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APOSTILA DE LINGUA F > PORTUGUESA | ae Sera PROFESSOR: VITOR FERNANDO PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOIAS PRO - REITORIA DE GRADUACAO ESCOLA DE FORMACAO DE PROFESSORES E HUMANIDADES PROFESSOR: VITOR FERNANDO PERILO VITOY Curso Disciplina 1N’ de enéitos [Codigo | Periodo PUC coiks LINGUA PORTUGUESA T 4 LET 4101 EMENTA texto em suas dimensdes de coeréncia, coesfo e comegdo nas diversas modalidades, Textos cientificas: géneros, tipos € caracteristicas. OBJETIVOS Levar o aluno a: a) compreender a composigiio do texto lido; b) dominar mecanismos indispersiveis ao desenvolvimento da habilidade de ler © produrir textos com comprecnsio © criticidade: ©) produvir simtese de textos em forma de esquema, resumo ¢ resena; )produzir textos de natureza académica, PROGRAMA 1, Texto ¢ leitura 1.1 Conceitos 2 Géneros e Tipologias 13 Niveis 2. Fatores de textualidade 2.1 Coesto 2.2 Coerénci 3 Qualidades do estilo 3.1 Harmonia 3.2 Clareza 3.3 Objetividade 4, Produgio textual 4.1 Parigrafo 4.2 Siniese 4.2.1 Esquema 4.2.2 Resumo 4.2.3 Resenla 4.3 Relat6rio 4.4 Ensaio académico 4.5 Artigo cientifico 4.6 Parecor 5, Suporte gramatical aplicado aos textos 5.1 Ortografia 2 Acentuaglo 5.4 Concordancia 3.5 Regéncia METODOLOGIA Procedimentos de ensino e aprendizagem ‘Aulas expositivas dialogadas. Atividades individuais ¢ em grupo. Leiturase estudos dirigidos. Seminarios / debates. Alas piticas — produco textual Pesquisas orientadas. AED — Atividade Extema da Disciplina Recursos Quadro giz Data show. ‘Transpardacias. Revistas Jommis, TV! Vieeo. Internet. Som “Tesios Liv. eeA gee Re AVALIACAO ‘A avaliacdo da sprendiizagem serd sisteniica, continua, process. considerando todos os inomentos de ensino-aprendizgem da disciplina desenvolvida durante 0 semeste tetive. © principal objetive da avaliagdo € verficar 0 progresso das ‘competéncias © habilidades a serem adquiridas pelo aluno na unidade proposta. Na avalingio da aprendizagem, 0 professor verificari se o aluno desenvolveu as competéncins esperadas, considerande desenvolvimento da hablidade de ler, com compreensio ¢ espiito critico, diferentes géneros testuais, © desenvolvimento da competéncia de produzir textos cienfficos e académicos. A compteensto do géncro textual, mediante modelos apresentados ¢ exercitados previament. © dominio da comunicagio cscrita, quanto avs fatores de textunlided ¢ adequagio linguistica, © conhecimento des nonnas da ABNT pare a aprescntasiio ds rabalhos téerico-ciewlficos. A assiduidade, pontualidade c participagae na disciplina, 0s instruments de avaliagao sto 1, Avaliagio bimesteal da diseiplina ‘Tem por objetivo a avaliagdo da aprendizagem. por meio da verificagdo do desenvolvimento das habilidades da comunicayo veibal por parte do afmo A aphicagso dos insirumentos de avaliagio (pradugio de textos, relatorios, apresentagées omais. provas e outros) realiza-sea cada bimestre, em datas ja previstas no cronograme, 2, Avalingio intertiseiplinar Esia avaliacao realiza-se por meio de prova objetiva que inelui assuntos de todas as disciplinas do perlodo, A Al é aplicada em. «data prevista no calenditio da PUC GO e o valor attibuido compde a media de N2 3, AED 1. RESENHA (4 PRESENCAS) 1.1 OBJETIVO: Levar 0 aluno a entender 9 processo de produedo de uma resenha ¢ a importincia dela para 0 meio académico. 1.2 DESCRICAO DA ATIVIDADE: © estudante fori a leitura de texto, que seri disponibilizado ¢ disontido posteriommente para depois produzir uma resenka 1.3 CRONOGRAMA. Abril- Leitura ¢ dicoussio de texto em sala de au ‘Malo Etaborar a resenlia que valera 2.0 pontos, 1.4 FORMA DE REGISTRO: Elaborugdo de resenha em sala de aula sobre o texto hido, L5 CRITERIO DE AVALIACAO; A resenlta valera 2,0 pontos seguindo as orientagdes apresentadas em sala de aula pelo professor. Observaciess + Oahuno deverd ter 75% de frequncis para ser aprovacio, ‘+ Fallas somente serio justficadas com atcstado médica, declaragdo de trabalho ou estigio ¢ certficado de participagdo em eventos acadéinicos, BIBLIOGRAFIA BASICA, COSTA VAL. Maria da Graga. Redagi ¢ textualidade, So Paulo: Martins Fontes, 199%. MARCUSCHI, Luiz. Antonio. Produce textual, andlise de generos e compreensio. So Paulo: Parébola. 2008 SEVERINO, Anténio Joaquim, Metodologia do trabalho cientifice, 23. ed, So Paulo: Contexto. 2007, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR . ABREU. Antonio Suarez, Curso de redagdo. Sap Paulo. Atica, 2003, FAVERO. Leonor Lopes. Coesio ¢ coeréncia textmals. 9. ed. So Paulo: Atica, 2000. FREIRE, Pavlo. A importineia do sto de ler’ em uds artigos que se completam, 24. ed. $0 Paulo: Cortez, 2002 MARTINS, Maria Helena, O que 6 leitura. 19, ed. Sto Paulo: Brasiliense, 1994, TRAVAGLIA, Luiz Carls; KOCH, Ingedore Villaga. A coeréncia textual, 10. cd. $0 Paulo: Contexto, 2003, SUMARIO 1° Parte: Texto e Leitura 4. Procedimentos Didaticos- Leftura. 01 2 Lettura: A Construgéo do Futuro- Cristévam Buarque. 06, 3. Lettura: Branca de Neve e 0s Sistemas Gerenciais. 4, Leitura: Gritos de Independéncia...... 5. Aitividade... 2? Parte: Fatores de Textualidade 6. Redacso e Textualidade Maria da Graca Costa Vel. 7. Diretrizes Quanto ae Estilo do Texto 8.0 Apagao da Leitura.... 9. Atividade. 3* Parte: Produgao Textual 40. Operadores Argumentativos. 11. Atividade- Texto: © Pulo do Gato. 12, Paragrato: Conceito e Estrutura.. 13, Como elaborar Esquema de Textos. a 14, Resumo e Resenna... 15, Revisio Resumo. 16. Revisio Resenha. 17. REIAUSTIO wn nisnmmrnnnnnnieinnnnese 18. Ensaio Acadamico.. 1, Artigo Cientificd.nmninnnnnennnneses 4 Parte: Suporte Gramatical Aplicado aos Textos 20. Novo Acordo O1tOgrAFICO. nnn isnnmmnannmnnannnsnnunnmnstnnnnnienee 21. Acentuagio Grafica e 0 Nove Acorde Ortagrifico, 22, Pardnimos @ Homénimos. se 23. Emprego dos Sinais de Pontuacdo. a7 24, Concordancia 6 25. Regencia. ~ sommacege0 © xppap 28 onb # oopape, op ag bestpn Oue> TSE _sepungosde v epafe onb 0 ‘serap onteweoStayiade 0 2 cquounsase|oe9 0 omD> ‘age ep ep opiate sm acre “Stn be os pent Op mages Posed ohana ae neal se ny putin onan e -Gaeab no srerouspass ve Ieoyen mud ~ edese.quUd no ,.wypUO,, © (o ‘2 seatzednd sea “et ap sorted so400 20am Opa ORIIF 90 saoodon 2b spepere 9 oe 200 aegenne ae oane oe a ‘soa sous und was ooo ‘(aghpo 9p are) opm 2 opSe2 sums 3p S-SEAJEDwd sopeaD 20 ~ OSEAN EP EM Iprespay canon une oso ap oxpdanl wo seam ~ OSSunIm (4 ™ vmanr op ovSeame se Sema "oom torxar op sootspa soppeaTI0g “se oqpges 20d ogu ecole 2p oyusaie » opbeunse «‘onsempuerse 0 opine ‘one open © osogen ops od og 9 opeuctio® 3 ompe “9p ws o1mydse op no ene yp epanyaxd 2 esopeptn> orSeamle — oKSmeye (e ‘ends ono ‘Sarepere scHoRap SOLA UTD “yer tm‘ 0 most nb ye i openbape FE op =o HN ‘son oo ‘smn oft Sona au smite 1 ng soupy sop sen @eopana es Sp SM PN -epSje nn s-opa ‘smo, ep cpt og 2 eat evel sg se saapodp opt on 593 AMEND OP esoypieag eae} ‘ogtestout > open epbendalen ‘i Ops OPT sy samo ‘Sop S9y2RE “IoqES Op 2 mAZPI Hexon 9p aImoy oumdD sof-qTn ‘SoApeaBrs 9 SOATEEICE ‘aia soya opoe 9 sopypuna top SmeUGHY sf SNES 50 ABD SSeoop‘erubay mroquo eee 3 ee ep Opp ePID 9 SENN snap eno woop ope op nena erp ssawevodan tea om ope -2quoo sop und sore e fod “arsowapmesuco @ epenHUGD ‘ova 391 OUEST 3 58 oe ops sagbeunoyi se on Jaqeied as “aeaoeymaap Joab ep : “sana 99 oppeno op cyeampREy on © 9S ‘Gund na ‘my ep cpcong "ood taquci oar to eundreny we rope -ginqeoon 9p cwwarppenbinn 0 ‘omauested op ogSeztimuanss & ‘aq € eed 007% “otea sounoestp “sonpiso(? asst ered opoeren ‘seiveyed se Spot 2p OMNES © dracon op empane e cuotjodsg no satiny sopSeaoyur 9p oxSungo © SOR econ ao Ocpns ema 9 pn Spun Pa “Sop opboan eon! sod “ops op cosa 2 oe OHI ERE Y seep onnatoo (qo woo vane; :soedse sauqndas So spre was Suu ‘esta wo soyspdoxd 50 opandos ‘32 ap vaavew © opwrpea ‘seorgsodse oluenb seots99 Ole) SeqSEMOHU . ap ogbango Henpeonaxap eae y DATS pou sesgD op OPTS SeNES seuomerd CL ‘eworssyoud vaougt casing op wary ens was sapscrated ‘it » spend str sen toed spd persed Seqpepopiceaid or onb v aeage wp odtnsSoaenb tr oxteyecxiopany Jago wertaued onb ‘seosegy> sexqo 20d ‘otmetaerad ‘ar-eomy “ouTegeR op oMaRUTISCY cope “apes sap 2p one = of wes eemona ap "gad op Eppear Bu ‘pH ope “OANDA 25910 “TEURIBONOR 9 #209 1 sopuewuIDeso: #9 soqgegen ‘souuRT2s opuppjsoy ‘soournay> sompgen ep opSeOGe|o w wrmd sorpEEGnE SOSILDPIP SOR IPeOOld {banjo ‘uuieo stb sopeaea 2 soap SEIU 5p FC HS SOPRS SOE poe uzpod "sewasuoo no seam ere WOKE SOpEUO|O|E SUIS NO SOLA SO L tan sepeoess sae 9 pesto feo sp ph waa zomgo spuied depen 9p gb oe oeD fey om eIBONE © G tepeoxda fo sod eiZoroporau vp ‘aylouess8 “220108 op soanat . © _-$00r say smd Of 25 ‘ppxdaud — 20 -90 50 angos soFseput FOUN ep wiOu DO opyyad ‘oydepOEY e vonfset oBojoporay ap sopsccempuny wa SOLVAY T 2PUPTY AP POUR INCOM we ‘anb cyusarou opens ou 9 ‘sopestabsed op sap ofu 2 “scysedoud soxudgad :semmecrnopayd 305 sur op opteng wo rey mE uNop Jp SENN mp oem OosTES = RIGO NTT ssaky “ops opesmucnep ered SoySeuoyU 3p MaIoO FRA “ot ‘msamous oR2asad of Ine op sega. 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Le dite bedustriad. Buenos Aires: BUDEBA, 1963. p. 5-6, | diame tm conn ingeive mixin «sonia do veo pl cov: ond foqadoa fara send st tu Seo er mas Pio, Porta, fia women see march Nip fy plo enon wen aps de ona itd cate epics non oti sao & wpe Guess ce cae © quais ass raifiesgdes on ce da elagSoe ene abaltadores,drterese Baado necenitete examina a partir de una perspective de exiasrplivee @ eters % efing autes carters ‘ne de outa tnasira apace ‘Somo amftos¢ inelasve acdentas, Out quest € porque om eamninho ou core ez. salhida on aceito pelos homens, ev imposto aces. © tndustralismo 6 inaodusido por eics natvas ov extangias, eres de homens [fie rtcnen songs esninae sr de npr dor nove ein de oe . Ovorse tuna guerra ene a sociedad velba 9 nov, ent as eles andgas'e a ‘nov, sa congulst interna cu exteax. A nova, 20 longo do tempo sab om couse sespcio, etl sempre dewinala a ganar. A grande queso damalic 150630 Lada, eialieme ‘bie senfo em tomo de qual a elite que tomard ¢ Imanteréo eontole do proceeso o qual ser su cafoque cowcital 08 organioaso da ‘sndoaraliacio, |. Apés uma leita global, colocar pontos de intrrogagko nas pelavras Cujo ‘seatido tem de sex exclarecido (weer diciondsic). 2 Apés a soguadeletrs, sbliahne com um mgo as idaspuacipal com dois as palavas-chave;farr om ago hoczenal & margem, pore doviacer 19 fia coma que epcien. 3 Boqveea: ‘indusrialiom '© conguista do vetho pelo nove; © tha 8 directo ger da marcha. camino (© define muitos dos caractees expects; © por que um ov cute 6 escolhide? atte - deseja conquistar 8 sociedado: (© anova s destinada a gachar, © como organiza a industralizagto? 4. 0 levartamento do processn de tacicetnio do autor faz emerge tn restr: (© © industeiatiomo tem como mina conguista do velba pelo now, ‘© 0 indusutatlsmo fixa um caminto geral; © por que este ou aquele carinho & excolhido?; ‘© © indusniaism 6 inzoduzido por elites novas; — © alora out a ethe nova-e a antiga é vencida pele primera; © que elte orpenizar a indutrairagso? 5. Term costa: cite nova uiliza 0 industraism pera conquistr a socie- dade. As iiassecundéris sio complenontares; © 0 camino se esolhidos (© 0 enfoque dado & organizagto de indostralizacio, 6. Hi coertacia « velidede nos acguncaos, indo do aspecto ger (adusia- Tismo) para. 0 paricula (elite que o impSe). A for do raciocinio adotade € seaiencial, com lovartarenio de qusibes para discussie. A covtr. buigho principal do texto 0 de mona: 18) aexistincia de vitos caminhos que levam 8 indusnializagio; 2) que a cacotha de um cemiuho depende da ellte que itcodus 0 indus ‘wialismo na sociedade, 7. Lovantsmento de novos quosites: (© que cftes ttm forga para methor impor a induetilizacSo? (© com cad elite organiza as elayées entre trabalhadores — dlregho— Es ‘aio? A CONSTRUCAO DO FUTURO Em um debate, em Brasilia, foi perguntado aos lideres de meninos de rua se eles acreditavem que um dia o Brasil nao teria mais uma nica crianga abandonada, e como isto poderia ser conseguido. Na hora, alguém respondeu: “pasta dar emprego a nossos pais. Uma solugao to simples ¢ perfeita que provocou o siléncio e a pergunta de todos: por que isso nao seria feito? Primeiro, porque a propriedade da terra teria de ser subordinada aos interesses da maioria de trabalhadores rurais, que ficaria no campo, que alimentaria suas families, que evitaria abandonar seus filhos nas ruas das cidades. Isso ndo foi feito. Os proprietérios de terra, 0s governos do pais preferiram que @ terra servisse para @ especulagdo, para a produgao voltada & ‘exportago. Criaram um sistema de incentivos, subsidios, manipulagées, mortes, €, ao longo de décadas, expulsaram os milhées de pais das criangas abandonadas nas cidades. ‘Segundo, porque as opgdes de investimentos deveriam produzir os bens que atenderiam as necessidades da maioria, subordinando as técnicas e 0 aumento da produtividade 2o emprego dos trabalhadores. Mas os empresarios © 08 governos preferiram outro camino. Em vez de produtos de que a maioria Necessitava, substituiram as importagdes por produtos que rices importavam; substituiram a m&o-de-obra por maquinas desenhadas para paises com outras caracteristicas. Terceiro, porque em vez de investimentos na area social, que abolissem as doengas endémicas, que educassem todos os habitantes, os governos ‘optaram pela implantagao da infraestrutura economica, das rodovias que viabilizam a industria de automéveis, das hidroelétricas que viabilizam induistrias de aluminio. As criangas néo forem abandonadas, 0 abandono foi construido. A reversao dessa situac&o n&o ocorrerd através de investimentos, mas de uma nova ética, ¢ da redefinic&o dos propésitos nacionais. Nao se trata de investir para que as industrias que demitiram agora criem empregos. Se na década dé 70 0 Brasil cresceu e o abandono de criancas aumentou, o fim da tragédia no sera a consequéncia direta da economia. Mas de um novo tipo de crescimento, em que a economia seja subordinada a objetivos sociais, entre os quais, 0 fim da tragédia social, do abandono de criangas, da miséria $6 a subordinagao da economia a uma ética social dard racionalidade & prioridade dos investimentos sociais sobre os industriais, 4 produgdo voltada para 0 consumo das massas nacionais sobre a exportag4o para mercados internacionais. O Brasil tem 31 milhdes de criangas, destas, apenas trés milhées terminarao 0 curso secundario. E uma forma de abandono disfargado, mesmo daquelas que nao dormem na rua. Um programa educacional para todas estas criangas no se fara pela légica do crescimento econémico, mas sim usando um. crescimento econdmico que seja subordinado e compativel com a educagao. Crist6vam Buarque, Humanidades, n. 1, 1992. p. 10-12 EXERCICIO: Identificar no texto as ideias principais e secundarias. BRANCA DE NEVE E oS SISTEMAS GERENCIAIS - Vol1 © Reflexées Sobre O Ser e 0 Agir Nas Organizagies Por Homero Reis, M.Sc, Para meus alunos. + Brasilia, 15/10/04. Era uma vez uma menina muito branquinha, mais téo branquinha que foi apelidada dé Branca de Neve. Ela vivia com sua madrasta em um reino encantado, perto de uma linda floresta... Bem, todo mundo ‘conhece. a histéria. da Branca de Nevé"é os Sete Anjes. Parece Consenso: ser esta histéria um dos mais bonitos céntos de fada.de’ toda a literatura, Também ¢oncordo. Mas, 9 que quero fazer ‘agora no-é:contar a histéria; quero reconté- que € histétia de gente grar dificuldades com 9 poder. Segundo, no me parece ser t8o conto de fadas assim. Parece-me bem cotidiana a histéria da nicning @ de suas relagSes com a madrasta. Terceiro, nao é uma historia qualquer, é uma parabola da vida em sociedade. Sendo, vejamos! - Fara comeso de conversa, sempre achei a histéria da Branca de Neve meio sem graca, se vista'do ponto de vista da menina, Ne entanto, & tig fiistéria Fantéstica pelo tado da madrasta, Sabe porque? Por que a madrasta tem a feliz habilidade de se olhar no espelho, Elo mee ce esquiva de estar diante de uma avaliacso. Essa é uma habilidade impar - Submeter-se a epinigo dos outros. Pensando bem, a madrasta devia estar numa crise profunda de identidade. Sua beleza estave eerde Maren atOS anos, @ @ vaidade comega a ser ameagada pela irreversivel marcha do tempo. Por isso ela se inquleta, Curioso é que ela ndo esta Groocupada com a questiio da riqueza, por exemplo. Ela nao pergunta oe eganelho se existem outros mais ricds que ela, nem tampouco so Gxistem outros mais viajados, mais estudados. A pergunta @ sobre = beleza. E pergunta de quem se sente ameagado por alguém que esta chegando (ou crescendo). Ameaca é a coisa mats séria do mundo, Nes sentimos ameacados a partir da nossa inseguranga. Acho que tem tudo a ver com a nossa auto-imagem, TeaPelho, ‘espelho meu, existe aiguiém mais bonita do que eu? ~ Nao. Tudo continua igual. > Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu? - Nao. Tudo continua igual. sot Até que um dia a pergunta tem. outra resposta, - Espelho, espelho meu, existe alauém mais bonita do que'eu? —-Sim, € 4 Branca de Neve. A madrasta nao se contém: vira bruxal * - Gis verdadeira questo: em que vocé se transforma quando alguém Ihe diz 0 que vocé no quer ouvir? . A madrasta vira bruxa, Guebra o espelho,. contrata um cacador, manda ‘matar a Branca da Neve.e impée 0 maior terror no reino- A habilidade ‘de Se submeter-& avaliagSo tevela o que hd de mais soe cupante em nés.Gostamgs de ser, avaliados quando estamos certos " dos aplausos. Mas a vida no é-assim! Muitas vezes precisames nue Aue ablausos, precisamios dos outros para nos sinalizar novos caminhos No entanto, somos reacionétios porque no estamos qualificados a vida relacional. Enquanto a resposta é @ espérada, tudo continua bem. ° rein funcionando, Branca’ de-Neve brincande e tudo mate correndo faturalmente, Quando a resposta muda, no atendendo mais neces expectativa, revelamos fossa verdadeira identidade. Aqui temos um tipo de organizaco muito comum. Por um fado, quando OS gestores se sentem ameacados, buscari todo tipo de terror para manipular a situaco: 'promessas. de demissées, jogos de poder, relagdes de interesse, autoritarismo, competéncia — presumida, incapacidade de trabalho em equipe, conversas Unidirecionais, bajulacdes e coisas assim. Por outro, é muito comum ver estas coisas. gomecerem quando estd para vencer o mandato do chefe. Tudo para, As conversas giram em tomo da sucesso. Quem vei para que funcao? 2 iS Quem vai ser demitido? Quem vai ser promovido? Quem € a bola da vez? Com quem devo me aliar? Quem slo os novos amigos? O que ndo Posso é perder essa boquinhal pare nistévia nos revela esse lado cruel das atitudes humanas diante do poder, pode também nos oferecer uma nova perspective” Aquilo que se QUE dizer, serd dito, dizendo-se exatamente 0 oposta, 0 ice relacional esta escondido; revela-se na antitese do comportamento da Madrasta: pant er emocionalmente madura, centrada ¢ apta para are gestio habliidosa do reino. Observem sé, que bela perspectivas, TSetee esPetho meu, existe atguém mais bonita do ave eu? ~ Sim, 6 a Branca de Neve, Varmta®r chegou.o fim do meu tempo. Chamem a Branca de Neve, vamos prepard-la para o governo. A partir dai segue-se um novo tempo. A menina cresceu. A madrasta se lembra de que, com ela, fol assim também. Houve um tempo em que temp ctianga. Até que chegau o tempo de governan Agora, esse tempo estava ‘passando para outra -pessoa. Nosce Novo cendrio, a madrasta chama Branca de Neve e ihe oferece ume Bela licSo gerencial, “Branca de Neve, meu tempo-estd acabando. Deixe-me’ oférecer-ihe minha experiéncia em alguns conselhos: brimeiro, 6 chegada o tempo. do seu reinado; mas lembre-se, esse tempo no. seré para: sempre. Viva-o na:perspectiva de que algum dia (sempre mais cedo do que se Pensa), ele chegard Viva-o garantindo a paz no reino, a partir de Sua paz interna. Segundo, contrate cagadores; deixe que a vida se auto-regule. Nenhum reino precisa da tirania. Por alguns momentos, os conflitos podem al é acontecer, mas 6 a gest%o segura e serena quem promove a paz. E o encontro da diversidade quem cria a auto- sustentacdo, D& boas vindas aos que sao diferentes, faca-os sentirem- 3 Prentice @ muita vaidade de lado e no use o reino pata seus Préprios interesses. Use-o no interesse de todos. Gerir & criar Possibilidades para a comunidade. Diante disso, Branca de Neve, assumé 0. reino e © governa com Criatividade © competéncia; e todos, foram felizes Para sempre, Mas @ histéria néio termina aqui. Branca de Neve teve que’ aprender muita coisa para assumir o reino. Gerir é um exercicio técnico-cientifico ae oe modifica, cada vez mais répido. Por trag de tudo isso houve muito estudo, muita ‘orientacdo, muito trabalho. E aqui que aparecem, Taminha histéria, os andes. Eximios profissionals da gestae dirigiam pa rentével, progressista, moderna e eficaz mina de padras preciosas, Branca de"Neve cercou-se deles. E fundamental ter bons professores, Mas Isso é olutro capitulo... . Reflitam em Pazi So Homero Reis. 10 ang PGA endividada, a pata navega’ 6 Feboque do_receituario neotberal, que a favelzacao, 0 ‘salério no paga a divida, ‘satide i 0 apeccbana quando Aatnis Masa gran "io si por onde vou, mos ca que nao ‘ou por al". Nao Vou pelas receltas monelaristas. que salvam © Tesouro oficial € apressam a morte dos 11 1) Qs sentimentos que methoreearactorizam o estado de espirito do autor so: 8) A. galera, as tipas, marca indelével em soesa 2) bo @ desequitorio . Culindria, como a feljoada.” A palavea “Indelével", ¥) medo e pessimiscno tno trecho acima, signifi 4) inceguranga e descontrole 8) que no se pode desejar 9) roxotiae angtstia b)'que ndo se pode apagar ) apatia © resignago ©) que niio se pode aceitar «d) que néo se pode explicar 2) Para 0 autor, a histéria do Brasil 6 apresentada ©) que-ndo 29 pode prever 208 brasileicos: 2) deforma roalista 21.08 aialores problemas do Brasil, na atuatidade, ») com pouces detalhes 880 creditados: : eum preconcetio * 8) a0 grito de independéncia, @)cotada » a0 fens da ete ©) mascarada . ©) 4 Brivatizagto das emprosas . 4) 20 neoliberalismo 2,9 dgohe que justifies a respgsta ao item €) 20 Tesouro oficial anterior é: - 4) "Comomora-se a independencia do Brasil * 10) Segundo 0 autor, os intelectuais de aparéneia 9) “A galera, 299 tripas, marca indelivel em nossa progressista S30 convocadae para: cuinira, como a feijoada,* To ©) “ladios, negros, mulheres, lavradores @ operarias Bo merecem a cidadania..- @) “Enie 0 falo © a versio do fato, a histéria oftlal 8) methorar a imagem do governo no exterior, ) integrar © BrasiLna globalizacao. €) desviar a atonpio do pavo para colses dé somence Importancia, tended segunda." . . 1) levat 0 povo a se interessar pelos problemas sociais £70 nimera 86 ndo & maior gragas a0 voluntariado © paliticos'do pais. 6a Pastorat da Crianga,” . ©) lever o povo di achar que tudo esté bern. 490 autor deevida; . 19) A palavea “oligarquia” (1. 40) significa governo: 8) do futuro do Bras : a) de Hoos b)denobres —- ©) de poucos 4d} de muitos ') do povo 12) Dentro os problemas do Brasil, o texto ni faz mengio:~ os a) & escravidéo des negros . elitr! gaverno civ - + D)a opressso dos indios ») comunismo / capitatismo Lote : ©} 20 volo-cabresto do Nordeste: + 6) presidencialomo / pariamentatismo’ Bey 4) discriminagéo da muther ) monarquia I repiiblica €) € fome do povo @) dtadura f democracia : : 13) Para © autor, o Brasil, na reatidade, nunca fol "QA autintiea histérta brasitoiea nos diz que 0 outeve: ° . Brasitngo éum pafs: - 8) monarquia seconded . ) repabica Bde fituro : ©) ditadura ie 9) capitalismo justo ©) democracia @} de bons esaitlores 14) Ovllltimo parigrafo do texto difere dos demais TyMMio sel por onde vou, mas sei que néo vou por Pols nele © autor demonstra: af". Por esse trecho, pode-se entender: 8) alogria por ser brasileiro 2) a divide de slguém que néo sabe que deciséo ) certeza da transtormagso préxima ©) convioggo de que o govemio est melhorando {revolt diante de uma situacso aceita por todos i 9) esperanga em um pats melhor ©) Besperanga ¢ a carteza da inudenga €) indiferenga diante dos problema da atualidade ohana do que ocorre no momento brastcira Fg °F Por no poder fazer alguma colka pelo 12 ATIVIDADE Leia atentamente os excertos abaixo e responda o que se pede Texto 1 8° Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional - ano 2005 Um diagnéstico para a inclusao social pela educagao [Avaliacao de Leitura e Escrita] 86 26% da populagso tem dominio pleno das habilidades, mas melhora o indice dos que tém um nivel basico de leitura. Com base nos resultados do teste de leitura, 0 INAF classifica a populagdo estudada em quatro niveis: ‘Analfabeto — Nao consegue realizar tarefas simples que envolvern decodifcagao de palavras © frases. Alfabetizado Nivel Rudimentar - Consegue ler titulos ou frases, localizando ume informactio bem expiicita, ‘Alfabetizado Nivel Basico — Consegue ler um texto curto, localizando uma informagao explicita ‘ou que exija uma pequena inferéncia ‘Alfabetizado Nivel Pleno — Consegue ler textos mais longos, localizar ¢ relacionar mais de uma informagao, comparar varios textos, identificar fontes, Em 2001, 2003 @ 2005 aplicou-se o mesmo teste a amosiras semelhantes da populaggo. Assim, @ possivel verificar a evolugo dos resultados no periodo, © percentual dos que atingem o Nivel Pieno de habilidade nfo teve evolupao significativa, mantendo-se proximo a % da populacdo estudada, JA os percentuais de pessoas na condicéo de Analtabetismo indicam uma leve tendancia de diminuigao: eram 9% em 2001 @ 7% em 2005. Também se verifica um aumento, ainda que discieto, no percentual dos que atingem 0 Nivel Basico: 34% ‘em 2001 para 38% em 2005. Fonte: http:/tweww.ipm.org.br Texto 2) © que é um Mau Leitor? Lizia Helena Nagel - Professora (CESUMAR) G) (© mau leitor, na verdade, no se propde a nennum diaiogo intermediado por outra coisa que no seja seus proprios desejos interiores. A letargia. ou a preguica. acompanha & cconsagta 0 individuo que se mantém deminado por impulsos ou como joguete de estimulos os ‘quais nao controla, Ele nao se pergunta, por exemplo, - 0 que sei sobre isso? © compromisso do aprendiz consigo mesmo, enquanto potencialmente um aprendiz, ndo se realiza. Como © aprendiz néo se pergunta sobre © que sabe ou n&o sabe, no direciona sua ‘atengSe, muito menos se concentra em qualquer leitura, Com esse tipo de comportamente, no pode identificar quais sojam a ideias principais de um texto, assinalar as partes mais importantes de um artigo ou controntar os pontos de vista do autor com os seus. Impossivel, ‘consequentemente, analisar, avaliar, julgar por pardmetros definidos, extemos, universais ou objetivos. No entanto. mesmo admitindo que estaja fazendo um curso porque sua formagao nao esta finalizada, ndo aceita ter deficléncias ou limites na esfera do conhecimento, nas habilidades cognitivas. A imagem que tem de si mesmo n&o confere com seu desempenho afelivo ¢ intelectual. Seu sentir € seu pensar apresentam-se desconectades. N&o reconhece 0 {ipo de energia que Ihe move e, por isso mesmo, terd imensa dificuldade em tomar-se um bom leitor (..) Fonte: Revista Espago Académico, N° 32 — Janeiro/2004 EXERCICIOS 4. A primeira linha do texto 1 apresenta a informagso que "Sé 26% da populagao tem dominio pleno das habilidades". Porém, no segundo paragrafo, a informacao passada € que *O 13, percentual dos que atingem o Nivel Pleno de habilidade n&o teve evolug&o significativa, mantendo-se proximo a % da populaggo estudada’ De acordo com 0 texto, qual a diferenca ‘existente entre estes indices? Justifique. 2 De acordo com 0 texto 2. quais s4o as competéncias que o aprendiz nao possui, tomando-0, portanto, ineapaz de consthtuirsse um bom leitor? 3. Como sabemos, a coeréncia textual um das fatores de textualidade mals importantes, pois, estabelece a relecao entre as diversas partes do texto, criando uma unidade de sentido. Leia 0 texto abaixo para responder o item que se segue: Jodo Carlos vivia em uma pequena casa consinuida no alto de uma colina, cuja frente dava para leste. Desde 0 pé da colina se espalhava em todas as diregbes, até 0 horizonte, uma Planicie coberta de areia. Na noite em que completava trinta anos, Jodo, sentado nos degraus da escadia colocada a frente de Sua casa, olnava 0 sol poente e observava como a sua sombra, ja diminuindo no caminho coberto de grama, Ds repente, viu um cavalo que descia para Sua casa. AS arvores € as folnagens nao o permitiam ver distintamente; entretanto abservau que © ‘cavalo era manco. Ao olhar de mais perto vetificou que o visitante era seu filho Guilherme, que vinte anos tinha partide para alistar-se no exército, @, em todo esse tempo. nao havia dado sinal de vida. Guilherme, ao ver seu pai, desmontou imediatamente, correu alé ele, langando- ‘Se nos seus bragos e comecando a chorar” (KOCH & TRAVAGLIA, 2003). Podemos perceber quic 0 texto no tem coeréncia, pois, em varios momentos a relagso entre ‘suas informagdes n&o so sustentam. Enumere algumas passagons problométicas © explique as contradighes encontradas. 14 forestry EC TEL eT Ee SEL LET ‘sos Intreaion aaa 8 Pg 18 "Caunaen Botira to os, SE Bret 15 € OBSems ap ofof opep ain [Pavorgntepy opsimy euin optisdums 4osn ate SoBeN3EH sp apep “en RE 9 coxa tim “epee spear op sorry PUIOY eonupuIs Teanarmmonnsos. 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SI9pt 9 ‘Hewes’ sowstressu: ap sg, ‘a P YetL10} apeprun jad Tanpx9 ins PU Sossaicheo ops saqureselgns S095e7 09 $0 ouloo etjsuERT ep wpabe‘alouy, 200 Up eonsensuy 18 6 “fopeyjou 22189 OFY> o ap prRy O[9d naAcYys _avbsousnbe seapod)eonsbubepsepesreronue sod ‘opunias o 2 (voLtn9[9 e1Sz8u9 opueriyy Pisa ariktod-nozed eupnbytit @) ,,peste> opxauon,, dod opSeayenmar x eoyydiuaxe ollewid O -sestep -mnsse saseay a1zua , of Seztpenaxal,, 9p sepepryiq|s Sod owoo novadiamut so onb ‘tg9g 1) Riequas] 20d sopepnise wrEs0y-(y) 9 (¢) z sarvyuits sose “opedayp 191.a48p, agog ‘nies optieg 3g( “Opesayp 101 opog ap resade moGayp opog anbrod ‘ies ojned. “noBayo Ogos seu “npES om “nofayp ogor anb unsse nres omned (qs) “noBaij> ogor “nyes ojned (es) * wos-elan.“oRSeuoTue Ep spacrye zompord op seosuaiuy se xapuaaadap fanjssod 10) o8u ‘pe10 ginpoad ep opueien as ogu ‘os opniaigas ‘acs orb soine o ab op 1uasapp opljuss opepurus oF anqunte gispod zopaqaoat 0 ‘essosdya Jo}A ogy Up -fpusad ogseyas @ as ‘sosws sossony “{Jc) € (8g) ap ‘sose3j 98 Woo ‘UzIdd ‘ADeIUODE OU CLUS “opeyjour yase Dey G "neAdyo(+) ‘ ~souiaje eyBroue opulnyey gisq “Hlozed euinbyu: y (©) 2pysdns-eu oysayueur ogu BIoquie ‘Joupy opSd paaguigodor aiuoUTe] 9 OXDUO ‘oiduraxd sod ‘oxpeqe (p}9 (¢) se1susnbes-seny “LOS 1p =p49s Weiap forge v ta eu opmyasqos ‘oxseyeadioyny od ‘seroypduny ‘on’ sagdejan 9 e “Heed wapquisy ‘ora op ogssaxSod’e 5 opepinus “NUOD e FeAGUIOSd ae at repute sobepiaietod ieoeuttoj nb wa epypaUt EU “eO|WgUEdS > [aAR} (82 lenuxet ajoysadns & reusor ap wpry ‘osanasip oP BisuRiSlY> ep saxoTe} citios-oRSs00 ap sotdsta ~woault sop apepytiin & yaxpSour 9 ‘oweranuy “ouar 7200 CANEOYTUBIS po} tum othe euorsuny ogt ey nb pf "srougnbss & speprtenaxai, ered ered o SPURS 9 OBU (679 OotrgyeuE aMONaLd 0 » wiz (HO) JopeinonTe © ‘opiunyap one tod upepew Meola al BPH Op e1DUgtIODAI e) sTesELz IE H SOAISSOO sosanoad ap eSuasaid w ‘) way “SOIMDLNUGA sjop 2-seinotne sen 3 orsodo> ono etnathis a9 ota Oe “iH we} wepquiEy opSe109 O “owlepom our 1H in 9 D0 Q “4904 uN e20) O1pp2 ON (z) red ojdurxo tan ayuaunferouyie rela pays ssod’g ‘owva1 um’ eyos ogn, aTuavefgns eanusoo oonmpuss-cor86y eiminuiss. 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Couvém, para tanto, que soja redigido na teosira pessoa, Referéncias pessoais, como “meu. Drojeto”, “meu estado”, e “mink tese” devenn ser evtadas. Suo proferiveis expressBes como: “este projeto”, "a presente eshado”, ete, 1622 Objetividade © texta deve ser escritn em linguagem direta, evitando-se que a soqiinein saja desvinda com comiderages itrelovantes. A ‘rgumentagio deve apoiar-se em dados ¢ proves e no cin conskleragbes ¢ opinides pessoas. 1623 Clnreaa ‘Ag iias devein ser apresencadas sera ambiguidade, para ndo origina interpretagdes diversas, Deve-se utilizar voeabulario adequado, sem verbosidade, sem expresses com duplo sentido e evitac palavens supéeluas, zepetigiss edetalhes prolixos. 1624 Precsho Cada palavra ou expressto deve traduzir com exatidlo o que se quer ranemiti, em espocial no que te sofere « registros de ‘observagbes, medigBes © andlscs. As ciéncias possuem nomenclatura tecnica especifica que possibilita confer preciso a0 texto, O edator do relatrio uv pode iguoré-as. Para tanto, deverd revorrer a dicionétios especializades © @ outmas obras que auxilicm na cbtengao de preciso conceitual Deve-se evitar 0 uso de adjetivos que mio indiquem elaramente « proporelo dos objets, tas come: pequena, métio & sande, bem como expressBes 0 tipo: quase todos, uma boe parte, etc. Tembém devem ser evitados advérbios que tio explicitem ‘exatamente o tempo, © modo © 0 lugar, como, por exemplo: recentemente, amtigaments, leataments, algures, alhures ¢ provavehnente, Deve-se prefer, sempre que possivel, o uso de tennos passivels de quanlificagio, jé que so estes ox que conferem ‘maior precisdo a0 texto. 1625 Coeréncin ‘As idéias devem ser apresentadas nama seqiéncia ligica ¢ ordenada, Podordo ser uilizados tantottiulos quanto forem necessiris para as partes dos capitulos; sua redaclo, povém, devera ser uniform, iniciando-se au com varbos ext com axbetantivae, O texto deve ser elaborado de maneirs harmoniosa, Para tanto, deve-se conferir especial atengd a crag de pardgrafos. Cada parigrafo deve referit-se « um tnico essunto ¢ inicierse de preferéncia com una fase que contenha a idéianicleo do parigrafo —o tOpico frasal. A csta iddia bisica acsoclam.se pelo sentido outas idbios secuadiras, medinate outrs fncos, Dave-se turnbem evitar a criagio de um texto no cual os parigrafos sucadem-se uns aos outros come compartimentns estangues, sem sncnhuma flgncia entre si, 162.6 — Conetsio 0 texto deve expreser as idsias com poucas palavras, Convm, portnto, que cada periodo onvolva no maximo duas ou {es nhs. PeriodosToogos,abrengend viriasGragSessubocdinada,diieitam 2 compreensio ¢ tomam perada 8 leita. Nao te deve emer a muliplicasdo de fases, pos, 4 modide que iso ocorre,oTeitor tem condigdes de entender o testo sem diculdedes. ‘Quando os ptlodoslongos foremiaevtiveis,convém colocar aa primeica metade as plaveus eacncais: 9 sujet, 0 verbo 4.0 adjetive principal. Iso porque as palavrac da prima part ds monsagem sio mais faciimonte momeriziveis. Quando, porém, ‘sho Teta ntercalades com muita Falavas seprandoo setae o verbo principal, oentendimento torn. mais fc) 162.7 Simplicidade A simplicidade, paradoxalmente, constitui uma das qualidades mais difleeis de serem slcangadas na redagio de wn ‘elatrio o1 monografia.E comum as pessoas esereverem mais para impressionar do que para expressar. Tamibém hi os que julgaan indesejSvel linguagem familiar uum trabalho eienific. Essas posturas sio injustifichveis. Devem ser uilizadas apenas as palavras necessérias. O uso de sinénimos pelo simples prazsr da variedade deve ser evitada, Também se deve evitar @ abuso dos jargdes téeuicos, que tomam a prose pompesa, mas abortecem @ leitor, Convém lembrar que 0 excesso de palavras no confere autoridade a ninguém; muitas vezes constitu artiicio para encobrir a medioeridade, 24 40 O apagao da leitura Ler e néo entender é chaga que afeta até a elite bem formada do pais: 0 que vocé pode fazer para interpretar melhor os textos que 1é Pon Aowana Naa Brasil vive prosperidade mendiga na leitu- 0 ra. A escolaridade média do brasileito me- Thorou como nunca na dltima década, assim como @ inclusto no sistema de ensino. O brasileiro ‘comprou mais de 469 milhdes de exemplares de li- ‘vros em 2011. O Plano Nacional do Livro e Leitura ‘mapeou 900 atividades listadas pelo Estado para in- centivo &leitura, Mas os sintomas do avango pare- cem a ponta do iceberg do atraso: se é verdade que nunca se leu tanto no pais como na era da internet, também é fato que nossa qualidade da leicura,histo- ricamente ruim, ganhou agora precisio de pesquisa. O Indicador do Alfabetismo Funcional 2011- 2012, do Instituto Paulo Montenegro em parceria coma ONG Agao Educativa, mostra que sé 1 em. cada 3 brasileitos com ensino médio completo é de fato alfabetizado (35%), e 2 em cada 5 com forma- ‘lo superior (38%) tém nfvel insuficiente em leitu- sa. E gente que ocupa o refinade nicho das pessoas qualificadas do pats. Parcela significativa da popu- lagio, clas simplesmente nao entendem o que leem. Sinal vermelho A pesquisa mostra que sé 1 em 4 brasileiros (26%) é mesmo alfahetizado, idéntico patamar ve- tificado em 2001, quando o indicador foi calculado pela primeira vex. Os analfabetosfuncionais repre- sentam 27% do pais e menos da metade da popu- lagaio (47%) tem nivel de alfabetizagio considera do basico. A maioria nfo sabe o elementar para set entendida a0 rascunhar, se muito, um mero ilhete. Hé uma crise da escrita, a incapacidade de ex- pressio por meio de um texto, que tem relacdo direta ‘com 0 apagio da leitura no pafs. Para Fernanda Cury, consultora de projetos do Instituto Paulo Montenegro, a série de dez anos dos levantamentos nacionais da or ganizaglo revela melhorias no alfabetistao do pats, que retratam a ampliagfo do acesso & escolarizagio. = Os progressos localizam-se na transicio do analfa- betismo absoluto ou da alfabetizagio rudimentar para uum nivel bésico de habilidades de leitura e matemati- ca. Por outro lado, mantém-se em pouco mais de % da populagio a fracio dos que atingem um nivel pleno de habilidades, aquele que seria, em prinefpio, esperado a0 se completar os nove anos do fundamental ~ analisa Passividade Segundo Fernanda, os dados demonstram que o Bra- sil avangou nos nfveis iniciais da alfaberizacao, mas ndo conseguiu progresses visfvels nos nfveis mais altos, que sao a condigdo para insercao plena na cultura letrada. —Apesar dos avangns, tornam-se cada vez mais agu- dasas dificuldades para fzzer com que os brasileiros atin- jam patamares superiores de alfabetismo, Este parece sum dos desafios brasleiros na préxima década — diz ela Para pesquisadores como Fernanda, muita gente nem tem consciéncia de que a égua bateu no seu joe- tho e ignora a necessidade de melhorar sua capacida- de de interpretaio e escrita. Nao basta, portanto, ficar de bragos cruzados até que as atuais politicas de Estado deem resultado. E necessério fortalecer o préprio alfa- betismo, considerando o desenvolvimento das habili- dades de leitura e escrita quando jé estamos formados, Linguistas consideram os dades do Inaf alarmantes. 25 ~Oque chama a atenciio nos re- sultados é que, apesar dos anos de es- colaridade, a maior parte deixaa es- colasem compreender os textos que cireulam socialmentee sem saber e- digir um pardgrafo sequer para aten- der os requisitos de trabalho quali- ficado. Veja o indice de reprovados ‘nos exames da OAB e dos testes pa- ra obtengio de empregos ~ diz Leo- nor Scliar Cabral, da Universidade Federal de Santa Catarina Iniciativa propria Manolo Florentino, do Departa- mento de Hist6ria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considera impressionante a coerén.- cia dos dados: uma formagao basica ruim se expressa na graduagio, tornando-a, em geral, muito ruim, ~No plano mais amplo da vida, ces dados revelam uma enorme in- ccapacidade de expresso. No plano académico, distorcem em cadeia as fungées do ensino bésico, de gra- ~duagio © pés-graduacio, que ten- ta tapar os buracos de formagio das tapas anteriores ~ diz 0 professor. Para Florentino, os dados sinali- zam nossas mazelas, ~ O grave € que uma pessoa com semelhante perfil comprome- te a sua capacidade de simboliza- Go no tempo e no espago. Nao somos educados para a leitura, para cultivar vocabulério e compreensio Nao temos o hibito de frequentar bibliotecas e o livro-mercadoria & caro, um problema sério para um estudante pad:tio — diz, Em nota, o Ministério da Educa- fo avalia que 0 resultado é reflexo da exclusdo histérica do brasileiro, ds séculos de nao investimento no acesso popular & educacio. “O investimento amplo em uni- versalizagio do acesso e incentive & permanéncia € recente. Os sistemas a 26 O apagao da leitura (@ deensino municipais e estaduais, res- —Como oacessoa in- wl ponséveispelaofertadaeducagiobé- formacio ocorre em dife- ‘3 sica, vem buscando organizara oferta rentes espagos, a cultura GF deeducagiodejovense adultos, mas digital est redefinindo o pa- 3 enfrentam dificuldadesem mobilizar _ pel da escola como espago © publico devido, principalmente, para socializar a informa- = BL falta de atvatividade da modalidade. io e o conhecimento. Mui Anteriormente, o desafio erauniver- tos tipos de aprendizagem na expe- salizar, hoje, o foco €a melhoria da riéncia de criangase jovens ocorrem qualidade do ensino,” de modo informal, e nfo nas salas de (Os fndices mostram a precarie- aula, o que aumenta a responsabili- dade da alfabetizagaoplena no pais, dade da midia e das produgSes cultu- pelo ensino publicoe particular. Pa- ais ligadas ao lazer e ao tempo livre raalém das ages de governo ¢ setor_— avalia Monica Fantin, do Centro privado, cada brasileiro se vé premi- de Ciéncias da Educagao da UFSC. do a buscar solugses para as proprias deficiéncias e a dar um paso além Saidas pessoais do que paralisarse na acusagSo da A professora do departamento | qualidade, da eficincia edo alcan- de portugués da Pontificia Univer- ce das politicas piblicas. sidade Catdlica de Sao Paulo, Li ‘Tudo porque édiffcil hoje pensar Passarelli, considera que a formagaio © analfabetismo como um bloco de _continuada de professores é 0 gran- problemas homogéneo. O problema de fator para a mudanga do atual parece estar,porexemplo,em virios quadro de analfabetismo funcional. lugares e contextos (na cultura,na - — Hg uma série de procedimen- politica, na escola, na midiae nas tos que pode ajudar as pessoas a atri- instituigbes) €0 papel da escolamu- buir mais significacio ao que lem, ¢ dou na sociedade contemporines. _é nisso que precisamos investi, para que nossos professores possam enst- nar a ler para além da superficie do texto ea escrever com adequagiio & situagaio comunicativa — diz Lilian. O problema de leitura se agrava com as dificuldades pessoais provo- cadas pelo desenvolvimento inade- quado de habilidades metacogniti- vvas, as que ajudam a pessoa a dar-se conta e a controlar seu processo de aprendizagem. Para Luciana Velli- rho Corso, professora da Faculdade de Educagaio da Universidade Fede- raldo Ric Grande do Sul, essas dif culdades podem ser sanadas por uma Os quatro niveis de alfabetizagaio Enalfabeto fami res (de telefone, precos, nomes, cartazes, etc.) Nivel rudimentar de leituxa N&o conseque realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases, ainda que consiga ler dados Loceliza uma informacso explicita er textos curtas¢ familiares (como um antincio au pequena carta) Alfabetizade funcional (nivel basico de leituza) Lg e compreende textos de média extensdo, localiza informagdes mesmo que seja preciso fazer pequenas inferéncias. Nivel pleno de leitura 8 textos mais longos, analisando e relacionando suas partes, compara e avalia informagbes,distingue fato de opinido, faz inferéncias e sinteses _acdsahiabcaicaecsnemnidintin sabre Fonte: a? 2 pritica de estudo voltada para es- tratégias de compreensao de texto. ~ Por volta dos 4° e 5° anos do fundamental, a escola espera que 0 aluno seja capas de identificara ideta principal de um texto, mesmo que niio em detalhes, e conectar ideias de diferentes partes da histéria, No entanto, muitas criangas ndio ultra- passam a fase de decodificagaio de sfmbolos e nfo usam estratégias pa- ra que a compreensio do que leem sedé de forma mais efetiva—explica Estratégias Pesquisas mostram, diz Luciana, ‘que os bons leitores usam mais es- tratégias cognitivas e de forma mais adequada. Os bons letores realizam uma série de agBes: # Ler e checar se entendeu; © Fazer perguntas sobre o texto; * Ler novamente quando o tex- to deixa de ser entendido; * Destacar as ideias principais; * Repetir o que foi lido usando suas prOprias palavras; * Grifar termos desconhecidos. Com essas estratégias,o leitor Passa a “controlar”, dando-se con- ta de quando a leitura deixa de ter significado, ea “regular” sua leitura, reparando o problema, pois ele sa- ber como agir diante de uma situa- Gio-problema—explica a professora. Revista Lingua / Como interpretar um texto ‘As pessoas podem ter interpretacbes diferentes sobre © mesmo texto. Ha escrito em que dar margem a mutes interpretacBes é até parte do jogo entre autor ¢leitor A poesia & um deles. & 0 caso dos versos usedos por Fernando Pessoa: “Navegar& preciso, viver néo é preciso’ ‘Se um interprete A se concentra na palava “navegar”, pode entender que ele & lum ato necessri, important, essencial, dai conscerar “navegar* uma metéfora para 2 arte, como algo muito important. Em oposigéo o ato de viver ndo é necesséria, E assim, podemos legitimar a aida, a desiséncia de sere, no lite, até 0 suicto, 4J8 um intérprete B pode muito bem concentrarse na palavra "preciso", sinOnima que € de “exato’. Ele terd outra interpretacéo dos versos, Navegar, Para ele, seré um ato mecanico, milimetricamente realizado, exige exatid3o de Procedimentos, mas a vida, no, é necessariamente imprecisa, era sempre nao Controlavel, nfo mensurével, ndo passivel de sistematizacdes. Em geral,interpretar um texto € antes buscar um entendimento nosso sobre © que ele expressa, Para ndo perder ofoco, tanto ointérprete A como um outro leitoyo intérprete 8, precisam cultivar certs habilidades. (CPJ) Encontrar o tema central * Treine sua capacidade de detectar o tem que est4 por tés de um texto Tente leo tirando dele o tema central ‘ Transforme o tema proposto em uma pergunta explicita que deve Tortear a interpretacdo (do que o texto trata?); * Seo texto impée uma direcdo tinica a seguir, @ preciso analsar 38a dregSo, Atente para os dados langados pelo texto que revelem uma aimensSo particular co tema; * Procure perceber se ha—e percebendo, descarte~ alguma marca no texto que remeta a outras questdes que néo a abordada; ® Se 0 enunciado for de algum modo complexo para voct,divida as Unidas de significado e as interprete, uma a uma; + Discerir qual é afinal,o centro da questéo apresentada Entender os enunciados * Giife as pelavres com maiarcarga de significado no enunciado, Mites vezes, 0 tema se apresenta implicito em uma frase; ® Reelabore mentalmente o enunciado, criando outrs verses possivels de dizer a mesma coisa; * Procure as informagées no enunciado que revelem uma perspective Particular sobre o tema; * Troque palavras complexas por equivalentes mais familiares; * Busque reconhecer os vinculos intenos na sequéncia de frases. les so responsdveis pelo encedeamento das frases; © Aumente seu repertria de palavras e temas: leia textos de apoi se mecessai 43 28 O apagao da leitura Analfabetismo de nivel superior Como ¢ feita a pesquisa que mede a alfabetizacao 0 Inaf fo realizado todo ano entre 2001 e 2005 e¢ feito a cada dois anos desde 2007 Ele é aplicado em amostras nacionais de 2 mil pessoas, repre- Sentativas da populagéo brasileira de 15 2 64 anos, residentes em zonas urbanas e rurais em todas as tegides do pas, Si feltas entrevistas domi- clliares, com aplicacao de testes préticas e questionaios A pesquisa fornece infor- (fim do analfabetismo funcional nao depend s6 de governa esetorprvado,dizem espocinlistas J4 08 leitores que encontram citagfo interpretativa venha da ini- mais dificuldade, diz Luciana, nfo _ciativado Estado e da inictativa pri- percebem a possibilidade de parara vada, claro, mas também do préprio leiturae avaliara propria compreen- _cidado afetado. Pata Anete Abra- so; tém dificuldade de resumir um mowicz, do departamento de teo- magdes sobre as hablldades ‘680, Pois nfo sabem queinforma- ris préticas pedagopicas da Uni- f priticas de leltura, escritae $#08elecionar;ndousamocontexto versidade Federal de So Carlos, € matemética para fomentar o de. PAP descobrir o significado de pa sé parte do problema o aumento do bate pibicoestimlarinicatvas ‘VTS owas acreditam que aicela PIB para a educagio, a reformula- da sociedade civil, subsidiar a ‘Principal do pardgrafo éa primeira iio de currfculos, a ctiagéo de uma formulagéo de poltcas pubicas #8C€ que resumir €descrever tudo carrera para docentes da escola ba- nas areas de educaggo e cultura °4Ne€Posstvel lembrardahistéria. sicae a rani ie infraestrutura «coleborar para o monitoramento Oe ee de desenpartiodeeeespolnts Capacitagdo ___aingua seniio lendo e escrevendo. Ose Rae Saber que o ensino superior nfo ~ O portugues 6 uma lingua so- deallebetismoenvolem letra melhora a condigHo intelectual de fiaticada, Os livros no Brasil s80 @ Interpretacgo de textos do co. _-‘whiversitfriosé umdado preocupan- cars ¢ hd que se criar uma cultura tiiano. Alem do teste, aplca-se _&€ Pata Antonio Xavier professorde onde o livro seja importante. uum questiondrio que aborda a5 Portugués lingufstica da Universi _Por parte do Estado, Femanda caracteristcassociodemogriicas ‘dade Federal de Pernambuco, Cury, que ajudou a produzir o Inaf, i sepriicas de ieiiis deseo ie = Isso nido € em si mesmo um va necessidade de modelos flexi- € de céleulo que os sueitos rea. ‘Problema. Passa a sélo se a meta _veis que permitam a qualquer bra- ES ae Ws for competir com outras nagtesten-sileiro ampliar os estudos quando ‘A pattir dos resultados, a 40 como critério técnico saber fa- desejat, em distintas fases da vida. populagdo 4 dvidida em quatro -«%eT abstragGes. Nem sempre o cres- — A qualidade nio se refere s6 A grupos: analfabetos,alfabetizados -citento informacional representa quantidade de horas de estudo ou A femnivelrudimentar alfabetizedos -fescimento humano. Nao hf rela- ampliagéo do volume de contetidos tm nivel basico e plenamente S#0direta entre alta escolaridade e estudados, mas a wim conjunto mais ahebeteades GaN sensibilidade agugada para vivereti-amplo de fatores, como adequagio camente — explica Xavier. das escolas e currfculos, a politicas Dafanecessidade dequeacapa- intersetoriais que favoregam a per- 44 29 manéncia dos alunos nas escolas, a criagéo de modelos flexiveis que permitam ao brasileiro ampliar seus estudos quando deseja, em diferen- tes momentos de sua vida ~ avalia, Para Luiz Antonio da Silva, pro- fessor de sociolingu‘stica da USP, a solugo oficial sera sempre comple- xac lenta, mas passa pelo estfmulo a leitura e & valorizacao do estudo, ~ Atualmente, a boa educagio deixou de ser um valor na socieda- de, Enquanto isso permanecer, seri dificil reverter a situagao ~ aponta. © professor. Graduagao Manolo Florentino, da UFRJ, avalia que é necessitio investimento em leitura no ensino basico. ~ Como estratégia imediata es- peeffica para as graduaces, vislum- rosé uma sada: a intensificagto de Portugués instrumental nos semes- tres baésicos. Cada sea tem especi- ficidades discursivas, € certo; mas também plataformas-padto, Assim, independentemente de tratarmos de humanidades ou de reas “du- 1a”, € possfvel introduzir, via por- tugués instrumental, treinamentos ‘spectficos para a productiode eseri- tos académicos, focados na produ- Gio textual do objeto, na constru- ‘80 dos argumentos e no estabele- cimento de conclusdes — di, Estimular a interpretagio de tex- tos ¢ praticar cidadania, diz Luciana Corso, da UFRGS, ~ As estratégias deveriam ser usa- das nao como medida excepcional ‘quando as pessoas fracastam ou expe- rimentam difculdade para aprender, ‘mas nas atividades cotidianas, pelas rOprias pessoas ~ diz a professora, A interpretagao de textos é um desafio de desenvolvimento que nao cabe, afinal, 6 a gover- nos e escolas, DEPOIS DA PRIMEIRA LEITURA Posen cis co atte oeeee Meee et eet Meer earn sek OEE eee en ele pol Carnes Elo Giri rasermen yatta nce) Nation yre tes een tue Eien ees) era eee eee 30 TEXTO: ANTIGAMENTE Antigamente as mogas se achavam mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Nao faziam anos; completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo nao sendo rapagées, faziam-ihes pés de alferes, arrastando as asas, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E, se levavam tabua, o remédio era tirar 0 cavalo da chuva e ir pregar noutra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, endo caiam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, @ sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que nao impedia que, nesses entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa furada, Encontravam alguém que Ihes passasse a manta e azulava, dando as de vila-diogo. Os mais idosos, depois da janta, faziam 0 quilo, saindo para tomar fresca; e também tomavam cautela de néo apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatégrafo, e mais tarde ao cinematégrefo, chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar de aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas, e até em calgas pardas, nao admira que dessem com os burros n’ ‘agua. [...] ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988. ATIVIDADES a) Por que 0 titulo do texto ¢ “Antigamente"? b) Aparece no texto um estrangeirismo mademoiselles, termo francés que significa senhoritas. Por que se empregava a palavra francesa e ndo a portuguesa? c) Explique os significados das seguintes palavras ou expressées: janota; nesse entrementes; azulava; siso. 4d) Como se chamavam antigamente o cinema e 0 avido? €) Que significa "prendadas’, referindo-se as mogas? 31 sa1opesado so axpefib ou tianag ‘2121909 2 0s900 ofa un wese8 Son|rentawunse sasopesado sop openbope oBasduta ‘O¥Sn|Ox9 9p 9 ORSMIOU ap sazopejoUap so ow109 jespenbuo 5 ou anb sesaeyed 9 pe ‘seassodasd sogSnao} se ‘sogSunfoo se ‘so1qsa4 ‘onx9y tan 9p sanre ‘opouad omsour win ap sagdei0 -oquise anb 2a eum ‘opseymaumare eu sayuepodust soot “X01 opSnpoud 9 wiryzo| eu stesouasso OES soar euouNsye seLopeiodo SQ SOATIEJUAUIN bre T I saropeiadg ‘sfenyxo SOlDuge) | | a lietactane -sogbaxo sep ane opsnyoxs ap opSejar wun wre>:pUT (Cas opt setae 99 ojuautos) ormmprg 2 (oumo ara ‘peapay ap pvionsg soy) 2 Sapueun sve! 2p ppm wy “ogsnjouoo epeuyuu=yap ‘umn 9p opznas ou opuErUaL0 ‘22 30} seu OyouunEie o ureyemssy (edtomud ovonbod 0 ‘spdeaey ‘nb opeunuo wn weznpoay (op upg -tusg 2p autoizy) “390% 2p soiuoqar | ‘ons ‘ousou ‘ae ‘owsow re) | sous “rooueautap conod wn wes open ore mpquney noose oyurzadoaud Spi beau (Gaara pig ap snip sopuayy (222 a4 > on sEaIp sand aP n0) ‘uousaze195 “3sn¥ 9p opaupeyy) “auoW eyURL 20 01 touoseurauiosefnonouuduaeuodas “pore wy oppdnooidjouidojad seupuaus smo ange ein 98 a1soy oder Uy “sowoway9 anu ‘opdeseduioo ap sopSerar wao}9qeIs (coponbuasgs0r op cops) vBoyo 1090 ouRMayTy ogsuuedmo.) “eb au efdopsenspopuepue ea ‘sen no send sopsryuon & puso Sonpauoye somcuise weenpone (a wx (crow or ‘e803 wean) ‘af ianbianb ‘ogia no ‘nono ‘no) | sopiod & epeu wo) ogy anbiod gaeiny no “way anb oonod o sopuod ovu wred 1ey07] “auauunusaue sopenesaide sonuotunare = epeuoiverey ogsnj9u09 Bun wreenponUT soos 20486) ‘uss "OU oWRAOS) Feu) (copypuod sow ap soypogny ‘are “onno v soumaueyoune « zoo eve no opeaeay oye win alajau a8 anb ofSeuo wun wEONU] (27 steu oy ‘omen owe ond ‘ossed of onboptundoud nb eppou e) oxsiodosd anb ezaisu 89 oMDURUNS fe 2p oFZEY “oxturn 2p eroupisunan eum weorpu (a1 anb anaes ‘anb siodop “nib seme ‘enb wisse‘anb cB “ody ‘vfour wo ‘oda oanod wo ‘opuenb) oduay, (opdoudsu ‘saniy wwoqny) ‘aiy)9opuenb oprusou 9 osazesepd O) uum no saipdy etn weap ianb psp ‘a ‘an a ogu &“anb owe espu0D ‘sugaiaoo sogsnjou00 ered soperion sonoumnase wopdenuo) (319 oupsuos 08 ‘qumysgo out ‘ap 308 oda ‘eoqus oyu oq “ORES OU “manus neper opmuca ‘uo ‘se) ediouud ogbui0 wu ossaxdxo og} win © opSeyax wo opsooe no pepuusioyioo ap eyopr wun wusidyg (ie ooo “woo ‘pupnbasuoa > wens stodsoungeq -sssqiSued won aanoyy OMOHanannnnana reese eegvovoce ae) Sb @ srw iennincsem wa usoti0> seo Yopepard op ebussosd » wag: (octuay} —————— ‘sopepaud jadound nas op o2stA v weyroyip cou 0 2 aud 0 ‘odnud wa ‘ “uestymeo v red squjeoxs op seagoe sep ses 59 no sj exp send sy ‘soununy sam5 Sop seUBIp sp “si spetam onmpadnostayippur apes sienStorsopsonidsaepssenusniocy “oit09 0p os 0 {paren aman sun Sei 8 eo sue yoy 2 ab ial sdb) ar 9p wage Bp eduseg# t-opumatoxqo epruiyuca so apod oeteayer y oupiuos 0 ones sora Sens too seo ops se1qzz so ‘cota Fo (apopnusnfues) mer esmsu0ug sony woo ora no sojad sony woo vous» 0ugee vmx cox 0a ssqvatsonan 1 oxxa, % ‘oPe>rPUr Opniuas 0 aUtIASHON oxnouoKINSre ropesado o anBasdurg -1] ap om »ayustyeioy 10495199 09 opet tn on “(eouuyiod 9 siqeqor joreuiwiaarsrxo( 9s sowaaayuo: ‘ouos ‘gt 9 esodso 8 ‘axzantetsrp somszy anb oxnuos ajenbeu souies cueiasep syoutun $0 sopog SYSUAAIC SWW¥Os IC WAWOM SOHDIG + OLKEL B od oss ‘ogSe00 ofa opeaquucg enue op 407 ogee set rau op eit oS op 469 swuade & apaodsoutosoutaeD o:qai29 L aut ecreabiy ‘ope wo wresiUa“enBut ep seyo¥sod aed 0120 50 siodap ( _) 9g -outo49 0 > ‘ap ust ‘umxgrd openeoojTeewsozoton of2up oj sopeanides ‘outst =p opsmaxdion yapeerpap eave wns ap sued 20g {is#esvt wo of pueysn 2 ese onset oseous9) apOd 3 ‘onss30 08 eros (a wssedso escomu ewn wa opesmyde> ideas oxs049"3 0( ) opmengy Ma]OUD HELM S2Z9K Oy 9 are ned ‘evade enu09‘rxopo ap seioydada sem }uSWBeUa:hx9 OpNas O09 OmE100 sopunos 105) seuade op wsirand ( 2i2stp aay soueana pa) anb op oft) stu scan cuinb wos tn socomp “soa Of S213 537 Sp onSoneepemde ued speach 1s opod ogpe veg dotec0do a9 anb sane ouep op aco opsbe o agaist 090 ap apepondco owes topastan ob op wanes OUaHNVAWOS Tals OnxaL BB ‘oSuodoud (gq) oduiar (49) spepneuy (zo) on6spe (10) “Sopetounus so ante vploajaqeisa OeSefos = opuvorput ‘o8ip99 0 too opsoae op sasoyugred so atounyy sonxey Sou on8ou ura soaneitouniie saxopwiedo Sop opuuas o anbyion “y sapeprany Ra ‘*Pepyusued (69) ¥ ‘6p s2p0d 0 opusen ossoons opngo sot weuniye anb suoss oluebsud o axjos seca! 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Bil ‘s00100 Cr EES err rrr ys (ia otexto resporida as questdes abalxo. Pulo do gato *O grande perigo do jornalista que comega é o de cair na *presungio sociolégica. € claro que, tratando da sociedade, o jornalista *& também um Pouco de sociologia - mas a sociologia deve ir para o “lugar préprio, os artigos elaborados com mais tempo, os editorials ¢ “tépicos e, bem digerida ‘€m um texto fluldo, a reportagem. *rornalismo é razio € emoséo. O texto apenas racional é filo, € #56 comunica aos que se encontrem diretamente interessados no *assunto. 0 texto deve saber dosar emogio € razdo, e é nessa Mequilibrio que esté o ‘chamado “pulo do gato”. Muitos jomalistas “acreditam a1 2 adjetivo emociona. Enganam-se. Quanto mais “despida uma frase mais ebrtante o seu efeito. **E amolou o machado, preparou um toco para servir de cepo, “chamou o menino, amarrou-the as macs, fez-Ihe um sinal para que Bfieasse calado, € rachou o seu corpo em sete pedagos. O menino P., "dé cinco anos, Ado era seu filho e F, descobriu isso poucos minutos antes, quando discutia com a mulher”. Leads como esses sdo sempre “possiveis na reportagem de Policia;..nBo necessitam de adjetives. As “tragédias, como os cantores famosos, dispensam apresentagdes. SANTAYANA, Mauro-. Imprensa: Jomnalismo € Comunicagio. ano 1. 11: 34. Sao Paulo.Feeling Editorial. 1988. Apostila de Lingua Portuguesa Helen Suely Silva Amorim 2% Nota: Lead é patavea inglesa, usada no jornalismo para indicar um pequeno texto de apresentagSo de um texto maior. “QUESTAO 1 Qual o antecedente a que se refere o pronome relative que na linha 1? QUESTAO 2 Na frase " O grande perigo do jornalista que comeca é 0 de cair na presungSo sociokigica', 0 gem destaque é um pronome demonstrativorA que elemento do texto ele se refere? 36 QueTAo 3 . Nalinha 3 ocorre o conectivo mas, que manifesta um relagdo de contradigao entre dots enunciados. Como se explica essa contradigo? QuESTAO 4 . Nafinha 7, a0 dizer que o texto apenas racional ¢ ftio, o que pretende dizer 0 autor como uso de apenas? QUESTAO 5 Natinha 21, a expressdo guanto mais manifesta uma relag3o entre dois termos. Quais slo. 05 dols termos dessa retacSo proporcional? QUESTA 6 Nallinha 14, a quem se refere othe que acorre em" amarroucthe as mios" e" ferthe um sina"? 7 QUESTAO 7 Natinha 15, esté dito: * e rachou 9 seu corpo" , ma linha 16" no era seu fitho". Aque termas se refere o pronome possessivo seu em cada caso?’ QUESTAO 8 Nastinias 16 € 17, afirma-se: "F. descobriu isso poucos minuiés antes..." a) Opronome isso faz referéncia aque elemento do texto? 5) Oadvérbio antes reporta a que tempo? . QUESTAO 9 : Em “Leads como esses”, linha 17, pronome esse a que se refere? QUESTAO 10 Na linha 19, 0 conectivo como, ao estabelecer um relacao de comparagao entre tragédias & cantores famosos, indica uma semethanca entre ambos. Em que consiste essa semelhanca? 37 - . PARAGRAFQ CONCETTO E ESTRUTURA. 1. CONCEITO DE PARAGRAFO @ Pardgrafo & uma unidade do discurso. Segundo Garcia (1996, 203), “o Paragrafo é uma unidade de composi¢ao constituida por um ou mais de um periodo, em que se desenvolve determinada ideia centraf, ou nuclear, a que se agregam outras, secundérias, relacionadas pelo sentido e logicamente dacorrantes dela’, ~ 2. TOPICO FRASAL intimamente @ Trata-se-de uma frase verbal que expressa, de maneira geral e sucinta, a ideia central (ideia principal) a ser desenvolvida. Ao tépico frasal agregam-se as ideias secundarias formuladas em outras Frases. 3.ESTRUTURA DO PARAGRAFO. PARAGRAFRO PADRAO > Retine os trés aspectos em sua estrutura: introdugdo, desenvolvimento € conclusao, > Apresénta.o tépico frasal, > Apresenta cardter de circularidade > o fim do paragrafo representa um regresso a introducdo. 4, METODOS DE RACIOCINIO © A opcéo que se faz pelo tipo de raciocinio, na construgdo do paragrafo, determina a posic&o do tépico frasal. 9 Raclocinio Dedutivo > © tdpico frasal antecipa o detalhamento de uma ideia Sapresenta-se na introdugao, @ Raclocinio indutivo > 0 tépico frasal finaliza o desenvolvimento de uma ideia > apresenta-se na conclusao. 38 SASSUNTO + Culinaria 6. ESCOLHA DO ASSUNTO E DEFINICAO DO TEMA @ TEMA= ASSUNTO + OBIETO DE ESTUDO + DELIMITACOES © ASSUNTO-~> Geral, globat / Realidade, 9 OBIETO DE ESTUDO-> Parte da realidade, # DELIMITACOES> Cutras especificacdes necessérias, @ Busca da coeréncia e profundidade na abordagem do tema 7, TEMA Tema E um “subconjunto” do assunio, Também & q ! ‘hamado de problematica ou gonfits tema exige um senso ciilico e uma reflexdo ‘sobre © que esta sendo abordado, ‘Se no assunto ¢ abordada um problema geral, Ro tema o probiema sera mais especifico, Nee bik Hate oes 8. TEMA @ Aprolbicao do trabalho infantil no Brasil. “0 >ASSUNTO. 39 > OBIETO DE ESTUDO > DELIMITACOES ANALISE DO TEMA Luta, dificuldade, superagio —_viver, respeitar ‘cultural, racial, ete, \ i . O DESAFIO DE CONVIVER COM A DIFERENCA Para trabalhar bem o tema, é preciso |é-lo varias vezes e anotar ao redor dele as palavras que compée um campo seméantico que pode ser explorado. > ASSUNTO: MAIORIDADE PENAL, > OBIETO DE ESTUDO: REDUCAO. REDUCAO DA MAIORIDADE PENAL REFERENCIAS: ANDRADE, Maria Margarida de & Medeiros, Joo Bosco. Comunicacdo em Lingua Portuguesa. 42 ed. Séo Paulo: Atlas, 2006. GARCIA, 0. M. Comunicagtio em Prosa Moderna. 17% ed. Rio de Janeiro: Editora da Fundacso Getilio Cargas, 1996. 40 Como elaborar um Esquema de Textos Sandra Mattos Um esquema é uma sintese do texto, se assemelha ao esqueleto do texto. O esquema permite ter ideia ripida do texto, Para Marconi & Lakatos (2003, p25). “a dlaboragio de um esquema findamenta-se na hierarquia das palavras, ffase e parigrafos-chave que, destacados apés varias leituras, devem apresentar ligagdes entre as idéias sucessivas para evidenciar o raciocinio desenvolvido”. Desta forma, um esquema apresenta-se em topicos, ou seja, “em cada fiase, a idéin expressa pode ser condensada em palavras-chave; em um parigrafo, a idéia principal € geralmente expressa numa ffase-mestra; ¢, finalmente, na exposigéo, a sucessio das principais idéias concretiza-se nos pardgrafos-chavs” (MARCONI & LAKATOS, 2003, p.25), Qual é 0 objetivo de um esquema? Um esquema tem como objetivo mostra um texto em finhas gerais, ou seja, permite uma visio global de um texto, desde que seja respeitada a hierarquia das ideias cemanadas do texto ‘Como fazer um esquema: 1) definir palavras_prineipais, do texto; 2) definir ideins secundrias 3)escolher uma frase eurta que transmita cada uma dessas ideias, 4) escolher uma representaciio grifica que mostre a relagiio entre essas ideias. 41 A representagdo grafica de um esquema: 1) Organograma 4) de subordinagao 6) Chaves 43 ‘Exemplo de Esquemal: Retirado de: hitp:/www jacarebanguela.com br/2010/03 /24/o-segredo-da-felicidade/ Exemplo de Esquema2: Retirado do livro: MARCONI, M.A. & LAKATOS, EM. Fandamentos de metodologia cientifica, 5 ed. SP: Atlas, 2003. p. 25-27. LAKATOS, Eva Maria, Relagdes sociais no proceso de produgdo. In O trabalho tempordrio: nova forma de relagdes sociais no trabalho. Sio Paulo: Escola de Sociologia ¢ Politica de Sao Paulo, 1979 (Tese de Livre-Dooéneia), p. 11-12. Para compreender as diversas fases da organizago industrial, é necessirio distinguir os dois tipos de relagdes sociais que se encontram no proceso de produgio as relagdes sociais formais de produgdo, mais duradouras e estiveis, e as relagdes sociais no trabalho. Ambas tendem a se desenvolver de forma independente e, a0 mesmo tempo, correlata. ‘A. primeira - relagdes sociais formais de produgdo - resulta dos direitos definidos, de acesso a um particular meio de vida, e de partcipagao nos resultados do processo de produgo. Dessa forma, cada tipo de sistema produtivo origina tipos especificos de relagdes sociais formais que the so peculiares € que determinam os feimos sob os quais as pessoas ingressam no processo produtivo e participam de seus resultados ‘A seginda - relag3es sociais no trabalho - compreende aquelas relagdes que se originam da associagao, entre individuos, no proceso cooperative de produgio, sendo, 44 portanto, de cardter direto ou primério, envolvendo contatos pessoais. A tecnologia empregida no processo produtivo e a divisio de trabalho existemte determinam as diferentes formas de relagdes sociais no tabalho. A correlagio entre os dois tipos de relaces sociais verifica-se de varias formas. 1, Dependendo da natureza do sistema produtivo, as relagdes sociais no trabalho envolvem os mesmos ou dilérentes individuos. Numa sociedade primitiva, baseada na agricutura, © individuo no € apenas obrigado a trabalhar para o chefe da fimilia, mas, geralmente, trabalha com eke (no processo relagdes sociais se combinem: © operitio niio ‘conhece, na maior parte das vezes, as pessoas com quem trabalha (para quem trabalha) 2, Apeser de a tendéncia de detemminado tipo de relagio formal no processo de produgdo criar um conjunto especifico de relagdes sociais no trabalho, geralmente os dois tipos de relagSes sociais variam independentemente, como ocorre no sistema de produgio industral; sob as relagdes formais do industrialismo, os trabalhadores tém estabelecido, com seus companheiros, variadas formas de relagdes sociais, 3. As relagées sociais formais de produgio tém variado, mas com menos frequéncia, apresentando-se mais estaveis ¢ duradouras do que as relagdes sociais 10 trabalho, Estas, baseando-se nas condigdes teenolégicas (do proceso de produgo) ¢ na forma ¢ extensio da divisio do trabalho, apresentam constantes mudangas 4, As alleragdes nas relagSes sociais formais. de produgo so acompanhadas por profindas muclaneas sociais globais (ou sAo por elas determinadas), a0 passo que as alteragdes nas relagdes sociais no trabalho s6 afetam o grupo restrito de rabalhadores Exquema: 1. Processo de produgo 1.1 relagdes sociais formais de produgio 1.2 relagdes socials no trabalho 2. Caracteristioas 3. Comelagdo 3.1 individuos envolvidos 3.2 variagdes 3.3 frequéncia das variagdes 3.4 relagto com a sociedade global Gostou do tema? Quer saber mais? Acesse 0s sites: hitp:/ptscribd com/doc?23948137/esquema itp /pt scribd com/doc/5S084825/Como-Elaborar-Um-Esquema Referéncias Bibliogrificas: MARCONI, M.A. & LAKATOS, EM. Fundamentos de metodologia cientifica. 5 ed. SP: Atlas, 2003. 45 PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DE GOTAS. ESCOLA DE FORMAGAO DE PROFESSORES E HUMANIDADES. NEPE- NUCLEO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSAO EM LINGUAGEM. LET4101- LINGUA PORTUGUESA I PROFESSOR ME. VITOR FERNANDO PERILO VITOY Resumo e Resenha Resumo ~ consiste em dar forma reduzida a um texto, preservanda seu significado geral. Trata-se de um exercicio util a fim de verificar a capacidade de compreensio e de sintese para leitura e eserita, Para tal é necessirio: * Compreender claramente o texto; ‘© Captar o significado de termos mal conhecides; © Apreender o encadeamento seméntico do texto, elucidando passagens que possam oferecer maior dificuldade de compreensio; # Registrar as 1déias-chave as pelavras ou expresses que servem de articulagéo entre as idéias, * Hierarquizar as idéias, separando as principsis das secundaria, Recomenda-se a supressao & detalhes, de exemplos e de fatos secundanos; * Ser fiel a0 texto resumide, mentendo a ordem em ‘que as idéias principais sdo apresentadas no original Ser claro ¢ breve. IMPORTANTE: * Nio se deve reproduzir as caracteristicas estilisticas do autor; ‘6 citar palavras-chave do autor, * Evitar uso de parigrafos, © Saber dosar detalhes e exemplos que devem ser mantidos CARACTERISTICAS FORMAIS DO RESUMO: © Nao repetir o titulo na primeira frase; ‘ Usar verbo na voz ativa 2 0 sujeito na terceira pessoa do singular; * Evitar frases negativas, * Abandonar abreviaturas. TIPOS DE RESUMO. 1) Resumo indicativo ~ sumério narrative que exclui dados qualitatives 2 quantitattvos, por isso no dispensa a leitura do original, 2) Resumo informanivo - condensagdo do contewdo, que expée finalidades, metodologias, resultados ¢ conclusdes, dispensando a leitura do original Resenha ou resumo critico ~ provesso de sintese semelhante ao resumo, mas deve ser obrigatoriamente critico, avaliativo em relagao ao texto original, As criticas podem ser feitas apos a apresentagio do contetido informativo, ou a0 longo da exposigao do contetido, Devem-se observar os. seguintes pontos basicos: J) Em relagde ao autor: quem ¢ ele na area, sua formagdo, titulos, seu referencial feorico € sua pritica; outros. livros publicados, 2) Km relagdo ao cometido do livre ou artigo. do que trata, qual sua proposta central, como esta organizedo - introdugdo, corpo, conclusio, capitulos, partes ete. - suporte teético — conhecimentos @ argumentos cientificos, histéricos, estatisticos ete. -, finguagem utilizada — clareza, corresao, objetividade, problemas de tradugio 3) Em relagdio & avatiagdo: qualidade da contribuigo, a quem se destina, sua utilidade, balango das contribuigdes ¢ das criticas COMO ORGANIZAR A RESENHA (padrio mais wilizado): ‘© Cabecatho ~ referéncia bibliogrifica e/ou dados téenicos do objeto da resenha; ‘© Dados importantes sobre 0 autor (diretor efou produtor), ‘© Resumo do contetido; © Avaliagao da obra quanto ao contetido, a forma, ete. ‘* Usar linguagem clara, precisa e objetiva. 46

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