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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

Antonio Bruno da Silva Oliveira – 201702140029

Luis Felipe Sales do Carmo – 202002140040

Vinícius Marinho Giordano – 202002140081

Luan Felipe Vilela de Almeida – 201902140049

Alexandre Mauro Magno – 202002140061

Marcos Afonso Leão Coelho Filho - 202002140076

Adriano Diegues da Silva Rocha– 202002140041

Gabriel de Amorim Gomes – 202002140077

Kaio Gomes da Silva - 202002140043

ADMINITRAÇÃO DA PRODUÇÃO

Belém

2022
Antonio Bruno da Silva Oliveira – 201702140029

Luis Felipe Sales do Carmo – 202002140040

Vinícius Marinho Giordano – 202002140081

Luan Felipe Vilela de Almeida – 201902140049

Alexandre Mauro Magno – 202002140061

Marcos Afonso Leão Coelho Filho - 202002140076

Adriano Diegues da Silva Rocha– 202002140041

Gabriel de Amorim Gomes – 202002140077

Kaio Gomes da Silva - 202002140043

ADMINITRAÇÃO DA PRODUÇÃO

Trabalho apresentado como requisito parcial para


obtenção de conceito na disciplina de Administração
para Engenheiros da Faculdade de Engenharia
Mecânica, da Universidade Federal do Pará.
Professor: Mr. Emerson Rodrigues Prazeres

Belém

2022
Sumário
1. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 7

2. ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS 9

3. ADMINISTRAÇAO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 15

4. ADMINISTRAÇÃO PESSOAL 19

5. ADMINISTRAÇÃO DE RESULTADOS 23

6. ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA 26

7. ADMINISTRAÇÃO CIÊNTIFICA 29

8. ADMINITRAÇÃO DA QUALIDADE 35

1.
Este trabalho apresenta os resumos das apresentações realizadas em sala da matéria de
Administração para Engenharia.
1. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
O trabalho realizado sobre o tema de Administração Financeira, apresentado na
matéria de Administração para Engenheiros, busca apresentar como é realizado os processos
financeiros dentro de uma organização (empresa ou indústria). Abordou como a evolução dos
tratamentos de dados influenciou nos processos de gestão financeira, apontando as melhoras
nos processos analíticos e de planejamento. Também fez uma abordagem de alguns conceitos
fundamentais e como Funciona a Administração financeira em uma empresa de extração de
óleo vegetal.

A administração financeira engloba todos os setores dentro de uma empresa, com isso
a partir do conhecimento de fundamentos de finanças, é direcionado para cada setor e
departamento o investimento necessário para que as demandas da operação se tornem
lucrativos. Considerando a informação supra citada, podemos relacionar a aplicação correta
do capital financeiro gera a alta concorrência no mercado, para se manter concorrente no
mercado as empresas devem através da ciência de dados buscar a melhor formar de planejar e
acompanhar os gastos e investimentos na operação. Com isso os gestores e diretores deve ter
sempre a disposição todos os gastos, compras, pagamentos, investimentos e principalmente o
lucro.

FUNDAMENTAÇÃO TÓRICA

Dentro de uma empresa o uso assertivo dos bens financeiros leva ao funcionamento
sustentável, o controle financeiro torna-se presente dentro de todos os setores da empresa.
Contudo, normalmente existe um departamento responsável por organizar e tratar todos os
dados referentes ao uso do dinheiro, as pessoas responsáveis por pelo controle financeiro tem
como principias objetivos, cuidar para que a margem de lucro esteja sempre positiva,
identificar os setores onde estão havendo maiores gastos e gerir o fluxo de caixa.

O conceito de Empresa e Finanças envolve a tomada de decisões que fazem relações


com o capital financeiro da empresa. Esse conceito e bem amplo, podendo ser atribuído a
quaisquer tipos de operação. Exemplo prático disso é a contratação de empregados, que toda
empresa realiza. Quando avaliamos a saúde financeira da empresa é necessário avaliar o
crédito gerado pelas vendas de produtos e serviços, em seguida temos que analisar os débitos
da empresa, quando o crédito é maior que o débito dizemos que a empresa está lucrando,
quando o crédito e debito são iguais a operação está apenas se sustentando e quando o crédito
é menor que o débito à empresa está tendo prejuízo.
Normalmente dentro de uma empresa é destinado um orçamento de gastos para os
setores, esse capital muitas das vezes é disponibilizado, pois cada departamento elabora
estratégias para que a empresa possa atingir seus objetivos. Entretanto, esse orçamento fica a
disposições de pessoas fora o setor financeiro, sendo assim necessário que a gestão financeira
realize acompanhamentos para controlar os gastos. O valor do orçamento é definido através
de estudo das despesas para o funcionamento da operação, sendo realizado com antecedência.

O custo dentro de uma empresa é todo gasto realizado na produção de bens e serviços.
Normalmente os principais gasto em uma empresa e no pagamento de mão de obra e na
compra de matéria-prima. Podendo ser dividia em custo fixo e variável, custo fixo é aquele
que está presente todos os meses e pode ser planejado e custo variável não pode ser previsto e
planejado.

ADINISTRAÇÃO FINANCEIRA NA AMAZON OLI©

A etapa do trabalho envolver apresentar as ferramentas de gestão financeira utilizada


pela empresa de produção de óleo Amazon Oli©. Mostrando os investimentos em softwares
que possibilitaram a maior rapidez nas informações, podendo também compartilhar os dados
com todos os setores da empresa.

É utilizado pela empresa as ferramentas CLIPP e Excel. A CLIPP é capaz de controlar


o fluxo de pagamento da empresa, também pode ser monitorar o estoque, dispõem dos dados
dos clientes, informações sobre fornecedores, emite o DAV (documentos auxiliar de vendas e
botas fiscais), movimentação de caixa, bancos, contas a receber e pagamentos. A empresa
gera a partir do CLIPP bancos de dados capazes de serem trados no Excel, com isso é possível
avaliar de formar mais dinâmica como está as vendas da empresa, realizar levantamento de
estoque, é pedido de compra, enviar informações e relatórios.
2. ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS
É uma forma de gestão estratégica que visa atingir e fornecer apoio aos objetivos da
empresa por meio do gerenciamento de bens, serviços, informações, finanças e relações entre
empresas, integrando todos os elementos e aspectos presentes e responsáveis por uma cadeia
de suprimentos.

OBJETIVOS

 Analisar e entender o funcionamento da administração de suprimentos;


 Expor o conhecimento presente na literatura de forma simples e didática;
 Entender a importância da gestão de suprimentos para uma indústria;
 Identificar pontos fortes e fracos desta gestão.

CONTEXTUALIZAÇÃO E COMPORTAMENTO DO MERCADO

Para entendermos um pouco sobre a importância e o desenvolvimento da administração


de suprimentos, precisamos analisar o comportamento da economia de acordo com estoque,
demanda e consumo, uma vez que essa relação é primordial para a configuração do mercado.

Por outro lado, se a economia está apresentando um ritmo desacelerado de


desenvolvimento, os produtos começam a acumular nos estoques, uma vez que a demanda é
inferior à oferta do mercado (consumo inferior à produção).

Neste segundo cenário, nos deparamos com um administrador sem controle de estoque,
uma vez que os materiais começam a acumular, por falta de consumo, sendo obrigado a pagar
por armazenagem, pela proteção dos produtos armazenados e pela desvalorização do produto,
devido a sua alta oferta no mercado.

ESTOQUE
GESTÃO DE ESTOQUE

A gestão de estoque atende às necessidades materiais de uma organização com a maior


taxa de rotatividade possível com máxima eficiência e menor custo, com o objetivo principal
de buscar continuamente um equilíbrio entre níveis ideais de estoque e custos gerais reduzidos
Viana (2000). Uma das principais preocupações da gestão de estoque é determinar os custos
envolvidos no processo. Os custos de estoque podem ser divididos em quatro partes para
ajudar a determinar o nível de estoque a ser mantido Francischini (2002).

 Custo de aquisição – valor pago pela empresa compradora pelo material adquirido.
 Custo de armazenagem – incorrido para manter o estoque disponível. O cálculo desse
custo envolve fatores, como: aluguel, seguros, perdas e danos, impostos,
movimentações, mão-de-obra, despesas e juros.
 Custo de pedido – valor gasto pela empresa para que determinado lote de compra
possa ser solicitado ao fornecedor e entregue na empresa compradora.
 Custo de falta – ocorre quando a empresa busca reduzir ao máximo seus estoques.

Esse caso de estoque há ademais índices que podem ser calculados, como: Decisões,
Sistemas de Análises (Curva ABC), e Controle de Saída com seus termos e significados.

MRP

O MRP (Planejamento de Necessidades de Materiais) tem o objetivo de contribuir na


decisão sobre a quantidade e o momento do fluxo de materiais em condições de demanda e
serviços. Outrossim, bom MRP pode reduzir os níveis dos estoques, liberando capital de giro
e espaço físico, permitindo a implementação de novas linhas de produção com estes recursos,
criando um círculo virtuoso: redução dos níveis de estoques ≥ aumento da capacidade de
produção ≥ aumento dos lucros ≥ maior capacidade de investimento. (Lopes et al. 2012) Além
do mais o MRP permite que as empresas calculem os materiais dos diversos tipos que são
necessários, e em que momento utilizar, garantindo que sejam providenciados a tempo, para
que se possam executar os processos de manufatura. Ele utiliza como dados de entrada os
pedidos em carteira, bem como a previsão de vendas que são passados pela área comercial da
empresa.

MRP II

O planejamento de recursos de manufatura (MRP II) foi desenvolvido meados dos


anos 80, pois nesta época as indústrias investiram em massa em sistemas para calcular as
necessidades de recursos de um lote de produção baseado nas previsões de vendas. Além
disso, para poder calcular as quantidades de materiais necessárias para fabricar produtos e
programar a compra destes materiais, de acordo com os tempos de máquina e trabalho
necessários. Sendo assim, foi desenvolvido um software que incluía um conjunto completo de
atividades envolvendo o planejamento e controle de operações de produção. Além do mais, o
objetivo do MRP é ajudar a produzir e comprar apenas o necessário e apenas no momento
necessário, visando a eliminação de estoque. Surge, no entanto, um problema no sistema
MRP, digno de nota para ser analisado: há capacidade para se realizar o plano de produção
sugerido pelo MRP e os fatores “homem” e “equipamentos” são suficientes para cumprir o
plano no prazo? Por exemplo, em ambiente industrial em sua linha de montagem, resultando
em uma deficiência na capacidade produtiva, sendo esta insuficiente, gerando atraso na
produção, na entrega do produto, em relação às datas planejadas e resultando, também, e ao
mesmo tempo, na formação de estoques dos componentes que chegaram pontualmente ou, até
mais cedo, ao “encontro” pelo fornecedor. (Lopes et al. 2012) Outrossim, outro ponto a ser
mencionado é que o MRP II permite que, com base na decisão de produção dos produtos, é
possível determinar o que, quando, quanto produzir e comprar.

GESTÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS

A gestão de cadeia de suprimentos é a gestão dos relacionamentos e fluxos entre a


sequência de operações e processos que produzem valor na forma de produtos e serviços ao
consumidor final. Laugeni e Martins (2005) dividem a evolução da cadeia de suprimentos em
quatro fases: a visão departamental, visão funcional, visão da cadeia interna e visão da cadeia
integrada.

A partir das quatros fases, as empresas se depararam com a concorrência cada vez mais
acirrada, a globalização. Evidenciando-se a importância dos processos logísticos, tal
processos segundo Schlüter e Senna (2001), correspondem ao conjunto de procedimentos que
visam minimizar os custos e melhorar a qualidade dos serviços, tendo estudos de demanda
para apoiar as tomadas de decisões que interferem no fluxo dos processos do produto.

MEDIDA DE DESEMPENHO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS

De acordo com WILMERS (2011) o desempenho pode ser conceituado como a


informação sobre os resultados obtidos dos processos ou produtos que permitem avaliar e
comparar com metas, padrões e resultados do passado ou de outros processos e produtos. A
medição de desempenho é o processo de quantificar uma ação, o qual de acordo com
WILMERS (2011) considera as seguintes questões: 1. Quais aspectos deverão ser medidos? 2.
Como medir tais aspectos? 3. Como analisar essas medidas para analisar, melhorar e controlar
o desempenho do supply chain? WILMERS (2011) ressalta que deve haver uma diferenciação
entre indicadores que são internos e os indicadores que focalizam em resultados, atendendo a
todos os stakeholders (partes interessadas). As medidas internas de desempenho muitas vezes
podem não demonstrar a eficiência da cadeia de suprimentos como um todo, bem como não
expor os locais onde existem oportunidades para aumentar a competitividade e a rentabilidade
dos negócios para cada empresa da cadeia.

A ESTRATÉGIA DA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Segundo Slack (2018), a logística significa mover produtos para clientes e quando este
processo está ligado com o processo da cadeia de suprimentos, a logística significa a parte do
processo que irá planejar, programar e controlar com eficiência, a armazenagem, o fluxo de
distribuição, o fluxo reverso, serviços e informações sobre o trajeto até a chegada ao cliente
final (WILMERS, 2011). Diante disso, esse processo está relacionado ao fluxo otimizado de
materiais em uma fábrica ou depósito, podendo ser matéria prima, produtos semiacabados ou
produtos acabados com o objetivo de eliminar as ineficiências do processo como o manuseio
desnecessário de materiais, redução de distâncias, minimizarem produtos semiacabados em
processo e desta forma proporcionar um fluxo contínuo e livre de gargalos e diminuir perdas
com avaria, desperdício, refugo e desvio (Platt, 2015).

A logística é um processo que pode ser terceirizado ou realizado pelo próprio


proprietário dos materiais que serão transportados, segundo Slack (2018), esse tipo de
prestação de serviços pode ser definido como primeira, segunda, terceira ou quarta parte.

LOGISTICA PARA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL

Diante do exposto, a atividade logística em um processo industrial possui 3 elementos


básicos: o homem, a máquina ou a material, assim para que esta atividade ocorra algum
desses elementos devem se movimentar, na maioria dos casos o material se movimenta, no
entanto, levando em consideração a montagem de um avião, o homem e a máquina se
movimentam para o material (Silva, 2011). Segundo Silva (2011), o transporte eficaz é a
chave para o sucesso dos negócios, pois o transporte representa o movimento de materiais de
um local para o outro que inicia na cadeia de suprimentos até a chegada ao cliente final. Os
custos desta movimenta de materiais, afeta o custo final do produto e não contribui em nada
para o produto, sendo assim o transporte não agrega valor ao produto final apenas modifica o
custo do mesmo. Sendo assim, para que se entenda bem os processos de movimentação de
materiais, é necessário conhecer a classificação dos mesmos conforme a atividade destinada:

 Granel - gases (GLP), líquidos (gasolina, álcool), e sólidos (soja);


 Cargas unitárias – cargas contidas em recipientes que permitem a manipulação;
 Embalagem – para transporte de produtos em processo ou acabados;
 Armazenamento – receber / empilhar ou colocar em prateleiras / expedir cargas em
qualquer fase da cadeia de suprimentos;
 Vias de transporte – portos, vias, aeroportos, ferrovias;
 Análise de dados – mapas de transporte, disposição de equipamentos, organização,
treinamento, segurança, manutenção, padronização, etc.

CONCLUSÃO

Basicamente, o conceito de administração de suprimento consiste em buscar um


equilíbrio de estoque que possa potencializar os ganhos de uma empresa, causando um menor
dano financeiro a ela. Diante disso, foram expostos alguns relatos de estudiosos, os quais
revelam conceitos que maximizam a gestão em uma empresa. Como exemplo, destacase a
gestão de estoque a qual tem por objetivo manter um equilíbrio contínuo entre níveis ideais de
estoque e custos gerais reduzidos. Somado a isso, ressalta-se o sistema de controle de
produção MRP, o qual é um sistema que possui como conceito e como finalidade reduzir os
níveis de estoque, liberar capital de giro e espaço físico, aumentar os lucros e potencializar a
capacidade de investimento. Desse modo, ao se analisar a gestão de suprimentos, é importante
mencionar o contexto histórico global, uma vez que ao longo das décadas houveram diversas
transformações na indústria no que diz respeito ao processo de produção, podendo-se destacar
o “just in time” após a segunda guerra mundial, que se caracterizava por produção em escala
reduzida, mantendo uma alta qualidade em seus produtos e – assim – gerando um grande
controle de estoque. Por fim, um elemento não menos importante - que possui uma elevada
importância na gestão de estoque - é a questão logística, a qual é a chave para o sucesso dos
negócios, pois o transporte representa o movimento de materiais de um local para o outro que
se inicia na cadeia de suprimentos até a chegada ao cliente final. Os custos desta
movimentação de materiais, afeta o custo final e não contribui em nada para o produto, sendo
assim o transporte não agrega valor ao produto final apenas modifica seu custo.
3. ADMINISTRAÇAO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS
A administração de instalações industriais se resume basicamente em analisar vários
fatores relacionados a produção industrial, alguns foram selecionados a fim de compreender
como funciona a gestão nas instalações industriais, sendo os seguintes tópicos a serem
abordados pela equipe: planejamento de instalações, planejamento de capacidade, localização
das empresas, dimensionamento da fábrica, layout: arranjo físico das instalações, ergonomia,
motores e dimensionamento de instalações que contém suas respectivas simbologias.

No planejamento de instalações deve-se compreender as noções básicas de mercado, e


as demandas de mercado. O mercado está envolvido tanto em termos de áreas geográficas ou
funções econômicas que exerce. O mercado em áreas geográficas abrange o local em que há a
convergência da oferta e procura, que é basicamente: mercado local, regional, nacional e
internacional.

Na demanda de mercado, deve-se analisar os fatores externos que lhe dão as condições
necessárias e tirar suas próprias conclusões, pois nenhuma empresa consegue influir
isoladamente nas decisões da demanda de mercado e com essa análise é possível obter dados
vitais do projeto. A demanda de mercado fornece as seguintes informações: volumes de
vendas e estruturas de preços, requisito de vendas, posição no ciclo dos negócios, variações
sazonais e tipo de distribuição.

Volumes de vendas e estruturas de preços: utilizado para o dimensionamento da fábrica,


enquanto a estrutura de preços é responsável por auxiliar os estudos dos planos de expansão.

Requisitos de vendas: são obtidos através de conclusão de uma amostragem obtida que
ultrapassa os limites ou podem ser intuídos da observação dos costumes, modas, fatores
psicológicos ou fatores ergonômicos.

Posição no ciclo dos negócios: existem 2 principais fases: a expansão dos negócios e a
contração dos negócios. A expansão consiste em prosperidade e conquista, enquanto na
contração há recessão e depressão.

Variações sazonais: Existem quando ocorre a variação na demanda de determinado


produto, sendo que o mesmo pode ter uma demanda constante ou sazonal.

Tipo de distribuição, está relacionada a faixa de mercado a ser atendida e como o


consumidor espera receber o produto, através da pesquisa de mercado.
O planejamento de capacidade basicamente está relacionado à decisão adequada que vai
determinar a capacidade, onde e quando for necessária, considerando a forma de medir a
capacidade, definir a demanda para os próximos anos e capacidade para instalar-se. Além
disso há o dimensionamento de fábrica, que está relacionado aos aspectos que a envolvem
como administração, direção, produção, parte técnica, vendas e outras coisas.

As empresas e industrias não podem se instalar de qualquer forma em qualquer lugar,


pois para isso é requerido uma análise profunda por meio de estudos que viabilizem isso. Com
isso certos fatores devem ser analisados profundamente como: capital, energia, mão-de-obra,
matéria-prima, mercado consumidor, meio de transporte, incentivos fiscais e ciclo de
produtos.

Quanto ao tipo de localização existem condomínios industriais, consórcios modulares e


clusters. Quanto ao modelo de avaliação de instalações, existe o modelo de centro de
gravidade que possui como objetivo de avaliar um local com baixos custos de instalação,
fornecimento de matérias primas e mercados consumidores.

Para proceder uma instalação industrial é necessário que certas decisões sejam tomadas
em relação à distribuição de espaços, e para isso é necessário a existência do layout, que
através dele, é definido os centros de trabalho que ali permanecerão. Centros de trabalho são
locais que vão ocupar determinado espaço, como por exemplo: departamentos, salas,
máquinas, bancadas, etc...

Há três motivos que tornam a importantes a existência de existência de layouts, sendo


eles: a quantidade de produtos, variedade de produtos e os tipos de produtos a serem
produzidos. A quantidade de produtos está diretamente ligada a proporcionalidade do volume
de peças, ou seja, quanto mais produtos forem fabricados, maior será a necessidade de
automatizar os processos. A variedade de produtos é a capacidade da empresa analisar a
flexibilização de um arranjo físico, quando são fabricados diferentes produtos ou produtos
com diversas variações. Já em relação ao tipo de produto, deve ser analisado o tamanho e
natureza do produto que será fabricado, pois isso gera grande impacto no layout de uma
instalação industrial, ou seja, o espaço destinado a produção deve-se adaptar ao produto.

Quanto ao tipo de dimensionamento, são caracterizados da seguinte forma: podem ser


do tipo por processo ou funcional, em linha, celular, posição fixa e combinados.
Processo ou Funcional: Todos os processos e equipamentos do mesmo tipo são
desenvolvidos na mesma área. Isso também é válido para operações ou linhas de montagens
semelhantes.

Layout em Linha: As máquinas ou estações de trabalho são colocadas de acordo com a


sequência de operações e são executadas de acordo com a sequência estabelecida sem
caminhos alternativos.

Layout Celular: Consiste em um só local que abrange diferentes máquinas, que possam
fabricar um produto inteiro.

Layout de Posição Fixa: O material fica fixo em uma determinada posição, sendo que as
máquinas se deslocam até o local e executam a operação necessária.

Layouts Combinados: Vão ocorrer em situações que necessita o aproveitamento de um


determinado processo as vantagens do layout funcional e a linha de montagem.

Um fator que não pode deixar de existir também é a ergonomia que consiste na relação
em que há um estudo entre maquinas e trabalhadores, a fim de fornecer conforto e qualidade
de vida do trabalhador, para que apresente um bom desempenho na atividade produtiva de
uma instalação sem que tenha acidentes ou mortes no local de trabalho. Para isso então são
estabelecidas normas regulamentadoras, no Brasil por exemplo existe a Norma
Regulamentadora 17 (NR-17).

Além disso, alguns autores como Villar defendem que tenha conforto na instalação
industrial que pode ser do tipo acústico, visual e térmico, com limites toleráveis à saúde
humana e outros autores como Martins e Laugeni, também sugerem que existam princípios
para organização do local de trabalho, movimentação do corpo ao realizar determinado
esforço e a disponibilidade de ferramentas e equipamentos.

Em instalações industriais, motores possuem grande importância, portanto é necessário


que os motores devem seguir determinadas condições de funcionamento e manutenção, para
que não ocorra erros ou acidentes durante determinado procedimento industrial, sendo eles:
potência, rendimento, elevação de temperatura, isolamento, tensão de grau mecânica e outros
fatores. Outra característica do motor a ser analisada é o tipo de motor a ser utilizado, que
pode ser DC que é de corrente continua ou AC que é de corrente alternada, podendo ser
monofásico ou trifásico.
Também devem ser observadas as características técnicas e de carga, pois com elas é
possível realizar a seleção correta dos motores que serão utilizados em determinado
procedimento e certos cálculos para aspectos mecânicos como: conjugado de partida,
conjugado de aceleração, conjugado nominal, conjugado constante e conjugado variável.

Um motor deve ser selecionado de forma correta, pois assim evita que ocorram erros e
acidentes durante algum procedimento, que ocasionam custos desnecessários. Com isso é feita
a avaliação do tipo de motor a ser utilizado em determinada operação, em que a potência, tipo
de motor, sistemas de proteção. Para uma instalação de forma correta, é necessário seguir
normas que estabelecem requisitos para que sejam instalados em locais de fácil acesso em
casos de emergência ou realização de manutenção, seguir medidas de proteção dependendo do
ambiente em que esteja em operação, por exemplo: se for úmido ou corrosivo, deve haver um
grau de proteção adequado. Porém se for do tipo elétrico em que são instalados em ambientes
com vapores, gases inflamáveis ou combustíveis, devem seguir as seguintes normas, para
evitar quaisquer acidentes sendo elas: IEC 60079-14, NBR 5418, VDE165, NFPA - Art. 500 e
UL-674.

Em relação aos dimensionamentos de instalações, existem normas e simbologias a


serem seguidas em uma instalação industrial, pois fornece organização e a compreensão de
determinado projeto que esteja em análise. Por exemplo: componentes elétricos, pneumáticos
ou hidráulicos, vão ser representados por simbologias padronizadas. Geralmente, as
padronizações são estabelecidas por normas internacionais, como as ISOs, que estabelecem
uma série de critérios a serem seguidas, como por exemplo:

 ISO 1219-1, Fluid power systems and components – Graphic symbols and circuit
diagrams – Part 1: Graphic symbols
 ISO 1219-2, Fluid power systems and components – Graphic symbols and circuit
diagrams – Part 2: Circuit diagrams,
 Draft International Standart ISO/DIS 14617-5, Graphical symbols for diagrams. Part
5: Measurement and control devices
4. ADMINISTRAÇÃO PESSOAL
Este resumo tem por objetivo apresentar os tópicos que foram abordados sobre o tema
administração de pessoal, e de acordo com Chiavenato (2000,p.5) “a administração é o ato de
trabalhar com e através de pessoas para realizar, tanto os objetivos da organização, quanto de
seus membros”. Esta área surge para gerenciar a comunicação e relacionamento entre as
pessoas e organizações, a qual objetiva o sucesso do negócio e o bem-estar dos colaboradores.
Tendo como propósito gerenciar e desenvolver o capital humano, com o intuito de promover
eficiência, produtividade e elucidar as operações estratégicas da empresa.

A administração de pessoal é a área responsável pela parte da gestão de colaboradores.


O qual integram departamento de pessoas (DP), que é um subsetor importante dos recursos
humanos (RH). Dentro das empresas existem vários fatores como condução de pessoas,
avaliação de desempenho, cumprimento de objetivos, entre outros.

A administração surge como solução para que essas atividades sejam desempenhadas
por diversos profissionais, de acordo com a área de atuação, conclui-se que a gestão de
pessoas tem relevância para os resultados e qualidade do seu negócio. O profissional de
administração de pessoal é o responsável por registrar todos os documentos de um
colaborador e fazer todas as tratativas que envolvem a folha de pagamento. Esta área possui
certos objetivos evidentes, que visam maximizar a produção, lucro e bem-estar no ambiente
de trabalho, tais como:

 Apoiar a organização no alcance de metas e objetivos;


 Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura corporativa ética e saudável;
 Garantir o recrutamento de pessoas talentosas, qualificadas e engajadas;
 Criar um clima de confiança entre a gerência da empresa e seus colaboradores;
 Incentivar o desenvolvimento pessoal, a melhoria contínua e uma abordagem ética de
gestão de pessoas.

Este setor apresenta diversas atribuições para que um negócio funcione de forma correta
e positiva, entre essas atribuições estão:

 Promover o alinhamento organizacional, sendo a base de toda empresa seu quadro de


missões, visão e valores;
 Desenvolver os trabalhadores, por meio de treinamento, organização de tarefas e
capacitações;
 Possibilitar contratações efetivas através de processos de seleção de qualidade, pois
esse processo é o mais importante para uma empresa.

Alguns objetivos específicos foram expostos no referido trabalho como definir


administração de pessoal, assim como seus pilares e características. Identificar as áreas de
administração de pessoal e os profissionais que atuam nela. Esclarecer o vínculo entre
organizações e a gestão de pessoal, entre outros objetivos que foram apresentados.

A administração de pessoal é responsável por todos os setores administrativos,


gerenciando processos trabalhistas, entre outros. Sendo responsável também pelo
gerenciamento de informações, acompanhamentos de férias e contratos, folha de pagamento,
alinhamento organizacional, capacitação de colaboradores, contratações mais efetivas e
aumento da produtividade. Esses foram alguns tópicos apresentados de como a administração
de pessoal é importante para uma empresa.

Foram apresentados seis pilares considerados importantes para a administração de


pessoal. São eles treinamento e desenvolvimento, comunicação, liderança, processos, trabalho
em equipe e motivação. Algumas características foram apresentadas também como o cuidado
com a documentação do trabalhador que é o arquivamento e gerenciamento de documentos,
uso de pastas separadas, ferramentas digitais. O outro é a garantia de conhecimento de normas
da empresa e de segurança do trabalho, que consiste em obrigações e deveres dos
colaboradores, horário de trabalho, uso de uniformes, entre outros. Podem ser divididos em
três setores da administração de pessoal que é admissão que consiste no recrutamento e
seleção, compensação que é a jornada de trabalho e folha de pagamento, desligamento que é
rescisão do contrato de trabalho.

As características do administrador de pessoal também foram apresentadas, são elas


habilidades técnicas, habilidades humanas e habilidades conceituais, sendo essas as principais
habilidades que se deve ter para um bom desempenho. Três competências foram apresentadas
para esse administrador ser bem-sucedido, sendo eles conhecimento, a perspectiva e a atitude.
Os papeis específicos são dez, divididos em três categorias que são:

1- Interpessoal: Como o administrador interage (representação, liderança e

ligação);

2- Informacional: Como o intercambia e processa a informação (monitoramento,

disseminação e porta-voz);
3- Decisório: Como utilizar a informação nas suas decisões (empreendimento,

solução de conflitos, alocação de recursos e negociação)

Quando se tem uma administração de pessoal adequada tem-se inúmeros benefícios.


Destacando alguns como contratações mais assertivas, aumento de produtividade e
motivação, otimização do ambiente de trabalho. Essa administração pode ser dividida em
departamento de recursos humanos que é mais voltado para o planejamento, organização e
controle de processos voltados para o recrutamento. E o departamento pessoal trata da parte
burocrática e objetiva a gestão de pessoas. A gestão estratégica de pessoas é a abordagem
usada na área de recursos humanos e lideranças para analisar e definir as ações necessárias
para o treinamento e desenvolvimento dos colaboradores. Alguns benefícios aplicados são:

 Maior satisfação no trabalho;


 Melhores taxas de satisfação do colaborador;
 Gerenciamento eficiente de recursos, entre outros;

Outro pilar importante são os componentes da gestão estratégica, os mais importantes


são:

 Engajamento e retenção;
 Aquisição e desenvolvimento de competências;
 Gestão de desempenho;
 Comunicação efetiva;
 Processo de liderança;
 Trabalho em equipe;
 Gestão de cargos e salários.

Para se ter uma boa administração de pessoas, deve-se ter estratégias para que se tenha
um bom desempenho. Foram apresentadas algumas estratégias, que são manter a equipe
sempre treinada, envolver os gestores e ter uma comunicação clara.

Algumas empresas foram citadas como empresas com políticas efetivas de gestão de
pessoas. As empresas citadas foram FedEx, Nissan e Alliance Boots. Outros principais fatores
são avaliação de competências, produtividade, retornos sobre os investimentos (ROI) em
treinamentos, taxa de absenteísmo e taxa de turnover.

A gestão de pessoas é um trabalho que necessita de muita atenção e cuidados com os


detalhes da empresa. Assim, uma gestão de pessoas eficiente vai ter o potencial de:
 Engajar pessoas;
 Atrair talentos e garantir a retenção dos mesmos;
 Estimular o comportamento colaborativo, entre outros.

Um dos últimos tópicos apresentados trata-se dos erros cometidos na gestão de pessoas,
são elas:

 Falta de planejamento;
 Falha de comunicação;
 Processo de R&S indefinido;
 Negligenciar os treinamentos.

Com o trabalho, pode-se avaliar o quão importante é a administração de pessoal nas


empresas de médio de grande porte. Além de ajudar a organização no alcance de metas e
objetivos.
5. ADMINISTRAÇÃO DE RESULTADOS
A chamada Administração por objetivos ou APO, foi pensada em 1954 por Peter
Drucker devido ao seu A Prática da Gerência. Com isso, esse pensamento tinha como
princípio dividir a organização e a administração, com propósito de que assim a determinação
de objetivos e o alcance deles seriam melhores executados.

OBJETIVOS

Os objetivos são definidos como o fim que se deseja alcançar e para atingi-los existem
diferentes maneiras. Assim., uma vez definidos, deve-se criar estratégias para eles se
concretizarem.

Além disso, uma das estratégias para consolidar a entrega de resultados é o chamado O
Plano de Objetivos, no qual funciona como uma das bases para a avaliação do executivo, ela
se dá pela elaboração dos objetivos e seus prazos correspondentes a fim de manter o controle
e relatos dos resultados.

CICLO DA APO

A APO é a formulação de estratégias para objetivos serem alcançados, de forma


conjunta com a equipe da organização. Uma das questões levantadas, acerca desse modelo de
administração, de acordo com Chiavenato e Sapiro, é que cada componente irá desempenhar
sua função e também deve cumprir a mesma de atingir as metas centrais. Além disso, caso
ocorra um imprevisto que afete o sucesso dos objetivos, o plano de ação deve ser o mais
rápido modificado.

A APO trabalha de maneira cíclica,na qual a cada final de ciclo existem melhorias a
serem implementadas. Os ciclos geralmente são executados pela empresa dentro de um ano,
as etapas se dividem pelo modelo de Humble e Odiorne.

Esse ciclo procura definir seus alvos de lucro e também almeja a necessidade de o
gerente contribuir e desenvolver-se. Nesse ciclo são tomados certos cuidados, como:

 Revisão crítica dos planos estratégicos e táticos da companhia;


 Esclarecimento para cada gerente dos resultados-chave e padrões de desempenho que
ele precisa atingir
 Criação de um plano de melhoria da função que permita mensurar a contribuição de
cada gerente para o alcance dos objetivos da companhia;
 Proporcionar condições que permitam atingir os resultados-chave;
 Uso sistemático da avaliação do desempenho para ajudar cada gerente a superar seus
pontos fracos e aceitar responsabilidade pelo seu desenvolvimento pessoal e
profissional
 Aumento da motivação do gerente pela maior responsabilidade, planejamento da
carreira e participação nos resultados de seus objetivos.

Odiorne é um modelo de 7 etapas. Tais etapas são melhores ilustradas por meio de um
diagrama.

PONTOS POSITIVOS DA APO

 Deixa claro os objetivos;


 Estabelece Objetivos de forma clara;
 Padrões de controle;
 Aumenta a motivação do pessoal;
 A avaliação mais objetiva;
 Melhoria da moral;

PONTO NEGATIVOS DA APO

 Foca nos resultados mais mensuráveis ao invés dos mais importantes;


 Perseguição de objetivos que poderiam ser abandonados;
 Coerção sobre subordinados;

CONCLUSÃO

A APO é necessária no planejamento estratégico, pois ela estabelece objetivos, deixa


claro as metas e tempo de execução, e a cada ciclo ela se inicia o processo trazendo melhorias.
Com isso, esse modelo traz grandes benefícios para a empresa ou outra organização a cumprir
suas metas cada vez mais altas e de forma sistemática.
6. ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA
Este resumo tem por objetivo apresentar os tópicos que foram abordados sobre o tema a
administração participativa que é norteada pela filosofia de reconhecimento das pessoas nas
decisões tomadas dentro das organizações. A globalização aliada aos avanços tecnológicos e a
disponibilidade de informações em um curto espaço de tempo impuseram um ritmo alucinante
às organizações, fruto principalmente do acirramento da concorrência. A era do conhecimento
passa a exigir uma qualificação que não é mais a simples acumulação de conhecimentos, mas
a capacidade de buscar e analisar informações cada vez mais complexas e que se multiplicam
cada vez mais rápido. (THUROW apud TEIXEIRA; ANDREWS, 1998, p. 38).

Desse modo, a equipe mostrou que Administração Participativa é a prática que


reconhece a importância da participação das pessoas no processo de tomada de decisões da
organização, a fim de contribuir no seu desenvolvimento, resoluções de conflitos e na
competitividade no mercado global. Explicando os seguintes tópicos:

Sistema 1
Autoritário Coercitivo:
É um sistema administrativo autocrático e forte, coercitivo e arbitrário, que controla
rigidamente tudo o que ocorre dentro da organização. É o sistema mais duro e fechado.

Sistema 2
Autoritário Benevolente:
É um sistema administrativo autoritário que constitui uma variação atenuada do sistema 1. No
fundo, é um sistema 1 mais tolerante e menos rígido.

Sistema 3
Consultivo:
Trata-se de um sistema que pende mais para o lado participativo do que para o lado
autocrático e impositivo. Representa um gradativo abrandamento da arbitrariedade
organizacional.
Sistema 4
Participativo:
É o sistema administrativo democrático por excelência. É o mais aberto de todos os sistemas.

O objetivo da Administração Participativa é delegar responsabilidades e voz ativa aos


colaboradores para que não se sintam apenas meros espectadores das decisões da organização
e passem a ser contribuintes, participante ativo das tomadas de decisões. Com isso, torna-se
fundamental administração participativa e os colaboradores, que se trata da busca de um
funcionário cada vez mais motivado e responsável com suas tarefas, é comum que empresas
adeptas a esse modelo adotem o hábito de manter espaços destinados ao lazer dos
funcionários em horários de descanso (MAXIMIANO apud FERREIRA, 2006), que mune o
funcionário de autonomia e acredita na sua autodisciplina, quanto mais satisfeito com os
fatores intrínsecos, o resultado de sua produção será mais eficaz e satisfatória, seu
envolvimento será mais contínuo e de forma mais profunda nos processos corporativos
(MAXIMIANO apud FERREIRA, 2006,).

Além disso foram abordados dois modelos de administração: o modelo diretivo e o


modelo participativo.

O diretivo está apoiado nas proposições de autores e teóricos como Henry Ford, Henri
Fayol, Frederick Taylor e consiste em utilizar a autoridade para conseguir disciplina do grupo
e a administração, nesse caso, é centralizada e hierarquizada, não havendo a possibilidade de
questionar a autoridade máxima. Segundo o Maximiano (2011), este modelo é objeto de
quatro críticas principais:

 Ineficiência global do trabalho: crítica embasada em não utilizar o principal recurso


dos operadores que é o potencial de autogestão;
 Fragilidade da empresa: relacionada ao fato de os trabalhadores dependem, totalmente,
do outro para executarem suas atividades, visto que, se um ou um grupo de
funcionários descontinuar seu trabalho, todos os outros o acompanham, o que acaba
permitindo problemas no setor de trabalho, além de os trabalhadores poderem usar
este fato para pressionarem a empresa;
 Insatisfação e desmotivação dos trabalhadores: está relacionada à divisão do trabalho,
do modo como é feito na linha de montagem, o que gera resultados como o
desinteresse, o descontentamento, a perda da perspectiva do cliente, a fadiga e outras
inconveniências.
 Autoritarismo: consiste na organização autoritária dando ênfase predominante e
intensa na autoridade e obediência, sem que isso signifique eficiência e muito menos
eficácia.

O modelo participativo valoriza a capacidade dos colaboradores de decidir e resolver


problemas. Consiste em deixar que os funcionários contribuam para a administração do
grupo, o que cria um sentimento de satisfação e motivação. Os funcionários devem ser
incentivados a participar da vida administrativa da empresa, caso contrário, é possível que os
colaboradores não se sintam motivados a envolver-se. As estratégias de Administração
Participativa agrupam-se em quatros categorias principais:

 Aprimoramento da informação: baseada na informação para aprimorar os canais de


comunicação com os funcionários, clientes, fornecedores e outros que possuam algum
vínculo ou tipo de relacionamento na organização e, assim, diminuir a distância entre a
empresa e a comunidade;
 Participação no processo decisório: consiste no envolvimento das pessoas,
individualmente ou em grupo, na solução de problemas dentro da organização,
podendo ser implementado através de três modalidades, por decisões participativas,
que podem ser consultivas e compartilhadas, por equipes autogeridas, que se
caracterizam pela sua autonomia para decidir, e por responsabilidade dos próprios
resultados, clareza e conhecimento das tarefas necessárias para realizar os objetivos
por parte de todos os integrantes;
 Participação na direção ou co-gestão: significa participar institucionalmente da
estrutura de poder da empresa, mais que simplesmente do processo de decisões de um
dirigente ou um departamento da organização. Como uma de suas modalidades, há a
gestão compartilhada, a qual compreende que a administração de um empreendimento
de qualquer natureza pode ser compartilhada com outras pessoas ou instituições que
não estejam vinculadas direta ou permanentemente à estrutura de direção da empresa.
 Participação nos resultados: há um campo diversificado no qual os colaboradores
podem participar, como no faturamento, nos incrementos de receita, nas economias ou
nos ganhos de produtividade. Essas são algumas das maneiras de participação dos
empregados nos resultados, fechando assim o ciclo de recompensas.

O líder participativo compartilha ou transferem a


autoridade, a autoridade formal é requisito do cargo, e a
liderança é requisito das pessoas, é inerente aos
indivíduos se fazerem obedecer, influenciar ou orientar
o comportamento alheio.(MAXIMIANO apud MARIA,
EDNA 2008 ,P.89)

Nesse contexto, a equipe concluiu que as definições de administração participativa,


sendo definido como a divisão da tomada de decisão entre os funcionários de diferentes
hierarquias, promovendo os compartilhamentos de decisões, informações e a satisfação dos
trabalhadores.
7. ADMINISTRAÇÃO CIÊNTIFICA
O nome administração científico se dá devido à tentativa de implantação de métodos
científicos aos problemas administrativos, a fim de aumentar a eficiência industrial. Os
principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da administração são a observação e a
mensuração. A escola de administração científica foi iniciada no fim do século passado pelo
engenheiro Frederick Taylor. A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e
das perdas não previstas pela indústria, com isso elevando o nível da indústria em termos de
produtividade por meio da aplicação de métodos científicos de engenharia industrial.

Taylor tem dois períodos baseados na administração científica. São os seguintes

Primeiro período: A época da publicação do livro “Shop management”, em 1905, onde


escreve sobre a racionalização do trabalho por meios científicos, sempre observando
comportamentos e movimentos dos trabalhadores, a fim de aperfeiçoá-los e deixá-los mais
eficientes. Surge então a necessidade de pagar mais ao trabalhador mais especializado a fim
de mantê-lo motivado e diminuir o prejuízo que o trabalhador mediano pode trazer para a
empresa.

No segundo período Taylor lança sua segunda obra chamada “The principles of
scientific management” onde vai explicar que para que os seus métodos sejam aplicados à
indústria é necessário que essa empresa passe por uma reestruturação, corrigindo erros que
naquela época eram muito frequentes, como:

 Vadiagem sistemática dos operários, que era causada por sistemas defeituosos de
administração;
 métodos empíricos e ineficientes de gerência
 Falta de uniformidade das técnicas de trabalho que tinham um mesmo propósito.

ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO

Conforme Chiavenato (2011), Taylor havia registrado que sempre existe um método
mais simples e mais curto de se executar uma determinada tarefa, algo que foi observado por
ele quando verificou que a maneira de os operários aprenderem a executar as tarefas era
principalmente através da observação de seus companheiros vizinhos.

Essa nova era ficou conhecida como Organização Racional do Trabalho, que substituiu
métodos empíricos por métodos científicos. Afirma, também, que estes métodos científicos
foram baseados nos aspectos abaixo:
I. Análise do trabalho e do estudo de tempos e movimentos, sendo o trabalho
metodicamente analisado como um todo.
II. Estudo da fadiga humana baseado na anatomia e fisiologia humana, o qual possui
uma tripla finalidade: evitar movimentos inúteis na execução da tarefa, executar
economicamente movimentos úteis do ponto de vista fisiológico e reduzir a fadiga
para aumentar a eficiência (princípios de economia de movimentos).
III. Divisão do trabalho e especialização do operário, onde há novamente uma
eliminação dos movimentos desnecessários, economizando assim energia e tempo
e como consequência elevando a produtividade do operário.
IV. Desenho de cargos e de tarefas, que tem como finalidade criar, projetar e combinar
cargos com o intuito de uma tarefa ser executada com os demais cargos existentes
dentro da organização
V. Conceito de Homo economicus é analisado sob a ótica de que o homem procura o
trabalho não porque gosta dele, mas como um meio de ganhar a vida por meio do
salário que o trabalho proporciona.
VI. Condições ambientais de trabalho, onde a eficiência depende não somente do
método de trabalho e do incentivo salarial, mas de um conjunto de condições de
trabalho que visam garantir o bem-estar do trabalhador
VII. Padronização, que tinha por finalidade reduzir a variabilidade no processo
produtivo e assim eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Devido a racionalização do trabalho elaborada precisou-se efetuar a criação dos


princípios científicos para a administração de empresas. Seus quatro princípios são:

 Princípio do planejamento: Trata-se da substituição do dito trabalho improvisado por


métodos científicos, os quais se há um planejamento do trabalho,
 Princípio do preparo ou da seleção: Refere-se a escolha com base em critérios
científicos os trabalhadores conforme suas aptidões físicas para o trabalho.
 Princípio do controle: Trata-se da constante ajuda e vigilância, a fim de controlar o
trabalho.
 Princípio da execução: Refere-se realizar distribuição das responsabilidades e
atribuições.

OPINIÕES SOBRE A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE TAYLOR


Como se pode observar Taylor realizou a quebra do modelo tradicional de carreira
especializada, indo de contra a muitos métodos administrativos vigentes na época. Sendo uma
obra extremamente criticada, mas que gerou consigo muito material para organização
moderna de trabalho vigente em muitas empresas.

Muitos criticaram o que eles chamaram de transformação do homem em máquina, o dito


“homem bovino” uma vez que ele visa a capitalização das suas habilidades, e onde ele não
consegue mais perceber sua função na efetiva na produção e na sociedade, conforme
explicitou Weil (1979), para esse autor Taylor representou ao invés de avanço regresso ao
período da manufatura.

Desta forma a estrutura da administração científica foi considerada por muitos uma
teoria incompleta, mas que tinha como finalidade, assim como muitas outras teorias e
modelos de administração elaboradas por autores como Ford e Gilbreth, em buscar a
eficiência dos processos. E por mais que tenha sido criticada ainda é possível ver partes de sua
ideologia até os dias atuais, em órgão públicos e em estruturas econômicas.

ESTUDO DE CASO

Atualmente o Taylorismo ainda participa das novas formas de gestão e se alia a novas
tecnologias, com o mesmo objetivo de seu início, elevar a produção industrial em um menor
tempo possível.

Dentre os diversos exemplos de empresas que seguem um sistema com os fundamentos


da administração científica, podemos citar a rede de “fast food” Bob’s, cuja, em se tratando da
sua produção, segue um sistema semelhante ao proposto pela escola clássica de
administração. Isso se dá pelo fato de que a empresa trabalha com um sistema de produção
que foca no ganho de eficiência operacional, e redução de perdas por todo o processo de
fabricação de alimentos, desde os sanduíches até as sobremesas.

Para este trabalho foi proposto um estudo de caso, desta forma utilizou-se o artigo
“Administração científica de Taylor e as “novas formas” de organização do trabalho:
possibilidades de coexistência? Um estudo de caso na indústria têxtil Catarinense” da Autora
Fernanda Esmério Trindade. O estudo de caso teve como objetivo analisar se a administração
em uma empresa possuía com os princípios e mecanismos propostos na administração
científica proposto por Taylor. Deste modo a empresa foi analisada procurando aspectos que
apresentam e praticam a organização científica de Taylor e em quais momentos se diferem.
Para contextualizar inicialmente o artigo procurou realizar uma revisão da literatura
relativa às temáticas: trabalho no modo capitalista de produção, formas e modelos de
organização do trabalho, administração científica de Taylor, fordismo e produção flexível.

A informação que chega a esses trabalhadores resume-se simplesmente à quantidade e à


qualidade exigida pelo cliente bem como à forma como esse trabalho deve ser executado.
Aprofundando ainda essa sistemática, percebe-se uma preocupação da empresa em distribuir a
tarefa da maneira mais parcelada possível, realizando, num primeiro instante, a divisão de 196
atribuições por grandes setores (tecelagem, malharia, confecção, revisão e embalagem), sendo
estes bem demarcados na empresa

Ao se analisar o nível de divisão do trabalho, podemos notar que este é mais acirrado,
onde os setores se encontram de forma parcelada, especialmente na secção de confecção. Esta
situação é devido a situações como o fato de cada costureira realizar a costura somente de
uma parte da peça, tornando-se responsável permanente, por exemplo, somente da bainha,
seja ela de uma calça, de uma blusa, de um vestido ou de qualquer artigo a ser fabricado.

Portanto, é possível concluir que, conforme orientação de Taylor (1990), o princípio do


planejamento é complementado pelo princípio da cooperação. A percepção da autora no
estudo foi de uma constante inserção de imposições por parte da gerência, concomitantemente
a uma incessante busca por novas maneiras de otimizar o fluxo de produção, através,
principalmente, da experiência daqueles empregados do chão de fábrica com maior tempo de
serviço e conhecimento específico do tema. Observou-se uma significativa existência de
estímulo para o repasse de informações da área de produção, em especial, por intermédio de
informações extraídas das funções, referidas neste trabalho, diferenciadas, pelo fato de que se
trata de elos de ligação entre a gerência e os trabalhadores da produção.

Para continuar o Estudo vamos analisar o organograma e fluxograma de produção:


Figura 01: Fluxograma de Produção

Fonte: TRINDADE, 2004

Figura 01:Organograma da Empresa

Fonte: TRINDADE, 2004

Nesse sentido Taylor orientava que para objetivar a administração científica na prática
era importante não permitir que o operário usasse qualquer instrumento ou método que
acreditasse ser o mais pertinente na prática diária de seu trabalho, deste modo padronizando as
execuções, de forma a aumentar a eficiência do processo. Porém é dado ao colaborador todo o
estímulo para sugerir aperfeiçoamentos, quer em métodos, quer em ferramentas. Além disso,
sempre que um operário propusesse um melhoramento, a política dos administradores deveria
consistir em realizar uma análise cuidadosa do novo método e, se necessário, empreender
experiências para determinar o mérito da sugestão, em comparação ao antigo processo
padronizado.

A empresa deixa claro aos funcionários que o objetivo são peças com boa qualidade, e
não apenas bater metas, deste modo evitando que haja perda da qualidade da produção devido
altas demandas ou prazos apertados de produção, portanto o tempo padrão fixo é mais uma
forma de referência do que metas para serem cumpridas diariamente.

Taylor (1994) também enfatizava a questão de incentivos salariais individuais, porém,


isso, de fato, não ocorre na empresa. A remuneração, segundo o gerente de RH, consta de um
salário fixo, baseado em alguns requisitos que consideram habilidades, mas não a
produtividade do mês, ou acréscimos de acordo com o lucro da empresa.

Portanto, a pesquisa constatou-se que as práticas Tayloristas parecem sobreviver na


empresa estudada, estando ainda, em situação de maior dominação na área de produção da
empresa. Ao analisar tal situação, a empresa estudada apresenta indícios de uma relação de
coexistência entre a administração científica e as novas formas de organização do trabalho.
Ainda que o taylorismo se faça mais presente nas relações de trabalho, parece haver uma
relação harmônica entre esses dois elementos cuja imbricação vem a tornar a empresa
produtivamente rentável.

CONCLUSÃO

Torna-se evidente o seu foco no aumento ou maximização da produtividade, tendo


como meio principal a racionalização dos seus processos, de forma individual e coletiva,
observando cada detalhe, por menor que seja, do processo, seja a simples ergonomia das
estações de trabalho, as rotas de carros de suprimentos ou de pessoas pelo interior da empresa,
a divisão de locais de trabalho, até aprimoramentos do processo em si.

Como Taylor mencionou em sua obra “The principles of scientific management”, a


ociosidade deve ser levada ao mínimo assim como a sobrecarga de um ou mais funcionários,
sempre objetivando a otimização dos processos.

Dessa forma, este trabalho trouxe os conceitos fundamentais da administração científica


com enfoque nos princípios de Taylor, além de proporcionar uma breve análise sobre
exemplos de empresas reais, nas quais a utilização de referidos princípios trouxe resultados
positivos para a mesma.
8. ADMINITRAÇÃO DA QUALIDADE
Em primeira análise é importante ressaltar que, desde a década de 1980 até os dias
atuais, a ideia de qualidade de serviços e produtos tomou destaque no cenário empresarial.
Nesse contexto, a qualidade era um diferencial competitivo o qual trazia benefícios para as
empresas que a possuíam. Atualmente, entretanto, a qualidade não é considerada apenas um
diferencial, mas sim como uma exigência para a entrada e permanência no mercado de
trabalho. Sabe-se que 84% dos consumidores brasileiros consideram uma marca como
confiável, quando os seus produtos ou serviços possuem alta qualidade, segundo a pesquisa
feita pela KPMG. Ainda assim, o gerenciamento qualitativo básico é negligenciado pelas
empresas, uma vez que, ao adotar uma perspectiva de busca por qualidade, não é possível
observar resultados imediatos devido aos custos relacionados. Além disso, para garantir que o
serviço ou produto esteja em conformidade com as especificações, os clientes exigem a
comprovação de qualidade por meio de certificados, os quais devem estar de acordo com as
normas de certificação de qualidade, tal como a ISO 9000 2015. Tal norma, define qualidade
como a capacidade de satisfazer os clientes pelo impacto pretendido e não pretendido nas
partes interessadas pertinentes.

Portanto, a possibilidade do surgimento de alternativas que transformam a relação do


homem com o trabalho, tem origem na busca por modelos aperfeiçoados para a gestão
administrativa da produção. Como no exemplo de desenvolvimento induzido pela filosofia de
melhoria contínua, a qual visa gerar comprometimento com as metas propostas pela empresa
e que ocasiona, também, a valorização do trabalho em equipe em prol de um mesmo objetivo.
Nesse sentido, torna-se viável gerar maior qualidade para produtos e serviços e agregar maior
valor de acordo com a demanda dos clientes.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Definição de qualidade: Sob um ponto de vista inicial, é importante ressaltar entendimento


ainda impreciso sobre o que é qualidade. Nesse sentido, a dificuldade em definir um atributo
de qualidade de um produto, de maneira precisa, é reconhecida pelos próprios teóricos da
área. Tal dificuldade está associada aos diferentes significados, atribuídos à palavra
“qualidade”, por diferentes pessoas e situações.
A literatura especializada, define uma enorme variedade de conceitos e definições de
qualidade. Entretanto Garvin (2002), destaca cinco abordagens principais para o conceito de
qualidade:

 Transcendental. “Qualidade é buscar o padrão mais alto em vez de se contentar com o


malfeito”;
 Baseado no produto. “Diferenças de qualidade correspondem a diferenças de
quantidade de algum ingrediente ou atributo desejado”;
 Baseado no produto. “Qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos”;
 Baseada na Produção. “Qualidade quer dizer conformidade com as exigências”;
 Baseada no Valor. “Qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável e o controle
da variabilidade a um custo aceitável”.

A partir de seus aspectos principais, é possível verificar certos conflitos diante das
definições citadas e, por isso, dependendo da área de atuação da empresa, é possível definir se
uma ou outra definição se aplica melhor. Dessa forma, a maneira mais correta de definir
qualidade será através de uma “filosofia” de qualidade, que poder ser escolhida de acordo
com mais de uma definição dentre as citadas anteriormente.

Elementos básicos da qualidade: Para Garvin (2002), o conceito de qualidade pode ser
dividido em alguns elementos básicos, tais como.

 Desempenho. Trata-se das peculiaridades operacionais básicas de um produto;


 Características. São as funções secundárias de um produto que suplementam seu
funcionamento básico;
 Confiabilidade. Definida como a probabilidade de mau funcionamento de um produto.
 Conformidade. Trata-se da fidelidade com os padrões predeterminados de projetos e
características operacionais de um produto.
 Durabilidade. Refere-se à vida útil de um produto considerando suas dimensões
econômicas e técnicas.

A diversidade desses elementos ajuda a explicar as diferenças entre as cinco abordagens


tradicionais da qualidade. Cada uma das abordagens está implicitamente voltada para um ou
mais elementos da qualidade. Como exemplo, verifica-se que a abordagem baseada no
produto se preocupa com desempenho, características e durabilidade.

CONCUSÃO
Dessa forma, o conjunto de estratégias e ações adotados pela empresa de forma
coordenada e sistematizada, com objetivo de melhorar continuamente os seus produtos e
processos, é definido como gestão de qualidade. Ao envolver, fornecedores, parceiros e
distribuidores, a gestão de qualidade mostra que não se concentra apenas na parte interna da
empresa, ela se estende a toda a cadeia produtiva.

Por fim, esse trabalho teve como ideia central o entendimento sobre a estrutura,
conceito e o funcionamento do processo de gestão de qualidade, envolvendo um conjunto de
definições tais como: qualidade como conceito dinâmico; qualidade como um termo de
domínio público; cultura da qualidade pela sua transformação em um valor.

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