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Campo Grande/MS
Setembro de 2021
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SUMÁRIO
OBJETIVOS...............................................................................................................................3
I-INTRODUÇÃO TEÓRICA.....................................................................................................4
II-MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................................7
OBJETIVOS
I-INTRODUÇÃO TEÓRICA
velocidade do som.
Quando se solta uma barra
verticalmente, pode-se ver que
essa barra “pula”
ao atingir o solo, ou seja, quando
ela é solta e se choca contra o
piso, ocorre um pulso
de compressão em sua parte
inferior. Como o pulso se propaga
pela barra acaba
atingindo sua parte superior, e
assim é refletido, retornando à sua
parte inferior.
Quando esse pulso atinge a parte
inferior da barra, acaba que
restaurando a forma
original dela, por isso, ela exerce
uma força sobre o piso. Então o
piso acaba
8
di (t) q (t )
V B= + Ri ( t ) + (1)
dt c
Substituindo-se i = dq/dt, obtemos a Equação 2:
d2 q ( t ) dq ( t ) q ( t )
L· + R· + = VB (2)
dt
2
dt c
A solução geral dessa equação diferencial é a solução qh da equação homogênea
associada, somada a uma solução particular qp da equação completa, ou seja:
q (t)=qh (t )+ q p (t) (3)
A solução particular da Equação 2 é qp = aVB, que ao ser substituída na Equação 2
leva a a = C, ou seja:
q p ( t )=CV B (4)
A equação homogênea associada à equação diferencial descrita na Equação 2 é:
2
d qh (t ) dqh (t ) q h ( t )
L· + R· + =0 (5)
d t2 dt c
Para encontrarmos a solução da equação diferencial representada pela Equação 5,
observemos que ela envolve funções cujas derivadas primeira e segunda são proporcionais a
elas mesmas. As funções que satisfazem a essas condições são a função exponencial e as
funções seno e cosseno. Como podemos representar as funções seno e cosseno por
exponenciais complexas, vamos supor uma solução geral do tipo, dado pela Equação 6:
rt
q h ( t )=be , (6)
onde b e r são constantes, de forma que:
d qh (t )
=r q h( t), (7)
dt
e:
2
d q h(t ) 2
2
=r qh (t ) (8)
dt
Assim, para que a equação diferencial descrita na Equação 5 seja satisfeita devemos
ter:
2 2
r +2 αr+ ωo =0, (9)
Onde:
R
α= , (10)
2L
e
1
ω o=
, (11)
√ LC
Resolvendo a Equação 9 encontramos parar os seguintes valores:
14
r 2=+ α −√ α −ωo ,
2 2
(13)
(14)
com j=√−1 e:
ω '=√ ω2o−α 2 , (15)
A Equação 16 nos mostra que a carga no capacitor é composta de duas partes. Uma
parte oscilante, que é chamada de transiente (ou transitório), cuja frequência f’ = ω’/2 é
aproximadamente a frequência de ressonância do circuito, que é modulada por uma função
exponencial decrescente, que tende a zero. A outra parte é fixa, que é a carga que o capacitor
terá após cessado o efeito do transiente. Novamente, para observarmos as oscilações no
regime subcrítico devemos usar um gerador de sinais, que ao invés de gerar uma voltagem
no circuito variando de 0V a VB, como assumimos em toda a discussão do problema, gera
uma onda quadrada com amplitude variando de –V0 a V0. O efeito dessa mudança altera a
condição inicial do problema. A nova condição inicial para a carga do capacitor quando o
circuito é chaveado para a posição “B” passa a ser q(t =0) = - CV 0 e não “zero”, como
assumimos na discussão anterior. Isto faz com que a solução descrita pelas Equações 16 e 17
seja modificada para:
15
e
V C ( t ) =V 0 [ 1−e cos ( ω t ) ] . (19)
−αt '
Assim a parcela da carga total que oscila no tempo, nos pontos de máximo ou
mínimo da função “cosseno”, é dada em módulo por:
q oscilante ( t )=q0 e−α t .n
(20)
onde qo =2CV0 e os instantes de tempo tn são aqueles que fazem cos( ω’tn)= 1, ou seja:
T'
t n=n , n={ 0,1,2,3 , … } ; (21)
2
com:
' 2π
T= '
; (22)
ω
T’ é o período das oscilações da voltagem no capacitor. Assim, para os instantes de tempo
tn, podemos escrever:
|𝐕𝐂(𝐭𝐧)| = 𝚫𝐕𝐞-𝛂𝐭𝐧, (23)
com ΔV = 2Vo.
16
II-MATERIAIS E MÉTODOS
270
α= = 1,53·103 Ns/m (i)
2· 0,088 H
Materiais
Resistores de 270Ω, 1.483 Ω, 2.966Ω, 5.932Ω e 11.865 Ω;
Indutor de 88mH;
Capacitor de 10nF;
Gerador de tensão pulsada;
Osciloscópio.
Metodologia
II.1 – Constante de tempo e frequência de oscilação do circuito RLC
Figura 2-Circuito RLC em série, usando gerador de sinais, com resistor, R = 270Ω, indutor, L = 88mH e
capacitor, C = 10nF, para estudo da tensão no capacitor, VC, em função do tempo.
III-RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 3- Representação das curvas da tensão, do gerador de sinais, Vg, e da tensão no capacitor, VC, por um
período completo.
Figura 4-Tensão no capacitor, VC, e no gerador de sinais, Vg, em função do tempo, t, por um
semiperíodo de oscilação.
Dessa forma, temos uma transferência periódica de energia entre o capacitor e o indutor, que
é amortecida pelo resistor. A Figura 4 mostra, portanto, todas as características do
comportamento descrito pela Equação 19.
A partir do gráfico da Figura 4, construiu-se um gráfico em escalar linear dos
módulos das amplitudes máximas, |Vc(tn)|, em função dos respectivos tempos, t n, conforme
Figura 5, para o estudo do comportamento e determinação constante de amortecimento, .
t = 6,6·10-4s (ii)
√( )
2 2
1 R
ω '= −( ) (25)
√ LC 2L
Substituindo os valores temos:
𝝎’ = 33.675 (rad/s) (v)
|33.675−33.599|
E(%) = ×100= 0,23% (vi)
33.675
Figura 6-Tensão no capacitor, VC, e no gerador de sinais, Vg, em função do tempo, t, por um semiperíodo de
oscilação, em regime crítico de amortecimento na condição, A: ¿❑0 /4 , B: ¿❑0 /2 e C: ¿❑0 .
Isso pôde ser melhor observado através do gráfico da Figura 6, onde aumentando a
resistência do circuito e por consequência aumentando o coeficiente de amortecimento, a
iminência do sistema em parar de oscilar em Figura 6.A e B, e em C quando a resistência
aumenta o suficiente para que o circuito assuma um regime crítico de amortecimento.
III.3- Transição do regime subcrítico para supercrítico
Utilizando o mesmo circuito, da Figura 2, para realizar uma transição do regime
subcrítico para supercrítico, estabelecemos a condição α=ω0, reajustando um novo valor para
a resistência:
4L
R= R= 11.865 (x)
√ LC
Figura 7-Tensão no capacitor, VC, e no gerador de sinais, Vg, em função do tempo, t, por um semiperíodo de
oscilação, em regime crítico de amortecimento na condição de ¿ 20.
IV-CONCLUSÃO
V-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]- Transientes em Circuitos RC e RL, https://www.google.com/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi0 17TH
jcjvAhVrF7kGHVROBwwQFjAAegQIARAD&url=https%3A%2F%2Fcaxias.ufrj.br%2Fimages%
2FLab_Didatico%2FFisica%2FFISEXP_3%2FExp_3-
[2]- Transientes_em_circuitos_RC_e_RL_alimentados_com_onda_quadrada.pdf&usg=AOvVaw0l
mzpY1oV5t-HkfGYY62L5, consultado em 15/03/2021.
[3]- Robert L. Boylestad, Introdução à Análise de Circuitos, 12ª. Edição, Pearson Prentice Hall,
2012.
[4]- Young, Hugh D.; Freedman, Roger A., Física IV - Ótica e Física Moderna, 12a ed. São Paulo,
Addison Wesley, 2008;