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Noções, como usuário, do funcionamento de computadores e de periféricos (impressoras e

digitalizadoras)

Hardware: parte física do computador (conjunto de peças).

Cuidado:

1. Hardware ≠ Software: parte física ≠ parte lógica.

2. Drive ≠ Driver: hardwares, consistentes em leitores de disco (drive de CD, DVD), HDD (drive
de disco rígido), pen drive, entre outros ≠ software de comunicação entre o dispositivo
(hardware) e SO, necessário ao reconhecimento do hardware (dispositivo) pelo SO, produzido
pelo fabricante do próprio dispositivo de forma específica.

1. Computadores

1.1. Placa-mãe: responsável por interligar todos os dispositivos do computador (memórias,


processador e periféricos) e, além de permitir o tráfego de informação, alimenta alguns
periféricos com a energia elétrica.

Dois modelos de ligação:

. On-board: componentes diretamente conectados a placa-mãe, funcionando em sintonia e


usando a capacidade do processador e memória RAM, quando se trata de vídeo, som, modem
e rede.

V: diminuição do custo de montagem do computador.

D: a placa de vídeo, na renderização das imagens, precisa de memória e processamento, de


modo que existirá um compartilhamento da memória RAM, sendo que o computador perde
capacidade desta memória.

. Off-board: componentes funcionam independentemente da placa-mãe e, por isso, trabalham


de forma autônoma sem se utilizar do processador.

Ex: placa de vídeo 3D (possui processador próprio e memória de renderização própria).

V: independência dos componentes e, caso a placa de vídeo queime, basta realizar a sua troca
facilmente.

D: elevado custo.

1.2. Chipset: chip (conjunto de chips) responsável pelo controle dos dispositivos de entrada e
saída do computador → conhecido como a “coluna vertebral” da placa-mãe (inclusive, se
queima, a placa-mãe imediatamente para de funcionar).
Não são padronizados, variando a arquitetura conforme a família dos processadores em que se
encontram.

Divide-se em:

. Chipset norte: faz a comunicação do processador com as memórias e com os barramentos


de alta velocidade AGP e PCI Express (placas de vídeo) (trabalho mais pesado, por conectar o
processador aos dispositivos de maior velocidade).

. Chipset sul: responsável pelo controle de dispositivos de entrada ou saída com as interfaces
IDE e SATA, que ligam os HD e drives de CD-ROM e DVD-ROM ao processador, bem como
controlam dispositivos on-board (dispositivos de menor velocidade).

2. Memórias

2.1. Espécies → hardware (memórias físicas).

I. Memória ROM (Ready Only Memory, memória somente de leitura): primeira a entrar em
ação quando o computador é ligado, tratando-se de um circuito semicondutor que já vem de
fábrica, com um conjunto de softwares responsáveis pelo processo de inicialização (boot).

. Características:

 Memória principal (sem ela o computador não funciona).


 Não volátil, de modo que os dados armazenados, ao desligar o computador, não são
perdidos.
 Fixa/permanente, visto que os dados não podem ser alterados (memória ROM ~ CD
ROM).

Atualmente, contudo, a tecnologia utilizada (similar à do pen drive), admite alterações


através de softwares específicos.

 Responsável pela inicialização do sistema (carregamento do SO).


 Composta por um chip que já vem de fábrica com as informações gravadas, incluindo a
programação do firmware.

. Espécies:

a) ROM: apenas para leitura, não volátil, não apaga os dados.


b) PROM (ROM programável / “virgem” / vazia): inicialmente gravável e, uma vez
gravada, torna-se uma memória ROM típica, ou seja, apenas para leitura, não volátil, e
que não apaga os dados.

Ex: DVD-R e CD-R (virgens) e DVD-ROM e CDC-ROM (depois de gravados).

c) EPROM: programável, apagável por luz UV (apaga tudo), não volátil e


preferencialmente para leitura (diante da dificuldade para apagar).
Ex: DVD-RW e CD-RW (RW: apagável; -: apagável no todo apenas).

d) EEPROM: apagável eletricamente (apaga tudo), não volátil e preferencialmente para


leitura (diante da dificuldade para apagar, embora mais fácil que a EPROM).

Ex: DVD-RW e CD-RW.

e) Flash ROM: apagável eletricamente (possibilidade de apagar pontualmente, ou seja,


apenas uma parte), não volátil e preferencialmente para leitura, utilizando da
tecnologia base do pendrive.

Ex: DVD+RW e CD+RW (RW: apagável; +: possibilidade de apagar pontualmente).

. Firmware: conjunto de softwares para o funcionamento do computador (sem eles o


computador não funciona).

I. BIOS (Basic Input Output System → sistema básico de entrada e saída): responsável por
ligar o computador e orientar o processador da máquina a operar com dispositivos básicos
como as unidades de CD, DVD, disco rígido e vídeo em modo texto.

Realiza o processo de setup (configurações) e post (teste de compatibilidade e


confiabilidade) e, em seguida, entrega a memória para o SO, ficando suspenso até que o
computador seja novamente ligado.

Possui limitações: não suporta drives acima de 2,1TB, precisa rodas em modo 16 bits, tem
dificuldade de inicializar vários dispositivos ao mesmo tempo, o que leva a um boot mais
lento.

Gradativamente o BIOS vem sendo substituído pelo UEFI, processo de inicialização


semelhante, mas executado no modo de 32 ou 64 bits, de modo que reduz o tempo de
inicialização, bem como admite o uso do modo secure boot, que protege de ataques tipo
bootkit.

II. CMOS (memória de configuração): armazena todas as informações manipuladas e


alteradas no setup.

III. Setup (configuração): programa responsável por alterar parâmetros armazenados na


memória de configuração (CMOS).

IV. POST (Power On Self Test → autoteste): programa responsável pelo autoteste, sendo
executado toda vez que o computador é ligado, primeiro da memória RAM e depois do HD.

São objetos do autoteste: processador, placa de vídeo, memória RAM, teclado, HD → caso
o SO esteja instalado em outro dispositivo, é possível alterar por meio do setup para que
esse seja objeto do POST, tal como um CD, HD externo, pendrive.
II. Memória RAM / Principal (Random Access Memory, memória de acesso aleatório ou de
trabalho): armazenamento temporário de todos os processos do SO e programas executados
no computador, como uma espécie de mesa de trabalho.

. Memória de leitura e escrita.

. Características:

 Memória principal (sem ela o computador não funciona).

Quando as questões se referem a “memória principal”, genericamente, trata-se da


memória RAM (embora a ROM também tenha esse caráter).

 Temporária, transitória, volátil, só armazenando informações enquanto o computador


permanece ligado.

Principal distinção para a memória ROM.

 Quanto maior a RAM, melhor é o desempenho do computador (usualmente opera


entre 4GB e 128GB).

Não é a memória de maior capacidade, sendo esta o HD, mas também não é a menor.

. Tecnologia: DDR4 – SDRAM.

Ex: especificação de um computador de 4GB DDR2 → significa que possui 4GB de memória
RAM.

. Espécies:

 DRAM: dinâmica → precisa ser alimentada periodicamente para que não perca os
dados, sendo mais lenta e gastando mais energia (memória RAM, em regra).
 SRAM: estática → não precisa ser alimentada, funciona mais rápido e é mais cara
(memória cache).

. A memória ROM, através do BIOS, envia instruções ao processador e, imediatamente, o POST


inicia o teste dos equipamentos; após realizados os testes o HD é consultado sobre a existência
de um SO e, caso exista, a ROM emite o comando e ele, imediatamente, é transferido para a
RAM, onde todos os programas também são abertos e executados.

. É possível a existência de múltiplas memórias do tipo RAM no computador.

Ex: a placa de vídeo aceleradora possui memória própria do tipo RAM.

. A memória RAM pode ser aumentada, o que não implica em maior velocidade, mas aumenta
a capacidade de armazenamento.

Quando são abertos vários programas ao mesmo tempo no computador e ele vai ficando
lento, isso decorre da falta de memória RAM.
III. HD (disco rígido): memória responsável por armazenar todos os dados do SO, programas
instalados e documentos salvos no computador.

Tendência à progressiva substituição do HD pelo SSD para o armazenamento de dados.

. Sinônimos: winshester, disco eletromecânico magnético ou memória de massa.

. Características:

 Memória auxiliar/secundária, uma vez que não é obrigatória em um computador, visto


que o funcionamento da máquina é possível, ainda que ausente um disco rígido, pois o
SO, este sim obrigatório, pode ser armazenado em outro dispositivo.
 Não volátil, de modo que os dados armazenados, ao desligar o computador, não são
perdidos.
 Maior memória em termos de armazenamento presente no computador (em
unidades de 512GB, 12TB).
 Possui baixo custo e vida útil longa.
 Dispositivo lento e ultrapassado, visto que se trata de um mecanismo mecânico e
magnético.

. Tecnologia (modelos): IDE (Pata) e SATA (Serial Ata).

IV. SSD (Drive de Estado Sólido): memória de armazenamento de dados, que opera por meio
de chips (circuitos semicondutores) (não utiliza partes móveis como o HD).

Comparação com o HD tradicional:

V: mais resistente a quedas e mais veloz.

D: tamanho de armazenamento menor (pois ainda não existe em larga escala como o HD),
possui vida útil menor, tecnologia de alto custo.

. Opera com memória flash (mesma tecnologia de um pendrive), formada por um processador
que executa diversas tarefas no drive, guardando todos os arquivos, por meio de operações
elétricas (≠ HD: necessita de partes móveis ou motores para funcionar).

Tal distinção torna as operações mais rápidas, o drive silencioso e resistente a vibrações e
quedas.

. O controlador do SSD é responsável pelo gerenciamento da troca de dados com o


computador, sendo um dos principais responsáveis pela performance, pois o chip é capaz de
gerenciar o cache de leitura e escrita de arquivos, criptografar informações e mapear partes
defeituosas do SSD para evitar perda de dados.

Tecnologia de distribuição de uso: quando um arquivo é criado ou alterado o controlador


automaticamente grava os novos dados em blocos menos utilizados.
V. Memória virtual: criada na instalação do SO em uma área variável do disco rígido, quando a
memória RAM é totalmente ocupada (execução de vários programas simultaneamente), de
modo que, como o HD é mais lento, a velocidade do computador cai quando essa memória é
acionada.

. Sinônimos: page-file, paginação (Windows, criada pelo próprio SO), memória de extensão,
swap (Linux, cabendo ao usuário definir o seu tamanho) ou memória de troca.

. Características:

 Espaço variável e reservado do disco rígido.


 Criada na instalação do SO.
 Quando utilizada o sistema fica extremamente lento.
 É uma espécie de reserva da memória RAM.

VI. Memória cache: contida no processador (vide 8.3, c)

2.2. Hierarquia de memórias

 Topo: mais rápidas, menor capacidade e mais caras → registrador (mais veloz), cache.
 Base: mais lentas, maior capacidade e mais baratas → disco rígido (maior capacidade).

 Dispositivos de armazenamento: não voláteis (armazenamento permanente) → ROM,


disco rígido.
 Demais dispositivos: voláteis (armazenamento temporário) → RAM, cache,
registradores.

ROM Inicialização, Principal Não Permanente / Firmware:


carregando o SO volátil Fixa (dados BIOS, Setup,
no computador. inalteráveis) POST
(autoteste),
CMOS.
HD (disco Armazenamento Auxiliar/ Não Baixo custo, SATA (serial
rígido) do SO, Secundária volátil maior memória, ata), IDE
programas, vida longa, (pata).
arquivos. lenta.
SSD (drive Armazenamento Auxiliar/ Não Alta velocidade Memória
de estado do SO, Secundária volátil e menor flash e
sólido) programas, consumo de controlador.
arquvos energia.
(sucessor do HD).
RAM Armazenamento Principal Volátil Quanto maior, DDR4 –
(memória e execução de (“principal maior o SDRAM.
principal) todos os das desempenho.
processos do SO principais”).
(mesa de
trabalho).
Memória Armazenamento Auxiliar, Volátil, Quando criada Técnica de
Virtual e execução, criada no reserva deixa o sistema paginação ou
(swap / criada no HD, SO. da RAM. lento. swapping.
paginação) quando há
esgotamento da
RAM.
Registrador Armazenamento Principal. Volátil. Pequena Integra o
durante o capacidade e CPU, junto do
processamento, alta velocidade UC e da ULA.
contida no CPU. (topo da
hierarquia).
Cache Antecipação de Principal, Volátil. Alta velocidade, Sistema de
processos contida no pequena hit (acerto) e
relativos a RAM processador. capacidade e miss (erro) →
(aumenta a alto custo. cache L1, L2,
velocidade de L3.
processamento).

. Cloud Storage (armazenamento nas nuvens): forma de armazenamento distinta do HD e


SSD, sendo uma tecnologia na qual não há SO instalado localmente no computador, de modo
que o usuário o liga e a BIOS conecta ao servidor externo que armazena o sistema operacional.

Ex: Chrome Book, cujo servidor Google armazena o SO Chrome OS.

. Memórias terciárias: são as que dependem de operações de montagem.

Ex: discos (CD-ROM), fitas magnéticas, pendrive.

3. Processador (CPU/UCP) → unidade central de processamento: circuito semicondutor (chip)


que tem a função de processar todos os dados e instruções que o usuário, através dos
softwares, o envia, transformando-os em informações que serão exibidas no monitor.

. Principal componente do computador (“cérebro do computador”).


Cuidado: não confundir com o gabinete → é a máquina propriamente, consistente em toda a
caixa de metal na qual, dentre outros componentes, há o processador.

. Linguagem: binária.

 0: desligado / falso.
 1: ligado / verdadeiro.

Toda comunicação é feita pela combinação de 8 binários, visto que 8bits = 1byte, sendo o bit a
menor unidade de informação que o computador manipula e o byte a menor unidade de
informação contada no armazenamento.

240 1024 Gigabytes 1 Terabyte (trilhão) (TB)


230 1024 Megabytes 1 Gigabyte (bilhão) (GB)
220 1024 Kilobytes 1 Megabyte (milhão) (MB)
210 1024 Bytes 1 Kilobyte (mil) (KB)

Byte → KB → MB → GB → TB (ordem crescente).

. Velocidade: hertz (HZ) ou, segundo padrão atual, gigahertz (GHZ) (cuidado: pegadinha típica
é associar velocidade do processador com gigabytes).

Byte se relaciona com armazenamento e é medida relativa à memória ≠ Hertz se relaciona


com velocidade e é medida relativa ao processador.

. Componentes:

I. UC (Unidade de Controle): controla o funcionamento da unidade lógica e aritmética, bem


como da memória, além disso, distribui e organiza tarefas, transfere informações da
entrada para a memória e da memória para a saída.

II. ULA/UAL (Unidade Lógica e Aritmética): responsável pelas operações elementares


(soma, subtração, multiplicação e divisão) e pelas decisões lógicas (isto é, comparações
entre informações; por exemplo, decidir se 5 <= 3 ou se 5 > 3).

III. Registrador: tipo de memória de pequena capacidade, porém, muito rápida, contida no
CPU, utilizada no armazenamento temporário durante o processamento → está no topo da
hierarquia de memória, sendo assim, é o meio mais rápido e caro de se armazenar um
dado.

Logo, o processador é composto por controle (UC), decisão (ULA) e registro (registradores).

A velocidade com que o computador executa as tarefas ou processa dados está diretamente
ligada à velocidade do processador – certo (não exclusivamente, visto que também depende
das memórias).

. Multinúcleos (Multicore): o desenvolvimento de processadores com mais de um núcleo


possibilita o aumento da velocidade, sem que ocorra o esquentamento da máquina, uma vez
que as tarefas são divididas, de modo que os processadores gastam menos energia (como se
fossem dois, ao invés de um).
Ex: core duo (2 núcleos), quad core (4 núcleos), deca-core (10 núcleos).

Observação: o número de núcleos não corresponde ao aumento proporcional (na mesma


medida) da frequência.

Para o SO, as CPU multicores aparecem como sendo vários processadores individuais.

3.1. Arquiteturas

a) RISC ≠ CISC

 RISC (Reduced Instruction Set Computer → conjunto reduzido de instruções): conjunto


simples e pequeno de instruções que levam aproximadamente a mesma quantidade
de tempo para serem executadas → reduzido e veloz.
 CISC (Complex Instruction Set Computer → conjunto complexo de instruções): capaz de
executar centenas de instruções complexas diferentes sendo, assim, extremamente
versátil → complexo e versátil.

Os computadores atuais possuem processadores com arquitetura mista, usando RISC e


CISC nas suas instruções.

b) 32 bits X 64 bits: quantidade de endereçamentos usados com a memória RAM e capacidade


de registro, ou seja, armazenamento de dados e instruções que o processador precisa acessar
mais rapidamente.

Cuidado: não diz respeito à velocidade (hertz).

 32 bits: 232 endereços distintos → aproveitam, no máximo, 4GB de memória RAM (por
mais que a máquina tenha mais memória, o processador não consegue acessá-la, visto
que só consegue distribuir endereços nos primeiros 4GB).
 64 bits: 264 endereços distintos → consegue acessar uma memória RAM muito maior,
de até 16EB (exabytes).

Contudo, é preciso conciliar arquitetura do processador com a do SO, ou seja, do


hardware com o software. O processador 32 bits é compatível com SO de 32 bits,
enquanto o processador de 64 bits é compatível com SO de 32 bits e de 64 bits (embora o
primeiro não seja aconselhável).

Diferentemente de um processador de 32 bits, que não suporta programas feitos para 64 bits,
um processador de 64 bits é capaz de executar programas de 32 bits e de 64 bits – certo.

3.2. Modelos: Intel ≠ AMD → principais fabricantes do mercado.

Tipo Intel AMD


Básico: preços mais acessíveis e desempenho mais Celeron e Pentium. Sempron
tímido.
Móveis: voltado para dispositivos ATOM Turion, Athlon
portáteis/móveis, com foco no consumo de Neo e FX.
energia e não em rendimento.
Gráficos: altíssimo rendimento, com custo muito I9 Extreme Phenom e Ryzen.
elevado.
Automação: voltado para pequenos dispositivos, Quark -
sendo muito utilizado em aplicação da internet das
coisas (IOR).
Servidores: destina-se a para máquinas de grande Xeon e Itanium. Opteron e Epyc.
porte, com custo elevado e grande poder de
processamento.
Usos diversos: linha de processadores que I3, I5, I7 e I9. Linha Athlon.
equipam a maioria dos computadores, para
atender as mais diversas utilidades.

Os processadores são os dispositivos que mais evoluem na Informática, sempre existindo


novos lançamentos.

3.3. Memória cache: contida nos processadores, surgiu para antecipar a busca de dados na
memória RAM.

. Pressuposto: os processadores chegaram em um limite de velocidade, decorrente de


constante desenvolvimento, que a memória RAM e o HD não conseguiram mais acompanhar.

. Atua com sistema de acerto (hit) e erro (miss).

Processo: ao ligar o computador e solicitar a execução de um programa o processador pede


instrução na memória cache, porém ela estará vazia por ser uma memória volátil, o que irá
resultar em um erro de cache (cache miss); com isso, o CPU terá que recorrer à memória
principal (RAM) e o HD, processo que deixa a abertura do programa mais lento; caso o
programa seja fechado e, logo em seguida, solicita-se nova abertura, o CPU irá requisitar a
instrução na cache novamente e, como ele já foi aberto uma vez, a cache armazenou a
instrução e irá prontamente atender ao processador, o que irá resultar em um acerto de cache
(cache hit) e, por isso, uma abertura mais rápida, uma vez que a memória cache antecipou a
busca do processador e ele não teve que acionar à RAM e o HD.

. Características:

 Memória rápida (só perde para o registrador do processador).


 Tem como função acelerar a velocidade de processamento.
 Volátil.
 Alto custo (tecnologia dos registradores) e pequena capacidade.

. Níveis: L1, L2, L3 → quanto menor, mais rápida e, consequentemente, mais cara.
A memória cache é parecida com a RAM, porém mais rápida – certo (utilizam a mesma
tecnologia de capacitores).

A memória cache a primeira que a CPU verifica se os dados estão presentes e, após essa
verificação, a pesquisa é feita na memória comum – certo (a memória comum equivale a
RAM).

4. Periféricos (não essenciais): dispositivos complementares, que enviam e/ou recebem


informações do computador.

A comunicação entre o dispositivo e o sistema operacional é feita pelo driver, software


fornecido pelo fabricante do dispositivo, sendo específico para cada SO.

Cuidado: não confundir com o drive, que consiste nos leitores de disco (drive de CD, DVD),
HDD (drive de disco rígido), pen drive, entre outros hardwares.

4.1. Classificação

a) Entrada ≠ Saída ≠ Misto


. Entrada (input): envio de dados ao CPU → pegam uma informação do mundo real e levam
para dentro do mundo virtual.

Ex: teclado, mouse (touchpad), microfone, webcam, scanner.

. Saída (output): recebimento de informações processadas pelo CPU → pegam uma


informação de dentro do mundo virtual e levam para o mundo real.

Ex: monitor, impressora, alto falante.

. Híbrido / Misto (input/output): envio de dados e recebimento de informações.

Ex: tela de toque, multifuncional (impressora é de saída e scanner é de entrada, sendo a


multifuncional uma junção das duas funções, é mista), disco magnético (HD, disco rígido, HD
externo), modem, pendrive.

b) Blocos ≠ Caracteres

. Bloco: armazena informações em blocos de tamanho fixo, cada um com o seu endereço, de
modo que cada bloco pode ser lido ou escrito de forma independente dos outros.

Ex: HD, disco rígido, CD, DVD, pen drive.

. Caractere: não utiliza estrutura de blocos nem posicionamento, de modo que recebe um
fluxo de caracteres, não endereçável, transmitidos um por vez.

Ex: mouse, impressora.

4.2. Algumas espécies

I. Monitores

. Espécies:

 CRT (tubo de raios catódicos): não é mais fabricado, tratando-se de um modelo antigo
que utilizava um sistema de tubo de imagem, por isso, era grande e pesado como as
TVs antigas.
 LCD (display de cristal líquido): pequena espessura e qualidade de imagem, através do
uso de uma retroiluminação feita por lâmpadas brancas.
 Plasma: utiliza sistema de gás, os pixels são minúsculas lâmpadas fluorescentes que
contêm em seu interior plasma, um gás carregado eletricamente que dá nome ao
aparelho.
 LED (diodo emissor de luz): conjunto de LEDs com as cores primárias (ao invés de
lâmpadas brancas), o que facilita a filtragem do cristal líquido, sendo um monitor mais
fino e que consome menos energia (comparado ao LCD).
 OLED (diodo emissor de luz orgânico): composto de materiais feitos de carbono, que
possibilitam a fabricação de produtos mais finos, leves e mais econômicos no consumo
de energia → mais moderno do mercado atual.

. Resolução por pixels, consistentes em pequenos pontos de luz que formam a imagem, de
modo que, quanto maior o número de pixels em uma imagem, melhor a resolução.

Ex: 800x600 pixels = baixa resolução ≠ 1024x768 = alta resolução.

. Medida de polegadas, que corresponde a diagonal da tela, na qual cada polegada equivale a
2,54cm.

II. Impressoras

 Velocidade em PPM (páginas por minuto) ou CPS (caracteres por segundo).


 Resolução em DPI (pontos por polegada).

. Matriarcal (impacto): utilizada para emissão de pedidos e notas fiscais com impressão em
duas vias (carbono) e papel contínuo (sistema de fita) → modelo antigo em vias da
inexistência, diante da ascensão das notas fiscais eletrônicas.

V: baixo custo de cópia, baixa manutenção e impressão em carbono.

D: alto custo de compra, baixa velocidade, alto nível de ruído, baixa resolução.

. Jato de tinta: mais popular nas residências, com impressão por gotículas de tinta.

V: baixo custo de compra, baixo nível de ruído, média velocidade, média resolução.

D: alto custo de cópia.

. Laser: utiliza sistema de impressão por toner (tinta em pó).

V: médio custo de compra, baixo nível de ruído, alta velocidade, alta resolução, baixo custo
de cópia.

D: dificuldade de manutenção.

. Cera: utilizada em pequenas gráficas para impressão em alto relevo ou até mesmo estampa
de camisas, apresentando a melhor resolução.

V: baixo nível de ruído, alta velocidade, altíssima resolução.

D: alto custo de compra e alto custo de cópia.

. Térmica: muito limitada e de uso específico para impressão de cupom fiscal, recibo de cartão
de crédito e extratos bancários, uma vez que a impressão é perecível (com o tempo apaga do
papel), sendo a impressão realizada através da reação do papel ao calor.
. Plotter: uso específico para impressão de grande porte, como banner, plotagens, mapas e
projetos arquitetônicos.

. 3D: impressão de moldes, objetos.

Ex: usada em consultório odontológico para moldes dentários.

5. Barramentos (interfaces / portas / conectores / slots): conjunto de linhas de comunicação


que permitem a interligação entre dispositivos como a CPU, memória e outros periféricos.

I. USB (Universal Serial Bus → barramento universal de série): barramento mais adotado pelos
computadores, que simplificou a conexão de diversos tipos de aparelhos → única interface
(mais dinâmica) e protocolo).

. Características:

 Possibilita instalar e remover dispositivos sem reiniciar o SO.


 Aceita até 127 dispositivos simultaneamente.
 Plug and Play: tecnologia que permite conectar o dispositivo ao barramento e,
imediatamente o SO reconhece e instala.
 Interface dinâmica, que se destina a diversos dispositivos diferentes, por meio de um
único protocolo.
 Transmissão de dados e energia elétrica (possibilidade de carregar dispositivos na
entrada USB).

. Evolução na velocidade e transmissão de energia elétrica: USB 1.0 (12Mbps), USB 2.0
(480Mbps), USB 3.0 (4.8Gbps), USB 3.1 (10Gbps).

É possível conectar um dispositivo de uma geração em computador de outra, contudo, será


obedecida a velocidade de menor valor.

Exceção: USB 3.1, visto que a porta é diferente (formato do cabo distinto), sendo necessário
um adaptador.

Atualmente, existe um padrão de barramento de dados que permite a conexão de vários


periféricos externos ao computador, através de uma única interface e um único protocolo,
eliminando a necessidade de instalação e configuração de placas extras, trata-se do
barramento USB – certo.

II. Thurderbolt: barramento ultrarrápido para conectar dispositivos que demandam uma
banda de tráfego extremamente alta, como monitores de alta definição e dispositivos
multimídia.

. Características:

 Conecta dispositivos multimídia e monitores de vídeo.


 Altíssima velocidade.
 Transmissão de dados e energia elétrica.

. Versões: 1.0 (10Gbps), 2.0 (20Gbps), 3.0 (30Gbps).

III. HDMI (High-Definition Multimedia Interface): barramento totalmente digital, capaz de


transmitir em altíssima resolução, vídeo e áudio não comprimidos (substituição dos antigos
barramentos VGA e super vídeo).

. Características:

 Vídeo em altíssima resolução.


 Vídeo e áudio no mesmo cabo.

Para transmissão de vídeo, tem-se também o barramento DVI (Digital Visual Interface), sendo
este limitado, pois transmite apenas vídeo (e não áudio).

IV. SATA (Serial Ata): barramento interno usado na conexão do HD (disco rígido) e os drives
internos como o drive de CD e DVD, transferindo dados em série, utilizando dois canais
separados, um para enviar e outro para receber dados, o que reduz (ou quase elimina) os
problemas de sincronização e interferência, permitindo que frequências mais altas sejam
usadas nas transferências.

Sucessor do IDE (Integrated Drive Eletronics) que transfere dados em paralelo.

V. PCI (Peripheral Component Interconnect): barramento interno usado na conexão de placas


de expansão, como as placas de vídeo, som, rede, TV, adaptadoras.

VI. AGP (Accelerated Graphics Port): porta aceleradora gráfica é um barramento usado
exclusivamente na conexão de placa de vídeos aceleradoras (3D).

Possui maior velocidade em comparação a PCI.

O PCI-E (PCI Express) surge como substituto do AGP e PCI, oferecendo altíssimas velocidades
de transferência para placas de vídeo aceleradoras.

6. Computadores

I. Mesa / Desktop: computadores de mesa mais comuns em residências e escritórios.

II. Notebooks / Netbooks: computadores portáteis (≠ desktop, não permitem realizar muitas
mudanças e o acesso aos componentes internos é mais complicado e delicado).
III. Mainframe: computadores gigantes (ocupam salas e prédios inteiros) → caíram em desuso
em favor do servidor corporativo.

IV. Supercomputador: responsável por cálculos supervelozes, utilizados em centros de


pesquisa.

. Thin client (UFPR): modelo cliente-servidor de computador, que possui poucos ou nenhum
aplicativo, na medida em que depende de um servidor central (nuvem computacional) →
reduz os custos de aquisição e manutenção.

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