 101.

1 Identificar e Configurar os Dispositivos de Hardware (2)

 101.2 O Boot do Sistema (3)
 101.3 Alterar os RunLevels/Boot Targets. Shutdown e Reboot (3)

ARQUITETURA DO SISTEMA (TÓPICO 101)

101.1 IDENTIFICAR E CONFIGURAR OS
DISPOSITIVOS DE HARDWARE
 BIOS: Basic Input Output System

 POST: Power-On Self-Test

 Gerencia Dispositivos, IRQ, I/O, DMA, etc

 Inicia o Processo de Boot

 EFI (Extensible Firmware Interface)

 UEFI (Unfied EFI)

BIOS

 IRQ: Interrupt Request
 Sinal enviado ao CPU
 Não deve haver conflitos
 /proc/interrupts
IRQ
IRQ 0 - Sinal de clock da placa-mãe
IRQ 1 - Teclado
IRQ 2 - Cascateador de IRQs
IRQ 3 - Porta serial 2 (RS-232)
IRQ 4 - Porta serial 1 (RS-232)
IRQ 5 - Livre
IRQ 6 - Drive de disquetes
IRQ 7 - Porta paralela (impressora)
IRQ 8 - Relógio do CMOS
IRQ 9 - Placa de vídeo
IRQ 10 - Livre
IRQ 11 - Controlador USB
IRQ 12 - Porta PS/2
IRQ 13 - Coprocessador aritmético
IRQ 14 - IDE Primária
IRQ 15 - IDE Secundária
 $ cat /proc/ioports
0000-001f : dma
 Lista de Endereços de Memória utilizadas para 10020-0021 : pic
comunicação entre o CPU e o demais dispositivos de 10040-0043 : timer
hardware 00050-0053 : timer
 /proc/ioports 10060-006f : keyboard
0070-0077 : rtc
0080-008f : dma page reg
00a0-00a1 : pic
200c0-00df : dma
200f0-00ff : fpu

ENDEREÇOS I/O (E/S)

 DMA: Direct Memory Addressing
 Um canal que permite que os dispositivos transmitam
os dados diretamente para a memória, sem utilizar a
CPU
 Não é utilizado por todos os dispositivos
 /proc/dma

ENDEREÇOS DMA
 Interface de comunicação física entre os dispositivos
e a placa-mãe
 PCI: Peripheral Component Interconnect
 lspci
 USB: Universal Serial Bus
 lsusb

BARRAMENTOS
#lsusb
Bus 001 Device 002: ID 8087:0024 Intel Corp. Integrated Rate Matching Hub
Bus 002 Device 002: ID 8087:0024 Intel Corp. Integrated Rate Matching Hub
Bus 001 Device 001: ID 1d6b:0002 Linux Foundation 2.0 root hub
Bus 002 Device 001: ID 1d6b:0002 Linux Foundation 2.0 root hub
Bus 001 Device 003: ID 05c8:021e Cheng Uei Precision Industry Co., Ltd (Foxlink)
Bus 001 Device 007: ID 0cf3:3005 Atheros Communications, Inc. AR3011 Bluetooth
Bus 002 Device 003: ID 0781:5567 San Disk Corp. Cruzer Blade

USB
 /proc : informações dos processos ativos e recursos de hardware
 /sys : informações sobre dispositivos de hardware (sysfs)
 /dev: referências aos dispositivos do sistema, inclusive de
armazenamento (udev)

 udev = Device Manager

 dbus/hald = Comunicação entre processos. Informa os processos a
situação dos dispositivos de hardware.

 ColdPlug x HotPlug

AS PARTIÇÕES VIRTUAIS
 (P)ATA – Parallel Advanced Technology Attachment
 Também chamado de IDE, que é a referência à interface de
conexão
 Sistema master/slave. 2 discos por cabo
 Mapeados no Linux como:
 /dev/hda ou sda - master
 /dev/hdb ou sdb - slave
 /dev/hdc ou sdc - master
 /dev/hdd ou sdd – slave
 Um drive de CD/DVD, conectado a um IDE, também será
referenciado como hdX

DISPOSITIVOS DE
ARMAZENAMENTO
 SATA – Serial Advanced Technology Attachment
 1 disco por cabo
 Mais rápido que o PATA
 Mapeados no Linux como:
 /dev/sda – Primeiro disco
 /dev/sdb – Segundo disco
 /dev/sdc – Terceiro disco

DISPOSITIVOS DE
ARMAZENAMENTO
 SCSI – Small Computer System Interface
 Tipos:
 8 bits (permite 7 dispositivos + 1 controlador)
 16 bits (permite 15 dispositivos + 1 controlador)
 SCSI_ID
 Canal – Identificador de cada adaptador
 ID – Identificador de cada dispositivo
 LUN – Número Lógico da Unidade
 Mapeados no Linux como:
 /dev/sda – Primeiro disco
 /dev/sdb – Segundo disco
 /dev/sdc – Terceiro disco
 /proc/scsi/scsi

DISPOSITIVOS DE
ARMAZENAMENTO
 Outros Dispositivos
 /dev/fd0 – Disquete / Floppy Disk
 /dev/scd0 – SCSI Cd-Rom
 /dev/sr0 – SCSI DVD

 /dev/cdrom – Normalmente criado como link para o

devide do cdrom
 /dev/dvd – Normalmente criado como link para o devide
do dvd

DISPOSITIVOS DE
ARMAZENAMENTO
101.2 O BOOT DO SISTEMA
 Bootloader
BIOS MBR Kernel Init
(GRUB/LILO)

• Localiza e • Master Boot • Seleciona e • Executa o • Inicia os

Executa a MBR Record Executa o /sbin/init programas do
• Executa o Kernel e o runlevel/target
Bootloader initird definido

PROCESSO DE BOOT
 512 bytes
• MBR: Master Boot Record.

• Localizado no primeiro setor do disco bootável

Boot Loader • /dev/hda ou /dev/sda
446 bytes
• Contém informações sobre o GRUB/LILO

• MBR carrega e executa o GRUB/LILO

Partition Table
64 bytes

Validation Check
2 bytes

MBR
 Bootloader = Gerenciador de Boot
 Tem a função de carregar o sistema operacional na memória
 Mais comuns no Linux:
 GRUB (versões Legacy e 2): Grand Unified Bootloader
 LILO
 Initrd/initramfs: Também é carregado pelo bootloader para dar
suporte ao kernel. Filesystem root (/) temporário carregado em
memória RAM.

BOOTLOADER
 GRUB LEGACY GRUB 2
Arquivos de /boot/grub/menu.lst /boot/grub/grub.cfg
/boot/grub/grub.conf/cfg /etc/default/grub
Configuração /etc/grub.d/

Referência ao disco hda1 = hd0,0 hda1 = hd0,1 ou hd0,msdos1

hda5 = hd0,4 hda5 = hd0,5
hdb3 = hd1,2 hdb3 = hd1,3

Comandos # grub-install /dev/sda # grub-install <device>

# grub-install ‘(hd0)’ # update-grub
# grub-mkconfig -o
/boot/grub/grub.cfg

Principais title "Ubuntu" menuentry "Ubuntu" {

root (hd0,0) set root=(hd0,1)
parâmetros kernel /boot/vmlinuz-4-8.0-46- linux /boot/vmlinuz-4-8.0-46-
generic ro root=/dev/sda5 generic ro root=/dev/sda5
mem=4096M mem=4096M
initrd /boot/initrd-4-8.0-46- initrd /boot/initrd-4-8.0-46-
generic generic
}

default=0 GRUB_DEFAULT=0
Timeout=15 GRUB_TIMEOUT=15

GRUB – GRAND UNIFIED BOOT LOADER

101.3 ALTERAR OS RUNLEVELS,
SHUTDOWN E REBOOT
 Principais INITs utilizados:
 SystemV (SysV) – init original
 systemd – gerenciador de sistemas e serviços compatível com o SysV
 Upstart – gerenciador de serviços substituto ao init, mas com opções
de compatibilidade

GERENCIADORES DE INICIALIZAÇÃO
 RunLevel – Nível de Execução do Sistema
 Cada runlevel carrega um conjunto de programas, scripts e serviços
 Cfg Principal: /etc/inittab
 Diretórios de sripts:
 /etc/init.d/
 /etc/rc.d/

SYSTEMV (SYSV) - INIT

ID Descrição
0 Desligamento
1, s, S Single user / Usuário único
2 Multiusuário (sem rede)
3 Multiusuário (com rede)
4 Multiusuário (definido pelo usuário)
5 Multiusuário (com rede e gráfico)
6 Reinicialização

SYSTEMV (SYSV) - RUNLEVELS

 systemd – gerenciador de sistemas e serviços compatível com sysv
 Melhorias como paralelização, uso do dbus, entre outros
 Conceito de Unidades (Units)
 Unidade = Nome.Tipo (ex: httpd.service)

SYSTEMD
 service
 socket
 device
 mount
 automount
 target – equivale ao runlevel
 snapchat

SYSTEMD - TIPOS
 Gerenciador de serviços substituto ao init
 Mantem compatibilidade

 Configurações em /etc/init/

 Principais comandos:
 # initctl list
 # start serviço
 # stop serviço
 # status serviço

UPSTART
 102.1 Design do Layout do HD (2)
 102.2 Instalação do Boot Manager (2)
 102.3 Gerenciamento de Bibliotecas Compartilhadas (1)
 102.4 Gerenciamento de Pacotes Debian (3)
 102.5 Gerenciamento de Pacotes RPM e YUM (3)

INSTALAÇÃO DO LINUX E
GERENCIAMENTO DE PACOTES(TÓPICO
102)
102.1 DESIGN DO LAYOUT DO HD
(2)
 Disco sda Disco sdb
sda4; 9,09%
sdb2; 27,27%
sda3;
18,18%

sda1;
45,45%

sdb1; 72,73%
sda2;
27,27%
sda1 sda2 sda3 sda4 sdb1 sdb2

A PARTIÇÃO E O PONTO DE MONTAGEM

 Gerenciamento do Espaço em Disco
 Diferentes tipos de FileSystem para cada partição
 Proteção contra erros do disco
 Diferentes níveis de segurança
 Backup facilitado

VANTAGENS DO PARTICIONAMENTO
 MBR: Master Boot Record
 Padrão mas é limitado a 2 TB por partição
 GPT: GUID Partition Table
 Utilizado quando são necessárias partições maiores de 2
TB
 Maioria dos sistemas com EFI utilizam GPT

SISTEMAS DE PARTICIONAMENTO
 Tipos de Partição:
 Primária
 Extendida (tipo de Primária): Contém as Partições Lógicas
 Lógica
 Limitada a 4 partições primárias ou 3 primárias + 1 extendida
 Primárias numeradas de 1 a 4. Ex sda1,sda3, sda4
 Lógicas numeradas a partir de 5. Ex: sda5, sda6, sda7

Primária Extendida Primária Primária

Lógica Lógica

PARTIÇÕES MBR
 A partição / é a primeira partição montada pelo kernel
 Ao menos 2 partições devem ser criadas: / e swap
 Código dos Tipos de Partição
 0x83 = Linux FileSystem
 0x82 = Linux swap

PARTIÇÕES NO LINUX
 A partição / é a primeira partição montada pelo kernel
 Ao menos 2 partições devem ser criadas: / e swap
 Código dos Tipos de Partição
 0x83 = Linux FileSystem
 0x82 = Linux swap

PARTIÇÕES NO LINUX
 A partição / é a primeira partição montada pelo kernel
 Ao menos 2 partições devem ser criadas: / e swap
 Código dos Tipos de Partição
 0x83 = Linux FileSystem
 0x82 = Linux swap

PARTIÇÕES NO LINUX
 Método para alocar espaço dos discos em
volumes lógicos
 Facilita o redimensionamento
 Elementos:
 VG: Volume Group
 PV: Phisical Volume
 LV: Logical Volume
 PE: Physical Extent
 LE: Logical Extent

LVM – LOGICAL VOLUME MANAGEMENT

102.2 INSTALAR UM BOOT
MANAGER (2)
 Bootloader
BIOS MBR Kernel Init
(GRUB/LILO)

• Localiza e • Master Boot • Seleciona e • Executa o • Inicia os

Executa a MBR Record Executa o /sbin/init programas do
• Executa o Kernel e o runlevel/target
Bootloader initird definido

PROCESSO DE BOOT
 GRUB LEGACY GRUB 2
Arquivos de /boot/grub/menu.lst /boot/grub/grub.cfg
/boot/grub/grub.conf/cfg /etc/default/grub
Configuração /etc/grub.d/

Referência ao disco hda1 = hd0,0 hda1 = hd0,1 ou hd0,msdos1

hda5 = hd0,4 hda5 = hd0,5
hdb3 = hd1,2 hdb3 = hd1,3

Comandos # grub-install /dev/sda # grub-install <device>

# grub-install ‘(hd0)’ # update-grub
# grub-mkconfig -o
/boot/grub/grub.cfg

Principais title "Ubuntu" menuentry "Ubuntu" {

root (hd0,0) set root=(hd0,1)
parâmetros kernel /boot/vmlinuz-4-8.0-46- linux /boot/vmlinuz-4-8.0-46-
generic ro root=/dev/sda5 generic ro root=/dev/sda5
mem=4096M mem=4096M
initrd /boot/initrd-4-8.0-46- initrd /boot/initrd-4-8.0-46-
generic generic
}

default=0 GRUB_DEFAULT=0
Timeout=15 GRUB_TIMEOUT=15

GRUB – GRAND UNIFIED BOOT LOADER

INTERAGINDO COM O BOOT
LOADER
102.3 BIBLIOTECAS
COMPARTILHADAS (1)
Aplicação A Aplicação B Aplicação A Aplicação B

Biblioteca Biblioteca
Estática Estática
Biblioteca
Dinâmica

ESTÁTICA X DINÂMICA
102.4 GERENCIAMENTO DE
PACOTES DEBIAN (3)
 Padrão Debian Padrão RPM/RedHat
Arquivos .deb .rpm
Gerenciador de # dpkg # rpm
Pacotes
Gerenciador + # apt-get # yum
Repositório
Outros comandos # dpkg-reconfigure # yumdownloader
# apt-cache # rpm2cpio
# dselect
# aptitude
# alien
Nome do Arquivo name_version.revision- name-version-
debiancodename_archi release.arch.rpm
tecture.deb samba-4.1.12-

.DEB E .RPM samba_3.6.6-

6+deb7u12_i386.de
2.1.x86_64.rpm

b
 Cada sistema deve usar um sistema de gerenciamento único
 Um pacote é um conjunto de arquivos relacionados a uma aplicação:
executáveis, cfgs, bibliotecas, manuais, etc, além de informações
sobre dependências
 Os gerenciadores de pacotes mantém uma base de dados
relacionando todos os pacotes, seus arquivos e dependências

CONCEITOS IMPORTANTES
 103.1 Trabalhando na Linha de Comando(4)
 103.2 Aplicando Filtros a Textos e Arquivos (3)
 103.3 Gerencimanento Básico de Arquivos (4)
 103.4 Fluxos, Pipes e Redirecionamentos (4)
 103.5 Criar, Monitorar e Encerrar Processos (4)
 103.6 Modificar a Prioridade de Execução de Processos (2)
 103.7 Pesquisar arquivos de texto com Expressões Regulares (2)
 103.8 Edição básica de Arquivos Usando o VI (3)

COMANDOS GNU E UNIX (TÓPICO 103)

 104.1 Criando Partições e Sistemas de Arquivos (2)
 104.2 Mantendo a Integridade de Sistemas de Arquivos (2)
 104.3 Controle de Montagem e Desmontagem de FSs (3)
 104.4 Gerenciando Cotas de Disco (1)
 104.5 Gerenciando Permissões e Propriedades de Arquivos (3)
 104.6 Criando e Alterando Links (2)
 104.7 Encontrando Arquivos de Sistema e sua Localização Correta (2)

DISPOSITIVOS, SISTEMAS DE ARQUIVO

LINUX E FHS (TÓPICO 104)
Tipo de FS Journal? Características
ext2 Não Original do início do Linux
ext3 Sim ext2 com journal
ext4 Sim Melhoria do ext3
XFS Sim Criado pela SGI para o IRIX
JFS Sim Criado pela IBM
ReiserFS Sim Melhor performance com pequenos arquivos
Brtfs Sim Desenvolvido inicialmente pela Oracle. Nova Geração.
VFAT Não Utilizado em sistemas Windows

TIPOS DE FILESYSTEMS
104.5 GERENCIAR PERMISSÕES E
PROPRIEDADES DE ARQUIVOS (3)
SUID SGID Sticky r w x r w x r w x
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Atributos Usuário Grupo Outros

Especiais

BITS DE MODOS DE ACESSO

Alvo Operação Permissão

u – user (usuário) + r – read (leitura)

g – group (grupo) - w – write (escrita)
o – others (outros) = x – execute (execução)
a – all (todos os acima)

-rw-rw-r-- lpi1 suporte arquivo.out

“chmod g-w arquivo.out” = -rw-r--r–
“chmod a+x arquivo.out” = -rwxrwxr-x
“chmod ug+x arquivo.out” = -rwxrwxr--

ALTERANDO PERMISSÕES - CHMOD

 r w x
22 21 20
4 2 1
SUID SGID Sticky r w x r w x r w x
0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0

Atributos Usuário Grupo Outros

Especiais

000 = 0 111 = 4+2+1 110 = 4+2 = 6 100 = 4

=7 rw- r--
rwx
0764 = -rwxrw-r--

MODO OCTAL
Alvo Operação Permissão

u – user (usuário) + r – read (leitura)

g – group (grupo) - w – write (escrita)
o – others (outros) = x – execute (execução)
a – all (todos os acima)

-rw-rw-r-- lpi1 suporte arquivo.out

“chmod g-w arquivo.out” = -rw-r--r–
“chmod a+x arquivo.out” = -rwxrwxr-x
“chmod ug+x arquivo.out” = -rwxrwxr--

ALTERANDO PERMISSÕES - CHMOD

SUID SGID Sticky r w x r w x r w x
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Atributos Usuário Grupo Outros

Especiais

BITS DE MODOS DE ACESSO

 r w x
22 21 20
4 2 1
SUID SGID Sticky r w x r w x r w x
0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 0

Atributos Usuário Grupo Outros

Especiais

000 = 0 111 = 4+2+1 110 = 4+2 = 6 100 = 4

=7 rw- r--
rwx
0764 = -rwxrw-r--

MODO OCTAL
104.7 LOCALIZAÇÃO DE ARQUIVOS
NO LINUX (2)
 FHS – FileSystem Hierarchy Standard
Hierarquia Padrão do Sistema de Arquivos

 Padrão de localização de arquivos utilizado pela

maioria das distribuições Linux

FHS
Diretório Finalidade Exemplo
/bin Programas críticos / Todos Usuários cp, ls, kill, rm
/sbin Programas críticos / SysAdmin fdisk, fsck, mkfs, quotaon
/etc Arquivos de configuração do sistema passwd, inittab, profile
/lib Bibliotecas e Módulos Kernel
/mnt e /media Pontos de montagem de media /mnt/dvd, /media/cdrom
/proc e /sys Informações de Hardware e Processos interrupts, cpu
/dev Dispositivos e Arquivos Especiais sda, sr0,tty

DIRETÓRIOS OBRIGATORIAMENTE
EM /
Diretório Finalidade Exemplo
/root Diretório padrão do usuário root
/boot Arquivos de configuração do bootloader,
imagens de kernel e initd
/tmp Arquivos temporários
/home Diretórios e Arquivos dos usuários
/var Arquivos dinâmicos como logs, filas, etc /var/log, /var/mail
/usr Instalação de Programas do Linux. /usr/bin, /usr/lib, /usr/sbin
Normalmente não críticos
/opt Instalações de Aplicações em Geral

DIRETÓRIOS QUE PODEM SER MONTADOS

Diretório Finalidade Exemplo
/usr/local Arquivos que o sysadmin instala
localmente.
/usr/X11R6 Arquivos referentes a interface gráfica
/usr/bin Comandos não essenciais. Todos head, du, dpkg, nice
usuários.
/usr/sbin Comandos não essenciais. Sysadmin edquota, xfs_info, useradd
/usr/lib Bibliotecas de Programas
/ Fontes do man
usr/share/man

/USR
 105.1 Customização e Uso do Ambiente Shell (4)
 105.2 Customização e Criação de Scripts Simples (4)
 105.3 Gerenciamento de Dados SQL (2)

SHELL, SCRIPTING E GERENCIAMENTO DE

DADOS (TÓPICO 105)
 106.1 Instalar e Configurar X11 (2)
 106.2 Configurar o Display Manager (1)
 106.3 Acessibilidade (1)

INTERFACES DE USUÁRIOS E DESKTOPS

(TÓPICO 106)
 107.1 Gerenciamento de Usuários e Grupos (5)
 107.2 Automatização de Tarefas Administrativas através de
agendamento (4)
 107.3 Localização e Internacionalização (3)

TAREFAS ADMINISTRATIVAS (TÓPICO 107)

 108.1 Manutenção do Sistema de Horas (3)
 108.2 Gerenciamento do Sistema de Logs (3)
 108.3 Básico de MTA (Mail Transfer Agent) (3)
 108.4 Gerenciamento de Impressoras (2)

SERVIÇOS ESSENCIAIS DO SISTEMA

(TÓPICO 108)
 MTA = Mail Transfer Agent
 Programa responsável pelo envio e recebimento de mensagens
eletrônicas (e-mail)

 SMTP = Simple Mail Transfer Protocol

 Protocolo utilizado para envio de mensagens entre servidores
 Por padrão, utiliza a porta 25

 MTA = Servidor SMTP = Servidor de E-mails

MTA - CONCEITOS BÁSICOS

Fonte: www.dicas-l.com.br
QMAIL SENDMAIL POSTFIX EXIM

PRINCIPAIS MTAS NO LINUX

 109.1 Fundamentos de Protocolos de Internet (Peso 4)
 109.2 Configurações Básicas de Redes (Peso 4)
 109.3 Resolução de Problemas de Redes (Peso 4)
 109.4 Configuração de Cliente DNS (Peso 2)

FUNDAMENTOS DE REDES (TÓPICO 109)

 Conjunto de Protocolos de Comunicação entre
Computadores
 Engloba os protocolos IP, TCP, UDP, ICMP, entre
outros

FUNDAMENTOS DO TCP/IP
 IP é o protocolo responsável pelo endereçamento lógico
 Cada dispositivo em uma rede deve possuir um endereço IP Único

 O endereço IP (IPv4) é formado por 32 bits, separados em 4

grupos de 8 bits, representados de maneira decimal
 192.168.10.20 = 11000000.10101000.00001010.00010100
 0.0.0.0 = 00000000.00000000.00000000.00000000
 255.255.255.255 = 11111111.11111111.11111111.11111111

ENDEREÇAMENTO IP
 Class Primei Range
e ro
Octeto
A 1-126 1.0.0.0 – 126.255.255.255
B 128- 128.0.0.0 – 191.255.255.255
191
C 192- 192.0.0.0 – 223.255.255.255
Exemplos: 223

Classe A – 10.25.13.10 / 110.14.20.12

Classe B – 141.150.200.1 / 172.168.1.1
Classe C – 192.168.20.30 / 200.178.12.242

ENDEREÇAMENTO IP - CLASSES
Class Primeir Range IPs Privados
e o
Octeto
A 1-126 1.0.0.0 – 10.0.0.0 – 10.255.255.255
126.255.255.255
B 128- 128.0.0.0 – 172.16.0.0 – 172.31.255.255
191 191.255.255.255
C 192- 192.0.0.0 – 192.168.0.0 – 192.168.255.255
223 223.255.255.255

ENDEREÇAMENTO IP – PRIVADO X PÚBLICO

 Utilizada em conjunto com o endereço IP para determinar a
segmentação de rede

 Também composta de 32 bits em 4 grupos de 8

 255.0.0.0 = 11111111.00000000.00000000.00000000 = 8
 255.255.0.0 = 11111111. 11111111.00000000.00000000 = 16
 255.255.255.0 = 11111111.11111111.11111111.00000000 = 24
 255.255.255.255 = 11111111.11111111.11111111.11111111 = 32

ENDEREÇAMENTO IP - MÁSCARA
 Class Primei Range Máscara Padrão
e ro
Octeto
A 1-126 1.0.0.0 – 126.255.255.255 255.0.0.0 / 8
B 128- 128.0.0.0 – 255.255.0.0 / 16
191 191.255.255.255
C 192- 192.0.0.0 – 255.255.255.0 / 24
Exemplos: 223 223.255.255.255

Classe A – 110.14.20.12
Classe B – 172.168.1.1
Classe C – 200.178.12.242

ENDEREÇAMENTO IP – MÁSCARA
192.168.8.12 / 255.255.255.0 / 24

Range: 192.168.8.0 – 192.168.8.255

Endereço da Rede: 192.168.8.0
Endereço de Broadcast: 192.168.8.255
Hosts: 192.168.8.1 – 192.168.8.254

192.168.8.12 / 255.255.0.0 / 16

Range: 192.168.0.0 – 192.168.255.255

Endereço da Rede: 192.168.0.0
Endereço de Broadcast: 192.168.255.255
Hosts: 192.168.0.1 – 192.168.255.254

ENDEREÇAMENTO IP – MÁSCARA SUB-

REDE
192.168.8.12 / 255.255.255.0 / 24

Range: 192.168.8.0 – 192.168.8.255

Endereço da Rede: 192.168.8.0
Endereço de Broadcast: 192.168.8.255
Hosts: 192.168.8.1 – 192.168.8.254

192.168.8.12 / 255.255.0.0 / 16

Range: 192.168.0.0 – 192.168.255.255

Endereço da Rede: 192.168.0.0
Endereço de Broadcast: 192.168.255.255
Hosts: 192.168.0.1 – 192.168.255.254

ENDEREÇAMENTO IP – MÁSCARA SUB-

REDE
192.168.8.12 / 255.255.255.0 / 24

Range: 192.168.8.0 – 192.168.8.255

Endereço da Rede: 192.168.8.0
Endereço de Broadcast: 192.168.8.255
Hosts: 192.168.8.1 – 192.168.8.254

192.168.8.12 / 255.255.0.0 / 16

Range: 192.168.0.0 – 192.168.255.255

Endereço da Rede: 192.168.0.0
Endereço de Broadcast: 192.168.255.255
Hosts: 192.168.0.1 – 192.168.255.254

ENDEREÇAMENTO IP – MÁSCARA SUB-

REDE
192.168.8.12 / 255.255.255.0 / 24

Range: 192.168.8.0 – 192.168.8.255

Endereço da Rede: 192.168.8.0
Endereço de Broadcast: 192.168.8.255
Hosts: 192.168.8.1 – 192.168.8.254

192.168.8.12 / 255.255.0.0 / 16

Range: 192.168.0.0 – 192.168.255.255

Endereço da Rede: 192.168.0.0
Endereço de Broadcast: 192.168.255.255
Hosts: 192.168.0.1 – 192.168.255.254

ENDEREÇAMENTO IP – MÁSCARA SUB-

REDE
 192.168.10.0/24 192.168.200.0/24
192.168.10.10 192.168.10.30 192.168.200.2192.168.200.3

192.168.10.1 192.168.200.1

192.168.10.20 192.168.10.40 192.168.200.4 192.168.200.5

INTERNET

ENDEREÇAMENTO IP - ROTA
PADRÃO
 IPv6 é um novo padrão de endereçamento IP

 Cada endereço possui 128 bits, divididos em 8 grupos

de 16 bits, presentados por de quatro números
hexadecimais

 Exemplo:
 2001:0db8:85a3:08d3:1319:8a2e:0370:7344

IPV6
  2001:0db8:85a3:0000:0000:0000:0000:7344
 2001:0db8:85a3:0:0:0:0:7344
 2001:0db8:85a3::7344

 2001:0db8:85a3:0000:0000:1319:0000:7344
 2001:0db8:85a3:0:0:1319:0:7344
 2001:0db8:85a3::1319:0:7344

IPV6 - ABREVIAÇÕES
  Unicast: Identifica uma única interface
 Multicast: Identifica um conjunto de interfaces. Um pacote é
enviado para cada interface
 Anycast: Identifica um conjunto de interfaces. Um pacote é
enviado para uma única interface, normalmente a mais
próxima

IPV6 – TIPOS DE ENDEREÇOS

  TCP = Transmission Control Protocol
 Protocolo de transporte orientado a conexões
 O TCP garante a entrega dos pacotes na ordem correta
 O pacote é retransmitido em caso de erros na rede
 Utilizado por serviços como FTP, SMTP, HTTP, etc

PROTOCOLO TCP
  UDP = User Datagram Protocol
 Protocolo de transporte não orientado a conexões
 Não oferece garantia de entrega dos pacotes
 Melhor performance na transmissão de dados
 Utilizado por serviços como DNS, NFS e NTP

PROTOCOLO UDP
  ICMP = Internet Control Message Protocol
 Utilizado para transmitir informações de controle entre os
elementos de rede, por exemplo:
 Controle de Volume de Tráfego
 Detecção de Destinos não atingíveis
 Redirecionamento de Rotas
 Verificação de status de hosts remotos
 Utilizado em comandos como o ping e traceroute

PROTOCOLO ICMP
  Cada serviço é provido através de uma porta
 Portas possuem 16 bits, ou seja, um máximo de 65535
 As primeiras 1024 portas são reservadas a serviços conhecidos
 As demais são utilizadas para serviços específicos ou para a porta de
socket de uma conexão

 Exemplo:
 200.20.125.60:25 (Serviço SMTP)
 172.168.8.10:80 (Serviço HTTP)
 [2001:0db8:85a3:0000:0000:1319:0000:7344]:80

TCP/IP - PORTAS E SERVIÇOS

Porta(s) Serviço
20 e 21 FTP
22 SSH
23 Telnet
25 e 465 SMTP e SMTPS
53 DNS
67 e 68 DHCP
80 e 443 HTTP e HTTPS
110 e 995 POP3 e POP3S
123 NTP
139 Netbios
143 e 993 IMAP e IMAPS
161 e 162 SNMP
389 e 636 LDAP e LDAPS

TCP/IP – PRINCIPAIS PORTAS E SERVIÇOS

 110.1 Realizar Tarefas de Segurança do Sistema (Peso 3)
 110.2 Configurações de Segurança do Host (Peso 3)
 110.3. Protegendo Dados com Encriptação (Peso 3)

SEGURANÇA (TÓPICO 110)

 Uma maneira de garantir que dados sejam enviados
de um ponto a outro de maneira segura
 Principais Objetivos:
 Autenticidade (do remetente)
 Confidencialidade (da mensagem)
 Integridade (da mensagem)
 Irretratabilidade (do remetente)

O QUE É CRIPTOGRAFIA
 Protocolo de Criptografia de Rede
 Cria um canal seguro de comunicação entre 2 hosts,
um cliente e um servidor
 Utiliza chaves assimétricas, ou seja, um conjunto de
chaves públicas e privadas
 OpenSSH é a implementação mais comum

SSH – SECURE SHELL

 Cada máquina possui sua chave pública e sua
chave privada, que são associadas
 A chave pública será compartilhada com o
remetente, que a utilizará para criptografar a
mensagem antes de enviá-la
 A chave privada é utilizada pelo destinatário para
descriptografar os dados recebidos

SSH - CHAVES ASSIMÉTRICAS

 SSH Client SSH Server
Telnet Client Telnet Server

Túnel SSH
Telnet

TUNEL SSH