Você está na página 1de 85

PROVA A

REDAÇÃO
Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema
comum aos textos abaixo.
Obs.: O texto deve ter título e estabelecer relação entre o
que é apresentado nos textos da coletânea.

Texto I

Imagem em http://www.amazon.com/13x19-Selfie-Portrait-Humor-
Poster/dp/B00I44B5HQ

Texto II

As reproduções de nós mesmos nos celulares e câmeras


digitais – os chamados selfies – parecem querer nos iludir
de uma só coisa: somos brilhantes, bonitos e perfeitos.
Exatamente por isso é que nos reproduzimos incessante-
mente nas redes sociais, como se estivéssemos em plena
função de trabalho, já que nos divulgar parece ser o
ponto principal do momento empobrecedor em que
vivemos, no qual as experiências humanas estão
limitadas a nossa própria imagem em nosso esplendor.
Egon Vieira, antropólogo

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


Texto III

Não vejo como negativas as estratégias de


autopromoção, pois embutido naquilo que parece ser
mero exercício de vaidade pode estar a consciência de
que somos capazes de ter elevada autoestima e
sentimento de pertencimento a um grupo que, por
exemplo, curte nossas fotos nas redes sociais. Negativos
são atos de vandalismo, negativo é o preconceito, a
exclusão social. Deveríamos estar mais preocupados em
não atacar o outro. Enquanto o mal da civilização for
tirar fotos de nós mesmos e nos exibir, a humanidade
estará a salvo.
Joana Cruso de Alencar, psicóloga

Texto IV

O que a Fotografia reproduz ao infinito só ocorreu uma


vez: ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá
repetir-se existencialmente. [...] Seja o que for o que ela
dê a ver e qualquer que seja a maneira, uma foto é
sempre invisível: não é ela que vemos.
Roland Barthes, filósofo

Comentário à Proposta de Redação

O candidato deveria redigir uma dissertação que


estabelecesse relação entre quatro textos oferecidos
pela Banca Examinadora. O primeiro tratava de uma
montagem: até a famosa Monalisa, de Da Vinci,
estaria fazendo um selfie, ou seja, estaria fotografando
a si mesma. No segundo texto, o antropólogo Egon
Vieira advertia contra as incessantes “reproduções de
nós mesmos”, o que estaria contribuindo para reduzir
as experiências humanas à “nossa própria imagem”.
Já o terceiro texto, da psicóloga Joana Alencar,
contrapunha-se ao anterior, uma vez que defendia os
selfies como “estratégias de autopromoção” inofensi-
vas, capazes de possibilitar a percepção de uma
“elevada autoestima”. Concluindo a coletânea, o
fragmento de Roland Barthes analisava a fotografia
como algo “invisível”, uma vez que “não é ela que
vemos”, ou seja, o que vemos seria uma imagem, que
não nos reproduziria verazmente.
Com base nas ideias e opiniões dos textos apresen-
tados, o candidato deveria proceder à própria análise
do significado dos selfies na sociedade contemporânea.
Caberia, primeiramente, constatar a disseminação
dessa prática, observada tanto entre adultos quanto
entre jovens e crianças, os quais, sempre de posse de
seus celulares, não hesitam em transformar momentos
triviais em ocasiões especiais, dignas de registro e
exibição. Seria apropriado refletir sobre as possíveis
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
causas desse fenômeno, entre as quais se destacaria a
supervalorização da imagem, que, com o auxílio da
tecnologia, permitiria a pessoas comuns, “anônimas”,
experimentarem, em um exercício incessante de
vaidade e narcisismo, a condição de celebridades.
Insegurança e necessidade de reconhecimento
também poderiam ser lembradas como responsáveis
pela profusão de selfies. As consequências desse
comportamento iriam desde a banalização da imagem
até o desaparecimento dos já obsoletos álbuns
fotográficos, substituídos por cartões de memória.

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


PORTUGUÊS

Texto para as questões de 01 a 05


01 Seres humanos dividem o mundo entre
02 “nós” e “eles”.
03 Criadas por razões religiosas, étnicas,
04 preferências sexuais, futebolísticas ou de outra
05 natureza, as tensões e suspeições intergrupais são
06 as grandes responsáveis pela violência no mundo.
07 O preconceito que resulta dessas divisões
08 não é consciente, está arraigado nas profundezas
09 do passado evolutivo, na tendência universal de
10 formarmos coalizões que nos ajudem a enfrentar
11 os desafios que a vida impõe.
12 Experimentos conduzidos nos últimos 30
13 anos mostram que nos reunimos em grupos,
14 mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube de
15 uma cantora, um time ou um piloto de corrida. E
16 que, ao nos incluirmos em tais agrupamentos,
17 passamos a acreditar que nossos companheiros
18 são mais inteligentes, espertos, generosos e
19 dotados de valores morais superiores aos dos
20 membros de outros grupos.
21 As pesquisas hoje estão dirigidas para as
22 razões que nos levam a enxergar o mundo sob
23 essa perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatores
24 em nosso passado evolutivo forjaram a extrema
25 facilidade com que formamos coalizões e
26 reagimos de forma preconceituosa contra os
27 estranhos a elas?
28 Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a
29 “eles” tem origem na generosidade manifestada
30 em relação a “nós” mesmos. [...]
31 Como consequência, esperamos encontrar
32 acolhimento e solidariedade quando estamos
33 entre “nós”, porque somos mais amigáveis,
34 altruístas e pacíficos do que os de fora. Valores
35 morais dessa magnitude nos autorizam a agir com
36 violência contra inimigos que julgamos não
37 possui-los, em caso de disputas por territórios,
38 prestígio social, empregos ou acesso a bens
39 materiais. [...]
40 Embora o preconceito esteja alojado em
41 áreas arcaicas do sistema nervoso central, sua
42 expressão não é inevitável. Nosso córtex cerebral
43 já evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo a
44 abandonarmos a bestialidade do passado e
45 adotarmos condutas racionais centradas na
46 tolerância e na aceitação da diversidade humana.
Adaptado de Drauzio Varella

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


1
Conclui-se do texto que:
a) O preconceito está fundamentado em rigorosas leis
religiosas e civis que subsidiam os valores morais que
com magnitude provocam a diferença e a exclusão.
b) A evolução humana ao longo dos tempos demonstrou
que o homem estabelece em todas as situações de
interação a predisposição para a compreensão do
diferente, sendo prioritariamente pacífico.
c) A manifestação preconceituosa diante do diverso está
arraigada não só nas condutas humanas em sociedade,
mas também no nosso sistema nervoso, o que legitima
para o autor a prática da segregação racial.
d) Ainda que haja evidências de natureza neurológica
para nosso comportamento social, é fundamental que a
convivência humana se baseie em valores morais que
combatam a discriminação, que está na raiz de atos
preconceituosos.
e) O hábito de se reunir em grupo, arraigado em nosso
desenvolvimento como espécie, possibilitou, ao longo
dos tempos, a formação de uma prática que nega ao
extremo modos de exclusão social do diferente.
Resolução
No último parágrafo do texto, o autor deixa claro que
se podem reprimir comportamentos preconceituosos
por meio de “condutas racionais centradas na tole-
rância e na aceitação da diversidade humana”.

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


01 Seres humanos dividem o mundo entre
02 “nós” e “eles”.
03 Criadas por razões religiosas, étnicas,
04 preferências sexuais, futebolísticas ou de outra
05 natureza, as tensões e suspeições intergrupais são
06 as grandes responsáveis pela violência no mundo.
07 O preconceito que resulta dessas divisões
08 não é consciente, está arraigado nas profundezas
09 do passado evolutivo, na tendência universal de
10 formarmos coalizões que nos ajudem a enfrentar
11 os desafios que a vida impõe.
12 Experimentos conduzidos nos últimos 30
13 anos mostram que nos reunimos em grupos,
14 mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube de
15 uma cantora, um time ou um piloto de corrida. E
16 que, ao nos incluirmos em tais agrupamentos,
17 passamos a acreditar que nossos companheiros
18 são mais inteligentes, espertos, generosos e
19 dotados de valores morais superiores aos dos
20 membros de outros grupos.
21 As pesquisas hoje estão dirigidas para as
22 razões que nos levam a enxergar o mundo sob
23 essa perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatores
24 em nosso passado evolutivo forjaram a extrema
25 facilidade com que formamos coalizões e
26 reagimos de forma preconceituosa contra os
27 estranhos a elas?
28 Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a
29 “eles” tem origem na generosidade manifestada
30 em relação a “nós” mesmos. [...]
31 Como consequência, esperamos encontrar
32 acolhimento e solidariedade quando estamos
33 entre “nós”, porque somos mais amigáveis,
34 altruístas e pacíficos do que os de fora. Valores
35 morais dessa magnitude nos autorizam a agir com
36 violência contra inimigos que julgamos não
37 possui-los, em caso de disputas por territórios,
38 prestígio social, empregos ou acesso a bens
39 materiais. [...]
40 Embora o preconceito esteja alojado em
41 áreas arcaicas do sistema nervoso central, sua
42 expressão não é inevitável. Nosso córtex cerebral
43 já evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo a
44 abandonarmos a bestialidade do passado e
45 adotarmos condutas racionais centradas na
46 tolerância e na aceitação da diversidade humana.
Adaptado de Drauzio Varella

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


2
Pela leitura, afirma-se corretamente que o objetivo
principal do texto é:
a) informar dados percentuais indicativos do aumento da
violência gerada em atos de intolerância.
b) demonstrar a inevitável falta de conciliação entre
pesquisas científicas e valores morais determinados
pela religião.
c) iniciar reflexão sobre como descobertas científicas e
sua relação com os hábitos sociais podem nos auxiliar
para rever o que nos conduz a atos que reafirmam o
preconceito e a intolerância.
d) denunciar a violência contra jogadores de futebol nos
estádios nacionais e internacionais, onde a prática
preconceituosa da segregação racial está cada vez mais
evidente.
e) demarcar a inevitabilidade do comportamento precon-
ceituoso dos homens em sociedade, já que a ciência
demonstrou que o preconceito está alocado em nosso
sistema nervoso central.
Resolução
A resposta encontra-se no 3.º parágrafo do texto em
que o autor se refere a experimentos que confirmam a
tese: “seres humanos dividem o mundo entre ‘nós’ e
‘eles’ ”.

Resposta: C

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


01 Seres humanos dividem o mundo entre
02 “nós” e “eles”.
03 Criadas por razões religiosas, étnicas,
04 preferências sexuais, futebolísticas ou de outra
05 natureza, as tensões e suspeições intergrupais são
06 as grandes responsáveis pela violência no mundo.
07 O preconceito que resulta dessas divisões
08 não é consciente, está arraigado nas profundezas
09 do passado evolutivo, na tendência universal de
10 formarmos coalizões que nos ajudem a enfrentar
11 os desafios que a vida impõe.
12 Experimentos conduzidos nos últimos 30
13 anos mostram que nos reunimos em grupos,
14 mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube de
15 uma cantora, um time ou um piloto de corrida. E
16 que, ao nos incluirmos em tais agrupamentos,
17 passamos a acreditar que nossos companheiros
18 são mais inteligentes, espertos, generosos e
19 dotados de valores morais superiores aos dos
20 membros de outros grupos.
21 As pesquisas hoje estão dirigidas para as
22 razões que nos levam a enxergar o mundo sob
23 essa perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatores
24 em nosso passado evolutivo forjaram a extrema
25 facilidade com que formamos coalizões e
26 reagimos de forma preconceituosa contra os
27 estranhos a elas?
28 Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a
29 “eles” tem origem na generosidade manifestada
30 em relação a “nós” mesmos. [...]
31 Como consequência, esperamos encontrar
32 acolhimento e solidariedade quando estamos
33 entre “nós”, porque somos mais amigáveis,
34 altruístas e pacíficos do que os de fora. Valores
35 morais dessa magnitude nos autorizam a agir com
36 violência contra inimigos que julgamos não
37 possui-los, em caso de disputas por territórios,
38 prestígio social, empregos ou acesso a bens
39 materiais. [...]
40 Embora o preconceito esteja alojado em
41 áreas arcaicas do sistema nervoso central, sua
42 expressão não é inevitável. Nosso córtex cerebral
43 já evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo a
44 abandonarmos a bestialidade do passado e
45 adotarmos condutas racionais centradas na
46 tolerância e na aceitação da diversidade humana.
Adaptado de Drauzio Varella

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


3
Considere os tópicos seguintes.
I. Uso de argumentos de autoridade em citações
apresentadas por meio de discurso direto.
II. Raciocínio que contrapõe dados científicos à
necessidade de reflexão sobre o comportamento
humano em sociedade.
III. Introdução de tema principal feita de forma
genérica e contundente.

Assinale a alternativa que indica corretamente os tópicos


que apresentam recursos empregados na construção do
texto.
a) Tópicos I e II.
b) Tópicos II e III.
c) Tópicos I e III.
d) Tópicos I, II e III.
e) Nenhum dos tópicos apresenta recurso empregado no
texto.
Resolução
No tópico I, os argumentos de autoridade são
relatados pelo autor sem uso de citações em discurso
direto.

Resposta: B

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


01 Seres humanos dividem o mundo entre
02 “nós” e “eles”.
03 Criadas por razões religiosas, étnicas,
04 preferências sexuais, futebolísticas ou de outra
05 natureza, as tensões e suspeições intergrupais são
06 as grandes responsáveis pela violência no mundo.
07 O preconceito que resulta dessas divisões
08 não é consciente, está arraigado nas profundezas
09 do passado evolutivo, na tendência universal de
10 formarmos coalizões que nos ajudem a enfrentar
11 os desafios que a vida impõe.
12 Experimentos conduzidos nos últimos 30
13 anos mostram que nos reunimos em grupos,
14 mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube de
15 uma cantora, um time ou um piloto de corrida. E
16 que, ao nos incluirmos em tais agrupamentos,
17 passamos a acreditar que nossos companheiros
18 são mais inteligentes, espertos, generosos e
19 dotados de valores morais superiores aos dos
20 membros de outros grupos.
21 As pesquisas hoje estão dirigidas para as
22 razões que nos levam a enxergar o mundo sob
23 essa perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatores
24 em nosso passado evolutivo forjaram a extrema
25 facilidade com que formamos coalizões e
26 reagimos de forma preconceituosa contra os
27 estranhos a elas?
28 Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a
29 “eles” tem origem na generosidade manifestada
30 em relação a “nós” mesmos. [...]
31 Como consequência, esperamos encontrar
32 acolhimento e solidariedade quando estamos
33 entre “nós”, porque somos mais amigáveis,
34 altruístas e pacíficos do que os de fora. Valores
35 morais dessa magnitude nos autorizam a agir com
36 violência contra inimigos que julgamos não
37 possui-los, em caso de disputas por territórios,
38 prestígio social, empregos ou acesso a bens
39 materiais. [...]
40 Embora o preconceito esteja alojado em
41 áreas arcaicas do sistema nervoso central, sua
42 expressão não é inevitável. Nosso córtex cerebral
43 já evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo a
44 abandonarmos a bestialidade do passado e
45 adotarmos condutas racionais centradas na
46 tolerância e na aceitação da diversidade humana.
Adaptado de Drauzio Varella

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


4
Assinale a alternativa que NÃO APRESENTA relação
de equivalência de significado entre as palavras indicadas,
considerando seu emprego no texto.
a) suspeições (linha 05) = desconfianças
b) arraigado (linha 08) = radicado
c) forjaram (linha 24) = engendraram
d) altruístas (linha 34) = calculistas
e) magnitude (linha 35) = grandeza
Resolução
Altruísmo significa “amor desinteressado ao próximo,
filantropia, abnegação”.

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


01 Seres humanos dividem o mundo entre
02 “nós” e “eles”.
03 Criadas por razões religiosas, étnicas,
04 preferências sexuais, futebolísticas ou de outra
05 natureza, as tensões e suspeições intergrupais são
06 as grandes responsáveis pela violência no mundo.
07 O preconceito que resulta dessas divisões
08 não é consciente, está arraigado nas profundezas
09 do passado evolutivo, na tendência universal de
10 formarmos coalizões que nos ajudem a enfrentar
11 os desafios que a vida impõe.
12 Experimentos conduzidos nos últimos 30
13 anos mostram que nos reunimos em grupos,
14 mesmo em torno de objetivos fúteis: o fã-clube de
15 uma cantora, um time ou um piloto de corrida. E
16 que, ao nos incluirmos em tais agrupamentos,
17 passamos a acreditar que nossos companheiros
18 são mais inteligentes, espertos, generosos e
19 dotados de valores morais superiores aos dos
20 membros de outros grupos.
21 As pesquisas hoje estão dirigidas para as
22 razões que nos levam a enxergar o mundo sob
23 essa perspectiva do “nós” e “eles”. Que fatores
24 em nosso passado evolutivo forjaram a extrema
25 facilidade com que formamos coalizões e
26 reagimos de forma preconceituosa contra os
27 estranhos a elas?
28 Para muitos psicólogos, o ódio dirigido a
29 “eles” tem origem na generosidade manifestada
30 em relação a “nós” mesmos. [...]
31 Como consequência, esperamos encontrar
32 acolhimento e solidariedade quando estamos
33 entre “nós”, porque somos mais amigáveis,
34 altruístas e pacíficos do que os de fora. Valores
35 morais dessa magnitude nos autorizam a agir com
36 violência contra inimigos que julgamos não
37 possui-los, em caso de disputas por territórios,
38 prestígio social, empregos ou acesso a bens
39 materiais. [...]
40 Embora o preconceito esteja alojado em
41 áreas arcaicas do sistema nervoso central, sua
42 expressão não é inevitável. Nosso córtex cerebral
43 já evoluiu o suficiente para reprimi-lo, de modo a
44 abandonarmos a bestialidade do passado e
45 adotarmos condutas racionais centradas na
46 tolerância e na aceitação da diversidade humana.
Adaptado de Drauzio Varella

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


5
Assinale a alternativa correta.
a) Em na tendência universal de formarmos coalizões
que nos ajudem (linhas 09 e 10), a palavra coalizões
pode ser substituída pelo seu sinônimo “colisões”, sem
prejuízo para o sentido original do trecho em que está
empregada.
b) Os dois pontos na linha 14 introduzem sequência de
elementos com o objetivo de contradizer, com valor
adversativo, o que está exposto anteriormente no
mesmo período.
c) É indiferente o emprego das formas “sob” ou “sobre”
em a enxergar o mundo sob essa perspectiva (linhas
22 e 23), uma vez que usar uma forma ou outra não
altera o sentido original do trecho apresentado.
d) A expressão a elas (linha 27) retoma antecedente
expresso no mesmo período.
e) Embora (linha 40) introduz período que estabelece
relação semântica de explicação em relação ao período
subsequente àquele em que está empregado.
Resolução
A expressão a elas refere-se ao termo coalizões,
mencionado no mesmo período.

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


Texto para as questões de 06 a 08
01 O planalto central do Brasil desce, nos
02 litorais do Sul, em escarpas inteiriças, altas e
03 abruptas. Assoberba os mares; e desata-se em
04 chapadões nivelados pelos visos das cordilheiras
05 marítimas, distendidas do Rio Grande a Minas. Mas
06 ao derivar para as terras setentrionais diminui
07 gradualmente de altitude, ao mesmo tempo que
08 descamba para a costa oriental em andares, ou
09 repetidos socalcos, que o despem da primitiva
10 grandeza afastando-o consideravelmente para o
11 interior.
12 De sorte que quem o contorna, seguindo
13 para o norte, observa notáveis mudanças de relevos:
14 a princípio o traço contínuo e dominante das
15 montanhas, precintando-o, com destaque saliente,
16 sobre a linha projetante das praias, depois, no
17 segmento de orla marítima entre o Rio de Janeiro e
18 o Espírito Santo, um aparelho litoral revolto, feito
19 da envergadura desarticulada das serras, riçado de
20 cumeadas e corroído de angras, e escancelando-se
21 em baías, e repartindo-se em ilhas, e desagregando-
22 se em recifes desnudos, à maneira de escombros do
23 conflito secular que ali se trava entre os mares e a
24 terra; em seguida, transposto o 15º paralelo, a
25 atenuação de todos os acidentes — serranias que se
26 arredondam e suavizam as linhas dos taludes,
27 fracionadas em morros de encostas indistintas no
28 horizonte que se amplia; até que em plena faixa
29 costeira da Bahia, o olhar, livre dos anteparos de
30 serras que até lá o repulsam e abreviam, se dilata
31 em cheio para o ocidente, mergulhando no âmago
32 da terra amplíssima lentamente emergindo num
33 ondear longínquo de chapadas...
34 Este facies geográfico resume a morfogenia
35 do grande maciço continental.

Euclides da Cunha, Os Sertões.

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


6
A partir do fragmento de Os Sertões, pode-se afirmar que
todas as afirmações estão corretas, EXCETO:
a) o autor compõe seu texto com traços tanto de uma
prosa científica quanto de uma prosa literária.
b) a constante utilização de termos científicos, como
cumeadas, taludes e morfogenia, compromete o valor
literário da obra.
c) destacam-se contrastes geográficos do Brasil, como
evidenciado no fragmento: Mas ao derivar para as
terras setentrionais diminui gradualmente de altitude
(linhas 05 a 07)
d) há uma detalhada descrição da região embasada pelo
conhecimento das Ciências Naturais.
e) a opção pela utilização de mais de um adjetivo para
caracterizar o substantivo, como em escarpas
inteiriças, altas e abruptas (linhas 02 e 03), está
vinculada à ideia da objetividade científica.
Resolução
Os Sertões é uma obra em que Euclides da Cunha faz
uso de termos tanto eruditos, quanto científicos, além
de regionalismos e neologismos que em nada compro-
metem o “valor literário” do romance, considerado,
por muitos, como uma epopeia da Língua Portuguesa.
Além disso, o livro segue o esquema do Determinismo
de Taine, associado a teses e princípios científicos em
destaque à época da escritura da obra.

Resposta: B

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


01 O planalto central do Brasil desce, nos
02 litorais do Sul, em escarpas inteiriças, altas e
03 abruptas. Assoberba os mares; e desata-se em
04 chapadões nivelados pelos visos das cordilheiras
05 marítimas, distendidas do Rio Grande a Minas. Mas
06 ao derivar para as terras setentrionais diminui
07 gradualmente de altitude, ao mesmo tempo que
08 descamba para a costa oriental em andares, ou
09 repetidos socalcos, que o despem da primitiva
10 grandeza afastando-o consideravelmente para o
11 interior.
12 De sorte que quem o contorna, seguindo
13 para o norte, observa notáveis mudanças de relevos:
14 a princípio o traço contínuo e dominante das
15 montanhas, precintando-o, com destaque saliente,
16 sobre a linha projetante das praias, depois, no
17 segmento de orla marítima entre o Rio de Janeiro e
18 o Espírito Santo, um aparelho litoral revolto, feito
19 da envergadura desarticulada das serras, riçado de
20 cumeadas e corroído de angras, e escancelando-se
21 em baías, e repartindo-se em ilhas, e desagregando-
22 se em recifes desnudos, à maneira de escombros do
23 conflito secular que ali se trava entre os mares e a
24 terra; em seguida, transposto o 15º paralelo, a
25 atenuação de todos os acidentes — serranias que se
26 arredondam e suavizam as linhas dos taludes,
27 fracionadas em morros de encostas indistintas no
28 horizonte que se amplia; até que em plena faixa
29 costeira da Bahia, o olhar, livre dos anteparos de
30 serras que até lá o repulsam e abreviam, se dilata
31 em cheio para o ocidente, mergulhando no âmago
32 da terra amplíssima lentamente emergindo num
33 ondear longínquo de chapadas...
34 Este facies geográfico resume a morfogenia
35 do grande maciço continental.

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


7
Assinale a alternativa INCORRETA sobre o contexto
histórico e literário da prosa pré-modernista a que
pertence o fragmento de Os Sertões.
a) Os prosadores pré-modernistas produziram uma
literatura problematizadora da realidade brasileira de
sua época.
b) Entre os temas pré-modernistas, está o subdesenvolvi-
mento do sertão nordestino.
c) A investigação social presente na prosa pré-modernista
colabora para o aprofundamento do sentimento
ufanista nacional.
d) A prosa da época é marcada por obras de análise e
interpretação social significativas para a literatura
brasileira.
e) O pré-modernismo antecipou formal ou tematicamente
práticas e ideias que foram desenvolvidas pelos
modernistas.
Resolução
O Pré-Modernismo, termo criado por Tristão de
Athayde, é uma fase de transição do Simbolismo para
o Modernismo, período de grandes acontecimentos
históricos no Brasil como a Guerra de Canudos, a
Revolta da Vacina e da Chibata, a Guerra do
Contestado, além da industrialização e chegada de
imigrantes europeus ao país. Houve no período,
portanto, uma forte preocupação com os problemas
nacionais (seca, fome, miséria, greves) e com a
necessidade de conscientização das tensões políticas,
sociais e econômicas, o que distancia o movimento do
“sentimento ufanista nacional”.

Resposta: C

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


01 O planalto central do Brasil desce, nos
02 litorais do Sul, em escarpas inteiriças, altas e
03 abruptas. Assoberba os mares; e desata-se em
04 chapadões nivelados pelos visos das cordilheiras
05 marítimas, distendidas do Rio Grande a Minas. Mas
06 ao derivar para as terras setentrionais diminui
07 gradualmente de altitude, ao mesmo tempo que
08 descamba para a costa oriental em andares, ou
09 repetidos socalcos, que o despem da primitiva
10 grandeza afastando-o consideravelmente para o
11 interior.
12 De sorte que quem o contorna, seguindo
13 para o norte, observa notáveis mudanças de relevos:
14 a princípio o traço contínuo e dominante das
15 montanhas, precintando-o, com destaque saliente,
16 sobre a linha projetante das praias, depois, no
17 segmento de orla marítima entre o Rio de Janeiro e
18 o Espírito Santo, um aparelho litoral revolto, feito
19 da envergadura desarticulada das serras, riçado de
20 cumeadas e corroído de angras, e escancelando-se
21 em baías, e repartindo-se em ilhas, e desagregando-
22 se em recifes desnudos, à maneira de escombros do
23 conflito secular que ali se trava entre os mares e a
24 terra; em seguida, transposto o 15º paralelo, a
25 atenuação de todos os acidentes — serranias que se
26 arredondam e suavizam as linhas dos taludes,
27 fracionadas em morros de encostas indistintas no
28 horizonte que se amplia; até que em plena faixa
29 costeira da Bahia, o olhar, livre dos anteparos de
30 serras que até lá o repulsam e abreviam, se dilata
31 em cheio para o ocidente, mergulhando no âmago
32 da terra amplíssima lentamente emergindo num
33 ondear longínquo de chapadas...
34 Este facies geográfico resume a morfogenia
35 do grande maciço continental.

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


8
A partir do fragmento selecionado, considere as seguintes
afirmações sobre as características da prosa de Euclides
da Cunha.
I. Tendência à intensificação dos fragmentos descri-
tivos.
II. Presença de vocabulário farto e raro.
III. Uso de tom subjetivo e linguagem simbólica.

Assinale a alternativa correta.


a) Estão corretas apenas as alternativas I e II.
b) Estão corretas apenas as alternativas I e III.
c) Estão corretas apenas as alternativas II e III.
d) Todas as alternativas estão corretas.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
Resolução
Os Sertões divide-se em três partes: a Terra, o Homem
e a Luta, sendo as duas primeiras essencialmente
descritivas. A riqueza vocabular, as metáforas ousadas
e a fluência verbal registram de maneira clara o
massacre de Canudos.

Resposta: A

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


Textos para as questões de 09 a 11

Soneto VI

01 Brandas ribeiras, quanto estou contente


02 De ver-vos outra vez, se isto é verdade!
03 Quanto me alegra ouvir a suavidade,
04 Com que Fílis entoa a voz cadente!

05 Os rebanhos, o gado, o campo, a gente,


06 Tudo me está causando novidade:
07 Oh! como é certo que a cruel saudade
08 Faz tudo, do que foi, mui diferente!

09 Recebi (eu vos peço) um desgraçado,


10 Que andou até agora por incerto giro,
11 Correndo sempre atrás do seu cuidado:

12 Este pranto, estes ais com que respiro,


13 Podendo comover o vosso agrado,
14 Façam digno de vós o meu suspiro.

Cláudio Manoel da Costa

Soneto

01 Estes os olhos são da minha amada,


02 Que belos, que gentis e que formosos!
03 Não são para os mortais tão preciosos
04 Os doces frutos da estação dourada.

05 Por eles a alegria derramada


06 Tornam-se os campos de prazer gostosos.
07 Em zéfiros suaves e mimosos
08 Toda esta região se vê banhada.

09 Vinde olhos belos, vinde, e enfim trazendo


10 Do rosto do meu bem as prendas belas,
11 Dai alívio ao mal que estou gemendo.

12 Mas ah! delírio meu que me atropelas!


13 Os olhos que eu cuidei que estava vendo,
14 Eram (quem crera tal!) duas estrelas.

Cláudio Manoel da Costa

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


9
É traço relevante na caracterização do estilo de época a
que pertencem os poemas de Cláudio Manoel da Costa,
EXCETO:
a) a valorização do locus amoenus.
b) a poesia bucólica.
c) a utilização de pseudônimos pastoris.
d) a busca da aurea mediocritas.
e) a repulsa à tradição clássica da poesia.
Resolução
Cláudio Manuel da Costa enquadra-se no Arcadismo
brasileiro, período que se caracteriza pela retomada
dos valores clássicos, o que permite também a nomea-
ção de Neoclassismo para o movimento literário.

Resposta: E

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


Soneto VI

01 Brandas ribeiras, quanto estou contente


02 De ver-vos outra vez, se isto é verdade!
03 Quanto me alegra ouvir a suavidade,
04 Com que Fílis entoa a voz cadente!

05 Os rebanhos, o gado, o campo, a gente,


06 Tudo me está causando novidade:
07 Oh! como é certo que a cruel saudade
08 Faz tudo, do que foi, mui diferente!

09 Recebi (eu vos peço) um desgraçado,


10 Que andou até agora por incerto giro,
11 Correndo sempre atrás do seu cuidado:

12 Este pranto, estes ais com que respiro,


13 Podendo comover o vosso agrado,
14 Façam digno de vós o meu suspiro.

Cláudio Manoel da Costa

Soneto

01 Estes os olhos são da minha amada,


02 Que belos, que gentis e que formosos!
03 Não são para os mortais tão preciosos
04 Os doces frutos da estação dourada.

05 Por eles a alegria derramada


06 Tornam-se os campos de prazer gostosos.
07 Em zéfiros suaves e mimosos
08 Toda esta região se vê banhada.

09 Vinde olhos belos, vinde, e enfim trazendo


10 Do rosto do meu bem as prendas belas,
11 Dai alívio ao mal que estou gemendo.

12 Mas ah! delírio meu que me atropelas!


13 Os olhos que eu cuidei que estava vendo,
14 Eram (quem crera tal!) duas estrelas.

Cláudio Manoel da Costa

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


10
Na composição poética árcade, a natureza é tratada:
a) como uma lembrança da pátria da qual foram exilados.
b) como um refúgio da vida atribulada das metrópoles do
século XIX.
c) como um prolongamento do estado emocional do
poeta.
d) como um local em que se busca a vida simples, pastoril
e bucólica.
e) como uma fonte para o retrato crítico às desigualdades
sociais.
Resolução
O Arcadismo resgata os temas clássicos do locus
amoenus, inutilia truncat e fugere urbem, que estabe-
lecem com a vida campesina o ideal de harmonia,
simplicidade e tranquilidade possíveis longe dos
centros urbanos.

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


Soneto VI

01 Brandas ribeiras, quanto estou contente


02 De ver-vos outra vez, se isto é verdade!
03 Quanto me alegra ouvir a suavidade,
04 Com que Fílis entoa a voz cadente!

05 Os rebanhos, o gado, o campo, a gente,


06 Tudo me está causando novidade:
07 Oh! como é certo que a cruel saudade
08 Faz tudo, do que foi, mui diferente!

09 Recebi (eu vos peço) um desgraçado,


10 Que andou até agora por incerto giro,
11 Correndo sempre atrás do seu cuidado:

12 Este pranto, estes ais com que respiro,


13 Podendo comover o vosso agrado,
14 Façam digno de vós o meu suspiro.

Cláudio Manoel da Costa

Soneto

01 Estes os olhos são da minha amada,


02 Que belos, que gentis e que formosos!
03 Não são para os mortais tão preciosos
04 Os doces frutos da estação dourada.

05 Por eles a alegria derramada


06 Tornam-se os campos de prazer gostosos.
07 Em zéfiros suaves e mimosos
08 Toda esta região se vê banhada.

09 Vinde olhos belos, vinde, e enfim trazendo


10 Do rosto do meu bem as prendas belas,
11 Dai alívio ao mal que estou gemendo.

12 Mas ah! delírio meu que me atropelas!


13 Os olhos que eu cuidei que estava vendo,
14 Eram (quem crera tal!) duas estrelas.

Cláudio Manoel da Costa

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


11
A respeito do momento histórico-literário brasileiro, à
época do Arcadismo, pode-se afirmar que:
a) ocorre a transferência do centro econômico do
Nordeste para a região Sudeste, com destaque para
Minas Gerais, onde os poetas mantêm uma relação
com sua geografia, sua política e sua história.
b) as invasões holandesas foram o maior conflito político-
militar ocorrido no período, que estimularam o
engajamento político-literário e a confecção das Cartas
Chilenas.
c) a utilização do ouro, do aço e do petróleo impulsio-
naram o avanço científico da colônia, possibilitando a
criação da Arcádia acadêmica, fonte de cultura para
toda uma geração de poetas.
d) o nacionalismo ufanista e o irracionalismo
alimentaram os primeiros momentos da Inconfidência
Mineira, estabelecendo a permanência de uma
literatura libertária no aspecto formal.
e) o lucro obtido com a extração do ouro e com a
economia cafeeira estimularam as manifestações de
independência, representada literariamente pela
utilização constante dos versos livres.
Resolução
O movimento da Conjuração Mineira coincide com o
Arcadismo brasileiro, período em que a exploração
das minas desloca o centro econômico, político e
artístico do Nordeste para o Sudeste brasileiro.

Resposta: A

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


INGLÊS

The following text refers to questions 12 to 14


Why It’s Okay to Mourn Robin Williams

Robin Williams is to be celebrated, as his wife has asked,


as his talents demand.
Robin Williams made art that changed my generation.
His humor, his storytelling, and his thousand and one
different impressions is what I watched growing up.
He was no celebrity. He was an artist.
The man taught the world lessons.
In Aladdin, we learned to believe in things that seem
impossible. In Jumanji, we learned to finish what we
started with dignity, even when it sucks, even if we get
dirty, even if it’s been haunting us since childhood. In
Mrs. Doubtfire, we learned that a father’s love is fierce,
and humility is of the essence when trying to keep a family
together.
The list goes on with Hook, and Patch Adams, and The
Birdcage – all movies where we learn that humor heals.
All proof that laughter really is the best medicine.
See, Robin Williams was not just a “celebrity”. He was
a representation of dozens of different characters in
humanity, and more. Besides being a creepy photo
developer, and a doctor, and the bicentennial man, he was
there to be the lost boy, and the genie, and the scientist
that made green Flubber.
FLUBBER, YOU GUYS. DID YOU FORGET ABOUT
FLUBBER TIL I JUST SAID IT?
See, exactly. Childhood memories, eh? A little chuckle
over the flubbski? I bet.
Not just any celebrity can bring about epic feelings of
childhood. Robin Williams is one of the few artists in our
time that has that gift.
Robin Williams is to be celebrated, as his wife has
asked, as his talents demand.
But it’s also okay to mourn our loss.
We, as a people, have lost something really huge. But
it’s also okay to mourn our loss. We, as a people, have
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
lost something really huge. We lost the man who wasn’t
afraid of letting us in. We lost the man who brought us
along on his journey even though we couldn’t possibly
believe someone would be crazy enough to take it in the
first place.
And most devastating, we lost another battle with
depression.
Robin Williams signifies the real struggles that are
taking our friends, our family, our artists away from us.
We can no longer ignore the mental health issues that
torture even the happiest “seeming” of souls.
So this loss is a wakeup call and perhaps, one final
lesson that we can take away from Robin Williams’
brilliant and colorful life.
No matter how inspired or creative one may be, we
never know the dark forces that haunt an individual
behind closed doors. And it’s not for us to judge - or
detect – or prescribe.
There’s only one thing we can learn from this.
Compassion is key. Art is essential. Laughter is
medicine.
That’s what I learned in my 27 years on this planet with
Robin Williams’ movies. As an actress, I admire his ability
to think on his feet, and to step into any character, and to
blow my mind with creativity. But as a human –from age
five and up - he taught me that compassion is key. Art is
essential. And laughter is medicine.
Robin Williams made me laugh so hard that I know he
was put on this planet for a reason. He entertained us and
moved us and made us feel things we needed to feel. He
inspired me, and I’m sure countless others, to want to
perform and share myself with the world as he did –
authentically and unapologetically.
And so it’s okay to mourn someone who could do all of
those things. It’s okay – necessary even - to grieve for the
loss of a talented artist who represented so many things
you and I might never get to experience. It’s okay. It’s
okay to be sad.
And then, as hard as we grieve, we must equally
celebrate what Mr. Williams did leave behind. Start the
films rolling. Celebrate what we do have on film - those
thousand and one impressions he did so fearlessly and
consistently.
After all, we can never take films for granted. There is
always something new to see. I’m sure we have plenty of
new lessons to learn that we’ve forgotten about since
Aladdin first graced our living rooms as kids. I think
Robin Williams had a lot to say, and I’m willing to bet,
that we can spend the rest of our lives trying to figure out
all the things he had to share and still not discover
everything he had to offer. And I don’t even know if that’s
what he would have wanted, but I do know that artists
take great pleasure in having their art outlive them. To
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
have their art influence future generations. To make this
world a more beautiful, more compassionate, more alive
place. That’s why most of us get caught up in the arts to
begin with – because we’ve seen it outlast centuries and
we know that it’s timeless.
And you and I both know, that Robin Williams’ art is
more than timeless – it’s the gift that keeps on giving. So
I loudly declare, that there’s no need to feel guilty for
realizing and mourning our loss.
Because as Mr. Williams said in his unforgettable
portrayal of Hunter “Patch” Adams: “You treat a
disease, you win, you lose. You treat a person, I guarantee
you, you’ll win, no matter what the outcome.”
I think that Mr. Williams treated us – as a whole, as a
people – and we are all better off because of it.
www.huffingtonpost.com

12
Robin Williams
a) has only portrayed intellectual parts in his career.
b) has been killed by an audience filled with hatred and
regret.
c) has left behind his artistic talent and his skillful mind
in order to turn into an unforgettable mind in
moviemaking.
d) has been another victim of depression.
e) would have wanted to see the future of his willingness
to change the world into a much more peaceful place
to live.
Resolução
Robin Williams foi outra vítima da depressão.
Lê-se no texto:
“And most devastating, we lost another battle with
depression”.

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


Why It’s Okay to Mourn Robin Williams

Robin Williams is to be celebrated, as his wife has asked,


as his talents demand.
Robin Williams made art that changed my generation.
His humor, his storytelling, and his thousand and one
different impressions is what I watched growing up.
He was no celebrity. He was an artist.
The man taught the world lessons.
In Aladdin, we learned to believe in things that seem
impossible. In Jumanji, we learned to finish what we
started with dignity, even when it sucks, even if we get
dirty, even if it’s been haunting us since childhood. In
Mrs. Doubtfire, we learned that a father’s love is fierce,
and humility is of the essence when trying to keep a family
together.
The list goes on with Hook, and Patch Adams, and The
Birdcage – all movies where we learn that humor heals.
All proof that laughter really is the best medicine.
See, Robin Williams was not just a “celebrity”. He was
a representation of dozens of different characters in
humanity, and more. Besides being a creepy photo
developer, and a doctor, and the bicentennial man, he was
there to be the lost boy, and the genie, and the scientist
that made green Flubber.
FLUBBER, YOU GUYS. DID YOU FORGET ABOUT
FLUBBER TIL I JUST SAID IT?
See, exactly. Childhood memories, eh? A little chuckle
over the flubbski? I bet.
Not just any celebrity can bring about epic feelings of
childhood. Robin Williams is one of the few artists in our
time that has that gift.
Robin Williams is to be celebrated, as his wife has
asked, as his talents demand.
But it’s also okay to mourn our loss.
We, as a people, have lost something really huge. But
it’s also okay to mourn our loss. We, as a people, have
lost something really huge. We lost the man who wasn’t
afraid of letting us in. We lost the man who brought us
along on his journey even though we couldn’t possibly
believe someone would be crazy enough to take it in the
first place.
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
And most devastating, we lost another battle with
depression.
Robin Williams signifies the real struggles that are
taking our friends, our family, our artists away from us.
We can no longer ignore the mental health issues that
torture even the happiest “seeming” of souls.
So this loss is a wakeup call and perhaps, one final
lesson that we can take away from Robin Williams’
brilliant and colorful life.
No matter how inspired or creative one may be, we
never know the dark forces that haunt an individual
behind closed doors. And it’s not for us to judge - or
detect – or prescribe.
There’s only one thing we can learn from this.
Compassion is key. Art is essential. Laughter is
medicine.
That’s what I learned in my 27 years on this planet with
Robin Williams’ movies. As an actress, I admire his ability
to think on his feet, and to step into any character, and to
blow my mind with creativity. But as a human –from age
five and up - he taught me that compassion is key. Art is
essential. And laughter is medicine.
Robin Williams made me laugh so hard that I know he
was put on this planet for a reason. He entertained us and
moved us and made us feel things we needed to feel. He
inspired me, and I’m sure countless others, to want to
perform and share myself with the world as he did –
authentically and unapologetically.
And so it’s okay to mourn someone who could do all of
those things. It’s okay – necessary even - to grieve for the
loss of a talented artist who represented so many things
you and I might never get to experience. It’s okay. It’s
okay to be sad.
And then, as hard as we grieve, we must equally
celebrate what Mr. Williams did leave behind. Start the
films rolling. Celebrate what we do have on film - those
thousand and one impressions he did so fearlessly and
consistently.
After all, we can never take films for granted. There is
always something new to see. I’m sure we have plenty of
new lessons to learn that we’ve forgotten about since
Aladdin first graced our living rooms as kids. I think
Robin Williams had a lot to say, and I’m willing to bet,
that we can spend the rest of our lives trying to figure out
all the things he had to share and still not discover
everything he had to offer. And I don’t even know if that’s
what he would have wanted, but I do know that artists
take great pleasure in having their art outlive them. To
have their art influence future generations. To make this
world a more beautiful, more compassionate, more alive
place. That’s why most of us get caught up in the arts to
begin with – because we’ve seen it outlast centuries and
we know that it’s timeless.
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
And you and I both know, that Robin Williams’ art is
more than timeless – it’s the gift that keeps on giving. So
I loudly declare, that there’s no need to feel guilty for
realizing and mourning our loss.
Because as Mr. Williams said in his unforgettable
portrayal of Hunter “Patch” Adams: “You treat a
disease, you win, you lose. You treat a person, I guarantee
you, you’ll win, no matter what the outcome.”
I think that Mr. Williams treated us – as a whole, as a
people – and we are all better off because of it.
www.huffingtonpost.com

13
One of the reasons why it’s ok to mourn Robin Williams
is that
a) he still had a lot up his sleeve to show and share with
all of us.
b) he has been a great physician all of his life, taking care
of as many people as he could.
c) he has been a talented artist who has come to this
planet to live a colorful life beside Flubber.
d) the number of movies he has made has taught us to
believe in keeping the family together.
e) future generations can be influenced by his
fearlessness and his dark forces.
Resolução
Lê-se no texto:
“And so it’s okay to mourn someone who could do all
of those things. It’s okay – necessary even – to grieve
for the loss of a talented artist who represented so
many things you and I might never get to experience.
It’s okay. It’s okay to be sad.”
*to mourn = lamentar

Resposta: A

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


Why It’s Okay to Mourn Robin Williams

Robin Williams is to be celebrated, as his wife has asked,


as his talents demand.
Robin Williams made art that changed my generation.
His humor, his storytelling, and his thousand and one
different impressions is what I watched growing up.
He was no celebrity. He was an artist.
The man taught the world lessons.
In Aladdin, we learned to believe in things that seem
impossible. In Jumanji, we learned to finish what we
started with dignity, even when it sucks, even if we get
dirty, even if it’s been haunting us since childhood. In
Mrs. Doubtfire, we learned that a father’s love is fierce,
and humility is of the essence when trying to keep a family
together.
The list goes on with Hook, and Patch Adams, and The
Birdcage – all movies where we learn that humor heals.
All proof that laughter really is the best medicine.
See, Robin Williams was not just a “celebrity”. He was
a representation of dozens of different characters in
humanity, and more. Besides being a creepy photo
developer, and a doctor, and the bicentennial man, he was
there to be the lost boy, and the genie, and the scientist
that made green Flubber.
FLUBBER, YOU GUYS. DID YOU FORGET ABOUT
FLUBBER TIL I JUST SAID IT?
See, exactly. Childhood memories, eh? A little chuckle
over the flubbski? I bet.
Not just any celebrity can bring about epic feelings of
childhood. Robin Williams is one of the few artists in our
time that has that gift.
Robin Williams is to be celebrated, as his wife has
asked, as his talents demand.
But it’s also okay to mourn our loss.
We, as a people, have lost something really huge. But
it’s also okay to mourn our loss. We, as a people, have
lost something really huge. We lost the man who wasn’t
afraid of letting us in. We lost the man who brought us
along on his journey even though we couldn’t possibly
believe someone would be crazy enough to take it in the
first place.
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
And most devastating, we lost another battle with
depression.
Robin Williams signifies the real struggles that are
taking our friends, our family, our artists away from us.
We can no longer ignore the mental health issues that
torture even the happiest “seeming” of souls.
So this loss is a wakeup call and perhaps, one final
lesson that we can take away from Robin Williams’
brilliant and colorful life.
No matter how inspired or creative one may be, we
never know the dark forces that haunt an individual
behind closed doors. And it’s not for us to judge - or
detect – or prescribe.
There’s only one thing we can learn from this.
Compassion is key. Art is essential. Laughter is
medicine.
That’s what I learned in my 27 years on this planet with
Robin Williams’ movies. As an actress, I admire his ability
to think on his feet, and to step into any character, and to
blow my mind with creativity. But as a human –from age
five and up - he taught me that compassion is key. Art is
essential. And laughter is medicine.
Robin Williams made me laugh so hard that I know he
was put on this planet for a reason. He entertained us and
moved us and made us feel things we needed to feel. He
inspired me, and I’m sure countless others, to want to
perform and share myself with the world as he did –
authentically and unapologetically.
And so it’s okay to mourn someone who could do all of
those things. It’s okay – necessary even - to grieve for the
loss of a talented artist who represented so many things
you and I might never get to experience. It’s okay. It’s
okay to be sad.
And then, as hard as we grieve, we must equally
celebrate what Mr. Williams did leave behind. Start the
films rolling. Celebrate what we do have on film - those
thousand and one impressions he did so fearlessly and
consistently.
After all, we can never take films for granted. There is
always something new to see. I’m sure we have plenty of
new lessons to learn that we’ve forgotten about since
Aladdin first graced our living rooms as kids. I think
Robin Williams had a lot to say, and I’m willing to bet,
that we can spend the rest of our lives trying to figure out
all the things he had to share and still not discover
everything he had to offer. And I don’t even know if that’s
what he would have wanted, but I do know that artists
take great pleasure in having their art outlive them. To
have their art influence future generations. To make this
world a more beautiful, more compassionate, more alive
place. That’s why most of us get caught up in the arts to
begin with – because we’ve seen it outlast centuries and
we know that it’s timeless.
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
And you and I both know, that Robin Williams’ art is
more than timeless – it’s the gift that keeps on giving. So
I loudly declare, that there’s no need to feel guilty for
realizing and mourning our loss.
Because as Mr. Williams said in his unforgettable
portrayal of Hunter “Patch” Adams: “You treat a
disease, you win, you lose. You treat a person, I guarantee
you, you’ll win, no matter what the outcome.”
I think that Mr. Williams treated us – as a whole, as a
people – and we are all better off because of it.
www.huffingtonpost.com

14
Some adjectives used to describe Robin Williams are
a) timeless, judgmental, countless, and guilty.
b) guilty, compassionate, experienced, and consistent.
c) hatred, grieveful, admiring, and beautiful.
d) unforgettable, inspiring, creative, and fearless.
e) able, haunted, artistic, and humble.
Resolução
Alguns adjetivos usados para descrever Robin
Williams são:
*unforgettable = inesquecível
*inspiring = inspirador
*creative = criativo
*fearless = destemido

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


The following text refers to questions 15 to 17.

Whale Watching Season Starts Off Brazil’s


North-East Coast

Folha went to the southern coast off the state of Bahia to take part in
a whale watching tour
GUSTAVO SIMON
SPECIAL ENVOY TO CARAVELAS (STATE OF
BAHIA)
With cameras in their hands and their sights set on the
sea, 14 tourists crowd the stern of a catamaran, anxiously
looking for a dark spot in the seawater.
The sound similar to a bored sigh is enough to change the
mood aboard: cameras start snapping, eyes scan the
horizon, bodies move around, shouts of “How beautiful!”
and “Over there!” can be heard – even from the tour guides.
The “sigh” that can be heard is actually a water spray
that is expelled by humpback whales as they reach the
surface to breathe.
Humpback whales can be spotted off the Brazilian coast –
especially off Bahia state – between July and November
every year, when they reproduce.
At this time tourists will almost definitely spot humpback
whales during tours. Conservation programs and a
hunting ban have had such an impact on the growth in
the humpback population that, last May, this species was
taken off the endangered species list in Brazil.
The month of August marks the beginning of the high
season for whale watching off Bahia coast, which lasts
until September.
ABROLHOS
In addition to whale watching, tourists can visit Abrolhos,
a cluster of islands 70km from the mainland. It is one of
the highlights among the tours that leave from Caravelas,
around 880km from Salvador, the capital of the state of
Bahia.
The five islands are home to every single species of corals
that exist in Brazil, and they also are at the heart of the
first national marine park, created in 1983, the only one
of its kind in Brazil – and one that stretchesout to
Timbebas coral reef off Alcobaça.
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
To reach the park tourists must pay a fee of US$ 15 in
addition to the boat trip there. Once they reach the cluster
of islands, the clear waters soon reveal the local
biodiversity, considered one of the richest in the southern
part of the Atlantic Ocean.
From the boat it is possible to spot fish, sea-turtles, jelly
fish, starfish and countless birds.
They dominate each part of the cluster of islands: Sueste
is where brown boobies can be spotted; yellowed-browed
woodpeckers crowd around Guarita; frigatebirds stay at
Redonda; Siriba, the only place where tourists can
disembark, is home to masked boobies.
Birds are less common at Santa Bárbara, where there is
a lighthouse and marine life centers as well as the Chico
Mendes Institute for Biodiversity Conservation (ICM Bio
in the Portuguese acronym).
On the tracks, at Siriba and Santa Bárbara – a special
authorization concedes powers to visit the latter – it is
important to protect oneself from the sun: there are very
few trees.
Closer to the islands diving (with an oxygen tank or snorkel)
is another sought after activity. This is another way of
witnessing the local biodiversity from a new perspective.
If you have the time, an overnight tour on the waters of
Abrolhos can be booked. Instead of returning to the
continent, the tour allows more time for diving (which
includes a nighttime dive) and a visit to Santa Bárbara.
www1.folha.uol.com.br/internacional/

15
The text states that
a) special authorization is needed to visit Siriba due to
risks of bad burns produced by the boiling sun.
b) in Abrolhos, overnight tours can be arranged as long
as you buy the book about the tour.
c) humpback whales are not an endangered species in
Brazil anymore.
d) a hunting ban has been imposed in the state of Bahia
and, for this reason, now whales can be watched
throughout the year there.
e) rare birds can be seen in Santa Barbara, mainly in the
lighthouse.
Resolução
O texto afirma que baleias jubarte (humpback) não
são mais espécies ameaçadas de extinção no Brasil.
Lê-se no texto:
“Humpback whales can be spotted off the Brazilian
coast – especially off Bahia state – between July and
November every year, when they reproduce.”

Resposta: C
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
Whale Watching Season Starts Off Brazil’s
North-East Coast

Folha went to the southern coast off the state of Bahia to take part in
a whale watching tour
GUSTAVO SIMON
SPECIAL ENVOY TO CARAVELAS (STATE OF
BAHIA)
With cameras in their hands and their sights set on the
sea, 14 tourists crowd the stern of a catamaran, anxiously
looking for a dark spot in the seawater.
The sound similar to a bored sigh is enough to change the
mood aboard: cameras start snapping, eyes scan the
horizon, bodies move around, shouts of “How beautiful!”
and “Over there!” can be heard – even from the tour guides.
The “sigh” that can be heard is actually a water spray
that is expelled by humpback whales as they reach the
surface to breathe.
Humpback whales can be spotted off the Brazilian coast –
especially off Bahia state – between July and November
every year, when they reproduce.
At this time tourists will almost definitely spot humpback
whales during tours. Conservation programs and a
hunting ban have had such an impact on the growth in
the humpback population that, last May, this species was
taken off the endangered species list in Brazil.
The month of August marks the beginning of the high
season for whale watching off Bahia coast, which lasts
until September.
ABROLHOS
In addition to whale watching, tourists can visit Abrolhos,
a cluster of islands 70km from the mainland. It is one of
the highlights among the tours that leave from Caravelas,
around 880km from Salvador, the capital of the state of
Bahia.
The five islands are home to every single species of corals
that exist in Brazil, and they also are at the heart of the
first national marine park, created in 1983, the only one
of its kind in Brazil – and one that stretchesout to
Timbebas coral reef off Alcobaça.
To reach the park tourists must pay a fee of US$ 15 in
addition to the boat trip there. Once they reach the cluster

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


of islands, the clear waters soon reveal the local
biodiversity, considered one of the richest in the southern
part of the Atlantic Ocean.
From the boat it is possible to spot fish, sea-turtles, jelly
fish, starfish and countless birds.
They dominate each part of the cluster of islands: Sueste
is where brown boobies can be spotted; yellowed-browed
woodpeckers crowd around Guarita; frigatebirds stay at
Redonda; Siriba, the only place where tourists can
disembark, is home to masked boobies.
Birds are less common at Santa Bárbara, where there is
a lighthouse and marine life centers as well as the Chico
Mendes Institute for Biodiversity Conservation (ICM Bio
in the Portuguese acronym).
On the tracks, at Siriba and Santa Bárbara – a special
authorization concedes powers to visit the latter – it is
important to protect oneself from the sun: there are very
few trees.
Closer to the islands diving (with an oxygen tank or snorkel)
is another sought after activity. This is another way of
witnessing the local biodiversity from a new perspective.
If you have the time, an overnight tour on the waters of
Abrolhos can be booked. Instead of returning to the
continent, the tour allows more time for diving (which
includes a nighttime dive) and a visit to Santa Bárbara.
www1.folha.uol.com.br/internacional/

16
The INCORRECT statement according to the text is
a) Whale watching off Bahia state can only be done in
50% of the year.
b) A special boat is used by tourists to be able to see
whales in the seawater.
c) Tickets must be bought to see the islands in Abrolhos.
d) Tourists look forward to watching humpback whales
swimming to the surface of the sea to breathe.
e) Diving with an oxygen tank or snorkel is not regarded
as a “must-do” attraction in Abrolhos.
Resolução
A afirmação incorreta, de acordo com o texto é:
“Mergulhar com um tanque de oxigênio ou um tubo
respiratório não é considerado uma atração
imperdível (must-do) em Abrolhos.

Resposta: E

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


Whale Watching Season Starts Off Brazil’s
North-East Coast

Folha went to the southern coast off the state of Bahia to take part in
a whale watching tour
GUSTAVO SIMON
SPECIAL ENVOY TO CARAVELAS (STATE OF
BAHIA)
With cameras in their hands and their sights set on the
sea, 14 tourists crowd the stern of a catamaran, anxiously
looking for a dark spot in the seawater.
The sound similar to a bored sigh is enough to change the
mood aboard: cameras start snapping, eyes scan the
horizon, bodies move around, shouts of “How beautiful!”
and “Over there!” can be heard – even from the tour guides.
The “sigh” that can be heard is actually a water spray
that is expelled by humpback whales as they reach the
surface to breathe.
Humpback whales can be spotted off the Brazilian coast –
especially off Bahia state – between July and November
every year, when they reproduce.
At this time tourists will almost definitely spot humpback
whales during tours. Conservation programs and a
hunting ban have had such an impact on the growth in
the humpback population that, last May, this species was
taken off the endangered species list in Brazil.
The month of August marks the beginning of the high
season for whale watching off Bahia coast, which lasts
until September.
ABROLHOS
In addition to whale watching, tourists can visit Abrolhos,
a cluster of islands 70km from the mainland. It is one of
the highlights among the tours that leave from Caravelas,
around 880km from Salvador, the capital of the state of
Bahia.
The five islands are home to every single species of corals
that exist in Brazil, and they also are at the heart of the
first national marine park, created in 1983, the only one
of its kind in Brazil – and one that stretchesout to
Timbebas coral reef off Alcobaça.
To reach the park tourists must pay a fee of US$ 15 in
addition to the boat trip there. Once they reach the cluster

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


of islands, the clear waters soon reveal the local
biodiversity, considered one of the richest in the southern
part of the Atlantic Ocean.
From the boat it is possible to spot fish, sea-turtles, jelly
fish, starfish and countless birds.
They dominate each part of the cluster of islands: Sueste
is where brown boobies can be spotted; yellowed-browed
woodpeckers crowd around Guarita; frigatebirds stay at
Redonda; Siriba, the only place where tourists can
disembark, is home to masked boobies.
Birds are less common at Santa Bárbara, where there is
a lighthouse and marine life centers as well as the Chico
Mendes Institute for Biodiversity Conservation (ICM Bio
in the Portuguese acronym).
On the tracks, at Siriba and Santa Bárbara – a special
authorization concedes powers to visit the latter – it is
important to protect oneself from the sun: there are very
few trees.
Closer to the islands diving (with an oxygen tank or snorkel)
is another sought after activity. This is another way of
witnessing the local biodiversity from a new perspective.
If you have the time, an overnight tour on the waters of
Abrolhos can be booked. Instead of returning to the
continent, the tour allows more time for diving (which
includes a nighttime dive) and a visit to Santa Bárbara.
www1.folha.uol.com.br/internacional/

17
The meaning of sigh in the text is
a) an attempt; an effort.
b) the audible exhaling sound in a long deep breath, as in
weariness or relief.
c) a confrontation between opposing groups in which
each attempts to harm or gain power over the other, as
with bodily force or weapons.
d) an abrupt, emphatic, or excited cry or utterance;
interjection.
e) an expression of inquiry that invites or calls for a reply.
Resolução
O significado de “sigh” no texto é o som exalado de
forma audível em uma respiração longa e profunda
como em cansaço ou alívio.
*sigh = suspiro

Resposta: B

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


18

Copyright © 1999 Mauricio de Sousa Produções Ltda. Redistribution in whole


or in part prohibited.

According to the comic strip,


a) the male turtle wishes they had gotten married long
ago.
b) if the turtles lived in the same house, they wouldn’t
have gotten married.
c) were the turtles to live together, they wouldn’t have
any problem.
d) were the turtles single, they wouldn’t have had a
problem then.
e) the female turtle wishes they had bought a new house.
Resolução
De acordo com a história em quadrinhos se as
tartarugas tivessem que viver juntas, elas não teriam
nenhum problema.
Conditional Clause:
Second Conditional com inversão:
Past Tense ⇔ Simple Conditional
omissão do “if”.

Resposta: C

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


M AT E M Á T I C A
19
Seja P (x) = 2x3 – 11x2 + 17x – 6 um polinômio do 3º
grau e 2x – 1 um de seus fatores. A média aritmética das
raízes de P (x) é
7 8 9 10 11
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
2 2 2 2 6
Resolução
Sejam r1, r2 e r3 as raízes de P(x) e M a média
aritmética dessas raízes.
–11 11
I) Pela relação de Girard, r1 + r2 + r3 = – ––– = –––
2 2

11
–––
r1 + r2 + r3 2 11
II) M = ––––––––––– = –––––– = ––––
3 3 6

Resposta: E

20

O valor da área sombreada na figura acima é


πx2 πx2 πx2
a) –––– b) –––– c) ––––
4 2 8
πx2 πx2
d) –––– e) ––––
12 6
Resolução
A área sombreada corresponde à diferença entre
1
––– da área do círculo maior (de raio x) e
4
1 x
––– da área do círculo menor (de raio ––– ). Assim, a
2 2
área pedida é dada por:

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


2

冢 冣
1 1 x
S = ––– . π . x2 – ––– . π . ––– =
4 2 2
π x2 π x2 π x2
= –––– – –––– = ––––
4 8 8

Resposta: C

21
Se os números 3, A e B, nessa ordem, estão em progressão
aritmética e os números 3, A – 6 e B, nessa ordem, estão
em progressão geométrica, então o valor de A é
a) 12 b) 15 c) 18 d) 21 e) 24
Resolução
I) Como (3, A, B) estão em progressão aritmética,
temos:
3+B
A = –––––– ⇔ 2A – 3 = B
2

II) Se (3, A – 6, B) estão em progressão geométrica,


então:
(A – 6)2 = 3 . B

De (I) e (II), vem:


(A2 – 12 . A + 36) = 3 . (2A – 3) ⇔
⇔ A2 – 18 . A + 45 = 0 ⇔ A = 15 ou A = 3
O valor de A pode ser 15.

Observação:
Para A = 3, resulta B = 3, que também é solução, pois
(3, 3, 3) é uma progressão aritmética constante e
(3, – 3, 3) é uma progressão geométrica alternante.

Resposta: B

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


22
Um teste de matemática tem questões valendo 1 ponto, 2
pontos e 3 pontos. Se um estudante obteve 55 pontos em
30 questões desse teste e acertou 5 questões de 2 pontos
a mais do que o número de questões de 1 ponto que ele
acertou, o número de questões de 3 pontos, respondidas
corretamente por ele, foi
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
Resolução
Admitindo-se que todas as 30 questões tenham sido
respondidas corretamente e sendo u, d e t, respectiva-
mente, o número de questões de 1 ponto, 2 pontos e
3 pontos que o aluno respondeu, temos:

冦 冦
1 . u + 2 . d + 3 . t = 55 u + t = 15
d=u+5 ⇔ d=u+5 ⇔
u + d + t = 30 u + d + t = 30

⇔ d = 15, u = 10 e t = 5
Assim, o número de questões de 3 pontos, respondida
corretamente pelo aluno é 5.

Obs.: A questão não deixa claro que o aluno acertou as


30 questões. Se considerarmos que o aluno possa ter
errado algumas questões das 30 respondidas, teremos:

冦 冦
1 . u + 2 . d + 3 . t = 55 u + t = 15
d=u+5 ⇔ d=u+5
u + d + t ≤ 30 d ≤ 15

A tabela a seguir apresenta alguns possíveis valores de


u, d e t, com um total de 55 pontos.

u d t Acertos

0 5 15 20

1 6 14 21

2 7 13 22

⯗ ⯗ ⯗ ⯗

10 15 5 30

Resposta: A

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


23
Há duas circunferências secantes λ1 e λ2, de equações
(x – 1)2 + y2 = 5 e (x – 3)2 + (y – 2)2 = 1, respectivamente.
A equação da reta que passa pelos pontos de interseção de
λ1 e λ2 é
a) x + y – 4 = 0 b) x + y + 4 = 0
c) x – y – 6 = 0 d) x + y + 8 = 0
e) x – y – 8 = 0
Resolução
As intersecções das circunferências são as soluções do
sistema a seguir:

(x – 1)2 + y2 = 5
冦 (x – 3)2 + (y – 2)2 = 1 ⇔

x2 + y2 – 2x – 4 = 0
⇔ 冦 x2 + y2 – 6x – 4y + 12 = 0 ⇔
x2 + y2 – 2x – 4 = 0 x2 + y2 – 2x – 4 = 0
⇔ 冦 – 4x – 4y + 16 = 0
⇔ 冦
x + y– 4 = 0

⇒ x + y – 4 = 0 é a equação da reta que contém os


pontos de intersecção das duas circunferências.

Obs.: Os pontos podem ser obtidos resolvendo-se o


sistema. A saber, as soluções são (3; 1) e (2; 2) e a reta
que contém esses pontos tem equação
3 1 1
2 2 1 =0⇔x+y– 4=0
x y 1

Resposta: A

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


24
Se A = {x ∈ ⺞ / x é divisor de 60} e
B = {x ∈ ⺞ / 1≤ x ≤ 5} , então o número de elementos do
conjunto das partes de A ∩ B é um número
a) múltiplo de 4, menor que 48.
b) primo, entre 27 e 33.
c) divisor de 16.
d) par, múltiplo de 6.
e) pertencente ao conjunto {x ∈ ⺢ / 32 < x ≤ 40} .
Resolução
I) A = {x ∈ ⺞ / x é divisor de 60} ⇔
⇔ A = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 10; 12; 15; 20; 30; 60}

II) B = {x ∈ ⺞ / 1 ≤ x ≤ 5} ⇔ B = {1; 2; 3; 4; 5}

III) A  B = {1; 2; 3; 4; 5}

Logo, o número de elementos do conjunto das partes


de A  B será 25 = 32, que é um número múltiplo de
4, menor que 48.

Resposta: A

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


25

冤 冥 冤 冥
1 1 0 1 0 0
Se A = 0 1 0 ,B= 0 1 0
0 0 1 0 0 1

冤 冥
0 0 0
eC= 0 0 0 e os inteiros x e y são tais que
0 0 0

A2 + x.A + y.B = C , então


a) x = 0 b) x = 1 c) x = – 2
d) x = – 1 e) x = 2
Resolução

冢 冣冢 冣
1 1 0 1 1 0
I) A2 =A.A= 0 1 0 . 0 1 0 =
0 0 1 0 0 1

冢 冣
1 2 0
= 0 1 0
0 0 1

II) A2 + x . A + y . B = C ⇒

冢 冣 冢 冣
1 2 0 x x 0
⇒ 0 1 0 + 0 x 0 +
0 0 1 0 0 x

冢 冣 冢 冣
y 0 0 0 0 0
+ 0 y 0 = 0 0 0 ⇔
0 0 y 0 0 0

冢 冣
1+x+y 2+x 0
⇔ 0 1+x+y 0 =
0 0 1+x+y

冢 冣
0 0 0
= 0 0 0 ⇔
0 0 0

⇔ 冦 12 ++ xx += y0 = 0 ⇔ 冦yx == 1– 2
Resposta: C

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


GEOGRAFIA

26
No mundo contemporâneo, tem sido comum a classifi-
cação de alguns grandes centros urbanos como “cidades
globais” e “megacidades”. De acordo com seus conheci-
mentos a respeito do tema, assinale a alternativa que
aponte corretamente o uso desses termos.

Cidades Globais Megacidades

Destacam-se pela
Possuem populações a
intensidade dos fluxos
partir de 1 milhão de
de capital e informação.
habitantes, com intensa
Apresentam reduzida
conexão de informações e
conexão com outras
a) negócios com out ras
cidades do gênero fora
similares, estando
de seus continentes, a
presentes em todos os
exemplo da Cidade do
continentes, a exemplo de
México e da cidade do
Calcutá e Lagos.
Rio de Janeiro.

Caracterizam-se pela
Apresentam populações
sua conexão aos mais
a partir de 10 milhões
impor tantes centros
de habitantes, sendo
econômicos do mundo,
mais importantes pelo
b) embora tenham
seu peso demográfico
populações inferiores a 10
do que econômico, a
milhões de habitantes,
exemplo de São Paulo
como as cidades de Xangai
e Dacca.
e Cidade do México.

Diferenciam-se pelo
São muito importantes
volume demográfico e
pela presença da sede de
nem sempre apresentam
grandes corporações
importância econômica
c) empresariais, com forte
proporcional, situando-se
conexão a outras similares
tanto em países do Norte
em outros países, como
quanto do Sul, a exemplo
Paris e Xangai.
de Lagos e Delhi.

Possuem maior Apresentam fluxos


importância histórica e econômicos que as tornam
cultural do que econômica, as mais importantes nos
d)
sendo por isso referências continentes onde estão
mundiais, como Londres e situadas, a exemplo da
Nova Iorque. Cidade do México e Paris.

São referências
Tornaram-se alvo de
internacionais para a
estudos comparativos
solução de problemas
em razão dos fluxos
urbanos de grande
e) emigratórios que partem
magnitude, sobretudo na
delas para outras cidades,
questão da moradia e da
como no caso de Paris e
mobilidade urbana, como
Los Angeles.
Lagos e Delhi.

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


Resolução
Cidade global é toda cidade projetada na economia
mundializada, com a presença de sedes de corporações
empresariais, e megacidade é a cidade que apresenta
mais de 10 milhões de habitantes, conceito que não
depende da projeção econômica dela.

Resposta: C

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


27
Observe o mapa abaixo e relacione as afirmativas aos
números indicados.

A. Terrenos planálticos; solos ácidos; clima tropical


semiúmido; vegetação de cerrado.
B. Depressões interplanálticas; solos pedegrosos; rios
intermitentes; clima tropical semiárido.
C. Extensas áreas com depressões e planícies; solos
arenosos; clima quente e úmido o ano todo; floresta de
tipo equatorial.
D. Terrenos marcados pela presença de morros de
estrutura cristalina; climas variados, desde o tropical,
tropical de altitude e subtropical; ocorrência de floresta
tropical.
E. Extensas áreas de planícies; ocorrência de solos de
origem basáltica; clima subtropical; vegetação
predominante de campos.

a) 1A; 2B; 3C; 4D; 5E


b) 1B; 2A; 3C; 4E; 5D
c) 1C; 2B; 3D; 4E; 5A
d) 1D; 2C; 3A; 4B; 5E
e) 1E; 2D; 3B; 4C; 5A
Resolução
No mapa, 1 identifica-se o domínio amazônico, cujas
características estão corretamente arroladas na afir-
mativa C; o domínio 2 é a Caatinga, explicitada na
afirmativa B; o domínio 3 identifica os Mares de
Morros, corretamente caracterizados na afirmativa
D; o 4 é o domínio das pradarias e coxilhas, cujas
características constam na afirmativa E e o 5 é o
domínio do Cerrado, correspondente à afirmativa A.

Resposta: C
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
28
Analise a figura abaixo.

Retirado de: http://www.areaseg.com/eco/ema-pedia.html

A chuva ácida é um fenômeno ambiental que atinge


diferentes lugares em todo o mundo, com as mais
variadas consequências negativas. A esse respeito,
considere as afirmativas a seguir:
I. Os lugares com maior queima de combustíveis
fósseis são mais propensos à sua ocorrência. Nos
Estados Unidos, destacam-se as regiões dos Grandes
Lagos e Nordeste, onde muitas atividades
econômicas ainda consomem carvão mineral e
derivados de petróleo.
II. Na Europa, a sua incidência está mais concentrada ao
longo dos vales fluviais que contam com muitas
atividades urbanas e industriais. Desse modo,
proporcionalmente, os vales dos rios Tejo e Don,
tendem a apresentar maior ocorrência de chuvas
ácidas do que os vales dos rios Reno e Tâmisa.
III. Na China, o problema da chuva ácida tem se
agravado com o crescimento industrial do país,
concentrado principalmente na sua porção Ocidental.
Apesar dos esforços para o uso de fontes de energia
menos poluentes.
IV. No Brasil, o polo industrial de Cubatão é um
importante emissor de gases liberados da queima de
atividades petroquímicas e siderúrgicas. Neste caso,
o problema se estende a trechos da Serra do Mar, em
razão da ocorrência de chuvas orográficas.
Estão corretas as afirmativas
a) I e II apenas.
b) I e III apenas.
c) II e III apenas.
d) II e IV apenas.
e) I e IV apenas.
Resolução
A chuva ácida se forma em áreas industrializadas,
sobretudo nas que emitem grandes quantidades de
dióxido de enxofre. É o caso do parque industrial do
nordeste estadunidense e de Cubatão, onde se produz
aço. Os vales industrializados europeus são o Tâmisa
(Inglaterra), o Sena (França), o Reno (Alemanha) e o
Pó (Itália). Na China, o parque industrial se concentra
na sua porção oriental.

Resposta: E
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
29
Observe o mapa a seguir.

As letras A, B e C identificam três diferentes territórios


onde foram observadas manifestações separatistas ao
longo do ano de 2014. Em dois desses territórios a
questão separatista foi discutida politicamente, segundo
as leis de seus Estados. Em um deles foram registrados
conflitos e a influência de outros países. A esse respeito,
assinale a alternativa correta.
a) As letras A e C correspondem à Escócia e a Flandres,
onde os Estados do Reino Unido e da Holanda
permitem a discussão política do separatismo. A letra B
corresponde à porção oriental da Ucrânia, onde o
Estado enfrenta separatistas apoiados pela Rússia.
b) As letras A e B correspondem à Valônia e ao País de
Gales, onde a negociação política da Holanda e do
Reino Unido discutem o separatismo. A letra C
identifica a Crimeia, território ucraniano que foi
incorporado pela Rússia após o uso de forças militares.
c) As letras B e C identificam os territórios do país Basco
e a Crimeia, onde os Estados da Espanha e da Rússia
permitem as manifestações separatistas. A letra A
corresponde à Irlanda do Norte, onde o Reino Unido
sufocou separatistas católicos no conflito conhecido
como “Domingo Sangrento”.
d) As letras A e C identificam Escócia e Catalunha, com a
condução política das discussões separatistas pelos
Estados do Reino Unido e da Espanha. A letra B
corresponde ao leste da Ucrânia, onde as forças armadas
do país reprimem os separatistas apoiados pela Rússia.
e) As letras A e C correspondem a região dos separatistas
da Irlanda do Norte e Flandres, que negociam com os
Estados do Reino Unido e da Bélgica. A letra B indica a
Chechênia, território onde o separatismo é
violentamente reprimido pelas forças armadas da Rússia.

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


Resolução
A identifica o separatismo da Escócia no Reino Unido;
B identifica a região da Ucrânia Oriental, em que
predomina a presença de russos, e C identifica a
Catalunha, região separatista na Espanha.

Resposta: D

30
A respeito da crescente onda terrorista verificada no
mundo após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos
EUA, julgue as afirmações que se seguem:
I. A Al-Qaeda ( “a base”, em árabe) foi criada por
Osama bin Laden na década de 1980. É formada,
principalmente, por fundamentalistas islâmicos e
árabes. Ao grupo são atribuídos os atentados
terroristas nas embaixadas norte-americanas no
Quênia e na Tanzânia em 1998.
II. Hezbollah representa o movimento libanês que surgiu
na década de 1980. Luta contra a influência ocidental
no mundo islâmico e se baseia na doutrina do aiatolá
Khomeine, que liderou a revolução islâmica no Irã. O
grupo se notabilizou por meio de atentados a bomba
e combates a Israel.
III. O grupo Hamas foi criado em 1987 depois da
segunda intifada (resistência israelense à ocupação
do território palestino). Contrário à existência do
Estado Palestino, usa suicidas para promover ataques
terroristas aos assentamentos de seus rivais.
IV. Jihad Islâmica, organização formada no Egito, em
1980, por jovens palestinos. Atacar alvos israelenses
é uma forma de estancar o processo de paz entre
Israel e a Organização para a Libertação da Palestina
(OLP). O grupo assumiu a autoria de um atentado
suicida em 12 de agosto de 2001 em um restaurante
no norte de Israel.

Estão corretas
a) I e II, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
Resolução
I, II e IV explicitam corretamente a origem e a atuação
dos grupos de extremistas islâmicos. A afirmativa III
é falsa, pois o Hamas é um partido político palestino
de oposição ao Estado de Israel. Além disso, Intifada
foi a participação popular palestina em guerra contra
o Estado de Israel.

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


31
Em relação à distribuição dos recursos naturais da
Federação Russa, considere as afirmativas:
I. É considerado um dos países mais ricos em recursos
minerais, devido a sua imensa extensão territorial e
por possuir uma estrutura geológica diversificada.
II. É o maior exportador de gás natural do mundo.
Atualmente atravessa uma crise geopolítica com sua
vizinha Ucrânia, antiga república soviética,
culminando com a independência da península da
Criméia.
III. Nas extensas bacias sedimentares dos Montes Urais
o país dispõe de grandes reservas minerais das quais
são exploradas, principalmente, jazidas de ferro,
bauxita, cobre, potássio e amianto.
IV. Há importantes usinas hidrelétricas localizadas nos
rios da Bacia do Volga e nos rios Ienissei e Angara
que cortam os planaltos da Sibéria Ocidental.

Estão corretas, apenas,


a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.
Resolução
A Rússia é um país rico em recursos naturais. Encon-
tramos petróleo no Mar Cáspio, gás natural na Sibé-
ria, ferro nos Montes Urais e grandes usinas
hidroelétricas, sobretudo nos rios siberianos. A afir-
mativa III é a única falsa, pois os Montes Urais não
constituem bacias sedimentares, mas maciços cris-
talinos antigos.

Resposta: E

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


32
Considere o seguinte conceito de Cartografia.

“A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos


e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo
por base os resultados de observações diretas ou da
análise de documentação, se voltam para a elaboração
de mapas, cartas e outras formas de expressão ou
representação de objetos, elementos, fenômenos e
ambientes físicos e socioeconômicos, bem como a sua
utilização.” (grifos nossos)

Fonte:
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoe
s/introducao.html

Em relação aos mapas e cartas, analise as assertivas


abaixo.
I. Os mapas são representações detalhadas da superfície
terrestre, normalmente em escala grande e, por isto
mesmo, apresentam evidente e acentuado caráter
técnico-científico especializado;
II. As cartas são representações detalhadas da superfície
terrestre e, por isto mesmo, são apresentadas em
pequenas escalas;
III. Os mapas são representações planas, geralmente em
escala pequena e são destinados a fins temáticos,
culturais ou ilustrativos;
IV. As cartas são representações planas, geralmente de
escala média e grande e são destinadas,
principalmente, à avaliação precisa de direções,
distâncias e localização de pontos, áreas e detalhes.

Assinale
a) se apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
b) se apenas as assertivas I e IV estão corretas.
c) se apenas as assertivas III e IV estão corretas.
d) se apenas a assertiva II está correta.
e) se apenas a assertiva IV está correta.
Resolução
As cartas são representações da superfície da Terra
elaboradas em escalas médias e grandes, objetivando
expor maior detalhamento, enquanto os mapas são
elaborados em escalas pequenas que abrangem
grandes áreas, porém com reduzido detalhamento.

Resposta: C

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


QUÍMICA

33
São dadas as distribuições eletrônicas da camada de
valência de alguns elementos químicos, representados
pelas letras abaixo:
A → 1 s1 C → 3s2 3p5 E → 2s2 2p4
B → 3 s1 D → 2s2 2p2 F → 3s2

De acordo com essas distribuições eletrônicas, são feitas


as seguintes afirmações:
I. O elemento A ao se ligar ao elemento C, forma um
composto iônico.
II. A substância química A2E possui geometria angular.
III. Dos elementos acima representados, B é o que
possui o maior raio atômico.
IV. A substância química DE2 apresenta ligações
covalentes apolares.
V. O elemento F representa um metal do terceiro
período do grupo 2.

São corretas as afirmações.


a) I, II e IV, apenas.
b) II, III e V, apenas.
c) I, IV e V, apenas.
d) I, II e V, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
Resolução
Identificando os elementos:
A – 1s1 – hidrogênio
B – 3s1 – metal alcalino
C – 3s2 3p5 – não metal halogênio
D – 2s2 2p2 – não metal (carbono)
E – 2s2 2p4 – não metal calcogênio
F – 3s2 – metal alcalinoterroso
I. Incorreta – hidrogênio com não metal: ligação
covalente (Exemplo: H — Cl)

II. Correta – molécula angular

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


III. Correta.

IV. Incorreta.

As ligações são covalentes polares e a molécula é


apolar (momento dipolar resultante nulo).
V. Correta – F tem 3 camadas eletrônicas (3.o
período) e 2 elétrons na camada de valência
(grupo 2).

Resposta: B

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


34
Determinado composto orgânico apresenta as seguintes
características:
I. Cadeia carbônica alifática, saturada, ramificada e
homogênea.
II. Possui carbono carbonílico.
III. Possui enantiômeros.
IV. É capaz de formar ligações de hidrogênio.
O composto orgânico que apresenta todas as
características citadas acima está representado em
O
a) O
CH3 b)
O CH3
H 3C
H3C
H3C CH3 OH

CH3 O O CH3 O
d)
c)

H 3C OH HO OH

CH3
e)
O CH3

H OH

Resolução
a) Incorreta. A cadeia carbônica é heterogênea e não
forma ligações de hidrogênio.
b) Incorreta. A cadeia carbônica não é ramificada.
c) Incorreta. Não apresenta enantiômeros (não tem
carbono assimétrico ou quiral).
d) Incorreta. Não apresenta enantiômeros.
(O carbono 3 não é assimétrico, pois tem 2 grupos
iguais).
e) Correta. Obedece às quatro condições.

Resposta: E

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


35
Os gases do efeito estufa envolvem a Terra e fazem parte
da atmosfera. Estes gases absorvem parte da radiação
infravermelha refletida pela superfície terrestre, impe-
dindo que a radiação escape para o espaço e aquecendo
a superfície da Terra. Atualmente são seis os gases
considerados como causadores do efeito estufa: dióxido
de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O),
clorofluorcarbonetos (CFCs), hidrofluorcarbonetos
(HFCs), e hexafluoreto de enxofre (SF6). Segundo o
Painel Intergovernamental de mudanças do Clima, o CO2
é o principal “culpado” pelo aquecimento global, sendo
o gás mais emitido (aproximadamente 77%) pelas
atividades humanas.
No Brasil, cerca de 75% das emissões de gases do efeito
estufa são causadas pelo desmatamento, sendo o
principal alvo a ser mitigado pelas políticas públicas. No
mundo, as emissões de CO2 provenientes do desmata-
mento equivalem a 17% do total. O hexafluoreto de
enxofre (SF6) é o gás com maior poder de aquecimento
global, sendo 23.900 vezes mais ativo no efeito estufa do
que o CO2. Em conjunto, os gases fluoretados são
responsáveis por 1,1% das emissões totais de gases do
efeito estufa.
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/mudancas_climaticas/gases
_do_efeito_estufa
A respeito dos gases citados no texto, de acordo com a
teoria da repulsão dos pares eletrônicos da camada de
valência (VSEPR), é correto afirmar que as moléculas
Dados: números atômicos (Z): H = 1, C = 6, N = 7,
O = 8, F = 9 e S = 16.

a) do metano e do gás carbônico apresentam geometria


tetraédrica.
b) do óxido nitroso e do gás carbônico apresentam
geometria angular.
c) do hexafluoreto de enxofre apresentam geometria
linear.
d) do metano apresentam geometria tetraédrica e as do
gás carbônico são lineares.
e) do óxido nitroso têm geometria angular e as do metano
são lineares.
Resolução
As ligações covalentes correspondem a regiões
negativas que se repelem.
CO2: O=C=O O C O

2 “regiões negativas”: geometria linear.

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


H H
CH4: H C H H C H
H H

4 “regiões negativas”: geometria tetraédrica


N2O: N N O N N O

2 “regiões negativas”: geometria linear

F F
F F F F
SF6: S S
F F F F
F F

6 “regiões negativas”: geometria octaédrica

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


36
Os peptídeos são biomoléculas formadas pela união de
dois ou mais aminoácidos por meio de ligações
peptídicas, estabelecidas entre um grupo amina de um
aminoácido, e um grupo carboxila de outro aminoácido
com a liberação de uma molécula de água. Essas ligações
pertencem ao grupo funcional amida.
O

H3 C OH

H 3C N CH3
O
NH2
H
CH3

O
N
H
SH N
H
O N NH2
H
O

A estrutura química acima representa um peptídeo


formado exclusivamente por aminoácidos. Assim,
assinale a alternativa que corresponde, respectivamente,
à quantidade de aminoácidos presentes nessa estrutura e
à quantidade de moléculas de água que foram liberadas na
formação desse peptídeo.
a) 4 e 5. b) 5 e 5. c) 4 e 4.
d) 5 e 4. e) 4 e 3.
Resolução
Esta estrutura é formada por 5 aminoácidos:
CH3
O HO O
H3 C CH3
OH
H
N HO
H 3C N N H
H
H H SH H
O

NH2

HO O

N H
O
H HO NH2

Como temos 4 ligações amídicas nessa estrutura

冢 冣
O
||
— N — C — significa que houve liberação de
|
H
4 moléculas de água.

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


37
A solubilidade do cloreto de potássio (KCl) em 100 g de
água, em função da temperatura é mostrada na tabela
abaixo:

Solubilidade (g KCl em 100 g


Temperatura (°C)
de água)
0 27,6
10 31,0
20 34,0
30 37,0
40 40,0
50 42,6
Ao preparar-se uma solução saturada de KCl em 500 g
de água, a 40ºC e, posteriormente, ao resfriá-la, sob
agitação, até 20ºC, é correto afirmar que
a) nada precipitará.
b) precipitarão 6 g de KCl.
c) precipitarão 9 g de KCl.
d) precipitarão 30 g de KCl.
e) precipitarão 45 g de KCl.
Resolução
A 40°C temos dissolvidos 200,0g de KCl em 500 g de
água e a 20°C temos dissolvidos 170,0 g de KCl em
500 g de água, isto é, cinco vezes a tabela fornecida.
Concluímos que haverá precipitação de 30,0 g de KCl
quando a solução saturada é resfriada de 40°C a 20°C.

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


38
A reação de ustulação da pirita (FeS2) pode ser
representada pela equação a seguir:
4 FeS2(s) + 11 O2 (g) → 2 Fe2O3 (s) + 8 SO2 (g)
Considerando que o processo de ustulação ocorra nas
CNTP, é correto afirmar que o volume de SO2 produzido
na reação de 600 g de pirita que apresente 50% de pureza
é de
Dado: massa molar (g . mol–1) FeS2 = 120

a) 56,0 L.
b) 112,0 L.
c) 168,0 L.
d) 224,0 L.
e) 280,0 L.
Resolução

O volume molar de um gás ideal nas CNTP vale


22,4 L.
4 FeS2 8 SO2
4 . 120 g ––––––––––– 8 . 22,4 L
300 g ––––––––––– x
x = 112,0 L

Resposta: B

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


39
A destilação fracionada é um processo de separação no
qual se utiliza uma coluna de fracionamento, separando-
se diversos componentes de uma mistura homogênea, que
apresentam diferentes pontos de ebulição. Nesse
processo, a mistura é aquecida e os componentes com
menor ponto de ebulição são separados primeiramente
pelo topo da coluna. Tal procedimento é muito utilizado
para a separação dos hidrocarbonetos presentes no
petróleo bruto, como está representado na figura abaixo.

Assim, ao se realizar o fracionamento de uma amostra de


petróleo bruto os produtos recolhidos em I, II, III e IV
são, respectivamente,
a) gás de cozinha, asfalto, gasolina e óleo diesel.
b) gás de cozinha, gasolina, óleo diesel e asfalto.
c) asfalto, gás de cozinha, gasolina e óleo diesel.
d) asfalto, gasolina, gás de cozinha e óleo diesel.
e) gasolina, gás de cozinha, óleo diesel e asfalto.
Resolução
Quanto maior a cadeia carbônica, maior a massa
molecular e mais elevado será o ponto de ebulição.
Cadeia do gás de cozinha (C3H8 e C4H10) < cadeia da
gasolina (C6 a C12) < cadeia do óleo diesel (maior que
C18) < cadeia do asfalto (maior que C30).
Em I: recolhe-se o asfalto (maior ponto de ebulição).
Em II: gás de cozinha (menor ponto de ebulição).
Em III: gasolina
Em IV: óleo diesel

Resposta: C

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


BIOLOGIA
40
A presença de liquens em uma região é um testemunho da
boa qualidade do ar.
Sua ausência pode indicar que o ar está poluído. Eles são
sensíveis aos poluentes porque não são capazes de
excretar as substâncias tóxicas absorvidas.
A respeito dos liquens, é correto afirmar que são
formados por dois tipos de indivíduos:
a) autótrofos.
b) heterótrofos.
c) um autótrofo e outro heterótrofo.
d) procariontes.
e) decompositores.
Resolução
O líquen é uma associação de um ser autótrofo (alga)
e um heterótrofo (fungo).

Resposta: C

41
Há espécies de insetos, como por exemplo, o Aedes
aegypti em que machos e fêmeas vivem no mesmo
esconderijo, porém na hora de se alimentar, a fêmea busca
o sangue de outros animais, enquanto que o macho se
alimenta de frutas ou outros vegetais adocicados. Assim,
podemos afirmar que o macho e a fêmea
a) ocupam nichos ecológicos diferentes, porém o mesmo
habitat.
b) ocupam o mesmo nicho ecológico, porém com habitats
diferentes.
c) ambos ocupam o mesmo nicho ecológico e o mesmo
habitat.
d) são consumidores de primeira ordem.
e) são consumidores de segunda ordem.
Resolução
O macho e a fêmea possuem o mesmo hábitat, porque
vivem no mesmo esconderijo. Possuem nichos
ecológicos (modos de vida) diferentes porque a fêmea
se alimenta de sangue, enquanto o macho se alimenta
de frutas ou outros vegetais.

Resposta: A

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


42
Um homem daltônico e destro, filho de pai canhoto, casa-se
com uma mulher de visão normal e canhota. O casal tem
uma criança do sexo masculino daltônica e destra.
Considerando que o daltonismo é condicionado por um
gene recessivo ligado ao X e o uso da mão esquerda é
determinado por um gene autossômico recessivo, é
correto afirmar que
a) a criança herdou o gene para o daltonismo do pai.
b) a mulher é heterozigota para ambas as características.
c) todos os filhos do sexo masculino desse casal serão
daltônicos.
d) esse casal pode ter filhas daltônicas.
e) todas as crianças desse casal serão destras.
Resolução
O casal pode ter filhas daltônicas, pois estas podem
herdar Xd do pai (que é XdY) e Xd da mãe (que é
XDXd).

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


43

Com relação ao gráfico acima, é correto afirmar que


a) a curva A representa uma epidemia, como por exemplo,
a malária.
b) a curva B representa uma epidemia, como por
exemplo, a doença Ebola.
c) a curva A representa uma endemia, como por exemplo
a AIDS.
d) a curva B representa uma pandemia, como por
exemplo, a gripe.
e) A e B representam, respectivamente, uma epidemia
como a doença Ebola e uma endemia como a
esquistossomose.
Resolução
A representa uma epidemia (aumento rápido e
significativo do número de casos), enquanto B
representa uma endemia (número relativamente
constante e baixo do número de casos, restritos a uma
certa região).

Resposta: E

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


44

Assinale a alternativa correta a respeito da organela


representada acima.
a) É exclusiva de células animais.
b) É responsável pelos processos que sintetizam
carboidratos.
c) Todas as células apresentam a mesma quantidade dessa
organela.
d) Apresenta duas membranas e ribossomos próprios.
e) Seu funcionamento independe da presença de oxigênio.
Resolução
A figura representa uma mitocôndria, organela que
possui duas membranas e seus próprios ribossomos.

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


45
A respeito do coração, assinale a alternativa correta.
a) Os nódulos atrioventricular e sinoatrial são responsá-
veis pelo controle do ritmo cardíaco.
b) As valvas são responsáveis por estimular a contração
do miocárdio.
c) A contração do miocárdio é completamente indepen-
dente da ação do sistema nervoso.
d) A oxigenação desse órgão é feita pelo sangue que
circula em seu interior.
e) Todo sangue que sai do coração é arterial.
Resolução
O nódulo sinoatrial origina impulsos elétricos que
passam pelo nódulo atrioventricular e controlam o
ritmo cardíaco.

Resposta: A

46
A respeito da membrana plasmática, é correto afirmar que
a) as moléculas de fosfolipídios são completamente
apolares.
b) a fluidez da membrana permite a movimentação das
proteínas que fazem parte dessa membrana.
c) os canais de transporte permanecem abertos o tempo
todo.
d) a difusão facilitada é um processo que independe da
participação de proteínas.
e) a organização da membrana plasmática é diferente da
membrana que forma as organelas celulares.
Resolução
Segundo o modelo do mosaico fluido, a membrana
plasmática é constituída por uma bicamada de
fosfolipídios, na qual se movimentam moléculas de
proteína.

Resposta: B

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


HISTÓRIA

47
Como resultado desse mecanismo, houve, em um governo
de cinquenta anos, a sucessão de 36 gabinetes, com a
média de um ano e três meses de duração cada um. (...)
Tratava-se de um sistema flexível que permitia o rodízio
dos dois principais partidos no governo, sem maiores
traumas. Para quem estivesse na oposição, havia sempre
a esperança de ser chamado a governar. Assim, o recurso
às armas se tornou desnecessário”.
Boris Fausto. História do Brasil. 13ª ed. São Paulo: EDUSP, 2008,
pp.179-180
O texto refere-se
a) à República Oligárquica, cujo revezamento político
das oligarquias paulista e mineira, no plano federal,
consolidou os interesses da elite agroexportadora.
b) ao sistema político vigente no Segundo Reinado, que
fortaleceu a figura do monarca e consolidou a ordem
aristocrática-latifundiária-escravista imperial.
c) ao sistema bipartidário do Regime Militar no Brasil,
que criou mecanismos fraudulentos de eleições e
suprimiu as liberdades individuais dos cidadãos.
d) às divisões políticas e partidárias da República Popu-
lista, com os embates entre os conservadores e os
entreguistas, no tocante à condução da política
econômica.
e) aos mecanismos de poder existentes na Era Vargas, que
permitiu o fortalecimento do presidente ao alternar no
poder os grupos políticos aliados a ele.
Resolução
No plano político, o Segundo Reinado caracterizou-se
pelo papel decisivo do imperador (detentor do Poder
Moderador, situado constitucionalmente acima do
Legislativo, Executivo e Judiciário) na formação do
Ministério (ou Conselho de Ministros) responsável
pelo governo do País. A criação do cargo de presidente
do Conselho de Ministros (primeiro-ministro), em
1847, significou uma tentativa frustrada de reduzir a
influência do monarca no processo político. No
entanto, o que se viu foi a consolidação dessa
influência por meio do “parlamentarismo às avessas”:
o imperador nomeava o primeiro-ministro, que orga-
nizava seu Ministério e, por meio de eleições manipu-
ladas, obtinha na Câmara dos Deputados uma
maioria que o confirmava no cargo. Esse mecanismo
satisfazia os políticos da época porque permitia a
alternância de liberais e conservadores no poder.

Resposta: B
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
48
“Havia a afinidade entre os dois regimes autoritários [do
Brasil e da Argentina] que ganhou conteúdo prático na
perseguição dos opositores por todo o continente. Sua
expressão mais tenebrosa foi o Plano Condor, concebido
e posto em prática, a partir de 1975, pelo regime de
Pinochet, com o conhecimento da CIA (...)”
Boris Fausto e Fernando Devoto. Brasil e Argentina: Um ensaio de
história comparada (1850-2002). São Paulo: Editora 34, 2004,
pp.502-503
O Plano Condor consistiu
a) na prisão e eliminação da oposição a governos
militares da América Latina, no contexto de abertura
democrática e consolidação dos direitos individuais na
maior parte dos países da região.
b) em um programa de ajuda econômica e financeira dos
Estados Unidos a países da América Latina, objetivan-
do a eliminação dos “bolsões de miséria” e o avanço
socialista na região.
c) no projeto estadunidense de implantação de regimes
militares em países latino-americanos, como forma de
se evitar a influência da Revolução Cubana sobre os
demais países da região.
d) na perseguição e eliminação de acusados de subversão
em regimes militares implantados em países da Amé-
rica Latina, contando com conhecimento e apoio dos
Estados Unidos.
e) na perseguição a comunistas em países da América
Latina, imposta pelo governo dos Estados Unidos com
o intuito de impedir a presença socialista em países de
sua área de influência.
Resolução
Deu-se o nome de “Operação Condor” (preferencial-
mente a “Plano Condor”) a um conjunto, ainda não
totalmente estudado, de ações e troca de informações
praticadas pelas ditaduras militares do Cone Sul,
relacionadas com opositores políticos que estivessem
em território dos países vizinhos. Estruturada em uma
reunião ocorrida no Chile em 1975, a Operação
Condor resultou em diversas prisões (eventualmente
seguidas de “desaparecimentos”) desses opositores,
com a colaboração dos órgãos de segurança locais. Os
Estados Unidos, por meio de suas agências de
inteligência, colaboraram com esse mecanismo, no
contexto da Guerra Fria e da “Doutrina da
Contrainsurgência ou da Segurança do Hemisfério”,
direcionada contra a possível “cubanização” dos
países envolvidos.

Resposta: D
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
49
Acerca dos primeiros anos da República no Brasil, leia
os versos a seguir e assinale a alternativa correta.
“(...) Queriam a abolição
Tiveram
E pioraram a sorte dos negros.
Queriam a República
Tiveram
Derrubaram a Monarquia
Instituíram a anarquia
Mandaram embora o imperador
Que morreu, coitado, no exílio (...)
Foram mexer com o exército
Que no tempo do Império vivia quieto no seu canto
Corremos agora o perigo de uma ditadura militar
E daqui por diante ninguém vai fazer mais nada
Sem primeiro ouvir e cheirar os generais
Érico Veríssimo. O Tempo e o Vento: o continente. São Paulo:
Companhia das Letras, 2004, v.2, pp.280-281
a) Desejada durante o Império como uma saída para os
problemas do país, a República recém-proclamada
provocou descontentamentos. Um dos motivos foi o
autoritarismo dos dois primeiros presidentes.
b) Realizada pela união de forças civis e militares, a
proclamação da República não realizou profundas
mudanças sociais. O direito de voto às mulheres foi,
na prática, sua inovação constitucional.
c) A Primeira República passou a ser criticada por antigos
apoiadores. De um lado, as insatisfações populares, em
função da censura imposta pelos presidentes. Por
outro, a crise econômica, deixando a elite
agroexportadora descontente.
d) A defesa da volta da Monarquia foi, nos primeiros anos
da República, uma ameaça constante e real. Daí a forte
repressão do presidente Floriano Peixoto à Revolta da
Chibata, já que essa possuía uma forte conotação
monarquista.
e) Realizada a proclamação, os antigos apoiadores da
República percebem que as mudanças idealizadas não
seriam concretizadas. Daí entende-se a tentativa,
frustrada, da Revolução Federalista exigir o retorno da
Monarquia.
Resolução
A questão aborda, pela óptica do romancista, a
posição dos federalistas gaúchos, responsáveis pela
revolução que, somada à Revolta da Armada no Rio
de Janeiro, tentou derrubar o governo autoritário do
marechal Floriano Peixoto, cognominado o
“Consolidador da República”. As palavras transcritas
expressam não apenas a desilusão de muitos que
haviam considerado a República uma saída para os
problemas do País, mas também a visão dos
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
monarquistas, que associavam o governo republicano
à ideia de anarquia e de ingratidão para com D. Pedro
II.

Resposta: A

50
A partir do século VII a.C., a cidade de Atenas passou por
consideráveis transformações, culminando com o
desenvolvimento do regime democrático. Nesse sentido,
governantes atenienses foram de fundamental
importância para o desenvolvimento político daquela
cidade. A esse respeito, julgue os itens a seguir.
I. Drácon iniciou as reformas, estabelecendo uma
legislação escrita para a cidade. Apesar de extrema-
mente severas, essas leis retiraram o poder político
das mãos dos eupátridas, concedendo maior partici-
pação às camadas populares.
II. Sólon propôs reformas em três sentidos. Na econo-
mia, estimulou o comércio e a indústria. Em termos
sociais, aboliu a escravidão por dívidas. Na política,
estabeleceu o regime censitário, eliminando, portanto,
critério de nascimento para a participação política.
III. Clístenes deu início a um processo de reformas que
implantavam a democracia. Dentre suas medidas
políticas, estabeleceu o princípio da isonomia – igual-
dade – dos cidadãos e a participação direta deles por
meioda Assembleia (Eclesia).
Assinale
a) se apenas o item III está correto.
b) se apenas os itens II e III estão corretos.
c) se apenas os itens I e III estão corretos.
d) se os itens I, II e III estão corretos.
e) se apenas os itens I e II estão corretos.
Resolução
O item I é incorreto porque Drácon, embora tenha
elaborado as primeiras leis escritas de Atenas,
caracterizadas por extrema severidade, manteve a
oligarquia dos eupátridas, barrando a participação
política de outros setores da sociedade.

Resposta: B

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


51
Como a maioria dos estudiosos rigorosos, não considero
a ‘nação’ como uma entidade social originária ou imu-
tável. A ‘nação’ pertence exclusivamente a um período
particular e historicamente recente. (...) Por essa razão
as nações são, do meu ponto de vista, fenômenos duais,
construídos essencialmente pelo alto, mas que, no entanto,
não podem ser compreendidas sem ser analisadas de
baixo, ou seja, em termos de suposições, esperanças,
necessidades, aspirações e interesses das pessoas comuns,
as quais não são necessariamente nacionais e menos
ainda nacionalistas.
Eric J. Hobsbawm. Nações e nacionalismo desde 1780. 3ª ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002, pp.19-20
Na visão do autor, o conceito de “nação”
a) é o resultado da interação entre economia e cultura
sem, no entanto, significar que anseios populares serão
levados em consideração na elaboração deprojetos
nacionais, elaborados e impostos pelas elites.
b) relaciona-se à política engendrada por governantes,
que impõem ao resto da população a noção de perten-
cimento e o sentimento de lealdade ao país, mesmo
que, para isso, guerras sejam realizadas.
c) surge em um determinado estágio de desenvolvimento
dos povos e dá-se, necessariamente, por meio de con-
flitos armados contra os inimigos ou aqueles que po-
tencialmente possam se tornar empecilho ao projeto
político então imposto.
d) ultrapassa o discurso político e, para ser compreendido,
é necessário que se vejam as relações sociais, tecnoló-
gicas e culturais que permitem a criação de aspectos
legitimadores de uma unidade política, social e
cultural.
e) só pode ser compreendido e analisado a partir da
perspectiva política, pois essa permite forjar uma uni-
dade entre os povos e institui todos os outros aspectos
necessários para o desenvolvimento do país.
Resolução
O autor acrescenta novos elementos, surgidos com a
evolução da historiografia e com abordagens mais
recentes do conceito de nação – entendida tradicio-
nalmente como uma comunidade histórica,
geográfica, étnica, cultural e linguística, dotada de
interesses e aspirações comuns, independentemente de
eventuais divisões internas.

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


52

(Konstantin Maler)
A ilustração acima remete à atual crise na região da
Crimeia. Em fevereiro de 2014, essa região passou a ser
destaque nos noticiários internacionais, quando o
Parlamento da Crimeia declarou formalmente que a
região se separou da Ucrânia pedindo ao Kremlin para ser
anexada à Rússia. Desde o século XVIII, essa região é
importante para a Rússia. A respeito deste assunto,
considere as afirmações abaixo.
I. A Guerra da Crimeia (1854-1856) foi resultado da
política expansionista russa para os mares quentes e
rumo a Constantinopla, mas que foi frustrada pela
intervenção de uma aliança entre a França, Inglaterra
e o Reino da Sardenha.
II. Existe uma maioria étnica russa na região da atual
república autônoma da Crimeia. A frota russa no Mar
Negro está em Sevastopol, que fica em uma área
estratégica do Mar Negro, muito próxima do sudoeste
da Rússia.
III. A Crimeia foi integrada ao Império Russo em 1783
por Catarina, a Grande, permitindo aos russos o
acesso ao Mar Negro e tendo a cidade de Sebastopol
como base da frota russa na região.
Assinale
a) se somente a afirmação I estiver correta.
b) se somente a afirmação II estiver correta.
c) se somente a afirmação III estiver correta.
d) se somente as afirmações II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmações estiverem corretas.
Resolução
A questão aborda alguns aspectos da história da
Península da Crimeia, que ocupa uma importante
posição no litoral norte do Mar Negro. Incorporada
ao Império Russo no século XVIII, a região era
habitada por diversos grupos étnicos, dos quais os
tártaros de ascendência asiática eram os mais
numerosos (os russos só se tornaram majoritários ao
MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014
longo do século XX). A Guerra da Crimeia, no século
XIX, foi um conflito localizado no qual Grã-Bretanha
e França – potências dominantes no Mediterrâneo –,
com participação do Reino da Sardenha, ajudaram a
Turquia a conter as pretensões da Rússia em relação
aos Estreitos do Bósforo e dos Dardanelos,
pertencentes ao Império Otomano. A notícia mais
recente sobre a península é sua incorporação à
República Federativa Russa, desmembrando-se da
Ucrânia, à qual fora anexada desde a criação da
URSS, em 1922.

Resposta: E

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


53
O governo de José Sarney (1985-1990) caracterizou-se
como um governo de transição democrática, que foi
responsável, entre outros, pelo estabelecimento de elei-
ções diretas em todos os níveis. Na esfera econômica esse
período foi marcado por
a) altas taxas de inflação e vários planos econômicos
como o Plano Cruzado. Além da moeda nacional
perder três zeros e passar de cruzeiro para cruzado, to-
dos os preços ficaram congelados por um ano, o que
ocasionou falta de mercadorias e produtos que só eram
oferecidos mediante o pagamento de “ágio”.
b) a transição pacífica para um governo com caracte-
rísticas democráticas refletiu positivamente na nossa
economia. O Brasil conseguiu junto ao FMI a morató-
ria da dívida brasileira e o aumento do crédito nacional
diante de banqueiros estrangeiros.
c) com o Plano Bresser, em julho de 1987, o poder
aquisitivo das camadas populares aumentou e os
índices de desemprego diminuíram. Com isso ocorreu
um aumento no consumo o que aqueceu a economia
nacional e também atraiu investidores estrangeiros
para o país.
d) o Plano Verão, em janeiro de 1989, precedeu a uma
nova troca de moeda. O cruzado foi substituído pelo
cruzado novo pelo ministro da Fazenda Dílson Funaro,
o que acarretou prejuízos para a economia, pois
novamente nossa moeda foi desvalorizada.
e) o resultado de todos os planos editados desde fevereiro
de 1986 até janeiro de 1989 foi positivo para a econo-
mia brasileira. A extinção da correção monetária
realocou parte do capital que se encontrava aplicado
nos setores financeiros para o produtivo, gerando
empregos que dinamizaram nossa economia.
Resolução
O quinquênio presidencial de Sarney (1985-90),
apesar de sua grande importância para a redemocra-
tização do País, compõe no plano econômico, com o
governo do general Figueiredo (1979-85), o que se
convencionou chamar de “década perdida”. A inflação
resistiu a quatro planos sucessivos, dos quais somente
o “Plano Cruzado” (1986) foi descrito adequadamente
na questão – inclusive com relação ao
desabastecimento de mercadorias. No final do governo
Sarney, a inflação alcançara o espantoso índice de
85% ao mês. Além disso, o Brasil chegou a ser
considerado “quebrado”, ao declarar unilateralmente
a moratória de sua dívida externa.

Resposta: A

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


FÍSICA
54
Uma esfera metálica A, eletrizada com carga elétrica igual
a –20,0 μC, é colocada em contato com outra esfera
idêntica B, eletricamente neutra. Em seguida, encosta-se
a esfera B em outra C, também idêntica eletrizada com
carga elétrica igual a 50,0 μC. Após esse procedimento, as
esferas B e C são separadas.
A carga elétrica armazenada na esfera B, no final desse
processo, é igual a
a) 20,0 μC
b) 30,0 μC
c) 40,0 μC
d) 50,0 μC
e) 60,0 μC
Resolução
1)

QA
Após o contato: QA’ = QB’ = –––– = – 10,0μC
2

2)

QB’ + QC
QB” = QC’ = ––––––––– = 20,0μC
2

Resposta: A

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


55

O gráfico acima representa uma onda que se propaga com


velocidade constante de 200 m/s.
A amplitude (A), o comprimento de onda (λ) e a frequên-
cia (f) da onda são, respectivamente,
a) 2,4 cm; 1,0 cm; 40 kHz
b) 2,4 cm; 4,0 cm; 20 kHz
c) 1,2 cm; 2,0cm; 40 kHz
d) 1,2 cm; 2,0 cm; 10 kHz
e) 1,2 cm; 4,0 cm; 10 kHz
Resolução
1) A amplitude A é o afastamento máximo da posição
de equilíbrio.
A = 1,2cm

2) O comprimento de onda é a distância entre pontos


sucessivos em concordância de fase:

λ = 2,0cm

3) V = λf
200 = 2,0 . 10– 2 f
f = 1,0 . 104 Hz

f = 10 k Hz

Resposta: D

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


56

Um bloco de massa 5,00 kg é lançado sobre um plano


inclinado do ponto A, com velocidade inicial de 8,00 m/s,
como indicado na figura acima.
Considerando a aceleração da gravidade g = 10,0 m/s2,
após percorrer 4,00 m, ele atinge o repouso no ponto B.
A energia dissipada pela força de atrito é
a) 80,0 J
b) 60,0 J
c) 90,0 J
d) 40,0 J
e) 30,0 J
Resolução
A energia mecânica dissipada é dada pelo valor
absoluto do trabalho do atrito

1)

h 1
sen 30° = –––– = ––
4,00 2

h = 2,00m

2) TEC: τtotal = ΔEcin

τP + τat = ΔEcin

m V02
– mg h + τat = 0 – ––––––
2

m V02
τat = mg h – ––––––
2

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


5,00
τat = 5,00 . 10,0 . 2,0 – –––––– . 64,0 (J)
2

τat = 100 – 160 (J)

τat = – 60,0J

Ed = 兩τat兩 = 60,0j

Resposta: B

57
Dois corpos A e B de massas mA = 1,0 kg e
mB = 1,0.103 kg, respectivamente, são abandonados de
uma mesma altura h, no interior de um tubo vertical onde
existe o vácuo. Para percorrer a altura h,
a) o tempo de queda do corpo A é igual que o do corpo B.
b) o tempo de queda do corpo A é maior que o do corpo
B.
c) o tempo de queda do corpo A é menor que o do corpo
B.
d) o tempo de queda depende do volume dos corpos A e
B.
e) o tempo de queda depende da forma geométrica dos
corpos A e B.
Resolução
γ
Δ s = V0 t + ––– t2
2

g
h = 0 + ––– T2
2

2h
T= –––
g

O tempo de queda, no vácuo, independe da massa, do


volume ou da forma do corpo.

Resposta: A

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


58
Uma garota encontra-se diante de um espelho esférico
côncavo e observa que a imagem direita de seu rosto é
ampliada duas vezes. O rosto da garota só pode estar
a) entre o centro de curvatura e o foco do espelho
côncavo.
b) sobre o centro de curvatura do espelho côncavo.
c) entre o foco e o vértice do espelho côncavo.
d) sobre o foco do espelho côncavo.
e) antes do centro de curvatura do espelho côncavo.
Resolução

Para um objeto (rosto da garota) no ponto médio entre


o foco principal F e o vértice V do espelho, a imagem
resulta virtual, direita e com tamanho do dobro do
tamanho do objeto.

Resposta: C

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


59

O diagrama acima mostra as transformações sofridas por


um gás ideal do estado A ao estado B. Se a temperatura no
estado inicial A vale TA = 300 K, então a temperatura no
estado B vale
a) 600 K
b) 800 K
c) 750 K
d) 650 K
e) 700 K
Resolução
Resolução
Equação de Clapeyron:
pAV A pBVB
–––––– = ––––––
TA TB

8,00 . 1,00 4,00 . 5,00


–––––––––– = ––––––––––
300 TB

TB = 750 K

Resposta: C

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


60
Um zagueiro chuta uma bola na direção do atacante de
seu time, descrevendo uma trajetória parabólica.
Desprezando-se a resistência do ar, um torcedor afirmou
que
I. a aceleração da bola é constante no decorrer de todo
movimento.
II. a velocidade da bola na direção horizontal é constante
no decorrer de todo movimento.
III. a velocidade escalar da bola no ponto de altura
máxima é nula.
Assinale
a) se somente a afirmação I estiver correta.
b) se somente as afirmações I e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmações II e III estiverem corretas.
d) se as afirmações I, II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmações I e II estiverem corretas.
Resolução
I (V) A aceleração vetorial da bola é a aceleração da
gravidade →g.
II (V) O movimento horizontal é uniforme porque a
aceleração horizontal é nula.
III (F) No ponto mais alto, a velocidade é mínima e
igual à componente horizontal da velocidade :
V0x = V0 cos θ
Apenas a componente vertical de velocidade é
nula no ponto mais alto da trajetória.

MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014


MACKENZIE (GRUPOS I, II E VI) - DEZEMBRO/2014

Você também pode gostar