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Lorenzo Fernandes

Lucas Rafael de Andrade

Atividade HPE A2

Os dois modelos aos quais o autor se refere são o modelo americano e o modelo europeu de
aprendizado. O modelo americano se caracteriza por dar ênfase ao estudo de textos recentes,
ao passo que o modelo europeu dá ênfase em ter uma contextualização histórica do
desenvolvimento da economia enquanto ciência;

O modelo americano é tido como uma história das ideias e pouco se relaciona com a teoria
econômica. A noção de “fronteira do conhecimento” presente no modelo americano é o
fundamento da metodologia de estudo, onde se busca sempre estar atualizado com as últimas
descobertas e discussões. Assim, na visão americana o horizonte que se considera como
economia recente é de apenas 5 ou 6 anos, como se as contribuições feitas antes desse
período já são consideradas como superadas pelas mais recentes. O autor cita o risco de
obsolescência como um motor para constante atualização dos economistas contemporâneos.
Essa postura americana dá uma importância à “história das ideias” por não se tornarem
ultrapassadas, uma vez que não correm risco de se tornarem obsoletas.

O modelo europeu mistura a teoria econômica com a história das ideias, de forma que os
clássicos ainda são muito influentes no norteamento da teoria. O autor critica que essa fusão é
imperfeita, causando confusão a tentativa de conciliar teorias de 200 anos, que seria a janela
temporal ainda utilizada na Teoria Econômica. Ao passo que no modelo americano se criam
paradigmas de acordo com a superação positiva, no modelo europeu se mantém o debate por
ser bastante revisitado.

Qual o Papel da HPE no desenvolvimento da economia como campo científico.

Quando se tem o debate das ideias originado na retórica, se tem um incentivo a um avanço
nos campos científicos para criar argumentos para a discussão. HPE tem a função de aumentar
a autorreflexão dos campos da economia, servindo como método para orientar os estudos,
uma vez que segundo o autor não se obteve sucesso em conciliar a metodologia econômica
exclusivamente às ciências naturais;

Assim, o autor sugere que as regras da retórica, como simplicidade, coerência, abrangência,
generalidade e outros orientem o desenvolvimento do raciocínio econômico.

O autor não acredita que por exemplo os autores neoclássicos tenham superado seus rivais
através de evidências empíricas, mas apenas através de uma autoafirmação metodológica.

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