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X SIMPASE

Belo Horizonte – Agosto de 2013

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Título do artigo: Infraestrutura de Controle e Supervisão para ambientes em missão crítica –


Redundância Quádrupla de UTRs
Palavras-chave: Redundância; Data Center; UTR
Tema preferencial: TEMA 1 - Automação e digitalização de usinas, subestações, redes de
distribuição e instalações de grandes consumidores, tais como:

Modelo para Submissão de Resumos

Título do artigo:
Infraestrutura de Controle e Supervisão para ambientes em missão crítica – Redundância Quádrupla de
UTRs

Resumo:

Objetivo: (até 100 palavras)


Os Sistemas de G,T&D de Energia tem diferentes níveis de criticidade que
dependem de muitos fatores. Entretanto, há outros que são sempre altamente
críticos. Um exemplo deste cenário são os Data Centers, cuja falha deixará em
risco não apenas vidas humanas, mas também trará consequências
financeiras desastrosas.

A norma TIA-942 classifica os Data Centers em quatro níveis (Tiers) de


ambientes críticos. As empresas deste ramo estão se beneficiando da
experiência e equipamentos comumente empregados na área de Energia para
atender a seus requisitos. Foi neste contexto que foi projetado solução de
redundância quádrupla de RTUs.

Conteúdo (abordagem técnica, metodologia, etc): (300 a 700 palavras)

Considere-se 2 conjuntos de painéis, cada um formado por 2 painéis, onde


cada painel contém uma RTU, totalizando 4 RTUs. Nos conjuntos DGS-A e
DGS-B, além das respectivas UTRs, há também um hardware, SCA-RS, cuja
função é comutar as UTRs quando há uma falha no mesmo DGS. A
sincronização entre as UTRs é feita através de um cabo óptico dedicado
denominado High Speed Link (HSL).

Cada UTR possui placas de IOs integradas nos seus slots. Os sinais de
campo estão chegando simultaneamente em todas elas.

Na primeira contingência, ou seja, o UTR-1 apresenta um problema e “cai” o


procedimento é o seguinte:
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1) O SCA-RS informa ao UTR-2 que ele deve assumir o controle da planta
de maneira sincronizada

2) O SCA-RS fica recebendo uma tabela de erros de cada uma das UTRs,
comparando-as entre elas. Ali existe uma hierarquia com prioridade de
erros. Por exemplo, se um cartão de entradas digitais tem maior
prioridade, o SCA-RS verifica as tabelas das duas UTRs, se na UTR-1
este erro aparece e não aparece na UTR-2, significa que houve um erro
no cartão, então o SCA-RS faz o chaveamento automático para o UTR-
2. Ou seja, assume o controle a UTR que tem a menor condição de
erros.

3) O HSL garante que as UTR-1 e UTR-2 estarão com suas lógicas sendo
executadas exatamente no mesmo ponto.

A volta: seja o exemplo, de um cartão de entradas analógicas do UTR-1


danificado, a UTR-2 assumirá o controle. Em seguida, o cartão é
substituído. O SCA-RS verificará que não há mais o erro de placa
analógica, porém ele não comutará o controle para a UTR-1,
automaticamente. Só haverá comutação para a UTR1 caso a condição
de erro no UTR2 seja maior do que no UTR1.

Comutação entre conjunto UTR-1/2 e UTR-3/4

Quando o UTR-1 e UTR-2 apresentam defeito, o sistema será assumido pelo


UTR-3. Caso o UTR-3 apresente problema, assumirá a UTR-4.

Quando o UTR-1 apresenta um problema o UTR-3, por lógica, já fica sabendo


e começa a monitorar com maior interesse a conexão entre UTR-3/4 e a UTR-
1/2. Todas as UTRs estão conectadas em uma rede exclusiva ethernet via
protocolo IEC 60870-5-104. Assim que detecta que houve falha, comuta para
o UTR-3. A redundância entre a UTR-3 e UTR-4 funciona da mesma maneira
que para a UTR-1 e UTR-2.

As lógicas que estarão sendo executadas pelos conjuntos UTR-1/2 e UTR-3/4


são idênticas, porém há um mecanismo de verificação entre os dois conjuntos
de forma que, havendo a falha de ambas as UTR’s de um DGS, o DGS
adjacente (na figura da UTR que estiver ativa) assuma a execução das lógicas
de toda a planta.

Isto será possível, pois as lógicas executadas em cada uma das quatro UTR’s
serão idênticas. Desta forma, é necessário que apenas uma deles esteja em
perfeito funcionamento para garantir a operação de toda a planta.

Conclusões/Resultados obtidos: (até 200 palavras)


E, por fim, o que a redundância quádrupla entre UTRs garante:
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 Após a 3ª contingência a planta será controlada por uma única UTR;
 As UTRs de um mesmo DGS estarão sempre coordenadas;
 Não haverá perdas de eventos na comutação de UTR ;
 O Supervisório registra em sua lista de alarmes a comutação das UTRs;
 A comutação entre UTRs não interfere na performance do sistema.

Os testes realizados em bancada garantiram que a comutação entre as UTR-1


e UTR-2, que é igual às UTR-3 e UTR-4 foi em torno de 500ms. Já a
comutação entre os conjuntos UTR-1/2 e UTR-3/4, deu-se em torno de 800ms.

Estes valores são adequados à utilização desta solução em Data Centers, pois
estão muito abaixo dos tempos envolvidos nos automatismo que envolvem a
entra e saída dos geradores de emergência, quando solicitados na ausência
de energia oriunda da concessionária, que é em tordo de 5 segundos.

Informação adicional: Este artigo é extensão de trabalho similar já apresentado em outro congresso ou
seminário?

Não X
Sim (qual?)

ESPAÇO RESERVADO PARA O COMITÊ TÉCNICO


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