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Lévi-Strauss

O autor tem uma obra extensa sobre as mitologias ameríndias, as mitológicas, depois
tem outros livros que são as mitológicas pequenas, a via das mascaras é a de hoje que
trata de questões que nõ são só narrativa, pensamento mítico via sua narrativa, mas não
sai do horizonte da mitologia como vamos ver ao longo da aula, vamos fazer uma
leitura do primeiro trecho que é importante que ele cita as experiências dele com os
museus.

Uma lusão ao famoso texto de bodelier, que tipo uma natureza é um templo no qual os
pilares vivos deixam sair palavras confusas, aqui mobilizado pelo autor de uma maneira
sugestiva, comose a sala de museu fosse dispertada por visitas, essa sala desperta uma
experiência análoga a que bodelier dispertava com a poesia, a gnete lida com o começo
do texto em que o autor lida com as preferencias estéticas, interesse pela arte de um
sujeito europeu, o peter down coloca o debate dedicado a proposição se a estitca seria
uma categoria transcultural ou não? Dois se posicionam contra e usa começ d via das
mascaras, a ntrolpologia se pensaria no nteresse e inclinação, mas que no primado será
descontruído durante o texto porque será outra coisa quando visto do ponto dos povos
indígenas, isso é importante porque parte da abertura do livro, que não fosse o
andamento da obra, ele partiria do seu próprio pressuposto. Há uma especificidade do
método.

É interessante que essa passagme tem coisas ijportante um critério e avalinaçãocomo


uma noça~0o de civilização e na sedimentação dessa compliexidadevia uma produção
que é permanente. Os ocidentais vem como indice de complexidade o desenvolvenot
civilizatoria a produçaõ de uma arte monumetal figurativa produzida pelos totens das
regiões, haja visto a desnidade democrafica da região, e portanto muito mais antes disso,
então supostamtnete faria com que a cultura dessa retgião fosse equiparavel com as
civilizações antigas, grecia, egito, assim por diante. Esse pressuposto não se adota mais
não se ranqueia em sociedades simples e sociedades complexas, toda produção de
sentido é complexa por si só é complexa, mesmo que sej sofisticada ou não, muitos
povos nãoo tem uma elaboração material, mas a produção imaterial são tão complexos
quanto o deseneovlemmento de piramides. Em viena no centro de viena isso é notavel
vale a pena dar uma olhada uma rua que faz uma anela que dá a volta no centro e tem
varios edificios como o museu de historia natural que fica em frente ao museu belas
artes, um lugar reservado aos povos não ocidentais, auqi parece que depemndemndeo de
certa carcteristicas que derivam do estetico ocidental as produções do povo x podem er
promovidas as beelas artes.

Então a gente assoica a complexidade materail a construção da imagem do primitivo


como sendo misterioso e mágico que emana de uma natureza selvaem que seria ainda de
uma forma perceptivel por trás das obras que estão nas vitrines, não consegue
demonstrar a potencia magica que essas peças tem e exercem sobre o espectador, a
intecionalidade das coisas dos outros, mas aessa agencia pode ser inventada de maneiras
distintas por cada sujeito, no caso em pauta temos um sujeito europeu justificando sua
cativação pela arte via pressupostos comuns da propira constituição das figuras do
primitivos e inteiramente outro pela arte do fim de século europeu.

Boas já tinham concentrado nessas regiões, mas que não por acaso ocupa um lugar
importante no cenário da antropologia, entre as deiversas produções nessa região como
os totens, cobertores, marfins, destacam uma produção de mascara que o autor vai falar.
Uma produção de mascara que desenvolve criterios comuns.

Um ambiente no qual o autor circula é o que mobiliza seus interesses por essas obras
mas que também é a parte da sua reflexão antropológico que serão superados que a
antropologia propiica.

Tem pontos importantes nessa passagem, primeiro ele está se referindo aqui, doiss
pressupostos resistentes da historia da arte, primeiro ele diz sobre a representação
figurativa, e segundo a ideia de que a arte se desenvolve entre a relação dde materia e
forma, ou seja, o artista é aquelee que consegue ultrapassar os constrangimentos da
matéria e tecnica para imprimir o espirito na obra de arte, outros artistas que de certa
forma tipificariam o grau da propria cultura, não conseguem por exemplpo esculpir em
um bloco de pedra e acabam representando um corpo humano monolitico rigido com
braços presos ao corpo, aprisionados na lateralidade, sem fluidez supostamente essa
limitação era um indice da propria limitação das culturas, outro presuspotos que
continua é a mistrua de convenção e realismo, de novo a distinção entre convenção e
realismo, o que vem primeiro esquema ou figura, ou a figura que vai em direção ao
esquema, como essas duas vertentes se associam a uma arte não ocidental.

Havia ai uma constante da estrutrua da composição de que a mascra aprecia não se


encaixar no rosto, como no caso das mascaras do teatro grego, ocultar a face e ressoar a
fala dos atores, todas elas tem esse padrão olhos pretumberantes, integraçao humano e
animal, isso fazia com que ele lançasse as indagações, como uma forma invulgar, qual é
a razão disso, porque esse estilo quase demoniaco, qual razão de ser? Uma hipotese que
alarga as obras de arte, o autor então se incomodava com determinadas caracteristicas
plasticas das mascaras ou com a sua desfuncionalidade que ele não encontrava em
outros lugares e que o obrigava que a compreensão das mascaras seriam compreendido
o pensamento mitico, ideia da comparação e vai estender o metodo para o estudo das
artes plátiscas, o mito não existe isoladamente, o mito é sempre uma variação de outros
mitos, o mito nunca é original, ou se distorce, o mito é uma serie e só faz sentido na
medida em que é articulado enquanto serie, pelo contraste o mito revele o seu sentido, o
mito por si só não tem sentido, mas passa a ter sentido quando contrastado com outros
mitos, porque um mito não é igual ao outro é que permite comparar, em que no nivel do
enredo se pareçam distintos. O mesmo ocorre para objetos plásticos, uma mascara não
pode ser estudada separadamente mas só faz sentido na medida em que ela configura
um sisema de relações com outras mascaras, essa serie que passa a ser estudada para
que se encontre as relações de transformação por homologia, lembrando que já tinha
encontrado e que de alguma maneira é expandida pelo autor, uma estrutrua de fundo
que s[o é vista atraves da comparação, nã ose trata de dizer que a superficie não faz
sentido que o enredo é irrelevante, mas que as soluções plasticas são irrelevantes, são
importantes na medida em que estão associadas a uma estrutura de pensamento que
dirigem o sentido da variação do enredo, então esse é o problema que está sendo posto,
ele vai tentar explicar porque as mascaras são dessas formas e divergem das demais
regiões, mascaras do espirito e vai demonstrar a validade do seu método.

Mito é uma forma de significação, as mascaras também podem ser concebidas como
signos, os mitos também, se estrutruam a partir de signos, não são exatamente um texto,
uma escrita hirogrifica, mas estabelece uma relação com um conjunto de narrativas,
para fazer essa comparação, ele vai utilizar todas as informações, as tecnicas, funções,
mitos, historia, vai tratar das mascaras dos povos falantes de salish que está relacionado
ao potlat, essas mascaras tem uma relação intima com a produção de riqueza. As
mascaras não são meros objetos contemplativos, possuem uma eficacia, uma função
purificadora, criteriso de exibição de circulação, que são interrompidos pelos saques de
museus, as mascaras passam a ter outra eficacia que não a ritual, essa eficianão
corresponde as razões pelas quais as mascaras possuem eficacia no museu é difernete do
que pode ser justificada no contexto ritual, então a gente não está lidando com uma
mera obra de arte a ser colocada em uma estante, lea tem uma intencionalidade própria
que faz com que desconfie que não são mero objetos.

De novo as mascaras são pessoas, antepasssados que cairam dos ceus, desdobramentos
de pessoa que sõa deixadas na superficie das aguas, se não são pessoas pelo menos são
coisas com intencionalidades, então tudo é facil para quem tem a mascara, sobretudo é
que a gente vê relaç~eos de inversão da ordem da estrutrua, as mascaras tem relação de
aliança e afinidade o que sobrepoe um distanciamento espacial, para se casar é
necessário sair do seu lugar e encontrar pessoas, então a gente vê uma inversão do ponto
de vista interessante entre o eixo ceu e terra, e entre o eixo terra e subterraneo, ou seja,
poderia dizer que a relação do ceu e terra está da mesma forma que a relação terra e
subaquatico no mito 2, ou seja, o que que fica por tras do aspecto snesivel é a dijunção
de eixos verticais, essa disjunção é substituida pela relaçã entre os eixos, é a paritr dessa
separação que as mascaras trazem para os seres humanos elementos de cultura que eles
não tinham antes, muitas vezes a propria mascara são esses elementos de cultura, isso é
uma constante entre os povos amerindios.

Os elementos no caso especificos das mascaras tipificam a cultura são sujeitos


propoiciadoras de beneficis, tudo é facil para quem tem a mascara, torna prodiga uma
familia e se destaque na relação social entre grupos aliados ou rivais, a mascara tem um
dote que se articula nessa relação da economia do potlat, um mito não é um mito
numero um mas sim o conjunto das variantes, o mito se revela atraves da variação, só na
medida em que produz uma série, a gente também consegue ver como não seleciona um
material especifico para analise, a analise estrtural pode se dar atraves de qualquer
forma pode ser compostos de objetos artisitcos, coreografias ou coisas do genero, ou
seja, a gente começa a perceber que o recorte entre artes plasticas, artes da literatura,
dança etc. não fazem exatamente sentido para outras sociedades que pressupõe uma
divisão entre narrativas misticas e objetos que aos poucos começa a se revelar aqui.

Qual a relação entre os mitos? Cada passagem de texto é um elo desse raciocinio,
muitioas vezes vemos o bodelier criticar o levi strauss por não dar atenção para a
historia, mas adiciona inforação a historia porque essa forma não conseguiria captar por
conta propria, ao visualizar os mitos continentais seriam primitivas como primeira,
centro a partir do qual a mitologia teria se derivada por outras regiões e corroborar as
relações levantadas, isso não quer dizer que as versões continentais seriam menos
importnate, mas que não existe versões mais ou menos importantes, mas é possivel
compreender essas versões ap ritr da relação que se estabelce com o dialogo com a
historia. Tempo de propagação dos signos em um ambiente narrativo não corresponde
ao tempo cronológico, os tempos das transformações narrativas não é mesmo que o
coronoógico mas ambos se relacionam, isso já inicia um paradigma, outro arsenal de
conceitos vão passar a excercer o papel de rearranjo do conhecimento antropológico. O
pensamento mitico opera transformações atraves da substituição de signos em torno de
uma mesma função, qual a função que está por tras aqui seria a função das relações
verticalizantes, você coloca preenchida pelo termo, que é criado pelo intelecto que
pensa essa capacidade de construir relações, então o inconsciente vinculantes, esses
vinculos são ocupados por elemntos que pertencem ao mundo sensível, em um caso vai
ser o teto da casa, outra vai ser o ceu, não é um formalista, o mito é um meio caminho
entre o intercepto e conceitos, faz com que não seja um formalismo mas um
sociativismo.

Não é por acaso em que em outras versões a mascara é substituida pelo cobre em que
podemos pensar em uma função prosperidade, em caso é pensada via cobres e em outra
via mascara, cobre facilita a vida das pessoas; essa substituição de novo tem como
objetivo pensar a entrada de um elemento que é do exterior que desencadeia as alianças
matrimoniais e riquezas, interessante que estmos lidando com obejtos que circulam que
são acompanhados de produç~eos que circulam, o metodo estrutrual é combativel com
al ogica do pensamento mitico, o pensamento mitico não se encerra jamais naquilo que
o narrador conceberia ou contaria para alguem, o pensamento mitico produz relações
entre pessoas, relações que são analogas a propagação dos objetos que as pesssoas
circulam e produzem sentido, assim então que o autor vai tentar na pagina 36 explicara
a união de três aspectos das mascaras, a cor branca do vestuario, em segundo lugar os
olhos pretumberantes, como relacionar os três pontos de vista, plástico, semantico e
sociológico, a ponto de fazer com que eles produzam uma coerencia em sistema, com
isso a gente consegue ver que ele não previligia um.

Aula dia 28

Hoje a gente vai ter uma mudança no sentido do curso com a aula de hoje a gente faz
uma inflexão soibre as teorias modernas elaboradas em contextos diferntes, em larga
medida branca que foi o que vimos até agora, iniciamos com a tnetaiva da
sistematizaça~o como o boas e o gell, depois mais abrangentes como o de Levi-strauss,
agora a ideia é um pouco fazer uma outra parte das aulas que servem como contraponto,
vamos esmiuçar casos especificos para tirar teorias etnográficas, ou seja, etnografia
deixa de ser um momento emque tira os dados empiricos para ser um momnto de
confrntos entre teorias, o pensamento ocidentl perde o monopolio é possivel imaginar
que outros agentes desenvolvam suas proprias formas de mediação, distinto regimes,
então a gnete ai começar agora essa parte do curso em que testamos formas de
pensamento que não são compativeis com a tentativa de generalização que vimos na
aula passada, então o base será o candomblé afrobrasileiro entre os eurubá, para
comerçamos isso vou fazer uma introdução baseada no texto do marcio que parte de
uma crítica similar a essa.

Perdem as redes de relação que tinham de inicio, a leitura do capitulo vai ser parcial,
objetos rituais como compreendre uma relação a cerca de objetos com os proprios
envolvidos no assunto ao inves de compreender via uma compreesão teórica de um
ocidental. O autor identifica duas tendencias dos estudos de religião africanas, isso é no
periodo do final do 19 até os anos 70, a ideia é essa de identificar como s coisas
acontecem em uma linha evolutiva com sobrevivencias arcaicas no presente, como
sobreviventes ao contemporaneo, em seguida a cultura fosse um todo capaz de ser
extraido pelo antropologo, mas então indo mais adiante tentariamos entender não mais o
significado e simbolismo mas tomar os objetos tais como uma especie de metafora que
são externas as produções.

Essa região das quais o comercio de escravo aconteciam, integrava de maneira central o
comercio de escravo, é evidente que deixou em marcas nos povos africanos, mas
tmabém já´havia escravidão anterioremtne, e já existiam objetos antes da ação europeia,
esses objetos não foram criados pelos efeito do mercado dos europeus, ainda que
servissem para lidar com o efeito do impacto hisotrico, uma materialidade preexistente,
então o que me interessa é o fato de que ela ilustar o argumento do autor, eu não
pretendo questionar a validade do argumento dela, o que eu quero mostrar é o que se
produz, se forem prestar atenção é que ela tenta colocar um qudro explicativo do
exterior, coerente mas exterior aos fenômenos, é como se as teorias nativas ficassem a
reboque das teorias ocidentais com as formas de reflexão dos antropologos ocidentais,
como se os agentes envolvidos não tivessem suas proprias explicações. Você tem uma
sociedade abrangete e uma noção de historia que é conduzida e pensada por essas
socieades e que resistiram ou se acomodaram, como se os objetos fossem uma
expressão de resistencia que são pensadas pelos intelectuais ocidentais, o autor vai
buscar analisar o que dizem portanto os proprios receptores de objetos que vimos em
tela, para isso ele vai fazer um estudo critico sobre o termo fetiche, lembrando que o
tema fetiche foi criado pelos portugueses para designar os objetos rituais dos povos
africanos, algo hibrido que está entre fato e feito, o fetiche pela qul está os objetos
cientficios como neutrinos, que está la fora, bacterias fora do humano, mas que são
criado pelo laboratório, então esses hibridos são produzidos pela ação humana,
supostamente se encotnraria na produção da fabriacação de objetos rituais, como fazer o
santo, o argumento central da critica do autor é de que nenhum dos autores
contemporaneos que tentam tratar do fetiche nenhum deles tentam tratar das teorias
nativas sobre o próprio tema, a antropologia deve sempre levar em consideração os
problemas alheios e fazer uma tradução para os nossos, enquanto a sociologia tende a
operar a partir dos proprios problemas. O latu trarai uma analise mais refina sobre o
fetiche mas sem se aprofundar nas ontologias alheias, até porque o objetivo do autor é
entender os problemas do pensamento ocidental, principalmente o da ciencia. Depois o
autor vai sintetizar o projeto a ideia de que o estudo dos criteerios do pensamento alheio
deve servir para jogar luz sobre os nossos, do que se trata de entender o fenomeno a
partir dos seus critersios de pensamento a partir de uma mediação com os nossos, forma
de mediação é que deveria consistir o pensamento antropológico, ao invés de projetar ao
outro nossa grada explicativa para estudar a dos ouros sem levar em consideração as
matrizes, ou seja, a ideia é produzir uma reflexão por difernça, um mundo em comum,
trata-se de perseguir a multiplicidade ontológica do que a mediação e a unificação, aqui
o autor vai tentar procurar um corpo teórico do que essa imposição explicativa, a que é
produzida por deleuze, eu vou adiantar minha opinição sobre o artigo, eu concordo com
as criticas, também acho que deleuze é um autor muito permeavel, por diversas razoes,
até porque o autor construiu com relatos diversos, passando pela arte contemporanea,
um conjunto de referencia muito distinta, então o pensamento de deleue se presta muito
bem, por outro lado, deleuze é muito sedutor e muito sedutor, os grandes filósofos,
deleuze não era o ideal, porque o autor tranformava os autores em uma versão sua, e
muitas vezes essa versão acaba sendo mais interessante do que a filosofia do autor
visado, e também produz um efeito similar para pensar em outras formas de existencia,
então temos que tentar entender as religiões de cultura africana, algo analogo ao que
entendemos por teoria, um pagé não tem a menor obrigação do que nos produzimos por
teoria, mas nos como somos teoricos temos uma imaginação para produzir um dialogo
como o que nós chamamos de teorias, problema especulativo do que o pensamento
ocidental procura, é tema para um curso inteiro, nada simples, mas que estou
tangenciando, concordo com o procediemtno mas acho que de alguma forma o artigo
oferece menos do que promete, da sua etnografia para que de fato se crie essa
complicação, uma conexão imaginativa, a partir do aporte do etnografia africana, o que
fica da leitura d artigo é que mais uma vez ficamos sem saber sobre o pensamento
africano. Justamente habitamos esse vazio que é um efeito evidente do colonialismo,
recorre muito mais as reflexões da proprira teoria antropológica do que o proprio
candomblé, e deixa um pouco a desejar, então compreendemos com o texto dela uma
matriz muito forte de conhecimentos, vamos recuperar alguns aspectos do marcio, um
dos pontos criticos é justmaente essa ideia de fazer orixa, seria analogo da produção de
hibridismo, similar ao que se faz em laboratorio, existe sem a ação humana, mas pode
ser produzido pela ação humana, um buraco negro, a imagem é produzida, até mesmo
não se sabia se ele existia, pouco tempo atras fotografaram ele, mas a imagem que
chega até nós é uma imagem alterada do que seria um burac negro, uma especie de
hibrido, fabricado pela ação humana, mas ao mesmo tempo existe lá fora, essa
expressão fazer orixá seria algo analogo a isso.

Agora marcio critica o autor porque ele se esquece de fazer uma distinção entre orixá
em geral, orixá que existe na propria humanidade, e o orixa pessoal, não é o mesmo que
fazer orixá, quando se faz o santo, iniciando, o que se tpretende é criar um enlaçe entre
o orixá e a pessoa que está se criando, não é fazer um deus mas compor um santo, uma
pessoa comum pudesse se transformar em uma pessoa divina, uma pessoa qualquer
pode se tornar atraves do seu preparo, assim como um pedaço de pedra pode ser tornar
um ogum, não é qualquer enxada que integra o assentamento de exu, você precisa
deslocar os objetos e tratar ritualmente para se transformar em ogum, até as pedras
especificas, devem ser preparadas, quando um assentametno é produzido é um duplo da
filha de santo e issso faz com que o assentamento se tranfsrome em um mediador, um
agente complexo, você tem um assentamento de oxum, que é composto por algumas
imagens, o proprio orixá, aqui mais para baixo o assnetmaento de xango, o argumetno
interessante é que você tem orixas eu são a propria potencia e a força da natureza, se
associa a aspectos da natureza, como pedras, mas não é de qualqeur pedra, exu seria
laterita, mas só se tornara exu depois que o estatuto ontológico for transformada, é
necessário ser o minerio de ferro, as pessoas podem ser filhas de iemanja, só que para
isso precisam mudar sua configuração ontológica, esse estatuto é fabricado, não é por
acaso que mais para frente ele vai se notar sobre a psessoa distribuida, e também a
teoria em deleuze, mas ele deixa passar o pensamento africano sobre. A ideia de que de
alguma forma algumas coisas são potenciais orixas ao menos que passem por
transformação, como o caso de alguma pulseira, o exu estava virtualmente suspense e ai
foi trazido para o ato da consagração, se atualzia pelo ato, uma imagem não é exu, mas
possui um potencial para se transformar em exu, usa o potencial. Nesse momento, é
como se ainda não fosse uma filha de santo, ela passa a ser na medida em que for
iniciada e feita, então tem a saida de iaô e se apresenta para a comunidade, antes quando
ela bola, passa ou não pelo processo de fabricação que a tranforma na filha de santo,
potencia da arvore que recebeu o sacrificio, recorre a uma analogia pela arte, mas ainda
sinto falta das teorias nativas, teorias elaboradas pelo povo de santo,por isso vamos
entrar no texto da joana que vai nos oferecer isso, para isso vou fazer esclarecimentos
iniciais, o candomblé é uma religião brasileira, se estabelce no seculo 19, não existe na
africa, existe lá culto de orixas, mas que é difernete da que ocorre aqui, lá tem uma base
social para que possa se sustentar, na africa você tem essa tripartição entre o oleorum e
lhe, e os seus mediadores que são os orixas, as figuras de exu, mas é justamente um
orixa que faz a mediação e é responsavel pelo sistema e você tem uma serie de cultos, o
culto de oboni e que são todos eles marcadas por instiuições rituasi distintas, proprios
processos iniciaticos, recintos rituais, você tem nesse caso é uma divisão entre os orixas
que são responsaveis pelos cultos, os equivalentes aos pais e mães de santo, preside o
culto de um único orixa, mas que são distintos do babalorixa que passam se formar
durante uma vida, é composto por 256 historias, narrativas cantadas que se referem a
episodios misticos e as suas elaborações, ensinamentos que corresponde a uma
marcação gráfica, essa marcação é feita pelo babalao a paritr dos cocos, ele manipula
com os dois cocos, ele sabe a que signo isso corresponde que também é um preparo, ai
passa a entoar a narrativa que corresponde a esse signo grafico que são narrativas
longas, narrativas sistematicas, tradicionalmente rigorosa e que são a base não só de
todo o culto de orixa, como também da propria base da vida social e política da região,
mesmo sistema de adivinhação, os mesmos obas que são os reis, uma estrutrua
hierarquica também consulta o oraculo, também a passagem para o brasil esse sistema
se desmonta, três instituições, a realeza, não pode mais ser feita, porque o culto dos
ancestrais também depende de uma parafernalha que estão nos palacios, tudo isso fica
transtornado na passagem para o brasil e também o proprio sistema de adivinhação, o
que é jogado pelo pais de santo são os buzios no Brasil, esses signos correspondentes a
historia, ainda assim os 16 daqui são complexos e tem muito snetido e tem uma potencia
ritual muito importante, primeiro para dar uma contextualização geral, e também porque
marcio poderia dar espaço para esse arcabouço, muitas vezes com segredo iniciatico,
mas com estudos publicados, e que não são levados em consideração, como se fosse
estudar o ritual da grecia arcaica e esquecer de homero, e ficasse apenas nas referencias
recolhidas dentro de um ritual superficial que foi capturado. A da joana é diferente,
começamos por exu, porque o sistema de conhecimento do candomblé tudo começa por
exu, segundo porque não é por acaso que começa por exu, porque exu é o sistema de
integração de todos os sitemas, é ele que confere a dinamica de todos os sistemas do
iorubá, e também exu traz pontos importantes para entender os objetos rituais.

A gente sabe que no caso brasileiro a figura de exu foi reduzido a imagem do diabo, um
ser trapaceiro, ou então a figura do panteão da umbanda, um sincretismo distinto do
candomblé, com espiritismo popular, das estrutruas de matrizes africanas, os orixás que
costumam incorporar e não falar, as entidades falam porque entidades são espiritos de
pessoas, figuras que marcam um panteão de outras entidades como pombas giras, zé
plilintra, associados aos cultos de esquerdo, uma conotação marginal, feitiçaria,
redutora, mas a imagem genérica de uma divindade associada ao mal, mas exu é muito
mais do que isso, é um principio de pensamento, além de ser um rixa é um principio
metafisico, vamos tentar resgatar alguns aspectos.

Exu é na verdade um elemento dinamico não só dos seres sobrenaturais mas também de
tudo que existe, exu não se classifica em nenhuma categoria, de tudo que existe, um
processo de individuação que é ao mesmo tempo potencialemtne infinito, é um orixa do
crescimento individual, mas também da multiplicação, da expansão, o proprio formato
de caracol faz parte do gorro de exu, indicando que exu é esse principio de
multiplicação e infinitude, 10 + 1, se o sistema de cultos permanecesse parasse em 16
não teria funcionamento, é necessário adicionar +1 para que funcione, um principio
dinamico, interessante que a imagem do falo, a ideia de erotismo é muito mais
associado ao filho, e não o pai, ele liga o homem a uma mulher e o resultado de uma
ligação, exu como outros orixas tem varios epitetos, nomes desdobrados que servem
para complexificar o seu campo semantico, temos consciencia dos desdobramentos,
varios nomes.
Gell

Gell discute uma polemica sobre uma exposição de obra africana em que incluiu nessa
exposição uma rede de caça, em que um filosofo criticou porque uma rede de caça não
possui uma rede de caça, em que não poderia se mostrar presente como em uma
ceramica ou escultura, gell vai rebater dizendo que é uma visão essencialista,
supostamente não estaria num mero artefato como uma armadilha, o argumento de gell
parte depois da obra de duschamp, em que este deseastabiliza a ideia de que a obra de
arte tenha que ter alguma essencia e que a obra de arte seja alguma forma de porduzir
relações, inclusivve como os objetoss são reconfigurados podem produzir obras de
artes, você tem o caso do urinol, de alguma maneira importa as redes de
intencionalidade do que o seu espirito e capacidade de exprimir essencia do genio
artistico, toda obra de arte se transforma em armadilha porque captura pessoas, de
alguma maneira se extende para arte e agencia, essa logica de caputra se dá em eventos
como o potlat, o exemplo das proas de canoas do arquipelago da papoa nova guiné, uma
proa elaborada os anfitrioes ficam impactados e liberam os adornos cerimoniais.
Importante lembrar que esse livro é um livro postumo, portanto tem algumas
incongruencias, passagens, a arquitetura geral do livro tem a sensação de que se tivesse
mais tempo teria extendido o argumento, vale como referencia a despeito dos problemas
que ela tem, a antropologia da arte se estabelece com uma forma direta com o
pensamento de mauss, gell vai mostrar que a preocupação antropológica pela arte não
deve se confundir com a historia da arte, porque a antropologia da arte é uma
preocupação com as relações sociais, e cabe a antropologia compreender as dinamicas
sociais, não somente objetos de artes, não são os objetos em si, mas a relação dos
objetos entre pessoas, portanto, a seleção da obra de arte avaliada a partir da sua tecnica,
atribuição de autoria que costumam reger a historia da arte mais tradicional, a
ntorpologia precisa que esse objeto perca seu carater diferenciado para ser um
disparador de estruturas sociais, gell já desenvolve a critica do estetismo, a antropologia
da arte deveria pressupor o primado da estetica ou de objetos que se destaca do fluxo
ordinario para defiir seu interesse pela arte, portatno esse premissa leva gell a formar
como se houvesse uma ingenuidade ou mesmo uma ignorancia com relação ao que se
define como arte, estrategica, um livro pode ser uma obra de arte, um porco pode ser um
indice artistico, supostamente do ponto de vista da arte ocidental não pertenceria a uma
essencia estética mais elevada. Como se fosse suspender o que se define o que é arte
para entender a relaçã oentre coisas, a partir do seu aprimoramento tecnico, a tecnica
segue sendo importante, o estilo e habilidade, mas precisa ser visto para alem do
prejulgamento estético, da mesma maneira se afasta do semiologismo, não vai
compreender a arte como sistema cultrual, pela qual a cultura pode ser interpretada, a
ideia de que alguma maneira obras de artes seria textos da cultura que pode ser
interpretado, uma aproximação com a hermeneutica, ou a propria semiologia de Levi-
Strauss, para produzir uma relação de sistema analogo a linguagem, como vimos nas
ultimas aulas na leitura da via das mascaras, essa interpretação vai ser deixado de lado,
porque importa mais a agencia do que a decodificação, que seria passivel para trazer
informações sobre a mente. Ele não descarta argumentos cognitivistas, ou mesmo que
não retenha conceitos da semiologia, mas o que ele vai fazer é mudar a arquitetura dos
conceitos para que falem sobre as articulações sobre pessoas, existem três referencias
fundamentais, dedução, indução ou seja, parte de um certo conjunto de axiomas para
determinar um estado de coisas, e a indução faz o contrario parte da empiria para
produzir um axioma, as duas inferencias são aquelas que produzem a ciencia, no caso da
antropologia, no gell a operação cognitiva não é nenhuma das duas, mas sim a abdução
que ao cocntrario das dois, não produz certeza, mas hipoteses, qual a natrueza do
raciocionio abdutivo? É aquele por exemplo empregado em uma investigação policial,
como uma pegada que pode ser do assassino, o detetive vai procurar novas hipóteses e
ai sim chegar a agencia de alguem, também assim, uma fumaça que talvez seja um
indice de uma casa, mas também pode ser um incendio, comporta um horizonte de
incerteza que vai ou não ser verificada e pressupoe a existencia de uma agencia para a
qual um indice materail oferece pistas, primeiro é o indice, que é o signo sobre o qual se
pode fazer inferencias, no geral inferencias da ordem da indução, a propria ideia de
agencia ou agente que é aquele que faz com que as coisas aconteçam ao redor de si, as
nações de agencia que intressa a antropologia, ou seja, o problema não é saber a relação
causal do ponto de vista do que é explicavel pela fisica ocidental, mas saber se houve
um elo causal entre a e b pode ser explicada de diversas formas, não discrimina o que é
mais ou menos plausivel, pode ser paciente, que ao contrario do agente, agente como o
artista mas não são individualizados, aqui é o autor da obra no sentido de que pode ser
uma divindade. Há também o destinario que é recipiente do indice, por exemplo o
publico de um museu, o prototipo que é a entidade que o indice representa, que pode ser
napoleão, jesus, então esses são os conceitos fundamentais que ele vai articular em uma
serie de formações que são ferrramentas para ilucidar o arguemtno do que como
formulas que devemos temer. Os conceitos de agente e paciente se distribui na verdade
entre as outras posições, os quatro conceitos, o prototipo pode ser agente ou paciente,
por exemplo, o destinartario é um agente como na arte do renascimento que temos um
tripé, um texto de referencia, o artista propriamente dito e a pessoa que comicionava a
obra que seria o destinario, a pessoa que comiciona a obra é um destinario mas também
de agente porque ela determina aquilo que ela quer que seja feito na obra de arte, e o
artista pode ser só um paciente, porque ele executa o que o dono quer que seja feito, e a
fonte também tem uma função de agente, como a biblia, o artista tem a função de mero
exectuor, o agente e paciente se distribui de maneira desigual em cada representação
artistica e cultural.

No capítulo 7, ele vai se preocupara com a arte representacional cujos indices possui
uma relação mais clara com determinados prototipos do que determinados grafismos,
deve se lembrar de outros exemplos, como qual seria o prototipo do indice dos marubos,
o prototipo é um humano? Espirito? O prototipo se perde na produção grafica, nas artes
figurativas, o contrario, a relação com o prototipo se torna mais clara, mas ainda assim
não evidente.

A arte representativa é caracteristica do ocidente, e ve a arte como um culto, a arte


associada ao culto religioso, a idolatria, o ocidente moderno vai substituir o culto
religioso de divindades para o culto religioso da arte, vão ali cultuar obra de artes que
não pode ser tocada, uma pintura de van gogh, como se comportasse como uma reliquia
sagrada, uma substituição da arte figurativa exercia em contextos religiosos.

Gell vai destacar dois tipos de indices, os indices aniconios e os indices iconicos, os que
nã otem relaçã ode semelhança com oprototippo como o culto de uma pedra e os indices
que tem uma relação clara com seu prototipo como uma estatua de zeus, nesse caso os
indices será um veiculo para a agencia do prototipo, teria uma divindade que opera
atraves de um indice material que produz influencia nas pessoas pelas quais esse indice
se relaciona, portanto se o artista tivesse a função de intermediar a relação com a
divindade e transportar os efeitos, o indice se torna um veiculo da agencia do prototipo,
de toda forma essa distinção entre os indices iconicos e não iconicos não é de toda
forma muita precisa porque todos os idolos são de certa forma iconicos, mesmo que não
recohcidos como tal, um indice representativo veicula a agencia do seu prototipo,
mesmo que não tenha uma silueta definida, pode veicular a propria capacidade de
mutação do prototipo.
Ele diz então que o idolo não iconico como um meteorito, como de laterita que são feito
os iangui de exu que é cultuado através de uma pedra que é transformada em
assentamento, mas a pedra não tem relação iconico com exu, já ogum são panelões de
argila com uma serie de instrumento de ferro, não tem uma estatua figurativa de ogum,
de certa forma é um indice aniconico, mas também é iconico, então essa distinção é
equivoca, porque esse indice não tem a silueta de ogum, mas representa o principio do
orixá, ess idolo será um representante do prototipo. A ideia de representação é
deslocada da imagem, sai da nossa compreensão de figura representativa, um busto de
napoleão deve ser o mais possivel similar ao prototipo, mas aqui gell coloca mais no
conceito de indice, indique a agencia do prototipo, remeta a agencia do prototipo, já nas
figurações de exu seria uma pedra de laterita, exu necessarimente seja um falo? Não, é
um principio de fertilização, falo é um indice da agencia do prototipo, uma imagem
figurativa do orixá, essa pedra vão crescendo na medida em que coisas vão se unindo a
ela, como gim etc, exu também tem representações figurativas, como ogós e estatuetas,
que ficam ao lado da pedra.

Justametne por isso que gell vai deixar de definir os idolos como retratos, para tratar
como corpos artefatuais ou corpos manufaturados, no retrato o prototipo é sempre uma
pessoa especifica, o realismo faz parte da agencia vinculada pelo indice, mas nos icones
religiosos o indice deve veicular uma solução confiavel das carateristicas

A questão é produzir uma recognização do deus para seus fieis, seja lá do que, os fieis
tem que entender que o que representa divindade está atraves do indice, mas aquilo que
insittui a divindade não é necessarimante um corpo figurado, pode ser uma capacidade,
um conkunto moral que é muito mais importatne que o prototipo do indice, essa
imagem que é aceitavel pode variar de tradiçaõ para tradição, pode ser só um triangulo
ou um se humanoido.

Agencia vem de uma divisão muito cotidiana, como alguem que ascende o fogo para
fazer o ovo, produz e dispara uma relação causal, pode ser tanto uma pessoa que frita
um ovo, tanto uma divindade que inicia uma guerra, uma divindade que impulsiona uma
guerra, se isso é simples porque estamos em um mundo ocidental que pressupoe a ideia
de que o agnete coincide com uma figura individual, um crime que precisa encontrar um
criminoso, enocntra e ele será o único responsavel, a noção de autoria pode ser aplicado
ao mundo artistico, o autor é o cara que fez a obra, parte de uma noção de que agencia
depende de um sujeito, até ai parece de certa forma banal, em outras culturas essa figura
central do sujeito que produz faz sentido, isso não é trabalhado pelo gell, mas será pela
stratarn, a noção de agencia muda muito de mundo para mundo, ela não é consensual, o
agente é sempre aquele que causa um determinada sequencia de evento, então o agente
pode ser as vezes o artista, o artista pode ser agente, ou artista pode ser paciente, se
simplesmente executa uma atividade de alguém que solicitou um pedido, então quem
pediu será o agente, se esse artista fala que vai fazer um painel da propria ideia, o artista
é o agente.

Gell vai tratar da feitiçaria, o termo wolt, que vem de volvere que é ricochetear, algo
que retorna, como um picadeiro, se voc~e tem um cavalo em que ele corre em volta, e
com a corda segura a força centriputa, uma feitiçaria de efeito de ida e volta, aos poucos
se aproximar do problema de agencia, com ele a noção de pessoa distribuida, antes de
entrar da maneira como ele concebe feitiçaria indicial, ele vai fazer uma critica da teoria
da imitação, qual era a definição evolucionista dada por fraser sobre magia? A magia
era vista como um pensamento causal equivocado, uma falsa explicação fisica, uma
relação de causalidade que é superada pelo ocidente que provou que o contato do cabelo
não produz nada sobre o detentor do cabelo, mas teria isso influenciado a Walter
Benjamin, que tiraram da magia imitativa, erro causal da mentalidade primitiva, mas
ainda retiveram a noção de uma magia imitativa que estaria por tras de uma faculdade
mimetica, nos primordios da figuração artistica uma relação magica baseado na
faculdade mimetica, como se no inicio da historia da arte estaria as pinturas rupestres
que imaginava uma relação entre inidices e prototipo de a afetar b pela relação magica,
como se a magia estivesse por tras da arte. Essa faculdade, de acordo com gell, é muito
mal definida, o autor vai compreender a magia de outra maneira, a magia produz
intenções que faz com que eventos acontencam na vizinhança de agentes, ou seja, a
magia opera jstamente atraves de um principio que não é necessariamente mistico, nem
pautada em uma teoria fisica que imagina uma relaça~ode contaminação, mas
justamente aquilo que ocorre quando não existe uma teoria fisica, inexistencia de uma
teoria fisica, como pela propagação energetica, um determinado evento passa a ser
explicado por uma relação de causalidade, como causado por um agente, tal como uma
pessoa que deseja comer um ovo e cozinha o ovo, não importa que o ovo seja cozido
por propriedades fisicas, o que importa é que essa pessoa se coloca como responsavel,
da mesma forma um operador mágico pode dizer que afetou o vizinho através de uma
operação magica via a fotografia do vizinho, se ele teve intenção isso já basta para a
analise antropológica, ou seja, o problema fundamental é muito mais com algo que é
socialmente embasado, algo como a força do desejo.

Pessoa distribuida, interessante que ele inverte o sentido do colonialismo, nos que
fracassamos em reconhecer as sociedades que são analogas daquelas que são usadas
pelos feitiçeiros, e não pelo fato de que essas pessoas foram perseguidas por terem
cultura diferente da nossa. Se a ideia é essa, mas em tudo ao nosso redor testemunha
nossa agencia e esse ao redor pode ser manipulado então vivemos em um ambiente
muito mais proximo da magia do que a gente imaginava, uma atribuição de agencia,
esse agente precisa se identificar com o inicio da serie, um ponto central, se esse ponto
não faz sentido, como eu fico pensando muito, pode ser evasivo, é obvio que de certa
forma a experiencia virtualizada produz uma distribuição da pessoa, o que naõ é muito
obvio é como essa distribuição pela rede nos afeta, como os nudes, a pessoa pode se
suicidar, você pode entrar numa disputa juridica, os modernos que exerceram um corte
baseado na noção de ficção, algo que se transforma numa parte dela, isso é uma coisa
proxima a feitçaria. Feitiçaria é uma rede social, os modernos vivem no mundo virtual.

Essa feitiçaria por rastos opera em um curto circuito causal, como no caso da formula
do diagrama, esse curto circuito é importante porque a pessoa acaba por se transformar
porque ela se vê distribuida em seu meio, a pessoa se transforma no agente involuntaria
do procesos, esse processo voluntario é aquela que dissemina a foto da pessoa pela rede.

Tendo como foco o texto do corpo feito de olhares, é curioso que eu selecionei para
fazer parte do segundo momento do curso com potenciais teorias etnográficos, por
contraposição das teorias antropologicas em geral, justamente em uma região em que os
objetos rituais não tem uma centralidade, povos que não edificaram monumentos, não
cultuam objetos, que não constroem templos, é por esse contraste que a gnete consegue
entender como as sociedades se relacionam na relação de permanência de objetos.

Sociedades que sabotam, um traço positivo, concentração de poder, sociedades com


estado, produção de pessoas que é o contrario da nossa visão de autoria, figuras de
autoridade, artistas de destaque, toda essa promoção da individualidade, ela não faz
sentido nos mundos indigenas. As sociedades das terras baixas, tudo que não
corresponde ao andino, são regiões em que não se encontra configurações urbanas,
piramides, que não tem função política, uma produção estatal. Lembrando do argumento
do claustre, a sociedade contra o estado, o arguemnto é que essas sociedades não são
sem estado, ou que pudesse ser compreendida como se ficassem atrasadas, mas
sociedades que tem um funcionamento que sabota a concentração de poder, sabota de
maneira sistemática e isso configura sua originalidade, e isso tem a ver com a produção
de objetos duraveis não é central, isso não quer dizer que algumas coisas não são
duraveis, alguns adornos, instrumentos são, via de regra a consturção material é feita de
madeiral, palha e pena, mesmo as ceramicas não são cultuadas, armazenadas, como um
acervo dinastico, como ocorre nas sociedades africanas.

Uma aversão ao poder a suas insignas de poder, seria uma sociedade contra o estado,
mas não estado sem estado, vale a pena ler duas passagens, mostra a magnificação dos
corpos altamente elaboradas, mimetizados com passaros em contraposição a uma casa
no fundo da imagem feita de palha que dura 10 anos, há também em outro povo um
despojamento ainda maior, se quer possuiam as dimensões de grandes aldeias
circulares.

Em construção da pessoa nas sociedades indigenas, esse texto é importante, um


classico, porque nesse texto os etnografos que estudavam os povos das terras baixas
revisam um porblema da natropologia deentão, esses antropologos tinham estudos
marcados por sociedades africanas, marcadas por grupos corporados, grupos com
orgãos estatais, instituição dos sacerdotes, guerreiros, cultos distintos, disnastias reais,
esses grupos corporados que se identificavam com parafernalhas rituais ofrmavam a
arquitetura do estado, quando os primeiro autores vieram para o Brasil, queria encontrar
essas instituições no brasil, até forçavam para encontrar, mas não os via, os
antropologos desse texto começam a ver que na existencia dessa forma de ocupação das
terras baixas, o que ocupava a centralidade era o corpo, o corpo era onde a centralidade
residia, era possível identificar se a pessoa pertencia a esse ou outro clã, o
enquadramento da pessoa nessa ou naquela faixa etária, se ela era uma criança, se já era
casada, através da pintura corporal, um marcador do segmento social, não havia nada
como instituições das sociedades africanas, foi ai que os antropologos encontraram a
relação de pessoa, a noção de pessoa, que fazia parte da antropologia americanista,
depois desse texto de 68 tem um tempo até o texto do viveiro de castro, nesse periodo
viveiro de castro cita o termo de afinidade potencial, o texto mais importante é o
segundo capitulo da inconstancia da alma selvagem, em que ele estuda as estruturas de
parentesco para esboçar o conceito de afinidade potencial, sociedades indigenas se
estruturam em um gradiente em que no centro desse gradiente vive as pessoas de
verdade, as pessoas prototipicas, nos as pessoas verdadeiras, em contraposição aos
povos que são de outro corpo, nós somos gente, verdadeiro, gente parecida com a gente,
ou até um inimigo, ai recebem outro nome, não são como nós, esse nucleo tem
consaguinidade e de afinidade real, ou seja, por exemplo a mulher do irmão da sua mãe,
não são consaguineos, mas são parentes, tem uma aliança e se identificam a partir do
conjunto de repertorios esteticos, pessoas que compartilham culinarias especificas, em
contraposição ao povo que vive em outro lugar, que falam outras linguas e não possuem
uma afinidade potencial, estão entre a afinidade e guerra, ai justamente que começa a
funcionar a predação, nessa zona ambigua, é uma relação bélica que pode resbalar para
o homicidio ou para captura que passa a viver com o grupo e se aparentar, produção
esteticas e fluidos corporais, passem a ter um corpo de gente, o corpo de gente é
fabricado pela produção social, vão se tornando humanos, essas pessoas se confundem
com o estatuto dos estrangeiros, outro tipo de resistência, esse conceito permite ver que
a relação de um etnocentrismo indigena não se configura com o etnocentrismo racista,
em que neste a diferença corporal delimita uma degineração do humano, pode admitir
que um negro seja um cidadão britanico, mas não será tão humano quanto um branco,
outros humanos não eram considerados tão evluidos, não adianta passar a viver junto,
isso não vai mudar, sempre será a mesma e ponto final, não existe a possibilidade de
introdução que se concebe como humanidade do ponto de vista da ideologia racista
branco. Do ponto de vista indigena, a ideia de humanidade pode ser construída, pessoa
negra oriental, branca, parda o que for pode se tornar parente se passar a comer junto,
passar a partilhar do mesmo codigo estético e ético, o suposto etnocentrismo indigena é
muito mais posicional.

Esse é o pano de fundo que vai desbocar no texto do perspectivismo de 1996, no qual o
que acontece é uma extrapolação cosmológica dessa lógica do aparentamento e captura
de pessoa para que se torne parentes, então esse texto que lemos hoje, na produção do
conceito de perspectivismo, em que ele desenvolve para traduzir em termos do jargão
ocidental, a noção de perspectivismo é uma noção tradutória que pretende pensar como
essa lógica na qual eu falava da produção de corpo de parentes acaba por se extrapolar
para os demais existentes, não humanos.

Vamos fazer uma digreção sobre o pensamento amerindio, via de regra estipulam um
momento em que sempre existia muita gente, é um momento em que tinha uma base
humana, uma silueta corporal que variava indefinidamente, agente sucuri, agente porco
do mato, agente anta e cada agente tinha uma variação corporal correspondente a sua
especie, então agente sucuri tem o corpo emborrachado, agente japó que é um passaro
tem um corpo mais fino, agente samauma é forte e grande. Então esse momento é um
momento em que o idioma da cultura já existia, o antepassado animal já fazia o que os
humanos fazem, exatamente da mesma forma em que os humanos fazem hoje, existia
uma permutabilidade dos corpos que correspondia a uma capacidade de transito entre as
dimensões cosmologicas, não havia uma separação entre céu e a terra, de modo que esse
mundo era um mundo marcado pela diferença intensifiva, molecular, diferença na qual
os limites e fronteiras são torcidos por relações de força, fluxos de força, fluxos de
intencionalidade que cria uma plasticidade dos limites, mas o idioma da cultura já tinha
se estabelecido, já havia parentesco, ai acontece alguma coisa, faz uma bobagem e passa
a ocupar o corpo de bicho, ai aos poucos os animais passam a ter o corpo de bicho,
ainda que tem uma alma interna que se concebe como gente, a divisão dos corpos
começam a se dar, as próprias dimensões cosmológicas se separam, o ceu se separa da
terra, o mundo fica mudo. Nessa cisão, essa especiação passa a ser caracterizada por
uma diferença extensiva entre os corpos, antes era intensiva molecular, agora é
extensiva molar, as posições se diferenciam de maneira rigida marcada por um contorno
geométrico, por classes, os animais se diferenciam por especies, o mundo para a ser
marcado por relações de incapacidade do ponto de vista, os animais continuam a se
conceber como gente, o que leva a uma multiplicação da ideia de cultura, quando uma
pessoa adormece a sua alma pode sair de dentro do seu corpo e encontrar um outro
corpo, essa pessoa se conversa entre si e leva o sonhador para sua casa e leva para sua
casa e ai formam relação de parentesco, essa pessoa fica incompleta e ai um xamã vai
resgatar esse duplo que ficou perdido, isso revela que essa pessoa que estabeleceu
relação pode ser o duplo de um animal, uma sucuri, uma onça, que se concebe como
gente, essa coisa clássica. A cultura é cósmica, mas o que muda é a natureza, enquanto o
mundo ocidental é dado pela unidade na natureza e uma diversidade da cultura, modelo
amerindio seria um modelo multinaturalista, essa diferença dos corpos que definem os
pontos de vista dos animais, enquanto os humanos foi o que mais manteve a semelhança
com a alma.

18/11
Nas terra altas da nova guine, já falamos em alguns momentos do curso sobre a região
do litoral das ilhas trobiãs, hoje vamos flaar das terras altas, em que ela fez sua
pesquisa, não tem uma unidade sociológica, política clara, como as sociedades
africanas, como o império ioruba, como o argumento da aula passada que a grnade
percepção, justamente nas terras baixas não havia esses grupos corporados como se
imaginava que deveria existir por toda parte, a gente encontra um caso parecido, não
são sociedades, mas socialidades, relacionam através de dinâmicas que são os temas
dessa aula, enonctro de pessoas, aliados ou potenciais inimigos para a circulação de
bens. A teroia da autora é feita via uma relação de simultaneidade com uma teoria
etnográfica, não existe uma hierarquia que generaliza apatir de dados e produz uma
teoria universal e comparativa via pressupostos que nã onão partilhados pelo coletivo
que essas pessoas trabalham. Isso tem a ver com o procedimento de de castro em que
se tenta extrair da etnografia algo análogo a teoria, então possa desafiar a teoria
antropolocia ociednetal, então não é uma imposição unilateral dos procedimentos
modernos, então a gentevai ver de maneira bastante geral algo desse argumento, será
que existe uma teoria visual da melanésia? O que significa tornar visível? O andamento
não é trivial, essas perguntas que tem a ver com o andamento do curso, esse estatuto
tem a ver com o regime de visisbilidade pelas quais essas coisas fazem sentido, para
alongar essa pergunta, é necessário lançar mao do gênero de uma perna só.

Vou aos poucos falando dos elementos notáveis, é interessante que o povo chega em
linha e trazem coisas para trocar, contra as conchas e machados que os australianos
trazem no avião, criam questões interessantes sobre o que significa aparecer, vamos
primeiro apresentar os pressupostos básicos, a ideia é que nessa região, todas as
formas que se fazem visíveis, crianças, inhame, porcos, pessoas surgem a partir de
outras formas, tal como no caso de uma criança que deriva do corpo dos pais, quando
aguém aparece como filho de uma pessoa, esse aparecimento é análogo de que as
conchas e porcos trouxeram a existência daqueles porcos. Elas precisam decompor as
imagens e costumam tentar encontrar os parentes e as relações que compõem a
pessoa e causa da atividade dos corpos que se tornam visíveis, os receptores que estão
na posição de convidados, são aqueles que constroem a imagem dos doadores, eles ao
mesmo tempo produzem aquilo que se torna visível, aquela cena do potlat,
convidados que chegam na aldeia e se deparam com uma apresentação dos corpos
dos anfitriões, determinados clãs aparecem através de índice de riqueza que são tais
como adornos cerimoniais, as crianças e que constituem uma forma de manifestação
do poder de fertilidade e riqueza do clã que vem reivindicar de que eles podem levar
os adornos dos anfitriões.

Os dançarinos exibem nos seus corpos conchas de transições, aceitas pelos receptores,
pessoas que estão chegando como convidado e decompõem o evento, a autora chama
de estética, essa relação tem a ver com a maneira pela qual as pessoas aparecem para
as outras e são produzidas como imagem como pessoa, a noção de estética já é um
conceito etnográfico, usado para esse universo que tem a ver com a noção de estética
da filosofia ocidental, tem mais a ver com o ritual em que as pessoas produzem
imagens que é recebida pelos observadores.

Qual a difenreça entre humanos e espirito, espirito aparece por si só e não aparecem a
partir de uma relação pretérita e futura, os espíritos são sempre vazios, não tem
interior, são vorazes e não tem a dimensão temporal, ao contrario dos seres humanos
que são produtos, tem uma aparência fixa, são todos índices de acumulo de força
espiritual que levou a produção do evento, os espíritos não são produtos de outras
fomra,s não possuem forma fixa e possam adquirir qualquer forma, por isso que no
começo os australianos são recebidos como espirito dos habitantes das terras altas,
ele chegam e não transacionam com os nativos, eles dão coisas que não estavam na
relação de torca comum dos nativos, pessoas que não acumularam relações, pessoas
que são incompreensíveis, como elas se constituíram? Aos poucos os australianos
entram na dinâmica de troca, como conchas e machados e assim passa a ser percebido
como humanos, então humano precisa estar na relação de dadiva que leva a um
acumulo de memória que é a mesma em uma relação temporal.

ENcontrmaos uma questão interessante, a autora é especialista em gênero, que é


elaborada a partir da noção de gênero na melanésia, gêneros não são dados via uma
noção biológica, não há marcação de gênero de base, gênero é produzido a partir de
nexo relacional, sem sexo, mas a partir do sexo, de modo que o que se torna visível em
determinados eventos é o produto de uma relação andrógena, pensando de um
homem e mulher que se produz através da relação de mesmo sexo que tem como
resultado crianças, adornos, porcos, inhames, isso que também dá sentido a noção de
estética, estética seria uma relação assume uma forma convencional, que foram
ativadas e tem efeito.

Essa ideia de que a performance, um encontro entre os anfitriões e convidados, são


escalas reduzidas, essas performances são escalas reduzidas que aparecem como uma
forma de manifestação de produção mais vasta, e que então aparecem reduzida por
adornos que vão ser liberados para circularem uma vez que precisam ser levadas pelos
convidados, as próprias conchas também são uam forma de escala reduzida, as
próprias conchas seria uam esclaa reduzida, como quando são colocadas em fileiras,
estão para fora da boca, isso mostra como esse evento, desse ritual, confronto entre
anfitroes e convidados, é reduzido mas que não no que se refere a relação a parte do
todo, mas como um mesmo evento que se replica em uma escala, esse clã se
apresenta de forma reduzida como uma fileira, aquilo que mudou e cresceu desde a
ultima apresentação, tomando a aula sobre os marubos é como se os dois lados em
competição, se perguntassem os convidados pelo que mudou desde que a ultima festa
aconteceu, nessa festa tem alguma razão para serem chamadas, se a festa vai ser mais
abundante, mais criança, um resultado aparente, acumulo de potencia de fertilidade,
um evento especifico que se torna visível se torna uma escala menor que constitui a
vida desse coletivo, ela fala que as conchas com suas bordas em vermelho pode ser
pequenos embriões no útero, como se conchas fosse apresentações metafóricas do clã
masculino, eu fico me perguntando se essa afirmação vem dos nativos ou se elas
efetivamente apresentam analogias do extensões do útero, mas o texto apresenta a
reflexão dessa maneira, vemos uma serie de replicações que mostram um acumulo de
eventos que vamos falar ao longo dessa aula, cada concha individual tem sua abertura
para baixo em que os homens vestem e o suporte é anexado, a porta da casa que
saem e entram, a ideia fundamental é da linha de um fluxo, fila e a ideia de que as
coisas são feitas para serem levadas embora, o contrario seria a tentativa de
patrimonialização de monumentos ou de posses particulares, as coisas são elaboradas
para serem dispersadas e circulem.

Os espectadores desse evento são receptores da dadiva, no filme a gnete ve os


habitantes dazerem performances, então os espectadores são os autstralianos que
chegam de avião, na esperança em que os africanos levem embora, a ideia de que
dtambém os brancos acabam por entrar em uma concepção de transação do fluxo da
carga, observarem a linha, eles entram em cena, em linha, nõa por acaso, tam´bem os
porcos se constitui também me linha, a ideia dea dispersão, a autora diz que a fileira
estendiada seria uma reduzida do corpo do clã, e isso leva a gente dpara um conjunto
de reflexões interessantes sobre o problema da recursividade, ela considera como
socialidades, qual a diferença?

A questão é justamente essa, podemos imaginar que relacionam através de


instituições, como a USP, que por sua vez que é mediada pelo estado de São Paulo, ora
o que acontece com o momento em que você está dinate de coletivos que não se
relacionam em uma forma hierárquica, o que acontece é que essa mediação deixam de
existir, saímos de Durkheim, em que a relação individuo e sociedade não é suficiente
para explicar as relações, as pessoas se rlecaionam com outras pessoas e precisam
entender de onde essa pessoa vem, de onde vem, onde a gente você está, está
trabalhando onde? Se não existe essa mediação como compreender as relações, pode
ser por meio de parentesco, isso conduz a gente para longe de uma organização que é
feita via uma entidade transcendental, mas sim de uma proliferação. Pessoas agem
como se tivessem uma dimensionalidade fractal, o principio da fractalidade, é um
principio em que você aplica uma mesma operação sobre ela mesma infinitamente,
um triangulo dentro do outro, os outros triângulos não são partes de um todo, mas
um mesmo triangulo em escala distinta, um aporte matemático ajudava a entender
as dinâmicas sociais para que não haviam esse aparato, a socialidade pode ser
pensado a luz da fractalidade, ela vê ela mesma, s evocê está na posição que recebe,
no futuro vai ter que doar o dom que recebeu, as relações de produção, aliança que
geraram pessoas, então a pessoa fractal aparece sempre como uma instancia de si
mesmo, ela vai fazer um contraponto com a imagem dela como antropóloga, ela
pertence a um mundo em que entende semelhança como copia. Produção de uma
nova forma de ver, estender e alargar, desestabilizar nossa concepção da visão, mais
ou menos do que entender como os melanésios vem seu mundo, sai do mundo da
imagem como representação, mundo da cultura figurativa clássica, aqui o que é
produzido como imagem, aquilo que é visível, faz parte de uma estética não
corresponde exatamente a ideia de imagem como representação, imagem é um
índice de um protótipo do que está para além da imagem, a ultima ceia é o protótipo
da imagem de davinci, o papa é um índice da agencia de deus.

Portanto sã osociedades altamente competitiva, seja pela guerra como nova guiné, ou
tradução da violência nos rituais de dadiva, nessa região possui uma figura que é o big
man, faz discurso para as pessoas em pé, que é uma figura masculina que tem poder
de influencia nas redes de relação pela assimetria, um chefe mas não bem isso, é capaz
de produzir mais od que outros, se sobressai em ritual, é capaz de atrair fluxos, esse
caráter notável do bbig man é porque ele acumula poderes mágicos, um ganho extra
de produção, poderes transmitidos pelo lado paterno, o termo big man é feita pelo
antropólogo, é uma pessoa complexa e distribuída, agencia se distribui para diversas
coisas, que são todos índices da sua capacidade produtiva, um conjonto derelações
para lidar com a assimtreia que é impulsionada via as tecnologias do encanto, usadas
para atrair pessoas para o arco de influencia.

Então aqui a gente recomeça, um segundo texto, a antropologia sempre lidou com
artefatos, como obras de arte, a antropologia se funda pelo saque das ociesas dos
outros, precisa ser visto como um primado que ela compartilha com o diel, estudos de
objetos sempre se faz a partir de que esses objetos intermedeiam valores sociais,
agora como assim? Mesmo essa ideia de que o valor social é o que interessa, precisa
ser visto com cautela, uma certa vertente que chama de antropologia modernista,
como a de geertz tende a entender o objeto de arte dentro do contexto social, seria a
percepção de meio comum, num museu estaria um cocar dentro de uma tribo
indígena, então naturalizaria as duas concepções, então precisamos desestabilizar o
objeto e o próprio contexto, são coletivos fluidos, não porque são primitivos, mas
porque tem uma outra evocação, não existe uma sociedade em que o contexto os
objetos de arte poderiam ser compreendidos.
Os antropólogos vai retirar das sociedades os elementos mais únicos, como adornos, e
não um porco, no texto da lidia, parece confuso sobre uma distinção entre coisas e
objetos elaborados pelo autor, as coisas são aquelas que parecem a borda do império,
quando entra na classificação se torna do próprio império, como obras de artes,
artesanatos, isto é feito pelo saque da coisas dos outros, o que interessa é que a
orientação para a visibilidade é distinta do que é vistos nas sociedades ocidentais,
haveria uma teoria visual nativa, a ideia não é dizer que os melanésios estão
preocupados com isso, para que a produção de sentido se torne compreensível, ela vai
produzir algo análogo ao que seria a teoria melanésia, então para fazer isso a primeira
coisa é refletir a produção de um fotografo que trabalhou na região das terras altas e
produziu retratos da região, produz um equivoco, u seja, o equivoco é distinto de um
erro, erro acontece dentro de um jogo de linguagens, cometemos um erro com
frequência, como a assembleia constituinte é um órgão da policia federal é um erro, o
equivoco acontece entre mundos, dá substancia para a transformação entre mundos,
como chegadas dos portugueses no Brasil, o problema da visualização não é o memso
para x ou y, o que se vê não é neutro, fotografo estava interessados na transformação
dos corpos, o fotografo fotografava o que ele via, como uma fotografia do que existe,
da realidade, isso é uma ilusão, então haveria técnicas da produção da fotografia da
realidade, como por exemplo o fundo neutro que serve para objetificar a figura, a
origem desse tipo de técnica retoma a fotografia de indigentes e marginais, a
fotografia é bem próximo de como delinquentes eram fotografados, o que continua
sendo usado até hoje, o fotografo pressupõe que a indumentária são colocado sobre a
natureza de um corpo nu, isso constitui a pessoa, como se a pessoa fosse uma casca
social em que se aplica uma natureza corporal, ele produz uma imagem realista que
não é o mesmo dos povos da nova guiné, e achamos isso evidente. Isso cria um objeto
estético via neutralização, aqui a gente não aparece, a gente sabe que a frontalização
surge como lateralização, mesma lógica da fotografia policial. A foto de perfil visa
mostrar que há uma foto com a mascara e outra sem a mascara, como se tivesse uma
divisão entre natureza e cultura.

Isso gera uma contraposição da forma como os corpos são apresentados na nova
guiné, ali o que acontece é que os nativos nunca dançam ou se apresentam
isoladamente, tal como criado pelo fotografo, também não sentado, porque isso
quebria a linha, a fila, a linha é um corpo maximizado, uma escala, uma mesma pessoa
numa escala maior, e nunca se exibe um individuo por trás da máscara, o que se usa
com a máscara é ver o adorno, e nunca o dançarino, ou seja, ela vai adiantar alguns
pressupostos fundamentais da melanésia, então estar decorado está ligado a estar
exposto, no ocidente se você está de mascara, está protegido pela mascara, aqui é o
contrario a pessoa que está decorada está vulnerável e não oculta, a imagem que é
visualizada nessa imagem é resultado da atividade produtiva gerada pela potência
magica que aquela comunidade especifica vizesse aumentar a produção, as imagens
que são vistas são uma apresentação dessa cumulo de produção que é submetido aos
convidados, elas expõem o resultado do potencial produtivo, então a pessoa ali é um
nexo de relações, mas sim exibir o resultado das relações privadas e domésticas.

Ela fala que uma coisa importante é mostrar que um terreiro esteja limpo, porque é
necessário convencer as pessoas de que ocorreu alguma forma de crescimento de
alguma coisa, porcos, conchas, pessoas, filhos, isso garante que os adornos que são
exibidos na sequencia possam significar o fluxo de produção que sai da casa dos
homens, essas coisas que fazem parte da pele das pessoas, os adornos são exibidos
para que testemunhe a atividade produtiva dos homens, aparecem como clãs, ou
como big man, que é uma forma individualizada de apresentar o clã.

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