Você está na página 1de 11

Universidade de Brasília – UnB

Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS


Disciplina: Fundamentos do Desenvolvimento Sustentável
Professores: Saulo Rodrigues Filho e Frédéric Mertens
Semestre: 2/2020
Horário: 3ª feira –14:00 às 17:40h

APRESENTAÇÃO

Ao longo das últimas décadas, a humanidade vem experimentando um modelo de


desenvolvimento econômico que negligencia aspectos ambientais, uma vez que a
racionalidade econômica vigente, neoclássica, não reconhece os limites impostos por
sistemas naturais à expansão das economias.
Neste sentido, o conceito de desenvolvimento sustentável vem se firmando como novo
paradigma do século XXI. Enquanto conceito normativo, inclui objetivos sociais, econômicos,
ambientais e institucionais, e coloca em questão a orientação em favor do liberalismo
econômico, a partir do entendimento de que as dimensões socioeconômica (Picketty, 2014)
e ambiental requerem estratégias regulatórias específicas por parte do Estado.

O avanço no entendimento da ciência da sustentabilidade, apesar de relativamente recente,


permite observar uma crescente conscientização por parte da comunidade científica, dos
governos e da sociedade civil. Os resultados se traduzem em diretrizes, mecanismos e
instrumentos que pretendem viabilizar o equilíbrio necessário entre desenvolvimento
econômico, equidade social e conservação ambiental.

No âmbito internacional, registra-se um esforço no sentido de estabelecer acordos


multilaterais para o enfrentamento da crise socioambiental global. Entretanto, a
implementação de ações voltadas para o desenvolvimento sustentável esbarra em
obstáculos importantes, com destaque para a lógica BAU (business as usual). Em âmbito
nacional, a ausência de uma base sólida de dados ambientais e de transversalidade da
temática socioambiental por todos os setores da gestão pública, constituem barreiras à
incorporação da sustentabilidade como estratégia de desenvolvimento.

OBJETIVO

O objetivo geral da disciplina é apresentar um marco de referência conceitual necessário a


uma visão crítica sobre a ciência e gestão da sustentabilidade, apresentando e discutindo os
temas mais reconhecidos na comunidade acadêmica, assim como os principais instrumentos
de políticas públicas, disponíveis ou potenciais, voltados à implementação de políticas de
desenvolvimento sustentável.
A disciplina visa ainda capacitar e oferecer uma formação integrada acerca dos conceitos,
fundamentos científicos e instrumentos de gestão disponíveis para a promoção do
desenvolvimento sustentável.

EMENTA

1
Introdução dos principais fundamentos e evidências científicas relacionados à emergência
do paradigma da sustentabilidade, envolvendo limites ambientais (fronteiras planetárias) e
suas interações com os aspectos sociais e econômicos do desenvolvimento. Serão abordados
conceitos e tipologias de sistemas sócio-ecológicos, e os conflitos relacionados à gestão
socioambiental e ao uso dos recursos naturais. O surgimento e evolução histórica da questão
ambiental e o papel do Brasil como player importante nos acordos internacionais, com
destaque para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, a
Convenção da Diversidade Biológica e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
De modo complementar, serão abordados os princípios e instrumentos que regem a Política
Nacional de Meio Ambiente, e as interfaces potenciais existentes com outras políticas
públicas que podem promover uma ação sinérgica tendo a gestão da sustentabilidade como
perspectiva. Os principais temas tratados na disciplina estão estruturados como a seguir:

Desafios e contradições para a promoção do desenvolvimento sustentável (ecologia, política,


cultura e economia), bem-estar humano e bem-estar dos ecossistemas;
Mudanças ambientais globais versus regionais/locais: elementos indutores de novos
enfoques teóricos e metodológicos (demografia, mudança climática, energia, recursos
hídricos, biodiversidade, capacidade de suporte e fronteiras planetárias)
Assentamentos humanos, migração e exílio ambiental, mudanças de uso da terra;
Governança: acordos ambientais multilaterais internacionais (biodiversidade, clima, resíduos
transfronteiriços, conferências de Estocolmo-72 à Rio+20)
Sistemas sócio-ecológicos, resiliência, definições, escalas local x global, urbano versus
rural;
Política e Gestão ambiental (políticas públicas, instrumentos econômicos e normativos,
transversalidade);

Grandes eixos de temas relacionados ao desenvolvimento sustentável:

Agricultura e sustentabilidade
Energia e sustentabilidade
Recursos hídricos e sustentabilidade
Cidades e sustentabilidade
Biodiversidade e sustentabilidade
Mudanças Climáticas
Desigualdade social

AVALIAÇÃO

Seminários temáticos baseados na apresentação e debate de artigos científicos sobre o tema


do dia, em equipe: 50% da nota final.
Participação dos alunos em sala de aula. Apresentação do projeto no final da disciplina.
Inclui assiduidade e pontualidade: 50 % da nota final.

2
NORMAS

As aulas são presenciais. Em caso de necessidade, será respeitado o limite regimental de


25% de faltas.
Pede-se aos alunos que desliguem ou ponham em modo silencioso seus telefones celulares
ao entrar em sala de aula.
Todos devem ler os trabalhos indicados como leitura obrigatória a cada semana. Todo
trabalho escrito deverá seguir normas de citação. Quando o(a) aluno(a) utilizar
idéias/trechos de trabalhos de outros autores, o devido crédito deverá ser dado. O uso de
material alheio sem a devida citação caracteriza plágio e implicará na reprovação do aluno.

PROGRAMAÇÃO DE AULAS

A disciplina contará com 15/16 aulas (4 créditos). As aulas e as respectivas leituras estão
listadas por ordem cronológica.

PROGRAMA GERAL:

1a aula (02/2): Introdução ao curso: objetivos, programa e avaliação. Os desafios e


oportunidades da Sustentabilidade.

Enviar para os e-mails dos professores


Nome completo
Formação na graduação
Titulo e objetivos do projeto de mestrado
Orientador

2a aula (09/2): Desafios e contradições para a avaliação da sustentabilidade (ecologia,


política, economia e cultura), desigualdade, bem-estar humano e bem-estar dos
ecossistemas.

Cada aluno(a) deve estar pronto(a) para apresentar as mensagens principais do texto, em,
no máximo 10-15 minutos. Quem quiser poderá usar uma apresentação do tipo Power Point
ou similar. Os professores escolherão o(a) aluno(a) que realizará a apresentação do texto.

 Picketty, T., Saez, E. 2014. Inequality in the long run. Science.


 Neumayer, E. 2010. Human Development and Sustainability. UNDP Research Paper.

3
 STIGLITZ-SEN-FITOUSSI (2009) Report by the Commission on the Measurement of
Economic Performance and Social Progress. Capítulos 2 e 3.

3aaula (23/2): Fundamentos e fragilidades de uma ciência emergente. A sustentabilidade


segundo a abordagem da vulnerabilidade.

 Clark, William C., P. J. Crutzen, and H. J. Schellnhuber. 2004. Science for global
sustainability. In Earth Systems Analysis for Sustainability, eds. H. J. Schellnhuber, P. J.
Crutzen, W. C. Clark, C. Martin and H. Hermann, 1-28. Cambridge, MA: MIT Press.
 Reid, W.V. et al, 2010. Earth System Science for Global Sustainability: Grand
Challenges. Science, 330, 916-917.
 Spangenberg, J. 2011. Sustainability science: a review, an analysis and some empirical
lessons. Environmental Conservation, 38(3):275–287.

4a aula (02/3): Sustentabilidade: uma questão multiescalar, multinível e multisetorial

Parte 1: Apresentação do professor

 Elementos, interações, organização hierárquica e emergência


 Escalas temporal, espacial, jurisdicional, ecológica, de conhecimento: conceitos,
níveis, conexões, desafios e estudos de caso.

Parte 2: Apresentação e debate de artigos em sala de aula

 Mayer AL et al. (2005) Importing Timber, Exporting Ecological Impact. Science, 308:
359-360.
 Kremen et al. (2000) Economic Incentives for Rain Forest Conservation Across Scales.
Science, 288: 1828-1832.
 Jackson JBC et al. (2001) Historical Overfishing and the recent collapse of coastal
Ecosystems, Science, 293: 629-638.
 Ramesh, N., Rising, J. A., & Oremus, K. L. (2019). The small world of global marine
fisheries: The cross-boundary consequences of larval dispersal. Science, 364(6446),
1192-1196.

5a aula (09/3): Sustentabilidade: uma questão multiescalar, multinível e multisetorial

Parte 1: Apresentação do professor

 Desafios das perspectivas multiescalar, multinível e multisetorial para a


sustentabilidade

4
Parte 2: Aplicação dos conceitos da aula “Sustentabilidade: uma questão multiescalar,
multinível e multisetorial” nos projetos de pesquisa. Enviar a apresentação Power Point (ou
similar) por e-mail até a data:

Usar o artigo de Cash et al., 2006 como referência conceitual.


Cash, D., Adger, W. N., Berkes, F., Garden, P., Lebel, L., Olsson, P., ... & Young, O. (2006).
Scale and cross-scale dynamics: governance and information in a multilevel world. Ecology
and society, 11(2).

Apresentação do trabalho individual


Máximo 10 minutos
Estrutura da apresentação
Título (1 slide)
Problemática (1 slide)
Objetivos (1 slide)
Perspectiva multi-nível e multi-Escala (1-5 slides)

 Identifique na problemática do seu projeto de pesquisa as diversas escalas com seus


respectivos níveis: use no mínimo as escalas espacial, administrativa (organização dos
atores) e temporal.
 Identifique e caracterize, na problemática do seu projeto de pesquisa, as possíveis
conexões entre os níveis: diferencie entre as conexões entre níveis de uma mesma
escala e entre níveis de escalas diferentes.
 Identifique, na problemática do seu projeto de pesquisa, os possíveis desajustes
entre as escalas espacial, administrativa (organização dos atores) e temporal, como,
por exemplo, entre os processos de gestão dos recursos naturais e os processos
ecológicos.
 Identifique nessa problemática o nível de análise do seu projeto de pesquisa.

6a aula (16/3): Mudanças ambientais globais versus regionais/locais. Resiliência, avaliações


multiescalares. O Antropoceno e as Fronteiras Planetárias.

 Steffen, W. et al. 2015. Planetary boundaries: Guiding human development on a


changing planet. Science, 2015.
 Rockström, J., W. Steffen, K. Noone, A. Persson, F. S. Chapin 3rd, E. F. Lambin, T. M.
Lenton, M. Scheffer, C. Folke, H. J. Schellnhuber, B. Nykvist, C. A. de Wit, T. Hughes, S.
van der Leeuw, H. Rodhe, S. Sörlin, P. K. Snyder, R. Costanza, U. Svedin, M.
Falkenmark, L. Karlberg, R. W. Corell, V. J. Fabry, J. Hansen, B. Walker, D. Liverman, K.
Richardson, P. Crutzen, J. A. Foley, 2009. A safe operating space for humanity. Nature
461, 472–475.

5
 Barnosky, A.D. et al. 2014. Introducing the Scientific Consensus on Maintaining
Humanity’s Life Support Systems in the 21st Century: Information for Policy Makers.
The Anthropocene Review, Vol. 1(1) 78–109.
 Costanza, R., Graumlich, L.J., Steffen, W. 2007. Sustainability or Collapse: Lessons
from Integrating the History of Humans and the Rest of Nature. In: Sustainability or
Collapse?
An Integrated History and Future of People on Earth. MIT Press.

7ª aula (23/3): Interações entre os sistemas sociais e ecológicos e sustentabilidade

Parte 1: Apresentação do professor

 Nexus (ver aula Nexus e mudanças climáticas)


 Telecoupling
 Redes sócio-ecologicas

Parte 2: Apresentação e debate de artigos em sala de aula

Telecoupling

 Liu, J., Hull, V., Batistella, M., DeFries, R., Dietz, T., Fu, F., ... & Zhu, C. (2013). Framing
sustainability in a telecoupled world. Ecology and Society, 18(2).
 Liu, J., Dietz, T., Carpenter, S. R., Alberti, M., Folke, C., Moran, E., ... & Ostrom, E.
(2007). Complexity of coupled human and natural systems. Science, 317(5844), 1513-
1516.
 Liu, J., Yang, W., & Li, S. (2016). Framing ecosystem services in the telecoupled
Anthropocene. Frontiers in Ecology and the Environment, 14(1), 27-36.
 Nepstad, D., McGrath, D., Stickler, C., Alencar, A., Azevedo, A., Swette, B., ... & Hess,
L. (2014). Slowing Amazon deforestation through public policy and interventions in
beef and soy supply chains. science, 344(6188), 1118-1123.

Redes socio-ecologicas

 Bodin, Ö., & Crona, B. I. (2009). The role of social networks in natural resource
governance: What relational patterns make a difference? Global environmental
change, 19(3), 366-374.

8ª aula (30/3): O desafio dos países menos desenvolvidos para a sustentabilidade global.
Justiça ambiental. Desigualdades de gênero, mudanças climáticas e de uso da terra.

6
 Hassan, F.A. 2007. The Lie of History: Nation-States and the Contradictions of

Complex Societies (Chapter 11, pg.169-196). In: Sustainability or Collapse?
An
Integrated History and Future of People on Earth. Eds: Costanza, R., Graumlich, L.J.,
Steffen, W. MIT Press.
 UNDP, 2019. Relatório do Desenvolvimento Humano. Capítulos 4 e 5.
 Kates, R. and Dasgupta, P. 2007. African poverty: A grand challenge for sustainability
science. PNAS.

9ª aula (06/4): Interações entre os sistemas sociais e ecológicos e sustentabilidade

Parte 1: Apresentação do professor


Recursos virtuais, comercio internacional e desigualdades

Parte 2: Apresentação e debate de artigos em sala de aula - Recursos virtuais

 Allan, J. A. (1998). Virtual water: a strategic resource. Ground water, 36(4), 545-547.
 Hoekstra, A. Y. (2003). Virtual water: An introduction. Virtual water trade, 13.
 Hoekstra, A. Y., & Hung, P. Q. (2005). Globalisation of water resources: international
virtual water flows in relation to crop trade. Global environmental change, 15(1), 45-
56.
 Hoekstra, A. Y., & Mekonnen, M. M. (2012). The water footprint of humanity.
Proceedings of the national academy of sciences, 109(9), 3232-3237.
 Wiedmann, T., & Lenzen, M. (2018). Environmental and social footprints of
international trade. Nature Geoscience, 11(5), 314-321.
 Silva FDS, Carvalheiro LG, Aguirre-Gutiérrez J, Lucotte M, Guidoni-Martins K, Mertens
F (2021) Virtual pollination trade uncovers global dependence on biodiversity of
developing countries. Science Advances, in press.

10ª aula (13/4): A abordagem Nexus como adaptação às mudanças climáticas.

 Rasul, G., Sharma, B. 2016. The nexus approach to water–energy–food security: an


option for adaptation to climate change. Climate Policy, 16, 682-702.
 Araujo, M et al. The socio-ecological Nexus+ approach used by the Brazilian Research
Network on Global Climate Change. Current Opinion in Environmental Sustainability,
39:62–70, 2019.
 Milhorance, C. et al, 2019. O desafio da integração de políticas públicas para a
adaptação às mudanças climáticas no Semiárido Brasileiro. Revista Brasileira de
Climatologia, 24, 175-195.

7
11ª aula (20/4): Dinâmicas não lineares, principio de precaução, incertezas,
retroalimentações

Parte 1: Apresentação do professor

Parte 2: Apresentação e debate de artigos em sala de aula

 Scheffer, M., Carpenter, S., Foley, J. A., Folke, C., & Walker, B. (2001). Catastrophic
shifts in ecosystems. Nature, 413(6856), 591.
 Cochrane, M. A., Alencar, A., Schulze, M. D., Souza, C. M., Nepstad, D. C., Lefebvre, P.,
& Davidson, E. A. (1999). Positive feedbacks in the fire dynamic of closed canopy
tropical forests. Science, 284(5421), 1832-1835.
 Rathwell, K. J., & Peterson, G. D. (2012). Connecting social networks with ecosystem
services for watershed governance: a social ecological network perspective highlights
the critical role of bridging organizations. Ecology & society, 17(2), 24.
 Bodin, Ö., & Tengö, M. (2012). Disentangling intangible social–ecological
systems. Global Environmental Change, 22(2), 430-439.

12a aula (27/4): Governança: Acordos ambientais multilaterais – Convenções da diversidade


biológica, de mudanças climáticas e os ODS.

 BURSZYTN, M.A.A. & BURSZTYN, Marcel. Fundamentos de Política e Gestão


ambiental: caminhos para a sustentabilidade. Garamond. 2013.
 Lemos, M.C., Agrawal, A. 2006. Environmental Governance. Annu. Rev. Environ.
Resour. 2006. 31:297–325.
 MITCHELL, R.B. International Environmental Agreements: A Survey of Their Features,
Formation, and Effects. Annu. Rev. Environ. Recourse. 2003. 28:429–461.
 DIETZ, T., OSTROM, E., STERN, P.C. The Struggle to Govern the Commons. Science.
Vol. 302, 1907-1912. 2003

13a aula (04/05): Governança e pesquisa num mundo interconectado e multinível

Parte 1: Apresentação do professor


Pesquisa participativa, diversidade e conhecimentos

Parte 2: Apresentação e debate de artigos em sala de aula

8
 Brondizio, E. S., O’brien, K., Bai, X., Biermann, F., Steffen, W., Berkhout, F., ... & Chen,
C. T. A. (2016). Re-conceptualizing the Anthropocene: A call for collaboration. Global
Environmental Change, 39, 318-327.
 Holling, C. S., & Meffe, G. K. (1996). Command and control and the pathology of
natural resource management. Conservation biology, 10(2), 328-337.
 Cornwall A & Jewkes R (1995). What is Participatory Research?. Social Science and
Medicine. v, 41. n, 12. p, 1667-1676. 1995.
 Pretty, J. (1995) Participatory learning for sustainable agriculture, World
Development, 23 (8), 1247–1263.
 Biggs S (1989) Resource-poor farmer participation in research: a synthesis of
experiences from nine National Agricultural Re- search Systems. In: OFCOR
Comparative Study Paper No. 3. The Hague, Netherlands: International Service for
National Agri- cultural Research, pp 3–37
 Arun Agrawal A (2009) Why "indigenous" knowledge? Journal of the Royal Society of
New Zealand, 39 (4): 157-158.
 Raymond CM et al (2010) Integrating local and scientific knowledge for
environmental management. Journal of Environmental Management, 91: 1766-1777.

14ªAula (11/05): Aplicação dos conceitos da disciplina nos projetos de pesquisa

15a aula (18/05): Aplicação dos conceitos da disciplina nos projetos de pesquisa

16ª aula: ?

7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Alcamo, Joseph, Detlef van Vuuren, Claudia Ringler, Wolfgang Cramer, Toshihiko Masui,
Jacqueline Alder, andKerstinSchulze. 2005. Changes in nature’s balance sheet: Model-based
estimates of future worldwide ecosystem services. Ecology and Society 10 (2): 19. [2.4.3.3]

http://www.ecologyandsociety.org/vol10/iss2/art19
Abers, R. e Jorge, K., 2005. Descentralização da gestão da água. Ambiente & Sociedade – Vol.
VIII nº. 2 jul./dez. 2005.

BURSZYTN, M.A.A. & BURSZTYN, Marcel. Fundamentos de Política e Gestão ambiental:


caminhos para a sustentabilidade. Garamond. 2013.

9
Clark, William C., P. J. Crutzen, and H. J. Schellnhuber. 2004. Science for global sustainability.
In Earth Systems Analysis for Sustainability, eds. H. J. Schellnhuber, P. J. Crutzen, W. C. Clark,
C. Martin and H. Hermann, 1-28. Cambridge, MA: MIT Press.

Dalal-Clayton, B., and Sadler, B., 1999. Strategic Environmental Assessment: a Rapidly
Evolving Approach. INTERNATIONAL INSTITUTE FOR ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT,
Environmental Planning Issues No. 18.

Daily, Gretchen C., Tore Soderqvist, Sara Aniyar, Kenneth Arrow, Partha Dasgupta, Paul R.
Ehrlich, Carl Folke, AnnMariJansson, Bengt-Owe Jansson, Nils Kautsky, Simon Levin, Jane
Lubchenco, Karl-GoranMaler, David Simpson, David Starrett, David Tilman, and Brian Walker.
2000. The value of nature and the nature of value. Science 289 (5478): 395-396.

DIETZ, T., OSTROM, E., STERN, P.C. The Struggle to Govern the Commons. Science. Vol. 302,
1907-1912. 2003

Kates, Robert W. 2000. Population and consumption: What we know, what we need to
know. Environment 42 (3): 10-19. [3.2.5]
http://www.rwkates.org/pdfs/a2000.01.pdf

Kates, Robert, Thomas M. Parris, and Anthony A. Leiserowitz. 2005. What is sustainable
development? Environment 47 (3): 9-21. [1.1]
http://www.environmentmagazine.org/Editorials/Kates-apr05-full.html

Lambin, E. et al, 2001. The causes of land-use and land-cover change: moving beyond the
myths. Global Environmental Change. Volume 11, Issue4, December 2001, ps 261-269.

Millennium Ecosystem Assessment. 2005. Summary for decision makers. In Ecosystems and
Human Well-being: Synthesis, 1-24. Washington, D.C.: Island Press. [1.3.7]
http://www.maweb.org/en/Synthesis.aspx

MITCHELL, R.B. International Environmental Agreements: A Survey of Their Features,


Formation, and Effects. Annu. Rev. Environ. Recourse. 2003. 28:429–461

MORAN, E. E E. OSTROM, 2006. Ecossistemas florestais e Interações Homem-ambiente.


Capitulo 2 – Teorias subjacentes ao estudo de interações homem-ambiente.Edusp / Senac.

10
Ostrom, Elinor, and HariniNagendra. 2006. Insights on linking forests, trees, and people from
the air, on the ground, and in the laboratory. Proceedings of the National Academy of
Sciences 103 (51): 19224-19231. [2.4.3.4.2]
http://www.pnas.org/content/103/51/19224.full.pdf

Parris, Thomas M., and Robert W. Kates. 2003. Characterizing and measuring sustainable
development. Annual Review of Environment and Resources 28: 559-586. [2.4.2.1]

Partidário, M.do R., 2006. Conceptos, evolución y perspectivas de la

Evaluación Ambiental Estratégica. Seminario de Expertos sobreLa Evaluación Ambiental


Estratégica en Latinoamérica en formulación y gestión de políticas. Santiago de Chile, 20-22
de noviembre de 2006 (actualizado el 14 de enero de 2008).

Puppin de Oliveira. J.A., 2003. Instrumentos econômicos para a gestão ambiental: lições das
experiências nacional e internacional. Série Construindo os Recursos do Amanhã, NEAMA,
Salvador, BA. Caps 1 a 8.

RODRIGUES-FILHO, S. e Santos, A. S. Um Futuro Incerto: Mudanças Climáticas e a Vida no


Planeta. Rio de Janeiro, Garamond, 2011. 112 p.

Smith et al, 2008. Greenhouse gas mitigation in agriculture. Phil. Trans. R. Soc. B 2008 363,
789-813

Soares, B. et al., 2005. Cenários de desmatamento para a Amazonia ESTUDOS AVANÇADOS


19 (54).

Sparovek, G. (Ed.). (2003). A qualidade dos assentamentos da reforma agrária brasileira.


Projeto de Cooperação Técnica MDA/FAO. São Paulo, Páginas e Letras Editora.

Turner II, Billie L., and Paul Robbins. 2008. Land-change science and political ecology:
Similarities, differences, and implications for sustainability science. Annual Review of
Environment and Resources 33: 295-316.

VIOLA, Eduardo. Brazil in the context of global governance politics and climate change, 1989-
2003.Ambiente e Sociedade, Jan./June 2004, vol.7, no.1, p.27-46.

Wilbanks, Thomas J., J. Timothy Ensminger, and C. K. Rajan. 2007. Climate change
vulnerabilities and responses in a developing country city: Lessons from Cochin, India.
Environment 49 (5): 32-33.

11

Você também pode gostar