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SEMINÁRIO TEOLÓGICO LOGOS

DECLARAÇÃO DE LEITURA

MATÉRIA: Gestão Eclesiástica


PROFESSOR (a): Mauricio Bulcão
ALUNO: Thiago Carvalho dos Santos
LIVRO(S) / TEXTO(S): Francisco Tenório - Direito das Igrejas

No capítulo 8, o autor se limita a tratar sobre questões de registro de marcas


de igrejas. Isso pode parecer algo banal, no que tange a igreja e sua missão, mas, é
culturalmente incomum aos brasileiros realizarem o registro de marca, até mesmo
de empresas, quanto mais de igrejas. Percebe-se pelo contingente de igrejas que
têm o mesmo nome e até mesmo o mesmo logotipo que formam sua identidade
visual. O que causa diversos problemas com igrejas inadimplentes, envolvidas em
escândalos doutrinária e até legais; e que possuem o mesmo nome de igrejas que
buscam realizar um trabalho sério e competente dentro sociedade.

No capítulo 10, Tenório, trata sobre a tão conhecida “lei do silêncio”, se trata
de ações ilícitas das igrejas quanto a sonoplastia de seus cultos. Em alguns
contextos, vemos certo respeito da vizinhança, para com a celebração realizada
pela igreja, mesmo que incomode; isso, com certeza não pode ser generalizado, em
diversos casos a igreja sofre com a hostilidade dos vizinhos mesmo que a
sonoridade da celebração não esteja demasiadamente alta. Enquanto isso, boates,
bares e casa de prostituição produzem eventos com sonoridade altissima e com
letras perturbadoras. A busca por equilíbrio e sabedoria deve ser constante, para
que a igreja possa exercer seu papel de influência, sem ser taxada como estorvo
para a sociedade.
No capítulo 14 o autor trata de questões trabalhistas envolvendo o ofício do
sacerdócio, algo que eu nem desconfiava que havia tamanha proporção, os casos
descritos pelo autor foi o que mais impactou nessa leitura. Com minha pouca
experiência, acredito que a melhor opção é a formalização de um contrato de
trabalho para o ministro que serve a Igreja Local.

O autor retrata no capítulo 20 algumas histórias de intervenções estatais no


funcionamento de igrejas, citando o caso Maranata, que ao ver do autor, é o mais
próximo do ideal, apesar de suas limitações , e levando em conta o contexto
aplicado, referindo-se que na maioria dos casos, a intervenção estatal é feita
quando o ministério público toma conhecimento de atividades ilícitas como
corrupção. É impressionante a forma como o autor mostra a maneira como líderes
de grande denominações usaram seu poder e influência social e política para
livrarem-se de restrições do governo impostas à Igreja. Particularmente tenho certo
preconceito relacionado a intervenção do estado na igreja, como apresentado pelo
autor, enviando um administrador judicial para gerir a igreja, isso afeta com certeza
o trabalho missionário e social da igreja, que antes prestava contas a Deus e a
corpo de Cristo reunido, e agora presta contas a um governo terreno dirigido por
homens que amam poder e dinheiro acima de Deus e de pessoas.

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