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1 1.
ano
Caderno de Atividades
Índice
3 Os espaços organizados
Unidade
pela população
3.1 As áreas rurais em mudança
2
4 A população, como se
Unidade
movimenta e comunica
4.1 A diversidade dos modos de transporte e a desigualdade espacial das redes
3
3.1 As áreas rurais em mudança
O ESSENCIAL A SABER
a) … o aspeto dos campos (dimensão e forma das explorações, tamanho da propriedade, …).
c) … produção para o mercado local, utilização de técnicas tradicionais de produção e elevada mecanização.
d) … elevada produtividade, baixo rendimento e utilização de técnicas modernas com recurso à mecanização.
1.4 A atribuição de subsídios pela PAC à produção de azeite não se deve ao facto de a União Europeia procurar…
1.5 O clima é um dos fatores naturais que mais condicionam a agricultura porque…
4 Unidade 3
2 Leia o texto que se segue e complete a afirmação com a opção correta.
Em 2002, a Comissão Europeia apresentou uma proposta que iria revolucionar a forma como os produtos alimentares
passaram a ser produzidos e subsidiados no espaço da União Europeia. Com essa proposta, acabavam os incentivos
à produção concedidos em função do produto e das quantidades produzidas, e passaram a ser remunerados
os alimentos seguros, as produções de qualidade, a saúde animal e um ambiente são.
2.1 Uma das medidas de política agrícola que justificaram a mudança da nova proposta foi, por exemplo, …
d) … a concessão de apoios a produções agropecuárias segundo métodos artesanais, com elevada qualidade.
3 Observe a figura seguinte, que representa um sistema de cultura muito frequente em Portugal.
Referir a utilização de uma única cultura em parcelas de grande dimensão, em que o cereal é cultivado em regime
de sequeiro, com recurso a pousios, e ao qual se associa ainda a exploração de sobreiros para extração de cortiça.
3.3 Refira a região do País onde este sistema de cultura predomina. Justifique a sua resposta.
Alentejo: propriedade de grandes dimensões (latifúndio); relevo sob a forma de planície; clima seco
ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO
1 Analise o quadro seguinte, que apresenta alguns indicadores sobre a importância da agricultura em vários Estados-
-membros da União Europeia.
Ano de 2012
União Europeia 1 686 295 1 791 618 99 600 92 791 209 811
Bélgica 347 627 342 001 30 260 25 993 3767
Bulgária 20 793 25 484 2542 2105 2673
Rep. Checa 121 863 109 539 5056 6165 2855
Dinamarca 82 154 71 559 14 846 9301 4149
Alemanha 1 095 175 908 497 58 123 63 610 27 313
Estónia 12 550 13 762 1076 1284 429
Irlanda 91 143 48 870 9265 6431 1896
Grécia 27 618 49 192 4257 5503 6716
Espanha 228 782 260 577 32 127 25 296 24 743
França 442 809 524 435 53 406 41 558 45 019
Itália 389 725 378 760 28 474 32 858 25 384
Chipre 1352 5677 228 931 348
Letónia 10 985 13 416 2026 1822 750
Lituânia 23 070 25 075 3841 2973 1834
Luxemburgo 15 113 21 442 956 1930 192
Hungria 80 889 74 188 6612 3970 4339
Malta 3308 5135 185 553 50
Países Baixos 510 352 460 148 59 718 39 879 12 409
Áustria 129 679 138 942 9212 9620 3237
Polónia 142 762 152 569 16 671 11 546 12 036
Portugal 45 324 56 234 4621 7453 3369
Roménia 45 006 54 626 3353 4105 9008
Eslovénia 25 038 24 933 1427 2246 593
Eslováquia 63 431 60 870 2817 3592 1196
Finlândia 56 855 59 451 1433 4005 1785
Suécia 134 304 126 537 6434 11 135 3015
Reino Unido 367 441 537 173 22 082 45 525 10 707
6 Unidade 3
1.1 Mencione os três países da União Europeia que apresentam: (Valores em milhões de euros.)
a) uma balança comercial mais excedentária; Alemanha (186 678 €); Países Baixos (50 204 €) e Irlanda (42 273 €).
b) uma balança comercial mais deficitária; Reino Unido (–169 732 €); França (–81 626 €) e Espanha (–31 795 €).
c) a balança comercial de produtos agrícolas mais deficitária; Reino Unido (–23 443 €); Alemanha (–5487 €) e Suécia
(–4701 €).
d) a balança comercial de produtos agrícolas mais excedentária. Países Baixos (19 839 €); França (11 848 €)
e Espanha (6831 €).
1.2 Revele a posição de Portugal, em termos de balança comercial dos produtos agrícolas, no contexto da União Europeia.
1.3 Indique os quatro países com maior produção de culturas agrícolas e os quatro países com menor produção. Justi-
fique a diferença de valores encontrada.
Com maior produção: França, Alemanha, Itália e Espanha. Com menor produção: Malta, Luxemburgo, Chipre e Estónia.
Referir a grande diferença de dimensão entre os países como o fator principal.
1.4 Caracterize a situação de Portugal relativamente à produção agrícola.
Portugal ocupa a 13.ª posição, o que se explica pela sua dimensão territorial e pelos condicionalismos naturais
e também humanos que impedem uma agricultura de maior rendimento.
1.5 S abendo que a balança comercial também pode ser calculada através da diferença entre as exportações e as impor-
tações, responda às questões. A realizar pelo aluno.
1.5.1 C
om base nos dados das duas primeiras colunas do quadro, construa um gráfico de barras que mostre a
balança comercial dos produtos agrícolas nestes países.
• Construa uma barra para cada país e divida essas barras em duas, com cores distintas.
1.5.2 P
artindo da análise do gráfico, elabore um comentário sobre a situação da agricultura em Portugal no con-
texto da União Europeia.
U3P7H1
Os espaços organizados pela população 7
3.1 As áreas rurais em mudança
Um dos graves problemas estruturais da agricultura portuguesa é a grande fragmentação das parcelas, quer em termos
fundiários (propriedade) quer em termos de exploração. Isto é ainda agravado pelo elevado número de blocos de cada
exploração, em certas regiões do País. Por conseguinte, ao minifúndio do Noroeste opõe-se o latifúndio alentejano.
Dimensão da
Superfície das N.º de blocos
N.º de exploração SAU (ha)/
Região agrária explorações por
explorações SAU/ /bloco
agrícolas (ha) exploração
/exploração
Entre Douro e Minho 48 866 312 756 6,4 4 1,6
Trás-os-Montes 61 712 619 172 10,03 9,1 1,1
Beira Litoral 49 161 222 136 4,52 6,3 0,72
Beira Interior 33 727 503 126 14,92 6,1 2,45
Ribatejo e Oeste 39 538 543 222 13,74 3,9 3,52
Alentejo 31 425 2 205 930 70,2 2,4 29,25
Algarve 12 347 165 189 13,38 5,6 2,39
Região Autónoma dos Açores 13 511 130 463 9,66 6,1 1,58
Região Autónoma da Madeira 13 580 7138 0,53 3,8 0,14
Portugal
1.1 C
alcule os valores totais do número de explorações e da superfície total das explorações para Portugal, a partir dos
dados do quadro.
Número de explorações: 303 867; superfície das explorações agrícolas (ha): 4 709 132 ha; dimensão
da exploração SAU / exploração: 15,5 ha; número de blocos por exploração: 5,3; SAU (ha)/bloco: 2,63 ha.
1.2 Calcule a dimensão média das explorações por região agrária e preencha os espaços do quadro.
3 A partir dos diagramas de dispersão elaborados, divida os dois conjuntos de valores em quatro classes, respetivamente.
A realizar pelo aluno.
4 Elabore uma legenda para cada um dos mapas, utilizando o gradiente de cor (cores mais claras para valores mais bai-
xos e cores mais escuras para valores mais elevados).
A realizar pelo aluno.
8 Unidade 3
5 Construa os dois mapas com a representação dos valores e de acordo com a divisão de classes efetuada.
A realizar pelo aluno.
N N
Oceano Oceano
Atlântico Atlântico
0 60 km 0 60 km
Os espaços organizados pela população 9
3.1 As áreas rurais em mudança
ESTUDO DE CASO
de euros 50 %
40 % Total
145 285
Promoção
do conhecimento
6 767 265
O PRODER terminou o primeiro 30 %
20 % 654 220
semestre deste ano com 32 mil 10 %
Dinamização
das zonas rurais
projetos aprovados, que 0%
totalizam um apoio público de DM J S DM J S DM J S DM J S DM J S DM J 4 484 783
Promoção
1 404 062
Gestão sustentável
3,9 mil milhões de euros. 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 da competitividade do espaço rural
A programação financeira do plano apontava para um gasto público de 4,3 mil milhões de euros (verbas europeias mais a
comparticipação do Estado), pelo que esta despesa pública está praticamente esgotada.
Ao contrário das ajudas diretas às explorações, que chegam diretamente dos cofres de Bruxelas e que visam suportar o nível de
rendimento dos agricultores, os apoios do PRODER têm como objetivo promover o investimento no setor e manter a sustentabilidade
do mundo rural, e vigoram num plano plurianual (2007/2013). Mas enquantoU3P10H1as ajudas diretas não têm qualquer comparticipação
pública (o que chega de Bruxelas é entregue por inteiro ao agricultor), no caso do PRODER é, primeiro, exigido que o candidato ao
apoio suporte uma parte do investimento e, depois, que o Estado assuma também uma comparticipação percentual no projeto. Por
isso é que os 3,9 mil milhões de euros de apoios públicos já contratados correspondem, globalmente, a um investimento total de 6,7
mil milhões de euros no quadro de ações que estão previstas no programa.
O PRODER funciona na base de cinco eixos fundamentais de atuação. O primeiro, e mais importante, é o da promoção da
competitividade do setor, representando um investimento total (privado e público) de cerca de 4,5 mil milhões de euros para:
o investimento na modernização e capacitação das empresas; a instalação de jovens agricultores; o desenvolvimento do regadio;
o apoio à silvicultura, entre outros. O segundo eixo em termos de importância é o da gestão sustentável do espaço rural, em que
se incluem ações como a conservação e o melhoramento dos recursos genéticos, a valorização ambiental dos espaços florestais
e o ordenamento e a recuperação dos povoamentos rurais. A dinamização das zonas rurais é o terceiro dos enfoques do PRODER,
entrando aqui as ações que visam a diversificação de atividades nas explorações agrícolas, o desenvolvimento de atividades turísticas
e de lazer, serviços básicos para a população rural e implantação de redes de banda larga no espaço agrícola. Por fim, há ainda apoios
para ações nas áreas da formação especializada, da cooperação para a inovação setorial, dos serviços de apoio às explorações agrícolas
e para a criação e o funcionamento de redes temáticas de informação e divulgação.
Público, 16/08/2013 (adaptado)
Doc. 2 — Instalação de jovens agricultores: não perder uma oportunidade gerada pela crise
A crise económico-financeira que atravessamos está, entre outras coisas, a levar muita gente a procurar os apoios comunitários
ao investimento, na mira de se lançar numa atividade empresarial centrada na agricultura ou no complexo agroflorestal. Este
movimento é particularmente visível no que respeita aos jovens agricultores, cujo pedido de apoios à primeira instalação tem
crescido em espiral: 4879 entre 2000 e 2009; e 5048 entre 2010 e 2012. Ou seja, nos últimos três anos, em que as consequências
da crise mais se fizeram sentir, principalmente na falta de oportunidades de emprego, instalaram-se mais jovens agricultores do que
nos 10 anos anteriores. É sabido que a agricultura portuguesa é uma das mais envelhecidas da União Europeia e que, pior ainda,
o processo de envelhecimento se acelerou na última década. Com efeito, segundo o INE (Estatísticas Agrícolas 2011), os agricultores
com menos de 45 anos representavam apenas 7,7 % do total em 2009, contra 11,4 % em 1999. Por outro lado, enquanto a redução
do número total de produtores agrícolas foi de 27,4 % (de 409 308 para 297 361), a dos agricultores naquele escalão etário foi de
53,3 % (de 63 791 para 29 806). Sabemos bem que o contexto económico em que vivemos comporta uma visão do mundo e uma
compreensão da economia global a que dificilmente se adaptarão as gerações mais velhas, sobretudo aquelas que têm um fraco
nível de instrução e formação. Sendo assim, tal acréscimo da instalação de jovens agricultores é uma boa notícia e um bom
resultado do atual PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), que importa continuar e consolidar. No entanto, mais do que
congratular-se por este facto, bom seria que as entidades oficiais responsáveis aprofundassem o conhecimento deste processo:
saber o perfil dos jovens em processo de instalação, quais as suas necessidades, o acesso ao conhecimento e a eficiência da
formação e informação de que dispõem, como estão enquadrados nas respetivas fileiras setoriais e na orientação para o mercado,
qual a sua distribuição geográfica e subsetorial, qual a sua dimensão económica, etc.
Público, 18/07/2013 (adaptado)
10 Unidade 3
Doc. 3 — Investimento de jovens agricultores Doc. 4 — Potencial rejuvenescimento
já vale 16 % do capital aplicado no setor Todos os jovens agricultores que conseguiram fundos do
O investimento médio anual feito pelos jovens programa de apoio ao desenvolvimento no período de 2007-
agricultores que conseguiram obter fundos do PRODER já -2013 têm, no mínimo, o 9.º ano de escolaridade e 65 %
vale 16 % do capital investido no setor agrícola. terminaram o ensino secundário. O retrato, que consta num
relatório divulgado na página oficial do programa, contrasta
Entre 2007 e os primeiros três meses de 2013, os
com o perfil do agricultor português, marcado por uma faixa
candidatos com mais de 18 anos e menos de 40, que
etária mais elevada e baixas qualificações. Apenas 16 % dos
conseguiram verbas do programa de apoio ao
agricultores em geral têm o 9.º ano e a qualificação mais
desenvolvimento rural, investiram mais de 735 milhões
frequente é o ensino básico (62 %). Já os jovens que se
de euros em projetos agrícolas (a que se somam 211
candidataram e conseguiram obter fundos do PRODER
milhões em prémios de instalação). Este montante
trazem uma bagagem diferente.
corresponde a um valor de investimento médio anual de
150 milhões de euros, que, de acordo com o estudo A maioria (65 %) tem o ensino secundário concluído e 35 %
«Os jovens agricultores no PRODER», divulgado na página continuou a estudar, nomeadamente em cursos
oficial do programa, equivale a 16 % do total da tecnológicos, bacharelatos e licenciaturas. Cerca de 90 % dos
Formação Bruta de Capital Fixo no setor agrícola, para jovens que só têm concluído o ensino secundário também
o período 2009-2011 — tendo em conta os dados não têm formação agrícola específica.
provisórios do INE.
A maioria dos candidatos apoiados são homens (60 %) e mais
Os montantes mais elevados por superfície agrícola de mil operam na região do Douro, onde o universo de
utilizada (SAU) foram investidos na zona do litoral, com agricultores recenseados também é mais elevado. Se, em
destaque para as regiões de Entre Douro e Vouga média, os agricultores recenseados têm 62 anos, os jovens
(Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, São com candidaturas aceites completam 30 anos. Esta
João da Madeira, Vale de Cambra) e Pinhal Litoral circunstância, aliada à elevada formação, traz indícios de um
(Batalha, Leiria, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós), «rejuvenescimento muito significativo, com grande potencial
na produção de pequenos frutos, como o morango de transformação do setor agrícola», lê-se no estudo. A aposta
ou frutos silvestres, aves e ovos. Quanto ao investimento em atividades não tradicionais, como as plantas aromáticas,
total, os maiores montantes concentram-se nas zonas do também é uma tendência seguida pelos candidatos,
Douro (produção de frutos) e Dão-Lafões (aves e ovos). identificados como «indivíduos com maior capacidade de
risco e inovação».
Contas feitas, os jovens agricultores do PRODER deram um
contributo de 235 milhões de euros para o valor acrescentado É na produção de fruta que mais se aposta: esta é a principal
bruto do setor, o que equivale a cerca de 8 % do total. atividade financiada pelo PRODER não só em número de
projetos, mas também em valor de investimento (202 milhões
No total, são seis mil os jovens apoiados pelo programa,
de euros). Seguem-se a vinha e o vinho, as hortícolas e flores e
o que corresponde a cerca de um terço dos beneficiários.
a pecuária, todas com um peso de 13 % no total. No que toca
Aos seus projetos estão associados 10 mil empregos.
ao vinho, os fundos não contemplam a plantação de vinha, o
No período em análise, é no Algarve que mais dinamismo que pode explicar o diminuto investimento (22 milhões). As
se verifica, com a criação de mais de mil empregos, atividades hortícolas e flores tiveram 132 milhões de euros de
seguido do interior norte e centro. investimento.
Estes jovens pesam apenas 2 % do total de agricultores Público, 20/08/2013 (adaptado)
recenseados em Portugal, mas as suas explorações já
Jovens agricultores instalados 7950
valem 4 % do total da superfície agrícola: utilizam em
média uma área de 22 hectares, cerca do dobro da área
4900
das explorações agrícolas no seu conjunto. As maiores 3800
extensões de terreno explorado estão no Alentejo. 2120
1000
Público, 20/08/2013 (adaptado)
2008 2009 2010 2011 2012
Género Formação
1.1 Elabore um texto em que apresente: 35 %
A realizar pelo aluno. Ensino pós-
• os principais condicionalismos da mão de obra agrí- 65 % -secundário
cola em Portugal; Ensino
60 % 40 % secundário
o essencial a saber
1 Leia atentamente as frases que se seguem e escolha a opção que completa corretamente cada afirmação.
1.1 Em Portugal, uma vila pode ser elevada à categoria de cidade quando…
1.5 O centro das cidades está a perder a sua população residente porque…
12 Unidade 3
2 Observe a figura que se segue.
2.3 Justifique o aparecimento de áreas de preço do solo elevado fora do CBD (centros secundários).
Referir a existência de infraestruturas de transporte e de parques de empresas fora dos centros das cidades que
promovem a procura desses espaços, fazendo assim aumentar aí o preço do solo.
2.4 Estabeleça a relação entre a variação da renda locativa e a distância ao centro.
u3p13h1
A renda locativa diminui à medida que aumenta a distância ao centro.
3 Leia o documento seguinte, que evidencia uma tendência que se vem acentuando há décadas em Portugal.
Referir que a concentração da população se faz principalmente no litoral, junto das áreas metropolitanas, reforçando
os valores de alguns dos seus concelhos e mesmo de outros que lhes são contíguos.
3.2 Nomeie o processo que corresponde a uma expansão urbana para além das áreas suburbanas.
Periurbanização.
ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO
1.1 A partir da análise do documento 1 e da figura, elabore um texto explicando: A realizar pelo aluno.
14 Unidade 3
2 Analise atentamente o documento 2 e consulte sites sobre a recuperação do património urbano.
Renovação urbana.
2.2 Caracterize este tipo de intervenção, investigando o seu impacto nas cidades portuguesas.
Referir aspetos que incidam: sobre a existência de intervenções que procuram a substituição das estruturas existentes, através
da demolição das habitações antigas e da construção de novos edifícios; sobre a ocorrência de alterações nas malhas urbanas;
sobre a construção de infraestruturas como as vias de comunicação; e sobre a implementação de novas funcionalidades.
2.3 Explique de que forma estas intervenções influenciaram ou não a qualidade de vida das populações aí residentes.
Referir melhorias na qualidade de vida das populações: habitação com maior conforto, com eletricidade, água
2.4 Investigue sobre o programa «Bairros Críticos», referido no documento, e apresente as suas principais características.
3 Consulte páginas da Internet da União Europeia acerca da reabilitação urbana e faça uma investigação sobre:
A realizar pelo aluno.
a) a importância dos programas comunitários para estas intervenções;
4 Com base no seu conhecimento do meio, faça uma investigação sobre o que se tem feito ao nível da recuperação
do património urbano na cidade onde vive e elabore um cartaz de divulgação dos exemplos bem-sucedidos.
A realizar pelo aluno.
ESTUDO DE CASO
18 Unidade 3
Doc. 2 — A saúde ambiental
Dentro de alguns anos, o nosso planeta contará com mais habitantes em áreas urbanas do que em áreas rurais. A urbanização
desenfreada, sem mecanismos regulatórios e de controlo, típica dos países periféricos, trouxe consigo enormes repercussões
na saúde da população. Problemas como a insuficiência dos serviços básicos de saneamento, a recolha e seleção do lixo e
condições precárias de habitação, tradicionalmente relacionados com a pobreza e o subdesenvolvimento, somam-se agora à
poluição química e física do ar, da água e da terra, problemas ambientais antes considerados «modernos». Novamente, é sobre
as populações mais carenciadas que recai a maior parte dos efeitos negativos da urbanização, gerando uma situação de
extrema desigualdade e iniquidade ambiental e em saúde. Para reverter esse quadro, é preciso que haja uma reincorporação
das questões do ambiente nas políticas de saúde e a integração dos objetivos da saúde ambiental numa ampla estratégia de
desenvolvimento sustentável.
Uma abordagem mais integrada, com mecanismos intersetoriais que possibilitem um diálogo amplo entre as partes, trará
enormes benefícios na conquista de melhores condições de vida nas cidades. A saúde ambiental tem hoje o desafio de
promover uma melhor qualidade de vida e saúde nas cidades e a oportunidade de enfrentar o absurdo quadro de exclusão
social, sob a perspetiva da equidade.
Nélson Gouveia, Biblioteca Virtual em Saúde, 2007 (adaptado)
2 Elabore um texto em que refira os principais problemas que se colocam atualmente nas cidades portuguesas.
• as soluções que lhe parecem mais adequadas para a resolução dos problemas identificados.
O ESSENCIAL A SABER
1 Analise o quadro e leia atentamente as frases que se seguem, escolhendo a opção que completa cada afirmação de
forma correta.
Unidades territoriais: População com curso Estudantes Postos de trabalho em N.º de feiras
PIB per
regiões médio ou superior universitários atividade de I&D (% face e exposições
capita (€)
metropolitanas (‰ de residentes) (% de residentes) ao total de emprego) internacionais
Lisboa 10 286 79 36,1 0,1 35
Porto 7623 50,2 21 0,03 22
Barcelona 13 679 87,5 23,9 0,28 56
Madrid 15 584 137,2 29,6 0,53 62
Málaga 7819 88,9 34 0,04 0
Sevilha 8192 89,6 32,4 0,29 16
Valência 10 854 96,3 39,9 0,22 17
Bilbau 12 531 111,5 49,7 0,26 30
Saragoça 12 267 114,5 45,6 0,21 4
1.1 A posição hierárquica das cidades mede-se, na maioria dos casos, pela sua dimensão demográfica,…
c) … porque uma cidade com maior número de habitantes tem sempre uma maior área de influência.
1.2 Um dos indicadores de internacionalização das metrópoles é a organização de feiras e de exposições internacionais…
c) … porque a capacidade de organizar feiras e exposições internacionais só se encontra nas cidades industriais.
d) … porque só Madrid e Barcelona apresentam valores mais elevados do que Lisboa nesse indicador.
a) … Lisboa e Barcelona têm idêntica posição hierárquica, fruto dos valores semelhantes na maioria dos indicadores.
b) … Madrid é a cidade que ocupa o topo da hierarquia, dado que regista os valores mais elevados nos diferentes
indicadores.
c) … os elevados valores da cidade de Lisboa evidenciam a sua capacidade de projetar o País no contexto ibérico.
d) … os valores registados na cidade do Porto permitem posicioná-la no terceiro lugar da hierarquia das cidades ibéricas.
1.4 A grande concentração das atividades e da população nas áreas metropolitanas deve-se…
a) … à obtenção de deseconomias de aglomeração, uma vez que os custos são inferiores aos benefícios.
d) … à obtenção de economias de aglomeração, pois a população e as empresas beneficiam das mesmas infraes-
truturas, sendo possível racionalizar os investimentos.
20 Unidade 3
2 Leia o documento seguinte e analise o mapa que o acompanha.
N N
A2
4-I
P3
Vila Real
Oceano
Atlântico
ro
ESPANHA Dou
Rio
P3
A24-I
Peso da Régua
ouro
Rio D
Lamego
0 60 km 0 5 km
P3
4-I
A2
U3P21H1
2.2 Refira duas desvantagens resultantes da lacuna de aglomerações urbanas com dimensões como a referida no texto.
internacional.
2.3 Justifique, com base no princípio das economias de aglomeração, a frase destacada no texto.
Referir que muitas funções, para se instalarem e manterem em determinadas cidades, necessitam que exista uma
considerável concentração de atividades económicas, as quais têm um efeito multiplicador, pois geram a fixação
Referir o potencial que decorre da existência de diferentes funções em cada uma das cidades e que se complementam
(universidade, entreposto comercial e turismo), permitindo dessa forma a criação de uma cidade de maiores
ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO
N N
Crescimento Número de habitantes
Estabilidade + 500 000
Baixa 100 000 a 500 000
50 000 a 100 000
– 50 000
Mar
do Norte
Mar
Aberdeen do Norte
Dundee
Edimburgo
Glasgow
Tyne and Wear
Amesterdão
Belfast
Kingstown-
Leeds -Upon-Hull
Manchester Haia
Liverpool Shefield
IRLANDA Derby Leicester Roterdão
Stroke-and-Trend
Nothingham
Birmingham Northampton
Swansea Cardiff Luton
ALEMANHA
Bristol
Londres
Plymouth Portsmouth
Southampton
Oceano
Atlântico
BÉLGICA
FRANÇA
0 130 km 0 47 km
22 Unidade 3
Doc. 2 — Lisboa: demasiado grande para o País, mas excessivamente pequena a nível
internacional?
A ideia de que a área de Lisboa concentra um volume exagerado de recursos nacionais — sejam eles humanos ou
institucionais, físicos ou imateriais — contrasta, paradoxalmente, com os resultados de diversos estudos que lhe atribuem uma
posição de alguma modéstia em termos internacionais: a capital do País ocupará uma posição de quinta ou sexta ordem na
hierarquia urbana europeia e um lugar de segundo nível, próximo de Barcelona e atrás de Madrid, no seio da rede ibérica. Ou
seja, uma visão internacional de Lisboa sublinha a sua pequenez, não a sua excessiva dimensão. Por outro lado, é sabido que as
novas oportunidades e exigências associadas à adesão de Portugal à Comunidade Europeia beneficiaram sobretudo a capital
do País, através das dinâmicas públicas e privadas que, por essa via, foram reforçadas ou mesmo criadas de novo. No final do
século xx, Lisboa é a única cidade portuguesa onde é possível reconhecer, com significado, as tendências mais marcantes dos
processos contemporâneos da globalização, das migrações internacionais ao sistema financeiro, das práticas culturais à
sociedade da informação. Pode, assim, afirmar-se que, de um ponto de vista funcional, Lisboa é grande a nível nacional,
periférica em termos europeus e quase inexistente no mundo global. A solução para as assimetrias da rede urbana não pode,
portanto, basear-se na diminuição da distância que a separa das restantes cidades do País através de estratégias ativas de
dispersão geográfica de recursos do mais diverso tipo, já que esta opção inviabilizaria a obtenção das economias de escala
necessárias a uma presença mais qualificada de Lisboa nas redes europeias. A solução não passa, também, pelo
prosseguimento da via tradicional de crescimento à custa do resto do País, até porque esse modelo «moderno» de
desenvolvimento há muito deixou de ser possível.
João Ferrão, Janus, 2001 (adaptado)
1.1 A partir da análise dos mapas e dos documentos anteriores, elabore um texto em que refira:
A realizar pelo aluno.
• os tipos de redes urbanas existentes na União Europeia;
Gijón
N Corunha Santander Bilbau
Hierarquia Oviedo
Vitória Pamplona
Leão
Nível 1 Vigo Burgos
Saragoça
Nível 2
Braga Valladolid
Nível 3
Porto Barcelona
Nível 4
Nível 5 Salamanca
Madrid
Valência
Lisboa Badajoz
Oceano Alicante
Atlântico Córdova Múrcia
Cartagena
Sevilha
Granada
Huelva
Jerez de la Frontera Málaga Almeria
0 47 km
Cádis
Algeciras
• a inserção das cidades portuguesas nas redes urbanas ibérica e europeia;
1 Leia o texto que se segue e observe atentamente o mapa com as centralidades e a rede hierárquica superior em Portugal.
1.1 C
aracterize o acesso a funções especializadas
N na região de Lisboa e Vale do Tejo.
Total de serviços
especializados
Referir o predomínio da cidade de Lisboa
em 1999
10 000 e da sua área metropolitana, com maior
2500
concentração de população e que polariza
Limite
importância local e regional detida por algumas
de concelho
Abrantes e Entroncamento.
Oceano
Atlântico
0 60 km
1.2 E xplique de que forma as áreas de influência das cidades portuguesas evidenciam os desequilíbrios da rede urbana
nacional.
Referir que os desequilíbrios acompanham as características da rede urbana dominada pelas duas áreas
U3P24H1
metropolitanas e pelas cidades que são capital de distrito e/ou sede de concelho.
24 Unidade 3
2 Elabore um questionário para aplicar no local onde vive ou outro à sua escolha, para determinar o acesso aos bens
banais e aos bens raros pela população inquirida.
A realizar pelo aluno.
Exemplo de questionário:
Advogado Lavandaria
Agência de viagens Livraria
Automóvel Médico
Banco Mercearia
Cabeleireiro Mobiliário
Café Notário
Calçado Oculista
Cinema Oftalmologista
Decoração Ourivesaria
Discoteca Papelaria
Eletrodomésticos Perfumaria
Escola do 1.º ciclo Pronto a vestir
Escola secundária Relojoaria
Farmácia Restaurante
Imobiliária Seguros
Jornal Universidade
2.2 E labore uma matriz de frequência para cada um dos dois grandes grupos de bens (bens raros e bens banais), de
acordo com o exemplo que se segue, e preencha os espaços da matriz de acordo com a legenda.
Legenda (%) 75-100 Lugar 1 Lugar 2 Lugar 3 Lugar (...) Lugar (...)
50-75
Mercearia
25-50
Papelaria
0-25
Escola do 1.º ciclo
Restaurante
Cabeleireiro
Café
(...)
(...)
2.3 C
artografe os resultados encontrados, utilizando um mapa com uma escala adequada à representação que irá
realizar.
2.4 Elabore um relatório com base na recolha e no tratamento da informação que realizou.
ESTUDO DE CASO
26 Unidade 3
Doc. 3 — Marketing territorial: um instrumento Doc. 4 — Cidades do conhecimento
ao serviço da promoção das cidades de média dimensão: o caso de Coimbra
O desenvolvimento de estratégias de afirmação das A cidade de Coimbra é uma cidade média, à escala
cidades tem vindo a constituir-se como uma nacional, com uma população de cerca de 140 mil
preocupação crescente por parte dos responsáveis habitantes, marcada, por um lado, pela estagnação,
políticos e económicos. Esta preocupação verifica-se nos últimos anos, das empresas e pelo declínio da
tanto na perspetiva de ultrapassar situações de declínio população e, por outro lado, por possuir um conjunto
socioprodutivo de cidades com tradição industrial, como de recursos e características considerados pré-
na necessidade de estimular processos de -condições favoráveis para a criação de uma Cidade do
internacionalização no contexto da integração europeia Conhecimento, nomeadamente a presença secular de
e da crescente interdependência económica entre uma Universidade, possuindo, assim, uma base cultural
diferentes aglomerações urbanas. e histórica forte, profundamente enraizada, e o
marcado carácter terciário da sua economia,
Para as cidades de dimensão média, a consolidação
elementos indissociáveis. Estas características
de uma imagem de mercado suscetível de atrair
conjugadas criam, portanto, as condições favoráveis
investidores depara com a maior concorrência que
à emergência de um paradigma de desenvolvimento
ocorre nos períodos de crise, quando os investimentos
baseado no conhecimento, o que estará na origem
interessantes escasseiam, e com o facto de não
de grande parte das transformações e evoluções
preencherem a dimensão critica satisfatória para disputar
experimentadas pela cidade de Coimbra nos últimos
posições no mercado internacional. Todavia, se é certo
anos, em especial na estrutura económica-produtiva,
que, para determinados tipos de investimentos que
destacando-a face a outras cidades médias, como,
procuram predominantemente a proximidade dos
por exemplo, Aveiro, Braga, Évora ou Faro.
centros de decisão política e económica, próprios das
cidades capitais, as aglomerações de média dimensão Com efeito, na estrutura económico-produtiva
não possuem argumentos locativos bastantes, já em marcadamente terciária, dominada até há pouco
relação a outros investimentos, com procura dinâmica tempo pelo comércio por grosso e a retalho, começam
na última década, estas cidades podem oferecer a emergir e a ganhar relevância setores intensivos em
vantagens associadas à descentralização, a ambiências conhecimento, como o da saúde, e ligados às TIC. Esta
urbanas de maior qualidade, à presença de espaços transformação não pode ser dissociada da atuação das
regionais com potencial de crescimento, etc. instituições de ensino, investigação e de transferência
do saber e tecnologia, como a Universidade de
No passado, a promoção das cidades médias teve
Coimbra e o Instituto Pedro Nunes. Efetivamente,
origem, sobretudo, em intervenções da administração
as bases do conhecimento de Coimbra refletem a
central, de acordo com a política regional tradicional, que
tendência geral de maior abertura à comunidade,
negociava investimentos e os encaminhava para áreas
na sequência do reconhecimento crescente das
territoriais-problema. No presente, a iniciativa de
potencialidades económicas e de desenvolvimento
promoção tem de partir dos principais interessados ao
territorial destas instituições. O papel tradicional de
nível territorial (regiões, cidades), através da divulgação
formação das instituições de ensino, bem como as
das suas capacidades e beneficiando dos ensinamentos
potencialidades relativas ao reforço do capital humano
de experiências positivas neste domínio.
presente e à atração de recursos humanos
O desafio que se coloca, então, a estas cidades na ótica qualificados repercutem-se no capital humano de
de assegurarem a captação dos investimentos e das Coimbra, que não só revela uma evolução positiva das
atividades que melhor se traduzam na criação de qualificações e do número de trabalhadores
empregos e de riqueza é o de acederem aos circuitos qualificados, como mantém uma posição de destaque
económicos dominantes, onde possam evidenciar à escala nacional.
perante os decisores (empresários, consultores, líderes
Em suma, os três vetores: os recursos endógenos
de opinião) as vantagens que oferecem justamente nos
instalados e facilitadores do conhecimento, a maior
domínios que correspondem aos novos fatores de
abertura das bases do conhecimento à comunidade,
localização e que importa visibilizar.
e a atuação em conjunto de alguns agentes locais,
João Ferrão, Eduardo Brito Henriques e António Oliveira das Neves, a par da reestruturação económica e social em
Repensar as Cidades de Média Dimensão, 1994 (adaptado) Coimbra, possibilitarão que a cidade tenha condições
para ser bem-sucedida na Sociedade do
Conhecimento. Para tal, será necessário fomentar
as ações de desenvolvimento baseado no
1.1 Elabore um texto em que apresente:
A realizar pelo aluno. conhecimento, rompendo com as dificuldades
• o papel desempenhado pelas cidades de média e lentidão que caracterizam a atuação das entidades,
dimensão no sistema urbano português; e promover as redes de cooperação e parcerias
a diferentes escalas.
• os argumentos que concorrem para o desenvolvi- Paula Casaleiro, Cidades do Conhecimento de Média Dimensão —
mento de uma rede de cidades médias a nível nacional; oportunidades e desafios a partir do caso de Coimbra, XII Colóquio
Ibérico de Geografia, 2010 (adaptado)
• as estratégias de desenvolvimento e de marketing
urbano utilizadas para a promoção destas cidades.
Os espaços organizados pela população 27
4.1 A diversidade dos modos de transporte e a desigualdade espacial das redes
O ESSENCIAL A SABER
1.2 D
escreva estruturas da distribuição espacial dos vários corredores multimodais em Portugal Continental, tendo em
conta a localização dos corredores mais importantes.
Os corredores multimodais organizam-se segundo duas grandes orientações: corredores norte-sul (um no litoral
e outro no interior) e corredores oeste-este (que ligam o litoral ao interior e cruzam os corredores de orientação
U4P147H2
norte-sul).
1.3 C
om esta estrutura de distribuição espacial, será que o desenvolvimento das regiões mais interiores será benefi-
ciado? Justifique a sua resposta.
Em termos meramente teóricos, sim, uma vez que há vários corredores de orientação oeste-este. Contudo,
há extensas áreas do interior sem a proximidade de um corredor multimodal. Para além disso, estes corredores
servem, sobretudo, para ligar as regiões mais desenvolvidas de Portugal, situadas no litoral, às redes transeuropeias,
com poucos efeitos nas regiões do interior. É preciso, porém, não esquecer que o desenvolvimento de algumas
cidades do interior não é alheio à presença destes corredores, como o exemplificam os casos de Vila Real, Viseu
28 Unidade 4
2 Observe atentamente a figura, que representa o Plano Rodoviário Nacional 2000, e escolha a opção que completa
corretamente cada afirmação.
N
2.1 A rede rodoviária portuguesa apresenta… Classificação da rede
rodoviária nacional ESPANHA
a) … fraca assimetria regional.
Rede de autoestradas
Itinerário
b) … pouca densidade. principal (IP) Bragança
Viana do Castelo
Itinerário
c) … maior densidade no litoral norte e centro. complementar (IC) A28
A3
Braga A24
A4
Outros itinerários
d) … um contraste Norte/Sul na densidade da Itinerário
Vila Real
rede. principal (IP) Porto
Itinerário
Viseu
2.2 Os contrastes que se observam retratam… complementar (IC)
Aveiro A25
A1 Guarda
a) … uma forte assimetria Norte/Sul e litoral/inte- A17
Coimbra
rior.
Leiria Castelo Branco
b) … um território com uma rede rodoviária equili- A23
A1
brada. Oceano
A8
A5
Atlântico Santarém Portalegre
c) … uma forte assimetria litoral/interior.
2.4 A
rede rodoviária nacional tem a seguinte estru- 2.7 Os itinerários complementares…
tura…
a) … complementam a rede fundamental.
a) … caminhos, estradas e autoestradas.
b) … são estradas secundárias de nível nacional
b) … caminhos municipais e estradas secundárias. U4P26H1
e podem ser autoestradas.
c) … rede fundamental, rede secundária e estradas. c) … estabelecem ligações intermédias entre a rede
fundamental e os principais centros urbanos e as
d) … rede fundamental, rede complementar e autoestradas das duas áreas metropolitanas.
estradas nacionais.
d) … são as autoestradas das áreas metropolitanas
2.5 A rede fundamental é constituída por… mais as estradas secundárias de acesso às auto-
estradas.
a) … estradas.
2.8 As estradas nacionais…
b) … autoestradas.
a) … fazem parte da rede complementar.
c) … itinerários principais.
b) … são estradas municipais.
d) … estradas e autoestradas.
c) … são estradas regionais e municipais.
2.6 A rede complementar é constituída por…
d) … são estradas secundárias.
a) … estradas municipais.
2.9 As estradas nacionais podem ser…
b) … estradas.
a) … de um só tipo, ou seja, secundárias.
c) … caminhos.
b) … as principais estradas do concelho.
d) … itinerários complementares.
c) … estradas regionais e estradas municipais.
d) … as estradas regionais.
A população, como se movimenta e comunica 29
4.1 A diversidade dos modos de transporte e a desigualdade espacial das redes
atividades de investigação
30 Unidade 4
1.1 Descarregue o programa Gapminder — é grátis e de utilização intuitiva — em: http://www.gapminder.org.
1.3 Selecione diferentes variáveis no eixo das ordenadas e abcissas e analise os resultados.
• a legenda das cores representa grandes regiões mundiais, que estão representadas no canto superior direito
(a Europa, por exemplo, está representada a cor de laranja, à semelhança da Ásia).
O que se pode observar é que quanto maior for o rendimento (medido pelo PIB) maior será também o número
A relação é algo óbvia, pois quer o acesso a meios de transporte quer o acesso a tecnologias dependem muito
da disponibilidade financeira para os adquirir. É nos países mais desenvolvidos e com maiores rendimentos
(PIB per capita) que há essa maior disponibilidade para adquirir este tipo de bens.
2.4 Analise em particular a situação de Portugal, identificando no software o círculo que representa o nosso país.
O aluno deverá selecionar Portugal no gráfico e verificar o seu posicionamento relativamente aos outros países.
Portugal vai surgir na área dos países mais desenvolvidos, mas afastado dos países que estão no topo ao nível
1.1 C
om os dados do quadro, elabore gráfi-
Acidentes de viação com vítimas, feridos e mortos
cos lineares com a evolução do número
Ano Acidentes com vítimas Feridos Mortos de acidentes, de feridos e de mortos.
A realizar pelo aluno.
1975 33 109 40 576 2676 1.2 Analise a evolução registada quanto a:
1976 30 568 36 264 2594
a) variação global;
1977 30 062 35 047 2153
1978 32 637 35 957 2173 b) anos em que a situação foi mais grave;
32 Unidade 4
Ficha 15 Os acidentes de viação em Portugal (pág. 32)
1 1.2 a) O período compreendido entre finais da década de 80 e o princípio do século xxi é caracterizado por um número
verdadeiramente elevado de acidentes. O número de feridos acompanha o número de acidentes, mas o número de
vítimas mortais tem vindo a baixar de forma muito sustentada ao longo do tempo.
b) S obretudo a década de 90, no que diz respeito aos acidentes e aos feridos. As décadas de 70 e de 90, no que respeita
às vítimas mortais.
c) C
laramente os últimos anos deste período, em que se regista uma queda muito acentuada e conjunta dos acidentes
Acidentes de viação
188–4900
83–188
43–83
21–43
0–21
Sem dados
Fonte: Pordata
2.1 Quais são as regiões do País mais afetadas pelo flagelo dos acidentes rodoviários?
U4P30H1
2.3 L ocalize o seu município de residência e conclua sobre o estado atual da sinistralidade rodoviária e a respetiva evo-
lução desde 1991.
A população, como se movimenta e comunica 33
4.1 A diversidade dos modos de transporte e a desigualdade espacial das redes
ESTUDO DE CASO
N
Rede ferroviária
de alta velocidade
320–350 km/h
300 km/h
250 km/h
200–230 km/h
< 200 km/h
Oceano
Atlântico
0 260 km
«Se, em termos económicos, se fala de uma Europa a duas velocidades, no caso do transporte ferroviário será mais
correto falar numa Europa a várias velocidades.»U4P31H1
As disparidades na Europa em termos do transporte ferroviário são muito grandes e refletem bem a qualidade dos
comboios e das vias de circulação. As velocidades de circulação são muito variadas e os contrastes regionais são muito
acentuados, não só à escala europeia, mas também a escalas mais regionais, como é o caso da Península Ibérica.
1.2 Em termos de velocidade do transporte ferroviário, qual é o principal contraste que se observa?
Há um claro contraste oeste-este: entre uma Europa Ocidental numa situação mais favorecida e uma Europa de Leste
ainda numa situação de desenvolvimento muito débil da sua rede ferroviária, sobretudo no que diz respeito à velocidade.
Mas há também um claro contraste entre o centro, mais desenvolvido, da Europa e o restante território europeu.
1.3 P
lanifique um itinerário de uma viagem de comboio que gostasse de fazer pela Europa, não esquecendo de se
informar dos preços das viagens.
A realizar pelo aluno.
34 Unidade 4
2 Observe o mapa seguinte, que representa a rede europeia de estradas em 2012.
Oceano
Atlântico B
D
C
E
0 340 km
Não, pois se o fizer não seguirá o percurso mais direto e mais rápido.
2.6 Qual das cidades portuguesas, Lisboa ou Porto, está mais acessível em relação a Madrid?
Lisboa, pois a partir da capital existe um percurso mais direto até Madrid.
2.7 Que diferenças e semelhanças observa entre os mapas das redes ferroviária e rodoviária?
Os dois mapas refletem os mesmos contrastes já referidos entre o Ocidente e o Leste, assim como entre o centro
e o resto da Europa. A principal diferença está na densidade das redes, que é maior no caso rodoviário, pois os
investimentos são muito maiores e o modo rodoviário, por ser mais flexível, chega a muitos mais locais relativamente
ao modo ferroviário.
O ESSENCIAL A SABER
1.1 A
distribuição espacial da percentagem
N de alojamentos cablados em Portugal
Percentagem
de alojamentos
caracteriza-se por…
cablados em 2011
a) … um contraste Norte/Sul.
> 100 %
75 %–100 % b) … um contraste Noroeste/Sudoeste.
50 %–75 %
25 %–50 % c) … um contraste Litoral/Interior.
0 %–25 %
0% d) … um contraste Oeste/Este.
1.2 O
s contrastes na distribuição espacial
da percentagem de alojamentos cabla-
dos em Portugal refletem…
ESPANHA
a) … as características físicas do territó-
rio.
Oceano
Atlântico
b) … a densidade populacional.
c) … a densidade populacional e o
dinamismo económico.
d) … o desenvolvimento agrícola.
0 60 km
Fonte: ICP–ANACOM
2 Será a relação entre a percentagem de alojamentos cablados e a densidade populacional uma relação direta?
Justifique a sua resposta.
U4P33H1
Não é uma relação direta, uma vez que há exceções, sobretudo no litoral centro, onde a densidade populacional é elevada
mas não é acompanhada por valores compatíveis de alojamentos cablados. No entanto, é nas áreas metropolitanas
de Lisboa e Porto, as áreas de maior densidade populacional, onde se registam os valores mais elevados de alojamentos
cablados.
3 Justifique o facto de alguns concelhos do interior registarem elevadas percentagens de alojamentos cablados.
Esses concelhos do interior são, na sua maioria, capitais de distrito com uma densidade populacional relativamente
elevada e algum dinamismo económico, como são os casos de Évora e Viseu, por exemplo.
36 Unidade 4
4 Observe os gráficos que se seguem, com a cobertura de modem por cabo nos países da UE, em dezembro de 2010.
Bélgica 92 % Luxemburgo 52 %
Portugal 85 % Portugal 51 %
Luxemburgo 76 % Bulgária 45 %
Estónia 69 % Roménia 40 %
Roménia 68 % Dinamarca 34 %
Bulgária 60 % Irlanda 23 %
Dinamarca 60 % Eslovénia 21 %
Alemanha 60 % Áustria 19 %
Espanha 55 % Alemanha 14 %
UE27 45 % Espanha 12 %
Eslovénia 45 % Letónia 5%
Áustria 43 % Lituânia 1%
Irlanda 42 % França 1%
Finlândia 41 % Eslováquia 1%
Suécia 38 % Polónia 1%
Polónia 35 % Itália 0%
Eslováquia 35 % Grécia 0%
Lituânia 31 % Chipre 0%
França 29 % Finlândia 0%
Chipre 28 % Estónia 0%
Grécia n. d. Malta n. d.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60
Fonte: IDATE, Broadband Coverage in Europe, 2011
4.1 C
omente a situação de Portugal no contexto europeu relativamente à cobertura de modem por cabo, na cobertura
total e nas regiões rurais em particular.
Nestes indicadores, Portugal está, sem dúvida, numa situação privilegiada. Assim, na cobertura total, está em terceiro
U4P34H1
lugar, logo atrás dos Países Baixos e da Bélgica e muito acima de países desenvolvidos como a Dinamarca
e a Alemanha. Mesmo na cobertura em zonas rurais, Portugal atinge valores muito elevados à escala europeia,
ficando novamente na terceira posição. De referir que a cobertura em zonas rurais é nula ou quase nula em países
como a França, a Suécia e a Espanha, enquanto em Portugal atinge os 51 %, valor quase igual ao do Luxemburgo
A população, como se movimenta e comunica 37
4.2 A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais
ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO
SRI UTAH
UC58 EUA
UCLA
U4P37H1
Fonte: Carna Botnet, tráfego de Internet registado entre junho e outubro de 2012.
1.1 Identifique as grandes regiões do Mundo com maior número de utilizadores de Internet.
Europa Ocidental, EUA, região de São Paulo e Rio de janeiro, Japão, Coreia do Sul, Sudeste Asiático, costa oriental
U4P37H2
da Austrália e Nova Zelândia.
1.2 Identifique as regiões do Mundo consideradas como «buracos negros» em termos de utilização da Internet.
Quase toda a África, a região central e interior da América do Sul (Amazónia), a parte setentrional da América do Norte,
38 Unidade 4
2 Observe o mapa global da Internet em 2012.
AMÉRICA DO NORTE
ÁSIA
EUROPA
Oceano
Atlântico
Oceano ÁFRICA
Pacífico
AMÉRICA DO SUL
OCEÂNIA
Oceano
Índico
0 2000 km
Fonte: TeleGeography
Banda larga internacional usada (Gbps) Capacidade de tráfego até dezembro 2012 (Gbps)
2.1 De acordo com o mapa, justifique o facto de a língua inglesa ser dominante na Internet.
Essa circunstância pode explicar-se pelo facto de a maior parte dos fluxos ocorrer entre os países anglo-saxónicos.
U4P38H1
2.2 Relacione este mapa com o mapa dos cabos submarinos e o mapa do tráfego aéreo presentes no seu manual.
São praticamente idênticos e as semelhanças justificam-se pelas intensas relações comerciais e culturais entre as
regiões.
2.3 J ustifique a lógica geográfica representada neste mapa, tendo em conta as regiões entre as quais se processam os
maiores fluxos de informação.
A lógica é a de ligar as regiões mais desenvolvidas do Globo, ou seja, as que estabelecem os maiores fluxos financeiros
e comerciais.
A população, como se movimenta e comunica 39
4.2 A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais
D A
1.3 E scolha como variável no eixo das abcissas o número médio de anos na escola das mulheres acima dos 25 anos.
Escolha também uma escala linear (lin).
1.4 Escolha para o eixo das ordenadas os utilizadores de Internet por 100 habitantes.
1.5 Trace um eixo vertical no gráfico correspondente aos nove anos de escolaridade (traço vermelho).
1.7 Em resultado destas marcações, fica com quatro quadrantes no gráfico:
• O quadrante com elevado número de utilizadores de Internet e elevado número de anos na escola;
• O quadrante com baixo número de utilizadores de Internet e baixo número de anos na escola;
• O quadrante com baixo número de utilizadores de Internet e elevado número de anos na escola;
• O quadrante com valores relativamente elevados de utilizadores de Internet, mas com valores reduzidos no
número de anos de permanência na escola.
40 Unidade 4
2 Identifique cada um dos países que fazem parte de cada setor do gráfico, bastando para isso, no programa, colocar
o ponteiro do rato em cima do círculo correspondente.
A realizar pelo aluno.
3 Atribua uma cor a cada setor do mapa e cartografe e pinte cada um dos países desse setor com a cor correspon-
dente.
A realizar pelo aluno.
Oceano
Glacial Ártico
Oceano
Pacífico
Oceano
Atlântico
Oceano
Oceano
Índico
Pacífico
0 2200 km
U4P36H1
No geral, há uma relação direta entre as duas variáveis. Quanto maior é o número de anos na escola das mulheres com
Singapura, com um número relativamente elevado de utilizadores de Internet, mas com um número médio de
permanência das mulheres na escola relativamente baixo. Por outro lado, a Rússia tem um número elevado de anos
de permanência na escola, mas um número relativamente reduzido de utilizadores de Internet.
4.3 Em que setores se encontram estes países?
No setor A encontram-se os países mais desenvolvidos, com um elevado número de anos de permanência das mulheres
na escola e, ao mesmo tempo, um elevado número de utilizadores de Internet. É o caso da maioria dos países da Europa
e da América do Norte, assim como da Oceânia e do Japão. No setor B encontram-se os menos desenvolvidos (baixo
número de anos na escola e também de utilizadores de Internet). É o caso da maioria dos países africanos.
4.5 Caracterize os países em C e D.
O setor C corresponde aos países em que o número de anos de escolaridade é elevado, mas que têm alguns problemas
de desenvolvimento económico que não lhes permite um grande investimento em tecnologias. Estão neste caso,
sobretudo, países que fizeram parte do Bloco Soviético. O setor D corresponde aos países em que, apesar do
relativamente elevado número de utilizadores de Internet, a frequência da escola pelas mulheres atinge valores mais
reduzidos. Estão neste caso alguns países árabes.
A população, como se movimenta e comunica 41
4.2 A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais
ESTUDO DE CASO
2009 (junho)
Redes sociais
Facebook
Orkut
Friendster
V Kontakte
Nasza-Klasa
Wretch
Odnoklassniki
QZone
Cyworld
Lidè
Iwiw
Hyves
Maktoob
Zing
One
Hi5
Mixi 0 2800 km
2013 (junho)
N
Redes sociais
Facebook
QZone
V Kontakte
Odnoklassniki
Cloob
Drauglem
Fonte: Alexa/Google Trends for Websites
1.1 A
nível mundial, ocorreram profundas e muito rápidas alterações na estrutura espacial das diferentes redes sociais.
Identifique as principais diferenças entre 2009 e 2013.
Um reforço do domínio da rede Facebook e, ao mesmo tempo, uma diminuição na diversidade da oferta. Em suma,
U4P39H1
muito menos redes sociais em 2013 devido à conquista de mercado protagonizada pelo Facebook.
42 Unidade 4
2 Observe as imagens seguintes, que mostram duas formas de representar a Internet, bem como a importância relativa
de cada rede social ou site. O que aqui se representa não é o fluxo de dados e informação, mas sim a importância rela-
tiva de cada rede ou site. Explore também o seguinte site, com o «mapa da Internet»: http://internet-map.net.
2.1 Quais são as redes sociais e os sites que dominam o Mundo na atualidade?
Google e Facebook.
U4P40H3
«A globalização das redes sociais não é um dado adquirido, apesar de algumas serem claramente de utilização mais
generalizada.»
Apesar de haver uma clara influência de algumas redes, ainda há casos de redes mais regionais que ganharam o seu espaço
A população, como se movimenta e comunica 43
5.1 A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades
O ESSENCIAL A SABER
L ista de países: Albânia, Alemanha, Andorra, Áustria, Bélgica, Bulgária, Bósnia-Herzegovina, Chipre, Croácia, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia,
Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedónia, Malta, Moldávia, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal,
República Checa, Roménia, Sérvia, Suécia, Ucrânia e Vaticano.
2 Dê exemplos de países da UE onde exista mais do que uma língua oficial.
44 Unidade 5
3 Quais são as condições essenciais que os países devem ter para poderem aderir à UE?
Estas condições, conhecidas como «critérios de Copenhaga», incluem a existência de uma economia de mercado livre, uma
democracia estável e um Estado de Direito, bem como a aceitação de toda a legislação e regulamentação da UE.
Salvaguardar os valores comuns, os interesses básicos e a independência da União Europeia; reforçar a segurança da União
Europeia e dos seus membros, sob todas as formas; manter a paz e reforçar a segurança internacional; desenvolver e consolidar
a democracia e o Estado de Direito, bem como o respeito dos direitos humanos e das liberdades fundamentais. A PESC deixou
de ser, no entanto, um dos pilares da União Europeia com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, em 1 de dezembro de 2009.
5 Observe o mapa seguinte, que mostra os países que usam o euro, e responda às questões.
N
Estados-membros
da UE que usam Islândia
o euro como
moeda nacional Suécia
Estados-membros Finlândia
da UE que não
usam o euro como
moeda nacional
Estónia
Dinamarca Letónia
Irlanda
Holanda
Reino Lituânia
Unido
Polónia
Bélgica Alemanha República Checa
Oceano Luxemburgo
Atlântico
Eslováquia
França Áustria
Hungria Mar
Itália Croácia Roménia Cáspio
Portugal
Bulgária
Espanha
Mar
Mediterrâneo Eslovénia
Grécia
0 238 km
Malta Chipre
Portugal, Espanha, França, Irlanda, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Alemanha, Áustria, Itália, Grécia, Eslovénia,
Reino Unido, Dinamarca, Suécia, Lituânia, Polónia, República Checa, Hungria, Croácia, Roménia e Bulgária.
5.3 F azer ou não parte da zona euro significa apenas que há países que cumprem e outros que não cumprem determi-
nados critérios económico-financeiros? Justifique a sua resposta.
A frase não é verdadeira. Há países que cumprem todos os critérios mas não fazem parte da zona euro por opção
A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades 45
5.1 A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades
ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO
Banco
Conselho Conselho Parlamento Comissão Tribunal de Tribunal de
Descrição Central
Europeu da UE Europeu Europeia Justiça Contas
Europeu
Apresenta
propostas de
X
regulamentos
da UE
É composto
por um
X
representante, por
Estado‑membro
Fixa as taxas de
X
juro de referência
Controla as
X
despesas da UE
É eleito pela
X
população
Decide as leis
(regulamentos/ X
/diretivas) da UE
Nomeia
o presidente X
da Comissão
Gere a UE X
Representa
os interesses X
dos cidadãos
Representa
os interesses dos
Estados‑membros X
e dos seus
governos
Decide sobre
a interpretação X
das leis europeias
Determina
as orientações X
políticas
46 Unidade 5
2 Preencha os espaços com os números que correspondem às diferentes personalidades que fazem parte da história
da União Europeia.
4 Presidente
do
Parlamento Europeu
1 Herman
Van Rompuy 1 Presidente do
(Bélgica) Conselho Europeu
2 Presidente da
Comissão Europeia
3 4
3 Preencha os espaços com as diferentes áreas políticas nas quais os Estados-membros cooperam no âmbito da UE,
para que fiquem no ramo correto.
Taxa de
mortalidade
Países PIB per capita (PPS)
infantil
(permilagem)
Anos 2011 2011
UE27 — União Europeia (27 países) 25 201,0 3,9
Alemanha 30 530,2 3,6
Áustria 32 323,6 3,6
Bélgica 29 645,3 3,3
Bulgária 11 599,6 8,5
Chipre 23 608,5 3,1
Dinamarca 31 467,0 3,5
Eslováquia 18 497,6 4,9
Eslovénia 21 006,6 2,9
Espanha 23 973,1 3,1
Estónia 17 252,4 2,5
Finlândia 28 685,0 2,4
França 27 271,2 3,5
Grécia 20 191,9 3,4
Hungria 16 363,9 4,9
Irlanda 32 646,6 3,5
Itália 25 125,3 3,2
Letónia 14 672,8 6,6
Lituânia 16 659,8 4,2
Luxemburgo 66 809,4 4,3
Malta 21 879,2 6,3
Países Baixos 32 722,1 3,6
Polónia 16 217,1 4,7
Portugal 19 673,6 3,1
Reino Unido 27 511,2 4,2
República Checa 20 145,4 2,7
Roménia 12 547,5 9,4
Suécia 31 686,2 2,1
Fonte: Pordata, 2013
48 Unidade 5
1.1 C
onstrua um gráfico em que relacione a mortalidade infantil e o PIB per capita. Verifique as diferentes unidades em
que as variáveis vêm expressas.
1.2 D
epois de concluído, deverá dividir o gráfico em quatro setores, traçando uma linha na média do PIB e outra linha
na média da mortalidade infantil, à semelhança do que fez no exercício da Ficha 19.
2 Cartografe os resultados num mapa da Europa, de acordo com as quatro classes definidas na questão anterior.
A realizar pelo aluno com a ajuda do manual.
U3P7H1
Oceano
Atlântico
0 238 km
estudo de caso
N
Taxas de reciclagem
23 %
> 60 %
50 %–60 %
40 %–50 %
30 %–40 %
20 %–30 %
10 %–20 % 49 % 33 % Média
< 10 % UE
42 %
39 %
42 % 9%
36 %
5%
39 %
51 %
Oceano
Atlântico 58 % 62 % 21 %
47 % 16 %
9%
35 % 63 %
51 % 21 %
1%
4%
19 %
33 % 36 % 0%
18 % 1%
0 350 km
13 %
Fonte: EEA
1.1 Qual é a relação, mais ou menos evidente, que existe entre o desenvolvimento económico e as taxas de reciclagem?
U5P47H1
1.1.1 Quais são os países que ficam fora dessa relação?
A Finlândia e a Islândia.
1.2 O contraste centro/periferia pode aplicar-se neste contexto? Sim, esse contraste é bem visível.
De certa forma, também, uma vez que as taxas de reciclagem a leste são muito baixas ou quase nulas.
50 Unidade 5
2 Observe o mapa seguinte, que representa os principais impactos e efeitos passados e projetados das alterações
climáticas nas principais regiões biogeográficas da Europa.
Oceano
Atlântico
Ártico
Europa Setentrional
(região boreal)
Noroeste da Europa
Mares europeus
Zonas de montanha
Europa Central
e Oriental
Região mediterrânica
Ártico — Diminuição da cobertura de gelo do mar Ártico; perda elevado risco de queda de rochas; deslocação para terrenos mais
da capa de gelo da Gronelândia; risco mais elevado de perda de elevados de plantas e animais; redução do turismo relacionado
biodiversidade. com o esqui no inverno; aumento do risco de erosão dos solos;
Europa Setentrional (região boreal) — Diminuição da camada U5P48H1 elevado risco de extinção de espécies.
de neve e gelo em lagos e rios; aumento da quantidade de energia Europa Central e Oriental — Aumento das temperaturas
obtida por via hidroelétrica; decréscimo do consumo de energia extremas; redução da precipitação estival; aumento das
para fins de aquecimento; aumento do turismo (verão); aumento inundações fluviais no inverno; aumento da temperatura da
do caudal dos rios; crescimento florestal mais elevado; aumento água; maior variabilidade dos rendimentos das culturas;
do rendimento das culturas; deslocação das espécies para norte; aumento do perigo de incêndios florestais; redução da
maior risco de danos provocados por tempestades de inverno. estabilidade florestal.
Noroeste da Europa — Aumento da precipitação no inverno; Região mediterrânica — Diminuição da precipitação anual;
aumento do caudal dos rios; deslocação para norte das espécies diminuição do caudal anual dos rios; aumento dos incêndios
de água doce; aumento do risco de inundações costeiras. florestais; diminuição dos rendimentos das culturas; aumento
Mares europeus — Aumento do nível médio das águas do mar; da procura de água para fins agrícolas; aumento do risco de
aumento das temperaturas da água do mar à superfície; deslocação desertificação; menos quantidade de energia produzida por via
das espécies para norte; aumento da biomassa de fitoplâncton; hidroelétrica; aumento do número de mortes devidas a vagas
aumento dos riscos para unidades populacionais de peixes. de calor; aumento das doenças transmitidas por vetores;
Zonas de montanha — Aumento das temperaturas elevadas; diminuição do turismo de verão; risco mais elevado de perda
redução da massa glaciária; redução do permafrost nas montanhas; da biodiversidade.
2.1 P
ortugal surge em duas regiões biogeográficas distintas na Europa. Num contexto de alterações do clima, quais
serão os principais impactos para Portugal?
A diminuição da precipitação e do caudal dos rios, o aumento dos incêndios, etc. Todas as referentes às regiões
mediterrânicas.
2.2 Quais são as regiões da Europa que sofrerão maiores impactos negativos?
As regiões mediterrânicas.
2.3 Quais são as regiões da Europa que, num contexto de alteração do clima, terão impactos menos negativos?
A Europa Setentrional.
A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades 51
O ESSENCIAL A SABER
4. Quantidade de água que passa numa determinada secção do rio por unidade
d) Caudal de um rio. 4
de tempo.
5. Área drenada por um rio e todos os seus afluentes e subafluentes. e) Bacia hidrográfica. 5
f ) Perfil longitudinal
6. Transferência de reservas hídricas de umas bacias hidrográficas para outras. 8
de um rio.
7. Quantidade máxima de vapor de água que um certo volume de ar pode conter. g) Massa de ar. 3
8. Linha que, ao longo do leito do rio, une os pontos de menor cota (altitude), h) Capacidade
7
desde a nascente até à foz. higrométrica.
i) Perfil transversal
9. Conjunto formado pelo rio principal, afluentes e subafluentes. 10
de um rio.
2 Leia atentamente as frases que se seguem e escolha a opção que completa cada afirmação da forma correta.
2.1 O mapa ao lado representa as unidades geomorfológicas do território português, que são…
52
2.3 O
desenvolvimento sustentado de uma região agrária como o Alentejo deve implicar um conjunto de medidas,
tais como…
b) … a extensificação das atividades agrícolas de produção vegetal e animal, com abandono de terras e aumento
de incultos.
c) … a intensificação de práticas agrícolas ligadas ao cultivo de produtos deficitários na União Europeia, com o uso
de práticas agrícolas modernas.
d) … a valorização das dinâmicas locais, com o aproveitamento da tradição industrial de produtos como a salsicha-
ria, o vinho, o queijo e o «turismo verde».
a) … suburbanização.
b) … desconcentração.
c) … ruralização.
d) … descentralização.
d) … as pessoas vão viver para as áreas suburbanas, onde a habitação é mais barata.
2.7 O elevado número de movimentos pendulares para Lisboa está relacionado sobretudo com…
53
O ESSENCIAL A SABER
a) … Malta e Roménia.
c) … Roménia e Bulgária.
d) … Suécia e Hungria.
3 Observe as figuras seguintes, que apresentam os gráficos termopluviométricos das estações meteorológicas de
Braga e de Beja.
T (˚C) P (mm)
A B
220
200
T (˚C) P (mm)
90 180
80 160 70 140
70 140 60 120
60 120
50 100
50 100
40 80
40 80
30 60
30 60
20 40 20 40
10 20 10 20
0 0 0 0
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
ESPANHA
3.2 E stabeleça a correspondência entre os dois gráficos e os respe-
tivos lugares.
U6P55H1
3.2.1 Justifique a sua resposta anterior.
U6P55H2
3.3 Identifique o principal fator responsável pelas diferenças de
valores da precipitação registadas nas duas estações meteoro-
lógicas.
4.3 A
presente dois impactos negativos no ambiente resultantes da
construção da barragem do Alqueva. Alentejo
Albufeira do Alqueva
Área de intervenção
do empreendimento 0 35 km
54
U6P55H3
5 Observe com atenção a seguinte figura, que apresenta a estrutura etária da população agrícola portuguesa, e leia a
afirmação seguinte.
«A qualidade dos recursos humanos constitui uma das fragilidades da agricultura portuguesa.»
N
Norte
Oceano
Atlântico
Açores
Centro
ESPANHA
15–24 anos
Lisboa
25–34 anos
0 90 km 35–44 anos
Alentejo
Madeira 45–54 anos
55–64 anos
0 90 km
0 100 km 65 e mais anos
Algarve
5.2 Refira duas causas demográficas do fenómeno social identificado neste setor de atividade económica.
5.3 Comente a afirmação, considerando as principais características da mão de obra agrícola portuguesa.
U6P56H1
6 Analise a figura seguinte, que evidencia a distribuição das cidades no contexto ibérico.
6.1 C
aracterize as regiões
N metropolitanas da Penín-
sula Ibérica, no que res-
peita à sua população.
6.2 C
omente a posição das
cidades portuguesas na
hierarquia urbana ibérica.
Mar
Mediterrâneo
0 125 km
U6P56H2
55
Ficha 25 Teste global 1 (pág. 52)
3 3.1 O regime térmico do gráfico B caracteriza-se por uma amplitude térmica relativamente elevada, com valores de tempe-
ratura mais elevados em julho e agosto e valores mais baixos em janeiro. Por seu lado, o regime pluviométrico denota
valores reduzidos de precipitação e a existência de uma estação seca entre junho e setembro.
3.2.1 Em Braga, a precipitação ao longo do ano é bastante superior e o período seco bastante mais curto relativamente
a Beja.
3.3 Braga, situada no noroeste de Portugal, tem influências atlânticas muito mais marcadas e que se traduzem por valores
de precipitação mais elevados, ao mesmo tempo que a amplitude térmica é mais reduzida. Ao contrário, em Beja, a sua
influência marcadamente mediterrânica confere-lhe um clima mais seco, com valores muito mais baixos de precipitação,
uma estação seca bem marcada nos meses mais quentes e uma amplitude térmica mais elevada.
4 4.1 Produção de eletricidade, regularização dos caudais e a constituição de importantes reservas hídricas.
4.2 É uma importante reserva de água (para a atividade agrícola e para o abastecimento doméstico) dentro de uma região
de clima mediterrânico, com estação seca muito prolongada. Além disso, é um importante foco de atração turística, na
medida em que potencializa muitas atividades ligadas aos desportos de água e ao lazer.
5.2 A quebra da natalidade e o abandono dos campos por parte dos mais novos conduzem ao envelhecimento da população
rural.
5.3 A mão de obra agrícola portuguesa é envelhecida e pouco qualificada. A falta de população mais nova na agricultura,
para além de uma menor capacidade física para a realização do trabalho, tem constituído um entrave à modernização e
à revitalização do sistema produtivo, com uma menor capacidade de inovação. A juntar a isto há ainda a baixa qualifi-
cação profissional, pois existe uma clara relação entre a idade do agricultor e o nível de instrução, ou seja, quanto maior
a idade, menor o grau de instrução. Estas características levam a que os níveis de rendimento e produtividade agrícola
6 6.1 A região metropolitana de Madrid é a região de maior população, considerada como de nível 1. Seguem-se as regiões
de nível 2: Lisboa e Barcelona. No nível 3 encontram-se as regiões correspondentes a Sevilha, Valência e Porto. Por fim,
6.2 Em Portugal, não há nenhuma cidade com a importância de Madrid. Lisboa está ao nível de Barcelona, ou seja, a primeira
cidade portuguesa tem uma importância semelhante à da segunda cidade espanhola. De resto, ao contrário de Espanha,
em Portugal não há uma rede urbana equilibrada e nota-se uma quase ausência de cidades médias. Este tipo de cidades
(equivalentes a Coimbra ou Braga) é bastante comum em Espanha, onde se encontram relativamente bem repartidas
A 20 ˚C 21 ˚C 22 ˚C 24 ˚C B 9 ˚C 8 ˚C 7 ˚C
19 ˚C 23 ˚C 25 ˚C
Bragança Bragança
N 26 ˚C N
Montalegre Montalegre
Mirandela
Mirandela Viana do
27 ˚C 7 ˚C
Braga Moncorvo Castelo Braga Moncorvo
28 ˚C
Porto Régua Porto Régua 8 ˚C
a) … verão em A e outono em B.
d) … primavera em B e verão em A.
a) … o relevo e a continentalidade.
c) … a latitude e a continentalidade.
d) … a latitude e o relevo.
a) … o relevo.
b) … a continentalidade.
c) … a latitude.
d) … a longitude.
56
1.4 O principal contraste nas temperaturas em A é…
a) … Norte/Sul.
b) … Nordeste/Sudeste.
c) … Litoral/Interior.
d) … Nordeste/Sudoeste.
a) … Norte/Sul.
b) … Litoral/Interior.
c) … Noroeste/Sudeste.
d) … Nordeste/Sudeste.
2 Interprete a carta sinóptica que se segue, que representa uma situação típica de uma determinada estação do ano
em Portugal, e escolha a opção que completa cada afirmação da forma correta.
N
1008
1021
1006
1002
1003
10
2
12
1003
10
16
10
12
6
101
10
20
08 20 1014
10
10 10
24
1014
10
12 24
10 10
28
1011
28
10
1033
Isóbaras 0 400 km
Fonte: Met Office
a) … inverno.
d) … outono.
2.2 A situação meteorológica nos Açores e na Madeira está a ser condicionada por…
a) … um anticiclone.
57
O ESSENCIAL A SABER
a) … um anticiclone.
b) … nas terras altas e nas terras mais baixas, com as segundas mais quentes.
2.5 O vento é…
3 Observe o gráfico seguinte, que mostra a evolução da taxa de crescimento natural e da taxa de crescimento migra-
tório em Portugal.
-0,9
-1,2
-1,4 -0,9 -0,4 0,1 0,6 1,1
Taxa de crescimento natural Fonte: INE, 2009
58
3.1 Comente a seguinte afirmação:
«O gráfico mostra uma relação direta entre a taxa de crescimento natural e a taxa migratória, mas também entre
o crescimento efetivo positivo e negativo.»
3.2 C
omo se justificam os valores elevados de crescimento natural na Península de Setúbal e no Algarve e a elevada taxa
de crescimento migratório?
3.3 Que características têm as regiões no mesmo quadrante da Península de Setúbal e do Algarve?
4 Analise o mapa seguinte, que representa os incêndios florestais em Portugal, por município, em 2012.
Número de incêndios
florestais em 2012
158–783
64–158
31–64
11–31
0–11
0 38 km Sem dados
Fonte: Pordata
59
Ficha 26 Teste global 2 (pág. 56)
3 3.1 O gráfico mostra uma relação entre a taxa de crescimento natural e a taxa migratória, pois à medida que aumenta o
crescimento natural aumenta também a taxa de crescimento migratório. Assim, em média, quanto maior for o cresci-
mento natural maior será a capacidade atrativa da região em relação a imigrantes. Assim, quanto maior for o cresci-
mento natural maior será a tendência para o aumento do crescimento efetivo. Pelo contrário, nas regiões de menor
3.2 São regiões de grande capacidade de atração de mão de obra, pois são dotadas de algum dinamismo económico. Por
isso, atraem não só a população portuguesa do interior, mas também a população de outros países em busca de melho-
3.3 São regiões de grande densidade populacional, dinamismo económico e com crescimento natural e efetivo positivos.
3.4 As regiões deste quadrante são as mais deprimidas em termos económicos e sociais. Estão em grande risco de deserti-
ficação, perdendo população para os grandes centros. Têm baixo dinamismo económico e a população é envelhecida.
O crescimento natural é negativo, assim como a taxa migratória, pois são regiões pouco atrativas à imigração.
4 4.6 Neste ano de 2012, o número de incêndios foi tanto maior quanto maior era a cobertura florestal e a densidade popula-
cional. A relação com as condições climáticas não é evidente, uma vez que é nas regiões mais quentes e secas que se
registou menor número de incêndios, ao contrário do que aconteceu nas mais frescas e húmidas.
O ESSENCIAL A SABER
1.1 A
s regiões portuguesas com
população mais jovem são…
a) … o Norte e a Madeira.
c) … o Sul e a Madeira.
Índice de 0 65 km Índice de
envelhecimento, envelhecimento,
em percentagem em percentagem
223,5–731,1 223,5–731,1
175,5–223,5 175,5–223,5
135,4–175,5 135,4–175,5
101,1–135,4 101,1–135,4
33,8–101,1 33,8–101,1
Sem dados Sem dados
d) … o Centro e o Sul.
a) … Norte/Sul.
b) … Litoral/Interior.
c) … Nordeste/Sudoeste.
a) … pelo maior desenvolvimento económico dos grandes centros urbanos do litoral e consequente êxodo rural.
60
2 Analise o mapa seguinte, que representa a radiação solar na Terra em W/m2, e escolha a opção que completa cada
afirmação da forma correta.
80 60
60
80
60 60
60 100
40 80 100 80 40
80
140
120
140 D 100
100 120 160 140
120 180 120
160 180
140 200 120
20 180 220 140 20
C 140
160
160
0
20
100 120
16
0 0
0
120
20 180
160
16
20 Watts/m2 180 20
160 160 160
0
> 220
200 a 220
0
140
18
2.1 O lugar A regista valores de radiação solar mais baixos relativamente às regiões envolventes porque…
b) … o relevo não é tão movimentado, logo, há maior exposição aos raios solares.
c) … é a zona dos anticiclones subtropicais, onde o céu está quase sempre sem nebulosidade e os raios solares
são pouco oblíquos.
b) … baixa, porque a obliquidade dos raios solares é elevada devido à continentalidade.
61
O ESSENCIAL A SABER
3 Observe os mapas seguintes, que representam a hipsometria, a precipitação e o escoamento de Portugal Continen-
tal, e escolha a opção que completa cada afirmação de forma correta.
Oceano
Oceano Atlântico
Oceano Atlântico
Atlântico
ESPANHA
ESPANHA
ESPANHA
0 72 km
0 68 km
0 60 km
Escoamento (m3)
> 2200 300 a 400
1800 a 2200 200 a 300
Precipitação (mm) 1400 a 1800 150 a 200
> 2000 601 a 800 1000 a 1400 100 a 150
1601 a 2000 500 a 600 800 a 1000 50 a 100
Altitude > 1000 200 a 500 1001 a 1600 600 a 800 25 a 50
< 500
(metros) 801 a 1000 < 25
500 a 1000 0 a 200 400 a 600
U6P64H1
b) … a precipitação é mais elevada.
a) … só da quantidade de precipitação.
b) … no interior, pois é lá que o relevo é mais acidentado e os valores de precipitação são mais elevados.
c) … no litoral ocidental, pois está mais próximo da região do Atlântico, que é mais chuvosa.
62
4 Observe o mapa seguinte, que representa as regiões urbanas e rurais da Europa por NUT III, em 2010.
N
Regiões urbanas e rurais da Europa, em 2010
Predominantemente urbana
Intermediária (perto da cidade)
Intermediária remota
Predominantemente rural (perto da cidade)
Predominantemente remota
Sem informação
Oceano
Atlântico
0 625 km
Fonte: ESPON, UHI e EDORA, 2010
4.1 Identifique as regiões da Europa predominantemente rurais. O interior de Portugal e Espanha, o sudoeste
de França, quase toda a Irlanda, o sul da Grécia, a Europa do Norte e parte do Leste europeu.
4.2 Identifique as regiões da Europa predominantemente urbanas.
Benelux, norte de Itália e sudeste de Inglaterra.
4.3 H U6P65H1
averá alguma relação entre o ser predominantemente rural e o menor desenvolvimento económico associado a
um contexto mais periférico? Justifique a sua resposta.
4.4 Será Portugal um dos países mais rurais da Europa? Justifique a sua resposta.
Sim. E de regiões predominantemente remotas. Portugal dispõe apenas de duas grandes áreas urbanas, de dimensão
relativamente reduzida à escala europeia: as regiões de Lisboa e do Porto.
63
Ficha 27 Teste global 3 (pág. 60)
4 4.3 Sim, pois às regiões predominantemente urbanas correspondem as regiões mais desenvolvidas da Europa, como, por
exemplo, a região mais central da Europa, entre as regiões de Londres e do norte de Itália, passando pela parte mais
ocidental da Alemanha.
O Projeto Desafios de Geografia A Fontes fotográficas
destinado ao 11.o ano de escolaridade,
do Ensino Secundário, é uma obra coletiva, P. 5 Paisagem agrícola — Istockphoto
concebida e criada pelo Departamento de Investigações P. 14 Parque das Nações — Agência LUSA
e Edições Educativas da Santillana, sob a direção
P. 18 Tráfego intenso na cidade — Istockphoto
de Sílvia Vasconcelos.
P. 47 Retrato de Herman Van Rompuy — Michiel Hendryckx
P. 47 Retrato de Durão Barroso — Johannes Jansson
EQUIPA TÉCNICA P. 47 Árvore — Istockphoto
Chefe de Equipa Técnica: Patrícia Boleto
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Fotografia da Capa: Getty Images
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Ilustrações: Paulo Oliveira
Paginação: Sérgio Pires e Sofia Veterano
Documentalista: Paulo Ferreira
Revisão: Ana Abranches, António Brás e Catarina Pereira
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