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Família SIMATIC S7

S7-200
I0.0 Q0.0 Mic ro PLC 212
SF
SIEMENS
RUN I0.1 Q0.1

STOP I0.2 Q0.2

I0.3 Q0.3

I0.4 Q0.4

I0.5 Q0.5

I0.6 X 2

SIMATIC I0.7 3 4

S7-200

S7-300

S7-400

SIMATIC S7 Date : 07/10/00


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Conteúdo Página

SIMATIC - A família SIMATIC S7........................................................ 2


S7-200 Características........................................................................ 3
S7-300 Características........................................................................ 4
S7-400 Características........................................................................ 5
Multi-point Interface (MPI) ................................................................. 6
Redes de Comunicação...................................................................... 7
Terminais de Programação PG 720/740 ............................................ 8

CURSO BÁSICO DE STEP 7 1


A família SIMATIC
Grande Porte modular modular
Médio Porte

SIMATIC SIMATIC
S7 - 400 M7 - 400

Pequeno Porte
modular modular complete

SIMATIC SIMATIC SIMATIC


S7 - 300 M7 - 300 C7 - 620

Micro - PLC compacto

SIMATIC
S7 - 200

SIEMEN S

PG 740

Software Terminal de Programação Redes de I/O distribuída Interface HomemMáquina


Comunicação UEBER_T1D

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SIMATIC
A família SIMATIC representa não somente uma linha de CLP’s, e sim toda uma linha de produtos de
AUTOMAÇÃO TOTALMENTE INTEGRADA.

SIMATIC S7
Os Controladores Lógicos Programáveis da família SIMATIC S7 podem ser divididos em: Micro PLC (S7-200),
pequeno/médio porte (S7-300) e médio/grande porte (S7-400).

SIMATIC M7
O CLP M7 é um computador PC-AT compatível, com o mesmo desempenho, a mesma funcionalidade e o
ambiente de programação de um microcomputador.

SIMATIC C7
Este é um sistema completo, é a combinação do CLP ( S7-300) e um painel de operação (HMI Operator
Interface) em uma única unidade.

Software
O SIMATIC Software é um projeto modular. Ele consiste do Software Básico STEP 7 e Pacotes Opcionais,
instalados a parte. Os Pacotes Opcionais podem ser linguagens de programação adicionais tais como S7-
GRAPH, SCL, CFC, SFC e pacotes para diagnósticos, simulações, documentação e Teleservice.

Terminais de Programação
São PC’s AT compatíveis com todas as interfaces necessárias e softwares básicos de programação pré-
instalados. Disponíveis desde laptop até desktop.

Redes de Comunicação
As redesAS-I, Profibus e Industrial Ethernet estão disponíveis para troca de dados entre sistemas de PLC’s.

I/O Distribuídos
Para economizar em cabos, existe a possibilidade da utilização de I/O’s remotos em um projeto distribuído.
Uma configuração distribuída, no que se refere à sua parametrização/programação, não difere de um
configuração central.

Interface Homem-Máquina
Para comunicação Homem-Máquina, existe a Interface de Operação SIMATIC HMI. Estas interfaces são
totalmente integráveis à toda família SIMATIC.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 2


S7- 200 Características

Micro PLC 212 EM 221


SIEMENS SF I.0 Q.0 DI 8 x DC24V
RUN I.1 Q.1 I.0
STOP I.2 Q.2 I.1
I.3 Q.3 I.2
I.4 Q.4 I.3
I.5 Q.5 I.4
I.6 I.5
I.7
I.6
SIMATIC
I.7
S7-200

CPU Módulo de Expansão


digital/analógica

SIEMENS TD 200
Target Position 125 mm
Axle Ready

F5 F6 F7 F8
F1 F2 F3 F4

SHIFT
ESC ENTER

Painel de Operação TD 200

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S7-200
O S7-200 é o micro-CLP da família SIMATIC S7.

Características
O S7-200 tem as seguintes características e funções:
- baixo preço
- “Totalmente compacto” com fonte de alimentação, CPU e entradas/saídas integradas em um único
dispositivo.
- "Micro PLC" com funções integradas
- Pode ser expandido em até sete módulos
- Software baseado em DOS ou Windows (STEP 7 MICRO/DOS ou STEP 7 MICRO/WIN)

Funções
- Alimentação das entradas digitais (sensores) integrada
- Forçar entradas e saídas
- Acesso direto às entradas/saídas
- Relógio de tempo real integrado 1
- 1
Dois potenciômetros analógicos integrados
- 1
Duas saídas em pulsos integradas
-
Entradas digitais comandadas por interrupções
- Contadores de alta velocidade integrados (7 a 20kHz).

1
CPU 214 ou maior

CURSO BÁSICO DE STEP 7 3


S7- 300 Características

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S7-300
O S7-300 é o pequeno e totalmente modular CLP da família SIMATIC S7.

Características
- Diversas CPU’s com diferentes capacidades.
- Extensivo espectro de módulos.
- Pode ser expandido em até 32 módulos.
- Módulos integrados em barramento backplane
- Pode ser ligado em rede com interface multi-point (MPI), PROFIBUS e Industrial
Ethernet.
- Conexão central com PC acessa todos os módulos (FM e CP).
- Sem regras para alocação das placas.
- Configuração e parametrização via software STEP 7.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 4


S7- 400 Características

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S7-400
O controlador lógico programável S7-400 abrange aplicações de médio e grande porte. A família
da CPU S7-400 tem um set de instruções poderoso (igual ao do S7-300) e
esquema de endereçamento simples.

Memória de Trabalho
A partir de 48 KB até 2 Mega.

Sinais Digitais
A partir de 64K até 256K.

Sinais Analógicos
A partir de 4K até 16K.

Memory Markers
Flags - A partir de 4K até 16K.

Tempo de Ciclo
A partir de 0,08 µs até 0,2 µs por instrução binária.

Multiprocessamento
Até quatro CPUs podem ser usadas no rack central.

Comunicação
Via MPI, ponto-a-ponto, PROFIBUS e Industrial Ethernet .

CURSO BÁSICO DE STEP 7 5


Multi-point Interface (MPI)
S7-300 S7-300

CPU 1 CP FM CPU 2 CP FM

MPI como um K-Bus MPI como um K-Bus

conexão do PG via MPI conexão de CLP’s via MPI


conexão do OP via MPI

PG 720

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MPI
A Multi-Point Interface, MPI tem como objetivo conectar o CLP ao terminal de programação ou à interface de
operação, ou ainda a outros controladores lógicos programáveis (PLC’s). Na unidade central de processamento
(CPU), existe somente uma interface MPI, porém é possível acessar através dela todos os outros módulos
programáveis, tais com FM’s.

Possibilidades de Conexão
Vários dispositivos podem estabelecer simultaneamente conexão de dados com a CPU. Isto significa que o
terminal de programação e o painel de operação podem ser operados simultaneamente, e ainda outros PLC’s
adicionais podem ser conectados. As quantidades de conexões que podem ser operadas simultaneamente
dependem da CPU. Exemplo: são possíveis quatro conexões de comunicação ativa por nó para a CPU 314.

Características da MPI
A interface MPI suporta displays, painéis de operação e terminais de programação Siemens. A MPI oferece as
seguintes possibilidades:
- Programação de CPU’s e módulos inteligente
- Funções de monitoração do sistema e funções de informações
- Troca de dados entre controladores lógicos programáveis
- Troca de programas entre CPU e terminal de programação

Dados Técnicos da MPI


As mais importantes características da interface MPI são:
- Padrão RS 485 e taxa de transmissão de 187.5 Kbaud
- Distâncias até 50 m ou até 9100 m com repetidores
- Componentes padrões do PROFIBUS DP (cabo , conector, e repetidor)

CURSO BÁSICO DE STEP 7 6


Redes de Comunicação
TISTAR
S5/TI SIMATIC HMI
Op. Int.
PG/PC
Industrial Ethernet

S7-400
S7-300
S7-200 PS CPUFM CP CP
CPU FM CP

Communications bus Communications bus

S5/TI
PROFIBUS-FMS

Field
PG/PC
S5/TI Devices
PROFIBUS-DP

PPI S7-200 PG/PC TD/OP Field


ET 200
CPU 215 Devices

PG/PC
TD/OP S7-200
MPI

PG/PC TD/OP S7-CPU

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Redes
A figura acima exibe as várias possibilidades de rede para a comunicação entre produtos já existentes e a
família S7. Os termos usados no slide são explicados a seguir:
S5/TI
Controladores lógicos programáveis SIMATIC S5 e SIMATIC TI
SIMATIC HMI
Equipamentos de Interface Homem Máquina
TISTAR
SCADA = (Supervisory Control and Data Acquisition ) controle de interface de operação do sistema
PG/PC
Terminais de programação (Siemens PG) ou Computadores Pessoais
Ind. Ethernet
Rede Industrial da Siemens
TD/OP
Text Display e Operator Panel
PPI
Interface Point-to-Point
MPI
Interface Multipoint
Field Devices
Hardware para ent./output (por exemplo, chaves, bombas, e motores)
PROFIBUS DP
Rede de controle distribuído fieldbus da Siemens

CURSO BÁSICO DE STEP 7 7


Terminais de Programação PG720/740

SIEMENS

PG 740

PG740

PG720

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PG720PII
A PG 720PII (Pentium II) tem as seguintes características:
- Pouco Peso (aproximadamente 4.5 kg)
- Dimensões pequenas
- Interface Integrada (MPI, EPROM, MEMORY CARD, e PLC)
- Boa resolução
- Expansão para Teleservice (MODEM) via PCMCIA, tipo 3
- Teclado removível, conexão possível para monitor externo Multisync.
- Expansível para redes (Novell, etc.), transmissão de dados, FAX (modem) via PCMCIA - tipo 3

PG740PIII
A PG 740PIII (Pentium III) tem as seguintes características:
- Boa resolução gráfica para Windows 98
- Excelente tela de exibição (TFT display, 13.3", 34 cm)
- Teclado removível, possível conexões para monitores externos com alta resolução.
- Interface integrada (MPI, EPROM, MEMORY CARD, SIMATIC S5, e impressora)
- Expansível para redes (Novell, etc.), transmissão de dados, FAX e modem
- Portátil (aproximadamente 7 kg)

CURSO BÁSICO DE STEP 7 8


Instalando o Software STEP 7

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Softwares para S7/C7/M7................................................................... 2
Pré-requisitos para a Instalação do STEP 7....................................... 3
Instalação do STEP 7.......................................................................... 4
A Ferramenta STEP 7......................................................................... 5
Selecionando o Idioma de Programação............................................ 6
Exercício 2.1: Checando a Interface com a CPU................................ 7
Exercício 2.2: Definindo os Mnemônicos............................................ 8

CURSO BÁSICO DE STEP 7 9


Softwares para S7/C7/M7
Pacotes Padrões e
Opcionais para o CFC

S7, C7 and M7 S7-SCL M7-DDE-Server

S7-GRAPH M7-ProC/C ++

S7-HiGraph Borland C/C ++

STEP 7 MINI STEP 7 BASIC


SIMATIC Manager SIMATIC Manager

Symbol Editor Symbol Editor


STEP 7 MICRO
Hardware Config.
HW-Konfiguration Hardware Configuration
Symbol Editor
(Synonyms) Communications Config. Communication Configuration

LAD/STL LAD/STL LAD/STL/FBD


M7-SYS

S7-200
S7 - 200 S7-300, C7 S7-300/400, C7 M7-300/400

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STEP7 Micro:
Este é o software para elaboração de programas exclusivamente para o S7-200. Possui duas versões:
MICRO/DOS e MICRO/Win, que rodam nos sistemas DOS e Windows 3.x respectivamente.

STEP 7
O STEP 7 é a ferramenta de automação da família SIMATIC S7 (exceção do S7-200). Através dela se configura
e parametriza-se todo o hardware, edita-se o programa, testa-o, faz-se o comissionamento e a procura de
defeitos, além de toda a documentação necessária. Com o auxílio de pacotes opcionais pode-se ainda
configurar redes locais, utilizar linguagens de alto-nível ou orientada à tecnologia, utilizar Teleservice, etc.

STEP7 Mini
O STEP 7 é um sub-set do pacote STEP 7, ideal para se iniciar na automação com aplicações stand-alone do
S7-300. Em relação ao pacote normal não permite a configuração do S7-400, de global-data (troca de dados)
e nem o uso de pacotes opcionais.

Options:
São pacotes opcionais para S7 e M7 para geração de programas em outras linguagens, configuração de rede,
etc. Estes pacotes permitem por exemplo a escolha da linguagem de programação mais fácil ou apropriada a
cada aplicação:
SCL - Linguagem de alto-nível, baseada em Pascal. Ideal para organização e manutenção de grande
quantidade de dados, cálculos e algoritmos complexos.
GRAPH - Linguagem para processos seqüenciais, baseados em estado e transição. Em vez de se programar
um sistema, faz-se a descrição de seus passos.
HiGraph - Linguagem para descrição de estados (não necessariamente seqüenciais). A partir de um diagrama
de estados faz-se a descrição do processo.
CFC - Programação orientada tecnologicamente, onde se desenvolve graficamente todo o processo.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 10


Pré-requisitos para Instalação do STEP 7

Hardware/Software Pré-requisitos

Processador Pentium 200 MHz

Hard drive (disponível) 400 MB (STEP 7+ projetos + área arqs. temp.)

RAM >= 32 MB, 128 MB recomendado

Interface MPI ou cabo PC/MPI

Monitor SVGA, VGA ,EGA, ou TIGA

Mouse Sim

Sistema Operacional Windows 95/NT

CD-ROM Sim
MPI = Multipoint Interface

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Pré-requisitos
PC-Compatíveis que atendam os pré-requisitos acima, podem ser utilizados sem restrições. Para a
comunicação com o CLP é necessário uma interface MPI (cartão MPI-ISA ou PCMCIA) ou um cabo de
conversão PC/MPI (para ser ligado à interface serial) .

F-EPROM
Para a gravação de F-EPROM é necessário um gravador de EPROM externo (os PG’s Siemens já o possuem).
A partir da nova versão do STEP7 e das novas versões de CPU, as F-EPROM poderão ser gravadas
diretamente na CPU.

Observação
Um upgrade de um versão antiga dos PG Siemens não é uma solução economicamente viável. PG’s e PC’s
usando um processador 80386 são extremamente lentos.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 11


Instalação do STEP 7

SIEMENS

or
PG 740

1. Ativar o Setup.exe no “Win95 - System Monitoring Software.


2. Selecione a opção.
3. Selecione a linguagem.
4. Troque os discos.
5. O disco de autorização é solicitado.
6. Um Re-boot é solicitado.

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Instalação
Como todo o aplicativo W95, o software deverá ser instalado via a função “Adicionar/Remover Programas”
do W95, que executará o programa SETUP do STEP 7.

Instalando Drivers
Durante a instalação do STEP 7, deve-se integrar drivers para a comunicação com o CLP (cabo ou cartão) e
para F-EPROM’s. Pode-se também mudar as definições padrões de interrupção e endereços se necessários .
As seguintes opções podem ser setadas durante a instalação do STEP 7:
- Escopo da instalação (normal, mínima, definida pelo usuário)
- Língua
- Definições de interface PG/PC
- Opções de EPROM

Proteção de Software
O software STEP 7 é provido com uma proteção contra cópia e pode ser operada em somente um terminal de
programação por vez. O software não pode ser usado até ser autorizado pelo disquete de autorização. Este
disquete transfere uma autorização para o hard disk depois que a instalação do software foi concluída.

Autorização
Antes de utilizar o software em outro terminal de programação é necessário executar a transferência de
autorização.
Por favor o leia o conteúdo do arquivo README.TXT no disco de autorização. Sem seguir estas informações
existe risco que a autorização seja irrecuperavelmente perdida.
Leia também o folheto Product Information que acompanha o software.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 12


A Ferramenta STEP 7

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Selecionando o Idioma para a Programação

Antes do bloco ser aberto para edição, os mnemônicos da linguagem para o


Editor de Programas devem ser selecionados. Pode-se selecionar entre
mnemônicos IEC (Internacional/Inglês) ou SIMATIC (Alemão).

SIMATIC Manager...
Options...
Customize
Language > SIMATIC

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Selecionando
1. Ative o comando de menu Options --> Customize
2. Selecione a pasta de Linguagem
3. Selecione a linguagem desejada:
SIMATIC = alemão;
IEC = Internacional (inglês)

Importante
Existem duas seleções independentes:
- Língua do Editor -> seleciona o idioma da ferramenta STEP 7
(inglês/alemão/espanhol/italiano/francês)
- Língua dos Mnemônicos -> seleciona o idioma em que o programa do usuário será escrito
(inglês/alemão)

CURSO BÁSICO DE STEP 7 14


Exercício 2.1: Checando a Interface com a CPU

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Meta
Checar a parametrização correta da interface da PG.

Procedimento -
Clique na barra de tarefas Iniciar
- Selecionar SIMATIC ==> STEP 7 ==> Setting the PG/PC Interface
- Depois de você ter selecionado “Cartão PC/MPI” clique no botão “Properties”
- Checar se o endereço local da PG está setado para 0.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 15


Exercício 2.2: Definindo os Mnemônicos
Antes de você abrir um bloco de programa ou programa ...

Mnemônicos SIMATIC (Alemão)


IEC (Internacional)

...selecione a linguagem
para a edição
em LAD/STL/FBD

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Mnemônicos
Antes de editar um programa, é necessário escolher entre 2 opções de mnemônicos para exibição das
instruções no editor de programa.
Pode-se escolher entre IEC (Internacional/Inglês) ou SIMATIC (Alemão).

Meta
Selecionar os mnemônicos desejados.

Procedimento
1. Inicie o SIMATIC Manager.
2. Selecione no menu de comandos Options ==> Customize.
3. Escolha a Language.
4. Escolha a linguagem mnemônicos desejada e confirme com “OK”

Resultado
Quando programando, um dos seguintes modos será exibido:

Exemplo de instruções STL em linguagem Internacional:


A I 1.0 //AND Entrada (Input) 1.0

Exemplo de instruções STL em linguagem SIMATIC:


U E 1.0 //UND Entrada (Eingang) 1.0

CURSO BÁSICO DE STEP 7 16


Introdução ao Hardware S7

S7-200
I0.0 Q0.0 Mic ro PLC 212
SF
SIEMENS
RUN I0.1 Q0.1

STOP I0.2 Q0.2

I0.3 Q0.3

I0.4 Q0.4

I0.5 Q0.5

I0.6 X 2

SIMATIC I0.7 3 4

S7-200

S7-300

S7-400

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Conteúdo Página

S7-200 - Dados Técnicos.................................................................... 2


Espectro de Módulos........................................................................... 4
S7-300 - Endereçamento de Módulos/Slot......................................... 5
S7-300 - Endereçamento de I/O - Digital............................................ 6
S7-300 - Endereçamento de I/O - Analógico...................................... 7
S7-300 - Dados Técnicos.................................................................... 8
S7-400 - Dados Técnicos.................................................................... 9
S7-300 - Elementos da CPU............................................................... 10
S7-400 - Elementos da CPU............................................................... 11
Faixa de Endereçamento Máximo no STEP 7.................................... 12
Demosntração: Monitorando e Modificando Variáveis........................ 13
Exercício 3.1: - Resetando a memória da CPU.................................. 14

CURSO BÁSICO DE STEP 7 17


S7-200 - Dados Técnicos (CPU 21x)

SIEMENS SF I0.0 I1.0 Q0.0 Q1.0 CPU 214


RUN I0.1 I1.1 Q0.1 Q1.1
STOP I0.2 I1.2 Q0.2
I0.3 I1.3 Q0.3
I0.4 I1.4 Q0.4
I0.5 I1.5 Q0.5
I0.6 Q0.6
I0.7 Q0.7
SIMATIC
S7-200

UEBER_T1D

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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CPU212 CPU214 CPU215 CPU216Dimensões 160x80x62


mm 197x80x62 mm 218x80x62mm 218x80x62mm
Memória:
de Trabalho (RAM) 1 KByte 4 KByte 8KByte 8KByte
de Instruções 185 instruções 2K 4k 4k
Registradores
de Dados 0.5k words 2k words 2.5k words 5k words
I/O on-board 8 DI / 6 DO 14 DI / 10 DO 14 DI / 10 DO 24 DI / 16 DO
Capacidade
de Expansão 2 módulos de expansão ------------------------- 7 módulos de expansão -------------------
Interrupções 1 ent. inter., 1 contad. 4 ent. inter., 3 contad. 4 ent. inter., 3 contad.----------------
interrup. (2 kHz) interrup. (2x 7 kHz; 1x interrup. (2x 20 kHz; 1x 2 kHz)----- 2 kHz)
Contadores/
Temporizadores 64/64 128/128 128/256 256/256
Tempo de Execução 1.2 ms 0.8 ms 0.8 ms 0.8ms
(por 1K/instruções)
Comunicação 1x PPI / Freeport 1x PPI/ Freeport / MPI 1x PPI 1x PPI /Freeport
1x Profibus 1x PPIManutenção -------------------
--- Livre de Manutenção, não necessita de bateria---------------------------
Set de operações básicas, standard, operações especiais, PID integrado , receive +PID, funções de
receive, funções aritiméticas (operações em ponto fixo e ponto flutuante), funções
de jump, funções de loop, funções de conversão de código.
Modelos Cada CPU por sua vez possue diferentes modelos para as diferentes tensão dos
I/O’s.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 18


S7-200 - Dados Técnicos (CPU 22x)

SIEMENS SF I0.0 I1.0 Q0.0 Q1.0 CPU 214


RUN I0.1 I1.1 Q0.1 Q1.1
STOP I0.2 I1.2 Q0.2
I0.3 I1.3 Q0.3
I0.4 I1.4 Q0.4
I0.5 I1.5 Q0.5
I0.6 Q0.6
I0.7 Q0.7
SIMATIC
S7-200

UEBER_T1D

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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CPU221 CPU222 CPU224 CPU226


Dimensões 90x80x62 mm 90x80x62 mm 120.5x80x62mm 196x80x62mm
Memória:
de Trabalho (RAM) 4 kByte 4 kByte 8KByte 8KByte
de Instruções 1.3 k 1.3 k 2.6 k 2.6k
Registradores
de Dados 1k words 1k words 2.5k words 2.5k words
I/O on-board 6 DI / 4 DO 8 DI / 6 DO 14 DI / 10 DO 24 DI / 16 DO
Capacidade
de Expansão Nenhum módulo 2 módulos ------7 módulos de expansão------
Interrupções 4 ent. inter., 4 contad. 4 ent. inter., 4 contad. -------4 ent. inter., 6 contad.--------
interrup. (30 kHz) interrup. (30 kHz) ----------interrup. (30 kHz)----------

Contadores/
Temporizadores 256/256 256/256 256/256 256/256
Tempo de Execução 0.37 ms 0.37 ms 0.37 ms 0.37ms
(por 1K/instruções)
Comunicação ---------------------------1x PPI/ Freeport / MPI------------------------------ 2x PPI /
Freeport / MPI
Manutenção ---------------------- Livre de Manutenção, não necessita de bateria---------------------------
Set de operações básicas, standard, operações especiais, PID integrado , receive +PID, funções de
receive, funções aritiméticas (operações em ponto fixo e ponto flutuante), funções
de jump, funções de loop, funções de conversão de código.
Modelos Cada CPU por sua vez possue diferentes modelos para as diferentes tensão dos
I/O’s.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 19


Espectro de Módulos

PS: IM: SM: FM:


Entrada: - Send DI / DQ - Contadores CP:
120/230 V ~ - Receive - 24 V - - Posicionadores - Ponto
Saída: - Send/Receive - 120/230 V ~ - Controle em a ponto
24 V - - Relê malha fechada - AS-i
- PROFIBUS
AI/AQ FMS/DP
- Tensão - Industrial
- Corrente Ethernet
PS = Fonte de tensão
- Resistência IM = Módulo de interface
- Termo elemento SM =Módulo de sinal
FM = Módulo de função
CP =Processador de comunicação

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Mód. de Sinal SM
O módulo de sinal recebe do campo os sinais elétricos e os adapta aos vários níveis de sinais dos módulos:
- Entrada/saída digital
- Entrada/saída analógica (tensão, corrente, resistência, termoelementos)
- Acessórios: conectores frontais

Mód. de Interface IM
O módulo de interface torna possível a configuração de vários trilhos /bastidores de expansão. Estes módulos
fazem a conexão entre os trilhos / bastidores:
- Módulo de Transmissão, conectado no Rack Central.
- Módulo de Recepção, conectado no Rack de Expansão.
- O módulo combinado Send/Receive é uma solução econômica para configuração com dois
trilhos; neste caso no trilho de expansão são permitidos somente módulos de I/O (SM). Por ex. IM365 no S7-
300.

Mód. de Funções FM
O módulo de função oferece “funções especiais”:
- Contagem
- Posicionamento
- Regulação em malha fechada

Mód. de Comunicação CP
Módulos de comunicação oferecem as seguintes possibilidades de rede:
- Comunicação ponto a ponto
- PROFIBUS
- Industrial Ethernet

CURSO BÁSICO DE STEP 7 20


S7-300 - Endereçamento de Módulos/Slot
Fonte de
alimentação CPU IM SM SM SM SM SM SM SM SM
s

Slot: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

No S7-300 o endereçamento dos módulos é slot-orientado, isto é, dependem da


posição do módulo no trilho

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No S7-300 o endereçamento dos módulos de I/O, CP e FM são slot-orientados, isto é, o seu endereço
depende da posição do módulo no trilho. Alguns slots são reservados: PS, CPU e IM.

Slot 1:
PS - Fonte de alimentação. Obrigatoriamente no primeiro slot. Não é associado nenhum endereço para a fonte
de alimentação.

Slot 2:
CPU; deverá estar localizada próxima a fonte de alimentação. Não é associado nenhum endereço para a CPU
(veremos mais tarde endereço MPI).

Slot 3:
Módulo de interface (IM). Para conectar racks de expansão. Não é associado nenhum endereço para a IM.
Até mesmo se a IM não estiver presente, ela deverá ser considerada no esquema de endereçamento do slot. O
slot 3 é logicamente reservado pela CPU para a IM.

Slots 4 - 11:
Módulos de sinais. Slot 4 é considerado o primeiro slot para módulos de entrada e saída (ou CP ou FM). Um
exemplo de endereçamento é exibido abaixo para um cartão de digital (entrada = I, saída = Q):

Importante A CPU 315-2DP permite que os endereços sejam livremente definidos.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 21


S7-300 - Endereçamento de I/O - Digital
Slot # 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fonte IM
Rack de (Receive) 96.0 100.0 104.0 108.0 112.0 116.0 120.0 124.0
3 Tensão
to to to to to to to to
99.7 103.7 107.7 111.7 115.7 119.7 123.7 127.7

Fonte IM
Rack de (Receive) 64.0 68.0 72.0 76.0 80.0 84.0 88.0 92.0
2 Tensão
to to to to to to to to
67.7 70.7 75.7 79.7 83.7 87.7 91.7 95.7

Fonte IM
Rack de (Receive) 32.0 36.0 40.0 44.0 48.0 52.0 56.0 60.0
1 Tensão
to to to to to to to to
35.7 39.7 43.7 47.7 51.7 55.7 59.7 63.7

Rack CPU IM
0 e (Send) 0.0 4.0 8.0 12.0 16.0 20.0 24.0 28.0
Fonte to to to to to to to to
de
Tensão 3.7 7.7 11.7 15.7 19.7 23.7 27.7 31.7

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Endereçamento Digital
O endereçamento das entradas (I) e saídas (Q) digitais começa com o endereço 0 para o módulo de sinal
localizado no slot 4 (1° slot para SM). A relação entre o slot físico e o endereço do módulo é exibida acima.
Cada módulo digital ocupa 4 bytes de endereços independente do número de pontos.

Tabela Imagem da Periferia


Aos sinais digitais do CLP corresponde uma área na CPU que contém o estado atual das entradas e saídas.
Esta área, denominada Tabela Imagem da Periferia de Entrada (PII) e de Saída (PIQ) são atualizadas
automaticamente pela CPU a cada início e fim de ciclo respectivamente. Pode-se acessar estas áreas (I e Q)
em bits, bytes, words ou double words, como mostrado nos exemplos abaixo:
- Q4.0 é um dado que é arquivado no primeiro bit (bit 0) do byte 4 na tabela imagem da periferia
de saída (usando a numeração padrão das I/O do diagrama acima, isto corresponde ao primeiro ponto no
módulo 2)
- IB100 refere-se ao dado no byte 100 da tabela imagem da periferia de saída.
- IW100 refere-se ao dado que é arquivado nos bytes 100 e 101 da tabela imagem da periferia
de entrada.
- QD24 refere-se ao dado que é arquivado nos bytes 24, 25, 26, 27 da tabela imagem da
periferia de saída.

Endereçamento Digital do S7-400


O S7-400 permite a definição pelo usuário do endereçamento dos módulos.
Caso não seja definido pelo usuário, o CLP assume um endereçamento default para os módulos, cada módulo
ocupando 4 bytes (32 bits). O endereçamento digital segue o seguinte padrão:
Inicio Endereçamento Digital = ( número do slot físico - 1) x 4
Exemplo : Endereço inicial do módulo digital no slot 4 é 12.0

CURSO BÁSICO DE STEP 7 22


S7-300 - Endereçamento de I/O - Analógico
Slot # 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fonte IM
Rack de (Receive) 640 656 672 688 704 720 736 752
3 Tensão
to to to to to to to to
654 670 686 702 718 734 750 766

Fonte IM
Rack de (Receive) 512 528 544 560 576 592 608 624
2 Tensão
to to to to to to to to
526 542 558 574 590 606 622 638

Fonte IM
Rack de (Receive) 384 400 416 432 448 464 480 496
1 Tensão
to to to to to to to to
398 414 430 446 462 478 494 510

Rack CPU IM
0 e (Send) 256 272 288 304 320 336 352 368
Fonte to to to to to to to to
de
Tensão 270 286 302 318 334 350 366 382

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Endereçamento Analógico
O endereçamento das entradas e saídas analógicas começa no endereço 256
para o módulo de sinal localizado no slot 4 (1° slot para SM). A figura acima mostra o esquema de
endereçamento dos módulos analógicos. Cada módulo analógico ocupa 16 bytes de endereços, independente
do tipo de módulo, sendo que cada canal analógico ocupa dois bytes de dados.

Acesso aos Sinais Analógicos


As I/O analógicas acessam uma área de memória denominada Periferia (PI e PQ) da CPU. Os sinais
analógicos, ao contrário dos sinais digitais, não possuem uma tabela imagem (PII ou PIQ), atualizados a cada
ciclo. Ao invés disto, você define quando os dados serão atualizados (lidos/escritos) usando simplesmente o
endereço analógico no seu programa. O endereço identificador para uma entrada analógica é PIW e para saída
analógica é PQW.
No S7-300 o endereçamento para sinais analógicos começa com 256, sendo portanto que o primeiro canal no
primeiro módulo no primeiro rack irá então ser PIW256. O último endereço analógico é 766 (para o S7-300).
Exemplo: Para acessar os dados do segundo canal no primeiro módulo no rack 2, o endereço da entrada
analógica e PIW514.

Endereçamento Analógico no S7-400


O S7-400 também suporta opcionalmente endereçamento padrão para módulos analógicos. O endereçamento
analógico default segue o seguinte padrão:
Endereço Inicial Analógico = (número do slot físico - 1) x 64 + 512
Exemplo: Endereço inicial de um módulo analógico no slot 4 é 704.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 23


CPU
S7-300 - Dados Técnicos
CPU CPU CPU CPU CPU CPU CPU
M e m ó ria 312IFM 313 314 314IFM 315 315-2 DP 316 318-2 DP
- d e tra ba lho 6 kB 12 kB 24 kB 32 kB 48 kB 64 kB 128 kB 512 kB
- d e ca rga inte gra da (RAM ) 20 kB 20 kB 40 kB 48 kB 80 kB 96 kB 192 kB 64 kB
- d e tra ba lho e x te rna (F EP RO M ) - 4 MB 4 MB 4 MB 4 MB 4 MB 4 MB 4 MB

Te m po de Ex cuçã o 0.6 m s 0.6 m s 0.3 m s 0.3 m s 0.3 m s 0.3 m s 0.3 m s 0.1 m s


(p or 1k d e instru çõe s bin á ria s)

ED / S D: 128 128 512 512 1024 2048 4096 16384


EA / AS : 32 32 64 64 128 256 512 2048

I/O 's In te gra da s


ED / S D 10 / 6 - - 20 / 16 - - - -
EA / AS - - - 4 / 1 - - - -

Op e ra nd os:
- M e m ory M a rke rs (fla g s) 1 k 2 k 2 k 2 k 2 k 2 k 2 k 8 k
- Con ta do re s 32 64 64 64 64 64 64 512
- T e m p oriz a do re s 64 128 128 128 128 128 128 512

Nú m e ro de Blocos M á x im o:
- FB 32 128 128 128 192 192 256 1024
- FC 32 128 128 128 192 192 512 1024
- DB 63 127 127 127 255 255 511 2047

Fu nçõ e s Inte gra da s sim nã o nã o sim nã o nã o nã o nã o


(p or e x e m plo co nta do re s)

Nú m e ro de T rilh os / M ód ulos 1 / 8 1 / 8 4 / 32 4 / 32 4 / 32 4 / 32 4 / 32 4 / 32

M á x im o de con e x õe s a tiva s p or 4 4 4 4 4 4 4 32
in te rfa ce M P I

In te rfa ce Inte g ra d a MPI MPI MPI MPI MPI M P I, DP MPI M P I, DP

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Dados Técnicos
A família S7-300 suporta um set de instruções e endereçamento comuns. A figura mostra as especificações
técnicas mais importantes para as CPU’s 312 a 315.

Números de Blocos
Diferenças nas quantidade de números de blocos (FB, FC, DB).

CPU 312 CPU 315


32 FB 192 FB
32FC 192 FC
63 DB 255 DB

FB Blocos de Funções
FC Funções
DB Blocos de Dados

CPU 3xx IFM


As CPU’s IFM são caracterizadas não somente por possuírem entradas/saídas integradas na CPU (on-board)
como também funções especiais incorporadas.

Trilhos (1)
Para as CPU’s 312/313, é possível a montagem em somente um trilho (sem expansão)

Trilhos (2)
As CPU’s 314 a 318 suportam até quatro trilhos ( 3 trilhos de expansão).

Conexão DP
Os S7’s 315-2 DP / 318-2 DP possuem uma interface adicional para PROFIBUS DP (Periferia Distribuída) e
permitem a livre escolha do endereçamento dos módulos de I/O.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 24


S7-400 - Dados Técnicos

CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU CPU
CPU
412-1
412-1 412-2
412-2 414-2
414-2 414-3
414-3 416-2
416-2 416-3
416-3 417-4
417-4 417H
417H

M e m ó ria
- d e tr a b a l h o 48 kB 72 kB 128 kB 384 kB 0 ,8 M B 1 ,6 M B 2 MB 2 MB
- d e c a r g a i n te g r a d a (R A M ) 256 kB 256 kB 256 kB 256 kB 256 kB 256 kB 256 kB 256 kB
- d e tr a b a l h o e x te r n a (F E P R O M ) 64 M B 64 M B 64 M B 64 M B 64 M B 64 M B 64 M B 64 M B

Te m po de Ex cuçã o 0 .2 u s 0 .2 u s 0 .1 u s 0 .1 u s 0 .0 8 u s 0 .0 8 u s 0 .1 u s 0 .1 u s
(p o r 1 k d e i n str u ç õ e s b i n á r i a s)

Á re a m á x . e n d e re ç o I/O 4 kB 4 kB 8 kB 8 kB 16 kB 16 kB 16 kB 16 kB

O p e r a n d o s:
- M e m o r y M a r k e r s (f l a g s) 4 k 4 k 8 k 8 k 16 k 16 k 16 k 16 k
- C o n ta d o r e s 256 256 256 256 512 512 512 512
- T e m p o riz a d o re s 256 256 256 256 512 512 512 512

N ú m e ro d e B lo c o s M á x im o :
- FB 256 256 1024 1024 2048 2048 6144 6144
- FC 256 256 1024 1024 2048 2048 6144 6144
- DB 512 512 1024 1024 4096 4096 8192 8192

M á x i m o d e c o n e x õ e s a ti v a s p o r 16 16 32 32 44 44 44 44
i n te r fa c e M P I

I n te r fa c e I n te g r a d a M P I/D P M P I/D P M P I/D P , M P I/D P , M P I/D P , M P I/D P , M P I/D P , M P I/D P ,


DP DP DP DP D P , + 2x DP
F re e p o rt

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Tipos de CPU:
Um range completo de CPU’s supre todas as exigências de desempenho individuais no que se refere a tempo
de execução, tamanho da memória de trabalho e número de blocos.
E ainda mais, as CPU’s 400 possuem integrada pelo menos uma interface MPI / PROFIBUS-DP (mestre).

P e C-BUS
Cada S7-400 é equipado com um barramento paralelo 1,5 µsec/Byte (P-bus) para acesso de I/O em alta
velocidade e um barramento de comunicação serial com 10,5 MBaud para troca de dados via MPI com módulos
de apoio, tais como CPU’s, OP’s, FM’s, etc.

SFB / CFB
E ainda, é possível transferir dados entre CPU’s, FM’s e CP’s com o funções especiais como System Function
Blocks (SFB’s ) e Communication Function Blocks (CFB’s).

CURSO BÁSICO DE STEP 7 25


S7-300 - Elementos da CPU

LEDs de Status
da CPU CPU314
SF
SIEMENS BATF Slot para o Cartão de
DC5V Memória
FRCE
RUN
STOP
Seleção do Modo
RUN-P
de Operaçao RUN
STOP
M RES

SIMATIC
S7-300
Interface MPI
Battery MPI

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Modo de Operação
Chave para seleção manual do modo de operação da CPU
MRES = Reset da memória (overall reset)
STOP = o programa não é executado.
RUN = O programa é processado porém o programa não pode ser alterado pelo Terminal
de Programação (só lido).
RUN-P = A CPU está processando o programa, e o Terminal de programação pode
acessar/alterar o programa e o modo de operação (não existe trava).

Status da CPU (LEDS)


SF = erro interno na CPU ou erro de diagnóstico nos módulos.
BATF = sem bateria ou carga baixa .
DC5V = fonte +5V
- acesa : indica tensão DC Ok
- piscando: sobrecarga.
FRCE = indica que pelo menos uma entrada ou saída está forçada (consulte versão de CPU)
RUN = piscando durante a inicialização da CPU, acesa quando a CPU está em modo RUN
(processando o programa).
STOP = pisca se um reset da memória é necessário, acesa indica que a CPU está no modo STOP
(programa não está sendo executado).

Encaixe do Módulo de Memória


O módulo de memória (memory card) é inserido neste local. O módulo é utilizado para arquivar o programa
como segurança para o caso de falta de alimentação e ausência da bateria

Encaixe da Bateria
Existe um local para bateria de lithium abaixo da tampa. A bateria salva o conteúdo da memória RAM no caso
de uma falha na alimentação da CPU.

Interface MPI
O conector de 9-pinos sob a tampa é a conexão da multipoint interface (MPI). Esta é a porta de programação
da CPU do S7-300, e pode ser utilizada para a conexão de OP’s, PC’s e outros CLP’s.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 26


S7-400 - Elementos da CPU

DI 32xDC24V CPU 414-2


X 2

LEDs de Status LEDs de Satus


X 2
3 4 3 4
421 - 1BL00 - 0AA0 414 - 2XG00 - 0AB0

INTF

da CPU
INTF DP INTF
EXTF EXTF EXTF
BUSF da Interface DP
FRCE FRCE
Integrada
CRST CRST

RUN
STOP Seleçao tipo RUN
STOP

de Start-up
CRST CRST
WRST WRST

RUN-P RUN-P
RUN RUN

STOP
Seleção do Modo STOP
CMRES
de Operaçao CMRES

Interface DP
Slot para o Cartão de
Memória X3

Interface MPI
X1 X1

EXT.-BATT.
Bateria Externa EXT.-BATT.

5...15V DC 5...15V DC

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Soquete da Bateria
Soquete (“banana”, 2,5mm) para a conexão de uma fonte de tensão/bateria externa, de 5 ... 15VDC para
backup da RAM no caso de ser necessário substituir a fonte de tensão do bastidor (sem perda de dados).

Interface MPI
Conexão para CPU’s, OP’s, FM’s, etc com o terminal de programação. Também utilizada para comunicação via
dados globais (GD) com outras CPU’s.

Interface DP
As CPU’s têm como característica a interface DP para conexão de I/O’s distribuídas integrada diretamente na
CPU. O S7-400 é mestre para conexões com ET200M, ET200U (B/C), S7-300, etc.

Encaixe do Módulo de Memória


Os cartões FLASH-RAM- ou -EPROM podem (devem) ser inseridos no S7-400 para aumentar a capacidade
de memória de carga de acordo com a exigência da aplicação:
- os dados da memória F-RAM com 64 KB, 256 KB, 1 MB, 2 MB são sustentados na CPU pela
bateria.
- os dados da memória F-EPROM com até 64 MB são sustentados pela EEPROM integrada,
não necessitando de bateria.

Modo de Operação
MRES = Reset da memória (overall reset)
STOP = o programa não é executado.
FRCE = indica que pelo menos uma entrada ou saída está forçada
(consulte versão de CPU)
RUN = O programa é processado, mas pode somente ser lido (não é permitido alterá-lo).
RUN-P = A CPU está processando o programa, e o Terminal de Programação pode alterar o programa
e o modo de operação (não existe trava).

Modo Start-Up
CRST= (ColdReSTart) o programa re-inicia sempre a partir da 1. instrução
WRST = (Warm ReSTart) o programa re-inicia no mesmo ponto em que havia parado
A CPU indica o modo start-up através do LED de status

CURSO BÁSICO DE STEP 7 27


Faixa de Endereçamento Máximo*1 no STEP 7
Área de endereço Tipo de Acesso Operando Endereçam. máx.
Imagem do Processo I/Q bit entrada/saída I/Q 0.0 to 65535.7
byte entrada/saída I / QB 0 a 65535
word entrada/saída IW / QW 0 a 65534
double word entrada/saída ID / QD 0 a 65532

Memory markers (Flags) bit de memória M 0.0 a 16383.7


byte de memória MB 0 a 16383
word de memória MW 0 a 16382
double word de memória MD 0 a 16380
Entrada/saída analógica byte I/Q , periferia PIB / PQB 0 a 65535
(ou sem imagem de processo) word I/Q, periferia PIW/PQW 0 a 65534
double word I/Q , periferia PID/PQD 0 a 65532
Temporizadores Temporizadores (T) T 0 a 512
Contadores Contadores (C) C 0 a 512
Blocos de dados Bloco de dados (DB) DB 1 a 8192
Dados em blocos de dados Aberto com OPN DB
Bit, byte, word, double word
DBX,DBB 0 a 65532
DBW,DBD
Aberto com OPN DI
Bit, byte, word, double word
DIX,DIB 0 a 65532
1) Veja end. permitido para cada CPU. DIW,DID

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I Entrada

Q Saída

B Byte (8 bits)

W Word (16 bits)

D Double word (32 bits)

M Memória (flag)

P Periferia (acesso direto- PIW/PQW)

T Temporizadores

C Contadores

DB Data block

DI Data Block (usado em Bloco de Dados Instance)

Importante Verifique os dados técnicos da CPU utilizada para verificar sua capacidade de
endereçamento.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 28


Demonstração: Monitorando e Modificando Variáveis

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Esta é uma demonstração para auxiliar você a entender como endereçar I/Q no S7-300.
Através da ferramenta SIMATIC Manager, o instrutor irá mostrar a relação entre endereçamento lógico e
endereçamento físico.
A tabela de entradas e saídas no rack é criada com auxílio de “Modify and Monitor Status Variables”. A tabela é
então ativada.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 29


Exercício 3.1: Resetando a Memória da CPU
Passos Procedimentros Resultados
1 Posicionar a chave na posição STOP. A CPU irá para STOP.

2 Gire a chave em direção a posição MRES. O LED STOP (amarelo) irá apagar e tornará
Permaneça nesta posição até que o LED a acender depois de aproximadamente 3
STOP (amarelo) pisque 2 vezes. segundos .
3 Girar a chave para posição STOP O LED amarelo irá piscar por
imediatamente depois que o LED STOP aproximadamente 3 segundos e então
piscar a 2 vez, e torne a girar para a ficará acesa constantemente.
posição MRES. Retornar a chave para a
posição STOP novamente.
4 Inicie o STEP 7 e ative a função Acessible Todas as CPU’s conectadas ao PG/PC são
Nodes mostradas (MPI=....)

5 Selecione a CPU que foi resetada. Os blocos da CPU serão exibidos.

6 Baseado na lista de blocos, determine Não poderá aparecer OB’s, DB’s FB’s ou
quais blocos ainda estão presentes na FC’s no diretório do SIMATIC Manager.
CPU. Somente os blocos de sistema
podem estar presentes (SDB, SFC e SFB).

SIMATIC S7 Data : 07/10/00


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Meta
Apagar todos os blocos da CPU através de um reset geral.

Procedimentos
Siga os passos da figura acima.

Acontecimentos Durante um Reset da Memória da CPU


Quando é executado um reset na CPU, ocorre o seguinte :
- Deleção dos dados na memória de trabalho e memória de carga.
- Deleção do back-up da memória (áreas retentivas).
- Teste de Hardware.
- Inicialização do hardware e transferência dos parâmetros básicos para CPU.
- Cópia do programa do cartão de memória para a memória interna da CPU, se o cartão de
memória estiver plugado.

Endereço MPI
Se não estiver plugado o cartão de memória, os endereços MPI setados serão retidos durante o reset da CPU.
Se o cartão de memória estiver plugado, os endereços arquivados no cartão serão transferidos.

Buffer de Memória
O conteúdo do buffer de diagnóstico fica retido quando é feito um reset na CPU.

Reset da Memória via PG/PC


É possível também resetar a CPU via o Terminal de Programação.
Gire a chave para a posição RUN/P, e proceda da seguinte forma:
- Inicie o SIMATIC Manager.
- Selecione a função Acessible Nodes.
- Selecione a CPU.
- Comando de menu PLC ==> Operating Mode. Use o símbolo STOP para passar para STOP
- Selecione no menu de comando PLC => Memory Reset.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 30


Configurando e Parametrizando o S7

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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CURSO BÁSICO DE STEP 7 31


Introdução
Chamando o
Configurador de HW

Configurando o
rack

KONF_T1D

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Configuração de H/W
Com esta ferramenta, é possível:
- definir os módulos utilizados (CPU, I/O, FM) e a sua parametrização. Ex.: tipo de medição do
módulo analógico de entrada.
- ler a configuração da CPU. Ex. designação dos módulos no rack
- ler diagnóstico de dados referentes a módulos (system diagnostics)
A janela on-line (diagnóstico de hardware) mostra a configuração da estação que está acessível on-line.
Informações de status ou estado de operação de cada módulo são mostradas no relatório simbólico do módulo
(=system diagnostics)
A tecla F5 atualiza a exibição. Para obter mais informações, dar um double-click no símbolo.
A ferramenta é iniciada, por exemplo, pela seleção de uma estação de hardware no SIMATIC Manager ou via
comando de menu Edit ==> Open Object

Configurando
O usuário especifica a posição dos módulos no rack e os endereços são definidos automaticamente ( nas
CPU315-2 e do S7-400 o usuário pode alterar os endereços). À esta configuração denominaremos
configuração parametrizada.
Durante o start-up, a CPU checa a distribuição dos módulos existente, que é denominada configuração real.
No caso do S7-400, é possível comparar a configuração real com a configuração parametrizada. Existindo
divergências, o start-up pode ser abortado, se desejado pelo usuário.
Setando Parâmetros
Ao invés de setar chaves nos módulos, todos os parâmetros são definidos via software. Pode-se definir
parâmetros para a CPU e para determinados módulos de I/O, tais como módulos analógicos.
Nos parâmetros da CPU estão incluídos, entre outros, o tempo de supervisão de duração de ciclo ou o intervalo
de tempo para execução de partes do programa.
Trocando Módulos
Durante um restart completo, a CPU distribui os parâmetros para todos os módulos existentes. Assim, quando
se substitui um módulo defeituoso, a parametrização para o novo módulo ainda estará disponível, armazenada
na CPU.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 32


Configurador de Hardware - Menus
Barra de Ferramentas
Barra de Ferramentas

Menu de “Edição”
Menu de “Edição” Upload
(le o CLP)
Download Ativa o
(transfere p/ CPU) Catálogo
Menu da “Estação”
Menu da “Estação”

Menu de “Visualização”
Menu de “Visualização”
Menu do “PLC”
Menu do “PLC”

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Station estação)
O menu Station serve para selecionar o CLP a ser editado, salvar a (configuração, imprimir, etc. É comparável
ao menu de edição de um Processador de Texto como por ex. O Microsoft Word. É possível entre outras
funções:
New -> criar uma nova estação
Open e Open Online -> editar uma configuração existente no PG/PC ou na CPU.
Save -> salvar a configuração corrente. Ao se salvar uma configuração pela 1a. vez, o STEP 7 criará na
estrutura automaticamente um Módulo Programável (por ex. a CPU) e a pasta S7-Programs subordinada à este
módulo, além de gerar o bloco de configuração (SDB).
Consistency Check -> verifica se a configuração de hardware está correta, porém não gera o bloco de
configuração (SDB) nem as pastas de CPU e programa.
Compile -> é o mesmo que save. Checa a consistência, gravando ao bloco de configuração de
hardware na respectiva pasta CPU/Programa já criada.

View
O menu View é utilizado para selecionar a maneira que se quer visualizar a configuração, simplificada ou em
detalhes (com MLFB, endereço, etc), além de tornar ativo ou não a barra de ferramentas e a linha de status.
A linha de status serve como um pequeno help online, mostrando sempre um pequeno texto sobre a função
selecionada, além do modo de operação ativo Offline ou Online.

PLC
O menu PLC é utilizado para ler ou transferir a configuração editada do PG para o CLP (também possível pelo
ícone da barra de ferramentas). A transferência só pode ser feita se a CPU estiver conectada ao Terminal de
Programação. No modo online estão ainda disponíveis funções de informação e de diagnóstico, além de se
poder alterar o modo de operação da CPU.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 33


Configuração Real

Configuração Real

Lendo a Configuração Real

PG 720

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Configuração Real
A CPU gera uma configuração interna real durante a energização. Isto é, a CPU verifica a disposição dos
módulos existentes, e caso não exista o bloco de parametrização, distribui os endereços de acordo com um
algoritmo fixo.
Se não existe parametrização, os parâmetros default são usados.
A CPU arquiva esta configuração real no bloco de dados do sistema.
No PG/PC, você pode ler esta configuração real para servir como base (template) para adicionar e/ou re-
parametrizar os módulos usando o HW Configuration

Procedimento
A configuração real é gerada usando o ícone Upload.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 34


Configurando o Hardware

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Dá-se o nome de Configuração Parametrizada à configuração de hardware criada pelo usuário,


determinando os módulos existentes e a sua localização, bem como a parametrização destes módulos.

Configurando
A configuração é executada pela ferramenta Configurador de Hardware. A partir do catálogo, seleciona-se os
módulos utilizados, posicionando-os no slot respectivo do trilho/bastidor. Naturalmente inicia-se a configuração
com o trilho/bastidor para então se posicionar os outros módulos. Ao se posicionar um módulo, o sistema
automaticamente designa um endereço para o módulo. A CPU315-2 e toda a família S7-400 permitem que este
endereço seja alterado pelo usuário.
A parametrização dos módulos é realizada dando-se um double-click sobre o módulo desejado. Uma tela de
configuração referente ao módulo aparecerá, permitindo a alteração dos parâmetros.
Durante o start-up do controlador lógico programável S7-400, pode haver um check para verificar se a
configuração real (existente) e a configuração parametrizada estão de acordo.

Catálogo Eletrônico
O catálogo eletrônico contém toda a lista de módulos existente do S7. Quando você clicar na tecla “+”, você
terá disponível os módulos do grupo selecionado.
Atualizações deste catálogo (novas placas) estarão sempre disponíveis via Internet ou via o Distribuidor local.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 35


Parâmetros e Propriedades da CPU

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Conhecimento em Automação
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Setando Parâmetros da CPU

Entre outros, os seguintes parâmetros podem ser setados na CPU:


- endereço da interface MPI
- características de start-up/ciclo: tempo máximo de ciclo, ciclo de carga para comunicação, auto teste cíclico e
auto teste depois da energização.
- interrupção cíclica (Watchdog): OB 35
- memória retentiva: markers de memória (flags), temporizadores, contadores e bloco de dados.
- clock de memória: reduzir a freqüência de byte de memória
- diagnóstico de sistema: enviar mensagens de diagnóstico, detalhar registros no buffer de diagnóstico.
Se o usuário não definir nenhum parâmetro, os parâmetros default serão utilizados na CPU.
Depois de setar os parâmetros, deve-se transferir os novos parâmetros com o comando de menu
PLC ==>Download. A CPU deverá estar no modo STOP.
Endereço MPI
Se você desejar conectar vários controladores lógicos programáveis via interface MPI, você deverá setar
diferentes endereços MPI para cada CPU.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 36


CPU - Características de Start-Up

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Setpoint and Actual Configuration


Para o S7-300 com a CPU 315-2 e o S7-400, quando você desativa este campo, você pode fazer com que a
CPU vá para STOP se a configuração real (existente) não for igual a configuração parametrizada.

Delete PIQ on Restart


No restart, a imagem de entradas/saídas do processo é normalmente deletada. Se você não deseja que isto
aconteça , você pode desativar este item (válido para o S7-400).

Hardware Test
Quando esta função é ativada, a RAM interna da CPU é testada durante o start-up

Automatic Startup after "Network On"


Para o S7-400, você pode escolher entre:
- Restart completo (deletando as áreas não retentivas e o programa inicia com a primeira instrução no
bloco OB1)
- Restart (todas as áreas de memória são retidas, e o programa continua no local da
interrupção).

Watchdog Time
Os seguintes tempos podem ser especificados:
- Tempo máximo para passar parâmetros para os módulos parametrizáveis.
- Tempo máximo para o sinal completo do módulo.
- Para o S7-400, o tempo máximo de interrupção (falta de energia ou chave do modo de operação) após o qual
um restart (warm) ainda é possível. Após este tempo será executado um complete restart.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 37


CPU - Retentividade

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Áreas Retentivas
As áreas de memória retentivas permanecem inalteradas mesmo depois da falta de energia ou de um restart
completo.
Os seguintes itens podem ser retentivos:
- Memory markers
- Temporizadores
- Contadores
- Bloco de Dados

As áreas que você especifica nesta tela são retidas no caso de falha de energia mesmo não existindo bateria
de backup.
Para ser utilizado sem bateria, o programa deverá ser arquivado no módulo de memória (memory card).

DB´s Retentivos
Este parâmetro só tem sentido no caso da não existência de bateria. Quando a bateria é usada, todos os blocos
de dados são retentivos.
Outros blocos de dados que devem permanecer retidos devem também ser salvos no módulo de memória.
Depois da falta de energia sem a bateria, os blocos de dados parametrizados como retentivos são retidos, e os
outros blocos recebem os valores arquivados no módulo de memória.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 38


CPU - Ciclo/Clock de Memória

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Cycle
Opções:
- tempo de monitoração do tempo de ciclo, quando este tempo é ultrapassado, a CPU vai para
STOP, se o OB80 de erro não foi programado.
- tempo mínimo de ciclo para o S7-400 para implementar tempo de ciclo constante
- porcentagem do tempo de ciclo de programa que será reservado (no máx.) para tarefas de
comunicação ou para auto teste cíclico.

Clock Memory
Caso seja utilizado no programa algum tipo de pisca-pisca, pode-se deixar o sistema gerá-lo automaticamente.
Ative o campo e especifique qual o byte de memória a ser usado para este fim
O byte de memória especificado piscará nas seguintes freqüências, cada uma associado à um bit deste byte:
Bit 7 6 5 4 3 2 1 0
Período/ 2 1,6 1 0,8 0,5 0,4 0,2 0,1
Freqüência 0,5 0,625 1 1,25 2 2,5 5 10 (Hz)

CURSO BÁSICO DE STEP 7 39


CPU - Proteção de Acesso

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Protection Levels
O programa na CPU pode ser protegido contra um acesso não autorizado por meio de designação de uma
senha. As correções de programa ou modificação de dados só podem ser executados se a senha correta for
digitada.
Os níveis de proteção tem os seguintes significados:
- 1: Sem proteção
- 2: Proteção contra a escrita (somente leitura ou status de blocos.)
- 3: Proteção contra leitura/escrita

CURSO BÁSICO DE STEP 7 40


CPU - Interrupções

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Hardware interrupts (int. de hardware)


São geradas por módulos que tenham capacidade de diagnóstico. Na parametrização default, todos as
interrupções de hardware são processadas pelo OB40.

Time-delay interrupts int. tempo-decorrido)


São geradas a partir do programa do usuário (SFC 32 ==> SRT_DINT) após (decorrido o tempo programado
quando a função está habilitada.

Communication int. (int. de comunicação)


Para as CPU´s S7-300 e S7-400 as interrupções de comunicação geralmente não são disponíveis.

Priorities (prioridade)
A prioridade de execução de um bloco só é considerada quando dois blocos OB’s devam ser executados ao
mesmo tempo. Assim será executado o bloco de maior prioridade, sendo que o de menor prioridade aguarda o
fim da execução do outro para ser executado.
Então, pode-se especificar a seqüência de processamento para quando duas ou mais interrupções estejam
presentes simultaneamente.

No S7-300 não é possível mudar as prioridades default.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 41


CPU - Interrupções Time-of-Day

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Time-of-day int. (int. datada)


São blocos que serão executados exatamente na data e hora em que foram parametrizados. Pode-se
selecionar inclusive a freqüência com que serão executados após esta data: uma única vez, a cada minuto, a
cada hora, mês, dia, ano.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 42


CPU - Interrupção Cíclica

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Cyclic interrupt (int. cíclica)


Caso se deseje que parte do programa da CPU seja executada a intervalos regulares de tempo, pode-se utilizar
o OB de interrupção cíclica. Este OB será então executado toda a vez que o intervalo de tempo parametrizado
tenha sido decorrido. Isto habilita a implementação de tarefas de controle de malha fechada, por exemplo, que
devem ser processados em intervalos de tempo programados o S7-300 possui para esta função somente no
OB35, o qual é processado a cada 100ms como default. A base de tempo pode ser setada na faixa de 1 a
60000ms.
O S7-400 possui vários OB’s de interrupções cíclicas com diferentes intervalos de tempo. Para garantir que
estes OB’s não sejam executados ao mesmo tempo, no caso dos intervalos de tempo coincidirem, pode-se usar
um offset, que as interrupções ocorrem defasadas entre si.

Importante: OB1
O principal bloco do programa S7 é o OB1. Este OB é um OB cíclico, porém diferente de um OB de interrupção
cíclica. Ao atingir a sua última instrução, o OB1 se reinicia imediatamente na 1a. instrução. Como a chamada de
blocos pode variar de um ciclo para outro, não se pode garantir que o tempo de execução da cada ciclo do OB1
seja constante.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 43


CPU - Diagnóstico/Clock

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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System diagnostics
Uma poderosa ferramenta na depuração do programa e procura de falhas é o Diagnóstico Buffer. Este é um
buffer que registra todas as ocorrências anormais do CLP, inclusive com data e hora. Esta função, que deve
sempre ser deixada ativa, além de registrar as ocorrências que levaram a CPU para STOP (Dysplay cause of
STOP), pode ainda ser incrementada com outras ocorrências (Extended Functional Scope).
Com a opção “Extended Functional Scope” ativa todos as chamadas de OB´s de interrupção são registradas no
buffer de diagnóstico. Isto é útil por exemplo na hora de depurar o SW ou na procura de um defeito específico
do sistema. Não deve ser porém deixada ativa, pois o buffer de diagnóstico será preenchido como uma série de
registros dificultando uma eventual análise do motivo de parada da CPU (mensagens importantes podem ser
sobrescritas).

Clock
Se está sendo utilizado vários módulos com clocks em um CLP, pode-se definir quais módulos vão ser escravos
e mestres. O mestre sincroniza outros clocks de acordo com o intervalo de tempo setado.
O fator de correção corrige variações do relógio do mestre diariamente, sendo expresso em ms.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 44


Setando Parâmetros em Módulos de Sinais

Parâmetros nos módulos de sinais são variáveis que contém os ajustes da


resposta dos níveis de sinais dos módulos (um ou mais por módulos). Todos
os módulos tem ajustes default. Os ajustes para a maioria dos módulos S7
podem ser modificados usando o S7 Hardware Configuration ou por meio de
SFC’s no programa do usuário.

Existem dois tipos de parâmetros para estes módulos:

€ Parâmetros Estáticos - Ajuste dos módulos podem ser modificados com


o S7 Hardware Configuration, mas não com SFC’s no seu programa.
€ Parâmetros Dinâmicos - Ajuste dos módulos podem ser modificados no
programa do usuário, mesmo se elas forem feitas com o STEP 7.

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Ajustes Default da Auto-Configuração


O sistema S7 fornece facilidades para a configuração automática do endereçamento de I/O e parametrização
de blocos. Quando o hardware e I/O’s são instaladas, o sistema S7 se auto-configura.

Modificando os Parâmetros com o S7 Hardware Configuration


A alteração das características funcionais default dos módulos é feita no configurador de Hardware. O acesso à
estes parâmetros é feito da mesma maneira que o acesso aos parâmetros da CPU.
Selecionando-se o módulo e clicando-se o mouse duas vezes aparece a tela de parâmetros do módulo (note
que nem todos os módulos tem parâmetros que podem ser alterados). Toda a parametrização feita, dos
módulos e da CPU, são armazenadas em um bloco denominado SDB, que é transferido para a CPU ao se dar
um Download (Transferência para a CPU). Este bloco também é arquivado no PG/PC, na respectiva pasta de
programa S7, sob o nome SDB, ao se salvar a configuração.
Este armazenamento da parametrização em um SDB, torna possível a troca de qualquer módulo do CLP
sem a necessidade de ajuste, já que a parametrização do novo módulo é transferida automaticamente da CPU
para o novo módulo.

Modificando os Parâmetros com o Programa do Usuário


É possível alterar a parametrização de um módulo dinamicamente, isto é, pelo programa de usuário na CPU.
Isto é feito com o auxílio das funções de sistema (SFC55-59). Estes SFC´s tem acesso de leitura e escrita nos
registros de dados dos módulos.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 45


Módulo Analógico - Parametrização

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Setando Parâmetros dos Módulos


Os seguintes parâmetros podem ser setados nos módulos analógicos
- tipo de medição, tais como tensão ou corrente
- faixa de medição, tais como 0 a 10V
- teste de fonte de tensão
- supervisão de quebra-de-fio;
- valores substitutos de saída (tomar último valor)
- habilitar interrupção de diagnóstico (OB82) originada por falha.
- interrupção fim do ciclo de leitura, depois que todos os valores de medição tenham sido
processados (processamento de canais individuais ou um após o outro) . Isto pode ser útil para se assegurar
que o valor real de medição é o que está sendo considerado no programa

Importante
1) Verifique quais os parâmetros disponíveis para o módulo que está sendo utilizado.
2) Para a faixa de medição, além da parametrização via SW é necessário posicionar a caixa de medição na
placa (pos. A, B, C ou D).

CURSO BÁSICO DE STEP 7 46


Exercício 5.1: Configurando uma Estação de Hardware

Chamando o
Configurador de HW

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo.: pro1_5.17
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Objetivo
Criar uma estação de HW
Configurar o Hardware

Procedimento
1. Destaque a pasta de projeto PRO1
2. Selecione no menu o comando Insert ==> Station ==> SIMATIC 300 Station (ou use o botão
direito do mouse e o comando Insert New Object => SIMATIC 300 Station.
3. Uma nova estação S7-300 é criada.
4. Destaque a pasta da estação recém criada (SIMATIC 300 Station (1)) e dê um clique duplo
sobre o ícone Hardware.
5. O Configurador de Hardware é aberto.
6. Selecione no catálogo todos os módulos existentes no seu rack de treinamento (comece
obrigatoriamente com o trilho (rack)).
7. Salve a configuração no harddisk.

Resultado
Uma estrutura CPU, Programa, Blocos, etc. é criada subordinada à pasta de estação.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 47


Exercício 5.2: Parametrizando a CPU - Retentividade

Ícone para transferir a configuração


Click-duplo sobre para a CPU (Download)
a CPU

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo.: pro1_5.18
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Objetivo
Parametrizar um módulo (CPU)
Testar a característica Retentividade

Procedimento
1. Inicie o Configurador de Hardware
2. Dê um click-duplo sobre a linha que contém á CPU (ou destaque a linha da CPU e com o botão
direito do mouse selecione a função Object Properties).
3. Selecione a Pasta Retentive Memory.
4. Parametrize os Memory markes de 0 a 4 como retentivos (MB0 a MB4).
5. Selecione a pasta Cicle / Clock Memory
6. Parametrize o clock memory com o memory marker 100 (MB100)
7. Confirme a parametrização com o botão OK.
8. Salve a configuração.
9. Dê um Download da configuração para a CPU (lembre-se a CPU tem que estar em Stop).
10. Escreve um programa no OB1 transferindo os dados do clock-memory para MB4 e MB5:
L MB100
T MB4
T MB5
11. Coloque a CPU de STOP -> Run e observe com a função Monitor Variables os memory markes
MB4 e MB5.
12. Delete as instruções do OB1 (ou o próprio OB1).
13. Repita o passo 11.

Resultado
O que aconteceu com o MB4 e o MB5 no 2. start da CPU ? Por que não possuem o mesmo conteúdo ?

CURSO BÁSICO DE STEP 7 48


Princípios Básicos de Programação

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Conteúdo Página
Norma IEC 1131.................................................................................. 2
Ciclo de Processamento da CPU........................................................ 3
Start-up da CPU e OB’s...................................................................... 4
Imagem de Processo.......................................................................... 5
Tipos de Blocos de Programa............................................................ 6
Blocos de Usuário............................................................................... 7
Blocos de Sistema............................................................................... 8
Estrutura de Programa......................................................................... 9
Programação Estruturada................................................................... 10

CURSO BÁSICO DE STEP 7 49


Norma IEC 1131
‰Parte 1: Informações Gerais
€Definições
de termos para o PLC e glossário
€Características gerais das funções do PLC
‰Parte 2: Itens Exigidos
€Exigências elétricas, mecânicas, e funcionais
€Informações do fabricante
€Normas reguladoras a ser cumpridas (conformance)

ÎParte 3: Linguagem de Programação


€Diagrama
Ladder, Diagrama de Blocos de Funções, Lista de Instruções,
Funções Seqüenciais e Texto Estruturado
‰Parte 4: Diretrizes para Usuários
€Especificações e análises de sistemas
€Seleção e aplicação de PLC´s
€Segurança e proteção, instalação e manutenção
‰Parte 5: Comunicação
€Modelos, blocos de comunicação, mapeação em protocolo ISO Modul: IEC_T1D.

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Siemens AG 1996. All rights reserved. Arquivo: pro1_6.2

Introdução
A norma IEC1131 é um documento escrito por um consórcio de fabricantes de PLC´s, casas de sistemas e
instituições direcionadas a desenvolver plataformas para níveis de padronizações na automação industrial.

Parte 1
Contém características de funções e definições de termos gerais comuns para PLC´s. Por exemplo,
processamento cíclico, imagem de processo, divisões de tarefas entre dispositivos de programação, PLC
Interface Homem máquina.

Parte 2
Especifica funções elétricas e mecânicas e exigências funcionais dos dispositivos e definições de tipos de
testes. As seguintes exigências são definidas: temperatura, umidade, imunidade a interferências, faixa de
tensão de sinais binários, rigidez mecânica.

Parte 3
Especificações para linguagem de programação. As linguagens de programação foram harmonizadas e novos
elementos foram incluídos. Além de STL, LAD e FBD o “texto estruturado” foi incluído como a quarta linguagem.

Parte 4
Contém as diretrizes para os usuários de PLC. Informações para todos os estágios do projeto estão
disponíveis, tais como: iniciando análise do sistema, fase de especificação, seleção e manutenção de
dispositivos.

Parte 5
Descreve a comunicação entre os PLC´s de vários fabricantes e entre PLC´s e outros dispositivos. Baseado na
norma MAP, os utilitários de comunicação do PLC são definidos com normas suplementares para ISO/IEC
9506-1/2. Blocos de comunicação são descritos em conjunto com operações padronizadas de leitura e escrita.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 50


Ciclo de Processamento da CPU
Bloco de inicialização (OB 100/OB 101), processa
uma vez depois de energizada a CPU, por exemplo.
Inicialização da monitoração do tempo de ciclo Módulo de Entrada

Lê o estado dos sinais dos módulos de entradas e


salva os dados na tabela imagem das entradas
do processo (PII)
OB1

Ciclo de scan da CPU


Executa o programa OB 1 (processamento cíclico) A I0.1
A I0.2
Eventos (Interrupção de tempo, interrupção de = Q8.0
hardware, etc.)
Chama outros OB’s, FB’s, FC’s, etc.

Transfere os dados da tabela imagem das saídas


do processo (PIQ) para os módulos de saída. Módulo de Saída

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Siemens AG 1996. All rights reserved. Arquivo: pro1_6.3

Start-Up
Quando você muda de STOP ==> RUN, a CPU executa um restart simples ou completo (S7-300 só completo),
também denominado com Cold-restart ou Warm-restart. Para um completo restart, o sistema operacional deleta
os memory markers não retentivos, temporizadores e contadores, deleta a pilha de interrupções e pilha de
blocos, reseta todas as interrupções de hardware salvas e interrupções de diagnóstico, e inicializa a supervisão
do tempo de ciclo.
O S7-400 tem um tipo de start-up adicional, Restart. No restart, todos os dados são retidos e o processamento
do programa continua depois do ponto de interrupção.

Ciclo de Programa
Como mostrado na figura acima, a operação cíclica da CPU consiste de 3 componentes principais:
- A CPU atualiza o estado dos sinais de entrada na tabela imagem das entradas (PII).
- A CPU executa o programa do usuário com as respectivas operações.
- A CPU escreve os valores da tabela imagem das saídas (PIQ) no módulo de saídas.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 51


Start-Up da CPU e OBs
Restart Completo Restart
Restart Completo Restart
Manual: STOP --> RUN para S7-400 Pre requisitos: Seta parâmetros para restart
WARM RESTART ativado Manual: STOP --> RUN e ativa HOT RESTART
Automático: Power ON
Execução do OB 101
Deleta o imagens do
processo, não retentiva
M, T, C
Executando o ciclo residual

Executando o OB 100
Deletando PIQ(parametrizável)

Habilita saídas
Sim
Falha
Para tempo excedido?
Lê em PII
Não
Habilita saídas
Executa OB 1
Lê em PII

Saída PIQ Executa OB 1 atualiza


PIQ no final

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Restart Completo
A CPU executa um completo restart quando vai do modo STOP para RUN, processo este denominado
START-UP (inicialização).
Durante o Start-up são executadas as seguintes tarefas:
-zera as áreas não retentivas da memória: markers, temporizadores e contadores; zera as
pilhas de interrupção e bloco; deleta todas as interrupções e diagnósticos de interrupção, zera a imagem do
processo de I/O´s.
- transfere os parâmetros para os módulos.
- lê as configurações de I/O e compara o estado atual das I/O´s com o estado esperado.
- OB executa o completo restart (OB100).
- habilita saídas.
Restart
As CPU’s do S7-400 tem a capacidade de executar um Restart (hot restart) quando ocorre um Start-up. O modo
do Restart, completo ou hot, é selecionado nestas CPU’s por uma chave na CPU (sob certas condições).
Quando um RESTART ocorre, a CPU executa o seguinte:
- executa o OB de hot restart (OB101)
- executa o ciclo residual
- deleta a PIQ a área de saída (parametrizável)
- habilita saídas

CURSO BÁSICO DE STEP 7 52


Imagem de Processo
I2.0 I2.7 I0.5 I0.3 Q4.3

Q4.3
SM SM

Saída
Entrada digital
digital

PII PIQ
Byte 0 Byte 0
Byte 1 Byte 1
Byte 2 1 Byte 2
. Programa .
. do usuário . 1
. .
. A I 2.0 .
AN I 2.7
AN I 0.5
AN I 0.3
Bit 7 Bit 0 = Q 4.3 Bit 7 Bit 0

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Definição
Denomina-se Imagem de Processo à uma área da CPU onde os estados das entradas e saídas binárias são a
cada ciclo armazenadas. Existem áreas distintas para as entradas e para as saídas: PII e PIQ. Normalmente o
programa de usuário quando acessa uma entrada ou saída digital está lendo na realidade esta área.

PII
A tabela imagem das entradas do processo é o local onde o estado das entradas digitais são arquivadas na
CPU. Antes do início de cada ciclo de programa, a CPU lê a periferia (módulos de entrada digital) e transfere os
estados dos sinais digitais para esta área.

PIQ
A tabela imagem das saídas contém o valor das saídas resultantes do processamento do programa. Somente
no final do ciclo de programa, estes valores de saída são transferidos para os módulos de saídas (Q).

Programa do Usuário
Quando você lê uma entrada no programa (com A I 2.0 por exemplo), o último estado da PII é utilizado na
lógica do programa. Isto garante que um mesmo estado do sinal é fornecido durante um ciclo de scan.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 53


Tipos de Blocos de Programa

Ciclo

Tempo OB
FB FC SFB
Bloco de
Processo Organização

FB FB SFC
Erro

Modo de operação sistema


Legenda:
OB = Bloco de Organização Bloco de dados
FB = Bloco de Função
Instance
FC = Função
SFB = Bloco de Função do Sistema
SFC = Função do Sistema
SDB = Bloco de Dados do Sistema
DB = Bloco de Dados

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Blocos de Sistema
Blocos de sistema são funções pré-definidas ou blocos de função integradas ao sistema operacional da CPU.
Estes blocos não ocupam nenhum espaço adicional na memória do usuário. Os blocos de sistema são
chamados pelo programas do usuário. Estes blocos tem a mesma interface, a mesma designação, e mesmo
número em todo o sistema (S7-300/400). Então, você pode facilmente portar o programa do usuário entre
várias CPU´s.

Blocos do Usuário
Os blocos de usuário são áreas providas para administrar o código e os dados para seu programa. Baseado
nas necessidades do seu processo, você pode estruturar seu programa com várias opções de blocos de
usuário. Alguns desses blocos podem ser executados ciclicamente, enquanto outros blocos podem ser
executados somente quando necessitado. Blocos de usuário são também chamados de blocos de programa.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 54


Blocos de Usuário

Tipo de Blocos Características

Bloco de Organização - Interface do usuário entre sistema e o programa (OB)


- Níveis de prioridades (1 a 26)
- Informações especiais de inicialização na pilha de dados locais

Bloco de Função (FB) - Parametrizável / retentivo


- Não parametrizável / retentivo
- Não parametrizável / não retentivo

Função (FC) - Um valor de retorno será transferido.


(parâmetros devem ser designados para a chamada.)
- Não retentivo
- Parametrizável

Bloco de Dados (DB) - Estruturado, arquiva dados locais (DB instance)


- Estruturado, Arquiva dados globais
(válido no programa inteiro)

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Blocos de Organização (OB)


Forma a interface entre a CPU e o programa do usuário. Pode-se escrever um programa inteiro no OB1 e
deixá-lo processando a cada ciclo. Pode-se porém escrever um programa em diferentes blocos e usar o OB 1
para chamar estes blocos quando necessário. Além do OB 1, o sistema operacional pode chamar outros OB’s
que reagem a certos eventos, tais como :
- Interrupção Data Programada - Interrupção de tempo de ciclo
- Interrupção de Diagnostico - Interrupção de hardware
- Interrupção de Erros - Start-up do Hardware

Bloco de Função (FB)


Um bloco de função é uma função ou uma seqüência de comandos armazenadas em um bloco lógico, onde os
parâmetros podem ser arquivados em uma memória. O FB utiliza esta memória adicional na forma de um
“Bloco de Dados Instance”. Parâmetros passados para o FB, e alguns dos dados locais são arquivados neste
blocos de dados associado (Instance DB). Outros dados temporários são arquivados na pilha local (L stack).
Dados arquivados em Instance DB são retidos quando o bloco de função é fechado. Dados arquivados na pilha
L stack não são retidos.

Funções (FC)
A função é um bloco de operação lógica similar ao bloco de função para o qual não é designado área de
memória. Um FC não necessita de um bloco de dados instance. As variáveis locais são arquivadas na pilha
local (L stack) até que a função esteja concluída, sendo perdidos quando o FC termina a execução.

Bloco de Dados (DB)


Um bloco de dados é uma área de dados permanente na qual dados ou informações que outras funções
coletaram são armazenados. Bloco de dados são área de leitura/escrita que podem ser carregadas na CPU
como parte de seu programa.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 55


Blocos de Sistema

Tipo de Bloco Características

Função de Sistema - Arquivados no sistema operacional das CPU’s


(SFC) - Usuário pode chamar esta função
(sem memória).

Bloco de Função - Arquivados no sistema operacional das CPU’s


de Sistema (SFB) - Usuário pode chamar esta função
(com memória).

Bloco de Dados - Blocos de dados para configuração de dados


de Sistema (SDB) e parâmetros

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Função de Sistema
Função de sistema é uma função pré-programada e testada que é (SFC) integrada na CPU. Algumas das
tarefas suportadas por estas funções são setar parâmetros dos módulos, comunicação de dados, funções de
cópia, etc. Uma SFC pode ser chamada pelo programa, porém sem fazer parte dele (não ocupa memória de
trabalho).

Blocos de Função de Sistema (SFB)


Um bloco de Função de sistema é parte integral da CPU. Você pode utilizar um SFB em seu programa, sem
carregar como parte de seu programa porque os SFB’s são parte do sistema operacional. SFB’s devem ser
associados a um DB, o qual deverá ser transferido para a CPU como parte do seu programa.

Bloco de Dados de Sistema (SDB)


Um bloco de dados de sistema é uma área de memória que a ferramenta STEP 7 gera para arquivar dados
necessários para o controle de operações. Informações, tais como dados de configuração, conexões de
comunicação e parâmetros são salvos em SDB’s.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 56


Estrutura de Programa
O STEP 7 fornece 3 possibilidades para o desenvolvimento de seus programas. Baseado nesta
diretriz, você pode decidir qual é a estrutura de programa mais apropriada para a sua aplicação

Linear Particionado Estruturado


Recipiente A
Bomba
OB1 OB1 Recipiente B OB1

Misturador
Exaustor
Exaustor

Programa Linear: Programa Particionado: Programa Estruturado:


Todas as instruções estão Instruções para cada dispositivo Códigos reutilizáveis estão em blocos
contidas em um bloco estão contidos em blocos individuais. O OB1 (ou outro bloco)
(normalmente no OB1) individuais. OB 1 chama cada chama esses blocos e passa os dados
bloco em seqüência. relevantes (parâmetros).

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Programa Linear
O programa inteiro reside em um único bloco de instrução contínuo. Esta estrutura é semelhante a um circuito
de relés substituído por um controlador lógico programável. O sistema processa instruções individuais
sucessivamente.

Programa Particionado
O programa é dividido em blocos, cada bloco contém uma lógica específica para dispositivos ou tarefas.
As informações residentes no bloco de organização (OB1) determinam a ordem de execução dos blocos a
serem processados. Um programa particionado pode, por exemplo, conter blocos de instruções com os quais
os modos de operações individuais de um processo industrial são controlados.

Programa Estruturado
Um programa estruturado contém blocos de instruções com parâmetros definidos pelo usuário (blocos
parametrizados). Estes blocos são projetados de forma que possam ser usados universalmente. Os parâmetros
atuais (os endereços de entradas e saídas) são especificados durante a chamada do bloco. Exemplo de blocos
parametrizáveis.
- O bloco “BOMBA" contém instruções para uma bomba, com um set de entradas e saídas exigidas
para qualquer bomba usada no processo.
- O bloco lógico responsável pelo controle específico das bombas, chama (abre) o bloco
“BOMBA” e fornece informações para identificar qual bomba irá ser controlada.
- Quando o bloco completa a execução das instruções, o programa retorna ao bloco de chamada (por
exemplo OB 1), o qual conclui as instruções.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 57


Programação Estruturada

OB 1 FC 1

Motor 1
Motor 1

FC 1

Motor 2
Motor 2

FC 1

Motor 3
Motor 3

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O que é Programação Estruturada ?


A programação estruturada identifica tipos similares ou repetitivos de funções solicitadas pelo processo e
fornece soluções genéricas que podem ser usadas por várias outras tarefas. Fornecendo informações
específicas ( em forma de parâmetros) para os blocos de instruções, o programa estruturado é capaz de usar
de novo estes blocos genéricos.
Pode considerar-se como exemplo destes blocos:
- Blocos que contenham lógicas comuns para todos os motores AC no sistema do transportador
- Blocos que contenham lógicas comuns a todas as solenóides na máquina.
- Blocos que contenham lógicas comuns a todos os acionamentos da máquina.

Como é executado?
O programa dentro do OB1 (ou outro bloco) chama estes blocos genéricos para a execução. Assim dados e
códigos considerados comuns podem ser compartilhados.

Quais Vantagens e Desvantagens?


Ao invés de repetir estas instruções e então substituir os diferentes endereços para os específicos
equipamentos, você pode escrever as instruções no bloco e ter um programa para passar os parâmetros (tais
como endereços específicos de equipamentos ou dados) para o bloco. Isto permite a você escrever blocos
genéricos que mais que um dispositivo ou processo possa usar. Quando usar uma programação estruturada
você tem que gerenciar os dados que são arquivados e utilizados pelo programa.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 58


O Editor LAD/STL/FBD

Click em ...

e você chega a ...

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Conteúdo Página

Selecionando um Bloco para Editar.................................................... 2


Selecionando a Linguagem de Programação..................................... 3
Seções do editor de Programas.......................................................... 4
Editando em Diagrama de Contatos - LAD......................................... 5
Editando em Blocos Funcionais - FBD................................................ 6
Demonstração: Editando e Depurando um Bloco de Programa......... 7
Exercício 7.1: Editando o OB1............................................................ 8
Exercício 7.2: Selecionando o Método de Representação................. 9
Exercício 7.3: Salvando um Bloco....................................................... 10
Exercício 7.4: Transferindo um Bloco para CPU................................. 11
Exercício 7.5: Estabelecendo Conexão On-Line................................. 12
Exercício 7.6: Exibindo o Status do Programa.................................... 13

CURSO BÁSICO DE STEP 7 59


Selecionando um Bloco para Editar
Editando um bloco existente: Editando um novo bloco:
- selecione a pasta que contém o - selecione a pasta que deverá conter o
bloco; bloco;
- pressione o botão direito do mouse;
- click duas vezes sobre o bloco. - selecione ‘Insert New Object”e o tipo de
bloco desejado;
- click duas vezes sobre o bloco criado.

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Para editar um bloco, siga os passos abaixo:

Selecione a pasta que contém o bloco existente ou a pasta na qual o novo bloco será armazenado.
Os blocos existentes são listados na janela à direita.

Selecione o bloco a ser editado, clicando duas vezes sobre ele. Alternativamente pode-se editá-lo
selecionando-o e então com o botão direito do mouse ativando-se a função “Open Object”.

Para se criar um bloco, seleciona-se a pasta na qual o bloco será armazenado, e com o auxílio do botão direito
do mouse seleciona-se a função ‘Insert New Object” e o tipo de bloco desejado.

Clica-se duas vezes sobre o ícone do novo bloco criado que o editor de programa será aberto

CURSO BÁSICO DE STEP 7 60


Selecionando uma Linguagem de Edição

Pode-se editar o programa STEP 7 em 3 linguagem diferentes:


Diagrama de Contatos (LAD), Diagrama de Blocos Funcionais (FBD)
ou Lista de Instruções (STL).

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Arquivo: pro1_7.3
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Seleção
Usando a opção “VIEW” na barra de menu, pode-se selecionar a linguagem de edição entre diagrama de
contados (LAD), blocos funcionais (FBD) ou lista de instruções (STL). Esta opção está disponível desde que um
bloco esteja aberto.

LAD -> STL


Blocos originalmente criados em diagrama de contatos podem ser convertidos sempre para lista de instruções.
Note que a conversão não necessariamente resulta em código de programa eficiente em lista de instruções.

STL -> LAD ou FBD


Blocos criados originalmente em lista de instruções nem sempre são convertidos totalmente em diagrama de
contatos ou blocos funcionais. Ao se fazer esta opção de conversão, através da opção “View”, o Editor de
Programa converterá todos os segmentos de programa que podem ser convertidos. Segmentos de programa
não “conversíveis” se mantém na linguagem lista de instruções Esta “não conversão” não significa que haverá
problemas de execução do programa, sendo somente conseqüência da sintaxe de visualização de cada
linguagem. Para garantir que a conversão seja sempre realizada, o usuário deverá tomar certos cuidados
durante a edição (ex.: escrever uma única lógica por segmento).

CURSO BÁSICO DE STEP 7 61


Seções do Editor de Programas

Tabela de Declarações
Tabela de Declarações

Título do
Bloco

Segmento
Seção de Instruções
Seção de Instruções

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Arquivo: pro1_7.4
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O Editor de Programas possui duas áreas com funções bem definidas: tabela de declarações e a seção
de instruções.

Tabela de Declarações
Esta tabela serve para declarar variáveis e parâmetros para o bloco. As variáveis locais (temporárias) são
definidas para uso no bloco nesta tabela.
A parametrização torna possível passar variáveis entre blocos para que sejam usados universalmente.

Seção de Instruções
Nesta área é especificado a seqüência e a lógica do programa (instruções).
Durante a edição dos operandos, a sintaxe é checada, destacando imediatamente qualquer erro.
Cada pequena lógica do programa é definida dentro de um segmento (Network). Entende-se como lógica, a
combinação de blocos que resultará numa saída/flag sendo ou não acionado.
Nas linguagens LAD/FBD o próprio Editor não permite que seja realizado mais que uma lógica por segmento.
No modo STL é possível ter várias lógicas por segmento, porém se compromete a capacidade de se visualizar
em outras linguagens (LAD/FBD).

Comentários
O editor permite ainda o acréscimo de comentários: título e comentário do bloco e título e comentário para cada
segmento. Através da função View==> Commentar pode-se visualizar ou não estes comentários.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 62


Editando em Diagrama de Contatos - LAD

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Arquivo: pro1_7.5
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Introdução

A edição do programa em diagrama de contatos é feita basicamente com o auxílio do mouse. Basta posicionar
o ponto e selecionar o elemento que deve ser inserido no programa. Após isto, digita-se o endereço dos
operandos (por ex. I0.0, M43.5). Os elementos lógicos são encontrados ou na barra de ferramentas na forma de
ícone ou através de um catálogo de instruções, como mostrado na figura acima.

Elementos Comuns com Seus Ícones

F2 - Scan para sinal "1" (contato fechado)


F3 - Scan para sinal "0" (contato aberto)
F4 - Output coil (saída)
F8 - Ramificação para baixo (abrindo)
F9 - Ramificação para cima(fechando)

Catálogo de Instruções

Outros elementos (instruções) são acessadas pelo catálogo de instruções, acessado pelo ícone ao lado ou pela
combinação das teclas Ctlr+K

CURSO BÁSICO DE STEP 7 63


Editando em Blocos Funcionais - FBD

PRGG_T2D

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Arquivo: pro1_7.6
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Introdução
Semelhante ao modo LADDER, a edição em blocos funcionais é feita com o auxílio do mouse. Selecione o
ponto em que deve ser inserido o elemento e a partir do catálogo de instruções ou da barra de ferramentas
selecione o elemento desejado. Para endereçar os operandos, selecione o campo apropriado e digite o
operando (ex. Q2.6, M4.5).
Este ícone dá acesso ao catálogo com todas as instruções FBD.

Comentários
Os comentários são editados como no modo diagrama de contatos.

Correções
Posicione o cursor do mouse sobre o elemento e pressione a tecla DEL.

Regras
Blocos padrões (flipflops, contadores, temporizadores, operações matemáticas etc.) podem também ter um
outro bloco com operações lógicas binárias ( &, >=1, XOR) associado. A exceção para esta regra são os blocos
de comparação.
- Em um único segmento, não é possível programar operações que são separadas por saídas.
É possível, entretanto, com o auxílio do T-branch, que a uma lógica estejam associadas diversas saídas.
- Deletando um bloco, todas as ramificações que são conectadas com a entrada booleana, com
exceção da ramificação principal, são deletadas.
- O modo de sobre-escrever é disponível para troca simples de elementos do mesmo tipo.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 64


Demonstração:
Editando e Depurando um Bloco de Programa

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Arquivo: pro1_7.7
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Esta demonstração auxilia a familiarizar-se com os itens de menu para a edição e depuração do seu
bloco. Estas ferramentas são necessárias quando você for escrever o seu programa no próximo exercício.

Será demonstrado o seguinte:

- edição de um bloco pré-existente


- seleção de uma linguagem de programação - LAD/FBD/STL
- criar segmentos (networks)
- usar os elementos da barra de ferramentas
- usar os elementos do catálogo de instruções
- salvar um bloco de programas
- transferir um bloco de programa para o PLC
- selecionar o modo on-line
- exibir o status do programa

CURSO BÁSICO DE STEP 7 65


Exercício 7.1: Editando o OB1
Click duas vezes sobre
Modo off-line o ícone do bloco

Selecione a
pasta Blocks

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Arquivo: pro1_7.8
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Objetivo

Editar o OB1 (criado automaticamente sem instruções).

Procedimento
1. Destaque a pasta Blocks do S7 Program, subordinado à estação de Hardware.
2. Selecione no campo de diálogo View ==> Off-line.
3. Selecione OB1 (double click).
4. Com ajuda dos símbolos na barra de ferramentas, digite o seguinte programa em
ladder.

Resultado

Notas
Para posicionar o primeiro elemento, aponte o cursor para a linha da network.
Use os símbolos de programa da barra de ferramentas.
Posicione o cursor em cima do símbolo(tecla TAB ou mouse) para digitar o endereço
Use a tecla TAB para saltar entre os elementos.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 66


Exercício 7.2: Selecionando o Método de Representação

Depois de você ter aberto o bloco ...

...selecione o método de representação


que você que usar.

Ladder Diagram (Diagrama Ladder)


Statement List (Lista de Instruções)
Function Block Diagram (Blocos de Função)

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Arquivo: pro1_7.9
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Depois do bloco aberto, pode-se escolher entre os métodos de representação LAD (Diagrama Ladder),
FBD (Blocos de Função) e STL (Lista de instruções). Todas as instruções são sempre convertidas para STL,
porém a conversão para LAD/FBD nem sempre ocorre em todos os segmentos.

Objetivo
Selecionar a linguagem de programação para edição do bloco.

Procedimento
1. Abrir um bloco para edição (por ex. o OB1 do exercício anterior)
2. Seclecionar o modo de edição/visualização:
- LAD, selecionar no menu de comando View ==> LAD.
- STL, selecionar no menu de comando View ==> STL.
- FBD, selecionar no menu de comando View ==> FBD.

Resultado
Seu program é representado em um dos seguintes tipo de representação:
Diagrama Ladder:

Lista de Instruções: Blocos de Funções:

A I 0.0
AN I0.1
= Q 8.0

CURSO BÁSICO DE STEP 7 67


Exercício 7.3: Salvando um Bloco
Para salvar, sem mudar
o nome do bloco ou
do arquivo usar :
File ==> Save ...ou click

Para salvar o bloco


com um nome diferente
ou uma localização diferente:
File ==> Save As

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Arquivo: pro1_7.10
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Como qualquer editor de programas/textos, é necessário salvar seu trabalho após a edição. Isto é como
um “Save” normal do Windows, o qual pode ser usado com os dois procedimentos exibidos acima.
Quando usado o comando de menu File ==> Save As, deve-se especificar o projeto, programa e e nome do
bloco para este arquivo.
Depois de salvo, este bloco se encontra como um ícone na pasta Blocks do projeto/programa em que foi salvo.
Pode-se utilizar o SIMATIC Manager como o “Explorer” para copiar ou mover o bloco para outros projetos,
CPU’s, etc.

Objetivo
Salvar um bloco de programa.

Procedimento
1. Selecionar no menu de comando File ==> Save ou clique no ícone Save.
2. Ou selecione no menu de comando File ==> Save As e especifique o arquivo de destino.

Resultado
1. Salva o bloco de programa com o nome especificado quando o bloco está aberto
2. Com "Save As" o bloco de programa é salvo com o nome que você digitar .

Nota
O programa não é copiado para a CPU através do procedimento “Save”.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 68


Exercício 7.4: Transferindo um Bloco para a CPU

Para transferir um bloco para a CPU...

Download ...ou click no ícone


Download...

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Arquivo: pro1_7.11
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Depois editado o programa, o próximo passo é transferir o bloco para a CPU. Usando o Editor
LAD/STL/FBD pode-se transferir um bloco individualmente enquanto ele estiver aberto, ou pode-se usar
alternativamente o SIMATIC Manager para transferir o bloco. O procedimento para usar o SIMATIC Manager é
descrito nos próximos exercícios (transferindo o programa)

Objetivo
Transferir um bloco (OB1) para a CPU com o editor LAD/STL/FBD.

Procedimento
Quando o editor LAD/STL/FBD está aberto ....
1. Selecionar o menu de comando PLC => Download (um click no ícone Download exibido acima.)
(responda as questões no menu de exibição).

Quando você responde com “Yes” , o bloco presente na CPU é sobre escrito. Quando você responde com
“No” , o bloco original permanece na CPU, e seu bloco não é transferido. Para este exercício selecione “Yes”,
porque você deseja usar um novo bloco por você editado, e não o bloco antigo.

Resultado
Seu novo programa é escrito na CPU.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 69


Exercício 7.5: Estabelecendo Conexão On-line

Usando o SIMATIC
Manager

Usando o Editor
de Programa

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Arquivo: pro1_7.12
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On-line significa que os objetos exibidos são os blocos residentes na CPU. Esta conexão não depende
da CPU estar em modo RUN ou modo STOP. Com o STEP 7 você pode estabelecer conexão de dois métodos:

Objetivo
Usar o Editor LAD/STL/FBD para estabelecer conexão com a CPU.

Procedimento
Use o o Editor S 7 LAD/STL/FBD para abrir ou editar o bloco na CPU.
1. Selecione “Program S7 Blocks (LAD/STL/FBD)”
2. Selecione no menu de comando File-=> Open.
3. Selecione a opção View => On-line da lista drop-down.
Depois que foi selecionado “On-line”, o dispositivo de programação seta a conexão. Os blocos
localizados na CPU são exibidos no menu. Para editar ou depurar um desses blocos, selecione o bloco
pertinente na lista. É possível ter mais que um bloco aberto simultaneamente. Quando você executar este
procedimento e selecionar a opção “Arrange” no item Window do menu, você pode ver os dois blocos
simultaneamente

Objetivo
Usar o SIMATIC Manager para estabelecer a conexão com a CPU

Procedimento
O SIMATIC Manager pode também ser usado para abrir ou editar blocos na CPU (o Editor LAD/STL/FBD é
iniciado automaticamente).
1. Inicie o SIMATIC Manager.
2. Selecione no menu de comando View ==> On-line.
Quando você selecionar o diretório da CPU, o SIMATIC Manager exibe os nome de todos blocos
localizados na CPU. Você também pode usar este menu para abrir blocos para edição e depuração de
programas.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 70


Exercício 7.6: Exibindo o Status do Programa

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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O bloco deve ser aberto on-line para que o processo seja monitorado. A seção de instrução dos blocos
exibe o estado de operação quando os valores mudam. Em LAD, um código de cores exibe o fluxo de corrente,
e contatos abertos ou elementos são representados por linha pontilhada. Entre outras coisas, as cores e os
tipos de linhas podem ser mudados via a função do menu Options ==> Customize ==> LAD/STL/FBD.

Objetivo
Depurar o bloco enquanto ele está sendo processado pela CPU.

Procedimento
1. Use um dos procedimentos do exercício anterior para selecionar o bloco que deseja testar
(modo on-line).
2. Selecione o método de representação View => LAD/STL ou FBD.
3. Selecione no menu de comando Debug ==> Monitor.

Resultado
Os elementos do programa e os símbolos são exibidos e ativados se logicamente verdadeiros.
Os valores que não são “Logicamente Verdadeiros” não são destacados.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 71


Operações Lógicas Básicas
# RS_FF
R Q
NOT
&
S

SR_FF
S Q

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Conteúdo Página

Instruções de Bit.................................................................................. 2
AND, OR, XOR.................................................................................... 3
Resultado de Operações Lógicas, First Check................................... 4
Setting de Instruções, Resetando e Salvando.................................... 5
Instruções que influenciam o RLO...................................................... 6
Avaliação do Flanco de Impulso......................................................... 7
Exercício: Operações Básicas............................................................ 8
Exercício: Planta de Engarrafamento, Modo de Operação................. 9

CURSO BÁSICO DE STEP 7 72


Instruções de BIT
Instrução LAD FBD STL
I 1.0
I 1.0
Scan para Sinal "1" A I 1.0
I 1.1
Scan para Sinal "0" I 1.0 AN I 1.1
Q 8.1 Q 9.0
Assign Output (saída) ( ) = = Q8.0

Q 9.0 Q 9.0
Seta Saída (S) S S Q 9.0
Q 9.0
Q 9.0
Reseta Saída R R Q 9.0
(R)
M 10.0 M 10.0
Seta/Reseta Flip Flop I 0.1 SR_FF SR_FF A I 0.1
S Q I 0.1 S Q S M 10.0
I 0.2
A I 0.2
R I 0.2 R R M 10.0

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Geral
As instruções de BIT trabalham com dois valores, 1 e 0. Com instrução na forma de um contato ou de uma
saída, 1 indica ativado ou energizado; 0 indica desativado ou desenergizado. Instruções de BIT interpretam o
estado do sinal 0 ou 1 e o combina de acordo com a lógica booleana. O resultado destas combinações é 0 ou 1,
denominado como “Resultado da Operação Lógica” (RLO).
Instruções de bit:
- Scan para Sinal “1”
- Scan para Sinal “0”
- Saída
- Conector
- Setar Saída
- Resetar Saída
- Setar/Resetar Flip Flop
- Resetar/Setar Flip Flop
- RLO Negado
- Salvar RLO

CURSO BÁSICO DE STEP 7 73


AND, OR, XOR
LAD FBD STL
AND AND AND
I0.0 I0.1 Q8.0 I 0.0 & A I0.0
I 0.1 Q 8.0 A I0.1
= Q8.0
OR OR
OR
Q8.1 I 0.2 >=
I0.2
I 0.3 O I0.2
Q 8.1 O I0.3
I0.3 XOR = Q8.1
I 0.2 & XOR
XOR I 0.3 >=
Q8.3 A I0.4
I0.4 I0.5 &
I 0.2 Q 8.1 ANI0.5
I 0.3 O X I0.4
I0.4 I0.5 ...or ANI0.4 X I0.5
I 0.2 XOR
A I0.5 = Q8.3
I 0.3 Q 8.1 = Q8.3

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A descrição das instruções é baseado nos exemplos acima.

AND
Se e somente se o estado do sinal I0.0 = 1 e I0.1 = 1, o resultado da operação lógica (RLO) é 1, e a saída Q8.0
torna-se 1. Se uma ou ambas as entradas tem sinal 0, o RLO é 0 e a saída torna-se 0.

OR
Se o estado do sinal I0.2 = 1 ou I0.3 = 1, o RLO é 1 e a saída Q8.1 torna-se 1. Se nenhuma das entradas for 1,
o RLO = 0, e a saída torna-se 0.

XOR
A instrução XOR torna o RLO 1 se e somente se uma das entradas for 1. Se nenhuma das entradas for 1 ou
se ambas forem 1, o RLO é 0, e a saída torna-se 0.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 74


Resultado de Operações Lógicas, First Check

RLO Estado do Sinal

A I 1.0 .... .... First Check


AN I 1.1 .... ....
A M 4.0 .... ....
= Q8.0 .... ....
A I 2.0 First Check

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RLO
As instruções vistas até agora tratam principalmente de checks e designações. Isto significa: O scan processa o
estado do sinal de entrada, saída, memory markers (flag), e designa um estado de sinal para saída ou memory
markers (flag).

Dois ou mais bits que forem checados em função de uma associação qualquer geram uma operação lógica. O
resultado desses checks é o resultado da operação lógica (RLO). O resultado da operação lógica de uma AND
ou uma OR pode então ser designado a uma saída ou a uma memória (flag).

First Check
O termo first check (primeira checagem) indica que está sendo executada a primeira instrução de uma lógica.
Isto significa que uma nova operação lógica se iniciou, e que o resultado (RLO) da operação lógica anterior não
será considerado.
Isto torna sem importância, qual instrução (por ex. AND ou OR) está sendo utilizada como primeira instrução de
uma lógica escrita em STL.
O “first check” é gerado automaticamente pelo CLP sempre que uma lógica foi encerrada (por ex. uma saída foi
setada) ou um novo bloco foi iniciado.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 75


Instruções para Setar, Resetar e Salvar
LAD FBD STL

I1.0 Q9.0 & A I1.0


Set Q9.3
S
I1.0 S S Q9.0

& A I1.1
Reset I1.1 Q9.0 Q9.0
I1.1 R Q9.0
R R
M0.0 M0.0 A I1.2
Set/reset Q9.3
I1.2 SR_FF Q9.3 SR_FF S M0.0
S Q I1.2 S Q = A I1.3
Flip flop
I1.3 R M0.0
I1.3 R
R A M0.0
= Q9.3
Reset/set M0.2
I1.4 RS_FF Q9.4 M0.2 Q9.4 A I1.4
R Q RS_FF R M0.2
Flip flop I1.4 =
I1.5 R Q A I1.5
S S S M0.2
I1.5 A M0.2
= Q9.4

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Geral
A função “flip-flop” consiste de operações de SET e RESET. As operações de Set e Reset somente são
executadas quando RLO=1. Quando o RLO=0, o estado atual permanece inalterado. Se a condição para
ambos, set e reset são verdadeiros simultaneamente, então em STL, a instrução programada por último tem
prioridade. Em LAD e FBD é possível selecionar o bloco com prioridade na entrada setar ou na entrada resetar.

Set
Quando o RLO=1, o endereço é setado e permanece inalterado até a condição de reset ser executada. Se,
neste exemplo, o estado do sinal de I1.0=1, mesmo por um único ciclo, a saída Q9.0 torna-se 1 e permanece
até que seja resetado por outra instrução.

Reset
Quando o RLO=1, o endereço é resetado. Se, neste exemplo, o estado do sinal de I1.1=1, mesmo por um único
ciclo, a saída Q9.0 torna-se 0.

Flip-flop Set/Reset
Se o estado do sinal de entrada S=1, e a entrada R=0, o endereço (bloco acima) é setado .
Reset dominante: se o estado do sinal R torna-se “1”, o endereço setado anteriormente é resetado para 0,
independente do estado da entrada S (reset dominante)

Flip-flop Reset/Set
Com este tipo de bloco, o set é dominante.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 76


Instruções que Influenciam o RLO
LAD FBD STL
NOT NOT NOT
I0.0 I0.1 Q8.0 I0.0 &
Q8.0 A I0.0
NOT I0.1 =
A I0.1
NOT
= Q8.0
CLR/SET CLR/SET CLR/SET
Não é exibido em LAD Não é exibido em FBD CLR

Não é exibido em LAD Não é exibido em FBD SET


SAVE SAVE
SAVE
I1.6
(SAVE) I1.6 & SAVE A I1.6
SAVE
Q8.1 A BR
BR Q8.1
( ) BR = = Q 8.1

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NOT
NOT é uma instrução para inverter o RLO. Se o RLO precedente a instrução NOT for 0, este é negado para 1.
Reciprocamente, tornará-se zero se o RLO for 1.

CLR
O RLO torna-se 0 com a instrução CLEAR, independente da condição anterior

SET
A instrução SET faz com que o RLO se torne 1.

LAD/FBD não suportam estas duas instruções (CLR/SET).

SAVE
Com a instrução de memória SAVE, o conteúdo do RLO é arquivado no bit BINARY RESULT (BR) da
palavra de status.

A BR
O RLO arquivado pode ser checado novamente usando a instrução A BR

CURSO BÁSICO DE STEP 7 77


Flanco de Impulso (Degrau)
Diagrama de Status do Sinal
Flanco Positivo Flanco Negativo
I 1.0
RLO
1
M 1.0
0
Time
Q 8.0

um scan
LAD FBD STL

I1.0 M1.0 Q8.0 & A I 1.0


I1.0 M1.0 Q8.0 FP M 1.0
P P = = Q 8.0

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A avaliação do flanco de impulso é freqüentemente necessária em um programa, na realidade, sempre


quando no programa uma entrada muda para ON ou para OFF, ou quando o endereço é setado ou resetado.

Flanco de Impulso Positivo


Quando a entrada I1.0 muda seu estado de 0 para 1, como mostrado na figura acima, a instrução FP identifica
esta mudança de estado, denominada de flanco de impulso positivo, e resulta em um RLO=“1” por somente um
ciclo, ocorrendo um pulso de largura de um ciclo na saída Q8.0.
Para uma instrução FP, uma memória auxiliar (flag) deve ser especificada (pode também ser bit de dados) no
qual o estado do RLO é arquivado. Esta é a maneira pela qual uma mudança de sinal pode ser identificada no
próximo ciclo.

Flanco de Impulso Negativo


Para um flanco de impulso negativo, o pulso de scan ocorre quando o RLO muda de “1” para “0”.
O símbolo para isto em STL é o “FN”, e em LAD, existe a letra “N” no símbolo de saída.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 78


Exercício 8.1: Declarações de Operações Lógicas
Network 1
Network 6
I0.0 I0.1 Q8.0 I0.6 Q8.4
AND Reset
(R)
Network 2 Network 7
I0.0 I0.1 Q8.1 I0.2 I0.4 Latch selar Q8.5
AND negada

Q8.5
Network 3
I0.2 Q8.2
OR Network 8 Conector
I0.5 I0.6 M0.0 I0.7 Q8.6
I0.3
#
Network 4 Network 9
Q8.3 M0.0
I0.2 I0.4 OR antes AND Bit de memória Q8.7

I0.3 Network 10
I1.0 I1.1 XOR Q4.0

Network 5
I0.5 I1.0 I1.1
Set Q8.4
(S)

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Objetivo
Entender os elementos lógicos comuns e combinações de operações lógicas binárias, e começar familiarizar-
se com o Editor S7 LAD/STL/FBD digitando operações lógicas.

Procedimento
1. Editar um OB1 (se existente, deletar o seu conteúdo).
2. Digitar as operações lógicas mostradas. Usar uma network para cada função
3. Salvar, carregar e depurar blocos na CPU.
(Quando carregando, especificar se o OB1 irá sobrescrever o da CPU)

Resultado
No modo Debug, pode-se visualizar o resultado das operações lógicas.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 79


Exercício 8.2: Planta de Engarrafamento - Modo de Operação e
Operação Manual
Sistema On/Off
I0.0 Partir (NA Contato, contato instantâneo)
I0.1 Parar (NF Contato)

Modo de operação Manual/Automático


I0.3 Manual /Automático
I0.4 Modo de transferência
I0.5 Movimento para frente
I0.6 Movimento para trás

Sensor de
garrafas
I1.6

Q 8.5 Correia transportadora para frente


Q 8.6 Correia transportadora para trás

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Objetivo
Programe o modo de operação dos componentes para planta de engarrafamento de acordo com as
especificações abaixo:
O sistema é iniciado através da entrada I0.0 (botão não retentivo, NA)
O sistema é desligado através da entrada I0.1(chave, contato NF)
A saída Q8.0 liga a lâmpada quando o sistema é iniciado.
Quando o sistema é iniciado, o modo de operação pode ser selecionado:
- Com I 0.3=0 a operação manual é selecionada e com I0.3=1 a operação automática é
selecionada.
- Com o pulso na entrada I0.4, o modo de operação é aceita.
O modo de operação deverá ser sinalizado por (manual=Q8.1, automático= Q8.2).
O modo de operação manual deve ser selecionado quando o sistema está desligado.
Durante a operação manual, a correia transportadora pode ser movimentada para frente com os botões não
retentivos I0.5 (Q8.5) e para trás com I0.6 (Q8.6) respectivamente.

Procedimento
Desenvolva um programa para o controle do modo de operação.
1. Use os endereços I/Q e os dispositivos mostrados acima.
2. Criar um programa S7 com o nome "ENGARRAF" no projeto PRO1.
3. Escreva um programa para implementar as partes desta aplicação no FC15 e chame o FC15 no
OB1.
4. Salve, transfira e depure seu programa no dispositivo de treinamento.

Resultado
Teste o funcionamento no simulador, selecionando o modo de operação.
Teste a operação em Manual (liga para frente/trás).

CURSO BÁSICO DE STEP 7 80


Temporizadores, Contadores e Comparadores...

S_ZV
ZV Q
S_AVERZ S
S Q S_EVERZ
PV DUAL S Q
TV DUAL
RR DEZ
DEZ TV DUAL
R DEZ
R DEZ

CMP
==I

IN1
IN2

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Conteúdo Página

Temporizadores com Retardo............................................................. 2


Temporizador com Pulso.................................................................... 3
Contadores......................................................................................... 4
Instruções de Bit para Temporizadores e Contadores........................ 5
Carregando e Transferindo Dados..................................................... 6
Acumuladores..................................................................................... 7
Funções de Comparação.................................................................... 8
Instruções de Salto Incondicional....................................................... 9
Salto Condicional, Baseado em RLO................................................. 10
Função de Controle de Relé Mestre .................................................. 11
Exercício: Programando a Planta de Engarrafamento
Ciclo de Enchimento e Contagem de Garrafas............................... 12

CURSO BÁSICO DE STEP 7 81


Temporizadores com Retardo na Energização/Desenergização
LAD FBD STL
T4 T4
I0.7 S_ODT Q8.5 S_ODT Exemplo:
S Q I0.7 S Q Q8.5 Entrada com
S5T#35s TV BI MW0 S5T#35s TV BI MW0 atraso
I0.5 S_ODT
R BCD MW2 I0.5 R BCD MW2

T5 T5 A I0.7
I1.7 S_OFFDT Q8.6 S_OFFDT L S5T#35s
S Q I1.7 S Q Q8.6 SD T4
S5T#55s TV MW4 S5T#55s TV MW4 A I0.5
BI BI
I1.5 R T4
R BCD MW6 I1.5 R BCD MW6 L T4
T MW0
T6 T6
LC T4
I1.3 S_ODTS Q8.7 S_ODTS T MW2
S Q I1.3 S Q Q8.7
A T4
S5T#105s TV BI MW10 S5T#105s TV BI MW10
I1.4
= Q8.5
R BCD MW12 I1.4 R BCD MW12

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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O S7 oferece três opções de temporizadores com atraso (delay timer):

On-Delay Timer S_ODT


Retardo na Energização

Off-Delay Timer S_OFFDT


Retardo na Desenergização

Retentive On-Delay S_ODTS


Retardo na Energização com Retenção

CURSO BÁSICO DE STEP 7 82


Temporizadores de Pulsos
LAD FBD STL

T2 T2
I0.0 S_PULSE Q9.0 S_PULSE S_PULSE
S Q I0.0 S Q Q9.0
S5T#45s
I0.1
TV BI MW5 S5T#45s TV BI MW5 A I0.0
R BCD MW7 I0.1 R BCD MW7 L S5T#45s
SP T2
A I0.1
R T2
L T2
T9 T MW5
LC T2
I0.2 S_PEXT Q9.1 S_PEXT
S Q I0.2 S Q Q9.1 T MW7
S5T#85s TV MW9 S5T#85s TV BI MW9
A T2
BI
I0.3 = Q9.0
R BCD MW11 I0.3 R BCD MW11

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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O S7 oferece duas opções de temporizadores de pulso:

Pulse
S_PULSE
Pulso

Extended Pulse
S_PEXT
Pulso Extendido

CURSO BÁSICO DE STEP 7 83


Contadores

LAD FBD STL


C3 C3
Exemplo:
I0.0 S_CU Q8.0 S_CU CONTADORES
CU Q I0.0 CU Q Q8.0
I0.2
A I0.4
S I0.2 S CU C5
C#12 SC CV MW0 A I0.5
C#12 SC CV MW0
I0.1 CD C5
R CV_BCD MW2 I0.1 R CV_BCD MW2 A I0.3
C5
L C#20
C5 S C5
S_CUD
E0.4 S_CUD Q8.3 A I0.7
I0.4 CD Q Q8.3
CD Q R C5
E0.5 I0.5
L C5
CU CU
T MW4
E0.3 LC C5
I0.3 S
S T MW7
MW4 C#20 SC CV MW4
C#20 SC CV A C5
E0.7 I0.7 R CV_BCD MW7 = Q8.3
R CV_BCD MW7

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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As três opções de contadores existentes são descritos a seguir. Uma área de memória é reservada
para os contadores. Esta área de memória reserva uma palavra de 16 bits para cada endereço de contador até
256 (dependendo da capacidade da CPU). O valor máximo presetado é 999 (BCD).

Contador Crescente S_CU


Com um “flanco de impulso” positivo na entrada S, o contador é setado com o valor da entrada SC. Iniciando
com 0 ou SC, o contador conta crescentemente a cada vez que existe um flanco de impulso positivo na entrada
CU. A saída Q é sempre 1, enquanto o valor de CV não for igual a 0. Se houver um flanco de impulso positivo
na entrada R o contador é resetado, isto é, o contador é setado com o valor 0.

Contador Decrescente S_CD


Com um “flanco de impulso” positivo na entrada S, o contador é setado com o valor da entrada SC. Iniciando
com 0 ou SC, o contador conta decrescentemente a cada vez que existir um flanco de impulso positivo na
entrada CD. A saída Q é sempre 1, enquanto o valor CV não for igual a 0. Se houver um flanco de impulso
positivo na entrada R o contador é resetado, isto é, o contador é setado com o valor 0.

Up / Down Counter S_CUD


Combinação de contadores crescente e decrescente.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 84


Instruções de Temporização e Contagem para Bits
LAD FBD STL

I0.0
T5
T5
I0.0 & SD SD A I0.0
( SD ) L S5T#25s
S5T#25s S5T#25s
T9 SD T5
I0.1 T9
& SF SF A I0.1
( SF ) I0.1
L S5T#15600MS
S5T#15600mS S5T#15600ms
SF T9
I0.2 T2 T2
SP A I0.2
( SP ) I0.2 & SP
L S5T#12S
S5T#12S S5T#12s SP T2
I0.3 T6 T6 SE A I0.3
I0.3 & SE
( SE ) L S5T#500MS
S5T#500ms S5T#500ms SE T6
I0.4 T10 SS A I0.4
T10
I0.4 & SS L S5T#20MS
( SS )
S5T#20ms S5T#20ms SS T10
C14 CU A I0.5
I0.5 C14
I0.5 & CU CU C14
( CU) CD A I0.6
I0.6
C17 CD C17
C17
I0.6 & CD
( CD )

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Temp. On-Delay SD
Se o RLO mudar de 0 para 1, o temporizador SD é inicializado. Se o temporizador estiver funcionando, e o RLO
mudar de 1 para 0, o temporizador para.

Temp. Off-Delay SF
Se o RLO muda de 1 para 0, o temporizador SF é inicializado. Se o RLO mudar de 0 para 1, o temporizador é
resetado. O temporizador não é completamente reinicializado até que até que o RLO mude de 1 para 0.

Temp. de Pulso SP
Se o RLO muda de 0 para 1, o temporizador SP recebe o valor do tempo. O temporizador funciona com tempo
específico, contanto que RLO = 1. Se o RLO mudar de 1 para 0 com o temporizador funcionando, o
temporizador para.

Temp. Pulso Extendido SE


Se o RLO muda de 0 para 1, o temporizador SE recebe o valor do tempo. O temporizador funciona por um
período específico, até mesmo se o RLO mudar para 0 antes que o temporizador pare. Se o RLO muda de 0
para 1, o temporizador é setado novamente. O estado do sinal do tempo de scan resulta em RLO = 1, contanto
que o temporizador esteja funcionando.

Temp. On-Delay Retentivo SS


Se o RLO muda de 0 para 1, o temporizador SS recebe o valor de tempo. O temporizador funciona com o
tempo especificado, até mesmo se o RLO mudar novamente para 0 antes que o temporizador pare de
funcionar. Se o RLO mudar de 0 para 1, o temporizador é setado novamente. O estado do sinal do tempo de
scan resulta em RLO = 1, contanto que o temporizador esteja funcionando.

Contador Crescente CU
A bobina CU incrementa de 1 o valor de um contador específico, se o RLO mudar de 0 para 1.

Contador Decrescente CD
A bobina CD decrementa de 1 o valor de um contador específico, se o RLO mudar de 0 para 1.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 85


Acumuladores
Instrução para Carga no Conteúdo do Accu 1
31 24 23 16 15 8 7 0

0000 0000 0000 IB 0 L IB 0


31 24 23 16 15 8 7 0

0000 0000 IB 0 IB 1 L IW 0

31 24 23 16 15 8 7 0

MB 0 MB 1 MB 2 MB 3 L MD 0

Instrução de Transferência
31 24 23 16 15 8 7 0

MB 0 MB 1 MB 2 MB 3

T QD 4 T QW 4 T QB 4

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Geral
Acumuladores são memórias auxiliares na CPU para troca de dados entre vários endereços, para comparação
e operações matemáticas. O S7-300 tem dois ACCU’s (acumuladores) com 32 bits cada, e o S7-400 tem quatro
acumuladores com 32 bits cada.

Operação de Carga LOAD


As operações de carga sempre usam o ACCU1. Quando o valor é carregado no ACCU1, o valor é arquivado
posicionado a direita, e as posições não utilizadas são deletadas. O valor anterior do ACCU1 é deslocado para
o ACCU2 durante a carga.

Operação de Transferência Transfer


Durante a transferência, o conteúdo do ACCU1 é copiado para área de memória de destino (o conteúdo
permanece no ACCU1). Se somente um byte é transferido, os oito bits da direita são usados (ver figura).

RLO
As instruções de load e transfer são independentes do RLO e são portanto sempre executadas. Em LAD e
FBD, é possível carregar e transferir condicionalmente utilzando-se a entrada EN do bloco MOVE.
Em STL, você pode implementar isto com jumps condicionais

CURSO BÁSICO DE STEP 7 86


Carregando e Transferindo Dados
LAD/FBD STL

L - Load T - Transfer
MOVE
(Todos os tipos de dados com 8, 16, 32 bits)
EN ENO
Exemplos:
L +5 // Carrega uma constante 16-bit
5 IN L L#523123 // Carrega uma constante 32-bit
O MB 5
L B#16#EF // Carrega byte em hexadecimal
L 2#0001_0110_1110_0011
EN - Habilita Entrada // Carrega valor binário 16-bit
ENO -Habilita Saída L TOD#1:10:3.3
IN - Valor de Entrada // Carrega tempo com 32-bit
(Tamanho de todos os tipos
de dados 8, 16, 32 bit ) T MB0 // Transfere valor para byte de
O - Target address memória 0
(Tamanho de todos os tipos T QD256 // Transfere valor para double
de dados 8, 16, 32 bit ) word 256

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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MOVE (LAD/FBD)
A instrução MOVE torna possível designar valores a variáveis. Se a entrada EN é ativada, o valor presente na
entrada IN é copiado para o endereço especificado para saída O. ENO tem o mesmo estado do sinal que EN.

L and T (STL)
As instruções Load e Transfer permitem programar troca de dados entre áreas de memória. Load e Transfer
são executados incondicionalmente e independentemente do RLO. A troca de dados é feita via acumulador.
A instrução Load transfere o conteúdo do endereço para o acumulador 1. Quando isto acontece o conteúdo do
acumulador 1 é transferido para o acumulador 2.
A instrução Transfer copia o conteúdo do acumulador 1 para o endereço destino.
.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 87


Funções de Comparação

LAD FBD STL

M0.0 CMP Q9.7 ==I CMP ==I


==I M0.0
A M0.0
A(
IW0 IN1 IW0 IN1 L IW0
IW2 IN2 IW2 IN2 L IW2
Q9.7
==I
)
OPÇÕES DE COMPARAÇÃO: = Q9.7

== IGUAL A
<> NÃO IGUAL A
> MAIOR QUE
< MENOR QUE
>= MAIOR QUE OU IGUAL A
<= MENOR QUE OU IGUAL A

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Comparação
Com as instruções de comparação, você pode comparar os seguintes pares de valores numéricos.
- dois inteiros (cada um com 16 bits)
- dois inteiros duplos (cada um com 32 bits)
- dois números reais (IEEE número de ponto flutuante, cada um com 32 bits)

Relação
Todas as instruções de comparação comparam os valores IN1 e IN2 baseados nas seguintes relações:
- IN1 é igual a (==) IN2.
- IN1 é diferente de (<>) IN2
- IN1 é maior que (>) IN2
- IN1 é menor que (<) IN2
- IN1 é maior que ou igual a (>=) IN2
- IN1 é menor que ou igual a (<=) IN2

RLO
Se a comparação é satisfeita, o resultado da operação lógica é 1.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 88


Instruções de Jump Incondicional
Os Jump incondicionais são executados independente de qualquer condição;
Este Jump não lê ou afeta os bits da palavra de status.

LAD FBD STL

Network 1 NEW1 NEW1 Network 1


( JMP ) JMP JU NEW1
Network 2
Network 2 .
.
.
.
.
Network X Network X .
NEW1
Network X .
NEW1
NEW1: AN M5.5
M5.5 I4.7 M69.0 & AN I4.7
I 0.2 Q8.1
( ) = = M69.0
I 0.3

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Salto Incondicional
A instrução Jump Incondicional interrompe o fluxo normal da lógica de controle e provoca o salto de programa
para a posição marcada pelo rótulo (label). O label é representado em LAD/FBD de maneira parecida ao
elemento de saída, porém com as letras JMP e o nome do rótulo destino associado; em STL o label é
localizado atrás da instrução JU.
LAD “label”
--( JMP )

FBD

STL JU “label”

Rótulos (labels)
O label marca o ponto onde o programa irá continuar a execução, após o salto. Instruções ou segmentos
localizadas entre o jump e o label não serão executadas.
O label obrigatoriamente deve estar localizado no mesmo bloco (OB,FB,FC) que a instrução jump a que está
associada.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 89


Jump Condicional, baseado em RLO
O bit “Resultado da Operação Lógica” (RLO) na palavra de status determina
quando estes jumps condicionais serão executados. Duas dessas instruções
também salvam o RLO no bit do resultado binário (BR).

LAD FBD STL


Jump if RLO = 1
Is RLO=1? NEW1
NEW1 A I0.0
I0.0 I1.0 JMP
( JMP ) I0.0 A I1.0
&
I1.0 JC NEW1

Jump if RLO = 0
NEW1
Is RLO=0? I0.0 JMPN
I0.0 I1.0 REC2 & A I0.0
( JMPN ) I1.0 A I1.0
JCN REC2

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Introdução
Saltos condicionais ocorrem sempre em função do estado do RLO.

Salto Condicional
O jump condicional JC é executado se e somente se o RLO for 1. Estando o RLO = 1 (JC) RLO=1 a
instrução se comporta da mesma maneira que um jump incondicional. Porém se o RLO=0 a instrução jump é
ignorada e a execução do programa continua a partir da instrução seguinte.

Salto Condicional
O jump condicional JC é executado se e somente se o RLO = 0. Estando o RLO =0 (JCN) RLO=0 a instrução
se comporta da mesma maneira que um jump incondicional. Porém se o RLO=1 a instrução jump é ignorada e
a execução do programa continua a partir da instrução seguinte.

JCB/JNB
Além das instruções acima, existe duas outras opções em STL que são a combinação do RLO e o bit BR:
- Jump se RLO = 1 com RLO armazenado em BR (JCB)
- Jump se RLO = 0 com RLO armazenado em BR (JNB)
Ambas instruções trabalham da maneira que JC e JCN trabalham; o jump é executado baseado no RLO. As
instruções jump JCB e JNB salvam adicionalmente o RLO no bit BR da palavra de status.

Nota:
Se o jump condicional não é satisfeito, o programa continua a processar as instruções seguintes ao jump e o
RLO é setado para “1”.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 90


Função Master Control Relay
LAD FBD STL
MCRA //Ativado
( MCRA ) MCRA
I0.0
A I0.0 //Habilitar MCR
( MCR< ) I0.0 & MCR<
MCR( //Abrir MCR
I0.7 Q8.5 *
Q8.5*
( ) A I0.7 //Contato NA
I0.7 & =
M0.6 * M0.6* = Q8.5 //Saída
( ) = = M0.6 //Saída

I0.4 Q16.0 Q16.0 A I0.4 //Contato NA


( S) I0.0 & S S Q16.0 //Setar saída
( MCR> ) MCR>
)MCR //Fechar MCR
M69.0 M69.0*
M5.5 I4.7
( ) M5.5 = AN M5.5 //Contato emer.
&
I4.7 AN I4.7 //Contato emer.
( MCRD ) MCRD = M69.0 //Saída

* Influenciado pelo MCR MCRD //Desativar

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Relê de Controle Mestre


O Master Control Relay é uma chave lógica mestre para energizar ou desenergizar o fluxo de tensão. Quando
“desenergizado” toda a seqüência lógica seguinte será zerada (RLO=0) ao invés de ser executada. Se a lógica
Master Control Relay estiver ativa (RLO=1) considera-se que o sistema está energizado. Por sua vez, se a
lógica estiver inativa (RLO=0) considera-se que o sistema está desenergizado.
OBS: As instruções SET e RESET dentro de uma MCR inativo (desenergizado) não alteram o valor da
saída/flag. A instrução de transferência (=) zera a saída/flag quando o MCR está inativo.

MCRA
A instrução MCR Activate ativa a função Master Control Relay. As instruções Master Control Relay On e
Master Control Relay Off MCA< e a MCR> devem seguir a instrução MCRA.

MCR<
A instrução Master Control Relay On marca o inicio da zona de controle lógico. MCR< abre a área MCR e
trigga instruções que armazenam o RLO na pilha MCR. A pilha pode ter até oito entradas. Isto significa que até
oito níveis de controle individuais podem ser incluídas entre os comandos MCRA e MCRD.

MCR>
A instrução Master Control Relay Off marca o fim da área de controle lógico. O MCR> é combinado com o
mais próximo MCR< .

MCRD
A instrução MCR Deactivate desativa a função MCR. Você não pode programar nenhuma área MCR depois do
MCRD. Esta instrução é uma exigência para a associação lógica com MCRA.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 91


Exercício 9.1: Planta de Engarrafamento
Ciclo de Engarrafamento
Controle das esteiras transportadoras
I0.0 Partir (NA Contato) Recipiente
principal
I0.1 Parar (NF Contato)
Modo de operação Manual/Automático
I0.3 Manual /automático
I0.4 Entrada do modo de operação
I0.5 Movimento para frente
I0.6 Movimento para trás
Q9.0 Funil Enchedor

Sensor de Sensor de Sensor de


garrafa garrafa garrafa
I16.5 I16.6 I16.7

Q 8.5 Correia transportadora para frente


Q 8.6 Correia transportadora para trás

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Objetivo
Continue a aplicação do exercício 8.2. A aplicação deverá trabalhar da seguinte forma:
Controle do transportador em operação automática
Em operação automática, o motor do transportador (Q8.5) ligará e permanecerá ligado até quando a chave de
STOP (I0.1) abra, ou até que o sensor (I1.6) detecte a presença da garrafa. Depois que a garrafa é abastecida
(temporizado), o transportador deverá partir automaticamente novamente e e permanecer ligado até que outra
garrafa seja detectada ou até que a chave STOP seja aberta.
Quando a garrafa está localizada embaixo do dispositivo de abastecimento (I1.6=1), o procedimento de
abastecimento é iniciado. O processo de abastecimento é simulado por 3 segundos e é sinalizado através da
saída Q5.0

Contando as Garrafas
Existe dois sensores adicionais destinados a registrar garrafas cheias e vazias. O sensor I1.5 registra garrafas
vazias e o sensor I1.7 registra garrafas cheias. Garrafas cheias e e vazias devem ser contadas assim que
sistema parta, (C1 garrafas vazias, C2 garrafas cheias) e o número de de garrafas cheias é então exibido no
display digital QW6

Procedimento
1. Desenvolva um programa no bloco FC16 e adicione a chamada no OB1 (Projeto PRO1, programa
“ENGARRAF”). No FC15 você também deverá modificar a network na qual o movimento do transportador para
frente é programado.
2. Testar a solução no dispositivo de treinamento

Resultado
Simule a função de operação automática e de contagem.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 92


Conversão, Operação Lógica Digital, Matemática,
Deslocamento
SUB_R
EN ENO WOR_W
EN ENO
IN OUT IN1
IN2 OUT

BCD_I
EN ENO
MUL_R
EN ENO IN OUT

IN1
IN2 OUT

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Conteúdo Página
Formato de Números......................................................................... 2
Instruções de Conversão de Tipos de Dados..................................... 3
Operações Lógicas Digitais................................................................. 4
Funções Matemáticas Básicas ........................................................... 5
Funções Matemáticas Avançadas...................................................... 6
Funções de Deslocamento e Rotação................................................ 7
Exercício : Operações de Palavra....................................................... 8
Exercício : Planta de Engarrafamento - Nível..................................... 9

CURSO BÁSICO DE STEP 7 93


Formato de Números

Número Número 15 8 7 0
Decimal BCD
0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1

0 0000
1 0001 Valor Decimal : 128 + 64 + 8 + 4 + 1
2 0010 Bit de sinal
3 0011 Tipo de Dados INTEGER ex.: 500
4 0100
5 0101
6 0110 31 24 23 16 15 8 7 0
7 0111
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8 1000
9 1001
Expoente: Mantissa
10 (8 bit) (24 bit)
11
12 Tipo de Dados Real ex.: 45.6789
13
14
15

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Código BCD
O dígito de um número decimal poder ser codificados com quatro dígitos binários. Esta representação deriva do
fato que o maior número decimal de 1 dígito, que é o número 9, necessita de pelo menos quatro posições para
a representação em binária.
Para representar os dez dígitos decimais 0 até 9 em código BCD você usa a mesma representação como você
usaria para números binários de 0 até 9.
De 16 combinações possíveis de quatro dígitos binários, seis não são utilizadas. Estas combinações “proibidas”
são chamadas de pseudo tetrad.

INTEGER(INTEIRO)
O tipo de dados INT é um inteiro (16 bits). O bit de sinal (bit no. 15) indica se você está tratando com números
positivos ou negativos (“0” = positivo, “1”=negativo). A faixa de um inteiro (16 bit) está entre -32768 e +32767.
Um inteiro ocupa uma palavra de memória. Em formato binário, um inteiro negativo é representado com o
complemento de dois de um número inteiro positivo. Você chega ao complemento de dois de um inteiro positivo
quando inverte o estado do sinal de todos os bits e adiciona “1” ao resultado.

NÚMERO REAL
Um número real (também chamado de número de ponto flutuante) é um número positivo ou negativo que
abrange valores tais como 0,339 ou -11,32. Você pode também trocar o número real com um expoente como
potência inteira de 10, com que o número real tem que ser multiplicado, de forma a atingir o valor desejado.
Como resultado, o número 1024 pode ser expresso como 1.024E3.
O numero real ocupa duas palavras de memória e o sinal do número é definido pelo bit mais significativo. Os
bit´s restantes representam o expoente e a mantissa.
A faixa na qual o número real está compreendido é -3.402823 1038 a 3.402823 1038

CURSO BÁSICO DE STEP 7 94


Instruções de Conversão de Tipos de Dados
LAD/FBD STL

BCD_I BCD_I
EN ENO
L IW4
BTI
IW4 IN OUT MW20 T MW20

DI_REAL
DI_REAL
EN ENO L MD10
DTR
MD10 IN OUT MD30 T MD30

ROUND
ROUND
EN ENO L MD33
RND
MD33 IN OUT MD69 T MD69

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Existem várias possibilidade de conversão. Todas as instruções têm o seguinte formato:

EN = Enable input
A conversão é executada somente se o RLO é verdadeiro (=1).

ENO = Enable output


A saída Enable output tem o mesmo estado de sinal que EN (EN=ENO), a menos que tenha havido um erro
durante a conversão. Por exemplo, a instrução Round fornece o ENO=0 para uma violação de faixa válida.

IN = Valor de entrada
Valor a ser convertido

OUT = Valor de saída


Valor convertido

(LAD /FBD) STL Descrição


BCD_I / BCD_DI BTI/BTD Converte Código Binário em formato Decimal (BCD, Binay Code for
Decimal digits) em formato inteiro.

TRUNC TRUNC Converte ponto flutuante (real 32 bit IEEE) em inteiro duplo.

DI_REAL DTR Converte inteiro duplo em número real.

I_DI ITD Converte inteiro em inteiro duplo.

ROUND RND Converte um número real em inteiro duplo e arredonda o resultado para
o próximo número.

CEIL RND+ Converte um número real em inteiro duplo e arredonda o resultado para
o mais próximo inteiro menor ou o mesmo número.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 95


Operações Lógicas Digitais
LAD/FBD STL

WAND_W WAND_W
EN ENO L IW4
L W#16#0FFF
IW4 IN1 AW
W#16#0FFF IN2 OUT MW30 T MW30

WOR_W WOR_W
L MW32
EN ENO
L W#16#0001
MW32 IN1 OW
W#16#0001 IN2 OUT MW32 T MW32

WXOR_W
WXOR_W L IW0
EN ENO L MW28
IW0 IN1 XOW
T MW24
MW28 IN2 OUT MW24

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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WAND_W
A instrução “Word AND” combina dois valores digitais especificados na entrada IN1 e IN2 bit a bit, baseado na
tabela verdade AND. O resultado da operação é salvo no endereço OUT. A instrução é executada se o
sinal de entrada de EN=1. ENO tem o mesmo estado do sinal de EN.
Tabela Verdade AND:

MW10 = 0100 010 0 1100 0100


W#16#0FFF= 0000 1111 1111 1111
-------------------------------------------------
MW30 = 0000 0100 1100 0100

WOR_W
A instrução “Word OR”combina dois valores digitais baseados na tabela verdade OR bit a bit, para valores de
entrada IN1 e IN2. O resultado da operação OR é salvo no endereço OUT. A instrução é executada , se o
estado da entrada EN=1. ENO tem o mesmo estado do sinal de EN.
Tabela verdade OR:

MW32 = 0100 0010 0110 1010


W#16#0001 = 0000 0000 0000 0001
--------------------------------------------------
MW32 = 0100 0010 0110 1011

WXOR_W
A instrução “Word Exclusive OR” combina dois valores binários das entradas EN1 e EN2 bit a bit e de acordo
com a tabela verdade OR Exclusive. O resultado da operação WXOR é salvo no endereço OUT. A instrução é
ativada, se a entrada EN=1. ENO tem o mesmo estado do sinal de EN.
Tabela verdade XOR:

IW0 = 0100 0100 1100 1010


MW28 = 0110 0010 1011 1001
-------------------------------------------
MW24 = 0010 0110 0111 0011

CURSO BÁSICO DE STEP 7 96


Funções Matemáticas Básicas
LAD/FBD STL

ADD_I
ADD_I
L MW4
EN ENO L MW10
MW4 IN1 +I
MW10 IN2 O MW6 T MW6
SUB_I
SUB_I L MW5
EN ENO L MW11
MW5 IN1 -I
MW7 T MW7
MW11 IN2 O
MUL_R
MUL_R L MD6
L MD12
EN ENO
*R
MD6 IN1 T MD67
MD12 IN2 O MD67
DIV_R
DIV_R
L MD67
EN ENO L MD3
MD67 IN1 /R
MD3 IN2 O MD33 T MD33

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Existem várias funções aritméticas, como exibidas abaixo. As instruções têm o seguinte formato:

EN = Habilita entrada
A instrução será executada se e somente se o RLO é verdadeiro (RLO=1).
ENO = Habilita saída
A saída Enable output tem o mesmo estado de sinal que EN (EN=ENO), a menos que tenha havido um erro
durante a conversão. Por exemplo, a instrução DIV_I fornece EN0=0 quando se faz um divisão por zero.
IN1 = Entrada 1
1. valor aritmético da instrução.
IN2 = Entrada 2
2. valor aritmético da instrução.
O = Saída
Resultado da operação aritmética.
Adição
ADD_I Soma inteiros
ADD_DI Soma inteiros duplos
ADD_R Soma números reais
Subtração
SUB_I Subtrai inteiros
SUB_DI Subtrai inteiros duplos
SUB_R Subtrai números reais
Multiplicação
MUL_I Multiplica Inteiros
MUL_DI Multiplica inteiros duplos
MUL_R Multiplica números reais
Divisão
DIV_I Divide inteiros
DIV_DI Divide inteiros duplos
DIV_R Divide números reais

CURSO BÁSICO DE STEP 7 97


Funções Matemáticas Avançadas
LAD/FBD STL

SQRT SQRT
EN L M D10
ENO
SQRT
T MD 14
MD10 IN O MD 14
SIN
SIN
EN ENO L MD 18
SIN
MD 18 IN O MD 22 T MD 22

TAN SQR
EN ENO L MD 34
SQR
T MD 38
MD 26 IN O MD 30
SQR
EN ENO TAN
L MD 26
TAN
MD 34 IN O MD38 T MD 30

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Versão: 3.1
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Existem várias funções matemáticas e trigonométricas com pontos flutuantes, como mostrado abaixo.
Estas instruções têm o seguinte formato:

EN = Habilita entrada
A instrução será executada se e somente se o RLO é verdadeiro (RLO=1).

ENO = Habilita saída A saída Enable output tem o mesmo estado de sinal que EN (EN=ENO), a menos
que tenha havido um erro durante a conversão. Por exemplo, quando há um overflow.

IN = Valor de Entrada
1° operando da instrução (número real).

O = Valor de Saída
Resultado da operação (número real)
.
ABS Valor Absoluto de um número real
ACOS Arco Coseno para um número real (resultado em radianos)
ASIN Arco Seno para um número real (resultado em radianos)
ATAN Arco Tangente para um número real (resultado em radianos)
COS Coseno para um número real (resultado em radianos)
EXP Expoente para número real
LN Logaritmo Natural para um número real
SQR Raiz de um número real
SQRT Raiz Quadrada de um número real
SIN Seno de um número real (resultado em radiano)
TAN Tangente de um número real (resultado em radiano)

CURSO BÁSICO DE STEP 7 98


Funções de Deslocamento e Rotação
LAD/FBD STL

SHL_W
SHL_W
EN ENO * L MW50
MW50 IN SLW 2 //Multiplicação por 4
T MW12
MW4 N O MW12

(MW4 = 2)

ROR_DW ROR_DW
EN ENO *
MD60 L MD60
IN
RRD 4
MW6 N O MD50 T MD50
(MW6 = 4)

* Estado do sinal do último deslocamento de bit

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Shift / Rotate
Com as instruções Shift e Rotate, você pode deslocar o conteúdo da mais baixa word do Acumulador 1 ou o
conteúdo do acumulador para a direita ou para esquerda, bit a bit. A instrução (por exemplo, SLW=desloca
palavra para esquerda) determina a direção da operação de deslocamento. O parâmetro N especifica o número
de bits a serem deslocados. Na operação de deslocamento de palavra, os bits vazios são preenchidos com o
bit(MSB) de sinal (0=positivo e 1=negativo). Na operação de rotação, os bits vazios são preenchidos com o
conteúdo que foi rotacionado.
Instruções de Deslocamento:
SHL_W
Deslocamento de uma Word para esquerda. Os bits de 0 até 15 do acumulador são deslocados para
esquerda de N bits(posições). Bits vazios são preenchidos com zero.
SHL_DW
Deslocamento de uma Word dupla para esquerda. O conteúdo do Acumulador 1 é deslocado bit a bit, N
bits(posições) para esquerda. Bits vazios são preenchidos com zero.
SHR_W
Deslocamento de uma Word para direita. Os bits de 0 até 15 do acumulador são deslocados para direita
de N bits(posições). Bits vazios são preenchidos com zero.
SHR_DW
Deslocamento de uma Word dupla para direita. O conteúdo do Acumulador 1 é deslocado bit a bit, N
bits(posições) para direita. Bits vazios são preenchidos com zero.
SHR_I
Deslocamento de um Inteiro para Direita. Os bits de 0 até 15 do acumulador são deslocados para direita de N
bits. Bits vazios são preenchidos com o valor do bit de sinal (bit 15).
SHR_DI
Deslocamento de um Inteiro Duplo para Direita. O conteúdo do Acumulador 1 é deslocado para direita bit a bit
de N bits. Bits vazios são preenchidos com o valor do bit de sinal (bit 31)
Instruções de Rotação:
ROL_DW
Rotaciona uma Word dupla para esquerda. O conteúdo do Acumulador 1 é rotacionado bit a bit N bits para
esquerda.
ROR_DW
Rotaciona uma Word dupla para direita. O conteúdo do Acumulador 1 é rotacionado bit a bit N bits para direita.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 99


Exercício 10.1: Exemplos de Operações de Palavra
Network 1 C1
Q4.0
I0.0 S_CU
CU Q
I0.1
S

IW2 PV CV MW0
I0.6
R CV_BCD MW4

Network 2

BCD_DI DI_R DIV_R M68.0


EN ENO EN ENO EN ENO
MD2 IN O MD8 MD8 IN O MD14 MD14 IN1 O MD20
6.0 IN2
Network 3

TRUNC DI_BCD MOVE M69.0


EN ENO EN ENO EN ENO
MD20 IN O MD26 MD26 IN O MD34 MD34 IN O QW6

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Este exercício contém exemplos com as seguintes funções:


Network 1:
Um contador crescente que dispara quando a entrada I0.0 mudar de 0 para 1. O valor corrente é salvo na MW4
em BCD.
Network 2:
O valor é convertido para duplo inteiro e então para REAL.( Um valor BCD não pode ser diretamente convertido
o para número REAL). O resultado da segunda conversão é dividido pelo valor 6.0 .O número em ponto
flutuante , que é, o resultado da divisão, é salvo na MD20.
Network 3:
MD20 é arredondada para o inteiro imediatamente superior e então convertido de duplo inteiro para valor BCD.
O valor BCD é transferido para o display na saída BCD que é conectado com o endereço de saída QW6.

Objetivos
1. Familiarizar-se com as instruções.
2. Manusear o browser (catálogo) de instruções e o help de funções.

Procedimento
1. Criar um programa com o nome "MATEMAT" no projeto PRO1.
2. Editar, salvar, transferir e depurar as operações lógicas exibidas acima usando o Editor de Programas (Você
pode trabalhar em LAD, FBD ou STL ).

Resultado
Quando acionado (contador crescente) I0.0, pode-se ver como o display é incrementado de um
para cada múltiplo de seis ( por exemplo, para o status igual a 7 contador , deve ser exibido 1).

CURSO BÁSICO DE STEP 7 100


Exercício 10.2: Planta de Engarrafamento
Dados de Produção

Garrafas Vazias MW 100

Garrafas Cheias MW 102

Garrafas Quebradas MW 104

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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CURSO BÁSICO DE STEP 7 101


Ferramentas para Testes e Depuração

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Conteúdo Página

Usando o Status do Editor LAD/STL/FBD .......................................... 2


Modo de Operação do Status do Bloco.............................................. 3
VAT - Tabela de Monitoração/Modificação de Variáveis.................... 4
Menus e Barra de ferramentas de “Monitor/Modify Variable”............. 5
Definindo Pontos de Trigger - VAT..................................................... 6
Exercício 11.1: Usando o Status do S7 ............................................. 7

CURSO BÁSICO DE STEP 7 102


Usando o Status do Editor LAD/STL/FBD

LAD
LAD

STL
STL

FBD
FBD

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Status do Programa
Com o Editor LAD/STL/FBD, você pode exibir o programa e o fluxo do sinal na linguagem de programação
desejada.
LAD/FBD:
Mostra o fluxo de corrente entre os elementos e os valores de entrada e saída dos blocos.
STL:
Mostra os endereços, o RLO e os registros importantes para a depuração do programa.

Monitor./Modificando Variáveis
As variáveis definidas pelo usuário podem ser exibidas ou mudadas on-line com a CPU usando a opção PLC
==> Monitor/Modify.

Inicializando o Status
1. Abrir o bloco de programa on-line pelo editor (LAD,STL/FBD).
2. Selecionar Debug ==> Monitor (no menu do editor LAD/STL/FBD).
3. Resultado: O status da network selecionada e das seguintes são atualizados.

NOTA
Para mudar a forma de visualização (ex.: entre LAD e STL), o status deve estar desligado. Selecionando
novamente Debug ==> Monitor , a marca antes de “Monitor” desaparece. Para mudar a linguagem de
programação selecione View ==> LAD, FBD ou STL no menu do editor de Programas. Então o status do
programa pode ser selecionado novamente, depois que a forma de visualização foi mudada.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 103


Modo de Operação para Status de Blocos

Test Environment

Process:
Carga de tempo de ciclo limitada

Laboratory:
Carga de tempo de ciclo alta

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Modo de Status
Há dois modos de operação para a função de Status do Bloco. Isto torna possível selecionar o modo processo
ou laboratório para o bloco aberto on-line.

Modo Process
O status dos operandos do programa é avaliado somente no primeiro scan. Este modo causa uma menor carga
no tempo de ciclo.

Modo Laboratory
O status dos operandos é avaliado todo scan. O tempo de ciclo pode ser aumentado significativamente neste
modo.

Seleção do Modo
1. Use o editor LAD/STL/FBD para abrir o bloco on-line.
2. Selecione a linguagem que você deseja (LAD, STL, or FBD).
3. Selecione Debug ==> Call Environment.
4. Selecione Process ou Laboratory. (Process é setado como padrão).
Resultado: Quando você selecionar a opção “Monitor” o status é operado no modo selecionado.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 104


VAT - Tabela de Monitoração/Modificação de Variáveis

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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VAT - Tabela de Monitor./Modificação de Varáveis


A ferramenta Monitor/Modify Variable é uma ferramenta com a qual pode-se exibir os estados dos operandos do
programa. Pode-se criar tabelas de variáveis em vários formatos que necessariamente não têm que ser uma
parte do programa.

Criando e Editando a Tabela


1. Abrir o projeto on-line, e selecionar o programa.
2. Na barra de ferramenta do SIMATIC Manager selecione PLC ==> Monitor/Modify Variables.
3.(Para Criar) selecione Table ==> New; (para editar uma tabela existente) selecione: Table ==> Open.
4.Selecione o seu programa e digite o seu bloco “VAT xy”.
5.Digite as variáveis a serem monitoradas na coluna de endereços (nomes simbólicos são permitidos).
6.Especifique o formato para cada variável na coluna de formatos (Browsing dos tipos de formatos é
possível Clicando com o botão da esquerda em cima desta coluna ou selecionando com o botão da direita do
mouse).
7.Se necessário, mascare certas colunas na tabela com o menu de comando View.
8.Salve a nova tabela de variáveis através do menu de comando File ==> Save ou com Save As... .

CURSO BÁSICO DE STEP 7 105


Menus e Barra de ferramentas do
Monitor/Modify Variable

Ícones para Monitorar/Modificar Variáveis


Trigger (define o modo de monitorar/modificar)
Monitor (monitora)
Modify (modifica)
Update Monitor Values (atualiza valores)
Activate Modify Values (ativa a modificação)
Enable Peripheral Outputs (habilita saídas)

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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A ferramenta Monitor/Modify Variable é uma ferramenta com a qual pode-se exibir os estados dos
operandos do programa. Pode-se criar tabelas de variáveis em vários formatos que necessariamente não têm
que ser uma parte do programa. Assim, a depuração do programa ou hardware do PLC é facilitada.

View
Com o ítem “View,” pode-se selecionar opções de formato para a tabela de variáveis. As opções de exibição
podem ser selecionadas com o comando menu Variable Monitor/modify (View) ou no ícone mencionado acima
na barra de ferramentas.

Monitor
A função Monitor ativa a monitoração (leitura) das variáveis listadas na tabela. A função monitoração pode ser
selecionada no comando do menu Monitor/Modify Variables ou com o ícone da barra de ferramentas acima
mencionado.
Note que existem duas possibilidades:
- monitoração uma única vez;
- monitoração cíclica (em função do trigger)

Modify
A função Modify altera os valores da tabela de acordo com o valor digitado na coluna respectiva da tabela
(coluna Modify Value).
Da mesma maneira que a função Monitor, existe duas possibilidades:
- alteração uma única vez;
- alteração cíclica (em função do trigger).

CURSO BÁSICO DE STEP 7 106


Definindo Pontos de Trigger - VAT
‰ Trigger point: Pontos do ciclo no qual as funções de monitoração e
modificação são executadas.

PII

Inicio do Ciclo

"Trigger update": Comando para atualizar


Ciclo tão rápido quanto possível sem
referência ao trigger point.

Transição: RUN ==> STOP

Fim do Ciclo

PIQ

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Trigger Points
Inicio do Ciclo
Fim do Ciclo
Transição para STOP

Trigger Frequency
1 ciclo
Todo Ciclo

Setando Trigger
1. Selecione Variable ==> Trigger.
2. Selecione a opção desejada.
3. Confirme com OK.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 107


Exercício 11.1: Usando o Status do S7

3. Preencha a tabela VAT1


da seguinte forma:
I0.0 BIN
I0.1 BIN
I0.2 BIN
I0.3 BIN
1. Selecionar o modo de visualização
I0.4 BIN
on-line....
I0.5 BIN
2. Ativar o item de menu
I0.6 BIN
PLC => Monitor/Modify Variables
I0.7 BIN
Q8.0 BIN
4. ... Então SAVE
Q8.1 BIN
Q8.2 BIN 5. Selecione Variable => Monitor
Q8.3 BIN (ou o ícone correspondente)
Q8.4 BIN
Q8.5 BIN
Q8.6 BIN
Q8.7 BIN

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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É possível monitorar e alterar o conteúdo das áreas M/I/Q com a função Monitor/Modify Variables. O
formato deve ser apropriado para o tipo designado (I0.0 = BIN). Para a monitoração, o terminal deve esta
conectado on-line com a CPU.

Objetivo
Criar uma tabela de variável que corresponda as 8 primeiras entradas do primeiro módulo de entradas e as 8
primeiras saídas do primeiro módulo de saída.

Procedimento
1. Selecione o modo on-line de visualização de blocos
2. Selecione PLC => Monitoring/Modifying Variables.
3. Digite a faixa de endereços na tabela (depois de cada entrada pressionar a tecla "Enter”,
o formato padrão é exibido ==> use BIN).
4. Salve a tabela.
5. Ative o ícone para monitorar varáveis (se for o caso verifique a parametrização do filtro).
6. Tests as entradas e veja o resultado.

Resultado
A mudança dos valores correntes dos sinais de entrada e saída são exibidos na tabela. Isto também
serve como esquema para lembrar do endereçamento do S7-300.

Suplementar
Digite a lista de variáveis que corresponde a aplicação ENGARRAF. Monitore as variáveis com a função
de status. Mude os valores das variáveis com a função Modify para visualizar os efeitos na execução do
programa.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 108


Funções, Parâmetros e Dados Locais

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Conteúdo Página
Chamando Blocos............................................................................... 2
Parâmetros EN/ENO........................................................................... 3
Variáveis Locais de um Bloco...............;............................................. 4
Parâmetros de um Bloco..................................................................... 5
Utilizando Variável Local em um Bloco.......;....................................... 6
Exercício 12.1: Chamando um FC com/sem parâmetros................... 7

CURSO BÁSICO DE STEP 7 109


Chamando Blocos
Chamando Bloco Bloco Chamado
(OB, FB, FC, SFB, SFC) (FB, FC, SFB, SFC)

Execução
do Programa
Execução
Instrução que chama do Programa
outro bloco
(FB, FC, SFB, SFC)

Execução
do Programa

Instrução que chama Execução


outro bloco do Programa

(FB, FC, SFB, SFC)

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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A instrução “Call” é utilizada para disparar a execução de um outro bloco lógico. Na figura acima
quando o 1°. bloco encontra a instrução Call, o programa interrompe a execução deste bloco e passa a
executar a 1ª. instrução do bloco chamado. Após ser executada a última instrução do bloco chamado, o
programa retorna ao bloco chamador e continua a sua execução logo após a instrução Call.

Chamada em STL sem parâmetros


Call FC100
UC FC 100
CC FC 100

Chamada em LAD sem parâmetros

ou

Chamada em STL com parâmetros


Call FC20 Call FB30,DB10
Runtime:=MW20 Runtime:=MW20
Press:=PIW352 Press:=PIW352
Total:=QW20 Total:=QW20

Chamada em LAD com parâmetros

CURSO BÁSICO DE STEP 7 110


Parâmetros EN/ENO
EN = Habilita Entrada ENO = Habilita Saída

EN ENO ( )

Se ativa (1), executa Se ativa (1), a instrução foi


a instrução do bloco. Bloco de instruções executada sem erro.
LAD (FC, FB, Move, Add, etc)
Se não ativa (0), não Se não ativa (0), a instrução
executa a instrução não foi chamada, ou um erro
do bloco. ocorreu na execução das
instruções.

* STL não suporta os parâmetros EN/ENO. ENO = BR bit em STL

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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EN/ENO
Em Diagrama de Contatos (LAD) e em Blocos Funcionais (FBD) existe um sinal de habilitação do bloco (EN),
isto é, o bloco é executado se e somente se o RLO=1 nesta entrada Possui também uma saída correspondente
(ENO), que indica o se o bloco foi executado corretamente.

Funcionamento
-se EN não é ativado (0), o bloco não é executado, e o ENO não é ativado (0).
- se EN é ativado (1),o bloco é executado; se o bloco é executado sem erro, ENO é ativada (1)
- se EN é ativada (1), o bloco é executado, se ocorre um erro na execução do bloco, o ENO não é
ativado (0).

EN/ENO em FBD

EN/ENO em STL
Em STL, o EN e ENO tem que ser emulado com instruções de jump salvando o RLO no resultado binário BR.
Isto é necessário se se deseja programar a condição ENO em um bloco de usuário (caso de erro de execução).

A I 11.0
JNB SALT
CALL FC1
SALT: A BR
= Q 9.0

CURSO BÁSICO DE STEP 7 111


Vatiáveis Locais de um Bloco

Endereço
de memória Valor
local Nome Inicial

Parametros

Var. Estáticas

Var.
Temporárias

Tipo de Declaração Tipo de dados Comentários

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Variáveis Internas de um Bloco


Na Tabela de Declarações são definidas as variáveis que serão utilizadas internamente em um bloco. Cada tipo
de variável tem uma finalidade específica.

Parâmetros
Parâmetros servem como interface entre um bloco a ser executado e um bloco que chama este bloco. Quando
um bloco é chamado pode-se fornecer valores e/ou endereços a este bloco. Dentro dele, estes parâmetros
assumem a posição nos operandos em que foi programado.
Os parâmetros podem ser de entrada (somente leitura), saída (somente escrita) e entrada e saída (leitura e
escrita) os quais são passados para os blocos.

Variáveis estáticas
As variáveis estáticas são variáveis auxiliares a serem utilizadas ou como rascunho ou como flags auxiliares
dentro do bloco.
Este tipo de variável é encontrado exclusivamente nos blocos tipo FB, pois são armazenadas em bloco de
dados do tipo Instance, que só estes blocos possuem.

Variáveis temporárias
As variáveis temporárias, também denominadas locais, são variáveis de rascunho válidas exclusivamente no
bloco em que foram definidas. Ao contrário das variáveis estáticas, estas variáveis não possuem endereço fixo
(são armazenadas temporariamente na “L stack”), estando disponíveis somente enquanto o bloco estiver sendo
executado. Assim estas variáveis obrigatoriamente tem que ser iniciadas a cada ciclo do bloco, não servindo
para armazenar dados de um ciclo para o outro.

Colunas da Tabela
End. local: é um endereço relativo da memória local, criado automaticamente pelo sistema. Pode-se
eventualmente acessar a variável por este endereço porém se possível sempre usar o nome simbólico.
Nome: é o nome simbólico para a variável que será usado com a seção de código do programa.
Tipo de dado: tipo de dado da variável. Ex.: BOOL (Booleana), INT (Inteira)
Valor inicial: campo opcional onde pode-se definir o valor inicial ou de start-up.
Comentário: campo opcional que contém o comentário descritivo sobre a variável.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 112


Parâmetros de um Bloco

STL CALL FB7, DB45


Liga:=I1.0 Chama FB7(usando o bloco
Desl:=I1.1 de dados instance DB45) e
Parâmetros “Formais” Motor:=Q 8.0 passagem de parâmetros.
do FB

Endereço “Atual” onde os dados


residem ou irão ser arquivados

LAD DB45
FB7 Chama FB7(usando o bloco
EN ENO de dados instance DB45) e
Endereço “Atual” passagem de parâmetros.
onde os dados I1.0 Liga Motor M2.1
residem ou irão I1.1 Desl
ser arquivados Parâmetros “Formais”
do FB

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Como já mencionado a utilização de parâmetros facilita a programação e permite que um bloco seja
utilizado diversas vezes dentro de um programa, diminuindo o tempo de desenvolvimento e a memória ocupada
na CPU.

Chamada do Bloco
Como se vê na figura acima, a passagem de parâmetros é feita se preenchendo os campos de parâmetros com
os operandos correspondentes.
Em FBD/LAD os parâmetros localizados à esquerda são do tipo entrada (ou entrada/saída) e do lado direito são
do tipo saída.

Programação
A programação utilizando os parâmetros é feito praticamente da mesma forma que uma programação normal.
Difere somente quanto aos operandos. Ao invés de se utilizar o endereço absoluto do operando utiliza-se o
nome simbólico do parâmetro conforme definido na tabela de declarações do bloco.

Tipos de Parâmetros
Os parâmetros de um bloco podem ser:
in parâmetros de entrada
out parâmetros de saída
in_out parâmetros de entrada/saída

CURSO BÁSICO DE STEP 7 113


Utilizando Variável Local em um Bloco

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Pilha Local (L stack)


Todo o bloco quando está sendo executado possui uma área de memória reservada na chamada pilha local (L
stack). Esta memória temporária é uma eficiente forma de usar o sistema para arquivar valores intermediários
que não são necessários depois que o bloco é fechado. Estas variáveis (temp) são acessadas internamente no
bloco pelo nome simbólico. O tipo de dado declarado da variável deve ser respeitado (BOOL, INT, etc.).
Programação
A utilização desta variável é semelhante ao uso de um parâmetro. Após a declaração de seu nome e tipo na
tabela de declaração do bloco, basta digitar o seu nome simbólico como um operando normal. Estas variáveis
são identificadas pelo símbolo # antes do seu nome simbólico.
Inicialização
Esta variável não existe fisicamente, sendo utilizado a pilha local para alocá-la durante a execução do bloco.
Sendo assim a cada chamada do bloco esta variável tem que ser inicializada, isto é, o valor que esta variável
continha no ciclo anterior não pode ser re-aproveitado.
Exemplo
No exemplo acima a variável #res_inter recebe o resultado do cálculo (12 * X), e é utilizada no segmento
seguinte para complementar o cálculo (12X + 50). Em uma técnica convencional de programação teria sido
necessário utilizar um memória (flag), ocupando-a desnecessariamente.
Variáveis Estáticas
Os blocos do tipo FB possuem adicionalmente variáveis do tipo estáticas (stat). Quanto à edição o uso desta
variável é igual a variável temporária. A variável estática porém existe fisicamente (é armazenada no DB
instance) sendo portanto possível utilizar o valor armazenado no ciclo anterior.
Limites
Sendo uma área de memória da CPU, existem limites para criação e uso destas variáveis. Estes limites
dependem do tipo de CPU e da organização do programa. Detalhes podem ser vistos no capítulo sobre
Documentação.
Nota
Pode ocorrer de que um nome simbólico de variável local tenha o mesmo nome simbólico de uma variável
global. Para diferenciar isto as variáveis globais são identificadas por aspas (“nome_simbol“).

CURSO BÁSICO DE STEP 7 114


Exercício 12.1: Chamando FC Sem/Com Parâmetros

OB1 FC1
sem parâmetros

Chama FC1
incondicionalmente
e não passa valores

Chama FC2 FC2


condicionalmente e com diferentes
passa diferentes parâmetros
sets de valores
baseados na
condição de I1.7

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Objetivo
Programar um bloco FC com e sem parâmetros.
Notar a diferença entre a chamada de um bloco com e de um bloco sem parâmetros

Procedimento
1. Crie um nova pasta de programa, denominada FUNCOES, no projeto PRO1.
2. Crie um FC1 sem parâmetros:
- carregar o valor da chave digital IB2, adicionar a constante 2 e transferir o resultado para QB6.
3. Crie um FC2 com parâmetros.
- defina duas variáveis de entrada booleanas (start_1 e start_2) e uma variável de saída
booleana (buzina).
- programe para que quando as entradas start_1 e start_2 forem ativadas, a saída buzina toque
durante 3 segundos.
4. Programa no OB1 a chamada dos blocos:
- o FC1 sem parâmetros uma única vez incondicionalmente.
- o FC2 será chamado 2 vezes condicionalmente em função da entrada I1.7, com os seguintes
parâmetros:

Programar em LAD/STL/FBD e depurar o bloco. Na programação STL, a chamada condicional dever ser feita
por meio de jumps.

Resultado
Verifique as diferenças entre as chamadas.
Verifique as diferenças entre as linguagens.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 115


Programando Simbólicos

I 1.1 botão_liga_1
I 1.2 abrir_válvula_2

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Siemens AG 1995. All rights reserved. Arquivo: pro1_13.1

Conteúdo Página

Endereço Simbólioco e Absoluto....................................................... 2


Endereçamento Simbólico - Características...................................... 3
Endereçamento Simbólico - Lista de Simbólicos............................... 4
Editor de Simbólicos - Iniciando......................................................... 5
Editor de Simbólicos - Editando......................................................... 6
Exibindo Simbólicos em Blocos ou Status........................................ 7
Descompilação de Programas........................................................... 8
Importação e Exportação da Listas de Simbólicos........................... 9
Importando do EXCEL....................................................................... 10
Exercício 13.1: Usando o Editor de Simbólicos................................. 11

CURSO BÁSICO DE STEP 7 116


Endereçamento Absoluto e Simbólico

Absoluto Simbólico

A I 1.0 A MOTOR_LIGADO

L DB 10.DBW4 L TURNO.PEÇAS

CALL FC10 CALL CONTROLE

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Siemens AG 1995. All rights reserved. Arquivo: pro1_13.2

Absoluto
Um endereço absoluto é um endereço específico na CPU (operandos formais), por exemplo, entrada I1.0.
Neste caso, não é necessário editar uma lista de simbólicos, porém o programa é mais difícil de entender.

Simbólico
O endereçamento simbólico torna possível trabalhar com símbolos tais como MOTOR_LIGA, ao invés do
endereçamento absoluto. Os símbolos para entradas, saídas, temporizadores, contadores, memory markers e
blocos são arquivados na lista de simbólicos. Neste caso, os símbolos são também chamados de símbolos
globais porque o acesso é possível por todos os blocos. Em oposição ao símbolos globais, existe também os
simbólicos de bloco (locais), os quais são válidos somente no próprio bloco. Os simbólicos de bloco são
definidos na parte de declaração do bloco.

Symbol Editor
A lista de simbólicos para os Símbolos Globais é criado com a ferramenta Symbol Editor. As outras ferramentas
do STEP7, tais como Editor de Programas ou S7 Status, também tem condição de acessar a lista de simbólicos
para exibir os endereços simbólicos.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 117


Endereçamento Simbólico - Características
Quais Símbolos Existem? Onde são arquivados? Qual a ferramenta para gerar ?

Dados Globais: lista de simbólicos Editor de Símbolos


- Entradas
- Saídas
- Memory markers
- Temporizadores
- Contadores

Dados de Blocos: Parte simbólica do Editor de Programa


- Parâmetros do Bloco bloco (Parte de declarações)
- Dados locais/temporários

Labels para saltos (jumps) Parte de comentários Editor de Programas


do bloco (Parte de declarações)

(global) Tipos de dados(UDT) Arquivo de programa Editor de Programa

Nomes de blocos: lista de simbólicos Editor de Símbolos


- OB
- FB
- FC
- DB

Dados em bloco de dados Parte simbólica do DB Editor de Programa

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Siemens AG 1995. All rights reserved. Arquivo: pro1_13.3

Características
O endereçamento simbólico torna possível uma leitura clara e fácil do programa. Todos as variáveis, blocos,
tipos de dados, etc., podem ser nomeados simbolicamente. O nome simbólico pode ter até 24 caracteres, e até
80 caracteres de comentários.
A seção de simbólicos e comentários são arquivadas no terminal de programação. A lista de simbólicos é
localizada como o objeto “Symbol table” na pasta de programa S7 pertinente.

Usando os Símbolos Globais


Você pode definir como símbolos globais: entradas, saídas, memory markers e blocos. Os seguintes endereços
são permitidos:

CURSO BÁSICO DE STEP 7 118


Endereçamento Simbólico - Lista de Simbólicos

Exemplo de uma lista de simbólicos:

Nome do Símbolo Endereço Comentário do Símbolo


(1 até 24 caracteres) (14 caracteres) (1...80 caracteres)

Intertrav_1 I 1.1 Intertravamento para Motor_1


Intertrav_2 I 1.2 Intertravamento para Motor_2
Intertrav_3 I 1.3 Intertravamento para Motor_3
Intertrav_4 I 1.4 Intertravamento para Motor_4
Intertrav_5 I 1.5 Intertravamento para Motor_5
Intertrav_6 I 1.6 Intertravamento para Motor_6
Valores DB 100 Bloco de dados globais
Motor_1 DB 1 Bloco de dados Instance
Controle FB 1 Bloco de função

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Siemens AG 1995. All rights reserved. Arquivo: pro1_13.4

Symbol List
A lista de simbólicos é uma base de dados comum na qual as relações entre nomes simbólicos e nomes
absolutos são definidas.
Todas as ferramentas S7 podem acessar a lista de simbólicos (Editor LAD/STL/FBD, Tabela de Variáveis, etc.).

Simbólicos Globais
A declaração de simbólicos globais pode ser acessada por todos os componentes do programa. Os simbólicos
têm que ser criados na lista de simbólicos antes de serem acessados por sua aplicação. É possível porém
durante a edição do programa, direto no editor de programas, criar nomes simbólicos.

Simbólicos Locais
Os simbólicos locais são declarados na parte de declaração do bloco. Estes nomes simbólicos são somente
válidos no próprio bloco onde foram gerados, sendo parte da memória local. O mesmo nome simbólico pode ser
usado várias vezes em diferentes blocos, porque são válidos somente nos blocos pertinentes.
Simbólicos locais podem ser definidos para parâmetros de blocos, variáveis locais e labels de saltos (jumps).
Este método não necessita de uma lista de simbólicos.

Notação
Nome simbólico global - #nome_simbólico
Nome simbólico local - “nome_simbólico” (quando usado em varáveis locais)

CURSO BÁSICO DE STEP 7 119


Editor de Simbólicos - Iniciando

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Quando você criar um novo programa S7, o ícone da lista de simbólicos é automaticamente criado.

Iniciando o Editor de Simbólicos


O Editor de Simbólicos é iniciado no SIMATIC Manager usando um double-click no objeto da lista de simbólicos,
ou do Editor de Programas usando comando de menu Options ==>Symbol Table

Digitando uma Lista Simbólicos


Comece com o campo Symbol e com a tecla TAB salte para o próximo campo.
Você pode pode deixar o campo Data Type em branco, o tipo de dados é automaticamente preenchido.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 120


Editor de Simbólicos - Editando

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Introdução
Na figura acima temos a ferramenta Symbol Editor com uma lista de simbólicos do transportador.

Unique/Non-Unique
Os símbolos usados no programa devem ser únicos, isto é, o endereço simbólico ou absoluto pode estar
presente na lista de simbólicos uma única vez. Se vários endereços simbólicos ou absolutos iguais estão
presentes na lista de simbólicos, eles são exibidos em View ==> All destacadamente (Ver linhas 3 e 4 na
figura).
Para poder localizar tais símbolos ambíguos mais facilmente em lista de simbólicos grandes, você pode exibir
estes simbólicos usando o menu de comando View ==> Filter ==> Symbol Status ==> Non-Unique

Import/Export
É possível também importar/exportar de/para arquivos texto a lista de simbólicos em diferentes formatos DIF,
SDF, ASC e SEQ. Isto possibilita transferir a lista de designações ou a lista de simbólicos já gerados de outros
aplicativos. Uma vez gerados, você pode então usar a lista de simbólicos em outro editor.

Atributos
Os atributos são designados, na ordem reversa dos dados, por exemplo, para uma interface do sistema
operação. Os atributos têm os seguintes significados:
O : Controle de operação e monitoração com WinCC
M : Propriedades de mensagens
C : Propriedades de comunicação

CURSO BÁSICO DE STEP 7 121


Exibindo Símbolos em Blocos ou Status

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Program Editor
Pode-se selecionar quais informações quer se visualizar no Editor de Programas. A representação simbólica ou
endereço absoluto podem ser selecionados. Para escolher entre estes dois, selecione no menu do Editor de
Programa View ==> Symbolic Representation.
Para ver o endereçamento absoluto e as informações dos símbolos ao mesmo tempo, ativar no comando de
menu View ==> Symbol Information. Como se vê na figura acima, uma janela adicional com a informação dos
símbolos é inserida abaixo do segmento na linguagem LAD/FBD. No modo STL, as designações estão a direita
das instruções.
Para adicionar novos nomes simbólicos durante a edição de um programa, coloque o cursor no endereço e
selecione no comando de menu Options ==> Edit Symbols ==> Object Properties e complete os nomes dos
simbólicos.

Status
Como no Editor de Programa, símbolos e comentários dos símbolos podem também ser exibidos com a
ferramenta Monitor/Modify Variable. (veja a parte inferior da figura acima).

CURSO BÁSICO DE STEP 7 122


Descompilação de Programas

Símbolos Perdidos Representação Substituta

lista de simbólicos Endereço ao invés de símbolos para dados globais,


ex.: I 1.0

Parte simbólica do DB Endereço ao invés de símbolos para componentes de DB


ex.: DW 1

Parte simbólica do FB Endereço ao invés de símbolos para blocos locais e


blocos de dados temporários, ex.: LB 17

Substitui simbólicos ao invés de parâmetros de símbolos,


ex.: PAR 1

Parte de comentários do FB Substitui simbólicos ao invés de símbolos para labels de


laço.
ex.: M 001

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Descompilação do Programa
Se a lista de simbólicos é perdida, o programa não pode ser completamente descompilado. Similar ao STEP 5,
os endereços então são representados com seus valores absolutos. Isto é verdade para entradas, saídas,
memory markers, temporizadores e contadores bem como para componentes de DB (ex.: palavra de dados).
Existem também símbolos substitutos para labels de laços, ex.: M001.
Existem simbólicos substitutos também para variáveis locais, por ex.: LB 17,
Parâmetros de blocos também utilizam simbólicos substitutos, tais como Par 1, Par 2, etc.

Simbólicos
Os simbólicos e comentários são arquivados no harddisk do terminal de programação.

Nota
Em desenvolvimentos futuros, será possível arquivar os símbolos e os comentários na memória de carga das
CPU’s.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 123


Importação e Exportação da lista de simbólicos

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As listas de símbolos podem ser transferidas para outro projeto com o Export e Import do Editor de
Símbolos. Também podem ser exportada para outro aplicativo, como por exemplo um sistema CAD.

Exportando
O procedimento de exportação é descrito abaixo.

Importando
Lista de simbólicos geradas com outra ferramenta, tais como editor de texto, EXCEL ou STEP 5 podem ser
lidas e processadas com a função de importação.

Formato de Arquivos
Os seguintes formatos podem ser usados para exportação e importação:
Formato DIF
Formato ASCII
Formato SDF
Formato SEQ (lista de designação do STEP 5)

Uma descrição dos vários formatos de arquivos encontram-se no HELP on-line.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 124


Importando do EXCEL

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Tabela do Excel
Criar uma tabela do EXCEL com quatro colunas nesta seqüência: symbol, address, data type e comment. Não é
obrigatório preencher a coluna com o tipo de dados. (o Editor de Símbolos irá reconhecer a designação do
endereço e usar o tipo de dados default baseado no endereço.)

Salvando
Salvar a tabela do EXCEL no formato DIF( o EXCEL não usa outro formato do Editor de Símbolos).

Importando
O arquivo DIF, como outro formato ASC, SEQ e SDF, pode ser importado com o Editor de Símbolos.
Através da função de importação, é gerada uma tabela de símbolos nova ou os dados importados são inseridos
em uma tabela de símbolos existente.

Exportando
Uma tabela de símbolos existente também pode ser copiada de um projeto para outro projeto pela função de
exportação. Uma tabela já existente pode também ser exportada para outro sistema como o EXCEL.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 125


Exercício 13.1: Usando o Editor de Símbolos

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Com o S7 Symbol Editor, pode-se de forma simples, designar nomes claros para endereços absolutos
no seu programa.

Objetivo
Criar uma lista de símbolos que mostre a primeira parte da aplicação de enchimento de garrafas.

Procedimento
Planeje uma lista de símbolos para a aplicação.
1. Selecione a pasta de programa ENGARRAF.
2. Selecione na barra de ferramentas Options => Symbol Table.
3. Crie a lista de símbolos feche/salve-a.
4. Edite um bloco de programa.
5. Ative no menu de comando View --> Symbolic Representation para exibir a designação
simbólica dos endereços no seu programa.

Resultado
Somente os nomes simbólicos são exibidos em todas as operações e endereços do programa. Você pode
voltar para o endereçamento absoluto clicando novamente em Symbolic Representation no menu.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 126


Bloco de Dados e de Funções

DB DB
OB
FB FC SFB
Bloco de DB DB
Organização

FB FB SFC

OB = Bloco de Organização
Legenda:
FB com Bloco
FB = Bloco de Função
de Dados
FC = Função
memória
SFB = Bloco de Função de Sistema
SFC = Função de Sistema
SDB = Bloco de Dados de Sistema
DB = Bloco de Dados

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Conteúdo Página

Tipos de Bloco de Dados.................................................................... 2


Criando Bloco de Dados.................................................................... 3
Editando Bloco de Dados................................................................... 4
Tipos de Dados Elementares ............................................................ 5
Acesso aos Elementos de um Bloco de Dados................................. 6
Tipos de Dados Estruturados e Campos........................................... 7
Exercício 14.1: Back-up de dados ...................................................... 8
Blocos de Funções (FB)..................................................................... 9
Dados em um DB Instance................................................................ 10
Criando um DB Instance.................................................................... 11
Exercício 14.2: Bloco de Função com DB Instance........................... 12
Múltiplo Instance DB.......................................................................... 13
Múltiplo Instance DB - Programação.................................................. 14
User-Defined Data Type (UDT).......................................................... 15

CURSO BÁSICO DE STEP 7 127


Tipos de Bloco de Dados
8 bits

Byte dados 0
Global(compartilhado)

O tamanho máximo do bloco


para CPU 314 é 8KB e para
a CPU 400 é 64kB
A quantidade de memória
disponível para um bloco de
dados depende da CPU

Instance
Byte Dado 8191

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DB
Existe uma área dentro da CPU que o usuário pode acessar livremente para armazenamento de dados. Esta
área, orientada a byte, é denominada pelo usuário como Blocos de Dados (DB), devendo ser criada pelo
usuário para se poder acessá-la. Em contraste com os dados na área local (variáveis temporárias), os dados no
DB não são perdidos quando o DB é fechado, ou quando o processamento do bloco terminou.
Existe dois tipos diferentes de Blocos de Dados, cada um servindo a um propósito diferente dependendo de sua
relação ao bloco de programa.

Global DB (compartilhados)
Blocos de Dados Globais podem ser acessados por qualquer bloco de programa.
Todos os tipos de blocos, FB’s, FC’s e OB’s, podem ler e escrever dados nos DB’s Globais. Antes de ter acesso
aos dados, o bloco DB deverá ser aberto. Os dados contidos em um DB, são mantidos mesmo depois que o
bloco seja fechado.

Instance DB (associado a FB)


Um bloco Instance-DB é um bloco associado a um bloco de função (FB). Os dados arquivados neste bloco de
dados podem ser lidos e escritos, a princípio, somente pelo bloco de funções associado. A área de dados de
um bloco Instance-DB é alocada (e definida) a partir da tabela de declarações do FB.
Os dados arquivados não são deletados quando o bloco é fechado (diferente dos dados locais de um FC ou de
um FB que são deletados quando o bloco é fechado). Se um FB é chamado em um programa várias vezes, a
cada chamada pode (deve) ser associado um diferente bloco Instance-DB.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 128


Criando Bloco de Dados

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Introdução
A criação de um bloco DB obedece as mesmas regras que para a criação de um bloco de programa, sendo que
é utilizado o mesmo editor de programas (LAD/STL/FBD) para a edição.

Criando um novo DB
Utilize o mesmo método para criar o DB que foi utilizado para criar um bloco de programa (por ex. botão direito
mouse -> Insert New Objetct -> DB block)
Ao se iniciar a edição de um novo DB, o sistema através de uma nova caixa de dialógo solicitará a escolha do
tipo de DB a ser criado (ver figura acima):
Data Block: este o tipo DB global, ou seja, DB acessado por todo e qualquer bloco de programa.
Data Block Referencing UDT: este é um DB também do tipo global, cuja a edição dos seus elementos é feita
através de um UDT (User Defined Data Type), que será explicado a frente.
Data Block Referencing FB: este é um instance DB. isto é, um DB a ser utilizado associado à um FB específico.
Este DB só pode ser criado depois de definido o FB.

DB existente
Se o DB já foi editado anteriormente, utilize para acessá-lo o mesmo método utilizado para acessar qualquer
bloco de programa (por ex. um click-duplo sobre seu ícone). Para DB’s existentes não aparece a caixa de
seleção do tipo de DB, pois seu tipo já foi definido anteriormente.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 129


Editando Bloco de Dados
Endereço
de memória Valor
local Nome Inicial

Tipo de dados Comentários

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Introdução
O bloco de dados é uma área da memória da CPU, orientada a byte, disponível para armazenamento de dados.
Apesar de orientada à byte, esta área pode e deve ser definida pelo usuário livremente, já que não existe
formato de dados pré-definidos para ela (na verdade existe, porém o usuário pode modificá-la).
A definição desta área visa a facilitar a manipulação dos dados no programa. Assim, se o usuário precisa definir
bits (variáveis boolenas) para utilizar na sua lógica, declara a variável como BOOL. Se por outro lado, necessita
variáveis para cálculos, deve definir a variável como REAL.
Endereço
As variáveis contidas no DB são acessadas preferencialmente pelo seu nome simbólico. Apesar disto todas
possuem um endereço de sua localização dentro do bloco e permitem, caso se deseja, que sejam acessadas
por este endereço.
Os endereços são do tipo BYTE.BIT, mesmo para as variáveis definidas como byte, word, dword, etc.
Este endereços são definidos automaticamente pelo sistema logo após a edição da variável (nome e tipo da
variável).
Nome
É o nome simbólico alfanumérico da variável. Na maioria dos casos a variável será acessada no programa por
este nome simbólico.
Tipo de Dado
É o tipo de dados da variável (individual). A definição do tipo deve levar em conta a sua utilização dentro do
programa. Exemplo: BOOL(booleana ou bit).
Valor Inicial
Campo opcional onde se especifica o valor inicial da a variável. O valor default para todas os tipos de variáveis
é zero.
Comentário
Campo opcional para comentário/descrição das variáveis.
Dica
Note durante a edição, que o tipo de dado influencia a ocupação do DB. Assim variáveis tipo WORD iniciam-se
sempre no endereço par. Caso exista um byte impar livre, este byte será deixado vazio, ocupando-se
desnecessariamente a memória da CPU.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 130


Tipos de Dados Elementares para SIMATIC S7
Tipo Tamanho(em BIT) Exemplo

BOOL 1 1 or 0
BYTE 8 16#A9
WORD 16 16#12AF

DWORD 32 16#ADAC1EF5
CHAR 8 'w'
STRING * >=16, 8*(No.de caracteres) 'Isto é uma String'
S5TIME 16 S5T#5s_200ms

INT 16 123
DINT 32 65539
REAL 32 1.2 or 34.5E-12

TIME 32 T#2D_1H_3M_45S_12_MS
DATE 16 D#1993-01-20
TIME_OF_DAY 32 TOD#12:23:45.12

DATE_AND_TIME * 64 DT#1993-09-25:12.29.13

* Tipo de estrutura de dados

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Formato
Cada variável tem seu próprio formato, indicando o modo com o qual o programa irá acessá-lo. A estrutura dos
bits e seu comprimento são definidos pela designação dos tipos de dados. É importante conhecer os vários
tipos de dados, porque algumas instruções requerem tipos de dados específicos. Isto é particularmente
importante para instruções LAD/FBD, porque o Editor confere os tipos de dados quando você endereça
individualmente os elementos.

Tipos de Dados
Os tipos de dados pertencem a uma das seguintes categorias:
- dados básicos ou elementares: estruturas de dados menores que 32 bits, que têm definições de
acordo com IEC 1131-3
- dados complexos: estruturas ou campos que são maiores que 32 bits ou outros tipos de dados
- parâmetros: blocos de parâmetros usados para FBs ou FCs

CURSO BÁSICO DE STEP 7 131


Acesso aos Elementos de Bloco de Dados
FBD LAD STL
Abrir Bloco de Dados Abrir Bloco de Dados Abrir Bloco de Dados
OPN DB10

Acessar os Dados Acessar os Dados Acessar os Dados


L DBW2
T MW40

Abrir o Bloco e Acessar


Abrir o Bloco e Acessar Abrir o Bloco e Acessar
os dados
os dados os dados
L DB10.DBW2
T MW40

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Abrir DB
Antes que os dados de um bloco possam ser acessados é necessário que o DB seja aberto. Isto é feito através
da OPN DB. Se outro bloco de dados global já estiver aberto, este é automaticamente fechado.
O bloco de dados Instance, associado à um FB, é automaticamente aberto pelo sistema.

Acesso ao DB
A figura mostra como acessar os dados de um DB. As instruções utilizadas são as mesmas utilizadas com
qualquer outro operando. Por exemplo:
L DBB3 Ler o byte 3 do DB
T DBW12 Transferir o conteúdo do acumulador para a palavra 12 do DB
A DBX4.5 Fazer a lógica AND com o bit 5 do byte 4 do DB
Pode-se também acessar os dados dentro de um DB, através do chamado “caminho completo”. O caminho
completo é:
nome-do-db.dado
Deste modo, na própria instrução é feita a abertura do DB e o acesso ao dado. Esta maneira de acesso é
própria para evitar erros de programação e facilita a documentação.

Acesso Simbólico
A maneira ideal porém de acessar os dados de DB é a maneira simbólica. Na definição das variáveis no DB já
foi utilizado um nome simbólico. Assim faz sentido utilizar no programa este nome, pois ajuda o seu
entendimento.
Para utilizar o acesso simbólico, deve-se usar obrigatoriamente o caminho completo. O caminho completo na
forma simbólica exige que um nome simbólico tenha sido definido para o DB (na tabela de simbólico). Exemplo:
L RECEITA.ARROZ (DB10.DBW12)

CURSO BÁSICO DE STEP 7 132


Tipos de Dados Estruturados e Campos

Estrutura: Campo:

COMPONENTES
GEOMÉTRICOS

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Dados Complexos
Dados complexos são dados maiores que 32 bits ou um conjunto de dados agrupados em uma estrutura.
Os tipos de dados podem ser:
DATE_AND_TIME
STRING
ARRAY
STRUCT (estrutura)

Estrutura
Estrutura é um conjunto de dados elementares ou estruturados. Isto resulta em um único tipo que pode conter
grande quantidade de dados com uma única unidade. Esta estrutura pode então ser simbolicamente acessada.
Uma estrutura pode servir para a criação de um conjunto de dados a ser utilizados em vários blocos (DB, FC)
no programa.

Campos/Matriz
É um conjunto de elementos do mesmo tipo de dados. Exemplo:
Aux: ARRAY[1...10] de BOOL; representa um flag de memória auxiliar que consiste de 10 bits.
Também podem ser estruturados os elementos de dados de um campo que o usuário já tenha definido.(ver
exemplo: GEO_COMPONENTS). Elementos de um campo pode também consistir de tipos de dados cujos
elementos também sejam campos. Este tipo de campo gera um sistema de matriz, possível até dimensão 16.

Data View
Durante a edição de um DB, pode-se definir valores iniciais para as variáveis. Entretanto para facilitar a edição
só é permitido a edição do valor inicial do primeiro campo/matriz. Para editar os outros campos utiliza-se o
modo Data View. Para acessá-lo View -> Data View.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 133


Exercício 14.1: Back-Up dos Dados

Bloco de Dados DB5

Garrafas vazias (MW 100) Variável:vazia

Garrafas cheias (MW102) Variável: cheia

Garrafas quebradas (MW 104) Variável: quebrada

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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CURSO BÁSICO DE STEP 7 134


Blocos de Funções (FB)
Um Bloco de Função (FB) tem uma memória adicional associada a ele.
Esta “memória” é um Bloco de Dados (DB), denominado Instance DB,
que mantém uma cópia dos parâmetros passados para o bloco quando
da sua chamada. Após a execução do FB, a área local de memória é
limpa, mas o DB associado retém estes valores.

Cópia da parte de
declaração local do FB
DB10
FB1
Chamando o
Bloco com
Área de Declarações
parâmetros
Locais
Exemplo:
Seção de código
Call FB1,DB10 do bloco chamado
usando valores da
área de memória
local

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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FB
Um bloco de função (FB) é um bloco lógico de programa que possui uma área de memória associada na forma
de Bloco de Dados “instance”. Os parâmetros passados para a área de memória local também serão
arquivados ao DB instance. Dados arquivados no DB são retidos depois do FB ter terminado a execução. O DB
que é associado com um FB possui a mesma estrutura de dados da declaração de variáveis do bloco (exceto
variáveis temporárias).
Chamada do Bloco
Sempre que um FB é chamado, deve-se indicar qual o DB (instance) será utilizado como “memória”.
Instance DB x FB
Normalmente diferentes chamadas de um FB no ciclo de programa tem um DB diferente associado, já que
podem ser utilizadas variáveis internas (do tipo estáticas) recursivamente (armazenam valores de um ciclo para
outro).

n FB x 1 DB
Se tomados os devidos cuidados (por ex. a não utilização de variáveis stat), é possível utilizar o mesmo DB
para diferentes chamadas do FB. Neste caso, a cada chamada, os dados utilizados serão os do mesmo DB,
funcionando o FB praticamente da mesma maneira que um FC.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 135


Dados em um DB Instance

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Dados DB Instance
Os dados do DB instance são uma cópia exata das variáveis declaradas na tabela de declarações (exceção
variável temp) do FB associado. Ao se criar um Instance DB o sistema automaticamente organiza estes dados.
Não se edita variáveis/dados diretamente no DB.
Criação DB Instance
Existem duas maneiras de se criar um Instance DB:
- ao se criar um novo bloco DB, na caixa de diálogo informar DB Referencing a FB, e selecionar o FB da
lista mostrada.
- durante a edição do programa, ao se chamar um FB (instrução Call), deve-se obrigatoriamente indicar
o DB associado. O sistema checa se o DB existe (e se foi criado como DB Instance deste FB) e cria-o se
necessário.
Importante: Só é possível se criar um DB Instance após a criação do respectivo FB.
Acesso ao Dados
A utilização de um Instance DB associado ao FB é transparente para o programador. Isto significa que o acesso
aos dados do DB não exige por parte do usuário qualquer instrução especial. A programação é feita
simbolicamente da mesma maneira que para as variáveis locais ou parâmetros de um FC. O Sistema
Operacional se encarrega de ler/transferir dados de/para o DB Instance.
Registrador DI
Apesar de não necessário, pode-se acessar excepcionalmente os dados em um DB Instance ou em um 2° DB
normal, já que existe um segundo registrador de bloco de dados (o 1° registrador é denominado DB). Isto
permite, por ex., ter dois blocos de dados abertos ao mesmo tempo. Ao se abrir um bloco de dados no
registrador que está ocupado, o bloco anterior é fechado.
Exemplo: Registrador DB Registrador DI
OPN DI4*
L DIW10
OPN DB12
T DBW22
Òbs: Quando um FB é chamado, o sistema automaticamente carrega o registrador DI com o número do
DB associado.
* Caminho completo: L DI4.DIW10 e T DB12.DBW22

CURSO BÁSICO DE STEP 7 136


Criando um DB Instance

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Criação DB Instance
Existem duas maneiras de se criar um Instance DB:
- durante a edição do programa, ao se chamar um FB (instrução Call), deve-se obrigatoriamente indicar
o DB associado. O sistema checa se o DB existe (e se foi criado como DB Instance deste FB) e cria-o se
necessário.
- ao se criar um novo bloco DB, na caixa de diálogo informar DB Referencing a FB, e selecionar o FB
da lista mostrada.
Importante: Só é possível se criar um DB Instance após a criação do respectivo FB.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 137


Exercício 14.2: Chamando um Bloco de Função
com DB Instance

Passo Procedim ento

1 No projeto PRO _1, pasta FUNCO ES , criar o


FB 1 e por este FB atuar o valor de saída Q B 7.

2 Cham ar o FB1 no O B 1 com a condição listada


abaixo.

3 Checar se os dados foram arquivados


corretam ente no DB.

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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CURSO BÁSICO DE STEP 7 138


Múltiplo Instance DB
Normal DB Instance
DB 5 DB 10 DB 21
OB 1 FB 5 FB 10 FB 11

...

Múltiplo DB Instance FB 10
DB 5
OB 1 FB 5

...
FB 11

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Modelo Instance
Normalmente se utiliza para cada chamada de um FB um DB instance. Especialmente para pequenas CPU’s,
onde a memória de trabalho é pequena e o número de DB disponíveis é limitado, isto pode trazer problemas.

Múltiplo Instance
No modo múltiplo instance é possível utilizar um único DB para várias chamadas de FB, inclusive de FB’s
diferentes. Assim economiza-se espaço na memória, números de DB, sem perder todas as facilidades que um
DB instance oferece (uso de variáveis estáticas).

FB Gerenciador
A utilização de um múltiplo Instance pressupõe o uso de um FB gerenciador, isto é, um FB ao qual o DB
múltiplo instance está associado, que controla as chamadas dos outros FB’s. No exemplo acima o FB
gerenciador é o FB5 e o DB múltiplo instance é o DB5, que serve também para os FB’s 10 e 11.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 139


Mútliplo Instance DB - Programação
FB Gerenciador Tabela de declaração FB10

Tabela de declaração FB11

Chamada do FB Gerenciador

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Programação
Os FB’s chamados são programados normalmente. O FB gerenciador por sua vez terá na sua tabela de
declarações como variáveis estáticas os FB chamados.
Estes FB’s são por sua vez chamados no programa do FB gerenciador pelo seu nome simbólico (nome
declarado na variável estática) e tem seus parâmetros preenchidos normalmente.
A chamada do FB gerenciador é feito no programa principal (por ex. OB1) e indicado o DB associado, que será
um DB múltiplo instance. O FB gerenciador pode ou não ter seus próprios parâmetros.

DB Múltiplo Instance
O DB criado como múltiplo instance contém todos os parâmetros de todos os FB’s associados.
As variáveis dos diversos FB’s são identificadas pelo nome simbólico do FB, definido no FB gerenciador, mais o
nome do parâmetro.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 140


User-Defined Data Type (UDT)

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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UDT
User Defined Data Type - Tipo de Dados Definidos pelo Usuário, é uma alternativa para a criação de uma
estrutura de dados, que pode ser utilizada como uma espécie de formulário de dados. Este ‘formulário” pode,
entre outras possibilidades, ser utilizado para criar diversos DB’s com os mesmos tipos de dados. Por ex.: criar
10 DB’s de receita.

Criando um UDT
A criação de um UDT é feita da mesma maneira que qualquer outro tipo de bloco. Por ex. Insert New Object
==> User define Data Type.

Editando um UDT
A edição do UDT é exatamente igual à edição de um DB global. Não existe nenhuma diferença, a não ser que
não é possível editar um UDT direto na CPU nem transferi-lo para a CPU, já que o UDT não passa de uma
máscara de dados, não existindo propriamente dito.

Utilizando o UDT
Sendo somente uma máscara, a UDT não existe como área de memória de programa. A UDT só é útil quando
utilizada para criar variáveis a partir dela.
A utilização de um UDT para a criação de um DB é feita quando se cria um novo DB, selecionando-se na caixa
de diálogo do tipo de DB a função DB Referencing a User Definded Data Type e selecionando-se então o UDT
da lista mostrada.
É possível ainda utilizar a UDT como parte dos dados de um DB, ou de um outro bloco (OB, FC ou FB). Basta
declarar na tabela de declarações uma nova variável e o tipo de dados como UDT. Neste caso a variável será
acessada com o nome da variável + nome da variável da UDT.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 141


Processamento de Palavra Analógica

Nível alto
Transmissor
do nível
PIW352

LT
Nível baixo

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Conteúdo Página

Conversão de Sinal Analógico de Entrada.......................................... 2


Representação de Valores Analógicos............................................... 3
Processamento de Valores Analógicos no S7.................................... 4
Ajustando Valores Analógicos............................................................ 5
Exercício 15.1:Monitorando o Nível de um Tanque............................ 6

CURSO BÁSICO DE STEP 7 142


Conversão de Sinais Analógicos
Módulo de Entrada Analógica

Quando um módulo de entrada analógica


recebe sinal de tensão ou corrente do campo,
o módulo converte o sinal para valor binário
(A->D) que pode ser acessado pelo programa
na CPU pelo P bus.

Valor após a conversão A -> D

1000 L 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0

PIW352 = +10960

0L

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CURSO BÁSICO DE STEP 7 143


Representação de Valores Analógicos
Representação de valores digitalizados em vários tipos de dados

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Formato
Como mostrado na tabela de valores acima, os valores analógicos podem ser representados e usados em mais
que um formato de número. A tabela mostra a faixa de valores em decimal (inteiro) ou hexadecimal. Usando a
função Monitor Variable, pode-se ver a conversão de “int” e “hex”. E mais, pela exibição da representação
binária (“bin”), você pode ver o valor de uma palavra digitalizada.
Resolução
Módulos analógicos têm especificações de resolução: valor lido X representação. Esta resolução corresponde à
quantidade de bits de dados usados na palavra binária de 16 bits representada no valor analógico. Se a
resolução tem menos que 15 bits, os dados analógicos são alinhados a esquerda. Os bits menos significativos
não usadas são preenchidos com zeros.
A posição mais a esquerda, o MSB, é a que representa o sinal; 0 significa valor positivo, 1 significa valor
negativo.
A tabela abaixo mostra exemplo de bits padrões para diferentes resoluções.

Tipo de Valor Analógico


Numero do bit 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
valor analógico 15-bit 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1
valor analógico 12-bit 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0
valor analógico 8-bit 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0

CURSO BÁSICO DE STEP 7 144


Processamento de Valores Analógicos

O P bus (barramento de periferia) permite acessar diretamente


valores analógicos como entradas do campo ou como saídas para
o campo. O P bus pode ser acessado no formatos de byte, word e
double-word.

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O endereçamento analógico não compartilha o mesmo registro que o módulo de sinal digital, isto é os
sinais analógicos no S7-300/400 não são atualizados a cada scan. Os dados de entrada são atualizados pela
simples leitura dos endereços de entrada (PIW) com o seu programa, ou escritos na saídas com PQW. Quando
o programa executa uma instrução usando um endereço analógico (por exemplo, PIW352), os dados são lidos
diretamente do barramento de periferia, ou P bus.
Cada valor analógico é composto de 2 bytes, então os endereços analógicos usados em seu programa devem
consistir de todos os números para corrigir o problema de sobrescrever dados.

Exemplo:
Para ler um valor de uma entrada analógica e transferir o valor para uma word de memória faça :

STL: LAD:
L PIW354
T MW30

Exemplo:
Para enviar um valor para uma saída analógica de uma word de memória faça:

STL: LAD:
L MW40
T PQW368

CURSO BÁSICO DE STEP 7 145


Ajustando Valores Analógicos
10 V

0V
0l 500 l

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Introdução
O nível do tanque é medido em litros. O transdutor de medição foi selecionado de tal forma que para 500 litros
um valor analógico de 10 V seja fornecido. Em 10 V, o módulo fornece o valor inteiro 27648. Este valor deverá
ser convertido agora para dimensões reais (exemplo, litros). Este procedimento é também chamado de
Conversão em Valores de Engenharia.

Programa
No segmento 1, o valor analógico do módulo é lido e temporariamente armazenado na word de memória
MW100.
No segmento 2, o ajuste de valores analógicos é executado pelo FC 105. O FC 105 está disponível na
biblioteca do Software STEP 7 (FBLib2).
O valor analógico é passado como um número inteiro para a entrada IN. O limite para a conversão em
dimensões reais é especificado pela entrada LO_LIM (valor do limite inferior). Portanto, entre 0 e 500 litros a
conversão no exemplo. O valor ajustado (dimensões reais) está disponível na saída OUT como um número
real. A saída BIPOLAR determina se valores negativos vão ser convertidos corretamente. No exemplo, a
memória (memory marker) M0.0 fornece o sinal “0” e determina que está sendo utilizada uma entrada unipolar.
A saída RET_VAL fornece um valor de 0 quando a execução está livre de erros.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 146


Exercício 15.1: Monitorando o Nível do Tanque com
Valores Analógicos
Tanque 1 Tanque 2 Tanque 3
Q8.2 Q8.3 Q8.4

Tanque 5
Compartimento de
armazenamento

Transmisor
de nível Q8.1
LT
PIW304 Tanque 5
Bomba de dreno

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CURSO BÁSICO DE STEP 7 147


Informações do Sistema S7

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Conteúdo Página

Informações do Sistema .................................................................... 2


Exibindo os Dados de Desempenho.................................................. 3
Alocação de Memória......................................................................... 4
Tempo de Sistema do PLC................................................................. 5
Exibindo Tempo de Ciclo.................................................................... 6
Exercícios: Utilizando Informações do S7.......................................... 7

CURSO BÁSICO DE STEP 7 148


Informações do Sistema
Função Informação Aplicação

Memória Utilização atual da memória de Cheque se o programa pode ser


trabalho e carga. transferido para a CPU.

Características Lista todos os blocos permitidos Determina quais os blocos são


da CPU na CPU (OBs,SFCs,SFBs). possíveis para esta CPU.

Pilhas Exibe os registros no caso de Recupera informações no caso


erros. de falha da CPU.

Comunicação Desempenho dos dados de Checar se ainda existe


comunicação . conexões livres

Hora/Data Hora/Data do clock interno . Exibe a data/hora.

Tempo de Ciclo Min., Max. e último tempo de Ajuste do parâmetro tempo de


ciclo. monitoração.

Buffer de Exibindo os últimos 100 Encontra a localização e causa


Diagnóstico erros/acontecimentos do erro.

INFO_T1D

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Acesso
Para ler as informações sobre a CPU, ativar o menu de comando PLC==>Module information no SIMATIC
Manager.

Informações da CPU
Na figura abaixo vê-se os dados gerais da CPU -314 do PLC S7-300.
Note o item “Version”que informa qual a versão do módulo.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 149


Características da CPU

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Dados sobre Performance


As informações sobre Performance fornecem detalhes específicos sobre o funcionamento da CPU conectada
ao PG/PC (informação on-line).
Estas informações são acessadas na pasta Performance Data.
Note porém que as informações indicam somente a capacidade máxima possível para a CPU, e não
necessariamente a disponível no momento.

Work Memory
Capacidade da memória de trabalho existente na CPU. Lembre-se que esta é a memória onde o programa
executável vai ser alocado.

Integrated Load Memory


Capacidade da memória de carga integrada (existente na CPU sem cartão adicional) na CPU.

Max. Slot-in Load memory


Capacidade de expansão da memória de carga através do uso de cartões F-RAM ou F-EPROM

Addres Area
Faixa de endereçamento possível para a CPU: entradas digitais, saídas digitais, memória (flags)
temporizadores, contadores e dados locais.

Blocks
Informa o número e o tamanho máximo de blocos possíveis para a CPU.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 150


Ocupação da Memória

INFO_T1D

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Memory
Esta pasta fornece informações sobre a ocupação da memória pelo programa do usuário.

Work Memory
Esta área da RAM é acessada durante a execução do programa do usuário. A memória de trabalho contém
somente informações necessárias para o processamento do programa na CPU. A memória de trabalho é
integrada na memória RAM da CPU, não podendo ser expandida.
Esta memória é muito importante para a definição do tamanho máximo de programa executável.

Load Memory
A memória de carga é uma memória intermediária onde o programa é armazenado quando transferido para a
CPU. Como esta memória possui não somente o programa executável, mas outras informações necessárias
para a edição do programa (por ex., tipo de dados do DB) esta memória é sempre maior que a memória de
trabalho.
São apresentadas duas colunas de ocupação: uma referente à memória integrada à CPU e outra à memória
adicional inserida (cartão F-EPROM).

Comprimindo
Pode-se eliminar espaços existentes na memória de trabalho utilizando o botão de comando “Compress”.
Estes espaços originam-se de correções de programas na CPU. Isto é, porque blocos alterados são sempre
inseridos no final da área memória, enquanto que os blocos antigos são declarados inválidos. A compressão da
memória reloca a RAM para limpar os espaços feitos nesta fragmentação, e torna a RAM mais eficiente.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 151


Hora / Data no CLP

INFO_T1D

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Time System
Esta pasta possui informações a respeito de data/hora e funções similares.

Relógio de Tempo Real


As CPU’s possuem um relógio de tempo real integrado (exceto CPU312) . Aqui pode-se ler a hora/data da CPU,
além de informações sobre o sincronismo o relógio.

Medidor de Tempo Decorrido


Existe na CPU uma função de sistema (SFC) para medição de tempo decorrido de um evento (por ex. tempo de
funcionamento de um motor). Caso utilizada, é possível acessar o tempo decorrido nesta pasta.

Acertando o Relógio
Para acertar o relógio da CPU, selecione no menu de comando PLC --> Set Time da CPU and Date e digite
os os novos valores no campo de diálogo. Pode-se também ler e acertar o relógio pelo próprio programa de
usuário via funções do sistema (SFC).

CURSO BÁSICO DE STEP 7 152


Tempo de Ciclo

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Cycle time
Tempo de ciclo é o tempo necessário para o programa realizar todo o ciclo de programa. Este tempo de ciclo
leva em conta o tempo necessário para atualizar a imagem de entradas/saídas, para executar o programa do
usuário e ainda eventualmente o tempo para funções de PG/PC.

Tempos
O tempo de ciclo é mostrado graficamente e numericamente.
No gráfico vê-se o tempo gasto em relação ao máximo permitido, configurado pelo usuário (tempo de
watchdog). No caso do S7-400 pode-se ainda visualizar o tempo mínimo de ciclo configurado.
Vê-se na forma numérica:
- menor tempo de ciclo desde que a CPU está rodando;
- tempo de ciclo anterior a chamada da função;
- maior tempo de ciclo desde que a CPU está rodando.
Esta informação pode ser utilizada para verificar se o tempo de execução do programa de usuário está
adequado à máquina/instalação.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 153


Exercício: Usando as Informações do S7

Faça o Exercício 16.1:


Usando as Informações do S7

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Exercício 16.1: Usando as Informações do S7

Para a descrição do exercício veja o Capítulo 15

CURSO BÁSICO DE STEP 7 154


Exercício 16.1: Usando as Informações do S7

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CURSO BÁSICO DE STEP 7 155


Diagnosticando e Corrigindo Problemas

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Conteúdo Página

Sistema de Diagnóstico....................................................................... 2
Buffer de Diagnóstico........................................................................... 3
B Stack................................................................................................. 4
I Stack.................................................................................................. 5
L Stack................................................................................................. 6
Mensagens da CPU............................................................................. 7
Diagnóstico de Hardware .................................................................... 8
OB’s de Erros/Falhas .......................................................................... 9
Demonstração: Encontrando e Corrigindo Problemas ....................... 10
Exercício: Diagnosticando uma Falha no Programa........................... 11

CURSO BÁSICO DE STEP 7 156


Sistema de Diagnóstico

O diagnóstico da CPU CPU Módulo I/Q


detecta um erro no sistema.
O diagnóstico do programa Capacidade de
detecta um erro. diagnosticar um
Interrupção módulo, detectar
de Diagnóstico um erro e gerar o
diagnóstico de
interrupção.
Lista de
Erro no Buffer de
status do
OB diagnóstico
sistema

Mensagens de
SIEMENS

diagnósticos
PG 740

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Diagnóstico
Diagnóstico são funções integradas para a identificação e registro dos defeitos. A área na qual estes erros
são gravados é denominada buffer de diagnóstico. O tamanho do buffer depende da CPU ( ex.: CPU 314 = 100
mensagens).

Registro
Se um erro ou um evento ocorrer, por exemplo, transição de STOP para RUN, os seguintes passos são
executados:
- o evento é registrado no buffer de diagnóstico;
- a hora e data são anexados à mensagem e introduzidos no buffer de diagnóstico;
- as mensagens mais recentes são arquivadas no início do buffer. Se o buffer está cheio, as últimas
linhas vão sendo deletadas.
Se pertinente o OB de erro respectivo é iniciado.

Falhas/Erros
Com esta função podem-se identificar os seguintes erros:
- falhas de sistema na CPU;
- falhas nos módulos;
- erros de programas.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 157


Buffer de Diagnóstico

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Tipos de Erros
Existem dois tipos de erros:
- erros síncronos podem ser associados diretamente a uma determinada instrução do
programa; por exemplo, chamada de um FB não existente.
- erros assíncronos ocorrem normalmente independente do processamento do programa; por exemplo,
diagnóstico de interrupção do módulo.

OB de erro
Durante o modo RUN (CPU em funcionamento) quando um erro é identificado, imediatamente o ciclo de
programa é interrompido ;e o respectivo OB de erro é executado.
Se este OB não existe (não foi programado) a CPU vai para STOP .
Se o OB existe, o erro é reconhecido, a CPU executa as instruções contidas no OB, e volta a executar o
programa (modo RUN).

Acessando o Diagnóstico
Para verificar o motivo do erro/falha existe uma série de informações disponíveis como buffer de diagnóstico,
tempo de ciclo, pilha de interrupção, etc. Estas informações são acessíveis pelo menu PLC ==> Module
Information.

Buffer de Diagnóstico
buffer de diagnóstico é uma área da CPU, onde todos os eventos que ocorrem na CPU são registrados,
principalmente os eventos que levaram a CPU para Stop.
Este buffer é rotativo, registrando os eventos com data e hora na seqüência que ocorreram, e quando cheio, vai
deletando os mais antigos. Mesmo com um reset geral da CPU o buffer não é apagado. Posicionando o cursor
sobre a mensagem é exibida informações adicionais sobre o evento na janela abaixo (Details on Event)

Acessando o Buffer de Diagnóstico


Após aberta a tela de informações sobre o módulo (Module Information) acessa-se o buffer pela pasta
Diagnostic Buffer.

Editando o Bloco
Se a falha que causou a parada da CPU for um erro síncrono, isto é, um erro de programa, o ícone Open Block
estará ativo, permitindo que se abra o bloco onde ocorreu a falha. O cursor é posicionado exatamente na
instrução onde ocorreu a falha, e o programa pode ser corrigido imediatamente.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 158


B Stack

DIAG_T1D

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Pilhas (stacks)
Pilhas são áreas da CPU, normalmente utilizadas durante o processamento do programa, que podem ser úteis
na procura do problema que levou a CPU para Stop.
As pilhas existentes são:
- B-Stack: pilha de blocos, indica a ordem de chamada dos blocos;
- I-Stack: pilha de interrupção, indica o estado de diversos registradores no momento da interrupção;
- L-Stack: pilha local, onde os dados locais dos blocos abertos no momento da interrupção são
mostrados.

Acessando as Pilhas
As pilhas são acessadas através da função Informações sobre o Módulo (Module
Information) na pasta Stacks. As pilhas são acessadas somente se a CPU estiver no modo Stop.

Pilha de Blocos A pilha de blocos registra a seqüência de blocos de programa que estava sendo
executada no momento da interrupção. Entende-se como seqüência a ordem de chamada dos blocos em um
determinado nível de programa (OB). Por exemplo, o OB1 chamou o FC15 que chamou o FB12, que era o
bloco que estava sendo executado no momento da interrupção. Seria registrado então:
OB1
FC15
FB12
Note que é registrado também os DB’s que estavam em uso (1st DB / 2nd DB).

Editando o Bloco
Se a falha que causou a parada da CPU for um erro síncrono, isto é, um erro de programa, o ícone Open Block
estará ativo, permitindo que se abra o bloco onde ocorreu a falha. O cursor é posicionado exatamente na
instrução onde ocorreu a falha, e o programa pode ser corrigido imediatamente.

L/I-Stack
As pilhas de interrupção e de dados locais são acessadas pelos respectivos ícones nesta tela.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 159


I Stack

DIAG_T1D

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Pilha de Interrupção
Todos os registradores relevantes da CPU são mostrados com seus conteúdos no momento exato da
interrupção.
São mostrados os seguintes registradores:
- os 4 acumuladores;
- os registradores de endereço;
- a palavra de status.
É possível selecionar o formato de dados para os registradores e acumuladores.

Bloco
É indicado o bloco que estava sendo executado no momento da interrupção.

Editando o Bloco
Se a falha que causou a parada da CPU for um erro síncrono, isto é, um erro de programa, o ícone Open Block
estará ativo, permitindo que se abra o bloco onde ocorreu a falha. O cursor é posicionado exatamente na
instrução onde ocorreu a falha, e o programa pode ser corrigido imediatamente.

Acesso ao I Stack
É feito através da pasta Stacks de Informações sobre o Módulo, através do ícone I-Stack (PLC ==> Module
Information ==> Stacks ==> I stack).
Como qualquer pilha, só pode ser acessada com a CPU em Stop

CURSO BÁSICO DE STEP 7 160


L Stack

DIAG_T1D

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Pilha Local
Os dados das variáveis locais dos blocos abertos no momento da interrupção são exibidos aqui. Os dados são
mostrados na seqüência de chamada dos blocos (ver Pilha de Blocos) e na seqüência de definição das
variáveis dentro do bloco.

Acesso ao I Stack
É feito através da pasta Stacks de Informações sobre o Módulo, através do ícone L-Stack (PLC ==> Module
Information ==> Stacks ==> L stack).
Como qualquer pilha só pode ser acessada com a CPU em Stop.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 161


Mensagens da CPU

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Mensagens da CPU
É possível programar a CPU, via Step 7, para que envie mensagens ao terminal de programação assim que a
CPU entre em Stop. Com isto, mesmo que outra atividade esteja sendo desenvolvida no terminal de
programação (editando outro programa, rodando um sistema supervisório), pode-se reconhecer imediatamente
que a CPU entrou em Stop e a identificação rápida do motivo.

Ativando a Função
Os passos para ativar a função são:
1- Selecione no menu de comando PLC => CPU Messages
2 - Na caixa de diálogo mostrada selecione a CPU que deverá enviar mensagens. Pode-se selecionar
entre as diversas CPU’s conectadas ao PG/PC.
3 - Selecione o modo de visualização
4 - Encerre a configuração com OK
A função está configurada e preparada para a ocorrência do evento.

Mensagem Exibida
Assim que a CPU entra em Stop é exibida a janela de mensagem. Nela é mostrada praticamente a mesma
mensagem exibida no buffer de diagnóstico.
Se a falha que causou a parada da CPU for um erro síncrono, isto é, um erro de programa, o ícone Open Block
estará ativo, permitindo que se abra o bloco onde ocorreu a falha. O cursor é posicionado exatamente na
instrução onde ocorreu a falha, e o programa pode ser corrigido imediatamente

CURSO BÁSICO DE STEP 7 162


Diagnóstico de Hardware

ck
cli
le-
ub
Do

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Diagnóstico de HW
A função Diagnóstico de Hardware dá uma avaliação rápida sobre a configuração e o estado do sistema.
Nela é lida a configuração da CPU, com os módulos existentes, inclusive I/Os distribuídos se presentes, e
identificado seus estados (somente aqueles módulos que possuem algum tipo de modo de operação ou
diagnóstico).
A cor vermelha indica que a CPU está em Stop ou se existe alguma falha em algum módulo. Clicando sobre a
CPU ou sobre o módulo com falha são mostrados mais detalhes de diagnóstico.
No exemplo acima, vê-se uma falha de alimentação do módulo analógico.

Acessando a Função
Através do menu PLC==> Diagnosing Hardware acessa-se esta função. Também direto na ferramenta de
Configuração de Hardware tem-se acesso à função.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 163


OB’s de Erros/Falhas

Erro na fonte
de alimentação : Erro no acesso
chama OB81. ao módulo:
chama OB122.

Erro de programa:
chama OB121.

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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OB’s de Erros/Falhas
Toda vez que ocorre um evento, falha ou algum outro evento de diagnóstico, é chamado o respectivo OB. Estes
OB’s são programados pelo usuário para prever uma reação no caso de uma falha/erro no sistema ou
simplesmente para identificar a falha.
Se o respectivo OB não for programado e carregado na CPU, ela entrará em Stop no caso de falha.

OB Erro/Falha
OB80 Tempo de ciclo excedido (overranged)
OB81 Falha na fonte de alimentação (inclusive erro na bateria)
OB82 Erro de diagnóstico, por exemplo, quebra-de-fio na entrada analógica
OB85 Um dos seguintes erros ocorreu:
- uma interrupção do processo ocorreu, mas o respectivo OB não foi encontrado
- erro quando a imagem do processo estava sendo atualizada
OB87 Erro de comunicação
OB121 Erro de programa, por exemplo:
- erro na conversão BCD
- erro no comprimento da faixa de leitura e escrita dos DB’s
- chamada de bloco não existente
- número de temporizador ou contador incorreto
OB122 Erro durante o acesso direto ao módulo

CURSO BÁSICO DE STEP 7 164


Demonstração : Encontrando e Corrigindo Problemas

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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CURSO BÁSICO DE STEP 7 165


Exercício 17.1: Diagnosticando uma Falha no Programa

Transfira o programa
“Error S7” do projeto
"PROG1_A" para o PLC

Quando a CPU mudar


para STOP, usar as
ferramentas de
informação para
determinar a
localização exata
do erro.

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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CURSO BÁSICO DE STEP 7 166


Técnicas Especiais de Programação

Jump
L MD[C10] “Endereçamento indireto”

STL
II
Label ASC

“O que é
Password?”

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Conteúdo Página

Ferramentas de Programação............................................................. 2
Editando no Modo Texto.................................................................... 3
Editando o Arquivo Fonte (1).............................................................. 4
Editando o Arquivo Fonte (2).............................................................. 5
Sintaxe para Blocos de Programa....................................................... 6
Sintaxe para Blocos de Dados............................................................ 7
Declaração de Variáveis...................................................................... 8
Atributos de Proteção........................................................................... 9
Salvando, Checando a Consistência e Compilando........................... 10
Exercício 18.1: Programando no Modo Texto..................................... 11

CURSO BÁSICO DE STEP 7 167


Editando no Modo Texto

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Modo Texto
A edição de blocos aprendida até aqui é denominada modo incremental, isto é, enquanto há edição está
sendo feita é checada se a sintaxe está correta.
Existe porém um outro método de edição, denominado modo texto, em que a edição é realizada como a
digitação de um texto, sendo no final compilada transformando-se em um bloco de programa. O programa
editado no modo texto utiliza a linguagem STL.

Criando um Bloco
Os arquivos fontes (arq. que contém um programa fonte) são armazenados em uma pasta específica do
programa, denominada Source Files.
Para se criar um novo bloco, selecione a pasta Source Files e com o auxílio do botão direito do mouse, a
função Insert New Object ==> STL Source File

Arq. Externo
Pode-se editar um arquivo fonte com um editor externo (por ex. Word for Windows) e inserir no Step 7. Utilize
para isto a Insert New Object ==> External Source File

CURSO BÁSICO DE STEP 7 168


Editando um Arquivo Fonte (1)

Editando um Inserindo um bloco Bloco


arquivo fonte padrão padrão

Inserir um bloco Gerado


Bloco

Inserir um arquivo Arquivo

Inserir um Arquivo
Arquivo

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Sintaxe
Para que o programa editado no modo texto possa a vir se transformar num bloco de programa é necessário
que se siga rigorosamente a sintaxe da linguagem para que a compilação seja executada sem erros.

Inserindo um Modelo de Bloco


Um modelo de bloco (template) é uma espécie de receita para a criação de um determinado tipo de bloco. Ele
contém todos os comandos necessários e outros opcionais utilizados em um bloco. Você pode simplesmente
deletar as especificações para as definições opcionais desnecessárias.
Para inserir um modelo de bloco, selecione no menu a seqüência :
Insert --> Block Template-> OB/FB/FC/DB/IDB/DB/UDT

Inserindo Blocos
Usando no menu a seqüência Insert -> Object -> Block você pode inserir um bloco já existente (isto é, o
código fonte de um bloco S7) no seu arquivo fonte. O arquivo fonte respectivo, do qual os conteúdos são
inseridos atrás da posição do cursor, é gerado automaticamente a partir dos blocos selecionados.

Inserindo Arquivos Fonte


Usando a seqüência de menu Insert -> Object -> Source File, você pode inserir o conteúdo de vários outros
arquivos fonte.

Inserindo Arquivo Texto


Usando a seqüência de menu Insert -> Object -> File, você pode inserir o conteúdo de vários outros arquivos
texto.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 169


Editando um Arquivo Fonte (2)

Designado
UDT
Chamada
Global DB
Chamada
DB of UDT
Chamada Designado
FB3

Chamada Instance DB to FB3

FC5

OB1

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Importantes Regras
Existem algumas regras que devem ser seguidas, como por exemplo:
- Mesma sintaxe de STL com “ ; ” no fim de cada instrução. É possível mais que uma
instrução por linha,
- Existe diferença entre letras maiúsculas e minúsculas para nome de
variáveis.
- Comentários iniciam com “ // “.

Características Especiais
Por exemplo:
CALL FC1 (param1:=I0.0, param2:=I0.1);

Comentário na Seção de Códigos


Para garantir a exibição do comentário também no programa compilado (bloco S7), observe os seguintes
pontos:
- ao definir os parâmetros (“Formal Parameters”) de um bloco, referente a tabela de declarações
de variáveis, deve-se manter a seqüência da declaração de variáveis (caso contrário, pode misturar os
comentários).
- pode existir perda de comentários durante a compilação, em instruções seguintes à instrução “OPN”.
Para solucionar isto, utilize uma das opções:
- programe compactado
L DB5.DBW20; // comentário
- ou então insira a instrução NOP
OPN DB5 ; // comentário 1
NOP 0;
L DB5.DBW20; // comentário 2

Seqüência dos Blocos


Como no modo incremental, não se pode chamar (via Call) um bloco que ainda não foi editado. Assim, blocos
que são chamados por outros blocos, devem estar no arquivo fonte antes dos outros blocos (o compilador cria
os blocos na seqüência).

CURSO BÁSICO DE STEP 7 170


Sintaxe para Blocos de Programa

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CURSO BÁSICO DE STEP 7 171


Sintaxe para Bloco de Dados

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CURSO BÁSICO DE STEP 7 172


Declaração de Variáveis

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Regras Importantes
A declaração das variáveis deve estar sempre presente para cada bloco onde ela é válida, seqüencialmente de
acordo com o tipo de declaração.

Exemplos
nome variável : tipo dados ; //comentário
nome variável : tipo dados : = valor inicial;

Comentários na Seção Declarações


Para garantir a exibição de comentários também no bloco S7 (após a compilação), observe o seguinte:
- somente uma linha de comentário para cada declaração de variáveis (várias linhas não são
exibidas completamente)
- comentários iniciados com caracteres especiais não são exibidos na declaração de variáveis do
editor incremental (bloco S7) (Exceção: Comentários para matriz e estruturas)

CURSO BÁSICO DE STEP 7 173


Atributos de Proteção

Atributo B loco de C ó dig os B loco de D ados U DT


(O B , F B, FC )
KN O W _H O W _P R O T EC T Sim Sim N ão
AU T HO R Sim Sim N ão
FA M ILY Sim Sim N ão
N AM E Sim Sim N ão
VE R SIO N Sim Sim N ão
U NLIN KE D N ão Sim N ão
R EA D _O N LY N ão Sim N ão

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Todo o bloco S7 possui uma série de atributos como: autor, família, versão, etc. No modo texto porém
pode-se adicionalmente criar uma proteção para blocos de programa.

Proteção do Bloco
Um bloco protegido significa que ele após compilado não poderá ser acessado pelo terminal de programação
no modo incremental, isto é, o bloco executará sua funções porém não poderá ser lido e/ou alterado a não ser
através do próprio programa fonte.
O atributo é KNOW_HOW_PROTECT (proteção de tecnologia) e deverá ser especificado antes de todos os
outros atributos do bloco.
Obs: variáveis do tipo VAR e VAR_TEMP permanecem escondidas na seção de declaração.

Proteção Contra - Escrita para DBs


O atributo READ_ONLY faz com que os dados em um DB possam somente ser lidos, isto é, durante a
execução do programa estes dados não podem receber novos valores (escrita).

DB não carregado na memória


Através do atributo UNLIKED o sistema não transfere o DB da memória de carga para a memória de trabalho.
Para que os dados destes DB’s possam ser usados eles precisam ser transferidos para a memória de trabalho,
o que é feito através de um SFC, o qual somente copia o conteúdo dos DB’s na memória de trabalho .
Esta função permite economia da memória de trabalho.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 174


Salvando, Checando a Consistência e Compilando

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Ao final da edição do programa fonte ele deverá ser compilado para se transformar em blocos S7.

Save
Salva o arquivo fonte (mesmo com erro) no harddisk.

Compilação
A compilação é a transformação do arquivo fonte em blocos S7, segundo a sintaxe editada no bloco. Os blocos
gerados são armazenados na pasta de blocos (Blocks) diretamente subordinada à mesma pasta de programas
que o arquivo fonte.
Caso já existam blocos S7 eles serão sobrescritos.
Os erros encontrados durante a compilação são informados através de mensagens, em uma janela logo abaixo
ao texto editado. Selecionado a linha com erro, o editor salta automaticamente para a linha onde o erro foi
encontrado.

Check de Sintaxe
É possível checar a sintaxe, símbolos e a existência de blocos sem a geração dos blocos S7 através desta
função. As mensagens de erro são geradas como no compilador normal.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 175


Exercício 18.1: Digitando o FB80 no Modo ASCII
Passo Procedimento Resultado
1 Ativar o Editor de Programas O editor é carregado
2 No Editor LAD/STL/FBD, selecione File ==> Um arquivo de texto vazio é exibido
New e no campo de diálogo “ Filter”
selecione STL Source. Certifique-se que a
pasta Source e não a pasta AP esteja
selecionada no seu projeto. Digite o nome
FB80 como o nome do objeto.
3 Usando Insert ==>Block Template ==> FB,
inserir um bloco template e digitar o
programa para o FB80
4 Salvar o programa e então selecionar no O programa é compilado
menu de comando File ==> Compile
5 Se existirem erros, corrigir, e então compilar O programa irá ser compilado sem erros
novamente
6 No OB1, chamar o FB80 adicionalmente
7 Transmitir os blocos FB80, DB10 e OB1 Uma mudança de um sinal de entrada no
para a CPU e depurar o programa. IB1, um pulso one cycle long na saída QB9
aparece.

UEB_UPP

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Objetivo
Criar um FB80 no modo ASCII. O programa é executado word por word de flanco de impulso no parâmetro de
entrada “byte de entrada”. Os marcadores de pulso são enviados para os parâmetros de saída “pulse byte”. Um
bloco de variáveis local “old values” será usado para arquivar valores anteriores.
No arquivo fonte, imediatamente depois do FB80, associar o DB instance (ex. DB10) para ser criado. A sintaxe
para isto é mostrada abaixo:

data_block db10
FB80
begin
end_data_block

Depois disto, um OB1 com a chamada para o FB80 deverá ser criado.

E Ainda
No arquivo fonte FB80, inserir o comando “KNOW HOW PROTECT”, compilar o bloco.

O que acontece ?
Porque ?

Deletar o comando “KNOW HOW PROTECT” do arquivo fonte

CURSO BÁSICO DE STEP 7 176


Documentando e Salvando Programas

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Conteúdos Página
Documentação de Blocos................................................................... 2
Documentação de Blocos de cabeçalho............................................ 3
Criando Lista de Referência Cruzada................................................. 4
Exibindo a Estrutura do Programa...................................................... 5
Exercício 19.1: Documentando........................................................... 6
Imprimindo o Programa....................................................................... 7
Arquivando Projetos e Programas....................................................... 8
Salvando Programas nos Cartões de Memória................................... 9
Exercício 19.2: Arquivando................................................................. 10

CURSO BÁSICO DE STEP 7 177


Documentação de Blocos

Título do Bloco

Comentário
do Bloco

Título do Segmento

Comentário
do Segmento

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Durante a edição do programa deve-se acrescentar títulos e comentários que ajudarão na compreensão
do mesmo.

Títulos
Linha com nome e descrição resumida da função do objeto:
- título do bloco: situado no início do bloco, à direita da identificação do bloco.
- título do segmento (network): situado no início da cada segmento, à direita da identificação do
segmento (network xx).
O campo do título é limitado em 64 caracteres.
Para editá-los basta posicionar o cursor no respectivo campo e digitar o texto.

Comentários
Já o comentário deve ser uma descrição o mais detalhada possível da função ou do objetivo do bloco ou do
segmento, respectivamente comentário do bloco ou do segmento.
Há um máximo de 18 KB disponível para cada comentário de bloco e de segmento.
Tanto para editar os comentários quanto somente para visualizá-los é necessários que eles estejam habilitados.
Consegue-se isto via o comando no menu VIEW ==> Comment.
Para editá-los basta posicionar o cursor no respectivo campo e digitar o texto. Note que o comentário pode ter
mais que uma linha, e que uma barra vertical ajuda na navegação dentro do texto.

Comentário de Linha
Na linguagem STL é possível adicionar um comentário para cada linha de instrução. Estas linhas são
identificadas por duas barras paralelas (//), que ao ser colocadas identificam todo o restante da linha como
comentário.
Ao se alterar o modo de visualização da linguagem de programação para LAD/FBD, estes comentários não são
mostrados.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 178


Cabeçalho de Bloco

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Todo o bloco possui uma série de informações sobre sua edição que podem ajudar na sua identificação
posterior: data de criação, tamanho ocupado, etc.
Algumas desta informações são geradas automaticamente e outras devem ser fornecidas pelo programador.

Acessando Object Properties


Com o bloco selecionado (destacado), e com auxílio do botão direito do mouse selecione.
As caixas de diálogos da figura acima são abertas.

Parte 1
Informações genéricas sobre o bloco:
- identificação: informações que o usuário pode fornecer visando facilitar a documentação do bloco,
como Nome do Bloco (Motor On/Off), Família do Bloco (por ex. Motores), Autor (por ex. Joaquim), Versão (por
ex. 1.01).
- data da modificação, separada por código do programa e por tabela de declaração de variáveis
(parâmetros).

Parte 2
Informações importantes sobre o funcionamento e atributos do bloco criado:
- tamanho em bytes do bloco, separados pela tamanho total do bloco (Block), pela área ocupada
exclusivamente pelas instruções (MC7 Code) e pelas variáveis locais (Local Data).
- atributos que influenciam a visualização e manipulação do bloco. Estes atributos só podem ser dados
ao bloco quando editados no modo texto. São eles:
Write-protected - bloco de dados que não pode ser sobrescrito.
Know-How Protect - bloco não pode ser visualizado nem alterado.
Standard - bloco protegido contra escrita, por sem um bloco de biblioteca
padrão da Siemens.
Unlinked - bloco de dados que ficará residente na memória de carga.

System Attributes
São atributos ligados ao funcionamento do bloco quando utilizando o pacote opcional CFC, ou pacotes de
diagnose interligados a IHM, como S7-DIAG

CURSO BÁSICO DE STEP 7 179


Referência Cruzada

ADDRESS Endereço Absoluto


SYMBOL Nome simbólico para o endereço
BLOCK Bloco no qual o endereço é usado
NETWORK Segmento no qual o endereço é usado
STATEMENT Endereço relativo no segmento
ACCESS Acesso de leitura (R) ou acesso de escrita (W)
OPERATION Instruções usadas para acessar o endereço

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Refência Cruzada
A lista de referência cruzada é uma poderosa ferramenta para detalhar e organizar a documentação. A lista de
referência cruzada pode ser também utilizada durante o desenvolvimento do programa auxiliando na depuração
e procura de erros. Ela fornece uma lista de endereços I,Q,M,T,C,P e variáveis de DB que estão sendo
utilizadas no programa, fluxograma do programa, mapeamento do uso dos operandos I/Q/M, além de
elementos sem nomes simbólicos ou com nomes simbólicos porém não utilizados no programa.

Acessando
Com a pasta Blocks do programa selecionada, e com o auxílio do botão direito do mouse selecione Options
==> Reference Data.

Opções
Para selecionar as várias opções disponíveis utilize o menu ou os ícones:
Lista todos os operandos e sua localização (Bloco e Segmento).
Lista o mapa de utilização da memória I/Q/M
Lista o mapa de utilização da memória C/T.
Lista a estrutura do programa, i.é, a seqüência de chamada dos blocos.
Lista os operandos que possuem nomes simbólicos porém não foram utilizados no programa.
Lista os operandos utilizados no programa, porém para os quais não foram definidos nomes simbólicos.

Filtro
Para todas as opções pode-se selecionar um filtro, isto é, selecionar quais os operandos ou faixa de operandos
que se deseja visualizar.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 180


Estrutura do Programa

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Estrutura do Programa
A estrutura de programa descreve os níveis dos blocos ou a hierarquia de chamada dos blocos em um
programa. Quando os blocos são exibidos como uma estrutura, é possível uma avaliação mais rápida dos
blocos usados e suas relações.
A estrutura do programa é importante para a correção e depuração do programa

Acesso
A informação é acessada dentro da Referência Cruzada no menu View==> Program Strucuture ou pelo ícone

Informações
A função fornece as seguintes informações:
- a seqüência na qual os blocos são chamados nos diversos Blocos de Organização possíveis (OB1,
OB35, etc.). No exemplo acima o OB1 chama o FC9 que chama o FC10 que chama 3 vezes o FC2.
- a quantidade de dados locais (temporários) ocupados na pilha de dados local por cada bloco. Ex.: [10]
= 10 bytes são ocupados. Indica também o máximo em uma determinado nível de OB, que é o número de bytes
no pior caso. No exemplo acima vemos a indicação Maximum=30, que é quando o OB1 estiver executando a
seqüência até o bloco FC2.
- blocos que foram criados no programa mas não são chamados por nenhum bloco de organização
(OB). No exemplo acima vemos os blocos FC12, FB3 identificados com um X a frente do nome do bloco.
. - chamada recorrente

CURSO BÁSICO DE STEP 7 181


Exercício 19.1: Documentação

Nome do Bloco
Comentário
do Bloco

Título da Network

Comentário
da Network

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_19.6
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Objetivo
Conhecer as diversas possibilidades de documentar um programa.

Procedimento
1. Complete a documentação dos blocos do programa
- nome do bloco
- comentário do bloco
- título da network
- comentário da network
2. Edite as características do bloco:
- nome do bloco
- família do bloco
- Autor
3. Criar uma lista de referência cruzada
- inicie a lista de referência
- criar a lista de referência Cruzada para I/Q/M e markers (flag’s).
4. Criar uma estrutura de programa
- inicie a lista de referência
- selecione a opção desejada
- exibição da estrutura de programa

Resultado
1. Fornece aos futuros usuários informações para interpretar e entender o programa.
2. Fornece aos futuros usuários características e origem do bloco.
3. Uso da lista de referência cruzada para determinar onde as I/Q são usados
4. Fornece aos usuários uma visão geral da estrutura dos blocos e fluxo do programa.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 182


Imprimindo a Documentação do Programa

Exemplo:
Impressão
de Bloco

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_19.7
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É possível imprimir cada bloco de programa individualmente ou um grupo de blocos.


Para a impressão do programa em LAD/FBD, é necessário uma impressora de capacidade gráfica.

Imprimindo via Editor de Programa Print


Via o Editor de Programa pode-se imprimir o bloco através da função File ==>
A impressão será praticamente a mesma visualizada no terminal de programação: linguagem, comentários
ativos ou não, absoluto ou simbólico, etc.
Através da função File ==> Page Setup, pode-se inserir textos para cabeçalho e rodapé.

Imprimindo via o Projeto


Selecione os blocos que deseja imprimir e via a função do menu Edit ==> Print.
Neste modo a linguagem de programação a ser impressa será a linguagem registrada pelo bloco (linguagem
selecionada quando da última gravação).
Através da função File ==> Headers and Footers pode-se inserir textos para cabeçalho e rodapé.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 183


Arquivando Projetos e Programas

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_19.8
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A estrutura de projeto Step 7 é extremamente complexa, com uma série de diretórios, subdiretórios e
arquivos.
Enquanto está sendo editado o projeto, ele é atualizado automaticamente. Isto significa que cada alteração
realizada no projeto não pode ser abortada, simplesmente não salvando o projeto. Tenha portanto sempre um
backup do seu projeto quando quiser fazer alguma alteração experimental.

Comprimindo
Apesar de não existir a função para salvar o projeto, já que ele é automaticamente salvo pelo sistema, existe
uma opção de salvar o projeto na forma comprimida, em um único arquivo.
Todo o conteúdo do seu projeto, incluindo diretórios e subdiretórios são comprimidos e copiados (a estrutura
original do projeto permanece no seu HD). Por exemplo, conexões de Hardware, número de subnet e
endereços de nós do projeto original, também são copiados.

Arquivando
O arquivamento comprimido é executado da seguinte maneira:
1 - Selecione File ==>Archive,
2 - Digite o nome para o arquivo na caixa de diálogo “File Name” .
3 - Confirme com “Save”.
4 - Selecione o Projeto/Biblioteca a ser arquivado e o caminho no qual o arquivo será gravado.

Recuperando
Um arquivo anteriormente comprimido precisa ser restaurado antes de ser utilizado. Isto é feito pelo caminho
oposto ao arquivamento, através da função File ==> Retrieve.

Nota
Á compressão do arquivo é feita através de um dos softwares de compressão existentes no mercado, como
WINZIP, ARJ, etc. Estes softwares não são fornecidos juntamente com o Step 7, devendo ser instalados
separadamente.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 184


Salvando o Programa no Cartão de Memória

SIEMENS

Cartão de Memória

PG 740

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_19.9
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F-EPROM
F-EPROM são cartões de memória somente de leitura. Dados salvos em F-EPROM são retidos mesmo no caso
de uma falha de energia (sem bateria de back-up) ou de uma completo apagamento da memória da CPU (reset
geral).

Opções
Existe duas opções para se gravar F-EPROM. Diretamente na CPU, para as que possuem esta capacidade (por
ex. CPU 416) ou via Terminal de Programação.

Gravando via PG/PC


Para gravar os blocos proceda da seguinte maneira:
1 - insira o cartão no PG ou no programador de EPROM externo.
1 - selecione os blocos de programa a serem salvos.
2 - selecione o símbolo do cartão de memória (uma nova janela será aberta).
3 - arraste os blocos desejados para a janela do cartão de memória.

Gravando direto na CPU


A partir da versão 3 do Step 7 e para as CPU’s que possuem esta capacidade (ver catálogo) é possível gravar o
programa no cartão F-EPROM diretamente na CPU. Proceda da seguinte maneira:
1- insira o cartão na CPU;
2 - selecione os blocos desejados
3 - selecione a função PLC ==> Download to EPROM Memory Card in CPU

EPROM Integrada
As CPU’s 312IFM e 314IFM possuem uma EEPROM integrada e não permitem a colocação de F-EPROM
externas.
O programa pode entretanto ser salvo diretamente na EEPROM da CPU via terminal de programação.
Para copiar os dados da RAM da CPU para a EEPROM integrada na CPU proceda da seguinte
maneira:
1 - transfira todos os blocos desejados para a CPU
2 - selecione o menu PLC ==> Save RAM to ROM
3 - confirme com OK

CURSO BÁSICO DE STEP 7 185


Exercício 19.2: Arquivando

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_19.10
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Para arquivar é necessário comprimir os arquivos, desta forma os arquivos podem ser salvos com mais
eficiência.

Objetivo
Arquivar o projeto PRO1 em um diretório de arquivo.

Procedimento
1. Selecione File => Archive e digite o nome "PROG_AR" no campo de diálogo.
2. Selecione o diretório (C:\TEMP) no qual o projeto vai ser arquivado.
3. Selecione o projeto PRO1 para ser arquivado.
4. Arquive o projeto.

Resultado
Você irá comprimir os arquivos do projeto PRO1 no arquivo “PROG_AR".

CURSO BÁSICO DE STEP 7 186


Global Data e PROFIBUS-DP

PG 720

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_20.1
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CURSO BÁSICO DE STEP 7 187


Rede de Dados Globais

CPU CPU CPU


MW 10 MW 20 MW 30

Dados Globais

KOMM_T2D

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
Conhecimento em Automação
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Arquivo: pro1_20.2
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Dados Globais
A Rede de Dados Globais serve para trocar pequenas quantidades de dados (máximo de 22 bytes por pacote
de dados para a CPU 31x e máximo de 54 bytes por pacote para a CPU 41x) entre várias CPU´s.
Como interface e meio-físico utiliza-se o MPI, isto é, não é preciso nenhum hardware adicional para
implementá-la.

Troca de Dados
O sistema operacional gerencia a troca de dados, isto é, não é necessário nenhum programa de usuário. A
transferência é executada em um ponto do ciclo de programa.
Cada CPU pode trocar dados com várias outras CPU’s, respeitando-se o limite do número de conexões e bytes
para cada tipo de CPU.

Configurando
Como citado não é necessário programar a comunicação e sim configurá-la. A configuração se inicia com a
seleção das CPU’s que farão parte da rede de dados, cada um tendo o seu endereço MPI. Termina quando se
monta a tabela de troca de dados (Global Data) onde se indica quais as CPU’s e quais dados serão trocados.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 188


Endereços MPI

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


Versão: 3.1
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Arquivo: pro1_20.3
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Naturalmente para que uma comunicação em rede funcione é necessário que cada participante tenha
seu próprio endereço. Este endereço é o número do nó MPI.

Cofigurador de HW
Sendo uma característica da CPU é natural que a parametrização do endereço MPI seja feita no configurador
de hardware.

Endereço MPI
Dar um double-click na linha com a CPU e então dar um click no botão de comando MPI. Selecione o endereço
MPI desejado e a função Network para indicar que haverá comunicação de dados via rede.
Certifique-se de que todos os nós tenham o mesmo highest MPI address e que cada CPU tenha endereços MPI
diferentes.

Configuração CPU
É importante que a nova configuração de hardware (SDB) seja salva e transferida para a CPU.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 189


Tabela Global Data

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Depois que todas as CPU’s participantes tenham tido seu endereço MPI e o parâmetro de comunicação
em rede selecionado, deve-se iniciar a configuração da tabela de dados globais.

Acessando
Selecione o projeto que contém as estações de hardware e com botão direito do mouse ative o comando
Options ==> Global Data.
Será aberta a tabela de dados globais.

Selecionando CPU’s
O primeiro passo na tabela é selecionar as CPU’s que farão parte da comunicação (importante: só podem ser
inseridas as CPU’s que tiveram o parâmetro conectável em rede selecionado).
Para selecionar as CPU’s utilize a função do menu Edit ==> Assign e selecione na caixa de diálogo as
estações que farão parte da troca de dados, uma de cada vez.
Cada CPU ocupará uma coluna da tabela de dados globais.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 190


Editando a Tabela Global Data

KOMM_T2D

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Dados
Após determinar as CPU’s, indica-se os tipos de dados a serem trocados. Estes dados pode ser qualquer área
existente na CPU: I/Q/M/DBs.
A figura acima mostra a troca de dados entre as áreas MW10, MW20 e MW30.
O emissor deve ser identificado, podendo uma CPU enviar dados para diversas CPU’s. Na figura acima o
emissor é identificado pela cor escura.
Depois de criar a tabela, salve-a com o comando de menu GD Table ==> Save.

Compilar Transferência
Após editar a tabela é necessário compilá-la, que gera blocos de sistema (SDB) para cada CPU participante.
Isto pode ser feito via a função de menu GD Table ==> Compile.
O usuário deverá transferir o bloco de dados de sistema para a respectiva CPU com o item de menu PLC
==>Download.

Momento da
Cada pacote de dados é transferido ou recebido no oitavo ciclo. Pode-se setar outro valor através do comando
de menu View ==> Scan Rates (faixa 4-255 para enviar, e 1-255 para receber). Isto só é possível após a
compilação.

Status
Dentro do programa do usuário para saber como foi executada a transferência de dados, pode-se especificar
uma double word para informação de status para cada pacote de dados. O sistema operacional da CPU entra
com a resposta nesta double word. Para parametrizá-la selecione no menu View ==> Status.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 191


Comunicação via Global Data.
CPU1 CPU2 CPU3 CPU4 CPU5

Círculo GD

S GD 1.1 R GD 1.1
1
R GD 1.2 S GD 1.2

2
R GD 2.1 S GD 2.1 R GD 2.1 R GD 2.1 R GD 2.1

S GD 3.1 R GD 3.1
3
R GD 3.2 S GD 3.2

4
R GD 4.1 S GD 4.1 R GD 4.1

5
S GD 5.1 R GD 5.1 R GD 5.1

6
R GD 6.1 S GD 6.1 R GD 6.1

S=Enviar; R=Receber; GD x.y=GD pacote de Global Data Circle x

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Pacote GD
Um pacote GD (GD Circle) define uma pacote de dados que serão trocados entre CPU’s via Global Data.
A definição de pacote é difícil de descrever, pois depende de uma série de fatores:
- direção, já que a comunicação é bidirecional, podendo enviar/receber dados no mesmo pacote;
- número de bytes, que depende da família: 22 bytes para o S7-300 e 54 para o S7-400;
- divisão em subpacotes, já que entre os 22/54 bytes pode-se definir, por ex., 2 sub-pacotes de 10/27
bytes.

Número de Pacotes
Cada CPU do S7-300 pode participar de até quatro diferentes pacotes GD..
Para o S7-400 o número de pacotes varia com a capacidade da CPU, entre 4 e 16.

Exemplo de Pacotes
Os diagramas acima mostram o princípio da comunicação via pacotes GD.
GD 1. 1. 2.
Número do subpacote
Direção do Pacote
Número do pacote GD

CURSO BÁSICO DE STEP 7 192


Exercício 20.1: Comunicação via Global Data

Agora trocar dados entre


dois controladores lógico
programáveis

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Exercício 12: Gerando uma tabela GDT

CURSO BÁSICO DE STEP 7 193


Interface PROFIBUS DP

DP MASTER DP MASTER DP MASTER DP MASTER


PS S7-300 S7 S7 PS S7-300 S7-300 S7 PS S7 S7 S7 PS S7 S7 S7
10A 400 10A 400
CPU CPU CP
315- 314 342- CPU CPU CP
2 DP 5 DP 414- 414- 443-
2 DP 1 5DP

PROFIBUS-DP DIN 19245 Parte III

PS SIEMENS IM
(máximo
8
ET200M
unidades) DP Slave
IM
153-1
S7-300 S7-300

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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Cada vez mais utiliza-se nas instalações o conceito de I/O’s remotos. Isto significa que os pontos de
I/O, ou outros controles, se encontram próximos à máquina ou ao local onde são gerados, e a comunicação
com a CPU é feita com um único cabo em vez de uma dezena deles. Esta solução é denominada PROFIBUS-
DP (Periferia Descentralizada).
Do ponto de vista do usuário, a I/O distribuída é tratada como I/O central, isto é, a mesma configuração,
endereçamento e programação.
A família SIMATIC S7 oferece duas possibilidades para o uso do PROFIBUS DP: CPU’s com interface DP
integrada ou cartões CP (processadores de comunicação) com interface DP.
.
Mestre
A comunicação PROFIBUS-DP é caracterizada como uma comunicação Mestre-Escravo.
Dá-se o nome de Mestre ao sistema que gerencia a comunicação, interrogando todos os elementos conectados
a ele.

Escravo
São os I/Os remotos, ou outros dispositivos inteligentes como ilha de válvulas, acionamentos de freqüência
variável, etc, que enviam/recebem estados/comandos do equipamento Mestre.

CURSO BÁSICO DE STEP 7 194


Configurando PROFIBUS-DP

SIMATIC S7 Data: 07/11/00


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A configuração de um hardware distribuído, PROFIBUS-DP não difere muito de uma configuração


centralizada.

Configurando a Rede
Ao se inserir um cartão que possua a interface DP, por exemplo, uma CPU 315-2DP., é mostrada a caixa de
diálogo de configuração da rede Profibus, onde seleciona-se:
- endereço Profibus;
- características da rede (Properties ou New se não existir). estas características são: velocidade, tipos
de escravos, end. mais alto;
- encerre a configuração com OK.

Config. Escravos
Para a .configuração dos escravos, selecione a rede (DP Master System) e a partir do catálogo, sob a pasta
PROFIBUS-DP, selecione os equipamentos que farão parte da rede. Na caixa de diálogo, selecione o endereço
Profibus que o escravo ocupará. O escravo ocupa também um endereço físico de I/O, conforme suas
características.

Catálogo
Todo o equipamento PROFIBUS DP possui um arquivo, denominado GSD, com suas características. Este
arquivo é necessário para que o equipamento esteja disponível no catálogo de hardware. Após inserir o
arquivo GSD no diretório ..\S7DATA\GSD e utilize a função Options ==> Update DDB Files

CURSO BÁSICO DE STEP 7 195

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