiro. Casou com Sabina Prado Alvarenga,
tendo:
4-1 Afonsina
4-2 Amauri
4-3 Flávio.
3-3 Iolanda Alvarenga
Professora.-
3-4 Eduardo Alvarenga
Comerciante. Casou com Maria Duarte, tendo:
4-1 Terezinha Maria
4-2 Alexandre.
3-5 Aloisio Alvarenga
Comerciante. Casou com Maria do Çarmo Cam­
pos Alvarenga. Tem:
4-1 Sandra
4-2 Venius
4-3 Scheila.
3-6 Marcelo Alvarenga
Aviador.
3-7 Ciro Alvarenga
Comerciante.
2-3 Guiomar Leite da Silva Prado
Nasceu a 4 de junho de 1899. Casou com Aristides Fer-
reira Prado, fazendeiro. São ambos falecidos deixando a
filha única:
3-1 Maria Guiomar Prado Seppini
Casou com Cesar Seppini Filho, fazendeiro, tendo:
4-1 Aristides Prado Seppini
4-2 Aristoteles Prado Seppini
4-3 Arisberto Prado Seppini
4-4 Ariolena Prado Seppini.
2-4 Alfredo Leite Monteiro da Silva
Fazendeiro em Paraguassu. Nasceu a 6 de dezembro
506 —

de 1896. Casou com Maria Leonor da Silva Leite filha


do Dr. José Joaquim Monteiro da Silva, abaixo men­
cionado. Filhos.
3-1 Áurea Stela Leite Fonseca
Casou com Alfredo Fonseca. .Residem em Alie­
nas ; tem um filho:
4-1 José Ronaldo.
3-2 Diva Dalva Leite Vieira
Casou com Mário Manso Vieira, fazendeiro, re­
sidente em Alfenas e já citado no Cap. 25, § 8. Vide.
3-3 Haidée Silva Leite
Casou em Alfenas a 7 de fevereiro de 1945 com o
Dr. Ely de Andrade Leite, nascido em Itaguara
a 1 de maio de 1915, Veterinário, formado em Be­
lo Horizonte em 1938, filho de Adamastor Pereira
Leite e de Delfina Teixeira de Andrade Leite; neto
paterno de Gabriel Gonçalves Leite e de Maria
Umbelina de Nazareth Leite ; neto materno de
Estevão Teixeira de Andrade e de Emerenciana
Ernestina de Andrade. Tem um filho :
4-1 José Eduardo de Andrade Leite
Nasceu em Alfenas a 20 de novembro de 1945.
3-4 José Roque Leite da Silva
3-5 Maurício Leite da Silva
3-6 Plínio Leite da Silva
Todos lavradores, solteiros.
3-7 Maria Benvinda Leite da Silva
Normalista.
3-8 Guiomar Leite da Silva
3-9 Arnaldo Monteiro da Silva Leite
3-10 Terezinha Leite da Silva
3-11 Glenan Leite da Silva
3-12 Maria Leonor Leite da Silva
3-13 Vander Leite da Silva.
1-2 Dr. José Joaquim Monteiro da Silva
Engenheiro pela Escola de Montpellier. Casou com Leopol-
dina Mendes Nogueira. Faleceu em Poços de Caídas em
1898, deixando:
2-1 Romeu Monteiro da Silva
2-2 Maria Leonor Monteiro da Silva
Casou com seu primo Alfredo Leite Monteiro da Sil­
va, acima mencionado sob numero 2-4 de 1-1. Aí a ge­
ração.
— 507 —

1-3 Maria Inês da Silva


Casou com Antonio Custódio de Souza Moreira Júnior, re­
sidente em Poços de Caídas. Filhos:
2-1 Waldomiro
2-2 Arceste
2-3 Firmo
Farmacêutico em Três Lagoas (Mato Grosso) ; casado
e com geração.
2-4 Adeodato
2-5 Noêmia
2-6 José
2-7 Maria
2-8 Cáio
2-9 Alaor
2-10 Clodolice
Casou com seu primo João Pedro da Silva Pinto, filho
de Astolfo Pio da Silva Pinto, adiante citado (2-9 de
1-5). Aí a descendência.
2-11 Olga de Souza Moreira
Casou; já é falecida deixando filhos.
1-4 Gabriel Antonio da Silva do O ’
Fazendeiro em Carmo do Rio Claro, proprietário da im­
portante fazenda Tromba. Casou com Ana Augusta Vile­
la, filha de Antonio Pinto Vilela e de Claudina Justiniana
de Andrade Vilela. Filhos:
2-1 Maria Gabriela da Silva Carvalho
Casou no município de Carmo do Rio Claro, no dia 14
de abril de 1921, com o Dr. Joaquim Cândido de Me­
lo Carvalho, nascido na fazenda São José, Carmo do
Rio Claro, no dia 7 de agosto de 1886, formado em Di­
reito na Faculdade de São Paulo no ano 1912, filho
de José Bento de Carvalho Júnior e de Mariana Cân­
dida de Melo Carvalho; neto paterno de José Bento
de Carvalho e de Maria Silveria de A ndrade; neto ma­
terno dos Barões de Cambuhy, João Cândido de Me­
lo e Souza e de Matilde de Melo e Souza, agraciados
por decreto imperial de 19 de agosto de 1888 ( Arqui­
vo Nobiliárquico”, pag. 101). O Barão nasceu em 1821
e morreu a 19 de julho de 1889. Filhos:
3-1 José Gabriel da Silva Carvalho
Formado em Medicina no Rio de Janeiro. Nas­
ceu em Carmo do Rio Claro a 16 de fevereiro de
1922.
— 508 —

3-2 Maria Clara da Silva Carvalho


Nasceu no mesmo lugar a 27 de abril de 1924.
2-2 Antonio Gabriel da Silva do O ’.
Fazendeiro em Carmo do Rio Claro.
2-3 Stela Maria da Silva
Professora diplomada pela Escola Normal de Itajubá..
2-4 Alice da Silva
Professora, diplomada pela mesma Escola.
2-5 Alda da Silva
Também professora, diplomada no mesmo instituto.
2-6 Célia da Silva
Professora. Casou no Carmo de Rio Claro com Alcebia-
des de Lemos, tendo:
3-1 José Lemos Neto
3-2 Ana Augusta de Lemos.
2-7 Adélia da Silva
Casou na cidade de Carmo do Rio Claro a 24 de se­
tembro de 1930, com José de Andrade Lemos, fazen­
deiro, nascido na mesma localidade a 31 de dezembro
de 1905, filho de José de Andrade Lemos e de Maria
Umbelina Vilela Lemos. Filhos; todos nascidos em,
Carmo do Rio Claro :
3-1 Ana Tereza da Silva Lemos
Nasceu a 29 de dezembro de 1931.
3-2 Regina da Silva Lemos
Nasceu a 27 de janeiro de 1933.
3-3 Maria Amália da Silva Lemos
Nasceu a 1 de agosto de 1935.
3-4 Luiz Antonio da Silva Lemos
Nasceu na fazenda Santa Fé, a 29 de março de 1937..
3-5 José Roberto da Silva Lemos
Nasceu a 27 de maio de 1949.
2-8 Dr. José Gabriel da Silva do O’
Nasceu em Carmo do Rio Claro a 21 de maio de 1900.
Formado em Medicina no Rio de Japeiro em 1924. Ca­
sou em Mocóca no dia 18 de setembro de 1926 com Ol-
ga Pereira Lima, filha de José Pereira Lima e de Ma­
ria Justina de Lima. Tem dois filhos:
3-1 Ana Maria de Lima Silva
Nasceu em Mocóca a 6 de agosto de 1927.
3-2 Marcelo de Lima Silva
Nasceu no dia 16 de julho de 1929, em Mocóca..
— 509 —

2-9 Claudina da Silva Sampaio


Casou em Minas a 16 de outubro de 1929 com Fran­
cisco Sampaio, natural do Maranhão, funcionário no
D. N. C., filho de Pedro Cardoso de Sampaio e de Ca-
rolina Sampaio, ambos pertencentes a conceituadas fa­
mílias daquele Estado. Tem um filho:
3-1 José Antonio da Silva Sampaio.
2-10 Gabriel Pio da Silva Pinto
Casou em Jaú (S. Paulo) com Carmen Pahim, filha
do Dr. Mário Pahim e de Ester Ferraz Pahim.
Ester Ferraz Pahim é filha do Coronel Edgard Fer­
raz do Amaral, antigo e prestigioso chefe político em
Jaú e zona vizinha, abastado fazendeiro de café e de
sua primeira esposa Virgínia de Paula F erraz; neta
paterna de José Ferraz do Amaral e de Maria Fer-
nandina da Silva Novais, citados na “Genealogia Pau­
listana” do Dr. Silva Leme, 6-552.
Filho:
3-1 Gabriel Mario
3-2 Ana Ester
3-3 José .Luiz.
1-5 Mariana Adelaide Monteiro da Silva . .
Casou com Alfredo de Oliveira Leite. Sem geração.
1-6 Astolfo Pio da Silva Pinto
Nasceu a 24 de maio de 1874 em Pirapetinga, Minas e fa­
leceu a 21 de maio de 1936 em Machado, onde durante mui­
tos anos exerceu o cargo de coletor de rendas estaduais.
Casou duas vezes. A primeira, em Machado, a 24 de ju­
nho de 1893 com Amélia Gabriela de Souza, nascida a 29
de setembro de 1876 em Machado e falecida a 30 de de­
zembro de 1915, filha de Antonio Domingues de Souza,
nascido-a 14 de fevereiro de 1834 e falecido a 10 de agosto
de 1918 e de Maria Cândida da. Silva falecida em 1896;
neta paterna de Domingos de Souza Moreira e de Ana Te-
reza de Souza; neta materna de Cândido de Souza Dias e
de Escolástica de Souza.
Segunda vez casou a 14 de abril de 1917, com Gabriela
Augusta de Souza, irmã da primeira esposa. Deixou 11 fi­
lhos, com a prim eira:
2-1 Izaura Monteiro da Silva
Nasceu a . . . .de abril de 1895.
2-2 Maria de Lourdes Monteiro da Silva
Nasceu a 28 de agosto de 1898.
— 510 —

2-3 Maria Inês Monteiro da Silva


Nasceu a 11 de fevereiro de 1900.
2-4 Hermengarda, falecida.
2-5 Eluse Monteiro da Silva
2-6 Hortênsia da Silva Finto
Nasceu a 11 de janeiro de 1909, era Machado. Aí ca­
sou, a 28 de dezembro de 1935, com Bruno Slaus Bo~
lins, nascido na cidade de Libau (Letónia) a 16 de
agosto de 1901, proprietário de importante atelier fo­
tográfico na referida cidade, filho de Antonio e de An-
tonieta Bolins. Tem:
3-1 Petrônio da Silva Bolins
Nasceu em Machado a 6 de dezembro de 1941.
2-7 Maria da Conceição Monteiro da Silva
Casou com Olinto André Dias, fazendeiro, filho de
Marcos Pereira Dias e de Ana Clara de Lima. Tem
três filhos nascidos em Machado:
3-1 Ana Luisa
Nasceu a 26 de fevereiro de 1927.
3-2 José André Dias
Nasceu a 6 de novembro de 1929.
3-3 Maria Rosalia
Nasceu a 29 de abril de 1931.
2-8 Iracema da Silva Pinto
Casou em Machado a 9 de fevereiro de 1929 com o
Dr. José Oliveira Carneiro, residente em São Paulo,
onde exerce a profissão de cirurgião dentista, filho de
João da Silva Macedo e de Zoraide Carneiro da Sil­
va, filha, esta, de José de Oliveira Carneiro. Tem:*
3-1 Ivan José Carneiro
Nasceu em Machado a 26 de novembro de 1930.
3-2 Marli Aparecida Carneiro
Nasceu em Machado a 23 de março de 1932.
2-9 João Pedro da Silva Pinto
Comerciante em Machado. Casou com sua prima Clo-
dolice de Souza Moreira, filha de Antonio Custódio de
Souza Moreira, supra mencionado no n. 2-10 de 1-3.
Filhos:
3-1 Maria Lúcia
Nasceu a 1 de fevereiro de 1940.
3-2 Haidée Regina
Nasceu a 12 de dezembro de 1943.
— 511

2 10 Mozart Pio da Silva Pinto


Substituiu a seu pai na Coletoria de Machado. Casou,
a 15 de maio de 1937, com Anita Abrão da Silva, fi­
lha de Manuel Abrão e de Mariana da Silva. O sr.
Mozart é apaixonado cultor de estudos genealógicos.
Tem os seguintes filhos:
3-1 Amélia Aparecida
Nasceu a 17 de junho de 1938.
3-2 Helena
Nasceu a 26 de abril de 1940.
3-3 Rafael
Nasceu a 25 de dezembro de 1942.
3-4 Maria Luiza
Nasceu a 19 de setembro de 1944; todos em Ma­
chado.
2-11 Múcio Pio da Silva Pinto
Comerciante em Machado.
1-7 Elias Pio Monteiro da Silva
Nasceu em São José de Alem Paraiba a 2 de setembro de
1875 e faleceu em São Paulo a 14 de outubro de 1945. Os
jornais, noticiando o seu passamento, deram-lhe a idade de
70 anos.
Foi lavrador em Alfenas e Cabo Verde. Exerceu durante
26 anos o cargo de agente do Imposto de Consuma nos Es­
tados do Rio, Minas e São Paulo. Casou duas vezes. A
primeira com Maria Ferreira Lopes, sem geração. A se­
gunda com Olinta Ferreira Lopes, nascida a 13 de feve­
reiro de 1878, filha do Capitão João Pedro Ferreira Lo­
pes e de MaHa do Carmo Gonçalves Leite.
Filhos, de 2-1 a 2-12:
2-1 Maria José Monteiro Leite
Casou na Basílica de Nossa Senhora da Aparecida no
no dia 4 de setembro de 1917 com o Dr. Mozart Fer­
reira Leite, cirurgião dentista em São Paulo, depois de
exercer a profissão em Guaratinguetá e em Lorena, fi­
lho do Coronel Azarias Ferreira Leite e de Vicentifla
Ferreira Leite.
O Coronel Azarias foi um dos pioneiros do progres­
so e desenvolvimento da zona Noroeste no Estado de
São Paulo; foi um dos primeiros povoadores e fun­
dadores da cidade de Baurú. Esta zona ainda estava
completamente desconhecida e infestada pelos indígenas,
quando o Coronel, deixando a região do sul de Minas,
1

— 512 —

ali se instalava com toda a familia e abria uma das


principais fazendas de café. A êle São Paulo muito
deve, pelo arrojo e alto descortino.
Foi batizado na Igreja de Lavras a 7 de dezembro de
1864-, filho de Ananias Ferreira Leite, batizado a 2
de outubro de 1836 e casado a 24 de abril de 1860
com Alexandrina Emilia da Silva; neto paterno do
Capitão Francisco de Paula Ferreira, falecido a 16 de
julho de 1887 em sua fazenda no distrito de Carran­
cas, comarca de Lavras e de Margarida de Araújo Lei­
te; neto materno de Manuel da Silva e de Ana Cons-
tança do Nascimento.
D. Vicentina, esposa do Coronel Azarias, faleceu em
Guarantinguetá a 22 de novembro de 1947, com 80
anos, viuva; era filha de Batista Leite e de Maria
Leite.
Filhos:
3-1 José Marciano Monteiro Leite
Nasceu em Alfenas a 5 de junho de 1918. Indus-
triário. Casou em Sãó Paulo com D. Nair Cam­
pos Amaral, nasdda na mesma cidade a 28 de de­
zembro de 1925, filha de Albertino do Amaral e
de Ana de Campos A m aral; neta paterna de Joa­
quim Silvério do Amaral e de Maria Luisa do
Amaral; neta materna de Ezequiel Celso de Oli­
veira Campos e de Celina de Lima Campos, to­
dos vinculados a gradas famílias de Mogi Mirim
e com ascendência estudada em nosso livro “Oli­
veiras’’, pág. 226. Vide os proclamas deste casa­
mento no Diário Oficial de 30-4-46. Santa Cecí­
lia. F ilha:
4-1 Marta.
3-2 Maria José Monteiro Leite
Nasceu em Alfenas a 19 de março de 1924. Far­
macêutica, presta serviços, no I. A. P. C., de São
Paulo.
2-2 Dr. Gabriel Monteiro da Silva
Nasceu no Areado, comarca de Alfenas, a 17 de se­
tembro de 1900. Bacharel em Direito, fez toda sua bri­
lhante carreira em nosso Estado, para onde transfe­
riu residência contando onze anos. Assim, exerceu o
cargo de secretário do Instituto do Cáfé e depois seu
consultor jurídico; diretor do Departamento das Mu-
— 513 —

nicipalidades, Conselheiro da Ordem dos Advogados


de São Paulo e finalmente, Chefe da Casa Civil do
presidente da República, General Gaspar Dutra, onde
a morte o colheu no dia 5 de dezembro de 1946. Ca­
sou em São Paulo no distrito da Consolação (Liv. 31,
fls. 16 v., ass. 80) no dia 16 de fevereiro de 1925, com
Olga Ferreira da Rosa, nascida em São Paulo a 6 de
julho de 1905, filha do Dr. José Feliciano Ferreira
da Rosa, bacharel em Direito, diplomado em São Pau­
lo a 3 de novembro de 1877, falecido a 16 de setem­
bro de 1910 e de Maria Angélica da Cruz Rosa; neta
paterna de Joaquim Ferreira da Rosa e de Hipólita
Carolina de Gouvêa; neta materna de José Antonio da
Cruz e de Ana Angélica Martins Cruz, filha, esta, de
Belchior da Graça Martins. (Silva Leme, 4-203 e 8-
199). Filhos:
3-1 Alaor Augusto Monteiro da Silva
3-2 Raquel Monteiro da Silva
Nasceu em São Paulo a 11 de agosto de 1930 e
casou na mesma localidade na Igreja do Conven­
to do Carmo, a 20 de janeiro de 1949, com o Dr.
Paulo Augusto do Amaral, bacharel em Direito,
nascido em Amparo a 26 de novembro de 1922,
filho do Dr. Plínio do Amaral, bacharel em Di­
reito e de Marieta Sampaio do A m aral; neto pa­
terno do Dr. Carlos Augusto do Amaral Sobri­
nho e de Ana Carolina de Souza A m aral; neto
materno de Afonso Henrique de Souza Sampaio
e de Carolina Galvão Bueno Sampaio (Silva Le­
me, 4-88 e 1-242).

A propósito. A Prefeitura da Capital paulista,


após deliberação inexplicável, riscou o nome de D.
Hipólita de uma das ruas da cidade, substituindo
pelo do marido de uma das netas, pelo nome do
Dr. Gabriel Monteiro da Silva, homenagem mere­
cida, que poderia ser prestada em outra via pú­
blica, entre as inúmeras anualmente oficializadas e
entregues ao trânsito. A consagração poderia ser
resolvida sem o gesto desnecessário e deselegante
de arrancar placas.
Não passou sem protesto. O jornal “A Noite”,
edição de 20-1-1949, em artigo subscrito por D..
Léia Cabral, publica o seguinte:
‘DONA H IPÓ LITA . — A propósito da deno­
minação dada à rua' Gabriel Monteiro da Silva. —
A prefeitura municipal de S. Paulo promulgou a
30 de dezembro de 1948 a lei n. 3.271, mudan­
do o nome de rua D. Hipólita para alameda Ga­
briel Monteiro da Silva.
Perpetuou, assim, em bronze, o nome daquele que
foi paulista porque assim o quiz. Trata-se de uma
homenagem justa e meritória. No entanto, há uma
irreverência curiosa na substituição: D. Hipólita
Ferreira da Rosa era, por afinidade, avó de Ga­
briel Monteiro da Silva. E ’ um símbolo novo da de­
mocracia, de honestidade, de dedicação integral à
causa pública, a substituir um outro simbolo do
passado que reune as virtudes das mulheres bra­
sileiras, recatada, virtuosa, dedicada aos afazeres
domésticos, plasmadoras de homens Íntegros e mu­
lheres femininas. Entre estes dois sentidos da vi­
da, uma coisa confortadora fica: a homenagem con­
tinua na família. Temos para nós, que, lá do céu>
a veneranda velhinha há de sorrir satisfeita, pois na
sua sincera modéstia e proverbial timidez, ela não
saberia compreender tanto barulho, tantos arranha-
céus, tanta trepidação naquelas terras onde pasta­
vam rebanhos em idílios bucólicos.
E assim foi que ao lermos numa pagina de jornal
o decreto de mudança de nome da rua, o espírito
distraído voou ao salão da casa 813, da rua D. Hi­
pólita, onde. um gobelin harmonioso retrata a sede
da chacara Bela Veneza, Trabalhos harmoniosa­
mente confecionados por d. Mariangelica Ferreira.
da Rosa, nora de d. Hipólita que, com àquela tradi­
cional delicadeza feminina quiz deixar, para seus
descendentes, a imagem viva do solar da família
Ferreira da Rosa, na Capital.
E aquela castelã tão próxima de suas irmãs da Ida­
de Média, foi mesmo muito feliz fixando num qua­
dro todo um passado de tradições. Ele nos vem à
mente revivendo o século passado com seus bair­
ros embrionários. Assim é que as terras da cháca­
ra Bela Veneza se estendiam desde a atual rua dos;
Estados Unidos até as margens do Rio Pinheiros,
compreendendo os bairros atuais do Jardim Ame­
rica, Jardim Paulistano, Jardim Europa. Naquelas
terras havia plantação de chá da Índia, párreirais
imensos; exploração de leite e seus derivados, ten­
do partido de então a venda avulsa do leite, 11a ci­
dade. E a sede da chacára — precisamente na rua
D. Hipólita, no lugar onde se ergue o palacete n.
813 — propriedade da família Ferreira da Rosa,
também tem a sua história.
Foi construída pelos Jesuítas primeiros donos da­
queles terrenos, tendo servido para comunidade re­
ligiosa. Mais tarde vendidos ao Barão de Iguape,
que instalou a familia — tendo nascido lá a bene­
mérita paulista D. Veridiana. — Em seguida a
chacara e terras foram compradas pelo francês
Marcelino Gerard que, por motivos de inadapta­
ção passou-os em 1871 ao Capitão da Guarda Na­
cional Joaquim Ferreira da Rosa. Bandeirante de
velha estirpe, de uma família de agricultores, pro­
prietários de muitas fazendas na alta mogiana, ti­
nha a visão larga dos povoadores, afirmando ‘Di­
nheiro não vale nada, o que vale é a propriedade’.
E foi para aquela chacara que se tornou o centro
de seus amplos domínios que ele levou a noiva lin­
da e tim ida: D. Hipólita Dias de Gouvêa Ferreira
da Rosa. Nascida em Lavras, Sul de Minas, de
uma tradicional família que vai alem dos ‘paulis­
tas de 400 anos’, pois era descendente direta de
Pedro Alvares Cabral e tia da baronesa de Lavras
— a veneranda d. Hipólita reunia as virtudes fe­
mininas da época, sendo excepcionalmente, cuita e
ilustrada. E aquela que foi a mãe muito amada
dos srs. Joaquim Antonio, Martinho, José Felicia-
no, e sras. Maria Clara, Dorotéia, Maria Carolina,
Ana Esmeraldina — levou uma existência tranqui­
la, sem acontecimentos rumorosos que muitas ve­
zes traduzem um vazio interior. . . Rainha do lar,
religiosa e prestativa, ela centralizava os problemas
daquele vasto império que dependessem de solução
da alma feminina. Assim é que os muitos escra­
vos, para os quais não foi preciso surgir o 13 de maio
— adoravam-na, chamando-a de “Sinhá Dona San-
— 516 —

ta”. Reconstituindo-se a vida que viveu dona Hi-


pólita, compreende-se que é uma vida maravilhosa
porque nela nada aconteceu capaz de um registro
pomposo. As vidas barulhentas, as existências cheias
de tumulto, de aventuras, de feitos extraordinários
de certas mulheres, que mesmo hoje não se coadu­
nam com a estrutura feminina — essas vidas, a
maioria das vezes — são muito pobres faltando-
lhes essa riquesa que está no fundo dâs existên­
cias tranquilas, em que no cumprimento do dever;
a alma encontra-se consigo mesma e realiza ple­
namente a sua força oculta. E dona Hipólita Fer-
reira da Rosa viveu, silenciosamente, assim a sua
vida. Modesta e recolhida, com a alma inteiramen­
te voltada para dentro, nisto é que está sua maior
fôrça e seu encanto. Não é uma vida para ser re­
produzida, falta-lhe traços de benemerência: mas
é para ser sentida.
Sentida justamente naquela verdade, há muito es­
quecida — “a mulher forte das Sagradas Escritu­
ras” — Isto no sentido de que a mulher é mais
forte do que o homem na adversidade, na resistên­
cia à dor, na sua dedicação à humanidade, no seu
amor pelo homem, em seu despreèndimento pelos
filhos, em sua tenacidade, em sua paciência em seu
espirito de renuncia. E o grande encanto de d. Hi­
pólita está em haver realizado tudo isto na simpli­
cidade de seu quotidiano. Justamente porque ela
não fugiu ao seu destino que bem merece a justa
homenagem que lhe prestou um de seus filhos o
dr. José Feliciano Ferreira da Rosa que se casou
com d. Maria Angélica Cruz Ferreira da Rosa,
pais de d. Olga Monteiro da Silva. Foi o dr. José
Feliciano quem, em 1894, fez o arruamento da par­
te da chacara que lhe coube por herança (desde a
atual avenida Rebouças até um trecho da atual ave­
nida Brasil). O mapa deve estar lá na prefeitura
mostrando então o aparecimento das ruas ‘Boaven-
tura Rosa”, (a prefeitura trocou para Itapírussú
e depois Rebouças) ; rua das “Boiadas”, hoje
“Groenlândia” ; rua “Antonio Rosa”, rua f‘Ana
Esmeraldina”, rua “Capitão Prudente”, rua “Ma­
ria Carojina”, rua “Henrique Monteiro”. Nota-se
— 517 —

na escolha da denominação o carinho aos mem­


bros da própria família, mas foi justamente a mais
importante dela's, àquela que passa em frente à se­
de da chacara Nova Veneza, demolida em 1916 e
reconstruída no mesmo lugar em 1926, foi à sua
saudosissima mãe que homenageou, trazendo-a tam­
bém presente à rua de sua residência, que foi de-
• nominada rua dona Hipólita. E agora, que, por dis­
positivos governamentais faz-se uma mudança, ad­
mira-se a forma com que se realiza; o património
permanece, não sofrendo solução em sua continui­
dade. — Léia Cabral”.
2-3 Dr. Caio Pio Monteiro da Silva
Bacharel em Direito, advogado em São Paulo. Duran­
te quatro anos representou em Paris o Instituto do Ca­
fé do Estado de São Paulo. Casou com Maria Cân­
dida Cabral, filha do Dr. Augusto Cabral de Vascon­
celos, antigo magistrado no Estado de Minas, tendo
exercido a judicatura em Cristina e em Alfenas, onde
faleceu e de sua mulher, Tosefina Dale Vasconcelos.
Filho:
3-1 Carlos Augusto Monteiro da Silva
Nasceu em Paris e foi registrado no Consulado
Brasileiro.
2-4 Dr. Elias Pio Monteiro da Silva Júnior.
Nasceu em Alfenas a 2 de julho de 1903
Bacharel em Direito, advogado em São Paulo, depois
de ter exercido o cargo de promotor público em Alfe­
nas, delegado de policia no Rio de Janeiro e de ofi­
cial de gabinete do chefe de policia Dr. Ferreira da
Rosa. Casou com Adélia de Faria, filha do Dr. João
Leão de Faria e de Gasparina de Figueiredo Faria.
Alem de dois filhos gêmeos, Lúcia e Elsa, falecidos
na infância, tem m ais:
3-1 Arnaldo Monteiro da Silva.
2-5 Dr. Antonio Pedro Monteiro da Silva
Bacharel em Direito. Promotor público em Amparo
e em Porto Feliz. .
2-6 Clovis Pio Monteiro da Silva
Faleceu solteiro a 11 de fevereiro de 1934.
2-7 Celina Monteiro da Silva
Casou em Alfenas a 14 de maio de 1927 com o Dr.
José Carlos de Andrade Ribeiro, cirurgião dentista,..
— 518 —

exercendo a profissão e residindo na Capital paulista,


nascido em São Gonçalo de Sapucaí a 19 de março de
1905, filho do Coronel Carlos José Ribeiro e de Mariax
Antonieta de Andrade Ribeiro; neto paterno de Jo­
sé Carlos Ribeiro e de Balbina de Moura; neto mater­
no do Dr. Manuel Eustáquio Martins de Andrade,
prestigioso político em toda a zona do sul de Minas e
senador à primeira Constituinte do Estado (1891
1894) e de sua mulher Clara Araújo Ferreira Lopes.
Filhos todos nascidos em Alfenas:
3-1 Newton de Andrade Ribeiro
Nasceu a 10 de setembro de 1928.
3-2 Celina de Andrade Ribeiro
Nasceu a 6 de março de 1930.
3-3 Maria Antonieta de Andrade Ribeiro
Nasceu a 23 de setembro de 1931.
2-8 Olinta Monteiro da Silva
Casou duas vezes. A primeira com Laurentino Dias
Ferreira, tendo:
3-1 Zilah Dias Ferreira
A segunda, com Salvador Romano, funcionário do Ins­
tituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários
(I. A. P. C.) de São Paulo, tendo:
3-2 Elza
3-3 Orlando.
2-9 Inah Monteiro da Silva
2-10 Urbana Monteiro da Silva «
Casou com Oswaldo Franceschini, de Sorocaba, funcio­
nário bancário. T em :
3-1 Oswaldo.
2-11 Dr. Astolfo Pio Monteiro da Silva \
Bacharel em Direito, formado em 1943. Advogado.
2-12 Brasílio Pio Monteiro da Silva
Nasceu em Alfenas a 23 de janeiro de 1922. Comerci­
ante em São Paulo Trabalhou também no Aeroporto
de Congonhas. Casou nesta ultima cidade, a 6 de maio
de 1942, com Apgelina Paulo (Remy) nascida em São
Paulo a 2 de agosto de 1924, filha de João Paulo, nas-
lecido em São Paulo a 17 de fevereiro de 1900 e de Ati-
lia Cremasco Paulo, nascida em Pinhal, ambos de fa­
mílias italianas. (Cartório de Paz da Consolação, liv.
51, fls. 190 v., ass. 4411). Filha:
3-1 Vera Monteiro da Silva.
— 519 —

1-8 Higino Pio Monteiro da Silva


Nasceu em Pirapetinga, município de São José de Alem Pa­
raíba, na fazenda Pedra Bonita, a 11 de janeiro de 1877.
Casou em Alfenas a l.° de maio de 1897 com Josefina Olím­
pia Gomes Teixeira, filha do Major Henrique Gomes Tei­
xeira, casado em Alfenas com Maria Mendes M artins; ne­
ta paterna de Marcelino José Teixeira, negociante portu­
guês, casado em Alfenas com Escolástica Carolina Gomes,
nascida em 1826 na Campahha, filha, esta, de Antonio Joa­
quim Gonnes, português, falecido em 1834 na Campanha, ca­
sado coin Rita de Cassia Gomes, com ascendência na 'Ge­
nealogia Paulistana” do E t. Silva Leme. titulo Toledo Piza,
vol. 5.°, pág. 455. Filhos:
2-1 Francisco de Assis Monteiro da Silva
Industrial residente em Conceição da Aparecida. Ca­
sou com Maria de Moura, filha de Ramiro Cardoso de
Moura e de Carmela Peres de Moura.
Tem seis filhos:
3-1 Celina
3-2 Celso
3-3 Célio
3-4 Kleber
3-5 Maria Consuelo
3-6 Maria Vitoria.
2-2 Elvira Monteiro da Silva
Casou com Casemiro de Carvalho, filho do Coronel Jo-
nas Bento de Carvalho e de Olimpia Alexandrina de
Carvalho. T em :
3-1 Ligia
3-2 Luiz
3-3 Lúcio
3-4 José Olímpio
3-5 Roberto i

3-6 Casemiro
3-7 Pedro
3-8 Maria Marta
3-9 Sílvia
3-10 Sérgio.
2-3 Maria José Monteiro da Silva
Casou com Ademar Moreira, filho de Antonio Pio de
Souza Moreira e de Anita de Morais Moreira. Sem ge­
ração.
2-4 Inês Higino Monteiro da Silva
— 520 —

2-5 Maria da Conceição Monteiro da Silva


Casou com André Zerbini, filho do Major Luiz Zerbini
e de Graciana Zerbini de Rezende. T em :
3-1 André Luiz
3-2 Maria Amália
3-3 Márcia.
1-9 Maria da Conceição Monteiro da Silva
Faleceu a 19 de fevereiro de 1909. Foi a primeira esposa de
Joaquim Pio de Carvalho Vilela, filho de José Braz de Car­
valho Vilela e de Inácia de Carvalho Vilela. Deste casamen­
to procedem seis filhos:
2-1 Maria Rita da Silva Vilela
Casou com Antonio Justiniano de Sant’Ana. Fazen­
deiros e residentes em Carmo do Rio Claro. Tem dois-
filhos:
3-1 Raquel -Vilela de SanFAna
3-2 Leni Vilela de Sant’Ana.
2-2 Mariana da Silva Vilela
Conhecida na família pelo cognome de Marangota. Ca­
sou com Vital Brasil de Souza. Fazendeiros em Cor-
rego do Mota, município de Conceição Aparecida, Mi­
nas. Tem oito filhos de 3-1 a 3-8:
3-1 Gabriel Vilela de Souza
3-2 Maria da Conceição Vilela de Souza
3-3 José Vilela de Souza
3-4 Hélio Vilela'de Souza
3-5 Maria do Carmo Vilela de Souza
3-6 Joaquim Braz Vilela de Souza
3-7 Roberto Vilela de Souza
3-8 Nelma Vilela de Souza.
2-3 José da Silva Vilela
Faleceu, solteiro, a 21 de maio de 1926.
2-4 Inácia da Silva Vilela >
Casou com Onofre Ribeiro Vilela. Residem na fazenda
Morro Cavado, município de Conceição Aparecida. Tem
seis filhos:
3-1 Renato Ribeiro Vilela '
3-2 Maria Tereza Ribeiro Vilela
3-3 Celina Ribeiro Vilela
3-4 Nair Ribeiro Vilela
3-5 Maria Aparecida Ribeiro Vilela
3-6 Irene Ribeiro Vilela.
2-5 João Batista Vilela
— 521 —

Reside em Pitangueirás, município de Conceição Apa­


recida. Casou duas vezes. A primeira com Otávia de
Souza e a segunda com Ana Tomás Vilela. Sem ge­
ração da segunda, tendo, porem, da prim eira:
3-1 Djalma de Souza Vilela
3-2 Matilde de Souza Vilela
3-3 Célia de Souza Vilela
3-4 Maria de Lourdes de Souza Vilela
3-5 Maria da Conceição de Souza Vilela
3-6 Antonio de Souza Vilela.
2-6 Antonio da Silva Vilela
Reside em Carmo do Rio Claro. Casou com Maria de
Lourdes Vilela (Diluca), filha de Tomé Vilela dos Reis
e de Maria Silvéria de Carvalho. T em :
3-1 Maisa da Silva Vilela
3-2 Marcílio Brasil Vilela
3-3 Antonio de Padua Vilela.
1-10 Firmo Pio Monteiro da Silva
Faleceu solteiro, no Rio de Janeiro, em 1891.

§ 3 — Domiciano Augusto de Miranda Monteiro de Barros


Terceiro filho do Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de
Barros.
Casou com Maria Helena Monteiro da Silva, filha de Car­
los Ribeiro da Silva e de Francisca de Paula Monteiro da Silva,
filha, esta, de Gervásio Antonio da Silva Pinto e de Margarida
Eufrasia Monteiro de Castro, citados no Cap. 52, § 5. Filhos:
1-1 Francisca de Paula Monteiro de Barros
Casou em Itu (Estado de São Paulo) a 30 de junho de
1900, com o Coronel Manuel P. da Fonseca, falecido na
Capital Federal a 2 de junho de 1921, filho de João Anto­
nio da Fonseca e de Joaquina Umbelina da Fonseca. T em :
2-1 Ruth da Fonseca Rudge
Casou com Alberto Rudge Júnior, filho de Alberto
Rudge e de Olga Marcondes de Castro Rudge; neto
paterno de George Rudge Júnior, casado a 27 de se­
tembro de 1856 no Rio, com Laurinda Rosa Moreira,
filha de José Antonio Moreira e de Laurinda Rosa Fer­
reira dos Santos, Conde e Condessa de Ipanema.
2-3 Ione Monteiro de Barros da Fonseca
Casou no Rio de Janeiro a 11 de abril de 1932 com
Aluisio Peixoto da Silva, industrial, nascido na cidade
— 522 —

de Campos a 3 de janeito de 1908, filho de Cesar Fran­


cisco da Silva e de Justa Peixoto da Silva. Tem três
filhos:
3-1. Sônia Fonseca da Silva
Nasceu no Rio de Janeiro a 2 de abril de 1934.
3-2 Ivan Fonseca da Silva
Nasceu na mesma cidade a 23 de agosto de 1936.
3-3 Sérgio Fonseca da Silva
Nasceu no Rio a 22 de dezembro de 1937.
1-2 José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros
Casou com Carlinda de Andrade, filha de Francisco Antu­
nes da Silva Andrade, português, e de Carmelita de Castro
Alvim, a qual depois de viuva contraiu segundas núpcias
com o Coronel Gomes de Faria Alvim, com quem não teve
geração. Filhos:
2-1 José Geraldo de Andrade Monteiro de Barros
Funcionário nos laboratórios Raul Leite, em Juiz de
Fora.
2-2 Maria de Lourdes de Andrade Monteiro de Barros
Conhecida na familia pelo nome de Mary. Casou com
Ersy Ramos da Silva.
2-3 Cláudio Mariano de Andrade Monteiro de Barros
2-4 Maria do Carmo de Andrade Monteiro de Barros
2-5 Francisco de Andrade Monteiro de Barros.
1-3 Maria Leonor Monteiro de Barros
1-4 Maria José Monteiro-de Barros
1-5 Manuel Monteiro de Barros '
Nasceu na cidade dç São Pedro de Itabapoana. Casou em Juiz
de Fora, a 20 de .janeiro de 1917, com Diomar de Miranda
Monteiro de Barros, filha de Benjamin de Miranda e de
Honorina Augusta de Miranda; neta paterna de Joaquim
Femandes de Miranda e de Rita Campos de Miranda; neta
materna de Joaquim Mendes do Nascimento e de Emilia
Mendes do Nascimento. Filhos :
2-1 Maria de Lourdes Monteiro de Barros
Nasceu a 19 de setembro de 1919.
2-2 Maria do Carmo Monteiro de Barros
Nqsce a 2 de abril de 1921. Casou com Joaquim José
Ppreira.
2-3 Aracy Monteiro de Barros r
Nasceu a 8 de agosto de 1922,
2-4 Maria Aparecida Monteiro de Barros
Nasceu a 25 de fevereiro de 1924.
— 523 —

2-5 Saint Clair Monteiro de Barres


Nasceu a 5 de dezembro de 1925.
2-6 Paulo Monteiro de Barros
Nasceu a 3 de junho de 1928.
2-7 Terezinha de Jesus Monteiro de Barros
Nasceu a 14 de outubro de 1930.
2-8 Marieta Monteiro de Barros
Nasceu a 8 de abril de 1935.
1-6 Dr. Cicero Monteiro de Barros
Formado em Medicina, exerce a profissão na Capital paulis­
ta. Casou com Célia Monteiro da Silva, filha do Dr. José Ce-
sário de Miranda Monteiro da Silva e de Julia Alves Bra­
ga; neta paterna do Major Agostinho Fortunato Monteiro
da Silva e de sua primeira mulher Mariana Monteiro de
Miranda Ribeiro, filha do Visconde de Uberaba. Vide o Cap.
52, § l.°. Filhos:
2-1 Egberto Monteiro de Barros
Casou na Igreja Catedral de Ribeirão Preto, no dia 22
de maio de 1945 com sua prima Helena Monteiro da Sil­
va, filha de José Cesário Monteiro da Silva e de Nadir
de Freitas Monteiro da Silva. Filhos:
3-1 Helena Monteiro de Barros
3-2 Cícero Monteiro de Barros Neto.
2-2 Yolanda Monteiro de Barros
Casou em São Paulo, na Basílica de São Bento, no dia
15 de maio de 1943, com Paulo Catanhede Formiga,
residente no Rio de Janeiro, alto funcionário do Banco
do Brasil, filho de Joaquim Larangeira Formiga e de
Matilde Catanhede Formiga. Filho:
3-1 Célia Monteiro de Barros Formiga
Nasceu no Distrito Federal a 15 de junho de 1944.
3-2 Silvia
3-3 Paulo
'2-3 Dr. Oswaldo Monteiro de Barros
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da
Universidade de S. Paulo, durante o transcurso aca­
dêmico serviu de secretário da mais importante agre­
miação estudantil, do “Centro Oswaldo Cruz”. Casou
em São Paulo a 19 de janeiro de 1950 com Maria He­
lena Antunes Maciel Ramos, paulista, filha do Comen­
dador Mário Antunes Maciel Ramos e de Georgina Ti-
biriça Paes de B arros; neta paterna do Dr. Carlos Ra-
:mos, antigo advogado em Pelotas e de Herminia Anibal
— 524 —

Antunes ^Maciel; neta materna do Dr. Gustavo Paes de-


Barros e de Georgina Tibiriçá. O Dr. Gustavo Paes de
Barros é filho do Senador Cel. Antonio Paes de Bar­
ros e de D. Maria Paes de Barros, já citados no Cap. 4,.
§ l.°, n.° 1-11. D. Georgina Tibiriçá, filha do eminente
político Dr. Jorge Tibiriçá e de D. Ana de Queiroz Te­
les Tibiriçá, filha, esta, dos Condes de Parnaiba e neta
dos Barões de Jundiai. Vide “Descendentes de Louren-
ço A. Prado”, pág. 70, e “Jordão”, pág. 234.
O Senador Cel. Antonio Paes de Barros era filho dos.
primeiros Barões de Piracicaba.
O casal Dr. Oswaldo-Maria Helena, tem :
3-1 Marcelo Monteiro de Barros
Nasceu em São Paulo a 27 de outubro de 1950.
12-4 Maria Helena Monteiro de Barros
Ultima filha do Dr. Cicero, nasceu a 30 de outubro de-
1918 e faleceu a 6 de agosto de 1920.
1-7 Paulino Monteiro de Barros
Casou com Amélia de Paiva Monteiro de Barros. Faleceu:
deixando:
2-1 Rubens de Paiva Monteiro de Barros
2-2 Neide Monteiro de Barros
Reside em Santos
1-8 Antonio Pedro Monteiro de Barros
Faleceu solteiro.
1-9 Maria de Lourdes Monteiro de Barros
Casou na cidade de Rio Novo no dia 31 de dezembro de 1925,.
com José Ribeiro Aragão, comerciante, nascido na mesma-
cidade a 26 de junho de 1892, filho de Rodrigo Antonio de
Souza Aragão, português e de Mariana Ribeiro de Paiva
Castro, natural de Rio Novo; neto paterno de João Joaquim-
de Souza Aragão e de Maria Augusta A ragão; neto materno-
de João Ribeiro de Paiva Castro e de Eufrosina Flora Rir
beiro de Paiva. Filhos:
2-1 Diva Monteiro Aragão
Professora normalista
2-2 David Monteiro Aragão
Ginasiano.
2-3 Darcy Monteiro Aragão
Ginasiano.
1-10 José Maria Monteiro de Barros
Casou com Marieta Monteiro de Barros, tendo:
2-1 Maria José.
— 525 —

§ 4 — Romualdo F. de Miranda Monteiro de Barros


Conseguimos poucas noticias a seu respeito. Residiu sem­
pre em São Martinho (Minas) e teve com D. Eulina Maria de
Jesus, entre outros, uma filha, Maria Fernando Monteiro de
Barros casada com João Vitorino de Arruda os quais tiveram
Maria de Arruda, casada com José Monteiro Peres, citado e
inscrito no Cap. 36, § 4.°.

§ 5 — Dr. Jósé Joaquim Ferreira Monteiro de Barros


Faleceu solteiro. Sem mais noticias.

§ 6 — Antonio Pedro Monteiro de Barros


Faleceu solteiro, no Rio de Janeiro, a 21 de agosto de 1890.

§ 7 —■João Evangelista de Miranda Monteiro de Barros


Casou com Urbana de Rezende Guimarães, filha de João
Batista Guimarães e de Maria Prudenciana de Rezende, filha,
esta, de José Teixeira da Costa Guimarães,, casado a 15 de no­
vembro de 1824 com Maria Teohalda de Rezende ( ‘Genealog.
Mineira”, 3-219). Faleceu D. Urbana em São Paulo a 26 de
janeiro de 1938, contando 74 anos, viuva, deixando:
1-1 J'oão Batista Monteiro de Barros
Casou com Julieta Silveira da Silva Cabral. Sem geração.
1-2 Maria Prudenciana Monteiro de Barros
Faleceu solteira, em São Paulo, a 27 de novembro de 1949.
1-3 José Joaquim Monteiro de Barros
1-4 Dalila Monteiro de Barros
1-5 Aracy Monteiro de Barros
Faleceu solteira, em agosto de 1922, em Ribeirão Preto.
1-6 Maria Leonor Monteiro de Barros
1-7 Maria José Monteiro de Barros
Casou com Egberto da Rocha Araújo, que residiu algum
tempo em Rio Claro (S. P.) e hoje trabalha em Santos,
alto funcionário da Sul América, Seguros e Capitalização.
Filhos:
2-1 Paulo Monteiro de Araújo
Casou em Rio Claro com Maria Placeres de Araújo,
de origem espanhola. Faleceu em Ribeirão Preto no
dia 5 de janeiro de 1945, com 28 anos. Deixou:
3-1 Egberto Otávio
— 526 —
ijÊB'
3-2 José Aparecido
3-3 Maria Eugenia
3-4 João Batista
2-2 Elsa Monteiro de Araújo
Casou em Rio Claro, a 14 de janeiro de 1937, com>
Paulo Moser, comerciante de automóveis em São Pau­
lo, filho de Ludovico Moser e de Angela Micheli Mo­
ser, ambos falecidos e de origem austríaca. Filhos:
3-1 Paulo Roberto Moser
Nasceu a 31 de outubro de 1938.
3-2 Luiz Geraldo Moser
Nasceu a 5 de dezembro de 1940.
2-3 Carmen Monteiro de Araújo
Casou em Rio Claro a 18 de dezembro de 1937 com
José Rodrigues Neto, contador em São Paulo, filho de
José Rodrigues Júnior e de Maria da Conceição Ro­
drigues. Tem três filhos:
3-1 Maria Luisa Rodrigues
Nasceu a 25 de setembro de 1938.
3-2 Maria Cecília
Nasceu a 27 de junho de 1941.
3-3 Maria Regina
Nasceu a 5 de julho de 1943.
2-4 Cecy Monteiro de Araújo
Casou com Olavo de Albuquerque. Reside em Taqua-
ritinga e é filho de Antonio Conrado de Albuquerque
e de Ana (D. Nicota) de Paula Albuquerque, irmã de
Gabriel de Paula. T em :
3-1 Maria Sílvia
3-2 Luiz Antonio.
1-8 Dagmar Monteiro de Barros
1-9 Clovis Monteiro de Barros
Funcionário da Fazenda Estadual, hoje adido à Inspetoria
do Café. Residiu algum tempo em Sorocaba. Casou com'
Ana Glória da Silva, filha de Fernando da Silva Chaves,
e de Maria Celina da Silva Chaves. •
Tem três filhos:
2-1 Clovis Maurício
2-2 João Fernando
2-3 Ana Maria.
— 527 —

§ 8 — Geraldo Augusto de Miranda Monteiro de Barros


Casou duas vezes. A primeira com Josefina de Rezende Gui­
marães, irmã de Urbana, citada no § 7. Segunda vez com Ana
Gabriela Monteiro da Silva, filha do Dr. Francisco Pedro Mon­
teiro da Silva e de Adelaide da Silva Pinto, adiante mencionados,
no Cap. 51, § 3.°. Faleceu Geraldo Augusto na cidade de Rio
Preto (Estado de São Paulo) a 10 de novembro de 1925 com
a idade de 66 anos. Filhos :
1-1 Adeodato Monteiro de Barros
Residiu em Araraquara (S. Paulo) onde faleceu. Foi ca­
sado com Olga de Lacerda Monteiro de Barros. Deixou:
2-1 Maria do Céo Lacerda Monteiro de Barros
2-2 Inês de Lacerda Monteiro de Barros
2-3 Ana Maria de Lacerda Monteiro de Barros
2-4 Maria Cecília de Lacerda Monteiro de Barros
2-5 Lady Monteiro de Barros Lerraz
Nasceu em São José de Rio Preto (antigo Rio Preto,
‘(Estado de S. Paulo) a 18 de agosto de 1920 e ca­
sou em Araraquara a 27 de abril de 1946 com Durval
Lerraz do Amaral, da Aeronáutica Brasileira, resi­
dente em Jacarépagua (Rio de Janeiro), filho de Dur­
val de Paula Lerraz e de Argentina de Aguiar Lerraz;
neto paterno do Coronel Edgarcl Ferraz do Amaral,
prestigioso chefe político em Jaú e zona circunvizinha
e de Virgínia de Paula Ferraz, primeira esposa, cita­
dos na “Genealogia Paulistana”, 6-552 (n. 5-2) ; neto
materno de Firmino de Araújo Aguiar e de Amélia
Ribeiro de Aguiar, citados na mesma “Genealogia”, 6-
426, onde consta a ascendência de ambos. Tem um
filho:
3-1 Durval Luiz Ferraz do Amaral
Nasceu no Distrito Federal a 7 de novembro de
1948.
1-2 Adelaide Monteiro de Barros
Casou com Marcos Monteiro de Andrade, filho de Aza-
rias Botelho de Andrade e de Maria da Conceição Mon­
teiro da Silva, filha esta, do Barão de Santa Helena e pri­
meira esposa, adiante citados no Cap. 51, § 2.°, onde cons­
ta a geração.
1-3 Luiz Gonzaga Monteiro de Barros
Nasceu em Matias Barbosa (Minas) e casou no lugar Apa-
— 528 —

recido do Taboado (Mato Grosso) com Arminda Alves de


Queiroz. Tem dois filhos:
2-1 Ana Aparecida Monteiro de Barros
Nasceu em Birigui (S. Paulo) a 3 de setembro de
1942.
2-2 Francisco José Monteiro de Barros
Nasceu em Planalto (S. Paulo, E. F. A.) a 18 de
maio de 1946.
1-4 Maria da Glória Monteiro de Barros
Nasceu em Matias Barbosa em 17 de novembro de 1896.
Funcionária da Comp. Telefónica Brasileira, tradutora, no
Rio de Janeiro, onde faleceu, solteira, em 9 de abril de 1949.
1-5 Zita Monteiro de Barros
Nasceu a 10 de março de 1899 na fazenda Monte Alegre,
Matias Barbosa, e faleceu solteira em 1947, na cidade de
Juiz de Fora, onde residia.

§ 9 — Tenente-Coronel Dr. Tomaz de Aquino Monteiro de


Barros
Nasceu em Santa Ana do Pirapetinga, comarca de São Jo­
sé de Alem Paraiba (Minas) a 7 de março *de 1860. Formado
em Medicina, residiu e clinicou durante muitos> anos na Capi­
tal do Estado de São Paulo. Médico da Fôrça Pública; da So­
ciedade Beneficiente da mesma Fôrça; um dos fundadores da'
Sociedade Cruz Azul.
Casou com Coleta Schwenk d’Horta, nascida em Pomba
(Minas) a 3 de fevereiro de 1869 e falecida em S. Paulo a 30
de outubro de 1949, filha do Dr. Francisco de Paula Ramos Hor­
ta e de Juliana Hermelinda da Silva Horta, falecida em São
Paulo a 10 de janeiro de 1914, viuva; neta paterna do Coronel
Francisco de Paula Ramos Horta e de Coleta Claudina de Al­
varenga H orta; neta materna de Guilherme Caetano da Silva e
de Margarida Séhwenk da Silva.
Por seu avô paterno, D. Coleta é bisneta do Comendador
Quintiliano Justino de Oliveira e de Francisca Xavier de Sou­
za Ramos.
Por sua avô paterna, bisneta do Comendad. José da Costa
Lage e de Maria Alvarenga da Costa Pinto
Por sua avó materna, bisneta de João S. P. Schwenk e de
Maria Schwenk, de origem alemã.
Faleceu o Dr. Tomaz de Aquino em Santos a 2 de julho de
1928, havendo oito filhos que serão registrados de 1-1 a 1-8:

J
— 529 —

1-1 Maria da Conceição (M irian) Monteiro de Barros


Nasceu em Poços de Caídas a 14 de agosto de 1893. Casou
em São Paulo a 8 de dezembro de 1912 com o Dr. Celes­
tino Bourroul, médico de renome na mesma cidade, pro­
fessor, nascido a 13 de novembro de 1880, filho do Dr.
Paulo Bourroul, casado nesta Capital a 7 de fevereiro de
1880 com Sebastiana Bourroul, falecida contando 92 anos
de idade, em outubro de 1948; neto paterno de Camilo
Bourroul e de Matilde Casson Bourroul, falecida a 9 de
dezembro de 1916; neto materno de Celestino Bourroul e
de Rita Maria da Conceição Ramos (Vide “Tribunal de
Relação”, pág. 62).
Os Borroul. No principio do século passado exercia o car­
go de Chefe de Divisão na Prefeitura de Nice, Alpes Ma­
rítimos, França, Antoine Joseph Bourroul, natural de An~
tibes. casado com Marie Josefine Vitalis.
Este casal teve cinco filho:
1) Blanche, falecida solteira, octogenária.
2) Etiene (Estevão), viajante; esteve no Brasil; chegou em
1836, rumando logo para São Paulo, onde se estabele­
ceu com importante loja de fazendas que deixou, em
1849, para o irmão Celestino. Regressou à patria e não
deu mais sinal de vida, não se sabe que rumo tomou e
ninguém conseguiu a menor noticia; supõe-se que tenha
sido vitima de um naufrágio.
3) Tereza, casada com um primo que serviu de cônsul da
Italia na Turquia, onde deixou considerável prole.
Finalmente, os dois que nos interessam; Celestino e Ca­
milo.
4) Celestino Bourroul. Nasceu em França, Nice, a 8 de
abril de 1815. Emigrou para São Paulo, socio de seu ir­
mão Estevão em uma loja de fazendas na Rua do Ro­
sário, mais tarde da Imperatriz e hoje 15 de Novembro,
da qual tornou-se único proprietário depois da retirada
do irmão.
Casou em São Paulo no dia 1 de novembro de 1847
com Rita Maria da Conceição Ramos, filha do Capitão
Joaquim José Ramos, comerciante na Capital e de Maria
Fernandes da Silva Ramos, a qual, segundo Emilio Mar­
tins “São Paulo Antigo”, 2-76, era filha do Capitão Ma­
nuel da Luz Trálhão, personagem de destaque nas Ca­
pitanias de São Paulo e Mato Grosso.
— 530 —

Faleceu Celestino, em São Paulo, a 19 de setembro de


1874, havendo entre outros, dois filhos:
a) Dr. José Maria Borroul, magistrado, tendo percorri­
do toda a escala desde promotor até juiz de direito
de uma das varas da Capital. Casou com D. Maria
Custódia de Faria, falecida em São Paulo a 6 de de­
zembro de 1948, contando 87 anos, filha do Conse­
lheiro Desembargador Joaquim Francisco de Faria,,
ministro do Supremo Tribunal de Justiça e de En-
gracia Marcondes Ribeiro de Faria e neta materna
da Condessa de Piedade (Vide Tribunal de Rela­
ção”, pág. 60).
b ) D. Sebastiana Bourroul. Recebeu da sociedade pau­
listana a distinção de presidir durante largos anos
a “ Liga das Senhoras Católicas’’. Casou com seu pri­
mo, Dr. Paulo Bourroul, abaixo mencionado.
5) Camilo Borroul. Nasceu também em, Nice a 24 de no
vembro de 1818. Comerciante em São Paulo. Casou em
sua terra natal a 11 de fevereiro de 1854 com Matilde
Casson, nascida em Nice a 11 de março de 1836, filha
de Pierre Casson e de Agnes Agathe Leonide Sicard..
Faleceu a 7 de março de 1891, havendo:
a) Dr. Paulo Bourroul, médico, casado na Igreja da
Sé a 7 de fevereiro de 1880 com sua prima D. Se­
bastiana, acima mencionada. Forma os pais do Dr.
Celestino casado com D. Mirian, do texto.
b) Dr. Estevão Leão Bourroul. Nasceu em Nice a 18
de maio de 1856. Bacharel em Direito, advogado, es­
critor, jornalista e tabelião em São Paulo. Casou na
Igreja da Sé a 8 de dezembro de 1879, com Maric
da Glória Rodrigues Pereira de Vasconcelos, filha do
Capitão João Maria de Vasconcelos e de Maria das
Chagas Pereira de Vasconcelos (Vide a “Cronologia
Paulista”, de Jacinto Ribeiro, 3-549).
Faleceu D. Maria da Conceição (M irian), em S. Pau­
lo, a 7 de junho de 1943, havendo
2-1 Maria Lydwina Monteiro de Barros Bourroul
Nasceu em São Paulo a 24 de abril de 1915 e ai ca­
sou (Liberdade, liv. de casamento n. 45, fls. 211 v.,
ass. 742), no dia 8 de dezembro de 1935 com o Dr.
Alberto Luiz Rodrigues Ferreira, nascido em Bois-Co-
lombe (França) a 15 de outubro de 1904, filho do Dr.
— 531 —

Luiz de Lorena Rodrigues Ferreira, nascido em 1847


em São Paulo e falecido em Niort, Deux Sevres, Fran­
ça, a 20 de abril de 1918 e de Marie Louise Bellanger
Rodrigues Ferreira, nascida em Albi, Tarn, França, a
1 de janeiro de 1885 ; neto paterno do Dr. Luiz Ro­
drigues Ferreira, casado com Leonor Andromeda de
Almeida Lorena, nascida em 1814, como prova o ter­
mo de casamento constante em um dos livros da Igre­
ja da Sé de São P aulo:
“No dia 23 de abril de 1835 em Oratório da Quinta,
em presença do Exmo. Sr. Bispo Diocesano Dom Ma­
nuel Joaquim Gonçalves de Andrade, casou o Dr. Luiz
• Rodrigues Ferreira, natural do Rio de Janeiro, filho
legitimo de José Rodrigues Ferreira e de D. Rosa An-
tonia da Soledade com D. Eleonora Andromeda_ de
Lorena, natural da índia Portuguesa, da cidade de Pan-
tym, filha legítima de Francisco de Assis Lorena e de
Maria Rita de Almeida e Faro. Serviram de testemu­
nhas o Coronel Rafael Tobias de Aguiar e a Exma.
Sra. Marquesa de Santos”.
A quinta a que se refere o termo de casamento era
a chácara de D. Mariana de Bustanrente, abaixo men­
cionada. Sem poder traçar seus limites com precisão
geométrica e absoluta, podemos localizá-la entre as
Ruas da Glória, Tabatinguera até a varzea, Conde de
Sarzedas, abrangendo o início das atuais ruas do Con­
selheiro Furtado e Tomaz de Lima. Ainda, hoje, 1950,
ergue-se na Rua Conde de Sarzedas, esquina da To­
maz de Lima, velho e monumental casarão, estilo de
castelo, o qual na epoca da construção dominava to­
do o panorama da propriedade.
A expansão fantástica da Capital paulista e o seu enor­
me desenvolvimento obrigaram ao retalhamento total do
imóvel. Nada mais resta da Quinta senão o velho cas­
telo com suas torres e ameias, alto muro com barba-
cans e seteiras, encurralado, espremido entre arranha
céus, oficinas barulhentas, lojas movimentadas, tudo
acompanhado da agitação febril de um novo bairro es­
colhido e preferido, principalmente, pela laboriosa co­
lónia japonesa.
A poucos passos do lendário castelo erguem-se as mo­
numentais oficinas tipográficas da “Revista dos Tribu-
bunais”.
— 532 —

D. Francisco de Assis Lorena, 7.° Conde de Sarzedas,


nasceu em São Paulo a 20 de julho de 1789, filho de
D. Bernardo José de Lorena, 6.° Conde de Sarzedas,
Capitão General e Governador de São Paulo, de Mi­
nas e Vice-Rei da índia e de Mariana Angélica de Bus-
tamante Sá Leme (proprietária da chácara acima re­
ferida). Servia D. Francisco na índia Portuguêsa quan­
do casou com D. Maria Rita, de alta linhagem lusita­
na. Em 1820 veio a São Paulo e foi nomeado Go­
vernador e Capitão General de Mato Grosso, cargo que
não chegou a tomar posse, em vista da nomeação para
outro pôsto. Sobre todos estes nomes vide o magnifico
estudo procedido pela Exma. D. Maria Luisa «Franco
da Rocha, descefldente de D. Francisco, e publicado na
“Revista do Arquivo Municipal’’, vol. 64, pág. 130.
D. Marie Louise Bellanger é filha de Frederico Bel-
langer e de Florentine Marie Bandoux.
O casal tem :
3-1 Luiz Alberto Bourroul Rodrigues Ferreira.
2-2 Maria Ester Monteiro de Barros Bourroul
Nasceu em São Paulo a 6 de abril dè 1922 e casou na
mesma cidade (Liberdade, liv. de casamentos n. 53,
fls. 138, ass. 2600) a 29 de outubro de 1943 com o Dr.
Luiz Gustavo Wertheimer, formado em Medicina, nas­
cido em Mogi das Cruzes a 24 de agosto de 1917, filho
do Dr. Deodato Wertheimer, médico, prestigioso che­
fe político, deputado estadual, falecido a 15 de agosto
de 1935 e de Leonor Franco Wertheimer, falecida ern
Mogi das Cruzes a 25 de junho de 1919, filha do Co­
ronel Francisco de Souza Franco e de Francisca Fran­
co.

Os Wertheimer — Em meados do ano de 1840 apor­


tava às plagas de nosso país um jovem alemão, prus-
siano diziam, Gustavo Wertheimer, que no ano seguin­
te conseguia naturalizar-se cidadão brasileiro, contando
22 anos de idade.
Escolheu a cidade de São Paulo para exercer a inve­
jável profissão de professor de linguas, de piano e mú­
sica. Dada a competência, à correção de suas maneiras
e ao trato delicadíssimo, tornou-se dentro em pouco um
dos mais afamados professores de música da Capital
— 533 —

paulista. Possuia um vulto de destaque, a indumentá­


ria sempre correta e elegante, aumentando-lhe a dis­
tinção a elevada estatura do corpo; trajando sempre ali­
nhada sobrecasaca e cobrindo-se com indefectivel car­
tola, despertava o sentimento de respeito e a conside­
ração de todos quantos o encontravam.
Entre os discípulos devemos notar o inolvidável maes­
tro patrício tão prematuramente arrebatado dò conví­
vio social, Alexandre Levy, de quem foi o guia nos pri­
meiros passos da carreira e, quiçá, um dos formadores
de sua mentalidade artística.
Na lista das discipulas assinalamos a estimada profes­
sora de uma das escolas públicas do Sul da Sé, D. Au­
gusta Petit, vinculada à grada e distinta familiá pau­
listana, os Petit, dos quais um deles, chefe político e
cabo eleitoral de Vila Mariana, deu nome à populosa
rua do bairro, até hoje conservado, à Rua Carlos Petit.
As qualidades pessoais e a simpatia irradiante concor­
reram para o mestre, já em idade madura, cair em gra­
ça da discipula, D. Augusta, a quem pediu e obteve a
mão de esposa. Casaram-se em 1888 e do feliz consór­
cio, no dia 2 de julho de 1889, na Rua de Boa Vista,
onde residiam, nasceu uma garrula criança a quem de­
ram o nome de Deodato.
Faleceu Gustavo Wertheimer em São Paulo a 7 de ou­
tubro de 1897, contando a idade de 76 anos.
D. Augusta, viuva, transferiu residência para a Capital
Federal com o fim de acompanhar a educação do filho,
que formou-se em Medicina.
De posse do pergaminho ambicionado, o Dr. Deodato
abriu consultório na cidade paulista de Mogi das Cru­
zes, onde logo adquiriu nomeada profissional e seleta cli­
entela, alem de merecida influência política, tão sincera
que o povo mogiano em votação esmagadora brindou-o
com uma cadeira na Câmara dos Deputados estaduais.
Naquela cidade casou-se, como acima dissemos, e, de seu
casamento teve dois filhos: Maria Aparecida e Luiz
Gustavo, do texto. (Dados colhidos na “Poliantéia”, ho­
menagem do povo mogiano ao Exmo. Sr. Dr. Deodato
Wertheimer — Mogi das Cruzes, 6 de janeiro de 1919).
(Nota — O Dr. Deodato contraiu segundas núpcias
com D. Maria Amália de Vasconcelos, tendo uma filhar
Maria Antonieta, casada a 8 de setembro de 1948 com

«
— 534 —

o Dr. Marcos Pereira Garcez, nascido em S. Paulo a


12 de agosto de 1919, filho do Engenheiro Dr. Isaac
Pereira Garcez, casado a 8 de dezembro de 1912 com
Maria Dulce Nogueira da Silva).

D. Maria Ester (2-2) tem três filhos:


3-1 Paulo Bourroul Wertheimer
3-2 Mirian Bourroul Wertheimer
3-3 Cláudio Bourroul Wertheimer. ■
2-3 José Monteiro de Barros Bourroul
2-4 Geraldo Monteiro de Barros Bourroul
2-5 Celestino Monteiro de Barros Bourroul
2-6 Francisco Monteiro de Barros Bourroul.
1-2 Dr. Oscar Monteiro de Barros
Nasceu a 8 de setembro de 1894
Formado em Medicina, ocupa o lugar de primeiro assis­
tente e chefe de clínica da cadeira de Moléstias Tropicais e
Infectuosas da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo. Recebeu em dezembro de 1949 na Universida­
de de Paris o prémio Pieter, colocado em primeiro lugar no
curso especializado de Medicina Tropical, naquela Univer­
sidade. ( “Gazeta”, 11-1-1950).
Casou a 15 de setembro de 1921 com D. Nair Cunha, filha
de Antonio da Cunha, antigo e estimado corretor na Capi­
tal paulista e de sua mulher, Maria Júlia da Cunha, faleci­
da em S. Paulo a 17 de novembro de 1941.
Filhos:
2-1 Oscar Tomaz Monteiro de Barros
Reside na fazenda Colúmbia, Maringá, florescente zo­
na nova no norte do Paraná. Casou com IlkaJHotz Mon­
teiro de Barros, filha de Max Hotz e de Ester Hotz.
Tem dois filhos:
3-1 Eliane Monteiro de Barros
3-2 Reinaldo Monteiro de Barros.
2-2 Lúcia Nair Monteiro de Barros
Nasceu em São Paulo a 24 de fevereiro de 1925 e
. casou com o Dr. Pericles Maciel, nascido em Fran­
ca a 21 de outubro de 1913, filho de Walfrido Ma­
ciel e de Jovita Madureira Maciel. (Proclamas no
“Diário Oficial” de 25-8-1944, Jardim América). Tem:
3-1 Ruy.
1-3 Coleta d’Horta Monteiro de Barros
Nasceu em S. Paulo a 3 de julho de 1900.
— 535 —

Casou na mesma cidade, (Distrito da Liberdade, liv. de


casam. n. 24, fls. 121 v., ass. 162) no dia 8 de dezembro
de 1918 com o Dr. Edmundo Ortiz de Camargo, formado
em Medicina, nascido em Batatais a 15 de julho de 1890,
filho de Viriato Ortiz de Camargo, nascido em Mogi Guas-
sú a 1 de outubro de 1856 e de Maria Deolinda Lorena
Lage de Camargo, falecida em São Paulo a 5 de junho de
1914. Filhos:
2-1 Wanda Ortiz de Camargo
Nasceu em São Paulo a 4 de setembro de 1919.
Casou na mesma localidade com Rogério Carvalho Se-
verino, nascido em Coimbra, Portugal, a 4 de junho de
1918, filho de Júlio de Araújo Severino e de Rosá­
lia Amado Carvalho Severino. T em :
3-1 Beatriz.
2-2 Maria de Lourdes Ortiz de Camargo
bíasceu em São Paulo a 7 de maio de 1925 e casou
■ com Nelson Mário da Silva Santos, nascido a 12 de
maio de 1920, filho de Benedito Mário da Silva San­
tos e Pasqualina da Silva Santos. (Proclamas no “Diá­
rio Oficial” de 23-4-1946, Jardim América).
2-3 Ruth Ortiz de Camargo
Casou em São Paulo a 21 de novembro de 1944 com
Geraldo Caríssimo Brito, filho de Alcindo Brito e de
Letícia Caríssimo Brito. T em :
3-1 Sílvia Maria.
2-4 Consuelo Ortiz de Camargo
2-5 Edmundo Ortiz de Camargo
2-6 Luiz Gonzaga Ortiz de Camargo
Nasceu em São Paulo a 10 de abril de 1924 e casou
na mesma cidade a 20 de setembro de 1945 com Sa­
leta Fagundes, nascida em São Paulo a 18 de agosto
de 1924, filha de Gentil Guimarães Fagundes e de
Marieta Cassano .Fagundes; neta paterna de Júlio Fa­
gundes Peruche, funcionário no Forum Civel e de Ma­
ria das Dores Guimarães Fagundes. (Proclamas no
“Diário Oficial” de 5-9-1945, Jardim América). Tem:
3-1 Heloisa Helena.
1-4 Juliana Horta Monteiro de Barros
Casou a 25 de fevereiro de 1922 com Evaristo Lebre
Pinto, nascido em São Paulo a 24 de abril de 1900, fi­
lho de Evaristo de Melo Pinto, comerciante, falecido em
São Paulo a 9 de maio de 1907 e de Julieta Lebre Pinto,
— 536

nascida a 16 de maio de 1873, filha dos Condes de São


Joaquim, já citados no Cap. 26, § l.° e com maiores de­
talhes em “ Oliveiras”, pág. 311. Filhos:
2-1 Geraldina Monteiro de Barros Lebre Pinto
2-2 Marília Monteiro de Barros Lebre Pinto
2-3 Tomaz Monteiro de Barros Lebre Pinto
2-4 Evaristo Joaquim Monteiro de Barros Lebre Pinto.
1-5 Francisco de Sales Monteiro de Barros
Farmacêutico. Nasceu em Pirajú a 25 de dezembro de 1904
e casou em São Paulo, (Liberdade liv. de casam. n.° 45,
fls. 128), no dia 30 de julho de 1935, com Isabel (Elisa-
beth) Koreny, norte americana, nascida em Lischbourg, LL
S. A. a 15 de janeiro de 1912, filha de John Koreny e de
Barbara Koreny, naturais da Hungria e residentes em San­
ta Maria, Rio Grande do Sul. Tem:
2-1 Roberto.
1-6 Maria Benedita Monteiro de Barros
Casou com Otávio Marques de Souza, farmacêutico, minei­
ro, (da cidade de Curvelo), filho de Clemente Alves de
Souza e de Francisca Marques de Souza. Tem uma filha:
2-1 Coleta Regina.
1-7 Aléxia Monteiro de Barros
Casou em São Paulo, (Liberdade, liv. de casam. n.'J 26,
fls. 206, n.° 164), no dia 29 de junho de 1927, com o Dr.
Felipe Cabral de Vasconcelos, conceituado médico bacterio­
logista, nascido em São João da Boa Vista, a 9 de maio de
1896 e falecido em S. Paulo a 26 de maio de 1948, filho
do Coronel Felipe Cabral de Vasconcelos, influente políti­
co, presidente da Câmara Municipal em 1895, da referida
localidade, falecido a 1 de janeiro de 1918 e de Lucina do'
Nascimento Pereira Raposo de Vasconcelos, natural de
Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Arquipélago dos Aço­
res, nascida a 25 de dezembro de 1877. Tem:
2-1 Maria Tereza Cabral de Vasconcelos Siiveira
Casou em S. Paulo a 24 de dezembro de 1947 com
Plinio da Silveira, filho de Plínio Corrêa da Silveira
e de Maria Adelaide Rocha da Silveira, ambos de fa­
mílias sorocabanas. Tem um filho:
3-1 Felipe.
2-2 José Paulo
2-3 Maria Aparecida
2-4 Maria Aléxia
2-5 Maria Juliana.
— 537 —

1-8 Hermione Monteiro de Barros


Casou em S. Paulo a 27 de dezembro de 1917 com Luiz
Benedito do Nascimento, filho de Marcelino do Nascimen­
to e de Angelina Andrélina do Nascimento, de Sorocaba.
Tem uma filha:
2-1 Maria Cristina Monteiro de Barros do Nascimento.

§ 10 — Teotônio Maurício de Miranda Monteiro de Barros

Residiu durante muitos anos em Ribeirão Preto. Casou com


Judith Ferreira Soares, falecida em São Paulo a 24 de abril de
1947, contando 74 anos. Filhos:
1-1 Maria Leonor Monteiro de Barros
1-2 Maria da Conceição Monteiro de Barros
Ambas falecidas solteiras.
1-3 Maria José Monteiro de Barros
1-4 Dr. Teotônio Maurício Monteiro de Barros Filho
Nasceu em Ribeirão Preto a 31 de agosto de 1901.
Bacharel em Direito; deputado federal (1933-1937), foi sig­
natário da Constituição de 1934; livre .docente da Faculda­
de de Direito de S. Paulo e lente catedrático de Ciências
das Finanças e Administração; secretário da Educação e
Saúde; secretário interino da Segurança Pública; Delega­
do do Brasil -nas conferências internacionais de Londres
(O. N. U.) em 1946, em Genebra, (1947), em Flavana,
(1948); suplente de deputado federal pelo P. R .; sub lí­
der da bancada paulista em 1934, integrando a Comissão
de Educação. Prestou inestimáveis serviços e bateu-se va­
lorosamente na “Guerra Santa” de São Paulo, o movimen­
to constitucionalista de 1932.
Casou com Guiomar Lopes da Silva, filha do Dr. Eduardo
Lopes da Silva, natural de Queluz, (S. Paulo), falecido
em Ribeirão Preto a 14 de setembro de 1931 e de Maria
Tereza Ferreira de Castilho, filha, esta, do Coronel José
Ferreira de Castilho, fazendeiro em Queluz e em Arara-
quara, falecido em 1918, contando 74 anos e de Tereza Cos­
ta, a qual, por sua vez, era filha de Antonio José da Cos­
ta, português, fazendeiro em Campo Belo, (Est. do Rio)
e de Inácia Emília, de Pouso Alegre, (M inas). Seus filhos:
■2-1 Dr. Fábio Lopes Monteiro de Barros
Casou em S. Paulo a 4 de fevereiro de 1950 com Ma­
ria Célia Ferraz, filha de Romeu Ferraz e de Maria
538 —

Jandira Teixeira Ferraz, filha do Dr. Joaquim Tei­


xeira das Neves Júnior e de Carolina Braga das Ne­
ves, pertencentes a importante família do Rio Claro,
citada em Silva Leme, 2-279. Tem uma filha:
3-1 Célia Regina.
2-2 Renato Cesar Monteiro de Barros
2-3 Guiomar Monteiro de Barros
2-4 Maurício Eduardo Monteiro de Barros
2-5 Sérgio Rubens Monteiro de Barros
2-6 Fernando Luiz Monteiro de Barros
2-7 Maria Tereza Monteiro de Barros.
1-5 Dr. Gabriel Astolfo Monteiro de Barros
Bacharel em Direito e magistrado em S. Paulo. Casou com
Maria Gomes Monteiro de Barros, tendo:
2-1 José Eduardo Monteiro de Barros
2-3 Maria Cecília.
2-2 Teotônio
1-6 Judith Monteiro de Barros
Casou com Alcibiades de Andrade Junqueira, filho do Co­
ronel Joaquim Firmino de Andrade Junqueira e de Rita
Vilela de Andrade, já citados no Cap. l.°, § 2.°, n.° 1-1„
onde consta a ascendência.
Filhos:
2-1 Teotônio Maurício Monteiro de Barros Junqueira
2-2 Maria Rita Monteiro de Barros Junqueira.
1-7 Dr. Paulo Augusto Monteiro de Barros
Bacharel em Direito e advogado.

§ 11 —- Maria José de Miranda Monteiro de Barros

Casou com Orozimbo Corrêa Neto, filho do Capitão Valé-


rio Corrêa Neto, natural de Ibertioga, município de Barbacena,
fazendeiro e de Ana Maria da Assunção Dutra.
Orozimbo Corrêa Neto, seu irmão Olímpio e o Dr. José
Cesário de Miranda Monteiro de Barros, durante longo perío­
do foram comerciantes de café, comissários na praça do Rio de
Janeiro, sob a firma Monteiro, Neto & Cia., na Praça 28 de
Setembro n.° 5.
Faleceu D. Maria José a 3 de janeiro de 1892, havendo:
1-1 Dr. Orozimbo Corrêa Neto
Médico oculista, residente em Poços de Caídas. Casou com
Maria Inês de Carvalho, filha de Antonio Moreira de Car­
valho e de Rita de Cássia Moreira de Carvalho. Filhos:
2-1 Dr. Aloísio Corrêa Neto
Bacharel em Direito. Casou em S. Paulo a 19 de mar­
ço de 1937 com Aparecida Rodrigues, filha de João
Pedro Rodrigues e de Rafaela Rodrigues. Tem dois
filhos:
3-1 Aloísio Corrêa Júnior
3-2 Marinêz Corrêa Neto.
2-2 Maria José Corrêa Neto
Casou com o Dr. José de Almeida Vieira, engenheiro,
residente no Rio de Janeiro. Filhos :
3-1 José Roberto de Almeida Vieira
3-2 José Carlos de Almeida Vieira
3-3 Maria Cristina de Almeida Vieira.
2-3 Ruth Corrêa Neto
2-4 Arnaldo Corrêa Neto
Reside em Santos., casado com Júnia Rodrigues.
2-6 Regina Corrêa Neto
2-7 Lúcia Corrêa Neto.
1-2 Maria Leonor Corrêa Neto
Casou com Francisco Vieira Barreto, ex-gerente do Banco
F. Barreto em São José do Rio Pardo. Sem geração.
1-3 Francisco Corrêa Neto
Comprador e comerciante de café. Casou com sua prima,
Nair Corrêa Neto, filha de seus tios Arthur Corrêa Neto e
de Alda de Morais Corrêa Neto. Tem:
2-1 Paulo Corrêa Neto
2-2José Afonso Corrêa Neto
2-3 Francisco Corrêa Neto Filho.
1-4 Anita Corrêa Neto
Casou com o Coronel José Soares, antigo prefeito de São
José do Rio Pardo, (S. Patilo), filho de Antonio José Soa­
res Filho e de Jesuina Leme Soares : neto paterno de ou­
tro Antonio José Soares, casado em Atibaia em 1829 com
Gertrudes Maria do Nascimento; neto materno de José
Francisco Leme e de Maria Rodrigues da Silva. Ver a
“Genealogia Paulistana” do Dr. Silva Leme, 8-318 (9-3).
Filhos:
2-1 Jesuina Corrêa Neto Soares
— 540 —

Casou com Luiz Bragueta, comerciante em São josé-


do Rio Pardo, tendo :
3-1 Ana Luisa Soares Bragueta.
2-2 Maria Leonor Soares
Professora, diplomada pela Escola Normal da referi­
da cidade.
2-4 Lucídio Soares
2-5 Theonila Soares
Professora pública, na mesma localidade.

§ 1 2 — Maria do Carmo de Miranda Monteiro de Barros

Faleceu solteira a 1 de setembro de 1892.

§ 13 — Gabriel Astolfo de Miranda Monteiro de Barros

Casou com Mercedes Ribeiro da Silva, tendo:


1-1 Marieta Monteiro de Barros.
Casou com José Maria Monteiro de Barros, cjuinto filho de
Domiciano Augusto Monteiro de Barros, citado neste Cap...
§ 3.
l-201egário Ribeiro da Silva Monteiro de Barros
1-3Maria Leonor Monteiro de Barros
Casada e residente em Oliveira. Sem mais noticias..

§ 14 — Maria Leonor de Mirancla Monteiro de Barros

Casou com Olímpio Corrêa Neto, fazendeiro em Patrocí­


nio de Muriaé, comissário de café no Rio de Janeiro e finalmente,,
comerciante em Taubaté, onde faleceu a 24 de novembro de
1936. Era irmão de Orozimbo Corrêa Neto, supra mencionado'
no § 11. Deixou viuva e três filhos:
1-1 Alceste Corrêa Neto
Nasceu na cidàde do Rio de Janeiro a 8 de agosto de 1886.
Funcionário do D. N. C. Casou em Guarani, Minas, a 13
de setembro de 1913, com Maria Alvim Corrêa Neto, filha,
do Coronel Gomes de Faria Alvim e de Querubina Augus­
ta de Toledo Alvim, filha, esta, de José Juliano de Toledo»
e de Francisca Vieira de Toledo. Com três filhos : •
2-1 Clério Corrêa Neto.
— 5 4 1 —

Nasceu em Taboleiro do Pomba, Minas, a 18 de agos­


to de 1915.
2-2 Murilo Corrêa Neto
Nasceu em Santos, (Est. de S. Paulo) a 5 de abril de
1921.
2-3 Paulo Corrêa Neto
Nasceu em Santos a 5 de maio de 1924.
U-2 Jano Corrêa Neto
Funcionário do Ministério da Agricultura, Estação Coro­
nel Pacheco, Minas. Nasceu em Patrocínio do Muriaé a 16
de dezembro de 1894 e casou em Taboleiro do Pomba a 17 de
outubro de 1921, com Luciola Corrêa Neto, filha de Gus­
tavo Corrêa Neto, (irmão de Olímpio, acima referido) e de
Emília Rodrigues de Morais Corrêa Neto; neta paterna do
Coronel Valério Corrêa Neto e de Ana Maria da Assun­
ção, cuja ascendência encontramos na “Genealogia Minei­
ra’’, 2.° vol. pág. 305; neta materna de Antonio Rodrigues
de Morais e de Maria Feliciana Gouvêa de Morais. Tem
seis filhos:
2-1 Maria Corrêa Neto
Nasceu a 25 de agosto de 1922. Normalista, trabalhan­
do no Ministério da Agricultura.
2-2 Hércio Corrêa Neto
Nasceu a 6 de abril de 1924.
Extranumerário no Ministério da Agricultura. Casou
no Rio a 15 de dezembro de 1949 com Maria Cecília
Corrêa Neto.
2-3 Jaciola Corrêa Neto
Nasceu a 18 de abril de 1927. Farmacêutica diplo­
mada.
2-4 Dalmo Corrêa Neto
Nasceu a 10 de abril de 1930. Seminarista, deseja or­
denar-se, pelo que já concluiu o curso de Filosofia.
2-5 Valério Corrêa Neto
Nasceu a 15 de agosto de 1932. Funcionário do Ban­
co Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais.
2-6 Jeanette Corrêa Neto
Nasceu a 18 de dezembro de 1935. Estudante,
1-3 Dagmar Corrêa Neto Ferreira Lima
Nasceu em Patrocínio de Muriaé e casou em Santos Du-
mont a 25 de julho de 1923 com Álvaro Ferreira de Li-

i'
— 542 —

ma, fazendeiro em Taubaté, filho de Reginaldo José Fer-


reira e de Ana Isabel de Lima F erreira; neto paterno de
Antonio Ferreira e de Ana Reginalda do Espirito Santo:
neto materno de Antonio Corrêa Lima e Ana Joacjuina da
Silveira Lima. Filhos:
2-1 Dalvaro Ferreira Lima
Nasceu no Rio de Janeiro a 18 de agosto de 1924.
2-2 Geraldo Ferreira Lima
Nasceu a 27 de novembro de 1927 em Santos Dumontr
(M inas). .
2-3 Dalva Ferreira Lima
Nasceu em Taubaté a 22 de junho de 1929.
2-4 Maria de Lourdes Ferreira Lima
Nasceu em S. Luiz do Paraitinga, (S. Paulo) a 2
de agosto de 1934.
2-5 Mayza Ferreira Lima
Nasceu a 10 de novembro de 1937 em S. Luiz do Pa­
raitinga.
Capítulo 27

DR. DOMICIANO FE R R E IR A M O N TEIRO DE BARROS

Segundo filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Bar-


ros e de sua mulher Maria da Conceição Monteiro de Castro.
Dedicou-se ao alto comércio na praça do Rio de Janeiro,
comissário de café, estabelecido em 1864 na Rua de São Bento,
14. Residia à Rua Bela Vista, hoje Barão de Itapagipe, 33.
Casou com sua prima Antonia Luisa Monteiro de Miran­
da Ribeiro, filha do Visconde de Uberaba, citada no Cap. 22,
§ 3.
Sem geração.
Capítulo 28

PADRE FRANCISCO FE R R E I RA M ON TEIRO DF.


BARROS

Terceiro filho do Coronel Jose Joaquim Monteiro de Bar-


tg s de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro
e
de Castro.
Sem mais noticias.
Capítulo 29

MARIA DA CONCEIÇÃO M O N TEIRO DE BARROS

Quarta filha do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros


e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de
Castro.
Casou com seu primo, Jacinto Manuel Monteiro de Cas­
tro, filho de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do
Carmo Monteiro de Barros.
Vide o Capitulo 47, onde se descreve a descendência.
Capítulo 30

H ELEN A M O N TEIRO DE BARROS

Quinta filha do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros;


e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de
Castro.
Casou com seu primo Lucas Antonio Monteiro de Castro,
2.° Barão de Congonhas do Campo, de quem foi a primeira es­
posa, filho de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de Maria do>
Carmo Monteiro de Barros.
O Barão era irmão de Jacinto, acima referido no Cap. 29.
A geração de D. Helena consta no Cap, 48.
Capítulo 31

A
MARGARIDA EU FRA SIA M O N TEIRO DE BARROS
« r+ ~ ' \

Sexto gênito do Coronel José Joaquim Monteiro de Bar-


ros e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro
de Castro.
Casou com o Tenente-Coronel José Basílio da Gama Vil-
las Boas, deputado provincial em Minas, filho do Capitão-Mór
Francisco de Paula Villas Boas da Gama e de Rosa Joana do
Vale Abreu e Melo, citados na “Genealogia Paulistana” do Dr.
Silva Leme, vol. 4.°, pág. 351, últimas linhas.
Encontramos dificuldades em descrever a descendência de
Margarida Eufrásia; no manuscrito do Dr. Edmundo Lins e
nas cópias datilografadas que chegaram às nossas mãos, todas
copiadas do folheto de Geraldo Monteiro de Barros, afirmam
que ela teve sete filhos: Dr. José Basílio, Dr. Luiz Joaquim,
Manuel da Costa Villas Boas da Gama e mais quatro filhas:
Maria da Conceição, Rosa Joana, Margarida e Francisca.
No jornal “Gazeta de Noticias” do Rio de Janeiro, edição
de 28-2-1897 encontramos o seguinte convite para a missa de
sétimo dia a realizar-se a 1 de março do referido ano: ‘O Dr.
Antonio Joaquim de Miranda Nogueira da Gama, sua mulher
e seus filhos; Major Luiz Joaquim Villas Boas Nogueira da
Gama e sua família; Dr. Francisco de Paula V illas Boas No­
gueira da Gama; Carlos Nogueira da Gama; Jacintinho Ma­
nuel Monteiro de Barros e sua mulher Rosa Villas Boas No­
gueira da Gama Monteiro de Barros; Tenente José Basílio da
Gama Villas Boas, seus filhos e seu irmão Tenente Manuel
da Costa Monteiro da Gama Villas Boas e sua mulher; Coro­
nel José Basílio da Gama Villas Boas e suas filhas, convidam
para a missa de sétimo dia em sufrágio da alma de sua queri­
da e extremosa filha, enteada, irmã, esposa, nora, cunhada Ma­
ria Vitória Nogueira da Gama Villas Boas”.
De acordo com a opinião de Silva Leme e com a noticia
jornal, podemos concluir que o Tenente Coronel José Basí-
e sua esposa Margarida Eufrásia, tiveram :

§ 1 — Maria da Conceição Villas Boas da Gama


§ 2 — Rosa Joana Villas Boas da Gama
§ 3 — Margarida Eufrásia Villas Boas da Gama
§ 4 — Francisca de Paula Villas Boas da Gama.
Sôbre estas quatro não conseguimos a menor noticia.
( Capítulo 32

TEN EN TE V IC EN TE FE R R E IR A M ON TEIRO DE
BARROS

Sétimo filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e


de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro de Castro-
Casou duas vezes. A primeira com Maria da Conceição
Monteiro de Castro, filha de Jacinto Manuel Monteiro de Cas­
tro e de Maria da Conceição Monteiro de Barros. Vemos aí
que o Tenente Vicente, filho de tio com sobrinha, casou com
outra sobrinha, pois Jacinto Manuel era irmão de Maria da
Conceição Monteiro de Castro.
Segunda vez, com Francisca Monteiro da Silva, filha de
Protásio Antonio da Silva Pinto e de Ana Helena Monteiro
de Castro, (irmã do Barão de Santa Helena). Filhos do pri­
meiro enlace:
§ 1 — Jacinto Manuel Monteiro de Barros.
Do segundo.
§ 2 — José Bernardino Monteiro de Barros
§ 3 — Protásio Antonio Monteiro de Barros
* * *

§ 1 — Jacinto Manuel Monteiro de Barros

Casou com Rosa Joana Nogueira Villas Boas da Gama,


filha do Dr. Antonio Joaquim de Miranda Nogueira da Ga­
ma e de Maria Vitória Villas Boas da Gama; neta paterna de
Luiz Joaquim Nogueira da Gama e de Mariana Peregrina de
Miranda Ribeiro, (irmã do Visconde de Uberaba) ; neta ma­
terna do Capitão Mor Francisco de Paula Villas Boas da Ga­
ma e de Rosa Joana do Vale Abreu e Melo.
Sem mais noticias.
— 550 —

§ 2 —• José Bernardino Monteiro de Barros


Casou com Ana Carlota Monteiro de Rezende, filha de
Valeriano Coelho dos Santos e de Inêz de Castro Monteiro
Galvão de São Martinho, citados no Cap. 41, § 6. Consta que
há filhos, cujos nomes não chegaram ao nosso conhecimento.

§ 3 — Protásio Antonio Monteiro de Barros


Casou com Maria José Monteiro de Castro, filha de
Gervásio Antonio Monteiro de Castro e de Rosa da Cunha e
Souza; neta materna de José Joaquim Monteiro de Castro e
de Maria do Carmo Monteiro da Silva, citados no Cap. 49, §
1. Filhos:
1-1 Vicente Monteiro de Barros
1-2 Rosa Monteiro de Barros
1-3 Carmen Monteiro de Barros
1-4 Francisco Monteiro de Barros
1-5 Mário Monteiro de Barros
1-6 Adélia Monteiro de Barros.
Capítulo 33

DR. A N TO N IO PEDRO M ON TEIRO DE BARROS

Oitavo filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Bar-


ros e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro
de Castro.
Casou com Maria Dorotéa da Costa Reis, ou Maria Do-
rotéa Monteiro de Castro Reis.
Não encontramos dados genealógicos a seu respeito.
C a p í t u l o 3 4

ANA F. M O N TEIRO DE BARROS

Nono gênito do Coronel José Joaquim Monteiro de Bar-


ros e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro-
de Castro.
Faleceu solteira.
Capítulo 35

FRANCISCA M O N TEIRO DE BARROS


B a ronesa de S a n t a H e l e n a

Décimo filho do Coronel José Joaquim Monteiro de Bar-


ros e de sua mulher e sobrinha Maria da Conceição Monteiro,
de Castro.
Casou com o Coronel José Joaquim Monteiro da Silva,
Barão de Santa Helena, filho de Protásio Antonio da Silva
Pinto e de Ana Helena Monteiro de Castro, registrados no
Cap. 51, onde consta a numerosa prole.

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T Í T U L O VI

Cõneso Dr. M ARCOS ANTONIO MONTEIRO


DE BARROS

Sexto filho do Guarda-Mor Manuel Josc Mon


teiro de Barros e de sua mulher Margarida Eu
frásia da Cunha Matos.
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CÓNEGO UR. MARCOS A N TO N IO M ON TEIRO DE
BARROS

Sexto filho de Manuel José Monteiro de Barros e de sua


mulher Margarida Eufrásia da Cunha Matos.
Nasceu em Congonhas do Campo, comarca de Vila Rica.
Seguiu para Coimbra e matriculou-se na Universidade, em
Direito, no dia 10 de outubro de 1794 e em Matemáticas, em 14
de outubro de 1794.
Formado em Cânones regressou à patria. Arcediago da Sé
de Mariana em 1820; Vigário Geral da Diocese.
Fez parte da Junta Provisória do govêrno de Minas em
1821 e 1822; membro suplente do Conselho Geral de 1828—829.
Finalmente, por decreto do govêrno imperial subscrito pelo Im­
perador D. Pedro l.°, a 22 de janeiro de 1826, foi nomeado se­
nador pela província de Minas, tomando posse a 10 de maio do
mesmo ano.
Cavaleiro professo da Ordem de Cristo.
Exerceu o mandato de senador ao lado de seu irmão, o Vis­
conde de Congonhas do Campo e de seu sobrinho, Dr. Antonio
Augusto.
Faleceu no dia 16 de dezembro de 1852, sendo substituído
no Senado pelo Visconde de Jaguari.
* * *

Damos em seguida a certidão de habilitação de Genere do


Cónego Marcos, certidão requerida pelo Dr. L. P. Moretzsohn de
Castro.
1902. Cartório Eclesiástico do Bispado de Mariana. Ou­
tubro.
CERTIDÃO de habilitação de Genere do R- Padre Mar­
cos Antonio Monteiro de Barros /Im petrante/ Dr. Luiz Porto
Moretzsohn de Castro/ Escrivão do Cartório, C°. Horta. Ano
•de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos
e dois aos vinte e um de outubro do dito ano, nesta cidade de-
Mariana e Cartório Eclesiástico me foi apresentado o requeri­
mento devidamente despachado que autoei com as certidões cujo-
teor é como se segue. Para constar lavrei o presente termo que
assino. Eu, Cónego José Silvério Horta, Escrivão da Câmara
Eclesiástica e Secretário do Bispado o escrevi. C°. José Sil-
verio Horta.
Exmo. Revm0. Snr. Vigário Geral da .Diocese de Mariana..
O abaixo assinado, a bem de seus direitos, requer a V. Revma. se
digne ordenar ao Sr. Escrivão da Câmara Episcopal, que, re­
vendo os; autos de habilitação de genere do Pe. Marcos Antonio.
Monteiro de Barros, filho de Manuel José Monteiro de Barros
e D. Margarida de Negreiros (ou da Cunha Matos), certifique:
l.°) Quais os nomes dos pais e antepassados paternos e mater­
nos do habilitando, profissão, residência, qualidade, postos do
exército ou milícia, e cargos que tiveram ; tudo em relatório. 2.°)
O inteiro teor das certidões de casamento que existirem nos au­
tos. 3.°) O inteiro teor das sentenças de habilitação de genere e
de moribus. O suplicante pede a V. Revm0. benevolo deferimen­
to e E. R. M. cê. Santos, 23 de setembro de 1902. Luiz Porto-
Moretzsohn de Castro, (sobre uma estampilha devidarhente inu­
tilizada de 300 réis). DESPACHO — Como pede, servat ser-
vando. Mariana, 29 de outubro de 1902. Alm. Teles. — CÓNE­
GO José Silvério Horta, Secretário do Bispado de Mariana e
Escrivão da Câmara Eclesiástica pelo Exmo. e Revmo. Snr. Bis­
po Diocesano, etc. Em obediência ao que determina o despacho-
do Exmo. e Revmo. Snr. Monsenhor Vigário Geral no presen­
te requerimento, certifico que revi os autos de genere do Reve­
rendo Padre Marcos Antonio Monteiro de Barros conservados,
no Arquivo desta Câmara Eclesiástica e deles consta o seguin­
t e — “Que o habilitando era filho legitimo do Guarda-Mór Ma-
“nuel José Monteiro de Barros natural e batizado na freguezia.
“de São Miguel das Marinhas, Comarca de Barcelos, do Arce­
bispado de Braga e de Dona Margarida Eufrásia da Cunha e
“Matos, natural e batizada na freguezia de Nossa Senhora do-
“Pilar de Ouro Preto. Neto paterno de João Vieira Repinchor.
“natural da freguezia de São Miguel das Marinhas e de Dona
“Mariana Monteiro de Barros, natural e batizada na freguezia
“de Carapeços dq comarca de Barcelos do Arcebispado de Bra-
“ga e pela materna do Guarda-Mór Alexandre da Cunha e Ma-
“tos, natural da freguezia de São Simão de Arrões, Bispado de-
“Vizeu e de. Dona Antonia de Negreiros, natural da freguesia da
“ Sé do Arcebispado da Bahia. — Que a folhas trinta dos ditos:
“autos acha-se a certidão de casamento do Guarda-Mór Manuel
José Monteiro de Barros. (Nota de F. B. B. — Já publicada
quando tratamos da pessoa deste Guarda-Mór. Vide). Que a
“folhas trinta e duas acha-se a seguinte sentença : Vistos estes
“autos de genere do habilitando Marcos Antonio Monteiro de
“Barros essas e outras justificações, autos apensos e mais d o ­
cumentos juntos etc. Mostra-se que o habilitando é natural e
“batizado na Freguezia de Nossa Senhora da Conceição de Con­
gonhas do Campo, filho legitimo do Guarda-Mór Manuel Jo-
“sé Monteiro de Barros natural e batizado na Freguezia^ de São
“Miguel das Marinhas, Comarca de Barcelos, Arcebispado de
“Braga, e de Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos, natu-
“ral e batizada na freguezia de Nossa Senhora do Pilar de Ouro
“Preto. Neto paterno de João Vieira Repincho, natural e batiza-
“do na freguezia de São Miguel das Marinhas e Dona Maria-
“na Monteiro de Barros, natural e batizada na freguezia de Ca-
“rapeços, ambos da Comarca de Barcelos e Arcebispado de Bra-
“ga e pelo materno do Guarda-Mór Alexandre da Cunha e Ma-
“tos, natural e batizado na freguezia de Arrões, no Bispado de
“Vizeu e de Dona Antonia de Negreiros, natural e batizada na
“Igreja Catedral do Arcebispado da B ahiam ostra-se mais das
“certidões de batismo a folhas vinte e seis e vinte e sete e justi-
“ficações de folhas onze e seguintes ser o habilitando irmão le­
gitim o de João Gualberto de Barros a favor do qual com Requi-
“sitorias deste Bispado se tiraram as inquirições de genere nas
“origens de seus Ascendentes paternos como se mostram dos au-
“tos apensos justifica-se outrosim das certidões de batismo fo-
“lhas vinte e seis e vinte e sete e sentença de genere a folhas vin-
“te e cinco do Padre Marçal da Cunha Matos, canonicamente
“ordenado neste Bispado ser este irmão legítimo e inteiro de
“Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos, mãe do habili-
“tando; mostra-se finalmente por todos estes documentos que o
“habilitando e seus Ascendentes não são nem foram hereges ou
“apóstatas da nossa Santa Fé, nem cometeram crimes pelos
“quais fossem penitenciados pelo Santo Ofício, ou castigados pe-
“las Leis do Reino, ou que incorressem em infâmia e pena vil
“de fato ou de direito, o que tudo visto hei por habilitado de ge-
“nere ao dito Marcos Antonio Monteiro de Barros para o es-
“tado sacerdotal, honras e Dignidades Eclesiásticas, portanto se
“lhe passe sentença pagos os autos. Mariana, dezesseis de setem-
“bro de mil oitocentos e um. Quintiliano Alves Teixeira Jardim.
“— CER TIFIC O mais que revendo os autos de Moribus do
“mesmo habilitando Marcos Antonio Monteiro de Barros, nele,
— 560 —

“a folhas quarenta e sete verso, acha-se uma sentença do teor


“seguinte: Vistos estes autos de Vita et Moribus de Marcos An-
“tonio Monteiro de Barros, edital, sumário das testemunhas, do­
cum entos juntos e autos apensos etc. Mostra-se que o habili-
“ tando é o mesmo por que se nomeia, natural e batizado na fre-
“guezia de Congonhas do Campo deste Bispado, filho legitimo
“do Guarda-Mór Manuel José Monteiro de Barros e Dona Mar­
g a rid a Eufrásia, canonicamente habilitado de genere neste mes-
“mo Bispado no qual se tem conduzido com louváveis costumes
“por todas as freguezias em que residiu, como se vê e justifica
“das inquirições das testemunhas e mais documentos juntos que
“o qualificam sem defeito ou impedimento algum canónico que
“o inhabilita às ordens que pretende; mostra-se outrosim achar-
“se admitido por Sua Excelência Reverendíssima a todas as or-
“dens até a de Presbytero, examinado e aprovado para elas, e
“com a idade que requer o Tridentino e suficiente património pa-
“ra em vista dele ser promovido; portanto e o mais que dos au-
“tos consta o julgo habilitado e se matricule, pagos os autos.
“ Mariana, quinze de dezembro de mil oitocentos e um. Quirfi-
“liano Alves Teixeira Jardim. — A FOLHAS vinte e cinco dos
“autos de Genere acha-se a sentença do teor seguinte: José Joa-
“quim de Sant’Ana, Escrivão ajudante da Câmara Episcopal
“deste Bispado etc. Certifico que em meu poder e Cartório se
“acham os autos de genere por fraternidade do Reverendo Mar-
“çal da Cunha Matos que são os próprios de que trata a súpli-
“ca retro e a sentença neles proferida é do teor seguinte: Hei
“por bem justificada a petição do justificante Marçal da Cunha
“ Matos, vistos estes autos e depoimentos das testemunhas o jul-
“go por irmão inteiro e legitimo de Alexandre da Cunha Matos.
“ Religioso noviço que foi da Sagrada religião da Companhia de
“Jesus, donde passou para a de São Francisco da cidade da Ba-
“ hia por serem ambos filhos legítimos do mesmo pai e mãe e
“por tais são tidos e havidos e reputados sem fama rumor e
“suspeita em contrário como é público e notório e se prova pe-
“los mesmos autos. Mariana, dezoito de agosto de mil setecentos
“e sesssenta e dois. Inácio Corrêa de Sá. — “Passo o referido na
“verdade e consta dos ditos autos a que me reporto e deles em
“observância do despacho do Reverendíssimo Doutor Quintilia-
“no Alvares Teixeira Jardim, provisor e Vigário Geral deste
“ Bispado, proferido na súplica retro passei a presente certidão
“que vai sem cousa que dúvida faça por mim revista e assinada
“ nesta cidade de Mariana aos cinco de setembro de mil oitocen-
“tos e um, e eu José Joaquim de Sant’Ana que a presente con-
— 561 —

"“feri e assinei. José Joaquim de Sant’Ana.”. NADA MAIS


constava dos referidos autos que mandei copiar e deles extrair as
presentes certidões, as quais conferi, achando-os conforme aos
ditos autos a que me reporto. Eu, Cónego José Silvério Horta,
Escrivão da Câmara Eclesiástica e secretário do Bispado as subs­
crevi. Mariana, 29 de outubro de 1902, Cónego José Silvério
Horta. Sobre estampilhas federais no valor de 2$200 réis, de­
vidamente inutilizadas. Ao lado o carimbo: Câmara Eclesiásti­
ca de Mariana.
T Í T U L O Vll.°

DESCENDÊNCIA

DO

(dp. M ÁNUEL JOSÉ MONTEIRO DE BÀRROS

Sétimo filho do Guarda-Mor Manuel José Mon­


teiro de Barros e de sua mulher D. Margarida
Eufrásia da Cunha Matos.
X'

%
C A P I T Ã O M A N U E L J O S E ’ M O N T E I R O D E B A R R O S '

Nasceu em Congonhas do Campo. Deputado à Junta da


Real Fazenda da Capitania de Minas Gérais. Por decisão de 29
de dezembro de 1819 foi nomeado administrador geral de to ­
das as filiais do Banco do Brasil, estabelecidas na mesma Ca­
pitania, filiais cuja administração ficou centralizada em Vila
Rica, debaixo de sua direção.
Deputado suplente no Conselho do Governo e no Conse­
lho Geral, (1828-1829) ; efetivo de 1830 a 1833 ; deputado pro­
vincial de 1840 a 1841.
Minerador, proprietário de ricas lavras de ouro, alem de
abastado fazendeiro e senhor de extensos latifúndios.
Comendador da Ordem de Cristo e Capitão de Milícias.
Casou com Inês de Castro Galvão de São Martinho, filha
do Tenente-Coronel, mais tarde Brigadeiro, Pedro Afonso Gal­
vão de São Martinho e de Maria Agostinha Mansa da Costa
Reis; neta paterna de Vasco Sardinha Galvão e de Clara Maria
de Sá; neta materna do Dr. Manuel Manso da Costa Reis e
Cunha e de Clara Maria de Negreiros e Castro.
Sobre o Brigadeiro Pedro Afonso, escreve o Coronel Lau-
rênio Lago “Brigadeiros e Generais de D. João V I e D. Pedro
I, no Brasil” : Era Coronel do regimento de linha da Capitania
de Minas Gerais quando foi graduado no pôsto de Brigadeiro
por decreto de 13 de maio de 1808. Foi promovido à efetivida­
de por decreto de 8 de julho de 1811. Faleceu em 1815”.
A sua ascendência encontramos no “Arquivo Heráldico-
Genealógico” de Sanches de Baena, n. 2144, pág. 538, pelo que
deixamos de repetir.
Clara Maria de Negreiros e Castro era filha do Capitão
Antonio Alvares de Castro e de Joana Batista de Negreiros.
Filhos do Capitão Manuel José, em número de sete:
Capítulo 36 — Dr. Manuel José Monteiro de Barros Galvão
de São Martinho
37 — Antônio Augusto Monteiro de Barros Galvão de-
São Martinho
— 566

38 — Clara Monteiro de Barros Galvão de São Mar-


tinho
39 — Francisca de Assis Monteiro de Barros Gal­
vão de São Martinho
40 — Maria da Purificação Monteiro de Barros Gal­
vão de São Martinho
41 — Agostinha Carolina Monteiro de Barros Gal­
vão de São Martinho
42 — Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de
São Martinho.
Capítulo 36

DR. M ANUEL JO S E ’ M O N TEIRO DE BARROS


GALVAO DE SÃO M ARTIN H O

Bacharel em Direito, formado em São Paulo no ano de


1834, (Almeida Nogueira, Tradições, 6-124). Nasceu em Ouro
Preto em 1813 e faleceu em outubro de 1859.
Casou com sua prima, Rosa Ursula Monteiro de Barros,
filha do Desembargador José Maria Monteiro de Barros e de
sua primeira mulher Rosa Ursula de Almeida Macedo, citados
no Cap. 8 § 5; neta paterna do Visconde de Congonhas do
Campo. Filhos, em número de seis:
§ 1 — Dr. Lucas Monteiro de Barros Galvão de São
Martinho
§ 2 — Manuel José Monteiro de Barros Galvão de Sát.
Martinho
§ 3— Antonio Inácio Monteiro de Barros Galvão de São
Martinho
§ 4 — João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de
São Martinho
§ 5 — Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de Sãc
Martinho
§ 6 — Ana Carlota Monteiro de Barros Galvão de São
Martinho.

Hs íjc

§ 1 — Dr. Lucas Monteiro de Barros Galvão de São Martiníio


Sabemos que faleceu solteiro. Sem mais notícias.
— 568 —

§ 2 — Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São


Martinho
Casou com sua prima, Clara Augusta Monteiro de Castro,
filha dos primeiros Barões de Leopoldina. Cap. 46. § 8. Sem
geração.

§ 3 — Antonio Inácio Monteiro de Barros Galvão de São


Martinho
Casou com sua prima, Maria da Purificação Monteiro de
Rezende, filha do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e
de outra Maria da Purificação Monteiro Galvão de São Marti­
nho, inscritos no Cap. 40, § 8. Sem geração.

§ 4 — João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de São


Martinho
Foi abastado fazendeiro, chefe político e presidente da Câ­
mara Municipal de Leopoldina. Casou com sua prima, Elisa
Augusta Monteiro de Barros, filha de Joaquim José Monteiro'
de Barros e de Maria Tereza Monteiro de Barros, do Cap. 21,
§ 3; neta paterna dos Barões de Paraopeba; neta materna do
referido Desembargador José Maria Monteiro de Barros e de
sua primeira mulher Rosa Ursula de Almeida Macedo. Cap. 8,,
§ 5. Filhos, de 1-1 a 1-4:
1-1 Eulália Monteiro de Barros Galvão de São Martinho
Casou com João Peres da Silva, de Poreiuncula, filho de'
Francisco Peres da Silva, português, e de Ana Peres da Silva,,
de Passa-Três. Minas.
Tiveram sete filhos, enumerados de 2-1 a 2-7:
2-1 Maria Luzia Monteiro Peres
Nasceu em São Martinho, antigo Campestre, municí­
pio de Leopoldina, a 13 de julho de 1905. Casou em-.
Porciuncula, Rio, a 13 de julho de 1925 com João Ou-
vinhas Lopes, artista em ourivesaria, estabelecido com
casa de jóias no Distrito Federal. Filhos:
3-1 Yara Ouvinhas Peres
Nasceu no Distrito Federal, Rua Sotero dos Reis,
n.° 46, no dia 28 de abril de 1927.
3-2 Ubiratan Ouvinhas Peres
Nasceu no mesmo Distrito a 11 de fevereiro de
1930.
2-2 Sebastião Monteiro Peres
Nasceu em S. Martinho a 26 de julho de 1908.
Casou em Porciuncula a 27 de abril de 1938 com Da-
lila Namen, filha de Manuel Namen e de Candelária
Lopes.
Filhos:
3-1 Sidney Monteiro Peres
Nasceu em Porciuncula a 1 de dezembro de 1940.
3-2 Neide Monteiro Peres
Nasceu em Porciuncula a 22 de novembro de 1946.
2-3 João Monteiro Peres
Casou com Edith Leite Peres. T em :
3-1 Itamar Monteiro Peres.
2-4 José Monteiro Peres
Nasceu em São Martinho a 15 de agosto de 1910 e
casou em Porciuncula a 12 de janeiro de 1942, com
Maria de Arruda Peres, nascida em Recreio, filha de
João Vitorino de Arruda, de Paraoquena e de Ma­
ria Fernando de A rruda; neta materna do Coronel
Romualdo Fernando de Miranda Monteiro de Bar-
ros e de Eulina Maria de Jesus. Cap. 26, § 4.. Filhos
3-1 Josémar Arruda Peres
Nasceu em Porciuncula a 7 de maio de 1945.
3-2 Maria Célia Arruda Peres
Ali também nasceu a 25 dé março de 1948.
2-5 Maria Aparecida Peres
Casou com Gotardo Gomes, eletricista, residente em
Itaperuna. Filhos:
3-1 Ubiracy Gomes
3-2 Jacy Gomes
3-3 Jair Gomes e
3-4 Jayme, gêmeos.
2-6 Dr. Francisco Monteiro Peres
Formado em Medicina, presta serviços no Instituto dos
Industriários da Capital Federal. Casou a 12 de junho
de 1946 com Arlinda Alves de Morais, filha de Se­
bastião da Costa Morais e de Florinda Alves de Mo­
rais. T em :
3-1 Lúcia Regina
3-2 Francisco.
2-7 Elisa Monteiro Peres
Casou com Guaraná Mury. Residem em São Domin­
gos, Est. do Rio, fazenda São Jorge, com dois filhos:
3-1 Luiz
3-2 Sônia.
570 —

1-2 Basileu Monteiro Galvão de São Martinho


Reside na Capital Federal, tesoureiro da Escola Comerciai
Marcílio Dias. Casou com Filomena Bruno Galvão de São
Martinho, filha do Ministro Plenipotenciário italiano, Fran­
cisco Giovani Bruno e de Carmela Bruno.
Alem de dois filhos falecidos menores em Congonhas, Ma­
ria e Walter, tem m ais:
2-1 Aristides Monteiro Galvão de São Martinho
Bacharel em Letras, fundador e diretor da Escola de
Comércio Marcílio Dias, um dos mais frequentados e
conceituados estabelecimentos de ensino secundário do
Distrito Federal. Visitamos pessoal e detalhadamente e
aqui deixamos consignadas as magnificas impressões
recebidas pela ordem, disciplina e pela organização a)i
vigentes.
Nasceu a 15 de junho de 1914 e casou, no Rio de Ja­
neiro, a 15 de junho de 1944, com Odette Perrota, ri­
lha de Francisco Perrota e de Angelina Ferreira Per­
rota. Tem duas filhas:
3-1 Cinira
3-2 Suely.
2-2 João Monteiro Galvão de São Martinho
Professor e funcionário na mesma escola. Nasceu a 8
de setembro de 1916. Casou no Rio de Janeiro com
lida Pinto Monteiro Galvão de São Martinho, filha de
Tancredo Gomes Pinto e de Leonor Gomes Pinto. Tem:
3-1 Lourdes Monteiro Galvão de São Martinho.
2-3 Amauri Monteiro Galvão de São. Martinho
Reside no Rio de Janeiro, casado com Celeste Will.
1-3 Aprigio. Faleceu solteiro.
1-4 Maria Tereza Monteiro Galvão de São Martinho
Casou com Gaspar Cobucci. Residem em Belo Horizonte.
Tiveram 21 filhos, dos quais 13 vivem e serão inscritos de
2-1 a 2-13:’
2-1 Luzia Monteiro Cobucci de Souza e Silva
Diretora do Hospital São Sebastião em Conselheiro
Lafaiete, (M inas). Casou em Congonhas do Campo a
4 de abril de 1921 com o Dr. Antonio Moreira de Sou­
za e Silva, filho de José Moreira de Souza e Silva e de
Felismina Fernândes Moreira.
O Dr. Antonio Moreira de Souza e Silva, distinto fa­
cultativo, foi o fundador do Hospital Popular em Que­
luz. No dia 4 de fevereiro de 1938, em Conselheiro
— 571 —
\
Lafaiete faleceu, vitimado por violento desastre de auto­
móvel.
Deixou quatro filhos, de 3-1 a 3-4;
3-1 Antonio Moreira de Souza e Silva Filho
Estudante de Medicina em Belo Horizonte.
3-2 José Moreira de Souza e Silva
3-3 Nylce Moreira de Souza e Silva
Casou na cidade de Conselheiro Lafaiete, no dia
30 de dezembro de 1943, com Paulo da Costa Bar­
bosa, filho de Targino da Costa Barbosa e de Be­
nedita Arnaud de Menezes Barbosa, tendo;
4-1 Maria Elisabeth Moreira Barbosa.
3-4 Lamartine Moreira de Souza e Silva
2-2 Raimundo Monteiro Cobucci
Casou com Maria de Lourdcs Monteiro Cobucci. Sem
geração.
12-3 Elisa Monteiro Cobucci
Casou em Belo Horizonte, no dia 28 de junho de 1945,
com João Monteiro Junqueira, nascido na cidade de
Congonhas, (Minas) a 30 de julho de 1904, filho de
Manuel Francisco Junqueira e de Augusta Monteiro
de Castro Junqueira; neto paterno de Manuel Jun­
queira e de Eulália Junqueira; neto materno de Lu­
cas Antonio Monteiro de Castro e de sua segunda mu­
lher Belarmina Monteiro de Castro, segundos Barões
de Congonhas do Campo. Vide. Cap. 4S, § 10.
2-4 Gaspar Monteiro Cobucci
Comerciante em Belo Horizonte. Casou com Concei­
ção Cobucci e tem uma filha; Maria da Conceição.
2-5 Irene Monteiro Cobucci
2-6 Hélio Monteiro Cobucci
Casou com Mercedes de Melo, filha de Joaquim de Me­
lo, antigo funcionário da Estrada de Ferro Central do
Brasil, em Belo Horizonte e de Adelaide de Melo.
T em :
3-1 Nilze Monteiro de Melo Cobucci
3-2 Maria José Monteiro de Melo Cobucci
3-3 Hélio Monteiro de Melo Cobucci
3-4 Gaspar e
3-5 Jail.
2-7 Rosa Monteiro Cobucci
Casou em Belo Horizonte a 23 de janeiro de 1941,
572 —

com Walter Hansen, natural de Araras, (S. Paulo),,


residente na Capital Federal onde é comerciante, fi­
lho de Carlos Hansen, dinamarquês. Tem:
3-1 Maria Luisa Monteiro Cobucci Hansen.
3-2 Walter Monteiro Cobucci Hansen.
2-8 América Maria Monteiro Cobucci, casou com Vicen­
te Souza.
2-9 Ana Ilce Monteiro Cobucci
2-10 Expedito Monteiro Cobucci
2-11 Jorge Monteiro Cobucci
2-12 Tereza Monteiro Cobucci
2-13 Suzana Monteiro Cobucci.

§ 5 — Inês de Castro Monteiro-de Barros Galvão de São


Martinho
Casou com seu primo Manuel José Monteiro de Rezende,,
filho do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e de Ma­
ria da' Purificação Monteiro Galvão de São Martinho, citada
no Cap. 40, § 1, adiante.

§ 6 — Ana Carlota Monteiro de Barros Galvão de São


Martinho
Casou com seu primo Manuel Monteiro Lobato Galvão de
São Martinho, filho de Antonio Augusto Monteiro de Barros
Galvão de São Martinho e de Maria de Nazaré Negreiros.
Sayão Lobato, adiante citados no Cap. 37, § 2.
Não deixaram descendência.
NOTA. Alem destes seis filhos, sabemos por informações,,
que o Dr. Manuel José e sua mulher Rosa Ursula, tiveram mais,
dois: Rosa e José Maria, falecidos solteiros).
Capítulo 37

T E N E N T E CORONEL A N TO N IO AUGUSTO M O N TEI­


RO DE BARROS GALVÂO DE SAO M ARTINHO

Casou com Maria de Nazaré Negreiros Sayão Lobato, irmã


dos Viscondes de Niterói e de Sabará, filhos do Senador Dr.
João Evangelista de Faria Lobato, nascido em 1763 em Minas,
Vila Rica, matriculado na Faculdade de Direito da Universida­
de de Coimbra a 3 de novembro de 1783 e formado a 18 de ju­
lho de 1788, magistrado, deputado à Constituinte, senador, Co­
mendador da Ordem de Cristo, casado com Maria Isabel Manso
Sayão; neta paterna de André de Ceias de Faria e Lobato, que
foi vereador em Vila Rica em 1772 e de Maria Josefa da Cunha
e Matos; neta materna do Sargento-Mor José Luiz Sayão e
de sua mulher Joana Bernarda Manso de Castro.
A esposa de André de Ceias de Faria e Lobato, que na opi­
nião de alguns autores tem o nome de Delfina Negreiros da Cunha
e Matos, era filha de Alexandre da Cunha Matos e de Antonia
de Negreiros, sogros do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de
Barros que por sua vez era avô do Tenente-Coronel Antonio
Augusto. (Cap. 37).
Joana Bernarda Manso de Castro era filha do Dr. Ma­
nuel Manso da Costa Reis e Cunha e de Clara Maria de Ne­
greiros, filha, esta, de Antonio Alvares de Castro e de Joana Ba­
tista de Negreiros, irmã de Antonia de Negreiros, acima refe­
rida.'
O casal tem sete filhos:
§ 1 — João Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São
Martinho
§ 2 — Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
§ 3 — Inês de Castro Monteiro Lobato Galvão de São
Martinho
574 —

§ 4 — Maria Isabel Monteiro Lobato Galvão de São Mar-


tinho
§ 5 — Joana Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São*
Martinho
§ 6 — Antonia Augusta Monteiro Lobato Galvão de São
Martinho
§ 7 — Clara Monteiro Lobato Galvão de São Martinho-
* * *
§ 1 — João Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São
Martinho
Casou com sua prima, Maria das Dores Monteiro de Cas­
tro, filha de Antonio Augusto de Padua Monteiro de Castro e
de Francisca de Paula Barbosa, citados no Cap. 46, § 8; neta
paterna de Manuel José Monteiro de Castro e de Clara Montei­
ro de Barros Galvão de São Martinho, primeiros Barões de
Leopoldina. Filhos em número de seis, de 1-1 a 1-6:
1-1 Dr. João Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São Mar­
tinho.
Formado em Medicina. Casou com Maria de Freitas Li­
ma, filha de Antonio e de Ana de Freitas Lima. Deste ca­
sal provêm quatro filhos:
2-1 João Evangelista. Casou com Clarisse Cortes Cardoso-
2-2 Doutora Maria Aparecida Monteiro Lobato Galvão de
São Martinho
Formada em Direito. Casou com o Dr. em Medicina,
Álvaro Monteiro Ribeiro da Silva, filho de Armando
Monteiro Ribeiro da Silva e de Adalgisa Monteiro de
Rezende Ribeiro da Silva; neto paterno do Major Fe-
lisberto Ribeiro da Silva, falecido a 13 de dezembro»
de 1929 com 83 anos, deixando viuva que em 1935 con­
tava 83 anos, antigos fazendeiros em Leopoldina. Fi­
lhos :
3-1 Lilian Maria
3-2 Paulo Guilherme.
2-3 Lita Monteiro Lobato Galvão .de São Martinho
Professora diplomada pela Escola Normal “Instituto
de Educação” do Distrito Federal. Casou com o ofi­
cial do Exército, hoje Capitão, Milton Cruz, filho da
Dr. Eduardo Milton Cruz, engenheiro militar e de Ar-
manda Cruz.
O Capitão Milton Cruz, nasceu a 31 de maio de 1917-
Aspirante a 22 de novembro de 1937; 2.° Tenente a.
30 de dezembro de 1938; l.° Tenente a 25 de dezem­
bro de 1940; Capitão a 25 de dezembro de 1944 Tem
o curso de Infantaria pelo Reg. de 1929 e ocupa o nu­
mero 434 na lista dos Capitães da arma de Infantaria
pelo Almanaque do Exército, de 1948, pág. 139. Fi­
lhos :
3-1 Milton Cruz
3-2 Lia Maria Cruz.
2-4 Alkindar Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
Terminou o curso ginasial.
1-2 Francisca Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
Diplomada em Farmácia. Alta funcionária no Ministério
da Educação e Saúde.
1-3 Miná Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
Viuva de Fortunato Fraga, filho de João Vieira Fraga e de
Ana Vieira Fraga. Filhos:
2-1 José Monteiro Lobato Fraga. Faleceu em Muqui.
2-2 João Lobato Fraga.
2-3 Lia Monteiro Lobato Fraga.
1-4 Antonio Augusto Monteiro Lobato Galvão de São M arti­
nho i
Falecido; foi funcionário público. Casou com Carli Duar­
te, filha de Miguel e de Presciliana Duarte. Filhos:
2-1 Miguel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
Terminou o curso ginasial. Bancário.
2-2 Miná Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
Terminou os estudos clássicos na Universidade do
Brasil.
2-3 João Batista Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
Estudante. Todos residem no Rio de Janeiro.
1-5 Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
Contabilista, diplomado por uma Escola de Comércio. Hoje
é agricultor no Estádo do Espirito Santo. Casou com D.
Nair Gomes da Costa, filha de Oscar Gomes da Costa e de
Irene Gomes da Costa. Filhos:
2-1 Milton Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
2-2 Norma Monteiro Lobato. Galvão de São Martinho
2-3 Nancy Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
2-4 Nélia Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
2-5 Marcelo Monteiro Lobato Galvão de São Martinho.
1-6 Doutora Maria José Monteiro Lobato Galvão de São Mar­
tinho
Formada em Direito, advogada. Assistente jurídico no Ml-
— 576 —

nistério da Aeronáutica. Fez parte da Comissão de Com­


pras, em Washington, Estados Unidos.

§ 2 —■ Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho


Casou com sua prima, Ana Carlota Monteiro de Barros
Galvão de Sao Martinho, filha do Dr. Manuel José Monteiro
de Barros Galvão de São Martinho e de sua mulher Rosa Ursula
Monteiro de Barros, citados no Cap. 36, § 6, onde já dissemos
que não tiveram geração. Faleceu a 28 de agosto de 190i. «

.§ 3 —- Inês de Castro Monteiro Lobato Galvão de São Martinho


Baronesa de Avelar Rezende. Casou com seu primo, Dr.
Quirino Ribeiro de Avelar Rezende, Barão de Avelar Rezende,
filho do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e de Ma­
ria da Purificação Monteiro Galvão de São Martinho, citados
no Cap. 40, § 2. Sem geração.

§ 4 — Maria Isabel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho


Casou com o Dr. em Medicina, Francisco de Assis Ne­
greiros Castro, Cavaleiro da Ordem da Rosa, oficial da secre­
taria do Senado, (1864), residente à Rua do Senado, 20, filho
de Jeronimo José da Silva Castro e de Joana Evangelista Ne-
.greiros Sayão Lobato, irmã de Maria de Nazareth, do Viscon­
de de Niterói e do Visconde de Sabará. Filhos:
1-1 Antonio Augusto Lobato de Negreiros Castro
Lavrador de café e fazendeiro em Muqui, Estado do Es­
pirito Santo. Casou com Agueda de Freitas Lima, irmã de
Maria de Freitas Lima, acima citada no § 1, 1-1. Filhos:
2-1 Maria Isabel Negreiros Castro
Casou no Rio de Janeiro a 26 de janeiro de 1922 com
seu primo José do Carmo de Negreiros Sayão Loba­
to, alto funcionário do Banco do Brasil, na Capitai Fe­
deral, filho de Caetano Tito de Negreiros Sayão Lo­
bato e de sua mulher Maria de Nazaré de Macedo
Sayão Lobato; neto paterno do Dr. Francisco ele Paula
de Negreiros Sayão Lobato, vulto de primeira gran­
deza no mundo político do Império, senador escolhi­
do por Carta Imperial de 8 de maio de 1869, falecido
a 14 de junho de 1884, casado com Ana Sayão, igra­
dados por decreto de 15 de outubro de 1872 com o ti­
tulo de Viscondes, com Grandeza, de N iterói; neto
materno de outro nome não menos fulgurante no r>n-
— 577 —

tigo regime, Dr. João Evangelista de Negreiros Savão


Lobato e de Maria José de Macedo Couto, riogranden-
se, agraciados por decreto de 4 de abril de 1888 com
o titulo de Viscondes, com Grandeza, de Sabará.
Os Viscondes, de Niterói e o de Sabará, como já dis­
semos, eram filhos do Dr. Senador João Evangelista
de Faria Lobato e de Maria Isabel Manso Savão. A
Viscondessa de Sabará era filha de Joaquim Pereira
do Couto, casado em Porto Alegre a 23 de setembro
de 1816 com Francisca Romana de Macedo, rilha de
Manuel de Macedo Brum e de Ama Maria de Assun­
ção. Sobre estes dois titulares remetemos o leitor para
o excelente estudo do Dr. Mário Teixeira de Carvalho,
“Nobiliário Siil-Riograndense”, onde se descreve a óst
cendência e pormenores sôbre a familia, pelo que dei­
xamos de repetir. Damos o assento de batismo do Sr.
José do Carmo, encontrado no livro de batizados da
Igreja Matriz de São Francisco Xavier do Engenho
Velho, liv. 19, fls. 19: — JO SÉ DO CARMO. Aos
quatro de janeiro de mil oitocentos e noventa e sete
batizei solenemente a José do Carmo, nascido a 3 de
novembro do ano passado, filho legitimo de Caetano Ti-
to de Negreiros Sayão Lobato e de Maria de Naza-
reth de Macedo Sayão Lobato. Foi protetora Nossa
Senhora das Dôres e padrinho o Coronel Francisco
Pereira de Macedo Couto. O Vigário, Cónego Rai­
mundo da Purificação dos Santos Lemos”.
Tem oito filhos, enumerados de 3-1 a 3-8:
3-1 Dr. Francisco de Paula de Negreiros Sayão Lo­
bato
Engenheiro civil e de Minas. Oficial da Reserva.
Casou com Eloah de Saboia.
F ilha:
4-1 Maria Isabel Sayão Lobato
Nasceu em Ponta Grossa, (Paraná) a 4 de
abril de 1950.
3-2 Tereza de Jesus de Castro Sayão Lobato
Casou com o oficial de Aviação, Luiz Felipe Ma­
chado de Sant’Ana, filho de Orozimbo SantAna
e de Maria Luisa Machado de SantAna. O “Jor­
nal do Comércio”, do Rio, edição de 16-12-45, in­
gere noticias sôbre o noivado de D. Tereza. Tem
um filho:
— 578 —

4-1 Luiz Felipe Machado de Sant’Ana Filho


Nasceu a 31 de maio de 1950.
3-3 Conceição de Maria de Castro Sayão Lobato-
3-4 Fernando José de Negreiros Sayão Lobato
Nasceu a 27 de agosto de 1927.
3-5 Aparecida de Maria de Castro Sayão Lobato
3-6 Fabiano Expedito de Negreiros Sayão Lobato
Nasceu a 28 de fevereiro de 1936.
3-7 Judas Tadeu de Negreiros Sayão Lobato
Nasceu a 27 de fevereiro de 1937.
3-8 José do Carmo de Negreiros Sayão Lobato Filho-
Nasceu a 20 de setembro de 1942.
2-2 Antonio Lobato de Negreiros Castro
Casou com Vera Castro e tem dois filhos, dos quais
apenas um, Marly, chegou a nosso conhecimento.
2-3 Ana Lobato de Negreiros Castro
Casou com Pitagoras Teixeira, residente em Vitória,.
Espirito Santo, tendo:
3-1 Ana Maria
3-2 Madalena Maria
3-3 George.
2-4 Maria da Glória de Negreiros Castro
Casou com Manuel Rocha, residente em Vitória. Tem
seis filhos cujos nomes não pudemos obter.
2-5 Lucy. Falecida, solteira.
2-6 Francisco Lobato de Negreiros Castro
Lavrador de café e fazendeiro em Mimoso do Sul, Es­
tado do Espirito Santo, fazenda Santa Marta, onde
reside. Nasceu em Leopoldina, distrito de Santa Isa­
bel, (Minas) a 4 de fevereiro de 1914. Casou a 4 de
setembro de 1934 com Isolina Pereira, filha de Eugê­
nio Pursino Pereira e Judith Ernunes Pursino. Filhos..
3-1 Cleonice
Nasceu a 16 de julho de 1935.
3-2 Oswaldo
Nasceu a 13 de dezembro de 1936.
3-3 Adelson
Nasceu a 17 de março de 1940.
3-4 Roberto
Nasceu a 13 de dezembro de 1941
3-5 Silha »
Nasceu a 17 de novembro de 1943.
— 579 — '

3-6 Lúcio Flávio


Nasceu a 13 de dezembro de 1946.
2-7 João Lobato de Negreiros Castro
Casou com Orminda Mendonça Valença, tendo:
3-1 Nely
3-2 Carlos Alberto
3-3 Roberto
2-8 Geraldo Lobato de Negreiros Castro
Casou com Isabel de Castro; tem filhos. Sabemos o-
nome de uma filha: Marlene.
2-9 Maria das Dôres Lobato de Negreiros Castro
2-10 Maria de Lourdes Lobato de Negreiros Castro
2-11 Eolice Lobato de Negreiros Castro
2-12 Maria José Lobato de Negreiros Castro.

§ 5 — Joana Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São


Martinho
Casou com seu primo Romualdo Monteiro de Rezende, dlho
de Manuel Pereira de Rezende Alvim e de Agostinha Carolina
Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, citados no Çap.
41, § 5, onde consta a geração.

§ 6 — Antonia Augusta Monteiro Lobato Galvão de São


Martinho
Nasceu a 5 de outubro de 1853 e faleceu a 5 de novembro
de 1930.
Casou com José Ribeiro Junqueira, nascido a 11 de julho
de 1849 e falecido a 4 de novembro de 1916, abastado fazen­
deiro em Minas, filho de Antonio Ribeiro de Carvalho e de
Helena Nicésia Junqueira de Andrade, filha, esta, de Gabriel
Junqueira, casado a 11 de junho de 1808 com Inácia Constanca
de Andrade que foram agraciados por decreto imperial de 11
de outubro de 1848, com o titulo de Barões de Alfenas.
O Barão, falecido a 18 de janeiro de 1868, era filho do
Capitão João Francisco Junqueira e de Helena Maria do Espiri­
to Santo, (Olímpio Meireles, Esboço).
A Baronesa, de José de Andrade Peixoto e de Maria Vi-
tórja do Nascimento. Tiveram sete filhos, designados de 1-1 a
1-7:
1-1 Antonio Monteiro Ribeiro Junqueira
Nasceu a 17 de maio de 1870 e faleceu a 18 de novembro
de 1922 .
•'m :
— 580 —

Casou com Alice Pinto Ribeiro, falecida a 3 de fevereiro


de 1923, filha de Francisco de Assis Pinto Ribcuo c se­
gunda mulher Helena Ribeiro de A rantes; neta paterna de
Gabriel Pinto Ribeiro e de sua primeira mulher Mana Ge­
nerosa de Souza, Meireles, a qual, por sua vez, era filha de^
José de Souza Meireles e de Generosa Clementina Vilela.
Filhos:
2-1 Erico Ribeiro Junquejra
Nasceu a 8 de outubro de 1900 e casou com H -m u­
nia Ribeiro de Andrade, filha de Arlindo Ribeiro de
Andrade e de Maria Ferreira de Andrade; neta pa­
terna de Joaquim Ribeiro de Andrade e de Rmilia
Peixoto de Andrade.
Esta era filha de José Peixoto de Andrade e de Ge-
noveva Junqueira, sétima filha dos referidos ilarões de
Alfenas. Filhos:
3-1 Maria Alice Ribeiro Junqueira
Nasceu a 11 de maio de 1927.
3-2 Marta Ribeiro Junqueira
Nasceu a 28 de julho de 1928.
3-3 Antonio Ribeiro Junqueira
Nasceu a 2 de janeiro de 1930. __
2-2 Cinira Ribeiro Junqueira
Casou com o Dr. Irineu Lisboa, médico em Leopoldi-
na, filho do Dr. Antonio Maximiano Xavier Lisboa.
O Dr. Antonio Maximiano Xavier Lisboa, o decano
dos médicos no Sul de Minas, nasceu em Campanha
no dia 21 de fevereiro de 1860 e formou-se em Medi­
cina na Faculdade de Medicina da Bahia em 1887.
De posse da láurea acadêmica abriu consultório na ci­
dade de Itajubá, à cuja população e zona vizinha pres­
tou serviços de clinica geral durante 50 anos. Meio
século de devotamento, de caridade e de altruísmo.
Exerceu o cargo de médico municipal, delegado de Hi­
giene, delegado vacinador, médico operador e partei­
ro da Santa Casa de Misericórdia; desempenhou du­
rante muitos anos o mandato de vereador municipal.
Hoje está afastado da clínica, mas os 88 janeiros não
impedem que sirva na diretória da Companhia Indus­
trial Sul Mineira, chefiada pelo eminente brasileiro Dr.
Wenceslau Braz.
E ’ filho de Justino Xavier de Melo Lisboa e de Ino­
cência Claudina de Magalhães Lisboa; neto paterno de
— 581

Antonio Vicente Xavier Lisboa e de Vitória Alexan­


drina Lisboa; neto materno de Manuel Joaquim Pe­
reira de Magalhães e de Ana Silvéria de Magalhães.
Manuel Joaquim Pereira de Magalhães era íilho de
um abastado português, José Francisco Pereira, Sar­
gento-Mor e Coronel de Milicias, que fez fortuna ex­
plorando a célebre mina “Ouro Fala”, no município de
Campanha e que deixou considerável prole hoje dis­
seminada pelos Estados de Minas, de São Paulo e do
Rio de Janeiro. Um de seus descendentes, Ernesto
Henrique, casou em São Paulo na familia Jordão e ti ­
vemos oportunidade de estudar a enorme e distinta
geração no livro “Jordão”, págs. 539 e 540.
Casou o Dr. Antonio Maximiano em Pedra Branca,
(hoje Pedralva), aos 30 de julho de 1892 com Maria
Cândida de Paiva Lisboa, filha de Gaspar José de Pai­
va e de Ana de Abreu Paiva.
Filhos do casal Dr. Irineu-Cinira :
3-1 Antonio Márcio Junqueira Lisboa
Nasceu a 6 de janeiro de 1927. Formado em Me­
dicina no Rio, em 1950.
3-2 Alice Junqueira Lisboa
Nasceu a 4 de março de 1928.
2-3 Dr. Francisco Ribeiro Junqueira
Engenheiro civil. Nasceu a 20 de novembro de 1904.
Casou com a Doutora Altair do Amaral Junqueira, ad­
vogada. Tem:
3-1 Francisco José do Amaral Junqueira
Nasceu a 22 de março de 1931.
3-2 Célia Amaral Junqueira
Nasceu a 1 de novembro de 1937.
3-3 Maria Cecília Amaral Junqueira
Nasceu a 19 de maio de 1941.
3-4 Alice Amaral Junqueira
Nasceu a 12 de agosto de 1943.
3-5 Fernando Amaral Junqueira. Nasceu a 20 de ju­
lho de 1947.
2-4 Antonia Ribeiro Junqueira
No dia 12 de junho de 1937 prestou juramento e fez
votos perpétuos na Congregação Filhas de Jesus, em
Mogi Mirim, (S. Paulo), adotando o nome de irmã.
Antonia, filha de Jesus.
2-5 Maria Helena Ribeiro Junqueira
2-6 Helena Ribeiro Junqueira
— 582 —

2-7 Alice Ribeiro Junqueira


Casou com o Dr. Nevvton Monteiro de Barros, filho de
Marco Aurélio Monteiro de Barros e de Laura Man­
so Monteiro de Barros, citados no Cap. 15, § 1. onde
se descreve a geração.
2-8 José Ribeiro Junqueira
Nasceu a 13 de setembro de 1917. Fazendeiro. Casou
com Cibele Torres Mota.
2-9 Dr. Antonio Ribeiro Junqueira
Nasceu a 22 de março de 1919. Formou-se em Vete­
rinária.
1-2 Dr. José Monteiro Ribeiro Junqueira
Nasceu a 27 de agosto de 1871, como prova a certidão de
batismo conservada no Arquivo da Faculdade de Direito de
São Paulo.
‘Modesto Teófilo Alves Ribeiro, Presbítero Secular do Há-
“bito de São Pedro, Cura do Curato de Nossa Senhora da
“Conceição de Bela Vista, Diocese de São Sebastião do Rio
“de Janeiro. Certifico que a fls. 181 do registro de batiza-
“dos deste Curato, relativos ao ano de 1871 se acha o as-
“sento do teor seguinte: Aos vinte e cinco dias do mês de
“setembro de 1871 neste Curato de Nossa Senhora da Con­
ceição de Bela Vista, batizei solenemente e puz os Santos
“Oleos ao inocente José, branco, nascido a vinte e sete dias
“do mês de agosto do dito ano, filho legitimo de José Ri-
“beiro Junqueira e de Antonia Augusta Monteiro Lobato
“Junqueira. Foram padrinhos, o Tenente Coronel Antonio
“Augusto Monteiro de Barros Galvão de São Martinho e
“Joana Evangelista Monteiro Lobato de Rezende e para
"constar fiz este assento em que me assino. O Cura, Pa-
“dre Luiz Manuel Corrêa. Nada mais se continha no dito
‘assento a cujo original me reporto. Ite in fidei Parochi.
“Residência paroquial vinte e dois de fevereiro de 1889. O
“Cura, Modesto Teófilo Alves Ribeiro. Atestamos ser ver-
“dadeira a firma do Padre Modesto Ribeiro, no verso des-
“te. Rio de Janeiro, 6 de março de 1889. Francisco J. Bo-
“telho — Macedo Sobrinho — Abreu Quartim. Reconheço
“verdadeiras as duas firmas supra. Rio de Janeiro, 6 de
“março de 1889. Em testemunho da Verdade, (signal pu­
d i c o ) , Pedro Evangelista de Castro, Tabelião”.
Bacharel em Direito formado em São Paulo no dia 8 de
dezembro de 1893. Durante sua passagem pelos bancos
583 —

acadêmicos em S. Paulo foi distinguido pelos conterrâneos


■com a vice-presidência do Club Republicano Mineiro, com
a presidência da Sociedade Mineira de Beneficência e com
o lugar de redator chefe da revista “Minas Acadêmica”.
Regressando a Leopoldina encetou a carreira política como
vereador à Câmara Municipal e seu presidente e descreveu
em seguida a brilhante trajetória: deputado estadual; de­
putado federal, fez parte da Comissão de Finanças e seu
presidente; senador federal; secretário da Agricultura dc
Estado de Minas.
Não limitou o seu dinamismo e assombrosa atividade só à
política; foi fazendeiro; fundador e organizador da Comp.
Força e Luz de Cataguazes-Leopoldina e mais que tudo, o
incorporador de um dos mais importantes estabelecimen­
tos de crédito do país, do Banco Ribeiro Junqueira S. A.,
instituição suficiente e bastante para glorificar um nome,
que teve início na casa bancária Ribeiro Junqueira, Irmão e
Botelho.
Faleceu no Rio de Janeiro a 14 de maio de 1946, sepulta­
do em Feopoldina.
Casou com sua prima, Helena de Andrade Ribeiro, (Leni-
ta), filha de Joaquim Cândido Ribeiro, (irmão de Jose Ri­
beiro Junqueira) e de Maria Esmênia de Andrade Bote­
lho, filha, esta, do eminente político mineiro Conselheiro I »r.
Fidelis de Andrade Botelho e de sua mulher Emerenciana
Botelho.
Em 1945 o casal teve a felicidade de festejar as bodas de
ouro.
Seus filhos: -
2-1 Dr. Vanor Ribeiro Junqueira
Nasceu a 11 de novembro de 1901. Engenheiro. Ca­
sou com sua prima, Heloisa Baker de Andrade Botf-
lho, filha do Dr. Antero de Andrade Botelho, falecido
no Rio de Janeiro a 7 de maio de 1939 e de Elisa Ba­
ker de Andrade Botelho, (Zizinha), falecida a 28 de
agosto de 1949; neta paterna do referido Conselheiro
Dr. Fidelis de Andrade Botelho e de Emerenciana Bo­
telho ; neta materna de Henrique Baker, comerciante
na Capital Federal e de Francisca Ricardina de Rezen­
de, a qual era filha de Estevão Ribeiro de Rezende e
de Ricardina Corrêa, agraciados por decreto imperial
de 7 de outubro de 1853, com o titulo de Barões de
Lorena. Filhos:
— 584

3-1 Carlos Eduardo Botelho Ribeiro Junqueira


Estudante de Direito na Faculdade Católica do-
Rio de Janèiro. Nasceu a 9 de abril de 1930.
3-2 Rodrigo Botelho Ribeiro Junqueira
Nasceu era 1932.
3-3 Gilda Botelho Ribeiro Junqueira
Nasceu a 14 de fevereiro de 1935.
2-2 Dr. Jacy Ribeiro Junqueira
Bacharel em Direito, advogado no Distrito Federal.
Fez parte da diretória da Cia. Carbonífera do Urus-
sanga. Casou com Maria da Conceição Carvalho Jun­
queira, filha do Dr. Diocleciano Teixeira de Carvalho,
engenheiro civil e de Ana Helena dê Andrade Carva­
lho ; neta paterna de Pedro Alexandrino de Carvalho e
de Iria Teixeira de Andrade, filha, esta, de Antonio
Torquato Teixeira e de Urbana de Andrade Reis.
Faleceu no Rio de Janeiro a 10 de setembro de 1950,.
. havendo:
3-1 Zilah Carvalho Junqueira
Nasceu a 19 de julho de 1929.
3-2 Lenira de Carvalho Junqueira
Nasceu a 13 de junho de 1931.
3-3 Gilson de Carvalho Junqueira
Nasceu em Araraquara, (S. Paulo) a 5 de julho-
de 1933.
3-4 Regina Helena de Carvalho Junqueira
Nasceu no Rio de Janeiro a 11 de agosto de 1936.
2-3 Dr. Joaquim Cândido Ribeiro Junqueira
Nasceu a 21 de junho de 1905. Diplomou-se em Di­
reito, advogado em Leopoldina; diretor do Banco Ri­
beiro Junqueira S. A .; fazendeiro. Casou com Laura
Lustosa, filha do Dr. Custódio de Almeida Lustosa,
antigo magistrado, juiz de direito em Leopoldina e.
mais tarde, desembargador do Tribunal de Justiça.
Tem:
3-1 Roberto Lustosa Junqueira
Nasceu a 1 de abril de 1928.
3-2 Dea Lustosa Junqueira
Nasceu a 9 de maio de 1929.
3-3 Evandro Lustosa Junqueira
Nasceu a 18 de agosto de 1930.
3-4 Lenita Maria Lustosa Junqueira
Nasceu a 27 de julho de 1936.

ME
- 585 —

3 -í José Joaquim Lustosa Junqueira


Nasceu a 20 de maio de 1945.
1-3 Maria Nazaré Ribeiro Junqueira, (Lelé).
Nasceu a 10 de fevereiro de 1873 e faleceu a 29 de agosto
de 1915.
Casou com o Dr. Francisco de Andrade Botelho, acatado
chefe político em Minas Gerais, senador federal pelo mes­
mo Estado, um dos fundadores da casa bancária Ribeiro
Junqueira, Irmão e Botelho, nascido a 23 de junho de 1867
e falecido no Rio de Janeiro a 12 de abril de 1923, filho
do acima referido Conselheiro Dr. Fidelis de Andrade Bo­
telho e de Emerenciana Botelho. Filhos:
2-1 Dr. José Junqueira Botelho
Engenheiro civil e mecânico pela Escola Politécnica
do Rio de Janeiro. Casou com sua prima, Gabriela de
Andrade Bocelho, filha de Gabriel de Andrade Bote­
lho e de Helena de Andrade; neta paterna de Tomé
Inácio Botelho e de Ana Ribeiro de A ndrade; neta ma­
terna de Valério Torquato de Andrade e de outra Ga­
briela de Andrade Junqueira.
Por sua avó paterna, bisneta de Antonio Ribeiro de
Carvalho e de Helena Nicésia Junqueira, filha dos Ba­
rões de Alfenas.
Por sua avó materna, bisneta de Francisco de Andrade
Junqueira, (do Cafundó), filho dos referidos Barões
de Alfenas, e de Maria Ribeiro de Andrade, filha dc
Antonio Ribeiro de Carvalho, supra.
Filhos:
3-1 Yeda Junqueira Botelho
3-2 Lilia Junqueira Botelho.
Casou com Amarílio Vasconcelos Pereira de Sou­
za, filho de Cristovão Pereira de Souza e de Te-
rezinha Vasconcelos.
2-2 Dr. Adauto Junqueira Botelho
Nasceu em Leopoldina a 12 de maio de 1895. Recebeu
o diploma de Doutor em Medicina, na Faculdade do
Rio de Janeiro em dezembro de 1916. Diretor do Sa­
natório Botafogo. Livre Docente na Faculdade de Me­
dicina. Psiquiatra, exerce alto cargo e chefe de clínica
no Hospicio Nacional e diretor do Serviço de Psiquia­
tria em todo o Brasil. Escritor e publicista, a relação de
seus trabalhos consta no “Dicionário Bio-Biblioçjrá-
jico”, de Velho Sobrinho, 1-55.
— 586 —

Casou com Gabriela Vilela, (Biéla), filha do D njSa-


briel Vilela de Andrade, falecido no Rio de Janeiro a
27 de dezembro de 1946, contando 82 anos de idade
e de Emília de Andrade Botelho, (Maloca), irmã de
Gabriel de Andrade Botelho, sogro de José Junqueira
Botelho. 2-1 neste §. Filhos:
3-1 Nilza Maria Vilela Botelho
Nasceu a 21 de novembro de 1920 em São Paulo;
casou no Rio de Janeiro a 10 de abril de 1948 com
o Dr. Antonio Megale, facultativo em Poços de
Caídas, nascido em Rivelo, (Italia) a 5 de junho
de 1916, formado em Medicina na Universidade
do Brasil, (Distrito Federal), filho de Vicenzo Me­
gale e de Tereza Felizzola Megale.
Tem uma filha:
4-1 Maria Tereza Botelho Megale
Nasceu em Poços de Caídas a 7 de maio de
1949.
3-2 Sérgio Junqueira Botelho
Casou no Distrito Federal com Maria Helena Rê-
go Monteiro, filha do Dr. Oswaldo Rêgo Montei­
ro e de Maria de Lourdes Monteiro. Esta, D. Ma­
ria de Lourdes, soubemos por informações de pa­
rentes, que também pertence à familia Monteiro
de Barros, mas não conseguimos apezar de esfor­
ços, proceder a ligação.
Filha:
4-1 Andréa Rêgo Monteiro Botelho
3-3 Yolanda Junqueira Botelho.
Casada com sêu primo, Tenente Francisco Gabriel
Vilela, filho de Tomé Botelho Vilela e de Maria
do Carmo Junqueira. (Tomé é irmão de Gabriela
Botelho Vilela, (Biela).
2-3 Dr. Ormeu Junqueira Botelho
Engenheiro civil. Nasceu em Santa Isabel a 13 de mar­
ço de 1897.- Fez parte da diretória do Banco Ribeiro
Junqueira S. A. em Leopoldina, tendo ocupado a pre­
sidência do Banco após o falecimento do Dr. Ribeiro
Junqueira; industrial de tecidos; fazendeiro; diretoi*
da Comp. Força e Luz de Cataguazes — Leopoldina.
Casou com Dora Muller, filha de ........ Miiller e de
Alice Miiller.
— 587 —

Filhos:
3-1 Francisco Eduardo Miiller Botelho
• Nasceu a 18 de dezembro de 1925.
Oficial, l.° Tenente de Aviação. Casou com Ma­
ria Gabriela Ferreira, filha do Dr. Manuel Fer-
reira, do Brasil Central, e Ruth Leal, filha do Dr.
Aurelino Leal. Tem:
4-1 Ruth Maria
3-2 Gilberto Miiller Botelho
Nasceu a 27 de maio de 1927. Estudante de Di­
reito.
3-3 Lia Miiller Botelho
Nasceu a 20 de abril de 1930.
3-4 Ivan Miiller Botelho
Nasceu a 16 de março de 1934.
3-5 Alice Miiller Botelho
Nasceu a 3 de abril de 1944.
2-4 Emerenciana Junqueira Botelho
Casou em Leopoldina a 4 de maio de 1926 com o Dr.
Otávio Armond Tostes da Fonseca, bacharel em Di­
reito, formado no ano de 1915 na Faculdade de Ci­
ências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, filho de
Marciano Armond da Fonseca e de Maria Tostes da
Fonseca; neto paterno de Francisco Antonio da Fon­
seca e de Lucinda Maria de Jesus; neto materno de Ma­
nuel Fernandes Tostes e de Benvinda Valentina de
Souza Tostes.
O Dr. Otávio exerceu durante muito tempo o cargo
de diretor do Banco Ribeiro Junqueira S. A. Hoje re­
side no Distrito Federal e é proprietário de uma produti­
va fazenda de café em Miracema.
Seus filhos:
■3-1 Aloysio Otávio Botelho Tostes
Nasceu a 30 de maio de 1927. Bancário, no Banco
Ribeiro Junqueira S. A.
3-2 Myriam Botelho Tostes
Nasceu a 21 de fevereiro de 1929.
3-3 Marcelo Botelho Tostes
Nasceu a 25 de agosto de 1934.
2-5 Dr. Antonio Junqueira Botelho
Bacharel em Direito e advogado. Durante algum tem­
po fez parte da diretória do Banco Ribeiro Junqueira
.S. A.
— 588 —

Casou com Yara Moglia Tavares, filha de Alberto Ta­


vares e de Branca Tavares, abastados estancieiros em
Bagé, Rio Grande do Sul. Filhos:
3-1 Rodolfo Tavares Botelho
Nasceu a 13 de março de 1938.
3-2 Yara Maria Tavares Botelho
Nasceu a 21 de novembro de 1940.
3-3 Margarida Maria Tavares Botelho
Nasceu a .28 de junho de 1942.
3-4 Antonio Carlos Tavares Botelho
Nasceu a 29 de novembro de 1943.
3-5 José Maria Tavares Botelho
Nasceu em 1946.
2-6 Dr. Nanto Junqueira Botelho ■ ,
Nasceu em Leopoldina a 1 de agosto de 1907. Enge­
nheiro civil. Reside no Rio de Janeiro, presidente da
Cia. Ceibrasil. Casou com Maria Ligia Assunção de
Araújo, filha do Dr. José Assunção Viriato de Araújo
e de Anita Assunção.
1-4 Dr. Custódio Monteiro Ribeiro Junqueira
Nasceu a 25 de fevereiro de 1875 e faleceu a 18 de março-
de 1941. Foi presidente da Câmara Municipal de Leopoldi­
na, fazendeiro, médico, devotado e poderoso auxiliar de seu
irmão Dr. José Ribeiro Junqueira em todas as suas em­
presas, principalmente da casa bancária Ribeiro Junqueira,.
Irmão e Botelho.
Onde, porem, sua personalidade se destacou e adquiriu a
aureola de glória, despertando sentimentos de gratidão e o-
reconhecimento de todas as classes e camadas sociais da
cidade de Leopoldina e zona subsidiária, foi na “Casa de
Caridade Leopoldinense’, à qual consagrou a maior parte
de sua existência e avultada parcela de sua fortuna, tiran­
do-a do marasmo em que jazia para transformá-la em mo­
delar estabelecimento cirúrgico-hospitalar.
A êle lambem deve o povo daquela cidade a fundação e
inauguração do “Colégio Leopoldinense”, antigo “Ginásio
Leopoldinense”, auxiliado por seu cunhado José Botelho-
Reis, (Zezé Reis).
CasouVom Emerenciana Botelho Reis Junqueira, filha de
Olímpio de Souza Reis e de Helena Constança de Andra­
de Botelho; neta paterna de José de Souza Meireles e de
sua segunda mulher Ana Paulina de Rezende Reis; neta:
I

— 589 —

materna do já citado Conselheiro Dr. Fidelis de Andrade


Botelho e de Emerenciana Botelho. Filhos:
2-1 Renato Monteiro Junqueira
Nasceu a 24 de agosto de 1900. Exerceu o cargo de
um dos diretores do Banco Ribeiro Junqueira e de seu
gereríre desde o início das operações na cidade do Rio
de Janeiro.
Casou com Helena Botelho Vilela, (irmã de Gabnela,
esposa do Dr. Adauto, acima citado no n. 1-3 ), filha do
Dr. Gabriel Vilela de Andrade, fazendeiro em Franca
e de Emília de Andrade Botelho. Filhos :
3-1 Wanda Renato Junqueira
Nasceu a 10 de abril de 1925. Casou com o ofi­
cial de Marinha, Capitão Luiz Azambuja Maurí­
cio de Abreu, filho de Teófílo Otoni Maurício de
Abreu.
O Capitão Luiz Azambuja, nasceu no Districo
• Federal a 17 de setembro de 1922. Aspirante a
Guarda Marinha a 31 de março de 1939; 2.° Te­
nente a 17 de março de 1944; Io Tenente a 31 de
abril de 1945 ; Capitão-Tenente a 31 de dezembro de
1947. Ocupa o número 243 na lista dos Capitães Te­
nentes, organizada e publicada no “Almanaque” do
Ministério da Marinha para 1950, pág. 132.
Tem um filho:
4-1 Bruno Junqueira de Abreu
Nasceu a 11 de maio de 1951.
3-2 Heleno Renato Junqueira
Nasceu a 30 de outubro de 1927. Estudante d
Engenharia.
3-3Renata Renato Junqueira
Nasceu a 2 de outubro de 1929. Casou com o 4'
nente aviador Carlos Mário da Costa Borges, avia­
dor e piloto"da Panair. Tem :
4-1 Carlos Roberto
Nasceu a 30 de abril de 1949.
4-2 Luiz Fernando
Nasceu a 21 de dezembro de 1950.
2-2 Dr. Haroldo Monteiro Junqueira
Engenheiro arquiteto, construtor, um dos fundadores
da firma Cavalcanti Junqueira S. A. a quem devemos
a construção de vistosos prédios particulares e sober­
bas edificações públicas, entre outros, o edifício do Mi-
— 590 —

nistério da Fazenda, da Viação, da Penitenciária, e aci­


ma de todos o Estádio Municipal do Rio de Janeiro..
Fez parte da diretória do Banco Ribeiro Junqueira S._
A. e hoje é diretor da S. A. Fabrica dé Papel Sam
Maria, em Porto Novo e da fazenda Niagara S. A. em
Leopoldina, que pertenceu aos antepassados e que até
esta data é considerada corno estabelecimento modelar.
Desde 1946 ocupa o lugar de diretor da Sociedade Bra­
sileira de Criadores de Gado Guernesey.
Alem disso o Dr. Haroldo, em horas de descanço e de
lazer, desvia a atenção para estudos genealógicos, dos,
quais é apaixonado cultor; a êle devemos preciosas,
informações.
Casou no Rio de Janeiro a 21 de setembro de 1929'
com Maria Carolina Resse de Gouvêa -(May), filha,
do Dr. Vitor Resse de Gouvêa e de Maria Carolina Ro­
drigues dos Santos Resse de Gouvêa; neta paterna de
outro Vitor Resse de Gouvêa, casado na Igreja da
Candelária, Rio, a 27 de janeiro de 1872 com Maria
Carolina Bandeira de Gouvêa; neta materna do Dr.
José Rodrigues dos Santos, notável médico parteiro e-
ginecologista, fundador da Maternidade de São Paulo,
em 1895, autor de valiosos trabalhos médicos, casado-
com Maria Resse Simonard.
Maria Carolina Bandeira de Gouvêa era filha do Co­
mandante Leopoldo Bandeira de Gouvêa e de Evan-
gelina de Brito.
Maria Resse Simonard era filha de Pedro Simonard,.
francês, e de Carolina Resse, pais também, de Matil­
de, Condessa de Paranaguá pela Santa Sé.
Carolina Resse era filha do Barão de São Vitor, (Vitor
Guilherme Resse) e de Henriqueta Maria Brest.
Filhos: m
3-1 Ronaldo Gouvêa. Junqueira
Nasceu a 8 de julho de 1930. Estudante de En­
genharia, E. N. E.
3-2 Humberto Gouvêa Junqueira
Nasceu a 30 de agosto de 1936. Ginasiano no Co­
légio Santo Inácio.
2-3 Graciema Monteiro Junqueira
Casou com o Dr. Carlos Coimbra da Luz, (2.° casa­
mento deste), nascido em Três Corações, Minas), fi-
591

lho do Desembargador Dr. Alberto Gomes Ribeiro da


Luz e de Augusta Coimbra.
O Dr. Carlos Luz provem de antigas cepas bandeiran­
tes e paulistas, como passamos a demonstrar.

O Capitão Mor João de Toledo Piza Castelhanos, na­


tural de Taubaté, neto paterno de Dom Simão de To­
ledo Piza, fundador da familia dêste nome no Brasil,
casado com Maria Pedroso, transferiu residência para
o sul de Minas, para as margens do Rio Verde, atraí­
do pela mineração. Fundou o arraial de Santo Antonio
do Vai da Piedade da Campanha do Rio Verde, onde
faleceu a 30 de dezembro de 1748. Deixou vasta pro­
le, nada menos que 11 filhos, sendo seis mulheres.
Estas se casaram, a maioria, com portuguêses e por
sua vez se desdobraram em enormes famílias, a tal
ponto, que poderemos dizer que quase todas as famílias
gradas do Sul de Minas procedem do casal do Capitão
Mor João de Toledo.
A enorme geração está detalhadamente descrita, até
1900, pelo Dr. Silva Leme, “Genealogia Paulistana”,
vol. 5.°, de pág. 448 em diante.
a) A segunda filha, Branca de Toledo, casou com o por­
tuguês Francisco Xavier da .Silva. Tiveram onze filhos,
sendo o segundo.
b) Maria Rosa de Toledo. Casou com o Capitão Ma­
nuel Teixeira Ribeiro, português de Braga, tendo tre­
ze filhos, sendo o terceiro :
c) Bernardino Teixeira de Toledo, cavaleiro profes­
so da Ordem de Cristo, fez parte do senado da Câma­
ra Municipal da vila da Campanha. Casou e teve uma
filha:
d) Rita de Cassia Gomes. Faleceu em 1884 em Alfenas.
Foi casada com o português, Major Antonio Joaquim
Gomes, procedendo do casal treze filhos. O sexto, mu­
lher, recebeu o nome d e :
e) Mariana Brandina Gomes Ribeiro. Casou com o
Dr. Antonio Máximo Ribeiro da Luz, juiz de direito da
Campanha, onde faleceu em 1889. A sua prole consta
de dez filhos, sendo o sétimo:
f) Dr. Alberto Gomes Ribeiro da Luz, juiz de direito
de Três Corações, de Lavras, desembargador, casado
com Augusta Coimbra, (filha de Cesário de Assis Coim­
bra e de Maria da Luz Coimbra), que são os progeni­
tores do Dr. Carlos Luz, como acima escrevemos.
A propósito desta ascendência e para homenagear a
personalidade do patriarca Capitão-Mor João de Tole­
do Piza Castelhanos, realisou-se na Biblioteca Muni­
cipal de S. Paulo, no dia 30 de dezembro de 1948, se­
gundo centenário de sua mofte, memoraveLconferência
promovida pelos Drs. Gabriel de Rezende Filho, An-
tonio de Toledo Piza, Eduardo Vilhena de Morais, J.
C. de Morais Filho e Dr. Carlos da Silveira, conferên­
cia reproduzida na Revista do Arquivo Municipal” n.
126, na qual também tomou parte o preclaro historia­
dor e sacerdote jesuita Pe. Hélio Abranches Viotti.
Estivemos presentes à tocante homenagem prestada por
paulistas descendentes do Capitão-Mor e por minei­
ros residentes em S. Paulo, filiados ao mesmo tronco
e a quem o Dr. Carlos da Silveira brindou com os ad­
jetivos: longevo, sóbrio, altivo, honestíssimo, devota­
do à familia e ao Rei, republico exemplar, profunda­
mente religioso.
Acrescentamos: esta arvore só poderia produzir bons
frutos.

Sôbre os Coimbra pudemos apurar somente informa­


ções mais modernas. /
Na época em que a atual e prospera cidade de Muzam-
binho figurava no mapa da província de Minas Gerais
como incipiente e modesta povoação, conhecida pelo no­
me de São José de Boa Vista, inaugurada em 1852 e
elevada a distrito de paz nos termos da lei n.° 1095 de
8 de outubro de 1860, pertencente à paroquia de Cabo
Verde, exercia o cargo de professor régio, alem de es­
timada autoridade policial, Camilo Maria de Lelis Coim­
bra.
Teve de seu casamento, pelo menos, cinco filhos. An-
tonio Carlos, (Totó) de Azevedo Coimbra; Vigilato;
Francisco, morto na guerra do Paraguai; Camila, ca­
sada com Prospero Paulielo e finalmente, Cesário que
nos interessa.
Cesário Coimbra, Tenente-Coronel, tornou-se a perso­
nalidade de maior, destaque na vida social e o verda-
\

— 593 —

deiro impulsionador do progresso local, alem de chefe


político de real prestígio. A êle, Muzambinho muito
deve, principalmente pelo que fez naquela fase de for­
mação e crescimento. Tal era a sua influência eleitoral,
que ao ser elevada a vila de Muzambinho à categoria
de cidade, (1881), sobrepujou a todos os companhei­
ros de chapa na primeira eleição e recebeu a alta con­
sagração de presidente da primeira Câmara Munici­
pal.
Casou com Maria Teodora Coimbra e teve oito filhos:
quatro mulheres, Hortênsia, Maria Antonieta, Julieta
e Augusta. Com estas filhas deu-se um acontecimento
pouco vulgar e que merece permanecer assinalado; ca-
saram-se com quatro irmãos de importante família do
Sul de Minas, reunindo assim dois grupos de magna
projeção social.
Hortência casou com o Dr. Américo Gomes Ribeiro
da Luz, (Dr. Américo Luz), médico, deputado fede­
ral à Constituinte de 1891, presidente da Comp Estra­
da de Ferro Muzambinho.
Maria Antonieta casou com o Dr. Arlindo Luz, enge­
nheiro de renome nacional, uma das glórias da enge­
nharia brasileira, antigo diretor da Estrada de Ferro No­
roeste do Brasil, reformador e reconstrutor da Estra­
da de Ferro Sorocabana.
Julieta casou com o Coronel Augusto Gomes Ribeiro
da Luz, fazendeiro.
Augusta casou com o Dr. Alberto Gomes Ribeiro da
Luz, formado em Direito, magistrado respeitadíssimo,
pai do Dr. Cario Luz, do texto.
Os filhos varões, do Tenente Coronel Cesário, foram :
Dr. Rodolfo, primeiro filho de Muzambinho, formado
em Medicina e que transferindo sua residência para a
província de São Paulo aí casou com uma filha dos Ba­
rões de Arari, deixando respeitável geração; Lindolfo;
Camilo e Aristides. Este continuou com o prestígio pa­
terno e com a chefia do partido, passando por sua mor­
te o bastão de comando ao Dr. Licurgo Leite.
O Dr. Carlos Luz diplomou-se em Direito na Facul­
dade de Belo H orizonte; enquanto estudante trabalhou
na Secretaria do Interior, de M inas; prefeito de Be­
lo Horizonte; secretario da Viação e Obras Públicas
no govêrno do Dr. Olegário Maciel; secretário do In-
594

terior na Interventoria do Dr. Benedito Valadares, ten­


do assumido varias vezes, interinamente, o cargo de in­
terventor ; deputado federal pelo seu Estado, foi acla­
mado leader da maioria; presidente e diretor da Caixa
Económica Federal, do Distrito Federal; ministro da
Justiça na presidência do General Dutra e finalmente,
em 1948, diretor presidente do Banco Ribeiro Junquei­
ra S. A.
O Dr. Carlos Luz foi casado em primeiras núpcias com
Maria José Dantas, tendo dois filhos: Rui e Augusto
Dantas da Luz. Com D. Graciema tem :
3-1 Fernando Junqueira da Luz
Nasceu a 18 de fevereiro de 1930. Estudante de
Engenharia, E. N. E.
3-2 Beatriz Junqueira da Luz
Nasceu a 26 de outubro de 1932.
2-4 Dr. Alkindar Monteiro Junqueira
Nasceu em Leopoldina a 19 de abril de 1904.
Médico, transferiu residência para o Estado de S. Paulo.
Lavrador e pecuarista na zona Noroeste. Membro do
Conselho Consultivo da Sociedade Rural Brasileira;
delegado à Convenção Económica de Terezopolis; de­
legado paulista ao Convénio do D. N. C. Autor do
importante trabalho “Assistência Médica Rural”. Se­
cretário da Agricultura.
Casou na cidade de S. Paulo, (Liberdade, liv. de ca­
samentos n. 39, fls. 139), no dia 9 de setembro de
1929 com Gilda Vilela Ferreira, filha de Olivio Al­
ves Ferreira, antigo e acreditado comerciante de café
na praça de Santos, fazendeiro na Noroeste e de An-
tonia Vilela Ferreira; neta paterna de Francisco Fer­
reira, já falecido, fazendeiro em Uberaba e de Maria
Francisca Ferreira, (l.° çasamento desta); neta má-
terna de André Vilela de Andrade e de Rita Martins
de Andrade.
André Vilela de Andrade era filho de Francisco Mar­
tins Ferreira da Costa e de Emerenciana Vilela de An­
drade ; neto paterno de André Ferreira da Costa e de
Ana Eusébia Martins Ferreira da Costa; neto mater­
no de Fernando Vilela de Andrade e de Rita Vilela
de Andrade.
Rita Martins de Andrade, (avó de D. Gilda), era fi­
lha de José Esteves de Andrade e de Francisca Caroli-

1 .J ià
— 595 —

na Vilela de Andrade; neta paterna de Francisco An-


tonio da Costa e de Maria Zemilia de Andrade Costa;
neta materna dos referidos Fernando e Rita Vilela de
Andrade.
Filho:
3-1 Guilherme Monteiro Junqueira
Nasceu a 18 de agosto de 1931. Estudante de
Agronomia na Escola Superior de Agricultura de
Piracicaba.
2-5 Heleno Monteiro Junqueira
Nasceu a 31 de agosto de 1905 e faleceu a 26 de de­
zembro de 1918.
2-6 Antonia Monteiro Junqueira, (N ini).
Casou em Leopoldina a 26 de outubro de 1929 com o
Dr. Nilo Colona dos Santos, engenheiro, nascido no
Rio de Janeiro a 6 de junho de 1902, filho de Anto-
nio Barbosa dos Santos e de Zulmira Colona dos San­
tos, filha de Daniel Maria Colona, brasileiro, vincula-
lado à importante familia italiana dos “Colona”.
Filhos:
3-1 Rogério Junqueira Colona dos Santos
Nasceu em Leopoldina a 14 de dezembro de 1930.
Estudante de Engenharia na Escola Nacional de
Engenharia.
3-2 Lídia Colona dos Santos
Nasceu no Rio de Janeiro a 15 de junho de 1932.
2-7 Lelé Monteiro Junqueira
Madre Maria Nazareth, no Convento da Assunção,
no Rio. Professou e recebeu o hábito no dia 10 de abril
de 1940.
2-8 Léa Monteiro Junqueira
Casou no Rio de Janeiro a 9 de abril de 1942 com o
Dr. Aleixo de Magalhães Lustosa, nascido a 2 de abril
de 1912, médico, formado no Rio a 2 de dezembro de
1933, filho de João de Almeida Lustosa e de Olivia
de Magalhães Lustosa; neto paterno do Dr. João Ba­
tista de Pimentel Lustosa, de quem já cogitamos e de
Delfina Eugênia de Almeida Lustosa; neto materno
de Custódio de Almeida Magalhães e de Ambrosiiia
de Almeida Magalhães. (Silva Leme, 6-272). Filhos:
3-1 Ricardo Junqueira Lustosa
Nasceu a 7 de maio de 1943.
596 —

3-2 Léa Maria Junqueira Lustosa


Nasceu a 5 de dezembro de 1944.
3-3 Leonardo Junqueira Lustosa
Nasceu a 3 de junho de 1946.
3-4 Bernardo Junqueira Lustosa
Nasceu a 25 de janeiro de 1949.
1-5 Dr. Gabriel Monteiro Ribeiro Junqueira
Nasceu a 16 de setembro de 1876 e faleceu a 9 de setem­
bro de 1945.
Engenheiro, um dos organizadores da Comp. Força e Luz
de Cataguazes, Leopoldina. Durante muitos anos dedicou-
se também à agricultura na fazenda Niagara. Casou com
Ana Paulina (Anita) Botelho, filha de Olímpio Meireles
de Souza Reis e de Helena Constança de Andrade Rote-
lho, já referidos no n. 1-4. Não houve filhos.
1-6 Antonia Monteiro Junqueira, (Pequetita)
Casou com Antonio de Andrade Ribeifo, (Turrico), fa­
zendeiro, filho de Joaquim Cândido Ribeiro, já citado; ti­
veram nove filhos inscritos de 2-1 a 2-9:
2-1 Helena Nicésia Ribeiro
Casou na cidade de Leopoldina a 23 de janeiro de 1932
com o Dr. Isidro Gil, engenheiro agrónomo, da buri-
lia Morais Gil, da zona da Mata e que durante algum
tempo exerceu o cargo de diretor da Estação Expe­
rimental de Botucatu, (S. Paulo). Tem três filhos:
3-1 Gilena Ribeiro Gil
Nasceu a 22 de janefro de 1933.
3-2 Ligia Ribeiro Gil
Nasceu a 7 de junho de 1934.
3-3 Lelé Ribeiro Gil
Nasceu a 27 de junho de 1935.
2-2 Dr. Murilo Junqueira Ribeiro
Nasceu a 15 de outubro de 1912. Casou com Lidia
Alice Ribeiro, tendo:
3-1 Murilo.
3-2 Carmen
2-3 Dr. Hélio Junqueira Ribeiro
Nasceu a 2 de maio de 1914.
Bacharel em Direito e advogado na Capital Federal.
Casou a 26 de outubro de 1938 com Célia de Quei­
roz Ribeiro, filha do Coronel Astorico de Queiroz,
fazendeiro em Lafaiete, falecido a 22 de novembro de
1948 e de Alexandrina Bandeira de Queiroz. Tem:
— 597 —

3-1 Márcio Ribeiro Junqueira


Nasceu a 11 de outubro de 1939.
3-2 Eliane Junqueira Ribeiro
Nasceu a 30 de maio de 1944.
2-4 Dr. Geraldo Junqueira Ribeiro
Nasceu em Leopoldina a 13 de agosto de 1915.
Medico, formado em 1938, psiquiatra, por concurso.
Casou no Rio de Janeiro a 26 de dezembro de 1942,
com Zilka Furtado, falecida em 1949, filha de Pedro
L. Furtado de Mendonça e de Maria Cândida Braga
Furtado de Mendonça. Não houve filhos.
2-5 Nicia Junqueira Ribeiro
Nasceu a 26 de novemb.ro de 1918. Casou com o Dr.
Álvaro Campeio no dia 26 de julho de 1947 e esteve ca­
sada apenas dois meses, pois faleceu a 26 de setem­
bro de 1947.
2-6 Miralda Ribeiro de Queiroz
Nasceu a 20 de julho de 1920. Casou a 17 de março
de 1941 com Astorico Bandeira de Queiroz, filho de
Astorico de Queiroz, acima mencionado no n. 2-3.
Filhos:
3-1 Alcir Ribeiro de Queiroz
Nasceu a 24 de fevereiro de 1943.
3-2 Moema Ribeiro de Queiroz
Nasceu a 8 de novembro de 1945.
3-3 Astorico Ribeiro de Queiroz. Nasceu a 16 de agos­
to de 1950.
2-7 Dr. Ben Hur Junqueira Ribeiro
Nasceu a 29 de janeiro de 1922.
Engenheiro. Casou com Marilia Ferreira, filha do Dr.
Aristides Ferreira e de Carmen Ferreira.
2-8 Tarcílio Junqueira Ribeiro
Nasceu a 2 de outubro de 1923. Casou com Yeda Mou—
lin, tendo:
3-1 Yeda Maria, nascida em fevereiro de 1951.
2-8 Lélia Junqueira Ribeiro
Freira no Colégio Assunção, no Rio. Madre Glória Eu­
genia.
1-7 Sebastião Monteiro Junqueira
Nasceu em Leopoldina a 6 de fevereiro de 1890. Solteiro-
598 —

§ 7 — Clara Monteiro Lobato Galvão de São Martinho

Ultima filha do Tenente-Coronel Antonio Augusto Mon­


teiro de Barros Galvão de São Murtinho.
Casou com Francisco Celidônio Gomes dos Reis, natural
de São José do B a rre iro (h o je Barreiros, São Paulo), filho de
José Celidônio Gomes dos Reis e de Catarina de Jesus Alves Go­
mes dos Reis, antigos lavradores no município, proprietários da
fazenda Formoso, onde está construído exatamente o Club dos
Duzentos; neto paterno do Capitão Joaquim Gomes de Siquei­
ra e Mota, natural de Cunha e aí casado em 1804 com Maria Fe-
lizarda dos Reis.
O Capitão Joaquim Gomes de Siqueira e Mota era filho
de José Gomes da Mota, casado em 1746, em Guaratinguetá,
com Catarina Gomes de Siqueira, filha do português José Go­
mes de Gouvêa e de Maria Nunes de Siqueira, filha, esta, do
Capitão José Nunes de Siqueira e 3.a esposa Ana Luis Mon-“
teiro (Silva Leme, 8-212).
Emilio Zaluar, em sua “Peregrinação pela Província de São
Paulo”, (1860-1861), deixando a cidade de Bananal, visitou o
imóvel rural de Fabiano Pereira Barreto e passou um dia na fa­
zenda do Formoso, à margem do rio do mesmo nome e de pro­
priedade do Capitão José Celidônio Gomes dos Reis.
Deixou consignadas em seu roteiro as mais lisongeiras im­
pressões, recebidas não só pela amabilidade do proprietário, co­
mo também pelas magnificas instalações agrícolas, que, a seu
ver, foram organizadas e aparelhadas por um espírito adiantado
e progressista.
Deixou D. Clara quatro filhos, inscritos de 1-1 a 1-4:
1-1 José Celidônio Monteiro dos Reis
Casou em primeiras núpcias com Leopoldina Teixeira de
Barros, filha de João Evangelista Teixeira de Barros e de
Constança de Aquino Leite Teixeira de Barros, tendo:
2-1 João Celidônio Teixeira de Barros
Casou com Aspásia Teixeira de Oliveira, tendo:
3-1 José
3-2 Inah
3-3 Maria Aparecida
3-4 Edmar
3-5 Carlos
3-6 Isa
3-7 Oswaldo
2-2 José Celidônio Monteiro dos Reis.
— 599

Já falecido. Foi casado com Antonia Teixeira Leite de


Barros, filha de Gabriel Teixeira Leite de Barros. T em :
3-1 Maria Aparecida
2-3 Oswaldo Celidônio Teixeira de Barros
Casou com Ester Teixeira de Oliveira, irmã de Aspá-
sia, (2-1 acima).
Filhos:
3-1 Pedro
3-2 Oswaldo.
Em segundas núpcias casou José Celidônio Monteiro dos
Reis com Aidée Fernandes de Lima, filha de Francisco Fer-
nandes de Lima e de Edwiges Barroso. Tem :
2-4 Maria Aparecida de Lima Celidônio
Casou com Alfredo Lange, tendo:
3-1 José Maria
3-2 Marcelo
3-3 Marcos
3-4 Newton.
2-5 Juraci de Lima Celidônio
Viuva do Dr. Carlos Barroso Lima, tendo:
3-1 Carlos Barroso Lima
3-2 Alberto Barroso Lima.
2-6 Dr. Haroldo Celidônio Lima dos Reis
Cirurgião dentista na Capital Federal. Nasceu em Ce­
lidônio, município de Palmas, (M inas), a 16 de se­
tembro de 1907. Casou no Rio de Janeiro com Zara
Santos Reis, filha de Gastão Santos e de Alda de Sou­
za Santos. Tem um filho:
3-1 Márcio Santos Reis
Nasceu no Distrito Federal a 12 de dezembro de
1940.
2-7 Inah Celidônio de Lima Reis
1-2 Maria de Nazaré Celidônio Monteiro dos Reis
Casou com Zoroastro Eugênio dos Reis Cleto, já falecido,
filho de Eugênio Cleto Moreira e de Inês Maciel Gomes dos
Reis, filha, esta, do Alferes Joaquim Silvério Gomes dos
Reis, (irmão de José Celidônio), e de Emilia Vieira Ma­
ciel. Filhos:
2-1 Francisco Celidônio Monteiro dos Reis Cleto
Nasceu na estação Celidônio, no dia 18 de dezembro de
1893. Funcionário do Banco Lowndes, no R io ; casa-
• do no dia 16 de março de 1922 com Maria Zenaide
— 600 —

Velho Monteiro, filha de A rtur Monteiro e de Maria


da Conceição Costa Velho Monteiro. T ein:
3-1 Dr. Roberto de. Cleto
Nasceu no Distrito Federal a 5 de novembro de
1923. Cirurgião dentista.
2-2 Esteia Celidônio Monteiro dos Reis Cleto
Já falecida. Foi casada com o Dr. Maurício da Costa
Velho, médico. Filhos:
3-1 Maria de Nazareth da Costa Velho
Nasceu a 4 de abril de 1917 e casou a 9 de de­
zembro de 1937 com o oficial de Marinha, Caoi-
tão de Corveta Dario Croccia de Morais, nascido
em Pelotas a 11 de fevereiro de 1916, filho de Da­
rio Ferreira de Morais e de Ivete Croccia; neto
paterno de Dario José Monteiro de Morais e de
Leopoldina da Silva Ferreira; neto materno de
Vitor Antonio Croccia e de Inocência Martins de
Medeiros, todos vinculados a gradas famílias do
Rio Grande do Sul.
O Capitão Dario Croccia recebeu a graduação de
Aspirante a Guarda Marinha a 26 de março de
1932; 2.° Tenente a 23 de janeiro de 1936; l.° Te­
nente a 26 de agosto de 1937; Capitão Tenente a 13
de fevereiro de 1942; Capitão de Corveta a 31 de
dezembro de 1947; ocupa o n. 112 na lista dos Ca­
pitães de Corveta, lista organizada e publicada no
Almanaque, para 1950, do Ministério da Marinha,
pág. 99.
Tem uma filha:
4-1 Stela Maria Croccia de Morais
Nasceu na Capital Federal a 19 de agosto de
1942.
2-3 Durval Celidônio Monteiro dos Reis Cleto
Nasceu no Distrito Federal a 16 de setembro de 1899 e
aí casou a 24 de junho de 1922 com Rosalina Ferreira,
filha de Manuel Coelho Ferreira e de Virgínia Sereno
Ferreira. Tem:
3-1 Hélio Reis Cleto
Nasceu no Rio de Janeiro a 6 de novembro de 1923.
Tenente Aviador na F. A. B.
3-2 Herbert Reis Cleto
Nasceu no Distrito Federal a 12 de junho de 1925.
Tenente Aviador na F. A. B.
— 601 —

1-3 Pedro Celidônio Monteiro dos Reis


Casou em Leopoldina com Adelaide de Lima Monteiro de
Castro, sua prima, filha do Dr. Lucas Mateus Monteiro de
Castro e de Maria José de Miranda Lima Monteiro de Cas­
tro ; neta paterna de Mateus Herculano Monteiro de Castro
e de Rosa Ferreira de Azevedo, Cap. 45 ; neta materna do
Comendador Francisco de Paula Lima e de Francisca de
Paula Monteiro de Miranda Ribeiro, filha do Visconde de
Uberaba, como se vê no Cap. 22.
Filhos, inscritos de 2-1 a 2-9:
2-1 Maria José Celidônio Monteiro dos Reis, (Maria fo-
sé Celidônio Freire).
Nasceu em Leopoldina a 1 de maio de 1913.
Diplomada em Farmácia pela Escola de Farmácia da
mesma localidade. Casou em Valença, (Estado do Rio),
a 10 de setembro de 1936, com Anibal Freire, jornalis­
ta, despachante na Prefeitura do Distrito Federal, nas­
cido na fazenda “Restauração”, no município de Que­
luz, (Estado de São Paulo) a 23 de agosto de 1895,
filho de João Batista Freire e de Ismenia Fróes Freire,
êle de Sant’Ana dos Tocos, (Estado do Rio), ela, de
Quatis de Barra M ansa; neto paterno de Américo do
Carmo Fróes e de Maria Blandina Fróes.
O nascimento do Sr. Anibal Freire está registrado no
livro 2 de assentos de nascimentos, fls. 88, v., do cartó­
rio de paz de Queluz.
Filhos:
3-1 Rosa Maria Celidônio Freire
Nasceu no Rio de Janeiro a 10 de julho de 1939.
3-2 Maria Helena Celidônio Freire
Nasceu no Rio a 2 de julho de 1940.
2-2 Dr. Francisco Celidônio Monteiro dos Reis
Formado em Medicina, reside e clinica no Distrito Fe­
deral. Aí casou com Mirtes Freitas, filha de Álvaro
Freitas e de Umbelina de Freitas.
Sem geração.
2-3 Sebastião Celidônio Monteiro dos Reis
Contador pela Escola de Comércio de Leopoldina, des­
pachante na Prefeitura do Distrito Federal. Casou com
Maria Aparecida Sales, filha de Manuel de Paula Sa-
les e de Ana de Paula Sales, de Valença. Filhos:
3-1 'fereza Celidônio Monteiro dos Reis
3-2 Sérgio Celidônio Monteiro dos Reis
— 6 0 2 —

3-3 Mary Celidônio Monteiro cios Reis


Nasceu na fazenda Degredo, Volta Grande, Minas,
a 1 de fevereiro de 1948.
2-4 Dr. Astério Celidônio Monteiro dos Reis
Bacharel em Direito pela Facilidade de Direito de Ni­
terói e advogado no Capital Federal. Casou com Diva
da Silva Reis, filha de Manuel da Silva e de Georgina
Silva, de Mar de Espanha. Filhos,:
3-1 Adelaide Celidônio Monteiro dos Reis
3-2 Fábio Celidônio Monteiro dos Reis.
2-5 Sebastião Hélio Celidônio Monteiro dos Reis
Casou em Cataguazes, Minas, a 4 de julho de 1940 com
, Laura Pereira, filha de Belarmino Pereira de Mendon­
ça, falecido e de Ana de Menezes Pereira, antigos fa­
zendeiros no município. Filhos:
3-1 Hélio Pereira Celidônio
Nasceu em Cataguazes a 24 de fevereiro de 1942
3-2 Vania Lúcia Pereira Celidônio
Nasceu no Rio de Janeiro a 13 de novembro de
1943.
2-6 Maria do Carmo Celidônio Monteiro dos Reis
Diplomada pela Escola Normal de Leopoldina. Casou
na Capital Federal a 18 de abril de 1942, com o Dr.
Maurício Lopes Ielpo, formado em Medicina, residen­
te no Rio de Janeiro, filho de Francisco Ielpo e de Noe­
mi Domingues Ielpo; neto paterno de Pedro Ielpo e
de Ana Tereza Scaldaferri Ielpo; neto materno de Jo­
sé Lopes Domingues e de Idalina Dias Lopes Domin­
gues. Tem:
3-1 Maurício Celidônio Ielpo
Nasceu no Rio de Janeiro a 10 de fevereiro de
, 1943.
2-7 Clovis Celidônio Monteiro dos Reis
Casou com Filomena Santos, filha do conceituado mé­
dico Dr. Pedro Santos e de Filomena Barbacefalo
Santos.
2-8 Cimodocéa Celidônio Monteiro dos Reis
Diplomada pela Escola Normal Livre de Valença, Es­
tado do Rio. Casou no Rio de Janeiro a 29 de dezem-
bfo de 1948 com o Dr. Jefferson de Araújo Silveira,
engenheiro civil, natural do Limoeiro do Norte, Per­
nambuco, filho de João Pacífico Florêncio da Silveira
e de Aurora de Araújo Silveira.
— 603 —

2-9 Célia Celidônio Monteiro dos Reis


Diplomada pela mesma escola. Casou no Rio de Ja­
neiro com Spencer Talto de Miranda.
Filha:
3-1 Maria José.
-4 Francisco Celidônio Monteiro dos Reis
Já falecido; casou com Julieta Borges de Morais, residen­
te em São Paulo, filha de Laurentino Mendes de Morais e
de Maria José Borges de Morais, vinculados a importan­
tes famílias do Norte de S. Paulo. Filhos:
2-1 Francisco Celidônio Monteiro dos Reis
2-2 Maria José Monteiro dos Reis
Casou em S. Paulo a 25 de dezembro de 1944 com
Waldir de Carvalho Musto, funcionário público mu­
nicipal, (C. M. T. C.), filho de Antonio Musto, de
origem italiana e de Hermelinda Koebler de Carvalho,
de origem alemã. Duas filhas:
3-1 Ana Maria de Carvalho Musto
Nasceu em S. Paulo a 2 de março de 1946
3-2 Maria Helena de Carvalho Musto
Nasceu em S. Paulo a 17 de janeiro de 1949.
Capítulo 38

CLARA M ON TEIRO DE BARROS GALVAO DE SAO'


M ARTIN H O
B a r o n e s a d e L e o p o l d in a

Terceira filha do Capitão Manuel José Monteiro de Bar-


ros e de sua mulher Inês de Castro Galvão de São Martinho.
Casou no dia 29 de novembro de 1828 com seu primo, Ma­
nuel José Monteiro de Castro, Comendador da Ordem da Rosa
e agraciado por decreto de 6 de setembro de 1862 com o titu­
lo de Barão de Leopoldina. (l.° ).
Faleceu a 24 de dezembro de 1872, deixando considerável
geração descrita no Capítulo 46. Vide.
Capítulo 39

FRANCISCA DE ASSIS M ON TEIRO DE BARROS


GALVÃO DE SÃO M ARTINHO

Quarta filha do Capitão Manuel José Monteiro de Barros


e de sua mulher Inês de Castro Galvão de São Martinho.
Casou com o Tenente Coronel José Maria Manso da Cos­
ta Reis, filho do Capitão Valeriano Manso da Costa Reis e de
Ana Ricarda Marcelina de Seixas, ambos com ascendência des­
crita no Cap. 25.
Tiveram onze filhos:
§ 1 — Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis
§ 2 — Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis
§ 3 —•«Maria Augusta Manso da Costa Reis
§ 4 — Francisco Manso Monteiro da Costa Reis
§ 5 — José Carlos Manso Monteiro da Costa Reis
§ 6 — Inês de Castro Manso Monteiro da Costa Reis
§ 7 — Manuel Manso Monteiro da Costa Reis
§ 8 — Dr. Antonio Romualdo Monteiro Manso
§ 9 — Marcos Manso Monteiro da Costa Reis
§ 10 — Ana Monteiro Manso da Costa Reis
§ 11 — João Carlos Manso Monteiro da Costa Reis.
I{C íjí J-í

§ 1 — Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis


Casou com Luisa Tereza Diniz, da familia Cortes e Mene­
zes. Houve quatro filhos, registrados de 1-1 a 1-4:
1-1 Elisa da Costa Reis
Casou com Henrique Duarte da Fonseca, de Jauuária,
tendo:
2-1 Antonieta Duarte da Fonseca
Nasceu a 14 de junho de 1889 na fazenda Fortaleza,
1

— 606 —

distrito de Angostura, município de Alem Paraiba. Ca­


sou na mesma localidade com o Ur. Ernesto Tornaghi,.
médico, filho do Dr. Pedro Tornaghi, engenheiro, na­
tural de Milão, Italia, e de Julieta Camargo da Silva
Tornaghi; neto paterno de Afonso Tornaghi e de Te-
reza Baraleli Tornaghi, italianos; neto materno do Ma­
jor Hipólito Machado Freire Pereira da Silva e de
Maria Izabel Camargo da Silva, brasileiros. Residem
em Petropolis. Filhos:
3-1 Dr. Henrique José da Fonseca Tornaghi
Nasceu em Niterói a 31 de maio de 1918. Bacha-
charel em Direito, magistrado na Capital Federal,,
exerce o cargo de Juiz de Direito da Vara Priva­
tiva de Registro Civil.
Casou no Distrito Federal a 13 de setembro de
1941 com D. Nair de Almeida, que passou a se as­
sinar Nadir Tornaghi, filha de José de Almeida
Campos e de Generosa Cardoso de Almeida; neta
paterna de Pio de Almeida Azevedo e de Maria.
José de Almeida Azevedo; neta materna de Joa­
quim Cardoso e de Josefina Cardoso. Filhos:
4-1 Maria Célia Tornaghi
Nasceu no Distrito Federal a 12 de fevereiro,
de 1943.
4-2 Henrique Tornaghi Filho
Nasceu no Distrito Federal a 24 de março de
1947.
3-2 Maria Elisa Tornaghi
Nasceu em Niterói a 30 de outubro de 1922, pia­
nista.
3-3 Maria de Lourdes Tornaghi
Nasceu em Niterói a 27 de fevereiro de 1924. Pia­
nista.
3-4 Pedro Paulo Tornaghi
Nasceu em Niterói a 23 de outubro de 1929. Es­
tudante de Direito.
2-2 Julieta Henrique da Fonseca
Nasceu em Angostura. Casou na Basílica de Nossa Se­
nhora da Aparecida, (Aparecida do Norte) a 2 de se­
tembro de 1937, com o Dr. Othelo Gonçalves, filho de
Manuel Joaquim Gonçalves e de Augusta de Frias Trin­
dade Gonçalves; neto paterno do Coronel Joaquim Isi­
doro Gonçalves e de Carlota Francisca das Chagas;:
— 607 —

neto materno do Dr. Joaquim Augusto Trindade e de


Henriqueta de Frias Vasconcelos Trindade.
O Dr. Othelo Gonçalves formou-se em Direito no ano
de 1922, na Faculdade do Estado do Rio, onde exer­
ce alto cargo no Ministério Público. Sem geração.
2-3 Maríeta Henrique Duarte da Fonseca
2-4 Georgeta Henrique Duarte da Fonseca
2-5 Dr. Lafayete Henrique Duarte da Fonseca
2-6 Rosita Duarte da Fonseca
2-7 Guiomar H. Duarte da Fonseca
2-8 Sérgio Henrique Duarte da Fonseca
Nasceu em Angostura, Alem Paraiba, e casou em Pro­
vidência a 22 de maio de 1935 com Zélia Monteiro de
Barros, filha de Marco Aurélio Monteiro de Barros e
de Laura Manso Monteiro de Barros, já mencionados
no Capitulo 15, § 1. n.° 1-11. Filhos:
3-1 Dilene Monteiro de Barros da Fonseca
Nasceu em Providência a 30 de janeiro de 1936
3-2 Maria Regina Monteiro de Barros da Fonseca
Nasceu em Providência a 13 de abril de 1937
3-3 Laura Monteiro de Barros da Fonseca
Nasceu em Providência a 13 de junho de 1940
3-4 Henrique Monteiro de Barros da Fonseca
Nasceu em Providência a 6 de março de 1943
3-5 Elisa Helena Monteiro de Barros da Fonseca
Nasceu em Niterói a 22 de março de 1947.
2-9 Dr. José Henrique Duarte da Fonseca
Nasceu na mesma fazenda Fortaleza, acima mencio­
nada, a 14 de setembro de 1908. Médico, formado em
1933 na Faculdade de Medicina da Universidade do
Rio de Janeiro. Casou em Alem Paraiba a 8 de setem­
bro de 1943, com Hilda de Figueiredo Cortes, filha de
Joaquim Herculano de Figueiredo Cortes e de Celina
Villas Boas de Figueiredo Cortes; neta paterna de
Herculano de Figueiredo Cortes e de Emerenciana Tei­
xeira Côrtes; neta materna de Elydio Cesário de Fi­
gueiredo Cortes e de Lourença Emília Villas Boas Côr­
tes. Filhos:
3-1 Celina Maria Côrtes da Fonseca
3-2 Henrique Duarte da Fonseca Neto
3-3 Antonio Carlos Côrtes da Fonseca
1-2 Francina da Costa Reis
Casou com seu primo Américo Manso Monteiro da Costa
— 608 —

Reis, adiante citado no § 2, deste Capitulo, onde consta a


geração.
1-3 Otoni Diniz Manso Monteiro
Casou com Joana de Castro, filha de Francisco de Paula
Figueiredo Castro e de Joana Augusta de Castro, famílias
de Mar d’Espanha. Faleceu, Otoni, no Rio de Janeiro, a 26
de janeiro de 1949, deixando a filha única:
2-1 Nina Maria Manso Monteiro
Nasceu em Angostura. Casou no Rio de Janeiro' a 12
de setembro de 1927 com o Dr. Carlos Osborne da Cos­
ta, conceituado radiologista na mesma cidade, filho de
Manuel Ciríaco da Costa, (de Antonina, Paraná), e de
Colombina da Costa, (de Curitiba) ; neto paterno de
Miguel da Costa e de Maria Marinho da Costa; neto
materno de Antonio*^Carnasciali, (de Padua) e de An­
gelina Ciela Carnasciali, (do Tyrol). Filhos:
3-1 Carlos Osborne Manso da Costa
Nasceu no Distrito Federal a 21 de março de 1930.
3-2 Roberto Osborne Manso da Costa
Nasceu no Distrito Federal a 27 de agosto de
1931. ..
3-3 Ricardo Osborne Manso da Costa
Nasceu no Rio de Janeiro a 4 de janeiro de 1933.
3-4 Arnaldo Osborne Manso da Costa
Nasceu no Rio de Janeiro a 8 de setembro de 1936.
1-4 Lila Diniz Manso Monteiro da Fonseca
Nasceu na fazenda Fortaleza e aí casou com Luiz Augusto
da Fonseca, da fazenda do Arranchador, filho de Benjamin
Franklin Salgueiro e de Gabriela Carolina da Fonseca Sal­
gueiro; neto paterno de João Inácio Salgueiro e de Maria
Cândida Salgueiro; neto materno de Duarte Henrique da
Fonseca e de Carolina Silvéria de Araújo Fonseca. Filhos:
2-1 Dulce Monteiro da Fonseca
Nasceu na fazenda Fortaleza. Casou na fazenda Ar­
ranchador, distrito de Providência, município e comar­
ca de Leopoldina, com Custódio Ribeiro Junqueira, fi­
lho de Eugênio Ribeiro Junqueira e de Helena Vilela
Junqueira; neto paterno de Custódio Ribeiro Junquei­
ra e de Laureana Arantes Junqueira; neto materno de
Gabriel de Andrade Junqueira e de Cristiana Vilela
Junqueira.
Por seu avo materno, bisneto de Antonio Gabriel Jun­
queira, filho dos Barões de Alfenas.
— 609

Filhos:
3-1 Nilva Ribeiro Junqueira
Casou no dia 1 de setembro de 1945 com Jaey
Barbosa Caetano, fazendeiro no distrito de Boa Fa­
mília, município de Muriaé, filho de Claudino Pin­
to Caetano e de Clorice Barbosa Caetano. Tem:
4-1 Suely
Nasceu a 21 de maio de 1946.
4-2 Solange
Nasceu a 27 de agosto de 1947.
2-2 Edgard Monteiro da Fonseca
Nasceu a 8 de dezembro de 1902 na fazenda da Cruz,
Angostura.
Farmacêutico do Exército. l.° Tenente a 3 de maio de
1937; Capitão a 25 de dezembro de 1944. Cursou a
escola Ap. de Serviços de Saúde e hoje serve na Es­
cola Militar de Rezende. Está classificado no número
13 A, na lista dos Capitães ( Almanaque do Exercito,
1948).
Casou em Ponta Porã, (Mato Grosso), a 19 de janei­
ro de 1935 com Maria Del Mar Rodrigues da Fonseca,
filha de Manuel Rodrigues Gongora e de Maria Garcia
y Garcia. Filhos:
3-1 Edgard Monteiro da Fonseca Filho
Nasceu na Cruz Vermelha Brasileira, Capital Fe­
deral, a 5 de novembro de 1935.
3-2 Antonio Luis Rodrigues da Fonseca
Nasceu em Pindamonhangaba, (S. Paulo), a 24
de maio de 1941.
2-3 Ubaldina Monteiro da Fonseca
Casou com o Dr. Manuel Bernardino da Costa, nasci­
do a 20 de maio de 1901, filho de Manuel Ciriaco da
Costa supra citado no n. 2-1 de 1-3.
O Dr. Manuel — irmão do Dr. Carlos Osborne da
Costa — formou-se em Medicina e Veterinária. Alem
da clinica civil presta serviços de Veterinária ao Exér­
cito, onde ingressou como Aspirante a 10 de dezem­
bro de 1923; Capitão a 12 de setembro de 1935; Ma­
jor a 25 de dezembro de 1944. Tem o curso de Vete­
rinário, (D. C. M. V.) e ocupava em 1946 o n. 11 na
lista dos Majores Veterinários do Exército (Almana­
que do Exército para 1946, pág. 354). Filhos:
3-1 Leda Maria Fonseca da Costa
*

— 610 —

3-2 Leia Maria Fonseca da Costa


3-3 Pedro Carlos Fonseca da Costa.
2-4 Dr. Sílvio Monteiro da Fonseca
Casou com sua prima Zilda Monteiro de Barros, filha:
de Marco Aurélio Monteiro de Barros e de Laura Man­
so Monteiro de Barros, acima citados.
Tem:
3-1 Zuleica
3-2 Marita
3-3 Mauro
3-4 Maria Esteia
3-5 Marco Aurélio
3-6 Marília
3-7 Gilson.
2-5 Darcy Monteiro da Fonseca
Nasceu em Providência a 8 de março de 1908. Ca­
sou em Aparecida do Norte, (Basílica de Nossa Se­
nhora da Aparecida), a 23 de abril de 1930 com Ma­
ria Antonieta Ferraz Junqueira, filha de José de An­
drade Junqueira e de Gabriela Ferraz Junqueira; ne­
ta paterna de Antonio Gabriel Junqueira, (filho do
**■ Barão de Alfenas, como ficou dito), e de Helena Ni-
cêsia Junqueira, (neta do referido B arão ); neta ma­
terna de Manuel Dias Ferraz e. de Helena Carmelina
Junqueira Ferraz, (bisneta do Barão). Filhos:
3-1 Luis José Junqueira Fonseca
Nasceu em Silvestre Ferraz, (Sul de Minas), a
28 de fevereiro de 1931.
3-2 Heleno Junqueira Fonseca
Nasceu em Providência a 21 de setembro de
1932.
3-3 Dila Maria Junqueira Fonseca
Nasceu em Silvestre Ferraz a 5 de janeiro de
1934.
3-4 Marlene Junqueira Fonseca
Nasceu a 30 de março de 1935 em Silvestre Ferraz.
3-5 Sebastião Junqueira Fonseca
Nasceu na mesma localidade a 20 de janeiro de
1937.
3-6 Jesus Augusto Junqueira Fonseca
Nasceu em Providência a 6 de fevereiro de 1940;
3-7 Dulcy Junqueira Fonseca
Nasceu em Providência a 23 de julho de 1941.
— 611 —

3-8 Darcílio Junqueira Fonseca


Nasceu em Providência a 1 de outubro de 19-13
3-9 Carlos Eduardo Junqueira Fonseca
Nasceu a 31 de agosto de 1947.
2-6 Dr. Dalmo Monteiro Fonseca
2-7 Dr. Dulcídio Monteiro da Fonseca
Nasceu na fazenda Arranchador, distrito de Providên­
cia, município de Leopoldina a 11 de novembro de
1914. Bacharel em Direito. Seguiu a policia de car­
reira no Estado de Minas, delegado em Uberlândia e
hoje adjunto em Lambari.
Casou na Basílica de Nossa Senhora da Aparecida a
13 de julho de 1942 com Eny de Andrade Reis, filha de
José de Andrade Reis e de Maria Amélia de Andra­
de Reis; neta paterna de Francisco de Andrade Vilela
e de Auzenda de Andrade Nunes; neta materna de
Lindolfo Cardoso Brochado e de Amélia de Andrade
Nunes. Filhos:
3-1 Maria Lila
Nasceu a 2 de agosto de 1943 em Barra Mansa.
3-2 Regina Maria
Nasceu em Barra Mansa a 5 de janeiro de 1945.
2-8 Delzira Fonseca Ribeiro
Nasceu em Providência, fazenda Arranchador. Casou
no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1933 com Car­
los Duprat Ribeiro, nascido no Rio de Janeiro a 9 de
março de 1908, funcionário da Caixa Económica Fe­
deral, filho do Dr. Horácio Ribeiro da Silva e de Ma­
ria Duprat Ribeiro; neto paterno de Francisco Ribeiro
da Silva e de Emirena Ribeiro da Silva; neto materno
de Carlos Eduardo de Duprat e de Hortênsia das Cha­
gas Duprat, Visconde e Viscondessa de Dupmt.
O Visconde nasceu em S. Domingos, Lisboa, e faleceu
no Rio de Janeiro a 8 de agosto de 1908, filho do Dr.
Luiz Duprat e Maria da Encarnação (ou do Carmo)
Duprat.
Sua esposa, Hortênsia das Chagas, era filha de Fran­
cisco das Chagas Andrade e de Maria Constança das
Chagas, agraciados por decreto imperial de 26 de de­
zembro de 1866 com o titulo de Barão e Baronesa de
Bambui.
O Barão faleceu a 25 de novembro de 1877 com 72
— 612 —

anos. A Baronesa a 14 de agosto de 1888, ambos sepul­


tados no Rio de Janeiro, no cemitério do Catumbi.
Precisamos notar que o Visconde de Duprat, contraiu
segundas núpcias com Maria P. Couto Ferra;;, com
quem teve seis filhos.

§ 2 — Alferes Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis


Casou duas vezes. A primeira com Maria José Monteiro
de Miranda Ribeiro, filha do Coronel José Cesário Monteiro de
Miranda Ribeiro e de Maria Custódia Monteiro Nogueira da
Gama; neta do Visconde de Uberaba. Vide o Cap. 22. § 2.°.
Em segundas núpcias com Maria do Carmo Manso Mon­
teiro da Costa Reis, viuva do Coronel Francisco de Assis Man­
so da Costa Reis e filha de Valeriano Manso da Costa Reis e
de Margarida Eufrásia Monteiro de Barros,. última filha dos
Barões de Paraopeba. Vide o Cap. 25, § 1.
Filhos, da prim eira:
1-1 Américo Manso da Costa Reis
Casou com a prima Francina da Costa Reis, acima citada
no § 1, n. 1-2, filha de Valeriano Manso da Costa Reis e
de Luisa Tereza Diniz.
Filhos:
2-1 Adilia Manso da Costa Reis
Casou com o primo Nelson Manso, adiante citados no
§ 11.
2-2 Adelmar Manso Monteiro da Costa Reis
Diplomado em Farmácia. Estabelecido em Pirajuí ( S.
Paulo), onde exerceu em 1946 o cargo de prefeito mu­
nicipal. Casou na referida cidade a 24 de janeiro de 1918
com Maria Trindade Lopes, filha de João Augusto Lo­
pes e de Maria da Encarnação Lopes. Filhos:
3-1 Dr. Américo Manso Monteiro da Costa Reis
Nasceu em Pirajuí a 24 de outubro de 1918.
Bacharel em Direito e advogado no Distrito Fe­
deral.
3-2 Maria Yolanda Manso Monteiro da Costa Reis
Diplomada pela Escola Normal Livre do Colégio
Santa Inês, na capital paulista.
3-3 Walter Lopes Manso da Costa Reis
Nasceu em Pirajuí, (Estado de S. Paulo ■ a 8 de
fevereiro de 1921. Oficial de Marinha. Aspirante
a Guarda Marinha a 21 de março de 1939; 2.° Te­
nente a 17 de março de 1944; l.° Tenente a 13 de
— 613 —

abril de 1945; Capitão Tenente a 31 de dezembro


de 1947. Em 1946 servia no encouraçado “Minas
Gerais”, comandante da 13.a torre.
Na lista dos Capitães Tenentes, publicada , o
manaque do Ministério da Marinha, para 1950, está
inscrito no n. 234.
3-4 Zilda Monteiro da Costa Reis
3-5 Nair Manso Monteiro da Costa Reis
Diplomada pela Escola Normal de Araçatuba.
3-6 Plínio Lopes Monteiro da Costa Reis
Nasceu em Pirajuí a 22 de setembro de 1925. Fun­
cionário bancário, trabalha na matriz do Banco
Mercantil de São Paulo.
3-7 Maria Aparecida, menor, estudante
3-8 Nancy
3-9 João Celso Monteiro da Costa Reis
Nasceu em Pirajuí a 8 de março de 1932. Estu­
dante.
2-3 Idália Manso Monteiro da Costa Reis
2-4 Ada Manso Monteiro da Costa Reis
Residem na Capital Federal.
2-5 e 2-6 Hélio e Elvélio, falecidos na infância.
1-2 Carlota Manso Monteiro da Costa Reis
Casou com Sebastião Monteiro Nogueira da Gama, já ci­
tado no Cap. 17, onde se descreve a descendência.
1-3 Dr. João Maria de Miranda Manso.
Nasceu em Angostura a 25 de dezembro de 1874 como pro­
va- a certidão de idade arquivada na Faculdade de Direito
de São Paulo:
“O Monsenhor Vitorino José da Costa e Silva, Vigário
“Encomendado desta Freguezia de Nossa Senhora da Ma-
"dre de Deus do Angú, por Sua Excia. Rev. Vigário Ca­
p itu la r deste Bispado do Rio de Janeiro, etc etc. Certifi-
“co que no livro de Batizados desta Freguezia, a folhas 50
“verso, existe o seguinte assento : Aos vinte de março de
“ 1875 nesta freguezia da Madre de Deus do Angú, batizei
“solenemente e pus os Santos oleos ao inocente João, nasci-
“do a 25 de dezembro de 1874, filho legítimo do Alferes
“Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis e de sua mu-
“lher Dona Maria José Miranda Monteiro da Costa Reis,,
“já falecida. Foram padrinhos o Doutor Bernardo Mon­
te iro Cisneiros da Costa Reis e Dona Maria do Carmo Man­
t o Monteiro da Costa Reis. E para constar fiz este as-
6 1 4 —

“sento que assino. O Vigário, Henrique de Souza Borges


“Acioli. Concorda com o proprio assento no respecrivo livro
“ao qual me reporto. Matriz da Madre de Deus do Angú
“a vinte e dois de abril de mil oitocentos e noventa e um.
“O Vigário Encomendado, Monsenhor Vitorino losé da
“Costa e Silva”.
A data de nascimento referida pelo pároco de Angostura,
antiga Madre de Deus do Angú, não concorda com a.gra­
vada no túmulo do Dr. João, no cemitério de São João Ba­
tista e que tivemos ocasião de verificar pessoalmente em
uma visita que ali fizemos; diz: nasceu a 27 de dezembro de
1874, estabelecendo uma diferença de dois dias. Opinamos
pela certidão, que determina o dia 25.
Bacharel em Ciências jurídicas pela Faculdade de Direito
de São Paulo, diplomado a 29 de dezembro de 1894 e em
Ciências Sociais a 16 de abril de 1895. Magistrado na Ca­
pital Federal, exercia o cargo de juiz de direito quando
faleceu, a 10 de novembro de 1945. Casou com Adciaide
Elisa de Souza, nascida a 29 de abril de 1882 e falecida a
2 de janeiro de 1922, filha do farmacêutico Manuel Feli-
ciano de Souza e de Adelaide de Souza, de Mar d’Espanha;
neta paterna de José de Souza Vaz e de Teodora ie Souza
Vaz. Filhos:
2-1 Ivan de Souza Manso
Coletor de Rendas em Mar d’Espanha. Casou com Ma­
ria de Lourdes Nogueira Penido, filha de Francisco
de Assis Nogueira Penido, antigo tabelião e chefe po­
lítico em Mar d’Espanha. Seus filhos:
3-1 Cibele Peftido Manso
Casou com o Dr. Eros Magalhães de Melo Via­
na, bacharel em Direito, serventuário vitalício do
2.° Oficio de Notas da Capital Federal, filho do
Dr. Fernando de Melo Viana e de sua primeira
esposa, Alfrida Leite de Magalhães Pinto de Me­
lo Viana.
O Dr. Fernando de Melo Viana, nascido em Sa-
bará a 15 de março de 1878 é um dos vultos de
magno destaque no cenário político e partidário
da nação. Bacharel em Direito exerceu a magis­
tratura em Minas, deputado estadual, presidente
do Estado de Minas, vice-presidente da República,
durante a presidência do Exmo. Sr. Washington
Luiz, presidente do primeiro Congresso Consti-
— 615 —

tuinte reunido depois da ditadura deposta cm 1945,


presidente do Senado Federal e, finalmente, ban­
queiro no Distrito Federal. Filho do Comendador
Manuel Fontes Pereira de Melo Viana e de iilan-
dina Augusta de Melo Viana.
D. Alfrida era filha de Guilherme Leite de Maga­
lhães Pinto e de Francisca de Sales Magalhães
Pinto,, ligados à família Leite Ribeiro.
3-2 Celina Penido Manso
3-3 Maria Adelaide Penido Manso.
.2-2 Dr. Pericles de Souza Manso
Bacharel em Direito e advogado. Faz parte da diretó­
ria do Banco de Itajubá, no Rio de Janeiro e chefe do
Contencioso. Casou com Flortênsia Monteiro Manso,
filha de Domiciano Ferreira Monteiro da Silva e de
Margarida da Silva Carneiro, fazendeiros na estação de
'Sossego (E. F. L.).
Sem geração. Vide o Cap. 51, § L
2-3 Eunice de Souza Manso
Nasceu a 27 de novembro de 1902 e casou a 8 de julho
de 1922 em Mar d’Espanha com o Dr. Corinto Silva,
nascido em Leopoldina a 25 de outubro de 1894, mé­
dico formado no Rio em 1918, filho de Joaquim da Sil­
va Oliveira e Margarida Augusta da Silva; neto pa­
terno de José da Silva Oliveira e de Tereza da Silva
Oliveira; neto materno de José da Costa Godinho e de
Maria Luisa da Costa Godinho.
Faleceu D. Eunice a 3 de novembro de 1934, deixando:
3-1 Márcio Manso da Silva
Nasceu em Mar d’Espanha a 15 de agosto de 1924.
3-2 Adelaide Margarida Manso da Silva
Nasceu em Mar d’Espanha a 21 de setembro de
1925.
3-3 Aloísio Manso da Silva
Nasceu em Mar d’Espanha a 18 de janeiro de
1927.
2-4 Mário de Souza Manso
Farmacêutico. Casado com Maria Antonieta de Vito.
2-5 Maria do Carmo de Souza Manso
Casou com o Dr. Alberto Gomes Ribeiro. Filhos:
3-1 João Luiz
3-2 Ruy
616 —

3-3 Carlos Alberto


3-4 Edson.
2-6 Noêmia de Souza Manso
2-7 Dr. Caio de Souza Manso
Médico.
2-8 Zilda de Souza Manso
Casou com Montgomery Merriman, professor, norte
americano. T em :
3-1 Gilma
3-2 Joi
3-3 Angela.
2-9 Cláudio de Souza Manso
Casou com Amilda Boser, tendo:
3-1 Fernando.
2-10 Dr. Jayme de Souza Manso
Advogado no Distrito Federal. Casou a 21 de junho»
de 1941 com Marilia Feão, filha de A rtur Guima­
rães Feão e de Iranira Furtado Leão, de famílias de
Cataguazes, já citados. Filhos:
3-1 Mirian
3-2 Filia.
Do segundo matrimónio teve Bernardo Manso (§ 2) :
1-4 Brasiel Manso Monteiro da Costa Reis
Casou com Zilda Ribeiro de Castro Manso, filha de Alípio
Ribeiro de Castro e de Maria Ambrosina de Castro, do Es­
pirito Santo. Filhos:
2-1 Dr. Waldir de Castro Manso
Nasceu em Angostura a 6 de junho de 1913. Casou no
Rio de Janeiro a 27 de maio de 1940 com Zeni Mo­
reira, filhá de Antonio da Rocha Moreira e de Georgi-
na da R. M oreira; neta paterna de João da Rocha Mo­
reira e de Cipriana da Rocha Moreira ; neta materna
de Pedro de Araújo e de Rita Antunes de Araújo.
O Dr. Waldir formou-se em Direito na Universidade
do Brasil aos 3 de dezembro de 1937. Especializou-se
no Direito Industrial; advogado do poderoso consór­
cio Rhodia; diretor de duas importantes companhias r
Estados Unidos, Comp. de Seguros e Estados Uni­
dos, Comp. Imobiliária. Fazendeiro em Minas, conser­
va em seu poder a fazenda que desde 1733 pertence à
família.
Sem geração.
2-2 Clary Manso da Costa Reis
— 617 —

Casou com Aymar Teixeira Cortes Marinho, proprie­


tário da fazenda Conceição, em Angostura, nascido em
Angostura a 28 de outubro de 1907, filho de Os­
car Teixeira Marinho e de Georgina Cortes Marinho;
neto paterno de Francisco Teixeira Marinho e de Ana
Brigida Teixeira Leite; neto materno do Dr. Fran­
cisco Cesário de Figueiredo Cortes, falecido em Mar
d’Espanha a 29 de setembro de 1891, e de Ernestina
Teixeira Cortes. Filhos:
3-1 Aymar Luciano
Nasceu a 30 de junho de 1933.
3-2 Zilda Maria
Nasceu a 8 de agosto de 1934.
3-3 Brasiel
Nasceu a 28 de novembro de 1936.
3-4 Maria Luisa
Nasceu a 25 de agosto de 1938.
3-5 Maria Lúcia
Nasceu a 1 de novembro de 1939.
3-6 Mary Joseph
Nasceu a 18 de março de 1943.
3-7 Oscar Eduardo
Nasceu a 23 de junho de 1947.
2-3 Clarisse Manso da Costa Reis
Casou na Capital Federal com Karel Weinzettel, de
origem checoslovaca, comerciante.

§ 3 — Maria Agostinha Manso da Costa Reis


Faleceu solteira.

§ 4 — Francisco Manso Monteiro da Costa Reis


Foi fazendeiro em Providência. Casado e com geração.

§ 5 — José Carlos Manso Monteiro da Costa Reis


Sem mais noticias.

§ 6 — Inês de Castro Manso Monteiro da Costa Reis


Casou com o primo Major José Antonio Monteiro da Sil­
va, fazendeiro em Leopoldina, filho do Capitão Gervásio Anto­
nio da Silva Pinto e de Margarida Eufrásia Monteiro de- Cas-
— 618 —

tro, filha, esta, de Domiciano Ferreira de Sá e Castro, inscrito


no Cap. 52, § 3.°. Aí a geração.

§ 7 — Manuel Manso Monteiro da Costa Reis

Faleceu solteiro.

§" 8 — Dr. Antonio Romualdo Monteiro Manso

Prestigioso político em sua província, Minas, que o elegeu


'deputado geral. Deveria tomar posse no dia 6 de setembro de
1888; recusou, porem, a prestar o juramento exigido e de pra­
xe, por estar em desacordo com suas crenças e com suas ideias
políticas, pelo que o presidente da Câmara não lhe deu a mar­
cada posse, nem prestou compromisso.
Afinal, após confabulações e ligeiras modificações na reda­
ção do termo de juramento e compromisso, compareceu no dia
12 do mesmo mês e então, sob as palmas do recinto e debaixo
de calorosas manifestações do povo que se apinhava nas galerias
e tribunas, prestou juramento e tomou posse da cadeira.
Terminada a sessão, à saída do edifício, estruge ruidosa
manifestação de apreço.
Também dedicou-se à agricultura em uma fazenda de café
“ Albion”, em Minas.
Casou com Ana Margarida Monteiro de Miranda Ribei­
ro, filha do Coronel José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro
e neta do Visconde de Uberaba.
Filhos:
1-1 Anália Monteiro Manso
Faleceu solteira, no Rio, a 13 de dezembro de 1917.
1-2 Alzira Monteiro Manso
Reside no Rio de Janeiro.
1-3 Aida Monteiro Manso
Casou com o Dr. Josino de Araújo Medeiros* -advogado,
procurador da Fazenda Municipal, ex-chefe do Contencio­
so do Banco do Brasil, assistente jurídico da Prefeitura. Dos
jornais da época extraímos a notícia que no dia 20 de junho
de 1939 festejaram as bodas de prata, salientando entre as
manifestações de júbilo, a missa em ação de graças cele­
brada na gruta, de Nossa Senhora de Lourdes na Igreja de
São Francisco Xavier.

#
— 619 —

§ 9 — Marcos Manso Monteiro da Costa Reis


Por informações de estimado parente sabemos que seguiu
para Portugal com o fim de estudar Medicina. Lá faleceu, sol­
teiro.

§ 10 — Ana Manso Monteiro da Costa Reis


Faleceu solteira.

§ 11 — João Carlos Manso Monteiro da Costa Reis


Casou com a prima Messias Monteiro de Rezende, filha de
Valeriano Coelho dos Santos e de Inês de Castro Monteiro Gal-
vão de São Martinho; neta paterna do Capitão José Coelho dos
Santos, Cap. 41, § 6; neta materna de Manuel Pereira de Re­
zende Alvim e de Agostinha Carolina Monteiro de Barros Gal-
vão de São Martinho, irmã de Francisca de Assis (mãe de João
'Carlos). O casal teve dez filhos, citados de 1-1 a 1-10:
1-1 Hermínia Manso Monteiro da Costa Reis
Casou em J^eopoldina a 29 de fevereiro de 1908 com João
Duarte da Fonseca Pena, residente em Recreio, natural de
Diamantina, filho de Duarte Herculano Ferreira Pena e de
Amasília Fonseca Pena. Tem:
2-1 Dr. Jacy Manso Monteiro Pena
Nasceu a 20 de fevereiro de 1909. Cirurgião dentista,
estabelecido em Recreio. Casou com Maria Pena, tendo:
3-1 Maria Monteiro Pena
Nasceu a 11 de abril de 1939.
3-2 Gastão Monteiro Pena
Nasceu a 2 de janeiro de 1941.
3-3 João Batista Monteiro Pena
Nasceu a 25 de março de 1942.
3-4 Sérgio Monteiro Pena
Nasceu a 31 de dezembro de 1944.
2-2 José Eni Manso Monteiro Pena
Nasceu a 19 -de julho de 1924. Contador e guarda-li­
vros.
3-2 Elvira Manso Monteiro Pena
Casou com Henrique Pena, já falecido e que foi fazendei­
ro em Providência,
Filhos:
2-1 Wilson
2-2 José
*2-3 Doralice.
— 620 —

1-3 Homero Manso Monteiro da Costa Reis


Comerciante em Providência. Casou na mesma localidade a i
20 .de setembro de 1924 com Maria Pedrosa, filha de Joa­ -
quim Antunes Pedrosa e de Rita de Menezes Pedrosa.
Filhos: #>
2-1 Elza
Nasceu em Providência; em 1946 contava 19 anos.
2-2 Gilberto •
Com 16 na mesma data.
2-3 Mury
Com 15 anos. 1
2-4 Nely
Com 11 anos. Informações dos pais.
1-4 José Maria Manso Monteiro da Costa Reis
Diplomado pela Academia de Comércio de Juiz de Fora.
Gerente do Banco de Crédito Real de Minas Gerais, em
Cataguazes. Casou com Edith Fabiano e tem a filha única:
2-1 Maria de Lourdes.
1-5 Antonio Manso Monteiro da Costa Reis
Nasceu em Providência a 25 de agosto de 1902. Diplomado
pela Academia de Comércio de Juiz de Fora; fazendeiro no
município de Providência. Casou em Matias Barbosa a 31
de julho de 1926 com Adelaide Corrêa, filha de Alonso-
Corrêa Pinto e de Lucinda T. Corrêa Pinto. Filhos:
2-1 Clayr.
Nasceu em Providencia a 2 de julho de 1930. Aluna da;
Escola N orm al. Nossa Senhora do Carmo, de Cata­
guazes.
2-2 Adelaide
Nasceu em Juiz de Fora a 13 de fevereiro de 1937.
1-6 Inês Manso Monteiro Ribeiro
Casou com Adauto Monteiro Ribeiro, adiante citado, no Cap..
41, § 6.
1-7 Bento Manso Monteiro da Costa Reis
Cirurgião dentista em Cataguazes. Casou com Maria do Car­
mo Leite, tendo:
2-1 Eliete.
1 - Dr. Alcides Manso Monteiro da Costa Reis fá
Cirurgião dentista na Capital Federal.
1-9 Heitor Manso Monteiro da Costa Reis
Nasceu em Providência a 2 de junho de 1896. Lavrador de-
café e fazendeiro. Casou duas vezes. A primeira em VasDyjyij
621 —

souras (R io), a 17 de janeiro de 1922, com Francisca He-


nedina d’Avila, filha de Flávio J. d’Avila e de Maria Cân­
dida Gomes d’Avila, tendo um filho:
2-1 Jader.
Segunda vez casou, a 19 de março de 1935, com Maria Apa­
recida Gomes, filha de Ataliba Gomes Coelho e de Malvina
Teixeira Gomes. Tem uma filha:
2-2 Dirce.
3-10 Nelson Manso Monteiro da Costa Reis
Comerciante em Santa Isabel, na fazenda Niagara. Nasceu
em Providência a 9 de dezembro de 1894 e aí casou a 20 de
abril de 1918 com Adília Manso Monteiro, filha de Américo
Manso Monteiro da Costa Reis e de Francina Manso Mon­
teiro da Costa Reis, citados neste Cap. Filhos:
2-1 Ely.
Nasceu em Botucatú (Est. de São Paulo), a 12 de fe-
reiro de 1919.
2-2 Nayde.
Nasceu em Providência a 1 de outubro de 19?2 e fa­
leceu a 6 de março de 1937.
Nota — Encontramos notável divergência na grafia exata
«dos nomes dos parentes inscritos deste Capítulo; alguns assinam
Monteiro Manso, outros Manso Monteiro; diversos deixaram o
Costa Reis, muitos conServam-no.
E ’ possível pois, que surja um ou outro engano; emprega­
mos os máximos esforços para descobrir seus verdadeiros nomes,
por extenso.
C apítulo 40

MARIA DA PURIFICAÇÃO M ON TEIRO DE BARROU


GALVÃO DE SÃO M ARTINHO

Quarta filha do Capitão Manuel José Monteiro de Barros e-


de Inês de Castro Galvão de São Martinho.
Casou com o Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende,,
filho de João Ribeiro de Avelar e de Leonarda Maria de Rezen­
de, cujas ascendências encontramos na “Genealogia Mineira” do-.
Dr. A rtur Rezende, pag. 114 do 3.° volume.
Filhos:
§ 1 — Manuel José Monteiro de Rezende
§ 2 — Quirino Ribeiro de Avelar Rezende
Barão de Avelar Resende
§ 3 — Maria da Glória Monteiro de Rezende
§ 4 — Augusta Monteiro de Rezende
§ 5 — Inês de Castro Monteiro de Rezende
§ 6 — Clara Augusta Monteiro de Rezende
§ 7 — Ana Carlota Monteiro de Rezende
§ 8 — Maria da Purificação Monteiro de Rezende.

* * *

§ 1 — Manuel José Monteiro de Rezende


Casou com a prima, Inês de Castro Galvão de São Marti­
nho, filha de Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São»
Martinho e de Rosa Ursula Monteiro de Barros, citados no Cap..
36, § 5.
Com o filho único :
1-1 José Carlos Feijó Monteiro de Rezende.
— 623 —

§ 2 — Dr. Quirino Ribeiro de Avelar Rezende


Agraciado por decreto imperial de 9 de setembro de 1882,
com o titulo de Barão de Avelar Rezende. Casou com sua prima,
Inês de Castro Monteiro Lobato Galvão de São Martinho, filha
de Antonio Augusto Monteiro de Barros Galvão de São Martinho
e de Maria de Nazaré Negreiros Sayão Lobato, citados no Cap.
37, § 3.
Fazendeiros em Palmas. Sem geração. O Barão faleceu a
13 de agosto de 1915.

§ 3 — Maria da Glória Monteiro de Rezende


Casou com o primo Lucas Manuel Monteiro de Castro, filho
dos primeiros Barões de Leopoldina, Cap. 46, § 7, onde dbnsta a
geração.
T
§ 4 — Augusta Monteiro de Rezende
Casou com seu primo, José Cesário Monteiro de Castro, fi­
lho dos primeiros Barões de Leopoldina, Cap. 46, § 4, onde cons­
ta a descendência.

§ 5 — Inês de Castro Monteiro de Rezende


Faleceu solteira.

§ 6 — Clara Augusta Monteiro de Rezende


Casou com seu primo, Gervasio José Monteiro de Rezende,
filho do Capitão Manuel Pereira de Rezende Alvim e de Agos-
tinha Carolina Monteiro de Barros Galvão de São Martinho,
abaixo descrita, em seguida, no Cap. 41, § 3, onde se descreve a
considerável prole.

§ 7 — Ana Carlota Monteiro de Rezende


Casou com seu primo, Antonio José Monteiro de Rezende,
irmão de Gervásio acima referido no § 6. Geração no Cap. 41,
que segue, §, 2.°.
§ 8 — Maria da Purificação Monteiro de Rezende
Casou com seu primo, Antonio Inácio Monteiro de Barros
Galvão de São Martinho, inscrito no Cap. 36, § 3, filho do Dr.
Manuel José Monteiro de Barrçs Galvão de São Martinho e de
Rosa Ursula Monteiro de Barros.
Sem geração.
Capítulo 41

A G O STIN HA CAROLINA M ON TEIRO DE BARROS


GALVÂO DE SAO M ARTIN H O

Quinta filha do Capitão Manuel José Monteiro de Barros.


Casou com Manuel Pereira de Rezende Alvim, filho do Ca­
pitão Gervásio Pereira Alvim, português, natural de Coimbra,
que em 1788 ocupava o lugar de escrivão no Juizo da Provedo- ‘
ria da comarca de São João d’El Rei e de Francisca Cândida de
Rezende, filha do Capitão José de Rezende Costa e de Ana Al­
ves Preto, “Genealog. Min 3-379. Deste livro extraímos as ba­
ses para descrever a enorme descendência de Agostinha Caro-
lina, nove filhos:
§ 1 — Dr. José de Rezende Monteiro
2.° Barão de Lcopoldina
§ 2 — Antonio José Monteiro de Rezende
§ 3 — Gervásio José Monteiro de Rezende
§ 4 — Lucas Eugênio Monteiro de Rezende
§ 5 — Romualdo Monteiro de Rezende
§ 6 — Inês de Castro Galvão de São Martinho
§ 7 — Maria Monteiro de Rezende
§ 8 — Manuel Pereira Monteiro de Rezende
§ 9 — Francisco Pereira Monteiro de Rezende.
* * *

§ 1 — Dr. José de Rezende Monteiro


Agraciado pelo govêrno imperial, por decreto de 19 de julho
de 1879, com o titulo de Barão de Leopoldina, 2.°. Político
prestigioso em sua província, representou-a três vezes na Assem-
bléia Geral Legislativa. Em fins de 1887 disputou uma cadeira
de senador pela província de Minas, vaga pelo falecimento do
— 625 —

Conselheiro Dr. Joaquim Antonio Fernandes da Silva e entrou


na lista tríplice, sendo escolhido por Carta Imperial de 3 de fe­
vereiro de 1888. Iníelizmente o destino inexorável impediu de
prestar maiores serviços ao país: ao tomar posse da cadeira, já
sentia os primeiros sintomas da terrível moléstia, febre amarela;
permaneceu durante uma hora no recinto do Senado, retirou-se
para a sua residência, sem comparecer nenhuma outra vez à Câ­
mara Alta. Faleceu a 10 de maio de 1888.
Casou com sua prima, Francisca de Paula Monteiro de
Barros, filha de Manuel José Monteiro de Barros e de Inês de
Castro Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, Cap. 20, §
único)!; neta paterna dos Barões de Paraopeba; neta materna
do Capitão Manuel José Monteiro de Barros, (irmão do Barão ),
e de Inês de Castro Galvão de São Martinho. Vide também o
Cap. 42.
Deixou o 2.° Barão de Leopoldina, duas filhas:
1-1 América do Brasil Rezende
Casou com o Coronel Raul Cysneiros Côrte Real, fazendeiro
em Providência. Com três filhos:
2-1 Ester Cysneiros de Rezende Monteiro.
Reside em Juiz de Fora, viuva de Álvaro Coelho dos
Santos Monteiro, filho de Francisco Coelho dos Santos
Monteiro e de Rosalina Leite dos Santos, adiante ci­
tados neste Cap., § 6. Tem geração.
2-2 Argentina Cysneiros de Rezende
Casou com Altamiro Coelho dos Santos Monteiro, ir­
mão de Álvaro, acima citado no n. 2-1.
2-3 Vital Cysneiros de Rezende
Casou com Herminia Nogueira, filha de Sebastião No­
gueira, residente em Leopoldina.
1-2 Antonia de Rezende
Casou com o Dr. Antonio Pedro Cysneiros da Costa Reis,
(irmão do Senador estadual e propagandista da República,
Dr. Bernardo Tolentino Cysneiros da Costa Reis). Tiveram
doze filhos, de 2-1 a 2-12:
2-1 Carmen de Rezende da Costa Reis
Casou com Abel Brasil de Siqueira, proprietário e ca­
pitalista residente em Juiz de Fora, filho de Antonio Au­
gusto de Siqueira e de Ana Elisa Vidal Leite Ribeiro,
já citados no Cap. 1, § 3, onde consta a geração. D. Ana
Elisa é filha de Maria Tereza Monteiro de Barros.
2-2 Oscar de Rezende da Costa Reis.
— 626 —

2-3 Judith Rezende da Costa Rpis


Casou com o Dr. Álvaro Cvsneiros da Costa Reis, fi­
lho do Senador Dr. Bernardo Tolentino Cysneiros da
Costa Reis.
2-4 Raul Monteiro da Costa Reis
Casou com Julieta Cvsneiros, filha do referido Dr. Ber­
nardo Tolentino. Tem geração.
2-5 Antonieta M. da Costa Reis
2-6 Angelita da Costa Reis
Casou com Autonio Cysneiros.
2-7 Israel da Costa Reis
2-8 Benjamin Monteiro Cysneiros da Costa Reis
Farmacêutico em Providência. Casou com Isaura Bas­
tos. T em :
3-1 Climene da Costa Reis Rezende
Casou com Osmar dos Santos Reis, filho de Ga­
briel Ribeiro dos Reis e de Matilde de Andrade; #
neto paterno
.4 A _ de Francisco Teófilo dos Reis e de Mr
nana. Ribeiro Junqueira.
Por seu avô paterno, bisneto de Severino Danun-
ziano dos Reis, casado a 30 de junho de 1824 com
Iria de Andrade, (filha de José Joaquim de An­
drade e de Francisca de Paula Paiva).
Por sua avó paterna, o Sr. Osmar &bisneto de An-
tonio Ribeiro de Carvalho e de Helena Junqueira
de Andrade, filha, esta, do l.° Barão de Alfenas,
já citado.
3-2 Laerson
3-3 Geraldo.
2-9 Dr. Antonio Pedro da Costa Reis
Formado em Medicina, Cirurgião da Casa de Saúde e
Maternidade Juiz de Fora e do Pronto Socorro Muni­
cipal ; Chefe dos Serviços de Ginecologia e Cirurgia da
Policlínica de Juiz de Fora.
Nasceu em Providência a 8 de julho de 1899; formou-
se no Rio de Janeiro em 1925. Casou em Juiz de Fora
a 30 de janeiro de 1937 com D. Guilhermina Junqueira
de Andrade, filha de Severino Belfort de Andrade e de
Gabriela Junqueira de Andrade; neta paterna de Qui-,
rino de Andrade Reis e de Guilhermina de Carvalho de
Andrade Reis; neta materna de João Tibúrcio Junquei­
ra e de Maria do Carmo Junqueira.
Guilhermina de Carvalho Reis, em solteira Guilhermi-
— 627

na Cândida de Carvalho, era filha do segundo Barão de


Cajurú, (Militão Honório de Carvalho) e da Barone­
sa, (Maria Belfort de Arantes Marques) ; neta paterna
dos primeiros Barões de Cajurú; neta materna do pri­
meiro Barão de Cabo Verde.
Filhos:
3-1 Lucy Junqueira da Costa Reis
3-2 Heloisa Maria Junqueira da Costa Reis
3-3 Regina Junqueira da Costa Reis
3-4 Maria Gabriela Junqueira da Costa Reis.
2-10 Laura Rezende da Costa Reis
Casou com José de Campos Monteiro Bastos, filho de
Francisco José Monteiro Bastos e de Adélia de Campos,
citados no Cap. 49, § 2.°. Alem de Delcira, tem mais
uma filha e dois filhos, casados.
2-11 ........................
2-12 ...............

§ 2 — Antonio José Monteiro de Rezende


Casou com sua prima Ana Carlota Monteiro de Rezende,
filha do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e de Ma­
ria da Purificação Monteiro Galvão de São Martinho, citados no
Cap. 40, § 7.
Filhos:
1-1 Francisco Monteiro de Rezende, casado com Maria Barbo­
sa Monteiro de Rezende. Sem geração.
1-2 Quirino Desidério Monteiro de Rezende.
Casou com sua prima Emília Maria Monteiro de Rezende.
Tem :
2-1 Segismundo Monteiro de Rezende.
2-2 Luiz Monteiro de Rezendp
2-3 Quirino Monteiro de Rezende
2-4 Inês Monteiro de Rezende.
1-3 Raimundo Monteiro de Rezende
Casou com sua prima Eulâmpia Monteiro de Rezende, adi­
ante citada no § 4 deste Cap. T em :
2-1 Romualdo Monteiro de Rezende
Funcionário dos Telégrafos. Casou com Marieta Leão.
Tem :
3-1 Raimundo Monteiro de Rezende
3-2 Renato Monteiro de Rezende
3-3 Maria Stela Monteiro de Rezende.
2-2 Sebastião Monteiro de Rezende
— 628 —

Casou com Elisa Gonçalves de Almeida, tendo:


3-1 Luiz Gonzaga Monteiro de Rezende.
2-3 ,Ana Monteiro de Rezende. Professora.
2-4 Nadir Monteiro de Rezende
2-5 Nair Monteiro de Rezende
2-6 Maria de Nazaré Monteiro de Rezende
Foi casada com Eneias Ferreira Neto. Filhos:
3-1 Mário Monteiro Ferreira
Casou com Ady Gonçalves Ferreira, tendo:
4-1 Luis Fernando Monteiro Ferreira
4-2 Raimundo Monteiro Ferreira.
3-2 Rubens Monteiro Ferreira
Casou com Letícia de Menezes.
3-3 Maria Aparecida Monteiro Ferreira
3-4 José Monteiro Ferreira
3-5 Celso Monteiro Ferreira
Casou com Sílvia Ferreira, tendo:
4-1 Celso.
3-6 Antonio Monteiro Ferreira
3-7 Raimundo Ferreirá Monteiro

§ 3 — Gervásio José Monteiro de Rezende


Casou com a prima Clara Augusta Monteiro de Rezende,
filha do Capitão Quirino de Avelar Rezende e de Maria da Pu­
rificação Monteiro Galvão de São Martinho, supra citados nc
Cap. 40, § 6. Seus filhos:
1-1 Dr. Quirino Ribeiro Monteiro de Rezende
Formado em Medicina. Casou com sua prima Maria da Pu­
rificação e faleceu sem descendência.
1-2 Roque Ribeiro Monteiro de Rezende %
1-3 Agostinha Ribeiro Monteiro de Rezende
1-4 Isabel Ribeiro Monteiro de Rezende
Casou com seu primo Joaquim Monteiro de Castro, tendo:
2-1 Francisco Januário Monteiro de Castro
Casado com Julieta Monteiro de Castro, tendo:
3-1 Geraldo
3-2 Helena
3-3 Isabel e outros.
2-2 Mário Monteiro de Castro
Casou com Presciliana de Castro e tem geração.
2-3 Leonarda Monteiro de Rezende
Casou com seu primo Severino da Costa Maia e tem
filhos.
629 —

§ 4 — Lucas Eugênio Monteiro de Rezende


Casou com a sobrinha Mônica Umbelina de Assis Rezende,,
filha de seu irmão Manuel Pereira Monteiro de Rezende, (§ 8) e
de Prudenciana Umbelina de Assis Rezende. Filho único:
1-1 Augusto Monteiro de Rezende
Casou com a sobrinha Maria de Lourdes Rezende, filha de
Domingos Monteiro de Rezende, (irmão de Mônica Umbelina) e
de Cornélia Eugenia de Paiva. Faleceu em Piedade dos Gerais,
município de Bonfim, deixando :
2-1 Alceu
2-2 Maria.
»
§ 5 —- Romualdo Monteiro de Rezende
Casou com Joana Evangelista Monteiro Lobato Galvão de
São Martinho, filha do Tenente-Coronel Antonio Augusto Mon­
teiro de Barros Galvão de São Martinho e de Maria de Nazaré
Negreiros Sayão Lobato, irmã, esta, dos Viscondes de Niterói
e de Sabará. Filhos :
1-1 Antonio Monteiro de Rezende
1-2 Romualdo Monteiro de Rezende
Casou- com Carmen Ferreira de Rezende, tendo:
2-1 Ubirajara Monteiro de Rezende
Funcionário da E. F. C. B. Casado.
2-2 Irajara Monteiro de Rezende
Casada com Eliezer Silva, de Miracema. Tem:
3-1 Maria de Lourdes
3-2 Regina Helena.
2-3 Parajara
2-4 Tupyacir
2-5 Yran
2-6 Yara.
1-3 João Evangelista Monteiro de Rezende
Casou com Florentina Monteiro de Castro, falecida, tendo ::
2-1 Maria do Carmo Monteiro de Rezende
Casou com Moacir Meneghetti, tendo:
3-1 Luzia
3-2 Lúcia
3-3 José Antonio
3-4 Helena.
2-2 Geraldo Monteiro de Rezende
Casou com Marina Perruti, tendo:
3-1 Rita .
— 630 —

3-2 Maria do Carmo


3-3 João Evangelista.
2-3 José Monteiro de Rezende
Casou com Maria Perruti, tendo:
3-1 Florentina
3-2 Nilcéa.
2-4 Aríete Monteiro de Rezende
2-5 Sálvio Monteiro de Rezende
Casou com Irma Mendes, tendo :
3-1 Antonio Job
3-2 Maria da Glória
2-6 Emanuel Monteiro de Rezende
2-7 Antonicf Monteiro de Rezende
2-8 Francisco de Sales Monteiro de Rezende.
1-4 Eulâmpia Monteiro de Rezende
Casou com seu primo Raimundo Monteiro de Rezende, fi­
lho de Antonio José Monteiro de Rezende e de Ana Carlota
Monteiro de Rezende, supra mencionados neste Cap., § 2.°,
n.° 1-3. Aí a geração.
1-5 Agostinha Monteiro de Rezende
Viuva de Raimundo Monteiro de Castro. Tiveram sete filhos:
2-1 Maria de Nazaré Monteiro de Castro
Professora normalista
2-2 Ernani Monteiro de Castro
Farmacêutico em Muqui. Casou com Alice Bastos,
tendo:
3-1 Ilka Monteiro de Castro
3-2 Ernani Monteiro de .Castro
3-3 José Monteiro de Castro.
2-3 João Evangelista Monteiro de Castro
Casou com Armezinda Bighi. Sem geração.
2-4 Antonio Monteiro de Castro
Casou com Alsy Maseli.
2-5 Raimundo Monteiro de Castro
2-6 Vicente Monteiro de Castro
2-7 Francisco Monteiro de Castro.
1-7 Inês Monteiro de Rezende.

§ 6 — Inês de Castro Monteiro Galvão de São Martinho


Casou com Valeriano Coelho dos Santos, filho do Capitão
José Coelho dos Santos. Foram fazendeiros em Santa Isabel, mu­
nicípio de Leopoldina. Tem:
1-1 Agostinha Carolina Monteiro de Rezende
— 631 —

1-2 José Coelho dos Santos Monteiro


Casou com Agostinha de Rezende Maia. Sem geração.
1-3 Maria da Glória Monteiro Ribeiro
Casou com o Major Felisberto Ribeiro da Silva. Nasceram
ambos na freguesia da Lage, hoje Rezende Costa, municí­
pio de Leopoldina; trabalharam durante muitos anos na di­
reção de uma propriedade agrícola no mesmo município;
em 1899 transferiram residência para Miracema, Estado do
Rio. Em 1935 contava D. Maria da Glória 85 anos; o Major
Felisberto faleceu a 13 de dezembro de 1929, contando 83
anos de idade.
Seus filhos:
2-1 Artur Ribeiro Monteiro da Silva
Casou com Maria José Monteiro Ribeiro, filha do Co­
ronel Joaquim Monteiro de Rezende, fazendeiro em Mi-
racema e de Maria do Carmo Monteiro de Rezende;
neta paterna do Coronel Geraldo Ribeiro de Rezende e
de Maria do Carmo Monteiro de Rezende ; neta materna
do Tenente-Coronel Geraldo Pinto de Rezende e de
Francisca de Paula Monteiro de Rezende, citados no
Cap. 53, § l.°.
As avós, paterna e materna, eram filhas de Francisco
de Paula Ribeiro e de Joana Monteiro de Castro, a qual,
por sua vez era filha de Domiciano Ferreira de Sá
e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros.
Filhos:
3-1 Adauto Monteiro Ribeiro. Diplomado em Comer­
cio, fazendeiro em Frecheiras, município de Cam-
bucy, hoje residente em Campos. Casou com Inês
Manso Monteiro, filha de João Carlos Manso Mon­
teiro da Costa Reis e de Messias Monteiro cie Re­
zende, acima citados no Cap. 39, § 11. Filhos:
4-1 Haroldo Monteiro Ribeiro
4-2 Magali Monteiro Ribeiro.
3-2 Nair Monteiro Ribeiro Lopes.
Diplomada pela Escola Normal Stela Matutina, de
Juiz de Fora. Casou com Antonio Ventura Coim­
bra Lopes, fazendeiro e prestigioso político em Mi-
racema. T em :
4-1 Célia Ribeiro Lopes.
Professora diplomada pela “Escola de Profes-
— 632 —

sores”, de Miracema. Casou com Manuel To-


maz de Aquino Leite, tendo:
5-1 Regina Célia.
4-2 Giselda Monteiro Lopes
4-3 Maria do Carmo, professora normalista.
4-4 Wanda, professora normalista.
4-5 Artur
4-6 Roberto
4-7 Antonio.
3-3 Álvaro Monteiro Ribeiro ' ...
Nasceu na cidade de Miracema. Formado em Fár~ N;
macia pela Escola de Farmácia da Universidade
do Brasil. Casou em Carangola a 21 de dezembro
de dezembro de 1929 com Otati Barbosa, falecida,
filha de Américo Barbosa de Castro e Silva e de
Adelaide de Souza Barbosa. Filhos :
4-1 Maria José Barbosa Ribeiro
Nasceu em Carangola a 2 de abril de 1931.
4-2 Américo Barbosa Ribeiro
Nasceu em Carangola a 11 de janeiro de 1934;
faleceu a 20 de janeiro de 1937.
3-4 Dr. A rtur Monteiro Ribeiro Júnior
Bacharel em Direito, depois de diplomado pela
Academia de Comercio de Juiz de Fora ; gerente
do Banco Ribeiro Junqueira em São Fidelis e em
Campos. Casou com Dulce Garcia Bastes e tem :
4-1 Armando Monteiro Ribeiro
4-2 Terezinha Monteiro Ribeiro.
3-5 Margarida Monteiro Ribeiro
Casou com o Dr. Carlos Dorival do Nascimento,,
químico da Usina Queiroz Júnior, em Esperança,,
Estado de Minas. Tem:
4-1 Carlos A rtur do Nascimento
4-2 Carlos Roberio
4-3 Ana Maria.
3-6 Maria da Glória Monteiro Ribeiro
Casou com Paulo Pereira Pires, comerciante em
Miracema, tendo:
4-1 Maria do Carmo
4-2 Maria José
4-3 Ana Maria.
3-7 Maria Eugênia Monteiro Ribeiro
Casou com Vanor Coelho dos Santos Monteiro, la-
vrador, residente na fazenda São José, Miracema,.
adiante mencionado, filho de Álvaro Coelho dos
Santos Monteiro.
3-8 Maria Edith Monteiro Ribeiro
3-9 Dr. Felisberto Monteiro Ribeiro Neto
Bacharel em Direito, advogado em Miracema. Ca­
sou com Ligia Maria Boechat, filha de Álvaro de
Sá Boechat e de Maria Inês Monteiro de Castro,
citados no Cap. 45, § 1.
2-2 Armando Monteiro Ribeiro da Silva
Fazendeiro em Miracema. Reside no Rio de Janeiro,
casado com Adalgisa Monteiro Ribeiro, filha de Felis­
berto Augusto de Rezende e de Mariana Francisca
Monteiro de Rezende, adiante citados. Filhos:
3-1 João Evangelista Monteiro Ribeiro da Silva
\ 3-2 Dr. Álvaro Monteiro Ribeiro da Silva
Médico, formado no Rio em 1937. Casou com a
Doutora Maria Aparecida Monteiro Lobato Galvão
de São Martinho, advogada, filha de João Evange-
gelista Monteiro Lobato Galvão de São Martinho e
de Maria das Dores Monteiro de Castro, citados
no Cap. 37, § 1. Repetimos a geraçao.
4-1 Lilian Maria
4-2 Paulo Guilherme.
3-3 Maria Fleloisa Monteiro Ribeiro
Nasceu em Miracema a 29 de outubro de 1916 e
casou no Distrto Federal a 15 de outubro de 1938
com o Dr. Altamir Arrigoni Moraes, formado em
Medicina, médico da Prefeitura do D. F., filho de
Otaviano da Costa Moraes e de Francisca Arrigo­
ni de Moraes; neto paterno de Manuel Joaquim da
Costa Moraes e de Ana Fernandes de Sá Moraes
neto materno de Francisco Arrigoni e de Deolindá
Ribeiro Arrigoni. Tem um filho:
4-1 Paulo Fernando Monteiro Ribeiro de Moraes
Nasceu na Maternidade Arnaldo de Moraes,
(Copacabana) aos 30 de agosto de 1939.
3-4 Lenira Monteiro Ribeiro
3-5 Cínira Monteiro Ribeiro
3-6 Armando Monteiro Ribeiro da Silva Júnior
3-7 Maria Aparecida Monteiro Ribeiro da Silva
3-8 Wanor Monteiro Ribeiro da Silva.
* &
634 —

2-3 Maria Libânia Monteiro de Rezende


Viuva de Teotônio de Freitas Lima. Tem:
3-1 Maria do Carmo M. de Rezende Lima
Casou com Dermeval Holanda Cavalcanti, tendo:
4-1 Teotônio de Lima Holanda Cavalcanti
4-2 Dermeval de Lima Holanda Cavalcanti
4-3 Aryelson de Lima Holanda Cavalcanti
4-4 Ernani de Lima Holanda Cavalcanti
4-5 Kleber de Lima Holanda Cavalcanti *•
4-6 Heloisa de Lima Holanda Cavalcanti
4-7 Wander de Lima Holanda Cavalcanti
4-8 Fernando de Lima Holanda Cavalcanti
4-9 Nauto de Lima Holanda Cavalcanti.
2-4 Olivia Monteiro Ribeiro
Casou com Manuel Bernardino de Souza, fazendeiro
em Miracema, tendo:
3-1 Antonio Monteiro de Souza
Diplomado pela Escola de Comércio de Juiz de Fo­
ra. Casou com Stela Monteiro Moreira de Souza,
tendo:
4-1 Carlos Alberto.
3-2 Renato Monteiro de Souza
3-3 Maria do Carmo Monteiro de Souza
Casou com Altivo Mendes Linhares, fazendeiro era
Miracema, ex-prefeito de Pádua e deputado esta­
dual no Estado do Rio.
3-4 Elza Monteiro de Souza
3-5 Maria de Lourdes
3-6 Hélio
3-7 Felisberto
3-8 Zely
3-9 Helly.
3-10 Jáiro.
*
1-4 Mariana Francisca Monteiro de Rezende
Casou com Felisberto Augusto de Rezende. Foram fazen­
deiros em Leopoldina. Filhos:
2-1 Alfredo Monteiro de Rezende
Reside em Nova Iguassú. Viuvo duas vezes. A primei­
ra esposa foi Isabel Valadares de Rezende, falecida em
1906, havendo:
3-1 Eduardo Monteiro de tlezende. Ouimico, residente
em Perdões.
3-2 Maria de Rezende Biscardi
Casou com Antonio Biscardi, fazendeiro em Mora­
da Nova, município de Abaete, Minas. Filhos:
4-1 Clara
4-2 Afonso
4-3 Messias
4-4 Antonio.
Segunda vez casou o n.° 2-3, com Alice Silva,
de Congonhas do Campo, falecida a 31 de outubro
de 1931, deixando:
3-3 Darcy Monteiro de Rezende
3-4 Diva de Rezende Soares
Casou com Alberto de Freitas Soares, comercian­
te e capitalista em Novo Iguassú, tendo :
4-1 Divalice Freitas Soares
4-2 Albertina Freitas Soares.
3-5 Doralice Monteiro de Rezende
Trabalha na Comp. Telefónica Brasileira.
3-6 Terezinha Monteiro de Rezende.
2-2 Erotides Monteiro de Souza
Casou com Eduardo Jacinto de Souza, lavrador, fale­
cido em Novo Iguassú a 20 de março de 1921, deixando
sete filhos:
3-1 Anésio Jacinto de Souza
Casou com Célia Vieira de Souza; sem geração.
3-2 Eduardo Jacinto de Souza
Reside em Mesquita, (R io). Casou com Alayde
Carneiro, tendo:
4-1 Cinira
4-2 Gerson
4-3 Nelson.
3-3 Alfredo Jacinto de Souza
Reside em Nilopolis. Casou com Myríes de Souza.
Tem :
4-1 Elza
4-2 Elmira
4-3 Elzira. Nasceu a 31 de agosto de 1937.
3-4 Abelardo Jacinto de Souza
Reside em Novo Iguassú. Casou com Nacline Be-
lem de Souza. Tem :
4-1 Abelardo
4-2 Adileia.
636

3-5 Francisco Jacinto de Souza


3-6 Layde de Souza Belem • v
Casou com João Belem, residente em Nilopolis*.
tendo:
4-1 Nely.
3-7 Ana Monteiro de Souza
Casou com João Soares de Morais. Residem em.
Anchieta.
2-3 Adalgisa Monteiro Ribeiro
Casou com seu primo Armando Monteiro Rjbeiro da
Silva, supra mencionado neste §, 2-2 de 1-3. Aí a
geração.
2-4 Djanira Monteiro de Barros
Casou com Afonso Monteiro de Barros, fazendeiro era
Miracema.
Filhos:
3-1 Afonso Gregório Monteiro de Barros
3-2 Mariana Monteiro de Barros
3-3 Maria do Carmo Monteiro de Barros
3-4 Geraldo Magela Monteiro de Barros
3-5 Júlio Maria Monteiro de Barros
3-6 Paulo Jacinto Monteiro de Barros
3-7 Antonio de Padua Monteiro de Barros
3-8 Sebastião Monteiro de Barros
3-9 Maria Aparecida Monteiro de Barròs
3-10 Maria de Lourdes Monteiro de Barros
3-11 Tereza Monteiro de Barros.
2-5 Lucas Monteiro de Rezende
Comerciante em Miracema. Casou com Francisca de-
Souza Monteiro de Rezende. Tendo:
3-1 Maria Aparecida Monteiro de Rezende
3-2 Wander Monteiro de Rezende
3-3 Wandir Monteiro de Rezende.
2-6 Adeodato Monteiro de Rezende
Comerciante em Leopoldina. Casou com Antonia de •
Carvalho. Tem:
3-1 José
3-2 Célia
3-3 Geni.
1-5 Cândido Coelho dos Santos Monteiro
Fazendeiro em Santa Isabel. Casou com Cristina Maria
Rezende. T em : . *„■
2-1 Joaquim Diogenes Monteiro de Rezende
— Ó37

2-2 Bolívar
2-3 Wanderley
2-4 Osmar
2-5 Alice
2-6 Ismênia
2-7 Olívia
2-8 Maria José
2-9 Guiomar
2-10 Isaura.
Todos casados e com geração.
i-6 Francisco Coelho dos Santos Monteiro
Foi fazendeiro em Santa Isabel e hoje industrial em Juiz
de Fora. Casou com Rosália Leite dos Santos Monteiro,
tendo:
2-1 Álvaro Coelho dos Santos Monteiro
Casou com Ester Cysneiros dos Santos Monteiro, fi­
lha de Raul Cysneiros Côrte Real e de América do
Brasil Rezende, filha, esta, dos segundos Barões de
Leopoldina, citados neste Cap. § l.°.
Deixou geração, da qual conseguimos o nome d e :
3-1 Vanor Coelho dos Santos Monteiro
Fazendeiro, nascido em Conceição da Boa Vista.
Casou em Miracema a 8 de setembro de 1943
com Maria Eugênia Monteiro Ribeiro, já citada,
filha de A rtur Ribeiro Monteiro da Silva. Filhos:
4-1 Maria Aparecida dos Santos Monteiro
4-2 Maria José dos Santos Monteiro
4-3 A rtur Coelho dos Santos Monteiro.
2-2 Altamiro Coelho dos Santos Monteiro
Casou com Argentina Cysneiro, irmã de Ester, acima
mencionada no n.° 2-1. Tem geração.
1-7 Messias Monteiro de Rezende
Casou com seu parente João Carlos Manso Monteiro da
Costa Reis, fazendeiro em Providência, filho de José Maria
Manso da Costa Reis e de Francisca de Assis Monteiro
Galvão de São Martinho, inscritos no Cap. 39, § 11, onde
consta a considerável prole.
1-8 Ana Carlota Monteiro de Rezende
Casou com José Bernardino Monteiro de Barros, antigo
fazendeiro em Santa Isabel, município de Leopoldina. fi­
lho do Tenente Vicente Ferreira Monteiro de Barros, ci­
tado no Cap, 32, § 2.°. Filhos:
2-1 Marieta Monteiro cTe Farnos 1"
Casou com Alcides Machado de Rezende e de Ma-
riana Augusta de Rezende. T em : «■ *
3-1 Lair
3-2 Geraldo
3-3 Sebastião.

7 — Maria Agostiulm Monteiro de Rezende


» 9
Casou com Severino José da Costa Maia. Tiveram nov^-fi­
lhos. dos quais sómente sete chegaram ao nosso conhecimento.
1-1 Evaristo :
1-2 Alberto
1-3 Agostinha de Rezende Maia
Casou com seu primo José Coelho dos Santos Montgito, fi~
lho de Valeriano Coelho dos Santos, acima citado no § 6.
Sem.-geração.
1-4 Francisco .* .
1-5 Maria
1-6 Ana '-ir
1-7 Emilia de Rezende Maia ‘
Casou com Quirino Desidério Monteiro de Rezende, fi­
lho de Antonio José Monteiro de Rezendeé de Ana Carlot
ta Monteiro de Rezende, registrados neste Cap. § 2.°. Aí
a descendência. -

§8 Manuel Pereira Monteiro de Rezende


Casou com sua prima Prudenciana Umhelina de, Assis, fi­
lha, do Tenente Coronel Francisco de Assis Rezende e de Ma­
ria Vitória de Paiva; neta paterna de Gervásio Jppseira Alvim,
português, e de Francisca Cândida de R e z e n d e d e ta materna
de Francisco Machado de Azevedo e de Prudenciánâ. Fí^reira
de Paiva. * » . ... W
Faleceram: êle, no Rio dos Bois, em 1899 com 72 _anos
ela, na mesma povoação, em 1924, contando 96 anos.
Seus filhos:
1-1 Francisco Monteiro de Rezende
Casou com sua prima Maria Ufnbelina. de Rezende, fi­
lha de Francisco Machado de Rezende e de Francisca Si-
lésia de Rezende; neta paterna do Capitão Gervasio Pe­
reira de Rezende Alvim e de Ana Antonia de Paiva;.neta
materna de Francisco de Assis Rezende e de-Maria Vitó­
ria de Paiva. . „ *
639 —

O Capitão Gervásio, (avô paterno), era filho de Gervásio


Pereira AI vim, português, já citado.
Àna Antonia, (avó paterna), filha de Francisco Machado
de Azevedo e de Prudenciana Ferreira de Paiva.
Francisco de Assis Rezende, (avô materno de Maria Um-
belina), era filha do mesmo Gervásio Pereira Alvim, p o r-’
tuguês.
Maria Vitória de Paiva, filha de Francisco Machado de
Azevedo e de Prudenciana Ferreira de Paiva.
Filhos:
2-1 José Rufino Monteiro de Rezende
Casou com Ana Antonia de Lara e teve:
3-1 José Monteiro de Rezende
Casou com Maria José Rezende, filha de Ricar­
do José Monteiro de Rezende, (irmão de Fran­
cisco do n.° 1-1) e de Maria Vitória de Rezende,
(filha, esta, do Capitão Gervásio Pereira Alvim
e de Maria Salomè de Assis) ; nela paterna do
Capitão Gervásio Pereira de Rezende Alvim e de
Ana Antonia de Paiva.
Sem geração.
3-2 Geraldo Monteiro de Rezende
Casou no Rio dos Bois, com sua prima Waldemi-
ra Cândida de Rezende, filha de João Batista
Monteiro de Rezende e primeira mulher Maria
Cândida de Rezende.
3-3 Francisco Monteiro de Rezende
3-4 Sebastião Monteiro de Rezende
3-5 Maria da Glória de Rezende
3-6 Antonio Monteiro de Rezende
3-7 Américo Monteiro de Rezende
3-8 Alípio Monteiro de Rezende.
2-2 Maria Monteiro de Rezende
Casou com Domiciano de Paula Rezende, filho de
Gervásio de Paula Santos e de Inês Monteiro de Re­
zende. Filhos:
3-1 Rita de Cassia Rezende
Casou com Gervásio de Paula Rezende. Com qua­
tro filhos:
3- 1 Geraldo
4- 2 Ataide
4-3 Eurico
4-4 Altiva.
— 640 —

3-2 Elói de Paula Monteiro de Rezende


Casou com Marieta Barcelos, filha de José Bar­
celos.
3-3 José de Paula Monteiro de Rezende
Casou com Encarnação de Souza, filha de Ge­
raldo Braz de Souza e de Maria José de Souza.
Tem geração.
3-4 Maria de Rezende
Casou com Antonio de Paula Rezende, filho de
Geraldo de Paula e de Cornélia de Paula.
3-5 Inês de Rezende
3-6 Geraldo de Rezende
3-7 Nestor de Rezende
3-8 Acácio de Rezende.
2-3 Francisca Cândida de Rezende
2-4Mônica Cândida de Rezende
2-5 Zulmira Umbelina de Assis Rezende
Casou com Antonio Pinto de Rezende Costa, filho de
Antonio Pinto de Rezende Paiva e de sua segunda mu­
lher Maria Rita de Rezende.
Filhos:
3*-l Geraldo
3-4 Zilda
3-3 Francisco
3-4 José.
2-6 Mônica Umbelina de Assis Rezende
2-7 Prudenciana Cândida de Rezende.
1-2 Mônica Umbelina de Assis Rezende
Casou com seu tio Lucas Eugênio Monteiro de Rezende
inscrito no § 4. Aí a geração. ,
1-3 Maria Vitória de Rezende
Casou com Cornélio de Assis Rezende, filho do Capitão
Gervásio Pereira Alvim e de Maria Salomé. Tiveram:
2-1 Antonio Monteiro de Rezende
Casou com Maria da Glória de Rezende, filha de Ma­
nuel da Costa Paes e de Francisca Cândida de Rej
zende.
1-4 Agostinha Cândida de Rezende
Casou com Evaristo de Assis Rezende, filho do Capitão
Gervásio Pereira Alvim e de Maria Salomé. Sem geração.
1-5 Domingos Monteiro de Rezende
Casou com Cornélia Eugenia de Paiva, filha do Capitão
Gervásio Pereira Alvim e de Maria Salomé de Assis; ne-
— 641 —

ta paterna do Capitão Gervásio Pereira de Rezende Alvim


e de Ana Antonia de Paiva; neta materna de Francisco de
Assis Rezende e de Maria Vitória de Paiva, Filhos:
2-1 Manuel José Monteiro
Casado e com geração.
2-2 Maria de Lourdes Rezende
Casou com Augusto Monteiro de Rezende, filho de
Lucas Eugênio Monteiro de Rezende e de Mônica Um-
belina de Assis Rezende, acima citados, § 4.
2-3 João Batista Monteiro de Rezende
Casou duas vezes. A primeira com Maria Cândida de
Rezende, filha de Domingos Eugênio Monteiro de Re­
zende fe de Ana Cândida de Rezende; neto paterna de
Francisco Pereira Monteiro de Rezende, adiante cita­
do no § 9; deste Cap.
Segunda vez com Mariá Luiz, filha de João Luiz e de
Alexandrina Luiz. Tem com a primeira:
3-1 Maria de Rezende
Casou com Ilídio Ribeiro, tendo filhos.
3-2 Waldemira Cândida de Rezende
Casou com Geraldo de Rezende, acima citado no
n.° 1-1 deste §,
3-3 Maria Cândida de Rezende
Casou com Geraldo Ferreira de Paula.
Do segundo leito:
3-4 João
3-5 José e outros.
2-4 Manuelita de Rezende
Casou e tem geração.
2-5 Osmar Monteiro de Rezende
Casou com Agripina de Rezende, filha de Antonio de
Paula de Rezende e de Ana Antonia Umbelina de
Rezende. Tem filhos.
1-6 Ricardo José Monteiro de Rezende
Faleceu em junho de 1934. Casou com Maria Vitória de
Rezende, filha do Capitão Gervásio Pereira Alvim e de
Maria Saloméa de Assis. Como vemos deu-se o caso de
quatro irmãos casarem com quatro irmãs. Filhos:
2-1 Francisco Monteiro de Rezende
Casou com Mariana, filha de João Teodoro.
2-2 Olímpia de Assis Rezendé
Casou corri Antonio Auto da Costa, filho de Manuel
da Costa Paes. Tem:
— 642 —

3-1 Américo
3-2 José
3-3 Geraldo
3-4 João
3-5 Flávio
3-6 Inácio
3-7 Leontina
3-8 Mercês
3-9 Maria da Conceição
3-10 Dolores.
2-3 Alfeu Monteiro de Rezende
Foi comerciante em Capela Nova de Entre Rios, Mi­
nas. Casou com Gabriela Cândida de Rezende, filha de
Domingos Eugênio Monteiro de Rezende e de Ana
Cândida de Rezende, adiante citados no § 9.
Não houve descendência.
2-4 Maria José de Rezende
Casou com José Monteiro de Rezende, filho de José
Rufino de Rezende, citado no n.° 1-1 deste § 8. Sem
geração.
2-5 Agostinha Auta de Rezende
Casou com Aladim Gonçalves Ferreira. _
3-1 Geraldo
3-2 Maria
2-6 José de Rezende Monteiro
2-7 Gervásio Monteiro de Rezende
2-8 Prudenciana de Assis Rezende
Casada com Antonio de tal e deixou uma filha, Pru­
denciana.
2-9 Josina Monteiro de Rezende
Casou com José Augusto de Rezende, filho de Jovino
de Assis Rezende ’e de Augusta Francisca da Silvei­
ra. Tem dois filhos.
,2-10 Francisca Monteiro de Rezende
Casou com Antonio Augusto de Rezende.

§ 9 — Francisco Pereira Monteiro de Rezende


Casou com Camila Cândida de Paiva, filha do Capitão
Gervásio Pereira de R.ezende Alvim e de Ana Antonia de Pai­
va; neta paterna do Capitão Gervásio Pereira Alvim, portu­
guês, e de Francisca Cândida de Rezende; neta materna de
— 643

Francisco Machado de Azevedo e de Prudenciana Ferreira de


Paiva. Filhos:
1-1 Francisca Cândida de Rezende. Faleceu solteira.
1-2 Domingos Eugênio Monteiro de Rezende
Casou com Ana Cândida de Rezende, tendo:
2-1 Maria Cândida de Rezende
Foi a primeira mulher de João Batista Monteiro de
Rezende, citado no § 8, n.° 1-5.
2-2 Gabriela Cândida de Rezende
Casou com Alfeu Monteiro de Rezende, filho de Ri­
cardo José Monteiro de Rezende, citado no § 8, n.° 1-6.
2-3 Antonio Gabriel Monteiro de Rezende
Casou com Mafalda Cândida de Rezende, filha de
Francisco Pinto de Assis Rezende e de Senhorinha
Cândida de Rezende. Filhos:
3-1 Maria da Conceição Rezende
3-2 José Gabriel de Rezende
Casou duas vezes. A primeira com sua prima Ma­
ria José de Rezende, tendo uma filha, Maria das
Mercês. Segunda vez com Maria Alacoque de Re­
zende, (irmã da primeira) e tiveram:
4-1 Maria Aparecida.
3-3 Maria José de Rezende
Casou com seu primo Flávio Machado de Rezende,,
filho de Francisco Machado de Rezende Júnior e
de Mariana Augusta de Rezende. Filhos:
4-1 José Pedro
Casado com Ana de Rezende e falecido sem
deixar filhos.
4-2 Alcino
4-3 Maria José
4-4 Maria Augusta.
3-4 Francisco Gabriel de Rezende
Casou com Maria Cristina de Rezende, filha de
Pedro Pinto de Rezende e de Adolfina de Rezen­
de. Filhos:
4-1 Expedito
4-2 Maria das Dores
4-3 Benedito
4-4 José Gabriel Sobrinho
4-5 Geraldo Magela.
C a p ít u l o 42

INÊS DE CASTRO M O N TEIRO DE BARROS GALVAO


DE SÂO M ARTINHO

Ultima filha do Capitão Manuel José Monteiro de Barros


e de Inês de Castro Galvão de São Martinho.
Casou com Manuel José Monteiro de Barros, filho do Ba­
rão de Paraopeba, citado no Cap. 20.
Tiveràm a filha única, Francisca .de Paula Monteiro de Bar­
bos, que foi a 2.a Baronesa de Leopdldina, descrita no Cap. 41, § 1.
T Í T U L O VIII.”

DESCENDÊNCIA

DE

M A R IA DO CARM O MONTEIRO DE BAR RO S

O ita v a filh a d o G u a r d a - M o r M a n u e l J o s é
M o n te ir o d e B a r r o s e d e su a m u lh e r M a r g a r i-
d a E u f r á s ia d a C u n h a M a to s .
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MARIA DO CARMO M ON TEIRO DE BARROS

Casou em 1799 com Domiciano Ferreira de Sá e Castro,


nascido em Sumidouro a 22 de fevereiro de 1762 e batizado na
Capela de São Jorge do Mainard, filho do Dr. Francisco Eer-
reira dos Santos, natural de São Paulo, batizado a 13 de dezem­
bro de 1717, graduado em Cânones pela Universidade de Coim­
bra, advogado no foro eclesiástico de Mariana, casado em 1/75
com Helena Maria de Castro; neto paterno do Mestre de Cam­
po Agostinho Dias dos Santos, natural de Matozinhos, Bispado
do Porto e de Maria Ferreira de Sá, natural de S. Paulo; neto
materno do Capitão Antonio Alvares de Castro, natural e bati
zado na freguesia de São Paulo de Lisboa, em 1693 e que resi­
diu durante nluitos anos em Mariana, (então vila do Carmo),
e no Sumidouro, casado em agosto de 1728 com Joana Batista
de Negreiros, nascida na freguesia do Desterro, Bahia, e batiza­
da a 18 de junho de 1709.
O capitão Antonio Alvares de Castro era negociante em
Lisboa; resolveu emigrar para o Brasil, mas foi infeliz: um cor­
sário argelino capturou-o e o levou, escravo, para Argel. Conse­
guiu ser resgatado, tornou a Lisboa e pouco tempo depois in­
sistiu nos desejos de conhecer o Brasil. Embarcou para a Ba­
hia, onde, desta vez, chegou a salvamento.
Maria Ferreira de Sá, (avó paterna de Domiciano), era
filha do Mestre de Campo Francisco Ferreira de Sá, natural do
Porto e de Pascoa Barbosa Rebelo, de Cotia, São Paulo.
Pascoa Barbosa Rebelo era filha de Francisco Barbosa Re­
belo, falecido em 1685 em S. Paulo, português e de Francisca da
Silva; neta paterna de Tomé Ribeiro Carneiro e de Catarina Bar­
bosa, portuguêses, de V iana; neta materna de Gonçalo Lopes,
da freguesia de Santa Marinha, vila da Sardoura, conselho de
Paiva e de Catarina da Silva, paulista, falecida em 1694.
Por seu avô materno, Domiciano era bisneto de Miguel Al­
vares de Castro, natural e batizado na freguesia de São Tomé
da Parada, comarca de Chaves, Arcebispado de Braga e de sua
mulher'Antonia Lobo, nascida e batizada na freguesia de São Vi­
cente do Cercal, comarca de Óbidos e Patriarcado de Lisboa.
Por sua avó materna, bisneto de Antonio Carvalho Tava­
res, nascido e batizado na freguesia de São Sebastião, Ilha de
São Miguel, Bispado de Angra e de Margarida Tereza de Ne­
greiros, natural e batizada na freguesia do Socorro, reconcavo
da Bahia.
Domiciano Ferreira de Sá' e Castro dedicõu-se, na maior
parte da existência, à mineração, não só em sua terra natal co­
mo também na província do Rio Grande do S u l; naquela se in­
teressava pelas minas de ouro; nesta, percorria a região onde
supunha encontrar ricas minas de cobre: Foi infeliz; perdeu qua­
se tudo,, quanto possuia, deixando; por sua morte, poucos bens à
numerosa familia. (Informações verbais Transmitidas por velhos,
parentes e descendentes, cuja autenticidade fica sujeita a inves­
tigações mais positivas e a comprovantes).
De seu casamento houve Maria do Cafmo, doze filhds:
Capitulo 43 -— Francisço Ferreira dos-Santos _
” 44 — Padre Vicente Ferreira Monteiro de Castro'
” 45 — Mateus Herculano Monteiro de Castro’ :
” 46 —' Manuel José Monteiro de Castro .
l . ° B a r ã o d e L e o p o ld ir ia
” 1' 47 -— Jacinto Manuèi Monteiro de Castro
” 48 — Lucas Antonio M onteiro, de Castro
' 2 .° È a r ã o d e C o n g o n h a s d o C a m p o
” 49 — Coronel José Joaquim Monteiro de Castro»
” 50 — Maria da Conceição Monteirp. de Castro.
” :• 51 — Ana Helena Monteiro de Castro 1 ■ •
” 52 — Margarida Eufrásia Monteiro de Castro
53 — Joána Monteiro de Castro ■
” 5 4 -— Domiciano Antonio Monteiro, de Castro.
C a p ít u l o 43

FRANCISCO FE R R E IR A DOS SANTOS

Este capítulo deveria consistir na transcrição integral de


trechos de um valioso trabalho genealógico a ser publicado no Rio
Grande do Sul, tratando da descendência do Coronel Francisco
Ferreira dos Santos, trabalho, cuja existência chegou ao nosso
conhecimento por intermédio e comunicação do douto genealo­
gista e confrade do Instituto de Estudos Genealógicos do Rio
Grande do Sul, Dr. Jorge G. Felizardo.
Em princípios de 1951, nas vésperas da entrada destas li­
nhas na tipografia, manifestamos ao ilustre consócio a ameaça­
dora perspectiva que pairava sôbre o capítulo — de permanecer
em branco —- pois não conseguimos a menor notícia a respeito do
parente, Chico Mineiro, que há mais de um século cortára os
fios que o ligavam à família monhanheza.
Dias depois recebíamos 42 folhas datilografadas, extraídas
do livro inédito, que vamos copiar sem alterar uma vírgula, para
dar a conhecer o estudo paciente, metódico e sistematizado de
seus dignos autores, assim como o estilo fluente e conciso que
naturalmente deverá despertar aplausos e louvores.
Dizemos dos autores, porque o livro não é da autoria só­
mente do Dr. Jorge G. Felizardo, como supúnhamos, mas hon­
rado também com a colaboração ou co-autoria do Dr. Paulo
Xavier.
A ambos deixamos consignadas as expressões de nosso pro­
fundo reconhecimento.
§ 1 — Zeferina Maria dos Santos
1-1 Zeferina Maria dos Santos, casou com o major José Ro­
drigues Candié, juiz de orfãos em São Sepé.
Francisco Ferreira dos Santos casou a 23 de novembro de
1826, em Rio Pardo com d. Maria Francisca Ferreira Neves.
(Chiquinha), nascida a 15 de agosto de 1804, (batizada a 26 de
agosto de 1805), em Rio Pardo, onde faleceu a 1 de novembro-
de 1874, filha do sargento mór José Joaquim de Figueiredo Ne­
ves, natural do Arraial de Santo Antonio de Casa Branca, co­
marca de Vila Rica, bispado de Mariana, Minas Gerais e de d.
Francisca Ermelinda de Andrade, natural do Rio Pardo; neta.
paterna do capitão Antonio Ferreira Neves, nátural da freguesia
de Santa Eulália. de Formantões, Portugal e de d. Maria Jo-
sefa de Jesus, natural da referida freguesia de Santo Antonio
da Casa Branca; neta materna do capitão de Dragões Joaquim.
Tomaz de Andrade e Siqueira, natural e batizado na fregue-
zia de N. S. do Rosário da vila de Santarém, patriarcado de
Lisboa e de d. Maria Joaquina de Assunção, natural do Rio>
Grande. ^
Do casal descobrimos:
§ 2 — Maria do Cármo Ferreira de Castro (I a) '
§ 3 - - Francisca- Ferreira de Castro
§ 4 — Maria do Carmo Ferreira de Castro (2?)
§ 5 — Ana Cárolina Ferréira de Castro ‘
§ 6 — Domicianà Ferreira dé Castro
J

§ 2 — Maria do Carmo Ferreira de Castro ( l.a) '


1-2 Maria do .Carmo Ferreira de Castro ( l.a) nasceu a 31 de
março, de 1828 (batizada a 21 de agosto de; 1828), Rjo Pardo,,
faleceu menor. •

§ 3 — Fránciscá Ferreira dé Castro


1-3 Francisca Ferreira de Castro, nasceu cerca de -1834, em Rio-
Pardo ; casou ali a 23 de novembro de 1854 com o coro­
nel da Guarda Nacional reformado, João Luiz Gomes da Sil­
va, nascido em novembro de 1818, em Rio Pardo, 0nde fa­
leceu a 25 de março de 1899, filho do alferes Francisco Go­
mes da Silva Guimarães, natural da vila- de Guimarães, ar­
cebispado de Braga e de d.- Ana Bernardina, natural do
Rio Pardo; neto paterno de João Antonio Gomes e de d~
Ana Maria, naturais de Guimarães; neto mátçrno de João
Guilherme Jacques, natural fia freguesia de,.Sãp Pedro de
653 —

Lile, reino de França e de d: Antonia Joaquina do Rosário,


natural de Santa Catariria. O coronel João Luiz Gomes da
Silva foi político de prestígio, militando no Partido Con­
servador, encerrando sua vida pública, com o advento da
República. Por várias vezes foi presidente do Conselho
Municipal do Rio Pardo e provedor da Irmandade do Se­
nhor Bom Jesus dos Passos. Deixou preciosos apontamen­
tos sobre a Revolução Farroupilha, que foram publicados
na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Gran­
de do Sul, em 1929. Era cavaleiro da Ordem da Rosa e
da de Cristo; possuia a medalha de ouro da Campanha do
.Uruguai (1851-1852).
Pais de :
2-1 Francisca Luiza Gomes (Q ujtita), nasceu cerca de
1858, em Rio Pardo, onde faleceu, solteira em 1906.
_2-2 Maria Leopoldina Gomes, nasceu cerca de 1859, em
Rio Pardo e faleceu cerca de 1893; em Porto Alegre
casou com Francisco Alves de Azambuja, nascido cer­
ca de 1844 e falecido em 1927, filho do alferes Rafael
Pinto de Azambuja e de d. Maria Luiza Mena de Bor­
ba, naturais de Rio P ardo; neto paterno do tenente
coronel Manuel Alves Guimarães e de d. Leonor Clara
de Oliveira, naturais de Triunfo; neto materno de Fran­
cisco Antonio de Borba e de d. Mariana Luiza de Fi­
gueiredo Mena.
Pais d e : ' ■
3-1 Maria, Luiza de Azambuja, nascida a 13 de maio
de l8 8 Í,'fc o Pardo, falecida em 1937, Porto Ale­
gre ; casou com Vidal Castelo Branco, natural de
Lages, $anta Catârina e falecido a 7 de novembro
de 1908, Rio Pardo.
Pais d e :
4-1 Jósé Paulo' Castelo Branco, nasceu a 12 de
janeiro de .1908, Rio Pardo, onde faleceu a
12 de maio de 1918.
3-2 Amaro Alves de Azambuja, nasceu a 18 de janei­
ro de 1884, em Rio Pardo, casou com d. Iracema
Alves, natural de Santa Ana da Bôa Vista, mu­
nicípio de Caçapava do Sul'
Pais d e :
4-1 Maria Leopoldina de Azambuja, nascida a 14
de julho de 19. . 'Rio Pardo.
4-2 Edelvira Maria de Azambuja, nasceu a 20 de
maio de 19.. ., Rio Pardo.
3-3 Rafael Pinto de Azambuja Neto, coronel do Exér­
cito, nascido cerca de 1885, Rio Pardo, falecido a
10 de julho de 1946; casado com d. Leonor Mar-
tini, natural de Santa Ana do Livramento.
Pais d e : 4
4-1 Maria Martini de Azambuja
4-2 João Martini de Azambuja
4-3 Paulo Martini de Azambuja
4-4 Fernando Martini de Azambuja
,4-5 Terezinha Martini de Azambuja
4-6 Carlos Alberto Martini de Azambuja.
3-4 Maria, da Glória de Azambuja, nascida a 26 de
agosto de 1889, Rio Pardo; ali casou a 30 de ju­
nho de 1917 com Eugênio Maximiliano Merck,
farmacêutico, nascido a 4 de maio de 1888, filho de
Jorge Merck, natural de Darmstadt e de d. Flora
Carbone, natural de Rio Pardo.
Pais de:
4-1 Paulo Jorge Merck, nascido a 7 de setembro
, de 4919, Porto Alegre.
4-2 Francisco Merck, nascido a 22 jle setembro de
1921, Porto Alegre.
4-3. Maria do Carmo Merck, nascida a 10 de ju­
lho de 1923, Porto Alegre.
4-4 Leopoldina Merck, nascida a 28 de agosto de
1926, Porto Alegre.
2-3 Josefina Ferreira Gomes, casou com Afonso de Assun­
ção Viana, falecido a 7 de fevereiro- de 1916, Porto Ale­
gre.
Pais de:
3-1 João Gomes Viana, casou com d. Carlota Bruto.
Pais d e :
4-1 Adão Paulo Brum Viana, deputado estadual
pelo Partido Trabalhista (1946-1950) •
3-2 Francisco Gomes Viana, falecido menor.
3-3 Cecy Gomes Viana, falecido menor.
3-4 Álvaro Assunção Viana, casou com d. Toana Polli.
— 655 —

Pais d e :
4-1 Afonso de Assunção Viana Neto, deputado
estadual pelo Partido Social Democrático
(1946-1950).
4-2 Felipe Assunção Viana
4-3 Zareda Josefina Viana, casada com Efraim Pi­
nheiro Cabral, bacharel em Direito, advoga­
do em Porto Alegre, filho do dr. José A. I.
Cabral e de d. Maria Pinheiro Machado.
Pais d e :
5-1 Rosana Cabral
3-5 Sebastião Assunção Viana, faleceu solteiro.
3-6 Maria da Conceição Assunção Viana, casou com
Francisco Genserico de Matos, sem descendência.
3-7 Francisca Assunção Viana, casou em primeiras
núpcias com João Urbano Pereira, do Banco Na­
cional do Comércio, sem descendência.
3-7 Francisca Assunção Viana, • casou em segundas
núpcias com o dr. Idalino Cardoso.
Pais d e :
4-1 Fernando Cardoso, oficial da Aeronáutica, ca­
sou a 27 de março de 1948, em Porto Ale­
gre com d. Nilles Luzzi, filha de Pedro Luz-
zi e de d. Justina Didoné.
2-4 Jacinto Luiz Ferreira Gomes, doutor em Medicina,
professor na Faculdade de Medicina de Porto Alegre,
da 2.a cadeira de Clínica Médica (1904). Inspetor fe­
deral da mesma Faculdade em 1917; fazendeiro em
“Overas”, município de Rio P ardo; em 1920 idealizou
e organizou uma sociedade, Agro Pastoril Riogranden-
se Limitada, que foi incorporada em 1921; escreveu
vários artigos em “A Federação”, em favor dessa or­
ganização e fez as conferências “A técnica e a coope­
ração como fatores na produção”, realizada a 8 de ja­
neiro de 1921, no Instituto Borges de Medeiros, de en­
sino superior de agronomia e veterinária do Estado, e
“O nosso problema pastoril”, realizada a 21 de julho
de 1921 na Associação Comercial de Porto Alegre;
nasceú a 10 de julho de 18. . . em Rio Pardo e fale­
ceu em 1937 em Porto Alegre; casou com d. Zulmira
Patrícia de Azambuja, nascida a 11 de agosto de 1870
em Rio Pardo e falecida a 26 de abril de 1950, em
— 6 5 6 —
s
Juiz de Fora, Minas Gerais, filha de Francisco Xavier
- : de Azambuja, natural de Santo Amaro, e de sua se­
gunda mulher d. Rita de Araújo, natural de Rosário do
Sul; neta paterna do Capitão de ordenanças Patrício
Xavier de Azambuja, natural de Santo Amaro e de ,
•■ Ana Meireles Jardim, natural de Triunfo. •
Pais de:
3-1 Hortêricia de Azambuja Gomes, casou com o dr.
Alberto Gradim, médico militar, já falecido.
Pais d è:
4-1 Beatriz Gomes Gradim, casou com Francisco
' Reis. -
•' 4-2 Flávio'Gomes Gradim
4-2 Fefnando Gofries Gradim.
3-2 João Luiz Gomes, diplomata, dò Ministério das
Relações Exteriores, casou com d. Benedita Ro­
drigues.
• Pais d e:
4-1 Maria Helena Gomes
4-2 Léilá Gomes
4-3 Guilherme Gomes,.oficial da Aeronáutica.
Nota de F. B. B. — Surgindo nomes paulistas estudados
em “ O liv e ir a S ”, p i g. 224,. permita-nos os Drs. Felizardo e P.
Xavier um pequeno aditivo.,
O Capitão de Ordenanças Patrício Xavier de Azambuja era
fijbo ;de Manuel Francisco de Azambuja e de Françisça Angélica
Velosa da Fontoura e neto paterno, do Capitão Francisco Xa­
vier ,de Azambuja, natural de S. Paulo e citado na- “ G en ealogia
P a u lis ta n a ” do, Dr. Silva Leme, 3-142.
O Dr. João Luiz Gomes, diplomata, casoU em S. Paulo no
dia 8 dé dezembro de 1915, declarando- contar 21 anos, enge­
nheiro, com Benedita de Lima Rodrigues â qual declarou 19 anos,
falecida em Lausane, Suissa, a 7 de dezembro de 1943, filha de
Augusto Saturnino de Cangalho - Rodrigues e de Nicolina Pe­
reira Lima, ambos- estudados com. detalhes e com ascendência
nõ. referido livro “ O liv e ir a s ” , pág; 220, pelo que deixamos de re­
petir: r
A sègunda filha do Dr. João Luiz Gomfes, dé nome Leilá
(já lemos Lila) naácèu em S. Pauió a 2 de março de 1919 e aí
éaáou á 5 de dezembro de 1940, cotn ò Dr. Joaquim Vicente de
Moura Andrade, nascido em Taúbáté a 14 de abril de 1915, fi-
657

lho de João Carlos de Moura Andrade e de Elisa Moreira de


Andrade.
3-3 Adélia de Azambuja Gomes (Daly), casou com o
Prof. Donato di Donato, dr. em Medicina, livre
docente da Universidade de Roma, especialista em
oto-rino-laringo-oftalmologia, em Porto Alegre,
natural da Itália.
Pais d e :
4-1 Caio Bruno di Donato.
3-4 Raul de Azambuja Gomes, faleceu solteiro, assas­
sinado em campos da fazenda “Overas”, em Rio
Pardo.
3-5 Maria de Azambuja Gomes, casou com Emílio
Bercht, diretor presidente da Indústria e Comércio
Sociedade Anónima, em Porto Alegre.
Pais d e :
4-1 Lucy Bercht, casada com Olavo Ribas
4-2 Helena Beatriz Bercht, casada.
2-5 Francisco Luiz Gomes, nasceu a 6 de março de 18 .. Rio
Pardo, onde faleceu a 25 de setembro de 1908; casou
com d. Amantina Guterrez, natural de Alegrete, fale­
cida em Rio P ardo; sem descendência.
2-6 Felipe Ferreira Gomes, faleceu menor.
2-7 Luiz Ferreira Gomes, faleceu menor.

§ 4 — Maria do Carmo Ferreira de Castro

1-4 Maria do Carmo Ferreira de Castro, nasceu a 20 de agosto


de 1839, Rio Pardo e faleceu a 7 de março de 1882, de par­
to, em São Sepé; casou a 23 de junho de 1858, São Sepé,
com o coronel da Guarda Nacional Manuel Veríssimo Si­
mões Pires, nascido, possivelmente em São Sepé a 1 de ou­
tubro de 1835, onde faleceu a 4 de julho de 1907, filho do
capitão de Dragões Joaquim Simões Pires, natural de Rio
Pardo e de d. Zeferina Maria do Carmo, natural de En­
cruzilhada ; neto paterno do sargento-mór de ordenanças,
Antonio Simões Pires e de Maria do Carmo Violante de
. Queiroz e Vasconcelos, naturais de Rio P ard o ; neto ma­
terno de José Gonçalves de Freitas e de d. Maria do Car­
mo, naturais do Rio Pardo. Manuel Veríssimo Simões Pi­
res foi grande proprietário de terras em São Sepé, possuin­
do -as fazendas do “Verde”, “Tupancy”, “Marco” e

f.
— 658 —

“Boqueirão das Rosas” ; militou no Partido Liberal; foi o


segundo presidente da Câmara Municipal de São Sepé de
20-1-1881 a 20-4-1881; vereador de 1881 a 1883; aceitou
a proclamação da República como um fato consumado; foi
republicano dissidente, participando da Revolução de 1893,
incorporado às forças do coronel Marcelino Pina de Al­
buquerque, até o combate de Rio Negro, quando dela se re­
tirou.
Pais de:
2-1 Francisco Simões Pires, nasceu a 9 de outubro de 1860
em São Sepé onde faleceu a 11 de dezembro de 1861.,
2-2 Maria Júlia Simões Pires (Gia), nasceu a 24 de ja­
neiro de 1863, em São Sepé e faleceu a 30 de novem­
bro de 1931 em Santa Maria; casou a 30 de outubro de
1879, em São Sepé com Catão Vicente Coelho (viuvo
de d. Maria Venância Simões Pires), nascido a 5 de
abril de 1851 em São Borja e falecido a 3 de março de
1937, em Santa Maria, filho natural de João Antonio
Coelho, natural de Portoi Alegre e de d. Matilde Maria
da Conceição, natural de São Borja; neto paterno de
Antonio José Coelho, natural de Lisboa e de d. Antonia
Maria do Carmo, natural de Triunfo ; neto materno de
um cacique da tribo Charrua de São Borja. Catão Vi­
cente Coelho era engenheiro agrimensor; foi vereador
na Câmara Municipal de São Sepé de 1883 a 1884 e
seu vice-presidente de 1891 a 1892; juiz de orfãos su­
plente com exercício; publicou “Varzea de Outrora”,
São Paulo, 1935.
Pais de:
3-1 Eurico Pires Coelho, nasceu a 26 de maio de 1880,
em São Sepé, residente em Santa Maria; casou em
Santa Maria, em 1902, com d. Elisá Wetmann
Haag (Coty), filha do coronel Carlos *Haag e de
d. Elisa Weimann.
Pais de:
4-1 Heraclides Pires Coelho, çasou com d. Ely Si­
mões Rosa.
Pais de:
5-1 Elmir Pires Coelho
5-2 Eledir Pires Coelho.
4-2 Mario Pires Coelho, casou com Helena Flores.
— 659 —

Pais d e :
5-1 Terezinha Pires Coelho
5-2 Luiz Pires Coelho.
4-3 Maria Pires Coelho
4-4 Marina Pires Coelho, casada com Euclides:
Abreu.
Pais d e :
5-1 Hélio Eurico Coelho Abreu
5-2 W alter Coelho Abreu.
4-5 Vicente Pires Coelho, faleceu menor.
4-6 Enô Pires Coelho
4-7 Marieta Pires Coelho
4-8 Lourdes Pires Coelho
4-9 Riograndino de Assis Pires Coelho
4-10 Carlos Pires Coelho
4-11 Mariana Pires Coelho.
'i

3-2 Antonio Pires Coelho, nasceu a 23 de outubro de


1881, em São Sepé, onde faleceu, menor.
3-3 N. Pires Coelho, nasceu a 6 de março de 1882,
em São Sepé.
3-4 Maria do Carmo Pires Coelho (Carminha). nas­
ceu a 26 de fevereiro de 1885, em São Sepé, sol­
teira.
2-3 José Veríssimo Simões Pires (antes, José de Paula Si­
mões Pires), (Zeca), nasceu a 11 de fevereiro de 1864,
em São Sepé, faleceu em viagem, dentro do Estado do
Rio Grande do Sul, quando voltava de Montevidéo, a
•8 de abril de 1915; quando solteiro teve de Zeferina
M aria:
3-1 Manuel Simões Pires, coronel revolucionário, par­
ticipou da revolução de 1924, integrando a coluna
Prestes, através do Brasil e das revoluções de 1930
e 1932; faleceu em São Luiz Gonzaga, casado e
com descendência.
2-3 José Veríssimo Simões Pires, sucessor na fazenda
“Boqueirão das Rosas”, casou a 24 de janeiro de 1885,
em São Sepé, com sua prima d. Ana Barbara Pires
Borges, nascida a 10 de julho de 1864, em São Sepé,
filha de Inocêncio Antonio Borges e de d. Maria Xa-
xier Simões Pires, natural da Encruzilhada; neta pa­
terna de Carlos Antonio Borges e de d. Maria Joaqui-
na de Freitas, naturais de Rio P ardo; neta materna do
660 —

major Vicente de Paula Simões Pires e de d. Barbara


Maria Xavier, naturais de Encruzilhada.
Pais d e :
3-2 João Antonio Simões Pires, coronel, nascido a 14
de outubro de 1885, em São Sepé; fazendeiro na
“Aroeira”, ocupou por varias vezes o cargo de
prefeito de São Sepé; casou a 4 de junho de 1910,
em São Sepé, com d. Gilda Ribeiro Saldanha, nas­
cida a 14 de maio de 1890 em São Sepé, filha de
José Daniel de Saldanha e de d. Adelina Ribeiro
de Andrade, naturais de Rio Pardo; neta paterna
de José Saldanha Pereira de Macedo, natural de
Rio Pardo e de d. Luciana Prudência Simões Pi­
res, natural da Encruzilhada; neta materna de Ma
nuel Ribeiro de Andrade e Silva, natural de Vila
Nova de Gaya, Portugal, e de d. Rita de Cássia
Landim, natural do Rio Pardo.
Pais de:
4-1 Rita de Cássia Simões Pires, nasceu a 22 de
maio de 1911, em São Sepé e faleceu menor.
4-2 José Simões Pires (Juca), nasceu a 9 de agos­
to de 1912, em São Sepé, solteiro.
4-3 Adelina Simões Pires, nasceu a 10 de agos­
to de 1913, em São Sepé; casou a 23 de julho
de 1936, em São Sepé com Júlio Freitas San­
tos, filho de João Francisco da Fontoura San­
tos e de d. Silvana Rodrigues de Freitas, na­
turais de São Sepé; neto paterno de Francisco
Machado dos Santos e de d. Maria Cândida
Neves da Fontoura (Canducha), naturais de
São Sepé; neto materno de Liberato Rodri­
gues de Freitas e de d. Pulciana Garcia.
Pais d e :
5-1 João de Deus Pires'Santos
5-2 índio Sepé Pires Santos
5-3 Terezinha de Jesus Pires Santos
5-4 José Veríssimo Pires Santos
5-5 Luiz Afonso Pires Santos
5-6 Silvano Marcelo Pires Santos
5-7 Getulio Pires Santos ,
5-8 Mário Dalny Pires Santos, nascido a 11
de outubro de 1950 em São Sepé.
4-4 Jacina Simões Pires, nasceu a 10 de agosto
de 1914 em São Sepé, onde casou com Ro­
meu Corrêa de Carvalho, filho de Francisco
de Carvalho e de d. Joana Corrêa; neto ma­
terno de Feliciano Corrêa da Silva e de d.
Maria do Carmo Gonçalves de Faria.
Pais d e :
5-1 Maria Pires de Carvalho
5-2 Moema Pires de Carvalho
5-3 Gasparina Pires de Carvalho
5-4 Gilda Pires de Carvalho
5-5 Joana Barbara Pires de Carvalho
5-6 João Francisco Pires de Carvalho.
4-5 Luiz Simões Pires, gêmeo, falecido com 8
mêses.
4-6 Antônio Simões Pires, gêmeo, falecido com 8
mêses.
4-7 Maria Simões Pires, nasceu a 16 de junho de
1 9 ... em São Sepé; casou com Benjamin
do Prado, oficial da Brigada Militar.
4-8 Sepé Simões Pires, falecido com 2 anos.
4-9 Epitácio Simões Pires, falecido com 11 mêses.
3-2 Maria do Carmo Borges Pires (M aruquinha), nas­
ceu a 14 de fevereiro de 1886, em São Sepé, onde
casou a 7 de dezembro de 1910, com o dr. José
Luiz Ferreira, médico, nascido a 19 de agosto de
1886 em Estrela e falecido a 19 de março de 1924
em São Sepé, tendo sido intendente de São Sepé
de 1917 a 1920; sem descendência.
3-3 Maria Xavier Borges Pires ( l.a), faleceu menor.
3-4 Maria Xavier Borges (2.a), nasceu a 2 de maio
de 1890, em São Sepé onde casou a 27 de julho
de 1912, com Pedro Carvalho Pedroso, fazendeiro
do “Rincão do d’Avila”, nascido a 31 de janeiro
de 1888, em Encruzilhada, filho de Antonio Jo­
sé Pedroso, natural do Paraná e de d. Maria Can-
tídia Rodrigues de Carvalho, natural de Encruzi­
lhada; neto materno de Firmino Bueno Rodrigues
de Carvalho e de d. Camila Luiza Braga.
Pais d e :
4-1 Maria da Glória Pires Pedroso, nasceu a 23^
de abril de 1913 em São Sepé, onde faleceu
com 11 mêses.
4-2 Maria Cantídia Pires Pedroso, nasceu em
1914 em São Sepé, onde faleceu menor.
4-3 João de Deus Pires Pedroso, nasceu a 8 de
março de 1916 em São Sepé e faleceu solteiro
a 20 de março de 1931 em Santa Maria.
4-4 Frutuoso Veríssimo Pires Pedroso, nasceu a
1 de outubro de 1917 em São Sepé, vereador
daquela localidade pelo Partido Libertador de
1945 a 1951; casou a 8 de dezembro de 1938,
em São Sepé com d. Elmira Mota Neubauer,
nascida a 30 de novembro de 1919, em São
Sepé, filha de Custódio Pires Neubauer e de
sua prima d. Umbelina Pires Neta (Biloca),
2-9; 3-5; 4-3 adeante.
Pais d e:
5-1 João de Deus Neubauer Pedroso, nascido
a 6 de janeiro de 1940 em São Sepé.
5-2 Frutuoso Veríssimo Neubauer Pedroso,
nascido a 13 de fevereiro de 1943, em
São Sepé.
5-2 Gaspar Martins Neubauer Pedroso, nas­
ceu a 20 de janeiro de 1949 em São Sepé.
4-5 José Leonardo Pires Pedroso, falecidd menor
3-5 Maria da Glória Borges Pires. Faleceu menor. -
3-6 Vicentina Borges Pires, nasceu a 11 de novembro
de 1893, em São Sepé, onde casou com Castorino
Corrêa, nascido a 4 de março de 1888 em São Sepé;
foi por mais de uma vez, prefeito daquela loca­
lidade, sendo atualmente vereador pelo Partido
Social Democrájico, filho de Aparício Corrêa é de
d. Ibrahina Corrêa; neto-paterno de.Irene Corrêa
da Silva e de d. Efigênia Cavalheiro; neto mater­
no de Antonio Manuel Corrêa e de d. Bernardina'
Corrêa.
Pais de:
4-1 Ney, Pires Corrêa, l.° tenente do Exército, re­
formado. coletor federal em Sarandi; nasceu
a 18 de setembro de 1913 em São Gabriel;
casou em primeiras núpcias com d. Maria Cor-
663

rêa Garcês, nascida a 17 de março de 1923


e falecida a 23 de junho de 1946, filha de Pe­
dro Corrêa Garcês e de d. Amália Ferreira.
Pais d e :
5-1 Rafael Garcês Corrêa, nasceu a 25 de
janeiro de 1945 em São Gabriel.
4-1 Ney Pires Corrêa, casou em segundas núpcias
a 22 de dezembro de 1947 com d. Natalina
da Silva, nascida a 27 de julho de 1916, em
Soledade, filha de Antonio José da Silva e de
d. Amélia Tatim.
4-2 Nice Pires Corrêa, nasceu a 22 de dezembro
de 1920 em São Gabriel; casou em São Sepé
com Julio Coutinho Vargas, nascido a 8 de
julho de 1912, em São Sepé, filho de José dos
Santos Vargas e de d. Alexandrina Coutinho.
Pais d e :
5-1 José Rogério Corrêa de Vargas
5-2 Luiz Alberto Corrêa de Vargas.
3-7 Inocêncio Borges Pires, fazendeiro em “ São João” ;
nasceu a 27 de abril de 1894, em São Sepé, onde
casou a 12 de julho de 1920, com d. Antonina
Pedroso Pinto, (M iuda), nascida a 13 de janeiro
de 1900, filha de Maximiano Pinto e de d. Mau-
rília de Carvalho Pedroso; neta materna de An­
tonio José Pedroso, natural do Paraná e de d. Ma­
ria Cantídia Rodrigues de Carvalho, natural de
Encruzilhada, já referidos.
Pais d e :
4-1 Maria Pinto Pires, nasceu a 9 de maio de 1921
em São Sepé.
4-2 José Pinto Pires, nasceu em 1923 em São Se­
pé, onde casou a 30 de maio de 1942 com d.
Eudóxia Martins Neves, filha de Sinval Ne­
ves e de d. Olivia M artins; neta paterna de
Belchior da Costa Neves e de d. Eudóxia
Brites.
Pais d e :
5-1 Ceres Pires, falecida menor
5-2 Xavier de Jesus Pires.
4-3 Júlia Pinto Pires, nasceu a 14 de agosto de
— 664 —

1925 em São Sepé, onde casou com o seu pa­


rente José Saldanha Mota, filho de Cesar Au­
gusto da IVfota e de d. Lucila Saldanha; ne­
to paterno de Raimundo José da Mota e de
d. Umbelina Simões Pires, naturais de SãO’
Sepé; neto materno de José Daniel de Salda­
nha e de d. Adelina Ribeiro de Andrade, na­
turais do Rio Pardo, já referidos.
Pais de:
5-1 Cesar Augusto Pires da Mota.
4-4 Arminda Pinto Pires, nasceu a 28 de janein>
de 1927, em São Sepé.
4-5 Jacinto Pinto Pires, nasceu a 15 de agosto>
de 1928, em São Sepé.
4:6 João Batista Pinto Pires, nasceu a 19 de agos­
to de 1931, em' São Sepé.
4-7 Inocêncio Pinto .Pires, nasceu a 17 de dezem­
bro de 1933, em São Sepé.
4-8 Alfeu Pinto Pires, nascido em São Sepé.
3-8 Julia Borges Pires, nasceu a 20 de março de 1896
em São Sepé, onde casou a 26 de julho de 1920 com
José Luiz Barreto, fazendeiro em Espinilho, filho
de José Barrçto e de d. Gabriela Barreto.
Pais de
4-1 José Pires Barreto, nasceu, a 13 de outubro
de 192.. em São Sepé.
4-2 Ana Maria Pires Barreto, nasceu em São Se­
pé, onde faleceu com um ano.
4-3 Inês Pires Barreto, nasceu a 8 de março de
1928, em São Sepé.'
4-4 Paulo Pires Barreto, nasceu a 13 de dezembro
de 1931, em São Sepé.
4-5 Luiz Pires Barreto, nasceu a . . . . de setem­
bro de 1932, em São Sepé.
3-9 Vicente Borges Pires, nasceu à 27 de dezembro
de 1897 em São .Sepé e quando solteiro teve, le­
gitimada :
4-1 Ana Câmara, nascida a 26 de julho de 1920,
em ,São Sepé,
3-9 Vicente Borges Pires, fazendeiro no “Cerro do
Junco” ; casou a 10 de julho de 1941 em São Sepé
— 665

com d. Iracema Pontes, filha de Plínio Paulo Pon­


tes e de d. Aldorinda Brum.
3- 10 Agueda Borges Pires, nasceu a 20 de janeiro de
1899, em São Sepé ; casou a 12 de novembro de 1926
em Porto Alegre, com Fernando Brum, fazendeiro
em Camizão, nascido a 9 de setembro de 1899 em
São Sepé, filho de Higino Brum.
Pais d e :
4-1 Marino Pires Brum, nasceu a 31 de março de
1928, em São Sepé, acadêmico de Direito em
Porto Alegre.
4- 2 Fernando Higino Pires Brum, nasceu a 20 de agos­
to de 1929 em São Sepé e faleceu a 15 de novem­
bro de 1939, em Minas Gerais.
3-11 Joana Borges Pires, nasceu a 16 de maio de 1900
em São Sepé, onde casou a 9 de julho de 1923 com
Odilon Pires Brenner, fazendeiro em Santo An-
tonio, nascido a 14 de dezembro de 1897 em São
Sepé, filho de Percival Brenner e de d. Josefina
Simões Pires, 2-14 adeante.
3-12 Antonio Simões Pires, fazendeiro em “Larangei-
ras”, nascido a 1 de agosto de 1902 em São Sepé;
casou a 14 de fevereiro de 1946, em Porto Ale­
gre com d. Joana Gomes dos Santos, nascida a 13
de novembro de 190.., filha de Teófilo Santos e
d. Francisca de Gomez.
Pais d e :
4-1 Euclides Verissimo Simões Pires, nasceu a 15
de janeiro de 1949, em Porto Alegfe.
4-2 Maria Aparecida Simões Pires, nasceu a 7 de
fevereiro de 1950, em São Sepé.
3-13 Clélia Borges Pires, nasceu a 31 de dezembro de
1902, em São Sepé; casou a 21 de setembro de
1927, em Porto Alegre, com Francisco de Lima
Corrêa, fazendeiro em “S>. José das Lagoas”, nas­
cido a 23 de agosto de 19-• em São Sepé, filho
de Feliciano Faria Corrêa (Chanoca) e de d. Li-
beralina de Lima; neto paterno de Feliciano Cor­
rêa da Silva e de d. Maria do Cafmo Gonçalves
de Faria.
Pais d e:
4-1 Ecila Pires Corrêa, nasceu a 22 de junho de
1928, em São Sepé; diplomada em Artes
Plásticas, em 1950.
4-2 Ana da Conceição Pires Corrêa, nasceu a 17
de dezembro de 1929, em São Sepé, onde fa­
leceu a 12 de janeiro de 1930.
3-14 Ecilda Borges Pires, nasceu a 25 de agosto de
1905, em São Sepé; casou a 9 de maio de 1929,
èm Porto Alegre, com Lucrécio Freitas de Faria,
fazendeiro em “Sant’Ana”, município de São Se­
pé, nascido a 10 de janeiro de 1907 em São Sepé,
filho de Antão Borges de Faria e de d. Maria As-
trogilda Garcia de Freitas, naturais de São Sepé;
neto paterno de Afonso Gonçalves de Faria e de
d. Maria Joaquina Borges ; neto materno de Libe-
rato Rodrigues de Freitas e de d. Pulciana Garcia..
Pais de :
4-1 Lenita Pires de Faria, nasceu a 24 de abril de
1930, em São Sepé.
4-2 Ligia Pires de Faria, gêmea, nasceu "a 3 de
abril de 1931, em São Sepé; casou com Lineu
Barros.
4-3 Lia Pires de Faria, gêmea, nasceu a 3 de abril
de 1931 em São Sepé, faleceu a 22 de maio de
1931.
4-4 Antão Veríssimo Pires de Faria, nasceu a 24
de agosto de 1933, em São Sepé.
4-5 Liana de Lourdes, nasceu a 13 de junho de
1941, em São Sepé.
3-15 Manuel Veríssimo Simões Pires, sucessor no
“Boqueirão das Rosas”, nasceu a 23 de julho de
1907 em São Sepé, onde casou a 11 de maio de
1931 com d. Cesarina Francisca Simões Pires (Zah
da) ; nascida a 27 de março de 190.. em São Se­
pé, filha de Calixto Simões Pires e de d. Belmira
Simões Pires; neta paterna de Custódio Simões Pi­
res e de d. Francisca Martins; neta materna de
Rafael Simões Pires e de d. Cesarina Fernandes.
Pais de:
4-1 Delmira Simões Pirès, nasceu a 31 de março
de 1932, em São Sepé.
— 667 —

4-2 José Veríssimo Simões Pires (Zeca), nasceu


a 9 de janeiro de 193. . em São Sepé.
4-3 Ana Maria Simões Pires, nasceu a 31 de de­
zembro de 1944 em Porto Alegre.
2-4 Manuel Simões Pires, nasceu a 9 de abril de 1865 em
São Sepé, onde faleceu a 15 de maio de 1866.
2-5 Maria das Mercês Simões Pires (Mercedes), nasceu
a 21 de novembro de 1866 em São Sepé, onde casou
a 15 de setembro de 18. ., com Valentim Ferreira de
Macedo, fazendeiro em “Tupancy”, munjpipio de São
Sepé, onde faleceu a 18 de junho de 1911, filho do dr.
Vasco Wenceslau Pereira de Macedo, natural do Rio
Pardo e de d. Maria do Carmo Simões P ires; neto pa­
terno do tenente Vasco Wenceslau Pereira de Macedo
e de d. Leonor Quirino de Saldanha, naturais do Rio
Pardo; neto materno do capitão Joaquim Simões Pi­
res, natural do Rio Pardo e de d. Zeferina Maria do
Carmo, natural de Encruzilhada e já referidos.
Pais d e :
3-1 Olavo Pires de Macedo, falecido menor.
3-2 Manuel Veríssimo Pires de Macedo (Manoelito),
advogado, nascido a 21 de outubro de 1885 em São
Sepé, onde casou com d. Gregória Carvalho Pe-
droso (Bituca), nascida a 4 de janeiro de 1882
(batizada a 17 de junho de 1884) em Encruzilhada,
filha de Antonio José Pedroso, natural do Para­
ná e de d. Maria Cantídia Rodrigues de Carvalho
(Cota), natural de Encruzilhada, já referidos.
Pais d e :
4-1 Maria Cantídia Pires de Macedo (Cotinha),
nasceu em São Sepé, onde casou com Arioval-
do Ribas, natural de São Sepé, não havendo
descendência.
4-2 Nila Pires de Macedo, natural de São Sepé,
onde casou com Geraldo Crosseti, natural de
Santa Maria, funcionário público.
Pais d e :
5-1 Gleno Manuel Crosseti, falecido menor.
5-2 Sérgio Crosseti
5-3 José Francisco Crosseti
5-4 Carmen Isabel Crosseti
668 —

5-5 Mara Maria Crosseti.


4-3 Stela Pires de Macedo, natural de São Sepé,,
onde casou com Antonio Haag, natural de
Caçapava.
Pais d e :
5-1 Reges Antonio Haag
5-2 Jarbas Luiz Haag.
4-4 Maria da Conceição Pires de Macedo, natu­
ral de São Sepé, onde casou com Belmiro-
Corrêa.
Pais de
5-1 Shirley Isabel Corrêa
5-2 Maria Helena Corrêa.
4 t5 Maria das Mercês Pires de Macedo, falecida,
menor.
. 4-6 Clélia Pires de Macedo, falecida menor.
4-7 Manuel Veríssimo Pires de Mácedo, falecida
■ menor.
4-8 Pedro Ivo Pires de Macedo, falecido menor.
3-3 N. Pires de Macedo, falecido menor.
3-4 Heitor Pires de Macedo, natural de São Sepé, on­
de casou em primeiras núpcias com d. Júlia Fer-
reira de Magalhães, filha, de Joaquim Ricardo de-
Magalhães e de: d. Ana Júlia de Castro Ferreira;
1- 3 ; 2-5; 3-4; adeante.
Pais d e :
4-1 Ilo Magalhães de Macedo, falecido menor.
3-4 Heitor Pires de Macedo, natural de São Sepé, on­
de casou em segundas núpcias com d. Maria do'
Carmo Sim.es Pires . ( Carminha), filha de Afon­
so Simões Pires e de d; Virgilina Simões Pires».
2- 8; 3-1 adeante.
Pais d e :
,4-2 Ayrton Pires de Macedo, falecido menor.
4-3 Hélio Pires de Macedo, casou com d. Maria.
Barreto, filha adotiva de Fortunato Barreto-
Páis d e :
5: 1 Carlos Roberto Macedo
5-2 James Hilton Macedo
5-3 Sônia Terezinha de Macedo...
4-4 José Carlos Pires de Macedo, faleceu solteiro.
4-5 Helena Pires de Macedo, faleceu solteira.
4-6 Heloisa Pires de Macedo
4-7 Heíoina Pires de Macedo, casou com Daniel.
4-8 Helida Pires de Macedo
4-9 Helina Pires de Macedo, casou com Carlos de
Aguiar.
Pais d e :
5-1 Carlos Heitor Aguiar.
4-10 Heitor Pires de Macedo Filho
4-11 Hugo Pires da Macedo
4-12 Hildo Pires de Macedo, falecido menor.
4-13 Heleny Pires de Macedo
4-14 Maria do Carmo Pires de Macedo.
3-15 Maria Esteia Pires de Macedo (Pichucha), natu­
ral de São Sepé, onde casou com Inoc.êncio Borges
da Mõta, filho de Trajano Pires da Mota e de d.
.Vicentina Borges; neto paterno de Raimundo Jo­
sé da Mota e de d. Umbelina Simões P ires; neto
materno de Inocêncio Antonio Borges e de d. Maria
Xavier Simões Pires.
Pais de:
4-1 Vicentina Macedo Mota, falecida menor.
4-2 João Batista Macedo Mota
4-3 José Macedo Mota
4-4 Mauro Macedo Mota
4-5 Luciola Macedo Mota
4-6 Wilma Macedo Mota, casou com Flávio Luiz
Souto.
4-7 Luiz Carlos Macedo Mota
4-8 Agnes Macedo Mota
4-9 Inocêncio Macedo Mota.
3-6 Priamo Pires de Macedo, nasceu a 19 de junho de
18. ., em São Sepé; casou com d. Ilza de Azam-
buja Saldanha, filha de Vasco Saldanha e de d. Isal-
tina Azambuja; neta paterna de José de Saldanha
Pereira Macedo, natural do Rio Pardo e de Luciana
Prudência Simões Pires, natural de Encruzilhada,
Pais de :•
4-1 Valentim Saldanha de Macedo
4-2 Vasco Saldanha de Macedo
4-3 Wilson Saldanha de Macedo
— 670

4-4 Valdomiro Saldanha de Macedo


4-5 Wolner Saldanha de Macedo
4-6 Cloé Saldanha de Macedo, casou com Marina
Ferreira.
4-7 Clody Saldanha de Macedo, casou com Hélio.
4-8 Veríssimo Saldanha de Macedo
4-9 Clélia Saldanha de Macedo.
3-7 Décio Pires de Macedo, nasceu a 16 de abril de
1897, em São Sepé, onde casou a 2 de setembro de
1916 com d. Celita Carneiro, filha de Zelindo Car­
neiro e de d. Rosa Barreto; neta materna de José
Barreto e de Gabriela Barreto.
Pais de:
4-1 Enio Carneiro de Macedo, nasceu a 3 de ou­
tubro de 1917, em São Sepé; casou com San-
tinha Rodrigues, natural de São Sepé.
Pais de:
5-1 Eliney Macedo, natural de São Sepé.
5-2 Versiley Macedo, natural de São Sepé.
5-3 Décio Flavio Macedo, natural de São Sepé.
5-4 Evilásio Macedo, natural de São Sepé.
5-5 Erico Veríssimo Macedo, natural de São-
Sepé.
4-2 Eglê Carneiro de Macedo, nasceu a 17 de janei­
ro de 1920, em São Sepé, onde casou com Fe-
lix Simões Pires, filho de Otávio Simões Pi­
res e de d. Marfisa de Freitas; neto paterno de
Custódio Simões Pires e de d. Francisca Mar­
tins; neto materno de Liberato Rodrigues de
Freitas e de Pulciana Garcia, já referidos.
Pais d e :
5-1 Newton Macedo Pires
5-2 Tânia Macedo Pires
5-2 Liége Macedo Pires, nascida a 17 de ja­
neiro de 1949, em Porto Alegre.
4-3 Eda Carneiro Macedo, nasceu a 10 de janei­
ro de 1921, em São Sepé, onde casou com Pau­
lo Pires da Silveira.
Pais d e :
5-1 Marilena Macedo da Silveira
5-2 Eneida Macedo da Silveira.
■ 671

4-4 E r Carneiro de Macedo, nasceu a 28 de junho


de 1923, em São Sepé, casou com d. Maria
de Oliveira, natural de Porto Alegre.
Pais de:
5-1 Jano Maria Macedo, natural de Porto
Alegre.
4-5 Eunice Carneiro Macedo, nasceu a 10 de fe­
vereiro de 1925, em São Sepé.
4-6 Elusa Carneiro Macedo, nasceu a 16 de setem­
bro de 1926, em São Sepé.
4-7 Valentim Edgard Carneiro Macedo, nasceu a
7 de junho de 1928, em São Sepé.
4-8 Edna Carneiro Macedo, faleceu menor.
4-9 Edson Carneiro Macedo, nasceu a 17 de ja­
neiro de 1930, em São Sepé e faleceu menor.
4-10 Edú Carneiro Macedo, nasceu a 14 de outu­
bro de 1934, em São Sepé.
4-11 José Carneiro Macedo, nasceu a 2 de feverei­
ro de 1936, em São Sepé.
4-12 Perácio Carneiro Macedo, nasceu a 23 de
março de 1939, em São Sepé.
3-8 Evilásio Pires de Macedo (Lalásio), nasceu a 20
de setembro de 1895, em São Sepé e faleceu a 4 de
julho de 1950, em Porto Alegre; casou com d. Ro­
sa Simões Pires, filha de Manuel Osório Simões
Pires.
Pais d e :
4-1 Ilze Pires de Macedo
4-2 Ney Pires de Macedo
4-3 Caio Pires de Macedo
4-4 Ilka Pires de Macedo
4-5 Léo Pires de Macedo, gêmeo.
4-6 N .......... Pires de Macedo, gêmeo.
4-7 Renato Pires de Macedo
4-8 Edú Pires de Macedo
4-9 Mercedes Pires de Macedo.
3-9 Um nati-morto
3-10 Antão Pires de Macedo, nasceu a 17 de janeiro
de 1899, em São Sepé, onde faleceu a 10 de abril
de 1950; casou em São Sepé com d. Iná Simões
Pires, nascida a 2 de outubro de 1907 em São Sepé,
filha de Afonso Simões Pires e de d. Virgilina Si-
rriões Pires, 2-8, 3-9, adeante.
Pais de:
4-1 Vinicius Pires de Macedo
4-2 Valentim José Pires de Macedo
4-3 Afonso Henriques Pires de Macedo
4-4 Túlio Pires de Macedo..
3-11 Maria Pires de Macedo, nasceu a 23 de julho de
, .1902, em São Sepé, onde casou a 8 de dezembro de
1935, com Antonio Clinéo Vieira dos Santos, ofi­
cial do Exército, nascido em 1872.
Pais de:
4-1 Luiz Carlos Macedo Vieira
4-2 Carmen Léa Macedo Vieira, gêmea.
4-3 Antonio Clinêo Macedo Vieira, gêmeo.
3-12 Cora Pires de Macedo, gêmea, nasceu a 30 de
agosto de 1906 em São Sepé, onde casou a 24 de
setembro, de 1925, com Enio Pinto da Silva, enge-
nheiro civil, nascido a 6 de julho de 1900 em San­
ta Ana do Livramento.
Pais de:
4-1 Nora Isabel Macedo Pinto da Silva, nascida
a 14 de setembro de 1926 em Santa Maria;
casou a 30 de março de 1950, em Porto Ale­
gre com Elias Rebelo Horta, bacharel em Di­
reito, promotor da justiça em Sarandi, filho
de Elias Rebelo Horta, bacharel em Direito e
de d. Filipina Loureiro Lima.
4-2 Gladis Macedo Pinto da Silva, acadêmico de
Direito, nasceu a 6 de março de 1931 em Uru­
guaiana.
4-3 João Valentim Macedo Pinto da Silva (Juca),
• nasceu a 17 de maio de 1933 em Porto Alegre.
3-13 Sara Pires de Macedo, gêmea, nasceu a 30 de
agosto de 1906, em São Sepé e faleceu menor.
2-6 Antonio Augusto Simões Pires, bacharel em Direito, pe­
la Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de São
Paulo, promotor público em São Sebastião do Caí; ad-
• vogou no foro de Porto Alegre e no de Santa Maria;
foi membro da Comissão Executiva do Partido Repu­
blicano Riograndense; vice intendente de São Sepé. com
exercícios de 15 de agosto de 1904 até 1909; fazendei-
- ro no “Marco”, município de São Sepé e no de São
Gabriel; nasceu a 18 de outubro de 1867 em São Sepé
e faleceu a 28 de outubro de 1944, em Porto A legre; ca^
sou a 11 de julho de 1891 em São Sepé com d. Ague-
da Francelina Borges, nascida a 27 de março de 1867
em São Sepé, filha de Inocêncio Antonio Borges e de d.
Maria Xavier Simões Pires, já citados.
Pais d e :
3-1 Iriema Simões Pijes, nasceu a 8 de março de 1894,
em Santa M aria; casou com o dr. Francisco Ma-
riano da Rocha, médico, falecido em 1945, filho de
Joaquim Siqueira e de d. Ana Eulina da Rocha.
Pais d e :
4-1 Luiz Gonzaga Pires da Rocha
4-2 Agueda Pires da Rocha
4-3 Ana Eulália Pires da Rocha
4-4 Maria Inês Pires da Rocha, casou com o dr.
Fábio de Morais, bacharel em Direito, advo­
gado no foro de Porto Alegre; ex-adniinistra-
dor da Casa de Correção; ex-delegado regio­
nal do trabalho; atual diretor do Curso de Ex­
tensão do Direito do Trabalho, natural de
Santa Maria, filho do coronel Tancredo Pena
de Morais e de d. Maria Luiza de Menezes,
naturais de Santa Maria.
4-5 Terezinha de Jesus Pires da Rocha
4-6 Joaquim Pires da Rocha
4-7 Francisco de Assis Pires da Rocha
4-8 Francisco Xavier Pires da Rocha
4-9 Antonio Augusto Pires da Rocha, gêmeo, ve­
terinário, nascido a 4 de maio de 1921 em San­
ta Maria.
4-10 Clara Elisabeth Pires da Rocha, gêmea, mé­
dica pela Faculdade de Medicina de Porto Ale­
gre, em 1947, nascida a 4 de maio de 1921 em
Santa M aria; casou a 22 de janeiro de 1949,
em Porto Alegre, com Carlos Gayer Costa,
médico pela Faculdade de Medicina de Porto
Alegre, em 1947, filho de Heitor Costa.
4-11 Maria José Pires da Rocha.
3-2 Antonio Augusto Simões Pires Júnior (N icoj,
agrimensor, industrial em Cachoeira, nascido a 28
de dezembro de 1897 em São Sepé; casou em pri­
meiras núpcias em São Sepé com d. Antonieta Fer-
reira de Magalhães (N ia), filha de Joaquim Ricar­
do de Magalhães e de Ana Julia de Castro Fer-
reira; 1-5; 2-4; 3-7 adeante.
Pais de:
4-1 Cecy Magalhães, faleceu solteiro.
4-2 Jarbas Pitaguary Magalhães Pires, cirurgião
dentista.
4-3 Clecy Magalhães Pires
4-4 Paulo de Tarso Magalhães Pires
4-5 Jacy Magalhães Pires
4-6 Augusto Cesar Magalhães Pires.
3-3 Iracema Magalhães Pires
3-4 Manuel Veríssimo Simõès Pires Neto, fazendeiro
em “Santa Agueda”, município de São Sepé; ca­
sou com d. Maria Ester Arla Fernandez, filha de Jo­
sé Fernandes e de d. Francisca Martinez.
Pais de: v
4-1 Francisco de Assis Simões Pires (Cbiquino-
te), nascido a 3 de junho de 1928, em Santa.
Maria, veterinário em 1949.
4-2 Carmen Simões Pires (Carmencita).
4-3 José Antonio Simões Pires
4-4 Agueda Simões Pires,
3-5 Inah Simões Pires
3-6 Inocência Simões Pires
3-7 Maria do Carmo Simões Pires, gêmea, falecida
menor.
3-8 Maria X. Simões Pires, gêmea, falecida menor.
3-9 íris Simões Pires, casou com Angelo Rizatto.
Pais d e :
4-1 Agueda Pires Rizatto
4-2 Helena Pires Rizatto
4-3 Elisabeth Pires Rizatto.
3-10 Irurá Simões Pires; casou com d. Eugênia Salda­
nha Reuter (N ena), filha de Léo Reuter e de d.
Palmira Saldanha; neta materna de Vicente Sal­
danha e de d. Palmira de Oliveira Vale.
Pais de:
4-1 Palmira Reuter Pires
4-2 Irurá Simões Pires Júnior
4-3 Maria de Lourdes Reuter Pires.
— 675

3-11 Itá Simões Pires, engenheiro agrónomo, nascido-


a 11 de maio de 1908 em Santa Maria; casou em
Santa Maria com d. Alice Xavier.
Pais d e :
4-1 Antonio Carlos Simões Pires
4-2 Itálice Xavier Pires
4-3 Jorge Carlos Simões Pires.
2-7 Rita Simões Pires (Ritoca), nasceu a 1 de fevereiro de
1870, em São Sepé, onde faleceu solteira.
2-8 Afonso Simões Pires, nasceu a 9 de outubro de 1871,
em São Sepé; quando solteiro teve:
3-1 Otávio Simões Pires.
2-8 Afonso Simões Pires, fazendeiro na “Tapera”, municí­
pio de São Sepé, nasceu a 9 de outubro de 1871 em São
Sepé, onde casou em primeiras núpcias com d. Virgili-
na Simões Pires, filha de Custódio Simões Pires e de
d. Francisca Martins, neta paterna do major Vicente de
Paula Simões Pires e de d. Barbara Maria Xavier; ne­
ta materna de João Martins Ferreira e de d. Ricarda
Fontoura Riquinho, já referidos.
Pais d e :
3-1 Maria do Carmo Simões Pires (Carminha), ca-
sou com Heitor Pires de Macedo, natural de São
Sepé, filho de Valentim Ferreira de Macedo e de
d. Maria das Mercês Simões Pires, 1-3, 2-5, 3-4
retro, com descendência ali.
3-2 Marieta Simões Pires, casou com Antonio Gonçal­
ves dos Santos, filho de Rafael Gonçalves dos San­
tos e de d. Gregória dos Santos; neto paterno de
Sílvério José dos Santos e de d. Eufrosina Gon­
çalves.
Pais d e :
4-1 Maria de Lourdes Pires dos Santos; casou em
Porto Alegre com Vinícius Thompson Collins.
Pais d e :
5-1 Rosa Lilia Collins
5-2 Vera Maria Collins.
4-2 Luiz Gonzaga Pires dos Santos
4-3 Maria Margarida Pires dos Santos, natural de
São Sepé, casou em Porto Alegre, com Darcy
Falcão.
— 676 —

Pais d e :
5-1 Sônia Maria Santos Falcão
5-2 Cláudio Antonio Santos Falcão.
4-4 Tereza Pires dos Santos, natural de São Se-
p é ; casou em Crisciuma, Santa Catarina, com
Manuel Maria de Toledo, natural de S. Paulo.
4-5 Afonso Pires dos Santos
4-6 João Batista Pires dos Santos.
3-3 João Batista Simões Pires, fazendeiro cm “São
Mateus’, no município de São Sepé, onde casou
com sua prima d. Francisca Simões Pires (Chiqui-
nha), filha de Felix Simões Pires e de d. Amélia de
Freitas; neta paterna de Custódio Simões Pires e
de d. Francisca M artins; neta materna de Libera-
to Rodrigues de Freitas e de d. Pulciana Garcia, já
referidos.
Pais d e :
4-1 Afonso Simões Pires Neto, médico no municí­
pio de Sarandi,» nasceu a 30 de junho de 1920,
em São Sepé ; casou a 10 de dezembro de 1947,
em Porto Alegre, com d. Paula Rodrigues da
Luz, nascida a 22 de agosto de 192.., filha de
Délcio Rodrigues da Luz e de d. Olimpia De­
fendi.
Pais d e :
5-1 Amélia Luz Simões Pires, nasceu a 9 de
outubro de 1948 em Porto Alegre.
5-2 Ligia Luz Simões Pires, nasceu a 4 de
abril de 1950 em Porto Alegre.
4-2 Virgilina Simões Pires, casou com Pedro
Garcia de Freitas, filho de ClaudL.no R.odri-
gues de Freitas e de d. Marfisa Garcia; neto
paterno de Liberato Rodrigues de Freitas e de
d. Pulciana Garcia, já referidos.
Pais d e :
5-1 Yone Pires de Freitas
5-2 Celsa Pires de Freitas
5-3 Inês Pires de Freitas.
4-3 José Simões Pires, gêmeo, falecido menor.
4-4 Felix Simões Pires, gêmeo, falecido menor.
4-5 Maria Simões Pires, casou em São Sepc <i 27
de janeiro de 1951 com'Antonio Zorzela.
— 677 —

4-6 Celso Simões Pires, casou com d. Y ata Neves


Pacheco, filha de Juventil Machado Pacheco-
e de d. Ana Rita Neves.
4-7 Olga Simões Pires, casou com João Nepomu-
ceno Teixeira, filho de Francisco Yralério de
Freitas e de d. N. Costa.
4-8 Nilo Simões Pires
4-9 Carmen Simões Pires
4-10 João Alberto Simões Pires
4-11 Ana Simões Pires
4-12 Amélia Simões Pires
4-13 Antomo Teodoro Simões Pires
4-14 Mateus Simões Pires.
3-4 José Antonio Simões Pires (Zeca), casou com d.
Regina Macedo.
Pais d e :
4-1 María de Lourdes Macedo Pires; casou com
Aldo Neves Pacheco, funcionário do Banco do
Rio Grande do Sul em São Leopoldo, filho
lho de Juventil Machado Pacheco e de d. Ana
Rita Neves; neto materno de Belchior da Cos­
ta Neves e de Eudóxia Brites.
Pais d e :
5-1 Ana Maria Pires Pacheco.
4-2 Ruth Pacheco Pires
4-3 Terezinha Pires
4-4 Marta Macedo Pires
4-5 Lacy Macedo Pires
4-6 Suely Macedo Pires
4-7 Carlos Afonso Macedo Pires.
3-5 Francisca Simões Pires, casou com seu primo Nes-
tor Simões Pires, filho de João Simões Pires e de
d. Mercedes Valença Appel, 2-10. 3-1, adeante.
3-6 Daly Simões Pires, casou com" Cecy Ferreira Rêgo,
natural de Rio Pardo, filha do coronel José Anto­
nio Pereira Rêgo e de d. Maria José de Freitas.
Pais d e :
4-1 Vera Maria Simões Pires.
3-7 Carlos Simões Pires, fazendeiro no município de
Bagé; casou com d. Odete Pereira Rêgo, natural de
Rio Pardo, filha do coronel José Antonio Pereira.
Rêgo e de d. Maria José de Freitas já referidos.
3-8 Silvia Simões Pires, casou com Deoclesiano Maga­
lhães Ferreira (Quecinho), filho de José Rodri­
gues Ferreira Filho e de d. Francisca Magalhães;
1-5; 2-5; 3-2 adeante, ali a descendência.
3-9 Iná Simões P ires; casou com seu primo Antão Pi­
res de Macedo, filho de Valentim Pereira de Ma­
cedo e de d. Maria das Mercês Simões Pires; 2-5;
3-10 retro, ali a descendência.
2-8 Afonso Simões Pires, nascido, a 9 de outubro de 1871,
em São Sepé, casou em segundas núpcias com d. Célia
Galvão da Costa.
Pais de:
3-10 Maria da Costa Pires, casou com Rodolfo Winck.
Pais de:
4-1 Jeannete Winck.
3-11 Helena de Lourdes, casou com Rodolfo Donato
Gesker.
Pais de:
4-1 Marilú Gesker
4-2 ? Gesker.
3-12 Afonso Simões Pires Filho, natural de Sta. Cruz,
fez parte da F. E. B.
2-9 Corina Simões Pires, nasceu a 17 de outubro de 1872,
em São Sepé, onde faleceu a 26 de janeiro de 1942; ca­
sou a 26 de abril de 1890, em São Sepé, com seu primo,
Edmundo Pires da Mota, fazendeiro no “Verde”, mu­
nicípio de São Sepé, nascido a 5 de agosto de 1873 cm
São Sepé, onde faleceu a 30 de setembro de 1943, filho
de Raimundo José da Mota e de d. Umbelina Simões
Pires, naturais de São Sepé; neto paterno de Antonio
José da Mota e de d. Constança Antonia da Silva; neto
materno do capitão Joaquim Simões Pires e de d. Ze-
ferina Maria do Carmo, já referidos.
Pais de:
3-1 Olavo Pires da Mota, agrimensor, natural de São
Sepé, solteiro.
3-2 A rtur Pires da Mota, nasceu a 7 de novembro de
1892 em São Sepé, onde casou a 7 de setembro de
1912, com d. Alaide Gonçalves dos Santos, filha
de Rafael Gonçalves dos Santos e de d. Gregória
dos Santos, já referidos.
w
Pr*V -í -

— 679 —

Pais de:
4-1 Moisés dos Santos Mota
4-2 Ilká dos Santos Mota, professora de música.
4-3 Ruth dos Santos Mota, normalista.
4-4 Benone dos Santos Mota, funcionário da Cen­
tral do Brasil, no Rio de Janeiro, estudante de
engenharia.
4-5 Sara dos Santos Mota, casou em Pórto Ale­
gre com Jorge Vitor Basso, natural de Bue­
nos Aires, filho de Vitorio Plácido Basso, fun­
cionário do Ministério da Fazenda da Argenti­
na e de Emilia Maria Mitre.
4-6 Yone dos Santos Mota.
3-3 Afonso Pires da Mota, nasceu a 16 de maio de 1893
em São Sepé, onde casou com d. Maurícia Gonçal­
ves dos Santos, nascida a 13 de agosto de 189 , em
em São Sepé, filho de Rafael Gonçalves dos San­
tos e de d. Gregória dos Santos, já referidos.
Pais d e :
4-1 Eloina dos Santos Mota
4-2 Leda dos Santos Mota, casou com Walmor
Corrêa, filho de Raimundo Mota e de d. Emi­
lia Corrêa.
4-3 Luiz dos Santos Mota, casou com Celeny Ilha.
4-4 Leoninio dos Santos Mota, casou com sua
prima d. Maria Neubauer, filha de Custódio
Pires Neubauer e de d. Umbelina Pires da
Mota; 3-5; 4-5 adeante.
4-5 Laerte dos Santos Mota, casou com d. Catari­
na Elias.
Pais de:
5-1 Vera Maria dos Santos Mota, nascido a
30 de setembro de 1950, em São Sepé.
4-6 Liriss dos Santos Mota, casou com Carlos Ro­
drigues, filho de N. Rodrigues e de d. Eponina
Rossi.
4-7 Licinio dos Santos Mota
4-8 Lisette dos Santos Mota
4-9 Tereza dos Santos Mota
4-10 Léa dos Santos Mota.
3-4 Branca Pires da Mota, casou com Antão Ferreira
de Magalhães, filho de Joaquim Ricardo de Maga-
680

lhães e de d. Ana Júlia Ferreira; 1-5; 2-4; 3-4


adeante, ali a descendência. '
3-5 Umbelina Pires da Mota (Biloca), casou com seu
primo Custódio Pires Neubauer, filho de Maximi-
liano Neubauer (M ax), natural da Alemanha e de
d. Elmira Simões Pires, natural de São Sepé.
Pais de:
4-1 José Mota Neubauer, casou com d. Francisca
de Freitas Pires, filha de Otávio Simões Pires,
e de d. Marfisa Freitas, já referidos.
Pais de:
5-1 Lepita Pires Neubauer
5-2 Ceu Pires Neubauer
5-3 Otávio Pires Neubauer, falecido menor.
5-4 Francisca Pires Neubauer
5-5 Cihira Pires Neubauer.
4-2 Ernesto Aymoré Mota Neubauer, casou com
d. Julieta dos Santos Magalhães, filha de Fre­
derico Ricardo Magalhães e de d. Maria Cân­
dida de Freitas Santos; 1-5; 2-4; 3-5; 4-1
adeante.
Pais de:
5-1 Mariza de Jesus Neubauer
5-2 Rosa Neubauer.
4-3 Elmira Mota Neubauer, casou com Frutuoso
Veríssimo Pires Pedroso, filho de Pedro Car­
valho Pedroso e de d. Maria Xavier Borges
Pires; 2-3; 3-4; 4-4 retro, ali a descendência.
4-4 Corina Mota Neubauer, casou com Hélio Pei­
xoto, funcionário do Banco Nacional do Co­
mércio em Porto Alegre.
Pais d e:
5-1 Marilda Neubauer Peixoto
5-2 Antonio Carlos Neubauer Peixoto.
4-5 Maria Mota Neubauer, casou com seu primo
Leonino dos Santos Mota, filho de Afonso Pi­
res Mota e de d. Maurícia Gonçalves dos San­
tos ; 3-3; 4-4 retro.
4-6 Moisés Mota Neubauer
4-7 Custódio Mota Neubauer, falecido solteiro.
4-8 Maximiliano Mota Neubauer
4-9 Abigail Mota Neubauer
4-10 Terezinha Mota Neubauer
4-11 Jorge Mota Neubauer
4-12 Cesar Mota Neubauer
4-13 Jussara Mota Neubauer.
3-6 Sebastião Pires da Mota, casou com d. Margari­
da Simões Pires, filha de Otávio Simões Pires e de
d. Marfiza de Freitas, já referidos.
Pais de :
4-1 José Carlos Pires da Mota
4-2 Liz Helena Pires da Mota.
3-7 Antonio Pires da Mota, funcionário da Secretaria
da Fazenda do Estado em São Leopoldo; casou
com d. Maria do Carmo Moreira Brum, filha de
Conçeição Horácio Brum e de d. Amélia Moreira.
Pais d e :
4-1 Carlos Eugênio Brum da Mota.
3-8 Rita de Cassia Pires da Mota (Ritoca), solteira.
3-9 Maria do Carmo Pires da Mota, solteira.
3-10 Zely Pires da Mota, solteira.
3-11 Manuel Veríssimo Pires da Mota
3-12 Carlos Alberto Pires da Mota; casou com d. Ru-
fina Rosa.
3-13 Yvete Pires da Mota
3-14 Eloá Pires da Mota, casou em Santa Maria, com
Alfredo Kruel de Souza, natural de Santa Maria.
Pais d e:
4-1 Vicentina da Mota Souza
4-2 Corina da Mota Souza.
3-15 Corina Pires da Mota, casou com Oswaldo Me­
deiros.
2-10 João Simões Pires, nasceu a 22 de outubro de 1873,
em São Sepé, onde faleceu; casou a 15 de outubro de
1894, em São Sepé com d. Mercedes Valença Appel,
filha de Maximiliano José Appel e de d. Maria Valen­
ça, natural de Santa Maria; neta paterna de João Ap­
pel, natural da Baviera, Alemanha e de d. Ana Maria
de Oliveira, natural de Santa Maria; neta materna do
coronel José Alves Valença e de Maria Maxima de Oli­
veira.
682 —

Pais de:
3-1 Nestor Simões Pires, casou com sua prima d.
Francisca Simões Pires (Chiquinha), filha de
Afonso Simões Pires e de sua primeira mulher d.
Virgilina Simões Pires 2-8, 3-5 retro, sem descen­
dência.
3-2 Diva Simões Pires, casou com Elpídío Almeida, far­
macêutico.
Pais de:
4-1 Tereza Pires de Almeida
4-2 Maria de Lourdes Pires de Almeida.
3-3 Hernàni Simões Pires, solteiro.
2-11 Ana Simões Pires (Sinha Aninha), nasceu a 18 de
janeiro de 1875 em São Sepé; onde casou a 3 de junho
de 1895, com João Crisóstomo Pedroso, fazendeiro em
Sant’Ana do Rincão, do “Inferninho”, município de
São Sepé, nascido a 27 de janeiro de 1873, em Can-
gussú, filho de Antonio José Pedroso, natural do Pa­
raná e de d. Maria Cantídia Rodrigues de Carvalho
(Cota), natural de Encruzilhada, já referidos.
Pais de:
3-1 Maria Pires Pedroso, faleceu com 2 mêses.
3-2 Francisca de Paula Pires Pedroso, nasceu a 2 de
abril de 1898, em São Sepé, onde casou com
Bento Vilanova de Azambuja, nascido a 20 de se­
tembro de 1892, filho de Bento Gonçalves Xavier
de Azambuja e de d. Jósina Vilanova; neto paterno
do capitão João Xavier de Azambuja, natural de
Santo Amaro e de d. Laura de Almeida Centeno,
natural de Triunfo.
Pais de:
4-1 Edú Jarbas Pedroso de Azambuja, acadêmico
de direito, no Estado do Rio, nasceu a 20 de
fevereiro de 1921 em São Sepé; casou a 5 de
junho de 1949 no Rio He Janeiro com d. Qéa
Freitas, nascida a 5 de julho de 1925 no Rio
de Janeiro, filha de Romualdo José de Freitas.
4-2 José Edgar Pedroso de Azambuja, oficial do
Exército, nascido a 13 de julho de 1922, em
São Sepé.
4-3 Edna Pedroso de Azambuja, nasceu a 3 de se­
tembro de 1923, em São Sepé.
— 683 —

4-4 Plínio Pedroso de Azambuja, perito contador,


funcionário do Banco do Brasil em Mafra,
Santa Catarina, nascido a 4 de outubro de
1924 em Cachoeira.
4-5 Helida Pedroso de Azambuja, nasceu a 7 de de­
zembro de 1926 em Cachoeira, casou a 14 de
dezembro de 1949, em Porto Alegre com Nel­
son de Souza Vieira, oficial de reserva da Ae­
ronáutica, nascido a 12 de abril de 1925 em
São Gabriel, filho de Joaquim Vieira Neto, en­
genheiro e de d. Cecy de Souza; neto paterno
de Joaquim Pedro Vieira Filho e de d. Carlota
de Barros; neto materno de Camilo de Souza
Sobrinho e de d. Augusta de Almeida.
3-3 Maria do Carmo Pires Pedroso, nasceu a 9 de maio
de 1899 em São Sepé, onde casou a 23 de junho de
1916, com Armando Ferreira Xavier, doutor em
medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, nas­
cido a 19 de abril de 1888 em Cachoeira e falecido
a 21 de dezembro de 1930 em Porto Alegre, filho
do capitão Angélico da Fontoura Xavier e de d.
Maria Èmília Pereira, natural da Cachoeira; neto
paterno do major Gaspar Xavier da Silva e de d.
Clarinda Amália da Fontoura, naturais da Cachoei­
ra ; neto materno de Manuel Pereira Fortes e de
d. Joana Teixeira de Magalhães, naturais de Ca­
choeira.
Pais de:
4-1 Paulo Jaurés Pedroso Xavier, médico, oficial
da reserva do Exérçito, nascido a 23 de julho
de 1917 em São Sepé, solteiro, co-autor desta
colaboração.
4-2 Edith Pedroso Xavier, professora normalista,
nasceu a 11 de outubro de 1918 em São Sepé;
casou a 30 de dezembro de 1941, em Porto
Alegre, com João da Silva Silveira Neto, mé­
dico, nascido a 30 de setembro de 19 lT em
Pelotas, filho de Nelson Ravault da Silveira e
de d. Céty Cordeiro.
Pais de:
5-1 Antonio João Xavier da Silveira, nasceu a
9 de agosto de 1943 em Porto Alegre.
4-3 GJêde Maria Pedroso Xavier, nascida a 8 dc
setembro de 1923, em São Sepé; casou a 1 2
de outubro de 1948, em Porto Alegre, com Da­
niel Teixeira Abrantes, oficial da Aeronáutica,,
nascido a 18 de maio de 1924 no Distrito Fe­
deral, filho de Daniel Alves Abrantes, natu­
ral de Portugal e de d. Elvira Teixeira, na­
tural do Distrito Federal; neto paterno de Ma­
noel Alves Abrantes e de d. Maria Alves.
Abrantes, naturais de Portugal; neto mater­
no de Antonio José Teixeira e de Maria do
Amparo.
Pais d e:
5-1 Ana Maria Xavier Abrantes, nasceu a &
de outubro de 1949, no Distrito Federal.
3-4 (m) nati morto,
3-5 Emery Pires Pedroso, nasceu a 16 de dezembro de
19. . em S. Sepé; casou a 16 de junho de 1930, em’
P. Alegre, com Adão Gastão Duarte, nascido a 13
de.julho de 18.. em Cangussú, filho de Venân-
cio Duarte e de d. Dalila da Cunha; neto paterno de
João Paulo Duarte e de d. Ana de Avila; neto-
materno de Joaquim, Agostinho da Cunha e de d.
Maria José Gomes da Silva.
Pais de:
4-1 Lise Maria Pedroso Duarte, nasceu a 4 de de­
zembro de 1931, em Porto Alegre.
4-2 Carmen Pedroso Duarte, nasceu a 22 de junho
de 1933 em Porto Alegre.
2-12 Manuel Simões Pires, gêmeo, nascido a 15 de dezem­
bro de 1875, em São Sepé, faleceu menor.
2-13 Maria Simões Pires, gêmea, nascida a 15 de dezembro
de 1875, em São Sepé, faleceu menor.
2-14 Josefina Simões Pires (Finoca), nasceu a 3 de maio
de 1878, em São Sepé, onde casou a 26 de dezembro de
1895 com Percivál Brenner, farmacêutico, fazendeiro
no “Verde”, município de São Sepé, conselheiro mu­
nicipal de 1904 a 1909 e ifttendente de 1920 a 1928,
nascido a 15 de fevereiro de 1872, em Santa Maria,
falecido em São Sepé, filho de Carlos Brenner e de
d. Cristina Hofmeister; neto materno de Mateus Hof-
meister e de d. Izabel Daubert.
685 —

Pais d e:
A-l Cicero Pires Brenner, cirurgião cientista pela Fa­
culdade de Porto Alegre, nascido a 7 de outubro
de 1896 em São Sepé, onde casou a 9 de setembro
de 1920, com d. Vicentina de Freitas Faria, nasci­
da a 20 de dezembro de 1904, em São Sepé, filha
de Antão Borges de Faria e de d. Maria Astrogil-
da de Freitas, naturais de São Sepé ; neta paterna de
Afonso Gonçalves de Faria e de d. Joaquina Pires
Borges; neta materna de Liberato Rodrigues de
Freitas e de d. Pulciana Garcia, já referidos.
Pais d e:
4-1 Talita de Faria Brenner, nasceu a 18 de julho
de 1921, em São Sepé, onde casou com Dora-
licio Lorenz Borges, bacharel em direito pela
Faculdade de Porto Alegre, advogado em São
Sepé, filho de Tnocênçio da Fontoura Borges e
de sua primeira mulher d. Dora Alice Lorenz;
neto paterno de Carlos Antonio Borges e de
d. Júlia Neves da Fontoura; neto materno de
João Izidoro Lorenz e de d. Ana Rosa Friede-
rich.
Pais d e:
5-1 Dora Alice Borges, nascida a 3 de junho
de 1943 em São Sepé.
4-2 Norma de Faria Brenner, nascida a 28 de fe­
vereiro de 1923, em São Sepé, onde faleceu a
28 de julho de 1923.
4-3 Thales de Faria Brenner, oficial da Aeronáu­
tica, nasceu a 1 de janeiro de 1925 em São
Sepé; casou no Rio de Janeiro com d. Clarice
Silva.
Pais d e:
5-1 Thalice Silva Brenner, natural do Distri­
to Federal.
5-2 Iceles Silva Brenner, natural do Distrito
Federal.
4-4 Themis de Faria Brenner, nasceu a 13 de ja­
neiro de 1927, em São Sepé, onde casou a 26
fevereiro de 1949 com Hipólito Dornelas, filho
de Fernando Dornelas e de d. Clotilde F. Dor­
nelas.
— 686 —

Pais d e:
5-1 Carlos Fernando Dornelas, nascido a 22
de março de 1950, èm São Sepé.
4-5 Túlio de Faria Brenner, nasceu a 15 de julho»
de 1928, em São Sepé.
4-6 Percival de Faria Brenner, nasceu a 10 de de­
zembro de 1930, em São Sepé.
3-2 Odilon Pires Brenner, fazendeiro em Santo Anto-
nio, nasceu a 14 de dezembro de 1897, em São Sepé,.
onde casou a 9 de julho de 1923 com d. Joana Bor­
ges Pires, nascida a 16 de maio de 1900 em São»
Sepé, filha de José Veríssimo Simões Pires e de
Ana Barbara Borges, 2-3; 3-11 retro, não ha­
vendo descendência.
3-3 Alice Pires Brenner, nasceu a 11 de maio de 1900>
em São Sepé, onde faleceu a 14 dé dezembro de
1904.
3-4 Carlos Pires Brenner, fazendeiro no município de:
São Sepé, nasceu a 26 de julho de 1901 em São
Sepé, onde casou a 27 de novembro de 1948 com.
d. Maria Gaspary, filha de, João Pedro Gaspary.
3-5 Moysés Pires Brenner, nasceu a 20 de abril de:
1909, em São Sepé, onde faleceu a 9 de julho de
1912.
2-15 Adelaide Simões Pires, nasceu a 17 de outubro de 1880*.
em São Sepé onde faleceu menor.
2-16 Francisco Simões Pires, fazendéiro em “Tupancy”,
.município de São Sèpé e no município de Cachoeira;
násceu a 6 de março de 1882 em São Sepé, onde casou
à 1 de outubro de 1902, com d. Aurélia Viana Tabor-
da (Mimosa), nascida a 29 de julho de 1886, em Rio>
Pardo, filha de Manuel Dada Taborda e de d. Firmi-
na Barcelos Viana, naturais de Taquari.
Pais d e:
3-1 Aracy Simões Pires, nasceu a 7 de janeiro de 1904
em São Sepé, casou a 7 de maio de 1923 em São
Sepé, em primeiras núpcias com Gabriel Augusto*
da Silva, falecido a 7 de abril de 1925, em São
Sepé, sem descendência.
3-1 Aracy Simões Pires, nascida a 7 de janeiro de
1904 em São Sepé, casou em segundas núpcias a.
11 de junho de 19. . em Porto Alegre, com Mau-
w

— 687 —

rício Pereira dos Santos Coimbra, sem descen­


dência.
3-2 Ary Simões Pires, veterinário, em 1936, pela Fa­
culdade de Porto Alegre, fazendeiro em São Sepé,
publicou ‘Caraguatá”, poesias crioulas; “Gado De-
von” e “Cochilha” ; nasceu a 14 de julho de 1908
em São Sepé; casou a 6 de fevereiro de 1940, em
Porto Alegre, com d. Maria Esteia Kieling, natural
de São Sepé, filha de Adolfo Gripen Kieling e
de d. Umbelina Borges da Mota (Biloca) ; neta ma­
terna de Trajano Pires da Mota e de d. Vicentina
Pires Borges.
Pais d e:
4-1 Mimosa Violante Simões Pires, nasceu a 22
de novembro de 1940, em Cachoeira.
3-3 Irajá Simões Pires, fazendeiro em Cachoeira do
Sul, nasceu a 3 de outubro de 1910 em São Sepé;
casou em Cachoeira com d. Célia Fortes Lima, filha
de Henrique Lima e de d. Clarinda Fortes.
Pais de:
4-1 Lisara Simões Pires
.4-2 Marco Aurélio Simões Pires.
3-4 Yara Simões Pires, gêmea, nasceu a 18 de novem­
bro de 1918, em Santa Maria, casou em Cachoeira
com Francisco Stoduto, filho de Domingos Stoduto
e de d. Rosa Stoduto.
Pais de:
4-1 Rosa Aurélia Stoduto, nasceu em Porto Ale­
gre, faleceu menor.
4-2 Manuel Veríssimo Stoduto, nasceu em Porto
Alegre.
4-3 Maria Tereza Stoduto, nasceu em Porto
Alegre.
3-5 Aray Simões Pires, gêmea, nasceu a 18 de novem­
bro de 1918 em Santa Maria; casou em Cachoeira
com Francisco Guarani de Bem (Chiquito), filho
de Baltazar Guarani de Bem e Canto e de d. Ubal-
dina Chavez.
Pais d e:
4-1 Francisco Pires de Bem, natural de Cachoeira.
4-2 Ubaldina Pires de Bem, natural de Cachoeira.
4-3 Aracy Pires de Bem, natural de Cachoeira.
— 688 —

§ 5 — Ana Carolina Ferreira de Castro

1-5 Ana Carolina Ferreira de Castro, nasceu, em 1841 em Rio


Pardo; casou com seu primo José Rodrigues Ferreira, pro­
prietário da fazenda “Tapera”, município de São Sepé, quar­
to presidente da Câmara Municipal de São Sepé de 1883 a
1884, nascido a 5 de janeiro de 183(5 (batizado a 12 de fe­
vereiro de 1836), em Rio Pardo, filho de Perseverando José
Rodrigues Ferreira e de d. Isidóra Coleta de Cupertino, na­
turais de Rio Pardo; neto paterno do major José Rodrigues
Ferreira, natural do Rio Grande e de sua segunda mulher d.
Maria Joaquina do Nascimento, natural de Taquari; neto
materno do sargento mór José Joaquim de Figueiredo Ne­
ves, natural do Arraial de Santo Antonio da Casa Branca,
Minas Gerais e de d. Francisca Ermelinda de Andrade, na­
tural de Rio Pardo, já referidos.
Pais d e:
2-1 Maria José Ferreira, casou com Eugênio Ildefonso de
Oliveira Corrêa, coletor estadual em São Sepé, filho de
N. Corrêa e de d. Firmina Corrêa.
Pais d e:
3-1 Olinto Ferreira Corrêa, casou com Arminda Bar­
reto.
3-2 José Ferreifa Corrêa, casado e com descendência.
3-3 Gabriela Ferreira Corrêa, faleceu solteira.
3-4 Lucy Ferreira Corrêa, faleceu solteira.
2-2 Francisca de Paula Ferreira, casou com Basileu da Cos­
ta Machado.
Pais de:
. 3-1 Armando Costa, casou com sua prima d. Isaura Fer­
reira de Magalhães, filha de Júlio Cesar de Ma­
galhães e de sua primeira mulher d. Maria José
... Machado dos Santos; neta paterna de José Ricar­
do de Magalhães e de d. Amélia Machado dos San­
tos; neta materna de Fidêncio Machado e de d.
Francisca Rodrigues Ferreira (irmã de José Ro­
drigues Ferreira acima).
Pais de:
4-1 Maria Magalhães Costa, casou com seu primo
Natalício Magalhães Ferreira, filho de Per-
severando José Rodrigues Ferreira Filho e de
, d. Zulmira Magalhães, 2-3; 3-6 adeante.
3-2 Celina Costa, casou com Clarindo Monteiro.
Pais d e:
4-1 Iná Monteiro
4-2 Ney Monteiro
4-3 Noly Monteiro, casou com d. Maria de Leon.
4-4 Nolar Monteiro, faleceu menor.
4-5 Wilson Monteiro
4-6 Nilson Monteiro, casou com Elmira Neubauer,
filha de Otávio Neubauer e de d. Cândida Var­
gas ; neta paterna de Maximiliano Neubauer e
de d. Elmira Simões Pires, já referidos; neta
materna de Antonio Luiz de Vargas e de d.
Maria Dolores da Fontoura Chananeco.
2-3 Perseverando José Rodrigues Ferreira Filho (Vandi-
co), casou com d. Zulmira de Magalhães, falecida em
São Sepé em 1934, filha de José Ricardo de Magalhães,
natural de Caçapava e de d. Amélia Machado dos San-
tosjá referidos; neta paterna de Joaquim Maria de Ma­
galhães, natural de Cachoeira e de d. Francisca Urbana
de Araújo; neta materna de João Machado dos Santos,
natural de Viamão e de d. Emerenciana Balbina, na­
tural de Caçapava.
Pais de:
3-1 Anita Magalhães Ferreira, nasceu a 28 de junho de
18. . em São Sepé, solteira.
3-2 José Magalhães Ferreira, nasceu a 29 de junho de
18. . em São Sepé; casou com d. Dalila Milo, fi­
lha de José Milo e de d. Luiza Milo.
Pais d e:
4-1 Caio Ferreira
4-2 Maria de Lourdes Ferreira
4-3 Zoé Ferreira
4-4 Paulo Ferreira
4-5 Alfeu Ferreira
4-6 Yeda Ferreira
4-7 Sérgio Ubirajara Ferreira.
3-3 Jonatas Magalhães Ferreira, nasceu a 25 de dezem­
bro de 1894, em São Sepé, onde casou a 21 de ou­
tubro de 1918 com d. Judith Brum, nascida a 7 de
maio de 1898, em São Sepé.
— 690 —

Pais de:
' .
4-1 Alberto Brum Ferreira, nasceu a 7 de agosto %
de 1919 em São Sepé.
4-2 Humberto Brum Ferreira, nasceu a 4 de março 1
de 1921 em São Sepé, casou em Passo Fundo
com d. Use Canale.
4-3 Romeu Brum Ferreira, nasceu a 8 de janeiro
de 1923 em São Sepé; casou com d. Maria Cé­
lia Brum Ribas.
Pais de:
5-1 Tânia Mara Ferreira, nasceu a 4 de julho
de 1946 em Passo Fundo.
4-4 Nise Brum Ferreira, nasceu a 23 de outubro
de 1925, em São Sepé; casou a 23 de agosto-
de 1943 em Passo Fundo com João Cflon Ro­
cha da Silva, nascido a 25 de novembro de
1921 em Passo Fundo, filho de Amantino Ro­
cha da Silva e de d. Maria Rocha da Silva.
Pais de:
5-1 Sônia Mara, nascida a 3 de maio de 1945
em Passo Fundo.
4-5 Gilberto Brum Ferreira, nascea a 13 de ou­
tubro de 1927 em São Sepé.
. 4-6 Esteia Brum Ferreira, nasceu a 13 de maio-
de 1929 em Sãò Sepé.
4-7 Saul Brum Ferreira, nasceu a 23 de fevereiro
de 1931 em São Sepé.
4-8 Zulmira Brum Ferreira, nasceu a 20 de se­
tembro de 1932, em São Sepé.
4-9 Antonio Augusto Brum Ferreira, nasceu a 16
de maio de 1934 em Sãp Sepé.
4-10 Luiz Carlos Brum Ferreira, nasceu a 18 de
agosto de 1936 em São Sepé, onde faleceu a
16 de fevereiro de 1937.
3-4 Maria da Glória Magalhães Ferreira, faleceu sol­
teira com 18 anos.
3-5 Januária de Magalhães Ferreira (Prenda), casou,
com José Vicente da Silva, já viuvo, filho de Vi­
cente Gonçalves da Silveira e de d. Lídia Alves*
Natel; neto materno de Celestino Alves Natel e
de d. Inocência Fausta de Magalhães.
— 691 —

Pais d e:
4-1 Júlio Espedito Ferreira da Silveira
4-2 Margarida Ferreira da Silveira, faleceu me­
nor, envenenada.
4-3 João Ferreira da Silveira, faleceu menor, en­
venenado.
4-4 José Vicente Ferreira da Silveira
4-5 Joaquim Ferreira da Silveira
4-6 Maria da Glória Ferreira da Silveira
4-7 Jonatas Antonio Ferreira da Silveira.
3-6 Natalício Magalhães Ferreira, nasceu a 25 de de­
zembro de 1898, em São Sepé, onde casou com
sua prima d. Maria Costa, filha de Armando Cos­
ta e de d. Isaura Ferreira de Magalhães, 2-2; 3-1;
4-1 retro.
Pais d e;
4-1 Ligia Costa Ferreira
4-2 Olenka Costa Ferreira
4-3 Antonio Carlos Costa Ferreira
3-7 Antão Magalhães Ferreira, natural de São Sepé,
onde faleceu a 14 de setembro de 1943; casou com
d. Hercilia Moreira.
Pais d e:
4-1 Elza Moreira Ferreira
4-2 José Catarino Moreira Ferreira
4-2 Ana Maria Moreira Ferreira
4-4 Maria de Lourdes Moreira Ferreira
3-8 Naura Magalhães Ferreira, nasceu a 7 de maio de
1900, casou com Geraldo.
2-4 Ana Júlia de Castro Ferreira, casou com Joaquim Ri­
cardo de Magalhães, nascido em 1858, em São Sepé,
onde faleceu a 3 de abril de 1949; foi conselheiro mu­
nicipal de 1920 a 1928 e presidente do mesmo conse­
lho de 1925 a 1928; vice intendente do Município de
1929 a 1932; filho de José Ricardo de Magalhães, na­
tural de Caçapava e de d. Amélia Machado dos San­
tos, já referidos.
Pais d e:
3-1 José Joaquim Ferreira Magalhães; casou com d.
Docelina Neubauer, filha de Maximiliano Neu-
bauer e de d. Elmira Simões Pires, já referidos.
— 692 —

Pais de:
4-1 Oto Neubauer Magalhães; casou com d. Ma­
ria do Carmo Pontes, filha de Plínio Paulo
Pontes e de d. Aldorina Pontes.
Pais d e:
5-1 Edson Pontes de Magalhães
5-2 Jucineida Terezinha Pontes de Maga­
lhães.
4-2 Joaquim Neubauer Magalhães
4-3 Elmira Neubauer Magalhães, natural de São
Sepé, onde casou a 30 de julho de 1941, com
Antão de Freitas Faria (Mistido), nascido
a 5 de maio de 1912, em São Sepé, filho de
Antão Borges de Faria e de d. Maria Astro-
gilda Garcia de Freitas; neto paterno de Afon­
so Gonçalves de Faria e de d. Maria Joa-
quina Borges; neto materno de Liberato Ro­
drigues de Freitas e de d. Pulciana Garcia, já
referidos.
Pais de:
5-1 Jorge Danilo de Freitas, nascido a 2 7 de
outubro de 1942 em São Sepé.
4-4 Júlia Neubauer Magalhães; casou com seu pri­
mo Vasco Magalhães Saldanha, filho de Pér-
cio Saldanha e de d. Julieta Ferreira de Ma­
galhães; 3-6; 4-1 adeante, ali a descendência.
4-5 Maximiliano Neubauer Magalhães
4-6 Cecília Neubauer Magalhães
4-7 Francisco de Assis Neubauer Magalhães
4-8 José Neubauer Magalhães
4-8 ( h ) . . . Neubauer Magalhães, falecido menor.
3-2 Cesar Ferreira de Magalhães, faleceu menor.
3-3 Júlia Ferreira de Magalhães, càsou com Heitor
Pereira de Macedo, filho do dr. Valentim Perei­
ra de Macedo e de d. Maria das Mercês Simões
Pires; 1-4; 2-5; 3-4 retro.
3-4 Antão Ferreira Magalhães; casou com d. Branca
Pires da Mota, filho de Edmundo Pires da Mota
e de d. Corina Simões Pires; 1-4; 2-9; 3-4 retro.
Pais de":
4-1 Assis Mota Magalhães, casou com d. Alzira
Fonseca, com geração.
— 693 —

4-2 Júlia Mota Magalhães


4-3 Danilo Mota Magalhães.
3-5 Frederico Ferreira de Magalhães; casou com d.
Maria Cândida de Freitas Santos, filha de João
Francisco da Fontoura Santos e de d. Silvana Gar­
cia de Freitas; neta paterna de Liberato Rodri­
gues de Freitas e de d. Pulciana Garcia, já refe­
ridos.
Pais de:
4-1 Julieta dos Santos Magalhães; casou com Er­
nesto Aymoré Mota Neubauer, filho de Gus-
tódio Pires Neubauer e de d. Umbelina Pi­
res da Mota ; 1-4; 2-9; 3-5 ; 4-2 retro.
4-2 Silvana dos Santos Magalhães
4-3 Ana Júlia dos Santos Magalhães
4-4 José Joaquim dos Santos Magalhães, natu­
ral de São Sepé, onde casou a 29 de julho de
1950 com d. Maria Aldir Pacheco Pinto.
4-5 Maria de Jesus dos Santos Magalhães.
3-6 Julieta Ferreira de Magalhães, casou com Percio
Saldanha, já falecido, filho de Vasco Saldanha e
de d. Maria Izaltina de Azambuja; neto paterno
de José de Saldanha Pereira de Macedo e de d.
Luciana Prudência Simões Pires.
Pais de:
4-1 Vasco Magalhães Saldanha, casou com sua
prima d. Júlia Ferreira de Magalhães, filha
de José Joaquim Ferreira de Magalhães e de
d. Docelina Neubauer; 2-4; 3-1; 4-4 retro.
Pais d e:
4- 1 Ana Helena Saldanha.
4-2 Zoé Magalhães Saldanha, casou com Vitor
Mota Kieling, filho de Adolfo Gripen Kieling
e de d. Umbelina Borges da Mota, já refe­
ridos.
Pais d e:
5- 1 Gladvs Regina Kieling
5-2 Pércio Francisco Kieling.
4-3 Jenner Magalhães Saldanha, casou com d.
Maria de Jesus Corrêa Pires, filha de Rafael
Simões Pires e de d. Maria do Carmo Cor—
— 694 —

rêa; neto paterno de Rafael Simões Pires e


de d. Cezarina Fernandes; neta materna de
Afonso Faria Corrêa e de d. Gasparina Si­
mões Pires.
4-4 Tereza Magalhães Saldanha, casou com Vi-
lany Xavier Brum, filho de Dirceu Paulino
Brum.
4-5 Pércío Magalhães Saldanha.
3-7 Antonieta Ferreira de Magalhães (N ia), já fale­
cida; casou com Antonio Augusto Simões Pires
Júnior, filho do dr. Antonio Augusto Simões Pi­
res e de d. Agueda Francelina Borges; 1-4; 2-6;
3- 2, retro, ali a descendência.
3-8 Ricardo Ferreira de Magalhães; casou com d. Li-
la de Freitas Santos, filha de João Francisco de
Fontoura Santos e de d. Silvana Garcia de Frei­
tas, já referidos.
Pais d e:
4- 1 Júlia dos Santos Magalhães
4-2 Helena dos Santos Magalhães
4-3 Antonio Carlos dos Santos Magalhães
4-4 João de Deus dos Santos Magalhães
4-5 (h) dos Santos Magalhães, falecido menor.
3-9 João Ferreira Magalhães, serventuário da justiça
em Porto Alegre; casou com d. Alda Capaverde
de Matos, nascida a 4 de outubro de 1910, em
Torres, filha de Manuel José de Mattos Pereira,
já falecido e de d. Anita Capaverde, naturais de
Torres; neta materna de Álvaro Afonso Capaver­
de e de d. Cárolina Capaverde; sem descendência.
2-5 José Rodrigues Ferreira Filho (Nhonhô), casou com
d. Francisca Magalhães (Chiquinha), filha de José Ri­
cardo de Magalhães e de d. Amélia Machado dos San­
tos, já referidos.
Pais de :.
3-1 Ademar Magalhães Ferreira, casou com d. Pulcia-
na de Freitas Simões Pires, filha de Otávio Simões
Pires e de d. Marfiza de Freitas, já referidos.
Pais. de;
4-1 Vitor Hugo Pires Ferreira
4-2 Maria Terezinha Pires Ferreira
4-3 Pedro Paulo Pires Ferreira
\
— 695 —

4-4 N. Pires Ferreira


4-5 Tercília Pires Ferreira.
3-2 Deoclécio Magalhães Ferreira (Quecinho), casou
a 19 de janeiro de 1923 com d. Sílvia Simões Pi­
res, filha de Afonso Simões Pires e de d. Virgilina
Simões Pires; 1-4; 2-8; 3-8 retro.
Pais d e:
4-1 Lília Pires Ferreira, nasceu a 22 de outubro
de 1924, em São Sepé; casou em Cresciuma a
16 de setembro de 1944, com Almir Costa
Carvalho.
Pais de:
5-1 Tânia Maria Ferreira de Carvalho, nas­
ceu a 13 de setembro de 1946, em Porto
Alegre.
4-2 Luiz Pires Ferreira, nasceu a 18 de novem­
bro de 1925, em São Sepé.
4-3 José Antonio Pires Ferreira, nasceu a 31 de
maio de 1938, em Porto Alegre.
3-3 Ana Magalhães Ferreira, casou com Ananias Ri­
beiro de Saldanha, filho de José Daniel de Salda­
nha e de d. Adelina Ribeiro, já referidos.
Pais de:
4-1 José Ferreira Saldanha
4-2 Gaspar Martins Ferreira Saldanha
4-3 Francisca Ferreira Saldanha.
2-6 Isidora Eudoxia Ferreira; casou com Artur Falken-
berg, sem descendência.
2-7 Alice Adelaide Ferreira, casou com Jordão Alves de
Oliveira, nascido a 8 de janeiro de 1848 (batizado a
19 de fevereiro de 1848), em Dôres de Camaquam, fi­
lho de Jpão Jordão Alves de Oliveira, natural de Tri­
unfo; neto paterno do tenente-coronel Manuel Alves
Guimarães e de d, Leonor Clara de Oliveira, naturais
de Triunfo.
Pais d e:
3-1 Ernesto Ferreira de Oliveira, falecido em Porto
Alegre; casou com d. Alcides de Oliveira.
2-8 Julieta Augusta Ferreira, faleceu solteira.
2-9 Maria da Glória Ferreira, casou com Niederauer Brum
Pereira.
— 6 9 6 —

§ 6 — Domiciana Ferreira de Castro

1-6 Domiciana Ferreira de Castro, casou com Joaquim José de


Brito, coronel da Guarda Nacional; foi agente do Correio
de Santa Cruz do Sul, em 1868; sub-delegado de polícia,
tendo prestado compromisso a 2 de janeiro de 1879; su­
plente de juiz municipal e de orfãos compromissado a 1 de
março de 1880; vereador no mesmo município por três pe­
ríodos, sendo a primeira posse a 28 de setembro de 1878,
a segunda a 8 de janeiro de 1883 e a terceira a 7 de janei­
ro de 1886; presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz
do Sul, de 1878 a 1880; de 1884 a 1886 e de 1887 a 1889,
quando abandonou a vida política pelo advento da Repú­
blica; filho do capitão Sebastião José de Brito, natural da
vila de Mourão, arcebispado de Evora e de d. Ana Alexan­
drina de Seixas, natural de Porto Alegre; neto paterno de
Joaquim José de Brito, natural e batizado na freguezia de
Madalena, da vila de Olivença e de sua segunda mulher d.
Rosa Joaquina Falcato de Gusmão, natural e batizada na
matriz da vila de Mourão; neto materno do ajudante Ben­
to Rodrigues de Seixas, natural da Bahia e de d. Alexan­
drina de Melo de Azeredo Coutinho, natural de Santa Ca­
tarina.
Pais de:
2-1 Antonio Augusto Ferreira de Brito, casou com Laura
Azambuja Fialho.
Pais de:
3-1 Antonia Fialho de Brito (Nina).
3-2 Mimosa Fialho de Brito
3-3 Laura Fialho de Brito
3-4 Mário Fialho de Brito, cirurgião dentista, casou
com d. Romana.
3-5 Armando de Brito, casou com d. Dolores.
Pais de:
4-1 Paulo de Brito
4-2 Laura de Brito
4-3 Pompéia de Brito
4-4 Sebastião de Brito
4-5 Domingos de Brito, falecido menor.
3-6 Célia Fialho de Brito
3-7 Joaquim Fialho de Brito.
— 697 —

2-2 Ana Josefina Ferreira de Brito, casou com Francisco


Antonio de Borba,' filho do major Francisco Antonio
de Borba e de d. Maurícia Eulália da Silva Bandeira,
naturais do Rio Pardo; neto paterno do coronel Fran­
cisco Antonio de Borba, natural de Rio Pardo e de d.
Mariana Luiza de Figueiredo, natural de Porto Ale­
gre ; neto materno do capitão Gaspar Pinto Bandeira
e de d. Clara Antonia da Silva, naturais de Rio Pardo.
Pais d e:
3-1 Pedro Alexandrino de Borba, dr. em medicina, pe­
la Faculdade de Medicina de Porto Alegre, em
1905, nasceu a 26 de setembro de 1889 em Rio
Pardo, onde casou a 11 de janeiro de 1910 com
sua prima d. Celina de Brito,®nascida a 17 de ou­
tubro de 1888, em Porto Alegre, filha de Sebas­
tião José de Brito e de d. Irma Louise Faral; 2-3;
3- 1 adeante.
Pais d e:
4- 1 Léo Alexandrino de Borba, nasceu em 191 L
em Rio Pardo e faleceu solteiro em 1937, em
Porto Alegre.
4-2 Liriss de Borba, nasceu a 9 de novembro de
1912 em Rio Pardo, casou a 11 de janeiro de
1933, em Porto Alegre com Cécio Peres Bra­
ga, natural de Sapucaia, filho de Emerencia-
no Braga e de d. Mimosa Peres.
.Pais d e:
5-1 Lia Irma Braga, nasceu a 31 de outu­
bro de 1934 em Porto Alegre.
5-2 Pedro Fabiano Braga, natural de Porto
Alegre, Onde faleceu com seis mêses.
5-3 Liriss Maria Braga.
4-3 Lecv de Borba, nasceu a 9 de dezembro de
1913, em Rio Pardo; casou a 11 de janeiro de
1933, em Porto Alegre com Jair Melo da
Cunha, nascido a 12 de junho de 1910, em
São Leopoldo, filho de João Batista Barcelos
da Cunha, reverendo presbítero da Igreja
Episcopal Brasileira, natural de Pelotas, e de
d. Cecília Júlia, natural de Jaguarão; neto pa­
terno do dr. José Vieira da Cunha e de d.
Francisca de Paula Rodrigues Barcelos, na-
698 —

turais de Pelotas; neto materno de Pompilio


Sarmento Melo e de d. Júlia Barbosa. Fran-
cisca de Paula Rodrigues Barcelos, informa o
Dr. Carlos G. Rheingantz, era filha do Ba­
rão de Itapitocaí, Miguel Rodrigues Barce­
los e primeira esposa, que não foi baronesa,
Eulália Barbara de Azevedo e Souza.
Pais de:
5-1 Jair Borba da Cunha, nasceu a 29 de no­
vembro de 1933, em Porto Alegre.
5-2 Jamil Borba da Cunha, nasceu a 4 de
1 abril de 1937, Porto Alegre.
5-3 Janice Borba da Cunha, nasceu a 16 de
setembro de 1943, em Curitiba.
S-4 Jairo Borba da Cunha, nasceu em Curi­
tiba a 23 de abril de 1945,
4-4 Pedro Alexandrino de Borba Filho (Pedri-
to), bacharel em direito pela Universidade de
Porto Alegre, em 1941, nasceu a 8 de agosto de
1915, em Rio Pardo; casou com d. Maria Anie
Suarez, natural de Alegrete, filha de Antonio
Zino Suarez e de d. Mimosa.
Pais d e :
5-1 Pedro Alexandrino de Borba Neto, natu-
tural de Porto Alegre.
4-5 Sebastião Francisco de Brito Borba (Tatão),
nasceu a 3 de dezembro de 1927 em Rio Pardo.
3-2 Apolinário de Brito Borba, casou com d. Marieta
Azambuja Rangel, filha de N. Rangel e de d. Fan-
tina Azambuja.
Pais de:
4-1 Francisco Antonio Rangel de Borba, bacharel
em direito pela Universidade de Porto Alegre
em 1940, casou em primeiras núpcias com d.
Maria Beatriz Bastian de Carvalho, nascida
e falecida em Porto Alegre, filha de Augusto
Meireles de Carvalho, natural de Rio Pardo e
de d. Ida de Azevedo Bastian, natural de Por­
to Alegre; neta paterna do dr. Antonio Augus­
to de Carvalho, natural da Bahia e de d. Ana
Rita de Andrade Neves Meireles, natural do
Rio Pardo; neta materna de Edmundo Tel-
tschel Bastian e de d. Generosa de Azevedo,
naturais de Porto Alegre, sem desctndência.
4-1 Francisco Antonio Rangel de Borba, bacharel
em direito pela Universidade de Porto Alegre,
em 1940; casou em segundas núpcias, em Mon-
tevidéo, com d. Sara Corrêa.
4-2 Nise Rangel de Borba, casou com Elieser Ab­
bott Filho, capitão do Exército, nascido a 11 de
novembro de 1905, em Porto Alegre, filho do
coronel do Exército Elieser Abbott e de d.
Maria José da Silva Santos; neto paterno do
dr. Jonatas Abbot Filho e de d. Zefèrina Fer-
nandes Barbosa.
Pais d e:
5-1 Elieser Francisco de Borba Abbott.
4-3 Goly Tércio Rangel de Borba, bacharel em di­
reito pela Universidade do Rio Grande do Sul,
em 1948, natural do Rio Pardo.
3-3 Joana de Brito Borba (Juanita), solteira.
3-4 Mauricia de Brito Borba, casou com Odorico Sal­
danha de Figueiredo.
Pais de:
4-1 Palmira de Figueiredo.
4-2 Odomar de Figueiredo
4-3 Ana de Figueiredo
4-4 Iracema de Figueiredo
4-5 Odette de Figueiredo
4-6 Odorico de Figueiredo
4-7 Odanir de Figueiredo.
3-5 Jacinta de Brito Borba, casou com Mário Saca-
relo Ferreira.
Pais d e:
4-1 Mário Sacarelo Ferreira Filho
4-2 Maria de Borba Ferreira, casou com Léo
Wunderlisch.
Pais d e:
5-1 Léo Wunderlisch.
3-6 João Francisco de Borba, casou com d. Irene
Daysson, filha de Teófilo Daysson e de d. Zul-
mira Azambuja.
— 700 —

Pais d e:
4-1 Francisco Pedro de Borba (Chiquito)
4-2 Paulo Teófilo de Borba
4-3 Beatriz de Borba, casou com Derly Gonzaga..
4-4 Nadja de Borba
4-5 Salomé de Borba.
3-7 Francisco Àntonio de Borba Neto, casou com d..
■Lais Porta.
Pais d e:
4-1 Ananísio Francisco de Borba (Nísio), ca­
sou com d. Helga Schoenemann.
4-2 Lacy de Borba, casou com N. Tabajara.
4-3 Celina de Borba, casou com Nelson, jorna­
lista.
4-4 Adalberto de Borba
4-5 Vânia de Borba
4-6 Léa de Borba
4-7 Valderez Maria de Borba.
3-8 Joaquim José de Brito Borba, casou com d. Cé­
lia Daysson, filha de Teófilo Daysson e de d. Zul-
mira Azambuja. Sem descendência.
3-9 Manuel Alfeu de Britó Borba, casou com d. Ana.
Silva.
Pais de:
4-1 Tereza de Borba
4-2 Lia de Borba
4-3 Antonio Manuel de Borba
4-4 Ary de Borba
4-5 Ana de Borba.
3-10 N. de Borba, faleceu solteiro, maior.
3-11 N. de Borba, casou com Godofredo Meireles de-
Borba.
Pais de:
4-1 Yeta de Borba
4-2 Adelaide de JJorba
. 4-3 Arnaldo de Borba
4-4 Sérgio de Borba
4-5 Jorge de Borba
2-3 Sebastião José de Brito, casou a 22 de outubro de 1877,
em Porto Alegre com d. Irma Louise Faral, natural"
de Chateau Marival, Província, de Gasconha, França^
filha de Antonio Faral e de d. Amália Faral, naturais-
de França.
— 701 —

Pais d e:
3-1 Celina de Brito, nasceu a 17 de outubro de 1888,
em Porto Alegre; casou a 11 de janeiro de 1910,
em Rio Pardo, com seu primo Dr. Pedro Alexan­
drino de Borba, natural de Rio Pardo, filho de
Francisco Antonio de Borba e de d. Ana Josefina
Ferreira de Brito; 2-2; 3-1 retro; ali a descendên­
cia.
-3-2 Joaquim José de Brito (Lili), diretor do Banco
Nacional do Comércio; casou com d. Elvira de
Almeida (Vidinha), falecida a 16 de maio de 1949
em Porto Alegre.
Pais d e:
4-1 Dr. Ney de Almeida Brito, bacharel em Di­
reito, secretário do governo do Estado do Rio
Grande do Sul, nasceu em Porto Alegre a 20
de agosto de 1915 e casou aos 27 de dezem-
*»fero de 1939, na mesma cidade, com d. Talita
Alcides Cunha, nascida em Guaiba a 30 de
dezembro de .1914, catedrática de ‘‘História”
do Instituto de Educação, filha do Coronel, dr.
João Alcides Cunha e de Délcia Marques; ne­
ta paterna de Rafael Vieira da Cunha e de
Carolina Ferreira Neves; neta materna de
Balbino Marques de Oliveira Velho e de Ma­
ria Cândida Horn.
4-2 Nely de Almeida Brito, casou com Darcy Ca-
narin, cirurgião dentista.
Pais d e:
5-1 Sérgio Roberto Canarin
5-2 Marisa Beatriz Canarin
543 Luiz Felipe Canarin.
3-3 Gastão de Brito, bacharel em direito, nasceu a 4
de abril de 1893, em Porto Alegre, onde casou com
d. Ester Rangel Pinto, nascida a 2 de agosto de
1893 em Porto Alegre, filha de Mário Pereira Pin­
to e de d. Maria da Glória Rangel, naturais de
Porto Alegre; neta paterna do coronel João'Felix
da Fonseca Pereira Pinto e de d. Joaquina Raquel
Pereira Neves, naturais de Porto Alegre; neta ma­
terna de Francisco de Paula da Silva Rangel, na­
tural de São Gabriel e de d. Maria da Glória Pi­
res, natural de Porto Alegre.
Pais de:
4-1 Hélio de Brito
4-2 Alba de Brito, casou com Leonel.
4-3 Gastão de Brito Filho.
3-4 Rosie de Brito, casou com Vicente Luiz de Al­
meida'.
Pais d e:
4-1 Magalli de Almeida
4-2 Nora de Almeida.
2-4 Francisco Ferreira de Brito, natural de Rio Pardo e-
falecido a 29 de novembro de 1910 com 49 anos; foi’
secretário e contador da Câmara Municipal de Santa.
Cruz do Sul, nomeado interinamente a 15 de março de
1888 e efetivado a 2 de abril de 1888; casou com d.
Maria Engrácia Barcelos Cardoso, natural da Soledade-
Pais de: *
3-1 Domiciana Cardoso de Brito, casou com Augusto-
Manuel da Silva Coelho.
3-2 Felisarda M. Cardoso de Brito, solteira.
3-3 Ana Celestina Cardoso de Brito, segunda esposa
de Sílvio Azambuja, filho de Francisco Patrício
de Azambuja.
3-4 Amália Ercília Cardoso de Brito, primeira esposa
de Sílvio Azambuja, filho de Francisco Patrício-
de Azambuja.
3-5 Francisco Antonio de Brito, faleceu com dois
mêses.
3-6 Maria Engrácia Cardoso de Brito, casou com Fran­
cisco de Azambuja, filho de Francisco Patrício de
Azambuja.
3-7 Aracy Maria Cardoso de Brito, casou com José
Antonio Leite Neto, faleceu a 15 de setembro de
1947.
3-8 Eugênio Oscar de Brito, engenheiro civil e pro­
fessor, nasceu a 13 de setembro de 1901 em Es­
trela; casou em primeiras núpcias a 6 de junho de
1928, em Alegrete com d. Judith Carús, natural de
Alegrete, falecida a 25 de maio de 1932 em Porto-
Alegre, filha de Alfredo Carús e de d. Clara Ca-
,. rús. Sem descendência.
3-8 Eugênio Oscar de Brito, engenheiro civil e pro­
fessor, nasceu a 13 de fevereiro de 1901, em Es-
703

trela; casou em segundas núpcias a 27 de março


de 1944, em Porto Alegre com d. Odila Palmeiro
Escobar, nascida a 4 de outubro de 1905, em Ita-
qui, filha do dr. Afonso Marques de Escobar e de
d. Zaida Palmeiro; neta paterna de José Pedro
de Escobar e de d. Paulina Marques da Silva; ne­
ta materna de Amâncio Machado Palmeiro e de d,
Luiza de Lara Palmeiro. Por seu avô paterno, d.
Odila é bisneta de Pedro Antonio Pereira de
Escobar, agraciado por decreto imperial de 24 de
agosto de 1889 com o titulo de Barão de São Lu­
cas e de sua primeira esposa, Maria Tomásia de
Almeida Toledo da Paixão, que não desfrutou as
honras de Baronesa por ter falecido em São Borja
a 5 de junho de 1842.
Pais d e:
4-1 Maria Odila de Brito, nasceu a 7 de março de
1946, em Porto Alegre.
4-2 Lúcia Helena de Brito, nasceu a 2G de ja­
neiro de 1948, em Porto Alegre.
2-5 Júlia Ferreira de Brito (Julica) ; casou com Frederico
Guilherme Sobbé, natural da Alsacia.
Pais d e :
3-1 Eduardo de Brito Sobbé, faleceu solteiro.
3-2 Dora de Brito Sobbé, falecida.
3-3 Helena de Brito Sobbé, solteira.
3-4 Jorge de Brito Sobbé.
3-5 Antonio Frederico de Brito Sobbé, natural de Bom
Retiro, falecido a 3 de setembro de 1944 em Por­
to Alegre; casou em 1941 com d. Georgina Obino,
filha de João Obino e de d. Alaide Mariante, na­
turais de Porto Alegre; neta paterna de José Obi­
no natural da Itália e de d. Ana de Azevedo Blin-
gini, natural de Porto Alegre.
Pais de:
4-1 Cléo Obino Sobbé.
4-2 Dagmar Obino Sobbé.
3-6 Sebastião de Brito Sobbé, falecido.
3-7 Luiza de Brito Sobbé, casou a 17 de fevereiro de
1944 em Porto Alegre com José Mariante Obino,
filho de João Obino e de d. Alaide Mariante, já
referidos.
3-8 Elisabeth de Brito Sobbé, falecida.
3-9'Maria de Brito Sobbé (Marischen) ; casou com
Oscar Broekmann.
2-6 João Luiz Ferreira de Brito, casou em primeiras núp­
cias com d. Ana de Castro.
2-6 João Luiz Ferreira de Brito, casou em segundas núp­
cias com d. Ofélia de Castro, sobrinha da primeira
esposa.
Pais de:
3-1 Jorge de Brito, ex-capelão da F. E. B., jornalista.
2-7 Maria Francisca Ferreira de Brito (Mariquita), ca­
sou com Luiz de, Castro.
Pais de:
3-1 Luiza de Brito Castro (Luizita), professora.
3-2 Ambrosina de Brito Castro.
Capítulo 44

PADRE VICENTE FERREIRA MONTEIRO DE CASTRO

Nasceu em Congonhas do Campo.


Habilitou-se, d e g e n e r e e t m o r ib u s , em Mariana, no ano de
1823. Ordenado, na mesma localidade, a 24 de maio de 1825
(Cónego Raimundo Trindade, “ G e n e a lo g ia d a Z o n a d o C a r m o ” ,
pág. 230).
Poucas notícias a seu respeito.
No “A lm a n a q u e L a e m e r t” , ano de 1863, encontramos na
descrição do município mineiro de Leopoldina e na freguesia de
São José da Parahybâ, o seguinte: Arcipreste e Vigário da
Vara — Padre Vicente Ferreira Monteiro de Castro.
No mesmo Almanaque, ano seguinte de 1864, deparamos
com outras referências. No município de Leopoldina, freguesia
da Madre de Deus (hoje, Angostura), na lista dos proprietá­
rios no arraial: Herdeiros do Padre Vicente Ferreira Montei­
ro de Castro e na lista dos fazendeiros e lavradores de café, os
aludidos herdeiros.
De acordo com estes dados, poderemos resumir: O Padre
Vicente foi distinguido com as honras de Arcipreste, ocupou o
lugar de Vigário de São José da Parahyba e dedicou-se tam­
bém à lavoura em importante fazenda de café no distrito da
Madre de Deus.
Faleceu por volta de 1863-1864.
C a p í t u l o 45

MATEUS HERCULANO M ON TEIRO DE CASTRO

Terceiro filho de Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de


sua mulher Maria do Carmo Monteiro de Barros.
Casou com Rosa Férreira dè Azevedo, tia do Conselheiro
Lafaiete (irmã de sua mãe), e faleceu a 25 de abril de 1883, ha­
vendo nove filhos:
§ 1 — Dr. Lucas Mateus Monteiro de Castro
§ 2 —- Dr. Domiciano Mateus Monteiro de Castro
§ 3 — Coronel Antonio'Mateus Monteiro de Castro
§ 4 — José Mateus Monteiro dé Castro
§ 5 —- Dr. João Evangelista Monteiro de Castro
§ 6 —• Rosa Monteiro de Castro
§ 7 — Inês Monteiro de Castro
■ Baronesa de São José do Rio Preto
§ 8 — Florentina Monteiro de Castro
§ 9 — Ana Monteiro de Castro.
* * *

. § 1 :— Dr.. Lucas Mateus Monteiro de Castro


Matriculou-se no primeiro ano do Curso jurídico de São
Paulo, no ano de 1858, recebendo o número 112. Depois dos
cinco anos regulamentares conseguiu a palma de Bacharel. Polí­
tico prestigioso em Minas Gerais; deputado provincial e mais
tarde, deputado geral pela mesma província. Em 1863, alem de
advogado, exercia o cargo de promotor público de Juiz de Fora.
Casou com Maria José de Miranda, filha do Comendador
Francisco de Paula Lima e de Francisca Benedita Monteiro de
Miranda Ribeiro, filha esta, do Visconde de Uberaba, citada no
Cap. 22, § 5. Filhos:
1-1 João Monteiro de Castro. Falecido, solteiro.
— 707 —

1-2 Henrique Monteiro' de Castro


Casou com Francisca Monteiro de Rezende, tendo:
2-1 Eudoro, falecido. - •. .• •
2-2 Maria Inês
Casou com Álvaro de Sá Boechat. Residem em Juiz
de Fora. Filhos:
3-1 Dr. Walter Monteiro Boechat
Médico Assistente da Faculdade de Medicina e
• cirurgião de Santa Casa de Misericórdia de Belo
Horizonte. Casou a 17 de junho de 1945, na Ma­
triz de Santo Antonio de Morro Velho com Fe-
licia Drumond da Fonseca.
3-2 Elsa Rodrigues Moreira (Elsa Surerus)
Nasceu a 7 de março de 1912. Espírito lúcido e
notável memória, a ela devemos valiosas informa­
ções. Casou em Juiz de Fóra a 23 de Janeiro de
1929 com Oscar Surefus, industrial. Tem dois
' filhos, gêmeos:
4-1 Osmar Surerus e
4-2 Oscar Surerus
Nascidos a 15 de outubro de 1933.
3-2 Dr. Sady Monteiro Boechat .
Bacharel em Direito e advogado em Juiz de Fora.
Aí casou no dia 20 de junho de 1938, com Otília
Barata, filha de: Francisco Fernândes Barata e
de Maria d a 1Conceição Barata. Filhos:
4-1 José Carlos Barata Boechat
Nasceu em ' Juiz de Fora a Í3 de julho de
1939.
4-2 Regina Maria Barata Boechat
Nasceu em Juiz de F o ra á 2 de julho de 1941.
4-3 Sady Barata Boechat
Nasceu em Juiz dè Borá a 18 de abril de 1944.
3-3 Dr. Júlio Henrique. Monteiro Boechat
'Cirurgião dentista, residente em Juiz de Fora. Ca­
sou com Maria de Eoúrdes Barbosa.
3-4 Ligia Maria Boechat
Nórmaíista, diplomada em 1937 pela Escola Nor­
mal de Juiz de Fõrá. Nesta cidade casou a 12 de
fevereiro de 1942, com o Dr. Felisberto Monteiro
Ribeiro Neto, seu primo, inscrito no Cap. 41, §
6, onde consta a geração:
3-5 Petrônio Monteiro Boechat
708 —

Em 1946, estudante de Medicina.


3-6 Nilo Monteiro Boechat.
2-3 Constança Monteiro de Castro
Casou no distrito de Santa Isabel, (município e co­
marca de Leopoldina), no dia 18 de abril de 1910, com
Mário Rodrigues Moreira, filho de Antônio Rodri­
gues Moreira e de Maria da Conceição Cerqueira Mo­
reira. T em :
3-1 Henrique de Castro Rodrigues Moreira
Nasceu em 16 de fevereiro de 1911.
Casou aos 18 de junho de 1939, com Ana Rangel
Moreira, tendo:
4-1 Luiz Mário
• Nasceu a 9 de setembro de 1940.
4-2 José Henrique
Nasceu a 16 de março de 1944.
4-3 Luiz Paulo
Nasceu a 1 de novembro de 1946.
3-3 Antonio Rodrigues Moreira
Nasceu a 14 de julho de 1913.
Reside em São Paulo, onde ocupa o lugar de se­
cretário do diretor da poderosa Comp. Frigorífi­
ca Wilson, S. A., do Brasil.
3-4 Stela Monteiro de Souza
Nasceu a 30 de agosto de 1914 e casou em Juiz
Fora no dia 15 de setembro de 1931 com Anto­
nio Monteiro de Souza, contador, exercendo suas
atividades na Fábrica-Escola de Lacticínios “Cân­
dido Tostes’’. Filho:
4-1 Carlos Alberto Monteiro de Souza-
Nasceu a 7 de outubro de 1933.
3-5 Kleber Rodrigues Moreira
Nasceu a 30 de março de 1916. Inspetor da Comp.
Equitativa de Seguros. Casou em Campos (Esta­
do do Rio), a 29 dê agosto de 1942 com Theda
Prata Moreira. Filha:
4-1 Rita de Cássia
Nasceu a 29 de agosto de 1943.
3-6 Jader Rodrigues Moreira
Nasceu a 28 de dezembro de 1917 e faleceu, sol­
teiro, a 15 de setembro de 1939.
3-7 Maria Aparecida Rodrigues Moreira (Sorensen)
^ Nasceu a 12 de abril dc 1919 e casou a 6 de ja-

*
— 709 —

neiro de 1941 com Swend Moolgard Sorensen, de


nacionalidade dinamarquesa, técnico em Lacticí-
nios. Tem dois filhos:
4-1 Johanes Alfredo
Nasceu a 15 de outubro de 1942. .
4-2 Katrine
Nasceu a 18 de dezembro de 1943.
3-8 Wander R. Moreira
Nasceu a 27 de agosto de 1920. Professor na E s­
cola de Aeronáutica. Casou a 2 de setembro de
1943 com Wanda Meurer Moreira.
2-4 Maria do Carmo Monteiro de Castro
Casou duas vezes. A primeira com José Augusto Jun­
queira. A segunda com Luiz de Sá Boechat, irmão de
Álvaro, acima referido no n.° 2-2. Sem geração.
1-3 Francisco de Paula Monteiro de Castro
Casou com Emiliana Alda Monteiro de Castro, filha do Co­
ronel Antonio Mateus Monteiro de Castro, adiante citado
no § 3. Descobrimos dois filhos.
2-1 Romualdo Monteiro de Castro
2-2 Maria dás Dores Monteiro de Castro.
1-4 Maria José Monteiro de Castro
Casou com Manuel José Monteiro de Castro, seu primo,
inscrito no § 3., Deixaram um filho:
2-1 Dr. Tácito Lima Monteiro de Castro
Cirurgião dentista, residente no Rio de Janeiro.
1-5 José Rodrigues Monteiro de Castro
1-6 Mateus L. Monteiro de Castro
1-7 Constança. Os três falecidos solteiros.
1-8 Maria do Carmo Monteiro de Castro
Viuva, sem geração, de Joaquim Dias Medeiros Júnior.
1-9 Adelaide de Lima Monteiro de Castro
Casou em Leopoldina com o primo Pedro CeTidônio Mon­
teiro dos Reis, filho de Francisco Celidônio Gomes dos
Reis e de Clara Monteiro Lobato Galvão de São Marti- '
nho, registrados no Cap. 37, § 7.°, onde se descreve a ge­
ração.
1-10 Dr. João de Lima Monteiro de Castro
Formado em Medicina, no Rio de Janeiro. Ocupou o lu­
gar de chefe de clínica em diversos hospitais do Rio de Ja­
neiro, entre outros, no de Nossa Senhora das Dores. Ca­
sou com Olga Luz Monteiro de Castro, filha de Eduardo
— 710

I .'17 . e de Carolina de Almeida Luz, ambos de conceitua­


das famílias do Sul de Minas. Faleceu a 2 de agosto de
1945. Filhos, todos nascidos no Distrito Federal:
2-1 Maria José Monteiro de Castro dos Santos
Casou no Rio de Janeiro a 8 de dezembro de 1928 com
o Dr. Milton Guimarães dos Santos, cirurgião dentis­
ta, filho do Dr. Antenor Vieira dos Santos e de Al-
bertina Guimarães dos Santos. Tem: nascidos no Rio:
3-1 José Monteiro de Castro dos Santos
Nasceu a 16 de abril de 1930.
3-2 João Monteiro de Castro dos Santos
Nasceu a 13 de outubro de 1933.
3-3 Maria do Carmo Monteiro de Castro dos Santos
Nasceu a 13 de junho de 1935.
3-4 Newton Montèiro dé Castro dos Santos
Nasceu a 3 de outubro de 1937.
3-5 Madalena Sofia Monteiro de Castro dos Santos
Nasceu a 26 de março de 1943.
2-2 Solange Monteiro de Castro de Rezende
Casou na Capital Federal a 4 de junho de 1930 com
o oficial do Exército, aviador, Tenente-Coronel- Este­
vão Leite de Rezende, filho do Coronel Antonio Ri­
beiro de Rezende e de Ester Leite de Rezende; neto
paterno do Dr. Estevão Ribeiro de Rezende, nascido
em Campanha, (Minas) no ano de 1846 e de Maria
Cândida de Assis Rezende.
Por seu avô paterno, bisneto do Tenente Francisco
Marcos Ribeiro de Rezende e de Francisca de Paula
Midões.
Por sua avó paterna,. bisneto do Capitão Virgílio Ri­
beiro de Rezende e de Mariana Pòlicena de Assis
{“Genealogia Mineira”, 2-218).
Tem três filhos, nascidos no Rio de Janeiro:
3-1 Maria Solange Monteiro de Castro de Rezende
Nasceu a 24 de novembro de 1931.
3-2 Diva .Maria Monteiro de Castro Rezende 1
Nasceu a 19 de dezembro de 1932.
3-3 Antonio Djalma Monteiro de Castro de Rezende
Nasceu a 14 de janeiro de .1942.
2-3 Heloisa Monteiro de Castro Sarmento
Casou na Capital Federal no dia 2 de dezembro de
1933, com o oficial.do Exército, hoje Major, João Sar­
mento, filho do General João Teixeira da Silva Sar-
— 711 —

mento, natural do Espírito Santo e de Florisbela Fra-


,, ga Neves Sarmento. •
O Major João Sarmento nasceu a 3 de julho de 1910.
Entrou para o Exército e recebeu a primeira gradua­
ção, Aspirante, a 22 de dezembro de 1932 ; 2.° Te­
nente a 6 de julho de 1933; L.° Tenente a 2 de agos­
to de 1934; Capitão a 5 de março de 1940; Major,
por merecimento, a 25 de junho de 1946. Tem o curso
de Artilharia pelo regulamento de 1929 e o de escola
de Moto-Mecanização. Serviu no 7.° Regimento Meca­
nizado. Está colocado no numero 170 na lista dos Ma­
jores de Artilharia, pelo “Almanaque do Exército”, de
1948.
Tem quatro filhos, nascidos no Rio de Janeiro:
3-1 Olga Maria Monteiro de Castro Sarmento
Nasceu a 7 de setembro de 1934.
3-2 Heloisa Monteiro de Castro Sarmento
Nasceu a 2 de setembro de 1936.
3-3 João Monteiro de Castro Sarmento
Nasceu a 28 de dezembro de 1937.
3-4 Sônia Maria Monteiro de Castro Sarmento
Nasceu a 24 de maio de 1942.

§ 2 — Dr. Domiciano Mateus Monteiro de Castro


Formado em Medicina. Casou duas vezes, com duas pri­
mas. A primeira com Francisca de Assis Monteiro de Castro,
filha do_l.° Barão de Leopoldina, inscrita no Cap. 46, § 2. Se­
gunda vez com Inês Galvão de São Martinho Monteiro de Cas­
tro, irmã da primeira. Com esta o Dr. Domiciano teve só um
filho, Galdino; os outros com a segunda esposa:
1-1 Major Galdino Manuel Monteiro de Castro. Casou com
Clara Florentina, filha de Domiciano F. M. de Castro. Cap.
46, § 6. Filhos:
2-1 Antonio Monteiro de Castro
Falecido ; foi casado, tendo :
3-1 Omir
3-2 Geraldo
3-3 Maria do Carmo
3-4 Maria José
3-5 Maria Clara
3-6 Lia
3-7 Antonio Carlos.
— 7 1 2 —

2-2 Galdino Monteiro de Castro Filho


Casou com Francisca Monteigo Jorge. Cap. 49, § 6.
Filhos:
3-1 Francisco Jorge
3-2 lota
3-3 Maria Clara
3-4 Eunice
3-5 Cirene
3-6 José Wilson
3-7 Renato
3-8 Nilcéa
3-9 Maria da Consolação.
2-3 Domiciano Monteiro de Castro
Casado, tendo:
3-1 José Mateus
3-2 Geraldo
3-3 Maria Rosa
3-4 Guilherme
3-5 Galdino
3-6 Domiciano
3-7 Rosa.
2-4 Arnaldo Monteiro de Castro
Falecido. Foi casado, deixando:
3-1 Pacifica
3-2 Dinoráh
3-3 Maria de Lourdes
3-4 Clara
3-5 Maria Aparecida
2-5 Florentina Monteiro de Castro
Casou. H ouve:
3-1 Carmen
3-2 Aríete
3-3 Geraldo
3-4 José
3-5 João
3-6 Nilton
3-7 Antonia.
2-6 Clara Monteiro de Castro. Solteira.
1-2 Dr. Francisco Januario Monteiro de Castro
Primeiro filho do segundo casamento do Dr. Domiciano § 2.
Formado etn Medicina, faleceu solteiro.
1-3 Agostinho Manuel Monteiro de Castro
Casou com Maria Monteiro de Castro, sua prima, filha do
— 713 —

Coronel Antonio Mateus Monteiro de Castro, adiante ci­


tado no § 3 deste Cap. T em :
2-1 Rita Monteiro de Castro
2-2 Henrique Monteiro de Castro
2-3 Galdino Monteiro de Castro.
1-4 Manuel José Monteiro de Castro
Casou com Maria José Monteiro de Castro, sua prima, fi­
lha do Dr. Lucas Mateus Monteiro de Castro, citado su­
pra no § 1, numero 1-4. Tem:
2-1 Dr. Tácito L. Monteiro de Castro
Cirurgião dentista, diplomado pela Faculdade Nacio­
nal de Odontologia da Universidade do Brasil, esta­
belecido no Rio de Janeiro. Casou com Leontina Hans-
zmann, filha de Martinho Conrado Hanszmann, la­
vrador. Sem geração.
1-5 Marcos Evangelista Monteiro de Castro
Faleceu solteiro.
1-6 Antonio Manuel Alvares Monteiro de Castro
1-7 Joaquim Elpídio Monteiro de Castro
Casou e teve os seguintes filhos:
2-1 Clara Monteiro de Castro
2-2 Francisco Monteiro de Castro
2-3 Mário Monteiro de Castro
2-4 Inês Monteiro de Castro. Falecida.
2-5 Tito Monteiro de Castro
2-6 Iolanda Monteiro de Castro
2-7 Maria do Carmo Monteiro de Castro
2-8 Branca Monteiro de Castro
2-9 Isabel Monteiro de Cascro
2-10 Joaquim Monteiro de Castro.
1-8 José Joaquim. Casou com Joaquina Monteiro Jorge. Cap.
49, § 6.

§ 3 — Coronel Antonio Mateus Monteiro de Castro


Casou três vezes. A primeira com Gabriela Monteiro de
Miranda Ribeiro, filha do Visconde de Uberaba, inscrita no Cap.
22, § 7; a segunda com Emília de Souza Monteiro de Barros,
filha do Dr. Miguel Eugênio Monteiro de Barros, citada no
Cap. 16, § 2; a terceira com Maria Pena. Filhos, só com a se­
gunda :
1-1 Luiz Eugênio Monteiro de Castro
Casou com filha de José Coutinho.
— 714 —

1-2 Henrique Monteiro de Castro


1-3 Maria Monteiro de Castro
Casou com o primo Agostinho Manuel Monteiro de Cas­
tro, supra mencionado neste Cap., § 2, numero 1-3.
1-4 Emiliana Alda Monteiro de Castro
Casou duas vezes. A primeira com o primo Francisco de
Paula Monteiro de Castro, filho do Dr. Lucas Mateus, ci­
tado neste Cap. § 1: numero 1-3. Teve dois filhos ali enu­
merados.
Segunda vez casou, D. Emiliana, com Henrique.

§ 4 — José Mateus Monteiro de Castro


Casou com Joana Batista Monteiro de Castro, filha do 2.°
Barão de Congonhas do Campo e de sua primeira mulher, men­
cionados no Cap. 4 8 /§ 5. Filhos:
1-1 Rosa Monteiro de Castro
Casou com seu primo Guilherme Ferreira Monteiro de
Castro, filho de Domiciano Ferreira Monteiro de Castro e
de Florentina Monteiro de Castro; neto paterno dos Ba­
rões de Leopoldina, citados no Cap. seguinte (46, § 6).
1-2 Maria Monteiro de Castro
Casou com o primo Manuel José Ferreira Monteiro de Cas­
tro (l.° casamento deste), irmão de Guilherme supra men­
cionado no n.° 1-1.
1-3 Helena Monteiro de Castro
Nasceu a 24 de janeiro de' 1865.
Casou a 22 de fevereiro de 1879 com José Pedro Francis­
co Junqueira, servindo de testemunha por parte do nuben­
te o seu irmão Antonio Francisco Junqueira e da noiva o
Barão de Congonhas do Campo, e tendo o noivo declarado
ter nascido a 19 de maio de 1855. Filhos:
2-1 Joana Monteiro Junqueira (Joanica).
Nasceu a 6 de março de 1883. Casou com Libonio Cha-
con e não tem filhos.
2-2 José Mateus Monteiro Junqueira
Nasceu a 8 de junho de 1885, em Congonhas do Campo.
Funcionário da E. F. C. B. Chefe da estação de Ga-
meleira. Dotado de espírito lúcido e de invejável me­
mória nos prestou excelentes informações sobre seu
ramo.
Casou em Congonhas do Campo a 19 de maio de 1911
com Antonia de Andrade Murta, filha de Marçal Au­
gusto de Figueiredo Murta. Filhos:
— 715

3-1 Jandira Monteiro Junqueira


Nasceu em Buarque de Macedo e reside em Ga-
meleira. Casou em Cristiano Otoni a 25 de no-
/ vembro de 1937 com José Nogueira da Silva, fi­
lho de Otávio. Nogueira da Silva e de Isabel Fer-
reira da Silva; neto paterno de Antonio Noguei­
ra e de Maria Nogueira; neto materno de Ananias
de Sant’Ana e de Francisca Ananias de Sant’Ana.
Filhos:
4-1 Terezinha Junqueira da Silva
Nasceu a 30 de novembro de 1938.
4-2 Djuiberto Junqueira da Silva
Nasceu a 16 de março de 1940.
4-3 José Junqueira da Silva
Nasceu a 26 de março de 1941.
3-2 Jacyra Monteiro Junqueira
Nasceu em Penido. Reside em Gameleira. Casou
com Lindolfo Faria de Rocha. Tem:
, 4-1 Roberto
4-2 Marcos
4-3 Márcio.
3-3 Jurandir Monteiro Junqueira
Nasceu em Carandaí. Reside em Melo Franco (E.
F. C. B.). Casou com Maria da Glória Franco,
tendo:
4-1 Jandyr
4-2 Joanir
4-3 Leda
4-4 Jurandir.
3-4 Ilson Monteiro Junqueira
Nasceu em Cristiano Otoni.
3-5 Maria Engrácia Monteiro Junqueira
Nasceu em Santa Luzia
3-6 Maria Sant’Ana
Nasceu em Barão de Cocais (antigo Morro
Grande).
2-3 Maria Flelena Monteiro Junqueira (Marocas).
Nasceu a 9 de junho de 1886.
Casou com Luiz Francisco Ferréirá, falecido. Tem:
,3-1 Maria., das. Mercês Ferreira
3-2 Porfírio Francisco Ferreira
3-3 Paulo Francisco Ferreira
3-4 Laurindo Francisco Ferreira
3-5 Maria da Conceição Ferreira.
2-4 Bernardino de Sena Monteiro Junqueira
Nasceu a 20 de maio de 1892 e casou com Adelina
Francisco Junqueira. Não tem filhos.
2-5 Manuel Monteiro Junqueira (Maneco).
Nasceu a 25 de agosto de 1895. Casou com Fernanda
Artus, de família de origem francesa e não tem filhos:
2-6 Joaquim Donato Monteiro Junqueira (Quinzinho)
Nasceu a 29 de outubro de 1898 e casou com Anésia
Bacelete Junqueira, havendo dois filhos:
3-1 Helena Bacelete Junqueira
3-2 Célia Bacelete Junqueira.
2-7 Ana Monteiro Junqueira
Nasceu a 5 de agosto de 1900.
Casou com Altivo Figueiredo Pimenta. Tem:
3-1 Romão Junqueira Figueiredo
3-2 Dea Figueiredo Junqueira.
2-8 Violeta Monteiro Junqueira (Vivi)
Nasceu a 24 de abril de 1902 e casou com o primo
João Junqueira. Tem:
3-1 Onofre Junqueira
3-2 Orlando Junqueira
3-3 Imaculada Junqueira
3-4 Raimundo Nonato Junqueira
3-5 Marlene Junqueira.

§ 5 — Dr. João Evangelista Monteiro de Castro


Formado em 1869 na Academia de São Paulo. Nesta ci­
dade casou com Maria de Azevedo, pertencente à importante
família desse nome, cuja ligação, porem, não pudemos proce­
der. Sabemos que tem uma filha:
1-1 Rosa Monteiro de Castro
Conhecida na família e pelos amigos pelo nome de Q uiti­
tã ; exímia pianista, professora no Conservatório de Músi­
ca do Rio de Janeiro.

§ 6 — Rosa Francisca Monteiro de Castro


Casou com o primo José Maria- Monteiro de Barros Júnior,
filho do Desembargador José Maria Monteiro de Barros, cita­
do no Cap. 8, § 3, onde consta a geração.
§ 7 — Inês Monteiro de Castro

Baronesa de São José do Rio Preto


Casou com o primo Domiciano Ferreira Monteiro da Sil­
va, filho de Protásio Antonio da Silva Pinto, citado no Cap. 51,
§ 1, onde se descreve a considerável descendência.
Depois de viuva foi agraciada por decreto de 1 de abril
de 1882, com o título de Baronesa de São José do Rio Preto.

§ 8 — Florentina Monteiro de Castro


Casou com o primo Domiciano Ferreira Monteiro de Cas­
tro, filho dos primeiros Barões de Leopoldina, citado no Cap.
46, a seguir § 6.

§ 9 — Ana Monteiro de Castro


Casou com Domingos Teixeira Pena. Tiveram vários fi­
lhos dos quais conseguimos alcançar os nomes de dois:
1-1 Mateus
1-2 Domingos.
Capítulj 46

M ANUEL JOSÉ M ON TEIRO DE CASTRO


l. ° BARÃO DE L E O P O L D IN A

Nasceu em Congonhas do Campo a 3 de abril de 1805..


Faleceu em sua fázendá União, em Leopoldina, a 27 de feve--
reiro de 1868. . .
Como oficial de Milícias bateu-se em favor da- legalidade -
no levante militar de Ouro Preto no ano de 1833. Exerceu vá­
rios cargos de eleição popular, presidente da Câmara ■Munici­
pal em 1860 ,Comendador da imperial Ordem da Rosa e final­
mente agraciado com o título de Barão de Leopoldina, por de­
creto de 6 de setembro de 1862.
Casou a 29 de novembro de 1828 com a prima Clara Mon­
teiro de Barros Galvão de São Martinho, falecida em sua pro­
víncia natal a 24 de dezembro de 1872, filha do Comendador
Manuel José Monteiro de Barros (irmão da mãe do Barão) e-
de Inês de Castro Galvão de São Martinho. Vide o Capítulo 38..
De seu casamento provêm nove filhos:
§ 1 — Inês Galvão de São Martinho Monteiro de Castro-
§ 2 — Francisca de Assis Monteiro de Castro
§ 3 — Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros
§ 4 — Dr. José Cesário de Castro Monteiro de Barros
§ 5 — Maria do Carmo Monteiro de Castro
§ 6 — Domiciano Ferreira Monteiro de Castro
§ 7 — Lucas Manuel Monteiro de Castro
§ 8 — Antonio Augusto de Padua Monteiro de Castro
§ 9 — Clara Augusta Monteiro de Castro.
* * *
§ 1 — Inês Galvão de São Martinho Monteiro de Castro
Casou com seu primo Dr. Domiciano Mateus Monteiro de
Castro, de quem foi a segunda esposa, supra citado no ultimo*
Capitulo, 45, § 2.°. Aí a geração.
— 719

§ 2 — Francisca de Assis Monteiro de Castro


Foi a primeira mulher do mesmo Dr. Domiciano Mateus,
que depois de viuvo casou com Inês, § 1.°'acima referida. Como
já dissemos, D. Francisca teve só um filho o Major Galdino.

§ 3 — Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros


Nasceu em Congonhas do Campo a 1 de agosto de 1832.
Bacharel em Direito, formado em São Paulo no ano de 1857. Ain­
da estudante, casou na Igreja da Sé paulistana, no dia 31 de
maio de 1856 com Amélia Ribeiro Novais, filha de Lourenço
Novais e de Maria Vicência Ribeiro Novais; neta paterna do
Capitão Manuel José Novais e de Agueda Joaquina de Araújo,
antigos fazendeiros no município de Castro, já mencionados
em “Oliveiras”, pág. 203; neta materna do Alferes Joaquim Ri­
beiro dos Santos, português, e de Maria Joana da Luz, cuja
ascendência consta na “Genealogia Paulistana” do Dr. Silva Le­
me, 6-82. Deste último casal também procede o eminente polí­
tico, chefe do Partido Liberal Paulista, o Dr. Gabriel José Ro­
drigues dos Santos.
Filhos:
1-1 Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros Júnior
Nasceu em Mar d’Espanha a 22 de julho de 1865. Forma­
do em Direito na Faculdade Paulista, no ano de 1892; ad­
vogado na Capital, onde faleceu a 1 de novembro de 1922.
Casou em São Paulo com Oscália Lucinda Bresser, aí nas­
cida a 10 de agosto de 1873 e falecida a 4 de outubro de
1936, filha do proprietário e capitalista Tenente Carlos Au­
gusto Bresser e de Ana Hasta Edwiges von Seehausen,
alemã; neta paterna do oficial do Exército, engenheiro mi­
litar que veio ao Brasil em companhia de D. Pedro I, na
qualidade de instrutor, Carlos Abrahão Bresser e de Clara
Augusta Múller. O casal teve 10 filhos, inscritos de 2-1 a
2- 10.
2-1 Dr. José Bresser Monteiro de Barros
Nasceu em São Paulo a 6 de março de 1895 e aí fale­
ceu a 15 de junho de 1943. Formado em Medicina.
Casou em São Paulo (Liberdade, livró de casamen­
to. n. 26, fls. 98 v.) no dia 21 de junho de 1920 com
Lucila Marques Chagas, nascida a 14 de junho’de 1896,
filha de Joaquim José das Chagas, que atravessou to­
dos os postos do Tesouro paulista, aposentando-se com
a graduação de diretor, falecido a 8 de julho de 1918
— 720 —

e que casara na Se de São Paulo, a 30 de setembro de


1882, com Maria Marques das Chagas, nascida- em
Santos a 1 de novembro de 1865; neta paterna de ou­
tro Joaquim José das Chagas e de Gertrudes Maria
da Conceição; neta materna de José Vieira Marques e
de Ana Isabel Marques. Sem geração.
2-2 Stela Bresser Monteiro de Barros
Nasceu a 26 de outubro de 1896. Casou em São Paulo
(Consolação), no dia 31 de maio de 1917 com Joaquim
José das Chagas Filho, também alto funcionário do
Tesouro paulista, hoje aposentado, filho de Joaquim
José das Chagas, acima citado no n.a 2-1, irmão de D.
Lucila. Seus filhos:
3-1 Dr. Plínio José .Monteiro de Barros Chagas -
Engenheiro civil pelo Mackenzie College, duran­
te algum tempo fez parte da alta administração
técnica da “Laminação de Metais, Pignataro”, em
Utinga, subúrbio desta Capital; hoje èmprega sua
atividade em construções. Casou a 9 de junho de
1945 com Zilda Blumer de Melo, filha de Mecenas
de Toledo Melo e de Natália Blumer; neta pater­
na do Dr. José Antonio de Melo, médico, baiano,
e de Eulálía de Toledo, paulista; neta materna de
João Blumer e de Maria Meng Blumer, suissos.
Tem duas filhas:
4-1 Maria Silvia Melo Chagas
Af-2 Maria Beatriz Melo Chagas
3-2 Dr. Roberto Monteiro de Barros Chagas
Bacharel em Direito e advogado em São Paulo.
Casou em São Paulo (Santa Cecília, liv. de casa­
mentos n. 51, fls. 148 v., ass. 6632), no dia 2 de
março de 1946, com Yone Ramos Villaboim, nas­
cida em S. Paulo a 7 de março de Í921, filha de
Euvaldo Lourenço Villaboim e de Maria de Lour-
des Ramos Villaboim; neta paterna do' Dr. Eu­
valdo Villaboim e de Dulce Loureiro; neta ma­
terna de José Ramos Ortiz e de Maria Izabel Ma­
lhado Ramos (Proclamas no “Diário Oficial” de
15-2-1946, Santa Cecília). Filhos:
4-1 Antonio Augusto
4-2 Antonio Roberto
4-3 Maria Esteia
.

— 721 —

2-3 Carlos Augusto Bresser Monteiro de Barros


Casou com Hilda da Cruz Dreux, filha de Eduardo Eu­
gênio Dreux, nascido no Rio de Janeiro a 31 de julho
de 1869 e falecido em Santos a 8 de setembro de 1938
e de Tereza de Oliveira Cruz, nascida em São Paulo
a 8 de fevereiro de 1877 e cujo casamento com dispensa
de proclamas, foi noticiado no expediente do bispado de
26 de setembro de 1895; neta paterna de Alfredo
Dreux, falecido em S. Paulo a 15 de março de 1909;
neta materna de Manuel de Oliveira Cruz.
Filhos:
3-1 Cacilda Monteiro de Barros
3-2 Beatriz Monteiro de Barros
3-3 Manuel José de Castro Monteiro de Barros Neto
Todos residentes em São Vicente, em companhia
de sua mãe.
2-4 Margarida Maria Bresser Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Arnaldo Amado Ferreira, nascido em
Teófilo Otoni (M inas) a 23 de abril de 1896, médico,
livre docente da cadeira de Medicina Legal na Facul­
dade de Medicina da Universidade de São Paulo, só­
cio do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo,
filho de Júlio Amado Ferreira e de Elisa Marrey Fer­
reira.
D. Elisa Marrey Ferreira era filha do Tenente Coro­
nel José Adriano Marrey e primeira esposa Clorina
Cesar Marrey. D. Clorina Cesar era filha do Dr. Joa­
quim Antônio Cesar, influência do Partido Liberal ein
Minas, deputado geral, magistrado, casado com Ma­
ria Ferreira Cesar.
O casal tem três filhos:
3-1 Ligia Aparecida Monteiro de Barros Ferreira
Nasceu em São Paulo a 10 de dezembro de 1925
e casou a 3 de julho de 1947 com Pedro da Sil­
veira Gonçalves, funcionário da Justiça, nascido a
7 de setembro de 1922, filho de Isidoro Gonçalves
e de Scyla Silveira Gonçalves (Proclamas no “Diá­
rio Oficial” de 18-6-1947, Santa Cecília).
Tem uma filha:
4-1 Maria Margarida.
3-2 Marina Eunice Monteiro de Barros Ferreira
Nasceu em São Paulo a 5 de maio de 1928 e ca­
sou com Ygar Ribeiro Gandra, funcionário púbii-
co estadual, nascido em Jundiaí a 5 de fevereiro
de 1924, filho de Antenor Soares Gandra e de Ma­
ria Celeste Fonseca Soares Gandra; neto paterno de
Júlio Cesar Ferreira Gandra e de Maria Augusta
Soares; neto materno do Comendador Antonio Ri­
beiro da Fonseca e de Joana Augusta de Faria
Fonseca, vinculados a gradas famílias da intiga
província do Rio de Janeiro. (Proclamas no “D iá­
rio Oficial” de 18-9-1949, Cerqueira Cesar). Tem.
4-1 Antenor Soares Gandra Neto
Nasceu a 8 de fevereiro de 1951.
3-3 Arnaldo Amado Ferreira Filho.
2-5 Dr. Fernando Luiz Bresser de Castro Monteiro de
Barros
Engenheiro pelo Mackenzie College. Professor, exer­
ceu o magistério em diversos estabelecimentos de ins­
trução secundária. Faleceu em Catanduva (E. F. A.)
a 18 de junho de 1946. Sepultado em São Paulo.
2-6 Nair Bresser Monteiro de Barros. Faleceu solteira
2-7 Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros Neto
Formado em Medicina na Universidade de S. Paulo.
Casou na mesma cidade na Igreja de São Bento, a 26
de dezembro de 1935 com Eunice do Amaral Marga-
rido da Silva, exímia pintora, filha do Dr. Randoln
Margarido da Silva F.° e de Lina do Amaral Margarido
da Silva ; neta paterna do Dr. Randolfo Margarido da
Silva, formado em Medicina, nascido no Rio de Janei­
ro a 16-9-1852, clínico em Amparo (província de São
Paulo), deputado provincial até 1889, fazendeiro em
Matão, um dos fundadores da Companhia Telefónica
Paulista, falecido na Capital Federal a 1 de julho de
1940, sepultado em São Paulo, casado em Araraqua-
ra a 6 de agosto de 1881 com Francisca Pinto Ferraz;
neta materna do Dr. José Eugênio do Amaral Souza e
de Antonia do Amaral Souza.
Por seu avô paterno, D. Eunice é bisneta de Joaquim
Henrique Margarido da Silva e de Joana de Castro
Margarida da Silva, antigos fazendeiros e lavradores
na província do Rio de Janeiro.
Por sua avó paterna, bisneta do Comendador José Pin­
to Ferraz e de Mafalda Carolina Pinto Ferraz, citados,
na “Genealogia Paulistana” do Dr. Silva Leme, título Pe-
droso de Barros, vol. 3, pág. 496. Aí a ascendência.
— 723 —

Por seu avô materno, bisneta do Capitão Bento José


de Souza e da segunda mulher Teolinda do Amaral,
citados pelo mesmo Dr. Silva Leme, 6-126 e de quem
já traçamos dados genealógicos em “Oliveiras”, págs.
38 e 471, completados pela monografia publicada pelo
Sr. Edmur de Barros Souza, com o título “Barros
Souza”.
Por sua avó materna, bisneta dó opulento proprietá­
rio, fazendeiro e capitalista, José Estanislau do Ama­
ral, nascido em São Roque a 9 de julho de 1817 e fa­
lecido em São Paulo a 10 de dezembro de 1899 e de
sua mulher Tereza de Jesus Aguirre, falecida em São
Paulo a 5 de fevereiro de 1904 e registrados em Silva
Leme, 6-208, onde consta a ascendência.
Filhos:
3-1 Graziela Monteiro de Barros
3-2 Cecília Carmen Monteiro de Barros
3-3 Rodrigo Cláudio Monteiro de Barros.
2-8 Maria Bernardette Bresser Monteiro de Barros
Alta funcionária na Secretaria da Fazenda.
2-9 Edith Beatriz Bresser de Castro Monteiro de Barros
Nasceu em São José dos Campos a 18 de outubro de
1914 e casou em São Paulo a 7 de maio de 1941 com
Milton Penteado Minervino, nascido em Rio Claro a
24 de janeiro de 1915, filho de Francisco Minervino,
falecido na mesma cidade a 5 de jiinho de 1923 e de
Anália Penteado, nascida também em Rio Claro a 6 de
dezembro de 1888; neto paterno de Rafael Minervino
— com “o” final — e de Ana Minervini — com “i” fi­
nal, famílias diferentes; neto materno do Coronel Fran­
cisco de Arruda Penteado, nascido em Rio Claro a 23
dé abril de 1859 e casado a 27 de maio de 1881 com
Elisa Torres, nascida na província do Rio de Janeiro a
27 de janeiro de 1865 e falecida em Rio Claro a 6 de
outubro de 1941.
Por seu avô materno o Sr. Miltõn é bisneto de José
Manuel de Arruda (1838-1906) e de Delfina Carolina
de Arruda Camargo (1840-1906). Por sua avó materna,
bisneto do Comendador Joaquim José Rodrigues T or­
res (sobrinho do Visconde de Itaboraí e do Barão de
Itambé) e de Vitória Cândida de Souza. Vide: “Os
Arruda Penteado”, por Oscar de Arruda Penteado.
Filhos:
— 724 —

3-1 Milton Penteado Minervino Júnior


3-2 Cecília Maria Penteado Minervino
O jornal “Estado de São Paulo” de 3-1-1947 in­
sere notícias sobre o seu nascimento.
3-3 Maria Bernardette.
2-10 Oscar Eugênio Bresser de Castro Monteiro de Barros
Nasceu em São Paulo a 4 de abril de 1917.
Casou no dia 4 de dezembro de 1943 em São Paulo
com Maria Cecília de Almeida. Tem:
3-1 Oscar
O referido jornal, edição de 29-1-1946, publica
o seu nascimento.
1-2 Dr. Cláudio Benedito de Castro Monteiro de Barros
Nasceu em S. Paulo a 7 de julho de 1857 e foi batizado-'na
Sé a 29 de agosto, seguinte.
Casou com Isabel da Cunha Monteiro de Castro, filha do
Comendador Gervásio Antonio Monteiro de Castro e de
Rosa da Cunha e Souza, Cap. 49, § 1. Filhos:
2-1 Maria José de Castro Monteiro de Barros
Professora. Casou com Henrique Carlos Conte, tendo:
3-1 Helena
3-2 Marcos Antonio.
2-2 Vera da Conceição de Castro Monteiro de Barros
Professora.
2-3 Isis Maria de Castro Monteiro de Barros
Casou com o Capitão Naul de Azevedo, nascido em
Bananal a 30 de junho de 1904, aviador, a quem São
Paulo muito deve pelos serviços prestados com patrio­
tismo, bravura e inteligência em 1930 e em 1932, fi­
lho do Capitão Elpídio Lopes de Azevedo, de Bana­
nal e de Maria Luisa de Paula Ferreira; neto paterno
de Ladislau Lopes de Azevedo, Alferes do 7.° Regi­
mento de Voluntários Paulistas que tanto brilhou na
campanha do Paraguai; neto materno do Dr. Francisco
de Paula Ferreira, nascido em Ouro Preto a 10 de fe-
reiro de 1823 e falecido em Rezende a 4 de março de
1889, advogado, jornalista, músico e regente de or­
questra, propagandista da República e da abolição, de­
putado provincial em S. Paulo, casado em Rezende a
12 de junho de 1948 com Felizarda Cândida de Si­
queira. O Dr. Paula Ferreira está citado na ^Crono­
logia Paulista”, vol. 2, pág. 528, ao lado do Dr. Mo-
— 725 —

reira de Barros, Dr. Luiz Dias Novais e outros emi­


nentes políticos paulistas.
Por seu avô materno, o Sr. Naul é bisneto de Tristão
José Ferreira, de Ouro Preto e de Mariana Francisca
Mairink.
Por sua avó materna, bisneto de Pacifico Américo de
Siqueira. Tem uma filha:
3-1 Cláudia Maria.
2-4 Margarida Maria Alacoque de Castro Monteiro de
Barros
Funcionaria na Secretaria da Agricultura.
1-3 Clara. Nasceu a 27 de julho de 1858 e foi batizada a 11 de
setembro do mesmo ano. Padrinho o bisavô da inocente,
Comendador Manuel José Monteiro de Barros, por procu- ~
ração que enviou de sua fazenda, Providência, a João Ribei­
ro dos Santos Camargo e Maria Joana da Luz.
1-4 Rita de Cássia de Castro Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Paulino José Franco de Carvalho, magis­
trado em Minas, filho do Major Venâncio Franco de Car­
valho e de Maria Custódia de Carvalho. Filhos:
2-1 Dr. José Franco de Carvalho.
Formado em Medicina no Rio de Janeiro. Inspetor Re­
gional Sanitário no Estado de São Paulo, atualmente
servindo em São Vicente. Casou com sua prima Amé­
lia Monteiro de Barros Marrey, adiante citada. Tem:
3-1 Paulino José Franco de Carvalho
3-2 José Adriano Franco de Carvalho
3-3 José Geraldo Franco de Carvalho
3-4 José Maria Franco de Carvalho
Casou com Gioconda da Costa Marques, filho de
Hildebrando da Costa Marques, tendo:
4-1 Flavius Roberto Franco de Carvalho.
3-5 João Batista
3-6 Maria da Penha e
3-7 José Paulino, gêmeos.
3-8 Maria José Franco de Carvalho.
2-2 Paulino
2-3 Maria Amélia, falecidos na infância..
1-5 Clara Maria de Castro Monteiro de Barros
Faleceu em São Paulo a 13 de dezembro de 1940. Foi ca­
sada com o Comendador da Ordem da Rosa, Tenente-Co­
ronel José Adriano Marrey, natural de Besançon, França,
— 726 —

com 76 anos de idade em 1910, época de seu alistamento


eleitoral em S. Paulo, filho de Jean Claude Marrey. Filhos:
2-1 Dr. José Adriano Marrey Júnior
Nasceu em Itamarandibá (M inas), 7 de agosto de 1885.
Bacharel em Direito pela Faculdade de São Paulo. Tem
valiosa folha de serviços políticos prestados a São Pau­
lo, onde fixou residência: vereador à Câmara Munici­
pal- da Capital; deputado estadual em várias legisla­
turas ; secretário da J ustiça; presidente da Câmara
Municipal depois da Constituição de 1946. Advogado;
deputado Federal em 1951. Casou duas vezes. A pri­
meira com Helena de Sampaio Formozinho, falecida
em São Paulo a 12 de agosto de 1918, com 27 anos,
filha de Caetano Formozinho e de Ana Elisa de .Sam­
paio Formozinho; neta materna de Bento Evaristo de
Sampaio (Bentoca) e de Carolina Bicudo, citados em
Silva Leme, 6-208. Segunda vez, em Bragança, a 30 de
julho de 1921, com Zenobia Tostes, filha de José Fer-
nandes Tostes e de Lídia' Tostes, fazendeiros naquele
município. Com três filhos do primeiro e um do segun­
do enlace:
3-1 Dr. Adriano Marrey
Bacharel em Direito e advogado em São Paulo.
Nasceu a 28 de fevereiro de 1911 e casou em S.
Paulo & 23 de janeiro de 1943 com Maria Cecília
de Sampaio Guimarães, nascida em São Carlos a
20 de janeiro de 1924, filha do Dr. Aureliano Gui­
marães, advogado em S. Paulo e de Dulce Ferraz
de Sampaio, bisneta dos Barões de Cascalho, cuja
ascendência e mais detalhes publicamos em “Tri­
bunal de Relação”, pág. 110,* pelo que deixamos de
repetir. Filhos:
4-1 Maria Dulce Marrey
* Nasceu em São Paulo a 13 de novembro de
1943.
4-2 José Adriano Marrey Neto.
3-2 Dr. Fernando Marrey
Bacharel em Direito, advogado em S. Paulo. Ca­
sou em Bragança a 27 de fevereiro de 1935 com
D. Nadeia Tostes Andreucci, filha de Alexandre
Andreucci e de Minalda Tostes Andreucci, irmã,
esta, de Zenobia acima,referida. Tem duas filhas:
- 727 —

4-1 Maria Clara Marrey


Nasceu a 11 de dezembro de 1941.
4-2 Maria Isabel Marrey
O jornal “Diário da Noite” de 22-5-1944 con­
signa felicitações pelo seu nascimento.
3-3 Dr. Pedro Luciano Marrey
Nasceu em S. Paulo a 29 de julho de 1918. Ba­
charel em Direito e advogado nesta Capital, onde
reside. Casou na Igreja do Carmo a 8 de maio de
1941 com Iracema de Freitas Martins, nascida em
S. Paulo a 17 de fevereiro de 1919, filha de João
Gomes Martins e de Carolina de Freitas Martins,
falecidos ambos em S. Paulo, êle a 10 de setembro
de 1937; ela, a 25 de junho de 1933. Filhos:
4-1 Helena Carolina Marrey
Nasceu em S. Paulo a 25 de março de 1943.
4-2 Virgínia Maria Marrey
O jornal “Estado de S. Paulo”, edição de 5-
5-1945, envia felicitações aos pais, pelo nasci­
mento desta menina.
4-3 Pedro Luciano Marrey
Nasceu a 28 de agosto de 1946.
3-4 Heloisa Marrey
2-2 Dr. Paulo Monteiro de Barros Marrey
Médico e farmacêutico; preparador na Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo. Faleceu sol­
teiro a 18 de maio de 1950.
2-3 João Cláudio Marrey
Tomou o nome do avô paterno. Foi batizado pelo Vis­
conde de Ouro Preto e faleceu na infância.
2-4 Amélia Marrey
Casou com o primo Dr. José Franco de Carvalho, su­
pra citado.
2-5 Virgínia Maria Monteiro de Barros Marrey.
1-6 Sebastião Francisco de Castro Monteiro de Barros
Casou com Emília Monteiro de Barros. Sem geração.
1-7 Isidoro de Castro Monteiro de Barros
Faleceu solteiro.
1-8 Maria das Dores de Castro Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Henrique Câncio, jornalista e teve uma
filha, Maria, falecida na infância.
1-9 João Clímaco Monteiro de Barros
Casou com Augusta de Castro, filha de josé Augusto de
Castro e de Angela de Castro. Filhos:
2-1 Oswaldo Monteiro de Barros
Oficial da marinha mercante, comanda, hoje, o vapor
Uruguai.
Nasceu no Distrito Federal a 23 de junho de 1896 e aí
casou a 8 de setembro de 1923 com Edith Teixeira de
Barros, filha de Rafael Teixeira de Barros, de Pinda-
monhangaba e de Emília Alves de Barros; neta pater­
na de Luiz Teixeira de Barros, nascido em Piracicaba
a 18 de março de 1829 e falecido em São Paulo a 7 de
maio de 1926, contando, portanto, 97 anos e não 105
como consta no termo de seu óbito, no livro 39 do dis­
trito de Paz de Santa Cecília e de sua mulher Rufina
da Fonseca Barros; neta materna de Ambrósio Alves
da Silva e de Maria Teodora da Silva.
Por seu avô paterno D. Edith é bisneta de Joaquim
Teixeira de Barros e de Maria Joaquina de Toledo
Escobar, diz o termo de óbito; Joaquina Brandina de
Escobar, diz Ataide Marcondes, Pindamonhangab
pág. 176. No recenseamento efetuado em Piracicaba no
ano de 1835 encontramos: 7.° quarteirão, Joaquim Tei­
xeira de Barros, 38 anos, natural de Itu, lavrador, ca­
sado com Joaquina Brandina, tendo nessa ocasião três
filhos — Luiz com 8 anos, Antonio, com 5 e Maria com
6 anos.
Por sua avó paterna, D. Edith é bisneta de João Ne-
pomuceno de Assis Salgado e de Rufina Olinda F.
Ferraz.
João Nepomuceno de Assis Salgado nasceu em Tauba-
té a 2 de fevereiro de 1813. Abraçou a carreira eclesiás-N
tica, estudando e preparando-se no Seminário de São
Joaquim no Rio de Janeiro. Nas vésperas da ordena­
ção arrependeu-se e resolveu imprimir outra direção à
vida. Regressou à terra natal e aí casou com Rufina O.
da Fonseca Ferraz. Não se lembrou que é inútil e bal­
dado contrariar os altos desígnios da Providência; seu
destino já estava traçado e loucura seria tentar opor
um dique à correnteza e às determinações da fatali­
dade.
Esqueceu que sua sorte já estava jogada...
Dez mêses depois de casado, no dia 16 de julho de
— 729

1837, a adorada esposa entregou sua alma ao Criador,


vitimada pelas consequências do primeiro e laborioso
parto, deixando com poucos dias de idade a filha, ou­
tra Rufina, que foi educada pelos avós maternos.
Ralado por saudade pungente, combalido pela dor pro­
funda, angustiado pelo golpe rude e fatal, lembrou-se
então de Deus e conseguiu mitigar o sofrimento re­
colhendo-se, magoado, mas contrito e resignado, ao si­
lêncio da vida religiosa. Bateu de novo, desta vez de-
firíitivamente, nas portas do Seminário, recebeu as or­
dens de Presbytero e no dia 16 de julho de 1839 __
exatamente no dia do segundo aniversário da morte
da companheira — cantou sua primeira missa.
Durante 22 anos ocupou o lugar de Vigário da Paro­
quia de Pindamonhangaba; Comendador da Ordem de
Cristo; Cónego honorário da Sé paulistana (Ataide
Marcondes, “Pindamonhangaba”, pág. 137).
Filhos do casal Oswaldo-Edith:
3-1 Edyr Monteiro de Barros •
Nasceu no Rio de Janeiro a 27 de julho de 1924.
Casou na mesma localidade a 4 de outubro de 1947,
com o Dr. Paulo Ivahy Dantas da Gama, for­
mado em Medicina no ano de 1945 na Escola de
Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e atual­
mente médico-chefe do P. A. M. S. de Pitan-
gueiras, Estado de São Paulo, onde também exer­
ce a profissão, filho do Dr. José de Barros Dan­
tas da Gama e de Dulce Ivahy Dantas da Gama,
falecida em Pinda a 19-7-1947; neto paterno do
Comendador Henrique A. Dantas da Gama e de
Gabriela de Barros Lessa, de Pindamonhangaba;
neto materno do Dr. José Marques de Oliveira
Ivahy e de Francisca Ferreira de Camargo, liga­
da à marcante família Camargo, de Campinas.
O Dr. José Marques de Oliveira Ivahy matri­
culou-se na Faculdade de Direito de São Paulo,
recebendo o numero 91, no ano de 1858, com o no­
me de José Marques de Oliveira, filho de José Ro­
drigues de Oliveira Boas Novas, natural desta pro­
víncia. (José Rodrigues de Amorim Boanova e
Maria Luisa de Oliveira, diz Ataide Marcondes
op. cit.).
Durante o curso acadêmico deixou-se influenciar
pela onda de nativismo que abrasava os estudantes
da época; acompanhou a moda adotada pelos co­
legas de então, de incorporar ao nome português
recebido dos pais, um outro indígena, como já nos
referimo neste livro a Quintino Bocayuva, Cruz
Tamandaré e outros. Escolheu o “Ivahy” e passou
a assinar José Marques de Oliveira Ivahy.
Alcançada a láurea acadêmica e /depois de servir
no Ministério Público çm várias comarcas, ligou
seu nome de modo imperecível à instrução públi­
ca e à educação civica. Fundou p Colégio Ivahy
em Pindamonhangaba, transferido tempos depois
para a Capital, onde funcionou em um velho ca­
sarão, na Ladeira Porto Geral, derrubado há pou­
cos anos. Nesse estabelecimento receberam instru­
ção os filhos das mais abastadas e qualificadas fa­
mílias da província. Uma geração inteira alisou,
com proveito e ótimos resultados, os bancos do
Colégio Ivahy.
Faleceu a 2 de agosto de 1891.
O casal Dr. Paulo-Edyr tem um filho:
4-1 Paulo Henrique Dantas da Gama
Nasceu em Pindamonhangaba a 10 de agosto
de 1948.
3-2 Aluísio Monteiro de Barros
Nasceu no Rio a 8 de agosto de 1925.
3-3 Maria Emília Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de outubro de 1926
e aí casou civilmente a 3 de outubro de 1947 e re­
ligiosamente a 4 de outubro, na Igreja de São
José com o Tenente Jorge Bastos Cruz, nascido
em Belem do Pará aos 10 de dezembro de 1922,
filho do Dr. Miguel Ribeiro Cruz e de Alice de
Bastos C ruz; neto paterno de Francisco Guilher­
me Cruz e de Maria Luisa Nena Ribeiro Cruz;
neto materno de Joaquim Lopes Bastos e de Teo-
dolinda Pinto Guimarães de Bastos.
O l.° Tenente Jorge Bastos . Cruz entrou para
o Exército na qualidade de Aspirante a 4 de no­
vembro de 1944; 2.° Tenente a 2 de março de 1945;
l.° Tenente a 25 de março de 1947. Tem o curso
de Artilharia, Regulamento de 1940. Em 1948 es­
tava classificado no n. 237 da lista dos primeiros
731 —

Tenentes de Artilharia. ( Almanaque do Exórdio).


Neste ano de 1949 serve na longínqua guarnição
do Forte de Coimbra, Mato Grosso. Tem uma
. filha:
4-1 Tania Monteiro de Barros Cruz
Nasceu no Distrito Federal a 7 de julho de
1948.1
3-4 Paulo Maurício Monteiro de Barros.
2-2 Omfale Monteiro de Barros
Casou na cidade do Rio de Janeiro a 7 de dezembro
de 1932 com' Humberto Menusier, contabilista, filho
de Charles Menusier e de Arminda Menusier; neto pa­
terno de Emilio R. Menusier e de Maria Menusier,
pertencentes a antigas famílias francesas da Alsácia
Lorena.
Faleceu na mesma localidade no dia 28 de setembro
de 1949, deixando três filhos, nascidos no Distrito Fe­
deral :
3-1 Sérgio Menusier
Nasceu a 24 de março de 1936.
3-2 Maria Lúcia Menusier
Nasceu a 18 de julho de 1938.
3-3 José Afonso Menusier
Nasceu a 17 de agosto de 1942.
2-3 Oscália Monteiro de Barros
Nasceu no Rio de Janeiro a 5 de abril de 1901 e foi
batizada na Igreja do Engenho Velho a 17 de julho.
Casou na mesma cidade, a 15 de fevereiro de 1922
com Viriato Pereira de Matos, alto funcionário da Se­
cretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, diretor
da Receita, filho de Joaquim Augusto Barbosa de Ma­
tos e de Maria de Jesus Pereira de Matos, portugue­
ses, que residiram durante muitos anos em Jacareí.
Filhos:
3-1 Viriato Pereira de Matos Filho
Nasceu a 13 de março de 1923. Diplomado em
Química Industrial.
3-2 Maria Helena Monteiro de Barros Matos
3-3 Oscália Monteiro de Barros Matos.
2-4 Maria José Monteiro de Barros
Nasceu no Distrito Federal (Tijuca) e casou aí, a 8
de setembro de 1943, com o Dr. Clóvis de Macedo
Cortes, nascido no Estado do Paraná a 1 de novem-
bro de 1899, filho de Antonio de Siqueira Cortes, nas­
cido na vila do Príncipe, hoje cidade da Lapa, Para­
ná, a 8 de janeiro de 1865 e de sua mulher Ubaldina
Rebelo de Macedo, nascida a 7 de fevereiro de 1866;
neto paterno de Eufrásio de Siqueira Cortes, nascido
na mesma vila do Príncipe a 26 de novembro de 1832
e falecido a 21 de outubro de 1912, casado a 6 de agos­
to de 1859 com Maria da Luz Santos, nascida a 8 de
setembro de 1845; neto materno de Manuel Ribeiro
de Macedo Júnior e de Ubaldina de Assis Andrade de
Macedo.
Por seu avô paterno, o Dr. Clovis é bisneto de Joa­
quim José de Siqueira Cortes e de Rosa da Silveira,
ambos com ascendência na “Genealogia Paranaense”,
de Francisco Negrão, vol. 4.°, pág. 64.
O Dr. Clovis formou-se em Engenharia na Escola Po­
litécnica do Rio de Janeiro no ano de 1920 e exerce
o cargo de diretor geral do Departamento Nacional de
Portos, Rios e Canais (D. N. P. R. C.). Tem uma
filha:
3-1 Norma de Macedo Cortes
Nasceu em Niterói a 27 de janeiro de 1946.
2-5 José Maria Monteiro de Barros
Casou com D. Nilcia Cleto, tendo filhos; dois nomes
chegaram ao nosso conhecimento:
3-1 Renata Maria
3-2 Nuno José.
1-10 Domiciano Ferreira de Castro Monteiro de Barros
Casou com Maria da Costa Borges, da familia do Barão
de Macaúbas.
Formou o ramo da Bahia. Filhos:
2-1 Manuel José de Castro Monteiro de Barros Neto
Casou com Lindaura Mota, tendo:
3-1 Raimundo Mota Monteiro de Barros
3-2 Tereza Mota Monteiro de Barros.
2-2 Rita de Cássia de Castro Monteiro de Barros
2-3 Maria de Lourdes de Castro Monteiro de Barros
2-4 Zulmira Borges Monteiro de Barros
2-5 José de Castro Monteiro de Barros
2-6 Maria do Carmo Castro Monteiro de Barros
2-7 Joana Batista de Castro Monteiro de Barros
2-8 Raimundo de Castro Monteiro de Barros
2-9 Benedito de Castro Monteiro de Barros
Pr7 •

— 733 —

2-10 Maria da Conceição Monteiro de Barros


2-11 Wandelice de Castro Monteiro de Barros
2-12 Amélia de Castro Monteiro de Barros
2-13 Maria de Castro Monteiro de Barros
Não chegaram às nossas mãos esclarecimentos sobre es­
tes parentes, nem dados genealógicos.
1-11 Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de São Marti-
nho. Faleceu solteira.
1-12 Capitão Dr. José Nicodemus Monteiro de Barros
Oficial do Exército. Casou com Maria José Monteiro de
Barros, tendo:
2-1 Normélia Monteiro de Barros
2-2 Natalina Monteiro de Barros
2-3 Amélia Monteiro de Barros
Ouvimos dizer que D. Maria José, viuva, e seus fi­
lhos residem em São João d’El-Rei.
1-13 Gabriel de Castro Monteiro de Barros
Casou em São Paulo (Liberdade liv. de casam. 17, fls. 127,
ass. 227) no dia 8 de outubro de 1910, declarando contar
22 anos e ser natural de Minas, com Etelvina Branco, fi­
lha de Manuel José Branco e de Maria Machado de Ei-
gueiredo Branco. Tem:
2-1 Ru th Branco Monteiro de Barros
Casou com Antonio Angelo Carolo, filho de João Ca­
rolo e de Helena Pioli Carolo, tendo:
3-1 Pedro Francisco Carolo.

§ 4 — Dr. José Cesário de Castro Monteiro de Barros

Bacharel em Direito, diplomado em São Paulo a 27 de no­


vembro de 1865.
Quarto filho dos Barões de Leopoldina. Casou com a prima
Augusta Monteiro de Rezende, filha do Capitão Quirino Ribei­
ro de Avelar Rezende e de Maria da Purificação Monteiro Gal­
vão de São Martinho, citados no Cap. 40, § 4.°, onde consta a
ascendência. Segunda vez com Rosa Augusta do Cap. 47, § 2.°
Filha:
1-1 Maria da Purificação Rezende Monteiro de Castro
Casou com o primo Dr. Quirino Ribeiro Monteiro de Re­
zende, filho de Gervásio José Monteiro de Rezende, citado
no Cap. 41, § 3. Sem geração.
§ 5 — Maria do Carmo Monteiro de Castro
Casou com o Dr. Gabriel de Paula de Almeida Magalhães»,
bacharel em Direito, filho do Comendador Francisco de Paula
Almeida Magalhães e de sua segunda •esposa Mariana Carolina
de Magalhães, citados na “Genealogia Paul.” 6-272, onde cons­
ta a ascendência. Não houve prole.

§ 6 — Domiciano Ferreira Monteiro de Castro


Casou com sua prima Florentina Monteiro de Castro, filha
de Mateus Herculano Monteiro de Castro (irmão do Barão de
Leopoldina) e de Rosa Ferreira de Azevedo* citados no Cap.
45, § 8. Filhos:
1-1 Guilherme Ferreira Monteiro de Castro
Casou com a prima Rosa Monteiro de Castro, filha de Jo­
sé Mateus Monteiro de Castro (irmão de Florentina) e de
sua esposa Joana Batista Monteiro de Castro a qual era fi­
lha do 2.° Barão de Congonhas, (irmão do Barão de Leo­
poldina). Cap. 45, § 4.°. Filhos :
2-1 Florentina Cândida Monteiro de Castro
Casou com Carlos Abel Monteiro de Castro, filho do
Dr. Lucas Antonio Monteiro de Castro e de Ana Ade­
laide de Carvalho M ourâ; neto paterno do 2.° Barão
de Congonhas. Vide o Capitulo 48, § 1. n.° 1-5. Aí a.
geração.
2-2 Guilherme Ferreira Monteiro de Castro Filho
Casou com sua prima Belarmina Monteiro Junqueira»,
filha de Manuel Francisco Junqueira e de Augusta
Monteiro de Castro, filha do 2.° Barão de Congonhas,
do Campo. Vide o Capitulo 48, § n.° 10: Filhos:
3-1 José Monteiro de Castro
3-2 Raimundo Monteiro de Castro
Nasceu em Congonhas do Campo a 4 de dezem­
bro de 1906. Casou em Conselheiro Lafayete a 26 •
de dezembro de 1931 com Aida Baeta de Castro,
filha de Aquino Baeta Neves e dè Maria Moreira
Baeta Neves; neta paterna de Bernardino José
Baeta Neves e de Maria Umbelina Baeta Neves r
neta materna de Francisco da Silva Moreira e de
Ana Augusta Moreira Neves. Estes nomes já es­
tão mencionados no Capitulo 10, § 5, n.° 1-3. Vi­
de. D. Aida Baeta de Castro, faleceu a 4 de de­
zembro de 1948. Filha única:
4-1 Maria Auxiliadora Baeta de Castro
735 —

3-3 Ubaldo Monteiro de Castro. Solteiro.


3-4 Nelson Monteiro de Castro
Nasceu em Congonhas do Campo a 25 de maio de
1913. Casou em Belo Horizonte a 16 de setembro
de 1939 com Geralda dos Reis Junqueira, filha de
Manuel Monteiro Junqueira e de Maria da Con­
ceição dos Reis Junqueira; neta paterna de Ma­
nuel Francisco Junqueira e de Augusta Monteiro
de Castro Junqueira (filha do Barão de Congo­
nhas do Campo) ; neta materna de José Francisco
dos Reis e de Maria Pereira de Araújo. Vide o
Cap. 48, § 10. Tem- cinco filhos, nascidos em Belo
Horizonte:
4-1 Elcio Marcos Monteiro de Castro
Nasceu a 4 de dezembro de 1940.
4-2 Délcio Renato Monteiro de Castro
Nasceu a 22 de junho de 1942.
4-3 Delcy Leilá Monteiro de Castro
Nasceu a 11 de março de 1946.
4-4 Daysi Lúcia Monteiro de Castro
Nasceu a 15 de dezembro de 1948.
4-5 Nelson William Monteiro de Castro
Nasceu a 31 de março de 1949.
3-5 Ranulfo Monteiro de Castro. Solteiro.
3-6 Geralda Monteiro de Castro
Nasceu em Congonhas do Campo a 30 de março
de 1911 e casou em Conselheiro Lafayete a 20 de
outubro de 1935 com Joversino José Barbosa,
x tendo: *
4-1 Maria Aparecida Monteiro Barbos^
Nasceu em Belo Horizonte a 9 de maio de
1942.
3-7 Maria da Fé
3-8 Alcinda
3-9 Célia
3-10 Albertina Monteiro de Castro
3-11 Tereza Monteiro de Castro
Com excepção do 3.° e 5.°, todos os demais são
casados e tem geração, a qual. não foi possível co­
nhecer apesar de repetidas indagações e de pe­
didos.
1-2 Manuel José Ferreira Monteiro de Castro
Casou duas vezes. A primeira com Maria Monteiro de Cas-
tro, irmã de Rosa acima mencionada 1-1. Sem geração. A
segunda com .............. Rodrigues Pereira.
1-3 Mateus Ferreira Monteiro de Castro
Casou com a prima Gabriela Monteiro de Barros, filha de
Lucas Augusto Monteiro de Barros, mencionado no Cap.
l.°, § l.°. Sem geração.
1-4 Clara Florentina. Casada com Galdino Manuel Monteiro de
Castro, filho do Dr. Domiciano, supra mencionado.

§ 7 — Lucas Manuel Monteiro de Castro


Casou com a prima Maria da Glória Monteiro de Rezende,
filha do Capitão Quirino Ribeiro de Avelar Rezende e de Ma­
ria da Purificação Monteiro de Barros Galvão de São Marti-
nho, registrada no Cap. 40, § 3.°. Filhos:
1-1 Ana Carlota. Faleceu solteira.
1-2 Vitor Manuel de Rezende Monteiro de Castro
Também faleceu solteiro.
1-3 José de Rezende Monteiro de Castro
Casou com Ana de Godói.

§ 8 — Antonio Augusto de Padua Monteiro de Castro


Casou com Francisca de Paula Barbosa, tendo:
1-1 Sebastião Monteiro de Castro
1-2 Antonio Augusto Monteiro de Castro
1-3 Maria das Dores Monteiro de Castro
Casou com João Evangelista Monteiro Lobato Galvão de
São Martinho, filho do Tenente Coronel Antonio Augusto
Slonteiro de Barros Galvão de São Martinho e de Maria
Nazaré Negreiros Sayão Lobato, citados no Cap. 37, § 1,
onde consta a descendência.
1-4 Raimundo Monteiro de Castro
Casou com Agostinha Monteiro de Castro.

§ 9 — Clara Augusta Monteiro de Castro


Casou duas vezes. A primeira com seu primo Manuel José
Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, filho de outro de
igual nome e de Rosa Ursula Monteiro de Barros, inscritos no
Cap. 36, § 2.°. Sem geração.
Segunda vez com Antonio Batista da Costa Pereira Júnior,
falecido a 26 de maio de 1914, filho de outro de igual nome e de
Maria José da Costa Pereira.
737 —

Faleceu D. Clara a 29 de novembro de 1882, havendo:


1-1 Rita Batista Monteiro de Castro da Costa Pereira.
Depois de casada ássinava Rita Batista Monteiro Pi­
nheiro. Nasceu na fazenda União, município de Leopoldi-
na, a 27 de agosto de 1880. Casou na fazenda Campestre no
mesmo município, a 25 de abril de 1903 com José Augusto
Tavares Pinheiro, falecido a 12 de dezembro de 1927, filho
de Floriano Pinheiro de Souza Moreira, natural de Valen-
ça (Rio), falecido em Leopoldina em 1913 e de Percilia-
na Pinheiro Werneck, também natural de Valença e fale­
cida em Leopoldina em 1911. Filhos:
2-1 Clara Batista Monteiro Pinheiro
Nasceu em Leopoldina a 22 de fevereiro de 1904, diplo-
mou-se na Escola Normal dè Carangola em 1920 e fa­
leceu a 18 de dezembro de 1935.
2-2 Antonio Inácio Monteiro Pinheiro
Nasceu em Leopoldina a 31 de janeiro de 1905 e fa­
leceu a 21 de janeiro de 1924.
2-3 Maria José Batista Monteiro Pinheiro
Nasceu em Leopoldina a 23 de julho de 1906. Recebeu
o diploma de professora normalista na Escola Normal
de Carangola, em 1921. Casou em Carangola a 25 de
abril de 1927 com Jones Pereira, filho de João Anto­
nio Pereira e de Maria Camila Soares P ereira; neto pa­
terno de Antonio Luis Pereira e de Miquelina Pinheiro
de Lacerda; neto materno de Joaquim Soares Couti-
nho e de Esméria Maria Soares. O casal reside hoje em
Cruzeiro (Estado de S. Paulo), com o filho único:
3-1 Alano Pinheiro Pereira
Nasceu em Carangola a 5 de dezembro de 1929.
2-4 José Batista Monteiro Pinheiro
Nasceu em Leopoldina a 13 de dezembro de 1907. Ca­
sou em Carangola a 30 de dezembro de 1937 com Dó­
lares Fraga, filha de Severino Gomes Fraga e de Emí-
lia de Souza Fraga; neta paterna de Maximino Gomes
de Fraga e de Tereza Gomes; neta materna de Maxi­
mino Pereira de Souza e de Leonor de Souza. Filhos:
3-1 Emília Rita Fraga Pinheiro
Nasceu em Carangola a 21 de novembro de 1939.
3-2 Andreza Fraga Pinheiro
Nasceu em Carangola a 25 de maio de 1941.
3-3 Maria José
— 738 —

Nasceu na mesma localidade a 26 de abril de 1945 ’


e faleceu a 2 de fevereiro de 1947.
2-5 Rita Batista Monteiro Pinheiro
Nasceu em Leopoldina a 30 de novembro de 1909 e aí ’
faleceu a 19 de janeiro de 1933. V# ♦
2-6 Perciliana Batista Monteiro Pinheiro
Nasceu em Leopoldina a 16 de julho de 1915 e diplo­
mou-se no ano de 1932 na Escola Normal Artur Ber- $
nardes. Casou com Washington de Lacerda, tendo os
seguintes filhos, nascidos em Carangola:
3-1 Heloisa Helena Pinheiro de Lacerda
Nasceu a 11 de outubro de 1941.
3-2 Carlos Alberto Pinheiro de Lacerda í
Nasceu a 21 de janeiro de 1943.
3-3 Luiz Cláudio Pinheiro de Lacerda ^«
Nasceu a 9 de janeiro de 1945.
2-7 Orita Batista Monteiro Pinheiro
Nasceu em Carangola a 17 de janeiro de 1918. Diplo- Lg
mada pela Escola "Normal em 1934. , 'a j
2-8 Floriano Batista Monteiro Pinheiro
Diplomado em Farmácia em 1943, ha Escola de Far-
mácia de Juiz de Fora. Nasceu em Carangola a 29 de f l
maio de 1920.
1-2 Antonio Batista de Castro da Costa Pereira .
Conhecido na familia pelo nome de “Barãozinho”. Nasceu | n[
em Providência a 24 <3e março de 1882 e casou com Alice de
' Morais Lima. Pouco tempo esteve casado; nao deixou fi- ^
lhos. Sua viuva reside no Rio de Janeiro.
Capítulo 47

JACINTO M ANUEL M O N TEIRO DE CASTRO

Casou com Maria da Conceição Monteiro de Barros, filha,


do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e de Maria da Con­
ceição Monteiro de Castro, citados no Capítulo 29; neta paterna
do Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros e de Marga­
rida Eufrásia da Cunha M atos; neta materna de Domiciano Fer-
reira de Sá e Castro e de Maria do Carmo Monteiro de Barros,.
a qual era filha do dito Guarda-Mor.
Filhos:
§ 1 — Maria da Conceição Monteiro de Castro
§ 2 — José Joaquim Monteiro de Castro \

* * *

§ 1 — Maria da Conceição Monteiro de Castro

Casou com q Tenente Vicente Ferreira Monteiro de Bar--


ros (irmão de Maria da Conceição Monteiro de Barros, esposa
de Jacinto Manuel). Por outras palavras, o Tenente Vicente era
genro de sua irmã Maria da Conceição. Descendência no Capí­
tulo 32.

§ 2 — José Joaquim Monteiro de Castro


i

Foi o primeiro marido de Rosa Augusta Vilas Boas da Ga­


ma, filha de Luiz Joaquim Nogueira da Gama e de Mariana Pe­
regrina de Miranda Ribeiro. Sem geração.
Presumimos que Rosa Augusta, contraiu segundas núpcias
com o Dr. José Cesário Monteiro de Castro, registrado no Cap.
46, § 4.
Capítulo 48

LUCAS A N TO N IO M ON TEIRO DE CASTRO


2.° B arão d e C o n g o n h a s do C a m p o

Fazendeiro em Minas, Major da Guarda Nacional, Oficial


da Imperial Ordem da Rosa, agraciado por decreto de 17 de maio
de 1871, com o título de Barão. Casou duas vezes. A primeira
com sua sobrinha Helena Monteiro de Barros, citada no Cap. 30,
filha do Coronel José Joaquim Monteiro de Barros (tio do Ba­
rão, por ser irmão de sua mãe) e de Maria da Conceição Mon­
teiro de Castro (irmã dele Barão). A consanguinidade não
poderia ser maior.
Segunda vez, com Belarmina Monteiro de Castro.
Faleceu a 21 de agosto de 1878, havendo cinco filhos com a
primeira e outros cinco com a segunda esposa:
§ 1 — Dr. Lucas Antonio Monteiro de Castro
§ 2 — Capitão Marcos Antonio de Castro
§ 3 — João Batista Monteiro de Castro
§ 4 — Maria Monteiro de Castro
§ 5 — Joana Batista Monteiro de Castro
§ 6 — Francisco Lucas Monteiro de Castro
§ 7 — Domiciano Monteiro de Castro
§ 8 — Arminda Monteiro de Castro
§ 9 —1 Belarmina Monteiro de Castro
§ 10 — Augusta Monteiro de Castro.
* * * ^

§ 1 — Dr. Lucas Antonio Monteiro de Castro


Primeiro filho do Barão de Congonhas do Campo. Diplo­
mou-se em Direito na Faculdade de Recife, destacando-se du­
rante o curso acadêmico pela sua notável inteligência e amor ao
-estudo. Naquela cidade casou-se com Ana Adelaide de Carva-

f
— 741 —

lho Moura, aliada às conceituadas familias pernambucanas Car­


valho Moura e Soares Brandão. Regressando à sua província
ocupou, entre outros, o lugar de juiz de direito de Caeté e de
Rio Preto. Faleceu ainda moço, deixando sete filhos que serão
mencionados de 1-1 a 1-7:
1-1 Lucas Tiago Monteiro de Castro
Já falecido, foi comerciante. Casou com Maria Rosa Fer-
nandes, filha de Manuel Fernandes, português, comerci­
ante, e de Justina Fernandes, brasileira.
Deixou um filho:
2-1 Manuel Fernandes Monteiro de Castro
Faleceu aos 24 anos em Congonhas do Campo. Casou
com Maria Painhas, portuguesa, filha de Manuel Afon­
so Painhas, comerciante em Ouro Preto e de Joana
Afonso Painhas. Enviuvando, casou Maria Painhas com
o Dr. Raimundo Pacifico Homem, já falecido, antigo
professor catedrático na Escola de Farmácia de Ouro
Preto e um dos principais médicos da localidade, com
quem teve oito filhos. Do primeiro matrimónio, só u m :
3-1 Maria Rosa Fernandes Monteiro de Castro, que
também se assina Maria Painhas Monteiro de Cas­
tro. Professora primária em Ouro Preto.
1-2 Eduardo Olavo Monteiro de Castro
Segundo filho do Dr. Lucas Antonio. Foi funcionário da
Rede Mineira de Viação, já falecido. Foi casado com Clo-
tilde Schmidt, filha dos alemães Felix Schmidt e Veróni­
ca Klaiser, afamados educadores em Juiz de Fora, fundado­
res do “Colégio Schmidt”. Filhos:
2-1 Dr. Oscar Schmidt Monteiro de Castro
Casou em Oliveira (M inas), a 28 de junho de 1931
com D. Nadir Chagas Ribeiro, filha de Eduardo das
Chagas Ribeiro e de Olívia das Chagas Ribeiro; neta
paterna de Eliezer das Chagas Ribeiro e de Matilde Lo­
bato das Chagas Ribeiro; neta materna de Francisco
Ribeiro da Silva e de Emirena Ribeiro da Silva, todos
vinculados a gradas familias de Poços de Caídas. D.
Nadir é irmã do Dr. Olavo Chagas Ribeiro, lente na
Escola de Engenharia da Universidade de Minas Gerais.
Pouco tempo durou este casamento, faleceu o Dr. Os­
car em 1932, deixando a filha única:
3-1 Yedda Maria Chagas Monteiro de Castro.
2-2 Clotilde Schmidt Monteiro de Castro
Casou com o Dr. Afonso Barbosa de Melo, engenheiro,
— 742 —

filho do Comendador Antonio Alves Ferreira de Melo e


de Ambrosina Barbosa de Melo, residente em Belo Ho­
rizonte, viuva.
D. Ambrosina é filha do Coronel Teodoro Barbosa da
Silva, da fazenda Quilombo, Sabará, nascido em Ma-
tozinhos de Santa Luzia e segunda mulher Angélica Sil-
vina Moreira; neta paterna de Francisco de Paula Bar­
bosa (irmão de Paulo Barbosa da Silva, que foi mor­
domo do Paço), casado em 1808, em Vila Rica, com
Izabel D ’Avila Leite Lobo (" Genealogia Mineira”, 2-
59). Filhos:
3-1 Maria da Conceição Monteiro Barbosa
3-2 José Afonso Monteiro Barbosa
3-3 Terezinha Maria Monteiro Barbosa
3-4 Lúcio Antonio Monteiro Barbosa
3-5 Maria Flora Monteiro Barbosa, todos menores em
1947.
2-3 Dr. Eduardo Schmidt Monteiro-de Castro
Nasceu em Sabará a 23 de março de 1907.
Engenheiro, professor Catedrático da Escola de En­
genharia da Universidade de Minas Gerais. Casou em
Belo Horizonte a 31 de dezembro de 1933, com Ma­
ria Antonieta da Silva Gouvêa, filha de Jaime Gouvêa
e de Maria Gonçalves da Silva Gouvêa; neta paterna
de Joaquim Valentim de Gouvêa e Castorina Silveira
Gouvêa; neta materna de José Maria da Silva e de Ale­
xandrina Joaquina Gonçalves. Filhos:
3-1 Vera Lúcia Gouvêa Monteiro de Castro
Nasceu em Belo Horizonte a 19 de novembro de
1934.
3-2 Luiz' Eugênio de Gouvêa Monteiro de Castro
Nasceu em Belo Horizonte a 1 de maio de 1938.
3-3 Eduardo Gouvêa Monteiro de Castro
Nasceu em Belo Horizonte a 10 de julho de 1945.
2-4 Lúcia Schmidt Monteiro de Castro
Casou com o Dr. Mário Casassanta, (2.° casamento des­
te), que exerce os altos cargos de professor catedrático
de Português no Colégio Estadual de Minas Gerais e
de Direito Constitucional na Faculdade de Direito da
Universidade, depois de ter ocupado os seguintes lu­
gares : Presidente da Academia Mineira de Letras, Rei­
tor da Universidade, diretor da Imprénsa Oficial, di­
retor da Instrução Pública em Minas e no Distrito Fe- x
■I
deral. Sócio do Instituto Histórico de Minas Gerais.
Escritor e publicista.
Nasceu o Dr. Mário Casassanta em Camandocaia a 15
de junho de 1898, filho de Antonio Casassanta e de
Mariana Orsini, italianos. Filhos:
3-1 Antonio Eduardo Monteiro Casassanta, nascido
Belo Horizonte a 13 de fevereiro de 1934.
3-2 Leonardo Monteiro Casassanta, nascido em Belo
Horizonte a 15 de fevereiro de 1935.
3-3 Mário Monteiro Casassanta, nascido em Belo Ho­
rizonte a 19 de abril de 1942.
3-4 Nuno Monteiro Casassanta, nascido em Belo Ho­
rizonte a 14 de abril de 1945.
2-5 Margarida Schmidt Monteiro de Castro
Irmã missionária da Ordem das Filhas de Jesus Cru­
cificado, com o nome de Irmã Margarida da Divina
Vítima.
2-6 Arnaldo Schmidt Monteiro de Castro
Casou com Edna Lima e faleceu sem geração.
2-7 Dr. 'Ismael Schmidt Monteiro de Castro
Bacharel em Direito. Advogado e industrial.
1-3 D. Maria Helena Monteiro de Castro (Marieta)
Terceira filha do Dr. Lucas Antonio ( § 1 ) . Nasceu em Cae-
té a 6 de outubro de 1868 e faleceu em Belo Horizonte a 9
de janeiro de 1930. Casou com o Coronel Virgílio Cristia-
no Machado, fazendeiro e,industrial, que residiu em Belo
Horizonte, falecido a 10 de agosto de 1937 com 85 anos de
idade, natural de São Francisco do Sul, Santa Catarina, fi­
lho de José Nicolau Nobrega Machado, português, arma­
dor em São Francisco e de Maria Carolina Nobrega Ma­
chado. Filhos:
2-1 Dr. Virgílio Monteiro Machado
Nasceu a 11 de junho de 1890 e faleceu solteiro.
2-2 Dr. Mário Monteiro Machado
Nasceu a 26 de agosto de 1891, engenheiro, residente
no Rio. Casou com Celeste Gualberto, riograndense e
não tem geração. .
2-3 Ana Adelaide Monteiro Machado (Anita)
Vice-presidente do Partido Democrático Cristão, de
Minas Gerais.
Casou com o Desembargador Alarico Barroso.
Nasceu o Dr. Alarico Barroso a 19 de maio de 1890
em Rio Vermelho, filho do farmacêutico Inácio Alves
744

Barroso, deputado estadual em Minas já falecido e de


Maria Lopes Barroso; neto paterno de Sabino Alves
Barroso, comerciante e chefe político em Sabinópolis,.
falecido a 16 de junho de 1902, no Serro e de Maria Jo-
sefina Barroso que também são os pais do Dr. Sabino
Barroso, prestigioso político mineiro, presidente da Câ­
mara dos Deputados Federais, ministro da Justiça no
governo do Dr. Campos Sales e da Fazenda no go­
verno do Dr. Wenceslau B raz; neto materno de Vicen­
te Lopes de Figueiredo, comerciante em Rio Vermelho
e de Maria Tereza de Carvalhais.
Por seu avô paterno, o Dr. Alarico é bisneto de Joa­
quim Barroso Alves português, de Vila Real de Trás
os Montes, que foi comerciante em. Sabinópolis (na
época, São Sebastião das Correntes) e de Carlota Dias.
Barroso, brasileira. Filhos:
3-1 Dr. Virgílio Machado Barroso
Nasceu em Belo Horizonte a 15 de junho de 1923.
Primeiro Tenente da Reserva do Exército Nacio­
nal ; industrial em Belo Horizonte. Càsou em Gua-
ratinguetá, São Paulo, em meados de 1948, com
Celeste Maria Taques Bittencourt, filha de Pedro
Alvim Taques Bittencourt e de Maria da Concei-
,ção Santos B itte n co u rtn eta paterna de Manuel
Alvim Taques Bittencourt que tem a ascendência
até Flandres descrita na “Genealogia Paulistana”,
do Dr. Silva Leme, 2-480 e na “Nobiliarquia”, de
Pedro Taques de quem é parente, casado com Gui-
lhermina Rodrigues Alves Bittencourt; neta mater­
na de Antonio Augusto de Paula Santos e de Ger-
trudes Lescura França Santos, de conceituadas fa­
mílias de Guaratinguetá.
D. Guilhermina Rodrigues Alves Bittencourt é fi­
lha de Domingos Rodrigues Alves e de D. Isabel
Perpetua Marins Alves, progenitores também do
Conselheiro Dr. F. de P. Rodrigues Alves, duas
vezes eleito presidente da República Brasileira. D.
Guilhermina é, neste ano de 1948, a única sobre­
vivente dos 14 filhos deste casal, do qual damos in- -
formações inéditas em “Oliveiras” (escrito em
1942), pág. 68.
3-2 Dr. Inácio Machado Barroso
Nasceu em Belo Pforizonte a 20 de junho de 1924..
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da
Universidade de Belo Horizonte. Enquanto estu­
dante presidiu o Comité Estudantil da União De­
mocrática Nacional, de Minas Gerais (U. D. N .).
Exerce neste ano de 1949 o alto cargo de oficial de
gabinete do secretário das Finanças de Minas, Dr.
J. de Magalhães Pinto. Casou em janeiro de 1949
com Gladys Gonthier dos Santos, filha do finado
Dr. Ovídio José dos Santos. Noticias colhidas no
jornal “Folha de Minas” de 30-1-49, que insere de­
talhes sobre as cerimónias.
3-3 Valter Machado Barroso
Nasceu em Belo Horizonte a 8 de março de 1925.
Estudante de Direito.
3-4 Sabino Monteiro Barroso
Nasceu em Belo Horizonte a 4 de julho de 1927.
3-4 Maria
Nasceu a 16 de abril de 1929 e faleceu em 1934.
2-4 Dr. Cristiano Monteiro Machado
Nasceu em Sabará aos 5 de novembro dé 1893.
Diplomou-se em Farmácia e, em 1917, em Direito pela
Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janei­
ro. Chefe do Gabinete do presidente Raul Soares (1922
a 1924) ; deputado estadual (1924-1925); diretor do
Banco de Crédito Real de Minas Gerais (1925-1926) ;
prefeito de Belo Horizonte (1926-1930) ; deputado fe­
deral em 1930 e secretário do Interior no mesmo ano :
deputado à Constituinte Federal e signatário da respecti-
va Constituição de 1934; secretário da Educação de
1936 a 1945. Neste ano (1947) desempenha o manda­
to de deputado federal pela ala dissidente do P. S. D.
Casou duas vezes. A primeira com Celina de Magalhães
Gomes, natural de Ouro Preto, filha do farmacêutico An-
tonio Coelho de Magalhães Gomes. Segunda vez com
Hilda von Sperling, filha do Dr. Ernesto von Sperling,
engenheiro do Estado de Minas Gerais, e de Arminda
Bhering; neta paterna do Dr. Hans von Sperling, en­
genheiro alemão que veio ao Brasil contratado pelo go­
verno. Sem geração do segundo. Teve do primeiro casa­
mento o filho único, Celso Magalhães Machado, nasci­
do a 28 de agosto de 1913, mas arrebatado pela morte,
em plena e promissora primavera da vida, a 27 de no-
— 746 —

vembro de 1937, quando no Rio, cursava o 4.° ano de


Medicina.
2-5 Dr. Anibal Monteiro Machado. Bacharel em Direito,
funcionário da Justiça do Distrito Federal, escritor.
Alem de vasta colaboração em jornais e revistas, pu­
blicou “Vila Feliz’\ contos.
Casou duas vezes, em Belo Horizonte. A primeira com
Araci Jacó, filha do Dr. Benjamin Jacó, já falecido, en­
genheiro, intendente da E. F. Central do Brasil, pre­
feito de Belo Horizonte e de Celina Varela Jacó-; neta
paterna do Comendador João Julio Jacó e de Ana Flo-
rinda Gomes Jacó. Segunda vez com Selma Jacó, irmã
da primeira mulher. T em :
3-1 Maria Celina Machado
Casou com o Dr. Hélio Hermeto Corrêa da Cos­
ta, bacharel em Direito, advogado em Belo Hori­
zonte, filho do Dr. Honório Hermeto Corrêa da
Costa (falecido a 4 de fevereiro de 1938), enge­
nheiro pela Escola de Minas de Ouro Preto, dire­
tor da Casa da Moeda, presidente da “Previdên­
cia dos Servidores do Estado”, presidente da So­
ciedade Mineira de Engenharia, do Conselho Re­
gional e de sua mulher Adelaide de Rezende Her­
meto.
Esta D. Adelaide de Rezende Hermeto é filha do
Dr. João Emílio de Rezende Costa, nascido em,
Paracatú a 1 de abril de 1845, bacharel em Direi­
to, magistrado tendo atingido o alto pôsto de De­
sembargador em Minas, falecido a 25 de março de
1925 e casado (segundas núpcias), com Urbana
Loureiro de Rezende Costa, filha do Dr. Antonio
Loureiro Gomes e de Zenobia Pimentel .Barbosa.
O Dr. João Emilio de Rezende Costa tem seu no­
me registrado ná “Genealogia Mineira”, 3-320.
Descende de José de Rezende Costa, envolvido na
Inconfidência Mineira de Tiradentes, condenado a
morte, comutada em 10 anos de degrêdo em Cabo
Verde e que tendo regressado ao Brasil em 1809,
teve tempo ainda de descrever importante trajetó­
ria política: administrador da fábrica de lapidação
de diamantes, deputado às Cortes portuguêsas,
deputado à primeira Constituinte brasileira, pu-
— 747 —

blicista, socio do Instituto Historico Brasileiro; fa­


leceu a 16 de junho de 1841.
3-2 Maria Clara Machado
3-3 Ana Maria Machado de Morais
Casou com o Dr. Hélius de Morais, médico, resi­
dente em Belo Horizonte, filho de Clodoaldo Pe­
reira da Silva Morais e de Lídia Cruz Morais, pais
também do festejado poeta Vinícius de Morais.
Tem um filho:
4-1 Marcus.
3-4 Maria Luisa
3-5 Maria Ethel. Todos do primeiro enlace.
3-6 Araci, do segundo.
2-6 Dr. José Monteiro Machado. Engenheiro agrónomo,
funcionário do Ministério da Agricultura. Casou com
Auta Gomes Machado, filha de Alberto Gomes de Car­
valho, fazendeiro e capitalista, residente em Belo Ho­
rizonte e de Georgina de Pádua. Filhos :
3-1 Roberto. Estudante de Engenharia.
3-2 Flávio. Estudante de Engenharia.
3-3 Heloisa
3-4 Lígia
3-5 Maria Helena
3-6 Sônia
3-7 Célia.
2-7 Capitão-Tenente Otávio Monteiro Machado. Nasceu a
30 de abril de 1897 e faleceu, solteiro, em Belo Hori­
zonte, a 7 de abril de 1944. Distinto oficial da Mari­
nha de Guerra brasileira. Tomou parte na primeira
grande guerra européia.
2-8 Dr. Lucas Monteiro Machado. Nasceu a 11 de novem­
bro de 1901, médico em Belo Horizonte e professor
da Faculdade de Medicina da Universidade de Minas
Gerais. Casou com Luisa Viana Machado, filha do De­
sembargador Pedro Liana e de Maria Diniz. Filhos:
3-1 Maria Tereza
3-2 Branca
3-3 Lucas.
2-9 Maria Carolina Monteiro Machado
Casou com o Dr. João Franzen de Lima, advogado,
professor na Faculdade de Direito, um dos lideres da
U. D. N. secção de Minas Gerais, tendo exercido o
cargo de promotor e de advogado em Conselheiro La-
faiete, conselheiro municipal em Belo Horizonte, dire­
tor do jornal “O Diário”, principal orgão da imprensa,
católica do Brasil, cargo que deixou em 1943, após.
ter assinado o célebre ‘‘Manifesto aos Mineiros”, para
evitar a continuação de represálias e perseguições da
ditadura contra o jornal, secretário das Finanças du­
rante o governo Júlio de Carvalho.
O professor João Franzen de Lima é filho do Dr. Ber-
nardino Augusto de Lima e de Ester Franzen.
O Dr. Bernardino Augusto de Lima, nasceu em Con­
gonhas do Sabará, hoje Vjla Nova de Lima, a 10 de
dezembro de 1856 e foi batizado no dia 31 de janeiro
de 1857, nos termos da certidão conservada no Arquivo
da Faculdade de Direito de São Paulo:
“Certifico que no livro 6 de batizados desta Freguezia
“a fls. . . ., acha-se o assento do teor seguinte: — Aos
“trinta e um de janeiro de mil oitocentos e cincoenta e
“sete solenemente batizei a Bernardino, filho legitimo
“de José Severiano de Lima e de Dona Maria Rita.
“Nasceu a dez de dezembro do ano proximo findo. Fo-
“ram padrinhos Silvino Augusto de Lima e Dona Ana
“ (ininteligível), casada com José Caetano Rocha, de
“que faço este assento. O Vigário, José Emiliano de
“Araújo. Nada mais se continha no referido assento..
“Congonhas de. Sabará, dezesseis de fevereiro de 1878;,
“o Vigário, Antonio Caetano de Azevedo Coutinho.
“Reconheço a firma supra por ser verdadeira e dela
“ter pleno conhecimento. Ouro Preto, 1 de março de
“ 1878. Em testemunho da verdade (sinal público) o
“2.° Tabelião, Pedro de Alcantara Feu de Carvalho”'..
Recebeu o gràu de bacharel em São Paulo no dia 4
de dezembro de 1882. Règressandó a Minas descre­
veu brilhánte trajetória no cenário político e social:
deputado e, mais tarde, senador estadual; professor na
Faculdade de Direito da Universidade de Minas, jor­
nalista; seu nome, dados biográficos e sua alentada
produção literária constam no “Dicionário”, de Ve­
lho Sobrinho, 2-295. Faleceu a 18 de maio de 1924.
D. Ester Franzen, espôsá do Dr. Bernardino, casados
durante o tempo que este frequentava os bancos aca­
dêmicos, era paulista e filha do Comendador Antonio»
Gabriel Franzen.
O Comendador A. G. Franzen de origem alemã, mo­
rador em São Paulo, foi uma das mais estimadas per­
sonagens de seu tempo; caritativo, esmoler desempe­
nhou durante muitos anos o cargo de mordomo do Asi­
lo de Mendicidade e de professor primário no Exter­
nato de São José, instituição mantida por esta ordem
religiosa para instrução de crianças pobres; de mestre
de várias disciplinas no Liceu de Artes e Ofícios que
ministrava instrução profissional às classes menos fa­
vorecidas da sociedade; professor de uma escola pri­
mária particular fundada por êle e pelo Dr. João Men­
des de Almeida, na sacristia da Igreja de São Gonçalo,
para meninos sem recursos. Nasceu a 14 de novembro
de 1835 e faleceu em São Paulo a 19 de fevereiro de
1911; fçi casado com Maria Leopoldina da Fonseca,
falecida a 23 de março de 1895. Esta Maria Leopoldi­
na figura no recenseamento de 1836, em São Paulo,
com 12 anos, filha de Manuel Delfino da Fonseca, em­
pregado público, com 49 anos de idade e de Maria Te-
reza da Fonseca de 30 anos, morando na rua "Atras da
Cadeia”, hoje Rua Rodrigo Silva, lado par da mages-
tosa praça Dr. João Mendes. Era irmã de Paulo Del­
fino da Fonseca um dos pioneiros da imprensa pau­
lista.
Filhos:
3-1 Hugo Machado de Lima
Nasceu a 3 de outubro de 1922. 2.° Tenente da
Marinha de Guerra a 24-8-1945; l.° Tenente a
5-9-1946. Classificado no n.° 82, na lista dos Pri­
meiros Tenentes, no “Almanaque”, do Ministério
da Marinha, para 1950.
3-2 Bernardino Machado de Lima
Em 1948 estudava Direito.
3-3 Maria Aparecida Machado de Lima
Casou com o Dr. Antonio Lobato de Castro Ri­
beiro, advogado em Belo Horizonte e funcionário
público.
2-10 Dr. Paulo Monteiro Machado
Nasceu em Sabará a 10 de outubro de 1904.
Industrial em Belo Horizonte. Casou com Laura Mas-
carenhas Barbosa, citada no livro de Paulo Tam m : “A
Família Mascarenhas e a Industria Têxtil”. Filhos,
todos menores:
750

3-1 Paulo
3-2 Glória
3-3 Angelo
3-4 Vitória
3-5 Virgílio.
2-11 Lúcia Machado de Almeida
Professora, dedicou-se em escrever livros didáticos e-
de leitura para crianças. Casou com Antonio Joaquim-
de Almeida (irmão do festejado poeta Guilherme de-
Almeida), funcionário do Ministério da Educação, di­
retor do Museu do Ouro, em Sabará, filho do Dr. Es­
tevão de Almeida, nascido a 11 de dezembro de-1863-
na freguesia do Porto das Caixas ,(R io), e falecido em
São Paulo a 19 de abril de 1926, notável jurisconsul­
to, advogado, formado em Direito a 11 de novembro de-
1886 e laureado como Doutor de borla e capelo a 15 de
julho de 1909, lente, por concurso, na Faculdade de
Direito de S. Paulo por decreto de 19 de abril de 1911,
casado com Angelina de Andrade Almeida; neto pater­
no de Antonio de Araújo Almeida. Tem três filhos:
3-1 Fernando
3-2 Patrícia
3-3 Mônica.
1-4 Evangelina Monteiro de Castro. Quarta filha do Dr. Lucas.
Antonio Monteiro de Castro. Casou com Edmundo Nas­
centes Coelho, funcionário federal no -Rio de Janeiro. Am­
bos falecidos, sem geração.
1-5 Carlos Abel Monteiro de Castro. Quinto filho do Dr. Lu­
cas Antonio. Exerceu durante longo tempo o cargo de es­
crivão e tabelião em Ouro Preto. Casou com Florentina.
Cândida Monteiro de Castro, filha de Guilherme Ferreira-,
Monteiro de Castro, lavrador de café em Leopoldina, e de
Rosa Monteiro de Castro, supra citados no Cap. 46, § 6..
Ambos são falecidos deixando ó filho único:
2-1 Guilherme Monteiro de Castro
Casou com Maria Franco Monteiro de Castro, filha de
João Franco Ribeiro e de Ana Lobo Ribeiro. Filhos:
3-1 Florentina Monteiro de Castro .
Casou com Eugênio Honório Silva, funcionário na
imprensa oficial do Estado de Minas, filho de Mi­
guel Honório Silva e de Maria Angélica da Con­
ceição Filhos:
4-1 Ricardo Monteiro Honório Silva
— 7 51 —

Nasceu em Belo Horizonte a 8 de setembro de


1945.
4-2 Eduardo Monteiro Honório Silva
Nasceu a 3 de outubro de 1946, na mesma ci­
dade.
3-2 Carlos Monteiro de Castro
Casou-se no mês de janeiro de 1949, em Lafaiete,
com Sylia Brandão, filha de Silvio de Souza Bran­
dão e de Maria Isabel de Menezes Brandão. No­
ticia do ".Estado de Minas”, do dia 7-1-1949.
3-3 Ana Monteiro de Castro
Casou com Joaquim dos Santos.
3-4 Maria Lígia Monteiro de Castro
3-5 José Franco Monteiro de Castro
3-6 Lúcia Monteiro de Castro
3-7 Terezinha Monteiro de Castro
3-8-Maria do Carmo Monteiro de Castro
3-9 Zulma Monteiro de Castro.
1-6 Adolfo Odilon Monteiro de Castro
Sexto filho do Dr. Lucas Antonio. Comerciante em Belo
Horizonte, já falecido. Casou com Maria das Mercês Lima,
residente na mesma cidade, filha de Silvério Augusto de
Lima, tabelião em Sabará e de Fortunata de Assis Jardim.
Alem de dois filhos (Adolfo e Maria dás MêrcesL faleci­
dos na infância, tem m ais:
2-1 Ana Adelaide Monteiro de Castro
Casou com o Dr. Mário Werneck de Alencar Lima,
professor catedrático e diretor da Escola de Engenha­
ria da Universidade de Minas Gerais, Vice-presidente
da Comp. Força e Luz de Minas Gerais, presidente da
Sociedade Mineira de Engenheiros, natural de Santos,
filho de Cicero Franklin de Lima Júnior, antigo comis­
sário de café naquela praça e de Laura W erneck; neto
paterno de Cicero Franklin de Lima, fazendeiro no
Estado do Ceará e de Isabel de Alencar (da familia
de José de Alencar) ; neto materno de Francisco Pi­
nheiro de Souza Werneck, abastado fazendeiro em Pa­
raíba do Sul (Rio de Janeiro), deputado provincial,
chefe político em Valença, comerciante, agraciado por
decreto de 22 de julho de 1882 com o título de Barão
de Ipiabas e de sua mulher Francisca Guilhermina de
Almeida Werneck. Vide o “Arquivo Nobiliárquico”,
pág. 194, onde se omite este casamento.
Filhos:
3-1 Maria da Conceição
3-2 Wanda.
2-2 Dr. Silvério Monteiro de Castro
Engenheiro e comerciante na Capital mineira.
2-3 Dr. José Monteiro de Castro
Bacharel em Direito e advogado; foi oficial de gabi­
nete do Dr. Cristiano Machado quando secretário da
Educação e Saúde do Estado de Minas, deputado fe­
deral em 1949. Casou no dia 27 de dezembro de 1934
com Maria de Lourdes Silviano Brandão Drummond,
nascida a 27 de novembro de 1912, normalista pelo
Colégio Sagrado Coração, de Belo Horizonte, filha de
Olavo Horta Drummond, nascido a 5 de janeiro de 1888,
bacharel em Direito e de Maria Isabel Silviano Bran­
dão, filha do ex-presidente de Minas, Dr. Silviano
Brandão. A ascendência do Dr. Olavo Horta Drum­
mond está magistralmente demonstrada pelo Padre Pe­
dro Maciel Vidigal, no livro: “Amador Bueno, o Acla­
mado, na Família Lagoana”, pág. 268.
O Dr. Silviano Brandão (Dr. Francisco Silviano de Al­
meida Brandão), nasceu em Sant’Ana do Sapucaí (ho­
je Silvianópolis), filho de. José Claro de Almeida e de
Ana Isabel Bueno.
Ana Isabel Bueno era filha do Major Felisberto Cân­
dido Rodrigues Bueno, casado a 25 de setembro de 1807,
na Campanha, com Francisca Justiniana de Seixas da
Silva e Avila, filha, esta, do Brigadeiro José da Silva
Brandão e de Ana Sanches de Seixas da Silva e Avila.
Filhos do casal Dr. José-Maria de Lourdes:
3-1 Maria Sílvia Monteiro de Castro
Nasceu a 17 de outubro de 1937.
3-2 Ana Maria Monteiro de Castro
Nasceu a 25 de abril de 1939.
3-3 Maria Cristina Monteiro de Castro
Nasceu a 22 de junho de 1941. ■
3-4 Maria Flora Monteiro de Castro
Nasceu a 29 de dezembro de 1942.
3-5 Antonio Carlos Monteiro de Castro
Nasceu a 29 de outubro de 1947.
1-7 Helena Monteiro de Castro
Última filha e única sobrevivente em 1947 do Dr. Lucas An­
tônio Monteiro de Castro, (§ 1). Casou com Aristóteles Cal-
753 —

deira, funcionário federal aposentado, residente em Belo Ho­


rizonte, natural de São Francisco do Sul (Santa Catarina),
filho do Dr. Francisco Xavier Caldeira, magistrado naquela
comarca e de Maria das Dores Tavares Caldeira, filha de
Caetano da Silva Tavares, fazendeiro em Tijucas e de Rita
Tavares.
Sôbre o Sr. Aristóteles Caldeira recebemos de nosso pre­
zado primo e amigo Dr. Dario Viotti, filho do deputado fe­
deral Dr. Policarpo M. Viotti, de Belo Horizonte, um re­
corte do jornal oficial “Minas Gerais” de 12-12-1947, come­
morativo do cincoentenário daquela Capital, que a êle se re­
fere nos seguintes term os: O primeiro telegrafista de Belo
Horizonte — “Aristóteles Xavier Caldeira recebeu o diplo-
“ma de Telegrafista em 1892, seguindo para o Rio Grande
“do Sul onde atravessou o periodo convulsionado da Revo-
“ lução Federalista até 1895. Prestou serviços em Santos e
"“no Rio de Janeiro. Em dezembro de 1896 foi convidado pe-
“lc diretor da Repartição Geral dos Telégrafos para vir inau-
“gurar o Telégrafo em Belo Horizonte, então Curral del-Rei,
“na época da Comissão Construtora da Capital. Esse me-
“morável acontecimento se deu em uma casa mais tarde de-
“molida, situada no quarteirão da Rua Espirito Santo, en-
“tre Aimorés e Bernardo Guimarães. O ato teve caráter fes-
“tivo e foi assistido pelo chefe da Comissão Construtora da
“nova Capital, pelos respectivos engenheiros e outras pes-
“soas do antigo Curral del-Rei. Ao instalar aqui o Govêrno
“do Estado, em dezembro de 1897, pediu Aristóteles Xa-
“ vier Caldeira a sua remoção para Sabará, consorciando-se
“mais tarde, ali, com distinta moça daquela sociedade. Em
“ 1911, já então chefiando o Telégrafo, em Ouro Preto, viu
“transcorrer o bi-centenário da antiga Vila Rica, no seu
“posto, incansável, na transmissão de milhares de telegramas
“ oficiais, particulares e da imprensa, indo assim quase além
“do cumprimento do seu dever e de suas forças físicas. De
“Ouro Preto foi removido para Queluz, hoje Conselheiro
“ Lafaiete, sendo convidado pelo então Presidente do Estado,
“Dr. Raul Soares, a reassumir o encargo da Estação Tele­
gráfica de Belo Horizonte. Declinando do honroso convi-
‘te, por já se achar com as suas energias combalidas, pela
“idade e pelo longo periodo de vida ativa, regressou mais
‘tarde a esta Capital, onde finalizou a sua brilhante carreira
“de funcionário público coroada por uma justa aposentadoria,
“ em 1934, depois de quase meio século de labor. E agora,
— 754 —

“quase octogenário, vê passar a data do Cinquentenário de


“nossa Capital o homem que daqui mais rapidamente falou
“com as demais partes do país”.
Filhos:
2-1 Maria Helena Caldeira Mancini
Escritora e publicista. Alem de contos esparsos escreveu
um romance: “Alma Sarracena”, que recebeu critica fa­
vorável. Casou com Paulo Mancini (2.° casamento des­
te), industrial em Belo Horizonte, filho de Donato Man­
cini e de Rosa Mancini, italianos. Sem geração.
2-2 Yolanda Monteiro Caldeira Mancini
Nasceu em Sabará a 19 de abril de 1905. Casou em
Belo Horizonte a 10 de julho de 1932, com José Man­
cini, irmão de Paulo, acima, comerciante na mesma ci­
dade, onde nasceu o filho único:
3-1 Guido Monteiro Caldeira Mancini
Nasceu a 9 de julho de 1934.

§ 2 — Capitão Marcos Antonio M. de Castro


Casou com Maria da Conceição Monteiro de Barros, filha
de Joaquim José Monteiro de Barros, sétimo filho dos Barões
de Paraopeba e de Maria Tereza Monteiro de Barros; neta ma­
terna do Desembargador Dr. José Maria Monteiro de Barros e
de sua primeira mulher Rosa Ursula de Almeida Macedo. O De­
sembargador José Maria era filho do Visconde de Congonhas do
Campo e da Viscondessa Tereza Joaquina de Sauvan.
Não houve descendência.

§ 3 — João Batista Monteiro de Castro


Terceiro filho do Barão de Congonhas do Campo. Nasceu a
20 de fevereiro de 1850. Casou com Rosa Augusta Monteiro de
Barros, nascida a 26 de dezembro de 1851, filha de Joaquim José
Monteiro de Barros e de sua prima e esposa Maria Tereza Mon­
teiro de B arros; neta paterna dos Barões de Paraopeba; neta
materna do Desembargador Dr. José Maria Monteiro de Barros
e de sua primeira mulher, Rosa Ursula de Almeida Macedo.
Rosa Augusta é irmã de Maria da Conceição, acima citada nO'
ultimo §. Filhos:
1-1 Joaquim Clemente Monteiro de Castro
Casou com Luisa Ferreira de Mendonça, tendo:
2-1 José Domingos Monteiro de Castro
2-2 Vitor Sant’Ana Monteiro de Castro
— 755 —

2-3 Nair Monteiro de Castro


2-4 Agem Monteiro de Castro
2-5 Efigênio Monteiro de Castro
2-6 Alaides Monteiro de Castro
2-7 Tiago Natanael Monteiro de Castro.
Todos casados e com geração; outros dados não chaga­
ram às nossas mãos.
1-2 João Batista Monteiro de Castro
Nasceu na fazenda Boa Morte e casou no lugar Belo Vale a
7 de maio de 1906 com Maria Clara Monteiro de Castro, fi­
lha de R. Firmino José da Silva e de Joaquina Cândida da
Silva. Seus filhos:
2-1 Olga Monteiro de Castro
Professora normalista. Exerceu o magistério, tntre ou­
tros lugares, em Fecho do Funil. Casou em Belo Ho­
rizonte a 29 de abril de 1933 com Gil Saraiva, filho de
Joaquim Saraiva e de Regina Saraiva. Tem duas filhas:
3-1 Maria de Lourdes Saraiva
3-2 Divina Maria Saraiva.
2-2 Sebastião Monteiro de Castro.
Construtor. Casou em Belo Horizonte a 21 de janeiro
de 1932 com Maria Teodorica do Amaral, nascida a 1
de julho de 1913, filha de Antonio Rodrigues Alvares
e de Maria Rizél do Amaral. Tem :
3-1 Elué Monteiro de Castro
3-2 Lúcia Monteiro de Castro
3-3 Walton Monteiro de Castro
3-4 Enitz Monteiro de Castro.
2-3 José Monteiro de Castro.
Industrial em Conselheiro Eafaiete. Casou com Edith
Duarte, filha de Júlio Duarte e de Joana Duarte. Tem
sete filhos:
3-1 José Pio Duarte Monteiro
3-2 Aurea Duarte Monteiro
3-3 Maria Duarte Monteiro
3-4 Antonio José Duarte Monteiro
3-5 Zélia Duarte Monteiro
3-6 Izabel Duarte Monteiro
3-7 João Batista Duarte Monteiro
2-4 João Escolástico Monteiro de Castro
Industrial.
2-5 Maria do Carmo Monteiro de Castro
Casou em Belo Horizonte a 15 de julho de 1935 com
Anair Alvares do Amaral, industrial, filho de Antonio
Rodrigues Alvares e de Maria Rizél do Amarai. Tem
sete filhos:
3-1 Anair Alvares do Amaral Filho
3-2 Carmen Alvares Monteiro
3-3 Darci Alvares Monteiro
3-4 Eni Alvares Monteiro
3-5 Pedro Alvares Monteiro
3-6 Maria Alvares Monteiro
3-7 Maria Angela Alvares Monteiro
2-6 Antonio Monteiro de Castro
Lavrador de café, proprietário da fazenda “Coronha”
no município de Pará de Minas. Casado com Maria
Augusta Rodrigues, nascida a 1 de junho de .. . filha
de Antonio Fausto Moreira e de Maria Rodrigues
Maia. Tem quatro filhos:
3-1 Maria do Carmo Monteiro de Castro
3-2 Sebastião Eustáquio Monteiro de Castro
3-3 Tarcísio Monteiro de Castro
3-4 José Monteiro de Castro,
2-7 Maria Efigênia Monteiro de Castro
Casou em Belo Horizonte no dia 18 de fevereiro de
1938 com Antonio Zandona, negociante, filho de Do­
mingos Zandona e de Virgínia Zandona, italianos. Tem
cinco filhos:
3-1 Maria do Amparo Zandona
3-2 Antonio Zandona Filho
3-3 José Zandona
3-4 Virgínia Zandona Neta
3-5 Maria Auxiliadora Zandona.
2-8 Joaquim Monteiro de Castro
Casou com Elisabeth Zuquerate, filha de Guilherme
Hugo Zuquerate e de Guiomar Zuquerate. Tem um
filho:
3-1 Guilherme Monteiro de Castro
2-9 Maria José Monteiro de Castro
Estuda na Escola Normal Nossa Senhora da Pieda­
de, em Belo Horizonte.
1-3 Maria Leocádia Monteiro de Castro
Casou em primeiras núpciàs com José Campanhã Montei­
ro de Castro. Segunda vez com José Afonso de Rezende.
Filhos só com o primeiro:
2-1 José Expedito Monteiro de Castro
— 757 —

2-2 João Bartolomeu Monteiro de Castro


2-3 Maria do Carmo Monteiro de Castro
2-4 Antonio Anatólio Monteiro de Castro
2-5 Sebastião Simão Monteiro de Castro
2-6 Rosa da Fé Monteiro de Castro
Todos casados e com geração, detalhes estes que não-
conseguimos alcançar, apesar de repetidas indagações.
4 Luiz Gonzaga Monteiro de Castro
Nasceu na fazenda Lindo Vale, distrito e cidade de Belo
Vale, a 9 de fevereiro de 1893. Aí casou a 16 de julho de
1910 com Maria Gabriela Pereira, filha de José do Car­
mo Pereira e de Ana Teolinda de Azevedo Ruas. Filhos:
2-1 Maria de Lourdes Monteiro de Castro
Nasceu na fazenda Amoreiras, distrito de Belo Vale, a
12 de dezembro de 1912.
2-2 Nelson Monteiro de Castro
Nasceu a 8 de janeiro de 1915 e casou a 1 de março-
de 1935 com Maria da Assumpção Fernandes do Car­
mo, filha de José Fernandes Emediato e de Ana Fer—
nandes do Carmo. Seus filhos:
3-1 Maria Mazzarina Monteiro de Castro
Nasceu a 1 de janeiro de 1936.
3-2 Luiz Gonzaga Monteiro de Castro Neto
Nasceu a 23 de julho de 1937.
3-3 José Segundo Monteiro de Castro
Nasceu a 22 de setembro dé 1940.
3-4 Geraldo Monteiro de Castro
Nasceu a 27 de abril de 1943.
3-5 Maria Selma Monteiro de Castro
Nasceu a 5 de novembro de 1945.
3-6 Maria das Graças Monteiro de Castro
Nasceu a 28 de novembro de 1947.
2-3 Maria da Conceição Monteiro de Castro
Nasceu a 12 de junho de 1918.
2-4 Maria da Glória Monteiro de Castro
Nasceu a 4 de outubro de 1920.
2-5 José do Carmo Monteiro de Castro
Nasceu a 6 de outubro de 1922.
2-6 Astor Monteiro de Castro
Nasceu a 19 de novembro de 1925. Ambos lavradores-
* m
,*,4* e'- •«?
> *v

758

Maria Monteiro de Castro


Casou com o Dr. Manuel Teixeira de Souza Magalhães,
tio materno do Dr. Lourenço Baeta Neves, irmão de Maria Leo-
nor Teixeira Baeta Neves, filhos dos primeiros Barões de Ca­
margo. Informa o Dr. A rtur Campos que contraiu segundas
núpcias com João Campanhã. Sem mais noticias.

§ 5 — Joana Batista Monteiro de Castro


Casou com José Mateus Monteiro de Castro, filho de Ma­
teus Herculano Monteiro de Castro e de Rosa Ferreira de Aze­
vedo, citados no Cap. 45, § 4, onde consta a geração. 'm
§ 6 — Francisco Lucas Monteiro de Castro
m
Sem mais noticias.
§ 7 — Domiciano Monteiro de Castro
m <5
Apesar de insistentes indagações e pesquisas, poucos escla­
recimentos pudemos recolher a respeito deste ramo. O, Dr. .Ar­
tur Campos, engenheiro em Belo Horizonte, intorma que foi
casado com Maria Penido, filha de Manuel Lúcio Nogueira
Penido. M *
/S p w
’ \-4
O nosso primo, Dr. Dario Viotti, teve a gentileza de enviar
um retalho de importante jornal da Capitai mineira, que pro­
jeta alguns raios de luz sôbre o assunto.
Diz o seguinte:
“O público esportiva da Capital deve lembrar-se ainda do m
. lutoso acontecimento de novembro de 1946 em Congonhas do
Campo, roubando a vida de um jovem e dedicado esportista, fi­
lho de tradicional familia mineira, José Jacir Monteiro Penido,
mais conhecido pelo apelido de Ceei, e que atuou no Cruzeiro
E. C., tendo sido fundador e defensor dos clubes amadoristas
Estrela de Ouro e Cruzeiro do Sul.
“Era filho do Dr. José Penido Monteiro e de Judith de As­
sunção Pedra; bisneto do Barão de Congonhas do Campo e pri­
mo dos drs. Cristiano Monteiro Machado e José Monteiro de
Castro. Era neto do Sr. Domiciano Ferreira Monteiro de Cas­
tro elemento que desfruta largo conceito em Congonhas do Cam­ 1
po. Em homenagem póstuma a esse estimado esportista será rea­
lizado a 17 do corrente em Congonhas do Campo atraente festi­
val esportista religioso com a participação do Club Esportivo de
Congonhas e do Estrela de Ouro F. C. desta Capital, cuia ca­
ravana para ali seguirá no dia 16 às 16,50.
759 —

“Pela manhã será realizada missa mandada celebrar por


seus progenitores e pelo clube local. A homenagem se extende-
rá ao Dr. Alberto Teixeira dos Santos Filho, atual presidente
da Assembleia Legislativa, natural de Congonhas”.
(Junto existe uma fotografia, aparecendo da direita para
a esquerda o saudoso e estimado esportista na sua mais recente
fotografia, os seus progenitores ao centro e por ultimo o Coro­
nel Domiciano Ferreira Monteiro de Castro, avô de Ceei e fi­
lho do Barão de Congonhas).

§ 8 — Arminda Maria Monteiro de Castro


Oitava filha do Barão de Congonhas do Campo (2.°), e de
sua segunda esposa. Casou com Antonio Francisco Junquei­
ra, que foi comerciante em Ouro Preto, Coronel Comandante
da Guarda Nacional, coletor federal, estadual e municipal em
Belo Horizonte, logo após a transferência da capital para esta
cidade, e finalmente coletor estadual na mesma, filho de Manuel
Francisco Junqueira e de Eulália Junqueira. Tiveram nada me­
nos que 20 filhos, dos quais seis morreram na infância. Restam
14 que serão inscritos de 1-1 a 1-14:
1-1 Amélia Francisca de Castro Junqueira
Reside em Ouro Preto. Casou com Antonio Francisco Fer­
reira, comerciante na aludida cidade, filho de Manuel Fer­
reira, fazendeiro em São Bartolomeu e de Honorata Fran­
cisca Junqueira, filha de Manuel Francisco Junqueira e de
Eulália Junqueira, acima referidos. Tiveram 10 filhos, cuja
ordem de nascimento desconhecemos:
2-1 Dr. Amélio Junqueira Ferreira
Nasceu em Ouro Preto a 10 de janeiro de 1908. For­
mado em Direito pela Faculdade Nacional de Direito
da Universidade do Brasil, (Rio de Janeiro), colando
grau a 3 de dezembro de 1937. Está estabelecido com
escritório de advocacia no Distrito Federal, sendo há
mais de nove anos, advogado do corpo social da Asso­
ciação Brasileira de Imprensa. Jornalista profissional
desde 1936. Ocupou em 1946 o lugar de prefeito de sua
cidade natal, Ouro Preto. Casou no Rio de Janeiro a
8 de dezembro de 1937 com Lucy Alves Carneiro Jun­
queira Ferreira, filha de Domingos Alves Carneiro e de
Perylla Ramos Carneiro: neta paterna de Luiz Alves
Carnçiro e de Emília da Conceição Alves Carneiro: ne­
ta materna de Antonio Gonçalves Moreira Ramos e de
Maria Celestina de Figueiredo Murta Ferreira Ramos.
Sem geração.
2-2 Alda Junqueira Ferreira
Normalista. Professora pública em Ouro Preto.
2-3 Adalgina Junqueira Ferreira
Normalista. Professora pública em Ouro Preto, casa­
da com Luiz Gonzaga Braga, tendo dois filhos:
3-1 Milton ......
3-2 Maria da Conceição.
2-4 Altamyr J. Ferreira
Químico-Farmacêutico.
Nasceu em Ouro Preto a 17 de novembro de 1908. Ca­
sou em Pelotas, Rio Grande do Sul, a 21 de dezembro
de 1939 com Stela Corrêa de Magalhães, filha de Flun-
dório Corrêa de Magalhães e de Rita Corrêa de Ma­
galhães ; neta paterna de José Corrêa de Magalhães e
de Suzana de Jesus Corrêa; neta materna de Fprtu-
nato Corrêa e de Madalena de Jesus Corrêa.
Sem geração até esta data.
2-5 Dr. Antonio Junqueira Ferreira
Nasceu em Ouro Preto a 15 de julho de 1905- Casou
em Barra Longa (M inas), a 8 de setembro de 1937
com Lídia Etrusco Carneiro, filha de Getúlio Etrusco
Ferreira da Silva e de Maria Carneiro da Silva,. O Dr.
Antonio é formado pela Faculdade de Medicina da
Universidade do Brasil, (Rio de Janeiro),, em 1932.
Enquanto estudante serviu de interno da Liga Brasi­
leira Contra a Tuberculose, hoje Fundação Ataulfo
Paiva; na Fundação Gafrée Guinle, com o professor
Joaquim Mota; do Hospício Nacional de Alienados,
com o Professor Henrique Roxo. Reside em Barra
Longa. Inspetor Escolar, Médico Sanitarista da Se­
cretaria de Saúde e Assistência de Minas Gerais. Filha:
3-1 Yvone Etrusco Junqueira
Nasceu em Barra Longa a 7 de dezembro de 1938.
2-6 Doutora Aracy Junqueira
Formada em Direito. Casou com Sebastião Viana. Re­
sidem em Campos, Estado do Riò. Sem geração.
2-7 Alcinda Junqueira Ferreira ,
.. Normalista. Funcionaria na Escola .de Minas, de Quro
Preto:
— 761 —

2-8 Aurea Junqueira Ferreira


Normalista. Funcionária da Senai (S. E. N. A. I.),
Rio de Janeiro.
2-9 Arinda Junqueira Ferreira
Normalista. Professora de dactilografia em Ouro
Preto.
2-10 Arminda Junqueira Ferreira
Normalista. Funcionária da S. E. N. A. I. Reside com
D. Aurea, no Rio de Janeiro.
2-11 Alzira Junqueira Ferreira
Normalista. Reside em Ouro Preto.
1-2 Aristides Francisco de Castro Junqueira.
Segundo filho de Arminda M. Monteiro de Castro (§ S).
Durante muitos anos ocupou o lugar de coletor estadual
em Belo Horizonte. Hoje, industrial. Casou duas vezes. A
primeira com Corina de Abreu Junqueira, filha de Teodo-
ro de Abreu Sobrinho e de Maria José de Lima Abreu, ele
farmacêutico, estabelecido na Capital mineira e depois no
Rio de Janeiro. Segunda vez, com Corina Cevola, de famí­
lia italiana. Filhos só do primeiro enlace, em ordem incerta:
2-1 Cloris de Castro Junqueira
Casou com o Dr. Antonio de Melo Alvarenga, pro­
fessor na Escola de Medicina da Universidade de Mi­
nas Gerais.
2-2 Alice de Abreu Junqueira
Nasceu no Rio de Janeiro a 30 de setembro de 1903.
Casou em Belo Horizonte a 30 de setembro de 1936
com Luiz de Melo Alvarenga, natural de São João del-
Rei, filho de Antonio Cândido Martins de Alvarenga e
de Afonsina de Melo Alvarenga ; neto paterno de Cân­
dido José Martins de Alvarenga e de Maria Flávia de
Alvarenga; neto materno de João Rodrigues de Melo
e de Carlota Emilia França. Filhos, todos nascidos em
São João del-Rei:
3-1 José Luiz Junqueira Alvarenga
Nasceu a 14 de setembro de 1938.
3-2 Luiz Antonio Junqueira de Alvarenga
Nasceu a 30 de maio de 1940.
3-3 Aristides Junqueira de Alvarenga
Nasceu a 2 de março de 1942.
3-4 Afonsina Junqueira de Alvarenga
Nasceu a 31 de janeiro de 1944.
7 6 2

3-5 Ivan Junqueira de Alvarenga


Nasceu a 4 de junho de 1945.
2-3 Heloisa de Abreu Junqueira
Casou com o Dr. Afonso Silviano Brandão, médico em
Belo Horizonte.
2-4 Dr. Moacir de Abreu Junqueira
Nasceu em Belo Horizonte a 18 de abril de 1906. For­
mou-se em Medicina, na mesma cidade, a 3 de outu­
bro de 1932. Foi assistente da cadeira de Anatomia
Patológica e hoje exerce o cargo de Anatomo Patolo­
gista do Instituto Raul Soares e da Santa Casa de Be­
lo Horizonte. Casou em São João del-Rei, no dia 16
de janeiro de 1935, com Maria de Lourdes Alvarenga,
filha de Antonio Cândido Martins de Alvarenga e de
Afonsina de Melo Alvarenga, acima citados no n. 2-2.
Filhos, todos nascidos em Belo Horizonte:
3-1 Corina de Abreu Junqueira
Nasceu a 15 de novembro de 1935.
3-2 Sérgio
Nasceu a 13 de setembro de 1936.
3-3 Mário
Nasceu a 24 de maio de 1938.
3-4 Paulo
Nasceu a 22 de janeiro de 1943.
3-5 Eduardo
Nasceu a 24 de janeiro de 1946.
2-5 Dr. Júlio de Abreu Junqueira.
Médico em Belo Horizonte. Casado.
2-6 Dr. Oswaldo de Abreu Junqueira
Advogado em Belo Horizonte. Casado.
2-7 Zuleika de Abreu Junqueira
Professora de Química na Universidade de Minas
Gerais.
Do segundo matrimónio teve, 1-2:
2-8 Flávio de Abreu Junqueira
Estudante na Escola Militar de Porto Alegre.
1-3 Alice Francisca de Castro Junqueira
Reside em Belo Horizonte.
1-4 Adelina Francisca de Castro Junqueira
Casou duas vezes. A primeira com seu primo Luiz Fran­
cisco Junqueira, comerciante em Belo Horizonte. Segunda,
com seu primo Bernardino Monteiro Junqueira, filho de
José Pedro Francisco Junqueira e de Helena Monteiro, a

§
— 763 —

qual é filha de José Mateus Monteiro de Castro e de Joana


Batista Monteiro de Castro, (filha do 2.° Barão de Con­
gonhas). Filho único do primeiro enlace:
2-1 Jacir Junqueira, proprietário e capitalista.
1-5 Antonio Francisco Junqueira Júnior
Coletor estadual em Belo Horizonte, aposentado. Casou
com Maria das Dores Lima, filha de Alfredo da Costa Li­
ma, comerciante naquela cidade e de Rosália Lima, ambos
falecidos: neta paterna de Primo Pereira da Costa Lima.
Tiveram dez filhos, dos quais quatro faleceram na infância,
restando:
2-1 Jeferson de Lima Junqueira
Bancário, residente no Rio de Janeiro.
2-2 Maria de Lourdes de Lima Junqueira
2-3 Newton de Lima Junqueira
Comerciante na Capital mineira. Casou com Beatriz
Bhering, filha de Francisco Bhering, farmacêutico e co­
merciante na mesma localidade < = de Nelsina Bhering.
Sem geração.
Francisco Bhering é filho de Jaime Bretãs Bhering e
de Maria Bhering: neto paterno de João José Ribeiro
Bhering e de Josina Ernilia Ferreira Bretãs, filha, es­
ta, de Rodrigo José Ferreira Bretãs e de Maria Cân­
dida de Souza Maciel.
João José é irmão de Armando Bhering, citado no uDi­
cionário” de Velho Sobrinho, 1-549.
2-4 Laércio de Lima Junqueira. Funcionário público.
2-5 Neusa de Lima Junqueira. Funcionária e estudante.
2-6 Yeda de Lima Junqueira. Estudante.
1-6 Dr. Alcides Francisco Junqueira
Sexto filho de D. Arminda Monteiro de Castro e de Anto­
nio Francisco Junqueira. Bacharel em Direito e advogado
em Belo Horizonte. Casou com Alcinda Edwards Brocha­
do, filha de Sinfrônio Brochado, antigo fazendeiro no Bar­
reiro, e de Margarida Edwards, filha de ingleses que resi­
diram em Nova Lima. Filho único:
2-1 Dr. Antônio Francisco Junqueira Neto
Médico Veterinário. Chefe de serviço da Secretaria da
Agricultura, do Estado de Minas. Casou em Belo Ho­
rizonte a 30 de setembro de 1942, com Isaura de Oli­
veira e tem dois filhos:
3-1 Maria da Glória
3-2 Carlos Eduardo.
764 —

1-7 Alzira Francisca Junqueira


Casou com o Dr. Augusto da Costa Leite, que foi advo­
gado em Minas Gerais, chefe de secção da Secretaria de
Finanças, tesoureiro do Estado de Mfhas e juiz de direito»
na Bahia. Deixaram:
2-1 Neite Junqueira Leite Valadares
Casou com o Dr. Sebastião Valadares Canabrava, mé­
dico em Belo Horizonte, filho de Domingos Canabrava,.
funcionário público aposentado e de Violeta Valadares;
neto materno de Adrião de Campos Valadares e de
Francelina de Rezende Costa Valadares.
Esta era filha do Major José de Rezende Costa, na­
tural de Araxá e fazendeiro em Paracatu, casado com
Josefa Emília de Rezende. O Major era neto do incon­
fidente José de Rezende Costa, de quem já tratamos,
neste Capítulo, § 1, n.° 2-5 de 1-5.
O casal tem três filhos:
3-1 Alsina
3-2 Augusto
3-3 Esteia.
2-2 Dr. Milton Junqueira Leite
Médico. Reside no Distrito Federal. Casado com D^
Nerá Fonseca, filha de Felix da Fonseca, capitalista e-
industrial e de Eulália Fonséca. Tem três filhos:
3-1 Eulália
3-2 Felix .
3-3 Ivanise
1-8 Angelina Francisca
1-9 Arminda de Castro Junqueira
Reside em Belo Horizonte, diretora da ,Obra. dos Taber­
náculos da Matriz de São José.
1-10 Alcina de Castro Junqueira,
Professora. Normalisla
1-1.1 Dr. Aurico Francisco de Castro Junqueir-a
Bacharel em Dirèito. Fiscal do Imposto do Consumo no-
Distrito Federal. Casou com Cândida Noronha Junqueira,,
filha de Evqristo de Noronha que foi agente do Correio em?
Oliveira e de Maria Augusta de Noronha. Faleceu apo­
sentado, na Capital, Federal a 1 de janeiro de 1949, comi
52 anos. Filhos:
2-1 Célia Noronha Junqueira .
Farmacêutica diplomada; íuncionária federal.
2-2 Aluísio Noronha Junqueira
2-3 Dr. José Noronha Junqueira
Médico. Reside no Rio de Janeiro. Casou em São
Paulo, Perdizes, no dia 7 de maio de 1946, com Ma­
ria de Lourdes Ferraz de Camargo, filha de Otávio
Ferraz de Camargo e de Ana Flora Alves Cruz.
Otávio Ferraz de Camargo, professor complementa -
rista, aposentado a pedido, por decreto de 18 de maio
de 1937, é filho de Manuel Ferraz de Camargo, fale­
cido em Piracicaba a 10 de abril de 1940 com cerca de
90 anos e de Maria Carolina de Barros F erraz; neto
paterno do Coronel José Ferraz de Camargo e da segun­
da mulher, Antonia Ferraz de Sampaio, citados na Gen.
Paulistana’’, do Dr. Silva Leme, 4-22; neto materno de
Antonio Galvão de Almeida e de Isabel Leduina Paes de
Barros, irmã, esta, de nosso avô materno, José Fernan­
do de Almeida Barros. Casou o Sr. Otávio em S. Paulo,
Santa Efigênia a 25 de janeiro de 1909 com D. Ana
Flora Alves Cruz, filha do Dr. Hipólito Uladislau Al­
ves Cruz, bacharel em Direito e advogado em S. Paulo,
(falecido a 23 de maio de 1902), e casado a 14 de
junho de 1882, com Ana Leite Penteado, irmã do Dr.
José Roberto Leite Penteado, que representou o povo
paulista na Câmara dos Deputados Federais; neta pa­
terna do Tenente-Coronel Antônio Alves Cruz e de
Amélia Cândida Lessa; neta materna de José Tiburcio
Leite Penteado e de Antônia Eufrosina Lessa Penteado.
Por sua avó materna, Isabel Leduina, o Sr. Otávio é
bisneto do Tenente Fernando Paes de Barros, nosso
bisavô materno, sôbre quem já escrevemos uma resu­
mida monografia e de Maria Jorge de Barros.
O casal Dr. José-Maria de Lourdes, tem :
3-1 José Otávio.
2-4 Léia Noronha Junqueira
Contadora diplomada.
2-5 Geraldo Noronha Junqueira
Nasceu em Belo Horizonte a 3 de setembro de 1923
e casou em S. Paulo,- (Cartório de Santa Cecília, liv.
de casam. n.° 51, fls. 152, v., ass. 6637), no dia 2 de
março de 1946, com Cora Marinho de Azevedo, nas­
cida em S. Paulo a 13 de junho de 1921, filha do Dr.
Américo Marinho de Azevedo, médico em S. Paulo e
de Maria de Lourdes de Almeida Sampaio; neta pa-
temado Dr. Fernando Marinho de Azevedo, nascido
a 28 de maio de 1847 e falecido a 25 de maio de 1900
e de Ana Luiza de Sampaio Peixoto, citados na “Ge-
, nealogia Paulistana”, do Dr. Silva Leme, 8-225 ; neta
materna do Coronel Antônio de Almeida Sampaio,
prestigioso chefe político em Itú e zona vizinha, abas­
tado fazendeiro de café e de Escolástica de Almeida
Prado, descritos em nosso livro “Descendentes de Lou-
renço A. Prado”, pág. 229.
Escolástica de Almeida Prado era filha de João de Al­
meida Prado Sobrinho, casado em Itú a 7 de junho de
1852, com Maria Corrêa Leite, filha de Manuel Leite
de Sampaio e de Tereza Corrêa Pacheco, irmã, esta,
de nossa avó materna, Ana Cândida Corrêa Pacheco,
( op. cit. pág. 95).
O casal tem duas filhas:
3-1 Marta
3-2 Lídia.
2-6 Auricio F. de Castro Junqueira Filho
Casou com Beatriz Rodrigues, filha de Paulo Beltrão
Rodrigues e de Maria Aparecida Noronha, (parenta
de Cândida, acima referida). Tem:
3-1 Paulo Roberto.
2-7 Marília Noronha Junqueira
2-8 Terezinha Noronha Junqueira
2-9 Itamar Noronha Junqueira
Estudantes no Rio de Janeiro, em escolas de comércio.
1-12 Madre Amanda Francisca
Religiosa na Congregação das Filhas de Jesus em Mogi
Mirim (S. Paulo). Diretora da Escola Normal Livre, man­
tida pela mesma Congregação.
1-13 Antonieta Francisca Junqueira
Casou com o Dr. Josafá Fonseca, bacharel em Direito,
chefe de secção na Secretaria de Finanças do Estado de Mi ■
nas. Filhos:
2-1 Maria José
2-2 Fernando Mário e
2-3 Mário Fernando, gêmeos.
2-4 Roberto
2-5 Luiz Carlos.
1-14 Astor Francisco Junqueira
Agrimensor. Funcionário da Secretaria da Agricultura do
Estado de Minas. Casou com Cermen Baceleie, filha de
Ivo Bacelete, italiano, fazendeiro em Taquarussú, Caeté,
— 767 —

Minas, e de Maria Bacelete, brasileira. Tem os seguintes


filhos:
2-1 Maria José Junqueira
Funcionária da Secretaria de Finanças do Estado de
Minas. Casou em Belo Florizonte a 27 de janeiro de
1951, com José Carlos de Souza Novais, filho da viuva
D. Abigail de Souza Novais.
2-2 Maria Auxiliadora
2-3 Maria de Lourdes
2-4 Lucas Antonio Bacelete Junqueira
2-5 Hélio Eustáquio Bacelete Junqueira.

§ 9 — Bernardina Monteiro de Castro

§ 10 — Augusta Monteiro de Castro


Decima filha do Barão Congonhas do Campo (2.°). Casou
com Manuel Francisco Junqueira, filho de outro Manuel Fran­
cisco Junqueira e de Eulália Junqueira, já citados no § 8. Filhos :
1-1 Manuel Monteiro Junqueira
Casou com Maria da Conceição dos Reis, filha de José
Francisco dos Reis e de Maria Tereza de Araújo. T em :
2-1 Geralda dos g.eis Junqueira
Casou com seu primo Nelson Monteiro de Castro, fi­
lho de Guilherme Ferreira Monteiro de Castro e de
Belarmina Monteiro Junqueira, já citados no Cap. 47,
§ 6.
2-2 Moacir dos Reis Junqueira
Nasceu a 29 de janeiro de 1926.
2-3» Léia dos Reis Junqueira
Nasceu a 30 de novembro de 1929.
2-4 Mário dos Reis Junqueira
Nasceu a 4 de agosto de 1932.
2-5 Zilda dos Reis Junqueira
Nasceu a 26 de abril de 1936.
2-6 Isis dos Reis Junqueira
Nasceu a 8 de março de 1940.
2-7 Augusta dos Reis Junqueira
Nasceu a 27 de novembro de 1942.
1-2 Lucas Monteiro Junqueira
Casou com Rita Braga, tendo:
2-1 Raimundo Braga Junqueira
2-2 Wanda Braga Junqueira
2-3 Florinda Braga Junqueira
2-4 Zuleika Braga Junqueira
2-5 Carmen Braga Junqueira
2-6 Maria de Lourdes Braga Junqueira
2-7 Manuel Braga Junqueira
2-8 Lucas Braga Junqueira
1-3 Oscar Monteiro Junqueira
Casou com Maria Pelucci, tendo: i
2-1 Ana Pelucci Junqueira
2-2 Belarmina Pelucci Junqueira
2-3 Eulália Pelucci Junqueira
2-4 Irineia Pelucci Junqueira
2-5 Luiz Pelucci Junqueira
2-6 Carmen Pelucci Junqueira
1-4 Eugênio Monteifo Junqueira
Já falecido. Foi casado duas vezes. A primeira com Luzia
da Silva, tendo dois filhos. A segunda com Júlia Bavuso,
tendo os dois últimos filhos t
2-1 Manuel Leopoldo Junqueira
2-2 Rodrigo Argemiro Junqueira
2-3 José Bavuso Junqueira
2-4 Jurandir Bavuso Junqueira.
1-5 Carlos Monteiro Junqueira
Faléceu solteiro.
1-6 Belarmina Monteiro Junqueira
Casou com Guilherme Ferreira Monteiro de Castro Filho,
citado no Cap. 46, § 6. Ai a prole.
1-7 Manuela Monteiro Junqueira
1-8 Otilia Monteiro Junqueira
1-9 Maria Monteiro Junqueira
1-10 Conceição Monteiro Junqueira
1-11 Domiciano Monteiro Junqueira
1-12 João Monteiro Junqueira
Casou em Belo Horizonte a 28 de junho de 1945, com
Elisa Monteiro Cobucci filha de Gaspar Cobucci e de Ma­
ria Tereza Galvão de São Martinho Cobucci, citados no
Capítulo 36, § 4. Tem três filhos:
2-1 Maria José
2-2 Maria Aparecida
2-3 João Monteiro Junqueira Filho.
Nota — O Dr. Silva Leme, na “Genealogia P a u lista n a vol.
2, pág. 67, escreve: “8-7 Maria Saloméa da Silva, casou-áe em
— 769 —

1833 em Camandocaia, com Antonio de Miranda Noronha, neto


do Barão de Congonhas”.
A nosso ver labora em equivoco o preclaro mestre, o que
em nada deprecia o imperecível trabalho.
O Barão de Congonhas foi o sexto filho de Domiciano Fer-
reira de Sá e Castro, casado em 1799 com Maria do Carmo Mon­
teiro de Barros. Mesmo que deste casal nascesse um filho por
ano, o que é possível, mas muito dificil, o Barão deveria ter nas­
cido por volta de 1806-1807.
Ora, desta data a 1833 vão 26 a 27 anos. Um indivíduo
desta idade não pode ter netos menores, quanto mais netos ca­
sados.
O Barão casou-se depois de 1833; seu terceiro filho, João
Batista Monteiro de Castro, nasceu em fevereiro de 1850.
Em Genealogia, já escrevemos, não há propriamente er­
ros. Os autores bebem em fontes impuras, colhem dados in­
completos, recebem informações erradas de parentes. Falamos
de cadeira; informações de parentes já nos acarretaram sérios
aborrecimentos. Provavelmente o Dr. Silva Leme descreveu a
descendência e o casamento de Maria Saloméa, por informações.
Capítulo 49

CORONEL JO S E ’ JOAQUIM M ON TEIRO DE CASTRO

Casou três vezes. A primeira com sua sobrinha Maria do


Carmo Monteiro da Silva, filha de Gervásio Antonio da Silva
Pinto e de Margarida Eufrásia Monteiro de Castro (irmã do
Coronel) ; neta paterna do Capitão Elias Antonio da Silva Re­
zende e de Ana de Jesus de Gois e Lara.
Segunda vez com Ana Nobrega de Airosa, da família No-
brega, com quem não teve filhos.
A terceira com sua prima Ambrosina Monteiro de Barros,
filha de Lucas Augusto Monteiro de Barros, citada no Cap. 1,
§ !•
Teve sete filhos com a primeira e quatro com a terceira
mulher:
§ 1 — Gervásio Antonio Monteiro de Castro
§ 2 — Margarida Monteiro de Castro
§ 3 — Maria do Carmo Monteiro de Castro
§ 4 — Domiciano Ferreira Monteiro de Castro
§ 5 — Dr. José Joaquim Monteiro de Castro
§ 6 — Clara Monteiro de Castro
§ 7 — Elias Monteiro de Castro.
Da terceira esposa:
§ 8 — Maria José Monteiro de Castro
§ 9 — Alberto Monteiro de Castro
§ 10 — Francisco Nelson Monteiro de Castro
§ 11 — Dr. Gustavo Monteiro de Castro.
* * * /
§ 1 — Comendador Gervásio Antonio Monteiro de Castro
Casou com Rosa da Cunha e Souza, filha de Antonio da
Cunha e Souza e de Francisca Nobrega de Airosa. Filhos:
1-1 Dr. Belisário da Cunha Monteiro de Castro
Médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Casou duas vezes. A primeira com a prima Luisa Monteira-
Bastos, filha de João José de 'Bastos Pinto e de Margarida
Eufrásia Monteiro de Castro, adiante citados, neste Cap.,
§2.
Segunda vez com Carlota Filgueiras de Rezende, filha do
Coronel Custódio Augusto de Rezende, falecido em Juiz de
Fora a 29 de outubro de 1935, e de Maria Carolina Fil­
gueiras de Rezende; neta paterna dos Barões de Retiro e
por este, bisneta dos Barões de Juiz de Fora. Vide o Cap.,
15, § 7.
Filhos, da prim eira:
2-1 João Monteiro de Castro
2-2 Waldemar Monteiro de Castro
2-3 Gervásio Monteiro de Castro
Sabemos, por informações, que casou duas vezes em
Alem Paraiba, uma na família Marinho, outra na fa­
mília Cortes.
2-4 Alice
2-5 Marieta Monteiro de Castro
2-6 Margarida.
Da segunda:
2-7 Luiz Gonzaga de Rezende Monteiro de Castro
Foi fazendeiro, e negociante em Alem Paraiba. Casado.
2-8 Maria de Lourdes de Rezende Monteiro de Castro
Normalista, professora. Casou com o Dr. Coroacy Lo­
pes Peçanha.
2-9 Boanerges de Rezende Monteiro de Castro
Foi comerciante no Rio de Janeiro. Casado e com ge­
ração. Um filho estudou em Belo Horizonte.
2-10 Maria Aparecida
Professora normalista; exerceu o magistério no Gru­
po Escolar Antonio Carlos, em Juiz de Fora.
2-11 José Mariano
2-12 Custódio
2-13 Vicente
2-14 Maria do Rosário
2-15 Maria das Dôres. ( “Genealogia Mineira”, 3-471).
1-2 João Monteiro de Castro
1-3 Maria do Carmo Monteiro de Castro
Casou com seu tio materno, Dr. Honório da Cunha e Souza,
formado pela Escola de Medicina da Universidde de P a -
— 772 —

ris, onde residiu durante vários anos e onde nasceram os


três filhos:
2-1 Maria Monteiro de Castro da Cunha e Souza
2-2 Gervásio Monteiro de Castro da Cunha e Souza
2-3 Francisca Monteiro de Castro da Cunha e Souza.
1-4 Francisca da Cunha Monteiro de Castro
Casou com o Dr. Antonio Monteiro de Barros, médico; com
descendência.
1-5 Maria José Monteiro de Castro
Casou com Protázio Antonio Monteiro de Barros, seu pri­
mo, filho do Tenente Vicente Ferreira Monteiro, de Barros
e de sua segunda esposa Francisca Monteiro da Silva. Ge­
ração no Cap. 32, § 3.
1-6 Luisa da Cunha Monteiro de Castro
1-7 Isabel Monteiro de Castro
Casou com o primo Dr. Cláudio Benedito de Castro Mon­
teiro de Barros, filho do magistrado, Dr. Manuel José de
Castro Monteiro de Barros, inscrito no Cap. 46, § 3, n. 1-2.
Aí a geração.
1-8 Alice Monteiro de Castro
1-9 Maria da Conceição Monteiro de Castro
1-10 Honorina Monteiro de Castro
Casou com Alberto Monteiro de Castro Bastos, filho de
João José de Bastos Pinto e de Margarida Eufrásia Mon­
teiro de Castro, adiante citados, neste § 2, onde consta a
descendência.
1-11 José Monteiro de Castro
Casado. Reside no Rio de Janeiro.
1-12 Joaquina Monteiro de Castro
Casou com Meroveu Rocha, tendo:
2-1 Terezinha Monteiro de Castro Rocha
2-2 José Monteiro de Castro Rocha.

§ 2 — Margarida Eufrásia Monteiro de Castro


Casou com o Capitão João José Bastos Pinto. Seus filhos:
1-1 Dr. José Joaquim Monteiro Bastos
Casou com
• .Francisca
1 •Manso
' Monteiro Bastos
1-2 Francisco José Monteiro Bastos
Farmacêutico e fazendeiro. Cásou com Adélia de Campos,
filha de Joaquim Clemente de Campos e de Maria Cândida
de Campos. Filhos:
2-1 Dr. João Monteiro Bastos
773 —

Engenheiro agrónomo. Casou com Maria Machado, já


falecida.
2-2 José de Campos Monteiro Bastos
Casou com Laura Rezende Costa Reis, filha do Dr.
Antonio Pedro da Costa Reis e de Antonia de Rezen­
de, filha, esta, dos segundos Barões de Leopoldina, ci­
tados no Cap. 41, § 1.
Tem uma filha e dois filhos casados. Sem mais noticias.
2-3 Maria Cândida Monteiro Bastos
Casou com Sebastião Gomes Baião.
2-4 Maria do Carmo, casada com Antonio. Bastos Barbosa,
já falecido.
1-3 Dr. Virgílio José Monteiro Bastos
Nasceu em Bicas a 9 de dezembro de 1874.
Engenheiro civil e de minas; exerceu o cargo de chefe de
divisão da Rêde Sul Mineira de Viação; hoje, aposentado,
reside em Belo Hfprizónte. Casou com a prima Amanda
Manso Monteiro Bastos, filha do Major José Antonio Mon­
teiro da Silva e de Inês Manso Monteiro da Costa R eis;
neta paterna de Gervásio Antonio da Silva Pinto e de
Margarida Eufrásia Monteiro de Castro. Filhos:
2-1 Dr. Arquimedes Manso Monteiro Bastos
Engenheiro na Estrada de Ferro Rêde Sul Mineira.
Casou com sua prima Esteia Teles de Menezes, filha
do Dr. João Teles de Menezes, conceituado clínico em
Bicas e de Maria do Carmo Bastos. Filhos :
3-1 Déa de Menezes Bastos. Normalista.
2-2 Margarida Manso Monteiro Bastos
2-3 Maria da Conceição Monteiro Bastos
Casou com o Capitão Sebastião Martins Ferreira, fa­
zendeiro em Leopoldina, funcionário do Banco do Co­
mércio e Credito de Minas Gerais S. A. Filhos:
3-1 Gabriel Martins Ferreira
Nasceu a 26 de novembro de 1923. Aspirante de
Infantaria do Exército, decreto de 4 de nnc.n-
bro de 1944; 2.° Tenente a 2 de março de 1945 ;
l.° Tenente a 25 de março de 1947. Ocupa j nu­
mero 253, na lista dos l.° Tenentes de Infantaria
(".Almanaque do Exército”, 1948, pág. 199). Tem
o curso de Infantaria pelo Reg. de 1940.
3-2 Virgílio Martins Ferreira
3-3 Maria Carmen Martins Ferreira. Normalista.
3-4 Nadia Martins Ferreira. Professora normalista.
3-5 Sebastião Martins Ferreira
3-6 Marilia Martins Ferreira
3-7 Maria da Conceição Martins Ferreira
3-8 José Martins Ferreira
3-9 Carlos Martins Ferreira
3-10 Amanda Martins Ferreira.
2-4 Dr. Moacyr Manso Monteiro Bastos
Engenheiro agrónomo, ex-funcionário no Ministério
da Agricultura e hoje da Prefeitura Municipal do Rio
de Janeiro. Casou com Evangelina de Barros e Aze­
vedo (irmã do Ministro do Supremo Tribunal, Dr. Fi-
ladelfo Azevedo), filha de José da Costa Barros e Aze­
vedo, nascido a 14 de abril de 1869 e falecido a 14 de
junho de 1930, no Rio, e de Julieta Ferreira Lima;
neta paterna do General Cornélio Carneiro de Barros
Azevedo, do Corpo de Engenheiros, Bacharel em Ma­
temáticas pela Escola Central, Cavaleiro de São Ben­
to de Aviz, nascido no Rio a 3 de janeiro de 1837 e
falecido em 1915, casado a 5 de março de 1868 com
Tereza Delfina Segurado; neta materna do Brigadeiro
Filadelfo Augusto Ferreira Lima, natural de Pernam­
buco, Bacharel em Matemáticas pela Escola Central,
do Corpo de Engenheiros do Exército, tendo assenta­
do praça a 1 de março de 1848, Alferes aluno a 30 de
abril de 1853 e que depois de galgar todos os degraus
do oficialato, reformou-se no pôsto de Brigadeiro a 9
de fevereiro de 1890, Cavaleiro da Ordem da Rosa f
da de Cristo, casado com Gabriela Ferreira Françt.
(filha do Ministro do Supremo, Dr. Cornélio Ferreira
França e de outra Gabriela Elisa Ferreira França).
Por seu avô paterno, D. Evangelina é bisneta de Jqsc
Manuel da Costa Barfos de Azevedo, nascido em 1812.
oficial da Secretaria da Câmara dos Deputados e de
sua primeira esposa Henriqueta Carneiro de Campos,
irmã de •Gabriela, casada com o Dr. Cornélio, filhas
ambas de Manuel Carneiro de Campos e de Maria Ina
cia de Jesus Ferreira França.
Maria Tereza de Azevedo Segurado (esposa do Ge­
neral Cornélio), era filha do português José Gomes
Segurado, falecido em S. Paulo a 31.de julho de 1852
e de Ana Benedita da Conceição Azevedo Marques,
falecida no Rio de Janeiro a 5 de agosto de 1865, filha
do Dr. Manuel Eufrásio de Azevedo Marques, for­
mado em Coimbra em 1791, advogado em São Paulo.
Filhos:
3-1 Cláudio Monteiro Bastos
Estuda na Escola Naval.
3-2 Yvone Monteiro Bastos
3-3 Gilberto Monteiro Bastos
2-5 Iracema Manso Monteiro Bastos
Normalista. Casou com o Dr. Newton da Fonseca, re­
sidente em Belo Horizonte. Tem quatro filhos:
3-1 Augusto Virgílio Bastos da Fonseca
3-2 Angelo Bastos da Fonseca
3-3 Aécio Bastos da Fonseca
3-4 Maria Guilhermina Bastos da Fonseca.
2-6 Sílvia Manso Monteiro Bastos
Casou com o Dr. João Batista da Silva Pedrosa, tendo:
3-1 Maria Rosa Bastos Pedrosa
3-2 Amanda Maria Bastos Pedrosa
3-3 Sílvia Maria Bastos Pedrosa.
2-7 Célia Manso Monteiro Bastos
2-8 Maria José Manso Monteiro Bastos
2-9 Dr. José Antonio Monteiro Bastos
Casou com Maria Adelaide Bizordi.
2-10 Carmen Manso Monteiro Bastos
Faleceu a 4 de abril de 1939.
1-4 João José Monteiro Bastos
Quarto filho de João José Bastos Pinto e de Margarida
Eufrásia Monteiro de Castro. Casou com Josefina Carlota
de Campos Bastos, filha de José Carlos de Campos e de
Maria Carlota de Oliveira Campos. Faleceram, êle, con­
tando 80 anos em abril de 1945; ela, com 70, em dezembro
de 1940, havendo:
2-1 João de Campos Monteiro Bastos
Funcionário público do Estado de Minas, fiscal de Ren­
das. Nasceu em Bicas a 11 de fevereiro de 1889. Ca­
sou com Maria da Conceição Lima Bastos, filha de
Marcelino de Miranda Lima e de Adelaide Teixeira
de Magalhães Lima. Filhos:
3-1 Dr. Antonio Carlos de Lima Bastos
Médico Veterinário e alto funcionário do Minis­
tério da Agricultura, nascido em Juiz de Fora a
25 de setembro de 1911. Casou com Conceição
de Araújo Bastos e tem : ^
— 776 —

4-1 Jeferson
4-2 Lincoln
4-3 Maria.
3-2 Maria Helena de Lima Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 5 de setembro de 1913.
Professora diplomada pela Escola Normal.
3-3 Dr. Wilson de Lima Bastos
Nasceu em "Juiz de Fora a 7 de agosto de 1915.
Cirurgião dentista; professor catedrático; verea­
dor à Câmara Municipal dè Juiz de Fora. Casou
na mesma localidade a 19 de fevereiro de 1944
com Almira Augusta de Araújo Bastos, filha do
Coronel Prudente Carvalho de Araújo e de Au­
gusta de Assis Pereira de Araújo; neta paterna
de José Pereira de Carvalho e de Maria Petro-
nília de A raújo; neta materna de Antonio Pe­
reira da Cunha e de Camila Augusta de Assis Pe­
reira. Filhos:
4-1 Regina Maria Araújo de Lima Bastos
Nasceu em Tuiz de Fora a 2 de fevereiro de
1945.
4-2 Priscila Maria Araújo de Lima Bastos
Nasceu em T. de Fora a 21 de dezembro de
1947.
3-4 Carmen Sílvia Bastos Barbosa
Nasceu em Juiz de Fora a 23 de dezembro de
1917. Casou, na mesma cidade a 6 de dezembro
de 1941 com o Dr. Homero Duarte Corrêa Bar­
bosa, funcionário do Ministério da Agricultura,
formado em Veterinária na Escola de Medicina
Veterinária de Juiz de Fora, em 1936 e em Odon­
tologia da mesma cidade em 1941, filho de João
Corrêa Barbosa e de Maria Duarte Barbosa; ne­
to paterno de outro Joãõ Corrêa Barbosa e de
Presciliana Rodrigues Corrêa; neto materno de
Manuel Cardoso Spinola e de Mariana Duarte
Cardoso. Tiveram só uma filha, Sílvia Maria, fa­
lecida' na infância.
3-5 Stela d’Alva Bastos Viana de Souza
Nasceu em Juiz de Fora a 7 de junho de 1920.
Casou na mesma localidade a 28 de maio de 1941
com o Dr. Antonio Viana1de Souza; advogado no
Distrito Federal, filho de Antonio Vicente de Sou­
777 —

za e de Regina Viana de Souza; neto paterno de


Antonio Vicente de Souza e de Amélia de Souza;
neto materno de Felicissimo de Souza Viana e de
Maria Serpa Ferreira Viana.
O Dr. Antonio Viana de Souza, formou-se em Di­
reito na Faculdade de Direito da Universidade
do Brasil aos 11 de dezembro de 1930. . Serviu de
procurador da República, adjunto, de outubro de
1942 a maio de 1945, quando requereu exonera­
ção por motivos políticos.
Filhos do casal:
4-1 Diana Bastos Viana de Souza
Nasceu no Rio a 17 de junho de 1942.
4-2 Márcia Bastos Viana de Souza
Nasceu no Rio a 13 de setembro de 1945.
4-3 Sérgio Bastos Viana de Souza
Nasceu no Rio a 25 de maio de 1947.
3-6 Heloisa Maria de Lima Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 27 de janeiro de 1927.
Estudante.
3-7 João Batista de Lima Bastos
Estudante, Nasceu na mesma localidade a 27 de
setembro de 1928.
3-8 Vera Maria de Lima Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 27 de fevereiro de
1934. Estudante.
2-2 Jader de Campos Bastos
Casou a 29 de junho de 1919 com sua prima Celeste
Gomes Baião, filha de Antonio Alberto Gomes Baião
. e de Ana Guilhermina Monteiro Bastos, abaixo men­
cionada no n. 1-6.
Sem geração.
2-3 Margarida de Campos Bastos
Casou com o Major Mário Villas-Boas de Figueiredo
Côríes, filho de Elídio Cesário de Figueiredo Cor­
tes e de Lourença Villas Boas Cortes. Seus filhos:
3-1 Clower Bastos Cortes
Técnico agricola, pela Escola Superior de Agri­
cultura e Veterinária de Viçosa (M inas). Como
integrante da Fôrça Expedicionária Brasileira
(F. E. B .), bateu-se na Itália, onde veio a fa­
lecer a 30 de maio de 1945.
A revista “Academia”, orgão dos alunos da Aca-
— 778 —

demia de Comércio de Juiz de Fora, fascículo de


setembro de 1945, publica a seguinte notícia, subs­
crita pelo Sr. Eduardo de Campos Bastos:
“A morte de um Expedicionário.
“ Notícias há pouco chegadas da Europa, por via
“particular, e, em seguida confirmada pelo orgão
“competente do Ministério da Guerra, trouxeram
“ao nosso conhecimento o lamentável acidente
“ocorrido em 30 de maio último, na Itália, em
“que perdeu a vida o jovem expedicionário bra­
sileiro, cabo Clower Bastos Cortes.
“Filho de Mário Villas Boas de Figueiredo Côr-
“tes, nasceu o extinto, na fazenda Serra Bonita,
“Angostura, município de Além Paraíba aos 13
“de maio de 1916. Iniciou os estudos no Ginásio
“de Além Paraíba, cursou a Academia de Co-
“mércio de Juiz de Fora e distinguiu-se no Tiro
“de Guerra como um bom soldado. Terminou com
“real proveito os estudos na Escola Superior de
“Agronomia de Viçosa.
“Regressando à fazenda da Serra Bonita, seu pai,
“já idoso e cansado, resolveu entregar-lhe a direção
“da fazenda e também de todos os negócios o que
“foi bem pensado, visto que poucos anos depois in-
“validou-se totalmente em consequência de cruel en­
fermidade.
“Surpreendido com a convocação militar de 1943,
“apresentou-se imediatamente às autoridades mili-
“tares e foi incluído, no Rio, no 11.° R. I., promo-
“vido a cabo e fazendo parte do 2.° escalão que se-
“guiu para o teatro da guerra, na qualidade de
“chauffeur.
“Atravessou incólume a fase cruel da guerra e o
“período do inverno. Em maio deste ano o seu
“jeep” o traiu lamentavelmente.
“Nas proximidades de Geriova, quando se achava
“em serviço, conduzindo dois oficiais e um sar­
den to , o “jeep” que guiava, ao sair de um tunel,
“chocou-se violentamente com imprudente cami-,
“nhão inglês, trazendo, como consequência, sua
“morte imediata.
“Foi um h e ró i... foi um bravo. . . ”
— 779

3-2 Maria Aparecida Bastos Cortes


Funcionária no Rio de Janeiro do Banco d j Pro­
víncia do Rio Grande do Sul.
3-3 Clélia Cortes Marinho
Casada com Edison Cortes Marinho, fazendeiro em
Alem Paraíba.
3-4 Jane Cortes Junqueira
Casou com Prudente Arino dos Reis Junqueira, fi­
lho de João Ribeiro dos Reis Junqueira e de Ma­
ria José dos Reis Junqueira; neto paterno de Mo­
desto dos Reis Meireles e de Francisca Ribeiro de
Carvalho; neto materno de Francisco Teofilo dos
Reis e de Mariana Ribeiro dos Reis. Genealogia
Mineira”, 3-231. Sem geração.
3-5 Mário José Bastos Cortes
3-6 Paulo Luiz Bastos Cortes
3-7 Jader Bastos Cortes
Fazendeiro em Alem Paraíba.
3-8 Francisco Ovídio de Bastos Cortes. Estudante.
3-9 José Carlos Bastos Cortes. Estudante.
3-10 Gilson Bastos Cortes. Estudante.
2-4 Carlos de Campos Bastos
Do alto comércio do Rio de Janeiro, tesoureiro da
Comp. Mercantil de Seguros. Casou com Maria José
Bastos. Tem filhos.
2-5 José de Campos Monteiro Bastos
Adotou o “Monteiro” para estabelecer diferença. Alto
funcionário do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro,
diretor da Carteira Agrícola, depois de servir em Vi­
tória e em outras agências. Casou em Vitóri i com
Margarida dos Santos, filha de José Teixeira dos San­
tos e de ldalina Coutinho dos Santos. Seus filhos:
3-1 Leda dos Santos Monteiro Bastos
3-2 Yone dos Santos Monteiro Bastos
3-3 Edison Santos Monteiro Bastos
3-4 José Santos Monteiro Bastos.
2-6 Maria de Campos Bastos
Professora pública, normalista.
2-7 Laura de Campos Bastos
Professora pública, normalista.
2-8 Eduardo de Campos Bastos
Nasceu em Bom Jesus de Itabapoana, Estado do Rio,
— 780 —

a 28 de agosto de 1906. Casou no Rio de Janeiro a 5


de dezembro de 1939 com Maria Elisa Bastos. Filhos r
3-1 Marilia de Campos Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 9 de fevereiro de 1941.
3-2 Marly de Campos Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 28 de novembro de
1942.
2-9 Vitor de Campos Bastos
Nasceu em Bom Jesus de Itabapoana a 12 de abril de
1908.
Casou em Juiz de Fora a 27 de janeiro de 1934 com
Maria da Conceição Tristão, filha de Antonio Tristão
e de Aurora Silveira Tristão; neta paterna de Custó­
dio da Silveira Tristão e de Josefina da Fonseca Tris­
tão ; neta materna de Antonio Silveira e de Ambrosi-
na Carvalho Silveira. Filhos:
3-1 Mariza de Campos Bastos ..
Nasceu em Tuiz de Fora a 16 de novembro de
1934.
3-2 Amaury Tristão de Campos Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 5 de março de 1937.
3-3 Lúcia de Campos Bastos
Nasceu a 8 de junho de 1941.
3-4 Sérgio Campos Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 2 de fevereiro de 1947.
1-5 Alberto Monteiro Bastos
Casou com Honorina Monteiro de Castro, sua prima, filha
do Comendador Gervásio Antonio Monteiro de Castro e
de Rosa dã Cunha e Souza, citados no § 1, deste Capítulo.
Filhos:
2-1 João Monteiro Bastos
Fazendeiro em Sossego (M inas). Nasceu em Faria Le­
mos, município de Carangolà a 13 de outubro de 1898
e casou em Providência. a 125 dè dezembro de 1926
com sua prima Zélia Monteiro dè Castro, filha de José
Joaquim Monteiro de Câstfo e de joaquina Jorge Mon­
teiro de Castro, adiante mencionados. ã
Filhos:
3-1 Maria Tereza Monteiro Bastos
Nasceu em Providência a j 24 de setembro de 1927.
3-2 Heloisa Monteiro Bastos, o a
Nasceu em Providência:a 8 de dezembro de 1928.
— 781 —

3-3 Fernando Monteiro Bastos


Nasceu em Providência a 24 de maio de 1930.
3-4 Josélia Monteiro Bastos
■Nasceu em Providência a 24 de fevereiro de 1932.
3-5 Maria José Monteiço Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 25 de março de 1935.
3-6 José Antonio Monteiro Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 17 de junho de 1936.
3-7 Renato Monteiro Bastos
Nasceu em Cataguazes a 7 de fevereiro de 1940.
3-8 Carlos Alberto Monteiro Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 18 de abril de 1942.
3-9 Roberto Luiz Monteiro Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 6 de julho de 1944.
3-10 Zélia Maria Monteiro Bastos
Nasceu em Juiz de Fora a 1 de novembro de 1947.
2-2 Mário de Castro Monteiro Bastos
Reside em Juiz de Fora. Comèrciário. Casou com Lais
de Moura Brasil, filha do Dr. Moura Brasil Filho,
médico; neta do grande Dr. Moura Brasil, de quem já
tratamos no Cap. 15, § 5, onde damos a ascendência.
Tem filhos.
2-3 José de Castro Monteiro Bastos
Faleceu solteiro.
2-4 Dr. Antonio de Castro Monteiro Bastos
Nasceu em Bicas a 2 de maio de 1910.
Agrónomo pela Escola Superior de Agricultura, de Vi­
çosa : funcionário da Secretaria da Agricultura do Es­
tado de Minas Gerais. Casou em Viçosa a 29 de de­
zembro de 1938 com Delourdes Rezende Fontes Bas­
tos, filha de José Gonçalves Fontes e de Maria Bran­
dão de Rezende Fontes; neta paterna de Vicente Gon­
çalves Fontes e de Maria Luisa Fontes; neta materna
de Antonio Rodrigues de Rezende e de Etelvina Bran­
dão de Rezende. Tem os seguintes filhos:
3-1 Leda Honorina Fontes ■Monteiro Bastos
Nasceu em Viçosa a 23 de fevereiro de 1940.
3-2 Antonio Alberto Fontes Monteiro Bastos
Nasceu em Viçosa a 17 de novembro de 1942.
3-3 Maria Helena Fontes Monteiro Bastos
Nasceu em Araxá aos 18 de abril de 1946.
3-4 Edison Fontes Monteiro: Bastos
Nasceu em Araxá a 19 de juiho de 1947.
— 782 —

2-5 Dr. Geraldo de Castro Monteiro Bastos


Fazendeiro e agricultor. Solteiro.
2-6 Margarida de Castro Monteiro Bastos
Protessora normalista, funcionária da Estrada de Ferro*
Leopoldina, em Bicas, professora do Liceu Operário-
daquela estrada.
1-6 Luisa Monteiro Bastos
Foi a primeira esposa de seu primo Dr. Belisário Monteiro*
de Castro, acima citado no § 1, deste Capítulo, onde consta
a geração.
1-7 Ana Guilhermina Monteiro Bastos
Casou a 18 de março de 1889 com Antonio Alberto Go­
mes Baião, nascido em Bicas a 15 de março de 1868 e fa­
lecido a 10 de julho de 1920, filho do segundo Barão de-.
Catas Altas, Antonio José Gomes Bastos, nascido em Bi­
cas a 29 de junho de 1840, agraciado por decreto de 23
de dezembro de 1887, falecido a 2 de fevereiro de 1924 e-
casado na fazenda Guarará, Itaverava, a 8 de fevereiro de
1866 com Clara Rosalina Baião, Baronesa de Catas Altas,
nascida a 12 de agosto de 1844 e falecida a 27 de julho de
1920; neto paterno de José Joaquim Gomes e de Maria
Silveira Bastos; neto materno de José Francisco Baião e-
de Rosa Angélica Barbosa.
O casal teve só uma filha: Celeste, casada com Jader de
Campos Bastos, acima citado no n.° 2-2.
1-8 Maria do Carmo Monteiro Bastos
Casou na cidade de Bicas com o Dr. José Teles de Menezes,,
formado em Medicina no Rio de Janeiro em 1877, filho de
Manuel Teles de Menezes e de Maria José Teles de Mene­
zes, ambos naturais de Larangeiras, Estado de Sergipe. Fi­
lhos :
2-1 Dr. João Bastos Teles de Menezes
Médico, reside e clinica no Distrito Federal. Casou a
25 de julho de 1908, no Rio, com Julieta Ferreira
França, filha do Dr. Eduardo França, autor do cé­
lebre preparado “Lugolina” e de Evangelina Lima Fer­
reira França, falecida no Rio a 24 dè abril de 1901,
(sobrinha do Dr. E duardo); neta paterna do Ministro*
Dr. Cornélio Ferreira França e segunda esposa, Ro­
sália C. Fraga Ferreira França; nèta materna do Bri­
gadeiro Filadelfo A. Ferreira Lima e de sua esposa
Gabriela Ferreira França. Esta Gabriela era filha do*
— 783

Ministro Dr. Cornélio Ferreira França e de Gabriela


Elisa Ferreira França.
Tem uma filha, leda, oficial administrativo do Dasp.
2-2 Euridice Bastos Teles de Menezes
Nasceu em Bicas a 14 de maio de 1888 e aí casou a 1
de maio de 1922 com o Coronel Álvaro Fernandes
Dias, já falecido, filho de José Fernandes Dias e de
Carolina de Souza Dias. Nasceu o Coronel Álvaro em
5 de dezembro de 1866 e faleceu a 19 de janeiro de
1929. Filha:
3-1 Lígia Menezes Fernandes Dias
Casou no dia 18 de fevereiro de 1943 com Anto-
nio David.
2-3 Orminda Teles de Menezes
Casou com Manuel Teles de Menezes, filho de José
Joaquim Teles de Menezes e de Secundina Teles de
Menezes, antigos moradores em Larangeiras, Sergipe,
Filhos:
3-1 Hilton Teles de Menezes
Veterinário do Ministério da Agricultura, lotado
em Uberaba.
3-2 Edith Teles de Menezes
Normalista, residente no Rio de Janeiro.
3-3 Sílvio Teles de Menezes
Comerciante na mesma cidade.
2-4 Julieta Teles de Menezes
Funcionária do Banco Português do Brasil.
2-5 Esteia Teles de Menezes
Casou com o Dr. Arquimedes Manso Monteiro Bastos,
supra mencionado no n.° 1-3 deste §.
2-6 Leticia. Comerciária no Rio.
2-7 Homero Teles de Menezes
2-8 Aida Teles de Menezes
Funcionária nos Correios do Rio de Janeiro.
2-9 Margarida Teles de Menezes
Também funcionária dos Correios, no Rio de Janeiro.
Viuva de Clemente Ritz, tendo uma filha:
3-1 Delisieux.

§ 3 — Maria do Carmo Monteiro de Castro


Casou com Sabino Antonio Vilela de Lemos, irmão da Ba­
ronesa de Rio Verde, filhos de Rodrigo de Lemos e de Ana Er-
melinda Vilela dos Reis.
— 784

No casamento de sua filha Luisa (1-7), realizado a 8 de


setembro de 1903, consta que Maria do Carmo e Sabino já
eram falecidos. Seus filhos :
1-1 Ana Monteiro de Lemos
Casou com ò Dr. Luiz de Melo Brandão, médico. Tem:
2-1 Maria Luisa de Melo Brandão
Viuva de Fábio da Fonseca Horta. Tem :
3-1 Ari de Melo Brandão Horta
Casou com Judith Horta, tendo:
4-1 Paulo e Flávio, gêmeos.
4-3 Ajax
: 4-4 Iara.
3-2 Luiz de Melo Brandão
3-3 Horácio de Melo Brandão
Casou com Maria Brandão, tendo:
4-1 Murilo e outros.
3-4 Rodrigo de Melo Brandão
Funcionário do D. N. C., em São Páúlo.
3- 5 Beatriz de Melo Brandão
Casou com Trajano da Graça Martins, tendo:
4- 1 Ademar
4-2 Marília
4-3 Dirceu
4-4 Helio.
1-2 Dr. José Monteiro de Lemos
Médico. Faleceu solteiro. '
1-3 Sabino Monteiro de Lemos
Casou com Mariana Nogueira da Gama, tendo:
2-1 Dr. Sabino Monteiro de Lemos
2-2 Eurico Monteiro de Lemòs
2-3 Santinha Monteiro de Lemos
Casou com o Dr. Pires Brandão.
1-4 Carlos Rafael Monteiro de Lemos
Proprietário da fazenda Macucò em Matias Barbosa e de­
pois em São Carlos e em Glicério (Estado dê S. Paulo).
Casou com Albertina Monteiro da Silva, filha de Antonio
Ferreira Monteiro da Silva e de Ana Josefina de Souza Dias,
adiante mencionados. T em :
2-1 Marina Monteiro de Lemos
Casou duas vezes, A primeira com Gilberto Sandoval
Marcondes. A segunda com, Dr. José de Menezes
Franco, de Juiz de Fora. Filhos, do, primeiro:
- 785 —

3-1 José Carlos Lemos Marcondes


Aviador na F. A. B.
3-2 Maria Aparecida Lemos Marcondes
Casou com Ivan Fontes Nery, tendo dois filhos:
4-1 Sônia Maria
4-2 ..............................
3-3 Maria Lemos Marcondes
2-2 Carlos Eduardo Monteiro de Lemos
Casou no dia 11 de fevereiro de 1936, na cidade de Vi­
tória, Espírito Santo, com Maria dé Lourdes Barbosa
da Silva. T em :
3-1 Carlos José da Silva Monteiro de Lemos
Nasceu a 4 de julho de 1937, em Vitória.
1-5 Olívia Monteiro de Lemos
Nasceu em Juiz de Fora a 29 de julho de 1875 e faleceu
em São Paulo a 15 de maio de 1927. Casou duas vezes. A
primeira em Juiz de Fora com Elias Antonio Monteiro da
Silva, falecido na referida cidade a 26 de março de 1896,
deixando dois filhos. Segunda vez em São Paulo, com o
Dr. Floriano de Morais Júnior, advogado, ex-deputado fe­
deral, filho de Floriano Antonio de Morais e de Maria da
Silveira Campos, citados na “Genealog. Paul”, do Dr. Silva
Leme, 2-91; sem geração deste. Filhos do prim eiro:
2-1 Dr. José Lemos Monteiro (da Silva)
Nasceu em Juiz de Fora a 24 de outubro de 1893.
Conceituado médico em S. Paulo, para onde trans­
feriu residência. Faleceu vitima do dever por moléstia
contraída quando procedia a estudos e experiências so­
bre tifo exantemático em seu laboratório no Instituto
de Butantã. Casou em São Paulo no dia 18 de julho de
1921, (Cartório de Paz de Santa Cecília, liv. 24, fls.
29), com Inocência Junqueira Vilela, nascida em Fran­
ca a 18 de junho de 1901, filha de Alexandre Vilela de
Andrade, nascido na referida localidade a 20 de abril
de 1873 e de Elisa Junqueira de Andrade, nascida em
Ribeirão Preto a 24 de agosto de 1877. Filhos:
3-1 Roberto
3-2 Elias
2-2 Dr. Benjamin Lemos Monteiro da Silva
Nasceu em Juiz de Fora a 18 de março de 1895.
Engenheiro civil, presta atualmente serviços à Comp.
Paulista de Estradas de Ferro. Casou duas vezes. A
primeira, (Cartório de Paz de Santa Cecília, liv. 33, fls
— 786 —

83, v.), no dia 2 de fevereiro de 1927, com Inês Fleury


de Assunção, nascida erq São João do Itatinga (São
Paulo), a 21 de janeiro de 190Q, filha de Roberto Pi­
res Fleury, fazendeiro naquele município, mas residen­
tes em S. Paulo, nascido em Tiete a 13 de julho de 1873,
e de sua mulher Adelina Teixeira de Assunção; neta
paterna de Francisco Pires Corrêa e de sua segunda
esposa, Ana Delmira Fleury; neta materna de Luiz
/ Augusto Teixeira de Assunção e de Francisca Que-
rubina de Morais Assunção.
Este Luiz Augusto Teixeira de Assunção, era filho
de Antonio Teixeira de Assunção, nascido em Porto
Feliz a 1 de novembro de 1813, falecido a 3 de janeiro
de 1893 e casado em sua cidade natal a 1 de abril
de 1837 com Augusta de Almeida Campos, a qual fa­
leceu em São Paulo a 5 de agosto de 1910, contando-
89 anos de idade e deixando a abramica prole. de 9'
filhos, 90 netos, 116 bisnetos e 11 tetranetos vivos!
Francisca Querubina de Morais Assunção era filha do
Tenente Coronel, Joaquim Pires Corrêa, (irmão de
Francisco, acima mencionado), lavrador de café e de
sua esposa Querubina Ferraz do Amaral (Silva Le­
me. 4-133).
Faleceu Inês Fleury de Assunção a 14 de setembro
de 1935. Casou então o Dr. Benjamin, a 29 de outubro de
1937, com Ana Delmira Fleury de Assunção, (irmã
de Inês), nascida em Itatinga a 14 de fevereiro de
1901.
Filhos, só com a prim eira:
3-1 Olívia
3-2 Terezinha.
1-6 Olímpia Monteiro de Lemos
Casou com Luiz Monteiro Diniz Junqueira, filho de Ma­
nuel Monteiro Diniz Junqueira. Foi abastado fazendeiro em
Ribeirão Preto e não deixou filhos.
1-7 Luisa Monteiro de Lemos
Casou declarando contar 23 anos, no dia 8 de setembro de
1903, (Santa Cecília, liv. 2, fls. 186, v., ass. 124), com ,
Justino Corrêa de Freitas, que declarou 31, filho de outro
Justino Corrêa de Freitas e de Ana de Arruda Freitas;
neto paterno do Capitão Antonio José de Freitas, da vila
de Juqueri e de Laureana Corrêa de Freitas; neto materno
de Jesuino José Soares de Arruda e de Maria Gertrudes de
W:rr

— 787 —

Arruda, antigos moradores e lavradores em Araraquara.


Faleceu D. Luisa em consequência de ferimentos recebidos
em desastre de automóvel, deixando:
2-1 Maria Lemos de Freitas
Casou com Eduardo de Carvalho Pinto, comerciante
em São Paulo, tendo:
3-1 Helena de Carvalho Pinto.
2-2 Olímpia Lemos de Freitas
2-3 José Lemos de Freitas
Nasceu em Matão, (S. Paulo), a 22 de fevereiro de
1907 e casou em São Paulo, (Cartório de Paz da Con­
solação, liv. de casam., n.° 46, fls. 67), no dia 21 de
janeiro de 1937, com Lucila Pedroso Bastos, nascida na
mesma localidade a 15 de maio de 1906, filha de A r­
mando de Morais Bastos e de Lucinda de Morais Pe­
droso; neto paterno de Francisco José Bastos e de
Alexandrina de Morais Pedroso; neto materno do Co­
ronel Francisco Antonio Pedroso, influência eleitoral e
política em diversas circunscrições desta Capital e ul-
timamente titular de um cartório no juizo orfanalógico
e de Emidia de Morais Pedroso, falecida em S. Paulo
a 2 de novembro de 1903. Maiores detalhes e ascen­
dência, vide Silva Leme, vol. 6-344, combinado com o
vol. 9-197. Tem um filho: José Roberto.
2-4 Justino Corrêa de Freitas Júnior
Nasceu em Matão a 11 de março de 1909. Comerciante.
Casou em São Paulo com D. Nely Xavier Junqueira,
nascida em Pelotas a 11 de janeiro de 1921, filha de
Luciano Junqueira e de Ana Xavier Junqueira. (P ro­
clamas no “Diário Oficial” de 29-3-1939, Consolação).
Tem três filhos: Justino Corrêa de Freitas Neto; Ro­
berto e Maria Luisa.

§ 4 — Domiciano Ferreira Monteiro de Castro


Casou com Maria Amélia Monteiro de Barros, filha de Lu­
cas Augusto Monteiro de Barros, que exerceu o cargo de
coletor em Leopoldina, citado no Cap. l.°, § 1. Filhos:
1-1 José Eugênio Monteiro de Castro
Foi agricultor em Palmas e em Itaperuna. Casou a 14 de
outubro de 1897, em Varre-Sae, município de Itaperuna,
Estado do Rio, com Felismina Teixeira de Figueiredo, filha
de Felisbino Damasceno de Figueiredo e de Genuina Tei­
xeira de Carvalho, ambos ligados a antigas famílias de Can-
tagalo, Estado do Rio e que transferiram residência para
Varre-Sae.
Faleceu a 14 de dezembro de 1950, havendo:
2-1 Maria Amélia Teixeira Monteiro de Castro
Nasceu em 1901 no município de Piranga (Minas),
fazenda Sertão, pertencente a sua madrinha, Maria II-
defonso da Silva. Faleceu com um ano e meio, em Ri­
beirão Preto.
2-2 Milton Teixeira Monteiro de Castro
Contador, tendo trabalhado em Nova York. Casou
com sua prima, Dinah Monteiro de Barros, filha de
Abel Monteiro de Barros e de Otacília Dimas. Vide
Capítulo 16, § 5. Filhos:
3-1 Milton Monteiro de Castro Júnior
Nasceu no Rio de Janeiro a 18 de fevereiro de
1932.
3-2 Nelson Monteiro de Castro
Nasceu no Rio a 4 de setembro de 1936.1
1-2 Francisco de Assis Monteiro de Castro
1-3 Oscar Otávio Monteiro de Castro .
Casou duas vezes, com duas senhoras pertencentes a con­
ceituadas famílias da Glória, Muriaé, tendo:
2-1 Argentina América do Brasil Castro
Casou com Antonio Lopes de Faria.
2-2 Albertina Monteiro de Castro
Casou com Samuel Alves Pereira.
2-3 Vantuil Nelson Monteiro de Castro
2-4 Rui Monteiro de Castro
2-5 Da segunda esposa, José Silvério.
1-4 Álvaro Elói Monteiro de Castro
Residiu durante algum tempo em Ribeirão Preto, onde ca­
sou com Maria de Mesquita, filha de Ernesto de Mesquita
e de Elisa de Souza Braga de Mesquita, filha, esta, do Co­
ronel Melo Braga, de Paraibuna, que abriu em Ribeirão
Preto a fazenda Iracema.
Faleceu na mesma localidade a 11 de setembro de 1945,
com 67 anos, deixando:
2-1 Rubens Monteiro de Castro
Reside em Rio Preto (Estado de São Paulo). Casou
em Ribeirão Preto, com Maria José de Arruda Cam­
pos, e tem um filho:
3-1 Hélio Rubens Monteiro de Castro
— 789

2-2 Lígia Monteiro de Castro


Professora em Ribeirão Preto. Casou com Jurandir
Giorno, ali residente, provindo de família italiana. Com
dois filhos:
3-1 Fernando Antonio de Castro Giorno
3-2 Maria Rita de Castro Giorno.
2-3 Moacir Monteiro de Castro. Falecido.
2-4 Maria Amélia Monteiro de Castro
Casou em Ribeirão Preto a 26 de dezembro de 1939
com Manuel Domingues, comerciante em São Paulo,
filho de Manuel Domingues Pereira e de Ana Bon-
dessani Pereira.
2-5 Vinícius Monteiro de Castro
2-6 Raul Monteiro de Castro
2-7 Álvaro Monteiro de Castro Filho.
1-5 Afonso Henrique Monteiro de Castro
Reside em Ribeirão Preto. Casou com Maria Ferrão e tem :
2-1 Eduardo. Casado.
2-2 Paulo. Casado.
2-3 Aida. Sem mais notícias.
1-6 João Evangelista Monteiro de Castro
Reside em São Paulo. Aí casou a 19 de janeiro de 1919
com Rolindes de Castro, nascida em Tamaguelos, provín­
cia de Orense, Espanha, filha de Alexandre Lama, da pro­
víncia de Lugo e de Severiana Gonzales Lama, da província
de Orense. Tem dois filhos:
2-1 Dimas Monteiro de Castro
Nasceu em São Paulo a 3 de outubro de 1919.
2-2 Carlos Monteiro de Castro
Aí nasceu a 5 de abril de 1922. Casou em S. Paulo,
com Arminda das Neves, filha de José das Neves e
de Alzira das Neves. Tem um filho:
3-1 Carlos.
1-7 Maria do Carmo Monteiro de Castro
1-8 Ester Monteiro de Castro
1-9 Margarida Monteiro de Castro
Í-10 Ana Monteiro de Castro
1-11 Antonio Monteiro de Castro
1-12 Domiciano Ferreira Monteiro de Castro Júnior
1-13 Carlos Alberto Monteiro de Castro
/ Também residiu algum tempo em Ribeirão Preto, onde fa­
leceu a 28 de julho de 1945, com 69 anos. Casou com a pri­
ma Maria do Carmo Andrade Jorge. Filhos:
— 790

2-1 Deodato Monteiro de Castro


2-2 Maria da Conceição Monteiro de Castro
Casou com o Dr. Antonio Lopes Ribeiro Dias, natural
do Maranhão, professor de Francês, após concurso
brilhante no Ginásio daquela cidade, falecido há onze
anos mais ou menos, deixando:
3-1 Vera de Castro Dias
3-2 Antonio de Castro Dias.
1-14 José Joaquim Monteiro de Castro
Transferiu residência para Recife (Pernambuco), onde ca­
sou com Djanira Monteiro de Castro, tendo:
2-1 Maria Tereza Monteiro de Castro
2-2 Milton Monteiro de Castro.
1-15 Lucas Evangelista Monteiro de Castro
1-16 Mário Monteiro de Castro.

§ 5 —• Dr. José Joaquim Monteiro de Castro


Casou com Maria Tereza Monteiro de Barros, filha de Lu­
cas Augusto Monteiro de Barros, antigo coletor de Rendas Ge­
rais em Leopoldina, já citado no Cap. l.°, § 1. Faleceu sem dei­
xar filhos.
A viuva, D. Maria Tereza, contraiu segundas núpcias com
o Barão de Santa Helena.

§ 6 —- Clara Monteiro de Castro


Casou com Francisco Luiz de Andrade Jorge, tendo:
1-1 Joaquina Monteiro Jorge
Casou com o primo, Major José Joaquim Monteiro de Cas­
tro, filho do Dr. Domiciano M. Monteiro de Castro e de
Inês Galvão de São Martinho Monteiro de Castro, filha,
esta, do l.° Barão de Leopoldina. Vide Cap. 45, § 2.
Precisamos nos deter alguns momentos para esclarecer cer­
tas dúvidas surgidas neste §.
O Dr. A rtur Rezende, “Genealogia Mineira”, vol. 3, pág.
190, diz que Olga, Maria Luiza e Zuleika, casadas com os
irmãos Reis Junqueira, são filhas do Major José Joaquim
de Castro (Caboclo), e de Joaquina Monteiro Jorge (Tia
Quinota).
Entretanto, a pág. 476, altera esta filiação, escrevendo que
o Major José Joaquim (Caboclo), e Joaquina (Tia Qui­
nota), tiveram só quatro filhos: Samuel, D. Lair, José, Ge-
791 —

raldo, e que as outras, D. Olga, Maria do Carmo, Maria


Luisa, Zuleika, Zelia são irmãs de D. Joaquina.
Inclinamo-nos pelas informações da pág. 190, porque guar­
damos em nosso arquivo uma carta do Sr. João de Castro
Bastos, marido de D. Zelia, afirmando ser genro do Ma­
jor e de D. Joaquina Monteiro Jorge.
Irmã desta, descobrimos uma (omitida pelo Dr. Artur Re­
zende), de nome D. Ana (D. Nenê), esposa de Manuel
Luiz Teixeira Filho, adiante mencionado no número 1-2.
Consoante tais documentos e informações, proseguimos.
Teve o casal Joaquina-Major José Joaquim os seguintes
filhos, de 2-1 a 2-7.
2-1 Samuel Monteiro de Castro (Sadi)
Casou com sua prima Ruth Teixeira, filha de Ma­
nuel Luiz Teixeira Filho, adiante citado. Filhos:
3-1 Gabriel Luiz Monteiro de Castro
3-2 José Joaquim Monteiro de Castro
3-3 Clara Maria Monteiro de Castro.
2-2 Dr. Lair Monteiro de Castro
Casou com Marieta do Vale Macedo, tendo:
3-1 José Monteiro de Castro
3-2 Gilson Monteiro de Castro
3-3 Heleno MonteirodeCastro
3-4 Ivan Monteiro de Castro
3-5 Lúcia Monteiro de Castro
3-6 Dalvo Monteiro de Castro
3-7 Tereza MonteirodeCastro
3-8 Mirian MonteirodeCastro.
2-3 José Joaquim Monteiro de Castro Júnior
2-4 Geraldo Jorge Monteiro de Castro
2-5 Olga Monteiro de Castro
Cirurgiã dentista. Casou em Providência a 25 de se­
tembro de 1919 com Francisco dos Reis Junqueira, fa­
zendeiro em Glória, hoje residente em Três Rios, Es­
tado do Rio, filho de. Alberto A. Junqueira e de Ga-
briela dos Reis Junqueira; neta paterno de Joaquim
Tiburcio Junqueira e de Gabriela Angelina Junqueira;
neto materno de Francisco Teofilo dos Reis Rezende e
de Mariana Ribeiro Junqueira.
Joaquim Tiburcio Junqueira era o 9.° filho dos Barões
de Alfenas. Gabriela Angelina era filha de Domingos
Teodoro de Azevedo e Paiva e de Maria José de An­
drade.
— 792 —

Mariana Ribeiro Junqueira, era a 5.a filha de Anto-


nio Ribeiro de Carvalho e de Helena Junqueira de An­
drade, a qual era filha dos referidos Barões de Al­
ienas. Filhos:
3-1 Clélia Monteiro Junqueira
Nasceu a 6 de julho de 1920. Casou a 6 de julho,
de 1948 no Distrito Federal com Milton de Cas­
tro Malta, filho de Euclides Ribeiro Malta e de
Oneida de Castro M alta; neto paterno de João
José Malta e de Maria Madalena Ribeiro Malta;
neto materno de João Gomes de Castro e de Luisa
Malta de Castro. Tem um filho:
4-1 Oneida. Junqueira Malta
Nasceu em Paraíba do Sul (Estado do Rio),
a 25 de março de 1949.
3-2 Fábio Monteiro Junqueira (l.°)
Nasceu a 25 de agosto de 1921 e faleceu a 26 de
dezembro de 1922.
3-3 Gabriela Helena Monteiro Junqueira
Nasceu a 24 de abril de 1923 e faleceu a 30 de
dezembro de 1942.
3-4 Fábio Monteiro Junqueira (2.°j
Nasceu a 2 de junho de 1924. Casou a 21 de de­
zembro de 1946 com Maria da Glória Reis Jun­
queira, filha de Haroldo dos Santos Reis e de Amé­
lia de Andrade R eis; neta paterna de Gabriel Ri­
beiro dos Reis e .de Matilde dos Santos Reis, fa­
lecidos ; neta materna de Virgílio de Andrade Reis
e de Maria Amélia Ribeiro dos Reis, vivos em
1949.
Gabriel Ribeiro dos Reis era filho de Francisco
Teófilo dos Réis Rezende e de Mariana Ribeiro
Junqueira, filha, esta, de Antonio Ribeiro de Car­
valho e de Helena Junqueira de Andrade, a qual
por sua vez, era filha dos Barões de Alfenas.
Maria Amélia Ribeiro dos Reis é filha de Antonio
dos Reis Rezende e primeira esposa, Amélia Mei­
reles e neta patèrna de Francisco Teófilo dos Reis
Rezende e de Mariana Ribeiro Junqueira, neta
dos Barões de Alfenas, como acima ficou dito.
Filhos:
4-1 Tânia Monteiro Junqueira
— 793 —

Nasceu no Rio de Janeiro a 30 de marco de


1948.
3-5 Breno Monteiro Junqueira
Nasceu a 12 de setembro de 1925.
3-6 Francisco José Monteiro Junqueira
Nasceu a 2 de junho de 1927.
3-7 Raquel Monteiro Junqueira
Nasceu a 31 de agosto de 1928 e casou a 5 de
julho de 1947 com Joaquim Tiburcio Junqueira,
filho de Teófilo dos Reis Junqueira e de Maria
de Lourdes Ferraz Junqueira; neto paterno de Joa­
quim Tiburcio Junqueira e de Iria Amélia dos
Reis Junqueira; neto materno de Aristides Ribei­
ro Junqueira e de Maria Ferraz Junqueira.
Joaquim Tiburcio Junqueiia, era filho de outro
Joaquim Tiburcio e de Gabriela Teodora de Aze­
vedo e Paiva e neto paterno dos Baiões de Alfenas.
Iria Amélia dos Reis Junqueira era filha de Fran­
cisco Teófilo dos Reis Rezende e de Mariana Ri­
beiro Junqueira, filha, esta, de Antonio Ribeiro de
Carvalho e de Helena Junqueira de Andrade, a
qual, por sua vez, era filha dos Barões de Alfenas.
Filho:
4-1 Luiz Eduardo Monteiro Junqueira
Nasceu em 16 de abril de 1948.
3-8 Sérgio Monteiro Junqueira
Nasceu a 21 de novembro de 1929.
3-9 Jorge Alberto Monteiro Junqueira
Nasceu a 22 de março de 1932.
3-10 Maurício Monteiro Junqueira
Nasceu a 26 de abril de 1934.
3-11 Maria Inês Monteiro Junqueira
Nasceu a 14 de Outubro de 1935.
3-12 Maria Consuelo Monteiro Junqueira
Nasceu a 18 de outubro de 1937.
3-13 Marcos Monteiro Junqueira
Nasceu a 21 de maio de 1941 e faleceu a 14 de
junho do mesmo ano.
2-6 Maria Luisa Monteiro de Castro
Casou em Providência a 28 de junho de 1921 com o
Dr. Joaquim dos Reis Junqueira, engenheiro, nascido
em Francisco Sâles a 15 de abril de 1893, residente em
Juiz de Fora, filho de Alberto Augusto Junqueira e
— 794 —

de Gabriela dos Reis Junqueira, acima referidos no n.°


2- 5.
O Dr. Joaquim é formado pela Escola Politécnica de
Worcester Institute, Massachussets, Estados Unidos,
no ano de 1916. Seus filhos:
3- 1 Maria Gabriela Monteiro Junqueira
Casou aos 25 de outubro de 1947 com o Dr. Lin­
coln Ivahy dos Santos, advogado. Tem um filho:
4-1 José Joaquim
Nasceu a 19 de agosto de 1948.
3-2 Vera Carmen Monteiro Junqueira
3-3 José Alberto Monteiro Junqueira
3-4 Max Luiz Monteiro Junqueira
3-5 Maria Luisa Monteiro Junqueira
Nasceu em Alem Paraíba a 7 de novembro de 1927
e casou em Juiz de Fora aos 23 de abril de 1949
com Salviano Junqueira Ferraz, nascido em Leo-
poldina aos 14 de maio de 1924, filho de Alceu
Junqueira Ferraz e de Guilhermina Reis Junquei­
ra Ferraz; neto paterno de Salviano Dias Ferraz
e de Maria José Junqueira Ferraz; neto materno
de Tomé de Andrade Junqueira e de Iria Reis
Junqueira.
Maria José Junqueira Ferraz era filha de Joaquim
Tibúrcio de Andrade Junqueira e de Gabriela de
Azevedo Paiva (filha, esta, de Domingos Teodo-
ro de Azevedo e de Maria José de Andrade) e
neta paterna dos Barões de Alfenas.
Tomé de Andrade Junqueira, era filho de Anto-
nio Gabriel Junqueira de Carvalho e de sua mu­
lher e sobrinha Helena de Carvalho Junqueira, fi­
lha de Antonio Ribeiro de Carvalho e de Helena de
Andrade Junqueira, filha, esta, dos referidos Ba­
rões de Alfenas.
Antonio Gabriel Junqueira de Carvalho era o 4.°
filho do mesmo Barão de Alfenas
Iria Reis Junqueira — avó máterna do Sr. Sal­
viano — era filha de Quirino de Andrade Reis,
casado a 28 de agosto de 1828 com Guilhermina
Cândida de Carvalho, filha, esta, do 2.° Barão de
Cajuru, Militão Honório de Carvalho, casado com
Maria Belfort de Arantes Marques, a qual, por
— 795 —

sua vez, era filha do l.° Barão de Cabo Verde,


Antonio Belfort de Arantes.
O 2.° Barão de Cajuru era filho do l.°. {“Arqui-
quivo Nobiliárquico’, págs. 89, 94 e 95).
3-6 Marta Maria Monteiro Junqueira
3-7 Lúcia Vilma Monteiro Junqueira
3-8 Margarida Maria Monteiro Junqueira
3-9 Brígida Monteiro Junqueira
3-10 Joaquim Monteiro Junqueira
3-11 Paulo Monteiro Junqueira
3-12 Maria Cecília Monteiro Junqueira.
2-7 Zuleika Monteiro de Castro
Casou com Orlando dos Reis Junqueira, também filho
de Alberto Augusto Junqueira e de Gabriela dos Reis
Junqueira. Filhos.
3-1 Marcelo Monteiro Junqueira
3-2 Rafael Monteiro Junqueira
3-3 Hélio Monteiro Junqueira
3-4 Múcio Monteiro Junqueira
3-5 Marília Monteiro Junqueira
3-6 Solange Monteiro Junqueira
3-7 Aluísio Monteiro Junqueira
3-8 Antonio Carlos Monteiro Junqueira
3-9 Maria Luisa Monteiro Junqueira.
2-8 Maria do Carmo Monteiro Jorge
Casou com seu primo Carlos Alberto Monteiro de Cas­
tro, filho do Coronel Domiciano Ferreira Monteiro de
Castro, supra citado neste Cap. § 4, onde consta a des­
cendência.
2-9 Zélia Monteiro de Castro
Casou com seu primo João de Castro Monteiro Bas­
tos, acima citado, neste Cap. § 2 (n.° 1-4), onde se
descreve a prole.
2-10 Francisca Monteiro Jorge
Casou com Galdino Monteiro de Castro Filho, acima
referido.
1-2 Ana Monteiro Jorge
Filha de Francisco Luiz de Andrade Jorge e de Clara
Monteiro de Castro. Casou em Aguas Vivas (M inas), a
26 de maio de 1906 com Manuel Luiz Teixeira' Filho,
nascido na Barra do Pirai, filho de outro Manuel Luiz Tei­
xeira e de Elvina Flecher Teixeira. Filhos:
7 9 6 —

2-1 Ruth Teixeira


Casou com seu primo Samuel Monteiro de Castro, aci­
ma referido.
2-2 Nair Teixeira
Casou com o Dr. Alberto de Oliveira, médico, residen­
te no Distrito Federal. Seus filhos:
3-í Heloisa Helena
3-2 Lúcia Maria.
2-3 Elsa Teixeira
2-4 Clara Teixeira
Casou em Ribeirão Preto a 8 de dezembro de 1941
com Eliseu de Campos Pinto, fazendeiro de café erra
Hamond (C. P .), filho de outro Eliseu de Campos.
Pinto, fazendeiro em Ribeirão Preto e de sua quarta
esposa, Alice de Camargo Frazão Pinto; neto paterno»
de Antonio Pinto de Araújo Cintra, falecido em Am­
paro em 1874, casado em Atibaia em 1841, com sua
prima Maria Francisca de Campos. (Monsenhor A.
Paes Cintra, “Genealogia da Família Cintra”, pág..
64) ; neto materno de Antonio Luiz Frazão e de He­
lena Corrêa de Camargo.
Por sua avó materna, o Sr. Eliseu de Campos Pinto é
bisneto do Major Joaquim Antonio de Camargo e de-
Francisca Corrêa Leite, filha, esta, de Manuel Leite
de Sampaio (Maneco Leite), e de Tereza Corrêá Pa­
checo, a qual era irmã de Ana Cândida Corrêa Pache­
co, nossa avó materna: Detalhes em “Descendentes de
Lourènço Almeida Prado”, pág, 268, n.Q 3-7.
Filhos:
3-1 Eliseu de Campos Pinto Júnior
3-2 Gilberto Teixeira de Campos Pinto
3-3 Sérgio Teixeira de Campos Pinto, gêmeo
3-4 Roberto Teixeira de Campos Pinto, gêmeo.
2-5 Alzira Teixeira
Casou em Ribeirão Preto, com o Dr. Jonas Coelho Vi-
lhena, bacharel em Direito, magistrado no Estado de
São Paulo, tendo exercido a judicatura, como juiz subs- •
tituto, em Santos, Taubaté e São Sebastião; como efe­
tivo, em Valparaiso, São Simão, Lins e atúalmente
em Marilia. O Dr. Jonas é filho de Francisco Coelho,
um dos desbravadores e um dos primeiros fazendeiros:
de cáfé na zona nova da Noroeste e de Guílhermina de
Vilhena; neto paterno de António Coelho de Paula;
|W I'
— 797 —

neto materno de Antonio Carlos de Vilhena e Maria


Carolina de Vilhena, ambos vinculados a gradas famí­
lias do Sul de Minas. Filhos:
3-1 Vera Carmen
3-2 Sílvia
3-3 Carlos Alberto.

§ 7 — Elias Antonio Monteiro de Castro


Casou com Emília Adelaide Monteiro de Barros, filha de
Eucas Augusto Monteiro de Barros, antigo coletor em Leopol-
dina, já citado no Cap. 1, § 1. Filhos:
1-1 Maria do Carmo, falecida solteira
1-2 Laura Monteiro de Castro
Casou em Juiz de Fora a 25 de março de 1914 com o Dr.
Sinval de Brito, que ocupou o lugar de professor na Esco­
la de Odontologia 0 ’Granberry, daquela cidade, filho de
Eduardo de Brito e de Maria Angélica de Brito. O Dr.
Sinval reside em São Paulo exercendo a profissão em acre­
ditado gabinete dentário.
Tem cinco filhos:
2-1 Maria Tereza de Brito
Alta funcionária no Ministério da Fazenda, no Rio.
2-2 José Eduardo de Brito
2-3 Lélia Monteiro de Brito
2-4 Maria Aparecida Monteiro de Brito
Funcionária no Ministério da Fazenda, no Rio.
2-5 Rita de Cássia Monteiro de Brito.

§ 8 —- Maria José Monteiro de Castro

Foi a segunda esposa de Onofre Mendes, já citado no Cap.


1, onde se descreve a geração havida com a primeira. Como
já escrevemos, faleceu Onofre a 6 de outubro de 1943; D. Maria
José 15 mêses depois, a 23 de janeiro de 1945. Filhos:
1-1 Maria da Conceição Mendes Miranda e Silva
Casou com Mário de Miranda e Silva, tendo dois filhos,
estudantes em Belo Horizonte:
2-1 Muriel
2-2 Geraldo Magela.
1-2 José Maria Monteiro Mendes
Oficial de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos da
comarca de Juiz de Fora. Casou em primeiras núpcias com
— 798 —

Maria de Lourdes Sizenando, falecida em 1 de janeiro de


1930, deixando:
2-1 Terezinha Sizenando Mendes
2-2 Wanda Beatriz Sizenando Mendes.
Segunda vez casou com Maria Aparecida Sizenando Men­
des, falecida a 16 de setembro de 1939, irmã da primeira espôsa„
deixando:
2-3 Antonio Fernando
2-4 Carlos Alberto
Terceira vez em princípios de março de 1945 com Zuleika:
Machado Câmara, filha da viuva Napoleão Machado Câmara..
O jornal “Noite Ilustrada”, do Rio, edição de 12-3-1946, publi­
ca notícias dêste casamento e nítida fotografia do jovem par dei­
xando a Catedral de Juiz de Fora.
1-3 Vicentina de Paulo Monteiro Mendes
Casou com Nestor de Menezes Machado, de Barbacena, re­
sidentes em Juiz de Fora. Tem dois filhos:
2-1 Lúcia
2-2 Marcelo.
1-4 Dr. Paulo Monteiro Mendes
Formado em Medicina. Exerce a profissão na Comp. Side­
rúrgica Nacional, em Volta Redonda. Casou no Rio de Ja­
neiro em 1936 com Maria Francisca Vilar de Aragão, filha
do Dr. José Tito Vilar, antigo magistrado no Estado de
Minas, (filho de português) e de Maria José de Aragão
Vilar.
Tem três filhos:
2-1 Paulo Fernando Vilar Monteiro Mendes
Nasceu em Ribeirão Claro (Paraná), a 6 de outubro de
1936.
2-2 Flavia Lúcia Vilar Monteiro Mendes
Nasceu em Avaré (S. Paulo), a 22 de agosto de 1938.
2-3 Mária do Rosário Vilar Monteiro Mendes.
Nasceu em Avaré a 22 de maio de 1941.
1-5 Virginia Eucaris Monteiro Mendes
\ Reside em Juiz de Fora.

§ 9 — Alberto Monteiro de Castro


Já falecido. Residiu durante muitos anos em Niterói. Ca­
sou com Laura de Avelar e teve os seguintes filhos:
1-1 José Avelar
1-2 Mário
1-3 Mary
1-4 Laura
1-5 Carlos
Não foi possível encontrar outros detalhes sôbre êste ramo.

§ 10 — Francisco Nelson Monteiro de Castro


Casou com Regina Cordeiro e tiveram :
1-1 José Luiz Monteiro de Castro
Professor em Belo Horizonte, casado com Barbara Zwer-
ner.
1-2 Dr. René Monteiro de Castro
Bacharel em Direito.
1-3 Dr. Paulo Monteiro de Castro
Foranado em Medicina.
1-4 Dorothy
1-5 Murilo Monteiro de Castro
Dentista.
Nada mais conseguimos apurar sôbre êste galho.

§ 11 — Dr. Gustavo Monteiro de Castro


Nasceu a 3 de maio de 1885 na fazenda Bôa Sorte, municí­
pio de Leopoldina. Frequentou o Ateneu de Letras, de Juiz de
Fora, o colégio Franco em Santa Isabel, hoje Abaiba, terminou
os preparatórios no Colégio D. Pedro 2.° e formou-se em Odon­
tologia na Escola de Farmácia e Odontologia de Juiz de Fora.
Exerceu a profissão de dentista até 1925; nesse ano ledi-
cou-se ao professorado, ocupando hoje o lugar de lente ca­
tedrático de Geografia, Corografia do Brasil e Antropogeogra-
fia no Colégio Leopoldinense.
Casou em 1908 com Antonieta Queiroz Barreto, filha de
Hermogenes de Queiroz Barreto e de Ana Muller. Seus filhos:
1-1 Maria de Lourdes Monteiro de Castro
Normalista, casou com Edison Werneck, chefe da Conta­
bilidade da Tecelagem Leopoldinense. Tem uma filha:
2-1 Edna Maria, com 14 anos em 1948.
1-2 Dr. José Joaquim Monteiro de Castro
Nasceu a 10 de janeiro de 1913, formou-se em Medicina e
ingressou no Corpo de Saúde do Exército. l.° Tenente a 25
de dezembro de 1936; Capitão a 25 de dezembro de 1944.
Tem o curso de E. S. E. (Escola de Saúde do Exército;,
e é especializado na E. E. F. E. (Escola de Educação Fí­
— 800

sica do Exército). Recebeu o número 160 na lista dos Ca-


pitões Médicos, pelo “Almanaque do Exército” de 1948.
Casou com Clotilde Paz, filha do Tenente Coronel Ma­
nuel Raimundo da Paz Filho e de Alaide Burlamaqui, fi­
lha, esta, de Cristiano Cesar Burlamaqui e de Francisca
Mendes Burlamaqui. (Velho Sobrinho “Dicionário”. 2-
531).
Cristiano Cesar Burlamaqui é filho de Tibério Cesar Bur­
lamaqui, nascido em Oeiras (M aranhão), em 1810 e fale­
cido a 24 de setembro de 1863 e de Raimunda Cesar de Melo;
neto paterno de Carlos Cesar Burlamaqui, oficial do exérci­
to português, governador do Piauí a 21 de janeiro de 1806
e de Maria Benedita de Castelo Branco. {“Apontamentos
Genealógicos” de D. Francisco da Cunha Castelo Branco).
Tem quatro filhos: - «*
2-1 Thales Monteiro de Castro
2-2 José Sérgio Monteiro de Castro
2-3 Maurício Monteiro de Castro
2-4 Diana Monteiro de Castro.
1-3 Dr. Syva Monteiro de Castro
Advogado no foro de Governador Valadares. Casou com
Livia Soares dos Santos, filha de Arlindo Valentim dos San­
tos e de Conceição Soares dos Santos. Tem um filho:
2-1 Syva
1-4 íris Monteiro de Castro
Normalista. Casou com WenceslaU Sales, industrial em Go­
vernador Valadares.
1-5 Ambrosina Augusta Monteiro de Castro
Normalista.
1-6 Breno Monteiro de Castro
Contador
1-7 Mayo Monteiro de Castro
Contador
1-8 Terezinha
Normalista.
Segunda vez casou o Dr. Gustavo Monteiro de Castro em
1933 com Conceição Soares dos Santos,, viuva de Arlindo Va­
lentim dos Santos, filha de Pedro Soares Nazareth e Rita Tei­
xeira de Nazareth, havendo deste casamento:
1-9 Gustavo Monteiro de Castro
1-10 Lívio Augusto Monteiro de Castro
1-11 Augusto Lívio Monteiro de Castro
Respectivamente com onze, nove e seis anos.
Capítulo 50

MARIA DA CONCEIÇÃO M ON TEIRO DE CASTRO

Casou com seu tio Comendador José Joaquim Monteiro de


Barros, filho do Guarda-Mór Manuel José Monteiro de Barros
e de Margarida Eufrásia da Cunha Matos.
Êste Capítulo constitui portanto, inteiramente, o Título 5,
onde descrevemos a considerável prole do Comendador José
Joaquim.
Capítulo 51

ANA H ELEN A M ON TEIRO DE CASTRO

Casou com Protásio Antonio da Silva Pinto, filho do Ca­


pitão Antonio Elias da Silva Rezende e de sua mulher Ana de
Jesus Góes e Lara ; neto paterno de José Antonio da Silva e de
Maria Helena de Jesus, (filha de João de Rezende Costa, da
Ilha de Santa Maria dos Açores, casado em 3 de outubro de
1726 com Helena M aria); neta materna do Capitão Francisco-
Pinto Rodrigues e de Ana Maria Bernardes de Góes, citada em
Silva Leme, vol. 4.°, pág. 499, título Tenórios, por intermédio
de quem podemos ligar à “Genealogia Paulistana”, tôda a enor­
me descendência de Antonio Elias da Silva Rezende, hoje es­
palhada pelo território mineiro. “Genealogia Mineira”, 3-436.
Deste casamento provêm seis filhos:
§ 1 — Domiciano Ferreira Monteiro da Silva
§ 2 — José Joaquim Monteiro da Silva
Barão de Santa Helena
§ 3 — Francisco Pedro Monteiro da Silva
§ 4 — Maria da Conceição Monteiro da Silva
Baronesa das Três Ilhas
§ 5 — Francisco Monteiro da Silva
§ 6 — Marcos Monteiro da Silva
* * *

§ 1 — Domiciano Ferreira Monteiro da Silva


Casou com Inês Monteiro de Castro, filha de seu tio Ma­
teus Herculano Monteiro de Castro, citada no Cap. 45, § 7, que
depois de viuva foi agraciada pelo decreto de 1 de abril de 1882,
com o título de Baronesa de São José de Rio Preto.
Êste parágrafo deverá ser denominado:
BARO N ESA DE SÃO JO SÉ D O R IO PRETO

Deixou oito filhos, inscritos de 1-1 a 1-8:


— 803 —

1-1 Ana Augusta Monteiro da Silva


Casou com o Major Onofre de Souza Dias, fazendeiro e
industrial em Machado, Minas, presidente da Municipali­
dade, filho do Dr. Roque de Souza Dias, proprietário da
fazenda “Centro”, bacharel em Direito pela Faculdade de
São Paulo, deputado provincial e vice-presidente da provín­
cia de Minas em 1865, e de Mariana Gabriela da Silva; ne­
to paterno do Capitão Mór Custódio José Dias e de Maria­
na de Almeida e Silva; neto materno de Gabriel Antonio da
Silva Rezende e de Inês Higina da Silva Tavares ( “Genea­
logia Mineira”, 3-450).
Por Inês Higina da Silva Tavares, Onofre é bisneto de Joa­
quim Pio da Silva Tavares e de Maria Inês de Souza Ma­
galhães.
*

3. ° neto do Dr. Joaquim da Silva Tavares e de Luzia Per­


pétua de Moura.
4. ° neto de Manuel da Silva Vila-Frias e de Joana Fran-
cisca Tavares.
Por Maria Inês de Souza Magalhães, terceiro neto do Al­
feres Marcos de Souza Magalhães e de Ana Josefa da Sil­
va, (filha de Custódio José Dias e de Ana Lopes da Silva),
quarto neto do Coronel Marcos de Souza Magalhães e de
Mariana de Almeida e Silva.
Por Luzia Perpétua de Moura, quarto neto de Manuel Ma­
rinho de Souza, português, e de Maria de Assunção Mo­
rais, filha de Antonio Vieira de Morais e de Ana Pires, re­
gistrados pelo Dr. Silva Leme, vol. 8, pág. 515.
Nas “Ejem,érides Mineiras” do Dr. J. P. Xavier da Veiga,,
vol. 3.°, pág. 415, encontramos: “O Monitor Sul Mineiro”
de 29-9-1889, diz o seguinte :
“Vive em sua fazenda no município de Caídas a Exma. Sra.
“D. Maria Inês'da Silva, a qual conta 100 anos de idade, em
“companhia de sua filha Inês Higina dâ Silva, que é sogra
“do Dr. Roque de Souza Dias, pai do Major Onofre de
“Souza Dias, que é sogro do Sr. João Batista Swerts, pai
“de uma interessantíssima criança. Como o fato é raro, nós
“o registramos com . prazer. Conhecemos alguns casos de
“uma respeitável matrona poder dizer: minha neta trazei-
“me tua neta. Mas no caso mencionado, e que é rigorosa-
“mente exato a matrona poderia dizer: minha neta, trezei.
“o teu bisneto”.
Vamos passar agora a descrever a numerosa prole do ca­
sal Major Onofre-Ana Augusta.
Antes, porem, julgamos nosso dever, deixar consignados os
mais cordiais agradecimentos ao Dr. Waldo Leite de Ma­
galhães Pinto, juiz de direito da comarca de Machado, que
nas horas em que,sua toga imaculada permite alguns mo­
mentos de folga, dedica-se com entusiasmo aos estudos ge­
nealógicos. Recebemos volumosa e interessante carta, tra­
tando da referida prole. Acrescentamos alguns dados sôbre
os diversos ramos que se transferiram para o território pau­
lista. Filhos:
2-1 Ernestina de Souza Dias
Nasceu a 19 de fevereiro de 1872, em Machado. . Ca­
sou em 1888 com João Batista Dias Swerts, nascido a
16 de março de 1862, fazendeiro, filho do Dr. Amedéc
Eugêne Swerts, nascido em 1835 em França e de Ma-
riana Umbelina de Souza Dias, nascida em 1840; ne­
to paterno de Jean Baptiste Swerts e de Charlote Ben,
naturais de F rança; neto materno do Capitão Pio de
Souza Dias, nascido a 21 de julho de 1810 em Ibi
turuna (M inas), filho do Capitão Mor Custódio José
Dias e de Mariana de Almeida e Silva), e de Emire-
ma Umbelina da Silva, nascida a 5 de julho de 1816,
filha do Alferes Marcos de Souza Magalhães e de Ana
Josefa da Silva.
Filhos:
3-1 Onofrina Dias Swerts
Nasceu em Machado a 29 de abril de 1889. Ca­
sou em 29 de abril de 1911 com o Dr. Waldemar
Paulino da Costa, nascido a 9 de janeiro de 1886
em Machado e falecido em 1927 no Rio de Janeiro,
farmacêutico, presidente da Câmara Municipal de
Machado, filho do Coronel Joaquim Paulino da
Costa, nascido èm Machadq e batizado com 42 dias
em 5 de maio de 1858, fazendeiro, político, diretor
da antiga Estrada de Ferro Machadense e de Leo-
nor Xavier; neto paterno de José Paulino da Costa
e de Ana Tereza de Souza; neto materno de João
Antonio Xavier e de Cândida Josefinâ de Souza
Moreira:
Por seu avô paterno, o Dr. Waldemar é bisneto
de João Gonçalves da Costa; por. sua avó paterna,
bisneto de Antonia Maria da Paixão. Por sua
— 805 —

avó materna, bisneto de Joaquim de Souza Mo­


reira, falecido em 1888 com 85 anos e de Emeren-
ciana Cândida da Silva, nascida a 25 de maio de
1803, (filha do Alferes Marcos de Souza Maga­
lhães e de Ana Josefa da Silva, acima citados).
Joaquim de Souza Moreira era filho de Antonio
Moreira Baeta, português, e de Quitéria da Silva,
filha, esta, do Capitão Custódio José Dias e de
Ana Lopes da Silva, já mencionados.
Filhos:
4-1 Demerval Swerts Costa
Nasceu a 16 de julho de 1912, em Machado.
Industrial, comprador de café; sócio da firma
Costa e Cia., casado a 4 de abril de 1934 com
Maria Adalgisa Moreira de Souza Guerra,,
nascida a 29 de setembro de 1911, filha de An­
tonio Moreira de Souza Guerra e de Ana Gui-
lhermina de Souza; neta paterna de Antonio
Moreira de Souza Guerra e de Maria Inês
de Souza Moreira; neta materna de Teódulo
Arradais Ribeiro e de Maria Josefa de Souza„
naturais de São Gonçalo do Sapucaí, Minas.
Por sua avó paterna, D. Maria Adalgisa é bis­
neta de Joaquim de Souza Moreira e de Eme-
renciana Cândida da Silva, acima citada.
Filhos:
5-1 Alice
5-2 Dalmo
5-3 Marilene
4-2 Neli Swerts Costa
Nasceu a 30 de setembro de 1913. Norma-
lista. Casou a 14 de novembro de 1942 comi
seu primo Paulo Costa Dias, adiante citado.
Vide 3-6 de 2-6.
4-3 Romulo Swerts Costa
Nasceu a 31 de dezembro de 1914.
Contador, industrial. Casou a 12 de outubro
de 1940 com Maria do Carmo Machado, nas­
cida a 27 de maio de 1917, filha de Anastá­
cio Vieira Machado, comerciante e de Etel-
vina M uniz; neta paterna de Misael Vieira
Machado e de Belmira da Silveira.
4-4 Edir Swerts Costa
— 806 —

Nasceu a 28 de março de 1916. Normalista.


Casou a 25 de outubro dè 1944 com Marcoli-
no Dias Westin, nascido a 2 de maio de 1915,
contador do Banco Mineiro de Produção, em
Campestre, Minas, filho de João Augusto de
Souza Westin e de Idalina Cândida de Lima;
neto paterno de Marcolino de Souza Dias e
de Maria Augusta Westin ; neto materno de
José Gonçalves de Lima e de Ana Cândida
Fernandes, naturais de Gimirim, Minas.
Marcolino de Souza Dias é filho do Tenente
Coronel Azarias de Souza Dias e de Máxima
Cândida da Silva; neto paterno do Alferes
Marcos de Souza Magalhães e de Ana Jose-
fa da Silva, já citados. Maria Augusta Wes­
tin é filha de Augusto Rodolfo Westin, de ori­
gem sueca e de Maria Inês de Souza; neta
materna de Gabriel Antonio da Silva Rezen­
de e de Inês Higina da Silva Tavares. Filhos:
5-1 Edmar Dias Westin
Nasceu em Machado a 25 de dezembro
de 1945.
5-2 Helena Maria Dias Westin
Nasceu a 4 de junho de 1947, Machado.

Os Westin — Surgindo pela primeira vez êste nome, vamos


expor o que a seu respeito pudemos apurar, de acordo com a
tradição de família e informações de parentes.
1 ) Jan Jonsson Branare, oficial do exército de Carlos XII da
Suécia, residia em Westeras, Westmanland. Faleceu em 1774,
casado. Teve, entre outros:
2) Johann, que foi deputado às Cortes Gerais. Alterou o no­
me de família, de Branare para Westin. Casou com Ma­
ria B Sontag. Tiveram:
3) Johann Johansson Westin Sénior (1751-1823). Foi
deputado e orador oficial. Casou com Elizabeth Nor-
ting, havendo:
4) Lourenço Westin, nascido em Estocolmo a 22-2-
1787. e falecido na região de Poços de Caídas, na
fazenda d o . Jardim, imediações de Gimirim
Faleceu a 1-7-1846, casado com Cristina Beata
Chenon, havendo:
5) Lourenço Diogo Felipe Westin, casado a 25-5-
— 807 —

1854 com Maria Amélia de Oliveira, tendo en­


tre outros:
6) Augusto Rodolfo (do texto acima), inven-
tariante, credor de seu pai.
O jornal “Estado de São Paulo’’ de 12 e de
13-7-1950 publica a conferência realizada
pelo Dr. João Gualberto de Oliveira, sô-
cre os Westin. A “Gazeta”, de 26-6-1950,
por sua vez, um interessante artigo sôbre
o quadro “Anunciação de Nossa SenhcTra”,
existente na Igreja Matriz de Parreiras,
(cidade de Caídas), quadro atribuído a Lou-
renço Westin, que, exímio pintor, cultua­
va com esmero e vocação a nobre arte da
pintura.

4-5 Ruth Swerts Costa. Nasceu a 18 de dezembro


de 1918. Normalista. Ingressou em uma or­
dem religiosa.
4-6 Vera Swerts Costa. Nasceu a 24 de outubro de
1920. Depois de formada em uma Escola Nor­
mal, também entrou para o claustro.
4-7 Ligia Swerts Costa
Nasceu a 28 de junho de 1922. Normalista.
4-8 Onofrina Swerts Costa
Nasceu a 17 de janeiro de 1925. Normalista.
4-9 Valdemar Swerts Costa
Nasceu a 9 de outubro de 1926. Comerciário.
3-2 Odete Dias Swerts
Nasceu a 22 de fevereiro de 1890. Casou a 2 de
julho de 1921 com Napoleão Augusto de Carva­
lho, nascido a 25 de fevereiro de 1900, Oficial do
Registro Civil e Escrivão de Paz do distrito de
Machado, filho do professor Francisco Rafael de
Carvalho e de Maria, Auta de M orais; neto pa­
terno de Tomé Eufrásio de Carvalho e de Ana
Guilhermina de Carvalho; neto materno de Feli-
ciano Constantino de Morais e de Teodoro Cons­
tância Fernandes. Filhos:
4-1 João Batista Swerts de Carvalho
Nasceu a 20 de março de 1922. Bancário.
Casou a 13 de maio de 1947 com Ofélia Ta­
vares Paes, nascida a 13 de maio de 1903, fi-
— 8 0 8 —

lha de Augusto Tavares Paes, escrivão do-


crime em Machado e de Sebastiana Penelo;
neta paterna de Honório Tavares Paes e de
Maria Amélia de Souza; neta materna de A n-
tonio Penelo e de Maria Penelo, naturais da
Itália.
4-2 Francisco Rafael Swerts de Carvalho
Nasceu a 19 de junho de 1926, sub-oficial do
Registro Civil de Machado.
4-3 Ernestina Swerts de Carvalho
Nasceu a 9 de abril de 1925.
Casou em 12 de janeiro de 1949 com Mau-
rílio Carneiro Dias, nascido a 26 de março
de 1918, comerciante, filho de João Otávio
Dias e de Zulema Carneiro; neto paterno de
Misael de Souza Dias; neto materno de Gus­
tavo Fulgêncio Carneiro e de Laureana Fer-
nandes de Oliveira.
Misael de Souza Dias é filho de Marcos de
Souza Magalhães Sobrinho e de Iria de Sou­
za Magalhães, nascida em 1801, filha do re­
ferido Alferes Marcos de Souza Magalhães
e de Ana Jo9efa da Silva. Gustavo Fulgêncio
Carneiro é filho de Francisco Fulgêncio Car­
neiro e de Delfina Maria Eugênia. Laureana,.
filha de Manuel Fernandes de Oliveira e de
Ana Joaquina Fernandes.
4-4 Onofre Swerts de Carvalho
Nasceu a 17 de março de 1927. Comerciário..
4-5 Valdemar Swerts de Carvalho
Nasceu a 10 de agosto de 1928. Bancário.
3-3 Lavínia Dias Swerts
Nasceu a 11 de dezembro de 1891.
3-4 Edgard Dias Swerts
Nasceu a 27 de maio de 1897. Agricultor e indus­
trial em Machado. Casou a 31 de dezembro de
1923 com Donatília Passos, nascida a 31 de julho-
de 1901, filha de Jerônimo da Silva Passos, co­
merciante, casado a 2 de março de 1889 com Ga-
briela Cândida da Silva; neta paterna de Joa­
quim José dos Passos e de Emídia Maria de Je­
sus; neta materna de Gabriel Antonio Pereira e
de Ana Teodoro da Silva. Filhos:
— 809 —

4-1 Diva Passos Swerts


Nasceu a 10 de novembro de 1925. Norma-
lista.
4-2 Darcílio Passos Swerts
Nasceu a 12 de agosto de 1927. Bancário no
Rio çle Janeiro.
4-3 Ronaldo Passos Swerts
Nasceu a 30 de novembro de 1928. Comer­
ciante em Machado.
4-4 Laisa Passos Swerts
Nasceu a 2 de julho de 1935.
4-5 Hugo Passos Swerts
Nasceu a 7 de janeiro de 1937.
3-5 Irene Dias Swerts
Nasceu a 24 de outubro de 1893.
3-6 Eurico Dias Swerts
Nasceu a 25 de agosto de 1895 no Distrito Fede­
ral. Industrial. Casou em 23 de outubro de 1922
com Isalina Diniz de Oliveira, nascida a 14 de
março de 1904, filha de João Diniz de Oliveira,
português, e de Maria do Carmo Soares, nascida
a 29 de junho de 1871, filha de João Soares Mo­
reira e de Jesuina da Conceição Soares. Filhos:
4-1 Sylio Swerts
Nasceu a 24 de julho de 1923. Gerente da
fábrica de vidros Boémia, S. A., Rio de Ja­
neiro.
4-2 Saulo Swerts
Nasceu em 6 de abril de 1926. Diplomado
pela Faculdade de Filosofia do Rio de Janeiro;
professor substituto do colégio Pedro II, pre­
sidente interino da SENAI, estudante de en­
genharia.
4-3 Solon Dias Swerts
Nasceu a 19 de setembro de 1927. Reside no
Rio.
4-4 Sálvia
Nasceu a 21 de fevereiro de 1930.
4-5 Sônia
Nasceu em Machado, residentes no Rio.
4-6 Simon
Nasceu em São José do Rio Pardo, aí re­
sidente.
— 810 —

3-7 Eclith Dias Swerts


Nasceu a 21 de maio de 1899, S. Paulo. Casou a
21 de fevereiro de 1925 com Cesar Paulino da
Costa, nascido a 6 de julho de 1896, filho do Co­
ronel Joaquim Paulino da Costa e de Leonor Xa­
vier, já mencionados no n.° 3-1. Filhos:
4-1 Dirceu Swerts Costa
Nasceu a 6 de dezembro de 1925. Industrial.
4-2 Marilia Swerts Costa
Nasceu a 14 de janeiro de 1928, . guarda li­
vros.
4-3 Cilda Swerts Costa
Nasceu a 28 de setembro de 1929, guarda-li­
vros.
4-4 Enilda Swerts Costa
Nasceu a 30 de abril de 1931.
4-5 Nerval Swerts Costa
Nasceu a 16 de dezembro de 1933.
4-6 Reginaldo Swerts Costa'
Nasceu a 7 de novembro de 1935.
4-7 Dione Swerts Costa
Nasceu a 6 de fevereiro de 1938.
4-8 Dauro Swerts Costa
Nasceu a 25 de outubro de 1940.
4-9 Vânio Swerts Costa
Nasceu a 25 de novembro de 1942.
3-8 Armando Dias Swerts
Nasceu a 29 de julho de 1901. Contador. Casou
ã 24 de outubro de 1934 com Lupércia Moreira
Guerra, nascida a 20 de fevereiro de 1907, filha de
Afonso Moreira Guerra, fazendeiro, e de Etelvi-
na Neves da Silva; neta paterna de Antonio Mo­
reira de Souza Guerra e de Maria Inês de Souza
Moreira, acima citados no n.° 4-1 de 3-1; neta
materna de Ernesto Neves da Silva e de Maria
Sabina de Oliveira.
3-9 Sílvia Dias Swerts
Nasceu a 14 de abril de 1903. . Casou a 5 de se­
tembro de 1924 com Euclides de Souza Dias, uís-
cido a 12 de dezembro de 1902, fazendeiro, co­
merciante, industrial, filho do Comendador Lin-
dolfo Souza Dias, tambérn fazendeiro e industrial,
agraciado pela Santa Sé, e de Braulina de Souza
811 —

D ias; neto paterno do Coronel Marcos de Souza


Dias (1865), e de Eleonor Osória da Silva; ne­
to materno de Luiz José Dias (1855), e de Pres-
ciliana Cândida da Silva, (filha do Capitão Pio
de Souza Dias e de Emirema Umbelina da Silva,
já citada).
Por seu avô paterno, Coronel Marcos, o Sr. Eu-
clides é bisneto de Francisco de Paula Dias e de
Helena Francisca de Andrade Junqueira; trineto
do Tenente Elias Antonio da Silva Rezende e de
Ana Josefa da Silva, nascida a 5 de dezembro de
1795 {“Genealogia Mineira", 3-442); quarto ne­
to do Capitão Elias Antonio da Silva Rezende e
de Ana de Jesus de Góes e Lara {“Genealogia
Mineira”, 3-436) ; por Ana Josefa da Silva, quarto
neto do Alferes Marcos de Souza Magalhães e de
outra Ana Josefa da Silva.
P o r ' sua avó paterna, bisneto do Capitão Pio de
Souza Dias e de Emirema Umbelina da Silva.
Por seu avô materno, bisneto de José Luiz Dias de
Araújo e de Braulina Cândida da Silva.
Por esta, Braulina, trineto de José Custódio Dias,
nascido em 1798 e de Antonio da Silva Pinto, ci­
tada na “Genealogia Mineira”, 3-487, onde ^e
omite esta descendência,
José Custódio Dias era filho do Alferes Marcos
de Souza Magalhães e de Ana Josefa da Silva.
Antonia da Silva Pinto, filha do Capitão Elias
Antonio da Silva Rezende e de Ana de Jesus de
Góes e Lara. . . ' ■> ;
Filhos:
4-1 Hércio Swerts Dias
Nasceu a 4 de julho de 1925, fazendeiro. Ca­
sou com Alzira Augusta Paccini, nascida a 28
de março de 1925 em Jínz de Fora, filha
de Augusto Paccini e de Maria José de Assis
T em :
5-1 Silvia Maria-
Nascida à 13 de janeiro de 1948.
4-2 Mirtes Swerts Dias
Nasceu a 26 de maio de 1927.
4-3 Ailson Swerts Dias
Nasceu a 25 de junho de 1929.
— 812 —

4-4 Sildes Swerts Dias


"Nasceu a 6 de novembro de 1933.
4-5 Lúcia Swerts Dias
Nasceu a 1 de janeiro de 1943.
3-10 Edina Dias Swerts
Nasceu a 17 de abril de 1908. Casou a 17 de abril!
de 1926 com Astrogildo da Silva Dias, nascido a
2 de março de 1904, fazendeiro, filho de Pedro Pe­
reira Dias e de Balbina Josefina da Silva; neto
paterno de Teófilo Pereira Dias, nascido a 20 de
dezembro de 1842 e de Cândida Ernestina Dias;,
neto materno do Coronel Joaquim Umbelino de
Souza Dias e de Ana Jacinta da Silva, .íascida a.
26 de junho de 1844.
Por seu avô paterno, Astrogildo é bisneto de Ja­
cinto José Pereira, nascido a 14 de novembro de-
1804 em Ibituruna, Minas, falecido a 26 de de­
zembro de 1889 e de Cândida Carolina da Silva,,
nascida a 22 de fevereiro de 1808, (filha do Al­
feres Marcos de Souza Magalhães e de Ana Jcsefa
da Silva).
Por sua avó paterna, bisneto de João Custódio.
Dias e Francisca de Paula Dias.
Por seu avô materno, bisneto de Jacinto José Pe­
reira e de Cândida Carolina da Silva, supra men­
cionados.
Jacinto José Pereira e João Custódio Dias são ir­
mãos, filhos, ambos do Capitão-Mor Custódio Jo­
sé Dias e de Mariana de Almeida e Silva. Filhos ^
4-1 Nilcea Swerts Dias. Normalista
Nasceu a 13 de julho de 1927.
4-2 Aléssio Swerts Dias
Nasceu a 11 de agosto de 1928.
4-3 Dalvo Swerts Dias
Nasceu a 19 de novembro de 1929.
4-4 Delza Swerts Dias
Nasceu a 15 de abril de 1931.
4-5 Celma Swerts Dias
Nasceu a 19 de junho de 1936.
4-6 Edgildo Swerts Dias
Nasceu a 24 de janeiro de 1940.
3-11 Eugênio Dias'Swerts
Nasceu a 25 de dezembro de 1906. Comerciante,.
— 813

sócio da firma, Dias, Swerts e Cia, Machado. a-


sou a 25 de setembro de 1930 com Sebastiana Sa-
les, nascida a 6 de outubro de 1909, filha de João
de Calais Sales, residente em Guaxupé, Minas, e
de Maria José de Jesus. Filhos:
4-1 Elson José Swerts. Contador
Nasceu a 4 de julho de 1931.
4-2 Irani Sales Swerts
Nasceu a 26 de outubro de 1934.
4-3 Aluísio Sales Swerts
Nasceu a 12 de fevereiro de 1942.
4-4 Wilma Sales Swerts
Nasceu a 13 de setembro de 1948.
3-12 Dr. Clovis Dias Swerts
Nasceu a 20 de outubro de 1908. Bacharel em Di­
reito, contador, industrial, presidente da Fábrica
de Vidros Boémia S. A., no Rio de Janeiro.
3-13 Clovita Dias Swerts
Nasceu a 31 de julho de 1910. Casou a 4 de outu­
bro de 1928 com Juarês Paulino da Costa, nasci­
do a 12 de dezembro de 1900 e falecido a 22 de
novembro de 1942, fazendeiro, irmão do Dr. \Val-
demar, e de Cesar Paulino da Costa, citados nos
n.° 3-1 e 3-7. Filhos:
4-1 Célio Swerts Costa
Nasceu a 21 de outubro de 1929, contador, re­
sidente no Distrito Federal.
4-2 Marice Swerts Costa. Normalista
Nasceu a 5 de dezembro de 1930.
4-3 Nelma Swerts Costa. Normalista
Nasceu a 21 de dezembro de 1931.
4-4 Sônia Swerts Costa
Nasceu a 21 de fevereiro de 1933.
4-5 Maria Leonor Swerts Costa
Nasceu a 15 de agosto de 1934 .
4-6 Haroldo Swerts Costa
Nasceu a 30 de dezembro de 1936.
4-7 Onélia Swerts Costa
Nasceu a 10 de dezembro de 1938
3-14 João Batista Dias Swerts
Nasceu a 21 de junho de 1912. Contador pelo
Instituto Granberry de Juiz de Fora, ■.omerciante
em Machado, sócio da firma Dias, Swerts e Comp.
— 814

Casou a 26 de maio de 1941 com Gabrida Pereira


nascida a 25 de dezembro de 1917, filha de Luiz
Gonçalves Pereira e de Euridice Gabriela Pereira;
neta paterna de José Luiz Gonçalves Pereira e de
Maria José de Jesus; neta materna de Gabriel
Antonio Pereira e de Ana Teodora da Silva, já
citados no n.° 3-4 de 2-1. Filho:
4-1 Dilma Pereira Swerts
Nasceu a 2 de março de 1942.
2-2 Lívia de Souza Dias
Segunda filha do Major Onofre de Souza Dias (1-1).
Nasceu a 26 de março de 1875. Casou a 25 de abril
de 1891 com Gabriel Pio Westin, nascido em 1865, ir­
mão de Alfredo Pio Westin. Tiveram 13 filhos que
serão enumerados de 3-1 a 3-J3:
• 3-1- Augusto Dias Westin,
Nasceu em Machado e casou com Irene Pereira
da Silva, tendo:
4-1 Faustino Pereira Westin
Casou com Maria Guimarães, Residem cm
Caídas, -com. um filho :
5-1 Maria José.
4-2 Geraldo Pereira. Westin
Casou com Amélia; Westin. Residem em Pre­
sidente Bernardes, Estado de S. Paulo, ten­
do uma filha: .....
5-1 Emi . Maria Pereira Westin.
-4-3 Isabel Westin :
• • Solteira, residente em S. Paulo.
3-2 Npêmia, Pio Westin - .
Nasceu a 8 de novembro de 1893 e casou com
Milton de Siqueira e Castro, filho de Carlos Ab-
• don de Abreu, e Castro e de Julieta Rodrigues de
Siqueira, falecida em S.: Paulo em. julho de 1946;
neto paterno de Sebastião Eelix de Abreu e Cas­
tro e de Inácia de Abreu e Castro; neto materno
do Tenente Felipe-Rodrigues de Siqueira, casado-
em 1863 com Maria Joana,da Silva. Leite, filha, es­
ta, de Joaquim Mateus da Silva e de Barbara
Matilde Cintra da, Silva Leite, (S. , L- 2-532 e
Mons. A. Paes Cintra, “Genealogia dos Cintras L
pág. 233).-
, N o, Cartório de Paz, da Consolação, livro de ca-
— 815 —

sarnentos n.° 24, fls. 41, v., (casamento de Felipe


de Siqueira e Castro), consta que Carlos Abdon
de Abreu e Castro, nascera a 30 de julho de 1865
e D. Julieta, sua esposa, em Bragança, a 4 de ju­
lho de 1869.
No Cartório de Santa Cecília, liv. de casamentos
n.° 32, fls. 71 v., (casamento de Gentil de Siqueira
e Castro), encontramos idades diferentes a estes
dois últimos: êle, nasceu a 30 de julho de 1867 —
dois anos de diferença — ela, a 4 de julho de 1872
— divergência de três anos..
Tratando-se de livros oficiais, que fazem fé, fica- r
mos em dúvida qual a versão a adotar; demons­
tram as dificuldades nas investigações e pesqui­
sas genealógicas; nem os livros oficiais escaçam
do cáos e da confusão.
Carlos Abdon faleceu em S. Paulo a 16 de janeiro
de 1928. Filhos do casal Noêmia-Milton:
4-1 Carlos Westin de Castro
Casou com Antonina Gonçalves, filha de An-
tonio e de Ana Gonçalves, tendo uma filha:
5-1 Sílvia Westin de Castro.
4-2 Paulo Westin de Castro
Casou com Isabel Martins, filha de Francis­
co e cie Encarnação Martins. Seus filhos:
5-1 Roselànd Martins de Castro
5-2 Elisabeth Martins de Castro
5-3 Paulo Wanderlei Martins de Castro
4-3 Julieta Westin de Castro
Casou com Luiz Eduardo de Oliveira Rodo­
valho, funcionário da Comp. Wilson, filho de
Edgard Horta Rodovalho, nascido em São
Paulo a 3 de agosto de 1887 e de sua segunda
espôsa, (casados a 21 de janeiro de 1920) Dou­
tora Maria Aridréa Paturau de Oliveira Ro­
dovalho, nascida a 2 de janeiro de 1889.
Edgard Horta Rodovalho é filho do Dr. An-
tonio Proost Rodovalho Júnior, nascido em S.
Paulo a 9 de dezembro de 1865, bacharel em
Direito, que durante muitos anos dirigiu co­
mo chefe a firma Rodovalho Júnior e Comp.,
encarregada e concessionária de todo o ser­
viço funerário desta Capital, falecido na mes-
ma a 28 de novembro de 1940, com 76 anos,
casado em primeiras núpcias com Deoclecia-
na de Lima Rodovalho, nascida a 19 de no­
vembro de 1869 e falecida a 29 de março de
1921; neto paterno do Comendador Antonio
Proost Rodovalho, um dos vultos salientes da
indústria e do comércio paulistano no prin­
cípio deste século, estudado em “Oliveiras”,
' pág. 312, falecido a 31 de dezembro de 1917
e de sua primeira mulher Joana Marques Can­
tinho.
A Doutora Maria. Andréa Paturau Rodova­
lho foi uma das primeiras representantes do
sexo feminino a ingressar na Faculdade de Di­
reito de S. Paulo, diplomada na turma de 1909.
Faleceu no Rio de Janeiro a 2 de junho de
1942, filha de Clímaco Cesar de Oliveira, nas­
cido em Iguape a 8 de agosto de 1861 e que
durante largo espaço de tempo exerceu o car­
go de escrivão da 3.a Vara Civel da comarca
da Capital e de sua mulher Camila Paturau,
francesa, natural das Ilhas Maurícias, nasci­
da a 13 de abril de 1860 e falecida em São
Paulo a 28 de dezembro de 1949.
Precisamos notar que Edgard Rodovalho foi
casado em primeiras núpcias com Eugenia de
Morais, tendo: Dulce; José Maria e António.
Filhos do casal Luis Eduardo-Julieta:
5-1 Maria Helena de Castro Rodovalho
5-2 Luiz Fernando de Castro Rodovalho.
4-4 Maria José Westin de Castro
Casou com Joaquim Paulino Dias, adiante
mencionados (3-1 de 2-6).
4-5 Mirtes Westin de Castro
4-6 Ivone Westin de Castro.
3-3 Mariana Dias Westin (IA ). Falecida.
3-4 Mariana Dias Westin. (2.a). Falecida menor.
3-5 Elsa Dias Westin
Casou com José Rangel de Carvalho. Ambos são
falecidos, havendo a filha única:
4-1 Maria José Rangel de Carvalho, residente em
S. Paulo.
3-6 Maria Gabriela Westin
— 817

Nasceu em Machado a 13 de setembro de 1903.


Casou com Antonio Ribeiro Dias, residente em
Caídas (P arreiras), com 12 filhos:
4-1 Antonio Dias Westin
Casou com Lucinda Pereira Westin. Residem
em Borda da Mata, com um filho:
5-1 Pedro Paulo Westin.
4-2 Odete Dias Westin
Casou com Joaquim Batista Pires, residentes
em Caídas, com :
5-1 Maria Célia Pires Westin
4-3 Sebastião Westin Dias. Falecido solteiro.
4-4 Gabriel Westin Dias. Falecido.
4-5 Benedito Westin Dias
4-6 Nilton Westin Dias
4-7 Jayme Westin Dias
4-8 Edison Westin Dias
4-9 Milton Westin Dias
4-10 José Westin Dias
4-11 Cesar Westin Dias
4-12 João Batista Westin Dias.
3-7 Ana Augusta Pio Westin
3-8 Maria Augusta Westin
Casou com Joaquim Dias Ribeiro, residente em
Caídas, tendo :
4-1 Maria Dias Westin
Casou com José Orlando de Oliveira, residen­
te em Cachoeira de Minas, tendo:
5-1 Maria José de Oliveira
5-2 Cláudio Westin de Oliveira
4-2 Lívia Dias Westin
Casou com José Cândido de Carvalho, resi­
dentes em Poços de CaldaS, tendo :
5-1 Elisazeth Dias de Carvalho.
, , •t

4-3 Alzira Dias Westin


Casou com Moisés Gualberto dos Santos, re­
sidentes em Caídas (Parreiras), tendo:
5-1 Maria Regina.
4-4 Joaquim Ramos Dias Westin
4-5 Eduardo Dias Westin
4-6 Olga Dias Westin
4-7 lida Dias Westin
4-8 Gabriel Dias Westin. Os três falecidos, me­
nores.
4-9 Doracy Dias Westin
4-10 Maria Odete Westin
4-11 Neuza Maria Westim
4-12 Paulo Dias Westin
4-13 Carlos Benedito Westin.
3-9 Enedina Pio Westin. Faleceu solteira.
3-40 Antonieta Pio Westin
Casou com Abel Ribeiro de Oliveira, residente
nos arredores da cidade de Caídas (Parreiras),,
tendo:
4-1 M. Celina Westin de Oliveira
4-2 Acácio Westin de Oliveira
4-3 Marcos Westin de Oliveira
4-4 João Batista Westin de Oliveira
4-5 Maria Helena Westin de Oliveira
4-6 Sônia Maria Westin de Oliveira
4-7 Uriel Westin de Oliveira.
3-11 Armando Dias Westin, falecido
3-12 Odete Dias Westin
Casou com o Dr. Lazaro Augusto de Carvalho,,
formado em Medicina, residente em Caídas (Par­
reiras), com os seguintes filhos:
4-1 Ismênia Westin de Carvalho
4-2 Ely Westin de Carvalho
4-3 Ney Westin de Carvalho.
3-13 Gabriel Antonio da Silva Westin
Casou com Maria Junqueira Westin, residentes,
em Caídas. Sem geração.
2-3 Orminda de Souza -Dias
Terceira filha do Major Onofre. Nasceu em Machado
a 7 de novembro de 1876 e aí faleceu a 15 de mrço de
1916 Casou a 25 de abril de 1891 com Alfredo Pio
Westin, nascido a 18 de dezembro de 1868 :m Poços
de Caídas, filho de Augusto Rodolfo Westin e de Ma­
ria Inês de Souza. Filhos:
3-1 Amando Westin
Nasceu a 25 de abril de 1892 em Machado! Ca­
sou com Marieta Sério, filha de Horácio Sério e
de Hortênsia Sério.
3-2 Maria Inês Westin
Nasceu em Machado. Casou com José da Silveira.
— 8 ia —

Musa, agricultor em Casa Branca (Estado de 3.


Paulo), filho de Antonio da Silveira Musa t de
Manuela Musa, também lavradores ali residentes.
Filhos:
4-1 Benedito Westin Musa
Casou com Aparecida Casali; não tem filhos.
4-2 Ciro Westin Musa
Gêmeo com José, nascidos a 6 de janeiro de
1920. Casou em Catanduva (E. de São Paulo)
a 7 de outubro de 1942 com Clarisse Corna-
ghi, filha de Francisco Cornaghi e de Ma­
ria Mestre Cornaghi, italianos, de Milão.
Filhos:
5-1 Gabriel Westin Musa
5-2 Maria Inês Westin Musa
5-3 Ana Maria Westin Musa
5-4 Clarisse Westin Musa.
4-3 José Dias Westin Musa
Gêmeo com Ciro, residente em S. Paulo.
4-4 Manuel Westin Musa
Casou em Pindorama (Est. de São Paulo),
a 24 de janeiro de 1944 com Margarida da
Silva Pimentel, filha de Jesuino da Silva Pi-
mentel e de Guilhermina Corrêa Pimentel.
Tem :
5-1 Wagner Westin Musa
Nasceu em S. Paulo a 11 de setembro
de 1946.
5-2 Waldir Westin Musa
Nasceu em S. Paulo a 17 de março de
1949.
4-5 Benedita Westin Musa
Conhecida na família pelo nome de Doza. Ca­
sou com Rodolfo Puech, funcionário da Cia.
Telefónica em Casa Branca.
4-6 Alfredo Westin Musa
Casou com Hélia Musa.
4-7 Elias Westin Musa
4-8 Maria Westin Musa
4-9 Antonio Westin Musa
4-10 Orminda Dias Westin Musa
4-11 Maurício Dias Westin Musa.
— *820

3-3 Roque Westín


Nasceu a 15 de novembro de 1895. Agricultor.
Casou com Euridice do Prado Moreira, filha de
Joaquim Leopolditio de Souza Moreira, nascido a
16 de julho de 1865 e falecido a 5 de julho de 1940;
neta paterna de Joaquim Pio de Souza Moreira,
nascido em 1828 e de sua mulher e sobrinha Sil-
véria Leopoldina Xavier, batizada com 74 dias a
8 de janeiro de 1849; neta materna de Manuel
Galdino do Prado e de Luisa Horta de Lemos.
Por seu avô paterno, bisneta de Joaquim de Souza
Moreira e de Emerenciana Cândida da Silva, já
citados.
Por sua avó paterna, bisneta de João Antonio
Xavier e de Cândida Josefina de Souza Moreira,
também já citados.
Filhos:
4-1 Dilma Moreira Westin
Casou a 24 de setembro de 1939 com Jair
Antonio de Oliveira, filho de Antonio Pedro
de Oliveira e de Jamil Abraão, residentes em
Alfenas. .
4-2 Orminda Moreira Westin
4-3 Weglia Moreira Westin
Casou com Lazaro Vieira do Prado, filho de
Manuel Ribeiro do Prado e de Isaura Vieira.
4-4 Roque Westin
4-5 Eni Moreira W estin
3-4 André, falecido na infância.
3-5 Joaquim Pio Westin
Nasceu a 17 de julho de . 1900. Agricultor em Ser­
rania (M inas). Casou com Geralda Feliciana Wes­
tin, tendo:
4-1 Valério Westin
4-2 Graciema Westin
4-3 Haroldo Westin
4-4 Oswaldo Westin
4-5 Reinaldò Westin.
3-6 Alfredo Westin Filho
Deixou o Estado natal e, transferiu residência pa­
ra a zona nova do Estado de S., Paulo, para a ci­
dade de Presidente Bernardes, onde exerceu o car­
go de prefeito. Casou em S. Paulo (Perdizes), a 24
— 821 —

de fevereiro de 1941 com Lídia de Godói, filha de


Abilio de Godói e de Zenaide Lopes de Oliveira
Godói; neta paterna de Maximiano de Godói e de
Francisca Preto Godói; neta materna de Abel Jo­
sé de Oliveira (do Rio Grande do Sul), e de Lí­
dia Lopes de Oliveira, de Sorocaba.
Pouco tempo estiveram casados, pois faleceu Alfre­
do em S. Paulo a 11 de agosto de 1946, deixando
dois filhos:
4-1 Paulo Gilberto Westin
Nasceu a 2 de junho de 1942.
4-2 Maria Cecília Westin
Nasceu a 27 de maio de 1943.
3-7 João Dias Westin
Agricultor em Serrania. Casou com Brígida de
Siqueira, filha de Antonio Faustino de Siqueira.
T em :
4-1 Sandra.
3-8 Arménio Pio Westin
Também acompanhou seu irmão Alfredo para a
alta Sorocabana. Comprou terras e radicou-se na
agricultura em Presidente Bernardes. Casou com
Rosa de Oliveira e Silva, vinculada a grada famí­
lia de Pirassununga. Tem dois filhos:
4-1 Carlos Eduardo Westin
4-2 Maria Inês Westin.
3-9 Orminda Pio Westin
Casou na Basílica de Nossa Senhora da Apareci­
da do Norte a 12 de dezembro de 1945 com An­
tonio Pricolli, nascido em Silvestre Ferraz (M i­
nas), a 15 de março de 1913, filho de Carmine
Pricolli, de Montemurro, província de Potenza,
Itália e de Francisca Artomari, de Cozensa. Tem
uma filha:
4-1 Dirce Westin Pricolli.
3-10 Lourenço Pio Westin
3-11 Onofre Pio Westin
Casou com Waldice Nogueira Westin. Sem ge­
ração.
3-12 Ana Augusta Westin
Casou com Diaulas Nobre. Residem em Serrania.
Filhos:
— 822 —

4-1 Consuelo-
4-2 Aymar
4-3 Beatriz
4-4 Eudes
4-5 Gilberto.
2-4 Landulfo Souza Dias
Quarto filho do Major Onofre
Nasceu em Machado. Casou com Marieta de Souza
Dias, filha de Umbelino de Souza Dias, nascido em
1837, casado a 20 de maio de 1866 com Umbelina Ca-
rolina de Sales, nascida em 1842; neta paterna do Ca­
pitão Pio de Souza Dias e de Emirema Umbelina da
Silva, já citados; neta materna do Tenente Coronel
Flávio Secundo de Sales e de Maria Luisa do Prado.
Filhos:
3-1 Maria de Sales Dias
Casou a primeira vez com Abilio Sirio; a segun­
da com Josafá Brandão, sergipano, agricultor cm
Alfenas.
3-2 Nair de Sales Dias
3-3 João de Souza Dias
3-4 Elisa de Souza Dias
Religiosa em Campinas. Hoje é superiora em Vi­
la Formosa, Capital. Irmã Valéria.
3-5 Dr. Antonio de Souza Dias.
Médico. Reside no Distrito Federal, casado. Sa­
bemos que tem uma filha de nome Daysi.
2-5 Ossian de Souza Dias
Nasceu a 29 de março de 1880 e faleceu a 13 de ju­
nho de 1945. Casou a primeira vez com Francisca de
Toledo, falecida em 1918, filha de Nabor da Costa To­
ledo e de Ana Carolina da Silva D ias; neta paterna
de Felipe da Costa Toledo e de Francisca de Toledo.
Esta, citada em Silva Leme, 5-463 (6-1), onde se re­
gistra o segundo casamento, com Adolfo Letm Tei­
xeira.
Filhos: -
3-1 Francisca de Toledo Dias
Nasceu a 29 de novembro de 1906.
Casou com Edison do Prado Moreira, nascidp a 2
de julho de 1902, filho de Joaquim Leopoldino de
Souza Moreira e de Euridice do Prado. Filhos:
4-1 Euridice
— 823 -

4-2 Nora Lúcia


4-3 Ossian José
4-4 Norca Lígia
3-2 Homero de Toledo Dias
Nasceu a 15 de outubro de 1909.
Agricultor e pecuarista em Alfenas.
3-3 Rafael Toledo
Nasceu a 11 de fevereiro de 1911
Fazendeiro em Serrania.
3-4 Raquel de Toledo Dias
Faleceu solteira em S. Paulo.
3-5 Dalmo de Toledo Dias
Nasceu a 18 de dezembro de 1916.
Comerciante e residente em Extrema.
3-6 Cora Toledo Dias
Normalista, Inspetora Técnica de Ensino.
Reside em Extrema.
3-7 Dilermando Toledo Dias
Funcionário na Secretaria da Viação do Estado
de S. Paulo. Casou a 22 de julho de 1942 com Ma­
ria Lúcia de Araújo, filha de Álvaro Ernesto de
Araújo e de Regina Veiga L ion; neta paterna
de Antonio Cândido de Araújo e de Julia Fer-
reira Lopes (Silva Leme, 5-450) ; neta mater­
na de Adolfo Lion Teixeira Júnior e de Jesuina
da Veiga Ferreira (Silva Leme, 5-471). Filho:
4-1 Luiz Cláudio Toledo Dias
Nasceu a 11 de setembro de 1943.
3-8 Onofrina de Toledo Dias
Casou com o Dr. Augusto Vilhena Valadão, ma­
gistrado em Minas, promotor público da comar­
ca de Cabo Verde, juiz de direito da comarca de
Cambuí, filho do Dr. Augusto Valadão e de Es­
teia de Almeida Valadão; neto paterno do Co­
mendador Manuel Inácio Gomes Valadão e de
Maria Amélia de Vilhena que tem ascendência
descrita no livro “O Cabo Maior dos Paulistas”,
do Dr. Aureliano Leite, pág. 159; neto materno do
Major Prudêncio de Vilhena. Filhos:
4-1 Augusto Celso
4-2 Arisa.
2-5 Casou segunda vez com sua cunhada Ana de Toledo
— 824 —

que transferiu residência para a capital paulista. Filhos;


3-9 Clélia de Toledo Dias
Nasceu a 20 de agosto de 1920. Casou com Agos­
tinho Noce (Romeu) ex-técnico da Cia. Coca Co­
la, comerciante, filho de José Noce e de Maria
Turra Noce. T em :
4-1 Carlos Antonio.
3-10 Inês de Toledo Dias
Nasceu a 3 de dezembro de 1922. Reside erq S.
Paulo.
3-11 Sebastião Toledo Dias
Nasceu a 10 de dezembro de 1924. Funcionário
nas Industrias Votorantim e estudante de Medi­
cina.
3-12 Roque de Toledo Dias
Estudante de Direito em S. Paulo.
3-13 José Heitor de Souza Dias
Estudante de Engenharia na mesma cidade.
2-6 Argemiro de Souza Dias
Nasceu em Machado a 25 de junho de 1884 e aí fa­
leceu a 26 de abril de 1941. Casou a 25 de novembro
de 1905 com Dinorá Paulino da Costa, nascida a 15
de maio de 1887, irmã do Dr. Valdemar e de Cesar
Paulino da Costa, supra referidos nos numeros 3-1 e
3-7 de 2-1. Filhos:
3-1 Onofre Costa Dias
Nasceu a 3 de novembro d e. 1906. Comerciante
em São João da Boa Vista. Çasou a 3 de novem­
bro de 1930 com Maria da Conceição Dias, por-
tuguêsa. Filhos:
4-1 José Carlos, nascido em 1934.
4-2 Magali, em 1936.
4-4 Maristela, em 1947.
3-2 Jandira da Costa Dias
Nasceu a 23 de dezembro dè 1907 e casou a 2 de
setembro de 1931 com Vitorio Nanete, nascido a
26 de agosto de 1905 em Machado, comerciante,
filho de João Nanete e de Júíia Cantucci Nanete,
italianos. Filhos:
4-1 Newton Dias Nanete
Nasceu a 3 de janeiro de 1935.
4-2 Leandro Dias Nanete
Nasceu a 1 de setembro de 1936.
— 825 —

4-3 Vitorio Dias Nanete


Nasceu a 15 de abril de 1938.
4-4 Zilá Dias Nanete
Nasceu a 1 de março de 1940.
4-5 Janete Dias Nanete
Nasceu a 5 de maio de 1942.
3-3 Joaquim Paulino Dias, Comerciante em S. Paula*
representante e sócio de Décio Paulino da Cos­
ta, da fábrica de lacticínios, Princeza, de Minas.
Nasceu a 16 de junho de 1909 e casou com sua
prima Maria de Siqueira Castro, já mencionada.
T em :
4-1 Sônia. Nasceu em 1936.
4-2 Wilma, em 1939.
4-3 Luiz Carlos, em 1944.
3-4 Jaime da Costa Dias, Falecido.
3-5 André da Costa Dias
Lavrador. Nasceu a 12 de dezembro de 1911. Ca­
sou com Wanda Escobar Machado, normalista,
nascida a 30 de julho de 1913, filha do Desembar­
gador Joaquim Machado de Azevedo, falecido a
7 de abril de 1946 e de Iracema de Escobar Ma­
chado, nascida a 25 de junho de 1896; neta pater­
na do Coronel José Pedro Machado de Azevedo e
de Emília de A breu; neta materna do Coronel
Estelita Escobar e de Aurora Ferreira. Filhos:
4-1 Maria de Lourdes
Nasceu a 15 de janeiro de 1945.
4-2 Joaquim Machado Dias Neto
Nasceu a 28 de março de 1947
4-3 Antonio Machado Dias
Nasceu a 19 de junho de 1948.
3-6 Paulo da Costa Dias
Nasceu a 30 de agosto de 1918, industrial e pro­
prietário de uma fábrica de calçados em Machado.
Casou a 14 de fevereiro de 1942 com sua prima
Neli Swerts Costa, filha do Dr. Waldemar Pau­
lino da Costa e de Onofrina Dias Swerts, supra
citados em 3-1 de 2-1.
Filhos: ,;
4-1 José Celso
Nasceu ,a 29 de março de 1944.
8 2 6 — -

4-2 Elsa Maria


Nasceu a 21 de dezembro de 1945.
4-3 Maria José
Nasceu a 21 de março de 1947.
4-4 Maria Lúcia
Nasceu a 23 de junho de 1948.
3-7 Maria José Costa Dias
Nasceu a 15 de março de 1916. Casou a 16 de
dezembro de 1936 com João Evangelista de Sales,
nascido a 7 de abril de 1911, industrial em Ma­
chado, filho de João de Calais de Sales, nascido
a 29 de novembro de 1892, residente em Gua-
xupé e de Maria José de Jesus, nascida em
1888 e falecida em 1923. Filhos:
4-1 Maísa Dias Sales n. 6-X-1937
4-2 Marilda Dias Sales
Nasceu a 16 de julho de 1943.
4-3 Eleana Maria
Nasceu a 19 de março de 1947.
3-8 Solon da Costa Dias
Nasceu a 14 de janeiro de 1918. Reside em Mo-
gi Mirim. Casou a 10 de maio de 1947 com Te-
rezinha de Jesus Salvato, filha de Júlio Salvato
e de Edwiges Nieri Salvato.
3-9 Orminda da Costa Dias
Nasceu a 20 de junho de 1920. Casou a 6 de
maio de 1944 com Décio Paulino da Costa, nasci­
do a 6 de maio de 1920, industrial, proprietário
de uma fábrica de lacticínios em Machado, filho
de João Antonio da Costa, fazendeiro, industrial,
comprador de café, representante da American
Coffe Corporation, prefeito municipal de Machado
em 1949, e de sua mulher Laura de Morais, já
falecida; neto paterno do Coronel Joaquim Pau­
lino da Costa e de Leonor Xavier, já citados; ne­
to materno de Hermano Constantino de Morais,
antigo oficial de Registros de Machado, já falecido
e de Helena Augusta da Souza.
Por seu avô materno, bisneto de Felicianò
tantino de Morais, nascido em São José dos
pos, São Paulo, batizado a 2 de novembro
e de Teodora Constância Fernandes, já
— 827

Feliciano era filho de André Corrêa Torres e de


Delfina Maria de Morais.
Helena Augusta de Souza (avó materna le ' )é-
cio), era filha de Antonio Domingos de Souza e
de Maria Cândida da Silva; neta paterna de Do­
mingos de Souza Moreira e de Ana Tereza da Pai­
xão ; neta materna de Cândido de Souza Dias e
de Escolástica Cândida da Silva.
Domingos de Souza Moreira e Cândido de Souza
Dias eram irmãos, filhos ambos de Antonio Mo­
reira Baeta e de Quitéria da Silva. Filhos do ( asai:
4-1 Ana Lúcia
Nasceu a 19 de março de 1945.
4-2 João Antonio da Costa Neto
Nasceu a 27 de março de 1947.
4-3 Décio da Costa
Nasceu a 30 de outubro de 1948.
3-10 Walter Bartolomeu Dias
Nasceu a 10 de outubro de 1923.
Industrial, proprietário de uma fábrica de caixas
em Machado. Tomou parte na segunda guerra
mundial na qualidade de sargento da Força E x­
pedicionária Brasileira. (F. E. B.).
3-11 Darcy Costa Dias
Nasceu a 29 de abril de 1925.
Casou em 1947 com Concheta Safioti, filha de Sa-
verio Safioti e de Amélia Safioti, residmtes em
Andradina (Est. de S. Paulo).
3-12 Wanda da Costa Dias.
2-7 Edgarda de Souza Dias Nogueira
Casou em Alfenas.no dia 22 de janeiro de 1916 com
Augusto de Souza Nogueira, falecido a 13 de outubro
de 1932, filho de Joaquim Veríssimo de Souza Nogueira
e de Ana Cândida de Souza, filha, esta, de Cândido de
Souza Dias e de Escolástica Cândida de Silva, acima
indicados.
Augusto de Souza Nogueira residiu durante muito
tempo em São Gonçalo de Sapucahy, gerente da far­
mácia Galeno, propriedade de Alcides Bittencourt.
Edgarda, viuva, reside em São Paulo com os filhos:
3-1 Elzira Dias Nogueira *
3-2 Maria Leonor Dias Nogueira
Nasceu em São Gonçalo de Sapucahy, e casou
— 828 —

com Olívio da Silva Bastos, filho de João da Silva-


Reside em S. Paulo. Filhos:
4-1 Maria Aparecida
4-2 Otávio Ramiro
Nasceu era março de 1950
3-3 Edir Dias Nogueira
Reside- em. São José do Rio Pardo. Casada com
João Feliciano da Silva, tendo:
4-1 Anésia
4-2 Célia
4-3 Celso
4-4 Silvia
Nasceu a 30 de junho de 1850, em São José
do Rio Pardo.
3-4 José Dias Nogueira
Casou com Zaira da Silva, tendo :
4-1 Helena Dias Nogueira
4-2 Augusto Dias, Nogueira
3-5 Onofre Dias Nogueira
Depois de; prestar serviço militar continuou co­
mo funcionário da Intendência do Exército, emr
São Paulo. Casou em São José do Rio Pardo,
com Ántónia Martins, filha de Joaquim Cândido»
Martins. Tem uma filha:
4-1 Maria de Lourdes Dias Nogueira.
3-6 Sebastião. Dias. Nogueira
3-7 Roque Dias Nogueira
3-8 Joaquim Dias Nogueira
Casou em São Jqsé do Rio Pardo com Tereza
Pinheiro, filha de Antonio Pinheiro. Tem un*
filho: '
4-1 Paulò Augusto Pinheiro
Nasceu em S. Paulo â 17 de julho de 1948-
3-9 Vitor Dias Nogueira
3-10 Cândidó Dias'Nogueira
3-11 Nilson Dias Nogueirà.
2-8 Armando de Souza Dias
Faleceu solteiro.
2-9 Edgard de Souza Dias
Faleceu solteiro.
1-2 Protásio Antonio Monteiro da Silva , .
Segundo filho do § 1,, Domiciano Ferreira Monteiro da
Silva. Casou. duas vezes. A primeira com Augusta Horta
Barbosa Monteiro da Silva, e a segunda, na Matriz de Que­
luz, a 4 de julho de 1885 com Elisa Berijamin Rodrigues
Pereira, filha do Dr. Benjamin Rodrigues Pereira e de
Filomena Vidigal Rodrigues Pereira.
Com dois filhos do primeiro enlace; os outros, do segundo:
2-1 Inês Barbosa da Silva
2-2 Maria da Conceição Barbosa Monteiro da Silva.
.2-3 Benjamin Monteiro da Silva
Casou com Tiburcia Urias de Queiroz, natural de Ma­
to Grosso, tendo:
3-1 Irtan Monteiro da Silva
3-2 Benjamin Monteiro da Silva.
2-A Sebastião Monteiro da Silva
Casou com sua cunhada Tiburcia, viuva de Benjamin.
T eve:
3-1 Maria Aparecida.
2-5 Jovita
2-6 Pedro Rates
2-7 José Cupertino 1
2-8 Nelson Monteiro da Silva.
Casou com D. Nair Nogueira, tendo:
3-1 Maria de Lourdes
3-2 Dulce
3-3 Tereza
3-4 Joaquim Monteiro Nogueira da Silva
4-3 Mateus Herculano Monteiro da Silva
Casou com Rosa Francisca Monteiro de Barros, filha de
José Maria Monteiro de Barros Filho e de Rosa Francis
ca Monteiro de Castro. Vide Cap. 8, § 2. T em :
2-1 José Maria Monteiro da Silva
Casou com Georgina Batista, tendo:
3-1 Cirene Batista Monteiro da Silva.
2-2 Mateus Herculano Monteiro da Silva Filho
Casado e com geração. Sem mais notícias.
1-4 Antonio Ferreira Monteiro da Silva
Casou com Ana Josefina de Souza Dias, filha de José Cus­
tódio de Souza Dias e de Inês Marcolina de Souza Dias,
a qual depois de viuva contraiu segundas núpcias com Joa­
quim Pio da Silva Pinto. Filhos :
.2-1 Domiciano Ferreira Monteiro da Silva
Fazendeiro, estação de Sossego.
Casou com Margarida Fernandes Carneiro, falecida no
Rio a 7 de outubro de 1950, deixando:
3-1 Maria de Lourdes Monteiro Gratacós
Casou com Otávio Gratacós. Filhos:
4-1 Maria da Glória
4-2 Mirian
4-3 Paulo
3-2 Milton Carneiro Monteiro da Silva
Casou com Amália de Rezende e tem :
4-1 Eduardo
4-2 Luiz Fernando
4-3 Lindolfo.
3-3 Hortência Monteiro da Silva
Casou com o Dr. Pericles de Souza Manso, filh»
do Dr. João Maria de Miranda Manso e de Ade­
laide de Souza (Cap. 39).
3-4 Geraldo Monteiro da Silva
Casou com íris de Melo. Sem geração.
3-5 Maria Elisa Monteiro da Silva
Casou com o Dr. Luiz da Silva Guerra. Residem,
em Pernambuco. Tem:
4-1 João Luiz
4-2 Angelina,
3-6 Dr. Afonso Monteiro da Silva
Reside em Petrópolis. Casou com Inês Monteiro
da Silva, tendo:
4-1 Márcia.
2-2 Ana Helena Monteiro da Silva
Falecida no Rio. Casou com Américo Corrêa Mon­
teiro, tendo:
3-1 Nelson Corrêa Monteiro
Exerceu o cargo de prefeito municipal de S. Gon-
çalo (Estado do Rio). Casou com Maria Santos,,
tendo:
4rl Milton
4-2 Nelson
2-3 Ambrosina Monteiro da Silva
Falecida. Casou com Renato da Silva Carneiro, tendo:
3-1 Luiz Monteiro Carneiro
Casou com Ruth Batista de Magalhães, filha do
Dr. Cesar de Magalhães, conceituado facultativo»
no Rio de Janeiro, tendo:
4-1 Carlos Roberto
4-2 Izar
4-3 Luiz Renato.
3-1 Casou segundas núpcias, com Sílvia Monteiro da
Silva, filha de Alfredo Monteiro da Silva, abaixo
inscritos sob o n.° 2-6. Tem:
4-4 Roberto Luiz.
2-4 Milton Monteiro da Silva
Casou com Maria Dornelas de Albuquerque Melo, ne­
ta da Condessa de Prados. Filhos:
3-1 Manuel Monteiro da Silva
Fazendeiro na estação Silveira Lobo. Casado.
3-2 Hélio Monteiro da Silva
3-3 Alfredo Monteiro da Silva
Casou com Odete Carneiro e tem dois filhos, cujos
nomes não chegaram ao nosso conhecimento.
2-5 Albertina Monteiro da Silva
Faleceu no Rio de Janeiro a 10 de setembro de 1946.
Casou com seu primo Rafael Monteiro de Lemos, já ci­
tado no Cap. 49, § 3.
2-6 Alfredo Monteiro da Silva
Lavrador de café em Guatapará, Estado de S. Paulo.
Reside na Capital. Casou nesta localidade, (Consola­
ção, liv. de casam. n.° 17, fls. 181 v., ass. 187), no dia
16 de dezembro de 1916, declarando contar 26 anos,
natural de Juiz de Fora, com Genoveva Diniz Junquei­
ra, que declarou contar 20 anos e natural de Santa
Isabel do Rio Preto, filha do Coronel Rodrigo Mon
teiro Diniz Junqueira e de Olimpia Xavier de Andrade
Fortes. Rodrigo Monteiro Diniz Junqueira, nasceu em
São Gonçalo de Sapucaí a 23 de março de 1865, filho de
Manuel Monteiro Diniz Junqueira e de Maria de Le­
mos; neto paterno de Joaquim de Souza e Costa (Mon­
teiro) e de Genoveva Diniz Junqueira, filha, esta, de
Luiz Antonio de Souza Diniz e de Ana Claudina Jun­
queira.
Maria de Lemos era filha de Rodrigo Antonio de Le­
mos e de Ana Erfnelinda Vilela (dos Reis).
Rodrigo Antonio de Lemos era irmão do Barão de Rio
Verde, filho, portanto de outro Rodrigo Antonio de
Lemos.
Ana Ermelina Vilela (dos Reis), está citada por
Olímpio Meireles, “Esboço” na tábua em que a pren­
de ao segundo casal das Três Ilhoas. Informou o dou­
to genealogista, Dr. Haroldo Junqueira, que Maria de
Lemos era a decima filha deste casal e que Olímpio
Meireles a cita pelo apelido familiar de “Cota”.
Olímpia Xavier de Andrade Fortes, nascida em São
José do Rio Preto em 1870, era filha de Cândido Xa­
vier de Andrade Fortes e de Urbana Andreza de
Souza Meireles, nascida a 30 de novembro de 1833
(Olímpio Meireles, “Esboço”, pág. 155). Filhos:
3-1 Sílvia Monteiro da Silva
Foi a segunda esposa de Luiz Monteiro Carneiro,
acima citado no n.° 3-1 de 2-3.
3-2 Rodrigo Otaviano *
3-3 Dr. João Batista Monteiro da -Silva
Bacharel em Direito. Nasceu em São Paulo a 24
de junho de 1921. Casou nesta cidade a 10 de
março de 1948 com Maria Cecília Novais Fer-
reira França, nascida a, 2 de junho de 1928, filha
do Dr. Cornélio Ferreira França, bacharel em Di­
reito, nascido em Bananal a 9 de novembro de 1892
e casado em S. Paulo a 24 dè novembro de 1923
com Eglantina Ferraz Novais, natural de São Car­
los, nascida a 14 de outubro de 1903; rieta paterna
do Ministro Dr. Antonio Ferreira França, do Tri­
bunal de Justiça do Estado de S. Paulo e de Ade-
lina de Sampaio; neta materna do Major João
Batista Novais e de Evangelina de Oliveira Novais.
O Ministro Dr. Antonio Ferreira França era fi­
lho do Conselheiro Dr. Còrnéliò Ferreira França,
do Supremo Tribunal de Justiça e de sua pri­
meira mulher Gabriela Elisa Ferreira França, no­
mes que foram objetos de nossos estudos genea­
lógicos em “Tribunal dê Relação”, pag. 250 e em
“Oliveiras”, pág. 293. O casal tem uma filha:
4-1 Maria Eglantina
Nasceu a 23 de fevereiro de 1949.
3-4 Dr. Paulo Joaquim .Monteiro da Silva
Nasceu a 25 de janeiro de 1923. Bacharel em Di­
reito. Casou em S. Paulo com Irene Navarrete,
nascida a 19 de maio de 1924, filha de Rafael Na­
varrete e de Dolores Fernandes Navarrete. Pro­
clamas no “Diário Oficial” de 3-4-48, Cerq. Cesar.
T em :
4-1 Maria Cristina
Nasceu a 14 de junho de 1949.
— 833 —

3-5 Milton Monteiro da Silva


3-6 Antonio Carlos Monteiro da Silva
2-7 Nair Monteiro da Silva
Casou com.o Dr. Mauro Roquete Pinto, fazendeiro em
Sossêgo, e diretor do Conselho Nacional do Café (an­
tiga denominação do D. N. C .), filho de Menélio Pin­
to e de Josefina Roquete Carneiro de Mendonça.
Josefina Roquete Carneiro de Mendonça era filha do
Dr. João Roquete Carneiro de Mendonça, senador es­
tadual em Minas, tabelião do 10.° ofício do Rio, onde
faleceu a 19-2-1921, e de Ana Mendonça Pestana de
Aguiar, prim os; neta paterna de Eduardo Carneiro de
Mendonça Franco, (irmão da Viscondessa de Abaeté)
e de Gabriela Diniz Junqueira.
Eduardo Carneiro de Mendonça Franco era filho do
Coronel de Milícias João José Carneiro de Mendonça e
de Josefa Roquete Batista Franco. (Informações do
Dr. Carlos G. Rheingantz).
Gabriela Diniz Junqueira era filha de Antonio Sancho
Diniz Junqueira e de Genenoveva Flora Junqueira;
neta paterna de Gabriel de Souza Diniz e de Maria
Francisca da Encarnação Junqueira; neta materna de
João Francisco Junqueira Júnior e de Maria Inácia do
Espírito Santo.
Maria Francisca da Encarnação e João Francisco Jun­
queira Júnior eram filhos do fundador da família Jun­
queira no Brasil, Capitão João Francisco Junqueira e
de Helena Maria do Espírito Santo Vilela. (Dados
colhidos no vol. 9, da “Revista do Instituto Heráldico
Genealógico”, Arvore de Costado n.° 19, organizada
pelo douto genealogista, Dr. Bueno de Azevedo Filho).
Filhos do casal Nair-Mauro :
3-1 Beatriz Roquete Pinto
Casou com Hildebrando Portugal, do Rio de Ja ­
neiro, filho do Dr. Aureliano Gonçalves Portu­
gal e de Florência Marcondes.
3-2 Marília Roquete Pinto.
2-8 Antonio Monteiro da Silva
Faleceu a 28 de fevereiro de 1934. Casou com Maria
José de Lima Duarte, filha do Dr. Lima Duarte e de
Herminia Lima Duarte, de Petrópolis. Tiveram, além
de Gilda, falecida menor, m ais:
3-1 Maria do Carmo
— 834 —

3-2 Aloísio.
2-9 Maria Marta Monteiro da Silva
Casou em Juiz de Fora a 24 de junho de 1920 com o
Dr. Luiz Portela, natural do Estado de Mato Grosso*
formado em Medicina, filho de Luiz Zeferino Moreira
e de Maria Augusta Portela Moreira. -Residem em S.
1Paulo, onde o Dr. Luiz ocupa o lugar de médico do
’ “Reformatórío de Menores, n a 'A v . Celso Garcia.
Filhos:
3-1 Dr. Hernani Portela
Formado em Engenharia pela Escola Politécnica
■do Rio. ; ■’!■:
3-2 Helena Monteiro Portela 1 ! 1
Casou a 9 de fevereiro de 1946 com o Dr. Um-
• belino Carneiro, bacharel em. Direito, antigo de­
legado de carreira, tendo servido em' Ibirá e em
outras comarcas e que deixou para abrir escritó­
rio de advocacia nesta Capital, filho do Dr. Ar-
1monte Carneiro, de Barretos, e de Persília Car-
■-valho Carneiro. 1
- 3-3 Heloisa' Monteiro Portela
3-4 Hamilton Monteiro Portela.
2-10 América Monteiro da Silva
Casou com Raife Tigre Moss, têndo:
: 3-1 Roberto Monteiro Tigre Moss
Estuda aviação nos Estados Unidos;
1-5 Maria. Inês Monteiro da Silva . 7.
Casou com Manuel da Silva Nogueira. Tem; -
2-1 Inês, Monteiro.’Nogueira
:Casou com josé Joaquim da Silva Costa, falecido no
Rio a 13 de julho de 1.948. Nilhos:
3-1 Alarico Nogueira da Silva Costa .
. Casou na Basílica dé Nossa Senhora da Apareci-
' , da a' 25 de dezembro de Í923 com Lúcia Ferraz
do Amaral, paulista, filha de Joaquim Ferraz do
Amaral 'Filho’, nascido' a 1 de janeiro de 1860 e
casado a 26 de novembro cte 1891 com Maria- Flo­
ra de Arruda Féifrai, náscidà em' Arâraquãra a 29
’’ ’ de julho de T877; neta paterna de Outro Joaquim
Ferraz do Amaral, de Porto Feliz, nascido a 13 de
fevereiro de 1830 e dè Franciscà' Eniília de Al­
meida, nascida ém. Piracicaba á 22 dé junho de ,-f”l
1836 e aí falecida á 22 de jlinho de l914, filha, es-
— 8 3 5 —

ta, de Pedro Domingues Paes Leme, ituano, fale­


cido a 13 de setembro de 1855 e de Maria Joaquina.
de Almeida Barros, irmã de nosso avô materno*,
falecida em Piracicaba a 13 de outubro de 1886;
neta materna de João Soares de Arruda e de Ho-
nória Vitalina de Arruda. Tem:
4-1 Maria Inês. Casou com o Cap. Aviador Leon
Rousseliéres Lara de Araújo, tendo um filho: Ri­
cardo.
4-2 José Carlos
4-3 Regina Lúcia.
3-2 Hernani Nogueira da Silva Costa
Nasceu em 1902. Foi funcionário público em S.
Paulò, onde faleceu a 9 de agosto de 1941. Era ca­
sado com Maria Amélia Prado da Silva com quem
teve duas filhas:
4-1 Maria Tereza da Silva Costa
Casou com Dimar Guilherme Brandão.
4-2 Maria Luisa dá Silva Costa
3-3 Waldemar Nogueira Costa
Nasceu em Poçõs de Caídas a 28 de maio de 1903
e casou no Distrito Federal a 10 de fevereiro de
1925 com Helena da Costa Lima, filha de Adão
- ô da Costa Lima e de Laura Parodi da Costa Lima;
neta paterna de José da Costa Lima e de Adelaide
Rosa de Jesus Lima; neta materna de Francisco
-Parodi e de Maria Tereza Parodi. Tem uma nlha:
4-1 Ruth Nogueira Costa
Nasceu no Distrito Federal a 29 de abril de
1928 e casou na mesma lotalidade a 15 de se­
tembro de 1949 com Francisco Alves Borges,
nascido a 27 de outubro de 1918, filho de
- A -' Joaquim Alves Borges e de Rosa Alves Bor­
ges; neto paterno de Serafim Alvarez da Cos­
ta ê de Leonor Emtlia Borges ; neto materno
de Albino de Paiva Loureiro e de Rosa Alves
Pereira. :; r
3-4 Cesar Nogueira Costa
Nasceu em Poços dè Caídas a 6 de janeiro de 1907.
Casou no Rió de‘ Janeiro a 13 de dezembro de
1940 com Ana Vale Dutra, filha de Joaquim An-
'• tonio Dutra e de Ana Vâlé D utra; neta paterna
de Teófilo Antonio Dutra e de Silvéria D u t-a;
neta materna de Antonio Procópio Rodrigues Va­
le e de Francisco Marcolina Vale. Tem tim lilho:
4-1 Cesar Augusto Dutra Nogueira Costa
Nasceu a 6 de outubro .de 1944, no Rio de
Janeiro.
3-5 Geraldo M. Nogueira da Silva Costa
Nasceu no Distrito Federal a 14 de setembro de
1915. Casou no mesmo lugar a 29 de dezembro de
1942 com Mariana de Abreu Lima, filha de Car­
los Valeriano de Abreu e Lima e de Maria Au­
gusta de Abreu e Lima; neta paterna de Godo-
fredo de Abreu e Lima e de Brittes Lobo de Abreu
e Lima; neta materna de Joaquim Alves da Silva
e de Amélia Elisa de Brito Silva. T em :
4-1 Ana Maria
Nasceu no Distrito Federal a 23 de julho de
1944.
4-2 Júlio Cesar
Nasceu na mesma localidade a 17 de "íaio de
1947.
3-6 Maria Nazareth da Silva Costa
Casou com o Dr. Olímpio Gaspar da Silveira Mar­
tins Leão, filho de Olímpio Batista da Silveira
Leão e de Adelaide Coutinho da Silveira Mar­
tins, filha, esta, do notável tribuno Dr. Gaspar da
Silveira Martins, vulto de máximo destaque na
política riograndense e brasileira nos últimos anos
da monarquia, nascido a 5 de agosto de 1834 e
falecido em Montevidéo a 23 de julho de. 1901,
casado com Adelaide Coutinho.
O Conselheiro Dr. Gaspar da Silveira Martins,
era filho de Carlos da Silveira Morais Ramos e
de Maria Joaquina das Dores Martins, abastados
estancieiros no sul, possuindo, entre outras, a es­
tância " Carpintaria”, situada parte em território
brasileiro, parte no uruguaio.
D. Adelaide Coutinho, esposa do Conselheiro Gas­
par, era filha do Desembargador José Júlio de Frei­
tas Pereira.Coutinho e de Francisca de Paula Pe­
reira Coutinho, (nascida Vieira de Brito), que
foram também os sogros do Conselheiro. Lafeyete
Rodrigues Pereira, como ficou assinalado no » ap.
15, § 1.
— 8 3 7

D. Maria Joaquina das Dores Martins, mãe do


Conselheiro Gaspar, era filha de João Antonio Pe-
reira Martins e de Maria Joaquina do Nascimento,
cujos traços biográficos estão publicados no “Nobi-
biliário Sul Riograndense”, do Dr. Mário Teixeira
de Carvalho, pág. 227. Afirma este autorizado ge­
nealogista que o casal João Antonio-Maria Jca-
quina, foi agraciado por decreto de 12 de outu­
bro de 1826, com o título de Viscondes de Serro
Azul e torna público os termos do decreto, que ado­
tamos em nosso livro, “Lourenço Alm. Prado”,
repetido em “Jordão”, pág. 566.
Recebemos atenciosa carta do ilustre historiador pa­
trício, Coronel Laurênio Lago, contestando a exis­
tência dêsse decreto e do Viscondado de Serro
A zul; esteve em suas mãos o respectivo livro de
mercês, nada constando. O Barão Smith de Vas­
concelos, também omite êste título nobiliárquico.
O Dr. Olímpio e Maria Nazareth tem dois filhos:
4-1 Vera Maria Silveira Martins Leão
4-2 Carlos Silveira Martins Leão.
3-7 Jessia Clarice Nogueira Costa
Nasceu em São João da Boa Vista (São Paulo). a
21 de ferrereiro de 1911 e casou no Rio de Janeiro
a 12 de dezembro de 1935 com o Dr. Paulo Má­
rio de Camargo Ozório, médico, formado na Uni-
■versidade do Rio de Janeiro em 1930, prestando ser­
viços no Instiuto de Aposentadoria e Pensões dos
Empregados em Transportes e Cargas, (I. A. P.
T. E. C.), filho do General Jose Ozório e de Pal-
mira de Camargo Ozório; neto paterno de Anizio
Pereira da Silva Ozório e de Francisca Carolina
da Silva Ozório; neto materno de Manuel da Fran­
ca Camargo e de Henriqueta Bandeira de Ca­
margo. Tem um filho:
4-1 Paulo Mário de Camargo Ozório Junior
Nasceu a 3 de setembro de 1936.
3-8 Manuelita da Silva Costa de Souza Araújo
Nasceu em São João da Boa Vista, Estado de S.
Paulo) a 22 de março de 1913 casou no Rio
de Janeiro a 9 de abril de 1932 com o Dr. Herá-
clides Cesar de Souza Araújo, uma das glórias da:
Medicina Brasileira, de renome universal.
— 8 3 8 —

Nasceu o Dr. H. C, de Souza Araújo em Imbitu-


va, (Paraná), a 24 de junho de 1886, filho de Jú­
lio Cesar de Souza Araújo, (de Jacareí, São
Paulo), e de Manuela Alves de Souza Araújo, do
Paraná; neto paterno de Joaquim Pereira de Sou­
za e Araújo, português, e de Clara de Morais de
Souza Araújo; neto materno de Antonio José Al­
ves Júnior e de Maria dos Santos Alves.
Por seu avô materno, bisneto do Capitão Mór An­
tonio José Alves e de Manuelita Refiiegos de Ga-
ray Alves, esta, de origem espanhola.
Formado em Medicina pela Faculdade de Medici­
na do Rio de Janeiro, em Farmácia e Odontolo­
gia pela Escola de Ouro Preto, cursou depois a
Faculdade de Medicina da Real Universidade de
Berlim e a “School of Hygiene and Public Health”
da Universidade de Baltimore, Estados Unidos da
América do Norte.
Dedicou-se e especializou-se nos estudos da lepra
e da Microbiologia, tendo escrito até 1946, nada
menos que 108 trabalhos, catalogados por Fran­
cisco Negrão, “Genealogia Paranaense”, vol. 5.°
pág. 281. Dessa data até hoje não esmoreceu em
sua atividade assombrosa. Pertence a 17 associa­
ções científicas de todo o mundo civilizado e pre-
para-se, na qualidade de Vice-Presidente da As­
sociação Internacional de Microbiologistas, para o
Congresso Internacional de Microbiologia, a reali­
zar-se na Capital Federal de 17 a 24 de tgosto de
1,950. ' V
Presta serviços no. Instinto Oswaldo Cruz. Em 1931
deixou assinalada sua passagem pelo Estado de S.
Paulo, ocupando o lugar de Inspetor Chefe da
Prophylaxia da Lepra, do mesmo Estado.
Precisamos notar que alguns de seus trabalhos fo­
ram escritos em língua inglesa, alguns em francês
e espanhol. Maiores .detalhes, .remetemos o leitor
para o trabalho de Francisco Negrão, acima re­
ferido e para Ronald Hilton, “Who’s who”, in La-
tin America, Part VI, Brazil, 1948, pág. 244-5.
Filho único : .
4-1 Heraclides Ces.ar de Souza Araújo Filho
Nasceu a 8 de abril de 1933.,
— 839

3-9 Maria Helena da Silva Costa


Nasceu em São João da Boa Vista a 11 de maio de
1917 e casou no Distrito Federal a 1 de dezembro
de 1942 com Ary Braga, aí nascido a 26 de junho
de 1914, funcionário na Holeríth, filho de Álvaro
Ferreira Braga e de Isabel Lobo Braga; neto pa­
terno de Jerônimo Ferreira Braga e de Maria An­
gélica Ferreira Braga; neto materno de Te odoro
Fiel de Souza Lobo e de Maria Izabel de Souza
Lobo. T em :
4-1 Ary Braga Filho
Nasceu a 7 de,agosto de 1943.
4-2 Luiz Carlos da Silva Costa Braga
Nasceu a 4 de junho de 1945.
4-3 Helena Maria Costa Braga
Nasceu a 24 de junho de 1946.
4-4 Vera Lúcia da S. Costa Braga e
4-5 Regina Lúcia da S. Costa Braga, gêmeas
Nasceram a 1 de setembro de 1948.
2-2 Manuel Monteiro Nogueira
2-3 Alexandrina Monteiro Nogueira
Casou com o Dr. José Armando de Miranda Lima, en­
genheiro, falecido e já citado
T em :
3-1 Maria de Lourdes
3-2 José
3-3 Armando.
2-4 Maria Emília Monteiro Nogueira
Nasceu' em Matias Barbosa (M inas), a 26 de dezem­
bro de 1885. Casou no Rio de Janeiro a 22 de julho de
1908 com Dario Tito Castelo Branco, engenheiro
militar, professor no Colégio Militar do Rio de
Janeiro, nascido no lugar Campo Maior, Estado do
Piauí a 27 de outubro de 1875 e falecido no Rio de
Janeiro, com a graduação de Tenente Coronel, a 28 de
julho de 1935, filho de Marcelino Tito de Castelo Bran­
co Filho e de Dorotéa da Cunha Machado Castelo
Branco; neto paterno de outro Marcelino Tito Castelo
Branco e de Maria Florência Castelo Branco. Filhos:
3-1 Dr. Paulo Nogueira Castelo Branco
Formado em Engenharia na Escola Politécnica do
Distrito Federal a 4 de dezembro de 1931, dire-

)
tor presidente da firma Castelo Branco S. A. En­
genharia, Comércio e Indústria.
Nasceu em Porto Alegre a 16 de junho de 1909 e
aí casou com Maria José Ornstein, filha de Carlos
Ornstein e de Helena Brasil O rnstein; neta paterna
de Bernard Ornstein e de Rosa O rnstein; neta ma­
terna de Antonio Brasil e de Januária Brasil.
Filhos; todos nascidos no Rio de Janeiro:
4-1 Maria Castelo Branco
Nasceu a 26 de agosto de 1943.
4-2 Márcia Castelo Branco
Nasceu a 2 de agosto de 1945.
4-3 Paulo Dario Castelo Branco
Nasceu a 10 de abril de 1948.
3-2 Dr. Fernando Nogueira Castelo Branco
Nasceu no Rio de Janeiro a 11 de dezembro de
1910. Casou com Eunice Pedrosa Castelo Branco.
Filhos:
4-1 Vera Lúcia Pedrosa Castelo Branco
Nasceu no Rio de Jaileiro a 12 de jutubro de
1939.
4-2 Fernando Nogueira Castelo Branco Júnior
Nasceu no Rio de Janeiro a 2 de agosto de
1943.
3-3 Maria Inês Nogueira Castelo Branco
Nasceu no Rio de Janeiro a 17 de fevereiro de
1912.
3-4 Maria do Carmo Nogueira Castelo Branco
Nasceu no Rio de Janeiro a 10 de janeiro de 1914
e casou com o Dr. Alcides de Almeida Règo, en­
genheiro, tendo:
4-1 Célia Castelo Branco de Almeida Rêgo
Nasceu no Rio de Janeiro a 21 de julho de
1935. ,
4-2 Clélia Castelo Branco de Almeida Rêgo
Nasceu no Rio de Janeiro a 26 de fevereiro'
de 1937.
2-5 Ana Vera Monteiro Nogueira
Casou com o oficial do Exército, Marechal José Ber-
nardino Bormann, nascido em Pelotas a 4 de maio de
1844 e falecido no Rio de Janeiro a 1 de junho de 1919;
filho de Guilherme Bormann.
O Marechal Bormann assentou praça a 11 de fevereiro»
— 841 —

de 1862 e depois de galgar todos os postos do Exército,


reformou-se, com a graduação de Marechal, a 6 de de ­
zembro de 1911. Bacharel em Matemáticas. Tomou
parte na campanha do Paraguai, ajudante de Ordens
do Duque de Caxias, escritor, historiador, publicista,
tôda a sua enorme bagagem literária está catalogada no
“Dicionário”, de Velho Sobrinho, 2-420.
O Coronel Laurênio Lago, “Generais da República”,
Imprensa Militar, Rio de Janeiro, 1944, pág. 12, diz
que o Marechal Bormann nasceu em Pelotas a 26 de
setembro de 1844, divergindo, portanto, da data acima
colhida no “Dicionário”. Não houve geração.
1-6 Marcos Antonio Monteiro da Silva
Casou com Garibaldina Rodrigues Pereira, tendo:
2-1 José Monteiro da Silva
2-2 Antonio Monteiro da Silva
2-3 Orminda Monteiro da Silva
2-4 Clara Monteiro da Silva.
1-7 Rosa, penúltima filha da Baronesa de São José de Rio Preto,
faleceu na infância.
1-8 José Augusto Monteiro da Silva, último filho da Baronesa,
casou com Zulmira Moreira de Rezende. Sem geraçãc.

§ 2 ,— José Joaquim Monteiro da Silva


B arão de S anta H elena
Nasceu a 20 de agosto de 1827, diz o “Arquivo Nobiliárqui­
co”, pág. 417 e a tradição -de família.
Morreu no lugar José Aires, município de Juiz de Fora,
a 30 de outubro de 1897.
Coronel da Guarda Nacional, Comendador da Ordem de
Cristo, vice-presidente da província de Minas, agraciado por
decreto de 13 de junho de 1876 com o título de Barão de Santa
Helena.
Em 1888 candidatou-se a uma cadeira no Senado Imperial,
tendo obtido 9151 votos, em memorável campanha, lutando con­
tra concurrentes poderosos, como eram o Comendador Manuel
José Soares — nomeado, apesar de 9095 votos, e o Dr. José
Cesário de Faria Alvim. No fim do mesmo ano concorreu a
segunda eleição, na vaga deixada pelo Dr. Luiz Carlos da Fon­
seca, obtendo 4935 votos, mais votado, e foi nomeado por Car­
ta Imperial de 15 de dezembro de 1888 (Taunay, “Senado do
Império”, pág. 219).
Transformado o regime político de nossa pátria continuou a
— 842 —

desfrutar o mesmo prestígio eleitoral: deputado federal pelo


Estado de Minas ao Congresso Constituinte de 1891.
Presidente e animador do Banco de Crédito Real de Mi­
nas Gerais.
Casou duas vezes. A primeira com Francisca Monteiro de
Barros, sua prima, filha do Coronel José Joaquim Monteiro de
Barros, citado no Cap. 35.
Segunda vez com outra prima, Maria, Tereza Monteiro de
Castro, filha de Lucas Augusto Monteiro de Barros, mencionado
no Cap. 1, § 1, e viuva do Dr. José Joaquim Monteiro de Cas­
tro, citado no Cap. 49, § 5.
Sem geração do segundo enlace, tendo, porem,, do primeiro
a filha única:
1-1 Maria da Conceição Monteiro da Silva
Casou com Azarias Botelho de Andrade, filho de Francisco
Inácio Botelho e de Maria Ismênia de Andrade. Tiveram
•nove filhos, que serão classificados de 2-1 a 2-9:
2-1 Francisca de Paula Botelho de Andrade
Casou com o Dr. Adeodato de Andrade Botelho, nas­
cido em Lavras a 2 de março de 1866, filho do Con­
selheiro Dr. Fidelis de .Andrade Botelho e-de Emeren-
ciana Elisa de Andrade; neto paterno de Francisco
Inácio Botelho e de Maria Ismênia de Andrade; neto
materno de Antonio Caetano de Andrade e de Helena
Constança de Andrade. Filhos:
3-1 Emerenciana de Andrade Botelho
Casou com o professor José Botelho dos Reis, fi­
lho de Olímpio de Souza Reis e de Helena Cons­
tança de Andrade Botelho;, neto paterno de José
de Souza Meireles e de Ana Paulína dé Rezende;
neto materno do Conselheiro Dr. Fidelis de An­
drade Botelho, acima citado. Filhos : ,
4-1 Dr. Elávio Botelho Reis
Engenheiro civil.
4-2 Dr. Darcy Botelho Reis
Bacharel em Direito e advogado.
4-3 Dr. Nelson Botelho Reis
Formado em Medicina. A
4-4 Mariza Botelho Reis.
3-2 Maria da Conceição de Andrade Botelho..
Casou com Fidelis Botelho Júnior.
3-3 Dr. Adeodato de Andrade Botelho Júnior
Engenheiro. Nasceu em Araraquara (S. Paulo),
843

a 2 de fevereiro de 1901 e casou em São Paulo a


7 de março de 1933 com Martha Dehnbostel Bo­
telho, filha de Hermann Dehnbostel e de Heleno
Riggers Dehnbostel; neta paterna de Wilhelm
Dehnbostel e de Maria Dehnbostel; neta materna
de Heinrich Riggers e de Dorothea Rautenkranz
Riggers. Tem uma filha:
4-1 Gilda de Andrade Botelho
Nasceu em São Paulo a 6 de novembro de
1936.
3-4 Olga de Andrade Botelho
3-5 Dr. Paulo de Andrade Botelho
Nasceu em Bruxelas (Bélgica), registrado no Con-
.Brasileiro, a 17 de abril de, 19.1 Casou no Dis­
trito Federal a 9 de fevereiro de Í942 com Elsa
Hess de Mello, filha de Gustavo Hess de Mello e
de Regina Moreira Hess de Mello; neta paterna de
João Dias de JVtçllo,ç de Heloisa Hess de Mello;
neta materna de £}jalma Moreira da Silva e de Ma­
ria Evangelina Moreira da Silva. O casal tem dois
filhos, nascidos no Rio de Janeiro:
4-1 Carlos Mello Botelho
Nasceu a 9 de agosto de 1943.
4-2 Lúcia Mello. Botelho
Nasceu a 15 de julho de 1946.
2-2 Dr. José Joaquim Monteiro de Andrade.
Ex-diretor do Banco do Brasil e do Banco de Crédi­
to Real de Minas Gerais. Casou com Célia de M iranda,
Ribeiro, filha do Desembargador José Cesário de Mi­
randa Ribeiro, inscrito no Cap. 22, § 1. Sem geração.
2-3 Dr. Azarias José Monteiro de Andrade
Casou com Helena Mascarenhas, filha do Dr. Bernar­
do Mascarenhas e de Amélia Guimarães Mascarenhas;
neta paterna de António Mascarenhas, abastado fa­
zendeiro em Capim Branco; neta materna do Conse­
lheiro Dr. José Inácio Gomes Guimarães e de Amélia
de Macedo Guimarães, já registrados neste livro no
Cap. 22, § 5.
Faleceu D. Helena, no Rio de Janeiro a 24 de julho de
1939, deixando uma filha :
3-1 Z aira, Mascarenhas de Andrade
Casou duas vezes. A primeira com o Dr. Gastão
Maia de Bittencourt Menezes, filho do Dr. Augus-
to de Bittencourt Menezes e de Maria Amélia do
Couto Maia, filha, esta, do Dr. Augusto Freire
Maia Bittencourt Menezes, já falecido, antigo len­
te- na Faculdade de Medicina da Bahia e de suá
mulher Maria Amélia de Almeida Couto, a qual,
por sua vez, era filha do Dr. João José de Almeida
Couto, agraciado por decreto de 29 de novembro
de 1886 com o título de Barão do Desterro e de
sua segunda mulher* Ana Bernardina de Almeida
Torres Rodrigues da Costa.
O Barão de Desterro, filho de José Francisco do
Couto e de Ana Rita Zeferina de Almeida Torres,
nasceu na vila de Maragogipe (Bahia), a 24 dé
dezembro de 1812 e faleceu a 24 de março de 1900
na Capital do mesmo Estado, onde residia, ( Lau-
rênio Lago, “Supremo Tribunal de Justiça”, pág.
115) ; {“Revista, do Instituto Histórico”, da Ba­
hia, n.° 35, 1909, pág. 191).
Deste casamento D. Zaira teve uma filha:
4-1 Regina de Andrade Bittencourt Menezes-
Casou no Rio de Janeiro a 6 de outubro de
1943, com o Dr. Ernani Teixeira Filho, ad­
vogado na mesma cidade, filho de Ernani Ro­
drigues Teixeira e de Diva Oliveira Roxo Tei­
xeira ; neto paterno de José Rodrigues Teixei­
ra e de Constança Teolinda de Meira Tei­
J
xeira. ,
■ Ú V
O casal Regina-Ernani tem:
5-1 Antonio Augusto Teixeira
Nasceu no Rio de Janeiro a 7 de outubro-
de 1944.
Segunda vez çasou D. Zaira, no Rio, com o Dr.
Og de Almeida e Silva, radiologista, filho de Eu­
gênio José de Almeida e Silva e de Francisca Ber-
nardes de Almeida e Silva. Tem.um filho:
4-2 Eugênio de Almeida e Silva..
2-4 Fidelis Monteiro de Andrade
Nasceu em Juiz de Fora a 29 de julho de 1976.
Fazendeiro de café em São José de Tocantins, municí­
pio de Ubá (M inas), e em Valparaiso (S. Paulo);
hoje em Bicas. (M inas). Reside no Rio de Janeiro,
bairro do Grajaú. - .
Casou em São João Nepomuceno (M inas), no dia 20
w

— 845

de abril de 1899 com Ambrosina de Castro Andrade,


filha de Manuel Augusto de Castro e de Tereza Cris­
tina de Castro; neta paterna de Domingos de Castro
■Guimarães e de Constância Flávia de Campos; neta
materna de Francisco Inácio de Andrade Goulart e
Ana Tostes de Goulart. Filhos:
3-1 Dalila de Castro Andrade
3-2 Djalma de Castro Andrade
3-3 Maria da Conceição de Castro Andrade
Nasceu em São José de Tocantins a 27 de agosto
de 1908. Casou no Rio de Janeiro a 12 de feve­
reiro de 1930 com o Dr. Edgard Sant’Ana de Al­
meida, nascido em Brodowsky (S. Paulo), a 14
de junho de 1907, filho do Dr. João Marciano de
Almeida e de Aurélia SanfAna de Almeida, fi­
lha, esta, de Franklin Sant’Ana e de Adelaide Tos­
tes de Sant’Ana.
O Dr. Edgard de Almeida é diplomado pela Fa­
culdade de Medicina do Rio de Janeiro e exerce
a profissão em Lins (S. Paulo). Filho do casal:
4-1 Darcy Andrade de Almeida
Nasceu no Rio de Janeiro a 3 de dezembro de
1930. .
3-4 Humberto de Castro Andrade
Nasceu em São José de Tocantins a 3 de março
de 1910. Casou em Itabuna (Bahia), a 23 de fe­
vereiro de 1935 com Alda Freire de Andrade, fi­
lha de Zacarias de Souza Freire e de Blandina Al­
ves Freire; neta paterna de Ernesto Souza e de
Lucrécia Alves. Seus filhos:
4-1 José Luiz Freire de Andrade
Nasceu em Ilhéos, (Bahia), a 6 de novembro
de 1935.
4-2 Luiz Fernando Freire de Andrade
Nasceu epi Ilhéus a 17 de outubro de 1936
4-3 Fernado Antonio Freire de Andrade
Nasceu em Ilhéos, a 8 de junho de 1938.
2-5 Ana Helena Monteiro de Andrade
Nasceu em Matias Barbosa. Minas. Casou em Juiz de
Fora a 27 de maio de 1905 com o Dr. Deocleciano Tei­
xeira de Carvalho, engenheiro, fazendeiro em Lins,
filho de Pedro Alexandrino de Carvalho Rezende e de
Iria Teixeira de Andrade; neto paterno de João Inácio

'
846 —

de Carvalho e de Ilidia Mafalda de Rezende; neto ma­


terno de Antonio Torquato Teixeira e de Urbana An­
drade Teixeira. Reside hoje na capital paulista, com os.
seguintes filhos:
3-1 Dr. Pedro dé Andrade Carvalho
Nasceu a 13 de junho de 1906.
Engenheiro, formado na Escola Politécnica de São,
Paulo, presta serviços profissionais à Companhia
Paulista de Estradas de Ferro.
Casòú enl S. Paulo a 17 de outubro de 1933 com
Marina Franco do Amaral, nascida a 23 de maio de
1911, filha de Manuel Franco do Amaral Júnior,,
nascido a 19 de janeiro de 1888’e casado a 10 de
março de 1908 com LuiSa Marinho de A/.evedo;
neta paterna de Manuel Franco do Amaral, rasci-
■ do a 28 de novembro de 1846, falecido a 28 de
abril de 1916, abastado fazéhdéiro em Porto Fer­
re ira, casado com Maria Alves" de' Souza Aranha,.
{'‘Genealogia Paulistana”; U539) ; neta mater­
na do* Dr'. Fernáhdo Marihho d e Azevedo, nasci­
do á 28 de maio de' 1847 é' falecido a 21 de r.iaio
de 1900, casado còm Ana Lúiza, (e não Maria,
Luiza, como escrevemos em“ Jordão”, pág. 462),
de Sampaio Peixoto, também citadòs na: “Genealo­
gia Paulistana”,-&-22S-. Êstes dois últimos nomes,
já dòram'.objetos de est-udõs em nosso livro “Jor­
dão’’,- pág. 462. ■
” ■ O casal tem, dois filhos,-nascidos em S. Paulo:
'4-1 Paulo E d u a r d o '' u '
Nasceu'á 9 de julho1de 1934.
4-2 Roberto : ” ‘ "’
Nasceu a 29 de dézémíbfo de 1937.
3-2 Maria da Conceição Carvalho 'Junqueira
' CáSÓú com o Dh jkci Ribeiro Junqueira, filho do>
' senádof e* banqueiro^ Dr. José Monteiro Ribeiro-
‘ : Júnqueirá e dé Hélènk Júriqueira, mencionados na
! Cap. 37, §‘61 Tem : Zilah; Lenira; Gilson.
3 3 Margarida1Maria de Andrade Carvalho-
3-4 Df.-Luiz" de Andrade Carvalho5
’ ' Nksceu em Sãò Carlos, (Estádo de Si Paulo), a 1
; de maio dé! 1912. Advogado. Casou em S. Paulo,.
(Liberdade, livi de caSam. n.0 46, flsl 49 /.). no-'
'' dia l l dé íiiaio de 1936 còrrP Mariná Junqueira
— 847 —

Meireles, filha de José Rezende' Meireles > de U r­


bana Junqueira de Andrade Meireles; neta pater­
na de Joaquim dos Reis Meireles e de Maria Rita
Teixeira Meireles; neta materna de Cândido Xa­
vier de Andrade Fortes e de Urbana Andreza de
Souza Meireles, (Olímpio Meireles, “Esboço'’.
pág. 120). Filhos.
4-1 Evandro Meireles de Carvalho
4-2 Roberto Meireles de Carvalho.
3-5 Dr. Azarias de Andrade Carvalho
Nasceu em Araraquara, (Est. de São Paulo), a
19 de julho de 1915. Casou com Maria Antonieta
de Morais e Silva, nascida em S. Paulo a 1 U mar­
ço de 1921, filha do Dr. Renato Toledo e Silva,
magistrado, falecido a 31 de agosto de 1938, casa­
do a 5 de fevereiro de 1916 com Lavinia de Ca­
margo e M orais; neta paterna do Dr. Pedro Ar-
hues da Silva, advogado, vereador na Capital, de-
-- . putado estadual e de Francisca de Paula Xavier
de Toledo; neta materna de Alberto de Morais
Bueno, casado em Campinas a 29 de novembro de
1884 com Francisca de Camargo e Morais.
. Todos estes nomes estão detalhadamente estudados
em “Oliveiras”, pág. 283, em diante
O casal tem dois filhos:
4-1 Eduardo
‘ 4-2 Deocleciano.
2-6 Dr. Francisco Inácio Monteiro de Andrade
Nasceu em Juiz de Fora, distrito de Sarandira, a 14
de abril de ,1880. Casou em Baependi, distrito de Cru-
zília, a 25 de janeiro de 1908 com Maria Helena Jun­
queira de Andrade, filha de Valério Torquato de An­
drade e de Gabriela de Andrade Junqueira; neta pa­
terna de Severino Danunziano dos Reis e de Iria de An­
drade; neta materna de Francisco Gabriel Junqu .in,
(segundo filho dos Barões de Alienas) e de sua >u-
lher e sobrinha, Maria Ribeiro de Carvalho (neta dos
referidos Bãrões). Tem dois filhos:
3-1 Dr. Celso Monteiro de Andrade
Formado em Direito em 1936 na Faculdade de
Direito do Rio de Janeírõ. Casou com Joaquina
EI vira Duque Estrada, filha de Edgard Duque Es­
trada e de Maria Emília Rócha Duque Estrada.
— 848 —

Filhos:
4-1 Maria Helena Monteiro de Andrade
Nasceu no'Rio a 3 de julho de 1941.
4-2 Luiz Celso Monteiro de Andrade
Nasceu no Rio a 23 de maio de 1944.
3-2 Elsa Maria Monteiro de Andrade
Casou no Distrito Federal a 23 de setembro de
1943 com Ademar Jardim, filho do Desembarga­
dor Paulo de Morais Jardim e de Ana de Morais
Jardim. Tem, nascidos no Rio de Janeiro:
4-1 Marcelo de Morais Jardim
Nasceu a 10 de fevereiro de 1945.
4-2 Maria Tereza de Morais Jardim
Nasceu a 18 de julho de 1946.
2-7 Marcos Monteiro de Andrade
Nasceu na fazenda São Luiz, comarca de Juiz de Fora,
e casou em São Pedro de Itabapoana a 8 de junho de
1906 com Adeláide Monteiro de Barros, filha de Ge­
raldo Augusto de Miranda Monteiro de Barros. citado
no Cap. 26, § 8. Filhos:
3-1 Álvaro, falecido em Juiz de Fora a 16 de janeiro
de 1941.
3-2 Helena. Nasceu em São João, Nepomuceno a 10
de janeiro de 1909.
3-3 Aloísio Monteiro de Andrade
Nasceu no lugar Taruassú (São João Nepomuce­
no, Minas), a 22 de janeiro de 1913 e casou em
Juiz de Fora â 30 de julho de 1941 com Iracema
Dias Gomes, filha de João José Gomes e de Ma­
ria Dias Gorpes; neta paterna de Cândido José
Gomes e de.Constança Maria.Gomes; neta mater­
na de João Dias Moreira e de Rita de Cássia Cor­
rêa Neto Dias. Filhos:
4-1 Rogério Gomes de Andrade
Nasceu em Juiz de Fora a 10 de março de
1943.
4-2 Gilberto Gomes de Andrp.de
Nasceu em Juiz de Fora a 30 de janeiro de
1946. ,
. 4-3 Sônia Copies de Andrade
!' Nasceu na mesma cidade a 21 de junho de
1948. *• . ;
— 849 —

3-4 Dr. Luiz Gonzaga Monteiro de Andrade.


Bacharel em Direito e advogado em Belo Hori­
zonte. Formado na Faculdade de Direito da Uni­
versidade de Minas Gerais, em 1936. Inspetor do
Ensino Secundário. Nasceu em Ubá a 4 de julho
de 1915. Casou em Belo Horizonte a 13 de abril
de 1942 com Maria Emilia Alvim da Silva, filha
de Antonio Gonçalves da Silva e de Marcelina Al­
vim da Silva; neta paterna de José Maria da Sil­
va e de Alexandrina Joaquina Gonçalves da Silva;
neta materna de Augusto de Faria Alvim e de
Emilia Gouvêia Alvim.
Filhos, nascidos em Belo Hbrizonte:
4-1 Sérgio Monteiro de Andrade
Nasceu a 22 de fevereiro de 1943.
4-2 Eduardo Monteiro de Andrade
Nasceu a 18 de dezembro de 1945.
4-3 Lúcia Monteiro de Andrade
Nasceu a 28 de julho de 1947.
4-4 Emílio Monteiro de Andrade
Nasceu a 31 de outubro de 1948.
2-8 Dr. Tomé Monteiro de Andrade
Nasceu no município de Juiz de Fora. Bacharel em
Direito, formado em 1908 na Faculdade do Rio de
Janeiro. Casou na mesma localidade a 10 de junho de
1914 com Maria Ubaldina Ribeiro do Vale, filha de
Antonio Norberto Ribeiro do Vale e de Ambrosina
Junqueira do Vale; neta paterna de Joaquim Norber­
to Ribeiro do Vale e Jesuina Ribeiro do Vale; neta
materna de Luiz Antonio Junqueira e de Blandina
Herculana de Souza Meireles, com ascendência des­
crita por Olímpio Meireles, {“Esboço", pág 45). Dês-
te casamento procedem dois filhos:
3-1 Dr. Rubens Paulo Monteiro de Andrade.
Nasceu no Rio de Janeiro a 9 de agosto de 1918
e casou no Distrito Federal a 13 de dezembro
de 1941 com Aríete Fontes, filha de Manuel da
Silva Fontes e de Amalia Verlanghieri Fontes;
neta paterna de Antonio Manuel da Silva Fon­
tes e de Maria Leopoldina da Silva Fontes; neta
materna de Nicola Verlanghieri e de Honorata
Verlanghieri.
As famílias Silva Fontes e Verlanghieri consti-
850 —

tuem nomes tradicionais em Cuiabá, Mato Gros­


so, onde desfrutam: merecida, consideração. Na
“Revista, do Instituto Histórico de Mato Gros­
so”, ano 15, tomos 29 e 30, ,pág. 130, deparamos
com a fundação em Cuiabá de importante socie-
. dade literária,,, artística e dançante “Amor à A r­
te”, inaugurada a 23 de maio de 1877 e o nome
de Rafael Verlanghieri fazendo parte da diretó­
ria e mais adiante, na pág. 139, sócio de cama­
rote: .Nicola yerlanghieri.• ..
O Dr. Tomé de Andrade dedicou-se também à
agricultura em importante fazenda de café no mu­
nicípio de Bebedouro, Fazenda São Luiz, esta­
ção Adolfo Pinto, linha Paulista. Aí reside.
O Dr. Rubens Paulo é . proprietário da notável
casa.de.saúde, “Dr. Andrade” , na mesma cidade
de Bebedouro, onde presta os mais cfssinalados ser­
viços. médicos à tôda a zona.
Tem um filho:
4-1. Pedro Paulo .
Nasceu.a 16 de novembro de 1948.
3-2 Roberto Paulo Monteiro de Andrade
Distinto oficial aviador. Vitimado por impiedoso-
desastre érn Paulo de Frontin, no d'iá'28 de julho
' de 1948. ' ' V : : : ■
2-9 Maria da Conceição Mpnteiro. de Andrade
. ; Casou com o Dr. Edgard Qjiinet de.Andrade Santos,,
médico operador, industrial em Juiz de Fora, filho de
Anfonio .Augusto . de Andrade Santos, e de Maria de
• Andrade Santos. Filhos:.
3-1 Maria, de Lourdes de Andrade Ribeiro, de Oliveira
, Nasceu em Juiz de Fora onde casou, a d i de maio
de 1933, com ;o Dr; ..Aprígio. Ribeiro de Oliveira
:Jpnior, formado, em Direito no ano de 1920 na Fa-
. .. çuldade de Direito de Belo Horizopte, hoje da Uni-
... versidade ,de Mjnas. Gerais, promotor público de
:. Muriaé,. de Belo. Horizonte, sub procurador geral
i do Estado, juiz de; .direito em Prata e na 2.a Vara

de Juiz de Fora, finalmente. Desembargador no


Tribunal de .Justiça do. .Estado de Minas, filho de
.; Aprígio. Ribeiro de.-Pliveira e .de .Elisa Ribeiro de
"Oliveira; neto paterno de João Ribeiro de Oliveira
e de.Reinalda de Cássia e Silva Oliveira; neto ma-
— 851 —

terno do Coronel Joaquim Ribeiro de Oliveira e de


Ardelina Carolina de Oliveira. Filhos:
4-1 Fernando Andrade Ribeiro de Oliveira
Nasceu em Tuiz de Fora a 25 de fevereiro de
1934.
4-2 Eduardo Andrade Ribeiro de Oliveira
Nasceu em Juiz de Fora a 30 de setembro de
1937.
4-3 Maria Auxiliadora Andrade Ribeiro de Oli­
veira
Nasceu em Tuiz de Fora a 28 de março de
1939.
4-4 Maria Tereza Andrade Ribeiro de Oliveira
Nasceu em Juiz de Fora a 10 de dezembro
de 1940.
4-5 Maria Sílvia Andrade Ribeiro de Oliveira
Nasceu em Juiz de Fora a 16 de junho de
1942.
4-6 Maria Odília Andrade Ribeiro de Oliveira
Nascèu em Tuiz de Fora a 29 de março de
1944.
4-7 Marcos Andrade Ribeiro dé Oliveira
Nasceu em Belo Horizonte a 9 de agosto de
1947.
4-8 Paulo Andrade Ribeiró de Oliveira
Nasceu em Belo Horizonte a 6 de julho de
1949. ‘ • . :r-'‘y O
3-2 Beatriz Ouinet de Andrade
Casou com o Dr. Quirino de Andrade Junqueira,,
conceituado médico em Juiz dè Fora, filho de Se-
verino Belfort de Andrade e de Gabriela Junquei­
ra de Andrade.
Filhos:
4-1 Roberto
4-2 Luiz
4-3 Maria Beatriz
4-4 Margarida Maria
4-5 Maria Luisa
4-6 Nelson
4-7 Maria Helena
4-8. Maria Lúcia.
3-3 Dr. José Quinet de Andrade.
Estudou em Viçosa. Industrial no Rio de Janeiro..
852 —

Casou com Yolanda Jardim, filha do Dr. Emilio


Jardim de Rezende e de Carolina Coelho de Re­
zende. Filhos:
4-1 Marta Maria
4-2 Maria Carmen
4-3 Rubens
4-4 Maria Cristina
4-5 Edgard
4-6 Mauro
4-7 José Carlos.
3-4 Dr. Antonio Augusto Quinet de Andrade.
Formado em Medicina. Nasceu em Juiz de Fora
a 7 de julho de 1914. Casou no Rio de Janeiro a
25 de junho de 1949 com Beatriz Mercedes de
Miranda Jordão, filha do Dr. Edmundo de Mi­
randa Jordão e de Cristina de Melo Almeida M i­
randa Jordão; neta paterna de Carlos Augusto de
Miranda Jordão e de Angelina Mercedes Jordão;
neta materna de João Frederico de Almeida e dct
Georgina de Melo Almeida.
Angelina Mercedes Jordão, em solteira, Angelina
Mercedes Wyatt, era filha de James Wyatt e de
Tomazia Gracie, última filha, esta, de George Gra­
de, fundador da família Gracie no Rio de Janeiro,
natural de Dunfrees, Escócia, casado com Maria-
na Antonia Malheiros, brasileira.
O casal Dr. Antonio-Beatriz Mercedes tem:
4-1 Ana Helena
Nasceu no Distrito Federal a 2 de abril de
1950.
3-5 Lúcia Quinet de. Andrade
Casou com Oswaldo Mascarenhas, filho, de Eneas
Mascarenhas, já citado no Cap. 22, § 5.°, onde
consta a geração.
3-6 Dr. Edgard Quinet de Andrade
Bacharel em Direito, advogado. Casou com Ca­
rolina Quinet de Andrade, filha do Dr. Manuel
Gomes Pereira e de Oscarlina do Amaral Gomes
Pereira. Residem em Belo Horizonte, sem geração.
3-7 Dr. Paulo Quinet de Andrade
Engenheiro civil. Casou com D. Maria da Ro­
cha Lagôa, tendo:
4-1 Paulo.
— 8 5 3 —

3-8 Dr. Bernardo Quinet de Andrade


Engenheiro. Solteiro.

§ 3 — Francisco Pedro Monteiro da Silva


Casou com Adelaide da Silva Pinto, filha de Gabriel An--
tonio da Silva Rezende e de Inês Higina da Silva Tavares, ci­
tada no Cap. 26, § 2. Filhos:
1-1 Protásio Monteiro da Silva
Casou com Rosalina de Oliveira. Residem em S. João Ne--
pomuceno.
1-2 Ana Adelaide Monteiro da Silva
Casada com Geraldo Augusto Monteiro de Barros. Cap.
26, § 8.
1-3 Gabriel. Faleceu solteiro.
1-4 Dr. Francisco Pedro Monteiro da Silva
Médico. Transferiu residência para Araraquara, JS. Paulo),
onde exerceu a clínica durante muitos anos; diretor do Ins­
tituto Médico da mesma cidade e um dos fundadores da
Gota de Leite. Casou duas vezes. A primeira com Leonor
Palha Campos, falecida em Araraquara em 1926, conforme
notícia colhida no “Jornal do Comércio” do Rio de Janeiro,,
edição de 22-6-1926. A segunda com Carmelita Noce, filha
de Caetano Noce, de origem italiana e de Almeirinda Noce,
brasileira.
Expirou o Dr, Francisco Pedro em 1932, deixando filhos
só com a primeira esposa:
2-1 Pedro Monteiro da Silva
Casou com Eda Somenzari Monteiro da Silva. Resi­
dem em Araraquara.
Tem três filhos:
3-1 Maria do Carmo
3-2 Leonor
3-3 Francisco Pedro.
2-2 Maria do Carmo Monteiro da Silva
Nasceu em Carangola a 11 de dezembro de 1904. No­
tável pianista, depois de receber o diploma no Instituto-
Nacional de Música do Rio de Janeiro, foi se aper.ei-
çoar em Paris com o professor Philipp e em Roma
com o professor Casella. Casou em São Paulo no dia
15 de dezembro de 1928 com o Dr. Cândido de Arruda
Botelho, filho de Carlos Amadeu de Arruda Botelho,
fazendeiro e capitalista em S. Paulo e de Brasília de
— 854 —

Lacerda Arruda Botelho; neto paterno dos Condes do


Pinhal; neto materno de Cândido Franco de Lacerda
e de Elisa Whitaker de Oliveira e Lacerda.
O Conde do Pinhal tem a ascendência descrita na ‘‘Ge­
nealogia Paulistana ’, vol. 4, pág. .144. A Condessa do
Pinhal, -Ana Carolina. de Oliveira, naseçu em Cam­
pinas a 5 de novembro de 1841 e faleceu em S#. Paulo
a 5 de outubro de 1945, çontando, portanto, a respei­
tável idade de 103 anos e onze meses, conservando mes­
mo depois dos cem anos, as faculdades mentais com­
pletamente lúcidas. Era filha dos Viscondes de Rio
Claro, José Estanislau de Oliveira e de Elisa dé Melo
Franco, filha, esta, dò Dr. Justiniano de Melo Franco
e de Ana Carolina de Melo Franco, nascida Ower-
beck, em Goetingen, Alemanha, citados em ■“Oliveiras”,
págs. 23 e 153.
Cândido Franco de Lacerda, era ilustrado e adiantado
fazendeiro de café; mais de Uma vez saiu a campo,
•pela imprensa ou pela tribuna'dé sociedades agrícolas,
para defender os interêssés da lavoura. Dotado de tem-’
peramento dinâmico e sagaz, dedicou-se também ao co­
mércio em São Paulo e ao ramo de comissões è expor­
tação de café, em Santos; fez parte da firma Lacer­
da, Camargo e Cia. Entrè os estabelecimentos criados
pela sua arrojada iniciativa, devemos destacar a Crm-
panhia Mecânica é Importadora de São Paulo,: insti­
tuição modelar que até hoje, mais de meio século, pres­
ta serviços à lavoura, âo comércio e a população pau­
lista ; era filho do Bárão de Arari e primeira esposa,
Clara Franco.
D. Elisa Whitaker de Oliveira e Lacerda, era filha do
Comendador Justiniano de Melo e Oliveira é de Brasí­
lia Urbana de Aguiar W hitaker; fiétá paterna dos alu­
didos Viscondes de Rio Claro; neta materna de Gui­
lherme Whitaker, negociante inglês na praça de San­
tos no primeiro quartel do século 19 e de Angela da
Costa Aguiar, { “Silva Lemè”,,3-4Í2).
Maiores’;detalhes' sôbre todos estes nomes . meontrn ro­
se .em “Oliveiras”, assimcomo a enorme prole dos \ is-
condes de Rio Claro e a de seus irmãos: Vide também
á “Genealogia dos Cintras”, pelo Monsenhor Ant. Paes
Cintra, pág. 170. Filhos: ,
— 8 5 5 —

3-1 Leonor de Arruda Botelho


3-2 Cândido Carlos de Arruda Botelho.

Os Melo Franco — Julgamos oportuno; chegado o momen­


to azado para trátar de nomes citados diversas vezes neste livro.
Queremos nos referir ao Dr. Justiniano de Melo Franco e fa­
mília. ' •
Em meados do século 18, residia em Paracatú, Minas Ge­
rais, um casal de mineradores abastados e conceituados; o ma­
rido, João de Melo Franco, português; nasceu em 172!, no lu­
gar Bucelas, Patriarcado de Lisboa; a mulher, Anã Caldeira,
paulista.
O casal feliz foi premiado com onze filhos: nove mulheres
e dois varões.
Um destes, nascido a 17 de setembro de 1757, recebeu na
pia batismal o riome de Francisco (de Melo Franco). Dotado
de inteligência invulgar e de vivacidade precoce, seguiu para o
Rio de Janeiro com o fim de frequentar ó Seminário São José,
o melhor estabelecimento de ensino, naquela época.
Em 1771 embarcou para Lisboa, visando matricular se na
Universidade de Coimbra, o que conseguiu em 1776, como se vê
na lista dos estudantes brasileiros matriculados naquele ins­
tituto superior de ensino, lista publicada em 1942 nos “Anáis da
Biblioteca Nacional”, pelo Dr. Rodolfo Garcia, diretor. À pág.
158, deparamos:
“ 135 — Francisco de Melo Franco, filho de João de
Melo Franco,. N. Minas de Paracatú, fre­
guesia da Manga, Bispado de Pernambuco.
, ; . .. . Filosofia a. 19-X-1776, (obg.). Medicina a
26-XI-1777. Formou-se em Medicina a 26-
xi 1786”;. 7., , 7 .7,. ,
Impressiona o espaço de cêrcá de nove anos entre a ma­
trícula e a formatura, quando, em regra, o decurso acadêmico
durava de cinco ã seis anos. Explica-sè; pelà crítica mordaz que
expendia escalpelando ironicamente determinadds e incompeten­
tes professores, atráiu sobre si a antipatia do corpo docente da
Universidade. Pelas idéias avançadas e liberais que professava
e pregava públicamente, tornou-se suspeito aos governantes e à
Inquisição. Foi recolhido à prisão de Rilhafoles pelo espaço de
quatro anos, sem nunca saber o motivo seguro de tal medida.
Um aviso régio de 29 de agosto de 1782, permitiu sua volta
à Universidade. Casou-se. nesse mesmo ano, contando 25 anos,
— 856

com D. Rita Alvarenga de Castro, com quem teve cinco filhos:


Luciano, Justiniano, (o que nos interessa), Ana, Maria e Fran­
cisco, que exerceu no Rio de Janeiro o cargo de escrivão de De­
funtos e Ausentes da comarca.
De posse do diploma acadêmico, o Dr. Francisco tencio­
nou regressar ao Brasil, no que foi impedido por motivos de or­
dem financeira. Deixou-se ficar em Lisboa, onde, dentro de pou­
co tempo adquiriu fama e renome, como um dos mais hábeis fa­
cultativos da Capital, prestando serviços às famílias gradas, che­
gando mesmo a ser consultado pela própria Rainha D. Maria L
O sucesso formidável de sua clínica, a celebridade dos li­
vros publicados e o renome tão justamente conquistado provo­
caram o ciume e a inveja dos colegas; o idealismo construtor
que doutrinava, a antipatia dos cortezãos e da classe conser­
vadora.
Sua mentalidade não estava integrada núm ambiente re­
trogrado.
O próprio Rei D. João V I procurava oportunidade para li­
bertar-se, com brandura e sem ferir susceptibilidades, de tão in­
comodo personagem.
O pretexto apareceu.
A Côrte de Lisboa procurava com empenho um médico en­
carregado de acompanhar até o Brasil a Arquiduquesa Leopol-
dina da Áustria, que estava de casamento contratado com o Prín­
cipe D. Pedro (D. Pedro I).
D. João VI, de uma cajadada matou dois coelhos.; nomeou
afamado médico para a noiva e seu séquito e afastou da metró­
pole lusitana um espírito muito adiantado para a época.
Imediatamente seguiu o Dr. Francisco para o porto de Lior-
ne, na Itália, para juntar-se à comitiva que depois de uma via­
gem sem incidentes maiores chegou ao Rio de Janeiro em 1817.
Continuou com a graduação de “Médico do Paço’’, mas.
continuaram também os mexericos, os enredos, as calúnias, pe­
lo tom de Lisboa. Seu passado na prisão como incendiário e re­
volucionário era frequentemente lembrado ao jovem príncipe.
Estas circunstâncias que tanto o desgostavam, aliadas a de­
sastre económico pela falência da casa comercial onde depositára
modesta fortuna, abalaram a saúde e obrigaram-no a procurar
outros climas. A principio em Niterói e depois em S. Paulo, onde
residia seu filho, Dr. Justiniano de Melo Franco que ali gozava
também de merecido conceito, alem de ocupar o lugar de Cirur­
gião-Mor das tropas aquarteladas na província.
Não se acostumou, porem, na nova residência; resolveu re­
gressar ao Rio de Janeiro, tomando em Santos, já ardendo em
febre, uma canoa de voga. Pelas alturas de Ubatuba ou São
Sebastião não resistiu; exalou o último suspiro diante de rema­
dores incultos e caiçaras, que não tiveram outro remédio senão
abrir uma cova na praia para servir de sepultura a um dos mais
notáveis médicos do Brasil, a uma das glórias da Medicina, que
bem merecia destino mais benigno.
(" Revista do Instituto Histórico Brasileiro”, vol. 5, pág. 367;
Sacramento Blake, 3-44).
Entre seus filhos, como dissemos, figura o de nome Justinia-
no. Contando pouco mais de 20 anos, rumou para a Universida­
de de Goetingen, na Alemanha, de reputação universal, onde ma­
triculou-se na Faculdade de Medicina. Ai casou-se com D. Ana
Carolina Owerbeck, filha de Carlos Frederico Owerbeck e de
sua mulher Guilhermina Owerbeck.
Depois de formado, fixou residência em S. Paulo, morando
durante muito tempo em uma chácara no Braz. Foi um dos pio­
neiros, talvez o iniciador do serviço de vacina contra a varíola,
tendo a respeito escrito valioso trabalho. Faleceu em S. Paulo, a
26 de julho de 1839, sendo sepultado no jazigo da Venerável O r­
dem Terceira do Carmo. Sôbre êle e sua família damos notícias
mais detalhadas em “Oliveiras”, pág. 24.
D. Ana Carolina, viuva, foi residir em Rio Claro em com­
panhia de sua filha Elisa, então casada com José Estanislau de
Oliveira, (Visconde de Rio Claro). Fez seu testamento no dia 14
de setembro de 1872 perante o notário Tomaz Carlos de Molina,
declarando entre outras disposições, que era natural de Kalen-
kirsch e que de seu consórcio com o Dr. Justiniano tivera sete
filhos:
1) Elisa. Foi a filha mais velha. Nasceu em Goetingen, quando
seu pai aí estudava. A certidão de batismo, escrita em la­
tim, constitui uma das peças mais importantes do nosso
modesto arquivo, documento ofertado pelo confrade e pre­
zado amigo, Exmo. Sr. Dr. Washington Luiz Pereira de
Souza, a quem agradecemos e que na integra transcrevemos:
“Ano millesimo octogentesimo sexto die decima quarta
“Januarii nata est praenobile Domina Carolina Ober-
“veki oriunda ex Soest et Illustri Domino Justino de
“Melo, portugalensi in haec alma Universitate Studiis
“incumbenti legitimis conjugibus Filia legitima, que
“31.ma Ejusdem levante Domina Elisabeth de Schaten-
“bourg adstante ejusdem Filia, á me infra scripto in
“Domo Justina Elisabeth Baptizabatur- Hasce Testi-
— 858

“moniales ficle pàstóráli propría manu et Eòlesia Sigillo


“coniunivl. Dabam Goetingen Dié 14.ta Junii 1808.
; “Augústinús Brinkmann, p. t. Paróchus”.
Com um selo de lacre vermélhó. ;
No verso, da-certidão: com.letra do paróco; Testimo-
nium Baptismatis Justina Elisabeth de Melo.
Em seguida, mais abaixo, letra do Dr. Justiniano: Cer­
tidão de Baptismo de minha filha Elisa;
No envelope, letra;de algum neto: Batistério de Vovó
Eliza —* cuidado com o selo de lacre.
D Elisa, filha mais velha, tem ligações com êste livro.
Vide o índice alfabético o nome de : Vai, Eugênio ; Baeta
Neves, Dr. Luiz Felipe; Machado, Dr. Cândido Guinle de
Paula. .
2) Maria Luisa de Melo Franco
3) Júlio Cesàf de Melo Franco
4) Dr. José Roberto de Melo Franco, com descendentes ci­
tados nos seguintes nomes. Vide ó índice alfabético: Nioac,
Roberto Emanuel; Sales, Dr. Hélio Monteiro.
5) Carlos Augusto de Melo Franco . . .
6) Maria Paulina de Melo Franco.
7) Francisco Eduardo de Melo Franco, que foi casado com a
sobrinha, I). Júlia Heririqueta, filha dos Viscondes de Rio
Claro e avó do Dr. Lineu de Paula Machado. (Vide êste no­
me no índice alfabético): ; - '
O testamento de D. Ana Carolina esteve em nossàs nlãos e.
transcrevemos, na íntegra, no livro, “Oliveiras”, pág. 447..
Já estavam escritas estas Rinhas quando recebemos dp ilus­
tre confrade do Instituto Heráldico Genealógico, Sr. Olavo Dias
da Silva,,um, número dp jornal,, do Rio, “Ciência Para Todos”,
edição de 30-4-1950, tratando detalhadamente da. pessoa notá­
vel do Dr. .Françisço de Melo Franco,'publicando a enorme bi­
bliografia e a fotocópia da fôlha de rosto de dois de seus livros,
artigo subscrito por C. Jobin. ■ /■'
Cumpre aqui retificar o engano constante em “Oliveiras”,
pág. 24, onde escrevemos que o Dr. Frândsco veio ao Bra­
sil acompanhando á Princesa D. Januária, engano resultante da
lição ,dé Silva Lérne, que expressamente cita este nome no vol.
7, pág. 302. A Princesa januária, nasceu a 11 de março de 1822;
emérito pediatra, é possível que ó Dr. Francisco lhe prestasse
serviços médicos em sua primeira infância, no Riò.‘
— 859 —

§ 4 — Maria da Conceição Monteiro da Silva


1 BARO N ESA DE TR ÊS IL H A S ■> )

Casou com José Bernardino de Barros, nascido em S. José


de Rio Preto, (M inas). Oficial da Ordem dà Rosa; agraciado
por decreto de 7 de outubro de 1874 com o título de Barão
de Três Ilhas, (".Arquivo Nobiliárquico”, 513).
Era José Bernardino, irmão do Barão, de São José d’El Rey,
filhos de Antonio Bernardino de Barros e de Inês de Barros.
Faleceu o Barão de Três Ilhas em Juiz de Fora, a 21 de
Janeiro de 1915, contando mais ou menos 92 anos. Seus filhos:
1-1 Antonio Bernardino Monteiro de Barros
Casou-se duas vezes. A primeira com Belarmina Alves Bnr-
bosa e a segunda, com Gabriela Sebastiana de Barros. Fi­
lhos, só com a prim eira:
2-1 Edmundo Monteiro de Barros
Proprietário da- fazenda São Gabriel, estação Três
Ilhas, (E. F. C. B.). Casou com Maria de Lourdes
Corrêa da Silva, tendo :
3-1 José Joaquim Monteiro de Barros
Casou com Dulcina Horta Pinto, tendo:
4-1 Regina Helena
4-2 Ana Helena.
3-2 Belarmina Monteiro de Barros
Casou com Joaquim José Pinto, tendo:
4-1 Sílvia Maria
4-2 Paulo Fernando
4-3 Nísíò Antonio
4-4 Eduardo Henrique
4-5 Carlos Roberto • '
4-6 José-Gabriel.
3-3 Hélio Monteiro de Barras •
Casou com Ivete da Silva Pinto. Filhos:
4-1 Gilda
4-2 Maria de Lourdes
4-3 Edmundo , ,, ,
4-4 Vera Lúcia. > ...
3-4 Antonio Monteiro de Barros , ;
3-5 Maria de Lourdes Monteirorde Barros
3-6 Miguel Arcanjo Monteiro de .Barros
3-7 Regina Maria
3-8 Maria Constança . . ■
3-9 Gabriel Monteiro de Barros
2-2 Maria Luisa Monteiro de Barros
Casou com o Dr. João Nunes de Lima, do Banco de
Crédito Real, de Minas Gerais. Não tem filhos.
2-3 Nair Monteiro de Barros
2-4 Orlando Monteiro de Barros
2-5 Anibal Monteiro de Barros
2-6 Gabriela Eucaris
2-7 Maria das Dores Monteiro de Barros
Casou com o Dr. Renato Vieira Braga, filho de Anto-
nio Vieira Braga, de Juiz de Fora, tendo os seguintes;
filhos:
3-1 Maria Elisa
3-2 Antonio Fernando
3-3 Renato
3-4 Renata.
2-8 Ana Helena Monteiro de Barros
Casou com Sebastião José Pinto. Filhos:
3-1 Myrian Gabriela
3-2 Heloisa Helena
3-3 Maurício Antonio
3-4 Heloisa Eduarda.
2 Ana Monteiro de Barros
Segunda filha dos Barões de Três Ilhas. Casou com José
da Silveira Barbosa. Tem:
2-1 Maria José Monteiro Barbosa
Casou com Eustáquio Paraíba de Andrade' e Silva.
Filhos:
3-1 Aloísio Barbosa de Andrade e Silva
3-2 Gioconda Barbosa de Andrade e Silva
Casou com o Dr. João Corrêa, tendo:
4-1 Everardo
4-2 Ilzéa
4-3 Fernanda. .
3-3 Nilo Barbosa de Andrade e Silva
3-4 Consuelo Barbosa de Andrade e Silva
3-5 Arménia Barbosa de Andrade e Silva
3-6 Maria José Barbosa de Andrade e Silva
Casou com Ari Coelho. Filhos:
4-1 Cláudio
4-2 Celso » i
— 8 6 1

3-7 Eustáquio de Andrade Filho


Casou com Elsa de Morais, tendo:
4-1 Edison
4-2 Elcio.
3-8 Elsa Monteiro de Andrade e Silva
3-9 Ruth Barbosa de Andrade e Silva
3-10 Lélia Monteiro de Andrade e Silva
Casou com Hermes Gonçalves, tendo:
4-1 Luiz Paulo.
3-11 Celina Gina.

§ 5 — Francisca Monteiro da Silva


Casou com o Tenente Vicente Ferreira Monteiro de Barros,
inscrito no Cap. 32, onde consta a geração.

§ 6 — Marcos Monteiro da Silva


Faleceu solteiro.
. . Capítulo 52

MARGARIDA EU FRÁ SIA M ONTEIRO DE CASTRO’

Décima filha cie Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de-


sua mulher Maria do Carmo Monteiro de Barros.
' Casou com Gervásio Antonio da Silva Pinto, irmão de Pro-
tásio já referido no Cap. 51, onde consta a ascendência. Deste:
casal provêm seis filhos:
§ 1 — Major Agostinho Fortunato Monteiro da Silva
§ 2 — Dr. Manuel José Monteiro da Silva
§ 3 —- Major José Antonio Monteiro da Silva
§ 4 — Maria do Carmo Monteiro da Silva
§ 5 — Francisca de Paula Monteiro da Silva
§ 6 — Elias Antonio Monteiro da Silva
•i

* * *

§ 1 — Major Agostinho Fortunato Monteiro da Silva


Lavrador, proprietário da importante fazenda de café Her­
dade, no distrito de Simão Pereira, (Rancharia), em Minas..
Casou duas vezes. A primeira com Mariana Monteiro de Mi­
randa Ribeiro, filha do Dr. José Cesário de Miranda Ribeiro-
e de Maria José Monteiro de Barros, (Visconde de Uberaba),
Cap. 22, § 6. Segunda vez com Sofia Cândida Moretzsohn, com
quem não teve filhos; com D. Mariana teve:
1-1 Dr. José Cesário de Miranda Monteiro da Silva
Formado em Medicina. Existe na Bibliotéca Nacional um:
exemplar das ‘Teses e Dissertação”, que defendeu perante
a Congregação da Faculdade de Medicina do Rio de Ja­
neiro, para obter o grau de Doutor. Tem por título — "Es­
tudo Crítico dos Tratamentos Empregados contra os Tu­
mores do Seio”, 1883, in 4.°, tip. Evaristo Costa, Rio.
Casou duas vezes. A primeira com Julia Alves Braga, fa-
— 863 —

lecida em Cotegipe, Minas, a 13 de janeiro de 1925. Segun­


da vez, com Julia Amália de Campos. Teve cinco filhos
com a primeira e um, o último, com a segunda esposa:
2-1 Dr. José Tomaz Monteiro da Silva
Médico, exerceu na Capital do .Estado de São Paulo,
durante vários anos, o cargo de chefe do Serviço de
Profilaxia da Sífilis. Foi distinguido pelos consócios
com o alto cargo de presidente do São Paulo Foot Bail
• '.Club. . \ " . ' V"
Casou na mesma cidade, (Consolação, Liv. 18), no dia
19 de março de 1917 com Maria de Lourdes de An­
drade Junqueira, filha do Capitão Francisco Marcolino
de Andrade, falecido em Franca a 4 de outubro de
1902) , e de Maria Umbelina de Andrade.
No têrmo de casamento do Dr. José Tomáz, consta
que esta senhora, D. Maria Umbelina, nascera a 8 de
dezembro de 1853; entretanto por ocasião de sua mor­
te, ocorrida a 13 de abril de 1945, os jornais deram-
lhe a idade de 82 anos, o que não concorda com a dara
acima.
O Dr. João deixou este mundo, repentinamente, a 20
de novembro de 1940, sem deixar filhos.
2-2 Dr. José Cesário de Miranda Monteiro da Silva Filho
Formado em Medicina, clinicou em Ribeirão Preto.
Casou-se com D. Nadir de Freitas, filha de Luiz de
Freitas e de Josefina de Freitas. Tem:
3-1 Fernando Monteiro da Silva
Formado em Medicina na Universidade de São
Paulo.
3-2 Helena Monteiro da Silva
u Casou com Egberto Monteiro de Barros, filho do
Dr. Cicero Monteiro de Bafros, citádo nò Cap. 26,
§ 3.
3-3 Luiz Monteiro da Silva
Estudante de Direito em S. Paulo
2-3 Célia Monteiro da Silva
Casou com o Dr. Cicero Monteiro de Barros, pai de
Egberto acima referido. Geração no Cap, 26, § 3.
2-4 Paulo Cesário Monteiro da Silva
Casou com Anita Magalhães da Silva, filha de Jose
Magalhães, morador em. Juiz de Fora, tendo:
3-1 Maria Monteiro da Silva
3-2 Paulo Cesar Monteiro da Silva
3-3 Júlia Monteiro da Silva
3-4 José Cesário Monteiro da Silva.
3-5 Nelita Monteiro da Silva.
2-5 Luiz Gonzaga Monteiro da Silva
Funcionário na Escola Agrícola de Ribeirão Preto.
2-6 Maria José Monteiro da Silva
Conhecida pelo nome de Marieta. Casou em Juiz de Fo­
ra a 15 de setembro de 1909, com o Dr. Antonio José
Moreira, advogado, filho de João Carlos de Araújo Mo­
reira e de Maria Luiza de Andrade Moreira. Filhos:
3-1 Maria Luisa Moreira
Casou em Ribeirão Preto a 12 de dezembro de
1940 com o Dr. José Soares de Matos, engenhei­
ro, tendo:
4-1 Maria Lúcia de Matos
4-2 José Moreira de Matos
4-3 Maria Luisa Moreira de Matos.
3-2 Dr. Rubem Aloísio Moreira.
Advogado em Ribeirão Preto. Casou na referida
cidade a 19 de abril de 1941 com Dirce Ramos
Brandão, filha de Presciliano'Brandão e de Hermi-
nia Ramos Brandão, tendo:
4-1 Antonio José Moreira Neto
Nasceu em Ribeirão Preto a 19 de março de
1942
4-2 Antonio Carlos Moreira
Nasceu na mesma cidade a 29 de outubro de
1943.
1-2 Margarida Eufrásia Monteiro da Silva
Nasceu na fazenda Pouso Alegre, distrito de Guaraná, Mar-
d'Espanha. Casoti em Juiz de Fora a 22 de abril de 1882
com o Dr. Quintiliano da Silveira Lobato, engenheiro,
tendo:
2-1 Francisco de Sales Monteiro Lobato
Nasceu em Juiz de Fora a 13 de abril de 1883.
2-2 Marcelo Bartolomeu Monteiro Lobato
Nasceu em Vargem Grande, comarca de Juiz de Fora,
a 24 de agosto de 1890.
2-3 Maria José Monteiro Lobato
Nasceu a 7 de outubro de 1892.
2-4 Rita de Cássia Monteiro Lobato
Nasceu em Vargem Grande a 18 de julho de 1894. Re­
side, assim como os três irmãos, acima mencionados,
em Matias Barbosa. Casou na fazenda S. Sebastião no
dia 29 de janeiro de 1917 com Piratiny de Magalhães,
nascido em Barbacena a -8 de maio de 1892, já fale­
cido, vitimado por um acidente de automóvel, deixando :
3-1 A rtur Piratiny de Magalhães.
Nasceu em Mirai a 12 de fevereiro de 1925.
3-2 Agostinho Magalhães
Nasceu na fazenda São Sebastião a 20 de dezembro
de 1927.
3-3 Margarida de Magalhães
Nasceu em Mirai.
3-4 Jorge e
3-5 Eduardo Piratiny de Magalhães, gêmeos, nascidos
a 4 de julho de 1933. Este Eduardo faleceu logo
depois.
1-3 Ana de Miranda Monteiro da Silva
Casou com o Dr. Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros,
citado no Cap. 24, § 1, onde consta a geração.

§ 2 — Dr. Manuel José Monteiro da Silva


Foi fazendeiro em Bicas,. (M inas). Casou com Luisa Ade­
laide Nogueira Vilas Boas, filha de Manuel da Costa Vilas Boas
Vale da Gama e de Luisa Adelaide de Miranda Nogueira da
Gama, filha, esta, do Dr. Teotônio Maurício de Miranda Ri­
beiro, (irmão do Visconde de Uberaba), e de Antonia Luiza de
Negreiros Saião Lobato, (tia dos Viscondes de. Sabará e de Ni­
terói). Sem geração.

§3■
—■'Major José Antonio Monteiro da Silva
Fazendeiro em Providência, município de. Leopoldina. Ca­
sou com Inês de Castro Manso Monteiro da Costa Reis, filha
do Tenente Coronel José Maria Manso da Costa Reis e de Fran-
cisca de Assis Monteiro Galvão de São Martinho, citada no
Cap. 39, § 6. Deste casamento nasceram os seguintes filhos:
1-1 Francisca de Assis Monteiro Bastos
Casou com o Dr. José Joaquim Monteiro Bastos, médico e
fazendeiro no município de Leopoldina.
1-2 Guilhermina Manso Monteiro da Silva
Faleceu solteira.
1-3 Marcos Manso Monteiro da Silva
Farmacêutico, falecido. Casóu com Dulce Cortes Domin-
gues, filha de Antonio Manuel Domingues e de Luiza Côr-
— 866 —

tes, já registrados neste livro no Cap. 15, § 1. n.° 1-11, pais


também de Francisca Domingues, casada com Aurélio de
Souza Monteiro de Barros. Filhos:
2-1 Dr. Murilo Cortes Monteiro da Silva.
Conhecido na sociedade, no comércio e pela enorme cli­
entela pelos dois primeiros nomes: Murilo Cortes. Mé­
dico e industrial. Casou a 26 de fevereiro de 1938 era
Cataguazes, com Alda Cortes de Barros, filha de Age­
nor Cortes de Barros e de Esteia Guimarães de Barros.
Reside no Rio de Janeiro, tendo:
3-1 Marcos, falecido. ^
3-2 Murilo
3-3 Elisabeth
3-4 Ricardo.
2-2 Rizza Cortes. Normalista.
2-3 René Cortes
Químico Farmacêutico. Faleceu em 1946. Casou com
Zélia Peixoto, filha de José Peixoto, industrial em Ca­
taguazes e de Francisca Peixoto.
2-4 Aríete Cortes
Casou com o Dr. Celso Ferreira, bacharel em direito,
da Procuradoria da Fazenda Municipal do Distrito Fe­
deral, advogado do Moinho Inglês. Tem:
3-1 Luiz Cortes Ferreira. Nasceu em 1945.
(Nota — Informações verbais e tradição de família, sujei­
tas e cautelas e comprovações, dizem que o velho Carcacena,
Antonio Manuel Domingues, português, casado com Maria Ro­
sa Antunes de Siqueira, da conceituada família mineira, prima do
afamado advogado Tobias Tolendál, deixou os seguintes filhos:
1) Francisca, que foi casada com Aurélio de Souza Monteiro de
Barros, Cap. 15, § 1.
2 ) Ana Paulina Domingues, casada com Alberto Teixeira de
Carvalho Hungria, antepassados do Desembargador Nelson
Hungria Hoffbauer.
3) Antonio Manuel, acima referido.
4) Eugênia, (tia Genoca), ascendente de Lafayete Cortes.
5 ) Alexandrina,
' casada com Sebastião Cortes, irmão de Luisa
Cortes; uma filha conhecidaspelo nome de Nhanhã,.
da com Raimundo Cortes de Araújo, sócio de Manuel
dal Barbosa Lage, na Casa Carcacena. Outra fonte
que este Raimundo era cunhado de Manuel Vidal B.
ge. D. Luisa Cortes, mãe do Dr. Murilo, era
— 867 —

nuel Cortes, fundador da importante fazenda Nova Pro­


vidência, hoje pertencente ao Dr. Murilo.
1-4 Amália Manso Monteiro da Silva
1-5 Amanda Manso Monteiro da Silva
Casou com o Dr. Virgílio José Monteiro Bastos, filho de
Francisco José Monteiro Bastos e de Adélia de Campos,
já citados no Cap. 49, § 2, onde consta a geração.
1-6 Laura Manso Monteiro de Barros
Casou com o Coronel Marco Aurélio Monteiro de Barros,
um dos maiores fazendeiros de café em Leopoldina, filho
de Aurélio de Souza Monteiro de Barros e de Francisca
Domingues, citados no Cap. 15, § 1. Ai a descendência.

§ 4 — Maria do Carmo Monteiro da Silva


Casou com seu tio, irmão de sua mãe, Coronel José Joaquim
Monteiro de Castro* que abrange o Capítulo 49 inteiro, onde se
descreve a geração.

§ 5 — Francisca de Paula Monteiro da Silva


Casou com Carlos Ribeiro da Silva, filho de Felisberto Ri­
beiro da Silva e de Maria Silveira. Tiveram os seguintes filhos:
1-1 Maria José Monteiro da Silva
Casou com o Dr. José Cesário de Miranda Monteiro de
Barros, filho do Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de
Barros e de Maria Leonor Monteiro de Miranda Ribeiro, ci­
tados no Cap. 26, § l,*onde se registra a vultosa prole.
1-2 Margarida Eufrásia Monteiro de Menezes
Casou com Serafim Caetano de Menezes, fazendeiro no mu­
nicípio de São Pedro de Itabapoana. Tiveram :
2-1 Carlos Monteiro de Menezes
Comerciante. Casou com Etelvina Pinto de Menezes,
tendo:
3-1 Dora Cleumen
3-2 Celina Pinto de Menezes
Casou com Honorino Monteiro da Gama
3-3 Elói Pinto de Menezes
3-4 Ezilda Pinto de Menezes
3-5 Eunice Pinto de Menezes
3-6 José Carlos Pinto de Menezes
3-7 Eny Pinto de Menezes.
2-2 Jáyme Monteiro de Menezes
Fazendeiro em Mimoso, (Espírito Santo). Casou com
— 868 —

Lavínia Paiva Menezes, havendo:


3-1 Alice Paiva Menezes
- 3-2 Diva Paiva Menezes
3-3 Célia Paiva Menezes
Casou com o Dr. Jason Martins de Araújo, que foi
promotor público da comarca de João Pessoa, (Es­
pírito Santo).
2-3 Elias Monteiro de Menezes
Reside etn Goianá, (M inas). Casou com Livia Leite de
Menezes, tendo:
3-1 Jair
3-2 Mário
3-3 Lauro
3-4 Maria
3-5 Pedro.
2-4 Argildo Ajax Monteiro de Menezes
Já falecido. Foi casado com Carmen Maia de Menezes.
Teve:
3-1 Hilda Maia de Menezes. Professora
3-2 Margarida Maia de Menezes
Também professora.
2-5 Francisco de Paula Monteiro de Menezes
2-6 Romeu Monteiro de Menezes -
Funcionário municipal em Vitória, (Espírito Santo).
Viuvo de Diamé Gomes de Menezes. Filhos:'
3-1 Tarcílio
3-2 Dulce
3-3 Maria do Carmo -
3-4 Zelina.
1-3 Maria Helena Monteiro da Silva
Casou com Domiciano Augusto de - Miranda Monteiro de
Barros, neto do Visconde de Uberaba, cuja descendência
está mencionada no Cap. 26, § 3.
1-4 Gervásio Ribeiro Monteiro da. Silva
Casou com Maria Josefina Monteiro da Silva, falecida a 21
de agosto de 1939, filha de Antão Ferreira da Silva, fale­
cido a 16 de novembro de 1939 e de Maria de Rezende
Silva, falecida a 5 de julho de 1922, filha, esta, do coro­ 'M
nel José Ribeiro de Rezende, batizado a 15 de janeiro de UiH
1809 e falecido em Juiz de Fora a 28 de janeiro de 1888 e
de sua primeira mulher, Senhorinha Caroliná de Miranda
Rezende. '
Depois de viuvo e então casado com Camila Ferreira da
— 869 —

Assis, o Coronel José Ribeiro e sua mulher, foram agra­


ciados por decreto de 15 de junho.de 1881 com o título de
Barões de Juiz de Fora.
O casal Gervásio-Maria teve a filha única:
2-1 Maria do Carmo Monteiro Leite
Casou com Vitor Leite Pinto. Filhos:
3-1 Gil Monteiro Leite. Fazendeiro.
3-2 Maria de Lourdes Monteiro Leite
Casou com José Fernandes, fazendeiro em Mi­
moso.
3-3 Hilda Monteiro Leite
3-4 Amélia Monteiro Leite
3-5 Maria Monteiro Leite.
1-5 Dr. José Ribeiro Monteiro da Silva
Funador da casa “Flora Medicinal” e autor de várias obras
sôbre a flora • brasileira. Casou com Joana Rezende Mon­
teiro da Silva, irmã de Maria Josefina, supra citada no n.°
1- 4. Sem geração.
1-6 Francisca Monteiro de Rezende
Casou com José Ribeiro de Miranda Rezende, filho de Ge­
raldo Augusto de Rezende, nascido a 18 de agosto de 1855
e falecido a 31 de julho de 1914, e de sua mulher Maria
Carlota Mendes Tostes, os quais foram agraciados por de­
creto de 11 de agosto de 1889 com o título de Barões de
Retiro; neto paterno dos Barões de Juiz de Fora; neto ma­
terno de Custódio Dias Tostes e de Carlota Mendes Tostes.
Filhos:
2- 1 Dr. Benjamin Monteiro de Rezende
Nasceu no Espirito Santo a 14 de setembro de 1885.
Cirurgião dentista, tendo exercido a profissão no Re­
gistro de Araguaia (Mato Grosso) ; hoje em S. Paulo.
Também foi fazendeiro em Uberlândia (M inas). Ca­
sou em Registro a 20 de maio de 1913, com Maria da
Silveira Carvalhais, falecida em S. Paulo a 29 de mar­
ço de 1945, filha de Francisco Carvalhais, e de Ana
Silveira Carvalhais, fazendeiros na zòna.
Filhos:
3-1 Maria Monteiro de Rezende (M ary).
Casou em S. Paulo com Luiz Carlos de Souza
Queiroz, filho de Sílvio de Souza Queiroz, casado
a 17 de novembro de 1900, com Maria Amélia do
A m aral; neto paterno de Luiz Antonio de Souza
Queiroz e de Antonia Pompeo de Camargo. ( “Jor­
dão”, pág. 416) ; neto materno de Carlos Augus­
to do Amaral e de Ana Luiza Teixeira.
Por seu avô, bisneto . dos Barões de Souza
Queiroz. O Barão era filho do Brigadeiro Luiz
Antonio de Souza e de Genebra de Barros Leite.
A Baronesa, do Senador Vergueiro, Dr. Nicolau
Pereira de Campos Vergueiro e de Maria Angé­
lica de Vasconcelos. O casal tem :
4-1 Helena Maria de Souza Queiroz.
3-2 Dr. José Monteiro de Rezende
Médico formado na Faculdade de Medicina da
Universidade de S. Paulo.
3-3 íris Monteiro de Rezende
Casou em Uberlândia a 24 de junho de 1939, com
o Dr. Eliseu Martins da Costa, bacharel em Di­
reito, advogado no Rio de Janeiro, filho de Ly
Martins da Costa e de Maria Jesuina de Souza
Costa. Filhos:
4-1 Eliane Monteiro Martins da Costa
Nasceu em Uberlândia a 9 de novembro de
1942.
4-2 Evaldo Monteiro Martins da Costa
Nasceu em Uberlândia a 28 de dezembro de
1943.
3-4 Francisca Monteiro de Rezende
Nasceu em Uberlândia a 26 de junho de 1916 e
casou na mesma localidade a 6 de janeiro de 1942,
com o Dr. Heinz Helbert Lehfeld, engenheiro ci­
vil, nascido em Santos a 24 de fevereiro de 1915,
filho de Charles Henry Ludwig Lehfeld, nascido
em Hamburgo (Alemanha) a 3 de novembro de
1875, falecido em Araraquara a 3 de janeiro de
1949, casado em Hamburgo a 11 de maio de 1914,
com Clara Kirchner Lehfeld, nascida em Kiehl
a 16 de março de 1881; neto paterno de Johanes
Helbert Charles Lehfeld, que também foi pai do
distinto advogado paulista e contemporâneo na
Academia, Dr. J. P. Martinho Lehfeld. Filhos:
4-1 Gilberto Monteiro Lehfeld
Nasceu em S. Paulo a 13 de janeiro de 1943.
4-2 Sérgio Monteiro Lehfeld
Nasceu em S. Paulo a 24 de janeiro de 1945.
3-5 Marly Monteiro de Rezende
— 871

2-2 José Monteiro de Rezende


Nasceu em S. Pedro de Itabapoana a 6 de março de
1891.
Ocupou em Minas o lugar de diretor do Banco R e­
gional; hoje reside na Capital Federal, chefe da casa
“Flora Medicinal”. Casou no Rio de Janeiro a 29 de
janeiro de 1914 com Izolete de Carvalho Rezende, fi­
lha de Manuel Pinto Teixeira de Carvalho e de Hil­
da Emília de Souza Carvalho; neta paterna de Gui­
lherme Pinto Teixeira de Carvalho e de Rosa Maria
de Carvalho; neta materna de Julio Augusto Valério
de Souza Brandão e de Josefa Maria de Souza Bran­
dão. Filhos, (6) todos nascidos no Distrito Federai.
% 3-1 Jlosé Carvalho de Rezende
Nasceu a 11 de outubro de 1914 e casou com
Cybele Cordeiro de Rezende. Tem um filho:
4-1 José Cordeiro de Rezende
Nasceu a 3 de janeiro de 1939.
3-2 Ivo Carvalho de Rezende
Nasceu a 24 de março de 1916 e casou com Gra-
ciema Moreira de Rezende, tendo:
4-1 Roberto Moreira de Rezende
Nasceu a 29 de novembro de 1940.
4-2 Paulo Roberto Moreira de Rezende
Nasceu a 22 de agosto de 1949.
3-3 Izocler Carvalho de Rezende
Nasceu a 19 de dezembro de 1917 e casou no
Distrito Federal a 15 de dezembro de 1943 com
Ruth Faria de Rezende, filha de Eugênio Está-
cio de Faria e de Maria Alves de Faria; neta pa­
terna de Alfredo Estácio de Faria e de Alice Via­
na Barbosa de Faria; neta materna de João José
Alves Júnior e de Bibiana de Oliveira Alves.
Filhos:
4-1 Ricardo Faria de Rezende
Nasceu no Distrito Federal a 26 de outu­
bro de 1944.
4-2 Sérgio Faria de Rezende
Nasceu no Distrito Federal a 5 de fevereiro
de 1947, gêmeo com
4-3 Marilena Faria de Rezende
Nasceu a 5 de fevereiro de 1947.
3-4 Jecycler Carvalho de Rezende
— 872 —

Nasceu a 22 de setembro de 192Q e casou com o


Capitão Manuel da Silva Filgueiras Velho, ofi­
cial do Exército, nascido a 27 de junho de 1918,.
2.° Tenente a 30 de dezembro de 1938, l.° Te­
nente a 25 de dezembro de 1940, Capitão a
25 de dezembro de 1944. Tem o Curso de Ca­
valaria pelo Regulamento^ de 1929. Ocupa o nú­
mero 206 na lista dos Capitães de Cavalaria, (A l­
manaque do Exército,, de 1948, pág. 270). Filha:
' 4-1 Suely Rezende Velho
Nasceu em Alegrete, Rio Grande do Sul, a 11
de novembro de 1941.
3t 5 Ilta Carvalho de Rezende
Nasceu a 16 de fevereiro de 1922
3-6 Júlio Augusto Carvalho de Rezende
Nasceu a 8 de setembro de 1925 e casou no Distrito -
Federal, a 25 de setembro de 1948 com Creusa de Sá
Rezende, filha de Albano de Sá e de Jaçanan Cor­
deiro de Sá ; neta paterna de Otávio de Sá e de Ma­
ria Guilhermina Gonzaga de S á ; neta materna de
Vitor Cordeiro e de Ana Agar Pacheco Cordeiro.
F ilha:
4-1 Elisabeth de Sá Rezende
Nasceu no Rio de Janeiro â 16 de julho de 1949..
2-3 Dr. Afonso Monteiro de Rezende
Cirurgião dentista. Casou com Alcina de Andrade Reis,,
filha de José Pedro de Andrade Reis e de Ana Josina de
Andrade, filha, esta, de Antonio Torquato Teixeira e
de Urbana dos Reis a qual, por sua vez,é filha de Seve-
rino Danunzíano dos Reis, casado a 30 de junho de 1824
com Iria de Andrade (Gen. Miri. 3-185)
2-4 Maria Carlota de Rezende.
Funcionária nos Correios de S. Paulo. Casou com o>
Dr. José Gomes de Faria,
2-5 Nàir de Rezende
Casou em Juiz de Fora a 21 de maio de 1912 com
Willian Galbraith, natural do Rio de Janeiro, filho de
John Galbraith, escocês, e de Elisa Galbraith, de Devon-
shire, de origem escocesa e holandesa. Faleceu D. Nair,.
em Juiz de Fora, a 28 de julho' de 1948, havendo:
3-1 Lorna Mary Monteiro Galbraith
Casou em Juiz de Fora com Elias Haddad, cidadão-
873 —

libanês, comerciante na mesma cidade, tendo três


filhos:
4-1 Roberto Galbraith Haddad
4-2 Elisabeth Galbraith Haddad
4-3 Lúcia Galbraith Haddad.
3-2 Elisabeth (Bety) Monteiro Galbraith
Casou com Geraldo Dutra de Andrade e faleceu em
Niterói sem deixar filhos.
3-3 John Galbraith. Faleceu em 1932.
3-4 Geraldo de Rezende Galbraith. Nasceu em Niterói
a 20 de janeiro de 1921 e casou com Norma Xa­
vier da Silveira, nascida em Itú (S. Paulo) a 4 de
fevereiro de 1925, filha de José Maria Xavier da
Silveira e Ana Xavier de Moraes. (Diário Oficial,
12-10-1950, S. Cecilia).
2-6 Alice Rezende Allevato
Nasceu em Juiz de Fora e aí casou a 30 de setembro de
1915 com João Allevato, filho de Luiz Allevato e de Leo-
nilda Precioso Allevato.
Filhos:
3-1 Leonilda Rezende Allevato
Casou no Rio de Janeiro com seu primo Dr. Luiz
Allevato, advogado, filho de Henrique Allevato e
de Ernestina Allevato, tendo:
4-1 Sérgio Renato Allevato
Nasceu no Distrito Federal a 12 de janeiro de
1944, ■
3-2 Dr. Hélio Rezende Allevato
Cirurgião dentista em Juiz de Fora.
3-3 Ione Rezende Allevato.
Nasceu na Capital do Estado de São Paulo. Casou
no Distrito Federal a 17 de julho de 1941 com Hugo
So ires de Souza, nascido a 25 de abril de 1918, fi­
lho de Fábio Olavo Soares de Souza e de Maria
Coutinho Soares de Souza; neto paterno de João
Soares de Souza e de Adelaide Bueno Soares de
Souza; neto- materno de Alfredo Coutinho da Costa
e de Adelaide Maia Coutinho. Filha única :
4-1 Maria Alice Allevato Soares de Souza
Nasceu em Juiz de Fora a 23 de outubro de
1943.
3-4 Dr. João Luiz Rezende Allevato
Cirurgião dentista. Nasceu em Juiz de Fora a 25
— 874 —

de dezembro de 1924 e casou no Rio de Janeiro a 8


de fevereiro de 1947 com M ídye Maia de Aguiar
(Madye Aguiar Allevato) filha de Francisco Coe­
lho de Aguir, português, e de Maria Maia de Aguiar,
brasileira; neta paterna de Joaquim de Aguiar e
de Maria da Conceição Coelho de A guiar; neta ma­
terna de Bernardino José Maia, português e de
Maria Joaquina Pinheiro Barreiro Maia, brasileira.
Filhos:
4-1 Elvira Maria Aguiar Allevato
Nasceu no Rio de Taneiro a 7 de novembro de
1947.
4-2 João Luiz Allevato Júnior
Nasceu a 20 de março de 1949 no Rio de Ja­
neiro.
2-7 Fábio Monteiro de Rezende
Funcionário do Banco Hipotecário e Agrícola do Es­
tado de Minas Gerais. Casou com Zilda Monteiro.
2-8 Dr. Antonio Monteiro de Rezende
Fazendeiro em Jacarézinho (Parana). Casou com D.
Natália Monteiro de Rezende e tem :
3-1 Maria .
3-2 Euner
1-7 Carlos Ribeiro Monteiro da Silva
Foi industrial em Juiz de Fora, onde faleceu a 1 de julho de
1938. Casou com Maria Claudimira, tendo:
2-1 Iza Monteiro da Silva
Casou com Francisco Rodrigues de Aquino, de Juiz de
Fora. T em :
3-1 Marlene
3-2 Marize
2-2 Geraldo Monteiro da Silva
2-3 Geraldino Monteiro da Silva
Casou com Inah Ribeiro, tendo:
3-1 Armando
3-2 Ivo
2-4 Durval Monteiro da Silva
Casou. Já é falecido, deixando dois filhos:
3-1 Maria José
3-2 Helena
r
— 875 —

§ 6 - Elias Antonio Monteiro da Silva


'Casou com Rosenda Deolinda da Silva. T em :
1-1 Comendador Gervásio Antonio Monteiro da Silva
Casou com Francisca Carolina da Gama Vilas Boas, filha
de Manuel da Costa V ílas Boas V ale da Gama e de Luisa
Adelaide de Miranda Nogueira da Gama; neta materna de
Luiz Joaquim Nogueira da Gama e de Mariana Peregrina
de Miranda Ribeiro, já citados. Sem geração.
1-2 Comendador Elias Monteiro da Silva
Casou com Maria José Nogueira da Gama Vilas Boas. Tive­
ram sete filhos cujos nomes não chegaram ás nossas mãos.
Capítulo 53

JOANA M ON TEIRO DE CASTRO

Penúltima filha de Domiciano Ferreira de Sá, c Castro e de


sua mulher Maria do Carmo Monteiro de Barcos.
Casou com Francisco de Paula Ribeiro, filho de João Ribei­
ro de Avelar e de Leonarda Maria de Rezende.
Leonarda era filha do Coronel Severino Ribeiro, casado a
26 de setembro de 1764 na freguezia de Nossa Senhora 'da Con­
ceição dos Prados (M inas), com Josefina Maria de Rezende,
batizada a 5 de fevereiro de 1743, falecida a 29 de maio de 1825
em São João del Rei, filha de João de Rezende Costa (falecido a
8 de março de 1758) casado a 3 de outubro de 1726 na igreja
Matriz da mesma freguezia com Helena Maria, falecida a 29 de
março de 1772.
Esta Helena Maria, uma das legendárias ilhoas, era filha de
Manuel Gonçalves e de Maria Nunes e natural da freguesia de
Nossa Senhora das Angustias, Vila da Horta, Bispado de An­
gra, da ilha do Fayal, arquipélago dos Açores. (Dr. Artur Re­
zende, Genealog. Min., 3-11).
O casal teve duas filhas :
§ 1 — Maria do Carmo Monteiro de Rezende
§ 2 — Francisca de Paula Monteiro de Rezende
* 1$

§ — Maria do Carmo Monteiro de Rezende


Damos a descendência desta senhora de acordo com as in­
formações do referido livro, Genealogia Mineira, pág. 63, v. 3.°.
Foi a segunda esposa do Coronel Geraldo Ribeiro de Re­
zende, batizado a 15 de outubro de 1812, na Ermida da Cachoei­
ra, filho de outro Coronel Geraldo Ribeiro de Rezende nascido
em Lagôa Dourada a 20 de novembro de 1771, batizado a 12 de
— 877 -

dezembro do mesmo ano e falecido a 9 de outubro de 1848 e de


Ismênia Joaquina de Mendonça; neto paterno do acima referi­
do Coronel Severino Ribeiro e Josefa Maria de Rezende; neto
materno de Capitão Francisco Antonio de Idendonça e de Ana
Josefa de Jesus.
Filhos:
1-1 Comendador Domiciano Monteiro de Rezende
Casou duas vezes. A primeira com Maria José Lara de
Rezende e a segunda com Maria do Carmo Lara. Teve
15 filhos com a primeira e três com a segunda.
2-1 Maria das Dores de Rezende
Casou com André Pió dos Santos. Tiveram 8 filhos,
2-2 Gervásio Monteiro de Rezende
Casou com Ana Lara de Rezende. Tiveram 8 filhos.
2-3 Camilo Monteiro de Rezende
Casou com sua prima Eugenia Monteiro de Rezende,
filha do Coronel Joaquim Monteiro de Rezende e de
Maria do Carmo Monteiro de Rezende. •
Seus filhos:
3-1 Dr, Geraldo Monteiro de Rezende
Bacharel em Direito.
3-2 Paulo Monteiro de Rezende.
Lavrador.
3-3 Antonio Monteiro de Rezende
Lavrador.
3-4 Marcos Monteiro de Rezende
Lavrador.
3-5 Domiciano Monteiro de Rezende
3-6 Joaquim Monteiro de Rezende
3-7 Camilo Monteiro de Rezende
3-8 Carlos Monteiro de Rezende
3-9 A rtur Monteiro de Rezende
3-10 Maria da Conceição
3-11 Maria do Carmo Monteiro de Rezende
2-4 Domiciano Lara de Rezende
Casou com Maria Clara de Rezende e tiveram 7 filhos.
2-5 Maria do Carmo Lara de Rezende
Casou com José Monteiro Rezende Sobrinho. Tem 15
filhos.
2-6 Severino Monteiro de Rezende
Casou com Maria José de Rezende. Tem 6 filhos.
2-7 José Monteiro de Rezende
Casou com Ana Izabel de Rezende. Tiveram 8 filhos.
878 —

2-8 Augusto Monteiro de Rezende


Casou com Francisco Monteiro de Rezende. Tiveram-
9 filhos. (2-6 de 1-6).
2-9 Geraldo Monteiro de Rezende
Casou com Ana de Rezende Lara. Tiveram 19 filhos..
2-10 Ana Monteiro de Almeida
Casou com João Evangelista de Almeida. 10 filhos.
2-11 Joaquim Monteiro de Rezende Sobrinho
Casou com Liberalina Mendes Monteiro. 17 filhos.
2-12 João Monteiro Lara
Casou com Jovina Cândido Lara. 12 filhos.
2-13 Francisca Rezende Lara
Casou com Miguel Arcanjo Monteiro de Rezende, fi~ ~
lho de Major Marcos Monteiro de Rezende. Com 10»-%
filhos.
2-14 Cristina Maria de Rezende
Casou com José Monteiro Júnior. Com 10 filhos.
2-15 Antonio Monteiro de Rezende
Casou com Maria das Mercês Parreira. Com 18 filhos*.
2-16 (da segunda esposa) Marcos de Souza Rezende
Casou com Isolina Matos Rezende. Com 6 filhos.
2-17 Esmênia Rezende
Casou com Manuel José Machado. Com 2 filhos.
2-18 Teófilo Sátiro de Rezende.
1-2 José Monteiro de Rezende
Casou com Messias Rezende Mendonça, nàscida a 5 de- _
março de 1851 e que até 1939 residia em São João d’El-Rey^
filha de João de Deus Ribeiro de Rezende — batizado a
15 de março de 1806 na Capela de Santo Antonio da La­
goa Dourada, Conceição dos Prados —- e de sua segunda
esposa Maria Luzia de Mendonça; neta paterna de.Coro­
nel Geraldo Ribeiro de Rezende (12-12-1771 — 9-10-1848)
e de Esmênia Joaquiná denMehdonça ; neta materna de-
Mateus Gonçalves de Mendonça e de Maria Luzia de
Mendonça. Filhos A - ■-nfíiJ •
2-1 Francisco M onteiro'dé dR.ézende
Casou com Valentinà Maria de Rezende, tendo:
3-1 José Monteiro Neto ,
Casou com sua prima Camila Maria de Rezende,,
filha de Francisco Monteiro de Rezende (Chico-
Matozinhos) casado a 24 de janeiro de 1881 com*
Cristina Maria Monteiro de Rezende, filha de;
— 879 —

Geraldo Ribeiro de Rezende e de Maria do Car­


mo Monteiro de Castro, § l.° deste Capítulo.
Filhos:
1) Francisco
2) Maria
3) Joaquim
4) Cristina
5) Antonio
6) José
7) Conceição
8) João
9) Helena.
3-2 Joaquim Simão de Rezende
Casou com Expedida de Rezende, sua prima, ir­
mã de Camila, acima referida em 3-1. Tem
geração.
3-3 Ana Monteiro de Rezende
Casou com José Monteiro Sobrinho
3-4 Maria do Nascimento Rezende
Casou com Antonio Monteiro Sobrinho, filho de
Francisco Tristão de Mendonça
2-2 José Monteiro de Rezende Júnior
Casou com sua prima Cristina Maria de Rezende, re­
tro referida no numero 2-14 de 1-1.
2-3 Joaquim Nestor de Rezende
Casou com Alice Pinto de Rezende
2-4 João Batista Monteiro de Rezende
Casou com Alzira Almira de Rezende
2-5 Antonio Praxedes de Rezende
Casou com Maria Carolina de Rezende
2-6 Maria do Espirito Santo de Rezende
Casou com Geraldo Alexandre de Rezende Mendonça
2-7 Esmênia Sebastiana de Rezende
Casou com José Monteiro de Mendonça Rezende
2-7 Ana Izabel de Rezende
Casou com José Monteiro Sobrinho
2-7 Maria do Nascimento Rezende
Casou com Antonio de Mendonça Rezende
2-8 Josefina Maria de Rezende
Casou com João Batista Monteiro de Rezende
2-9 Messias Maria de Rezende
Casou com Geraldo Augusto de Rezende
2-10 Francisca Maria de Rezende
880

Casou com João Batista Monteiro de Rezende, filho do


Tenente Coronel Geraldo Pinto de Rezende e de Fran-
cisca de Paula Monteiro de Rezende; neto paterno de
Filisberto Pinto de Góes e Lara e de Maria Libânia de
Rezende; neto materno de Tenente Francisco de Paula
Ribeiro e de Joana Batista Monteiro de Castro (troncos *
deste capítulo). Filhos:
3-1 José Monteiro de Rezende Neto, fazendeiro, íazen- £
da Barreiras.’Casou com a prima Francisca Mon­
teiro de Rezende, filha de Marcos de Oliveira Bra­
ga e de Maria da Conceição Rezende.
Filhos:
4-1 João
4-2 Marcos
4-3 Maria '
4-4 Paulo
4-5 Antonio
4-6 José
4-7 Géraldo
3-2 Joaquim Geraldo de Rezende
Casou com suã prima Maria Tereza de Rezende,
filha de. Evaristo Augusto de Oliveira e de Maria
Trindade de Rezende. Tem :
4-1 Aparecida ]W-
4-2 Zélia
4-3 Délia
4-4 Elia
4-5 Anésia
3-3 Antonio Pinto de Rezende
Casou com Ótacíliá Reis, filha dé Augusto Arcan­
jo dos Reis e de Olegária Rangel. Tem rima *ilha:
4-1 Maria.
3-4 Francisco Pinto dè Rezende ;
Casou cóm Antoniâ Maria de Rezende, filha de
Francisco Monteiro de Rezende e de Valentina de
Rezende. Sem geração.
3-5 Matilde Maria de Rezende
Casou com Antonio de Rezende, filho de Francisco
Monteiro de Rezende e de Valentina Monteiro de
Rezende. Filhos:
4-1 José
4-2 Francisco
4-3 Geraldo
4-4 Antonio
4-5 Gabriel
4-6 Maria
4-7 Francisca
4-8 Maria da Conceição.
1-3 Sebastião Monteiro de Rezende
Casou com Leopoldina Monteiro de Rezende. Tem geração.
1-4 João Monteiro de Rezende
Casou com sua sobrinha Adolfina Maria de Mendonça, filha
de Francisco Tristão de Mendonça e de Esmenia de Rezende.
Filhos:
2-1 Carlota Monteiro de Rezende.
Cosau com Geraldo Augusto Monteiro de Rezende, fi­
lho do Coronel Joaquim Monteiro de Rezende e de Ma­
ria do Carmo Monteiro de Rezende, adiante menciona­
dos (2-3 de 1-5).
2-2( Teodolinda Monteiro de Rezende
Casou com Antonio Pinto de Rezende, tendo geração.
2-3 Maria Izabel Monteiro de Rezende
Casou com Geraldo Monteiro de Rezende. íilho do Ma­
jor Marcos, abaixo mencionado (3-2 de 1-6).
1-5 Coronel Joaquim Monteiro de Rezende
Fazendeiro no distrito de Piáu, município de Rio Novo, Mi­
nas. Nasceu a 9 de novembro de 1856 e faleceu em outubro
de 1939. Casou com Maria do Carmo Monteiro de Rezende,
filha de Tenente-Coronel Geraldo Pinto de Rezende e de
Francisca de Paula Monteiro de Rezende (n. 1-2 do § 2o,
deste Capitulo). Filhos:
2-1 Maria José Monteiro Ribeiro
Casou com A rtur Ribeiro Monteiro da Silva, filho de
Major Filisberto Ribeiro da Silva e de Maria da Glória
Monteiro Ribeiro, citados no Cap. 41, § 6, onde consta
a geração.
2-2 Eugenia Monteiro de Rezende
Casou com Camilo Monteiro de Rezende, supra citado
2-3 de 1-1, onde consta a geração.
2-3 Geraldo Augusto Monteiro de Rezende
Casou com Carlota Monteiro de Rezende, sua prima,
filha de João Monteiro de Rezende e de sua mulher e so­
brinha Adolfina Maria de Mendonça, supra referidos no
n. 2-1 de 1-4. Filhos :
3-1 Arlindo Monteiro de Rezende
Casou com Maura da Costa Rezende
— 882 —

3-2 Maria Aparecida Monteiro de Rezende


Casou com Antonio de Paula Neto e tem gerarão.
1-6 Major Marcos Monteiro de Rezende
Casou com Amélia Francisca Ribeiro da Silva Rezende, ir­
mã do Major Filisberto, acima mencionado. Filhos:
2-1 José Monteiro de Rezende
Casou com Maria do Carmo de Rezende e tem gerarão.
2-2 Geraldo Monteiro de Rezende
Casou com sua prima Maria Izabel Monteiro de Rezende,
filha de João Monteiro de Rezende, acima registrado na
n. 2-3 de 1-4. Tem grande geração.
2-3 João Monteiro de Rezende
Casou com Josefina Monteiro de Rezende e tem 14 filhos-
2-4 Francisco Monteiro de Rezende
Casou com Corina de Rezende e tem filhos.
2-5 Domiciano Monteiro de Rezende
Casou com Maria Tereza de Rezende. Tem 3 filhos.
2-6 Francisca Monteiro de Rezende
Casou com Augusto Monteiro de Rezende, filho do Co­
mendador Domiciano Monteiro de Rezende. Vide o m
2- 8 de 1-1.
2-7 Amélia Monteiro de Rezende
Casou com Carlos Vieira de Oliveira. Tem filhos.
2-8 vAlvara Monteiro de Rezende
Casou com Elpidio Vieira de Oliveira. Tem geração.
2-9 Esmênia Monteiro de Rezende
Casou com Geraldo Monteiro Lara. 15 filhos
2-10 Miguel Arcanjo Monteiro de Rezende
Casou com Francisca de Rezende Lara, filha do Comen­
dador Domiciano Monteiro de Rezende. Vide o n. .'-13'
de -1-1. Com 16 filhos.
1 -7 Esmênia Monteiro de Rezende
Casou com Francisco Paula Lara. Tem geração.
1-8 Afaria Esmênia Monteiro de Rezende
Gemea com sua irmã Esmênia (1-7). Casou _om Francisco^
Tristão de Mendonça, filho de Alexandre de M :ndonça e de
Maria Luisa de Mendonça. Faleceram em Mariana, onde
residiam, deixando:
2-1 Maria da Conceição Mendonça
Casou com Antonio Ribeiro, filho de Luiz Ribeiro da.
Silva e Esmênia Ribeiro da Silva. Tem 11 filhos:
3- 1 Evaristo Ribeiro de Mendonça
Casou com Maria da Soledade, filha de Francisco*
— 883 —

Monteiro de Rezende e de Cristina Maria Monteiro


de Rezende (Chico Matozinhos) já citado. Tem:
4-1 José Mendonça de Rezende.
Lavrador. Casado com Francisca Diniz, filha
de José Diniz e de Luisa Diniz. Tem:
5-1 Geraldo
5-2 Vicente
5-3 Antonio
5-4 José
4-2 Antonio Ribeiro de Mendonça
Reside em Belo Horizonte. Casou com Car­
melita Ribeiro da Silva, filha de José Luiz
Ribeiro da Silva e de Filomena Monteiro de
Rezende. Sem geração.
4-3 Sebastião Ribeiro de Mendonça
Casou com Altina Penna, tendo :
5-1 Sinval
5-2 João
5-3 José
4-4 Marcos Ribeiro Sobrinho
Fazendeiro e criador em São Sebastião do Gil,
casado com sua prima Maria da Conceição Re­
zende, filha de José Francisco de Rezende e
de Maria da Canceição; neta paterna de Fran­
cisco Monteiro de Rezende (Chico Matozinhos
acima citado), Tem :
5-1 José
5-2 Geraldo
4-2 Cyro Ribeiro de Mendonça
Casou com Joana Diniz, filha de Joaquim Ri­
beiro Diniz e de Maria José Rezende, tendo:
i 5-1 João
5-2 Maria
4-6 Ademar Ribeiro de Mendonça
4-7 Álvaro Ribeiro de Mendonça
4-8 Euclides Ribeiro de Mendonça
4-9 Pedro Ribeiro de Mendoça
4-10 Cristina de Rezende
Casou com Antonio Monteiro de Rezende, filho-'
de Geraldo Monteiro de Rezende e de Rita
Augusta de Rezende; neto paterno do Tenente
Coronel Geraldo Pinto de Rezende, casado com
— 884

Francisca de Paula Monteiro de Rezende, adi­


ante inscrita no § 2o deste Capitulo.
4-11 Marieta de Rezende
Casou com Francisco da Costa, filho de Joa­
quim Antonio da Costa e de Ilidia Costa. Tem :
5-1 Ilidia
5-2 Joaquim
4-12 Aurora Maria de Rezende
Casou com Antão Mendonça Diniz, filho de
Joaquim Ribeiro Diniz e de Maria José Re­
zende . T em :
5-1 Jorge Mendonça Dini.s
Nasceu a 16 de janeiro de 1929
5-2 Laura Mendonça Diniz
Nasceu a 18 de janeiro de 1931
5-3 Olinda Mendonça Diniz
Nasceu a 31 de agosto de 1933
5-4 Maria da Graça
Nasceu a 8 de novembro de 1934.
4-13 Marta M. de Rezende.
3-2 Marcos Ribeiro de Mendonça Rezende
Casou com Joana Maria de Rezende, filha de Fran­
cisco Monteiro de Rezende (Chico Matozinhos).
Tem geração
3-3 Maria da Conceição Mendonça Ribeiro
É viuva de José Lara, filho de Gervásio e de Maria
Tereza Lara.
3-4 Alexandrina Mendonça Ribeiro
Casou com Geraldo Ribeiro de Rezende, filho de
Sebastião Ribeiro de Rezende. Vide o§ 2o, n. 1-1
3-5 Alexandre Mendonça Ribeiro
Casou com uma filha de José Ribeiro Luiz.
3-6 Geraldo Mendonça Ribeiro. Casado.
3-7 José Mendonça Ribeiro. Casado
3-8 Josefina. Viuva de Fausto de tal.
3-9 Filomena, casada com José Martins
3-10 Maria da Trindade
Casou com Baptista Mendonça
3-11 Flavio Mendonça Ribeiro
2-2 Adolfina Maria de Mendonça
Casou com seu tio João Monteiro de Rezende, supra ci­
tado no n. 1-4. Aí a geração.
2-3 Francisca Maria de Rezende
Nasceu a 29 de maio de 1869 e casou a 16 de fevereiro-
de 1884 com seu parente Romualdo da Costa Rezende,
negociante em São Sebastião do Gil, filho de Romualdo
de Oliveira e de Maria Cândida de Rezende. Tiveram
12 filhos:
3-1 Maria José de Rezende
Casou com Romualdo da Costa Oliveira, filho de
Luiz da Costa e de Amélia Cândida de Rezende.
Filhos:
4-1 Amélia Catarina de Rezende
Casou com Vicente Vaz Diniz, filha de João
Vaz e de Maria Leite. Tem :
5-1 Conceição
5-2 José
5-3 Vicente
5-4Ataide
5-5 Geraldo
5-6 Tereza
4-2 Antonio da Costa Oliveira
4-3 Maria da Conceição Rezende
Casou com José Francisco de Oliveira, tendo:
5-1 Geraldo
5-2 João
4-4 Guiomar da Costa Oliveira
4-5 Gerjdda da Costa Oliveira
4-6 Zita Maria de Rezende
3 2 Francisco Romualdo de Rezende
Casou com sua prima Adelaide Cândida de Rezende,
filha de Francisco da Costa Rezende e de Maria de
3-3 Nazareth Maria de Rezende
Casou com Alfredo Pereira Campos, filho de Luiz
Pereira Campos e de Maria da Conceição. Residem
no distrito de Rio do Peixe, em Entre Rios. Seus
filhos:
4-1 Geraldo Pereira Campos
Casou com sua prima Maria Leite, filha de
Joaquim José Leite e de Adolfina Maria de
Rezende, adiante citados. Tem três filhos:
5-1 Maria
5-2 José
5-3 Joaquim
4-2 Perina Pereira Campos
Casou com um filho de Flávio Ribeiro
4-3 Aldani Pereira Campos
4-4 Juvenil Pereira Campos
4-5 Adalgisa Pereira Campos
4-6 Maria Rezende
4-7 José Pereira Campos
4-8 Jesus Pereira Campos,
4-9 Sidehi Pereira Campos
4-10 Esterlina Pereira Campos
3-4 Adolfina Maria de Rezende
Casou corp Joaquim José Leite, filho de João José
Leite e de Maria Custódia. Teve uma filha:
4-1 Maria Leite, casada com Geraldo Pereira Cam­
pos, 4-1 de 3-3.
3-5 Carmelita Maria de Rezende
Casou com José Vaz Diniz, tendo:
4-1 Antonio Vaz Diniz, casado com Juversina, íi
lha de João Leite Júnior e Gertrudes Leite
4-2 João Vaz Diniz
4-3 Raimundo, nascido em 1933.
3-6 Achim da Costa Rezende
Casou com Maria Cândida de O.liveira, filha de
Geraldino Maia e de Maria Cândida de Andrade.
Filhos:
4-1 Leosina da Costa Rezende
4-2 José, da Costa Rezende
4-3 Maria da Costa Rezende
4-4 João da Costa Rezende
4-5 Albanito da Costa Rezende
4-6 Nair da Costa Rezende :
4-7 Tereza da Costa. Rezende
4-8 Geraldo da Costa Rezende
3-7 José da Costa Rezende
Casou com Maria Natividade, filha de João Carlos
de Andrade e de Maria Juliana, tendos
4-1 João da Costa -Rezende,
4-2 Antonio,
4-3 Sebastião
4-4 José
4-5 Francisco
3-8 Pedro da Costa Rezende
Casou com Waldemira, filha de Ladislau Ferreira
Maia e de Ildefonsina Maria de Andrade, tendo:
— 8 87 -

4-1 Ennes
4-2 Altamiro
4-3 Nelson
4 4 Gentil.
3-9 Antonio da Costa Rezende
Casou com Liberalina Cândida de Oliveira, filha
de Geraldino Maia e de Maria de Oliveira, tendo:
4-1 Albanito
4-2 Vitor
4-3 Celina
4-4 Maria
4-5 Corina
3-10 Ester Maria de Rezende
Casou com José Penna Maia, filho de Joaquim
Machado Maia e de Orozimba Penna Maia. Sem
geração.
3-11 Geralda Maria de Rezende
Casou com seu primo José da Costa Rezende, filho
Severino da Costa Rezende e de Ana Cândida de
Rezende. T em :
4-1 Pedro
4-2 Geraldo
4-3 Luiz
4-4 Antonio
3-12 Conceição Maria de Rezende.
1-9 Filomena Monteiro de Rezende
Casou com José Luiz Ribeiro da Silva. Seus filhos :
2-1 Francisca Ribeiro da Silva
Casou com Geraldo Ribeiro de Rezende, filho de Fran­
cisco Pinto de Rezende e de Francisca Monteiro de Re­
zende.
2-2 Geraldo Ribeiro da Silva
Casou com Ana Pinto de Rezende, irmã de Geraldo, do
n. 2-1, supra.
2-3 Carmelita Ribeiro da Silva
Casou com Antonio Ribeiro de Mendença, citado em 1-8.
2-4 Francisco Monteiro de Rezende
Casou com Prudenciana de Paula Rezende, íilha de Ger-
vásio de Paula Santos e de Inês Monteiro de Rezende,
adiante citados em 1-11, tem :
3-1 José Monteiro de Rezende
Casou com Cezariana de Paula Rezende, filha de
888 —

Evaristo de Paula Rezende e de Maria Libânia,


adiante citados.
3-2 Amador de Paula Rezende
Casou com Marietta de Rezende
3-3 Olímpia
3-4 Adotivo
3-5 Geraldo
3-6 Otávio
3-7 Maria
3-8 Maria Taveira
3-9 Geralda
3-10 Inês
3-11 Cristina
2-5 Bernardina Monteiro de Rezende
Casada com seu primo Gervásio de Paula Santos Jú­
nior, citado no n° 2-10 de 1-11.
2-6 Maria Libânia Monteiro de Rezende
Casou com Evaristo de Paula Rezende, filho de Gervásio
de Paula Santos e irmão de Gervásio, mencinado acima,,
no n. 2-5. Vide a geração no n. 1-11 a seguir.
2-7 Maria do Carmo Monteiro de Rezende
Também casou com outro irmão de Gervásio e de Evaris­
to, com Francisco Antonio de Rezende, adiante citado-
(2-1 de 1-11), Aí a geração.
1-10 Camila Monteiro de Rezende
Foi a primeira esposa do Coronel João Batista de Rezende,,
filho de Manuel Teodoro de Carvalho, falecido em Caxambú
em 1877 com 73 anos e de sua esposa Josefa Cândida de Re­
zende falecida na mesma localidade contando mais de 90
anos, pois fora batisada a 16 de outubro de 1816, filha do-
Coronel Geraldo Ribeiro de Rezende e de Esmênia Joaquina
de Mendonça. Filhos:
2-1 Maria de Rezende
Casada corri Manuel Joaquim Carvalho
2-2 Josefa Batista de Rezende
Casou com João Albertino Teixeira
2-3 Alcebiades Batista'de Rezende
2-4 Cristina Batista de Rezende
Casou com Cristiano de Souza Lima
2-5 Geraldo Batista de Rezende
Casou com Odete Leite de Rezende
2-6 Zulmira Batista de Rezende »
Casou com José Custódio de Andrade
— 889

2-7 José Batista de Rezende


Casou com Diva Ferreira de Rezende
2-8 Jandira Batista de Rezende
Casou com Manuel Alves Teixeira
2-9 Izabel Batista de Rezende
Casou com Marcilio de Andrade.
1-11 Inês Monteiro de Rezende
Casou com Gervásio de Paula Santos, filho de Francisco de
Paula Santos e de Prudenciana Umbelina de Paiva, filha,
esta do Capitão Gervásio Pereira de Rezende Alvim e de
Ana Antonia de Paiva.
O Capitão Gervásio era filho de outro Capitão Gervásio
Pereira Alvim, português, natural de Coimbra que em 1788
exercia o cargo de escrivão da Provedoria da comarca de São
João d’El Rey e que foi o fundador da família Rezende Al­
vim, hoje disseminada por todo o sul de Mirras, casado com
Francisca Cândida de Rezende (irmã do Conselheiro José
de Rezende Costa). Gen. Min. 5-332.
Filhos:
2-1 Francisco Antonio de Rezende
Casou com sua prima Maria do Carmo Ribeiro da Sil­
va, filha de José Luiz Ribeiro da Silva e Filomena Mon­
teiro de Rezende, acima referida no n. 1-9. Seus filhos:
3-1 Gervásio de Paula Rezende
Casou com Maria da Natividade Rezende, filha de
Antonio Ribeiro e de Maria da Conceição. Filhos:
4-1 Antonio
4-2 Antenor
4-3 Alice
4-4 Armando
4-5 Luzia
4-6 Maria
4-7 Maria de Lourdes
4-8 Geraldo
4-9 Pedro
3-2 Francisca de Paula Rezende
Casou cojn José Pinto de Rezende. Residem cn.
Belo Horizonte. Tem:
4-1 Sebastião
4-2 Geraldo
4-3 Paulo
4-4 Euclides
— 890 —

3-3 Filomena de Paula Rezende


Viuva de seu tio José de Paula Rezende, sem geração.
3-4 João de Paula Rezende
Casou com Inês Rezende, filha de Antonio de Paula
Rezende e de Antonia Umbelina de Rezende. Re­
sidem em Contagem. Filhos:
4-1 Antonio
4-2 Francisco
4-3 Geraldina
4-4 Gersina
4-5 Terezinha
4-6 Zulmiro
3-5 José de Paulo Monteiro
Casou com Maria da Conceição Rezende, filha de
Américo Carlos de Rezende e de Maria das Dores
de Paula. (3-4 de 2-2, abaixo).
Filhos:
4-1 Divino
4-2 José
4-3 Maria
4-4 Terezinha
3-6 Sebastião de Paula Santos
Casou corn Cecília Mariano, filha de Joaquim Ma-
riano. T em :
4-1 Vicente
4-2 Raquel
4-3 Job
4-4 Genoveva
4-5 Cristina
4-6 Maria
3-7 Maria
3-8 Antonio de Paula Sobrinho.
Casou com Maria, filha de João Carlos. Filhos:
4-1 José
4-2 Maria
3-9 Domingos de Paula Rezende
3-10 GeraMo de Paula Rezende
3-11 Zulmira, de Paula Rezende
3-12 Inês de Paula Rezende
Casou com Edmundo de Paula Rezende, filha de
Evaristo de Paula Rezende é de Maria Libânia.
Residem em Belo Horizonte.
3-13 Marcos
— 891 —

2-2 Gervásio de Paula Rezende


Casou com Cornélia, filha de Antonio Ferreira de Souza
e de Maria Cândida de Souza. Filhos:
3-1 Gervásio de Paula Rezende Júnior
Casou com Rita Cássia, filha de Domiciono de Pau­
la Rezende e de Maria Monteiro de Rezende, adian­
te mencionados
4-1 Geralda
4-2 Ataide
4-3 Eurico
4-4 Altiva
3-2 Antonio de Paula Rezende.
Casou com Maria de Paula Rezende, filha de Domi-
ciano de Paula Rezende e de Maria Monteiro de
Rezende (2-4, abaixo ). Tem :
4-1 Inês
4-2 Maria da Conceição
4-3 Geraldo
4-4 José
4-5 Benedita.
2-3 Maria das Dores de Rezende
Casou com Américo Carlos de Rezende, filho de Anto­
nio Carlos de Melo e de Maria Jose de Paula. Fazenda
Tapera, Rezende Costa.
T em :
3-1 Antonio Carlos de Melo
Casou com Conceição Pena Maia, tendo:
4-1 José
4-2 Maria
4-3 Geralda
4-4 Sérgio
4-5 Laudelina
3-2 Eurico Carlos de Rezende
Casou com Eurídice de Paula Rezende, filha de
Antão Olímpio de Rezende e de Mafalda Cândida
de Paula. T em :
4-1 Vicente
4-2 Benigno
4-3 Sebastião
4-4 Ovídio
4-5 Geraldo
3-3- Alice da Conceição Rezende
Casou com Antão Olímpio dos Reis, filho de Frau-
\
892 —

cisco Antonio do Santos e de Maria da Natividade


Rezende. T em :
4-1 Maria
4-2 América
4-3 Geraldo
4-4 Tereza
4-6 José Francisco
4-7 Celso.
3-4 Maria da Conceição Rezende
Casou com José de Paula Monteiro (3-5 de 2-1,
acima).
3-5 Carlos Américo de Rezende
3-6 Olinto Vilaça de Rezende
3-7 Américo Carlos de Rezende
2-4 Domiciano de Paula Rezende
Casou com Maria Monteiro de Rezende, filha de Fran­
cisco de Paula Monteiro e de Maria Umbelina de Re­
zende. Filhos:
3-1 Rita de Cássia de Rezende
Casou com Gervásio de Paula Rezende Júnior,
acima citado em 3-1 de 2-2. Aí a geração.
3-2 Elói de Paula Monteiro de Rezende .
Casou com Marieta de Rezende e não. teve filhos.
3-3 José de Paula Monteiro d^ Rezende : ■
Casou com Encarnação de Souza, filha de Geraldo-
Braz de Souza e de Maria . José de Souza. Tem-
um. filho : .......
4-1 Geraldo
3-4 Maria de Paula Rezende
Casou com Antonio de Paula Rezende, filho de
Gervásio de Paula Rezende,* 3-2 de 2-2 supra­
mencionados. ' :,
3-5 Inês
3-6 Acácio ;
3-7 Geraldo
3-8 Nestor
2-5 José de Paula Rezende
Casou com Maria de Paula, filha de José Filipe de
Paula. Tem geração em Barra Longa (Ponte Nova).
2-6 Pedro de Paula Rezende
Casou com Elisa de Paula Santos^ filha de Pedro de
Paula Santos e de Virgínia de Sá e Castro. Tem gera­
ção em Rio Branco.
— 893

.2-7 Evaristo de Paula Rezende


Casou com Maria Libânia, filha de José Luiz Ribeiro
da Silva e de Filomena Monteiro de Rezende, inscritos
no n.° 2-6 de 1-9. Tem:
3-1 Marieta de Paula Rezende
Casou com Amador de Paula Rezende, filho de
Francisco Monteiro de Rezende e de Prudencia-
na de Paula Rezende. Tem geração.
3-2 Geraldo de Paula Rezende
Casou com Maria Alacoque, filha de Marcos Ri­
beiro de Mendonça e de Joana Ribeiro de Men­
donça. Residem em Belo Horizonte.
3-3 Edmundo de Paula Rezende
Casou com Inês de Rezende, filha de Francisco.
Antonio de Rezende e de Maria do Carmo Ribei­
ro da Silva (3-12 de 2-1 de 1-11).
3-4 Cezarina de Paula Rezende
Casou com seu primo Amador de Paula Rezende,
filho de Francisco Monteiro de Rezende e de Pru-
denciana de Paula Rezende, abaixo mencionados.
2-8 Prudenciana de Paula Ribeiro
Casou com Francisco Monteiro .de Rezende, filho de
José Luiz Ribeiro da Silva e de Filomena Monteiro de
Rezende, citados supra, n.° 2-4 de 1-9, onde consta a
geração.
2-9 Inês de Paula Rezende
Casou com João Evangelista de Rezende, filho de
' Francisco de Paula Rezende e de Francisca Machado
de Paula. T em :
3-1 Geraldo
3-2 Francisco
.2-10 Gervásio de Paula Santos Júnior
Casou com Bernardina Monteiro de Rezende, filha de
José Luiz Ribeiro da Silva e de Filomena Monteiro
de Rezende (2-5 de 1-9, supra). Filhos:
3-1 Maria de Paula Santos que foi casada com Anto­
nio Meirinho, tendo geração.
3-2 João
3-3 Alcides
3-4 Pedro de Paula Santos, casado com Aparecida,
filha de Geraldo Pinto e de Francisca Pinto.
3-5 Anselmo
3-6 Geraldo
894

3-7 Moacir
2-11 Antonio de Paula Rezende
Casou com Ana Antonia Urrtbelina de Rezende, filha,
de Capitão Gervásio Pereira Alvim e de Maria Salo-
mé de Assis; neta paterna de Capitão Gervásio Perei­
ra de Rezende Alvim e de Ana Antonia de Paiva; neta.
materna do Tenente Coronel Francisco de Assis Re­
zende e de Maria Vitória de Paiva. Filhos:
3-1 Inês Rezende
Casou com João de Paula Rezende, filho de Fran­
cisco Augusto de Rezende e de Maria do Carmo-
Rezende. .
3-2 Ilidio de Paula Rezende. Casado.
3-3 Agripina de Paula Rezende
Casou com Osmar Monteiro de Rezende, filho de
Domingos Monteiro de Rezende e de Cornélia de
Assis Rezende. Tem geração.
3-4 João de Paula Rezende '
3-5 Geraldo de Paula Rezende;
1-12 Mariana Monteiro de Rezende
Faleceu solteira.
1-13 Cristina Monteiro de Rezende
Casou com seu primo Francisco Monteiro de Rezende (Chi-
co Matozinhos), filho do Tenente-Coronel Geraldo Pinto •
de Rezende e de Francisca de Paula Monteiro de Rezende,,
adiante mencionados no § 2.°.

§ 2 — Francisca de Paula Monteiro de Rezende


Casou com o Tenente-Coronel Geraldo Pinto de Rezende,,
filho de Felisberto Pinto de Góes e Lara e de Maria Libânia de
Rezende, batisada na Ermida da Cachoeira a 21 de setembro de
1807; neto paterno de Sargento-Mor Joaquim Pinto de Góes.
e Lara e de Ana de Almeida e Silva; neto materno do Coronel;
Geraldo Ribeiro de Rezende e de Esmenia Joaquina de Men­
donça (Genealog. Min., 3-16). Tiveram 10 filhos, descritos de
1-1 a 1-10:
1-1 Francisco Monteiro de Rezende
Conhecido pelo nome de Çhieo Matozinhos, qúe tirou da.
fazenda Matozinhos, de seus antepassados, no distrito de
São Sebastião do Gil, Entre Rios (M inas). Nasceu na fa­
zenda do Catimbáu em março de 1861 e casou a 24 de ja­
neiro de 1881 com Cristina Monteiro de Rezende sua pri-
— 895 —

ma, filha de Geraldo Ribeiro de Rezende e de Maria do


Carmo de Rezende (irmã de Francisca de Paula). Tem
doze filhos, citados de 2-1 a 2-12:
2-1 José Francisco de Rezende
Nasceu a 17 de abril de 1888 e casou a 17 de fevereiro
de 1907 com sua prima Maria da Conceição Rezende,
filha de Evaristo Pinto Rezende e de Ana Augusta
de Rezende. Filhos:
3-1 Geraldo
3-2 Maria da Conceição
3-3 João
3-4 Cristiano
3-5 Maria Alacoque
2-2 Antonio Francisco de Rezende
Casou com a prima Francisca, filha de Antonio Pin­
to de Rezende e de Flausina de Rezende. Tem geração.
2-3 Sebastião Ribeiro de Rezende
Nasceu a 14 de julho de 1904 e casou a 28 de abril de
1922 com a prima Maria da Anunciação Rezende, fi­
lha de Geraldo Monteiro de Rezende e de Rita de Re­
zende, adiante mencionados. Filhos:
3-1 João da Cruz Rezende
3-2 José da Cruz Rezende
3-3 Antonio Ribeiro de Rezende
3-4 Geraldo Ribeiro de Rezende
Casou com Alexandrina Ribeiro, filha de Antonio
Ribeiro e de Maria da Conceição Mendonça, su­
pra inscritos no n.° 2-1 de 1-8 do § anterior.
3-5 Geralda Maria de Rezende
3-6 Pedro Ribeiro de Rezende
3-7 Expedita Maria de Rezende
2-4 Francisco Ribeiro de Rezende
Casou com Etelvina Maria de Jesus, filha de Antonio
Martins de Souza Campos e de Ana de Souza Campos.
Filhos:
3-1 Ana
3-2 Izabel
3-3 Antonio
3-4 Geraldo
3-5 Cristina
3-6 Vicente
3-7 Tereza
— 896 —

2-5 Joana Maria de Rezende


Casou com Marcos Ribeiro de Mendonça, filho de An-
tonio Ribeiro e de Maria da Conceição Mendonça (3-2
de 2-1 de 1-8 do § l.°. Tem geração.
2-6 Maria da Soledade Rezende
Casou com seu primo Evaristo Ribeiro de Mendonça,
acima citado no n.° 3-1 de 2-1 de 1-8 do § anterior.
Aí a geração.
2-7 Camila Maria de Rezende
Casou com seu primo José Monteiro Neto, filho de
Francisco Monteiro de Rezende e de Valenfina Maria
de Rezende, citados no n.° 2-1 de 1-2 do § anterior.
Aí a geração.
2-8 Maria da Cruz Rezende
Casou com João Ribeiro de Almeida, filho de José Ri­
beiro de Almeida e de Carolina da Silva Pinto. Resi-
sidem em Sapé (Entre Rios). Filhos:
3-1 José
3-2 Armando
3-3 Alberto
3-4 Cristina
3-5 Carolina e outros.
2-9 Expedita Maria de Rezende
Casou com seu primo Joaquim Simão de Rezende, ir­
mão de José Monteiro Neto, acima citado em 2-7. Tem
filhos.
2-10 Flausina Maria de Rezende
Foi casada com Francisco de Lara, filho de Gervásio
Lara, tendo:
3-1 José Assis Lara
3-2 Maria Tereza Lara
2-11 Francisca Maria de Rezende
2-12 Joaquim Geraldo Pinto de Rezende
Nasceu a 4 de maio de 1909 e casou-se no dia 26 de ja­
neiro de 1929 com Geralda Magela Peixoto, nascida
a 20 de março de 1910, filha de José Antonio Peixoto
e de Angelina Cândida do Amor Divino.
É negociante em São Sebastião do Gil (Entre Rios),
tendo uma filha:
3-1 Helena, nascida a 23 de março de 1933.
1-2 Maria do Carmo Monteiro de Rezende . ,V
Casou com o Coronel Joaquim Monteiro de Rezende, cita­
do no n. 1-5 do § l.°, supra, e no Cap. 41, § 6.
1-3 João Batista de Rezende
Casou com Francisca Monteiro de Rezende, filha de José
Monteiro de Rezende e de Messias Rezende Mendonça, cita­
dos no n. 1-2 do § l.°. Aí a geração.
1-4 Geraldo Monteiro de Rezende
Casou com Rita Augusta de Rezende. Filhos:
2-1 José Balbino de Rezende. Casado; com geração.
2-2 Maria da Anunciação Rezende
Casou com seu primo Sebastião Ribeiro de Rezende,
acima mencionado no n. 2-3 de 1-1 deste §. Aí a geração.
2-3 Antonio Monteiro de Rezende
Casou com sua prima Cristina de Rezende, filha de
Evaristo Ribeiro de Mendonça e de Maria da Soledade
Rezende, acima citados no n. 4-10 de 3-1 de 2-1 de 1-8
do § l.°.
2-4 Geraldo Monteiro de Rezende Filho
Casou com sua prima Maria da Conceição Rezende, fi­
lha de Evaristo Augusto de Oliveira e de Maria da
Trindade, adiante citados. Tem:
3-1 José
3-2 Geraldo
3-3 Terezinha.
2-5 João Evangelista de Rezende
Casou com sua prima Floripes Rezende de Oliveira,
irmã de Maria da Conceição, acima mencionada no n.
2- 4. T em :
.43-1'M aria - =•••••’
3- 2 João
3-3 Joana
2-6 Alcides de Rezende
Casado e com filhos.
1-5 José Joaquim Monteiro de Rezende
Reside em Catimbáu, Lage, casado com sua prima Maria
Senhorina de Rezende, filha de Antonio Pinto de Rezende
e de Maria da Glória Rezende; teni:
2-1 José Amaro de Rezende
Casou com sua prima Maria da Conceição Rezende, fi­
lha de Domiciano Pinto de Rezende e de Maria José
de Rezende, tendo:
3-1 Sebastião
3-2 Maria
3-3 Izabel "
2-2 Amelina de Assis Rezende
Casou com seu primo José Augusto de Assis Rezende,
filho de Joaquim Carlos de Assis e Maria Libânia de
Rezende. T em :
3-1 José
3-2 Maria
3-3 Helena
3-4 Maria Senhorinha
3-5 Joaquim
3-6 Izabel
2-3 Maria da Glória
Casada com José Francisco
2-4 Joaquim Pedro de Rezende
2-5 Maria Trindade de Rezende
2-6 Maria Lilia
2-7 Maria Izabel
2-8 Gabriel
2-9 Rafael
2-10 Miguel
2-11 Francisco
1-6 Domiciano Pinto de Rezende
Casou a primeira vez com Maria José de Rezende. Segun
da vez c o m ..................
1-7 Maria da Conceição Libânia de Rezende *
Casou com Francisco de Paula Assis Rezende, fazendeiro e
industrial, filho de Antonio Pinto de Assis Rezende e de
Maria da Glória Rezende; neto paterno de Francisco Piiltft
de Assis Rezende e de Senhorina Cândida de Rezende!
■ff t

neto materno de Geraldo Pinto de Souza e de Maria Felis-


berto de Rezende. (G. Min. 5-420). Filhos: - t'
2-1 Maria da Assunção Rezende
2-2 Maria da Conceição Rezende
Casou com seu primo José .Pedro de Rezende. Sem
geração.
2-3 Antonio de Assis Rezende
Agricultor. Casou com sua prima Inácia América de
Rezende, filha de Geraldo de Souza Rezende e de Ma­
ria Augusta de Oliveira. Tem:
3-1 Geráldo
3-2 Maria
3-3 Zélia -
2-4 Carmelinda de Rezende
Casou com seu primo Antonio de Rezende Maia, filho
— 8 9 9 —

de Manuel Gonçalves de Rezende Maia e de Maria


Cristina de Rezende, 2-5 de 1-8. Aí a geração.
2-5 Francisca de Paula Rezende
Casou com seu primo José Rezende de Oliveira, adian­
te citado no n.° 2-2 de 1-9. Seus filhos:
3-1 Paulo
3-2 Prestes
3-3 Plínio
3-4 Persília
3-5 Pedro
2-6 Ilza Germano de Rezende
Casou com seu primo José Germano de Rezende, filho
de Domiciano Pinto de Rezende e de Maria José de
Rezende acima mencionados no n. 1-6. Seus filhos:
3-1 Maria José
3-2 Maria Cristina
2-7 Maria da Conceição de Jesus
Casou com Geraldo de Campos, filho de Joaquim Car­
los de Campos e de Francisca Bernardina de Paula.
Tem uma filha:
3-1 Maria
2-8 Ana Maria de Rezende ^
2-9 Carmen de Rezende
2-10 Laurita de Rezende.
1-8 Maria Cristina de Rezende
Casou com Manuel Gonçalves de Rezende Maia, filho de
Manuel Gonçalves da Costa Maia e de Eufrásia de Rezen­
de, fazendeiros em Rezende Costa, fazenda Alegre. Seus-
filhos:
2-1 Aristides de Rezende Maia
Fazendeiro. Casou com sua prima Maria da Anuncia­
ção Rezende, filha de Francisco de Souza Rezende e de
Antonia Amélia de Oliveira. Residem em Rezende
Costa. Filhos:
3-1 Hélio
3-2 limar
3-3 Hélcio
3-4 Francisco
3-5 José
3-6 Antonio
3-7 Maria Cristina
3-8 Maria

á
— 90Ô —

2-2 Alcides de Rezende Maia


Casou com Etelvina de Paula Rezende, filha de Eva-
risto de Paula Santos é de Rita de Cássia Sobrinha.
Filhos:
3-1 Maria José
3-2 Ilza
3-3 Celuta
3-4 Maria da Conceição
3-5 Evaristo
3-6 Manuel
3-7 Vicente
3-8 Geraldo
3-9 'í ereza
2-3 Ataide de Rezende Maia
Escrivão da Coletoria Federal de Rezende Costa. Ca­
sou com sua prima Altiva Rezende, filha de Francis­
co de Souza Rezende e de'Antonia Amélia de Oliveira,
Filhos:
3-1 Basílio Pinto de Rezende Maia
3-2 Maria Aparecida de Rezende Maia
3-3 José Hugo de Rezende Maia
3-4 Lígia Rezende Maia
3-5 Nelsa de Rezende Maia '
2-4 Maria das Dores Rezende Maia
Casou com seu primo José Hilário de Rezende, fazèn-
deiro, fazenda Rochedo, Rezende Costa, filho de Fran­
cisco de Souza Rezendè e de Antonia Amélia-de Oli­
veira. Filhos: : ••
3-1 Achim
3-2 Maria
3-3 Jair
3-4 Geraldo.
3-5 Dalva • ; ■ ■■ ■
3-6 Olga
3-7 Helena
2-5 Antonio de Rezende Maia ’
Casou com sua prima Carmelina Rezende, filha de
Francisco de Paula Assis Rezende è dè Maria Libâ-
nia de Rezende, acima inscritos no n .’2-4 de 1-7, deste"-
§. Seus filhos:
3-1 Nelson
3-2 Amélia
901 —

3-3 Adalberto
3-4 Roberto
2-6 Maria Eufrásia de Rezende
Casou com Alcides de Souza Oliveira, fazendeiro, resi­
dente em Andrade, município de Rezende Costa, filho
de Antonio de Souza Maia e de Maria Carolina de
Oliveira. Filhos:
3-1 Maria Ivone
3-2 José
3-3 Neusa
3-4 Dorothy
3-5 Antonio
2-7 José de Rezende Maia, negociante no mesmo município.
Casou com sua prima Noemi Rezende, filha de Ga­
briel Arcanjo de Rezende e de Maria José de Oliveira.
Tem um filho : José.
2-8 Arlindo de Rezende Maia
2-9 Acácio de Rezende Maia
Reside em Rezende Costa. Casou com Sílvia Andrade,
filha de Ilídio de Andrade e de Maria Nelita de An­
drade. Tem um filho.
2-10 Ademar de Rezende Maia
1-9 Maria da Trindade de Rezende
Casou com Evaristo Augusto de Oliveira, filho de Antonio
Carlos de Oliveira e de Inácia Cassiana de Oliveira. Resi­
dem na fazenda das Candeias, São Sebastião do Gil. Tem
seis filhos:
2-1 Maria Tereza de Rezende
Casou com Joaquim Geraldo de Rezende, filho de João
Batista de Rezende e de Francisca Monteiro de Rezen­
de, citados em 2-10 de 1-2 do § l.°, onde consta a
geração.
2-2 José Rezende de Oliveira
Casou com sua prima Francisca de Paula Rezende, re­
tro citado no n. 2-5 de 1-7, § 2.°. Aí a geração.
2-3 Geraldo Rezende de Oliveira
Nasceu em 15 de agosto de 1907 e casou a 20 de maio
de 1922 com Evangelina de Andrade, nascida em 1913,
filha de Realino Evangelista de Andrade e de Durva-
lina Cândida de Melo. Tem :
3-1 Américo Garibaldino de Melo Rezende
Nasceu à 17 de março de 1933
902

3-2 Anesio de Oliveira Lloyd de Rezende


Nasceu a 2 de dezembro de 1934
2-4 Maria da Conceição Rezende
Casou com Geraldo Monteiro de Rezende, filho de ou­
tro Geraldo Monteiro de Rezende e de Rita de Rezen­
de, registrados no n.° 1-4 deste §. Aí se descreve a
descendência.
2-5 Araci Rezende de Oliveira
Casou com Antonio do Rosário de Rezende, filho de
Domiciano Pinto de Rezende e de Maria de Rezende,
acima citados.
T em : Maria Izabel e Luiz.
2-6 Floripes Rezende de Oliveira
Casou com João Evangelista de Rezende, filho de Ge­
raldo Monteiro de Rezende e de Rita de Rezende, já
citados no n. 1-4 deste §. Aí a geração.
1-10 Maria da Conceição Rezende
Casou com o Coronel Marcos de Oliveira Braga, fazendei­
ro, residente em Rio de Peixe, Rezende Costa, filho do
Coronel Antonio Carlos de Oliveira e de Inácia Cassiana
de Oliveira. Filhos:
2-1 Maria Pia de Oliveira
Casou com Domiciano Monteiro dos Santos, filho de
André Esteves dos Santos e de Maria das Dores Mon­
teiro de Rezende. Filhos:
3-1 José Monteiro de Oliveira. Agrónomo.
3-2 Geraldo Monteiro de Oliveira ^
3-3 Sebastião Monteiro de Oliveira
3-4 Paulo Monteiro de Oliveira
3-5 Andrélina Santos
3-6 Marcos Monteiro dos Santos
3-7 João Monteiro de Oliveira
3-8 André Monteiro de Oliveira
3-9 Miguel Monteiro de Oliveira
3-10 Gabriel Monteiro de Rezende
3-11 Maria de Lourdes.
2-2 Wantuil Monteiro de Rezende
Casou com Maria José Lara, filha de Deverley de
Campos Lara e Maria das Dores de Siqueira. Residem
na fazenda do Capão, Lagoa Dourada. Tem geração.
2-3 Inácia de Oliveira Braga
Casou com Orosino de Souza Maia. Sem geração.
903

2-4 Francisca Monteiro de Rezende


Casou com seu primo José Monteiro de Rezende Neto,
já citado.
2-5 Carmen de Oliveira Braga
Casada com José Augusto dos Reis. Fazenda Taqua­
ra, Rezende Costa. Tem dois filhos:
3-1 Orlando
3-2 Olavo
2-6 Geraldo de Oliveira Braga
2-7 Abigail de Oliveira Braga
2-8 João de Oliveira Braga
1-11 Antonio de Padua Pinto
Casou com sua prima Flausina de Souza Rezende, filha de
Geraldo de Souza Rezende e de Maria Felisberta de
Rezende.
Capítulo 54

DOMICIANO A N TO N IO M ON TEIRO DE CASTRO

Ultimo filho cie Domiciano Ferreira de Sá e Castro e de sua.


mulher Maria do Carmo Monteiro de Barros. Casou com Ana
Antonia de Paula, filha de Francisco de Paula Santos e de Pru-
denciana Umbelina de Paiva. ( Genealog. Min. 3-338). Sem.
geração. '
SUPLEMENTO

Resumo da Justificação de “Genere” dos Rev. Padres Dou­


tor José Inácio de Castro, João Alvares de Castro e de Manuel
Inácio de Castro, filhos de Antonio Alvares de Castro e de Joa­
na Batista de Negreiros, estes, avós maternos de Domiciano
Eerreira de Sá e Castro.

- - '. "" * %

Petição, fls. 21. Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor. Di­


zem o Doutor José Inácio de Castro e seus irmãos João Alvares
de Castro e Manuel Inácio de Castro, naturais e batizados i*.
Capela de São Miguel do Itacolumi, freguesia desta cidade, fi­
lhos legítimos do Capitão Antonio Alvares de Castro, natural e
batizado na freguesia de São Paulo de Lisboa e de sua mulher
Dona Joana Batista de Negreiros, natural e batizada na fregue-
asi do Desterro da Bahia, netos pela parte paterna de Miguel
Alvares de Castro, natural e batizado na freguesia de São Tomé
da Parada, comarca de Chaves, Arcebispado de Braga e de An-
tonia Lobo, sua mulher, natural e batizada em São Vicente do
Cercal, termo de Cadaval, Patriarcado de Lisboa e pela parte
materna netos do Ajudante Antonio de Carvalho Tavares, natu­
ral e batizado na freguesia de São Sebastião, Ilha de São Mi­
guel, Bispado de Angra e de sua mulher Dona Margarida Tere-
za de Negreiros, natural e batizada na freguesia do Socorro,
Reconcavo da Bahia, que muito desejam servir a Deus Nosso
Senhor no estado sacerdotal e para isso se querem habilitar de
Genere na forma do estilo. P. a Vossa Excelência Reverendíssi­
ma seja servido admiti-los mandando-lhes passar suas Requisi­
tória na forma costumada. E.R.M. — Despacho — Admitidos
e remeta-se ao nosso Reverendo Doutor Promotor. Mariana onze
de. junho de mil setecentos e cincoenta e nove.
A Requisitória foi enviada ao Senhor Arcebispo de Lace-
demônia, Provisor e Juiz das Justificações de Genere do Pa-
906 —

triarcado de Lisboa. A fls. 9 consta o despacho “Cumpra-se de­


pois de autoada”.
Na. mesma folha consta uma declaração dos habilitandos:
sua avó paterna era filha de Domingos Lobo e de Domingas
João.
O Doutor João Pereira Cabral, Protonotário Apostólico de
Sua Santidade, Ministro da Curia Patriarcal, Juiz das Justifica­
ções de “Genere”, determinou que o Pároco da freguesia de São
Paulo de Lisboa, Filipe Ribeiro da Cruz, procedesse a infor­
mações e a inquirição de testemunhas.
A 14 de abril de 1761 teve início a inquirição de teste­
munhas.

A primeira, Josefa dos Santos, casada com o Senhor Mar­


tins, cirurgião, moradores no Pateo da Moeda, 65 anos mais ou
m enos; conheceu muito bem a Antonio Alvares de Castro na­
tural e batizado nesta freguesia de São Paulo, desta Côrte e
cidade de Lisboa e que sabe por ser muito amiga e ter grande
entrada em casa dos pais do dito e sabe que este foi estudante
nos seus princípios e que deixando êle os estudos se embarcou,
do que resultara cativarem-no e ir dativo para Argel e depois
que se resgatou foi para os Estados de Mariana, lá casou-se e
teve filhos. Um dêstes foi estudante em Coimbra e nas férias vi­
nha hospedar-se em casa de seu tio Manuel Alvares da Mata,
irmão de seu pai. Conheceu também Miguel Alvares de Castro
que vivia de seu negócio, casado com Antonia Lobo, também
conhecida da depoente, por ser madrinha de sua mãe. Disse
mais ( o que foi repetido por todas as testemunhas) que os so­
breditos são e foram sempre legítimos e inteiros cristãos :è-
lhos, limpos de sangue e geração, sem raça alguma de judeos;
mouro, mulato, cristão novo, herege nem de outra alguma infes­
ta nação das reprovadas em direito contra nossa santa fé cató­
lica.
Segunda testemunha: Damaso Pereira, homem de negócios,
morador defronte da Moeda, 63 anos mais ou menos; conheceu
a Antonio Alvares de Castro depois que veio de Argel onde este-
"ve cativo até sua partida para o Brasil. Conheceu também a Mi­
guel Alvares de Castro e sua mulher Antonia Lobo. Repetiu o
que disse a primeira testemunha sobre o sangue e principios
religiosos.

Terceira testemunha, Domingos da Silva Pereira, homem


■de negócio, morador defronte da freguesia dos Santos, desta
— 907 —

“Corte, 70 anos mais ou menos. Conheceu a Antonio Alvares cie


. Castro e seus pais que habitavam o Beco do Tibau desta fregue­
sia de São Paulo, de Lisboa. Sabe que éle esteve no Ric. de Ja­
neiro, obteve o posto de Capitão e casou-se com uma senhora
Dona Joana, parenta do Padre Bartolomeu Quental.
■Quarta testemunha, Manuel Velho de Carvalho, morador na
Bica Grande-, que vive de seus negócios, 55 anos, mais ou me­
nos, conhecendo a Antonio Alvares de Castro desde que' ele de­
poente teve uso da razão até que se retirasse para o Brasil.
Quinta testemunha, Catarina dos Santos, mulher Donzela, mora­
dora defronte a Igreja dos Santos, 60 anos mais ou menos ; co­
nheceu um dos habilitandos, José Inácio de Castro, que hospe­
dava-se em casa de seu tio Manuel Alvares da Mata quando
-estava em férias na Universidade de Coimbra. Conheceu a Antonio
Alvares de Castro, que nasceu no Beco do Tibau e que depois
de resgatado em Argel, poucos anos depois seguiu para o Rio
de Janeiro e casou-se nas Minas. Não conheceu a Miguel Alva­
res de Castro, mas tão tómente durante 18 anos a sua viuva
Antonia Lobo.

Procedeu-se em seguida a inquirição e tomada de informações


■em Cercal, comarca de Óbidos
Primeira testemunha o Reverendo Padre Pedro de Almeida,
morador no Cercal. Conheceu muito bem a Antonio Alvares de
Castro que morava em companhia de seus pais Miguel Alvares
-de Castro e de Antonia Lobo. Que esta, depois de viuva, exercia
o cargo de medideira do pão, no Terreiro, filha legítima de Do­
mingos Lobo, que também conhecera pessoalmente e de Domin-
.gas João, que não alcançou.
Segunda testemunha, José Pereira da Silva, que vive de sua fa­
zenda, natural e morador neste lugar de Cercal, freguesia de
São Vicente, 72 anos, disse que durante muitos anos frequentou
a casa de Antonio Alvares de Castro que ausentou-se, solteiro,
para o estado do Brasil e desde que tem uso da razão conheceu
Antonia Lobo, que foi solteira para a Côrte e depois de viuva
teve o trato de medideira do pão no Terreiro, filha de Domingos
Lobo que a testemunha conheceu alguns anos e de Domingas
João que não alcançara.
Terceira testemunha, o Padre Bartolomeu de Carvalho, natural
c morador neste lugar de Cercal, freguesia de São Vicente, 63
anos, disse que conheceu a Antonia Lobo, avó dos habilitandos,
moradora na cidade de Lisboa com o trato de medideira do Ter­
reiro e com quem falara repetidas vezes. ’
Quarta testemunha, Alexandre de Almeida que vive de suas fa­
zendas, 66 naso. Conheceu Antònia Lobo, em Lisboa, noemprego
de medideira do pão, filha de Domingos Lobo, que conhecera e
Domingas João que não alcançara. ' ,.
Quinta testemunha, o Capitão Francisco Ribeiro de Azevedo,
morador no Cercal, 60 anos': conheceu Antonio Alvares de Cas­
tro que tinha loja de Capela na cidade de Lisboa onde lhe falara
diversas vezes. Não conheceu a Domingos Loho, nem Domingas
João, mas sabe por ouvir dizer que são os pais dé Antonia Lobo.
Sexta testemunha, Catarina Ribeiro, filha de Francisco Duarte,
oficial de sapateiro, natural e moradora neste lugar, de Cercal, 32
anos. Conheceu pessoalmente a Miguel Alvares dé Castro, por
ter vindo diversas vezes, a negócio, à povoação do Cercal; conhe­
cera Antonia Lobo e seus pais Domingos Lobo e Domingas João.
Presta como as outras, "boas referências.

Segue a informação “Por informação extra judicial que ti­


rei mé consta serem os habilitandos. por parte de Sua avó paterna
legítimos e inteiros cristãos velhos sem nódoa alguma denação
infecta como depõem as testemunhas dêste sumário, as quais são
cristãos velhos, fidedignos, desinteressados e costumados a jurar
verdade. Óbidos, 4 de novembro de 1761, Braz Antunes Corrêa.
. À pag. 36 v .,juntou-se a cppta. das .cultas, A .justificação le­
vou três dias àlém da caminhada,,a cavalo, pela. distância de três
léguas entre Qbidos e Cercal, \
Documento importânte surge à fls. 39 v. — Os habilitandos
requerem a certidão de batismo de Antonia Lobo, a qual é conce­
bida nos segúintès term os: “Fraricisco Martins de Souza, Cura
atual nesta' Paroquial Igreja de Sãô Vicente'do Cercal, termo da
vila de Cadavál, Arcédiagâdo dè Óbidos que em cumprimento do
despacho do Excelèntissimo Senhór Arcebispo' de Lacedemônia,
Prdvisor Vigário Geral dêste Patriarcãdó. Certifico procurei os
livros de batizados desta freguesia é êm um deles a folhas onze
achei um assento na forma seguinte: Aos dèzasseis diâs dò mês
de junho de mil sêis centos e sessénta é três anos, batizei e pus
os Santos Oleos a Antonia, filha de Domingos Lobo, galego, e
de sua mulher Domingas J o ã o fo ra m .padrinhos Antonio Hen­
riques e Catarina Henriques, filha de Diogó Ribeiro, todos desta
/ — 909 —
/
freguesia e por verdade fiz este è o assinei era ut supra. O Padie
Cura, André Fernandes. E não se continha mais no assento do
dito livro a que me reporto. Cercal, quinze de dezembro de mil
setecentos e sessenta e um. O Cura, Francisco Martins de Souza.
Reconheço, Rocha.”
Antes porém, em Agosto desse ano, os habilitandos tinham
requerido em Lisboa a certidão de batismo de seu pai, Antonio
Alvares de Castro, que lhes foi deferida e consta dos seguintes ter­
mos: “Francisco Xavier Batista, Protonotário Apostólico de Sua
Santidade, Beneficiado na Igreja de Santa Cruz da vila de .Santa­
rém e Vigário da Paroquial Igreja de São Paulo de Lisboa —
Certifico que vendo o livro que serve de se lançarem os assentos
dos Batièmos que sé devoraram no incêndio do ano de mil sete­
centos e cincoenta e cinco, nele á folhas noventa e cinco se acha
o assento seguinte: Por despacho do Excelentissirno e Reveren­
díssimo Senhor Arcebispo de Lacedemônia, Provisor deste Pa-
triarcado, proferido em vinte e três de agosto de mil setecentos e
sessenta, a requerimento de José Inácio de Castro e seus irmãos
se manda abrir de novo o assento seguinte — Em o ano de mil
seiscentos e noventra e três foi batizado neste freguesia de São
Paulo de Lisboa, Antonio Alvares de Castro filho de Miguel Al­
vares de Castro, batizado na freguezia de São Tomé da Parada,
Corharca de Chaves, Arcebispado de Braga e de sua mulher An-
toniâ Ltíbo, batizada na freguesia de São Vicente do lugar do
Cercal deste Patriarcado, que foram recebidos nesta Paroquial
Igreja de São Paulo de Lisboa desta Côrte cidade de Lisboa, e não
se continha mais nada desta informação, petição e despacho a que
me reporto que tudo fica no cartório clesta Igreja em cumprimen­
to do qual abri de novo este assento. O Vigário Francisco Xavier
Batista. São Paulo de Lisboa 25 de agosto de 1760. O Vigário
Francisco Xavier Batista”; Reconheço, Rocha.
O processo em Portugal, arrastava-se morosamente. Dois
anos depois, em 1763, procedeu-se a nova justificação de “Ge-
nere” na vila de São Tomé da Parada, termo da vila de Monte
Alegre, comarca de Chaves, Arcebispado'de BrágãL' Desempe­
nhou as funções de inquiridor o Padre Manuel Alvá¥ès da Silva,
Vigário de Santo André do Vilar, povoação vizinha, da mesfna
comarca de Chaves. Como sempre, o assunto principal e a per­
gunta infalível era a de saber se Miguel Alvares de Castro foi
sempre legítimo cristão velho, limpo de sangue e geração, sem
raça alguma de judeu, mouro, mulato, cristão novo, herege, nem
de outra alguma infesta nação das reprovadas em direito contra
— 9 1 0 —

nossa santa fé católica. Neste ponto as testemunhas concordi,


ram unanimemente, não houve divergência nem discrepância,
A 24 de setembro de 1763 deu-se início à inquirição.
Primeira testemunha, André Gomes Alves, viuvo, que vivia,
de suas fazendas, 71 anos, natural da Parada. Conheceu de vis­
ta a Manuel Alvares de Castro que ainda jovem retirou-se para
a cidade de Lisboa, donde correspondia-se por carta com o piá '
dele depoente. Sabe que Miguel e família mantém acentuado .Ã
espírito de religião, pois tem diversos parentes, tios, sobrinhoSe' -
primos que ingressaram em ordens religiosas e no clero secular.
Segunda testemunha, Manuel Alvares, casado, lavrador,,
natural desta freguesia, 70 anos, mais ou menos, sobrinho de Sfi-%
guel Alvares de Castro, a quem conheceu de vista mas com quem
falou em uma das viagens que fez a Lisboa, onde conheceu Anto-
nia Lobo.
wm
Terceira testemunha, Sebastião Dias, casado, lavrador, na­
tural da Parada, 70 anos. Pouco conheceu a Miguel Alvares de
Castro, porque jovem retirou-se para a cidade de Lisboa e de Jj
quem é primo em segundo grau. Conheceu porem muito bem
a Tomé Alvares e sua mulher Ana Gonçalves, pâis de Migpel.|gjH
'• " '' á»
Quarta testemunha, João Alvares de Carvalho, natural da *
Parada, 60 anos. Sabe por ouvir dizer que Miguel retirou-se
ainda rapaz para a cidade de Lisboa, onde casou-se. Que Mi­
guel tem muitos parentes na região de quem tem ouvido repe­
tidas noticias a seu respeito.
Quinta testemunha, Maria Gonçalves, solteira, filha de
João Gonçalves, 80 anqs, natural da Parada. Conheceu de vis­
ta a Miguel Alvares de Castro que depois de ausente correspon­
dia-se com o pai dela depoente; sempre ouviu falar Ur'm “
mesmo
Sexta testemunha, Custódia da Silva, casada com Cláudio
Teixeira, natural de São Tomé da Parada, 70 anos, mais ou |
menos. Não conheceu a Miguel Alvares de Castro, mas sem­
pre ouviu nomearem seu nome repetidas vezes com boas refe­
rências.

Sétima testemunha, João Gonçalves, lavrador,, natural da


Parada, 69 anos. Não conheceu a Miguel Alvares de C astro^
que retirou-se ainda jovem da aldeia para Lisboa, onde tevé >
casa de negócios. Nasceu em uma casa contígua a residência
dele depoente.
Oitava testemunha, Cláudio Teixeira, casado, lavrador,
natural da freguesia do Vieira, 68 anos, morador nesta há 50
anos. Não conheceu pessoalmente a Miguel mas tem ouvido
de inúmeros parentes que retirou-sé para Lisboa.
Nona testemunha, Luiza Gonçalves casada com Simão de
Araújo, 61 anos, natural da Parada. Não conheceu a Miguel,
mas foi grande amiga de uma irmã dele por nome Luisa Alvares
e tem ouvido sempre com elogios pelos inúmeros parentes exis­
tentes na região.
Décima testemunha, Simão de Araújo, lavrador, 45 anos.
Disse o mesmo q.ue sua mulher.
A informação do pároco é digna de transcrição na íntegra:
“Muito Reverendo Senhor Doutor Provisor. Fiz as deligêti-
cias que V. Mcê foi servido cometer-me na comissão junta le
José Inácio de Castro e seus irmãos, naturais da freguezia da
Sé da cidade de Mariana, para cujo efeito fui a freguezia de
São Tomé da Parada da comarca de Chaves, deste Arcebispado
e nela perguntei dez testemunhas das mais antigas e fidedignas
que me foram nomeadas pelo Reverendo Abade da mesma fre­
guezia e entrando a conhecer da pureza de Miguel Alvares de
Castro achei que fora nascido na dita freguezia no mesmo lugar
da Parada, donde se ausentou sendo ainda de poucos anos para
a cidade de Lisboa, onde teve seu contrato e negócio e nela foi
casado e teve filhos e por via do dito Miguel Alvares são os justi-
ficandos cristão velhos e inteiros e de limpo sangue e em tanta
pureza que na sua geração tem vários sacerdotes como é o Pa­
dre Francisco de Miranda, Vigário do Couto de Orneias, natu­
ral da dita freguezia que é sobrinho direito do dito por ser filho
de Luisa Alves, irmã do mesmo Miguel Alvares e Juntamente
o Padre José de Miranda que é sobrinho segundo do mesmo os
quais conhece e na mesma geração há vários religiosos e nunca
foram infamados de judeu cristãos novos nem de raça de ne­
gro, mulato, mouro, nem de outra infesta nação das reprovadas
em direito contra nossa santa fé católica, nem foi o dito Miguel
Alvares ou seus parentes presos punidos ou penitenciados pelo
Santo Ofício nem pagaram para o pedido da gente da nação he-
brea mas sim tidos e reputados por cristão velhos e inteiros de
limpo sangue sem fama ou rumor em contrário, passo tudo na
verdade como me informaram nem outra coisa sei ou me consta
— 912 —
-/y, «jjBjj
o que sendo necessário juro “in verbo 'sacerdotis”. Sailto Aái-
dré da vila de Perdizes, 26 de setembro de 1763.' Aos pés dè
Vossa Mercê. O Vigário, Manuel Alvares, da Silva. , (,*).
À folhas 66 se juntou a certidão de batisniqide Migue^ALva- ,
res de Castro: “Nos livros de assentos de ba-tizados da fregue-
zia de São Tomé do Outeiro desta comarca, em um deles á fo­
lhas oito verso estava o assento do teor e forma seguinte: Hoje m
quatro de junho batizei a Miguel, filho de Tomé Alvares e de sua*
mulher Ana Gonçalves, ambos da Parada; foram padrinhoi Do*^-
mingos Gonçalves, de Vilaça e Ana Gonçalves, da Parada. Diá„
supra do ano de mil e seiscentos e cincoerítá e um (1651). O
Abade, Inácio Ferreira”.
Toda esta papelada foi remetida a Mariana,, onde foi aberta
à 8 de junho de 1764. Junta aos autos foram estes conclusos ao ÍP
Rev. Promotor que exigiu a certidão de batismo dos avós ma­
ternos dos habilitandos. Estes requereram, mediante •fiança, o
praso de dois .anos para exibição das certidões, o.qjie fpj deferido | | \
por despacho <je 31 de julho de 1765,. que além disso, arbitrava- -
a fiança em 64 pitavas de ouro, prestada np. mesmo dia, servindo
de fiador o muito Reverendo Frade Dom José Joaquim, da Nos­
,ijuj
sa Senhora da Conceição, que se obrigou nps bens dos dois
frades. . . . .
Dizemos dois frades, porque a fiança referia-se somente a W
dois. O terceiro, que faltava, o Dr. José Inácio de Castrp, .desis­ *
tiu de seguir a carreira eclesiástica, abandonou a justificação e
mais tarde çasou-se com sua prima Ana Petroniíha Joaquina
Negreiros da Cunha Matos, filha de Alexandre da. Cunha Matos.
Afinal, por força d a . sentença datada de 2 de agosto de
1765, chegaram.os dois habilitandos.ao termo: da jornada: julga­
dos habilitados para serem promovidos e receberem o Sacra­
mento da Ordem e mais dignidades eclesiásticas.
A seguir, talvez em apenso no original, a justificação de

(*) As palavras “ nem. pagaram para o pedido da gente de nação


referem-se ás fintas que de tempo em tempo recaiam sabre a comunidade
israelita. Faltava dinheiro no Erário lusitano, lá vinha uma derrama sor
bre os judeus. Contribuir ou tomar parte em qualquer* auxílio financeiro
para essa-gente,,'constituía indício veemente de. simpatia ou de ligação de
sangue.com os israelitas. Nq mandado expe.dido pelo -D.r., Provisor cons­
ta textualmente “ se não pagaram para fintas ou pedidos” .
Quaritd á informação da iimpesa do sangue negro, muíato ou mouro,
não podemos dar a rtiesma significaçãò lócal do Brasil. Hojé nas justí-
ficações de genere não existe-tanto-rigor.- Em-Portugal significava des­
cendência de mouro, e ps mouros eram maometanos. (.Vide o artigo, do
Conêgo Luiz Castanho de Almeida Voses de P e tró p o lis ” vol, 8, Fascí­
“ ,

culo 2 de março e abril de 19501 pág. 181.)


— 913 —

“Genere” enviada à Bahia em 1762, ao mesmo tempo da remessa


das outras duas a Portugal, mas processada no Arcebispado da
Bahia em 1765. O mandado e a Rogatória concebida nos mes­
mos termos das duas outras: pureza de sangue, costumes, senti­
mentos religiosos dos avós, Antonio Carvalho Tavares e Mar­
garida Tereza de Negreiros.
O primeiro ato do Arcebispo consistiu em expedir man­
dado ao Pároco da freguezia de Nossa Senhora do Socorro do
Reconcavo da Bahia, o qual respondeu que após meticulosas deli-
gências não encontrou uma só pessoa que pudesse servir de tes­
temunha.
Novo mandado é tirado e expedido ao Pároco da Matriz de
Sant’Ana do Sacramento. Precisamos notar que estes dois
mandados tem data de maio de 1765, três anos depois de reme­
tidos de M ariana!!
O Coadjutor Manuel Alvares, informa favoravelmente aos
habilitandos, puresa de sangue, alguma notícia dos pais e avós
maternos, principalmente da avó materna. No dia 22 de agos
de 1765, nesta cidade da Bahia e pousadas do Muito Reverendo
Doutor Provisor Reverendo Manuel Fernandes da Costa, ser­
vido de escrivão o Padre Bernardino Luiz da Costa Carneiro,
teve lugar a inquirição.
Primeira testemunha, João Francisco de Carvalho, homem
branco, casado, morador na freguezia de Sant’ Ana do Sacra­
mento, natural da vila de Figueiró dos Vinhos, Bispado de Coim­
bra, 68 anos, vivendo de suas agências.
Conheceu o Ajudante Antonio Carvalho Tavares morador
na Saúde e sua mulher; conheceu D. Joana Batista de Negreiros
que em tenra idade se passou ás Minas e lá se casou e teve fi­
lhos. Conhece uma irmã de Joana, Dona Inácia de Negrei­
ros viuva, de Francisco Lopes Guião, avós maternos de Fran­
cisco Martins Capela.
Segunda testemunha, o Capitão Gregório da Silva Souto,
branco, casado, natural de Santo Antonio além do Carmo, vive
de seus bens, 77 anos. Disse a mesma coisa, além da puresa de san­
gue, boa reputação etc.
Terceira testemunha, Antonia Pinto, mulher branca, viuva,
moradora na freguesia da Sé Catedral, vivia de seus bens, 70
anos mais ou menos.
Conheceu a Joana Batista de Negreiros que em tenra idade
foi mandada ás Minas por seus pais Antonio Carvalho Tavares
e Margarida Tereza de Negreiros, parà a companhia de um tio
que lá residia. Sabe que casou e teve filhos.

Quarta testemunha, Ursula Ferreira do Amaral, em cuja


residência se tomou o depoimento a 23 de agosto de 1765, mulher
branca, solteira, natural do Passe, vive de suas agências, 80
anos. Conheceu ao Ajudante Antonio Carvalho Tavares e sua
mulher assim como a Joana de Negreiros que era da mesma
criação de seus pais e em cuja casa estivera repetidas vezes.
Quinta testemunha, Maria da Encarnação, mulher parda,
solteira, moradora na freguesia da Sé, natural do Passé, 72 anos,
vive de suas agências. Conheceu a Joana Batista de Negreiros
e seus pais, pois era da mesma criação de Joana, que ainda jo­
vem foi enviada ás Minas para a casa de um tio.
Sexta testemunha, Antonio de Freitas, homem branco, casa­
do, morador em Santo Antonio, além do Carmo, 70 anos. Dis­
se a mesma coisa : conheceu a Joana, seus pais, que a remeteram p
jovem para as Minas; lá casou e teve filhos.
Sétima testemunha, o Alferes Sebastião Barreto de Lira,
branco, casado, da freguesia da Sé, vive de seus bens e tem 78- 'J
anos. Disse a mesma coisa.
Oitava testemunha, o Ajudante Inácio da Costa, branco,
casado, morador na freguesia de Sant’Ana do Sacramento e
natural de São Pedro Velho, 63 anos. Conheceu a D. Inácia.
de Jesus, irmã de Joana de Negreiros, que foi casada com Fran­
cisco Lopes Guião, avós maternos de Francisco Martins Cape­
la, que requereu habilitação de “Genere” neste Arcebispado;
sabe por ouvir dizer que D. Inácia teve uma irmã que se passou
ás minas.

Nona testemunha, Monica de Barros, viuva, freguesia do


Passé, 76 anos. Teve boas amizades e conhecimentos com Joa­
na de Negreiros, por serem da mesma criação e com sua mãe D.
Margarida Tereza.
Décima testemunha, Antonio Luciano, homem pardo, viu­
vo, que vive de escrever ao Provedor-Mór. 54 anos. Não co­
nheceu aos interessados nem seus pais, mas tão somente a D.
Inácia viuva de Francisco Lopes Guião que diversas vezes infor­
mara que tinha uma irmã nas minas, casada e com filhos; nada.
mais.
— 915

Importante documento avistamos á folhas 95, a certidão


de batismo de Joana de Negreiros. — “O Doutor Manuel Gon­
çalves Sonté (ou Souto, ou Santos?) Conego na Sé, Comissário
do Santo Ofício, Escrivão da Carnara Eclesiástica neste Arce­
bispado por sua Excelência Reverendíssima, que Deus Guarde,
etc. Certifico que em cumprimento do despacho supra que
revendo os livros findos dos Batizados da freguezia de Desterro
desta cidade em um deles a folhas cento e quatro verso se acha
o assento do teor seguinte : Aos dezanove de junho de mil sete­
centos e nove batizei e pus os Santos Oleos á inocente Joana,
filha do Ajudante Antonio Carvalho Tavares e de sua mulher
Dona Margarida de Negreiros, foi padrinho o Reverendo Padre
Doutor João Borges de Barros e madrinha Mariana Pereira,
mulher de Manuel de Souza Carvalho e por verdade fiz este
termo que assinei, dia e era ut supra. O Vigário Pedro da Cos­
ta. E outrossim certifico que revendo os livros findos dos as­
sentos dos casados da freguezia de Santo Antonio alem do Car­
mo em um deles, a folhas vinte e três se acha o assento do teor
seguinte: Aos vinte e dois de fevereiro de mil seiscentos e oiten­
ta e oito recebi em face da Igreja por palavras de presente feitas
primeiro as diligências costumadas na forma do Sagrado Concí­
lio Tridentino e da Constituição, a Antonio Carvalho Tavares,
natural da Ilha de São Miguel freguezia de São Sebastião Bis­
pado de Angra e ora morador nesta Bahia, freguezia de Nossa
Senhora do Desterro, filho do Capitão Pedro de Matos do Quen-
tal e de Dona Barbara Gracês, sua mulher, com Dona Marga­
rida Tereza de Negreiros, natural desta Bahia e moradora nesta
freguezia, filha do Ajudante Lourenço Lobo de Barros e de Dona
Maria de Negreiros, sua mulher, foram testemunhas o Mestre
de Campo Álvaro de Azevedo, Dona Filipa sua mulher e Dona
Maria da Rocha, mulher do Capitão Francisco de Araújo Valde-
vesso e outras que estiveram presentes. O Vigário Antonio
de Azevedo Melo. E não se continha mais em os ditos assen­
tos que bem e fielmente fiz trasladar dos proprios livros que me
reporto e com eles esta conferi que vai na verdade sem causa
que duvida faça em fé dos quais esta subscrevi e assinei de meu
sinal costumado, na Bahia aos vinte seis de abril de mil setecen­
tos e cincoenta e um. Eu, o Conego Manuel Gonçalves Souto,
Comissário do Santo Ofício escrivão da Câmara Eclesiástica o
subscrevi e assinei. Manuel Gonçalves Souto.
Á fls. 96 verso consta um requerimento de José Inácio de
Castro, individualmente, solicitando a certidão de batismo de
sua avó Margarida Tereza de Negreiros. Eis o que responde
916 —

o Conego Escrivão da Câmara Eclesiástica, o que prova o pouco


caso naquele tempo existente pelos documentos e papeis velhos.
— Certifico que revendo os livros de batizados da freguezia de
Nossa Senhora do Reconcavo, neles não achei o assento de ba­
tismo de Dona Margarida Tereza de Negreiros pedida na peti­
ção retro, filha do Ajudante Lourenço Lobo de Barros e de sua
mulher Dona Maria de Negreiros, por se acharem os livros de
batisados, casamentos e defuntos daquela era, todos destroncados
e feitos em cinza por cair a Igreja naquele tempo onde se acha­
vam os ditos livros e ficaram debaixo das ruinas delas e com as
chuvas se deluiram de sorte que só se aproveitaram alguns frag­
mentos, entre eles se acham alguns assentos de batismo de outros
irmãos e irmãs da dita Dona Margarida Tereza de Negreiros,
em fé da verdade fiz passar o presente por mim subscrito e assi­
nada de meu sinal costumado, aos seis de maio de mil setecentos
e cincoenta e um. Manuel Gonçalves Souto.
Por esta data verificamos que já em 1751 José Inácio de
Castro tratava de ingressar no sacerdócio. A certidão foi junta
aos autos, na Bahia, a 9 de setembro de 1765.
Nada mais de importante sob o ponto de vista genealógico.
Não se encontrou o termo de casamento de Antonio Alvares de
Castro, na Ermida de Santa Quitéria, mas o escrivão Baltazar
João de Mairink, certifica a existência de uns autos de casa­
mento em que são justificantes o referido Antonio Alvares e
Joana Batista Negreiros; foram julgados habilitados ao casa­
mento e receberam a provisão, despacho de 12 de agosto de 1728.
Eis o fecho — Nada mais se continha nos ditos autos que
eu Manuel Cesário Horta, Escrivão ajudante da Camara Eclè-
siástica fielmente a copiei. — Eu, Monsenhor José Silvério Hor­
ta, Escrivão da Camara Eclesiástica do Arcebispado de Maria-
na, fielmente a mandei copiar do próprio original a que me repor­
to conferi e subscrevi na fé de meu cargo. Mariana 5 de junho
de 1912. Devidamente selado. Com um carimbo em tinta roxa:
Camara Eclesiástica de Mariana.
— 917 —

19 12
CARTÓRIO ECLESIÁSTICO DO ARCEBISPADO DE
M ARIANA

Certidão dos autos de habilitação Canónica de Genere do Rev_


João Gualberto Monteiro de Barros.

Requerente
Dr. Luís Porto Moretzsohn de Castro

Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil nove­


centos e doze. aos treze dias do mês de abril nesta cidade de
Mariana Estado de Minas Gerais, Brasil, no Cartório Eclesiás­
tico do Arcebispado, autuei a petição convenientemente despa­
chada e ajuntei a certidão, cujo teor é como se segue, e para
constar lavrei êste têrmo. Eu Monsenhor Cónego José Silvé-
rio Horta, Escrivão da Câmara Eclesiástica e Secretário do
Arcebispado de Mariana o escrevi.

Exmo. e Revdmo. Sr. Vigário Geral da Arquidiocese de Mariana


O abaixo assinado, juiz de direito em Santos, Estado de S.
Paulo, a bem de seus direitos, pede a V. Ex. Revdma., se digne
ordenar ao Escrivão da Câmara Eclesiástica, que dê ao supli­
cante o inteiro teor de genere de seu tio João Gualberto de Bar­
ros, os quais devem estar apensos aos autos de genere do Pe.
Marcos Antônio Monteiro de Barros, processado em 1801, como
consta de uma certidão que tem o suplicante.
P. a V. Ex. benévolo
deferimento e
E. R. M.cê
Santos, 17 de março de 1912
(a) Luís Porto Moretzsohn de Castro
-(Selado com trezentos réis federais)

(Despacho) Como pede. Dê-se certidão pagas as custas-


Mariana, l.° de abril de 1912.
(a) Monsenhor Cónego Morais, V. Gel.

t
Monsenhor Cónego José Silvério Horta Secretário do Arcebis­
pado de Mariana e Escrivão da Câmara Eclesiástica, etc.

Certifico que em virtude do despacho retro, revendo o Ar­


quivo dêste Cartório Eclesiástico nêle encontrei os autos de habi­
litação canónica de Genere do Reverendo Padre João Gualberto
Monteiro de Barros cujo teor é como se segue = Mil setecentos
e noventa e um. Genere — João Gualberto Monteiro de Bar­
ros. Habilitando. Escrivão — Ferrão. Ano do Nascimento
de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e noventa e um
anos, aos três dias do mês de junho nesta Leal Cidade de Ma­
riana, e Cartório da Câmara Eclesiástica, aonde eu Escrivão ao
diante nomeado sirvo, e sendo aí, por parte do Justificante João
Gualberto Monteiro de Barros me foi dado uma petição despa
chada por Sua Excelência Reverendíssima, e pelo Muito Reve­
rendo Provisor, pedindo-me aceitasse e autuasse para o efeito
nela declarado, ao que satisfiz, aceitei, autuei e é ao que ao diante
se segue, e para constar fiz êste têrmo. Eu José da Costa Fer­
rão, o escrevi — Excelentíssimo, Reverendíssimo Senhor. Diz
João Gualberto Monteiro de Barros, natural e batizado na fre-
guezia de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas do Campo,
dêste Bispado, filho legítimo do Guardá-Mor Manuel José Mon­
teiro de Barros, natural e batizado na freguesia de São Miguel
das Marinhas, têrmo de Esposende, Comarca de Barcelos, Arce­
bispado de Braga, e de Dona Margarida Eufrásia da Cunha e
Matos, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora do Pi­
lar de Ouro Prêto, dêste Bispado, assistente em a universidade
de Coimbra por causa de seus Estudos, que para requerimentos
que tem precisa mostrar a limpeza de seu sangue, e para isso re­
quer a Vossa Excelência Reverendíssima se digne mandar-lhe
passar requisitório para as origens dos seus Avôs pela paterna,
porque pela mesma matérna há de justificar a fraternidade de
sua mãe com o Padre Marsal da Cunha o Matos, Professor de
Gramática na Vila de São João d’El. Rei. P- a Vossa Excelên­
cia Reverendíssima se digne deferir ao Suplicante como requer.
E. R. M.cê — Avós Paternos — João Vieira Repinxo, natural
e batizado na freguesia de São Miguel das Marinhas têrmo de
Esposende, Arcebispado de Braga e da Dona Mariana Monteiro
de Barros, natural da freguesia de São Tiago de Carapessos, têr
mo de Barcelos, Arcebispado de Braga — Remetida ao Nossc
Reverendo Provisor, sem que por êste intuito se julgue o Supli­
cante admitido a ordens. Mariana três de Junho de mil sete-
■centos e noventa e um. (Estava uma rubrica) D. A. faça con­
— 919

clusos. Barcelos — Conclusão. Conclusos ao M. R. Ministro,


seis de Junho de mil setecentos e noventa e um. P. Requisitó­
rias com a cláusula determinada no Decreto de Sua Excelência
Reverendíssima, e no mais a seu tempo. Barcelos = Pubí.in
Pelo Reverendíssimo Ministro me foram dados êstes autos com
o seu despacho supra aos seis de Junho de mil setecentos e noven­
ta e um anos. Para o Reverendo Ministro — Instrumento —
trezentos e dezoito —• M. do Registro trezentos — seiscentos e
dezoito — A. e Rasa — cento e oitenta e três réis Com. noventa
réis Têrmo do Registro novecentos — Registro, quinhentos e
vinte e cinco -—■ Despacho e custa, quatrocentos e cinquenta.
Pagou —- Mariana sete de Junho de mil setecentos e noventa e
um — Arruda = . Ajuntada = Aos vinte e oito dias do mês
de Março de mil oitocentos e um anos, nesta Leal Cidade de Ma­
riana e Cartório da Câmara Episcopal, dêste Bispado, onde eu
Escrivão sirvo e aí por parte do Habilitando João Gualberto
Monteiro de Barros bacharel formado pela Universidade de Coim­
bra me foi entregue uma justificação despachada, digo, uma sua
petição despachada pelo Reverendíssimo Doutor Quintiliano Al­
vares Teixeira Jardim, Provisor, Vigário-Geral e Juiz das habi­
litações dêste Bispado, e juntamente um instrumento de genere
vindo do Arcebispado de Braga, que se acha junto a mesma peti­
ção, pedindo ajuntasse na forma do despacho nela proferido .1
êstes Autos o qual com o dito instrumento aqui juntei e o que se
segue, do que fiz para constar êste têrmo. Eu José Joaquim
de Santa Ana, Escrivão Ajudante da Câmara Episcopal que o
escrevi = Diz João Gualberto Monteiro de Barros, Bacharel
formado pela Universidade de Coimbra que êle extraiu por êste
Juízo da Provisória dêste Bispado Marianense de donde é
oriundo Requisitórias a fim de lhe vir em inquirições pela pa/rte
paterna as quais são as que apresenta; requer a Vossa Senhoria
se digne ordenar que junta com esta a dita inquirição fique na
Câmara Episcopal a seu tempo de prosseguir nas mais diligên­
cias dêle Suplicante ou algum dos seus parentes nos Autos de
donde emanar a Requisitória. P. a Vossa Senhoria se digne as­
sim o mandar depois de lavrados o necessário têrmo de abertura
feita por Vossa Senhoria para constar a todo o tempo de que se
juntou aos ditos Autos de donde emanou a Requisitória por Des­
pacho. E. R. Mercê. = “Como Requer = Jardim" = O
Doutor Pedro Paulo de Barros Pereira, Desembargador e Pro­
visor nesta Côrte e Cidade de Braga e seu Arcebispado por Sua
Excelência Reverendíssima o Senhor Dom Frei Caetano Bran­
dão do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima, e por mercê
de Deus e Santa Sé Apostólica, Arcebispo e Senhor de Bra­
ga Primaz, e a todos os muitos Reverendos Senhores' Doutores*
Desembargadores, Provisores, Promotores, Vigários-GgHt*
assim dos Arcebispados como dos Bispados, Comarcas, TêftnOs
e Distritos, e bem assim mais a todos os Senhores Doutores,.
Corregedores, Provedores, Juízes de fora do Cível com alçada
como ordinários espadaneus e dos órfãos, Escrivães, Tabeliaitís.
Públicos e rasos, Notários Apostólicos dos Aprovados e admi­
tidos na forma do Sagrado Tridentino, Clérigos de Missa e or­
dens sacras, escrivães, Tabeliains Públicos e rasos desta minha
senhorias de Portugual a todos em geral e a cada um dêles em
particular com suas jurisdições, Comarcas, Termos e distritos
e a cada um de per si in sollidum o mais expressa e particular­
mente aos Presidentes e moradores em esta dita Córte e Cidade
de Braga e Sua Comarca como de outra qualquer parte que seja
assim dos Arcepisbados como dos Bispados e a todos aqueles a
quem e donde e perante quem aos quais e cada um dos quais o
presente instrumento de Requisitória de Genere fôr apresentado
e o verdadeiro conhecimento dêle com direito e direitamente lhe
deva e haja de Pertencer o seu devido efeito e inteiro cumpri­
mento plenária e Real exclusão dêle Saúde e paz em Jesus Cris­
to Nosso Senhor e Salvador que de todos é verdadeiramente re­
médio Luz e Salvação de nossas almas. = Faço-lhe saber em
como por uma Requisitória vinda do Bispado de Mariana para
cá cumprir a qual eu mandei autuar e passar aos Comissários
necessários e que com efeito se passaram e se fizeram as inquiri­
ções por soma de testemunhas cujo teor de tudo passado aqui por
instrumento em pública forma de verbo ad verbum é da manei­
ra e forma seguinte que se segue = Mariana / / Requisitória de
Genere do Bispado de Mariana de João Gualberto Monteiro de
Barros de Congonhas do Campo do dito Bispado / / Câmara
Eclesiástica = Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cris­
to de mil setecentos e noventa e cinco = Ao Muito Reverendo’
Arcebispado de Braga Primaz das Espanhas ou a quem seu
Senhor Doutor Provisor e Juiz das Justificações de Genere do
muito nobre cargo servir e poder tiver, Saúde e paz sempre em
Jesus Cristo Nosso Senhor que de todos é verdadeiro remédio
e salvação. O Doutor José Coelho Borges Cónego Prevendado
na Catedral desta Cidade de Mariana examinador sinodal, Pro­
visor, Juiz das Justificações de Genere e Dispensas Matrimo­
niais pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Frei
Domingos da Encarnação Pontível da Ordem dos Pregadores
por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo dêste Bis­
— 921 —

pado de Mariana e do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima,


que Deus Guarde, etc. = Faço saber que a Sua Excelência
Reverendíssima foi feita uma petição por parte de João Gual-
berto Monteiro de Barros natural e batizado na freguesia de
Nossa Senhora da Conceição de Conganhas do Campo déste
Bispado, filho legitimo do Guarda-Mór Manuel José Monteiro
de Barros, natural e batizado na freguesia de São Miguel das
Marinhas, Têrmo de Esposende, Comarca de Barcelos dêsse
Arcebispado e Dona Margarida Eufrásia da Cunha e Matos na­
tural e batizada na freguesia de Nossa Senhora do Pilar do Ouro
Prêto, dêste Bispado, assistente em a universidade de Coim­
bra, Neto Paterno de João Vieira Repinxo, natural e batizado
na freguesia de São Miguel das Marinhas Têrmo de Esposende
dêsse Arcebispado e de Dona Mariana Monteiro de Barros,
natural da freguesia de São Tiago de Carapessos, Têrmo de
Barcelos dêsse Arcebispado, pedindo por fim e conclusão de sua
suplica que para a todo o tempo mostrar a limpeza de seu sangue
pela parte Paterna lhe era preciso Requisitória para êsse Arce­
bispado a qual suplica sendo pelo mesmo Senhor vista por seu
despacho mo cometeu e eu pelo meu mandei passei a presente
para Vossa Mercê, a quem requeiro da parte da Santa Madre
Igreja, e da minha lhe peço mercê que sendo-lhe esta apresen­
tada indo passada pela chancelaria de sua Excelência Reveren­
díssima e por mim assinada o cumpra e guarde e faça inteira-
mente cumprir e guardar como nela se contém e em seu cumpri­
mento será Vossa Mercê servido mandar passar ordem escrita
aos Reverendos Párocos da freguesia de São Miguel de Mari­
nhas Têrmo de Esposende dêsse Arcebispado e da freguesia de
São Tiago de Carapessos, Têrmo de Barcelos ambas dêsse Arce­
bispado para que cada um dêles por si ex ofício com todo o se­
gredo sem que a parte intervenha em cousa alguma nêle, digo,
nem outra que por ela o faça no que gravemente lhe encarrega­
mos suas consciências, informem em suas Paróquias ou fora
delas sendo necessário de pessoas antigas e fidedignas e d e s m
teresssadas que nelas houverem que não tenham ódio saber acêr-
ca da naturalidade, qualidade de geração do habilitando João
Gualberto Monteiro de Barros e seus ascendentes e do que lha
haverem e souberem de ciência própria enviarão a Vossa Mercê
sua particular informação por carta fechada jurada in verbo
sacerdotis, dentro da qual nomeará cada um dêles oito ou dez
testemunhas que sejam da qualidade referida que do sobredito
possam testemunhar e que bem bastará para prova legítima des­
ta inquisição; e sendo assim nomeados seja Vossa Mercê ser-
— 922 —

vido mandar venham a sua presença as testemunhas e a§ inqui­


rirá com o Escrivão do seu cargo ex-ofício secretamente e dado
a cada um de per si o juramento dos Santos Evangelhos, lhe $5^'
perguntará como se chama, que ofício tem e donde é natural,
onde foi batizado e morador e de que idade é e depois de dizer
aos costumes cousas dêles lhes perguntará Vossa Mercê pelos *
interrogatórios seguintes = l.° Se lhe falou alguma pessoa, ou
pesoas para que vindo a êste juramento nêle dissesse mais ou
menos da verdade que soubesse e lhe fôsse perguntado e que
pessoas foram. 2.° Se conhece ou conheceu o habilitando João
Gualberto Monteiro de Barros de quem é filho, donde natural,
batizado e morador e a que anos há que os conheceu ou co­
nhece com que trato ou ocupação ou ofício o que rezão tem o seu
conhecimento notícia. 3.° Se conhece ou conheceu ao Guarda-
Mor Manuel José Monteiro de Barros e Dona Margarida Eu-
frásia da Cunha e Matos, Pais do habilitando de quem são fi­
lhos donde naturais onde batizados e moradores e a que anos há
que os conhece ou conheceu com que trato ou ocupação ou ofí­
cio e que rezão tem do seu conhecimento e notícia. 4.° Se co­
nhece ou conheceu João Vieira Repincho e a Dona Mariana
Monteiro de Barros, Avós Paternos do habilitando de donde são
naturais donde batizados e moradores, e a que há, digo, anos
há que os conhece ou conheceu, com que trato ou ocupação ou
ofício e que rezão tem do seu conhecimento e notícia. 5.° Se
tem alguma razão particular de omissão, ódio ou parentesco com
o habilitando ou com algum dos seus progenitores ou se tem cou­
sa que declarar aos costumes. 6.° Se o dito habilitando, seus
Pais, Avós Paternos cometeram crime de lesa Majestade Divi­
na ou humana. 7.° Se o dito habilitando ou algum de seus
ascendentes são ou foram herejes ou Apóstatas da nossa santa
fé católica. 8.° Se o dito habilitando ou algum dos seus ascen­
dentes incorreram em pena vil ou infâmia pública de fato ou de
direito, ou disso foram infamados e que rezão tem de o saber.
9.° Se tudo o quanto, digo, o se tudo o que tem deposto é e foi
sempre pública voz (estava um nome que não se pôde ler por
estar estragado o papel) e sendo pérguntadas as testemunhas
assinaram com Vossa Mercê e que no caso de que se ache impe­
dido para por si fazer esta inquirição de Genere cometerá/ suas
vêzes a pessoa eclesiástica e de confiança que lhe parecer a qual
contudo, digo, em tudo guardará a forma desta Requisitória e
remeterá os próprios Autos que se possa fazerem com a sua ex­
tra judicial informação assim acêrca da fé e crédito das teste­
munhas, somo sôbre a limpeza do sangue das pessoas referidas
■com o teor das quais e desta será Vossa Mercê servido mandar
juntar certidões do Batismo do Pai do habilitando e de seus
Avós Paternos e casamentos dêstes e passar um instrumento
autêntico em modo que faça fé o qual em maço feichado cosido
e lacrado na forma do estilo será remetido a esta Cidade à Câ­
mara, e para Vossa Mercê assim o mandar cumprir fará a justiça
que costuma, serviço a Sé Apostólica e assim fareis o mesmo
por outros semelhantes, sendo-me de sua parte despachada, e
será registrada no Livro do registro geral. Dada e passada
nesta Cidade de Mariana sob o sêlo das Armas de Sua Excelên­
cia Reverendíssima com meu sinal aos sete de Junho de mil sete­
centos e noventa e um. E eu José da Costa Ferrão Escrivão
da Câmara Episcopal a subscrevi — José Botelho Borges. Lugar
do Sêlo — Ferrão — Chancelaria oitocentos e vinte e cinco réis,
sêlo setenta e cinco réis, Assinaturas, trezentos réis — Feitio
oitocentos e vinte e cinco réis — Registro — quinhentos e vin­
te e cinco réis — Registrada as folhas catorze do livro vinte e
quatro do registro geral — Requisitória de Genere que Vossa
Senhoria manda passar para o Arcebispado de Braga Primaz
das Espanhas, a favor de João Gualberto Monteiro de Barros.
Para Vossa Senhoria ver = Despacho = Dê comissão e passe
carta —1 -Calvo — Recebi doze mil e oitocentos réis que ficam
carregados no livro sete número dois mil e quinhentos e setenta
e três. Braga quatro de Março de mil setecentos e noventa e
cinco — Vieira — Passei primeira comição, digo, comissão e
segunda carta. — Venha particular informação do Reverendo
comissário, número dois mil quinhentos e setenta e três. =
Comissão = O Doutor Pedro Paulo de Barros Pereira, Desem­
bargador, Provisor e Vigário Geral no Espiritual e temporal e
juiz das justificações de Genere nesta Côrte e Arcebispado de
Braga, por sua Excelência Reverendíssima o Senhor Arbispo
Primaz, etc. Faço saber em como o Reverendo Comissário por
mim abaixo nomeado em como por Requisitória do Bispado de
Mariana me representa João Gualberto Monteiro de Barros, da
freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas do
Campo, filho legítimo de Manuel José Monteiro de Barros,
natural da freguesia de São Miguel das Marinhas e Dona Mar­
garida Eufrásia da Cunha e Matos da freguesia de Nossa Se­
nhora do Pilar Neto Paterno de João Vieira Repincho da dita
freguesia das Marinhas e Dona Mariana Monteiro de Bain*s,
da freguesia de São Tiago de Carapessos, ambas dêsfe Arceois-
pado, pedindo-lhe mandasse fazer suas diligências de habilita­
rão para o que fazia o depósito necessário, o que sendo por êle
— 924

satisfeito na mão do depositário das mesmas diligências, lhe


mandou como todo o segredo passar o presente pela qual come­
teu ao dito Comissário que sendo-lhe esta entregue indo por
mim, assinada e selada com o sêlo desta Côrte. Logo com o<
Secretário da Câmara se sendo suspeito ou impedido não fôr, e
sendo-o com um clérigo, notário, ou Escrivão que o mesmo
Secretário elegerá contanto que faça boa letra e legível seja sem-
suspeita; ao qual dará o juramento dos Santos Evangelhos, e
de suas mãos o tomará também, sob cargo do qual prometeram
ambos de bem e verdadeiramente exercerem seu ofício neste ca­
so ; do que tudo se fará têrmo de apresentação desta Comissão-
que será por ambos assinado. E sendo satisfeito o sobredito
mandou o mesmo Comissário e escrivão sob pena de excomu­
nhão não declararem per si nem por outrem nem direta ou digo*
nem indiretamente ao dito justificante nem a outra alguma pes­
soa que tiram ou fazem, digo, e fazem esta justificação salvo-
aquelas pessoas que necessário fôrem para ela se fazer e cada
uma delas mandará o dito Comissário sôbre a sobredita pena de
excomunhão que guardem Inteiramente segrêdo em tudo o que
lhe fôr perguntado. Depois de ser chegado o dito Comissário
ao lugar ou lugares aonde hão de perguntar testemunhas man­
dará ir perante si o Pároco da freguesia, tomando primeiro al­
gumas informações em segrêdo; se êle é parente ou particular
amigo do justificante e achando-se que não é suspeito debaixo
da dita pena de excomunhão lhe encarregará lhes 'nomeará dez
das testemunhas de pessoas mais antigas e honradas da fregue­
sia que não tenham parentesco ou inimizade por alguma via com
o justificante; e não concluindo legalmente aquêle número de
testemunhas tôda (ininteligível) da vida do justificante, trará
mais as que bastem para inteiro conhecimento dela. E que
outrossim o mesmo Pároco se informe com todo segrêdo da. vida
e costumes do justificante e do que achar declare por sua certi­
dão jurada e feichada o qual entregará ao dito Comissário para
remeter feichada com esta inquirição. Tanto que o dito Comis­
sário lhe fôrem nomeadas as testemunhas pelo Pároco da fre­
guesia se suspeito ou impedido não fôr; e sendo por outro clé­
rigo eleito pessoa fidedigna e sem suspeita da mesma freguesia
cu de outra vizinha, as mandará vir perante si para esta diligên­
cia a Paróquia ou alguma Capela da mesma freguesia e não
querendo vir as obrigará com censuras procedendo contra elas
até (ininteligível) e perguntará as ditas testemunhas cada uma
sôbre- si pelos artigos seguintes, dando-lhes o juramento dos
Santos Evangelhos sob cargo do qual promenterão dizer a ver-
dade declarando cada uma o ofício de que vive, e o lugar onde
é morador e natural e quanto anos tem e que idade tem pouco
mais ou menos; e não sendo testemunha natural do lugar dond:
é moradora declarará quantos anos há que vive no tal lugar =
Primeiro — Se sabe o negócio para que foi chamado, ou se algu­
ma pessoa lhe disse que se fôsse chamado para jurar em alguma
inquirição desta qualidade dissesse mais ou menos do que sou­
besse — Segundo 1— Se conhece o justificante e se sabe que é
êle o próprio conhecido nesta comissão e de que terra é natural
■e onde é morador — Terceiro — Se sabe se é filho d e ..............
e de sua m u lh e r.............. e se por seu filho legítimo e de legí­
timo matrimónio é tido e havido, e de todos respeitado por tal
— Quarto — Se sabe que o justificante é neto pela parte pater­
na de .............. naturais e moradores, que diz serem ou foram
— e por parte Materna de .............. declarando distintamente
o nome ou alcunha de cada uni, ofício ou modo de viver, digo,
de vida que tem, ou tiveram ou trataram e conviveram e quan­
tos anos, e se por neto dos sobreditos é o justificante de todos
■conhecidos — Quinto — Se sabe que o habilitando é ou foi her.e-
je apóstata da nossa fé — Sexto — Se sabe que o dito habilitan­
do é filho ou neto de Pai ou Avô Paterno que cometessem cri­
me de Lesa Majestade Divina ou humana ou que por elas fos­
sem sentenciados ou condenados nas penas estabelecidas em as
leis do Reino — Terá o Comissário particular cuidado de per­
guntar as tetes, digo, testemunhas se são parentes ou inimigos
do justificante e muito meudamente pelas razões de seus ditos,
fazendo-lhes declarar a causa porque sabem o que afirmam com
seus testemunhos para se entender se falam com fundamento,
mandando escrever tudo com clareza e brevidade que fôr possí­
vel. Em caso que o Comissário achar que algumas das teste­
munhas falem em haver fama de ser o justificante hereje, após­
tata ou compreendido em alguma causa conteúdo no quinto ou
sexto interrogatório, perguntará meudamente as testemunhas se
sabem ou ouviram dizer que principio ou nascimento teve a tal
fama, e se na opinião dos homens melhores e fidedignos do povo
■é tida por falsa ou verdadeira e além do que as testemunhas dis­
seram perguntará três ou quatro além do dito número de dez
inquirindo-as cada uma de per si sôbre a matéria da dita fama
somente, e sôbre a amizade ou inimizade, que tem com o justifi­
cante as testemunhas que depuzeram e .............. a dita fama,
fazendo-se justificante, perguntará o Comissário e sendo que
pelas inquirições conste que algum dos Pais ou Avós do justifi­
cante não é morador na freguesia que se declara na petição aci-
926

ma mas em outra de frente livre, sempre o Comissário pergun­


tará elas testemunhas porque principalmente no lugar de ori­
gem e nascimento se há de fazer esta diligência. Tendo o Co­
missário feito tôda a diligência possível para se declarar a ver­
dade mandará o Escrivão que faça têrrno no fim das inquiriçõins
digo, têrrno de encerramento que nêle se declare quantos dias
se passaram na diligência para mandar pagar o salário à razão
de oitocentos réis ao Comissário, e de seiscentos réis ao Escri­
vão por dia, além de suas inquisidorias escritas. Encarrega­
mos gravemente a consciência do Comissário para que faça esta
diligência com tôda a brevidade possível de sorte que não faça
gastos desnecessários ao justificante. E feichada as inquiri­
çõins com as informações de todos os Párocos das freguesias
onde se perguntaram testemunhas, metidos dentro as enviará
feichadas e lacradas com o subscrito de fora ao Secretário, que
esta subscreveu, remetendo-lhas por pessoa fixa que será paga
a meio tostão por légua, de sorte que não seja sabedor o justifi­
cante per si, nem por outrem de como as tais diligências vem
remetidas; e para sua lembrança fará o Comissário rol das dili­
gências que remete feitas para poderem mandar cobrar o salá­
rio delas depois de contadas. E sob a dita forma de excomu­
nhão mando ao dito Comissário que tendo notícia que algumas
das testemunhas que juraram nestas e semelhantes inquirições
descobriu ou publicou o segrêdo e que em o tempo de testemu­
nhas se lhe encomendou, ou alguns dos Párocos que informou
fêz o mesmo; enviará logo a dizer por certidão sua declarando
seus nomes, freguesias, conselhos para os mandar buscar pre­
sos e castigar como me parecer justiça. Dado nesta cidade de
Braga sob o meu sinal e sêlo desta Côrte, aos cinco dias do mês
de Março do ano de mil setecentos e noventa e cinco anos. Eu
Manuel Alvares Salgado, Escrivão da Câmara Eclesiástica a
subscrevi. Ao Senhor Desembargador Ricardo Antônio da
Costa e Silva = Barros Pereira = Ao sêlo dez réis. Ao Re­
gistro —i grátis — Ao escrivão = Valha sem sêlo ex causa =
Mesquita Medeiros = Comissão para diligências de habilitação
que se hão de fazer na freguesia de São Miguel das Marinhas e
São Tiago de Carapessos. = T êrm o de Aceitação = Têrrno de
aceitação da Comissão retro e de juramento. — Ano do Nasci­
mento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e noventa
e cinco ao sete de maio nesta Cidade de Braga e Casas do Muito
Reverendo Senhor Doutor Ricardo . Antônio da Costa e Silva;
Abade do Reservatório de São Romão da (ininteligível). Desem­
bargador da Relação Primaz desta côrte aonde Eu Notário Apos-
habilitação retro, digo, habilitação de Genere retro, passada a
tólico vim, por êle me foi dada a Comissão para a inquirição de
instância de João Gualberto Monteiro de Barros do Bispado de
Mariana, que lhe havia cometido e dirigido ao Muito Reverendo
Senhor Desembargador Provisor dêste Arcebispado, e para dar
execução me elegeu para Secretário, dando-me o juramento dos
Santos Evangelhos, e recebendo-o também de minha mão e sob
cargo dêle prometemos de a executar na forma que ela recomenda
de que fiz êste Têrmo que assinamos. Eu Manuel Rodrigues
Mendes Prerigo, Notário Apostólico, o escrevi e assinei — Ricar­
do Antônio da Costa e Silva = Manuel Rodrigues Mendes Pre-
zigo. São Miguel das Marinhas = Assentada = Aos doze de
Maio de mil setecentos e noventa e cinco anos nesta freguesia de
São Miguel das Marinhas dêste Arcebispado de Braga aonde foi
vindo o Muito Reverendo Senhor Doutor Ricardo Antônio da
Costa e Silva, Abade Reservatório de São Romão da Vela,
Desembargador na Relação Primaz, e Comissário desta diligên­
cia de habilitação de genere comigo Notário Apostólico, Secre­
tário dela aí pelo Reverendo Pároco desta mesma freguesia lhe
foram nomeadas as dez testemunhas que êle comigo judicialmen­
te inquiriu os seus nomes, cognomes, idades, costumes, e depoi­
mentos são os que ao diante se seguem, de que para constar fiz
êste Têrmo de asserítada. Eu Manuel Rodrigues Mendes Pre-
zigo, Secretário desta diligência a escrevi = Carta = O Doutor
Pedro Paulo de Barros Pereira, Desembargador e Provisor e Vi­
gário-Geral no Espiritual e Temporal, nesta Côrte e Arcebispado
de Braga, Primaz das Espanhas. Mando em virtude de obe­
diência ao' Reverendo Pároco da freguesia de São Miguel das
Marinhas dêste Arcebispado, que sendo-lhe esta apresentada per
si ex ofício com todo o possível segrêdo que a parte nisso entre-
venha nem outrem por ela o faça no que gravemente lhe encar­
regamos, a sua consciência se informe exatamente no distrito de
sua freguesia com as pessoas que mais antigas houver fidedignas
acêrca da naturalidade e conhecimento de Manuel José Mon­
teiro de Barros e de João Vieira Repincho, Pai e Avô Paterno do
justificante, naturais que se diz serem ou foram desta dita fre­
guesia, e se assim se chamam e dela são naturais ou donde vem
suas origens, e se sempre foram tidos, havidos, nomeados e co­
nhecidos por pessoas que não cometeram crimes dos que diz a
comissão ou se pelo contrário E do que êle dito Reverendo
Pároco achar, e souber acêrca do sobredito nos enviará sua par­
ticular informação por carta feichada e jurada in verbo sacerdo-
tis; dentro da qual nos nomeará cinco ou dez testemunhas da
— 928 —

qualidade acima referida, e que do sobredito possam testemunhar


para serem perguntadas conteúdo em uma carta requisitória que
nos fôr apresentada ao Bispo de Mariana e passada a instância
João Gualberto Monteiro de Barros, da freguesia de Congo­
nhas do Campo, filho legítimo de Manuel José Monteiro, natu­
ral da dita freguesia de São Miguel das Marinhas; e neto Pater­
no de João Vieira Repincho da dita freguesia de São Miguel das
M arinhas; cuja certidão nos remeterá com esta pelo fiel que lha
a apresento, sob pena de suspensão. Dada em Braga sob meu
sinal somente, aos cinco dias do mês de Março de mil setecentos
e noventa e cinco anos. Eu Manuel Alves Salgado a subscrevi
= Barros Pereira -•= Ao sinal sessenta réis = Carta de Segre­
do para o Reverendo da freguesia de São Miguel das Marinhas
= Francisco Antônio de Vilas Boas, Pároco desta freguesia de
São Miguel das Marinhas, dêste Arcebispado de Braga Pri­
maz : Certifico que a ela veio o Muito Reverendo Senhor Dou­
tor Desembargador Ricardo Antônio da Costa e Silva a fazer
a Inquirição de Genere do habilitando João Gualberto Montei­
ro de Barros, do Bispado de Mariana por parte.de seu Pai Ma­
nuel José Monteiro de Barros, e do seu Avô Paterno João Viei­
ra Rapincho, naturais desta freguesia; e para a mesma, lhe no­
meei dez testemunhas, Pessoas mais antigas e fidedignas, e pelo
que me informaram o conhecimento que tenham dessa família
nunca os sobreditos foram herejes nem cometeram crime de
Lesa Majestade Divina ou humana o que juro in verbo sacerdo-
tis. São Miguel das Marinhas de Maio dez de mil e setecen­
tos e noventa e cinco. Reitor Francisco Antônio de Vilas Boas.
= João Marques, viúvo, Lavrador natural do Lugar do Outei­
ro, desta freguesia de São Miguel das Marinhas, Testemunha a
quem o Muito Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comis­
sário'deu o Juramento dos Santos Evangelhos, encarregando-
lhe dissesse a verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado
o que prometeu de que dou fé ; e sendo-o por sua idade disse que
era de setenta e cinco anos pouco mais ou menos, aos costumes
disse nada — E perguntado êle testemunha pelo primeiro arti­
go da Comissão junta atrás disse que vinha a este depoimento
nomeado pelo seu Reverendo Pároco e que ninguém o pressua-
dira a que nêle ou em outro semelhante faltasse a verdade. Ao
segundo disse que não conhece ao justificante João Gualberto
Monteiro de Barros natural do Brasil — Ao Terceiro disse que
inda conhecera a Manuel José Monteiro de Barros, natural des­
ta freguesia Pai do Justificante — Ao Quarto disse que tam­
bém conhecera a João Vieira Repincho também daqui natural,
Avô Paterno do Justificante; e que êstes não foram herejes,
nem cometeram crime de Lesa Majestade Divina ou humana
porque fôssem punidos, e mais não disse, e o assina com o mes­
mo Senhor êste seu depoimento que Eu Manuel Rodrigues
Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta diligên­
cia o escrevi = Silva — João Marques = Manuel Dias Torres,
Lavrador, natural e morador nesta freguesia de São Miguel das
Marinhas, testemunha a quem o Muito Reverendo Senhor
Desembargador Juiz Comissário deu o juramento dos Santos
Evangelhos encarregando-lhe debaixo dêle dissesse verdade do
que soubesse e lhe fôsse perguntado o que prometeu de que dou
fé, e sendo por sua idade disse que era de oitenta e dois anos.
E perguntado ao primeiro artigo da Comissão disse que o cha­
mara agora o seu Reverendo Pároco para êste juramento mas
que ninguém lhe pedira que dêle ou em outro semelhante disses­
se mais ou menos da verdade = Ao segundo disse que não co­
nhece ao justificante João Gualberto Monteiro de Barros por
ser natural do Brasil — Ao terceiro disse que ainda se lembra de
Manuel José Monteiro de Barros natural desta fregesia que se
diz ser Pai do habilitando. — Ao quarto disse que conhecera
a João Vieira Repincho, também natural desta mesma fregesia,
Avô Paterno que se diz ser do justificante que casara em Cara-
pessos, e mais disse que o dito Pai e Avô Paterno do habilitan­
do nunca cometeram crime de Lesa Majestade Divina ou huma­
na pelo qual fôsse sentenciados pelas Leis dêste Reino e Santo
Ofício, e mais não disse, e assinou êste seu depoimento com o
mesmo Muito Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comis­
sário. Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo Notário Apos­
tólico Secretário desta Inquirição o Escrevi = Silva = Ma­
nuel Dias Torres = Domingos Gonçalves de Abreu, viúvo,
natural e morador desta freguesia de São Miguer das Mari­
nhas, testemunha a quem o Muito Reverendo Senhor Desem­
bargador Juiz Comisário deu juramento dos Santos Evange­
lhos, encarregando-lhe dissesse verdade do que soubesse e lhe
fôsse perguntado, o que prometeu, de que dou f é ; e sendo por
sua idade disse que era de setenta e cinco anos pouco mais ou
menos, e aos costumes disse nada — E perguntado êle testemu­
nha pelo primeiro artigo da Comissão retro, disse que vinha a
êste juramento pelo chamar agora o seu Reverendo Pároco, e
que nenhuma pessoa o presuadira para que nêle. ou em outro
semelhante faltasse a verdade — Ao segundo disse que não co­
nhece ao habilitando João Gualberto Monteiro de Barros por
ser do Brasil. — Ao terceiro disse que ouvira falar de Manuel
— 930 —

José Monteiro de Barros natural desta freguesia que se diz ser


Pai do habilitando, e que daqui se ausentara para aquêle estado
—; Ao quarto disse que ainda se lembrava de João Vieira Repin-
cho também natural desta mesma, e que êstes Pai e Avô Pa­
terno nunca cometeram algum dos crimes de Lesa Majestade
Divina ou humana pelo qual fôssem punidos com penas estabe­
lecidas nas leis dêste Reino ou Santo Ofício, e mais não disse,
e assinou êste seu depoimento com o dito Muito Reverendo Se­
nhor Desembargador, Juiz Comissário, e Eu Manuel Rodri­
gues Mendes Prezigo Notário Apostólico e Secretário desta •
Inquirição o escrevi = Silva = Da testemunha Domingos
Gonçalves de Abreu, uma Cruz = Antônio Fernandes, Casado,
lavrador, natural e morador desta freguesia de São Miguel das
Marinhas, testemunha a quem o muito Reverendo Senhor De­
sembargador Juiz Comissário, deu o juramento dos Santos
Evangelhos, encarregando-lhe dissesse a verdade do que sou­
besse e lhe fôsse perguntado o que prometeu do que dou fé; e
sendo pela sua idade disse que era de setenta anos pouco mais
ou menos, e aos costumes nada — E perguntado êle testemunha
ao primeiro artigo da Comissão disse que ninguém rogara para
que dissesse mais ou menos da verdade neste ou em outro seme­
lhante juramento e que estivera mandado pelo seu Reverendo
Pároco —- Ao segundo disse que não conhece ao habilitando
João Gualberto Monteiro de Barros, por isso mesmo que êle é
natural do Brasil — Ao terceiro disse que sabia pelo ouvir que
Manuel José Monteiro de Barros que se diz Pai do habilitando
era natural desta freguesia e que dela se ausentara para o esta­
do do Brasil — E ao quarto disse que ainda se lembrava de
João Vieira Repincho também natural desta dita freguesia Avô
Paterno do habilitando e que nunca êles cometeram crime de
heresia e Lesa Majestade Divina ou humana pelos quais fôs­
sem punidos pelo Santo Ofício, leis dêste Reino; e mais não
disse e assinou êste seu depoimento com o dito Senhor* e-Eu
Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Se­
cretário desta Inquirição a escrevi- = Silva = Antônio Fer­
nandes = José Antônio Martins, Casado, Alfaiate, natural è
morador desta freguesia de São Miguel das Marinhas teste­
munha a quem o Muito Senhor Desembargador Juiz Comissá­
rio deu o juramento dos Santos Evangelhos, carregando-lhe de­
baixo o dêle dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsSe per­
guntado, o que prometeu de .que dou fé, e sendo pela sua idade
disse que era de cinquenta e oito anos pouco mais ou menos e
aos costumes disse nada — E perguntado êle testemunha pelo

. ■
conteúdo no primeiro artigo da Comissão disse que vinha a êste
juramento mandado pelo seu Reverendo Pároco e não por ou­
tra alguma pessoa que nêle ou em outro semelhante dizer mais
ou menos da verdade que sabia. Ao segundo disse que não co­
nhece ao justificante Gualberto Monteiro de Barros por natu­
ral e morador no Brasil — Ao terceiro disse que sabia de ou­
vir e ser público que Manuel José Monteiro de Barros que se
diz ser Pai do mesmo justificante era natural desta freguesia,
donde se ausentou para aquele estado — Ao quarto disse ainda
se lembrava de João Vieira Repincho, também natural desta
freguesia; e que não sabia que aquele e êste tivessem cometido
algum crime de Lesa Majestade Divina ou humana pelo que
fossem punidos pelas Leis dêste Reino; e mais não disse e as­
sinou o seu depoimento com o mesmo Senhor Desembargador,
e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, notário Apostólico
e Secretário desta Inquirição o escrevi = Silva = José Antô­
nio Martins = Francisco Martins Ferreira, casado, lavrador,
natural e morador nesta freguesia de São Miguel das Marinhas
testemunha a quem êle Muito Reverendo Senhor Desembarga­
dor Juiz Comissário deu o juramento dos Santos Evangelhos,
encarregando-lhe debaixo dêle dissesse verdade do que soubes­
se e lhe fôsse perguntado, o que prometeu, do que dou fé, e sen­
do por sua idade disse ser de sessenta anos pouco mais ou me­
nos, e aos costumes disse nada — E perguntado êle testemu­
nha pelo primeiro artigo da Comissão disse que ninguém o per­
suadira para que neste ou outro juramento, digo, semelhante
juramento disse mais ou menos da verdade, e que para êle vi­
nha nomeado pelo seu Reverendo Pároco — Ao segundo disse
que não conhece, digo, conhece ao habilitando Gualberto Montei­
ro de Barros por ser natural do Brasil — Ao terceiro disse que
ainda se lembrava de Manuel José Monteiro de Barros natural
desta freguesia, donde fôra para o dito estado e se diz ser Pai
do habilitando — Ao quarto disse que conhecera ã"João Vieira
Repincho, também natural desta freguesia, que se diz ser Avô
paterno do habilitando, e que os mesmos nunca cometeram cri­
me algum de Lesa Majestade Divina ou humana, pelo que fos­
sem punidos, pelas Leis dêste Reino ou Santo Ofício, e mais
não depôs e assinou êste seu dito com o dito Senhor, e Eu Ma­
nuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico, e Secre­
tário, o escrevi — Silva = Da testemunha Francisco Martins
Ferreira, — uma Cruz = Antônio Gonçalves, viúvo, lavrador,
natural e morador da freguesia de São Miguel das Marinhas,
testemunha a quem o muito Reverendo Senhor Desembargador
•Comissário deu o juramento dos Santos Evangelhos, encarre-
gando-lhe, digo, encarrcgando-lhe dissesse na verdade o que
soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prometeu do que dou fé,
e sendo por sua idade, disse que era de sessenta anos, pouco mais
ou menos, e aos costumes, disse nada — E perguntado êle teste­
munha pelo conteúdo no primeiro interrogatório da Comissão
disse que não soubera para que vinha, senão depois que o seu
Reverendo Pároco agora o mandou — F. ao segundo disse que
não conhece ao habilitando Gilalberto Monteiro de Barros por
ser natural e morador no Brasil — Ao terceiro disse que sabia
por ser público nesta freguesia que Manuel José Monteiro de
Barros, Pai que se diz ser do habilitando, era natural da mesma,
donde se ausentara para aquele estado — Ao quarto disse que
se lembrava de ouvir falar em João Vieira Repincho, Avô Pa­
terno do habilitando também natural desta mesma o qual e dito
seu filho não consta aqui cometeram crime de Lesa Majestade
Divina ou humana pelo qual fôssem punidos e penitenciados pe­
las Reis do Reino e Santo Ofício, e mais não disse e assina êste
seu depoimento com o mesmo Senhor Desembargador e Eu
Manuel Rodrigues Mendes Prezigo Notário Apostólico e Se­
cretário desta Inquirição o escrevi = Silva == Da testemunha
Antônio Gonçalves — Uma Cruz = João Gonçalves Regado,
viúvo, lavrador, natural e morador nesta freguesia de São Mi­
guel das Marinhas, testemunha a quem o Muito Reverendo Se­
nhor Doutor Desembargador Juiz Comissário deu o juramen­
to dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe dissesse na verda­
de do que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prometeu do
que dou fé, e sendo pela sua idade disse que era de cinquenta
anos, pouco mais ou menos e aos costumes , disse nada. E per­
guntado êle testemunha pelo conteúdo no primeiro artigo, digo,
interrogatório da Comissão disse que ninguém o havia convi­
dado a vir à êste juramento ou outro semelhante dizer-mais ou
menos da verdade e que vinha êle avisado pelo séu Reverendo
Pároco — Ao segundo disse que não conhece ao habilitando por
ser natural e morador no Brasil — Ao terceiro disse que sabia
por ser notório nesta freguesia que dela fôra para aquêle esta­
do Manuel José Monteiro de Barros Pai que se diz ser do habi­
litando e que da mesma era natural — Ao quarto disse que pela
mesma razão sabia que João Vieira Repincho, também era da­
qui natural e se diz ser Avô Paterno do habilitando, dos quais*
não sabe cometessem crime de Lesa Majestade Divina ou
humana pelo qual fôssem punidos pelas Leis do Reino e Santo
'Ofício, e mais não disse e assinou êste seu depoimento com o
— 933 —

mesmo Senhor Desembargador e Eu Manuel Rodrigues Men­


des Prezigo, Notário Apostólico, e Secretário desta Inquirição,
o escrevi = Silva = Da testemunha João Gonçalves Regado
(Uma Cruz) = Manuel Rodrigues Avilhão, casado, lavrador,
natural e morador nesta freguesia de São Miguel das Marinhas,
testemunha a quem êle Reverendo Senhor Juiz Comissário deu
o juramento dos Santos Evangelhos, engarregando-lhe disses­
se verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prome­
teu do que dou fé, e sendo-o por sua idade disse que era de se­
tenta e seis anos, pouco mais ou menos, e aos costumes nada.
E perguntado êle testemunha pelo conteúdo nos interrogatórios
da Comissão — Ao primeiro disse que não sabia para o que,
agora o seu Reverendo Pároco o mandara chamar e que nin­
guém lhe havia persuadido faltasse a verdade neste e outros
semelhantes depoimentos — Ao segundo disse que não conhe­
cia ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros por ser natu­
ral e morador no Brasil — Ao terceiro disse que muito bem co­
nhecera ainda a Manuel José Monteiro de Barros, natural des­
ta mesma freguesia donde se ausentara para o Brasil que se diz
ser Pai do habilitando que também era natural desta freguesia,
e que os mesmos não cometeram crime algum de Lesa Majes­
tade Divina ou humana nem de heresia, e mais não disse e assi­
nou êste seu depoimento com o mesmo Senhor Desembarga­
dor, e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apos­
tólico e Secretário desta Inquirição a escrevi = Silva = Da
testemunha Manuel Rodrigues Avilhão — (Uma Cruz) =
Manuel Afonso, casado, lavrador, natural e morador nesta fre­
guesia de São Miguel das Marinhas, testemunha a quem o mui­
to Reverendo Senhor Desembargador Juiz Comissário deferiu
o juramento dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe dissesse
verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prom e-.
teu do que dou fé ; e sendo por idade disse que era de sessenta
anos pouco mais ou menos, e aos costumes disse nada — E per­
guntado êle testemunha pelos interrogatórios da Comissão —
Ao primeiro disse que só agora depois que o seu Reverendo
Pároco o chamara sabia para o que era — Ao segundo disse que
não conhece ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros por
ser do Brasil — Ao terceiro disse que se lembra ainda de Ma­
nuel José Monteiro de Barros, pai que se diz ser do habilitando
que era natural desta freguesia donde fôra para aquêle estado
— Ao quarto disse que também conhecera a João Vieira Re-
pincho Avô do mesmo habilitando, também natural desta mes­
ma freguesia, os quais nunca cometeram crime de Lesa Majes­
— 934

tade Divina ou humana pelo qual fôssem punidos pelas Leis do


Reino e Santo Ofício e mais não disse e assinou êste seu depoi­
mento com o mesmo muito Reverendo Senhor Desembargador
e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico
e Secretário desta Inquirição, o escrevi = Silva = Da teste­
munha Manuel Afonso (uma Cruz) == Carta de Segrêdo
O Doutor Pedro Paulo de Barros Pereira, Desembargador e
Provisor, Vigário-Geral no Espiritual e temporal neste Arcebis­
pado de Braga por Sua Excelência Reverendíssima o Senhor
Arcebispo de Braga, Primaz das Espa, digo, espanhas, etc.
Mando em virtude de obediência ao Reverendo Pároco da fre­
guesia de São Tiago de Carapessos dêste Arcebispado que sen­
do-lhe esta apresentada per si e ex ofício com todo o possível
segrêdo que opor e nisso intrevenha, nem outrem por ela o faça
no que gravemente lhe encarregamos a sua consciência, se
informe exatamente no distrito de sua freguesia com as pessoas
que mais antigas houver fidedignas, acêrca da naturalidade,
conhecimento de sangue ou impureza de Dona Maria Monteiro
de Barros natural que diz ser desta freguesia de Carapessos,
naturais que se diz serem ou foram dessa freguesia e (ininteli­
gível) e dela são naturais, ou donde vem suas origens e se fo­
ram sempre todos havidos e nomeados, conhecidos por pessoas
què não cometeram crimes dos que diz a Comissão ou se pelo
confrário e do que êle dito Reverendo Pároco achar e souber
acêrca do sobredito nos enviará sua* particular informação por
carta feichada e jurada, in verbo sacerdotis, dentro da qual nos
nomeará oito ou dez testemunhas da qualidade acima referida,
e que do sobredito possam testemunhar para serem perguntadas
pelo conteúdo em uma carta requisitória que nos foi apresen­
tada do Bispo de Mariana e passada a instância de Gualberto
Monteiro de Barros natural que se diz ser da freguesia de São
Miguel de Carapessos -cuja certidão nos remeterá com esta
pelo ficho que lha apresente sob ■pena de suspensão — Dada em
Braga sob meu sinal somente aos cinco dias do mês de Março
de mil setecentos e noventa e cinco. Eu Manuel Alvares Sal­
gado, Escrivão da Câmara Eclesiástica a subscrevi = Ao Escri­
vão sessenta réis = Barros Pereira = Carta de Segrêdo para
o Reverendo Pároco da freguesia de S. Tiago de Carapessos =
Certidão = Certifico Eu o Padre Francisco, digo, Jeçônimo
Barbosa, Coadjutor desta Igreja Abadia de São Tiago de Cara­
pessos que a ela veio o muito Reverendo Senhor Desembarga­
dor Reverendo Antônio da Costa e Silva com uma requisição
de genere para o habilitando, digo, para habilitação de Gual-
— 935 —

herto Monteiro de Barros natural do Bispado de Mariana por


parte de sua Avó Paterna Dona Mariana Monteiro de Barros,
natural desta freguesia e casada com João Vieira Repincho na­
tural da dos Marinhos, e para ela lhe nomeei testemunhas que
inqueria, e pelas informações, digo, informações que tomei e
ciência e conhecimento que tenho da sua fama sei que o mesmo
nunca cometera crime de Lesa Majestade Divina ou humana
pelo qual fôsse punida pelas Leis do Reino e Santo Ofício, pelo
que por esta parte está o dito habilitando nos têrmos de ser pro­
movido ao estado eclesiástico, o que atesto e juro in verbo sa-
cerdotis = Carapeços onze de Maio de mil setecentos e noven­
ta e cinco anos. O Coadjutor Jerônimo Barbosa. São Tiago
de Carapessos. = Assentada = Aos onze de Maio de mil sete­
centos e noventa e cinco anos nesta Paróquia de São Tiago de
Carapessos do Arcebispado de Braga onde foi vindo o Muito
Reverendo Senhor Doutor Ricardo Antônio da Costa e Silva,
Desembargador na Relação, Primaz e Abade Reservatório de
São Romão da Vela, comissário desta diligência de habilitação
de genere de João Gualberto Monteiro de Barros do Bispado de
Mariana, comigo notário Apostólico e Secretário da mesma,
para se conhecer por parte da Avó Paterna do mesmo Dona Ma­
riana Monteiro de Barros natural desta freguesia; por êle comi­
go foram inqueridos e perguntados as testemunhas que seguem,
do que para constar fiz êste têrmo de assentada. Eu Manuel
Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário
desta Inquirição o escrevi = Maria Pereira, viúva de Antônio
Francisco, lavrador do lugar do Olivato, desta freguesia de São
Tiago de Carapessos, testemunha a quem o Muito Reverendo
Senhor Desembargador Juiz Comissário deu o juramento dos
Santos Evangelhos, encarregando-lhe dissesse verdade do que
soubesse e lhe fôsse perguntado o que prometeu e de sua idade
disse que era de sessenta e três anos pouco mais ou menos. E
perguntado ela testemunha por todos os interrogatórios da Comis­
são, ao primeiro disse não sabia para que era chamada nem pes­
soa alguma pressuadira para que faltasse a verdade nesta ou
semelhante inquirição — Ao segundo disse que não conhece ao
habilitando Gualberto Monteiro de Barros por não ser daqui
natural — Ao terceiro disse que também não conhecera a Ma­
nuel José Monteiro de Barros de São Miguel das Marinhas —
Ao quarto disse que inda conhece a Dona Mariana Monteiro de
Barros, natural desta freguesia, casada com João Vieira Repin-
cho daquela freguesia das Marinhas, Avó Paterna do habilitan­
do, a qual não cometera crime de Lesa Majestade Divina ou
— 936 —

humana, e mais não disse, e por não saber assinar êste seu depoi­
mento, assinou-se por ela o dito Senhor Desembargador, e Eu
Manuel Rodrigues Mendes Prezigo Notário Apostólico e Se­
cretário desta, a escrevi — Ricardo Antônio da Costa e Silva
= Tomé Francisco da Silva, casado, lavrador nesta freguesia,
de São Tiago de Carapessos, testemunha a quem o Senhor De­
sembargador Juiz Comissário deu o juramento dos Santos
Evangelhos, encarregando-lhe dissesse verdade do que soubesse
e lhe fôsse perguntado, o que prometeu do que dou f é ; e sendo,
por sua idade disse que era de sessenta anos pouco mais ou me­
nos, aos costumes nada — E perguntado êle testemunha por to­
dos os interrogatórios da Comissão, ao primeiro disse que nin­
guém lhe pedira para jurar menos da verdade nesta ou outra,
semelhante inquirição —Ao segundo disse que não conhece ao
habilitando Gualberto Monteiro de Barros natural do Bispado
de Mariana — Ao terceiro disse também não conhece a Manuel
José Monteiro de Barros que se diz ser Pai do habilitando natu­
ral da freguesia das Marinhas — Ao quarto disse conhecera a
família de Dona Mariana Monteiro de Barros natural que fôra.
desta freguesia e que nunca ouvira dizer que ela cometeu crime
algum de Lesa Majestade Divina ou humana pelo qual fôsse
punida com as penas estabelecidas nas Leis dêste Reino, e mais.
não disse e assinou com o Senhor Desembargador êste depoi­
mento que eu Manuel Rodrigues Mendes Presigo, Notário.
Apostólico e Secretário desta Inquirição o escrevi = Silva -=
Tomé Francisco da Silva = Antônio José, casado, lavrador,,
natural e morador no lugar do Conde desta freguesia de São-
Tiago de Carapessos, testemunha a quem o Muito Reverenda
Senhor Desembargador Juiz Comissário deferiu o juramento-
dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe dissesse a verdade do-
que souhessê e lhe perguntasse o que prometeu de que dou fé:
e sendo por sua idade disse que era de cinquenta anos pouco mais.
ou menos, e aos costumes disse nada. E perguntado êle teste­
munha pelo conteúdo em todos os interrogatórios da Comissão,,
ao primeiro disse que não sabia para que fôra chamado nem.
pessoa alguma o persuadira a dizer mais ou menos do que na
verdade soubesse nesta ou em outra semelhante inquirição —
Ao segundo disse que não conhece ao habilitando João Gual­
berto Monteiro de Barros por ser natural e morador no Brasil
— Ao terceiro disse que também não conhece aos seus Pais e
Avós — Ao quarto disse que nunca ouvira dizer que Dona Ma­
riana Monteiro de Barros natural desta freguesia cuja família
conhece, cometera crime de Lesa Majestade Divina ou humana,.

SB
e mais não disse e assinou com o Senhor Desembargador êste
depoimento que eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notá­
rio Apostólico e Secretário desta Inquirição o escrevi = Silva
= Da testemunha Antônio José, uma Cruz = Maria Francis-
ca, viúva de Manuel Rodrigues da Cunha, lavrador, natural e
moradora nesta freguesia de São Tiago de Carapessos, teste­
munha a quem o muito Reverendo Senhor Desembargador Juiz
Comissário, deu o juramento dos Santos Evangelhos encarre­
gando-lhe dissesse verdade do que soubesse, no que lhe fôsse
perguntado, o que prometeu de que dou fé ; e sendo por idade
disse que era de setenta anos pouco mais ou menos, e aos costu­
mes disse nada. E perguntando a ela testemunha pelo conteúdo
nos interrogatórios da Comissão ao primeiro disse que não sabia
para que fôra chamada, e nem pessoa alguma lhe pedira que se
fôsse para alguma inquirição desta qualidade nela dissesse
mais ou menos da verdade do que soubesse — Ao segundo disse
que não conhecia ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros,
por ser natural do Brasil e lá morador — Ao terceiro disse que
também disse, digo, não conhecia aos Pais do mesmo — Ao
quarto disse que lembrava ainda de Dona Mariana Monteiro de
Barros natural desta freguesia e casada com João Vieira Re-
pincho Avós Paternos que se disserem do dito habilitando, e
que nunca cometera crime algum de Lesa Majestade Divina ou
humana pelo qual fôsse punida pelas leis dêste Reino e Santo
Ofício, e mais não disse e por não saber assinar somente o Se­
nhor Desembargador e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo
Notário Apostólico e Secretário desta inquirição, o escrevi =
Ricardo Antônio da Costa e Silva = Manuel da Silva, viúvo,
natural e morador nesta freguesia de São Tiago de Carapessos,
testemunha a quem o muito Reverendo Senhor Desembargador,
Juiz Comissário, deu o juramento dos Santos Evangelhos, en­
carregando lhe dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsse per­
guntado, o que prometeu do que dou fé, e sendo-o por sua ida­
de disse que era de setenta anos pouco mais ou menos, e aos cos­
tumes disse nada — E perguntado êle testemunha pelo interro­
gatório da Comissão ao primeiro disse que não sabia para que
fôra chamado, nem pessoa alguma o persuadira para que se o
fôsse para alguma inquirição desta qualidade, nela dissesse
mais ou menos da verdade — E aos mais antigos disse que não
conhece ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros, nem aos
seus Pais Manuel José Monteiro de Barros e Dona Margarida
Eufrásia da Cunha moradores no Brasil, e só sim conhecera
nesta freguesia e dela natural Dona Mariana Monteiro de Bar-
— 938

ros casada com João Vieira Repincho, e que nunca cometera


crime algum de Lesa Majestade Divina ou humana pelo qual
fôsse punida com as penas estabelecidas nas Leis dêste Reino e
Santo Ofício como era público e notório, e mais não disse e assi­
nou êste seu depoimento com o Senhor Desembargador, e Eu
Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Se­
cretário desta inquirição, o escrevi = Silva = Da testemunha
Manuel da Silva — Uma Cruz = Reverendo João Paulo de
Araújo Basselar, Pároco de Santa Leocádia de (ininteligível)
Vizinha desta de São Tiago de Carapessos testemunha que de­
baixo de juramento dos Santos Evangelhos, prometeu dizer
verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado, disse que era
de trinta e oito anos pouco mais ou menos e dos costumes nada
— E perguntado êle Reverendo testemunha pelo conteúdo nos
interrogatórios da Comissão ao primeiro disse que não sabia
para que fôsse chamado, e que nem uma pessoa lhe havia pedido
para que sendo-o para qualquer inquirição desta qualidade dis­
sesse mais ou menos da verdade — Ao segundo disse que não
conhece ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros, por ser
natural e morador no Brasil — Ao terceiro e seguintes disse que
também não conhece nem conhecera os Pais e Avós do mesmo
só sim a Avó Paterna do habilitando Dona Mariana Monteiro
de Barros natural desta freguesia, e sabia de ouvir e ser público
que ela e sua família nunca cometera crime de Lesa Majestade
Divina ou humana, e mais não disse e assinou êste seu depoi­
mento com o Senhor Desembargador e Eu Manuel Rodrigues
Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta Inquiri­
ção, o escrevi = Silva = João Paulo de Araújo Vasselar =
Maria Josefa, mulher de João Antônio, lavrador, natural e
moradora nesta freguesia de São Tiago de Carapessos, testemu­
nha a quem o Senhor Desembargador Juiz Comissário, encar­
regou debaixo de juramento dos Santos Evangelhos dissesse
verdade no que soubesse e lhe fôsse perguntado, o que prome­
teu, e sendo por sua idade disse ser de quarenta e cinco anos pou­
co mais ou menos, e aos costumes disse nada — E perguntado
por todos interrogatórios da Comissão disse ao primeiro não sa­
bia para que fôra chamado nem que pessoa alguma a persuadira
para que sendo-o para qualquer inquirição desta qualidade, nela
dissesse mais ou menos da verdade — Ao segundo e mais disse
que não conhece ao habilitando João Gualberto Monteiro de
Barros nem aos seus Pais Manuel José Monteiro de Barros e
Dona Margarida Eufrásia da Cunha, nem conhecera já de vis­
ta os seus Avós Paternos João Vieira Repincho e Dona Maria-

■*§r.
na Monteiro de Barros, esta natural desta freguesia, mas que
conhecia a sua família e que da vida pública e de algum conhe­
cimento sabia que esta nunca cometera crime algum de Lesa
Majestade Divina ou humana, antes por esta parte estava o
habelitando apto para o estado clerical, e mais não disse e assi­
nou êste seu depoimento o Senhor Desembargador somente por
ela não saber assinar, digo, assinar, e Eu Manuel Rodrigues
Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta inquiri­
ção o escrevi = Ricardo Antônio da Costa e Silva . = José da
Silva de Sepulveda, casado, lavrador natural e morador no lu­
gar do Escairo desta freguesia de São Tiago de Carapessos tes­
temunha juramentada aos Santos Evangelhos pelo Reverendo
Senhor Desembargador Juiz Comissário, debaixo do, qual pro­
meteu dizer verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado.
E sendo por sua idade disse ser de setenta e quatro anos pouco
mais ou menos e aos costumes nada; e perguntado êle testemu­
nha pelo conteúdo nos interrogatórios da Comissão — Ao pri­
meiro disse que não sabia para que fôra chamado nem pessoa
alguma o persuadira e que vindo a inquirição desta qualidade
nela faltasse a verdade — Ao segundo disse que não conhecia
ao habilitando João Gualberto Monteiro de Barros, natural e
morador no Brasil — Ao terceiro disse que também não conhe­
ce nem conhecera Manuel José Monteiro de Barros Pai do mes­
mo —• Ao quarto disse que ainda lembrava de conhecer Dona
Mariana Monteiro de Barros, natural desta freguesia e casada
com João Vieira Repincho Avó Paterno do habilitando, a quai
não cometera crime de Lesa Majestade Divina ou humana, nem
sua família que conhecia por boa, e mais, não disse e assinou êste
seu depoimento com o Senhor Desembargador Juiz Comissário
e Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico
e Secretário desta inquirição, o escrevi =? Silva = José da Sil­
va de Sepulveda = ' Antônio Rodrigues Correia, lavrador, natu­
ral e morador nesta freguesia de São Tiago de Carapessos, teste­
munha que senho juramentada aos Santos Evangelhos pelo Re­
verendo Senhor Desembargador Juiz Comissário, prometeu di­
zer verdade do que soubesse, e lhe fôsse perguntado, e sendo-o
por sua idade disse que era de trinta anos pouco mais ou menos,
e dos costumes nada — E perguntado êlç testemunha pelos
interrogatórios da Comissão disse ao primeiro que não sabia
para que fôra chamado nem pessoa alguma lhe persuadira para
que se o fôsse para qualquer inquirição desta qualidade nela dis­
sesse mais ou menos da verdade — Ao segundo disse que não
conhece ao habilitando Gualberto Monteiro de Barros — Ao
— 940 —

terceiro disse que não conhecia a Manuel José Monteiro de


Barros e Dona Margarida Eufrásia da Cunha Pais do habili­
tando — Ao quarto disse que suposto não chegara a conhecer
a Dona Mariana Monteiro de Barros, natural desta freguesia,
Avó Paterna, do habilitando, contudo conhece a sua família, e
sabe que nela não tem havido pessoa que cometesse crime de
Lesa Majestade Divina ou humana, nem ouviu dizer que esta
o cometesse, e mais não disse e assinou com o Senhor Desem­
bargador êste seu depoimento e Eu Manuel, Rodrigues Mendes
Prezigo Notário Apostólico e Secretário desta Inquirição, o
escrevi = Silva = Antônio Rodrigues Correia = Antônio Do-
mingues, casado, lavrador, natural e morador no lugar do Es-
coito, desta freguesia de São Tiago de Carapessos, testemunha
juramentada aos Santos Evangelhos, pelo Reverendo Senhor
Desembargador Juiz Comissário que sob o mesmo lhe interro­
gou dissesse verdade do que soubesse e lhe fôsse perguntado, o
que prometeu, e sendo-o pela sua idade disse que era de ses­
senta e dois anos, pouco mais ou menos, e aos costumes disse
nada. E perguntado êle testemunha pelo conteúdo nos interro­
gatórios da Comissão — Ao primeiro disse que não sabia para
que fôra chamado nem pessoa alguma o persuadira para que
neste ou outro semelhante juramento dissesse mais ou menos
da verdade — Ao segundo disse que não conhece ao habilitando
Gualberto Monteiro' de Barros natural do Brasil — Ao terceiro
disse que também não conhece nem conhecera o seu Pai Manuel
José Monteiro de Barros morador naquele estado — Ao quarto
disse que sabia pelo ouvir dizer e pelo conhecimento que tem da
família de Dona Mariana Monteiro de- Barros, natural desta
freguesia, e casada com João Vieira Repincho, Avó Paterna do
mesmo habilitando, que ela nunca cometera crime de Lesa Ma­
jestade Divina ou humana pelo qual fôsse punida pelo Santo
Ofício e leis dêste Reino, e mais não disse, e assinou êste seu
depoimento, com o Senhor Desembargador, e Eu Manuel Ro­
drigues Mendes Prezigo, Notário Apostólico e Secretário desta
Inquirição escrevi = Silva = Antônio Domingues = Têrmo
de Encerramento = E feitas assim estas inquirições nas duas
freguesias de Carapeços e Marinhas houve o Muito Reverendo
Senhor Desembargador Juiz Comissário desta - diligência por
finda no qual com seu mosso de cabalo, e Eu com mosso de pé
se gastaram quatro e meio dias de que fiz êste Têrmo que assi­
namos. Eu Manuel Rodrigues Mendes Prezigo Notário Apos­
tólico e Secretário da mesma o escrevi — Manuel Rodrigues
Mendes Prezigo = Reverendíssimo Senhor Desembargador
— 941 —

Provisor Em virtude da Comissão para inquirição de Genere


de João Gualberto Monteiro de Barros da freguesia de Nossa
Senhora da Conceição de Congonhas, filho legítimo de Manuel
José Monteiro de Barros, natural da freguesia de São Miguel
das Marinhas, Neto Paterno de João Vieira Repincho da dita
freguesia das Marinhas e Dona Mariana Monteiro de Barros
da freguesia de São Tiago de Carapeços fui a estas duas fre­
guesias, e aí pelo mesmo , digo, número de testemunhas judi­
cialmente perguntados em cada uma delas e nomeadas pelos
Reverendos Párocos, além de outras informações particulares
que tomei que o habilite por parte do dito seu Pai, Avós Pater­
nos, nenhum impedimento tem para ser julgado habilitado para
o estado que pretende, pois tendo as mesmas testemunhas tôda
a notícia e conhecimento dos sobreditos e famílias de que pro­
cedem juram que nem o dito seu Pai nem os ditos seus Avós
Paternos foram herejes ou Apóstatas da nossa Santa Fé, nem
foram compreendidas em crimes de Lesa Majestade Divina ou
humana, nem pór êles foram sentenciados, e punidos com as
penas estabelecidas nas Leis do Reino; antes sempre foram ti­
dos e reputados por limpo, digo, por limpo de sangue e geração,
e descendidos de gente de tôda a providade. Passo o referido
na verdade que sendo necessário juro in sacris. Braga vinte
de Maio de mil setecentos e noventa e cinco anos. Ricardo An­
tônio da Costa e Silva = Petição = Diz João Gualberto Mon­
teiro de Barros, da freguesia de Nossa Senhora da Conceição
de Congonhas, Bispado de Mariana, filho legítimo de Manuel
José Monteiro de Barros, da freguesia de São Miguel das Ma­
rinhas e Neto Paterno de João Vieira Repincho da dita fregue­
sia das Marinhas e Dona Mariana Monteiro de Barros da fre­
guesia de São Tiago de Carapeços que para certos requerimen­
tos que tem lhe faz preciso que os Reverendos Párocos dos Ma­
rinhos e Carapeços, ou o escrivão dos livros findos lhe passe por
certidão o Batismo do Pai do Suplicante e seus Avós Paternos
e também o casamento dêstes. Pede Vossa Mercê seja servido
mandar lhe passe as ditas certidões — Receberá Mercê. Juran­
do Passe = Barros Pereira = Jurou não ser para caso crime
= Em cumprimento do despacho supra do Muito Reverendo
Senhor Doutor Provisor Certifico Eu Antônio José Rodrigues
Ferreira, Escrivão dos Livros Findos nesta Côrte e sua Co­
marca pelo Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom Frei
Caetano Brandão, Arcebispo Primaz, etc. Que em meu poder
e Cartório se acham as da freguesia de São Miguel das Mari­
nhas e em um dêles nos assentos dos Batizados a fôlhas oitenta
— 942 —

c cinco se acha o do teor seguinte =--= Manuel José, filho legí­


timo de João Vieira Repincho o novo e de sua mulher Mariana
Monteiro de Barros do lugar de Pinhote desta freguesia de São
Miguel das M arinhas: nasceu aos seis dias do mês de Dezem­
bro de mil setecentos e dezesseis e foi batizado pelo Reverendo
Padre João Gonçalves de minha licença aos vinte dias do dito
mês acima, foram Padrinhos Manuel Monteiro de Barros ca­
sado com Antônia Barbosa de Faria, da Vila de Barcelos, e Joa­
na de Jesus Maria José, solteira, filha de Manuel Caminha Mo­
rais e de Inês Coelho da Vila de Esposende, e por verdade fiz
êste assento que assinei com o Padrinho, e como testemunha o
licenciadp Alexandre Vieira; dia mês era ut supra = O Vigá­
rio-Urbano de Faria Machado == Manuel Monteiro de Barros
= Alexandre Vieira = Em outro livro da freguesia de São
Tiago de Carapeços nos assentos dos casados a folhas cento e
vinte e quatro se acha o do teor seguinte = Aos trinta de No­
vembro de mil setecentos e catorze nesta Igreja de São Tiago
de Carapeços casou por palavras de presente na forma que dis­
põe o sagrado Concílio Tridentino e constituições dêste Arce­
bispado e Primaz, em minha presença João Vieira Repincho,.
filho de João Vieira e Madalena de Araújo da freguesia de São
Miguel das Marinhas Têrmo da Vila de Esposende e Mariana
Monteiro de Barros, filha legítima do Doutor Manuel Monteiro-
de Barros e de sua mulher Inês Pereira desta freguesia de São
Tiago de Carapeços, foram testemunhas o Dr. João Vieira Re­
pincho, da freguesia de São Miguel das Marinhas e André Sol­
teiro e Pedro Francisco, ambos desta freguesia que aqui o assi­
naram e a maior Parte da freguesia, de que fiz êste Têrmo, dia
era ut supra. O Abade Frei Brás Mendes Soro — João Viei­
ra Repincho = André Francisco = de Pedro Francisco, teste­
munha — Uma Cruz = E provendo outrossim os Livros da.
referida freguesia de São Miguel das Marinhas pelos assentos
dos Batizados nêles se não acha o assento de João Vieira filho-
de João Vieira Repincho e de Madalena de Araújo nem tam-„
bem nos livros de São Tiago de Carapeços apareceu o assento-
do Batismo de, Mariana Monteiro de Barros, filha de Manuel
Monteiro de Barros e de sua mulher Inês Pèreira, só sim apa­
rece o assento de Batismo de Manuel, filho dos mesmos Pais —
Batizãclo aos- quatro de Abril do ano de mil setecentos* digo,
seiscentos e oitéMta e quatro cujos assentos senão lavraram pela.
omissão ,dos Reverendos Párocos daquele tempo, porém,- digo,,
pois em uma e outra freguesia se acham vários assentos'justi­
ficados — Nada se continha mais nos ditos assentos-a que me
reporto e dou fé de verdade me assino = Braga vinte e seis de
Febreiro de mil setecentos e noventa e cinco, e declaro que diz a
entrelinha na declaração retro que neste traslado também vai
“filho de João Vieira Repincho sobredito o declarei, era ut su­
pra = Antônio José Rodrigues Ferreira = Destas duzentos e
vinte réis = Ao Muito Reverendo Senhor Doutor Desembar­
gador Provisor aos vinte e sete de Maio de mil setecentos e no­
venta e cinco = Passe instrumento com o teor dos Autos.
Braga, oito de Junho de mil setecentos e noventa e cinco =
Barros Pereira = E não se continha mais nesta Requisitória
de genere que Eu Manuel Alvares Salgado, Escrivão da Câma­
ra Eclesiástica desta Côrte e Arcebispado aqui fiz trasladar por
pessoa fiel e de minha confiança que bem fielmente a trasladou
dos próprios autos a que me reporto e vai sem cousa que dúvida
faça e que ressalvada não vá em fé de que me assino do meu si­
nal costumado de. que uso nesta Côrte e Cidade de Braga aos
dois dias do mês de Julho do Ano do Nascimento de Nosso Se­
nhor Jesus Cristo de mil setecentos e noventa e cinco anos, e
Eu sobredito Manuel Alvares Salgado Presbítero Secular e Es­
crivão da Câmara Eclesiástica dêste Arcebispado Primaz das
Espanhas pelo excelentíssimo Senhor Arcebispo Primaz o fêz
escrever e subscrever e eu Manuel Alvares Salgado escrivão
da Câmara Eclesiástica o subscrevi = Pedro Paulo de Barros
Pereira = V.ta sessenta = Freire = Ao sinal sessenta = Ao
sêlo dez = Ao Registro grátis = Medeiros = (Estava impres­
so o sêlo da Cúria Arquiepiscopal de Braga ) = Instrumento
de Ablitação de genere que vai desta Côrte e Arcebispado de
Braga para o Bispado de Mariana a favor João Gualberto Mon­
teiro de Barros, do dito Bispado = Monta êste instrumento
mil trezentos e sessenta e cinco réis = (Estava uma rubrica)
= Abertura = Aos vinte e oito de Março de mil oitocentos e
um anos nesta Leal Cidade de Mariana e casas de moradas do
Reverendíssimo Doutor Quintiliano Alvares Teixeira Jardim,
Provisor, Vigário-Geral e Juiz das habelitações e sendo aí foi
apresentado por parte do habelitando a inquirição de genere do
Arcebispado de Braga, feichado e lacrado na forma do estilo e
sendo aberto por êle dito Reverendíssimo Ministro e o achou
sem vício ou cousa que dúvida faço, e mandou fazer êste termo
que assinou e eu José Joaquim de Santa Ana, Escrivão A ju­
dante da Câmara Episcopal, o escrevi = Jardim = Da aber­
tura supra cento e cinquenta — Rasa = quatrocentos e vinte e
sete = Busca = duzentos* e sessenta = Conta — trezentos réis
= Mariana, vinte e oito de Março de mil oitocentos e um =
— 944

Pagou = Nada mais se continha nos ditos Autos que eu Ma­


nuel Cesário Horta, Escrivão Ajudante da Câmara Eclesiás­
tica fielmente copiei — Eu Monsenhor Cónego José Silvério
Horta, Escrivão da Câmara Eclesiástica e Secretário do Arce­
bispado de Mariana a conferi a presente cópia que mandei ex­
trair, e achei conforme, e subscrevo na fé de meu cargo.
Mariana 12 de Abril de 1912
(a) Monsenhor Cónego José Silvério Horta
(H á um carimbo com os dizeres: “Câmara Eclesiástica —
Arquidiocese de Mariana”, e selos federais no valor totál de
Cr$ 9,60).

DOCUM ENTO
“Relatório da Província de São Paulo pelo limo. e Exmp. Snr.
“Lucas Antonio Monteiro de Barros, do Conselho de Sua ..Ma­
je stad e o Imperador, Comendador da Ordem de Cristo, Fidal-
“go Cavalheiro, Desembargador do Paço, Deputado da Meza
“de Consciência e Ordens, e atual Presidente desta Província
“de São Paulo,, sendo esta a 2.a fala no Conselho do Governo,
“em Io de outubro de 1825.
(Nota. Respeitamos as maiusculas do original).

lim o s , e E x m o . S r s . C o n s e lh e ir o s

Determinando-se pelo artigo 13 dá Carta dê Lei de 20 de


outubro de 1823 que se reuna uma vez cada ano o Conselho em
sessão ordinária no tempo, que aprouver aò mesmo Conselho
à vista das circunstâncias locais, e tendo-se deliberado na últi­
ma sessão de 10 de dezembro dò precedente ano dè 1824> que
a reunião em o corrente ano fosse no presente dia, Io de ou­
tubro, eu me congratulo com a vossa desejúada presença, com o
daqueles, à quem foi confiado em igual partilha o Governo desta
Província, para que não viesse a recair sómente sôbre meus fra­
cos hombros um pêso enorme, desproporcionado às minhas dé­
beis forças.
Devendo informar sôbre o estado dos negócios públicos da
Província, eu dividirei o meu discurso em quatro partes: na pri­
meira mostrarei o que está feito; na segunda o que está princi­
piado e por fazer; na terceira, exporei sucrntamente não só as
Imperiais Resoluções de Sua Majestade o Imperador sôbre as
9 4 5 —

representações deliberadas, e que fiz subir à Augusta Presen­


ça pelas respetivas Secretarias d’Estado, mas também as delibe­
rações sôbre as matérias da competência necessária do Conse­
lho, que fiz pontualmente executar, expedindo as precisas or­
dens para a sua execução; na quarta, finalmente apresentarei o
Mapa da População, o Mapa da Importação e Exportação,
acrescentando algumas reflexões.

Primeira parte
Entre as cidades das diferentes Províncias deste Império
do Brasil, é certamente a de São Paulo aquela, onde se encon­
tra maior número de infelizes menores orfãos brancos, reduzi­
dos ao mísero estado de indigência e mendicidade, ou seja por­
que seus Pais, sem os verdadeiros sentimentos da Religião Cris­
tã, e mesmo da humanidade, tendo-lhes, a exemplo de animais,
procurado a vida por um amor criminoso, e brutal, lhes recusa­
ram os meios de a manter, ou seja porquê (não obstante serem o
fruto do amor conjugal), sendo filhos de militares mandados em
defesa da pátria para. o Rio Grande do Sul, ali ou perderam as vi­
das, ou voltaram inválidos, enfermos e estropiados, o certo é que
o estado de orfandade e do desprêzo da infância pobre desta Ci­
dade é um quadro enternecedor e capaz de excitar a sensibilida­
de do coração ainda o mais duro e insensível; encontram-se, a
cada passo pelas ruas, meninos quase nús tremendo de frio, e
mendigando o sustento. Quantos privados dos direitos de filhos,
engeitados em senzalas de pretos? Vivendo com estes e adqui­
rindo os seus máus hábitos? Quantos servindo àquelas pretas, e
mulheres miseráveis, que os criaram a seus peitos, e os alimen­
taram com seus limitados ganhos e pobreza? Quantas meni­
nas prostituídas pela necessidade e sacrificadas por aquelas des­
graçadas amas, fazendo um torpe lucro com a venda da incauta
mocidade ?
Que mais sofreriam estes inocentes se vagassem errantes
pelos bosques? Ainda no estado selvagem-ó Divino Autor da
Natureza inclina os homens à beneficência; e cumprimento des­
te dever é motivado pelo impulso íntimo que quase todas as pes­
soas sentem no deleitoso prazer de fazer bem.

Auxiliado pois pelo paternal Governo de Sua Majestade, o Im­


perador, e cumprindo um dever, que me é imposto no regimento
de 20 de outubro de 1823, art. 24, § 3o, tenho a satisfação de
participar que consegui a Instituição e Fundação de quatro Es­
tabelecimentos Pios nesta cidade: Io o colégio de meninos po-
bres e orfãos na fazenda Sant’Ana, pertencente ao Tesouro Na­
cional, com bom edifício, capela e terras próprias, para cuja
manutenção Sua Majestade o imperador por decreto de 8 de
Abril do corrente ano, se dignou conceder 600S000 anuais;
do qual é Diretor e Zelador o Frei Joaquim Francisco-do Li­
vramento, digno da confiança pública, não só pela sua virtude
sólida e verdadeira piedade cristã, mas também pelo incansável
zelo, com que toda a sua vida tem trabalhado na fundação de
Casas Pais, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, na Bahia
e na Ilha Grande, e presentemente nesta cidade, sendo incontes­
tável, quanto á influência dos bons exemplos e de um prodigio­
so efeito para melhorar e fortificar os bons costumes do Povo.
O segundo Estabelecimento é o colégio de meninas orfãs e
pobres, filhas de militares (que tendo servido á Pátria, morre­
ram indigentes) na Chácara da Glória, com boas casas, capela
e terras próprias, também pertencentes à Fazenda Nacional, e
igualmente dotado por S. M. o Imperador, com 600$000 anuais,,
em Portaria de 8 de Janeiro deste ano, dó qual é diretora Eli-
siária Cecília Spinola, de uma vida honesta, com intruçã# sufi­
ciente e mais requisitos necessários para a boa e cristã educação
das meninas confiadas ao seu cuidado, «'sendo coadjuvada por
seu pai Nicolau Batista Spinola na administração e governo ex­
terno da casa, à cujo serviço se destinaram dois escravos e duas-
escravas da Fazenda Nacional.
Foram nomeados capelães para estes dois colégios cada um
com a côngrua anual de 60$000, com a obrigação de dizerem
missa aos Domingos e dias Santos de guarda. Alem de serviT
rem estes dois colégios para asilos, e socorro da misera orfan­
dade de um e outro sexo, também os Pais e Mães de famílias
acham neles os meios mais fáceis e comodos de darem à seus fi­
lhos e filhas uma educação honesta e. virtuosa por uma pequena,
pensão mensal para o seu sustento, predispondo-se pela solio.
instrução, a Moral Pública.
O terceiro Estabelecimento é o Hospital de Caridade. Ha­
vendo nesta cidade uma Confraria da Santa Casa de Miseri­
córdia, com igreja própria e suficiente, património estabelecido»
em moradas de casas ,cujos aluguéis produzem um rendimento-
anual de setecentos a oitocentos mil réis, todavia não tendo um
hospital, para se receberem e se tratarem os enfermos, eram. estes
remetidos aó Hospital Militar e ali se pagava o seu curativo e sus­
tento; no que e nas esmolas que se distribuíam particulármente,
pelos que moravam em suas. casas, se consumiam todos os rendi­
mentos, cujo emprego e destino ignorava o Público do que resul­
— 947 —

tava suspeitar-se abuso e mal aversão e ir pouco a pouco esfriando-


o fervor de alguns em cooperar para tão util instituição.
Para remediar este mal, propuz como Provedor à Meza a-
tual a urgente necessidade de um Hospital público de caridade,
c promovi a Loteria determinada e em benefício do mesmo,
ra o que o seu rendimento servisse a este interessante fim : com
efeito comprou-se a Chácara intitulada dos Ingleses, em um ex­
celente local, proximo à cidade, com bastante terras, água neces­
sária, e salubridade do ar; novamente se levantou a antiga casa,
que se achava por terra e quase toda destruída, fizeram-se as
Enfermarias e mais arranjos, necessário Oratório para Missa,
e outros indispensáveis cômodos para o bom tratamento de todos
os enfermos pobres e desvalidos, que sendo já presentemente
aceitos e tratados nele, estão ao abrigo da desgraça e de morre­
rem ao desamparo.
O quarto Estabelecimento Pio é a casa d’Expostos e Roda
de Engeitados. Tendo sido fundada esta Província em 1560,
tendo esta Capital o título de vila de São Paulo até 1711, em que
pela Carta Régia de 24 de julho do mesmo ano, foi erecta em ci­
dade de São Paulo, todavia, por tão longo espaço de vida so­
cial, acanhada e sem desenvolvimento não puderam germinar,
nem medrar as Instituições Uteis, baseadas na Humanidade,
Moral Pública e Religião, cujos evidentes interesses reclamam
a inspeção, direção e proteção do Governo.
Entre os estabelecimento de Caridade, nenhum é tão nece­
ssário, como a Casa dos Expostos, Meu Pai e minha Mãe me
desampararam, mas o Senhor me tomou no seu patrocínio (Psal-
mo 26, I o) .
Debalde providenciou a nossa Legislação, encarregando aos
Juíses de Órfãos e às Câmaras a criação dos engeitados orde­
nando-lhes expressamente na Ord. Liv. Io, tit. 22 e paragrafo 11,
que os mandassem criar á custa dos Hospitais, que houvessem
na cidade, vila ou lugar; e se não tiverem bens que se criem a
custa das rendas, que os oficiais da Câmara lancem fintas, de
maneira que as crianças não morram por falta de criação; debal­
de os Alvarás de 29 de Agosto de 1654, de 22 de Dezembro de
1695 concederam aos maridos e filhos das amas dos engeitados
o privilégio da isenção de guerra, o decreto de 16 de Novembro
de 1693 uma propina igual a que levam os Ministros dos Tribu­
nais para a criação dos mesmos e ultimamente o Alvará de 9 de
Novembro de 1802 que mandou guardar os' sobreditos privilé­
gios. Para dar cumprida execução a tão saudáveis providências
e cumprir os deveres que me são impostos na carta de lei de
20 de Outubro de 1823, artigo 24, § 3o, que manda vigiar sobre
os estabelecimentos de caridade como Provedor atual da Santa
Casa de Misericórdia, propuz em Meza a instalação da Roda dos
Engeitados com os comodos próprios para as amas que os de­
vem amamentar, o que tudo se efetuou no dia 2 de julho p. p .;
em que se celebrou de manhã a festa de Nossa Senhora e em
solene procissão de tarde se fez a sua transladação para o novo
Edifício.
E que exemplo de Caridade cristã não deu o Cons0 Diogo
de Toledo Lara Ordonhes natural desta jndade, doando para
património deste pio Estabelecimento a sua fazenda do Rio Par-*
do que se vendeu pelo preço de 5 contos de réis para se em­
pregar em ações do Banco conforme a ordem do doador? A
sua Pátria não deverá jamais esquecer-se uma doação que tem
por fim a conservação da existência dos infelizes engeitados. que-
abençoarão a saudosa memória de seu benfeitor! À sua imi­
tação é de esperar, que.outros Capitalistas, e Proprietários des­
ta Província conduzidos igualmente pelo purdt e sagrado devei
de beneficência, não deixarão de còncorrrer para a manuten­
ção e progresso de tão uteis Instituições, tendo em vista — que
a Caridade é o complemento da Lei e c?vínculo da perfeição,
conforme a epístola de São Paulo ! Nefando Egoismo! Como
não são abomináveis os Egoístas que só tendo por estímulo das
suas ações o amor próprio, o interesse párticular, seu torpe co­
mércio e sórdida avareza, merecem a pública execração, e se
fazem o objeto do aborrecimento e desprêzo dos seus Concida­
dãos. Ao revés quanto não honra a especie humana oprimida,
o homem liberal compassivo, e amigo dos infelizes que tendo só
por Farol o Evangelho faz o bem pelo bem sem esperar retorno
e louvor dos homens .
.................................................. \ ....................... ...................
Alem dos referidos 4 estabelecimentos se acha regularníente
ocupada a Casa de Correção e traoalho, recomendada no arti­
go 24, § 3o do Regimento dos Presidentes, e sem maior des­
pesas, com informa o Juiz de Fora, Ernesto Ferreira França,
Presidente da Câmara, por se destinar uma das casas da mes­
ma e com arranjos preciosos para a sobredita Casa de Corre­
ção = P o r a m o r d a v ir tu d e o s b o n s L e i g u a r d a m . = S ó p o r te -
m o r d a p e n a o s m á u s n ã o p e c a m = . Os bons costumes impedem
mais os crimes que as Leis penais, mas na falta de Moral, pú­
blica é indispensável recorrer às garantias legais e não resta
outro meio senão o da c o rre ç ã o para corrigir os hábitos vicio­
sos e a prática das ações vedadas por Deus, nocivas aos indi-
— 949 —

viduos e à sociedade, como a embriaguez, a ociosidade, a li­


bertinagem, a impudicícia e outras paixões violentas e desorde­
nadas ; e assim como a correção é dos mais impreteríveis deve­
res dos pais aos filhos, assim também ela compete aos governos
por ser necessária ao exercício da autoridade, devendo ser mo­
derada e temperada com brandura para a supressão dos vícios
e para formar-se a moral pública.
Acham-se, alem dos sobreditos 5 Estabelecimentos eretos, e em;
atual exercício duas aulas de ensino mútuo de Primeiras letras
pelo método Lencastriano, nesta cidade e na vila de Santos, por
ordem de N. Augusto Imperador. . .
Quanto á Justiça Criminal e Punitiva, não desejando magoar
a sensibilidade dos vossos corações com a circunstânciada exposi­
ção de atrozes crimes que mais aviltam a espécie humana permiti
contudo que vos participe ter sido obrigado pela necessidade de
obstar a frequência de roubos, assassinatos e de outros horríveis
e notórios delitos, a convocar a presidir a Junta de Justiça em
observância da Carta Régia de 23 de Agosto de 1820, sendo Juiz
Relator o Dr. Antonio de Cerqueira Lima, Ouvidor desta Comar­
ca, e Juizes adjuntos o Dr. Ernesto Ferreira França, atual Juiz
de Fora desta cidade e em lugar dos dos Juizes de Fora das vilas
mais vizinhas os Jurisconsultos de melhor nota que mereciam em:
meu conceito, o Dr. José da Cos.ta Carvalho, o Dr. Manuel Joa­
quim de Orneias, o Dr. José Corrêa Pacheco, o Dr Nicolau Pereira
de Campos Vergueiro e para suplente o Marechal de Campo Dr.
José Arouche de Toledo Rendon, os quais examinando com. mais
escrupulosa atenção os Corpos de Delito, as devassas e mais pro­
vas, porque tinham sido pronunciados os réus sendo primeiramen­
te ouvidos êstes com sua defeza, tendo em vista o Justo principio
de Direito Criminal que antes fique e impunindo o delito do que se
castigue o inocente, julgaram os crimes dos réus presos, absolven­
do uns e condenado outros, com as penas prescritas na lei, lamen­
tando enternecidos o destino dos que procurando a sua própria
desgraça, se constituíram réus de pena última por justiça inexo­
rável aos seus irremissíveis e execrandos crimes; tal foi o réu Da -
vid, crioulo, escravo de José Gonçalves de Almeida, condenado ■
a sofrer a pena de morte na forca, sendo cortada a cabeça e mãos
para serem afixadas na Freguesia de Palmeira onde perpetrou os
atrozes crimes e na vila de Curitiba, Cabeça de Comarca; a 26 de
Maio expiou este infeliz réu os seus crimes tendo se executado a
sentença em todas as suas partes para exemplo e satisfação da
vindicta pública, à vista de um numeroso concurso de habitantes
desta cidade. Sejam-me lícito dizer-vos em abôno dos juizes que
jamais deixaram de temperar a justiça com a brandura e a equida­
de, perscrutando menos a malícia dos iensoeiros que a existência
dos crimes, e a evidência das provas para discriminarem retos e
pios os delitos dos desculpáveis erros. .
Quanto a repartição das finanças logo1que tomei posse da
presidência da junta da fazenda da Província, foi o meu primei to
cuidado fazer extrair os balanços da receita e da despesa geral q ae
haviam alguns anos se não tinham tirado, nem remetidos ao The-
souro Público. '

Por esta simples e clara exposição se manifesta que fui encar­


regado de um cofre Provincial empenhado em quase 500,000 :ru- jjà
zados, perseguido diariamente pelos seus credores, que com todqj‘á*
a razão e justiça, exigem seus pagamentos; contudo, medianffejjl|
a maior economia quanto às despesas, e a mais exata administrá-s^^fc
ção quanto à Receita, tenho conseguido satisfazer mais de 40.00£hqffre
cruzados que se devia a Militares que serviram na Campanha' do -vlg
Rio Grande cio Sul, á vigários, e a outros credores de pequenas
quantias, e trazer atualmente em dia os pagamentos de todos os
Empregados Públicos, satisfazendo igualmente em pronto as obras
públicas que empreendi por serem de Ia necessidade, e pelo Ba­
lancete de 30 do precedente mez de Setembro, que apresento, mos-.
tro existir na Caixa Geral a quantia de 69 :728S646 rs.
A este fim concorreu muito a exposição e representação que
fiz a S. M. Imperial sôbre os embaraços financeiros, em que se
achava a junta da Fazenda, e pedindo faculdade para cunhar actunl-
mente 20 contos de réis em chapinhas de cobre de moedas de ‘0 a
80 réis; foi atendida a minha representação, ( p o r não naver •
absolutamente outra medida, de que lançar mãos ) e por Portaria
do Ministro e Secretária d’F,stado. dós Negócios da Fazenda de
23 de Agosto p. p. fui autorisado para o fazer, enquanto não me­
lhorasse o crítico estado das Finanças, devendo-se esperar os mais
felizes resultados do Sistema de Administração das Rendas lego
que é de esperar xle alguns outros Contratos, que para o seguinte
trado, que a Renda do Imposto Voluntário- para a Estrada do
Cubatão, que se principiou a administrar este ano, vai produzindo
um rendimento muito mais considerável, que por arrematação, o
que é de esperar de alguns outros Contratos, que para o seguinte
ano devem ser administrados, tendo-se já expedido Editais para
se darem as administrações em Hasta Pública, á quem o fizer
por menos, precedendo as necessárias habilitações de probidade,
•e melhor abonação.
— 951 —

Resta tratar das obras principiadas, em que atuaimeute se


trabalha, o que faz objeto da

Segunda Parte
A Estrada desde o Cubatão até a a Vila de Santos é sem dú­
vida a obra mais necessária desta Província, e a mais interessan­
te à sua Agricultura e ao seu Comércio. Aquela Vila fundaca em
1546, franqueando facil entrada por duas barras, a de Bertioga e
a de Santo Amaro, ou Barra Grande, para toda a qualidade de <ni-
barcações com um grande Porto e excelente ancoradouro, forma
um ponto quase central, onde por distar desta Capital somente 12
léguas, se tem estabelecido o principal assento do comércio gera!
desta Província; é separada da terra firme pelo Rio Cubatão; a
navegação deste rio, estancada para a Fazenda Nacional por privn
légío exclusivo faz hoje parte de suas Rendas ; sendo uma das cau
sas que tem retardado o progresso da Agricultura pelo caduco sis­
tema da restrição, fundado no erró e ignorância, e conservado pela
necessidade. Em o ano de 1788, sendo Governador o Capitão Gerai
desta Capitania, Antonio Manoel de Melo e Castro, representaram
os Povos, que sofriam incalculáveis prejuízos, ficando as suas
carregações d’assucar e de outros generos de exportação demora­
das por muito dias no porto do Cubatão, expostas às huv.is por
falta de suficientes Ranchos, até que lhes confirmasse a vez de em­
barque em razãò do pequeno numero de Embarcações; com as
bestas de suas tropas retidas e mortas à fome, alem do trajeto
sempre arriscado de 4 léguas, à Vila de Santos, requereram
portanto a fatura de uma Estrada da dita vila para o Cubatão e
para este fim voluntariamente ofereceram a contribuição de 20
réis em arrobas em todos os generos de importação e exportação
alem dos direitos das passagens, e de outros impostos já estabele­
cidos á favor da Fazenda Nacional no referido Porto. Foi facil
a aceitação, mas tem sido dificil o cumprimento da obrigação da
parte dos aceitantes : decorreram 27 anos, sucederam uns a ( úi ros
Govêrnos; exigia-se e cobrava-se à risca a voluntária contribui­
ção que tem produzido 176:413$650 reis, e a despeito das mkis
justas e repetidas representações, dando-se muito diverso des­
tino às guantiosas somas recebidas, continuaram os sofrimentos
e incalculáveis prejuisõs; todos os habitantes desta Província
estão ao fato desta franca, e verdadeira exposição. Para reme­
diar tão grande mal, imediatamente que desembarquei na vila de
Santos, fui eu mesmo examinar a parte da Estrada já principia­
da daquela vila para o Rio São Vicente pelo Capitão Venâncio
Antonio da Rosa, e seu sogro João José da Silva e Costa, os quais
— 952

havendo em Setembro de 1818 arrematado em Hasta Pública:


desta cidade a sua fatura pela quantia de 29: 150$000 rs. debaixo
das condições organisadas pelo Cel. do Real Corpo d’Engenheiro»
Daniel Pedro Muller, incumbido da inspeção do mesmo caminho,
tendo recebido logo á vista 10:000$000, nem a fizeram, nem esta­
vam nas circunstâncias de a fazer. Imediatamente que subi para
esta Cidade, e tomei posse no dia Io de abril do precedente ano de ■'4
1824, foi este o Io e principal objeto — do bem público desta
Província, que tive em vista, não consentindo, que se desviasse-
um só real daquela contribuição voluntária para outro fim diver­
so ; chamei imediatamente os ditos Arrematantes à Junta da Fa­
zenda, de acordo com a mesma por meio de uma transação ami­
gável convieram em desligar-se da arrematação, fazendo a inde-
nização mais vantajosa, que foi possível obter-se para os interesses
da Fazenda Pública, do que se lavrou Têrmo, que se acha na
Contadoria. No mês de Julho seguinte se ofereceu Antonio Ma­
nuel Teixeira, Sr. de Engenho na vila de São Carlos, para encar­
regar-se da construção da Estrada, vencendo os seus escravos
360 rs. de jornal por dia; ao que se anuiu debaixo das condições
constantes do Têrmo que se lavrou em Junta, à que se obrigou,
e trazendo os escravos em Setembro deu princípio aos trabalhos,
que se tem continuado, e vão progredindo. Apezar de que o*
grande expediente do Govêrno da Província, me ocupa todo o
tempo não me tenho forrado ao trabalho de ir várias vezes, ins­
pecionar aquela obra e ouso afirmar, que não tenho a menor con­
descendência a respeito de abusos no pagamento de jornais não«
merecidos, e da má direção, e relaxação nos trabalhos, procuran­
do sempre emendar os defeitos que encontro na administração e
remover todos os embaraços, que retardam o seu andamento.
Com efeito, a empreza foi árdua, não é menos que formar uma
Estrada sólida em uma superfície lodosa; com a ldngura de 2
léguas, o que me fez a Ia vista descoroçoar, parecendo-me muito
dificultosa a sua formação artificial, por um continuado Mangue,
e tremedal, cortado por 3 rios, e alagado pelas enchentes das marésj.
sendo necessário conduzir de fora e em grande distância,«terra
enxuta, e cascalho para substituir-se ao lodo; mas enfim só ver
dificuldades para não as veneer, é fraqueza de animo, é incapa­
cidade; quem olha os ventos não semeia, e quem considera as
nuvens, não ceifa. Apezar das dificuldade acha-se quase feita a
Estrada desde o Rio Cubatão até o rio de Sant’Ana com a distân­
cia intermédia de 1,650 braças; resta fazer-se desde Sant’Ana
até o rio São Vicente e para que concluída a Estrada esteja logo
franca às tropas, de bestas, o caminho por terra até a vila de San-

•í' :Vv* 4S0M



— 953 —

tos, atualmente se trabalha na construção da ponte do Rio Cuba-


tão que tem de cumprimento 600 palmos, e 30 de largura; para
a seguinte semana se ha de dar princípio à ponte do rio de Sant’A-
na; para ambas estão tiradas, e prontas no lugar da obra as
madeiras necessárias, e espero, com o favor de Deus, que no se­
guinte ano fique concluída a Estrada e concluídas as pontes dos
rios do Cubatão, de Sant’Ana e S. Vicente.

Em seguida trata o Relatório de assuntos estatísticos que não


interessam ao nosso estudo e de algumas obras necessárias à pro­
víncia. Assim encarregou o Capitão Antonio de Souza Carvalho
de construir uma ponte sôbre o rio Paraiba entre Mogi das Cru­
zes e Jacarei; outra para facilitar a comunicação entre a freguesia
de Raraibuna e São Luiz do Paraitinga a Taubaté, encurtando duas
léguas de caminho. Quanto à primeira diz“ . . .fui pessoalmente
à vila de Jacarei inspecionar o seu andamento; com efeito a lar­
gura do rio Paraiba excedeu a minha expectativa, pois estando
muito mais próximo a sua origem, é quase a mesma que dali a
50 ou 60 léguas quando entra na província do Rio de Janeiro. . .
Mandou abrir uma estrada entre Bananal á Ilha Grande, no
litoral, sendo encarregado do trabalho o Capitão Antonio Barbosa
da Silva.
Outra da vila de Arêias, 10 léguas ao sul de Bananal tam­
bém para o litoral, tendo sido encarregado o Capitão-Mor Domin­
gos da Silva Moreira.
Uma terceira estrada projetou para os municípios do sul da
província.
Determinou ao Sargento-Mor de Iguape Bartolomeu da Cos­
ta Almeida Cruz e ao Capitão-Mor José Antonio Peniche da mes­
ma vila e a Domingos José Vieira, de Itapetininga que promo­
vessem a abertura de uma estrada entre esta povoação e o rio
Junquiá, em ponto navegável.
Finalmente a quarta estrada da vila de Constituição em di­
reitura a esta Capital pela vila de Jundiaí, pela qual se conseguiu
encurtar cerca de 5 léguas de percurso.

Terceira parte
Em 30 de Novembro p. p. executado o Deliberado em sessão d 2
24 do mesmo mês, representei à S. M. o Imperador sôbre a uti­
lidade do estabelecimento do Colégio e casa de educação de me­
ninas orfãs na Chácara da Glória, suplicando a pensão de 600$000
9 5 4 —

anuais, necessária para a sua •manutenção: assim houve por bem


S . M . o Imperador mandando expedir ordens para a dita despesa
por Portaria de 8 de Janeiro do corrente ano.
Oficiei em 11 de Janeiro com os previstos documentos sôbre
a criação da Universidade nesta Província, conforme se havia
resolvido em sessão de 9 e 15 de Dezembro antecedente : o que
não foi concedido por se ter determinado a criação de um Curso
Jurídico na Côrte do Rio de Janeiro, e ficar esta matéria reserva­
da para a futura Assembleia Legslativa como S..M, o Imperador
mandou comunicar-me em Portaria de 26 de Janeiro expedida
pela Secretaria d-Estado dos Negócios do Império. Na mesma
data de 11 de Janeiro, .cumprindo a Deliberação tomada em ses­
são de 15 de dezembro, representei sôbre a criação da Relação
nesta Província, em conformidade do Tit. 6o, artigo 188 da Cons­
tituição ; foi declarado por Portaria de 3 de Fevereiro, expedida
pela Secretaria do Estado dos Negócios do Império, que não'só
por falta de Ministros letrados, como por não haver Lei regula­
mentar para êste Estabelecimento não podia ainda ser posto em
prática. .
Requerendo em 21 de Março a pensão de 600$00Q anuais
para a manutenção do Seminário de Meninas Orfãs, e pobres da
Capela de Sant’Ana, em consequência de um dos artigos delibe­
rados em sessão de 20 de dezembro, Houve por bem' S. M. o Im­
perador Deferir a esta súplica por decreto de 8 dç Abril, como
anunciou a portaria da Secretaria d’Estado dos Negócios do Im­
pério em igual data.
Representei em ofício n° 15 dirigido à Secretaria, d’Estado
dos Negócios da Guerra, e expus respeitosamente a . súplica do
conselho, feita em sessão de 9 de Dezembro sôbre a. suspensão do
recrutamento para obstar à imigração de muitas famílias para
fora da província, e decadência da Agricultura, e do comércio ; foi
resolvido pela Portaria de 18 de Abril que ,S. M. o ImperadQr,
providenciando acerca deste objeto, Havia ordenado ao Inspetor
do Recrutamento que executasse pontualmente as Instruções de
10 de Julho de 1822.
Em 21 de Julho representei igualmente sôbre a criação da Junta
de Permuta e gratificação dos diamantes na vila de Curitiba, e
sôbre a criação da cadeira de Gramática Latina, visto ser uma
vila populosa, e cabeça de comarca, conforme se havia deliberado
em sessão de 9 de Dezembro: porem tanto estes objetos, como a
concessão de Monte Pio, que na mencionada sessão se resòlveu
pedir a S. M. o Imperador não foram ainda decididos.’ ■
Semelhantemente não se tem dado decisão sôbre a represen­
— 9 5 5 —

tação dos povos da freguesia de Tatui, com a deliberação do Con­


selho, que tudo enviei ao Ministro e Secretário d’Estado dos Ne­
gócios da Justiça com informação minha em 19 de Fevereiro de
1825.
As representações dos povos das Freguesias de Morretes e
Palmeira, que requereram a criação das mesmas em vilas, e sôbre
o que com asi informações do respetivo Ouvidor representei à S.
M. o Imperador, foram a consultar ao Desembargo do Paço, como
consta da Portaria da Secretaria d’Estado dos Negócios do Im­
pério em data de 16 de Agosto. Quanto aos Requerimentos dqs
povos das freguesias de São Roque, Bananal e Paraibuna para
o mesmo fim, estando pendentes das informações do Ouvidor
desta comarca logo que as obtiver, os farei subir à Presença do
mesmo Augusto Senhor.
Pelo que respeita às Resoluções do Conselho, que não de­
mandam a Imperial Aprovação e deviam ser logo executadas:
Mandei por em execução, e se acha em prática, o pronto pa­
gamento dos Ordenados aos diversos Professores nas mesmas
Vilas, onde ensinam, em observância do que se deliberou, em aten­
ção a serem diminutas, e ao incomodo, e despesa que sofriam c
vir ou manda-las cobrar nesta Capital,
Ordenei que se abrissem as ruas e se franqueassem aos ha­
bitantes da vila de Sorocaba as terras do Rocio, como requeriam,
e como resolveu o Conselho. Expedi para a mesma Câmara para
que organisasse um regulamento para o Hospital de caridade,
que se deliberou estabelecer naquela vila, ao que não deu ainda
cumprimento.
Providenciei como se deliberom a catequese dos índios de
Guarapuava, e Povoação de Atalaia, o que foi inteiramente apro­
vado por S. M. o Imperador. :
Está construído o rancho de Jaguarahé, e satisfeita a sua
despesa ao Construtor; tendo recomendado que mande proceder
a fatura dos outros ao Capitão Joaquim Maria da Costa Ferreira
Inspetor Geral das Estradas novamente nomeado, em lugar do
Sargento-Mor Inácio Monteiro de Barros, que reverteu ao seu
anterior exercício de Ajudante d’Ordens.
Logo que hajam Mestres hábeis, que possam substituir aos
Professores de Ensino Mútuo desta cidade, e da vila de Santos,
serão estes enviados pelas Vilas da Província a vulgarisar, e ensi­
nar gratuitamente o Método Lencasteriano aos respetivos Profes­
sores seguindo a Deliberação do Conselho que por semelhante
motivo âinda não foi executada.
Mandei examinar a mina de prata que o alemão Cristiano
— 956 —

Holms declarou haver descoberto no distrito da vila de Sorocaba,


e informações exatas sôbre êste objeto não correspondem a sua
indicação.
Determinei à Câmara desta Cidade, que fizesse encanar o rio
Tamanduateí pelo seu antigo leito, afim de melhorar o estado de
continuas inundações da vargem do Carmo, pondo assim em
prática, o que o Conselho deliberou em sessão de 27 de Outubro,
ao que a mesma não deu ainda cumprimento; e como S. Magestade
ordenou, que informasse sôbre a possibilidade do referido enca­ 4m
namento, incumbi ao Tenente Coronel José Antonio Teixeira Ca­
bral de levantar uma planta do mencionado rio, e vargem, à vista
da qual o Conselho resolverá, e então cumprir-se-há, a Deter­
minação do Mesmo Augusto Senhor.
Existem finalmente para serem examinadas pelo Conselho as u" 'dirE
contas das receitas e despesas de varias câmaras da Província,
apezar de que de muitas nada se colige por falta dos próprios li­
vros, das necessárias clarezas e algumas responderam que ainda
não as podiam enviar por não terem sido fiscalizadas pelos Cor­ -.Mg
regedores. ■M
Acham-se igualmente para o mesmo fim os lembretes e me­
mórias que em sessão de 3 de Novembro se exigiram das câmaras Ijj
sôbre os objetos tendentes ao bem público, que em seus distritos •'i
demandem providências, assim com a informação sôbre a cultura
das vinhas na vila de Curitiba, que se exigiu do Coronel Inácio
de Sá Sotto Maior, encarregado pelo Govêrnó da fazer proépe-
rar naquela Comarca este interessante ramo de Agricultura. sM í
Alem de executar pela maneira que acabo de expor todas as
resoluções do Conselho, foi-me preciso prover várias cadeiras de i
diversas vilas que se achavam vagas e como S . M . o Imperádor Í3
mandou que eu o informasse sôbre os meios de se melhorarem os
Estudos Públicos, fiz subir à S. Augusta Presençá uma relação m
das cadeiras que julguei se deviam criar em algumas vilas da Pro­
igH
víncia em atenção à sua localidade, e população, com o.árbitrio do -
aumento do ordenado de algumas existentes, assim como dõ que
se tem de estabelecer para as que novamente se criarem.
Acha-se aprovado o estabelecimento da Biblioteca Pública,
que na abertura da sessão do Conselho em 20 de Outubro do ano
p. p. anunciei ter exigido.
Finalmente sendo que no Hospital Militar por causa dós de­
feitos do seu regulamento os respetivos Empregados andavam
sempre em conflito de jurisdição o que ocasionava o mau trata­
mento dos Enfêrmos, e dobradas despesas à Fazenda Nacional, çj
não tendo cada empregado marcado com indiyiduação e clareza
■os seus indispensáveis deveres para serem responsáveis pela sua
inexatidão, mandei organisar um novo Regulamento, e para dimi­
nuir despesas supérfluas à mesma Fazenda com soldados enfêrmos
de moléstias menos graves, mandei igualmente arranjar um Hos­
pital Regimental, para cuja direção dei as necessárias Instruções.
Pelo § 7o do artigo 24 da Carta de Lei de 20 de Outubro de
1823 se manda formar o Censo, e Estatística da Província, de que
passo a tratar na
Quarta Parte

Nesta parte entra o Visconde na linguagem fria dos algarismos:


movimento demográfico; importação e exportação; valor dos ge-
neros etc., assunto que não interessam ao nosso estudo. Termina :
“E ’ esta a fiel exposição, que me cumpre fazer para instruir­
mos do estado dos negócios Públicos da província, e que são ne­
cessariamente relativos a seus interresses peculiares; com a vossa
reunião e associação ao Conselho eu me lisongeio por ter quem ms
auxilie e coadjuuve em tão penosa tarefa; não basta reta consciên­
cia, não bastam justos e bons desejos; apezar das melhores inten­
ções todo o homem ainda o mais virtuoso está sujeito a errar ; pro­
testo porem não perseverar no erro, seja uma das vossas principais
virtudes, o fazer-me conhecê-lo para seguir o mais justo; e espe­
ro que o espírito de retidão, de sabedoria e de ordem prevaleça
no mesmo grau em que, sempre deve prevalecer para mór acer­
to em as deliberações e resoluções do Conselho.
São Paulo Io de Outubro de 1825
Lucas Antonio Monteiro de Barros.”
Está conforme.
Joaquim Floriano de Toledo.
(Publicado no Boletim do Departamento Estadual de Estatística,
sendo diretor o Dr. Djalma Forjaz. 3o Trimestre de 1946, pág.
27).

DOCUM ENTO
Do arquivo do Sr. Henrique Armbrust
Umo. Exrno. Snr.
Foi presente a Sua Magestade o Imperador o ofi­
cio de V. Exia. n.° 39, na data do Io do corrente mês, acompanhan­
do uma representação da Meza da Santa Casa de Misericórdia
|.Ç<3.
da Imperial Cidade de São Paulo, em que pede, faculdade pargs
fazer entrar no Banco Nacional a quantia de cinco contos de reis,
produto da Fazenda de gados, que à mesma Santa Casa foi doada
pelo Conselheiro Diogo de Toledo Lara e Ordonhes, a beneficio
dos Expostos; e outra igual quantia para o futuro ano, como pa­
trimónio da dita Santa C asa: Constando, porem que o referido
Banco não admite atualmente novos Acionistas, para se poderem
verificar as pretendidas entradas, cumpre que para se fazerem
produtivos êsses capitais, se procurem outros meios lícitos, que
possam ocorrer às despesas, que estão a cargo daquele Pio Esta­
belecimento.
Deus guarde a V. Exia. Palácio do Rio de Janeiro em 20 de
Setembro de 1826
José Feliciano Fernandes Pinheiro. •
Ao Sr. Luiz Antonio Neves de Carvalho.
Cumpra-se e registe-se. Palácio do Gov. de S. Paujo 11 de Outu­
bro, de 1826
Barão de Congonhas do Campo.

DOCUMENTO
Partilha dos bens deixados p'elo Visconde de Congonhas do
Campo ,
Falecido: o Exelentíssimq Visconde de Congonhas do Campo.
Escrivão: Cruz.

Monte, a quantia de ................ ......................... 202:7Ó0$0Q0


A saber : ——-—i—-----
Em dividas, moradas de casa avaliádas de fIs.13
até 20 ......... ...............................: ......... .. 66:9009000
Em mobílias da casa, avaliada á fls. 20 até 23 :444$460
Em o oratório e seus pertences, tudo avaliado
de fls. 23 até 24 .................... ............................. 300$280
Na roupa, avaliada a fls. 24 .............................. 46$000
Em trem de condução e animais tudo avaliado
á fls. 25 ......... . ................ .. . ...................... ....... 336$000
Em louças e vidros tudo avaliado de fls. 24 até 25 89$800
Em escravos, avaliados de fls. 26 até 27 . . .. 2 :200$000
Em objetos de prata, avaliados de fls. 27 até 30' 1 :880$960
Em livros, avaliados de fls. 30 até 32 . . . . . . . . - 42$560,
Em 10 apólices da divida pública no valor norni- . .
— 959 —

nal de 1 :000$000 cada uma a juros de 6% ao ano,


declaradas a fls. 35, as quais vão cotadas a 102%,
preço corrente . . . , . ...................... ....................... 10 :200$000
Em dinheiro que foi encontrado por falecimento
do Exmo. Inventariado e que o Inventariante re­
cebeu de diversos devedores, declarados a fls. 25,
bem como o que também cobrou proveniente de
diversas dividas ativas que já tinha declarado nes­
te inventário como manifestou em sua petição de
fls. 94 e tudo existe em seu p o d e r ...................... 45 :903$347
Em dividas ativas declaradas de fls. 36 até 37 51 :476$603
Em o que devem diversos herdeiros ao Exmo.
Inventariado declarado á fls. 37 .......... 17:000$000
Em metade do dote do coherdeiro Desembargador
Nicolau da Silva Lisboa, por cabeça de sua mu­
lher, declarado a fls. 37 e termo 84 .................. 2 :880$000
Em metade do dote do coherdeiro Dr. Antonio Jo­
sé Monteiro de Barros, declarado á fls. 17 . . . . 3 :000$000

S o m a ...................... 202 :700$010


Nota— Não entra no monte o escravo Teodoro Congo, avaliado
á fls. 26, por ter falecido, como consta a certidão de seu obito a
fls, 88.
Fica em lembrança para sobrepartilha o que ha a receber do Te­
souro Público do último quartel do ordenado do Exmo. Inventa­
riado como membro aposentado do Supremo Tribunal de Justi­
ça; os juros das apólices que forem devidos, os rendimentos que
os bens do casal possam produzir, bem como os alugueres das ca­
sas que ainda não foram cobrados, conforme tudo se declarou á
fls. 39.

Dividas e despesas, a quantia d e .................. .. 17:876$552


a saber: (
O que se deve ao herdeiro menor Francisco Car­
neiro Monteiro de Barros, filho do herdeiro fa­
lecido Senador Antonio Augusto Monteiro de
Barros, proveniente de diversas parcelas que em
partilhas foram lançadas ao mesmo menor e que o
Exmo. Inventariado seu avô recebeu bem como
o que também recebeu da mãe do mesmo menor
a ela pertencente como tudo especificadamente
se declarou de fls. 37 até 38 .............................. 9 :475$309
O que se deve ao herdeiro Carlos, filho do herdei­
ro falecido, Desembargador José Maria Monteiro
de Barros, resto de sua legítima,, conforme se de­
clarou á fls. 3 8 ............................................ ,........ 2 :000$000
O que se deve ao menor Benjamin, filho do mes­
mo herdeiro falecido Desembargador José Maria
Monteiro de Barros, resto de sua legítima confor­
me se declarou á fls. 38 ...................................... 1 :000$000
O que sè deve ao herdeiro menor José Cândido 3
filho do mesmo herdeiro falecido Desembargador
José Maria Monteiro de Barros, resto de sua
legítima, conforme se declarou a fls. 3 8 .............. 1 :163$000
O que o herdeiro inventariante despendeu com o
enterro e funeral do Exmo. Inventariado e es­
mola aos pobres declarado a fls. 38 e constante dos '
documentos á fls. 40, fls. 57 até 58 ................ .. 2:407$920
O que se despendeu com os médicos e medicamen­
tos para o Exmo. Inventariado, declarados a fls.
38 e constantes dos documentos á fls. 50, 51, e
fls. 59 .................................................................... 516$600
íífaBHP
Dito com a abertura do testamento e mais despe­
sas declaradas á fls. 3 8 .......... r. ................. .......... 6$600
Dito com alimentos aos escravos, declarados á
fls. 3 8 ...................................................................... 168$960
Dito com o ordenado do feitor da chácara, decla-
do a fls. 3 8 ........ ................................................ 45$000
Dito com o segeiro por concerto que se lhe de­ M
viam, declarados a fls: 38, constante do documen­ m
to á fls. 52 ........................................ .................. 20$700 :;w«g
Dito com o marcineiro, que se lhe devia e decla­ ' A «K

rado á fls. 38 ...................................................... 14$200


Dito com as decimas urbanas declaradas á fls. 38,
e constantes dos documentos de fls. 53 até 55.. 279$583
Dito com o conserto das casas, declarados áfls. 38 120$0Q0 .
Dito com o arrendamento do terreno em que estão
m m
edificadas as casas, declaradas a fls. 38 e constan­
tes do documento de fls. 56 ...........................,.r 141$000
Pela vintena do testamenteiro de cujo direito de­
sistiu contentando-se sómente com os escravos
André e Tadeu, para os libertar conforme mani­
festou em sua petição de fls. 89, cujos escravos se \ ' "v W
-acham avaliados em . .................................. .. 500$000
Ao Juiz da partilha .......................................... 4$800
Aos partid^res dela e do rateio.......................... 12$000
Nota— Quanto ás despesas da avaliação e custas do Inventário
hão de ser contadas em tempo oportuno pelo contador do Juizo.

Fica liquido a quantia de .................................. 184:823$458


que se divide pelos oito filhos do Exmo. Inven­
tariado declarados a fls. 3, visto que ele no seu
testamento não fez disposição alguma que por
isso seja necessário separar-se a terça e portanto
pertence a cada um de sua legitima paterna a
quantia de ............................................................. 23 :102|932
E por ter falecido antes do Exmo. Inventaria­
do o herdeiro seu filho Senador Antonio Augus­
to Monteiro de Barros se subdivide o quinhão que
lhe pertence pelos seus quatros filhos, netos do
Exmo. Inventariado, declarados á fls. 3 e perten­
ce a cada um de herança de seu avô a quantia
de ............................................................................. 5 :775$733
E por também ter falecido antes do Exmo. Inven
tariado o herdeiro seu filho Brigadeiro Inácio Ga­
briel Monteiro de Barros se subdividiu o quinhão
que lhe pertence pelos seus dois filhos, netos do
mesmo Exmo. Inventariado, declarados á fls. 3
e pertence a cada um a herança de seu avô paterno,
a quantia de ........................................................... 11 :551$466
E por também ter falecido antes do Exmo. Inven­
tariado o herdeiro seu filno Desembargador José
Maria Monteiro de Barros, se subdividiu o qui­
nhão que lhe pertence pelos seu sete filhos, netos
do Exmo. Inventariado, declarados a fls. 3 e per­
tence a cada um de herança de seu avô a quantia
de .................................... ........................................ 3 :300$418
E por ter também falecido antes do Exmo. In­
ventariado o herdeiro seu filho, Desembargador
Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros, se
subdividiuo quinhão que lhe pertence pelos seus
sete filhos, netos do Exmo. Inventariados, decla­
rados á fls. 3 e pertence a cada um de herança de
seu avô aquantia de .................. ' ...................... 3 :300$418

Quebrados $003
— 9 6 2

Pagamento aos herdeiros


Pagamento ao herdeiro menor Inácio Monteiro
de Barros, filho legitimo do herdeiro falecido
Desembargador Rodrigo Antonio de Barros e
neto do Exmo. Inventariado Visconde de Congo­
nhas do Campo, do que lhe pertence da herança de
seu avô, a quantia de .......................................... 3 :300$418
Haverá nas dividas ativas conforme rateio adian­
te feito .............. .................................................... 679$105
Haverá uma sétima parte na casa de sobrado n. 39
da Rua da Bela Vista, avaliada á fls. 19 em
10:000$000 e assinalada com o numero um. . . . 1 :428$571
Haverá uma apólice da divida pública do valor
nominal de 1 :000$000 e juros de 6% ao ano e
decelarada á fls. 35, a qual foi cotada a 102%,
preço corrente .............................. ........................ 1 :020$000
Haverá em dinheiro que existe em poder do her­
deiro inventariante Comendador Lucas Antonio
Monteiro de Barros, pertencente a este casal. . 172$000

Os pagamentos aos herdeiros menores Elói Mon­


teiro de Barros, Dona Maria Tereza, Dona Maria
Elisa Monteiro de Barros, Rodrigo Antonio Mon­
teiro de Barros, filhos legítimos do herdeiro fale­
cido Desembargador Rodrigo Antonio Monteiro
de Barros e netos do Exmo. Inventariado Viscon- .
de de Congonhas do Campo,.são todos feitos na
forma do pagamento do, herdeiro menor seu irmão
Inácio Monteiro de Barros. -
Pagamento ao herdeiro menor José Cândido
Monteiro de Barros, filho legítimo do herdeiro
falecido Desembargac(or José Maria Monteiro
de Barros e neto do Exmo. Inventariado Vis- >
conde de Congonhas do Campo do que lhe perten­
ce de herança de seu avo a quantia d e ........ .
E para indenização dò qúe se lhe deve de resto de
sua legítima que lhe ficou devendo o Exmo; Inven­
tariado seu ãvô conforme se declàra' á fls. 38’ . . . .
— 963 —

Haverá em dividas ativas conforme o rateio adian­


te feito ................................................................... 679$105
Haverá em dinheiro que existe em poder do her­
deiro inventariante Comendador Lucas Antonio
Monteircr de Barros pertencente a este casal . . 3:784$$ 13-

4 :463$41S
Pagamento ao herdeiro menor, Benjamin Mon­
teiro de Barros filho legítimo do herdeiro falecido
Desembargador José Maria Monteiro de Barros
e neto do Exmo. Inventariado, Visconde de Con­
gonhas do Campo, do que lhe pertence por herança
de seu avô ............................................................... 3 :300$418
E para indenização do que se lhe deve de resto
de sua legítima que lhe ficou devendo o Exmo.
Inventariado, seu avô conforme se declara á fls. 38 1 :000$000

4 :300$418

Haverá em dividas ativas conforme o rateio


adiante feito .................. ...................................... 679$105
Haverá do dinheiro que existe em poder do
herdeiro inventariante Comendador Lucas A.
Monteiro de Barros, pertencente a este casal. . . 3 :621$313

4 :300$41S
Pagamento ao herdeiro Carlos A. Monteiro de
Barros, filho legítimo do herdeiro falecido Desemr
bargador José Maria Monteiro de Barros e neto
do Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas
do Campos, que lhe pertence na herança de seu
avô ......................................................................... 3 :300$41S
E para indenização do que se lhe deve de resto
de sua legítima que lhe ficou devendo o Exmo.
Inventariado seu avô, conforme a declaraçãode
fls. 3 8 ............ .......................................................... 2 :000$000

5 :300$418

Haverá nas dividas ativas conforme o rateio


adiante feito ............ .............................................. 679$ 105'
Haverá uma terça parte na casa terrea n. .14
da Rua da Bela Vista avaliada a fls. 19 até 20 em
5 :000$000, assinalada com o numero 2 . . . . . . 1 :666$666
Havera em dinheiro do coherdeiro Dr. Ma­
nuel José Monteiro de São Martinho, por cabe­
ça de sua mulher, por levar mais em seu quinhão 792|895
Haverá em dinheiro que existe em poder do her­
deiro inventariante Comendador Lucas A. Mon­
teiro de Barros pertencentes a este casal . . . . 2 :161$752

5 :300$418

Pagamento ao herdeiro Lucas Antonio Mon­


teiro de Barros, filho legítimo do herdeiro fale­
cido Desembargador José Maria Monteiro de
Barros, e neto do Exmo. Inventariado, Viscon­
de de Congonhas do Campo, do que lhe pertence
por herança de seu avô paterno, a quantiade. . 3 :300$418

Havera em dividas ativas conforme o rateio adi­


ante feito ............ .................................................. 679$105
Haverá a terça parte da casa terrea n. 14 da
Rua da Bela Vista, avaliada a fls. 19 até fls. 20
em 5 :000$000 e assinalada com o numero 2. . . 1 :666$000
Haverá em dinheiro do coherdeiro Dr. Manu­
el José Monteiro Galvão de São Martinho, por
cabeça de sua mulher por levar mais em seu
quinhão .................................................................. 792$896
Haverá em dinheiro que existe em poder do her­
deiro Inventariante Comendador Lucas A. Mon­
teiro de Barros, pertencentes a este c a s a l.... 161$751

3 :3000$418

Pagamento ao herdeiro Dr. Manuel José Montei­


ro Galvão de São Martinho, por cabeça de sua
mulher Dona Rosa Ursula Monteiro de Barros,
filha legítima do herdeiro falecido Desembar­
gador José Maria Monteiro de Barros e neta do
Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas do
'Campo, que lhe pertence por herança de seu avô 3 :30O$418
Haverá em dividas ativas conforme o rateio adi­
ante f e ito ................................................................. 679$105
Haverá, por encontro, mais o que deve ao casal
por um crédito declarado á fls. 37 ...................... 3 :000$000
Haverá, por encontro, o que deve ao casal resto
de uma letra conforme declaração de fls. 37. . . . 2 :000$000

5 :679$105

Tem demais que se reporá em dinheiro, a quan­


tia de ....................................................................... 2:378$687
A saber:
Ao herdeiro Carlos A. Monteiro de Barros, 792$895
Ao herdeiro Lucas A. Monteiro de Barros 792$896
Ao herdeiro José Maria Mont0. de Barros 795$896

2 :378$687

Pagamento ao coherdeiro Joaquim José Mon­


teiro de Barros, por cabeça de sua mulher Dona
Maria Tereza, filha legítima do herdeiro falecido
Desembargador José Maria Monteiro de Barros
e neta do Inventariado Visconde de Congonhas
do Campo, do que lhe pertence por herança de
seu avô, a quantia de .......................................... 3 :300$41S

Haverá em dividas ativas conforme o rateio


adiante feito .................................. ........................ 679$105
Haverá por encontro de sua divida que deve
ao casal ................................................................... 2 :000$000
Haverá a casa terrea n. 43 da Rua da Bela
Vista, avaliada a fls. 20 e assinalada com o nume­
ro 3 ........................................................................... 600$000
Haverá no dinheiro que existe em poder do
herdeiro Inventariante Comendador Lucas A.
Monteiro de Barros, pertencente a este casal.. 21 $313

3 :300$418

Pagamento ao herdeiro José Maria Montei­


ro de Barros filho legitimo do Desembargador
José Maria Monteiro de Barros e neto do Exmo.
Inventariado Visconde de Congonhas do Campo,
do que lhe pertence de herança de seu avô . . . . 3 :300$418

Haverá em dividas ativas conforme o rateio


adiante feito .......................................................... 679$000
Haverá uma terça parte na casa terrea n. 41
da Rua Bela Vista, avaliada a fls. 19 até fls. 20
em 5 :000$000 e assinalada com o numero 2 .. 1 :666$>666
Haverá em dinheiro do coherdeiro Dr. Manuel
José Montetiro Galvão de São Martinho, por ca-
bega de sua mulher por levar nrais em seu quinhão 792$896
Haverá em dinheiro que existe em poder do
herdeiro inventariante Comendador Lucas A.
Monteiro de Barros, pertencentes a este casal.. ' 161$751

3 :300$418

Pagamento ao herdeiro menor Braz Augusto


Monteiro de Barros, filho legítimo do herdeiro
falecido Brigadeiro Inácio Gabriel Monteiro de
Barros e neto do Exmo. Inventariado Visconde de
Congonha do Campo do que lhe pertence de heran­
ça de seu avô, a quatnia d e ........................ ......... " 11:551$4âj6

Haverá nas dividas ativas conforme rateio


adiante feito .......................................................... 2 :376$870
Haverá por encontro a metade da divida de
1 :000$000 que o falecido seu pai ficou devendo ao
Exmo. Inventariado seu avô e declarado á fls. 37 500$000
Haverá três Apólice da divida pública no
valor nominal de 1 :000$000 cada uma e juros de
6% ao ano e declaradas a fls. 38, as quais vão
cotadas a 102%, preço c o rre n te ........ .......... 3 :060$000
Haverá em dinheiro que existe em poder do
herdeiro Inventariante Comendador Lucas A.
Monteiro de Barros e pertencente a este casal.. 5 :614S59ó

11:5 51$466

Pagamento ao coherdeiro Dr. João Manoel


Pereira da Silva, por cabeça, de sua mulher Dona. ? "a
...
Maria Elisa, filha do herdeira falecido. Brigadeiro
— 967 —

Inácio Gabriel Monteiro d Barros e neta do


Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas do
Campo, do que lhe pertence por herança de seu
avô, a quantia de .................................................. 11:551$466

Haverá nas dividas ativas conforme rateio


adiante feito ........................................................... 2 :376$870
Haverá, por encontro, a metade da divida de
1 :000$000 que o falecido seu pai e sogro ficou
devendo ao Exmo. Inventariado seu avô, decla­
rado a fls. 37 ......................................................... 500$000
Haverá a casa de sobrado n. 31 da Rua Bela
Vista avaliada a fls. 15 até 16, assinalada cóm o
n. 4 ........................................................................... 4 :000$000
Haverá na divida de 5 :166$683 que deve por
letra Damião Antonio Rabelo, declarado a fls. 36 4 :674$466

11:551$466

Pagamento ao menor Francisco Carneiro Mon­


teiro de Barros, filho legítimo do Senador Anto­
nio Augusto Monteiro de Barros e neto do Exmo
Inventariado Visconde de Congonhas do Campo,
do que lhe pertence de herança de sue avô . . 5 :775$733
E para indenisação do que lhe deve prove­
niente de diversas parcelas que em partilha pater­
na lhe foram lançadas e que o Exmo. Inventaria­
do seu avô recebeu, bem como o que também re-
sebeu de sua mãe, como tudo especificadamente se
declara a fls. 38 .................................................. 9 :475$3Ò9

15 :251$042

Haverá em dividas ativas conforme rateio adiante


feito ............................................... • - • - .......... 1 :188$435
Haverá em dinheiro que existe em poder do
herdeiro inventariante Comendador Lucas A.
Monteiro de Barros, pertencentea este casal. . 14:062$607

15 :251$042
— 968 —

Pagamento ao herdeiro Lucas Augusto Montei­


ro de Barros filho legítimo do herdeiro falecido
Senador Antonio Augusto Monteiro de Barros
e neto do Exmo. Inventariado Visconde de Con­
gonha do Campo do que lhe pertence por herança
de seu avô, a quantia de .................................. 5 :775$733

Haverá nas dividas ativas conforme rateio adian­


te feito .................................................................... 1 :188$435
Haverá uma terça parte na casa n. 37 da Rua de
•Bela Vista avaliada a fls. 18 até 19 em 11:000$000
e assinalada com o numero 5 ...................... 3 :666$666
Haverá na divida de 2 :000$000 que deve por um
crédito A. Augusto Monteiro Galvão de São
Martinho, declarado á fls. 36 .......................... 620$632:
Haverá o escravo Germano avaliado á fls. 25 e
assinalado com o numero 5 .............................. 300$000

5 :775$735.

Pagamento ao coherdeiro José Luiz da Silvei­


ra por cabeça de sua mulher Dona Maria da
Conceição, fiíha legítima do herdeiro falecido,
Senador Antonio Augusto Monteiro de Barros
e neta do Exmo. Inventariado Visconde de Con­
gonha do Campo do que lhe pertence por heran­
ça de seu avô a quantia de .............................. 5 :775$73£

Haverá em dividas ativas conforme o rateio a-


diante feito ............................................................ 1 :188$43>
Haverá uma terça parte na casa de sobrado n. 37
da Rua da Bela Vista avaliada a fls. 18 áté 19 em
11:000$000, assinalada com o n . 5 ..................... 3 :666$666-
Haverá na divida de 2 :000$000 que deve por um
crédito Antonio Augusto Monteiro Galvão de
São Martinho declarado á fls. 3 6 ................ ..... 698$ó84
Haverá em dinheiro que existe em poder do her­
deiro inventariante, Comendador Lucas A. Mon-
teiro de B a rro s ..................................... 230|948'
_____ " ■;#
5 :775$733
— 969 —

Pagamento ao coherdeiro Manuel Vidal Leite


Ribeiro por cabeça de sua mulher, Dona Maria
Tereza, filha legítima do herdeiro Senador, fale­
cido, Antonio Augusto Monteiro de Barros e
neta do Exmo. Inventariado Visconde de Con­
gonhas do Campo do que lhe pertence por heran­
ça de seu avô a quantia de .............................. 5 :775$733

Haverá em dividas ativas conorme rateio adian­


te feito ................................................................... 1 :188$435
Haverá uma terça parte na casa de sobrado n.
37 da Rua da Bela Vista, avaliada á fls. 18 até 19
em 11 :000$000, assinalada com o numero 5 . . 3 :666$666
Haverá na divida de 2 :000$000 que deve por um
crédito A. Augusto Monteiro Galvão de São Mar-
tinho, declarado a fls. 36 .............................. ... 689$684
Haverá em dinheiro que existe em poder do her­
deiro inventariante Comendador Lucas A. Mon­
teiro de Barros, pertencentea este casal .......... 230$948

5 :775$733

Pagamento ao coherdeiro Dr. Antonio José Mon­


teiro de Barros por cabeça de sua mulher Dona
Helena Monteiro de Barros, filha legítima do
Exmo. Inventariado Visconde de Congonhas do
Campo do que lhe pertence de sua legítima pater­
na a quantia de .................................................. 23:102$932

Haverá nas dividas ativas conforme rateio adiante


feito ......................................................................... 4 :753$740
Haverá por encontro o seu meio dote declarado
á fls. 3 7 ................ ................................................’■ 3 :000$000
Haverá por encontro a sua divida que deve ao
casal por uma clareza declarada á fls. 37 . . . . 7 :000$000
Haverá a casa n. 23 da Rua da Bela Vista canto
da do Bispo, avaliada a fls. 14 e assinalada com
o n. 6 ....................................................................... 5 :000$000
Haverá o escravo Marcos Monjolo avaliado a
fls. 26 e assinalado com n. 6 .......................... 150$000
Haverá o que deve por um crédito o Coronel
Custódio Ferreira Leite e seu prémio de 1% ao
mês contado até 12 de fevereiro de 1852, declarado
á fls. 3 6 .................................................................. 2 :480$000
Haverá na divida de 5 :166$ 183 que deve por letra
Damião Antonio Rabelo, declarado á fls. 36 . . 492$087
Haverá em dinheiro que existe em poder do her­
deiro inventariamente Comendador Lucas A.
Monteiro de Barros e que pertence a este
casal . . . . .............................................................. 227$105

2 3 :102$932

Pagamento ao coherdeiro Desembargador Ni-


colau da Silva Lisboa por cabeça de sua mulher
Dona Maria do Carmo, filha legitima do Exmo.
Inventariado Visconde de Congonhas do Campo,
do que lhe pertence de sua legitima paterna, a
quantia de .................................... ....................... 23:102$932

Haverá nas dividas ativas conforme rateio adiante


feito ...................................................................... 4:753$740
Haverá por encontro seu meio dote declarado á
fls. 3 7 ...................................................................... 2 :28O$O0O
Haverá a casa de sobrado na Rua do Bispo avalia­
da a fls. 13 até fls. 14 e assinalada com o n.° 7 .. 8 :000$000
Haverá em dinheiro que existe em poder do
herdeiro inventariamente Comendador Lucas A.
Monteiro de Barros pertencente a este casal .. . 7 :469$192

2 3 :102$932

Pagamento ao coherdeiro Dr. Manuel Monteiro


de Barros filho legitimo do Exmo. Inventariado
Visconde de Congonhas do Campo que lhe per­
tence de sua legitima p a te rn a .................. .. 2 3 :102$932

Haverá em dividas ativas conforme rateio adiante


feito .................................. ............................... , 4:753$740
Haverá por encontro de sua divida que deve ao
casal por uma clareza declarada a fls. 37 .......... 2 :000$000
Haverá na casa de sobrado n, 33 da Rua de .
Bela Vista avaliada a, fls. 16 até 17 e assinalada
com o n.8 ................................ ............................. 9 :600$Q00
Haverá o escravo Manuel Monjolo avaliado a fls.
27 e assinalado com o n.8 .................................. 450$000
Haverá o que deve por credito o Dr. Domiciano
Ferreira Monteiro de Barros, declarado á fls. 36 400$000
Haverá o que deve por credito o Dr. José
Joaquim Ferreira Monteiro de Barros a prémio
de 6% ao ano e declarado a fls. 36 .................. 1 :000$000
Haverá em dinheiro que existe em poder do her­
deiro inventariante Comendador Lucas A. Mon­
teiro de Barros e pertencente a este c a s a l.......... 4 :899$192

. '■ ■ 23 :102$932

Pagamento ao herdeiro inventariante Comenda­


dor Lucas Antonio Monteiro de Barros, filho
legitimo do Exmo. Inventariado Visconde de
Congonhas do Campo do que lhe pertence de
legitima paterna .................................................. 23:102$932
E para indenização do que dependeu com o
enterro e funeral do Exmo. Inventariado e mais
despesas tudo declarado no calculo da presente
partilha ................................................................... 3 :738$243
E para indenização da parte de sua vintena visto
que da mesma desistiu em favor do casal, como
:se vê de sua petição de fls. 89 .. .. . . . . . . . . . 500$000

27:341$175

Haverá nas divisas ativas conforme rateio adiante


■feito , . , . ................................................................. 4 :753$740
Haverá na casa térrea n. 25 da Rua da Bela
Vista, avaliada á fls. 14 até 15 e assinalada com
o n. 9 ....................................................................... 900$000
Haverá a casa térrea n. 27 da Rua da Vela Vista
avaliada á fls. 15 e assinalada com o n. 9 .......... 900$000
Haverá a casa térrea n. 29 da mesma Rua da
Bela Vista avaliada a fls. 15 at 16 assinalada com
o n. 9 ............ .. .. ................................................... 900$000
Haverá a casa de sobrado n. 35 da mesma Rua
da Bela Vista avaliada á fls. 17 até fls. 18, assina­
lada com o n. 9 ........ . . . . . . . . ............■............ 11 :000$000
II i

— 9 7 2 —

Haverá os dois escravos Narciso Congo e Antonio


Monjolo avaliados a fls. 26 até fls. 27 e assina­
lados com o n. 9 ........................ .......................... 8oo$ooa
Haverá os objetos de p r a ta .................................. 1 :188$960
Haverá a mobilia da casa, avaliada a fls. 22 até
fls. 23 ...................................................................... 444|4óO
Haverá o oratório e seus pertences, tudo avaliado
a fls. 23 .................................................................. 300$280
Haverá as louças e vidros tudo avaliado de fls.
24 até 25 ........................... 89$800<
Haverá a roupa avaliada a fls. 24 e m .............. 46$000
Haverá os livros todos avaliados de fls. 31 até
fls. 32 ...................................................................... 42$560
Haverá o trem de condução e os animais, todos
avaliados a fls.25 ............................................ 336$000
Haverá o que deve por escritura pública, a
prémio, Antonio Carlos da Silva Teles Faião,
declarado á fls.36 .......... 2:400$000>
Haverá os dois escravos Ana Congo e Tadeu
Benguela avaliados a fls. 26 com que se con­
tentou para pagamento de sua vintena para os
libertar conforme manifestou em sua petição de .
fls. 89 ...................................................................... 500$000
Haverá de dinheiro que foi encontrado por fa­
lecimento do Exmo. Inventariado e o que recebeu
de diversos devedores, declarados a fls. 36 bem
como o que também cobrou proveniente de diver­
sas dividas ativas que já tinha declarado no in­
ventario como manifestou em sua petição de fls.
94, que tudo existe em seu p o d e r ...................... 2:047$332

27:341$175

RATEIO DAS DIVIDAS ATIVAS DECLARADAS DE


FLS. 35 A T E ’ 37.
DIVIDAS CONSIDERADAS COBRÁVEIS ’ .
João Antonio Vigier, por credito a vencer em 2 de maio de
1852. — 2 :000$000.
Conselheiro Cornélio Ferreira França, por elaresa vencida
em 26 de outubro de 1851. — 2 :100$000.
— 973 —

Bernardo Ferraz Abreu, por letra vencida ha 14 anos de


principal 2 :000$000 e seu prendo de l$ l/2 % ao mês, contados
até 7 de fevereiro de 1852.
José Pereira Albernaz, falecido, por uma obrigação de 17
de fevereiro de 1850 de 500$000 e por um crédito vencido a 14
de abril de 1847 de 1 :000$000 que tudo importa em 1 :500$000.
Laurindo Muniz Ramos, por cessão que ao finado Exmo.
Inventariado fizera Antonio José da Fonseca Ramos e pelo que
pagou o mesmo finado a seus netos, filhos do Desembargador
José Maria Monteiro de Barros conforme a conta feita até 31 de
•dezembro de 1851 e que lhe foi remetida.
CONSIDERADAS INCOBRAVEIS
José Joaquim Marques, por letra vencida em 18 de maio de
1845; este devedor é falido e ignora-se onde esteja.
Francisco de Paula Dias Moreira.
José Manuel Rodrigues Caídas por credito vencido em maio
•de 1845 e juros de 1% ao mês, contados até 6 de maio de 1851.
O mesmo Caídas por credito que por ele pagou o finado a
Augusto José da Fonseca Ramos a prémio de l$ l/2 % ao mês,
contados até 5 de agosto de 1851
O mesmo Caídas por credito que o finado pelo mesmo pagou
■aos filhos do Desembargador José Maria Monteiro de Barros de
principal e prémio de 1 1/2% ao mês, contados até 5 de agosto
■de 1851.
Divida do Vigier — 2 :000$000.
Do Conselheiro Ferreira França — 2:100$000.
De Bernardo Ferraz de Abreu — 7 :040$000.
De José Pereira Albernaz — 1 :500$000.
De Laurindo Muniz Ramos — 6:522$ 100.
De Joaquim José Marques — 630$000.
De Francisco de Paula Dias Moreira — 30$000.
De Manuel José Rodrigues Caídas — 9 :460$000.
Do mesmo 1 :175$900 e 2:572$000.
De Pedro Joaquim José de Amorim, dois, 500$000.
Estas dividas foram divididas em oito partes. Quatro
couberam a cada um dos filhos do Visconde, em sua legitima
paterna. Uma foi subdividida entre os sete filhos do Desembar­
gador Rodrigo Antonio Monteiro de Barros. Uma, subdividida
entre os sete filhos do Desembargador José Maria de Barros.
Uma, entre os dois filhos do Brigadeiro Inácio Gábriel Monteiro
de Barros. Uma, finalmente, foi subdividida entre os quatro filhos
•do Senador Antonio Augusto Monteiro de Barros.
— 974 —

DOCUM ENTO
Nos autos de inventário e partilhas do espólio do Coronel
Julio Cesar de Miranda Monteiro de Barros, á fls. 139 consta
uma partilha amigavel procedida pelos filhos e herdeiros do fa­
lecido Desembargador Francisco de Paula Monteiro de Barros
e de sua mulher Ana Carlota de Miranda Monteiro de Barros
também falecida, partilha concebida nos seguintes termos;
‘Nós abaixo assinados, filhos e herdeiros do falecido Desem­
bargador Francisco de Paula Monteiro de Barros e de sua nuiher
d. Ana Carlota de Miranda Monteiro de Barros, também falecida,
declaramos que, por sermos todos maiores, e nos acharmos no
gôzo de todos os nossos direito, resolvemos fazer amigavelmente
o inventário e partilhag de todos os seus bens pela maneira
seguinte: —

A saber — Bens de raiz ou imóveis


A parte que tem nas lavras e rêgo das Goiabeiras, :;r|j
Província de M in a s ......... . . . . ............................ 4 :000$000
A parte que tem nas terras de Cultura no lugar :3
chamado Figueiredo, na mesma Província . . . . 200$000
539 e 3/8 alqueires de terras de cultura em •' r
Uberaba, na mesma Província ................... 300$000
Mais 4'069 alqueires de campos, em Uberaba, m
na dita Província ...................................... ............ 1 :30G$000 M
A parte que tem nas terras e águas minerais do ■: •
“Cafundó” na Campanha e lavras é rêgos da
Piranga, por compra' feita ao Padre José Xávier 350$000 -‘í
A parte que tem na lavr-a e rêgo da Boa Vista, :
no mesmo Cafundó, na Campanha . . . . . . . . . . 2Ô0$000
A parte que tem nas terras e águas minerais da ■i
Sociedade de Santa Luzia, por compra feita a 1
Francisco Martins Lagnarra . . . . . . . . '. . . '^,l 2005000
A parte que tem nas terras de culturá e campos V /
que foram de Arítonio Gonçalves C y rilo .......... 200$000 U
A parte que tem rias terras de cultura, campos dè
criar, terras minerais e rêgos do Palmital, por
compra feita a José Pedro de Siqueira . ... 2505000
A" parte que tem na rriesmâ fazenda do Palmital,
em terras de cultura, campos de criar, terras " '
'minerais e rêgos, por comprâ feita a Francisco
Berhardo e tierdeiros,' viuva e ‘ filhos daquele *
José Pedro dè Siquèira ...................
— 975 —

Datas e águas minerais constantes de diversos


títulos e de Livro da Guarda Mobília na fre­
guesia de Congonhas do Campo ...................... 300$000
Uma casa de sobrado e mobília da Rua de Mata
Cavalos, nesta Côrte, n.° 21A .............................. 16:000$000

Somam os imóveis .............. 2 3 :500$000

SEM O V EN TES

A escrava Cândida, que estimaram e m .............. 1 :800$000


Paulo, de 42 anos, e m .......................................... 200$000
Justina, de 30 anos, em ............ .......................... 1 :300$000
Pompeo, de 20 anos, em .......................... .'. . . 1 :600$000
Lucrécia, de 50 anos, em .................................. 400$000
Afonso de 20 anos, em ........................ ............. 1 :600$000
Henriqueta, de 24 anos e m .................................. 1 :200$000
Vitor, de 24 anos, em .......................................... 1 :800$000
Inês, de 32 anos, em .......................................... 1 :600$000
Antonio, de 25 anos, em ...................................... 1 :600$000
Salviano, de 44 anos, em .................................. 1 :300$000
Tereza, de 60 anos, e m ............................ .............. 150$000
Natália, de 24 anos, em ...................................... 1 :600$000
Venâncio, de 30 anos, e m ............ , ....................... 1 :400$000
Delfino, de 32 anos, em ...................................... 1 :300$000

M OVEIS
Duas caixas de rapé de ouro ................. . 190$000
Um relógio de prata d o u ra d a ................ . 45$000
Idem .................................................. . .... 40$000
Um cordão de ouro para relógio ...................... 52$000
Em dinheiro e x isten te ........ .................................. 1 :879$944

DÍVIDA ATIVA

Um vale do Dr. Américo de O. Monteiro de


Barros . . . : .............. ........................................ 200$000

Somam todos os bens .......... 4 4 :754$911

Importando o valor do monte total dos bens em quarenta e


quatro contos setecentos e cincoenta e sete mil e novecentos e
quarenta e quatro réis, dividiram pelos sete herdeiros abaixo.->
assinados, conforme mencionarão, e acharam tocar a cada um
a quantia de seis contos e trezentos e noventa e três mil, nove­
centos e noventa dois réis (6:393$992 rs ).”
Em seguida a forma de pagamento a cada um; sem valor
histórico ou genealógico. Termina com os seguintes dizeres:
“E por esta forma dão por concluídas as partilhas de todos
os bens pertencentes ao casal de seus falecidos pais acima decla­
rados, e estando tudo conforme combinaram, não havendo re­
clamação de parte de nenhum dos herdeiros assinam todos a
referida partilha, para que tenha agora e a todo o tempo o valor
em juizo e fora dele”.
Rio de Janeiro, 11. de novembro de 1864. Ass. — Dr. Augusto
Eugênio de Miranda Monteiro de Barros — Dr. Eugênio Au­
gusto de Miranda Monteiro de Barros — Guilherme Frederico de
Miranda Monteiro de Barros — D. Augusta Emília Monteiro
de Barros Castro — João Gonçalves Pereira Lima, por cabeça
de sua mulher d. Emilia Monteiro de Barros Lima — José Luiz
de Souza Breves, como cabeça de sua mulher d. Amélia Augusta
Monteiro Breves — Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros.
Reconheço verdadeiras as sete firmas supras. Rio de Janeiro,
10 de junho de 1869. Em testemunho (estava o sinal público)
da Verdade (assi.) Carlos Augusto da Silva Lobo.

DOCUM ENTO
Carta do Comendador Manuel José Monteiro de Barros a
seu genro Manuel Pereira de Rezende Alvim. Publicamos para
mostrar o tom amistoso com que se correspondiam, e a cordia­
lidade que reinava entre parentes.

Meu Compadre e Amigo do Coração


■ ..sÈjp'
Fazenda da Providência 21 de janeiro de 1844
Como em sua ultima carta me dissesse que padecia do peito
a ponto de ter deitado sangue pela boca, muito cuidado tenho
tido a seu respeito bem como da minha Agostinha e pequenos,
estinjarei pois que todos vivam vigorosos e a todos muito nos
recomendará. Nós aqui temos tido as maiores aflições possíveis
pela morte de meu neto Chiquinho, filho dq Compadre Quirino
que apanhando na tarde do dia 6 do corrente um coice de um
cavalo no lado do fígado acabou no dia 8 pelas nove horas da
— 977 —

manhã deixando-nos cheios de saudades e aflições por tal des­


graça, estando sua Mãe o mais inconsolável possível a ponto de
querer acompanhar o filho, porque leva todo o dia e noite em
pranto sem querer comer. Ontem fui para a conduzir para aqui
mas não teve lugar, o que se verificará hoje, se Deus for servido.
Tome meu Compadre o exemplo para não consentir que
crianças inexpertas andem lidando com animais. Se o meu Com­
padre Quirino tivesse observado o que por muitas vezes lhe tenho
dito, que cuidasse na instrução de seus filhos, estando a dois
anos a querer leva-los e nunca cumprindo, talvez que não passasse
pelo desgosto porque tem passado e todos os que se interessam
pelo bem estar de sua família.
Eu cuido que já fiz ver ao Compadre que me encarrego da
despesa da instrução de um neto, filho de cada uma de minhas
filhas, isto sirva-lhe de governo para suas deliberações, a res­
peito dos seus, e lhe peço que não se descuide deste dever, pois é
a melhor riqueza que o Pai pode deixar a seus filhos.
Meu Irmão José já me participou de haver recebido da
Sociedade 280$000 e tantos mil réis, para completar o prémio
do ano vencido.
Estimarei que a lima. Sra. D. Francisca, bem como suas
Manas vivam vigorosos, e a todos saúdo com respeito. Nada
mais tenho a dizer-lhe, só sim a desejar-lhe todo o bem e felici­
dades com que é Compadre e Amigo do Coração e obrigado
M ANUEL JOSÉ

O Comendador Manuel José Monteiro de Barros faleceu por


volta de 1861-1862. Seu inventário foi processado em Leopoldina.
Tivemos em mãos uma certidão extraída dos respectivos autos,
subscrita a 7 de agosto de 1908 pelo escrivão Jorge Rodrigues do
Coura.
“Certifico mais que a fls. 3v, usque 4, tem o titulo de herdei­
ros da forma seguinte: Io) Dona Maria da Purificação Monteiro
Galvão de São Martinho, casada com o Capitão Quirino Ribeiro
de Avelar Rezende; 2.°) Dona Agostinha Carolina Monteiro
Galvão de São Martinho, casada com o Capitão Manuel Pereira
de Rezende Alvim; 3.°) Dona Clara Maria de Sá e Castro, casa­
da com Manuel J. Monteiro de Castro; 4.° Ana Francisca de
Assis Monteiro Galvão de São Martinho, casada com o Major
José Maria Manso da Costa Reis; 5.°) Dona Inês de Castro
Monteiro Galvão de São Martinho, viuva do falecido Manuel
José Monteiro de Barros-; 6o) Capitão Antonio Augusto Monteiro
— 978 —

de Barros Galvão de São Martinho casado com Dona Maria de


Nazareth Negreiros Sayão Lobato; 7.°) Dr. Manuel José Mon­
teiro de Barros Galvão de São Martinho, já falecido por quem re­
presentam sua mulher Dona Rosa Ursula Monteiro de Barros
Galvão de São Martinho, meeira na parte relativa à herança de
sua sogra, e seus filhos: N etos: — Inês de Castro Monteiro de
Barros Galvão de São Martinho, solteira, de dezoito anos; Ma­
nuel José Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, solteiro,
de quinze anos de idade; — Lucas Antonio Monteiro de Barros
Galvão de São Martinho, de treze anos; — Dona Maria do Carmo
Monteiro de Barros Galvão de São Martinho, de doze anos; —
João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de São Martinho,
de oito anos ; — Ana, de quatro anos; — Antonio, de três anos. —
N eta: filha de Dona Inês, Dona Francisca de Paula Monteiro
de Barros, casada com o Dr. José de Rezende Monteiro Alvim,
herdeira somente da metade dos bens de sua avó Dona Inês. Filha
natural, Dona Maria do Carmo Monteiro de Barros, habilitada
em testamento. Nos mesmos autos à folhas 265 consta o seguinte
aditamento ao titulo de herdeiros: Filhos da finada Dona Agos-
tinha e seu marido Capitão Manuel Pereira de Rezende Alvim r
l.°) Manuel José Monteiro de Rezende casado com Dona Pru-
denciana Umbelina de Paiva; 2.°) Francisco de Assis Monteiro-
de Rezende casado com Dona Camila Cândida de Paiva; 3.’)
Maria Agostinha Monteiro de Barros e seu marido Severino da.
Costa Maia; — 4.°) Inês de Castro Monteiro de Rezende, casada
com Valeriano Coelho dos Santos Monteiro; 5.°) Doutor José
de Rezende Monteiro, casado com Dona Francisca de Paula Mon­
teiro de Rezende; 6.°) Gervásio Monteiro de Rezende, casado
com Dona Clara Augusta Monteiro de Rezende; 7.°) Antonio-
José Monteiro de Rezende, casado com Dona Ana Monteiro de
Rezende; 8.°) Romualdo José Monteiro de Rezende, casado
com Dona Joana Evangelista Monteiro de Rezende; 9.° Lucas
Eugênio Monteiro de Rezende casado com Dona Mônica Montei­
ro de Rezende. Herdeiros do finado Barão e Baronesa de Leopol-
dina — 1°) Dr. Manuel José de Castro Monteiro de Barros, casa­
do com Dona Amélia Monteiro de B arros; 2o) Doutor José Cesá-
rio de Castro Monteiro de Barros, casado com Dona Augusta
Monteiro de Rezende; 3o Lucas Manuel Monteiro de Castro, ca­
sado com Dona Maria da Glória Monteiro de Rezende; 4o) Anto­
nio Augusto Monteiro de Castro, casado com Dona Francisca
Monteiro de Castro; 5o) Dona Maria do Carmo Monteiro de
Castro, casada com o Dr. Gabriel de Paula Almeida Magalhães;
6.°) Domiciano Ferreira Monteiro de Castro, casado que foi com
— 979 - -

bona Florentina, representados por seus filhos: Guilherme, Ma­


nuel, Mateus e C lara; 7.°) Inês de Castro Monteiro Galvão, viuva
do Dr. Domiciano, representado este por seus filhos : Galdino Ma­
nuel Monteiro de Castro, Francisco, Joaquim, Antonio, Agosti­
nho, José, Marcos e Manuel; 8.° Clara Monteiro Galvão de São
Martinho, casada com Manuel José Monteiro Galvão de São
Martinho.

* * *

O inventário e partilhas dos bens de Dona Agostinha Ca-


rolina Monteiro Galvão de São Martinho foram julgados por
sentença em 23 de maio de 1873, na cidade e comarca cíe Leopol-
dina.

DOCUM ENTO
TESTA M EN TO DO BARÃO DE PARAOPEBA

(Á margem) Cópia. Testamento. A rtur Alves de Brito


Filho, Tabelião. Ouro Preto — Minas Gerais.
A rtur Alves de Brito Filho, do ofício público judicial e notas
deste têrmo de Ouro Preto, Estado de Minas Gerais, da República
dos Estados Unidos do Brasil em pleno exercício de seu cargo na
forma da lei — Certifico a pedido verbal de parte, que revendo
em meu cartório os autos de inventário dos bens deixados pelo
finado Barão de Paraopeba (Romualdo José Monteiro de Bar-
ros), processado nesta Comarca em mil oitocentos e cincoenta e
seis (1856), deles constam às folhas dez (10) usque treze (13) a
cópia do testamento do teor seguinte: — Cópia do testamento do
finado Excelentissimo BARÃO de PARAOPEBA, (Romualdo
José Monteiro de Barros), que pela viuva inventariante foi apre­
sentada para se copiar e fazer parte do presente inventario em pri­
meiro lugar, o qual é do teor seguinte: - Escritura do Testamento
que faz o Excelentissimo Barão de Paraopeba na forma declarada.
Saibam quantos este virem, que sendo no ano de Nascimento de
Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e cincoenta e cinco
(1855), trigésimo quarto da independência do Brasil, aos vinte
e seis (26) dias do mês de novembro neste lugar denominado “O
Vieiro”, no Morro de Santo Antonio, em casa de morada e resi­
dência do Excelentissimo Senhor Romualdo José Monteiro de
Barros, Barão de Paraopeba, onde eu Escrivão a seu rogo vim,
sendo ele dito Barão presente que é de mim conhecido do que dou
minha fè judicial e estando de cama, doente mas em seu perfeito
juizo, presentes também as testemunhas abaixo assinadas todas
de mim conhecidas e do que dou fé, por ele, diante de todas me
foi dito que de sua própria e livre vontade sem constrangimento de
pessoa alguma, faz este seu testamento na forma seguinte: Pri­
meiramente disse ser natural desta freguesia de Congonhas do
Campo e filho dos finados Manuel José Monteiro de Barros e de
Margarida Eufrásia da Cunha Matos.. Em segundo lugar disse
que queria ser sepultado na Igreja Matriz de sua freguesia, re­
comendando que seu funeral se fizesse sem pompa, devendo seu
cadaver ser envolto no hábito da Ordem Terceira de Nossa Se­
nhora do Carmo, da qual é indigno Irmão, e que isto havia por
muito recomendado, porquanto reconhecia como bom cristão
quanto são fúteis as vaidades mundanas. Em terceiro lugar disse
que queria que se dissessem cem (100) missas conforme a reco­
mendação que fazia aos seus testamenteiros e que, como prova de
haver cumprido esta disposição seria admitido em juizo o sim­
ples juramento de seus testamenteiros, independente de quaisquer
certidões e que os sacerdotes que celebrassem as missas se daria
a esmola de um mil réis (1 $000) por cada uma. Em quarto lugar
disse ser casado com dona Francisca Constança Leocadia da Fon­
seca, de cujo matrimónio houveram os seguintes filhos: Francisco,
Antonio, José, Miguel, Joaquim, Margarida, Maria, Ana, Fran­
cisca e Manuef; os seis primeiros atualmente existentes e os cinco
últimos já falecidos, mas presentemente representados por legí­
timos sucesores descendentes, que. a uns e outros instituiá her­
deiros das duas terças partes de seus bens. Em quinto lugar- disse
que da terça parte de seus bens instituía herdeiros as vinte:® eiiico
netas existentes e conjuntamente com elas a seu filho Joaquim
José e ao marido de sua neta Francisca de nome José Joaquim
Pereira, ao todo vinte e sete herdeiros da terça em iguais partes;
estes herdeiros de minha terça não poderão vender nem alienar
á pesoas estranhas. Em sexto lugar disse que nomeava testa­
menteiros conjuntos a seu filho Joaquim José Monteiro de Barros
e a José Joaquim Pereira aos quais não deixava prémio algum
porque os havia contemplado na disposição da terça feita e que
mo caso de não aceitarem a testamentaria caducaria a disposição
•da terça a favor de um e do outro, revertendo as partes respectivas
á benefício de suas netas já declaradas. Em sétimo lugar disse que
deixava a seus testamenteiros em os quais.confiava muito, reco­
mendações particulares pararEumprirem que não são obrigados a
apresentarem em juizo e nem ao particular e para o que os deixava
prevenidos e não serão obrigados a prestarem juramento em Juizo-
de terem cumprido esta verba bem e fielmente. Disse mais final­
mente que por esta forma havia por feita a sua ultima disposição,
a qual queria que valesse como testamento ; e que por este revoga a
quaisquer outros e codicílios anteriormente feitos. E depois de
lhe ser lido êste por mim escrivão ao adiante nomeado, por êle
Barão, outorgado, rogou ao Reverendo Higino Ferreira Paulino
que por êle assinasse por não poder o fazer em razão de seu estado
de moléstia; foram mais testemunhas presentes, o Reverendo An -
tonio Valeriano Gonçalves de Andrade, o Reverendo Manuel Joa­
quim Ferreira, o Doutor Joaquim Francisco Baeta Neves, o Te­
nente Francisco de Paula Pereira, José Inácio da Silveira que
todas assinarão, e eu, Joaquim Silverio Camirão (sic), escrivão
de paz deste distrito de Congonhas do Campo, Termo e Comarca
da Imperial cidade de Ouro Preto que escrevi e assino em público
e razo com meu sinal que é este apontado. A rogo do testador
por não poder assinar em razão de moléstia o Padre Higino Fer­
reira Paulino — Como testemunhas: o Padre Antonio Valeriano
Gonçalves de Andrade — o Padre Manuel Joaquim Ferreira da
Costa — Doutor Joaquim Francisco Baeta Neves — Francisco
de Paula Ferreira — José Inácio da Silveira. Nada mais se con­
tinha em a dita escritura de testamento que bem e fielmente a co­
piei do que me reporto ás folhas cento e quarenta e oito e cento e
quarenta e nove (148 e 149) e verso do livro terceiro (3.°) de
notas deste distrito de Congonhas do Campo, por ser verdade seu
conteúdo dou fé e junto o meu sinal. Em testemunho de, estava
o sinal publico do tabelião ou escrivão de paz e assinado, Joaquim
Silvério Ribeiro Camirão. Nada mais continha transcrito e em
seguida se via o despacho do teor seguinte: — Cumpra-se. Ouro
Preto doze (12) de dezembro de mil oitocentos e cincoenta e cinco
(1855) Nogueira. E do mesmo se via ter pago o sêlo conforme
a cota seguinte : Numero oito (8) Réis trezentos e vinte — Pagou
trezentos e vinte réis (320 Rs.) Ouro Preto treze (13) de dezem­
bro de mil oitocentos e cincoenta e cinco (1855). Dias Coelho.
Teixeira. — Nada mais da dita cota de sêlo. Em seguida se via
o termo de apresentação que é do teor seguinte: Aos doze (12)
dias do mês de dezembro do ano de mil oitocentos e cincoenta e
cinco nesta Imperial cidade de Ouro Preto, em casas de residência
do Doutor Eugênio Celso Nogueira, Juiz Municipal e de
Órfãos Suplente nesta dita cidade e seu termo e sendo ai pelo
advogado Francisco Teixeira do Amaral foi apresentado ao Juiz
este testamento aberto feito em notas do teor do qual se extraiu
o presente traslado dizendo que era do finado Barão de Paraopeba,.
982 —

Romualclo José Monteiro de Barros e lhe requeria fosse servido


mandar que se cumprisse e registrasse. E logo pelo Juiz foi defe­
rido ao apresentante o juramento aos Santos Evangelhos em um
livro em que poz sua mão direita sob cargo do qual lhe encarregou
jurar em sua alma se o presente traslado de testamento era o pro-
prio feito em notas, ou codicílio e aceito por ele o juramento debai­
xo do cargo do mesmo declarou que o presente testamento é o pró­
prio e único do testador, e que não constava haver outro nem cédu­
la ou codicílio. Em vista do que houve o Juiz por apresentado este
testamento e mandou que se cumprisse e registase na forma re­
querida. E do referido para constar lavro este têrmo que assina
com o Juiz perante mim João dos Santos Abreu tabelião que
escrevi. Nogueira. Francisco Teixeira do Amaral. Nada mais
continha o presente têrmo senão o que assim foi descrito. Sendo
que em seguida se via o têrmo de aceitação do teor seguinte: Aos
quatorze dias do mês de dezembro do ano de mil oitocentos e cin-
coenta e cinco, nesta Imperial cidade de Ouro Preto em meu car­
tório compareceu Francisco Teixeira do Amaral e por êle foi dito
que em nome e como procurador do Capitão Joaquim José Mon­
teiro de Barros e José Joaquim Pereira, testamenteiros conjuntos
-do finado Barão de Paraopeba, Romualdo José Monteiro de
Barros vinha a este Juizo pelo presente têrmo e na melhor forma
de Direito fazer aceitação como de fato fez em virtude dos poderes
-da procuração que apresenta de seus constituintes para estes cum­
prirem todas as disposições do testador com o protesto de presta­
rem contas em tempo neste Juizo na forma da Lei. E do referido
para constar, e como assim disse lavre este têrmo de aceitação que.
assina com as testemunhas presentes e ao adiante segue a pro­
curação mencionada. Eu, João dos Santos Abreu, tabelião no
expediente do Cartório da Provedoria, de Capelas e Resíduos que
escrevi. Francisco Teixeira do Amaral. Elirio Augusto Soares.
Domingos de Magalhães Gomes. Nada mais continha o dito têrmo
senão o que assim foi descrito e na mesma folha se via a cota do
teor seguinte: Numero oito — Rs. cento e sessenta. Pagou cento
e sessenta réis (160 Rs.) Ouro Preto catorze (14) de dezembro
de mil oitocentos e cincoenta e cinco (1855) Dias Coelho. Reis,
Era o que continha no dito sêlo ou cota dele, nada mais E
como não houve tempo para mais se continuar no trabalho do pre-
zente inventário asim principiado, por ser findo o dia, mandou o
Juiz de Órfãos que se suspendesse o trabalho por hoje, afim de
ser continuado no dia seguinte. Para constar faço este têrmo em
que se assina com o procurador da inventariante. Eu, Francisco
•de Paula Ferreira, escrivão de Órfãos que escrevi (Ass.) Fran­
— 983 -

cisco Teixeira do Amaral. Era o que se continha em os ditos


autos e folhas a principio declaradas das quais bem e fielmeníe
fiz extrair a presente certidão que por acha-la em tudo conforme,
a subscrevo e assino nesta cidade de Ouro Preto aos onze (11)
dias do mês de abril de mil e novecentos e trinta e dois (1932).
Eu, A rtur Alves de Brito Filho. Sobre estampilhas do valor de
8$000; Busca, 30$000; Selos 8$000; Certidão, raza, rubrica
28$000. Soma 66$000. Este testamento está escrito em oito pagi-
nas.”

DOCUM ENTO

Certidão do pagamento da legitima avoenga á herdeira D.


Francisca Benedita, filha do Visconde de Uberaba.
A rtur Alves de Brito Filho, Escrivão do primeiro Ofício do
Público, Judicial e Notas deste termo de Ouro Preto, Estado de
Minas Gerais, na forma da L e i:
C ER TIFIC O que revendo em meu cartório os autos de in­
ventário dos bens deixados por falecimento do Barão de Parao-
peba (ROM UALDO JOSÉ M ON TEIRO de BARROS), ini­
ciado no ano de 1856, consta da partilha julgada por sentença de
dezesseis (16) de Outubro de mil oitocentos e cincoenta e sete
(1857), que a herdeira D. Francisca Benedita, filha do Visconde
de Uberaba e neta daquêle finado, recebeu para solução de sua
legitima avoenga, pagamento da quantia de um conto quinhentos
e dezesseis mil oitocentos e vinte e seis réis (1 :516$826) ; cons­
tante de bens moveis e imóveis sendo estes os seguintes: na fa­
zenda denominada Boa Esperança que se compõe de casas e de
vivenda, grandes e bem construídas, com muitos comodos com
uma bem arranjada capela, que se acha do lado direito da varanda,
na qual existem diversos Santos e Registos, toda dourada; paiól
feito de pedra, engenho de fazer farinha, moinho corrente e
pronto, trapizonga para moer mamona, engenho de moer cana,
senzalas para escravos, tudo coberto de telhas, terreiro grande no
qual existe um tanque feito de pedra de cantaria com chafariz
de repucho e quatro pés de arvores frutíferas nos cantos, um
grande quintal todo murado ( repartido e encanteirado de pedras
lavradas e rêgos dagua por todo êle ,simetricamente repartido,
no qual existem muitas arvores frutíferas tanto do pais como da
Europa e os pastos para logradouro, na serra e em campos, tudo
avaliado ás folhas trinta e oito verso pela quantia de quatro contos
de reis, neste somente a importância de quarenta mil reis ___
(40$000) ; nas terras de cultura denominadas Gentio da Barra,
principiando a divisa do Gentio da Grota, divisando com terras de
Francisco Nogueira Penido, até o espigão da divisa da fazenda da
Serra, por este abaixo até o Ribeirão e deste até o pasto chamado
da Barra, todo esse buraco e suas vertentes, calculado a levar de
planta de milho cem alqueires, que a folhas quarenta e duas verso
.se acha avaliado a trinta mil reis cada alqueire, importando na
quantia de três contos de réis, nesta somente a importância de
cincoenta mil reis (50$000) ; nas terras de cultura que principiam
as divisas no córrego pela mesma grota que foi mencionada no
espigão mestre, que divisa com João Dantas e João Faustino até
o espigão e por este abaixo até o lugar onde teve principio, cal­
culadas a levarem de planta de milho setenta e sete alqueires que
se acham a folhas quarenta e quatro, avaliados a vinte e cinco mil
réis, importando na quantia de um conto e novecentos e vinte e
cinco mil réis, nesta somente a importância de trinta mil
réis (30$000) ; as terras de cultura que tem princípio sua
divisa de um lado pelo muro do cafesal, de outro pela muro
do pasto até o espigão que divisa com José Alves indusive todos
os capões até a porteira que vai para a Serra da Boa Morte,, cal­
culadas a levarem de planta de milho cento e cinco alqueires,,
avaliados a dezoito mil réis cada alqueire, importando ná quantia,
de um conto e oitocentos e noventa mil réis, nesta sómente a
importância de quarenta mil réis (40$000) ; na fazenda da For­
quilha que se compõe de casas de vivenda, moinho corrente tudo-
coberto de telhas, com quintal cercado de madeira e valos, com
um cafesal já velho e arvores frutíferas, campos de criar e alguns
capões de mato quasi tudo valado , que à folhas cincoenta se acha
avaliado pela quantia de três contos de réis, nesta somente, a
importância de quarenta mil réis (40$000); nas terras de.cultura
pertencentes á fazenda denominada da Serra, principiando sua.
divisa no alto do espigão do Gentio da Barra e por este abaixo
até o Ribeirão e por êste acima até o fim do pasto, acima da casa,,
subindo por espigão até outro espigão mestre e por este em rumo
ao lugar onde teve principio, calculados levarem de planta de milho
oitenta e nove alqueires e que a folhas quarenta e quatro se acham
avaliados a vinte mil reis cada alqueire importando na quantia
de um conto setecentos e oitenta e nove mil réis, nesta somente
a importância de trinta mil réis (30$000) ; na fazenda denomina­
da Morro de Santo Antonio que se compõe de uma propriedade
de casas de vivenda feita de sobrado, coberta de telhas, com di­
versos comodos, paiól, moinho corrente e pronto, com quintal,
mais os campos e terras de cultura que foram calculadas a levarem
de planta de milho cento e oitenta alqueires e que a folhas cin-
coenta e duas verso se acham avaliadas pela quantia de quatro
contos de réis e como seja de sociedade de outros herdeiros, só
pertence a esta herança a quantia de quinhentos mil reis, nesta
somente a importância de trinta mil réis (30$000) ; nas lavras
de tirar ouro no lugar denominado Goiabeiras com seu compe­
tente rego dagua quasi novo, inclusive uma casinha velha e
alguns capões de mato, que se acham avaliadas pela quantia de
sessenta e seis contos de reis, nesta somente a importância de
trezentos e noventa e seis mil réis (396$000) ; nas terras de
cultura pertencentes á fazenda do Figueiredo calculadas a levarem
de planta de milho setenta e cinco alqueires avaliados a dezesseis
mil reis cada alqueire, importando na quantia de um conto e
duzentos mil reis e como sejam de sociedade com os herdeiros
do finado Comendador José Joaquim Monteiro de Barros, cabe
a esta herança a quantia de oitocentos e quarenta e seis mil reis,
nesta somente a importância de trinta mil réis (30$000) : nas
terras de cultura pertencentes á fazenda do Corrego Alegre, na
Uberaba, com o numero de quinhentos e trinta e nove alqueires
e uma quarta e meia, avaliadas a sete mil réis, importando na
quantia de três contos setecentos setenta e cinco mil cento e vinte
e cinco réis, nesta somente à importância de sessenta mil réis
(60$000) ; nos campos de criar na fazenda Corrego Alegre na
Uberaba, que contem quatro mil e sessenta e um alqueires, se
acham avaliados a quatro mil réis, importando na quantia de
dezesseis contos e duzentos e quatro mil reis, nesta somente a
importância de duzentos mil réis (200$000) ; nas terras e aguas
minerais do Cafundó na Campanha e Rego do Piranga, por com­
pra feita ao Padre José Xavier na quantia de quatro contos e qua­
trocentos e cincoenta mil réis, nesta somente a importância de
quarenta mil reis (40$000) ; nas terras de cultura e campos de
criar e terras minerais e Regos do Palmital, na Campanha, por
compra feita a José Pedro da Silveira, conforme consta dos tí­
tulos que a folhas cento e nove verso se acha a quantia de um
conto e seiscentos e setenta mil réis, nesta somente a importância
de vinte mil réis (20$000). E ’ o que consta dos referidos autos,
aos quais me reporto, em meu poder e cartório, do que dou fé e
donde bem e fielmente fiz extrair e presente certidão que conferi
e concertei e por achá-la conforme a subscrevo e assino nesta ci­
dade de Ouro Preto, aos trinta (30) dias de Abril de mil no­
vecentos e trinta e dois (1932). Eu, A rtur Alves de Brito Filho.
— 986 —

DOCUM ENTO

Entrevista do Jornal “O Pais” com o herdeiro Carlos Mon­


teiro de Barros.
OS H ER D EIRO S do BARÃO de PARAOPEBA VÃO
FICAR de PO SSE das TERRA S DA “M OEDA” e
“Q U ELU Z”.

“É conhecida de todos os mineiros a questão secular das ter­


ras do “Caparaó”.
Ha dezenas de lustros nos fóruns de Carangola, Belo Hori­
zonte ,e Rio vêm. herdeiros dos Capitães-Mores de Minas se
degladiando para a posse legitima dessas terras, cujos primeiros
títulos jurídicos se perdem nos arquivos empoeirados das velhas
comarcas.
Questão idêntica surge agora em Congonhas do Campo.
Trata-se da arrecadação das valiosas propriedades do Barão de
Paraopeba. São dezenas de léguas margeantes á bitola larga da
Central do Brasil que os herdeiros do ilustre titular reclamam
A propósito dessa demanda, o "Pais” do Rio, entrevista o
Snr. Carlos Monteiro de Barros, bisneto do Barão, que move a
ação de reivindicação.
O que disse o descendente do titular?
O Barão de Paraopeba, Coronel Romualdo José Monteiro
de Barros, filho do Guarda-Mor geral das minas de Ouro Preto,
Manuel José Monteiro de Barros — primeiro desse nome no
Brasil — descendia pela linha materna das famílias nortistas dos
Negreiros e Cunha Matos.
Homem de fortuna, dotado de grande cultura, militar, po­
lítico, o Barão de Paraopeba exercia os mais altos cargos no
governo da Província e na Côrte, mas ainda assim, encontrou
laseres para empregar a sua enorme atividade no desbravamento
do solo mineiro e na creação da indústria extrativa de ferro e
de ouro.
A êle, em sociedadé com dois irmãos, é devida a fundação
da primeira fabrica de ferro, nas proximidades de Congonhas do
Campo, em 1817, onde o minério era transformado em barras
de ferro, e este forjado em utensílios uteis á lavoura e aos serviços
de transporte.
Também explorou por muitos anos as jazidas de ourò do
Morro de S. Antonio e do Vieiro, e a seguir, a enorme jazida
das Goiabeiras, por êle adquirida. Conhecedor profundo dos
segredos guardados nesses terrenos auríferos, tinha pelas. Goia-
m

— 987 —

beiras especial preferência, dizendo que “se conseguisse trazer


agua ás Goiabeiras, não teria onde guardar tanto ouro”.
Com efeito, realisou aí grandes obras para canalisação de
agua e construção de pilões para trituragem do minério excavado
da mina. Os resultados obtidos excederam á sua expectativa: o
ouro abundou; mas ao desmoronamento das galerias sobreveio
a morte do laborioso mineiro, e com essa morte, a partilha e aban­
dono da propriedade por parte dos novos donos bem estabele­
cidos na Côrte.
Foi essa propriedade agora arrecadada para partilha em
inventário que se processa, de mais de um de seus descendentes.
Os domínios do Barão. Alem da propriedade agora arre­
cadada, existem outras incluidas no mesmo inventário? Sim, ao
longo da margem direita dos rios Maranhão, Paraopeba, e de­
frontando em longas dez léguas a linha ferrea em bitola larga
da Estrada de Ferro Central do Brasil, desde a estação Joaquim
Murtinho até as proximidades de Moeda, sucedem-se as fazendas
das “Goiabeiras, do Vieiro, Santo Antonio, Figueiredo, Forqui­
lha, Gentio, Grota, Boa Esperança, etc”, todas deixadas em in­
ventário pelo Barão de Paraopeba.
São propriedades de inestimável valor, porque em sua maio­
ria contêm depósitos formidáveis de ferro, manganez, cobre, cris­
tal da rocha, cromato de chumbo e ouro, alem de matas riquíssi­
mas e força hidráulica.
Porque não foram exploradas as terras. Como explicar que
terras de tão grande valor não tenham sido exploradas até hoje
pelos herdeiros do Barão de Paraopeba ? É que, apesar de inven­
tariadas e partilhadas em 1856, após a morte do Barão, seus her­
deiros deixaram essas terras até hoje pr o-indiviso, efetuando ape­
nas a partilha dos escravos, joias, gado, colheitas, casas, dinheiro
que lhes tocavam. Tal comunhão de propriedade foi, entretanto,
condição favoravel para evitar que o direito da familia prescre­
vesse, visto como sendo muitos os condóminos que por um ato
de posse mantiveram insensivelmente para os demais parentes o
direito a tão valiosas propriedades.
O abandono em que vivem essas terras é perfeitamente ex­
plicável pelo pouco valor que lhes era atribuído por ocasião de
ser processado aquele inventário e pela dificuldade de reunir
posteriormente a enorme família que hoje tem direito a um qui­
nhão na partilha.
Temos fé, no entretanto, que a facilidade que tivemos em
obter a arrecadação judicial das Goiabeiras fará com que os ramos
esparsos da enorme descendência do Barão de Paraopeba procu-
— 988 —

rem agora apoiar a nossa iniciativa e, em um esforço comum


nos ajudem a tomar posse da fortuna que o gênio de nosso
antepassado reuniu quando a província de Minas apenas des­
pertava do trabalho dos homens de sua têmpera.
As arecadações agora feitas aproveitam a todos os herdeiros ?
Sim, como inventariante que sou de meus pais e também do Co­
ronel Júlio Cesar M. de Barros, me interesso especialmente pela
arrecadação dos quinhões que tocam a dois filhos do Barão de
Paraopeba, entretanto, estando as propriedades.pro-indiviso como-
ficou dito, trabalhando eu pela arrecadação desses quinhões, terei
de reconhecer e separar as partes que tocarem aos outros filhos
do Barão, na partilha julgada em 1856.
Assim, si em lugar de agir sozinho tiver auxílio dos meus
parentes também interessados á arrecadação, ficaria bastante
simplificada e pela nossa união venceríamos mais rapidamente.

DOCUM ENTO

PR O TESTO NA COMARCA DE BELO HORIZONTE

Comarca de Belo Horizonte.


O Dr. José Correia de Amorim, juiz de direito da segunda
vara da comarca de Belo Horizonte, etc.
Faço saber a todos que o presente edital virem, que foi apre­
sentada a êste juizo a petição -do tèor seguinte* : Exm°, Sr. Dr.
juiz de direito da segunda Vara Civil. O Dr. Miran Latif, en­
genheiro, residente no Rio ,de Janeiro, em sua qualidade de in-
ventãriante do espólio do coronel Júlio Cesar Monteiro de Bar­
ros, o qual se processa na comarca de Barra Mansa e que se iriiciotr
a sôbre-partilha dos bens deixados neste Estado pelo coronel Ro-
mualdo José Monteiro de Barros ou ‘‘Barão de Paraopeba” ;
Carlos Monteiro de Barros, negociante, residente em Piracicaba,
herdeiro e inventariante de José Augusto Monteiro de Barros;
invocando o artigo 172 do Código Civil e para o fim de-interrom­
per a prescrição e boa fé de quem quer que seja, especialmente
das pessoas a1)aixo nomeadas, vem protestar pelo seguinte: Fi­
caram, para a referida sôbre-partilha, os seguintes bens: —- Em
Congonhas do Campo, a fazenda da “Boa Esperança”, contendo
as da “Grota” e “do Souza”, com o total de 600 alqueires à mar­
gem direita do Rio Paraopeba e dividindo com tetras do "Porto
Alegre” ; as fazendas contíguas do ‘Gentio da Barra” e da ‘Serra’%
— 989 —

dividindo a primeira com o “Gentio da Grota” e com terras que


foram de Francisco Nogueira Penido; a fazenda do “Figueiredo”,
à margem direita do rio M aranhão; o sítio do “Simão” ; as lavras
de outro, digo, de ouro das “Goiabeiras” e do ‘Vidoeiro” ; fazenda
“Palmital” ; —- No município de Frutal ,a fazenda do “Córrego
Alegre” (antiga sesmaria da “Farinha Podre” ) com tres léguas
quadradas; — Uma sesmaria na antiga vila de Leopoldina; —
Na zona de Campanha, as terras e aguas minerais do “Cafundó”,
•os regos do “Piranga” e a fazenda do ‘Palmital” ; — Por cima
as aguas minerais da antiga Sociedade Santa Luzia; as fazendas
da “Forquilha”, do “Morro de Santo Antônio”, da “Boa Vista”
ou do “Padre Antônio Anacleto” ; o sítio e lavra de “João da
Cunha Sobreiro” ; as terras e aguas minerais do “Baú”, da “Sa-
mambáia” e das “Cobras” ; a serra do “Caparaó”, as jazidas
de mármore do “Gandarela”. Sucede, porém, que grande parte
•das ditas terras se acham ocupadas por intrusos, sem título u n s;
com titulos nulos, outros.
Assim, é que Vespasiano Alves de Brito usurpou a fazenda
do “Córrego Alegre”, apesar de ter jurado ser méro administrador
da mesma; A rtur Thum e A. Thum e Cia. Limitd., tornaram-se
supostos “donos” da Casa de Pedra, creada “de toutes pieces”,
com terras fraudulentamente desmembradas da fazenda do “Fi­
gueiredo”. Por outro lado não se deu até hoje prescrição, por ter
havido menores e interrupções “in solidum” em bens ainda pro
indiviso.
Não houve tampouco usucapião trintenária do Código Civil,
pois êste data apenas de 1.917, e o Direito anterior das Ordena­
ções excluia os possuidores de má fé “porque êstes tais não po­
derão prescrever por tempo algum, por se não dar ocasião de
pecar, tendo o alheio indevidamente” (1. IV, tit. 79, priric.).
À vista do exposto, requer, na forma do artigo 554 do Có­
digo do Processo Civil, vos digneis mandar intim ar: pessoal-
1 .mente os tabeliães desta Capital; por edital quaesquer interessa­
dos ausentes, conhecidos ou não, inclusive os tabeliães, os oficiais
de Registro Imobiliário de Queluz, Frutal, Campanha, Ouro
Preto, Leopoldina, Cataguazes e Bonfim; A. Thum da “Casa de
Pedra” e Alberto Teixeira dos Santos, de Congonhas e suces­
sores; os sucessores de Benjamim Alves de Brito e Vespasiano
Alves de Brito, de Frutal, para ciência de que serão tidas como
nulas e inexistentes quaesquer transações e transferências do
domínio ou da posse, com respeito aos ditos bens.
E, uma vez devidamente processado o presente protesto, vos
.digneis mândá-lo entregar aos suplicantes, independente de tras-
lado. Nestes termos P . R . D . Belo Horizonte, 8 de abril de 1929.
Etienne Brasil, advogado.
João Franzen de Lima (sôbre dois mil réis de selos estadoais)
Despacho: A., como requer. B. Hote., 8-4-929 — C. de Amorim.
Termo de protesto — Aos onze dias do mês de abril de mil
novecentos e vinte e nove, nesta cidade de Belo Horizonte, no
Palácio da Justiça, compareceram o dr. Miran Latif e Carlos
Monteiro de Barros, por seu advogado dr. João Franzen de Lima,
e por êles foi dito que, na forma de sua petição retro, que fica
fazendo parte integrante dêste, vinham protestar, como de fato
protestam, para o fim de interromper prescrição e boa fé de quem
quer que seja, especialmente das pessoas mencionadas na refe­
rida petição e contra quaesquer transações mencionadas na re­
ferida petição e contra quaesquer transações e transferências do
domínio ou da posse, com respeito aos bens referidos na dita
petição. De como assim o disseram, lavrei êste termo que assi­
nam.. Eu, Plínio de Mendonça, escrivão, o subscrevi (a) João
Franzen de Lima.
Em virtude do que pelo presente edital e nos melhores
têrmos de direito, ficam intimados quasquer interessados ausen­
tes, conhecidos ou não, inclusive os tabeliães; os oficiais de
Registro Imobiliário de Queluz, Frutal, Campanha, Ouro Preto,
Leopoldina, Cataguazes e Bonfim; A. Thum da “Casa de Pedra”
e Alberto Teixeira dos Santos, de Congonha e seus sucessores; os
sucessores de Benjamim Alves de Brito e Vespasiano Alves de
Brito, de Frutal, mencionados na petição referida do protesto
constante da mesma petição e têrmo retro transcrito.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, mandei afixar
o presente edital no logar de costume e publicá-lo pela imprensa.
Dado e passado nesta cidade de Belo Horizonte, aos 11 dias
de abril de 1.929. Eu, Plínio de Mendonça, escrivão, o escrevi,
(a) J. Correia de Amorim. Confere. O escrivão, Plínio de Men­
donça.

DOCUM ENTO
PR O TESTO REQ U ERID O POR VÁRIOS DESCEN­
DEN TES DO- BARÃO DE PARAOPEBA
Diário Oficial, da União, 4 de Outubro de 1930.
“Juizo de Direito da S.a Vara Civel da Capital Federal. Edi­
tal para ciência de quem interessar possa e dos tabéliães em geral.
Eu, Dr. Nelson Hungria Hoffbauer, Juiz de Direito da 5.a Vara-
— 991 —

Civel do Distrito Federal, etc. Faço saber que por parte de Carlos
Monteiro de Barros, inventariante dos bens do Barão de Parao-
peba, Roronel Romualdo José Monteiro de Barros, me
foi dirigida a petição abaixo transcrita com o respectivo
despacho e retificação. Exmo. Sr. D r. Juiz da 5.a Vara
Civel. Pelo seu advogado D r. Etienne Brasil com escri­
tório á Rua da Assembléa numero cincoenta e três, primeiro —
Carlos Monteiro de Barros como herdeiro e inventariante dos
bens remanescentes do espólio do Barão de Paraopeba ou Coronel
Romualdo José Monteiro de Barros — divisão a que se está pro­
cessando por prevenção e conexão de jurisdição na Comarca de
Barra Mansa (Estado do Rio), — afim de interromper a pres­
crição e boa fé de quem quer que seja vem fazer o seguinte pro­
testo. Algures, sem titulo algum e alhures, baseando-se em
escrituras nulas e supostas transferências, os citados infra no­
meados e outros ocupam indevidamente e até exploram várias
fazendas e minas pertencentes aos herdeiros e descendentes do
Barão de Paraopeba. Assim é que: l.°) A rthur Thun e A.
Thun e Comp. ocupam a fazenda do Figueiredo e outras terras
perto de Congonhas do Campo sob a denominação nova de “Casa
da Pedra”. 2.°) Carlos Wiez, Trajano de Medeiros, Trajano
de Medeiros &%Comp., estão dentro da fazenda Barra e outras
terras da Serra da Moeda. 3.°) Marcell Bouilloux Lafont, o
Credit Foncier du Brésil et de l’Amerique du Sud, a Caisse Co-
mercielle et Industrielle de Paris, The Conquista Xicão Gold
Mining Limited, “compraram” as terras auríferas e aguas mi­
nerais da Campanha e de São Gonçalo de Sapucaí (Palmital,
Santa Luzia, Boa Vista, Conquista, Cafundó, Bahií, Rego do Pi­
ranga) das mãos de intrusos e de três aventureiros franceses,
Jean Jules Ducíou, Françõis Gaston Duclou, Jules Duclou. Os
supostos títulos dos atuais detentores reduzem-se quasi sempre á
mera cessão de direitos hereditários por parte de um ou mais
descendentes do Barão de Paraopeba e não podem conferir pro­
priedade concreta sobre partes, ainda menos sobre totalidade de
fazendas a inventariar; são obstáculos a boa fé pòrque um cessio­
nário de herdeiros não pode ignorar a existência de co-herdeiros,
cuja citação pesoal era essencial mesmo para o Registro Torrens.
Por isso e para os fins acima declarados requer o Suplicante sejam
citados todos e quaesquer intrusos, interessados, detentores de
escrituras nulas e injustos ocupantes; os presentes, neste Juizo
pessoalmente ;os ausentes e desconhecidos e tabeliães em geral
por edital e pelo praso de noventa dias. Não somente é “nenhum’’
o domínio dos atuais detentores e nulas serão quaisquer transa­
— 992 —

ções e transferências futuras, como ainda serão responsabilisados


os mesmos detentores — pelo ouro e mais minérios indevida­
mente extraídos. Uma vez devidamente processados vos digneis
mandar entregar o presente protesto independente de traslado.
Outrossim os efeitos jurídicos do presente protesto deverão fa­
vorecer indistintamente a quaisquer herdeiros do Barão de Parao-
peba porque o Suplicante representa o espólio todo e em favor dos
mesmos invoca os artigos 174, II, e 176 § l.° do Código Civil
(legitimo interessado e bens pro-indiviso). Nominalmente de­
verão favorecer os herdeiros que já se acham no inventáríb de
Barra Mansa e que em sua maioria deram procuração ao supli­
cante e aos advogados Dr. Etienne Brasil, Manuel Inácio Caval­
canti de Albuquerque, Romão Cortes de Lacerda e Vitor Manuel
Nunes. (Ass.) : Dr. João Maria de Miranda M anso; D. Emiliana
Monteiro de Barros Latif; Dr. José Gonçalves Pereira Lima;
Dr. Francisco de Paula Monteiro de Barros; Dr. Luiz Carlos da
Fonseca; Vice-Almirante Pedro Cavalcanti de Albuquerque;
Eugênia Leopoldina Monteiro de Barros Cavalcanti de Albuquer
q u e; José Joaquim Ferreira Monteiro de B arros; Carlinda de An­
drade Monteiro de B arros; Maria Leonor Monteiro de Barros;
José Ribeiro A ragão; Maria de Lourdes Monteiro A ragão; Izido-
ro Monteiro de B arros; Maria Maistrello Monteiro de Barros;
Dr. José Moreira; Maria José Monteiro Moreira; Tomaz Vieira
■da Silva Júnior; Maria Carmélia Vilela; José Manso Vieira; An-
tonio Vieira Manso de B arros; .Maria Rosa M anso; Emir Vidal
Campos Melo; Maria do Carmo Campos Melo; Leonor dos San­
tos Campos Melo; Graziela Vidal de Campos Melo; Ercínio de
Campos Melo; Izabel Heim de Campos Melo; Domingos Vieira
e Silva; Francisco de Paula Vieira; Frederico Vieira e Silva;
Margarida Vieira M anso; Benjamin Rezende Ha Costa Reis;
Laura Bastos da Costa R eis; Abel Brasil de Siqueira; Carmen da
■Costa Reis de Siqueira; Raul Rezende da Costa Reis; José de
Campos Bastos; Dr. Antonio Pedro da Costa R eis; América Re­
zende C ôrteíleal; Joaquim José Monteiro de Barros; Francisca
Constança Monteiro de B arros; Maria da Conceição Manso da
Costa R eis; Maria Benita Manso Cobucci; Manuel Monteiro de
B arros; Diomar Miranda Monteiro de B arros; Romualdo José
Monteiro de Castro; Palmira Godoi Monteiro de Castro; Ati-
tonio Julio Vidal; Amélia Pimenta Vidal; Aguèda Padilha Vi­
dal ; Ana Monteiro de Barros Vidal; Armando Manso Vieira;
Clotilde Vieira Manso; Frederico Manso Vieira; Georgina de
Faria Vieira; Maurício Pinto Dias; Margarida Vieira Dias;
Américo Manso Vieira; Maria Augusta Faria Vieira;: Gentil
Pí ■

— 993 —

Manso Vieira; Juvenal Manso Vieira; Rodanto Manso Sweerts;


Rita Manso Sweerts; Landolfo Manso V ieira; Maria Antonieta
dos Reis y ieira; Urias José de Miranda; Maria Amélia Manso
de Miranda; Antonio de Miranda Manso; Maria José Manso
Vieira;-Acácio Franco de Carvalho; Domingos Manso Vieira;
Maria José Vieira M anso; Joaquim Manso V ieira; Olinto de
Carvalho Vieira; Antonio Manso Vieira; Alzira Vieira; Américo
Manso Monteiro da Costa Reis; Olímpio Corrêa Neto; Francis-
ca Corrêa Neto; Maria Leonor Monteiro Corrêa Neto Sobrinha;
Ana Leonor Monteiro Corrêa Neto; Teotónio Monteiro de Bar­
ros; Judith Monteiro de Barros; Dr. Adeodato Monteiro de
Barros; Olga Monteiro de B arros; Luiz Gonzaga Monteiro de
Barros; Germana Monteiro de Oliveira Nunes; Rita de Cassia
Monteiro de Oliveira; Marco Aurélio Monteiro de Barros; Júlio
Cesar de Miranda Monteiro de Barros; Romualdo Rangel; Jo a­
quim Silva; Maria Antonia Rezende Magalhães; Maria Leonor
de Carvalho Rezende Silva ; Antonia de Barros Pinheiro ; Paulina
Monteiro de Barros Pereira da Silva; Maria Leonor Monteiro de
-Barros Vasconcelos; Ernestina Monteiro de Barros; Adelina
Nascimento Monteiro de B arros; Sílvio Monteiro de B arros;
Hilda Monteiro de Barros Nunes; Sofia Lebre Pereira das Ne­
ves; Comandante Francisco José Pereira das Neve; Maria
José Monteiro de Barros; Francisca Monteiro de Barros;
Agenor Vidal. Nestes têrmos P . R . D. Rio de Janeiro,
um de outubro de mil novecentos e trinta. Etienne Brasil, advo­
gado. (Estava devidamente selada). Despacho. Sim, tomando-
se por têrmo. um-dez-novecentos e trinta. N. Hungria. — Dis­
tribuição. Distribuída em um-dez-novecentos e trinta ao segundo
juiz da quinta Vara Civel. O Distribuidor, Aprigio Caídas —
Ratificação. Aos dois de outubro de mil novecentos e trinta nesta
Capital, em meu cartório, compareceu Carlos Monteiro de Bar­
ros representado por seu advogado bastante procurador Doutor
Etienne Brasil e disse que pelo presente têrmo ratificava como de
fato ratificado tem,’ todo o alegado em sua petição de folhas dois,
que desta fica fazendo parte integrante, afim de que produza seus
devidos e legais efeitos. E como assim o disse, dou fé e lavrei
este termo. Eu, Raimundo Machado, escrevente juramentado
escrevi. E eu, Edsón Mendes de Oliveira, escrivão o subscrevi.
—- Etienne Brasil. Nada mais se continha em a referida petição
e seu despacho, distribuição e têrmo de-retificação pelo teor dos
quais mandei expedir o presente edital para ciência de todo e
qualquer interessados e dos tabeliães em geral afim de que não
possa alegar ignorância ou boa fé quanto ao alegado na dita pe-
994

tição. Eu, Edson Mendes de Oliveira escrivão o subscrevi. Nelson


Hungria Hoffbauer. Rio, dois de outubro de mil novecentos, e
trinta. Pelo escrivão, Isqaç Macedo Pimentel Júnior”.

ALTERAÇÕES AO CA PITU LO 6, § 4.

Depois de escritos este Capítulo e os respectivos §§, encon­


tramos no Rio de Janeiro, em maio de 1951, alguns esclarecimen­
tos sobre a pessoa de Maria Rita da Piedade Silva Lisboa, con­
firmando a “Nota”, constante no final do Capítulo, o qual fica
alterado e retificado.
Maria Rita da Piedade nasceu na cidade de S. Salvador, da.
Bahia, aos 18 de outubro de 1829. Quando seu pai morreu — 6
de julho de 1856 •— ainda era solteira. Casou pelas alturas de
1859-1860 com o Dr. José Lobo Viana, formado em Medicina,
filho de Nicoláu Lobo Viana e de Maria Luisa de Jesus, citados no
§ 2.° deste Capitulo.
Nicolau Lobo Viana foi proprietário de uma importante ti­
pografia no Rio de Janeiro, de sociedade com seus filhos. Possuí­
mos em nossa modesta biblioteca um folReto raro “Da Natureza
e Limites do Poder Moderador”, publicado, erri 1860, nà tipogra­
fia de Nicolau Lobo Viana e Filhos. ' ;: -
O “Almanaque Laemert”, para 1863, na relação das tipo­
grafias da cidade do Rio, inscreve a de Nicolau Lobo Viana e
Filhos, Rua da Ajuda nV 79. '
No Jornal do Comércio”, edição de 27-4-1947, em artígo-
“Aspectos dó Rio em 1847”, subscrito por Noronha Santos en­
contramos-: Nicolau Lobo Viana era proprietário de-uma tipo­
grafia e de uma emprêsa jornalística “Diário do Rio dé Janeiro *, "
na Rua da Ajuda n.° 13. -
O Dr. José Lobo Viana e sua mulher Maria Rita da Piedade,
logo depois de casados transferiram a residência para a cidade
paulista de S. Sebastião, importante naquele- tempo, situada no
litoral; aí nasceu, por volta de 1861, q seu primeiro- filbo, João.
Instalado na cidade, o Dr. José çnvolveu-se imediatament-e na
política local sendo eleito vereador à respeçtiva Câmara Munici­
pal. O seu diploma, porém, foi anulado pelo presidente da pro­
víncia, Dr. Antonio José Henriques» do, que fez. ciente à Assemr
bléia Provincial em mensagem lida a 14 de ípaio. de 18&1, mebr
sagem publicada pelo Dr,
tes”, yol. l.°, pág. 2192.
995 —

O motivo da anulação, foi o de não ter sido o Dr. José le­


galmente qualificado como eleitor.
No fim do ano de 1867, sua esposa, D. Maria Rita da Pie­
dade, adoeceu gravemente a ponto de ser preciso procurar clima
mais ameno e um povoado provido de maiores recursos e ofe­
recendo mais conforto; transferiram-se para a cidade de Paraibu-
na, localidade a mais próxima de São Sebastião e situada no
planalto, no vale do Paraiba. Aí faleceu a 17 de fevereiro de 1868.
Os parentes, no Rio, mandaram celebrar a missa de 7.° dia
em sufrágio de sua alma, cujo convite nos esclarece a composição
da familia. Figuram no convite, alem do viuvo, sua mãe, Maria
do Carmo Monteiro Lisboa; seu sogro, Nicolau Lobo Viana; seus
irmãos, Dr. José da Silva Lisboa e Dr. Lucas da Silva Lisboa;
seus cunhados, Antonio Lobo Viana, Joaquim Lobo Viana e
Ricardo Lobo Viana.
O Dr. José Lobo Viana, viuvo, contraiu segundas núpcias
côm Clara Lobo Viana (nome chegado ao nosso conhecimento,
por informações) e teve com esta diversos filhos. Na falta de
dados positivos para discriminar quais os filhos do primeiro,
quais os do segundo enlace, limitamo-nos a dar noticia apenas de
um, do qual temos certeza de ser filho de Maria Rita da Piedade,
consoante noticias colhidas em fontes expressivas e fidedignas,
o de nome João, mais tarde estimado facultativo o Dr. João Lobo
Viana.
O “Jornal do Comércio”, da Capital Federal, edição de
9-6-1939, assim se exprim e: “Fm sua residência faleceu ontem
o conhecido e conceituado médico homeopata, Dr. João Lobo
Viana, com 78 anos. Deixa viuva, D. Arcangela de Sá Lobo Via­
na e filhos: R u th ; Alcina, casada com Virgílio de Almeida, fun­
cionário da polícia do R io ; Euclides de Faria Lobo Viana, fun­
cionário da E . F . Central do Brasil; Dr. Silvio de Faria Lobo
Viana, medico em Santos; Dr. Nelson, médico da Comp. Brasil
Industrial; Décio Lobo Viana; Teodorico, funcionário da Light,
no R io ; Ulisses e Ida, casada com José de Oliveira Gomes”.
Noticiando o falecimento deste Dr. João Lobo Viana a 8 de
junho de 1939, escreve a “Tribuna” de Santos:
“Dr. João Lobo Viana. No Rio de Janeiro, onde residia há
mais de 50 anos, faleceu antehontem (8) o conhecido médico
homeopata Dr. João Lobo Viana.
Era ò finado grandemente conhecido nos meios médicos do
pais, tendo sido mesmo um dos professores da antiga Faculdade
Hánemaneana. Da velha Santa Casa da capital da República era
o médico mais antigo e gozava no seio de seu numeroso e concei­
tuado corpo clínico, de grande respeito e renome, tanto que me­
receu de seus companheiros e colegas há pouco tempo significativa,
homenagem, Foi também chefe da clínica durante meio século*
do tradicional Hospital da Ordem Terceira do Carmo, do Rio de.
Janeiro.
Distinguia-se sobretudo pela sua incomparável e bondosa
simplicidade, tendo para todos que dele se acercavam uma. pa­
lavra ou um gesto de generosidade. Os pobres da cidade do Rio*
de Janeiro tinham nele o seu médico, o qual, para atendê-lç>s não
media sacrifícios.
Nasceu o Dr. João Lobo Viana na cidade de São Sebastião,,
litoral de São Paulo. Era filho das primeiras núpcias, do saudoso
clínico Dr. José Lobo Viana com D. Antonia da Silva Lisboa;.
Lobo Viana,neta do Visconde de Cayrú.
Era casado em primeiras núpcias com D. Dazinha de Faria
Lobo Viana, de cujo consórcio deixa os seguintes filhos: Euclides,
Teodorico, Alcina Lobo Viana de Almeida, casada com o, sr. Vlfjs
gilio Pereira de Almeida e os drs. Sílvio e Nelson de Faria Lobo
Viana. Em segundas núpcias era casado com D. Arcangela Lobo
Viana, da qual deixa uma filha, senhorinha Ruth Lobo Viana;
Era irmão do finado guarda-mor da Alfândega de Santos*
sr. José Lobo Viana, de D. Ida Lobo Viana Gomes, do sr, Ulisses.
Lobo Viana, Nicolau Lobo Viana, Dr. Alcides Lobo Viana e Al­
zira Lobo Viana Nogueira.
Deixa numerosos sobrinhos residentes em S. Paulo e em
Santos. O enterramento realisou-se ontem, no Rio de Janeiro,,
saindo o feretro da Rua do Riachuelo, 48”.
O equivoco do noticiarista da Tribuna, dando Q, P r. José.
casado çom Antonia, neta do Visconde de Cayrú, provêm do se­
guinte: de fato houve um José Lobo Viana, guarda-mor da Al­
fândega de Santos, casado com Antonia Feliciano, sogros do Dr_
Hipolito do Rêgo. O “Estado de São Paulo”, edição de l-8-1922
insere a seguinte noticia: Faleceu em Santos o Dr. Alcides Lobo
Viana, com 38 anos, casado com JD. Maria. Francisca Forjaz Lobo-
Viapa, irmão de José Lobo Viana, guarda-mor da Alfândega dé
Santos, Ulises Lobo Viana, Dr. João Lobo Viana, médico .re­
sidente na Capital Federal e Id a ,.casada com José Gomes, da
Capital Federal”. .
Deste, temos a certeza de ser filho da seguinda esposa do.
Dr. José, pois deveria ter nascido por volta de 1884, de acordo
com a noticia do jornal. ...
O periodico paulista, “Diário Popular", de 28-2-1893 diz |
“No próximo dia 5 de março aparecerá em São Sebastião uma.
— 997 —

folha semanal com o titulo “O Mar”, dedicado à defesa do pro­


gresso local. Sua redação será conferida ao Dr. Nicolau Lobo
Viana”.
Eis o que conseguimos apurar sobre a descendência de Ma­
ria Rita da Piedade, deixando aos interessados o trabalho de atua-
lisação.

ADENDA

No decurso de nossas inúmeras e pertinazes investigações,


deparamos diversas vezes com o nome Monteiro de Barros, que
não pudemos enquadrar em nenhum dos Capítulos deste livro,
Deixamos aqui ás ordens de algum genealogista mais feliz
ou de algum parente que possa elucidar e completar estas despre-
tenciosas notas.
* * *

O “Diário Popular”, de São Paulo edição de 21-5-1894 pu­


blica o falecimento em Jacarei, do Padre Saint Clair Monteiro
de Barros, vigário de Cruzeiro.
* * *

No dia.7 de julho de 1897, foi rezada missa de sétimo dia na


Igreja de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro, em sufrágio
da alma de Maria Teles de Menezes Monteiro de Barros, man­
dada celebrar por Luciano de Azevedo Monteiro de Barros, To-
maz Monteiro de Barros e Melo, 2.° Tenente Tomaz de Aquino
Carlos de Araújo, Maria Luisa de Melo e Araújo, filhos e netos
da falecida.
* * *

Presidiu o inquérito policial para apurar os responsáveis pelo


assassinato do Marechal Bittencourt, no Rio de Janeiro, a 5 de
novembro de 1897, o Delegado da 2.a vara Auxiliar, Dr. Monteiro
de Barros Lima, qu também se assinava Barros Lima.
* * *

Já escrevemos, quando tratamos da ascendência, que encon­


tramos no livro de óbitos da Igreja da Sé de S. Paulo, n. 10, fls.
27 v., o assento de óbito de João Floriàno Monteiro de Barros,
mestre de primeiras letras ná vila de Párnâiba, falecido com 34
anos a 17 de março de 1845.
* * *

Outro passamento verificado em livro diferente, consta qúé


a 11 de novembro de 1851 faleceu Maria Monteiro de Barros,
viuva, contando 90 anos mais òu mènos, sepultada na Igreja dos
Remédios.
* * *

Em 1884 exercia o cargo de sub-priorezà da Venerável Or­


dem Terceira do Carmo de S. Paulo, Ana Felicia Monteiro de
Barros Santa Barbara. No mesmo ano servia de sub-priòr 0 Ca­
pitão Francisco de Paula Santa Barbara. Prova vélfnente eram
casados. Residiam\ á Rua do Carmo n. 55.
3$C j jí

No “Jornal do Comércio” do Rio de Janeiro, de 5-1-1902,.


aparece um anuncio ou circular da Companhia de Ácidos, subs­
crito por Augusto Monteiro de Barros Vasconcelos. Os Monteiro
de Barros Vasconcelos devem figurar no Capitulo 3. Não foi
possível encaixar este nome.
* * *

A “Tribuna”, conceituado jornal de -Santos, edição de 9-12-


1907, dá noticia da eleição da nova diretória da “Sociedade Hu­
manitária dós Empregados no Comércio”. Efttrè os ConselHeiro‘5
eleitos figura: João Abelardo Monteiro de Barros. Não foi pos­
sível, mesmo indagando de Velhos sócios dó util e benemérito
sodalicio, obter maiores informes.
* * *

O mesmo jornal, de Santos, de 14-12-1909, torna pública a


nõtfcià dà eleição da diretória da Sócièdádè Edén Sanfísta. Na
Comissão Piscai eleita còristà o hóme de J. A. Monteiro' de Bàr-
rôs.
Deve Sêr ó mesítto João Abelardo.
* •*
Ainda o referido período “THbiéta” de Sànfòs, de â6-12-
1$09 insere notícias dètàíhãdaà à rèspèitó dà inátígaraçâó dà Sô-
— 9 9 9

ciedade. Gota de Leite que até hoje presta os mais relevantes


serviços, ás crianças pobres de Santos e os mais filantrópicos des­
velos á infância das classes menos favorecidas pela fortuna. Re­
cebeu as honras de secretária, a Sra. Tilda Monteiro de Barros.
* * *

O “EstcAo de São Paulo” periódico matutino da Capital


paulista, edição de 15-8-1922 publica: Faleceu em Sorocaba o
Sr. Joaquim Rodrigues Monteiro de Barros que exerceu cargos
públicos durante a Monarquia e durante a República, com 74
anos, deixando viuva, D. Emerenciana Monteiro de Barros e os
seguintes filhos: Joaquim Eugênio Monteiro de Barros, foi pre­
feito municipal de Sorocaba; Ana Monteiro de Barros casada
com Manuel Ludgero Monteiro; Professora Zoraidç Monteiro
de Barros Nardi, casada com Rafael Nardi,, funcionário dos Cor­
reios ; Isabel Monteiro de Barros de Carvalho, casada com o Dr.
Antonio Pinto de Çarvalho, engenheiro da Cia. Paulista de Es­
tradas de Ferro.
/ '
* * *

Nas “Notas Genealógicas”, do Dr. W. Franco da Silveira,


pág. 75, deparamos com o Dr. Paulo Monteiro de Barros, casado
com D. Nair, filha de Dr. Otávio de Faria e de Maria Augusta
Cintra.

A “Folha da Manhã”, de S. Paulo. 16-9-1947 estampa o re­


trato de Lena Monteiro de Barros, acompanhado das seguintes
noticias: “Loucos por Musica”. A cinedia apresentará pela
primeira vez na tela de S. Paulo a soprano ligeira Lena Monteiro
de Barros, do teatro Municipal do Rio de Janeiro. . . ainda re­
centemente aplaudida no Municipal de S. Paulo na “Carmen” de
Bizet.

Existe outra família, distinta sob todos op aspectos, que, por


mera coincidência tem o, direito de usar dos sobrenomes Monteiro
de Barros»
Em meados do século 18 desembarcou, fatigado mas esperan­
çoso, no Rio de Janeiro, um moço português, José de Barros
Monteiro, çoptando entre 13 a 14 anos. Depois de uma permi-
— 1 0 0 0 —

nência de cinco anos na Capital do pais rumou para Minas onde


fixou residência, contraindo núpcias com prendada senhoiritâ da
família Leite Ribeirò ôu Aquíno Leite. c
Este casal teve uma filha casada comi ó Major Gabriel José -
de Barros, irmão de Antonio Bernardino de Barros, pai do Barão
de Três Ilhas e do Barão de São José del Rei.
Gabriel José de Barros, Major, teve um filho que adotou por
completo o nome do avô materno: José de Barros Monteiro.
Sobre este cofre uma versão, destituída de provas, afirmando
que devido a ruágas è divergências familiares.resolveu inverter
o nome, passando a se assinar José Monteiro de Barros. Acha­
mos mais provável que seus filhos, seguindo o hábito mineiro,
colocaram o apelido da familia materna em ultimo lugar, depois
do paterno. Descobrimos os sèguintes filhos destè Jósé Montélêb
de Barros, casado com Francisca, sua prima, filha de Antonio
Bernardino de Barros: • ';
1-1 Eusébio Bernardino Monteiro de Barros. Casou cora A m é ^
lia Ferreira de Barros, tendo o Padre Antonio Bernardino
Monteiro de Barros, autor da carta que adiante puhlicamos.
1-2 Comendador Ildefonso Monteiro de Barros, casado com
Francisca de Aquino Leite. Tem enorme jjj^ação, da qual
tomamos nota de:
2-1 Rosina, casada com seu primo Gabriel Monteiro de
Barros filho de Francisco Justino de Barros e de Maria
Emerenciana Junqueira; neto paterno do referido José
de Barros Monteiro.
2-2 Maria, casada com o Dr. Geraldo Barbosa Lima, tendo:
3-1 Dr. Geraldo Barbosa Lima, falecido no Ria a 21 de
?
junho de 192? com 6 anos,, casaco. com Clarinda
Monteiro de Barros^ d^jxaiidpLjPr., Plinio; Jpr.
Raul; Ester; Ligia. . ( ,'
r, ,r ' ,

to, auditor d,è Guerra,. ^ppseptado.Cpsou com


Maria Junqueira, tendo, entremytços,:- i;,
4-1 Dr. Aristofanes Barbosa Lima .... i'4ÈF-,
>~

4-2 Dr. Péricles Monteiro de Barros Barbosa Li*.


— 1 0 0 1 —

O n. 2-1 Rosina, casada com outro Gabriel Monteiro de


Barros, filho de Francisco Justino de Barros casado com Maria
Emerenciana, tem diversos filhos, entre os quais Ildefonso Mon­
teiro de Barros, que residiu no norte do Paraná, casado com Ma­
ria da Conceição F erreira; Clarinda; Isaura, citados no “Esboço
Genealógico” de Olimpio Meireles, pág. 193; Ernani; João Abe­
lardo que presumimos seja o mesmo de qUem trata a Tribuna de
Santos, supra referida; Gabriel; Maria, casada com Francisco
Nogueira Valente, residentes em uma chacara no kilometro 13 da
estrada de Campinas a Costnopolis ( Oliveiras, pág. 418). Vide
também o “Álbum de Juiz de Fora”, do Dr. Oscar Vida! Bar­
bosa Lage, noticias mais detalhadas sobre José de Barros Mon­
teiro e sobre Antonio Bernardino de Barros.
* * *

Recebemos a seguinte carta do Padre Antonio Bernardino


Monteiro de Barros, virtuoso vigário de Ramalhete (M inas).
Ramalhete 25 de março de 1949.
Meu caro parente Frederico.
Assista-nos sempre a Graça de Deus.
. . .hoje envio apenas os seguintes dados, pronto a comple­
tá-los na medida do possível.
Padre Antonio Bernardino Monteiro de Barros, da Congre­
gação da Missão, pároco das cidades de Coroací e Ramalhete.
Nascido em São José das Três Ilhas, município de Juiz de
Fora, aos 25 de outubro de 1896.
Filho de Eusébio Bernardino Monteiro de Barros e de
Maria Ádélia Ferreira de Barros.
Neto na linha paterna de José de Barros Monteiro (inver­
teu o nome por causa de uma briga entre irmãos) e de Francisca
Bernardina de Barros.
Neto pela linha materna de Custódio Martins Ferreira (tam­
bém já consanguíneo com os Monteiro de Barros) e de Antonia
Bernardina de Barros.
Éisneto de Antonio Bernardino de Barros e (parece-me)
de Felizarda Nogueira dá Gama.
Sobrinho neto dos Barães de Três Ilhas e de São José del
Rei.
(Nota — O “Album de Júiz de Fora” publicado pelo Dr.
Oscar Vidal, diz qúe este Antonio Bernardino de Barros era
cásado com Inês, filha de um abastado fazendeiro, português,
José Fràhcísco de Moura casado com Antonia Ribeiro, da fami-
lia Ribeiro do Vale).
1 0 0 2 —

DOCUMENTO

ENTREVISTA DO SR. HORACIO RODRIGUES DA


COSTA COM UM REPÓRTER DO JORNAL CARIOCA
“A NOITE”. EDIÇÃO DE 6 DE JUNHO DE 1941.

Mais de 200 mil coiitos e centenas de herdeiros. A fortuna,


deixada pelo Barão de Paraopeba e a questão que tornou a.
ser agitada pela advogada B eatriz Costa T orres. ■— Fala à
NOITE o linhagista H oraciò Costa. Com quem estão algu­
m as propriedades que pertencem ao fidalgo dó Império.

Em dias da semana passada, um telegrama da Sucursal de-


A NOITE, em Belo Horizonte informava ter chegado àquelá
capital a advogada Beatriz Costa Torres, que, na qualidade’ de
causidica e herdeira, pretendia movimentar o inventario do barão-
de Paraopéba, cuja enorme fortuna, constante de latifúndios e
vastas regiões mineralógicas no Estado de Minas, permanece,,
desde os tempos do Império, em mãos alheias.
Acrescentava-se que a advogada era portadora de 612 pro-
curções, ou seja, a quase totalidade dos herdeiros do barão de
Paraopéba.
Dado o interesse que os informes suscitaram, a reportagem-
de A NOITE foi ouvir p Sr. Horacio. Costa, conhecido linhagista.
Com a autoridade que lhe conferem q s titujos de menjhro
conselheiro de sociedades genealógicas brasileiras e autor de curio­
sos trabalhos sobre tradicionais famílias brasileiras, estava -
naturalmente indicado para falar sobre o barão de Paraopéba.
e seus descendentes, que agora se movimentam.

. QUEM ERA O BARÃO ‘ .


V- • • • .. f. :
O barão de Páraopebà — começou o Sr. Horacio Costá -tV *
foi o coronel Romualdo José Monteiro de Barros. Nascido '<#$-
Congonhas do Campo, lá pelos áriòs de 1^60, era filho de Ma­
noel Monteiro de Barros, natural dé São Miguel das Marinhas,
comarca de Barcelos (Portugal), guarda-mór das minas dè Ouro
Preto, senhor da sesmaria de Gales de Cima, em São João del-
Rei, filho de João Vieira e de Mariana Monteiro de Barros. Foi
coronel 'de milíciaé, cavaleiro professo da Ordem de Cristò,
membro do Segundo Govérno Provisorio dè Minas Gerais, em-
1822, do governo éíh 1825; 1829 e 1833, e vice-presiderite da-
■ "" r ' ’ >* ,
— 1003 —

mesma Província em 1850. Era grande proprietário de terras e


de riquíssima lavra mineral em Congonhas do Campo, possuindo
dez fazendas nesse município, em Queluz, e na estação de Belo
Vale, numa extensão de dez léguas aó longo da Central do Brasil.
Possuia ainda terras em Frutal e Leopoldina e mais oito
fazendas em São Gonçalo no Sapucaí, com mais de 2.000 alquei­
res, terras de cultura e terrenos auríferos. Em 1817 montou
com dois irmãos uma fabrica de ferro em Congonhas do Campo,
a primeira que houve em Minas, anterior, portanto, á que foi
fundada pelo francês Jean Monlevade.
Em 1856 avaliou-se seu espolio em pouco mais de 280 contos
representado por bens, cujo valor atual ascende a mais de 200
mil contos de réis.”
Em seguida passa o Sr. Horacio Rodrigues da Costa a des­
crever a geração do Barão; seus filhos e as netas contempladas
na terça, em numero de 25, confirmando o que escrevemos no
Título 4.°, terminando:
A descendência do barão de Paraopeba é enorme hoje em
dia e seria trabalho para muito tempo apurar cuidadosamente
quais os que vivem na época atual. Podemos recompor, por exem­
plo, uma ou outra ramificação como a do visconde de Uberaba
Dr. José Cezário de Miranda Ribeiro que foi o marido de Maria
José Monteiro de Barros, a 8.a filha do barão de Paraopeba.
Estes foram os pais de Francisca Benedita de Paula Monteiro de
Miranda Ribeiro que do consorcio com o coronel Francisco de
Paula Lima, foram os progenitores de José Ayres Monteiro de
Miranda Lima casado com Amelie Sophie Josephine de Sait’
Amand Léfébre, com os 6 filhos seguintes: Maria Antonia cie
Oliveira, João Ayres Monteiro de Miranda Lima, Maria Amélia
Monteiro de Miranda, Maria José, Francisca de Paula Lima e
Maria da Conceição de Miranda Lima; com quatro netos filhos
de Maria Amélia: Odila Monteiro Bretãs, Amélia Monteiro
Bretãs, Antonio, falecido e Amélia Sofia Bretãs de Araújo e
com os seguintes bisnetos:
Dr. Antonio Dias de Carvalho Filho, Wanda Dias de Car­
valho, Lygia Dias de Carvalho, Maria Amélia Monteiro, Stella
Monteiro, Oscar Monteiro, Antonio Cláudio Monteiro, Murilo de
Araújo, Renato de Araújo e outros.
A 9.a filha do barão de Paraopeba, Anna Felizarda, tem,
também, descendência atual, pois, foi mãe de Maria Francisca,
a 21a neta contemplada com mais um quinhão da terça, e que teve
duas filhas : Mariana e Anna Candida, sendo esta ultima a geni­
tora do Dr. Antonio Eulálio Monteiro Júnior, que foi casado com:
*s

Regina de Salusse Monteiro, corri quatro filhbs: Vérá de Sáiiisiè


Moriteiro, Fernándó d'e Salusse Moriteiro, Caídos de Sâhíssê
Monteiro e Rachel Moriteiro, esposa de Mário AugUStò Castílhbà
do Espirito Sárií», pais de Hermes Monteiro do Espirito Sâíito.
—- A heráriça do bárão de Páráopeba não estará ligada á do
barão de Cacafes? — iridagou o repórter.
— Nãó creio que esteja — respondeu o Sr. Horâcio Coâta —
mesmo porque rias minhas fieêbuisas nenhurri entrelaçamento Ve­
rifiquei entre as duas famílias Monteiro de Bârros e Pinto Cbélhò
da Cunha. A não ser que os dois barõfes tivèsSehi sidb sòfcioS, 0
qUe parece pouco provável.
— Qual é a situação atual da herança ?
— Os herdeiros alegam — e isso consta de tím edital d8 JUíèb
dá 5.a Vará Cível, publicado no “Diário .Ofifefàl”; de 4-10-1930
— qtfe muitas terras remariescentes dos bens deixàdos pelo bábSb
dri Parâopeba estão érri mãos alheias, citando os casos dá fifniã
A. Thun & C. com a Fazenda Figueiredo (ebrii nová denoftíítía-
çãó de Caáâ dá Pedra) ; dé Carlos Trájariò de Medeírbi; cbm a
Faáerida dã Bàtrà, eríi terras da sferra da Mbedà; è o do Grupo
Márcel Bouiloux — Láfont, Crédit Foncier, Caisse Gerietâlé é
The Conquista Xicão Goldmiries Limited, que compraram âè se­
guintes fazendas da zona dè Campanha e de Sãò GóríçSlb de
SapUcáí: Pallriital, Santa Luzia, Boá Vista, Conquista, Càfiiiidd
Bâhu e Rego db Eiráhga, adquiridas aos frahcesés DUclOU,
JUlesj Frariíçois Gáston e Jules, por cessão dè díreitò herfeditárib
de descendentes do bárão de Paraopèba.
O referido edital é Um protesto patã intferfonipér á prescrição
é bóa fé ho inventario què está sè prbcéssãhdo riá cOtriarcá dê
Barra Mansa, e está asSinado pêlos advogados, peío iriventàriárite
CaHos Monteiro de Bárros e por máis 121 herdeiros.
E’ Um caso realrnente interessante.

NOTAS FIN A IS

Entregando ao estabelecimento tipográfico os originais deste


trabalho, sabíamos de antemão que deveriainos nos revestir dè
pácíêntiá durante todo ò decUrso da iinpireSsão, esperando O aca­
bamento definitivo.
Diversas circunstâncias impediram á rapidéz desejádâ: bfii
a fálta de energia elétrica, racionada; ora a falta de típéráfibs,
><juè por preço algum trabalhám horas éxtràordináriás; orà íí
1QQ5 _

falta de papel e outros incidentes menores, concorreram para a


çlemora.
Não perdemos o nosso tempo, não depuzemos a pena. Como
em outros livros, tomamos notas dos acontecimentos mais inte­
ressantes e acrescentamos algumas informações recebidas à ulti­
ma hora. ,
Vejamos, por ordem cronológica:
Faleceu em Rio Claro,, contando, 91 anos de idade, a 1, de
abril de 1951, o Coronel Francisco de Arruda Penteado, avô ma­
terno de Milton Penteado Minervino. Cap. 46, § 3o.
Faleceu em S. Paulo a 6 de abril de 1951, com 67 anos, Otávjo
Ferraz de Camargo. Cap. 48, § 8, n.° 1-11.
Faleceu em S. Paulo a 25 de abril de 1951, Julieta Borges de
Morais, viuva de Francisco Celidônio Monteiro dos Reis. Contava
64 anos. Cap. 37, § 7, n.° 1-4.
Faleceu em S. Paulo, com 67 anos, Zenaide Vaz Collet e
Silva, viuva de Paulo Collet e Silva, mãe de Paulo de Tarso Collet
e Silva, casado com Iolanda Boto dç Barros. Cap. 3o, § 9, n.°
1-7.
Faleceu no Rio de Janeiro a 5 de junho de 1951, o Contra-
Almirante Álvaro Augusto de Azambuja, casado com Vera Ca.-
valcanti de Albuquerque, citado no Cap. 15. § 5, n° 1-2.
Casou em São Paulo, no dia 9 de junho de 1951, o Dr. Mar­
celo Teixeira de Carvalho com Inah Monteiro da Silva, filha do
Dr. Jçfçfson Monteiro da Silva e de Haydeç Monteiro da Silva.
Cap. 4, § 2o, n° 1-5.
Faleceu no Rio de Janeiro a 16 de maio de 1951 Alice Iolaq-
da Cavalcanti de Albuquerque, casada com o Dr. Gastão Caval­
canti de Albuquerque.
Faleceu em S. Paulo a 23 de abril de 1951, Urbina Pacheco
Jordão. Cap. 4o § 2o, n.° 1-9.
Faleceu em Paris a 2 de julho de 1951, Jeane Conceição Pa­
checo Chaves, esposa de Jorge Pacheco e Chaves. Sepultada
em S. Paulo.
No dia 9 de julho de 1951, rodeada de inúmeros parentes e
amigos; de filhos, netos, bisnetos e trinetos, festejou o 100° ani­
versário natalício, a Sra. Maria Paes de Barros, citada no Cap.
4, § 2o 1-11 e no Cap. 26, § 3, n° 1-7.
Faleceu em Guaratinguetá no, dia 14, de julho, o professor
Pedro Alvim Tqques Bittencourt, casádo com, Maria da Concei­
ção Santos Bittencourt, pai de Celeste Maria Taques Bittencourt
Barroso, casada com o Dr. Dario Barroso. Cap. 48, § Io, n° 1-3...
Faleceu no Rio de Janeiro o Marechal Virgílio de Bitten­
court. A missja .dé 7.° dia foi celebrada, a 31 de .j.ulho. .de- 1951.
Cap. 15, § Io, n° 1-16. . ... , ......... ' .
Casou em S. Paulo a 26 de julho de-1-951, Francisco Júlio
Conceição Neto (nome constante nos proclamas do Diário. Oficial
de 19-7-51, Jardim América) com Beatriz Gomes Cardoso, natu­
ral de Pindamonhangaba, filha de José .Leandro. Çar.doso e de
Palmira Gomes Cardoso, Cap. 4,. §29, ;n? 1-5., ; ,.
Por decreto do governo- estadual de 4. de agosto d e . 19.51 foi
criado um Tribunal de Alçada com jurisdição em todo o Estado.
Foram nomeados, entre outros juízes, os Drs. Adriano Marrey
e Luiz Gonzaga Gyges do Prado, citados neste livro. Vide o índi­
ce alfabético. . ■. ■ -- •
Nasceu em Guaratinguetá no dia 23 de agosto de 1951, Moa-
cyr, filho de Moacyr.de Azev-edo Silva e de Ana Cecília Teixeira
de Carvalho Silva, citados no Çap,4, § 2o, n° 1-5. , ' .
Faleceu a 28 de setembro de 1951. Francisco Coelho, com 77
anos, pai do Dr. Jonas Vilhena.
No Cap. 23, § 2o, precisamos acrescentar que o Dr. Marcos 1 I

Antonio Ribeiro Monteiro de Barros,, faleceu a 19 de novembro


de 1874 e que sua filha Evangelina (1-3) também exerceu o cargo
de diretora do Instituto Profissional Orsina da Fonseca.-
O Dr. Waltér Wagley (Cap. 5, § 4°,pág. 178) Doutor em
Filosofia péla Universidade de Columbia, N. Y., e filho de Walter
Clarence Wagley e de Saíly Ridling Wagley. Tem diversos ira- ~ :
balhos publicados no Brasil e nos Estados Unidos sòbre Antro­
pologia. ' ' • : . . - ... : TJ >
No dia 22 de outubro dé 1951, ínâúgúróu-sé nó' sálão nobí£. jf
da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, ò'retrato a; óléo do
Visconde dè Congonhas dó Campo, festividade noticiada no dia
seguinte pelo jornal “ Estado de S. Paulo”, acompanhada dé inte­
ressante fotografia dós preáentès: A noticiai é concebida, .nos se­
guintes termos: ‘'Realisou-sè; ontem no Hospital de . Santa Casa V
de Misericórdia de S. Paulo, a inauguração do retrato a. óléo do
antigo -provedor, Lucas Antonio Monteiro;, d,e Barre5, yisconde
de, Congonhas do Campo-que este,ye à frente da Pro veciorja da
Irmandade de 1824 a 1826,. épocarem;que foi instalado o JLospital
na Chácara da Glória, atual: Externato de São, José., na rua desse
nome. ...... ... , . .... .......... . . . , .
... As cerimónias .constaram de missa, às 9, horas na capela do
IIospital Central, celebrada por d. Carlos Çarmelo dç Vasconcelos
.Mota, cardeal-arcebispo.de.S. Pariípi o.,qual, após,o atp fé?, npa-
megírico do homenageado.
— 1007 —

Em seguida, na sala das sessões procedeu-se a inauguração


•do retrato a óleo do Visconde de Congonhas do Campo, achaudo-
se presentes o cardeal-arcebispo, membros da Mesa Administra­
tiva da Santa Casa de Misericórdia, médicos, pessoas da família
e descendentes do homenageado.
Abrindo os trabalhos, falou o Dr. Francisco Machado de
Campos, provedor em exercício que passou a seguir, a presidência
da solenidade para o cardeal d. Carlos Carmelo de Vasconcelos
Mota.
Em nome da Irmandade, proferiu a oração oficial, exaltando
a figura e a obra do Visconde de Congonhas do Campo,, o dr.
Frederico de Barros Brotero.”
Nessa ocasião um descendente, o Sr. A. A. Monteiro de Bar­
ros Neto, leu uma carta do Visconde em que preconisava a liber­
dade dos escravos e a organisação do trabalho livre no Brasil.
No mesmo momento foi distribuída aos presentes uma ele­
gante plaquete escrita pelo Sr. Raul Votta, com o título — '‘A
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Nos
Primórdios de sua existência”. À memória do Dr. Lucas Anto-
nio Monteiro de Barros, Visconde de Congonhas do Campo, pri­
meiro presidente constitucional da província de S. Paulo — Pro­
vedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia — Remode-
lador dos Serviços médico-sociais e criador do novo Hospital da
Misericórdia.
Nesse trabalho o Sr. Votta, em estilo apurado e com variada
documentação, traça a vida da Instituição desde a sua criação até
nossos dias.
Nesse mesmo dia, 22 de outubro, esteve em S. Paulo, rre-
sente às cerimónias acima descritas, o Dr. Matías Gonçalves de
Oliveira Roxo (Cap. 5, § 4, pág. 185), que informou o seguinte:
seu filho Carlos (2-3) está casado com Ilka do Nascimento, tendo
uma filha, Solange M aria; o Io Tenente Alfredo Américo (2-4)
tem dois filhos, Carlos Alberto e W anda; que sua nora, D. Elsa,
é filha do Dr. Hildebrando de Góes, com a primeira esposa, irmã
de D. Heloisa.
Um parente informou que D. Nydia Monteiro de Barros,
embora criada, educada e tratada como filha do Dr. Lucas Mon­
teiro de Barros, fiscal do Imposto de Consumo, em Niterói, é
sohrinha do mesmo. Vide o Cap. 3o, § Io, n° 1-4.
Constitui assunto para futuras investigações.
No grupo de família, à pag. 131, figuram, da esquerda para
a direita, de p é : P r. Fraucispq Çavqlcanti; Cprpnpl Luças Mon­
teiro de Barros; Leonídja de Lacerda IVÍon^iro dp Bgj-Jq^ e§-
pôsa do Coronel; Dr. Eduardo Limpo 4? A brep; Jir: J ^ r i g p
Cláudiq da Silva, ainda estudante; Joaquim Mpptpiifçj dp $«prps;
Dr. Èleutério da Silva Prado; Dr. Francisjeg j. fcqnjppiçfo.
Sentados: D. Maria Marcpjina Mpnteiro 4a Silvai; Elisa.
Monteiro de Barros Cavalcanti; Alzira Monteiro de ^ ||r o |, tenjip'
a seu lado a menina Edith Pereira dg Rosg; D,. Apa FfÉjH§fea ' Í l
Silva Monteiro de Barros; Sílvia Monteiro de Barros; D. Ana.
M. de Barros Conceição; ao lado desta, sentada, Lúpia Conceição,
hoje Senhora Clemente -Sampaio Viana e atrás desta ç> irqiãq,.
Rodrigo Conceição.
A fotografia fpi tirada em uma clareira d° magestoso parque
da chácara do Dr. Èleutério da Silva Ppado — irmão dfs D;. Aua
Francisca da Sjlva Monteifo de Barros —, cbácgra sitttgdg nO'
bairro do Paraiso, naquele tempo (190|Í) zona gfastadg f lon­
gínqua dp centro urbano. Pgra se avajiay a distânçja, basta
brar que o meio de condV}ÇãQ éfg um {rejpzinbft a vapor que spyviji. *
aos bairros de Vila Marigtia, Matadouro e Santo Amaro, trgfpgam
do pela Rua Vergueirq. Havia uma papada na esquina dg
do Parais.q.
Depois da morte do Dr. Èleutério o imóvel foi vendido a.
uma sociedade humanitária alemã que fundou o “Hospital Ale­
mão”, o qual, depois de confiscado pelo Governo Federal, em
justa represália pelo tprpedeamentp dp nayio$ mprçantes brasilei­
ros, na segunda guerra puropeia, fpi transformada PO moderno'
hospital “Oswaldo Cruz”, com entrada pela Rua Jpãp. Juliãq.
A guisa de testemunho do progresso extraordinário da Capi­
tal paulista, seja-nos permitida uma informação. JEm frente ã
chácara referida e, portanto, desde a atual Praça Oswaldo Gruz,
desdobrava-se um terreno baldio até a Avenida Brigadeiro Luiz
Antonio, um vasto campo arido sem uma só habitação, um pasto
onde vagavam tranquilàmente cabras e muares dos moradores da
zona.
Em 1903 ou 1904, o Banco do Brasil, proprietário doit|ir|nO ,r
resolveu retalhar e vendê-lo, surgindo dentro de pouco tempo um
aprazível e novo subúrbio, poypado e aforrnoseado çor-elpgantes
prédios, çhalets., bangqlpws e vilijnos, não faltando pm g ra n o s o
sanatório (Santa Catarina) e uma Igreja e Convento (Imgculgdg.
Conceição), cofívfrçnte para a Avenida Bfig. L. ÀntonioA
Sómente quem conheceu S. Paulo há 60 anos, fazer
ideia da transformação inacreditável de nossa Capital e de seu
prpgrpsso margvilhoso!.
ÍNESCE ALFABÉTICO

Por economia de tempo, e de espaço deixamos de organisar


um índice completo de todos os nomes inscritos neste livro; o
resumo abaixo julgamos suficiente para boa orientação, dos lei"
tores.-
Surgem nomes cpm o aditivo: Filho, Júnior, Neto; só re­
gistraremos o primeiro, o mais velho.
Incluímos os nomes de autores consultados, e dos amigos
que nos auxiliaram cpm suas informações; exçeptuamos, o Dr.
L. G. Silva Leme que aparece em quase todos os Capítulos.

—A _ ALMEIDA
Ananias Ferreira dç - 253
ABRANCHES, Dr. Frankljn de Dr. Antonio Fíladelío Pereira
— 68 de — 230
ABREU Antonio Joaquim d>e — 750
Abel de Sales — 210 Aureliano Furqujm de — 393
Dr. Eduardo Limpo de — 140 Dr. Edgard SanFÁna, de — 343
. Francisco de Sales — 209 Dr. Estevão de Araújo, — 75.j
Dr. Jesuino Moj.ol.li de —>261 Desembargador Francisco Mon-
Cap. José Ventura de -— 278; 280 teiro de — 260
Rui Brasil de Sales — 210 João Celestino Mont.° — 25,8
ADAMS, família, — 58 Dr. João, Marciano de — 845
Cel. Joaquim de Toledo Piza ç
AGUIAR — 234
Jorge Dias de — 54 Cónego Luiz Castanho de — 912
Paulo Eduardo de — 54 Oswaldo Paiva — 260
ALAMBARY, Major José Joa­ ALVARENGA
quim de Vasçoficelos — Antonio Cândido Martins, de —
ALBUQUERQUE 761; 762
Graciano Ad. Cavalcanti — 1.05 Júlio _ 204
Manuel Inácio Cavalcanti — 33Ç Laércio Pinto de —• 67
Medeiras e — 75, Luiz de Melo — 76J
Almirante Pedro C- Cavalcanti Manuel de — 505
— 332 ALVES
ALDERETE, Fernando, G. _ ?<?S Dr. Honorato — 180
ALEVATO, Çwilia — 873, Domingos Rodrigues — 744
— 1 0 1 0

ALVIM ARAÚJO
A. U. Baeta — 230 ; 245 Cácilo Pogy de — 186
Francisco Urbano Ferreira — 230 Dr. Cesar Fleury de —<353
AMARAL Egberto da Rocha — 525
Albertino do —• 512 Dr. Flávio de — 170
Anair Alvares do — 756 Dr. Galileu Antenor de — 331
Cel. Edgard Ferraz do — 509; Dr. Heráclides C. de Souza —
527 837
Cap. Libere1 Gouvèa dó;— 7 , j - Dr. .'José Blói de — 68
José Estanislau do —i 722 Dr. Lincoln de — 422
Manuel Franco d o _746 ARRAES, André — 441
Maria Tereza Moura Brasil do ARRUDA
— 341 Bento-Ferraz, d e — 393
Dr. Paulo Augusto do — 513 Bra^z de. Oliveira — 76
AMOROSO, LIMA, família — Jesuino.J. Soares de — 786
377 ASSIS, Machado d e — 80
AMOROSO ANASTÁCIO, fa- ASSUNÇÃO, Ant. Teix. de —
. mília — 378 - 786 . ... .. ,, • : '
ANDRADA
Dr. Antonio Carlos Ribeiro de AULER, Dr. Guilherme M. —
— 411 . 144 ' " -
AVELANÉDA,' Dr. Nicoias _
Bonifácio J. Ribeiro de — 174 • 153- ' ;:
F. Xavier C. Aguiar de: —, 174
Embaixador Dr. José Bonifácio AZAMBOJA ;. -
de _ 409 Cap. Álvaro Augusto de — 332;
341
Dr. Martim Francisco Ribeiro de
— 411 Francisco Alves de — 653
ANDRADE AZEVEDO
Alexandre Vilela de — 785 Dr. Américo Marinho de —• 765
André Vilela de — 594- General,.Cornélio de Barroso e —
Ant.° A. Quinet de — 852 774
Azarias Botelho de — 842 Dr. João Marinho de — 62
Dr. Azarias J. Mont° — 843 José da Costa Barros ç — 774
Dr. Celso Monteiro d e — 847 Prof. J. Btíeno — (Filho) — 165;
Dr. Edgard Quinet de — 852 • 833 ' ;.
Fidelis Monteiro de — 844
Dr. Fr. Inácio Monteiro de — —B —
847 ■ - -(

Francisco de Paula — 285 BADARÓ^ f amiliã — 43Í,


Dr. Gabriel Vilela de — 586 - BAENA, Sanchés de — 6Ò
Humberto de Castro ^-'893 BAIÃO, Antonio Alberto Gomes
Dr. João Fr. de Paula — 285 — 782 ' 7 7 ,
Dr. José Quinet de — 851 BAKER, Henrique — 583 '
Dr. Manuel Estaquio Martins de BALLARD, Edgard — 205
— 548 - ■ BARRAL, família — 150 •
Marcos Monteiro de — 848 BANHOS, Dr. Galdino Alves
Dr. Paulo'Quinet de x_ 852 do — 203 •
Dr. Rubens F. Mqnteiro d e— 849 BARBOSA *•
Dr. Tomé Monteiro de — 849 Dr. Ant. Luiz de Castro — 346
Valério Torquato de 847 ~J Franeisco de P a u la __ 742
ARAGÃO, José Ribeiro de — Dr. Emílio Rabelo — 256
524 • . Dr. Gerson Monteiro5— 257'
ARANHA, Benedito Álvaro dé Ur. Homero Corrêa — 77(5. * ..
Carvalho — 415 Dr. Jaime de Cástro — 348
— 1 0 1 1 —

Dr. Joaquim Silvério de Castro Dr. Virgílio J. Monteiro — 773


— 342 Vitor de Campos _780
José de Castro — 67 Dr. Wilson dê Lima — 776
José da. Silveira-^—.860 BATISTA
Joversino -— 735 Dr. Renato Huto — 289
Cons.0 Luiz Antonio — 55; 309 Com. Henrique — 289
Luiz A. Moretzsohn — 55 BAYMA, Dr. H. — 235
Dr. L. Eug. Horta — 55 BELO, Luiz Alves de Oliveira —
Maurício Bueno — 282 320
Dr. Nelson de Castro — 345 BELLIZI, Dr. Luiz — 287
Paulo da Silveira —• 56 , BHERING, Francisco — 763
BARDY, Dr. Antonio F. — 439 BEM, Baltazar G. do —- 687
BARRETO BENTO Joaquim Pereira— 206
Dr. Hermogenes de Queiroz — BESOURO, Marechal Gabino —
799 346
Dr. João Paulo de Melo — 347 BITTENCOURT
BARROS Délio —■461
Américo C. Mariz e — 298 Pedro Alvim Taques —■744
Senador Antonio Paes de Marechal Carlos Machado — 312
146; 369; 524 Marechal Dr. Virgílio Tourinho
Ten. Fernando Paes de — 765 322
Dr. Gustavo Paes de — 146; 524 BLAKE, Sacramento — 78; 284 ;
Dr. Hernani Boto de —- 111 290; 452
José Fernando de Almeida — BLOOMFIELD, Nathanael —
145 388
Ornar Leite de — 136 BOCAIUVA, Quintino — 61; 98
Rafael Teixeira de — 728 BODE’ _ familia — 367
Sancho Boto de Barros — 110 BOECHAT, familia — 707
Vide: Monteiro de’Barros BOECK, Raimundo — 265
BARROSO BOITEUX, Almirante Henrique
Desembargador Alarico — 743 — 312
Dr. Inácio Machado — 744 BOLLINS, Bruno Slauss — 510
Odin — 438 BORBA
Dr. Virgílio Machado — 744 Dr. Francisco Ant. de — 697
BASTOS Dr. Pedro Alexandrino de — 697
Albérto Monteiro _ 780 BORGES
Dr. Antonio de Castro — 781 Ten. Cel. Antonio Acioli — 280
Dr. Antonio Carlos. de Lima — Joaquim — 262
.775 Dr. Lauro Sodré — 283
Dr. Antonio de Souza — 16,3 General Raimundo — 280
Armando de Morais —■787 BORMANN, Marechal José
Dr. Arquimedes N. Monteiro — Bernardino — 840
773 BOTELHO
Carlos de Campos — 779 Dr. Adauto Junqueira — 585
Eduardo de Campos — 779 Dr. Adeodato de Andrade — 842
Francisco José Mont.° —■772 Antonio Carlos de Arruda — 60
Dr. Gabriel J. Pereira — 215; Dr. Antonio Junqueira — 587
219 Antero de Andrade — 583
Jader de Campos —- 777 Bento Carlos de Arruda — 63
João de Campos Mont.0 — 773 Dr. Cândido de Arruda —■853
João Monteiro — 780 Cons.° Fidelis de Andrade — 583 ;
Dr. João Monteiro — 772 842
Lopo Gonçalves — 459 Di. Francisco de Andrade — 585
Dr. Moacir Manso \ío n t. — 774 Dr. José Junqueira — 585
W 2 -

Dr. Ormeu JuuçjueTa — 586 BURLAMAQUI, Crist. Cecar —


Dr. Paulo de Andrade — 843 80!) '
BOURRÒUL, familia — 592 ' BUSTAMANTE, Dr. Just- For­
BOVE, Dr. Driblando — 301 tes — 415
BRAGA BUSTOS, Júlio de Castre» — 101
Ary — 83,9
Dr. Ant. Rodrigues Fernandes _ C—
— 150 '
Luiz Gonzaga — 760 CABRAL Léia — 514
Cel. Marcos de Oliveira — 902 CAETANO, Jaci Barbosa — 609
Dr. Renato Vieira —• 860 CALDÈÍRÀ, Àristotéles _ 752
BRAGUETA, Luiz — 540 CÂMARA, Dr. M. O. Moura —
BRANDÃO 443
Dr. Afonso Silviano — 762 CAMARGO
Dr. F. Silviano de Almeida — 752 Dr. Edmundo Ortiz de — 535
Luiz de Melo — 784 Cap, Inácio Joaquim de •— 350
BRASIL, Dr. Moura — 340 Cel. José Ferraz de — 63
BRESSER, Carlos Augusto — Otávio Ferraz de — 76j5
719 CAMINHA, Antonio J. — 337,
BRETÃS, familia — 416 CAMISÃO, J. C. de Andrade —
BREVES 97
Lúiz de Souza — 203; 205 ; 278; CAMPELO, Dr. A. Werneck —
324; 362 460
Luiz Belo de Souza — 320 CAMPOS
Major José Joaquim L de Sòuza Alcides de Lara — 234
— 324 Dr. Francisco Carneiro de — 47
José Martiniano Monteiro — Dr. Frederico Carneiro dè — 105
325 ; 354 Dr. José F iu s a — 50
José de. Souza — 176; 203 ; 278; CANABRAVA, Dr. Sebastião-
324, Valadares — 764
Tomé de Souza — 52; 203; 278 CARDOSO, José Carlos — 94
BRITO CARNEIRO
D'r. Eduardo de Caídas — 340 Dr. Alain de Almeida — 442
Dr. Ney de Almeida — 701 Dr. josé (Je Oliveira — 510
Geraldo Caríssimo de — 353 Luiz Monteiro — 830.
Dr. João Corrêa de — 287 Dr. Mário Barbosa — 495
Joaquim José de — 696 Miguel — 442
Dr. Sinval de — 797 Renato Silva — 830
BROCHADO, Sinfrônio_763 CAROLO, Ant.° Angelo — 7^31
BROTÊRO, familia — 145 CARVALHO
BRUM, Manuel de Macedo — Acácio Franco de —- 483
577 Dr. Antonio Dias de — 144
BRUNFGG, H. A. Segesser von Antonio Júlio de — 459
— 159 Augusto Brant de — 13^
BRUNO, Ministro Giovani — Dr. Azarias de Andrade — 847
569' Carlos A. Branf de — 135
BUENO Dr. CaTlos Delgado de -t- 182
Alberto dê Morais •— 847 Casemiro de — 519
Francisco L. da Cunha — 158 Costa —■familia — 165
Cel. Joaquim da Cunha —- 85; 158 Dr. Deocleçjano Teijxéiya de —
Dr. Reinaldo — 209 845
BULCÃO, Dr. José FortunaLo Dr. Fábio de Oliy.eira — 65
dá Silveira — 178 Horácio de-— 285 ’

. ■
- 1013 —

Dr. Horácio L. Gomes de — 283 Dr. José M. de Albuquerque —


•General J. D. Delgado de — 182 398
João Evangelista Sayão de Bu­ CEL1DONIO, famiiia — 598
lhões _360 CERVA, Aldo — 459
Dr. J. L. Ferreira de —. 3C0 CESAR
Dr. José Novais de Souza — 352 Dr. José Alves de Cerqueirà —
José Teixeira de — 133 139; 171; 333
Dr. Joaquim Cândido de' Melo — Dr. Joaquim Antonio — 72Í
507 CHAGAS, família — 719
Dr. Joaquim Monteiro de — 845 CIANCONI, família — 296
Dr. Luiz de Andrade — 846 CINTRA
Dr. Mário Teixeira de — 156 - Monsenhor Antonio Paes _
350; 459; 837 796; 814; 854
Napoleão Augusto de — 807 Gabino Besouro — 346
Dr. Pedro de Andrade — 845 Dr. Guilherme, Tell Coelho — 34 5
Dr. Paulino J. Franco de — 725 CHARLIER, Dr. ft,ené Fr. —. 4§2
Dr. Paulo Egídio de Oliv. — 65 CHAVES, Jorge Pacheco — 54
Dr. Walter Manso Franco de — CLETO, família — 599
483 COBUCCI, fam ília_57*0
CASASSANTA, Dr. Mário — COELHO, Ary — 8Í5Ó
742 COIMBRÀ, Padilhá — 450
CASTELHANOS, Cap. João de COLLET e SILVÁ, f a m ília _
Toledo Piza _ 591 111
CASTELO, Luiz Bustamante COLLONA. Daniel Mariá — 59o
— 330 CONCEIÇÃO
CASTELO BRANCO Dr. Francisco Júlio — Í33
Dr. Dario Tito — 839 Dr. João B- Rocha — 64
D. Francisco da Cunha_800 CONDE, Dr. Giovani — 480
Dr. Paulo Nogueira — 839 CORBISIER, família — 333
Dr. Fernando — 840 CORRÊA
CASTELÕES, João Batista Dr. João — 860
Martins de Souza — 378 Francisco Pires — 786
CASTRO Dr. Leôncio — 413
Américo Moretzsohn de Oliveira CORSINI, Paulo — 396
— 466 CORTE REÁL, R. Cvsneiros —
Domiciano Ferreira de Sá e — 625
647 CORTES
Dr. Francisco de Assis Negreiros Artur A. de Figueiredo — 585
e — 576 Dr. Clovis de Màcedo — 731
Francisco Lobato de Negreiros Major Mário Vilas Boas de Fi­
e — 578 gueiredo _ 777
Dr. Guerreiro de — 150 Dr. Murilo — 866
Dr. L. P. Moretzsohn de — 21; CORDEIRO, Cap. Roque A. —
917 378
Lucas A. <Je S. Oliveira e — 465 CORTESÃO, Dr. Jaime _ 51
Milton de Siqueira e — 814 COSTA
Ulisses de— 445 Alarico Nog. da Silva —• 834
Vide: Monteiro de Castro. Dr. Álvaro A. de Andrade — 304
Antonio José da —• 171 ; 240
CATÃO, Monteiro de Bárrcs — Dr. Caetano Taylor da Fonseca
98 — 149
CAVALCANTI Caetano Pinto da Fonseca — 189
'Cel. Artur de Siqueira — 561 Dr. Carlos Osborn dá — 6Ò8
Dr. Harcldo Bezerra — 335 Cesar Nogueira —<835
1014

Cesar Paulino da — 810 DIAS


Hécio Paulino da — 826 Cel. Álvaro F ernandes— 783
Demerval Sweerts da — 805 André da Costa —- 825
Geraldo M. Nogueira da — ^36 Dr. Antonio Lopes Ribeiro — 790>
Dr. Gustavo T. da Fonseca —■ Argemiro de Souza —. 824
149 Astrogildo Silva — 812
Dr. Hélio H. Corrêa da — 746 Dilermandp de Toledo — 823
Hernani Nog. Silva — 835 Major Onofre de Souza — 803"
Dr. Hiilmar Cãrididó da — 285 Ossiande Souza — 822
Horácio Rodrigues da — 47 ; Dr. Roque de Souza — 803
Dr. João Baeta — 239 DINIZ, Luiz Ántònio de Souza-
Dr. José Emilio de' Rezende — — 53 * ;
746 DONATO, Dr. Donato di — 657'
José Feliciano da — 233 DORIA, Dr. Jofge Moutinho —
Dr. José Baeta — 239 343 ‘
Luiz Moreira de Sá e — (Padre DREUX, Eduárdo Eugênio —--
32; 85; 349 " ; : 721
Dr. Manuel Bernardino da —1609 DRUMMOND
Renato Pereira — 107 Aristóteles Colombo — 301
Cap. Tomaz Cesar — 400 Cel. Hilário de Menezes — 185
Waldemar Nogueira — 835 DUARTE
COUTINHO, José A. Guimarães Com. Feliciano Coelho — 4l0
— 187 Hildebrando — 174
COUTO ., DUMONT, família Santos — 59.-
Eduardo Leite de Abreu — 296 DUTRA ;
Dr. José Pereira da Graça, — 460 Joaquim Antonio —- 835’
CR AM ER, Gustavo — 57- . Dr. Nemésio 298 • * -
CRESTA, Vitorio Em anuel. —
187
CRIVELARO, Vitorio — 213
CROCCIA, Vitor A. _ 600 EÇAS) Dr. Eugênip ■— ,24; 408'
CRUZ ÉMEDIATÒ, José Fernandes
Dr. Elmano — 331 — 757 ...........
Dr. Flaviario Pinto — 280 ELLIS, Dr. Alfredo (Júnior) -—
Dr. Hipólito Uladislau. Alves — 7; 116'
765 ESPIRITO SANTO, Ministro.
Ten. Jorge Bastos — 7.20- Dr. Hermíriío — 456.
Cap. M ilton— 574 EXEL, Dr. Adalberto — 424
Dr. Miguel Ribeiro da —
CUNHA ,• :
Dr. Fernando Carneiro da .— 216 ■ —.F,—
Fernando Luiz da -— 502
Dr. Raimundo Lassance da — FALCÃO,'Dr. Clemente 137
502 FARANI, Com. Dojningos —-
169
FARIA í'i - o ■
—D— Eugênio Estácio’ 4e‘ — 871. •
Dr. Manuel Antonio da Rochar
DAHLHEIMy Alfredo Pereira. — 156 •
Guimarães — 284
José Ferreira de — 229 . . . .
DANTAS, familia — Souza — Osório Modesto de — ^77
87 FAURE, Pierre — 162
DEHNBOSTEL, Hermanri — FELIZARDO, Jorge Godofredo.
843 _ 191;'350 ; 457
— 1015 —

FERNANDES Sérgio Henrique D. da — 607


Antonio de Avelar — 283 Dr. Silvio Monteiro da _ 310;
Dr. José de Avelar •— 281 610
Dr. Raul — 281 FONTENELLE, família — 370
FERRÃO, Ten. Gen. Bernardo FONTES, Manuel da Silva —
da Silva —■470 849 •
FERRAZ FORMIGA, Paulo Catanhede_
Antonio Barbosa — 63; 264 523
Dr. João Pedreira do Couto — FORMOZINHO, Caetano — 726
354 FORTES, Cândido Xavier de
Com. José Pinto — 722 Andrade — 832; 847
José Procópio de Araújo — 63 FRAGA, Fortunato — 575
Paulino — 212 FRANÇA
Romeu — 537 Dr. Antonio Ferreira — 105; 832
Salviano Junqueira — 794 Ministro Cornélio Ferreira —
FERREIRA ' 774 ; 782 ; 832
Dr. Alberto Rodrigues — 53C Dr. Cornélio Ferreira — 832
Dr. Amélio Junqueira — 759 Dr. Eduardo — 783
Dr. Antonio Junqueira — 760 FRANCESCHINI, Oswaldo —
Dr. Arnaldo- Amado — 721 518
Dr. Hyparco — 261 FRANCO
Dr. Joaquim Gonçalves — 438 Dr. Afonso Arinos de Melo —
Cel. Joaquim Martins — 68 39; 102
José Rodrigues — 688 Dr. João de Melo — 151
Laurentino Dias — 518 Dr. José d'e Menezes — 784
Dr. Luiz de Lorena Rodrigues - Dr. José Roberto de Melo —
531 501
Luiz Francisco — 715 Dr. Justiniano de Melo -i_ 63;
Olívio Alves — 594 168; 854
Perseverando J. Rodrigues — Senador Dr. Virgílio de Melo —
688 151; 180
Sebastião Martins — 773 FRANQUEIRA, Dr. Elói — 106
FLEURY, Roberto Pires — 786 FRANZEN, A. G. _ 749
TTGUEIRA, Teófilo Panaro — FREIRE, Anibal — 601
387 FREITAS
Afonso de — 35
FLOSI, Domingos — 57 Dr. Fernando Lourenço de — 91
FOGLIANI, Giovani _ 496 José Lemos de — 787
FONSECA Justino Corrêa de — 786
Dr. Alsino Nogueira — 103 Paulo de Moura — 71
Dr. Celso Suckow da — 339 FROES, Américo do Carmo —
Dr. Dulcidio Monteiro d a'— 611 601
Darcy Monteiro da — 610
Gondim da -— 60 1
Henrique Duarte da — 605 —G—
Dr. Homero Borges da — 347 GABAGLIA, Raja, família —.
Dr. Josafá da — 766 357
José Veríssimo da — 225 GALBRAITH, John — 872
Luiz Augusto da —• 609 GANDRA, Ygar Ribeiro — 721
Dr. Luiz Carlos da — 326; 339 GAMA
Cel. Manuel P. da — 521 Anacleto Xavier Monteiro No­
Dr. Newton da — 775 gueira — 255
Dr. Otávio Armond Tostes da — Antonio Eugênio Monteiro No­
587 gueira da — 376
~ í ó l '6 —

Arnâldo Madso Mótttéiró Nb- J osé Aires — 414


gueira dà — 384 GONÇÁLVES
Braz Monteiro Nogueira 'dà —■ Hermes — 861
253 Dr. Otelo — 606
Eduardo Eugêrtíd Monteiro Nò- Pedro da Silvèirâ — 721
gueira da — 376
Eduardo Mbhféifo da — 377 GO UVÊ A
Heitor Monteiro da —• $77 Jairjie de — 742
Heitor Mont.° Nogueira tía — José Cesário de Miranda — 474
376 Vitor Resse de — 590
Francisco Hercuianò Monteiro GRATACÕS, Otávio — 830
Nogueira dà — 252 GUEDES, Dr. Jbâduitti A. Pili-
Dr. João Celestino de Altnéidá to — 96
— 389 GUERRA
José Anahiãs de Altnéidá •— 388 Antonió Moreira dfe Sbúzá —
José Augusto Mohteifb Noguei­ 805
ra da — 389 Benedito TaVafés — 112
José Saldanhâ da — 85 Luiz da SilVa — 83Ô
Laerté dé Paivà —<$76 g u i Ma r a e s
Dr. Mateus Herculano Monteiro Dr. Áurelíanb — 726
Nogueira da — 377 Dr. Granadeiro — 75
MateUs Xavier Motiteíro Nd- Dr. Clovis Fonfehelle — 69
gueira da —■253 Almirante Ur. José Pereira —
Nicolau Xavier M°ntefro No­ 284
gueira dá — 258 Dr. Otávio Aritúries — ltt>
Olavb de Almeida__ 388 Raul Moreira — 219
Dr. Oscar de Almeida — 387 GUINLE, família — 181; l§8
Oswaldò Manso Monteiro No­ GUTIERRÈS, AlêxaBdré — 336
gueira da — 384
Dr. Pábló Iváhy Dantas da —
729 —H —
Dr. Romeu Monteiro Nogueira HAB.KOUK, Fadul JV416
da — 389 HADDAD, Elias 872
Major Romualdo Batista Mon­ HALFÉLD, Dr. tíenriqué,— 44o
teiro Nogueira da — 575 ; 384 HANDSCAM, Allen — 137
Cap. Romualdo josé, Monteiro HANSEN, W áltêf — 572
Nogueira da — 385 .. HAÚSSMANN, Washirigtoii
Romualdo Monteiro da — 376 209
Reinaldo Monteiro Nogueira da HEGENDORN-, Dr. Jofb B. —
— 385 205
Sebastião Monteiro Nogueira <ja HEITGEN, 54
— 384 HOFFBAUER; J. Càrldl —'379
GARCIA, Dr. Rodolfo — 330' HJELSTROM, Olav H. — 302
408 HORTA, Fabio da Fonseca —
GENEVOIS, Lucíen — 35'6 784
HUNGRIA, fâmília — 379
GIL, Dr. Isidro — 596
GIORNO, jurandir — 789
GÒDINHO, Nelson _94 —í —
GÓES, Dr. Hildebrando dé IELPO, b r. MàuítcÍB LBjlfes *•'.
Araújo — 186 602
GOMES IVAHY, Df. Màr‘qute$ OliV.
Dr. Jacinto L. Ferrèítá — 055 729
- J - Manuel Mont. Diniz — 786
JANKOWSKY, Oto — 469 Dr. Moacir de Abreu — 762
JANOTI, Euclides —• 483 Orlando dos Reis — 795
JANUZZI, Dr. Antonio — 343 Oscar Monteiro — 768
JARDIM, Desembargador Pau­ Dr. Quirino de Andrade — 851
lo de Morais — 484 Renato Monteiro — 589
JOBIN, C. 858 Cel. Rodrigo Mont. Diniz — 831
JONES, Leopoldo — 61 Sebastião Ferraz — 399
JORDÃO Teófilo dos Reis _793
Dr. Edmundo Miranda _852 Dr. Vanor Ribeiro — 583
General Polydoro F. Quintani-
lh a — 290 —K—
Manuel Rodrigues_120
JORGE, Francisco Luiz de An­ KLORS, Matias E. L . _441
drade — 790 KORENY, John — 536
JOURDAN, familia — 291
JUCA’, Cel. João Freire — 457 —L—
JUNQUEIRA
Alberto A. — 791; 793 LACERDA
Alcebiades de Andrade —i 538 Américo Moretzsohn de Castro
Dr. Alcides Francisco _, 763 466
Dr. Alkindar Monteiro —- 594 Cândido Franco de — 854
Antonio Monteiro Ribeiro — 579 Washington de — 738
Aristides de Castro — 761 LACOMBE, Dr. Américo jaco-
Dr. Aurico F. de Castro —• 764 • bina -— 150
Astor Francisco —• 766 LAGE
Bernardino Monteiro — 762 Cipriano — 432
Dr. Custódio Ribeiro — 588 Major Joaquim da Costa — 285
Erico Ribeiro — 580 Cel. Manuel Vidal Barbosa —
Eugênio Monteiro — 768 425
Fábio Monteiro —• 792 Dr. Oscar Vidal Barbosa 435
Francisco dos Reis — 791 LAGO, Cel. Laurênio __ 33; 47;
Dr. Francisco Ribeiro —■ 581 135; ISO; 185; 327; 408; 486;
Dr. Gabriel Mont. Ribeiro •— 494 ; 837 ; 841; 844
596 LAMA, Alexandre — 789
Geraldo Noronha 763 LAMBERT, Dr. Alfredo — 91
Dr. Haroldo Monteiro <—<589 LANARI, M ateu s_ 64
Dr. Jacy Ribeiro — 584 L.ATIF, família — 307
João Monteiro —• 768 LEAL, Dr. Antonio C. da Silva
Dr. Joaquim Când. Rib.° — 584 — 292
Joaquim Donato M. — LEÃO
Dr. Joaquim dos Reis — 793 Dr. João Batista — 323
Cel. Joaquim Firmino de Andra­ Dr. Olímpio Gaspar da Silyeira
de — 53; 63 Martins — 836
Joaquim Tiburcio — 793 Dr. Vito Pacheco — 330
José Mateus Mont.° — 714 LEFEVRE, Dr. José — 146
Dr. José Mont.0 Rib.° —, 582 LEHFELD, Dr. Heinz Ff. — 870
Dr. José Noronha —1765 LEITÃO, Major Paulo Borges
José Pedro Fr. — 714 399
José Ribeiro — 579 LEITE
Lucas Monteiro — 767 Dr. Augusto da Costa — 764
Luiz Francisco — 762 Dr. Aureliano — 236 ; 823
Manuel Francisco — 762 Cel. Azarias Ferreira — 511
— 1Ò18 —

Fransisco Teixeira — 425 LINS


José Monteiro da Silva — 504 Ministro Dr. Edmundo e famí­
Manuel Ferreira — 425 lia — 493
Dr. Milton Junqueira_ 7ó'l Dr. José Estelita, 439
Dr. Mozart Ferreira — 511 LIRA
LEMOS Dielson Pereira — 108
Carlos Ed. Monteiro de — 785 Dr. Herbert de Brito — 359
Carlos Rafael M. <Je ■— 784 LISBOA
Floriano de — 289 Dr. Antonio Maximiniano Xa*-
José de Andrade — 508 vier —• 580
Sabino Monteiro de — 784 Cons.0 Bento Luiz de 01. — 460*
LIMA Dr. Irineu — 580
Dr. Afonso Celso de Paula — ^23 Desembargador Nicolau da Silva
Alfredo da Costa — 763 193
Álvaro Corrêa —• 541 LISTER, William Nathanael —
Dr. Antonio Augusto de - - 399
Dr. Antonio A. (Júnior) — ÍS ; LOBO
301 Benjamin Herculano Pereira —
Ary de Miranda — 441 228
Dr. Armando de Miranda — 437 Joaquim Ant. Pereira —. 247
Dr. Aurélio Pereira — 496 Mateus Herculano Pereira —
Dr. Benjamin de Miranda — 448 227
Dr. Bernardino Aug. de •—743 Teodoro Fiel de Souza — 839
Dr. Carlos de Freitas — .106 LOBATO
Dr. João Ev. de Faria — 573
Carlos Valeriano de Abreu e — Quintiliano da Silveira — 864"
836
José do Carmo N. Sayão — 576
Brigadeiro Filadelfo Augusto LOPES
Ferreira — 774 ; 782 Fr. da Paula Ferreira — 236
Com. Francisco de Paula — 414; João Pedro Ferreira — 511
419 Dr. Luiz Câmara — 106
Cel. João Evang. de Miranda — Major Manuel Firmino — 1*36
437 Dr. Ildefonso Simões —■ 190
Dr. João Franzen de — 747 João Ouvinhas — 568
Dr. João Gonçalves Pereira — LORENA, Dom Francisco de
342; 353 Assis — 532
Dr. João Nunes de — 860 LUDOLF, família _ 412 *. *J j
Cel. José Aires de Miranda — LUSTOSA •h
415 Dr. Aleixo de Magalhães — 595
José Cesário de Miranda — 446 Dr. Afonso de Magalhães — 3i6
Leopoldo Cesar de Miranda — Dr. Custódio de Almeida — 584
440 Dr. Silvio Magalhães — 305
Mario Wernedk de Alencar — LUZ
751 Com. Benedito Antonio da —
Dr. Miguel Arcanjo de Paula — 462
422 Dr. Carlos Coimbra da —1 590
Embaixador Oliveira — 398 LUZO, João — 341
Dr. Múcio de Abreu e — 426 - M—
Dr. Sadi Carnot de Miranda —
446 MACEDO, Joaquim Antonio
de — 298
Dr. Teotônio de Miranda — 425 MACEDO SOARES
LINHAJtES, Dr. Mário — 148; Desemb. Julião Rangel 184p. .,.
358 284; 324
— 1019 —

Embaixador Dr. José Car­ Dr. João Maria de Miranda —


los — ISO 613
MACHADO José de Miranda — 475
Dr. Anibal Monteiro _. 746 Dr. Péricles de Souza — 615
Dr. Cândido Guinle de Paula — Dr. Waldemar de Castro — 616
181 MARCONDES
Dr. Cristiano Mont.0 — 745 Ataide — 728
Dr. Edmundo Vieira — 208 Gilberto Sandoval __ 784
Dr. José Mont. — 747 Isaac — 315
Dr. Labieno da Costa —. 180 João Monteiro de Barros — 314
Dr. Lineu de Paula — 181 MARINHO, Aymar Teixeira
Dr. Lucas Mont.° — 747 Cortes — 617
Dr. Paulo Mont.0 — 749 MARINS, Dr. Aldeziro — 286
Cel. Virgílio Cristiano — 743 MARREY, família — 725
MACIEL MARTINELLI, Dr. Euvaldo —
Almirante Amazônico Deolin- 395
do — 399 MARTINS
Apolinário Bustamante — 399 Emílio — 529
Dr. Péricles — 534 Dr. Francisco Dias — 173
MAC-INTYRE, Dr. Arquibaldo Cons. Gaspar da Silveira — 836
_ 302 João Gomes — 727
MAGALHÃES MASCARENHAS
Alfredo de — 461 Dr. Bernardo — 433
Prof. Basílio de — 32; 452 Dr. Eneas Guimarães — 433
Dr. Bernardo de — 152; 157 Dr. Marcelo Lage —. 435
Dr. Cesar de — 830 Dr. Nelson Lage — 434
Dr. Custódio Marcelino de — MASSENA, Nestor — 430
152 MATOS
Dr. Ernesto F. de Werna — 338 Dr. Mateus Herculano Montei--
Flundoro Corrêa de — 760 ro da Cunha __ 251
Jaime de — 94 Viriato Pereira de — 731
Joaquim Ricardo de — 691 MAURITY Almirante J. A. C
Manuel Joaquim Pereira de — _ 349
580 MAZZINI, Antonio — 94
Dr. Pedro de Almeida — 345 MEDEIROS, Dr. Josino de
Piratini de — 865 Araújo — 618
MAIA MEDINA, Alfredo Dias de —
Manuel Gonçalves de Rezende 154
899 MEDINA CELLI, Joaquim —
Severino J. da Costa __ 638 48
MAIRINCK, Cap. Baltazar de MEDRONHO, J. Silvério —
_ 470 191
MAISTRELLO, André — 394 MEGALE, Dr. Antonio —- 586
MALCHER, Antonio de Si­ MEIRELES, Olímpio — 63;
queira — 369 579; 831; 832 ; 847; 489
MALTA, Milton de Castro — MELO
792 Dr. Adolfo J. da Silva — 170
Dr. Afonso de T. Bandeira de
MANCINI, família — 754 148
MANSO Dr. Afonso Barbosa de — 741
Dr. Antonio Romualdo Montei­ Dr. Álvaro Bandeira de — 163
ro — 618 Conselheiro Dr. Antonio Ma­
Armando Vieira — 482 nuel de Campos —• 397
Ivan de Souza — 614 Dr. Arnaldo Bandeira de — 149’
Dr. Eduardo de1 Campos — 400 Vide : ' Monteiro dé Barros;
Dr. Geraldo M. Cardoso de — Monteiro de Castro e Mon­
167 teiro da Silva.'
Gustavo'feless de — 843 MONTEIRO' de BA RR O S'
Dr. João Capistrano Bandeira Abel — 371
de _ 148; 358 Dr. Afonso —'91
Pedro José de — 349 Afonso — 322 '
MENDES Alberto — 209 ; 363^ ■
Cel. Alfredo Rodrigues — 443 Dr. Alberto Moretzsohn 466
Dr. Antonio de Lima — 443 Alceu — 140
Dr. José Joaqpim Mont.° — 49 Dr. Alfredo — 139 ' ■
José Maria Monteiro —• 797 Álvaro —- 94; 95
Murilo — 50 Cons.° Américo — 97
Onofre — 49; 797 Dr. Américo de Oliveira 465
Dr. Paulo Monteiro — 798 Dr. Antonio — 312; 3-74
Antonio Augusto — 147; 154;
MENDONÇA
Dr. Antonio Machado de — 138 152
Senador Dr. Antonio Augusto
Francisco Tristão de —<882
Dr. João Jacinto de —< 139 _ 45; 96
Dr. Jorge Roquete Carneiro de Antonio Bernàrdino — 859
833 Augusto Clemente — 84
Dr. Lúcio .F, de — 183 . Augusto Eugênio de Miranda
325 •: ^ '
MENEZES Dr. Antonio José Ferreira —
Carlos Monteiro de —- 868 200;' 391
Dr. Gastão Maia Bittencurt de Dr. Antonio Pedro — 551
843 Dr. Armando — 91
Elias Monteiro de —• 868 Aurélio de Souza — 310
Dr. João Bastos Teles de — 782 Benjamin — 207
José Ferreira do C outo—. 278 Braz Augusto — 85
•jàrií:

Dr. José Teles de — 782 Braz Aug. José de Saldanha


■Otávio Cardoso de — 359 85
Serafim Caetano de — 867 Dr. Caio — 294; 287 • ri -ri;
MENUSIER, Humberto — 731 Carlos —• 155; 209; 393 -
MÉRCIO, Brig. Camilo — 350 Carlos Augusto — 151; 207 ; 374
MESQUITA Carlos Aug. Brèsser L_ 721
Ernesto de —- 788 Dr. Cicero — 523 V-
Dr. Júlio de — 139 Dr. Cláudio Benedito .— 721
Rubem Levy de —-'111' Clovis — 374 ; 526
MERRYMANN, Montgomery Dr. Clovis"— 312 " ~ „
616 Domiciano Ferri de Castroí—
MILLIET, Afonso — 170 732
MINER.VINO, Milton P. — 723 ' Domiciano Aug1. de Miranda —
MIRÓ, J. Guimarães — 365 ■ 521 . ': . ■
MOITINHO, Domingos — 152 Edmundo — 859
MONTEIRO Eduardo—:. 168
Dr. Antonio Eulálio — 454 Dr. Eduardo Frederico — 463
Artur Cândido _ 458 Egberto— 523
General Cláudio — 422 - - Elpídio — 168
Carlos de Salusse _ 457 Cap. Euclides — 204
Luiz de Moura — 219 7 Dr,. Eugèni‘0-AúgUsto-*— 326; 337
Manuel-—468 Fabio Lopes_' 537:
Manuel da Silva — 220 Dr. Fernando — 285
‘Otoni Diniz Manso — 608 Felipe — 93
— 1 0 2 1 —
t

Dr. Francisco Augusto — 374; _Julio Cesar — 294 ; 316; 322; 132:
468 Julio Cesar de Miranda — 48;
Francisco Carneiro — 72 277; 293
Padre Francisco Ferreira — 544 Com. Luiz — 108
Francisco de Paula — 276; 337 Dr. Luiz — 373; 396
Francisco de Sales — 536 Luiz Américo —. 371
Comandante Frederico — 108 Luiz Aug. Lister — 86
Dr. Gabriel Astolfo — 538; 540 Luiz Eugênio — 370; 372
Gabriel de Castro — 733 Dr. Luiz Francisco — 105; 109
Dr. Galdino — 203 Dr. Luiz Gonzaga —■528
Geraldo Augusto de Miranda — Luiz de Souza — 278; 28?
527 Coronel Lucas — 130
Cap. de Fragata Graciano Adol­ Dr. Lucas Antonio — 90; 93
fo — 109 Lucas A ntonio_187; 189
Guilherme F. de Miranda — 341; Comend. Lucas Antonio — 175
376 Lucas Augusto —- 47
Hélio _ 859 Manuel — 522
Hernani — 395 Dr. Manuel — 32; 88; 104
Dr. Homero de' Miranda — 382 Cap. Manuel José —
Inácio Gabriel — 169 Manuel José — 404
Ten. Cel. Inácio Gabriel — 166 Dr. Manuel José de Castro -—719’
B.rigad. Inácio Gabriel — 76 Marco Aurélio — 310
Isidoro — 394 Marcos Antonio — 154
Jacinto Manuel — 459 Cónego Marcos — 555
Dr. Jaime — 338 ; 396 Dr. Marcos A. Ribeiro — 461
João —■93; 95; 168 Marino — 364
Dr. João Batista — 375 Matias — 365
João Climaco — 728 Messias — 208
João Evang. de Miranda — 528 Dr. Miguel Eugênio — 362; 572:
Dr. João Gualberto — 223 Napoleão — 294
Joaquim — 95 ; 129 Dr. Newton — 311
Joaquim José — 405 Oscar _ 205
Dr. Joaquim Luiz — 204 Dr. Oscar — 534
Joaquim de Souza — 293 Oscar E. Bresser — 724
José _ 167; 374 Osmar — 206
Dr. José Antonio — 311 Dr. Oswaldo — 523; 728
Cel. José Augusto — 391 Otávio — 369
José Bernardino — 550 Otávio Nelson — 337
Dr. José Bresser — 719 Paulino — 524
Cel. José Cândido — 215 Paulo — 92; 466 ; 538
José Carlos — 207 Pedro — 92; 169
Dr. José Cesário de Castro — Petrónio — 373
733 Protásio Antonio — 550
Dr. José Cesário de Miranda — Renato — 319
491 Desemb. Rodrigo Ant. 115
Cel. José Joaquim — 487 Dr. Rodrigo Antonio -- 124
Dr. José Joaquim Ferreira — Romualdo —• 363; 373; 394; 463-
491; 525 Dr. Rubens — 311; 372
Dr. José Luiz — 203 Sebastião — 167; 317
Desemb. José Maria — 201; 524 Sílvio — 317; 337; 464
Com. José de Miranda — 295 Stenio Sales — 205
Cap. José Nicodemus — 733 Cel. Teotônio de Miranda —
Padre José Maria — 402 537
José Maria •— 732 Dr. Teotônio — 537
Thiers — 318 Dr. José Joaquim — 790 ; 79Í>
Dr. Tomaz de AquLo - - 528 Major José Joaquim — 790
Ten. Vicente Ferreira — 549 Dr. Lucas Antonio —. 740
Vicente de' Paulo — 148 Lucas Manuel — 736
Vitor — 139 Luiz Gonzaga — 741
Dr. Walter — 313 Lucas Tiago — 741
Dr. Wilson de Miranda — 393 Lair — 791
Wilson — 500 Manuel José — 713
Waldir —• 500 Mateus Ferreira — 49
MONTEIRO de CASTRO Mateus Herculano — 706
Adolfo Odilon — 751 Milton Teixeira — 706
Afonso Henrique — 789 Nelson —• 735; — 757
Agostinho Manuel __ 712 Cesar Otávio — 788
Alberto — 798 Dr. Oscar Schmidt — 741
Álvaro Elói — 788 Raimundo __
Américo — 254 Rubens — 788
Antonio — 756 Samuel —- 791
Antonio Aug. de Padua — 736 Sebastião — 755
Cel. Antonio Mateus - - 363; 713 Dr. Syva — 800
Dr. Belisário da Cunha — 770 Dr. Tácito de Lima — 709
Carlos — 751; 789 Padre- Vicente Ferreira — 705
Carlos Abel — 750 MONTEIRO da SILVA
Carlos Alberto — 789 Dr. Afonso — 830
Domiciano — 758 Alfredo — 831
Domiciano Antonio Ferrcira — Antonio — 833
48 Antonio Ferreira — 829
Domiciano Ferreira — 734; 787 Benjamin Lemos — 785
Dr. Domiciano Mateus — 711 Brasílio Pio — 518
Dr. Eduardo Olavo — 741 Dr. Caio — 517
Dr. Eduardo Schmidt __ 742 Carlos Ribeiro —■874
Elias -— 52 Domiciano Ferreira — 802;
Elias Antonio -— 797 809
Dr. Francisco de Paula — 709 Elias Antonio — 785 : 875
Dr. Francisco Nelson — 794 Dr. Elias Pio — 511; 517
Galdino — 711 Francisco Nelson — 199
Cel. Geraldo A. de Miranda — Francisco de Assis — 519
Com. Gervásio Antonio — 770 Dr. Francisco Pedro — 853
Guilherme —- 750' Dr. Gabriel — 512
Guilherme Ferreira — 734 Gervásio Ribeiro — 868
Dr. Gustav-o — 799 Higino Pio — 519 Á
Jacinto Manuel — 739 Dr. João Batista — 832
João Batista — 745; 755 Major José Antonio —<617; 865
Dr. João Evangelista — 716; Dr. José Cesarip de Miranda —
789 862
Dr. João de Lima — 709 Dr. José Lemos —• 785
Joaquim — 756 Dr. José Joaquiríi — 506
Joaquim Clemente _ 754 Dr. José Tomaz — 863
Joaquim Elpídio — 713 Dr. Manuel José — 865
José — 755 Marcos Manso — 865 -
Dr. José — 752 Mateus Herculano — 829
José Eugênio — 787 Milton Carneiro —, 830
José Campanhã — 756 Paulo Cesário — 863'
José Mateus — 714 Dr. Paulo Joaquim — 832
Cel. José Joaquim — 48; 770 Protásio — A. — 828
— 1023 —

Sebastião — 829 NIOAC


MORAIS C. Eduardo da Rocha Faria de
António Gonçalves de — 167; — 156
171; 169 Roberto E. R. Faria de — 157
Dr. Eugênio Vilhena de —. 379 NOCE, familia __ 445
Dr. Floriano Jr. — 785 NORONHA, Evaristo — 764
Dr. Helius de — 747 NOGUEIRA
MOREIRA Augusto de Souza — 827
Antonio Cust. de Souza — 507 Cap. Hilário Gomes — 76
Antonio José — 964 Dr. José Luiz de Almeida —
Mário Rodrigues —- 708 380; 455; 492
Dr. Runes Aloisio — 864 Manuel da Silva — 834
MOSER, Paulo — 526 NOVAIS
MOSS, Raif Tigre _ 834 Cel. João Bat. —• 832
MOURA José C. Souza — 767
Dr. José Caldeira de —. 239
Dr. Mário de Assis — 482
MOURA BRASIL, Dr. — 340; —O —
781
MUNDT, Max — 136 Ó, Dr. José Gabriel da Silva do -
MURY, Guaraná — 569 508
OETERER, Jorge — 448
MUSA, José da Silveira — 819
MUSTO, Waldir C. — 603 OTTO, Germano — 68
OLIVEIRA
Dr. Álvaro de — 104
—N — Desembargador Aprígio Ribei­
NASCIMENTO, Luiz Benedito ro de — 850
_ 537 Dr. Cândido de — 186
NAVARRETE, Rafael _ 832 Cipriano Graco de — 306
Eduardo da Costa — 468
NEGRÃO, Francisco — 40; 838 Evaristo Augusto de — 901
NERY, Ivan Fontes —• 785
Justiniano de Melo — 854
NESI, Antonio — 71
NETO ONETO, 216
ORNSTEIN, Carlos — 840
Dr. Aloisio Corrêa — 539 ORTIGÃO, J. D. Ramalho —
Dr. Jano — 541 349
Dr. Orozimbo Corrêa — 538 OVlEDO Cornélio Sanchez —
NEUBAUER Maximiliano — 154
680 OZÓRIO, Dr. Paulo M. de Ca­
NEVES margo — 837
Abílio Baeta — 236 OWERBECK, Carlos Frederi­
Dr. Afredo T. Baeta —< 240 co — 857
Gel. Antonio Pedro Baeta — 243
Edgard Baeta — 242 —P —
Fernando Lebre Pereira das —
355 PACHECO, Desembargador
Dr. Fr. Amyntas Baeta — 235 Joaquim José — 149
Almirante Guilherme Pereira PADILHA, Ezequiel de Araú­
das — 371 jo — 392
Dr. José Joaquim Baeta — 231 PADUA, Mário — 499
Dr. Lourenço Baeta —■ 241 PAES, Augusto Tavares — 807
Dr. Luiz Felipe Baeta — 232 PAHIM, Mário — 509
Dr. Paulo Baeta — 230 PAIVA
NIEMEYER, Conrado J. — 78 José Ferreira de _l- 258
— 1024 —

Joaquim Nicolau Monteiro de — Dr. Astolfo Pio da Silva —


264 50’ : 509 _
PAIXAO Dr. Justino F. da — Eliseu de Campos — 796
348 Evaristo Lebre — 538 > •
PASSOS, Martiniano de Souza Gervásio A. da Silva — 802
— 73 Jerson L. de Magalhães —; 498"
PAZ, Cel. Raimundo — 800 Cap. João José Bastos —
PEDREIRA, Bulhões — famí­ Almirante Luiz Cleménte
lia *— 354 Mário Ferraz de Arruda — 393"
PEDROSA Dr. Mauro Roquete 833"'
Dr. João Batista da Silva — 775 Mozart Pio da Silva — '511
Manuel X. de Vasconcelos —■ Cel. Pedro de França —<65; 172'
181 Protásio A. da Silva — 802
Dr. Pedro da Cunha — 181 Sebastião José — 860
PEDROSO Vitor Leite — 869
Cel. Francisco Antonio — 787 Dr. Waldo L. de Magalhães
Dr. Luiz Alberto — 49 498
PEIXOTO; José — 866‘ Dr. Ivon L. de Magalhães—<
PENA PIRES, família Simões —-
Dr. Cristiano J. da Silva — 230 POLETI Guilherme — 154
Dr. Jacy M. Monteiro — 619 PONTES, Armando — 172
João Duarte da Fonseca — 619 PORTELA ■
PENIDO, Joaquim Nogueira — Dr. J. P. Machado — 151
73 Dr. Luiz — 834
PENTEADO, Oscar de Arruda PORTUGAL, Dr.
— 723 — 833
PEREIRA PRADO
Afonso Alves — 56 Dr. Alaciel — 504
Antonio Batista da Costa —*736 Cons.0 Antonio da S. u_ $ç»,
v Dr. Benjamin Rodrigues — 829 Aristides Ferreira —: 505
Major Ciriaco Lopes — 291 Cap. Mor Eleutério da S.
Dr. Edmundo Dantés S. — 395 João de Almeida (sobr.)
Francisco de Souza — 447 Cap. Joaquim da Silva —
Jones — 737 ' ' Dr. Luiz G. Gyges do
Cons. Lafaiete R. — 303 Luiz da Silva — 86
Cap. Manuel Lobo L. — 227 Dr. Martinho da
Cel. Miguel da Silva — 152 86; 151
Com. Raimundo Nunes — 464 Moisés — 504
PERES PRATES, Guilherme
Cap. Lino Gonçalves — 172 PRAZERES, Otto
Sebastião Monteiro — 568 PRICOLLI, Antonio
Dr. Francisco Monteiro — 569
PESSOA, Dr. Epitacio — 358
PETROLINA, Dr. Carlos Pon­ -Q -
tual de — 142 QUEIROZ
PFEFFERKORN, Cap. Dr.. Cel. Astorico — 596
Rodolfo — 94 Dr.- Guilherine Pessoa de
PINHEIRO, Aristoteles — 231 Luiz Carlos de Souza —
José Augusto Tavares — 737
PINHO, Wanderley — 149
PINTO
Albano da Silveira — 153; 166; RABELO, Dr. José Inácio
184; 242; 344 Cunha ‘— 148
Dr. Astolfo L. Magalhães — 497 RAFFARD, H. — 201; 215
— 1025 —

RAMOS, Com. Mario A. Maciel José Tinoco de —■499


_ Manuel Pereira Mont.0 de —
RANGEL 638
Dr. Alberto —• 329 Romualdo M. de — 629
Dr. Afredo A. de Souza —- 180 RIBEIRO
Cap. Antonio da Cruz — 47; Dr. Alberto Gomes _ 615
452 Antonio de Andrade — 596
Dr. Frederico de Souza — 181 Carlos Duprat — 611
Dr. Luiz A. de Souza — 181 Dr. Felisberto Monteiro — 633
REGATIERI Nilo — 376 Francisco Luiz — 188
REGO Com. Francisco de Paula —
Dr. Gastão Leão — 288 188; 263 ; 876
Dr. Alcides de Almeida — 840 Dr. Genaro Vidal L. — 70
REICHERT, Dr. Teodofo — Dr. Geraldo Junqueira — 597
158 Hélio Junqueira — 596
REIS Ivan Leite — 71
Adelmar M. M. da Costa — 612 João Vidal L. — 396
Américo Manso da C. — 612 Joaquim Cândido — 583
Dr. Antonio Cysneiros da Cos­ Dr. José Cesário de Miranda —
ta —• 625 410; 445
Bernardo M. M. da Costa — 612 Cel. José Cesário Monteiro de
Cel. Francisco de A. Manso da Miranda -r-f 413
Costa — 471 José Leite — 66
Francisco Celidônio Gomes dos Dr. ‘Lauro Vidal _ 72
— 598 Desemb. Lourenço José _ 451
Dr. Haroldo Santos — 792 Ten. Cel. Manuel Vidal Leite —
Homero M. M. da Costa — 620 66; 43
José Botelho dos — 842 Dr. Milton Teles —• 352
Ten. Cel. José Maria Manso da Cel. Optaciano — 464
Costa — 605 Dr. Oscar Vidal L. — 401
Modesto Vilela dos — 53 Dr. Romualdo Cesar Monteiro
Valeriano M. da Costa Reis — de Miranda — 409
470; 605 ROCHA
RHEINGANTZ, Dr. Carlos G. Dr. Adolfo Munhoz <Ja —■ 217
154; 159; 698; 833 Dr. Belmiro Saldanha da — 217
REVIGNY, H. V. de — 161 Dr. Daniel Martinho da • - 216
REZENDE Dr. Henrique Coelho da — 171
Antonio J. Monteiro de — 627 Maria Luisa Franco da — 532
Dr. Artur — 12; 55; 710; 746; Meroveu — 772
790 Nelson Bastos da — 217
Dr. Benjamin Mont.° de — 869 RODOVALHO, família — 815
Com. Domiciano M. de — 877 RODRIGUES
Ten. Cel. Estevão L. de' — 710 Dr. Armando de Brito — 207
Francisco Monteiro de —< 894 Augusto S. de Carvalho — 656
Francisco de Assis — 898 João Barreto da Costa — 356
Geraldo Ribeiro de — 876 ROMANO, Salvador — 518
Geraldo Monteiro de 897 ROMBAUER, família — 365
Geraldo Pinto de —- 894 ROSA, Dr. José Feliciano Fer-
Gervasio Mont. de — 628 reira da — 513
Cel. João Batista de — 888 ROXO, Raimundo Breves de
João Monteiro de — 881 Oliveira —- família — 177
José Inácio de Carvalho — 460 RUAS Dr. A. A. Moura — 73
Joaquim Monteiro de — 881 RUDGE, Alberto — 521
— 1026

—s — SARMENTO Major João —


710
SALES SAUVAN, Dr. André de _ 32
Dr. Efigênio — 157 SAYAO, Dr. J. F. Manso — 358
Dr. Hélio M. de Toledo — 501 SCHAEFER, Wilibaldo — 72
Ismario de Toledo —■500 SCHMIDT
João de Calais — 815 Felix — 741
João Evangelista — 826 Dr. Andréas — 65
Dr. Josio T. F. de — 157 SCHROEDER, Alberto — 170
Wenceslau — 800 SE ABRA, Dr, Alberto — 501
SALGADO, Cónego João Ne- SEARA, Eugênio Pecora —
pomuceno de Assis — 728 458
SALGUEIRO, Benjamin Frank- SENA, Ernesto — 39
lin —• 608 SEPINI, Cesar — 505
SALUSSE, Henri de — 456 SERRAT, Almirante Pedro
SALVO, Ernesto — 338 Manot — 413
SAMPAIO SEVERINO, Rogério de Car­
Cel. Antonio de Almeida — 766 valho — 535
Francisco — 509 SHOLL, Albert — 107
Cons.° Manuel Pinto Pereira Ri­ SILVA
beiro — 134 Dr. Alfredo Cláudio da — 129;
SANTANA 187
Antonio Justiniano de — 520 Alfredo L. Monteiro da — 505
Luiz F. Machado de — 577 Ten. Cel. Antonio Carlos Pa­
SANTOS * checo e —. 136
Major Alfredo Soares dos — 334 Dr. Antonio M. de Souza e —
Augusto Jorge dos — 500 570
Dr. Edgard Quinet de Andrade Dr. Antonio da Costa Pinto e
— 850 — 64; 86; 151
Francisco Ferreira dos — 651 Ant. Arnaldo Dias da — 74
Gervásio de Paula — 889 Carlos Ribeiro da — 521 ;< 867 ■
Dr. Hugo Cota dos — 293 Cid Carlos da — 447
João Marcondes dos —. 313 Dr. Corinto — 615
Dr. José Rodrigues dos Santos Domingos Vieira e — 475
— 590 Eugênio Honório da -—.750
Dr. Murilo C. dos >—<264 Eustáquio Paraíba de Andrade
Dr. Nilo Colona dos — 595 — 860
Oscar de Almeida — 382 Senador Firmino Rodrigues —
Valeriano Coelho dos •— 630 430
Dr. Xisto Monteiro dos — 214 Dr. Francisco Bernardino Ro­
SÃO- MARTINHO drigues — 430
Antonio Augusto Monteiro Lo­ Getulio E. Ferreira da — 760
bato Galvão de —573; 575 * Dr. Ismael Dias da — 135
Aristides Monteiro Galvão de João Luiz Gomes da — 625
— 570 José Luiz Ribeiro da —■887
Basileu M. Galvão de — 570 Cons.° João M. Pereira da —
João Evangelista Monteiro de 78
Barros Galvão de —. 568 José Peres da — 568
Brig. Pedro Afonso Galvão de Luiz Dias da — 73 f
— 565 Luiz Barbosa da — 321
SÃO PAULO, Artur Pacheco Moacir de Azevedo e — 133
de _ 204 Dr. Og de Almeida è — 844
SARDINHA, João da Silva — Olavo Dias da — 858
179 Dr. Pedro C. de Lima e-— 447
— 1027 —

Cel. Pedro Carlos da — 447 Joaqu m Domingues de — 295


Raul Lins e — 112 Dr.-José Eugênio do Amaral —
Dr. Randolfo Margarido da — 722
722 Dr. José Marcelino de _ 135
Renato Dias da — 75 Vital Brasil — 520
Renato Ribeiro da — 138 Dr. Washington Luiz Pereira
Dr. Renato de Toledo e _847 de — 857
Roberto M. de Barros 211 SPEERS, Frank José — 448
Cap. Walter C. Fernandes da SPILLER, Walter — 371
287 STAMATO, Rafael — 218
Vide Monteiro da Silva Dr. STEFANI, Alfredo — 320
SILVEIRA SUCKOW, familia — 297
Dr. Antonio Luiz Monteiro da SURERUS. Oscar — 707
— 53; 68 SWALES, Frank — 133
Ten. Cel. Ary L. M. da _ 57 SWEERTS,
Dr. Carlos da — 48; 68; 129 Eurico Dias — 809
Dr. Guilherme da — 343 Rodante Dias — 479
Dr. Jeferson de Araújo — 602 João Bat. Dias — 804
José Luiz da — 52
Dr. José Luiz Mont.° da — 56 —T —
SIMAS, Dr. Fernando Macha­ TAMANDARÉ, Dr. Manuel
do de — 335 Batista da Cruz — 60
SIMONARD, Pedro — 590 TAUNAY, Dr. Afonso de E.
SIQUEIRA — 9; 66; 80; 160; 326
Abel Brasil de —-66 TAVARES
Antonio Antunes de — 66 Monsenhor Francisco Muniz
Felipe Rodrigues de — 814 398
Vidal Lessa de — 213 Major Olímpio de Sá _ 352
Dr. Wilson da Costa Reis —• 65 TEIXEIRA
SIZUDO, Macário Amadeu Francisco Augusto — 209
Pinto _ 212 Ernani — 844
SOARES Filho — (Dr. Honório Carnei­
Major Basileu de Araújo — 73 ro Leão) — 77
Cel. José — 539 Dr. Helvétio Monteiro de Bar­
José de Lacerda _ 156 ros — 499
Mário de Souza — 212 Major Henrique Gomes — 519
Vide: Macedo Soares. Dr. Leolino José —■238
SOB BE, Frederico G. —• 703 Manuel Luiz — 795
SODRÉ, José Paulo de Azeve­ Desembargador Nísio Batista
do — 283 — 436
SORENSEN, Swend Moolgald TIBIRIÇA, Dr. Jorge — 146;
— 709 524
SOUTO MAIOR João de Sá TINOCO, Dr. José Ferreira —
— 90; 353 54
SOUZA TOSELLI, Rinaldo_359
Alfredo Paulino de — 211 TORRES
Dr. Antonio Viana de — 776 Dr. Filemont — 108
Ten. Carlos Alberto de Salvo e Dr. Paulo José Pereira de Al­
— 61 meida — 98
Cássio Muniz de — 158 TORNAGHI, família — 606
Edmur de Barros — 723 TOURINHO, família _ 182
^ilhr-, João Batista de — 8 TRYBOM, Arvid — 149
Ur. Honório da Cunha — 771 TRINDADE. Cónego Raimun­
Hugo Soares de — 873 do — 255; 431; 437; 470 ; 705
, — ,U — . Dr. João Maurício de Sampaio»
137
UCHOA, Dr. Inácio J. M. — 69 Desembargador Pedro — 747
ULRICH, Dr. Djalma — 494 Sebastião — 760 »'
VIDAL • V
• V - Almirante Agenor — 398
Cap. Antonio — 66
VAL Antonio J. Fors^er — 392
Antonio Luiz Lanari do — 65;
173 VIDIGAL Padre Pedró L. —
Dr. Cássio Lanari do — 64 286; 752
Dr. João Gomes do — 58 . VIEIRA
VALADÂO Dr. Afonso Infante — 380
Dr. Augusto Vilhena — 823 Antonio Manso — 460
Dr. Haroldo — 452 Dr. André Manso — 477
VALADARES . . Antonio de Araújo — 392
Adrião de Campos — 764 Arquimedes Manso — 480
Dr. Francisco de Campos —,436 Domingos Manso — 481
VALE Dr. José de Almeida — 539'
Antonio N. Ribeiro do —. 849 Dr. Juscelino Manso, -r- 478
Dr. Henrique do —- 208 , Laurenço Manso ?— 484
Manuel Marques do — 83 Dr. Manuel Edwiges de Quei­
Nicolau P. S. do — 196 , roz — 219. ! ■
Dr. Otávio de Carvalho — 197 Dr. Randolfo Manso —■479
VALENTFM, João — .469 VILLAS BOAS, Gel. José Ba-
VALIM, Cap. Moisés Joppei-t sílio da Gama .— 547
— 282 ' VILABOIM; Oswaldo Louren-
VARGUES, João — 468 ço - 720 ' r .
VASCONCELOS VILAR, Dr. José Tito — 798:
Dr. Augusto Cabral de — 517 VILELA
Dr. Diogo Luiz de Almeida Pe­ Antonio da Silva — 521,
reira de — 238 ' !. Domingos Modesto — 53 H
Emilio de Mesquita — 287 João Batista — 520
Chefe de Esq. Felipe de Barros Joaq. Pio de Carvalho — 520'
de — 89 Onofre Ribeiro — 5?0
Dr. Felipe Cabralde — 536 VILHENA . .
Dr. Otávio Lana — 257 Francisco M. Coutinho ;de:—
VEIGA, Dr. Didimo Agapito da .295 " 'f,
— 219 Dr. Jonas Coelho de — 746
VELHO VIOTTI, 753; 758 ' ;
Manuel Filgueira Silva — 872 VIZEU, Antonio. Morais Ei-^
Dr. Maurício da Costa —. 600 gueiredo — 189. 1 . ^
Sobrinho — 148; 290 ; 300; 800;
841 VOIGT, Erwin — 49
VERGUEIRO, Dr. Nicolau Pe­
reira de Campos —• 870 ■ X— - fè
VERLANGHIERI, Nicola — XAVIER
849 Carlos Gomes —, 468
VIANA Carlos Inácio de Camargo ^ ,
Clemente Sampaio — 137 . 350 . . . . . ; ;
Dr. Eros de Melo — 614 Dr. Demetrio Mércio — 350 .
Dr. Fernando de Melo — 614 Dr. Paulo, J. P. 683. ' ^
— 1029 —

—W — WF.STlN, família — 806


WHITAKER, William — 854
WAGLEY. Charles W. — 178 W HITE, Hilton John - - 179
WANDERLEY, Dr. Moacir — WULGER, Guilherme — 169
262
W EINZETTEL, Karel — 617
WERNECK —Z—
Edison — 799
Francisco Pinheiro de Souza — ZANDONA, Antonio — 756
751 ZAMOISKY, Augusto — 308
Francisco Klors — 189; 460 ZERBINI André — 520
Gilberto K lo rs_441 ZUQUERATI, Guilherme —
W ERTHEIM ER, família — 756
532 ZWYCKY, J. P. _ 159

Lista dos titulares pertencentes à familia Monteiro de Bar-


ros e dos titulares nacionais e estrangeiros que têm descendentes
ligados, pelo casamento, à mesma familia.

— A — BARBACENA, Visconde de —
ABAETÉ, Visconde de — 141 ; 134
BARRAL et MONFERRAT,
347
Conde de — 150
ALFENAS, l.° Barão de — BARRAL, Marquês de — 150
399 ; 519; 608 ; 610; 791; 792; BELMONTE, Condessa de —
793 ; 794
AGUIAR TOLEDO, Visconde 327
BEMPOSTA, Barão de — 441
de _ 148
D’AMBLY, Marquês — 161 —C—
AMOROSO LIMA, Visconde
de — 378 CABO VERDE, Barão de —
AMPARO, l.° Barão do — 160; 627; 795
283 CAYRÚ Visconde de — 193
AMPARO, 2.° Barão do — 283 CAJURÒ, 2.° Barão de — 627;
ANTONINA, Barão de — 127; 794
233 CAMARGOS, Barão de — 237;
ARACATI, Barão de — 460 758
ARAGONA, Conde Felice de — CAMARGOS, Viscondessa de
154 — 237
ARARAS, Barão de — 130 r 4 MBUl, Barão de — 507
ARARI, Barão de — 130; 156; CARLOS MONTEIRO de
854 BARROS, Conde — 160
AYURUOCA, Barão de — 187 CASCALHO, Barão de — 726
AVELAR REZENDE, Barão CASTANHEIRO de PERA,
de — 623 Visconde de — 237
CASTELO de LOUZÁ, Vis­
conde — 344
_ B — CASTRO l.° Visconde de —
BAMBUI, Barão de — 611 158; 502
BARBACENA, Marquês de — CATAS ALTAS 2° Barão de
134 — 782
1030

CONGONHAS do CAMPO, LEGGE, Conde Henri de — 151


Visconde de __ 31 LEOPOLDINA, 1.» Barão de —
CONGONHAS do CAMPO, 2° 49; 718
Barão de — 740 LEOPOLDINA, 2.° Barão de
CRUANGY, Barão de — 234 — 66; 624
CRUZ ALTA, 2.° Barão de — LEUSSE, Conde Jean de *—164
344 LORENA, Barão de — 583
CUNHA BUENO, Visconde da LOUREDO, l.° Barão de —
— 86 229; 242
—D — LOURIÇAL, Barão de — 325
DESTERRO, Barão de — 844 —M—
DOURADOS, 2.° Barão de — * MACAÉ, 2.° Visconde de — 98’
63
DUPRAT, Visconde de — 611 MAGÉ, Visconde de — 332
MAMBUCABA, Barão de —
—F — 167; 169; 171
MIRANDA, Barão d e _ 54
FARIA, Barão de — 496 MOGI MIRIM, Barão de — 59
FLAGHAC, Barão de — 160 MONTBRON Conde Guy —
—G — 164
MONTBRON, Conde de — 163;
GÁVEA, Marquês da — 150; 164 v:
190 MONTEIRO de BARROS, Ba­
GOIANA, 3.° Barão d e _ 148 rão de — 278
GRUNECK, Barão de — 161 MONTEIRO DE BAJÍROS,
GUARAREMA, Barão de — Condessa — 155; 177 ,
362 MONTE SERRATE, Visconde
_ I _ de — 150 •
MURÇA, 4.° Condessa da —
IGUAPE, Barão de — 64; 86: 349
151
LNHANBUPE, Marquês de — —N —
85
NACAR, Visconde de — 365
INHAÚMA, Visconde de — 298 NIOAC, Barão Alfredo — 155
IPANEMA, Conde de — 194;
521 NIOAC, Conde Alberto _ 159-
IPIABAS, 2.° Barão de —- 751 NIOAC, Conde de — 156; 159
ITABORAl, Visconde de —■182 NITERÓI, Visconde de —• 576,
ITAJUBA, Barão de —• 82 NOVA FRIBURGO, Barão de
— 87
ITAJUBÁ, Visconde de — 82
ITÁ,MB:É, l.° Barão de — 160
ITAPETININGA, Barão de — —O —
233 OURO PRETO Visconde de
ITAPITOCAI, Barão de _ 698 423

JUIZ DE FORA, Barão de — PALMEIRAS, Barão de — 460


347; 434 ; 771; 869 PARANAGUÁ, 2° Marquês de
JUNDIAÍ, Barão de —. 146; 524 — ISO,
—L — PARAOPEBA, Barão de —
273
LAGUNA, Barão de *— 188 PARNAIBA, Conde de — 146;
LA TOUR, Visconde- de — 161 524

Jt
— 1031 —

PEDRA BRANCA, Visconde SANTA JUSTA, Barão de —


de — 150 447
PEDRA BRANCA, Condessa SÃO CLEMENTE, Conde de —
da — 150 87
PENHA, Visconde da — 150; SÃO JOÃO MARCOS, Mar­
190 quês de — 508
PERES da SILVA Barão — SÃO JOAQUIM, Conde de —
49 501; 536
PETROLINA, Barão de — 144 SÃO JOSÉ do NORTE, Vis­
PETROPOLIS, Barão de — 62 conde de — 234
PINHAL, Conde de — 233; 854 SÃO JOSÉ do RIO PRETO,
PINTO LIMA, Baronesa de _ Baronesa de _ 717; 802
234 SÃO LUCAS, Barão de — 703
PIRACICABA, Barão de — SÃO VITOR, Barão de' 590
146; 524 SARZEDAS, 7.° Conde de —
PIRAI, Barão de — 167; 171; 532
176; 169; 177; 320 SEGESSER von BRUNEGG,
PIRAPAMA, Barão de — 332 Barão de — 159
POMBAL, Marquês de — 85 SERRA, NEGRA, Barão de —
349 64; 133
PONTE, 6.° Conde da — 85 SERRO AZUL, Visconde de —
POUSO ALEGRE, Barão de — 837
303; 309 SOUZA QUEIROZ, Barão de
PRAIA GRANDE, Marquês de 60; 870
Vila Real de — 150; 190
PRADOS, Condessa de —• 831 —T —
PRATES, Conde de — 233
TOURINHO, Visconde de —
— Q — 182
TRES ILHAS, Barão de — 859
QUARAIM, Barão de — 87
QUELUZ, Barão de — 229 —U —
— R —< UBERABA, Visconde de —
407
RETIRO, Barão de — 347; 434; UPACARAÍ, Barão de — 350
771
RIBEIRÃO, Barão do — 460 _ V —
RIO CLARO, Visconde de -—
63; 181; 233; 854 VARGEM ALEGRE, l.° Barão
RIO MAIOR, Conde de — 85 de — 177
RIO NEGRO, Barão de — 160 VAN BEN DAHIHEIM, Con­
de — 284
—S — VASSOURAS, Barão de _
422; 425
SABARÁ, Visconde de — 576
SABUGOSA, 9.° Conde de — —W —
349
SAMPAIO VIANA, Barão de WERNECK. Barão de — 460
— 137
SANTA ALDA, Barão de — —Z —
202; 263
SANTA HELENA Barão de ZAMOISKY, Conde Augusto
— 841 — 308
■ p

I U

ÍNDICE GERAL

pág.
Pórtico ................................. 5
Ascendência ......................................................................................... 15

TÍTULO I

Visconde de Congonhas do Campo (Dr. Lucas Antonio Monteiro


de Barros ................................................................................. 31.
CAPÍTULO 1 — Dr. Antonio Augusto Monteiro de Barros
e Virgínia Amália Carneiro de Campos ................................. 45
§ 1 Lucas Augusto Monteiro de Barros e Maria Domi-
ciana Medina Celli ........................................................ 47
§ 2 Maria da Conceição Monteiro de Barros e José Luiz
da Silveira .......... 52
§ 3 Maria Tereza Monteiro de Barros e Manuel Vidal
Leite Ribeiro ................................................ 66
§ 4 Dr. Francisco Carneiro Monteiro de Barros e Emília
Monteiro de Barros Penido __ . .................................. 72
CAPÍTULO 2 — Brigadeiro Inácio Gabriel Monteiro de Barros
e Alda Romana de Oliveira Arruda ................ ................... 76
§ 1 Maria Elisa de Sauvan Monteiro de Barros e Conse­
lheiro João Manuel Pereira da Silva ................... 78
§ 2 Braz Augusto Monteiro de Barros e Maria Guerra
(l.a esposa), Joana Paes Leme (2.a esposa) . . . . ’....... 83
CAPÍTULO 3 — Dr. Manuel Monteiro de Barros e Maria da
Piedade Barros e Vasconcellos ............................................ 88
§ 1 Dr. Lucas Antonio Monteiro de Barros e Maria da
Glória Souto Maior ...................................................... 90
§ 2 Felipe de Vasconcelos Monteiro de Barros e Benedita
Ferreira de Andrade ...................................... 96
• j f
-e-

1034 —

Pag-
§ 3 Antonio Augusto Monteiro de Barros e Maria José
Marques de Sá .................................................................
§ 4 Dr. Américo Monteiro de Barros e Júlia Augusta de
Souza Camisão ...............................................................
§ 5 Dr. Manuel Monteiro de B a rro s .....................................
§ 6 Maria Tereza Monteiro de. Barros .<..........................
§ 7 Ana Rita Monteiro de Barros .....................................
§ 8 Januária Monteiro de Barros e Dr. Álvaro Joaquim
de Oliveira ....................................................................
§ J9 Dr. Luiz Francisco Monteiro de Barros e Dulce Gra-
ciana Cavalcanti de Albuquerque .......................... ......
§ 10 Filomena Monteiro de B a rro s .................•............. ........
§ 11 Virgínia Monteiro de Barros .....................................A
CAPÍTULO 4 —• Desembargador Dr. Rodrigo Antonio Montei­
ro de Barros e Maria Marcolina da Silva P r a d o ................
§ 1 Lucas Monteiro de Barros ........................................ ,.
§ 2 Dr. Rodrigo Antonio Monteiro de Barros e Ana Fran-
cisca da Silva Prado ....................................................
§ 3 Antonio Augusto Monteiro de Barros e Maria Tereza
Monteiro de Barros .......................... , .........................
§ 4 Carlos Augusto Monteiro de Barros e Maria Eugênia
Monteiro de Barros (Condessa Monteiro de Barros)
§ 5 Elisa Monteiro de Barros ........................................
§ 6 Tereza Monteiro de Barros ................................. ........ .
§ 7 Elói Monteiro de Barros ............................................
§ 8 Tenente. Coronel Inácio Gabriel Monteiro de Barros
e Rita Gomes de Morais ....................... ......................
CAPÍTULO 5 — Comendador Lucas Antonio Monteiro de
Barros e Cecília Gonçalves de Morais ................. ..............
§ 1 Inácio Monteiro de Barros ............................ i jjfc,.»
§ 2 Maria Tereza Monteiro de Barros e Antonio AugusU>
Monteiro de Barros ............................ ............... .
§ 3 Maria Eugênia Monteiro de Barros (Condessa Mon­
teiro de Barros) e Carlos Monteiro de Barros .. . .
§ 4 Maria Rita Monteiro de Barros e Raimundo Breves de
Oliveira Roxo ................................. ..............................
§ 5 Lucas Antonio Monteiro de Barros e Carmen Guim.
Coutinho ............................ ............................................
§ 6 Cecília Monteiro de Barros ................. . ........ ............
— 1035 —

p á g -

CAPlTULO 6 — Maria do Carmo Monteiro de Barros e Dr.


Nicolau da Silva Lisboa .......................................................... 193
§ 1 Maria Tereza da Silva Lisboa e José Afonso de Car­
valho ................................. ............................................. 194
§ 2 Dr. José da Silva Lisboa eInácia Lobo Viana ......... 194
§ 3 Dr. Lucas da Silva Lisboa ........................................... 195
'§ 4 Maria Rita da Piedade Silva (Lisboa e Dr. José
Lobo Viana .......................................... *......................... 195
§ 5 Maria Izabel da Silva Lisboa e Paulo Pinto do Vale .. 195
§ 6 Mariana da Silva Lisboa ................................................ 198
§ 7 Maria Luisa de Silva Lisboa ..................................... , 198
§ 8 Maria do Carmo da Silva Lisboa ................................. 198
§ 9 Antonio da Silva Lisboa.......... ■....................................... 198
§ 10 Bento Daniel da Silva Lisboa ................................... 199
§ 11 Maria da Silva Lisboa ................................................. 200
CAPÍTULO 7 — Ana Helena Monteiro de Barros e Antonio
José da Fonseca Monteiro de Barros____ _____ ____ . 2 0 1
CAPÍTULO 8 — Desembargador Dr. José Maria Monteiro de
Barros e Rosa Ursula de Almeida Macedo (L* esposa) e
Adelaide Guilhermina da Rocha Fragoso (2.“ esposa) . . . . 201
§ 1 Maria Tereza Monteiro de Barros e Joaquim José
Monteiro de Barros .................................................... 202
§ 2 Barão de Santa Alda ...................................................... 202
§ 3 José Maria Monteiro de Barros e Rosa Francisca
Monteiro de Castro ...................................................... 206
§ 4 Benjamin Monteiro de Barros e Francisca Monteiro
<Je Barros ........................................................................ 207
§ 5 Rosa Ursula Monteiro de Barros e Manuel José Mon­
teiro de Barros Galvão de São Martinho ................... 207
§ 6 Carlos Augusto Monteiro de Barros e Mariana Ma­
chado ................................................................................. 207
§ 7 Coronel José Cândido Monteiro de Barros e Maria An­
gélica Moreira Guimarães (l.a esposa) ; Deolinda
Amalia Cardoso de Lemos (2.a esposa) ....................... 215
CAPÍTULO 9 — Evaristo Monteiro de Barros ....................... 221

TÍTULO II
Dr. Gualberto Monteiro de Barros e Ana Felizarda da Fonseca 223
CAPÍTULO 10 — Maria do Carmo Monteiro de Barros e Capi­
tão Manuel Lobo Leite Pereira .................................. 227
§ 1 Mateus Herculano Pereira Lobo e Maria Ferreira de
Jesus ................................................................................ 227
§ 2 Maria Fortunata Monteiro de Barros Lobo e Comen­
dador Joaquim Lourenço Baeta Neves ....................... 228
§ 3 Ana Carolina Monteiro de Barros e José Inácio No- ' J
gueira Penido ................................................................... 246
§ 4 José Francisco Pereira Lobo, Maria da Purificação
Cruz Machado ................................................................. 246 «g|
§ 5 Fortunata Augusta Monteiro Baeta e Dr. Joaquim
Francisco Baeta Neves ............................................... 246
■-l
TÍTULO III

Mateus Herculano Monteiro da Cunha Matos, e Maria Cus­


tódia Nogueira da Gama .................... 249 -W
CAPÍTULO 11 __ Francisco Xavier Monteiro Nogueira da
Gama e Ana Maurícia Oliveira do Carmo .......................... 252
§ 1 Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama e Major
Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama ---- 263 .'J*
§ 2 Mateus Monteiro Nogueira da Gama e Maria Benedita
Monteiro de Paiva (L* esposa) ; Vitoria de Paiva (2.a
esposa); Ana Maurício Monteiro de Paiva (3.a esposa) 253
§ 3 Anacleto Xavier Monteiro Nogueira da Gama e Izabel
de Freitas Castro ..........
-
255
§ 4 Francisco Herculano Monteiro Nogueira da Gama e •
Rita Feliciana de.Freitas Castro .................................. 258
§ 5 Nicolau Xavier Monteiro Nogueira da Gama e Cân­
dida Umbelina de Paiva ................... ..................... ,.. 258 áaJjj;
CAPÍTULO 12 — Maria do Carmo Monteiro Nogueira da Gama
e Dr. João Batista Monteiro de Barros ........... • 266
CAPÍTULO 13 — Ana Margarida Monteiro Nogueira da Gama 268
CAPÍTULO 14 — Francisca Monteiro Nogueira da Gama e
Francisco de Assis Manso da Costa R e is ...................... . . 269
' ■ • •• : . ■■■ • jj
TÍTULO IV
Barões de Paraopeba (Romualdo José Monteiro de Barros e
Francisca Constança Leocadia da Fonseca) .........273
CAPÍTULO 15 —• Dr. Francisco de Paula Monteiro de Barros
e Ana Carlota de Miranda ............ .: ............. . 276 j p
— 1037 —

pág'-

§ 1 Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros e Emilíana


de Souza Breves (l.a esposa) e Emiliana Mege (2.1
esposa) ........................................................................... 277
§ 2 Augusta Emilia de Miranda Monteiro de Barros e Dr.
Bruno Bernardo de Souza e Castro (l.° marido) e
Major José J. Luiz de Souza Breves (2.° marido) .. 324
§ 3 Amélia Augusta Monteiro de Barros e Major José
J. Luiz de Souza Breves ...................... ^..................... 324
§ 4 Dr. Augusto Eugênio de Miranda Monteiro de Barros
e Emilia Soares ............ ................................................. 325
§ 5 Dr. Eugênio Augusto de Miranda Monteiro de Barros
e Francisca Carolina de Werna da Fonseca ............ 326’
§ 6 Guilherme Frederico de Miranda Monteiro de Bar­
ros e Ana Mauricia Monteiro Nogueira da Gama .. 341
§ 7 Emilia de Miranda Monteiro de Barros e João Gon­
çalves Pereira Lima ................................................... 342
§ 8 Dr. Eduardo A. de Miranda Monteiro de Barros .. 361
CAPÍTULO 16 —- Dr. Miguel Eugênio Monteiro de Barros e
Maria Eugenia de Souza Breves . . .............................. 362
§ 1 Francisca Monteiro de Barros e Luiz de Souza Breves
Barões de Guararema ................................................. 362
§ 2 Emiliana Monteiro de Barros Coronel Antonio Ma­
teus Monteiro de Castro ................................................ 363
§ 3 Alda Eugênia Monteiro de Barros e Lucas Antonio
Monteiro de Barros, Barões de Santa Alda ............ 363'
§ 4 Romualdo José Monteiro de Barros e Maria Tereza
de Oliveira Roxo ....................................................... 363
§ 5 Coronel Luiz Eugênio Monteiro de Barros e Rosa
Monteiro de Barros (1.“‘ esposa) Mariana Teixeira
(2.a esposa) ................................................................... 370
CAPÍTULO 17 — Dr. João Batista Monteiro de Barros e Ma­
ria do Carmo Monteiro Nogueira da Gama ....................... 375
§ 1 Major Romualdo Batista Monteiro Nogueira da Gama
e Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama ....... 375
§ 2 Maria Custódia Monteiro Nogueira da Gama e José
Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro ..... ................ 390
§ 3 Ana Margarida Monteiro Nogueira da Gama ......... 390
§ 4 Francisca Monteiro Nogueira da Gama ................... 390
CAPÍTULO 18 — Dr. Antonio José da Fonseca Monteiro de
Barros e Ana Helena Monteiro de Barros . . . . . . . . . . . 391
— 1038

Pag
§ 1 Coronel José Augusto Monteiro de Barros e Rita Vidal
Leite Ribeiro (1.* esposa) e Gertrudes Soriano (2.a
esposa) ........................................................ ; ............... 391
§ 2 Maria da Conceição Monteiro de Barros e João Vidal
Leite Ribeiro ................................................................. 396
CAPÍTULO 19 — Padre José Maria Monteiro de Barros __ 402
CAPÍTULO 20 —• Manuel José Monteiro de Barros e Inês de
Castro Monteiro de Barros Galvão de São M a rtin h o __ 404
§ 1 Francisca de Paula Monteiro de Barros e Dr. José
% r[V fK
de Rezende Monteiro, 2.0S Barões de Leopoldina . . . . 404
'■v
•CAPÍTULO 21 — Joaquim José Monteiro de Barros e Maria
Tereza Monteiro de Barros ................................................. 405
§ 1 Maria da Conceição Monteiro de Barros e Marcos
Antonio Monteiro deCastro .......................................... 405
§ 2 Francisca Monteiro de Barros e Benjamin Monteiro
de Barros .................................................................... 406
§ 3 Elisa Augusta Monteiro de Barros e João Evangelista
Monteiro de Barros Galvão de São M artinho............ 406
§ 4 Rosa Augusta Monteiro de Barros e João Batista
Monteiro de Castro ................................................... 406
§ 5 Virgínia Amália Monteiro de Barros e Manuel Mar­
ques ............................................. .................................. 406
§ 6 Maria Tereza Monteiro de Barros e Mariano de
Souza ............................................................................. 406
§ 7Joaquim José Monteiro de Barros .............................. 406
§ 8Maria Jqsé Monteiro de Barros ................................. 406 *
-CAPÍTULO 22 — Maria José Monteiro de Barros e Visconde
de Uberaba ............................................................................. 407
§ 1 Dr. Romualdo Cesar Monteiro de Miranda Ribeiro e
Carlota de Lima . Duarte (l.a çspôsa); Constança
Emilia dê Lima Duarte (2a esposa) .......................... 409
§ 2 Coronel José Cesário Monteiro de Miranda Ribeiro
e Maria Custódia Monteiro Nogueira dg Gama ......... 4Í3
§ 3 Antonia Luisa Monteiro de Miranda Ribeiro e Dr.
Domiciano Ferreira Monteiro deBarros ...................... 413
§ 4 Maria Leonor Monteiro de Miranda Ribeiro e Dr. «“
José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros ............ 411 ■
§ 5 Francisca Benedita Monteiro de Miranda Ribeiro e
Comendador Francisco de Paula Lima ............ ......... . 414 _

■ j i p F ™
1039

pág.

§ 6 Mariana Monteiro de Miranda Ribeiro e Major Agos-


.tinho Fortunato Monteiro da Silva .......................... 453
§ 7 Gabriela Monteiro de Miranda Ribeiro e Coronel An-
tonio Mateus Monteiro de Castro .............................. 450
CAPITULO 23 — Ana Felizarda Joaquina de Oliveira e Desem­
bargador Lourenço José Ribeiro ........................................ 451
§ 1 Maria Francisca Ribeiro e Capitão Antonio da Cruz
Rangel ............ 452
§ 2 Dr. Marcos Antonio Ribeiro Monteiro de Barros e
Leonor Augusta de Alambary e Luz .......................... 461
CAPITULO 24 — Francisca Monteiro de Barros e Lucas An­
tonio de Souza Oliveira e Castro (l.° marido) e Joaquim
Nogueira Penido (2.° marido) ............................................... 465
§ 1 Dr. Américo de Oliveira Monteiro de Barros e Joa­
quina CandidaMoretzsohn ............................................. 465
§ 2 Emília Monteiro Penido e Dr. Francisco Carneiro
Monteiro de Barros (l.° marido) e Manuel Monteiro
(2.° marido) ...................................... 467
§ 3 Olirppio Monteiro Penido .............................................. 469
CAPITULO 25 —• Margarida Eufrásia Monteiro de Barros e
Valeriano Manso da Costa « Reis ......................................... 479
§ 1 Maria do Carmo Manso da - Costa Reis e Coronel
Francisco de Assis Manso da Costa Reis (l.° marido)
e Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis (2.° ma­
rido) ............................................................................... 471
§ 2 Romualdo Manso Monteiro da Costa Reis e Ana Ge­
nerosa (l.a esposa) e Emília Xavier (2.a esposa) .. 473
§ 2 Valeriano Manso Monteiro <Ja Costa Reis ............ 471
§ 4 Francisca Manso Monteiro da Costa Reis e José
Joaquim Pereira (l.° marido) e Teotònio Ferreira
Bretãs (2.° marido) ...................................................... 474
§ 5 Ana Ricarda Manso Monteiro da Costa Reis e José
Cesário de Miranda Gouvêa ........................................ 474
§ 6 Joana Batista Manso Monteiro da Costa Reis ......... 475
§ 7 Antonia Clara Manso Monteiro da Costa Reis e Do­
mingos Vieira e Silva ........ 475
§ 8 Rita de Cássia Manso Monteiro de Costa Reis e An­
tonio Joaquim Vieira ................................................. 477
§ 9 Joana Manso Monteiro da Costa Reis ....................... 484
§ 10 Margarida Manso Monteiro da Costa Reis ............... 484
§ 11 Maria José Manso Monteiro da Costa Reis ................ 484
TÍTULO V
Coronel José Joaquim Monteiro de Barros e Maria da Con­
ceição Monteiro de Castro ................... ............................... ' 487
CAPÍTULO 26— Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Bâr-
ros e Maria Leonor Monteiro de Miranda R ib eiro ............ 491
§ 1 Dr. José Cesário de Miranda Monteiro de Barros e
Maria José Ribeiro Monteiro da Silva ................... 491
§ 2 Maria da Conceição Monteiro de Barros e Dr. Astolfo
Pio da Silva Pinto ..................................................... 503’
§ 3 Domiciano Augusto de Miranda Monteiro de Barros ■>
. e Maria Helena Monteiro da Silva ..................'------/.V - 521
§ 4Romualdo C. Miranda Monteiro de Barros 525
§ 5Dr. José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros ....... 525
§ 6Antonio Pedro Monteiro de Barros ........... ........... 52S-á
§ 7João Evangelista de Miranda Monteiro de Barros .. 525 ' *
§ 8Geraldo Augusto de Miranda Monteiro de Barros e
Josefina de Rezende Guimarães (1.* esposa) e Ana
Gabriela Monteiro da Silva (2.* esposa) : ............... 527
§ 9 Tenente Coronel Dr. Tornaz de Aquitto Monteiro de ■rv-
Barros e Coleta Schwenk d’Horta ........................... . 528:
; § 10 Teotônio Maurício de Mirand_a Monteiro de Barros
e Judith Ferreira Soares . . . . . . ..... ...................i.-.i'..; 537
§ 11 Maria José de Miranda Monteiro de-Barros e Orozim- " jwL"
bo Corrêa Neto ............ ............ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538"
§ 12 Maria do Carmo Miranda Monteiro de Barros . ....... 540*
§ 13 Gabriel Astolfo Monteiro de Barros e- Mercedes Ri­
beiro da Silva ................ ..............— __ ...-___ 540
■ § 14 Maria Leonor de Miranda. Monteiro de .Barros é
Olímpio Corrêa Neto ....... ................. — . . . . . . . 540'
CAPÍTULO 27 —- Dr. Domiciano Ferreira Monteiro dé Barros <-*
e Antonia Luisa Monteiro de Miranda Ribeiro ................ . 54$ *
CAPÍTULO 28 — Padre Francisco Ferreira Monteiro de Bar­
ros ....................... ............................... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 544-
CAPÍTULO 2 9 — Maria da Conceição Monteiro de Barros e ■ X
Jacinto Manuel Monteiro de C a s tr o ''......../.....;.'.'-
i .,..'v ■ .
54$/,
.. . • / „ ■

CAPÍTULO 3Ò — Helena Monteiro de Barros e Lucas Antonio


Monteiro de Castro 2.° Barão de Congonhas do Campo 546- ^
CAPÍTULO 31 — Margarida Eufrásia Monteifo de Barros e i f '% /
Tenente-Coronel José. Basílio da Gama Villas Boas 547"
— 1041 —

pág.

CAPÍTULO 32 — Tenente Vicente Ferreira Monteiro de Bar-


ros e Maria da Conceição Monteiro de Castro (1.* esposa)
e Francisca Monteiro da Silva (2.® esposa) ................... 549
§ 1 Jacinto 'Manuel Monteiro de Barros e Rosa Joana
Nogueira Villas Boas da Gama ............................... . 549
5 2 José Bernardino Monteiro de Barros e Carlota Mon­
teiro de Rezende .......................................................... 550
§ 3 Protásio Antonio Monteiro de Barros e Maria José
Monteiro de Castro .................................................... 550
CAPÍTULO 33 — Dr. Antonio Pedro Monteiro de Barros e
Maria Dorotéa Monteiro de Castro Reis .......................... 551
r~ ‘
CAPÍTULO 34 — Ana Monteiro de Barros ............ , ............... 552
CAPÍTULO 35 —• Francisca Monteiro de Barros e Coronel José
Joaquim Monteiro da Silva, Barão de Santa Helena .. . . 553

TÍTULO VI

Cónego Dr. Marcos Antonio Monteiro de Barros ................. 555

TÍTULO VII

Capitão Manuel José Monteiro de Barros e Inês de Castro


Galvão de São Martinho ................................. 563
CAPÍTULO 36 — Dr. Manuel José Monteiro de Barros Galvão de
São Martinho e Rosa Ursula Monteiro de Barros ............ 567
§ 1 Dr. Lucas Monteiro de Barros Galvão de São Mar­
tinho ........................................................................ 567
§ 2 Manuel José Monteiro de Barros Galvão de São Mar­
tinho e Clara Augusta Monteiro de Castro : ....... 568
§ 3 Antonio Inácio Monteiro de Barros Galvão de São
Martinho e Maria da Purificação Monteiro de Re­
zende ................................................ 568
§ 4 João Evangelista Monteiro de Barros Galvão de São
Martinho e Elisa Augusta Monteiro de Barros . . . . 568
§ 5 Inês de Castro Monteiro de Barros Galvão de São
Martinho e Manuel José Monteiro de Rezende . . . . 572
§ 6 Ana Carlota Monteiro de Barros Galvão de São Mar­
tinho e Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Mar­
tinho ...................... ........... ................ . . . . .......... 572
CAPÍTULO 37 — Tenente-Coronel Antonio Augusto Mon-
— 1042 —

Pág.
teiro de Barros Galvão de São Martinho e ^ a ria de Na-
• zaré Negreiros Sayão Lobato ............................................ 573
§ 1 João Evangelista Monteiro Lobato Galvão de São
Martinho e Maria das Dores Monteiro de Castro .. 574
§ 2 Manuel Monteiro Lobato Galvão de São Martinho e
Ana Carlota Monteiro de Barros Galvão de São Mar­
tinho ............................................... 576
§ 3 Inês de Castro Monteiro Lobato Galvão de São Mar-
• tinho e Dr. Quirino Ribeiro de Avelar Rezende, Barão
e Baronesa de Avelar Rezende ..................................... 576
§ 4 Maria Izabel Monteiro Lobato Galvão de São Mar­
tinho e Dr. Francisco de Assis Negreiros Castro .. 576
§ 5 Joana Evangelista Monteiro Monteiro Lobato Galvão
de São Martinho e Romualdo Monteiro de Rezende . 579
§ 6 Antonia Augusta Monteiro Lobato Galvão de São
Martinho eJoséRibeiro Junqueira ............................. 579
§ 7 Clara Monteiro Lobato Galvão de São Martinho e
Francisco Celidônio Gomes dos Reis .......................... 598
CAPÍTULO 38 — Clara Monteiro de Barros Galvão de São
Martinho e Manuel José Monteiro de Castro, Barão e
Baronesa de Leopoldina (l.os) .............................................. 604
CAPÍTULO 39 — Francisca de Assis Monteiro de Barros Gal­
vão de São Martinho e Tenente-Coronel José Maria Manso
da Costa Reis ................................................. 605
§ 1 Valeriano Manso Monteiro da Costa Reis e Luisa Tor­
res Diniz ....... 605
§ 2 Alferes Bernardo Manso Monteiro da Costa Reis e
Maria José Monteiro de Miranda Ribeiro (l.1 esposa);
Maria do Carmo Manso Monteiro da Costa Reis (2.*
esposa) ............ , ........................................................... 612
§ 3 Maria Agostinha Manso da Costa R e is ....................... 617
§ 4 Francisco Manso Monteiro da Costa Reis ................ 617
§ 5 José Carlos Manso Monteiro da Costa Reis .......... 617
§ 6 Inês de Castro Manso Monteiro da Costa Reis e Ma­
jor José Aotonio Monteiro da Silva .......................... 617
§ 7 Manuel Manso Monteiro da Costa R e is ....................... 618
§ 8 Dr. Antonio Romualdo Monteiro Manso e Ana Mar-
garida Monteiro de Miranda Ribeiro ....... ................... 618
§ 9 Marcos Manso Monteiro da Costa R e is .......... ............ 619
§ 10 Ana Manso Monteiro da Costa Reis ........................... 619

> „ . ^ . - / 3
— 1043 —

pág.
§ 11 J o ã o C a rlo s M a n s o M o n te ir o d a C o s ta R e is e M e ssia s
M o n te ir o d e R e z e n d e ............................................................... 619

C A P Í T U L O 40 — M a r ia d a P u rif ic a ç ã o M o n te ir o d e B a rro s
G a lv ã o d e S ã o M a r ti n h o e C a p itã o Q u irin o R ib e iro de
A v e la r R e z e n d e ........................................................................................ 622
§ 1 M a n u e l J o s é M o n te ir o d e R e z e n d e e I n ê s d e C a s tr o
G a lv ã o d e S ã o M a r tin h o ......................................................... 622
§ 2 D r. Q u irin o R ib e iro d e A v e la r R ezende (B arã o de
A v e la r R e z e n d e ) e I n ê s d e C a s tr o M o n te ir o L o b a to
G a lv ã o d e S ã o M a r ti n h o ........................................................... 622
§ 3 M a ria d a G ló ria M o n te ir o d e R e z e n d e e L u c a s M a ­
n u e l M o n te ir o <Je C a s tr o ........................................................... 622
§ 4 A u g u s ta M o n te ir o d e R e z e n d e e J o s é C e s á rio M o n te ir o
d e C a s tr o ............................................................................................ 622
§ 5 I n ê s d e C a s tr o M o n te ir o d e R e z e n d e ................................. 622
§ 6 C la ra A u g u s ta M o n te ir o d e R e z e n d e e G e rv a s io J o s é
M o n te ir o de R ezende ............................................................... 622

C A P Í T U L O 41 — A g o s tin h a C a ro lin a M o n te ir o d e B a rr o s G a l­
v ã o d e S ã o M a r ti n h o e M a n u e l P e r e ir a d e R e z e n d e A lv im 624
§ 1 D r. J o s é d e R e z e n d e M o n te ir o (2.° B a r ã o d e L e o p o l-
d in a ) e F r a n c is c a d e P a u la M o n te ir o d e B a r r o s . . . . 624
§ 2 A n to n io J o s é M o n te ir o d e R e z e n d e e A n a C a rlo ta
M o n te ir o d e R e z e n d e ................................................................. 627
§ 3 G e rv a s io J o s é M o n te ir o d e R e z e n d e e C la ra A u g u s ta
M o n te ir o de R ezende ............................................................... 628
§ 4 L u c a s E u g ê n io M o n te ir o e M ô n ic a U m b e lin a d e A ssis
R ezende ........ a ........................................................................ 629
§ 5 R o m u a ld o M o n te ir o de R e z e n d e e J o a n a E v a n g e lis ta
M o n te ir o L o b a to G a lv ã o d e S ã o M a r tin h o .................... 629
§ 6 I n ê s d e C a s tr o M o n te ir o G a lv ã o d e S ã o M a r tin h o e
V a le r ia n o C o e lh o dos S a n to s .............................................. 630
§ 7 M a r ia A g o s tin h a M o n te ir o d e R e z e n d e e S e v e rin o J o s é
d a C o s ta M a ia . . . ’............................................................. .. 638
§ 8 M a n u e l P e r e ir a M o n te ir o de R e z e n d e e P ru d e n c ia n a
U m b e lin a de A s s is ................................................................... 638
§ 9 F r a n c is c o P e r e ir a M o n te ir o d e R e z e n d e e C a m ila C â n ­
d id a d e P a iv a .................■....... ................. ...................................

C A P Í T U L O 42 — I n ê s d e C a s tr o M o n te ir o d e B a rr o s G a lv ã o
d e S ã o M a r ti n h o e M a n u e l J o s é M o n te ir o d e B a rr o s . . . . 644
i
1044

p^ 9 k H
T ÍT U L O V III r :

M a ria d o C a rm o M o n te ir o d e B a rr o s e D o m ic ia n o F e r r e i r a d e 'í
S á e C a s tr o ................................... ..........................' . ................'647"
C A P ÍT U L O 43 — F r a n c is c o F e r r e i r a d o s S a n to s 6490 - ^
C A P ÍT U L O 44 — P a d r e V ic e n te F e r r e ir a M o n te ir o d e C a s tr o . •' -705.
C A P ÍT U L O 45 — M a te u s H e r c u l a n o M o n te ir o d e C a s tr o e
R o s a F e r r e ir a d e A z e v e d o ................................................ ................. 706» .
§ 1 D r. L u c a s M a te u s M o n te ir o d e C a s t r o è M a ria J o s é d e
M ir a n d a L im a ..................................................................706»
§ 2 D r. D o m ic ia n o M a te u s M o n te ir o d e C a s tr o è F ra n c o s c a
d e A ssis M o n te ir o de C a s tr o ( l.a esposa) e In és
G a lv ã o d e S ã o M a r ti n h o M o n te ir o de C a s tr o (2.*
esposa) ............................................................................ ................... 711
§ 3 C o ro n e l A n to n io M a te u s M o n te ir o d e C a s tr o é G a - .
b rie la M o n te ir o d e M ir a n d a R ib e ir o (1.* esp o sa); t kS
E m ilia d e S o u z a M o n te ir o d e B a r r o s (2.* e s p o s a ) . . . . 713-' i|
§ 4 J o s é M a te u s M o n te ir o d e C a s t r o - e J o a n a B a tis t a d e
C a s tr o . . . ............... ........ ............................... . . . . . . . . . . . . t . , , ,> r714
§ 5 D r. J o ã o E v a n g e lis ta M o n te ir o d e C a s tr o e M a ria d e .
A z e v e d o ................................................................. ................. . . . . ? .. 7 1 6
§ 6 R o s a F ra n c is c a M o n te ir o d e C a s tr o e J o s é M a ria
M o n te ir o d e B a r r o s J ú n io r ....................................................... 716
§ 7 B a ro n e s a d e S. J o s é d o R io P r e t o e D ò m ic ià n o F . ..
M o n te ir o d a S ilv a ................................... ........ .................... . 717'
§ 8 F lo r e n tin a M o n te ir o d e C a s tr o - e D o m ic ia n o F e r r e ir a
M o n te ir o d e C a s tr o .............................. .............'____ • • 717 fòw b
§ 9 A n a M o n te ir o d e C a s tr o e D o m in g o s T è ix é ir a P è n á V 717 , «çjiy
*■
C A P Í T U L O 46 — M a n u e l J o s é M o n te ir o d e C a s tr o , 1:° B a r ã o
d e L e o p o ld in a e C la ra M o n te ir o d e B a r r o s G a lv ã o d e S ã o
M a rtin h o , B a ro n e s a d e L e o p o ld in a . . . ........ .............................. 7185
§ 1 I n é s G a ív ã o d e S ã o M a r ti n h o M o n te ir o d e C a s tr o e
D r. D o m ic ia n o M a te u s M o n te ir o d e C a s tr o .................... .A1.. VíSai
§ 2 F r a n c is c a d e A s s is M o n te ir o d e C a s t r o e D r’. D o tn íC ian õ S '
M a te u s M o n te ir o d e C a s tr o ............. .. 718-
§ 3 D r. M a n u e l J o s é d e C a s tr o M o n te ir o d e B á r r ó s e A m e - , ' á
lia R ib e ir o N o v a is .................... .......... ............ .'....V I - ............. 719. íW & $ h|
§ 4 D r. J o s é C é s á tib d e C a s tr o M o n te ir o d e B a r r o s e A u - '
g u s ta M o n te ir o d e R e z e n d e _______ -.............73T
§ 5 M a ria d o C a rm o M o n te ir o d e Ç a s tr p e .D r . G a b rie l d e -j
P a u la A lm e id a M a g a lh ã e s , . . % 734

í v' : '• v i - ; - :\ , ..-áktf


— 1045 —

P ág.

§ 6 D o m ic ia n o F e r r e i r a M o n te ir o d e C a s tr o e F lo r e n tin a
M o n te ir o d e C a s tr o ...................................................................... 734
§ 7 L u c a s M a n u e l M o n te ir o d e C a s tr o e M a ria d a G lo ria
M o n te ir o d e R e z e n d e .................................................................. 736
§ 8 A n to n io A u g u s to d e Padua M o n te ir o de C a s tr o e
F r a n c is c a d e P a u la B a r b o s a ....................................................... 736
§ 9 C la ra A . M o n te ir o d e C a s tr o e M a n u e l J o s é M o n te ir o
d e B a r r o s G a lv ã o d e S ã o M a r ti n h o ( l . ° m a r i d o ) ; A.
B. C o s ta P e r e ir a J r . (2.° m a rid o ) ........................ ................. 736

C A P Í T U L O 47 — J a c in t o M a n u e l M o n te ir o de C a s tr o e M a ria
d a C o n c e iç ã o M o n te ir o d e B a r r o s .................................................. 739
§ 1 M a ria d a C o n c e iç ã o M o n te ir o de C a s tr o e T e n e n te
V ic e n te F e r r e i r a M o n te ir o d e B a r r o s ................................. 739
§ 2 J o s é J o a q u im M o n te ir o d e C a s tr o e R o s a A u g u s ta V i­
la s B o a s d a G a m a ........................................................................... 739

C A P ÍT U L O 48 — L u c a s A n to n io M o n te ir o de C a s tr o , 2.°
B a r ã o d e C o n g o n h a s d o C a m p o e H e le n a M o n te ir o d e B a r ­
ro s ( l . a e s p o s a ) e B e la r m in a M o n te ir o d e C a s tr o (2.a e s p o s a ) 740
§ 1 D r. L u c a s A n to n io M o n te ir o d e C a s tr o e A n a A d e la id e
d e C a rv a lh o M o u r a ...................................................................... 740
§ 2 C a p itã o M a rc o s A n to n io M o n te ir o d e C a s tr o e M a ria
d a C o n c e iç ã o M o n te ir o d e B a r r o s ..................................... 754
§ 3 J o ã o B a t i s t a M o n te ir o d e C a s tr o e R o s a A u g u s ta M o n ­
te ir o d e B a r r o s ........... .......... ............................... ........................ 754
§ 4 M a ria M o n te ir o d e C a s tr o e D r. M a n u e l T e ix e ir a de
S o u z a M a g a lh ã e s ............................ 758
§ 5 J o a n a B a t i s t a M o n te ir o d e C a s tr o e J o s é M a te u s M o n ­
t e i r o d e C a s tr o ........................ ....................................................... 758
§ 6 F r a n c is c o L u c a s M o n te ir o d e C a s tr o ... ............................ 758
§ 7 D o m ic ia n o M o n te ir o d e C a s tr o .............................................. 758
§ 8 A rm in d a M a ria M o n te ir o d e C a s tr o e A n to n io F r a n ­
c isc o J u n q u e ir a 759
§ 9 B e r n a r d in a M o n te iro , d e C a s tr o ........................... 761
§ 10 A u g u s ta M o n te ir o d e C a s tr o e M a n u e l -F ra n c isc o J u n ­
q u e ira ........................................................... 767
'C A P I T U L O 49 — C o ro n e l J o s é J o a q u im M o n te ir o d e C a s tr o e
M a r ia d o C a rm o M o n te ir o d a S ilv a ( l . a e s p o s a ) ; A n a ’ N o -
b r e g a d e A ir o s a (2.1 e s p o s a ) A m b r o s in a M o n te ir o d e B a rr o s
(3.a e s p o s a ) ' ........................ 770
§ 1 G e r v á s io A n to n io M o n te ir o d e C a s tr o e R o s a d a C u n h a
e S ouza ........................ 770
— 1046

pág.

§ 2 M a r g a r id a E u f r á s ia M o n te ir o d e C a s tr o e C a p itã o
J o ã o J o s é B a s to s P in to ........... . . y . . . , ........................772
§ 3 M a ria d o C a rm o M o n te ir o d e C a s tr o e S a l i n o A n to n iò
V ile la d e L e m o s ............................................................ . « ........... 783 .'s
§ 4 D o m ic ia n o F e r r e ir a M o n te ir o d e C a s tr o e M a ria A m é ­
lia M o n te ir o d e B a r r o s .............................. . . .............787
§ S D r. J o s é J o a q u im M o n te ir o d e C a s tr o e M a r ia T e r e z a ..
M o n te ir o d e B a rr o s .......... - . . . ................... -------------- . , . . . 79jfr
. " , • .■. . w. p.r .tffrxàM
§ 6 C la ra M o n te ir o d e C a s tr o e F r a n c is c o L u iz d e A n d ra d e
J o r g e ............................ ..................... ............................ ..................... ;790
§ 7 E lia s A n to n io M o n te ir o d e C a s tr o e E m ilia A d e la id e
M o n te ir o d e B a r r o s ....................................... .................... 797
§ 8 M a ria J o s é M o n te ir o de C a s tr o e 0 ’n o f r e M e n d e s ----- 797
§ 9 A lb e r to M o n te ir o d e C a s tr o e L a u r a d e A v e la r . : ___ 798
§ 10 F r a n c is c o N e ls o n M o n te ir o d e C a s tr o e R e g in a C o r­
d e iro ............................ >..................................................................... 799
§ 11 D r. G u s ta v o M o n te ir o d e C a s tr o e A n to n ie ta d e Quei-*
r o z B a r r e t o (1.* e s p o s a ) e C o n c e iç ã o S o a r e s d o s S a n to s '. .
(2.* e s p o s a ) ................. .................................................................. ' 799 w '

C A P ÍT U L O 50 — M a r ia d a C o n c e iç ã o M o n te ir o d e C á s t r c r e
C o m e n d a d o r J o s é J o a q u im M o n te ir o d e B a r r o s ____ 801 .

C A P ÍT U L O 51 —. A n a H e le n a M o n te ir o de. C a s tr o e P r o t a s i o - 2 -Ti
A n to n io d a S ilv a P i n t o ............................ .......... .......... | 8 ^ ’ •
§ .1 D o m ic ia n o F e r r e i r a M o n te ir o d a S ilv a e I n ê s M o n te ir o
d e C a s tro . ( B a r o n t s a d e S ã o J o s é d o R io P r e t o ) L . . . 802
§ 2 B a r ã o d e S a n ta H e le n a , J o s é J o a q u im M o n te ir o d a ",
S ilv a e F r a n c is c a M o n te ir o d e B a r r o s (1.* e s p o s a ) e -T
M a ria T e r e z a M o n te ir o d e C a s tr o (2.1 e s p o s a ) ^ ___ 841 f 'j f l
§ 3 F r a n c is c o P e d r o M o n te ir o d a S ilv a e A d e la id e d a
S ilv a P i n t o ................................ :___ . . . . . . . . . . _____ >.-vv____ 853.
*. , n' ,'Í ' - ;. , M
§ 4 M a ria d a C o n c e iç ã o M o n te ir o da. S ilv a , B a ro n e s a d a s .
T r ê s I lh a s e J o s é B e r n a r d in o d e B a rr o s , B a rã o das
T r ê s I l h a s . £ ............... ....................... .<••;......................................... 859
§ 5 F r a n c is c a M o n te ir o d a S ilv a e T e n e n te V i c e n t e - F e r - •
r e ir a M o n te ir o d e B a r r o s ........................ \ . ............. .. 861
§ 6 M a rc o s M o n te ir o d a S ilv a ........... y - , ____. ____8 ê t
C A P ÍT U L O 5 2 — M a rg a rid a E u f r á s ia M o n te ir o d e * ,C a s tro e
G e rv á s io A n to n io d a S ilv a P i n t o ......................................................... 862
§ 1 M a jo r A g o s tin h o F o r t u n a t o M o n te ir o d a S ilv a e M a -
r ia n a M o n te ir o d e M ir a n d a R ibeiro_-(l.* e s p o s a ) e S o fia
C â n d id a M o r e tz s o h n (2.a e s p o s a ) ............. .. 862
•«£. ■ ' ■* 'W k
§ 2 D r. M a n u e l J o s é M o n te ir o d a S ilv a e L u is a A d e la id e
N o g u e ir a V illa s B o a s ................................................................. 865
§ 3 M a jo r J o s é A n to n io M o n te ir o d a S ilv a e I n ê s de
C a s tr o M a n s o M o n te ir o d a C o s ta R e is ............................. 865
§ 4 M a ria d o C a rm o M o n te ir o d a S ilv a e C o ro n e l J o s é
J o a q u im M o n te ir o d e C a s tr o ..................................................... 867
§ 5 F r a n c is c a d e P a u la M o n te ir o d a S ilv a e C a rlo s R i­
b e iro d a S ilv a ................................................................................. 867
§ 6 E lia s A n to n io M o n te ir o d a S ilv a e R o z e n d a D e o lin d a
d a S ilv a ............................................................... 875

C A P Í T U L O 53 — J o a n a M o n te ir o d e C a s tr o e F r a n c is c o de
P a u la R ib e ir o ............................................................................................ 876
§ 1 M a ria d o C a rm o M o n te ir o d e R e z e n d e e C o ro n e l G e ­
r a ld o R ib e ir o d e R e z e n d e ............................... .......................... 876
§ 2 F r a n c is c a d e P a u la M o n te ir o d e R e z e n d e e T e n e n te -
C o ro n e l G e ra ld o P i n t o d e R e z e n d e ........................................ 894

C A P ÍT U L O 54 —• D o m ic ia n o A n to n io M o n te ir o d e C a s tr o e A n a
A n to n ia d e P a u la ......................................... . . ............................................ 904
S u p le m e n to
H a b ilita ç ã o c a n ó n ic a d e I n á c io A lv a r e s d e C a s tr o e o u tr o s . . 905
H a b ilita ç ã o e J u s t if i c a ç ã o “ d e g e n e r e ” d e J o ã o G u a lb e r to M o n ­
te ir o d e B a r r o s .......................................................................................... 917
R e la tó r i o a p r e s e n ta d o a o C o n s e lh o d o G o v e rn o d e S ã o P a u lo
p e lo V is c o n d e d e C o n g o n h a s d o C a m p o .......................................... 944
D o c u m e n to o fe re c id o p e lo S r. H e n r iq u e A r m b r u s t ........................ 957
P a r tilh a s d o s b e n s d e ix a d o s p e lo V is c o n d e d e C o n g o n h a s d o
C am po ........................................................................................................... 958
P a r tilh a s d o s b e n s d e ix a d o s p e lo C o ro n e l J ú lio C e s a r d e M ira n d a
M ir a n d a M o n te ir o d e B a r r o s ........................................................... 974
C a r t a d e M a n u e l J o s é M o n te ir o d e B a r r o s ......................................... 976
A denda e m o d ific a ç õ e s ................................................................................. 977
N o ta s fin a is ......................................................................................................... 986
R e la ç ã o d a s p e s s o a s f o to g r a f a d a s a fls. 131 ............................................ 1007
ín d ic e a lf a b é ti c o .................................................................................................... 1009
ín d ic e d o s tit u la r e s b r a s ile ir o s e e s tr a n g e ir o s ..................................... 1029
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