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O Conservatório Estadual de Música


“Juscelino Kubitschek de Oliveira”, foi criado
em 14 de dezembro de 1951 com suas
atividades iniciadas em 15 de setembro de
1954.

CEMJKO
MÚSICA.....1
NOTAS MUSICAIS.....1
PULSAÇÃO.....2
PAUTA OU PENTAGRAMA.....6
LINHAS SUPLEMENTARES.....7
CLAVES.....9
FIGURAS DE VALOR.....12
SOLFEJOS RÍTMICOS COM SEMÍNIMAS.....15
SOLFEJOS MELÓDICOS COM SEMÍNIMAS.....17
SOLFEJOS RÍTMICOS COM MÍNIMAS E SEMÍNIMAS.....18
SOLFEJOS MELÓDICOS COM MÍNIMAS E SEMÍNIMAS.....19

ÍNDICE
HENDECAGRAMA.....22
SOLFEJOS RÍTMICOS COM COLCHEIAS.....24
SOLFEJOS MELÓDICOS COM COLCHEIAS.....26
SOLFEJOS RÍTMICOS COM PAUSAS DE COLCHEIAS.....28
SOLFEJOS MELÓDICOS COM PAUSAS DE COLCHEIAS.....29
GRAVES E AGUDOS.....31
SOM FORTE E SOM FRACO.....32
SOLFEJOS RÍTMICOS COM SEMICOLCHEIAS.....35
SOLFEJOS MELÓDICOS COM SEMICOLCHEIAS.....37
COMPASSO.....40
FÓRMULAS DE COMPASSO.....40
SOLFEJOS RÍTMICOS COM SEMIBREVES.....44
SOLFEJOS MELÓDICOS COM SEMIBREVES.....46

CADERNO DE MÚSICA

BIBLIOGRAFIA DE REFERÊNCIA E CONSULTA

CEMJKO
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MÚSICA
Música é uma manifestação cultural presente em todo e qualquer lugar. Não
se conhece alguma civilização ou grupo social que não tenha produzido ou
possua manifestações musicais próprias.
Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser
considerada uma forma de arte: A ARTE DOS SONS!
É uma linguagem que pode ser definida e interpretada de várias maneiras,
em sintonia com o modo de pensar e com os valores de cada época ou cultura em
que foi produzida.

NOTAS MUSICAIS

O som é o elemento essencial da música. Notas musicais são os sons


utilizados para a construção de uma música.
Existem sete notas musicais básicas:

DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ - SI

Observe que no teclado essas notas ficam sempre nas teclas brancas:

Na música acontece um fenômeno natural segundo o qual a sequencia de


notas sempre se repete.
Quando a sequencia de notas segue a ordem DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ e SI,
dizemos que a ordem é ascendente. Quando a sequencia segue a ordem inversa
SI, LÁ, SOL, FÁ, MI, RÉ e DÓ, dizemos que a ordem é descendente.

"Os músicos não se aposentam,


param quando não há mais
vida em seu interior."
Louis Armstrong

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AUTOMATISMOS DE LEITURA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

1. Treine falando a ordenação das


notas nas direções indicadas
pelas setas.
2. Mantenha a regularidade no
ritmo.
3. Aumente a velocidade conforme
for ficando mais fácil.

LEITURA RELATIVA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

Faça a leitura dos círculos seguindo a ordenação das notas na ordem


ascendente e descendente conforme o movimento do gráfico abaixo. Mantenha a
regularidade no ritmo. Comece o gráfico pelas notas: Dó, Fá e Si.

PULSAÇÃO
A estrutura rítmica de uma música tem como base o batimento regular
chamado pulso ou pulsação. Os pulsos são derivados de ritmos naturais do
nosso movimento corporal.
O pulso é um ritmo elementar de tempos iguais que se caracteriza pela
constância e também pela repetição.
É muito natural o nosso corpo reagir a pulsação de uma música. Quando
dançamos nos movimentamos trabalhando o deslocamento corporal sobre estas
pulsações. Outro exemplo, muito claro, é quando batemos palmas em uma
música que está sendo cantada. Como em parabéns a você. As palmas nada mais
são do que as marcações de pulso.

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Observe:

* ** * * ***
Pa..ra..béns pra vo..cê

* ** * * * **
Nes..ta da..ta que..ri..da

* ** * * ** *
Mui..tas fe...li...ci...da...des

* ** * * * **
Mui...tos a....nos de vi...da

Os asteriscos representam as palmas (os pulsos). Algumas sílabas tiveram


dois pulsos e outras até três pulsos, mas a grande maioria teve apenas um pulso.
A pulsação não é cantada e nem tocada, mas sim sentida corporalmente pelo
músico e pelo público.
Toda música, cantada ou tocada, é organizada, desenvolvida e distribuída
sobre esses pulsos.
Observe outra cantiga:

* * * *
Cai, cai ba...lão, cai, cai ba...lão

* * **
A...qui na mi...nha mão

* * *
Não cai, não, não cai, não, não cai, não

* * * *
Cai na ru...a do sa...bão

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EXERCÍCIO
Marque as pulsações da canção abaixo fazendo uma seta ou um
asterisco sobre a sílaba onde a pulsação acontece.

MARCHA SOLDADO
Cantiga Popular

Marcha soldado, cabeça de papel,

Se não marchar direito

Vai preso pro quartel.

O quartel pegou fogo

Francisco deu o sinal.

Acode, acode, acode a bandeira nacional

RÍTMICA CORPORAL
TRABALHANDO ORDENAÇÃO DE NOTAS
Pés e Palma

LEGENDA Treine falando o nome das notas, uma a uma e em


PD = Pé Direito ordenação, junto com a palma. Faça em ordem
PE = Pé Esquerdo ascendente e descendente.

LEITURA RELATIVA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

Faça a leitura seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e


descendente. Mantenha a regularidade no ritmo. Comece o gráfico pelas notas:
Ré, Sol e Lá.

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EXERCÍCIO
Marque as pulsações da canção abaixo fazendo uma seta ou um
asterisco sobre a sílaba onde a pulsação acontece.

PEIXE VIVO
Cantiga Popular

Como pode o peixe vivo Os pastores desta aldeia

Viver fora da água fria Já me fazem zombaria

Como pode o peixe vivo Os pastores desta aldeia

Viver fora da água fria Já me fazem zombaria

Como poderei viver Por me verem assim chorando

Como poderei viver Por me verem assim chorando

Sem a tua, sem a tua Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua Sem a tua, sem a tua

Sem a tua companhia Sem a tua companhia

LEITURA RELATIVA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

Faça a leitura dos círculos seguindo a ordenação das notas na ordem


ascendente e descendente conforme o movimento do gráfico abaixo. Mantenha a
regularidade no ritmo. Comece o gráfico pelas notas: Ré e Sol.

CEMJKO
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PAUTA OU PENTAGRAMA

A Pauta Musical ou Pentagrama é a estrutura usada para a notação musical,


constituída pelo conjunto de cinco linhas paralelas formando entre si quatro
espaços.

As linhas e espaços são contados de baixo para cima. São nestas linhas e
espaços que as notas musicais são escritas.

CURIOSIDADES
Muitas pessoas quando começam a estudar música
(principalmente instrumentos de corda) acabam confundindo as
linhas da pauta musical com as cordas do instrumento que
estuda.
As linhas de uma pauta musical nada têm a ver com as
cordas de um instrumento, apenas servem como estrutura que
demarca o espaço de cada nota musical.
É como um mapa onde as notas ficam em locais específicos.

LEITURA RELATIVA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

Faça a leitura seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e


descendente. Mantenha a regularidade no ritmo (pulsação). Comece o gráfico pela
nota: Mi e Si.

CEMJKO
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EXERCÍCIO
A partir da nota dada coloque o nome das notas seguintes:

RÍTMICA CORPORAL
TRABALHANDO ORDENAÇÃO DE NOTAS
Pés e Palma

LEGENDA Treine falando o nome das notas, uma a uma e em


PD = Pé Direito
ordenação, em cada batida de pé e palma. Faça em
PE = Pé Esquerdo
ordem ascendente e descendente.

LINHAS SUPLEMENTARES

Quando as notas ultrapassam o limite da pauta musical é necessário a


utilização das linhas suplementares.

CEMJKO
8

Linhas suplementares servem para expandir a pauta musical.

LEITURA RELATIVA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

Faça a leitura seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e


descendente. Mantenha a regularidade no ritmo (pulsação). Comece o gráfico pela
nota: Mi e Si.

EXERCÍCIO
A partir da nota dada coloque o nome das notas seguintes:

CEMJKO
9

RÍTMICA CORPORAL
Pés, Peito e Palma

LEGENDA
PD = Pé Direito Treine mantendo a regularidade no ritmo (pulsação).
PE = Pé Esquerdo

CLAVES

As notas musicais são escritas em linhas ou espaços da pauta musical. Mas


existe uma gama muito grande de notas para serem escritas em cinco linhas e
quatro espaços e até mesmo se utilizadas as linhas suplementares.
É por esse motivo que existem as claves, que servem para convencionar o
posicionamento das notas na pauta e a região (tessitura) a qual elas pertencem.

A Clave de Sol é usada para os sons agudos.


Veja alguns instrumentos que tem os seus sons
anotados na Clave de Sol: violino, trompete, sax alto,
flauta, oboé, clarinete, cavaquinho, violão, etc.
Essa clave determina que a nota Sol seja escrita
sobre a segunda linha da pauta musical.

A Clave de Fá é usada para sons graves.


Veja alguns instrumentos que tem os seus sons
anotados na clave de Fá: contrabaixo, sax tenor,
trombone, violoncelo, tuba, fagote, etc.
Essa clave determina que a nota Fá seja escrita
sobre a quarta linha da pauta musical.

A clave de Fá apresentada no quadro acima é chamada de clave de Fá na


quarta linha. Existe uma variante desta clave chamada de clave de Fá na terceira
linha, onde a nota fá é escrita sobre a terceira linha. Observe:

CEMJKO
10

A Clave de Dó é usada para sons médios.


Essa clave é utilizada para a viola de orquestra e
variações de escrita para alguns instrumentos e
vozes.
Essa clave determina que a nota Dó seja escrita
sobre a terceira linha da pauta musical.

A clave de Dó, assim como a clave de Fá, apresenta variações que podem ser
escritas na primeira linha, segunda linha, quarta linha ou quinta linha.

Partindo da nota determinada de cada clave podemos localizar as outras


notas tanto no movimento ascendente como no descendente. Observe o exemplo
na clave de Sol:

CEMJKO
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EXERCÍCIOS
LEITURA MÉTRICA

1) Faça a leitura conforme a clave.

2) Desenhe a clave conforme o nome da nota.

"Eu nasci com a música dentro de mim.


Ela me era tão necessária quanto
a comida ou a água."
Ray Charles

CEMJKO
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FIGURAS DE VALOR

O som pode ser diferenciado em várias características. Uma característica


predominante na forma de diferenciarmos um som é a duração.
Um som pode se diferenciar por ser longo ou curto e é essa característica do
som que chamamos de duração. Na notação musical a duração do som é
representada pelas figuras de valor. Uma figura de valor pode possuir até três
partes e são essas partes que diferenciam uma da outra. Observe:

A cabeça é a parte mais importante de uma figura tanto que algumas figuras
só possuem cabeça. A cabeça é a parte da figura responsável por marcar a
posição da nota na pauta.

Os colchetes podem ser ligados formando células rítmicas. Observe:

Colchetes Colchetes
desligados ligados

A ligação dos colchetes serve apenas para facilitar a leitura. Nos dois
exemplos temos as mesmas notas com as mesmas figuras escritas. No primeiro
exemplo os colchetes estão desligados e no segundo exemplo os colchetes estão
ligados. A forma como executamos musicalmente os dois casos é o mesmo.
Observe o quadro a seguir com as figuras de som e a comparação de suas
respectivas durações:

CEMJKO
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Podemos observar por esse gráfico a proporção que existe entre as figuras.
Essa proporção é dada pela relação de dobro e metade. Toda figura possui uma
figura seguinte que representa a sua metade e uma figura anterior que representa
o seu dobro.
Existem também as figuras que representam o silêncio. Elas possuem a
mesma duração e proporção das suas figuras de som. Observe o quadro abaixo
com as figuras de som e suas respectivas pausas:

Observe nos quadrados abaixo a relação e proporção entre Mínimas,


semínimas e colcheias.

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14

FIGURAS DE SOM

= =

FIGURAS DE SILÊNCIO

= =

FIGURAS DE SOM E DE SILÊNCIO MISTURADAS

= =

EXERCÍCIO
Complete os quadrados abaixo de acordo com as figuras encontradas:

= =

= =

CEMJKO
15

SOLFEJOS RÍTMICOS COM SEMÍNIMAS


Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.

1.1

1.2

CEMJKO
16

LEITURA RÍTMICA E COORDENAÇÃO


Os exercícios podem ser feitos com as mãos e depois com os pés.

1.3

1.4

1.5

1.6

1.7

1.8

CEMJKO
17

SOLFEJOS MELÓDICOS COM SEMÍNIMAS


Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre (sem
marcação de pulso ou preocupação com a divisão dos tempos). Depois
faça a leitura utilizando a marcação de pulso (como já foi estudado nos
solfejos rítmicos). Nos dois casos tenha sempre atenção com a afinação
das notas.

1.9

1.10

1.11

1.12

CEMJKO
18

SOLFEJOS RÍTMICOS COM MÍNIMAS E SEMÍNIMAS


Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.

2.1

2.2

CEMJKO
19

SOLFEJOS MELÓDICOS COM MÍNIMAS E SEMÍNIMAS


Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois
faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com
a afinação das notas.

2.3

2.4

2.5

2.6

2.7

CEMJKO
20

EXERCÍCIO
EXERCÍCIOS DE REVISÃO

1) Marque as pulsações da canção abaixo fazendo uma seta ou um


asterisco sobre a sílaba onde a pulsação acontece.

O CRAVO BRIGOU COM A ROSA


Cantiga Popular

O cravo brigou com a rosa O cravo ficou doente

Debaixo de uma sacada. A rosa foi visitar

O cravo saiu ferido O cravo teve um desmaio

E a rosa despedaçada. E a rosa pôs-se a chorar.

2) Desenhe a clave conforme a nota dada:

3) Complete os quadrados abaixo de acordo com as figuras encontradas:

= =

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21

DITADOS RÍTMICOS COM MÍNIMAS E SEMÍNIMAS


O professor marca o pulso com a mão e canta a melodia rítmica que
deverá ser escrita.

RÍTMICA CORPORAL
Pés, Peito e Palma

LEGENDA
PD = Pé Direito
PE = Pé Esquerdo
Treine mantendo a regularidade no ritmo (pulsação).

CORAIS RÍTMICOS COM MÍNIMAS E SEMÍNIMAS


Leitura rítmica para três grupos.

CEMJKO
22

CORAIS MELÓDICOS COM MÍNIMAS E SEMÍNIMAS


Leitura melódica para três grupos.

HENDECAGRAMA

Na clave de sol são escritos os sons agudos e na clave de fá os sons graves.


Se juntarmos as duas teremos uma gama muito grande de sons.

Região 3 Região 4

Mesma nota

Região 1 Região 2

As claves de sol e fá podem se juntar formando o hendecagrama.

CEMJKO
23

EXERCÍCIOS
LEITURA MÉTRICA

Faça a leitura das notas no hendecagrama.

DITADOS MELÓDICOS COM MÍNIMAS E SEMÍNIMAS


O professor toca a melodia, usando as notas Mi e Sol, que deverá ser
escrita.

“Não morre aquele que deixou


na terra a melodia
de seu cântico na
música de seus versos”.
Cora Coralina

CEMJKO
24

SOLFEJOS RÍTMICOS COM COLCHEIAS


Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.

3.1

3.2

CEMJKO
25

LEITURA RÍTMICA E COORDENAÇÃO


Semínimas serão lidas com palma concha (*) e colcheias com os pés (D-E).

3.3

3.4

3.5

DITADOS RÍTMICOS
O professor marca o pulso com a mão e canta a melodia rítmica que
deverá ser escrita.

LEITURA MELÓDICA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

Faça a leitura seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e


descendente. Mantenha a regularidade no ritmo (pulsação). Faça a leitura usando
a clave de Sol e a de Fá.

CEMJKO
26

SOLFEJOS MELÓDICOS COM COLCHEIAS


Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois
faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com
a afinação das notas.

3.6

3.7

3.8

3.9

CEMJKO
27

DITADOS MELÓDICOS
O professor toca a melodia, usando as notas Mi, Sol e Lá, que deverá ser
escrita.

LEITURA RELATIVA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

Faça a leitura dos círculos seguindo a ordenação das notas na ordem


ascendente e descendente conforme o movimento do gráfico abaixo. Mantenha a
regularidade no ritmo. Comece o gráfico pelas notas: Mi.

EXERCÍCIO
EXERCÍCIOS DE REVISÃO

1) Dê nome as notas conforme a clave:

CEMJKO
28

SOLFEJOS RÍTMICOS COM PAUSAS DE COLCHEIAS


Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.

3.10

3.11

3.12

CEMJKO
29

SOLFEJOS MELÓDICOS COM PAUSAS DE COLCHEIAS


Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois
faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com
a afinação das notas.

3.13

3.14

3.15

3.16

CEMJKO
30

CORAIS MELÓDICOS
Leitura melódica para três grupos.

DITADOS RÍTMICOS
O professor marca o pulso com a mão e canta a melodia rítmica que
deverá ser escrita.

LEITURA MELÓDICA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

Faça a leitura seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e


descendente. Mantenha a regularidade no ritmo (pulsação). Faça a leitura usando
a clave de Dó e a clave de Fá.

CEMJKO
31

GRAVES E AGUDOS
Uma característica predominante na forma de diferenciarmos um som é a
altura. A altura determina se um som é grave ou agudo. Sons agudos são aqueles
bem estridentes (ou como dizem por aí: “fininhos”), já os sons graves são aqueles
mais encorpados (“grossos”).
Observando um teclado, localizamos os sons graves sempre a esquerda e os
sons agudos sempre a direita. Observe:

Graves Agudos

Dessa forma, podemos dizer que a nota Dó é mais grave que a nota Ré e
mais aguda que a nota Si.

LEITURA RELATIVA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

Faça a leitura dos círculos seguindo a ordenação das notas na ordem


ascendente e descendente conforme o movimento do gráfico abaixo. Mantenha a
regularidade no ritmo (pulsação). Comece o gráfico pela nota: Lá.
Obs: Faça um círculo na nota mais grave e na nota mais aguda e escreva, ao
lado do círculo, o nome da nota.

CEMJKO
32

SOM FORTE E SOM FRACO


Assim como sons graves e agudos servem como característica de
diferenciação dos sons, sons fortes e fracos também servem. A característica do
som em ser forte ou fraco é chamada de intensidade. A intensidade é a
característica do som em ter mais volume sonoro ou menos volume sonoro.

Fraco Forte

LEITURA RELATIVA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

Faça a leitura seguindo a ordenação das notas na ordem ascendente e


descendente. Mantenha a regularidade no ritmo (pulsação). Comece o gráfico pela
nota: Fá.
Obs: Toda nota Fá deve ser forte e as outras fracas.

CEMJKO
33

DITADOS MELÓDICOS
O professor toca a melodia, usando as notas Mi, Sol e Lá, que deverá ser
escrita.

AUTOMATISMOS DE LEITURA
ORDENAÇÃO DE NOTAS

1. Treine falando a ordenação das


notas nas direções indicadas
pelas setas.
2. Mantenha a regularidade no
ritmo.
3. Aumente a velocidade conforme
for ficando mais fácil.

RÍTMICA CORPORAL
TRABALHANDO ORDENAÇÃO DE NOTAS
Pés e Palma

LEGENDA Treine falando o nome das notas, uma a uma e em


PD = Pé Direito ordenação (Dó, Mi, Sol, Si, Ré, Fá e Lá), junto com a
PE = Pé Esquerdo palma. Faça em ordem ascendente e descendente.

CEMJKO
34

EXERCÍCIOS
LEITURA MÉTRICA

Faça a leitura da pauta abaixo usando a clave de Sol e depois a clave de Fá.

DITADOS RÍTMICOS
O professor marca o pulso com a mão e canta a melodia rítmica que
deverá ser escrita.

EXERCÍCIOS
LEITURA MÉTRICA

Faça a leitura conforme a clave.

CEMJKO
35

SOLFEJOS RÍTMICOS COM SEMICOLCHEIAS


Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica.

4.1

4.2

CEMJKO
36

LEITURA RÍTMICA E COORDENAÇÃO


Semínimas serão lidas com palma concha (*), colcheias com os pés (D-E) e
semicolcheias com batidas no peito (+).

4.3

4.4

4.5

DITADOS RÍTMICOS
O professor marca o pulso com a mão e canta a melodia rítmica que
deverá ser escrita.

CEMJKO
37

SOLFEJOS MELÓDICOS COM SEMICOLCHEIAS


Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois
faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com
a afinação das notas.

4.6

4.7

4.8

4.9

CEMJKO
38

DITADOS MELÓDICOS
O professor toca a melodia, usando as notas Mi, Sol e Lá, que deverá ser
escrita.

CORAIS RÍTMICOS
Leitura rítmica para dois grupos.

CEMJKO
39

RÍTMICA CORPORAL
TRABALHANDO ORDENAÇÃO DE NOTAS
Pés e Palma

LEGENDA Treine falando o nome das notas, uma a uma e em


PD = Pé Direito
ordenação (Dó, Mi, Sol, Si, Ré, Fá e Lá), em cada batida
PE = Pé Esquerdo
de pé e palma. Faça em ordem ascendente e
descendente.

DITADOS RÍTMICOS
O professor marca o pulso com a mão e canta a melodia rítmica que
deverá ser escrita.

EXERCÍCIO DE REVISÃO
Coloque clave de Fá, no início das pautas e indique quais são as notas
que estão escritas.

CEMJKO
40

COMPASSO

Compassos são pequenas divisões feitas em uma partitura. Essas divisões


são feitas a partir de uma determinada quantidade de pulsações.

1 compasso

Os compassos são divididos na partitura a partir de linhas verticais


desenhadas sobre a pauta e chamadas de barras de compasso.

FÓRMULAS DE COMPASSO

Compassos são pequenas divisões na partitura, como acabamos de ver. Mas


como são pensadas e feitas essas divisões?
Os compassos são divididos a partir de uma fórmula chamada de fórmula de
compasso. A fórmula de compasso aparece logo depois da clave no início da
partitura ou no meio da partitura quando for necessária a sua mudança.

Existem várias fórmulas de compasso e nesse primeiro momento


estudaremos as fórmulas de compassos simples. A fórmula de compasso possui
um numerador (número superior da fórmula) que indica a quantidade de
pulsações que o compasso tem. Um compasso que possui o numerador 4 tem
quatro pulsações; o que possui numerador 3 tem três pulsações e assim por
diante.
A fórmula de compasso também possui um denominador (número inferior da
fórmula) que indica a figura de valor que vale um (1) tempo no compasso.

No quadro seguinte, encontramos as figuras de valor e seus respectivos


números utilizados nas fórmulas de compasso. Esses números correspondem a
relação de cada figura de valor com a semibreve. Por exemplo: 2 mínimas são
iguais a 1 semibreve; 4 semínimas são iguais a 1 semibreve e assim por diante.

CEMJKO
41

Dessa forma, toda vez que uma fórmula de compasso tiver o número 4 na
parte inferior (denominador) significa que a semínima vale um tempo. Caso seja o
número 2, a mínima é que vale um tempo; se o número for o 32, é a fusa que vale
um tempo.

EXERCÍCIO
1) Desenhe a figura que vale um tempo nos compassos:

2) Desenhe a figura que vale um tempo quantas vezes for necessário para
indicar quantos tempos tem os compassos abaixo:

CEMJKO
42

EXERCÍCIO
EXERCÍCIOS DE REVISÃO

1) Marque as pulsações da canção abaixo fazendo uma seta ou um


asterisco sobre a sílaba onde a pulsação acontece.

A CASA
Sergio Bardotti / Vinícius de Moraes

Era uma casa muito engraçada


Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão

Ninguém podia dormir na rede


Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali

Mas era feita com muito esmero


Na Rua dos Bobos, número zero

2) Desenhe a clave conforme a nota dada:

3) Dê nome as notas conforme a clave:

CEMJKO
43

4) Complete os compassos:

DITADOS RÍTMICOS
O professor marca o pulso com a mão e canta a melodia rítmica que
deverá ser escrita.

DITADOS MELÓDICOS
O professor toca a melodia, usando as notas Mi, Sol e Lá, que deverá ser
escrita.

CEMJKO
44

SOLFEJOS RÍTMICOS COM SEMIBREVES


Marcando pulso com a mão e cantando a melodia rítmica. A partir de
agora, todos os solfejos terão fórmula de compasso. É importante lembrar
que a pausa da semibreve é universal para o preenchimento de qualquer
compasso, independente da fórmula.

5.1

5.2

CEMJKO
45

CORAIS RÍTMICOS
Leitura rítmica para dois grupos.

CEMJKO
46

SOLFEJOS MELÓDICOS COM SEMIBREVES


Primeiro utilize a manossolfa (Kodaly) fazendo uma leitura livre. Depois
faça a leitura utilizando a marcação de pulso. Sempre tenha atenção com
a afinação das notas.

5.3

5.4

CEMJKO
47

5.5

CORAIS MELÓDICOS
Leitura melódica para dois grupos.

DITADOS MELÓDICOS
O professor toca a melodia, usando as notas Mi, Sol, Lá e Ré, que deverá
ser escrita.

CEMJKO
48

RÍTMICA CORPORAL
REVISÃO
TRABALHANDO ORDENAÇÃO DE NOTAS
Pés e Palma

LEGENDA Treine falando o nome das notas, uma a uma e em


PD = Pé Direito
ordenação (Dó, Mi, Sol, Si, Ré, Fá e Lá), em cada batida
PE = Pé Esquerdo
de pé e palma. Faça em ordem ascendente e
descendente.

DITADOS RÍTMICOS
O professor marca o pulso com a mão e canta a melodia rítmica que
deverá ser escrita.

EXERCÍCIO
1) Desenhe a figura que vale um tempo nos compassos:

CEMJKO
49

LEITURA RÍTMICA A DUAS VOZES

CEMJKO
50

LEITURA MELÓDICA
6

6.1

6.2

CEMJKO
51

DITADOS RÍTMICOS
O professor marca o pulso com a mão e canta a melodia rítmica que
deverá ser escrita.

DITADOS MELÓDICOS
O professor toca a melodia, usando as notas Mi, Sol, Lá e Ré, que deverá
ser escrita.

CEMJKO
CADERNO DE MÚSICA

CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
CEMJKO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ADOLFO, Antônio – O Livro do Músico, Lumiar Editora, 1989.


BERNSTEIN, Leonard - O mundo da Música, Livros do Brasil, s.d.
COPLAND, Aaron – Como Ouvir e Entender Música, Arte Nova, 1974.
GRAMANI, José Eduardo – Rítmica, Perspectiva, 2016.
HEGYI, Erzsebet – Método Kodaly de Solfeo I, Piramide, 1999.
MED, Bohumil – Teoria da Música, musimed, 1996.
PAHLEN, Kurt - Introdução à música, Melhoramentos, 1966.
POZZOLI, Heitor - Guia Teórico-Prático para o ensino do Ditado Musical,
Ricordi do Brasil, 2014.
PRINCE, Adamo – Método Prince, Lumiar, 2009.
SOLBERYAN, Robert – Formation Musicale, Choudens Paris, 1979.
WISNIK, José Miguel – O Som e o Sentido: Uma Outra História da Música,
2ª Edição, Schwarcz, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, Mário - Pequena História da Música, Itatiaia, 1987.


BENNET, Roy - Forma e Estrutura na Música, Zahar, 1988.
BENNET, Roy - Instrumentos da Orquestra, Zahar, 1988.
BENNET, Roy - Uma Breve História da Música, Zahar, 1989.
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