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TIA PORTAL – BÁSICO

1. SIMATIC S7
2.
2. TIA PORTAL

3. FUNÇÕES ONLINE
4.
4. DISPOSITIVOS E REDES

5. TAGs DO CLP

6. BLOCOS E EDITOR
7. OPERAÇÕES BINÁRIAS

8. OPERAÇÕES DIGITAIS

9. BLOCOS DE DADOS

10. FUNÇÕES

11. ANALÓGICO

12. BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

13. TRACE

14. SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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S7 1200 / S7 1500
TIA PORTAL – BÁSICO

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S7 1200 / S7 1500
TIA PORTAL – SIMATIC S7

1. SIMATIC S7

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 1
TIA PORTAL – SIMATIC S7

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 2
TIA PORTAL – SIMATIC S7

Sumário
VISÃO GERAL ...................................................................................................................................... 5
POSICIONAMENTO ............................................................................................................................. 6
SIMATIC S7-1200 – MINI-PLC MODULAR ........................................................................................... 7
SIMATIC ET-200CPU – PLC PARA APLICAÇÕES DE MÉDIO PORTE ...................................................... 9
SIMATIC S7-1500 – PLC PARA APLICAÇÕES DE MÉDIO A GRANDE PORTE ...................................... 10
POWER SUPPLY – FONTE DE ALIMENTAÇÃO ............................................................................... 12
SIMATIC S7-1500 – INSTALAÇÃO E MONTAGEM ......................................................................... 14
SIMATIC S7-1500 – TECNOLOGIA DE CONEXÃO / CONECTOR FRONTAL ..................................... 15
SIMATIC S7-1500 – DISPLAY DA CPU ............................................................................................ 16
SIMATIC S7-1200/1500 – MEMORY CARD ....................................................................................... 20

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 3
TIA PORTAL – SIMATIC S7

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 4
TIA PORTAL – SIMATIC S7

VISÃO GERAL

O desenvolvimento da eletrônica resultou em grandes alterações na automação industrial.


Juntamente com máquinas automazidas, cujas possibilidades de aplicação foram expandidas
através de controles, estas alterações também conduziram a novas tecnologias.

Adicionalmente ao fornecimento de energia, são necessários elementos de controle para o


funcionamento de máquinas e processos em quase todas as áreas de produção. Tem que ser
possível inicializar, controlar e visualizar o funcionamento de qualquer máquina do processo.

No passado, as tarefas de controle eram resolvidas individualmente através de tecnologia de


controle convencional - ou seja, dependente da tarefa – interligando contatores e relés. Hoje
os controladores programáveis são largamente utilizados para resolver tarefas de automação.

Processos de produção já não são vistos como processos parciais individuais, mas sim como
parte integrante de todo um processo de produção.

A integração total de todo o ambiente de automação é hoje conseguida com a ajuda de:
• Um ambiente de software comum que integra todos os componentes e tarefas em um
uniforme sistema fácil de usar
• Uma gestão comum de dados (banco de dados central)
• Uma comunicação comum entre todos os componentes de automação participantes.

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TIA PORTAL – SIMATIC S7

POSICIONAMENTO

ADVANCED

SIMATIC S7-400

SIMATIC S7-1500
SIMATIC S7-300 TIA PORTAL
BASIC

SIMATIC ET-200 CPU


MICRO

SIMATIC S7-200
SIMATIC S7-1200

Os controladores programáveis podem ser divididos entre Micro, Basic e Advanced atendendo
dessa forma todos os tipos de necessidades em automação industrial, desde o controle simples
de um dispositivo, passando por máquinas e equipamentos chegando até grandes processos
complexos. Para cada necessidade uma solução em hardware será disponibilizada.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 6
TIA PORTAL – SIMATIC S7

SIMATIC S7-1200 – MINI-PLC MODULAR

Principais Características

o Sistema de controle compacto e modular


o CPUs com capacidades escalonadas
o Vasta variedades de módulos
o Pode ser expandido até 11 módulos (dependendo da CPU)
o Utiliza redes Profibus e Profinet
o Tipos de Slots
▪ CM a esquerda da CPU (quantidade depende da CPU)
▪ SM a direita da CPU (quantidade depende da CPU)
o CPU e I/O em um único dispositivo
▪ Sinais Digitais e Analógicos integrados
▪ Expansão para placas de sinais
o Micro PLC com funções integradas

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 7
TIA PORTAL – SIMATIC S7

Módulos de Sinais
Módulos de Comunicação
CPU Quantidade máxima depende do
modelo da CPU

OnBoard
(opcional) DI, DO, AI, AO, etc
CM / CP

- Point-to-point (RS232/485)
- Profibus
- ASI
- GPRS

• Regras para os Slots


o CM a esquerda da CPU (quantidade depende da CPU)
o SM a direita da CPU (quantidade depende da CPU)

• Módulos de Sinais
o Digital
Entradas, Saídas ou mistos (24VDC, relay)
o Analógico
Entradas, Saídas ou mistos (tensão, corrente, resistência, thermocouple)

• Módulos de Comunicação (CM Communication module, CP Communication Processor)


o Conexão ponto-a-ponto (RS232/485)
o Profibus
o ASI-Mestre
o GPRS

• Expansão de Módulos
A CPU pode ser expandida através de módulo OnBoard ou através de placas.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 8
TIA PORTAL – SIMATIC S7

SIMATIC ET-200CPU – PLC PARA APLICAÇÕES DE MÉDIO PORTE

Principais Características

o Sistema de controle compacto e modular


o CPUs com maiores capacidades em relação ao s7-1200 (processamento, memória
e expansão de módulos no barramento)
o Vasta variedades de módulos (sm, tm, cm...)
o Pode ser expandido até 64 módulos
o Módulos digitais de até 16 canais e analógicos de até 8 canais
o Porta Profinet nativa
o OPC UA Server data acess (depende do modelo da CPU)
o Linguagens LAD, FBD, STL*, SCL E GRAPH*
*indisponível no S7-1200
o Funcionalidades da CPU correspondem ao S7-1500

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 9
TIA PORTAL – SIMATIC S7

SIMATIC S7-1500 – PLC PARA APLICAÇÕES DE MÉDIO A GRANDE PORTE

Principais Características

o Máximo desempenho em todo sistema


▪ Alta performance na execução do programa
▪ Alta performance na comunicação do Bus – Backplane
▪ Interface Profinet com Profinet IO IRT em todas as CPUs
o Sistema de diagnóstico ativado automaticamente, inclusive nos módulos de I/O
o Gráficos Trace para todas os TAGs das CPUs
o As CPUs oferecem um display frontal para:
▪ Acesso ao MLFB, versão de firmware e número serial
▪ Comissionamento (exemplo Endereço IP, nome da estação, etc)
▪ Diagnósticos
o Programação simplificada com novas instruções em LAD/FBD/STL

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 10
TIA PORTAL – SIMATIC S7

Módulos de Sinais TM
Máximo de 32 módulos - Contagem
no rack - Posicionamento
CPU

PS - Máximo de 2 por rack


PS/PM Para backplane alimentar
módulos subsequentes
Fonte de alimentação
(opcional)

CM / CP

- Point-to-point (RS232/485)
- Profibus
- ASI
- GPRS
• Regras para os Slots
o 1x PS/PM no slot 0
o 1x CPU no slot 1
o A partir do slot 2, qualquer módulo pode ser inserido

• Módulos de Sinais
o Digital (até 32 canais em cada módulo)
Entradas, Saídas ou mistos (24VDC, 230VAC)
o Analógico (até 8 canais em cada módulo)
Entradas, Saídas ou mistos (tensão, corrente, resistência, thermocouple)

• Módulos de Comunicação (CM Communication module, CP Communication Processor)


o Conexão ponto-a-ponto (RS232/485)
o Profibus
o Profinet
▪ CPe CM são os módulos de comunicação disponíveis. CPs tem, em
regra, um pouco mais de funcionalidades do que os módulos CMs.
Exemplo servidor web próprio, firewall)

• Módulos Tecnológicos (TM – Technology Module)


o Contagem
o Posicionamento

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 11
TIA PORTAL – SIMATIC S7

POWER SUPPLY – FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Os módulos de sinais contidos no rack central do S7-1500 necessitam de alimentação através


do backplane (conexão de comunicação com a CPU) e uma potência de carga de alimentação
para circuitos de entradas / saídas / sensores / atuadores).

Dois tipos de fontes estão disponíveis:

• PM – Power Module (carga de alimentação)


Fornece aos módulos de sinais, circuitos de entradas e saídas 24 VCC, bem como para os
sensores / atuadores.
Se a CPU for alimentada com 24V através de uma fonte PM, é fornecido 12W para os
primeiros módulos do rack central.

• PS – Power System (sistema de fornecimento de energia)


Fornece alimentação a todos os módulos do rack central do S7-1500, através do backplane.
Cada CPU fornece ao sistema alimentação de 12W. Dependendo da configuração, outros
segmentos de energia devem ser inseridos (PS).

Fonte de Alimentação e Alimentação para segmentos de I/Os

É necessário criar segmentos de energia no rack central para configurações maiores


(em regra, pelo uso da CP, CM, TM). Um máximo de 3 segmentos de energia pode ser
configurado por rack (CPU utilizará um módulo, além de mais dois subsequentes). As
fontes adicionais são inseridas ao lado direita da CPU. O controle dos módulos pela CPU
é independente dos módulos de alimentação que estão sendo utilizados.

Exemplo de configuração S7-1500 considerada pequena.

L+
PM ------------- CPU IO IO
-------------
M

Backplane

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 12
TIA PORTAL – SIMATIC S7

Exemplo de configuração S7-1500 utilizando dois segmentos de alimentação.

Backplane

L+
PM ------------- CPU IO IO TM CP PS IO
-------------
M

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 13
TIA PORTAL – SIMATIC S7

SIMATIC S7-1500 – INSTALAÇÃO E MONTAGEM

Os módulos do S7-1500 são montados diretamente ao trilho. Os módulos são interligados


através do conector traseiro (BUS u-connector).
O Bus estabelece a ligação mecânica e elétrica entre os módulos e está presente em todos os
módulos adquiridos.
A CPU pode ser montada em duas posições:
o Horizontal
o Vertical
Na posição vertical, a temperatura ambiente máxima suportada é de 0 a 40° C. Na
horizontal é de 0° a 60° C.

Trilho com perfil para


montagem integrado

Bus conector

Horizontal Vertical

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 14
TIA PORTAL – SIMATIC S7

SIMATIC S7-1500 – TECNOLOGIA DE CONEXÃO / CONECTOR FRONTAL

Propriedades do conector frontal:

o 40 terminais
o Técnicas de conexão:
▪ Terminais do tipo parafuso
▪ Conector Simatic TOP (fiação do sistema para a conexão de sensores /
atuadores)
▪ Fios individuais

Trava de liberação

4 jumpers podem
ser inseridos

Posição da fiação

Alivio de tensão nos fios por meio de


abraçadeiras

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 15
TIA PORTAL – SIMATIC S7

SIMATIC S7-1500 – DISPLAY DA CPU

Características:

• Todas as CPUs são vendidas com o display


• Dois tamanhos de display estão disponíveis, dependendo do modelo da CPU:
o 1.36 “ até CPU 1513
o 2.4 “ até CPU 1516
• Tem a sua própria MFLB (pode ser encomendado como peça de reposição)
• A CPU opera sem o display conectado
• O display pode ser retirado ou inserido sem alterar o modo de funcionamento da CPU
• O idioma do display pode ser selecionado com várias opções a qualquer momento.

1.36 “

2.4 “

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 16
TIA PORTAL – SIMATIC S7

Operação:
Utilize as setas para navegar entra os menus/opções disponíveis. Com os botões OK e ESC as
seleções podem ser confirmadas ou retornadas ao menu anterior.

A navegação entre as
opções/menu é feita através
das setas contidas abaixo do
display

Confirma a seleção

Volta ao menu anterior

Estado da CPU STOP ou RUN

Menu atual

Item do menu atual


Selecionar o item

Editar um item

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 17
TIA PORTAL – SIMATIC S7

Menu Principal do Display:

Através do menu principal do display do S7-1500 é possível acessar as seguintes


funcionalidades:

Overview – Status da CPU, nome, tipo, MLFB, versão

Diagnostico – Visualizar a lista de buffer de diagnostico, display de mensagens

Configurações – CPU: endereço, relógio, modo de operação, reset da CPU, nível de


proteção, destravamento do display através de senha.

Módulos – Informações de status dos módulos

Display – Configurações do display: brilho, idioma, MLFB, versão, descanso de tela

Significado das cores:

Verde: CPU em modo RUN


Amarelo: CPU em modo STOP ou em modo HOLD
Vermelho: ERRO
Branco: Conexão perdida ou em setup da conexão

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 18
TIA PORTAL – SIMATIC S7

Significado dos símbolos em informação do status:

Senha configurada, mas não foi inserida

Existência de alarmes

A CPU possui um FORCE ativo

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 19
TIA PORTAL – SIMATIC S7

SIMATIC S7-1200/1500 – MEMORY CARD

As CPUs S7-1200 e S7-1500/ET200SP trabalham com cartões de memória SIMATIC Memory Card.
Para a linha de CPUs S7-1200 o cartão é opcional e possui três maneiras diferentes para seu uso.
Para a linha S7-1500/ET200SP o cartão de memória é obrigatório na CPU, sem o mesmo a CPU
não funciona.

4 1

1. Número serial do cartão de memória


2. Versão do produto
3. Código do produto
4. Tamanho
5. Seleção de modo de proteção

Os cartões podem ser acessados através de um leitor padrão de cartões MMC, ou através da
Field PG.

Simatic Memory card para S7-1200 Simatic Memory card para S7-1500/ET200SP
Expansão de memória (load) Load memory (memória de carga)
Distribuição de programas Atualização de firmwares
Atualização de firmwares Documentação
Documentação Programa seriado
Programa seriado DBs protegidos
DBs protegidos Arquivamento de dados
Troca de módulos em PG Troca de módulos em PG

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 20
TIA PORTAL – SIMATIC S7

• Memory Card Biding (programa seriado)


A execução/funcionamento do programa é vinculada ao número de série do cartão de
memória.

• Load Memory (memória de carga)

o S7-1500/ET200SP
Não possui memória de carga, portanto, o uso do cartão de memória é de uso
obrigatório.
o S7-1200
Possui uma memória de carga integrada. Um cartão de memória inserido pode
substituir (expandir) a memória de carga já existente na CPU. Pode também ser
utilizado para a distribuição de programas (transfer) ou para a atualização de
firmwares das CPUs.

• Distribuição de programas – somente para S7-1200


Utilizando um cartão de memória em modo Transfer, é possível gravar o programa da
CPU para o cartão sem o uso de uma Field PG. Com isso, o cartão pode ser utilizado
para baixar programas para a CPU através do mesmo.

• Arquivamento de dados – somente para S7-1500


É possível arquivar valores de processo utilizando o cartão de memória. A utilização
desta funcionalidade influencia diretamente no período de vida útil do cartão.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 21
TIA PORTAL – SIMATIC S7

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 1 / 22
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

2. INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 1
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 2
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

Sumário
VISÃO GERAL ...................................................................................................................................... 5
ESCOPO DOS PRODUTOS DO PORTAL TIA V15................................................................................... 7
PORTAL VIEW E PROJECT VIEW .......................................................................................................... 8
PORTAL VIEW ..................................................................................................................................... 9
PROJECT VIEW .................................................................................................................................. 10
SELEÇÃO DO IDIOMA........................................................................................................................ 12
CONFIGURAÇÕES (SETTINGS) ........................................................................................................... 13
AJUSTES (ARRANJO) DAS JANELAS NO PROJECT VIEW .................................................................... 14

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 3
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 4
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

VISÃO GERAL

O TIA Portal é a chave para destravar o potencial completo da Automação Totalmente


Integrado. O software otimiza todos os procedimentos de planejamento, máquinas e processos.
Com sua interface de usuário intuitiva, suas funções simples, e sua completa transparência de
dados, ele é extremamente amigável. Os dados e projetos pré-existentes podem ser integrados
sem esforços, o que garante a segurança do investimento.

Com a Automação Totalmente Integrada (TIA) a Siemens segue uma visão de oferecer uma
plataforma integrada para a implementação de soluções de automação – em todas as indústrias
ao redor do mundo. O TIA tem sido o núcleo de inteligência de mais de 100.000 produtos de
automação há mais de 15 anos. Essa arquitetura de sistema é a fundação para a conectividade
aberta e a interoperabilidade máxima através de múltiplos dispositivos para transformá-los em
um sistema de automação totalmente integrado. Isso resulta em produtividade máxima em
todos os níveis de sua instalação, desde os dispositivos de campo até os controladores para o
gerenciamento corporativo, permitindo que você reaja rapidamente e atenda até as exigências
mais desafiadoras. Esse sistema, quando sincronizado com os requisitos dos clientes, otimiza
operações de fábrica, máquinas e processos, permitindo não apenas que você seja mais
eficiente, mas também aumentando sua produtividade e competitividade.

Total interação
Ao se projetar sistemas integrados de automação, é muito comum para os engenheiros
trabalhar em vários editores ao mesmo tempo. Pela primeira vez todas as ferramentas de
engenharia podem ser acessadas a partir de uma única interface gráfica. Com o TIA Portal,
desenvolvemos uma estrutura de engenharia gráfica poderosa, que age como um software
único com uma interface comum ao usuário. Ao configurar múltiplos dispositivos, os dados
podem ser transferidos entre diferentes editores tão facilmente quanto arrastar e soltar. Todas
as conexões de dispositivo resultantes são automaticamente geradas em segundo plano. Isto
não apenas torna seu trabalho mais fácil, mas permite que você gaste menos tempo de
engenharia do sistema de controle e libera um tempo precioso para focar no seu aplicativo
central.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 5
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

Reutilização de resultados
Com o TIA Portal você pode combinar diferentes partes de projetos de engenharia para formar
bibliotecas que podem ser facilmente reutilizadas. Isso significa que as configurações de
diferentes máquinas e plantas podem ser armazenadas centralmente em um servidor,
gerenciadas, e arquivadas em bibliotecas estruturadas. Componentes previamente projetados,
dados comprovados de projetos, assim como projetos de versões anteriores podem ser
facilmente reutilizados, permitindo que recursos e funcionalidades sejam adicionados ou
excluídos. A qualidade inicial de engenharia é passada desde o primeiro programa testado para
todos os projetos futuros – e isso é feito de forma rápida e eficiente, economizando tempo
precioso.

Alto desempenho com serviços compartilhados


O poder do TIA Portal é que todos os dispositivos de automação podem ser manipulados da
mesma maneira, e podem ser facilmente interconectados. Serviços compartilhados, como um
único download em todos os dispositivos do sistema, referência cruzada comum, e
funcionalidades online poderosas são gerenciados centralmente dentro da estrutura e podem
ser facilmente acessados a partir de cada editor. Ao selecionar objetos ou mudar de editores,
filtros de software integrados aceleram suas tarefas normais, links, e referências cruzadas
aliviam longas pesquisas por instruções ou menus, e uma função "favoritos" lhe ajuda a
encontrar objetos e comandos utilizados com frequência.

Complexidade de engenharia reduzida


Todo o processo de engenharia no Portal TIA é orientado a objetos, o que significa que não
apenas blocos de programa, mas também os módulos de sinal correspondentes podem ser
gerenciados de forma eficiente nas bibliotecas estruturadas. Todas essas importantes
funcionalidades integradas reduzem significativamente a complexidade dos projetos de
engenharia, tornando o processo de engenharia mais eficiente em todas as fases do ciclo de
produção.

Os mais importantes produtos de engenharia do Portal TIA são:

• SIMATIC STEP 7 para programação de CLP´s


• SIMATIC SAFETY CLPs com programação a prova de falhas
• SIMATIC WINCC para configuração de visualização de processos
• STARTDRIVE para parametrização de drivers

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 6
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

ESCOPO DOS PRODUTOS DO PORTAL TIA V15

STEP 7

Linguagens de programação

LAD, FBD, SCL, STL*, ST-GRAPH


* exceto para S7-1200

Produto Basic Professional


WinAC X
S7-1500(ET200SP) X
S7-400 X
S7-300 (ET200S) X
S7-1200 X X

WinCC

Operação e visualização de processos a nível de máquina e visualização e controle


para sistemas SCADA

Produto Basic Confort Advanced Professional


Scada X
PC Station X X
Painéis Confort X X X
Painéis Basic X X X X

Startdrive

Integração de drivers

Produto Startdrive
G120 (v4.5) X
G120 (v4.4) X

Comunicação para todas as linhas: Profibus, Profinet, AS-I, IO-Link.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 7
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

PORTAL VIEW E PROJECT VIEW

O TIA Portal fornece duas opções de trabalho, ao criar um novo projeto ou editar um projeto
existente. As opções são Portal View e Project View.

Muda para o modo


Project View

Muda para o modo


Portal View

• Portal View
o Modelo orientado a tarefa de trabalho
o Entrada rápida ao projeto com orientação do usuário

• Project View
o Estrutura hierárquica do projeto
o Os editores são abertos de acordo com a tarefa a ser utilizada
o Todos os editores, parâmetros e dados são encontrados em uma única tela
o

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 8
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

PORTAL VIEW

1
6

1. Após iniciado o TIA PORTAL V15 é possível:


o Abrir um projeto existente
o Criar um novo projeto
o Migrar um projeto do Simatic Manager para TIA Portal
o Fechar um projeto aberto

2. Duas opções estão disponíveis para o usuário que está iniciando com a ferramenta TIA
PORTAL que são:
o Welcome Tour – faça um tour sobre o TIA Portal
o First steps – aprenda funcionalidades do TIA Portal

3. Através da opção Installed software é possível obter todos os pacotes e suas respectivas
versões instalados no PC. Também é possível acessar o HELP do software.

4. Em função dos idiomas que foram instalados previamente, é possível alterar a qualquer
momento o idioma atual.

5. Selecione a função do TIA que você deseja utilizar:

o Configurar Hardware e Redes


o Editar um programa do CLP
o Utilizar blocos tecnológicos e motion
o Parametrizar um driver
o Configurar uma IHM
o Acesso ONLINE e diagnósticos

6. Os últimos projetos editados serão listados aqui

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 9
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

PROJECT VIEW

Em uma única tela, todas ferramentas de configuração, edição, parametrização dos softwares
integrados ao TIA Portal estão disponíveis ao usuário de forma clara, fácil e ágil.

Área de trabalho

Cartas de tarefas
Navegação do
projeto (tree)

Janela inspetor

Janela de detalhes

Barra de tarefas

Navegação do Projeto (Tree)


A árvore do projeto contém todos os componentes e dados necessários para o
desenvolvimento de um projeto de automação. Todos os componentes podem ser
acessados através da árvore do projeto.

Área de Trabalho
Os objetos abertos para edição são exibidos na área de trabalho. Estes objetos incluem,
por exemplo, componentes de hardware, blocos de programas, tabelas de TAGs, telas
de dispositivos de IHM, diagnósticos, etc. se vários objetos estão abertos ao mesmo
tempo, eles são exibidos como abas na barra de tarefas.

Cartas de Tarefas
As cartas de tarefas oferecem ferramentas para programação/configuração. O
conteúdo dos cartões de tarefas depende do objeto exibido na área de trabalho. Se
uma estação de hardware é aberta, por exemplo, o catálogo de hardware estará
disponível como um cartão de tarefas.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 10
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

Janela Inspetor
Informação adicional sobre um objeto selecionado ou em ações executadas é exibido
na janela Inspetor. As propriedades disponíveis dos objetos selecionados também
podem ser editadas aqui (por exemplo, propriedades de telas, objetos de tela, tags).
A janela Inspector mostra todas as mensagens de sistema a partir da engenharia, por
exemplo, as resultantes da compilação de um projeto. Esta janela deve ser sempre
verificada pois quaisquer erros e avisos gerados pelo sistema são disponibilizados ao
usuário.

Janela de Detalhes
A janela de detalhes é uma janela de ajuda ao usuário. Aqui os elementos do objeto
selecionado na navegação do projeto são exibidos. Eles podem ser utilizados na área
de trabalho ativa (basta selecionar e arrastar para a área de trabalho, utilizando o
recurso Drag & drop). Isso permite o acesso rápido aos objetos necessários (por
exemplo tags).

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 11
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

SELEÇÃO DO IDIOMA

O idioma da interface do usuário do Portal TIA pode ser alterado a qualquer momento. Os
seguintes idiomas estão disponíveis:
• Alemão
• Inglês
• Francês
• Espanhol
• Italiano
• Russo
• Coreano
• Japonês
• Chines (simplificado)
• Português

A utilização dos idiomas somente estará disponível se o mesmo tiver sido instalado previamente.

Portal View

Project View

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 12
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

CONFIGURAÇÕES (SETTINGS)

Através do menu Options, Settings é possível personalizar o uso do software. Idioma,


mnemônicos, layout das telas, local de armazenamento dos projetos e biblioteca podem ser
alterados a qualquer instante.

Ao abrir o TIA
qual tela será
executada

Mnemonic

- German
E - para entradas
A - para saídas
- Internacional
I - para entradas
Q - para saídas

Local para armazenamento


automático do projeto

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 13
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

AJUSTES (ARRANJO) DAS JANELAS NO PROJECT VIEW

As posições e características das janelas pode ser configurado individualmente. É possível


ocultar janelas que raramente são necessárias a fim de aumentar a superfície da área de
trabalho.
A configuração atual da interface do usuário é salvo no perfil do projeto. Todas as posições e
características de janelas são salvas automaticamente com ele.

A janela pode ser flutuante

Janela incorporada
As cartas de tarefas podem
ser ocultadas
esquerda

direita

Com a janela flutuante é


possível arrastar a janela
livremente para a tela

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 14
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

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TIA PORTAL – INTRODUÇÃO AO TIA PORTAL

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 2 / 16
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

3. FUNÇÕES ON-LINE

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TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 2
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

Sumário
ACESSO ONLINE .................................................................................................................................. 5
CONEXÃO ONLINE ATRAVÉS DA REDE ETHERNET INDUSTRIAL ......................................................... 6
ATRIBUIR ENDEREÇO “IP” AO TERMINAL DE PROGRAMAÇÃO PC/PG ............................................... 7
ACESSO ONLINE – ACESSANDO DISPOSITIVOS ATRAVÉS DO “PORTAL VIEW” .................................. 8
FUNÇÕES ONLINE ............................................................................................................................. 10
ASSIGN IP ADDRESS – Atribuir um endereço IP ........................................................................... 10
SET TIME – Ajuste do relógio........................................................................................................ 11
ASSIGN NAME – Atribuir um nome ao dispositivo ....................................................................... 13
RESET TO FACTORY SETTINGS – Retornar padrões de fábrica ..................................................... 14
MEMORY RESET (MRES) utilizando as chaves de seleção de modo (S7-1500) ................................ 15
SIMATIC CARD READER – Leitor de cartão de memória .................................................................. 16

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 3
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 4
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

ACESSO ONLINE

Os controladores programáveis das famílias S7-1200,ET200 CPU e S7-1500 podem ser acessadas
ONLINE. Com isso é possível obter informações em tempo real do funcionamento dos
dispositivos, obter diagnósticos de módulos, remotas, CPUs e também sobre as redes
industriais. Alterações em blocos de programas também podem ser feitas em ONLINE bem
como a verificação do status das linhas de comando e dados em blocos de dados.
Todas as CPUs possuem incorporadas portas Ethernet onde é possível realizar todo o
procedimento ONLINE, sem a necessidade de adaptadores e ou conversores de protocolos.

ethernet

DRIVE
PG/PC
1500

1200 ET200

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 5
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

CONEXÃO ONLINE ATRAVÉS DA REDE ETHERNET INDUSTRIAL

IP - Internet Protocol (protocolo de internet)


O Protocolo de Internet (IP) é a base para todas as redes TCP/IP. Ele cria os chamados
datagramas (pacotes de dados especialmente sob medida para o protocolo de Internet) e lida
com o seu transporte dentro da sub-rede local ou através de seu "roteamento"
(encaminhamento) para outras sub-redes.

Endereços IP (IP adresses)


Endereços IP não são atribuídos a um computador específico, mas sim para as interfaces de
rede do computador. Um computador com várias conexões de rede (por exemplo roteadores)
deve, portanto, ser atribuído um endereço IP para cada conexão.
Endereços IP consistem de 4 bytes. Com a notação de ponto, cada byte do endereço IP é
expresso por um número decimal entre 0 e 255. Os quatro números decimais são separados
por pontos.

192.168.0.73 Nó

Sub-rede

Endereços MAC (MAC address)


O Endereço MAC (Media Access Control) é um endereço físico associado à interface de
comunicação, que conecta um dispositivo à rede. O MAC é um endereço único, não havendo
duas portas com a mesma numeração, é usado para controle de acesso em redes de
computadores. Sua identificação é gravada em hardware
O endereço MAC é formado por um conjunto de 6 bytes separados por dois pontos (“:”) ou
hífen (“-”), sendo cada byte representado por dois algarismos na forma hexadecimal, como por
exemplo: "00:19:B9:FB:E2:58". Cada algarismo em hexadecimal corresponde a uma palavra
binária de quatro bits, desta forma, os 12 algarismos que formam o endereço totalizam 48 bits.

Máscara de sub-rede (subnet mask)

A máscara de sub-rede especifica quais endereços IPs na rede local podem ser alcançados,
acessados. Normalmente, as máscaras de sub rede são representadas com quatro números de
0 a 255 separados por três pontos. A máscara 255.255.255.0, por exemplo, em uma rede da
classe C, indica que o terceiro byte do endereço IP é o número de sub rede e o quarto é o
número do host.

Por exemplo: máscara de sub-rede 255.255.255.0 = e endereço IP = 192.168.0.10


Endereços IP acessíveis: 192.168.0.1 a 192.168.0.254

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 6
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

ATRIBUIR ENDEREÇO “IP” AO TERMINAL DE PROGRAMAÇÃO PC/PG

A comunicação entre o PC/PG e os dispositivos CLPs, Remotas, IHMs é realizada através


da porta Ethernet. Sendo assim, para que a comunicação seja estabelecida,
primeiramente, devemos ter configurado o nosso terminal de programação com IP
válido, dentro da mesma sub-rede utilizada por todos os demais dispositivos.

Em conexões de rede, no Windows, selecione a placa de rede ethernet a ser utilizada,


edite as propriedades e modifique o endereço TCP/IP (IPv4).

Observe que a configuração acima representa uma sub-rede Classe C, o que significa
que podemos ter em nossa rede, nós com endereços entre 1 e 254, sendo que o terminal
de programação está utilizando o endereço de nó o número 50.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 7
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

ACESSO ONLINE – ACESSANDO DISPOSITIVOS ATRAVÉS DO “PORTAL VIEW”

A função Access Online (acesso online) oferece a opção de acesso rápido (por exemplo,
para fins de serviço), mesmo quando não há um projeto off-line aberto no terminal de
programação PC/PG através do TIA Portal.
Todos os módulos programáveis, acessíveis (CPUs, FMS CPs, dispositivos HMI) estão
listados no Portal View, mesmo se eles estiverem localizados em outras sub-redes.

2 6 5 4

1. Selecione no Portal View a função Online & Diagnostics


2. Utilize Accessible devices para procurar dispositivos
3. Selecione qual a placa de rede de seu computador será utilizada
4. Inicie a procura de dispositivos
5. Todos os dispositivos acessíveis serão listados, com seus respectivos IP e MAC
6. Utilize a função Flash Led para confirmar se o dispositivo selecionado é o correto
7. Acesse as funções online do dispositivo selecionado

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 8
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

Automaticamente o modo de trabalho no Portal TIA será alterado para Project View e
a árvore de Online Access será mostrado na tela com o dispositivo selecionado
anteriormente.

Funções ONLINE

Através das funções ONLINE é possível:

- Atribuir um endereço IP
- Resetar/apagar o conteúdo
- Verificar versão de firmware
- Status do dispositivo
- Acessar a lista de diagnósticos
- Checar tempo de ciclo
- Verificar espaço de memória

Também é possível mudar o modo de


trabalho da CPU, RUN e STOP.

Caso exista um projeto na CPU, é


possível acessar os seus blocos de
programa.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 9
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

FUNÇÕES ONLINE

Através das Funções ONLINE é possível executar comandos ou alterar parâmetros de


configuração de um dispositivo.

ASSIGN IP ADDRESS – Atribuir um endereço IP

Independente se já existe um endereço IP ao dispositivo é possível alterá-lo ou


inicializa-lo com um novo endereço IP. Digite o endereço IP desejado e sua máscara de
sub-rede e confirme a operação através do botão Assign IP address.
Em casos que esteja sendo utilizado um roteador, informe o endereço do mesmo no
campo Router address, se não basta deixa-lo em branco.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 10
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

SET TIME – Ajuste do relógio

Todas as CPUs da família S7-1200, ET200 CPU e S7-1500 possuem relógio onde é possível
ter acesso através de instruções em um bloco de programa, podendo assim utiliza-lo
nos comandos de seu sistema. Para isso, o relógio deverá estar ajustado de forma
correta. Este ajuste pode ser feito diretamente na CPU através das funções ONLINE.
O relógio também é utilizado pelo sistema operacional, onde é registrado uma lista de
ocorrências em uma tabela chamada Buffer de Diagnóstico onde além das informações
referentes a ocorrência, como tipo de erro, localização do erro, também é registrado a
data e hora que esses eventos foram registrados.

Com o item Take from PG/PC selecionado, após confirmado a função com o botão Apply,
a data e hora atual do PG/PC será automaticamente enviada e ajustada no dispositivo
correspondente. Caso o acerto do relógio deva ser feito manualmente basta tirar a
seleção Take from PG/PC, digitar a data e hora desejada e aplicar.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 11
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

FIRMWARE UPDATE – Atualização do firmware

Com esta função é possível realizar atualizações de firmware, quando necessário. Um


arquivo contendo uma nova versão de firmware deve ser selecionado através do botão
Browser. Todas as informações referentes a versão do novo firmware são mostradas na
tela para confirmação.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 12
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

ASSIGN NAME – Atribuir um nome ao dispositivo

Em uma rede PROFINET, cada dispositivo deve ser atribuído um nome único que ficará
armazenado retentivamente no dispositivo. O nome do dispositivo identifica um
módulo de E/S remoto (PROFINET IO) e permite a substituição do módulo sem a
necessidade de um PG/PC.
Antes de realizar a troca nome do dispositivo é possível confirmar através dos leds do
dispositivo se está correto a seleção. Para isso, utilize a função LED flashes antes de
confirmar com o botão Assign name a operação.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 13
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

RESET TO FACTORY SETTINGS – Retornar padrões de fábrica

Utilizando a função RESET TO FACTORY SETTINGS todas as áreas de memória da CPU


(trabalho, carga e memória retentiva, buffer de diagnósticos e tempos de ciclo) são
excluídos. Opcionalmente, o endereço IP também pode ser excluído de modo que a
CPU, em seguida, fique apenas com seu endereço MAC (Media Access Control).

Uma confirmação da operação é solicitada antes da execução da função.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 14
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

MEMORY RESET (MRES) utilizando as chaves de seleção de modo (S7-1500)

As CPUs da família S7-1500 possuem uma chave de seleção de modo, onde é possível realizar o
Memory Reset, reset da memória (MRES). O comando pode ser executado em duas situações
diferentes, em função da inserção ou não de um cartão de memória na CPU.

• RESET DA MEMÓRIA - Utilizando um cartão de memória


Todos os dados do usuário são excluídos (trabalho, memória retentiva, imagem do
processo, bits de memória, contadores, temporizadores, todos os blocos de programa /
dados).
As informações que não são apagadas são os parâmetros da porta Ethernet (X1) e a parte
retentiva do buffer de diagnóstico.
A CPU copia todos os dados de memória de carga relevantes para a execução (cartão de
memória) na memória RAM interna de trabalho. (Data relevante para a execução: a
configuração do dispositivo, blocos de programa, blocos de dados).

• RESTAURAR CONFIGURAÇÕES DE FÁBRICA - Não utilizando um cartão de memória

Todos as áreas de memórias são excluídas (trabalho, memória retentiva, imagem do


processo, bits de memória, contadores, temporizadores, todos os blocos de programa /
dados, ajuste do relógio e endereço IP).
Após a inserção de um cartão MC os dados da memória de carga relevantes para a execução
do programa são recarregados na memória RAM interna de trabalho do cartão de memória

Após o MC está inserido, os dados da memória de carga relevantes para a execução do


programa são recarregados na memória RAM interna de trabalho.

1. Mudar a chave seletora para o modo de trabalho STOP

2. Segure a chave na posição MRES enquanto o led RUN/STOP estiver piscando


lentamente. Em seguida, solte e deixe na posição STOP

3. Leve a chave seletora novamente a posição MRES e solte novamente (pulso)

4. Mudar a chave seletora para o modo de trabalho RUN. A CPU será inicializada.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 15
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

SIMATIC CARD READER – Leitor de cartão de memória

O Simatic Memory Card, cartão de memória de uma CPU S7-1200 é um cartão de memória SD
pré-formatado pela Siemens. Ele pode ser lido e escrito com o Windows Explorer, mas sob
nenhuma circunstância ele pode ser formatado. O Memory Card Micro (MMC) de um S7-300 é
um cartão de memória formatado pela Siemens e não pode ser lido com o Windows e também
não pode ser formatado.

Tipos de uso de cartões do para S7-1200 / 1500


O cartão de memória pode ser utilizado para três finalidades diferentes, utilizar para
armazenar o programa, utilizar para transferir programas, utilizar para atualização de
firmwares.

• Simatic Card como Cartão de programa (Program Card)


O cartão contém todos os dados de configuração e parametrização para o dispositivo, bem
como todo o programa do usuário com a sua documentação. Durante o funcionamento, o
cartão deve permanecer inserido na CPU porque é utilizada como um substituto para a
memória de carga da CPU. A memória interna permanece não utilizado.

• Simatic Card como cartão de Transferência (somente para S7-1200)


O cartão contém todos os dados de um programa, mas não tem de permanecer inserido
durante o funcionamento da CPU. Depois de inserir o cartão e alimentar a CPU, Power ON,
todos os dados são copiados para a memória interna de carga da CPU. Em seguida, o cartão
deve ser removido e uma reinicialização na CPU deverá ser executada.

• Simatic Card para atualização de firmware


O cartão contém os arquivos necessários para realizar a atualização do firmware da CPU.
Após a execução, a CPU deverá ser reinicializada.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 16
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 17
TIA PORTAL – FUNÇÕES ONLINE

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 3 / 18
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

4. DISPOSITIVOS E REDES

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 1
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 2
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Sumário
CRIANDO UM NOVO PROJETO ........................................................................................................... 5
Opção 1 -> Portal View – Lendo a atual configuração ................................................................... 5
Opção 2 -> Portal View – Inserindo manualmente a configuração................................................ 9
INSERINDO OU APAGANDO MÓDULOS ........................................................................................... 12
ALTERANDO UM MÓDULO ............................................................................................................... 15
ÁREA PARA MÓDULOS NÃO UTILIZADOS (reservados).................................................................... 17
PROPRIEDADES DA CPU – ENDEREÇO ETHERNET ............................................................................ 18
PROPRIEDADES DA CPU – System e Clock Memory (memórias de sistema e de relógio) ............... 19
System Memory (4 bits) ............................................................................................................... 19
Clock Memory (8 bits) .................................................................................................................. 20
PROPRIEDADES DA CPU – Tempos de ciclo ...................................................................................... 21
Tempo de Ciclo ............................................................................................................................. 21
Tempo MÁXIMO de Ciclo ............................................................................................................. 21
Tempo MÍNIMO de Ciclo .............................................................................................................. 22
PROPRIEDADES DA CPU – Proteção ................................................................................................. 23

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 3
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 4
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

CRIANDO UM NOVO PROJETO

Utilizando o software TIA Portal V15 podemos criar, configurar e visualizar projetos
desenvolvidos para as famílias de controladores programáveis S7-1200, ET200 CPU e S7-1500.
Também é possível utilizar o Portal TIA para as CPUs mais recentes da família S7-300.
Várias são as formas e maneiras de criar um projeto utilizando o Portal Tia. Através do Portal
View ou diretamente em Project View. Também é possível criar manualmente toda a
configuração dos dispositivos, CLPs bem como é possível detectar os equipamentos ONLINE
onde todos os códigos dos dispositivos são automaticamente inseridos em suas respectivas
posições.

Opção 1 -> Portal View – Lendo a atual configuração

Utilizando a interface do Portal View é possível criar um novo projeto, abrir um projeto
existente e também migrar um projeto provindo do Step 7 Manager.

1
2
3

1. Selecione a opção Create new project.


2. Entre com o nome do projeto, caminho onde o projeto será armazenado, o autor
do projeto e uma área reservada para comentários do projeto está disponível.
3. Finalize utilizando o botão Create.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 5
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Um projeto novo vazio será criado, onde dispositivos poderão ser inseridos, como CLPs,
IHMs, Drives, etc. Utilizando Portal View, graficamente, é possível inserir os novos
dispositivos (Configure a device)

2
3

1. Selecione Configure a device para visualizar todos os dispositivos do projeto


2. Adicione o CLP através do comando Add new device
3. Selecione o tipo de dispositivo – Controllers, CPU
4. Dentro da família S7-1200, selecione a CPU não especificada
5. O nome PLC_1 é dado como padrão, ele pode ser alterado
6. Finalize a adição da CPU em nosso projeto
O Projetct View é aberto automaticamente já na tela de configuração do dispositivo, na
aba Device View.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 6
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

A CPU adicionada não foi especificada, ou seja, o sistema não tem as informações
referentes ao modelo, versão de firmware e também de quais módulos estão
conectados no dispositivo como cartões de entrada e saída digital, analógicas e ou
placas de comunicação.
Porém, o software Step 7 – Device View, traz a possibilidade de realizar a detecção do
CLP que estará sendo configurado. Para isso, obrigatoriamente, deveremos estar
conectados a CPU correspondente, caso contrário deve ser configurado manualmente
todos os elementos existentes no projeto através do Hardware catalog (catálogo de
hardware).
Utilize a função detect para ler ONLINE os códigos correspondentes de todos os
elementos conectados a CPU (exceto dispositivos de redes Profibus e Profinet).

Apenas os códigos dos equipamentos serão lidos. Toda e qualquer parametrização já


existente na CPU ou em seus respectivos módulos NÃO serão lidos. Apenas os endereços IP e
MAC serão utilizados.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 7
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Através da janela de detecção de hardware, inicie a procura de dispositivos que possam


ser configurados através do comando Start search. Serão listados todas as CPUs
encontradas com seus respectivos endereços de IP e MAC. Selecione a CPU que será
lida e execute o comando Detect.

1. Inicia a procura por CPUs


2. Seleciona a CPU que será lida, detectada
3. Inicie a detecção da CPU bem como seus componentes anexados

Foi encontrado e lido em nosso exemplo, uma CPU S7-1200, CPU1212C DC/DC/DC, e um
módulo de saída analógica onboard contendo uma saída.

Com a configuração pronta, todos os códigos, versões de firmwares e placas anexadas foram
trazidas corretamente, continua-se com a parametrização da CPU e de seus respectivos
módulos da forma convencional, em propriedades de cada item.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 8
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Opção 2 -> Portal View – Inserindo manualmente a configuração

Utilizando a interface do Portal View iremos criar um novo projeto, adicionando


manualmente, todos os seus elementos/componentes.

1
2
3

1. Selecione a opção Create new project.


2. Entre com o nome do projeto, caminho onde o projeto será armazenado, o autor
do projeto e uma área reservada para comentários do projeto está disponível.
3. Finalize utilizando o botão Create.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 9
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Um projeto novo vazio será criado, onde dispositivos poderão ser inseridos, como CLPs,
IHMs, Drives, etc. Utilizando Portal View, graficamente, é possível inserir os novos
dispositivos (Configure a device)

4
6

1. Selecione Configure a device para visualizar todos os dispositivos do projeto


2. Adicione o CLP através do comando Add new device
3. Selecione o tipo de dispositivo – Controllers, CPU
4. Dentro da família S7-1200, selecione a CPU 6ES7 212-1AE40-AXB0
5. O nome PLC_1 é dado como padrão, ele pode ser alterado
6. Selecione a versão do firmware da CPU (verifica utilizando as ferramentas ONLINE)
7. Finalize a adição da CPU em nosso projeto

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 10
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

O Projetct View é aberto automaticamente já na tela de configuração do dispositivo, na


aba Device View.

Veja que apenas a CPU foi inserida, os demais componentes/dispositivos/módulos


deverão ser adicionados manualmente, através do catálogo de hardware.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 11
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

INSERINDO OU APAGANDO MÓDULOS

Módulos anexados a CPU podem ser inseridos ou apagados na configuração, bem como podem
ser parametrizados. Para isso, utilizamos o catálogo de hardware onde constará todos os
módulos disponíveis a serem inseridos. Neste caso, todos da família S7-1200.
Cada módulo estará disponível dentro de uma determinada pasta, separados por tipo de
módulo, assim facilitará na hora de procurar o módulo desejado. Também é possível utilizar a
função Search para encontrar um determinado módulo.
Todos os itens contidos no catálogo de hardware poderão ser utilizados simplesmente
selecionado e arrastando até o slot desejado, ou na posição exigida.
Observe que assim que selecionado o módulo no catálogo, as posições permitidas a serem
adicionados o módulo estrão circuladas na cor azul, ou seja, evitando que sejam adicionados
módulos em posições inadequadas/erradas.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 12
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Exemplos de inserção de placas na configuração, um módulo Signal boards e um módulo de


saída analógica AO 1x12bit.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 13
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Para apagar/deletar um módulo basta selecionar o módulo a ser apagado e pressionar o botão
Del do teclado do PC/PG. Também é possível apagar selecionando o módulo com o botão direito
do mouse e utilizar a opção Delete.

Uma tela de mensagem de confirmação será mostrada, confirme ou cancele a operação.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 14
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

ALTERANDO UM MÓDULO

É possível que um determinado módulo/CPU possa ser alterado. Dessa forma, não é necessário
apagar um módulo já configurado mantendo suas configurações previamente realizadas.

No exemplo abaixo foi realizado a atualização da versão do firmware da CPU de V4.0 para V4.1,
mantendo todos os parâmetros configurados, como clock memory, controle de segurança,
endereço onboard de entradas e saídas, endereços IP, etc.

Clique com o botão direito sobre o módulo que será trocado e seleciona a opção Change device.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 15
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Após realizar a troca do módulo, compile a nova configuração e certifique-se que não existe
erro em função da troca. Utilize o ícone Compile na barra de ferramentas conforme mostra a
imagem abaixo. O resultado será apresentado logo abaixo.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 16
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

ÁREA PARA MÓDULOS NÃO UTILIZADOS (reservados)

Módulos que não estão sendo utilizados no momento, ou estão reservados para uma ampliação
futura podem estar contidos na configuração. Com isso esses módulos podem estar
configurados e ou parametrizados, porém ainda não estarem sendo utilizados. Em modo
ONLINE esses módulos não existem. Dessa forma, como os módulos estão apenas reservados,
não irá indicar falha na CPU por estar faltando fisicamente, ou porque a configuração OFFLINE
não corresponde com a configuração ONLINE.

Este mecanismo é muito utilizado por fabricantes de máquinas e equipamentos, onde em


função de cada cliente poderá haver mais ou menos placas conectadas a CPU. Desta forma, caso
seja necessário inserir ou retirar um módulo é utilizado a área de módulos não utilizados, sem
que seja necessário a nova configuração do mesmo pois ele já foi configurado previamente.

Para utilizar está área é necessário habilitar na barra de ferramentas o ícone Modules not
plugged in, conforme é mostrado na figura abaixo.

Selecione o módulo desejado e simplesmente arraste para a área reservada. Ao compilar o


programa, esses módulos serão ignorados não acusando qualquer tipo de falha ou erro de
parametrização.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 17
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

PROPRIEDADES DA CPU – ENDEREÇO ETHERNET

A CPU fornece vários parâmetros que devem ser configurados de acordo com a necessidade do
projeto. Parâmetros como endereços de i/Os onboard, clock memory, web server, startup,
proteção, etc. Um dos principais parâmetros a ser configurado é o endereço IP e nome que
serão atribuídos a porta ethernet. Estes mesmos endereço e nome também podem ser
atribuídos através das funções ONLINE.
Todo e qualquer parâmetro pode ser acessado através da janela de Propriedades. Para ter
acesso, clique duas vezes sobre o elemento a ser configurado (CPU, módulo, placa de rede, etc).

1 3

1. Selecione Device configuration para ter acesso ao hardware.


2. Entre na aba Device View para ter acesso aos detalhes da CPU.
3. Clique duas vezes sobre a porta ethernet, será apresentado a janela de propriedades.
4. Caso for utilizar uma rede com mais dispositivos, crie uma sub-rede.
5. Atribua o endereço IP desejado a CPU.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 18
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

PROPRIEDADES DA CPU – System e Clock Memory (memórias de sistema e de relógio)

System Memory (4 bits)

O sistema operacional da CPU fornece quatro bits de status, que podem ser utilizados nos
códigos do programa. É reservado um byte de memória para uso das informações. O endereço
deste byte é sugerido pelo sistema, mas pode ser alterado de acordo com a necessidade. Será
também criado um TAG para cada bit que também pode ser alterado o nome pelo usuário.

First Cycle:
Será verdadeiro (1) durando a execução do primeiro scan da CPU ao ser inicializada, nos demais
ciclos seu estado será falso (0).

Diagnostic status changed:


Será verdadeiro (1) quando ocorreu um problema identificado pelo diagnóstico, caso contrário
seu estado será falso (0).

Always 1 (high):
Será sempre verdadeiro (1) durante a execução do programa.

Always 0 (low):
Será sempre falso (0) durante a execução do programa.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 19
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Clock Memory (8 bits)

Um byte de memória é utilizado pelo sistema operacional da CPU para gerar pulsos em
frequências diferentes. As frequências são fixas, não podem ser alteradas pelo usuário. Para
cada bit uma frequência será vinculada e um TAG criado automaticamente. Os nomes dos TAGs
podem ser alterados de acordo com o usuário. O endereço é sugerido pelo sistema, podendo
também ser alterado pelo usuário.
Os bits do Clock memory são utilizados para disparar ações periodicamente, como exemplo fazer
uma lâmpada piscar em uma certa frequência quando um alarme estiver ocorrendo.
Abaixo, as frequências que são utilizadas perlo Clock memory.

Os bits do Clock memory não são sincronizadas com o ciclo de CPU. Em outras palavras, com
longos tempos de ciclo, o estado dos bits do Clock memory pode mudar mais do que uma vez
dentro de um ciclo.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 20
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

PROPRIEDADES DA CPU – Tempos de ciclo

Tempo de Ciclo

Este é o tempo em que o processador requer para executar ciclicamente todo o programa, uma
vez. Partes do programa do usuário podem também ser processadas condicionalmente e a
execução do programa também pode ser interrompida (por exemplo, as interrupções de
diagnóstico, as interrupções de tempo, as interrupções de hardware, etc.), com isso o tempo
do ciclo pode não ser sempre o mesmo em todos os ciclos.

Tempo MÁXIMO de Ciclo

O sistema operacional monitora o tempo de execução do programa e o compara com o tempo


máximo estabelecido na configuração. Se o ultimo tempo medido de execução do programa for
maior que o tempo estabelecido será adotado o seguinte procedimento pela CPU:
• O sistema operacional chama o OB de erro associado (OB 80)
• O sistema operacional registra o erro no buffer de diagnóstico
• O sistema operacional indica o erro através do LED da CPU

S7-1200
A CPU permanece no modo RUN, mesmo se o OB 80 não foi programado ou não
carregado para a CPU.
Se o tempo de execução do programa for duas vezes maior que o tempo limite
(2xMaxCycleTime), o modo da CPU será alterado para STOP sem chamar o OB 80,
mesmo ele se ele existir e estiver configurado.

S7-1500
Se o OB 80 é programado e carregado, a CPU permanece no modo RUN, caso contrário,
o modo da CPU será alterado para STOP.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 21
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

Tempo MÍNIMO de Ciclo

O tempo mínimo de ciclo é opcional. Caso esteja sendo utilizado este parâmetro, o sistema
operacional irá checar se a execução do último ciclo foi menor do que a programada neste
parâmetro. Caso verdadeiro, o sistema operacional irá atrasar o tempo de ciclo até atingir o
valor determinado.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 22
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

PROPRIEDADES DA CPU – Proteção

O sistema operacional da CPU permite ativar níveis de proteção quanto ao acesso as


informações da CPU. Quatro níveis de proteção podem ser utilizados, atribuindo a usuários
através de senha o direito de acesso (leitura/escrita/monitoração, IHM, etc.)

Os níveis de proteção disponíveis são:


Full access (no protection)
Configuração padrão, acesso total ao usuário.
Read access
Acesso apenas de leitura, não é possível realizar alterações nem descarregar o
programa para a CPU.
HMI access
Este nível de proteção faz com que as configurações de engenharia da IHM
apenas podem ser acessadas através da senha atribuída.
No access (complete protection)
Proteção completa contra escrita e leitura. Apenas terá acesso os usuários que
tiverem a senha de proteção.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 4 / 23
TIA PORTAL - DISPOSITIVOS E REDES

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TIA PORTAL - TAGS DO CLP

5. TAGs DO CLP

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TIA PORTAL - TAGS DO CLP

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TIA PORTAL - TAGS DO CLP

Sumário
TAGS DO CLP ...................................................................................................................................... 5
TAGs Globais:.................................................................................................................................. 5
TAGs Locais: .................................................................................................................................... 5
UTILIZANDO OPERANDOS TRADICIONAIS .......................................................................................... 6
O SIGNIFICADO DAS VARIÁVEIS.......................................................................................................... 7
TIPO DE DADOS .................................................................................................................................. 7
PLC TAGS E CONSTANTES ................................................................................................................... 8
CADASTRANDO TAGS UTILIZANDO “PLC TAGS” ................................................................................. 9
VISUALIZANDO DETALHES DA TABELA PLC TAGS ............................................................................. 12
PROCURANDO, SUBSTITUINDO E ORDENANDO .............................................................................. 13
INDICAÇÃO DE ERROS NA TABELA ................................................................................................... 14
ENDEREÇAMENTO ABSOLUTO OU SIMBÓLICO ................................................................................ 15
RENOMEANDO / RE-ENDEREÇANDO UM TAG ................................................................................. 17
DEFININDO / DECLARANDO TAGS UTILIZANDO O EDITOR DE BLOCOS ........................................... 19
MONITORANDO UM GRUPO DE TAGS ............................................................................................. 20

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TIA PORTAL - TAGS DO CLP

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TIA PORTAL - TAGS DO CLP

TAGS DO CLP

Um TAG define um valor de dado que será usado no programa e de quem varia o conteúdo.
Um TAG consiste de um operando (tal como M 3.1) e de um tipo de dado (tal como BOOL) e
pode ser designado por um símbolo (tal como TEMPERATURA_OK).

O uso de TAGs torna seu programa mais flexível. Por exemplo, você pode atribuir diferentes
valores aos TAGs que você tem declarado na interface do bloco para cada chamada do bloco.
Como resultado, você pode reutilizar um bloco que você já tenha programado para diversas
ocasiões.

TAGs Globais:

TAGs que são declarados na tabela PLC tags ou em um bloco de dados global pode ser
abordada por todos os blocos do programa CPU. Por essa razão, essas TAGs são
chamados de tags globais.

TAGs Locais:

TAGs e parâmetros que são declaradas na parte de declaração de um bloco de lógica


(interface) são operandos locais; eles só podem ser utilizados na parte declaração do
mesmo bloco.

TAGs do CLP / Global TAGs Locais


Escopo de validade - Validade em toda a CPU - Válido somente dentro do bloco nos quais
- Pode ser usado por outros blocos tenham sido definidos
- A designação é única dentro da CPU - A mesma designação pode ser usada em
diferentes blocos para finalidades diferentes

Aplicação - Sinais de I/O - Parâmetros do bloco


- Bits de memória - Dados estáticos de um bloco
- Dados temporários

Local de definição - Tabela de TAGs do CLP - Interface do bloco

Representação - TAGs do CLP são representados entre - Tags Locais são representados procedidos
aspas duplas. por #.
Exemplo “SETPOINT” Exemplo #SOMA

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TIA PORTAL - TAGS DO CLP

UTILIZANDO OPERANDOS TRADICIONAIS

Em um programa “tradicional”, os endereços de memória do CLP são acessados diretamente


especificando a área do operando, exemplos:

M = bit de memória
I = entradas digitais
Q = saídas digitais

Após especificar o operando é preciso passar o comprimento de acesso do operando, exemplos:

B = Byte
W = Word
D = Double Word

Agora falta o endereço absoluto do item a ser acessado, exemplo:

M100.0
IB10
QB64
MD206

Estas áreas de memória endereçada via endereços absolutos poderiam ser usados dentro do
programa para diferentes fins, por exemplo, como um número inteiro (DINT), como número de
ponto flutuante (1253.71) ou simplesmente como uma coleção de sinais individuais (Word).
Este endereçamento é realizado pelo usuário, sendo que ele deverá considerar as quantidades
de bytes utilizadas por cada formato já utilizado anteriormente. Desta forma a possibilidade de
erros serem cometidos são grandes, pois o sistema não realiza se o endereço alocado já está
sendo utilizado por inteiro ou apenas uma parte em outra variável.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 6
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

O SIGNIFICADO DAS VARIÁVEIS

Ao lado dos comandos/instruções, as variáveis são os elementos mais importantes de um


sistema de programação. A sua tarefa é para guardar valores de um programa, de modo que
eles podem continuar a ser processados em um momento posterior. O valor de uma variável
pode ser salvo "em qualquer lugar" na memória do PLC.

TIPO DE DADOS

Os dados que serão lidos/escritos além de ser especificado o operando e seu respectivo
endereço é necessário atribuir sua representação. Um número pode ser representado em
diversas formas, por exemplo valor com sinal, valor sem sinal, valor com ponto flutuante, valor
inteiro, valor duplo inteiro, etc.

O tipo de dados faz com que a representação da variável seja definida principalmente o
intervalo de valores possíveis e também limitam seu uso para as instruções que obrigam a
utilização dos tipos compatíveis.

Tipo de dados Comprimento (bits) Constantes Variáveis

BOOL 1 0 ou 1 I0.5
BYTE 8 B#16#64 MB100
WORD 16 W#16#3B10 MW54
DWORD 32 DW#16#AE57FC10 QD70
LWORD 64 LW#16#5F52DE8B
CHAR 8 ‘W’ DBB4
INT 16 123 #VALOR
DINT 32 L#65539 MD200
REAL 32 1.2 ou 34.5E-12 DBD40
SINT 8 +/-25 MB30
USINT 8 25 MB30
UDINT 32 5983174 DBD60
LREAL 64 LREAL#1.0e-5
LINT 64 LINT#+1543258759

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 7
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

PLC TAGS E CONSTANTES

A tabela de PLC TAGS contém a declaração (definição) de todos os TAGs e constantes utilizados
no programa do CLP. Para cada CPU adicionada ao projeto, uma nova tabela PLC TAGS é criada
automaticamente. A tabela PLC TAGS contém um guia para cada tipo: TAG, CONSTANTES,
CONSTANTES DO SISTEMA.

TAGs: São operandos com conteúdo variável utilizados no programa do usuário.


Constantes: São operandos com conteúdo que não podem ser alterados.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 8
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

CADASTRANDO TAGS UTILIZANDO “PLC TAGS”

Através da tabela PLC Tags é possível realizar o cadastro dos TAGs e constantes que serão
utilizados pelo programa. Este cadastro pode ainda ser feito por grupos de TAGS onde é possível
que sejam criados vários grupos dentro da tabela, assim deixando os TAGs mais organizados
dentro do programa. Veja o significado de cada coluna da tabela:

2 3 4 5 6 7
6

1. Através do item PLC Tags na árvore do projeto é possível abrir a tabela dos TAGs.
2. Name: Nesta coluna é digitado o nome do TAG que será criado. Este nome é único não
podendo haver outro igual, exceto quando utilizado como TAG LOCAL.
3. Tag table: Caso esteja sendo utilizado dois ou mais grupos de TAGs deve ser selecionado o
nome do grupo no qual será adicionado o novo TAG.
4. Data type: O tipo de dados que será atribuído ao TAG deverá ser selecionado.
5. Address: Endereço absoluto do TAG. Este endereço é único para um TAG.
6. Atributos do TAG:
a. Retain: tag retentivo ou não retentivo
b. Visible in HMI: visível no editor da IHM (WinCC)
c. Accessible FROM HMI: pode ser utilizado diretamente na IHM sem a necessidade
de recadastrar no editor (WinCC)
7. Comment: Comentário atribuído ao TAG.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 9
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

Cinco funções estão disponíveis na barra do PLC TAGs para auxiliar na criação dos Tags, que são:

Inserir uma nova linha após a linha atual

Inserir uma nova linha ao final da tabela

Exportar para uma planilha do Excel


A tabela de TAGs pode ser exportada para uma planilha do Excel onde pode ser utilizado
o cadastrado para outras finalidades, bem, como pode ser feito alterações ou inserções
na mesma tabela e serem reutilizadas no Step 7 através da função Import.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 10
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

Importar de uma planilha do Excel


O editor de TAGS é bem amigável e fácil de ser utilizado, porém muitas vezes os
TAGS já foram cadastrados em uma planilha de Excel para que fosse elabrorado o
esquema elétrico ou simplesmente para auxiliar na aquisição de plácas de sinais.
Sendo assim, o Step 7 permite que seja importada uma tabela do Excel já contendo
os tags e seus respectivos formados cadastrados.

Definir área de memórias retentivas


Através deste ítem é possível estabeler quais os endereços iniciais e quantidades
que deverão ser retentivos. É possível definir para Memórias, Temporizadores e
Contadores.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 11
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

VISUALIZANDO DETALHES DA TABELA PLC TAGS

Todo o conteúdo de um grupo de TAGs cadastrado na tabela PLC TAGs ficam disponíveis para
visualização e também para uso dos mesmos na janela Details View. É possível que seja
selecionado e arrastado um TAG da tabela para uma instrução dentro de um bloco de programa.

1. Selecione o grupo de TAGS a ser utilizado em PLC TAGs


2. Selecione o TAG a ser utilizado
3. Arraste o TAG sobre a instrução desejada no editor de blocos e solte.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 12
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

PROCURANDO, SUBSTITUINDO E ORDENANDO

Na tabela de PLC TAGs é possível encontrar um TAG, substituir seu nome e também ordenar a
tabela através de uma de suas colunas (nome, tipo, endereço).
Com a tabela aberta, utilize a aba Tasks que se encontra do lado direito do editor.

5 1

1. Selecione Tasks na aba direita do PLC Tags


2. Digite o nome do TAG a ser procurado (pode ser apenas um pedaço do nome)
3. Execute a procura através do botão Find.
4. Caso for substituir, digite o novo nome em Replace with, e utilize o comando Replace
5. Para ordenar a tabela, clique sobre o nome da coluna na qual deseje ser ordenada

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 13
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

INDICAÇÃO DE ERROS NA TABELA

Dois tipos de erros podem ser detectados ao serem cadastrados novos Tags.
Um endereço absoluto pode estar sendo atribuído a dois ou mais Tags ao mesmo tempo. Com
isso, o sistema indicará em AMARELO todos os endereços repetidos. Mesmo com este erro, o
sistema aceitará o cadastro apenas avisando o programador através da cor que o mesmo se
repete. Porém, ao utilizar este tag no programa digitando seu endereço absoluto, será
automaticamente selecionado o primeiro encontrado pelo sistema e continuará mostrando o
tag na cor amarelo.

Indicação em AMARELO que o TAG


contém um erro em seu cadastro

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 14
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

ENDEREÇAMENTO ABSOLUTO OU SIMBÓLICO

Todos os TAGs globais podem ser visualizados tanto como endereço absoluto ou simbólico.
Você pode definir como será visualizado ou qual será utilizado para programar a linha de
comando.

Três formas de representação estão disponíveis:


1. Simbólico e absoluto juntos.

2. Somente simbólico

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 15
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

3. Somente endereço absoluto

Em todos os casos, é possível acompanhar todos os detalhes do TAG que está sendo utilizado através
da janela inferior selecionado o item Propriedades.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 16
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

RENOMEANDO / RE-ENDEREÇANDO UM TAG

Através do editor de blocos é possível que seja renomeado um TAG assim como redefinido seu
endereço absoluto, sem a necessidade de abrir a tabela de PLC TAGS. Com isso, facilita e agiliza
quando a necessidade de realizar uma operação como estas.

Para renomear um TAG, click sobre o TAG com o botão direito do mouse e selecione a opção
Rename Tag.

Será apresentado na tela uma janela contendo todas as informações referentes ao TAG e
apenas a coluna Name estará disponível para edição. Digite o novo nome e confirme a
operação através do botão Change, caso desista, cancele a operação utilizando o botão
Cancel.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 17
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

O re-endereçamento de um TAG é feito da mesma forma que é feito para renomear um TAG.
Click sobre o TAG com o botão direito do mouse e selecione a opção Rewire Tag.

Será apresentado na tela uma janela contendo todas as informações referentes ao TAG e
apenas a coluna Address estará disponível para edição. Digite o novo endereço e confirme
a operação através do botão Change, caso desista, cancele a operação utilizando o botão
Cancel.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 18
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

DEFININDO / DECLARANDO TAGS UTILIZANDO O EDITOR DE BLOCOS

É possível que novos TAGS sejam cadastrados no sistema diretamente do editor de blocos. Com
isso torna-se mais rápido a execução de novos cadastros e também evita que erros de
duplicidade de endereços absolutos sejam concebidos, porque o próprio sistema ao realizar um
novo cadastro sugere o próximo endereço que estiver livre no sistema. Mesmo assim é possível
que o endereço seja alterado manualmente pelo usuário.

Inicialmente, um novo nome de um TAG é digitado sobre a instrução desejada. Será indicado
ERRO no network, devido ao TAG que não foi encontrado pelo sistema. Click com o botão direito
do mouse sobre o novo TAG e selecione a opção Define Tag.

Uma nova janela será disponibilizada com as informações do novo TAG. Observe que
automaticamente será sugerido um endereço absoluto em função do tipo de dados que
está sendo criado (bool).
Todos os itens podem ser alterados com exceção ao nome do TAG previamente digitado.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 19
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

MONITORANDO UM GRUPO DE TAGS

Quando é utilizado grupos de TAGS em PLC TAGS é possível visualizar o estado atual das
variáveis. Para isso, basta habilitar a função Monitor All encontrado na barra de funções.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 20
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 21
TIA PORTAL - TAGS DO CLP

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 5 / 22
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

6. BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 1
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 2
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

Sumário
TIPOS DE BLOCOS ............................................................................................................................... 5
OB – ORGANIZATION BLOCKS (Blocos de Organização)................................................................. 6
FC – FUNCTION (Função) ................................................................................................................ 6
FB – FUNCTION BLOCK (Bloco de Função) ..................................................................................... 6
DB – DATA BLOCK (Bloco de Dados)............................................................................................... 6
TIPOS DE PROGRAMAÇÃO.................................................................................................................. 7
PROGRAMAÇÃO LINEAR................................................................................................................. 7
PROGRAMAÇÃO PARTICIONADO EM ÁREAS ................................................................................. 7
PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADO .................................................................................................... 7
IMAGENS DE PROCESSO ..................................................................................................................... 8
EXECUÇÃO CÍCLICA DO PROGRAMA ................................................................................................ 10
CICLO E MONITORAMENTO DO TEMPO DE CICLO ........................................................................... 11
ADICIONANDO UM NOVO BLOCO .................................................................................................... 12
PROPRIEDADES DO BLOCO............................................................................................................... 13
PROTEÇÃO - KNOW-HOW PROTECTION .......................................................................................... 14
PROTEÇÃO DE CÓPIA........................................................................................................................ 15
ATRIBUTOS ....................................................................................................................................... 16
IEC CHECK ..................................................................................................................................... 16
HANDLE ERRORS WITHIN BLOCK (manipular erros dentro do bloco).......................................... 16
OPTIMIZED BLOCK ACCESS (acesso ao bloco otimizado) ............................................................. 17
CONFIGURAÇÃO DO EDITOR DE BLOCOS ......................................................................................... 18
NETWORKS ....................................................................................................................................... 20
BLOCO DE PROGRAMAÇÃO .............................................................................................................. 21
PROGRAMANDO UMA INSTRUÇÃO ATRAVÉS DO “EMPTY BOX” .................................................... 22
BLOCOS DIVIDIDOS EM GRUPOS ...................................................................................................... 23
CHAMADA DE BLOCOS ..................................................................................................................... 24
COMPILANDO UM BLOCO ................................................................................................................ 25
TRANSFERINDO BLOCOS PARA A CPU .............................................................................................. 26
TRANSFERINDO BLOCOS PARA A CPU 1500 – Conceito de memória .............................................. 27
Áreas de memória da CPU............................................................................................................ 27
Work Memory – memória de trabalho ........................................................................................ 27
Retentive Memory – memória retentiva ..................................................................................... 27
MONITORANDO UM BLOCO ............................................................................................................ 29
APAGANDO BLOCOS ......................................................................................................................... 30
“UPLOAD” DE BLOCOS DO PLC (upload para o projeto) .................................................................. 31
COMPARANDO BLOCOS ................................................................................................................... 33

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 3
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

UPLOAD DO PROGRAMA DO CLP EM UMA NOVA ESTAÇÃO ........................................................... 36

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 4
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

TIPOS DE BLOCOS

O sistema de automação oferece vários tipos de blocos em que o programa do usuário e os


dados relacionados podem ser armazenados. Dependendo dos requisitos do processo, o
programa pode ser estruturado em diferentes blocos. Você pode usar todas as
instruções/operações definidas em todos os blocos (OB, FC e FB).

Sistema Operacional
DB DB

Ciclo
OB cíclico (OB 1)
Blocos de
Organização
Tempo FC FB

DBI

Processo
FB FC

DBI
Erro

OB = Organization Block (bloco de organização)


FC = Function (Função)
FB = Function Block (Bloco de Função)
DB = Data Block (Bloco de dados)
DBI = Data Block Instance (Bloco de dados instanciado por um FB)

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 5
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

OB – ORGANIZATION BLOCKS (Blocos de Organização)

Os blocos de organização formam a interface entre o sistema operacional e o programa


do usuário. O programa completo pode ser armazenado no OB1 o qual é chamado
ciclicamente pelo sistema operacional (programa linear) ou ele pode ser distribuído em
diversos blocos (programa estruturado).
Além do bloco cíclico denominado de OB1 o sistema operacional possuir diversos
outros blocos de organização com definições estabelecidas, como por exemplo OBs de
interrupção por tempo, hardware, falhas, relógio, etc.

FC – FUNCTION (Função)

As funções contêm uma sub-rotina do programa. Funções podem ser programadas


como parametrizáveis, deste modo quando a função é chamada, parâmetros devem
ser passados para ela. Funções são idealmente apropriadas para programas
frequentemente complexos na forma de sub funções, tais como cálculos.

FB – FUNCTION BLOCK (Bloco de Função)

Os blocos de funções oferecem as mesmas possibilidades que as funções, em termos


de programação, mas eles possuem como recurso sua própria área de memória na
forma de blocos de dados instance (DBI). Isto torna os blocos de funções idealmente
apropriados para programas que frequentemente realizam funções complexas, tais
como tarefas de controle em malha fechada.

DB – DATA BLOCK (Bloco de Dados)

Os blocos de dados são áreas de dados do programa do usuário nos quais os dados do
usuário são gerenciados de modo estruturado.

Em todos os blocos (OBs, FCs e FBs) todo o conjunto de instruções pode ser utilizado.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 6
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

TIPOS DE PROGRAMAÇÃO

A programação dos blocos do usuário é dividida em três formas diferentes, que são:
• Programação Linear
• Programação Particionado em Áreas
• Programação Estruturada

Programação Programação Programação


Linear Particionado em Áreas Estruturado

Linha 1
Bomba
OB1 OB1 Linha 2 OB1 ss
Cíclico Cíclico Cíclico
Mixer
Saídas
Saídas

Todas as instruções são O programa como um todo é Blocos são reutilizáveis, podem
encontradas dentro de um separado em blocos, cada ser chamados mais de uma vez.
único bloco, normalmente no bloco refere-se a um
OB1 (OB cíclico). equipamento ou parte da
instalação.

PROGRAMAÇÃO LINEAR

Solução para pequenas tarefas de automação podem ser programadas linearmente em


um único OB. Isto é somente recomendado no caso de programas simples.

PROGRAMAÇÃO PARTICIONADO EM ÁREAS

O programa é dividido em blocos, onde cada bloco contém somente o programa para
resolver uma tarefa parcial.

PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADO

Um programa estruturado contém blocos de parametrizáveis que são criados de tal


forma que eles podem ser reutilizados. Quando um bloco parametrizado é chamado, a
ele é passado parâmetros atuais (por exemplo, os endereços reais das entradas e
saídas, bem como os valores dos parâmetros).

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 7
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

IMAGENS DE PROCESSO

Para o armazenamento de todos os estados de entrada e saída digital, a CPU reservou áreas de
memória: a tabela de imagem de processo de entrada (PII) e tabela de imagem de processo de
saída (PIQ). Durante a execução do programa, a CPU acessa essas áreas de memória
exclusivamente. Ele não acessa os módulos de entrada e saída digitais diretamente.

Os estados lógicos das entradas digitais são 0 0 0 0 0 0 0 1


lidos dos módulos e salvos na tabela de 0 1 0 0 1 0 0 0
imagem de processo (PII)

DI I0.5
& Q7.3
I3.2
Iniciar a monitoração do tempo de ciclo

IW50 MOVE QW10

0 0 0 0 0 0 0 0
Escrever os valores da tabela de imagem
de processo (PIQ) nos módulos de saídas 0 0 1 1 0 0 0 0
digitais

DO

PII – PROCESS INPUT IMAGE (imagem de processo de entrada)

A imagem de processo de entrada é a área de memória na qual os estados de todos os


módulos de entrada são armazenados. O sistema operacional lê os estados lógicos dos
módulos no início do ciclo e os armazena na imagem de processo de entrada.

PIQ – PROCESS OUTPUT IMAGE (imagem de processo de saída)

A imagem de processo de saída é a área de memória na qual os resultados das


operações no programa são armazenados. A imagem é escrita para os módulos de saída
no fim do ciclo.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 8
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

CONSULTAR TABELAS

Quando entradas são consultadas no programa (exemplo I10.2), o estado lógico desta
entrada será consultado na tabela PII onde está armazenado e salvo. Este estado não
pode ser alterado dentro de um ciclo devido ao fato de que a tabela PII somente pode
ser atualizada ou lida no início de um ciclo. Isto assegura que o mesmo resultado será
obtido se uma entrada for consultada várias vezes durante a execução de um ciclo.

Se o programa tiver que acessar um dado diretamente e não através da tabela imagem
de processo, você deve complementar o endereço de I/O (sintaxe) com “:P”, exemplo,
%I4.1:P

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 9
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

EXECUÇÃO CÍCLICA DO PROGRAMA

A execução de programa cíclico ocorre em um loop infinito. Após o término da execução de um


ciclo de programa, a execução do ciclo seguinte ocorre automaticamente. Em cada ciclo do
programa, a CPU executa as seguintes etapas.

• A CPU verifica os estados dos sinais de entrada e atualiza as entradas imagem processo.
• A CPU processa as instruções sequencialmente do programa do usuário e assim
trabalha diretamente com as imagens de processo, não com as entradas e saídas dos
módulos de entrada / saída.
• A CPU transfere os estados das saídas da tabela de imagem de processo para os
módulos de saída.

Bloco de Inicialização (OB 100)


Executado uma vez, após “power on”

Módulo de Entradas

Início da monitoração do tempo de ciclo

Lê o estado dos sinais dos módulos e armazena os seus


valores na imagem das entradas de processo (PII)
CICLO DA CPU

Execução do programa (OB 1) – execução cíclica.


Possível interrupções (OBs) e chamadas de blocos (FCs e
FBs)

Escreve a imagem de saídas do processo (PIO) nos módulos


de saída.

Módulo de Saídas

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 10
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

REINICIAR

Ao ligar ou mudar o estado da CPU de STOP -> RUN, a CPU executa um reinício completo (com
OB100). Durante o reinício, o sistema operacional exclui todos os bits de memórias não
retentivos e começa o tempo de monitorização ciclo.

CICLO E MONITORAMENTO DO TEMPO DE CICLO

Um ciclo completo se faz quando todas as instruções/comandos do programa são executadas


(OB1). Este tempo é permanentemente checado e comparado ao tempo máximo de ciclo
inserido nas propriedades da CPU. Caso o tempo do último ciclo que foi checado for mais do
que o dobro do tempo configurado, a CPU entrará em estado STOP.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 11
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

ADICIONANDO UM NOVO BLOCO

Ao criar um novo bloco de programa, é possível selecionar o tipo de bloco que será criado (OB,
FC, FB, DB), a linguagem de programação a ser utilizada, o nome simbólico do bloco, o número
do bloco entre outras coisas. O número do bloco pode ser atribuído automaticamente pelo Step
7 (utilizado sempre o próximo número livre sequencialmente) ou você pode designar
manualmente o número a ser utilizado.
No caso de criação de OBs, os possíveis blocos a serem utilizados pela CPU selecionada são
listados para que possam ser selecionados. Os blocos são divididos por tipos.
Ainda em informações adicionais (Additional information), é possível cadastrar um título,
comentário, versão, nome do autor, família e número de identificação (ID).

Abaixo um exemplo de criação de um novo bloco.

4
3

6
5

1. Execute a função Add new block, que está localizado dentro da pasta Program block e
selecione Organization Block.
2. Selecione o tipo de OB você deseja criar.
3. A numeração do bloco de organização pode ser de forma automática ou manual.
4. Opcionalmente, é possível alterar o nome do bloco de organização.
5. Informações adicionais podem ser inseridas neste campo.
6. Confirme a criação do bloco de organização utilizando o botão “OK”.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 12
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

PROPRIEDADES DO BLOCO

Após um bloco ter sido criado, é possível editar as suas propriedades onde parâmetros
importantes para o usuário podem ser alterados/selecionados, tais como:

• Identificar o bloco
• Apresentar os requisitos de memória e o estado da compilação do bloco
• Apresentar as datas de criação e alteração do bloco
• Mostrar a informação de referência
• Especificar a proteção de acesso
• Visualizar e alterar a linguagem de programação

Para ter acesso as propriedades, selecione o bloco desejado e clique o botão direito do mouse
e selecione a opção

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 13
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

PROTEÇÃO - KNOW-HOW PROTECTION

Um dos atributos dos blocos que podem ser selecionadas ou não, é o atributo de
proteção Know-How Protection que também se encontra disponível em propriedades
do bloco.

Os blocos podem ser protegidos contra acesso não autorizado utilizando uma senha.
Com um bloco protegido know-how, apenas os seguintes dados podem ser lidos:
o Transferência de parâmetros. Para blocos parametrizados é possível alterar os
valores reais que serão enviados ou lidos dos blocos protegidos.
o Título do bloco
o Comentário do bloco
o Propriedades do bloco
o Referência cruzado com informações de tags utilizados dentro do bloco

Assim como blocos desprotegidos, os blocos protegidos com know-how podem


também ser copiados, chamados, baixados para a CPU e também podem ser excluídos.
O código do bloco, no entanto, é protegido contra a leitura e alteração não autorizada.
Para cada bloco é possível que seja criada uma senha diferente.

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TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

PROTEÇÃO DE CÓPIA

Além da proteção de know-how, você também pode gerar uma proteção contra cópia, onde
você define qual o cartão de memória ou CPU (cada uma identificada por um número de série)
do bloco pode ser transferido.

ATENÇÃO ! Se você esquecer a senha não será mais possível abrir o bloco !

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 15
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

ATRIBUTOS

IEC CHECK

Através do atributo IEC Check, os tipos de dados dos operandos utilizados são
verificados quanto à compatibilidade. Este teste de compatibilidade pode ser realizado
de acordo com critérios que são mais ou menos rigorosos. Se IEC Check é ativado,
critérios mais rigorosos são aplicados.

HANDLE ERRORS WITHIN BLOCK (manipular erros dentro do bloco)

Semelhante ao mecanismo de mascaramento de erros no S7-300 / 400, S7-1200 / 1500


permite a manipulação de erro local por meio das instruções GET_ERROR (erros de
consulta localmente dentro do bloco) ou (ID de erro para consulta localmente dentro
do bloco) GET_ERROR_CODE.
Ao chamar uma dessas instruções em um bloco, o bloco é dado o atributo HANDLE
ERRORS WITHIN BLOCK. Se um erro de programação (por exemplo, o acesso a uma
palavra de dados não existente) ocorrer durante a execução do bloco, nenhum registro
de erro é feito no diagnóstico buffer e o bloco de organização OB 121 de erro de
programação não é chamado.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 16
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OPTIMIZED BLOCK ACCESS (acesso ao bloco otimizado)

O atributo OPTIMIZED BLOCK ACCESS pode ser atribuído a todos os blocos lógicos e de
dados. Tem os seguintes efeitos para os diferentes tipos de blocos:

• Para blocos de dados (DB)

o As variáveis do bloco de dados só podem ser acessadas simbolicamente, não


possuindo mais endereços absolutos.

o O comportamento de retenção das variáveis pode ser ajustado


individualmente.

o Utilizando S7-1200/ S7-1500, os data blocks são criados com acesso no modo
otimizado.

*Ao utilizar instruções de acesso indireto na linguagem STL o acesso otimizado


deve ser desmarcado para assim poder utilizar o endereço absoluto.

• Para blocos lógicos (OB, FC, FB)

o Acesso simbólico indireto a variáveis complexas.

o Sem acesso a registros da CPU.

o Não é possível o endereçamento indireto através de ponteiro com endereços


simbólicos.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 17
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

CONFIGURAÇÃO DO EDITOR DE BLOCOS

O editor de blocos do Step 7 V15 é possível que o usuário configure e otimize o editor de acordo
com a sua preferência. Você pode, por exemplo, definir como um bloco será apresentado ao
ser aberto (exemplo mostrar ou ocultar comentários).
Para alterar a configuração, utilize a opção Settings no menu Options.

Entre as diversas opções de configurações disponíveis estão:

VIEW
Ao ser aberto o bloco, você define se os comentários das networks serão visualizados
automaticamente. Também é possível habilitar ou não a visualização dos comentários
dos TAGs.

COMPILATION
Quando um parâmetro de um bloco logico for excluindo em sua interface de
declaração, todas as chamadas deste bloco serão ajustadas automaticamente, os
parâmetros serão excluídos.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 18
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

IEC CHECK
Apenas as variáveis com o tipo de dados correto podem ser utilizadas. Se uma operação
requer uma variável do tipo de dados INT, nenhuma variável do tipo de dados WORD
pode ser usada, mesmo se o tamanho da variável for o mesmo (16 bits).

DOWNLOAD WITHOUT REINITIALIZATION


Define o tamanho da reserva de memória para todos os blocos recém-criados no
projeto que suportam a função DOWNLOAD WITHOUT REINITIALIZATION (Baixar sem
reinicialização).

MNEMONICS
Definir a sintaxe da linguagem de programação:

Entradas Saídas Memórias


Alemão E A M
Internacional I Q M

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 19
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

NETWORKS

Todo o programa pode ser divido em blocos, facilitando a sua programação e manutenção.
Desta mesma forma, todos os blocos são subdivididos em linhas (Networks). A divisão é
atribuída pelo usuário.
A cada Network é possível que seja atribuída a ela um título e um comentário. Estes serão
transferidos também para o CLP juntamente com os códigos lógicos.

Abrir/Fechar Comentários
todos networks das instruções
networks
Network
Inserir, apagar

Comentários
dos networks
networks

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 20
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BLOCO DE PROGRAMAÇÃO

As instruções dentro de um bloco podem ser programadas das seguintes formas:


• Utilizando drag & drop (segure e arraste), através de seus favoritos ou do catálogo de
instruções para qualquer lugar do programa.
• Selecionando primeiro o local onde será inserido a instrução, e clicando duas vezes
sobre a instrução desejada, será inserida automaticamente.

Operandos podem ser inseridos através de endereços absolutos ou simbólicos. Também é
possível utilizar a janela de detalhes, Details view, onde utiliza-se o segure e arraste.

FAVORITOS
As instruções utilizadas com mais frequência podem ser inseridas a lista de instruções
favoritas. Para isso, basta selecionar a instrução desejada e arrasta-la para a pasta
Favorites (favoritos). Desta forma, sempre que for utilizar a instrução no programa não
será mais necessário procurar em qual divisão ela se encontra na biblioteca de
instruções e sim utilizar a pasta favoritos.

1
2

1. Habilita/desabilita barra de favoritos.


2. Selecione e arraste a instrução dos favoritos para a linha.
3. Selecione e arraste a instrução da biblioteca para a linha.
4. Selecione e arraste o TAG da lista de detalhes para a instrução.

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TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

PROGRAMANDO UMA INSTRUÇÃO ATRAVÉS DO “EMPTY BOX”

Uma instrução pode ser programada utilizando a caixa vazia (Empty Box). Através da caixa, o
programador seleciona diretamente o nome da instrução a ser utilizada, sem a necessidade de
localizar a mesma na biblioteca de instruções. Com isso, torna-se mais ágil e rápido a
programação.

Empty Box

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 22
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

BLOCOS DIVIDIDOS EM GRUPOS

Programas grandes contendo muitos blocos podem ser divididos em grupos de blocos
diferentes. Os agrupamentos podem ser relacionados com a estrutura do sistema a ser
controlado. Blocos criados em diferentes grupos recebem nome único, ou seja,
independentemente de onde o bloco será criado o nome será exclusivo.
Os blocos podem simplesmente ser deslocados entre os grupos de blocos usando drag & drop.

CRIANDO GRUPOS
Para criar um grupo, clique com o botão direto do mouse sobre a pasta Program Blocks
e selecione a opção Add group. Para mover blocos para o novo grupo bastar selecionar
e arrastar sobre o novo grupo. Nada será alterado na lógica do programa, esta função
é apenas para organização do programa.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 23
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

CHAMADA DE BLOCOS

Um bloco lógico (FC, FB) para funcionar/executar deve estar sendo chamado por outro bloco
que já esteja em execução, exemplo OB1 (cíclico), OB40 (interrupção), OB 100 (inicialização) ou
por outro bloco que indiretamente deva estar sendo chamado por um bloco que está sendo
executado, exemplo FC ou FB.
Para realizar a chamada, basta selecionar o bloco a ser utilizado e arrasta-lo a network desejada.

Caso o bloco em uso for parametrizável (FC), deverá ser preenchido seus parâmetros, e em
blocos de função (FB) o bloco de dados que será instanciado (DB) deverá ser criado ou
selecionado. Neste caso, os preenchimentos dos parâmetros serão opcionais.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 24
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

COMPILANDO UM BLOCO

Antes de um bloco ser transferido a CPU, o sistema operacional realiza uma compilação das
instruções automaticamente, onde são checados consistência nas chamadas dos blocos bem
como erros em sintaxe de comandos, por exemplo uma instrução sem endereço.
Com isso, apenas será possível realizar o download de um bloco ou configuração de
hardware/rede se não for encontrado erros na compilação.
A compilação poderá ser realizada a qualquer momento manualmente, utilizando a ferramenta
compile na barra de ferramentas.

A descrição do erro gerado na janela Info é também um link para localização do erro. Basta clicar
duas vezes sobre a linha que descreve a falha e será automaticamente aberto o bloco e network
correspondente.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 25
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

TRANSFERINDO BLOCOS PARA A CPU

Os dados que são transferidos para a CPU são divididos em dois grupos:
• Hardware
Configuração do hardware, redes e conexões.
• Software
Blocos do programa do usuário. A primeira vez que é realizado a transferência, todos
os blocos são transferidos. As demais transferências apenas os blocos/dados que
sofreram alterações serão carregados.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 26
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

TRANSFERINDO BLOCOS PARA A CPU 1500 – Conceito de memória

Áreas de memória da CPU

O cartão SD é a memória de carga da CPU. Assim, um cartão SD inserido é


absolutamente necessária para o funcionamento da CPU.
Os dados de toda a estação são armazenados no cartão SD, ou seja, o programa S7
completo, incluindo documentação, Tags e tipos de dados, bem como a configuração
de hardware completo, incluindo atribuições de I/O e de parâmetros distribuídos. Além
disso, outros arquivos também podem ser encontrados no Cartão SD, tais como,
receitas, backups HMI, etc.
Ao fazer o download do programa S7 para a CPU, todos os blocos são primeiro
carregados na memória de carga, de onde a CPU copia automaticamente as partes dos
blocos que são relevantes para a execução na memória de trabalho.

Work Memory – memória de trabalho

A memória de trabalho é uma memória RAM volátil que não pode ser expandida. Ela é
dividida em duas áreas:

o Code work memory – memória de trabalho blocos lógicos


Contém os blocos lógicos do programa relevantes para a execução do sistema.

o Data work memory – memória de trabalho de dados


Contém os blocos de dados e tecnológicos relevantes para a execução do
sistema.

Retentive Memory – memória retentiva

A memória retentiva é uma memória não-volátil para salvar as variáveis declaradas


como retentiva cujo valor é retido durante uma falha de energia.
O conteúdo da memória retentiva só é apagado nas seguintes condições:

o Reposição da memória

o Redefinição da CPU para as configurações de fábrica

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 27
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

SD CARD: CPU load memory


- TAG
- Data Type
- Comentários/simbolos dos blocos
- Configuração de Hardware

Code work memory


- Blocos lógicos (OB, FC, FB)

Data work memory


- DBs globais
- DBs Instanciados
- Objetos de tecnologia

Retentive memory
Variáveis retentivas de:
- DBs globais
- DBs Instanciados
- Objetos de tecnologia
- Bits de memória
- SIMATIC timer / counters

Outras áreas de memórias


- Bits de memória
- SIMATIC timer / counters
- Imagens de processo (PII/PIQ)

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 28
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

MONITORANDO UM BLOCO

A função de teste monitor é utilizado para acompanhar a execução do programa dentro de um


bloco. Os estados ou conteúdo dos operandos utilizados no bloco, no momento da execução do
programa são exibidas sendo representadas através de cores e linhas.

Os blocos somente podem ser monitorados enquanto o Step 7 estiver em modo ONLINE, ou
seja, o programa OFFLINE deverá ser exatamente igual ao programa ONLINE. Caso não sejam
iguais a opção de monitorar o bloco estará desabilitada.

No modo de teste monitor, os estados dos operandos e elementos LAD/FBD são representados
por cores diferentes. Você pode alterar as configurações através do menu Options/Settings.

Exemplos:
Resultado lógico operacional verdadeiro a linha será sólida e representada na cor verde.
Resultado lógico operacional falso a linha será tracejada e representada na cor azul.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 29
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

APAGANDO BLOCOS

Bloco não pode ser excluído on-line diretamente na CPU. Se um bloco (mesmo com uma
conexão on-line existente) está selecionado, a opção Delete é habilitada. Se utilizada, será
apresentada uma caixa de diálogo confirmando se o bloco deve ser excluído offline.
No próximo carregamento dos blocos para a CPU é realizado a compilação do programa, todos
os blocos que foram apagados off-line também serão apagados online ao término da
transferência.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 30
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

“UPLOAD” DE BLOCOS DO PLC (upload para o projeto)

Com a ferramenta Upload from device (Carregar a partir do dispositivo), blocos individuais ou
todo o programa contido na CPU, incluindo objetos tecnológicos, tabelas de tags e tipos de
dados podem ser carregados para o projeto da CPU. Para ter acesso a ferramenta, clique com
o botão direito do mouse sobre a pasta Program blocks.

Blocos que são diferentes online / offline são


substituídos no projeto ou salvo com um
nome diferente.

Apenas blocos existentes off-line permanecerão


inalterados no projeto.

Apenas blocos existentes online serão transferidos


para o projeto.

Uma janela de confirmação será apresentada.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 31
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

Utilizando a ferramenta Upload from device em uma pasta de blocos ou em um único bloco, o
resultado será:
• Blocos que só existem on-line na CPU são enviados para o projeto offline.
• Blocos que são diferentes online / offline serão substituídos no projeto off-line.
• Blocos que só existem offline não são influenciados.

Agora utilizando a ferramenta Upload from sobre a estação, o resultado será:


• Todos os blocos off-line, tipos de dados, objetos tecnológicos e símbolos são
excluídos e os mesmos online serão carregados para o projeto off-line.

Também uma janela de confirmação será apresentada.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 32
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

COMPARANDO BLOCOS

Dois tipos de comparações estão disponíveis:

Online / Offline
Os objetos do projeto (OFFLINE) são comparados com o projeto contido no dispositico
(ONLINE). Com isso, somente é possível realizar a comparação com uma conexão ativa
com o CLP.

Offline / Offline
Os objetos de duas estações, ou dois projetos ou de um projeto e uma biblioteca podem
ser comparados. Neste caso, não existe a necessidade de haver uma conexão ativa.

O resultado da comparação é apresentado através de símbolos.


Abaixo temos o significado de cada símbolo:

Símbolo Significado
A pasta de programas contém diferenças entre os online e offline

Não existe diferenças, os programas são iguais

O objeto somente existe em offline

O objeto somente existe em online

A versão dos blocos online e off-line apresentam diferenças

Para iniciar uma comparação, selecione a estação que será comparada. Com o botão direito do
mouse, escolha a opção compare -> off-line/online.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 33
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

Após o término da comparação, os resultados serão exibidos na tela do Step 7, divididos em


duas colunas off-line e online. No centro dessas colunas serão apresentados os símbolos que
representam qual o tipo de resultado foi encontrado.

Veja no exemplo abaixo que ao final da comparação diferenças foram encontradas. Entre elas
destacamos, como exemplo, o FC 2 onde seu resultado nos traz diferenças nos códigos lógicos.
Também é possível verificar os horários das últimas alterações tanto em off-line como em
online.

Para obter mais detalhes, como por exemplo, saber exatamente onde estão as diferenças entre
os blocos, basta clicar duas vezes sobre a linha do resultado da comparação. Serão abertos os
dois blocos na network onde a diferença se encontra. Também será descrito a diferença na
janela de resultado da comparação.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 34
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

Após analisar o resultado da comparação, é possível tomar uma ação, onde temos 3 opções:

• No action

Continua com as diferenças entre os blocos, nenhuma ação é tomada.

• Upload from device

O bloco será transferido de online para offline.

• Download to device

O bloco será transferido de off-line para online.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 35
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

UPLOAD DO PROGRAMA DO CLP EM UMA NOVA ESTAÇÃO

O procedimento abaixo visa copiar o programa do CLP(online) para um novo projeto(offline). Este
procedimento faz backup não somente do código de programa e configuração de hardware, mas
também de todos os tags simbólicos e comentários do programa das CPUs S7-1200, ET200SP e S7-
1500.

Crie um novo projeto para receber o programa

Em seguida nomeie, defina o local de armazenamento e clique em “create”

nome

local

Agora selecione o projeto, clique no menu “online” e em seguida clique em “Upload device as
new station(hardware e software)”

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 36
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

Selecione a interface PN/IE e sua placa de rede. Em seguida clique em “start search”. Um ou mais
CLPs poderão ser encontros na rede..., selecione a CPU que deseja fazer o backup e em seguida
clique em “Upload”

interface

Placa de rede

Após a finalização do upload, uma nova estação será adicionada ao projeto contendo todo
conteúdo copiado do CLP.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 37
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 38
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 39
TIA PORTAL - BLOCOS DE PROGRAMA E EDITOR

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 6 / 40
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

07. OPERAÇÕES BINARIAS

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 1
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 2
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

Sumário
CPU PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................... 5
OPERAÇÕES BINÁRIAS ........................................................................................................................ 7
Logica “AND” .................................................................................................................................. 8
Logica “OR”..................................................................................................................................... 8
Logica “EXCLUSIVE OR” .................................................................................................................. 9
Logica “OR” contida em logica “AND” – utilização de parenteses em “STL” ................................. 9
Lógica “SET + RESET” .................................................................................................................... 10
Logica “SET + RESET” utilizando o bloco completo ( reset predominante ) ................................. 11
Logica “RESET + SET” utilizando o bloco completo ( set predominante ) .................................... 11
Logica saída no meio da lógica, liga saída negada ....................................................................... 12
Logica - “NOT” – inverte o “RLO” ................................................................................................ 12
Logica - “( P )” – Monopulso ........................................................................................................ 13
OPERAÇÕES DE SALTO – “JMP” .................................................................................................... 14
Salto “JMP” ............................................................................................................................... 14
Salto “JMPN” ............................................................................................................................ 14
ACIONAMENTO SEQUENCIAL ....................................................................................................... 15

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 3
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 4
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

CPU PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO

Para que um programa possa ser processado corretamente, a CPU do controlador


programável deve seguir uma rotina para execução de tarefas.
Além do programa propriamente dito, a CPU deve executar algumas outras tarefas :

Ex :
• Atualizar imagem das entradas
• Atualizar imagem das saídas
• Atualizar memórias dos temporizadores
• Executar rotinas de interrupção por tempo
• Executar rotinas de partida da CPU

No exemplo acima citamos algumas das rotinas, mas salientamos que neste exemplo elas
não foram citadas na ordem de execução, pois são só algumas das rotinas da CPU.

A rotina de funcionamento da CPU de um controlador programável é sempre a mesma. No


esquema abaixo, damos uma noção do princípio de funcionamento de uma CPU.

A rotina básica de funcionamento de uma CPU é a seguinte:

 - Ler sinais das placas de entrada - PIW - e copiar para a área de memória imagem de
entradas - PII -.

Obs : A memória imagem das entradas é atualizada somente uma vez a cada início
de ciclo Se uma determinada entrada estiver com o seu nível lógico em 1 este sinal
será utilizado todas as vezes em que a entrada for inserida no programa, mesmo que
no meio do ciclo ela passe no campo para nível lógico 0 ( este sinal em zero só será
atualizado no início do próximo ciclo.)

 - executar o programa do usuário fazendo ligando e desligando as saídas “Q” que


estão na área de memória “PIQ” . Neste ponto os bits dos módulos de saída ainda
não foram acionados.

Obs : durante um ciclo do programa, uma saída pode ser acionada ( ligada / desligada
) várias vezes ( este acionamento estará sendo feito na memória imagem ).

 - Ao final do ciclo os dados da memória imagem das saídas serão enviados para os
módulos de saída (PQW) fazendo com que os elementos de campo sejam atuados.

 - terminadas estas operações a CPU iniciara um novo ciclo

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 5
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

Sist. Op. 
Atualizar
Imagem
das
Entradas

PQW
PIW PII
  

=1 I32.0 =1 Q32.0 =0 =1
=0 I32.1 =0 Q32.1 =0 =0
=1 Q32.2 =1 =1
=0 .. =0
=1 .. =1
=0 .. =0
=0 .. =0
=0 .. =0
=1 .. =1
=0 .. =0
=1 .. =1
.. ..
.. ..
.. ..

Entradas Sist.Oper. Memorias locais


analógicas Atualiza
Saídas Memórias

Temporizadores

Contadores

Saídas analógicas Saídas analógicas

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 6
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

OPERAÇÕES BINÁRIAS

Neste capitulo teremos exemplos de lógicas, apresentadas em diagramas de contatos ( LAD ) e


também em lista de instruções ( STL ).
Podemos considerar que o lançamento do software “TIA Portal” foi um grande avanço em
relação as versões anteriores do MANAGER, principalmente no que se refere a utilização de
diagrama de contatos ( LAD ) na elaboração de programas, isto porque podemos considerar que
hoje no Brasil é o formato mais utilizado pelo pessoal de manutenção que é a grande parcela
dos usuários do “chão de fábrica”.
Apesar de existir a biblioteca com os elementos, após os mesmos serem inseridos no programa
, ainda podemos selecionar outra opção no próprio elemento ( figura_1).

Seleção

Marcando a seleção

2 Marcando o contato aparecerá no canto direito um indicador


de seleção, como indicado pelo círculo da figura_2.

3
Selecionando o tipo de contato
Uma vez marcado o indicador, podemos selecionar o tipo de
contato a ser utilizado, como podemos verificar na figura_3.

Podemos aplicar o mesmo conceito para as saídas


4 (acionamentos), veja na figura_4

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 7
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

EXEMPLOS DE LÓGICA “LAD” E “STL”


Logica “AND”

Logica “OR”

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 8
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

Logica “EXCLUSIVE OR”

Logica “OR” contida em logica “AND” – utilização de parenteses em “STL”

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 9
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

Lógica “SET + RESET”

SET
Se o RLO = "1", o endereço especificado é “setado” ”, indo, portanto, para nível lógico
”1” e assim permanecerá até que lhe seja feito um reset através de outra instrução.
RESET
Se o RLO = "1", o endereço especificado é “resetado”, indo, portanto, para nível lógico
”0” e assim permanecerá até que lhe seja novamente feito um set através de outra
instrução

Obs: o bit “setado” pode ser desligado através de uma instrução do tipo “tranfer ”para
o byte a que este bit pertence

PREDOMINANCIA
No exemplo acima, se as duas instruções ( set e reset ) forem acionadas ao mesmo
tempo, a prioridade será da que estiver escrita por último no programa ( em nosso
caso o “reset” )

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 10
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

Logica “SET + RESET” utilizando o bloco completo ( reset predominante )

Logica “RESET + SET” utilizando o bloco completo ( set predominante )

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 11
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

Logica saída no meio da lógica, liga saída negada

Ligando saída no Ligando saída com


meio da lógica RLO=0

Logica - “NOT” – inverte o “RLO”

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 12
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

Logica - “( P )” – Monopulso

Flanco do RLO
Um ”Flanco do RLO” acontece quando o resultado lógico da operação muda.

Flanco Positivo
Quando o RLO passa de “0” para “1”, a instrução de detecção de flanco "FP" resulta no
estado de sinal "1" (por ex.: Q 3.0) durante um ciclo.
Para permitir que o sistema detecte a mudança de flanco, o RLO tem também que ser
gravado num bit de memória FP, ou bit de dados (por ex.: M 10.0)

Flanco Negativo
Quando o RLO passa de “1” para “0”, a instrução de detecção de flanco "FN" resulta no
estado de sinal ”1” (por ex.: Q 3.1) durante um ciclo.
Para permitir que o sistema detecte a mudança de flanco, o RLO tem também que ser
gravado num bit de memória FN, ou bit de dados (por ex.: M 10.1).

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 13
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

OPERAÇÕES DE SALTO – “JMP”

Salto “JMP”
Quando programamos a instrução “JMP” ( salto ) sempre devemos “acima” dela
nomear um endereço de destino , no nosso caso “Ultima” quando a entrada no início
da linha for ativada (RLO=1) o salto será executado, neste caso chamamos o salto de
condicional ( condicionado).
Caso a linha não tenha condição no início, o salto será chamado de incondicional.

Salto “JMPN”
A forma de programarmos o “JMPN” é a mesma do “JMP”, a diferença será que o salto
será executado quando o RLO anterior a ele for igual a “0”

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 14
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

ACIONAMENTO SEQUENCIAL

Endereço
inicial

Quantidade
de bit’s

“SET_BF”
A instrução “SET_BF” faz o ligamento sequencial de bit’s a partir de um endereço inicial
e quantidade.
.
“RESET_BF”
A instrução “RESET_BF” faz o desligamento sequencial de bit’s partir de um endereço
inicial e quantidade.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 15
TIA PORTAL – OPERAÇÕES BINARIAS

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 7 / 16
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

08. OPERAÇÕES DIGITAIS

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 1
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 2
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Sumário
........................................................................................................................................................ 1
FORMATOS NUMÉRICOS .................................................................................................................... 5
FORMATO NUMÉRICO – 16 BIT’S ................................................................................................... 5
FORMATO NUMÉRICO – 32 BIT’S ................................................................................................... 6
BLOCO MOVE ..................................................................................................................................... 7
UTILIZANDO A INSTRUÇAO LOAD COM DADOS EM VARIOS FORMATOS ...................................... 7
TRAFEGO DE DADOS NOS ACUMULADORES 1 E 2 ............................................................................. 8
CARREGANDO E TRANSFERINDO DADOS DO ACUMULADOR 1 ......................................................... 9
COMPARADORES .............................................................................................................................. 10
COMPARADOR – VERIFICAÇÃO DE FAIXA .................................................................................... 11
OPERAÇÕES LÓGICAS DIGITAIS ........................................................................................................ 12
INSTRUÇOES DE DESLOCAMENTO DE BIT ........................................................................................ 13
ESTRUTURA DE DADOS..................................................................................................................... 14
CONTADORES ................................................................................................................................... 15
Contadores do tipo IEC ................................................................................................................. 18
CONTADOR – Tipo – “CTU” ( UP ) ............................................................................................ 18
CONTADOR – Tipo – “CTUD” ( UP / DOWN ) ............................................................................ 19
CONTADOR – Tipo – “CTD” ( DOWN ) ..................................................................................... 21
CONTADORES - “S5” .................................................................................................................... 22
CONTADOR – Tipo S5 – “S_CU” ( UP) ...................................................................................... 24
CONTADOR – Tipo S5 – “S_CD” ( DOWN ) ............................................................................... 26
CONTADOR – Tipo S5 – Contador simplificado – “SC” Set contador ........................................... 27
Contador “S5” - SET - Lista de instruções ( STL) : ..................................................................... 27
CONTADOR – Tipo S5 – Contador simplificado – “UP” Incrementa Contador ......................... 27
CONTADOR – Tipo S5 – Contador simplificado – “CU” Decrementa Contador ....................... 28
TEMPORIZADORES ........................................................................................................................... 31
TEMPORIZADORES “IEC” .............................................................................................................. 32
TIPO DE DADO - “TIME”........................................................................................................... 32
BLOCO DE DADOS - “DB” – AUXILIAR PARA OS TEMPORIZADORES “IEC” ............................. 32
BASE PARA SELEÇÃO DO TEMPORIZADOR ............................................................................... 32
TEMPORIZADOR “TP” ............................................................................................................... 33
TEMPORIZADOR “TON” ........................................................................................................... 33
TEMPORIZADOR “TOF” ............................................................................................................ 34
TEMPORIZADOR “TONR” ......................................................................................................... 34
FUNÇÕES MATEMÁTICAS ................................................................................................................. 42

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 3
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

FUNÇÃO “MIN”................................................................................................................................. 43
FUNÇÃO “LIMIT”............................................................................................................................... 44
FUNÇÃO “Calculate” ......................................................................................................................... 46

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 4
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

FORMATOS NUMÉRICOS

FORMATO NUMÉRICO – 16 BIT’S

INTEIRO O tipo de dado INT é um inteiro (16 bits).


O bit de sinal (bit 15) indica se o número é positivo ou negativo ("0" =
positivo, "1" = negativo).
Um número de 16-bit pode estar compreendido entre -32 768 e +32 767.
No formato binário, a forma negativa de um número inteiro é
representada de como o complemento a dois do número inteiro positivo.
(O complemento de dois é obtido ao negar o número positivo e depois
adicionando-lhe 1).
Para saber quanto vale um número negativo, veja os bits que estão em
zero e quanto valem as suas potências de dois, depois some 1 ao
resultado e coloque um sinal menos em frente número.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 5
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

FORMATO NUMÉRICO – 32 BIT’S

DINT Inteiros de 32-bit com sinal são também designados ”duplos inteiros” ou
”inteiros longos”.

Estes números cobrem uma gama que vai desde -2147483648 a


+2147483647

REAL Um número real (também conhecido por número de ponto flutuante) é


um número positivo ou negativo compreendido entre 1.175495•10-38 a
3,402823•1038 .

Exemplos: +10.339
-23.4567

Um número real ocupa duas palavras na memória. O bit mais


significativo indica o sinal. Os outros bits representam a mantissa e o
expoente para a base 2.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 6
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

BLOCO MOVE

UTILIZANDO A INSTRUÇAO LOAD COM DADOS EM VARIOS FORMATOS

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 7
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

TRAFEGO DE DADOS NOS ACUMULADORES 1 E 2

ACCU1 O ACCU 1 é o registro central da CPU.


Quando é executada uma instrução de carregamento “LOAD”, o seu valor é
carregado no ACCU 1;
Para a instrução de transferência ”TRANFER” o valor a ser transferido é lido
(copiado) do ACCU 1.
O resultado das funções matemáticas, operações “SHIFT” e ”ROTATE”, etc.
são armazenados / executados também no ACCU 1.

ACCU2 Quando a instrução “LOAD“ é executada, o conteúdo anterior do ACCU


1 é transferido para o ACCU 2 e o ACCU 1 recebe o novo valor indicado
pela instrução LOAD.
O ACCU 2 é também utilizado para operações de comparação,
operações lógicas digitais, operações matemáticas e “SHIFT”. Estas
operações serão discutidas mais tarde.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 8
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

CARREGANDO E TRANSFERINDO DADOS DO ACUMULADOR 1

Geral Os acumuladores são memórias auxiliares da CPU que permitem fazer a


troca de dados entre vários endereços, comparações e operações
matemáticas. O CLP S7-300 e o System 300V têm 2 acumuladores tendo
cada um deles 32 bits e o Speed7 e o S7-400 têm 4 acumuladores cada um
dos quais com 32 bits.

Carregar A instrução “LOAD“, carrega o conteúdo do byte especificado, word ou


double-word, no ACCU 1.

Transferir Quando é executada uma instrução “TRANSFER“, o conteúdo do ACCU 1


mantém-se. A mesma informação pode assim ser transferida para
diferentes destinos. Se for apenas transferido um byte, são os oito bits
da parte direita do ACCU 1 que são transferidos (ver figura).

RLO Em LAD e FBD pode utilizar a entrada de permissão ”Enable input” (EN)
da caixa do símbolo MOVE para tornar as operações de Carregamento e
Transferência dependentes do RLO.
Em STL operações de Carregamento e Transferência são sempre
executadas, independentemente do valor do RLO, mas pode torná-las
dependentes do RLO se utilizar saltos condicionais para saltar as
instruções de LOAD e TRANSFER.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 9
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

COMPARADORES

Tipo de
comparador

tipo de
variável

COMPARADOR Na figura acima podemos ver os valores que podem ser comparados

Os valores nas entradas“IN1“ e “IN2“ são comparados em conformidade


com a condição especificada:
== IN1 é igual a IN2
<> IN1 é diferente de IN2
> IN1 é maior que IN2
< IN1 é menor que IN2
>= IN1 é maior ou igual que IN2
<= IN1 é menor ou igual que IN2.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 10
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

COMPARADOR – VERIFICAÇÃO DE FAIXA

TIPO DE
COMPARAÇÃO

TIPO DE
VARIÁVEL

IN_RANGE Verifica se a variável está na faixa dos valores “MIN” e “MAX”

OUT_RANGE Verifica se a variável está fora da faixa dos valores “MIN” e “MAX”

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 11
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

OPERAÇÕES LÓGICAS DIGITAIS


TIPO DE
OPERAÇAO

TIPO DE
VARIÁVEL

Exemplos com “WORD”

WAND_W A operação "AND Word" testa bit a bit os valores digitais das entradas ”IN1”
e ”IN2” de acordo com a tabela da verdade da operação AND. O resultado
da operação AND é armazenado no endereço especificado na saída “OUT”.
A instrução é executada quando ”EN = 1”.

IW0= = 0100 0100 1100 0100


W#16#0FFF = 0000 1111 1111 1111
MW30 = 0000 0100 1100 0100

WOR_W A operação "OR Word" teste bit a bit os valores digitais das entradas ”IN1”
e ”IN2” de acordo com a tabela da verdade da operação OR. O resultado da
operação OR é armazenado no endereço especificado na saída ”OUT”. A
instrução é executada quando ”EN = 1”.
Exemplo: Colocar M ”1” o bit zero da MW32 :

MW32 =0100 0010 0110 1010


W#16#0001 =0000 0000 0000 0001
MW32 = 0100 0010 0110 1011

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 12
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

INSTRUÇOES DE DESLOCAMENTO DE BIT TIPO DE


DESLOCAMENTO

TIPO DE
VARIÁVEL

SHL_W A operação “SHL_W” desloca os bits 0 a 15 do ACCU 1 bit-a-bit para a esquerda


o número as casas que forem especificadas na entrada “IN”. Os bits à direita são
preenchidos com zeros. (Os bits 16 a 31 não são afetados.)

SHR_W A operação “SHR_W” desloca os bits 0 a 15 do ACCU 1 bit-a-bit para a direita o


número de casas que forem especificadas na entrada “IN”. Os bits à esquerda
com o valor do bit 15 antes do início do deslocamento. (Os bits 16 a 31 não são
afetados).

OUT O resultado das operações de deslocamento é armazenado no endereço


especificado na saída “OUT“.

N A gama permissível para N=0...15. Se N>=16, OUT=0.

ENO Se a instrução é executada (“EN = 1”), “ENO” indica o estado de sinal do último
bit deslocado.
Isto significa que outras instruções dependentes de ”ENO” (cascata) não são
executadas se o estado de sinal do último bit deslocado for "0".

SHL_DW O procedimento para as operações “SHL_DW“ ou “SHR_DW“ é o mesmo que


SHR_DW paraoperações “SHL_W“ ou “SHR_W“, exceto que agora, todo conteúdo do
ACCU 1 (bits 0 to 31) é deslocado bit-a-bit para a esquerda ou para a direita o
número de casas especificado

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 13
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

ESTRUTURA DE DADOS

A linguagem de programação STEP 7 utiliza o seguinte procedimento para armazenamento e


leitura de dados:

S7 Agrupamento de Bytes para Entradas

ID 10
IW 10 IW 12
IB 10 IB 11 IB 12 IB 13
1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1

S7 Agrupamento de Bytes para Saídas

QD 16
QW 16 QW18
QB 16 QB 17 QB 18 QB 19
1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1

S7 Agrupamento de Bytes para Memórias

MD 21
MW 21 MW23
MB 21 MB 22 MB 23 MB 24
1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1

S7 Agrupamento de Bytes para “DB’s”

DBD 30
DBW 30 DBW 32
DBB 30 DBB 31 DBB 32 DBB 33
1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1

Na tabela abaixo temos um resumo para nomeação de endereços para entradas, saídas,
memorias e dados :

I Qualquer elemento da coluna da esquerda ( I, Q, M, DB ) pode ser


associado com um dos dados da coluna da direita ( B, W, D ).
Q B Em nosso exemplo:

M W • IB - Byte de entrada ..................... ( 8 Bit’s )


• IW - Palavra de entrada ............... ( 16 Bit’s )
DB D • ID - Dupla palavra de entrada ...... ( 32 Bit’s )

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 14
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

CONTADORES

A linguagem STEP 7 permite que um contador seja utilizado de várias formas, como veremos
abaixo:
Versões IEC
• Contador “CTUD” – esta é a versão completa do contador que possui as funções “UP”
(incrementa contador) e a função “DOWN” (decrementa contador).
• Contador “CTU” – esta é uma variação do cantor que só possui a função “UP”
(incrementa contador).
• Contador “CTD” – esta é uma variação do contador que possui função “DOWN”
(decrementa contador).

Versões “LEGADO” – Contadores tipo SIEMENS (origem S5)


Estas versões podemos dizer que são uma “herança” dos contadores SIEMENS das linhas S5/S7
300 e 400, então além de utilizarmos os contadores IEC, ainda temos a possibilidades de
utilizarmos temporizadores equivalentes aos que eram encontrados no “set de instruções” da
programação das linhas S5 / S7 300 e 400, que tinham máscara de parâmetros e funções
diferentes dos temporizadores do tipo IEC.

• Contador “S_CUD” – esta é a versão completa do contador que possui as funções “UP”
(incrementa contador) e a função “DOWN” (decrementa contador).

• Contador “S_CU” – esta é uma variação do contador que só possui a função “UP”
(incrementa contador)

• Contador “S_CD” – esta é uma variação do contador que possui função “DOWN”
(decrementa contador).

Temos também as versões compactas dos contadores do tipo SIEMENS onde uma única
função do cantador é programada:

• Contador “SC” – neste caso, o contador não é completo, o ”SC” é simplesmente


a função para carregar um valor inicial no contador – “Set Counter”.

• Contador “CU” – neste caso, o contador não é completo, o ”CU” é


simplesmente a função incrementar contador – “Counter Up”.

• Contador “CD” – neste caso, o contador não é completo, o ”CD” é


simplesmente a função incrementar contador – “Counter Down”.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 17
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Contadores do tipo IEC

CONTADOR – Tipo – “CTU” ( UP )


No exemplo abaixo daremos informações gerais sobre os de temporizadores tipo “IEC”, o tipo
selecionado será o “CTU” :
• Selecionando o contador diretamente no menu

Modificando o tipo de contador e formato de dados de armazenamento

Selecionar
tipo

Mesmo depois de inserirmos um contador em


nosso programa ainda podemos selecionar
diretamente na figura do contador o tipo do
contador e o formato do dado onde será
armazenado o valor da contagem.

BLOCO DE DADOS - “DB”


Todo “contador” utiliza um bloco do tipo “DB” para armazenar suas variáveis”.
Um bloco de dados deverá ser indicado pelo programador toda vez que a função timer for
programada, a geração deste “DB” ficará por conta do sistema.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 18
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

CONTADOR – Tipo – “CTUD” ( UP / DOWN )


No exemplo abaixo daremos informações gerais sobre os de temporizadores tipo “IEC”, o tipo
selecionado foi o “CTUD” que é o mais completo, pois, possui as funções
incrementar/decrementar contador.
Descrição de funcionamento do Contador “CTUD”:

Entrada “CU” – Se o valor da entrada variar de “0” para “1” o contador será incremento em uma
unidade.
Se o contador chegar ao valor máximo (+32767 – em nosso caso – int ) e continuar
a receber pulsos, o valor de saída “CV” permanecerá em +32767.

Entrada “CD” –Se o valor da entrada “CD” variar de “0” para “1” o contador será decrementado
em uma unidade.
Se o contador chegar ao valor mínimo ( -32768 – em nosso caso ) e continuar a
receber pulsos, o valor de saída “CV” permanecerá em -32768.

Entrada “R” – Se o valor da entrada “R” variar de “0” para “1” o valor de contagem irá a “0”. Se
a entrada “R” for mantida em “1” o valor do contador permanecerá em “0”
mesmo se as entradas “CU” ou “CD” ou “LD” forem acionadas.

Entrada “LD” – Se o valor da entra “LD” variar de “0” para “1”, o valor da Entrada “PV” passará a
ser o valor de contagem atual, podendo a partir daí ser incremento ou
decrementado. A entrada “LD” somente terá efeito sobre o contador quanto seu

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 19
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

sinal variar de “0” para “1” após este instante, mesmo que permaneça acionada
não surtirá mais efeito sobre o valor da contagem.

Entrada “PV” –A entrada “PV” será utilizada para servir como preset para o “Valor inicial de uma
contagem”. E este valor sempre será enviado para o contador quando a entrada
“LD” for acionada, poderá ser um valor fixo ou enviado através de uma variável.

Saída “CV” – Na saída “CV” o contador apresentará sempre o valor da contagem atual.

Saída “QU” –Se o valor da contagem atual for maior ou igual ao valor da entrada “PV”, o valor
da saída “QU” (Bit) será igual a “1”, caso contrário esta saída permanecerá em
“0”.

Saída “QD” – Se o valor da contagem atual for menor ou igual a zero, o valor da saída “QD”
(Bit) será igual a “1”, caso contrário esta saída permanecerá em “0”.

Parâmetros gerais dos contadores


Tipo de dado Área de memoria
Parâmetro Declaração
S7 - 1200 S7 - 1500
CU – Pulso para incrementar Entrada BOOL I, Q, M, D, L I, Q, M, D, L
ou constante ou constante
CU – Pulso para Decrementa Entrada BOOL I, Q, M, D, L I, Q, M, D, L
ou constante ou constante
R – Pulso para reset BOOL I, Q, M, D, L, P, I, Q, M, T, C, D, L, P,
ou constante ou constante
LD – Carrega entrada BOOL I, Q, M, D, L, P, I, Q, M, T, C, D, L, P,
ou constante ou constante
PV - Inteiro I, Q, M, D, L, P, I, Q, M, D, L, P,
ou constante ou constante
QU – Preset atingido Saída BOOL I, Q, M, D, L I, Q, M, D, L
QD – Contagem <= “0” Saída BOOL I, Q, M, D, L I, Q, M, D, L
CV – Valor atual da contagem Saída Inteiro, Char, I, Q, M, D, L, P, I, Q, M, D, L, P
WCHAR, DATE

Tipos / formato de variáveis para armazenamento de valor de contagem.


Faixa de valores
Comprimento
Variável
Bit´s
Mínimo Máximo
SInt 8 - 128 + 128

Int 16 - 32.768 + 32.767


DInt 32 - 2.147.483.648 + 2.147.483.648
LInt 64 - 9.223.372.036.854.775.808 - 9.223.372.036.854.775.807
USint 8 0 255
UInt 16 0 65.535
UDInt 32 0 + 4.294.967.295
ULInt 64 0 18.446.744.073.709.551.615

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 20
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

CONTADOR – Tipo – “CTD” ( DOWN )


Os contadores do tipo “CTD” tem somente a função “UP

Entrada “Cd” – Se o valor desta entrada variar de “0” para “1” o contador será decremento em
uma unidade ( somente no flanco de subida do sinal )
Se o contador chegar ao valor mínimo (- 32768 – em nosso caso – int ) e continuar
a receber pulsos, o valor de saída “CV” permanecerá em - 32768.

Entrada “R” – Se o valor da entrada “R” variar de “0” para “1” o valor de contagem irá a “0”. Se
a entrada “R” for mantida em “1” o valor do contador permanecerá em “0”
mesmo se as entradas ou “CD” for acionada.

Entrada “PV” –Se o valor da entra “LD” variar de “0” para “1”, o valor da Entrada “PV” passará a
ser o valor de contagem atual, podendo a partir daí ser decrementado. A entrada
“LD” somente terá efeito sobre o contador quanto seu sinal variar de “0” para
“1” após este instante, mesmo que permaneça acionada não surtirá mais efeito
sobre o valor da contagem.

Saída “CV” – Na saída “CV” o contador apresentará o valor atual da contagem.

Saída “Q” – Se o valor da contagem atual for maior ou igual ao valor da entrada “PV”, o valor
da saída “Q” (Bit) será igual a “1”, caso contrário esta saída permanecerá em “0”.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 21
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

CONTADORES - “S5”

Como já informamos no início do capitulo, além dos contadores “IEC” foram disponibilizados no
“TIA PORTAL” os temporizadores equivalentes aos utilizados nos CLP’s das linhas S5 e S7
300/400. ( somente para os controladores da linha “S7 1500” )
Em muitos casos esta opção serve para os programadores que já estavam acostumados a
trabalhar com o formato antigo dos contadores ou em muitos casos torna-se muito útil para o
caso de conversão de programas

Entrada “CU” – “Incrementar Valor de Contagem” - Se o valor da entrada variar de “0” para “1”
(Counter UP) o contador será incremento em uma unidade.
Quando o valor da contagem atingir limite máximo (999) e a entrada “CU”
continuar a receber pulsos, o valor de saída “CV” permanecerá em 999.

Entrada “CD” –“Decrementar Valor de Contagem” - Se o valor da entrada “CD” variar de “0” para
(Counter Down) “1” o contador será decrementado em uma unidade.
Se o valor da contagem atingir o limite mínimo ( “0” ) e a entrada “CD” continuar
a receber pulsos, o valor de saída “CV” ( ou CV_BCD ) permanecerá em “0”.)

Entrada “S” Se o valor da entra “S” variar de “0” para “1”, o valor da Entrada “PV” passará a
(Set Counter) ser o valor de contagem atual, podendo a partir daí ser decrementado ou
decrementado. A entrada “S” somente terá efeito sobre o contador quanto seu
sinal variar de “0” para “1” após este instante, mesmo que permaneça acionada
não surtirá mais efeito sobre o valor da contagem.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 22
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Entrada “PV” A entrada “PV” será utilizada para servir como preset para o “Valor inicial de uma
contagem”. E este valor sempre será enviado para o contador quando a entrada
“S” for acionada, poderá ser um valor fixo ou enviado através de uma variável.

Entrada “R” – Se o valor da entrada “R” variar de “0” para “1” o valor de contagem irá a “0”. Se
a entrada “R” for mantida em “1” o valor do contador permanecerá em “0”
mesmo se a entrada “CU” ou “S” for acionada.

Saída “CV” – Na saída “CV” o contador apresentará sempre o valor da contagem atual.
( formato – inteiro ).

Saída“CV_BCD Na saída “CV” o contador apresentará sempre o valor da contagem atual.


( formato – BCD ).

Saída “Q” – Se o valor da contagem atual for “maior que zero”, o valor da saída “Q” (Bit) será
igual a “1”, caso contrário esta saída permanecerá em “0”.

Exemplo :

Contador “S5” UP / Down Lista de instruções ( STL) :

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 23
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

CONTADOR – Tipo S5 – “S_CU” ( UP)

Entrada “CU” – “Incrementar Valor de Contagem” - Se o valor da entrada variar de “0” para “1”
(Counter UP) o contador será incremento em uma unidade.
Quando o valor da contagem atingir limite máximo (999) e a entrada “CU”
continuar a receber pulsos, o valor de saída “CV” permanecerá em 999.

Entrada “S” Se o valor da entra “S” variar de “0” para “1”, o valor da Entrada “PV” passará a
(Set Counter) ser o valor de contagem atual, podendo a partir daí ser decrementado ou
decrementado. A entrada “S” somente terá efeito sobre o contador quanto seu
sinal variar de “0” para “1” após este instante, mesmo que permaneça acionada
não surtirá mais efeito sobre o valor da contagem.

Entrada “PV” A entrada “PV” será utilizada para servir como preset para o “Valor inicial de uma
contagem”. E este valor sempre será enviado para o contador quando a entrada
“S” for acionada, poderá ser um valor fixo ou enviado através de uma variável.

Entrada “R” – Se o valor da entrada “R” variar de “0” para “1” o valor de contagem irá a “0”. Se
a entrada “R” for mantida em “1” o valor do contador permanecerá em “0”
mesmo se a entrada “CU” ou “S” for acionada.

Saída “CV” – Na saída “CV” o contador apresentará sempre o valor da contagem atual.
( formato – inteiro ).

Saída“CV_BCD Na saída “CV” o contador apresentará sempre o valor da contagem atual.


( formato – BCD ).

Saída “Q” – Se o valor da contagem atual for “maior que zero”, o valor da saída “Q” (Bit) será
igual a “1”, caso contrário esta saída permanecerá em “0”.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 24
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Exemplo :

Contador “S5” UP Lista de instruções ( STL) :

afdsgasdf

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 25
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

CONTADOR – Tipo S5 – “S_CD” ( DOWN )

Entrada “CD” –“Decrementar Valor de Contagem” - Se o valor da entrada “CD” variar de “0” para
(Counter Down) “1” o contador será decrementado em uma unidade.
Se o valor da contagem atingir o limite mínimo ( “0” ) e a entrada “CD” continuar
a receber pulsos, o valor de saída “CV” ( ou CV_BCD ) permanecerá em “0”.)

Entrada “S” Se o valor da entra “S” variar de “0” para “1”, o valor da Entrada “PV” passará a
(Set Counter) ser o valor de contagem atual, podendo a partir daí ser decrementado ou
decrementado. A entrada “S” somente terá efeito sobre o contador quanto seu
sinal variar de “0” para “1” após este instante, mesmo que permaneça acionada
não surtirá mais efeito sobre o valor da contagem.

Entrada “PV” A entrada “PV” será utilizada para servir como preset para o “Valor inicial de uma
contagem”. E este valor sempre será enviado para o contador quando a entrada
“S” for acionada, poderá ser um valor fixo ou enviado através de uma variável.

Entrada “R” – Se o valor da entrada “R” variar de “0” para “1” o valor de contagem irá a “0”. Se
a entrada “R” for mantida em “1” o valor do contador permanecerá em “0”
mesmo se a entrada “CU” ou “S” for acionada.

Saída “CV” – Na saída “CV” o contador apresentará sempre o valor da contagem atual.
( formato – inteiro ).

Saída“CV_BCD Na saída “CV” o contador apresentará sempre o valor da contagem atual.


( formato – BCD ).

Saída “Q” – Se o valor da contagem atual for “maior que zero”, o valor da saída “Q” (Bit) será
igual a “1”, caso contrário esta saída permanecerá em “0”.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 26
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Exemplo :
Contador “S5” UP Lista de instruções ( STL) :

CONTADOR – Tipo S5 – Contador simplificado – “SC” Set contador

Contador “S5” - SET - Lista de instruções ( STL) :

CONTADOR – Tipo S5 – Contador simplificado – “UP” Incrementa Contador

Contador “S5” – UP - Lista de instruções ( STL) :

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 27
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

CONTADOR – Tipo S5 – Contador simplificado – “CU” Decrementa Contador

Contador “S5” – DOWN - Lista de instruções ( STL) :

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TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

TEMPORIZADORES

A linguagem STEP 7 permite que um temporizador seja utilizado de várias formas, como
veremos abaixo:
Versões IEC
• Temporizador “TP”
• Temporizador “TON”.
• Temporizador “TOF
• Temporizador “TONR”

Versões “LEGADO” – Temporizadores tipo SIEMENS (origem S5)
Estas versões podemos dizer que são uma “herança” dos temporizadores SIEMENS das linhas
S5/S7 300 e 400, então além de utilizarmos os contadores IEC, ainda temos a possibilidades de
utilizarmos temporizadores equivalentes aos que eram encontrados no “set de instruções” da
programação das linhas S5 / S7 300 e 400, que tinham máscara de parâmetros e funções
diferentes dos temporizadores do tipo IEC.

• TEMPORIZADOR S5 “S_PULSE”:....... Limitação da duração de tempo

• TEMPORIZADOR S5 “S_PEXT”: ........ Prolongamento de sinal

• TEMPORIZADOR S5 “S_ODT”: ..........Retardo na ligação (ON delay)

• TEMPORIZADOR S5 “S_ODTS”:.........Retardo na ligação com retenção (ON delay)

• TEMPORIZADOR S5 “S_OFFDT”:.......Retardo no desligamento

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TEMPORIZADORES “IEC”

TIPO DE DADO - “TIME”


No preset dos temporizadores é utilizado o tipo de dado “TIME”, que será interpretado como
um número inteiro de 32 bits com sinal. Podemos ainda preencher este parâmetro através de
uma constante ou uma variável. A representação de um dado no formato “TIME” apresenta as
seguintes informações.

• Dias...................(d)
• Horas.................(h)
• Minutos.............(m)
• Segundos...........(s)
• Milissegundos... (ms)

Comprimento Formato Faixa de valores Exemplos


32 (bits) T#24d20h31m23s648ms T#5d12h12m23s120ms

BLOCO DE DADOS - “DB” – AUXILIAR PARA OS TEMPORIZADORES “IEC”


Todo “TIMER” utiliza um bloco do tipo “DB” para armazenar suas variáveis entre estas variáveis
encontramos o “tempo decorrido” e o “bit de saída”.
Um bloco de dados deverá ser indicado pelo programador toda vez que a função timer for
programada, a geração deste “DB” ficará por conta do sistema.
Após a geração do “DB” a única tarefa do programador será a de efetuar o “download” do
mesmo para a CPU.
BASE PARA SELEÇÃO DO TEMPORIZADOR

Selecionando o
tipo de
temporizador

Selecionando o
tipo de variável

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TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

TEMPORIZADOR “TP”

Característica principal:
Mantem a saída “Q” ligada durante a contagem de tempo e “não necessita” do
sinal de partida para efetuar a contagem de tempo completa.

TEMPORIZADOR “TON”

Característica principal:
Liga a saída “Q” após a contagem de tempo e “necessita” do sinal de partida
para efetuar a contagem de tempo completa.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 33
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

TEMPORIZADOR “TOF”

Característica principal:

Liga a saída quando o sinal de partida vai para “1” e inicia a contagem
de tempo para o desligamento da saída quando o sinal de partida vai para “0”.

TEMPORIZADOR “TONR”

Característica principal:
Inicia a contagem de tempo quando a entrada ( “IN” ) vai para “1” e mesmo
que a entrada vá para “0” mantem o valor da contagem acumulado, assim,
quando a entrada vai para “1” dá prosseguimento a contagem de tempo
exatamente do ponto onde havia parado.
Para o “desligamento” da “saída” ( “Q” ) é necessária a utilização do “reset”.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 34
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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 36
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Temporizadores “S5”
Seleção do
tipo de
temporizador

Representação da contagem de tempo no acumulador

Base Valor de contagem


x x 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1

Irrelevante 2 2 1 5
Obs: valores codificados em BCD

Funções de tempo

SP - S_PULSE : Pulso – limitação da duração do tempo


SE - S_PEXT : Prolongamento de sinal
SD - S_ODT :Retardo na ligação
SS - S_ODTS :Retardo na ligação com retenção (ON delay)
SF - S_OFFDT :Retardo no desligamento (OFF delay)

Constante de tempo

Valor no formato BCD de 0 a 999


Valor de contagem de tempo ( 0 – 999 )

Base de tempo
0 = 0,01 s
1 = 0,1 s
2 = 1s
3 = 10s

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 37
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Escrevendo valores de tempo no formato S5T#

Para determinarmos um valor de tempo utilizamos o formato S5t# x H x M x S x MS

S5T#1H10M30S // 1 hora 10 minutos e 30 segundos

S5T#15M40S // 15 minutos e 40 segundos

S5T#8S500MS // 8 segundos e 500 milissegundos

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 38
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

TEMPORIZADOR S5 S_PULSE: Limitação da duração de tempo

Característica principal:
Mantem a saída “Q” ligada durante a contagem de tempo e “necessita” do sinal
de partida para efetuar a contagem de tempo completa.

Start

Reset

Saída Q

Tempo

TEMPORIZADOR S5 S_PEXT: Prolongamento de sinal

Característica principal:
Mantem a saída “Q” ligada durante a contagem de tempo e “não necessita” do
sinal de partida para efetuar a contagem de tempo completa.

Start

Reset

Saída Q

Tempo

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 39
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

TEMPORIZADOR S5 S_ODT: Retardo na ligação (ON delay)

Característica principal:
Liga a saída “Q” após a contagem de tempo e “necessita” do sinal de partida
para efetuar a contagem de tempo completa.

Start

Reset

Saída Q

Tempo

TEMPORIZADOR S5 “S_ODTS”: Retardo na ligação com retenção (ON delay)

Característica principal:
Liga a saída “Q” após a contagem de tempo e “não necessita” do sinal de
partida para efetuar a contagem de tempo completa.

Start

Reset

Saída Q

Tempo

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 40
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

TEMPORIZADOR S5 “S_OFFDT”: Retardo no desligamento

Característica principal:
Liga a saída quando o sinal de partida vai para “1” de inicia a contagem de
tempo para o desligamento da saída quando o sinal de partida vai para “0”.

Start

Reset

Saída Q

Tempo

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 41
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

FUNÇÕES MATEMÁTICAS

O conjunto de instruções do S7 1200/S7 1500 suporta uma multiplicidade de funções


matemáticas. Em todas as instruções deve-se selecionar o tipo de dado a ser utilizado na
operação. Abaixo segue uma descrição dos tipos de dados disponíveis, sendo que para
cada função matemática, há os tipos compatíveis com o bloco utilizado.

Tipo de S7 S7 S7
Qde Bits Range
dado 300 1200 1500
Int 16 -32768 a +32767 X X X
Dint 32 -2147483648 a +2147483647 X X X
Real 32 +1.175495e-38 a +3.402823e+38 X X X
+2.2250738585072014e-308 a
64 X
LReal 1.7976931348623158e+308
USint 8 0 a 255 X X
Uint 16 0 a 65535 X X
Sint 8 -128 a +127 X X
Lint 64 -9223372036854775808 a 9223372036854775807 X
UDint 32 0 to 4294967295 X X
ULint 64 0 to 18446744073709551615 X
Byte 8 -128 a 127 ou 0 a 255 X X X
Word 16 -32768 a 65535 X X X
Dword 32 -2147483648 to 4294967295 X X X
Lword 64 -9223372036854775808 to 18446744073709551615 X

Na pasta “Math functions” também se encontram as operações matemáticas básicas:


adição, subtração, multiplicação e divisão. Abaixo, será tomado como exemplo o bloco de
adição, sendo que para utilizar as demais operações o processo de inserção e
configuração é exatamente igual.
Selecione a operação matemática a ser realizada:

Obs: O número de entradas pode expandido ao clicar na opção Insert input .

Selecione o tipo de dado a ser utilizado para somar os dados, o mesmo deve estar
coerente com as variáveis utilizadas nas entradas:

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 42
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Obs: Ao selecionar tipo “Auto”, o tipo de dado é reconhecido e selecionado em função do


tipo de dado atribuído a variável no momento da sua criação, como por exemplo, ao se
utilizar um Data Block. Quando se utiliza memórias globais “M”, se selecionado tipo Auto,
o tipo é selecionado em função do tamanho da variável inserida, como por exemplo, ao
inserir a variável de memória do tamanho de uma word, será selecionado
automaticamente tipo inteiro.

Parâmetros

Parâmetro Declaração Tipo de dado Área de memória Descrição


EN Input Bool I,Q,M,D,L Habilita operação
ENO Output Bool I,Q,M,D,L Habilita saída ao
executar operação
IN1 Input Auto, Inteiro, Real I,Q,M,D,L, P ou 1º Dado a ser somado
Constante
IN2 Input Auto, Inteiro, Real I,Q,M,D,L,P ou 2º Dado a ser somado
Constante
INn Input Auto, Inteiro, Real I,Q,M,D,L,P ou Opcionalmente é possível
Constante inserir mais valores
Out Output Auto, Inteiro, Real I,Q,M,D,L,P Soma

FUNÇÃO “MIN”

A instrução “MIN” compara os valores atuais das entradas e envia para saída o menor
valor encontrado. O número de entradas pode ser expandido através do box de instrução
“additional inputs” . As entradas são enumeradas de forma ascendente sendo que o
range permitido é de no mínimo duas e no máximo 100.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 43
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Parâmetros

Parametro Declaração Tipo de dado Área de memória Descrição


EN Input Bool I,Q,M,D,L Habilita operação
ENO Output Bool I,Q,M,D,L Habilita saída ao
executar operação
IN1 Input Inteiro, Real I,Q,M,D,L, P ou 1º Dado a ser checado
Constante
IN2 Input Inteiro, Real I,Q,M,D,L,P ou 2º Dado a ser checado
Constante
INn Input Inteiro, Real I,Q,M,D,L,P ou Opcionalmente é possível
Constante inserir mais entradas
Out Output Inteiro, Real I,Q,M,D,L,P Resultado

Exemplo:

Menor valor encontrado!

Obs: A função “MAX” funciona de forma semelhante, sendo sua estrutura de parâmetros
exatamente igual, onde a diferença está em enviar para saída o valor máximo encontrado.

FUNÇÃO “LIMIT”

A instrução “Set limit Value” é utilizada para limitar a faixa de trabalho do valor enviado
para saída em função dos valores definidos nas entradas MN e MX. Se o valor da entrada
IN estiver na condição: MN <=IN <= MX, então IN é copiado para saída. Agora se o valor da
entrada IN estiver abaixo da entrada MN, o valor da saída é setado para o valor definido
na entrada MN, e se o valor de IN for maior que o definido na entrada MX, é enviado para
saída o valor definido na entrada MX.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 44
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Parâmetros

Parâmetro Declaração Tipo de dado Área de memória Descrição


EN Input Bool I,Q,M,D,L Habilita operação
ENO Output Bool I,Q,M,D,L Habilita saída
MN Input Inteiro, Real I,Q,M,D,L, P ou constante Limite mínimo
IN Input Inteiro, Real I,Q,M,D,L, P ou constante Valor de entrada
MX Input Inteiro, Real I,Q,M,D,L, P ou constante Limite máximo
Out Output Inteiro, Real I,Q,M,D,L,P Resultado

Exemplo:

Valor na entrada MX foi enviado para saída, pois o


valor de entrada IN está acima do valor máximo da
entrada MX

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 45
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

FUNÇÃO “Calculate”

Esta função é utilizada para definir e executar uma expressão matemática ou operação
lógica, de acordo com o tipo de dado selecionado na interface. Essa função facilita muito a
elaboração de funções matemáticas, pois em softwares anteriores ao Tia Portal, era
necessário a utilização de vários blocos individuais para realizar uma expressão
matemática.
Para utilizar a função calculate, assim como qualquer outra instrução matemática, é
necessário somente “chamar” a instrução para network do bloco onde se deseja realizar o
calculo:

No exemplo a seguir será somado o conteúdo de 5 variáveis e em seguida o resultado será


dividido por 5 para calculo da média. Somente é permitido inserir entradas na expressão,
não é permitido valores constantes ou tags. As entradas são declaradas como “IN”
adicionando-se o nº da entrada. São criadas 2 entradas automaticamente “IN1 e IN2”,
sendo possível ir adicionando mais entradas como por exemplo a entrada “IN3”. O
primeiro passo é selecionar o tipo de dado a ser utilizado:

Selecionar tipo de dado

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 46
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

Em seguida clique 2X no campo destinado a inserir a expressão conforme abaixo:

Expressão a ser calculada

Exemplo de sintaxe

Conforme citado anteriormente a ideia foi calcular a média de alguns valores, portanto ao
inserir a expressão (IN1+IN2+IN3+IN4+IN5)/(IN6) soma-se as 5 entradas e divide-se pelo
conteúdo da entrada IN6, obtendo-se assim o resultado da expressão na variável chamada
“Resultado”, inserida na saída OUT conforme abaixo.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 47
TIA PORTAL – OPERAÇÕES DIGITAIS

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 8 / 48
TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

9. BLOCO DE DADOS (DB)

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 9 / 2
TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

Sumário
BLOCO DE DADOS (DB) E SUA UTILIZAÇÃO ........................................................................................ 5
FAIXA DE APLICAÇÃO.......................................................................................................................... 5
TIPOS DE DADOS NO STEP 7 ............................................................................................................... 6
Visão geral .......................................................................................................................................... 6
Tipos de dados elementares .......................................................................................................... 7
Tipos de dados complexos ............................................................................................................. 9
PLC Data Types (UDT) ....................................................................................................................... 11
CRIANDO UM BLOCO DE DADOS GLOBAL (DB) – DATA BLOCK........................................................ 12
ATRIBUTOS DO BLOCO DE DADOS ................................................................................................... 13
INSERINDO OS TAGS ......................................................................................................................... 14
UTILIZANDO O BLOCO DE DADOS SEM ACESSO AO BLOCO OPTIMIZADO (Optimized block access)
.......................................................................................................................................................... 15
MONITORANDO UM BLOCO DE DADOS........................................................................................... 16
SNAPSHOT (captura instantânea dos dados) ................................................................................... 17
RETENTIVIDADE (“Retain”) ............................................................................................................... 20
EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO EM UM BLOCO LÓGICO .......................................................................... 21

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

BLOCO DE DADOS (DB) E SUA UTILIZAÇÃO

Os blocos de dados são utilizados para armazenar dados do usuário. Como acontece com os
blocos lógicos, os blocos de dados ocupam espaço na memória do usuário (work memory). Os
blocos de dados contêm variáveis (tags - por ex.: valores numéricos) que são utilizadas no
programa. Os blocos de dados são também frequentemente usados como uma “interface” entre
a CPU e os dispositivos de IHM (interface homem-máquina).
O programa do usuário (OB/FC/FB) pode utilizar os dados de um bloco de dados através de
operações bit, byte, word (palavra) ou doubleword (palavra-dupla). O Acesso pode ser feito
através do nome atribuído ao elemento (TAG DB) ou através de seu endereço absoluto
(endereçamento “tradicional”).

FAIXA DE APLICAÇÃO

Os blocos de dados podem ser utilizados diretamente pelo usuário dependendo de sua
natureza. Uma distinção é feita entre:

• Bloco de dados Global


Eles contêm informações que podem ser acessadas por todos os blocos de códigos do
programa do usuário.

• Bloco de dados Instance


Eles são sempre atribuídos a um FB (Bloco de função). Os dados destes blocos de dados
somente devem ser processados pelo FB associado. Os blocos de dados Instance são
descritos em detalhes no capitulo Bloco de Função juntamente com as informações
referentes aos blocos de função (FB).

CRIAÇÃO DE BLOCO DE DADOS

Bloco de dados globais são criados ou pelo editor de programas ou de acordo com uma UDT
(tipo de dado definido pelo usuário) criada previamente.
Os blocos de dados instance são criados quando um bloco de função é chamado.

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

TIPOS DE DADOS NO STEP 7

Visão geral

Os tipos de dados determinam as propriedades do dado, isto é, a forma como o conteúdo de


um ou mais endereços associados deve ser representada e a gama de valores permitida.

Elementares • Tipo BIT (BOOL, BYTE, WORD, DWORD,LWORD, CHAR)


(até 64 bits) • Tipo matemático (INT, DINT, REAL,SINT,USINT,UDINT,LREAL)
• Tipo tempo (S5TIME, TIME, DATE, TIME_OF_DAY, LTIME, LTIME_OF_DAY)

Complexos • Tipo tempo (DT(DATE_AND_TIME),DTL,LDT(L_DATE_AND_TIME)


• Matriz (ARRAY)
• Estrutura (STRUCT)
• Character String (STRING)

Definidos pelo • PLC tipo de dado UDT (User Defined DataType)


Usuário
(maior 32 bits)

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Tipos de dados elementares

Tipos de dados elementares são predefinidos de acordo com a norma IEC 61131-3. Eles
sempre têm um comprimento inferior ou igual a 64 bits e pode ser processado com
instruções elementares do Step 7.

Tipo de dados Comprimento (bits) Constantes Variáveis


BOOL 1 0 ou 1 I0.5
BYTE 8 B#16#64 MB100
WORD 16 W#16#3B10 MW54
DWORD 32 DW#16#AE57FC10 QD70
LWORD 64 LW#16#5F52DE8B
CHAR 8 ‘W’ DBB4
INT 16 123 #VALOR
DINT 32 L#65539 MD200
REAL 32 1.2 ou 34.5E-12 DBD40
SINT 8 +/-25 MB30
USINT 8 25 MB30
UDINT 32 5983174 DBD60
LREAL 64 LREAL#1.0e-5
LINT 64 LINT#+1543258759

o BOOL, BYTE, WORD, DWORD, CHAR


As variáveis do tipo de dados BOOL consiste em apenas um bit (0 ou 1). Variáveis
do tipo Byte, Word e Dword são bits em sequência de 8, 16 ou 32 bits. Os bits
individuais não são avaliados nestes tipos de dados. Variáveis do tipo Char
representam um caractere contendo seu código ASCII correspondente.
o INT, DINT, REAL
Variáveis destes tipos de dados representam números que podem ser usados em
operações matemáticas.

Extensões do INT, DINT, REAL, WORD


▪ U - Unsigned (sem sinal)
Variáveis com extensão “U” representam um inteiro sem sinal. USINT,
UINT, ULINT, UDINT.
▪ S - Short
Variáveis com extensão “S” representam um inteiro com o comprimento
de 8 bits. SINT, USINT.

▪ L – Long
Variáveis com extensão “L” representam um inteiro com o comprimento
de 64 bits. LWORD, LINT, ULINT, LREAL.
Exemplo:

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

Tipos de dados complexos

Tipos de dados complexos contêm estruturas de dados que podem ser feitos de tipos de
dados elementares e / ou complexos. Tipos de dados complexos pode ser usado para a
declaração de variáveis apenas nos blocos de dados globais e dentro de blocos para a
declaração de variáveis locais (TEMP, STAT), bem como parâmetros (IN, OUT e INOUT).
Variáveis de tipos de dados complexos não podem ser completamente processados com
instruções elementares (tais como, A, S, L, T, +i), mas apenas os componentes individuais
do tipo de dados elementar.

Tipo de dados Comprimento (bits) Examplo


STRING 8 * (número de ‘esta é uma string’
Caractere string com caracteres + 2 ‘ORKAN’
máximo de 254
caracateres
ARRAY Definido pelo usuário ARRAY[1..20] of INT
Grupo de elementos com
o mesmo tipo de dados
STRUCT Definido pelo usuário Motor: Struct
Estrutura, grupo de Velocidade : INT
elementos com diferentes Atual : REAL
tipos de dados End_Struct

Exemplos:

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PLC Data Types (UDT)

PLC data types são tipos de dados definidos pelo usuário que são usados como modelos
para declarar parâmetros e variáveis de tipos de dados complexos (por exemplo, variáveis
de estrutura). UDTs são criados com o editor de bloco de dados e contêm uma estrutura de
dados que é constituído por tipos de dados elementares e / ou complexos.
Na declaração de uma variável de acordo com o tipo de dados UDTS, uma variável de
estrutura é criada cujos dados estrutura interna é definida por um UDT. UDTs pode ser
usado para a declaração de variáveis em blocos de dados globais e dentro de blocos de
declaração de variáveis locais (TEMP,STAT), bem como os parâmetros (IN, OUT e INOUT).

Tipo de dados Comprimento (bits) Examplo


UDT Definido pelo usuário UDT como bloco UDT como ARRAY
User Defined Data Type –
“modelo”, consiste em Struct Producao: ARRAY[1..20] of
tipos elementares ou Velocidade : INT INT
complexos Atual : REAL
End_Struct

Exemplo:

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

CRIANDO UM BLOCO DE DADOS GLOBAL (DB) – DATA BLOCK

Os blocos de dados são criados da mesma maneira como os blocos lógicos. Na criação de um
bloco de dados você pode optar em atribuir um número manualmente ou deixar que o número
seja fornecido automaticamente, onde será atribuído sempre o próximo número de bloco de
dados que estiver livre. Também é possível através da aba de informações adicionais (Additional
information) cadastrar itens que servirá para documentação do bloco, tais como titulo,
comentário, versão, família, autor, código de identificação ID.

2
3

1. Execute a função Add new block, que está localizado dentro da pasta Program block e
selecione Data Block.
2. Digite o nome que será atribuído ao bloco de dados.
3. Selecione o tipo de bloco de dados que será criado (Global DB).
4. A numeração do bloco de dados pode ser de forma automática ou manual.
5. Opcionalmente você pode atribuir informações adicionais ao bloco de dados.
6. Confirme a criação do bloco de dados utilizando o botão “OK”.

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

ATRIBUTOS DO BLOCO DE DADOS

Através do atributo acesso ao bloco optimizado (Optimized block access) é possível


selecionar o modo de acesso aos elementos do bloco de dados. Caso selecionado, o acesso
será realizado das seguintes maneiras:

o As variáveis (TAGs) do bloco de dados só podem ser acessados simbolicamente.


o O atributo de retenção pode ser ajustado individualmente por TAG

Através do atributo "Only Store in Load Memory" ("unlinked"), você pode transferir o bloco
de dados para a área de carga de memória (“load memory”) da CPU, somente leitura.

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

INSERINDO OS TAGS

Todos os TAG´s que serão utilizados pelo bloco de dados deverão ser cadastrados, com seus
tipos de dados correspondentes, e também deverá ser verificado os atributos desejados
para cada elemento do bloco.

Name (nome) Nome da variável (TAG). Este nome é único, ou seja, não permite repetições dentro do mesmo
bloco de dados.

Data Type (tipo de dados) Tipo de dado que será atribuído ao TAG, podendo ser do tipo elementar ou complexo.

Start Value (valor inicial) Valor que a CPU irá processar dentro do bloco assim que o mesmo for transferido pela primeira
vez ou reiniciado.

Retain (valor inicial) Indica se o conteúdo do TAG será retido mesmo com a CPU desligada.

Accessible from HMI (acesso Com o atributo marcado, é possível acessar que a IHM tenha acesso ao TAG.
através da IHM)

Visible in HMI (visualizado Com o atributo marcado, é possível visualizar o TAG pela IHM diretamente da lista de TAGs do
pela IHM) CLP, sem a necessidade de ter que realizar um cadastro novo na IHM.

Comment (comentário) Para cada TAG é possível ter vinculado um comentário.

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

UTILIZANDO O BLOCO DE DADOS SEM ACESSO AO BLOCO OPTIMIZADO (Optimized block access)

Quando o bloco de dados é configurado para trabalhar SEM o acesso optimizado, uma nova
coluna surge no editor de bloco de dados, chamada Setpoint. Nesta coluna serão atribuídos
os endereços de memória física de cada TAG podendo assim, opcionalmente, a utilização
além do nome do TAG o seu endereço. Para utilização com instruções que utilizem tipo de
dados no formato ponteiro (#P) obrigatoriamente esta opção deverá estar desmarcada.

Sempre que o atributo Optimized block access for alterado, é necessário que o bloco de
dados seja compilado para que as alterações passam a estar disponíveis.

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

MONITORANDO UM BLOCO DE DADOS

Todos os blocos de dados podem ser monitorados diretamente pelo editor do bloco ou
também pode ser utilizado uma tabela Watch onde neste caso também é possível modificar
os valores de cada TAG.

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

SNAPSHOT (captura instantânea dos dados)

Com a ferramenta SNAPSHOT é possível capturar os valores atuais dos TAGs de um bloco
de dados. Esses valores ficam em uma nova coluna, onde é possível a qualquer momento
devolver os valores para o bloco de dados e também transferir os valores capturados para
a coluna de valores iniciais (start value), possibilitando que ao transferir ou reiniciar um
bloco de dados, os valores sejam iniciados com os que foram capturados com o SNAPSHOT.

1. Selecione o comando Snapshot para copiar (capturar) valores atuais para a coluna
Snapshot.

2. Copiar valores capturados em Snapshot para valores iniciais (start value).

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

3. Selecione o comando para copiar os valores atuais para Snapshot, apenas dos TAGs
selecionados com o atributo Setpoint.

4. Devolve para a coluna de valores atuais, os valores capturados na coluna Snapshot.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 9 / 18
TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

5. Inicializa Setpoint, apenas os itens marcados como Setpoint serão copiados de Valor
inicial para valores atuais.

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TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

RETENTIVIDADE (“Retain”)

Toda vez que a CPU mudar o seu modo de funcionamento de STOP para RUN, todos os TAG´s
que não foram selecionados para reter o valor (Retain) serão zerados. Os que estivem com o
atributo habilitado permanecerão com seus valores no momento da transição do modo da CPU.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 9 / 20
TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO EM UM BLOCO LÓGICO

Para ler ou escrever em um bloco de dados utilizamos as instruções padrões, ou seja, não existe
a necessidade de uso de instruções especificas para trabalhar com um bloco de dados, assim
como é feito com áreas de Memória, Entradas e Saídas.

Você pode digitar o nome do TAG sobre a instrução desejada, ou selecionar o TAG na lista
através da caixa de TAG´s sou simplesmente você pode selecionar o TAG em Details view e
“arrastar” sobre a instrução.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 9 / 21
TIA PORTAL - BLOCO DE DADOS

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 9 / 22
TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

Reservado para capa do capitulo

10. FUNÇÕES (FC) E BLOCOS DE FUNÇÕES (FB)

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TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

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TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

Sumário
OPERANDOS LOCAIS E GLOBAIS ......................................................................................................... 5
Operandos Globais ......................................................................................................................... 5
Operandos Locais ........................................................................................................................... 5
OPERANDO LOCAL - VARIÁVEIS TEMPORÁRIAS ................................................................................ 7
DECLARAÇÃO DE PARÂMETROS FORMAIS ..................................................................................... 8
CHAMANDO UM BLOCO PARAMETRIZADO – FC (FUNÇÃO) .......................................................... 9
CHAMANDO UM BLOCO PARAMETRIZADO – FC (FUNÇÃO) ............................................................ 10
TESTANDO UM BLOCO PARAMETRIZADO ........................................................................................ 11
INSTANCIANDO FBs (BLOCO DE FUNÇÃO) ....................................................................................... 12

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TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

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TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

OPERANDOS LOCAIS E GLOBAIS

Através da interface do bloco, seja um OB/FC/FB é possível criar operandos locais para serem
utilizados na lógica do programa. Apenas o operando Static está disponível para blocos de
funções (FB). Veja abaixo os tipos de operando disponíveis nos blocos.

Operandos Globais

Operandos globais são utilizadas em todo o programa S7. Assim, cada bloco lógico (OB, FC, FB)
pode acessar esses operandos.
Os operandos globais incluem os operandos tradicionais do CLP - entradas, saídas, bits de
memórias, temporizadores, contadores, constantes e variáveis - que são declaradas em blocos
de dados globais (DB).

Operandos Locais

Operandos locais são válidos apenas no bloco em que foram declarados na interface de
declaração. Assim, somente podem ser acessados através de instruções contidas no mesmo
bloco.

• Variáveis temporárias (TEMP)

Variáveis temporárias podem ser declaradas em qualquer bloco lógico (OB, FC, FB)
e são gerenciados na pilha da CPU de dados local. Assim, eles só mantêm seus
valores enquanto o bloco está sendo executado, por esse motivo não existe a
possibilidade de valores serem armazenados em variáveis temporárias para serem
resgatados em outros ciclos da CPU.
As variáveis temporárias têm como principais utilizações realizações de cálculos
complexos ou conversões de formatos numérico.

• Variáveis estáticas (STATIC)

Variáveis estáticas só podem ser declaradas em blocos de função (FB) e são


armazenados no bloco de dados de instância associada (DBI). Por isso, estas
variáveis mantêm o seu valor, mesmo depois que o FB é executado.

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TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

• Parâmetros formais

Parâmetros formais existem em todos os blocos FC e FB. São utilizados para realizar
um intercâmbio de dados entre o bloco que está realizando a chamada e o bloco
em questão. São os parâmetros de INPUT, OUTPUT, INOUT.

• Constantes

Constantes são valores que têm um acesso só de leitura e que não ocupam
qualquer espaço de memória fixa.

Operandos Globais Operandos Locais


(Válido em todo o programa) (Válido somente em um bloco)
Parâmetros formais
• interface para troca de dados entre o bloco e sua
chamada
• armazenamento temporário L-Stack para FCs ou
armazenamento em DBI para FBs
• PII / PIQ • pode ser usado em FCs / FBs
• I / O periferia Variáveis temporárias
• Bits de memória • são substituídos após o bloco ser executado
• Variáveis em DBs • armazenamento temporário no G-stack
• S5-Timers *) • pode ser usado em OBs / FCs / FBs
• S5-Counters *) Variáveis estáticas
• Constantes • mantêm o seu valor depois que o bloco é executado
*) somente família 1500 • armazenamento permanente em DBIs
• só pode ser declarada em FBs
Constantes
• somente leitura e acesso simbólico
• sem o uso da memória
• pode ser usado em OBs / FCs / FBs

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 10 / 6
TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

OPERANDO LOCAL - VARIÁVEIS TEMPORÁRIAS

As variáveis são definidas na parte de declaração do bloco. O nome da variável e o tipo de dados
deve ser especificado.
Você não pode pré-definir a variável com um valor inicial. Depois de salvar o bloco, o endereço
relativo (local de armazenamento) da variável na pilha de L é exibido na coluna Offset. Para isso,
o bloco deve estar com a opção Optimized block access desabilitado, nos atributos do bloco
localizado nas propriedades do mesmo.

Os valores contidos dentro das variáveis temporárias apenas terão validade dentro do bloco,
não sendo possível acessar seu conteúdo através de outro local.
Com blocos otimizados, todas as variáveis temporárias são inicializadas com valor 0 no início da
execução do bloco. Com blocos não optimizados, todas as variáveis temporárias têm um valor
indefinido no início da execução do bloco. Para não haver problemas com valores inválidos é
importante que as variáveis temporárias recebam valores antes de serem utilizadas.

Operandos que começam com o caractere # (especial) são operandos locais (parâmetros ou
variáveis locais) que devem ser declaradas na parte de declaração do bloco. Operandos locais
só são válidas e utilizáveis no bloco em que foram declarados. O Editor do programa insere
automaticamente o caractere #.

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TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

DECLARAÇÃO DE PARÂMETROS FORMAIS

Os parâmetros formais devem ser declarados na área de interface do bloco, podendo ser IN
(entrada), OUT (saída) ou INOUT (entrada e saída).
Os termos entradas e saídas utilizados como parâmetro referem-se a entrada e saída do bloco
e não tem relação direta com entradas (I) e saídas (Q) do campo.
Sempre que um parâmetro utilizado no bloco tenha a necessidade de leitura e escrita o mesmo
deve ser cadastrado como INOUT. Exemplo, variáveis utilizadas para realizar detecção de
pulsos.

Exemplo 1 – Utilizando INPUT e OUTPUT

Exemplo 2 – Utilizando INPUT, OUTPUT e INOUT

Para utilizar o parâmetro nas instruções, basta selecionar e arrastar sobre o elemento, ou
você pode digitar o nome desejado.

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TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

CHAMANDO UM BLOCO PARAMETRIZADO – FC (FUNÇÃO)

O bloco pode ser chamado através da pasta Program Blocks. Basta selecionar e arrastar em
cima de uma linha de programa. Automaticamente, será solicitado todos os parâmetros
utilizados pelo bloco. Para FCs os parâmetros são de uso obrigatório e não pode ficar sem
variáveis. Já para FBs, a atribuição de uma variável ao parâmetro é opcional, sendo que todos
os parâmetros estão condidos em um DBI.

1. Selecione no Portal View a pasta Program Blocks, FC 3, arraste para a linha de programa
2. Preencha todos os parâmetros (<??.?>) com os TAGs (endereço absoluto ou simbólico). O
tipo do dado deve ser respeitado.

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TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

CHAMANDO UM BLOCO PARAMETRIZADO – FC (FUNÇÃO)

O mesmo bloco parametrizado pode ser chamado quantas vezes forem necessários, sendo para
cada chamada é possível alterar os TAGs que serão enviados pela interface.

Sempre que um bloco tiver sofrido alterações em sua interface IN, OUT, INOUT, as chamadas
deverão ser atualizadas. Todas que estiverem com erro ficarão vermelhas e não será possível
realizar a função de download.

Utilize no menu de ferramentas, a opção Update inconsistente block calls.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 10 / 10
TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

TESTANDO UM BLOCO PARAMETRIZADO

Para testar a lógica programada dentro do FC utilizamos a função Monitor. Porém, quando este
FC é chamado mais de uma vez é necessário que entre no bloco a ser monitorado através da
chamada do bloco. Se você optar em abrir o bloco diretamente e simplesmente ativar a função
monitor, será mostrado os valores das variáveis referentes a primeira chamada do bloco.

Clique com o botão direito do mouse sobre a chamada do bloco que gostaria de visualizar.
Selecione a opção Open and monitor. Desta forma, será mostrado os valores referente a
chamada selecionada.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 10 / 11
TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

INSTANCIANDO FBs (BLOCO DE FUNÇÃO)

Ao contrário das funções (FCs), blocos de função (FBs) possuem uma memória. Isso significa que
um bloco de dados local é atribuído ao bloco de função. Este bloco de dados é conhecido como
um bloco de dados instance (DBI).
Quando você chamar um bloco de função (FB), você também tem que especificar o número da
instância do DB que será utilizado. Caso este bloco não exista será criado pelo próprio Step 7.
Um DB Instance é usado para salvar variáveis estáticas, entre outras coisas. Estes operandos
locais só podem ser usados pelo FB. Todos os valores contidos nos operandos são armazenados
e mantidos no bloco de dados instanciado.

Quando o bloco de função é chamado, os valores reais dos parâmetros são armazenados no
bloco de dados instância. Se parâmetros reais não forem atribuídos a um parâmetro formal em
uma chamada de bloco, então o último valor armazenado no banco de é usado na execução do
programa.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 10 / 12
TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

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TIA PORTAL - FUNÇÕES E BLOCO DE FUNÇÕES

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 10 / 14
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

11. PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 1
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 2
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

Sumário
VISÃO GERAL ...................................................................................................................................... 5
Conversão Analógico para Digital (ADC) ........................................................................................ 5
Precisão / Resolução ...................................................................................................................... 6
Visualização da faixa de medição com uma resolução de 13 bits e 16 bits ................................... 6
Faixas de medição .......................................................................................................................... 7
MÓDULO ANALÓGICO INTEGRADO A CPU ........................................................................................ 8
Diagrama de ligação dos canais de entrada analógica para sinais de tensão e corrente .............. 8
Diagrama de ligação dos canais de saída analógica para sinais de tensão e corrente .................. 9
Endereçamento .............................................................................................................................. 9
CONFIGURAÇÃO DO MÓDULO NO TIA PORTAL ............................................................................... 10
Channel Template (modelo de configuração) .............................................................................. 12
LEITURA / ESCRITA DOS SINAIS ANALÓGICOS – BLOCO DE PROGRAMA ......................................... 14
Leitura Analógica .......................................................................................................................... 14
Escrita Analógica .......................................................................................................................... 16

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 3
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

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TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

VISÃO GERAL

Os sinais digitais podem assumir apenas 2 estados de sinal: sinal de estado 1 (tensão presente)
e estado de sinal 0 (nenhuma tensão presente). Em engenharia de controle, é frequentemente
necessário ler e processar sinais analógicos, além de sinais binários. Em contraste com os sinais
binários, os sinais analógicos assumem qualquer número de valores dentro de um intervalo
específico. Variáveis analógicas possíveis incluem:

• Temperatura
• Pressão
• Velocidade
• Nível
• etc

Conversão Analógico para Digital (ADC)

A CPU processa as informações exclusivamente em formato digital. O valor analógico é


convertido em um padrão de bits. A conversão é realizada utilizando um ADC integrado
(conversor analógico-digital) no módulo de entrada analógica. Para a CPU, esta
conversão sempre retorna uma palavra de 16-bit para os produtos SIMATIC. O ADC
usado digitaliza o sinal analógico e aproxima seu valor com uma curva escalonada.
Resolução e velocidade de conversão são os parâmetros ADC mais importantes.

1. Valor analógico
2. Valor digital

Aproximação de um gráfico analógico com baixa e alta resolução


pisou curvas.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 5
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

Precisão / Resolução

A resolução de um módulo analógico depende do conversor e do seu circuito externo.


Uma aproximação do sinal analógico a ser lido / controlado é retornado por uma curva
em degraus. A resolução determina o número de incrementos do valor analógico ao
longo desta curva. Uma resolução do módulo superior reduz o comprimento dos
aumentos e acrescenta precisão para a digitalização do sinal analógico.

As figuras abaixo mostram a aproximação de um valor analógico por meio de uma curva
escalonada. A baixa resolução só retorna uma aproximação grosseira da curva real
(figura à esquerda), enquanto que a aproximação é mais precisa em resoluções mais
altas (figura da direita).

1. Valor analógico
2. Valor digital

A aproximação de uma curva de analógico com uma curva em degraus.

Visualização da faixa de medição com uma resolução de 13 bits e 16 bits

O valor medido unipolar de um módulo com uma resolução de 13 bits (12 bits = + S) é
segmentado em um total de incrementos de 212 = 4096. O menor incremento em uma
faixa de medição de 0 a 10 V é de 10 V / 4096, igual a 2,4 mV.
Um módulo de 16 bits (15 bits = + S) resolução prevê, assim, um incremento de 0,3 mV.
Se a resolução aumenta um pouco, o número de incrementos dobra e a largura de um
incremento cai pela metade.
Se a resolução aumenta de 13 bits para 16 bits, o número de incrementos aumenta oito
vezes de 4096 a 32768. Com uma resolução de 13 bits, o menor valor que pode ser
exibido é de 2,4 mV. Por outro lado, este valor é de aproximadamente 0,3 mV em uma
resolução de 16 bits.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 6
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

Faixas de medição

Para a exibição da faixa de medição, o SIMATIC S7 distingue entre a faixa nominal, a


faixa overrange e faixa underrange, estouro de faixa ou estouro de faixa negativo. Esta
distinção permite reconhecer se o valor medido está realmente na faixa de medição
determinada nas especificações técnicas. As faixas de estouro positivo e negativo são
reservadas para detecção de erros.

Com uma resolução de 16 bits, os incrementos possíveis de 32768 são distribuídos


através de uma faixa de tensão de 11,852 V, o que significa que apenas 27648
incrementos estão realmente disponíveis para a resolução de uma faixa de medição de
10 V. O valor mínimo que pode ser representada é, portanto, 0,3617 mV.

Valores Faixa de medição de tensão


(incremento)
Decimal 0 até 10 V Faixa
32767 11.825 V Overflow
32512
32511 11.759 V Overrange
27649
27648 10.0 V Faixa suportada
20736 7.5 V
1 361.7 µV
0 0V
Valores negativos (não relevantes Underrange
neste exemplo)
Underflow

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 7
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

MÓDULO ANALÓGICO INTEGRADO À CPU

Diagrama de ligação dos canais de entrada analógica para sinais de tensão e corrente

Tensão Corrente

1. Conversor analógico digital (ADC)


2. Leds de status
3. Alimentação e blindagem(quando utilizado acessório)
4. Conversor digital analógico(DAC)
5. Cabo de ligação equipotencial
6. Medição de tensão/Corrente

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 8
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

Diagrama de ligação dos canais de saída analógica para sinais de tensão e corrente

Tensão Corrente

1. Conversor analógico digital (ADC)


2. Leds de status
3. Alimentação e blindagem(quando utilizado acessório)
4. Coversor digital analógico(DAC)
5. Sinal de tensão/corrente de saída

Endereçamento

Cada canal analógico é representado através de uma palavra (word) de 16 bits. O endereço
físico utilizado pela placa analógica é sempre atribuído automaticamente pela CPU, em função
dos módulos existentes. A CPU sempre irá sugerir o próximo endereço livre na CPU. Estes
endereços podem ser alterados manualmente desde que o novo endereço não esteja sendo
utilizado por nenhum outro cartão ou por uma remota de I/O.

Cada canal ocupa 2 bytes no processamento da memoria imagem PII/PIO

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 9
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

CONFIGURAÇÃO DO MÓDULO NO TIA PORTAL

Através da configuração do dispositivo (device configuration) é possível inserir, configurar placas


de sinais analógicos bem como CPUs que possuem incorporadas ao seu hardware. Os tipos de
sinais disponíveis na configuração estão devidamente ligados ao modelo do hardware utilizado
na configuração.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 10
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

A sintaxe dos endereços a serem utilizados no programa deve sempre ser conter a seguinte
estrutura:
PIW 0 para o primeiro canal analógico de entrada
PIW 2 para o segundo canal analógico de entrada
PIW 4 para o terceiro canal analógico de entrada
PIW 6 para o quarto canal analógico de entrada
PQW 0 para o primeiro canal analógico de saída
PQW 2 para o segundo canal analógico de saída

De acordo com a norma IEC 62061, os endereços analógicos serão representados pelo SIMATIC
STEP 7 da seguinte forma:
%IW0:P para o primeiro canal analógico de entrada
%IW2:P para o segundo canal analógico de entrada
%IW4:P para o terceiro canal analógico de entrada
%IW6:P para o quarto canal analógico de entrada
%QW0:P para o primeiro canal analógico de saída
%QW2:P para o segundo canal analógico de saída

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 11
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

Channel Template (modelo de configuração)

É possível configurar um modelo de configuração de canais analógicos que podem ser


selecionados em qualquer canal do módulo, ou seja, é realizado a configuração em um
único local e replicado aos demais canais, sem a necessidade de realizar a configuração
individual.

Habilita/Desabilita
indicação de erros de
Overflow e ou Underflow e
quebra de fio

Seleção do tipo de sinal e a


sua faixa de atuação

Detecção de curto circuito

Estado da saída analógica


quando a CPU entrar em modo
STOP

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 12
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

A configuração do canal pode ser


realizada manualmente ou o sistema
copia as configurações do channel
template

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 13
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

LEITURA / ESCRITA DOS SINAIS ANALÓGICOS – BLOCO DE PROGRAMA

Através da carta de tarefas Basic Instructions encontramos todo o set de instruções disponível
para trabalharmos com a CPU que está sendo utilizada em Device Configuration. Sendo assim,
apenas estará disponível as instruções que forem compatíveis.
Para a linha S7-1500 os blocos de escala para leituras analógicas (entrada) e escritas analógicas
(saída) estão disponíveis na pasta Conversion operations, Legacy.

Leitura Analógica

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 14
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

Para utilizar os blocos, selecione e arraste para a linha desejada (drag & drop).
Todos os parâmetros contidos na instrução deverão ser preenchidos, obrigatoriamente.

Onde,

Parâmetros de entrada
IN INT Entrada analógica a ser escalonada (0-27648)
HI_LIM REAL Limite máximo da escala (500.0 = 10V)
LO_LIM REAL Limite mínimo da escala (0.0 = 0V)
BIPOLAR BOOL Leitura unipolar (0) ou bipolar (1)
Parâmetros de saída
RET_VAL WORD 0=leitura OK, 8=estouro de faixa
OUT REAL Valor escalonado (0-500)

Unipolar (0 a 10V) Bipolar (-+10V)

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 15
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

Escrita Analógica

Onde,

Parâmetros de entrada
IN REAL Valor a ser escalonado para a saída analógica
HI_LIM REAL Limite máximo da escala (100.0 = 10V)
LO_LIM REAL Limite mínimo da escala (0.0 = 0V)
BIPOLAR BOOL Leitura unipolar (0) ou bipolar (1)
Parâmetros de saída
RET_VAL WORD 0=leitura OK, 8=estouro de faixa
OUT INT Saída analógica a receber valor escalonado (0-27648)

Bipolar (-+10V)
Unipolar (0 a 10V)

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 16
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 17
TIA PORTAL – PROCESSAMENTO DE SINAL ANALÓGICO

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 11 / 18
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

Reservado para capa do capitulo

12. BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 1
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 2
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

Sumário
TIPOS DE BLOCOS DE PROGRAMA ..................................................................................................... 5
BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO (OB) – Organization Blocks ................................................................ 6
FUNÇÕES (FC) – Functions.............................................................................................................. 6
BLOCO DE FUNÇÕES (FB) – Function Block .................................................................................... 6
BLOCO DE DADOS (DB) – Bloco de Dados ...................................................................................... 6
BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO (OB) ........................................................................................................ 7
OBs de Partida (OB100) - Startup ................................................................................................... 9
OBs de Interrupção por tempo de dia (OB10) – Time-of-day ...................................................... 10
OBs de Interrupção cíclica (OB30) – Cyclic Interrupt ................................................................... 11
Phase Shift – Desvio de fase ......................................................................................................... 12
OBs de Interrupção de Hardware (OB40) – Hardware Interrupt ................................................. 13
OBs para maninulação de erros assíncronos ............................................................................... 14
OBs para manipulação de erros síncronos ................................................................................... 14

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 3
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 4
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

TIPOS DE BLOCOS DE PROGRAMA

BLOCOS

O sistema de automação (CLP) fornece vários tipos de blocos onde podem ser escritos e
armazenados programas do usuário e dados relacionados ao programa. Dependendo da
necessidade e requisitos do processo, o programa pode ser estruturado em diferentes blocos.
Todas as instruções de programação podem ser utilizadas em qualquer bloco de programa (OBs,
FCs e FBs).

Cíclico
Hardware Sistema
Operacional

Startup
Processo por interrupção

Time-of-day

Hardware

Diagnóstico

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 5
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO (OB) – Organization Blocks

Os Blocos de Organização (OB) formam a interface entre o sistema operacional do CLP e o


programa do usuário. Todo o programa pode ser escrito e armazenado dentro do bloco OB 1,
que é ciclicamente chamado pelo sistema operacional (programa linear) ou o programa por ser
dividido e armazenado em vários outros blocos (programa estruturado).

FUNÇÕES (FC) – Functions

Uma Função (FC) contém uma sub-rotina do programa. Funções podem ser programadas como
parametrizáveis, deste modo quando a função é chamada, parâmetros devem ser atribuídas a
ela. Funções são idealmente apropriadas para programas frequentemente complexos na forma
de sub funções, tais como cálculos.

BLOCO DE FUNÇÕES (FB) – Function Block

Os Blocos de Função (FB) oferecem as mesmas possibilidades que as funções, em termos de


programação, mas eles possuem como recurso sua própria área de memória na forma de blocos
de dados instance. Isto torna os blocos de funções idealmente apropriados para programas que
frequentemente realizam funções complexas, tais como tarefas de controle em malha fechada.

BLOCO DE DADOS (DB) – Bloco de Dados

Os blocos de dados são áreas de dados do programa do usuário nas quais os dados do usuário
são gerenciados de modo estruturado.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 6
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO (OB)

Propriedades

Algumas propriedades dos blocos de organização devem ser destacadas:


• Interface entre o sistema operacional e o programa do usuário.
• OBs podem ser programados pelo usuário, isto permite controlar a reação da CPU.
• Blocos de organização são chamados pelo sistema operacional para os seguintes eventos:
o Comportamento de Partida.
o Processamento de programa cíclico.
o Execução de programas executados por interrupção.
o Manipulação de erros.

As quantidades e tipos de OBs disponíveis podem ser diferentes em função da família a ser
utilizada (S7-1200 ou S7-1500) bem como seu modelo e versão.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 7
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

Criando um Bloco de Organização

Para criar um bloco de organização, é utilizado os mesmos métodos para criação dos demais
blocos, FC, FB e DB. Veja a sequência de como criar um bloco:

4
3

1. Execute a função Add new block, que está localizado dentro da pasta Program block e
selecione Organization Block.
2. Selecione o tipo de OB você deseja criar.
3. A numeração do bloco de organização pode ser de forma automática ou manual.
4. Opcionalmente, é possível alterar o nome do bloco de organização.
5. Confirme a criação do bloco de organização utilizando o botão “OK”.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 8
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

OBs de Partida (OB100) - Startup

OBs de Partida são processados somente uma vez quando o modo de operação da CPU muda
de modo STOP para RUN. Quando o OB de partida tiver seu processamento encerrado é que
iniciará o processamento do OB cíclico.
Você pode determinar as condições limites para o comportamento de partida de sua CPU, por
exemplo, os valores iniciais de TAGs assim que a CPU entrar em modo RUN. Você irá escrever
um programa em um OB de partida. Este OB tem como seu número padrão o 100, porém é
possível alterar este número para qualquer um acima de 200 que ainda não esteja sendo
utilizado. Também é possível criar e utilizar mais de um OB de partida. Desta forma, será
executado os OBs pela ordem numérica.
Não existe limite de tempo para execução dos OBs de partida. Por esta razão, a monitoração de
tempo de ciclo não estará ativada.

Startup – todas as CPUs

Automático Manual
Quando energizado a CPU Seleção de Modo Stop para
RUN, via hardware ou software

As imagens de processo não retentivos M, T, C e TAGs não


retentivos em bloco de dados serão reinicializados

Execução do bloco do OB de partida


OB 100

Habilita a leitura e escrita das saídas PIQ

Leitura das entradas PII

Cíclico
Execução OB cíclico – OB 1

Escritas nas saídas PIQ

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 9
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

OBs de Interrupção por tempo de dia (OB10) – Time-of-day

OBs de interrupção por tempo de dia são processados quando a data configurada para execução
do bloco for igual ao relógio do CLP. Após a primeira execução do bloco, é verificado o período
que deverá ser executado o bloco, que pode ser apenas uma vez ou a cada minuto, hora, dia,
mês e ano.

Além disso, os blocos de interrupção por tempo de dia podem ser controlados através de um
bloco de programa do usuário, podendo assim redefinir os parâmetros previamente
configurados. Para isto, utilizamos as instruções a seguir:

o SET_TINT - Definir a data de início, a hora e o período de execução


o SET_TINTL - Definir a data de início, a hora e o período de execução
o CAN_TINT – Cancelar a execução do bloco de organização
o ACT_TINT – Ativar a execução do bloco de organização
o QRY_TINT – Consultar a execução do bloco de organização

Este OB tem como seu número padrão o 10, porém é possível alterar este número para qualquer
um acima de 200 que ainda não esteja sendo utilizado. Também é possível criar e utilizar mais
de um OB de partida. Desta forma, será executado os OBs pela ordem numérica.

Os ajustes dos parâmetros são configurados na tela de propriedades do bloco.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 10
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

OBs de Interrupção cíclica (OB30) – Cyclic Interrupt

OBs de interrupção cíclica interrompem ciclicamente o processamento do programa em


intervalos de tempo fixos e pré-definidos. Você pode especificar estes intervalos no memento
da criação do bloco ou você pode alterá-los nas propriedades do OB.

O tempo padrão na criação de um bloco de interrupção cíclica é de intervalos de 100000μs e


tem como limites de configuração entre 500μs até 60000000μs (60seg).

Este OB tem como seu número padrão o 30, porém é possível alterar este número para qualquer
um acima de 200 que ainda não esteja sendo utilizado. Também é possível criar e utilizar mais
de um OB de interrupção. Desta forma, será executado os OBs pela ordem numérica.

Tempo de intervalo

OB30 OB30
OB1 OB1 O B1 OB1 OB1 OB1 OB1 O

Tempo
de ciclo

Os blocos de organização de interrupção cíclica não podem ser alterados seus parâmetros
através de instruções estendidas através de programas do usuário.

Tempo de intervalo para


execução do OB

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 11
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

Phase Shift – Desvio de fase

Para OBs de interrupção cíclica, você pode iniciar os programas periodicamente. Por esta razão,
você deve inserir um tempo de varredura (scan time) e um desvio de fase (phase shift) para
cada OB de interrupção cíclica utilizado, principalmente no caso da utilização de mais de um OB
de interrupção cíclica.
Para ter acesso a configuração do tempo da fase, altere os parâmetros através das propriedades
do bloco.

Ao utilizar diversos OBs de interrupção cíclica, você deve atribuir um tempo de varredura
diferente ou um desvio de fase para cada OB de interrupção cíclica para evitar execuções
simultâneas ou uma fila. Quando um OB de interrupção cíclica é criado, um tempo de varredura
de 100ms e um desvio de fase de 0ms é inserido como valor inicial padrão.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 12
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

OBs de Interrupção de Hardware (OB40) – Hardware Interrupt

OBs de interrupção de hardware interrompem o processamento do programa cíclico com base


em um evento de hardware. Você define o evento nas propriedades de hardware na
configuração do dispositivo.

Você pode utilizar OBs de interrupção de hardware para responder à eventos específicos. Neste
caso, você somente pode atribuir um OB de interrupção de hardware a um evento que dispara
uma interrupção. Diversos eventos podem ser atribuídos a um OB de interrupção de hardware.

Interrupções de hardware podem ser disparadas por contadores de alta velocidade e canais de
entrada. Para cada contador de alta velocidade e canal de entrada que devem disparar uma
interrupção de hardware, as seguintes propriedades devem ser parametrizadas:

• O evento de hardware que deve executar a interrupção de hardware (exemplo, mudança


da direção de contagem do contador de alta velocidade, mudança de estado em uma
entrada digital, valor limite atingido em uma entrada analógica).

• O número de OBs de interrupção de hardware que estão atribuídos para este evento de
processo.

Nome do OB que será


executado quando a entrada
analógica atingir o valor 10.000

Você pode usar até 50 OBs simultaneamente independentes de interrupção de hardware em seu
programa. Números dos OBs devem ser configurados acima do número 200.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 13
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

OBs para maninulação de erros assíncronos

Erros assíncronos ocorrem durante a execução de um programa de forma assíncrona, ou seja,


não é possível atribuir a um local definido dentro do programa o motivo do erro.

Tipo do erro Exemplo Número


do OB
Timer error: Tempo máximo excedido na execução do ciclo completo OB 80
Máximo de tempo de ciclo permitido excedido em função de um OB de interrupção executado
uma vez:
Reação do sistema com OB: RUN
Reação do sistema sem OB: STOP

Diagnóstico por interrupção: Módulo com função de diagnóstico de quebra de fio, erro OB 82
Reação do sistema sem OB: RUN de falta de alimentação

Inserir/Remover interrupção: Inserir ou remover um módulo OB 83


Reação do sistema sem OB: RUN

Falha no rack: Falha em um escravo Profibus-DP ou em um IO-Device OB 86


Reação do sistema sem OB: RUN Profinet

OBs para manipulação de erros síncronos

Erros síncronos ocorrem durante a execução de um programa de forma síncrona, ou seja, é


possível atribuir a um local definido dentro do programa o motivo do erro. Com um erro de
programa o OB 121 é chamado; com um erro de acesso, OB 122.
No caso de um erro e não for encontrado o OB correspondente para aquela falha, o modo da
CPU é alterado para STOP.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 14
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 15
TIA PORTAL – BLOCOS DE ORGANIZAÇÃO

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 12 / 16
TIA PORTAL - TRACE

Reservado para capa do capitulo

13. TRACE

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 13 / 1
TIA PORTAL - TRACE

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 13 / 2
TIA PORTAL - TRACE

Sumário
TRACE – ANALIZADOR DE TAGS ......................................................................................................... 5
TRACE – CRIANDO E EDITANDO ..................................................................................................... 6

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 13 / 3
TIA PORTAL - TRACE

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 13 / 4
TIA PORTAL - TRACE

TRACE – ANALIZADOR DE TAGS

Utilizando a ferramenta TRACE é possível armazenas dados de variáveis (TAGs) para serem
rastreadas e analisadas em tempo real ou posteriormente. É gerado um gráfico com registros
de leituras das variáveis.

Início da gravação pode ser realizado de duas formas:

• Manual: é iniciado através de um comando pelo Step 7.

• Automático: Configurável através de uma mudança de estado de um TAG ou por exceder


limites de um TAG.

A capacidade máxima são de 16 Tags por trace. As informações podem ser visualizadas na tela
em tempo real como também é possível salvar os dados dentro do projeto para visualizar
posteriormente em modo off-line.
O tamanho de memória que será disponibilizado pelo sistema bem como o número de traces
são de acordo com o modelo do CLP.
Para CPUs da família S7-1500 está disponível um máximo de 8 traces com 512 kbyte cada.

Atenção !
A utilização do trace aumenta o tempo de ciclo da CPU, podendo inclusive ultrapassar o valor
máximo estabelecido na configuração de hardware.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 13 / 5
TIA PORTAL - TRACE

TRACE – CRIANDO E EDITANDO

Através do editor de trace é possível criar um trace, configurar, descarregar e exportar. Ele pode
ser criado tanto em modo off-line como no modo online.

Através da árvore do projeto, na ferramenta Traces os gráficos serão criados e também


armazenados. Veja abaixo como criar um novo trace:

2
3
1

1. Crie um novo trace em Add new trace. Veja que será inserido um novo com o nome Trace.
Este nome, a qualquer momento pode ser alterado, caso necessite utilize o botão direito
do mouse sobre o nome e selecione Rename. Clique duas vezes sobre o nome para editá-
lo.
2. Selecione o item Signals em Configuration.
3. Insira os Tags que serão utilizados pelo trace na coluna Name. Defina a cor que será utilizado
para plotar o gráfico.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 13 / 6
TIA PORTAL - TRACE

4. Na opção Recording conditions, são determinados quantos e como serão realizadas as


gravações das leituras dos Tags.
5. Selecione o tipo de início de gravação, manual (Trigger on Tag) ou automático (Record
immediately).

Ao término da configuração, é necessário que o trace criado seja transferido para a CPU. Utilize
o ícone Transfer trace configuration to device.

No momento que for transferido o trace para a CPU a mesma irá perguntar se deseja entrar em
modo ONLINE e habilitar o seu uso. O usuário é alertado dos riscos de aumento de tempo da
CPU.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 13 / 7
TIA PORTAL - TRACE

Com o trace habilitado, uma nova janela é mostrada. Nesta o gráfico com os tags programados
estarão disponíveis para leitura.
A escala de valores dos tags podem ser alterados nos campos contidos na legenda, Min. Y scale
e Max. Y scale.

Veja o significado de cada ícone na barra de ferramentas do trace:

Inicia a leitura/gravação Finaliza a leitura/gravação

Transfere da CPU a
Exporta a configuração
configuração do trace
para o projeto

Grava os dados lidos


Transfere para a CPU a no projeto (off-line)
configuração do trace
Apaga o trace do CLP

Ativa e desativa o trace

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 13 / 8
TIA PORTAL - TRACE

Transfira o trace para a CPU e ative o modo de leitura e gravação. Observe que será plota o
gráfico em função dos valores reais/atuais das variáveis.
O término da gravação poderá ser realizado manualmente ou automaticamente quando a área
de memória disponível para o trace for ocupada.
Ao final, grave os dados de leitura no projeto.

1 2 3

1. Transfere a configuração para o CLP.


2. Inicia e finaliza a gravação.
3. Salva os dados gerados no projeto (off-line).

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TIA PORTAL - TRACE

Em modo off-line é possível analisar o gráfico através do item Measurements, dentro de Traces
na árvore do projeto.

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TIA PORTAL - TRACE

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TIA PORTAL - TRACE

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

14. DIAGNÓSTICO – SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

FUNÇÕES DE MONITORAMENTO / DIAGNÓSTICO

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Sumário
VISÃO GERAL ...................................................................................................................................... 5
CATEGORIA DE ERROS ........................................................................................................................ 5
FUNÇÕES DE TESTES – Visão Geral..................................................................................................... 6
HARDWARE – DIAGNÓSTICO.............................................................................................................. 8
ONLINE & DIAGNOSTICS ................................................................................................................... 10
BUFFER DE DIAGNÓSTICO ................................................................................................................ 12
CALL HIERARCHY – ordem das chamadas ........................................................................................ 13
MONITORANDO BLOCOS (Block Status)........................................................................................... 14
MODIFICANDO TAG ONLINE ............................................................................................................ 15
WATCH TABLES – MONITOR/MODIFY VARIABLES – Monitor/alterar Tags ..................................... 16
FORCE TAGS / VARIABLES – Force de variáveis ................................................................................ 18
REFERÊNCIA CRUZADA PARA TAGS/VARIÁVEIS ............................................................................... 20
REFERÊNCIA CRUZADA NO EDITOR DE BLOCOS ............................................................................... 22
ASSIGNMENT LIST – Atribuição de I,Q,M,T,C ................................................................................... 23
CALL STRUCTURE – Estrutura da chama dos blocos (caminho) ....................................................... 25

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

VISÃO GERAL

O diagnóstico do sistema ou da máquina é importante na fase de comissionamento (startup) ou


já na fase operacional. O diagnóstico geralmente ocorre quando um problema leva a paralisação
ou ao funcionamento incorreto do sistema ou máquina. Devido aos custos associados com o
tempo de inatividade ou funções defeituosas, a causa do distúrbio associado tem de ser
encontrada rapidamente e, em seguida, eliminado.

CATEGORIA DE ERROS

Erros que ocorrem podem ser divididos em duas categorias, dependendo se são ou não
detectado pelo PLC:

• Erros que são detectados pelo sistema operacional do CLP e que podem levar ao estado da
CPU como parado.

• Erros funcional, ou seja, a CPU executa o programa, como de costume, mas a função
desejada não é executada na totalidade ou é executada de forma incorreta. A pesquisa para
estes tipos de erros é muito mais difícil, uma vez que a causa do erro é inicialmente difícil
de determinar.

As possíveis causas podem ser:

• Um erro de programação lógica (erro de software) que não foi detectada durante a criação
e execução inicial do programa do usuário (comissionamento) e, provavelmente, ocorre
apenas em ocasiões extremamente raras.

• Uma falha de processo que foi provocado pelo funcionamento defeituoso de componentes
diretamente relacionados com o controle do processo, tais como cabos para sensores /
atuadores ou por um defeito no próprio sensor / atuador.

Erros detectados pelo sistema – CLP Erros funcionais

Aquisição, avaliação e indicação de erros de uma Função programada não é executada sempre ou
CPU (modo stop) não é executada corretamente

• Falha no módulo • Falha de processo (sensores / atuadores, cabo


• Curto circuito nos cabos de sinal defeituoso)
• Excesso de tempo de execução do programa • Erro na lógica do programa (não detectado na
• Erro de programação (acesso a um bloco criação ou no comissionamento)
inexistente)

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

FUNÇÕES DE TESTES – Visão Geral

Utilizando o Step 7 TIA V13, existem vários tipos de funções de testes para solução de
problemas, dependendo do tipo de erro causado:

• CPU em modo STOP

Para os erros que são detectados pelo sistema, as funções de teste de identificação do
diagnóstico, hierarquia de chamada, pilha de dados local e diagnósticos de hardware são
obtidos informações detalhadas sobre a causa do erro e a localização da interrupção.
Com a programação de OBs de erro (veja o capítulo sobre Blocos de organização), as
informações sobre o erro que ocorreu podem ser avaliadas e tratadas pelo programa e a
transição da CPU no estado STOP pode ser prevenida.
Se a CPU parou, a utilização das funções de testes Modificar Variável e Monitor de Blocos
faz pouco sentido, porque a CPU não lê e também não processa as imagens de saídas, e
também não executa o programa neste modo.

• CPU em modo RUN

Com a CPU em modo RUN os erros podem ser analisados através do módulo de informações
que registra todos os erros ocorridos com a CPU, porém esses erros correspondem a
informações antigas e não em tempo real.

Erros de funcionamento podem ser diagnosticado da seguinte maneira:

o Falhas de Processo (como um erro de fiação)


▪ Testar a fiação das entradas: Monitor Variável.
▪ Testar a ligação das saídas: Ativar Saídas periféricos (somente para CPU
STOP).

o Erros de lógicas de programação (como endereço repetido)


▪ Checar os códigos e endereços: Monitor de blocos.
▪ Testar a fiação das entradas e saídas: Monitor Variável.

o Função “Force”
▪ Forçar o controle do operando (I/Q) independentemente da lógica do
programa.

o Pontos de interrupção
▪ Executar o programa em passos individuais.

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Erros detectados pelo sistema – CLP Erros funcionais

STOP RUN
• Erro de programa (sem OB121) • Falha de processo (ex. quebra de fio)
• Tempo de varredura estourado • Erro de lógica (endereço repetido)
RUN
• Erro de acesso
• Interrupção de diagnóstico

Monitor / Modify Variables


Online e Diagnósticos
• Tabelas Watch e Force
• Buffer de diagnósticos

Diagnosticar módulos Monitor de blocos (Block Status)


• Status de diagnóstico (todos os módulos) • Monitorar no editor de blocos

Task Card – “Testing”


Ferramentas
• Hierarquia de chamadas
• Pilha de dados local (em fase de planejamento) • Referência cruzada
• Assignment list (lista de atribuições) –I/Q/M/T/C
• Estrutura de chamadas

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

HARDWARE – DIAGNÓSTICO

A função Hardware Diagnostic dá informações sobre o estado operacional da CPU ou estado


dos módulos, através de uma representação simbólica.
Para utilizar esta função é necessário abrir Device configuration (configuração do dispositivo) e
estabelecer uma conexão online.

2
3

1. Coloque a estação em ONLINE


2. Abra o Device configuration
3. Através dos símbolos, verifique o estado da CPU/Módulos

Significado dos símbolos

Símbolo Significado

Sem falha

Verde – Requer manutenção


Amarelo – Exige manutenção
Vermelho – Erro
Erro de hardware. As versões off-line e online estão diferentes. Visualizado apenas na árvore do projeto.

Erro de software. As versões off-line e online estão diferentes. Visualizado apenas na árvore do projeto.

Módulo inexistente.

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Outra forma de ter acesso ao diagnóstico de hardware é através da árvore do projeto.


Analisando a pasta Local modules também é possível, através dos símbolos obter informações
da CPU e dos módulos.
Para obter informações detalhadas basta clicar com o botão direito do mouse sobre o módulo
desejado, e escolher a opção Online & diagnostics. Será apresentado ao lado uma tela contendo
todas as informações do respectivo módulo, como seu estado, diagnóstico de status, etc. As
opções diferem de acordo com tipo de módulo a ser analisado.

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

ONLINE & DIAGNOSTICS

A função ONLINE & DIAGNOSTICS possibilita ao usuário obter informações em tempo real do
estado da CPU/Módulos, bem como realizar leitura de dados importantes que auxiliarão na
detecção e solução de eventuais problemas encontrados ou realizar uma análise detalhada de
velocidade real de processamento da CPU, uso de memória, leitura do relógio, etc.

Todas as informações estão divididas em dois tipos que podem ser acessados e lidos:
• Diagnósticos
o General
o Diagnostic status
o Diagnostics buffer
o Cycle time
o Memory
o Dysplay
o Profinet Interface

• Funções
o Assign IP address
o Set time
o Firmware update
o Assign name
o Reset to factory settings
o Format memory card
o Save service data

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

General
Entre outras coisas, a designação do módulo, hardware e versões de firmware.

Diagnostic Status
Verifica se a CPU/Módulo está presente e em funcionamento.

Diagnostic Buffer
Contém todos os eventos de diagnóstico na ordem em que ocorreram.

Memory
Tamanho e uso da memória EPROM de carga, carga de memória RAM e da memória
de trabalho.

Cycle Time
Exibe o tempo de monitoração selecionado, o mais curto, o mais longo e o tempo de
ciclo corrente.

Time System
Exibe o relógio em tempo real e o contador de horas de funcionamento integrado.

Communication
Exibe os dados de desempenho das interfaces de comunicação e a visão geral de
conexão.

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

BUFFER DE DIAGNÓSTICO

O buffer de diagnóstico é uma área de memória na CPU que organiza as informações de


diagnóstico em uma lista ordenada e cíclica, onde as últimas ocorrências ficam armazenadas.
Todos os eventos podem ser exibidos no Step 7 através de uma linguagem fácil, clara e na ordem
que os eventos ocorreram. Também é possível, na família S7 1500, a visualização do buffer de
diagnóstico diretamente na CPU, através de seu frontal.
O tamanho disponível de entradas no diagnóstico buffer depende do modelo de CPU que está
sendo utilizado. Apenas uma parte da lista é retentiva.
• Número de entradas/registros: entre 1000-3200, desse total, 250 são retentivos.

5 4 3

1. Em Online & Diagnostics, selecione o item Diagnostics/Diagnostics buffer


2. Entre os registros, selecione a entrada a ser analisada em Details on event
3. Todos os registros podem ser salvos em arquivo TXT para analise posterior
4. Open in editor, abre o bloco referente à entrada diretamente onde o problema se encontra
5. Janela será apresentada com informações sobre o evento

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

CALL HIERARCHY – ordem das chamadas

Através do call hierarchy, é possível acompanhar exatamente o caminho percorrido entre os


blocos até o bloco que está sendo analisado. Desta forma, é possível saber qual o caminho de
execução do programa até o erro ocorrido. Utilize o botão na tela do buffer de diagnóstico, open
in editor.
Também é utilizado a ferramenta call hierarchy para visualizar status dos blocos que possuem
parâmetros, assim os valores reais serão monitorados. Para isso, selecione na chamada do bloco
a ser visualizado, clique com o botão direito do mouse a opção Open e monitor.

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

MONITORANDO BLOCOS (Block Status)

A função de monitoramento de blocos é utilizada para que o usuário possa acompanhar a


execução do programa em tempo real, por isso os estados dos elementos/tags/variáveis são
atualizados e mostrados diretamente na tela do bloco. O status do programa pode ser
visualizado independente da linguagem escolhida na criação do bloco (LAD/FBD/SCL/STL). Para
ativar o status (monitor) do bloco aberto, selecione o ícone óculos na barra de ferramentas.
A função pode ser ativada em modo online ou off-line, desde que o programa no dispositivo
seja igual ao do projeto.

LAD
FBD

STL

Exemplos:
Resultado lógico operacional verdadeiro a linha será sólida e representada na cor verde.
Resultado lógico operacional falso a linha será tracejada e representada na cor azul.

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

MODIFICANDO TAG ONLINE

Quando a função Monitor Block é ativada, é possível modificar o estado/valor de um


determinado TAG. Esta função não tem poder para forçar um elemento e sim apenas modificar
no momento exato do programa. Sendo assim, se outra instrução no programa estiver também
modificando o estado do mesmo elemento ele será alterado.

Para utilizar, selecione o operando e utilize o botão direito do mouse, Modify/Modify to ...

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

WATCH TABLES – MONITOR/MODIFY VARIABLES – Monitor/alterar Tags

Utilizando a ferramenta Watch Tables (tabela de variáveis) é possível monitor e alterar um ou


mais variáveis (tags) no formato do dado desejado. É possível criar tabelas com nomes livres
onde ficam salvas no projeto, podendo a qualquer momento ter acesso rápido as informações.
Estas tabelas também são possíveis de serem utilizadas diretamente no dispositivo (CLP) através
de seu display.

Você pode escolher as colunas exibidas na tabela Watch através do menu View. As colunas
possuem os seguintes significados:

Coluna Significado
Name Nome simbólico de um Tag (variável)
Address Endereço absoluto de um Tag (variável)
Symbol comment Comentário relacionado ao Tag selecionado na coluna Name
Display format Você pode escolher o tipo do formato do dado a ser visualizado

Monitor value Valor atual do Tag monitorado


Modify value Valor a ser atribuído ao Tag, modificado

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Modifica o estado da
variável em função do
trigger configurado
Modifica o estado da
variável por um ciclo

Habilita/desabilita a
coluna Modify
Ativa o status da tabela
em apenas um ciclo

Adiciona linhas
Ativa o status da tabela
na tabela
ciclicamente

Habilita/desabilita as
colunas Trigger
Habilita as saídas de
periferia (CPU em
modo STOP)

As tabelas Watch possibilitam que o momento exato a ser lido ou modificado uma ou mais
variáveis possa ser escolhido pelo usuário através dos Trigger Points. Esta leitura ou escrita pode
ser realizada no início de um ciclo, fim do ciclo ou quando a CPU entrar em modo STOP.

As condições de atualização de leitura das variáveis são chamadas de Trigger Condition for
Monitoring e para modificar recebe o nome de Trigger Condition for Modifying.

PII

Trigger point
Início da varredura cíclica

Execução
do
programa Trigger point
Transição para STOP
cíclico

Trigger point
Fim da varredura cíclica

PIQ

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

FORCE TAGS / VARIABLES – Force de variáveis

Utilizando a ferramenta Force table, você pode estabelecer valores pré-definidos para as
variáveis (tags), independente do programa do usuário.
Apenas uma janela de Force table poderá ser aberta para cada CPU.
Para retirar/desligar um force, apenas será possível utilizando a função Stop Forcing (ícone na
barra de ferramentas da tabela force).

Inicia e Finaliza o FORCE

Ao iniciar ou terminar um Force, sempre será apresentado uma mensagem de confirmação.

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Com o Force habilita será representado no frontal do CLP


através de um LED laranja e também através do símbolo F na
tela do display.

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

REFERÊNCIA CRUZADA PARA TAGS/VARIÁVEIS

A lista de referência cruzada oferece uma visão geral do uso de operandos e variáveis (tags)
dentro do programa do usuário. A partir da lista de referência cruzada, você pode ir diretamente
ao local onde o mesmo está sendo utilizado, de forma ágil e fácil.

A referência cruzada é utiliza no projeto por inteiro, exemplo, é possível através de um TAG
localizar em qual tela da IHM está sendo utilizado.
A tela de referência cruzada pode ser aberta de várias formas diferentes e de forma especifica
de um elemento. Para referência dos TAGS, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a
pasta PLC tags e selecionar o item Cross-references – F11.

1. Em PLC tags, com o botão direito do mouse, selecione Cross-references.


2. Será aberto a janela de referência cruzada de todos os Tags, selecione o desejado.
3. Abaixo na janela INFO (inspetor) será mostrado todos os locais utilizados com o tag
selecionado.
4. Todos os textos em azul são links, onde quando selecionados irá abrir o editor de blocos
automaticamente sobre a linha onde se encontra o tag, ou uma tela da IHM.

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Existem dois modos de exibição da lista de referências cruzadas que se diferenciam pelo qual
os objetos são exibidos na primeira coluna:

Used by
Exibe os elementos referenciados. São exibidos os locais onde estão sendo utilizados.
Os links para acesso ao local (azul) já estão disponíveis na própria tela de referência.

Uses
Exibe os elementos referenciados. Para ter acesso ao local de seu uso é necessário utilizar
a janela INFO (inspetor).

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TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

REFERÊNCIA CRUZADA NO EDITOR DE BLOCOS

Com o editor de blocos aberto (online/off-line) é possível realizar a referência cruzada de um


TAG de forma simples e ágil. Ao selecionar um elemento, na janela inspetor – Cross-reference,
automaticamente será apresentado todos os locais onde o TAG selecionado está sendo
utilizado. Também estará disponível seus respectivos links de acesso aos locais utilizados (link
em azul). Basta clicar sobre o link que será encaminhado ao local mostrado.

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ASSIGNMENT LIST – Atribuição de I,Q,M,T,C

Através da lista de atribuições dos elementos I,Q,M,T,C é possível ter uma visão panorâmica de
todos os endereços (bit/byte/word/dword) que estão sendo utilizados pelo programa do
usuário. Com isso, é possível localizar endereços vazios que possam ser utilizados em uma
eventual ampliação do sistema.
Parta ter acesso a lista de atribuições, clique com o botão direito do mouse sobre a pasta PLC
tags e selecione o item Assignment list.

Cada linha da tabela contém um byte de área de memória, onde os 8 bits são identificados de
acordo com o acesso. Também é possível verificar se o acesso ao endereço de memória foi
realizado por Byte, Word, Dword ou Lword.
A representação é feita através de um losango, sobre cada bit utilizado. Ao selecionar o losango,
automaticamente estará disponível a referência cruzada do elemento na janela inspetor. Os bits
que estiverem sem o losango e não esteja pintado na cor cinza escuro, significa que não está
sendo utilizado.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 14 / 23
TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Quando os endereços forem utilizados por Byte, Word, Dword ou Lword, será representado
através de uma linha delimitando o início e fim do endereço, sobre seu tipo de dado. Neste
caso, os bits não estão preenchidos por losango, mas serão pintados de cor cinza escuro para
que o usuário não utilize de forma equivocada um endereço que já está em uso.

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 14 / 24
TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

CALL STRUCTURE – Estrutura da chama dos blocos (caminho)

Com o CALL STRUCTURE é possível verificar a hierarquia de chamada dos blocos no programa
do usuário da seguinte forma:

• Os blocos que estão sendo utilizados.


• Abrir diretamente o bloco listado.
• As dependências entre os blocos.
• Requisitos de dados locais dos blocos.
• Status dos blocos

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S7 1200 / S7 1500 – Nível 1 | Capitulo 14 / 25
TIA PORTAL – DIAGNÓSTICO - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

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