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ISSN 0104-7647

COMUNICADO
Produtividade de feijão-
TÉCNICO
caupi ‘BRS Imponente’
cultivado em plantio
247 direto, em diferentes
regimes hídricos no
Teresina, PI
Novembro, 2018 Semiárido piauiense
Braz Henrique Nunes Rodrigues
Francisco José Seixas Santos
Mauro Sergio Teodoro
Edson Alves Bastos
Valdenir Queiroz Ribeiro
Carlos César Pereira Nogueira
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Produtividade de feijão-caupi ‘BRS


Imponente’ cultivado em plantio
direto, em diferentes regimes
hídricos no Semiárido piauiense
Braz Henrique Nunes Rodrigues, engenheiro agrícola, doutor em Irrigação e Drenagem,
pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Parnaíba, PI. Francisco José de Seixas Santos
engenheiro-agrônomo, doutor em Irrigação e Drenagem, pesquisador da Embrapa Meio-Norte,
Parnaíba, PI. Mauro Sergio Teodoro, engenheiro-agrônomo, analista da Embrapa Meio-Norte,
Parnaíba, PI. Edson Alves Bastos, engenheiro-agrônomo, doutor em Irrigação e Drenagem,
pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI. Valdenir Queiroz Ribeiro, engenheiro-
agrônomo, mestre em Experimentação Agronômica, pesquisador da Embrapa Meio-Norte.
Teresina, PI. Carlos César Pereira Nogueira, engenheiro agrícola, doutor em Irrigação e
Drenagem, pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Teresina, PI

O feijão-caupi é o segundo tipo da cultura (Sousa, 2017). Nessa re-


de feijão mais cultivado no Brasil. De gião já é encarado como commoditie,
acordo com estimativas realizadas por ser cultivado em extensas áreas
pela Embrapa Arroz e Feijão (2018) de forma mecanizada, cuja produ-
a produção de feijão-caupi no Brasil ção, em grande parte, é destinada à
em 2015 foi de 439.239 toneladas exportação.
colhidas em 1.079.211 hectares, com
Embora seja tradicionalmente
uma produtividade de 407 kg ha-1.
cultivado em sistema de sequeiro, a
Apesar de a região Nordeste desta-
área irrigada de feijão-caupi vem au-
car-se como a maior produtora e con-
mentando, haja vista vantagens que
sumidora de feijão-caupi no Brasil,
essa cultura oferece quando irrigada
segundo estimativas feitas com base
que, além de obter produtividades
na safra de 2015, o estado de Mato
elevadas, é recomendada para a ro-
Grosso, embora não apresente a
tação de cultura sobre as gramíneas.
maior área colhida, atinge a maior
Ressalta-se ainda a grande demanda
produção (127.000 t), devido à maior
por feijão verde, que pode ser uma
produtividade (1.095 kg ha-1), resulta-
grande vantagem econômica, princi-
do direto do emprego de tecnologias
palmente para os pequenos e médios
adequadas ao sistema de produção
produtores. Considerando-se que as
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diversas cultivares lançadas no mer- total de precipitação foi de 698,4 mm


cado apresentam respostas diferen- (Bastos et al., 2016).
tes em relação ao consumo de água,
O solo da área experimental é da
para se fazer um bom manejo de
classe Latossolo Amarelo Distrófico,
irrigação, faltam informações sobre
de textura média, fase caatinga
quais lâminas de água possibilitam
litorânea e relevo plano e suave on-
as melhores respostas econômicas
dulado (Melo et al., 2004). No início
nessa cultura.
do experimento o solo apresentou as
O objetivo deste estudo foi de- seguintes características químicas:
terminar as lâminas econômicas de MO= 1,27 dag/kg; pH (H2O)= 5,97; P=
irrigação que deverão ser aplica- 12,76 mg/dm3; N = 0,04 dag/kg; K=
das à cultura do feijão-caupi ‘BRS 0,17 cmolc/dm3; Ca= 1,68 cmolc/dm3;
Imponente’, cultivado sobre palhada Mg= 0,47 cmolc/dm3; Na= 0,08 cmolc/
de sorgo no Semiárido piauiense dm3; Al= 0,05 cmolc/dm3; H+Al= 1,95
cmolc/dm3; e CTC= 4,27 cmolc/dm3.
O trabalho foi executado na
Unidade de Execução de Pesquisa O experimento foi conduzido em
de Parnaíba, pertencente à duas etapas: a primeira constou do
Embrapa Meio-Norte, no município plantio do sorgo (Sorgum bicolor L.)
de Parnaíba, PI, (03°05’ S; 41°46’ no período de 22 de abril de 2015 a
W e 46,8 m), situado na região de 27 de julho de 2015, quando a massa
abrangência do Semiárido (Sudene, verde produzida foi cortada, com rolo-
2017). faca, e deixada no solo para secagem
e formação da palhada, ficando assim
O clima da região, de acordo
pronta para uso em plantio direto
com a classificação climática de
(Figura 1). Posteriormente, no dia 17
Thornthwaite e Mather, é C1dA’a’,
de setembro de 2015, foi implantado
caracterizado como subúmido seco,
o feijão-caupi ‘BRS Imponente’, que
megatérmico, com pequeno exce-
foi conduzido desta data até a co-
dente hídrico e uma concentração
lheita no dia 2 de dezembro de 2015.
de 29,7% da evapotranspiração
As temperaturas médias mensais do
potencial no trimestre outubro,
ar durante o ciclo da cultura foram
novembro e dezembro. A normal
29,5°C, 29,8°C, 29,4°C e 29,8°C nos
climatológica de precipitação total
meses de setembro, outubro, novem-
anual no período de 1978 a 2014 é
bro e dezembro, respectivamente.
de 1.033,5 mm e no ano de 2015 o
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centrais. A semeadura foi feita na


densidade de 200 mil plantas ha-1,
com o espaçamento de 0,10 m entre
plantas na linha de plantio. A aduba-
ção de fundação constou de 50 kg
de P205 ha-1 (superfosfato simples) e
A
50 kg de K20 ha-1 (cloreto de potás-
sio), conforme análise de solo. Não
ocorreram precipitações pluviométri-
cas no período.

Para a irrigação, foram utilizados


aspersores com vazão de 1,54 m3 h-1,
B
espaçados de 12 m x 12 m, os quais,
Figura 1. Aspecto da semeadura do feijão- com Coeficiente de Uniformidade de
caupi com uso de matraca (A). Parcela de feijão-
caupi cultivar BRS Imponente semeado sobre 70%, proporcionaram uma lâmina
palhada de sorgo (B). Parnaíba, PI, 2015. líquida de 7,73 mm h-1, com uma
pressão de serviço de 200 kPa.
Adotaram-se como tratamentos As características agronômicas
cinco lâminas de irrigação (por as- avaliadas foram: comprimento de
persão), considerando-se as seguin- vagem (COMPV – cm), número de
tes variações da evapotranspiração grãos por vagem (NGV), número
de referência (ETo) 0,3 ETo, 0,6 de vagens por planta (NVP), peso
ETo, 0,9 ETo, 1,2 ETo e 1,5 ETo, que de cem grãos em gramas (P100G),
corresponderam, respectivamente, relação grãos vagem (RGV – %),
às lâminas de irrigação de 275,44 eficiência de uso da água (EUA – kg
mm, 365,08 mm, 454,72 mm, 544,36 ha-1 mm-1) e peso de grãos (PG) em
mm e 634,00 mm. O experimento foi kg por área útil e corrigido para 13%
modelado em um delineamento ex- de umidade – PGC = [(100-Hi) x
perimental em blocos casualizados, PG)/(100-Hf)], em que PGC = peso
com seis repetições. de grãos corrigido; Hi = umidade de
As parcelas foram compostas grãos determinada em medidor di-
por seis fileiras de 4,0 m de compri- gital Burrows 700; Hf = umidade de
mento, espaçadas de 0,5 m. A área grãos que deve ser corrigida (13%).
útil foi constituída pelas duas fileiras As duas primeiras características
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foram obtidas em dez vagens es- o rendimento de grãos e a lâmina de


colhidas ao acaso, na área útil de irrigação total do tratamento.
cada tratamento. O NVP foi obtido
Os dados de NVP e NGV foram
da relação entre o número total de
transformados em raiz quadrada
vagens e o número de plantas da
para procedimento da análise de
área útil das parcelas. A RGV foi
variância, de forma a se conseguir
obtida dividindo-se o PG pelo peso
uma variância constante. Fez-se
de vagens (PV) das áreas úteis das
uso da regressão na análise de va-
parcelas. O rendimento de grãos
riância, com modelos de primeiro e
(PRODC - kg ha-1) foi calculado por
segundo graus, seguindo a metodo-
PRODC = (10.000 m2 x PGC)/(área
logia de Zimmermann (2014). Todas
útil em m2). A EUA é a relação entre

as análises estatísticas
foram realizadas utilizan-
do-se software SAS (SAS
Institute, 2015).

O número de vagens
por planta respondeu de
forma quadrática ao au-
mento da lâmina de irriga-
ção, cujo valor máximo foi
atingido com uma lâmina
estimada de 515 mm, o que
correspondeu a um valor
de NVP de 4,67. O número
de grãos por vagem res-
pondeu de maneira linear
crescente, em que, com a
mesma lâmina estimada
de 515 mm, apresentou
um valor de 9,56 grãos por
Figura 2. Raiz quadrada do número de vagens por vagem. (Figura 2).
planta (RNVP) e raiz quadrada do número de grãos por
vagem (RNGV) em função de lâminas de irrigação em
feijão-caupi cultivar BRS Imponente. Parnaíba, PI, 2015.
6

O comprimento de vagem situação inversa ao peso de 100


respondeu de maneira linear grãos, que decresceu linearmente
crescente ao aumento da lâmina com o aumento das lâminas de
de água, em que, para cada 100 água, com uma redução de 5,8 g
mm de água aplicada, ocorreu um para cada 100 mm de água aplica-
aumento de 0,79 cm no COMPV, da (Figura 3).

Figura 3. Comprimento de vagens (COMPV) e peso de 100 grãos


(P100G) em função de lâminas de irrigação em feijão-caupi cultivar BRS
Imponente. Parnaíba, PI, 2015.
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A produtividade de grãos e a os tratamentos de 0,9 ETo e 1,2 ETo


relação grãos-vagem apresentaram e a máxima RGV estimada de 0,78,
resposta quadrática com a máxima alcançada com a lâmina de 450 mm,
PRODC de 2056 kg ha-1 atingida equivalente ao tratamento de 0,9
com uma lâmina de 540,8 mm, entre ETo (Figura 4).

Figura 4. Produtividade de grãos (PRODC) e relação grãos-vagem


(RGV) em função de lâminas de irrigação em feijão-caupi cultivar BRS
Imponente. Parnaíba, PI, 2015.
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A máxima eficiência de uso de 0,9 ETo, que, aplicada à curva


da água (4,25 kg ha-1 mm-1) foi de PRODC, estima uma pro-
atingida com a lâmina de 472 dutividade de 1.947,09 kg ha-1
mm, bem próxima ao tratamento (Figura 5).

Figura 5. Eficiência de uso da água (EUA) em função de lâminas de irrigação


em feijão-caupi cultivar BRS Imponente. Parnaíba, PI, 2015.

O NVP na ‘BRS Imponente’ neste estudo, em tratamento de


tende a ser menor que em outras demanda hídrica semelhante. A
variedades de feijão-caupi de porte característica de grãos extragrande
semiereto como no trabalho de Silva da ‘BRS Imponente’, com massa
Júnior (2018) que, ao avaliar a ‘BRS média de 34 gramas para P100G
Tumucumaque’, encontrou NVP (BRS Imponente, 2016), o que foi
de 6,4 em um tratamento de 125% aqui constatado com um P100G de
ETc (evapotranspiração da cultu- 34,68 g na lâmina de 540,8 mm,
ra). No entanto, considerando-se a justifica a maior PRODC mesmo
produtividade de grãos, na mesma com um NVP menor. Locatelli et al.
densidade de plantio utilizada neste (2014) trabalharam em feijão-caupi
trabalho, aquele autor obteve 1.694 cultivado sobre palhada de Urocloa
kg ha-1 contra a PRODC obtida de ruziziensis e obtiveram com a ‘BRS
2.056 kg ha-1 com a ‘BRS Imponente’ Novaera’ produtividade de grãos de
9

1.504,98 kg ha-1 com tratamento do solo, os valores de retenção e


de 94,02% ETo. O peso dos grãos melhor eficiência na utilização das
da ‘BRS Imponente’ chega a ser lâminas de água aplicadas propor-
até um terço maior quando com- cionarão maior economia no uso
parada com a ‘BRS Novaera’ (BRS desse recurso.
Imponente, 2016).
Como considerações finais, nas
A eficiência de uso de água, condições do Semiárido do Piauí, o
fator importante em tomadas de feijão-caupi ‘BRS Imponente’ irriga-
do e cultivado sobre palhada de pri-
decisão nos sistemas de cultivo do
meiro ano proporciona produtividade
feijão-caupi irrigado e otimizado nos
superior a 1.900 kg ha-1 com efici-
cultivos sobre palhada, mostrou que
ência de 4,25 kg ha-1 mm-1 de água
foi possível obter uma PRODC su- utilizada, com uma lâmina de água
perior às produtividades obtidas em total equivalente à aplicação de 0,9
cultivares de mesmo porte (Locatelli ETo durante o ciclo de produção.
et al., 2014; Costa Júnior, 2015;
Oliveira et al., 2015), com uma EUA
semelhante ou até maior, em que Referências
neste trabalho a melhor EUA não foi
BASTOS, E. A.; ANDRADE JUNIOR, A.
obtida com a lâmina que proporcio-
S. de; RODRIGUES, B. H. N. Boletim
nou a maior PRODC. No entanto, agrometeorológico de 2015 para o
considerando-se a racionalidade Município de Parnaíba, Piauí. Teresina:
na utilização dos recursos hídricos, Embrapa Meio-Norte, 2016. 38 p.
(Embrapa Meio-Norte. Documentos, 240).
proporcionou também uma produ-
tividade (1.947,09 kg ha-1) bem su- BRS Imponente. Teresina: Embrapa
perior à média de produtividade de Meio-Norte, [2016]. 1 folder.

grãos do cultivo da ‘BRS Imponente’ COSTA JUNIOR, M. J. N. Desempenho


irrigada obtida em ensaios prelimi- agronômico do feijão-caupi sob
nares ao seu lançamento comercial diferentes lâminas de irrigação e
espaçamentos entre fileiras. 2015. 73 f.
(1.165 kg ha-1) (BRS Imponente, Dissertação (Mestrado em Agronomia) –
2016). Ressalta-se ainda que este Universidade Federal do Piauí, Teresina.
trabalho apresenta resultados de
EMBRAPA ARROZ E FEIJÃO. Dados de
cultivo sobre palhada de primeiro conjuntura da produção de feijão comum
ano, o que sugere que em cultivos (Phaseolus vulgaris L.) e caupi (Vigna
subsequentes, com a progressiva unguiculata (L.) Walp) no Brasil (1985
a 2017). Santo Antônio de Goiás, 2018.
melhoria na estrutura e proteção
Disponível em: <http://www.cnpaf.embrapa.
10

br/socioeconomia/index.htm>. Acesso em: documentation/cdl/en/statug/68162/PDF/


9 jul. 2018. default/statug.pdf>. Acesso em: 26 jan.
2016.
LOCATELLI, V. da E. R.; MEDEIROS,
R. D. de; SMIDERLE, O. J.; SILVA JUNIOR, J. S. da. Desempenho
ALBUQUERQUE, J. de A. A. de; produtivo do feijão-caupi sob diferentes
ARAÚJO, W. F.; SOUZA, K. T. S. de. populações de plantas e regimes
Componentes de produção, produtividade hídricos. 2018. 69 f. Dissertação (Mestrado
e eficiência da irrigação do feijão-caupi no em Agronomia) - Universidade Federal do
cerrado de Roraima. Revista Brasileira Piauí, Teresina.
de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.
18, n. 6, p. 574-580, 2014. SOUSA, R. R. de Densidade populacio-
nal e inocular na cultura de feijão-caupi
MELO, F. de B.; CAVALCANTE, A. C.; BRS Imponente. 2017. 45 f. Dissertação
ANDRADE JÚNIOR, A. S. de; BASTOS (Mestrado em Agronomia) – Universidade
E. A. Levantamento detalhado dos Federal do Piauí, Teresina.
solos da área da Embrapa Meio-Norte/
UEP de Parnaíba. Teresina: Embrapa SUDENE. Resolução nº 115, de 23 de
Meio-Norte, 2004. 25 p. (Embrapa Meio- novembro de 2017. Fortaleza, 2017.
Norte. Documentos, 89). Disponível em: <http://sudene.gov.br/
images/arquivos/conselhodeliberativo/
OLIVEIRA, S. R. M. de; ANDRADE resolucoes/resolucao115-23112017-deli-
JUNIOR, A. S. de; RIBEIRO, V. Q.; mitacaodosemiarido.pdf>. Acesso em: 27
BRITO, R. R. de; CARVALHO, M. W. jan. 2018.
Interação de níveis de água e densidade
de plantas no crescimento e produtivida- ZIMMERMANN, F. J. P. Estatística
de do feijão-caupi, em Teresina, PI. Irriga, aplicada à pesquisa agrícola. 2.ed.
v. 20, n. 3, p. 502-513, jul/set. 2015. rev.ampl. Brasília, DF: Embrapa; Santo
Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e
SAS INSTITUTE. SAS/STAT® 14.1 Feijão, 2014. 582 p.
User’s Guide. Cary, 2015. Disponível
em: <http://support.sas.com/
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podem ser adquiridos na: da Unidade Responsável

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Revisão de texto
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Normalização bibliográfica
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Tratamento das ilustrações
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Foto da capa
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