Você está na página 1de 17
—— sare 77 entrevista Motivacional e Suicidio HARRY ZeRLER Probabliidade do sulcidio, atos relaciona @ 0 sulcidlo em si (ver Definicdes, a se, femdaticas mals desafladoras para pes As obriga¢ées legals © 6ticas associa aluagdo @ manutengdo da seguranga de Pessoas que correm risco de danos requerem avaliagdes altamente es- ruluradas @ sistemas articulados de cuidados no futuro, Consideram-se o insight, 0 julgamento ea estabilidade emo- clonal dos clientes suicidas tao inadequados a Ponto de Justificar Intervengdes nao apenas com fespeito minimo pela sua liberdade de escola, mas também, se necessério, de forma Involuntaria e obrigatéria. Paradoxalmente, essas cir- cunstGnclas constrangedoras constituem uma excelente oportunidade para a aplicagdo da entrevista motivacional, tendo em vista sua importéncia na promogao da autonomia, emreforgaro vinculo terapéutico e examinar a ambivaléncia, Assim como quest&es concernentes ao inicio da vida (por exemplo, contracepgao, aborto, manipulagao genética} ou ao final da vida (por exemplo, eutandsia, morte assistida, Pena de morte), 0 suicidio evoca uma série de controvérsias @ discussdes que, muitas vezes, parecem ofuscar os esforcos Para encontrar maneiras simples e eficazes de ajudar as Pessoas necessitadas ou em risco, sem deixar de defender 98 importantes valores sociais. Leitores menos familiarzados com 0 culdado de suicidas devem consultar as referéncias Identificadas ao final do capitulo, levando em consideragao ue oxistem muitos problemas conceituais, metodolégicos 6ticos que Influenciam a pesquisa empiticae o estudo clinico deste complexo assunto. . © suicidio © os atos relacionados 4 autoagressdo so Compreendidos melhor como parte de um proceso continuo no como eventos isolados ou comportamentos ranstérios. Como culdador, sua interagdo com o cliente 6 bate} re Pt0Co%s0, soja antes, durante ov apés um "exemple! de Probabliidade de suicidio, Em muitos casos. Os an ped buscam, especificamente, marginalizar os pac! a nclemnai 'Isco do suicidio a fim de categorizar 0 tlsco 0 eto so, '0 do tratamento. Os clientes com risco de sul ~~ 8 Digitalizado com CamScanner dos 4 autoagresséio Quit) estao entre as quisadores ¢ clinicos, das aos cuidados na 180 ente, encaminhados a servigos de sade mental “cen; re tterapia de cise” - para avalacGo especiolaoda @ atticulagag ou to, A hobildade e sensiblidade em lidar Com esses encaminhanyer O80: toenecer 0 vinculo terapéutico € diucor a apoiar postlvamente tis gps! Peden, to ento para a fase posterior do tratamento ou, inversamente, dest=" terapéutico e exarcebar os problemas da préxima fase. € importante que. on Viney pais que trabalham com intervencdo de crise © avaliagdo expeciaizada eo frente que o cliente serd uma importante fonte de informagdes. © relacion Continuo com 0 cliente pode ser importante para o estabelecimento de yo ™ Gpropriado de tratamento opés a avatiagéie da crise. Vocé provavelmente yes cliente de novo. 7 "To ubiquo 6 o impulso de cometer suicidio que um em cada doisnorte-g nos, em algum momento, levou em consideragGo, ameacou ou efetivamente osuiciaio” (Lester, 1997). A probobilidade forte ou crénica de svicidio ou atostelnen dos & autoagressdo frequentemente passa despercebida e nao é detectadagia umincidente “inesperado” exponha o cliente ao controle da “cise”. Osclentespodee muitas vezes, ocultar ou distorcer informagées que poderiam dar margem drevelagsy, Observads retrospectivamente, a luz dass informa¢des adequadas, muitos CASOS Nag s6 ndo parecem surpreendentes como parecem previsiveis e evitaveis, Escutar acon versa de mudanga pode ser desafiador em consultas com clientes “em cise". Odean da probabilidade de svicidio potencial ou real, no contexto de doenga crérica, cor fito familiar ou eventos desestabilizadores repentinos, frequentemente incluiinformagées e comunicagdes que podem ofuscar desejos, habilidades, razées ou necesidades reais do cliente para praticar a autoagressao ou, alternativamente, manter asequar a. Explorar a ambivaléncia, segundo a esséncia respeitosa e apoiadora da entevsa motivacional, é a chave para discernir apropriadamente os futuros cuidados como ciente e, ao mesmo tempo, sustentar o vinculo terapéutico e respeitar a autonortiad cliente ou, pelo menos, 0 direito de receber tratamento no ambiente menos restivo possvel. Este capitulo descreverd 0 uso da entrevista motivacional na avaliogéo ds crises de clientes que j4 tentaram o suicidio, que esta contemplando a posst de suicidio ou que, de ouira forma, estejam em risco de suicidio. 0s frequentem fe de ¢ IMetiCg. DEFINICOES “Autoagressdo deliberada” é “um ato nao fatal de autoagressdo fadamente em um episédio comportamental por um individuo ¢ variGvel". Outros termos usados para descrever esse fendmeno so SUicidio" @ “parassvicidio" (Gelder, Mayou e Cowen, 2001). Para 0 POF: texto, 0 termo “autoagresséo deliberada'” serd usodo em todo 0 COP net fe inno” & definido como "um ato com resultado fatal ave € Oe og gest aa Setar eae pela pessoa com conhecimento ou expe . (Gelder et ai,, 2001), ener. 2 a A "probabilidad agate oA oe le de suicidio" é digo, aguda o' rer OF Pessoa considera proeminent uma concliedo, Ate ou excohe Wop realizado de com motor 9 stentalv opst0 de i itemente se deseja, pretende 0 seja, ja, pr et. ct A ie ae ©u escolhe morrer; a probabilidade de suicidio on p08 Probabiideg, ee ve 6 influenciada por diversos fatores inter de core’ de svicidio, como estado cognitive ou emocional. PI ousem aut So del ; SagtessGo deliberada ou outros atos de svicidio. Digitalizado com CamScanner 978-85-7241-863-8 Entrevist © Molivacional sui io m 147 POPULAGAO CLINICA E TRATAMENTOS sy, AIS jo do suicidio nos Estados Unidos é de 10.9 por 100,000 Amec' ia principal causa de morle em geral, mas 6 a te coke noe. Con jovons adullos (de 15 a 24 anos de idade), 9 suck at cae de : idio causa g s Sousa @ morte nue Teferentes 0505 (mais de 45 an entes elovens adultos tenng , nig rrecreacional © Cc estabilizadores de humor), grupo de terapia educacion reponente 4° plano de Panhamento de perto (frequenteme! Seguranca ao paciente” ou “contrato di ne como UM, CONE pinaca fe segurango”"): A qocontole — ‘ito par u esclo PET pora um © us0 de um" " oral 0 te im “contrato de seguran¢a” ore! _ nt oe ter Varias limitagées e nao ter bases ‘evidenciais suncie lOagresstio deliberados (APA, 2003, p- 5:41 @ 42) Digitalizado com CamScanner icidio a» enrovate Motvacionel © SU 7 « 1 mambiente Protegid listo , ais, costuMa ser chamaggy"etng jam persuadidos pela relativg hati 3,0 nivel indicado de cvidado do cliente - % canter a equranee: ON auiocgrossoe de oereda eae U 10 parci i do ov comet de mental ou ice contemplant ‘gO el a ees or sor eee on "encia dos coe _ ni {tipicamente Cals ~ ieitas & int Wu Glee tide ng, essas escolhas estao Gos cuidados de saude neler 0S center controlam os benefice ee que a avaliagao © ek ec clientes Con importante reco! muita ansiedade - Paro © 7 IMIid, Hessoge : my ‘emuma aimosfera de sc Pet oultos cue possern Sine ngt ue 0 ACOF Rete 7 roid cc aeeres, empregados ou a policia, Se vocé, em primeiro incluindo prot a ida, responder também ao sistema, cog pejccin em seguida, re: i , ac ppanharo seu ee Gumentara a probobildade de obter Simos resume S familia 2 Oe ee roprias respostas emocioncis OU entGo nas da fa {eco oF Ss do clente, poders acabar tratando primeiramente pessoas dessas outras pessoas e nao do cliente. i lugar Imilia oy _ S ONsiedads FUNDAMENTOS DA ENTREVISTA MOTIVACIONAL PARA CLIENTES SUICIDAS No cuidado de clientes suicidas, 0 uso da entrevista motivacional promove genie aufonomia no contexto do que tendem a ser escolhas limitadas para tratamen futuro. Ademais, os beneficios da entrevista motivacional nessa populace poden ser vistos no fortalecimento do vinculo terapéutico. Com o alinhamento postin entre autonomia e vinculo, os clientes podem se beneficiar posteriormente dai iden lifcagao @ adogéo de alterativas mais flexiveis ou nao, as quais sdo problems comuns no gerenciamento clinico ¢ tratamento de suicidio. Por fim, a presencade ambivaléncia consideravel e muitas vezes complexa nessa populacéo propicioun amplo potencial para desenvolver a discrepancia a fim de promover a pronto Para a mudan¢a para um estilo de vida mais positivo. A entrevista motivacional pode ser particularmente valosa pela importénc at Confere Go apoio € & preservago da autonomia do cliente. Como um contrapes0® ae de fratamento eminfantiizar esses clientes, Iino suse ee en Volunidrio” ou involuntério, uma postura da oe eae oe G crise procura reconhecer e alimentar a capacida eqe® onhecer essa ca Staal Para lidar com “maus senfimentos" laisse sua doenca ou a coat de. embo1aliacla, do proprio esquerna do erie sultado do tratomento, —— Pode ter uma influéncia positiva no . elie sapspiaconte ns ane Vez que o cliente precisa, em tltima eee acon Mais prudente @ eficar oa Postura que preserve e alimente a arian goat” SUMO Papel de salvadian = LPO Ve © Cliente esta desamparado da mens 18 ett inemamente a ut Mak a seguraneaforposta deo Me Dexaplém disso, incentivar e apoiar o cliente a Foner cs 0%, parece expeciamen net G80ciados ao aumento das expectaline yee 0 desamparaa tate Ne trabalho com clientes svi lose desesperancosos. Digitalizado com CamScanner 978-85-7241-863-8 MISE Motiv, Nacional e sy Icldo w 4, 49 jonais podem estar compreensive), a de tamanho equilibrio. Seo cliente comer? pados - uma PPitg se suicida, serG 0 clinico Considerado respec Je outen ocotar simpliicade do risco (Por exemplo, “apenae V2! OU Conesprr eso js") compromete 0 direito do cliente de req rontiar Reles e worsévele resto nbiente MENOs restritivo possivel? Se alguém = eber cuidg, oo Solver o om te "seguro" de impor Cuidado psiquiatnens,© CAminho mer ed no) : ntemen' iquidttico j inho mais fq oparet mo form inimnis © involunta facile piente controlado cor 1a de minimizar qualquer vel naa mum om. Jancias para o cliente? Ele perdera Yel de tsco, quai of cong? Qualserd o impacto no eae Perce We" sna ds autoayes 2 icigio e comportamentos svicidas so estatisticame co” lente no tutes peiagoes de fico. Por exemplo, mesmo que aideasts, Me tGr0s, mesmo em po Ricidio estejom associadas a um maior risco de suicidio, a s7% OS tentativas de compensamentos ou tentativas de suicidio nao ité morro te So individvos Em certos COSOS, 0 Pes0 dos fatores de risco © as limiters eM" (APA, 2003), guronga do paciente médio nao sustentam qualquer sure goo Plano de se. ahospitaliza¢ao e, se 0 cliente no aceitar um encaminner col WUE Nao seja necessario 0 envolvimento involuntario, Contudo, os canoe et YoUNtEO, sera talzacdo respondem apenas por cerca de um terco der ge erem hospi anvalmente quanto & probabilidade de svicidio: nesses canes WE Oval entrevista motivacional parece minimizar a média de envolvine eee? 40 Eneaminhamento para internagGo voluntaria ou involuntaria sree neta. tratamento e consome menos tempo que avaliacses abrangenter ns eros oo que permitem e estimulam o cliente a reconhecer opgoes cers og nets pode comprometer o progress futuro do cliente. Os clientes patent Mis prontamente com os planos de "seguranca" oferecidos e aceitor cove our, tratamentos no futuro, mas essas escolhas podem ser processados com mals oy menos reconhecimento pelo cliente (ou cuidadores) da ambivaléncia complexe, Continua, implicita e subjacente do cliente suicida. Uma consequéncia comum € que a atencdo inadequada & ambivaléncia pode levar a um progresso limita- dono fratamento, além da adesdo passiva, e pode conttibuir para uma répida fecoida, cuiminando em novas tentativas de autoagressdo. Muitos suicidashaviam, fecentemente, tido alta da intemagdo em sade mental. Na auséncia de pes- uisas adequadas, asimplicagdes dessa associacGo permanecem desconcertantes. Alguns pensam que esses clientes externamente calmos e cooperatives, embora Condescendentes com suas terapias milieu e aparentemente bem o suficiente Para ‘deixar um ambiente controlado, resolveram, durante a sua estada, sua oa oe duanto & vida © & morte de moneita destovorsve ike isucaae Partido da paz emocional recentemente paneer prudente fazer da eae ‘9 Para efetivamente cometer 0 suicidio. aol ‘Ya evatiagdo da cise, mas tame SoZ da aMbivaléncia um foc nGo SPAN intemado. do Plo nejanenbém. de forma continua, do tratamento nto de alta e do tratamento futuro? Heels entevsta motivacional propicto Go Botisong wT ag encig qa ente neutro, para abordar de Ga probabilidade de sul opence 1 Constituem as dimensdes chave! etusivaren! oe ‘Adotar uma postura clinica basea eae viver" OU ‘941s € sociopoliticas de que o cliente de ntrole mento empatico. um relacional ft Digitalizado com CamScanner clonal reconhece AVE ©5565 No so neg, jiente suicida, independentemente do ques en, para os OUTOs OU A qUANIA coercao poser Maye vista motivacional prové uma técnica efiegy = Maida diiemas concerentes a0 cuidado de cen, Ses, i ada entrevista motive + da perspectiva do cl 330s SuposTGOes POSS SeF para auxiiaro cliente. A enti ee ideal parareconcilior Muito APLIcCAGAO CLINICA DA ENTREVISTA MOTIVACIONAL EM CLIENTES SUICIDAS postr “gados” a evista motivacional € funcionalmente integrada cea aa verdade, perrmite a avaliacGo da crise para cbrange, ante ee io ot prove. Essa. abordagem integrada também constitui uma intoducy cece jiente suicida deve ser efi N80 op ratamento subsequente no qual cada cl ve ser Glicazmente envohj Gr objetivos da entrevista mofivacional neste contexto sGo minimizar & coercag, mover. a autonomia € @ autoeficdcia. O objetivo mensurdvel da intervencays promover a mudan¢a, especificamente de um estado de ambivaléncia oy incerterg Fara um estado de razodvel dsposi¢ao para manter o plano de seguranca da pq prnte, Oresultado mensurdvel em curto prazo é o cliente ndo fomarnenhumaatiigs para se machucar ou machucar os outros. Outros resultados Mensurdveis imediatos incluem a cooperacao do cliente para facilitar a entrevista, cooperagdo com os cedimentos médicos, adesdo 4 medicagGo, otimizagGo da paricipagdo do ciente @ sua. concordancia com o planejamento do tratamento imediato e em longo pra, conexao do cliente com o tratamento futuro no ambiente menos restrtivo posse, bem como assegurar 0 consentimento e a adesdo do cliente a intervengSes plone das para 0 cuidado continuo como parte do seu plano de seguranga. Ha duas modificagées importantes e relacionadas da entrevista motivaciond nessa aplicagdo. A primeira é que, sejam quais forem as prioridades do ciente, acon sulta deve necessoriamente abordar todas as Greas-chave do risco e da avalogio da seguranga: por conseguinte, o terapeuta fara muitas perguntas diretas, condueid © didlogo e ocupard mais tempo de conversa do que alguém faria em uma sesso de entrevista motivacional, A segunda é que 0 foco seletivo € a disposicao final ée sesso podem ser inevitavelmente coercitivos, ao fazer com que o profssional pro a seguranga do cliente e da comunidade conforme a lei e a ética. Assim como et outras aplicagées da entrevista motivacional, quanto menos coercitivas forem osck cunstancias, menos provavel sera encontrar ou produzir “resistencia”. Néio income Na avaliagGo da crise, encontrar clientes suicidas decididamente noo cooper oa seu tratamento ou inteiramente passivos ou apaticos. Dadas| essos cious 4 uma necessidade correspondente de evidenciar a superadesao 4 essél | Sees OU seja, expressar e demionstrar empotia gen fle Res eotroniaen . Bee & dito @ nao dito, ser auténtico e sincero de mi ute Gia positiva. indepe fe iscernir, respeitor, refletr, afirmar e apolar todae a ven pa haveraaral i DK lentemente de qudo “cooperative” o cliente par qe 05a fe divergéncia entre a agenda do cliente e as necessidades Co Qseguranca e tratamentos futuros ~ as mai 3 riunicdades PA ogo ti iil ores razdes e oportunido®” 0 om" &M Prdtica os principios da entrevista motivacional. Na pratica, exste ¥ 4 cat Capacidade e compatibitidad Tha aan tic entrevista mofvacen modificacées, n lidade para a integragao da entrevista “ NO gerenciamento da crise em clientes suicidas. Digitalizado com CamScanner 978-85-7241-863- Entrovis la Motivacionale sj : Ciclo w 15) a¢ess0 Integrado pode ser resumido £530 Poe tos om uma mislura dinmica gu jntes © H uit ¢00 40 cliente: are’ Pela jr a emi Go¥88° de cag 19 a énfase nq sc UM Mos se. snover a cutonomi ICE: COlabOrE ao - Wu eg ' ; Fromover o vinculo encay dade - empatia-auiy jr a ambivaléncia: EVOCaCéo ~ explorar a aie” Pancia, examin Pee ing auloelicacia: Refletir sobre a co; apoiar 0 nversa de mucianca, pestaco a imporiancia da cortesia, da sensi, jacos momentos da £63260. Enfalizo especiaiment todos *genvina de empatia, pois sso faciila meu rel Pres mestou CuIdaNGO e, EM muitos casos, mesmo deg sanifiecaiva de due alguém os escuta, pres nogie o suiciente para permitirthes fazer "boas e: ~ontos ruins". Em minha experiéncia, muitos dos q resultados ou cometeram suicidio tiveram m ae i ila orientagao e cui tins, fave, nem de longe um relacionamento sufciente Com on “oer ON trutura, fiorejada de avaliagGo da crise, permito que o cliente respond enact Emo ou ofientacao para que, juntos, possamos constr uma confange mine mmonter aigum senso de autocontrole. Com maior factidade na commicecne © possvel evocar e reconhecer 0s elementos fundamentis de ombivaléncia, ama . Go cuidado para evitar suposicdes baseadas em casos ou circunstdincias anteriores, Assim comio em outras aplicagées da entrevista motivacional, a ambivaléncia pode set expressa como uma escolha de comportamentos, os quais normalmente deter- mminam 0 tratamento futuro. ‘Assim como em outras aplicagées da entrevista motivacional, a balonca deci- séfrepresenta parte importante da exploracGo e resolu¢do da ambivaléncia. NGo ha questdio mais auténtica, em termos existenciais, que a questo da vida em si como uma escolha, Em meu trabalho com clientes suicidas, encontrei que, muitos veres, isso ndo é experimentado como uma escolha, mas duas: Guero viver? Quero morrer? De um ponto de vista reducionista, isso pode ser visto como os doislados da mesma moeda, mas meus clientes me ensinaram que, em geral.frata-se de duos perguntas distintas; paralelas, mas nem sempre congruentes. Assim como € postive! explorar os coisas boas @ as nGo to boas da abstinéncio, bem como es Cone boas e asnao tao bows eo uso continuo do dleool com um alcodiat, aver) Pat explora cs cofsas boas @ os no 160 boas sobre continuar a ver © 0s = er csndo 160 boas sobre a escolha da morte, comum cliente svelte Te am essa exploragao promove uma nogao de que os clientes, fe Semarlel Quanto’ Morrer, mas que estado tao esgotados emocionalmente & eaiee podem estar ‘em Gutoeficdcia que sentem nao ter outras opgées. Clientes bi rosa! ‘deseu Umestado de prontiddo para lidar com as escolhas sob/6 OT rerente para iot tratamento e estar em um estado de prontidde cOmPISRT tender que 0 com escolhas existenciais sobre viver ou Moret é impor para cuidados tuscan Sentimento do cliente para um "plano de segyrones. ag | Necesscriamente indica uma resoluGao robusta ON F* Gyer cOs05 Tc agem valencia do cliente quanto a viver oY Me ©F€ssG0 do cliente sobre as coisas boas 4° de ee eo Pedir permissaio em locos ‘0, G Teflexdo @ g ex. sa mento com os clientes s alencdg aabetecendo ‘uma Neles e scolhas" porg idor comet UE Possuem longos st6icos de morrer. Pode he rar morta 6100 PS — Digitalizado com CamScanner 152 # Entrevista ‘Motivaciond! 6 ohn" so exis opgbes moinores ave procurar Onivel MGI ClO de tata ngo exis Oper placionada a quanto IGUEMA GUEr viver oy rae eA py da. ambi porase resolver em una lerapia e/0u autoeypir et Pode muito yointerven¢ao ‘da entrevista motivacional nos estagios guise ore ros ciontes olular Com sua JEPFe:38O Cronica @ seus eit Co ce chomortor sua propria capacidade de derrarar outa agin Basso sem se engojor na auioagressco. hte, ug, Sh, lagrima ¢ pgs ne Oy, CASO CLINICO 0 coso cinico que se segue & uma composi¢’o de A505 fipicos soy em sua prética como lerapeuta em um movimentado pronto atendingee22 hospital syburbano. Algumas colocagées permitem uma versio muito. Costuma ser uma sesso de uma hora na qual se empregam vérias en 28 entrevista motivacional para explorar a aceitagao do problema e do ae Nees Somes, de 29 anos, fol encominhado pela policia locale o esquasien re te opés telefonar para a poiicia e declarar: “Vou moter nd tentem nee James fora visto duas vezes no pronto atencimento no ano ante em gcc ocoxides depois de uma overdose intencional de medicacbes prescitasedsgoe Nas duas ocasi6es, ele estava também intoxicado com éleool e cocaine wo finha 0 ensino médio, aprendera sozinho a ser um mecGnico habiideso, mass desempregado havia alguns meses. Ele relatou ndo ter relacionamentos come rentes préximos, que seu pai era alcodlatra e que, por alguns meses durors« infancia, ele e sua imé foram abusados sexualmente por sua mae. Naquelaépeea sua ima finha 8 anos e ele finha 10, e 0 abuso nunca foi discutido ou reconhece: pela familia. James era divorciado de uma mulher com quem se casou.o0s (seu casamento, sem filhos, terminou depois de 2 anos, com relatos de vio#ce doméstica mitua). No momento da avaliag&o, James estava afastado de w= namorada que obfivera recentemente uma ordem de restricdo contraele pores ta de ameagas que ele fazia para “agaré-la" quando ela insistia que ee embora do apartamento dela; James finha uma audiéncia pendente no tau por violar a ordem de restri¢Go, telefonando repetidamente para essa mune! = Sua casa, no trabalho e no celular. James entrava e saia da terapia desde 05° primeira tentativa de svicicio, no ano anterior. Na primeira ocasido, fi hosel voluntariamente por 8 dias e, em seguida, fez tratamento em um hospita-do Periodo) por duas semanas, Depois, foi encaminhado para psicoterone mas parou de comparecer depois da segunda sessdo. Sev mmécico 0 socorros prescreveu medicacées dois anos atras, mas James recor! 61800 AdesGo (dizendo: "Néo gosto de tomar remédios porgue bebo GCM nt ue eles fagam alguma coisa por mim além de me confundir y vos to ele fracassou em tomar outras medicagées prescritas no ee a0" 08 982s. James minimizava a importéncia do abuso de coccinas We ork vez em quando, como todo mundo. Nao sou um viciado”. eg yma Sgt ua seQunda overdose, provocada diante da namorada ent vi 101 trazido para o pronto atendimento e recusou o encamin ospitdl onder infernacéo psiquidtrica e fol involuntariamente intermado nO" qucs| : dt 5 oultas Sels semanas. Essa tentativa de suicidio foi mais séria ave Digitalizado com CamScanner 978-85-7241-863-8 va uma grande quantidade On eis 1g gle 107MOY eT eto G 0,24) © pasar Go,PaAcetay ! seu SOnOV Ser avaliado para tratamen, 18 AO UT gue” © nivy iene PA : MENKO fUluto, Cop N25 de fregy 22 Scoot cion era claramente um cliente de alto tisco : Com base MO 5165164 ee Jamioagressae signilicante © crescente g prog ae Pola Orresentgeae deo -conjuntamente, ma adesao ITESSIVG aly, 0. edo, 4 recomenda ro de sit Hiren, e julgamento e i . acd " ascemimento © vigemen'o © alla imputividade, peces 4° lratamenc at ecen Coractorisicas aPOr lo Personalidade borage eo? Boia sent Koc James fo! avaliado no teito da UT, deter one: "Bonita opservadora © um seguranga préximo, por ser pai 1 COM Urng COnsideradg eq EMletmcitg fuga @ autoagressdo intencional, Apresentou-se Cooperatiy 7 v0, ti ante @ avaliagao. Além de rever seu histo auiyaliacéo fol importante para a revelagae ge Como cerca on fogo. um ile © uma espingarda de caga, que dite (Pasa io’, € também Para SeUS repetidos Pedidos pore em wet “emu {yo exrnamorads ("S6 quero falor com ela, Guere re chao a iicial de reUniGo das informagses da avaliagdo, ssc ant? que James almogasse; depois de mais ou menos uma oe dele e 0 nosso didlogo continuou: Sv nite, 103 ores de lelefonar para 1. Depois de tare M intervalo parg oltei para o lado HARRY: Oi, James, voltei. Como vocé esta? JAMES: Sabe, eu realmente quero fazer essa ligacdo, Tenho Que conversor com ela... Comega a lacrimejar e, em seguida, chora copiosamente. Fico quieto, mas mantenho 0 contato visual e minha expressdo reflete a tristeza do cliente e minha propria preocupa¢Gdo com ele. Entrego alguns len¢os de papel para ele. Nao falo e pacientemente me sento, inclinado na diregGo de James, atento. simplesmente permitindo-nos dividir o momento. Depois de um minuto ov dois, suas lagrimas porem. ele esfrega os olhos e, em seguida, olha para mim longamente e. olhando para ele. tetribuo o olhar em troca. JAMES: Chega, estou farto de tudo, quero morrer. HARRY: Vocé parece estar se sentindo cansado, sem os eee JAMES: Seria diferente se ela me desse uma chance conversar com ela? cdo porque ome HARRY: James, parece que vocé tem uma ordem ce eae gas em cose ava machucé-la, e vocé teve alguns incidentes no pos - fez algumas coisas antes para se machucat ssado; eu fe ss0 quand es! JAMES: Eles sempre trazem de volta essas do pas bébadol E fui muito provocado, também. conto ora que os Pes HARRY: © que vocé acha que ser ster 0 Jeol e de uma maneira diferente? vio, sou Um cara legal. 005 2 me JAMES: Talvez apenas me ver x * ngo denunciom os estou sempre me machucando. Por oa ido num carro: chucaram? Sou aquele que acaba m me - HARRY: Iss ndo parece justo CO a paiva) NA° me JAMES: Inferno, nao! (Curarse PO! soas 0 vase" porta ma — Digitalizado com CamScanner eee HARRY: Parece que vocé sente que pode ser melhor se No es s. cones Clr, estive dfimo por um lempo. Mas se eu me divito yp, Puc, todo mundo, ela comega ame encher, @ eU NGO preciso de alguém, moe, °CoHng que fazer como se ev fosse uma criancinha. 04 HARRY: Vocé nao gosta de eel the dizendo 0 que fazer, Equant gy & pode fazer agora’ S ny re AMES NEO Vou voltar para o hospital PUDICO. isso eu te digo, Fe Der depende bastante de voce e de como vocé se se ‘suas questées de seguranga. Podemos conversar sobre isso se voce JAMES: Que questdes de seguran¢a? HARRY: Bem, uma coisa definitivamente preocupante sao suas g Sei que vocé me contou que gosta de ca¢ar... JAMES: Nunca machuquei ninguém com uma arma, E se eU Quises comigo, jé teria feito. HARRY: O que vocé acha que 0 deteve? JAMES: Nao sei, s6 ndo me vejo fazendo isso. Aquelas armas me cu to dinheiro. Elas estGo guardadas com seguranga a qualquer Preco, HARRY: Bem, acho bom que voc néo queita Usé-los « nao ser Dora cagareé bom que voos seja cuidadoso na maneira como as guarda, mas vocé sabe que ppesso0s poderiam ter muito mals confianga na sua habilidade pore fazer escoher se vocé considerasse nos deixar ter cerieza de que as armas esto realmente en um lugar seguro... JAMES: Nao quero que a policia as pegu HARRY: Contanto que elas estejam tegistradas, vocé pode nomear um! jmembro. da famfia ou um amigo para ser responsdvel por elas agora. JAMES: Iso jd foi feito. EU as deixei na casa do meu amigo Al, ele foi meu chele no frabalho e nds vamos cacar todo ano. Ele as mantém no cofre com as armas ee. HARRY: Se eu pudesse ligar para 0 Al para verificar isso e dizer como vocé et isso seria dtimo, James... vou pedir para o Al para ndo deixar vocé pegdos amenas Que vocés vo cacare ele tenha cerleza de que vocé esta sdbrio ese sentindo bem. JAMES: Por mim, tudo bern. tives oe Ong ayy 10 re Ne Quant ise, TOS, Jaros $80 fotering storam mui. Nesse momento, elaborei um term. Nove eu testemunhei, a “lssoreaimente nos aju licenga para telefonar ‘armas estavam, realm amigo Alme contou qi tal de James e asseg exceto quando fosser sdbrioe estavel, Eo 10. de consentimento por escrito, que James igradeci sua cooperacdo e ofereci um reforco positive sre da. a conversar sobre mais escolhas parao seu tratamento oo imediatomente para o amigo de James e pude veilea fente, em um cofre cio qual James nao tinha acesso ote i : ota Us tinha conhecimento do histévico emacionale comPo sto"? yosome urou-me de que nao permitiria qualquer acesso oe ™ Cagar juntos e somente se tivesse certeza de qve a Agradeci, registrei nossa conversa e resumio enconto| + ole : sta HARRY: Fle com o seu amigo Al ele me pediu pora dizer a voce ave #2 e82" A c f ds Pervoce Ndo estar muito bem agora e que ele ficara responsdivel pelos U5! Parece gostar de vocé e se Preocupar muito com vocé. Digitalizado com CamScanner 978-85-7241-863-8 JAMES: Sim, Al mesmo um carg Muito leggy: g Uciso w 166 enio, 0. que acontece agora ~ Qvando ey ve * € Como uma f carro de volta, todas as minhas coisos esto noe 2 agua Precgn® Bor HARRY: James, vocé complicoy boston to pega min como seu médico sobre isso? F 80a say, u JAMES: Sim, ele me mostroy ficar bem? HARRY: NGo sou médico, mas q . escolha de tomar conta de voce, orev depender princi ' até todos concordarem que est bem o suiciente ia de novo. Vocé concorda com issoe Para Pattcipar gy palerado JAMES: Nao tenho muita scolha, tenhog HARRY: Vocé pode escolher entre © tratamento y, ic vocé sabe a diferenca pelas suas experiéncias paageen © 0 involntg : gostariamos que vocé ficasse. Conosco, como jg ficou i . Preocupamos com vocé aqui. O que acha? |. Jomes. Vocg JAMES: Esta bem, acho que vou ficar aqui, 0 tempo total gasto cara a cara n cional de James, descrita anteriormente 1 $9970 entrevista motivo. ‘entrevista motivacional fz cferenga em comparasto dys entrevista motivacional? A titulo de compar encontro com James sem uma abordes cxemplo contrastante, toda o avatiagae levou apenas 40 mivior wer oe Be diélogo, como o primetro, baseia-se na compaigio de sessbestosree re Com clientes similares por entrevistadiores sem a postura da entievstomoieare O entrevistador persegue a disposi¢dio, como no primeiro exemplo, depels de one avaliagao inicial: 2 c 880 similores sem 'A¢-G0, vejamos como poderia ter sido Jem de entrevista motivacional. Nesse ENTREVISTADOR: James, precisamos ‘decidir agora qualseraoseu ee JAMES: Sabe, eureaimente quero fazer essaligagdo. Tenho que conversarcom A ic © entrevistador Ine Comega a lacrimejar e, em seguida, chora ees ‘com diculdades entrega alguns lengos de papel e diz: “é por isso oe nd soanho por um minuto" Sora, porndo obedecer a ordem de restrigao. Vou beat est6 mais chorando € 0 & Sai da sala, Em forno de trés minutos depois, James n entrevistador retorna, mos agora? ENTREVISTADOR: Voce esiépronto para comers JAMES: Chega, estou farto de tudo, ral recta ENTREVISTADOR: Bor, voce com cetezo MeCN TT JAMES: Seria diferente se ela me des ital ness ‘car no hospital 30 posso 9 i que emit ® o juiz ave & Conversar com ela? g precisa discuti isso com ol sn : cb es ENTREVISTADOR: James, vo" go; 2804 no ordem judicial, 1s do passac? 0 JAMES: Eles sempre trazem de ae 8bado! E fui muito provocado. tam! Digitalizado com CamScanner 156 ® Entrevista Motivacional e Suicidio = ENTREVISTADOR: Vamos nos certificar do que voce sora ¢) bet ralamento para seus problemas com 0 dlcool © com as droge © ty JAMES: Olhe, eu No sou alcodlatra nem viciado em croges, po . denunciam as pessoas que me machwcaram? Sou aquele que gear SY ny num carro. . © Mota ENTREVISTADOR: Talvez vocé precise prestar atencao nisso,, JAMES: (Curva'se para Baixo]. Nao me importa mais. Nao voy y hospital publico, isso ev te digo. Prefiro morrer. ‘OO bar 4 ENTREVISTADOR: Agora acho que néo poderia confiar que vacé ey fora do hospital publico. OF try JAMES: Por que nao? Vocé néo sabe nada sobre mim... ENTREVISTADOR: Bem, tenho uma grande preocupacdo James. Sei que vocé me contou que gosta de cacar... JAMES: Nunca machuquei ninguém com as armas. Ese quisesse fazer migo, jd teria feito. 'S0¢0. ENTREVISTADOR: James, eu gostaria de saber onde esto essos atmos JAMES: Nao as tenho mais. Eu as vendi. 900, ENTREVISTADOR: Quando e para quem vocé as vendeu? JANES: sso ndo 6 da sua conta, mas eu vendic uma loja de armas no ono pases ENTREVISTADOR: Vocé pode verificar isso? JAMES: Olha, ndo quero conversar sobre isso. Quero ter alta. Quando vou sah daquit Preciso pegar 0 meu carro de volta, todas as minhas coisas esto nele ENTREVISTADOR: James, vocé 6 Um risco para vocé mesmo e pora os outore precisa ficar internado. Vocé nao é cooperative e eu nao tenho escolha a ndoser mandé-lo para o hospital publico para cuidados futuros. JAMES: Iss0 & 0 que vocé pensa. Estou indo embora... esintoxig WANO 85 5405 OM, James se levanta, arranca seu acesso intravenoso e remove o monitor cordace O entrevistador solicita contencao fisica. Depois desse dia, James é transterdo pas um hospital pUblico para tratamento psiquidtrico. Esse exemplo ficticio é extraido de encontros reais com clientes reais € vsole necer uma comparagao representativa de como o trabalho com cientes sees Pode ser realcado com o uso da entrevista motivacional. No que a entevt motivacional seja uma panaceia; na realidade, existem limites para 0 ave Poe concluido. Como um pés-escrito preventivo para 0 primeiro didlogo com sabe baseado na entrevista motivacional, uma hora depois do didlogo: James uma colher de pléstico que havia guardado do almoco e, na preseneon fy Meira e do seguranga, lacerou superficialmente a garganta erento st fisicamente contido e transferide para um hospital publico para Karon fico involuntério para pacientes intemados. Trés semanas depos. WIT, apet James telefonou para o nosso servigo comunitario de atendimento' Para falar comigo, HARRY: Oi, aqui é o Harry, JAMES: Ei, cara, & 0 James. Vocé se lembra de mim? HARRY: James, como vocé estd? Claro que me lem'O: Vocé estaria; de onde vocé esta ligando® estive! imagina®? Digitalizado com CamScanner 978-85-7241-863-8 Eorevs ‘2 Motivacionalg ici ido w 157 yesrestou emuma moradio para onde me Mandaram, ite prec Me OIGOTIZE GBH. VOU Fazer as coger MHA abe ores ver Pensel Ue TaWve2 Pudéssemos nos enor UM Manele se! rn Ag Ficora fz em VEO novamente que hogs g oe CONE orp PROBLEMAS E SOLUCGES SUGERIDAS ablema que pode ser considerado com bas. um pro ge alguns colegas de que a interve concePen gl é uma “perda de tempo. Veja o qui otivactOempo todo, Voce ndo pode fazer nad. cierto Gyado ele, imediatamente, para o tratam nosmennsao e aceitacao da ambivaléncia coeds na entrevista motivacional entre cole Rist de sentimentos quanto & mudanga nos cientes. Embore ee inas 0 enirevisic Motivacional com nosi0s colegas da mene «nee proficamos com o cliente, a importancia de promover a mudanga eee confronto, 0 julgamento ou a persuasdo foi evidenciada em minha prética. gu bs Colegos continuam fisiolégica ou temperamentalmente resisientes & mone do tratamento usual. Muitos, contudo, demonsiroram apreciagéo + ieee genuinos no entrevista motivacional como abordagem para melhorornese hae palho com clientes suicidas. 0s célicos perguntam: “Qual foi o melhor resultado da entrevista motivacional no caso de James?”. Em ambos os exempios, ele foi internado involuntariamente, Contudo, eu argumentaria que, na intervengdo com base na entrevista motivacio- nal, sua Cooperacdo na solvaguarda das suas armas e sua subsequente decisdo de entrar em contato com 0 terapeuta com o qual se sentiu confortavel e em quem confiou sdo valiosas para o cliente e para a comunidade e sugerem uma oportun- dade continua de promover uma mudanga positiva com o tempo. Por outro lado, alguém pode considerar a raiva, desconfianga e alienagée aparentes que coroc- terizam o exemplo alternativo, o que sugere as circunstancias de alto risco para 0 clente e a comunidade. he Colegas sem ireinamento ou experiéncia em entrevista ane duvidar que essa aborciagem possa ser “prica” ou "manefivel Pave See procedimentos solicitados dentro do intervalo de tempo bie vontes ce 5a de. Eles Mente, consfitui uma realidade de trabalho em muitos oT rte est: picamente empregam algum método near mas dstancioc er emboro ‘urado para completar a avaliagéio. Minhas observagt™ 1 aasto para uma Nao sustentadas por dados experimentais, sugeriiam Fe ee inlevencdo baseada na entrevista motivacional & oP fivas parece™ s Qve outtas abordagens; além disso, as diferenc: informagoes essere See aoe Jetude das INIT ico positive P 'e Significativas e inciuem a precisG0 © COMP io terapsuteo Pe ros . salient Para uma avaliagao completa, estabelecenc nfificando & mini it 08. VOU Sustentar um futuro tratamento, bem come IAS a. go ora engojamento positive futuro. Concluide &A aco: suds tetaimente restabelecer 0 processo PAT ASO oy de 10005 & Breve intervalo para conforto e necessdode € Nos exe; NOS exemplos : NEGO com by ONTetiores 8 g ASE Na © ele James fer, ntrevista 7 Nes] fe2. Vernos o cam darned eros '0 involuntario q longo 'Prazo". acerca das inovagées Proto {GUS no é diferente de sersensia Digitalizado com CamScanner Korie! Ne 168 & Enievite Matiar lone nies periinstia pod canversar eem 1 Oba "6 dy vay fa", F surpieenidante 0 quanto O% COmINanaeG0% BOticay gy (Otten, ales: eA GONCIAs Jo Gorenelarn fengéio dollberade pares ey ¢ ancl da 8nhovEbG totivacjene eno exacetben a arnbivaleneieg lithyy Ponto, ua lacie prac 108 ein seg Corleskr ado faclinente @clipysadas F prababilidade des icfdliu, @ exe al Wa oat cone re joderar anslacaces, lacus Gol 5 Pee Marfomeacla de derch@o sobre 0 tatomonto luti0, Heses tos cuore, kali, estos prGANOF 9.9, 0 Papel de pant lenxlos pore conic nos clase, concert om cue gle, eee honbtle no chia aconloce orn soquida. Levan ery geet, cj posenn eal eller ano 08 parlantes isha posts ci pet Wvaclonal 6 clo respllo po aulonomic 0 resporiabilidade ex, Com objalive supiome, embora mantenha Um respeito congruent de thco # de soguranga quo Co plano para sau lralamonto no fuluro. ‘Almporldncla de foinacer uma baso da entrevista motivacional para gg ot dlas cisos cossos dlemas pod sor crucial, om parte (considerando t ray terapoutes habldosos om anlrovista motivacional) por ser muito espectata ee tar com as abordagons mals diroiivas © coercitivas comumente asiocan” “tratamonto usual’, Um dos aspoctos mats desatiadores do uso da ent vacional com cllontos om circunstanclas 1&0 dilicels 6 fazé-lo de tomer propare para a probabidado do so consullarem com pessoas usando abode” mais drotivas © coarcllivas que néo a entrevista motivacional. Apés admiyac luntéria ov Involuntéria para Iratamento em saéde mental, muitos clientes ter die para um nivel mais love de iratamento em tempo relativamente menor e odlena da ambivalénela néio tendo a ser resolvido 1&0 depress. Ademais, a respesa dp cliente & privagdo de sua aulonomia pessoal pode ter reduzido a sua “pronto para a mudanga. Incentivo os clientes a expressarem o que sentem sobre estoremn envolvidos em citcunsténcias muito diferentes daquelas que escolheriam ou plone jariam, muitas vezes dizendo: “Fale-me como vocé pPoderia lidar com o que esti acontecendo agora e com 0 que aconteceré em seguida no seu tratamento’ eee id Poucos ambientes clinicos onde a entrevista motvacindé regia, Minha sokes re eU sou 0 Unico praticante dessa intervengéo na Ung Coneeuaiies peed eee chamo de “semeadura” da entrevis aa método entre cole fae 0 puder € quando puder; promovo a cons ae se em educagao ps familiares, policiais; e, com quem quer que expreseties Oirienccs pea futuro, entro em contato com ae “ a chamo de “entrevi ie ordar esse problema 6 a exploragao com 0 ee co da esséncia . la motivacional auténoma", na qual o cliente a a net necessidade, em st entrevista motivacional que pode usar em ae Memo lagdo de on, omStuacSes nas quais nadia poss ser feito. Ese pode Cet nscléncia da parte do clinico durante a sessdo de a pera Vacio1 Nal conduz a um Acordo mutuo entre as partes, que reconhe! no gon et our aes ig? Jambém devom influenciar a disposigtig dg sok Clin a a ae Dodiem usar agora - voce gostaria de leva" Um Prasat lodierentece if Para a maioria dos clientes, esse tratamento 7 ram COMP os podem ene S Breves sess6es de entrevista motivacional ave ie de expe g Positivas, rp [egar todas as outras razées para buscar uma proviso 9525 “ olmagSes genuinas e consciéncia intrinseca de alu Digitalizado com CamScanner 4 978-85-7241-863-8 gpordagens mais inflexveis, necesse A outta simples de tomar alguns minutos ex; of 01M ora apolar a sensacGo de autoesi os? : ratamento TUIUrO, que pode ser be, iOS ov a Hos pore one Ir icdciage Sancta: poss OMNI, mm lente e sige 8 esco. : ee No ; Feet a entrevista motivacional, tomando curs Mel ou sen Packt p40 oO” conversa de mudanga, Ado parg 56 com, pm atengaeo énci core @ Sa ter consciéncia das timitagses ‘osu i vio que nem i icace _ Pat jvacional.€ 6 x ner todos os clientes Suiciddas ga NOSE da on valor jos abordageNs. O PrOfssional deve observer g oS $60 response CME: 2 oo com um cliente suicida, uma Contexto aes ov ss ; coast é um simples resultado somen st : ‘ feungoescomportementcia Ionics © persstentes@ auigy rie dooney opi cosuumam estar bem além do alcance & poder de qucigattstencios nega ‘Peespam importante Para qualquer prdtica * breve iC Que envolva 9 suicidas seguir tecomendagoes de protecdo para oO emreendiner ff ve “ zaue 2 Probabilidade ge en oslera de © Conflitos intrapessoq, AC'sle qua. S © estressores oats. A 10 de clientes esse trabaiho, PESQUISA isa empi icidio € bastante limi A pesquisa empitica em suici © limitada, com pouces ensoios ens conttolades de qualquer tipo © muitas limitagdes a rT eaOs enscosclnicos a fetando a inte judos correlacionais (Gaynes ef al., 2004; Soomro, tating 2005). Os problemas met i \do- Ségicos para 05 pesquisaclores comegam pela controversia sobre como defn g comportamento real; a dificuldade de obter evidéncias de pessoas que cometer, osticidio; 0 uso de sujeitos substitutivos, em geral que tentaram siciio, pararepre, sentar os suicidas; e a dificuldade de definir e emporelhar grupos contoles adequadamente (Lester, 1997). Existem estudos nao publicados sobre o uso da en- revista motivacional com clientes suicidas. Alguns proeminentes pesquisadores que fabalham na preven¢Go do suicidio e no controle da probabilidade de suicidio e que consideram que a autoagressGo parece ser bastante consistente com a opl- cagdo da entrevista motivacional sGo Jobes (2006; Jobes e Drozd, 2004). Linehan (1993; Lineham e Bagge, 2000), Shaffer (Shaffer, Garland, Gould, lope dieinds 1988; Mann et al., 2005), e Gould (Velting, Kleinman, Lucas, Thomas € Chung. 2004: Gould ef al., 2005). CONCLUSOES motivacional 00 Jorgo do vinculo ia e de desa- ico da entrevista Bistem muitos desafios para a aplicagao clint peneficios do rel ‘rabaihar com clientes suicidas; além disso, 05 PEM a toeticacl 'erapéutico, do apoio & autonomia, resporsalldods tendem o bafar pensamentos dicotomicos e explorar a OM cients a &M Nossa pratica tanto quanto foram na See me dizem Isso. es apicaco da entrevista motivacional Porave Eee gm nunca Iando: “Estive com outros terapeutos antes. MM feito, Eles PO " Maneira que vocé me trata”, ou PAIOVTas CON" Ge gen UE Tr, qua cue Clalmente gratos por eu té-1os esculodoy 2 crinadai eo SPressadamente em meio auma avallare —t Digitalizado com CamScanner 160 = Entrevisto Motivacional e Suicidio 7 do © curso da entrevis, se opgoes em todo oH ie scolha: ‘os crises, em minha pratica, hé um > Go involuntaria para tratamento psiquig SMe, xa de internagao inv i MO Psiquidty aK, ce aes que cerca de 33% aceiforam 0 encaminhaments veut Fae re Kaplcagan da entrevisia motivacional na avaaggg tM inlemac 9 cpifaede de sicidlo Chama € merece Grande gions Tek sadores e profissionais. : 1 UM int, rega es" ! ofere¢’ 0 objetivo € que, entre REFERENCIAS Ametican Association of Svicidology (2004). US.A. Suicide: 2002 Oficial Final Data, Vos M, Author : ican Psychiatric Association. (2003). Practice guideline for the assessment g paints wih suicidal behaviors. Arngton, VA: American Psychic Pubising, =e GGaynos 8.N, West, SL Ford, C. A. Frame, P, Kn J. & LOH. K.N, (200) Steering in oduls: A summary of the evidence for the U.S. Preventive Services Tak foes eo Internal Medicine, 140, 822-835. Aa Gelder M., Mayou, R. & Cowen, P, (2001). Shorter Oxford fextbook of psychiay. Oxon University Press. 0 Ong Gould, M. ., Vetting, D., Kleinman, M., Lucas, C., Thomas, J. G., & Chung, M. (2004), Teena fiudes about coping strategies and help-seeking behavior for suciliy. Joana ge ‘American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, 43, 1124-1133 Gould, M.S., Marrocco, FA. Kleinman, M., Thomas, J. G., Mostkoff, K., Cote, J, etl. 2). ating iatrogenic risk of suicide screening programs: A randomized controled til Jura the American Medical Association, 293, 1635-1643, Jobes, D. A. (2006). Managing suicidal rsk: A collaborative approach, New York: Guid Pes Jobes, D.A., 8 Drozd, J. F (2004). The CAMS approach to working with suicidal patens oul Contemporary Psychotherapy, 34, 73-85. Lester, D. (1997). Making sense of suicide: An in-depth look af why people hill themselves Piosebt: Charles Press. Linehan, M. M. (1993). Cognitive-behavioral treatment of borderline personality disorder New Wt Guilford Press, Linehan, M. M. (2000). Behavioral treatments of suicidal behaviors: Defritonal obfscalo oH treatment outcomes. In R. W Matis, S. . Canelto, J. L. Mcintosh, & M. M Siveman __ Review of suicidology (pp. 84-111), New York: Guilford Press. Linehan, M. M., & Bagge, C. L. (2000}. Reasons for living versus reasons for dying. @ for. Suicide and Life-Threatening Behavior 2, 180-181 eet Mann... Apter A. Berolote, J, Beauirals, A. Cure, D. Haas, At (2008 Sey fon strategies: A systematic review, Journal of the American Medical A0°2 2064-2074, Rsk Monagement Foundation ofthe Harvard Medical Inttutions. (1996. Guieles Fisk Mano ond Hreatment planning for suicidality. Cambridge, MA en supe meat Foundaton of fe Harvard Medical coe ae sue Coverage of a suicidal patient. Cambridge, MA:AUIC oe i oe ae A., Gould, M., Fisher, P., & Trautman, P. 1988). Pee cil 75497 POumeal of the American Academy of Chtd and . : ay gvidence Pome: G.M. (2008) Deliberate self harm (and attempted suicide. Cine? Evid i t } Ame jeter o bet viet iat y| Digitalizado com CamScanner yr Er ntrevista Motivacionale sucito w 161 res AD pICIONAIS | nteriormente estéo acess a ives nainteret, oy; ata sear oultos links nos seguintes sites: tees eccrto ‘AgU ancias merican Association of Suicidology, sicidl0gy-2°9 Foundation for Suicide Prevention, oko pvention - National institute of Mental Heath, we rn ene ‘American Psychiattic Association, org wwe 1 Digitalizado com CamScanner

Você também pode gostar