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▸ Teoria do amor
- Poética medieval, Trovadorismo, semelhanças com as cantigas de
amor, amor platônico apenas no plano das ideias e da sensibilidade,
idealização, teor erótico
▸ Experiência amorosa
- Também ligado às cantigas trovadorescas, plano da experiência, amor
vivido, experimentado, felicidade e sofrimento do amor, aproximação as
cantigas de amigo
▸ Desconcerto do mundo
- Mundo fora de harmonia, unidade, sintonia, relacionada ao aspecto
individual, eu poético em desarmonia com o mundo desde o momento
em que se nasce, mundo às avessas
▸ Paradoxo
- Reflexo do período de contradição do classicismo, antíteses,
construção das frases, anacolutos, inversões, oposição das ideias
▸ Meditativo, reflexivo, metafísico
- Reflexão, meditação dos problemas metafísicos do homem e não do
desconcerto do mundo, problemas existenciais relacionados ao ser
humano, efemeridade da vida e fugacidade do tempo
▸ Platonismo versus Aristotelismo
- Idealidade, sensibilidade, imaginação, transcendental
- Racionalidade, matéria, terreno, palpável
➺ O riso nas rimas de Camões
- Outra leitura possível da obra de Camões
- Humor amargo, humor machadiano
▸ Humour
- Caracterização do humor inglês, humor da coisa séria, humor negro,
auto ironia, ri de assuntos sérios, ri da própria desgraça, do triste
destino e infelicidade, faz graça do próprio pesar
- Aspectos biográficos
▸ Equívocos, trocadilhos, discurso engenhoso
- Jogos de palavras, brinca com palavras de mesma grafia, palavras com
significados ambíguos, várias formas de trabalhar a mesma palavra
▸ Sorriso faceto ou graça episódica
- Poemas de uma graça leve, sorriso leve, leveza
- Poemas em que Camões brincou com determinados episódios, que
ocorreram com outras pessoas e com ele mesmo
➺ Os Lusíadas (1572)
- “Publicada em 1572, depois de demorada elaboração, a superar uma
dezena de anos, e vencendo a censura inquisitorial e jesuítica, Os lusíadas
rememoram e reavaliam a história do povo português a partir dos
acontecimentos ligados às descobertas marítimas ou, mais precisamente, à
viagem de Vasco da Gama às Índias. Não tinham sido poucas as tentativas
de transformar o assunto em poesia épica, nem pequenas as vozes a
conclamar pelo aparecimento de um poeta que, em gênio, corresponde à
grandeza das realizações portuguesas.”
(Massaud Moisés. A literatura portuguesa. São Paulo Cultrix. 1985.)
▸ Conceito de Barroco
O Barroco foi um estilo que predominou nos vários setores da arte europeia e
da América Latina, dos meados do século XVI ao fim do século XVIII. Período
marcado pela acumulação de conhecimento, novas expressões, desejo de
infinito influência da Companhia de Jesus. Pela diversidade do movimento,
muitas foram as tentativas de definir o Barroco:
↳ Cornelius Gurlitt; afirmou que o Barroco era um estilo baseado nas
formas clássicas do Renascimento, que haveria uma derivação dos
modos de expressão originados na Itália, por influência da Companhia
de Jesus e seria um estilo com fins didáticos, de ímpeto exagerado
↳ Heinrich Wölffin; definiu o Barroco como a passagem de formas
mais lineares a outras mais pitorescas, reveladoras de um novo sentido
de vida. Fez uma análise psicológica das formas barrocas que, para
ele, consistiam na dinamicidade do movimento de massas, cujo centro
se encontra no desejo de infinito, na sensação de uma coisa aterradora
poderosa e inconcebível, uma espécie de intoxicação do espírito
humano causado pelo desejo de perder-se nos abismos da eternidade
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▸Os cancioneiros
- A Fénix Renascida, 1716. Recolhidos e editados por Matias Pereira da
Silva
- O Postilhão de Apolo, dois volumes, Ecos I e II, publicados em 1761 e
1762, por José Ângelo de Moraes