Foucault , M. “Nós, vitorianos”, Historia da sexualidade I: a vontade de saber. Rio: Graal, 1988, (p. 09-18) -regime vitoriana: contenção da sexualidade >até antes do séc XVII existia uma franqueza nessa questão, grosseria, obscenidade, corpos e discursos mais livres -sexualidade depois do sec XIX é para o ambito provado -valorização do casal heteronormativo no sexo, voltado para a procriação -tabu entre as crianças no que tange o sexo, silencio é imposto -repressão funciona como condenação ao desaparecimento e imposição do silencio, afirmação da inexistencia do topico -hipocrisia das sociedades burguesas -lugares especificos para as sexualidades ilegitimas: prostituição, psiquiatria, histeria >lugares pagos, burlamento da regra exige o pertencimento a uma classe social especifica -historia da sexualidade como cronica de uma crescente repressão -repressão como modo fundamental de ligação entre poder, saber e sexualidade e capacidade financeira -denuncia do conformismo de freud -crescimento da repressão e do capitalismo ligados -sexo é reprimido pela sua incompatibilidade com o mundo do trabalho -relação entre revolução e o prazer -relação entre sexo e poder: repressão -relação entre sexo e pecado -denunciar um repressão tao antiga não serve, questionála ou eliminá-la é um processo mais longo -de que maneira o poder penetra e controla o prazer humano? -todos os elementos negativos relacionados à sexualidade fazem parte de uma tecnica de poder -as tecnicas de poder exercidas sobre o sexo não obedeceram a um principio de seleção rigorosa, mas, ao contrario, de disseminação e implantação das sexualidades polimorfas não como tabu irrevogavel, mas como ciencia da sexualidade