Há algumas décadas, o homem da sociedade moderna vem buscando formas
viáveis e saudáveis para garantir a produção de energia limpa no mundo globalizado. É
inegável que a Revolução Industrial trouxe muitos avanços para o planeta, mas também, algumas preocupações, dentre elas, a necessidade de se produzir, mas não agredir o planeta. Nesse sentido, faz-se urgente o investimento em energia renovável, não somente pelo Brasil, mas pelos demais países. Atualmente, a matriz energética brasileira é composta por várias fontes renováveis, entre elas: hidráulica, eólica, solar, biomassa, geotérmica e oceânica, porém, a energia produzida pelas hidrelétricas corresponde a 61% do consumo dos brasileiros e de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética – EPE - em 2017, as energias renováveis produzidas apresentavam os seguintes números de produção: hidráulica (59,4%), eólica (6,8%), biomassa (bagaço de cana) (5,7%) e solar (0,13%). Percebe-se, assim, um nítido desequilíbrio entre as fontes alternativas de energia produzidas no país e a que é mais utilizada pela população. Sendo assim, é importante destacar os benefícios na utilização das energias renováveis, como a menor emissão de gases no efeito estufa, o melhor aproveitamento da energia produzida, o fato de serem inesgotáveis, além de possibilitar o desenvolvimento sustentável e mais econômico para a sociedade. No entanto, ainda há obstáculos para a implantação das tecnologias que envolvem a matriz energética brasileira, seja por falta de investimentos de órgãos públicos, mão- de-obra qualificada, legislação atualizada e alto custo de implantação. Diante desse contexto, é preciso que o Governo Federal crie formas de investir na produção e utilização das energias renováveis existentes no país, buscando reduzir o valor dos equipamentos, auxiliando as empresas e, muitas vezes, ampliando os projetos de financiamento e de implantação das energias alternativas já existentes (IPTU Verde e o PROINFA), bem como, possibilitando o acesso aos consumidores residenciais. Assim, a sociedade moderna estará traçando um caminho possível e mais sustentável, respeitando o meio ambiente e o desenvolvimento econômico e ambiental.