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Objetivo © objetivo da Lei da Balanca é regulamentar diretamente as limitagdes das dimensées e pesos dos vefculos de carga e passageiros nas estradas brasileiras. ALei da Balanga é composta por uma série deartigos do Cédigo de Transito Brasileiro’(CTB) e Resolucées do CONTRAN. A primeira redacao foi elaborada na década de 60, passando a vigorar a partir de 1974, desde entdo, vem sendo atualizada e aperfeigoada através de Leis, Decretos e Resolucdes emanadas pelo Conselho Nacional de Transito (CONTRAN) e Portarias do Departamento Nacional de Transito (DENATRAN). Orgao responsavel ALei n°-9.503, de 23 de setembro de 1997, instituiu © CTB e atribuiu ao Conselho Nacional de Transito (CONTRAN) a competéncia de regulamentar e estabelecer_normas complementares, visando regulamentar pesos, dimensées, configuracées e seguranga dos veiculos rodovisrios. Acompanhe alguns artigos e portarias importantes da Lei da ARTIGO 98 Nenhum proprietério ou responsével poderd, sem prévia autorizagdo da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veiculo alteracdes e modificacées de suas caracteristicas de fabrica. $Unico ~ Os veiculos € motores novos ou usados que sofrerem alteracées ou conversées sdo obrigados a atender aos mesmos limites € exigéncias de emissdo de poluentes e ruido previstos pelos 6rgdos competentes e pelo CONTRAN, cabendo a entidade executora das modificagées e ao proprietério do veiculo a responsabilidade pelo cumprimento das exigéncias. ARTIGO 100 Nenhum veiculoou combinagdo de veiculos poderd transitar com lotacdo de passageiros, com peso bruto total, ou com ‘peso bruto total combinado com peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nen ultrapassar a capacidade méxima de tragao da unidade tratora ARTIGO 101 Ao veiculo ou combinagdo de veiculos utilizados no transporte de carga indivisivel, que ndo se enquadre nos limites de peso e dimensdes estabelecidos pelo CONTRAN, poderd ser concedida, pela autoridade com circunscricéo sobre a via, autorizacdo especial de transite, com prazo certo, vdlida para cada viagem, atendidas as medidas de seguranca consideradas necessérias. Estabelece os seguintes limites minimos para a relacao de peso/poténcia dos veiculos rodovidrios de carga e de passageiros: 1) veiculos de transporte de carga: 4,2 kW/t(5,71 cv/t) 2) veiculos de transporte coletivo de passageiros: a) 6nibus urbano tipo | (comum): 4,2 kW/t (5,71 cv/t), nos termos da resolucdo CONMETRO n°-14 de 12/10/88. Vigorando desde 01/01/2007, quando foram revogadas as Resoluges 12/98 e 163/04 pela Resolugdo 210/06 e as Resolucdes 68/98, 164/04, 184/05 e 189/06 pela Resolucéo 211/06 do CONTRAN. + Acaba definitivamente com a possibilidade de exigéncia de AET para Bitrem com até 7 eixos, 57t e 19,80m de comprimento; + Possibilita a utiizago da capacidade maxima de carga dos veiculos articulados, observados os limites de comprimento e PBTC; + Mantém inalterados os limites de peso por eixo por conjunto de eixos; +0 PBTC das combinacées do tipo caminhdo trator + semi-reboque com comprimento inferior a 16,00m, nao poderd exceder a 45,0t; + Unidades tracionadas das CVC’s licenciadas até 3/02/2006, com menos de 25m, podem circular, mediante AET, até o sucateamento; + Rodotrens licenciados depois de 3 de fevereiro de 2006 tém que ter comprimento minimo de 25 metros. & vw PORTARIA N° 01, DE 10/04/89, DO INMETRO HISTORICO DE ATUALIZACAO DA LEI DA BALANCA SU REE cok AeA e b) Onibus urbano tipo Il: 9,0 kW/t (12,24 cvit), nos termos da resolugdo CONMETRO n°-14de 12/10/88, us todovidrio: 7,4 KW/t (10,06 cv/t).. Nota: Os énibus urbanos tém diversas dimensoes e caracteristicas regulamentadas pela Resolucdo n°-01, de 26/01/93, do CONMETRO. Alguns municipios fazem mais restricoes, que devem ser analisadas caso a caso, ote eee aE} + Veiculos com dimensées excedentes, registrados € licenciados até 13/11/96 podem requerer AET independentemente da idade do caminhao trator; + Veiculos ndo-articulados com balango traseiro acimade3,50m, até limite de 4,2m poderao trafegar mediante AET anual, desde que respeitados os 60% da distancia entre os ei Si + Confira relacdéo de configuragées autorizadas a circular no Brasil, conforme Anexo da Portaria Denatran 63/2009, ‘As combinacées de Veiculos de Carga, desde 1° de Janeiro de 2011 devem ser dotadas de tracao dupla 6x4, | Aontic ‘CONSELHO NACIONAL DETRANSITO RESOLUGAO Ne 211, DE 13 DENOVEMBRO DE 2006 Requistos necessérios 6 circulagao de Combinacées de Veiculos de Carga CVC, aque se eferem os arts. 97, 99¢ 314 do Cédigo de Transito Brasilero-CTB. (© CONSELHO NACIONAL DE TRANSITO - CONTRAN, no uso da ‘ompeténcia que the confere artigo 12, ;nciso|, da lein® 9.503, de 23 de setembto de 1997, que instituiu 0 Cédigo de Transito Brasileifo ¢ nos termos do disposto no Decreto n° 4711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenacio do Sistema Nacional de Transito, resol Art. 1° As Combinacées de Veiculos de Carga -CVC, com mais de duas unidades,incluida a unidade tratora, com peso bruto total acima de 57 t ou com comprimento total acima de 19,80 m, sé poderdo circular portando Autorizacéo Especial de Trénsito - ART. ‘Art. 2° A Autorizacdo Especial de Transito - AET pode ser concedida pelo Orgio Executivo Rodovisrio da Unido, dos Estados, dos Municipios ou do Distrito Federal, mediante atendimento aos seguintes requisitos: I-para a CVC: a) Peso Bruto Total Combinado - PBTC igual ou inferior a 74 toneladas; ) Comprimento superior a 19,80m e maximo de 30 metros, ‘quando 0 PBTC for inferior ou igual a 57 0 Comprimento minimo de 25 m e maximo de 30 metros, quando 0 PBTC for superior a S7t. ) limites legais de Peso por Eixofixados pelo CONTRAN; e)a compatibilidade da Capacidade Maxima de Tragao- CMT da Uunidade trator, determinada pelo fabricante, com 0 Peso Bruto Total Combinado - PBTC; £) estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre sie com a unidade tratora, atendendo o disposto na Resolucio n° 777193 - CONTRAN; 49) 0 acoplamento dos veiculos rebocados devers ser do tipo automético conforme NBR 11410/11411 e estarem reforcados com correntes ou cabos de aco de seguranca; hh) 0 acoplamento dos veiculos artculados devers ser do tipo pino-tei e quinta roda e obedecer ao disposto na NBR NM/ ISO 337. i) possuir sinalizacao especial na forma do Anexo Ile estar provida de lanternas laterals colocadas aintervalos regulares de no maximo 3 (trés) metros entre si, que permitam a sinalizacdo do comprimento total do conjunto. Il-as condig6es de tréfego das vias publicas a serem utiizadas. 511° Aunidade tratora dessas composicdes devera ser dotadade ‘rag dupla, ser paz de vencer aclives de 6%, com coeficiente de atrito pneu/solo de 0,45, uma resisténcia ao rolamento de 11 kgfte um rendimento de sua transmisséo de 90% § 2°.Nas Combinacoes com Peso Bruto Total Combinado - PBTC inferiora 57 t,0 cavalo mecénico poder ser de tracio simples e equipado com 3° eixo, § 3°. A Autorizagao Especial de Transito - AET, fornecida pelo Orgio Executivo Rodovisrio da Unigo, dos Estados, dos Municipios e do Distrito Federal, teré 0 percurso estabelecido e ‘aprovado pelo érgio com circunscrigdo sobre a via. 5 4°. A critério do Orgéo Executivo Rodovidrio responsével pela concessio da Autorizacéo Especial de Transito - AET, nas vias de duplo sentido de direcdo, poderdo ser exigidas medidas complementares que possibiltem o transito dessas eo = Se a composigdes, respeitadas as condicdes de seguranca, a existéncia defaixa adicional para veiculoslentosnos segmentos ‘em rampa com aclive e comprimento superior a 59% e 600 m, respectivamente. Art. 3°, transito de Combinacées de Veiculos de que trata esta Resolucdo seré do amanhecer ao pér do sol e sua velocidade maxima de 80 km/h, § 1°. Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulacéo, dotadas de separadores fisicos e que Rossuam duas ou mais faixas de circulagaé no mesmo sentido, podera ser autorizado otransito diuturno. § 2°. Em casos especiais, devidamente justificados, poderd ser autorizado 0 transito notumo das Combinacdes que exijam AET, nas vias de pista simples com duplo sentido de circulacao, observados os seguintes requisitos: : | volume de tréfego no horério noturno de no maximo 2.500 vefculos; Il-tragado de viasesuas condigéesde seguranga, especialmente no que se refere a ultrapassagem dos demais veiculos; Ml distancia a ser percorrida; IV colocagao de placas de sinalizagao em todo o trecho da via, advertindo 0s usuérios sobre a presenca de veculos longos. Art. . Ao requerer a concessio da Autorizacao Especial de ‘Transito - AET o interessado deverd apresentar: |-preliminarmante, projeto técnico da Combinacio de Veiculos deCarga-CVC,devidamenteassinadoporengenheiromecanico, conforme lei federal n® 5194/66, que se responsabilizaré pelas condigdes de estabilidade e de seguranca operacional, e que deverd conter: a) planta dimensional da combinagéo, contendo indicacbes de comprimento total, distancia entre eixos, balangos traseiro € laterais, detalhe do péra-choques traseio, dimens6es e tipos dos pneumticos, anternas de adverténcia, identificagao da Unidade tratora, altura e largura maxima, placa traseira de sinalizac3o especial, eso Bruto Total Combinado - PBTC, Peso por Eixo, Capacidade Maxima de Tragio - CMT distribuicdo de carga no veiculo; b) célculo demonstrativo da capacidade da unidade tratora de vencer rampa de 6%, observando os parametros do art. 2°. € seus pardgrafos e a férmula do Anexo |; ‘grafico demonstrativo das velocidades, que a unidade tratora dda composi¢éo & capaz de desenvolver para aclives de 0a 6%, bedecidos os parémetros do art. 2° e seus pardarafos; 4) capacidade de frenagem; €@) desenho de arraste e varredura, conforme norma SAE J695b, acompanhado do respectivo memorial de célculo; f)laudo técnico de inspecao veicular elaborado e assinado pelo engenheiro mecanico responsével pelo projeto, acompanhado pela sua respectiva ART- Anotacdo de Responsabilidade Técnica, atestando as condicdes de estabilidade'e de seguranca da Combinacao de Veiculos de Carga - CVC. IN - Cépia dos Certificados de Registro e Licenciamento dos Veiculos, da composicao veiculo e semi-reboques - CRLV. 5 1°. Nenhuma Combinacao de Veiculos de Carga -CVC poderé ‘operar ou transitar na via puiblica sem que o Orgio Executivo Rodoviatio da Unido, dos Estados, dos Municipios ou Distrito Federal tenha analisado e aprovado toda a documentacso ‘mencionada neste artigo e liberado sua circulacio. §2°.Somente seré admitido o acoplamento de reboques e semi reboques, especialmente construidos para utlizag3o nesse tipo de Combinagdo de Veiculos de Carga - CVC, devidamente homologados pelo Orgio Maximo Executivo de Transito da Unio com cédigos especticos na tabela de marca/madelo do RENAVAM.

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